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Agendamento

Nome Joãozinho Ximenes Guterres


Posto Secção Consular da Embaixada de Portugal em
Dili
Morada Embaixada de Portugal, Rua Palácio do Governo,
Díli, Timor Leste

Ato/Serviço Pedido de Nacionalidade Portuguesa


Data 2021-09-29
Hora Início 11:15
Hora Fim 11:30
Código Cancelamento 384c5a30-b11c-4f28-a34a-ac16f6e02692
Pedido de Nacionalidade Portuguesa
Documentos Necessários:
*
Pedido de Nacionalidade Portuguesa
Informação sobreéoo vínculo
A nacionalidade Ato/Serviço:
jurídico que liga uma pessoa a um Estado.
O regime jurídico da nacionalidade portuguesa encontra-se estabelecido pela Lei n.º 2/2006, de
17 de Abril e regulado pelo Decreto-Lei n.º 237-A/2006, de 14 de Dezembro.
Registo
As declarações para atribuição, aquisição ou perda da nacionalidade e naturalização de
estrangeiros estão sujeitas a registo obrigatório, registo que depois será lavrado por assento ou
averbamento, na Conservatória dos Registos Centrais.
Efeitos
A atribuição da nacionalidade portuguesa produz efeitos desde o nascimento, sem prejuízo da
validade das relações jurídicas anteriormente estabelecidas com base noutra nacionalidade.
Os efeitos das alterações de nacionalidade só se produzem a partir da data do registo dos atos
ou factos de que dependem.
Para mais informações, deverá consultar a página de Internet do Instituto dos Registos e
Notariado www.irn.mj.pt

Atribuição da Nacionalidade
A nacionalidade originária, que produz efeitos desde a data do nascimento (artigo 11.º da Lei
da Nacionalidade), pode ser atribuída:
1. Aos filhos de mãe portuguesa ou de pai português, nascidos no estrangeiro que
inscrevam o seu nascimento no registo civil português ou declarem que querem ser
portugueses - artigo 1.º, n.º 1 alínea c) da Lei da Nacionalidade e artigo 8º do Regulamento
da Nacionalidade.
1. Aos nascidos no território português, filhos de estrangeiros, se àdata do nascimento a
mãe ou o pai aqui residia legalmente, há pelo menos dois anos, e desde que nenhum
deles se encontrasse ao serviço do respetivo Estado, se declararem que querem ser
portugueses - artigo 1º, nº 1 alínea f) da Lei da Nacionalidade e artigo 10º do Regulamento
da Nacionalidade.
1. Aos nascidos no território português, que provem não possuir qualquer
nacionalidade - artigo 1.º, n. º1 alínea g) da Lei da Nacionalidade e artigos 3º alínea c) e 6º
do Regulamento da Nacionalidade.
Quem pode prestar declarações
As declarações para atribuição da nacionalidade são prestadas pelos próprios, por si ou por
procurador bastante, sendo capazes ou pelos representantes legais, sendo incapazes.

Aquisição da Nacionalidade
A nacionalidade pode ser adquirida por duas vias:
•Nacionalidade derivada: a aquisição da nacionalidade derivada produz efeitos apenas a
partir da data em que seja lavrado o registo de aquisição da nacionalidade na Conservatória
dos Registos Centrais (artigo 12.º da Lei da Nacionalidade).
•Nacionalidade readquirida: a reaquisição da nacionalidade épossível para aqueles que, em
data anterior àda entrada em vigor da Lei da Nacionalidade, perderam a nacionalidade
portuguesa por efeito do casamento com estrangeiro ou da aquisição voluntária de
nacionalidade estrangeira. Aqueles que, em data anterior àda entrada em vigor da Lei da
Nacionalidade n.º 37/81, de 3/10, perderam a nacionalidade portuguesa por efeito de
casamento ou da aquisição voluntária de nacionalidade estrangeira, podem readquirir a
nacionalidade portuguesa, ao abrigo dos artigos 30.º e 31.º da Lei da Nacionalidade.
Nacionalidade derivada: A nacionalidade derivada pode ser adquirida nos seguintes casos:
1. O estrangeiro menor ou incapaz, cuja mãe ou pai tenha adquirido a nacionalidade
portuguesa, depois do seu nascimento, pode também adquirir a nacionalidade portuguesa se
declarar, por intermédio dos seus representantes legais, que quer ser português desde que
não se verifique qualquer das circunstâncias que são fundamento de oposição àaquisição da
nacionalidade –artigos 2º e 9º da Lei da Nacionalidade e artigo 13º do Regulamento da
Nacionalidade.
1. O estrangeiro casado há mais de três anos com nacional português ou que viva em união de
facto há mais de três anos com nacional português pode adquirir a nacionalidade portuguesa
se declarar, na constância do casamento ou da união de facto, que quer ser português,
desde que não se verifique qualquer das circunstâncias que são fundamento de oposição
àaquisição da nacionalidade - artigos 3º e 9º da Lei da Nacionalidade e artigo 14º do
Regulamento da Nacionalidade.
1. O estrangeiro que, tendo sido português, perdeu a nacionalidade enquanto menor ou
incapaz, por efeito de declaração de quem o representava, pode voltar a adquirir a
nacionalidade portuguesa se o declarar, quando capaz, desde que não se verifique qualquer
das circunstâncias que são fundamento de oposição àaquisição da nacionalidade - artigos 4º
e 9º da Lei da Nacionalidade e artigo 15º do Regulamento da Nacionalidade.
1. O estrangeiro adotado plenamente por nacional português, após a data da entrada em vigor
da Lei da Nacionalidade n.º 37/81, de 3 de outubro, adquire a nacionalidade portuguesa por
efeito da lei - artigo 5º da Lei da Nacionalidade e artigo 16º do Regulamento da
Nacionalidade.
1. Aos estrangeiros maiores ou emancipados àface da lei portuguesa, que residam legalmente
no território português, há pelo menos seis anos, desde que conheçam suficientemente a
língua portuguesa e não tenham sido condenados, com trânsito em julgado da sentença,
pela prática de crime punível com pena de prisão de máximo igual ou superior a três anos,
segundo a lei portuguesa, mediante requerimento dirigido ao Ministro da Justiça –artigos 6º
n.º 1 da Lei da Nacionalidade e 19º do Regulamento da Nacionalidade.
1. Aos menores, àface da lei portuguesa, nascidos no território português, filhos de
estrangeiros, desde que conheçam suficientemente a língua portuguesa, não tenham sido
condenados, com trânsito em julgado da sentença, pela prática de crime punível com pena
de prisão de máximo igual ou superior a três anos, segundo a lei portuguesa e no momento
do pedido, um dos progenitores aqui resida legalmente, há pelo menos cinco anos, ou o
menor aqui tenha concluído o primeiro ciclo do ensino básico, mediante requerimento dirigido
ao Ministro da Justiça –artigos 6º n.º 2 da Lei da Nacionalidade e 20º do Regulamento da
Nacionalidade.
1. Aos indivíduos que tenham tido a nacionalidade portuguesa e que, tendo-a perdido, nunca
tenham adquirido outra nacionalidade, desde que sejam maiores ou emancipados àface da
lei portuguesa, não tenham sido condenados, com trânsito em julgado da sentença, pela
prática de crime punível com pena de prisão de máximo igual ou superior a três anos,
segundo a lei portuguesa, mediante requerimento dirigido ao Ministro da Justiça - artigos 6º
n.º 3 da Lei da Nacionalidade e 21º do Regulamento da Nacionalidade.
1. Aos indivíduos nascidos no território português, filhos de estrangeiros, que aqui tenham
permanecido habitualmente nos 5 anos imediatamente anteriores ao pedido, desde que
sejam maiores ou emancipados àface da lei portuguesa, conheçam suficientemente a língua
portuguesa e não tenham sido condenados, com trânsito em julgado da sentença, pela
prática de crime punível com pena de prisão de máximo igual ou superior a três anos,
segundo a lei portuguesa, mediante requerimento dirigido ao Ministro da Justiça - artigos 6º
n.º 5 da Lei da Nacionalidade e 23º do Regulamento da Nacionalidade.
1. Aos indivíduos que, não sendo apátridas, tenham tido a nacionalidade portuguesa, aos que
forem havidos como descendentes de portugueses, aos membros de comunidades de
ascendência portuguesa e aos estrangeiros que tenham prestado ou sejam chamados a
prestar serviços relevantes ao Estado Português ou àcomunidade nacional, desde que sejam
maiores ou emancipados àface da lei portuguesa e não tenham sido condenados, com
trânsito em julgado da sentença, pela prática de crime punível com pena de prisão de
máximo igual ou superior a três anos, segundo a lei portuguesa, mediante requerimento
dirigido ao Ministro da Justiça - artigos 6º n.º 6 da Lei da Nacionalidade e 24º do
Regulamento da Nacionalidade.
1. Aos descendentes de judeus sefarditas portugueses, através da demonstração da tradição
de pertença a uma comunidade sefardita de origem portuguesa, com base em requisitos
objetivos comprovados de ligação a Portugal, designadamente apelidos, idioma familiar,
descendência direta ou colateral, desde que sejam maiores ou emancipados àface da lei
portuguesa e não tenham sido condenados, com trânsito em julgado da sentença, pela
prática de crime punível com pena de prisão de máximo igual ou superior a três anos,
segundo a lei portuguesa, mediante requerimento dirigido ao Ministro da Justiça - artigos 6º
n.º 7 da Lei da Nacionalidade e 24º-A do Regulamento da Nacionalidade.
1. O estrangeiro adotado plenamente por nacional português, por decisão transitada em julgado
antes da entrada em vigor da Lei da Nacionalidade n.º 37/81, de 3 de outubro, pode adquirir
a nacionalidade portuguesa se o declarar e desde que não se verifique qualquer das
circunstâncias que são fundamento de oposição àaquisição da nacionalidade - artigos 9º e
29.º da Lei da Nacionalidade e artigo 66º do Regulamento da Nacionalidade.

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