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Cada orixá pode ser cultuado segundo diferentes invocações,

que no Brasil são chamadas qualidades e em Cuba, caminhos.


Pode-se, por exemplo, cultuar uma Iemanjá jovem e guerreira, de
nome Ogunté, uma outra velha e maternal, Iemanjá Sabá, entre
outras. Assim, cada orixá se multiplica em vários, criando-se uma
diversidade de devoções, cada qual com um repertório específico
de ritos, cantos, danças, paramentos, cores, preferências
alimentares, cujo sentido pode ser encontrado nos mitos.

Ulii Beier
(1980). Este é certamente o mais importante pesquisador atual
da mitologia dos orixás na África. Beier foi contemporâneo de
Pierre Verger na África, de quem recebeu inúmeros mitos, alguns
colhidos no Brasil

O Brasil contou com um incansável divulgador da religião dos


orixás, o fotógrafo e etnólogo francês Pierre Verger, que adotou o
candomblé como religião e o Brasil como pátria, tendo se iniciado
babalaô na África, quando passou a se chamar Pierre Fatumbi
Verger.

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