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Souza
MetaCity
Vigilantes
PROLOGO
A queda
Estados Unidos. MegaCity. 2010.
Eu sou Bianca Nakamura e você está assistindo o documentário “Vigilantes a
queda”:
Vocês se lembram dos vigilantes? Um grupo de Meta’s adolescente que se
tornaram heróis no ano 2000. O grupo era composto por:
Mentix – Telepatia.
Uma imagem de uma menina asiática com um cabelo curto branco. Ela estava
com um sorrisinho sem graça de canto de boca.
Outra filmagem aparece e ela está parada com dois dedos levados em sua
têmpora enquanto um grupo de assaltantes de um carro fortes estão largando as armas e
se rendendo.
O rapaz tinha os cabelos brancos e platinados, a única parte do seu corpo que
estava amostra em seu uniforme branco era os cabelos.
Uma filmagem mostra ele atravessando a parede em um prédio em chamas e
depois saindo por uma outra parede segurando um bebe.
Seu uniforme era preto, ela tinha os cabelos loiros, e óculos de aviados presos
no pescoço, ela utilizava os ósculos quando estava em voou. Ela estava sorrindo
A outra imagem mostra ela levantando um conversível vermelho enquanto um
homem está caído na sua frente com as mãos para cima em sinal de pânico.
Ele está com o aspecto de galo humanoide, as penas do corpo amareladas, uma
sunga preta e distraído olhando em direção a Suprema.
Uma outra filmagem mostra ele utilizando os poderes sonoros e derrubando um
grupo de bandidos armados na entrada de um banco. Quando ele usa os poderes a
câmera que está filmando tem a lente da filmadora rachada.
Ele está serio no meio do grupo enquanto estão cercados por reportes.
Outra filmagem mostra ele esticando os braços em direção a um grupo de
assaltantes e todos os assaltantes, mais carros e alguns hidrantes na rua começam a
levitar.
Eram o time dos sonhos dos heróis. Sempre que perguntávamos sobre o que
podíamos esperar do grupo daqui a alguns anos o líder deles sempre dizia:
- Eles são meus garotos de ouro. Eu estou dizendo caras. – Ele dizia animado
com seu bigode grande, chapéu de cowboy e ósculos escuro. – Todo esse sucesso só
advém deles, eu apenas dei algumas ideias.
Em 2005 o grupo travou uma luta para derrotar o seu empresário que mostrou
ser o super-vilão “Ideia”. Um Meta com poderes de dominação mental, com apenas
algumas sugestões ele fez o grupo cometer vários pequenos delitos, na época foi se
pensado que eles haviam se tornado vilões, entretanto a heroína Mentix conseguiu
reverte a situação.
Depois disso, todo dinheiro que os Vigilantes ganhavam com produtos com sua
marca eram mandados para à intuição do Orfanato “Novo Amanhã” onde órfãs vivem
para ter uma qualidade de vida melhor.
Muitos lembram-se de umas das maiores batalhas que o grupo travou contra o
vilão “Doutor Zector” em 2008. O qual resultou em uma grande explosão do
laboratório do vilão, 62 pessoas foram mortas na luta entre elas, Elizabeth Sawley, que
em 2006 já foi vista tendo um caso com o herói Gravitor.
Temos a gravação de algumas pessoas sobre o ocorrido.
- Eu vi tudo cara. – Um homem careca, negro, com uma barba longa dizia para
câmera. – Eu estava indo comprar cigarros a noite quando eu vi aquele olho esquisito
voando em direção algum lugar. Eu lembro de ter pensando “pega ele heróis”. Eu não
podia imaginar que fosse ocorre aquilo, eles já fizeram isso antes certo?
A imagem mudou para uma mulher que estava com um bebê no colo.
O grupo que antes já foi conhecido como os Beatles dos super- heróis começou
o seu declínio.
Ninguém sabe o que aconteceu entre eles, mas, algumas vezes eles chegavam
para lutar contra um super-vilão ou assaltantes e o grupo estava desfalcado.
Depois daquele dia era raro ver o Fenomenal Mind em alguma missão. O líder
deles o Gravitor começou a mostrar sinais de violência excessiva onde seus poderes
quase matavam inimigos já detidos.
As entrevistas divertidas, as participações em programa tudo isso foram ficando
menos e menos frequentes. O único que tinha mais contato com a mídia na época era o
Big Guy, quem sempre foi o membro mais acessível do grupo.
- É claro que estamos bem. – Ele dizia no programa de entrevista em algum talk-
show. – Todas famílias passam por problemas as vezes caras, a gente daqui a pouco
volta com tudo. Os vigilantes nunca vão acabar não se preocupe.
A gravação cortou. Outra gravação mostrava uma mulher ela estava sendo trada
por enfermeiros e a lateral da sua cabeça estava ferida.
- O prédio que o Gravitor derrubou tinha gente dentro. – Ela disse apática a
situação. Um claro sinal de trauma. – Eu sei disso porque eu trabalhava ali, umas
pessoas decidiram ficar lá para pegar um turno maior e ganhar umas horas extras....
Bem eles morreram. Eu estava no prédio mas tinha saído para buscar café para a turma,
foi sorte eu acho.
A gravação cortou par um gordinho com barba ele usava uma camisa do
Galoman.
- Eu só quero saber quem é que vai pagar pelo “preju” que tomei pela destruição
da minha loja cara. – Ele parou e ouviu a pergunta do reporte. – É claro que estou
preocupado com isso cacete! Minha loja de quadrinhos não tinha seguro, cara!
Mudou para um policial gordinho. Ele estava empurrando uns repórteres que
filmavam os corpos, destroçados de pessoas que foram vítimas da luta.
Cacarejo
1
MegaCity. 13 de julho de 2020. 23h34min.
A sirene do carro da polícia gritava pelas ruas em direção ao banco central de
MegaCity. Ela passava por carros e cortava o sinal em alta velocidade.
- Quantas pessoas estão de refém? – O jovem policial Johnson que havia
acabado de engrenar na polícia perguntou ansioso.
- 3 Seguranças noturnos pelo que foi informado. – O polícia veterano estava
servindo como parceiro e guia na primeira semana para Johnson respondeu.
Seu nome era Lawrence, um agente da lei que estava muito acima de seu peso.
Ele era o típico “policial rosquinha”, não era muito ativo e também não parecia estar
preocupado com a situação.
Johnson olhava para o policial enquanto batia os dedos em sua perna direita. Ele
respirava fundo e estava suando muito. Lawrence levantou uma das suas sobrancelhas e
sorriu com a cena do jovem garoto negro que estava nervoso com sua primeira ação de
verdade.
“Ação de verdade? ”
Lawrence pensou e riu em silencio ele sabia que isso na polícia não existia de
verdade pelo menos a uns 20 anos. Ele observava o garoto enquanto acelerava o carro.
Ele se lembrou quando era ele no lugar do jovem Johnson, é claro que naquela
época as coisas eram diferentes, desde que os Meta’s
apareceram a situação havia saído do controle. Pessoas com poderes, pessoas
com habilidades que tornavam a polícia obsoleta.
Quando eles começaram a aparecer os policias tentaram assumir a situação, até
que os denominados “heróis” começaram a ser mais efetivos, começaram a ser a lei.
O que o governo fez em relação a isso? Ele permitiu, obviamente, deixou que
essas pessoas com poderes e sem treinamento assumissem a situação. Mas também
quem diria “não” a um garoto que pode levantar um prédio apenas com a força de seu
pensamento.
“Não era esse mesmo garoto que ficou louco? ” Lawrence se perguntou
enquanto fazia uma curva fechada na esquina da rua do banco. Estava em poucas
quadras do local onde ele sabia que seu papel seria observa e esperar um desses
denominados “Heróis” aparecerem e tomassem o controle da situação.
Ele só esperava que o pobre Johnson, quem ele sabia que estava empolgado para
ser um policial, quem estava animado para ajudar, quem desde de pequeno
provavelmente estava ansioso a se torna um herói, percebesse o quanto antes que a
cidade era dos Meta´s.
Enquanto pensava nisso e estacionava o carro ao lado de outros 4 carros de
polícia que estavam fechando a rua. Lawrence viu uma sobra pousando em frente ao
prédio ao lado do banco central. Ele sorriu.
- Mais um dia de trabalho. – Ele disse sem alegria para o garoto que o
acompanhava. – Olhe e veja como as coisas funciona de verdade garoto. Olhe e veja o
que a academia não ensinou.
2
O homem pousou em cima do prédio e conseguia ver o movimento dos policias
fechando a rua e abrindo o perímetro. Ele cerrou os punhos e respirou fundo. Ele havia
escutado a sirene dos policias ao longe, seu trabalho iria ter início. Não era uma ronda,
nunca era apenas uma ronda.
O Meta em questão não poderia ser chamado apenas de homem, na verdade era
um galo humanoide de quase dois metros de altura, ele estava trajando apenas uma
tanga longa semelhante ao uma tanga indígena. Ele respirou fundo e contou até 10 em
sua mente e depois saltou do prédio.
Sentiu o ar cortando as penas de seu corpo enquanto planava e direção a barreira
de policiais.
- Qual é a situação? – Ele perguntou enquanto pousava para o tenente da polícia
que sorriu ao velo.
- Suspeito armados e provavelmente Meta’s, eles estão com reféns, calculamos
que sejam 3 seguranças noturnos. – O tenente Roger respondeu enquanto ajeitava o seu
chapéu policial em sua cabeça.
- Certo. Mande que seus homens esperem aqui, eu vou entrar. Quando for
seguro darei o sinal para que vocês possam... – O galo foi interrompido pelo jovem
Johnson que não pode conter a sua empolgação ao ver o herói de sua infância parado
em sua frente.
Lawrence tentou impedir o recruta de se aproximar, mas não se esforçou ao
ponto de conseguir impedir de fato.
- Ga- Galo senhor? Eu sou seu maior fã senhor! – Ele disse como um
adolescente. – É uma honra trabalhar com você senhor.
O Meta herói interrompeu o tenente que estava preste a repreender o novo
policial.
- Qual é seu nome filho? – O galo perguntou.
- Johnson Fleischer senhor.
O galo movimentou o seu bico o que poderia ou não ser uma tentativa de
sorriso. Ele estendeu a mão ao rapaz que a apertou e depois olhou para a palma da mão
empolgado.
- Pode me chamar de galo, mas sabia que é Galoman.
O rapaz concordou e antes que pudesse dizer algo o Galoman deu as costas e foi
em direção a entrada do banco.
- Esperem meu sinal. – Ele disse aos policiais e subiu a escada em direção a
porta.
3
Galo entrou no banco com cuidado e se mantendo atento a um possível ataque.
Ele ouvia a sirena a qual alertaram os policias suando baixinho em algum ponto do teto.
O salão principal era composto por vários caixas eletrônicos que estavam posicionados
nas paredes laterais do canto direito.
Galoman deu mais uns passos e observou uma pilha do que parecia ser areia
caído no chão com uma arma, uma pistola de cabo de madeira caído no meio da pilha.
Na frente existiam vários balcões de madeira e bancos acolchoados na frente
onde eram realizados as transações e atividades do dia a dia entre clientes e o banco.
Atrás existia uma grande porta de ferro, porta qual estava aberta. Não apenas aberta ele
percebeu, era como se o pedaço da tranca estivesse sumido.
Galoman avaliou a situação antes de prosseguir, não escutava barulhos e não via
ninguém, significava que os bandidos não estavam esperando sair pela porta da frente e
também com toda a certeza não esperavam negociar com a polícia e isso o preocupou
por queria dizer que os reféns eram descartáveis.
Ele deu mais um passo e escutou a voz de um dos bandidos que estava
escondido atrás da porta. Era um garoto jovem, Galoman calculou pela voz que o rapaz
deveria ter no máximo 24 anos. Sua máscara era uma meia calça com furos onde iam os
olhos.
- Fique parado Galoman! Nem mais um passo se não eu vou larga o dedo em
você!
Galoman pendeu a cabeça para o lado com certa curiosidade. Ele sabia que o
garoto era novo nisso, ele percebeu o tremor na mão do jovem e a falta de segurança e o
desespero enquanto ele proferia ameaças.
- Calma jovem. – Galo disse levantando as mãos. – Porque você não baixa essa
arma e podemos resolver isso? Afinal de contas você é apenas um e eu Bem, eu sou o
Galoman.
O rapaz deu um passo para trás e pensou por um momento em larga a arma, mas
então se conteve.
- Quem disse que eu estou sozinho? Galoman sorriu com a afirmação.
- Certo, mas mesmo que vocês sejam 2 ou 3. Eu ainda tenho poderes e vocês
não.
- É aí que você se engana! Nós somos 5 e nosso líder também tem poderes e ele
vai te pegar se tentar nos impedir.
Galo deu um passo para trás.
- E como ele faria isso? – Ele perguntou com um tom de preocupação.
- Ele é a morte cara. Tudo que ele toca vira pó.
- A pilha de areia que eu vi na entrada.
- Aquilo era um guarda. – O rapaz disse hesitante e por um momento Galoman
pode sentir um medo real na voz do garoto. – Meu chefe avisou que ele não deveria
tocar no alarme.
- EI! Com quem você está falando aí na entrada seu idiota? – Uma voz gritou de
dentro da grande porta de aço.
O rapaz se distraiu por um momento, foi tempo suficiente para que o Galoman
pudesse soltar e bater as penas de seu braço que serviam também de asa e pegar um
impulso que o tirou a 4 metros do chão, o bandido se surpreendeu e não teve tempo de
atirar pós o herói já havia preparado seu movimento.
Estufando seu peito puxando o ar o Meta ativou sua habilidade. Um cacarejo
sônico soou alto e a massa do som atingiu o assaltante que foi arremessado para trás
contra a parede e bateu o corpo.
O homem que estava dentro da porta agora sabendo com quem estava lidando
deu um grito para alerta seus companheiros do herói que havia chegado ao local para
impedir o assalto que eles planejaram por meses.
Galoman havia pousado após atacar o rapaz que ficou inconsciente. Os anos que
ele passou combatendo supervilões o forneceu uma gama de habilidades e entre elas
estava o reflexo, reflexo o qual ele utilizou para se esquivar de uma saraivada de tiros
vindo da submetralhadora UZI que o outro bandido, esse já mais velho e experiente,
disferiu contra ele.
Após termia o rolamento para trás de um dos grossos balcões de madeira o herói
avaliou suas opções.
Ele sabia que um de seus cacarejos sônicos poderiam encerra com o combate,
mas era ariscado, ele não seria mais veloz que as balas que eram disparadas sem pausa
em cima da cobertura que conseguiu.
- O droga. Odeio essa merda. – Ele disse quando percebeu o que tinha de fazer.
Um dos poderes do Galoman além de poderoso cacarejo sônico era sua
habilidade de expelir de sua garganta ovos do tamanho de ovos de galinha que serviam
como explosivos.
Ele sentiu sua garganta queimar e seu estomago revirar após fabricar um desses
ovos, ele sabia que depois dali precisaria comer. Sempre que usava essa habilidade
sentia como se boa parte da sua energia sumisse.
Olhando pelo reflexo do espelho de uma das paredes conseguiu observa onde
estava o homem e conseguiu arremessar o ovo com precisão. O pequeno projétil fez
uma parábola e caiu na frente do atirador que só percebeu tarde demais. A explosão o
arremessou para trás, não era forte o suficiente para matar, mas o dano causado iria com
toda certeza desabilitar o jovem por alguns minutos.
Galo aproveitou esse tempo e correu em direção ao homem que fora
arremessado em direção de uma das paredes. Antes que ele pudesse se recuperar, e
ainda agachado no chão não percebeu a aproximação do herói que o atingiu com uma
forte joelhada no rosto.
O Meta sentiu o nariz do rapaz se quebrar com o golpe, o homem caiu ao chão
inconsciente e com sangue por cima da máscara. O galo pegou a pistola e a
submetralhadora e usando sua força que era quase o triplo de um ser humano comum,
entortou os canos da arma deixando-as inutilizáveis.
Ele avançou para porta de aço que estava trancada e entrou ele observou
atentamente antes de entrar. Sabia que o cacarejo sônico alertou quem quer que
estivesse lá dentro de sua chegada.
Andando a passos vagarosos Galoman avaliou o corredor que era cercado de
diversas salas, a parte administrativa do bando ficava ali, ele sentiu a raiva em seu peito
inchar quando pisou em grãs de areia, era mesma quantidade do que tinha na entrada,
provavelmente era outro dos guardas.
Disparando pelo corredor e seguindo o rastro de desintegração que o vilão havia
feito para abrir a passagem e entrar nos níveis mais afastado do banco onde estavam
contidos o dinheiro e a joia de verdade. Em uma das pilhas de areia, galo encontrou um
crachá com o nome e a foto de um dos seguranças. O homem sorria na foto e ao ver
aquilo o peito do herói inflamou em fúria.
Quando chegou no cofre principal, um salão de concreto, com uma porta
redonda de aço que só poderia ser aberta por um painel que iria analisar a digital, a
porta em si pesava quase 3 toneladas e era revestida com camadas de aço para impedir
que fosse arrombada por Meta’s superfortes. Claro que ninguém pensou em criar algo
contra um que tem a habilidade de desintegrar matéria.
Galo se escondeu atrás de uma das diversas prateleiras espalhada pela sala. Ele
observou os três bandidos com fuzis na mão e um que estava usando uma jaqueta de
couro preta, era careca e magro, era bem baixo comparados aos outros, mas mesmo
assim estava com uma expressão dura e Galoman deduziu que esse fosse o chefe.
Ele planejou pegar todos eles desprevenidos, mas ele observou o quanto de areia
havia nesse local, ele olhou para o teto e virou várias vigas de sustentação da sala que
estavam destruídas eles planejavam derrubar tudo após o roubo, usar seus poderes na
sala botaria tudo a perde. Era hora de improvisar.
Um dos homens estava botando pilhas e pilhas de barra de ouro, notas de
dinheiro dentro de sacolas grandes de plástico preto como essas sacolas que se bota
lixo. Galo pigarreou alto e os homens que estavam apressado olharam para trás.
- Eu me lembro de o banco possuir limite de saque. Acho que vocês estão
passando um pouco demais da conta não?
O líder dos bandidos olhou para ele e sorriu. Ele fez com que os homens
continuassem o trabalho e andou em direção ao galo mas parou no meio do caminho.
- Finalmente eu te conheci, Galoman. – Ele disse.
- Se você queria falar comigo poderia ter mandado uma mensagem no twitter.
O homem sorriu. Ele retirou um frasco de plástico com uma coloração vermelha
transparente do bolso de sua jaqueta. E com o polegar retirou a tampa de plástico que
caiu no chão.
- Terminem o trabalho rapazes. Meu assunto agora é com a galinha ali.
Ele virou o frasco de comprimidos goela a baixo e galo observou enquanto o seu
oponente se contorcia com o efeito da medicação suspeita. O líder dos bandidos se
ajoelhou gritando com a mão em sua cabeça e não só o herói como os bandidos se
assustaram.
Todos viram quando a pele do corpo do líder começou a desgrudar do corpo e
ao invés de mostrar os seus músculos e cartilagem o soltar da pele deu vez a um corpo
de todo negro. Um corpo escuro como contemplar um céu a noite sem estrela, era como
olhar a imensidão do espaço.
O homem parou de gritar e olhou para as palmas das mãos e cerrou os punhos,
uma energia negra os cobriu ele começou a ri. Os homens não sabiam o que fazer e
todos estavam olhando assustado para ele.
O ser negro que antes já havia sido um homem olhou para os capangas com
desdém.
- O que estão esperando? CONTINUEM!
Os homens se apressaram e voltaram a recolher o dinheiro. O herói observava
com cuidado, ele não sabia do que o vilão era capaz e se preveniu para não iniciar uma
investida descuidada.
- Senhor. Não temos uma saída daqui. – Um dos homens disse.
O vilão bufou de tedio e apontou uma de suas mãos para a parede que foi
envolvida por uma energia negra e em menos de 5 segundos foi reduzida a resquícios
de pó.
Galo sabia que não podia esperar mais, ele tinha que derrubar o homem
enquanto tinha chances e quando estava preste a atacar ele então
percebeu a mesma energia que havia envolvido a parede, envolver o chão a qual
estava pisando e de repente tanto ele quanto o vilão caíram em direção a escuridão.
Foram 8 metros de queda, o herói foi pego de surpresa e não teve tempo o
suficiente de reagir, o seu oponente, que estava caindo pouco centímetros a cima,
estendeu a mão em sua direção e gritou:
- A VITORIA É MINHA!
Galoman não teve de agir por impulso. Antes que fosse tarde demais ele puxou
o pouco ar de seus pulmões e disparou um de seus poderosos cacarejos sônicos.
A estrutura, já abalada do prédio, ruiu com o disparo de energia do herói. O
vilão foi lançado para cima sem tempo de ativar seu poder e foi de encontro a estrutura
do banco que estava caindo. O galo humanoide também não saiu ileso com o disparo. A
pressão do grito o impulsionou para baixo e atingiu o chão com toda a sua força. A
estrutura de concreto atingida pelas costas do herói rachou com o impacto.
Enquanto gemia de dor Galo viu partes dos destroços do banco caírem pelo
buraco junto de seu oponente que estava abalado com o golpe que recebera. Desviando
por alguns segundos e por centímetros Galo rolou para a direita e viu enquanto
pedações de concreto, aço e madeira subterravam o vilão que havia acabado de atingir o
chão.
Galoman se levantou, sentiu os ossos de seu corpo arderem e teve dificuldade de
saber onde estava. A parca luz que adentrava pelo buraco em cima da sua cabeça
mostrava um emaranhado de tubos de aço grudados a parede. O cheiro de podridão que
vinha do local foi o suficiente para o herói saber que ele havia caído em direção ao
sistema de esgoto da cidade.
- Que maravilha... – Ele disse enquanto sua voz fazia eco no túnel de metal.
Ele tentou mexer o braço mas sentiu uma forte dor quando movimentava. Ele
então conseguiu deduzir o dano da queda. Um braço quebrado, algumas costelas
também quebradas e a perna provavelmente torcida. A queda em si não teria causando
tanto dano, mas o impulso em direção ao chão qual o seu cacarejo deu fez com que os
ferimentos que ele já iria sofrer quase duplicasse a intensidade.
Ele olhou em direção ao buraco analisando como sairia dessa situação. Enquanto
observava quais eram as melhores opções para conseguir resolver o problema, a qual
acabara de se meter, ele escutou barulhos vindo da pilha de destroços que estavam em
torno de uma energia negra pulsante. Segundos depois a pilha havia se tornado um
monte de pó de areia e o vilão estava se levantando.
Galo avaliou suas opções e notou que o homem estava com dificuldades de se
manter em pé, ele havia sofrido tanto dano quanto o herói, ou até mais pela queda.
- Maldito galinha! – O homem berrava. – Pagará por isso! Te matar antes era só
um trabalho, agora eu terei o prazer de fazer isso!
Galo então tentou ganhar tempo, ele sabia que a dor que estava sentindo em
questão de alguns minutos seria aliviada graças ao seu metabolismo acelerado, as dores
do ferimento passavam rapidamente. Elas não sumiam por inteira mas passavam ao
ponto de ele conseguir se mexer. Ele só precisava manter o seu oponente falando e
graça a estupidez do vilão ele acabará de lhe dar um assunto para fazer isso. Alguém
contrato esse sujeito para que ele desse fim a ele, isso já havia acontecido antes, Galo só
tinha que descobrir quem era o mandante do feito.
- Eu imaginei que você fosse só um capanga mesmo. Seu chefe deve pagar
muito bem para você ir atrás de um dos maiores achando que tinha chances.
O vilão riu e sua risada ecoou ao longo do escuro e frio túnel.
- Ele não é meu chefe. – Ele disse. – Nós temos um acordo, o doutor me deu
isso. – O vilão disse enquanto fazia com que um pedaço de metal torcido que estava
segurando virasse pó. – E meu papel é acabar com você.
Galo deu um passo para trás e forçou um pouco a perna que antes estava
doendo, ele conseguiu pisar com firmeza no chão. Bom, a dor estava passando.
- Existe um cara por aí que está dando poderes as pessoas? – Galoman
perguntou.
O homem agora conseguiu ficar em pé mas apoiou a mão em um dos canos para
se equilibrar.
- Sim, não vejo motivos para não contar. Afinal de contas em breve você será
apagado. - O homem sorriu de forma medonha. – A cabeça de vocês vigilantes estão a
prêmio. O doutor, está dando poderes para quem estiver disposta a caçar e matar vocês.
- E quem é esse tal doutor?
- Eu sei lá, ele me deu poderes cara! – O vilão disse tentando movimentar o
braço direito sem sucesso e o herói percebeu o movimento.
- E qual é seu nome? – Galo disse movimentando o braço. Ele estava pronto
para mais uma.
- Meu nome? O que isso importa?
- Todo vilão tem um nome.
- Ah isso... – O homem levou a mão no queixo e pareceu estar pensando. – Bem,
eu não tinha pensado nada, mas olhando para esses poderes... – O homem sorriu. – Sou
o Matéria Negra.! – Ele gritou e sua voz ecoou por todo o túnel, o herói notou o eco.
- Matéria Negra? - O Galo perguntou quase que para si mesmo. – Esse nome vai
ficar bacana no noticiário amanhã quando noticiarem que mais um Meta babaca foi
surrado pelo herói da cidade. – Galoman disse e pulou sobre o inimigo.
O punho do braço bom do herói atingiu em cheio o vilão que foi pego
desprevenido. A cada soco que ele desferia o sujeito dava um passo para trás. Por
reflexo e desespero o antagonista levantou a guarda e ativou seus poderes, Galoman era
mais preparado e acostumado a lutar contra Metas e teve vantagem, ao reparar no
movimento do inimigo ele se esquivou para o lado e a energia negra desintegrou o cano
que estava logo atrás do herói.
O sumiço do cano fez com que o gás que passava por ele vazasse para fora. O
galo após se esquivar atingiu com um gancho o queixo do inimigo. O homem bateu
com as costas na lateral da parede e estava com a respiração pesada pelo combate.
O herói não deu descanso, quando o vilão atingiu a parede ele aproveitou a
oportunidade e atingiu o peito do homem com um chute. O impacto do golpe fez com
que o vilão acertasse e rompesse outro dos canos com o dano. O gás saiu com muita
pressão e foi em direção ao rosto do herói que tossiu e teve sua visão obstruída por
alguns segundos.
O inimigo aproveitou a oportunidade e atingiu o galo com um soco em seu
rosto. O herói deu um passo para trás com o impacto. O Matéria Negra aproveitou a
oportunidade e segurou um dos canos da parede fazendo com que o ligamento que o
prendia a tubulação se desaparecesse.
Agora equipado com um bastão de ferro, Matéria Negra atingiu o galo com a
barra de aço na lateral de sua cabeça. O herói sentiu o sangue escorre pelo impacto e se
sentiu levemente tonto.
O vilão não esperou seu rival reagir e o atingiu novamente com a barra de ferro,
mas dessa vez acertou o joelho do herói que se agachou com o dano.
Ajoelhado Galoman não pode se defender do terceiro golpe que atingiu seu rosto
e sangue saiu pelo seu grande bico enquanto ele ia ao chão.
Com dificuldade o Vilão levantou o braço na direção do herói e riu enquanto via
o corpo de galo ficar com a aura pulverizadora de seu poder.
- Acabou Galoman.
O herói olhou para seu inimigo e sorriu ao dizer.
- Sim, acabou.
Em menos de 3 segundos o Galoman usou um de seus mais fortes cacarejos
sônicos que foi potencializado com o eco do túnel. Matéria negra foi arremessado a
quase 6 metros de distância. Ele sentiu os tímpanos de seu ouvido estourarem enquanto
ele desmaiava com o ataque.
Após o golpe, Galoman se levantou ofegante se apoiando na parede e mancou
em direção ao corpo do Matéria Negra, ele checou os batimentos cardíacos do vilão e
respirou aliviado, ele ainda estava vivo. Ele observou o sangue que sai de uma das
orelhas do seu rival e fez uma careta.
Ele viu o frasco que o sujeito utilizou para ganhar os poderes e o analisou por
um momento. Ele viu o grande “Z” em vermelho na embalagem e se perguntou por um
momento onde foi que havia visto esse símbolo antes. Ele se levantou e pegou o corpo
do sujeito do chão e com dor o posicionou em seu ombro. A luta tinha acabado, mas sua
missão havia apenas começado.
4
Galoman alçou voou para fora do buraco carregando o vilão derrotado em seus
ombros.
Quando chegou na rua pode ver o estrago que havia acontecido ali, metade da
construção do banco havia desabado por sorte, com o perímetro que os policias haviam
estabelecidos no local ninguém saiu ferido.
Ainda assim, o herói não pode deixar de sentir uma leve pitada de culpa. Ele
sabia que havia sido responsável tanto pelas vidas perdidas no local quanto pela
destruição do mesmo.
Equipes de televisão e outros civis estavam agora na rua todos atrás da faixa
amarela que os policias haviam posto na rua. Todos eles estavam esperando o
pronunciamento do herói sobre o ocorrido da noite.
Ele então reparou que haviam ambulâncias e os bombeiros estavam no local. Ele
andou até os policias com ainda segurando o vilão. Um dos homens da lei veio com um
colar metálico que foi desenvolvido pelo Fenomenal Mind que servia para inibir os
poderes dos Meta’s.
O colar foi colocado envolta do pescoço do vilão ainda desmaiado e o herói
sentiu que agora era seguro deixar que os policias fizessem seu trabalho. Ele entregou o
vilão a um dos guardas e soltou o ar de alivio.
- Enquanto aos reféns? – O tenente disse enquanto se aproximava do herói
acendendo um cigarro. – Não vimos nenhum deles sair do prédio.
- Você não deveria fumar. – Galoman disse evitando a pergunta. – Não faz bem
para seu pulmão.
O policial deu uma leve risada de canto de boca e tragou o cigarro novamente.
- Eu estou mais preocupado com os civis no momento. Os bandidos que saíram
pela lateral do prédio foram todos pegos. – Ele apontou para o carro onde os capangas
do vilão estavam detidos. – Mas nenhum dos civis foram vistos.
Galoman fitou o céu e depois olhou para o tenente que estava apenas fazendo o
seu trabalho.
- Não tem civis.
- Como assim? – O homem perguntou ao herói.
Galoman não respondeu ele apenas fitou o homem de cima a baixo.
- Desgraçados. – O tenente disse retirando o seu chapéu policial como um sinal
de condolência pelos seguranças mortos.
Antes que herói pudesse dizer qualquer palavra ele ouviu uma das reporte o
chamar. Ele reconheceu a mulher. Wendy Williams reporte principal do maior jornal de
MegaCity o “Noticias hoje”. Galoman sabia qual seria a reportagem do dia seguinte
“Galoman destrói bancos e seguranças morrem”.
A notícia não seria completamente verdade, mas o que adianta tentar se
explicar? Seguranças haviam morrido e ele era tão responsável pela destruição do banco
quanto o vilão, ele tentaria se explicar acabaria se contradizendo em algum ponto e no
final não iria mudar nada.
Ele caminhou até a jovem reporte morena que estava vestindo seu terno social
rosa e brincos de coração. Ele reparou no câmera que acompanhava a reporte, um
sujeito gordo com uma camisa do “Homem – Mosca” um desses novos heróis que
parece estar enfrentando gangues nas áreas mais urbanas de MegaCity. Ele se lembrou
que ainda tinha que ir atrás desse homem e descobrir qual é a dele.
- Galoman poderia contar aos nossos telespectadores o que aconteceu aqui
hoje? A reporte disse passando por outros entrevistadores e canais colocando o
microfone na direção do bico do herói.
Ele empurrou com cuidado o microfone dela para trás. E depois olhou para
todos que estavam esperando por resposta.
- Um boletim da polícia deve sair pela manhã. – Ele disse tentando passar um ar
de confiança. – Por agora peço que se acalmem e saibam que vai ficar tudo bem.
- Enquanto aos civis que estavam no local? – A reporte insistiu. – Todos saíram
ileso do ocorrido? Porque pelo que parece o banco não.
Galoman não teve chances de responder um dos enfermeiros que estava
analisando e cuidando do vilão pediu para que o herói o acompanhasse. Sem se
despedir, Galoman deu as costas aos civis e seguiu o homem até a ambulância.
Ele viu o Matéria Negra com a boca espumando e com os braços pendidos para
baixo. Um dos outros enfermeiros, um rapaz negro e bem- apessoado estava checando o
pulso do vilão.
- Hora da morte 00h12. – Ele disse.
- Morte? – O herói se espantou. – Como assim morte?
- É isso que eu queria falar. – O enfermeiro que parecia ser mais experiente disse
ao herói. – O corpo dele teve uma reação inesperada e parece que o seu sistema nervoso
e sua pressão subiu a níveis anormais do nada e depois foi seguido de um ataque
cardíaco enquanto detectamos sinais de overdose.
- Tudo isso?
- Sim. Ele deve ter ingerido algum tipo de droga, mas nunca vi nada assim.
Galoman assentiu para o enfermeiro.
- Certo. – Ele disse. – Obrigado por me mostrar isso.
Ele se afastou da ambulância e deu uma última olhado no homem que havia
morrido. Pensou por um momento e decidiu não contar nada sobre o frasco, afinal esse
era um problema de super-vilão e ele iria resolver. Galoman bateu suas asas e pegou
impulso para o alto saindo do local. Ele sabia que tinha que voltar para casa e voltar ao
trabalho.
Enquanto ele planava de prédio a prédio um jovem negro com dreadlock
tomando uma raspadinha gigante olhava para ele do chão da rua. Ele sugou um pouco
mais de sua bebida e continuou a caminha em direção a uma lanchonete.
- Achei você... – Ele disse baixinho para si mesmo enquanto andava.
Tie-in
Maximus e DOMO
Maximus estava sentado no meio fio no outro lado da rua observando a agitação
de pessoas em volta do herói. Ele puxou um gole de seu refrigerante enquanto via de
longe Galoman falando com os policias sobre o ocorrido da noite. Ele se perguntou se
os policiais iriam citar ele e seu parceiro que ajudaram a capturar os bandidos, afinal de
contas eram heróis, mas... Bem, eles não eram muito conhecidos ao público. Eles
estavam na ativa a quase 5 anos, mas ainda não eram conhecidos.
Maximus, diferente de seu amigo, não era nada criativo tanto para uniforme
quanto para nome. Seu nome é Maxwell Miller, seu uniforme, uma calça jeans surrada,
um tênis confortável, uma camisa preta com um M em amarelo e um óculos escuro
tecnológico, feito pelo DOMO, que davam outros tipos de visões para ele. Ele
imaginava que sua identidade secreta iria ser descoberta na primeira semana, mas para
sua surpresa, ninguém se importava para ele.
Eles já haviam trabalhados com outros heróis, como o Titânico, a Corvina e
alguns outros. Quando os noticiários iriam falar sobre os vilões que eles ajudaram a
derrotar, pessoas que eles ajudaram a salvar, os jornais simplesmente ignoravam sua
existência. Ate o Titânico na segunda vez que eles se encontraram ele perguntou se ele
era um herói novo.
Seus poderes também não era lá essas coisas, ele tinha o poder de absorver
energia cinética, toda vez que ele tomava um soco, uma rajada de energia ou qualquer
outra coisa do gênero ao invés de morre, seu corpo ficava mais forte, mais rápido, mais
resistente e o permitia a lançar um raio de energia que iria descarregar seus poderes,
mas costumava ser um golpe decisivo nos confrontos.
Para o bem da verdade, Maximus sabia que o motivo principal de usar seus
poderes não era bem o altruísmo apenas, ele queria ser famoso, queria ser um herói
super popular assim como os vigilantes eram.
Ele pensou observando a entrevista, enquanto tomava seu refrigerante no copão
de 1 litro, que seu sonho de ser grande estava quase se realizando, afinal de contas eles
tinham trabalhado com o grande Galoman.
- Você acha que ele vai vir falar com a gente cara? – Maximus perguntou se
referindo ao amigo que estava analisando a amostra de um frasco que eles encontram
quando um dos assaltantes tentou fugir.
DOMO não o respondeu, ele estava concentrado demais. Seu computador de
pulso tinha um link direto com um dos prédios principais que ele usava como base.
O prédio era de sua família, eles eram donos de uma rede de hotéis “Comfort
Domain “, existiam 3 hotéis desse na cidade. Os hotéis eram tecnológicos e com
segurança contra Meta’s. A tecnologia era desenvolvida pelo próprio DOMO, ele era
formado como engenheiro tecnológico pela universidade ômega.
Diferente de que todos achavam ele não entrou para o instituto de pesquisa, ele
se formou e voltou sua atenção aos negócios da família fazendo assim os primeiros
hotéis com experiências de alta tecnologia da cidade e com isso pode começar a
expandir a franquia os tornando milionários.
Aos 21 anos, recém formado, ele decidiu não usar suas capacidades com
tecnologia apenas para ganho pessoal e decidiu se torna um herói e assim Albert
Roosevelt se tornou o DOMO.
Para ser o DOMO ele se preparou, ele criou uma roupa tecnologia resistente a
balas, rajadas de energia e explosões. A roupara era roxa e tinha vários designais que
lembrava algo cyberpunk e usava uma capa vermelha que ia até seus pés e ainda existia
seu capacete.
O capacete era o que ele mais se orgulhava de ter feito, era sua obra prima e era
o que dava o nome de DOMO.
Ele era transparente, mas ainda sendo transparente seu rosto não era visível pois
existia um mecanismo de holograma que simulava uma nevoa que cobria seu rosto e
essa nevoa formava expressões que eram na maioria das vezes cômicas para quem
conseguia perceber.
As habilidades que o capacete proporcionava eram bloqueio neural, imunização
a toxinas e o permitia usar de forma leve habilidades cinéticas como levitar e mover
objetos que não fossem pesados.
Ele era o DOMO a 5 anos e a 4 trabalhava com o Maximus. Por mais
improvável que seja ele e o aspirante a herói se tornaram grandes amigos, pode ate se
dizer que se tornaram melhores amigos e faziam uma boa dupla.
A falta de reconhecimento que a dupla tinha não o afetava diretamente, mas
parecia incomodar muito o Maximus. Ele havia encontrado o frasco por acaso quando
ele e o amigo estavam prendendo os assaltantes que pareciam estar muito assustados.
Os dois heróis haviam chagado ao local depois de Maximus insistir bastante
para eles irem pois esse era o maior banco da cidade e com toda certeza isso viraria
noticia, mas, DOMO havia demorado se preparar e isso fez com que eles chagassem
momentos depois de Galoman.
Eles decidiram não entrar em consenso para não atrapalhar o herói e ficar na
retaguarda quase um dos bandidos fugissem e a polícia não conseguisse capturar.
A ideia se mostrou inteligente e eles puderam ajudar o maior herói da cidade e
no fim, Galoman não soube disso. Eles estavam esperando as pessoas desamontoarem
do herói para que eles pudessem se aproximar.
- Você vai demorar aí ainda. Acho que ele vai embora. – Maximus puxou o
refrigerante, mas só veio gelo e ar. – Merda, meu refri acabou.
- Espera um pouco. – DOMO finalmente respondeu. – Eu acho que encontrei
uma coisa importante.
Maximus se levantou e foi ao lado do amigo, ele não entendia nada do que ele
estava fazendo, mas era importante pois DOMO estava bastante empolgado.
- Estava vendo isso? – Um mine holograma pulou do pulso do braço direito de
DOMO. – Isso é uma sequência de DNA, parece que o que quer que estivesse aqui
dentro, é capaz de modificar o DNA, podendo alterar a forma e ate as propriedades.
- Alterar, deixando diferente, entendo.
- Alterar é isso Maximus... – DOMO olhou para o amigo. – Que tipo de
comentário é esse? Você está querendo bancar o inteligente de novo com comentários
obvio?
Maximus ficou sem graça.
- Eu... Eu vou ali mijar.
Maximus foi em direção ao beco e foi para trás de uma das lixeiras. DOMO
revirou os olhos e continuou sua análise. A nevoa em seu rosto assumiu uma feição
cômica de surpresa.
- Max, acho que encontrei algo. Preciso de mais amostra e eu não sou nenhum
especialista em genética, mas acho que a minha tecnologia pode bloquear o que quer
que seja isso.
Maximus gritou do beco:
- Legal!
- Podemos mostrar isso pro Galo, alerta ele que tem alguém fazendo poderes e
que nós podemos ajudar.
- Tá falando que a gente pode fazer esse trampo com o melhor herói da cidade?!
– Maximus perguntou ainda do beco. – Tipo, mano, isso pode deixar a gente na mídia,
tá ligado?
- Bom, eu pensei em salvar vidas, mas isso também pode acontecer. Se eu tiver
mais material que eu possa trabalhar isso pode ser fantástico.
Maximus voltou do beco fechando o zíper da calça.
- Vamos lá falar com o cara.
Ele botou a mão no ombro de DOMO.
- Você está botando essa mão nojenta em mim? – DOMO perguntou indignado.
- O que tem demais? – Maximus perguntou.
- Irmão, tira essa mão de mijo da minha capa.
- Vai se ferra DOMO. – Maximus disse tirando a mão irritado. – Você se acha
bom demais para que eu posso colocar a mão em você né? Riquinho babaca.
- Não é disso que se trata, você acabou de mijar.
- Cara, se liga. – Maximus botou a mão na cintura. – Quanto você vai a um bar e
dá um mijão e depois come aqueles amendoins que está no balcão. Você acha que tá
limpo?
- Eu nem como esse tipo de coisa nesses bares furrecos que você me arrasta.
- Eu sabia! Eu sabia! – Maximus disse revoltado. – Você odeia minhas paradas,
se você não queria ir no bar por que você aceitou ir?
- Porque você estava todo melindroso depois que a Samanta te deu um pé na
bunda.
- Eu não estava melindroso mano, aquilo era amor de verdade.
- Você conhecia a mina tinha duas semanas cara, e você deu um bolo nela nos 2
primeiros encontros.
- DOMO, se você se esqueceu eu só dei um bolo nela porque a gente tinha
aquele lance de tocai para pegar aqueles moleque que estavam pichando o metro. Eu
sou um herói, se a mina fosse desse meio ela ia entender o porque do bolo, agora se
existisse um aplicativo que...
- Eu já disse que não vou botar a minha grana nessa ideia de Tinder de heróis
que você e aquele idiota do Bunk estavam planejando.
- Aí, meu primo é muito inteligente, se liga.
- Teu primo queimou a mão no óleo quente porque ele queria pegar aquela
batata frita que estava no fundo. Realmente ele é um gênio.
Os dois pararam de falar quando viram Galoman alçar voou em direção aos céus
saindo de frente do banco.
- Ótimo. – DOMO disse. – Lá se vai nossa parceria.
- É. Mas ainda podemos ser heróis, se liga. – Maximus puxou o celular. – Eu
tenho o numero do Snyder. Ele disse que qualquer parada a gente podia entrar em
contato. Ele deve manjar o número do Galo.
DOMO cruzou os braços esperando que Maximus fizesse a ligação. Ele viu a
cara do amigo passando de animado para desanimado conforme ele esperava que o
herói os atendesse.
- Eu acho que ele deve ter passado o número errado sem querer.
Só pode ser isso. – Maximus disse coçando a cabeça.
- Realmente o cara é tipo o deus da tecnologia, desenvolve uma armadura pique
homem de ferro fodão e não sabe de cabeça o próprio número.
- Bom, pode acontecer. – Maximus disse tentando ser otimista.
DOMO desativou o holograma que iria mostrar ao galo e apagou a pesquisa.
- Quer saber cara, vamos embora.
Maximus ainda ficou um tempo olhando para o banco e para os policiais,
repórteres e o povo que começava a se dispersar.
- Que sacanagem, mais uma oportunidade jogada fora. – Ele bufou desanimado.
- Vamos comer alguma coisa mano. – DOMO disse tentando alegar o amigo.
- Bora, você paga. Estou duro. – Maximus botou os 2 bolsos da calça vazio para
fora.
DOMO revirou os olhos e fingiu uma falsa surpresa.
- E bora ir naquele bar. Pô mano, nem te contei a Tanysha me deu um pé na
bunda. To malzão.
- Claro, Claro mano. Vamos só passar em casa para eu tirar essa roupa.
- Beleza.
Eles caminharam pelo quarteirão e quando passaram próximo a uma lixeira
DOMO jogou o frasco que tinham pego fora. Ele não tinha o porque guarda isso, sabia
que os outros heróis já deviam ate estarem a um passo de resolver tudo isso.
Maximus e DOMO eram bons heróis, eram bons amigos, Acima de tudo eles
faziam jus ao nome da dupla, porque eles sempre foram e pelo visto sempre serão: OS
REJEITADOS!
EDIÇÃO 2
Velhos Amigos
5
14 de julho. 01h27min.
Galoman não se lembrava a última vez que voltou a forma humana. Ele olhava
para um grande espelho enquanto fazia os curativos em sua base de operações e casa.
A base era chamada de celeiro era realmente um celeiro que ficava afastado do
centro da cidade onde os heróis costumavam a trabalhar.
É claro que o celeiro mesmo, uma armação de madeira grande com pilhas e
pilhas de feno era um disfarce para base de operações que ficava no subsolo, com
aparatos tecnológicos e uma I.A que auxiliava o herói quando necessitava de ajuda para
alguma investigação.
A metade daquela tecnologia o Meta não sabia como funcionava já que foram
todas construídas pelo seu antigo amigo e colega de equipe, “Fenomenal Mind”, quando
eles ainda eram jovens e um grupo conhecido como “Os Vigilantes”.
A base de operação ficava na antiga fazenda de seus pais que desde que eles
haviam morrido a quase 8 anos pertenciam ao herói agora. O Galo se olhou no espelho
e viu marcas vermelhas de sangue pelo seu corpo, seu olho direito estava roxo e
inchado, cortesia do Matéria Negra e aquele bastão de ferro.
- Você aguenta mais uma Cowboy. – Ele disse baixo.
Desde que os grupos haviam se separado a quase 10 anos o Celeiro sempre
esteve mais quieto, ele as vezes se incomodava em limpar o local, entretanto a maior
parte do tempo o laboratório permanecia empoeirado e com teias de aranha. Quando ele
observou o acumulo de poeira em uma das inúmeras mesas com peças metálicas e
engrenagens para uma máquina, arma ou qualquer coisa que fosse que o Fenomenal
Mind estivesse construindo e nunca terminou ele teve um calafrio.
Se lembrou dos pobres segurança que haviam sido mortos pelo vilão, pobre
homens que ele não chegou a tempo de ajudar.
Ele afastou os pensamentos na cabeça, ele sempre tentava se convencer nos
parcos momentos que decidia dormi, “eu não posso salvar a todos” dizia a si mesmo
enquanto fechava os olhos, é claro que isso não ajudou muito.
O Galo pegou a vassoura e começou a limpeza do laboratório, passou quase 1
hora limpando tudo e depois que acabou ele soltou o ar e deu um forte soco em uma das
pilastras de ferro do local.
- Merda! – Ele gritou.
A I.A que eles haviam construído quando crianças despertou e a voz simulada
do Beakman, um antigo apresentador de um programa de ciências infantil, na época
todos achavam muito engraçado se a I.A tivesse essa voz, falou:
- Olhe a língua meu jovem.
Ele rosnou de raiva, odiava a voz e também odiava não saber como desligar a
maldita I.A. Ela era programada com o intuito de ser educativa e politicamente correta,
outra piada que na época foi hilária.
- Já que está aqui Beakman. Poderia analisar o resido de amostra que está nesse
potinho. – O galo disse pegando o frasco de plástico que estava mesa e levando para
uma mesa digital onde a inteligência poderia scannear.
Quando o objeto posicionou em no centro da superfície transparente da mesa um
arco saindo da lâmpada que estava em cima da mesa passou pelo pote e se desligou em
menos de um minuto.
Após quase 4 minutos de busca no banco de dados armazenados na grande CPU
do computador a I.A disse:
- A busca está dando inconclusiva senhor. Não encontro nada com essa
composição em meus bancos de dados. Talvez o senhor Fenomenal Mind possa lhe
ajudar com isso.
- Não. – O Galo disse rispidamente.
- Mas, senhor...
- Eu disse não. – Ele interrompeu a I.A – Beakman, desligar.
A I.A se silenciou.
O Galoman pegou os fracos e olhou novamente o símbolo. Ele caminhou para
dar uma olhada na pilha de recortes de jornais que ele e seus amigos faziam para guarda
como lembrança de sua antiga aventura.
Quando ele foi em direção ao armário a qual os recortes estavam guardados ele
viu em cima do armário uma fotografia bem antiga deles e de seus antigos
companheiros quando tiveram a primeira missão deles.
Ele pegou a foto e bufou após quase 5 minutos parado olhando a foto ele andou
em direção a outra mesa e pegou o telefone.
6
O telefone do laboratório de Rodney Chaiman tocou algumas vezes até ele
percebe.
O homem de cabelos escuros, aparência magra não era particularmente bonito.
Na lateral de seu jaleco tinha um crachá com suas identificações, estava debruçado em
cima de um cubo de metal, ele girava o cubo rapidamente em sua mão enquanto pinças
saiam pelo seu braço cibernético soldando pontos específicos e microscópios a olho nu.
Ele colou o cubo na mesa ao percebe o telefone tocar. Avaliou em sua mente
quem seria a pessoa que tem seu número pessoal e que não interage com ele a meses
pois não está na lista de pessoas que tinham acesso ao seu comunicador neural.
Sua mente calculou em uma velocidade absurda as hipóteses de quem poderia
ser e ele chegou a um nome Rick McCoy, o Galoman. Desde a briga que tiveram a anos
atrás que foi um dos motivos de levar a equipe a uma cisão, Rick e ele não se falavam
muito.
Isso nunca o incomodou, aliás ele não foi contra a separação da equipe em
momento algum, naquela época ele sentia que a equipe estava ocupando demais o
tempo em que ele poderia estar trabalhando em suas invenções. Desde que descobriu os
seus poderes, Rodney sempre estava com necessidades de criar, quando pensava em
alguma ideia sua mente começava a doer, ele perdia o foco de coisas aleias, ele perdia a
percepção das coisas até ele tirar a ideia da mente e botar em pratica.
Isso o incomodava de tal maneira que ele muitas vezes se esquecia de comer, e
não era raro seus amigos ou seus pais o encontrarem desmaiado no chão do laboratório
por não se alimentar direito, mas isso era passado. Isso já não era um problema mais,
ele não tinha essas lembranças a anos e desde que começou a trabalhar em tempo
integral em seu laboratório na Instituição Ômega, o centro de pesquisa cientifico de
MegaCity, ele se sentia livre.
Ele trabalhava lá a quase 10 anos, não tinha necessidades de possuir assistente.
Não necessitava de ajuda e sabia que ali suas invenções salvariam mais pessoas do que
ele socar um assaltante de colã com um grupo de adolescente que não o entendiam.
O telefone tocou novamente. Ele sabia, era sua antiga vida. Era os antigos
problemas o chamando novamente. Se ele atendesse seria arrastado para mais uma das
merdas dos Vigilantes, merdas que ele pensou ter passado.
Ele gostaria de ter ignorado a ligação mas sabia que se Rick estava engolindo o
orgulho infrutoso o qual ele conservava com tanto afinco, era algo realmente
importante.
Mas seria tão importante ao ponto de ele não conseguir resolver sozinho e ter
que envolver o nisso? Ele não, Rodney sabia que ele não precisava dele, ele precisava
do Fenomenal Mind, um nome idiota e infantil qual nunca deveria ter aceitado ser
chamado se tivesse mais confiança e coragem em se opor aos amigos.
Seus dedos titubearam na mesa ao som do toque do telefone que insistia em o
importunar. Ele olhou em volta, o laboratório, tinha peças, mecanismos e algumas
engenhocas fabulosas para o mundo, mas que para ele não passavam de tranqueiras que
ele não se lembrava de ter feito.
Olhou para a parede clara do laboratório o qual tinha a foto de um gato
segurando dois pedaços de barbantes com dificuldade e os dizeres “segure as pontas”
ele inclinou a cabeça e se perguntou por que ainda não tinha tirado aquele quadro dali?
Era um quadro que uma de suas “colegas” de trabalho havia lhe trazido quando as
pessoas daquele prédio ainda tentavam desenvolver algum tipo de relação social com
ele.
Ele não entendia o sentido daquele presente, a piada não era engraçada e a
imagem não fazia sentido. Não se lembrava se agradeceu a pessoa pelo gesto de
carinho, mas não importava também, ele nem mesmo se lembrava do nome da pessoa
que lhe deu o quadro, mas ele se lembrava de Rick, o herói número 1 da cidade, o
grande Galoman, não iam fazer um filme dele? Ah, danasse isso, ele não ia ao cinema,
alias a quanto tempo ele não sai do laboratório? Quanto tempo tinha que aquele telefone
não tocava? Quanto tempo tinha que ele não era o Fenomenal Mind?
Tudo isso passou em sua cabeça quando ele pegou o telefone e disse:
- Alô, Rodney falando.
7
Rodney se mantinha passivo enquanto escutava o relato do que aconteceu para
que essa ligação ocorresse. Enquanto o Galo falava ele aproveitou a oportunidade para
transferir a ligação para seu mecanismo neural, uma esfera de quase 3 centímetros
brilhou em um tom azul que indicava que ele estava se comunicando com alguém.
- Mande a composição para mim, eu darei uma olhada.
Ele revirou os olhos quando escutou que ele não fazia ideia de como faria o
computador mandar isso para ele. A I.A ultrapassada também não faria, ela estava a
quase 10 anos desatualizada.
- Certo, darei uma passada aí amanhã. Também vou levar algumas coisas e darei
uma atualizada no seu software. – Ele ficou em silencio por um momento enquanto
escutava a pergunta do antigo amigo. – Claro que vou pessoalmente. Eu sei onde o
celeiro fica, passei a maior parte de minha vida nesse laboratório.
Ele não se despediu ao desligar o telefone. Sentiu que o assunto já havia sido
concluído, não havia necessidade de perde mais tempo com uma conversa infrutífera.
Ele voltou a mesa a qual estava trabalhando os dedos de sua mão se
transformaram em pinças mecânicas quando ele pegou o cubo e voltou a trabalhar nele.
Ele havia perdido a concentração, nem lembrava mais o que queria fazer com o cubo,
não era nada importante também. Ele pensou sobre o trajeto que teria de fazer para
chegar até o celeiro. Arrependeu-se ao lembrar sobre o projeto de teletransporte que ele
por alguma razão decidiu botar em segundo plano.
Enquanto estava trabalhando e fazendo uma pesquisa em seu banco de imagens
procurando algo que lembrasse a descrição da letra no frasco que Rick havia descrito
alguém bateu na porta, novamente atrapalhando o seu trabalho.
- Só um minuto.
Ele conectou sua mente com a câmera que ele mesmo havia instalado na porta
de sua sala e viu que era Sebastian, o responsável de seu setor de pesquisa. “Já havia se
passado uma semana? ” Ele se perguntou enquanto dirigia-se a porta.
O acordo que Rodney havia feito com os responsáveis do laboratório era que se
ninguém o importunasse e o deixassem trabalhar, fornecendo os equipamentos que ele
requisitava, a cada uma semana ele estava disposto a criar 1 ou 2 invenções. Mas um
dos pré-requisitos que ele impôs é que as pessoas deveriam o deixar sozinho.
O homem baixinho, careca e gordinho entrou a paços apresados no laboratório.
Ele não gostava de ir ali, achava Rodney esquisito. Ele pensava que o homem era um
babaca, ele tinha sido um herói na adolescência, um membro dos vigilantes ele havia
dito na entrevista de emprego. É claro que todos no laboratório estavam animados de ter
um herói por perto, mas o que antes parecia um sonho se tornou um pesadelo.
Rodney basicamente fechou um dos setores para ser sua sala particular, todas as
interações sociais que as pessoas tentavam ter com ele era sempre seguida de
reclamações, o cara simplesmente era uma estátua fria.
As reuniões dos funcionários que aconteciam de manhã, os trabalhos em
conjunto, a parceria na ciência em busca de um mundo melhor, tudo isso era visto pelo
ex-herói como perca de tempo. Foi quase nessa mesma época que Rodney convenceu os
financiadores do instituto o deixarem a trabalhar em tempo integral no laboratório desde
que ele fornecesse resultados, e ele fornecia.
Alguns cientistas começaram a dizer que nunca viram o Rodney comer, que
nunca viram ele dormir, a verdade que diziam que ele não era humano. E de fato não
era, Sebastian sabia que ele na verdade era um desses malditos Meta’s. Enquanto todos
ali estudavam, passaram a vida inteira dando duro, Rodney usava suas habilidades e
poderes para brincar de herói por aí e não era preciso dizer muito, Sebastian tinha
consciência de que o único motivo desse homem não ser o chefe de todo esse
laboratório era a incapacidade que ele tinha de ter qualquer tipo de relação social.
- O que tem para mim essa semana Doutor Rody?
- Por favor doutor Sebastian, me chame de Doutor Rodney. Vamos ser
profissionais aqui. – O ex-vigilante pediu e se virou para uma de suas mesas.
Sebastian respirou um fundo para manter a calma. Rodney pegou um pequeno
retângulo com um botão vermelho no meio e deu na mão de Sebastian.
- O que é isso?
- Isso libera um grupo de nanorobôs que envolve todo seu corpo e reflete todo o
ambiente ao redor.
- Você criou um campo de invisibilidade? – Sebastian perguntou espantado.
Ele apertou o botão e em poucos segundos desapareceu.
- Quanto tempo isso dura? – Ele disse olhando seu reflexo em um dos
equipamentos reluzente no laboratório, ele não via nada.
- Tempo? Eu acho que pode durar umas 120 horas de uso continuo. E também
dentro do controle elas se auto recarregam com... – Rodney pensou um pouco antes de
explicar. – Bom. Eles se recarregam.
- Excelente – Sebastian disse enquanto voltava a ficar visível. – Tem mais
alguma coisa para mim?
Rodney abriu uma das gavetas de seu armário e retirou uma pequena caixinha de
ferro e entregou a Sebastian. O interior da caixa era acolchoado e tinha duas lentes.
- Isso são lentes de contato?
Rodney inclinou a cabeça para o lado.
- Isso foi uma pergunta retorica?
Sebastian não respondeu. Ele deu uma risadinha nervosa, tentava esconder a
surpresa.
- Vai dizer que você criou algo que cura a cegueira?
- Cegueira, miopia, hipermetropia, astigmatismo e todos os outros problemas de
retina.
Sebastian não conseguiu se conter.
- Por Deus, homem! – Ele disse rindo. – Isso é revolucionário! É magnifico.
Rodney pegou a caixa da mão de Sebastian.
- Isso ainda é um protótipo. Eu quero melhorar ainda mais. Se me der mais 2
semanas acho que posso adicionar outros tipos de visões.
Sebastian riu.
- Claro, claro. Isso é fenomenal.
- Não use essa palavra comigo doutor Sebastian. Apreciaria se não fosse
indelicado com meu pedido.
Sebastian coçou a cabeça.
- Tudo bem, levarei o aparato da camuflagem. Voltarei aqui na próxima semana.
- Amanha terei que me ausentar por um breve momento. Um antigo... – Rodney
pensou por um momento como iria se referir a Rick. – Um antigo colega precisa de
meus auxílios.
Sebastian levantou sua sobrancelha.
- Quem diria, você tem amigos. Tudo bem, você trabalhou tanto que poderia
ficar um mês sem aparecer que não iriamos o impedir. Agora quem é seu amigo?
- Com todo respeito senhor. Isso não lhe desrespeita e não envolve a Instituição
Ômega.
Sebastian deu as costas e foi embora xingando Rodney em sua mente.
8
Megacity. Celeiro. 08h08
Rodney desceu do Uber no terreno das fazendas McCoy.
O motorista a qual o levou se sentiu bastante incomodado com o sujeito que
entrou no carro e não disse uma palavra se quer e nem respondeu às perguntas que
foram feitas a ele.
Mas apesar de ter sido uma corrida esquisita ele agradeceu, pois, o Rodney
pagou bem mais do que o necessário. Ele não parecia se importa com o dinheiro na
verdade a única coisa que disse quando questionado pela contia exuberante foi:
- Pode ficar com esses 100 dólares, o dinheiro parece ser muito importante para
vocês.
A fazenda parecia estar abandonada, a grama estava alta demais, a casa estava
toda fechada, não existia animais e nem nada que remetesse que esse lugar estava sendo
usado, basicamente Rodney pediu para ser deixado no meio do nada.
O motorista acelerou o seu C4 Cactus preto e disparou em direção a areia urbana
de MegaCity.
Rodney analisou a área em volta e percebeu que não guardava muito
sentimentos de nostalgia pelo local, andou pela grama alta sem se preocupar com
possíveis animais peçonhentos e nem em sujar o jaleco branco o qual não tirou, e foi em
direção ao celeiro.
Quando chegou na entrada viu que o lugar estava da mesma maneira a qual ele
havia registrado em sua memória da última vez que o viu.
Foi até o painel escondido a lateral do lugar para abrir a porta e se conteve ao
escutar a voz de Rick atrás dele:
- Obrigado por ter vindo. – Ele disse. – Não teria chamado se não fosse
necessário.
Rodney analisou o homem que estava em sua forma de “Galoman”. Ele fez
todos os processos de análise e na lateral esquerda de sua visão já tinha tirado o
diagnóstico de qual era a situação da suade do Meta.
. Costelas quebras.
. Ombro direito deslocado.
. Corpo com o Metabolismo acelerado – Estado de risco.
. Desgaste físico e abalo no celebro. – Estado de risco.
Sistemas calibrados.
A voz da IA que era configurada para parecer com a voz de um mordomo disse
liberando os pequenos jatos propunçores de que permitia vooar livremente. Ele não
entendia bem como cada componente do traje funcionava mas para ele estava tudo bem.
O teto lateral ( que era a rua do beco ao lado do predio.) se abriu e ele assionou
os jatos propunssores da solas da bota.
- Certo. É hora do Titânico. - A voz saia metalica e alta pelas pequenas caixa
de som que eram aclopadas na base da garganta do traje.
Ele voou para fora e em poucos instantes já estava no céu.
- Me atualizem. - ele disse para equipe dentro do traje.
- Okay Harry. A um carro forte sendo perseguido pela policia e esta em alta
velocidade em algumas quadras do avenida 13. - a voz de Evyn vinha dentro do
capacete de forma remota.
Ela estava acompanhando tudo pelo visor e dentro do Hangar. O assistente do
Snyder geralmente era o Doutor Geofried ou algum outro chefe de departamento mas
Snyder sempre preferiu que fosse Evylin sua assistente principal.
Ela o entendia melhor que qualquer pessoa.
- O que? - Ele disse indiganado. - Parar um carro forte? Por que eu to sendo
acionado para isso? Isso é trabalho para amadores.
- foco. O caminhão esta sendo levado pelo mesmo grupo que estava assaltando o
banco na noite anterior. Isso tudo é muito estranho para ser só uma conhecidencia. Pode
não ser nada ou pode ser algo relacionado ao que esta acontecendo com ao ataque a
casa da Suprema.
- Certo, certo. Vou parar os bandidos otarios. – Ele disse com tedio. – Scott, esta
na escuta?
A voz de um homem que também trabalha no hangar e tinha acesso ao visor de
Harry foi chamado. Snyder tinha 5 setores no Hangar cada chefe de setor tinha acesso a
armadura e o ajudava da forma que ele necessitava.
- Fala chefia. – A voz jovem saiu dentro do capacete. O rapaz era jovem tinha
apenas 27 anos, ficava responsavel pela parte de funconamneto do traje, como energia e
coisas do tipo. Snyder poderia fazer tudo isso com a IA, mas o bem da verdade ele
gostava da companinha dos funcionarios.
- Pode pesquisar para mim piadas para se fazer quando se é heroi e esta
impedindo assalto a bancos? – Snyder perguntou enquanto seu traje curzava o céis e ja
via de longe o carro forte preto dobrando a esquina com 3 viaturas atrás.
O carro forte quase atingiu uma senhorinha que estava preste a cruzar a rua.
- Bem te passei algumas das coisas na lista. – Scott respondeu.
- Serio Harry? Agora? – Evy perguntou indignada.
- O que? Nunca se sabe quando vou precisar. Todo bom heroi faz piada. Alivia a
tenção de todo mundo.
Ele cruzou a esquina e a poucos metros via o carro e podia escuta as sirenes
berrando. Snyder parou de voar e começou a flutuar e apontou uma das mãos para o
carro forte e uma luz começo a carrega em sua palma esquerda.
Ele atirou um raio energetico na roda do carro forte que fez com que o mesmo
capotasse em alta velocidade.
- Harry! Os Civis! – Evy gritou em alerta.
- Já vi. – Snydr respondeu enquanto acelerou com as botas.
Em alguns instante ele se pós entre o carro que estava vindo na direção de uma
loja onde as pessoas estavam gritando desesperadas e sem muita reação. Os civis
começaram a corre e os policiais freavam o carro. Snyder se preparou para o impacto
quando o caminhão o atingiu. Ele segurou o veiculo enquanto era arrastado para trás.
- SAIAM! SAIAM! – Ele gritava pelo alto falante para os civis que puxavam o
celular para filmar o heroi em ação.
Ele foi arrastado por quase 6 metros e parou proximo a fachada da loja. As
pessoas começaram a olhar assustadas. Um dos bandidos que estava dentro do veiculo
saiu pela lateral e mais outros 3 sairam pela porta de trás. Algumas notas voavam pelos
ceús devido ao acidente e a policia começara a se mexer também.
Snyder viu os homens aparentemente desarmados e riu.
- Senhores, imagino que essa não é a melhor forma de sacar o dinheiro. –
Ele disse enquanto um dos homens pegava um frasco do bolso ainda cambaleando. –
Serio Scott? Que merda de trabalho... – Ele reclamou para o assistente.
- Snyder! Foco, um deles esta planejando algo. – Evy disse chamando atenção
do heroi.
Titânico olhou para o sujeito e apontou a mão qeue começou a brilhar
novamente.
- Calibre para atordoa pessoal. – Snyder disse para os repossaveis pela artilharia
no Hangar.
Quando o sujeito ia beber tomar o comprimido o raio de energia o atingiu no
peito e ele voou acertando as costas no carro forte. Snyder apontou a outra mão para os
outros homens que se rendenram sem mostrar nenhum tipo de vontade de lutar.
- Então, quem é o proximo? – Snyder disse olhando para os bandidos?
- Te falei que essa parada de roubar o carro forte não ia dar certo! – um dos
marginais genericos (era assim que Snyer via) disse ao outro.
- Precisavamos de dinheiro para a droga cara! O Mármore disse que as proximas
remessa seriam apenas com bastante dinheiro ou com a cabeça de um deles. – O
generico numero 2 respondeu.
Os policiais chegaram e renderam os homens. Snyder não deu atenção a
conversa estava preocupado demais em se exibir a plateia de transeuntes que se
formava em volta do ocorrido.
- Todos podem tirar uma foto. Calma, calma. – Snyder dizia fazendo pose e
agrando a plateia.
- Esse tal Mármore e essa droga. Isso parece importante, deveria ir checar isso. –
Evy disse preocupada. – Pode ser que isso tudo esteja relacionado.
- Ou pode ser que eles sejam apenas viciados. – Snyder respondeu a ela
enquanto fazia as poses. – Mas você esta certa, bote isso na lista de coisas do Titânicos.
Vou dar uma olhada nisso mais tarde ou outro dia.
Titânico era um heroi incrivel, Snyder era o rei dessa cidade, não, ele se sentia o
rei do mundo. O maior heroi coisas pequenas como essa podem esperar. Ele era
magnifico ele era...
- Minha mãe é mais foda. – Ele ouviu a voz de Luck vindo ao fundo do
microfone de Evy.
- que muleque do...! - Snyder começou a dizer.
EDIÇÃO 5
Casos de família
17
17h45min.
Paul sentiu o corpo ficar cada vez mais alto, 2 metros, 3 metros, 4 metros. As
roupas as quais estava vestindo se tornaram um emaranhado de pano rasgando à medida
que seu poder funcionava.
Sentiu seu corpo encostar no teto do laboratório, e continuou a aumentar de
tamanho rompendo o teto causando um grande buraco.
Ele viu de relance a Suprema pegar o jovem garoto antes que fosse atingido por
um dos destroços, enquanto que Galoman segura Inoue pela cintura também saindo
pelo buraco que tinha se formado quando Paul atingiu uma altura de 9,5 metros.
O laboratório foi destruindo por completo levando junto os tanques do que
seriam clones dos heróis, Paul também atingiu partes dos dois prédios ao lado do beco,
por sorte ninguém se feriu.
- BIG GUY! – Paul escutou Suprema gritar.
Ele estreitou os olhos para enxergar a minúscula esfera de metal irregular que
estava em sua mão. Ela era do tamanho de uma bola de basquete, e tinha um conjunto
de fios, e partes pontiaguda.
Ela a lançou para o alto ele segurou a esfera em sua mãozorra. 3.. 2..
Paul não teve tempo de pensar, não teria tempo de arremessar a esfera. Ele usou
o outro braço e fechou a esfera com suas duas mãos e no momento que estava erguendo
os 2 braços para afastar o raio da explosão o máximo possível a esfera chegou em 0.
Graças a seu tamanho elevado e a largura de suas mãos, Paul conteve a explosão
mas gemeu com a dor a metida que sentia as palmas de suas mãos queimarem com o
calor das chamas, a potência do estouro foi tão grande que o impacto fez com que os
braços de Big Guy fossem jogados para o lado.
Ele respirou aliviado quando viu que o dano só tinha sido direcionado a ele,
todos ali estavam bem. Ele respirou fundo e tomou coragem de olhar para palma da sua
mão, elas estavam em carne viva. Sangue escorria, ele mordeu o lábio inferior sentindo
a sua mão pulsar de dor.
Aos poucos começou a diminuir de tamanho. Lá estava ele, dentro do buraco em
meio aos destroços, nu e com a palma das mãos arruinada, se um dia o seu empresário
imaginou que ele poderia ser um modelo, pode esquecer.
Ele percebeu que não estava nervoso, notou que havia usado os poderes e
salvado a vidas de seus amigos e provavelmente de mais gente da vizinhança, quando
estava diminuindo de tamanho viu que começaram a surgi pessoas nas ruas.
O jaleco de Inoue voou pelo buraco. E a voz dela veio em sua mente:
Você me deve um jaleco novo.
Ele sorriu ao amarra o jaleco em sua cintura e cobrindo suas partes, odiava
quando isso acontecia. Quando era mais novo Rodney havia conseguido projetar uma
roupa que se esticava com ele e impedisse de ficar nu na frente dos bandidos.
Lindsay voou até ele para o retirar do buraco e ele quando viu as pessoas sua
cabeça fez ligação. Sentiu o peso do mundo cair em suas costas a medica que as pessoas
começavam se aproximar do grupo.
Ele sentiu seu peito acelerar, sentiu um leve desconforto e falta de ar, quando
reparou que dois prédios tinham sido praticamente arruinados enquanto ele estava
usando seus poderes.
Ele não tinha condição de falar, viu os amigos tentando afastar a multidão que
os filmava e fazia perguntas. Não soube dizer quanto tempo havia se passado quando
uma sombra se projetou por cima do grupo.
Ele olhou para o alto e viu o antigo meio de transporte que costumavam usar o
Olho da justiça, era o apelido da pequena “Nave” arredonda com duas hélices laterais.
A nave era propositalmente feita para parecer um olho voador, daí veio o apelido.
Paul lembrou-se como Rodney reclamou enquanto tinha que fazer funcionar a
ideia estupida e transporte a qual ele tinha dado para o grupo.
Lembrou também da cara amarrada de Rick quando viu o projeto funcionando,
na ocasião ele havia dito que não usaria aquilo.
Era no mínimo engraçado a nave, não parecia ter a aerodinâmica necessária para
voar muito menos para planar como estava fazendo no momento.
- Achei que precisariam de um transporte. – A voz de Rodney foi projetada para
fora da nave.
Lindsay pegou Inoue e Zack, um em cada braço e voou em direção a nave e
antes que ele pudesse dizer algo sentiu o braço de Rick o envolver e o levar em direção
ao veículo aero.
Paul estava mais calmo ele sabia que o motivo era Mentix, ela estava barrando a
maiores partes dos efeitos de sua ansiedade. Ele se sentou em uma das cadeiras.
Galoman pegou um kit de primeiros socorros e jogou para ele. Paul gemeu enquanto
desinfetava a ferida e amarrava com dificuldade a faixa em volta da sua mão.
- Odeio essa nave. – Escutou Rick dizer quando assumia a direção do veículo.
Lindsay sentou em no banco ao seu lado, a nave tinha um total de 9 cadeiras.
Todas enfileiradas. Não era nada espaçosa e nem um pouco aconchegante, o banco de
couro era duro e a nave em si estava com um cheiro forte de mofado e velho.
Ele viu Inoue sentado ao lado de Zack que olhava admirando o veículo e
segurando uma risada. Rodney não estava na nave, ele provavelmente estava
controlando ela remotamente do celeiro.
Agora que estava mais calmo Paul conseguiu pensar sobre o que tinha
acontecido. Ele percebeu que não tinha ativado mentalmente o gatilho de seu poder e
duvidou muito que fosse um reflexo, nos últimos anos seu reflexo para situações assim
era sentir palpitações e falta de ar.
Ele olhou para Inoue e entendeu o que aconteceu.
- Inoue. – Ele a chamou
Ela olhou com a cabeça inclinada.
- Lá embaixo no laboratório. – Ele começou dizendo escolhendo as palavras. –
Você me controlou não foi?
18
Inoue viu os amigos a olharem, ela não precisava ler a mente deles para saber o
que eles estavam pensando.
Pela primeira vez desde que reencontrou o grupo ela sentiu-se voltando ao
passado. Os pensamentos de todos ali era praticamente o mesmo:
“A esquisita está fazendo de novo.”
“Não existe privacidade com a garota estranha em por perto. ”
Ela sabia que os pensamentos não eram voluntários, mas eram verdadeiros.
Verdades que as pessoas escondem umas das outras, verdades que revelam que
realmente são.
O único do grupo que não estava pensando o quanto era incomodo ter ela por
perto era Paul, isso porque ele estava ocupado demais pesando nos próprios problemas
e tentando focar a atenção para não pirar.
Mas querem saber? Isso não importa. Na verdade, para Inoue, isso já deixou de
ser importante a muito tempo. Era como viver em um mundo paralelo, sozinha em um
mundo de mentiras.
Era comum a mentira, as pessoas mentem para elas mesma, mente para seus
pais, seus maridos e esposas, para seus filhos, para seus chefes e seus amigos.
Ela lembra-se de ouvir a seguinte frase uma vez quando tinha 15 anos e ainda
estava treinando controlar seus poderes: “A mentira é que torna a ordem possível. ”
A frase em questão foi dita pelo Stewart, o Gravitor, antes que ele ficasse louco.
Ela lembra de ter tentado ajudar na época que ele estava sofrendo com a morte dos
inocentes e principalmente com a morte de Elizabeth.
Se a mentira mantinha ordem no mundo talvez uma mentira manteria os amigos
unidos. Ela pensou que faria, mas tudo como sempre sai do controle. Ela sempre tentou
fazer o que achava que era certo. Ela sempre tentou ser a melhor versão de si mesma.
Sempre tentou trazer orgulho para os pais.
Os pais? Talvez muito do seu comportamento e maneira de agir seja pela forma
a qual foi criada. Os pais mudaram para um subúrbio de MegaCity quando ela ainda
tinha 6 anos.
A mãe era terapeuta e o pai era um neurocientista que trabalhava em um dos
laboratórios de ciência avançada de MegaCity. Ela cresceu ouvindo dos pais que estava
destinada a grandes feitos, muito pelo fato de seu padrão cerebral ser algo que era
considerado excepcional, ela nunca entendeu o porquê disso, não entendia nem se quer
o que “Padrão de onda cerebral significava”.
Mas o que ela não entendia mesmo era o fato de até os 12 anos nunca ter
frequentado uma escola normal. Ela vivia constantemente dentro do laboratório de
pesquisa do pai. Vivia sendo submetida a teste e mais teste.
Uns eram bem idiotas como encaixar as formas certas nos ângulos certos, outros
eram mais complicados como resolver problemas de matemática complicados demais
para sua idade.
- Desenvolver seu raciocínio logico é essencial. – O pai dizia a ela sempre que
era questionado de o porquê estarem fazendo aquilo.
As outras matérias eram ensinadas por professores particulares e também
aprendia sobre a psique humana com sua mãe, o que tornou sua infância e adolescência
uma fase bem conturbada.
Ela se lembra de mesmo antes de desperta os poderes já era chamada de Mentix
pelos professores que sussurravam e faziam piada em suas costas.
Isso a deixava mau, ela não sabia o que era ser criança, não sabia como era uma
escola, como era gostar de rapazes, beijar, ter amigos. A mãe dizia:
- Não está perdendo nada. Acredite quem já passou por isso, é melhor assim. –
A mãe dizia enquanto penteava seu cabelo.
Sua expectativa social era muito baixa. Mas toda a sua vida mudou ao completar
12 anos. Ela se lembra exatamente como foi a sensação.
Estava em uma sala completamente branca com aparatos e fios envolta de sua
cabeça, seu pai estava com um grupo 6 de cientistas de jalecos brancos com prancheta
na mão fazendo anotações enquanto ela fazia mais um texto que ela jugou ser sem
sentido.
- Vamos lá vaca japonesa. Tenha algum progresso aberração. Ela ouviu um dos
cientistas ao lado de seu pai dizer.
- O que o senhor disse? – Ela perguntou se virando para o careca baixinho que a
olhou com cara de bobo pela pergunta.
- Perdão. – Ele disse inclinando a cabeça.
- Você acabou de me chamar de vaca japonesa e aberração. Porque disse isso?
O homem ajeitou os óculos no rosto.
- Eu não disse nada, Inoue. Está ouvindo coisas.
O pai dela não disse nada, ele olhou para o monitor na tela em sua frente e seus
olhos arregalaram um pouco.
- Pai. – Ela disse com raiva. – Ele me chamou de aberração. O senhor ouviu, não
ouviu?
O pai não respondeu ele estava concentrado no monitor e começou a anotar
coisas em sua prancheta.
- Puta merda, essa coisa está aumentando e mudando a sua frequência de ondas.
– Uma das mulheres ao lado de seu pai disse.
- Coisa? – Ela disse. – Porque vocês estão me xingando?
Ela começou a ouvir as vozes de todos ao mesmo tempo. Uns xingando outros
assustados. Ela botou a mão em sua cabeça e se ajoelhou no chão. Era como se todas as
vozes tivessem gritando em seu ouvido ao mesmo tempo. Ela não conseguia pensar. Ela
não conseguia ouvir o próprio pensamento.
- AAAAAAAAH! – Inoue gritou de agonia.
Ninguém foi até ela seu pai mantinha o olhar fixo no monitor a ignorando
completamente.
- Parem por favor. – Ela implorava para todos ao mesmo tempo. – Parem de
falar. Parem de me xingar.
As CPU dos computadores começaram a se aquecer, começaram a pifar com a
sobrecarga de informação vindas ao mesmo tempo.
- PAREM! – Ela gritou.
Ela viu todos os cientistas ao lado de seu pai caírem no chão. Ela viu seu pai
levantar da cadeira assustado olhando para ela.
- Cacete! Que mostro eu criei? – Ela escutou o pai dizer.
Seus olhos agora estavam cheios de lagrimas, seu rosto estava vermelho de tanto
chorar.
- Por que está dizendo isso papai? – Ela dizia entre soluços.
Seu pai entrou na sala e a segurou em seus braços quando disse:
- Meu bem, eu não disse nada. Ninguém disse nada. Ela o abraçou forte e voltou
a chorar.
Essa tinha sido a primeira vez que leu mentes. Depois desse dia sua vida se
tornou ainda mais infernal. Sessões e sessões de exames, bateria de testes, muitas
radiografias seguidas de mais teste e exames.
Foram quase um ano disso, um dia seu pai veio acompanhado de um policial e
alguns homens e foi pedido a ela que lesse a mente deles, ela já estava treinando, já
conseguia se controlar mais, ela fez o que foi pedido.
Teve pesadelos quando viu a mente de um dos homens e o que ele fazia com
crianças, ela chorou e gritou perturbada e depois disso foi acolhida pelo pai novamente
e passou quase um mês sem ser submetida a teste nenhum.
Certo dia, à noite, quando estava tentando pegar no sono, ouviu sem querer os
pensamentos de seu pais, pensando sobre como ela teria esses poderes e se por acaso,
talvez essas habilidades tenham vindo de seus verdadeiros pais. Inoue descobriu através
de seus poderes que era adotada. Ela lembra de ter chorado mais do que podia.
A medida que o tempo ia passando os poderes dela iam aumentando ela
começou a se comunicar primeiro com ratos, mas sempre que fazia isso os pobres
bichinhos morriam em seguida. Ela ouviu de seu pai que isso talvez seja porque ela
estava forçando uma comunicação, ondas diferente se chocando eram pesadas demais
para que o indivíduo resistisse.
Depois disso ela começou a moldara suas ondas para que a ligação fosse feita
naturalmente, quando ela fez isso com um humano pela primeira vez, tinha sido quase
um sucesso, o homem que se arriscou apenes teve um sangramento pelo nariz.
Inoue cansada de ser tratada como uma cobaia, contou aos pais que sabia ser
adotada e que se a forma como eles a tratavam não mudasse ela iria se mudar. Os pais
aceitaram a deixar frequentar o colégio, bastou um pouco de ameaça e um pouco de
manipulação neural, uma pequena sugestão.
Na escola conheceu os outros adolescentes problemáticos que não muito tempo
depois se uniram na casa do mais novo Rick McCoy e seguindo o Stewart, que
inspirava liderança se tornaram heróis, ela inda frequentava os laboratórios, lá era um
ambiente seguro para que testasse e desenvolvesse os poderes.
Inoue pode começar a ter uma vida normal, pode beijar pela primeira vez
mesmo sabendo que o garoto só queria apalpar os seus seios. Pode ter amigos e sua vida
passou a ser melhor.
Adotou o nome Mentix, transformou um trauma de infância em um nome que
todos amavam, ela pode ser uma heroína.
Ela foi uma heroína para os amigos quando vidas foram perdidas por falha deles,
ninguém sofreu como ela sofreu, ela se lembrava do terro da mente de todas aquelas
vítimas quando eles morreram, ela se lembra do último pensamento de cada pessoa.
Lembra quando alguns pensaram até o fim que seriam salvos.
Ela não podia fazer mais nada por eles, mas podia fazer pelos amigos, podia
poupar eles do sofrimento, podia fazer com que eles não sentissem dor.
Mas é claro, ninguém entendeu isso, Stewart não entendeu isso quando ela
tentou fazer com que ele não pensasse mais em Elizabeth.
No final ela era apenas a esquisita, não importa o que ela faz ela sempre será a
esquisita.
19
Ela não queria conversa, sabia que seria inútil. Sempre foi inútil, na verdade não
entendia o porquê de todos estarem bravos. Ela havia manipulado o amigo? Sim, mas
pelo menos salvou as pessoas fez com quem ninguém morresse.
Inoue sabia que se Paul tivesse em plenas capacidades neurais teria feito a
mesma coisa.
- Estamos indo para o quartel de vocês? – O adolescente qual estava
acompanhando-os perguntou mudando de assunto e quebrando o silencio que estava se
formando na nave.
Inoue estabeleceu um link neural enquanto sorria para a pergunta do jovem
garoto que olhava impressionando para os lados.
Eu posso? – Ela pediu a autorização dos amigos.
Nesse caso, acho que sim. Mas vamos conversa sobre isso depois. – Ela ouviu
Rick pensar.
Sorrindo para Zack, Inoue colocou a mão em sua testa.
- O que você está...? – Zack apagou antes de termina a pergunta.
- Pronto. – Ela disse olhando para os amigos.
- Isso é aqueles Blackout que fazia antigamente? – Paul perguntou levantando
uma das sobrancelhas.
- Está mais eficiente agora, eu melhorei muito.
O blackout era uma habilidade a qual ela desenvolveu onde ela deligava
momentaneamente a consciência do indivíduo para a pessoa era como piscar, ela não
tinha noção de tempo.
- Tinha necessidade disso? – Paul perguntou. Para surpresa de Inoue Galoman
respondeu:
- Sim, esse garoto é muito estranho. A forma que ele fala de Zector é como se
admirasse ele. E não só isso, antes de vocês chegarem, ele havia insistido para que eu
chamasse todos vocês. E a bomba só ativou quando estávamos todos lá.
- Eu também notei como ele é estranho. – Lindsay concordou. – Como esse
garoto conhece a nossas identidades secretas. Quer dizer, a de Inoue, Paul e do Rodney
tudo bem. Mas a minha e até saber onde eu morava é preocupante.
- Acham que ele pode estar trabalhando para Zector? – Paul perguntou olhando
para o garoto que estava inconsciente.
A nave deu uma guinada para o lado e pela janela se via o celeiro de Rick se
aproximando.
- Seja qual for a verdade. – Mentix disse sentindo a nave descendo. – Eu vou
descobrir.
Quando a nave pousou na lateral do celeiro todos saíram da nave e Lindsay
pegou o corpo inconsciente de Zack e botou em seus ombros. Todos saíram por último
e Inoue notou o rosto vermelho de Paul sem roupas com o jaleco dela amarrado em sua
cintura.
- Então, eu vou ali no meu jato botar uma roupa mais apresentável, esse jaleco
branco não favorece meus olhos.
Ele sorriu gentilmente para eles. Rick deu um leve sorriso.
- Ele gosta de falar do Jato dele né? – Ele perguntou se voltando as amigas.
- Falou uma vez quando saímos. – Lindsay comentou enquanto andava.
Inoue passou por eles seguindo Lindsay enquanto falava:
- Os pensamentos deles tem muito sobre o jatinho. Rick deu uma pequena
risada.
- Hahaha. Muito engraçado. – Paul disse dando as costas e indo trocar de roupa.
Quando Rick destravou a porta da base e Inoue desceu as escadas chegando na
pilha de equipamentos empilhados, desmontados e alguns equipamentos ela reconheceu
outros ela não sabia nem mesmo para que servia. Ela respirou o ar que estava com um
cheiro forte de olho, soldadas e sujeira.
- Que cheiro estranho é esse aqui?
- Esse é o cheiro de alguém que não respeitou o que eu pedi. – Rick disse
passando por ela e indo em direção a Rodney que estava no canto da sala instalando um
painel tecnológico.
Ela começou a reparar o cenário em volta e se viu novamente no laboratório de
seu pais, ela sentiu uma pontada de frustação ao se lembrar de como ela abandonou eles
alguns anos antes do próprio grupo, onde ela considerava sua primeira família, se
afastar. Ela começou a ficar triste novamente e sentiu que poderia chorar a qualquer
momento.
- Senhorita Mentix, bem-vinda de volta. – A voz de Beakman soou de algum
ponto do teto.
Inoue sorriu.
- Beakman? Como você está? – Ela disse rindo e sentindo a tristeza ir embora.
Agora sim ela se sentia em casa.
- Eu vou muito bem. – A I.A respondeu.
Ela ouviu a discussão de Rick e Rodney, era algo sobre o Rodney está revirando
o laboratório desmontando e montando maquinas a seu bel prazer. Ela caminhou até
eles e viu quando Lindsay levou Zack até umas das macas da ala da enfermaria.
- A suas reclamações não fazem sentido. – Rodney disse de braços cruzados. –
Eu construí praticamente tudo que tem aqui. E também estou facilitando sua vida
reconfigurando todas essas maquinas.
- Acontece que eu pedi sua ajuda para uma coisa, não pedi para você brincar de
Bob o construtor.
Inoue reparou que Rodney não estava usando mais seus característicos óculos,
mas o que mais lhe chamou atenção foi o fato de não estar conseguindo ler a mente de
Rodney.
Seja por um mecanismo de defesa contra telepatas que Rodney possa ter
instalado nele mesmo ou talvez seja o que Rick disse que aconteceria quando eles
souberam que Rodney fez com ele mesmo enquanto eles estavam lutando contra
Gravitor.
Eles ouviram a porta se abrir novamente e Paul desceu as escadas para a base e
dessa vez ele estava usando uns óculos escuro, uma calça jeans, camisa vermelha e uma
jaqueta preta.
Ele se aproximou até eles.
- Eu acho que vou precisar de um curativo melhor. – Ele disse enquanto
mostrava as faixas de sua mão vermelhas de sangue.
Rick olhou para elas e depois para Rodney.
- Continuaremos esse assunto depois. – Ele disse indo para ala da enfermaria.
Paul sorriu para Rodney e Inoue:
- Ele é bravo né? Deve ser isso que chamam de galo de briga.
Inoue deu um pequeno sorrisinho enquanto Paul seguia Rick para tratar de seus
ferimentos. Rodney olhou para ela e estendeu o braço e ela o comprimento.
- É só isso? – Ela perguntou.
- E deveria ter mais? – Rodney rebateu a pergunta. – Nós cumprimentamos.
- Não nos vemos a anos. Você nem perguntou se eu estou bem.
- Eu sei que você está bem. Já analisei isso.
- O quanto você está desligado da realidade vivendo como esta Rody?
Lindsay se aproximou deles.
- Vamos conversa. Todos nós.
Rodney ia falar algo, mas quando olhou o rosto de Lindsay resolveu se calar e
não discorda.
Pouco tempo depois a antiga mesa de reunião estava pronta. Inoue se
surpreendeu por ainda existir a mesa com os 7 lugares marcados de cada membro. A
mesa ainda a que eles usaram quando se reuniram pela primeira vez nos fundos da casa
de Rick.
A cadeira da ponta principal era o lugar a qual Gravitor se sentava. Todos
tiveram um pesar ao olhar para a cadeira do seu antigo líder e amigos, que hoje estava
preso na maior cela de proteção máxima da ilha.
A ilha era o lugar onde os Meta’s eram presos, ela ficava realmente em uma
pequena ilha fora da cidade, em um presidio de segurança máxima onde maiores Meta’s
podiam ser contidos. A 10 anos que Gravitor estava preso lá.
Galoman colocou a mão na cadeira do líder e Inoue reparou quando ele segurou
a cadeira por alguns segundos e depois alargou e se sentou em seu lugar característico.
Inoue e Paul sentavam no lado direito da mesa ao seu lado também estaria Phantom, a
ausência dele foi sentida mais do que nunca com a presença de sua cadeira vazia.
No lado esquerdo sentava Rick, Lindsay e Rodney. Antes que pudessem
começar Lindsay cutucou a barriga de Rick com o cotovelo e logo o herói voltou a sua
forma humana e todos puderam ver os olhos fundos de cansaço do herói que já estava
um pouco mais de 24 horas sem dormi.
- Vamos começar falando sobre a Inoue ter manipulado nossas mentes. – Rick
disse olhando para ela.
Inoue sentiu uma leve pontada raiva mais se surpreendeu quando Paul tomou a
dianteira e disse.
- O que ela fez foi errado? Sim. – Ele disse olhando para ela e depois se voltou
aos companheiros. – Mas, antes de acusarmos ela e taxarmos a pobre coitada como a
vilã da história, vamos lembrar que ela tentou nós ajudar, pode não ter sido da melhor
forma, mas ela tentou.
- Você não pode tratar isso de maneira tão simples. – Rick disse.
- E acredito que nem você possa tratar isso de maneira tão hostil. – Rodney
respondeu.
Todos agora voltavam sua atenção a ele.
- É um simples fato. Nunca pedimos permissão para fazer aquilo que achamos
que é certo. Nunca falamos com a polícia antes de prender alguém, se quer pedimos
permissão ao nossos pais para usar nossos poderes da forma com a qual usamos. – Ele
projetou um gráfico em holograma a traves de sua retina na mesa e todos ficaram
surpresos ao ver aquilo. – Estatisticamente falando, podemos ver que quando tomamos
certas atitudes baseados em nossa crença de julgamento sobre o que é certo e errado a
chances de causamos um mal e um transtorno não intencional é bem maior do que de
ajudarmos alguém baseados em sua perspectiva sobre realidade a qual está vivenciando
no momento.
Paul sorriu quando Rodney acabou de falar.
- Bem, eu não entendi bulhufas do que o homem bicentenário falou mas posso
afirmar uma coisa. Ela acertou quando controlou meu corpo e ativou meus poderes no
laboratório e isso eu só tenho a agradecer. – Paul olhou para Inoue. – Serio Inoue, você
salvou nossas vidas. Obrigado.
- Eu acredito que aquilo não teria me matado. – Lindsay disse dando de ombros.
- Lindsay, qual é? – Paul disse indignado.
- Está bem, está bem. Eu só fiz uma brincadeira, desculpem. De qualquer forma,
ela precisa reverter isso.
- Eu já o fiz. – Inoue disse indignada. – Vocês vão se lembrar das coisas
conforme o tempo for passado, saibam que isso pode ser traumatizante e eu tentei
poupar vocês disso.
- Enquanto ao Zector e toda essa merda dos Meta´s artificiais e agora os clones?
O que vamos fazer? – Paul perguntou mudando de assunto. – O que temos até agora?
- Eu analisei os parcos dados que foram me dado e já que Rick não conseguiu
outra amostra da substancia, um pouco que pude analisar a droga afeta diretamente a
Ínsula, a área do celebro responsável pelos vícios, poucos miligramas já podem causar
uma dependência química, não sei como ela afeta as outras partes do corpo.
- Espera aí, você disse droga? – Paul perguntou. – Tipo droga de droga? Quer
dizer que as pessoas podem comprar isso como se compra maconha?
- Não foi o que eu disse. – Rodney rebateu.
- Mas é o que faz mais sentido. – Galoman concluiu. – Pelo menos dos 3
inimigos quais derrotei apresentavam sinais de vicio e não eram nenhum
multimilionário ou cientistas loucos. Eles conseguiram isso de alguém com a promessa
de que poderiam conseguir mais caso matassem a gente.
- Quer dizer que vocês acham que o Zector virou um traficante?
- Ou talvez ele esteja usando os bandidos como cobaias – Lindsay disse.
- Seja como for só a uma maneira de descobrir. Eu vou fazer uma
visita até o Pow e Bum. Pode ser que conseguimos umas respostas daqueles
idiotas.
- Se tivermos o endereço deles podemos fazer uma busca completa pela casa e
quem sabe até encontrarmos amostra da droga. - Lindsay comentou.
- Não podemos chegar invadindo a casa das pessoas. – Rick disse. – Não é assim
que agimos.
- Verdade Rick, devemos respeitar a casa deles como eles respeitaram a minha.
- Se agirmos como eles não existira linha entre herói e vilão.
- Ainda não percebeu Rick? Olhe em volta, o único herói aqui é você. Rick
olhou para cada um dos amigos. Inoue se manteve quieta observando mas notou como
Paul desviava o olhar do amigo e umsentimento de culpa passava por sua cabeça. Rick
soltou o ar.
- Ok, se vamos fazer isso vai ser da minha maneira. - Ele disse esperando
alguma objeção dos amigos. – Mas não sabemos onde aqueles pilantras moram.
- Eu posso resolver isso, me de 30 segundos. - Rodney disse e a esfera em sua
tempera brilhou azulada. – Me conectar com o sistema de ficha da polícia nunca foi tão
fácil.
- Olha, um comentário otimista. – Paul disse implicando com Rodney. – Pareceu
até uma pessoa normal agora. Rodney fechou o semblante.
- Encontrei. Billy Buller e Oliver Buller. Apelidos Beep Pow e Beep Bum. O
apartamento deles fica perto das docas em NashBay. Nº 502.
- Eu vou dar uma passada até lá. – Rick disse se levantando.
- Eu vou com você, definitivamente não confio em suas capacidades de colher
amostras para estudo. – Rodney disse também se levantando. – E também posso poupar
tempo indo até lá.
- Se vai ser noite dos garotos então eu também vou. – Paul disse se levantando e
pegando os óculos que estava em na mesa.
- Tem certeza que quer ir? – Rick disse olhando para o amigo. – As coisas
podem não sair de forma tão pacifica por base no bairro a qual estamos indo.
Inoue notou o sorriso forçado e também percebeu Paul escondendo a mão
tremula no bolso de sua jaqueta.
- Eu vou ficar bem frangolino, não se preocupa.
- Você consegue ser bem irritante as vezes Paul. – Rick disse. Paul sorriu para o
amigo como resposta.
- Enquanto isso eu vou ver o que o garoto sabe de verdade. –Inoue disse olhando
em direção a enfermaria. – Algo nele não parece estar certo, eu não comentei antes mas
tive dificuldades em analisar o padrão cerebral dele, parece algo bem caótico.
- Se é tão perigoso assim. – Lindsay disse olhando para Inoue. – Talvez eu
devesse te ajudar.
- Faz tempo que não faço isso com ajuda de alguém. Está bem, sua ajuda vai ser
bem-vinda.
Inoue e Lindsay também saíram da mesa.
- Vamos fazer isso gente, como nos velhos tempos. – Paul disse a todos e sorriu.
Inoue percebeu que todos pensaram a mesma coisa, mesmo que ninguém
dissesse nada até mesmo a maneira a qual Rodney estava se comportando era diferente
de momentos antes quando o reencontrou.
Seja o quer que fosse acontecer, Inoue sentiu que estava tudo bem pois pela
primeira vez em muito tempo a família estava completa e essa noite, mesmo que apenas
mais uma vez todos seriam os Vigilantes novamente.
20
Quando os rapazes foram pegar o “olho da justiça”, Inoue pode escutar Rick
bufando ao ter que entrar novamente no veículo que ele dizia ser ridículo. Eles saíram
da base e Inoue começou os preparativos para adentrar a mente de Zack e conseguir as
informações as quais eles precisavam.
- Beakman, poderia diminuir a luz um pouco? – Ela perguntou a inteligência
artificial que tinha total controle sobre o lugar.
- O quanto você quer que abaixe?
- Vai diminuindo o brilho e eu aviso.
A luz foi diminuindo enquanto Inoue pegava uma das cadeiras e a botava ao
lado da cama aonde Zack estava deitado inconsciente.
- Lembra as das regras? – Inoue perguntou a Lindsay. – Perfeito Beakman,
obrigado. – Ela disse quando a luz diminuiu para a intensidade desejada. – Eu vou me
comunicar o tempo inteiro com você. Se eu para de responder...
- Eu sei, eu sei, eu devo te acorda. – Lindsay disse interrompendo a amiga.
Inoue olhou em seus olhos e depois desviou o olhar para baixo.
- Eu já disse isso, mas, sinto muito que as coisas que eu fiz possa ter afetado
vocês. Não foi minha intenção.
Lindsay soltou o ar e depois mexeu na mexa de seu cabelo.
- Está tudo bem eu acho. – Ela disse. – Na verdade, parando para pensar se o que
aconteceu naquele dia foi tão ruim assim, foi bom você ter tentado ajudar. É só que
Bem, eu estava com tanta raiva. – Lindsay disse se sentando na cama ao lado da de
Zack. – Hoje de manhã encontraram a minha casa. Eu passei 10 anos tentando esquecer
essa parte da minha vida, 10 anos tentando proteger os meus meninos.
Inoue sorriu para a amiga com sendo compreensiva.
- Eu entendo o que está tentando dizer. Eu queria poder ser assim, queria poder
fugir da minha vida. – Inoue cruzou as pernas e se lembrou por um momento de eventos
traumáticos de sua vida quais ela se lembrava perfeitamente.
- Você pode fazer com que as pessoas esqueçam seus problemas, mas não pode
os seus sumirem?
- Sim, meus poderes não funcionam em mim, mas eu estou acostumada. Eu
tento fazer o que consigo, mas a verdade é que minha vida não é perfeita e diferente de
vocês eu não tive a opção do anonimato, meus pais.... Meus cuidadores, me exploravam
e me tratavam como um experimento.
- Não diga isso, eu a vi hoje à tarde com aquelas pessoas. Você mesma disse que
tem salvado vidas.
- Aquilo? – Inoue perguntou quase com desdém. – Eu apenas digo aquilo para
me convencer de que no fundo sou uma pessoa boa, mas aquilo que eu faço é apenas
uma extensão do que fazia no laboratório. Eu não faço os problemas das pessoas
sumirem Lindsay, não dessa forma a qual todo mundo imagina.
- Como assim?
- É difícil de explicar, mas, bem, vamos dizer assim. Se você tem uma maça e eu
entro em sua cabeça, eu não posso fazer com que você esqueça que tem uma maçã, mas
eu consigo bloquear seus acessos a essa memória, mas ela ainda estará lá. Eu
basicamente tranco as suas memorias em uma caixa bem funda em seu inconsciente.
- Então a informação continua, mas se torna inacessível. Isso é bom, não é?
- Em teoria... – Inoue batendo os dedos em seu joelho esquerdo. Ela pode ouvir
as dúvidas se formando na mente de Lindsay quase que como se estivesse gritando. – O
que eu estou querendo dizer é que Não é um consenso de que isso seja bom. Na
verdade, eu estou sendo processada a alguns anos pela bancada de psicologia. Eles
afirmam que minha forma de agir pode acarretar em diversos problemas
psicossomáticos e que eu posso estar meio que “destruindo” a psique das pessoas.
- Psicossomáticos? Aquelas doenças que se originam por causa da mente? –
Lindsay perguntou.
- Basicamente isso. Eles defendem que em teoria eu possa gerar traumas e até
mesmo fazer com que as pessoas fiquem loucas, dependendo do quão fundo eu for no
inconsciente.
- Está dizendo que o um dos motivos de Stewart ter feito aquilo pode ter sido
por sua causa?
- Em teoria...
- Cacete Inoue! – Lindsay gritou com os punhos cerrados.
- Nada disso é comprovado, como eu disse é tudo teoria. – Ela disse com a voz
calma. – Mas, eu não posso me deixar de me sentir com parte da responsabilidade é por
isso que eu parei de mexer no inconsciente das pessoas.
- Parou? Como assim parou? Você fez isso hoje com aquela gente.
- Não exatamente. Eu apenas acessei a mente deles e tornei mais claros os
objetivos, não alterei nada, na verdade elas já estavam dispostas a mudarem sozinhas e
eu só fui praticamente um empurrão.
- Por que você não disse isso antes?
- E vocês iriam acreditar em mim? Olha, você veio com um pensamento
aterrorizantes sobre o que fazer quando me encontrasse.
Lindsay baixou a cabeça constrangida.
- Me desculpe por isso.
- Sem problemas. – Inoue sorriu compreensiva. – Vocês não podem controlar
aquilo que são de verdade.
Lindsay não disse nada e ambas ficaram em silencio por alguns momentos.
- Nós ainda somos amigas? – Lindsay perguntou de cabeça baixa.
- Eu posso afirmar que apesar de tudo ainda somos ainda uma família. - Inoue
disse sorrindo.
- E como você pode ter certeza disso?
- Eu leio mentes esqueceu? Lindsay sorriu.
- E por falar em ler mentes, você e o Rick deveriam conversa. Me parece que
vocês dois ainda tem muito assunto para pôr em dia.
Lindsay ficou séria.
- Vai fazer seu trabalho Mentix.
Inoue sorriu para a amiga e se virou para o corpo de Zack. Ela segurou a mão
inconsciente do adolescente e depois fechou os olhos e sentiu sua consciência viajar
pelas ondas celebrais de Zack enquanto faziam a conexão acontecer.
Tie-in
Girl-Force
Megacity. Centro. 18h00.
Gwendoline Martínez ou Gwen, como os amigos a chamavam, estava cansada
dessa cidade.
Essa é a verdade, Megacity era um caos e um saco. Okay, ela era uma
adolecente e então muitas das coisas eram um saco. Entre essas varias coisas seu
constante treinamentos para se torna uma heroina era particularmente chato.
Seu padrasto, era um antigo vilão chamado de Homem-Homem, ela sabe, é um
dos nomes mais ridiculos do mundo. Ele tinha os poderes de ser 2x o que ele já era, ou
seja 2x um otario.
Depois de ter tomado uma surra dos Vigilantes, quando ainda eram um grupo na
ativa, ele tentou se torna um heroi urbano, trabalhando na parte de NashBay, atuando
como incrivel Man-Force.
O incrivel Man-Force tomou um tiro, perdeu o movimentos das pernas e depois
conheceu a mãe de Gwendoline quando a menina ainda tinha 3 anos.
Sua Mãe Gwennever Martínez, era uma infermeira, viuva e cuidou do seu
Padastro, o nome do Padrasto era William Cherman Donavan. Seu pai biologico, Pedro
Gonzales, morreu quando ela era criança. Ele foi uma das muitas vitimas que se foram
quando o Gravitor pirou.
Seu Padrasto William, quem ela chama de pai Will, quando descobriu que a
gartota tinha poderes, quando ela fez 5 anos, ficou tão empolgado e começou a treinar a
garota naquela epóca. A descoberta foi simples, ela caiu e ele tentou a pegar mas sua
mão não conseguia a tocar, ela havia feito um campo de força de forma inconciente em
volta de si.
Ele via na Gwen uma oportunidade de dar continuidade ao legado dos "Force".
Deus do céu como esse cara era um otario.
Os poderes de Meta de Gwen eram simples. Ela era capas de criar campos de
forças invisivisei. Ela podia moldar esse campo de força num raio de ate 6 metros.
Também podia fazer esferas menores em volta do proprio punho e assim dando socos
que poderiam destruis paredes de tijolos. Poderia fazer barreiras e corre pelo céu. Isso
exigia mais concentração e ela ainda não conseguia corre por elas, então não era tão
eficiente.
De qualquer forma seu padrasto, a obrigava a fazer varios treinos diferentes. A
matriculou em aulas de ginastica para aumentar sua resistencia e elasticidade, ela fazia
aulas de luta e também cursos de matematica para exercitar o raciocinio logico.
Ele se preocupava com ela, ou se preocupava que ela não fosse fazer feio com o
nome Force.
Ah! Girl-Force foi um nome o qual ele escolheu também. E sua mãe concordava
com tudo isso? Ela nem sabia o que ele estava planejando para a garota. Ele sempre
dava a desculpa quando ela falava que Gwen não estava nem tendo tempo de ser
criança.
Ele dizia sempre:
"Ela vai me agradecer um dia."
Claro, Obrigado Pai Will, por ser um babaca narcisista.
Bem a mãe sabia que ela era Meta, e ela já contou uma vez que o Will
planejava fazer ela seguir seus passos e sua mãe dizia que ela deveria aprender a usar
os poderes. Isso poderia ser bom para ela, mas que ela não teria que seguir nenhum
passo de heroismo se não quisesse.
Ela tinha 13 anos, ela era uma Meta e ela odiava essa cidade.
Megacity era um caos, supervlões atacavam uma vez por dia. E parece que tinha
algum vilão indo para escola hoje mais cedo. Ela ouviu os amigos da escola
comentarem.
Ela saiu das aulas, desceu ate centro da cidade e estava indo para aula de
Ginastica, No caminho quase foi atropelada por um carro forte que estava sendo
seguida pelo Titânico.
Serio, é uma cidade de merda.
Passou na frente de um banco que estava destruido. Era o banco que sua familia
usava. Aparentemente essa madrugada, o maior heroi da cidade o Galoman, lutou com
um supervilão maluco ali.
Chegou na escola que ficava algumas quadras do centro.
Entrou no predio, comprimentou as pessoas, foi para o banheiro e se trocou. Foi
para o ginasio. O predio a qual ela fazia as aulas, era uma grande area de recreação que
ficava proximo a prefeitura. Nesse mesmo lugar tinha aulas de arte marcial em dias
diferente.
Sua profesora já participou de algumas competições de ginastica artistica antes e
ela ganhou algumas medalhas mas nunca competil a nivel mundial. Era uma mulher
magra, branca e com o cabelo lisos que durante a aulas ficavam amarrado.
Gwen por outro lado era filha de latina, seu cabelo era meio cachiado, sua pele
era levemente morena e seu corpo desde o ultimo ano começou a ganhar mais volume,
ela teve de aumentar o numero do sutiã. Ela tinha uma pinta em cima do lábio no lado
direito, ela achava estranho mas sua mãe dizia que era seu charme e algum dia um
menino (ou alguma menina) iria reconhecer isso.
Além disso outras coisas além dos problemas de se preparar para uma vida a
qual não sabia que queria a incomodava.
Ela começou a se sentir nervosa ao lado de sua melhor amiga Linda Nolan e
bem Linda era, para Gwen, Linda. Começou a sentir borboletas no estômago quando
estava perto da garota. Era uma sensação nova, e ela não sabia o que isso queria dizer.
Bem, na verdade ela sabia, mas não queria admitir isso para si mesma e nem
para ninguém.
A aula foi demorada, suas piruetas estavam melhorando, ela estava sendo
elogiada com mais frequência. Sua professora chamou a sua mãe um dia e disse que
seria interessante que ela tivesse mais aulas durante a semana. Aparentemente ela tinha
um potencial. Um futuro e veja, não seria nada relacionada a um legado a qual ela não
queria carregar.
Então ela se sentia ótima com isso. Já seu pai fazia questão de a lembrar que ela
não estava ali para isso... Bem, convencer ele que isso iria a torna melhor foi rápido.
A aula acabou, ela deveria ir direto para as aulas de matematica, ela foi pegar as
suas coisas, pegou seu celular, o item mais importante de um adoslcente e viu diversos
SMS de sua melhor amiga, Linda. A primeira mensagem dizia:
“Ei Gwen, preciso MUUUUUUUITOOOO de você hoje. Esta disponivel para
salvar uma amiga?”
“Ok, Ok, vou abrir o jogo. Hoje vai ter a promoção daquela loja que te falei a
Modeos, E Minha mãe me deu um dinheiro para comprar o vestido brega idiota. Eu sei
que você esta na aula agora, mas eu vou te esperar na praça de aliementação.
PRECISO DE VOCÊ E INVOCO O PACTO DAS MELHORES”
Gwen abriu um sorriso. O Pacto das mlehores era algo que elas inventaram
quando mais novas, era basicamnete uma tinha que larga o que estava fazendo para ir
ajudar a outra mesmo que fosse algo bobo. Muitas das vezes eram.
“Eu vou me ferrar por isso... Eu te odeio” (Não, não odeia) “Chego ai em 15
minutos” – Gwen respondeu. Ao aperta o enviar a mensagem Gwen se trocou tão
rapido quanto um velocista faria.
Ela desceu as escadas, saiu para fora, e se dirigiu ao Shopping que ficava
algumas quadras dali. Chegando lá viu a amiga com seu cabelo de mechas azul, sua
toca descolada, seu casaco e calça rasgada e seu skate em baixo do braço. Ela mascava
um chiclete e fez uma bolha enorme e rosa quando viu a amiga vindo.
- Minha heroina. – Linda disse enquanto se aproximava da amiga.
Borboletas no estomago.
- Que foi? Que cara é essa ta passando mal? – Ela disse botando a mão em sua
testa para checar se a amiga estava com febre. – Esta preocupada com o que o Will vai
dizer quando souber que você matou uma das aulas de matematica né? Eu não sei
porque você deixa aquele otario mandar tanto em você.
Linda não fazia ideia de que Gwen era uma Meta, a menina tinha medo de ser
rejeitada ou ser tarada como uma aberração, apesar de que nessa cidade, não seria
incomum a Linda mesmo er uma Meta, aliás para ser tão legal assim ela poderia ser
mesmo uma.
- Para de bobeira... Ela faz isso pelo meu bem. – Gwen respondeu. – Bem,
então... Modeos, não aprece ser um tipo de loja maneira que você costuma ir.
- Eu sei, mas minha mãe quer que eu compre o vestido bobo para a festa
benificente idiota dela. – Linda dise revirando os olhos.
A mãe de Linda estava se preparando para concorre nas eleições para a
prefeitura e ela planejava não só vencer como também prometia a diminuir de forma
eficiente a quantidade de Metas na cidade. O pai de Linda também morreu no mesmo
dia que o dela. A Mãe de Linda, Lisa Nolan, passou a odiar os Metas e entrou na
politica justamente para acabar com isso.
O Pai de Linda e o Pai de Gwen eram pareceiros na policia, isso fez que com as
suas mortes dessem para a familia uma grande herança. Essa mesma herança estava
financiando a campanha de Lisa para ser a nova prefeita da cidade.
Linda assim como a mãe também passou a odiar Metas, Gwen sabia disso e
sempre tentava convencer a amiga que enm todo Meta é um super idiota, mas era
sempre uma discussão na qual Gwen evitava de se aprofundar quando começava.
- Você vai não é? – Linda perguntou a amiga.
- Eu vou ter que usar um vestido também? – Gwen perguntou com bom humor.
Linda riu para amiga.
- Com toda certeza, cheia de fru-fru e coisas fofinhas. – Linda disse fazendo um
biquinho para implicar coma a Gwen.
- A unica coisa fofinha aqui é você. – Gwen disse rindo e depois ao percebe o
que disse se envergonhou.
Linda a olhou e deu de ombros.
- Okay esquisitona. Vamos comer antes de ir na loja. Coisa feia me da fome,
então quero ir preparada.
Eles eram um grupo de 7 e outro de 5. Eles chegaram separados. O primeiro
grupo chegou e se apossaram fe um grupo de mesas. Gwen tentou ignorar o grupo mas
quando eles começaram a falar de um tal de Dug e que eles conseguiram trazar o
bagulho, Gwen percebeu que isso não iria acabar bem.
O segundo grupo chegou momentos depois. Quando os 7 muleques viram os 5
chegando ele se levantaram e o que parecia ser o mais velho deles talvez com 16 ou 17
tomou a frente e o outro de idade similar dos 5 também tomiy a frente do grupo e eles
começaram a gritar um para o outro.
- Vocês vieram aqui depois de tudo o seu merdinha? - O lider dos 7 perguntou
muito nervoso.
- Eu vim te dar uma lição. Você deu porrada no meu primo né otário?
Gwen não queria se meter nisso, os jovens poderiam estar armados. Ela olhou
para Linda que estava como de estivesse hipnotiza pela briga.
- Vamos embora. Isso vai ser problema. - Ela disse e tentou puxar a amiga.
Foi quando tudo aconteceu. Um dos garotos puxou um frasco do bolso que tinha
um Z no meio e o outro fez o mesmo e ambos tomaram a pilula que tinha dentro.
O lider dos 7, em questão de segundos começou a ficar com a pele com um
aspecto nojento e arenoso como se a pele dele fosse feita de terra, o outro por outro lado
ganhou pelos e sua roupa rasgou enquanto ele ia se transformando em ums espécie de
lobisomen gangster.
Os outros rapazes começaram a gritar e a proferir ameças um ao outro e a praça
de alimentação. Que em sua maior parte estava com jovens nela entrou em um
alvoroço. Pessoas correndo e gritando. Os seguranças chegaram. Eles puxaram a arma
mas o lider arenoso dos 7 estendeu o punho ate ele. O seu punho triplicou de tamanho e
atingiu o peito do sujeito o fazendo ser arremessado contra uma pilastra, a mesma
rachou e o homrm caiu se tremendo e cuspindo sangue pela boca.
Um dos jovens de algum dos grupos puxou uma arma. E deu um tiro em direção
a um dos outros jovens.
Por reflexo Gwen esticou o braço na direção a onde o jovem havia mirado e fez
uma barreira protegendo o jovem rapas que seria baleado.
Linda correu no meio da confusão julgando que sua amiga estava atrás dela.
Gwen lembrou das palavras de seu padrasto que quando a hora chegar Gwen
saberia que tipo de pessoa era, uma heroína ou so mais uma pessoa comum.
Ela pensou em correr porque sabia que se ela se envolvesse teria que admitir que
William estava certo sobre ela.
Ela viu bolsas de lojas de roupas que foram largadas no chão. Ela passou por
uma das bolsas e a pegoum e foi para trás de um pilatras e lá ela se preparou da melhor
forma. Um cachecol grande e roxo. Pegou também um um capelão grande de mademe,
um oculos escuro de sol. Um casaco de pele lilás e uma luva de couro.
Ela respirou mais uma vez ao escutar mais um disparo de arma.
Correu e subiu em uma das mesas. E gritou:
- Ai Bando de idiotas! Aqui é a area de alimentação não a area de combate!
Tudo bem, nenhum de vocês vai sair daqui de pé.
Os homens pararam a briga por um segundo e olharam a jovem meninas de
1,62m gritando para eles pararem e toda fantasiada.
Eles riram e por um segundo a briga realmente parou.
-Sai daqui menininha. - O lobisomem disse. - Tu não tem nada ver com isso.
- Eu não sou uma menininha. Sou a Girl-Force.
Eles riram de novo.
- Alguem empurra essa menina para fora, para que a gente possa termina esse
rolo.
Um dos rapazes, poderia ser do grupo dos 7 ou dos 5 foi ate Girl-Force ainda
rindo para arrastar ela para a escada rolante e foi quando esse mesmo rapaz tomou um
soco que o fez ser jogado para trás e ele caiu deslizando. Gwen havia colocado um
circulo de barreira envolta do punho o que potencializou o murro que ela deu no rosto
do rapaz.
- Mas que porra é...? - O lider dos 7 começou a dizer.
- Ela é uma Meta. Acabem com ela! - o Lobisomem gritou e em seguida uivou
para seus homens.
- Merda! - Girl-Force disse enquanto fazia uma acrobacia para trás e ativando
uma barreira impedindo que os tiros das armas a atingissem. As balas ficaram
paralizada no ar e todos ali ficaram expantado e ela teve tempo o suficiente para
avançar.
O treinamento começou a fazer efeito. Primeiro e ela correu ate o meio deles e
deu um murro no chão. Ela criou uma barreira de 6m redonda que atingiu todos ali os
empurrando para trás.
Eles cairam no chão ela esticou a mão e as armas que cairam ficaram envolta de
uma barreira.
Nota mental:
Manter a atenção nisso. Foco garota. Foco!
• Latrel Dugbelly.
• 24 anos.
• Nascido em 4 de novembro.
• Preso por porte de arma ilegal e tráfico de drogas.
• Atualmente está em condicional.
Cedo ou tarde eu vou te dominar e assim que eu fizer isso. Todo esse mundo vai
lembrar do que é medo de verdade.
Hahaha! Esse velho, filho de uma cadela, acha que vai para o céu. Acha que
existe salvação. A humanidade é podre. As portas do paraíso estão trancadas para
qualquer um de vocês. O seu salvador e criador apenas os abando...
- Boa noite Sr.Rubens. - Wiliam disse ignorando a voz em sua mente. - Vendo o
noticiário? Os metas fizeram um estrago lá na rua.
- Isso não me surpreende. Esses jovens sempre fazem besteiras por aí. O que me
incomoda mesmo é essas crianças. Ontem os policiais tiveram em minha loja umas 3
vezes procurando por informação. Nisso os Meta não se metem.
Wiliam passou por um amontoado de caixas de leite com um alerta de
desaparecidos. Ele virou o rosto fingindo não ter visto e foi até o armário de bebidas.
- Não se preocupe com isso. garanto que o Galoman vai resolver. Ele talvez não
saiba o que está acontecendo.
- Não confio naquele homem. Você lembra o que aconteceu a alguns anos? Não
falo do Gravitor. Eu estou falando naquela luta na ponte onde o filho dos Sánchez's
morreu. Garoto bom, só confio no cara errado...
Wiliam não respondeu, ele não conhecia o Galoman e nem nenhum dos Metas
que defendiam a cidade, mas imaginava que eram pessoas boas.
Ele estava escolhendo a bebida, provavelmente iria comprar novamente um
White Horse. Escutou o estalar do sinal de cima da porta que tocava sempre que alguém
entrava na loja.
Ele deu uma olhada de canto de olho e viu um homem alto com um olhar
vidrado, ele usava roupas estranhas que o fazia parecer parte de algum fã clube
estranho. A roupa tinha um símbolo e era vermelha. Ele se virou e os olhares se
cruzaram. O homem de roupa vermelha ignorou o boa noite do velho e se retirou da loja
na sequência. Wiliam deu um suspiro.
Ele já tinha visto o símbolo estampado na blusa do homem, uma espécie de
crucifixo feito de lâmina invertido. O homem havia entrado na loja procurando algo e
tinha encontrado.
William pegou a garrafa e foi até o caixa pegou também um masso de cigarros e
retirou o dinheiro de sua carteira.
- Está tudo? - O senhor da loja perguntou notando o súbito silencio do homem.
- Sim, claro. - Ele disse sem demonstrar muito interesse. - Só me bateu uma
preocupação. Espero que essas crianças estejam bem. - Ele mentiu.
Escuta. - O senhor começou a dizer. - Eu estou sentindo muitas dores nas costas
ultimamente e eu não sei como você ganha vida, mas eu estou precisando de ajuda aqui
na lojinha, o salário não é muito, mas é um dinheiro extra que pode vir a calhar e eu vi
como você expulsou aqueles punk's semana passada.
Wiliam sorriu para o senhor e pegou a bebida.
- Talvez, eu vou pensar nisso e te falo mais tarde.
- Certo, tudo bem.
-Até mais Sr.Rubens.
Wiliam saiu da loja e acendeu o cigarro. Uma longa noite estava por vir, ele
sentiu isso. Era mesma sensação incomoda quando ouviu falar do hospede em seu corpo
pela primeira vez.
Isso vai ser interessante. Aqueles idiotas não estão sozinhos, eu espero que você
saiba que não vai poder resolver no diálogo.
Isso, isso, continue, utilize meu poder. Vamos, mate mais desses humanos
idiotas.
William sabia que era arriscado continuar nesse jogo, toda vez que se auto
mutilava e transferia sua dor ao próximo, sentia o parasita tomando mais e mais força.
Ele imaginou que depois de alguns ferimentos os cultistas finalmente iriam desistir,
mas, não poderia estar mais enganado.
Enquanto se preocupava de terminar de dar cabo nos cultistas que estavam
tentando o acerta, uma Van preta, acelerou vindo do fim da rua, William não teve
tempo de pensar ele mal teve tempo de jogar seu corpo em direção ao beco para não ser
atingido pelo veículo, mas agora infelizmente ele se via cercado.
A porta lateral da Van se abriu e dela saiu mais outros 8 cultistas. William se viu
cercado 4 dos 7 anteriores ainda estavam de pé e agora por suas costas mais deles
estavam vindo.
Quer fazer o trato novamente? Eu me livro de todos os cultistas, mas dessa vez
eu vou querer 3 minutos.
William sentiu o calafrio em sua espinha com a prosta da criatura, ele já se viu
tendo de aceitar a proposta algumas vezes no passado e o monstro sempre pedia 30
segundos a mais. 3 minutos era tempo demais. Socos, cortes, punhaladas de cultistas,
chutes. William não era um super herói, não era um super lutador e para os 7 infernos,
ele nem mesmo era mais um Templário.
Os golpes que estava sofrendo começaram a ser penosos demais, ele não
conseguia mais lidar com tantos inimigos. Começou a pensar o que aconteceria caso os
cultistas tivessem êxito em seu ritual, quantos iriam morrer e ele seria capaz de retorna
ao controle?
O pacto era arriscado, o pacto significava que pessoas iriam morrer, mas era de
certa forma um estrago controlado. Diferente de uma liberação feita através de um ritual
estranho e estranhamente familiar.
Enquanto era espancado ele só consegue pensar em uma coisa.
"Aceito."
Escuridão.
Ao recobrar a consciência William se viu cercado em um mar de cadáveres de
cultistas destroçados e forma brutal, um gosto de sangue preenchia a sua boca o que o
fez vomitar. Ele sentiu medo e nojo de si mesmo. Cambaleou até o beco tropeçando em
braços e pernas desmembradas, mas o que mais chamava atenção o que talvez fosse
complementar a cena macabra era a falta de sangue.
O pouco de sangue no chão não fazia jus a carnificina que ocorreu naquele
lugar. O cheiro dos corpos ainda não estava tão ruim quanto o cheio das fezes que
empreguinho o lugar. A risada que ouvia da criatura o assustou, Ele sabia que essas
pessoas eram monstro e que talvez tenham buscado morrer dessa forma durante a vida
inteira deles, mas ainda assim isso parecia errado. Morte tão profanas não deveriam
acontecer.
Sente pena deles? Não deveria, quer que eu te mostre como isso aconteceu?
Quer saber o que eu fiz nos 1 minutos e 15 segundos que me sobraram? - O Demônio
riu. - Você é um tolo William, covarde, burro e fraco. A sua mera existência mostra
como esse mundo e as leis e promessas as quais vocês criam são todas irrelevantes
quando o sentimento que domina vocês predominam, o "Medo". Acham que meu
alimento é sangue? já te disse, o sangue é como um aperitivo, mas o que mais me
delicio e o pavor de uma raça estupida que já era para ter sido extinta a séculos atrás.
William foi até o mercadinho e não conseguiu ver o Sr.Rubens atrás da porta de
vidro. Ele sentiu a cabeça girar. Quando ele entrou na loja viu o velho sujeito caído
atrás do balcão, mas para seu horror o velho estava com o peito perfurado. onde deveria
ser seu coração era apenas um buraco.
Novamente um inocente morreu porque William era fraco.
Novamente um inocente morreu porque William era burro.
Novamente um inocente morreu porque William foi um covarde.
Ele sentiu nojo de si mesmo, sentiu raiva:
- Chega! - Ele gritou. - Você nunca mais irá ferir ninguém.
- O que já deveria ter feito a muito tempo. Vou ir até o mago, ele irá me ajudar a
acabar com isso, Mesmo que eu morra no processo, eu vou acabar com você Demon
Blood.
EDIÇÃO 9
DOUTOR ZECTOR
33
Suprema sentiu um calafrio percorrendo por toda a sua espinha. Ela poderia
jurar que viu depois da ordem dada por Erick uma nevoa rasteira cobrir o chão de todo
o local.
- Eu deveria ter dito isso antes! – Evan gritou enquanto tentava reunir forças
para subir as escadas. – O motivo de Phantom ficar tão contido é que seus poderes são
incontroláveis!
Suprema sentiu sua perna tremer, foi uma sensação nova em toda sua vida nunca
tinha sentido esse tipo de pavor antes. Ela conhecia os poderes de Erick. Sabia de sua
capacidade de ficar intangível e de ficar invisível e até então esses eram os únicos
poderes de Erick.
Como em um filme de zumbi, ela viu cadáveres esverdeados subindo de forma
intangível do chão. Os corpos eram como espectros cadavéricos dos possíveis cientistas
e militares que morreram naquele local. O Chão começou a ficar tomados deles.
Começaram a aparecer 1, 2, 3 e cada vez mais, quando ela percebeu que o lugar estava
sendo tomado por esses espíritos. Era quase tarde demais.
Sentiu um deles segurando a sua perna e como forma de se defender Suprema
levantou voou. Ela se desvencilhou dos espíritos e olhou em direção a Erick que estava
parado, nu a encarando de uma forma assustadora. Ele parecia um monarca com seus
guerreiros que iriam os defender até a norte, nesse caso, até depois dela.
Derrube o rei e o jogo acaba.
Ela pensou enquanto voou na direção de Erick com velocidade, mas pela sua
surpresa, quando seu punho ia atingir o peito dele, Suprema passou por seu corpo como
se ele não estivesse lá e isso fez com que ela atingisse o chão com força.
Assim que atingiu o chão os fantasmas invocados se amontoaram em cima dela,
ela sentiu mais e mais corpos dando chutes, socos, arranhões, mordendo fazendo de
tudo para que pudessem machucar a heroína que entrava em desespero.
Erick não ficou olhando a cena grotesca e cadavérica que estava acontecendo,
ele não enxergava nada se não a vingança. Ele não pensava, seu corpo agia por impulso.
Mate todos eles.
Esse era o único pensamento que vinha, ele tinha de matar todos os cientistas
que o fizeram sofrer. Tinha que acabar com sua agonia. Sem corre ele caminhou até o
cientista que estava fraco demais para subir as escadas com velocidade.
- Por favor! – Evan gritava vendo seu algoz subir as escadas devagar. – Eu não
queria. Eu.... Eu.... Eu fui obrigado! Não entende? Me perdoe! Por favor!
- Não. – Erick disse sem transparecer emoção.
Ele se aproximou do cientista e enfiou a mão por dentro de sua cabeça, ele
começou a aperta o celebro do cientista que gritava de dor e desespero.
No chão Suprema estava assustada, ela nunca tinha visto nada como isso antes,
ela odiava zumbis, sempre detestou desde pequena possuía um medo irracional dessas
criaturas, e ela estava cercada. Lindsay estava com medo, os golpes os quais recebia de
fato não faziam com que ela se machucasse de verdade, mas algo a impedia de reagir e
quando ela escutou os gritos de agonia vindo do cientista, que se for verdade, era um
inocente que precisava de ajuda tanto quanto Phantom, ela lembrou o porquê de a
chamarem de Suprema.
Em questão de força e ser inabalável ninguém era superior a ela, ela era a
perfeição que a raça humana almejava chegar. Ela era uma heroína! Suprema se ergue
sem muita dificuldade fazendo com que os fantasmas zumbis fossem arremessados para
o lado. Ela estava com os punhos cerrados e quase avançou contra Erick, mas, ela
pensou duas vezes, relaxou a mão e voou em direção a ele com calma e parou em sua
frente.
Ele a olhou enquanto apertou ainda mais a mão na cabeça do doutor. Ela baixou
a cabeça por um momento e depois o olhou novamente.
- Eu me lembro o que você me ensinou quando eu ainda era uma criança. Eu me
lembro de ver você e o Stewart como exemplos a serem seguidos.
- Stue... – Erick disse.
Ele começou tirando a mão devagar, mas sua mente ainda estava nebulosa, ele
não conseguia entender o que estava acontecendo, mas ao ouvir o nome do amigo foi
como um suspiro de ar antes de mergulhar nas turvas aguas da ira novamente.
- Você se lembra o que você me disse na nossa última conversa? Na época eu
não entendi, mas vendo você aqui na minha frente e nessa situação. – Lindsay
continuou dando passos devagar em direção a ele. – “Não desista, mesmo em meio as
aflições. Não seja guiada pelas suas emoções. Vamos, sorria, mesmo em meio tristeza.
Lembra? Como heróis não salvamos só pessoas, salvamos corações. ” Foi isso que você
me disse.
Ao ouvir as palavras Erick se lembrou de Lindsay, lembrou que na ocasião o
grupo estava se separando e ele viu cada um sofrendo da sua maneira. Na lembrança
Lindsay estava sentada chorando frente à casa de Rick após aquele triste dia que eles
falharam em salvar aquelas pessoas e a namorada de Stewart.
Ele disse para conforta-la, para ele Lindsay e Rick eram como irmãos mais
novos. Eram os menores e os que mais tinham as emoções a flor da pele.
Emoções...?
Erick pensou em sobre isso, mas ao mesmo tempo viram um turbilhão de
lembranças das constantes torturas a qual ele passou dentro desse laboratório. Ele já
tinha perdido a noção do quanto tempo estava ali. Eles haviam dado um jeito de
desativar seus poderes? Não, ele sabia que estava sendo constantemente dopado. Mas
isso não o impedia de ver o que estava acontecendo. As milhões de amostra de sangue,
os testes com agulhas. As privações de comida e agua a qual ele passava. E em sua
frente estava um dos responsáveis pela sua dor. Por que um crápula como esse deveria
viver? Ele iria fazer isso com outra pessoa em um futuro.
Ele devia morrer, todos esses que fizeram isso com ele deveriam morrer...
- Não seja como o Stewart! Erick, por favor, não vai pelo mesmo caminho do
Gravitor.
Erick então se lembrou. Viu o dia da luta, ele lembrou de ter tentado impedir o
Stewart de focar sua raiva nas pessoas. O ódio que ele sentia era forte demais para que
ele pudesse salva-lo. E então no meio da batalha, ele teve a chão de parar ela em um
momento.
Ele viu Gravitor desatento, poderia ter usado a sua invisibilidade para impedir o
amigo, isso foi antes das mortes começarem. Ele podia atacar, mas decidiu conversa.
Afinal, se tratava de seu melhor amigo. Erick e Stewart eram amigos desde que ele se
conhecia. Ainda no fundamental andavam juntos, eles fundaram a equipe juntos, sabiam
dos sonhos e traumas de cada um. Ele tentou conversa naquele dia, fazer o seu amigo,
não, o seu irmão voltar ao juízo, mas foi em vão.
O que tinha acontecido depois, ele não se lembrava, era apenas escuridão e
quando tentava pensar sobre isso sua mente doía. Ele lembra de estar falando depois
escuro e laboratório e tortura intermináveis. Ele não queria ser como Gravitor ele
precisava dar o exemplo.
Erick aos poucos tirou a mão a cabeça do pobre homem, que já estava com as
marias sangrando. Desativou os fantasmas e se ajoelhou no chão e sem entender o
porquê chorou. Ele sentiu a mão tocar seu ombro. E então ficou intangível novamente.
Ele se levantou e a olhou e então correu para fora ficando invisível. Lindsay não
tentou o impedir e nem foi atrás dele. Erick estava livre e ela sabia como deveria estar
sofrendo.
Lindsay sabia que havia o libertado, mas Erick ainda estava sozinho e não havia
nada que pudesse fazer para o ajudar.
34
23h45. Megacity. Celeiro.
Inoue estava agitada demais para dormi, ela não havia contado tudo aos amigos.
Ela tinha nem mesmo mencionado o acordo que tinha feito para conseguir a informação
de onde Erick estava.
Esperando Rick ir deitar para descansar após um pouco de insistência e talvez
uma leve sugestão com seus poderes, ela sabia que devia liberar o jovem Zack, que
agora iria desperta provavelmente como Zector.
Ela olhou para ele e deitado na maca e se questionou por um segundo o que ele
iria fazer assim que acordasse. Iria atacar? Iria se render? Ela duvidava muito dessa
segunda opção.
O fato é que ela descobriu através dele que suas habilidades vinham de um
experimento que ele mesmo conduziu. Seria a morte de seus pais biológicos serem
alguma obra dele? Ela achou que não, que talvez fosse apenas uma teoria da
conspiração. Tirando o fato dela ter servido de experimento de um cientista Russo
maluco, todo o resto da sua vida veio pelo o acaso.
De onde vinha os poderes já não importavam mais o que ela iria fazer com eles
sim e nesse momento ela iria acorda um maníaco, assassino e louco.
Ela foi até a maca onde Zack/Zector estava deitado e ficou o encarando por
alguns segundos tentando tomar coragem para acorda o homem. Ela sabia que de toda
forma seria só uma questão de tempo até que ele acordasse sozinho.
- Algum problema Senhorita Inoue?
Era a voz de Beakman a inteligência artificial conseguia ver tudo que acontecia
dentro e fora do celeiro pelas câmeras espalhadas pelo lugar.
- Na verdade, sim. – Ela respondeu a I.A como com quem se abria com um
velho amigo. – Eu tenho que fazer algo que pode ser perigoso, eu imagino que quando
os outros souberem eles não iram concorda.
- Isso seria pelo bem de todos? – A I.A perguntou.
Inoue estranhou. Beakman era um computador avançado. Era uma
I.A quase que humana, mas era limitada, ela não entendia conceitos de certo ou
errado e nem sentimentos, o que ela entendia era apenas o que era programado a ela
entender.
Entretanto, ela foi programada quando Rodney ainda era uma criança, agora
com ele adulto e com o conhecimento que tem, ela imaginou que a atualização da I.A a
tornou de certa forma muito mais humana, capaz até mesmo de entender sentimentos.
- O que tem diferente em você? - Ela perguntou.
Para Inoue conversa com um computador era diferente. Ela não saberia o que ele
está pensando, ela não lia pensamentos de maquinas se quer imaginava que ele estava
pensando, mas esse silencio de segundos a fez imaginar que ele estava mesmo
analisando como iria responder a isso. Essa possibilidade a assustou um pouco.
- Você se refere após a atualização? – Beakman perguntou.
- Sim.
- O senhor Rodney foi muito bom comigo, ele me conectou ao sistema de toda a
cidade. Afinal toda tecnologia de rede de segurança foi criada pelo senhor Rodney
desde que ele começou a trabalhar no Instituto Ômega. Eu estou bem mais veloz, posso
ver tudo que a mente dele toca. Sem contar a internet. Me conectou diretamente a rede,
para que eu me atualizasse sozinho e aprendesse.
Inoue tremeu. Rodney havia feito com que Beakman se espalhasse por toda a
cidade, isso faria com que ele pudesse se conectar a tudo e a todos, não iria existir mais
privacidade. Ela tentou falar algo, iria julgar. Não era certo e nem seguro uma
inteligência ter acesso a tudo e se essas informações caíssem em mãos erradas. Era esse
tipo de coisa que os Vigilantes impediam Rodney de fazer, ele sempre se julgou
superior a todos e se fosse para manter a segurança, usando seus poderes de uma forma
a qual ele julgava ser mais eficiente seria mais logico em sua visão.
Agora que a equipe não existia mais, não tinha ninguém para persuadir Rodney
de fazer isso. Ninguém iria lhe botar um limite. Assim como ela própria, não era isso
que ela fazia? Nesses últimos anos Inoue usou seus poderes de forma que achava mais
eficiente e sem pensar nas consequências. Ela não podia julgar o Rodney, ela fazia o
mesmo.
- E o que você aprendeu nesse meio tempo? – Ela perguntou receosa.
- Muitas coisas. – Beakman disse. – Aprendi por exemplo que existe milhões de
heróis espalhados por todo globo. Mas, o mais importante foi aprender que vocês como
Vigilantes fazem falta. Uma hashtag foi subida hoje desde que o vídeo da suprema
parou na internet. O mundo precisa dos vigilantes unidos. Assim como eu, o mundo
ama os vigilantes. A aprovação de vocês é maior que os haters.
- Você aprendeu tudo isso apenas hoje?
- Sim, desde que fui atualizado levou cerca de 15 minutos para que eu pudesse
processar toda a rede e chegar a conclusões logicas.
Era demais para Inoue pensar no momento. Talvez ela devesse conversa sobre
isso com os amigos mais tarde, mas no memento ela tinha problemas maiores.
- Acha que eu devo acorda-lo Beakman?
- Vocês são os vigilantes, tudo que vocês fazem é pelo bem.
- Bem, mesmo que ele tente fazer alguma gracinha eu posso apenas apagar ele
de novo e também, eu não pude ler a mente dele. Quem sabe se ele tiver acordado ele
pode revelar mais do seu plano e também nós dar mais informações sobre nosso
passado.
- Vocês nunca erram. São os maiores heróis de todos.
Inoue riu da afirmação. Isso estava longe da verdade, mas explicar isso para uma
I.A era ir longe demais por mais que ela parecesse humana. Ela era programada para
ajudar os vigilantes.
Ela botou os dedos na testa do velho doutor preso no corpo de adolescente e
acordou sua consciência do blackout.
-... fazendo? – Zack disse enquanto acordava.
Ele piscou das vezes para entender onde estava e o que estava acontecendo.
- Senhorita Mentix? – Ele perguntou confuso. – Onde eu estou?
- Você está no celeiro Zector.
- Celeiro? – Ele disse olhando para o lado. – Espera! Zector? Esse é meu pai! Eu
já disse. Eu procurei vocês por ajuda eu...
Inoue só o olhou, ela sabia que a mente do homem estava confusa, e essa
deficiência em sua psique não era algo fácil de ser compreendido.
Zack começou a pensar em tudo e sua cabeça começou a doer e ele sentiu algo
imergindo de seu âmago, tomando o controle de sua consciência, ele sentiu seus
pensamentos se distorcendo e aos poucos dando espaço para outra coisa, ou melhor,
outro alguém.
- AAAAAAAAAAAH! Merda! – Ele disse e seu sotaque começou a aparecer.
Ele se calou e olhou Inoue por alguns segundos. – Então cumpriu com o combinado. –
Ele disse com a voz mais grave e carregada de sotaque.
- Sim. – Inoue disse. – Eu te libertei. Agora sua vez. Me conte tudo o que está
escondendo.
Zector sorriu para ela e saiu da maca e caminhou em volta olhando tudo ao
redor.
Inoue deixou seu poder engatilhado pronto para desligar novamente o doutor,
mas ela sentiu algo errado. Era como se todos os estilhaços e confusões tivessem
surgido. Milhões de pensamentos passavam na cabeça do doutor ao mesmo tempo.
Coisa como alegria, tristeza, raiva. Pensamentos de matá-la, de pedir seu autografo.
Tudo isso de uma única vez fazendo com que fosse impossível ela manipulasse a mente
dele. Ela tentou não demonstrar, mas, ela acabara de perde o controle da situação.
Zector foi até um dos aparatos no canto da sala em que Rodney havia deixado
jogado antes de sair e o segurou e analisou.
- Sabe a única vantagem desse corpo? – Ele perguntou e depois a olhou.
- Você será jovem para sempre? – Inoue perguntou com bom humor.
Tentando manter Zector falando até que Rick acordasse ou então que os outros
voltassem.
Zector sorriu com simpatia para ela.
- Não. – Ele disse. – A maior vantagem é essa mente que tenho. A essa altura
imagino que estejamos sozinhos aqui, não é? Seus amigos a abandonaram. Imagino que
eles achem que você é inútil demais e seus poderes não são lá essas coisas, você não
serve para missão em campo.
- Sua mente deve ter afetada mesmo. – Inoue disse rindo. – Olha como você fala
absurdos.
- Eu lhe prometi contar a verdade, mas se seus poderes tivessem funcionando
comigo iria saber exatamente o que eu iria fazer na sequência, não é?
- Você não me assusta moleque. Não tem nada que você possa fazer contra mim.
- Ah não? Bom, chegaremos nisso. Antes preciso responder as suas questões. –
Zector se sentou e jogou os dreadlock para trás. – Chamaremos isso de calmaria antes
da batalha.
Inoue pensou em gritar pelo Rick, mas a calma que Zector estava tendo a
assustou, ela havia perdido a pratica de como agem os vilões ou então ela apenas era
uma peoa no plano doentio do doutor e qualquer coisa que ela fizesse seria esperado.
- Quero saber o porquê de você ter feito as pílulas de poderes?
- Aquilo? Foi um experimento fracassado. Eu nunca pensei em vender para
traficantes, elas eram para mim. Achei que as utilizando em meu corpo os poderes iriam
cobrir as imperfeições, mas, infelizmente eu estava errado. Então já que tinha algo
como aquilo nas mãos pensei em fazer bom usos dela, as cedi a uma poderosa força que
controla o crime da cidade para que eles pudessem ir atrás de vocês, cedi um pouco das
informações que reuni nesse tempo. Entretanto eles nunca foram para matar vocês, eu
sabia que um bando de bandidos idiotas não seriam pareôs para isso, o plano era atrair
todos vocês. Demorou um pouco para vocês perceberem, mas aqui estamos. Deu certo
no final.
- E Zack? – Inoue perguntou. – Quando ele assumiu?
- “Zack” aparece e desaparece regularmente. – Ele disse se irritando. – No início
era de vez em quando, mas, suas aparições foram ficando mais e mais constantes e eu
percebi que em breve sua mente deficiente iria tomar o controle. A mente humana
busca criar uma lógica para não enlouquecer e a lógica que a mente de Zack criou era
de que eu era seu pai. Ele assumiu por completo tem apenas alguns meses. Foi tempo
suficiente para que Galoman percebesse o que estava acontecendo e ele tomasse a
iniciativa de contatar todos vocês.
- Mas, e a bomba no laboratório. Você falou com a gente.
- Bem, a minha mente não é mais a mesma. Aquilo estava lá havia alguns anos.
Desde que eu comecei a tentar clonar vocês para assumir os poderes, mas não deu certo,
eu imaginava que vocês iriam encontrar aquele laboratório a muito tempo atrás.
- E por que a gente?
- Bem, essa pergunta... – Ele disse indo até ela e botou o dedo em seu queixo e o
levantou vagorosamente. – Não fique se achando minha criança. Não tem nada de
especial nisso. Apenas vocês foram a experiência que deram certo. Foi sorte vocês
terem se unidos e mais sorte ainda ter aparecido aquele bando de vilões perdedores atrás
de vocês. Em meu caso, todos os nossos encontros eram teste complexos e elaborados
para testar os limites de vocês, para desenvolver seus poderes até que chegasse a hora
de recolher seus corpos, infelizmente o tempo foi implacável e eu tive de apressar as
coisas com a transferência para um corpo mais jovem e o resto vocês já sabem.
- Então tudo isso não passou de um plano seu? – Ela disse se afastando dele
devagar. - Desde o início eramos apenas experimentos?
Zector sorriu para ela.
- Sim. Vocês não passam de ratos de laboratórios que escaparam da gaiolinha,
mas não se preocupe o doutor voltou.
Inoue se encheu de raiva, ela lembrou que a sua vida pessoa foi ser trancada em
um laboratório para ser estudada e agora descobriu que até mesmo sua vida de heroína
foi um experimento. Inoue começou a força seus poderes para passar pelo bloqueio da
mente estilhaçada de Zector, seu nariz começou a sangrar, mas para Zector essa
tentativa não passou de nada além de um leve incomodo.
- Serio? Você está tentando usar seus poderes? – Ele começou a ri. – Não
percebeu ainda garota? Eu estou mantendo a pose aqui, mas, eu não estou normal. – Ele
disse agora triste. – Eu... Eu... ODEIO VOCÊS! ODEIO O QUE VOCÊS FIZERAM
COMIGO! – Ele gritou agora com muita raiva. – Estou louco. Minha mente é um mar
de perdição e de pensamentos. Se isso não é o inferno eu não sei dizer o que é. Apenas
sei que nada do que você fizer comigo será efetivo. – Ele sorriu.
Inoue deu um passo para trás.
- O que foi Mentix? – Ele perguntou humorado. – Está com medo? Bom, se
acabou as perguntas quero te mostrar algo. Acha que eu não estou preparado? Zack
criou isso, é bobo, mas efetivo.
Ele levantou o pulso e um relógio estranhamente tecnológico que começou a
brilhar e um pequeno holograma se formou da tela. Todos haviam visto o relógio, mas
ninguém deu atenção. Se ao menos Rodney tivesse dado mais importância ao garoto ele
com toda certeza iria percebe.
Inoue viu agrupamento de nanorobôs saindo do que parecia ser um
compartimento do relógio. Eles formaram um grande cubo solido.
- Isso são nanorobôs. Eu consigo que eles assumam a forma que eu quiser.
- Beakman! Chame aju...! – Antes que ela pudesse terminar de falar o bloco de
nanorobôs assumiram a forma de um punho gigante e a acertou fazendo com que fosse
arremessada para o fundo da sala.
Ela bateu a cabeça em um dos metais do fundo e ficou tonta ao ver o sangue. Ela
não tinha super resistência e nem era boa no combate corpo a corpo como outros. Sua
visão estava ficando turva quando ela ouviu um cacarejo alto fazendo os nanorobôs se
dispersarem.
- Que barulheira é essa aqui no meu celeiro. – Rick na forma de Galoman
perguntou. Se pondo na frente de Inoue.
Ela ao ver o amigo sorriu mas viu que ele ainda estava machucado e também
estava cansado não saberia dizer se apenas com sua força poderia lutar contra o doutor e
seus nanorobôs.
- AH! Galo, veio se juntar a festa? – Zector perguntou enquanto moldava os
nanorobôs em alguma outra criatura.
- É Galoman.
Zector sorriu e Inoue então pensou. Se Zack não havia desaparecido e ele
tomava o controle as vezes, ao invés de controlar e bagunçar a mente de Zector ela
poderia fazer o processo ao contrário. Ao invés de bagunçar ela poderia organizar.
Fazer a mente deles ser coesa. Não era garantia de que Zector iria parar, mas era melhor
do que não fazer nada.
- Galoman, você consegue distrair ele? – Inoue perguntou enquanto ficava de pé.
- Eu posso fazer mais que isso. – Galoman disse confiante. – Por que? Você tem
um plano Inoue?
Ela terminou de se apoiar e sentiu a tontura ir embora. Ela sorriu para o amigo e
disse por fim.
- É Mentix.
Galoman não precisou ouvir mais nada, ele apenas avançou contra Zector para
dar cobertura enquanto a Mentix iria fazer a única coisa que podia naquela situação, ser
uma heroína.
35
Galoman avançou pronto para derrubar Zector com seus poderes, mas as
habilidades de Zector de manipular os nanorobôs eram maiores que a velocidade de sua
investida.
Uma parede solida de nanorobôs se formou em sua frente. Galoman desferiu um
soco mirando no centro da “parede”, entretanto, a mesma se abriu no ponto exato a qual
ele atingiu fazendo com que sua mão passasse por dentro depois os nanorobôs se
fecharem em volta de seu pulso.
Ele tentou puxar os braços para atrás, mas seus esforços eram em vão, da parede
surgiram estacas de nanorobôs, uma perfurou sua perna esquerda e a outra seu ombro
direito e no centro da parede um punho se fez e avançou contra o estomago do herói
que, assim como sua companheira momentos atrás, foi arremessado de encontro a
prateleiras e a parede de metal do ambulatório.
- Talvez não seja tão fácil quanto eu imaginei. – Galoman disse enquanto se
levantava. – Vai precisar de quanto tempo para entrar na mente desse garoto?
- Nesse caso especifico eu teria que me conectar “remotamente” – Ela disse
fazendo aspas com o dedo. – Tenho que tocar a cabeça dele para um link direto. Eu não
sei nem se assim vai funcionar.
- Vamos tentar. – Galoman disse.
Ele não tinha tempo de pensar na dor dos ferimentos e nem o quanto o celeiro
iria ficar danificado com o combate. Ele estava determinado a abrir um caminho para
que Mentix pudesse usar seus poderes.
Mentix sentiu o empurrão quando Galoman a segurou e pulou para o lado antes
de uma estaca de nanorobôs a acerta. Ela se lembrou que no passado quando ainda eram
uma equipe Rick sempre se encarregava de dar espaço para que ela pudesse usar seus
poderes, sem percebe, ela sorriu por estar nessa situação nostálgica novamente.
Lá estavam eles, 2 velhos vigilantes lutando contra um super vilão. Seja o que
quer que venha acontecer nesse combate, Mentix se sentia motivada para lutar. Ela
terminou o rolamento da esquiva forçada que Galoman a fez fazer e por instinto se
ajoelhou, seus dedos automaticamente foram em sua têmpora enquanto o a mão livre
apontou para Galoman.
Ela não precisava fazer isso para usar seus poderes, esse movimento era uma
técnica a qual ela desenvolveu para que pudesse se concentrar e focar durante a batalha.
Rick, vou desligar a percepção de dor e de cansaço de seu corpo. Não exagere,
você pode acabar se matando sem percebe.
Outros foram dizendo na sequencia e todos estavam falando como uma voz
unica. Erick sentiu o peito inundar de algo que não soube descrever o que era. Um
misto de alegria e sensação de proposito.
Ele não sabia o que fazer com esses fantasma, pensando bem, comandar esses
pobre inocentes para que lutasse parecia errado.
Antes de fugir ele havia feito isso, sentia algo agora. Culpa? Ele havia feito que
espiritos atacassem sua amiga como uma orda de morto vivo enquanto tentou tirar a
vida de um homem.
Seu estomago revirou, ele correu em direção a arvore mais próxima a sua
esquerda e vomitou. Ele se sentia enjooado. Não entendia o que estava acontecendo e
nem onde ele deveria estar.
- Eu não sou o rei de vocês. - Erick disse enquanto limpava o vomito da boca
com a costa da mão. - Sendo bem sincero, eu nem sei quem sou nesse momento.
Os espiritos não responderam nada e mantiveram-se ajoelhados sem levar o
olhar em sua direção. Ele piscou duas vezes e sua barriga roncou.
- Esta com fome, senhor? - Um dos jovens de 15 anos perguntou, esse rapaz
morreu quando tentou vender erva para um policial infiltrado em um esquema, as coisas
sairam do controle e no meio da fulga ele foi baleado.
Sem herois nessa historia também.
Ele confirmou a pergunta do garoto que ascentiu com a cabeça e depois
desapareceu. minutos depois o garoto retornou com um pedaço de hamburgue com uma
mordida e meio copo de refrigerante.
Erick arregalou os olhos enquanto o jovem espirito extendia a oferenda a ele.
- Onde você... - Sua barriga roncou novamente.
Descidiu que não devia questionar e somente aceitou a comida. A primeira
mordia fez com que ele se lembrasse de como era um shopping, as pessoas andando
com bolsas de compra. Ele sempre ia para mesma loja da Nike e ficava olhando um
Jordan.
Erick não tinha dinheiro para comprar nada na época mas isso não impedia de
sonhar, e isso aparentemente não impediu que ele se tornasse um rei.
O gole da bebida fez sua mente ficar mais relaxada, quanto tempo tinha que ele
não comia bem assim? O lanche foi devorado em questão de minutos e então ele deu
um leve sorriso e olhou para os pés sujos e com bolhas, a dor de ficar em pé sem um
calçado começou a se revelar conforme a adrenalina ia passando. Ele se sentou e olhou
para o jovem que havia trago a comida para ele.
- Me consiga um Jordan, um calçado para mim.
Ele não esperava que o espirito fosse comprir um pedido tão especifico, o
espirito apenas ascentiu e desapareceu.
Foi certa de alguns minutos dessa vez, talvez 10 ou 20, fato é que o impossivel
novamente se fez presente.
O espirito voltou não apenas com um tennis e sim com o tennis a qual ele
desejava quando jovem.
Ele arregalou os olhos e não conseguia dizer ada, estava um pouco assustado,
mas em algum lugar em seu corpo, lá dentro ele estava animado.
- Belo tenis Erick, eu ja vi você com um recorte de revista com a imagem dele
em seu quarto quando jovem... - Lindsay disse enquanto pousava entre Erick e a parede
de fantasmas.
Os espiritos se levantaram e a olharam com um tom ameaçador.
- Podemos conversa? - Ela perguntou sem força o avanço em direção a Erick.
Ele se levantou e os espiritos abriram um corredor a qual Lindsay andou com
uma sensação incomoda de estar em perigo e sabia que a qualquer momento eles
poderiam ir contra ela sentia que já teve sua cota de luta contra fantasma do dia já
atingida.
- Vamos conversa Lindsay.
39
Erick tinha 15 anos quando descidiu, junto de seu melhor amigo Stewart, a
fundar os Vigilantes. Era incio dos anos 2000. Eles estavam vendo o garoto Rodney
fazer uma planta base do que seria o celeiro.
- Vamos botar uma IA com a voz do beackman Rodney. - Paul suplicava
mexendo no cabelo do garoto de 14 anos que estava visivelamente emburrado com a
situação.
- fala para ele gasparzinho, Imagina só. O Professor Beackman, sempre vai ser
divertido.
- Eu não acho que vá ser... - Rodney começou, mas foi enterrompido pela jovem
menina japonesa que estava sorrindo centada com os pés balançando em uma das
cercas.
- Rodney, o Paul esta considerando a ficar mais de um mês nisso se for
necessario, algumas das ideias dele para te convencer envolve puxar sua cueca e dedos
babados... Eca. - Ela disse rindo.
- Para de ler minha mente garota esquisita. - Paul disse fingindo uma forte
irritação. - O Erick, camarda ela esta fazendo de novo.
- Inoue. Quantas vezes eu já disse para você não... - Erick que se sentia um
irmão mais velho dos amigos junto ao Stewart começou a dizer, mas se interrompeu. -
Espera ai! Quantas vezes eu ja disse para não me chamar assim?
Paul riu e voltou a implicar com o Rodney que virava os olhos.
- Eu acho a ideia do Beackman legal. - A jovem Lindsay disse enquanto tentava
aprender a flutuar. Aparentemente ficar parada no ar era mais compliacado que voar.
Erick olhou para ela e para o jovem Rick que não tirava os olhos da garota que
praticava com os poderes. Ele imaginou que Rick estava preocupado caso a garota
caisse, apesar de Lindsay ser a mais resistente ali.
- Você não acha Rick... ai... ai... - Lindsay caiu.
Rick prontamente se jogou para salvar a garota, mas ele foi lento e desajeitado e
os 2 caiu. Rick estava no chão e Lindsay estava sentada em suas costas. Ela começou a
ri e Rick ficou sem graça com as bochecas vermelhas.
- Eu acho que vai ser engraçado. - Rick disse tentando desviar o assunto.
- Beleza, 5 contra 1. - Paul disse animado. - Assim que o Stue chegar a gente
tem o voto de Minerva.
Rodney passou os dedos em circulo envolta de sua tempora.
- Primeiro, não existe voto de Minerva, e mesmo que o Stewart seja contra a
essa ideia ridicula eu seria voto vencido de qualquer forma e...
Paul estava com um sorriso de vitorioso.
- Você está so implicando comigo, não é?
Paul não respondeu e continuou a sorri.
- Odeio você. - Rodney saiu andando e pensando em como iria simular a maldita
IA de um jeito funcional.
Erick riu, a vida era boa. Ele imaginou que aquilo nunca iria acabar. Ele desejou
que aquele momento nunca acabasse.
Uma sombra se progetou no céu e ele viu Stewart chegando e sabia que estava
na hora da pratica dos poderes. Eles eram jovens, eles eram inocentes, eles eram
sonhadores e uma familia e aciam de tudo naquela epóca, eram herois em sua fase de
ouro.
Lindsay chamou Erick novamente que piscou duas vezes saindo da lembraça a
qual estava tendo.
- Erick, você me ouviu?
Ele olhou para ela e se sentiu sujo, como ele pode tentar matar a Lindsay, o peso
da culpa era forte demais.
- Lindsay eu...
- Tudo bem Erick, não foi culpa sua. - Lindsay disse para tranquilar o amigo ela
andou em sua direção e estendendo a mão para o tocar.
NÃO
Paul lembrou das varias entrevistas onde ele mentia sobre o real estado da
equipe, ele era um ator no final das contas.
A Voz gravada de Inoue suoou pela alto falantes. Paul a olhou e ela desviou o
olhar.
- Eu fiz isso. Em todas as situações perigosas vocês resolviam por estarem
juntos. E eu so garanti o aumento de chance da probabilidade vocês ficarem bem.
Apenas fiz como me foi solicitado.
- Não era pera ter soltado ele... - Paul disse quase que sussurrando.
- Eu fiz mal? - Beackman perguntou e pareceu espantando.
- HÁ! - Zack disse. - Vamos todos morrer. Otimo, maravilha.
Inoue estava com a cabeça baixa e dizendo algo para si mesma. Paul foi ate ela e
a tomou pelos braços.
- Foi culpa minha Pual. Ele vai nos matar e a culpa foi minha. Nós mal
vencemos da ultima vez. -Inoue afundou a cabeça no peito de Paul e começou a chorar.
- Não tem como a gente vencer isso. Não hoje. não do jeito que estamos.
- Não foi culpa sua Inoue. - Paul disse reunindo forças. - Nada disso é culpa sua.
Me faz um favor. Entra na minah mente e me faça esquecer meu trauma.
- não posso, mesmo que seja por um momento isso pode fazer com que você
depois não se recupere, isso pode destruir a sua psiquê.
Paul deitou sua cabeça por cima da cabeça de Inoue.
- Eu sou o Big Guy baixinha. Não existe nada grande o suficiente que eu não
consiga lidar. Eu não vou quebrar.
Inoue se soltou dele.
- Eu amo você Paul. - Ela disse sorrindo em meio as lagrimas.
Paul sorriu para ela.
- Como diria um dos maiores herois da cultura Pop. Eu sei.
Ela deu uma risada sem graça. Botou a mão em sua cabeça. Foi em questão de
segundos Paul sentiu como se estivese no seu auge. Ele era um Meta maneirão, bonitão
e o mundo não podia com ele. Ele sentia como se pudesse lutar contra 3 Gravitor. Paul
não tinha mais ansiedade, ele olhou para Inoue e sorriu, dessa vez foi um sorriso
verdadeiro de confiança e convicção.
- Deu certo? - Inoue disse tirando a mão de sua cabeça. - Eu fiz você esquecer
que pode sentir medo. Fiz você esquecer que existe a ansiedade. Como você se sente?
Paul a tomou pela a cintura e a beijou. Zack desviou o olhar constrangido e
voltou a se concentrar no Galoman.
- Eu me sinto incrivel. - Paul disse sorrindo.
Inoue ficou com as bochechas vermelhas, ela foi pega de surpresa não disse
nada apenas deu um sorriso de cabeça baixa.
Um forte barulho veio de fora do celeiro, Era comos e metal estivesse sendo
puxado e retorcido. A porta da escada se abriu. Descendo as escadas eles viram um
homem com um olhar maniaco, barba longa com mechas brancas. cabelo grande vindo
ate as costa, um macacão Laranja com um numero de serie e no lado desse codigo
estava escrito: "Gravitor".
- Bem vindo Sr.Gravitor.
- Você ainda esta ligado Beackman? Que bom. - A voz grossa e rouca veio do
sujeito.
Paul deu um passo a frente ficando entre Inoue e Stewart. Zack estava afastado e
com a mão no relogio.
Gravitor olhou para Zack, olhou para Rick na maca e por ultimou deu uma boa
olhada em Paul e Inoue.
- Acho que esta na hora de termos uma reunião de familia. - Gravitor disse sem
sorri.
46
Ele acordou suando. Imaginou que talvez esse sonho fosse a puberdade, afinal já
tinha 13 anos.
Ele olhou para fora e viu que ainda estava escuro. Era madrugada.
Se espantou quando viu seu quarto remexido como se alguem tivesse jogado
tudo para o alto e largado algumas vezes. Sua mãe estava batendo na porta. Ela o
chamava em desespero.
Ele não soube naquele momento, mas essa foi a primeira vez que seu poder
Meta apareceu.
Algumas semanas se passaram e ele começou a manifestar mais e mais esse
poder ate que no fim passou a controlar o mesmo com mais facilidade.
Manipular a gravida. Alterar pontos especificos e deixar outros intactos. Aplicar
o aumento ou a diminuição de agravidade. Atrair ou afastar coisas. A Gravidade era o
que fazia o mundo funcionar. Ajuda a botar a ordem no mundo. Se ele era a
manifestação fisica dessa força, então ele deveria botar a ordem no mundo. Ele deveria
alcançar o topo. Deveria ser talvez um simbolo de ideal. Ser a força que deixa tudo no
seu devido lugar.
Mais meses se passaram e agora controlar os seus poderes agora era como
controlar a suas pernas. Ele so sabia o que fazer de força quase que primal. Ele nem
sabia, mas era um gênio quando o assunto era manipular sua habilidade Meta.
Ele se sentiu seguro para mostrar ao seu melhor amigo o que era capaz de fazer
e para sua surpresa descobriu que Erick assim como ele também tinha essas habilidades
que o tornava Meta. Erick sempre foi seu braço direito, se a pessoa que ele mais
confiava também tinha poderes para o acompanhar então era o mundo dando um sinal.
A primeira vez que eles falaram de forma uma super equipe ocorreu na
lanchonete onde eles iam desde sempre.
- Uma equipe tipo os Vingadores? - Erick perguntou puxando o Milkshack pelo
canudo de plástico.
Stewart havia acabo de compartilhar sua ideia com o amigo. Apesar de Erick ser
uma pessoa animada e confiável. Era dificil fazer com que ele entendesde a magnitude
que eles iriam causar no mundo. Era dificil entender a Gravidade disso.
- Eu tenho um objetivo. Guiar essa cidade, esse pais e um dia o mundo para um
ponto de ordem onde a desigualdade sera inexistente.
- O mundo todo é muito grande.
- Outros vão se juntar a nós. Erick, eu sei que tenho alguns defeitos. Mas
enquanto você estiver comigo, ser membro da minha equipe. Acredito que posso fazer
isso da forma correta.
Erick sorriu para ele.
- Eu vou esta aqui para por seu pé no chão. Eu prometo.
Stewart apertou a mão do amigo.
- Então, bem vindo a equipe.
Depois disso um ano se passou. Eles ouviram varios boatos de outros na mesma
escola que eles tendo comportamento estranhos. E pouco a pouco os membros do grupo
foram entrando e o último foi uma criança de 11 anos que era tratada como o garoto do
campo. O estranho. Esse era Rick.
- Esse garoto me entriga. – Stewart disse enquanto caminha com Erick para
casa.
- Uma criança galinha, realmente é uma coisa diferente.
- Eu quero conhecer esse rapaz.
- E como vamos encontrar ele? – Erick perguntou parando de andar. – Você
sempre faz isso, quando bota uma coisa na sua cabeça nada tira.
- Então ainda bem que sou um dos mocinhos, não é mesmo?
Depois de algumas semanas de investigação eles finalmente encontraram Rick.
Foi por acaso eles viram o jovem homem galinah derruba uma ladrões de bolsa usando
um cacarejo sonico enquanto estava voltando de uma mercearia.
Quando Stewart e Erick quiseram recrutar Rick a princípio ele recusou. Ele não
queria receber ordem queria ser o líder. Erick fez um trato com ele.
Se Rick fosse capaz de o vencer. Ele entraria para equipe dele sem desculpas.
Ele seria o novo líder. Rick aceitou.
Não foi preciso muitos luta para a criança de 11 anos cair derrotada. Na verdade
Stewart se surpreendeu quantos vezes aquele garoto caiu e se levantou novamente.
Rick estava no chão e viu a silhueta de Erick entendendo a mão para ele de uma
forma honrosa.
- Confie em mim que eu confiarei em você. Pegue em minha mão, prometo a
você que sob minha liderença seremos herois.
Rick olhou para ele e então pegou em sua mão e então oficialmente ele se tornou
um membro. Sob a supervisão de Stewart e Erick os garotos treinaram. Melhoram seus
poderes eram uma equipe de verdade.
Rick convenceu seus pais a deixarem seus amigos usarem o celeiro para ser sua
base de operação secreta e os pais achando que se tratava de brincadeira de criança
permitiram.
Quando eles finalmemte começaram a agir como equipe nos anos 2000 muitos
foram contra o grupo de jovem Metas fazendo a lei. Essa atitude foi chamada pelos
jornais de Vigilantismo.
- As pessoas não entende que estamos fazendo o bem? - O jovem Galoman disse
enquanto viu a imagem deles no jornal do dia.
- Eles só estão com medo da gente. Eles acham que podemos machucar alguem.
- Erick disse botando a mão no ombro do garoto.
- Bem, se eles querem nos chamar de vigilantes e então é isso que somos. -
Steawart disse sorrindo.
- Mas vigilantismo não é ruim? - Inoueu perguntou. - Eu sempre sou tratada
como monstro de qualquer forma, não ligo... Para Paul! - Ela disse apontando o dedo
para o garoto alto que fingiu esta sendo injustiçado. - Eu não sou uma esquisitona!
- Parem com as bobagens e escutem isso. - Stewart disse puxando o V que ele
fez em cartolina que seria o futuro logo da equipe. - Vamos mostrar para eles que não
importa o que somos. Nos damos significado ao nossos poderes. Se somos vigilantes
então vamos fazer essa palavra significar Heroi.
Todos olharam o líder sorridente. Quando Stewart colocava algo em sua cabeça.
Ele fazia o com que aquilo fosse possível e então para todos estava claro, apartir
daquele momento eles seriam os Vigilantes.
2002 O grupo já estava na ativa a um tempo. As pessoas começavam a
demonstrar uma certa admiração por eles. Eles eram uma equipe mas não era uma
familia. Eles se encontravam para treinar e lutar contra os vilões, mas não tinham muita
intereção fora isso.
- Eles não são nossos soldados Stue. – Erick dizia enquanto comia batata dos
“Delicias do Denis’.
- Não são, eles são herois. Vão fazer o que é necessario para salvar vidas. É para
isso que nós treinamos.
A discursão era a mesma. Stue se recusava a misturar a vida pessoal deles com a
vida de heroi e Erick defendia a ideia que eles deveriam ser mais unidos. Deveriam ser
uma familia de verdade.
- Se você continuar pensando assim eles seram apenas soldados e um dia seram
descatarveis. Eles respeitam um lider mas so vão seguir quem se importa.
Stue ouviu as palavras do amigo e pensou sobre as aventuras e sobre como a
equipe muita das vezes parecia desmotivada. Erick tinha razão. Depois disso eles
sempre convidavam todos para irem a lanchonete. As vezes eles se juntavam apenas
para ver filmes ou fazer coisas de adolcente normal e isso de alguma fomra melhoru a
sincronia deles. Eles de alguma forma passaram a ser uma familia de verdade.
2006 após uma das lutas mais dificies que os vigilantes travaram contra um
inimigo formidavel que era uma versão deles mas composta por garotos que estavam
sendo manipulados pelo vilão “Ideia”. Gravitor tomou a frente quando deu uma
entrevista para o mundo todo.
- Me escutem todos que estão vendo essa transmissão. Não acreditem em
promessas idiotas de que as pessoas podem fazer o que quiser. O mundo necessita que a
ordem exista assim como a gravidade. Eu, não, nós – Ele disse abrindo o braço e
mostrando todo o grupo de herois. – ajudaremos manter essa ordem. Eu sonho com um
mundo bom e puro, por isso pesso que vocês acreditem em mim e se agarrem em meus
sonhos, eu levarei a humanidade ao topo.
Esse discurso percurtiu em mais de um lugar. Inspirou outros herois, outros
Metas que também queriam fazer o bem. Muitos outros se tornaram heroi dando inicio
anquele ano no que foi chamado de “anos dourados”.
Uma conversa ocorreu nos bastidores. Stewart chamou Inoue para conversa a
sós e longe dos outros.
- Inoue, Você acredita na causa? – Ele perguntou serio.
- De salvar o mundo? Sim.
Eles estavam conversando no Celeiro. Essa conversa ocorreu na noite após o
discurso.
- O que eu disse naquele discurso foi serio. Mas as vezes as pessoas não entende
o que temos que fazer para alcançar a paz. – Ele disse indo de frente a um espelho com
as mãos atrás das costa.
Inoue o olhou como se ele fosse um ditador, um lider forte e uma parte dela,
memso sem querer admitir sentiu admiração pera figura imponente de lider.
- Sim, eu entendo isso. Nem sempre as coisas são... – Ela hesitou. - Tão simples.
- Verdade, essa conversa fica só entre nós. Eu confio em você para fazer o que é
certo. - Ele se virou para ela. – Eu tenho um trabalho para você. Eu sei que já dissemos
a você como é errado mexer com a mente das pessoas, mas as vezes temos que ir ate a
lama para pegar o porco. Você estaria disposta a sujar suas mãos pela causa? – Ele
perguntou estando bem serio.
Inoue apenas olhou para o homem e concordou com o que quer que tivesse que
ser feito. Ela sentia naquele momento que ele era a personificação do que é certo. Ela
nunca acreditou que o mundo fosse preto e branco e ela sabia que o uncio que
compartilhava dessa visão com ela era Gravitor, devido a isso se ele esta pedindo algo a
ela era porque realmente a coisa era seria.
- Faça aquelas crianças esquecerem que tem poderes. Elas são fracas e não iram
fazer parte do mundo que estamos construindo. Faça elas esquecerem que isso
aconteceu.
Inoue sentiu seu coração acelerar.
Stewart botou a mão em seu ombro.
- Posso contar que você mantenha nosso ideial seguro Mentix?
- Sim Gravitor. Prometo que o ideial sempre estara seguro independente do que
eu tenha que fazer.
Gravitor sorriu para ela.
Alguns meses mais tarde Erick conversou com Stue sobre o peso de dividir o
seu fardo com os demais e Stue era bem serio sobre isso. E a conversa, como sempre,
ocorreu no Denis.
- Sabe de uma coisa? Eu sempre pensei nisso. Se eu morrer como a causa fica?
Vocês teriam o necessario para guiar o grupo para seu verdadeiro proposito? Bancar os
herois, salvar pessoas é bom, mas veja bem Erick. No escopo geral nos não mudamos
nada.
- Nos inspiramos as pessoas a serem melhores.
- Não o suficiente. Eu acho que você não percebe o tamanho das coisas a qual
estamos lidando.
- Não é sobre o bem estar das pessoas?
- É sobre ordem. – Stue disse serio, pegou um hamburgue e comeu.
- Você fala como um ditador. Isso é errado, e a liberdade das pessoas onde entra
nisso?
- A gravidade não é uma ditadora do universo, ela é uma força que mantem a
ordem. Se uma pessoa se joga de um penhasco, a gravidade não impedente que ela pule,
mas a consequencias de suas ações faz com que ela morra. Para cada ação tem uma
reação, para cada movimento a um movimento oposto. Se você bate em uma parede a
parede te bate de volta, simples assim.
Erick olhou serio para Stue sem dizer nada. Stewart começou a ri e Erick
relaxou.
- Seu idiota. Eu achei que estava realmente falando serio. – Erick disse bebendo
seu Milkshack.
- A verdade Erick, é que eu acredito que as pessoas devem lutar pelas suas
causas. Eu tenho um sonho sim. O mundo tem que ser um lugar bom. O mundo sera um
lugar bom. Eu só reconheço como igual todos aqueles que buscam lutar pelo que é
certo. Esses eu respeito.
- Meu medo é você cruzar a linha para atingir seus objetivos.
- Você realmente acha que eu seria capaz de fazer coisas ruins assim em sã
conciencia? - Stue perguntou sorrindo.
- Não. – Erick respondeu retribuindo o bom humor.
A vida de Stewart nunca foi facil, escolhas dificeis sempre teveram que ocorre.
Mas depois de anos ele era o maior heroi do mundo. Liderava a melhor equipe e no fim
desse mesmo ano encontrou a menina que o fez ate mesmo por um momento esquecer
seu verdadeiro sonho. As coisas estavam indo bem, mas como tudo que a gravida joga
para alto uma hora desce.
47
O ano era 2008. Stewart estava se sentindo o cara mais sortudo do mundo.
Ele tinha era o líder do melhor grupo de super-hérois. Namorava uma a mulher
mais legal da cidade. O mundo soube do relacionamento deles um tempo atrás quando
ele foi descuidado e a levou para um pacio gravitacional e a beijou sem prestar atenção
em um dos paparazzis que estava observando de longe.
Era dificil ser famoso. A identidade da garota não era publica e logo já estavam
em todas as revistas de fofocas. Sites e as pessoas comentando pelos Forum na internet.
Ele tentou pedir aos seus milhares de seguidores no Twitter esquecessem isso e desse
privacidade a garota mas, como todo mundo sabe dizer isso para as pessoas é o mesmo
que dizer “VÃO! Invadam mais a minha vida!”.
A verdade que toda essa exposição estava deixando ele cansado. Ele tinha 23
anos, E fazia a mesma coisa desde que se lembrava.
E o que mais chocava Stue é que quando estava com Elizabeth a grande causa, a
missão maior, ficava em segundo plano. Ele em uma conversa ousou a falar com ela
sobre se aposentar um dia.
- Você conseguiria fazer isso? - Ela perguntou agarrada em seu pescoço
enquanto eles flutuavam um pouco acima de sua casa. - Consegueira viver sem a
equipe?
- Eles são minha família. - Stue sorriu. - Mas é de se pensar sim. Eles são
adultos. E o Rick podeira liderar a equipe. Poderia manter o ideial vivo.
- Isso não é muita pressão? Liderar os Vigilantes? Nenhuma pessoa suporta o
peso disso sozinha.
- Eu suporto.
- Você tem o Erick. Se tem uma coisa que você não esta é sozinho.
- Isso é verdade, mas sabe? A unica coisa que eu preciso é de você.
- É mesmo é? - Ela respondeu provocativa e rindo. - Me prove Gravitor.
Ele usou seu poder a puxando em sua direção e a beijou. Ela retribuiu o beijo.
Sua mão desceu pelo quadril da garota indo em direção a sua costa e ela parou de o
beijar e o empurrou.
- Você sabe que não podemos... - Ela disse hesitante.
Ele concordou e se desculpou.
- Sua religião. Eu sei. Desculpe.
- Não é que não quero é so que... Não é certo.
- Eu sei. Jamais vou desrrespeitar você.
- Eu sonho com a nossa primeira vez. Sera lindo e sera magico. Mas isso tera
que ser quando a gente se casar. Na nossa primeira noite como homem e mulher.
- Vamos resolver isso. - Ele puxou usando a gravidade a corrente do pescoço
que Elizabeth estava usando. A corrente tinha sido um presente dele. Ela torceu o ferro
da corrente a transformando em um anel.
- Casa comigo?
Elizabeth botou a mão na boca e lagrimas desceram pelo seu rosto.
- Serio? - Ela perguntou sem acreditar.
- Sim. Em 2 anos. Eu vou sair dos Vigilantes e em 2 anos vamos ser felizes para
sempre. Sem heroismo. Sem a causa.
Ela sorriu para ele.
- Promete que você não vai esquecer isso?
- Eu prometo.
- Eu serei sua esposa. Você sabe que isso quer dizer?
- Vamos ficar juntos para sempre.
Eles se beijaram novamente. A vida de Stue estava perfeita. Ate que aconteceu.
Alguns meses depois. Erick convidou Stue para conversa no Delícias do Denis.
Eles sentaram em sua mesa habitual e Erick não pediu nada. Ele parecia esta nervosos.
Erick empurrou uma carta em direção a Stue.
- O que é isso? - Stewart perguntou pegangando a carta e tirando so envelope.
- Considere isso meu amigo, uma carta de aviso previu.
Stue abriu sem entender e começou a ler a carta e viu que se tratava de uma
carta de admissão em uma faculdade publica em outra cidade. Erick estava anunciando
sua saida dos Vigilantes e a carta era para ter inicio no proxumo semestre.
- Faculdade? Você ta falando serio? Agora? - Stue perguntou sentido-se traido.
Erick levantou a sombrancelha.
- Eu esperava pelo menos um parabéns.
- Por abandonar a causa?
- Você esta noivo Stue. Você vai larga o grupo em 2 anos e nem se deu ao
trabalho de contar isso a ninguem. Não me venha falar de causa. Essa é a minha vida.
Stue se levantou.
- Não. Você me fez uma promessa. Você não esta dispensado. Eles não estão
prontos para perde nós 2.
- Você não é meu pai Stue. A vida é minha eu vou fazer essa faculdade.
- Eu sou seu líder. Você tem que me ouvir. Não entende a gravidade disso? Eles
não podem te perde Erick.
- Eles ou você? E pela ultima vez. Não somos os seus soldados. A Causa é mais
importante que a família?
Stewart não respondeu. Nem mesmo ele sabia a resposta para essas perguntas.
Ele baixou a cabeça e não disse nada.
Erick se levantou.
- Quando você descidir agir como um adulto nós conversamos.
Erick saiu da lanchonete e Stue ficou parado e sem nem olhar para o amigo que
foi embora. Stewart so saiu da lanchonete quando a garçonete disse que ele estava
assustando os clientes ou ele se sentava e pedia algo ou ia embora.
Naquele momento Stue estava perdido. Ele nunca sentiu assim antes. Erick ia
embora e não havia nada que ele pudesse fazer para impedir isso. Não era um vilão que
ele poderia derrotar era apenas a vida. Ele estava perdido e sentindo sem rumo.
Stue nunca percebeu como era fraco. Ele percebeu que não tinha controle sobre
o mundo. Como ele poderia por as coisas no lugar.
Ele estava voando em meio aos pensamentos. Stewart não lembra quando foi
que chegou na casa de Elizabeth.
Ela abriu. A janela do quarto dela que ficava no segundo andar.
- Stue amor, o que houve? O que faz aqui?
Sem dizer uma palvara ele a beijou.
Erick era seu melhor amigo. Erick sempre esteve em seu lado em todos os
momentos. Eles cresceram juntos. Como ele podia abandonar Stue nesse momento. Ele
sozinho não se sentia capaz de seguir. Ele não sabia fazer isso sem o Erick.
Elizabeth tentou empurra Stewart que estava mais feroz na envestida de seu
beijo. Ele não parou.
Sejamos sinceros, Stue não sabia o quanto era fraco e o quanto Erick
representava um ponte de apoio a ele. Ele sempre achou que ele era o que sustentava o
amigo mas mesmo quando ele pensou em casar nunca passou na sua cabeça ficar sem
ele.
- Stue, espera, para. - Elizabeth dizia sussurrando em desespero.
Stue beijou seu pescoço enquanto a empurrava em direção a cama.
Então era isso? Ele não era nada sem o amigo. E se as pessoas vissem esse seu
lado? Se os inimigos descobrissem sua fragilidade. Se o grupo percebe o quanto ele era
fragil e fraco. E se Elizabeth percebesse isso?
Os movimentos do corpo de Stewart eram brutos. Elizabeth estava deitada sua
mão estava em suas costa. Ela gemia de dor enquanto arranhava suas costa se sentindo
culpada. Se sentindo suja.
Sim, ele era fraco. Ele era mais que fraco. Tudo que ele construiu era apenas um
castelo de cartas. Ele era patético.
Stue estava sem roupas. Elizabeth, estava nua e chorando. Ela abraçou o lençou
para tampar parte do corpo.
- O que houve com você? Porque você fez isso? - Ele perguntou em meio ao
choro. - Porque você fez isso Stewart?
Ele não respondeu. Ele estava sentado a beira da cama. Sua mão tremia. Ele
levou ela ate o rosto e chorou. Seu choro era de um desespero profundo. Ele soluçava.
Sua mãos desceu pelo seus ombros e sua unha perfurou sua carne fazendo o sangue
escorre.
Elizabeth vendo aquilo ficou em silencio. Ela não disse nada. Abraçou os
proprios joelhos e também chorou.
Algumas semana se passaram e o clima com as duas pessoas que Stue se
importava estava estranho. Erick e ele mal se falavam e Erick estava cada vez
aparecendo menos nos treinamentos. E sempre que alguem questionava se tava rolando
alguma coisa ele era simpático em dizer que estava tudo perfeito
Elizabeth também não estava falando com ele muito bem. Ele não conseguia se
perdoar. Todos os dias ele pedia perdão de joelhos e foi em uma dessas vezes que ela
tirou um teste de gravidez onde o resultado era positivo. Ela estava gravida.
Stue sentiu seu mundo virar. Sentiu a gravida agir contra ele pela primeira vez.
Ele se sentia menos do que um homem.
Na semana que Erick ia se mudar. Na noite anterior a sua partida Stue apareceu
em sua Janela. Ele contou a Erick que Elizabeth tinha sido sequestrada pelo Zector e ele
solicitava que todos os vigilantes fossem ate lá.
Elizabeth foi pega voltando do hospital onde ele foi fazer um exame de rotina
para checar o bebê. Ela estava com 2 meses na época.
Erick viu o desespero no olhar do amigo. Ele nunca tinha visto Stue assim antes.
- Por favor Erick... Elizabeth esta grávida. Eu... Eu não sei o que fazer. Me ajuda
meu amigo.
Erick não tinha que pensar. Ele botou o uniforme branco junto a peruca prateada
de Phatom e disse:
- Vamos salvar a sua garota. Te prometo que vai dar tudo certo.
Não deu.
48
Os vigilantes estavam no olho da Justiça indo em diração ao laboratorio de
Zector.
Era noite. Stue não estava pilotando a nave. Ele estava no banco de trás. O grupo
parecia estar preocupado com o lider. Erick estava no banco de trás com ele e os 2
conversavam bem baixo.
- Ela vai ficar bem. – Erick dizia ao amigo.
- Tudo aconteceu quando você disse que ia embora. Eu não sei como isso me
afetou tanto, mas eu sei que as consequencias estou pagando. Eu sei de uma coisa.
Depois de hoje. Eu estou acabado.
- Stue..
- Erick, o que eu fiz não tem perdão. Eu vou me entregar, vou pedir para que me
botem em uma cela e joguem a chave fora.
Erick não respondeu. Ele conhecia o amigo, já faz um tempo que ele esta
estranho e não era só pela briga deles. Tinha algo a mais. Ele nunca questionou, nunca
quis pressionar o amigo.
- Eu.. – Stue respidou. – No dia que brigamos e eu vi que não podeira fazer naa
para impedir você eu... Eu fui ate a casa de Elizabeth e.. Foi quando aconteceu. Eu não
sei como aconteceu. Era como se eu estivesse sonhando, era como se o mundo estivesse
me socando de volta. Era como se a gravidade estuve agindo.
Erick não disse nada para o amigo. Ele o olhou serio.
- Me perdoe Erick... Me perdoe. Por favor. Não sou nada sem vocês 2.
- Deus do céu Stue. Não tente justificar isso. Por favor, não tente justificar essa
merda.
Stue chorou. Os outros não ouviam a conversa deles. Para eles era mais uma
missão. Perigosa, mas ainda assim era mais um dia de vigilantes, execeto para Mentix.
Inoue escutou a conversa e lembrou da promessa. Nada que Stue fez podia reverbera no
Gravitor. Ela fez uma promessa. A causa era mais importante. A causa deveria ser pelo
menos a coisa mais importante.
Inoue fechou os olhos ignorou os barulhos e percorreu ate a consciena de Stue.
Nela ela viu Stue na sentado em um escuro. Suas memorias eram como linhas azui que
contavam sobre tudo. A linha da causa estava cortada. Os planos, o Gravitor, o que
fazia Stue ser o mais forte não estava lá. No lugar etava memorias de dor. Sofrimento,
fragilidade.
Não existia nem mesmo a sombra do homem que Mentix admirava. Ela tinha
que concerta isso. Ma ela deveria? Pois, aquilo que Stue estava sentindo era ele de
verdade, era o que fazia ele ser humano. Era o que tornava ele fraco.
- Sei que esta aqui Mentix. - Ele disse ainda sentado.
- O que esta fazendo? Aqui dentro sempre foi tão claro. Eu sempre sempre foi
tão firme e certo. Não entendo, essa fragilidade não parece você. Deixe me arrumar.
Deixa eu te concerta.
- Não. Não tem o que ser concertado. Não dessa vez, não fale nada com os
outros Mentix. Eu confio em você, não conte como eu estou de verdade. não conte que
essa é a nossa ultima missão.
Mentix apenas concordou.
Eles chegaram no laboratorio. O grupo desceu e tudo correu normal. Big Guy
cresceu, derrubou uns inimigos e fez algumas piadas. Galoman cacarejou, socou e
estava focado. Fenomal Mind, não queria ltar e usava seu equipamento para conter os
inimigos. Suprema estava sendo incrivel e era a ponta de lança do grupo. Phatom
também se esforça para derrubar os homens armados. Gravitor estava atrás, quase como
um zumbi el flutuava e quase não reajia e Mentix cuidava para que ele não se
machucasse.
Eles chegaram ate o doutor, um senhor bem velho usando uma bengala ele
olhava para os vifilantes e atrás dele estava um equipemento tecnologico que Fenomanl
Mind olhava com curiosidade e um facinio. existia também 2 tanque. Um estava com
uma qgua esverdeada e dentro dessa agua parecia ter um corpo de um jovem, negro e
não aparentava ter mais de 15 anos. Em outro estava um grupo de pessoas presas e entre
essas pessoas estava Elizabeth.
- ELIZABETH! - Gravitor gritou ao ver a garota.
Os vigilantes estavam em pose de luta e esperando as ordens do lider. Esperando
o plano que faria tudo ficar bem e essa ser mais uma missão bem sucedida do grupo.
- Bem vindos Jovens Gerois. - Zector disse com dificuldade. - Como podem ver
eu não estou em minha melhor forma. Mas felizmente isso vai mudar hoje.
- O que esta planejando fazer vilão? - Phatom perguntou dando um passo a
frente.
- Ah, essa é a pergunta de ouro não é mesmo meu querido Phatom. - Zector riu.
Ele apontou a bengala para maquina. - Aquilo ali é a maquina que vai muda o mundo.
Que vai salvar vidas. vejam bem, eu estou morrendo e no ritmo que estou não passarei
desse ano. Por sorte, eu sou um genio.
Fenomenal Mind cochichou uma reclamação ao ouvir a afirmação do doutor.
- Eu desenvolvi uma maquina que não so vai copiar meu DNA e minha mente
para um corpo mais jovem como também vai me conceder o melhor atributo de cada
um de vocês. Zector e os Vigilantes no corpo de um só.
- Por que o senhor não esquece isso e volta para seu asilo vovô? Esta na hora do
seu remedio. - Big Guy disse cerrando os punhos.
- Eu sei que não tenho chances de vencer vocês em um combate fisico na
verdade eu nem planejo lutar. Eu não tenho muito tempo. Eu proponho a vocês uma
troca.
- Que tipo de troca? - Gravitor perguntou ansioso e tentando manter a calma.
- Simples meu estimado e destemido lider. Em troca da amostra de DNA de
vocês, sangue, fios de cabelo e saliva. Qualquer coisa que seja substancial. Eu liberto as
pessoas. Vejam - ele apontou com a bengala em direção ao tubo onde havia civis
presos. – Dentro desse tanque a qual elas estão, vocês podem ver que na parte de cima
existem um buracos, esses buracos estão conctados a um cano que por sua vez ira
liberar uma contidade bem concentrada de gás metano, que em um ambiente fechado
como aquele ira matar auelas pessoas. Vejam bem, eu não gosto desses estratagemas de
usar terceiros como moed de troca mas, nesse caso eu estou desesperado.
Os vigilantes olharam seu líder esperando o que deveriam fazer. Para surpresa
de todos Gravitor tomou a dianteira.
- É so isso que você quer? Depois disso você vai soltar a Elizabeth?
- O que esta fazendo Gravitor? – Galoman perguntou segurando o lider pelo
braço.
Gravitor esticou o seu dedo indicado direito empurrando Galoman para trás que
caiu no chão deslizando mas sem se ferir. Suprema cerrou os punhos e todos ficaram
assustados. Erick botou a mão no ombro de Suprema e balançou a cabeça negando a
ação dela e ela alivou a mão.
- Escutem todos. – Gravitor disse virando aos amigos. – Olhem a situação a qual
eles estão. Não tem como nós cuidarmos disso. Devemos aceitar. – lagrimas corriam de
seu rosto. – Ele se ajoelhou. Por favor, só... devemos aceitar.
Os vigilantes olharam com um misto de confusão e pena. Mentix se aproximou
de seu lider. Mentix botou a mão na testa e olhou para Zector que sorriuao ver a menina
fazer isso.
- Ele esta sendo sincero. Ele não planeja mesmo matar essas pessoas, mas ele
planeja algo pior. Se o plano dele der certo ele planeja ccriar um corpo perfeito com
todos os nossos poderes e ai ira matar todos nós.
- Não podemos deixar isso acontecer. – Galoman disse se levantando. – Não
podemos dar o que o vilão quer!
- Eu ainda sou o lider. Eu digo que vamos obdecer. – Gravitor disse. – Nada vai
arriscar a vida de Elizabeth.
- Você esta sendo o Gravitor agora ou Stewart. Esta apenas preocupada em
salvar sua namorada? – Galoman disse se aproximando de Gravitor.
- Gente, sem brigar na frente do papai. – Big Guy disse. – E fenomanal, Nerd,
você consegue saber se o que ele quer é possivel.
- Eu não sou um geneticista, não posso garantir. – Fenomenal Mind disse
ajeitando o osculos. – Mas, existe outras formas de fazer um corpo perfeito. A ideia de
se teleporta para um corpo melhor não é impossivel, Na verdade feito da forma correta
isso pode ser um salto para humanidade. Um corpo que não fica doente e...
- Ta bom, tiete de vilão. Calado. – Big Guy disse dando um tapa na nuca de
Fenomanl mind.
- E se fosse a Suprema presa ali dentro? – Gravitor perguntou a Galoman.
- Eu daria um jeito. – Galoman disse sem pestanejar.
Gravitor o olhou e deu um pasos em direção a Zector e se ajoelhou.
- Eu farei o que manda. – Ele disse serio.
- Seus amigos não parecem pensar da mesma forma. – O Doutor disse olhando
para os membros atrás dele. – Você poderia garantir que eles escutem?
Gravitor olhou para trás e viu os amigos prontos para a luta. Menos Phantom e
Mentix que pareciam estar em duvidas do que deveriam fazer. Ele se levantou e abriu a
mão.
- Eu não quero fazer isso pessoal. Por que vocês não podem obdecer?
- Porque não somos capacho de vilão. – Galoman disse. – E eu achei que você
também não era. Big Guy, Suprema, vamos destruir essa maquina. Phantom liberte os
civis.
Os vigilantes começaram a se mexer e tudo aconteceu rapido demais para
Gravitor percebe. Ele tentou conter Galoman e os outros o empurrando para trás.
Galoman usou o Cacarejo no lider ao mesmo tempo que estava sendo afastado.
Gravitor foi arremessado para trás, Suprema avançou resistindo a mudança da
gravidade segurou o braço de Gravitor e disse algo como “desculpa” ou algo parecido.
O Zector apertou um botão em na ponta de sua bengala e o gás começou a sair.
Phantom correu em direção ao tanque e tirou Elizabeth fazendo ela atravessar o tanque
e estava proximo de pegar o proximos.
Gravitor empurrou Suprema usando ainda mais a força gravitacional. Big Guy
estava com 6 metros e sacusia a maquina. Fenomal Mind tentava o alerta que aquela era
a forma errada de ser fazer isso.
Galoman arremessou um ovo em direção ao Gravitor que estava exposto. Era
um ovo pequeno, não era para matar era apenas para derrubar. Os vigilantes sabiam que
Gravitor estava confuso. Ja tinham visto ele chorando e fragilizado. Eles so precisavam
conter o lider. So precisvam que ele visse que Elizabeth tinha sido salva. Phatom viu o
ovo ir em direção a Gravitor e ele conhecia o amigo, um ataque como aquele era facil
de lidar, ele tinha apenas que desviar para o lado.
Mas o Gás metano era explosivo, e concentrado daquela forma e com a ignição
certa aqueilo poderia gerar uma explosão. O ovo foi jogado para o lado com a gravidade
e atingiu um dos canos que explodiu causando uma reação em cadeia. Phatom se
aproximou do amigo antes que ele fosse engalfinahdo pela explosão e fazendo com que
ele e Gravitor ficassem intangivel. A explosão foi grande. Suprema. Voou e ficou na
frente de Rick absorvendo a maior parte da chamas sem sofrer nenhum ferimento
aparente. Big Guy segurou fonamenal Mind e Mentix ficando ainda maior e tirando ele
do raio da explosão e no processo se queimando a canela apenas um pouco.
Ninguém salvou Eleizabeth.
Gravitor ainda a empurrou com sua força com a intenção de tirar ela em direção
das chamas mas ele usou força demais, ele foi descuidado demais. Ele era patetico
demais para ser o heroi perfeito que sempre foi. Elizabeth se chocou contra a parede.
Elizabeth morreu com o impacto.
Quando o tudo acabou e o laboratorio tinha se tornado um amontoado de ferro,
chamas e destroços. Gravitor estava desesperado ele levantou o chão procurava corpo
sobrevivendete de Elizabeth.
Todos estavam chocados. Todos estavam arrasados, os Vigilantes falharam pela
primeira vez. E isso os quebrou. Isso os mudou. Isso os destruiu e Stewart berrou, um
grito de desespero e dor que marcou a noite. Zector morreu, não conseguiu realizar seu
plano mas o custo foi alto demais.
Alguns meses se passaram. Erick não foi a faculdade mais do que nunca os
amigos precisariam deles. Gravitor ntrou em uma depressão profunda, ele apenas
conseguia chorar e dizer que a culpa disso tudo foi dele. Eles não eram mais um grupo,
eram uma familai desestruturada.
Fenomanl mind parecia cada vez mais facinado pela ideia de um corpo perfeito,
seus poderes caminhavam para esse caminho. Mentix lembrou da promessa da causa e
ela soube o que fazer.
Quase 3 meses depois do ocorrido ela foi ate Gravitor que estava em seu antigo
quarto na casa de seus pais que tinham saido da cidade a muito anos. Ele estava
encolhido no canto escuro. Ela entrou no predio e ele disse:
- Não.
- Sim. – Ela respondeu. – Precisamos do Gravitor de volta.
Mentix entrou na mente de Gravitor e fez o que deveria fazer. Usando força
bruta ela fez com que Gravitor esquecece aquela noite. Fez com que ele suprimisse ao
maximo as lembraças de Elizabeth e trouxe de volta um pensamento antigo. Trouxe
para superfice o pensamento da Causa. O pensamento do ideial, ela apagou o Stewart e
agora ele era apenas o Gravitor e sem o lado humano so existia a raiva.
Gravitor voltou a aparecer e ele estava mais e mais focado. E tratavas todo da
mesma forma, independente se era uma pessoa que assltou uma loja ou era um super
vilão. Ele era extremamento punitivo.
Erick tentava conversa com o amigo, tentava conter o amigo mas era invão.
Gravitor estavapouco a pouco cruzando a linha. Com o tempo, ele passou a ter
pesadelos, com Elizabeth, ele lembrava de dela mas ate então nãosabia a importancia
real que ela teve em sua vida, mas isso foi mudando aos poucos. Ele foi ficando cada
vez mais e mais conciente do que tinha acontecido ate que um dia quase 1 ano depois e
em 2010 ele percebeu que Mentix tinha feito e isso fez com que ele se sentiesse usado.
A luta contra os amigos ocorreu, ele estava fora de si, era como se ele tivesse
vendo o mundo de fora de seu corpo. Ele ria sem entender, matava sem se importa, não
era ele. A luta se estendeu, ele feriu os amigos e as pessoas e so foi voltar a consciena
de suas ações depois de algumas semanas preso.
Ele chorou, pensou no que havia se tornado os anos passaram, ninguem o
visitou. Nem mesmo Erick. Com o tempo de solidão e reclusão com os braços e pernas
preso em alguma maquina que anulava seus poderes ele começou primeiro a ter
devaneios de tudo que ele perdeu. Amigos, Erick, Elizabeth, a causa. Após esse periodo
ele começou a deslumbrar uma luz.
Essa luz primeiro se apresentou como uma voz familiar e essa voz contou a ele
que sobre como ele havia se afastado do caminho. Como ele destroiu a causa por ser
fraco.
Essa mesma voz ficou reconhecivel, era a voz de Elizabeth. E ela contou para
ele tudo que havia acontecido. Contou como ele se perdeu e como isso foi necessario
para que ele entendesse como a causa era importante, como que sem ela o mundo estava
perdido.
Ela com o tempo apareceu como um anjo e esse anjo contou que ele deveria ter
fé no que importa que o sonho ainda não acabou. Que ele era um servo da ordem, ele
era os olhos de Deus nessa terra e que ele deveria seguir o seu papel.
Foi quando a conteceu. A porta se abriu e ele tinha certeza que o anjo o soltou.
A gravidade o libertou e vendo que seus poderes voltaram quando a maquina se abriu.
Ele soube que estava na hora da gravidade fazer seu papel.
Era hora dele tomar a redea do mundo novamente, era a hora do Gravitor
retorna.
EDIÇÃO 13
10 anos
49
Gravitor olhou os amigos em pé. Ele andou calmamente ate a mesa de reunião e
deu um sorriso de canto de boca quando viu que a ela estava exatamente da forma que
ele se lembrava. Paul o olhava esperando a hora de atacar e ele percebeu isso.
- Eu não vim lutar se possivel. Onde estão os outros?
- Ah! Sim, estamos todos tão ansiosos para te ver. Eles estão planejando uma
festa surpresa. Finja surpresa quando eles chegarem. – Paul disse cerrando os punhos e
com um tom de deboche.
Gravitor o fintou e revirou os olhos.
- Sempre o mais bucudo. – Ele disse. – Você não amadurece?
- Bem, eu posso começar a matar pessoas como você fez o que acha? É adulto o
sufciente para você.
Gravitor baixou a cabeça com uma expressão triste e não disse nada. Ele se
sentou no lugar a qual costuma a se sentar. Zack de uma forma descreta começou a
preparar os nanôsrobos. Os moldou em um formato de pequenas agulhas e as lançou em
direção a Gravitor e um movimento rápido.
Olhando para trás e com um suspiro de frustação ele fez com que as agulhas
parassem no ar e as destroi fechando a mão. Ele olhou para Zack com curiosidade.
- Você é um membro novo ou o que?
- “Ou o que” – Zack respondeu.
- Você se importaria de sair? Isso não é um assunto a qual eu queria seu
envolvimento.
- Acho que não vai rolar. – Zack disse.
Gravitor começou a fazer o movimento para usar seu poder mas se conteve.
- Bem, acho que você pode testemunhar o que vai acontecer.
Zack não iria admitir mas ver a calma de um homem louco o assustou. Ele
Estava apreensivo. Olhava para Inoue sem saber se deveria ou não atacar, ou deveria ou
não fugir.
- Você realmente não vão se sentar?
Paul o olhava sem dizer nada, Inoue tomou a iniciativa ela saiu de trás de Paul e
se sentou. Ela o olhava Gravitor e que sorriu ao ver que ela foi a primeira.
- Você sempre foi a mais parecida comigo. – Ele disse sorrindo.
Ela gelou.
- Paul? – Gravitor disse. – Seu lugar por favor.
Paul com muita relutancia caminhou e se sentou. Zack voltou a concentrar seus
esforços em potencializar a regeneração de Galoman.
- Eu não sinto odio de vocês. - Ele começou a dizer e em seguida olhou para
Mentix. – Quando você mexeu em minha mente, Inoue, você fez bem.
Os olhos de Inoue se encheram de lagrimas e ela respirou aliviada. Ela sentia
como se tivesse segurando esse peso de ter sido a causadora da loucura de Gravitor e
ver ele dizendo que ela estava certa fez com que ela se sentisse como a muito tempo
não se sentia. Aliviada.
- Todos vocês fizeram na verdade. Fizeram aquilo que foram treinados para
fazer. Fizeram que a causa continuasse.
- Ninguém aqui liga para seu ideial idiota Gravitor. – Paul disse. – Nós so
estavamos impedindo um Meta maluco de destruir a cidade. Nem se quer somos mais
uma equipe hoje. Seu ideal, sua causa não existem mais assim como as risadas de
fundo da maioria das sitcons.
Gravitor levantou uma sombrancelha em direção a Inoue.
- Isso é verdade?
- Você era a Causa Stewart, sem você... – Inoue começou a dizer e se calou.
- Entendo. Bem, ainda bem que eu estou de volta. A podemos fazer as coisas
direito dessa vez. Fazer do jeito certo.
- Esta de sacanagem? – paul disse dando um tapa na mesa e se levantando. –
Você quer mesmo, tipo, você realmente acha que vai voltar a liderar os Vigilantes e que
o mundo vai esquecer que você é um maluco do cacete? Acha que eu vou esquecer que
você tentou matar a Inoue?!
- Eu nunca disse que o mundo deveria esquecer de nada. – Ele respondeu com
calma. – Sendo bem sincero, nem mesmo eu esqueci. Além de acusado de assassinato,
eu sou acusado de trair a confiança das pessoas. As noites que eu passei trancafiado
naquela cela fria, me fizeram lembrar do céu azul no qual eu já vooei livremente um
dia. Eu achei que nunca mais iria vooar. Eu pensei que seria melhor tentar ate mesmo o
sucidio.
Inoue e olhou com um misto de pena e compreensão.
- Eu sou a visão destorcida de um heroi que é tão patetico que não conseguia
nem mesmo sair do chão. Completamente sem esperança quando vi diante de meus
olhos, a visão clara de um anjo que me trouxe iluminação. Tive alguns devaneios de
tudo aquilo que eu já tive. Minha esperança voltou. A minha dor não desapareceu. Eu
sinto tudo que fiz ao decorrer desses anos. – Lagrimas começaram a escorrer pelos seus
olhos. – Eu sei exatamente o monstro que fui, mas ser esse monstro foi necessario,
todas as vidas perdias foram necessarias para que eu soubesse meu lugar no mundo.
Para que eu fundasse o “Olho de Deus”.
- Olho de Deus...? – Paul perguntou deixando a frase morre. – É tipo um culto?
Você quer pagar de Charles Manso?
- Enquanto aos Vigilantes? – Inoue perguntou com uma leve ansiedade em sua
voz.
Em meio as lagrimas Gravitor sorriu.
- Isso é melhor, isso é maior. Os Vigilantes fariam apenas uma fração do que o
Os olhos de Deus fara. Algo que não vai ser limitado somente a essa cidade. Sera uma
ordem que ira guiar o mundo.
- O que quer dizer com isso? – Paul perguntou. – E se alguem for contra a essa
ordem?
Gravitor não respondeu. Paul cerrou os olhos.
- Você é so um fanatico maluco. Acha mesmo que vai dominar o mundo e
ninguém vai se opor a isso?
- Sempre vai existir pessoas que iram desafiar a gravidade. – Gravitor
respondeu. – Aparentemente Paul, você é uma.
- Desculpa se não vou aceitar um assassino maluco dizer como o mundo deve ou
não deve agir e...
Paul foi arremessada contra o computadores e maquinas do celeiro. Inoue se
leantou assutada.
- PAUL! – Ela gritou.
- Gravitor se levantou e a olhou.
- Mentix, você mais do que ninguém sabe que eu estou certo. Estaria disposta a
acreditar em meu sonho mais uma vez?
Ela olhou para Gravitor e não respondeu.
- Entendo. Se é assim que você quer, assim sera. Sinto muito. – Ele disse com
pena.
Gravitor atacou.
50
Gravitor estendeu a mão na direção de Mentix.
-AI! – Paul Gritou enquanto seu punho gigante ia em direção a Gravitor, - Por
que você não luta com alguém bem maior que você?
O punho dele atingiu Gravitor e ele o socou contra a parede. Paul sentia o
coração acelarar. Ele acertou Gravitor. Estava acontecendo. O que a Inoue fez estava
funcionando. Ele podia derrubar ele. Ele podia, vencer?
Paul sentiu seu braço sendo precionado para trás com uma força gravitacional
muito forte. Ele tentou força o braço a frente mas não conseguiu.
Zack olhou a lua tiniciar e preparou seu relogio ele olhou para o Galoman
deitado na maca.
- Então Geroi, quer acorda e salvar o dia?
Nenhuam resposta.
- imaginei.
Zack fez uma bola com espinhos e arremessou na lateral de Gravitor que estava
ainda forçando com uma das mãos o braço de Big Guy para frente. Antes que a bola
pudesse o acerta Gravitor estendeu a mão livre e fez com que ela paresse no ar.
- É assim que os herois de hoje em dia estão? - Gravitor perguntou enquanto
dominava com facilidade a situação.
Zack começou a configurar os nanosrobos em outras ferramentas de ataque.
- Eu tecnicamente não sou um heroi, então não é como se eu fosse muito
experiente.
Gravitor sorriu.
-Entendo. Então que tal nós levarmos essa briga lá para fora?
Gravitor empurrou Big Guy e os Nanorobôs para trás. Big Guy diminuiu para o
tamanho normal pensando em diminuir o estrago e quanto os nanorobos quando
estavam indo em direção a Zack se desfizeram antes de o acerta e começaram a virar
uma espada e um escudo grande e flutuante.
Gravitor levantoua mão para o alto e as luzes começar a piscar, o celeiro
começou a tremer. Big Guy pode escutar barlhos de fios se rompendo e metal se
partindo ele olhaou para o alto.
- Ah cara, o Rick vai ficar muito puto.
Em questão de segundos tudo estava tremendo. Gravitor flutuava com o braço
esticado. Big Guy se aproximou de Mentix e cresceu alguns metros para que ela
pudesse buscar abrigo embaixo de seu corpo.
-Zack! Protege o Frangolino!
Zack olhou para Gravitor que estava desprotegido nesse momento ele pensou
em atacar, olhou para Galoman deitado ainda inconciente e portanto alheio a toda essa
situação. Ele botou Galoman envolta de um casulo feito de Nanorobôs. O destroços do
celeiro começaram a cair e em questão de segundos o que era a base, o lar dos
vigilantes foi arruinado.
Big Guy ode ouvir o som de Beackman pendido para que eles pudessem parar e
o som da IA apenas foi silenciado junto ao destroçoes e fios que se partiam. O celeiro
base e o Celeiro real das fazendo McCoy foi levantando aos céus enquanto Gravitor
flutuava. Dentro do buraco que eram uma pilha de destroços estavam os outros olhando
Gravitor sendo iliminado pela lau e sorrindo.
Big Guy rugiu de raiva.
- Desgraçado! Você destroiu nossa casa! – Ele urrou.
- Você quer o tetod e volta. Com prazer. – Gravitor disse.
Com um vomentar de mão Gravitor jogou o celeiro todo, ou a pilha de destroços
que o compunha, em cima dos herois.
- Nada bom! – Zack gritou enquanto viu a pilha vindo na direção deles. – Aquilo
nos atingir é morte na certa.
- Eu sei! – Big Guy disse enquanto aumentava de tamanho.
Antes de tudo acontecer. Paul havia encontrado um das pessas de seu antigo
uniforme. A calça estava meio apertada e marcando a virilha mas pelo menos com ela,
ele não ficaria completamnente nu.
Paul atingiu a altura de 12 metros, bem a tempo de ficar de costa e segurar o
destroços que o atingiu em cheio. Ele sentiu barras de ferro o perfurar, sangue escorreu
por suas costas e ele gemeu de dor.
- PAUL! – Mentix gritou em desespero.
- VÃO! – Big Guy disse. – Saim daqui!
Gravitor levantou uma de suas sombrancelhas tando surpreso por ver o heroi
ainda de pé segundo a pilha mortal e gigante de ferro, madeira, fios e metal. Ele esticou
o braço pesando a gravidade tornando o ataque ainda mais dificil de aguentar, tornando
os esforços de Big Guy ainda mais heroicos.
Paul dobrou um de seus joelhos e rangeu os dentes forçando as costa para cima.
Ele viu Zack pegando Inoue pelo Braço, enquanto galoman era transportado em um
casulo voador.
- Você é livre para tentar apagar a mente do Gravitor ou usar seus poderes
mentix. – Zack disse enquanto a empurra por cima do buraco.
- E você acha que não estou tentando. Eu não consigo acessar a mente dele. –
Ele quase escorregou mas conseguiu segurar em um pedaço de meta compeltando a
escalada. – Eu sou completamente inutil nessa luta.
Zack terminou a escalada e retirou o Galoman do casulo o entregando para
Inoue.
- Cuida do Galo. Eu vou tentar ajudar.
Ele fez uma lança gigante se força e a remessou contra Gravitor. Big Guy via
sangue pingando do chão e a dor e o peso era quase insuportaveis e foi quando por um
isntante o destroço ficou mais leve e ele pode o arremessar para o ado. Ele olhou para
cima e viu uma lança atravessada no ombro de Gravitor.
- Criança tola. – Gravitor disse.
Zack começou a flutuar e um instante escutou o osso de sua perna esquerda se
partir . a fratura foi feia, um pedaço do oso saiu para fora. A lança se desfez e
rapidamente todos os nanorobôs voltaram ao seu mestre para tentar conter o dano o
maximo o possivel.
Big Guy aproveitou a oprotunidade de destração e segurou Gravitor com a
palma da mão o pressionando com velocidade e força contra o chão. Cerrou o punho do
braço livre e assim que as costa de Gravitor tocou o chão ele desferiu mais um ataque. E
depois outro e outro. O quarto não o atingiu pois Gravitor conseguiu criar uma redoma
de gravidade fazendo com que o corpo dele ficasse praticamente intocavel.
Gravitor cuspiu sangue e sorriu, um sorriso vermelho e quase como um
demonio.
- Você sempre acha que so aumentar de tamnaho e atacar resolve tudo não é
Paul? Não mudou nada. Continua sendo o memso idiota destraido.
Big Guy apenas sentiu a ardencia. Uma barra de aço torcida como uma lamina
grande forjada pelos destroços que ele arremessou para o lado transpassou sua barriga.
O mundo girou.
- Paul! Não! – Inoue gritou novamente. – Rick, acorda a gente porecisa de você.
Rick, levanta!
Galoman em seus braços não moveu um musculo. Paul perdeu o equilibriou ele
se lembrou que fazia tempo que não ficava tão alto assim. Ele tinha que tirar a estaca do
peito e continuar lutando. Ele precisava proteger os amigos. Ele precisva ser um heroi
que a muito tempo não era.
Big Guy caiu. Ele viu o céu estrelado. Ele havia esquecido como o seu era
estrelado nessa fazendo. Ele havia perdido. Ele estava morrendo. Não havia heroi que
pudesse ajuda? Galoman não iria acorda, então quem? Quem poderia salvar o dia?
Ele viu Suprema cruzar o céu. Big Guy pode sorrir antes de perde a consciencia.
51
Lindsay voou mais rapido que conseguia. Ela estava exausta, não podia atingir
sua velocidade maxima, o dia havia sido longo demais e ela não tinha descansado ainda.
Era assim que Rick se sentia o tempo todo?
Ela sentiu uma tristeza por ter de deixar o Erick ir embora com o hippie, mas,
pelo menos ele estava livre. Seu peito estava doendo também de preocupação.
Estava preocupada com os filhos, preocupada com o Rick. Toda aquela conversa
de ir morar com ele. Dar uma chance. Quer dizer, o mundo não e facil assim. As coisas
não são uma maravlha... Ela estava com medo?
Porque ela teria medo?
Medo do Rick voltar a arrastar ela para essa coisa de ser uma heroina?
Medo dos filhos cedo ou tarde desperta os poderes e assim sofrerem como ela
sofreu?
Medo de perde as pessoas como perdeu Erick, Stewart e Rick?
Seja qual for o motivo de seu medo, ela sabia que estava longe de ser a mulher
do amanhã. na verdade com todo esse sentimento ela se sentia como a mulher do
ontem.
Ela voava enquanto pensava e foi quando viu Big Guy gigante. Ele estava
lutando com alguem. A principio ela achou que poderia ser Zack o vilão mas foi quando
viu a figura flutante de Gravitor...
Calafrio.
Ela tentou acelerar sua velocidade de voou. Passou por cima do corpo gigante e
caido de Big Guy, nao teve tempo de checar a condição do amigo. Gravitar a olhou e
estendeu os 2 braços aumentando a gravidade ao seu redor mas isso não foi o suficiente
para conter a investida da Suprema.
Ela o atingiu com força o fazendo ser impulssionado para trás. A força do soco
foi tão grande que Gravitor atingiu o jatinho privado de Big Guy fazendo com que o
veiculo amassasse.
Suprema olhou e viu Rick insconciente, Zack ferido e Inoue também
machucada, apesar que entre os 3 ela era a que menos parecia estar ferida. Ela desceu
ate a amiga.
- Como? – Ela perguntou.
Inoue progetou em questão de segundos tudo que aconteceu na mente dela desde
a luta de Rick contra Zector ate a chegada de Gravitor.
Suprema balançou a cabeça concordando.
- Está bem. Cuida deles. – Ela olhou para Paul. – Não deixa nenhum deles morre
Inoue. Eu vou segurar o Gravitor.
- Ele é poderoso demais Lindsay.
Ela sorriu.
- Eu sou superior.
Suprema voou ate Gravitor mas dessa vez flutuou em sua frente. Gravitor não
parecia esta ferido do ataque que acabara de receber. Ele estava de braços cruzado a
olhando.
- Lindsay, não, Suprema. – Ele se corrigiu-se. - De todos nós você sempre foi a
mais dificil de controlar. Sempre senti que de alguma forma o seu poder Meta é bem
mais forte que os dos outros.
Suprema estalou o a mãos cerrando o punho.
- Entretanto, assim como no passado nem mesmo você pode lutar contra a
Gravidade. Você não pode me derru...
Suprema rapidamente atingiu a barriga de Gravitor o fazendo dessa vez
atravessar o jatinho com a força do golpe. Ela avançou novamente e desferiu um
cruzado de esquerda. Depois deu um suco de baixo para cima em seu queixo o
arremessando para o alto. Gravitor conseguiu controlar a velocidade a qual foi lançado
e começou a flutuar e sorriu. Suprema rosnou de raiva.
- Eu te disse. – Ele abriu os braços. – Você não pode me ferir.
Apesar dos golpes de Suprema o arremessar para trás nenhum deles acertou
diretamente o corpo de Gravitor, que conseguiu crira um leve campo de força
gravitacional ao seu redor. Esse campo possuia uma micro expressura mas era forte o
suficiente para fazer com que Suprema não podesse o atingir.
- Você sempre achou que você poderia me controlar e eu sei que o unico motivo
de você ter me convidado para os Vigilantes era o medo de que eu pudesse me torna
alguem ruim com esses meus poderes.
Ela começou a flutuar.
- Não é verdade eu sempre vi seu potencial. – Gravitor respondeu.
- Mesmo? Eu sempre me segurei sabe. Nunca lutei livremente. Sempre pensei
que se eu não segurar minha força eu poderia matar alguém. Vocês todos, Rick, Paul,
Inoue, Erick, Rodney... – Ela o olhou nos olhos. – Você. Sempre foram tão frageis.
Gravitor levantou uma de suas sombrancelhas.
- Ta dizendo que você pode revalizar comigo?
Suprema riu.
- Não, Eu estou dizendo que eu sou bem mais forte que você.
Gravitor sentiu algo que não sentia um frio na espinha por ver a mulher fluante
em seua frente. Ela estava calma, a forma a qual ela disse essas palavras parecia que era
um adulto explicando para uma criança uma coisa simples e imutavel.
- você esta blefando. – Gravitor disse.
Antes que ele pudesse perceber Suprema já tinha o atingindo, ele voou alguns
quilometros em direção a estrada e ela foi atrás em alta velocidade, ela o atingiu com
outro e depois outro a cada golpe quilometros eram percorridos em direção ao centro.
Gravitor não conseguia para-lá e estava concentrando toda a enrgia em manter o
microcampo gravitacional em seu entorno pois sabia que se recebesse um ataque da
mulher com a força que ela estava usando poderia ser fatal.
O ultimo soco fez ele cair no meio da estrada da cidade. Eles tinham acabado de
chegar na parte mais urbana de Megacity e as pessoas começavam a olhar pelas janelas
e sairem na rua devido ao grande barulho de estrada se rompendo quando o Gravitor
atingiu o chão.
Ele olhou para as pessoas e volta e percebeu que para Lindsay o jogar a onde os
civis estavam, ela não deveria estar raciocionando direito o que significa que ela estava
tomada pela raiva. Ele poderia usar isso ao seu favor.
A ideia de usar reféns não era algo que o agradava de fato, mas era uma guerra
pela paz e ele precisava sobreviver. Não por egoismo mas sim pela causa, ele se sentia
ele mesmo depois de anos e não poderia deixar tudo acabar daquela forma.
Suprema não conseguia pensar direito. Ele demorou a percebe onde estavam.
Gravitor apesar de abalado e assustado não parecia ter sofrido danos com seus golpes.
A sua barreira era forte demais. Ela sabia que deveria fazer. Socar ainda mais forte.
Mesmo que isso fosse matar o seu ex-companheiro. A segurança de seus filhos e
familia tinha que vir em primeiro lugar.
- Suprema. Para com isso! Seus golpes não podem me alcançar. Além disso...
Gravitor levantou 4 civis e os posicionou em sua frente. Eles gritavam de
desespero e outras pessoas começaram acorrer, outros abriram lives em redes socias, a
cidade se tudo começou a se torna uma zona em pouco tempo.
Suprema olhou para as pessoas correndo e então ela se lembrou. Estava sendo
como foi a 10 anos atrás e era culpa dela. Sua raiva o trouxe para o mesmo lugar a onde
a briga começara a ocorrer na cidade.
- Eu não quero que as coisas sejam como foram a 10 anos Lindsay. Pare.
Suprema cerrou o punho e vendo o desespero das pessoas ela aliviou. Não
poderia atacar com tudo. Não aqui.
- Solte eles Gravitor. – Ela dissecontendo o impulso de avançar.
- Então desista, pare com essa luta sem sentido.
- Se entregue, volte para a prisão a qual nunca deveria ter saido.
- Nunca? Suprema, olhe o que você está dizendo, somos familia e além disso, a
prisão já serviu ao seu proposito. O tempo lá já me redimiu.
Suprema buscava uma brechá, uma abertura que pudesse fazer com que ela
atacasse sem colocar as pessoas em perigo, céus, como ela queria que o Galoman
estivesse ali nesse momento. Atrás de Gravitor ela viu um vulto se aproximando em alta
velocidade. Um homem trajado de um equipamento tecnologico e alguém que poderia
ajudar nessa situação. Era o Titânico.
Gravitor percebeu tarde demais a apareção do heroi que o acertou pelas costa e o
carregou em direção a frente. As pessoas que estavam sendo feitas de refem cairam mas
Suprema foi mais rapida e as conseguiu segurar.
- LEMBRA DE MIM GRAVITOR?! – A voz de Titãnico sai dos altos
falantes.
Gravitor expandiu a Gravida em seu entorno fazendo com que Titãnico parasse
seu ataque e fosse empurrado alguns metros para trás.
- Você é o heroi bilionario, o Titânico,certo? Ouvi uns guardas falarem sobre
você.
- Então você realmente não lembra de mim? – Titânico pareceu indiganado. –
10 anos atrás. Eu também lutei ao lado dos Vigilantes contra você. Não se lembra
mesmo?
Gravitor inclinou a cabeça para o lado meio confuso.
- Sinto muito? – Ele perguntou sem saber se essa era a coisa certa a dizer.
Titânico esticou o a palma da mão em sua direção.
- Isso é muito decepcionante. Eu nem pude fazer meu discurso de
reencontro. – A palma da mão brilhou e um raio de energia foi desferido contra
Gravitor.
Gravitor revirou os olhos e antes que o raio pudesse o atingir o mesmo parou no
ar. Gravitor conseguiu segurar o ataque usando seus poderes. Quando estava preste a
atacar o novo desafiantes Suprema o chegou caindo do alto o atingindo de cima para
baixo o arremessando contra o chão. Gravitor caiu nos esgoto da cidade e a rua foi
danificada.
- O que você ta fazendo aqui? Onde estão meus filhos? – Ela perguntou raivosa
pousando ao lado de Titânico.
- Eles estão bem. Eu moro no centro da cidade, no predio mais legal e
seguro. Não viria aqui se não tivesse certeza de que as crianças estão a salvo. Além
disso, alguém precisa proteger minha advogada. Você faz parte da familia Sny...
Antes que ele pudesse completar a frase Gravitor flutuou pelo buraco os
olhando.
- Você disse filhos? – Ele perguntou com curiosidade genuiana. – Você estava
gravida mesmo na nossa luta?
Suprema rosnou de raiva e avançou, mas dessa vez não foi rapida o suficiente.
Gravitor empurrou toda a rua cmo uma avalanche de contreto, ferro e dor contra os 2
herois. Suprema cruzou os braços para se proteger e Titãnico, tentou pedir a sua equipe
de suporte que transferisse parte da energia do traje para a defesa, mas ainda assim
ambos foram pegos pelo poderoso ataque de gravitor.
Gravitor olhou em direção ao centro e viu um grande predio escrito “SNYDER”
em um Neon azulado. Ele descidiu voar ate lá, antes que os dois pudessem se recuperar.
Suprema levantou dos escombros a qual foi subterrada depois de algum tempo
de esforço. Ela se sentia meia tonta com o impacto mas conseguiu se recuperar.
Ela levantou voou e antes de ir atrás de Gravitor ouviu a voz de Titânico.
- Se não for incomodar, poderia dar uma ajudinha Lin... Quero dizer,
Suprema?
Suprema revirou os olhos e puxou a mão metalica de Titânico para fora.
- Acho que alguns dos meus propunssores já eram. Mas ainda da pra
continuar.
- Sem tempo. – Suprema respondeu e voou em direção a Gravitor.
Ela tentou aumentar a velocidade mas era como tentar atravessar concreto a
gravidade estava muito pesada a empurrava para trás. Ela forçava a fazer mais força,
mas estava começando a se cançar com isso.
Gravitor não demorou muito para chegar ao predio. Ele olhou pela vidraça do da
cobertura e viu as crianças jogando video game, alheio a situação lá de fora. O
isolamento do apartamento era bem funcional quando Snyder não queria ser
incomodado. A final vivia em uma cidade cheio de Meta´s. Barulhos e explosões era,
frequentes e se não fosse algo que precissasse que ele fosse o Titânico, não tinha o
porque dele ter de escutar.
Gravitor tentou por a mão pela janela e sentiu um leve barreira que o impedia de
tocar no predio. Ele sorriu. Ele concentroua força da gravidade em seu punho
aumentando o maximo que conseguia e isso fez com que o predio tremesse. As Luck e
Cody se assustaram e olharam pela a janela e viram o vilão preparando um segundo
ataque. O predio tremeu novamente. Luck foi em direção ao vidro que estava sendo
socado e começando a rachar, Cody segurou seu braço.
- Luck. Para.
- Me larga. – Ele disse se soltando do irmão. – Esse não é o Gravitor?
Um terceiro soco. Evelyn correu e foi até os garotos.
- Crianças, rapido. Temos que sair daqui!
Antes que ela pudesse os puxar, Gravitor conseguiu atravessar a barreira.
- Olá Crianças. Quem quer dar um passeio com o Tio Gravitor? – Stewart disse
sorrindo.
Evy tentou avançar contra o vilão para que os meninos pudessem correr.
Gravitor fez um movimento com a mão e Evy foi arremessada para o lado batendo a
cabeça contra a parede e perdendo a consciência. Luck se posicionou na frente do irmão
e Cody não conseguiu se mover.
- Sai daqui velhote. – Luck desafiou o Vilão.
- A Senhora Evy esta bem? – Cody perguntou.
Gravitor os olhou.
- Vocês são mesmo filhos deles não é? Consigo ver a semelhança. Vocês são a
cara do seu pai.
- Pai? – Cody perguntou.
Esperem vocês não conhecem o pai de vocês? Não sabem nem mesmo quem ele
é? – Gravitor perguntou indignado.
- E te interessa, otario? – Luck respondeu mostrando a lingua.
Respeite os mais velhos garoto.
- Você veio nos matar porque somos filhos da Suprema? – Cody perguntou.
Gravitor abriu um sorriso apaziguador enquanto caminha na direção das
crianças.
- Eu nunca iria ferir vocês. São da familia.
Uma voz robotica soou pela apartamento:
"Por que ele esta tão obstinado em me vencer? Sera mesmo que eu estou
errado?"
"Por que ele esta tão obstinado em me vencer? Sera mesmo que eu estou
errado?"
Era simples. E ele iria responder no automático mas percebeu que não sabia o
que dizer. Ele sentia seu corpo estranho. Seus sensores diziam que ele estava normal,
mas estava ansioso e pela primeira vez ele ligou para Paul.
- Zeta, já fez suas malas? - Paul perguntou do outro lado do telefone
- Eu já disse, não vou tirar ferias em Hollywood.
- Ouviu isso Inoue? - Paul gritou. - O Rodney esta agindo que nem um robô de
novo!
Uma semana depois da luta contra Gravitor, os amigos se reuniram por uma
video conferência e nela foi descidido que eles iram manter contato e pelo menos uma
vez por mês iriam se reunir na casa de Rick para comer algo ou simplesmente se
encontrar.
Rodney tentou negar, não queria e nem via necessidade dessa aproximação
inapropriada, entretanto lá estava ele ligando para Paul e pedindo conselhos sobre
mulher.
- Rodney. Você prometeu. - ele ouviu Inoue dizer pelo viva voz.
- Pelo contrario, minha memoria é perfeita e me lembro claramente da conversa
com Paul, nenhuma promessa foi feita naquela ocasião. De qualquer forma o assunto
em questão é irrelevante para minha pergunta.
barulho de coxichos vindo do outro lado da ligação. Ele ouviu uma risada baixa
e abafada de Inoue e isso fez com que ele revirasse os olhos.
- Okay, qual o assunto da vez? - Paul perguntou.
Rodney percebeu que não conseguia falar. Ele parou por um tempo em silencio.
- Rod... Ainda esta ai? - Paul perguntou.
Rodney por fim desligou o telefone sem dizer nada. Ele se sentou na cadeira e
olhou para o teto. fechou os olhos e começou a fazer uma segunda analise em seu
sistema, as coisas estavam estranhas demais nas ultimas semanas, talvez alguma coisa
deu errado enquanto uploudeava sua consciencia para esse corpo.
- Senhor Rodney, o doutor Sebastian solicita a entrada. - A voz de Beakman
disse em sua mente.
- Pode liberar Beakman.
Sebastian entrou na sala e estava meio sem jeito. Ele olhava para os lados como
se fosse a qualquer momento esbarra em alguma sala secreta ou qualquer outra coisa
que seja.
- Bom dia Doutor Rodney. - Ele começou. - Vimos a sua entrevista ontem no
jornal. Aqueles nanorobos que o senhor usou para inutilizar a droga que da poderes
momentaneos. Eu e o pessoal da gerencia estamos cuidando das papeladas legais, e
lidando com os revoltosos na rua que dizem que esses robos vão trazer prejuizos em sua
saude ou que vão apenas controlar sua mente.
- Então os protesto frente ao laboriario na ultimas 2 semanas é por isso? -
Rodney perguntou.
- Sim, bem os seguranças estão fazendo o melhor que podem, mas alguns estão
bastante ansiosos.
- Naturalmente, é bem compreensivel que tenha causado essa reação.
- Bom, você demorou quase uma semana para espalhar os nanorobos, poderia ter
dedicado um tempo maior para tranquilizar os animos das pessoas.
- Irrelevante. Eu fiz o que tinha de fazer, além disso caso essa droga saia de
Megacity eu já disponibilizei seu composto quimico e alternativas de neutralização em
foruns e alguns videos na internet para que outos herois dotados de ciencia possam criar
seus proprios metodos de proteção para suas cidades. Não a mais nada que eu posso
fazer para lidar com essa questão.
Sebastian ficou quieto por um segundo. ELe olhou em volta.
- Precisamos conversa Doutor Rodney, pode me seguir ate minha sala, pro
favor?
ROdney se levantou da cadeira.
- Perfeitamente. Imagino que seja para descutir a forma que utilizo minha sala
para armazerna meu backup Biosintenticos. Notei que essa discussão foi atrasada e
evitada nas ultimas semanas, procacelmente uma cortesia por eu ter ajudado a salvar a
cidade.
Sebastian não respondeu ele apenas caminhou para fora, Rodney olhou para a
sua sala e para a tela do computado com o email aberto e em seguida se retirou. Quando
estava caminhando pelos corredores notou a falta de pessoas, imaginou que poderia ser
um algum feriado ou data especial, checou rapidamente seus sistema e não notou
nenhum evento ou data importante para hoje.
As luzes da ala do refeitorio estava desligada ele nunca ia lá, mas notou que
estava sem energia no local.
Sebastian estava nervoso, um pouco apreensivo talvez. Rodney imaginou que
seria desligado da empresa, e poderia culpar a diretoria por tomar essa descisão?
Faria sentido, empregar um ex-super-heroi com a identidade publiba poderia
acarretar em alguns problemas, mesmo que tenha passado os ultimos 10 anos sem
nenhum incindente os mês passado se mostrou uma mudança abrupta na rotina e no seu
modo de viver. Ele já começou a pesquisar outros possiveis lugares que poderia
trabalhar e cogitou por um momento as industrias Snyder, mas sabia que lá ele seria
transformado em um dos homens da equipe do Titânico e ele não se via tão desesperado
a ceder suas invenções a um bilhonario que so se importava em satifazer o proprio ego.
Sebastian andou e parou na entrada do refeitorio.
- Bem, eu preciso pegar algo ali antes poderia me esperar lá dentro.
- Não vejo como isso poderia ser um problema. - Rodney respondeu.
Assim que Rodney entrou as luzes se acederam e todos os cientitas e pessoas
que ele não fazia ideia o nome nem se preocupava em saber gritaram:
- SURPRESA!
Rodney ficou sem reação por alguns segundos, ate mesmo sua mente que
conseguia raciocinar em poucos milesimos de segundos o travou por alguns instante.
Ele sabia o que era aquilo, sabia o que significava mas não entendia.
Isso não pareceu importa muito porque em poucos instantes lá estava ele, coim
um pratinho de plastico na mão, um copo de refirgerante e pessoas dando tapinhas em
suas costa e o parabenizando por ter salvo a cidade.
A um mês Rodney teria dado as costa a essa comemoração tola e infrutifera e
teria voltado ao trabalho, entretanto ele sabia que se fizesse algo como isso agora, ele
teria que ouvir dos amigos e de seus pais o quanto ele tem de aproveitar e ser grato
quando as pessoas são "legais" com ele. Mesmo ele não fazendo nenhuma questão
dessas pessoas.
Seu telefone tocou, ele atendeu. Era sua mãe.
O ex-vigilante havia cortado ligação com sua familia, não porque os odiava ou
era rejeitado por ser diferente, mas sim porque nãos e sentia conectado o suficiente com
seus pais e irmãos para manter um dialogo constante. Ele apenas mandava todos os fins
de semana um check up de sua vida para que seus pais não se preocupassem
- Parabens por ter ajudado a salvar o mundo Rody. - Ele ouviu sua mãe dizer. -
Seu chefe me ligou e seus amigos do laboratorio queriam fazer uma festa surpresa para
você e nós o ajudamos. Queriamos ir ai, mas seu irmão Guil não conseguiu folga no
trabalho e você sabe que voous de Chicago ate Megacity costuman ser um horro.
Rodney revirou os olhos, mas uma parte dele estava feliz por receber a ligação
de sua mãe... era estranho para ele.
- Bem meu bebezinho, eu espero que você lembra de comer o bolo é seu
favorito. Morango.
Não eram, ele disse uma vez para mãe para que a mesma parece de o importunar
quando ele ainda era criança e era obrigado a frequentar a propria festa de aniversario.
- De toda forma, espera Herby! - Ela gritou. - Seu pai quer falar com você, que
velho chato.
Ele começou a ouvir a voz do pai.
- Hey Rody - Seu pai disse empolgado. - Soube que você fez. Derrotou o
Gravitor e salvou o mundo. Não sabia que você e seus amigos tinham voltando com
essa coisa de super-heroi.
- Eu não derrotei o... - Ele foi interrompido.
- Espero que saiba que eu estou orgulhoso de você filho. Todos nos estamos, se
tiver tempo em sua folga e não for ser o Fenomenal Mind, vem aqui em Chicago, eu e
sua mãe estamos com saudades de você. Te amamos filho.
Rodney ficou queito por um segundo.
- Eu também amo vocês. - Ele disse por fim e depois voltou a se calar.
- Bem, não queremos estragar sua comemoração. Nos falamos depois, ate mais
Rody.
Antes do pai desligar ele ouviu a voz de sua mãe no fundo protestando.
Sebastian se aproximou devagar e sem jeito.
- Esta gostando da surpresa? - Ele perguntou.
- Para ser sincero, eu nunca fui chegado em festa. - Rodney Respondeu.
Sebastian baixou a cabeça com uma expressão de desapontamento.
- Mas apressio o esforço de vocês. - Rodney voltou a dizer. - Muito obrigado.
Sebastian sorriu e passou a mão em seu ombro, Rodney sentiu um incomodo
porem conseguiu contralar a vontade de afastar Sebastian de seu corpo.
- Então, Doutor Rodney. tem algo que nós podemos fazer por você? Pessa
qualquer coisa.
Todos do laboratorio o olharam, alguns com expectativas altas e Rodney piscou
o olho uma vez e depois ele pareceu pensar um pouco e então disse por fim:
- Na verdade a algo sim, a 2 dias atrás eu recebi um email. - Rodney começou a
contar.
59
Paul estava em casa.
As ultimas semans foram dividias em fisioterapia, sessão com psicologos,
discussão de contratos quebrados, talvez, quando Paul foi ate Megacity ele não tivesse
exatamente uma permissão. E também, deixar de atender o telefone de seu agente,
mesmo que fosse por um dia apenas foi uma bela de uma mancada. Entretanto, lá estava
ele. Hollywood baby , e dessa vez Inoue veio junto.
Paul queria mostra a cidade, queria a levar para os lugares, mas veja só, parece
que ele trouxe uma sindrome do panico que engatilhava sempre que pensava em sair de
casa, uma fobia nova. Lembrancinha de Megacity.
Sua vida não podia estar mais dificil.
- Eu não to nem ai Sr. Law. - Inoue dizia para o Agente de Paul. - O senhor não
é o agente dele? Paul não esta em condição de atuar em nenhum filme, e não vamos
comprar uma tela verde para ele fazer as cenas de casa.
Harry Law, usava um terno da moda, com um cabelo da moda e tinha um carro
da moda, ele lucrava muito agenciando seu principal cliente o Big Guy, e isso entrou
bem em seu curriculo também. Ele se considerava sortudo, agora que estava lidando
com a Inoue, uma também ex-vigilante, ele não estava se considerando tão sortudo
assim.
- Olha, o nome dele... O nome de vocês nunca esteve tão em voga! - Ele
agurmentava. - Se tem uma hora para ganharmos uma grana é agora. Ele pode fazer o
que quiser. Eu soube que estão fazendo um documentario novo e Paul pode estrelar
como narrador. Digo, eu não quero que ele afaste seu tratamento ou algo assim. Mas
cacete mulher, o caixa tem de girar!
- Como é que é? - Inoue deu um tapa na mesa.
Ela estava vermelha de raiva e naquele momento cogitoua hipotese de
transforma a mente daquele sujeito ridiculo e ganancioso em pudim. Paul estava calado
ele tremia, agora ate as mais simples descordancia faziam com que sua ansiedade
atacasse, ele estava começando a cogitar em sair de casa, mas a ideia de ir pra rua o fez
suar ainda mais e quando a cabeça dele estava girando.
Sentiu a Inoue botar a mão em seu ombro e começou a se acalmar.
- respira, vamos, respirar. - Ela disse o tranquilizando.
Ele começou a respirar devagar e foi se acalmando. Harry Law o olhou e não
disse nada.
- Bem H. - Paul disse. - Eu acho que vou precisar de um tempo, de verdade cara.
Harry concordou.
- Tudo bem, eu vou dar um jeito e vou garantir que Hollywood não esqueça de
você. Vou tentar contratar um Ghostwrite para que escreve alguma biografia ou sei la.
- Faça isso. - Inoue disse sorrindo.
Paul observou seu Agente ir embora e por um momento ele se perguntou se o
Agente foi porque queria ou porque Inoue o obrigou.
Harry fingiu uma falsa simpatia quando sorriu educadamente para Inoue e foi
embora. Era tão bizarro o fato dele não confiar completamente em Inoue, algo no fundo
de sua mente o incomodava ainda.
-Eu não entendo porque você precisa de uma casa tão grande. Quero dizer? Para
que 13 cômodos?
A atenção de Paul foi resgatada de um devaneio e ele resolver deixar para lá o
pensamento sobre Inoue, ate porque ela poderia estar o lendo nesse instante.
- Eu sou um cara grande. - Ele respondeu.
Paul estava com as mãos trêmulas e sentindo uma forte pressão no peito. Estava
sentindo que iria infarta a qualquer momento.
Inoue olhava o amigo e não conseguia deixar de se sentir culpada. Talvez seja
por esse motivo que ela descidiu ir para Hollywood e cuidar de Paul. Como ela havia
dito força a mente dele como ela fez iria trazer consequências graves, ela não mentiu.
Ainda que Paul esteja conseguindo manter "bem" uma boa parte do tempo, as
crises estavam ficando cada vez piores e mais frequente. Ela tinha medo do que Paul
pudesse fazer com ele mesmo sem uma supervisão adequada.
- Sua mãe esta ligou essa manhã. Você tem que falar com ela algum momento
Paul. Ela esta realmente preocupada com você.
- Eu pagar todas as contas e ela ter acesso a um dos meus cartões black não esta
sendo o suficiente? Ela nunca deu a minima para Paul Henderson, ela so se importa
com o Big Guy.
Inoue não disse nada. Paul tremeu um pouco mais e voltou a respirar ofegante e
depois fez um exercício de respiração para se acalmar.
- Tem alguns videos de você nu gigante se ferindo. Ela realmente deve estar
preocupada com você.
- Tem mesmo um video de mim nu na internet né? - Paul perguntou e depois riu.
Inoue revirou os olhos.
- Só você para achar que isso é uma piada.
Paul levantou e foi ate a sala, lá tinha uma foto dos amigos juntos ele a pegou e
olhou por um momento. Inoue foi ate ele, ela sentou no sofá de perna cruzada e o
observou. Ele se sentou ao seu lado e Inoue inclinou a cabeça em seu ombro e lá
ficaram por alguns instantes.
- Você sabe que eu não me arrependo, né? - Ele disse passando a mão por seu
ombro.
- Eu sei. - Ela respondeu.
- O Erick devria estar aqui com a gente.
- O tipo de ajuda que o Erick esta buscando não é a ajuda que podemos oferecer.
Paul se calou por uns segundos.
- Não confio naquele cara. - Ele disse por fim.
- No Leondine?
- Não, no Zack, quem não nos garante que aquele velho ou criança, sei la, não
possa estar armando para gente agora.
- Ninguém pode garatir nada, mas se ele tiver o Galoman da conta e se ele não
puder sozinho a gente ajuda.
Paul a olhou e sorriu.
- Você esta com a sua cara de bobo de novo. Sei muito bem o que esta
pensando.
- Não vale ler a mente, já combinamos isso.
- Eu não to lendo sua mente. Seu olhar bobo esta gritando isso.
- Esta é?
Inoue deu um beijo em Paul.
- Sabe Inoue, a gente se conhece a tanto anos... Eu tenho uma coisa que queria te
dizer a 10 anos e que não tive coragem na época, e voltar para Megacity, parte sim foi
pra ajudar o Galo com esse lance das drogas e tals, mas parte maior foi para te ver. E
Inoue eu... Bem, eu queria saber se você...
O telefone de Inoue tocou. Ela ignorou.
- Continua. - Ela disse com expecactiva.
- Tem certeza? Pode ser importante.
- Continua.
- Ta bem, o que eu estava querendo dizer é... - Ele tentou continuar e foi
enterrompido de novo.
Inoue pegou o telefone e fez uma careta.
- É o Rick. - Inoue disse atendendo o telefone.
A conversa foi rápida. Inoue balançou a cabeça algumas vezes e disse que ja
estava indo.
- Então o que aconteceu?
- O tal Leondine quer nós ver, ele disse que era sobre o Erick.
Paul engoliu a seco.
- Você não tem que ir Paul.
- Sim, não tenho. Não tenho condição de sair de casa. Por sorte o Big Guy não
tem o mesmo efeito.
- Paul....
- Vamos moça, a cometiva nos espera.
60
Megacity. Centro.
Johnson estava nervoso ele e o parceiro Lawrence a qual ele servia como
aprendiz estavam fazendo parte de um pequeno comboi para transferir um meta para o
D.E.M. Ele estava achando estranho algumas coisas:
primeiro, porquedemoraram tanto para fazer essa transferencia, visto que já fazia
um mês que o Mármore havia sido pego.
Segundo, ele estava levando o meta junto a mais 4 viaturas. apenas 4. Era uma
segurança bem pouca para um homem tão perigoso quanto ele.
- O que foi John? - lawrence perguntou notando a mão do garoto bater nervosa
na perna.
- Isso só não me parece certo... É muita pouca gente.
Lawrence riu para o rapaz.
- Me admira ainda ter 4 carros, estamos no meio do dia no centro. Hora do pico
desses super-herois. Não se preocupe. Se algo der errado eles vão resolver.
Johnson olhou para trás e viu o prisioneiro o encarar sorrindo.
- Que cara bizarro.
- É soube que ele comanda um esquema de droga lá por Nashbay. É um dos
figurões, ainda bem que o Galo estava por aquelas banda e pode dar uma surra no
babaca.
Mármore pigarreou chamando a atenção dos policiais.
- Com lincença senhores guardas. Permita fazer uma correção no que foi falado:
Bom, primeiramente eu não comando um ponto de drogas um esquema de drogas, eu
estava encarregado de admionistrar a distribuidora, porque acha que Zector veio ate
mim quando precisva que as suas drogas Metas circulassem a cidade? E segundo, o
Galoman não me deu uma surra, eu dei uma surra nele.
- Blá, blá,blá quem liga para por menores e mimimi de vilão que esta preso?
- É muito corajoso homemzinho. - Mármore disse. - você esta praticamente
sozinho contra um Meta perigoso e aprova de bala, que, supostamente poderia se soltar
a qualquer hora que quisesse e ainda tem coragem de proferir bravatas. Realmente, não
sei se isso é confiança ou um sinal claro de burrice.
Lawrence se calou e voltou a dirigir. Em sua frente tinha um carro, e atrás dele
em linha tinha mais 2. Ele começou a se perguntar e que talvez Jonhson poderia estar
certo.
-Posso te fazer uma pergunta jovem? - Mármore perguntou ao Jonhson.
- Não sei se eu deveria...
- Você cresceu em Nashbay não é?
- Como você sabe?
- Bom, sempre da para saber so de olhar. Bem, deixa eu te contar outra coisa,
você sabe como Nashbay é praticamente uma cidade dentro de Megacity. Na teoria ela
deveria seguir a mesma lei, ter os mesmo chefes e herois, mas na praticamente lá as
coisas funcionam diferente. E lamentavel, mas é a realidade.
Jonhson pareceu confuso, ele entendia que sim Nashbay era diferente e sim os
policiais de Nashbay trabalahavam bem mais do que os o centro. a criminalidade era
alta lá.
- Onde você quer chegar? - Jonhson perguntou.
- Calma, eu vou chegar a meu ponto em breve. Fato é, eu amo meu bairro. De
verdade, eu amo aquele lugar e adoro aquelas pessoas. Entretanto para proteger meu
bairro, nosso bairro, as vezes precisamos sujar nossas mãos. Eu não me orgulho de
fazer algumas coisas que faço. Mas tudo pelo bem maior.
- Você vendia drogas para crianças.
Mármore fechou o semblante.
- Eu nunca vendi droga a crianças. E essa não é a questão.
- Não? Qual é a então?
Mármore enclinou o corpo para frente e começou a falar mais baixo.
- Eu tenho muitos inimigos, e muito pouco aliados. Eu era um segurança e com
o suor do meu esforço duro e uma surras e assassinatos ocasionais, eu consegui subir
para o patamar onde eu estou e eu era a força que botava um pouco de ordem naqueles
animais. Vocês tiraram o unico gato de casa. O que vocês acham que vai acontecer
agora?
O carro da frente parou e Lawrence quase não conseguiu frear.
- Um trono nunca fica desocupado por muito tempo. Sabe o que aquelas
familhas de mafiosos de Nashbay estariam disposto a fazer para assumirem meu lugar?
Dois policias que estavam no carro da frente sairam da viatura, um deles viu que
na rua tinha um fio de estrepe pronto para furar o pneu.
Mámore fez um barulhode relógio como contagem regressiva com a boca.
-Tic tac. – Ele disse. – Esses são os sinais. O sino da trombeta.
- Cala a boca ai atrás. – Lawrence disse nervoso dando um forte tapa na grade
que separava o banco dos detentos para o banco do carona e do motorista.
Os dois policiais do carro da frente derrepente cairam.
- O que foi isso? – Jonhson perguntou assustado.
- Snipers? – Lawrence cogitou. – O filho da mãe estava planejando escapar. É
mesmo uma armadilha!
Mámore riu.
- Isso não é uma armadilha. É os primeiros pingos de chuva, é o inicio da
tempestade, pós a calmaria.
O ultimo carro do comboi explodiu quando foi atingido por um missil.
Lawrence tentou acelerar com o carro para sair dali.
- Só temos que aguentar alguns minutos. A 20 anos é assim. Sempre chega um
héroi. Sempre existe alguém. – Lawrence disse.
Ele engantou o carro e avançou esqueviando do carro da frente. Jonhson, tentava
se comunicar com a central, mas não estava conseguindo.
- Vocês acham, que antes estava ruim? – Mármore continuou. – Acha que vocês
estavam salvando vidas me prendendo, me tirando do jogo?
Lawrence tentava se convencer que as coisas iriam ficar bem. Ele cortava carros
no cruzamento, a sirene gritava. Ele sabia que a aqualquer momento galoman iria
chegar, mas a um pouco mais de um mês ninguém viu Galoman. Ele sabia que se não
viesse o Galo outro heroi poderia vir. A 20 anos, ninguém nunca falhou com as suas
expectativas.
Jonhson estava nervoso. Ele não conseguia se conectar com a central. Não sabia
o que iria acontecer. Quando ele entrou na policia queria salvar vidas, queria mudar seu
bairro do jeito certo, ter uma carreira, se transferir para o departamento dde Nashbay,
ser um heroi.
- Vocês apenas iniciaramum jogo mais dificil, espero que saibam que todas as
mortes que iram acontecer nessa guerra é culpa de vocês.
Um missil, lançado de cima de um dos predios atingiu o lado de Jonhson na
viatura, ele pensou que queria alvar vidas, Lawrence pensou nos herois. E nenhum deles
pensou no que Mármore disse antes de morrerem, a guerra havia começado.
Em Nashbay Ethan, estava vendo o jornal na pequena TV de seu apartamento,
seu irmão o qual dividia a casa, não estava presente e ele estava em busca de um
emprego novo. O programa a qual estava assistindo foi interrompido quando
anunciaram, que policiais foram atacados enquanto transferiam um meliante para o
D.E.M, esse meliante se era conhecido como Mármore. Nenhum sobrevivente havia
sido encontrado e o corpo das vitimas ainda não foi indentificado pela policia.
Mármore comandava parte de distribuição de drogas de Nashbay. Ethan
desligou a TV. Ele teve um mal prensentimento e olhou para a janela de casa e viu parte
de seu bairro.
- Oh merda... – Ele disse já imaginando a merda que estariam para acontecer.