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O que eu ganho/aprendo com isso?

Com este texto abordo sobre autoconhecimento/autorreconhecimento e a


importância de ressignificar emoções com o fim de um relacionamento ou até
mesmo aquele que nem chegou a dar certo. Talvez uma breve alusão sobre uma
possível reforma íntima. Seu cérebro e suas lembranças tem muito a te contar. Se
ouça!

Vamos la então! Esse texto é um diálogo de minhas leituras com as ideias do Dr


Fernando Silva, mentor de direto para o altar e Osho

Para começo de conversa, vou trazer aqui um assunto que ele aborda: o luto que
nos envolve o fim do relacionamento. É isso mesmo, um luto, como se alguém
tivesse morrido.

Esse indicador me fez refletir profundamente sobre uma frase bíblica contida em
Gênesis 2:22, “e serão uma só carne”! Um compartilhar do outro, não se refere
exclusivamente a uma união oficial. Aborda também, a troca de energias que
envolve o encontro sexual, elemento de grande relevância para o casal. Já
ouviu dizer dormir com o inimigo? Pois é, trata-se disso, da transmutação de
energias, conforme destaca Osho em sua obra Tantra: espiritualidade e sexo.

Uma abordagem que o autor usa no livro, basicamente na apresentação, e que


gosto, se refere a uma frase de Shiva: “enquanto estiver sendo acariciada,
amada, doce princesa, entre no carinho, no amor, como numa vida eterna.”
Sabe o que é isso? Qualidade na entrega e que basicamente se relaciona ao
quanto você está disposto a investir no relacionamento.

Se você entrega energia ruim, também a recebe de volta, e isso não tem a ver com
ressonância, mas sinergia. Foco no outro! E no encontro sexual, o mais perfeito
estado de flow.

Entenda, não estou aqui a te convencer que não deve se ater a práticas utilitaristas
do corpo, mas ajuda-lo(a) a refletir sobre como isso impacta diretamente em sua
existência e ao término de um relacionamento.

Osho destaca o encontro sexual como um encontro elevado carregado de


espiritualidade. Vai além de um simples foco no outro, mas uma ação sacral,
meditativa que reforça a necessidade de reflexão sobre a qualidade da entrega. se a
entrega é total, você se liberta, não há angústia porque você aprende a ter o outro
como se não tivesse. A isso, chamamos desapego.

Note que desapegar não é não se importar, mas viver o aqui e agora sem pensar
no fim. Essa ideia é atraente, não é mesmo? Ela também satisfaz o ego e torna a
vontade inútil. Essa postura também exige autorreconhecimento. isso te ajuda a
sentir-se poderoso um mestre por dentro, explica Osho.

Então, não se perca, entregue-se ao presente. Não lute contra suas emoções.
Permita-se flutuar e não nadar! Dissolva seu ego. Não se acostume a viver de
qualquer jeito. Se viver no passado, ou focado no futuro, mais cedo ou mais tarde
seu relacionamento desvanece. Mas se sua atenção estiver presente, o seu
relacionamento prevalece. Será como um ímã para você, algo sempre novo.

Se você não entender isso, e a partir da sua história, aparar arestas


possivelmente conflituosas, você sempre termina do mesmo jeito. Suas
memórias estão ocultas em você e você precisa estar aberta a problematizá-
las e posteriormente acolhê-las ou solucioná-las.

Não podemos lutar com aquilo que está fora, mas com o que está dentro, e que é
para nós um norte, um recolher da âncora e redirecionar do leme de nossas vidas
afetivas.

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