SILVA ABRADJIN - Ficha

02/01/22, 15:05 ABRADJIN | Ficha
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SILVA
Constatações
Figura em 55º lugar na lista de sobrenomes sefaradis mais citados, criada por professores da
USP, onde foram consultadas 334 diferentes fontes. Variação: Sylva. (Fonte: FAIGUENBOIM,
Guilherme; VALADARES, Paulo; CAMPAGNANO, Anna Rosa. Dicionário sefaradi de sobrenomes:
dictionary of sephardic surnames, 2004). Sobrenome de origem geográfica, pelo menos, para os
que não são de sangue azul. Sanches Baena faz descenderem dos Silvios romanos os nobres
com este sobrenome. João Ruiz de Sá, a propósito dos Silvas diz: «Foram seus progenitores /
rreys Dalua, donde vyeram / os jrmãos, que nõ couberão / nu soo rreyno dous senhores». O
mesmo João Ruiz de Sá, no ofertório, ao conde de Porto Alegre, da epístola de Dido e Enéias, diz:
«Enéas de quem a gente / dos de Sylvia he descendente, / como é outra parte digno». Virgílio na
Eneida, VI, 763-6, se refere a Silvio, filho póstumo de Enéias com Lavínia, crescido e educado nas
florestas. Tito Lívio dá versão diferente. Apresenta Silvio como filho de Ascânio e por acaso
nascido numa floresta (Antenor Nascentes, II, 282). Da palavra "silva", nome comum a vários
arbustos (Anuário Genealógico Latino, IV, 29). Procede esta família dos Sílvios romanos, que
viveram na Espanha, no tempo em que os romanos a conquistaram. Seu solar é na torre de Silva,
junto ao rio Minho. Descendem de Paio Guterre, o da Silva, que foi «adiantado» de Portugal, no
tempo do 1.º rei D. Afonso Henriques, fal. em 1185, e que era filho de D. Guterre Alderete,
descendente dos reis de Leão e companheiro do conde D. Henrique de Borgonha (Anuário
Genealógica Latino, I, 88). Brasil: Em São Paulo, entre as mais antigas, registra-se a família de
Pedro da Silva, de Portugal, alfaiate, tesoureiro da confraria das almas (1612), que deixou
geração de seu cas. com Luzia Sardinha (AM, Piratininga, 174). No Rio de Janeiro, entre as mais
antigas, cabe mencionar a de Estevão Pereira da Silva, que deixou geração do seu cas., c.1675,
com Vitória das Neves; e muitas outras espalhadas na obra de Rheingantz sobre as primeiras
famílias do Rio - sécs. XVI e XVII. Na região norte-fluminense do Estado do Rio de Janeiro,
registra-se a família de João da Silva Pinto, que deixou importante descendência do seu cas., por
volta de 1807, com Teresa Lauriana Peçanha, integrante da tradicional família Peçanha (v.s.), da
mesma região norte-fluminense do Estado do Rio de Janeiro. Entre os descendentes do casal,
registram-se: I - o filho, José Inácio da Silva Pinto [c.1810, Campos, RJ - 08.08.1886, idem], que foi
agraciado com o título de barão (2.º) de São José [11.10.1876]. Deixou geração do seu cas. com
Jordiana Francisca de Miranda [c.1814 - 23.10.1878, São Gonçalo, RJ], baronesa de São José; II -
o neto, dr. Júlio de Miranda e Silva [17.07.1839, São Gonçalo, RJ - 26.05.1901, Campos, RJ],
fazendeiro, agraciado com o título de barão de Miranda [07.10.1882]. Não deixou geração do seu
primeiro casamento, a 20.10.1877, com Maria Elisa Batista [- 11.08.1894, Rio, RJ], 1.ª baronesa
de Miranda, viúva de João Ferreira Tinoco, e filha de Julião Batista Pereira de Almeida, membro
anussim.org.br/app/pesquisa/ficha/2054 1/70
da importante família Batista Pereira (v.s.), da mesma região norte-fluminense do Estado do Rio
de Janeiro. Deixou geração do seu segundo casamento com Cândida de Paiva Monteiro, 2.ª
baronesa de Miranda. No Rio Grande do Sul, entre as mais antigas, está a família de Antônio da
Silva Caldeira [da Ilha da Madeira], que deixou geração, a partir de 1735, na Colônia do
Sacramento, de suas duas uniões. Ainda no Rio Grande do Sul, entre outras: I - a família de
Antônio Ribeiro da Silva, que passou para esse estado em 1825. Assinou termo de declaração, a
07.07.1864, onde informa ser natural de Portugal, ser católico, ter 56 anos de idade, ser
comerciante e casado com filhos; II - a família de Augusto José da Silva, nat. do Porto, Portugal,
que assinou termo de declaração, a 19.01.1848, onde informa ser católico, ter vindo para o Brasil
há 18 anos [1840], ter 39 anos de idade, ser casado com uma brasileira e ter com ela um filho; e
III - a família de Belmiro José da Silva Neto, natural de Portugal, que assinou termo de
declaração, a 24.11.1860, onde informa ser católico, maior de 21 anos de idade, ter vindo para o
Brasil em 1841, ser casado com uma brasileira e ter com ela uma filha de nome Belmira
(Spalding, naturalizações, 106). Em Pernambuco, entre as mais antigas, cabe registrar a família
de Mathias da Silva [c.1658, Lisboa - ?], Boticário na Cidade de Olinda (PE), filho de Antônio Lopes
da Silva e de Maria Francisca de Souza. Deixou geração do seu cas., c.1683, em Pernambuco,
com Madalena de Freitas [c.1661, Recife, PE - ?], filha do ourives Manuel de Freitas. No Acre, há
registro de Joaquim Victor da Silva, estabelecido, em 1882, em Bom Destino; e José Felipe da
Silva, estabelecido, na mesma data, em Boa União (Castelo Branco, Acreana, 186). Família de
origem portuguesa estabelecida na Bahia, para onde passou Sebastião da Silva Braga [c.1745,
Braga, Portugal -], filho de Antônio Rodrigues da Silva e de Margarida de Vasconcelos. Deixou
geração do seu cas. com Inácia de Souza, natural da Bahia, filha de Francisco Xavier dos Santos
e de Gertrudes Xavier dos Reis, naturais da Bahia. Entre os descendentes do casal, registram-se:
I - o filho, Antônio Augusto da Silva [c.1770, BA - 11.01.1846, Rio, RJ], matriculado no curso de
Filosofia da Universidade da Bahia [23.10.1792]. Bacharel em Direito [1795]. Leitura de Bacharel
[01.06.1796]. Juiz de Fora das Vilas de Jaguaripe e Maragogipe, na Bahia [06.02.1810]. Provedor
da Fazenda dos Defuntos e Ausentes das mesmas vilas [02.04.1810]. Reconduzido com o
predicamento da correição ordinária [17.12.1812]. Juiz de Fora da Bahia [12.10.1818]. Provedor
da Fazenda dos Defuntos e Ausentes da Bahia [12.10.1818]. Teve o predicamento do primeiro
banco [20.10.1818]. Desembargador da relação da Bahia [13.05.1821]. Desembargador ordinário
[12.10.1826]. Desembargador de agravos da Casa da Suplicação [18.10.1829], com exercício na
Relação da Bahia. Com a extinção da Casa da Suplicação, ficou pertencendo à Relação da Bahia
[04.10.1834]. Presidente da Relação da Bahia. Ministro do Supremo Tribunal de Justiça
[02.12.1840]. Membro da Junta Provisória do governo da Bahia [eleita a 21.02.1822]. Deputado à
Assembléia Geral Legislativa, pela Bahia, em duas legislaturas: 1.ª [1826-1829] e 3.ª [1837-1840].
Agraciado com a Ordem de Cristo [12.02.1819]. Cavaleiro da Ordem do Cruzeiro [12.10.1820.
Oficial da Ordem do Cruzeiro [18.10.1829]. Comendador da Ordem de Cristo [18.09.1843].
(Laurênio Lago, Ministros do Supremo Tribunal, 45). Deixou geração; II - o neto, Antônio Augusto
da Silva II [- 03.10.1892, Rio, RJ], bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais na Faculdade de Olinda
[PE-1844]. Juiz Municipal e de Órfãos dos termos reunidos da Estância e Santa Luzia, Sergipe
[16.12.1850]. Juiz Municipal e de Órfãos do termo de Nazaré [12.10.1854]. Juiz de Direito da
comarca da Graça, em Santa Catarina [28.03.1857]. Juiz de Direito da comarca de Porto Calvo,
em Pernambuco [1865]. Juiz da 2.ª vara do crime de São Luiz, no Maranhão [22.12.1869]. Juiz de
Direito da vara privativa da provedoria de capelas e resíduos de São Luiz [15.02.1871].
Desembargador da Relação de Belém do Pará [24.04.1875], removido para a de São Luiz do
Maranhão [10.12.1875], e para a Corte [14.12.1886]. Ministro do Supremo Tribunal de Justiça
[20.07.1889]. Aposentado [21.03.1891]. Chefe de Polícia das províncias do Rio Grande do Norte
[15.03.1864 - exonerado a 18.11.1865], Alagoas [11.05.1866 - exonerado a 06.07.1867] e

Maranhão [25.07.1868 - exonerado em 12.1869]. Fidalgo Cavaleiro da Casa Imperial
[18.06.1875]. Conselheiro do Império [30.07.1889]. (Laurênio Lago, Ministros do Supremo
Tribunal, 143). Linha Africana: Sobrenome também usado por famílias de origem africana. No Rio
de Janeiro, entre outras, registra-se a de Antônio Cardoso da Silva [c.1668, RJ - 1710, RJ],
«pardo», filho de João Cardoso e Domingas da Silva, que deixou geração do seu cas., em 1694,
no Rio, com Margarida da Fonseca, nasc. Rio, filha de Úrsula, serva da casa de Ana de Barros; e a
de Pedro da Silva «pardo», nasc. Rio, filho natural de Manuel Carrança e de Francisca Barbosa
«crioula forra», que deixou geração, em 1698, com Isabel da Mota, nasc. Rio (Rheingantz, I, 299,
313). Ainda no Rio de Janeiro, cabe mencionar a família de João Afonso, "preto forro", da Guiné,
ex-escravo do reverendo padre Francisco Leite de Oliveira, que foi cas., a 19.06.1783, no Rio de
Janeiro, com Águeda da Silva, "preta forra", da Guiné, ex-escrava de Boaventura da Silva, de
quem adotou o sobrenome. Para Minas Gerais, registra-se a famosa família de Antônio Caetano
de Sá (nascido em Portugal e falecido no Rio de Janeiro, como religioso da Ordem do Carmo),
que deixou uma filha natural, da sua união com Maria da Costa, «preta escrava». Foram pais da
famosa Francisca da Silva, de «cor parda», de baixa classe social. Ex-escrava por nascimento,
que passou para a história do Brasil, com o famoso epíteto “Xica da Silva”. Estabelecida em
Diamantina, tornou-se a paixão do contratador, o desembargador João Fernandes de Oliveira III
[c.1728, Mariana, MG - ?], célebre por sua fortuna e pela maneira escandalosa que levava sua
vida. Membro da importante família Fernandes de Oliveira (v.s.), estabelecida em Minas Gerais.
Xica da Silva já trazia um filho, de nome Simão, havido com o dr. Pires Sardinha, de quem fora
escrava. De sua união com o contratador, deixou 13 filhos. Linha Indígena: Sobrenome também
adotado por famílias de origem indígena. No Rio Grande do Sul, entre outras: I - a família de
Romualdo Antônio da Silva, índio, casado em 1800, no oratório de N.S. dos Prazeres da fazenda
de Pelotas, RS, com Maria Isabel, também índia (L.º 3.º, fl. 9); II - e a de Manuel da Silva, índio,
casado em 1775, em Estreito, RS, com Francisca Narcisa, também índia. Linha de Degredo:
Registra-se, no Auto-de-fé celebrado em Lisboa, a 17.09.1662, a condenação de três (3) anos de
degredo para o Brasil, de Manuela de Jesus, solteira, filha de Agostinho da Silva que fora oficial
na alfândega de Lisboa, natural de Madrid e moradora em Lisboa, por culpas de feitiçaria e
presunção de ter pacto com o demônio. Registra-se, no Auto-de-fé celebrado no Terreiro do Paço
de Lisboa, a 17.08.1664, a condenação de cinco (5) anos de degredo para o Brasil, de Maria da
Silva, natural do lugar de Caparica. Esposa de João Esteves, marinheiro. Registra-se, no Auto-de-
fé celebrado no Terreiro do Paço de Lisboa, a 02.03.1668, a condenação de cinco (5) anos de
degredo para o Brasil, de Domingas da Silva, solteira, natural de Évora e moradora em Lisboa, a
qual no auto-de-fé que se celebrara na cidade de Lisboa, a 02.08.1664, abjurara «de leve», por
«fazer fervedouros e uzar feitisarias», e fora presa segunda vez pela mesma culpa e por não
cumprir o degredo a que tinha sido condenada pelo Santo Ofício. Filha de João de Lima,
trabalhador. Registra-se, no Auto-de-fé celebrado no Terreiro do Paço de Lisboa, a 10.12.1673, a
condenação de cinco (5) anos de degredo para o Brasil, de Nuno da Silva, «um quarto de cristão-
novo», professo de certa ordem militar, solteiro, natural da vila da Pederneira, onde morava. Filha
de Nuno de Brito Alvo. Linha Natural: Em Ubá (MG), por exemplo, Manuel Bento da Silva, 23 anos,
filho natural de Maria José de Moraes, ca., 1843, com Maria Teodora de Jesus, 16 anos (Carlos
Barata - Famílias de Ubá). Cristãos Novos: Sobrenome também adotado por judeus, desde o
batismo forçado à religião Cristã, a partir de 1497. Para o Rio de Janeiro, ver a família Mendes da
Silva (Wolff, Dic.I, 180). Nobreza Titular: I - registra-se a família de Manuel Monteiro da Silva, que
deixou geração do seu cas., por volta de 1808, com Maria Rodrigues de Jesus. Foram pais do
Coronel Henrique José da Silva [11.05.1811, Laguna, SC - 03.10.1880, Bananal. SP], que sendo de
Santa Catarina, ainda criança, transferiu-se para a cidade do Rio de Janeiro. Daí, passou para a
cidade de Bananal, na Província de São Paulo. Chefe do Partido Conservador, em Bananal. Juiz
de Paz e Vereador, por diversos períodos, à Câmara Municipal de Bananal. Oficial da Guarda
Nacional em Bananal. Capitão da Terceira Companhia do Batalhão de Infantaria [1854]. Major da
mesma Companhia. Proprietário das fazendas Loanda, em São João Batista, Da Serra, em
Bananal e Grataú, em Angra dos Reis, RJ, além de uma ilha. Irmão da Ordem Terceira de Nossa
Senhora do Monte do Carmo, de Angra dos Reis. Prior da mesma Ordem [1875-1876].
Comendador da Imperial Ordem da Rosa [14.03.1867]. Foi agraciado, sucessivamente, com os
títulos de barão de Ariró [Dec. 08.07.1867] e Visconde de Ariró [Dec. 10.06.1876]. Teve mercê da
Carta de Brasão de Armas - detalhes adiante. Com geração dos seus dois casamentos: o
primeiro, com Marinha Miranda Barbosa [1810 - 30.11.1876], que viria a ser a baronesa e
primeira viscondessa de Ariró, por apenas 5 meses. Filha de João Ribeiro Barbosa e de Inácia
Maria do Espírito Santo, naturais de Bananal, SP; o segundo, a 03.04.1878, com Amélia Augusta
de Camargo [c.1856 - 15.08.1935, Pedro de Toledo, SP], 2.ª Viscondessa de Ariró - ver este título.
Filha do major José Delfino de Camargo e de Cândida Maria de Camargo; II - Antônio Teotônio da
Silva [- 15.04.1890, fazenda Monte Alegre, MG], estabelecido em Minas Gerais. Foi agraciado com
o título [Dec. 23.01.1886] de barão do Alto Muriaé; III - Joaquim José da Silva, que por Decreto de
21.06.1862, foi agraciado com o título de barão de Vila Maria; IV - José Manuel da Silva, que foi
agraciado, por Decreto de 02.12.1854, com o título de barão de Tietê. Foi casado com Maria
Rodozinha da Cunha e Silva; V - Domingos Américo da Silva, de família estabelecida na Bahia, foi
agraciado, por Decreto de 17.05.1871, com o título nobiliárquico de barão de São Tiago; VI -
Francisco Teodoro da Silva [- 07.06.1868], estabelecido em Minas Gerais, foi agraciado, a
11.10.1848, com o título de barão do Pouso Alto. Casado com Rita Isabel Pereira da Silva, que,
depois de viúva, contraiu novas núpcias com o barão de Monte Verde, seu primo, membro da
família Pereira da Silva (v.s.); VII - José Inácio da Silva Pinto, barão (2.º) de São José - citado
acima, ramo do Estado do Rio de Janeiro; VIII - dr. Júlio de Miranda e Silva, barão de Miranda -
citado acima, ramo do Estado do Rio de Janeiro. Heráldica: I - um escudo em campo de prata,
com um leão de púrpura armado de azul. Timbre: o leão do escudo; II - Outros: um escudo em
campo de prata, com um leão de púrpura, armado e linguado de vermelho; III - outros: um escudo
em campo vermelho, com um leão de prata, armado de ouro; IV - Do conde de Aveiras: um
escudo em campo de prata, um leão de púrpura, armado e linguado de azul, acompanhado de
dois ramos de silva de verde, postos em orla, com os cabos passados em aspa na ponta do
escudo. Timbre: o leão das armas (Armando de Mattos - Brasonário de Portugal, II, 128) Brasil
Heráldico: V - Tomás José da Silva, Fidalgo Cavaleiro da Casa Imperial, por Carta de Brasão de
Armas, datada de 07.11.1854; VI - Coronel Henrique José da Silva, visconde de Ariró - citado
acima. Requereu Carta de Brasão de Armas, a 13.09.1869. Registrada, a 17.09., no Livro VI, do
cartório da Nobreza, fl. 105: um escudo esquartelado: no primeiro e no quarto quartel, em campo
de ouro, um leão de púrpura, agarrando na destra um ramo de cafeeiro ao natural; no segundo e
no terceiro quartel, em campo verde, um rio de prata, aguado de azul, entre dois besantes de
ouro, em chefe de prata carregado de duas cabeças de índios ao natural, afrontados, com
canitares de penas multicores. Coroa de visconde. Para o Rio de Janeiro, ver a família Mendes da
Silva (Wolff, Dic.I, 180). Nobreza Titular: I - registra-se a família de Manuel Monteiro da Silva, que
deixou geração do seu cas., por volta de 1808, com Maria Rodrigues de Jesus. Foram pais do
Coronel Henrique José da Silva [11.05.1811, Laguna, SC - 03.10.1880, Bananal. SP], que sendo de
Santa Catarina, ainda criança, transferiu-se para a cidade do Rio de Janeiro. Daí, passou para a
cidade de Bananal, na Província de São Paulo. Chefe do Partido Conservador, em Bananal. Juiz
de Paz e Vereador, por diversos períodos, à Câmara Municipal de Bananal. Oficial da Guarda
Nacional em Bananal. Capitão da Terceira Companhia do Batalhão de Infantaria [1854]. Major da

mesma Companhia. Proprietário das fazendas Loanda, em São João Batista, Da Serra, em
Bananal e Grataú, em Angra dos Reis, RJ, além de uma ilha. Irmão da Ordem Terceira de Nossa
Senhora do Monte do Carmo, de Angra dos Reis. Prior da mesma Ordem [1875-1876].
Comendador da Imperial Ordem da Rosa [14.03.1867]. Foi agraciado, sucessivamente, com os
títulos de barão de Ariró [Dec. 08.07.1867] e Visconde de Ariró [Dec. 10.06.1876]. Teve mercê da
Carta de Brasão de Armas - detalhes adiante. Com geração dos seus dois casamentos: o
primeiro, com Marinha Miranda Barbosa [1810 - 30.11.1876], que viria a ser a baronesa e
primeira viscondessa de Ariró, por apenas 5 meses. Filha de João Ribeiro Barbosa e de Inácia
Maria do Espírito Santo, naturais de Bananal, SP; o segundo, a 03.04.1878, com Amélia Augusta
de Camargo [c.1856 - 15.08.1935, Pedro de Toledo, SP], 2.ª Viscondessa de Ariró - ver este título.
Filha do major José Delfino de Camargo e de Cândida Maria de Camargo; II - Antônio Teotônio da
Silva [- 15.04.1890, fazenda Monte Alegre, MG], estabelecido em Minas Gerais. Foi agraciado com
o título [Dec. 23.01.1886] de barão do Alto Muriaé; III - Joaquim José da Silva, que por Decreto de
21.06.1862, foi agraciado com o título de barão de Vila Maria; IV - José Manuel da Silva, que foi
agraciado, por Decreto de 02.12.1854, com o título de barão de Tietê. Foi casado com Maria
Rodozinha da Cunha e Silva; V - Domingos Américo da Silva, de família estabelecida na Bahia, foi
agraciado, por Decreto de 17.05.1871, com o título nobiliárquico de barão de São Tiago; VI -
Francisco Teodoro da Silva [- 07.06.1868], estabelecido em Minas Gerais, foi agraciado, a
11.10.1848, com o título de barão do Pouso Alto. Casado com Rita Isabel Pereira da Silva, que,
depois de viúva, contraiu novas núpcias com o barão de Monte Verde, seu primo, membro da
família Pereira da Silva (v.s.); VII - José Inácio da Silva Pinto, barão (2.º) de São José - citado
acima, ramo do Estado do Rio de Janeiro; VIII - dr. Júlio de Miranda e Silva, barão de Miranda -
citado acima, ramo do Estado do Rio de Janeiro. Heráldica: I - um escudo em campo de prata,
com um leão de púrpura armado de azul. Timbre: o leão do escudo; II - Outros: um escudo em
campo de prata, com um leão de púrpura, armado e linguado de vermelho; III - outros: um escudo
em campo vermelho, com um leão de prata, armado de ouro; IV - Do conde de Aveiras: um
escudo em campo de prata, um leão de púrpura, armado e linguado de azul, acompanhado de
dois ramos de silva de verde, postos em orla, com os cabos passados em aspa na ponta do
escudo. Timbre: o leão das armas (Armando de Mattos - Brasonário de Portugal, II, 128) Brasil
Heráldico: V - Tomás José da Silva, Fidalgo Cavaleiro da Casa Imperial, por Carta de Brasão de
Armas, datada de 07.11.1854; VI - Coronel Henrique José da Silva, visconde de Ariró - citado
acima. Requereu Carta de Brasão de Armas, a 13.09.1869. Registrada, a 17.09., no Livro VI, do
cartório da Nobreza, fl. 105: um escudo esquartelado: no primeiro e no quarto quartel, em campo
de ouro, um leão de púrpura, agarrando na destra um ramo de cafeeiro ao natural; no segundo e
no terceiro quartel, em campo verde, um rio de prata, aguado de azul, entre dois besantes de
ouro, em chefe de prata carregado de duas cabeças de índios ao natural, afrontados, com
canitares de penas multicores. Coroa de visconde. (Fonte: BARATA, Carlos Eduardo de Almeida
BUENO, Antonio Henrique da Cunha. Dicionário das famílias brasileiras, 2001).
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Obra
Nome do livro:
Os Judeus em Amsterdã. in:Os judeus: povo ou religião?

Autor:
CORREA NETO, Francisco
Editora:
ERCA.
Ano:
1987.
ISBN:
.
Resumo:
Na obra estão reunidos trabalhos publicados ao correr do tempo no “Jornal Israelita”, na
“Herança Judaica”, na “Menorah” e mais alguns até agora inéditos. Neste capítulo encontramos
alguns sobrenomes de judeus que participaram da comunidade holandesa no Séc.XVIII .
Saiba mais sobre essa obra (http://anussim.org.br/app/pesquisa/livro/1)
Nome do livro:
Gente da nação: cristãos-novos e judeus em Pernambuco
Autor:
MELLO, José Antônio Gonsalves de
Editora:
Civilização Brasileira.
Ano:
1996.
ISBN:
8570192924.
Resumo:
História de cristãos-novos e judeus em Pernambuco, desde a mais antiga referência de doação
de terras a um cristão-novo, em 1542, até a retirada dos holandeses e da Comunidade Judaica
do Recife, quando da Restauração Pernambucana de 1654, com algumas famílias retornando
aos Países Baixos e outras se fixando em ilhas do Caribe e na própria América do Norte..
Nome do livro:
Dicionário das famílias brasileiras
Autor:
BARATA, Carlos Eduardo de Almeida; BUENO, Antonio Henrique da Cunha
Editora:
Árvore da Terra.
Ano:
2001.
ISBN:
85136170.
Resumo:
Trata-se de uma obra única no gênero dedicada à origem das famílias que por anos vem
erguendo e consolidando a nação brasileira, sendo portanto uma contribuição importante as
comemorações dos 500 anos do descobrimento do País. O Dicionário das Famílias Brasileiras, é
o primeiro em seu gênero em nosso país. .
Nome do livro:
Os cristãos-novos e o comércio no Atlântico Meridional
Autor:
SALVADOR, José Gonçalves
Editora:
Pioneira.
Ano:
1978.
ISBN:
.
Resumo:
Esta obra aborda o tema alusivo à presença daqueles elementos nas atividades mineradoras do
Brasil durante o ciclo do ouro, ou, mais precisamente, nas chamadas Minas Gerais enquanto se
desenvolveram as explorações, a colheita de metais preciosos, o povoamento da terra e o
comércio exterior. O estudo enfoca especificamente a fase histórica, concentrando-se nas
chamadas Minas Gerias com seu amplo e mal delimitado território, além de outras lavras
surgidas contemporaneamente, a exemplo das de Mato Grosso e de Goiás, sem esquecer as
Minas Novas, da Bahia, e as de Paracatu, nas Gerais. Além do enfoque centralizado nas Minas
Gerais, esta obra procura traçar o relacionamento com a Metrópole portuguesa e com a
Inglaterra, em virtude da interdependência existente desde há séculos entre as duas nações. Até
que ponto os minérios preciosos do Brasil foram encaminhados, assim, para a Grã-Bretanha, e
qual foi o papel desempenhado pela “gente da nação hebréia” na época, envolvendo as três
áreas refer.
Nome do livro:
Primeira visitação do Santo Ofício às partes do Brasil: denunciações e confissões de
Pernambuco
Autor:
MELLO, José Antônio Gonsalves de
Editora:
FUNDARP.
Ano:
1984.
ISBN:
.
Resumo:
Importante documentário sobre a vida social da antiga capitania duartina.
Nome do livro:
Os judeus no Brasil colonial
Autor:
WIZNITZER, Arnold
Editora:
Pioneira.
Ano:
1966.
ISBN:
.
Resumo:
Impar na bibliografia nacional, esta obra, cuja importância histórica recebeu a chancela da
Editora da Universidade de São Paulo está destinada, sem dúvida, à mais viva repercussão entre
os leitores brasileiros. A obra trata da migração dos judeus para o Brasil, logo após o
descobrimento deste pelos portugueses, no ano de 1500..
Nome do livro:
A inquisição
Autor:
NOVINSKY, Anita Waingort
Editora:
Brasiliense.
Ano:
1992.
ISBN:
.
Resumo:
A desmitificação de nossa história tem sido a grande preocupação da historiografia atual. A
lúcida análise da autora, comprova-o de maneira expressiva. Retomando e superando as
tendências consagradas, consegue explicitar, de forma nítida e precisa, a dimensão social das
questões relativas à "exclusão" dos cristãos novos na sociedade baiana do século XVII. Trata-se,
sobretudo, de situar o problema em termos concretos e perceber como as tensões sociais se
manifestam "encobertas" no nível religioso..
Nome do livro:
História das inquisições: Portugal, Espanha e Itália - séculos XV-XIX.
Autor:
BETHENCOURT, Francisco
Editora:
Cia das Letras.
Ano:
2000.
ISBN:
8571649715.
Resumo:
Análise dos aspectos das inquisições em Portugal, Espanha e Itália, seus ritos, etiquetas, formas
de organização e modos de ação..
Nome do livro:
Judeus em Amsterdã: seu relacionamento com o Brasil, 1600-1620
Autor:
WOLFF, Egon; WOLFF, Frieda
Editora:
Cemitério Comunal Israelita.
Ano:
1989.
ISBN:
.
Resumo:
Os judeus em Amsterdã e o vínculo com o Brasil.
Nome do livro:
Sepulturas de israelitas II
Autor:
Editora:
Cemitério Comunal Israelita.
Ano:
1983.
ISBN:
.
Resumo:
Pesquisa de túmulos de judeus em cemitérios não israelitas e a origem do Cemitério Comunal
Israelita através de contrato celebrado entre a Prefeitura do então Distrito Federal (Rio de
Janeiro) e oito sociedades israelitas..
Nome do livro:
Os marranos em Portugal: (1920-1950)
Autor:
DIESENDRUCK, Arnold
Editora:
Sêfer.
Ano:
2002.
ISBN:
8585583363.
Resumo:
Este livro é um estudo sobre o "marranismo" em linguagem acessível que registra as rezas e
orações hebraicas misturadas a expressões características do catolicismo - evidência dos
esforços que os marranos faziam de manter suas tradições..
Nome do livro:
Inquisição: prisioneiros do Brasil- séculos XVI-XIX
Autor:
Editora:
Cultura.
Ano:
2002.
ISBN:
8520803310.
Resumo:
Foram levados do Brasil 1.076 prisioneiros para os cárceres da Inquisição em Portugal, durante
a época colonial, porque sentiam e pensavam “diferente. Judaísmo, luteranismo, islamismo,
assim como feitiçaria, sodomia, bigamia, proposições heréticas e blasfêmias eram considerados
crimes e punidos com degradação moral, exílio, confisco, cárcere perpétuo ou morte na fogueira.
Como a sobrevivência do Tribunal dependia do confisco, a Inquisição precisava de vítimas,
recriando as heresias sempre que arrefeciam. A inquisição foi sobretudo uma instituição racista,
que discriminava e excluía por lei os descendentes de judeus, árabes, ciganos, negros e mulatos,
até onde a memória podia chegar. A esta imposição forçada de crença e pensamento, os
diversos grupos étnicos responderam com uma constatação clandestina, recusando os
dogmas, semeando a livre crítica e perpetuando seus costumes ancestrais. A este mundo
subterrâneo e clandestino luso-brasileiro levam as fontes que são aqui apresentadas, que.
Nome do livro:
Banidos: a inquisição e a lista dos cristãs-novos condenados a viver no Brasil.
Autor:
PIERONI, Geraldo
Editora:
Bertrand Brasil.
Ano:
2003.
ISBN:
8528610292.
Resumo:
Livro sobre um grupo específico dentre os condenados a viver no Brasil - os cristãos-novos.
Pieroni inventaria os casos de cristãos-novos degredados nos séculos XVI e XVII, examina-lhes
as culpas, acompanha as trajetórias individuais e familiares, tudo isso sem deixar de inserir a
matéria no problema mais geral em que o degredo de cristãos-novos se enquadrava - a pureza
da fé e a limpeza de sangue. E, como todos os especialistas na história inquisitorial, Pieroni
enfrenta a pergunta crucial - eram os cristãos-novos judaizantes?.
Nome do livro:
Judeus no Brasil Imperial: uma pesquisa nos documentos e no noticiário carioca da época
Autor:
Editora:
Centro de Estudos Judaicos.
Ano:
1975.
ISBN:
.
Resumo:
O casal Wolff faz uma pesquisa nos documentos e no noticiário carioca na Década de 70 a
respeito dos judeus..
Nome do livro:
Os cristãos-novos em Minas Gerais durante o ciclo do ouro (1695-1755)
Autor:
José Gonçalves Salvador
Editora:
Pioneira.
Ano:
1992.
ISBN:
.
Resumo:
José Gonçalves Salvador vem há muito tempo se preocupando com o tema Cristãos-Novos.
Quatro importantes trabalhos: Cristãos-Novos: Jesuítas e Inquisição, Os Cristãos-
Novos:Povoamento e Conquista do Solo Brasileiro, Os Magnatas do Tráfico Negreiro (séculos
XVI e XVII)(todos em co-edição com a EDUSP) e Os Cristãos-Novos e o Comércio no Atlântico
Meridional (em co-edição com INL) lhe granjearam sólida e merecida reputação nos meios
universitários e centros de estudos brasileiros e de história em geral. Desta vez aborda o tema
alusivo à presença daqueles elementos nas atividades mineradoras do Brasil durante o ciclo do
ouro, ou, mais precisamente, nas chamadas Minas Gerais enquanto se desenvolveram as
explorações, a colheita de metais preciosos, o povoamento da terra e o comércio exterior. O
estudo enfoca especificamente tla fase histórica, concentrando-se nas chamadas Minas Gerias
com seu amplo e mal delimitado terriório, além de outras lavras surgidas contemporaneamente,
a exemplo das de.
Nome do livro:
Raízes judaicas no Brasil: o arquivo secreto da inquisição
Autor:
CARVALHO, Flávio Mendes
Editora:
Editora Nova Arcadia.
Ano:
1992.
ISBN:
.
Resumo:
Em 1982, Flavio Mendes Carvalho fez sua primeira viagem a Portugal, com o objetivo específico
de consultar os arquivos da inquisição de Lisboa que se encontram no Arquivo Nacional da Torre
do Tombo. Ao encontrar as "Listas dos Autos de Fé", nas quias estão relacionados os nomes de
milhares de judeus portugueses e brasileiros- presos,processados, torturados e executados pela
inquisição, acusados tão somente da prática do judaísmo- se deu conta qu estava diante de
documentos muito valiosos, mantidos longe dos olhos do grande público por quase cinco
séculos. Verificou também que das referidas listas constavam sobrenomes de famílias
brasileiras, sem que estas tenham conhecimento de sua origem judaica. Este fato p estimulou a
prosseguir nas pesquisas ao longo de vários anos, ao fim dos quais concluiu que as raízes
judaicas, são mais profundas do que se possa imaginar. .
Nome do livro:
Dicionário Sefaradi de sobrenomes
Autor:
FAIGUENBOIM, Guilherme; VALADARES, Paulo; CAMPAGNANO, Anna Rosa
Editora:
Fraiha.
Ano:
2003.
ISBN:
8585989203.
Resumo:
O livro é fruto da persistência, do talento e da erudição de Guilherme Faiguenboim, Paulo
Valadares e Anna Rosa Campagnano. Nele muitos brasileiros poderão promover um reencontro
com o seu próprio passado, religando o que a intolerância religiosa, os efeitos da Inquisição e o
isolamento obliterou..
Nome do livro:
A inquisição em Minas Gerais no século XVIII
Autor:
FERNANDES, Neusa
Editora:
EdUERG.
Ano:
2000.
ISBN:
9788577320233.
Resumo:
Livro que traz à tona um dos aspectos menos abordados. de nossa história: a atuação do Santo
Ofício. Expõe os. procedimentos do Tribunal da Fé e a inserção dos cristãos-. novos na vida
colonial brasileira. Mostra como viviam. esses mineiros, em que acreditavam, como se
organizavam,. de que maneira se comunicavam e o que sofriam..
Nome do livro:
Gabinete de Investigação: uma caça aos judeus sem precedentes.
Autor:
Editora:
Humanitas.
Ano:
2007.
ISBN:
978-85-7732-030-1.
Resumo:
Esta obra apresenta o repertório de cristãos novos e judeus presos e denunciados ao Tribunal da
Inquisição de Portugal no século XVII. .
Nome do livro:
Heréticos e Impuros. A inquisição e os cristãos novos no Rio de Janeiro século XVIII
Autor:
Lina Gorenstein Ferreira da Silva
Editora:
Coleção Biblioteca Carioca .
Ano:
1995.
ISBN:
85-85884-08-8.
Resumo:
A obra de Lina Gorenstein vem traz a luz de uma parte da História do Rio de Janeiro que
permanece na semi-obscuridade. Desde o início da colonização muitos cristãos-novos vieram
para o o Rio de Janeiro recomeçar a vida. Por meio das denúncias, confissões, contraditas e
inquéritos oficiais, a obra trás um pocuo do cotidiano dos cristãos-novos no Rio de Janeiro. .
Nome do livro:
Inventários de bens confiscados a cristão novos
Autor:
Editora:
imprensa nacional.
Ano:
.
ISBN:
.
Resumo:
A obra aborda sobre os inventários de portugueses cristãos novos residentes no Brasil presos
entre os anos de 1704 e 1761 provenientes de diversas regiões.Os inventários foram extraídos de
seus processos e selecionados entre aqueles que se mostraram mais completos e informativos. .
Nome do livro:
Em nome do Santo Ofício: Cartografia da Inquisição nas Minas Gerais
Autor:
RESENDE, Maria Leônia Chaves de; SOUSA, Rafael José de
Editora:
Fino Traço Editora Ltda.
Ano:
2015.
ISBN:
978-85-8054-273-8.
Resumo:
O livro revela os nomes, as famílias, os lugares, os delitos, dos envolvidos em denúncias e
processos do Tribunal do Santo Ofício. A obra foi resultado de uma pesquisa nos fundos do
Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT), em Portugal, traz um inventário inédito e detalhado
dos implicados pela ação do tribunal inquisitorial em Minas Gerais durante os séculos XVIII e
princípios XIX. .
Nome do livro:
Cristãos-novos, jesuítas e inquisição
Autor:
SALVADOR, José Gonçalves
Editora:
Livraria Pioneira Editora.
Ano:
1969.
ISBN:
.
Resumo:
A obra vem contestar inúmeras questões relacionadas com a presença do elemento hebreu nas
capitanias do Sul - Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Vicente - onde se dizia era nula a sua
presença nos séculos XVI e XVII, em vista da pobreza e falta de atrativos..
Nome do livro:
Cristãos novos na Bahia: a inquisição
Autor:
NOVINSKY, Anita
Editora:
Editora Perspectiva.
Ano:
1992.
ISBN:
.
Resumo:
A desmistificação de nossa história tem sido a grande preocupação da historiografia atual. A
lúcida análise, que ora nos propõe Anita Novinsky, comprova-o de maneira expressiva.
Retomando e superando as tendências consagradas, a autora consegue explicitar, de forma
nítida e precisa, a dimensão social das questões relativas à "exclusão" dos cristãos novos na
sociedade baiana do século XVII. Trata-se, sobretudo, de situar o problema em termos concretos
e perceber como as tensões sociais se manifestam "encobertas" no nível religioso. .
Nome do livro:
Confissões da Bahia 1618-1620
Autor:
Sônia Siqueira
Editora:
Ideia.
Ano:
2011.
ISBN:
CDU 272.
Resumo:
Este livro é uma republicação do texto: Confissões da Bahia 1618 que foi publicado em 1963 nos
Anais do Museu Paulista, complementado com um estudo sobre o comércio do Atlântico, escrito
pelo prof. Eduardo d` Oliveira França. .
Nome do livro:
Limpos de Sangue. Familiares do Santo Ofício, Inquisição e Sociedade em Minas Colonial.
Autor:
RODRIGUES, Aldair Carlos
Editora:
Alameda.
Ano:
2011.
ISBN:
CDU-272.2(815.1).
Resumo:
O trabalho do autor percorre um sólido corpus documental, construído a partir de fontes como o
Santo Ofício e pela Mesa da Consciência, bem como pelas instituições de status de recorte local.
O autor traça o perfil social dos familiares do Santo Ofício de Minas Gerais. .
Nome do livro:
Judeus estabelecidos em Londres a partir de 1664. in:Os judeus povo ou religião?
Autor:
Editora:
ERCA.
Ano:
.
ISBN:
.
Resumo:
alguns sobrenomes de judeus estabelecidos em Londres a partir de 1664..
Nome do livro:
Os judeus portugueses na França no séc XII. in:Os judeus povo ou religião?
Autor:
Editora:
ERCA.
Ano:
1987.
ISBN:
.
Resumo:
alguns sobrenomes de judeus portugueses na França no século XII .
Nome do livro:
Os cristãos-novos na Bahia. in:Os judeus povo ou religião?
Autor:
Editora:
ERCA.
Ano:
1987.
ISBN:
.
Resumo:
alguns sobrenomes de cristãos novos na Bahia. .
Nome do livro:
Sobrenomes de judeus prisioneiros em Pernambuco julgados como judaizantes processados

pela Inquisição. in:Os judeus povo ou religião?
Autor:
Editora:
ERCA.
Ano:
1987.
ISBN:
.
Resumo:
alguns sobrenomes de judeus prisioneiros em Pernambuco julgados como judaizantes
processados pela Inquisição. .
Nome do livro:
Os judeus no Recife Holandês 1954. in:Os judeus povo ou religião?
Autor:
Editora:
ERCA.
Ano:
1987.
ISBN:
.
Resumo:
alguns sobrenomes de judeus no Recife holandês - 1954. .
Nome do livro:
Os judeus no Brasil no séc. XIX. in:Os judeus: povo ou religião?

Autor:
Editora:
ERCA.
Ano:
1987.
ISBN:
.
Resumo:
alguns sobrenomes de judeus no Brasil no séc XIX. .
Nome do livro:
Judeus do Eldorado
Autor:
Reginaldo Jonas Heller
Editora:
E-papers.
Ano:
2010.
ISBN:
978-85-7650-268-5.
Resumo:
A obra aborda um tema raro e intrigante: a saga dos judeus do Marrocos em plena selva
amazônica no sec. XIX. O autor constrói sua tese sobre o encontro de culturas tão diversas,
reiventando-se antigas identidades e contruindo-se novas etnias, como os judeus cablocos e os
hebraicos da Amazônia..
Nome do livro:
Os Cristãos -Novos: Povoamento e conquista do solo brasileiro (1530-1680)
Autor:
SALVADOR, José Gonçalves.
Editora:
Pioneira.
Ano:
1976.
ISBN:
CDD-981.021.
Resumo:
A obra apresenta aos leitores um trabalho de grande envergadura no qual aborda questões
pouco versadas da historiografia nacional. Para este estudo o autor realizou extensas e
meticulosas pesquisas no Brasil e em Portugal- sobretudo na Torre do Tombo, nos arquivos
Ultramarino e da Ajuda - permitindo o recolhimento de dados fundamentais para o
esclarecimento da nossa formação étnica e social durante os primeiros 150 anos, bem como
para o referente à conquista do solo brasileiro. .
Nome do livro:
Quantos Judeus estiveram no Brasil holandês e outros ensaios.
Autor:
Wolff, Egon e Frieda
Editora:
Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro .
Ano:
1991.
ISBN:
.
Resumo:
Este é o terceiro livro de uma série referente ao domínio holandês no Brasil (1630-1654) “ A
Odisseia dos judeus do Recife” . A obra trata da vida e do destino dos israelitas que tiveram que
deixar o Brasil, depois da derrota holandesa em 1654, voltando para a Holanda ou procurando
outros lugares, especialmente no Mar das Caraíbas, mas também cidades como Londres,
Livorno e mais tarde, Nova Iorque. .
Nome do livro:
Dicionário de Sefarditas Portugueses. Mercadores e Gente de Trato
Autor:
A.A.Marques de Almeida
Editora:
Campo da Comunicação .
Ano:
2009.
ISBN:
978-972-8610-91-3.
Resumo:
O papel histórico desempenhado pelas Comunidades Sefarditas de origem portuguesa no
desenvolvimento da vida material, entre o século XV e o século XVIII, foi o objetivo principal da
investigação científica que está na origem da seguinte obra. .
Nome do livro:
Dicionário do Judaísmo Português
Autor:
Coord. MUCZNIK, Lúcia Liba et all.
Editora:
Editorial Presença .
Ano:
2009.
ISBN:
290138/09.
Resumo:
A obra foi pensada com o objetivo de reunir e divulgar de forma sintética o essencial do
conhecimento atual sobre a presença judaica em Portugal e dos judeus de origem portuguesa
pelo mundo. O universo da obra tem como marcas temporais o estabelecimento de judeus no
território que é hoje Portugal ,desde o séc V até ao presente, passando pela diáspora que os
levou aos quatro cantos do mundo. .
Nome do livro:
Cristãos Novos e seus descendentes na Medicina Brasileira

Autor:
HERSON, Bella
Editora:
Ed.USP.
Ano:
1996.
ISBN:
853140223-9.
Resumo:
A obra revela a história de médicos brasileiros de descendência cristã-nova. .
Nome do livro:
Inquisição rol dos culpados : fontes para a história do Brasil (século XVIII).
Autor:
Editora:
Expressão e Cultura.
Ano:
1992.
ISBN:
8520801560.
Resumo:
Foi organizado com base de dados localizados pela autora nos depósitos do Arquivo Nacional
da Torre de Tombo, em Lisboa, há cerca de 20 anos, traz à luz o elenco de brasileiros natos e
portugueses aqui residentes que foram processados ou a quem os tribunais do Santo Ofício
tentaram alcançar, contendo elementos e informações que permitem verificar, através de
reconstituições genealógicas, em que escala famílias brasileiras que tiveram seus ancestrais
colhidos pelas malhas inquisitoriais. .
Nome do livro:
A Inquisição em Minas Gerais - Processos Singulares
Autor:
FERNANDES, Neusa
Editora:
Mauad.
Ano:
2016.
ISBN:
978.85.7478.821-0.
Resumo:
A autora empenhou-se na leitura metódica da documentação disponível no conhecido arquivo
português, que acumula no acervo algumas dezenas de milhares de processos, incluindo-se
entre eles os concernentes aos judaizantes brasileiros. O resultado de sua determinação
intelectual surpreende o meio acadêmico voltado a essa temática, ao levantar cerca de 900
nomes de cristãos-novos que atuaram e passaram pelas Minas Gerais, contrariando todas as
expectativas e suposições dos estudiosos. .
Nome do livro:
Há Restauração para os Descendentes de Judeus da Inquisição
Autor:
GUIMARAES, Marcelo Miranda
Editora:
AMES.
Ano:
2005.
ISBN:
85-87952-09-9.
Resumo:
Inúmeras obras comprovam que milhares de brasileiros são descendentes de Cristãos-Novos. A
inquisição portuguesa foi estendida ao Brasil, onde durou por quase 3 séculos. Afinal, quem é
esse povo? Onde estão eles? Outras perguntas como essas são abordadas de maneira audaz e
fascinante na obra. O livro contém ainda fotos e nomes dos judeus portugueses e brasileiros que
foram para Holanda após a expulsão da Espanha e o término do domínio holandês no Brasil..
Nome do livro:
Histoire des Marranes
Autor:
ROTH, Cecil
Editora:
Liana Levi.
Ano:
2002.
ISBN:
61250.
Resumo:
Os eventos que ocorreram desde que este trabalho foi publicado pela primeira vez mudaram
perspectiva da história judaica, a obra elucida sobre as origens da Inquisição, e sobre vários
aspectos da história da diáspora marrana. .
Nome do livro:
Trancosanos História & Genealogia Sec.XVI - XIX
Autor:
SALDANHA, Pedro Quadros
Editora:
Edições Casa da Prova .
Ano:
2010.
ISBN:
308126/10.
Resumo:
A obra trata-se de uma pesquisa de índole enciclopédica das famílias proeminentes da região do
planalto de Trancoso. O trabalho apresenta algumas famílias de cristãos-novos da região. .
Nome do livro:
Judeus de Lamego
Autor:
BRAZ, João Manuel
Editora:
LEJ.
Ano:
2017.
ISBN:
425180/17.
Resumo:
A presença judaica na cidade de Lamego (Portugal) está documentada, pelo menos, desde os
tempos do Rei D.João I, portanto muito antes da expulsão dos judeus de Castela ou da sua
conversão forçada em Portugal. Por exemplos, em 1441 e 1442, D.Afonso V concedeu 75 cartas
de contrato a indivíduos judeus, fazendo de Lamego a cidade, entre as comunidades judaicas da
Beira Interior, que recebeu nesses anos o maior número de cartas concedidas pelo Rei. .
Nome do livro:
Cristãos-Novos em São Paulo (Séc XVI-XIX) assimilação e nobilitação

Autor:
BOGACIOVAS, Marcelo Meira Amaral
Editora:
ASBRAP.
Ano:
2015.
ISBN:
978-85-918719-2-6.
Resumo:
O período da Inquisição em Portugal (1536-1821) deixou marcas e vítimas em São Paulo. Ao
contrário do que se pensa. houve sim, Inquisição em São Paulo, inclusive com 'visitação do Santo
Ofício. Fizeram-se fintas (cobrança de impostos) exclusivas a cristãos-novos, registraram -se
ondas de denúncias e caça aos judaizantes. .
Nome do livro:
História dos judeus portugueses
Autor:
WILKE, Carsten L.
Editora:
Edições 70 LDA.
Ano:
2009.
ISBN:
978-972-441578-9.
Resumo:
" A especificidade dos judeus portugueses expatriados residiu largamente na sua abertura
cultural. Muito antes das Luzes, esses emigrados portugueses viviam o seu judaísmo como um
sistema capaz de assimilar a civilização ocidental. A sua mobilidade, a sua flexibilidade, e até
mesmo a sua duplicidade religiosa permitiram-lhes assegurar as comunicações e trocas entre os
campos de uma Europa em guerra, dilacerada pelo assalto dos reformadores e dos sultões.
Esses portugueses prefiguravam um estado de espírito europeu, que ultrapassaria as fronteiras
das nações individuais sem por isso coincidir com as da cristandade." .
Nome do livro:
Os Judeus no Desenvolvimento Brasileiro
Autor:
UDERMAN, Hertz
Editora:
COP, Ed,.
Ano:
2011.
ISBN:
9788585590406.
Resumo:
A obra é um registro dos judeus e judias brasileiros que mais se destacaram por suas
contribuições em diversas áreas: profissional, intelectual, artística , política etc, .
Nome do livro:
Judeus de Castelo de Vide e Cristãos Novos: da Identidade às linhagens - Séculos XV-XIX - Tomo
II
Autor:
Luís Projecto Calhau
Editora:
Academia de letras e Artes.
Ano:
2018.
ISBN:
436889/18 (Depósito Legal).
Resumo:
" A Comunidade de Judeus e Cristãos-novos de Castelo de Vide foi considerada
indubitavelmente, uma das mais importantes do pais. Em 1578 um " homenzinho", vindo de
salónica, encarregava-se de infiltrar informações na comunidade , ainda que de forma
dissimulada, do culto e das práticas judaicas. Dizia-se que o tal "homenzinho, estando a par das
incursões do Tribunal do santo Ofício, estaria ainda incumbido de levar consigo, para fora do
reino,onde estariam a salvo , os cristãos-novos que se encontravam na mira da Inquisição.
Manuel Lopes Chaves revelara-se uma peça-chave na caça a judaizantes, tendo denunciado
praticamente todas as pessoas da comunidade Castelo-vidense que cultivavam a "lei de Moises".
Sucedeu-se, então, uma catadupa de prisões, forçando-se confissões e, por via disso, deixando-
se a descoberto diversas práticas e costumes identitários da religião judaica. Abria-se, um baú de
informações que, interpretadas no devido contexto, possibilitarão, segurament.
Nome do livro:
A Inquisição contra as mulheres
Autor:
Gorenstein, Lina
Editora:
Associação Editorial Humanitas.
Ano:
2005.
ISBN:
8598292-47-8.
Resumo:
O Livro retrata as mulheres portuguesas de origem judaica que viveram na colonia nos séculos
XVII, XVIII. A obra vem enriquecer os estudos sobre a discriminação e o anti-semitismo no
Mundo Novo, assim como sobre a população feminina presa no Rio de Janeiro pelo crime de
judaismo, ressalta a questão dos cristãos-novos e avida colonial, vindo a contribuir para a
história da civilização e da cultura brasileira, . Oborda questões de família, cotidiano, problemas
economicos e educacionais, casamentos endogâmicos, sentimento religioso e as vicissitudes
enfrentadas pela população feminina do Rio de Janeiro, a principal vítima da Inquisição. .
© 2015 Abradjim
RICARDO SOARES DA Assinado de forma digital por RICARDO

SOARES DA SILVA:14438295874
SILVA:14438295874 Dados: 2022.01.02 15:07:18 -03'00'

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02/01/22, 15:05 ABRADJIN | Ficha

Pesquisa (http://anussim.org.br/app/pesquisa) / Ficha

[15.03.1864 - exonerado a 18.11.1865], Alagoas [11.05.1866 - exonerado a 06.07.1867] e

Nacional em Bananal. Capitão da Terceira Companhia do Batalhão de Infantaria [1854]. Major da

Os Judeus em Amsterdã. in:Os judeus: povo ou religião?

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Sobrenomes de judeus prisioneiros em Pernambuco julgados como judaizantes processados

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Os judeus no Brasil no séc. XIX. in:Os judeus: povo ou religião?

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Cristãos Novos e seus descendentes na Medicina Brasileira

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Cristãos-Novos em São Paulo (Séc XVI-XIX) assimilação e nobilitação

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RICARDO SOARES DA Assinado de forma digital por RICARDO

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