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Leite comprado (Leite com Prado)

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A ASCENDÊNCIA DOS LEITE DE PARAGUAÇU E REGIÃO:


.
A historiadora e escritora Silvia Buttrós (Silvia Rita do Prado Mendes Buttrós),
genealogista Associada do Colégio Brasileiro de Genealogia, Membro da Associação
Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia – ASBRAP, e do Instituto Brasil –
Irlanda, autora dos livros “Família Fleming”, “Os Prados do Carmo da Escaramuça” e de
vários artigos e estudos histórico-genealógicos publicados em revistas e jornais do
Brasil e da Irlanda, anunciou, ontem, 28 de junho de 2020, as seguintes atualizações
nas páginas do “Projeto Compartilhar”:
.
1. Avós de Além-Mar, ascendência de Jerônimo Gonçalves Leite.
2. Família Jerônimo Gonçalves Leite.
.
Através destes dois artigos obtém-se um amplo mapeamento dos ancestrais de Major
Leite (Francisco Gonçalves Leite) e de José Gonçalves Leite, ancestrais dos Leite de
Paraguaçu, Alfenas, Carmo do Rio Claro e outras cidades do Sul de Minas.
.
Eis os links:
http://www.projetocompartilhar.org/…/JeronimoGoncalvesLeite…
e
http://www.projetocompartilhar.org/…/JeronimoGoncalvesLeite…
(Foto do acervo de Guilherme Prado, retirada da Biografia de Major Leite (Francisco
Gonçalves Leite, publicada na série “Paraguaçu, sua história, sua gente”).
Sílvia Prado Buttrós
PROJETO COMPARTILHAR
Coordenação: Bartyra Sette (n.14 mai 1944 f.28 jul 2019)
Regina Moraes Junqueira e Sílvia do Prado Buttros
www.projetocompartilhar.org

Ascendência de Jerônimo Gonçalves Leite


Ahnentaffel
FONTES

Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (LDS)

Arquivo Distrital de Braga (tombo.pt)

Arquivo Distrital de Bragança (tombo.pt)

Arquivo Distrital de Lisboa (tombo.pt)

Arquivo Distrital do Porto (tombo.pt)

Arquivo Distrital de Vila Real (tombo.pt)

Arquivo Histórico Ultramarino, Biblioteca Nacional, Centro de Memória Digital.

Arquivo Nacional da Torre do Tombo.

Banco de Dados da Estrutura Fundiária do Recôncavo da Guanabara 1635-1770,


Maurício Abreu.

Casa Setecentista de Mariana, Lampeh – Laboratório Multimídia de Pesquisa Histórica


(Universidade Federal de Viçosa)

Erário Mineral, Luís Gomes Ferreira, Lisboa, 1735.

Genealogia FB – Repositório de Recursos e Documentos com interesse para a


Genealogia

Primeiras Famílias do Rio de Janeiro, Carlos G. Rheingantz, Vol.I, fls. 289 e 527; Vol II,
fls. 505; Vol III, fls. 158.

1 Jerônimo Gonçalves Leite

Jerônimo Gonçalves Leite nasceu por volta de 1765 na freguesia de Santa Rita
da cidade do Rio de Janeiro, filho de João Gonçalves Leite, professo da Ordem de
Cristo e Teodora da Costa de Negreiros.
Jerônimo seguiu com a família para Campanha do Rio Verde-MG, onde se casou
três vezes e deixou grande descendência. Família “Jerônimo Gonçalves Leite”, neste
site.

2 João Gonçalves Leite 3 Teodora da Costa Negreiros

Pais de Jerônimo Gonçalves Leite

João Gonçalves Leite nasceu aos 21-04-1725 na freguesia de Cavez, concelho


de Cabeceiras de Basto do Distrito de Braga, região norte de Portugal. No dia seguinte,
foi batizado na Igreja de São João Batista, matriz da freguesia.

Igreja Matriz de S João Batista de Cavez- Aos vinte e hum dias


do mês de Abril do anno de mil setecentos e vinte cinquo
nasceo Joam filho de Joam Gonçalves e sua mulher Ignacia Leite
do lugar de Reborica....baptizei aos vinte e seis do mesmo mês
de abril e nam puz os santos óleos por nam ser em tempo;
foram padrinhos Antonio Gonçalves do mesmo lugar de
Reborico e Maria Ferreira mulher de Manoel Leite do lugar de
Murailos? da freguesia de Vila Nune; testemunhas Antonio
Gonçalves Ferreira e Gonçallo Andre do ms lugar de Reborica...

A margem: Já se passeou hua certidão deste assento que foy


ap.ta- Aos 08-11-1766 se extrahiu deste livro 2a certidão

Igreja Matriz de São João Batista de Cavez

Foto All About Portugal

Na infância, João frequentou do Colégio da Companhia de Jesus, onde com


certeza aprendeu a ler, escrever, aritmética, lógica e outras matérias que
costumeiramente os jesuítas ensinavam a seus pupilos. Ainda menino, com treze anos
de idade, foi para Lisboa ao encontro de seu irmão Antônio Leite Pereira, que na
ocasião tinha casa de negócio nessa cidade. Lá aprendeu o ofício de caixeiro e se
familiarizou com os negócios.
Pouco depois, segundo testemunhos, veio para o Brasil e se estabeleceu no Rio
de Janeiro, tornando-se importante negociante, sempre em sociedade com o irmão.

Casou-se no Rio de Janeiro com Teodora da Costa Negreiros, batizada na


freguesia da Candelária, na cidade do Rio de Janeiro, aos 23-04-1740, filha do Sargento
Mor Manoel da Costa Negreiros, e de D. Joana de Campos.

Rio de Janeiro, Candelária, Batismos 1734-1762, im; 67. Aos 23-


04-1740, Theodora, filha legitima do Sargento Mor Manoel da
Costa Negreiros, natural da freguesia de São Matheus de
Grimancellos, Arcebispado de Braga, e de sua mulher Donna
Joanna de Campos, natural da freguesia de Sanctos Velhos, da
Cidade de Lisboa, e moradores nesta. Foram padrinhos Antonio
da Costa de Almeyda, e Donna Elena de Campos, mulher de
Antonio Moró e Silva.

Em 1753, requereu licença para retornar à sua pátria.

REQUERIMENTO de Antônio Leite Pereira, João Gonçalves Leite


e João Luís dos Santos, casados e moradores no Rio de Janeiro,
ao rei [D. José], solicitando licença para regressarem a Lisboa
acompanhados de suas famílias. 1753, Abril, 9. AHU, Rio de
Janeiro, cx. 54, doc. 14. AHU_ACL_CU_017, CX. 46, D. 4656.

Já em Lisboa, com sua casa de negócio estabelecida nessa cidade, fixou


moradia defronte à Igreja de São Paulo.

Em fins de 1754, com 29 anos de idade, iniciou processo de habilitação à


Ordem de Cristo, declarando ser oficial do Santo Ofício, homem de negócio,
descendente de pessoas honradas e limpas de sangue, o que foi comprovado pelas
inquirições de praxe. Porém, pesou contra ele o fato de ter exercido o ofício de
caixeiro, e a origem de sua avó materna, considerada de “segunda condição”

Recorreu da sentença e obteve aprovação aos 07-05-1755.

PT/TT/MCO/A-C/002-009/0004/00004, Mesa da Consciência e


Ordens, Habilitações para a Ordem de Cristo, Letra I e J, mç.
4, n.º 4.

19-09-1754- Diz João Gonçalves Leite (que se deve fazer as


provanças para merecer o Habito da Ordem de Cristo)Declarou
o Sup.e ser familiar do Sto of.o e homem de neg.o na praça
desta cid.e nela morador defronte da Igreja de S Paulo, f.o leg
de João Gonçalves e s/m Inacia Leite, np de Dom.os Gonçalves e
Catherina Andre e nm de Antonio Leyte de Azevedo e s/m
Fran.ca TeixeiraSeu pay e avo paterno n.es da freg.a de São
João de Caves Cabeceira de Basto, a may avo materno na.es do
lugar do Tilhado freg.a de Sto Martinho do Arco. Avó paterna
nat da freg.a de Sto Andre do Rio Douro lugar de Vilela todos
freguesia mistiças huas das outras. E a avo materna n.al
da freg.a de Sta Marinha da Vila de Murça com.ca de
Moncorvo.

Assento de Batismo: Aos 21-04-1725 nasceo João filho leg de


João Gonçalves e s/m Ignacia \leyte do lugar de re( ) desta
freg.a de Sam Joam de Calvez....bat aos vinte (dobra) do ms
mês...Padrinhos: Antonio Gonçalves do ms lugar Maria Ferr.a
mulher de Manoel Leyte do lugar ( ) frg.a de Villa Nune.
Tests: Ant( ) Glz Ferreira e G.lo Andre do mês lugar...

19-02-1755- “Foy V. Mag.de servido fazer m.ce do ha( ) da


Ordem de Christo a Joam Glz Ley( )” (Constou ser limpo de
sangue) Porem que o Justificante foi (----)eiro de hu seu
irmão... na companhia que este tinha de casa de negocio e foi
com alguas comissões de fazendas da mesma sociedade de ( )
p.a o Rio de Janeiro adonde hoje tem casa de grande negocio
próprio; e o avo materno foi cirurgião tendo fazendas de q’ vivia
e a avó materna m.er de segunda condição e por estes
impedimentos se julgou não estar capaz de entrar do q se da
conta a V Mag.e.....

O suplicante recorreu arguindo que era somente companheiro


de seu irmão nos negócios, não se podendo por isso “induzir
mecânica”. E que seu avô materno foi “abastado de fazendas E
ofereceu o donativo de “dois marinheiros para o Estado da
India além dos tantos anos de serviços, porque amiúde foy
concedida e o q v. Mag.e sempre costumou atender e
principalmente não havendo impedimento nos pais e avós
paternos”..
E pede para ser dispensado dos impedimentos até porque na
“sua pessoa não pode induzir mecânica por ser homem de
negocio na Companhia de seu Irmão”.

Im 33- interrogatórios em Cavez (nov de 1754)-

Testemunhas confirmam que João Gonçalves Leite era nat de


Frag de São João de Caves, filho de Domingos Golçalves já
defunto

Que o justificante com 14 anos mais ou menos foi para o Brasil


a chamado de seu irmão Antonio Leite. Que “nesta
terra”(Cavez) não teve oficio mecânico algum porque viveu
sempre em companhia de seus pais, que eram dos principais da
freguesia. Algumas disseram que o justificante “nesta Terra”
viveu na Companhia de Jesus

25-11-1754- inquirições em Santo Andre do Rio Douro

Testemunhas disseram que a avó patena do Justificante,


Catarina André, era filha de lavradores, com quem viveu até
casar e que era limpa de sangue, sem infâmia, etc....

26-11-1754- Inquirições em S Martinho do Arco de Baulhe

Que Antonio Leite de Azevedo, avo materno do justificante


sempre viveu de seu oficio de cirurgião, que tinha sua herdade
em que vivia e tinha um campo. Que também foi sargento de
auxiliares. Que foi filho natural de um irmão de Jeronimo Leite
do tilhado, segundo uma testemunha. Outras muitas disseram
que era filho do próprio Jeronimo Leite.

Que sua mulher Francisca Teixeira vivia do “ajenteio” de sua


casa. Que Inácia Leite, filha deles, foi casar na freg de Cavez.
Todos cristãos velhos, limpos de sangue etc

24-01-1755- Inquirições na Vila de Murça, freg.a de Santa


Marinha
Testemunhos sobre Francisca Teixeira, avó materna do
justificante, sua família vivia de suas fazendas sem oficio algum
e que eram limpos de sangue.

Inquirições em Lisboa- 02-12-1754

Guilherme Ferreira Maciel, morador defronte a Igreja de S


Paulo. Conheceu bem a João Gonçalves Leite, natural de
Cabeceira de Basto, a quem ele testemunha com casa de
negocio no Rio de Janeiro, mandou buscar o justificante e o teve
em sua companhia muitos anos, aprendendo o negocio
como caixeiro mas sem receber salario algum. E ele “hoje vive
sobre si com negocio muito largo”.

Pela Inquirição inclusa (de nove testemunhas) tirou o comissário


o seguinte sumario:

Que o justificante João Gonçalves Leite he cazado e não tem


defeito pessoal e terá de idade trinta e cinco anos

E que de sua pátria Cabeceira de Basto viera para esta corte a


assistir em casa de Guilherme Ferreira Maciel..... companheiro e
sócio de Antonio Leyte Pr.a cavalr.o professo na ordem de x.to e
irmão do justificantea quem mandarão chamar a sua terra e o
levarão para o Rio de Janeiro... aonde tinão casa de negocio
grosso e assistindo nella por caixeiro (porem sem salários). De
presente he homem de negocio com casa estabelecida no Rio de
Janeiro sócio do dito seo irmão... Cristão velho, limpo de sangue
etc...

07-05-1755- “Visto como se prova o justificante João Gonçalves


Leite tem as partes pessoais e limpeza necessária (e dispensado
por sua majestade do fato de ter sido caixeiro, da condição de
sua avó e do fato de seu avô ter sido cirurgião e por ter pago
todas as despesas) ....julgamos o justificante por habilitado
para receber o habito da d.ta ordem e mandam se lhe passe
certidam 7 de Mayo de 1755”.
No primeiro dia de novembro do mesmo ano ocorreu o grande abalo sísmico
que arrasou Lisboa, seguido de maremoto e incêndios que completaram o quadro de
destruição, incluindo inundação e desabamentos no bairro de São Paulo, onde morava
e tinha seu negócio João Gonçalves Leite.

João, Antônio e respectivas famílias voltaram para o Brasil.

Igreja de São Paulo e arredores após o Terremoto de 1755

Jacques-Philippe Le Bas, 1757.-

https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_de_S%C3%A3o_Paulo_

João Gonçalves Leite e seu irmão Antônio Leite Pereira continuaram sócios,
inclusive na herança de sua sogra, situação que ajustam em 1782, ficando Antônio com
os bens do Rio de Janeiro, e João com um crédito de mais de 5 contos. A sociedade na
Fazenda do Saco e seus escravos foi mantida.

Chácara 1782-07-30 5.567 Réis AN, 2ON, 111, p.


113v. Escritura de ajuste que faz o Capitão Antônio Leite Pereira
e seu irmão Capitão João Gonçalves Pereira - Dizem que eram
sócios em várias fazendas, que venderam fiadas para as minas
e para outras partes, de cujas vendas se lhes deve avultado
cabedal, que se acha espalhado por muitos devedores que
faliram de seus bens, sem que nenhum dos sócios tenha tido
culpa nisso. Por esta razão estão justos que não pedirão um ao
outro o prejuízo de qualquer dívida e ajustam-se que, na
partilha de sua sogra Joana de Campos ficou pertencendo a ele
Antônio Leite Pereira uma chácara fazenda de Nossa Senhora
da Saúde, sita no Valongo. Informam que foi ajustado com João
Gonçalves Pereira a parte que lhe tocou, que foram 5:567$782.
Informam também que têm uma fazenda que foi arrematada a
Tomé de Gouveia e Sá Quiroga, chamada os Louros do Saco,
cuja fazenda pertence a ambos outorgantes, e que foi
arrematada por eles para conta de uma dívida que devia o
Sargento-mor Manoel da Costa Negreiros, sogro deles. (Banco
de Dados da Estrutura Fundiária do Recôncavo da Guanabara
1635-1770, Maurício Abreu).
João Gonçalves Leite faleceu viúvo em Campanha, MG, com testamento, aos
10-03-1799. Teodora já era falecida em novembro de 1793.

Testamento de João Gonçalves Leite. Campanha, MG Igreja


Santo Antônio, Óbitos aos 10-03-1799 faleceu João Gonçalves
Leite, viuvo, cavaleiro professo na Ordem de Cristo. Foi
sepultado na Tumba do Rosario. Fez seu testamento.
Em nome de Deos. Amem. Eu João Gonçalves Leite (...)
encomenda a alma. Sou natural da freguesia de S. João de
Cabez, termo de Cabeceira de Basto Arc. de Braga, f.l. de João
Gonçalves e Ignacia Leite já defuntos e sou professo da Ordem
de Cristo. Fui casado com D. Theodora da Costa Negreiros, já
falecida, e deste consorcio tive doze fihos dos quais somente
existem vivos quatro a saber: Antonio Gonçalves Leite, alferes
da Infantaria da Armada = D. Theresa Maria de Jesus =
Jeronimo Gonçalves Leite = e Manoel Gonçalves Leite os quais
são meus universais e forçados herdeiros e por tais os instituo
cada um na parte que por direito lhe tocar de meus bens. Sou
irmão terceiro professo na Ordem de Nossa Senhora do Monte
do Carmo da cidade do Rio de Janeiro.
Testamenteiros em 1º lugar a meu filho Manoel Gonçalves Leite
e Verissimo José da Silva os quais, ambos juntos, farão um só
corpo. em 2º lugar a m/filha D. Theresa Maria de Jesus, e em 3º
lugar a Joaquim Jose.
Encomendações do funeral.
Os bens que ao presente possuo é metade do valor desta
fazenda em que moro chamada Saco e metade do valor de nove
escravos. Da outra metade desta fazenda e daqueles escravos é
senhor meu irmão Antonio Leite Pereira morador na cidade do
Rio de Janeiro em poder do qual esta grande parte do que por
direito me tocou da legitima da falecida minha mulher que lhe
aconteceu por morte de seu pai e meu sogro o Sargento Mor
Manoel da Costa Negreiros, alem do que me deve por credito
cinco contos e tantos que vence juros a dois mil cruzados, cujo
credito se acha ajuizado no dito Rio de Janeiro. Da minha terça
disponho na forma seguinte: (manda dizer inumeras missas) =
dara 400$000 rs a Theresa Maria de Jesus, mulher cabra, em
remuneração de muito que me tem servido no governo e boa
economia da minha casa = dara 100$000 rs a uma afilhada da
dita Theresa Maria de Jesus, mulatinha por nome Maria, e
outros 100$000 rs a outra irmã da mesma mulatinha por nome
Rita. 100$000 rs a tres orfãs de pai e mãe, filhos dos falecidos
Miguel João de Nazare e de Maria da Conceição, recolhidas e
moradores em casa de seu avo Jose da Costa Godinho, que são
Theresa, Maria, e Semianna.
Devo a Antonio Ferreira de Almeida, morador na cidade de
Lisboa na Rua dos Ourives, 243$400 rs
Se houver remanescente da terça se reparta com igualdade por
meus quatro filhos herdeiros. Freguesia da Campanha do Rio
Verde aos 14-02-1799 João Gonçalves Leite.
Declarou ele testador que a sua agregada Teresa Maria de
Jesus Cabra deixava a ela dita 120$000 rs que saira de sua terça
para a dita satisfazer aquilo que ele testador lhe tem
recomendado. Declarou mais ele testador deixar uma quantia
de oiro a seu afilhado Antonio, filho de Verissimo Jose da Silva,
que tambem saira de sua terça. Campanha do Rio Verde aos 14-
02-1799 = João Gonçalves Leite = seguia-se a aprovação.
Campanha 11-03-1799 O Coadj. Marcelino Rois Ferr.ª.

João e Teodora tiveram 12 filhos, mas somente 4 eram vivos em 1799:

2-1 Antônio Gonçalves Leite, alferes de Infantaria da Armada.

2-2 Teresa Maria de Jesus.

2-3 Jerônimo Gonçalves Leite, item 1 deste artigo.

2-4 Manoel Gonçalves Leite, natural do Rio de Janeiro, casado em Santana do Sapucaí,
aos 27-11-1793, com Teodora Silvéria de Azevedo, natural de Campanha, filha de
Manoel José de Azevedo, e de Ana Maria do Rosário, np de Manoel de Azevedo
Bagunte, natural de Vila do Conde, e de Rosa Maria Gomes da Silva, natural da vila
de São José, Bispado de Mariana; nm de João Pereira Póvoas, natural das Ilhas, e
de Maria da Silva Tourinho, natural de Pouso Alto, Bispado de Mariana.

LDS, Silvianópolis, Matriz de Santana, Casamentos 1786-1841,


im. 44. Aos 27-11-1793, Manoel Gonsalves Leite, natural do Rio
de Janeiro, filho legitimo de João Gonsalves Leite, natural de
Portugal, e de Dona Theodora da Costa Negreiros, já defunta,
não souberam dizer seus avós; com Theodora Silveria de
Azevedo, natural de Campanha, filha legitima de Manoel José
de Azevedo, natural de Campanha, Bispado de Mariana, e de
Ana Maria do Rosario, natural também da Campanha; neta por
parte paterna de Manoel de Azevedo Bagunte, natural da Vila
do Conde, e de Rosa Maria Gomes da Silva, natural da vila de
São José, Bispado de Mariana; nata por parte materna de João
Pereira Povoas, natural das Ilhas, e de sua mulher Maria da
Silva Tourinho, da freguesia de Pouso Alto, Bispado de Mariana.
Foram testemunhas Francisco Pinto Correa de Mello, e Anacleto
Barbosa. O Vigr.o M.el Negram do M.te Carmelo.
4 João Gonçalves e 5 Inácia Leite

Pais de João Gonçalves Leite

João Gonçalves, filho de Domingos Gonçalves e Catarina André, nasceu na


freguesia de São João de Cavez aos 07-10-1677, e foi batizado seis dias depois.

São João de Cavez- Batismos 1661 a 1688- João filho de


Domingos Gonçalves e sua mulher Catharina Andre do lugar de
reborica nasceo aos sete de outubro de seiscentos e setenta e
sete anos.. bat aos 13 do dito mês,,, Padrinhos (ilegível) rebello
do lugar das – freg de S Miguel de Refojos de Basto e
Senhorinha solteira filha de Pedro Andre do lugar de Vilella da
freg de S Andre do Rio Douro ...

Aos 26-07-1717, casou na freguesia de Arco de Baúlhe com Ignacia Leite de


Magalhães, daí natural, filha de Antônio Leite e Francisca Teixeira.

Arco de Baúlhe- casamentos- 1704 a 1718-– Aos vinte e seis de


Julho da era de mil setecentos e dezesete anos se receberam.....
Joam Gonçalves filho legitimo de Domingos Gonçalves e de sua
mulher Catarina Andre já defuntos do lugar de Roboriza da
freguesia de Sam Joam de Cavez; Com Ignacia Leite de
Magalhães filha legitima de Antonio Leite e sua mulher
Francisqua Teixeira do lugar do Telhado freguesia de São
Martinho do lugar do Arco foram testemunhas presentes Bento
Rabello e Jeronimo de Basto, e Pedro da Silva todos do lugar
do cazal todos desta freguesia...

Igreja de São Martinho de Baulhe

Foto All About Portugal

João e Inácia foram moradores no lugar de Reboriça, em São João de Cavez,


onde nasceram filhos q.d:

4-1 Antônio Leite Pereira, nascido aos 30-09-1719. Em 1753 habiliou-se à Ordem de
Cristo.
Cavez- Batismos 1710 a 1721- Aos 30-09-1719
nasceo Antonio filho legitimo de Joam Gonçalves e s/m Ignacia
Leite do lugar de Reboriça desta Freguesia de S Joam de
Caves....betizado aos 06-01-1620... Padrinhos: Antonio Leite
filho de Manoel Leite já defunto e s/m Maria de Meirelles da
granja Da freg de S Tiago de Faia e Tiadora de Meirelles mulher
de --- da Guerra do lugar e freg de S Martinho do Arco
testemunhas Antonio Gonçalves Manoel Gonçalves do lugar de
Reboriço desta freg... ( na ass Antonio Leite Lobo)

A margem: ( ) deste acento --- hua certidão --- Aos 08-11-1765


se extrahio deste 2.a certidão

PT/TT/MCO/A-C/002-001/0001/00021, Mesa da Consciência e


Ordens, Habilitações para a Ordem de Cristo, letra A, mç.
1, n.º 21. 1753.

António Leite Pereira. Natural da freguesia de São João de


Cavez, lugar de Reborica, Cabeceiras de Basto, e morador no
Rio de Janeiro, familiar do Santo Ofício, negociante de grosso
trato, filho de João Gonçalves, natural da dita freguesia e de
sua mulher Inácia Leite, natural da freguesia de São Martinho
do Arco, lugar do Telhado; neto paterno de Domingos
Gonçalves, natural do lugar de Reborica, e de sua mulher
Catarina André, natural da freguesia de Santo André, lugar de
Vilela; neto materno de António Leite de Azevedo, natural de
São Martinho do Arco, e de sua mulher Francisca Teixeira,
natural da freguesia de Santa Marinha, Murça de Panóias,
comarca de Moncorvo.

Antônio foi para Lisboa onde teve negócios. De lá seguiu para o Rio de Janeiro
onde se casou, em primeiras núpcias, aos 05-10-1743, com Rosa Maria da
Trindade, filha de Crispiano da Mota Barros e Suzana de Andrade.

1° casamento de Antônio Leite Pereira

LDS, Rio de Janeiro, Candelária, Casamentos 1737-1751, im.


108. Aos 05-10-1743, Antonio Leite Pereyra, natural e baptizado
na freguezia de São João de Cabêz, Concelho de Cabeceiras de
Basto, Arcebispado de Braga, filho legitimo de João Gonçalves,
e de sua molher Ignacia Leite; com Rosa Maria da Trindade,
natural e baptizada na freguezia de Santa Maria de (...) eyro, e
moradora depois na Villa de Vianna, freguezia de Santa Maria
Mayor, filha legitima de Chrispianno da Motta Barros, e de sua
mulher Suzana de Andrade. Moradores os contraentes nesta
freguezia a Rua do Bom Jezus (...) testemunhas Caetano da
Motta Barros, e o Sagento Mor Lucas de Barros Paiva.

Antônio Leite Pereira casou-se, em segundas núpcias, com Joana de Campos Sá,
filha do Sargento Mor Manoel da Costa Negreiros, e de Joana de Campos.

Em 1753, acompanhado do irmão João Gonçalves Leite, e suas famílias, pediu


licença para regressar a Lisboa. Concedida em 1754.

REQUERIMENTO de Antônio Leite Pereira, João Gonçalves Leite


e João Luís dos Santos, casados e moradores no Rio de Janeiro,
ao rei [D. José], solicitando licença para regressarem a Lisboa
acompanhados de suas famílias. 1753, Abril, 9. AHU, Rio de
Janeiro, cx. 54, doc. 14. AHU_ACL_CU_017, CX. 46, D. 4656.

Inf.r ---, Lisboa, 9 de Abril de 1753.

Dizem Ant.o Leite Pr.a, João Glz. Leite, e João Luiz dos Santos,
naturaes des Reyno, cazados na Cidade do Ryo de Jan.ro, donde
são moradores, que eles supp.tes querem passar com suas
famílias p.a esta Cid.e E porque não o podem fazer sem licença
de V. Mag.de.

P.A. V. Mag.e lhe faça m.ce conceder a licença que pedem.

Passou-se Ordem em duas vias em 13 de Abril de 1753.

Dom Jozeph por graça de Deos Rey de Portugal e dos Algarves


daq.m e dalem mar em Africa Snr. de Guiné (...) Faço saber a
vos Governador e Capitão General do Rio de Jan.ro que por
parte de antonio Leite Pereira, João Glz Leite, e João Luiz dos
Sanctos, naturaes deste Reyno, e cazados nessa Cid.e onde são
moradores, se me reprezentou q. elles supp.es querem passar
com suas famílias para esta Corte, e por que não podião fazer
sem licença minha me pedião lhes fizesse mercê concederlha, o
que visto: Me pareceo ordenarvos informeis com vosso parecer.
El Rey Nosso Snr. o mandou pelos Cons.ros do seu Cons.o Ultr.o
abaixo assignados se passou por duas vias. Theodoro de Abreu
Bernardes a fez em Lisboa a treze de Abril de mil sete centos
cincoenta e três. O Secretr.o Joaquim Miguel Lopes de Lavre a
fez escrever. Alex.e Metello de Souza e Menezes. Antonio Lopes
da Costa.

Haja v.ta aprov.r (...) Lx.a 6 de abril de 1754. Consta a seu favor
p.a S.Mag.de p.a lhe conceder licença p.a virem p.a este reino
com sua mulher, filhos e escrava. Lx.a 24 de Abril de 1754. Ant.o
Leite Pr.a, João Glz Leite, e João Luiz dos Santos. Conc.do

Em 1754, comprou de seu sogro, o Sargento Mor Manoel da Costa Negreiros, item
6 desta ascendência, a Chácara da Saúde, no Valongo, caminho da Gamboa. Nesta
chácara, seu sogro havia construído a Capela de Nossa Senhora da Saúde, que veio
a dar nome ao bairro.

Chãos 1774-03-23 128 Réis AN, 1ON, 142, p. 218v. Escritura de


venda das benfeitorias de uma morada de casas que fazem
Diogo Antonio e seu genro Inácio Correia de Faria a Francisco
Ribeiro Duarte - térrea, com duas braças e 2,5 palmos de
testada, sita no Valongo, no beco do meio da praia, partindo de
uma banda com quintais das casas que fazem fronteira para o
mar e da outra com casas pertencentes ao senhorio das ditas
terras, correndo os fundos de 12 braças para a chácara do
Valongo, foreira a Antônio Leite Pereira em 4$500
anuais, comprada ao Sargento-mor Manoel da Costa
Negreiros, já falecido, em 14/8/1754. (Banco de dados da
estrutura fundiária do Recôncavo da Guanabara 1635-1770,
Maurício Abreu)

Em 1773, Antônio Leite Pereira pediu confirmação de sua patente no posto de


Capitão da 4ª Companhia do Terço de Auxiliares de Infantaria da freguesia de São
José. Que foi confirmada em Lisboa aos 12-04-1774.

http://www.cmd.unb.br/biblioteca.html

AHU, ACL, CU, cx 96, d.8334. Passe confirmação. Lx.a 12


de Abril de 1774.
Diz Ant.o Leite Pr.a q. p.a continuar no exercício do posto de
capp.am em que se acha provido pela patente junta pertende q.
V. Mag.de me faça m.ce confirmala.

Dom Luiz de Almeida Portugal Soares Alarcão Eça Mello Silva e


Mascarenhas, Marquês do Lavradio, do Conselho d’El Rey meo
Senhor Fidellissimo. Marechal de Campo dos seos Exercitos,
Vice Rey, e Capitão General de Mar e Terra do Estado do Brasil
VS.a Faço saber aos que esta minha Carta Patente virem, que
atendendo a haver El Rey Meo Senhor ordenado por ordem de
vinte e dois de Março de mil sete centos sessenta e seis, se
formasse Novos Terços de Auxiliares e Ordenanças, assim de
Cavallaria, como de Infantaria, para a defensa de cada hua das
Comarcas deste Estado, creando os Officiaes competentes, e a
não se acharem ainda nomeados todos os officiaes, que erão
precisos, para os três Terços de Auxiliares de Infantaria, que se
formarão nesta Praça, para a defensa della; como também a se
acharem alguns dos que estavão já providos, em estado de não
poderem servir, querendo dar a execução a Real Ordem do
mesmo Senhor, nomeando os Officiaes competentes, para os
referidos Terços; e tendo consideração a concorrerem as
circunstancias necessárias na pessoa de Antonio Leite Pereira,
para exercitar o posto de Capitão de hum delles; e esperar do
mesmo, que em tudo o de que for encarregado do Real Serviço,
se haverá muito conforme a confiança, que faço da sua pessoa:
Hey por bem nomear, e prover como por esta o faço ao dito
Antonio Leite Pereira, em virtude da sobredita Ordem, no posto
de Capitão da Quarta Companhia do Terço de Auxiliares de
Infantaria da Freguesia de S. José desta Cidade, de que hé
Mestre de Campo Pedro Dias Paes Leme, do qual posto lhe
mandará formar assento o Desembargador Provedor da
Fazenda Real, e será obrigado a requerer a El Rey Meo Senhor
Patente de Confirmação pelo seo Conselho Ultramarino, e não
vencerá soldo algum; mas gozará de todas as honras,
privilégios, liberdades, isenções, e franquezas, que em razão
delle lhe pertencerem. Pelo que ordeno aos Officiaes, e
Soldados, seos Subordinados, lhe obedeção, cumprão, e
guardem suas ordens por escripto, e de palavra, como devem, e
são obrigados no que tocar ao Real Serviço. E por firmesa de
tudo lhe mandei passar a presente por mim assignada, e selada
com o Sinete de minhas Armas, que se cumprirá, como nella se
conthem, e se registará nesta Secretaria do Estado, e mais
partes, a que tocar, e se passou por vias. Dada nesta Cidade de
S. Sebastião, Rio de Janeiro. José Pereira escrivão a fez aos vinte
e hum de Agosto de mil setecentos setenta e três. O Secretario
de Estado Francisco de Al.da ...yredo a fez escrever. Marques do
Lavradio.

Em 1774, Antônio Leite Pereira afora terrenos de sua chácara para a implantação
de um cemitério na freguesia de Santa Rita.

Chácara, 1774-04-30, 30 Réis, AN, 1ON, 142, p. 241v. Escritura


de aforamento de chãos que faz o Capitão Antônio Leite Pereira
ao Reverendo Vigário Domingos Antônio José Correia, vigário
colado da Freguesia de Santa Rita, e a seu primo coadjutor
reverendo padre Francisco Moreira da Costa - Diz que é senhor
e possuidor de todas as terras do bairro do Valongo, onde tem
sua chácara e capela de Nossa Senhora da Saúde, cujas terras
partem e se dividem de outras dos herdeiros que ficaram de
Manoel Pinto da Cunha pelo caminho que vai da praia do mar
para o bairro da Gamboa, e por todos os outros lados é cercada
pelo mar. Dentro dos limites destas terras se acha um pedaço
de terreno quase quadrado, sem se ter feito nele edifício algum,
que tem pouco mais ou menos 10 braças de testada, que faz
para o mesmo caminho que sai da praia do mar para a
Gamboa, fazendo fundos com as mesmas braças para um beco
sem saída que tem entrada da mesma praia, e da parte do
nascente com testa.... muro que o mesmo ... do terreno fez por
trás dos quintais das casas ... fronteiras ao mar, e pela parte do
poente com outras casas e quintais ... com o outorgante, que
também fazem testada para o dito caminho da Gamboa e
fundos para o mesmo beco sem saída. Afora o dito terreno ao
reverendo padre Antônio José Correia, para nele estabelecer um
cemitério. (Banco de dados da estrutura fundiária do Recôncavo
da Guanabara 1635-1770, Maurício Abreu)

Chácara 1774-05-07 20 Réis AN, 1ON, 143, p. ? Escritura de


aforamento de chãos que faz o Capitão Antônio Leite Pereira,
cavaleiro professo na Ordem de Cristo, ao Reverendo Vigário
Doutor Antônio José Correia e a seu primeiro coadjutor
reverendo padre Francisco Moreira da Costa, como
administrador fabriqueiro da fábrica da Freguesia de Santa Rita
- Informa que possui terras no bairro do Valongo, onde tem sua
chácara e capela de Nossa Senhora da Saúde, cujas terras
partem e se dividem com os herdeiros que ficaram de Manoel
Pinto da Cunha pelo caminho que vai da praia do mar para o
bairro da Gamboa, e por todos os outros lados são cercadas
do ..., tendo dentro das terras um cemitério. Diz que nos limites
das ditas terras acham-se 15 braças de testada, fazendo frente
para o caminho que vai para a Gamboa, dividas por uma vala
ou cano por onde saem as águas da chácara para o ..., e da
outra banda ... benfeitorias são de Pedro Fernandes (ou
Ferreira) Guimarães ... com um muro de tijolo, em cujas terras
estava de arrendamento Manoel da Costa, homem pardo,
correndo os fundos que se achar da parte do mar. O dito
Reverendo já tinha outro aforamento nas mesmas terras em
outro lugar, conforme escritura de 30/4/1774. (Banco de dados
da estrutura fundiária do Recôncavo da Guanabara 1635-1770,
Maurício Abreu)

Filhos de Antônio Leite Pereira e Rosa Maria da Trindade, q.d.:

4-1-1 Ana, batizada em 1745. Provavelmente, falecida pouco tempo depois.

LDS, Rio de Janeiro, Candelária, Batismos 1734-1762. Aos 22-


01-1745 nesta Parochia baptizei e puz os Santos óleos a Anna
filha legitima de Antonio Leite Pereyra que vive de seo negocio e
de sua mulher Roza Maria da Trindade ele da freguesia de São
João de Cavez, Cabeceira de Bastos ella da Villa de Viana
freguesia de Santa Maria de Carvoeyros e moradores nesta a
Rua dos Pescadores; np de João Gonçalves e de sua molher
Ignacia Leite da sobredita freguesia; nm de Crispiano da Motta
Barros e sua molher Suzana da Trindade ambos da freguesia de
S Vitor da cidade de Braga – forao padrinhos Guilherme
Ferreyra Matias e Donna Francisca Xavier de Seixas, Molher de
Manoel de Araujo Lima; nasceo aos doze passado– O Vig.ro
Ignacio Manoel.

4-1-2 Ana Maria Leite Pereira, batizada em 1746. Acreditamos ser a que se
casou em 1ªs núpcias com João Luiz dos Santos, e em 2ªs núpcias com José
da Silva Braga, conforme escrituras de compra e venda de imóveis.
LDS, Rio de Janeiro, Candelária, Batismos 1734-1762. Ao
primeiro de Julho de mil setecentos e quarenta e seis nesta
Parochia baptizei e puz os Santos óleos a Anna filha legitima de
Antonio Leite Pereyra que vive de seo negocio natural ele da
freguesia de São João de Cavez, Arcebispado de Braga e de sua
mulher Roza Maria da Trindade natural da Villa de Viana e
moradores nesta freguesia a rua nova de S Bento; np de João
Gonçalves e de sua molher Ignacia Leite ambos da sobredita
freguesia; nm de Crispianno da Motta Barros e sua molher
Suzana de Andrade ambos da freguesia de S Vitor da cidade de
Braga- forão padrinhos Agostinho Fereyra Pinto e sua mulher
Donna Anna Maria da Fonseca- nasceo aos dezasseis passado.

Chãos, 1763-09-14 19000 Cruzados AN, 4ON, 65, p. 113.


Escritura de doação de duas moradas de casas como dote de
casamento que fazem Antônio Leite Pereira e Manoel da Silva
Braga a seu filho José da Silva Braga e sua filha Ana Maria Leite
Pereira - ambas de sobrado, sitas na rua que vai da Candelária
para os quartéis, partindo de uma banda com o armazém que
foi do defunto João do Couto Pereira e da outra com casas do
Alferes Domingos João da Mota, e a outra morada parte de
uma banda com casas de vivenda do dito defunto João do
Couto Pereira e da outra com quem de direito for, ambas as
casas tendo sido propriedade ... Banco de Dados da Estrutura
Fundiária do Recôncavo da Guanabara 1635-1770, Maurício
Abreu.

Chãos, 1777-02-26 1500 Réis AN, 1ON, 146, p. 95. Escritura de


venda de uma morada de casas que faz o Capitão Antônio Leite
Pereira, cavaleiro professo na Ordem de Cristo, capitão de
infantaria de um dos terços auxiliares desta praça, ao Capitão
José Caetano Álvares, como procurador da Santa Casa da
Misericórdia - de dois sobrados, [com 29 palmos de frente e 115
de fundos], sita na rua da travessa da Alfândega, quase em
frente à capela de Nossa Senhora Mãe dos Homens, partindo de
uma banda com casas encapeladas de Antônio da Cruz Ferreira
e da outra com casas de Antônio Pereira, marceneiro, correndo
os fundos para os fundos das casas de Manoel Rodrigues,
serigueiro, havida do casal de Dona Ana Maria Leite
Pereira, depois de viúva de seu primeiro marido João Luiz dos
Santos, em razão dele seu pai lhe haver inteirado a sua meação
em dinheiro e outros bens. Como garantia, o vendedor hipoteca
seus bens, especialmente uma morada de casas de sobrado sita
na rua dos Pescadores, que parte por uma banda com casas do
Capitão Simão Gomes da Silva e pela outra com casas do
Capitão André Álvares Pereira Viana, fazendo os fundos e a
outra frontaria para o beco chamado dos Quartéis. Banco de
Dados da Estrutura Fundiária do Recôncavo da Guanabara
1635-1770, Maurício Abreu.

Chãos, 1797-12-22 1100 Réis AN, 4ON, 114, p. 44v. Escritura


de venda de chãos e cocheira que faz Dona Ana Maria Leite ao
Sargento-mor Tomás Gonçalves, assistente nesta cidade – os
quais já foram casas de sobrado, sitos na travessa que vai da
Candelária para os Quartéis de Bragança, partindo de uma
banda com casas de Marcos Fernandes e da outra com o
Armazém que foi de Sal, ou quem de direito for, de cuja parede
lhe pertence metade por litígio que correu com Antônio Pinto de
Miranda, livres de foro, recebidos por dote de casamento que
lhe fez seu pai, Capitão Antônio Leite Pereira, quando casou
com José da Silva Braga, já falecido, conforme escritura
lavrada em 14/11/1763 [4º Ofício]. Banco de Dados da
Estrutura Fundiária do Recôncavo da Guanabara 1635-1770,
Maurício Abreu.

4-1-3 Maria, batizada em 1748, filha de Antonio e sua primeira mulher.

LDS, Rio de Janeiro, Candelária, Batismos 1734-1762. Aos 06-


07-1748 nesta Parochal baptizei e puz os Santos óleos a Anna
filha legitima de Antonio Leite Pereyra homem de negocio
natural de Cabeceira de Basto, freguesia de São João de Cavez,
e de sua mulher Roza Maria da Trindade natural da Villa de
Vianae moradores nesta freguesia a rua da Candelaria; np de
João Gonçalves e de sua mulher Ignacia Leite ele da dita
freguesia e ella de São Martinho do Arco; nm de Crispianno da
Motta Barros e Suzana de Andrade sua molher ambos da
freguesia de S Vitor da cidade de Braga- forão padrinhos João
Francisco do Couto e Joana Antonia Maria da Fonseca Costa
molher de João Rodrigues Silva; nasceo aos 26 passado.

4-1-4 João Leite Pereira. Sem certeza se filho do primeiro casamento de seu pai,
de quem foi inventariante.

1804-08-02 500 Réis AN, 1ON, 191, p. 139. Escritura de venda


de benfeitorias de uns chãos que faz João Leite Pereira, que vive
do rendimento dos seus bens, como inventariante e
administrador dos bens de seu pai, Capitão Antônio Leite
Pereira, a Joaquim Batista de Assis, que vive do lucro do
trapiche que tem arrendado – sitas em duas braças de testada,
que constam de uma frontaria de parede de pedra e cal, com
uma portada e uma janela de pedra, com um pedaço de
telhado que já é resto do mais que tem caído pelo decurso dos
anos, sitos no caminho que vai para a Saúde. Preço: 50$000.
Obs.: O falecido Capitão havia dado por arrendamento a Inácio
Nunes 2 braças de terreno em terras dele, onde se acham
fabricadas umas benfeitorias; e porque o arrendatário Nunes
havia morrido há bastante tempo sem satisfazer coisa alguma e
nem aparecerem, até o presente, herdeiros seus, fizera o
outorgante requerimento para serem avaliadas as ditas
benfeitorias que com efeito se avaliaram pelos avaliadores do
Senado por despacho do Doutor Juiz de Fora (...) Banco de
Dados da Estrutura Fundiária do Recôncavo da Guanabara
1635-1770, Maurício Abreu.

4-1-5 Francisco Leite Pereira. Sem certeza se filho do primeiro casamento


de seu pai.

Chãos, 1816-11-08 600 Réis AN, 1ON, 215, p. 71. Escritura de


venda de uma morada de casas que faz Francisco Leite Pereira
a João Teixeira, que ambos vivem de negócios – térrea, sita em
Valongo, indo para a Saúde, partindo de uma banda com casas
do outorgante, livre de foro, herdada de seu pai, Capitão
Antônio Leite Pereira. Banco de Dados da Estrutura Fundiária
do Recôncavo da Guanabara 1635-1770, Maurício Abreu.

Filhos de Antonio Leite Pereira e segunda esposa, Joana de Campos Sá:


4-1-6 José Leite Pereira e Sá, casado com Maria Genoveva da Conceição,
conforme escritura de venda de imóvel.

Chãos, 1802-05-21 200 Réis AN, 4ON, 116, p. 253. Escritura de


venda de uma moradinha de casas que fazem José Leite Pereira
Sá e sua mulher Maria Genoveva da Conceição a José Gonçalves
da Silva – com um sobradinho na frente, erguida em duas
braças de largo, com um portal e uma janela de pedra, com seu
respectivo terreno e fundos murados que se acham murados,
sita no lugar do Valongo, indo para a Saúde, partindo de uma
banda com casas de seu pai e sogro, Capitão Antônio Leite
Pereira, e da outra com casas dos vendedores, doada por seu
pai. Preço: 200$000. Plena e geral quitação; preço em que foi
avaliada. Banco de Dados da Estrutura Fundiária do Recôncavo
da Guanabara 1635-1770, Maurício Abreu.

4-1-7 Inácia Leite Pereira e Sá, conforme escritura de imóveis.

Chácara, 1804-05-29, 642.4 Réis, AN, 4ON, 121, p. 12. Escritura


de venda de três moradas de casas e benfeitorias de uma
chácara que fazem Antônio Francisco de Souza, Ana Rosa de
Oliveira, Maria da Cruz e Helena Rosa, esta casada com
Francisco José, além de Luiz da Meireles, casado com a dita Ana
Rosa de Oliveira, a Inácia Leite Pereira e Sá, filha e herdeira do
falecido Capitão Antônio Leite Pereira – térreas, místicas uma à
outra, cobertas de telha, edificadas em tijolo com portas de
pau, sendo uma porta e uma janela em cada morada, bem
como algumas benfeitorias de espinhos, sitas no caminho da
Gamboa, foreiras ao Capitão Antônio Leite Pereira. Obs.: Plena
e geral quitação. O preço total inclui as duas moradas e a
chácara; falecendo Antônio Francisco de Souza, ficou devendo
ao falecido Capitão Antônio Leite Pereira a quantia de 578$400
de foro das terras, e uma chacrinha em que se acham situadas
as duas referidas moradas, com frente para o dito caminho da
Gamboa, e a outra ficava para dentro, situada em um pequeno
outeiro da dita chacrinha, com um portão pertencente à
mesma, e na frente do dito caminho, em que o dito falecido
Leite havia feito penhora executiva pelo Juízo das Execuções
para seu pagamento, fazendo avaliar tanto uma como outra
morada, bem como algumas benfeitorias que existem na dita
chacrinha ou sítio; foi avaliada pelo valor da venda. Banco de
Dados da Estrutura Fundiária do Recôncavo da Guanabara
1635-1770, Maurício Abreu.

4-1-8 Antonia Leite Pereira e Sá. Conforme seu irmão José, em 1826 era
inventariante no espólio dos pais, representada por seu procurador José
Rodrigues Ferreira.

O Spectador Brasileiro LXII- RJ- 19 jul 1826- pp4- ANNUNCIO

José Leite Pereira Sá, e mais herdeiros dos falecidos seus


pais Antonio Leite Pereira e D. Joanna de Campos Sa faz ciente
por este annuncio ao publico para que não haja, de tratar
negocio algum com Jose Rodrigues Ferreira respeto a qualquer
bem de raiz que o mesmo possua em razão de estarem
obrigados a fiança que o dito assignou respeito a rematação
que fez João Affonso de Moraes no Trapiche do mesmo cazal
dos ditos falecidos nos rendimentos, enquanto o dito Affonso
não recolher os rendimentos ao Banco Nacional para quem
pertencer como credor do dito cazal, como também pelo que
tem recebido o dito Ferreira como procurador da Inventariante
D. Antonia Leite Pereira de Sá pertencente ao dito cazal de
seus falecidos pais , pelo que protestam os herdeiros a quem
com o dito tiver tratos. Rio de Janeiro em 20 d3 Junho de 1826.

4-2 Francisco, filho de João Gonçalves e Inacia Leite, nascido aos 04-05-1722.

Cavez- Batismos 1721 a 1743- Aos quatro dias do mes de Mayo


de mil setecentos e vinte e dois nasceo Francisco filho de Joam
Gonlaves e s/m Ignacia Leite do lugar de Reboriça..... bat aos
sete do mesmo mês de Mayo forao padrinhos Francisco Xabier
da freg de S Martinho do Arco de Baulhe e Margarida Teixeira
do lugar do tilhado da mesma freg... testemunhas João
Domingos e Manoel Gonçalves do lugar de Reborica..

A margem: Aos 06-10-1765 se extrahiu deste acento uma


certidão e por verdade fica averbada.

4-2 Maria, aos 22-12-1723

Cavez- Batismos 1721 a 1743- Aos 22-12-1723


nasceo Maria filha leg de Joam Gonçalves e s/m Ignacia Leite
do lugar de Reboriça… bat aos 26 do mesmo mês. Padrinhos:
Lourenço Thomas deste lugar e Michaela Leite mulher de
Simam de Morera? Do Lugar de Tilhado freg de S Martinho do
Arco de Baulhe testemunhas Antonio Gonçalves Joam
Domingiues do ms lugar de Reborica...

A margem: Aos 07-11-1765 se extrahiu deste


acento ap.ra certidão.

4-3 João Gonçalves Leite, nascido em 1725, item 4 acima.,

4-4 Teresa Maria Leite , nascida em 1726. Casou aos 13-08-1751 com Bento José
Pacheco filho de José Pacheco e Benta Francisca. Foram moradores de São Miguel
de Refojos, de onde Bento era natural.

Aos 19-09-1726 nasceo Thereza Maria filha de Joam Gonçalves


e s/m Ignacia Leite do lugar de Reboriça....bat aos 23 ms mês
foram padrinhos André Bento Pacheco deste lugar e freg
de Cavez e Anna Maria filha de Antonio Leite do lugar do Arco
de Baulhe... testemunhas Gergorio (sic) Gonçalves e Joam
Domingues do ms lugar de Reborica...

A margem: Aos 08-11-1765 se extrahiu deste


acento ap.ra certidão

Entre os filhos de Bento e Tereza:

4-4-1- Antonio José Leite, habilitou-se às ordens menores em 1786.

Arquivo Distrital de Braga, Processos de Habilitação Sacerdotal,


ano 1786- Inquirição de genere de Antonio José Leite
da freg.a de S. Miguel de Refojos

Im 21- Fui as freg.as de S Miguel dos Refojos, S João de


Caves eS Martinho do Arco de Baulhe, tds da primeira parte da
Visita de Basto.... achei que o justificante Antonio Jose Leite nat
e morador do lugar de Salgados da freg.a de

Refojos e nella batizado filho de Bento Jose Pacheco já falecido


do dito lugar e Thereza Maria Leite que veyo do lugar de
Reborissa da d.ta freg.a de S João de Cavez...
Np de José Pacheco que teve seu nascimento na caza do
Pinheiro e mulher Benta Francisca do Lugar de Salgados e forão
morar até falecerão no lugar de Gontinha da freg de Refojos e
forão lavradores.

Netto pela parte materna de João Gonçalves nat do lugar de


Reborissa da d.ta freg.a de Cavez e m.er Ignacia Leite do lugar
de Telhado da freg.a de S Martinho e no lugar de Reborissa
firão moradores athe que falecerão e tiveram tratos de
Lavradores

São João de Cavez- Casamentos- Aos 13-08-1751.... Bento José


Pacheco filho de José Pacheco de s/m Benta
Francisca.... e Thereza Maria Leite filha leg de João Gonçalves e
s/m Ignacia Leite do lugar de Reboriça desta freg.a de S João de
Cavez: forão testemunhas Domingos Antunes de Sobrada e o
Capitão Lourenço Thomaz Ferreira de Carvalho ambos desta
freg.a, e Manoel da Costa Ribeiro da freg.a de S Miguel de
Refojos....

4-5 Domingos filho de João Gonçalves e Inacia Leite, nascido em 1728

Cavez- Batismos 1721 a 1743- Domingos filho leg de Joam


Gonçalves e sua mulher Ignacia Leite do lugar de
Reboriça....nasceo aos 31-10-1728 .. batizado solenemente na
pia batismal desta freguesia e pus os santos óleos aos sete de
novembro da mesma era forao padrinhos João Martins da
Cruz.. e Francisca Thomasambos dest freguesia. Test: Lourenço
Thomas e Antonio Carvalho

A margem: Aos 08-11-1765 se extrahiu deste assento –


certidão.

4-6 Joana, em 1731

Cavez- Batismos 1721 a 1743- Aos 07-01-1731


nasceo Joanna filha de Joam Gonçalves e s/m Ignacia Leite do
lugar de Reborica....bat aos 10 do ms mês
e anno.. padrinhos Joam Leite de S Martinho do Arco e Catrina
--- do lugar de Pedra desta Freguesia.. test João Martins da Cruz
e Antonio Gonçalves de Reborica..
A margem: Aos 08-11-1765 se extrahiu deste
acento apr.a certidão

4-7 Manoel Francisco, nascido aos 03-10-1733

Cavez- Batismos 1721 a 1743- M.el Fr.co filho legitimo de Joam


Gonçalves e sua mulher Ignacia Leite do lugar de
Reboriça....nasceo aos 03-10-1733.. bat aos sete do mesmo
mês.. Padrinhos: Domingosde Carvalho e Francisca Carvalha --
desta Igreja e test: Gregorio Gonçalves e Francisco Gonçalves
do reborico...

A margem: Aos 08-11-1765 se extrahiu deste


acento apr.a certidão

4-8 Francisca, nascida aos 07-06-1736

Cavez- Batismos 1721 a 1743- Aos 07-06-1736


nasceo Francisca filha de João Gonçalves e s/m Ignacia Leite do
lugar de Reborica....bat aos 11 do dito mês forão padrinhos
Francisco Pereira Cerurgião morador neste lugar de Cavez e
madrinha Anna solteira filha de Antonio Gonçalves Ferreira
forão testemunhas Antonio Gonçalves e João Pereira tds do
lugar de Reborico..

6 Manoel da Costa Negreiros 7 Joana de Campos e Sá

Pais de Teodora da Costa Negreiros

Manoel da Costa Negreiros nasceu em 1683 no lugar de Real, freguesia de


Grimancelos, Concelho de Barcelos, Arcebispado de Braga, sendo filho de Domingos
Fernandes Tenilha e de sua mulher Maria da Costa de Almeida.

Grimancelos, batismos 1672-1714, im. 15. Aos 15-05-1683,


Manoel, filho de Domingos Frz. e de sua mulher M.a de
Almeida do lugar do Real. Foram padrinhos Pedro Miz. casado e
do mesmo lugar, e M.a Frz. mulher de Pedro
Frz. de Mangualde.
Casou-se na Igreja de São José, no Rio de Janeiro, aos 20-05-1724, com Joana
de Campos e Sá, batizada em 1701 na freguesia de Santos-o-Velho, na cidade de
Lisboa, sendo filha de José Luiz de Araújo, e de sua mulher Antônia de Campos Sá.

LDS, Rio de Janeiro, Santíssimo Sacramento, Casamentos 1719-


1730, im. 75. Aos 20-05-1724, na Igreja de São José, Manoel da
Costa Negreiros, natural e baptizado na freguezia de S.
Matheus de Grimancellos, Arcebispado de Braga, termo da villa
de Barcellos, filho legitimo de Domingos Fernandes Tenilha, e
de Maria da Costa de Almeyda, já defuntos, com Dona Joanna
de Campos e Sá, natural e baptizada na freguezia de Sanctos
Novos (sic), da Cidade de Lisboa, filha legitima de Joseph Luis
de Araujo, e de Dona Antonia de Campos e Sá. Foram
testemunhas presentes Hieronimo Fernandes Guimarans, e sua
mulher Clara de ??, o Capitão Domingos Francisco de Araujo, e
Dona Antonia do Amaral, mulher de Salvador Vianna, e outras
muitas pessoas (...) O Padre Hieronimo Barbosa.

Lisboa, Santos-o-Velho, Batismos 1688-1705, im. 515. Aos 22-


11-1701, Joanna, filha legitima de Jozeph Luis de Araujo e de D.
Antonia de Campos Sáa, moradores na Rua do Posso dos
Negros, foi padrinho Antonio de Brito de Menezes, m.or na Rua
das Gaivotas, da freguesia de Santa Catharina, e declaro q. foi
baptizada em cazo de necessidade pelo P.e Fr. Ambrozio do
Bonsucesso, religioso da Ordem de S. Francisco da provincia
das Ilhas e rezidente nesta Corte na caza da baptizada, de q. fiz
este assento. o Par. Manoel Pinto de Faria.

Em 1737, o Sargento-Mor Manoel da Costa Negreiros faz sociedade em uma


chácara na localidade do Valongo, Rio de Janeiro, e em 1741 compra a totalidade da
mesma, com todas as suas benfeitorias. Em 1742, institui patrimônio para a edificação
da Capela de N.a S.a da Saúde, que viria a dar nome ao bairro da Saúde, na zona
portuária do Rio de Janeiro. O morro onde se situa a chácara foi conhecido por Morro
do João de Gatinhas, Morro do Pina, Morro do Valongo, e Morro da Saúde.

Chácara 1737-10-07 1200 Réis AN, 4ON, 25, p. ? Escritura de


sociedade que entre si fazem o Sargento-mor Manoel da Costa
Negreiros e Inácio Luiz e sua mulher Teresa da Costa de Jesus –
Diz o casal que eles eram senhores e possuidores de uma
chácara sita no Valongo, que compraram ao Reverendo Cônego
Mestre-escola Antonio por escritura lavrada em 6/7/1737 [4º
Ofício]. Obs.:Por esta escritura aforam ao dito sargento-mor
2/3 da dita chácara, ficando eles com 1/3 ... (Banco de dados da
estrutura fundiária do Recôncavo da Guanabara 1635-1770,
Maurício Abreu)

Chácara 1741-09-23 4569.86 Réis AN, 2ON, 53, p.


239v. Escritura de venda de parte de uma chácara que fazem
Inácio Luiz e Teresa da Costa de Jesus ao Sargento-mor Manoel
da Costa Negreiros, com quem têm sociedade [ao que parece de
comércio de escravos] - sita na travessa do Valongo, recôncavo
desta cidade, onde se acham vivendo alguns moradores por
aluguel. Vendem com todas as benfeitorias de plantas e com 70
moradas de casas, entrando umas grandes do morro ..., além
de 13 escravos, chácara comprada ao Reverendo Cônego
Antônio de Pina em 7/10/1737 [4° Ofício]. (Banco de dados da
estrutura fundiária do Recôncavo da Guanabara 1635-1770,
Maurício Abreu)

Chãos 1742-08-17 6 Réis Pizarro, V, 70; MMoraes, Cr.geral, p.


130. Escritura de doação dos rendimentos e hipoteca de uma
morada de casas para instituição de patrimônio que fazem o
Sargento-mor Manoel da Costa Negreiros e sua mulher Dona
Joana de Campos Sá à igreja que se há de fazer na sua chácara -
térrea, sita no bairro do Valongo, com fronteira para o mar,
partindo de uma banda com a cisterna que corta a mesma
chácara e da outra com casas dos doadores. (Trata-se da
ermida de Nossa Senhora da Saúde, construída na chácara onde
finda a praia do Valongo (hoje da Saúde) por Manoel da Costa
Negreiros por provisão de 8 de outubro de 1742) (Banco de
dados da estrutura fundiária do Recôncavo da Guanabara
1635-1770, Maurício Abreu)

Em escritura de 1754, o Sargento-Mor Manoel da Costa Negreiros vende sua


chácara para o Capitão Antônio Leite Pereira, seu genro.
Chãos 1774-03-23 128 Réis AN, 1ON, 142, p. 218v. Escritura de
venda das benfeitorias de uma morada de casas que fazem
Diogo Antonio e seu genro Inácio Correia de Faria a Francisco
Ribeiro Duarte - térrea, com duas braças e 2,5 palmos de
testada, sita no Valongo, no beco do meio da praia, partindo de
uma banda com quintais das casas que fazem fronteira para o
mar e da outra com casas pertencentes ao senhorio das ditas
terras, correndo os fundos de 12 braças para a chácara do
Valongo, foreira a Antônio Leite Pereira em 4$500
anuais, comprada ao Sargento-mor Manoel da Costa
Negreiros, já falecido, em 14/8/1754. (Banco de dados da
estrutura fundiária do Recôncavo da Guanabara 1635-1770,
Maurício Abreu)

Igreja de Nossa Senhora da Saúde

Foto IPHAN

Joana de Campos e Sá faleceu no Rio de Janeiro em 1°-05-1757, com


testamento, ao qual não tivemos acesso. Ela havia se casado em 2ªs núpcias com João
Luiz dos Santos (pesquisa de Gilson Caldwell do Couto Nazareth, que teve acesso ao
inventário). Acreditamos ser este João Luiz dos Santos o mesmo que acompanha
Antônio Leite Pereira e João Gonçalves Leite em viagem a Lisboa em requerimento de
1753. E, possivelmente, o mesmo 1° marido de Ana Maria item 4-1-2.

Filhos de Manoel da Costa Negreiros e Joana de Campos e Sá q.d.

6-1 Joana batizada em 1727.

Candelária, Rio de Janeiro, Batismos 1724-1734, im. 49. Aos 23-


07-1727, Joanna, filha legitima do Sargento Mor Manoel da
Costa Negreiros, natural da freg.a de S. Matheus de
Grimancellos, Termo de Barcellos, Arcebispado de Braga, e de
sua mulher D. Joanna de Campos, natural da freg.a de Santos
de Lixboa Occidental, e moradores nesta. Foram padrinhos
Joseph Lopes de Oliveyra, e D. Antonia de Campos Saá, viúva de
Jozeph Luiz de Araújo. O Dr. Ignacio M.el da Costa Mascar.as.

6-2 Manoel, batizado em 1729.


Candelária, Rio de Janeiro, Batismos 1724-1734, im. 74. Aos 15-
05-1729, Manoel, filho legitimo do Sargento Mor Manoel da
Costa Negreiros, natural da freg.a de S. Matheus de
Grimancellos, Termo de Barcellos, Arcebispado de Braga, e de
sua mulher D. Joanna de Campos, natural da freg.a de Santos
Velhos, Patriarchado de Lixboa, e moradores nesta da Candr.a.
Foram padrinhos o Capitão Hyeronimo Fernandes Guimaraens,
e sua mulher Clara do Couto. O Vigr.o Ign.o M.el da Costa.

6-3 Francisca, batizada em 1731.

Candelária, Rio de Janeiro, Batismos 1724-1734, im. 115. Aos


15-12-1731, Francisca, filha legitima do Sargento Mor Manoel
da Costa Negreiros, natural da freguezia de Sam Matheus de
Grimancellos, Termo de Barcellos, Arcebispado de Braga, e de
sua mulher Donna Joanna de Campos e Sá, natural da freguezia
de Santos de Lisboa, e moradores nesta freguezia. Forão
padrinhos o Alferes Gervazio Barboza Soares, e Maria dos
Santos, mulher de João Ignacio Alvaro. O Vigr.o Ignacio Manoel.

6-4 Joana, batizada em 1737, que acreditamos ser Joana de Campos Sá, que se casou
com Antônio Leite Pereira, item 4-1.

Candelária, Rio de Janeiro, Batismos 1734-1762, im. 33. Aos 02-


07-1737, Joanna, filha legitima do Sargento Mor Manoel da
Costa Negreiros, natural da freguezia de S. Matheus de
Grimancellos, Arcebispado de Braga, e de sua mulher Donna
Joanna de Campos, natural da freguezia de Sanctos da cidade
de Lixboa, e moradores nesta freguezia. Forão padrinhos
Antonio da Costa de Almeyda, e Maria dos Sanctos, mulher de
João Ignacio. O vigr.o Ignacio Manoel.

6-5 Teodora da Costa Negreiros, batizada em 1740, item 3 deste artigo.

Observação: Manoel da Costa Negreiros possuía dois homônimos em Minas Gerais, na


mesma freguesia: Manoel da Costa Negreiros, casado com Maria Quitéria Rosa da
Silva, inventariado em Mariana no ano de 1753, e o filho deste casal, o Padre Manoel
da Costa Negreiros, inventariado em 1790. Esta família tem origem diversa do tratado
neste artigo, e está descrita sob o título Costa Negreiros na obra Genealogia da Zona
do Carmo, do Cônego Raimundo da Trindade.

Carta de Sesmaria concedida a Manoel da Costa Negreiros (Provavelmente, o padre).

Arquivo Público Mineiro, Registro de Sesmarias, Códice SC 172, Rolo 37, fls. 60v,
imagem 82. Dom José Luiz de Menezes Abranches Castello Branco e Noronha, Conde de
Valladares (...) por petição Manoel da Costa Negreiros, m.or na freg.a de S. Caetano,
que elle para sustentação sua e da viúva sua May, e mais família, carecia de terras de
cultivar mantimentos, e q. q.r no Ribeyrão chamado de S. Antonio do Rio da Prata, da
dita freguesia, termo da cidade de Marianna, se achavão mattos devolutos (...)Dada
em a Villa de N. Snr.a do Pillar de Ouro Preto a 24 de 8bro do anno de 1770.

8 Domingos Gonçalves 9 Catarina André

Pais de João Gonçalves

Domingos Gonçalves e Catarina André se casaram aos 28 de janeiro de 1674 na


Matriz de Santo André do Rio Douro, norte de Portugal.

Rio Douro- Casamentos 1658 a 1686- No mesmo dia (28-01-


1674) recebeo o dito padre a D.os Glz da Reboriça com Cna
Andre do lugar de vilela...

Igreja Matriz de Santo André de Rio Douro

Foto: All about Portugal

O resumido assento do casamento de Domingos e Catarina não permite seguir


suas ascendências.

Sabe-se apenas que Catarina era moradora, (provavelmente natural) do lugar


de Vilela da freguesia de Santo André do Rio Douro, Concelho de Cabeceira de Basto,
distrito de Braga, mesmo concelho da Freguesia de São João de Cavez, donde
Domingos era natural.
O casal viveu no lugar de Reboriça, freguesia de Cavez, onde Catarina faleceu
viúva aos 15 de dezembro de 1714.

Cavez- Obitos- 1710 a 1733- (termo com rasura no canto


direito) Aos 15-12-1714 faleceo Catrina de Andre (sic) viúva que
ficou de Domingos Gonçalves do lugar de Reborica com todos
os sacramentos e foi sepultada nesta Igreja de São João
(rasura)...fez seu testamento (rasura) filho Antonio Gonçalves
(rasura) nora Catrina Fr.ca que (rasura) por sua alma....

Domingos e Catarina tiveram q.d:

8-1 Antônio Gonçalves, batizado aos 28-05-1675, citado no termo de óbito da mãe.

Cavez- Batismos 1661 a 1688-Aos 28-05-1675 ... bat


a Ant.o filho de Domingos Gonçalves e s/m Catharina Andre do
lugar da reborica forao padrinhos Ant.o solteiro filho de Pedro
Gonçalves de (cepadas?) e madrinha Maria Gonçalves Viuva do
lugar de moimenta

8-2 Maria, batizada

Im 36- Cavez- Batismos 1661 a 1688- Aos 10-08-


1676, Maria filha de Domingos Glz e
s/m Senhorinha Andre(sic) do lugar de Cavez...nascida aos 02-
08. Foram padrinhos Ant.o Borges da Guerra, da freg.a de
Salvador da Ribeira da Pena, e C.na solt.ra filha de João André o
Velho, do dito lugar de Cavez.

8-3 João Gonçalves, batizado em 1677, item 8 deste artigo.

10 Antônio Leite de Azevedo 11 Francisca Teixeira

Pais de Inácia Leite


Antônio Leite de Azevedo, natural e batizado em 1660 na freguesia de Arco do
Baúlhe, foi filho do Padre Antônio Leite e de Madalena Pereira, mulher solteira. Casou
com Francisca Teixeira, com quem já estava casado em 1689.

Antônio e Francisca moraram primeiramente no lugar de Cima da Vila e mais


tarde no lugar do Telhado, da freguesia de Arco de Baúlhe. Antônio vivia de suas
fazendas e exercia o oficio de cirurgião, conforme testemunhos no processo de
habilitação à Ordem de Cristo de seu neto João Gonçalves Leite, item 2 acima. No
mesmo processo, Francisca foi considerada “de segunda condição”.

Baulhe- Batismos-Aos 02-10-1660, Ant.o, f.o de Madalena,


mulher solt.ra. Foram padrinhos Fr.co Lobo de Abreu, e C.na de
Seixas, solt.ra, todos desta freg.a. Deu lhe por pai a Ant.o Leite,
ao P.e Ant.o Leite, morador em Susains, termo de Trás os
Montes, e por dizer ser verdade, fiz este assento. Fr.co
de affon.ca.

Filhos que encontramos, todos batizados na Igreja de São Martinho do Arco de


Baúlhe:

10-1 Inácia Leite, item 5 desta ascendência.

10-2 Jerônimo Leite, batizado aos 13-02-1689, Casou em 1707 com Luiza Pereira, filha
de Tomas Francisco da Freguesia de Santiago de Faia e de Maria Pereira de Santa
Marinha de Pedraça. Moradores do lugar do Telhado da freguesia de Baúlhe,
onde Jeronimo era mercador.

Arco de Baúlhe- Batismos- 1680 a 1704- Im 30- Baptizou em


caso de necessidade Hieronymo da Costa espingardeiro
a Hieronymo f.o de Ant.o Leite e s/m F.ca Teix.ra moradores em
Sima da Villa desta freg. de S. Martinho em os treze e feb.ro de
seiscentos e oitenta e nove......

Baúlhe Casamentos- fls 113v- Aos 09-11-1707... testemunhas


Gervasio Peixoto do lugar do Arco e João Pereira e Francisco
Pereira da Freguesia de S Marinha de Pedraça se casaram por
palavras de presente Hieronimo Leite filho de Antonio Leite e
s/m Francisca Teixeira do lugar do Telhado.com Luiza Pereira
filha de Tohomas Francisco e sua mulher já defunta Maria
Pereira do lugar da Lage desta freguesia.....

Entre seus filhos:

10-2-1 Manoel Antônio Leite Pereira, nascido aos 27-11-1729, imigrou para o
Brasil e se estabeleceu no Rio de Janeiro onde foi proprietário de “hua
grande mercearia”. Em 1759, com trinta anos, solteiro e “sem filhos
ilegítimos”, habilitou-se ao cargo de Familiar do Santo Ofício.

Informação da limpeza de sangue e geração de Manoel Antonio


Leite Pereira, homem de negocio, solteiro filho de Jeronimo
Leite nat de Cabeceira de Bastos e morador no Rio de Janeiro.

Lisboa, 14-07-1761- Tomamos informações....da qualidade de


sangue mais quesitos de Manoel Antonio Leite Pereira(sic) que
pretende ser familiar do Santo Oficio.. (chegou a informação
que por si e por seus pais e avós maternos e paternos era limpo
de sangue etc...) he que eh de bom procedimento, vida e
costumes, encarregado de negócios de importância ...... vive
limpamente e com bom trato dos lucros de hua grande
mercearia e que terá de seu seis ou sete mil cruzados e de
presente ter vinte e quatro anos de idade, sabe ler e escrever, e
solteiro sem filhos ilegítimos....

Im 07- 27-07-1759

Diz Manoel Antonio Leite Pereira, solteiro morador na Cid.e do


Rio de Janeiro natural de Cabeceira de Basto Comarca de
Guimarães bat na freg de S Martinho do Arco de Baulhe
morador no lugar de Portella da ms freg.a q ele deseja servir o
Tribunal do S.tp Officio no cargo de Familiar....

Filho leg de Jeronimo Leite do ms lugar e freguesia de S


Martinho de Baulhe e s/m Luzia Pereira, np de Antonio Leite de
Azevedo do lugar do Tilhado da ms freg.a e nella batizado e de
s/m Francisca Teixeira da freg de S Marinha da Villa de Murça e
nella batizada. Nm de Thomas Francisco do lugar de Covilham
freg de Santiago da Faya e nella batizado e s/m Maria Pereira
nat do lugar de Bradella freg de Sta Maria de Pedraça e nella
batizada.

Im 15- 10-12-1760- Pretende servir o S. Officio Manoel Antonio


Leite Pereira....
Im 39- Inquisição em Baulhe

Im 63- Inquirições em Faia, conc de Cabeceira de Basto,


comarca de Guimarães, Arc de Braga.

Im 80- 14-08-1761- Inquirições em Sta Marinha de Pedraça

Testemunhas confirmam naturalidade e filiação, pureza de


sangue, etc.

Em Baulhe disseram que Jeronimo Leite, já falecido, foi


mercador do lugar do Tilhado. Eram lavradores, vivendo de seus
bens. O avo paterno Antonio Leite de Azevedo foi cirurgião.
Francisco Ferreira, bisavô foi também cirurgião e morou na rua
do Arco.

Im 103- Certidão de batismos- S Martinho do Arco de Baulhe, fls


27- Manoel f de Antonio Leite e s/m Luiza Pereira do lugar
de Portella , nasceo em 27-11 e foi bat aos 04-12-1729.
Padrinhos: Ant.o Gonçalves mercador do lugar do Arco,
madrinha Maria S.a filha de Manoel Leite Machado (de Villa
Nune)

Im 106- Baulhe Casamentos- fls 113v- Aos 09-11-1707...


testemunhas Gervasio Peixoto do lugar do Arco e João Pereira e
Francisco Pereira da Freguesia de S Marinha de Pedraça se
casaram por palavras de presente Hieronimo Leite filho de
Antonio Leite e s/m Francisca Teixeira do lugar do Telhado......

10-3 Maria, batizada aos 04-12-1690.

Aos 04-12-690 bat M.a f.a de Ant.o Leite e s/m Fr.ca Teixeira
moradores em Baulhe lugar desta freg. Padrinho Miguel Alvres
da freg de Atey e madrinha Sebastiana de Souza mulher de F.co
Leite Subagoa do Lugar de Sima de Villa tb desta freg.

10-4 Sulpício batizado em 1694

Aos 07-02-694 nets Igreja de S Martinho bat. Sulpicio fl de


Antonio Leite e s/m Francisca Teixeira moradores em Baulhe
desta freg. Padrinhos: Francisco Ferreira do --- da Villa nune e
madrinha M.a de Souza solt. De Sima da Villa. Havia 11 dias
que tinha nascido
10-5 Pulciana, batizada em 1695

Aos 05-04-695... bat Pulciana f. de Ant.o Leite e


s/m Fr,ca Teix.ra moradores em Baulhe. Padrinhos: João Leite
Lobo solteiro f. de M.el Leite Lobo do lugar de
s.ta ??? e madrinha Al.a de Souza solteira de Sima de Villa ..

10-6 Micaela, batizada em 1698

(A Margem- Telhado Michaella) Ao 01-06-698 ... baptizei


a Michaela filha de Antonio Leite e
s/m ( ) Teixeira.. froao padrinhos Sebastiana de Souza e seu flho
Anrique do lugar de Sima da Villa....

10-7 Manoel batizado em 1700

Aos 11-07-1700... bat Manoel filho de Antonio Leite e s/m


Francisca Teixeira moradores no lugar do Telhado. Padrinhos o
Rvdo Glo? João? Teixeira da vila de Murssa e estante nesta
freguesia e madrinha Monica Ferr.a molher de Manoel leite do
lugar de --- da Villa Nune....

10-8 Ana batizada em 1702

Aos (5?) dias do mês de ?bro de 702.. bat Anna filha de Antonio
Leite e s/m Francisca Teixeira do lugar de Telha. Padrinhos:
(fulano) da Guerra boticário do lugar do Argo e madrinha Anna
Maria solteira filha de Manoel Leite da freg de S Taigo de feira?
Trez dias que teria nascido....

10-9 João Leite Pereira batizado aos 19-09-1709. Em 1733 habilitou-se ao sacerdócio.

Arco de Baúlhe- Batismos- 1704- 1725 im 26 Aos 19-09-1709 …


bat… João filho de Antonio Leite e s/m do lugar do tilhado
criança de 6 dias. Padrinhos: João André do lugar de Cabez e
Francisca Antunes do lugar de Cabez filha de Catarina
Antunes.... assinou pela madrinha Jironimo Leite do lugar de
Portella...

LDS- Braga-Processos de Habilitação Sacerdotal-1596 a 1911

Cabeceiras de Basto- Baulhe- 1733-38 imagens

Im 2- Diz João Leite Pr.a f.o legitimo de Ant.o Leite de Azevedo e


de Frc.a Teix.ra do lugar de Portella freg de S. Mar.ho do Arco
que ele tem grande dez;jo de se ordenar.....(por lhe parecer
melhor estado e também “para dar gosto a seus pais velhos..”)

Np de Ant.o Leite do Telhado da freg.a de S Martinho e de


Madalena Pr.a da freg. de Reynoso lugar de Ladrigains visita de
Barroso. Nm de Fran.co Ferreyra da villa de Murça e de
Senhorinha de Magalhães da freg. de S Martinho

Im 4- Aos 19-09-era de 709.... batizei a João f.o de Antonio Leite


e s/m do lugar do tilhado he era criança de seis dias foram
padrinhos João Andre e madrinha Fran.ca Antunes do lugar de
Cavez filha de Catarina Antunes....assinou pela madrinha
Jironimo Leite....

28-12-1733- inquirições em São Martinho do Arco de Baulhe

Confirmaram a filiação dos avós paternos, disseram que


Antonio Leite do Telhado, nat e morador da freg de S Martinho
do Arco de Baulhe, era homem honrado que vivia de suas
fazendas, a avó uma mulher solteira (Madalena Pereira) que
alguns disseram ser de Barroso, outros de Reygoso. Dos avos
maternos, Francisco Ferreira, nat de Murça, era oficial cirurgião
e Senhorinha de Magalhães nat desta Freguesia (S Martinho do
Arco). Todos cristão velhos “sem raça alguma de judeu,
negro, mulato , mouro, mourisco ou de alguma nação
infecta”....

21-01-1734 – Inquirição em Murça, Igreja de Santa Maria da


Assunção

Conheceram Francisco Ferreira, cirurgião, nat da Freg de Murça


e se passou para São Martinho do Arco de Baulhe por hum
crime (im 14) e la casou. Que era Cristão Velho, limpo de
sangue.

Im- 22 - 26-02-1735-Inquirições na freguesia Freguesia de São


Martinho de Reygoso

Testemunhas conheceram Madalena Pereira, nat do lugar de


Ladrigais desta Freguesia, foi mocinha para São Martinho do
Arco e voltou varias vezes para visitar parentes, inclusuve para
vender sua legitima. Era por si e seus parentes cristã velha,
limpa de sangue, nunca perseguida ou infamada pela
inquisição.
Im 27- Ines Fernandes, mulher de Mathias Gonçalves disse que
Madalena era filha de Domingos Gonçalves Soeyro, nat desta
freguesia, lavrador.

10-10 Francisco, nascido aos 15-05-1707, batizado três dias depois.

Im 13 - Aos 18-05-1707.... bat Francisco filho de Antonio Leite e


s/m Francisca Teixeira moradores no lugar do tilhado.
Padrinhos: eu o P. Manoel Ribeiro e Sebastiana --- ambos do
lugar de sima da Villa e nasceo aos 15 de maio e assinou pela
madrinha Manoel Rabelo do lugar de morgade

12 Domingos Fernandes Tenilha e 13 Maria da Costa de Almeida

Pais de Manoel da Costa Negreiros

Domingos Fernandes era morador no lugar do Real da freguesia de


Grimancelos, Concelho de Barcelos, sendo filho de Pedro Fernandes e de Isabel
Gonçalves, conforme Habilitação ao Santo Ofício de seu filho homônimo. Foi casado
em 1ªs núpcias com Domingas Gonçalves. Casou-se em 2°s núpcias na freguesia de
Gondifelos, Concelho de Vila Nova de Famalicão, com Maria da Costa de Almeida, filha
de Antônio Jorge, da freguesia de Outiz, e de Ana da Costa.

Gondifelos, Casamentos 1675-1720, im. 9. Aos 04-12-


1680, D,os Frz, viúvo que ficou de D.as Gls., da freg.a de S.
Matheus de Grimancelos, com M.a da Costa, filha de Ant.o
Jorge, da freg.a de S. Thiago de Oitiz, e de Anna da Costa, ia
defunta. Foram t.as Ant.o da Silva, Ant.o Gls, e M.el Gomes,
todos desta freg.a.

Domingos Fernandes Tenilha faleceu em Grimancelos, aos 16-02-1698.

Grimancelos, Óbitos 1672-1743, im. 18. Aos 16-02-1698,


Domingos Frz. do Real, com todos os sacramentos, e deixou três
officios de sete padres cada hum, teve no dia de seu enterro
onze padres, fez oferta (...)
Maria da Costa de Almeida, “mulher celebre por fermoza, que houve nesta
terra”, segundo testemunha na Habilitação ao Santo Ofício de seu filho Domingos.
Neste processo, seu filho alega que sua mãe, antes de se casar com seu pai, teve dois
filhos, “que estes padeciam algua murmurasam de christãos novos” e que uma ainda
era viva e casada. O pai destes filhos seria Antônio Arrays de Mendonça.

Após ficar viúva, Maria da Costa de Almeida foi morar com sua filha Teresa da
Costa em Gondifelos, onde veio a falecer aos 05-07-1707.

Gondifelos, Óbitos 1675-1709, im, 31. Aos 05-07-1707, faleceu


Maria da Costa, viúva da Cumieira, com todos os sacramentos,
foi amortalhada no habito de S. Francisco, e sepultada no adro
da parte esquerda. Deram ofertas. Disse-lhe missa de corpo
presente. Fez-se lhe o primeiro officio de oito padres de nove
lições. (...)

Filhos de Domingos Fernandes Tenilha e sua primeira mulher Domingas


Gonçalves, q.d:

12-1 Pedro, batizado em 1651.

12-2 Antônio, gêmeo de Pedro, batizado na mesma data, e provavelmente, falecido na


infância.

Grimancelos, batismos 1650-1672, im. 3. Aos 26-11-1651, Pedro


e Antonio, filhos de D.os Frz. Do Real. Foram padrinhos de
Pedro, Pedro solt.o do Real, e Maria, filha de Simão Miz. Foram
padrinhos de Antonio, D.os solt.o filho de Simão Miz. E
Isabel solt.a filha de P.o Gls. de Chavão.

12-3 Maria Gonçalves, que se casou com Pedro Martins. Informações contraditórias
nos levam a colocar uma ressalva: um deles é filho de Domingos Fernandes
Tenilha. Tanto pode ser Maria Gonçalves, quanto Pedro Martins. Filhos q.d:

12-3-1 Pedro Gonçalves, que se casou em Silveiros, Concelho de Barcelos, com


Maria de Faria, filha de Domingos de Castro e de Maria de Faria. Pedro
Gonçalves e sua mulher Maria de Faria foram testemunhas na Habilitação
ao Santo Ofício de seu tio Domingos.

Silveiros, Casamentos 1683-1704, im. 9. Aos 07-12-1698, Pedro


Gls., filho de Pedro Miz. e de sua m.er Maria Gls, da aldea do
Rial, freg.a de S. Matheus de Grimancelos, com Maria de Faria,
filha de Domingos de Castro, e de sua m.er Maria de Faria, da
aldea do Testado desta freg.a. Testemunhas Matheus Ferr.a ,
Ant.o Gls. de São João, Bertolameu Gls., todos desta freg.a.

12-3-1-1 Manoel de Faria, habilitado às Ordens Sacras em 1732.

LDS, Braga, Habilitações Sacerdotais, Pasta 16595, Ano de


1732. Manoel de Faria.

Im.2 Diz Manoel de Faria, f° leg.o de Pedro Glz e de sua mulher


Maria de Faria, da freg.a de S. Matheus de Grimancellos, que
elle supp.te (...) Avós paternos Pedro Martins e Maria Glz da
freg.a de S. Matheus de Grimancellos. Avós maternos D.os de
Chrasto, e Maria de Faria da freg.a de S. João de Silveiros, visita
da pr.a de Vermoin e Faria.

Todas as testemunhas alegam que Pedro Martins era do lugar


de Barreiro e que Maria Gonçalves era do lugar de Real, cristãos
velhos.

Filhos de Domingos Fernandes Tenilha e Maria da Costa de Almeida, q.d.:

12-4 Domingos, batizado em 1681. Capitão Domingos Fernandes Tenilha,


solteiro, que foi morador nas Lavras Velhas, Ribeirão Abaixo, na freguesia
de São Caetano em Minas Gerais.

Grimancelos, batismos 1672-1714, im. 14. Aos 08-09-1681,


Domingos, filho de D.os Frz. E sua m.er Maria de Almeida.
Foram padrinhos Gonçalo João, casado do Real, e Maria, solt.a,
filha de Angella Gonçalves do lugar de Sinhaens.

Em 1716, o Capitão Domingos Fernandes Tenilha levou uma cutilada nos dedos de
uma mão, quase os perdendo. Foi salvo pelo cirurgião Luís Gomes Ferreira, que
assistia nas Minas do Ouro. Os detalhes do tratamento com aguardente, e cura
estão no livro Erário Mineral.

“Erário Mineral”, de Luís Gomes Ferreira, publicado em Lisboa


em 1735. Na página 561, sob o título “Observação de um caso
grande com nervos e ossos cortados, curados com aguardente”
1. No ano de 1716, curei ao capitão Domingos Fernandes
Tenilha, morador em Ribeirão Abaixo, freguesia de São
Caetano, na paragem chamada as Lavras Velhas, a quem
deram uma cutilada em os dedos de uma mão tão grande que
um lhe ficou pegado por mui pouca carne da parte de dentro,
que era não o mínimo, senão o outro; e outros dois vizinhos, um
deles foi cortado até o meio do osso, e o outro pouco menos;
todos cortados pela parte de fora. (...)

O Capitão Domingos Fernandes Tenilha habilitou-se a familiar do Santo Ofício em


1729, processo este que nos forneceu preciosas informações sobre a família.

Arquivo Nacional da Torre do Tombo, PT/TT/TSO-CG/A/008-


001/6376

Tribunal do Santo Ofício, Conselho Geral, Habilitações,


Domingos, mç. 27, doc. 507. 1729.

Im. 1. Informações de Limpeza de sangue e geração de


Domingos Frz Tenilha, homem de negócio, solteiro, filho de
Domingos Fernandes Tenilha, natural da freguezia de S.
Matheus de Grimancellos, tr.o da Villa de Barcellos,
Arcebispado de Braga, e morador nas Minas do Rio de Janeiro.

Im. 5. Diz Domingos Fernandes Tinilha, homem de neg.co,


solteiro, morador nas Minas, na fregz.a de S. Caetano, termo da
V.a de Nossa Sr.a do Carmo do Ribeirão, Bispado do Rio de
Janeiro, natural e baptizado na freguezia de S. Matheus de
Grimancellos, termo da v.a de Barcellos, Arcebispado de Braga,
q. ele supp.e dez.a servir ao Sancto officio no cargo de familliar.
O supp.e he filho legitimo de Domingos Fernandes Tinilha e de
sua molher Maria da Costa de Almeida, já defuntos, e naturais
o d.o seu pai da d.a freguezia de S. Matheus de Grimancellos, e
a dita sua may natural e baptizada na freguezia de Santiago de
Outiz, do mesmo termo de Barcellos. Neto pela parte paterna
de Pedro Fernandes e sua mulher Izabel Gonçalves, já defuntos,
moradores que forão na freguezia de Grimancellos, termo da
V.a de Barcellos, Arcebispado de Braga, e na
mesma freg.a forão baptizados; Seus avós maternos, Antonio
Jorge e Anna da Costa, natural e baptizado o dito seu avô na
freg.a de Santiago de Outiz, e a dita sua avó natural e
baptizada na freg.a de Gundifellos, lugar de Reparade, ambos
falecidos, todos do termo de Barcellos, Arcebispado de Braga.
Im. 8. Na forma da lista junta fui às freg.as de Sam Matheus de
Grimancellos, Sam Felix de Gundifellos, e S. Thiago de Outiz,
termo de Barcellos, Arcebispado de Braga, e nelas me informei
com as pessoas mais antigas noticiozas, fidedignas, chrystans,
(...) informaram que achei: he que o habilitando Domingos Frz.
Tinilha he natural da freg.a de S. Matheus de Grimancellos, filho
legitimo de Domingos Frz. Tinilha, natural da mesma freg.a e de
sua segunda mulher Maria da Costa de Almeida, natural da
freg.a de São Felix de Gondifellos; neto por via paterna de Pedro
Frz. e sua mulher Izabel Gls. naturais da mesma freg.a de
Grimancellos, que de Pedro Frz. entre varias test.as perguntei so
quatro achei que tivessem noticia do sobredito, e destas, duas
parentas no quarto grao; e neto pela via materna de Anna da
Costa, solteira, natural da freg.a de Gondifellos, do lugar de
Reparade; e de Antonio Jorge, oficial de alfaiate morador que
foi em S. Thiago de Outiz, onde me informaram o sobredito fora
natural do lugar de Archa, freguezia de S. Martinho de
Cavallons, próxima imediata a S. Thiago de Outiz, onde fiz a
mesma diligencia, e me informaram ser o sobredito natural da
mesma freg.a, filho de João Jorge e de sua m.er Felipa Correa,
suposto desta so um parente por afinidade em terceiro grao,
sem noticia. E conforme as informasons que me derão nas
sobreditas freg.as he o habilitando por si, seus pais e avós
paternos e maternos legitimo e inteiro christão velho, e de
limpo sangue e gerasam, sem rassa alguma de judeo, christão
novo, negro, mulato, mourisco, herege, nem outra algua infecta
nassam, das reprovadas em direito (...) e que quando se
abzentou...Im.9 se abzentou de sua pátria era ainda rapaz
solteiro, nem deixara filhos alguns, nem correra em infâmia
alguma, por si nem por seus ascendentes, e que só sua May
Maria da Costa, antes de se cazar tivera dois filhos, cada hum
de seu pai, e que estes padeciam algua murmurasam de
christãos novos, e que dos filhos era ainda huma viva e cazada,
e as pessoas com quem me informei sam as seguintes: (...)
Thiago Dantas, 26 de Mayo de 1723.

Im. 39. Testemunha Domingos Jorge, lavrador, morador no


lugar de Passos da freguezia de Grimancellos (...) im. 41. (...)
Pelo quinto disse que conheceo de vista a Antonio Jorge
alfaiate, e que tinha noticia de Anna da Costa, solteira, já
defuntos, avós maternos do habilitando Domingos Fernandes
Tenilha o novo, e eram naturais ele do lugar de Arca, freguezia
de Sam Martinho de Cavalois, donde foi cazar a Santiago de
Outiz, no lugar de Lamela, e ali viveo do officio de alfaiate, e
ella era natural do lugar de Reparade, freguezia de Gondifellos,
mulher solteira que vivia de suas mãos, a qual ele testemunha
logo em mancebo, conheceo pelo ver alguas vezes nesta
freguezia aonde vinha ver a filha Maria da Costa, que tinha em
Real, e se lembra muito bem que no tempo que o começou a
conhecer havia elle de ter oitenta annos, velho, briozo, aciado, e
com sua espada à cinta; e della também logo no mesmo tempo
ouviu falar que era filha de huns lavradores cujos nomes e
origem não sabe do lugar de Reparade, freguezia de
Gondifellos.

Im. 60. Testemunha Pedro Gonçalves, lavrador, morador no


lugar do Real (...) com idade que disse ser de 50 annos. (...) Im.
61. (...) Pelo segundo disse que conhecia de vista e saudação ao
habilitando Domingos Fernandes Tenilha, o qual he natural do
lugar de Real desta freguezia, e hoie he morador na freguezia
de Sam Caetano de Ribeirão Abaixo, distrito das Minas do Ouro
Preto, Bispado do Rio de Janeiro, e vive de negocio de tirar ouro,
do qual elle testemunha tem conhecimento desde menino por
ser seu tio, e o mais sabe por cartas que delle tem todas as
prosas. Pelo Terceiro disse que conhecia de vista a Domingos
Fernandes Tenilha e sua segunda mulher Maria da Costa de
Almeida (...) que eram seus avós paternos e com eles se creara.
Im. 62. (...) Pelo quarto (...) disse serem Pedro Fernandes e
Izabel Gonçalves bisavós paternos delle testemunha.Pelo quinto
disse que conheceo a Antonio Jorge, e que tinha noticia de Anna
da Costa, solteira, já defuntos, pais que erão da dita Maria da
Costa, e avós maternos do habilitando Domingos Fernandes
Tenilha, e naturais ele da freguezia de Cavallois, e depois foi
cazar a freguezia de Outiz, e viveo do officio de alfaiate, e ella
do lugar de Reparade, freg.a de Gondifellos, mulher solteira que
viveo de suas mãos como cavaneira, dos quais elle testemunha
tem a presente noticia desde menino pelo parentesco referido,
e de Antonio Jorge se lembra ve-lo alguas vezes sendo já muito
velho em o lugar de Real, aonde vinha alguas vezes ver a filha, e
mais não disse deste.

Im. 63. Testemunha Maria de Faria, mulher da testemunha


acima (...) Im. 64. Pelo terceiro (...) tem o prezente
conhecimento por ser nora de Domingos Fernandes Tenilha o
velho (...)

Im. 72. Testemunha João da Costa, carpinteiro, morador no


lugar de Reparade, freguezia de Gondifellos (...)Im. 73. (...)
Pelo segundo disse que conhecera de vista ao habilitando
Domingos Fernandes Tenilha, natural que he do lugar de Real,
freguezia de Grimancelos, e hoje he morador nas Minas do Rio
de Janeiro, do qual tem conhecimento há largos trinta annos,
desta parte por alguas vezes p ver neste lugar de Reparade,
antes de se auzentar, e também por ser seu parente.Im. 74. (...)
Pelo quinto disse que conheceo de vista e saudação a Antonio
Jorge e Anna da Costa, já defuntos, os quais eram pais de Maria
da Costa de Almeida, e avós maternos do dito habilitando
Domingos Fernandes Tenilha, e eram naturais elle do lugar de
Archa, freguezia de Cavalois, e dahi foi cazar para o lugar da
Lamela, freguezia de Outiz, com uma mulher de que tem pouca
noticia, e viveo do officio de alfaiate, e de fazer teares; e a
sobredita era natural deste lugar de Reparade, da Casa do
Ribeiro, e tecedeira, aos quais elle testemunha logo conheceo
em menino por ella ser sua tia, por via da may dele testemunha,
e delle quase do mesmo tempo por alguas vezes ouvir se dizer
que era o pai de Maria da Costa de Almeida, e logo também em
menino ouviu dizer a seus pais, e era certo ser a dita Anna da
Costa filha de Belchior da Costa e de sua mulher Catherina
Gonsalves, e eram estes bisavós maternos do dito habilitando e
foram naturais elle de Vila Nova de Famalicão, deste termo de
Barcellos, e ella deste lugar, e aqui foram moradores e (...)
Im.75. e elle afaiate, officio de que viveram e também de
cultivar por arrendamento alguas terras, o que sabe por os
sobreditos serem seus avós maternos.

Im. 96. Testemunha Francisco da Costa, natural da freguezia de


Cavalois, vezinha deste lugar de Reparade, aonde he morador
(...) Im. 98. Pelo quinto disse (...) depois que veio para este lugar
por cuja causa alcaçou ser a sobredita Anna da Costa filha de
hum Belchior da Costa e de sua mulher Catherina Gonsalves, já
defuntos, avós maternos de Maria da Costa de Almeida, e pela
mesma linha bisavós do habilitando, e eram naturais elle, de
Villa Nova de Famalicão, deste termo de Barcellos, e ella da
Casa do Ribeiro, deste lugar, aonde foram moradores, e elle
alfaiate, dosquais tem noticia de o mesmo tempo de mosso por
assim ouvir dizer as pessoas antigas, legais e fidedignas. (...)

Im. 105. Testemunha Francisco da Costa, alfaiate, natural e


morador no lugar da Archa, desta freguezia de Cavalois (...) Im.
107. Pelo quinto disse que conheceu de vista e saudação a
Antonio Jorge, e que tinha noticia de Anna da Costa (...) elle
testemunha em mosso conheceo o sobredito por ser seu tio (...)

Im. 108. Testemunha Domingos Alvares, natural e morador no


lugar de Pedra Lisa desta freguezia de Cavalois (...)
Pelo segundo disse que tinha noticia do habilitando Domingos
Fernandes Tenilha (...) principalmente ouvir falar nelle o seu
genro delle testemunha, Antonio Gonsalves, que assistio nas
Minas muitos annos, e eram amigos muito particulares, e mais
não disse deste. Im. 109. Pelo quinto disse que conheceo de
vista e saudação a Antonio Jorge, e a Anna da Costa, solteira, já
defuntos (...) em mosso conheceo a elle por lhe fazer as suas
obras em alguas ocaziois; e a ella por a ver e por tal ser
conhecida de todos, dizendo alguns ser amigada do sobredito,
por delle ter parido a filha Maria da Costa de Almeida, mulher
celebre por fermoza, que houve nesta terra, e mais não disse.

Im. 120. Testemunha Antonio Lopes, lavrador, natural da


freguezia de Minhotais, e morador no lugar de Cavalois de Sima
desta freguezia (...) Pelo quinto disse que somente tinha noticia
e conhecimento de Antonio Jorge (...) e se lembra que nesse
tempo era velho venerando, e celebre por andar muito asseado,
inculcando respeito, e de todos cortejado, e mais não disse
deste nem do sexto.

Im. 149. Testemunha Pedro Alvz Pereira, cazado, e morador


nesta freg.a de Sam Caetano haverá catorze annos, que vive de
mineirar (...) Im. 150. E perguntado pelo segundo artigo, disse
que conhece ao habilitando Domingos Fernandes Tinilha,
haverá couza de vinte annos, pouco mais ou menos, a saber
elle test.a mo.r nesta freg.a quinze annos, e os demais sendo
morador no Ouro Pretto, e o habilitando morador nesta onde de
prezente ainda assiste vivendo de mineirar, mas não sabe a
terra donde he natural, e mais não disse deste. (...)
Capitão Domingos Fernandes Tenilha, o moço, faleceu no Rio de Janeiro, aos 25-
03-1735, com testamento redigido no ano anterior na vila de N Sra do Carmo,
freguesia de S Caetano-MG.

LDS, Rio de Janeiro, Candelária, Óbitos 1729-1736, im. 217. Aos


25-03-1735, faleceu nesta Freguesia, e recebeo todos os
sacramentos, o Cap.am Domingos Fernandes Tenilha, homem
solteiro, natural da freguezia de São Matheus de Grimancelos,
termo da villa de Barcellos, Arcebispado de Braga, f.o legitimo
de D.os Fernandes Tenilha, e de sua m.er M.a da Costa de
Alm.da, sendo seu corpo amortalhado no hábito de S. Fran.co,
foi depositado nesta Igreja donde se lhe fez hu officio de corpo
pres.te com trinta e três sacerdotes, e foi levado na tumba da
Mizericordia p.r a Igreja dos Religiozos de S. An.to
acompanhado pelos mesmos sacerdotes, e foi sepultado na
Capella da Ordem de S. Fran.co, donde hera irmão. E fez seu
testam.to que elle dispôs na forma seguinte (...)

Casa Setecentista de Mariana- Códice 28, Auto 728, 1° Ofício-


Ano de 1736-

Inventário do Capp.m Domingos Frz. Tenilha

Inventariante: Manoel da Costa Negreiros

Autuação de uma Carta Precatória vinda do Juízo dos Órfãos do


Rio de Janeiro, para efeito de se fazer o inventário acima dito.

(...) Testamento. Em nome da Santíssima Trindade (...) No anno


de Nosso Senhor Jezus Christo de mil setecentos e trinta e
quatro, aos treze de Abril do dito anno, nesta villa de Nossa
Senhora do Carmo, eu, Domingos Fernandes Tenilha, morador
nas Lavras Velhas, termo desta villa, freguezia de Sam Caetano
(...)

Rogo a meu irmão o Sarg.to Mor Manoel da Costa Negreiros,


m.or no Rio de Jan.ro, Ant.o da Costa de Alm.da, m.or em
Ribeirão Abaixo, na freguesia de S. Caetano, e a Manoel da
Guerra Leal, morador na dita freguesia, e a Ant.o Gonçalves
Torres, na Cidade do Porto, a Francisco Martins Braga, em
a freguesia de Gondifellos, termo de Barcellos, a Miguel
Ferreira de Macedo, e a meu cunhado Antonio Dias dos Santos,
na Cidade de Lisboa , a Manoel da Costa Carnr.o, q. por serviço
de Deus Nosso Senhor e por me fazerem mercê queirão ser
meos testamenteiros, e a meo sobrinho Manoel Francisco
Alz., m.or em S. Caetano, e a João Fran.co Alz., na dita
freguesia, ambos meos sobrinhos nomeyo também meos
testamenteiros.

Meo corpo será sepultado, falecendo em esta cidade, onde


houver Conv.to de S. Fran.co, na sua Igreja, amortalhado em o
hábito do Gloriozo Patriarcha S. Fran.co, acompanhado por seu
Reverendo Parocho, e de oito sacerdotes quaisquer sejam a
quem se dará a esmola costumada, e sendo em outra qualquer
parte, será sepultado na matriz em q. falecer, acompanhado da
Irmandade do Santissimo Sacram.to e dos mais sacerdotes
asima declarados, e das mais Irmandades de quem for Irmão, e
dirão missa de corpo prez.te por minha Alma todos os
sacerdotes q. se acharem, e me farão hum officio de corpo
prez.te por minha Alma e outro também no dia septimo (...)
dará a esmola costumada.

Declaro q. sou n.al da freguezia de S. Matheus de Grimansellos,


termo da Villa de Barcellos, Arcebispado de Braga, filho legitimo
de Domingos Fernandes Tenilha, e de sua mulher Maria da
Costa de Almeida, já defuntos. Declaro que sou solteiro e nunca
fui cazado, e tenho dous filhos naturaes hum por
nome Ambrozio, f.o de Maria Angola, e Domingas de Jezus,
filha de Izabel Mina, os quais instituo por meos herdeiros,
depois de pagas as minhas dividas e satisfeitos meos legados.

Declaro que em todo o cabedal e bens que possuo he o


seguinte; e sam igualmente com meo Irmão o Sarg.to Mor
Manoel da Costa Negreiros, assistente na Cidade do Rio de
Janeiro, tudo consta dos assentos, cartas, e livros, q. há da ditta
sociedade, dos d.os meos recibos e cartas q. constam dos
recibos q. conferem com os meos livros, e com ordem delle e
som.te em huma carregação que o d.o mandou para o Cuyabá,
o q. consta de seus livros delle, e nella não sou sócio, e também
nam entro na sociedade que tenho com elle sinco escravos que
tenho nestas Minas (...) e tudo mais em cazas no Rio de Janr.o,
e fazendas nestas Minas, e escravos q. há nas ditas, e em a dita
cidade do Rio de Janeiro, e congreços q. há de negros nestas
Minas, e no Cuyabá em tudo somos sócios, o q. tudo consta dos
livros delle o q. tudo se dá inteyro cumprimento pelo muyto q.
fio delle na fidelidade de Irmam.

Deixo à Irmandade do Santissimo Sacramento da freguezia


donde eu falecer (...) Deixo de esmola da Confraria das Almas
da freguezia donde eu falecer (...) Deixo à Santa Caza da
Misericordia (...) Deixo aos Religiozos do Convento de São
Francisco (...) Deixo aos Religiozos de N. Senhora do Carmo (...)
Deixo por esmola por huma vez somente à Capela de São
Domingos da cidade do Rio de Janeiro (...) Mando se digam por
minha alma as missas de Sam Gregorio (...) Mando se digam no
Altar Privilegiado Sam Pedro de Rates da Sé de Braga dez
missas (...) Deixo de esmola a S.to Antonio da freguezia de
Grimancellos (...) Deixo a Sam Matheus o padroeiro da dita
freguezia (...) Deixo a Sam Braz da freguezia de Chaves, termo
de Barcellos (...) Deixo à Confraria do Rozario da freguezia de S.
Eulalia de Negreyros, termo de Barcellos (...) Deixo à Confraria
do Santissimo da freguezia de Grimancellos (...) para no Altar
do Senhor se dizer uma missa quotidiana por minha alma, a
qual dirá algum sacerdote bem procedido q. houver em minha
família e parentesco por parte do defunto meo pay, em
primeiro lugar hum filho de Pedro Gls. do Real, em segundo
outro qualquer que se ache na dita família os mais bem
procedidos (...) Deixo mais à dita Irmandade do Santissimo
Sacramento (...) Deixo ao Santissimo Sacramento da freguezia
de Gondifellos (...) Deixo a N. Senhora do Livramento, que está
no Monte de Seya em huma capella que mandou fazer hum
homem de Solveiros (...) Deixo para preparam.to da Capela do
Santo do Monte, site na freguezia de Lucrecia de Loure, termo
de Barcellos (...) Deixo trezentos mil reis para pedirem missas
por minha alma a Santa Caza de Mizericordia de Lisboa (...)
Deixo de esmola ao Hospital da Villa (...) Deixo de esmola aos
religiosos capuxos do Convento da freguezia junto a villa de
Barcellos (...) Deixo a Mizericordia da Cidade do Porto (...) Deixo
aos Santos Lugares de Geruzalem que sou indigno Irmão (...)

Deixo de esmola a huma menina q. se criou em caza de meu


irmão Manoel da Costa Negreiros, minha afilhada, por nome
Anna Maria, cincoenta mil reis por hua vez sm.te. (...) Deixo a
Santa Caza do Rio de Janeiro (...) Deixo aos Religiozos
Agostinhos da cidade de Lisboa extramuros de N. Senhora da
Conceição (...) Deixo a hua afilhada por nome Roza, filha de
José Pacheco Fernandes, morador nos Gualaxos, e de sua m.er
cem mil reis. Deixo de esmola a hua filha de meu irmão Ant.o
da da Costa de Alm.da, por nome Anna, que se cria em caza de
meo irmão M.el da Costa Negreiros, quinhentos mil reis de
esmola. A minha irmã Thereza da Costa, trezentos mil reis.
Deixo dous mil cruzados para se casarem coatro orfans osmais
pobres que houver na freguezia de Guirimancellos. Deixo a duas
primas que tenho cazadas na Cid.e do Porto cem mil reis a cada
hua, hua por nome Gracia Machada, e a outra Maria
Machada, irmãs. Deixo mais duzentos mil reis para se
repartirem pelos pobres que se virem mais necessitados na
freguesia de Grimancelos, em a freguesia de Gondifelos, termo
de Barcellos, Arcebispado de Braga. (...) Deixo para a
Irmandade do Bom Jezus de Bouças (...) Deixo para Sam
Caetano padroeiro da mesma freguezia (...) Deixo a Irmandade
das Almas da dita freguezia (...)Deixo por meu falecimento forra
huma escrava por nome Gracia Angola (...)Deixo a hua
mulatinha minha afilhada, por nome Jozepha, q. se acha em
caza de meo irmão M.el da Costa Negreiros, forra na parte q.
me toca (...) Deixo a Confraria de Nossa Senhora do Pilar da
cidade do Porto, no Convento de Serra (...)Deixo à Comunidade
do dito Convento (...)Deixo de esmola ao Senhor Bom Jezus dos
Perdoens da cidade de Lisboa (...) Deixo se me digam logo mil
missas na cidade do Rio de Janeiro (...)

(...) assinou o testador e as Testemunhas prezentes Manoel


Rodrigues Carneiro=Agostinho da Sylva
Medela=o Capp.am Manoel da Sylva Leytão=o Sarg.to Mor
Jozeph Cardozo Homem=Francisco Freire Ribeiro (...) e eu
Tabeliam Luis Soares da Costa que o escrevy e o assignei (...)Rio
vinte e cinco de Março de mil setecentos e trinta e cinco=
Codicilo. Em nome da Santissima Trindade (...) mil setecentos e
trinta e cinco annos, aos dezenove dias do mes de Março, nesta
cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, eu, Domingos
Fernandes Tenilha (...) Declaro q. tenho feito meu testam.to q.
nas Minas mandei fazer e o qual quero se de inteiro cumprim.to
como nelle se contem, excepto ao q. neste Codicilo declaro (...)
Declaro que deixo a Izabel de Jezus Maria, que assiste em caza
de D. Antonia de Campos, dez mil reis, (...) E assim mais deixo a
minha cunhada D. Joanna de Campos Sá, m.er de meo irmão o
Sarg.to Mor M.el da Costa Negreiros, dez mil reis q. se
entregarão na mesma forma (...) E por esta forma hei e dou por
acabado este meo codicilo e quero q. se de a tudo q. nelle
declaro intr..o cumprim.to juntamente ao meu dito testam.to q.
tenho q. nas Minas mandei fazer (...)

Domingos deixou os filhos:

12-4-1 Ambrósio, filho de Maria Angola.

12-4-2 Domingas de Jesus, filha de Isabel Mina.

12-5 Manoel da Costa Negreiros, item 6 desta ascendência.

12-6 Antônio, batizado em 1686. Antônio da Costa de Almeida, citado no testamento


de seu irmão Domingos Fernandes Tenilha. Residiu, por algum tempo, em
Luanda, Angola, onde nasceu sua filha. Em 1735, morava em Ribeirão Abaixo,
freguesia de São Caetano, Minas. Foi casado com Maria da Encarnação.

Grimancelos, batismos 1672-1714, im. 19. Aos 27-05-1686,


Antonio, filho de Domingos Frz. e de sua mulher Maria da
Costa, do lugar do Real. Foram padrinhos Pedro Fernandes, do
lugar de Mangualde, casado, e Maria Gls. mulher de Gonçalo
João do Real.

Antônio teve, pelo menos, a filha:

12-6-1 Ana da Costa de Almeida, que residia em casa de seu tio o Sargento Mor
Manoel da Costa Negreiros, no Rio de Janeiro, e foi legatária de seu outro
tio o Capitão Domingos Fernandes Tenilha. Ana casou-se no Rio de Janeiro,
em 1°-08-1736, com Inácio Damásio de Aguiar, natural de Lisboa, filho de
Caetano de Aguiar e de Mariana Teresa.

Candelária, Casamentos 1725-1737, im. 150. Em 1°-08-1736,


Ignacio Damazio de Aguiar, natural e baptizado na freguezia de
São Nicolau, da cidade de Lisboa, filho legitimo de Caetano de
Aguiar, e de sua mulher Marianna Thereza; com Anna da Costa
de Almeyda, natural da freguezia da Sé da cidade de Loanda,
filha de Antonio da Costa de Almeyda, e de Maria da
Encarnação, já falecida, ambos os contrahentes moradores
nesta freguezia, e fizeram as diligencias (...) testemunhas
Manoel da Costa Negreiros e Antonio Moró e Silva (...)
Em solteira, Maria da Costa de Almeida teve de seu relacionamento com
Antônio Arrays de Mendonça, filho de Francisco Luiz da Fonseca e de Isabel de
Mendonça Arrays, pelo menos:

13-1 Teresa, batizada em 1677. Teresa da Costa se casou em Grimancelos, aos 21-09-
1696, com Antônio Dias dos Santos, da freguesia de Gondifelos, filho de Manoiel
Domingues e Ângela Dias. Em 1735 foi legatária de seu irmão, o capitão
Domingos Fernandes Tenilha.

Gondifelos, batismos 1674-1714, im. 9. Aos 08-08-1677,


Theresa, filha de Maria da Costa, da aldea de Reparade. Foram
padrinhos M.el Gomes, da mesma aldea, e Maria
Gls. da Lamela, mulher de João Gls. todos desta freg.a.

Grimancelos, Casamentos 1672-1736, im. 9, Aos 21-09-1696,


Antonio Dias dos Sanctos, filho de M.el Domingues, e de sua
m.er Angela Dias, da freg.a de Gondifelos, com Theresa da
Costa, filha de Antonio Arrays Furtado de Mendonsa, já
defunto, e de Maria da Costa desta freg.a da aldea do Real.
Testemunhas Pedro Miz, e Gonsalo João ambos do Real.

Teresa da Costa e Antônio Dias dos Santos tiveram, pelo menos, o filho:

13-1-1 Miguel Dias, habilitado às Ordens Sacras em 1734, processo onde se


investiga a fama de cristão-novo que sofrera seu avô materno.

LDS, Arcebispado de Braga, Processo de Habilitação Sacerdotal


de Miguel Dias, Pasta 2195, 1734

Diz Miguel Dias, f.o de Antonio Dias e Thereza da Costa,


da freg.a de Gondifellos, q. elle supp.e com o favor de Deus, e
de V. Ilma. deseja ser sacerdote pelo se acha com todos os
requizitos na forma que dispõe o Sagrado Concilio Tridentino.
Avós Paternos M.el Domingues da Ponte de Gondifellos, e
Angela Dias da mesma freg.a. Avós Maternos Antonio Arrays de
Mendonça, natural de Villa Real, e Maria da Costa de Almeyda,
da mesma freg.a de Gondifellos.

Im. 3 Diz Manoel Vieira Mendes, Abb.e de S. Felis e S. Marinha


de Gondifellos, V. de Barcellos, certifico que revendo o livro dos
bautizados desta freguesia, nelle a fls. 122v. achey hum assento
do theor seguinte: Miguel, filho legitimo de Antonio Dias dos
Santos, e sua mulher Thereza da Costa, do lugar da Comieyra,
desta freg.a de Gondifellos, nasceo aos seis dias do mes de
Janeyro do anno de setecentos e vinte; e foy bautizado por mim
Miguel Alvres Abbade da mesma freguesia aos quatorze dias do
mes, e anno acima; e forão seos padrinhos Miguel Ferreyra de
Macedo, do lugar da Fiança, e Maria solteyra, filha de Santos
Domingues, e sua mulher Anna Fernandes, do lugar de
Reparade, todos desta mesma freguesia; a que forão presentes
testemunhas Agostinho da Costa da Comieyra, e Santos
Domingues de Reparade, todos desta freguesia que comigo
assignarão aos quatorze dias do mes e anno acima. O Abb.e
Miguel Alvres.

Im. 7 Testemunha Antonio Domingues, viúvo, lavrador, natural


e morador no lugar da Deveza da Gra desta freguezia de
Gondifellos (...) Im. 8 (...) E ao quinto disse que o dito
justificante por via dos ditos seus pais e avós paternos e avó
materna he legitimo e inteiro christam velho, sem raça algua de
judeu (...) Porem, por via de seu avo materno Antonio Arrays de
Mendonsa, padece o justificante fama de ter parte de christam
novo, a qual fama sempre foi notória nesta freguezia, mas elle
testemunha não sabe se a dita fama he verdadeira ou falsa (...)

Im. 18 Testemunha Manoel Antonio, cazado, lavrador, natural e


morador na aldea de Romay desta freguezia (...) E ao quarto
disse que o dito justificante he neto pela parte paterna de
Manoel Domingues e de sua mulher Angela Dias (...) E pela
parte materna he neto de Antonio Arrays de Mendonsa, e de
Maria da Costa de Almeida, solteira, aos quais conheceu muito
bem, ella natural desta freguesia, e elle, não sabe donde hera
natural, so sabe que hindo a dita avó para Villa do Conde ser
ama de leite, dela viera prenhe da may do justificante, e logo foi
constante que hera do dito Antonio Arrays, avô do justificante,
o qual neste tempo assistia na dita Villa do Conde, e mais não
disse deste.

Im. 29 Testemunha Bernardo Correa de Mesquita, homem dos


principaes desta Villa Real, donde he natural, e morador na
freguesia de Sam Dionisio (...) E ao quarto disse que elle
testemunha (Im. 30) conhecera o dito Antonio Arrays de
Mendonça, avô materno que se diz ser do justificante, e era
irmão do Doutor Afonso Teixeira que foi Dezembargador na
Rellaçam do Porto, e eram filhos de Francisco Luiz da Foncequa,
que ouviu sempre dizer era natural das partes de Lisboa, e o
dito Antonio Arrays casou para as partes do Porto, no que não
há duvida, e que nascera na freguesia de Sam Pedro desta Villa
Real, e mais não disse. E ao quinto disse que o dito Antonio
Arrays, avo materno do justificante, padecera sempre fama
constante de menosprezo no sangue, por razam de ser filho de
Francisco Luiz da Foncequa, que sempre ouviu dizer
constantemente as pessoas antiguas e fidedignas desta Villa
Real, viera de Lisboa, ou daquelas partes donde o trouxera o
Marquez desta Villa Real, e aqui o fizera Juiz Ordinario, e depois
de casado nesta mesma villa com Dona Izabel de Mendonça
Arrays, pessoa que elle testemunha conheceu ainda, e era
legitima e inteira christam velha, sem haver fama em contrario,
e depois de casado, o dito Francisco Luiz da Foncequa lhe dera o
mesmo Marquez o officio de Juiz dos Orfans, que ainda serviu
Joam de Mendonça, seu descendente, actualmente vivo, e
morador nesta Villa Real, a quem tirou o dito officio o Senhor
infante Dom Francisco por falecer huma filha sua sem
sucessam, a quem estava dotado o tal officio, e de tal forma foi
sempre constante a fama do dito Francisco Luiz da Foncequa,
bisavo materno do justificante, que casando hum seu filho
chamado Afonso Teixeira, Dezembargador que foi no Porto, e
irmão do dito Antonio Arrays, avo do justificante, com Dona
Maria de Tovar, natural das partes de Mesam Frio, esta fora
publico morrer de desgosto por saber a dita fama depois do
casamento feito, o qual assustara Martim Teixeira Coelho, a
quem os parentes da dita Dona Maria de Tovar tiveram muito a
mal o tal casamento pela dita fama que havia e era publico, e
notória, e de tudo o referido se lembra (...)

14 José Luiz de Araújo 15 Antônia de Campos

Pais de Joana de Campos

José Luiz de Araújo foi batizado em Lisboa, na freguesia de Santa Engrácia, em


1°-03-1660, sendo filho de Cristóvão de Paiva Lobo e de Antônia da Cunha.
Lisboa, Santa Engrácia, batismos 1653-1688, im. 506. Em 1º-03-
1660, Jozeph, filho de Christovão de Paiva e de Ant.a da Cunha.
Forão padrinhos Nuno da Cunha e D. Joanna Thereza, recolhida
em S.tos Novo.

Casou-se em 1ªs núpcias no Rio de Janeiro, aos 15-07-1679, com Antônia da


Costa, dali natural, filha de Manoel dos Reis e de Micaela da Costa.

LDS, Rio de Janeiro, Candelária, Casamentos 1675-1699, im. 10.


Aos 15-07-1679, Jozeph Luiz de Arauio, natural da Cidade de
Lisboa, freguezia de Santa Engracia, filho de Christovão de
Paiva Lobo, e de sua m.er Antonia da Cunha, com Antonia da
Costa, natural desta cidade, filha de Manoel dos Reis, e de sua
m.er Micaela da Costa.

Casou-se em 2ªs núpcias no Rio de Janeiro, aos 22-02-1695, com Antônia de


Campos, dali natural, filha de Gregório Dias Pinheiro e de Joana de Campos.

LDS, Rio de Janeiro, Candelária, Casamentos 1675-1699, fls.34,


im. 37. Aos 22-02-1695, Jozeph Luis de Araujo, viúvo q. ficou de
Antonia da Costa, com Antonia de Campos, natural desta
cidade, filha legitima de Gregorio Dias Pinheiro, já defunto, e
de sua mulher Joanna de Campos. Foram dispensados no
impedimento do tempo. Assistirão lhes o Capitão João de
Araujo e Pedro Gato, Luiza de Mattos e outras pessoas mais.
Thome de Freitas.

José Luiz de Araújo e Antônia de Campos tiveram, pelos menos, os filhos:

14-1 Helena de Campos de Araújo, que se casou no Rio de janeiro com Antônio Moró
e Silva, natural da freguesia de São Julião, Lisboa, filho de Nicolau Moró e de Maria
Josefa dos Serafins.

LDS, Rio de Janeiro, Santíssimo Sacramento, Casamentos 1719-


1730, im.60. Ao 1°-07-1723, na Igreja da Misericórdia, Antônio
Moró e Silva, natural e baptizado na freguezia de São Julião da
Cidade de Lisboa, filho de Nicolau Moró e de Maria Josefa dos
Serafins; com D. Elena de Campos de Araujo, natural e
baptizada na freguezia de N. S. da Candelaria, filha de João Luiz
de Araujo e D. Antonia de Campos. Foram testemunhas
Salvador Vianna da Rocha, e sua mulher D. Antonia Correa do
Amaral, o Capitão Domingos Francisco de Araujo, D. Isabel de
Campos, mulher de Miguel de Freitas.

14-2 Joana de Campos, item 7 desta ascendência.

20 Padre Antônio Leite e 21 Madalena Pereira

Pais de Antônio Leite de Azevedo

Antônio Leite, filho de Baltazar Leite e de Ana Alves, foi batizado na freguesia
de Arco de Baúlhe aos 02-05-1621,

Im 11- Telhado- Aos 02-05-1621 baptizou Antonio Alves reitor


de Rib.os de minha licença hu filho de Balthezar Leite e s/m
Anna Alvres por nome Antonio foram padrinhos Antonio
Pimenta do Arco e C,na Pinhr.a (Antonio Alvares era reitor na
freguesia de Ribeiros, Concelho de Fafe)

Padre Antônio Leite faleceu na freguesia de Suçães, Concelho de Mirandela,


Bispado de Bragança, em 1°-09-1678. Foi morador nesta freguesia desde, pelo menos,
1660, quando foi batizado o seu filho Antônio. Anteriormente, havia morado no lugar
do Telhado da freguesia de Arco de Baúlhe.

Suçães, Concelho de Mirandela, Bispado de Bragança, Óbitos


1596-1679, im. 195. Ao 1°-09-1678, faleceu o R.do P.e Ant.o
Leite de Azevedo, m.or neste lugar e freguezia, co' os
sacramentos da confissão e unção, por não se lhe poder dar o
do viatico q. teve hum accidente de perplexia q. lhe tomou os
sentidos, desfaleceu, e vi hum testamento no qual diz deixava
dous off.os de vinte padres cada hum, feito por sua mão e letra,
e as confrarias do Sr. hum alq.re de trigo, e a N.S.a do Rosario
outro alq.re de trigo, outro alq.re de trigo ao S.to nome de
Jezes, e meio a S. Sebastião, S. Bras (...)
Seu herd.ro e testament.ro Jeronymo Leite, seu irmão, e a
Miguel Rabello, seu irmão, deixando cincoenta mil reis, e outros
cincoenta a seu irmão Luis Alvrz. e a sua irmã Camilia Leite
sincoenta mil, e sendo morta a seus filhos; e que deixava a
Anna, mossa solt.ra q. seu irmão Jeronimo Leite sabia, dez mil
reis de esmola pelo amor de Deus, sendo ella mulher honrada; e
que determinava fazer outro testamento como tinha feito e que
não se lhe duvidasse ambos ou mais aparecesse, sendo
conformes na linguagem e nos legados dos bens q. Deus lhe
dera, assim q. aparecendo algum se cumprirá q.to aos legados
pios de que faço este assento aos ditos primeiro dias do mes de
setembro.

Madalena Pereira, mulher solteira, era natural do lugar de Ladrugães da


freguesia de São Martinho de Reigoso, concelho de Montalegre, Distrito de Vila Real.
Saiu de sua terra muito nova e foi para Arco de Baúlhe. Voltou para Reigoso várias
vezes para visitar parentes, e também para vender a herança que recebeu dos pais. Era
“por si e seus parentes cristã velha, limpa de sangue, nunca perseguida ou infamada
pela inquisição”. Madalena faleceu aos 28 de junho de 1699 no lugar do Telhado,
freguesia de Baúlhe.

Im 43- Arco de Baúlhe- Óbitos1680 a 1703- Aos 28-06-1699 no


Telhado lugar desta freguesia de S Martinho do Arco faleceu da
vida presente Magdalena mulher solt.ra todos os sacramentos
recebeu seu corpo sepultado dentro na Igreja. Era muito pobre
não tinha nada de seu. Seu filho Antonio Leite a--- de sua
indústria a irmandade de N Sra --- e fez hu oficio... (a Margem-
filho Antonio Leite mandou fazer oficio de 10 padres)

O Padre Antônio Leite teve, pelo menos, os filhos:

20-1 Domingos, batizado em casa por necessidade, “exorcizado” aos 29-10-1649, filho
de Maria Gonçalves do Rego.

Baulhe- Batsmos- Aos 29-10-1649 ... fiz os exorcismos a


Domingos filho de Mar( )Glz do Rego deu por pai o Padre
Antonio Leite do Telhado desta mesma freguesia foi madrinha
Senhorinha filha de maria carval—do Arco v.a a qual lhe lançou
a Agoa em casa por necessidade.... era o menino de seis dias...

20-2 Antônio Leite de Azevedo, batizado em 1660, item 10 deste artigo.

22 Francisco Ferreira e 23 Senhorinha de Magalhães


Pais de Francisca Teixeira

Francisco Ferreira nasceu em Murça, filho de Bento Ferreira e de Francisca


Teixeira. Segundo testemunhos no processo de habilitação sacerdotal de seu neto João
Leite Pereira, item 10-9, era oficial cirurgião e saiu de sua terra por ter dado um tiro
em um homem.

LDS- Braga-Processos de Habilitação Sacerdotal-1596 a 1911-


Cabeceira de Basto- Baulhe- 1733-38

Inquirições em Murça- im 13

Antonio de Morais, solteiro, Capitam de Ordenanças nat e


morador na Freg.a de S Maria da Vila de Murça.....

Ao quarto disse q bem conhecera Fran.co Ferr.a oficial de


surgiam natural q foi desta vila e se absentara de la por dar
hum tiro em hum homem e fora casar ao Arco de Baulhe.

Francisco foi para Arco de Baúlhe onde casou aos 11-06-1668 com Senhorinha
de Magalhães, daí natural, filha de João de Magalhães e Isabel Machado.

Arco de Baúlhe- casamentos- 1650 a 1680- Aos onze dias do


mês de Junho de seicentos e secenta e oito ... se receberão Fr.co
Ferr.a f.o de Bento Frr.a e s/m Fran.ca Teixeira da freg de Santa
Maria da Villa de Murça adonde são moradores. Com Sn.a de
Mag.es f.a de João de Mag.es e s/m Izabel Machada (com
banhos corridos em Murça aqui houve que em hum assento do
livro de baptizados estava outro pay sahio sentença ??) Test:
Ant.o de Ara??? e Mel de Queiroz M.el filho de Bento de
Magalhães, Fr.co meu criado, todos desta freg.a.

24 Pedro Fernandes 25 Isabel Gonçalves

Pais de Domingos Fernandes Tenilha

Pedro Fernandes e Isabel Gonçalves moravam no lugar do Real, da freguesia de


Grimancelos, Concelho de Barcelos, Arcebispado de Braga.
26 Antônio Jorge e 27 Ana da Costa

Pais de Maria da Costa de Almeida

Antônio Jorge, alfaiate, natural da freguesia de Cavalões, Concelho de Vila Nova


de Famalicão, filho de João Jorge e de Felipa Correia.

Praticava seu ofício na freguesia de Outiz, no lugar de Lamela, onde se casou


com uma mulher dali natural. Segundo testemunhas na habilitação ao Santo Ofício de
seu neto, que o conheceram já por volta de seus oitenta anos, era velho venerando,
briozo, e com sua espada à cinta, e célebre por andar muito asseado, inculcando
respeito, e de todos cortejado.

Im. 39. Testemunha Domingos Jorge, lavrador, morador no


lugar de Passos da freguezia de Grimancellos (...) im. 41. (...)
Pelo quinto disse que conheceo de vista a Antonio Jorge
alfaiate, e que tinha noticia de Anna da Costa, solteira, já
defuntos, avós maternos do habilitando Domingos Fernandes
Tenilha o novo, e eram naturais ele do lugar de Arca, freguezia
de Sam Martinho de Cavalois, donde foi cazar a Santiago de
Outiz, no lugar de Lamela, e ali viveo do officio de alfaiate, e
ella era natural do lugar de Reparade, freguezia de Gondifellos,
mulher solteira que vivia de suas mãos, a qual ele testemunha
logo em mancebo, conheceo pelo ver alguas vezes nesta
freguezia aonde vinha ver a filha Maria da Costa, que tinha em
Real, e se lembra muito bem que no tempo que o começou a
conhecer havia elle de ter oitenta annos, velho, briozo, aciado, e
com sua espada à cinta; e della também logo no mesmo tempo
ouviu falar que era filha de huns lavradores cujos nomes e
origem não sabe do lugar de Reparade, freguezia de
Gondifellos.

Im. 72. Testemunha João da Costa, carpinteiro, morador no


lugar de Reparade, freguezia de Gondifellos (...)Im. 73. (...)
Pelo segundo disse que conhecera de vista ao habilitando
Domingos Fernandes Tenilha, natural que he do lugar de Real,
freguezia de Grimancelos, e hoje he morador nas Minas do Rio
de Janeiro, do qual tem conhecimento há largos trinta annos,
desta parte por alguas vezes p ver neste lugar de Reparade,
antes de se auzentar, e também por ser seu parente.Im. 74. (...)
Pelo quinto disse que conheceo de vista e saudação a Antonio
Jorge e Anna da Costa, já defuntos, os quais eram pais de Maria
da Costa de Almeida, e avós maternos do dito habilitando
Domingos Fernandes Tenilha, e eram naturais elle do lugar de
Archa, freguezia de Cavalois, e dahi foi cazar para o lugar da
Lamela, freguezia de Outiz, com uma mulher de que tem pouca
noticia, e viveo do officio de alfaiate, e de fazer teares; e a
sobredita era natural deste lugar de Reparade, da Casa do
Ribeiro, e tecedeira, aos quais elle testemunha logo conheceo
em menino por ella ser sua tia, por via da may dele testemunha,
e delle quase do mesmo tempo por alguas vezes ouvir se dizer
que era o pai de Maria da Costa de Almeida, e logo também em
menino ouviu dizer a seus pais, e era certo ser a dita Anna da
Costa filha de Belchior da Costa e de sua mulher Catherina
Gonsalves, e eram estes bisavós maternos do dito habilitando e
foram naturais elle de Vila Nova de Famalicão, deste termo de
Barcellos, e ella deste lugar, e aqui foram moradores e (...)
Im.75. e elle afaiate, officio de que viveram e também de
cultivar por arrendamento alguas terras, o que sabe por os
sobreditos serem seus avós maternos.

Im. 120. Testemunha Antonio Lopes, lavrador, natural da


freguezia de Minhotais, e morador no lugar de Cavalois de Sima
desta freguezia (...) Pelo quinto disse que somente tinha noticia
e conhecimento de Antonio Jorge (...) e se lembra que nesse
tempo era velho venerando, e celebre por andar muito asseado,
inculcando respeito, e de todos cortejado, e mais não disse
deste nem do sexto.

Ana da Costa, mulher solteira, tecedeira, da Casa do Ribeiro, lugar de Reparade


da freguesia de Gondifelos. Segundo testemunhas no mesmo processo, era filha de
Belchior da Costa e de Catarina Gonçalves, porém, não localizamos este casal na dita
freguesia.

Ana da Costa faleceu em Gondifelos, aos 06-10-1669.

Gondifelos, Óbitos 1615-1674, im. 28. Aos 06-10-1669, faleceu


Anna da Costa de Reparade, com todos os sacramentos, se lhe
fiz um officio de seis padres de presente (...)

Descobrimos dois filhos de Antônio Jorge e sua mulher:


26-1 Marcos, batizado em 1643.

Outiz, Batismos 1629-1692, im. 10. Aos 30-04-1643, Marcos,


filho de Antonio Jorge e sua mulher, do lugar da Lamela. Foram
padrinhos Antonio Domingues, de Reparade, freg.a de
Gundifellos, e Maria da Casa Nova, solteira, da freg.a de S.
Martinho de Cavalloens.

26-2 Catarina, batizada em 1647.

Outiz, Batismos 1629-1692, im. 11. Aos 23-08-1647, Catherina,


filha de Antonio Jorge da lamela e de sua mulher. Foram
padrinhos Gastão Frz. E Maria solteira, filha que ficou de João
Jorge da Arqua, freg.a de S. Martinho de Cavallois.

Antônio Jorge teve com Ana da Costa:

26-3 Maria da Costa de Almeida, item 13 desta ascendência.

28 Cristóvão de Paiva Lobo 29 Antônia da Cunha

Pais de José Luiz de Araújo

Cristóvão de Paiva Lobo e Antônia da Cunha se casaram em Lisboa, freguesia de


Santa Engrácia, aos 03-02-1658. Ela, por estar recolhida no Convento de Santos-o-
Novo, passou procuração a Torquato de Freitas Rebelo.

Lisboa, Santa Engrácia, casamentos 1619-1660, im. 668. Aos


03-02-1658, Christovam de Paiva Lobo, com Ant.a da Cunha,
recolhida em S.tos por procuração q. passou a Torquato de
Freitas Rebello, tudo com ordem do R.do provedor dos
casam.tos (...) foram test.as presentes deste ato e recebimento
em q. precederão todas as mais diligencias do estillo, Manoel
Mendes ???, Mathias de Carvalho, o R.do P.e Domingos Cabral,
q. assinarão comigo este termo. Antonio da Gama.

30 Gregório Dias Pinheiro e 31 Joana de Campos

Pais de Antônia de Campos


Gregório Dias Pinheiro era natural de Santa Maria de Loures, Concelho de
Loures, Distrito de Lisboa, filho de Sebastião Dias Pinheiro e de Domingas Antunes.

Casou-se na freguesia da Candelária, Rio de Janeiro, aos 03-07-1675, com Joana


de Campos, ali batizada em 1655, filha de André de Siqueira Lordelo e de Madalena de
Campos.

LDS, Rio de Janeiro, Candelária, Casamentos 1675-1699, im. 3.


Aos 03-07-1675, Gregorio Dias Pinheiro, filho de Sebastião Dias
Pinheiro, e de Domingas Antunes, natural de Loures, freguesia
de Santa Maria, (...) de Lisboa, com Joanna de Campos, natural
desta cidade, filha de André de Siqueira Nordello e de sua
mulher Magdalena de Campos. Assistirão o Capitão Manoel
Fernandes Manço, e o Capitão Francisco Maxado (...)

LDS, Rio de Janeiro, Candelária, Batismos 1634-1662, im. 209.


Aos 12-01-1655, Juana, filha de André de Siqueira Nordello, e de
Madagnela de Campos. Foram padrinhos Manoel Lopes e Maria
-------.

Gregório faleceu em 1693 e Joana em 1724, no Rio de Janeiro.

LDS, Candelária, óbitos 1668-1695, im. 107. Aos 14-03-1693,


faleceu Gregorio Dias Pinheiro. Nomeou seu testamenteiro a
sua mu (rasgado) Campos e seu compadre Jozeph Antunes (....)
cazado com Francisca (sic) de Campos, com quem tinha oito
filhos, os quais serão seus herdeiros (...) mandou amortalhar
seu corpo no habito de Nossa Senhora do Carmo, e que seus
religiozos acompanhassem seu corpo, como tambem o
seu vig.ro , como mais os clérigos, e que fosse levado a tumba
(...) o restante de sua terça a suas filhas femeas, (...)

LDS, Rio de Janeiro, Santíssimo Sacramento, Óbitos 1719-1724,


im. 241. Aos 04-02-1724, faleceu Joanna de Campos Sá, recebeo
todos os sacramentos, foi (;;;) no Convento de Nossa Senhora
do Monte do Carmo, e fez seu testamento na forma seguinte:
Rogo a meu filho Pedro de Campos Tourinho em primeiro lugar,
em segundo a meu neto Antonio da Sylva, em terceiro a meu
filho João Pinheiro por serviço de Deus e por me
fazerem m.ce queiram ser meus testamenteiros. (...)
Declaro que sou natural [furado] Rio de Janeiro, batizada na
freguezia de Nossa Senhora da Cande [furado], filha legitima de
Andre de Siqueira Nordelo, e de Magdalena de Campos [furado]
funtos. Declaro que fui cazada com Gregorio Dias Pinheiro, já
defunto, de cujo matrimonio tive nove filhos, dos quais vivos
são sinco: João Pinheiro, cazado com Dona Barbara de
Madureira, o Alferes Luiz de Campos, cazado com Dona
Marianna, Pedro de Campos Tourinho, cazado com Dona
Francisca da Costa, Dona Francisca de Campos, cazada com
meo genro Ni [furado]ao Pereira, D. Antonia de Campos, viúva;
Gregorio Dias, Luiz de Campos, Felippa de Campos, e Joanna de
Campos, estes quatro já defuntos, os quais meus filhos são
meus herdeiros na parte que lhes tocar. (...)

Gregório Dias Pinheiro e Madalena de Campos tiveram, segundo o testamento


de Madalena, nove filhos, dos quais cinco viviam em 1724:

30-1 João Pinheiro, casado com Barbara de Madureira.

30-2 Luiz de Campos, casado no Rio de Janeiro, aos 13-07-1722, com Mariana Isidora,
batizada na Sé do Rio de Janeiro, filha do Capitão Mor João Pereira do Lago e de
D. Teresa do Lago.

Santíssimo Sacramento, Rio de Janeiro, Casamentos 1719-1730,


im. 48. Aos 13-07-1722, o Alferes Luis de Campos, natural e
baptizado na freguezia de Sam Gonçallo da banda dalem, filho
legitimo de Gilgorio Dias, já defunto, e de Joana de Campos;
com Dona Marianna Hizidora, natural e bautizada na freguezia
da Sée desta dita cidade, filha legitima do Capitão Mor João
Pereira do Lago, e Dona Thereza do Lago (...)

30-3 Pedro de Campos Tourinho casado com Francisca da Costa

30-4 Francisca de Campos, casada com Fulano Pereira

30-5 Antônia de Campos, item 15 desta ascendência.


40 Baltazar Leite e 41 Ana Alves

Pais do Padre Antônio Leite

Baltazar Leite e sua mulher Ana Alves foram moradores do lugar do Telhado da
freguesia de S Martinho do Arco de Baulhe na primeira metade do século XVII.

Seus filhos, nascidos entre 1621 e 1640 adotaram diferentes apelidos,


indicativos de suas origens: Leite, Alves, Rebello, Meirelles, Azevedo.

40-1 Antônio Leite, batisado aos 02-05-1621. Padre Antônio Leite, item 20 desta
ascendência.

40-2 Jerônimo.Leite de Meireles, batizado em 1623. Casou aos 18-10-1649 em


Santiago de Faia com Margarida Pereira, daí natural. Foram moradores no lugar
do Telhado da freguesia de Baulhe, onde ele faleceu aos 17-02-1696.

Im 17- Telhado- Aos 10-06-1623 bat hu filho de Balthezar Leite


e s/m Anna Alves com o nome Hieronimo. Padrinhos: O Padre
Domingos Rabello do Arco e sua irmã
Margarida Rabella.. criança de cinco dias...

S Tiago de Faia- casamentos- Aos 19-10-1649 recebeo de


minha licença o padre Bento Pr.a a Margarida Pr.a de Santiago
sua irmã e minha freguesa com Hieronimo Leite de Meirelles da
freg de S Martinho... testemunha o vig.ro de S Maritinho
Bernardo da gram e Morais e Braz velho de Araujo....

Im 38- Baulhe óbitos 1680 a 1703- Telhado- Aos 17-02-1696...


faleceu da vida presente Hieronimo Leite todos os sacramentos
recebeo... sepultado na capela mor pegado a porta da
sachristia não fez testamento ficou sua mulher por herdeira dos
moveis que do mais ficou sua n( ) Sebastiana de Souza por uma
sentença que lhe tinha feito.....
Entre os filhos de Jerônimo e Margarida. q.d:

40-2-1 Francisco Leite de Subagoa. Casou aos 21-11-1689 com Sebastiana de


Souza, filha de Francisco Lobo e Senhorinha Leite, moradores no lugar de
Cima da Vila, da freguesia de Baúlhe. Francisco faleceu em 01-02-1693,
deixando viúva, um filho pequeno e outro por nascer.

Im 12- Aos 21-9bro- 689 nesta Igreja de S


Martinho.... se receberão F.co Leite f.o filho de Hieronymo Leite
e s/m Margarida Pereira moradores no Telhado; com
Sebastiana de Souza filha de Fr.co Lobo e s/m Jm.a Leite já
defuntos moradores q foram de Sima de Villa. Test: Miguel
Leite, D.os Teixeira, Feliciano de Tabora e Vicente Ferreira tds
do mesmo lugar e freg.

Im 30- Baulhe óbitos 1680 a 1703- No Primeiro dia de fevereiro


de 691 em sima da villa ... faleceo da vida presente Fr.co Leite
Sabagoa (com a penitencia mas não a comunhão
por vômitos)... sepultado dentro da Igreja junto ao altar de São
Sebastião...

40-2-1-1 Henrique de Souza Lobo, batizado aos 05-11-1690. Em


1715 habilitou-se ao sacerdócio.

Im 36- Baulhe batismos 1680 a 1704- Baptizou de minha


licença nesta Igreja de S Martinho o Padre Duarte de Souza em
05-11-690 a Henrique filho de Fr.co Leite e s/m Sebastiana de
Souza moradores em sima da villa lugar desta freguesia
padrinhos Bento Rabello Lobo ... e madrinha Maria de Souza
mossa solteira também de sima da villa...

Arquivo Distrital de Braga- Processos de Habilitação Sacerdotal-


Ano 1715

Diz Henrique de Souza Lobo f.o legitimo de Francisco Leite


Subagoa já defunto e sua mulher Sebastiana de Souza Lobo d.
Viuva da freg.a de S. Mar.to do Arco Cn.lo de Cabeceiras de
Basto (que quer se ordenar nas ordens menores).

A margem: Netto pela paterna de Hieronimo Leite de Meirelles


freg. De S Maritinho e Margarida Pereira da de S Tiago de Faia.

Pella materna de Fran.co Lobo de Abreu e de Senhorinha Lte


ambos da freg. De S. Martinho

(testemunhas ouvidas nas duas freguesias atestam a


ascendência, confirmam que sõa cristãos velhos etc).

40-2-1-2 Francisco Xavier de Souza Lobo, batizado aos 04-08-1693, sete


meses depois do falecimento do pai. Casou com Feliciana Maria de
Eça Vasconcelos, moradores no lugar de Cima da Vila da freguesia
de Baulhe. Entre seus filhos, Francisco José Leite Lobo que se
habilitou ao sacerdócio em 1760.

Arquivo Distrital de Braga- Processos de Habilitação Sacerdotal-


Ano 1760

Inquirição de Genere de Francisco José de Leite Lobo filho


legitimo de Francisco Xavier de Souza Lobo e de Feliciana Maria
de Essa Vasconcelos e Gama da Freguesia de S Martinhodo
Arco... np de Francisco Leite de Subagoa e de Sebastiana de
Souza Lobo da dita Freguesia de Sam Martinho do Arco, np de
Bernardino de Azevedo e Gama e de D. Antonia Maria Brandão
de Vasconcellos ambos da Vila de Ponte de Lima....(pede que
lhe façam as inquirições de genere) 11-08-1760

Im 46- Batismo S Martinho do Arco- Aos 27-02-1709


bat... Fran,co Joze que nasceo aos 19 do mês f.o de Francisco
Xavier Lobo e s/m D. Feliciana Maria Dessa do lugar de Sima da
Villa desta freg...

Im 48- Certidão de batismo- S Martinho do Arco de Baulhe- Aos


04-08-693 anos bat nesta Igreja....a Francisco filho de Francisco
Leite já defunto e sua mulher Sebastiana de Souza. Padrinhos:
Padre Simão Lobo da freg de São Tiago de Faya e madrinha
Maria de Souza mossa solteira do mesmo lugar
40-2-2 Teodósia de Meireles Pereira. Casou com Manoel Leite Lobo, natural de
Santiago de Faia, filho de Antonio Leite de Magalhães da Freguesia de Santa
Senhorinha e de Catarina Lobo de Souza da Freguesia de Baúlhe. Foram os pais
de Alexandre Lobo de Souza, habilitado ao sacerdócio em 1713.

Arquivo Distrital de Braga- Processos de Habilitação Sacerdotal-


Ano 1713

Diz Alexandre Lobo de Souza filho lwgitimo de Manoel L.te Lobo


já defunto e de sua mulher Teodozia de
Meirelles Pr.a moradores na freg.a de Santiago de Faya do
Con.o. de Basto ....

(a margem) Netto pela paterna de Antonio L.te de Mag.es da


freg.a de Sta Senhorinha e de Catherina Loba de Souza da freg.a
de Sto Martinho do Arco de Baulhe e pela materna neto de
Hieronimo L.te de Meirelles da d.ta freg.a de S Martinho do
Arco e de Catharina P.ra da freg.a de Santiago de Faya.

Santiago de Faya- Batismos- Aos14-02-686 baptizou o


reverendo Abd.e desta freg. frei Alexandre Lobo a Alexandre f.o
de Manoel L.te Lobo e de s/m Theodozia de Meirelles da
Granja....

Testemunhas confirmaram a ascendência.

40-3 Francisco batizado aos 02-02-1626.

Aos 02-02-1626 bat... hu filho de Balthezar Leite e s/m Anna


Alves do telhado com o nome Francisco faram padrinhos
Gaspar Pires do Casal e Senhorinha da Costa filha de Gaspar
Francisco do Arco. De cinco dias a criança...

40-4 Miguel Rabello. batizado em 1629. Foi legatário de seu irmão o Padre Antônio
Leite.

Aos 05-10-1629 ....hu filho de Balthezar Leite e s/mAnna Alvares


com nome Miguel; forão padrinhos o Padre Antonio Vieira e
Anna Leite de Morgade era de seis dias quando foi batizados...

40-5 Ascêncio. batizado aos 03-06 1631, falecido três meses depois.
Aos 03-06-1631 bat.... hu filho de B.ar Leite e s/m Anna Alves
com nome Ascencio foi padrinho Joam Luiz de Baulhe ... era de
cinco dias.. À margem: faleceu de 3 meses

40-6 Luiz Alves. nascido em 1635. Também contemplado no testamento de seu irmão,
o Padre Antônio Leite.

Sabado desasseis de junho de 1635 baptizei hu filho de Belt.zar


Leite e s/m Anna Alves com nome Luiz foi padrinho Fran.co
Rabello medico de vidas... era de cinco dias a criança.

40-7 Camilia Leite. batizada em 1640. Também recebeu uma deixa no testamento de
seu irmão o Padre Antônio Leite.

Aos 17 de julho de 1640 bap. Camilia filha de B.ar Leite e s/m


Anna Alves digo baptizou o Padre A.o Leite vigário de

Santo André eu fui padrinho e esteve também presente Gaspar


Pires do Casal. Gaspar Rib.ro da Sylva

42 Domingos Gonçalves Soeiro

Pai de Madalena Pereira

Domingos Gonçalves Soeiro era morador no lugar de Ladrugães, freguesia de


Reigoso, Concelho de Montalegre, Distrito de Vila Real.

44 Bento Ferreira e 45 Francisca Teixeira

Pais de Francisco Ferreira

Bento Ferreira e Francisca Teixeira eram moradores na Vila de Murça, Concelho


de Murça, Distrito de Vila Real.

46 João de Magalhães e 47 Isabel Machado

Pais de Senhorinha de Magalhães


João de Magalhães e Isabel Machado eram moradores em Arco de Baúlhe,
Concelho de Cabeceiras de Basto, Distrito de Braga.

52 João Jorge e 53 Felipa Correia

Pais de Antônio Jorge

João Jorge e Felipa Correia viviam na freguesia de Cavalões, Concelho de Vila


Nova de Famalicão.

Felipa Correia faleceu em 1644.

Cavalões, Óbitos 1626-1661, im. 6. Aos 15-06-1644, faleceo


Philipa Correa. Não fez testamento, disse 5 missas.

João Jorge e Felipa tiveram, pelo menos, os filhos:

52-1 Isabel Jorge, que se casou em Cavalões com Francisco Gonçalves, da freguesia de
S. Pedro do Monte de Fralães.

Cavalões, Casamentos 1623-1667, im. 4. Aos 22-11-1626, Izabel


Jorge, filha de João Jorge, já defunto, e de Felipa Correa, com
F.co Gls. da freg.a de S. Pedro do Monte de Fralães.

52-2 Pedro da Costa, que se casou em Gondifelos com Francisca Rodrigues, filha de
Pedro Rodrigues e Catarina Martins.

Gondifelos, Casamentos 1615-1674, im.12. Aos 10-05-


1644, Pedro da Costa, filho de João Jorge e de sua m.er Felipa
Correia, com F.ca Roiz. filha de C.na Miz. e P.o
Roiz. desta freg.a. Por testemunhas Thome Glz da Devesa, e
Anna, solt.a do Rosario. Ambos desta freg.a.

2-3 Antônio Jorge, item 26 desta ascendência.


54 Belchior da Costa 55 Catarina Gonçalves

Pais de Ana da Costa

Belchior da Costa e Catarina Gonçalves viviam na Casa do Ribeiro, lugar de


Reparade, freguesia de Gondifelos, Concelho de Vila Nova de Famalicão.

60 Sebastião Dias Pinheiro 61 Domingas Antunes

Pais de Gregório Dias Pinheiro

Sebastião Dias Pinheiro e Domingas Antunes viviam na freguesia de Santa


Maria de Loures, Concelho de Loures, Distrito de Lisboa.

62 André de Siqueira Lordelo 63 Madalena de Campos

Pais de Joana de Campos

André de Siqueira Lordelo, provavelmente português, casou-se com Madalena


de Campos, batizada na Sé do Rio de Janeiro em 1624, filha de Bento Maciel Tourinho
e de Catarina de Aguiar.

LDS, Rio de Janeiro, Santíssimo Sacramento, Batismos 1623-


1632, im. 28. Aos 25-08-1624, Magdalena, f.a de Bento Maciel,
e de sua mulher Catherina de Aguiar. Foram padrinhos M.el da
Silva, e madrinha Isabel Maciel, mulher de Miguel Lopes Falcão.

André de Siqueira Lordelo faleceu no Rio de Janeiro aos 09-10-1678, e


Madalena de Campos, aos 17-12-1680.

LDS, Rio de Janeiro, Candelária, Óbitos 1668-1695, im. 35. Aos


09-10-1678, faleceu Andre de Siqueira Lordelo, deixou por seus
testamenteiros a seu filho o Alferes Salvador de Siqueira, e a
sua mulher Magdalena de Campos. Deixou a sua filha
Magdalena o remanescente da sua terça para quando tomasse
estado. Mandou enterrar se em o Convento de S. Francisco, e o
amortalhasse com o habito da mesma Religião, mandou
acompanhar se com dez clérigos, e dez cruzes, mandou dizer
por sua alma cem missas. Deixou pelo amor de Deus a seu
sobrinho Bras? de Siqueira um campo que disse ter na cidade do
Porto por nome Cardal.ro??. Deixou por esmola a seu filho Fr.
Bento da [buraco] dade, frade de S. Francisco, vinte mil Réis
para seos livros. Fez também um codicilo em que declarou era
irmão do Santissimo Sacramento, irmão da Confraria das
Almas, a quem (...) e asi mais irmão da Confraria de N.S.a (...)

LDS, Rio de Janeiro, Candelária, Óbitos 1668-1695, im. 44. Aos


17-12-1680, faleceu Magdalena de Campos. Deixou por seus
testamenteiros a seu genro Rodrigo Dias de Figueiredo, e a seu
filho André de Siqueira. Mandou sepultar se em a Igreja de são
Francisco, e amortalhar se em o hábito da mesma Religião.
Mandou acompanhar se pelo seu [...] P.e Vigr.o com os clérigos,
e cruzes q. os seus testamenteiros [...]. Mandou dizer por sua
alma trinta missas. (...) Ant.o de Abreu Leitão.

André de Siqueira Lordelo e Madalena de Campos tiveram, pelo menos:

62-1 Frei Bento da Piedade, frade franciscano.

62-2 Madalena de Campos, casada no Rio de Janeiro, aos 07-08-1683, com José da
Costa Barbalho, natural do Rio de Janeiro, filho de Pedro da Costa Ramires, e de
Páscoa Barbalho. (Pesquisa de Carlos G. Rheingantz)

62-3 Joana de Campos, item 31 deste artigo.

126 Bento Maciel Tourinho e 127 Catarina de Aguiar

Segundo Rheingantz, Bento Maciel Tourinho e Catarina de Aguiar se casaram


na Sé do Rio de Janeiro, aos 25-01-1621 (Livro 1°, 31v), e que seriam filhos, ele, de
Pero de Campos Tourinho e Margarida Furtado; e ela, filha de Domingos de Aguiar e
Felipa Rodrigues. Não tivemos acesso a este livro.
Catarina de Aguiar faleceu no Rio de Janeiro aos 11-01-1671.

LDS, Rio de Janeiro, Candelária, Óbitos 1668-1695, im. 11. Aos


11-01-1671, faleceu Catharina de Aguiar. Deixou por seus
testamenteiros a seu genro Francisco Bernardes Pereira, e a sua
filha Angela Tourinha, (...) q. seu corpo fosse sepultado em a
(...) de Nossa Senhora do Carmo, amortalhado em o hábito da
mesma religião, e acompanhado (...) q. seus testam.ros
ordenassem, e que se lhe dissessem sincoenta missas por sua
alma. Declarou que (...) são herdeiras forçadas suas duas filhas
q. [...] a hua é cas [...] com Andre de Siqueira Lordello, a outra
com Fran.co Bernardes Pereira. Deste modo (...) seu testam.to
quanto ao pio.

252 Pero de Campos Tourinho e 253 Margarida Furtado

Pais de Bento Maciel Tourinho

Pedro de Campos Tourinho e Margarida Furtado foram moradores no Rio de


Janeiro.

254 Domingos de Aguiar e 255 Felipa Rodrigues

Pais de Catarina de Aguiar.

Domingos de Aguiar e Felipa Rodrigues foram moradores no Rio de Janeiro.


Ambos faleceram antes de 1621, segundo Rheingantz.

In:
http://www.projetocompartilhar.org/avosdealemmar/JeronimoGoncalvesLeiteAhnent
afel.htm?fbclid=IwAR3jEU6ExenJFEhAsHVFvj5YROBUCqMKnIN_cfp-YhXP2LM3rnvz-
AeRBvI

PROJETO COMPARTILHAR
Coordenação: Bartyra Sette (n.14 mai 1944 f.28 jul 2019)
Regina Moraes Junqueira e Sílvia do Prado Buttros
www.projetocompartilhar.org

Jerônimo Gonçalves Leite


(atualizado em 28 junho 2020 )

Bartyra Sette
Silvia do Prado Buttros (acréscimos)

Jerônimo Gonçalves Leite, nasceu por volta de 1765 na freguesia de Santa Rita
da cidade do Rio de Janeiro, filho de João Gonçalves Leite, Cavaleiro professo da
Ordem de Cristo, e Teodora da Costa Negreiros.

Jerônimo casou três vezes. Primeira vez, em Santana do Sapucaí, aos 24-02-
1794, com Maria Madalena, natural de Sorocaba, filha de Bernardo Pereira Barreto e
de Maria Borges. Maria Madalena faleceu de sobre parto, aos 40 anos, e foi sepultada
em 25-03-1805.
LDS, Silvianópolis, Casamentos 1786-1841 Aos 24-02-1794,
Jeronimo Gonsalves Leite, natural do Rio de Janeiro
da freguezia de Santa Ritta, filho legitimo de João Gonsalves
Leite, natural de Lisboa, e de sua mulher Theodora da Costa
Negreira, natural do Rio de Janeiro, não souberam
dizer seos avos. e a Maria Madalena, natural de Sorocaba, filha
legitima de Bernardo Pereira Barretto, natural de Lisboa, e de
sua mulher Maria Borges, natural da villa de Itu, Bispado de São
Paulo. Forão testemunhas: Joaquim Joze da Silva, e
João Antonio do Prado.

Campanha, MG aos 25-03-1805 foi sepultada dentro da capela


de S. Gonçalo Maria Madalena, mulher de Jeronimo Gonçalves
Leite morador na Porteira. Faleceu de um parto de idade 40
anos.

Segunda vez, Jeronimo casou com Laureana Gonçalves de Brito, batizada em 23


de Maio de 1780 na capela de S. Bernardo do Macaia filial de São João Del Rey, filha de
Amaro Gonçalves Chaves e de Luísa Teresa de Jesus, Familia Amaro de Mendonça
Coelho, Cap. 3°, neste site.
Laureana faleceu na Campanha-MG em 20-04-1814 com 32 anos, deixando
quatro filhos.
Matriz de S. João del Rei e capelas filiadas, cap. S. Bernardo do
Macaia aos 23-05-1780 Laureana, .f.l. Amaro Gonçalves Chaves
e Luiza Teresa de Jesus, padr.: Alf. Jose Pereira de Carvalho e
s/m Teodora Maria de Mendonça, da freg. de Lavras.

LDS, Campanha, Óbitos 1804-1817- Aos 20-04-1814,


D. Laurianna Gonçalves de Brito, mulher do Alferes Jeronimo
Gonçalves Leite, morador no Barreto, acompanhada de seu
R.do Capelão, hum Sacerdote e bens da Fabrica, e
encomendada, sepultada dentro da Capela de S. Gonçalo das
grades para baixo. O Vigr.o Joze de Souza Lima.

Em 1815, com 50 anos de idade, Jerônimo requereu dispensa do impedimento


de afinidade ilícita em 2º grau duplicado para se casar com Delfina Maria Claudina,
batizada na capela de S. Gonçalo em 07-12-1783, filha de Antonio Ferreira Funchal e
Maria do Rosário e Souza. É que Jerônimo teve “acessos criminosos” com duas primas
irmãs de Delfina. Os oradores também precisaram de dispensa de impedimento
“criminal” porque tiveram “comercio ilícito e adulterino” ainda em vida da mulher
legítima de Jerônimo. Sem geração destas núpcias.
Processo Matrimonial - Campanha-MG - Livro Misto 1818
Jeronimo Gonçalves Leite e Delfina Maria Claudina - 1815
22-01-1815 - Querem se casar Alf. Jeronimo Gonçalves Leite, n.
da cidade do Rio de Janeiro, f.l. João Gonçalves Leite e D.
Teodora da Costa Negreiros, viuvo que ficou de D.
Laureana Glz Brito = com Delfina Maria Claudina de
Jesus, f.l. Antonio Ferreira Funchal e D. Maria do Rosario e
Souza, n/b na capela de S. Gonçalo.

Dizem os oradores Jeronimo Glz Leite, viuvo de


D. Laurena Glz de Brito = e Delfina Maria Claudina de Jesus, f.l.
de Maria do Rosario e Souza e seu marido, nts bts e moradores
na freguesia da vila da Princesa da Campanha - Impedimento
de afinidade ilicita em 2º grau duplicado em linha transversal e
de crime de adulterio com promessa de casamento:
- que o orador teve acessos criminosos com Ana Joaquina da
Silva e com Maria Jeronima Guimarães, ambas primas coirmãs
da oradora - 2º grau de afinidade ilicita em linha transversal
igual.
- q o orador, em vida de sua mulher, teve comercio ilicito e
adulterino com a oradora a quem prometeu de casar-se depois
da morte daquela - impedimento crime.
- q o orador tem nove filhos do primeiro matrimonio

Em o L. 6º de obitos a f 377 se acha o assento de teor seguinte:


Aos 20-04-1814 falecendo com todos os sacramentos, de
bexigas, de idade 32 anos, D. Laureana Gonçalves de
Brito mulher do Alf. Jeronimo Gonçalves Leite morador no
Barreto (...) foi sepultada dentro da capela de S. Gonçalo. o Vig.
Jose de Souza Lima.
No Lº 4º de batizados a f. 86: Aos 07-12-1783 na capela de S.
Gonçalo o Revdo Capelão Jose Goçalves bat. e pos os
santos oleos a inocente Delfina, f.l. Antonio Ferreira Funchal e
Maria do Rosario, padr.: Manoel Antonio Ferreira
Orador Alf. Jeronimo Gonçalves Leite, homem branco, natural
da cidade do Rio de Janeiro, de idade de 50 anos q vive de seu
engenho de cana, morador nesta freguesia; que tivera
tratos ilicitos com Ana Joaquina e Maria Jeronima,
primas co irmãs da oradora; que tivera, em vida de sua mulher,
amizade e copula ilicita com a oradora e que não lhe
prometera, em vida de sua mulher, casamento a oradora;

Oradora Delfina Maria Claudina, branca, natural desta capela


de S. Gonçalo da vila da Campanha, de idade de 31
anos, f.l. Antonio Ferreira Funchal e Ana Maria do Rosario, q
sempre morara nesta freguesia da Campanha, solteira. Que o
orador tivera copula ilicita com Ana Joaquina e
Maria Jeronema suas primas co-irmãs. Que o orador em vida de
sua mulher tivera tratos ilicitos com ela oradora.

Testemunhas:
- Antonio Ozorio Rabello (...) que os oradores Jeronimo
Gonçalves Leite e Delfina Maria Claudina eram os proprios; que
o orador tem nove filhos da primeira mulher e a maior parte
são menores, (aa) Antonio Ozorio Rabello.
- Alf. João Pereira Lima, casado, n. da freg.
do Inficcionado deste bispado, de idade de 32 anos, q vive de
seu negocio, aos costumes disse nada.
- Euzebio Luiz da Silva, homem branco, solteiro, n. freg. S.
Salvador Arc. Braga, de idade 40 anos q vive de seu negocio

Jerônimo fez seu testamento na Vila da Campanha da Princesa em 08-08-1834


e faleceu aos 31-03-1839.
CPA02, Lv. 15º de Testamentos - Campanha da Princesa 1837-
1838;
Registro do testamento com que faleceu Jeronimo Glz Leite pai,
aos 31-03-1839 de quem é testamenteiro o Tenente Jose
Vicente Valladão, morador nesta vila.
Eu, Jeronimo Gonçalves Leite, f.l. de Joam Gonçalves Leite e D.
Theodora da Costa Negreiros, já falecidos, n. da freguesia de
Santa Rita da Corte do Rio de Janeiro e morador nesta da
Campanha.
Fui cc. Maria Magdalena de quem tive seis filhos a saber: João =
Jeronimo= Joaquim= Bernardino = Manoel = Jose = de quem
existem filhos e a todos estes entreguei suas legitimas na forma
determinada pelo respectivo inventário que se acha no Cartório
de Órfãos desta vila, estando somente a restar aos filhos de
Jose quatro mil réis mais ou menos que meu testamenteiro
pagara aos mesmos meus netos, filhos de Jose.
Casei-me segunda vez com D. Lauriana Gonçalves de Brito de
quem tive quatro filhos a saber: Maria = Francisco = Luciano
que faleceu ainda em vida da dita minha mulher = e Luciana
que faleceu depos do falecimento da mesma, e por isso no
respectivo inventário se lhe deu pagamento da sua legitima da
quantia de quinhentos e tantos mil réis aos quais, na forma da
Lei, tem direito os dois meus filhos da segunda mulher, e por
isso se lhes pagara a conta do que lhes devo, estando os ditos
dois herdeiros pagos de toda a legitima que lhes tocou no
respectivo inventário.
Presentemente sou casado com D. Delfina Maria Claudina da
qual não tenho filho até o presente.
Declaro que para casar meu filho Jeronimo com minha enteada
Mariana, tratei com minha mulher D. Delfina fazer avaliar um
casal de escravos e dar-lhe em dote o que tudo consta do papel
que lhe passamos: sendo avaliado o casal de escravos em
300$000 réis a qual quantia para não lezar aos mais herdeiros
sairão da meação da dita minha mulher; e por isso deve vir ao
monte dos meus bens, para na partilha ser atendida na forma
em que doamos.
Comprei a meu cunhado Amaro Gonçalves de Brito a parte de
terras que ao mesmo tocou na fazenda do Saco do Carmo na
Freguesia de S. Gonçalo pela quantia de 4 contos
e cincoenta mil réis.
Testamenteiros: 1º Tenente Jose Vicente Valladam, 2º Capitão
Manoel Luiz de Souza, 3º Capitão Domingos Rodrigues da
Fonseca.
Da minha terça disponho na forma seguinte: deixo de esmola
ao menino Antonio, que se acha em minha casa, 100$000 réis;
deixo a minha mulher D. Delfina Maria toda a prata que se
achar em casa na ocasião do meu falecimento; e todo o
remanescente da minha terça deixo aos meus seis filhos do
primeiro matrimonio repartido em igualdade por todos os seis, -
na falta de algum, a parte respectiva sera repartida por seus
herdeiros.
Vila Campanha da Princesa 08-08-1834 Jeronimo Gonçalves
Leite
Aprovação 14-08-1834
Abertura 31-03-1839
Aceitação 31-03-1839 Jose Vicente Valladam

Delfina Maria testou em 21-10-1852 e faleceu em 07-10-1869. Sem geração


legítima reconheceu três filhos naturais e citou uma neta em seu testamento.
?-1 Umbelina casada com Inácio José de Alvarenga: “dei, com
papel passado, a minha neta e afilhada Umbelina,
cc. Ignacio Jose de Alvarenga”

I- Dr. Tristão Antônio de Alvarenga, filho natural de Delfina Maria


Claudina e pai incógnito. Foi o testamenteiro materno.
Notar o termo de batismo em 17-03-1805
Campanha, MG aos 17-03-1805 na capela de S. Gonçalo bat a
Tristão, filho legitimo(sic) do Alf. Jeronimo Gonçalves Leite e D.
Delfina Maria Claudina, foram padrinhos o Cap. Jose da Silva
Pimentel e D. Maria Antonia do Bom Sucesso
Juiz de direito, com 32 anos em 08-10-1838 conforme declarou
como testemunha em dispensa matrimonial.
Campanha, MG - Dispensa Matrimonial 08-10-1838 Jose da
Cruz de Alvarenga e Francisca Gonçalves Leite:
1ª tetemunha Dr. Tristão Antonio de Alvarenga, casado, natural
da freg. de S. Gonçalo e morador nesta da Campanha onde é
Juiz de Direito, de idade 32 anos, consanguineo dos oradores.
Impedimento de consanguinidade em 3º grau em linha
transversal igual pq Ana Francisca, mãe do orador, é tia de
Mariana Claudina mãe da oradora e por isso os oradores
estão lem 3º grau em linha transversal desigual e não igual
como se disse acima.
No oratório do Alferes João Cândido da Costa na aplicação de S.
Tomé das Letras, aos 24-01-1834 Dr. Tristão casou com
Mariana Balduina da Costa.
B7: - casamentos - Igreja Nossa Senhora da Conceição
(Carrancas, Minas Gerais) aos 24 de J.º de 1834 no oratorio do
Alf. João Candido da Costa aplicação de S. Tome das Letras, Dr.
Tristão Antonio de Alvarenga e D. Mariana Balduina da Costa.
II- Mariana casou com Jerônimo Gonçalves Leite Filho, 2 abaixo.
III- Antônio. Pai de, pelo menos:
III-1 Delfina, legatária do remanescente da terça da avó
paterna.
CPA 04, Testamentos - Campanha da Princesa 1854-1871
Registro do testamento com que faleceu D. Delfina Maria
Claudina de Jesus, aos 07-10-1869 de quem foi testamenteiro o
Dr. Tristão Antonio de Alvarenga.
Eu, Delfina Maria Claudina de Jesus, n. da freg. de S. Gonçalo
deste termo, f.l. Antonio Ferreira Funchal e Maria do Rosario,
ambos falecidos. Fui cc. o Alferes Jeronimo Gonçalves Leite, já
falecido, de cujo consorcio não tivemos filhos nenhum.
Em tempo de solteira tive três filhos, quais: = Tristão Antonio de
Alvarenga = D. Marianna, que foi cc. Jeronimo Gonçalves Leite
Filho = e Antonio.
Testamenteiros: 1º meu filho Dr. Tristão Antonio de Alvarenga,
2º Jose da Cruz de Alvarengam 3º Antonio Justiniano Monteiro
de Queiros.
Declaro que dei, com papel passado, a minha neta e afilhada
Umbelina, cc. Ignacio Jose de Alvarenga, um crioulinho que
sairá da minha terça.
Deixo para meu filho Tristão o crioulo Olimpio; para minha neta
Delfina, filha de meu filho Antonio, o crioulo Agostinho; e todas
estas dadivas sairão da minha terça.
O remanescente da minha terça deixo a minha neta Delfina,
filha de meu filho Antonio.
Campanha 21-10-1852 D. Delfina Maria Claudina de Jesus
Aprovação 22-10-1852
Cumpra-se e registre-se Campanha 07-10-1869 - lavre-se o
termo de Abertura Campanha 08-10-1869

Jerônimo Gonçalves Leite e sua primeira mulher Maria Madalena tiveram seis
filhos:
1- João, batizado em 17-03-1795.
Campanha, MG aos 17-03-1795 na capela de S. Gonçalo bat a
João, f.l. de Jeronimo Gonçalves e Maria Madalena de Menezes;
foram padrinhos Antonio Ribeiro da Silva e s/m Maria Borges
da Silva, todos deta freguesia.

Duplicata:
Campanha, MG no ano de 1796 na capela de S. Gonçalo bat a
João, f.l. de Jeronimo Gonçalves e Maria Madalena; foram
padrinhos Antonio Ribeiro da Silva e s/m Maria Borges da Silva;
e por não aparecer este assento, informado dele, lanei aqui
para todo o tempo constar.
2- José, batizado em 07-10-1796. Já falecido em 1834, deixou filhos.
Campanha, MG aos 07-10-1796 na capela de S. Gonçalo bat a
Jose, f.l. de Jeronimo Gonçalves e Maria Madalena, foram
padrinhos João Leite por pp do Furriel Thomas de Aquino.

Duplicata:
Campanha, MG no ano de 1798 na capela de S. Gonçalo bat a
Jose, f.l. de Jeronimo Gonçalves e Maria Madalena; foram
padrinhos João Leite Pereira e Antonia Leite Pereira; e por não
aparecer este assento, informado dele, lancei aqui para todo o
tempo constar.
3- Jerônimo Gonçalves Leite Júnior casou com Mariana Claudina de Jesus, filha de
Delfina Maria Claudina. Jerônimo, testemunha em 1838, declarou a idade de 38
anos:
Campanha, MG - Dispensa Matrimonial 08-10-1838 Jose da
Cruz de Alvarenga e Francisca Gonçalves Leite:
3ª Testemunha: Jeronimo Gonçalves Leite Junior, casado,
natural da freguesia de S. Gonçalo e morador nesta da
Campanha onde vive de seu negocio, de idade 38
anos, consanguineo dos oradores.
Jerônimo já era falecido em 21-10-1852 (testamento da sogra). Tiveram os
filhos batizados na Campanha, q.d.:
3-1 Maria, batizada em 27-05-1831.
Campanha, MG aos 27-05-1831 bat a Maria, f.l. de Jeronimo
Gonçalves Leite e Marianna Claudina, foram padrinhos o Cap.
Luiz Antonio da Silva Pereira e D. Vitoria Alexandrina de
Magalhães.
3-2 Mariana em 11-08-1832.
Campanha, MG aos 11-08-1832 bat a Mariana, f. de
Jeronimo Gls Leite, foram padrinhos Antonio Glz Leite e Delfina
Maria Claudina.
3-3 Mariana (outra) em 30-10-1834.
Campanha, MG aos 30-10-1834 bat a Mariana, f.l. de Jeronimo
Gonçalves Leite Junior e D. Mariana Claudina de Jesus, foram
padrinhos Tristão Antonio de Alvarenga e D. Maria Joaquina de
Alvarenga.
3-4 Antônio em 12-12-1835.
Campanha, MG aos 12-12-1835 bat a Antonio, f.l. de Jeronimo
Gonçalves Leite Junior e D. Mariana Claudina, foram padrinhos
Manoel Leite e Maria Barbosa de S. Jose.
4- Bernardo, batizado em 27-10-1802.
Campanha, MG aos 27-10-1802 na capela de S. Gonçalo bat a
Bernardo, f.l. Jeronimo Gonçalves e Maria Madalena, foram
padrinhos Carlos Francisco de Oliveira e Rosa Maria.
5- Joaquim
6- Manoel, batizado em 22-03-1805.
Campanha, MG aos 22-03-1805 na capela de S. Gonçalo bat a
Manoel, branco, f.l. Jeronimo Gonçalves Leite e Maria
Madalena, foram padrinhos Carlos Francisco de Oliveira e
Gertrudes Coelha.

Jerônimo e Laureana tiveram quatro filhos:

7- Maria do Carmo Generosa, batizada em 21-06-1806.


Campanha, MG Igreja Sto Antonio aos 21-06-1806 na capela de
S. Gonçalo bat a Maria, branca, f.l. do Alf. Jeronimo Gonçalves
Leite e D. Laureana Gonçalves de Britto. Foram padrinhos o Cap.
Amaro Gonçalves Chaves por pp que do mesmo apresentou
Manoel Joaquim Gonçalves de Brito, e D. Luzia Theresa.
Casou com Domingos José Pereira (também Domingos Pereira Leite
Ferreira) falecido em agosto de 1848.
Campanha, MG [Dom.os Per.ª Leit Fer.ra. br. casado] aos vinte
e ---- de agosto de 1848 falecendo Domingos Pereira Leite
Ferreira, casado, idade sessenta anos, com [cortado o topo da
página] sepultado em catacumba.
Maria do Carmo, viúva, testou em 21-01-1885 e faleceu em 13-08-1888.
CPA 05, Testamentos - Campanha da Princesa 1872-1897
Registro do testamento de D. Maria do Carmo Generosa, com
que faleceu em 13-08-1888, testamenteiro Jeronymo Gonçalves
Leite.
Eu, Maria do Carmo Generosa, n. da cidade de S. Gonçalo, f.l.
do Alferes Jeronymo Gonçalves Leite e D. Lauriana, ambos já
falecidos.
Sou viuva, fui casada com o falecido Domingos Jose Pereira de
cujo consorcio tive os seguintes filhos: Maria Umbelina =
Maximiano = Iria = Francisco Antonio = Jeronymo =
Jose Antonio = Paulino = João Pedro = e Mariana, já falecida,
por quem representam suas filhas Mariana e Maria, os quais
todos são meus legitimos herdeiros.
Testamenteiros: 1º meu filho Jeronymo Gonçalves Leite, 2º
Francisco Antonio Gonçalves; 3º Paulino Gonçalves Pereira.
Deduzidos de meus bens minhas dividas e disposições, do
restante instituo herdeiro da terça parte deles a meu
neto Emygdio, filho de Jeronymo, e a minha neta Maria Ignez,
filha de Paulino em partes iguais, e das duas terças instituo
herdeiros a meus filhos e netos acima declarados.
Cidade da Campanha 21-01-1885 Maria do Carmo Generoza
Aprovação 21-01-1885
Cumpra-se, registre-se: 16-08-1888
Abertura 16-08-1888
Aceitação 16-08-1888 Jeronymo Gonçalves Leite
Foram filhos do casal:
7-1 Maria Umbelina do Carmo Gonçalves, casada em Alfenas, aos
28-07-1847, com Manoel Jacinto de Souza, viúvo de D.
Margarida de Almeida e Silva, natural de Ibituruna, filho de
Marcos de Souza Magalhães e de Ana Josefa da Silva, Família
Ribeiro da Silva de São Gonçalo do Brumado, Cap. 2°, neste site.
LDS, Alfenas, Casamentos 1836-1869, im. 54. Aos 28-07-1847,
freguesia de Sam Joze e Dores, no Oratorio de
Manoel Jacintho de Souza, em presença das testemunhas o
Sargento Mor Luiz Antonio da Silva Pereira, e o Sargento
Mor Jacintho Joze Pereira, recebi
aos contrahentes Manoel Jacintho de Souza, branco, de idade
de 42 anos, viúvo que ficou por falecimento de D. Margarida de
Almeida e Silva, e Maria Umbelina do Carmo Gonçalves,
branca, de idade de 24 anos, filha legitima de Domingos Pereira
Leite Ferreira, e de D. Maria do Carmo Generosa, natural da
cidade da Campanha. O Vigr.o Joze Carlos Martins.
7-2 Maximiano
7-3 Iria
7-4 Francisco Antonio
7-5 Jerônimo Gonçalves Leite, batizado em 27-12-1835. Testamenteiro materno.
Campanha, MG aos 27-12-1835 bat a Jeronimo, f.l.
de Domingos Pereira Leite Teixeira e D. Maria de
Carmo Generoza, foram padrinhos Manoel
Gonçalves Leite e D. Ana Joaquina Gonçalves de
Brito.
Pai de, pelo menos:
7-5-1 Emídio, legatário da avó paterna.
7-6 José Antônio
7-7 Paulino. Pai de, pelo menos:
7-7-1 Maria Ignez, legatária da avó paterna.
7-8 João Pedro Gonçalves Pereira, casado em Alfenas, aos 26-01-1878, com
Josefina Bertolina da Silva, natural de Areado, filha de João Joaquim Coelho
da Silva e de Maria Luísa Clementina.
LDS, Alfenas, Casamentos 1869-1894, im. 37. Aos 26-01-1878,
nesta Matriz de S. J.e e Dores, em pres.ça de J.e Glz Leite, e
Tertuliano V.ra da S.a, recebi em m.o a João
Pedro Glz Per.a, br.o,
30 a.s f.o leg.o de Dom.os J.e Per.a e M.a do Carmo Generosa,
n.al da cidade da Camp.a e Josefina Bertholina da S.a, br.a,
18 a.s, f.a l.a de J.mo Joaq.m Coelho da S.a e M.a Luisa Clem.na
da S.a n.al da freg.a de S.m A. do Areado, e ambos moradores
nesta cidade.
7-9 Mariana, já falecida em 1885. Foi representada pelas filhas:
7-9-1 Mariana
7-9-2 Maria

8- Francisco batizado em 08-05-1808. Francisco Gonçalves Leite, tropeiro, casado em


1ªs núpcias, em 1826, com sua prima Maria Joaquina Gonçalves Pereira, batizada
em Campanha aos 29-09-1810, filha de Boaventura Gonçalves de Brito e de Ana
Joaquina Pereira. Família Amaro de Mendonça Coelho, Cap. 3°, neste site.
Boaventura, pai de Maria Joaquina, era irmão da mãe de Francisco, razão pela qual
precisaram de dispensa de parentesco em segundo grau.
Maria Joaquina faleceu no Carmo da Escaramuça aos 10-08-1858.

Campanha, MG Igreja Sto Antonio aos 08-05-1808 na capela de


S. Gonçalo bat a Francisco, f.l. de Jeronimo Gonçalves Leite e
D. Laureana Gonçalves de Brito, foram padrinhos o Cap.
Amaro Gonçalves Chaves e D. Mariana Gonçalves de Brito

LDS, Campanha, Misto 1823. Im. 218 e seguintes, somente nos


versos.
Batismo da Oradora: Aos 29-09-1810, Maria, f.l. do Alferes
Boaventura Gonçalves de Brito, e Dona Ana
Joaquina. Forão padrinhos o Capitão Joaquim Xavier de Araújo
por procuração que do mesmo apresentou o Capitão
Joaquim Ignacio, e Dona Anacleta Gonçalves de Brito. E nada
mais se contem nos ditos assentos. Campanha 15 de setembro
de 1826. O Vigr.o Joze de Souza Lima.
Attesto que o Orador se passou p;a esta freg.a Villa vindo da de
S. Gonçalo em idade de dez annos, seg.do consta dos rois da
desobriga. Era ut supra. O Vigr.o Joze de Souza Lima.
Depoimento da oradora: Maria Joaquina Gonsalves, branca,
solteira, natural e moradora nesta villa da Campanha, onde vive
em companhia de sua May, de idade de desaseis anos (...)
que he orphãa de Pay, e que possue dous escravos,
e huma pequena parte de terras, que tudo valerá seiscentos
e cincoenta mil reis (...)
Depoimento do contraente: (...) disse que era o mesmo
Francisco Gonsalves Leite declarado no mandado, filho legitimo
do Alferes Jeronimo Gonsalves Leite, e
Dona Laurianna Gonsalves de Brito, natural e baptizado na
freguesia de Sam Gonçalo, então filial da Matriz desta Villa da
Campanha, onde he morador, havendo também
residido naquelle Arrayal de Sam Gonçalo depois que foi
elevado a Freguesia, por espaço de hum anno mais ou menos
(...) que estava contractado para cazar com Maria Joaquina
Gonsalves de Brito, com quem além do impedimento por
consanguinidade em segundo grao da linha transversal igual,
com que estavam ligados, e de que procuravam obter dispensa,
nenhum outro havia que obstar se o pretendido matrimonio(...)
1ª Testemunha: O Capitam Zeferino Joze de Brito Lambert,
homem branco, casado, natural da cidade de Lisboa, e morador
nesta freguesia da Campanha, onde vive de agricultura, de
idade de quarenta e oito annos(...) disse que o pai da Oradora,
Boaventura Gonsalves de Brito hera irmão de Lauriana
Gonsalves de Brito, may do Orador (...)
2ª Testemunha: O Capitam Joaquim Ignacio Vilas Boas da
Gama
3ª Testemunha: Dona Leonor de Siqueira Gaia, viúva, natural do
Bispado de São Paulo, e moradora nesta Villa da Campanha,
onde vive do jornal de seus escravos, de idade maior de
sessenta anos (...)

LDS, Paraguaçu, Óbitos 1851-1866, im. 46. Aos 10-08-1858,


Maria Joaquina, mulher de Francisco Glz Leite, cor
branca, id.e 41 annos, habito branco. Foi sepultada com
sacramento, moléstia hetica. E para constar faço este assento.
O Vigr.o Cunha.

Francisco Gonçalves Leite casou-se em 2ªs núpcias em Alfenas, aos 05-05-1859,


com Mariana Airosa de Sales, batizada em Campanha aos 06-11-1831, filha de Lucas
Evangelista de Sales e de Mariana Ribeiro (ou Mariana Justina do Nascimento).
LDS, Alfenas, Casamentos 1836-1869, im. 117. Aos 05-05-1859,
nesta freguesia de Sam Jose e Dores dos Alfenas, em presença
das testemunhas Capitão Antonio Luiz de Azevedo, e o Tenente
Francisco de Paula Ferreira Lopes, recebi
aos contrahentes Francisco Gonçalves Leite, branco, de idade
de 51 annos, viúvo que ficou por falecimento de D. Maria
Joaquina Gonçalves Pereira, e Dona Marianna Airosa de Salles,
filha legitima do Sargento Mor Lucas Evangelista de Salles, e de
Dona Marianna Justina do Nascimento, natural da cidade da
Campanha e moradora nesta freguesia. O Vigr.o Jose Carlos
Martins.

Filhos de Francisco com Maria Joaquina:


8-1 Joaquim Gonçalves Leite, casado com Escolástica Maria do Bonsucesso,
8-2 José Gonçalves Leite, casado em 1ªs núpcias com Ana Cândida de Oliveira,
filha de Antônio Joaquim de Oliveira e de Francisca Mariana de Oliveira, e
falecida em 06-07-1901 no Carmo da Escaramuça; Casou-se em 2ªs núpcias
com Maria do Carmo Bueno do Prado, aos 24-02-1902, filha de Francisco
Cândido Bueno dos Reis e de Ana Jacinta do Prado.
LDS, Paraguaçu, Óbitos 1882-1910, im. 128. Aos 07-07-1901 foi
sepultada Anna Candida d’Oliveira, de 67 annos,
falecida hontem no lugar Engenho Velho, sendo thisica a causa
mortis. Vigr.o Luiz de Paiva.

LDS, Paraguaçu, Casamentos 1861-1907, im. 9. Aos 24-02-1902,


em casa de residência do Snr, José Caetano Ribeiro,
desta Parochia, recebi em matrimonio, em presença das
testemunhas, José Glz Leite e D. Maria do Carmo
Bueno. Tt.a Aureliano Luiz do Prado e Candido Bueno do
Prado. Vigr.o João Pedro Torgue.

8-3 Ana Joaquina Leite, casada com Manoel Fernandes de Oliveira.


8-4 Laureana Gonçalves Leite, casada com João Damasceno de Sales, filho de
Flávio Secundo de Sales e de Maria Luísa dos Reis Prado.
8-5 Boaventura Gonçalves Leite, casado com Maria José Gonçalves, filha de José
Alves da Silva e Luísa Teresa Gonçalves.
8-6 Marcos, batizado no Carmo da Escaramuça aos 08-11-1840.
8-7 Ignez Gonçalves Leite, casada com Antônio do Carmo Fernandes de
Magalhães.
8-8 Martinho Gonçalves Leite casou-se em Alfenas, aos 12-02-1870, com
Francisca Eugênia Ferreira Lopes, filha de João Pedro Ferreira Lopes e Maria José
de Vilhena.
LDS, Alfenas, Casamentos 1869-1894. im. 5. Aos 12-02-1870,
Matriz de S. José e Dores, Martinho Glz Leite, branco de 25
a.°, f.o leg.o do Major Fran.co Gls Leite, e
D. M.a Joaq.a Gls Leite, nat.s da freg.a do Carmo da
Escaramuça, e Fran.ca Eug.a Ferr.a Lopes, br.a de 17 a°,
filha leg.a do Cap.m João Pedro Ferr.a Lopes, e
D. M.a J.e Ferr.a Vilhena, já fallecida, nat. da Cid.e da Camp.a e
ambos mo.res nesta Cidade. Testemunhas Major Fran.co de
Paula Ferr.a Lopes Sobr.o, e o Dr. Nicolau Ant.o de Barros.
8-9 Maria do Carmo Gonçalves Leite casou-se em Alfenas, aos 09-11-1867, com
João Pedro Ferreira Lopes. viúvo de Maria José Ferreira de Vilhena.
LDS, Alfenas, Casamentos 1836-1869, im. 176. Aos 09-11-1867,
Villa Formosa de Alfenas, Matriz, o Capitam João Pedro Ferreira
Lopes, branco da idade de 45 anos, viúvo que ficou por
falecimento de D. Maria José Ferreira de Vilhena; e D. Maria do
Carmo Gonsalves Leite, branca de idade de 21 anos, filha
legitima do Major Francisco Gonsalves Leite, e de D. Maria
Joaquina Gonsalves Pereira, já fallecida, natural da Freguesia
do Carmo da Escaramussa, onde he moradora, sendo
o Contrahente morador nesta mesma Villa. Testemunhas Major
Francisco de Paula Ferreira Lopes Sobrinho, e S.M.
Joaquim Julio Barroso Pereira. O Vigario Joze Carlos Martins.

8-10 Francisco Gonçalves Leite casou-se em Alfenas, aos 10-09-1872, com


Teresa Alexandrina Ferreira Soares, filha de José Antônio Soares, e de Jesuína
Cândida Ferreira.
LDS, Alfenas, Casamentos 1869-1894, im. 13, Aos 10-09-1872,
Matriz de S. J.e e Dores, Fran.co Glz Leite J.r, br,
24 a.s, f.o leg.o de Fran.co Glz Leite,
e M.a Joaq.na Glz, n.as da freg.a do Carmo da Escr.ça;
e Theresa Alexandr.a Ferr.a, br.a 18 a.s , f.a l.a de J.e Ant.o Soar
es, e Jesuina Candida Ferr.a Soares, m.es desta cidade.
Testemunhas João Ant.o Soares, e Jose Glz Leite.

Filhos de Francisco Gonçalves Leite com sua segunda esposa Mariana Airosa:
8-11 Ernesto Gonçalves Leite casou-se em Alfenas, em 1°-03-1881, com Rita
Cândida da Silva, filha de Florentino José da Silva, e de Maria Inácia da Silva.
LDS, Alfenas, Casamentos 1869-1894, im. 45. Ao 1°-03-1881,
Matriz, Ernesto Glz Leite, br 20 a.s, f.o l.o de Fran.co Glz Leite, e
M.na Airoza de Salles, n.al da freg.a do Carmo da Escaramuça,
e Rita Cand.a da S.a, br.a 15 a.s, f.a l.a de Florentino J.e da S.a,
e M.a Ign.ca da S.a. Ambos moradores nesta cidade.
Testemunhas J.e Glz Leite, e Luis Alves Correa.

8-12 Alberto, batizado em 15-02-1864 e falecido em 23-02-1872.


8-13 Francisca Augusta Leite, casada em Alfenas, aos 31-01-1891, com João de
Almeida Pedroso, natural de Baependi, filho de João de Almeida Pedroso e
de Prudenciana Nogueira de Sá.
LDS, Alfenas, Casamentos 1869-1894, im. 80. Aos 31-01-1891,
João d’Almeida Pedroso, br. 28 a.s, f.o l.o de João
de Alm.da Pedroso, e D. Purdenciana Nogr.a de Sa, n.al
de Baependy, Bisp.do de Mariana, e
Fran.ca Aug.ta Leite, br.a 24 a.s, f.a l.a de Fran.co Glz Leite, e
M.na Airoza de Salles, n.al do Carmo da Escrm.ça, e ambos
moradores nesta cidade. Testemunhas Domiciano Mor.a de
Carvalho, e Dr. Eduardo Figr.a d’Aguiar.
8-14 Olímpia Leite, casada em 1ªas núpcias, aos 07-08-1889, com Galdino de
Souza Nogueira, natural de Mangaratiba, RJ, filho de Antônio Borges Nogueira e
Maria Jesuína. Casou-se em 2ªs núpcias, aos 11-11-1901, com Jonas de
Figueiredo, viúvo de Cristina de Carvalho. Ambos os casamentos em Alfenas.
LDS, Alfenas, Casamentos 1869-1894, im. 75. Aos 07-08-1889,
Galdino de Sz.a Nogr.a, br.
30 a.s, f.o, l.o de Ant.o Borges Nogr.a, e M.a Jesuina de Sz.a,
n.al de Mangaratiba, Bisp.do do Rio de Janr.o, e
Olympia Aug.ta Leite, br.a 19 a.s, f.a l.a de Fran.co Glz Leite, e
M.na Airosa de Salles Leite, n.al do Carmo da Escram.ça, e
ambos m.dores desta cid.e. Testemunhas Dr.
Gaspar Ferr.a Lopes, e Joaq.m Alves de Moraes.
LDS, Alfenas, Casamentos 1895-1905, im. 89. Aos 11-11-1901,
no Oratório Particular de D. Olympia Leite Nogueira, recebi em
matrimonio a Jonas de Figueiredo, branco, de idade de 30 anos,
viúvo por falecimento de D. Christina de Carvalho Figueiredo, e
D. Olympia Leite Nogueira, branca de idade de
29 anos, viúva de Galdino de Souza Nogueira. Testemunhas Dr.
Gaspar Ferreira Lopes, D. Francisca Olympia dos Reis,
Joaquim Ignacio dos Reis, e D. Francisca Leite.

8-15 Matilde Leite, casou-se em Alfenas, aos 21-04-1894, com o Dr. Flávio de
Sales Dias, natural de Machado, filho de Umbelino de Souza Dias, e de Umbelina
Carolina de Sales.
LDS, Alfenas, Casamentos 1869-1894, im. 100. Aos 21-04-1894,
o Dr. Flavio de Salles Dias, 24 a.s f.o l.o de Umbelino
de Sz.a Dias, e Umbelina Candida de Salles, n.al do Maxado,
e Mathilde Leite, 18 a.s f.a l.a de Fran.co Glz Leite, já fallecido, e
M.na de Salles Leite, n.al do Carmo da Escram.ça, e ambos
moradores desta cidade. Testemunhas Domiciano Mor.a de
Carvalho, e Eugenio Amede Dias.

8-16 Josefina Augusta Leite, casou-se no Carmo da Escaramuça, aos 21-04-1888,


com Domiciano Moreira de Carvalho, natural da Mutuca, filho de Agostinho
Moreira Coelho, e de Maria Vitória de Carvalho.
LDS, Paraguaçu, Casamentos 1880-1901, im. 28. Aos 21-04-
1888, Domiciano Moreira de Carvalho, branco, 32 anos, f.l. de
Agostinho Moreira de Carvalho (sic), e D. Maria Victoria de
Carvalho, natural da Freguesia do Espirito Santo da Mutuca, e
Josefina Augusta Leite, branca, 18 anos, f.l. do Major Francisco
Gonsalves Leite, e D. Marianna Airosa de Salles, natural desta
mesma freguesia do Carmo da Escaramuça, onde ambos
os contrahentes são moradores. Testemunhas o Capitão
Olympio Ignacio dos Reis, e Aureliano Luiz do Prado.
8-17 Ernestina Gonçalves Leite, casou-se em Alfenas, aos 20-02-1892, com José
Antônio da Silveira, natural do Pontal (Mutuca), filho de José Antônio da Silveira
Bragança, e de Escolástica Emília de Carvalho.
LDS, Alfenas, Casamentos 1869-1894, im. 86. Aos 20-02-1892,
José Antonio da Silveira, 21 anos, f.l.
de J.e Ant.o da Silvr.a Bragança, e Escolastica Emilia de Carv.o,
já fallecida, n.al da freg.a do Pontal, e Ernestina Glz Leite, 17
anos, f.l. de Fran.co Glz Leite, e M.na Airoza de Salles Leite, n.al
do Carmo da Escram.ça, onde são moradores. Testemunhas, em
branco.

9- Lúcio ou Luciano, batizado em 10-04-1810 e sepultado aos 21-04-1810.


Campanha, MG aos 10-04-1810 na capela de S. Gonçalo bat a
Lucio, f.l. do Alf. Jeronimo Gonçalves Leit e D. Lauriana
Gonçalves de Brito; foram padrinhos o Cap.Francisco Chaves
de Araujo e D. Ana Gonçalves de Brito.

Campanha, MG aos 21-04-1810 foi sepultado adro a capela de


S. Gonçalo, Luciano, f. do Alf. Jeronimo Gonçalves Leite,
morador no arraial. Faleceu de defluxo de idade um mes.
10-Luciana, batizada em 22-04-1811. Faleceu depois da mãe.
Campanha, MG aos 22-04-1811 a Luciana, branca, f.l. do Alf.
Jeronimo Gonçalves Leite e D. Lauriana Gonçalves de Brito;
foram padrinhos Alf. Boaventura Gonçalves de Brito e D.
Anacleta Gonçalves de Brito.

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