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AULA 2

SEMANA DO MACRAMÊ Osana Macramê

Tipos de linha e Como Calcular a


Quantidade de Linha para Cada
Trabalho
AULA 2

Olá! Eu sou Osana, fundadora da Escola de Nós, e essa é a segunda aula da


Semana do Macramê, esse evento onde eu estou apresentando o meu
método para fazer qualquer peça de macramê pra te mostrar como você
pode aprender macramê de verdade e, em pouco tempo, fazer a peça que
você quiser.

Seguindo esse método você vai poder aproveitar todos os benefícios que o
macramê oferece: um tempo só pra você, o combate ao stress, ansiedade
e depressão, tudo isso através de um hobby delicioso. E vai poder ainda se
tornar uma profissional do macramê e ganhar dinheiro com a sua arte,
vendendo peças que VOCÊ MESMA idealizou, sem precisar copiar de lugar
nenhum.

Isso tudo mesmo se você nunca fez nenhum artesanato, se acha que
parece difícil demais, ou se você acha que só aprende macramê quem tem
habilidades manuais. Ou mesmo se você não tem tempo sobrando e acha
que por causa disso não vai dar conta.

Eu vou te mostrar como tudo isso não é verdade e tudo que você precisa
pra aprender macramê é um método simples e didático, que vai te mostrar
tudo que você tem que fazer e vai te levar do zero até produzir a suas
próprias peças de macramê.

E se você até já faz macramê, mas ainda não tem a liberdade pra criar as
peças que deseja, eu quero te apresentar o caminho, o mapa, pra fazer isso
acontecer.

E na aula de hoje, eu vou acabar com duas das maiores dúvidas de quem
começa no macramê de uma vez! Eu vou te ensinar os melhores tipos de
linha e te mostrar como calcular a quantidade de linhas para cada tra-
balho.

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SEMANA DO MACRAMÊ Osana Macramê

Se você quer escolher o tipo de linha ideal pra cada peça e não quer
acabar com pilhas e pilhas de excesso de linha quando sua peça terminar,
nem ficar sem linha no meio do caminho, fica comigo aqui até o final.

Eu acredito que pra ter sucesso no macramê é importante começar do


começo, dos fundamentos. E por isso na primeira aula eu apresentei os 5
nós fundamentais do macramê e contei porque eu acredito que essa é a
melhor hora pra aprender. Se você ainda não assistiu essa aula, recomendo
muito que você assista. Nós começamos juntas, durante a aula, a praticar
esses nós.

Mas a verdade é que não basta fazer os nós… mas escolher o tipo de linha
errado pro trabalho e se frustrar no meio do caminho. Ou então travar na
hora de cortar a linha pra começar a sua peça por não saber quanta linha
usar. Pra resolver isso, você vai precisar entender dois conceitos básicos na
arte do macramê, e é isso que nós vamos ver agora:

Os tipos de linha e como medir e cortar essa linha na quantidade certa.


Pronta? Papel e caneta na mão e vamo lá!

"Qual a melhor linha pra fazer macramê?"

Essa é uma das perguntas que eu mais recebo! Quando aprendi o mac-
ramê numa oficina, voltei pra casa muito feliz e doidinha de vontade de
fazer macramê. No dia seguinte, fui até o armarinho da minha cidade para
comprar linhas.

Cheguei na loja e me deparei com centenas de tipos de linhas, de várias


cores e espessuras. Pensei: e agora? Qual linha eu compro? Qual é a
melhor linha pra quem está começando a fazer macramê?

Então eu tive que descobrir sozinha. Tive que testar. Eu tive que, por
meses, comprar linhas diferentes e ir pesquisando e testando até descobrir
quais eram os tipos de linha que funcionavam melhor no macramê. E é
esse trabalho longo e custoso que eu quero evitar que você tenha!

No macramê podemos usar linhas de vários tipos e espessuras. E vou te


mostrar quais são as vantagens e desvantagens de cada uma delas. Isso é
importante porque você vai conseguir determinar, você mesma, qual tipo
de linha é ideal pra cada peça que quiser fazer.

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SEMANA DO MACRAMÊ Osana Macramê

As possibilidades são ilimitadas, com várias texturas e variações de cores


para se adequar a qualquer estilo e finalidade que você puder sonhar. Eu fui
observando cada linha em trabalhos diferentes e fui desenvolvendo alguns
critérios , que para mim, indicam se uma linha é boa para fazer macramê.

Logo, uma boa linha para fazer macramê precisa:

1 - Ser maleável
2 - Ser macia
3 - Não machucar as mãos
4 - Ser resistente
5 - Ser encontrada facilmente para comprar
6 - Ser bonita
7 - Ter bom preço

Vou mostrar pra você agora os tipos de linha que eu mais uso pra fazer
macramê:

1 - CORDÃO DE ALGODÃO:

Para mim, é o melhor tipo de linha para quem está iniciando no macramê.
Por ser uma linha compacta, que não desfia com facilidade.

Firme para trabalhar, é macia e não machuca as mãos. É uma linha forte e
muito durável! Além de ser lavável! É a linha mais utilizada no Macramê. É a
base do macramê moderno. Você encontra o cordão de algodão em em-
balagem de 20m, de 50 m e 100m em diversas espessuras: de 1 a 10
milímetros.

Os cordões de 8 a 10 milímetros são ideais pra fazer suporte de plantas


mais fortes, para vasos de plantas mais pesados. Já os cordões mais finin-
hos são ideais para realizar trabalhos mais delicados, chaveirinhos, mini
painéis ou mini suportes de plantas.

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É mais comum encontrar o cordão de algodão na cor branca, preta e natu-


ral, nas lojas físicas e armarinhos da sua cidade. Sendo a natural (também
chamada de crua) a minha favorita. Em alguns sites, você já encontra a
linha de algodão colorida. O preço é um pouco mais caro, mas vale ousar!
Seu macramê ganha outra cara!

Então, eu recomendo o cordão de algodão de 3 milimetros pra quem está


iniciando no macramê por ser uma linha macia, compacta, resistente, fácil
de ser encontrada nos armarinhos e não desfiar enquanto é utilizada. É
uma linha que dá firmeza pra quem está iniciando e dá tranquilidade pra
quem já é iniciado nessa arte!

2 - FIO DE MALHA:

O fio de malha é lindo, leve e muito macio. Tem um preço mais em conta
se comparado à linha de algodão. É encontrado em várias cores em em-
balagem de 140m. É feito de tecido de malha o que dá a ele uma elastici-
dade característica. Por conta disso, esse fio é ideal para fazer capa de al-
mofada, tapetes, painéis.

Porém, eu não aconselho seu uso para fazer suportes de planta, por exem-
plo, porque estica e porque não tem resistência para o peso da planta!
Também não aconselho muito o seu uso pra quem está iniciando no mac-
ramê, justamente por causa da sua elasticidade. Quem está começando,
existe uma inconsistência no quanto você aperta cada nó, alguns bem ap-
ertadinhos e alguns mais frouxos. E isso é normal! Mas no fio de malha isso
fica muito mais evidente por causa dessa elasticidade.

Para trabalhar com o fio de malha, tem que ter muita calma, muita leveza
nas mãos, porque senão os nós vão ficar encolhidos.

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SEMANA DO MACRAMÊ Osana Macramê

3- BARBANTE:

Muitas pessoas me perguntam: pode fazer macramê com barbante? Sim,


pode. Super pode! O barbante é uma opção barata e acessível.

Existem várias espessuras de barbante no mercado. Os mais finos (número


6 e número 8, por exemplo) servem para fazer trabalhos mais delicados
como franjas em toalhas, colares, pulseiras e brincos. Os mais grossos (a
partir de 12 fios), servem para suportes de planta e painéis.

O barbante que eu mais gosto é o barbante 24 fios. Você encontra em di-


versas cores e o preço é bem em conta, em relação à linha de algodão.

Apesar do barbante 24 fios não ter a mesma firmeza para trabalhar que o
cordão de algodão, eu recomendo o seu uso por ser macio, resistente, ter
várias cores, ser fácil de ser encontrado em qualquer loja de artesanato,
não machucar as mãos e também porque macramê fica lindo com ele!

Mas atenção: o barbante 24 fios solta bastante pelo e já me causou


reações alérgicas, então se você for alérgica como eu, pode ser uma boa
ideia evitar longos períodos manuseando essa linha, ou mesmo o uso de
máscara.

Apesar dessa característica, é um dos meus tipos de linha preferidos,sendo


uma boa alternativa ao cordão de algodão. Tenho muitas peças feitas com
o barbante 24 fios e fica lindo.

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4- LINHA MACRAMÊ:

A linha macramê foi especialmente desenvolvida para o artesanato em


macramê. É uma linha muito leve, macia e de textura fofa. Boa para fazer
almofadas, suportes e painéis.
Você encontra essa linha em diversas cores, numa embalagem de 200gr.

Ela pode ser mais difícil de encontrar para comprar do que as outras.

Mas tem uma coisa: eu não recomendo esta linha para quem está inician-
do, pelo seguinte: ela desfia com facilidade. E quando a gente está
começando, a gente aperta muito a linha, faz nó e desmancha várias
vezes… e ela pode desfiar.

Isso dá uma certa aflição quando a gente é iniciante porque a gente acha
que está errando, ou que nosso trabalho não vai ficar bom!

E como o nosso objetivo aqui é exatamente desestressar… Vai por mim, no


início, use outra linha!

Mas depois que você tiver um pouquinho mais de prática, vc vai amar o
efeito que essa linha dá no seu macramê.

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5- SISAL

O sisal a gente encontra com facilidade, em qualquer armarinho, loja de


material de construção, papelaria, à metro, em carretel de 50m, 100m e até
200m. Tem um dos preços mais em conta de todos, em relação a outras
linhas de macramê.

Já vi peças muito bonitas de macramê feitas com sisal, mas preciso dizer:
pessoalmente, eu não gosto muito de utilizar o sisal no macramê por causa
da sua textura:

- Ele é muito áspero


- Machuca as mãos.
- Mão é um cordão muito maleável

E por ser um cordão duro, a peça feita com sisal fica armada. E além disso,
se você errar e precisar desmanchar, esse fio fica todo marcado, tirando a
beleza da sua peça. Uma outra desvantagem é que os nós não ficam muito
apertados. Eles vão abrindo...

Por isso eu não recomendo esse tipo de linha pra quem está começando.
Uma vez que você vá ganhando confiança, vale muito a pena testar o sisal,
pelo resultado lindo e rústico que ele pode dar em suas peças.

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7- LÃ:

A lã tem uma variedade belíssima de cores e texturas. Eu adoro! É uma


linha extremamente macia.

Mas, justamente por ser muito macia, quando apertamos os nós, eles ficam
pequenos. E quando você tem nós muito pequenos, a sua peça vai demor-
ar mais tempo pra crescer, então pode se tornar um trabalho mais demor-
ado e vc pode desanimar com isso.

Também tenho receio em relação à resistência da lã, para fazer suportes de


planta. Pessoalmente, eu não gosto muito de trabalhar com lã, pois solta
pelo e eu sou muito alérgica. Mas é aquilo: testar linhas diferentes é bom
demais!

Esses são os principais tipos de linha que já testei e já usei. Mas já usei
também o Cordão Encerado, o Cordão São Francisco, Linha de Crochê…
enfim. Tudo isso dá pra fazer macramê!

A partir da minha experiência em testar cada uma dessas linhas, fazendo


vários trabalhos de macramê com elas, posso concluir que para cada linha
eu tenho vantagens e desvantagens.

Na minha opinião, a melhor linha pra iniciar no macramê é o cordão de al-


godão de 3 milímetros e depois que vc tiver com firmeza, pode, e deve,
começar a testar as outras linhas, fazendo suas próprias experiências. Mas
a verdade é que melhor mesmo é a que você tiver, ou o que for mais em
conta no momento. Porque você vai praticar e aprender.

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Resumindo: A escolha da linha é uma questão de gosto, super pessoal. Eu


estou te apresentando as possibilidades e a minha opinião, pra você ter um
ponto de partida.

Então isso aqui não é pra te dizer quais linhas NÃO USAR. Pelo contrário, é
um incentivo pra você experimentar e testar. Assim como cada pintor tem
sua pincelada e tinta favorita, você através da escolha da linha, vai desen-
volver a sua assinatura no macramê.

Faz sentido? Pronta pra continuar? Então vamos lá.

Depois que já aprendemos nós e já sabemos que tipo de linha usar…


chegou a hora de cortar os cordões pra começar o trabalho.

Qual a quantidade de linha que preciso pra fazer meu macramê?

Ninguém quer acabar com pilhas e pilhas de excesso de linha quando sua
peça terminar. Mas ninguém quer ficar sem linha no meio do caminho.
Quando a gente faz macramê, inevitavelmente a gente se depara com esse
problema. Embora não seja o fim do mundo, é melhor fazer o que puder
para tentar evitar isso.

Na primeira vez que fui à cidade comprar linhas pra fazer macramê, eu não
tinha a menor noção de quanta linha precisava pra fazer uma peça. Mas
pra ser sincera, eu também não tinha noção de que peça eu queria fazer.
Então, cheguei no armarinho e comprei 20 metros de linha.
Vim pra casa toda feliz com aquela quantidade, que, para mim, era muita
coisa!

Cheguei em casa e resolvi fazer um painel com nó quadrado. Logo, logo


percebi que a quantidade de linha não daria pra fazer o painel do jeitinho
que eu tinha imaginado… Aí veio a frustração… A quantidade de linha era
pouca!

Depois disso, percebi que precisava me organizar mais pra que isso não
acontecesse novamente. Antes de tudo, é preciso entender que o compri-
mento do cordão a ser cortado para um projeto tem muitas variáveis. Vai
depender do tipo de nó, dos espaços entre cada nó, da espessura e do tipo
de linha que vamos usar.

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SEMANA DO MACRAMÊ Osana Macramê

E, numa escala menor, ainda precisaríamos levar em consideração a espes-


sura da base que será utilizada, além da força que usamos para fazer cada
nó. Tudo isso altera o quanto de linha seu trabalho vai consumir.

“E agora, Osana? Como faz?”

Sem stress. Eu tenho a solução.

O procedimento que costuma ser recomendado é a amostragem. Que


nada mais é do que fazer um pequeno teste com a linha e o nó (ou nós)
que você escolheu pra aquela peça, numa escala menor. Você anota esses
dados, faz uma fórmula, e chega lá no resultado final.

Porém, no dia a dia eu não faço assim não.

“Mas Osana... você não faz assim? E agora? Como você faz?”

Eu desenvolvi uma forma mais simples para calcular a quantidade de linha


que vou precisar:

Se o nó predominante na peça for nó quadrado: eu multiplico o com-


primento final da peça por 6.

Se o nó predominante na peça for nó DNA ou Festonê: eu multiplico o


comprimento final da peça por 10. E esse é o comprimento de cada
cordão que eu vou cortar.

E é isso.

Mas Osana, isso SEMPRE dá certo? Não. Às vezes não. Mas 90% das vezes
sim. E outra, dependendo da peça e do nó, a gente usa uns macetezinhos
pra conseguir economizar linha. Vou te ensinar como fazer isso na aula 3.
Então vamos revisar?

A primeira coisa é saber o comprimento final que você quer pra peça. Em
seguida, verifique qual vai ser o nó predominante nesse trabalho. Se o nó
predominante na peça for nó quadrado: eu multiplico o comprimento final
da peça por 6. Se o nó predominante na peça for nó DNA ou Festonê: eu
multiplico o comprimento final da peça por 10.

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E, numa escala menor, ainda precisaríamos levar em consideração a espes-


sura da base que será utilizada, além da força que usamos para fazer cada
nó. Tudo isso altera o quanto de linha seu trabalho vai consumir.

“E agora, Osana? Como faz?”

Sem stress. Eu tenho a solução.

O procedimento que costuma ser recomendado é a amostragem. Que


nada mais é do que fazer um pequeno teste com a linha e o nó (ou nós)
que você escolheu pra aquela peça, numa escala menor. Você anota esses
dados, faz uma fórmula, e chega lá no resultado final.

Porém, no dia a dia eu não faço assim não.

“Mas Osana... você não faz assim? E agora? Como você faz?”

Eu desenvolvi uma forma mais simples para calcular a quantidade de linha


que vou precisar:

Se o nó predominante na peça for nó quadrado: eu multiplico o com-


primento final da peça por 6.

Se o nó predominante na peça for nó DNA ou Festonê: eu multiplico o


comprimento final da peça por 10. E esse é o comprimento de cada
cordão que eu vou cortar.

E é isso.

Mas Osana, isso SEMPRE dá certo? Não. Às vezes não. Mas 90% das vezes
sim. E outra, dependendo da peça e do nó, a gente usa uns macetezinhos
pra conseguir economizar linha. Vou te ensinar como fazer isso na aula 3.
Então vamos revisar?

A primeira coisa é saber o comprimento final que você quer pra peça. Em
seguida, verifique qual vai ser o nó predominante nesse trabalho. Se o nó
predominante na peça for nó quadrado: eu multiplico o comprimento final
da peça por 6. Se o nó predominante na peça for nó DNA ou Festonê: eu
multiplico o comprimento final da peça por 10.E esse é o comprimento de
cada cordão que eu vou cortar.

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SEMANA DO MACRAMÊ Osana Macramê

Mas é o seguinte: não precisa ficar nervosa com isso não. Porque sobrar ou
faltar linha não é o fim do mundo! Eu já fiz e desfiz muitas peças, para criar
um método prático para fazer macramê. Mas isso exigiu de mim disciplina
e planejamento. Eu fui descobrindo cada detalhe depois de muito treinar e
testar cada nó, cada peça… esse é o caminho para a um macramê livre de
complicações.

O que vai te ensinar MESMO como calcular a quantidade de linha que você
precisa pra cada peça é a sua prática, não tem jeito. Até porque, o mac-
ramê não é uma ciência exata, é uma arte.

Então não se engane: você vai errar. Pra cima e pra baixo. E sabe o que
mais? Não tem problema nenhum.

O que eu recomendo fortemente que você faça é: anote todos os detalhes


(a espessura das linhas, a quantidade de nós que vc fez com cada linha, o
comprimento das linhas que cortou…) num caderninho!

Porque você guarda esses dados para um próximo trabalho e começa a


desenvolver a sua própria métrica! E na hora de repetir uma peça parecida
ou de fazer uma encomenda, você já tem essas medidas como referência.

Lembre que é melhor sobrar do que faltar! Então chute sempre pra cima.
As sobras são facilmente reaproveitadas e reutilizadas em outros projetos.
(Eu guardo as sobras em um saquinho separado por medida. Tenho
saquinhos de 50 cm, saquinhos de 70 cm… e por aí vai.)

Quando falta linha, também dá pra emendar. Eu não gosto muito de fazer
isso, até porque nem sempre fica perfeitinho, mas a beleza está justamente
no aprendizado.

O macramê não é uma ciência, e nós não somos máquinas. Cada um de


nós usa as mãos de maneira diferente. E mesmo que sejamos mais experi-
entes, os nós que fazemos hoje podem não ser exatamente iguais aos de
ontem ou de amanhã. Sabe quando a gente faz um bolo muito gostoso?
Tem dias que fazemos a mesma receita, mas o bolo não fica bom… No
macramê é assim tbm. Em certo sentido, isso acontece porque imprimi-
mos nossa personalidade em cada nó que damos, em cada peça que faze-
mos. E essa é a magia do macramê.

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SEMANA DO MACRAMÊ Osana Macramê

A coisa mais importante do macramê é: DIVIRTA-SE!

Se prepara porque na próxima aula eu vou te mostrar como é possível


transformar o macramê em fonte renda, e ainda vou fazer com você o
passo-a-passo de um suporte de plantas simplesmente maravilhoso! Essa
peça é super fofa e é ideal para decorar a casa, dar de presente ou mesmo
vender e já começar a fazer aquela renda extra. Nós vamos fazer essa peça
juntas aqui, mão na massa mesmo!

E mais! Eu vou disponibilizar pra você o arquivo com a fórmula desse mac-
ramê! Literalmente uma folha do meu caderno pessoal onde eu anoto
todos os detalhes das peças que eu faço. Então mesmo se você não tiver
nenhum material em casa, você pode assistir, baixar a fórmula e guardar
pra executar quando quiser.

Se você quiser fazer a peça junto comigo já vou te passar um dever de


casa. Já separa aí o seguinte material:

-1 argola de madeira de mais ou menos 5cm de diâmetro


-6 cordões de1,5m
-2 cordões de 60cm

Eu vou usar cordão de algodão 3mm, mas você pode usar o tipo de linha
que você tiver aí, tá bom? E se não tiver essa argola de madeira específica,
pode improvisar também! Só é importante que seja uma base resistente pra
aguentar o peso da plantinha.

Combinado?

Então me segue, se inscreve no meu canal do YouTube, deixa aqui seu co-
mentário e eu te vejo na sexta-feira, na terceira aula da Semana do Mac-
ramê. Até lá!

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