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MANUAL DE ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS

CURSO DE DIREITO

1.0.DA FORMATAÇÃO DE PÁGINA, FONTE E PARÁGRAFOS DO TCC.


O TCC deve apresentar as seguintes características gerais e formatações:
A – ter entre 40 (quarenta) e 60 (sessenta) LAUDAS de conteúdo, contadas da introdução à
conclusão; e ser impresso em papel padrão “A4”, de preferência reciclado.

B – o texto deve ser elaborado em FONTE Times New Roman (tamanho 12).

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C – deve ser observada a seguinte MARGEM PADRÃO: superior: 3,00 cm; esquerda: 3,0 cm;
direita: 2,0 cm; inferior: 2,00 cm; cabeçalho: 1,5 cm.

D – ESPAÇAMENTO ENTRE LINHAS NO CORPO DE TEXTO: 1,5.

E – RECUO DA PRIMEIRA LINHA DE CADA PARÁGRAFO: 1,25 cm da margem.

F – CORPO DO TEXTO E TEXTO DAS NOTAS DE RODAPÉ: justificados.


G – ESPAÇAMENTO ENTRE PARÁGRAFOS: 6pt (antes e depois).
H–PALAVRAS EM LÍNGUA ESTRANGEIRA: devem ser destacadas em itálico.
I – As expressões op. cit. (ob. cit.) ou idem e ibdem somente devem ser empregadas onde as obras
referenciadas constarem na mesma página ou na página anterior.
J – As CITAÇÕES DIRETAS (ipsis litteris) de textos legais, doutrinários ou julgados que
ultrapassem 3 (três) linhas no corpo do texto, devem ser apresentadas com recuo esquerdo de 4,00
cm, sem aspas, espaço entre linhas simples, fonte Times New Roman (tamanho 11) e sem recuo
adicional na primeira linha;

Exemplo:

Através da perspectiva positivista, o direito é considerado como um fato:

um conjunto de fatos, de fenômenos ou de dados sociais em tudo análogos


àqueles do mundo natural. Assim, o jurista deveria atuar com a objetividade e
o distanciamento de um cientista, aplicando a lei jurídica às situações nela
descritas, estudando o direito da mesma forma que os cientistas estudavam a
realidade natural, ou seja, abstendo-se de formar juízos de valor1.

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K – manter COMENTÁRIOS E NOTAS DE RODAPÉ em fonte Times New Roman (tamanho 10)
e numeradas de forma contínua; espacejamento simples entre notas.

L – As CITAÇÕES diretas e indiretas devem ser utilizadas uniformemente, seja através do sistema
de nota de rodapé ou do sistema autor-data, incluindo, em ambos, a indicação da(s) página(s)
citada(s) ou referenciada(s).

M – As CITAÇÕES DO SISTEMA AUTOR-DATA, sejam diretas ou indiretas, devem observar


o seguinte formato – (ÚLTIMO SOBRENOME DO AUTOR, ANO, PÁGINA), conforme exemplos
abaixo:

Exemplo 1: (CARVALHO, 2015, p. 105)


Exemplo 2: Conforme explica SANTOS (2014, p. 202) ...
N – O RESUMO deve ter, no máximo, 250 (duzentas e cinquenta) palavras, sem recuo na primeira
linha do parágrafo, justificado, e com espaçamento simples entre linhas. Deve ser acompanhado de 3
(três) palavras-chave.

2.0. DA FORMATAÇÃO DAS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

As referências bibliográficas devem conter as seguintes informações: sobrenome do autor


em letras maiúsculas, vírgula; nome(s) do autor(es) em letras minúsculas, ponto; título da obra (em
negrito), ponto; número da edição (somente a partir da segunda), ponto; local de publicação, dois
pontos; editora (não usar a palavra “Editora”), vírgula; ano da publicação, ponto; no caso de artigo de
revista ou capítulo de coletânea: página inicial e final.

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Nas referências deve ser utilizado espaçamento simples entre linhas.
As referências devem ser alinhadas em formato “alinhar à esquerda”.
Exemplos:
 LIVRO:
BONAVIDES, Paulo. Curso de Direito Constitucional. 18. ed. São Paulo: Malheiros, 2006.

ÁVILA, Humberto. Teoria dos Princípios. Da definição à aplicação dos princípios jurídicos. 4.
ed. São Paulo: Malheiros, 2004.

 LIVRO COM MAIS DE UM AUTOR:


GRINOVER, Ada Pellegrini et al. Código Brasileiro de Defesa do Consumidor comentado pelos
autores do anteprojeto. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1991.

MARQUES, Cláudia Lima; BENJAMIN, Antônio Herman V.; MIRAGEM, Bruno. Comentários ao
Código de Defesa do Consumidor: arts. 1.º a 74: aspectos materiais. São Paulo: RT, 2003.

 LIVRO ESTRANGEIRO TRADUZIDO:

PERLINGIERI, Pietro. Perfis do Direito Civil: introdução ao Direito Civil Constitucional. Trad.
Maria Cristina De Cicco. 3. ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2002.

 CAPÍTULO DE LIVRO:

ALBUQUERQUE, Fabíola Santos Albuquerque. Liberdade de contratar e livre iniciativa. Direito


Civil-Constitucional: situações patrimoniais. Carmem Lúcia Silveira Ramos (Coord.). Curitiba:
Juruá, 2002.

BEZERRA, Paulo. Solidariedade: um direito ou uma obrigação? Direitos Humanos e Democracia.


Clèmerson M. Clève; Ingo W. Sarlet; Alexandre C. Pagliarini (Coord.). Rio de Janeiro: Forense,
2007.

 ARTIGO DE REVISTA FÍSICA

ARAÚJO, Maria Angélica Benetti. Autonomia da vontade no direito contratual. Revista de Direito
Privado,n. 27, São Paulo: Revista dos Tribunais, jul./set., 2006.

 ARTIGO DE REVISTA ELETRÔNICA

BARBERIS, Mauro. Libertad y Liberalismo. Isonomía. n. 16. Abril, 2002, p. 181. Disponível em:
<http://www.cervantesvirtual.com/portal/DOXA/isonomia.shtml>. Acessoem: 20.05.2007.

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 JULGADOS

BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Agravo Regimental nos Embargos de Declaração no Recurso
Especial n.º 561.853-MG. Agravante: Nuclear Medcenter Ltda. Agravado: General Eletric Company
e outros. Relator: Ministro Antônio de Pádua Ribeiro. Brasília, 27 de abril de 2004. Diário de
Justiça, 24.05.2004.

BRASIL. Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. Recurso Inominado n.º 71001527258.
Recorrente: Sul América Seguros de Vida e Previdência S.A. Recorridos: Antônio Vieira Braga e
Noli Moreira Braga. Relator: Ricardo Torres Hermann. Porto Alegre, 28 de Fevereiro de 2008.
Diário de Justiça, 05.03.2008.

 MONOGRAFIAS, DISSERTAÇÕES E TESES


SOARES, Ana Carolina Trindade. A proteção do contratante vulnerável: estudo em uma
perspectiva civil-constitucional. 2008. 127 f. Dissertação (Mestrado em Direito Público) –
Faculdade de Direito, Universidade Federal de Alagoas, 2008.

 MAIS DE UMA OBRA DO MESMO AUTOR:

LÔBO, Paulo Luiz Netto. Condições gerais dos contratos e cláusulas abusivas. São Paulo: Saraiva,
1991.

_____. Constitucionalização do Direito Civil. Revista de Informação Legislativa. n. 141. Brasília:


Senado Federal, jan./mar., 1999.

_____. Do contrato no Estado Social.Maceió: Edufal, 1983.

 OBS.: As mesmas regras devem ser seguidas para referências de citações em notas de rodapé,
acrescentando-se, neste caso, o número da página, conforme exemplo abaixo:

BOBBIO, Norberto. O Positivismo jurídico: lições de filosofia do direito. São Paulo: Ícone, 1995,
p. 132.

3.0. DAS DIVISÕES DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO


O trabalho deve observar as seguintes divisões e formatações:

A) Os capítulos devem ser numerados com algarismos romanos, escritos em caixa alta, com
letras em negrito, e centralizados. Exemplo:

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CAPÍTULO I
A CONSTITUCIONALIZAÇÃO DO DIREITO DOS CONTRATOS

B) Os tópicos dos capítulos devem ser escritos em caixa baixa, com letras em negrito. Exemplos:

1.0. Considerações Iniciais.

1.1. A necessidade de salvaguarda da liberdade como garantia dos direitos individuais contra o
Estado.

1.2. O perfil do Direito no Estado liberal: a interpretação e a aplicação como operações


meramente formais.

4.0. DO USO DAS REGRAS E EXPRESSÕES METODOLÓGICAS NO DECORRER DO


TRABALHO.
Expressões estrangeiras – As palavras de idiomas estrangeiros (inclusive em línguas mortas, como
o latim) devem vir destacadas em itálico. Esta regra deve ser obedecida em todo o trabalho, inclusive
na capa e folha de rosto, nas citações, notas, referências bibliográficas etc.
Citações estrangeiras – As citações de obras em língua estrangeira devem vir traduzidas para o
português com a informação nas notas da existência de “tradução livre” ou “nossa tradução” feita
pelo discente.
Destaques no texto original – As alterações de destaque feitas pelo discente nas citações originais
como itálico, negrito, sublinhados ou caixa alta devem vir acompanhadas da expressão “grifo nosso”.
Textos originais com falha – Os textos com falhas não podem ser alterados, cabendo à citação
refletir fielmente o texto original; todavia, poderá o discente destacar as falhas com a expressão
“SIC” ao final.
Supressão de texto original – Qualquer supressão feita pelo discente ao texto original não poderá
alterar o seu sentido e deverá vir acompanhado de reticências entre colchetes “[...]”.
Repetição de referências nas notas de rodapé – As referências que vierem a empregar as
expressões “op. cit.” ou “ob. cit.”, “idem” ou “ibidem” somente devem ser usadas quando as obras
referenciadas constarem na mesma página ou na página anterior, evitando com isso que o leitor tenha
que retornar sempre às páginas anteriores para verificar qual de fato foi a obra utilizada, perdendo,
com isso, o seu raciocínio.
a) Idem ou Id. – representa que a referência está relacionada ao mesmo autor.
Exemplo:

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¹ MELLO, Marcos Bernardes de. Teoria do fato jurídico, plano da existência. São Paulo:
Saraiva, 2013, p. 25. ²Idem. Teoria do fato jurídico, plano da validade. São Paulo: Saraiva,
2013, p. 100.

b) Ibidem ou Ibid. – representa que a referência está relacionada à mesma obra.


Exemplo:
¹ MELLO, Marcos Bernardes de. Teoria do fato jurídico, plano da existência. São Paulo:
Saraiva, 2013, p. 25.
²Ibidem, p. 35.

Obs.: O discente pode optar pelo uso das expressões Idem e Ibidem juntas, quando se
referirem ao mesmo autor e mesma obra.
Exemplo:
¹ MELLO, Marcos Bernardes de. Teoria do fato jurídico, plano da existência. São Paulo:
Saraiva, 2013, p. 25.
²Idem, ibidem, p. 35.
c) Op. Cit., Ob. Cit., Opus Citatum ou Opere Citato – (obra citada) representa que a obra já foi
citada. Normalmente usada para referências em páginas diversas, o que deve ser evitado pelo
discente, dada a dificuldade de leitura mencionada anteriormente, salvo quando a citação está
em uma mesma página, porém com alguma outra de autor diverso entre elas.
Exemplo:
¹ MELLO, Marcos Bernardes de. Op. Cit., p. 45.
d) Et al. ou Et alli – (e outros) no caso de três ou mais autores ou organizadores de uma mesma
obra, o discente deve citar apenas o primeiro nome seguido desta expressão, representando a
existência de outros autores. Até dois autores ambos devem ser mencionado com separação
de um ponto e vírgula (;), todavia, o discente pode optar por citar cada um dos autores.
Exemplo:
¹ PINTO Antonio Luiz de Toledo et al. Interesses difusos e coletivos. São Paulo: Saraiva,
2003, p. 123.

Obs.: quando o livro for escrito por vários autores, mas apenas um ou dois forem os
organizadores ao lado do nome deve constar a devida designação entre parênteses “(org.)”.
e) Cf. – (confira) expressão usada para remeter o leitor a alguma obra que tenha uma leitura
complementar do assunto abordado. O seu uso deve ficar restrito apenas àquilo que não deva
vir no texto do discente, mas que possa ser do interesse do leitor.
Exemplo:
¹ Cf. MELLO, Marcos Bernardes de. Teoria do fato jurídico, plano da existência. São
Paulo: Saraiva, 2013, p. 25.

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f) Sequentia ou Et Seq. – (e sequência) expressão usada para demonstrar a existência de outras
páginas sequenciadas, além da mencionada na nota de rodapé.
Exemplo:

¹ MELLO, Marcos Bernardes de. Teoria do fato jurídico, plano da existência. São Paulo:
Saraiva, 2013, p. 25 et seq.
g) Passim – (aqui e ali) usado para identificar várias páginas de um mesmo texto (em várias
passagens), normalmente não agrupadas. Corresponde a ideia geral de uma obra.
Exemplo:
¹ MELLO, Marcos Bernardes de. Teoria do fato jurídico, plano da existência. São Paulo:
Saraiva, 2013, passim.

h) Apud – usado para identificar uma citação de citação, indicando de onde foi retirada a citação
do autor mencionado. Assim, por exemplo, referindo-se ao autor Pontes de Miranda, mas com
citação encontrada no livro do autor Marcos Bernardes de Mello, antes do nome deste deve
ser utilizada a expressão “apud”.
Exemplo:
¹Apud MELLO, Marcos Bernardes de. Teoria do fato jurídico, plano da existência. São
Paulo: Saraiva, 2013, p. 25.

Obs.¹: o uso da expressão apud deve ficar restrito apenas às obras que o autor do TCC não
tenha tido acesso pela dificuldade de encontrá-la. Se a obra for acessível, a citação deve ser
feita pela leitura direta da obra do autor mencionado.
Obs.²: a expressão deve vir apenas nas referências no decorrer do texto (nota de rodapé),
ficando para as referências ao final do trabalho a obra lida diretamente pelo discente, não a
citada.

5.0.DA SUBMISSÃO DO TRABALHO AO COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA

O uso de dados e informações sigilosas (como pesquisas específicas, informações de


clientes, de processos em segredo de justiça, entre outros casos) só pode ser implementado com os
devidos cuidados para a não identificação da parte atingida e após a autorização do Comitê de Ética
em Pesquisa do Centro Universitário Tiradentes – CEP/UNIT. Para mais informações, acesse:
<al.unit.br>, e busque a área do Comitê de Ética na aba “Pesquisa”.

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ANEXO I – MODELO DE CAPA

CENTRO UNIVERSITÁRIO TIRADENTES Espaçamento simples


CURSO DE DIREITO
entre linhas
GRADUAÇÃO EM DIREITO

NOME COMPLETO DO(A) ALUNO(A)

Espaçamento simples
TÍTULO DO TRABALHO entre linhas

MACEIÓ Espaçamento simples


ANO entre linhas

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ANEXO II – MODELO DE FOLHA DE ROSTO

NOME COMPLETO DO ALUNO

TÍTULO DO TRABALHO

(Projeto de) Monografia de conclusão de curso, apresentada à


Coordenação do Curso de Direito como requisito parcial para obtenção
do grau de Bacharel em Direito.

Orientador(a): Prof.(a) Dr./Msc./Esp. Nome do Professor.

______________________________________
Assinatura do(a) Orientador(a)

MACEIÓ
ANO

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ANEXO III – MODELO DE SUMÁRIO

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ................................................................................................................................. 09
CAPÍTULO I – XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX ............................... 12
1.1. X xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.............. 14
1.2. X xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx................................... 17
1.3. X xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx................................... 29
CAPÍTULO II – XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX ............................ 35
2.1. X xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx................................... 42
2.2. X xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx................................... 52
CAPÍTULO III – XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX ............................ 58
3.1. X xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx................................... 62
3.2.Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx..................................... 68
CONCLUSÃO ................................................................................................................................. 111
REFERÊNCIAS .............................................................................................................................. 115

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