Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DAI
PRINCIPAES FAMILIAS
Que procederam tle Albnqnerqnes, P Cavaicantes em Pemanibuco.
e Cararnarus na Bahia,
tiradas de iiiernorias. manuscritos antigos e fidedignos, nulorizatlos
por aiguns escritores, e eiii especial o Theatro Genealogicu
ile D. L i v i m de NaAo Zarco e Colona, a l i b Yanml de
Carvallio de Atahide, e acrescenlado o mais nioùemo, e conlirriiailo
tudo. assim modemo, como antigo coiii apsentos dor
livros de baptizados, cazamentos, e enterros, que 8e giiardani
na camara occleziostica da Bahia.
POB
TRASLADO AUTENTICO
DA ATTESTAÇÀO, QUE MANDOU PASSAR O DUQUE DE FLORENÇA
A FELIPPE CAVALCANTI SOBRE O SOLAR, E T1TI;LO DE
SUA ILLUSTRE NOBREZA.
CARTA D'EL-REI
DE 24 DE DEZEMBRO DO ANKO DE 1605
TRASLADO AUTENTICO
PARA O 1 . OOVER-
DE CMA CARTA D'EI.-REI D. JOÃO O 3'.
NADORE FUNDAKWR DA CIDADE DA BAHIA
LINS
Fillio Pillio
tiodrigi~ lia rros Pirn1~1111*1.
1111 - P r i ~ i ~ ~ ~ s - ~ ~l:a\
~ lali.
i ~ Ii: ~I I iI ~t. ~
I). Jibroniiiint l ~ .A1riieitl;i . 2* gr. I). M;trkt (113 l.;~cer~ln.
Filli:i Fillir
I). Ynrir tlt* B:rrros.- I). M;iiin 1.nrrriln.
11th
TRONCO
6 P. I. VOL. LII.
34 REVISTA TRIXENSAI. DO INSTITUTO HISTORICO
ARNAO DE OLANDA
W.ites Le)tdes de Vasconcellos
~;Iiristo\S~~ I.i~i~.-lriii~~~i-l). Maria ele Olanda.
Adriano de. Olniida. l 0 gr.
Irririu Fillio Priino b gr. Fillio
D. Btbiitriz Mcn(lrs.-Harttic~le~iiic~iiI.iiis -H(xlrigu tlt! H:irros Pimenkl.
Baltliazar ele>Iliiieitl:~ D. Jrroniiiia de Alnieida.
Borellio.
Filha Fillio Fillio
D. Jeroniiiia (Itl - Clirislorào Liiis V:ine.oricellos - :3O gr.- D. Bcrtriz
Alnieitla Orador Piinenlcl.
Hodrigo de Bar- Oradora.
n)s Piiiictiilel.
Pillia
I). Baitriz Yiiiiriitel, :)o pr.
0rador:i .
Filli;~ Fliio
3I;iri;r de olaiida. -Iriiiaiis-.\drieiio do 0l;tiid:i
1 gr. Clirislo\-àt) Liiis.
Filho Priiiios Fillio Filli?
Rdrigu tlt: Barms Piciit:iitel ? %r.Ilai~lbol~~iiioii Lins.-Beatriz Mciidca
D. Jerniiiiiio de Aliiteida-Maria da Silva - tlaltazar Botelho de AI-
iiieida.
Fillio Fillia Fillio
Rodrigo da? Barros.4' gr.-l nez Lins-o. Jeronima de Alineida
Ontlor aradora Hodrigo dr Barroa Piirieiitel
Filho
:i'gr.-Rotlrigo de Barros
Orador
36 REVISTA TKIMENSAL I>O ISSTITÇTO IIISTORICO
D. *Varia dccioli
Beatrit Xendes de TascowceElos .
Baltazar tle BL~teiduBotellto *
Fillio Filha
I) Jcroniiiiii d? Aliiieitla.-lriiiaiis-D. Adri:ri:a d r Aliiieida.
Rodrigc~tle Barros Piiiieiilel-10 :r.-Maiiocl (.oiiies dtl 3iello.
Fillio Fillia
JozP dc Barros Pinientcl-20 gr.-U. Maria d. Mello.
Orador J o i o Baptiuta AI-cioli.
Fillia
Milto coiii o 9-4. Maria Act.ioli.
Oradora.
' Firiic.isco di. Barros Falràa. lillio 116. 11. Yarir (11. H;ii.ros e de seu
iiiaridu Lt130 Falcao Deça i 11. ..
40 REVISTA TRIMENSAL DO INSTITUTO IIIS~ORICO
ALMEID-1 E BOTELHO
N. 3. D. Brites Lins de Trascùncellos, filha de
Christovao Lins e de sua mulher Adriana de Olanda, á
A. .., foi cazada com Baltazar de Almeida Botelho,fidalgo
da caza real e cavalleiro da ordem de Christo, e d'este
e sua mulher D. Brites Lins de Vasconcellos foi filha. *
1. D. Adriana de Almeida Lins, a qual cazou com
Manoel Gomes de Bíello, que era filho de João Gomes de
Mello e de sua mulher Snna de Olanda, filha de Arnáo
de Olanda e de sua mulher Brites de Vasconcellos e
d'este Manoel Gomes de Mello e de sua mulher D.Adriana
de Almeida Lins foi filha :
2. D. Brites de Mello, que cazou com Pedro Marinho
Falcão, filha de Vasco Marinho. Falcão e de sua mulher
B&~trizMsiides, C í J l l l ~\-ai
~ 110sI~revestia dispensas, .l11. ..
CATALOGO (iEh'E.4I.OGlCO 41
PEREIRAS DO LAGO
Francisco Pereira do Lago, veio de Portugal, foi
mnel e fundou na Bahia a capella de Santa Barbara, na
praia d'esta cidade, aonde cliamão o caes de Sitnta-Barba-
m,e n'ella institui0 um morgacio para seos descendentes.
Cazon com Andreza de Araujo, filha do capitiio-m6r Do-
hgos Aranha Pestana, natural de Ponte de Lima, e de
ma mulher Francisca Dias teve filhos :
1 D. Francisca Pereira, que se segiie.
8 D. Magdelena Pereira, ao depois.
Segunda vez cazoii com Joana de Sh, filha de Joílo de
Freitas, tabelliáo proprietario n'ests cidade, e de sua mu-
lher Naria de Aguiar,(l) fillia esta de Matliias de Aguiar e
deMarcellina de Sá, sua mulher, e teve filhos :
3 Fr. Francisco Pereira, cttrnielita calqado na
Bahia.
4 Joáo Pereira do Lago, que se segue.
5 Jorge Pereirn do Lago, adiante.
N. 1. D. Franciscs Pereira, iiltima filha do coronel
bncisco Pereira do Lago e de siia primeira mulher An-
dr@Zade Azevedo, foi segunda miilher do capitiio DamiBo
de Lençoes de Andrade, natural da rilla de Valença do
h h o , filho de Ainbrozio de Abrep, de Suniqa, e de sua
mulher Anna Veloza de Barcellar, e náo teve filhos.
N. 2. D. Magdalena Pereira de ilraujo, filha
?.'do coronel Francisco Pereira do Lago e de siia mulher
D. Andreza de Araujo, cazoii com o capitiio Theotonio
Soares de Brito,(4) natural de Valenqa do Miiiho, fidalgo
da caza real, e cavalleiro professo Da ordem de Christo,
lilho de Diogo Alvares de Brito e de siia mulher Luzia de
Souza de Araujo, e teve filhos :
6 Joz6 Soares de Brito, que se segiie.
7 D. Luzia. (3)
N. 6. Jozé Soares de Brito, filho de Magda-
lena Pereira de Araujo e de seo marido o capitão-m6r
i
PITA
O coronel Sebastião da Rocha Pita, cazado com D.
Anna Cavalcante de Albuqiierqiie, A fl.. . n. 3 ou D.
Anna de Aragão, foi filho de João Velho Gondim e de sua
mulher D. Beatriz da Rocha Pita,(]) e esta era filha de
Sebastião da Rocha Pita e de siia mulher D. Ursula
Dantas Barboza.
N. 4. D. Joanna Cavalcante d'Albnqiierqiie,filha se-
gunda do coronel Christovão Cavalcante de Albuqiierqne,
n. 2, e de sua primeira mulher D. Izabel deAragão, cazou
tres vezes,aprimeira com o coronel Francisco Pereira Bo-
tellio, filho de Pascoal Botelho e de sua mullier Ignez Pe-
reira, natiiraes do Carvajal, fregiiszia do Sacramento,
termo de Obidos, patriarcado de Lisboa ; de D . Joanna
Cavalcante e seu marido Francisco Pereira Botellio foi
filha iinica:
15. D. Naria Francisca Pereira, que se segue.
Segunda vez cazoiiD. Joanna Cavalcante(2) com oDr.
Jozé de SB de Mendonça, (3) ouvidor do civel na Baliia.(4)
Terceira vez cazou com o dezembargador Beinardo de
D . Fdijll,n do .-llbtiqtierq~ie
Fillio Pillio
Arnso dc Olniidn 1111-1riri:ios 11.gitiini1.;-1.oiir1~11roCii~alr:iril~~ tic Albii-
Va.wonct.ll~1s 1 :r.
.O 111ivrt1ue.
D. Calhariii;~C:~iiiello. 1). t:rsiiln Pcio
110 .\11i:1r;11.
Fillin Fillio
D. Jnannr Y;isi~oiic~clltis.-2.~
11th gr.-.\n1011io (11: V;IS~OI!C(~IIOS.
Jeroiiiino C:i\-alvniite tlv M;i~~illi.?es.-3.0gr.-1). 51:rri:i C:ivalcantc.
Or.ador. 0ratIur:i.
N. 2. Antonio de Vasconcellos Cavalcaute, filho se-
gundo de Antonio de Olaiida de Vasconcellos e de su3
mulher .D. Felippa de Albuqiierque, n. 11 fl. . . . Veio &
Bahia depois chaiiiado por seu irmão Loiireiiço Cavalcante
e este cazou (1) o dito seu irmiio Antoiiio deVasconcellos
Cavalcante com uma enteada sua, que se cliauii\va D. Ca-
tharina Soares, filba de D. Ursula Feio, mulher do so-
bredito Lourenço Cavalcante e do seu primeiro marido
Pedro Carneiro, e viveram pouco Antonio de Vnsconcellos
e a dita sua mullier D.Cathiirina Soares,(2) ficandod'elles
um s6 filho de idade de uni aniio cliamado .
3. Francisco de Vasconcellos Cavalcanti, que se
segue.
N. 3. Francisco cle Vasconcellos Cavalante, filho de
Antonio deVasconcellos Ca~alcaiite e de sua mulher D.
Catharina Soares, ficou orfao de um aniio de idade e se
criou ate os 24 em caza de seu tio Lourenço Cavalcante,~
qual o cazou (3) com uma sua parenta chamada I).Antonia
Lobo,(4) filha legitima de Baltazar Lobo de Souza e de sua
mulher D. Anna d a Ganiboa. E r a D. Antonia Lobo neta
por parte paterna de Gaspar de Barros de Magaihães,
homem fidalgo, que veio ao Brazil exterminado, e de sua
mdher D. Cntharina Lobo de Barboza de Almeida, uma
(1) Cazaram n 15 de No\-eiiihro de 162.J.
(2) Faleceii esL? I). CathariiiaSoares a 2
de .Har(:o de 1633.
(:i)Faleceii
esla U . Aiitoiiia Lolm a 5 de Agosto de 1669. Sepultada no
rnrmo. Teslaiiienteiiu Aiina de c;aii;Ma, siia inài e seus lillios, Baltazar
de V.woncellos e Antonio de Vasconcellos.
Cazarani a 9 de Jnnho de 1W.
(i)
das tres irmans, que maiidou a rainha D. Cstliarina no
anno de 1552, para cazarep lia Bahia com os homens
ricos e principaes da terra, e estas tres irmans eram 0-
lhas legitimas de Bitltazar Lobo de Souza, que morreu na
carreira da India no serviqo tl'el-rei, irm8o segundo e
inteiro do Conde de Sortelhas. Era D. Antonia Lobol de
quem inios falando, neta por via mdterna de Antonio
Moreira de Gsuibi,a e de siia iniillier D. Sntouia Doria de
Nenezes, que era fillia de Cliristoviio da Costa Doria, B
fl. . . . n. 2.
Vide nota marginal,fl..S:lj,Amãi e irmans de D.Catha-
rina Lobo Barbom de Alineida.
4. Baltazar de Vasconcellos Cavalcante cfe Albn-
querque, qiie se segue.
5. D. Ursiiltt, religioza, no convento do Desterro da
Bahia.
. D. Cathariiia Soares, qiie cazoii com Francisco
da Fonseca de Siqiieir~, filho de Siinllo (1:t Fonseca de
Siqueira e de sua mulher D. Francisca de Ia Penha Deos-
dará, como vai B fl. 59 n. 6.
7. D. Anns Cavalcante de Albuquerque, que cazon
com o capitão Dr. llartins Pereira,(l) caralleiro professo
na ordem do Cruzeiro, senhor do engenho de São-Paulo,
de quem foi filho Antonio Cavalcante, que cazou com D.
Cordiila de S6 Barreto, fillia do capitiio Gaspar Maciel de
Sti e de sua mulher D. Joanna Barreto, dos quaes foi
filho Pedro Cavalcdnte, sacerdote. Segunda vez cazou a
ditit D. Anna Cavalcante, morto sei1 primeiro marido Dr.
Nartiiis Pereira, com Pedro Fernnndes Aranha,(2) filho do
mestre de campo Xicoltio Aranha Pacheco e de sua mn-
lher D. Francisca de Sande, á fl.. . ., de que n8o houve
successiio, e Pedro Fernaudes Aranha se ordenou de sa-
cerdote, bem conhecido na Bahia .
8. Antonio tle Vasconcellos, sacerdote.
O sobredito Francisco de Vasconcellos Cavdcante,
depois de ter a prole aciuia referida, passou a Pernambnco
(I) Fali~ceiielle a !I de Noveinbro de 1861.
(,1) Cazaraiii :I 3 de Outubro de 1677 e era j;Z riuuo de Juanna
Pereira Riilriia. ilcclara o ternio d'este seu Y.O caz;irnento.
(2) C;izar;iiii a 2 de Fevereiro de lGs9 na capelia de S. Paulo.
o projecu, de remir o engenho Gecipitanga da vo-
de S. Antonio, denominado o Engenho-Sovo de
&h , o tinha o inimigo assolado, e tinha sido de
que
?sa pbi e avô Antonio de Olanda de Vasconceilos, o q u d
engenho moia com tres moendas, duas de agua e uma
de bestas, e confinava com as terras dos engenhos do
Diamante e Palha, pelo que era intitdado o Rico Homem
&iana o dito seu avô Antonio de Olanda de Vas-
mIceiioa. E tendo reedificado o dito engenho, se tornou
dali a baetantes amos para a Bahia, onde havia deixado
sua malher e filhos, e falecendo logo, deixou em seu tes-
tamento se niio vendesse aqueilri, propriedade, mas por
serem aens herdeiros menores, com provi& r6gia, foi
vendida, e rematada por AndrB Vida1 de Negreiros.
N. 4. Baltazar de Vasconcellos Cavalcante de Ai-
baqnerqne,filho de Francisco de Vasconcellos Cavalcante,
11. 8, e de sua mulher D. Antonia Lobo, foi cazado com
D. Antonia de la Penlia Deosdorh, qne era filha legitima
de D. Franeisca de la Penha Deosdarh, que para a Bahia
havia passado em companhia do dezembargador Simão
Jiartins de la Penha Deosdarh e na Bahia cazon esta sua
irman D. Francieca de la Penha Deosdarh com Simão da
F011seasde Siqneira,fidelgo da caz:t de Pua Magestade,se-
nhor do engenho do Caboto, e filho legitimo de Francisco
da E'- de Siqneira (1) e d e sua mulher l).Maria de
Goes. De D. Antonia de la Penha Deodarh e seu ma-
rido Baltasar de Vtrsconcellos Cavalcante foram filhos :
9. Bdtszar de Vasconcellos Cavalcante, que ae
segae. Simh de Vasconcellos,religiozo do Carmo. D. An-
tonia do Paraixo, religioza no Dmterro da Biiliia.
10. D. Thereza Cavalcante de Albnqnerqne, adian-
te, n. 10.
E um qae faleceu estndante.
N. 9. Baltaesr de Vasconcellos Cavalcante, filho
de Baltazar de Vasconcellos Cavalcante e de sua muiher
D.Antonia de la Penha Deosdará, foi familiar do santo
offlaio, cazou com D . Anna Pereira da Sfiva (4) filha
(1) Faleceu este Lirançisco 'da Fonseca de Siqueira a 19 d2 OU-
Lubro de 1660. Sepultado no Carmo.
(2) Cazarani em 31 de Outubro de 1691, sendo jBi vinvo.
9 P. I . VOL. LI1
66 REVISTA TRIMENSAL DO INBTITCTO IIISTORICO .
legitima de Albino Pereira da Silva e de sua mulher D..
Antonia de 98 Barreto, que era filha de Fraucisco de Sg
..
Barreto, ou de Menezes, á fl. . n. 6, e de sua mnlher
D. Jeronima Diniz, filha de Felippe Vellozo e de ma
mulher Maria da Crnz Diniz; Nuno Pereira da 8ifva
era filho legitimo de Pedro Machado Palhares e de D.
Maria de Abreu, sua mulher; a qnal, por morte d'este sen
marido Pedro Machado Palhares, cazou segunda vez D.
Maria de Abreu com o capitão Francisco de A n d o da
Cbsta ; e Nuno de Abreu era tambem j8 viuvo de Apol-
lonia Ximenes. Foi escriv80 proprietario da alfandege da
Bahia com provizb de 13 de Março de 1698, sendo rei.
D.Pedro a.", e jti o tinha sido seu pai Pedro Machado Pa-
lhares. De Baltrrzar de Vasconcellos Cavalcante e de
sua mulher D. Anna Pereira da Silva foram filhos :
I I. D. Joanna Cnvalcaiite de Albuquerque, que vai
adiante n.. . . houve Catharina do?; Anjos, religioxa
no convento do Desterro da Bahia, donde passou para
o do Rio de Janeiro no auno de 1748, a ser 18 fundadora
e voltou pare o da Batia no de 1761 .
Segunda vez cazou o sobredito Baltazar de Vas-
concelloa com sua parenta D. Antonia de Argolo de Me-
nezes,0lha legitima de Antonio Moreira de Menezes e de
sua mulher D. Anna de Argolo, filha esta de Rodrige
de Argolo e de sua mulher I). Izabel Pereira de Maga-
lhães, filha de AnùrB de Pirdi;il? :: I I . . . c de D. Antoni&
de Argolo e de seu marido Haltazar de Vasconcellos
Cavalcante. * Foi o sobredito B~ltazarde Vasconmllos
Cavalcante, senhor do engenho de Mo mbaça, e proprietarie.
do oficio de escriv80 da alfandega da B ahia por via d e
sua primeira mnlher, e pela segunda foi senhor dos en-
genhos de São-Miguel, Traripe e Caznmbá, com maic;
terras a elles annexas e outras na Piiicuara, Catacumba,
Carapiá e na villa de Santo-Amaro. Faleceu inuito velho.
em.. . de Abril de i761.
N. 10. D. Thereza Cavalcante de Albuquerque, fllhn
de Baltazar de Vasconcallos Cavalcante de Albuquerque,
n. 4, e de siia niiilher D. Antonia de Ia Penha Deodarii,
m o com o capitão JozB Pires de Carvdho, familiar
do santo oficio, fldalgo da caza de 9. Magestade e cava]-
I& prof8980 na ordem de Christo, que era fflho do coro-
nel Domingos Pires de Carvalho e de sua mnlher Maria
(iamoa, filha de Paiilo Nogueira e de sua mnlher Ignec
t l a Ealva, e desembargador Pires, filho de J o b Pires de
Carvalho e de sua mulher Catharina h n c h , natnrses
todos da freguezia de S. Pedro de Senedeilo, arcebh-
@o de Braga. Tem morgado n'esta cidade este JozP. .
Pires de Carvalho, do qual e da sobredita sua mulher
D. Thereza Cavalcante ficaram íilhos.
1%.Salvador Pires de Carvalho, que se segue.
13. JozB Pires Carvalho de Albuquerqne, adiante.
E cinco religiozas ~ i oconvento do Deste~.ioda Bs-
hia, donde foi abadessa a madre Maria do Sacramento e
a madre Jozefa Thereza de Jesus, que faleceu a 88 dv
-4gosto de 1761, com Ma opiniso.
h'. 12. Salvador Pires de Carvalho Albiiquerqiie.
filho de Jozb Pires de Carvalho e de sua mulher I).
Thereza de Carvalho e Albnqnerqne,* n. 10. Alem do
ioorgado que tem n0esta cidade, herdado de seu pai, teni
mtro em Santa-Senhorinha de Vianna, que lhe vem pelos
Pereiras. Cazou com sua prima D. Joanna Cavalcante de
-Ubaqnerque, %lhade Baltazar de Vasconcsllos Caval-
cante, n. 9, e de sua mulher primeira D. Anna Pereira
da Silva ; d'esta e seu marido Salvador Pires de Car-
valho teve filhos :
14. Jozé Pires de Carvalho Albnquerqne, que sa
~~goe.
15. D. Anna Thereza Cavalcante de Albnquerqne,
que cazon com o mestre de campo de auxiliares da
Torre, Garcia de Avila Pereira, ultimo ate aqui d'este
name, que, sem snccesp80, é viuvo, morte a dita sua
mulher.
16. Salvador Pires, religiozo da companhia, Anto-
nio Pires, religiozo menor, a madre Thereza Barboza,
religioza no Desterro, Ignacio e Fraiicisco, estudantes.
ACHIOLI EM PERNAMBUCO
D. Anna Cavalcante, filha de Joáo Gomes de Mello,
o moço, a fl..., e de sua mulher D .òdargarida Cavalcante ;
4 qual D.Iargarida era irman de D.Genebra Cavalcante e
íühw embas de Felippe Cavalcante; fidalgo florentino,
.
e de ma mulher D Catharina de Albuquerque, filha eata
de Jeronimo de Albuquerque, cunhado de Duarte Codbp
Pereira, primeiro donatario e fundador da capitania $e
Pernambuco, como fica referido varias vezes, foi c a d a
esLaD. Anna Cavalcante ; mas n&oachamos ainda o nome
d'am seu marido, mas que era dos Achiolis, familiír
iiipsfre de Florença, da qual passou para a ilha da a-
Qeirir um Simb Achioli, que foi -bem povoador da
dita h, e den ali principio a esta familia, como escreve
o mtor da Nahbliarchia Portngueza b pag. 227, e por
oapeeqnencia podemos discursar,, que esta d o com a
.
sebiedita D Anna Cavalcante eis descendente d'eate
Simllo Achioli, e da dita ilha da Madeira, on de outra
piule pasearia para Pernambuco, como o fizeram outws
muitos, e p e a m nobres. E daqui podemos tambem die-
correr com fundamentos e razh, que este, que passou a
Pmambnco, se podia chamar- Genobio Achioli, por
que com este nome n&opraticado entre os Portuguezes
achamos fira assim chamado um dos filhos varbee d'esta
D. Anna Cavalcante e do tal seu marido F. Aahioii ; o
que tudo consta de autos de dispensas autenticas como
v d a f l . . . etevefilhos.
1. Genobio Achioli,que se segue.
2. h ã o Baptista Achioli, adiante.
3. Gaspar Achioli, ao depois.
N. 1. Genobio Achioli, filho de D. Anua Cavalcante,
e de mn marido Felippe Achioli. foi cazado com D. Bdrrriu
Pareira ;a qual era filha de Felicia de Moura, e esta 6lha
de Felippe de Moara e de sua mulher D. Genebra Caval-
cante, irman esta de D. Margarida Cavalcante : e filbas
70 REVISTA Tt:I~ILN,SAL DO INS'TITUTO HISTORICO
Filba I m y inteima
~ Pilha
D. S i m de Alb~querque.-I. %r.-D. Catharina de AlbiiqUfxQIie,
niulher de lelipe Cavai-
cante, Fiorentlno.
78 REVISTA TRIYENSAL DO INSTITCTO iIISTORICO
Filho Filha
W q e Teixeira. Primor legitimes D. Maria de Albuq~ieqiii*.
2.O gr.
Filha Filha
D. Haria. Prinlos segnndos D. Anna Ca\:ilcanti.
3."gr.
Filba Filho
D. Yarh Cvalcanti. 4.O g. Gaspar Accloli.
Oradora. Orador.
TRONCO
FELIPE
CAVALCAXTI FLORENTINO
.
D Catharina 4% Albtcqtm-qtce
Filha Filho
D. Yargarltla tle Albuqn~rqne. IrmBos Antonio Cavslcnnle.
1.O g.
Filha Filha
D. Anna Olvalcriili. Primor D.Izahel Cavalcanle.
9.' gr.
Filho Filho
Gapar Accioii tle Vasconwllos. Antonio C%\-alcnnta.
Orador
Fllho
Antonio (:avalcante. iiiixto cxw n
i." gr.
Filh%
D. Marinna Cavalcanle,orado~mlxlo~
com o 4." e 5." g.
N. 2. Jogo Baptista hccioli, fillio de D. Anua h-
valcante e de seu marido S. .iccioli, á fl. . . n. 9, foi
cazado com D . Maria de Mello, filha de Manoel Qomee de
Mello, B A. . . n. 1, e de .sua mulher Adriana de Aimeida
Lins, B fl.. . n. 1, e teve filhos como fica ahi.
N. 1. D. Simoa de Albuquerque, filha nat,ural de Jr,-
ronimo de Albuquerque, cunhado do donatario de Per-
nambnco Dnarte Coelho Pereira, como fica á As. . e . ., .
foi cazada e teve filho.
1. Jorge Teixeira, que se segue.
N. 1. Jorge Teixeira, filho de D. Simcia dr Albuqaer-
que e de seu marido, foi cazado e tere filha:
2. D. Maria, que se segue.
CATALOGO (;E;\;
EA I.OC;ICO 73
papel, que isto diz, de qual d'estes maridos foi esse filho.
4. Antonio Cavalcrrnte, que se segue.
N. 4. Antonio Cavalcante, filho de D. Izabel Caval-
cante, acima, e de seu marido, foi cazado e teve filho.
5. Antonio Caralcante, que se segue.
N. 5. Antonio Cavalcante, este foi cazado e teve
fllha.
6. D. Marianna t'avalcan te, que para cazar com seii
parente Oaspar Accioli, filho de D. Bnna Cavalcante e
de seu marido .F.Accioli, foi dispensado por sua via no
'4.' grAo de consanguinidade e por outra no 4." e tambeiii
or sentença de 28 de Março de 1667, do reve-
&tkA\ido da st de Braga, em sbde vacante, como fica
napagina ...
Felippe Francisco de Molira Accioli, fllho legitimo
do capit8o-m6r Francisco de Freitas Accioli de Moura e
e de saa mulher D. Roza Luzia Maria de Bíoura Accioli,
netp pela parte paterna do coronel Duarte de Albo-
querque da Silva e de sua mulher D. Alicia de Moura, e
pela parte materna neto do alcaide-m6r Felippe de Mouri~
hccioli e de sua mulher D.Margarida Accioli e bisneto do
mestre de campo Zenobio Accioli de Vasconcellos e de
su mulher TI. Maria Pereira de Monra.
10 I'. 1 . \'<>I..
1.11
-4SCENDEBCIA
Boi3 Albzcqclerqnes em Pernattrhzcm e d g o b ~ p m a r a n r
(í Bakio
Jeronimo de Albuqiierque, de qnem aqui se fala
no principio, irmgo de D. Brites de Albuqnerque e a
BICUDO
Francisco Bicudo foi um sugeito,que veio B Bahia iio
principio da fundaçaio d'essa cidade, no lugar em que est8
hoje, em companhia de Thom6 de Souza, 1 governador .O,
ROCHA PITA
CAHAMURUS NA BAHIA
Diogo Alvares Corrêa, " da principal nobreza de
Vianna, vindo ter B Bahia por acazo da fortuna, sendo o
primeiro Portupuez, que n'ella aportoii, e pizou a s suas
praias, e pelo sucesso do seu naufragio, e modo com que
escapando d'elle com vida a conservou entre o gentio, que
lhe acrescentou o cognome de-Caramiirú-6 tso ce-
lebrado na tradiçiio e historia. Depois de ter de uma
TRONCO
Bras Rabelo FtdcÜo
Filh!) 1 . 0 gr. Filli~i
Tlioiiic: Pertbir;iFalc;io.-lriiiàos-\-:~s~.t~ M:rriiilio F;ilc;io.
Fillia 2.0 kr. Fillin
D. Ignrcin tia Ar:iiijo Pt*rt'irn.-Priiii~~c-l.ct~iii~r Pt'rtnir;iY;criiilit>.
Nixto coiii o 3.0 gr.
Fillio
Giirci:i 1 1 1 ~ Avi1:i Pt-rtbirii.
Millo roiii o 3." gi'. *
Outtibro da l G i 2 .
74. I). -1iitoiiia (3) iiiullier de Pedrn Paes Machatlo,
e por morte d'eute C~UOII com Francisco de Negrtiros.
Do primeiro teve ri 1'edi.o Paes Xschado de Aragáo, que
cazon a 15 de Janeiro de 1720 coin D. Anna Guedes de
Aragíto, fillia do coronel Francisco de Arnujo de Aragáo,
aqui n. 72.
Do seguiido teve a D. Luiza CGrte-Real, mulher do
alferes Sebastifio tla llocha Pita, a fl. . . n. 12.
Luiz Barbalho de Negreiros Chrte-Real .
D. Aiina de Araujo Br~gii0e Antonio Joz6 de Xe-
greiros Corte-Real.
75. L). Naria de ,lragilo, mullier de Manoel de
Araqjo de Aragão, fillio do coronel Manoel de Aranjo de
Aragilo e de sua mulher D. Maria Adorno, a 0. . . n. 47.
76. D . ROZHcle Ai-aujo, miilher de Antoniode Ne-
greiros Barbalho. de quem tere filhos, Ignacio Barbalho
e Luiz Barbalho, D. Snna de -\ragiio, mulher de D. Felix
de Itaparicã e D. Antonia, niullier do doritor JoBo Pereira
de Vasconcellos.
( l i Cazaraiii a !, de Setnriil~ro1693.
1) Frleceii esla i:) d r Xoutbiiil~ro de 1;(!1. tb (:azaraili ;i ?rs &IrK ~ I -
triiiLro de ltiiti.
(3) C;izaraiira 'i tle Fevereiro dv 1 ~ 0 .
(4) Faleceu esta a l u de Fevereiro tle lM;.
(5) Cazoii o 1 1 1 osla segiiiida iriiillier a 23 de Soceiiilir~~ tle iti;*i.
104 REV1S'T.i TRIMENSAL DO INSTITUTO HISTORICO
( I I V ; I I ~ ~ P Va~ I21
I i111 S o ~ r i i i I ~114,
r ~11iGi.
~ St~1111I~itlo i111 adr11 d a igreja
ç o l l ~ ~ ~ iFoi ~. i ;rli.;iiilia
iii4'1i. da ll;ilii.i li; : I I I I I I I S 1 i i i ~ ze 1; dias, por
l;~lrcii~~t?iitt.~ 111: stii ~ ~ r r ~ ~ ~ r i c t a r i o .
Diogo Moniz .
N. 12. D. Euzebia Telles, filha de Francisco de
Barros Lobo, n. 3, e de sua mulher D. Anna de Me-
'nezes, cazoii com Bliguel Alvares Campos, e teve filhos.
-4ntonio Telles de Menezes, sargento-mbr, cazado
-com D. Maria, com filhos.
D. Francisca Maria Telles, mulher de Sebastiáo Bar-
Iboza de Mello, com 01hos.
D. Angela Telles, mulher do cspitso Francisco Bar-
'bomLeal.
D. Lniza Telles, mulher do sargento-mór -4ntonio
Pinheiro de Carvalho.
D. Yaria Teodozia Telles, mulher do capitiio Ma-
noel Nunes Lobato, com filhos.
D. Maria Teodozia Tellej de Menezes, acima, cazoii
com o eapitso Manoel Nunes Lobato, natural da freguezia
de S. Pedm da villa do Crato, filho legitimo de Xanoel
Nnnes e de Anna Antunes Lobato, de cujo matrimonio
nasceram os filhos seguintes.
(1) Falereii a 1 L tle Azodo tld I;>:. St.l~iillad(,1 1 % igrrjii dos cle-
rigos.
) :~lecea
~ 2F ~ ~?ti de I ~ I ~ Z I ~ I I I 1:1!1.
III.~,
CATALOGO GEh'EAL001CO 187
BARBUDAS
" Francisco de Barbuda, o velho, nascido em Portugal,
passou para a Bahia nos primeiros annos da sua fundação.
Foi cavalleiro da caza d'el-rei, e cazou trez vezes; g pri-
meira com Beatriz Pacheco, neta do grande Duarte Pache-
co Pereira, que tantas proezas fez na India, quando 18 foi
vice-rei, pelas quaes, e por lhe tirarem s comn.enda do
Banbo,que era de João Pacheco,seu filho, quando faleceu,
e a darem outro, em recompensa deram t i filha d'este, que
era Beatriz Pacheco, esta mnlher de Francisco de Bar-
'
buda,a propriedatle de juiz de orBos da Bahia,que depois
veio a servir e exerceu o licenceado Jeronimo de Burgos
Contreiras, que cazoo com sua neta Maria Pacheco. Teve
Francisco de Barbuda d'esta primeira mulher filha unica.
1. Micia Pacheco de Barbuda, que se segue. Bati-
zada na sé a 9 de Março de 1562.
Segunda vez cazou Francisco de Barbuda com Maria
Barboza, filha de Gaspar Rodrigues e de sua mulher
Anna Barboza, e teve filhos.
2. Bento de Barbuda, que se segue, fica a fl . . .n. 6.
Batizado na s6 a 11 de Dezembro de 1566.
3. Margarida, batizada a 11 de .Junho de 1669.
4. D. Agueda de Barbuda, cazada com Francisco
Barreto Telles,* filho de Dnarte Moniz Barreto, alcaide
mór, e de sua iniilher D. Elena de Nello, a fl. . . e seg.
6. Francisco de Barbuda, que se segue. Batizado a,
L0 de Julho de 1575.
6. D. idaria Barboza, mulher de Nem de Sá Soto-
maior a fl . .. ri.. . , cazados i% 23 de Julho de 1595 '; fale-
cen a 8 de Setembro de 1682, sepultada em Nossa Senh3-
ra da Ajuda. Batizada a 7 de Ferereiro de 1580.
Sr~rwscü)da qiiwta.jil11~c
((1. Ccstltnrinadilvarw, (jnrn~tt!o'ú,
que foi
N. 4. G'racia Alvares, a 0.. . Foi cazada com
Bntão Gil (3) e teve filhos; era este natnral de Erora,
e faleceu a31 de Outubro de 1603. (4)
1 . Catharina Gil, que se segue.
2 . Maria Gil, que CRXOII com r) capitiio (3onc:.ii.lo Ba-
zerra de Mesquita.
ADORKOS DA CAXOEIRA
CAXTA DE EL-REI, DE 24 DK DEZEMRRn LE 1607
Livro 4 de serziicos da camara da Bnhia
Vi uma consulta do conselho da India, que me envi-
a s t e ~sobre
, Alvaro Rodrigiies e Rodrigo Martins, irmãos, e
hei por bem de f u e r merc8 de os tomar por cavolleiros
(1) Cazanin no anno íIc 1% na igreginhs da A'uda.
(2) F8iwro o 29 de Setembro de 1606. ~ e ~ u l t a dnuc collegio.
tidalgos de minha caza, com 2o;SZoO rs. de moradia c*
um, e qiie se lhe dê bra& de armas de nobreza, conforme
a seus feitos ; e assim lhes faço mercê do habito da ordem
de bviz com 2 ( ~ @ 0 0reis de tença a cada um e tambem
lhe faço de quatro leguas de terra. como pareceu a tlsii-i
votou do conselho da India, as quaes lhes assignará 1 8 50-
~ e r n a d o rdo Brazil etc.
N. 13. Alvaro Rodrigues, a quem chamavam trtinl~euio
Caramnrú, * á imitaçilo de seli avu Diogo Alvares, Cara-
mnrú, foi filho de Affonso Itotlrigues, como fica acima, e o
diceomesmoAlvaroRodrigues emuma petição, que comeqa
assim: Diz Slvaro Rodrigoes, que 4 filho de AiYonso
Rodngues, um dos primeiros fundaclores e povoadores
d'eatas terras da Bahia;-a qnal petiçáo se acha des-
paxada no liv. 4." dos serviqos da camara a fl. 37, com
deapaxo de 9 de Novembro de 1594, com testimnnhas,
que assim o provam.
Foi senhor do engenho da Caxoeira e suas terras,
como fica dito, cavalheiro fidalgo, e não sabemos
com quem fosse cazado este Alvaro h l r i g u e s Caramiirii,
ma$ porque consta dos papeis e escrituras aiiten-
ticas,que ficam referidas no livro que citamos dos serviços
d'estes Adornos,qne os tilhos d'este Alvaro Rodrignes,que
foram Aft'onso e João não s6 tomaram o sobrenome tle Ro-
drigues, que era o de seu pai, mas tambein tomaram o de
Adorno, que só lhe podia vir por siia mhi, assentamos
aqni,emqiianto niio apparecer outra clareza mais evidente,
que esta podia ser alguma F. Adorno, filha de Catharina
Dias Adorno e de seu marido Francisco Rodrigues, a
qual Catharina Dias Adorno era filha de Paulo Dias
-4dorno:n. 4,e de sua mulher Felippa Alvares,vindo assim
a ser a dita Catliarina Dias Adorno prima legitima tie Al-
varo Rodrigiies, e a dita F. -4dorno mulher de Alvaro Ro-
drigues, sna sobrinha em 3O.griio mixto com o 2". E nem
de outra sorte podiam tomar como tomaram os filhos de Al-
varo Rodrigues,e todos os seus descendentes o sobreaome
de Adornos, si n8s fira a s i m . E confirma-se o poder ser
143 REVISTA THIYENSAL BO 1.iJ.T1T1.'rO HII.I'I.lKIC0
ALONBA.
4. Jorge Barreto de Mello, filho primeiro de Duarte
Moniz Barreto e de sua mulher D. Elena de Mello, foi
o terceiro alcaide-mór da Bahia, cazou com D . Maria de
Lomba, filha de Pedro de Alomba e de sua mulher Beatrix
de Albernaz, dos Lombas da ilha da Madeira ; e tiveram
filhos. *
8. Francisco Moniz Telles, que se segue. Batizado
ct 24 de Setembro de lfi02.
9. Luia de Mello de Vasconcellos, adiante. Batizado
a 5 de Setembro de 1604.
10. Diiarte Monix Harreto, ao depois. Batizado a 14
de Julho de 16 11.
11. Antonio de Oliveira de Ca rvalhal, adiante. Ba-
tizado a 2.5 de Agosto de 161 1 .
I a. Nanoei Moniz Barreto, cazado com D. Maria
de Aguiar, filha de Antonio tle Aguiar Daltro, neta de
Pedro de Aguiar Daltro, irm5o de Chri stováo de Aguiar
Dnl tro, o velho, á fl . . . n . 7.
12. D. Catliarina de Xenezej. Bãt izada a 24 de
Agostode 1614.
t ~ Faiecea
) a 31 de Maqo de 1665.
(2)Joáo da Cunha cazado com D. Angelada Cunha.
Teve este Jo e Barretode Vascancelloao mesmo fhro de B/I@
&m. como o% ve seo pai Barblomeo de Yaaconeellos. com
lp00 de moradia por mez e am rl aeire de cevada por dia, por al-
vat6 & el-rei de 31 de Janelm de 1615. e era neto de Jorgfi Bureto de
H&, declara o niesmo aiv-.
160 REVISTA TRlMENSAL DO INSTITUTO HISTORICO
de '1603.
46. Francisco Barreto de Menezes e Duarte Moniz
Barreto. batizados ambos por gemeos a 2-9 de Novembro
de 1604'.
47. Bernardo Bíoniz Telles. Batizado a 1 9 de
Agosto de 1606.
48. Antonio Moniz Bãrret o. Batizado a 27 de Maio
de 160s.
41). Bento Moniz Telles. Batizado a 14 de Junho de
1610.
N. 2. Henrique Moniz Telles, * Alho de Egas
Moniz Barreto, n.. ., e de siia mnlher D . Anna Soares,
Eoi fidalgo escudeiro da caza real, e cazou duas vezes,
como se acha nos assentos dos batizados de seus filhos,
que logo se apontariio. Foi primeira mulher d'eete Henri
que Moniz D. Luiza, da qnal ngo achamos mais noticia,
e d'esta primeira teve filhos :
1. Henriqne Moniz Barreto, que se segue. Batizado
na YB a 3 de Maio de 1584.
2 . D.Antonia Soares,mullierde AntonioVaqadiante.
3 D. Maria Soares, mulher de Gaspar Pereira, o
velho, a fl...
Segunda vez cazoii Henrique Moniz Telles, acima,
com D. Leonor Antunes, filha de Sebastiáo de Faria, e
de sua mnlher Custodia Antunes, e teve filhos :
Faleceu a 20 de Fevereiro de 1690, se ullado i10 collegio. Tes-
tamenteiros, seo ílllio Diogo Yonir, e sua rnilfher D. Leonor Antunes.
E falece0 esta a 17 de Dezembro de 1M1,sepultada i10 colleglo.
teve filhos ; e cazaram a 29 de Outubro de 1674. :
thmina de SB, diz o termo do cazauiento.
38. Manoel Telles Ritrreto de Vasconcellos (
se segue.
39. D. Marin tla Conceição de Menezes, quf
com seu primo legitimo Antonio Moniz Barreto, 1
c a p i m Constantino Lins, a fl... o qual Antonio
B m e t o foi pessoalmente B Roma buscar a dispens
40. D. Branca Telles, mulher de seii primo h
Bartolomeu Lins de Vasconcellos, filho tambem de
tantino Line, acima, e tiveram filhos :
41. D. Anna da Consolqão de Menezes, qut
com o c.apit80 Vasco Pacheco de Agiiiar Es]
sem filhos.
38. Blanoel Telles Barreto de Vasconcellos, i
Jorge Barreto de Vasconcellos, n. 34. Teve o mesi
de seus pais e a ~ h s e, cszou com D. Luzia Couti
Menezes de Lacerda, filha de Francisco de Freitas
nezese de sua miilher D. Margarida Coutinho de LI
e tiveram filhos :
João Baptista Baireto de Vasconcellos, qut
com D. Joanic de Aragão, a fl ... n. 28.
Outra vez cazoii Manoel Telles Barreto, aci
38, com D . FranziscaLiiis, filha de Constantino Li
jhficam ikd ... n. 6 , e ahi o mais.
N. 14. Pedro Moniz Barreto, filho setimo df
Baneto de Mello, n. 4, e de sua mulher D. Ma
Lomba, cazou com D. Angela da Cunha, filha de
Cunha, e teve filhos :
43. Francisco Moniz.
43. Antonio Moniz.
D. Maria de Menezes, mulher de Pedm Duarl
N. 5. FranciscoBarretoTelles, como tem o ass
S8U enterro, oii de Menezes, camc, se acha em outre
filho segundo de Duarte Noniz Barreto, n. 1, e
mulher D. E l e ~ ade Mello, cazou ('L), com D. A g
-- -
(;OlIE:S VICTORIX
ULHOA
N. 5 . D. Branca de Menezes, filha de Constantino
Gomes Victoria e de sua segunda mulher D. I g n a de
Menezes, cazou com o capitilo Duarte Lopes UlhBa, (2)
natural de Lisboa, freguezia de S. Mamede, Adalgo da
caza real, cavalleiro da ordem de Santiago e provedor
da fazenda real da capitania da Bahia, filho de Diogo
Lopes Ulhôa, fidalgo da caza real, enviado a Londres,
e de siia mulher Maria Duarte. De D. Branca e aen ma-
rido Duarte Lopes foram filhos :
8. Constantino Moniz Barreto.
9. Liiiz de Sfi de Menezes.
N. 44. Bartolomeu Moniz Telles? filho do capitão
Diogo Moniz Telles, n . 4 2 pag. ...! e de sua primeira
mulher D. Catharina Victoria, teve o f6ro de fidalgo como
seu pai e av6s,cazoii com D. Archangela da Lomba,(3) na-
tural da Baliia, filha de Paulo da Lomba e de sua mulher
Thomazi;~Barboza, e teve filhas:
10. D. Catharina Moniz. Batizada a 17 de Março
de 1644.
11. D. Tliomazia Barboza, que se segue.
N. 11 . D. Tliomazia Barboza filha de Bartolomeu
JIoniz Telles e de D. Archangela tla Lomba, sua mulher
'I'ELLES
ARGOLOS
Rodrigo de Argolo foi um nobre castelhano, que pas-
sou aí Bahia nos principias da sua fundação,e n'ella cazou
com Joana Barboza Lobo, urna das trez irmans orfans,
0ihas de Baltazar Lobo de Souza, que faleceu na car-
reira da India, as quaes trez irmans,com outras mais,tam-
bem orfans e filhas de pessoas nobres, mandou a rainha
D. Catharina, mulher do Sr. rei D . João 111,no anuo de
1651, na armada de que era capitiio de mar e guerra
Antonio de Oliveira de Carvalhal, que foi o primeiro al-
aide-m6r da Bahia, e vieram a entregar estas orfans ao
governador Thomé de Souza, primeiro que no anuo de
1549 veio fundar esta cidade, mudando-a da Villa Velha
do Pereira para onde agora está, recommendando el-rei e
a rainha ao dito governador cazasse as taes donzellas
com as pessoas principaes que houvesse na terra, e assim
aon o tal Rodrigo de Argolo, acima, que n'esta mesma
ocazib, com o governador Tliomé de Souza, ou na pro-
pria armada do Oliveira veio á Baliia cazou o governador
aD. Joana Barboza, a qual e suas duas irmans, nomea-
das a fl .. . dizem as memorias, que d'ellas tratam, eram
sobrinhas do Conde de Sortella. Foi este Rodrigo Argolo
provedor da alfandega da nova cidade do Salvador, Bahia
de Todos os Santos, por mercê do Sr. rei D. JoBo 111,
por cazar com a sobredita D. Joana Barboza, da qual
teve os filhos seguintes :
1. Paulo de Argolo, que se segue.
!u P. I. VOL. UI.
1 7 8 REVISTA TRIMENSAL DO IKSTITCTO IIISTORICO
ARGOLO RIBEIRO
N . 14. Antonio Ribeiro, de quem n8o achamos mais
noticia de que no livro antigo dos cazamentos da s6, que
cazou a 6 de Novembro de 1556 com Maria de Argolo,
n . 4 (2), a qual era filha do primeiro Rodrigo de Argolo,
Castelhlino. De sua mulher Maria de Argolo teve Antonio
Ribeiro filhos :
( I ) Faleceu esta 1). Luiza de Qiieiroz a 23 de Agosto de 1771.
(1) Faleceu esta Maria de Argolo a 11 de Fevereiro de 1601. Tes-
tamenteiro seu Ulho Bernardo Ríbeiro. Sepultada em S. Bento.
CATALOGO GENEALOGICO 283
ARGOLOS E MOREIRAS
S. 13 D. Anna de Argo10,fillia de Rodrigo de Argolo,
n. 7, e de sua mulher Izabel Pereira de Menezes,
oom o capitão Antonio Moreira de Menezes, filho de
Antonio Moreira de Gambijir, fidalgo da caza rea1,e de ma
mulher D . Antonia do Menezes a fl. .., e teve filhos :
1. Jozb de Argolo de Menezes, que se segue.
2. Bartolomeu de Srgolo de Menezes, depois.
3. Vicente de Argolo tle Menezes, adiante.
4. bfanoel Telles tle Jlenezes, ao depois.
5 . Rotirigo de Argolo, que morreu com ordens sacras.
6. D. Elena Maria de Argolo, cazada duas vezes,
a primeira com Bartolomeo Soares, a fl., a segunda com
Francisco de Negreiros Ci~rte-Real,a fl.. . Batizada a 29
de Junho de 1672.
7. D. Antonia de Argolo, cazada com João Pereira
Coronel, e depois com Baltazar de Vasconcellos, e de
nenhum teve sucessão. Batizada no Socorro a 31 de Jdho
de 1675.
8. D. Ignez de Argolo, cazada em Sergipe d'el-rei
com Theodozio de SB Braiidáo, sem filhos.
N . 1. Joz6 de ilrgolo de llenezes, filho de D. Anna
de Argolo e de seo marido o capitáo Antonio Moreira
de Menezes, foi cazado dnas vezes ; a yriuieira com D.
-- ~
t ~ r i t ~ ~ I ~) . i ~Lii1z.i
ii <li- Mi~llo;I 18 d q x I,tbzi~niliriid~ 1W3. Sepultada
:)#L
1 . Manoel de Jlello clr Vasçoiicellos, que se segue.
2 . Paulo de Citrval1i;il tle Oliveira adii~iite.Batizado
na se a 11 de Jullio de l r , > i .
3. Francisco de Mel10 tle Carvallial .
4. D. Helena de Jlello, mulher de Duarte Moniz
Barreto que já fica á 0. 121 e seg.
5. D. Naria de Vascoiicellos, * que ficou cazada
em Lisboa com Baltazar Pereira, mercador em Lisboa,
moço da camara ; d'estes foi filha,entre outras, D . Luzia,
batizada na se da Bahia a 9 de Agosto de 1587.
N. 1. Manoel de Mello de TTasconcellos,filho yri-
meiro de Antonio de Oliveira, acima foi coinmendador na
ordem de Christo, acompanhou a el-rei D. Sebastião e
por alvarh d'el-rei D. Felippe I1 de Castella e I em
Portugal, que trasladamos, cmsta ao certo de seus ser-
viços e premios.
D. Felippe, por graça de Deiis, rei de Portugal, etc.,
m o governador e perpetuo administrador que sou (lit
ordem e cavallaria do mestrado de Nosso Senhor Jezus-
Christo,a quantos esta minha carta virem, faço saber, que
havendo respeito aos serviyos de Manoel de Mello de Vas-
eoncellos, e o ir com o Sr. rei D. Sebastião, meu sobri-
nho & Africa, e ser captivo na batalha de Alcacer : hei
por bem, e me praz fazer-lhe mercê de vinte mil réis cle
tença em cada uin anno, como é iizo na dita ordem, que
ora lhe mandei lançar, os quaes terá e haverá de ininlia fa-
zenda, de treze dias do uiez de Agosto passado d'este anno
prezente de 1582 em diante, em que lhe fiz esta mercê,
e lhe serão assentados e pagos nas rendas da Bahia cle
Todos os Santos, nas partes do Brazil, aonde ao prezente
vai com o governador Manoel Telles Barreto.; pelo que
mando ao almoxarife ou recebedor das ditas rendas, que
ora e ao diante fíir, que dos ditos 13 dias de Agosto d'este
prezente anno em diante, dê e pague ao dito Manoel de
Mello de Vamncellos esses vinte mil reis de tença, cada
amo, e lhe faça d'elles bom pagamento, aos qiiarteis, por
esta só carta geral sem mais outra provizáo, com decla-
raç8o que o dito almoxarife oii recebedor lhe niio farn
--
Batizada na SI! a 15 de AI) ri1 de 1566.
192 REVISTA TRIMENSAL DO INSTITCTO HISTORICO
Certidão
Certifico eu Dnarte bloiiiz Barreto, fidalgo da caza
de Sua Magestade e alcaide-in6r (l'esta cidade do Salva-
tios que é verdaùe. que Manoel de Xello de Vasconeellos,
fidalgo da caza de SuaMagest ade e caralleiro da ordem de
I<osso Senlior .Jeziis-Cliristo. e seu fillio Liiiz de Mello de
Vasconcellos,ambos assistiram n'esta ciditde no tempo do
CATALOGO GENEALOGICO 193
OLIVA E . FREITAS
N. 24. D. Serafma, filha de Luiz de Mello de Vas-
concelios, n. 7, e de sua mnlher D. Francisca de Perada,
cazou com Martim de Freitas de Oliva (2), e teve filhos :
35. Francisco de Freitas, capitão de infantaria,
ao qual mataram os Britos .
36. D.. Ursula, mulher de Antonio de Couros Car-
neiro, capitgo-mor dos Ilheos, e por morte d'esta cazon
(1) Cazaram em caza a 2 de Maio de 1679, com iicença em Cotegipe.
e toinaram as benqãos a 4 de Oului~rode 1680.
(9 Cazaram a 28 de Janeiro de 1629.
CATALOGO GENEALOGICO 197
TORRES
N. 8.1. D. Maria de Vasconcellns de Menezes, íilha
de Gaspar Telles de Menezes de Carvalhal e de sua mulher
D. Berta de Oliva, foi cazada com o doutor Francisco
Telles de Menezes, ou Barreto, filho de D.Felippa de Me-
nezes e de seu marido Sebastião de Torres, a fl..., n. 4
e d'estaD. Maria de Vasconcellos e seu marido o doutor
Francisco Telles Barreto foram filhos:
24. Francisco Telles Bnrreto.
25. O capitáo Miguel Telles Barreto, que se segue.
N. 25. Miguel Telles Barreto, este aqui foi cazado
com D. Maria de Burgos de Menezes, fllha de Francisco
Telles de Menezes e de sua mulher D. Francisca de Vas-
concellos. Todo o referido aqui, e acima se acha no temo
de seu cazamento assim: Aos 23 do Fevereiro de 1741re-
cebi ao capitiio de cavallaria Miguel Telles Barreto, llho
do doutor Francisco Telles Barreto e de sua mulher
D . Maria de Vasconcellos de Menezes, com D. Maria de
Burgos de JIenezes, filha de Francisco Telles de Menezee
MOREIRAS DO SOCORRO
Martini Affonso Moreira, natural de Setubal, Bdalgo
cavalleiro, filho legitimode Antonio Moreira de Mendonça,
fidalgo cavalleiroda familiade solar dos Noreiras em Santa
Maria de Moreira, em Cerolico de Basto, e de sua mnlher
( 1I Falecc!ri a 27 de Setembro de 160 i, sepullado na cova de Oupar
de Barros.
ld Cazaram a 96 de Abril de i6i3. Paripe .
D. Joana de Souza Gambôa, descendente de um irmBo
segundo de Martim Affonso de Souza, governador e vice
rei da India.* Nos seus piimeiros annos foi Martim
Affonso lüoreira moço da camara real em tempo do Senhor
rei D. Joiio 111, e passando para a Indis no serviço dw
dito Senhor por almirante de uma armada, deu a costa
em Porto Seguro no Brazil, dahi se passoii para esta c.i-
dade da Bahia,e n'ella cazou com D.Luzia Ferreira Feio,
irman de D. Ursula Feio,viuva de Pedro Carneiro, e por
morte d'este cazon com Lourenço Cavalcanti de Albu-
querque,filhas ambas de Entevão Ferreii a e de sua mnlher
D. Ursula Feio, pessoas de qualidade que de Portugal
passaram cazados para esta Bahia, e tiveram assento em
um engenho, que levantaram em Cotegipe. Teve Martim
Affonso Moreira de sua mulher D.Luzia Ferreira os filhoe
seguintes :
1. Antonio Moreira de Gambôa, que se segue.
2. Martim Moreira, religiozo jezuita.
3. D. Anna de Gambôa, mulher de Baltazar Lobo
de Souza, a fl. . .
4. D. Antonia de Gambi,a,mulher de Gaspar de Bar-
ros, a fl. .., n. 3,e ahi a sua descendencia.
5. Francisco Moreira, sacerdote.
N. 1. Antonio Moreira de Gamboa, fidalgn, e filho
de Yartim Afonso Moreira, e de sua mulber D. Luzia
Ferreira Feio, cazon com D. Antonia Doria de Menezes,
füha de ChristovBo da Costa Doria, fidalgo cavalleiro, e
de sua mulher D. Maria de Menezes, filha de Jeronimo
Yoniz Barreto, fidalgo escudeiro da caza real, e de sua
primeira mulher D. Maria Lobo de Mendonça, filha de
Gaapar de Barros de MagalhBes, fidalgo da csza real, e
de sua mulher D. Cathsrina Lobo de Barboza de Almeida,
uma das tres irmans orfans,qae mandou a rainha D.Catha-
rina para n'esta Bahia se cazarem com as pessoas princi-
paee. De Antoniu Moreira de Gambôa e de sua mulher
D. Antonia foram íilhos :
CUNHA E SEVERIM
Cazaram a de Fevereiro de
JP1icruaram
(3)
7
a de Pex ereiro de
19
1778.
1741.
Consta todo o referido de unia justificW0,quc fez o GIpiHo-mc)r
Domingw Yonteim de Abreu, cazado com u n ~ aneta de <;aspar Pereira,
sobre a lim eza de sangue do dito, or SP dlztlr era u dito Gaepar Pe-
reiri de na$o por se apelidar till~of e Rallazar Pereira, onde se criuu,
diziam era cbristào novo, a qual justincaçào foi feita no anno de
%, W n < e o h i r orüinirfo a mestre dc campo Anbn(P Gnedes de
Bdto ; escnvao obominroa Dintas de riu o,e se *h. na mm %de-
-m ie &c das inquiri- do padrecoaCilo Monhro da Abrea.sn> bls-
neto. Faleceu Gaspar Pereira, o velho, em 1603, sepahdo no COn-
vento do Carmo.
220 REVISTA TRIMENSAL DO INSTITUTO IIISTORICO
-4llORIM, BARBOZA
Julho de 1636.
55. D. Angela Barboza Soares, baptizada ao 1." de
Novembro de 1631. Cazada com Francisco de Nello de
Vasconcellos .
56. D. Agneda Barboza, baptizada a 6 de Setembro
d e 1629.
57. D. Francisca Soares, baptizada a 20 de Junho
d e 1632.
N. 6. Manoel Telles Barreto, filho de Gaspar Pe-
reira, o velho, e da sua segunda mnlher D. Angela de
Mendonça, viveu em Paripe (2) em sua fazenda chamada
São-Thom6, e cazou com D. Maria de Lima, ou Espinoza
Ribeira, como em outros lugares se apelida, filha de
Christoviio de Espinoza, e de sua mulher Anua Ribeiro,
ir- do Rev . Thesonreiro-mór da S6 da Bahia Francisco
Ribeiro, e do Rev. Bartolomeu Ribeiro, por serem todos
a o s de Francisco Ribeiro e de Catharina Gonçalves sua
muiher Teve Manoel Telles filhos.
58, Oaspar Telles Barreto, que se segue, batizado
a 2 de Dezembro de 1628.
59. D. Anna Antonio, Francisco, Manoel, Miguel.
Estes faleceram solteiros.
60. J o b Pereira Telles, adiante.
N. 58. Oaspar Telles Barreto, filho de Manoel
Teiles Barreto e de sua mulher D. Maria de Lima, ou
Espinoza, cazou em Curnpeba com D. Izabel Pereira,
filha de Sebastigo Pereira e de sua mulher Anna Corrêa.
Teve filhos:
( i ) Camrarn a 26 de Fevereiro de 1623 na f w e z i a de Pari
(4) Faleceu a 23 iie Y i i r p de 1683. Sepultado na capelrde S.
Thome.
29 r. I. VOL. LII.
826 REVISTA TRIMENSAL DO INSTITUTO HISTORICO
PEREIRAS DE PARIPE
GONES DE LAMEGO
Jorge Gomes de Lamego, morador na cidade de
Lisboa, foi cazado em Lisboa, duas vezes, a primeira com
Izabel Henriques, da qual teve filhos :
1 . Diogo Rodrigues de Lisboa.
2. Gomes Rodrigues.
3. llanoel Rodrigues.
4. Branca Rodrigues.
Segunda vez cazou Jorge Gomes de Lamego com Ca-
tiiarina Lopes, tambem teve filhos, que não achamos na
escrita de onde tiramos isto, quaes foram elles,nem os seus
nomes.
CATALOGO OENEILOGICO 237
PEREIRA
Baltazar Pereira, mercador, e morador na cidade
de Lisboa, teve o titulo de moço da camara de Sua Ma-
gestade, foi mercador mui rico, e cazou com D. Maria de
Mello de Vasconcellos, filha de Antonio de Oliveira, pri-
meiro aleaide-mbr da Bahia, onde cazou o dito Balta-
wrr Pereira, quando veio n'esta cidade tratar do seu en-
genho de Cruz de Torres, em Cotegipe, o qnal engenho
havia comprado em Lisboa a Jorge Gomes de Lamego,
e o vendeu depois no auno de 1589 por escritura de 20 de
Março do dito anno a Antonio Vaz, por 32 mil cruzados,
como vai adiante. Teve Baltazar Pereira de sua mulher
D. Maria de Mello filhos :
1. D . Branca, que se segue.
2. D. Luiza, batizada na se a 9 de Agosto de 1587.
3. D . Maria, batizada na sé ao 1". de Setembro de
1585.
4. D. Mariana.
N. 1. D . Branca, filha primeira de Baltazar Pe-
reira e de sna mulher D . Maria de Mello de Vasconcellos,
m o com Ventura de Frias Salazar, fidalgo da caza de
Soa Magestade, servio de provedor da fazenda real, e
teve filhos. Faleceu Ventura de Frias a 15 de Abril àe
1630, sepultado em S. Francisco.
5. D. Maria, que faleceu sem m a r e deixou por
herdeiro a seu irm8o João de Salazar de Vssoonaelloe,
fidalgo da caza real.
6 . Jogo de Salazar de Vasconcellos, jti nomeado.
De Ventara de Frias Salazar, acima, foi i r m b J o b
de Frias Salazar, fidalgo da caza real, dezembargaãor
do paço, testamenteiro, tutor e admistrador das pessoas
e bens dos ditos orfaos, filhos de Ventura de Frias 8s-
Iazsr.
Baltazar de Amorim, cazado com a irman de Baltazar
Pereira.
Domingos Barboza de Amorim, sobrinho de Baltazar
Pereira.
Antonio Mendes de Oleiva, tutor dos filhos de Ven-
tura de Frias.
Baltazar Pereira, acima, passou á Bahia no anno de-
1660, como se dice já, tratando de Gaspar Pereira, o
.
velho, a fl. ., e no anno de 1590 se retirou outra vez
para Lisboa, e lti na corte, por escritura de 31 de Maio
de 1596, rati0cou a venda que havia feito do tal engedo
ao sobredito Antonio Vaz, por seu procurador e purente
de sua mulher na Bahia o Rev . Bartolomen fie Prrãcan-
cellos, conego e chantre da sé.
VAZ, ETC.
Antonio Vaz, de quem náo achamos ainda aonde
era natural e s6 que no anno de 1688, por escritura de 20
de 3Iarç0, comprou na Bahia, aonde assistia, a Baltazar
Pereira o seu engenho de5anta Cniz de Torres, em Co-
tegipe, por 32 mil cruzados, e no anno seguinte de 1590
a 2 de Novembro vendeu ao sobredito Antonio Vaz H,
metade dotal engenho, por escritura de 2 de Novembro,
a G ~ p a Pereira,
r o velho, por 140 mil cruzados e cem
mil reis, e no mesmo anno de 1590 por ontra escritura de
CATALOGO GENE ALOGICO 239
22 do mesmo mez de Novembro vendeu o tal Antonio
Vaz a outra metade do proprio engenho ao sobredito
*par Pereira, com tudo o mais que tocava d'esse
engenho por 160 mil cruzados. Tudo isto sobre o tal
engenho e eates que foram seos possuidores Jorge
@orneso 1"., Baltazar Pereira o 2"., Antonio Vaz o 3"., e
Gaapar Pereira o ultimo. Se acha assim nos autos de de-
mandas, que correu Antonio Vaz com seu cnnhado Gas-
par Pereira, o velho, sobre o mesmo engenho, e nus
qnaes autos se dizeram Antonio Vaz e Gaspar Pereira cu-
nhados. Assim se diz nos autos das demandas a A. 41
vem, por serem cazados ambos com duas irmans, Gttspar
Pereira com D . Maria Soares e Antonio Va;z com D. An-
tonia Soares, filhas ambas de Henrique Moniz, o velho,*
irmão de Diiarte Moniz, alcaide-mór da Bahia, como fica
afl...
De Antonio Vaz e de sua mulher D. Antonia Soares
foi filha :
1. D . biaria Soares, que se segue e cazou ao 1". de
Setembro de 1596 com Henriqne Moniz Barreto, filho de
Henrique Moniz Telles e de sua mulher, como fica tudo
ali ...
E assim o diz o termo do seu cazamento:-Henrique
Moniz Barreto, filho de Henrique Mouiz Telles e de sua
mulher D. Leonor Antunes, cazou com D. Maria Soares,
l2ha ãe Antonio Vaz ede suamulher Antonia So~res.
Cazaram na freguezia de Paripe ao 1". de Setembro de
1596.e os recebe0 o vigario Miguel Martins.
FLORIASOS KA BAHIA
1. João Paes Floriano, ou Florião, como escrevem
alguns, foi um cavalleiro. que passou de Madrid, e dizem
que pela morte cio Conde de Villa Mediana, e o Conde de
Castello Melhor fez d'elle muita estimação, e dizia era
seu parente, cazou com D. Brites de Almeida * neta
de Sebastião de Faria e de Brites Antunes, e filha de
D. Custodia de Faria e de seli marido Bernardo Pimentel
de Almeida, que era fidalgo bem conhecido, e a dita D.
Brites de Almeida. haria sido cazada com Manoel Rodri-
gues Sanches, homem muito rico, e senhor do engenho
de Matuim, em cujo pasto est8 a igreja matriz de Nossa
Senhora da Piedade, e de JIanoel Rodrigues Sanches
tinha já D. Custodia de Almeida uma filha, que depois
cazou com Rui Lobo Freire, dos quaes não houve filhos, e
outra irman D. Francisca,solteira. E por morte d'esta sua
mulher D. Brites de Almeida cazoii João Paes Floriano
com D. Joana Barboza. fillia de Domingos Barboza de
Araujo e de siia mullier D. Liiiza da Franca ; e d'esta
i150 teve filhos, e teve da primeira e seguintes :
AGUIAR DALTRO
Christoviio de Aguiar Daltro. Faleceu a 10 de Da-
zembro de 1622, sem testamento. Sepultado na capella
de S. Antonio da fazenda de Custodio Nunes,a quem cha-
mavam o Vellio,e era filho de Alvaro de Aguiar Daltro.eneto
de Pedro Vaz, que foi collaço de el-rei D. Pedro I,
como se achaem um instrumento de jiistitica~ão,que um-
servam seus descendentes, feito navilla da Feira no anno
de 1534; passou á Bahia, e este foi o que deo áosreligiozos
do Carmo todas as terras, que lhe foram necessarias para
formarem o seu convento da Bahia, em satisfaçiio do que
lhe permittiram na capella maior sua sepultura para elle
e seus descendentes, a qual ainda hoje conservam, mas
f6ra da capella-mór, e 6 a primeira, porque quando os
padres acrecentaram a igreja, a deixaram de fhra. Na
Bahia cazou com D. Izabel de Figueirb. Cazoii esta D.
Izabel, que diz o assento era filha de Pedro Nnnes, em
Cotegipe, a 2 de Fevereiro de 1592, na fazenda e ilha
do Santo Bispo, e teve filhos :
1. Francisco, batizado na sé, a 18 de Julho de 1580.
2. D. Anna de Figueiró, que se segue, batizada a 16
de Abril de 1587.
3. D. Francisca de Aguiar de Espinoza, mulher de
Paulo de Carvalhal. a fl.. .. n. 2.
4. D. Antonia de Aguiar. batizada a 24 de J n n h ~
de 1590.
5. Christoviio de Espinoza, adiante.
6. Maria de Figiieii.6, ou de Espinoza. cazada com
Manoel Lopes Caldeira a 16 de Fevereiro de 1620,
a fl...
N. 2. D. Anna de Figueiró * filha de Christoviio
- (.:IX~I.'LI,I
t e ~ ~ ~ l ) r1~;:j.
a 211 114' F c \ t b r l b i r o
~ ~ t l+~p1111;1tIo
c
dt!
1 1 0 I::I~'III~.
1t;:X t3 I I a 2 1 de?
~ : I I I Y ~ 1~110 SI?-
2 1 . Bento Rodrigiies tle E'igiieiii). Testaiiienteiio de
seu pai.
.
2 1 . D Francisca da Silva, abaixo.
2 1 . Nicoltio Mendes tle Vascoiicellos e Xutoiiio Pe-
reira da Silva.
N. 20. Custodio Xiiiies Daltro, fillio de Belchior
Rodrigneu Ribeiro, n. s, e de sua mullier D. Izabel de
Figneir6, foi cazado com Angela da Ciinha, e teve filhos,
filha esta de Baitoloiiieo de Vascoiicellos, fidiilgo da
da caza real e de siia mulher D. Maria da ConceiçBo.
Faleceu este Custoclio Siines a I5 tlo Maio de 1720.
22. D. Francisca tle Vascoiicellos, cazada com
Francisco Telles de Menezes, a fl. . . . li. 34.
23. D. Anna Maria de Yascoiicellos, que se segue.
24. ChristovHo de Aguiar Daltro, qiie cazou com
D. Maria Gomes de Vasconcellos, fillia de Manoel Gomes
Dias e de sua mullier JIai ia fie V;lsconcellos, e teve filha
.Tozefa Maria do Socoi.io, crizada cniii Antonio de Brito
Freire, e teve fillios. Cazaraui a l i tle Oiitubro de 1718.
2 5 . Bento Nunes, Rartolomeo de Vasco~icellos,
Cnstodio Niiiies Daltro, Joáo Alvares Rarrreto, Jozk Tel-
les de Vasconcellos, L). Izabel de Figueiri,. D. Fraiicisca
de Vasconcellos, e 4 moi.tos.
N. 21. D. Francisca da Silva. filliit tle D. Izabel de
Figneiró, e seu segunclo marido Diogo Pereira da Silva,
c m u com JIanoel tle Jlatas de Viveiros, caziiram a 8 de
Fevereiro de 1679, e teve filhos :
26. D . Xnna Subtil de FigueirO. que cazoii com
Sebastião Subtil de Siqueira. Esta tal D. Anua, que o
seu sobre nome antes de cazar era si, o de Figueir6, de-
pois de cazada tomou mais o de Siibtil, por fazer a von-
tade ou lizouja a seu maritio, pois muito se amavam.
Mais filhos: Soror Xaria, religioza no Desterro, o
capitão Francisco Xavier, o capitão Diogo Pereira da
Silva, cazado com D. Leonor Jozefa Siibtil de Siqueira,
sem fllho, Jozé Pereira da Silva.
N. 6. Cliristovão de Espinoza,filho qiiarto de Christo-
v b de Aguiar Daltro, o velho, e de sua mulher Izabel
de Figueiró, =ou com Anua Ribeiro, como se acha no
livro dos cazamentos da matriz de Cotegipe . A 23 de
262 REVISTA TRIMENSAL DO IXSTITCTO IIISTORICO
NUNES E LEAL
J o h Nunes, cazado com Magdalena Leal, vieram de
Portugal B Bahia e tiveram os filhos seguintes :
1. Fr. Nanoel Leal, religiozo do Carmo.
2. Mariana Leal, que se segue.
3. CatharinaNiines, adiante.
N. 2. Xariana Leal, flha de Jogo Nuiies e de sua
mulher Magdaiena Leal, cazou com Manoel Lopes da
U, e teve Hhas :
4. ãbaria Runes, que se segue.
5 . Joana Leal, arliante.
X. 4. Maria Nunes, filha de Mariana Leal e de seu
marido Nanoel Lopes da Nata, foi cazada com Francisco
de Lima, e teve filha :
6. Mariana Leal, que cazou com João Gonqalves de
Souza, e teve filha, que cazou com JIanoel Infante
Guimarães, chamada ella Antonia de Souza Lobato, e
teve de seu marido filhos :
O padre Aiitonio Gonçalves Lima e o padre Menoel
Gon~alvesGuiiiiariies .
K. 5 . Joaiia Leal, fillia de Mariana Leal e de seu
marido BIanoel Lopes da Nata.ciizoii com Tliom6 Ribeiro,
e tere fillia :
6 . Thereza Kiiiies, qiie cnzou com Pedro Fernandes
de Azereilo, e tere tillio :
O padre l'edro Fernandes de Azevedo.
R'. 3. Catliarina Nunes, filha de João Nunes e de
sua mulher JIagdalena Leal, foi cazada com Domingos
Rodrigiies, fillio de Jeroniiiio Rvdrigues e de Anua Lopes,
naturaes de Libbi~a, e moradores na Baliia, e teve filho:
8. O doutor Xanoel Kliiies Leal. que cazou com
I). Anria Naria de Vasconcellos, fillia de Custodio Nunes
e de siia mulher D. Angela da Cunlia. a A. . ., n. 23, e
.
fl.. . li. 23, e alii a siia descentlencla.
9. Franciscti Kiines,ir;iilher de Esteváo Rodrignes do
Porto, a fl.. .
De Jeroiiinio Rodrigiies, acima, e de sua mulher
Annit Lopes, foi tambein fillia Grac.ia Lopes, que cazon
com Francisco da Cruz Arraes, e tere filhos sacerdotes ;
O padre Aiitoiiio (Ia Criiz Airaes, e o padre Thom6
da Criiz Arraes.
K . (i. Maria de Figueiró, filha Christovão de Aguiar
Daltro e de siia rniillier Izabel tle Figueiró, a 6.. ., n. 6
cazoii com Naiioel Lopes Caldeira ; * e teve filhos :
Aiina, batizada a ii de BItiryo de 1622.
Aiitonio. batizado a 6 tle Novenibro de 1623.
Christoráo, batizado a I I de BZarqo de 1626.
S. 21. Antoiiio Pereira cla Silva, filho de D. Izabel
tle FigiieirO e de seu segundo marido o capitáo-m6r Diogo
Pereira da Silva, cazoii com D. Urs~ilada Fonseca,filha de
Aqostinlio Paes da Costa e de siia iniilher Catharina da
Fonseca. com tilli1)s:
Dio~oPereirii tla Silva, cazado.
1). Cntliariiia de Saiide.
D. Tliereza tle Jeziis.
C.4TTALOGO GENEALOGICO 25.5
Pedro de Aguiar Daltro, que era irmáo de Cliris-
továo de A g i a r Daltro, o velho, foi cazatio com Custodia
de Faria.
A 3 de Maio de 1568, batizei a Cliristováo, filho de
Pedro de Aguiar e de sua mulher D. Luiztr . Madrinha
Leonor de Aguiar . Livro da sé.
1. Antonio de Aguiar Daltro, que se segue.
9 . Esteváo de Aguiar, abaixo.
3. ThomB de Aguiar Daltro, adiante.
4. Manoel de Agiiiar Daltro, ao depois.
5. Sebastiáo de Aguiar, no fim.
5. D. Jacinta de Aguiar, cazada, a fl.. .
N. 1. Ant.onio de Aguiar Daltro, fillio cle Pedro de
Agniar Daltro e de sua mulher Custodia de Faria, cazoii
com Brites Barboza, filha de Sebastiáo Pedrozo e de siia
mulher Maria Barboza,que era filha de Thomé Lobato de
Lamego e de sua mulher Auna Barboza de Moraes de
Viana. e teve filha :
6 D. Custodia Barboza, que se segue.
7 D . Haria de Aguiar, adiante.
Estevão Barela.
N. 6. D. Custodia Barboza, filha de Antonio de
Aguiar Daltro, n. 1, e de sua mulher Brites Barboza,
cazau com Antonio Ferraz de Abreo, filho cie João cle
Aranjo de Souza, que era fillio de D. Ignez Deça e de seu
marido Lniz Alvares de Espinola, o qual João de Sonza
cazou coa D. Francisca Garcez, filha de Antonio Ferraz
de Abre@, a fl.. ., n. . . De D. Custodia e seu marido foi
Alho :
8. Nicolho de Souza Deça, que cazou com D . Ca-
tbarina Deça, filha de Manoel de Souza e D. Naria Deça
.
sua mulher, a fl. . , n. 41, e depois cazou este NiwlBo de
Souza com D. Ursula, e esta D . Maria Deça era filha de
D. Izabel Deça e de seu marido Sebastiào Pedrozo de
de Viana, a fl.. . n . 35.
7. D. Maria de Aguiar, filha de Antonio de Ayuiar,
n. 1, e de sua mullier Custodia de Faria, cazou com Na-
noel Moniz Barreto, filho de Jorge Barreto de Menezes,
a fl . . ., 11. 4, e era neta de Pedro de Aguiar, acima.
N. 2. Manoel de Aguiar Daltro, filho segundo .de
Pedro de Aguiar Daltro e de sua mullier Cnstodia de
Faria, foi cazado com F. e teve filhos :
9. Gomes de Aguiar, que se segue.
10. Manoel, batizado a 30 de Agosto de 1609. Pa-
drinhos Antonio de Agniar, seu irmh, id est, de aea
pae ; e Ignez Ribeiro, mullier de Sebastiáo de A g a k ,
iriiiáo tambem do pai do batizado.
N. 9. Gomes de Agniar, filho de Uanoel de Aguiar,
n. 8, e de sua mulher: foi w a d o duas vezes ; a primeira
com D. Luzia d6 Espinoza, filha de Christovh da Espi-
noza e de sua mulher Annit Ribeiro, a qual D. Luzia de
Epinoza era j&viuva de Antonio Moniz Barreto, a fl.. .,
n. 12, e alii os filhos que teve d'este seu primeiro marido,
e do segundo aqui, Gomes cle Aguiar, * teve filhos :
1 1. Thom6 de Agiiiar, que se segue.
12. D. Brites de Aguiar, a qual, sendo batizada a I9
de Dezembro de 1604, foi caza(la,comodizo assento assim
Ao I ",de Fevereiro de 1665,recebi,n'esta matriz de Paripe,
a Antonio Telles de Betenconn, o Carapeba, flho de
Francisco Moniz Telles e de sua mulher D. Policena,
com D. Brites de Aguiar, filha de Gomes de Aguiar
Daltro e de sua mullier D. Luzia de Epinoza, j&defan-
tos. Teve D. Brites de Agiiiar de sei1 marido Antomo
Telles iie Betencourt a gera~iio,que fica a fl. . . n. 47.
Segniicia vez cazoii Gomes de Aguiar com D. Clara
de Melio, u qual erit tainbeiu viuva e teve d'esta filho :
13. Xanoel de ilguiar ; consta isto do assento da
morte tl'esta D. Clara! o qual diz assiiu: A 29 de Março àe
16Gti faleceu D. Clara, riiiva tle Gomes de Aguiar. Tes-
tamenteiro seu filho Xanoel cie Agiiiar. Esth sepuitada na
capella de 8. Tliom6.
N. 11. Thomé de Sguiar, til110 de Gomes de Agniar,
n. 9, e cie sua primeira iiiulher D. Liizia de Espinoza,
foi cazatlo coin JIargaritla cie Ai.nujo, e teve filhos :
14. JIaiiit, b i i t i z d a 10 de Fevereiro de 1670.
PERADA
Henrique de Perada, que foi da caza da Exceiiente
Senhora,e irmão de Antonio de Perada (a Excellente Sra.
D .Joanna, filha de Henrique IV de Castella), e não acha-
mos de quem eram filhos, foi cazado com Francisca de
Siqueira Cabral, de quem tainbem não achamos a sua
ascendencia, e s6 que tiveram filhos :
CATALOGO GENEALOGICO 259
RAVASCO
COSTAS
( I ) Tlie:ilro tic~iic~.ilogic.o.
Ar\orc1 ri. I Y 1 .
(2) Faleceii I). c;iiinrii;rr n H de Jiillio de 1908. Sepultada na igreja
do colegio.
CATALOC~OGENEALOGIGO 269
CAVALLOS, E CARVALHOS
O doutor SebastiBo Carallo dt: Carvalho foi natural
da cidade do Porto, filho de Andrk Cavallo e de sua mil-
iher Margarida de Carvslho, moradores que foram na
viiia de Barcelos. Seivio tle ouvidor na cidade da Baliia,
e foi cazado com D . Maria de Betencoiirt, de SB, filha de
Francisco Alvares Ferreira de Betencourt, da ilha da &Ia
deira, cavalleiro fidalgo, e professo na ordem de Cliristo,
e de sua mulher Policena de Souza, a sobredita D . Maria
de Betencourt de Sá, antes de cazar' com este Sebas-
ti&o Cavallo, era jA viuva de Jorge Antiines, de quem
tivera filhos, que aponta qiiaes foram o assento, qne d'isto
consta: mas d'este seu segundo ma:ido Sebastião Cavallo,
teve os seguintes :
I . Francisco de Betencourt*, que se segue.
2. D. Maria de Sá, primeira mulher do capitAo Luiz
de Mel10 de Vasconcellos, a fl.. ., n. 7, e ahi o mais.
3. O capitão Andr6 Carvallo de Carvalho, adiante.
Segunda vez cazou o doutor Sebastião Cavallo de
tubro de 17 0 4 .
34. D . Antonia Telles da hienezes, mulher de Pedro
Barboza de Vasconcellos, com filhos, batizada a 8 de
Setembro de 1702.
3 5 . D . Joana Telles, cazada com Arnaldo Bezerra,
batizada a 25 de Julho de 1706.
36. D. Maria Francisca de Betencourt, cazada com
Francisco de Barros de Azevedo, batizacla a 8 de Julho
de 1708.
37. Sebastiilo Cavallo de Carvalho, batizado a 20
de Fevereiro de 1740.
38. D. Luzia Telles de Menezes, batizada a 9 de
Abril de 1713.
3 9 . D. Anna Telles de Menezes, batizada a 8 de
de Janeiro de 1715.
34. D. Antonia Telles cle Menezes, filha de Agosti-
nho da Costa de Carvalho e de sua mulher D. Ignez
Telles de Menezes, cazou com Pedro Bsrboza de Vascon-
cellos, natural da Bahia, freguezia de Matuim, filho de
Agostinho Corrêa e de sua primeira mulher D. Maria da
Piedade Barboza, e teve filhos :
40. Agostinho, batizado a 26 de Março de 1720.
41. D. Ignez, batizada a 9 de Novembro de 1721.
42. D. Francisca, batizada a 10 de Maio de 1723.
N. 34. D . Barbara Telles de Menezes, filha de
Agostinho da Costa de Carvalho e de sua mulher D.
Ignez TeUes de Menezes, cazou com Antonio de Souza
Freire, (2) natural de PirajB, filho de IIatliias de Souza
Nota
Aos 20 dias do mez de Janeiro de 1580, recebi, em
a s6 d'esta cidade da Bahia, a Sebastião Cavallo, filho de
AndrB Cavallo e de Margarida de Carvalho, moradores
que foram na villa de Barcelos, com Victoria Barbom,
filha de Gaspar Pires e de Maria Barboza, moradores que
foram na capitania deporto-Seguro .
BRITOS E CASTROS
no
* FaIev~i~AriIo~lio 111l llrito a 9 dtl A l w i l t l t 3 1675, SC]~IIILUI~
r
coii\ciitu do (::ii.iiio : laleceii D. I.eoiiur :i de Maio de 1678, sepultada
110 IIicsino C O I I V ~ I I ~ O .
CATALOGO GENEALOGICO 277
SOCZAS DE ANDRADE
ARAUJO E VELHO
Feruiio Velho de Araujo foi senhor da caza dos
Araujos da Barca, P, fidalgo tla caza real, cazado com
A m a Xuries Bezerra, da qual teve fillios :
1. Paio de Araujo de Aze~edo,que se segue.
H . Gaspar Barboza de Aruujo, que cazou com
D. Maria, de Sá, filha de Diogo de Sá Soutomaior, a fl.. .
CATALOGO GENEALOGICO 2 83
CARVALHOS PINHEIROS
FEIO E CARVALHO
Diogo Feio de Carvalho, capitão de infantaria na
cdrte de Lisboa, cazado com D. Violante da Silva de Oli-
veira, e teve filhos :
1. Estevão Feio de Carvalho, que se segue
N. 1. Esteváo Feio de Carvalho, natural de Lisboa,
e filho de Diogo Feio de Carvalho e de siia mulher D. Vio-
lante da Silva Feio de Oliveira cazou com D. Izabel Fer-
reira, e teve tilhos :
2. Gaspar Feio de Carvalho, que se segue.
3. D . Maria da Silva Feio, que cazoo com Joz6
de Abreo Castello-Branco, sem filhos.
4. D. Feiippa da Silva Oliveira, cazada com Rui
Carvalho Pinlieiro, filho de Nicolho Carvalho Pinheiro,
n. I , e de sua.mulher D. Naria de A~agáo,de quem teve
.
filhos, que jA ficam a fl.. , n. 12, e seguintes.
FEIO E FERREIRA
Manoel Ferreira, de quem niio achamos a sua ascen-
dencia e s6 que foi cazado com Maria Feio do Amaral, e
que d'ella teve filhos :
1. Miguel Ferreita Feio, que se segue.
2. Luzia Ferreira do Amaral, qiie cazoli com Mar-
.
tim Affonso Moreira, a A. .
294 REVISTA TKIMENSAL DO INSTITUTO HISTORICO
Cazaram a 2 de Fevereiro de 1 G U .
996 REVISTA TRIMENSAL DO INSTITOTO HIBTOBICO
I
PEIXOTO VIEQAS
.Joiio Peixoto Viegas, foi filho de F e r n b Pei-
xoto, que era natural de Viana, e cazado com Barbur
Fernandes, de quem al6m de outros teve filho a este João
Peixoto Viegas, que na Bahia cazou com Joana de 81
Peixoto, * que era filha de Cosme de 98 Peixoto e
de sua mulher Maria de Novaes ; consta isto das inquiri-
@es de Joz6 Peixoto Vijgas, filho d'este João Peixoto
Viegas, dizem as mesmas inqniriçóes, que foi familiar do
santo officio este JoBo Peixoto Viegas, e teve mais
1. Jozb de SB Peixoto.
2. Joz6 Peixoto Viegas, que sendo j8 de maior idde
se ordenou de sacerdote ; e passou ao sertão por v h i b
dor, e tambem por vigario, e o matou um seu escravo.
3. Fernãg Peixoto de SB, batizado em Iguape a 30 de
Setembro de 1661, e faleceu solteiro.
4. Francisco de SA Peixoto, que se segue.
6 . Cosme de SB Peixoto, caxadocom Maria de Novses
a 26 de Março de 1602,que tendo ordens o mataram mua
sobrinhos ahaixo. O assento do seu enterro diz assim:
No mez de Abril de 1638 mataram os inimigos olandttxes
em Maré a Cosme de SA Peixoto, enterrado na igrejade
S. Sebastião.
6. Apolonia, batizada em Iguape a . . . de Dezembro
de 1662, e mais trez filhas, que foram para o reino, todas
estas quatro, as trez foram freiras: e L). Apolonia cazou 16
com iim F. Vanique, que dizem era secretario do Duque de
Cadaval, com o (lote de 40 mil cruzados, teve filhos 1h.
N . 4. Francisco de SB Peixoto, fillio de João Peixoto
Viegas, acima, fugio a seu pai, e foi ter a Pernambnco, e 18
Ca~iraiua 19 de Junho dr 1650.
CATALOQO QENEALOOICO 297
BETENCOURT DE SA'
PAES E AZEVEDOS
Aleixo Paes, o velho, natural das parte de Port.oga1,
na Bahia viveu honradamente, e n'ella ctlzou com Apo-
lonia Nunes,irman do padre Antonio Nunes,da companhia,
e teve filho:
1. Sebastiso Paes, que se segue.
N. 2. Seba~tiiloP a e ~ ,filho de Aleixo P ~ e a o, velho,
e de sua mulher Apolonia Nunes, foi cazado duas vecsr,
8 pjimeira com Izabel de Azevedo * de quem tsrs
os Alhos seguintes :
2. aieixo Paes de Azevedo, que se segue, batido
I
a 30 de Outubro de 1628.
3. Manoel Nunes de Azevedo,cazado com D. Apoloiir
de Lacerda,com filhos,batizado a 9 de Novembro de 1696.
4. Antonio Paes, cazado com Maria Neri do m,
e tem filhos. Cazaram a 27 de Agosto de 1663. B a W
a 95 d e Out,ubro de 1628.
6. João, batizado a 11 de Maio de 1638.
6. U n n l a de Azevedo, mulher de Miguel Manic
Barreto, com Alhos, batizada a 8 de Agosto d e 1638.
7. Angela Pnes, cazada com o licencrado E M
Qomes de Escobar, com filhos. Batizada a 4 d e Outubro
de 1635. .
8. Joko Pnes, religiozo do Carmo e provinciai. FI
leceu afogado, com outros religiozos seus, indo para Per-
nambnco. Batizado a 28 de Julho de 1637.
9. Jacome Paes, cazado com Izabel Godinho Freim,
e teve filhos, e faleceu a 2 de Agosto de 1710, e foram
testamenteiros seus filhos Domingos Fewaz d e 80-
João Paes de Souza e sua mulher Izabel Godinho. JM-
zado a 90 de Junho de 1639.
10. Joz6 Paes, que com ordens menores w n u r
desgosto de seu pai.
11. Maria do Rego, cazada com Gaspnr de Araqjo
de Goes, com filhos, a 0 . . . e segninte, batizado a ...
de Agosto de 1620, e foi a primeira.
12. Luzia da Cruz, cazada com Jorge Antnnes, e de-
pois coiii Sebastiko Pereira de Mello, fillio de Christovb
de Mello de Vasconcellos, sem filhos a fl. . .
13. Salvador, batizado a 10 de Agosto de 1640, ps-
drinhos Aleixo Paes, seti avo. e 31nria do Rego,na capella
de Cotegipe.
14. ,4poloni,z Kiines, cnzads com Jacome Coelho, a
fl. ..
Vidr a 11. . .. 1 1 . . . dr qiiein era iillia esta Izabel de .4zevrdo.
CATALOGO GENEALOGICO 303
(I) Falece11 este a 23 tlr J~iltiotlc 16W e ~ l l a:i 1:l dr .\liri1 dr 16;;.
10)Cazaram a 13 de Dezeiiil~rode eiii Cotejil~eria cal~ellrde
S. Luzia de Cotegipe.
304 REVISTA TRIMENSAL DO INSTITUTO BISTORICO
FERREIRAS E SOUZAS
Euzebio Ferreira, natural do Porto-Santo da ilha
da Madeira do reino de Portugal, fillio de Leão Fer-
reira passou & Bahia, e n'ella cazou com D . Catarina de
Soiiza (1), filha de Melcliior de Souza Doi monclo e de sua
mulher D . Micia Darnias, filha de Luiz Daimas e: de sua
mulher Catarina Jaquei: De Enzebio Ferreira e sua mulher
D. Catarina de Souza to1 am fillic>s:
1. D. Francisca de Souza, que se segue.
2. Jeronimo de Souza, carinelita calçado.
3. D. Maria de Soiiza, segunda mulher de Rui Car-
valho, o velho, & fl. 253, e ahi o mais.
4. D. Clara de Souza, mulher do capitão Blelchior
Barreto, ao depois.
5. Antonio Ferreii a de Souza, adiante.
6. Francisco de Souza, cai melita calçado.
7. Ignacio Fei reira íie Souza, ao depois.
8. D. Ignez cle Castro, primeira mulher do capit?io
DamiiLo de Lançbes de Andiade, sem sucessd.~.Cazaram
a 7 de Julho de 1644.
D. Anna de Soiiza, cazada com Agostinho de Pa-
redes, filho este de Manoel de Paredes, a f l . . . (Erro.
h'ota á margem).
N. 1. D. Francisca de Souza(-), filha de Eiizebio
Ferreira e de sua mulher D. Catharina de Souza, foi pri-
meira mulher do capitão Christovão da Cunha de S&
Soto-maior, cavalleiro professo na ordem de São Bento de
Aviz. filho de Melchior de S& Soto-maior e de sua mu-
lher Izabel Jaques Darmas, e teve D. Francisca cle seu
marido Christovão da Cuiilia filho unico :
9 Meichior de SB, que faleceu solteiro.
N. 4. D. Clara de Souza, filha de Euzebio Ferreira
BORGES DE BARROS
O capitão João Borges de Macedo era filho de Do-
mingos Borges, natural do lugar de Dom Duriío, termo da
villa de Cadaval, arcebispado de Lisboa, e de siia mulher
Maria da Penha, natural dahi, e na Bahia cazou com
Maria de Barros, que era filha de Salvador Vieira, na-
tural da Ribeira de Suas, termo de Braga; e de sua mulher
Maria de Barros teve J o h Burges os filhos seguintes :
1. O doutor JozB Borges de Barros, mestre-escola
da se da Bahia, batizado a 5 de Março de 1657.
8. Maria, batizada a 19 de Setembro de 1658, fa-
leceu solteira.
3. Sdvador Borges de Barros, batizado a 29 de
Agosto de 1660.
4. O capitão Estevão de Barros, que se segue. Ba-
tizado ao 1." de Janeiro de 1662.
5. O doutor Manoel Vieira de Barros, batizado a 2 2
de Fevereiro de 1663.
6. O doutor João Borges de Barros, que foi cura da.
sé, batizado a 22 de Janeiro de 1666.
7. Manoel Borges de Barros, batizado a 5 de Marqo
de 1667.
8. A madre Maria da Soledade, religioza no Des-
terro, onde faleceu com opinião de virtude a 30 de Ou-
tubro de 1719, batizada a 8 de Setembro de 1668.
9. O coronel Domingos Borges de Barros, que se
segue, batizado a 26 de Maio de 1670.
CATALOGO QENEALOGICO 317
PINHO E RIOREIR.4
Thomé Xoreira cle Piiilin, iiatiiral diis partes do
reino, cazado com Joana da Fonseca.
1. Thomé Noreira de Piiilio, que se segue.
2 . O padre-mestre frei Aiitouio de Santa Maria
Traripe, franciscauo .
3. O padre Francisco lioreira cle Pinho, sacerdote.
4. Domingos Francisco de Piuho.
5. O capitiio ,Toao Marinho da Fonseca, frei Joz6
da JIadre de Deus, religiozo carmelita calçado.
N. 1. Thomé Noreirs de Piiilio, filho ile Tliomé Mo-
reiradt Pinho, aciins, e de sua mulher Joana (li1 Fouseca,
cazoii cam D. Roza Maria tle Lima, e teve filha :
6 . U. Hoza Xaria tle Liliia, que cazou com o capitáo-
mór Salvador Borges de Barros, que já fica na fl.. . retro.
BURGOS
O licencado Jeronimo de Burgos Contreirus,foi cazado
com Maria Paclieco,* filha de Gaspar Ferreira Pacheco
e de Maria de Barbiida, a fl. . ., n. 1, donde se diz Gaspar
VARGAS PISSARROS
CALJIÕES NA BAHIA
Beltrão Calmon foi o primeiro d'esta familia, que
vindo de França pura Portiigal cazou em LisbGa com D.
Maria de Tovar, e entre outros filhos teve d'esta a :
1. Jogo Calmon, que se segue.
N. 1. João Calinon, * filho de Beltrão Calmone de
sua mullier D . ,Maria de Tovar, tendo servido a Por-
tugal, e alcançatlo os premios pelos seus serviços, que
ficam apontados, cazou eni Lisboa com D. Maria Mala-
faia de Brito , natiiral de Mazagáo, filha de Francisco
Caldeira de Brito e de sua mulher D. Izabel do Couto,
e teve filhos :
2. D. Izabel, que faleceu menina, enterrada em
Lisbi~ana freguezia de N. Senhora dos Mart.ires.
Por iiiorte d'cste Jo5o Caliiion cazou siia segiiritln iiiiillier I).
Juliana dt. Aliiirida coiii o doutor .\loi~leirnde S:i c tevc d'cbsle uiiia
filha D. Aiiiia tle Aliiieidir. qiie cazou coiii Anlonio Moniz Barreto. lillio
de Diogo Moniz, o gordo, ri 11. .., ri.
CATALOGO GENEALOGICO 349
VILLSS-BOAS
de .T:in~iroilr 170ii.
S. :i. .Tnzi? dr í ' r n ~ sdeSíqneir,a Tillns-Riias, tilho d~
.TOLO de Aaiii:xr Yilns-Rnnq, n . 1, P ri(. sii i iiiiilli~rD. Ca-
thxrina rlr! 4:oez dr *iqii*,ir:i, cxznii rniii P. 31nii.1 tlr Rr:t
Arsiijn. tilha de Francisco da Rr:i e de siia innll,er L).
Apnliinirt de Ai-niljn, n 11..., n. 4. e ~ n t c s ,e t e r e JozP (ip
Goes de sua mulher filhos :
9. Ignacio de Siqueira Villas-Boas, que se segue.
N. 9. Ignacio de Siqueira Villas-Boas, filho de Joz6
de Goes de Siqueira Villas-Boas e de sua mulhor D.Maria
de Bra, n. 3, 6 capitão-m6r da ordenança de Sergipe do
Conde, cazado com D. .To:~naCatharina de Menezes de
Arsgáo, (2) filhade D.Felix cle Betencoiirt de SB, a fl..., e
de sua mulher D.Catharina de Aragáo Aiala, e t e r e filhos :
- --
(I) Este falec~ua 2 de Setembro de 173G.
(O Cazaram a 90 de Novembro de 1727, na freguezia do Monte. Ser-
g i p do conde.
João Felippe, capitão-mór da villa de Sergipe do
Conde.
10. D. Catliarina, freira professa no Desterro.
11. Joz6 de Goes de Siqueira, que se segue.
18. D. Maria de Siqueira, ao depois.
13. D. Anna e D. Luiza, solteiras, e D. Anna, já
cazada com RIathias Vieira de Lima, L: fl.. .
N. 11. Jozé de Goes de Siqueira, filho do capitão-
m6r Ignacio de Siqueira Villas-Boas, n. 9, cazou com D.
Luiza Antonia Calmon, filha de Francisc.~Calman e de
sua mulher D. Luiza Mariade Almeida, a fl.. ., n. 29. Ca-
zaram a 2 de Fevereiro de 1768.
N. 12. D . Maria de Siqueira, filha do capitão-m6r
Ignacio de Siqueira\-illas-Boas, n. 9, cazoii com Baltazai
da Costa Bulcão, tillio de Jozé da Costa Bulcáo, a fl . . .,
n. 2 e seg., e teve filhos :
15. Jozk .Joaquim.
Joaquim Ignacio.
N . 4. Francisco da Fonseca Villas-Bóas, filho de
Jogo de Aguiar Villas-Boas, n. 1, e de sua mulher D. Ca-
tharina de Goes de Siqueira, cazou com D.Maria de Nello,
51ha de Pedro de Goes de Araujo e de sua mulher D.
Luiza de Mello, a fl.. ., n. 13, e teve filhos :
18.Francisco da Fonseca Villas-Boas, cazado,abaixo.
19. JoTto de Aguiar Villas-Boas, senhor da caza e
fazenda de S. Amaro de Sergipe do Conde, que existe
viuvo, e teve de sua mulher os filhos Francisco e Pedro,
que faleceram sem filhos.
N. 5. O doutor João de Aguiar Villas-Boas, filho de
João de Aguiar Villas-Bòas, n. 1, cazou com D. Joana de
Souza Barreto, filha do capitão Jeronimo Moniz Barieto
e de sua mulher D.Thereza de Souza,fillia de Antonio Fer-
reira de Souza e de sua mulher D. Antonia Bezerra Bar-
balho, a fl.. ., n. 5 e seg.
20. Caetano Luiz de Menezes Villas-Bôas, que fale-
ceu sem sucessão de sua mulher D . Virginia Calmon .
21 . D . Thereza Joauti de Menezes, que vive solteira
em idade avançada n'este anno de 1768.
N . 7. D . Maria de Goes, filha tambem de João de
Aguiar Villas-Bôas, n . 1, cazou com Cosme de SB Peixoto
360 REVISTA TRIIIEYSAL DO ISSTITTTO IlSTilRICO
AZEVEDOS
Gaspitr de Azevedo, este aqui, foi cazado com Maria
Nunes do Rego, tilha de Salvador Fernandes do Rego, e
d a sua mulher Antonia Nunes, como fica a fl... retro, e
da tal sua rniilliei teve filhos :
1. Catliarina de Azevedo, primeira mulher de Rui
Carvalho Pinlieiro,'~moço, que era seu primo legitimo, e
foram dispensados por breve do papa Alexandre VI1 de
13 de Janeiro de 1665, e não houveram filhos.
2. Francisco Diiarte de Azevedo, que se segue.
IE?'ZITA TRIYESSAL DO INSTITUTO tlISTORlC0
G . Mariana.
S. 2. E'rancisco Dnsrte de Azevedo, fillio de G ~ s p n r
de Azevedo e tle ciiin mullior Maria Ynnecr, t i fl ... rptrn.
n. 2., cnzori coin JInr~nritlrtPinheiro, viiirra, rlna ticboii
de Amatlor de I \ ~ i i i a r qiir
, f;ilcceii no Rio de .laneiro.
Cazaram a 22 de Abril de lriG2.
.
Rego, a fl. . , e ngo teve filhos ;mas de sua segnnds mu-
lher Branca de Peralta teve filhos :
12. D. Branca, D. Luzia, D. Jeronima, D . Mar@,
Lniz e Izidoro
N. 9. D. Brites Aires, filha de Antonio Cordeiro
Aires, n. 1, cazou segunda vez com Mignel de Fignei-
redo Adorno, viuvo que era de D. Maria Cordeiro, ülha
de AntBo Delgado Bireu e de sua segunda mulher Branca
de Peralta, e teve filhos '
Foi cazada antes com Gaspar Monteirù Freire, m o
de Bento Monteiro, a A. . .
13. Antoiiio, Nanoel, Miguel, Diogo, Ignacio.
N. 7. n. 31aiiib Cordeiro, filha de Bntiio Delgado
Aires e de siia srguiida mullier Branca de Peralta, cazon
com Nignel de Figiiciredo Adorno, e foi esta sua primeira
mulher.
Sebastiilo Sonrcs Piiito, que sei-vio de provedor da
fazenda real diz capitania de Sergipe de El-rei, e n'ella
onvidor :cazou coiii Naria Borges, da qiital teve :
1. Lncas Piiito, que se segne.
2 . Joana Soiri.es, mullier de JuBo de Carvalhal, e
diz o termo do seli c%xaiiiento,q'ie era iimxn de Lucaa
Pinto, e filhos auih).; de Sebastiao Soares Pinto.
N. 1. Lucas Piiito, fillio de Sebastiiio Soares Pinto,
cazon, como diz o ternio ;issiin : Em 7 de Xaio de 1657
recebi a Liicas Piiito Coellio com I). Francisca, filha de
Francisco de Ci~vallial*.Teve fillia, a 11 .., n .1 , segunda
vez cazou este Lucas Pinto Coellio couiAnn;i.Xaria, como
consta do termo do batizado de seu neto Liicus Pinto
Coelho, n. 4, abaixo.
3 . D. Mariana de Vasconcellos, que se segne, bati-
zada a 6 de Dezembro de 1676 ; padrinlios Francisco de
Car~rallial,seti avó, e D. Francisca, fillia tle ,To20 de Car-
uallial .
N . 3 . D . 3í;~rianade Vazconcellos, tilli:i tlc Lucas
Piiito Cnellio, cazoa :i 15 de Outiibro de 169 I , niL cripella
de S. Tlioiiié, com l'edro tle Freitas de 3I;ig<tlliãe.s,filho
de Fraiicisco de ;\IngalIi;les e de siia iniillic~i.D . Ciistodia
de Nenszcs, filha de Gaspar Pereira, o velho. 'S'ide fl.. .
retro, n . 9. De Pedro de Freitas e de sua mullier D. Ma-
riana de Vasconcellos foi filho : I
4. Lucas Pinto Coelho, que se segiie, batizado a
18 do Janeiro de 1694, padrinhos Lucas Pinto Coelho e
Anna Maria, sua mulher.
N. 4. Lucas Pinto Coelho, filho de D. Mariana de
Vasconcellos e seu marido Pedro de Freitas, cazoii na
igreja de S. Pedro dos Clerigos da Bahia a 18 de Outubro
de 1728, com D . Apolonia Pereira, filha de Jozé Pa-
. checo Freire e de sua mulher D. Mariana da Silva, a
fl..., n. 12, e teve filho :
5. Joz6 Pereira Pinto, batizado em Pirajh, a 8 de
Setembro de 1730. Seu avo materno Joz6 Pacheco Freire,
filho de Joko Monteiro Freire ; e sria avó materna D. Ma-
riana da Silva, filha do capitáo Antonio Pereira Soares
e de sua mullier D . Mariana da Silva.
O capitão Migiiel Telles Bi~rreto,filho de D. Fe-
lippa de Sá e de Valentim de Fsria de Vasconcellos,
cazou com D. Jeronima Corrêa, (1) filha de Pedro Vaz
Corrêa, a quem el-rei fez merçe do foro de fidalgo pelos
relevantes serviços, que fez na Inciia, e de sua mulher
Felippa de Santiago, filha de Tliomk Fernandes Baião
e de sua mulher Leoiior Dias ; teve Miguel Telles da dita
sna mulher os fillios seguintes :
1. Antonio Noniz 'í'elles, cazado com D. Arcangela
de Mello de Vasconcellos, a fl.. ., n. 5 . Falaceu em
J d h o de 1683. D. Antonia de Menezes, mulher d'este,
era filha de Jlitnoel Telles de Menezes e de sua mulher
D. Izitbel de Rlariz.
2. Francisco JIoniz Barreto, cazado com D. Antonia
de Xenezes, coin fillios, Angela. de Menszes, mulher do
capitão Roberto da Silva e Henriques Baltiez.
3. Jliogo JIoniz Telles, que faleceu solteiro.
4. D.Felippa de Menezes, segunda mulher do capitão
Manoel Giráo (2) e depois de Sebastião de Torres, e d'este
teve filho o doutor Francisco Telles de Menezes, ou Bar-
reto a fl.. ., n. 23.
CORREIAS DE SOUZA
Tital Correia de Soiizn, homem fidalgo, natiiral do
reino, passando ao Lir:tzil, cazoii no Cnirii com 1). línria
de tllpiiirii, tilhn de Ti. Tlicnrliizio Cabrxl de Ilitllo, gorer-
nador. qiie foi dn illin (1% JTndeirn, qiie pni;s:ir.nm para
eKsa terra, onde caznram e tivernni os filhos segiiintes :
1 . Frei Fclippe, relipiozo frnnciscnno .
2 . l)oniirijios tle Alpoim, que ciizoii 11tr Camamfi.
3. D. Maria tle ;Ilpoim, qiie se seyie.
4. Bernardo Cabra1 de iüello, que faleceu solteiro.
5. José Cardozo de Mello, adiante.
6. Izabel Correia, ao depois.
N. 3. D. Maria de Alpoim, filha de Vital Correa d e
Souza e de sua mulher D. Maria de Alpoim, cazou com
Miguel Cardozo, e teve filho :
7 . Francisco Cardozo de Alpoim, que se segue.
N . 7. Francisco Cardozo de Alpoim, filho de Miguel
Cardozo e cie sua miilher D. Maria de'Alpoim, cazou com
D. Luiza de blello, filha do licenceado João Pinlieiro de
SA MACHADO
N . 1. Francisco de Sá, passou á Bahia com siia mu-
lher Naria Machado, e eram naturaes de Ruiváes, fregue-
zia de S. Martinho do Campo, e trouxe comsigo seu filho:
2. Esteviio Machado de SB, que se segue.
CATALOGO GI:NE.\LOGlCO 379
ROCHA, SA E SOTOhíAIOB
Diogo da Rocha de SB, o 1". aqui.
Yanoel de SB Soiitomaior,foi provedor daalfandega da
Bahia, e cazado com Elena de Argollo, a fl. . . E era i r m b
de Diogo da Rocha de Sá, que aqui se segae, e nataraes
da villa de Viana, Foz de Lima, dos Sás e Soutomaiores,
e filhos legitimos de Leonardo de SB Soutomaior. pessom
nobres e de familias principaes do reino de Portugal,
donde se passaram para a Bahia nos principias de sua
fundaçáo, e n'ella cazou Diogo da Rocha de SB com D.
Ignez Barreto, irman do alcaide-m6r Duarte Moniz Bar-
reto, e filhos ambos, com outros mais, que jB ficam a fl...,
n. 1, e seus fllhos e filhas com outros mais de Egas
Moniz Barreto ahi a A. . ., n. 1 e seg, e n'ella cazou
Diogo da Rocha de S&(1) e teve filhos :
1. Mem de Sti, que se segue.
2 . D. Felippa de Sá, adiante.
3 . Diogo daRocha de S&,ao depois.
N. 1. Mem de S&,filho de Diogo da Rocha de Si
e de sua mulher D. Ignez Barreto, cazou com D. Maria
Barboza, (2) tilha de Francisco de Barbuda, o velho, ca-
valleiro da caza de el-rei, e de sua segunda mulher
Maria Barboza,que era irman inteira de Gaspar Dias Bar-
boza Mello, e teve no decurso de 21 annos, que viveram
cazados, os filhos aegiiintes :
4. Diogo da Rocha, de S i , cazado com Catharina
Barboza., viuva de Paiilo da Rocha. Batizado a 7 de De-
zembro de 1.599. Padrinhos Francisco de Barbuda e
Micia Barbuda Pacheco, sua tia.
5 . D. Escolastica, mulher do capitáo Gaspar Ma-
ciel, adiante.
6. Francisco da Roclia, cazado com D. Xntonia
Telles, com filhos.
7. D. Antoiiia de hienezes, mulher do citpitáo
Diogo Pacheco de Castro, com filhos.
N. 4. Diogo da Rocha de SA, filho cle Mem de S&
e de sua mulher D. Maria Barboza, cazou com sua prima
Catharina Barboza, e foram clispensados no 3". gr&ode
consanguiuidade, por ser filha de Gaspar Dias Barboza, o
moço, que era filho de Gaupar Dias Barboza, o velho,
irmão de siia av6 Maria Barboza, cazada cnm Francisco
de Barbuda, p ~de i D.Maria Barboza, sua mãi. De Diogo
da Rocha, aqui, e de sua mulher Catharina Barboza foram
tllhos :
N . 6 . Francisco da Rocha de Sá, filho de Mem de
SB, n. 1, e de sua miilher D. Maria Barboza, cazou com
(11Consta o relerido (11. sii:i jiisliliciyic~, leita rio aiino de 1645, lia
villa de Viana por Marliin de S:I S~iiitoiiiaioi-,I~isiietode Diago da Rocha
de Si, Iperaiiie o juiz tli: ii~rada tlila \ illa o Ur. Maiioel da Silveira
Corrêa, cuja cSpia a ierii t h i i i seii poder Luiz Moiiiz de Souza, forriel
do regirnriito de carallaria c .i11 os alvari~sdos seus fhros.
(2) Cazaraiii na fwgiiezia da 96, eiri caz.8, coili liceiiça do prevedor
a 93 de Jullio de 1595. PalWc'ii essa Maria Ilart~ozaa 8 de Setaiiibro da
a6W. sepiiltada eiii Sossa Seriliora tla Ajiida.
49 P. I. VOL. LII.
886 BEVISTA TRIMENSAL DO INSTITUTO HISTOBICO
D . Joana de Menezes.
Diogo Moniz de SB.
Pedro Moniz Telles .
Sotero Telles de Menezee.
MACIEL E 88'
(11 (.azaraiti l i a
fr.bpiicziatlo Socorro lia capela de S. Juao, a 18 dc
Maio de l i o l .
(01 Sehastiin tlc Faria, tliz oiilro assciilo.
CATALOGO GESEALOGICO 3 89
Erro. pois é falsa esta narraçiio, não pelo padre que a escreveu,
rnas sim porque queni deu esta i~ot~ciacngrnou ao dito padre, porque
dando uiii extrarto a querii esta noticia escreveu no aiino do 1711, e iio
de 1771 lhe tornou a dar outra noticia differente, eiiteiidendo Iiaver
deitado f6ra a prirnelra e que se na? ieiilbrava d'eila. Este Bonifacio
d um mentlrozo, que aqui anda siriiilliante ao grande Caini. (Nota a'
margem).
CATALOGO CtEXEALOGlCO 391
Lucas de SA Souto-maior .
Andr6 Corsino de Brito.
Mds 5 jB falecidos.
N . .. Francisco Xavier de Vasconcelos, filho de An-
tanio de Freitas Telles, n.. ., e de sua mrillier D. Suzana
de Vasconcellos Lobo, 6 sargento mór de granadeiros da
praça d a Babia, e cazado com D. Thereza Nogueira, so-
brinha do capitâo de infanteria Lazaro Kogrieira ; e teve
Alhos:
Francisco Xavier de Vasconcellos, viuvo seni filhos.
D. Anna Maria das Neves, viuva de Custodio Gon-
çalves, sem fillios.
Antonio de Preitas Nogueira, solteiro.
N. D. Izabel Maria de Vasconcello~i,filha de Anto-
nio de Freitas Telles, n. . . e de siia mullier D. Suzana de
Vasconcellos Lobo, cazou com o coronel Antonio de Ara-
gso, e teve filho :
Antonio Telles de Aragão. que mora na Barroqiiinha.
E. D. TLiereza de Brito, filha de Antonio de Freitas
Teles, n. . . e de sua mulher D. Suzana de Vasconcellos
Lobo, 6 viuva, e foi cazada com Antonio de Araujo Pes-
tana, e t e rim ~ filho
~ :
Antonio Reginaldo de Freitas, que assiste na Cs-
xoeira.
DORMONDO
Antonio de Souza Dormondo, natural do Bnnil, ca-
pitania dos Ilheos,era Alho de João Gançalves Dormondo,
da ilha da Madeira, da illustre familia dos Dormondos, e
fidalgo, e de sua mulher D . Marta de Souza (1). Foi esse
Antonio de Souza Dormondo, capitão, e na Babia cazou
com D. Joana Barboza, (2) filha de Baltazar Barboza de
Aranjo e de siia rnullier Catharintl Alvares, filha sesta de
(1) Falleceu i). Marta, mài d'este Antonio de Souza Dormondo, a
6 de Julhi~de 16112.
Era 11. Marta do Souza uma das fldalgas orfans. que mandou el-
rei I). João 111 a Haliia para cnzareiii, corno tlca já dilo dr outras mais.
(21Faleceu D. Joana a 27 de Jaimeiro de ln-zl : foi sepultada eiii
S. Francisco.
Gene1ri.a ,\lrares e ile seti nicliido Ticeiite Dias de Bci:~,
s fl.. ,,li. 1, P de su:t miillier D. .Tosna Barbozn t r r e o ca-
pitHn Antonio de Snuzn Dormnn<ln os lilliris sepiiintec: :
O pndre Friinci.cn de Soiiza I)urmoiidn, c-lcriFn ?r-
r e i i Franc.iscoilcC.isln~a 5 de Oulubro
(1) F ; ~ l ~ ~ rsli' de 1615.
(2 C:izaraiii a 12 de Outubro dc 1618.
N. 12. D. Narta de Souza, filha de Francisco Pe-
reira de Castro, sargento-mbr, e de sua mulher, cazou
duas vezes, a primeira com Faustino da Costa, do qual
teve filha :
13. D. Maria da Costa de Souza, que se segue.
N. 13. D .Ataria da Costa de Souza,filha de Faustino
da Costa e de sua mulher ; cazou com Diogo Alvares de
Brito Xascarenhas, e teve filho :
14. Atanoel Alvares Carvalho Craveiro, que vive sem
cazar n'este anno de 17 72.
N. 5. Manoel de Souza Dormondo, filho de Antonio
de Souza Dormondo e de sua mulher D. Joana Barboza,
a fl. . ., n. 5, e cazou com D. Maria Corrêa, e teve
filhos:
15. D. Clara, que cazou a 10 de Agosto de 1652 com
Miguel Pereira Soares, filho de Francisco Pereira Soares
e de sua mulher Maria Pereira, da freguezia de Paripe, a
fl. .., n. 1 7 .
N. 12. Segunda vez cazou D . alarta de Souza,
acima, e viuva de Faustino da Costa, com o alferes Bal-
t u a r Gonçalves de Paiva *, natural do arcibispado de
Braga, freguezia de S. Salvador, comarca de Guimarges,
filho de Domingos Jorge e de siia mulher Senhorinha
Gonçalves, morador, que foi no serao do Piancó, bispado
de Pernambuco, á fl.. .
N. 5. Atanoel de Souza Dormondo, filho de Antonio
de Souza Dormondo e de sua mulher D. Joana Barboza,
a fl. . ., n. 5, foi cazado com D. Maria Corrêa, e teve
filho :
16. D. Serafina de Souza, qiie cazou com D. Lniz de
Vera, a 16 de Junho de 1642, em Matuim.
Aos 4 de Jiilho de 1881 recebi na capella de S. Braz
a Mathias de Souza Freire, filho de Antonio Ferreira
Dormondo e de sua, mulher D. Barbara de Nenezes com
D. Ignacia JozB Brandoa, filha de Nanoel Martins Brandh
e de sua mulher Catharina Paes de Oliveira. Pirajá.
Vigario Rebouças.
i;azaraiii a 10 de lan'iro de 1719, na capella de Nossa Senhora
da Victoria do lato.
404 HEVISTA TRIMENSAL DO INSTITUTO HISTORICO
BEZERRAS
Luiz Braz Bezerra, a quem chamavam o velho,
morador em Pernambuco, foi cazado ahi com D. Brazia
Monteiro, e teve filhos :
1. D. Maria Paes Bezerra, que se segue.
N . 1. D. Maria Paes Bezerra, esta aqui cama
com Alvaro Teixeira de Mesquita, natural do reino,
capitãco de infantaria, e teve tilho :
2. Luiz Braz Bezerra, que se segue.
N. 2. Luiz Braz Bezerra, filho de D. Maria Paes
B e z e m e do capitãco Alvaro Teixeira de Mesquita, cazon
com D. Innocencia de Brito Falcãco, e teve Alho :
3. Luiz Braz Bezerra, que se segne.
N. 3. Luiz Braz Bezerra, filho de Luiz Braz, n. 9 ,
e de sua mulher D. Innocencia de Brito Falcgo, foi
capitãco de infantaria, e passando S Bahia cazou em Cote-
gipe com D. Francisca Sanches de1 Poço * filha do
cayitiío Jozé Sanches de1 Poço, cavalleiro da ordem de
Christo, e de sua mulher D. Maria de Vasmncelios, teve
filhos :
4. O capitso Jozé Sanches de1 Poço, que segne
adiante.
5. D. Innocencia de Brito Falcão, ao depois.
Nota. Estes dons filhos teve Luiz Braz Bezerra
em Pernambuco, para onde se retirou, logo tlepois (1s
cazado, Jozb Sanches de1 Poço, nascido no anno de 1697.
e D. Innocencia no de 1700.
CAMPELOS
Antonio Rodrigues Campelo, natural da villa de
Viana, foi familiar do santo tribunal da f6 e sargento-
mbr, e no Recife de Pernambnco cazon com D. Ignacia
de Barros Rego,da famiiia dos Barros e Regos de Pernam-
bnco, e teve filhos :
1. Manoel Rodrignes Campelo, que se segue.
N. 1. Manoel Rodrignes Campalo, 0lho do sargento-
mbr Antonio Rodrigues Campelo, acima, foi sargento dos
auxiliares da guarnição da praça do Recife, cavalleim 0-
dalgo da caza real, e professo na ordem de Christo, e cazon
ahi com D. Innocencia de Brito Falcáo, filha do capitão
SUBTIL E SIQUEIRA
O doutor Francisco Siibtil de Siqueira, * natural da
viiia de Tancos, reino de Portiigal, e das primeiras fa-
milias por seus ascendentes. Foi familiar do santo officio,
.avalleiro da ordem de Cliristo, e dezeuibargador da
Faleceu a 1 de Abril de 1619 e foi sepultado no convento do
.Carmo.
relação da Bahia, provedor da alfandega d'ella por
.
com D Joana de Argôlo, (I) filba de Paulo Argolo, o pri-
meiro d'este nome, que era proprietario do dito oficio, e
de sua mulher Felicia Lobo, como se v8 a fi..., teve filho8 :
1. Frei Francisco dos Anjos, religiozo carm&tS
calçado, na Bahia.
2. Agostinho Snbtil de Siqueira, que se segue.
N. 20. Agostinho Subtil de Siqneira, m o do de-
zembargador Francisco Snbtil de S i q u e h e de sua mu-
lher D. Joana de Argôlo, cazou com D . Francisccr de Me-
nezes, faleceu a 18 de Junho de 1683, e sepultou-se no
Socorro.
3. Francisco Subtil de Siqneira, que se segue.
4. D . Joana de Argolo, mulher de Braz Lobo de
Mesquita, ao depois.
5. D. Maria de Menezes, mulher de JoBo de Barros
Aranha.
6. D. Leonor de Menezes, batizada na capelia d e
S. Paulo a 19 de Novembro de 1646.
.
7. D Mariana de Menezes, mulher de Lucas Ta-
vares de Aivim, com filhos, adiante.
8. D. Antonia de Menezes, cazada com Antonio
Telies Pereira, sem filhos.
9. D. Angela, que faleceu de pouca idade.
N. 3. Francisco Subtil de Siqueira, fiiho de Agos-
tinho Subtil de Siqueira e tle sua mulher D. Francisca de
Menezes, cazou com D .Barbara de Azevedo Henriques (2)
filha do licenciado Antonio Mendes de Oliva, jB defunto, e
• d e sua mulher Izal~elde Azevedo Henriques, e teve filhos:
10. Agostinho Subtil de Siqueira, batizado a 26
de Fevereiro de 1668.
11. D. Izabel Maria de Azevedo, que se segue, ba-
tizada a 7 de Outubro de 1669.
12. Sebastião Subtil de Siqueira, bat,izado a 1 de
Fevereiro de 1 6 7 1 no Socorro ; cazado coin D . Anna de
Figueiró, sem fillios, esta por :uffecto ao dito seu marido
(1) Faleccir a 18 dc Janeiro de li;*;, c foi sitpultadn iio c;ii\ enlo de
S. Frnricisco.
12) Caz;iraiii n:i st! a 2 dtxbl~rilde 1667 : falcceu ellc a 3 de Yetenibro
de 1095, e ella a 8 de3larqo de 1686.
s e chamava Anna Subtil de FigueirU, e D. Francisca,
que faleceu solteira.
13. D. Joana Luiza de Menezes, mulher de Luiz de
Oliva da Franca, com filhos adiante.
N. 12. D. Izabel Maria de Azevedo, filha de Fran-
cisco Subtil de Siqueira e de sua mulher D. Barbara de
Azevedo Henriqries, cazou com Manoel de Azevedo
Negro, (1) filho do alferes Matheus Nendes e de sua
mulher Apolonia Nunes, foram dispensados no grAo de
parentesco por serem primos, e tiveram filhos :
15. D. Leonor Jozefa Subtil de Menezes, que se
segue.
16. Francisco Subtil de Siqueira, solteiro.
17. Nanoel de Szevedo Negro, solteiro.
18. Jozé.
19. Joáo de Oliva .
20. Antonio Subtil.
21. Sebastiao Subtil, todos solteiros.
N. 15. T). Leonor Jozefa Subtil de Menezes, filha
de D. Izal~elJIaria de Azevedo e de sen marido Manoel
de Azevedo Negro, cazou com o capitão Diogo Pe-
reira da Silva, hlho do doutor Manoel de Matos de
Viveiros e de sua mulher D . Francisca da Silva, e d'este
marido não teve filhos.
Segunda vez cazou com o coronel Francisco Vieira
de Limil, (2) filho natural do coronel Antonio Vieira de
Lima, filho este do senhor e morgado da Quinta da Cal
n a villa de Giiimaráes, e d'este segundo cazamento teve
D. Leonor filho iinico:
22. Mathias Vieira de Lima, como vai na f l . . .,
n. 13.
N . 13. D. Joana Luiza de Nenezes, filha de Fran-
cisco Subtil de Siqueira e de D. Barbara de Azevedo
Henriqiies, ciizou com Luiz de Oliva da Franca, (3) filha
do alferes Natheus Nendes de Oliva e de sua mulher
PERE1R.Y COCTIXHC
Dincn Pereira Continlio vein ii Raliia coni o l i i y o
D. Cniiu:iintinn Rnrradas no anno de I sns, por seli snn-
grridrir e linrheirn, como const:i rle iimn tlo~qiioque o d i t o
l~ispollie fez tle um s i t h c? ciirral de pndo erii catisfhcao d e
o srrrir. Awirii SP ac.11~ Pm algiimas mcmni-ia?t1':iqii~llrs
tempos. I<ni nnt ras se acha t;lrnlrcm, qitr fi~rnfixicn-nicíi
na I:ahi;t,trntando-~el-em algnns assento.; por licencindn P
em ciutros t,i tiil)rni por dciiitcir. ;'a Rahix cnzon com Lii7iir
de Gim rle 3Iendcinqa. Fnlleceii em lf;f;G, como SP vF d o
seli trstamentn, rliie estk no cartorio ~clezixstico,em
que serve n lic~nciadoHrrnardn Rntcllin.
1. Iliino~II'ereiria rlc Giies, qiie cnroii,ndiante.
I . 3laria P ~ r e i r a ,que cnzou coni J'innci~c,nPcr~irn
So:ires,filli~ile Chspar P ~ r r i r n ,n ~~lIio,dc? Pnripe, a f...,
n. 1.
2. A ~ I I P ( ~deR I2i;~sde ;lientlonqn,mulher de -4ntnnili
3lach~cIo\'rItin, a fl. .., n.1, e, alii n mais.
:i. 1l:~rynridnde GOe4 de ;\Ienrlnnr;n, miilher (10 ca-
pita0 J03o 3I~cli:tclode Ilello, com fillios.
.'h 1. Agiieclrt Pereira rle Gi~es,filha de Diogo PP-
reirn, Continho P d~ srin miiltier L i i z i ~rlr? ( 4 0 ~ s r l ~Jlen-
donçx,cnzoii duas vezes,a primeira com E'ernando Antoiiio
.
Machado Velho, como fica dito, e vai a i. ., e a segunda
com o capitão Sebastiáo Pereira Bacelar, cavalleiro pro-
fesso na ordem de Chisto, filho de Estevao Pereira Ba-
celar, cavalleiro fidalgo, e de sua mnlher Apolonia de Si-
queira de Brito, irmau. do governador Lourenço de Brito
Corrêa,e teve d'este seu segundo marido os filhos seguintes:
.
4. D Felippa de Brito, mulher do coronel Sebastiao
de Araujo de Góes, a fl. .., n. 22, sem filhos.
5. Maria de Góes.
6 . Estevão Pereira Bacelar.
7. Luzia de Góes.
N. 1. Alanoel Pereira de G6es, filho do licenciado
Diogo Pereira Coutinho, acima, e de sua mnlher Luzia de
CATALOGO QENEALOOICO 413
MACHADOS VELHOS
Maaoel JIacliado Velho, cazado com Beatriz de Mello,
naturaes da ilha Terceira, e n'ella tiveram filho :
1. Antonio Nnchado Velho, que se segue.
N. 1. Antonio Machado Velho, filho de Manoel Ma-
chado Velho, acima, e cazou na Bahia com Agueda Pe-
reira de Góes de Mendonça (2), e era filha de Diogo
BRAVO
Antonio Bravo, foi natural do Porto, e cazado com
Margarida Antonia, e teve filhos:
1. Antonio Mendes Bravo, que se segue.
N. 1. Antonio Mendes Bravo, filho de Antonio
Bravo, acima, e de sua mulher Margarida Antonia, cazou
com Maria Gaspar, que era filha de Antonio Gaspar (3)
e de sua mulher, e teve filho :
2. Antonio Mendes Bravo, que se segue.
D'este Antonio Mendes Bravo e de sua mulher
Mariana de Jezus tiveram os filhos seguintes : Ignacio
-- - --
.
46, D Joana de Goes, que se m e . .
47. Frei Francisco de Santa Thereee, redigiazo cu-
melita.
48. D. Francisca de Goes, mnlher de Antonio lha-
d e de Araujo.
N. 46. D. Joana de'Qoes, filha de D. h b e l Tbb
reza de Goes e de seu marido Joz4 de Goes de -O,
cazou com Antonio Barboza de Vasconcellos, Bho do a~
ronel Pedro Barboza Leal e de sua mnlher D. An*
Maria de Vasconcellos, filha esta de D. Francisca de Vm-
concellos e de seu marido Aieixo Paes de Azevedo,a d...,
e teve filhos. Cazaram no convento de S. Francisco a 9
de Março de 1696.
49. Jozé de Goes de Araujo, sacerdote e vigario de
-
Itapicur6 de cima.
60. Anbnio Barboza Leal.
61. D. Mariana de &es, mnlher de FBlie de
AraPjo de Goes.
68. D. Antonia de Goes, mnlher de Cipriano de 011-
veira, com íiihos.
N. 60. Antonio BarbozaLeal, filho de Antonio Bar-
boza de Vasconcellos e de sua mnlher D. Joana de
cazou com D. Bernarda de Menezee Doria, filha de An-
tonio Carneiro da Rocha e de sua mnlher D. Ignacia de
.
Menezes Castro, a ti. ., e teve filhos:
63. D. Ignacia Maria de Menezes Doria.
54. D. Joana de SB Doria.
58. Pedro Barb,oza Leal.
56. Bernardino Barboza Leal.
57. Mathias Barboza Leal.
-58. J0Z4 Vicente Barboza Leal.
N. 62. D. Antonia de Goes, filha de D. Joana de
Goes e de seu marido Antonio Barboza de Vasconcelloa,
cazou com Cipriano de Oliveira, ca~-alleiroprofesso da
ordem de Christo, e tore filhos. Era nat.ura1 de Portugal,
filho do mest,re de campo Nanoel Jaqiies (lePaiva e de sua
mulher D. Eufrazia Carvalhtil de Oliveira.
59. Manoel Jaques de Magalhães, sacerdote.
60. D. Eufrazia de Goes, mulher de Domingos
Alvares Moreira, sem filhos.
CATALOGO OENEALOGICO 445
N. 8. Jozá de Qóes de h u j o , m o de J
de Araujo de GH)ea e de ma mulher D. Bngela de.'";$i0
queira,foi lioenciado e cazon dnaa vezes, a priireira
D. Maria de Menezes, * iUha de Matheua Pereira h
...
Menezea, a fl , e de sua primeira mulher D. I d d de
Almeida, e teve fUhm :
19. Mathens de G6w de Araujo, cazado.
13. Felippe de G6es de Aranjo, cazado com D. B h
riana de Menezw, sem filhos.
14. Joz6 e Antonio, que faleceram solteiros, e D.
Angela de S. JozB, relipoza no Desterro.
Segunda vez cazon Joz6 de Góes de Arenjo, acima,
com D. Izabel Thereza de Gbes, 5lha de D. Francieca de
Vesconcellos e de seu marido Aleixo Paes de Azevedo, a
fl. .., n. 36, e teve filhos :
16. D. Jozefa de Gbes, mulher de seu tio Miguel de
.
Qbes, ahi, fl. ., n. 36.
16. D. Joana de Wes, ahi memo.
17. D. Francisca de W, tambem ahi, e Rei h-
cisco de S. Thereza, redigiou, carmelita.
N. 3. Jorge de Araujo de Qôes, fflho de Jorge 6
Araujo de Gbes e de sua mulher D. Angela de Siqned~m,
foi cazado com D. Antonia de Menezes, sua cunhada, e
filha de Matheus Pereira de Menezes e de sua primeira
mulher D. Izabel de Almeida jti nomeados, e teve íllho
unico :
18. Maximiano de G6es.
Por morte de seu marido Jorge de Araujo de W,
acima, cazou segunda vez D. Antonia de Menezes com
Francisco de Barros Machado, e teve filhos :
19. Gonçalo de Barros Machado.
20. D. Leonor de Menezes.
N. 8. Antonio de Queiroz Cerqueira, cavalleiro da
ordem de Christo, capitáo pago do regimento velho, e na-
tural da villa de Amarante, e filho de Manoel de Queiroz
e de sua mulher Maria de Cerqueira, na Bahia, cazou com
.
Y 7. Antonio Gonqdoes da Roclis Qneiroz, fillis
rle Antonio C+rinqalr~qtia lioelia e da soa rniilli~rD. Lniza
de Qiieiroz, foi cavnll~irni12 ordrm (li: Cliristo, e ~ 3 ~ 0 1 1
com 11. .Tnann o Rernnrdina de Almri~ln.fillis de
9. ,inclrb ;if,zi.qn~sria R n clia Qupirnx, que c:,P s c l g e .
10. Ti. Annx Izdiel Qite irnz 11% rqties, nnulher d~
Pedro Nolasco 3larinlio r10 Sh. - - .
11. D. Pr3ririsra dn, Jiorhn ~ n e i ~ ~ I,rficlrla~ , . . com o
cxpit&nFcrnLn Per~.iraIIPllaccdo.
Antonio, qne ~ Z ~ P C Pperliieno.
II
AnrIri; ,1Iarqii~.;(1% R o c l i ~Cjiirircilí, açirrizi, G raral-
I ~ i r o~lyofi?sso azo11 cliin, ~ ~ v s
n prin 1Pll'lL GOT
Purificação.
5. D. Anna Maria, mulher de Antonio Dormondo
Pimentel.
6. D. Mariana de Qóes.
7. D. Barbara Maria, cazada com o alferes Antonio
Dias Coutinho, com filhos.
1684.
8. Frniicisco, qrte faleceii - .'r S ~ t e m h r o de
R. llano~1, qiia faleceii I 2 de .Tolho de
1677.
! I . O alferes Dominqos da Fonseca S ~ r a i v a ,cazadn ,
com R. 3iari:i de 3lcilo, com fillins.
N. 3 . O snrarnto-mlír Liic,ns rla Fonseca Saraiva,
filho íle Anhniii rle Arnltjo d a Fonseca e (IP siia n ~ i i l l i ~ r
1). Anrin JTnria d~ Aitiln, razoii rom D. Antoniir Jtnniz
rla C'iinhn, fillix de, Jlnnnel TrinxUn Pinto, P de sua
mulher C ~ t h a r i nJlonii;,
~, n tl. . ., e teve fillio :
1 0 . 1';iirlo Triiix,'~~,cnxwlo com P . 3lnria Carrln;rn,
com tiHios :
0 cnpihqo l l x n o ~ 1 de: Uzeda A i ~ l s , xdo cnni
D. R ~ r h n rrlc ~ c:iirq de Jlncedn, filli ~ h n si3(1
t
Pedrozn Rnrhriza rle \'iana e 11p siin iiiiillirr Ir
(XPSrlt. 31:izedn, tillia ilr Jlclrliior I I P Xrmns (IP
sim i n i i l h ~ r Frnnciqca cla Arxii,io, n. f l . . , ti. 2,
fillinf :
I . D. Annn _litiria d~ Ai7ln. rniillier d~ Antnnin de
!Irn~iio(12 F'onwca, fl. . . , n . 1 q.
.\f~Ir.liinr.)'Icx~RsRnrha, fni cnzadci com 1). Xntnnin
dr Patliin rlc Afsn~c~r:i,fillix d n ianpitfln r,
S a r a i n P de sita i~inllier Catlkarina I
R . . . , n. 7 , e t i ~ cfillin%:
i . D. 31ar.inn:c I r i ~ ~ i nqiie
s , CRXOII com r ranciscn (ir
Gbeq de 3ta(.eiin, siia pnrentn, n f . . . , n. :I.
PAREDES NA I3AHIA
l i I ~ n o ~tle l Paredes [IR Costa, " O velho, que dizem
ertx Iinrqiiciro, natiir:il ile Tinnn, donde se pa.;snii pnra
esta H : i l i i ; ~rios pi.iiicipios tle srirt fiindaçiio, e n'ella SP
cazou a furto com D. Paula de Barros, filha de Gaspar de
VAZ SARRAXE
Fernáo, ou Pernando Vaz Sarraxe, (3) cazado com
D. Guiomar de Almeida, passou de Portugal para a Bahia
na era de 1550, e tiveram entre outros filhos:
(1) Cazarairi na lreguezia do Socorroa 13 de Maio de 1Q6.
.,
(2) Foi morta por esse seu ~riãridocomo flca a fl.. n . . . , e falecen
a 17 de Outubro de 1670.
(3) Era irirtão de Lopo Vaz de Sainpaio. primeiro governador in-
terino da liidia por morte do governador D. Henriqua de Menezes no
fim de Janeiro de 1596.
4cQ REVISTA TRIMENSAL DO IXSTITFTO IIISTORTCC
COUROS CARNEIRO
CARNEIRO E ROCHA
O cspitso Jozei Carneiro de Freitns, c~za(10com
M n r i ~ n adn Rocha de Afonsecit. nntiiraes e moraclores na
*irlailndo Porto, tiveram ti llins :
I . Lniz Carneiro 11s;Ilncliit, q ue se segiie.
D. Jlargarida Carneiiro.
U . Cntliarina de Afnrisera.
N. 1. Liiiz Carn~it-o11% RocIia, filho (10 capitão .Triz6
Carneiro de Frritas, nasceu no Portn, B p a ~ 1 pnrAa 1
Ihhia, e n'e1l:t foi c,zpit:ln,e caztiii coni .Teroninin, da Silva,
e teve fill
2. I n Rnchn , qria se
:i. I , Rnclia, cnzndo )r em
~ i l l a(10 Cu,,.tt,J.
4 . ,Jeronirnn Cnrn~iro de F r ~ i t n q ,qiie emharcon
PRTR R Indiit, t3 pnssoii dahi par:], o g4n-niogol e no srrri)n
d ' e ~ t efnlec~ii.
-5. D. Mariana (1% Roclia de Afons~ca,miilher do
~ p i t 4 n31ani)el d~ SA Doria II.'~v:iwn, R f l . . ., n 1.7.
l i . 1Sernnrrlo Cirneim da I<ocli:i, ailinnti..
ii.2 . Xritnnio Carneiro (1% -Rocha,
. fillio do canit51i
Liiix Carneiro (IR Ror%line r l ~SIIZ ia (Ia
silva, foi capitão, e cnznii com I?. I eq, c
t e w fillios.
7 . Liiiz Carneiro de nlenezes, rlne G ~ ~ Z I J IGUIII
~ D.
Angelri de Mrinezes, rt fl. .. n. H ;e alii a 9urt descen-
.
dencia Foi capitã.0 maior.
N. 6. Bernardo Carneiro da Rocha, * filho do ca-
pitão Luiz Carneiro d a Rocha e de sua mulher Jeronima
da Silva,foi capitão de cavallos, e =ou com D. Guiomar
de Souza, e teve filho :
8. Nicol&oCarneiro da Rocha, que se segue.
N. 8. Nicoláo Carneiro da Rocha, filho de Bernardo
Carneiro da Rocha e de sua mulher D. Guiomar de Souza,
cazoii com D. Anua de Menezes Alencastro, sua prima
legitima, por ser filha de Manoel de SB Doria Itavasco, a
fl. . ., n. 15, e tem filho :
* Faleceu este BWnsid0 Carneiro a 17 de Fevereiro de 1727.
CATALOGO OENEALOOlCO 467
LIMA
Diogo Lopes de Lima, foi copeiro-m6r d'el-rei, al-
caide-môr da villa de Guimarbs,e era filho dos Viscondes
da VillaNova de Cerveira, que hoje se intitulam Vis-
condes de Ponte de Lima. D'este foi Alha bastarda ha-
vida em uma mulher nobre :
1. D. Maria Dias de Lima, que se segue.
N. 1. D . Maria Dias de Lima, filha de Diogo
Lopes de Lima, foi senhora da quinta da Preza, sita na
fregaezia de S. EstevW, e cazou com Antonio Vieira, das
principacs familias da villa de Guimariles, e teve filhos:
2. Francisco Vieira de Lima, cavalleiro professo na
ordem de Christo, tidalgo da caza de Sua Magestade, o
qual passou para a ccrte, e foi 18 capitão de cavallos.
3. Domingos Vieira de Lim,, que passou a cidade
da Bahia, e 1s foi chanceler da se.
4. Marcos Vieira de Lima, que passou para Angola,
e ahi fez caza, que dizem ser a do secretario de estado.
5. E duas femeas ;uma que cazou na caza do Borgo-
ceto, junto a villa de Amarante, de que procedem nobres
familias, e outra que cazon na caza de Angocinha, fre-
gnezia de S. Verissimo de Lagares, duas leguas desviado
de Gnimarães, com Bernardo da Cunha.
6. Anna Vieira de Lima, q?e se segue.
N. 6 . Anna Vieira de Lima, filha de D. Maria
Dias e de seu marido Antonio Vieira, cazou com Fran-
cisco Gonçalves Ribeiro, senhor da caza e quinta da Cal,
freguezia de S. Estevho de Urguezes, e teve filhos :
7 . Antonio Vieira de Lima, que se segue.
8. Domingos Vieira de Lima, que passou 9, Bahia e
foi arcediago da sé.
4';9 REVISTA TRIMESSAL DO INSTIT(iT0 !TISTORICO
PALHA
João Rodrigues Palha, de quem não achamos noticia
certa donde fosse natural, e 96 que fora dos primeiros
povoadores da nova cidade do Salvador,Bahia de Todos os
Santos, e que tivera o firo de escudeiro fidalgo e morador
na freguezia de Matuim, e cazado com Micia de Lemos,
CATALOGO GENEAL001CO 469
FREITAS E MAG.~LFT.&ES
Fi.rtnciscoi\lrnr~sFerreirn ita nptenrniirt, natitrnl clz
ilha da Madeira, ficialgo na caza tle S118~ I a , a e s t ~ rom-
~d~,
mendndor da ordem íle Christo, foi c : i z ~ d oconi T'nlic-~ns
de Soliz:t, 11%qnnl tevP trez filtias, q r i ~fnram:
1 . Policrrin de Sonxx de Betencniirt, qnr S P semie.
2 . Convtunrirrtle Souza íle Ti~tencoiirt,que cnxou cnm
Felippe de L P I ~ ~I ~S qrlr C, prtirrri~m0 4 Lemos da f r r r ~ t ~ i i s
i1e Sriqsa Senhora tlo Sncnrro c rrcnncnvo d:t l3aliin.
3 . Jlrtriri, clc Pniizx i1e L % ~ t ~ n c n i ique r t , cazon com
.Jorge Antiineq, c teve Iilhnq,~pijr inort r rl'rste c ~ z o i rnni l
Sc1i:istiTtn i!numllo,orrlhn, q i 1 ~ foi pai de: hn(lt.6 C i ~ ~ ; i l l no ,
rellio.
(:rispar dt. F r ~ í t n sde N ~ p a l l l : ~natural
~, d~ Giiinin-
S~PS 011 (IR Ponte Limn, I,ilL.nn ricihre, P com fclro ilr t i -
d a l ~ o rrici
, para x R i t i i ; i pnr lirnrtvlnr {IR alfandcra, P
n ' ~ l l ncmnii rom Pnlicrnn. clr Sniiza (Ir 1~etencoiii.t.(I)iilh.z
jirirneit.a r l ~F r ~ n c i s c ,hlvnrr.;
~ I~i~rri~irn. tlp I:rt~nc.oiirt,e
rle SUR miilhrr- I'iilict~iiailr Soiizn, r cl'rllx ter e t i l l i i ~ c ::
i.. FrG~nr,isc,n IIP Frc.itns tlr* ~ l : i , ~ a ~ l lqir5i rse
~~ ,srqtic.
2 . 1). I a ; ~ ! i i ~de
l Altiit~i~ln,miillii~irlr J I R ~ I I ~1I 'I~S -
rpira de Jieri~,i,e+,:I, fl . ., e ;dii a 511 L rle.c~ndcnci:i.
3. D. Beatriz de Freitas, mulher de Jogo Alvares do
Rego, a fl..., n. 1, e ahi a sus descendencia
4. Constanciade Souza de Betenconrt, adiante.
.
5. Antonio do Freitas, que não consta fòsse cazado.
6. Maria de Souza de Betencourt, ao depois.
N . 1. Francisco de Freitas de MagalhILes, filho de.
Gaspar de Freitas de Magrtlli&es,acima,cazou trez vezes;
a segunda vez com D. Brites de Menezes, (2) filha do al-
caide-mór Diiarte Moniz Barreto, sem filhos. Primeira
Baiào................................................ 425
Barbalhos ............................................. 310
Barbalhos Bezerras ..................................... 31
Barbudas............................................ 127
Barretos Monizes...................................... 144
Barros da Franca......................................
.............................. 337
Barros da ilha da Madeira
244
.-
Darma e norgea..
R~rront i M:rgnlhiIes
..
32iirror Lina .......
JIuiroa Lobo e VcIh,...........................-......
I%t.trncourtdo Sh..
Ilt,zrrr:w com Y n r ~ i
......... .........
..........
I(~~t?rrml ..
LR outros ..........
niciido............................................
EolrGea .,
Ilurgre dc
~ ~ ~ ! t ? l ~ l ~ b ,
I4rfi.....
I3r:ivo.. ..............................................
J3rrrnrl:kn do Igiinpi
]<rito CRB
Hritnr c I
nritoq P r i . .- . - - - - - -- - - - - - - - - - -
.....................
Iiri tibn Mncbndos Pcçnnhna
.- ..- - .
I~iirgos........................................
Culrnnco...........
C~It~iÜavt Bnhin..
nn
.........
Cattiiirirn. ,
Cntnpcloa ......................................... .
....
.......
C:~r:tri~~riir.
Ruhii
C:irnrniirii~tia
Ciirnviro~Roch:is .
I:urvnlhoq I'inhriro ..........
CR-trilo 1Ir:aiicnc Uiihilri,
.....................
..............................
Cxva1c:intc~Albuqutirqiiea na Bshin.. ...................
C'ac~ilcnnteariii Pt~rriainbuco..
C'i~r,ilrantrsn i Rnhia,.
..........................
................................
Cnv-illm c Cnrr,slho.. .................................
Corlbor e C a w ~ l h o s . ..................................
Cordeiro3 Aircs .......................................
..................... ;..................
CorrCnsile S i .
....................................
Currci;is de 5oure..
C~lstaa................................................
Couros e Carneiros.. ...................................
Cunha Severim ........................................
Daltro e Aguiar..
Deça Barbozae
......................................
........................................ 248
337
INDICE 487
Peixotos Barreto.................................
................................... 331
r
.
Z + e n b ~e0à.A
Deipdoe. Aires Cordeiro0
Donm
............................. 364
................................................ 265
Domondo ............................................. 395
Faldo................................................
........................................
Feio e Ferreira
.......................................
Fero e Carvalho
Fmandes e Nunes .....................................
Fernendes Regos com Nunes ............................
......................................
. Ferreiras e Souzas
Foncema do Caboto.....................................
.....................................
Florianos e Flori&
....................................
Freitas e MagalhHee
Fnrtado, Mendonça e Deçaa.............................
Leal................................................. 26ô
Limas e Vieira........................................ 467
Line.................................................. 28
Li- em Peroambuco ................................... 29
INDTCE
Negreiro nos
Siinna e - ............................................ 2TlR
Pseii e Azevedo
Paea e Azevedo8
........................................
.........................................
Palha .................................................
Paredee na Bahia ......................................
Psrui. Brito e Lobo ....................................
Pedrozo, Goee e Siqueira ................................
Peixotoe Viegss ........................................
Perada ...............................................
Pereirae ..............................................
Pereira Coutinho .......................................
Pereira do Lago ........................................
Pereiras de Paripe .....................................
Pereiras e Sotarea de Paripe ..... ........................
;
INDICE 489
Pimentel ..............................................106
Pinhos e Moreirn ....................................... 319
Pita ................................................... 56
Ulhda................................................. 160
.................................
Unhão. Castello Branco 342
62 P . L VOL . LII
NOTA A DITIVA
CATALOGO GENEALOGICO*
prnprà~dnd~.
Eii el-rei faqo saber aos que este meualvnr!t rirem,
que t~n(10r e s p r i t ~a haver coiicediilo a Gernnrdo Ticirs
Itarasco, tiilalzn iln ininlin i-,z zn, licenir;;\ par" por siin
morte poder noiii~arO officio 3 secrotn rio cle estado d o
Brazil, 110 qiie 6 prnprietniio, (im seti f i 1110 c :onqali, Ra.
v~cscoC;ivnli*nnti, para que n sirva piii sli:~\'i113 s í ~ t t l e i i t ~ , ~ :
qiie o dito seli ftlho o prisqa esercitai. nns sei14 iiiipcili-
mentos e nqsistii. coiii rlle IIO ~ s ~ i e i l i r n11%t e s~cret,:lri:t,e
oro SP me r~nrezeiit:ir por parto ( I r ) (lito Bcriiu'tlo \'ic.irn
Rarasco ncliar.->einiiitc~~-ellio, :ix:iqii~~, pobre
P conl cliviíl:~~, 1 e recear qiie f.ileçi i t 1 ~o ,rrovel-~i:~~lor
geral prover RO SPII dito til1 lrvrntin c10 iiiti,
rif'lirin v ~ i ~ q r i ~tot rse
i n:io cnrartnr, u (lua iri cle gr:iriile
t!aninn a siia cnza e fiizcncla. Tciido a t ~ i t l ucnn<iil(trni;;ii)
e ao liem q u ~ o! dito I<r.i.nr~rcictTirira R.tv:isro me t ~ i i i
serviilo no ex~rciciorio {lito officii, ;L t:tli tos :~nilr)q,c o
dito sen iillio Goiiqnlo ];a\-nsi 11,:intp ser mais
c:tpsz de lho siicedcr n'elle, Iiei fazw-lhe mrrcb,
que no czzo d'elle Ilie fiiltar fiqiii qrii fillro Gonplo
3:av~lscoCnv;tlcnnte continunnrlr,no cilto ofticio e einqiiniito
SF!manda encart-ar n'elle ; corii c1rcl:rrn~;io que s e r i ohri-
gado depois (10 fclI~cimeiitodo dito seu pae :L maniiar ao
I pino rm termo de tlois antios a tirar carta da propricdntle.
Pelo q i i ~ninii(1o níi nieii ~ n v ~ r i i n ~cl c,zpir%o
nr gera1
do estado iIo Braxil cumpra r giiarilt: este alvari a seu
tempo, e o faça cumprir e guardar inteiramente como
n'elle se contkm sem diivida alguma, o qual valer& como
carta sem embargo da Otd. do liv. 2 .O tit. 40 em
contrario ; e se passou por duas vias e pagou de novo
direito reis 540, qae se carregaram ao thezoureiro João
Ribeiro Cabra1 a fl. . ., cujo conhecimento em fórma se
registrou no registro geral a fl... Manoel Gomes da Silva
o fez em Lisbaa a 1 8 de Janeiro de 1696. O secretario
André Lopesde Lavre o fiz escrever. Rei. Conde d' Alvor.
Gonçalo Ravasco teve carta de propriedade de
Sua Magestade de 28 de Janeiro de 1700, como se
declara nos dizeres finaes d'este documento.
(Extr. da copia do livro 2." do RegZsto deprovit6~a
reaes de 1693 a 1699, pertencente a thezonraria geral
de fazenda da Bahia.)
A C
Achar.. ........... lah. Cab e p ............
Acender.. ......... Kandú. Cabello ........... que.
Adoecer.. ......... kondbn'. Cacao............ tembõra.
Agarrar. .......... Ia hga. Cal6 .............. pqhrahda.
Agua ............. in'nhrím2. Caitetu ........... solakon.
Amargo.. ......... kand'uh. Calor ............. y l i t b i a .
Amarello.. ....... ptuAra canna de assucar. . 4pn0:ke.
Andar ............ ehmili. Cantar. ...........
Anta ............. pennân . Capim.. .......... chipampeh.
Arara. ............ cljasvatahra. Capiuara.. ........ bodaqueh.
Arco. ............. ohmrin. Capuera .......... chicopb.
Arroz.. ........... mem'rina. Carne ............. arike.
Arvore. ........... inp6. Carvao. ........... mbõrvan.
Assar ............. inbbri. CaBcSCa .............
Avb.. ............ anlah. Caxorro .......... $r;eh.
A v6.. ............. titinhan'. Caza .............. nguira.
Cazar. ............ dj eeh.
B cego.. ............ ah niripapil.
Chover.. .......... nhà ma ku-uh
Banana iiiaçan .... haoh . Co~bra............. shahrnbm.
Barbado (macaco).. tokeh. Colerico .......... kochna.
Barriga ........... tikim. Comer.. .......... maschh.
Batata. ............ cliurumilm. Conversar.. ....... t s c h ó r e ba-
Beiço. ............ tsch6. coiah,
Bocca.. ........... tschorb. Corda.. ........... tumah.
Bocaina ........... djareh. Corrego ........... nh2manrC1.
Beber. ............ tch'tnbh. Couro.. .......... peh.
Boi.. .............. Curar (eu curo). ... ah ndond .
Bom. ............. %%
:h Cutia ............. bohkbn.
Bonito. ........... schuteh: D
Braço ............. lacareh.
Brajahuba (palnl.).
Braiico (homo). ...
. RB4$iia.
Deitar ............ katahra.
Dente. ............ utseh6.
Branco (color)..... ohkaróna. Dentro.. .......... ksehe.
65 8 VOL. UI.
.. .Ili)i.lllr
\ ~ ~ i l l l lI i j
,
. 11111:11i.
1111;11i1
I.... I ,
Hxminlia ..........
11111 ...........
\ I . ~ i i d i n i n.........
\I,tl:i (I-~OIII ferro),.
11,il:Lr rcrirn [IXII I . . .
I \ I : ~ I , virzi.iii
I ......
~t;111 ..............
ili.il* dia ..........
11Q1.. .............
\I~'ii ..............
IIilliO..
\Irq:L.. .
Vono..
>li~inr.
i 1 1 iriier
/ \Iini'r~r.. ..........
,\lll!lll.l ...........
I S
PARTE SECíUNDA
PACS.
Relação noiiiinal dos w i o s do Instituto Hislorico e Geogra-
pliico Brazileiro.. ......................................... V
A lenda do guornXiro: canto epiw por Joqiiini Norberto de
Souza e Silva.. ......................................... I
Calalogo genealogico das principaes tamilias procedentes de Al-
biiquerqnes e Cavalcantes ein Pernambuw, e Caramurus na
Bahia, por frei Antonio de Santa Maria Jahntào.. ............ 5
..................
Indlce das famnliaa dc que trata este catalogo. 486
Nota addltira ao Catalogo Cenealogico........................... C33
Quest&s a estudarem relaçào aos principio.9 de nossa hiatoria,
pelo Barao de Capanema. ................................... 4Q!l
Vocabularlo piirl: Palavras colhidas pelo engenheiro Alberto de
Noronha Torrezão .......................................... 511
REVISTA TRIMENSAL
REVISTA TRIMENSAL
INSTITUTO HISTORICO
I
P A R T E IR
Hoe f.ici1, ut loogoa durent beoo 6%- per onou.
Et pouint serai pneteritate friil.
CAPITULO I
Seo nacitnento e educação
e ioeietate Jesu
1N BBABILIENBI PBOViRCU BACIDBLDOE
CAPUT I
Ortur ejus, e t educatio
1. In eà Braeilia~repone, q u e para ejnsdem est fere ultima, in
vigesimo tertio meridional1 grado, ab ora maritima in niedlterranenm
sex et triginta milliaribns, Urbs Panlopolitana sita eet. Hic natua edt
Shnislaus is cnjus de vita et inoribns pauca, qum tempornm calsmi-
bti injuriaque prci*repb. ac nobis esse comperta potuenint. wrikre
statnimne.
* Esta biografia foi escrita em Roiiiii eiii 1 7 6 . A prezente traduçb
portugueza, que fazemos, vae impressa coui a ortogratia fonica,de
iizamos, mmo n permite o instituto. Veja-se no l m n nota
titulo:-ORSERV41;in.
SOE
T. Akncar Amripc.
$ 2. p r o y ~ n i t n r c s ( pni.;t d~ iiiniq n l t n t i i i a c ~ ~ -
nio? :: s i ~ xrri.aq;in ) p r n i ~ r i l ~ila m I2spnnlin. P 11s K p l z l ~ ' ~ .
. ~ r(-i 11% K.panlis. pel(i i i i ~ t i v l +
TI :I(IIIPIPt,Pniprt s i i y ~ i t ;to
111 P :ty4trn ~ ~ p o r ~ i .
4 Filipe IIP Banderhor~,no\ii-e ReIqi,. Ktrs p"111~
'i.
cmnc pntrir,in.: manrI.irln titia.. reze, como vrii1,aixadnr 21-
i'1.i : d:t p r j i n i ~ i r n .TPZ C P T - ~ ~ ~ C I ~n: Pclxiti> cnrri>~piindei> 3lr.
w n s ili.z~~n.;; ( I R ~.errtinila~ i o r h~ilil.z(lns~ ~ ~ i fnrniii ri tr-aba-
1110 t. a i c-iiiilndo i i ~ i i i t r l i \ fiirnrn os riiqi
yintci :iu i.pi ,
A%jlssiniP ~ V P nimiiti-sr a rnltar ~ i a r ?
Pnrtiiral.
~ i l i b1i~1-a
5
4. Ent:io F i l i p ~ d~ Campos n n n i l ~ r h n r z ,o iii i i c
moco i I n i trqxx tillio.; niltti g'~rai111;. 1?cn110n~itacixsns ibni!-
zag psl(is siicesrriq (1%qiip!.i.a, a cnncitado pelo :itno!- (!.i
clorin iiiiinnn, a l i - t nu-<P cnmii snli1;tdi t ~ o l i i n t a r i n . rcin
pxri 4 1 l i i n y i l . e cln Rio r l p ,T:incii-o, qiie 6 n ~ i i i . ti . o l i n 1 ~
J(i.xxil. trli\ladnii-se par.? Pai1Inpnlis, ' que 4 oittrn c3iil.id@
i1:1 tIlP5 .o.
-
I; I . PrnzPnltorPs ( t i l cjiiq ppriris nllitis rcpilfniiiiis) :i11 I I i J p ~ i i ci i
*c h n l ~ ~ Ilts~i:ini~rf~rn
o reei e11 1~111pr)riq ~ r i l ~ i ~ ri>rif:rnpi~l
ttr dr~x*.rb,,*i
[iilI'n$ ~ ~ i ~ : i ~ + ~ . ~ rq!l;iril
!f?. IIII)~ Siil)tiiTrn.
~ ~ r ~ W l ~ a<ariw?I:I nliiq a t q n ~i i ~ r n f n
:; :r I ' I I ~ I I ~ ~K~,I~I Ii ~i d n r l iII~IIIIII~
filf+r;iL xd ~M;:I*III 11-::tttis: pttii):~iltiidrrit VICI? par v í ~ t rSllr?~'i6ft.<, ~
;iHi?ri r?ni r i ~ ~ ~ ~ i i labor i ~ rt1r.i
i ~ r ~ RC, . ~ i f~i i i ~t , 1 ~ ~ : i l i o ~ i e s q irri115
u ~ . .+1*1111
r1-:(!1.1 [?r~?clIiif~, i ~ i I t > l i \ PV+>II~II<. ti! ~ I I C I ~ p r i ~ i i i i Ir~~*\ i * r olt .
f i I I I I ~ ~ ! ~I
i t i i r i .iUrtis, I',itrin, iiiintiiiiii riamisir. iim. Inii~:rrriiii Ilis[iaiiiih iitui ?I:,
r~inr*?pt:i 111) i r 1 ipvi~iii. ~t arii:iritiid<i :tniriii, ifI i~iii~i1~.rii (iit i;!' r.1
tlii*li~iri'111 I'rflii~llli.<rllCPr\iO [ ~ t i i ' l l i i i r * l: ' ~~ t i ' l i i jr l~l l~l ~ l \:i~
l i 1 ili 11\ib1'2...
4rititrif.idri i:xiiil~nrltiiriiriliiirii : i l i , t t i ~ . i i i . ; i ~ i i l l i ~ r iririi
s I,iisil;\iiia t l i i l ~- l
111-tlri ~ i i i i t , i v i :
:1 i . 1:iIiir 1 % tril~iis
~ filiis liir ltríti-rt-xtisPhilip[ttis d e Cat~ipw1130-
1lt~rhoiín.1111 iiliniiiiiis, riirii eo m:i\irtir tertiporis ;inleri+nlofiiiiiã htblli
~iiiriiillihi~ ~ . iiiilitns \riliin!ariiir 11iiiii:in:i~
iiiicr glori:i* ctil,idirii. nd4t-ri-
~ ~ e1 :I Jani12rii F111rnin1,. i l i i t ~ l!~rxsiIi:i~
ptTls 111 R r ~ s i I ! a iVPIII~, itrtw .-<L,
d t m m *~ti.;tletiiciritatrni rigivni?Paiilopolirri S I * cfiiiliilit.
Cidade de Sáo-Paulo.
$ 5. N'esta cidade citzou-se com Margarida Pires,
natural d'esta ilustre terra, e não menos recomendavel
pela riqueza do que pela nobreza da prozapia : com este
matrimonio estabelece0 a primeira estirpe da familia, que
denominam Campos, oje extensamente propagada.
$ 6 . De Margarida teve duas filhas e cinco filhos,
dois dos quaes, isto é, Filipe e Estanisláo, deveriam mili-
tar sob a diciplina ecleziastica, e deram seos nomes, um
5 sociedade de Jezus, o outro B ordem dos clerigos.
§ 7 . Quão santa e piamente vivêra Filipe perante
Deos, embora nenhuns monumentos nos restem da sua
inteireza e santidade, assás o demonstra o seo nobre des-
pojo corporeo,sendo a cabeca admiravelmente conservada,
e espargindo de si grato perfume em todos os sabados.
9 8. Conta-se al6m d'isso, que Filipe, depois de
morto, ãparecêra a Bartolomeo de Quadros, sacerdote
verdadeiro e probo, e lhe lembrara o pacto, que em vida
ambos fizeram acerca da morte, para que aquele qne
primeiro morresse viesse certificar ao superstite o dia
proximo do obito. Na verdade a morte de Bartolomeo
acontece0 no dia que fora dezignado pelo predefunto
amigo, que assim cumpri0 o pacto, e o divulgou.
$ 9. De taes progenitores naceo Estanisláo no anno
de 1649 da redençao, governando a Luzitania Joáo IV
S 5. Hac incivibte uxoreiii duxit Margaritarn Pires, nobili loco
iiatam, nec miiius divitiariim copia, quam clarilale generls commendr-
bilem : qnn matrimonio p r i m a m y t stirpem familir~,quam Campos
vocuit, injustam hodik aniplitu ineni pro a g a h .
g 6. D i u a e r Margarita suarspit nlias, !lios quinqus,guorum dno.
Philippiis silicct et Stanislaiis. sub ecclesiastica disciplina iiiiliíaturi,
altar societali Jau, alter clericoruii~ordinl nonien dedbre.
S 7. Quarn sancte pie ne apnd Denm vixerit Philippus,quandoqui-
dem nulla de ipsius p r o b k t e ac sanctinioniA monumentn ad nos
venerunt, insigne ejusdem spolium,cxput iiiiiiiriini d m n t b r ser,aEk:
e1 jncundniii sinaulis
" sabbatis odorem soirans. non ohscure de-
mónstrat.
8. Traditur rseterea Philippnnr cuidam w r d o t i Bartholomm
d e Quadros, vero etfani probo, se post obitum spectandum dedisse,
ac de morte raemonuisse e x pacto, quod dum agerent in vivis,
mntnò inieranfl nt videlicat qui primus obiisset, supenititem de
rimo i p i u s obitu I a a r s t certiorem. Sane Bartòoloinai mors
semta die, qul P pmmortno amico fuerat deslgnatus, et implevit
&
m n m e t manifestavit .
S 9. Iis iteqne prentibus natos est Stanislans anno salntis inille-
simo sexcentesimo qnadragesimo nono, regente Lusitanirm Joanne
d'este nome, o qua1,expelido o jugo da Espanha,fôra acla-
mado em Lisboa como rei de Portugal no anno de 1640.
§ 10. Educado por seos paes onforme os premitos
de ~iedade.aDenas xenou á idade considerada idonea
pari o ensino ãas letra< incetou os primeiros rudimentos
sob a diciplina e cuidado dos padres da sociedade de
Jezus, entrando para as escolas dos mesmos.
fj 11. Embora por vicio ingenito a mocidade em geral
seja mais accessivel e inclinada ao mal, hdavia com
igual proveito corresponde tí industria e ao trabalho dos
preceptores nas letras e virtudes : assim o nosso manc-ebo.
jti então dava claros indicios da futura probidade.
8 12. Quanto a Deos agradou esta inocencia de.
vida, e quáo amparado e defendido foi por especial favor
providencial 6 facil conjeturar pelo iminente perigo
de vida, de que foi salvo por intercesssão divina, wmo-
devemos crer. Pois conflagrada a cidade de Sáo-Paulo-
pela guerra intestina, que entre si faziam as duas mais.
poderozas familias,Pires principalmente e Camargos, com,
grande alvoroço e incomodo dos cidadãos, foi w n t r a
Estanisltío disparada unia bala de espingarda, a qual o.
mataria, si acazo Deos por particular proteção não per-.
mitisse, que o atirador errasse o tiro, quando aliás e r a
perito e bom escopeteiro.
hiijiis iioiiiiiiis IV, qui exçiisso tiis~iioruiiij1igi.o Uivssipone snlutaliis
fuernt rex LiisitaiiiitL aiino iiiillesiiiio sexcentesiuio qiiadragesiiiici.
'5 10. A suis pie educatiis, ciiiii ad eaiii pervenisset wtateni, q n s
addiscendis litteris ccnsetiir idonra, prinia ipsaruiii riidirneirta
sub disciplina pt cura P:itriii~i awietatis Iesu, eoriiiideiii S C I ~ ~ ~ ~ ~ ~ '
&!.OS.
g 11. i.icet natora. viUo ad irialuiii plt>ruiirque íacilior ac pronior
sit juventiis. iioii miniiri lamen in litteris,quàiri ir] virtiitibiis profectii
fmeptoriiiii iiidiistriit. ac labori rrsl>ondit;non Irvi;i jani tiini pnrbens
u t u m prohitatis indicia.
$ 1-2. Oiiaiitiiiii Iiac \-ita. iiiiioceiitil lbeo placuerit, ct uàiir
speilali pmviileiitili prult~t*liis;,li ipso fiii.rit alqiie drfrnsiis,
coiijicere I > \ i i i i i ~ i i i i ~ ~ i\-it;ib
~li ~writ.~ilo.
I;ICJP
e\ 1 1 i i o di\iiiitii?,. i i i tbst Ilar
PSI
credrrtl. t ~ r t ~ l i,fii,i,t.
i s i ' i i i i i ~ n i i i i Pniih~l~olilann
~i iirl)?;i i i t i ~ ? ; t i i i t i \~t.llo11s-
r r ,I i t t r t I I ' 1t1t1oriI111 f;riiiili;t*. Pires iiiniiriiiii *,i
Ciiiiiar~i~s.iiigt'iiti ~ ~ i v i ~liiiiiiilliiiiii atc iita iii~~oiiiiiiodi~ ~~r~~iiio\rb;ii~t.
tbsplosi i i i Slaniçliiiiiii i i i i t claii' pluii~ir~:i. aliia tr;ijr.clii. t~II1as~ct aiii-
II>.IIII.nisi 1)Pii.ç pro ~~t~i~iili;iri i i i eiiiii cura f ; i l l i ja~~iil.itort~iii, ali~qiiiifi
pcriliiiir ati]iithtlrroril ~ilt~riiiiii~iit~ iiesciii:ii ~ieriiiisissrt.Set' :ili:i zutierai
causa, ciir iniioctliis 1i:t.c \it.tiiiia eo vuliit>ribpetrretiir, iiisi qiiod 1.1-
ailera diasidcriliiiiii fariiili? originem diit-rrit :II- iiairirani.
VIDA DO PADRE E S T A N I S L . ~ DE
~ CAMPOS 9
CAPITULO I1
CAPUT 11
-
barbaria do gentio, nem a rrapereeir do lugar, -ta
mais de 800 milhas do colegio de Pernambnco.
§ 8. Com quanta.benignidade começame a tratar de
rnetico rebanho confiado ao seo A o , e quanto fruto cor-
respondesse aos seos pios .deaveloa, embora nos não
gasee noticia, ou pela incuria dos nossoa antepawãw, m
pela injuria doa ternpoe, nos levam a conjeturar Já, a ma
insigne virtude, jB a sua pericia na iingua b r d e h , em
que primava : duas c o m que a experiencia tem 'nuis-
trado s e m Mmais idoneas para abrandar os barbaros, e
inciinal-os B piedade.
8 9. Aqui porém não pôde desiorar-se por muito
tampo, sendo pelos snperiores xamado para outro lugar.
U m provado e ass8a conhecido na8 letras maia sevema,
CAPITULO III
Gozou do munus apostolico
$ 1. Entretanto ocorreo um acontecimento adverso,
que veio provar quanta e quho solida era a sua virtude.
Ignoro, porque motivo dezavieram-se alguns cida-
dáos notaveis de Olinda e o bispo, e porque circnnstancia
nib coube a EstanislAo interpor previo juizo sobre a
controversia.
Consultado pelos dissidentes, que muito confiavam
na sua opiniho, pronunciou-se ele com inteira sinceridade
a favor dos cidadãos e contra o bispo, convencido de que
jamais devera praticar acto algum, que se afastasse da
justiça e equidade.
$ 2. Mal podemos crer qual foi a ofensa do prelado,
que por tal modo avultou, que nenhum outro remedio
pode aplacal-a, s i d o a retirada de Estanisltio da ci-
dade de Olinda. Portanto os seus superiores determinam
CAPUT 111
Apoatnlico munere perfungitzcr
1. Adversus Interim fuit eventus, quo perspicae, quanta et quhm
S
od fnent ejus virtus probaretar. Super re nescio qua, primores
dam Olinda cives ac e~iscoonsinter se dissidebant : nec DXk
Stanislaus, quin suum hic in'controversia judiciurn interponerêt. A'
dissidentibus, aui ejus doctrinae olurimum delerebant. consnltus. ea
qna par erat,. modestia pm civibus adversos episcopum pronuntiaFit ;
cedas nihil unquàm committere, quod ab que JUS ue decllnaret.
g 2. Credi v i i potesl. uanlam incurrerit pmulis%ensionem, o s
adèo p v i t ut nollurn alio! ejus M a n d e erliterit remedium, quam %ta-
rilslal ab ~iindensiurbe remotio. Ipsi ergo discessum imperant snpe-
i.etir,il-i), P n ninii11,ini p n r a i) ;\lnranlián, o n d r pnr.i. +
+o f p r ~ n rnpo~t111it.o p!.PlixrntTn-sri x h r i n d a n t ~nii.sw.
8 3 . . l ~ ' : i t l ~ ~ v lcom t i iiniiltlntl~r ~ i l i t c i r l ~tzi (IPVPT(1,.
ribc(11rncin. Iirniit:imPlittl tniiinii o cniniiilin n r i l ~ n a d n .r eni
~ J ~ P (1i:is
T P ~ \r~liill:I [ii'civinci I dii Vf.:ii:í, crpntla j ~ i n t nxric
limites rlli .\I,ii anIi5o. Cnmo p n r m por tlt.)t~tiicl.'~clr rA
tiimc prnciirasce o- cnmpanlieii.oç, qiie n'aqiicla I p ~ i k h
tinIi:~m m n oqr~irir)IIP r - t r P i t a ~ p i . o p o r ~ G ~f o~i ,o l ~ r i ~ ~ ~ ~ 1 1 1 ,
por rrtiiz onfvatlr~.i~ i l ; l i ~ i
tlemn~r ali [ror :ll:iitii
rmipn.
1. iinrrraranro miiciní-n s rni:ra tio.: i i e ~ n c i n s . ~ t r n l m r -
ua-sr- O ti~nitiltor l i i . ; ~Iiwnrilniiteq.t i prclntln,volt:indn n .i.
~ I ) r n t ~ t l : i ri*: ~tin , I lintfiiit t * i l r \ v n n ~ i)+-CP
r i i t.niiza (1:i 111(~ns? .
rlire I~;\t:iiiid!,ii 11 cr;~r,c ctiiii ( I ryjliti, rmlirii-:L ~uiiitcn im-
iiicreciil.m*~nt r.
T'nr i s t o o* \iilwi~iliie ~ rniiilnncln , cle pnrerpi., n m n i a m
(Ia ~ i i 1 2 1 ~ r : i ~ l l . i\-i:ir11111.P t ~ i ~ n ( I : ~ i ~u I. I Po p i ~ t l w.rGn -111.
timio -\114Irioni p,trt:i llit cifliulr~11t- t bIi11d:t p ; ~ r a:i l:aIiit!.
vizit~níli) toil(14 n.: I i i i n r ~ s ilr niiwõc. i n t ~ r l n ~ ( l i a \+*,
clrziznnin E%taiiisl,incliiiin srci c~cinipaiilirirnno m i n i s t c r i ~ i
alin~triliro.
3 . Arritri pni' rnrtac o n i ~ n c l n t n , i n t r t arom innxi~ii ,
f ~ r v o r4 1 tr:tl~:illi~~,q 1 1 ~ v 1 1 1 ~ I I ~ s i11.i - t t ~ i .S ' P ~ W l:111oi-
pwrrri:i t n t ~ i l r i i i b n tt ~1 q i i i ? r i i l i , t l t l ,I, 4. 4 1~rnlir:iclnP .;o-
lit7ito (Ia >:~~V;LI::LII (10 111i i x ~ ~ ~ ~ o ,
8. i. riiinpoiii Iiirniiltiis,
~ i r ~ ~n iil t l
3' r.tnv(.>r.si~u
I I I ; I I ~ ' ~ I I C Ç I . ,
e , :~ ~
t i' , l ~ t ~ ~ i l i ~!V:IIII~S~~I.R
~ ~ ~ ~ ~ t i ~ 1~> 1 1 o i 1 -
sionis causa, q u ~Shnislni exilio, etsi pronus inimerito, Ine-
I)atiir. Qiiare sii eriorcs, iiiut;ita sententia, eunl ab inceptb itinere
revocant, et P.ii;iai!J Aiitonio Andrioiii. qni Oliiidensi ãb urbe atl
Ijahiensem, rrrnnia lia1 interjacerit ~OC:I riiissionil)iis excurrendo, iter
hct~iriiserat,:ipostt~tieiiiiinistcrii sociiim designant.
y 5. Ille, iiccepto per littcras iiianditto, laooreni, cui desliiinbatur,
fervoreaggreditur, quain qui inaximo. 0110 in opere sui lane oblitos,
proxiniorum ver" salntis unice iiieiiior, sollicitusqiie vi8ebatur.
Assidiio em ouvir os confitentes, infatigavel em con-
gregar e instruir, prezente e aplicado a todas as demais
funções do o0cio apostolico, constante e paciente em
tolerar as atribulnções ocurrentes da vida, a ponto de
excitar a admiraç8o dos circiinstantes, -nenhum maior
empenho tinha do que dedicar-se ao cuito e salvaçho das
almas.
5 6. Certamente n'esta narração geral eu deceria a
cada uma das circunstancias, em que mais se manifesta o
espirito d'este missionario, si por ventura a procela, que
arrancou-nos do Brazil para Roma, não incumbisse a
outrem o comentario das nossas couzas .
K l o falta quem, revolvendo os monumentos dos ar-
chivos bahianos, se recorde de aver encontrado, em mais
de iim d'eles, que Estanisláo fora decorado com o titulo
de egregio í)&x&nhario.
Pois si aos nomes e titulou devem corresponder os
meritos, quanto merecimento não devemos atribuir a este
omem? Certamente o padre Andrioni, varão egegio,
que teve EstanislBo por companheiro na excursiio, de
que falamos, muitas vezes o comparava a um engenho de
assucar, para exprimir a opinião, que da sua intlole
formava.
5 7. Esta explicaçáo, embora pareça rustica, não 6
desgracioza, nem inadequada ao omem, que definia. Por-
NihilantiqiiiiisIiabiiit,~~uiiiiiaiiiiiiarumcultui accurn!oiiininbvacare,
wnfessioiiibus audicantlis assitluus, concionandi iiistruendique niunere
infatigabilis, crrteris olficii ayostolwi functiorilbuu priiesens et intentus,
atque in :tbriiiiiiiisI ii:iS ~iassiiir<murrunt,tolerandis aü videntium usque
adiiiirationein coiisktns ac paticns.
s 6. Eriiiii ver0 ;idsingiiI:t.in cluibus niaiiifestiorapparuithiijus niis-
slonarii spiritiis, a geiii.rali i s k enarratioiie descendereiri, nisi o,ideiii
proceila. qiia rios t1 Brasilia avulsos Roniaiii transtulit, oirinia reru!ii
nostrariim comnieiitaria detulisset alio. Non desnnt taiiien, qiii rnemi-
nerint, se, ciim hatiiensis archivii moniimenta pervolverent, Stauia-
lanm egrepi rriassiona~iititulo decoratum non una in pagina oflen-
disse.
Jam si nominihus ac titulis debent merita correspondere, qnot
hominis istius merlta en hoc titulo rnanent inferenda ? Certt? Pater
Andrioni, egregius sane ir, qui Slanislao ad illarn, de qiia dixirnns,
excursioiieiii usiis est socio, eum saccharese arcab. ut conceptam de
i p i n s indole opinioneni exprim~ret,srrpeiiumero coinparabat.
$7. Qnw sank explicalio, elianisi rustica videri possit, neç illepida
est, nec lioiiiini tleliriieiido incongriia. Qiieniadniodum enim w h a r e n
quanto não obstante ser o engenho de assucar aspem
e. rude no exterior, no interior porem 4 xeio de suavi-
dade e doçura; assim EstanislAo, posto que rude no
, aspecto e auetero no teor de vida, encerrava no animo
ruirifica doçura e costumes suavissimos.
5 8. Quando os pecadores apreciavam a amenidade
cl'este varáo, níto podiam deixar de patentear-lhe todos
os segredos da consiencia, e entregar-se completamente
it sua direçao.
CAPITULO IV
arca exteriiis, riitlis esl atqiic as~)t'r;i,intiis vtv0 suavitatis plma at( u r
ilulcedinis. sic S~aiiislniis,etsi rutlis aspectii esset ac \.it;ibratioiie ausfe-
rus, mirificaiii aniiiio tliilcediiiem iiioresqiie condebat sunvissinios.
§ 8. Quaiii Iioiiiiiiis diilçetlineiii qiiotquot semel gustahant peccato-
reu, iion pnteraiit quin eidom oinnes coiiscieiitirp latel~rasp:itel;werent,
seque oiiinimn tradereni dirigendos.
CAPUT 1V
Pro~rtoveti ~ ad
r prmft-ciicrns
.
' 1. Priiiiiiiii S[)iiitiis S;iiii*li i.ollo$io d:iliis t,sI ri'çlor t l i t ? 11ecini;i
i,uiii$x I)eceiiiI~ri ; i i i i i i i i i i l l t ~ . i i i i i i .sexc.ciitt~~i:iii
luiii p:iterii:i in .;iil~ilili,s~.li:iril;ili~,
iioii;ict~sii~ii
tiiiii ilisi.il~lin:~:
lerlii : ii111
\ ~ i i i i l i i ~ ; i i i i l : tciira,
~ in-
Iclraiii Irgiiiii iiiislraiiiiii ohi;~~rv:iiiti:irii,cliiaiii eli;iiii e\i~iiil~losii;i-
t l t $ ~ ~111.r
t , clili~eiit~~iii cipc>r:iiii exepit.
5 ?. 111 sii1)iliIi fatt~l~antiir oiiiiies,tluiii i l l i i i i i I);tri.iil l i l i i part?iiteiii
rc~t~rthiitin 1.1 : I I I I ~~~ri1.;1~~~11erei1111r;
~~P idiliie fortassi, i~ivisil~ili saInti>
1iuman:r Iiosti lorriiidnl)il~~n~ vel ejiis :ispectiiiii lecerat.
Pois, quando a certo individiio mal-assombrado apli-
cavam-se exorcismos, O demonio,constrangido pela virtude
d'estes, declarou, que pouco antes entrtira na fabrica
de assucar do colegio, e escitaiitlo o vento, dispersara
uma porção de algodíao, que estava exposta ao sol para
secar ; porem tentando de novo entrar no mesmo lugar,
vira em p6 e olhando da janella o filho de Ignacio, cuja
prezença lhe impedira o ingresso,e o obrigbra a retroceder
Por diligente indagaçiio do lugar, das circunstan-
cias e do tempo conheceo-se, que Estanislho fora o filho
de Ignacio, que o inimigo comun declarhra ter visto
n'aquele lugar.
t j 3. A concordaiicia de títo insigne prudencia e vir-
tude indiizio os supeiiores logo a promover a maiores ma-
gistraturas o oniem,qiie mostrava-se asshs preparado para
governar.
Por este motivo, entregue a oiitrem a administraçilo
do colegio do E~pirito-Santo,foi ele reger o colegio de
Olinda aos 6 do mez de Setembro do anno de 1698.
Como o seu fim era a aqiiiziçiio de bens, isto 6 , espiri-
tuaes, para mais facilmente conseguil-os cuidou do seo
governo com a industria e solicitiide costumada.
tj 4. O primeiro estudo foi unir a si os companhei-
ros de oficio,e o segundo foi aumentar as forças do colegio;
Nam, çuiii obsesso cuidaiii exorcisiiii adliibarentur, horoni rirtute
constrictiis dsmon fassiis est, saccliareaiii cvllegii ofiiciiiam se non
ib pridem Liigressuiii, et quamdani gossipii portioneiii a rico, ut
exsicaretiir, e a ositam turbine excitato dispersisse; &n!in, com
eomdein ingredi k c u m rursus teniaret. stantem vidisse atque afenestra
respicienteiii Ignalii íllium, cujiis aspectu fueratet ab ingressu prohibi-
tas. et reverti coactus. Quaro facta loci, circiimstantiaruin, ac teinporis
diligenti perquisitione cognitiiin ~ s Stairislaum
t puni fuisse Ivnatii
filium, quem in illo se loco vidisse c41iiiiiiunis hostis pronuiiciarat.
$ 3. Tani insigni~prudentia., ac virlutis concordia superiores vel
h riiiiis im ulit, ut hominem, qiii ad regriidum rnaxime comparatue
v i i b a t u r , a8ainpliores magistraltis in dies provelierent.
Quare Spiritus Sancti collegii curaalteri tradita, Oliiidense excepit
moderandiiin o c t ~ v oidus Sptenihris aiiiii iiiillesiml sexcenteeimi nona-
m l m i octavi. Jani ver6 ut aroDositiim sihi tinem. bonorum videlimt
ipiritualiiii~icom arationoiii, ~sseqiieri~tiirfaciliiis. ea qua solebat,
industria el sollic\utline conariia ;id i l l i i i i i iiiedia ciiravit.
S.?. Primuni ipsi studium socios continere in oficio: altemm
c o l l ~ i facultates
i augere : cam probe sciret s iritoalia bona, nisi tem-
poralia m d a n t ad ricturn necessaria, difflcuier pos~,per legumobser-
3 P. 11VOZ. LU
18 REVISTA TRIMENSAL DO INSTITUTO HISTORICO
CAPITULO V
Governa o colegio cEa Balticr
§ 1. Emqnanto pela India ocidental percorria a fama
da caridade de Estanislh, preparava a Divina Providen-
cia nnncios, que tambem a levassem aos indios do oriente.
Estanisláo governava o colegio da Bahia desde o dia
17 de Outubro de 1706, quando Francisco Laines, que
fora tirado da nossa sociedadepara ir ás ilhas de Meliapor,
xegou 9, Bahia 80s 2 de Agosto de 1708, trazendo um ea-
qaadráo de qnazi 30 confrades, com os quaes partira do
porto de Lisbaa para as missbes da India oriental.
5 2. Embora f6sse mais estreito do que convinha o
espaço d'aquele colegio para comportar o numero de con-
M e s abbrevindos, todavia a ampla caridade do reitor fez
oom que se contentassem todos com a ospitalidade, que
efectiiou-se á custa da propria comodidade dos seus.
criminis cujusdam, et si insons, veniasel. Re p a t m cognita, cum
vincolia, ac paenis snbducere per omneoi operam aggressi sont. Necdia
foit, qnin, cúm de ejns innocentia hrevi constitisaet, et a !?arcem, et a
p n a snbeonda Liberum, soie erga avoncnlum gratitndinis nnntinm
in patrirm rimitkrent.
-
CAPUT V
Preficitrr collcgio bnhicnsi
S 1. Dnm hac de Stanislai charitate r occidentalem Indiam vaga-
retw iama, non pancl a Divina ~ r o v i d e n gpsrabantnr nnntii, qni
ad orientales Indoa etiam defemnt.
Assim mandados para uma quinta suburbana os man-
cebos estudantes de retórica cou o seo professor? depois
distribui0 os demais confrades de maneira que cedessem
aos socios forasteiros, como mais'necessitados, quazi toda
a capacidade do colegio.
Acolhendo-osna abitação mais comoda,que tinhatetra-
tando-os com francaliberalidade,reparou-lhesas forçasaba-
tidas pela prslongada navegação,e a quazi perdida saude.
5 3. Como j&se aproximasse a nionçiio oportuna para
a navegaçiio, nada omitio para que os viajantes tudo ti-
vessem abundantemente para o espaço de trez mezes, e
os premunio copiozamente de tudo quanto fosse n e m -
sano para a diuturna viagem maritima. As quaes
couzas preparou com tanto afecto de caridade,que cauzon
não pouca admiração aos estranhos e aos familiares.
E posto que EstanislAo primasse em caridade psnt
com todos, e nada poupasse em seo detrimento para acn-
dir a todos os necessitados, comtudo maior era a sua
solicitude para com aqueles a quem administrava. Niío a6
os confrades, mas tambem os famulos, principalmente in-
fermos e valetudinarios, o encontravam benefico d liberal.
5 4. D'entre os predios rusticos pertencentes ao co-
legio da Bahia o mais notavel era a fazenda da Pitanga,
util pela fabrica de assucar, e frequentada por grande nu-
mero de escravos, que avultam nas oficinas d'este genero.
ritb d o r i t propriri siioriirii coiiiiiiod~i ~ ~ r : ~ I e r i ~ i i t l a Ihqiie
iii. jiiiiioribnu.
jui .rl~!:luricit:o11er;iin tlabaril. i i i siil~iirlianaiii rillaiii ciiiii ~iriccrptore
imissis. reliquos deiiidk socios r;l ilistriliiiit r:itioiie, iit ~ieregrinis
totarii kre collegii ainpliliidiiieiii iitl)ote t~gc~iitioril~us coiia~tlibreiil.Nec
+.os tantiiiii coiiiiiiodiori~.c[u:r potiiit, Iial)iL~liniii~, si1d larga t,ti:iiii libe-
raliiate crcepit, nullix parctsiis siiiiiptilius. tluo ilisoruiii \irtls Ioriga
narigationt. Iractas, raletutliiieriic~iic~ peiii* aiiiissniii repararrt .
$ 3. Jaiii verii, curn tciiipiis iiistaret iiavigatioiii o p ~ ~ o r t u n u i i i , n i h i l
non clgil, iit quos triuni iiit1nsiiiiiispatio lauti* Iiaburrat, eosdrrn copiow
instriierixt reliiis oiiinil)iis, diiitiiriio itiiipri. eitliiih iiiarilinio iieces-
sariis. íJ11;is oiiiiii:l 1,iiito ~ ~ r i i ~ a l icli:iiitalis
lit aIiei~lii,i i t e~to'riiis n,qiii,
aliliicl tluiiic~alici~ adiiiriatiorii Iiierit iioii t3xi:.ii:i,.
E t si \.pro S~.2111~~~lld (:xiiiii:~in t , i i i i i r l s rliaritalt~Ila:r:iii~t, iiiillit~iir
I):irccv't~tsiii tlrtriiiit~iito.iit ~ ~ ; i l ; i i i i i t oi ~
l ~i s
i i l i i i ~ l i lop'iii
) i ~ t alli~ritst;i'oriiiii
t rrnt!ri, tlriiiiiiiii [ira riiiiiiei.ibi.iir;iiii p.rtslial, alteiilii~ri l l i t1rat siillic-i-
tiitlo. Ner siicii iiiodi) s1.11 t!li:iiii iii:iiicil)i:i, iiiliriiia pr:t.si~rtiiii c1 r:ilt~tii-
diiiaria, Iicbnc~liciiiii e\lirrit~l~aritiir nc Ii1)eralim.
S 4. En ~irii3~liis.clii:t: atl H:iliieiisc. colltyiiiiii epeí~lairl,i i i s i g n i i i s ~ r a t
Pitan~ciisi., ofliciiia s:iccliarca iilile, tiaque 1rei~1it:ris stbrroruiii uiiilti-
tiiliidiiiv. ilii.in iii ibIfii:inis 1iiijiir;riiidi iirqiiit vsschI I I I I I riingii.1.
Quando EstanislBo ia a esse predio, não indagava
logo da cultura dos campos, nem da quantidade e quali-
dade do assucar, perguntava porem pela saúde dos servos
e pelo cuidado com que eram tratados.
5 5 . Vizitando as cazas, onde abitavam, inquiria
d'eles, si sofriam algum mal, si padeciam molestias, e si
eram tratados com brandura ; e os exortava a que, si de
alguma couza precizassem, clara-mente o dicessem com
inteira confiança.
Si descobria alguma falta, logo provia e mandava
providenciar para que dali por diante por nenhum motivo
de despeza ela se reproduzisse.
5 6 . A esta pia liberalidade correspondiam largos
gastos ; mas tambem Estanisláo nenhuma industrir pon-
pava para aumentar decentemente os reditos do colegio.
Dotou a fabrica da Pitanga,cujos gastos quazi todos os an-
nos consiimiam a receita, conl moenda d'agua, e por meio
d'esta conseguia, que se fabricasse com maior celeridade
maior quantidade de assiicar,do que antes se fazia, e com
..despeza menor.
3 7. .Edificou cazas na cidade para nlugal-as aos mo-
radores, afim de qiie niio proviessem as rendas de uma sb
fonte. Na execução d'estas couzas consumio tudo quanto
podia obter de parentes a titulo de esmola, de sorte que,
Prrdiuni istiid qiioties adiret Staiiislaus,,. non prius de agmrnm
cultura, de swchari copia et banitate, aiit aliisde fructibus rationem
exigebat, quAm de serroriim valetudine, d q u e cura circa ipsos
adhiblta interrogaret.
S 5. Domos, iibi 'accbant, invisens, ab eisdem, quid paterentnr,
qiia afflictarentiir modo, qua sedulitate curamntur, quaritabat ; hor-
tabatnrc UP, ut si ciijusquam rei iiidigerent, apertt! ex nerent et confl-
denter. befectui, siyuem depretienderet? providebat. epprovideri dein-
ceps, nulla siimptuum Iiabita ratione, imperabat.
S 6. Pite tiuic largitati non poterant magni snmptns non I%
.der8 : a t Slanislaus nulli cliarn parcebat Industria,qaa collegii r e d g h .
bonestk augendos reputaret. Pitan ensem oíilcinam, cnjus expensa
singulis ler+ annis i u m lucro certaRhanl, aquaria .instruxit machina,
eaqne ohtinuit, ut magna .sacchari copia et celenus. quain antea, et
minoribus expensis deindb conlieeretur.
S 7 . Domos etiain in urbe extruxit civibus locandas, ut non uno
ex capite lacultatum augmento provideret.
In bis verb iiioliendis perflciendisque rebus, qntecum ne a cOn-
m i n e i s e k m o s i n ~nornine corrogare poterat, mnsnm&t omnia
ut wllegio. cui operum laborumque frnctnm destlnabat, Iucnifi
24 REVISTA TRIMESS.4L DCi ISR'r2TUTO 1iISTI)RICn
CAPITULO VI
Administra por trez annos a fwenda da P i t m q a , e
i: nomeado vin'tador da parte meridional da provincia.
$ 1. Entretanto quazi decorrido o quatrienio do seu
governo entregou o cargo ao seu sucessor aos 13 de Julho
do caciente anuo de 1709. Não passou muito tempo sem
que se recolhesse ao predio da Pitanga, assumindo a
administraçilo d'ele conforme as ordensdos seos superiores,
no dezempenho da qual realizou em beneficio e como-
didade do mesmo predio tudo qnanto o reitor planejtira.
$ 2. Estas comas ele executou com tanta alacridade,
quanto mais Cesprezivel e umilde era decer da onorifica
prefeitura do maior dos colegios ao dezempenho do oficio de
feitor ; no que claramente mostrou, que n8o dezaprendêra
a faculdade de obedecer com o exercicio de mandar, antes
CAPUT VI
CAPUT VI1
Juit univemrc provinda magistratunt
1. Anni millesimi septingentesimi deciml tertii pars iiaxerat
pene dimidia, cuin his perfunctus periculia urbem tenuit Hahiensem ;
abl pne siti generalls diplomate, Roma paulo ante expedito, renun-
t i s esEnivena, provincice moderator terlia Iunii ejiisdem rnni.
f 3. H o e in munere evidentius patnit, quotille virtutibus ornaretnr.
Pni entla, cujus dlctamine reliquaruiii virtutom diriguntur open,
prcesertim enitalt, dum mira omnes inter se concordia non conjun-
geret modb. sed exerceret.
3 3. Adeòmuisectudlni,ac misericordiaedeferebat, ut nlhil justitite
ae constantia detrahi teretur : humilitatem, ac patientiam ita ex-
. 3 u i t , n t moneria auctori%km nanquam deprímeret ; qoemadmodom
aio =renda disciplina eoest unus temperamento, ut in omnibus, qnm-
.cPmgie intiigeret, suppliciis mixta cum lenitate severitaa nderetnr.
4. Com rovinciam, nt moris eat, uotannis lnstmret, delatas
.apndipsum f u i in tiaminemsi co~legioqddam ex noatria -idos*
6 P. U. VOL. ~II.
tim dos nnsqris p a i l ~ ~ .ii, f ~ i t an i n r i m y , í n da ciilpx,l?~t,s-
nislrio do m n r n l ~ d ncle criinc*<, qiie n ~ o ~ l s i dnti ri
rn~roc s e r d ~ s p c l d i d nda s n c i c d ~ d er n r n r i s ~ r v n n
iiir~rc I qiinnto e s p r r a r a o r r ~ n w n t i r n e n r ndo pre-
pozito h r i n i IIAT:Ç a exp1114n (10 ciil~incicl.
$ 5. Cnnioporem o p a d i ' ~'inqiiaiitci , ~ s t a ~ n r,srrerta.
no
expri~nisseverdarleirn ~irrepcndiriicntn cniii tries I a g r i m n s
P p a l a r r a q qne iirrr;nadiam e m e n d a fiitnrn,E~t:tnir;1,'io riiio
sci cnn -.;e d o fill](i arrrprr~iiciidii,mnstninhe
pondo itoridnile jiintn ni-I ~ P K I I , 1iwli0 11r
a cnnc dn drlincl u.e n t p. nii s n r i ~ d a d f ~ .
$ I,. q i i a ~fi'iqs~n m i z r i - i ~ ~ n r c l idst . Ectaniblnn DR-
com o' rlidn~,tnmlirrna e 1tn111i11trnintliri-
rlun, q *,z r r r t r e ilesyirezo ior coni drrlnrndx
ciezcilit
h:to sei qne orcleni Ilie d ~ r ni:.;tnn~qlkn concPrnPntcl
:~o Eovcrno clniiiestico ; por>tii t ~ fiii l :I t+~nieriíl:jí?eíl'w-+-
wneiu, cliie n r i z a d n m ~ n t en r f i i i i - s ~a riimpril-Z,P l o r n r r + - ~ -
roii-se c l r z x t ~ n c i i i z rla ~ i prezeriqn. tlo ~iroriricinl. E S ~Ci1:ir- P
rli~iis i l e n c i ~ i , e s p r r n n ~ lqiie
n ri c i i m p n n l i ~ i r o ,;icalm&rlo n lu?-
~ w t od n frtria, v n l t a \ s ~ R mell~or coriselhn, e rrtr:itss.p
por q t l a l i l i i ~ rmotiro o cometillo r r i m c cla clrznlr~rlii~nci?.
-
9 x'-'-~isl;ío nZo e n ~ n n o i i - Q Piio ero jiiizn ; pii. 11
r h , 11 L ~ J n a sua t erriilri arrcprndicln (10
- .
eum S~:LIFWI,~I~.,
. t t S t . i criminiini inilnisitiuriT-.
Ir.... Ir,
-ct*l*rihiis,iiinriilstiiii~
initBnil. i 1 1 u i i i i ~ i t i i iiIi:.riiiiii jrrtli<,i\eril,qnt I' WII 1 1 ~ l i ! ~ ~ i t l c r ~ ~ f i i r f
111
pn 8.tiuajiirúensis
Neqiie his minutioribus contentus niajoo etiain úciebat.
pagi adsrer.sariis legitur, sumrna illu~iiliberalitate
templnin ligneo pigmate deauratoexoriiandum curavisse, nec non w r a
altari ornaiiieiita. calicemque donas-se.
Utque erat erga rnaiiciyia, Indos que lenisct misericors hunieris
eoruni portari, duin provinciam ~rcurreret,recusabat omdnb, non
andere se. inquiens, horninum de&rri hunieris, eum pedibus aiit rquo
iter peragere, quanqiihin egre, posset.
g 9. Huic tameii ejusdem erga homines illos comiiiiserationi non
semper itiiiera, iit erant dlnicilia, respondebant, ciim ardua eorum
impedimenb superare aliqiiando non posset, qiiin a inaiicipiis vili
qaadarn lecticula gestaretur.
Cum rerc), superata viartim diflicultate, ad col1ee;ia pen;enis?et ac
domos, nihil siiiiiehat otii ad quietein : nec tantiim illa, li* risita-
tionis intererant, onini.curabat stiidlo, veriin, etiani, ut ex<lernis Wii-
snleret, accipiendis eoruni confessioiiibus operani dabat, quaiiiqui
maximam .
$ 10. Hoc enim habiiit in more, ut confes.sarii muiius, dum pro-
vlncialem egit, tanta exerceret perseverantia, ac si nullia oceupa-
tionibus destinarctur.
6 P. 11. VOL. LII.
com t n n t a pcrrserPrnnCn, c.nniri si ,L nenliiim riiitrn s ~ r r i t : o
s e dp<tiInRSSP.
Ernhorn rln em r r n 1 ~ ~ r ) r i c i(IC~PID-
~.
p ~ n h nn.r por si r io ritil : a>n dn\ nln1.i~;
porihni pni. via (to.; r n m y i n n h ~ i r o s i)iirzcnrn. f n 7 ~ rciiitrss
ciiuz:~q,rluej n l y a r n p o t l ~ hem r execntzr-se p o r imcilint 10s
costljiitn!-P$.
P o r isw c n n l i e c ~ n r l np n r ~ x p e r i e n c i aprnyirih q ~ i a on t i1
er:t o trnhnllin (10s nnssns p a i l r ~ s ,r lrctirriniii 2.7 po-
V ( I ~ C ? Pr111.:i~s
~ cm r n i s s i ~ r ~ilili:~
. pi.ovicl~~nrinr:i
p:?r.i q i i ~cni tnrln.; n s annns SP ti tars ( ~ Y C I I ~ Y ~ ~ S ,
qiinnto n p e r m i t i s w m a s d ~ m n i sO L U ~ P ~ L ~ . ~ J ~ - .
3 11 . F: Inyn no primeiro nnnn, cnl ~ I I PEst~~iiil.Sn rp-
cehrri n pro~incixpnrn. r o r p n i n r , cialiirnni diiris cnnfrntlr.;
(ln rnlf.rin tlx T!:tliin,, P nlitros tantos tln c n l ~ c i nr l O~ i i n d x
e do cinl~rrin(Ir S:iri-I'nnlii, os rlnacs,percnrieiitlo os 1Iiicsres
s~ihrirbaniise on mrtk remotos. e s p a l l i n r ~ mn srmcl n t c (1%
p n l n ~ ~ reav n n r r ~ l i r n , P c n l l i ~ r n im~b \ w n i i m r n t n t ir3 dos
c ~ l r i i . n ir e l ~ s t i a ~ s .
5 1 I. I r i i n l i n c n t ~satiirain em e s c i i r s â o qii:i tro cnn -
fraclrs flirriiinrti~t.~.Dirirlidn n. r r y i ? ( i em t1n:is poi.(:i,~u.
pnrti!+nni tlnos prlrs CR(?:I. iimR d ' e l n s c n m y r a n d e pi.0-
w i t n dos l i o ~ o r i .
i ~ missao creoii-se no sert:io d e Pernarn-
i ) p p ~ ciiitra
hiico ; nssiin tnmhcni dniis pndres r10 cnleqio tia R ~ i l Iie- i ~
net r a r a m iii) int e r i n r das t e r r a s por niai* tlc 310 milhnq.
Itl pin f ~ i - t hciirr. inar~nlqlicet itiiplicahrr ntlpoliis, rniriinrnin saltiti
adliilic1i;it fit?r SP ipqiirn : ;it p ~ SrO ~ - I a~ 1i:i ~ S 11r:t~sIar~ cura\ I ~ , ~ I I I : I 1* 1 r f ~ -
xiflli<311j n al)Ois ~ I I I A \ ~ I Irlnttlrat
~ ~ I-I[I[I~-IT~II~~.
t'tirli A , ~ . i i f ~[Irlilirio
i si-rrri r ~ ~ ~ ~ ~ r liI!i,tin i i ~ ~ . nc141r0-
t ~ ~ evad~pl~t
c i ~ ritilis
-:L, 1 1 1 ~ t t r + +:id r i i r ~ l w[ I O ~ I I I ( I S sm-ris ~ ~ x r ~ i r r +I>I rI I~Sr~~I t~ I I I ~ ~ I I ~ ,
r prii\ t i l i i , i11siii~iilis IiLr" :inflis, I ~ I I : L I I ~ I I I I I[i('r a11:i~i i i ~ i ~ 1 1 ( ~ . 1 -
wBt,+bj~i~f~iodi f i t h r ~ r i+I h \ ~ q l ~ r s ~ n f ~ ~ b * .
. 1:t ipi!cI~n~pririiu slalini :lfint?. 17110 Si~nislaiis)VIJ\ invi3rfi
snwt,p~tr ~ i r i t i t - r : i i ~ ~ i : ~(!ti11 r~i.
i>\ f l n l ~ i t - ~ i q ti v ~ , l ~ ~ ! s,ntnii.
,t~ l~o,~t<Pltl
iiliriilihiisi. b - 1 I ' : i i i l ~ ~ l ~ ~ ~ l i tf n~n fi i r ~ k~1 1~f 1 s1 . (i l i l i ~llli111~11ari;~. rt>~t~~tl~iir:iqlt*
IIII.:~[b+>ragi-xntt%,l ' , v a ~ i ~ ~ l\vrbi i f ~ i < P I I I P I I ?~i,tr':Pr<~f~t, IIII~<SI~III~[II+~
t b x i r 1 i I 4 : c o l l ~ g ~ r t -~~~~:ti,~ l e ~ lIiorreis i l ~ ~ . ~ i~ist!r~r~~I;~ri~.
s
g 12. Procursuni zque fuit B, sociis Fluininensihus quatiior. Hi,
regioiie in duas partes divisa, biiii ad singulas profecti suul ui'agno,
ppulorurii eniolüniento.
Alia deinde in agro Pernainbucano iiiissio. iiistituta : ul etiam
Bahieiisis collegii duo in mediterraneum ad milliaria decem supra
dueenta penctrarunt.
§ 13. Qual o fruto rezultante d'estas excursóes niio
nos consta com certeza, porque pereceram os documentos
d'aquele tempo.
Esta perda porAm A compensada por outra missko
feita entre os Paulistas no anno de 1715 : pois d'esta,
como atestam a s cartas annuas então enviadas a Roma,
tão copiozo foi o fruto, que induzio o governador a pedir
por cartas oficiees ao provincial esse trabalho dos nossos
confrades no anno subsequente.
§ 14. Entretanto nilo deixou cessar o trabalho dos
nossos predicantes nau cidades ; e dezignou para cada
colegio pregadores que, na praça publica e em dias deter-
minados atemorizassem os omens com o orror dos vicios, e
os convidassem 5 piedade. Providenciou para - q u e ao
povo e aos meninos n8o fxltasse catechista, qiie no teiiiplo
e nos caminhos explicassem a ca techeze cristan.
A estes adicionou oiitros, que ensinassem os sacra-
mentos e a doutrina da religiiio cristan aos escravos transpor-
tados do reino de Angola, falando-lhes noseoidiomanativo.
5 15. Entretanto Estanisliio praticou outras coiizas.
em que empregou bem o seu trabalho e o dos companheiros
N'este tempo a provincia de Pernambuco ardia em
ferinas dissenções e era despedaçada por tumultos de
guerra intestina com perigo de extrema ruina. Eis a ori-
gem das disseiiçóes, e a cauza da guerra.
S 13. Qulsnain Ii;iriiiii exciirsioiiiiin fructns extiterit, nobis cedò
non constat. quandwluidriii illiiis ternporls rnoniirnenta perieruiit.
Hx?c tarnen jactiira utcurnqiie coiiipensatnr in alia niissione. atino
millesirno septingt~iitesirno decirno quinto ad Paulopolilanos facta;
hnjns enini, iit aiinuw testaiitiir litterir sub idem teiiipus Romaiii dake.
&h copioeics fui1 ?&biquefri~ctus ?bt ntagielraluttb eliom i n d u r h l
ad postulnndam rcriplis nd prol:incia&~tt litteris, ramdetti noslroricm
opercim i n seque~,lettian.nicm.
S. Ir. Neque interiiii eaiiidern iiostrorriin operaiii cessare in iirbiburt
r r n i s i t : in sing~ilisenim collegiis concionatores. qui statis in foro
iebuu, rt a vitils Iioiiiines absterrerent et ad ietateiii iiioverent
dcp$arit. Fro,vidi!. ne,plviii. piieriqiie erudiendis Bessent cali.chistft?
qn in Leiiiplo e1 in riis c.liristiannni catechesirn exponerent.
Iis hddidit. qiii niancipia e regno Angolano asportata pmprio
ipsorurn idioiiiate cliristiaii:~rrli ionis sacris, doctrinaqne institiiireiit.
S 15. iiíec inter aliiid hahukt Stanislaus in quo soam, et socioriim
operam satis conuunirret
Acribiis &?ternpesbte dissidiis flagrabat Pernambiicensis prol-iiicia.
et intestini belli turnultlbiis discerpta erat, non siiie extreiiia) cladis
pericnlo. H e c dissidioruin origo, ac belli causa.
44 REVISTA TRrMENRAL DO 1NSTITI;TO IlTSTORICO
flq-ank.
s-
- - ~
I i ~ tempestaq,
c si cuni eacon~parrtur iiv in SLanbium
superii~sdixi, eirilis belli tunlultu ~kcilenslbosibo*
cst.
Dno eranl, quibus sc ah eo puhhant oílensoa. Primnm qnod im-
pnidrntes qiiosdaiii socios, qui wrum favebant partibus, aiib mislaaet;
alteriim, quòd Olindensi episcopo,queiii maxime oderant, honoriRcam
tradidisset epistolam ab univerrue societatis prreposito, nescio qru
ocasione, conscriptaiii.
8. Hinc magna1in sociebtem uerelte ;maximte ver6 in Sianis-
launi, quem t,x Iiis capitihus, qiiasi O?indeiisium lautorem, a~CU&ibpnt.
Nihil non tentatum, ut euin, datis ad regem litteris, hujw criminis
inlamir macularent.
At verb, quanta fui1 Stanislai in his perferehdis tolernn
e r p ipsum. sociosque ertilit necifensiun y t i a , postquim,m!%%!
mis, ad se ipsos, nativampe inùolem re iemnt.
7 P. n rol. ui
3 'i. 4rtlriri e c1ifir.il cei t:inierite G s n f w ininrix rr:i\ r. .
pnréiii k i w t n p r o c e d ~de al:ii~in cle infinin con1lic311,rii;?lr~r
i-irtiiilr i, sofrrl-;\ cSnmaniiiiii tranrliiilei. 110 rliir qiinniln:~
r ~ r e l i ~ r n (Ir!
o s pe.;sons viilrnrrc. S P In.I ~ Est3iii-l,i11f ! l t o ~ i
ornzi5ii. c l i i r ~ ~o ~prn\~itir.i;\lnt~i,
t~ ile t irai. ilnlii ( ; ~ i Ii ~11t.
Inii~rir.
3 1 o. R Pirara-sc
~ ele c1c c e r t o p r ~ i l i oi.itrn1 c l o c ~ b l ~ ~ i i ~
fliimiiierisr, riiia vizitn ncalinra t l ~f . ~ z c tJ~ O. nçnni1i:l-
I I I I R Y M ~ I por c+iirtoespnyo os ~ c i n f r n d i .P~~ M I T P ~ X I ~ Q(1-1 I
nilmiiii.tr:icllln 11'es~ppr~rlio,e o s PwrnT-iiS P ~ I ~ I . Pic111+ C
nci Liiiricn tln nwiicl:ir.
Pniicn tiiili:im n n i l ~ d n ,qnrinrln i10 rnpii~dn. tiirlin, i1118
escrw-ris itma vil wr:.n cc-~iii~i~oii n Iirnilnr. : - qrie r11 t
stliriirava-sr de qiie O 11-3flre prolrin(-inl 1vi-mt I * sii,i
parc~ira..: rIice*sc il'cla cciuzns, qiip YP ~ n \ - ( í r s n n l \ : ~ r i(i,, n
profrrir qii:ilqiirr nmem i l i s ~ o l i i t ;l ~qric rln tli.,i clc rllntli-
v.70. rujn f;t~iiapnllrn SP prPzR\-:l; nl:th ( 1 1 1ri5n ~ pei111:irlcix,ir
tlt clni~i-si~,pcirí~iii3 n'nc111vI~(~illoqi~io 1;tr:l dit:imi~cloo i l t r r ~ n ~ .
ciija. riiim sfAd c ~ c r i nIiciiipnr.
t: 1I . Com esta% pfilarrni slriin.; fii-zram n l ~ s n r t o c ,
outrnc e s t i ' ~ m r r . ~ r a nP ~tnilii\
, ; ~ R ~ ~ I Ie X sOp S~ i - a r n n:i.:i c1i.tc.r.
rninnq+c i10 ~ ~ i - f > i i q rsir~i hl ~ * iA.w t ~ miilli~r. c1iiz:irrr~ii-
nli:i(1%. 3;',iit í n 14:rt,tiiisl to, ~il.iiicl~i.llirciiiii i.o<tii s ~ r r ~ i i ~ .
clit*~.: Jtf to r ~ - t ,, ~ t , ; f!!,Jil , j t ~ ~ ~ t t r t l t t .
KI~I. ikfi!i
1 ~ 1 1 i 1 i ~ r i i: i r
111. ~ I I I ~ I ~ ~ I I r14 P I Il i~ t ~~~i ir~v~*flIfi, I, iliíiiii~rii
..-..\.i.i..it
RI~*<~'I
,mr.t.i,ll
.:..
L . .
I I ! :uI I I F I ~ J I - r~ ~ ~ ~ t ~ t ~ f : t l ~ ~ i ~ ~ i ~q [i ~r ~~ i [ ~~ , ~~
qlq,,l'rni.
u-ll,-qit.iir, c! I : ~ f i i i r l i .I I I I I ~ I I ~ I Iii~ib.i-:ii i i ..,
, t l . 4 i ~ , q , r ~ i I~-l i ,
t~ i< ~ ~ ~
tBn(lniiti~bantrir.
Parrirli ~~n>~.c~ssi~ranl, c'iini c iiiodia wrroriiin Iiirl)a clriiioi'c! c:rpit
vil is :riicill;i : iirirciri sr. clitotl I'. f~roriricinlis~ i c r f ~ r l « i t(Ir t ipsu C I ~ J sitis I
coiisrrris obloc.itl~csfitis.scl. r/iitr* rrl prrdilirs ho~itoprolrrr~rr14b~s-
crrel, ejits sr coriditioitrs C S S ~ .c'tdjlrs fiiitt(t priruit~~~crcittir: r(71or1nOR
possc, tioii. dolerr, yrtRd rtlicts fitrril eo ira collocliiio difluiir~llts,
ciijics Iionori ctrcendioii ernl.
$$ 11. Aù g a ~ :ver,,, aiii olislupesrrrc~, frenwre nlii, omnes. qnid
pro\ iiicialis in eíirontem larninani tleccriieret, a\ide3 cup~chre. Tuiii
Slnnislaus eaniallquens sereno vullu : Facrsse, incluit be.ieedocta es.
Com estas palavras despedi0 a escrava furioza e o
obsequiozo acompanhamento ; e jamais (~stigoucom pena
alguma a audacia d'aquela mulher mentiroza .
$ 12. Em razão d'essa sua indulgencia para com
os seos confrades persuadiram-se todos, que nenhum
meio melhor avía de evitar qualquer castigo por
parte de Estanislho do que irrogar-lhe alguma iqjuria
grave.
Nem por isto devemos julgar, que todos qnan-
tos contra ele pecaram foram induzidos ao acto por
esta persuasão. Pois pelo contrario sucedia, que por
essa cauza não diminuia a sua autoridade, quando alias
ela crecia na estimaçáo de todos, porque assim apare-
cia mais adornado de virtudes.
$ 13. E' certo, que a Estanisláo nenhuma infamia
trouxeram as couzas,que lhe foram assacadas como cauza
de oprobrio ; pois era táo nbtoria de toilos a sua inocencia,
que a não poderia expugnar a mais acrimonioza maledi-
cencia.
Quáo aceita de Deos fora a sua tolerancia em suportar
oprobrios, os sucessos o mostraram por mais de iiniit vez ;
porquanto esta maiisitlão mais facilmente coriseguio a
emenda (10s pecadores do que coatumir fazer a acerbidade
das penas.
trnipn.
I'nr iaho par% este m:inc~lin nailn jamais foi i: t
?rato cninn R mrmoria c l ' a q i i r l ~tpmpo, crii qiie P Y ~ P I - I -
1ii~ii:oii 3 exi1~ii.i.cnriilade i10 emerito R~('I:LO. licm iloiri 1
4iiit1xs P I I R ~virtriilrs.
i 'I'ni~innlin p r n n. siia rctriila(?e, q i i ~nZo pwli t
'imr iwntiil~ii t : ~t +~ t r ~ tezas
i ~ t S5o foi E 4 !t-
c10 c l : ~ i iro.
iii45c1~ ~ ' ~ t c l i l epnrn
i ~ l : ~ beriifr;.~jn sn~iii~ntt? pam. o cornp.1-
ri1iri1.0, roiri qriPm d i i t n v n ; n iiiitroq, q i i ~ i v i n v nas i II
/itiliirric:ns i10 clolerrici,t atnhtni ei;tcrirlco n sti:~t)riietic-enci:~.
I :iit rr ta-trs :t~i:+c e r t o m:ini-elto, a qncm falta1 niii
.liinzi tr~rlosns livrnc, qiin n iizo iI:r -11% escola esiria. par.?
~ i o i l r rproqequir no ~ r t 1 1 1 1doa s l e t r ~~i t~p l r i o r e s .
rl:c i 1 1 ~ , 1 1I ~i I I I ~ * I IIiir~re
I i1i.r SI'IIII l i i i I I I I ~ :I I~ ~ I ~ I ~ I G
i , , ~ i 1 4 1 +i i~i \i ~~iu~r. ~i .i it ini i ri :~1~~ 1 1 ~ 1 i ~ l i 1 1 I : i lp: i ~i l ! i ~ i i
~ I I I Y ~ [ I C I ' 1n:i111!~:1<
w - 1 4 1 [):ir~ I V .:III., , ; V ~ I I I , I ,lcrrta,
~- < I I I ; I ~ I I I ~í~8 Ib. f ~ ~ l 111 t ~ r,i11~1
i ~ ~ ~I ~~ ( t # ~ ! I ~ I ~ I ~ ~ ~ ' .
I-:I~!,, 1111iil~ , r t I , t 1 1 , i r r i ~ 8 i > < l ( h L~ t I I ~ ~ ~ J ~< aIc t ~' i i ,~t wI r tI, kI +\l.i\lclc,
( I I I < I ~ ~
qiiiiiii tttiiil1oris illiiis rtienioria, qiio eitierili senis liiiii ekiniiain erga
~ecliarit;~t~~iii. ciiiii virtiiles alias ekl~crlus(1st.
$j7 . Major tbrat +bjiiscliarilas, quain ut se intra doinus illius septa
continewt. Non i l l i laiitriin,cliiocuni habitabat, socio I~enelicus per id
tetitporis fiiit Slatiislaiis : ad eos etiain, qui prosinie in collegio de-
gbaitt, siiatn ipse beiicllicentinin extendit.
HOS inter ~luiclaiiierat juvenis, cui libri d~eraiitkrel ornnes, vos,
ut hunianiorihus litteris navaret operam,illius scttol~usus postnlabat.
I . EstaniqlAo pctri.in reciizoii o donrit,iro rnl?i i 3 1
insirtflnrin,qrie o scii:io tle Goa pelyleo tnd:i ;1b-~~rtr2r.:ini;:~ 11,.
o (11?1r:ir;poiis.0 (liirante a aiizenci:i, ele T<.;tanisi;ln l\iirco:r
inti~illliizir nii cnliiciilo i I ' e s t ~( t i . soliri(1itris iIl\i;ttv ; 4:
fcit,o i ~ t n , r~t.iriw-st3p;irn o C O I F L ~niiti?s
~ O 1 1 1 1 ~51" I ~ + ? Q ( - P -
biisr;íl R franrle.
F ~ i i i h rF.stflnis?:\o do fnc.tn,n~simtrnii~fnrniri~lrb im 011-
~ ~ ~ nO ( I S P P ~ I Pe, ~ i t r ~ ~ ~ ) r~ncrr17n-
~ ~ q l l i f -t?1 S, P ~ ; I T lnco ~i-ll~c~
r n ~ n t etirrlii rliinntn ns:ira 1 1 0 ciiltir.iilo, rc~zr3i~:iriilo tutu-
s o n i ~ n t e1tnr:t iizn ilos sacros 8ltai.t': os mais 1): c c i ( i z o ~r<
tofiis ( 1 celln. ~
8 1 I . t i tlinlicirn, q u p s r o s pnrrn tc?s rept%ti(l:~< r ~ ~ z ~ ~ '
l h n1at111nvnr
~ , ele ,I! cli.pnzii;:ic, (11-1s s
tIrfliizinrln nyt iantin. ni~cc;i;:iria pai :i
colntc? piirx 11 onipnnhoil-ar;, qire tl'cs5.n. ' 1-
reciiiin.
5 ??. T)t.ix~ntioo cispicio (113 nnrici:iiln, vrtl tnii p : i r : ~
0 C , O ~ + ~ Y ~eO , 11t~n
t ro de. piu11cy~ tt*nipo foi ~ t ~ : ~ ~ i t-,~ l ; i ~ l i ~ )mil
~ i c r - ~ ~ v n ~ - i n c11:is
. i a I reyiGps i n t ~ t , i ~ f i r ( l s 11j,~f'c*it111.:1112
B:lh i:i .
K r z E.;t~niglfic, rnniirr rle 70 g.nrinc, c tinlia n s:iiiil.-
;tn-niri:ttln : 1ior íw13 pn.r~ci:i.iniposaivc:l n ~ r t i ~ r - s í3, . í#:~-
5 4. Imir e v a n ~ e t l perfectianls
c~~ e~ernplumedidit, non rniniis imi-
iatiGlit9 d i c i ~ t ~aptid i n r~tit1,:105r-Isviro~.qi~~iiii apoil V:PIP~IIU adriiii?titin+*
Siqtiirli1111 isilaliorii~ii~iliiiiii : i 1 1 pn t l i i \ i l . i l i i ~ i i i ~ s p rrc~iisririciiiriitc!i*
~lo
viiii~iiln, siirriri.: iiliiiiii J S~ktvi~tíiti d(!ir~iltt~rvl. 'I arila Iioiiiiriia ili.:it .I
[ I ~ ~ I ~ I I I I I ~ U~
~SL~vr~aliii.
., .#,Lit-fr,~t~q,tJ+>
,. -
qnihng dit\,.ti~<!r:~ti~ Erasili= dnn1i1111$,t ~ a l ~ l h t i n -
nem l i \ i l iii Ib.~iilíip~ilil;in~~ iollr:io. Ili~! nliiiiii ndfii~:~il r \ i ~ r c ~ i iqtii-ip-
tl~i
I ; i t i % iriiiiislrri,i, r i i l i i l í>,:il iriir.,q!~:~I~~ 111 \ 11:i'(111:f. r:ilior)~~rii iri~t11111~rf~'.
:; 1;. V014 iAn,ti 1 1 l~~~~~~~~ T I ~ ~ L Varilirliiai
I ~ 111311 ret.t.[itii<, 111 ~ ] u < ~ t i i l i +
Sacnirii lis.i.ol 5 i i l i .iiii.,ir t r i i , ri,, i i i , ~ I I Iv \ I ~ ~ I I ~ I I ~I.it~i.rt* I vi~.liI,~iii. :#li-
tIit.ri,l:i~ riii%+:rh i~i~riiiii~~ilil:is i l e i ~ ~ ç ~Ilniic.
, l . .i111 Iior;iiii, i i t (liasi Iiriiriiiie-
~,ii,li~<Li ta~141:i~ cuIl>evr,~rt\t,11) l { : t l i i e ~ ~~~~i ~ I I I ~tE~II G i ~)~ i *Sri:,~~ti \ i ~ I a i i ~
'ar~(lt~li~ ir1 ~ ' ~ I ~ I O ~ J ~ II!~II I r1,1':id111%
I ~ ~ ~ I Iegt I ~ V:I,IIIIII,
, ~II.(IIIr ( u t i i t ~ ~ ~ t .
h,iin, i i t t ~:lliii l ~ ~ e iil. i l i ~ t i dr \ piet?t-
t ? ; ~ ~ I i I + ~ v x~i i itl i i~ i ~~C)IIIIS,
011111sii,weprr~t,~'II:IIII t!x cl~:ir~l,il~: 1d1ir4:dv<;rvvil, ul scbcit~sali i r i i : ~ ~ i i ~ -
modo likraret.
Quare ~ d i t u u r nprziiinnendo cauit,nerluis deinceps ad celebrandui~b
4x1teuipore vocaretur; siquideni ipse statutuni sacruin obire polerat.
T I D h DO PADRE E S T A X I S L ~ ~ ) DE CAMPOS 61
CAPUT XII
Disciplina! o b s ~ v ~ t n l i o donti
m pro~tto~el
Cuni eiiiiii .;o:it-t,~tis perb'i'tio Iariti si1 iiiomenti atl Del gloriam, e t
proxiiiioruiii saliiteiii. liis coo erari, qiia teneltir diligentia, omninb
-nonpotest, nisi spiritiiali swieKxtis hono etiani studeat.
Quark. miindandiu extemorirm conscientiiu dum navaret o ram
id etiani criravit Stanislaris, ut docios, quibus poterat industrE, ad
vita parfectioneni excitaret .
y 2. Prncipua illi cura fiiit itise gerere, iit rellquis esset exeniplo,
nnlli aut legi, aut lapori se siihtrahens, ne lihertitis eliani qusrendae
ansam capereiit jriniorcs.
Nam, uernatimodiiin sacriu rellgiosoriini familits nfhil cst perni-
ciosius, ,ji%rn antiquiorum vila minus ad rvligiosam disciplinam com-
posita, sic merilb sibi persiiaserat ipsoruni erga le es reverentiam, s i
coashns ea sit atque perlecta, plurimuiii valere a8 reliqrios in discl-
plina continendos.
J 3. Multiplici novrrat eaperientia religiosos oh irnpedlri facilirli,
ne sutim finem perreniant qiib freqrientiis cum externls, nulla ur-
gente necessitate, commercium exercent.
Qriare vehementer optabat Stanislaua, ut a nostris quhm rari domo
9 P. 11. VOL. LII.
ponw q a i c s ~ i n tln c n n r e r i t n , c ci'jili~nto n t,/e-~crii.
cliisniln n P X ~ S ~ S Ivaqao d o prnainio, oii ~ ~ i i n l ~ ~ i i t * r
L ~ I ~ ~RP PX C P ~ S ~ ~ ~ R ~ f e i r a .
$ 4. I < t o PI riiiri no c n l e ~ i nIIP S5o-Pi1ril0,nrio
crinpintlo rm anilnos n wiiclan rom ririltbnris, mas sim iiiri-
iq com a t r 3 t i v r i s para qiin, t ~ n t n n i l o t3 p n i i l a t i ~ i x -
i p ~ i n n t l o , n c ~ n d c q . ; ~nos cnleqas o ;tnirir i1'p~s:t
srilid5.0.
l'ortnnto nos rlias f ~ r i n í l o s , nos r1iinc.s rn~triinTvnm
sair (10 c n n r e n t o 5. o r a (10 m e i o cii:t. ~ . ~ i n v i ( l a ~torio4 .n ri<
e o n f r n d ~ para i qtie n iimx br:i da t : i r i l ~ i.r~iini~~cini-.t~ riii
certn l n c i r dn colegin. .\lii p r o p o s t o < p;,~niiris, c o n s i v
tentps pt-inriltnlmeii t c em i ~ ~ n t i r i h o ns ,i x n i ios, r~trntt i \ d c
santos, c l i s p i i t n r a m ~ n h r etodas psans cniizns, qnrl na sn-
c i ~ d n dS P~l i r r n i i t ~ mcnnio ~ n t r e t ~ n i m ~;n et o n.qini o.;
i l r t i n l i x nt C seynr a noite.
L ) ' P R ~ Hmorto i n s e n s i r ~ l m c n t ~ohtcl.e,
! q i i ~ ninderarllo
,
o rlezpjo dn p n w n r , n i n g i t e m se nf:~st:t=t! t l ~ i convPntci
Fem .jiicta C X I I Z ~ .
5 . Elt? lambem t art? no p n r s a t ~ i
p~rm i t indo R OC:IZ~;? O, i:% p i n s c o l ~ q i i i n
1 1 1 1 ~rc. surita~cieO ninnr e cin cln 1- i r f ~ t i l ? ,
f i ~ ~ l 1t11 1 .
.
iiei~htiin:i.cirrriiict,incin ,,,,,,. , , r c t ~ r i rnn iritorrn ,,,, ,. , .
CAPITULO XIII
CAPIíT X I I I
CAPUT PIV
Ej11.s itc pcticypres. mgrolosque contmiseralio.
s 1. Qiiani erga paiiperes niisericordiaiii uhique ostenderat, eani iii
Paulo olilaiio collegio non retinuit iiiodib, sed auctioreni exliihiiit
Sta"isTays. QuO niagis irtate cre\crat, si) sublevandis pauperibua
majore incuiiil~ebatstiidio.
Vix aliquid erat, quod illi cuni venisset in manus, iioii statiii!
ad e eiios trnnsiret : iis etiaiii, quibiis vi(cecoiiservand;r, ant us
quoti!iano ii,digebat. se aliiluando prirare solitus. ut qua poterl(
ratione, alioriiiii inopie subveniret.
Q 2. Roknnti stipem fiemina, cum nitiil Iiaberet porrigendunl, stra-
gulnni prrebiiit arccXiidofrigori destinatuiii, rectius acturuiii se judicans
si pauperis indigenti:~,quàiii propria necessitati coiisuleret.
Et cliiideiii iiocluriii frigoris iiiconiriiuduiii, quod ea in regione
etiain jiiiiioribus iiiolestiiiii esl, aliquandiu tolerasset, nisi n'ctor ab
alio inoiiitiis ciirasset no\ iiin straguliim erogato substitui.
10 P. 11. VOL. LI1
< 2. -1 f,iin,i c l ' e s t ~f.irto pprrnrrcln t w l n n 1 ~ i i 1 ~;1 1 ~
05 pstr:iiilinq e prinr-ipnlmvntc. o.; pni.Pntps. n i o ~ i ( l n ; prl;i
admir:t1.~1 r ~ r l 1 1 . u l c~ I ' P s nnipm,
~ qllizernm r l i i ~a< ~sn~i)l!!-:
(10.: pcilirw f n s w n i tIi~tsihiiicl:\s pni. i1130 ,I+>r i ~ t ~ n i - l : ~ o .
ji.ilcnníl(~r11tp 3, SIIXS (I,qilivfi~seriam iiini. 1 ~ 1 i ?) r e i t n s
( { c . l h l . : ern r:iz5n diis r n ~ r ~ r i m r i i t otlos r , m o l ~ r .
~ ' O Y r r t n r>zln, nnyilintln vnnl r s t v s siiliqiriin.. 1i.i~
c n n h r c i n n ~ i - e w i , l n t lal:iiml,
~ R ~ I I Plnzn ii;ir~ : ~ c ~ i i l i - l ~ ,
liiisrnntln rniii iinlic,it,o P I I P ~n ~ q
J i~i r m ~spnnt.zn+:r-
I I l ~ t l t fP~ SP!II p~rIi(lii i-tiiiin @siiii~ln.
9 4, I )e i ~ r i : ~11ii l n I I X ~ V ~pn1.a
L coni n%in-
fiarmn., (11. qi~:ilrlirtlrçnniiic,ln q r ~ cf o s s r m ; prinripn1nicritl2
]\t~rt~~n (1s n r ~ w o qt':~n11110~, no< t l i ~ ~ p1 1?1 1 ~PI.I I i c i t ! ~
?;]ais ri nrntc rizitnr.
.c.;iiins iiiti~ln; r n i t i i i i i n ~s~o r o r r c r . ,i5 si1
j ~ i t ~ ~ ~ ~f I tO ~YP :~I I I-Z ~r I,1+(~1+~~.
~ ~ . a ncttiq intimo\, P t~r~~llp~n
c ~ i i r l ~ n r <IR<
l n r9iirn+ n~rrc.;nrinq R ;)q\~t~lp-,q ~ i rp n i l t ~ r t : ~ ~ ~
~ ~ m l r c rpciiiirin.
r p m r~z7i13 (12s t p n r i r i piicqr.: 110 colt.rrin.
1)~yini.: i.izitnr.i-nc P c n n w l n ~a , cnnt;)itnntlo-os i3iin?
]inln~r,lsn f a r ~ ;i ~r rnilinrn P S ~ ~ I P S F Cd~ nqpectn t r i s t r
11~z:irci7n,tn4ln~ii-1n i w t rn1.a r i ~ t oprnzentpirn 1 1 ~fl'irritn
rl1tP c l ; * q + ~ no.: c l n ~ r i t wt b L p r r a n r i r r l hnm
~ ~e71iltnclo.
3 L. rl'~indorizitnrlri n tnilo?. rn.;tiiinarn. clnr rsi-nncii-
rlamrriir n nni1.i tini iimn mnc~l:!tle miro rlc qtinti'o r q c i i f l ~ ) ~ ,
e frir:l a saiid*rq3ode rl~sprrlitln.puiilia a iiioeda d ~ l m r ~ o
CAPITULO XV
Szca paciencin etn sofrer as injtcrias recebidas em
Paulopolis *
5 I . Na verdade d'estes meritos rezultava,que todos
os companheiros em geral dedicavam a EstanislAo amor
e reverencia.
Ele porem no exercicio das suas magistraturas no-
tára outr'ora costumes viciozos e punira culpas ; por isso
contrahira odios, que (pois depravada 6 a indole dos
omens, embora religiozos) nem o lapso de tempo, nem
tantas provas de benevolencia tinham extinguido comple-
tamente.
5 2. Por esta razão j8 na extrema velhice ainda teve
ocazião de exercer a paciencia, cujos exemplos repetidas
vezes dera, como algures fica memorado.
neque ipsos primaria rictiis parte fraudari permitteret. A ue ita
cum irectore, ut par sral. magnopra suspimretur, id
tebat, obtinuit.
que?
exp-
CAPUT XV
Ejusdem i n acceplis Paulopoli injuriis patientia.
Q 1. Hls. quidem debehatur meritis, ut Stanlslaum omnes, qnotqnot
eran , socii amore, ac reverentia rosequerentnr.
At ille, cum in magistratibus okm estis pravos notasset mores,
noxasque punivisset, non nuliorum $a contraxerat, quae (ut ler4 '
depravata sunt homlnum, etiam religiosoFm, ingenia) nec temporis
beneílcio, nec tot benevolentire signis omninb extlnxerat.
Q 2. Quapropter exercendse patientiae, cujus exempla, nt memo-
ratum est alibi, toties ediderat, non semel, etiam in extrema senectnte.
mabnam habuit . Nescio uid olim a se decrelnm, cnm provincialem
egerat, coram sociis prisAoquendi candore narravlt Shnielau8.
Aderat, qui narrationem sinietre interpretatus est, eaqne se tangi
eristimans,venerabiiem senem pungenti verbo excepit.
Cidade de São-Paulo.
R ~ l n t o i TS?t.;inisl:íci
i aos spns cnrnp,znhrii.ns coni :i : t i l -
figa ranililra 11e linyiiahcm c;t.rt.n ~ircivirlericiaD C J Y PIP tn-
rnailn, qii:xntlo prn\-iniial.
Alitierii, qiie 1,rezent.e estava, interprptnii mil a n3.r-
raç50, r jiil~nutl(i-;in p l i c a v ~ :il, sil srirprr.nrlen n renirnrel
ancicin c.niii ~)nl,zvrnscif~nsivas.
h nrr~ss,:irbdo ol'pnsnr e r n tanto mais diirn rle sofrer
quanto ni:tis ir!iusta erii. : Est.ani5l;íci pnrPni t.iido siirinrtoii
sem pro!èrir nm:i SI? 11 crini (liir: a l i r i n ~ ns ~c l r 110
finlpc! ci~iitr:tcln dirici
?( :, E, ti., OS crr. iniilistns cont:tva-se lini SI-
cerdote, q~ii:?~nnntiiilitcctrriL,r-iLEqt.a.niiliín, clestl~n tempo
erii q i i ~este goueinhrn. n prvriricin, enti-nnlindn n r ~ r c 5 l 1 ,
em t,o(laa, pnrt,e ar)roveit:~v:~ or,azi50 clt?pscrcpr o se0 t111ir).
I'or vezri; nt.r~vcn-sri;I pnliar-;~ile ter en:nnailii R
E s t a n i ~ l h n , qiiaritlíi oiilr'ni~a ~ s v r c i nn cargo r l ~pr(i\.iri-
cial. ~in.i,tiiidritlLif:izrii~ln,tl:t Ti.inlielin, qne n ~ l r n i n i s t r ; ~ ~ ' : ~ ,
para iiiit,i.n ltignr :\tini dt. n;iii rriir?líri. ri vixitantc.
'l'nl era ;I. irnyiridt3ncin (1'est.c nmciti, qiic: rlicc estns
cntizns ein prexetii:n. do 1):ltIri? Jlanncjl Dias, prt:l>oziio
de tn~ln.:t ~n'iivinrin~ e. tln III-[IP r i o F;~tanisl:in. I7st.e riurin
zyoirn. o li:]-rvofixliitlnr' Cnnl R . I.i i ~ ? n i :t ~r i, l p ~ . ~ n ~ .ci,ni ), ~qnt?
~i
iiirtr'nrn. .iipnrt!ti.;t it ite~~onsi(lt~i-n(;.in i10 siilmitcrrio.
0 ~ ~ r o v i n c i porim,
i~l cor~lieceti~lnn5o d c v ~ vd ~ i s a r
jmpiine cr i.cci,qiir! ~1cirjnv:i-setln ant i ~ crime,incnntiuc.litr.
o
detrrniinoii iinrior 11, di?viflnnena no iiiali~tic:in;toi1;tri:t por
inst,anci;k:: dei I.:stanii ~rigiirlc-in reiiiitir o cnst irro.
Piiri:i,iiii\ . i ~ ~ i i r i i + ~rii
ri ~ n d o~ r a t ,1111qi i r ~ j ~ ~ s t i t illfiti
~s:
tameri s i i ~ f ~ i ~St:irii~lait!t,
uil 11,- IIIIC* q , , ~ ~ t prol:i!,~
l e ~ ~ ~voí*tQ,i 1 1 1 3 inI11i:li
3 i I ~ i v11 I fií!r!s ~ I o l o r ~ Ii~v;trt4.~ii
3 . 1 i i paiilri~iotil:inissni'iirc iliiidnni niim~ri~t~afnr ~arerdos. t(nt
I I S t ; ~ n ~ s I ; t ~ irqx
~ ~ I \ : I ~i11 ~ i b[ [,t i o 1% liroi int?i;~iii rt'x4'rat. 3111ftir1 f < ~ ~ \ - t ' ! ~ . < i
$i11Iult:1toffi, V I I I + ~ ~ I I~V~ x i * r c p ~ if ~l cI ~: i~~: c ~ i i ~ l i~IIIIIIIII.
i*ti~ i*~pI,ib~tt.
Aii\iis +'$I ; I I I ~ ~ I I ; I I I I ! ~ ~ 11.~t:incJ : I < ~ ~ > I iP~, i i r ~- I :l I I I I - I , L ~ ~ ittiinna tiro-
\ i n c ~ ~ ~ t ~ ~~I ~: I ~I > ~I I It~ ~: iI ~tI Il~I f i~ i~ ~ ~ i It i=j il i ~ ~ t ~ t ~ t *~f[ iI I$o ~( I, a ~ ! r i ~ i f ~ i ~ t t : ! I ~ ~ t t ,
tq
CAPITULO XVI
Outras suas virtndes
CAPUT XVI
Alice ipsitu uirluks
S 1. Qnaiii benigne cuni aliis,tam rigidt) seciim ipso agem consuevit.
Omnem aversatus est iridolgentiam, uam sibi concedere. ciim aelatis.
ium inRrn1:c valetudinis causa, po?uisset. Hinc erat obserrandi je-
junii adeb tenax, nt esurialibas feriis, qiiamqhm octogenario, maj o r
uniucomestione reliceretir, eaqoe, ut in more haboit, satis parca.
cnitirninr.:~nlimrntar-w, como ~ n iR i m ( 1 nliqtinencin. ~
n k l rili+txntr ,spr octn~tiliilrin.
Eriilinrn a11rnent:i.s~ n frriqiieza tlnq fnrras r o m n
inortiticaq;io {?ojtljrim, t n d s r i n jnmxiç c o n r ~ n r ~ c n - (ZP E P~ U P
devi3 nli<ter-sil cl:t p ~ n i t e n r i a , sin;in 0 1 ) r i ~ z í l n1 1 ~ l nrir$'-
ceito (1% o l i ~ r l i ~ n c i n .
Ka rerdntle progr~rlin(10cada r e z mnis 3 r l e h i l i ~ l ~ c l ~
<Iasf t l r q ~ s , ~qiie
n l c a l ~ i r a ,nrrl~noii-llirri rcitor P p r c r ~ n i o .
qiie clal~i por cliantc nlio SP s r i g e i t ~ wn ~a n c i i h :r tn-
1ti;inlin inacernrRo.
J<~t,:inisl:ioaqiii~ceo;I, o r h m (10 r ~ i t o por
r tal fiirm?.
que nrnliiiin ciii(la(1n mnior t,inhrt ( I r s n b r n ~ t e ~r 1 n i . ri
corpo no arhitrio rlns prrlxdos .
8 2 . ITzxra tlc rratriario motlesto, P df2ii/< pnllrpq .
eritnnrln t o t s l m e n t ~~,oii;ínsini~t~eis p3rn nTin n f e n d ~ rn+>ni
I ~ IP ~ P P n pnlir~za.q t i niiritn
~ :tmxra.
liecnzara os ilonar ivns qiinnt n podia ; si p n w m os
aceitavn, tratar% Inqo IIP ilar-lli~c:clestino. Siincn (li117
c o n ~ e r v ~~i -r nse0 porler as somas d~ rlinh~irn,q i i ~os " n ~
parentes l h r m s n t l n r a m pnrn. rr~stnr a spn nrl)itrin. n t b
qiir: foi .z i w n coa:irio por o r d r m do? SPOS s l i p p r i r i r ~ s p 3 ~ , 1
qrio n50 se i l i r i ~ i s c e a PICA to(1zs as reze< ~ I I Pnpnl.~l'iii
iirnzi iri cle s n c o r r r r R~PIIIII yobre.
Coni i s t o n a r e r i l a d e EqtxnislRo deo t n n t n 5. nhp-
diencis e rnrirlade, qiinnto parece neqar 6 poI)ri-'7i~r?.
lieiozn.
Efqi T C ~ Ajcjonii iriril~stiariririin aii~erotiir infirniitns, iiiiirqiisni
txoirtri, iit ati iSnrlrnist~rrtadiluci l i ~ i l i i i l .
riisi ol>eili~rifi.?
i.oi~stri<.fr~.;.
l i I.;I~ITII:II!VC~*:I,
S ~ ~ ~ T I I~ Il ~ -IPI ~ I I : ? lalii~rx~tntln d i ~ s ,t i r ~ t i i i ~
I,~~IIIII,I!~~
p ~ n ~ r ~riv?Itir,
~ l ) ~ t ~-:tvitqric, nc I I I I ~ I I S I I~I ~~ ~l a~ ~ . ~ ~ r :d~ t~i i i~ n~i rv 9-
~ ~ t ~ ! ~ ~
varpl.
1:iii rcctoris imprrin acirc(iii~vitStnnislaiiq, iitpot~ nihil Iinli~liatnn-
t i q i ? i ~ ~ ~ . ( ~~noci~r:~lort~~ii
ii/l~tt :trI)ilrii>i ~ ~ f ~ n~(irpiiq
t t ~ ~ nqlir
. $IIIIIII ~>r~inin.~
.iiitijI~.cre.
;5 ,?. Tristis ntrhatiir TPSI ~ P ~ P I I I,Ii.iiitiim rehn*
i ~ I ~ I ~ , ~ : I I ISTIPPIIPI 1 IIT-
CAPITULO XVII
lVorte de Estnnislrío
5 1. A egr.;gia santidade d'este varáo o levara a
antever a morte ; pois faltando-lhe as forças todos osdias
a tinha sempre diante dos olhos, e como anhelava migrar
para a patria celeste, a esperava a cada momento.
Era assaltado por frequentes molestias ; e a ultima (I
infermidade lhe sobreveio sem caiiza, por onde se podesse
suspei tar perigo.
tj 2. Criam-se no Brazil uns insectos mui similhantes
ás pulgas e de grandeza pouco menor.
Estes insectos perfuram a cutis umana, especial-
mente nos pés,alojain-se sob ;L epiderine,e dentro de breve
tempo crecem qiiazi do tamanho de um gráo de mos-
tarda,tendù a cor negra,que depois transmuda em branco.
'$ H. tIis nliisqiie virtutiini operil)iis,clii;r tcniporis calaniitas,ac po-
tissiiiiiirri ojiis iiiiinilitau nohis prsripiiit, ritaiii agehrt iiieritis plenrm,
c:ùm cnlo iiiatiiru3 in rnorlbiiiii deldpsris est. oiiiniiini judicio levem,
ipsi lanien noii lethnleiii iii(~IA,seti etianiextwiiiiiiii.
CAPUT XVI1
Slanislai obitics
1. Egregia Iioiiiinis sanctitas fecerat. iit illi niors, quacuinque
a c c b r e t ratiorie, niinqiiam esse1 non r ~ r i s a , eiiiii, delldenlibus in
dies virihiis. eaiii p r 8 ocii11s ~ibiqiiei r r e t , aiqne. ut ernt niigrandi
in patriain cupidiis, etiaiii iii horas erpcictarel.
Eki reri) assiduis tentlretiir rnorhis, postremiiiii ea contraxit ex
cansa unde vir alirliiid periciili tiineri posset.
2 . !)iizd.im in Brasilia igniintiir inswta, piilicihus valdt? similia,
magnitudine tamen non nililf minora.
Hwc, hiimann ciite ac ediim niaxirnk tersbrata, inter cutem sibi
locum elRciiint, hreviqiie !a niolein excrescunt sinapis grano fere,
;eqnaleiii nigro colore, quem antm hahiirrant. in rlbnm mutato.
E' qii.ziii nwtlirimn a d o r r13 p~rfiii~:\c:%n(13 c:iiti* :
O p n ~ i i l o(l:i,lifile pnrt':in o 2ss:is iriccini~lilo.
0.;: irisectan nii t~nli:i,in ji ci'c3ciilo c l ~ . ; f n r m ~ t n i . n t r .
on lerili:im r r c r n t p n i ~ n tclnt.rn,íln,.~ tirniri-qP r n n ~f:kc'ilirlml+'.
icn n2 rii;lr. ~ ~ ~ S R - Ssrbm P c l ~ m n r :i~t i i l ~ l l ~ n -
1io a l y i m ; 2.; ppq<n./q m:ii i :~i::\i~ti'l:t*l~~
11 e n t , ~ ~ p i lI-~oO I III:~
I ~ 1111 t : ~ l n c o .
i r i a 1 1 Ia:$ t,~nisl:i« rxtr:rl!i110 iim ~ ' P S S P S
ingectas, r ~ z i i l t ~ i tClnlii i iimn ririsilirl;~?ein c n i i ~ c q i i ~ n i i %
i!% q11aI t.r:insiriitic?-se o iiifil ali5 i n t c ~ ~ t i n n p sn r i ~ i - ? :~i l o
~ ' r t . l . t ~ : ~11(1s
s s o~ l ~ l l n l - ~riinfni
.;, me t l i z c ~ i e; iI\.ptli s sclrr~iin-sc
a h:tngren:i, quc? t,riiiixi nltirt,t?, s ~ ~ a y i ~ s i rvon111 n:~,
nil iarit.i? iIir.~rnr>s.
a 3 . JTnri.rnílo E:: tipo notnvc.1 rxPmpln (11.
todas as virt.ntlrs princil~:iirnc~nt.c~ tln p:icienri:i.
K r n z t n r i n r r i t x d i ~por ; i c ~ ~ r b i s ~ i i i(l7er.
ias inyi~~iii
riiiviz qnpixn tlr ~inlnl-ras, nrni sciliitl(i, -r.~inc:%o
&os fiimitlns. ciija n r ~ l i ~ ~ n c(pciir , i n ~ t tn f,tlt:i 111.
irni:~iis .iiidantc>s o SPI.V~;LIII f ; i ~ i i ~ i l cr~i ~s d i > tis c).;-eirn%)
n.rirnriit:irn ns I.< d a mc,lcst.in ; pcircliinntrt nii
] i r ~ y i n r a ~ * n nas
i n r r . r s s a r i ; ~t~; l . t - d i a m ~ ~ ~ 011 t r . tw
íIrrram fiirn rIc t .,,,,,....
çrn i.n.~tn c,cjrii zrat,n ~ e r c n i í l n i l n recelirn n <il:itl~
mensa~eirn rl;i, l i r n p i n q r ~ amorte, nfirni:ln(ln q i i e prepnr:iiici
(IR 1iri:iin~ntcsiilimeti,z-se e entiezay:i.-se em toil:rs :IT cnii-
zss ivontarle ilirinn.
Ilcilor !rrrliral:il rritis fcbrii niilliin. :it pniriliis qnldxni iilriiiiiqnr
tiioI~~711s.
Jaiil \t3i.o ifis~~t.tfi, Y C I i i ~ j i ~ s~lI ;I ~ ~ >~~ ~ ~ I~wI I. r ~ ~ ~ - r\ i n \tI ,I I ~
P 1.~1
i'rc:eiili,r iii~rcwn,í.ii'iIi i~riiiiiitiir ricy~itin. ltclicliirii i i i thiilr h ~ r n r i i ~ . r i
I I ; l cxiitiorc~~
l i r w i i ~ ~ i ~ l ~ i ~ i ~i i i ltl io ~ ~r ~, i l i i l I~I ~i ~t ~ ~~ I I I - X I I I ~ I I I ~ ~ i IIIII~I
i ~ i ~ u s i api~l!r i ~ tlrc oliliirarti sciIe;~iit.
.Alt;iriii*ii e x ~ i i ~ j ~ i ~ i t i i i\iilnrm ili ~ r r ~ i p r l a t imorhiini s contrn~il
Stanr~i:iiiu.qiiiie1 t;iotii. 111 \cicnrit. re~iro~.ksii liiiriinris iiiaii~nit:it~~ii~ .i11
i i ~ l ~ w l i traii~i~~isit.
i~:~ {ort:~1111? i>\iiid+! KariKraqiia r1111r11~in 1111 : i t l ~ i I i l , t11
~ i i i ~ I - >iliri~iiiii~,
:i \i~:t\ ~SSIIII;IIII.
i: 2 I'r;i~(.l:irat . i i i l t c r i . I V I I I I I tlrciirtilicret, ~irtiitiiiiinriiiiiiini cx~iiipla.
ac patieiitin! pr;rst>rtini edidit Staiiisiaiis.
Acerbissiiiiis quideiii torqiiebatur doloribus : sed niilla iii ore
queriiiioiiia, aut ~eiriitiis,iiiilla niiiiistrantiuiii iiicusatio, qiioruiii ne-
gli eiilia (nani in inrgiia adjiiclorum fratrurii paucilate faiiiuli iiiinis-
t r d a n t plane riides) zgriliidinis niolastiaio aiigebat, duin iiecessaria
alit niinus opportunb pararent, aut submittereiit iiiiportuiit!.
Allatum imniiiientis inortis nunciuni grata vultus serenitab
*plt, paratum se aíiirnians ditrinae in omnibus voluntati Iibnter
subjici,atquecoiiimltti.
5 4. Recebidos depois os sacramentos,quando xegou
ao derradeiro momento, deo sinaes de grnride alegria,
juntou a s mãos batendo palmas, e as conservou erguidas
para o c60 bem como os olhos. até que, dent,ro do espaço
exhto de meia hora, expirou placidamente, deixando
n'esta alegria final claro argiimento da siia srrlvaçáo
eterna.
E realmente foi admirrrvel e novo, que sem o minimo
tremor levantasse agora as maos, as qnaes, desde alguns
annos antes da sua morte, tremiam sensivelmente.
5 5 . Portanto com razão persuadiram-se todas as
pessoas prezentes, que Etanisláo prelibava a eterna
beatitude, e que isto demonstrava-se com permissáo do
supremo nume j A n'esse aplauzo das miios, e já na insolita
alegria do rosto.
Creceo depois a suspeita, que o rumor espalhado
entre os confrades excitava, de ter Estanislho previsto o r
termo da sua vida por inspiração divina, pois, quando pro-
curava o padre Nanoel de Oliveira, que era o seo confes-
sor, durante a noite fórrr da 6m destinada ii purificação da
sua consciencia, para declarar-lhe os seos pecados, como
costcmava, ouvira inuzitado sou funereo, por onde cer-
tiflcoii-se n8o estar longe o dia, em que os sinos soariam
por seo falecimento.
CAPITULO XVIII
Opinião acerca da stta santidade
CAPUT YVIII
DP ifrsiits sanclitale opinio co~icepia
Panc~iiiilli ~ ~ r i u l i ~111illc~l1;11
lie paraLt*i11 jc~iL~criIii~ii clii~olakeinis-
cendrim, qiiasi siiarii erpi c b r i i t i obser\aiiliaiii cluolidiano id gentis tri-
11Uto prolitrri \ i ~ l l c ~ t .
3 !O. b;:rc,çi;l Ie1 ; t i l serciiissiiiiiiiii Lr~sil:iiii;cregeiii,Joannt~iiiIiujus
iioniinis ~[iiiiitiiiii, [)~r;is*r;ilSlaiiislai faiii:i.
Undr. i;iiiii alrersiis Ho~leriiiPaiilo~i~lifa,ni pnclecl,i intcgritateiii
qoardarii Iiiisseiil ad se dcl:iL?, pleiiaiii e rei rerilale iriquisilioiieni
factiiriis, SLaiiisl;io iiiaiida\.it. iit suaiii tlc Hoderico seiileoliriii per lil-
teras n[>t.rirel.
Stanislaris jiist;i ~~rii.fecli rncaribi, w.prot~iLiteinscril)eiis. numdem
omiiini~Iilieravit a caliiiiiiiia. Displiçuit e.&rrs Roderici hoslil~iis,qUi
proiiido Slaiiislai iii scril,eiido litleiii elerarr coriati sunt.
Rex tiiricn
- -~- - . c11rliirn
~
~ se csse rt~si~oiiilitde Roderici innocentia.
T i p p tiri testininiiiu ;userth, i iio 'iieiiiinem esse in przlectuni D.
au i fideliorciii plane sibi ennsta\int.
11. H.rc tle Sla~iisl:ioilonii,loris i i oninio ~ conccyla. Juvat tamen
eam cni corifirinarr P. Eiiiinaniielis (hliveirn! testiinonio, qui eù ma-
joreni [lronteictiir Ildeiii, quO iiiliiiin Sfanislai consilia ea confesaio-
nani iiiunere perfectiiis iioveral.
A c n n t e r r , q n P t a n t a fir:~n ~ n n t i d s c itla ~ qiin ~ i ( l : i
r o m p i ovncln por iiiimtbrnzns r i r o r l i ~ i n i . q i i r n 5 0 I~I-i'ci7.1O
e-critrir Pniprrcrni. liziin,j:i, n r n i c.iiiliiistrf.
E s t ~r ~ s c r i t n rcriric;nrrr:iv;i. R E.t:liiisltin txiiinnli4 rr'nr-
raqiin, ilirtA, pni- cnn11c.i e r :\ ~ : t n f i í l , ~ ci l l~ t;il ~ r : i r i n , nilo
cIiiri~In\~;~ conqiilei.:il-n entre iiq I r r m n v ~ n t i i
6 .!I T'or wt:i r a z 5 n n 5 n r o q t i i m : ~ r9r cni
f%rnr cl't.le. p n r r i n rrigsvn a J l > ~ i sp o r ~ I I ~ V L- I+ --%h cios
sem mrrrrinirntn.;.
0 rclirariíi, q i i ~n i i t r ' i ~ r n f;,r:i rlc Ect.tnisl!in. o pnilrll
3Tannr1 (1,. í t l i w i r ; ~trnzin p ~ n i l b . n t r nn pc.;roc:o, pnrclii16.
ccimii c l r ilizin, tinha >iiliiíl:i ~.;tinlai;:jo p n r wr-llir ( l , i i l i ~
p ~ l ns a n t o cnnfrnflr..
:!ri rritni-, qiic3 corn p n l a r r a s piriliiz.t< c x n r t a y n E;-
trrnisliri nRs nncins extrpm:~.;(1%i n o r t c Ii7i.n qiie CP r o n w -
lnsw, r i % ~ p o r i r l rrnm
o lirn n,q n no(:( 1e con-
fortri a l z i ~ i nni~in(lniicr,P i,va o i i ~ i l 7n~17t\,
qiie s ~ r v i ~ s c rri rna roriwlnc cniiiio RT ~lirii-11s
pr ezcnt r*.
I i i v n l r n tlnr ~ s t n sc.oiinns em c-nnrei..inc3o, aic:rPJ
0 confes~nr-e111mais cnpinzn c.\tiln n c~liigin,q i i e apoi,:i :r:k-
cli17iitin~r m Intitii cSoni tnilia n t i i l ~ l i ~ l n i l i . .
C.\PUT XIK
Slanislni rlogiioti (i I'. E~tit~inriicele
Oliçeira cons~.ripluro
y i . P. St~iiislaiisde C;iiiipos, Paiilopoli nalus, obiit iii cjusdeni
urhis c8~lle:io I2 duiiii, :iiiiio 17:jl. una arile nicdiaiii iioctem hora. pridie
Uivirii Spiritus ~::lt?I)ril:iteiii, aniiuiii ageiis serliiiii et wtogesiiuuni.
s 2. Qiiaiii )r \otoriiiii professioiitiiii eiiiiserat : provincire pmfuit
universe : ;rliqiiod i!jiisili:iii collegia, eliam iiiaxiinhni, adiiiiiiistravit.
Erat boiiiis liic pater in omiii. qiiw rtiligivsu~n horninetii decet,
consiiiiiinaliis virtiite. ac pro eo Iiabitus tota prouincih.
9 3 Ciiin inngistrrtiis ageret. pari siihditis amore, ac veneratione
acceptus. iiiitis e rga oinnes. pacilirus, ac inânsuetue : iniis hineii exo-
goendis. 11ii:c p ~ ~ n o v e n d m disciplinre opus erant, rectissirnus, et
imperterritus .
S 4. Ih niisericars. iit justi tioe iinniinui jura iiiiniiii& patiretur~
utraiiique virtiitein, inisericorùiaiii wiliwt ac justitiarn, tanta con-
jungens dcxteritat.r.iit ipsi liautl i ncoiigrue aptari posset illad Psalnii 81:
Iwlilia c l p a z oseuhúe sunt.
com tanta p r r i c i a , qire c n m w r d a d p i r n a c ~ r t o1 1 1 ~pnilr-
rinniits rilili{~nr i i testo do s n l m n S A :- . f i r ~ ! l ' l f frt p n s o - r i 1 -
i n t i p r i i n l . ( O ~ c i i l n r n i n - S Pn p:iz njiistii,it).
Istn t ~ m l i ~ ipi ii d ~dr(1rizir-\e clri qi11' ilicc ao rnnft.qsnr
trPz (lias nrit1.5 dit si1.t runrtc. P i ~ r y i n t : i r ae k t t ~ ,si l l i c r c - -
tnvn a l q i n i rsrr upiilo r e l n t i u n no, aretos, q i i e pr:~ticSrs
Imra innlitrr cru s w i r~i i h a l t t r n o s .
Ao q i i r CIC r r s p n n i l e o corli c r a n d e trnnqiiilirl3c1e elt.
a n i m n r fivmrzn. q i i r w I n p r P nbi a\.:! o q i i r p13i.xiitr J)c)its
j i i l ~ n r ndirr~itc,P j i i s t o . r r1rinr.z t1cr:t cntra11~1no nilio c111
ira r n n t r n o prnxiiiio.
Iqto cnlirin-'e: do ninar) clc fnlay, tle q i i c . p o r t n i l ~ i,i.
p ~ r t e?i. c nn iri.d:iile riiii \C,& :L $113 f,ini.i fni 111 PJU-
11icad;t 4 t a r l z em c n n ~ri ~n qíjes p;R ~ P S ~ I - R S .
6 T . r c11 roximin nn. cnriil:t(lr,. til iit,n rL)ni',i com Pt-,
em ciijn. rrierlit;ic.;ii, tiirliis OS ili:?~e * o n s ~ i ~ ~ s i'trnq,
comn p a r a rnm i , p r n s i n ~ o , p n r i>iijs. çnii lirio CIO
jiihil3n. niis rli,i~d e mnicir cnnciii.co (111f r r ~ z i iirnnte
o, qiIzrpvna ~ ~ o ~ ~ s ~ r v a \nn * , itril)ii~i:tl
-s~ {I,I I t c ~ ~ ~ ~ l e i110r ~c,i:i
cinco i113.: peln mclrio..
J ~ t r PIP
i prati(:ot~p o r nii.zei rliiis c i i n c r r i i t i r o c iiiio
so no i r r d o r iln i i l a ( 1 ~ ,mns tnmlitvn r1n.i i ~ l t i u ~a non~o s da
-
D P OP ~cnrn ;I a ~ ~ r i r i l i i ~i l i ~ , r ~ i l i l oe 1 C ~ I TI ~ S P I I ~
I t o n I :- I t i I I i t 11-17-
Irr l t i i r s , cor>-,li(1iBirr,r ir7 spiritrr 11 )11111t;4. (<i t ~ ir11150 o
pecnr wlntrn t i , nt1vei.t~-ii i - ~ b i i icbspiritci ilr iii,insit15n~.
.
s 0 n t . r n i ~ c i i n t i i c i r n ~ r i t tol ' c ~ s t r~ ' i ~ n ~ ~p i .~czir i i c i rI
en, q i i c escrevo rst:i.: c o ~ l z r t ~ .
( ' I v - ~tI-~n n f r a ~ l c 111j
~ +,r1, a ~ ~ r ~ ~ l p~l ~n ~p t~ ~i i ei l~ c~i n~i i -~ t t
p ~ t 11:i o mivn, {lir i r i u cr1ntr:i E.;! , ~ r i i - l h oc~.!I\ r iiitlirnii
opi-nhriri ; i i i i i s P ~ tPi i i t o t i i i ~i t t sili~niicii.ci,iiiiitniirlo~ c i i1 i ) .n
r r r l r t i t i i r , que* n;tn p i i i ç ~ ~ l e rlr t ) {li\ iarw:,iotlo iin i i i ~ i 1 n1 i*
nli.i,rit:is, i-i)iiin si f;il-a s111'110 P 11ii~i111 : ( 0,110 . ~ r o . ~ l n ?IJ:,I
t
f . a t iiii~daiiiprotiilit ainbigiin, e r i~iiil)usconjiri potcrat certh
~ i sui iiotitih s pr~evcntiiiii, ~iiedia ante morteiu hora
suni~iiipiidii signa edere m p i t , iiianua niiiiiruiii aliqiiut jaiii annis
treiiiiil;rs ~)i~rciilcre, a;isiliie atl cncluiri teiidero iiiillo treiiioris vestigio,
et nuiiqiiaiii :irilea lirmiores.
Qiiai'e ieteiit;i positione aiiiiii:rin ((iiieti! cliiavit, iiltiiiiis hisce. ple-
nisilue g:iiitlii signis arpiiineiitiiiii relic iieiis. undti iion iiio>ngrii8j!!di-
eelur iion niilla jaiii tum vitlisse il\iiiii, qiioil sperabat. pi.;ciliii aç
bealitiidinis ;et~rnit!pr:eludia. »
11. Alque Iizç P. Enimanuelis O l i v e i r ~de Stanislao seiitcntin.
13 P. 11. VOL. LI[.
$ t . A rnnltecidn hrnerrile!irin tle T l p c i ~1jnr.n conl i ( -
spnq i imliIns pnrprr rnnfiriiinr n n p i n i 5 n clns o~i~i-ii? ,:; 1.i---
pritn i1i? Ertn.nisl.in, s c i i ~ l neste i n i r r p r c j t ~P ni;irii!'t.--tnrir~
ilr rnaxnq, qrii: s;in (14-I flit.~irn.e cst,'rn lioctnq !;)!-I cln 2.1-
c,nnrr cin; rnrilieriirienl ni iimnnns.
6 2 . 'l'ri!l,zs ns v i z r i q i i ~r i n j n ~ npnrn n f n z ~ n f l , li,? i
í;nar+?hi, ílc qiic! n,i*irnn. faIvi. rnrtirm:irn pnsi;?r 2l_niir !i
tempri rnin S P irnir~o
~ .Tnzl;, rliir mi-ri-nvn.prrtít (In ~ ; t r : i , ' . i
rn (1:t ~ i I a(Ir Tt ii .
:lc.nnt.rrrn em c ~ r t nclin., q i i r J , nri riitrnr rm cRzn 11it
$ ( J o z S em cei
Est:~rii-~,\~,
.;mil
.#...,.. ..,'." "..
rt:i oc1z v.1 com
qiii-i.\q,ii--t- ( 1 um
l l r o i i t c i ,ta ~t~ii,.,~.,i i l L ~ n d o
A,..
~
til'iiii, pru-rliir ileinnrsva-sr rias minrrs atirifrrnq, qiie xzmnni
Cui;\li;i. e nao rilietl~ri.rn.i o r í l ~ n i ,qtie lhe ( l e r t p,ii.a i.1.
grers ir.
;I quem Estnniq1,io ohservnii :-Sao te i r r i t e 4 (:nnt r
t ~ fillici,
n pois ele r i r 5 n) a i s ceiln i10 q ~ i r s p r 3 s e ,In 111"
pl'nh'l<.
i i i ~ oi i~r n i t i , qiie asqlrn n:lo q ~ ~ c f r d ~ r i z ,pnrqiIP ,i?
ri:\< 5 1 1 ~csirta.; tlrclarrrra, qtie nZo vir i,i e - t r :inrio, v
filliii
J;L por(lne j ) r r ( l ; r ~ 3 oportiini~l:ifleda viacyrn. Pois acirlq
1 1 i 1 I : . 3 13 r 1 i 1 o : pi-lit;
i111 inics~iin:irino Jlznoel (Ir! Oli~xira1talrcrir.
'1. (3mit.n fxcto~iiqiixeg, qiie F,stxnisl:\o p r o f ~ t i z n n ,
prjli-irt Jint!iii F! nos p a r ~ i i~t s ent.re
, os qiiaciç ta.ninnliri {.r:\
41 c:itiii:t~itn i ~ i it-ii~eI' t i l i l ~ i ~ l nqiie
, qi13zi ttrlas n.: s i i a s
FIAIS
i 11 :\,:I -
qtie n o 5
.
S ? L ,P~ -~ 1I I n5c-i f iI t,.~.t,i:i~n
..
r . i i i bons i;iriniscns pnr.z se cltllcit,n.r 11% 1 p l r i l r ! 1 -.
..% ;-
JOAO DE LER1
TBADUZIDA EM LINQUAQEM VEBNACULA
POR
TRISTILODE PLENCAR
PRARIPE
E OFERECIDA AO
ADVERTENCIA
A obra de Jogo de Leri foi pubiica.da e u 1578, aendo
por isso escrita em francez do antigo estilo ; dahi vem, que
está em linguagem antiquada, xeia de termos obsoletor,
de transpoziçiles repetidas, e periodos longos.
A leitura pois da obra exige frequentemente o uzo
dos dicionarios antigos para os termos dezuzados, e A pe-
noza por necessitar o leitor cle constante atenção pare
compreender o sentido d'esses periodoa interrompidos por
continuados ipérùatos.
Esta obra é um dos primeiros moniimentcs graficos
da nossa istoria primitiva, e convem encorporal-a ao nosso
peculio istorico d'esses tempos do primevo descobrimento
da nossa terra, e essa encorporaçiío convem fazer na
lingna nacional.
Por isso pareceo-me, que faria serviço aproveitavel,
traduzinclo em linguagem vernacula a Idoria de tcrjtn
vkgern fcita ci terra do Bratil por João de Leri.
AIern ilr~s tertiins nti<iilct,c~sc! das ti.rtnspnzii;;i~s, o
estilo iri-rziilas do antor ciiticiilt,lr s int,elip~nci:ido
a exicy ni:ni.wi:i ntrnc:io t? R repetii:in {IR Ielitilt
comhirinr os pcrindon 0 p e r c ~ l ) a ro sentido (Ias oi-:r<
(Juorn tliivid:ir do q110 ( l i z e l n n ~ nrllriire o c i t ' r n i ~ l ' i i
frrinctlz. F! lpin ; e estou certo, qri petid:tm~
parar ris Icitiirn para rpflc?t,ir,01.c: lnr,iii:?.n,
~ t r e h e n r l ~ors ~ n t . i ~d'easa
ln frazrii iqiinil~.e
estil(l iriinrretn c seio (113cnntin~~nfl:i.s tr:tnsl>ozii;5es, (1~1-
pcrtiirh:tni n c1arcz.i. (to pcln<:triientn, e irirrrrcinipriii :i
pi'opozii;.:io pi-incipal corii iiicirlent~~~s e ci:~curi~;r:iiici:ij
niiriic.:o;::ii, ciijn riliilt,ipIic:illn~le rscrirece e bnrttllii~ :ti
idhss, qii,?sc r,tni ~lniliiziiirlni10 diwiirso.
A t,r:idii7:in faci l it.3 af) leit,os nacional a lci t.ur
ccrrei sntisf~it,ciilo riifnrlorilio t,rah:illio, a que me
com efei !.o awi m S I I C ~ ( ~ C ~ I ' .
PI'OCIII'P~ s ~ q i l i or tcsto com esCriiprilo, e ser exht
na iiiti.rliretn(;io (11) penanni~ntodo 8at.rir.
Si nl~iir.riii l i firt.~iroqoizer crtiif,~nrit:rra t.r:%ilriqãne o
origiii;i.l, corr-irir5 qri:i,liliier tlecri i t ~ n l i np(-ii-icii.
t.uri c.onietii10, fiizendn serviçn i pxt,rinc.
r):~reit:imhl?iu a trarliiçZo i1:i R 1I:in.s Stsclc*ii.
Andre 'fzvet,r' ;'llv:ti.o Si~no-;C:;~l)e<,zcie i'acn como ilorii-
rne.ntns prirnit.it?iis (1%nossa ist.nrix.
\'ai*i:i.s crniiicna ternos dii9 prinieiro!
noas?.tilrra wcrit.:is rm linyiin e ~ t ~ r a n l i F!: ~ ,
iitil seria paisd-:ts t.ridas I1:Lrn n liiiqus~ein1i:it ria,. ,J:I. (I
I'. d l e i ~ c n -.lrnripe.
r
CAPITULO I
dfotivo e ocatido, qzrc ?toa fez empreender esta longinqtta
1.iccgmn ir terra do Brazil
-.c "
fj1. Como alguns cosmografos e ontros istoriadorea do
iiosso tempo A
j escreveram sobre o comprimento,largueza,
formozura e fertilidade d'esta quarta parte do miindo, xa-
mada America ou terra do Brazil, e tambem sobre as ilhas
proximas e terras adjacentes inteiramente desconhecidas
dns antigos, e sobre diversas navegaçóes, qiie parir ahi
se Bzeram n'estea primeiros 80 annos depois do seo desco-
brimento, não me demorarei em tratar dyeste argumento
com extensiio e generalidades ; minha intençiio e meo ob-
jeto ser8 nyestaistoria sómente declarar o que pratiquei,
vi, ouvi e observei, quer no mar e em terralindo e vindo,
quer entre os selvagens americanos, no meio dos quaes
andei e vivi quazi um anno.
E afim de que tudo seja melhormente conhecido e
ehtendido de cada leitor, começando pelo motivo, que nos
levou a empreender tam penoza e longinqua viagem, direi
brevemente qual foi a ocaziso d'ela.
5 2. No anno de 1555 um fulano Nicoláo de Ville-
gagnon, cavaleiro da ordem de Malta, tambeni conhecida,
por ordem de São João de Jeruzalbm, desgostozo da
França, e axando-se tambem descontente da Bretanha,
ondeentão reziciia,manifestouem diversos lugares do reino
Ri. Franqn R v ~ r i personwyns o~ nntnvriq ile tntlzs n ;ri :$-
iIii..ti;Ges, qne tlesde miiitri tempo tiqn sii tinha estit2mlt
ílrzritr i 1 ~r e t i r a r - ~ epar% nl~iinipxiz loncinqiiil, irnilt. 1 1 1 1 -
rlr-i. Iivrp P piirnmente s ~ r v i :Lr I ) ~ i i < , v r ) ~ ~ ta; )rr~nf~l ~i r i ~ i ~
iln E;',rnrip~lliri,~ R tFnmlirni rliir cll*z~i.t~-:\ n l i i pri3p7. 'r.
pnrizn p r . 1 t~irlnsnqii~lt>< qtril qiiixr?cs~mImri nlií r+>tiv q*---c.
- o n I O irrl 11ta ?vit?r ppr~~ytii~;Tlta. ; : i q ~ V I ~ P C f : t t t ~C~T-I~II
~ R P S ,qiilbr i ' t ~ ç . ; t~txnipo
~ niiiitn.; pwsnns, (li*todlls iic S?Y .q t L
c.oniliçni'<. pr:tvl clni t nilns ns 111!-:\r~q (ln r ~ i n n ,pnr prili.'~ 1s
(10 ~ P rI por de ri~iiiasrlos pzrl~itiicntns,ilrivirnniln.; ~ i r n s ,
srnrln scns hcns i:nnti.ic~{loç,por cnrizn ( 1 r~~ l i q ~ < ( r i .
-1
Deciiir i t ~ ;nlbin
--e--
~ d'icsn Kirnlftn (le T i l l ~ y n ~ n i r tnnt n,
~ o c ~ l r n e n t ea: aqueles qrie vivinni perto il'clc, ~ ~ ~ I I : I )
, 1 n r 1 r3?1:~.
~ ~ / i ~ t c, n ~ 8 n r o ~ . vf>*~ntiC-<-,~
~ ~ : i <~n[t-*t~i TI.!~I~(<I. P ,j{
1 - I P ~ S IV:IIII ter t i < i ~ ? , v i cviTr,nL:
,~~ , > ~ : i s11,-! )q-:<i:; ~ i : ?C; - O ? ! ! ~ ~
4
[i:: i l i t d ~ : 1 1 3 ~ i n q
i~i1n 1 fliat~tr* (',(* II~'I,-,.4> 1:;tq i i ~ ~ ! ! , ~ - ~ iV? ,I ,~; Y I ~ , ,
v.tn~~+rn~i,i, n st :.t~t2;1to~i??yrn:.-xl!~,
1 ~ 1~~i ~m o?
I? ! I T ~ ; : I J \í! l ~ ~ g ~ !
pridiniii. níio nos fi~i1ins.ii.1~1:i.Ic~:i<:tl-o:, ni:..: :.l11)1
tiari nljctnnte R ~ i n l r n c i nfr4t.n. R O S nn~sn.:I I R V q~ ~ ~ ,
muni. iIn prcza e coin perirn t ? nithmrrc.ir-nos
~ c vi
t:re.nn, ilrmnrfiru tadns ns ~ e l n s .
E pnrn qiic t i i t ~ ~ i ~i:nnsi{Jrre
~rn ext,rnorilinnrin o rlr!cL
c l i ~ nnqtii! i. ciii qiie j:\. :tntes tni-1~1ei,n srt11er, (1118 nprnzi-l!-
i.rinrln-nns n'isim l~rn.rnmentr?no rn:ir, inrio pnrta R ti!rrn. 010
Brazil, todos fugiam oii amainavam vélas diante de 1163,
direi iuais,que embora so tivessemos trez navios(a1ias bein
providos de nrtilliaria, pois aquele eni que eii ia t,razia
18 peças de bronze e mais de 30 falconetes e mosqiietes de
ferro, fbra as oiitras muniçóes de guerra) todavia os nossos
capitães, mestres, soldados e marinheiros, a mor parte
Noruiandos, naç8o tam valente e belicoza no ninr como
qualquer outra que oje navegue no Oceano, tinham rezol-
vido n'esta jornada atacar e combater o exercito
naval do rei de Portugal, si o encontrassemos, lizonge-
ando-se de poder alcançar vitoria.
CAPITULO 111
Bonitos, albacores, dourados, govnhos, peixes-voadores,
e outros de uarias espeçies qzce vimos e apanhamos na
zona torrida .
CAPITULO IV
C ~ O P P S rlilP
, pndocinmos, aintl.1 41
das diim pnrcns c,rimidns, avia
com siitirienrii~; pnr isso rrnnins ram rrncimpiirP ~ ~ ~ a c i c i . :
pela sbrle, q i i ~por minli:i p n r i r , ~por ti.1-n ~írpcriinrntnclc~,
taltnii-me qiizzi n folryn e a r ~ s p i r ~ ~ <el nricnli , ;i f:rl:i
por Psparn ri^ ninis dr iinin (ii.n.3.; eiq por qnc cm tae.: ne-
e s ,n.; 1nng:i.; V ~ R S P I I S 04 ~ n a r i r ~ h e i ~or~I'oin.3-
c ~ s s i d ~ i i t n'ess I s
r i # ~ m ~c nfl~ze.j:i
I rn, como siipreiu;~vent,iii'n, ver O mar c f ~ n -
vertido em :irrir: r rlrirr.
4 :i.Si ; l I ~.*- ~ i r r r-I.*ti",l t t n;in imitar a T~tntnlornnrr~nci.)
ile Grie nn nicin d'n,nii%, p'r:nnt:ii. <i 1130 ria pnssiwl
rm tal estr~iiiirlailr!Iwlier nii p ~ l omeno? rcfrpscar :i I)nr:r
cnm nhlt.? i l n ni}ir, rrspfin'lrr~iR qticrn inriilrnr 3 r t ~ ç f ~ i t ~
de faze!-,?,coar e111 c C ~ R , 011 de<tilal-n por out rn. qiialcliirr
fhrma (acrecentln qiie os abtlliise mnrimentns ( 1 ~invitl\ ~ 1111-
tiiantes no mar niio permitem fazer fornos, npm prezerr:ir
as ~ a r r a f mI ~ P( ~ ~ ~ ( k h r a r ~ rqiie n - s a~ )qii~qt50
, nTto t! clrlilisr
s c n p l i r , .;aluo si qucrem It~nc:xr nc tripas e n c iri-
P 10gdi rlepois rle a ingerir no estomago.
t(1~t'iailnttnilo rr vemnq em oi<lrn,rln 8 t ã o C I R ~ R ,
pura e limpid,i c~.;t~riorriiriite,como neniiiimtl. a g i a c l ~
fonte nein ilr rima o serk.
E albm d'isso (couza que admiro, e entrego B
disputa dos filozofos), si meteis n'agua do mar toucinho,
ou outras carnes e peixes por mais salgados que sejam,
perderb o sal melhormente e mais depressa do que se
conseguir& n'agua doce.
L A o qiis n c r r c ~ n t s r e i tanto snlrre 1 1 ririnwir*, a \ -
siintn, ~ n i~ I I Pt o q ~ i ~ i m p n t P A T R T ~ P ( I H I ~ Crici~
L
\'rntos, t ~ m p r z t ~ d c xii h, c~tos,r.alnr~.i,cnmci r ~ l a -
t i v n m ~ n nri t ~ ~ I I P~ r ~n P Y nn niar. p r i n r r p a l n i ~ r ~ t ~
sol) n ~ q i i ~ f l r iq~ r , \-i 1 1 ~ 1nri* nnssos pilntos ~ ~ n i a <Jo l ioict
de ~ I P I I cle ~ ~ Onflenr,
, n qual
.i nPrn R , tinha-SP til11:1~1~, 1)il
suas cnrtas, i141 astrnlal)ici, R 11%
tanto n'nrte rln Tini clf:~r.in, ~ I I Prn1lti:liqiirr
P monipnrat. +-
especialnienta diiranta n s torriicnt:is, Inrta ~ - ~ luui a r iliiiitli
liersnnarrptri ( q i i ~nrtri nninritrci ), o clua1 no riossci n.11 io
em tpnipri cnlniii triiinfava IIO erisino (13 tenriti.
X i.o s r jnl; cii condeinc. nu qri eira cle
qii~lqrir .i. niorlo r,i:~-, q ~ SPi aclrlt~
~ i r ~ n ir
.<npren(lr ~ r nasn r! ict (11)sli8-ros ; na! 1 6 ?\r3
a miniia intPni:.ici ; peiiirrai pnrtan>, 5rm slizeitnr-me ,i
opiniLri cle mitrvrn, qiie.i;imais sil rnp R I C ~ I TI R~% ; ~ Ocontra n
r a p ~ r i ~ n c i Peco
a , pi>i.;ncisl í b i :nrps, rlricAiiie t n l e i ~ m ,si, rcb
cni i?;tndrt-iii~ i1(1iin.;Gn p21ipn~lrtae (1x5 nossasagiiaç f;tidas,
e taniliem ilns rriitros iticonintlos, pitr rjuP pn\;q:lnjns, r i-om-
parnrirln i s t n rom :L oliiliar;~mcJxn rl'pcses frtio% scnlrnrr.;,
trnhn-riir irin pnrrco exncer1i:rrlo rclnt,rn PICS 11% prewnte
rligrc.;s:in.
$ 'i. Por r.nnxa iins whrrriitns (lificiil11~11ec:, c {i~ln\
TRZ~>Pa < r l i a n t ~ 1~12isamrtl~inrrltr esTiostnq. niiiitos nRvr-
g a r ~ t r s , rl~linic,(Ir cnn<iiriiircxiritntlii\ 04 virrl-c.< - . II'PSVI~
pnraCens, isto 6, na znnn torriiln, rem iil trctpnsvi r
i i equadiir, viram-se iiirr,:ido> 8 e reme'einr c10
ponto, n que tinltam x ~ r a t l o .
"'-antn s nos, tfepoii; ila mizririit jii rcAinrauii, parh-
tebmns e retrocedCnios por csp:iyn de sete semanas
icencim d'esqn linlt,i ; iiiialnierite ~ioricoa potico
(i P I A rins aproxím;iiiins, e quiz Dto.;. a ncrqsos royos. mnn-
(lar-nos F P I I ~ IIIP , 11or(iest~,C r 1 0 quarto (?ia de I'rverviro
investimos sobre ela.
§ 8. Esta linha denomina-seequinocial, n8oso por que
em todos os tempos e estações os dias e as noites sam sem-
pre iguaes,mas tambem por qne,qnando o sol estAsobreeia,
o que acontece duas vezes no amo, a saber,a 11 de Março
e a 13de Setembro* os dias e as noites sam tambem ignaee
am todo o mundo; de tal sorte que os abitantes dos doia
pblos artico e antartico somente n'estes dois dias do anno
partecipam do dia e da noite, e logo no seguinte dia uns
e outros (cada um por sua vez) perdem o sol de vista por
meio anno .
N'este sobredito dia pois, 4 de Fevereiro, em que pas-
asmos pelo centro, ou antes cintura do mundo, os mari-
nheiros praticaram as ceremonias por eles costumadas em
tam ditlcil e perigoza passagem.
Para lembrança dos que nunca passaram o equador,
os amarram com cordas e mergulham no mar, ou com
trapos passados no fundo das caldeiras lhes tisnam e eu-
jam o rosto, si o paciente n&ose resgata e livra-se d'isso,
como eu fiz, pagando-lhes o vinho.
§ 9. Assim sem interrupção singramos com bom vento
nordeste ate 4 griios alem da linha equinocial. Dahi co-
meçamos a ver o p610 antartico, que os marinheiros da
wormandia xamam estrêla do su1,perto da qua1,como e n t h
observei, estam outras estrelas em cruz, a que xamam
cruzeiro do sul.
Provavelmente por isso alguem jii escreveo, que os
primeiros navegantes, que em nossos tempos fizeram esta
viagem, referiam, que perto d'este pOlo antartico ao sul,
avista-se quazi sempre uma nubecula branca e quatro es-
trelas em cruz com mais trez, que se assimilham ao nosso
aetentriáo.
Ora, muito tempo jii avia, que tinhamos perdido de
vista o pólo artico ; e aqui direi de passagem, que niío ao,
conforme alguns pensam (e parece tambein provar-se pela
esfera) náo podemos ver os dois p6los, quando estamos de-
baixo do equador, mas tambem niio podemos ver nem
um,nem outro, e 6 precizo estar afastado quazi 1 griios do
lado do norte ou do sul para ver o artico ou o antartico.
5 10. No decimo terceiro dia do dito mez de Feve-
reiro, quando o tempo estava limpo e claro, depois de
terem os nossos pilotos e mestres de navio tomado altura
KPTI~P.
foblmenta nua, na siiit XP: i r l s t n2.n tiri11.i sirlo nr5rn tJni
mostrar-nos tudo qiiwnto t r a i 1 , w i r n t :tmlic)iii a n 11aytir
j&v&tidosde cnniiz:i9, rlirp 1 1 1 ~ sd ~ r n m o s . iltinnrin ixm
mnbr-88 no w nlrr (1150 c,tnntlo : t ~ c ~ ~ t i i i i i ~ in? ntrazri i
roapa,nem vest~~ni in tlr qii~111iit~r ~ s p p r i e n.;) :lrrPzaCnr.iru
ate O embii, afim ilr 3s i i > n c<trncsi., I> ciescnlirirsm O
m e ante8 oonvin1i:t ncult,ir, qiierrnllo :iinilx, :in (~PIII,L
diwm-ee, quwitss riqsrrnn.; ; i q nntlc*,n:i~P n t w z ~ i r,.i
NILo temoa nqili cinestos c~~~,tILit~ii.n; P invqjsvel nji-
tezia de embaixadores ?
5 8. Pois n&oobstante o proverbio tam comun na
boca de todos nbqa saber, que a carne nos 4 mais come
gada e mais cara do que a camiza, eles ao contrario parrr
mostrar, que assim n8o eram bem ospedados com a ma-
gni0ciencia de seo paiz em nossa caza, aprezentavam.
nos o sedeiro, prefirindo as camizas 9, propria pele.
Ora, depois de tomarmos alguns refrescos n'esaa
lugar, n8o obstante nos pareceram em principio ruins as
viandas, que tinham trazido, nao deixhmos todavia de
comel-as, atenta a necessidade: no dia seguinte, que eraum
domingo, levanthmos ancora, e d6mos ti vela.
5 9. Assim costeando s terra nadireção do ponto,para
onde pretendiamos ir, apenas navegtimos nove ou dez le-
goas, axtimos-nos no lugar de um fortim dos Portngnezes
HISTORIA DE UM.4 VIAGEM iTERRA D3 BR.\ZIL 145
CAPITULO V I
Nosso tlczc~i~~linl-qr(f~120 fortir~it l ~Coliq?ai, n n trvra do
B,-«t/:l;rtcollrirrim~to qire 11 o.<,fi>tLYicolfjo(1, Trillt~,q«gpon
e co~til~o~-tnlr~oato t111rto r~ltrticctr1re,rtet i rcZiqi170conao
its derriuis ycci.tc,s clo sco goucr~to?&'esse2wiz.- -
cnrl~~lli.~4~
1 . ~ 1,-,t1iiiia,ii) ro;'11:i11, I\ilkA
#? iii;,i:t. i [ ~ l f ~ l ' t ~ l '
1.~1-
ni1nc.a I ~ I I Viil~riein
~ f;clnr ~iir?llioi-i1;i. rc:llir clfiitrni:~
cristnn coitiii t.11, riitic-, f:tzi:i), r ~ a i iririv~ri4:iiIiiirii rlc I:''I-.
~ I I nIe:rv~~vi~~
P e se 1151)e111~ ~ O ~ ; I F S~ : PL I ,- : L : I ~ - ~ I I{li I P*!~.
nliw di. iiin.; fnrpa. rior c..pnc;o 11e qiinzi iiiii iii(*x, !I-i
c?xri:ii(:5n (1e iiin iiiistttr, n ( ~ I I F ! ~ l i i sn i u rst?v:Li!l'l:
acostiiina~los.
E posso iifiriuar, qiic! Sicoliio tle Yillegagiion iiijiista-
meiite (lucisii-se : poiqiie, ciiicliiitiito professoii o Evan;e-
Ilio ii'esse piliz, tiroii tle 116stodo o sei.vi{;o,qiie esigio.
5 1;. 0i.a.lj;ri.a \ . ~ l t i ao ~ r ; L S S I ~ I I ~priiiçipit1,devo
O dizer,
qiie tlcsile a l)riiueii.a sviiiaiia, ciu que xegamos, Ni~oláo
de Villegilgiiuii 1120 :.b coiistituio, mt~staiiibem ele proyrio
estabeleceo esta ordem, a saber, que alem das preces
publicas que fazii~m-setodas as noites, depois de findo o
trabalho, os miiiistros prega1 iam duas vezes no domingo e
nos dias de trabalho diiraiite uma ora; declaiando tambem
expressamente, que ele queria e dezejavx, qiie sem con-
templaç6es umanas fi)>sern os $acranientos atlminiatrados
conforiiie a palavra pura de Drox, e qiie no de niais fosse
a diciylina ecleziabtica i1 plicacta contra os pecadores.
Cont)i.iiie esta policia eclt~ziilstic;a, no domiiigo
21 de i\íltiço, eu1 que pela primeira vez celebramos a
santa ceia de nosso senlior ,Teziis-Cristo no fortim d e
Coligni,iia America, os iiiiiiisti os,com a devida aiiteceden-
cia, prepara am e catechizaram todos aqueles que deviam
comiingur,porque náo tinliaui b0a opinilo de um tal João
Cointu, cltie ora apelitlava-se senlior Nitor, ora dontor
da Sorbona, o qiial tinlia passacio o mar coiiinosco : foi
rogado, qiie, antes de aprezentar-se A comlinliáo, fizesse
con6s4o piiblica da stiii fk; o que ele fez, e por este
modo perante todoa abjurou o papimo.
§ 7. Igualmente quando termiriou o sermlo, NicolAo
de Villegagnon, apai entando ~610,levantando-se, e ale-
gando que os capitltes, mestres de navio, niarujos e outras
pessoas alii prezeutes ainda n&o tiiiliani professado a
religifio reforiiiacta, nem eritui capazes de tal mistei,io,
os fez saliir, e 1130 quiz, qze vissem admitistrar o pão e
o vinho.
Alem d'isso ele proprio, conforme dizia, para dedicar
o seo fortini a Deos e para fazer confissão de sua f6 e u
face d a igreja, ajoelhnti-se eni um coxim de veludo (qrie
o pagem oi.diiiitriauieiite t i m i a atyaz d'ele), e pronunciou
em voz alta duas oraçóes, tlas quacs obtive cópia; e atiin
de que c ; ~ d um a mellior compreenda qiiaiito era ingrato
conhecer o coi.aç&oe o interior d'esse ornem, aqui as eri-
siro palavra por palavra sem iiiiidar lima só letra.
5 8. «JIeo Deos, abre os olhos e a boca do meo en-
tendimento, prt:para.o3 para te dirigir contisslo, prece.; e
açóes da graças pelos excelentes bens, que nos tens feito!
Deos onipoteiite, vivo e imortal, pai eterno da teo filho
Jezus-Cristo, nosso senlior, que por tua provideiicia com
teo filho governas todasascoiizwno céo e na terra, assim
crinic, pnr t i i ~hnncl;irle infinita C7r-te nrivii- ni. t c n ~rscli-
Iliiili~q cIc.>illi 3 (-1 ~ n t : ~ilon nirintlo, ~sp~ri:iliiicri tr- p i r ' t~
tillin, qiir e r ~ ~ i ~ i5s tr*rri\, tr I ~ P I ~(111iil
) t p m q l i ~ i f t ~ - t ~: iP~ R
. ~I
d i t o rni voz alta : Onri-o :- c ilrpnis iie tii.1 :tceiií:.io p11l
t ~ o~ > p iitn-.;:irito
i tlifiiniiiiin solii e nç n 1 o<tril(ts - r+.-
conIir<ii iIc corsq:io n i i t ~n tiir\ ninrrr-tnd~(. pc.i.int
izryia, r11;intiicta pnr Crn<:i tnnn'~.tr p,1i7,~ I I P
rixei, 11~Ii-tIIrilTit ~ I I Pfiz P p ~ l n~ n in ~IIP nrninli'xq 1
~~rndí~iiciit, sitiiín r l i i ~n cxitir, rlnr pciilr.nicis i t ~ i G. t\I(10 [i111 1
j i i i r : ~ (1;~sti..i.~iir,snpirnini:t iI:t rnrnr, pnliitn nii 7;lil (I I
vnirtriilr, t c>rirlrriti? n ~ i + ~ nno : i \ fini c iit iliilnt IPcln nie-r) P i p ~ .
Port:iiiiii pt'ntc*.tn ta cSniif~\so qrinq%ti,
.
t'i.niii.:t,,,. ,,, . n ri^ ~ t ' i 1 1
a Inz i10 teli ~upiritii plinto ti50 s«ii iilrmt'n si~i:ll> p.11 I
pecar ; e c!~~pqi;iiido-niet l tnil,~ ~ n CIO i:{. c l i i r i n . r l t ~ r *
L"
CI TIII+O~-~~TI
Y 111, tj C~TIIII
,t;,nt?irln, :,PII~I(I~ i 1 1 i.f.tt' 1:) ?.:I 1.
~ ~ ~ P : I I I II Y~
I ~ ~( >
lt: t i s t i i~!!br n11t1-iI.
r]< <-1>1i(~.t ~ T ~ ~ ~ ~ I I ~ I I r,: I (111
I~~~. \,!,,+y,,
T ) I * 1I ~ [<~~,>1 ~ I ~
L T1 I : l~ rlp .\r!:
I ~v II m !\i,< i - t ~ r i ~,,I f >,-, ,
.+l1tr,rt~ i l ' i ~ s o1 ~ 1 1 1 1 t i ~ t (vl ~t t o :t i l ~ ) , . ~ ?:~!II:I ~I;(I ~I,',I!,- ,5~:t$.
c i l t , i~) c:ttjtn
~ ( I ~ ~ Y(111 I J (, i~l )O
F ' ~ l v r ~ ~ p- tvi Il < iI - I I ~ ; , ~ ,117 l-ít!r,q
j ~ ? l ~ ~ l . 1-1f f ' i tr t ~ l l ( ' ] , \ l * .
Iyitnlnicni(1 jb.lns mci.rcinirntc.s ( 1 t~ .TC~II?
c ~ , i : t r ~n.:~ii :I(W i r n t ~ i 1 t 49~ss IIIF~:I, t ' : ! l t ; ~ c , 311 1111"1'":
ri :nr.rjf:i,iri 11:i '!I:I iiitnrtc r li:iiyTii>, rliii. :I~!IT,,~
n I I I I - ~ ~ : I II I I ytTc:r~;iinI,.ri:
d(i :?ri rl-ii.Iio nii i i i i ~ t i ~ r i11% l i tiir~:ir-isti;t.
Da mesma forma concecte-nos graça para qne per-
doemos aos que nos ofenderam, e em vez de vingança pro-
curemos o seo bem,como si fossem nossos amigos, seguindo
assim o exemplo de teo filho, que pedio por aqueles que o
perseguiram.
E quando formos instigados pela lembrança dos bens,
esplendores; pompas e oiiras d'este miindo, estando
aliks iibatidos pela pc~bi-cza,e pelo pezo da criiz de
teo fillio, s e j a n tua v o n t a t l e exei.c,er-nos p t i i a toiriar-nos
obedieiites, e para que, cngollndos na felicidade mun-
dana, não nos rebelenios con tia ti, siisteiita-nos e atloq1t
a agrura das afliqóes, afim de qiie e s t a s não siifoquem a
semente, qiie lançaste em nossos coraçóes.
HISTORlA DE UM.4 VIAGEM .iTEHRA DO BRAZl'l 159
CAPITULO V I 1
De~m~çdo do iio Qzranabara, tantbem tle~zo~ninndo Ge-
netrre, na Anterica, da ilha e 110fortivi [lc Colijni,
qzre n'ela $,i edijicado, e j u i t t n ~ ~ l e ~clas
t t e outras iZl~(is
circurnvizi~tlras. - J
t3r (I'PSSC i.in C41inrint)nrn P tlii t ' l ~ i ' t i l i i111: (~'oliriii,1 ' ~
pintnr RI, 1:irlin ~ ' i i l i ~ ~ : ~ . i i il'iblr.
ii iiri. tl!ir,:i. firiiii~,i i i i i : i iitlnili.,
i& ? ~ ~ *~ i: ,~ T I I ~ I ~ * ~I IT~ I I , ! I ~ I 3' 1 1 , ~
~ I I I I X~ ~ I I ~ O l~~I i / l * * - l l ~ TI\:IS
(!J~II, enil!rirx {Ir.' bss~:$ 11111ito ~ + - ! I I ~~I :) L T I
I I I I ~isxo tXrtt r9111 ri:i .
:. i~~iririrln part.iiiiii8 t t ~ r a110 T?i:j7il, ni:li.;
de i s fnczes d e ~ i o i s t l i h .. .. .. ' l ' + - i ' ~ t - -ii-t+.iii<l, q i l o
n5o e x i 5 t . i ~f'lirm:~ qil1111f~~
ali lei:^, ncni citf ' , ~ ~ ~ t i[ '
asairin.1o11 amn {:i
J'or i s w p l e nlpsniij ~r\i-ta!.tc~ thixno I I ~ . V ! : I pro(*iot?t\r3
resppito 11~1nclnle 11' e c t ~ t(-itl:~(le~I!I:I:~II~.Y~:I, {L 1:1:!1ik>ir1
(IO.< qile @lispr~t%r~l, si C O T I V ~ , ! I I (1 i ~ v IrI : ~ ?: . , , T I S V I ~ ~ I ! \ + ~o11! ! I ~ - + ,
v p r ~ ~ l p l li:tr~.(*ti?,
l~f) tpnt111 : I ~ P ~ ~ ~ \ : I lI v~i fI !If , - ? f ~ * r ) i ,TI:I,
i 911:~
priiii~ir:~ c:irt..z, c l.Lv~rit-;fTci i : ~ seynntlii, I I ~ T - I - i i ( i q n
cnyj+itiii'nr, qiie t.iido 11iinrit,o elt! ilicls. n7~oI ~ : I ~ Y : \flli i v i 3 -
gin:lpn e! i:niiz:t por PIH s111)wt.it; (!I' sni.:kl i ! i i ~ * ?@*:-itc~rnor.
11,: i~lliiivcico lic'iilr: o leit,or escolher it't?qt>t:.; t1oi.i ri(-lmrbi
ri qiit! qiiixri-, e nxnr;i ieriiprr n iiiesiiiir coiiztr, :L rn!i\.r,
nnrls iiisis tlo q ~ i nII pintiirn.
:ls>.irri r.onr.liio, cliie =lndri. T e ~ e tilesile enf5o ri310
sii esc:ir,ricc+roi111iioiiit: cle rei Eiiriclirr! Pey!iiido, c(.~ino1'l.z
NicolAo de Villegagnon com o d e Coligni dado a o fortim,
mas tambem que com esta reiteração profanou a memorie
d o seo principe, quaiit.0 lhe foi possivel.
5 5 E afim d e prevenir quanto ele poderia alegar
em contrc~rio,negando formalmente que o lugar por ele
inculcado n8o A o sitio denominado Briqueterie (olaria),
no qual os nossos operarios construiram algumas xonpanas,
confesso, cliic n'esse ponto existe iiiiia iuuiit~inha,a qual
os Fraiicezes, que priuieiro ali se ~ C O I I ~ U ~ ~ L Sxãmaram ~LU,
Jlotat-Henri, em leinbrriiiça do seo soberano senhor, assim
como em nosso tempo deiioiiiiiiauios outra iiiontanlia
Corguillerai, em razáo do sobreuoiiie de Filipe d e Cor-
guillerai, senhor Dupont, cluo nos conduzira alem-mar ;
RISTORIA DE UMA VIAGEM A' TERRL DO BRAZIL 177
CAPITULO VI11
Indole, força, estatzcra, nudez, dispoziçáo e onaatos: [do
corpo, quer dos omens, quer das n~icllreresselvagens
Irraziliettses, ctòitníztes da Alnerica, entre os ,'qtcaes
perntaneci qrcazi zcat anno.
i, .
:R n n w n rlctido p i r lim PS1) trro vn 1ria 0 Iicír:n t-
R rrnriun, ~1.s n tirnni P m ~ t e r ~qiinliciii
-
qiittrPm.
.\Ia.: s;i rrayeni cstc print~iin,\e nsfn ))i.?iironZ nd0-
lrrencin; rlrtnnrlo sani ~ i . : t n d ~ sos. xlrii:1iii rorrniir?ltflci7r '
(istn i a , rnp-iz ~ r ~ n ( l rt 'cm
) v ~ d'isto z alilicxnm e cncni~nm
nii fiiio'tfns ticirnc: liniz prdrz v r r d ~( P ~ ~ I C Cd~~ CPFTTIP-
rnl(lx f n l ~ n ) ,n qii:~I6 r n t i ~ lpor ~ 11111 PIJ)'LTI.O intcrior. p
no ritt*i.ilw pnrpcr da rednnilrza e I n r ~ i i r nd o t w f < i oP
Jlins T P W S T I I R ~ SK T O ~ ilnqilil
S ~ rít~ : e i i : ~r ~ r i l ~ in!niinc
tr
zizpnl p~i1i.n tnni i.ornliri,I% P ro1iq.t criiiin nm ili'ilii.
nin {1'~4trt4p ~ i l r , f~r?o ~ l ~~ 1ep1 u a :% Fr:~rirn.
Si Imr \.rntiir,i ol; nnqsos 'Ciiriinnriil~ri*tirnm 3 ppdra
~ I Lf t ~ c l :dn ~ Iwiqii rliv~rtini~iitnniclt~niR 1111rrna
~ ' C S P Anpc>rriilo,api c.nt%o(1117.:Iicicx\ :to ~ ~ p r t - t n -
dor; P t l p i ~ ojt VOW i y i r i r n r i ~ i ~ l ~ i -<i
a r .c t n fpic-10
111~srlií. lionit-t npni-piiiV,i:~,r \i iq~iin.; il~forninnii n2n.
ICmqii~ttn a i d o vi o r n p n ~ ,q 1 1 ~ cntrq clr t i.3-
z p r rftfiq iras ~ e r d e no.: s l)ei<cin I?,RS ti-n:zinm
t ~ i n b r n in-w (lua4 f;ires, qlie icii;i. iIrRVRl11 lmr:~
ewe tini .
r;. Qiianto RO iini-ix, qiinndo nc: noscns p a r t ~ i r n s
do c:i na ni:nzi:íri do ii:~cimentntlns c,vi:in(:xs npprtnm i i q
rentns rnni ri.; cli.dn.; p n r n torn:il-lt.: mair Iii,iiit:is r. m n i í ~ r ~ o ,
bem pelo contrario os nossos Americanos fazem consistir
a formoziira de seos filhos em serem de nariz xato, e
apenas estes saem do ventre materno (como vedes em
França praticar com os cadelos e caxorrinlios), esmagam
e axatam-llies a s ventas com o dedo polegar. No entre-
tanto diz alguem existir certa região do Peru, onde os
indios têem o nariz ta111 ultrajozamente grande, que
n'ele penduram esmeraldas, tiirqiiezas, e oiitras pedras
brancas e iermellias segiii-as por filetes de oiiro.
fj7. ,416m cl'isso os nossos Braxileiros pintam muitas
vezes o cnrpo coiii diversos dezenhos e variadas cores ;
mas sobretiido costiiinain euipretecei' tanto a s coixas e as
1 O autor escreve:-Genipql.
P O autor escreve:-BoiCre.
i ~ m i n i i t mcln que n carne d e pnsteis; rl~pciis 110 ~ l l i d p r -
~ r i Pi l i n p r n tle rerm~lliocom p;ici-\trnzil, c ~afrf$:in110-q~
roni r f ~ t r(>7in% a apropriada D ~ I ' Ri s ~ n ,C I \ J ) ~ P ~ I - S P rorn 1)
cnt50, cinpliimnm-se r! sarapintam o corpn. o s l ) r , 9 ~ (P~ ~
ns prrn:is ; di. sortr ~ I I PII'PWP ~ a t a i l npnrrlrem tc.r :@nli-
gcrn comn os ponibos e nntras aves rrrciii n n c i d w .
I{' Iicni ~ r t n ,qiie ~ I ~ i i m npesqnaq
I s 11'~st:isnncsxs
tema4 (IP ca, qiinndi, piz:tm n:tr: rrgiitc'.; anicric'flnns.v;,em
()s selrnj pitados I iridn, e ~nlt-iii(In~ P P I
Inailnr~qi IPS (11s CI viilrnm e pr~ipxlani o
1+nato rlc n h ~tiilns
l a r ~ i i s ; mas r s t ~11'
i 10
sniti taiis pnr rintitrczn, rnmn aciilia j . b rlice : linrtnntrr fabi
iqnornnci:~P C O I I X miii ~ Ir\ iniiamcnt e rPcchiíln.
~Ilrriiernj5, cwreveo, qiip ( I * CIIIIIR~PLPS iint~m-secnm
certa rrzina oii iingri~ntngliitinnzn, r ilcyiois cnhrc.rn-qr
de penaq ílp (Iivpr,:~s ci)i.es, .n:io ficaniln iiinl p n r e c ~ d o ~
c.om siniillinntn trnge,
'1. qiiniito ao ornato d~ r J ~ e dos ~ n noscoq Tnpi.
n~rnlikf,nlfm (11 corna na frente r tln? gii~tl~llins ppn11c.n-
t r s snlire as ccistn?, (IP q i fiz ~ m~nç:io.
~ :itnri~ c ai.r:~rii:irn
pPna4 cnca*.rin~ln~, ~rwncliinqe d e ciiitraq clires, (Ia 37 1
c.rrtna : I I ~ V(Ia.: ~ . ~ I I A P SfUpni f r o n t w ~111iii siniilli:\il t ~ q
nn f'i~i$7rians C:II>PIOS verdxil~irnrnii tnlrios, a que xnni3iri
? ~ ~ ,rliia sq tl:tiiia* e tlnnzc~l~s
r r i q i c r ' f i , ~nii ~ ~ l t r l i i p t n r cnm i112
??i anrn e tle rilitros p:iizes íin c6 co.tiirii3m ~ ~ l n i . l l a; r iS- ~ ~
ilii-i,iiiios, ~ I I P r'lzq i.c.crl~ri+nni e.;*% iiivc~rirfin(li)< nri<uoq
selvagens, que a esse aparelho denominam jernpmamln'.
Trazem tambem arrecadas nas orelhas, feitas de
ossos brancos, qiiazi d a mesma forma dos ponteiros, que
eu dice acima, que os rapazes trazem nos b e i p s furados.
Possuem os selvagens no seo paiz uma ave, xamada
tncano,rr qual (como mais amplamente descreverei em lugar
competente) tem toda a plumagem negra como o corvo,
excéto no papo qiie teni qiiazi qiintro dedos de comprido
e trez de largo, e é todo coberto de pequenas e siibtis
penas aninrcla.; orladas de encarnado na parte inferior.
Esf~laiiio papo, ao qiial ttinibeiii xainani tucano em
razlo do iionie tlw ave, de que o tiraiii, juntani em graude
qiiaiitidatle, e tlcpois que os semiii, pregaui com cêia,
que eles tlenoiiiiiiniii ira-ietic, iiui de cada Ia(lo do rosto,
HISTORIA DE U M A VIAOEM A' TERRA DO BRAZIL 185
r:~roi:os ~ I P
c111 le (111~ 1;lr~i. nt1-:1~1*-.
mm-llir i~inpRn nieio tle iii~ntn, r, nisiiii
I ~ i~ist
11I111
~';LA~~ 1.1 R ílllt? X t ~ r ~ - f l t - ~ ío, qt~:il
~ ~ ~ \ . i lehos~ nnssi-1s
~ i . , - i o11c , I<rn7 t rnzeni oriliiia-
i.i%tiic?nt í l na niin .
vezes c ~ l ~ largas
a s de niarujo, outros ao cont.rario sem
calças vestindo saiotes, que apenas Ilies xegavam As
nadegas, depois de contemplarem-se iiin pouco e passea-
rem com similhante vestiiario (qiie nos excitava gargalhn-
das), despiam esses trages, e os deixavam em caza até que
lhes desse n a vontade de os vestir de novo : oiitro tanto
faziam conl OS xapéos e camizas, que Ihes davamos.
5 14. Teiil:o assim expendido amplamente tudo
quanto se pGde dizer a respeito do exterior do corpo,
quer dos omens, quer dos meninos americanos. Si agora t
porem, acompanhando esta descriçiio, quereis figurar u q
selvagem, imaginai em vosso eiitendimeiito um omem nu
bem coaforinndo e proporcionrido de membros, teiido arran-
cado todo o pelo, que llies crece, trazendo tosqueados os
cabelos, do iiiodo por que jA dice, aprezentantlo labios e
faces fendidas com o:sos despontaclos ou pedras verdes in-
trodiizidas nas abertiiras, rxhibindo orellias perfuradas
com arrecadas nos operculos, mostrando corpo pintado, e
coxas e pernas enegrecidas com tinta extraliida do fruto
genipapo já, mencionado, e carregando, pendentes do pes-
coço, colares coinpostos de uma infinidade de pequenas
peças d'essa grande conxa marinha,que eles xamam cignot,
taes como jn os descrevi; e entáo ~ e r e i stal qual 6 ordina-
riamente o selvagem no seo paiz,e tal como adiante o vereis
retratado somente com a sua coleira ossea bem polida no
peito e com a sna pedia no buraco do beiço,e gsrbozo com
seo arco ao lado, e suas fiexas na mão.
E' verdacle,qiie para completar este quadro devemos
pôr junto a esses Tripinambhs uma das suas mullieres, a
qual, na forma do seo costume, traz o fillio em uma cinta
de algodão, e em compensação o filho, conforme o modo
porque o carregam, abraça com as pernas a s ilhargas
d a m&e ; e junto dos trez um leito de algodão, feito como
rede de pescaria, suspenso no a r ; pois assim deitam-se os
selvicolas no seo paiz. Cumpre tambem aditar o fruto
xamadg ananhs, cuja fórnia logo descreverei, o qiial 6 dos
melhores qiie esta terra do Brazil produz.
5 15. Para coiisiderar um selvagem por novo as-
pecto, tirae-lhe todos estes aparelhos, untae-o com rezina
1k8 REVISTA TRl>!EYS.\I. DO ISSTlTT?TO I11STrSRTSO
+ O aiilor ?si-i.clc:-nncirc.
-f O autor c~scrcve:-Jl~cttrottbi.
4 O aiitor escreve:-droitu.
HISTORIA DE UM.\ V I I G E ~ Ih' TERRA DO BRAZIL 191
O :iiilor esrrelre:-Coulouassol.
e principalmente entre as mulheres, incita a lacivia e
impudicicia.
Sobre isto direi em uma palavra, que, embora pareça
dezonestidade e iucitamento B concupicericia ver mulhe- , ; ,
r03 nuas, todavia essa nudez grosszirit da mulher é muito4 r
menos atraente do que se pensa, como então geralmente 4
observamos.
Portanto sustento, que os atavios, rebiques, cahe-
leiras postiças, cabelos encrespados, pescocinlios enru-
gados, rrnquinhas, saias dobradas, e outras infinitas ba-
gatelas, com que as mulheres e raparigas de cá se trans-
-figuram, e de que nunca se fartam, sam cauza de males
incomparavt;lmente maiores do que a nudez uzual das
mulheres selvagens, as quaes entretanto, em relação
Bs feiçnes, nada devem ás outras damas em formozura.
Si a decencia uie permitisse dizer mais alguma couza,
ufano de solver todas as objeçóes, que em contrario se
oferecessem, daria razões tam evidentes, que ningueaas
reciizaris. Sem proseguir pois n'este assuiito, r d h -
me no pouco que tenho. dito Aqueles que têem viajado á
terra do Brazil, e que, como eu, viram nmas e oiitras
couzllb.
5 24. Não quero entretanto por este modo aprovar a
nadez, cont.ra o que a Escritura Santa refere de Adão e
Eva, os quaes, depois do pecado, reconheceram estarem
nus e envergonharam-se ;antes detestarei os criticos,qne
a quiõeram introduzir entre 1163, contra a lei natural, a
qnal todavia n'este ponto não 6 por f6rma alguma obser-
vada pelos nossos mizeros selvagens americanos.
O que pois dice d'estes selvagens é para mostrar,que
m&o somos talvez mais louvaveis, si os condenamos
tam austeramente, porque sem pejo algum andam assim
com o corpo inteiramente des~berto~quando alias os exce-
.demos no vicio oposto, isto 8 , em nossas comezanas e sn-
perfluidades de vestnario.
E praza a Deos, para Andar este ponto, que cada um
d e n6s vista-se modestamente, mais por decencia e neces-
sidade do que por vangloria e mundanidade.
I
P. 11. VOL. LII.
'ITULO
.? . --.- A
.
6 1 Depoi s de ter exposto no prec ~ ptu10
i
como os nosiiq SI~ l r a ~ e ~nfcit:tm-se
ns P T( 110 P X -
terinr, 1parece-ni P , driliiziniln a s coiizas n, niio
ser f6ra ,I* Il,mzito tratar wnra dns ~ i , r - , ilile Ilies
m..,.
(i :L ~ i i ã i de
l iini wiien, com CI cnnipr i n i ~ n t n
t R inelo, inms ntl mnos : qiitinrio as xrrniic.:ini, a s
( ~ pts
niiilh~res (pois na nmens 1150 oriipam-se rl'isw) spcrin-
do-RSRO foro no wloc!itesr, -i-t n l C O T ~ I O10~0r l e . ; c r ~ v ~ r ~ i ,
ou t,ornandri-:i. :iiiidn ti.~scns,as ~.R~;IIII :iforya em pontas 118
pedras miudas fixadas e arranjadas em uma peça xata de
madeira (como ralamos e raspamos o queijo e a noz mos-
cada), e as reduzem a farinha alva como a neve.
Então esta farinha ainda crua, e a semea branca
que d'ela sae, e de que logo falarei, aprezenta o verda-
deiro odor do amido feito de trigo puro por muito tempo
diluido n'agua, quando ainda est&fresco e liquido ; de
sorte que, depois do ineo regresso para c&, axando-me em
lugar oiide esta pi eparaqan se fazia, o seiro tl'ela recor-
dou-me o xei1.o ortlinariamente sentido nas cazas dos
selvagens, quando fazeiii farinha da raiz da mandioca.
CAPITULO X
Animaes, veagüo, lagartos, serpentes e outros animaes
monstncozos da America
5 1. Começando este capitulo, advertirei, que a res-
peito dos animaes quadrupedes em geral e sem exceçiio
n?n rxistr nn tpri.:i tlii Rrazil na hint2ricn nni r;?,. qiir cria
ciii tiidn c por tiiilo ~irnilliaiit~ nos flirri tarn11t i11
qiie os nn-ns Tiipinnnihss tniii r; ;~Ii~tif~i~tan~-sc
com ~ n i n t rlniiii~~ticn; ~~s .
I'nr, z d r r r r r v ~ pnis r n s i l ~ r b~t C do S ç t j~niz, ~
por eles r t ~ ~ i v r i r a nt Pi ~ ~ ~ i .<;o, coiiir~:irci ~lrln.;
.
8
nliotii {Ir eqtnrcni 1nnc.c. (lia Yrr tnin a1111n\ ciiinn (I.: ~lnscn\ tx
rlv trrvrn xi[t'~\ninito r n 'tiores. ~ R iiictn. s e (lef*~rrnci:iniI u:
tvi.cin o 1ii.10 t:i.in cnmpi.itlil ,.
A,....,.
1111111 I I ~ I Scd)r:14V;L 11:tT:nrr111I .
%,
do &ldo ~soicj
Ora, com estas duas especiea de ares domesticas os
nossos selvagens alimentam domesticamente adens, a que
xamain rcpec ;como porem estes mizeros Tupinambás têem
arraigada na cabeqa a louca opinião de que, si comessem
d'este animal, qiie anda vagarozamente, isso os impediria
de correr, quando fossem expulsos e perseguidos por seos
inimigos, abilissimo serA qiiem os persuadir a provar
d'ele : pela mesma razão abstêem-se de todos os animaes,
que andam com lentidão, e at6 de peixes, como arraia e
outros, que niio nadam com rapidez.
§ 3. Quanto a aves silvestres, apanliam-se nos bos-
ques algiimas do t.anianho de capúes, de trez especies,que
os Brazilienses xamam jaczitinga, jacufiema e jacuasstí, *
os quaes todos têem a plumagem preta e parda ; creio
serem especies de faizóes, e por isso posso assegurar não
ser possivel comer mellior vianda do que a d'estes iacus .
Têem ainda especies excelentes, xamados l~~tttiins j-,
qne sam tamanhos como pavões, e com plumagem igual á
dos jacus; todavia sam raros, e poucosse encontram.
O niacrtco e o i~zanrht~asstí sam duas especies de
perdis do tamanho do pato; têem o mesmo sabor dos
prtcedentes.
Como estes sam os trez seguintes, a saber : iízattabzí-
mirim, do mesino tamanho das nossas perdizes, 2)qasszi,
da grandeza do pombo-trocaz, e painctí, como a ri,la.
§ 4. Deixando por brevidade de falar da caça, que
axa-se em grande abundancia nos bosques, nas praias do
mar, nas lagilas e nos rios d'agiia doce, tratarei das
aves, que n8o sam comuns na alimenbção d'essa terra do
Brazil.
Entre outras aves duas existem da mesma grandeza
ou pouco mais ou menos, a saber mais volunioaas do qiie o
corvo, as quaes, como quazi todas as aves da America,
têem unhas e bico aduncos, como papagaios, em cujo nu-
mero as poderiamos incluir.
Quanto porém H pliimageni (como julgareis depois de
ouvir-me),não creio podermos axar em todo o mundo aves
kC liareris -.
i T;tzern frebqii~nte
mrnyíii d'r$t? nrr, elixentlo P r e p ~~tt i c l o ril~i~fns T ~7F.i
d'pst e inorlo : -Cfllt i ~ i r l ; : l r c ? i p , rn?toirli'-,lrrtit., , ? l ? V 0 7 t ~ ' ~ l ~ ,
isto 4, ave nrn,zi.el:i, : i r e :tinnr~la,i x t c . ; piiii,jrtiic ciri.111!1
n:i sna lingiing~ru>ipifica nnixrrln.
Embora estas duas aves não sejam domesticas,
axam-se todavia mais uzualmente nas grandes arvores
existentes no meio das aldeias do quenos bosques, e os
nossos Tupinambhs as depenam cuidadozamente trez e
quatro vezes por anno, e fazem (como alhures dice)
mui bonitos vestidos, carapuças, braceletes? guarniçbes
de espadas de p4o e outras couzas d'essas lindas penas,
coiii que adornam o seo proprio corpo.
Troiixera eii para Franca militas d'essas penas, e
sobretiido das grandes caudas, qiie jB dice serem natu-
ralmente niiitizadas de vermellio e aziil celeste ; eni meo
regresso porkni. cle pttssageiii poi Pariz, iim qttidaiit da
caza real, a quern as mostrei, 115 cessou de importiinar-
1
O autor escrcve-Acnuroas.
qiie fariam e l ~ s . si pnssiiissem rim ~ i n p ~ y n itnm o ~erfei-
t i m e n t c ~iisinadn!
E S ~ mtilhcr
R selvfi~emo xsrn3r.z ririnil,n?,n.* iqtn b ,
cniiza qiie niiiito amo, P ri riprerisrn tanto qiir rliianilo p ~ r -
giintav;~ ,inris! si (i q i i ~ r i avc~n{lcr r qii;intc pc~din.
r~spontli in por motqjo : J l n c o i r a x c * , isto i$, i Ilinria ;
dc s o r t ~qrie niin ca o piiilemos xrc!r IIOS!
8 R. ;rh ----
wpiinrln ~ s p e c i ede pi~l~itgititt.,~ i ~ ~ l ~ nlnr-
--.---.A-
ililo~
gntrnz lbelns s~lvncrns,sniii d'aqtirlrs qiie de 1:i trazem os
vin.janf~s,P q i i ~illnis cnmiinipntcJ vemos cni I4'iaiii;:i ;n5r1
lnrrnni entre clrs ~innt1crstirn;i~:io; pois Ih ?RUI cai t:iiii
~ r i ~ n tnliiindxni
lr ;iii. cctnioI eiitre 111'is gnm ns 1'0t11l)o.:: r em-
Iinr:t ;L carne sqi:r n lyiiili tanto diira, todi%viacomo tem
s:~I)orile ~irrctiz, iiii- niiii tnq vezr s os coiui ainos, pois o*
t,inlinmos com Lirt iirii.
A tci-ceira ~ s p ~ c ide e papa~aios, xainadns f r i s -;-
pelos s e l r ~ g r n e~ 9, ) i c i i ~ ~ o ?~i sP I O \ ~ l ~ n r i n l i ~ innriiianclos.
ros
na@Fam m;iiores tlo que os estcrrnirilioii; qiixnto ./t pliinin-
fein po 'ni o corp o tnilo veule coiiio R perx, v s c b t n
:L csu(In. iiii ronipi.ida A ~ n t r ~ m e aclpd aninrelo. ~
Lei .meter a Ignem dito nn slia f n . ~ ~ t n q r n f i n ,
-- iis
qiia - - -pIetr;tios- r;let.rri cis scos ninlios pcndrntrs iciw
C----.
P. 11. VOL. LU
6 REYIST.4 TR IhfESS.\L hii IKSTlTITTfi IIlST(iRII.0
CAPITULO XII
dlgc<nspeixes mais comuns entre os selvagens da
America, e seo modo de pescar
5 1. Atim de obviar repetições, que evito quanto
posso, envio os leitores para o terceiro, quinto e setimo
capitulo ci'esta istoria, bem como para outros lugares,em
-
=
r
S E '
-
e .-
-
,
- .-=-
.-L, --
L. -'
E,
4
e
-
4
- -
E
- <-
?-r :
.- * ;,.
?
.-
- 'r.f. 7
l, z e -2C&
-
-
C
.^_
Z C E
-_
-- .r,
L Z 5
c
8 .-
i L.iE 2r
HISTORIA DE UMA VIAGEM h' TERRA DO BRAZIL 231
ou cinco quizeram entrar no nosso batel, mais por coprz
. -- '
versar coinnosco do que por temor do perigo. h
roV&;p
s ue as produzem, e quazi niio tinhamos outro meio
as, s i n b qnandb os macacos subiam para comel-as,
as derribavam em grande quantidade.
td 9 16. A pacoveira * é um arbusto, que geralmente
s - h de dez a doze pés de altura ; mas quanto ao tronco,
C
@.
.. .
tnssilnqem, que tiniia uma nnnn e iim qiinrto ( 1 lnrnnrg.
~
L
O a ~ i l o rescreve:- Cotriitiand~~-ounssou.
i-O autor escreve:- Bluuroicgans.
Felizes pois seriam os povos de tal terra, si conhe-
cessem o autor creador de todas essas couzas ; como
porem assim não sucede, vou tratar das materias,que nos
devem mostrar quam longe d'isso estam.
CAPITULO XIV
Gttowa, combates e brancra dos selvagmts
L
mcpinambá, curumim um&, tan, tan, etc.* Isto 6 :-NBo,
n h , gentes da minha naçtio, poderozos e fortissimos man-
cebos, ntio 6 assim, que devemos proceder ;antes dispon-
do-nos para buscar o inimigo, cumpre, que todos n6s mor-
ps. .
ramos e sejamos devorados, ou que vinguemos nossos
Acabada assim aarengados velhos (que ás vezes dura
mais de seis oras) os ouvintes, que tudo escutam aten-
tos e n8o perdem uma palavra,sentem-se animados,fazem,
como diz o rifilo, das tripas coraçilo, e depois de percor-
rerem pressurozos as aldeias, congregam-se em grande
numero em lugar dezignado. Antes poém de marxarem
os nossos Tupinambás para a batalha,ciinipre saber quaes
mm as suas armas.
5 4. Mencionaremos primeiramente os seos tacapes,
isto 6, espadas ou clavas feitas umas de madeira vermelha,
outras de madeira preta, ordinariamente do comprimento
de cinco a seis pés; e quanto a sua fbrma,sam redondas ou
ovaes na extremidade com largura de quazi dois palmos.
Estes tacapes têem a espessura de mais de uma polegada
nomeio, e sam traballiados nas bordas com tanta perfei-
@o, que, por serem de madeira dura e pezada como biixo,
cortam quazi como maxado ; e opino, que dois dos nossos
mais destros espadaxins de cá teriam bem dificuldade de
aver-se com um dos nossos Tupinambhs, si enraivecido
empunhasse o tacape.
Em segundo logar indicaremos seos arcos, qne xamam
orapás,t feitos das ditas madeiras pretas,e sam muito mais
compridos e mitis fortes do que os que cá temos, de tal
sorte qiie um omem dos nossos não os p6de brandear,
e menos atirar com eles ; o qiie alias pode fazer um dos
rapazes indigenas de nove ou dez annos de idade.
As cordas dos arcos sam feitas de uma planta xamada
tuctrrn pelos selvagens, as quaes, embora sejam assas del-
gadas, sam todavia tam fortes que um cavalo com elas
poderia puxar qualqner vehiculo .
O aiitor escravc:-fnrigoy
t O autor escreve-Pu che iun tnti uioucu alnul>ni;e.
26- REVISTA TRI>!P,NSAL DO INSTITrlTo I i l s T C i R l r O
Je te casseray ia tetc.
t Je te creveray .
K n t h toli ! rriieza mriis qne prndi~in.18)R I P ~ P - ~,?mr)
os nosroq c;tqailnr~9(tepois (10 .sl)nnlinrelii iim rr.ic1n
rl,io enr:irnr ans c,-irs circiiiictnntes, rrssim t:iriilic~ni P<.CS
linrhnrtis pPrnm os filhou tins npiis oiitros. e roln o S ~ T ~ L ' I I B
do ininii o COTPO, OS I~raqns,r :19 prt-11119,
ritirn e t ~ wnar riinis tlnr::ii nic:id(i~.
5" v-ist:lnq fi~qiic.nt:imP - ~ Ppni7, OS
S C ~ P R ~ P corram
I~S P rerRtlin-m ri corpo cln* pi.izion~ii'o\c diw
nnimn~.;e niiti.;is riaiiilas cnm fwns c ti~i.i.niiiciit~i~, rjllP
111~silnm cis ~ctrnnh~ii.ns.;\ntoriiirtn~nt porlani i i i n
13
CAPITULO S V I
O q/tc 1 ) f i d ~ m xnn~m n r religitio entw os .~elt*ngrn.cd i n r v i -
;
ca~1i4 erro.? 1.m ~ T I Poc ~ ~ i n n t ; e m
c ~ r f o ct i - n p n c ~ ~ r n c ,
q ~ t rr?~lrc. ~ 1 7 1 .rntn~
, .nl/ih~i.?; yrn?idc
iqriorwicin , PHI q t t ~ r~er.qulltndnr.
nr(wnK~i.;.
r
! inliani d~poisnmeiiqrtdn, que. n tncin n ti.,iiic~,cnnio
I
aEznq:~v,~~u e C O I ~ P i:1111
111~e~i~l~~rixiii
1)s <*,osc;li-,~l~il~,is, I II*
.
$ 1 ACerCn rln CiiZarnentO 110s nossos .kmericarins
crimprP ilizpi., qiie eles nbs~rvnmtam siinivnte C S ~ P Strpz
gr;ios de p:trrnt~sro,tl salier, nin~ncrn tomit em c,97,9.
rnento R prol~rintnae, nem n irinan. iieni a tillia; qrtantr*.in
.em,razn-SP coiii n snlirinlia, P cm t,nilrir oq 11~rn:iii
le cnnsartiiniilittle licio csiist.e irupeditiiento.
mquantci i t s cct't~inoiiins,I 150 prntii-.iiii oiitrii alhn
riu b ~ ~ i l i i ~que~n .*- i-.-
t e : qtler tc~riniillii-i, .
t i i > t . i l viiiv:t oii ac.j,t
CAPITULO XVIII
O que podeigios xa,,iar bis e policia entre os selvagens;
cor,io trota~ne recebem ~cinanamente os amigos vi-
zitawtcs ; prantos e festivos discursos dqs mltlherespor
ocazino da xegada e boa vitlda dos vizitantes.
O aiitor escreve:-Cotti.
HISTORIA DE UMA VIAGEM A' TERRA DO BRAZII. 303
* O autor cscreve:-Ynbouraci.
nxnva cio sen ino(lo cle p i o r t ~ i l ~C~O.I,I I O drlmis por
, tTclzesmoztrnii-ni~a c x p ~ r i r n c i n; pois pratican~lo
(to inpsnio mniln coni tmlos os rizitniit~.;,e pritic.ipnlmrntc*
com :i(~ t r r l e i:L i nrn riritrii, rl~yinic:d r t ci-rm-sr (li-
vei tiífin ríim ns ,111~ic1s,
I)< tr~zc'in e resiitiirm tiilln
7s doiirts ,
11 I> t
nro nome
i iiiutil, p
prnniinci:ir nPrn r v t ~ r i i a r ~ R P Snnil ~ t ~ ~ , c o r n ~
-. -.
em rcz i I ~ ~ l i % ~ r ~ ~ ~c11zia~i i , T i * n.\? 10
t , t l . k'ort~ntow-3 PTrsi'l?n
sir~eit:ti'-tnr n. rininear nlzi~inacoiizn, q i i ~t~lrc;cnii11~-
ceqseiii ; r viniln I\ rirn~inzitci~ I I oP I D P ~~ ~ ~ J i r ~ nI,? c ir1l ~ l ~
sigriifian.;w ostra iin l i n ~ i i ~ ~ilns r i nsplv :I,VPIIC, mtnn rncl
eiryilirnri o t i ii: :im:in, cir i Ilic-=dice, qiic' s n r n : i ~ n - i n ~L r i
?I.<.,?;,isto 6, o q itrn Krnn(Ic.
Cnrn i4fo I 13 PI' iiiiii wti\f~itnc,e n ~ a n t i o<!a
~ostum-iila ~ ~ ~ l , i ~ r ~ ;i <' ~r~;1!
;1cconiPqar:IIn
ci :I rir, P cli7i:ini * -
S a ~ortliitlcris iim hni!ito rionir, c nindn n5n ti1111i ~ n m
r i d o Alf~irr.,isto 6, Frnricez, qirp assiiii SP X R ~ : ~ S ~ P .
Ein ver(lndr, 1iow1 com sc1rni-niic;n d i z ~ r , qiir nirnc:i
Circe nietnmor f tnni liri'cla. iiriii
desrr~tt*oiitiim PS, como rbrt o riz
c0111 o< sellr:l Ct?l
:F conri:iii n«t,:ir, rluth tiai>rnt,am t)iia nirmoi.i:i, (pie
apenas alguem lhe diz o seo nome, ainda quando passem
cem annos sem vêr a pessoa, n8o o esqueceriio jtimais.
.
5 11 Adiante referii-ei outras ceremonias, que
observam na recepção dos amigos, qiie os vem vizitar.
Mas por ora yrosegiiirei n a relaçáo d e parte das conzas
notaveis acontecidas na minha primeira viagem e n t r e os
Tupinnmbks, dizendo que eu e o trugimão n'esse mesnio
dia pa>sninos adiante, e foinos dormir em outra aldeia
xaiiiada Eio.nt>iíri, que os Francezes denominam Goset
por caiiza tle iim tiiiginigo assim xamado e ali assistente.
Qiiaiido xegitiiios ao p6r do sol, axamos os selva-
gens daiisando e acabando de beber c n i t i ~ nde um prizio-
neiro, que tinliam morto, ainda iião avia seis horas,
cujos destroços vimos no moquem.
HISTOHIA I)E UMA VIAGEM A TERRA DO BRAZIL 305
* O autor ejcw\'e-hiltr1)ecortn.
com rapidez o ptio despontado entre a s palmas das mãos,
como si quizessem furar ou traspassar a peça inferior.
Acoiitece, que com o violento e rrtpido movimento das duas
peças de madeira, uina das quaes fica assim intrometida
n a outra, n8o s6 dezenvolve-se fumaça, mas tambem tal
calor, que pondo-se ali algodão, on folhas secas de arvo-
res dividaniente preparadas (como costumamos fazer com
pano qrieimado ou qualquer outra icca para encostar ao
fuzil) o fogo pega perfeitamente, e asseguro aos que me
quizerem crer, qiie eu mesmo fiz fogo por esse modo.
Entretanto não quero com isso dizer e menos crer ou
fazer crer o que algiiem mencinnou em seos escritos, a
saber, que os selviigens da America, que sam os mesmos
de que agora falo, secavam suas carnes ao fumo antes
d'essa invenção de produziiem fogo.
5 18. Como tenho por veracissima esta maxima de
fizica con\-ertida em proverbio, a saber, que não existe
fogo sem fiimaça, por isso considero não ser bom natura-
lista qiiem nos quer fazer crer,rliie existe fiimaça sem fogo.
Falo (li\ luinrtça, qiie pode curar carnes, como aquela
de que ti ata o indicado inventor : e si ele queria falar dos
vapores e ex;alaçóes, eriiborn llie concedamos, que as
aja calidas, todavia iião poderiilm secar a carne ou peixe,
antes pelo contrario os tomaria enxarc:idos e iimidos : a
resposta pois será, que isso é zombar da gente.
E como este aiitor, na siia Cosn~ograJia,bem como
em oiitros lugares, queixa-se niiiito e repetidas vezes
d'aqiieles qiie não fal,im ao seo sabor das materias por
eles expostas, e diz assim procederem por não lereni ateii-
tamente os seos escritos, rogo ansleitores, qiie notem bem
a passagem escola.stica, a que me refiro, da siia nova fii-
maça quente e grantiloza, que envio ao seo cerebro vazio.
5 19. Volto a falar do tratamento, com que os selva-
gens obzeqriiam aos seos vizitantes.
Depois que os ospedes hebeni, coniem, e descansam,
ou dormem em siias cazss, pelo modo porque j A expuz, si
sam onrados, ordinariamente dam aos omens facas oii te-
zonras, oii pinças de arrancar barba ; hs mullieres dam
pentes e espelhos, e aos meninos distribuem anz6es de
pescaria.
Si afiiinl dezqiam negocaiarr i r e r ~ ou
s outras cnnxna,
qne os selviigrns t,Cem, p~rgiintarn qunntn qnerPm; r
cntreziie o qiic 6 ~oi~rencinnnílo,
poùpni lcrar o o<ji:tn
priicar;ado e ret,irnr-se.
$ 2 0 . E porque nfin existam carslos, asnos npm
oiitrcis n.nimaes rle r.ni.ga n'esse paiz, comn j:i dite, o mntln
ortliiinrio tle transporte b andar B pi:, si os vi:indnnr~s
estraiigeirr)~crtiisnm, most,ram iimn f a c ~ ,011 oitt r:\ q111i1-
qiier coiizri aos selvarens, e eut,es, ilispcrstos n agrn~1:\1-
ROS SPOS amigos, nferecem-so ptira carr~eiil-os.
Q,iixiitlu ~zndein'.-iinerics alguns scl\.xnens aria, qiia
parn rios cnrregitrrtm mrt3inm n c,ahecn entre as iioscrts
coxas e rios sii.;penrlinm rins omlirs, cleisnndo as nwsns
perna,s c:iliir-lliea solirr n l~iirrina.,e a.ssirn nos t.ranyporta-
vilm por iriaia rle iinin lina legn,~sem de.;c,znwr.
II: 5r i por veintiirrr +ilriiiiinq vc ZPS ns í~iirriarnnc , I ~ t e r
para d~ scansnre m, xomli:trnm de 1163, dixrkiitln cin ! lili-
giiagem :- 130is j i i 1 ~ : ~ e .qi1~1 ~sonnos" in. r1111
. erw .(i11. 1*:ini ro-
barde< e traciis r l ~aninio qiie t1estnieq:iiiiiis cieri,zi~nt f i l
p ~ m ? U m il'cl~.;qiir rrclzin-mc nn p~kci 3 , tlice-ine nni.~
vcz: - Eii t~ c n r r e r ~ r e iiim ili,t iiitc~rrisi 'm p:\rxr I'rir
i ~ u oniSs, mont nrln.; n ' e ~ s c i q cit1~:11::1 rliir: t s clr 11niq l j t a ,
riamos 5%g~r:nlli~ila~,cl vrriílo-iis l(s.;tn.;com o* a111:1!171t4,
fazer I ~ R SIrip.tq COI'R~LO,('oiun diz O rifrio, 1lir.i (1izi:inin;:
l - a ~ n o q ,van~nq.
5 31. (,)iirtntn A crtridnde n n t i i r d , 09 s c l r a n ~ na~
exercitam, prezenteando- se diariamente uns aos outros, e
distribuiiido as reaçóes, peixes, frutas, e outros bens, que
possuem no seo paiz; e de tal modo prezam esta virtude,
que uin selvagem, para assim dizer, morrer8 de vergonha,
si visse o proximo oii o vizinho junto a si sofrer falta
do que ele tem, iizando da mesma liberdade para com os
estrangeiros, seos aliados, como experimentei.
P;~ritcxeiiiplo tl'isto rcfrrirc.i, que ciii certa ocaziá,)
dois F r i t n c ~ z r ~o seu, trniisvintlos lios bosques, yeiisamos
ser tle\ o1 iulo.; por iiiii grnntlc e iiietloiilio lagarto, como
referi no c;tpitolo 10. Depois de aiitlarilioz pei.didos por
espaço tlr doi. tli,i. e iinin noite e sofi er111ns nltiita fume,
finalnieute foiiios ter a iini L :~ldei:t x iuiitda Puno, onde
outr'ora tinli~iinos estado, e alii foiiios recebidos pelos
selvagens d'esse lugar, com ta1 agazallio que melhor não
era possivel.
Antes de tudo ouviram-nos contar os males, porque
tinhamos passado, e o perigo em que nos axaramos, niio s6
de ser devorados pelos animaes ferozes, mas tambem de ser
agarrados e comidos pelos Maracajiis, nossos inimigos e
seos, de cr~jasterras, sem qiierernios, nos tinhamos asstis
aproximado ; e por qiie, digo, no tranzito por lugar de-
zerto os espinhos nos tinliani arranhado orrivelmente, os
selvagns, vendo-nos em tal estado, demonstraram-nos
tanta compaixào, quam longe estam da umanidade d'essa
gente, que aliks denominamos barbara, as recepçóes for-
malisticas d'aqueles dentre n6s, que para consolação dos
aflitos apenas tèem palavras vaiis.
5 2 2 . Passando aos fatos, tronxerain agiia l i ~ y i d a ,
que foram buscar de propozito, e começaram (o que nos
recordou o costnme dos antigos) a lavar os pks e pernas
de n6s trez os F'raiicezes, qiie estavamos cadaum em rede
separada. Logo que xegamoss mandaram os velhos tra-
zer-nos comida, determinaram As miillieres, que com toda
a pressa fizessem farinha mole, que eu gostava de comer,
como g6sto do miolo de pão branco quente, como alliures
dice. Vendo-nos refrigerados, serviram-nos então de
muito boa carne de veaqóes, de aves, de peixes e de sabo-
rozas frutas, de que nunca sentem falta.
Quando sobreveio a tarde, o velho nosso ospedeiio
mandoii ret.irar todos os meninos de junto de nbs, para
descançarmos mais á voiitade ; e na seguinte manhan
dice-nos : Atono assats, isto 6 , bom aliado, dormiste bem
esta noite ?
E sendo-lhe respoiiclido que sim, e miiito bem, dice
ele : - Dcscançae mais, meos tillios, pois ontem ii tarde
bem vi, que estaveis miiito cansados.
5 23. Emfim é dificil expressar i1 bi,a pitança, que nos
foi enfio servida pelos selvagens, os quaes na verdade
para dizer t.iic10 em uma palavra, fizeram n'esta ocaaião
o que diz São Lucas nos Actos dos Apostolos terem os bar-
baros da illia de Malta praticado com SBo Paulo e seos
companheiros, depois de escapos do naufrapio, de que ali
se-faz mençiio .
Ora, como não ~ndavaniosn ' e s s ~pai?: sem trazer nm
RRCO (ls coiiro com m~rcndorias,qiie nos s ~ r v i s n icomn
diiih~iropara tratar com PSSP povo, iio partirmos dali
damo.: o que nos sproilve, n, r n h ~ r ,fnc.sa, tezniira<, P,
pinqxq, ao\ bons vellios, pentes, espellicis, bi-acc.lt.te~ p
i n i s ~ n n ~ As n s miillieres, rt aiizo~sde PPSCR ao$ rnpaz~s.
cnniojA niiiitns ~ ~ e z tenho rs tiitii sPr cnstiiine.
fj24. Afim de inellinr (lar n entenci~rqiianto c%zo fa-
zem ii'(~stni:co~izas,r ~ f ~ r i r eqiie, i , estando eii pm certo (11%
I I ' I I I ~ R nltlein, o iiito ~nrtsrnc~í, istii 6, n incliviiltio qiir m p
tinlin. r e r ~ l ) i d rin o sun cnzn, petlio- nle parti mnctrai--1h~n
qiir rti t i i i l i : ~no meo rnrnnipln o, isto l,. snco de co11r-n:
d ~ p o i rio s que matirlnit linzer lima grande P Iinnita v;171111a
do harro, iix qiinl arranjei tocln :i minlin fhzendn. X{lmiinii-
se do viir ti~(loipso, e xamanc10 de i cpenrr tndos 0 4 niiti o~
selvagens, rliw: - P P ~ - v o smpns , niiiips, q i i ~consicip-
reis iim poiirn no persnnnEem, rlrie tcnlin em niinlia 1.372 ;
pnis si CIC tantas riqri~zltiteni, n 5 n c l ~ r ~ n i oronfi.-nr, s
mie c iim g.ranrle senlinr ?
nti-ctaiitiI rinrln-irie para iim compnnlirirn, qiir sli
.tnv:t, cti CR, qI10 t 11dn isw, ~ I I oP s c l v n g ~ mtavto
cinco oti 4 s f:arss i~ricabiidI.;
. .. em
:I, I ' P X ~1i8-se
I~
!LI.
'% e & -e ..
i i r i UI 4RS fiir~rr3,i l i i i I c7.l t ~ n t o pentw,
s rlois oii trc.2
-.6(
do11 ~ I I ' I I P ~ P .
0 q i i ~significa : -Ali ! Ah ! que IincIo nrren~cri(10,
? qiie linllri jnciidnr era ele !
Assim fttzeni ns iinsws pobres Americtino~,os qi1aP.i
MI estril~illirid~ cnda ~.;tanc,inaci-ecentnrn sempre: -
Jlorreci, mnrreo, nqiirle que agorn vlirpimos.
F; 03 oinpiis re~panrlrniln, dizeni : -Ali ! 6 v~rdlifle,
niio o verem03 mais sin5o qiinntlo tornios para alPni (Ias
niontan l i aLS, onde, como lios ensiiinm os nnsqos cai nliihns,
clnnstircm ns com e1le.
IS n jst.0 acre centam muitas ciiitrnq couzns.
5 5 . t W H , esrns Iriniiirias diir;iiii orilinnrinmcnt~meio
n
5 1. TUPINAMBA.
Erk-iottbé. Vieste.
FRANCEZ
: Sim, rim.
T . Teli !auge-11y-110.Muito bem.
T . Bfara-pe-dereré ? Como te xamas ?
L. L c r y otcssotc. Ostra grande.
T . Ers-iacassojienc? Deixaste teo paiz para vif
morar aqui?
F. P a . Sim.
T. Eori dmctnni otrani repiac. Vem ver o lugar,
onde deves morar.
F . dag6-bé. Muito bem.
T.I-entlé-repiac? Aoiit i-ettdercpiac aozcté &$are.,
T+:
T P '~ni~i'wt~'
I
'I'. E,;)
Entmtli.iii FOI i - t
s
I'. -1-nrrlt.
'r.
tillin
r't, l i l ~ i r
,,,I
'I'. ,Irn~ir>rc!/~Qi~nri
! I P W I r71 ' Ali pois rei0
7rcrnn;s I;r~-ii-o~i.cqn~i
rlns ti cnis:iq ?
-
.
D Pqiic qtinli(lad(3nii chr.?
Jfi~~n-i*iit:?
I?.,\riftotl?/-i/F, 82111. J i i r r r l ~~erinellio.
fim, ~ P P ~ I ,'OI~orí!/-~llnrso~t,
i o
de camizas .
.
J .
- , r
Inrrp, amarelo.
r tt~
i i c t r oiit r:is v:izilli:
. como arcubas
L ~fogo,
iixas9
ni.1'3~
, o ; o r t ~ ? , ~~;1r ,
q ~ ir.~ r
,lfm * V P . Sirn irdador ( in; on
a qnfm p ~ r t i ~ i i coerrriirtlili ; r l i z i r n ci'cssit e ~ p r r . ; s ~ ~ u ,
iln?nrlri q ~ i ~ r xamnr ~ i n nina iniillirr l;'i tii:~>il-:l, 011 qnt? ~ s t b
~ Q W S i r i~t n n1:'tn ; poi; i i r o w 7 i r 6 reiilrdio ; e p-rrlr
~r l i i ~r < p
B pertenças.
T . Ottrauh-orcssou cxri nrerctin: grande penaxo da
aldeia xamada Desestorts.
F . Tarc-cotbar-otissac-ttcvegonnre, etc. N1essaaideia
existe um lugar, onde tiram-se bambus moi grossos.
T. Oitncar~:principal d'esse lugar, isto 6, seo
cabeça.
Sotrnr-oussori : isto é, folha que cae da arvore.
Jfo?~lo,ziri -oicns\oit : iissiin xãnia-se u m liuiáo grande
ou 1arai;j;i .
. l f i i c ~ - d t r : qiie e s t i xami1sc;ttlo pelo fogo de algum3
c011z:\ .
,Ifuo-(rr~c-ortnzsnii : cainpaiiilia grande ou sino.
. ~ f i ~ ~ ~ - r: ccouza
o r r ~ ~que
~ vae .;i\ii1110da terra ou d e
qualqiier lugar.
L-. HISTORIA DE UMA VIAGEM A' TERRA DO B R A Z I k 327
'
provilram.
a q l ~ v l ~I: ~<I I ~1111s
!
f > : l f h w m11s~ ~ l l ' i l ~ ? f ~: ~i lj~~. tv, kln 1-iil.n .
como n t'r;izr! n iticiilt,;~.
1:. -Y4-;~~-,-lt,?
, I ~ , ,~,,
I I I I - ~ . ~ I ~ ; ~, tP I, I ~ ~ I - . , i-IIPO ?li
S~ili:,c i l s l jlcinl n 1 r111t:t!+,
TII~~L ? tlnt- :\q 1.a-
Invrnq ntniir.-n c , q i - r [ i rh /.tit, tli fi~rc~in(IP s r ~ i i!13
r ; pois
a p r i m ~ i ~ .r\.pri~-c5ii
:t .i- br.l:.itn, nli:in*;.tc n t r r - i P
entw r1113 P nítc. 4 1 ~I-!II~: ~~t'7,IIll :L sfbrrrnC[>;IIII:;S l~+~n.i
entre 11
Ti :dos p ~ l aprirnrirn r b x l i r ~ c - i o 1iTic-I
pod~ni i.ccciirr n riiiin nrm :i. irmnri i111scn :i.li;iili~, Ci c{'-
311ndii iniocln tl nir n n.li2ni:n, cnni ~ i s t cn'r
~~nsinyeiirode 11-$E i ~ n s :i os r111 t r n . pnr
direr;os dos r .c-iprins, cnrnn
... : 111 iiilin 11~11
r~llin,iiiinlin orclliii., e oriti-os sirnill~:tnt~s.
§ 8 . T . ilfaé resse iende níonetn? De que falaremos nós?
F. Séeh ntae tirotten resse . De militas e diversas
couzas .
T . Mara-pieu rah reré ? Como se xama o c60 ?
F . Cbo.
T . Cyh-reizgne tassenotilt ~rtaeiimzmdcsne.
F . lirtqe-h;. E' beni dito.
'r. dfflc. Céo.
(lorirr,-rcs.~i. Sol .
Jn.sn>. 1,iia.
I(r.q.<i titfn oiirrrsnlc. A grande estrela da insnlian e
cla tai.dc.. qiie coiiiiiiiieiite xniiiaiuos Liicifer.
lussi-tafa-i12iri. Sain todas as demais estrelas pe-
quenas.
Ubouy: E'a Terra.
- P a r a n a n . O mar.
Ulcété. E' agua doce.
Uh-een. Agiia salgada.
Uh-een b~ilre.Agua que os marinlieirosmais frequente-
mente xauiam soninhaqtce .
I t a é propriamente tomado por pedra, e tambem por
toda a especie de metal e fuiidauieiito de edificio, como
ooh-ita, pilar da caza .
I a p i i w - i t a . Frente de c ~ a .
J t r a - i f a . Traves grossas tla caza.
Iyoto.alio)i I/ I,ortirah. Totlaa espeçie e qualidade de
madeira.
Oro-apnt. Arco. Einhora seja nome composto de ybou-
irah, qoe si~nificamatieira, e apcrt, que significa ganxo,
ou parte, toclnvin pronunciam orupat por siucope .
d r r e . Ar.
Arrnip . MBos ares.
Amnz . S i i ~ a .
ilwaew-poyto?l. Tempo disposto e prestes a xuver .
Toiipe~z.Trovtio.
Totipcvt-wer.np. E' o relainpago que o precede.
I b ~ o y t i n Nuvens,
. ou nevoeiro.
Ihtte-la~e. 3Tontaiihas. j
Utttrm. Campos ou terra plana, onde não existem
montanhas.
Talte. Aldeias.
Attc. Caza.
Ult-ecouap. Rio ou agua corrente.
Ult-paou. Ilha cercada d'agua.
K a n . E' toda a especie de mato e floresta.
K a a - p a o n . E' um bosque no meio de um campo.
Kaa-onari . Couza creada nos bosques.
K a n gel-re. E' um espirito maligno, que constan- ,
temente OP piejiidica nos seos negocios.
I g a t . Barquinlia de casca de pho, com capacidade
para conter 30 ou 40 omens de guerra. J
Tambem toma-se por embarcaçso, a que Xa-
Yguerosso~i.
Pvii.c.cn oprnssolc. E' nmn iiolqn pnr:t n p i i iinr ~ I P ~ S P .
J ? ~ ! ~ i t ~E' , t runia
. canilih gra11111~~ p:~ra ~ ~ ~ T I I I jX~Vt ~ i x t ~ .
J ? I ( / I ~f lPi m ~ i,n ~ i t i ~'::I.~O;L
v. q ~ ~e~ ~ I ? P , ~ I I 3: sI :II ;IL I~: I ~~ I
I
q n i r ~j1rim1i~1r2rne~11~.
Cnricnriln n ' i ~ t n. C)ti,>
T. Jn-o.Ii w t V n l i p cJc~.rfnli;-,-ri..
nomo tili inir P 3 t in?
F. rl4sirn ?r3 rninlin r i ~ l ~ i 1 ~ .
'I'. rott-~IP-n~ ~ l d r i nrr:ilidí.'j
Ijnr.!~.,
c,,!~~~-y~-ioirl)/i"i.. . ) I irili:~.; f LCP
(~,'/l;.-y/-,;t7l;??f~.
SIml q l l l ~ i ~ l ~ .
(..'~I;,-?YI/J)I
~ I I J ~ - O J, I>I; ,i n II:L I):IY~):?.
íJ,;,-ttpt*-co?>, JIi~lli:~ 1 i11?11:1.
( :i,;,-r / t , t / . JT(.O< 1 1 1 ~ 1
f~.'i,;c-~
i ~ t t ~ 31 ? c.1
~ ,-&o . ~!nl1,1c:ir:*%~~t:~.
J1,>0.4
(..'ll;~-]~r,r/l~.
C l , ; ~ - ( r f t ) ~ i r ~l[itiltw
o t ~ ~ ~ i ~c . 0 ~ 1
C ~ I ; ~ - ~ T O ~ ! / - , I , t3i;pirt ~,,~OO.
. \ f i l o
P r i m e i ~ m e a t.mancionarei
~ as qne mtTLIP doTlado
q u e r & ctsquem entra nodito Fja, : .I
1 . líeriattc . ' .I
7 . Olcrtt mmmtt-orzde.
8 . Tívztir)ken.
: . .!). Cotiua.
10. Pawo. . . .. . I
1 3 . &%?-iljfi!j. ..
1 2 . Uins xainada Pedra pela Fraaaem, tin ;Náe
de .tuli pqn6no mx&,.quazi do f&io de m a ri6da moi-
nho, que ~ s i i i d a v ano bosque a ..entrada do csmmh@J
1& ia ter. . . .I'
--
. i .
i n. YB~~~.o~~MOU..
.
'1 '
. .
i;f :. '
ti!!:
1i.1 :
,
>:i i
-. ... CAPITULO =.I
-7 .parti& da tewn do Brm'l, x a m d a dwiei-icn, e
qzte .m-
taolben~naztfragios e primeiros peraga~~de.
parmos no nosso regresso por m w .
. in ar)
110 ]lP1'SllII :l~vliY,
. A
I ~ I 11:trx
I ~ I(, t~lflt) :? -.,v ,i':?
(,
1n;i.l ~ I : I T Rfit':tsf;\r-~~(os(lr*
, t prr:i sihlltf ~ n * : ~ p : ~ l - : ~ . ~ri?111:t.
estivciiiiis ;i piirit o (Ir: nr1.ih;i.r.
'Si 111:ivin.il~lioi': ilc n r~ll:al.rnos \*:i ~ n n ~ l q : t 4 - r ~1711
s í ~ t .2~ !nito I ~ ~ ; ILS , at,ic1111r. 11 t > ~ i ~ t * I. ~, I,! , I
boi. y s f r 111;in r m t i I:I~Y:I, CIII.I.,~IYI,
q11:17.i :I, 111rsi3 IIO 1 1 1 1 ~I I G ltrtt~*tA.
r l1713*1
l l t ; ~ v ; 3 ,P b t l ~ ~ l l ? ~ ~ r ) --1 l l ~ ll:*lA:l 3
,lic!+~.~~le .- ~ ' ~ { ; o - J .rl!i6' ~ I T? ,' ( 1 1 1 ~ i c
, ,
, V , I I I ~ Ol ! ~ x \ t ~ i I: I!) i<: i y ~ : ~ : , , j:i111:1is f?+fii.
'4Jzo.
I i ; , I i : , c :\tr-antnu
. .
c s r . : I~,~I ) , ~ I ~ Ia-q\ - ; I ~ ; ~ ,!):i,11 I, I I : I V - ~ 11.1 P ~~ii111t:i ]).i-
y;~::?1 1 ~- ; I I I I ~ : I C , , ~ I i i t r 3 r1.11.n < I ~ t : ~ ~ i o , ~ , O I ? O
l'11ip i - ~ l ~ l n ~ h \ : i ~ l ~ ~i ~ i l t ' 1111' i ! :tllIl~n r'ninii
~(drc~i 5.
Qiiiinto nos O ~ ~ I ' Ocinco, P cujo3 nomes c.onrem aqui
especiiiciir , :is;~ber,Pedro Boiircion, ' João Borde], Ma-
teos Verneuil, Antlré Lrifun, e Tiago Lebnlleur, despe-
diram-se xorozos de 116s e voltaraiii ptirii, a terra do Brazil,
onde aportnrniii com si-aiide tlificuldade ; e voltando a ter
com Nicoláo de Villegagiioii, este iii;indou iiiatar os trez
primeirus por cviiza da c.onfissfi.odo 15vangelh0, como no
fim d'clit ;I istoiSiildirei.
$ ] ( I . ;j<si111~ I I * I J ~ ) ~ \ I . ; c~ I ~(1;1!1(11) OS vCl:1s i10 ~E'llt0,
I)iisc:iiii~~~ i~or;li11,~11t,~ O I , I ; L ~I I ' ( , S S C V I ~ I I I O
tb I I I ; ~~~ i ~ ~ vno io.
cliinl ci~iiiotAili \.,:i.,l:i lt1ii.o ~ V ~ I : I ~ eC ~I . iI I~, ~ r ; ~11iais v:ii~
ii 11101't(' (10 (1ilt3;L vi11:~.
E (:OIII ct;:it~~, ;,!eiiiclc p:tssaiiiios os tlit115bi~isoscom
~iiiiits (liiiciil~liid.~, ti\-eiiis)scoritiiiii:is toimentas durante
HISTORIA DE U M A VIAGEM A' TERRA DO BRAZIL 347
nicxcnil
i10 nnril .;I q11i111a i~i-sr11111 I ? P riin-
clcirn, i71 m 11; PIII ~ C I I -I I Y IiI ~ 6.n t iL#>n
. .
rn:~rii~I[í~irt~s I: i1~:isxr o I I I K ? ~ . : I ~ ~ : I ~ I I ~ ~ I \ : I I I I ~ I -:I.~I.I-~,
P c1111infl0 piir:~o c n n v ~ 7 01111i- , ~ . ~ ; ~ I ~ : I I I I I I ~ , , , ,,:, . t * > l : l
r.c.f1,i.ii. o kito, :i.ítn~'firil : - 7-1.1 : i r i i i i i I\(>: .. J , , ~ l ~ 4 , .
pcrrliilos!
I'{?In q t i e t.cndo o cripit50, i i l e s t i * ~c r i i l i i t o ~ ~ ' i ~ l ; * l \ f ~ ~
11eriy41,t m t . : ~ r a n (I I P ( ~ P Z : I T I I X~~I I~' ,B :~ I~ I{I--~I~! ; I I - i3nTl1 f t ( ( 1 . j :L
i 3. ! I t i lI i I I i I I rlirih
r l ~ ~ c o l ilios
r i ~ t err: r n1yirin.i w i t o ilo qirt., citqirci n
~ U t lP i ~ 7rin;lnr
tl ii1(Ii.in4>PC to1ii.i~ e s t ~ollj6tn.
Elr 11iz :-( r1\t9(l~:f3
1 - i n i i n 1 1 r i m ~ i r .v3i n ~ c m
i i i ~ i l : ~rrn
~ , que Iiilr iiiiii t n s vrzc3s jiilriiei tic;ii-riio'l siilt-
in~i~ri(Ia~s, r.o1110 ~ : t , a v <i~!i't\rtt~:~ílos,
I I I : I ~ t:11111~rtiiI i ~ r t v
(10 ~ ' I I F I IIIIP
I tliiazi nos devu::~.
a p ~ n : ~pni1i;tiiio':
:' si14tcr-iiri.: r l i ~1": 1I:l l':l,.f:t7.: ~ nsr iiixn~-iltr.n;
(lu n;i~iii; t . o r l : ~ r i ; x ;L i l ( ~ r ~ - ~ ~ - IIO i ~ II:I tI Pt lI O+ti'r:dt:t
~ a<pr,i.~in;i
c ~ r in: c;kil;i
~ i1111 I[ I { > ? I ~ : ('I ~ ri.ilr.t ir i o i i i IJI:I~?TITPZ:I
iiorlri porqiie ~imic I'IIXt' r o vc-titv~.Ii~rnii!.:ii-:im-
I.<<!.
FIN
NOTA
K P Straili1$3o
~~ i r ~ g n i o t e ~ t oda ~ d i r ; l ode Pari7 ilp 1WO ano1 i00
por Paiilo G n t w l .
A ririrn*irz r d i v o festa obra apareceri em 1578 rom o s p ~ i i n b
titnlo: -Ik*Inire d iin tVoilnqc{riirl en lu f r w r dit IJrcal,
d i f p d n t e r i ~ i r~o~n ,l ~ n n n t111 tinriqnlirm ct c h o ~ r errmarqitt
sqir m w p n r l'ii«l~t!r: lp c n ~ n p a r l e i i f ~dnr / I'ill~gngnone n I
les vnniiri PI fnyon de r i v r r e ~ t r i ~ ndrt q ~snitvngr?
~ ci?rtrriquni rir.
nvec tin c n l l o p i i ~c ynqr, t-ns~nihlcln i f ~ c i
URLIIIII~~X hp7h~i
, I hocev siriyii li+rre ; PI
par rlcp: donl on roni tnntrrc tlanx IPP
rn~ncPirimtdir l i c t c . ,.- L.rU, rrrirnlli pnr Jrnn ... ... . .,. n n l i f dr k
Jlnrg~IIe,ferre d ~ .%incf-Srtir, nir diirhi: it Bnirrgogrcr. 1 In R,)-
cliclle. par Aliinitie Chtrppi?~.157R.
Eni 1540 foi piihliraila ?i11 Cenelira scginila n d i ~ 3 ocort~rtar 3n-
mentiida. a qual spr! io p:ra a rel~ridae d i r i n ile Pnriz dc 1sW.
Srntilram-se inrias nntraa i1riiy6e. il'esla obra, que 1e1o d n í i
tradiipies Is1in:irr.
A prImnir:i, pnhlíeada em 1336. tPm p r titulo :-Rislon'n nnnqn-
ii0ni.q iii nrii.rilinin, q f i w e! Amçricn rlirilt~r.( ; ? t i e r a clr.
A segunda, impressa em 1592 na coleção de viagens de Teodm
de Brl, tem por titulo:-Navigatio án Brasiliam America, qua ar-
edoti8 w i g a l i o , qwe memoria prodmda in muri viderit, Brasiiien-
aium oicf.ue e1 mores a nostris v a l a alieni. animalia etiam, arbora,
herba, et reliqua singularia a nostris penitur incognila describanlur:
adiectus inruper dialogus, eorum Iingw conscriptus; a J m n e Lsrio
Burgundo gallics prirnum scripta. deinde lalinitiaia &mata.
ACTAS DAS SESSÕES EM 1889
EXPEDI E S T E
Officios :
-n- s
n prezid~nte?d;ss prnvincias ttlc Ali\~oas,Piiliis,
Pitrrrnb e Pinulii, remet 11lccr;G~s e rc-
zolu~Ne s pro~niilgadrisrif e lhW, ect i v : ~
provinc
*.
:iaq.
L ~ Oprezirlente da t.itraiiii)a, participanrin rer w n -
mido n ;1rlrnit)i4tt.~tq;in(IR rirnvincin cni J cle Fevereirh
PRSSR~~O.
I)o minist~rindo imperio,estahcl~cendon normcr qnp
o Iiistitato terh de observar para r c c e b ~ rn siibvenq;m tlr,
estado.
Da directoria geral dos correios, pedindo alguns nn-
meros da Revista Trimensal, que lhe faltam.
Do circulo dos officiaes do exercito, convidando o
Instituto a assistir B sua inshllação em 1"d e Março n o
sal80 da bibliotheca do exercito.
Do socio o Sr. Liiiz da França Almeiila S&,couimuni-
cando iiiiitlar siia rezidencia para o Tul~avtio, na provin-
cia de Saiita Catliaiina.
Do socio o Sr. Visconde tle 13eaiirepait-e Rolian,
participando 11170 poder comparecer ás sessóes por seo m b
estado de saude.
ACTAS DAS SESSÕES EM 1889 377
OFFERTAS
EXPEDIENTE
OFFERTAS
9 1. Irnpressáo do balanço
9 S . T%r6ado expediente
Cabe observa., que nosnossos orçamentos de 1882 em
diante sempre s e tem marcado para expediente a quantia
de 150f3i, e com esta importancia e 8s vezes com pequeno
excesso tem-se feito este serviço ; nos dois ultimos annoa
pgrhrn este mesmo serviço elevou a despeza muito albm da
verba votada.
No aurio de 1887, i ) dispendio subio a 646;3840, e no
anno de 1888 aiiida subio á maior soma.
Por conta d'essa despeza do expediente d e 188a jh
foi paga a irnportancia de 4808,que entrou no balanço
de 1888 ; restando pagar talvez igual importancia por
contas ainda não liquidadas.
X8$ REVISTA TRIMKNSAL DO INSTITUTO IIISTORICO
&tio tlo c
Officios :
Do Sr. Barão de Abiabi, 1". vice-presidentedapara-
hiba, participando ter assumido cr admiuistraçiio da pro-
vincia em 1 7 tio mez passado ; do Sr. secretario do go-
verno do Rio Grande do Sul, remettendo um exemplar da
collecçiio das leis prot.iltciaes, promulgadas em 1887;
do secretario geral da commissão central brazileira para
a expozit.ão universal de Pariz, em 1889, pedindo a0
Sr. tliezoiireiro se digne de providenciar para que seja
entregue ao lycêo de artes e officios uma collec~ilo
cnmpleta, ou, si nrio fir possivel, mesmo incomp1et.a da r-
ibtstn. T,->itiru?snl;
i . do ericioo Sr. 1". tpncntr. .rn7+ Ezitli~
C:~rccz Pallia, pedinrlo exoncr:iqfio r10 c n r p cle iiiemliroíl~
criinmissXii subsidiarix cIe f r e o , ~ r ~ p hpor
i ~ nRo
, ser pni.;irrhl
nxercPr O carao.
Ofticini :
3liriist~tic>clns neporios rlo iiiiprrio. Rio de .Ta-
rieirn 9 tle Abril rle 1880. - Illm. e Exm. Sr. X in-
ti>nçtiodo arizci de I 6 tlc ,Janeiro iiltimn, B que qe ref~re
n oftrcio (IP V . EKC.(10 -1 do mcz proxirnn fincio. ' n;io f l l i
:i de e x i ~ i a r pre--taq%ode contas tlo Institiito flistni-ic-o,
t;eo~rayliico Brazileiiro r l ~cada exercicio, prrante :i r p -
partiqh tfsatl, mas siiment~a iteclarriq5o tio eniprcpo t l ~ i
hiibsiilio i-el;iti\ro :>o exrrcicio finiin, pclrnnte c-te niiniz-
t.rri«, pari&-ervir ( l ~ j n s t i f i ~ % q ;rlni n prnpnst:i clo orcrimenrci
fiitiiro. ile iprisl, maior oi L rnP7ior S iililiilio, I I as nt3.
c i ~ s s i ~ l 11'esse
n d ~ ~ iinpnrt~n itc Iiistit iitc~;r b 1 ) ~ c tl~cl:~.
raqan pni.iI qiie estP miiiisterio dct ri-mine o nto
(111
SESSÁO
.is. OBDINARIA EM 26 DE ABRIL DE 1889
Joaqtcim Norberto
P~.c.ii(?e)tcinrio Sr. co~)~ine~zdaRor
110 a~'olfzlfSillYl.
EXPEDIENTE
Officios :
Do socio o Sr. coroiiel Antonio Borges Sampaio, da-
tado de Uberaba a 8 do corrente mez, enviando ao Iusti-
tuto o quadro, que promettêra. do juramento da consti-
tuição prestado pelo 1". imperador, acompanhado de uma
prova pliotographica do mesmo quadro. Fôra este dado
como brinde, por parte do governo de então, aos qne ha-
viam concorrido com a quantia de vinte mil reispara cima
para as despezas das festas oficiaes effectiiadas por occa-
z i b da solemnidade ; s-gundo referio muitas vezes o ca-
pitão das antigas ordenanças Manoel Rodrigues da Cunha
Matos e 6 tradição corrente em Uberaba.
Circular impressa da Societ; de Qeograpltie de
Pariz, communicando o seo intento de convocar, por oc-
cazi8o da ex poziçao universal proxima fiitiira, um Cmi-
gresso i n t ~ n ~ a c i o n adel sciencins .qeograpltica.c. transmit-
tindo ao mesmo tempo as decizões tomadas pela rommiss80
orgmizadora d'aqiielle congresso e o programiiin dos res-
-pectivostrabalhos. A societlade de geographia rezolrêra
pedir a todas as associaçóeri congeneres i~nia expoziçiko
summaria das viagens e publicações que têm contribuido,
em cada região do globo, para os progressos da geogra-
phiadurltnte o seculo actual e esboços de cartas e mapyas
com o traçado dos itinerarios seguidos, acoiiipanhados de
uma succinta noticiados descobrimentos feitos no decurso
das viagens descriptas e dos movinientos economicos e
commercines, a que ellas deram origem. Pedia pois um
indice bibliographico das principaes publicações relativas
fa sciencias geographicas realizadas no paiz, que se flzer
reprezenbr no congressso. Em circular anterior eram
400 REVISTA TRlM ENShL DO lPISTITYT(? HISTORICO
OFFERTAS
Officios :
Lin wrioo Sr. sena,ilor Alfrcilo 11'Escragnoll~ Tntinay,
de 9 i10 criri cntr, coi~imiinican~lnn5o porlrr ainda com.
pirrrcer :i . ; ~ w n oilo Institiito, p m ciijns trnballios eupera
piirihm em Iirerr p n r l ~ rtoniar artivn pxrtp P para ciii?
revi-tn prepara i i m s dckcripy5n {lns iiini.; intries.;:intt3~
ciirinxicI:ir!~s(10s C n r u p o ~c;crn~q,na prorincia cin PAI-nn:'i.
Dii Dr. .Tnzi! (IP oliveira Campos, tlircctor tln !li-
bliothrca piililica dn Rltliia, de 10 I ~ PSptpruhro. rornn~l~-
nicandn t t ? ~rri:rhiílo (10 Sr. t l ~ ~ z o i l r ~conselh~iro
iro Xlpn-
csr -\ r ~p~ ~13s ifnsciculog (1% l?rr~t~ t nTrir)ti',~cn 1 , (IIIFLf . i l t ~ -
v:xm hilv11~1 I:% l ~ i l ~ l i ~ ~ t l ~ ~ ~ ~ ~ .
Do Sr. M i i i i o ~ lS. I<itieii.nCiirnrtiro, hihlinthec~rin1%
hihlintlir~capiihlicn. dn P:krnnb, de 2.7 d~ .Uiril, ricciiz4\iii1~t
o r~ccl~iiiicnti, rlc 35 voliim~.; d s ditn IZ~i.iqtn remettillii~;
f q t i ~ 1 1 : tliililintliect pelo mesmo Sr. tli~zciiirrirn(le orlt~rii
do Institato.
OFFE RTAS
ORDEM DO DIA
ORDEM DO DIA
EXPEDIENTE
Officios :
Dos socios os Srs. Visconde de Beaiirepdre Rolian
e Moreira de Azevedo, cornmuriicando náo pùdereni por
infermos comparecer á sessão. O Sr. iiloreira d'Azevedo,
no mesmo officio, accuza a remessa tle varias propostas,
que estão em seo poder para, como relator da commissão
de Iiistoria, dar parecer; e offerece diias obras, uma,
Empire clu Brésil, de J . J . E . Roy, e oiitra, um volume
das poezias de Castro Alves, notavel por trazer, autografa,
uma dedicatoria do poeta. E do Sr. coronel Augusto
Fansto de Souza, remettendo em nome do autor, o
Sr. Evaristo Aífonso de Castro, um volume impresso,
inti tultrdo fiticia desm'ptiva da rqião ~nission eira na
provirlcia do Rio-Brande do Sirl.
OFFERTAS
~ ~ o r * r l ~ ~ tttniiwrsnl
i l « ~ ~ i o pol-fir,~trc~z
; i? pilo S r . Hviiry. t 1.t.z
nirrln.lIias, iimn de pixtli, ílc11ic:ail:tp r ~ l ncirlarle 110 1'~irtli :i
D. .Tosi-I, priiir:i po reRrnt.e ilc! Portiiqnl, oii tr.:i rlr pi-nt R,
ciitnnit*mcii.atir~idn c;~z:i.iiicn t,n tle D. .\!;\ri:\ Iz:tli~I,l i ! ii:i
d'eatr priricipe, cnin Eierii:iii30tin 1:sp:inlia. e n tri.<.Pir-:i,
de criiire, R D. Peilro TV P -I ) . J- J R I . ~ ; ~11. cni~iri~t~ii~c~:-;i~ivi~
d:is c:iiiipniilin:: diiflr, de 193; a I s : ; 4 .
O mesm'i L hci'etqrio 16 a seziiinti prnpostn:
Propomos para mcrnbro rnrreqpond~nte(to Tnrt iiiitri
ic0 c (;Po~rapliicn Rra7ilci1-o o Sr. I l ~ r ~ l ' i s.lItlili-o
tn
itro, rezi(leiit~no I?i»-C:rrtnde d o Siil. P niitnr (1%
9'. S E S ~ ORDINARIA
~O EM 21 DE JUNHO
DE 1889
ORDEM DO DIA
1. PARTE
O Sr. 1". secretario lê o parecer da commissio de
historia e geographin sobre o trabalho aprezentado pelo
Sr. Torqiiato Xavier Monteiro Tapajoz, para sua admissho
no Instituto. E' remettido B commissho de admissho de
socios.
O Sr. Dr. Cez;tr Marques requer, que o Instituto
destine uma medalha de prata em siibstituiçho B de bronze ,
para a illma. camara municipal da ccrte, a primeira em
todo o imperio, quena prezenp de SS. MM. eAA. lI., em
dias de festas solemnes, quebrou as cadeias da escravidão
a moitos cios infelizes caytivos; e uma de honra para o Dr.
Joz6 Ferreira Nobre, creador e fundador do Liwo de
Ouro, para a inscripção de donativospara a libertação dos
escravos. O Sr. conimendador Joz6 Luiz Alves pede,
que iguril coiicerzsiio se faça ao Conde de São-Clemente,
ao Conde de Nova Friburgo, ao Conde de Araruama,
no Visconde de Quissaman e ao Visconde de Uriirahy, os
primeiros a libertarem centenas e centenas de escravos.
O Sr. 1". secretariolê a seguinte proposta:-Propomos
para membro correspondente do Instituto o Illm. Sr. Dr.
Antonio Joaquim de Macedo Soares, servindo de titulo
para ti sua admissão o seo Dicciona,-io brazileiro da lz'ngtta
portugtteza, ehtcidario ethymologzco-critico das palavras
e phrazes qtre, criginarias do Brazil, ou aqui poptclares, se
ndo encontram nos diccioliarios da li~~gtia porttrgtteza, otc
n'elles vêm com firma ou signijYcaçÜo diferente, ultima-
mente publicado pela bibliotheca nacional. Sala das sessões
em 21 de Junho de 1889. Di.. Crzar A. bfarques. Dr. João
Severiano da Fonfieca. Harão Homeni de Mello. Dr.
Teixeirade Mello. A' commissão de estudos ethnographicos
e historicos.
SEGUNDA PARTE
0 zitl~nte o Impeindor n
~eniiiiit ;,7 o .
I: ITm n t t ~ t,rttlo
n louco, sin5o inqudificarel, ncahs
de encher do espnrito e indigtiny5o n Xsç:'io Brazileir:i,-
qiie vos idolatra, e i, muntlo qiir TOS irtliuira. Felizmente
- . - rio Inatitiitci Historico o triste dever de inqcrever
-... cabe
n5n
ni3fast.nL data pagins t:irjn(ln (le luto ; iintes, pni ln~icIa<
iloiirnd RS 110s noqsnx nnnnes tf?m cie hllriiar O Iiymnn ri@
suprem:igratitliio, que de todos os ~ n c u l o sdo Imperio se
~ I B \ - H:L D I V ~ I'~+oriciel~cia,
II~~
1
qiir prntqt: a terra rle S:ints
C r i i a . Recebi-i poi.tnn to, Seiilioi., por t i n g-ande milsnre
ris ciinq;it tiliiqriPs de tin)a nc;snciai;:o, ~ I I P\'OS (E tsn C ~ I . R ,
qual o Inst itll t o IIi.;tnrico e ( ; i ' o ~ r , t ~ i I ~Pra7ileiro.-
ic~i
11. aqrt~deceo.
Sr. I" ssecretario
EXPEDIENTE
Officios :
O socio o Sr. Dr. Teixeira de Mello, participand*
que, tendo assumido a direcçAo d a bibliotheca nacional,
4 n&opode, emquanto esteve n'esse cargo, comparecer Bs
sessóesdo Instituto; dos Sn.socios~arqnezde Panrnsgnár,
senador Pereira da Silvate Visconde de Nogueira d a Gama,
e dos Sss. Yiscoiide de Japiinribe e Felizlircio Pinheiro de
Car2pol lIiiller, ~igradeceudoa s medalhas commemorativas
da Ioi de 1:; ilti M;iio de 1858, com que o Instituto OS
distiiigiiio ; cio socio Dr. Noreira de Aze~edo.offerecendo
p:ir:i R bibliotlirca o livro intitulado Erarisfo e Gonçolces
Diu,~,oudevCiu coUecionados,discursos e poezias a memoria
d'esses dois distinctos Brazileiros,e appensos, discursos e
poezias 9, do fundador do imperio ; do director da escola
normal de São-Paulo, Manoel Jorge Rodrigues,pedindo a,
coliecçho da Revista Trirnensal, para a respectiva biblio-
theca ; o Instituto rezolve, que se conceda. Os Srs. socios
senador iiíanoel Francisco Correia e Dr. Joaquim Portelia
justificam a sua auzencia n'esta sessiio.
OFFERTA
Pelo socio correspondente o Sr. Joz6 Verissimo
os seos Estz~dosBrazileiros ; pelo Sr. Vivien de Saiiit
Martin o Nouveau Dictimnaire de Geographie Univer-
sele, 47." fascicícle ; pelo Sr. Hachette & C. o pros-
pec to para aqualificaçilo do Atlas de Geographia Moderna;
pelo instituto homzopathico mexicano La R e f m a
Medica (Li &oca, tomo I V ; pela universidade central de
Venezuela e instituto archeologico e geopraphico per-
nambucano as suas revistas ; pela societh de gkograyliie
de Paris, societ6 de geogiaphie conimerciale de Rordeaux,
societh geografica italiana, societ6 imperiale des natu-
ralistes de Moscow, e real academia de historia de
Madrid os seus boletins ; e pelas respectivas redacçóes, os
jornas : - Revista Szcl-Americana, Reviata Maritima
Brazileira, Revista de Ensino, Etoile dic Sud, Noureau
M i d e , Brésil, Respigador, Geographie, Baependeno,
Imprensa, Provincia do Espirito Santo, Liberal hfineiro,
J m d do Reczfe, Gazeta de Mogiinirim, Diario Popular.
O Sr. prezidente offerece um trabalho do finado
artista Luiz Boulanger, no qual a efigie do Sr.
D. Pedro I apparece por um processo especial.
ORDEM DO DIA
1". PARTE
Leitura de pareceres. Fica adiada.
2'. PARTE
O Sr. doutor Cezar Marq~escontinua a leitura da
sua memoria os Jezuitas no Maranhão.
Com permissáo do imperador suspende-se a sessio,
retirando-se S. M. com as formalidades de estilo As
7 314 de noite. A's 8 horas continuam os trabalhos.
Acli~nndo-sena sala rrnmei1it1t.a o Sr. Dr. Tnrqnato
S a r i r r JTlinteiro Tspaicís, iiltimsrnentn pleito snrin c ~ l r -
responilrrit~,o Sr. prrzidente nnmeia os Sr-9. Di-.;. C~z:rr
Jrxrqiirs e Pinheiro (Ir! Campos pai.& n rec~herrm. Tn-
nianiln assento, i, Sr. prezidcnte (IA-llie a palarrz. A s ~ n
disciirso {ta a~rrt(1ecimrntorcqponrls n nrnílor clo Tnsti t i i t ~ .
F'ir~xrn inscriptnq para a I ~ i t i l ros ~ Srs. Dr. i!c.znr
3lrtrqiies r? vnarlor Alfr~do(IP E:. T:tuniry.
13 n d : r mais h a r ~ n i t oqiie trat:ir,bvrlnta-se a. SPSGO
Is R 3 ' 1 ilsnoite.
Dr. .JoAo Fvrrinno da Fonseca,
OFFERTA S
OFFICIOS
Do Sr. conirnaiidante do imperial collegio niilitar, re-
mettendo varios exeniplares do disccirso oficial pronun-
ciado na inauguração d'aquelle estabelecimento em 6 de
Maio do correri te anno pelo socio Sr. conselheiro Barão
Homem de Mello, decano do seo corpo docente e seo pro-
fessor de liistorin e geographia ; do Sr. Antero Feneira
da Rocha, enviando iim numero d:t Gazeta de Uheraba,
em que fez publicar o açto de iristallação d'essa villa ;das
camarns niiinicipaes de Ouro-Preto e Sáo-Paulo: liceo de
proqrrin~~nnrln. lipii'~17m r l i v ~ r ~ 1 1cnr7ri1.n~ 9 e nu llrs dti
i'.vrn/lr ~ i i ~ i r y i <(Ji r , no tri~nniocle 1 , rpto-
/ t i p i o rlc rnnsirlt 1~tdlro(11-rdnf7o (11 Jiinl~o
de 1 8 W ; p ~ 1 n o1)cerrstorio ;is O, s9-
ciednilt! (30 pciqrnpiiica cio Rio d~ .T:tneiro, iii t)iror tipca (1%
m ~ r i n h a A, I I ~ S/ i > c i . t d l t c ; pelo Iiistitiit Canina4li:tri i l ~Tn-
~onto, nc:itlcmi:i nncionnl do cienrins ein Contoha, =ir-
kenlopickoga r)riiqtvn e sncietla~lt? africana 113 Italia,
socirtr ile piiqraplli~de Pitris, 11th Sew-Ynrk, (Ir? (;vi-
f~rntil~l, ile Siiiitinzn r10 Chilr r ile l k i lim n.i síLosIiolrf~?i i..
13 p ~ l n rcsriprt
s iviis i ci1ar:lies :-(;rrzrtn rlrr U r ~ i t ~ fv;, n r ~ t n
P I r , r I'opitlnr, I i l i l ~ r ~crr,n Li !i+.rn'
J f i n ~ ~ r .l'rni*int-in/lt~
n. E , r i i r ~ t o - ~ ~ ' o ?I'rtlilrriitlor
?!n. Go!I~II~,
C;r~qrflpJti+~, AYo~t?)~otr dlrf~r~(!v, I??-;$!!,1?!0!7r ( ? ? I S'~id ch'o-
1 ~ 1 1 1 ~ cr!fhnrfc.qn(10 I i r , ) tl*.T,rl~c.iro.
Bupplemento A a o t a de 1 6 de Agosto de
18W8
.-
P. 11, VOL. LI1
450 REVISTA TRIMKSSAI. DO l K S l l T o T @ HISTORICC
N. 1. D. I ~ n e z D e ç afilha
, de dante D y a e
le SRO mtiriflo ,To20 ( 1 Armio~ de P znii nos IlIiPo3
c.nm Lniz A l v r s rfe Ehpinlin ~ t c etc.,
. e teve tillios.
3t:inorl tle Sonza Tleqi-t, que, j'nleceo a ~ l r d ngocer-
t l d n r ?i o ,I frtrnn h (70.
do Jiinlin ( 1 1H81i
~ sobre a s\ia r e i n t e ~ r a ~ i ino o emprezn
do secr~tariodn i-ol;tq;io doestnc;irtp.
O nr. Cemr Aiiziisto 3l;irqncr.; participa, qiie R com-
misslio norn~rirlnpara reprezentar o Instituto compnrecec,
na s~(isLosnl~mner10 liceo literario portiigiiez.
I) Iir . Ft.lixardo Pinlieiro t 1 Ciirnpos ~ commiinicn,
qne a rcsprctiva c.ommiss;io nssi~tioA misw íle T o . (lia fie
faleciclo socio hiitonin Alr ares I'eri eira Corida.
EITDRA
OFFERTAS
.
Dr JiiRn S~1reri~n.i tla Fonrecrt. theznureiro cnns~lheiro
Alcnvnr A v x r i p ~ ,e nc rorins T ) r . T ~ i x e i d~ r ~ JIello. Ce7rir
h l l t r q ~ ~ e1.01
~ , ( l l ~ ~'l'ap~jlis,
to Liiiz A1vc.c. Endriwes
. PZ Pnlhn P FIcnricine Rsftàrcl . ('rim-
de C i l i ~ ~ i r a(;ar$
prirecernni mais inrcle os >i9. R;ii 50 cle C~panema. JcBo
C ~ p i s tarin
i tlc Al~reoe senlirlnr 3lnnocl Frnnci3ro Correia.
E' lida e tlj~pror:td;tH a c t s (1% 'iessiio antec~tiente.
0 Sr. prezidcnte 16 ns i ~ g i i i n t e spn1ii~i.a~ :
S ~ n h o r ~ sSI . 2 ( l ' c ~ tm~ ~ zf a l e c e ~ n'pcta
cfirte e entcrtoii-c Dr. Fi nnr~i'ic~o c107b Fiarreira
R~ptistcl.P r s ~ p p a r e c e ocom elle o nlt inio +ririo quinqtin-
geriai.ici, qiie nos r t! P o tcrc~ e io,
i quc deccc ao t i l -
1111111iesf e anno. E mn.das Inossas 111tinias s ~ s ~ í j e ! :
ternos t i d o ile leme c--e s r i ~ pcrtlas
~s d~ noscos mais
nntípos con~ocins. O Ur. l'prreira Haptistn, rl~poi.:de
forrnndo em tlircito, no ctirsn jurirlicci dc Siio-I'nulo, foi
n o ~ n e ~ ~lente t o do meimo c.arso, Iiipnr q ~ i edeisou por
des~osto,r~tir;inilo-se iriopinrirlnincntr, e qiiandn menos
8 e: esperar:ri. par3 esta c i ) ~ t e .exei.cea aqui, e por muito
tiympo n c,mprego (te promotor piihlico, e por tal modo
b ribil toii-s e no 1i;ipel ùe accuindor. que tornori-se n o t a r ~ l
peis sua tlialectica, de modo ta1 que rlift'ciiltt~rna defeza
(10s ~drogniloscontinrios. Deniittiilu pnr cau7ns qiie m e $50
de!rconttecidas,deixoii a tribuna da ncinzacáo, em que f i ~ u -
r h a por rnriitrls aiinos e w i u sentar-se linnca tia a<i~-r>-
cncia, na qii;~lse coiiserToii totlo ( i resta tle siia vitia. I:] R
um Iiomem alto e magro, e de poucas palavras, mesmo no
seio damais intima amizade.Passousempre por muito probo
e gosava da fama de illustrado na sua profissão. Nada
escreve0 ; e durante 60 annos que fez parte d a nossa
associaç80, limitou-se a estrictas obrigaçóes . Nunca
assistia, siquer, a uma de nossas sessões ordinarias. Na
f6rma dos estatutos, peço um voto de pezar pela s u a
moite, que será inserido na acta d'esta sessão.
Erii seguida o mesmo senhor declara, que nomeou os
Srs. Dr . Cezar Marques, Felizardo de Campas e Henri-
que Raffard, para assistirem h missa de 5". dia e darem
pezames a familia, por parte do Instituto.
Nao ha expediente,
ORDEM DO DIA
1 .' PARTE
O Sr. 1". secretario lê as seguintes propostas:
.1 Proponho para socio honorario o Exm. Sr. con-
selheiro Duarte Gostavo Nogueira Soares, ministro de
S. M. F. n'esta corte ; o qual assignou a convenção
sobre a propriedade literaria entre Portugal e Brazil.
Saia das sessóes em 1 7 de Setembro de 1889. 0. H. de
Aquino e Caqtro.JOGO~Sevrrianoda Fonseca. Bardo Homem
de Mello. Henri Rafard. Jozé Luiz 41vm. Dr. Cezar
Barques. T . dlencar Araripe. Jozé E. Garcez Palha.
Torqtcato Tapajós. Dr. J . A . Teixeira de MeElo. Ltcis
Rodrigues de Oliveira.
Estando a proposta assignada por todos os membros
prezentes, o Sr. prezidente assim o declara e na fóms
dos estatutos proclama membro honorario o Exm. Sr.
conselheiro ministro Duarte Gustavo Nogueira Soares.
.L\
2s Considerando o grande alcance da convenção
que, no dia 7 do corrente, anniversario da independencia
do Brazil, foi assignada em Biienos-Aires, entre o imperh
e a Republica Argentina, para a soluçho da qiiestho de
Missóes, propomos, que seja conferido o titulo de
membro honorario do Instituto ao Exm . Sr. Dr. D. Nor-
berto Quirno Costa, ministro das relações exteriores da
repnblica, que assignon aquelle acto, conjiinctameute com
o ministro do Brazil. Sala das sessões em 1 7 de Setembro
de 1889. Barão Homem de Mello . Henri Rafard . Jozh
Luit Alues. Dr. Cezar Augusto Marques. T . Alencar
Araripe. Jozé Egidio Garcez Palha. Torquato Tapqjóa.
-
Dr . Joté A . Teixeira de hfello. Luk Rodrigtles de 01a-
veira. João Seuerianogdcr Fonseca.
Estando tambem esta proposta assignada por toãw
os membros prezentes, o Sr. prezidente proclama membro
honorario do Instituto o Exm. Sr. Dr. D. Norberto
Qnirno Costa.
O Sr. conselheiro Alencar Araripe, obtendo a pai*
vra, declara, que o Sr. Rodolfo Theollo, haver8 trez
4G.I REVISTA TRI ?JENS.kT, DO INSTITIITO 111STORICO
I P rcrnrtten-
do-se 5 çnmniirs;io r10 liis t.nria,, se lhe pe: ;8 I l i ~ B I cia
1 no
parrccr.
O :?." secreltario interino pede tambem infnimy\rnas
sohrc o parecer iri:irlo pelo Sr. coiisell~~irn Lttli*l:'io Sert)
a e a4OE livros ,sprazentadns ao Iiistitiito PPIO
r ~ l a t i viiient
Sr. Tiiinna rle Limn, e irltimainent~ aprenciitatlos cm
sess;in. C) Sr. preziilentt: inf(irm,z, que se arliaili coin
n St-. I<i\r30 rlr Cspencmn.
O S.. I-Ienriqiie 1laff.ird faz identica interpellnqZo
rrobrc a prnposta rrlat i1.n RO Sr. t enente-rnront.1 . l n i o
Vicentr Leite de Castro. O Sr. Dni.20 {Ir C'apnrieiiin inf;)r-
ma, qiic! de f;ietn t n l pnrrcer Ihr foi rcmettiilo, c.;tzn(lo
elle f:~rn. d : ~ c;irtr, e qricl só Iiont~mo recebi-rn.
nrclnrn n Sr. prrzirlentr, qiii3 esta st: bss.'io foi cnnvo-
cniln. pnrx tratar-se (1% rccep~L) dos snciins honn rarini,
q i i ~dchvcrn 1 ir toiiinr asspntii i\iip ririi~irns;PSP;~O, e inclica
05 iiirins I ~ Ptnrnitr cs.;c xcto n~ni.;wririiiritt i3 Icirmni
A'.- 1
OFFERTAS
OFFERTAS
ORDEM DO DIA
1 .' PARTE
2.' PARTE
TERCEIRA FARTE
O S r . prezidente, tendo feito correr o eecrutinio,
declara untinimeniente aprovada a admissão no Instituto
Historico e Geographico Brtizileiro, dos Srs. Drs. Jenn
Martin Charcot.Acliiles de Giovanui, Marianno Semmola e
Conde de Mota Maia como socios honorarios; e dos Srs. ge-
neral Carlos de lbaiiez (Marquez de Miilhacen) membro
d a academia de sciencias de Madrid, Boiiqiiet de la Grye,
membro do Institiito de França, general Anibal Ferrero,
chefe do serviço geographico da Italia, D. Anibal
Echeverrica y Reis (cidadlio chileno) eecriptor, teneute-
coronel João Vicente Leite de Castro, Dr. Joz6 Ricardo
Pires de Almeida, e Dr. Feliciano Pinheiro de Biteucoiirt
como socios correspondentes.
66 P. 11. VOL. 111.
526 REVISTA TRIYENSAL DO INSTITUTO HISTORICO
-paulOk
qa do Su
das sociedades de geographia de Iena, Berlim, Bordeos,
Madrid e Italiir, e d'alfandcga do Rio de Janeiro, os seos
.boletins ; das respectivas redações as revistas : I 1 Brazile,
Sud Anim-icain e dos Constn~ctol-es,e os jornaes :-Diario
Popidur, Liberal Mineiro, Provincia do Espirito Santo,
Publicador Goiano, Jornal do Recife, Gazeta de Mogi-
mirim, Imprensa, Caxoeirano, Jornal do Amazonas, Note
veatc Monde, Géqqraphie, Eioile du Sud, Brésil, Immigra-
. ç h , Gazeta d a Baltia e Meio. e do Sr. Alberto Pimentel o
eeo trabalho 0Irra.s do poeta Cltiado.
O Sr. prezidente communica ao Instituto a morte do
consocio Visconde de Vieira da Silva, pronunciando o
seguinte discurso :
Senhores ! Em qnazi todas a s nossas ultimas sessóes
tenho trazido ao vosso conhecimento uma noticia, que
tarja de luto a s nossas actas. Hoje 6 do falecimento do
illustrado Visconde de Vieirn da Silva, senador do imperio
e conselheiro de estado, que se realizou pela manliaii do
, dia 8 do corrente mez.
contra a grande injustiça, que se me fizera em remune-
r a w dB serviços prestados á patria, e cujos effeitos ainda
tinto.
J B n&oexiste o nosso consocio siniío para a nossa
memoria, e pois na acta de nossa sessão de lioje fique con-
aignada a saudade, que nos deixa descendo ao tumulo.
O Sr. Dr . Cezar Marques pede a palavra e faz al-
gumas observaçóes sobre o discurso do Sr. prezidente,
rectiflcando a asserçiío relativa do lugar do nascimento do
socio finado, o qual vio a luz primeira na cidade da For-
taleza, provincia do Ceará, e não em Sáo-Luiz do Ma-
ranhso .
O Sr. Visconde de Taunay aprezenta o seguinte dis-
cnrso, que como relator da commissão do Instituto dirigi0
a S. M . Imperial, ao dar-lhe os pezames do Instituto
pela morte de S. M. o rei D. Lniz de Portugal :
Senhor. Enviou-nos o Instituto Historico e Geo-
grapluco Brazileiro perante Vossa Magestade Imperial,
aflm de significar ao seo augusto protector o leal e sin-
cero pezar que sente pelo falecimento do rei de Portugal
D. Luiz I, tão ligado B familia imperial do Brazil pelos
laços de proximo parentesco e extremoza amizade. N'este
dolorozo trance, grato deve ser ao espirito de Vossa Ma-
gestade reconhecer, que em ambos os povos, brazileiro e
portuguez, permanece vivaz e intensa a scentelha do sen-
timento monarchico, que s6 encontra e1ement.o~para se
robustecer ao influxo da vida hodierna, qaer europea
quer americana.
Portugal estremece, como sempre, o seu rei, e o
Brazil n8o tem seniío motivos de admirar o soberano que
posaue, e de lhe ser reconhecido. Verdades destas 6 sem-
pre agradavel ao Instituto Historico assignalar no estudo
das couzas patrias I
Queira Vossa Magestade aceitar as nossas maia
aentiãaa condolencias pela cruel perda que tão funda-
mente ferio o seo magnanimo cora*.
Rio de Janeiro 26 de Outubro de 1889. VZsmde de
Taunay .
626 REVISTA TRI MENSAL DO INSTITUTO HISTORICO
Oficios :
Do socio Bar80 Homem de Mello, 1 secretario,
.O
2.'SECREXARlO
Dr . Joz6 Alexandre Teixeira de Nello.
SECRETARIOS SUPPLENTBS
Henrique RatTard.
Capitáo de fragata Joz6 Egidio Qarcez P a h .
ORADOR
Visconde de Taunay.
COYMISSÃO DE F U N D O S E ORÇAMENTO
Commendactor Jaz6 Luia Ahes.
Commendador Luiz Rodrigues de Oliveira
Bnrique bffard-
COMMISS~LO D E EST.T~TUTOS E REDAÇÁO
Dr . Joz6 Alexandre Teixeira de MenQ.
Cansebeiro Tristão de Alencar Prraripe.
Dr . João Severiono &a Fonseca.
I1:i:
90 Fernando Denis, França. 19 Barào de Ramiz.
31 Barlolomeo Mitre, Coi~federa~.?~ ~~~~0 J,S;$;as;ein.
Argentina. -
89 Domingos Sania Mula, Chile.
~ ~ ~ ~ n ~ ~ ~ F ~ ~ s
17 Allwdo Pirngihe.
CORPO DIPLOIATICO CONSULAR 1 8 uarso de ~ ~ f , c .
33 Minislro Aniericxrio. 19 Francisco Calheiros da 6 . ~ 3 .
34 Ministro Arnrntiiio. 20 Jozi ,\lcxaiidro Teixeira de
Minlstm ~ri'ental. Mello.
Ministro Chileno. 91 JozC Cnndidn Giiilhohel .
linistro I>ortuguez. 22 Augiisio Vlctorino Alves
Deaino do corpo consiilar es- Sacrnniento Rlalie.
tron eirn no iniperio (Eegenio 93 Jozb Epidio Gsrrez Palha.
Eiiiifio RnRird, consul geral da 2 i Manoel Pinto Bravo.
Sulssa no Hrazil). 25 Pedro Paulino da PonTa.
2 i Fraiicisco Imiarfo Ferreira.
~7 Renri iie ~O'fY'arn.
capOnA~òfs E M)CIEDADeS 28 Mano3 Francisco Com%.
8Q Camam Municipl do Acarape 09 JoJo Capistrano de Ahreo.
(1'.munici iolivre no Brazil). 30 Rarao de q i n n d a Reis.
40 Confederacaio Ahnliiionista. 31 Francisco Joz6 Fetrein Bipü*.
41 Gabinete Portugiiez de Leitiira 32 Barao do Ln~rndio.
da c M e . 33 Viwonde de Sinimhd.
4S Ynzeo Nacional. 34 Visconde de Barhaccna.
(9 Hnzeo Milfbr. 35 José Jansen do F a p .
4d Iluzeo de Marlnhr. 30 loré Tavares Bastos.
46 Mareo do Instituto Mistorleo 37 @iintlliano JmC da SIIva.
rnzileiro. 38 Bafio de SSo-Felir.
46 So%ph%~lladorada Indus- 39 Bnào de Ilacahiihr\*.
tria Nzonrl. 10 Viscoiitle cle Valdelaro.
MEDALWA COM MI;$IOH,II'IV A 563
Soctos -0))srs cwcnrpndentrs 81 I.III/ Icc~dri~iii~s d e oli\eira.
u çtlta uib. R5 \ ~ ~ g ~ I ~ ~ . Y : i i dth
. l i iM?llO
i f i Franco-
42 Barao de 1.op.s #&. 86 Con<ll* de Mota m i a .
43 B a r b de PeneAo.
44 Alvaro Barl~alho Crba Caual- Suciar crlrrcigcir00
-.
rirptr?
46 a r 3 0 d o Dedemo. 87 En~innnudLLis.
46 Barào de Soma yueiroz. M Vivien de W n t MarLin.
47 de 8Prros Pimelitel. 69 D i q o & üanw Arana.
48 L u i ~Aiitonio Barhoen de AI- 90
me ida
49 Jozi: ~ ó n ~ i i i rda
n Gama Silva. 9 . .Coev.
lw
mP1
Latino
Pinto.
'' :g"E d&T
w Ricardo GuuibIeton U n t .
51 Angelo T1iorii;lz do Ainarrl.
52 Joaqiiirn Maria Kascentes de 9.5 Vioenie ( i . Que7ada.
hwbuja. 96 Esbnisláo S. Zeb?li~S.
53 J& Bri~idodos Santos. 97 Francisco Gomes ue Amorim.
5 i João Pedro Gav. 98 Angelo Justiniano Carra~iZa~
05 Barh de C u ~ j i r a PtvIroVencerlAods:~riboAr.lnha.
56 Epif:inio de So,,za Pi- !)9
100 Maioel Piiibriro C*.
biiga . 101 Visconde de Vilai&.
57 Eduardo JozC de hloraee.
58 Antonio Manoel c;oiiqalrres TO-
cniitine. ~~$n~d~~&.
101 Joa! Silvestre Ribeiro.
59 Jazi' cie Vnsconccllos.
60 Jo;,i,iiim Floriano ile Codoi. 1'0' C.nM-
61 I.iiii dt? F m ç a Aliric~idaSA.
61 Americo Brazilirnse de dliiieida
Mello. I I ~ s l a b e l e ~ i t ~ i Pwblicos
63 TI,; iiiai I;arwz Paraiilios Mon- 1 Acndciiiir de Bellas-Artes.
tenegro. 2 ,\rcliivo Militar.
enl~~
SJ lnsatut
tio& Dernu.
5 L Indscb A;udryknnitlgs
Whap. S a i i i a r r g
Buenos-bires.
NACIONAES
1 Barão de Alencar.
% Conde da Jlota Maia.
3 Feliciano Pinheiro de Bitencourt .
4 Joz6 Francisco Diana.
5 João Vicente Leite de Castro.
6 JozB Ricardo Pires d' Aluieida.
7 D. Pedro Augiisto de Saxe Cobnrgo.
8 Torquato Xavier Monteiro Tapaj6s.
ESTRANGEIROS
1 Achiles de Giovanni.
2 Alexandre Sorondo .
3 Anibal Echeverria y Reis.
4 Anibal F e i ~ e r .o
5 Blas Vida1 .
6 Bonqnet de Ia Grye.
7 Carlos de Ibaiíes (Marquez de Mulhacen).
8 Constantino Bannen .
9 Duarte Gustavo Nogueira Soares.
10 Enrique Moreno.
11 Jean Martin Charcot .
i a Manoel de Villamil Blanco.
13 Mariano Semmolla.
14 Martin Rivadavia.
15 Korberto Qiiirno Costa.
660 REVISTA TRIMENSAL DO INSTITUTO HISTORICO
............................
19. M. JoAo sereriim?h Foioool*. ................
Os iiomes vào nienciona~los na ordem chronologia áo 8 n
elevaç5o icategoria èe secio m i o .
71 P. 11. VOL. LU.
LISTA DOS SOC10S
aoarssÃo NO
INSTITUTO
1. Barão de Lopes Neto (Felipe Lopes
Neto)............................ 14 Oilt. 1810 Europa
2. Barão de Penedo (Francisco Ignacio
Carvalho Moreira) ............... 12 Agt. 1841
3. Bar50 do Desterro (Joào J026 de -41-
nieida Couto).................... 23 Jan. 1M5 Bahla
4. Barào de Soiiza Qiieiroz (Francisco
5.
Aiitoiiio tle Souza Qiieiraz).
Dr. JozC de Rarrus Piincntel..
.....
.....
23 Jan.
23 Jan.
1845
1845
6. Cunsellieiro Luiz Aiitoiiio Uarhoza
de Alnieida ..................... 23 Jan. 1815 Bahia
7. Comiiieiidador Jozé Joaquiin da
Gama Silva ..................... 2 Set. 18ii Beltsrn (Para)
8. ...
Dr. Ricardo tiiiiiil~leloii Daiiiit.. 1:) Dez. I8L5 Cam inas
9. Aiigelo Thomaz tlo Aiiiaral ......... 10 Oat. 1841 Cap. $ede;al
10. Consrlliciro .I~)acliiiiiiMaria Kascen-
tes (1'-\zaiiiliiija .................. 13 Set. 1853 1)
11. Coiisellieiro Tito Franco d'Alineicla. 31 Agt. 1857 Beleni ( P a d )
12. Jo.50 Bri rido (10s Santos.. ......... 12 Apt. 1862 Fortaleza
13. Conego Soào Pedro Gav.. .......... Pa A$. 1862 R. Gr. do Sul
1.1. Bar30 de GuajarA (Doiningos Anto-
tonio Raiol) ..................... 8 Nov. 1860 Belein (Para)
15. Coiisellieiro Epifanio Candido de
Souza PiLlnga ................... 7 Nov. 1867 Cap. Federal
16. Teiieiite-coronel Eduardo Jozé de
Yoracs .......................... 5 Jol. 1872 P
17. Aiilonio Maiiool G o n ~ a l wTocanlins 17 JiiI. 1874 Beleni (Pari; '
18. JozC d e Vasconcellos ............... 10 Dez. 1855 Recife
19. Dr. Joac[uiiii Floriano de Godoy.. . 4 A@. 1876 São-Pai110
20. Liiiz da Françri Aliiieida Sá.. ...... 29 Sei. 1876 R. Cr. do Sul
91. Dr. .iiiierico Brazilieiise tle Aliiieida
Mello ........................... 1 Jun. 1877 Sgo-Panlo
22. Dr. Thoiiiaz tiarcez Paraiihos Mon-
trnrpro ......................... 10 Maio 1878 Recife
23. Dr. Carlos Artur POncor\o de Fi-
guciredo ........................ 98 Maio 1880 Cap. Federal
24. Bernardo Saturnlno da Yeiga ...... 13 Agt. 1880 Campanha (Mi-
nas)
95. Coiiiinendador Antonio JozB Victo-
rino de Barros .................. 7 Dez. 1883 Cap. Federal
%. Dr. Doniingos JozB Nogueira Ja-
07.
giiaribe Fillio...................
Dr. Francisco de Paula Toledo.. ...
7 Dez.
7 Dez.
1883
1883
São-Paulo
Taubatb
564 REVISTA TRIMENSAL DO INSTITUTO HISTORICO
A D Y I S R ~ Oso
INSTITUTO
nezirri:ncr~
I Principe de Cariati.. ........... .lialia.
2 Prineipe de Scilla.. ........... L>
:i Artur Brooke.. ................ Inglakrn.
4 Barao de Maltitz.. ............. Alemsnha.
5 João Fernando Uenis. .......... França.
6 Manoel de Sarralba.. ........... Conféder: Arg,
i Ambrozio Cainpadoiiico.. ....... . Italia.
H Agalino Longo.. ................ D
9 Filippe Rizzi.. .................. w
10 Fernaiido de Liicca.. ........... m
11 Giuse pe Ceva Grinaldi (Marqiiez) >
12 Nicollo ile Santo Angelo.. ..... >)
1887
8
Confed.Argent.
70 ~niPbalEcheverria y Reis..
71 Anibal Ferrero
..........
..................... 1889
D I
Italia
Chile
7r Carlos de Ibanes (Yarquez de Mu- Y I
..........................
Ihacen).
73 Bouquet de Ia Gr e................. Y Espanha
74 Alexandre Soronzo
75 Constantino Bannen.
.................
...............
Y
*
Chile
76 Martin Rlvadavia ................... 1)
a 1 Confed.Argent
DAS
.4c;iifeiiiia de iiif.tllrina.
Ari-liivo rnill+r..
Arrhivit p t t i l i ~ w
..............................
................................
.
.........................capital Wrrrl.
A % ii.iaç5ii ~ ~ r ~ ~ r ds
4rcliivo i 1 0 ,.i~i.rt>iti pcral
............
n dinatniqh..
o n
........................~
i %
,w
l i i l t t i*itlitni.;t i1.i #.*r!
l i i t i l i o t l i i ~ iilii
.............~
i1;i ~ i i i l g f e c l i i i i c ~ ~ .
.......................
~i ~wrritri..
~i
'S
.........................
%
l i i l i l i i i l t i ~ r '*I« ~ niariiili;~ s Y
.........................r
l i t t i l i ~ ~ t l i(1,)~ ~ iii~rlit-iiia
~:i s
.i ...........................
I i i l i l i i ~ l t i r ~ r riiiiniri~ial
............................
1!1 tiliiitt~wa~ i : ~ P i r i ~ i : i l P
z
B
~ r t l ~ l ~ ~ i i t ~j1~11lir.1.. ........................... P-a.
+.i.,~
I! 111liiilli4.1:n pii ltlit:i do.. ........................Mei.if+,.
......................... YI t ai ~i ~, ita~hri~, a .
Ilililitstii~i':ir i i i t i l i v , i dv.
tiililii~tliei~a ..........................
]flitllif';i ila
........................011n
Dilil i i r l l i ~ c a11ii1tlir:i do..
lillil iotlti~i:i liiilili r a do
H~tiliofhiir.t iil~lii-;Ii1:i
.........................
......................... I~i~ftt~rni.
1.n:tiri:i
+ibiWb.
Liil~linIliec;i[ ~ i i I ~ l dt
..........................
t i i l i l i i ~ l l i ~ r~i ~~Y~til idri
....................... Tliprezina.
ci
i ~L..~:i
lt'~t.11.
RECEITA
.I AR!).
.
...................................
~
IBKSPEZA
I Nt(!).
I ni~~m-a.*sGo da Rriislci Trrtttetts(i1 i3.0 e 1 . O Iriiiiestre tie
I W H 1% I . o e d."dilti de lbb9) doc. 11. 1 e 2 ............
I~i~yt-yasno tlo \oliiine siipleiiit~iikirdu toiiio 51 da Hcv.
riiii. (:i11 ct~iiiriieiiiora~ào
do jiibileo social, doc. n. 3.
1keiiiesu:i tln Hevisln Trittiensal para o estrangeiro,
doe. 11. 4 e 5.. .....................................
Encnderiisçiío tle livros na oficina de Antoiiio Vieira
Jiiiiiur. e iic Inslituto dos surdos-mudos. doc. ii. 6.
13.W.bl'W LU
i icl+thlc1
N." 2
Relação dos socios que pagaram suas prestações
semestraes em i889
1 Iiigclo Tuiiinz ilo .tiiianl ircniiss311tlc tit.l~itoatti 1889). .... i~O?Ooo
2 Aiilc~iiioIiorpes d a Saiiilnio. IRY!,.. ....................... 1?$iVO
3 .\iitoiiio Jozk Viclorino de Barros, IMd L, IHH!). ............ 2lSOOt~
1 Aiiloiiio i{iht,iro (Ir lac.edu, I&!$$. ......................... 12$t~OO
5 Arliir liiiliu tlo I{r:izil, IH8'3. ............................... 1IEOtIil
i; Aii~~iislu Faiisto tle Si>~iz:i.1889.. ......................... I 2eotw
7 iki2il~iic ~ap;iiic~ii~;i,~HM!I.................................. IS(YH!
-
soiiiiiin.. ............. 1 i 4CIHwl
Tran :pi)rtta ........................ 1 i181)Oi)
8 1%:ir31) i11' I l ~ i t i i r i i i i n .1889 ................................ I2Hh'O
Il.ir.'ii~ tlu 1.31 railio . I ~ H ..................................
J 12W(HI
10 Il.rr.io i I t a .\lira11d.1 Hi.is. 135!1. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1IHrn)
1I Il.ir.io i l t b Il.iiiiiz. 18r(cl.................................. lSI$(iOO
12 H.1 i.;li> (li'Ililiriri~ tle bliiii.itla, 1889 ....................... 12#oiH)
13 Il2i.ii11ili. Sàii.Feliii, I#!I .............................. I2ZIH'O
III,P.ir.1 (L). .\ntoiiio dt? .\Ia v d u Costa', 188!4 . . . . . . . . . 12íclM:0
11 I l i s l l i ~
1;) t':irl~~i .\ i t i i r \luiic.~i.vn iIc Figiieire.li~,188!i .............. 128iM)U
I D ~ ) i i i i i i g u Ji1i.i:.
i So:iirir.i .I.igii.iribe, 1889.................. 13$9üO
17 I..iii.ii(ii~? Rafaril, 1 8 1%~186.) ~ ............................. 2 ($01)0
I H ~ ~ ~ i i i.aii!liiln,
i i i i i i ~111; S~IIIL;~ Pit.iiiga. 1889 .................. 12$00U
I!)F.iii .;l o .iiigi i.;111 t l .\:iii.ir. ~ I8.i!1.......................... 1PF000
22 F r a i i ç i s r ~tle
..
20 Fr;iiii.isi.o i: Ilieiros t l : i r;r.ic;.i I#!)
.
........................ 12FUO0
? l Fr:iiicisco Ignacio Frrreirir ldS7 .......................... 13FlXH)
...........
~ I1aiila Tt,letlo. l.Wr>, le87 1888 c 1869 1BF~Wi)
2:) J o i o Cal~islraiiode Abre!), 18t3!) .......................... 1.W0i)
2 1 Ji~:itbI.op..s da Silva Coiiti,, 2:sein .....
. de 1888 e 1.I. 188.). 12S0W
2.5 JO:~II Sevt~riaiiod:i F~IISPT.I, 1889........................... 12$(MN
2); Jazi' .\lex.iiiilre T c i l o i r i i de Mello, 1889 .................... 128lW0
............................. 1 :$000
17 JIIZ;~ C:iiiditlo i.iiilliiil~eI. 1889
.
28 JOZ? Exiilii, (;arcrz I1.illia 1837............................ 1 2 S W
?.i Jazi' I.iiis \ I r e i , 188.1.................................... 12&W
:li) .lozi '- .\l.iiiricio I.'crii.iiiilrs Pprcliia de Barros, 1889 ......... IWMM
:)I Jiizi; (It! V.isci~iici~llosIMMR . ............................... 1i$OW
......................
-
32 Jazia Vt~rissiiiic~ de ll.iti)s, IR88 e 188!J 21M)o
.1.1 I.iiiz Ri,ilrigiies ili' Olirc'i~'.~,I d d : ~ .......................... 11ã0W
31 .\l a i i i ~ e l Fr.iiic.iscn, Curri8i.1, 1889 .......................... 12WlK)
3-1 \I:ir1111i~z .
& P.iraii.i;ii~i IH8:l............................. 1IiiOO
:Pi Sic'iil:ii~ Ji>.ii[iii.ii .\l!ircir.i, l88:t ........................ li$(H)O
:l7 P a i i l i i i i ~So:iieir;i H i ~ i - ~ eda ..........
s Foiicc.cn. 1888 t! 188.1 21FUO0
i ~ (Ia Silva. 18Y!l........................... 12$lkW)
:I8 Q i i i i i f i l i : ~ i i Jaze
:{!IIlicnrilo l;uiiil~leloiiD.iiint, 1 N d 1889 ....................
I 0 1 ' ~ ~ ~ i ~ S:ivier .
(1 Vii:ilii) >l:trtiiis de Y i ~ l l oFraiii.~). I88!l .................... 12$lX)0
...
i i a i o l l o i i l e i r o T.i~~.ijhs,2.0 sciiit.strt. t l t 1889
2iN)OO
M OOU