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Introdução à Probabilidade e à Estatística

Espaço Amostral, Eventos, Probabilidade

Prof. Carlos da Silva dos Santos


carlos.ssantos@ufabc.edu.br

Centro de Matemática, Computação e Cognição (CMCC) –


UFABC

(Baseado em material cedido pelo Prof. Jair Donadelli Jr.)

C. S. Santos Introdução à Probabilidade e à Estatística


Espaço Amostral e Eventos

Um Experimento Aleatório é uma operação ou procedimento


cujo resultado é incerto e não pode ser previsto
antecipadamente. O conjunto de todos os resultados possíveis
para um certo experimento aleatório é chamado de Espaço
Amostral. Vamos usar a letra S para nos referir ao espaço
amostral, abaixo
Ex.1: Lançamento de moeda. S = {C, K } (C: cara, K : coroa)
Ex.2: Lançar uma moeda duas vezes.
S = {(C, C), (C, K ), (K , C), (K , K )}
Ex.3: Medida de umidade relativa do ar. S = [0, 100]

C. S. Santos Introdução à Probabilidade e à Estatística


Espaço Amostral e Eventos

Um Experimento Aleatório é uma operação ou procedimento


cujo resultado é incerto e não pode ser previsto
antecipadamente. O conjunto de todos os resultados possíveis
para um certo experimento aleatório é chamado de Espaço
Amostral. Vamos usar a letra S para nos referir ao espaço
amostral, abaixo
Ex.1: Lançamento de moeda. S = {C, K } (C: cara, K : coroa)
Ex.2: Lançar uma moeda duas vezes.
S = {(C, C), (C, K ), (K , C), (K , K )}
Ex.3: Medida de umidade relativa do ar. S = [0, 100]

C. S. Santos Introdução à Probabilidade e à Estatística


Espaço Amostral e Eventos

Um Experimento Aleatório é uma operação ou procedimento


cujo resultado é incerto e não pode ser previsto
antecipadamente. O conjunto de todos os resultados possíveis
para um certo experimento aleatório é chamado de Espaço
Amostral. Vamos usar a letra S para nos referir ao espaço
amostral, abaixo
Ex.1: Lançamento de moeda. S = {C, K } (C: cara, K : coroa)
Ex.2: Lançar uma moeda duas vezes.
S = {(C, C), (C, K ), (K , C), (K , K )}
Ex.3: Medida de umidade relativa do ar. S = [0, 100]

C. S. Santos Introdução à Probabilidade e à Estatística


Espaço Amostral e Eventos

Um Experimento Aleatório é uma operação ou procedimento


cujo resultado é incerto e não pode ser previsto
antecipadamente. O conjunto de todos os resultados possíveis
para um certo experimento aleatório é chamado de Espaço
Amostral. Vamos usar a letra S para nos referir ao espaço
amostral, abaixo
Ex.1: Lançamento de moeda. S = {C, K } (C: cara, K : coroa)
Ex.2: Lançar uma moeda duas vezes.
S = {(C, C), (C, K ), (K , C), (K , K )}
Ex.3: Medida de umidade relativa do ar. S = [0, 100]

C. S. Santos Introdução à Probabilidade e à Estatística


Espaço Amostral e Eventos

Um Experimento Aleatório é uma operação ou procedimento


cujo resultado é incerto e não pode ser previsto
antecipadamente. O conjunto de todos os resultados possíveis
para um certo experimento aleatório é chamado de Espaço
Amostral. Vamos usar a letra S para nos referir ao espaço
amostral, abaixo
Ex.1: Lançamento de moeda. S = {C, K } (C: cara, K : coroa)
Ex.2: Lançar uma moeda duas vezes.
S = {(C, C), (C, K ), (K , C), (K , K )}
Ex.3: Medida de umidade relativa do ar. S = [0, 100]

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Espaço Amostral e Eventos

Escreva os espaço amostral para o lançamento de um dado de


6 faces.

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Espaço Amostral e Eventos

Um evento é um subconjunto de um espaço amostral S


Ex.1: Lançar uma moeda duas vezes e obter exatamente uma
cara: {(C, K ), (K , C)}
Ex.2: Lançar um dado e obter um número ímpar: {1, 3, 5}
Ex.3: Medir umidade relativa maior que 80%: ]80, 100]

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Espaço Amostral e Eventos

Um evento é um subconjunto de um espaço amostral S


Ex.1: Lançar uma moeda duas vezes e obter exatamente uma
cara: {(C, K ), (K , C)}
Ex.2: Lançar um dado e obter um número ímpar: {1, 3, 5}
Ex.3: Medir umidade relativa maior que 80%: ]80, 100]

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Espaço Amostral e Eventos

Um evento é um subconjunto de um espaço amostral S


Ex.1: Lançar uma moeda duas vezes e obter exatamente uma
cara: {(C, K ), (K , C)}
Ex.2: Lançar um dado e obter um número ímpar: {1, 3, 5}
Ex.3: Medir umidade relativa maior que 80%: ]80, 100]

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Espaço Amostral e Eventos

Um evento é um subconjunto de um espaço amostral S


Ex.1: Lançar uma moeda duas vezes e obter exatamente uma
cara: {(C, K ), (K , C)}
Ex.2: Lançar um dado e obter um número ímpar: {1, 3, 5}
Ex.3: Medir umidade relativa maior que 80%: ]80, 100]

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Espaço Amostral e Eventos

Considere o lançamento de dois dados de 6 faces.


Escreva o conjunto correspondente ao evento obter uma soma
maior que 10.

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Operações com Eventos

Nós podemos realizar operações entre eventos ou expressar


relações entre eles, usando a linguagem da teoria de
conjuntos.
Considere:
S = {1, 2, 3, 4, 5, 6}, A = {2, 4, 6}, B = {4, 5, 6}, C = {2}.
A ∪ B = {2, 4, 5, 6}
A ∩ B = {4, 6} Ac = {1, 3, 5} (complementação)
C ⊂ A (inclusão)

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Operações com Eventos

Nós podemos realizar operações entre eventos ou expressar


relações entre eles, usando a linguagem da teoria de
conjuntos.
Considere:
S = {1, 2, 3, 4, 5, 6}, A = {2, 4, 6}, B = {4, 5, 6}, C = {2}.
A ∪ B = {2, 4, 5, 6}
A ∩ B = {4, 6} Ac = {1, 3, 5} (complementação)
C ⊂ A (inclusão)

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Operações com Eventos

Nós podemos realizar operações entre eventos ou expressar


relações entre eles, usando a linguagem da teoria de
conjuntos.
Considere:
S = {1, 2, 3, 4, 5, 6}, A = {2, 4, 6}, B = {4, 5, 6}, C = {2}.
A ∪ B = {2, 4, 5, 6}
A ∩ B = {4, 6} Ac = {1, 3, 5} (complementação)
C ⊂ A (inclusão)

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Operações com Eventos

Nós podemos realizar operações entre eventos ou expressar


relações entre eles, usando a linguagem da teoria de
conjuntos.
Considere:
S = {1, 2, 3, 4, 5, 6}, A = {2, 4, 6}, B = {4, 5, 6}, C = {2}.
A ∪ B = {2, 4, 5, 6}
A ∩ B = {4, 6} Ac = {1, 3, 5} (complementação)
C ⊂ A (inclusão)

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Operações com Eventos

Nós podemos realizar operações entre eventos ou expressar


relações entre eles, usando a linguagem da teoria de
conjuntos.
Considere:
S = {1, 2, 3, 4, 5, 6}, A = {2, 4, 6}, B = {4, 5, 6}, C = {2}.
A ∪ B = {2, 4, 5, 6}
A ∩ B = {4, 6} Ac = {1, 3, 5} (complementação)
C ⊂ A (inclusão)

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A e B são eventos disjuntos ou mutuamente exclusivos
quando não têm elementos em comum, isto é, A ∩ B = ∅. Uma
sequência de eventos é dita de eventos mutuamente
exclusivos se os eventos são mutuamente exclusivos quando
tomados dois-a-dois.

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Uma medida de probabilidade é uma função que atribui para
os eventos de um espaço amostral fixo, A ⊂ S, um real P(A)
satisfazendo
A1 — 0 ≤ P(A) ≤ 1 ;
A2 — P(S) = 1 ;
S  P
A3 — P i≥1 Ai = i≥1 P(Ai ) se {Ai }i≥1 é qualquer
sequência de eventos mutuamente exclusivos.

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A probabilidade de ∅ é 0 pois fazendo A1 = S e Ai = ∅ para
todo i ≥ 2 temos por A3 que
X
P(S) = P(S ∪ ∅ ∪ ∅ ∪ · · · ∪ ∅ ∪ · · · ) = P(S) + P(∅)
i>1

portanto, por A1 resta que P(∅) = 0.

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Probabilidade de uma união finita de eventos disjuntos

Para quaisquer A1 , A2 , . . . , An eventos mutuamente exclusivos


n n
!
[ X
P Ai = P(Ai ) (1)
i=1 i=1

pois podemos fazer Ai = ∅ para todo i > n e por A3


 
n n
!
[ [ X X X
P Ai = P  Ai  = P(Ai ) = P(Ai ) + P(∅)
i=1 i≥1 i≥1 i=1 i>n
n
X
= P(Ai )
i=1

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Decorrem dos axiomas acima as seguintes propriedades
(P1) P(E) + P(E c ) = 1;
(P2) se A ⊆ B então
(i) P(A) ≤ P(B) e
(ii) P(B \ A) = P(B) − P(A);
(P3) (regra da adição) P(A ∪ B) = P(A) + P(B) − P(A ∩ B)

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