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Comunidades Virtuais – espaço de (Re)construção de identidades

Jaime Araújo Brito - 136329


Ciências da comunicação – UNICV – FCSHA - 30 de Junho de 2023

Resumo : o dado artigo pretende estudar, através de uma pesquisa bibliográfica, a influência que
as comunidades virtuais exercem na identidade dos indivíduos, os quais encontram nela inserido.
Sabe-se que a Identidade é algo que pode sofrer alterações, dependendo do espaço inserido, das
pessoas que se relacionam ou até pelas mudanças da faixa etária de cada indivíduo. O mundo
virtual onde encontra-se as comunidades virtuais é estabelecida no ciberespaço, um espaço
ilimitado e propensa para construir novas relações.Com esse estudo pretende-se analisar quais
efeitos as comunidades virtuais têm no processo de construção e reconstrução da identidade de
um individuo, sabendo que o espaço pode condicionar imensamente a identidade de uma pessoa.
Sabendo da ampla dimensão e da flexibilidade do ciberespaço, imagina-se que este meio poderia
ser capaz de estabelecer mudanças na identidade dos seus utilizadores. Este artigo pretende
ajudar-nos a chegar a uma conclusão acerca dessa questão.
Palavras-Chave: comunidades virtuais; ciberespaço; identidade; construção; reconstrução

O presente artigo aborda o tema comunidades virtuais como espaço de construção e reconstrução
de identidades. O tema em si é muito pertinente, visto que, com as novas práticas comunicacionais
desenvolvidas através das tecnologias, com foco na internet, têm surgido novos ambientes e
espaços de interação(Ciberespaço) onde o homem não se encontra presente fisicamente, mas
recebe fortes influências e motivações capazes de ditar uma construção identitária do homem, não
só no que diz respeito ao espaço virtual, mas também no espaço ou então mundo físico tradicional.
As comunidades que surgem neste espaço não palpável, cheio de novas influências, de viés
diferentes em relação a diversos assuntos e das mais infinitas informações podem ser capazes, ou
não, de motivar uma mudança identitária num individuo que já tem sua identidade formada.
Porventura, essa identidade que o individuo possui não é firme, sendo assim possível suceder uma
mudança como referida anteriormente.

O desenvolvimento do dado tema apresenta-se sob forma de um grande desafio, visto que é difícil
falar sobre a identidade, devido a abrangência do mesmo. As questões sobre a identidade são
abordadas de maneira diferente, dependendo da área de estudo em questão.

Este artigo procura expor e analisar a ideia de que, as comunidades virtuais são capazes de
perpetuar uma construção identitária em cada individuo pertencente a essa comunidade. Assim
como elas são capazes de perpetuar uma construção de uma identidade, elas também podem
motivar um ‘reset’ na identidade, dando origem a uma identidade totalmente distinta da identidade
possuída anteriormente. Entretanto, curiosamente, um autor de nome Beserra (Beserra, 2019),
demonstra num artigo seu que o mundo virtual é um espaço onde as identidades ganham nova
dimensão, mas mesmo assim não rompem com a identidade do individuo no mundo físico, apenas
apresenta-se um nova faceta dela, libertando das pressões sociais do mundo tradicional.
O artigo será guiado por uma revisão bibliográfica de alguns conceitos que são a base teórica deste
artigo, com o objetivo de entender se as comunidades virtuais influenciam a identidade dos seus
elementos. Estes conceitos são comunidades virtuais e o de identidade. Ao decompor os conceitos
base explicarei, ou tentarei explicar a hipótese levantada ao escolher o tema – as comunidades
virtuais se constituem como espaço de construção e reconstrução de identidade.

O artigo será dividido em quatro partes: o desdobramento dos conceitos principais, abordando um
pouco sobre ciberespaço e sociedade em rede; com base nos conceitos principais explicar como
as comunidades virtuais podem atuar no processo de construção e reconstrução de identidades;
com base na análise feita, farei a validação da hipótese levantada; considerações finais acerca do
tema abordado no artigo, realçando alguns pontos de maior importância.

Abordando conceitos

I. Noção de Identidade

Na tentativa de definir identidade recorrendo ao senso comum, percebe-se que o conceito refere a
todos os aspetos que permitem que um individuo seja identificado como único e permite que os
outros o identifiquem como tal (nome, idade, estado, profissão, sexo). Entretanto, áreas de estudo
como filosofia e sociologia defendem que a identidade do individuo não parte apenas do seu interior,
ela é condicionada pelo exterior, através do ambiente de vivência e das relações sociais
estabelecidas.

É natural então pensar que, a construção de uma identidade é um processo ativo, afetivo e cognitivo
de si no meio envolvente, que implica a existência de um sentimento de permanência e de
continuidade. Pode-se encontrar uma afirmação semelhante, feita por Delgado (Delgado,2006 p.71
apud Proença e Teno, 2001) “a identidade envolve sentimento e condições de pertencimento
ligadas as experiências de vida comum que envolve tanto a alteridade como a igualdade”. Tentando
decifrar o dito pelo autor, entende-se que com base na sua identidade, um individuo consegue
decifrar semelhanças e diferenças na identidade dos outros em relação a sua e agrupar com os que
possuem semelhanças.

Alguns autores, nomeadamente Stuart Hall, Zygmunt Bauman e António Ciampa, fazem
observações interessantes acerca da identidade. No livro de Hall sobre Identidades (Hall, 2006), ele
divide a identidades em três tipos, relacionadas a diferentes períodos históricos: identidade do
sujeito iluminista, em que se entendia a identidade como um núcleo no interior do homem o qual
nasceu com ele e permaneceria idêntico até sua morte; identidade do sujeito sociológico da idade
moderna, em que ainda se considerava o núcleo ou essência interior chamado de identidade, mas
também, que ela é formada e modificada na interação entre o eu e a sociedade e, por último,
identidade do sujeito pós-moderno da atualidade, na qual essa identidade passa a ser fragmentada,
em que um indivíduo pode conter várias identidades, algumas vezes contraditórias ou não
resolvidas.

Zygmunt Bauman aborda a identidade na sua obra “Modernidade Líquida” como algo que passa a
ser líquida, diluída e alterável, e não mais pré-determinadas e inegociáveis (como na pré-
modernidade). Para ele, na atualidade, “uma identidade coesa, firmemente fixada e solidamente
construída seria um fardo, uma repressão, uma limitação da liberdade” (BAUMAN, 2005). Alterar a
identidade ou qualquer aspeto dela, segundo Bauman, é algo fácil e comum. Entretanto, a
preocupação se tornou qual das identidades alternativas escolher e por quanto tempo ficar com a
identidade escolhida - “a construção da identidade assumiu a forma de uma experimentação
infindável” (BAUMAN,2005, p.91). Assim ele cunhou o conceito de “identidade líquida”.

Por sua vez, António Ciampa (Ciampa, 1989) retrata que a identidade é consequência das relações
que se dão, e também das condições dessa relação. É nesse sentido que Ciampa propõe que a
identidade é reposta a cada momento. Assim, ressalta que a identidade não é algo pronto, acabado
e atemporal como muitos consideram ser, mas sim, algo que está em um contínuo processo, ela é
uma mudança constante. Assim Ciampa defende que a Identidade é uma metamorfose” (Ciampa,
1989).

Na maioria das definições aqui referidas, os autores definem identidade, referindo ao mundo físico
ou tradicional. Todavia, com o surgir das novas tecnologias e a criação do mundo virtual, é
necessário levar em conta o surgimento de identidades nesse novo mundo. O mundo virtual, devido
a facilidade de construir relações que ela dispõem, isto devido a ausência do espaço físico, permitiu
o surgimento de novas formas de socialização. Essas novas formas de socialização que rompem
ao espaço e ao tempo põe-nos perante novas formas de construirmos a nossa identidade. Stuart
Hall define essa identidade surgida no mundo virtual como “ciberidentidade” (Hall,1997 apud em
Bezerra, 2019).

O estudo sobre identidade é algo muito complexo, isto porque o tema é muito amplo. A identidade
no mundo virtual possuí “uma certa fluidez” (Gaspar, 2008), impedindo assim que se chegue
facilmente a algum consenso em relação ao assunto.

II. Comunidades Virtuais – uma breve revisão

Ao falar de comunidades, não se está referindo a nada mais do que, um agregado de pessoas
inseridas numa sociedade, e que, por partilharem objetivos, gostos, preferências e até opiniões
semelhantes se agrupam com vista a um desenvolvimento mútuo e uma relação mais harmoniosa
(Equipe editorial de Conceito.de, 2019). Entretanto, esse agrupamento desemboca-se no virtual. As
comunidades virtuais originam-se essencialmente no mundo virtual, criados a partir das relações
entre as novas tecnologias de informação e comunicação e a cultura contemporânea. Estas
transformações e relações se encontram dentro de uma das mais recentes e pertinentes áreas de
estudo chamada cibercultura.

Segundo Pierre Levy (Levy, 1999), um dos pioneiros dos estudos da cibercultura, a cibercultura
define-se como um "conjunto de técnicas (materiais e intelectuais), de práticas, de atividades, de
modos de pensamento e de valores que se desenvolvem juntamente com o crescimento do
ciberespaço". Ao mencionar ciberespaço, é necessário realçar que é nele que as comunidades
virtuais nascem e se estabelecem, a partir da sociedade em rede, que se encontra transposta para
o meio virtual. O termo ciberespaço é usado para descrever o espaço não físico criado por redes
de computadores, nomeadamente pela rede (Internet), onde as pessoas podem comunicar de
diferentes maneiras (Ciberespaço, s.d.). Voltando um pouco a ideia de sociedade em rede, ela está
ligada ao facto de pessoas terem opiniões, crenças e valores diferentes em relação a forma de ver
o mundo, e mesmo assim conviverem entre si. É nesse decorrer que a sociedade em rede é
caracterizada por Anna Cunha (Cunha, 2016) como:

“grupo de pessoas que interagem entre si, podendo estas ser de


diferentes núcleos étnicos, culturais, políticos ou religiosos, que
compartilham de gostos, ideias ou costumes. Pode ser definida ainda
como uma rede de relacionamentos entre indivíduos que vivem juntos em
uma comunidade organizada”. (Cunha, 2016)

É a partir da sociedade em rede que surgem as comunidades. No meio a toda essa divergência
que, as pessoas que compartilham mesmos núcleos étnicos, culturais, políticos e religiosos unem-
se formando assim as comunidades. A formação de comunidades é a mesma no meio tradicional e
no virtual, o que muda é o espaço. Alguns elementos que caracterizam as comunidades são: o
sentimento de pertencimento, a territorialidade, a permanência, a ligação entre o sentimento de
comunidade, caráter corporativo e emergência de um projeto comum e a existência de formas
próprias de comunicação (Palacios apud em Recuero, sd). Entretanto, no quesito das comunidades
virtuais, o elemento territorialidade é um pouco vasto, visto que o território que era físico nas
comunidades tradicionais e exigia a proximidade física dos pertencente é substituída pelo
ciberespaço. Onde a proximidade física não é necessária e o mínimo exigido para formação dessas
comunidades é a partilha de interesses e assuntos comuns (Lisboa & Coutinho, 2011). Como sugere
Castells, “os membros de uma sociedade vão à internet com base em interesses e valores que
podem ser partilhados e, uma vez que possuem interesses multidimensionais, também se vêm
como parte duma comunidade online” (Castells, 2002 apud em Lisboa e Coutinho, 2011).
Pela inexistência do espaço físico geográfico e também pela inexistência de proximidade no modo
de viver das pessoas, surge-se na ideia de que nas comunidades virtuais há uma construção social
partilhada (Amaral, 2007).

O sentimento de pertencimento é outro elemento que destaca-se nas comunidades tradicionais,


mas também marca sua presença nas virtuais. Ela consiste no fenómeno do individuo sentir
acolhido e entendido no grupo que está inserido. Este sentimento traz-nos a conformidade com um
grupo, e essa conformidade pode levar a mudanças no comportamento, nas crenças e atitudes
(Rosa, 2023). É a partir desta ideia de conformar-se com o grupo que se levanta a questão, de se
o individuo pode construir ou reconstruir sua identidade no mundo tradicional, influenciado pela sua
identidade exercida nas comunidades virtuais.

Comunidades Virtuais e a questão de (Re)construção de Identidade

Neste capítulo será discutido o ponto o qual consideramos o mais importante do artigo. É neste
capítulo que iremos questionar sobre qual seria o impacto das comunidades virtuais na nossa
identidade, enquanto utilizadores da rede e membros da mesma.

Seguindo algumas abordagens do conceito de identidade relatadas anteriormente, percebemos que


a identidade que um individuo reflete nas comunidades virtuais nem sempre é algo novo. Muitas
das vezes é apenas uma extensão da mesma do mundo tradicional no mundo virtual. Como citado
na introdução, as comunidades virtuais seriam o espaço onde uma pessoa pode expressar quem
ela realmente é, sem se preocupar com as supostas condenações ou pressões que sofreria no
mundo tradicional. Ainda nessa linha, presume-se que a identidade no mundo virtual, ou então as
ciberidentidades seriam inerentes as identidades no mundo tradicional. Assim parte-se do princípio
que a ciberidentidade não distanciaria da identidade do individuo tradicional.

No artigo de Bezerra (2019) percebe-se que,

“ A construção de identidade que aparece no ciberespaço pode ser


compreendida como outra face exposta do Eu, outra realidade – virtual –
mas igualmente real. Por isso, não cabe pensar a identidade virtual como
distinta ou separada da identidade na realidade presencial; não se trata de
uma dicotomia, e sim de uma dialética.”

Visto que a identidade nas comunidades virtuais não rompe com a no mundo tradicional, pensa-se
que as comunidades virtuais não causariam grandes mudanças na identidade do individuo no
mundo tradicional. Pelo contrário, pensamos que há probabilidade das comunidades virtuais se
estabelecerem num espaço onde o individuo experimenta os extremos da sua personalidade,
aproveitando das propriedades fluída, mutável e facilmente reconstrutiva da mesma e da
flexibilidade da rede. É neste contexto que Sherry Turkle (Turkle,1997 apud em Bezerra, 2019)
afirma que o ciberespaço se constitui como um laboratório para a realização de experiências com
construções e reconstruções do “Eu”, o Eu seria identidade. A identidade no mundo virtual
complementaria a no mundo tradicional, permitindo o individuo explorar fantasias e assumir
identidades diversas e contraditórias, sem no entanto perder quem ele é no mundo real. As
comunidades virtuais por serem amplas, se constituem no ambiente perfeito para o individuo por
em teste a fluidez, a metamorfose de sua identidade e também explorar ao máximo o quanto
contraditórias e não resolvidas seriam suas identidades.

Para consolidar essa relação entre as comunidades virtuais e a identidade, apresentamos seguinte
afirmação que Bezerra (2019) faz, após um teste com uma adolescente que estava confusa em
relação a sua identidade: “…encontrou na comunidade virtual formas para romper limitações,
superar dificuldades, encontrar caminhos e sentir-se mais livre para mostrar-se como gostaria de
se representar.” Sendo assim reforça-se a ideia que a identidade nas comunidades virtuais seriam
extensão da identidade nas tradicionais, e essas mudanças no virtual reafirmariam a identidade no
tradicional.

Considerações Finais

O seguinte artigo iniciou-se sobre a hipótese de, se a identidade (re)construída no mundo virtual ou
então comunidades virtuais seria capaz de causar alterações drásticas na identidade no mundo
tradicional, ao ponto de resetar essa existente.

Entretanto, com o decorrer do estudo percebeu-se que a hipótese levantada seria muito radical,
mesmo sabendo que a identidade não é algo constante e atemporal. O dado estudo apresentou-
nos uma perspetiva totalmente diferente, mostrando que a identidade sim é algo diluído, em
constante reconstrução, e essas características ampliam-se nas comunidades virtuais. Contudo
notou-se que, as comunidades virtuais seriam o lugar adequado para pôr em teste toda essa fluidez
da identidade e explorar suas possíveis diferenças e contradições. Não desenvolvemos muito no
artigo, mas percebeu-se que o sentimento de pertença é algo igualmente importante para as
identidades como para as comunidades, visto que é esse sentimento que acaba definindo com
quem o individuo vai agrupar-se, tanto nas comunidades no mundo tradicional como nas no virtual.

A hipótese levantada não mostrou-se válida, pois percebemos que pelo facto da identidade exercida
nas comunidades virtuais ter parte na tradicional do individuo, dificilmente esse se dedicará a temas
ou a meios que não se combinam com a sua identidade no mundo tradicional.
Referências

Amaral, I. (2007). Ciberespaço: a reinvenção do conceito de comunidade. Researchgate, 5.


APDSI. (s.d.). Acesso em 30 de Maio de 2023, disponível em Glossário da Sociedade de
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Turkle,1997 apud em Bezerra. (2019). Identidade no mundo virtual. Psic. Rev. São Paulo, 10.

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