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Postos consulares não têm poder jurídico para averbar divórcios e separações, mesmo de cidadãos portugueses.
Isso porque tais processos demandam sentenças por parte das autoridades judiciais dos países em que vivem o cidadão
português e o ex-cônjuge. Para que essas sentenças estrangeiras tenham valor jurídico em Portugal, devem ser revistas e
confirmadas pelo competente tribunal português para, posteriormente, ser feita a homologação. Uma vez homologada a
sentença, o tribunal solicitará à respectiva Conservatória que faça o averbamento da mesma no assento de nascimento do
titular.
Para levar a bom termo esse processo, o requerente deve contratar um advogado diretamente em Portugal (ou com
representação em Portugal). É esse profissional que irá solicitar os documentos necessários.
Tais casos – especialmente quando se trata de cidadã portuguesa divorciada com alteração de nome – são habitualmente
motivo de desconforto para a mesma. Daí a importância de se manter o estado civil sempre atualizado.
Apostilha
No Brasil – Documentos Brasileiros para ter valor em Portugal
O Brasil passou a ser signatário da Convenção de Haia, também designada Convenção sobre a Eliminação da Exigência de
Legalização de Documentos Públicos Estrangeiros.
Neste contexto, os documentos públicos brasileiros passam a poder ser apostilhados em qualquer cartório
devidamente habilitado, independentemente do Estado de origem destes, e deixarão de ser apresentados aos serviços
consulares para legalização. Basta procurar um cartório e apostilhar.
A apostilha irá apenas certificar a assinatura do tabelião constante no documento, a capacidade do signatário e, quando
apropriado, o selo ou carimbo público, e não a autenticidade do conteúdo do documento para a qual foi emitida. Para
confirmar o conteúdo, caso assim deseje, precisará contactar diretamente o cartório que emitiu o documento.
A quem se aplica?
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