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29/01/2024, 14:28 Amazônia – Wikipédia, a enciclopédia livre

Amazônia
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Amazonia)

A Amazônia(pt-BR) ou Amazónia(pt-PT?),
também chamada de Floresta/Selva Amazônia
Amazônica, Floresta Equatorial da
Amazônia, Floresta Pluvial, ou Hileia
Amazônica, é uma floresta latifoliada úmida que
cobre a maior parte da Bacia Amazônica da
América do Sul. Esta bacia abrange 7 milhões de
quilômetros quadrados, dos quais 5 milhões e
meio de quilômetros quadrados são cobertos pela
floresta tropical.

Esta região inclui territórios pertencentes a nove


nações. A maioria das florestas está contida dentro
do Brasil, com 60% da floresta, seguida pelo Peru
com 13% e com partes menores na Colômbia, Fotografia aérea de uma pequena parte da Amazônia
brasileira próxima a Manaus, Amazonas.
Equador, Bolívia, Venezuela, Guiana, Suriname e
França (Guiana Francesa). Estados ou Bioma Floresta tropical
departamentos de quatro nações vizinhas do Brasil Área 5 500 000 km²
têm o nome de Amazonas por isso. A Amazônia Países Nove
representa mais da metade das florestas tropicais Rios Amazonas
remanescentes no planeta e compreende a maior Ponto mais alto 2 993 metros (Pico da Neblina)
biodiversidade em uma floresta tropical no
mundo. É um dos seis grandes biomas
brasileiros.[nota 1]

No Brasil, por efeitos de governo e economia, a


Amazônia é delimitada por uma área chamada
"Amazônia Legal" definida a partir da criação da
Superintendência do Desenvolvimento da
Amazônia (SUDAM), em 1966. É chamado
também de Amazônia o bioma que, no Brasil,
ocupa 49,29% do território e abrange três das
cinco divisões regionais do país (Norte, Nordeste e
Centro-Oeste), sendo o maior bioma terrestre do
país.

Uma área de seis milhões de hectares no centro de


sua bacia hidrográfica, incluindo o Parque Mapa da ecorregião amazônica definida pelo WWF.
Nacional do Jaú, foi considerada pela UNESCO,
em 2000 (com extensão em 2003), Patrimônio da
Humanidade. A Amazônia também foi pré-

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selecionada em 2008 como candidata a uma das sete maravilhas naturais do mundo, sendo
classificada em primeiro lugar no Grupo E, a categoria para as florestas, parques nacionais e
reservas naturais, em fevereiro de 2009.[1]

Etimologia
Entre 1540 e 1542, Francisco de Orellana desceu o rio Amazonas em toda sua extensão, a partir dos
Andes. O rio foi batizado de rio Orellana,[2] mas era chamado pelos indígenas de Paraná-assú,
dentre outros nomes.[3] Alguns trabalhos indicam também os nomes rio de la Canela, rio Grande
de La Mar Dulce e rio Marañon.[4]

Orellana, através do frei Gaspar de Carvajal, seu cronista, relatou ter encontrado em um lugar ao
longo do curso do rio, possíveis guerreiras indígenas que, através dele, as relacionou com as
mitológicas Amazonas,[5] em referência a lendária tribo de mulheres guerreiras da mitologia
helênica. A partir daí, o rio seria chamado rio das Amazonas, hoje Rio Amazonas, do qual derivou-
se o termo Amazônia.[6][7][8][9]

Em 1808, Humboldt usaria o termo Hileia (Hylaea) para denominar a região.[10][11] Silva (1833) a
chamaria de país das Amazonas (termo popularizado pelo barão Santa Anna Néri, 1899),[12] e
Rugendas (1835) de região do Amazonas.

Martius (1858) a chamaria de Nayades.[13][14] Wappäus (1884) usaria os termos "zona equatorial",
"mata tropical" ou "Hylaea do Amazonas".[15]

Subdivisões
A conceito de Amazônia pode variar dependendo do ponto de vista (fisiográfico, geomorfológico,
biogeográfico, político, de planejamento territorial, etc.),[16] Da mesma maneira, variam sua
extensão, suas subdivisões e a terminologia utilizada.

Por País

País %

Brasil 60,30%

Peru 11,30%
Colômbia 6,95%

Bolívia 6,87%

Venezuela 6,73%
Guiana 3,02%

Suriname 2,10%

Equador 1,48%
Guiana
1,15%
Francesa
Percentual da Amazônia contido em cada país.[17]

Por biogeografia
Setor Atlântico
Divisão fitogeográfica de Ducke e Black Setor Nordeste
(1954):[18]
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Setor Sudeste Negro


Setor Norte Subprovíncia da
Setor Sul Planície Terciária

Divisão fitogeográfica Esquema biogeográfico, por


proposta por Rizzini Morrone (2001):[20]
(1963):[19]
Região Neotropical
Província Amazônica Sub-região Amazônica Parque Nacional de Anavilhanas, no
(inclui Floresta amazônica Amazonas, Brasil.
e Campos do Alto Rio Províncias: Napo,
Branco) Imerí, Guiana,
Guiana Húmida,
Subprovíncia do Alto Roraima, Amapá,
Rio Branco Várzea, Ucayali,
Subprovíncia do Jari- Madeira, Tapajós-
Trombetas Xingú, Pará,
Subprovíncia do Rio Pantanal, Yungas

Por ecologia da vegetação Parque Nacional da Amazônia, no


Pará, Brasil.
Áreas abertas ou savanas
Em termos de vegetação,
Martius (1824) já citava a Campos da várzea
distinção, na região Campos firmes
amazônica, entre "mato Campinas
virgem" (florestas), "gabós" Campinaranas (transição
(igapós) e "campinas".[21] entre campos e florestas)
Catingas do alto rio Negro
Spruce (1908) elencou os
seguintes tipos de vegetação
Braga (1979) adotou um
na Amazônia:[22] esquema e nomenclatura
ligeiramente diferentes:[24] Parque Nacional do Juruena, no
mato (ou floresta virgem,
de terra firme, caa-guaçú, Mato Grosso, Brasil.
Floresta de terra firme
monte alto),
Floresta de várzea
matinho (capoeiras,
florestas recentes, Floresta de igapó
rastrojos), Manguezais
floresta de gapó (ou Campos de várzea
ripárias, igapós, rebalsas), Campos de terra firme
florestas baixas (ou Campinas
brancas, caa-tingas, monte Vegetação serrana
bajo),
Vegetação de restinga
savanas (ou campos), Parque Nacional do Pico da
e caatinga-gapó. Tipos de vegetação por Rizzini Neblina, Amazonas.
(1997):[25]
Ducke e Black (1954) usaram
as seguintes categorias:[23] Florestas pluviais (=
florestas húmidas)
Florestas
Floresta amazônica (=
Mata da várzea Hileia)
Mata da terra firme
Mata de várzea
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Mata de terra firme floresta ombrófila densa


Igapó floresta ombrófila aberta
Catingas do rio floresta estacional sempre-
Negro verde
campinarana
Tipos de vegetação presentes
na região florística amazônica,
segundo o IBGE (2012):[14]
Parque Estadual Rio Negro Setor
Sul, Amazonas.
História

Formação

A floresta provavelmente se formou durante o período Eoceno. Ela apareceu na sequência de uma
redução global das temperaturas tropicais do Oceano Atlântico, quando ele tinha se alargado o
suficiente para proporcionar um clima quente e úmido para a bacia amazônica. A floresta tropical
tem existido por pelo menos 55 milhões de anos e a maior parte da região permaneceu livre por
biomas do tipo savanas por, pelo menos, até a Era do Gelo Atual, quando o clima era mais seco e as
savanas mais generalizadas.[26][27]

Após o evento da Extinção Cretáceo-Paleogeno, a subsequente


extinção dos dinossauros e o clima mais úmido permitiram que
a floresta tropical se espalhasse por todo o continente. No
período de há 65 a 34 milhões de anos, a floresta se estendia a
sul do Paralelo 45 S. Flutuações climáticas durante os últimos
34 milhões anos têm permitido que as regiões de savana se
expandam para os trópicos. Durante o período Oligoceno, por
exemplo, a floresta tropical atravessou a faixa relativamente
Parte da Amazônia brasileira em estreita que ficava em sua maioria acima da latitude 15 °N.
área próxima a Manaus. Expandiu-se novamente durante o Mioceno Médio e, em
seguida recolheu-se a uma formação na maior parte do interior
no último máximo glacial.[28] No entanto, a floresta ainda
conseguiu prosperar durante estes períodos glaciais, permitindo
a sobrevivência e a evolução de uma ampla diversidade de
espécies.[29]

Durante Mioceno Médio, acredita-se que a bacia de drenagem


da Amazônia foi dividida ao longo do meio do continente pelo
Arco de Purus. A água no lado oriental fluiu para o Atlântico,
enquanto a água a oeste fluiu em direção ao Pacífico através da
Vista do Parque Nacional de Manú, Bacia do Amazonas. Com o crescimento do Andes, no entanto,
no Peru. uma grande bacia foi criada em um lago fechado, agora
conhecida como a Bacia do Solimões. Dentro dos últimos 5-10
milhões de anos, esta acumulação de água rompeu o Arco de
Purus, juntando-se em um fluxo único em direção ao leste do Oceano Atlântico.[30][31]

Há evidências de que tenha havido mudanças significativas na vegetação da floresta tropical


amazônica ao longo dos últimos 21 000 anos através do Último Máximo Glacial e a subsequente
deglaciação. Análises de depósitos de sedimentos de paleolagos da Bacia do Amazonas indicam que
a precipitação na bacia durante o UMG foi menor do que a atual e isso foi quase certamente
associado com uma cobertura vegetal tropical úmida reduzida na bacia.[32] Não há debate, no
entanto, sobre quão extensa foi essa redução. Alguns cientistas argumentam que a floresta tropical
foi reduzida para pequenos e isolados refugia, separados por floresta aberta e pastagens;[33] outros
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cientistas argumentam que a floresta tropical permaneceu em grande parte intacta, mas muito se
estendeu muito menos para o norte, sul e leste do que é visto hoje.[34] Este debate tem-se revelado
difícil de resolver porque as limitações práticas de trabalho na floresta tropical significam que a
amostragem de dados é tendenciosa de acordo com a distância do centro da bacia amazônica e
ambas as explicações são razoavelmente bem apoiadas pelos dados disponíveis.

Lendas

Diversas são as lendas relacionadas à Amazônia. O Eldorado, uma cidade cujas construções seriam
todas feitas de ouro maciço e cujos tesouros existiriam em quantidades inimagináveis, e o lago
Parima (supostamente a Fonte da juventude). Provavelmente estas duas lendas referem-se à
existência real do Lago Amaçu, que tinha uma pequena ilha coberta de xisto micáceo, um material
que produz forte brilho ao ser iluminado pela luz do sol e que produzia a ilusão de riquezas aos
europeus.

Presença humana

Com base em evidências arqueológicas de uma escavação na


Caverna da Pedra Pintada (município brasileiro de Monte Alegre)
habitantes humanos se estabeleceram na região amazônica pelo
menos há mais de 11 mil anos;[35][36] populações
paleoamericanas[37] (última glaciação no período Pleistoceno
tardio).[38] O desenvolvimento posterior levou a assentamentos
pré-históricos tardios ao longo da periferia da floresta em 1250
a.C., o que induziu a alterações na cobertura florestal.[39]

Durante muito tempo, pensou-se que a floresta amazônica havia


sido sempre pouco povoada, já que seria impossível sustentar
uma grande população através da agricultura, devido à pobreza
do solo da região. A arqueóloga Betty Meggers foi uma
importante defensora desta ideia, tal como descrito em seu livro
"Amazônia: Homem e Cultura em um paraíso falsificado". Ela
alegou que uma densidade populacional de 0,2 habitante por
quilômetro quadrado era o máximo que poderia ser sustentado Geoglifos em terras desmatadas
pela floresta tropical através da caça, sendo a agricultura na floresta amazônica do Acre, no
necessária para acolher uma população maior. [40] No entanto, Brasil.
recentes descobertas antropológicas têm sugerido que a região
amazônica realmente chegou a ser densamente povoada. Cerca de
5 milhões de pessoas podem ter vivido na Amazônia no ano de 1500, divididos entre densos
assentamentos costeiros, tais como em Marajó, e moradores do interior (em 1900, a população
tinha caído para 1 milhão e, no início dos anos 1980, era inferior a 200 mil pessoas).[41]

O aumento demográfico das populações amazônicas na época da Pré-História tardia, combinado a


outros fatores, suscitou grandes transformações entre as sociedades indígenas da Amazônia.[42]
Segundo arqueólogos, as sociedades que habitavam regiões da bacia amazônica passaram a se
organizar de forma cada vez mais elaborada entre 1 000 a.C. e 1000 d.C.[43] Os arqueólogos
definem estas sociedades como Cacicados Complexos;[44] que tornaram-se cada vez mais
hierarquizadas (provavelmente contendo nobres, "plebeus" e servos cativos), com a constituição de
uma chefia político-social centralizada na figura do cacique, adotação de posturas bélico-
expansionistas. O comércio e os indícios arqueológicos apontam uma densidade demográfica de
escala urbana nessas civilizações.[45] Acredita-se que a monocultura era praticada, além da caça e
da pesca intensivas, a produção intensa de raízes e o armazenamento de alimentos.[46] Segundo a

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pesquisadora Anna Roosevelt, o desenvolvimento da agricultura


intensiva nos tempos pré-históricos parece ter estado
correlacionado à rápida expansão das populações das sociedades
complexas.[47]

Crônicas do início do período colonial são hoje empregadas na


reconstrução das antigas civilizações brasileiras, onde cronistas
estrangeiros descreveram elementos indígenas do período dos
cacicados complexos. A dissolução dessas organizações sociais
normalmente é relacionada à conquista, submissão europeia, que
teria abalado sua estrutura demográfica.[48]

O primeiro europeu a percorrer o comprimento do rio Amazonas


foi o espanhol Francisco de Orellana em 1542.[49] O programa
Unnatural Histories, da BBC, apresenta evidências de que
Orellana, ao invés de exagerar em seus relatos, como se pensava
Megalitos no Parque Arqueológico
anteriormente, estava correto em suas observações de que uma
do Solstício, no estado do Amapá,
civilização complexa estava florescendo ao longo da Amazônia na erguidos há entre 500 e 2000
década de 1540. Acredita-se que a civilização mais tarde foi anos, provavelmente para a
devastada pela propagação de doenças provenientes da Europa, realização de observações
como a varíola.[50] astronômicas.

Desde os anos 1970, vários geoglifos foram descobertos em terras


desmatadas datados entre o ano 0 e 1250, impulsionando alegações sobre civilizações pré-
colombianas.[51][52] Alceu Ranzi, geógrafo brasileiro, é creditado pela primeira descoberta de
geoglifos enquanto sobrevoava o estado do Acre.[53] A rede BBC apresentou provas de que a floresta
amazônica, em vez de ser uma selva virgem, foi moldada pelos humanos há pelo menos 11 000
anos, através de práticas como a jardinagem florestal e a terra preta.[50]

A terra preta está distribuída por grandes áreas da floresta amazônica e é agora amplamente aceita
como um produto resultante do manejo do solo pelos indígenas. O desenvolvimento deste solo fértil
permitiu a agricultura e a silvicultura no antigo ambiente hostil, o que significa que grande parte da
floresta amazônica é, provavelmente, o resultado de séculos de intervenção humana, mais do que
um processo natural, como havia sido previamente suposto.[54] Na região das tribos do Xingu,
restos de alguns destes grandes assentamentos no meio da floresta amazônica foram encontrados
em 2003 por Michael Heckenberger e seus colegas da Universidade da Flórida. Entre os achados,
estavam evidências de estradas, pontes e praças de grande porte.[55]

Estudos científicos

Os conhecimentos sobre a Amazônia tiveram seu início com um longo período de observações
empíricas por parte dos povos indígenas, em especial tupis e aruaques. Nesta fase, foram
identificados os principais padrões florísticos e ecológicos da região, além de selecionadas diversas
plantas medicinais e madeiras úteis.[56] Nos séculos XVI a XVIII, deu-se a conquista da Amazônia
por portugueses e espanhóis, com o arrasamento de populações locais. Tal processo foi atenuado
por missões religiosas, que recuperaram parcialmente os conhecimentos indígenas. Nesta época,
foram feitas as explorações de Orellana (1540 a 1542) e Pedro Teixeira (1638 a 1639), registradas
pelos freis Gaspar de Carvajal e Cristóbal de Acuña, respectivamente. Também ocorreram as
expedições de La Condamine (1743) e a "Viagem Filosófica" de Alexandre Rodrigues Ferreira (1783
a 1792).[56]

No século XIX, Humboldt identificou a zonação altitudinal da vegetação. Entretanto, o alemão foi
impedido de entrar no território brasileiro, podendo explorar apenas a Amazônia sob domínio
espanhol. Com a vinda da família real portuguesa para o Brasil em 1808, os estudos do território,
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antes restritos, ganharam novo impulso. Ocorreram a


Expedição Austríaca (1817 a 1835), com os naturalistas Martius
e Spix, resultando na obra Flora Brasiliensis, feita com a
colaboração de 65 botânicos,[56] além da Expedição Langsdorff
(1824 a 1829), com os artistas Aimé-Adrien Taunay e Hércules
Florence.

Ainda neste período, marcado por relatos de viajantes ou


estudos isolados, foram feitas observações importantes por
Bates, Wallace, o casal Henri Coudreau e Olga Coudreau,
Observatório de Torre Alta da
Amazônia, no Amazonas.
Chermont de Miranda, Barbosa Rodrigues, João Alberto Masô,
Ermanno Stradelli, Luigi Buscalioni e Richard Spruce.[56]

Na fase seguinte, a pesquisa é institucionalizada, com a fundação, no final do século XIX, do Museu
Goeldi, um centro de pesquisas e formação de pessoal nas áreas de história natural e etnografia.
Dentre os estudos de relevo associados ao museu, estão os de Jacques Huber, Adolpho Ducke, João
Murça Pires e William Antônio Rodrigues. O museu também serviu de modelo para a criação de
outras instituições, como o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), em 1952.[56]

Entre 1907 e 1915, ocorreram as expedições da Comissão Rondon, percorrendo Goiás, Mato Grosso,
Rondônia e Amazonas, acompanhada por diversos pesquisadores: na zoologia, Alípio de Miranda;
na geologia, Euzébio de Oliveira; na antropologia, Roquette-Pinto; e na botânica, Frederico Carlos
Hoehne e João Geraldo Kuhlmann.[57]

Nos anos 1970 e 1980, o Projeto Radambrasil realizou um extenso levantamento do território com
uso de imagens de radar.[56]

Biotecnologia

O enorme potencial de biodiversidade no bioma resultou na implementação do Centro de


Biotecnologia da Amazônia. A iniciativa, composta por investimento público e privado, visa o
desenvolvimento de novas tecnologias através do estudo do patrimônio biológico e cultural
amazônico, além de soluções para problemas da indústria local. Um exemplo seria a pesquisa
conduzida pelo Instituto Transire, transformando itens de descarte de peixarias em biodisel. O
resultado é a economia de gastos com o consumo de energia elétrica pela empresa e a diminuição de
resíduos orgânicos jogados nos rios, diminuindo a poluição dos corpos d'água. A energia mais
barata permite aos frigoríficos, inclusive, estocar os produtos pescados durante o período permitido
por lei, possibilitando que funcionem o ano todo.[58] Iniciativas similares também são pesquisadas
em estados do nordeste do Brasil para viabilizar a produção de energia local para cidades e
comunidades.[59][60]

Geografia
A Amazônia é uma das três grandes florestas tropicais do mundo e a
maior floresta delas, enquanto perde em tamanho para a taiga siberiana
que é uma floresta de coníferas, árvores em forma de cones, os pinheiros.
[carece de fontes?]

A Floresta Amazônica possui a aparência, vista de cima, de uma camada


contínua de copas largas, situadas a aproximadamente 30 m acima do
Imagem de satélite da
solo. A maior parte de seus cinco milhões de quilômetros quadrados, ou
floresta Amazônica.
42 por cento do território brasileiro, é composta por uma floresta que
nunca se alaga, em uma planície de 130 a 200 m de altitude, formada por

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sedimentos do lago Belterra, que ocupou a bacia Amazônica há entre 1,8 milhão e 25 mil anos. Ao
tempo em que os Andes se erguiam, os rios cavaram seu leito.[carece de fontes?]

Clima

No Pleistoceno o clima da Amazônia alternou-se entre frio-seco, quente-


úmido e quente-seco. Na última fase frio-seca, há cerca de 18 ou 12 mil
anos, o clima amazônico era semiárido, e o máximo de umidade ocorreu
há sete mil anos. Na fase semiárida, predominaram as formações vegetais
abertas, como cerrado e caatinga, com "refúgios" onde sobrevivia a
floresta. Atualmente o cerrado subsiste em abrigos no interior da mata. Fotografia do limbo da
[carece de fontes?] Terra vista da Estação
Espacial Internacional,
Atualmente, o clima na floresta Amazônica é equatorial, quente e úmido, sobre o Norte do Brasil,
devido à proximidade à Linha do Equador (contínua à Mata Atlântica), durante a Expedição 20.
com a temperatura variando pouco durante o ano. As chuvas são A vegetação da
abundantes, com as médias de precipitação anuais variando de 1 500 mm Amazônia, a maior
a 1 700 mm, podendo ultrapassar 3 000 mm na foz do rio Amazonas e no floresta tropical da Terra,
litoral do Amapá. O principal período chuvoso dura seis meses.[carece de influencia fortemente o
fontes?] ciclo da água regional.

A Amazônia é considerada pela comunidade científica uma peça


importante para o equilíbrio climático em quase toda a América do Sul. Parte da umidade do ar
(que, posteriormente, se transforma em chuva) importante para as regiões Centro-Oeste, Sul e
Sudeste do Brasil em vários meses do ano são justamente da Amazônia, levada pelos ventos para
essas regiões. A Amazônia é importante para o equilíbrio do clima no Brasil, no Paraguai, no
Uruguai e até na Argentina.[61][62]

Solo

O solo amazônico é bastante pobre, contendo apenas uma fina camada de nutrientes. Contudo, a
flora e fauna mantêm-se em virtude do estado de equilíbrio (clímax) atingido pelo ecossistema. O
aproveitamento de recursos é ótimo, havendo o mínimo de perdas. Um claro exemplo está na
distribuição acentuada de micorrizas pelo solo, que garantem às raízes uma absorção rápida dos
nutrientes que escorrem da floresta com as chuvas. Também forma-se no solo uma camada de
decomposição de folhas, galhos e animais mortos, rapidamente convertidos em nutrientes e
aproveitados antes da lixiviação. Tal conversão dá-se pelo fato de os fungos ali encontrados serem
saprofíticos.[carece de fontes?]

Rio Amazonas

O Rio Amazonas é um grande rio sul-americano que nasce na


Cordilheira dos Andes, no lago Lauri ou Lauricocha, no Peru e desagua
no Oceano Atlântico, junto à Ilha de Marajó, no Brasil. Ao longo de seu
percurso, ele recebe os nomes Tunguragua, Apurímac, Marañón,
Ucayali, Amazonas (a partir da junção dos rios Marañon e Ucayali, no
Peru), Solimões e novamente Amazonas (a partir da junção do rios
Imagem de satélite do rio
Solimões e Negro, no Brasil). Por muito tempo, acreditou-se que o Rio
Amazonas.
Amazonas fosse o rio mais caudaloso do mundo e o segundo em
comprimento,[63] porém pesquisas recentes o apontam também como o
rio mais longo do mundo.[63][64] É o rio com a maior bacia hidrográfica do mundo, ultrapassando
os 7 milhões de quilômetros quadrados, grande parte deles de selva tropical.
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A área coberta por água no Rio Amazonas e seus afluentes mais do que triplica durante as estações
do ano. Em média, na estação seca, 110 000 km² estão submersas, enquanto, na estação das
chuvas, essa área chega a ser de 350 000 km². No seu ponto mais largo, atinge, na época seca,
11 km de largura, que se transformam em 45 km na estação das chuvas.

Biodiversidade
Florestas tropicais úmidas são biomas muito biodiversos e as florestas
tropicais da América são consistentemente mais biodiversas do que as
florestas úmidas da África e Ásia.[65] Com a maior extensão de floresta
tropical da América, as florestas tropicais da Amazônia têm inigualável
biodiversidade. Uma em cada dez espécies conhecidas no mundo vive
na Floresta Amazônica.[66] Esta constitui a maior coleção de plantas
vivas e espécies animais no mundo.

A região é o lar de cerca de 2,5 milhões de espécies de insetos,[67]


dezenas de milhares de plantas e cerca de 2 000 aves e mamíferos. Até
o momento, pelo menos 40 000 espécies de plantas, 3 000 de peixes, 1
294 aves, 427 mamíferos, 428 anfíbios e 378 répteis foram classificadas
Araracanga, ave natural da cientificamente na região.[68] Um em cada cinco de todos os pássaros
América tropical. no mundo vivem nas florestas tropicais da Amazônia. Os cientistas
descreveram entre 96 660 e 128 843 espécies de invertebrados só no
Brasil.[69]

A diversidade de espécies de plantas é a mais alta da Terra, sendo que alguns especialistas estimam
que um quilômetro quadrado amazônico pode conter mais de mil tipos de árvores e milhares de
espécies de outras plantas superiores. De acordo com um estudo de 2001, um quarto de quilômetro
quadrado de floresta equatoriana suporta mais de 1 100 espécies de árvores.[70]

Um quilômetro quadrado de floresta amazônica pode conter cerca de 90 790 toneladas métricas de
plantas vivas. A biomassa da planta média é estimada em 356 ± 47 toneladas ha−1.[71] Até o
momento, cerca de 438 mil espécies de plantas de interesse econômico e social têm sido registradas
na região, com muitas mais ainda a serem descobertas ou catalogadas.[72]

A área foliar verde das plantas e árvores na floresta varia em cerca de 25


por cento, como resultado de mudanças sazonais. Essa área expande-se
durante a estação seca quando a luz solar é máxima, então sofre uma
abscisão durante a estação úmida nublada. Estas mudanças fornecem um
balanço de carbono entre fotossíntese e respiração.[73]

A floresta contém várias espécies que podem representar perigo. Entre as


maiores criaturas predatórias estão o jacaré-açu, onça-pintada (ou O desmatamento na
jaguar), suçuarana (ou puma) e a sucuri. No rio Amazonas, enguias Amazônia ameaça
elétricas podem produzir um choque elétrico que pode atordoar ou muitas espécies de rãs
matar, enquanto as piranhas são conhecidas por morder e machucar de árvore, que são muito
seres humanos. Em suas águas, também é possível se observar um dos sensíveis às mudanças
maiores peixes de água doce do mundo, o pirarucu.[74] Várias espécies de ambientais. Na imagem,
sapos venenosos secretam toxinas lipofílicas alcalóides através de sua o Dendrobates
carne. Há também inúmeros parasitas e vetores de doenças. Morcegos- leucomelas.
vampiros habitam na floresta e podem espalhar o vírus da raiva.[75]
Malária, febre amarela e dengue também podem ser contraídas na região
amazônica.

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A fauna e flora amazônicas foram descritas no impressionante Flora Brasiliensis (15 volumes), de
Carl von Martius, naturalista austríaco que dedicou boa parte de sua vida à pesquisa da Amazônia,
no século XIX. Todavia, a diversidade de espécies e a dificuldade de acesso às copas elevadas
tornam ainda desconhecida grande parte das riquezas faunísticas.

Vegetação

A Amazônia é uma das três grandes florestas tropicais do


mundo. A hileia amazônica (como a definiu Alexander von
Humboldt) possui a aparência, vista de cima, de uma camada
contínua de copas, situadas a aproximadamente 50 metros do
solo.

Existem três tipos de floresta da Amazônia. As duas últimas


formam a Amazônia brasileira: florestas montanhosas andinas,
Paisagem da Amazônia a oeste de florestas de terra firme e florestas fluviais alagadas. A floresta de
Manaus, no Brasil. terra firme, que não difere muito da floresta andina, exceto pela
menor densidade, está localizada em planaltos pouco elevados
(30-200 metros) e apresenta um solo extremamente pobre em
nutrientes. Isto forçou uma adaptação das raízes das plantas,
que, através de uma associação simbiótica com alguns tipos de
fungos, passaram a decompor rapidamente a matéria orgânica
depositada no solo, a fim de absorver os nutrientes antes deles
serem lixiviados. A floresta fluvial alagada também apresenta
algumas adaptações às condições do ambiente, como raízes
respiratórias, que possuem poros que permitem a absorção de
oxigênio atmosférico. As áreas localizadas em terrenos baixos e
Vista aérea de uma região da
sujeitos a inundações periódicas por águas brancas ou turvas,
Amazônia próxima a Manaus.
provenientes de rios de regiões ricas em matéria orgânica, são
chamadas de florestas de várzea. E as áreas alagadas por águas
escuras, que percorrem terras arenosas e pobres em minerais e que assumem uma coloração escura
devido à matéria orgânica presente, são chamadas de florestas de igapó. A oscilação do nível das
águas pode chegar a até dez metros de altura.

A dificuldade para a entrada de luz pela abundância de copas faz com que a vegetação rasteira seja
muito escassa na Amazônia, bem como os animais que habitam o solo e precisam desta vegetação.
A maior parte da fauna amazônica é composta de animais que habitam as copas das árvores, entre
30 e 50 metros.

A diversidade de espécies, porém, e a dificuldade de acesso às altas copas, faz com que grande parte
da fauna ainda seja desconhecida. A fauna e flora amazônicas foram descritas no impressionante
Flora Brasiliensis (15 volumes), de Carl von Martius, naturalista austríaco que dedicou boa parte de
sua vida à pesquisa da Amazônia, no século XIX.

A Amazônia não é homogênea, ao contrário, ela é formada por um mosaico de hábitats bastante
distintos. A diversidade de hábitats inclui as florestas de transição, as matas secas e matas
semidecíduas; matas de bambu (Guadua spp.), campinaranas, enclaves de cerrado, buritizais,
florestas inundáveis (igapó e várzea), e a floresta de terra firme.

Produção de oxigênio

A alegação de que a Amazônia seria o "pulmão do mundo" é bastante usada na mídia e em


postagens de políticos[76] e celebridades[77] nas redes sociais. No entanto, quase todo o oxigênio
respirável da Terra se origina de fitoplânctons que vivem nos oceanos do planeta e existe em
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quantidade suficiente para durar milhões de anos.[78]

A afirmação de que a Amazônia produz 20% de oxigênio é fisicamente impossível, visto que
simplesmente não há dióxido de carbono suficiente na atmosfera da Terra para que as árvores
fotossintetizem em um quinto do oxigênio do planeta.[79] Na realidade, cálculos baseados em um
estudo de 2010[80] estima-se que as florestas tropicais são responsáveis por 34% da fotossíntese
que ocorre em terra e a Amazônia representaria cerca de metade disso. Isso significaria que a
Amazônia gera cerca de 16% do oxigênio produzido em terra.[81] Essa porcentagem cai para 9%
quando se leva em consideração o oxigênio produzido pelo fitoplâncton no oceano. O Project
Drawdown, que pesquisa soluções de mudanças climáticas, chegou a uma estimativa mais
conservadora de 6%.[82] A fotossíntese das plantas é, em última análise, responsável pelo oxigênio
respirável, apenas uma fração muito pequena do crescimento da planta realmente contribui para a
reserva de oxigênio no ar. Mesmo que toda a matéria orgânica na Amazônia fosse queimada de uma
só vez, menos de 1% do oxigênio do mundo seria consumido.[76][83]

Controvérsias

Conservação e desmatamento

O desmatamento é a conversão de áreas florestais


para áreas não florestadas. As principais fontes de
desmatamento na Amazônia são assentamentos
humanos e o desenvolvimento da terra.[84] Antes do
início dos anos 1960, o acesso ao interior da floresta
era muito restrito e a floresta permaneceu
basicamente intacta.[85]

Fazendas estabelecidas durante a década de 1960


eram baseadas no cultivo e corte e no método de
queimar. No entanto, os colonos eram incapazes de
gerir os seus campos e culturas por causa da perda de
fertilidade do solo e a invasão de ervas daninhas.[86]
Os solos da Amazônia são produtivos por apenas um
curto período de tempo, o que faz com que os
agricultores estejam constantemente mudando-se
para novas áreas e desmatando mais florestas.[86]
Estas práticas agrícolas levaram ao desmatamento e
Gráfico do histórico de desmatamento na
causaram extensos danos ambientais.[87] O
Floresta Amazônica brasileira (1988-2023), de
desmatamento é considerável e áreas desmatadas de
acordo com o INPE.
floresta são visíveis a olho nu do espaço exterior.

Entre 1991 e 2000, a área total de floresta perdida na


Amazônia subiu de 415 000 para 587 000 quilômetros quadrados, com a maioria da floresta
desmatada sendo transformada em pastagens para o gado.[88] Setenta por cento das terras
anteriormente florestadas da Amazônia e 91% das terras desmatadas desde 1970 são usadas para
pastagem de gado.[89][90]

O Brasil também é um dos maiores produtores mundiais de soja depois dos Estados Unidos. As
necessidades dos agricultores de soja têm sido usadas para validar muitos dos projetos de
transporte controversos que estão atualmente em desenvolvimento na Amazônia. As duas primeiras
rodovias com sucesso abriram a floresta tropical e levaram ao aumento do desmatamento. A taxa de
desmatamento médio anual entre 2000 e 2005 (22 392 km² por ano) foi 18% maior do que nos
últimos cinco anos (19 018 km² por ano).[91] Na primeira década do século XXI, o desmatamento
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tinha diminuído significativamente na Amazônia


brasileira.[92] No entanto, de acordo com dados do
Instituto Socioambiental (Isa), nos dois primeiros
meses de 2019 a destruição da vegetação nativa na
bacia do rio Xingu atingiu 8 500 hectares de floresta,
o equivalente a 10 milhões de árvores e superou em
54% o desmatamento no mesmo período em 2018.
Os dados foram obtidos por meio do Sirad X, o 0:26
sistema de monitoramento de desmatamento da
Rede Xingu.[93] Em 21 de agosto de 2019, após o Vídeo de uma série de imagens de satélite do
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) desmatamento em Rondônia.
detectar mais 74 mil focos de incêndios florestais na
Amazônia.[94]

Ambientalistas estão preocupados com a perda de biodiversidade


resultante da destruição da floresta. Outro fator preocupante é a
emissão de carbono, que pode acelerar o aquecimento global. A
vegetação da Amazônia possui cerca de 10% das reservas de carbono do
mundo em seu ecossistema. Estudos mostram que o desmatamento
insustentável da floresta levará à redução das chuvas e ao aumento da
temperatura.[95][96][97][98]

Mineração Imagens de satélite do


Inpe ao longo do rio Purus,
Em agosto de 2017, foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) a no Amazonas, em 16 de
decisão do presidente Michel Temer de extinguir a Reserva Nacional do agosto de 2019, mostrando
Cobre e seus associados (Renca), liberando uma área com 47 mil várias nuvens de fumaça
metros quadrados para mineração privada.[99] O senador Randolfe de incêndios florestais.
Rodrigues (Rede-AP), disse que "O decreto é o maior ataque à
Amazônia dos últimos 50 anos. Nem a ditadura militar ousou tanto.
Nem a Transamazônica foi tão ofensiva. Nunca imaginei que o governo tivesse tamanha ousadia".
Gisele Bundchen também criticou a decisão dizendo: "VERGONHA! Estão leiloando nossa
Amazônia! Não podemos destruir nossas áreas protegidas em prol de interesses privados". O
diretor-executivo da WWF no Brasil, Maurício Voivodic disse que "É uma tragédia realmente
anunciada. Vai resultar em desmatamento, contaminação dos rios e o perigo da atividade mineira é
associado a outras atividades ilegais, como garimpo. É uma visão antiga de desenvolvimento, da
Amazônia como provedora de recursos naturais". Voivodic citou como exemplo o desastre de
Mariana e do Rio Doce envolvendo a mineradora Samarco.[100]

Risco de colapso ecológico


Devido às mudanças climáticas, há um alto risco de que o ecossistema amazônico entre em colapso
nos próximos anos, especialmente porque a estação seca foi estendida em até um mês por ano nas
últimas décadas.[101] Além disso, o desmatamento continua a ser um dos fatores destrutivos mais
importantes na Amazônia. Até 2017, o desmatamento acumulado foi estimado em cerca de 800.000
hectares, aproximadamente 20% da floresta amazônica.[102] Outro fator destrutivo importante são
os incêndios. Um estudo de dados de satélite constatou que, de 2003 a 2020, a maior ocorrência de
incêndios na Amazônia não ocorreu em épocas de seca prolongada, mas dependeu mais das
atividades agrícolas.[103] De acordo com o estudo, cerca de 20% das queimadas agrícolas se
espalharam para áreas de floresta primária. Dados de satélite mostraram que as queimadas são
muito menos frequentes em áreas classificadas como territórios indígenas.

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A poluição do ar na Amazônia é causada principalmente pela queima de biomassa. Entretanto,


outras fontes de poluição antropogênica são significativas. Entre elas estão as seguintes:[102]

Emissões de gás e aerossol de usinas termoelétricas.


Emissões de gás e aerossol em centros urbanos, como Manaus, Santa Cruz de la Sierra,
Belém e São Luís.
Emissões de metano em represas.
Emissões de gás e aerossol de embarcações fluviais.
Ressuspensão de poeira proveniente de atividades de mineração.
Perturbação dos ecossistemas pela construção de novas estradas e rodovias, como a BR-319
e a Transamazônica.

Recentemente, a comunidade científica alertou sobre o processo acelerado de conversão do


ecossistema amazônico em savana, especialmente no leste e no sul da bacia.[104] No entanto, o
momento exato em que a Amazônia atingirá o ponto de não retorno ainda está sendo estudado.[101]
O projeto de pesquisa AmazonFACE está procurando gerar respostas sobre como as mudanças
climáticas estão afetando o ecossistema amazônico.[105] Foram identificadas espécies de árvores
que podem absorver mais CO₂, um fator fundamental que poderia ajudar a tornar a floresta mais
resiliente.[106] O projeto AmazonFACE é caracterizado por uma maioria de mulheres.[107]

A crescente destruição da Amazônia levou diferentes comunidades indígenas a se organizarem para


defender o ecossistema. Um dos grupos mais ativos tem sido os "guardiões da floresta" do povo
Guajajara. Entre 2000 e 2018, 42 indígenas Guajajara foram mortos em confrontos com
invasores.[108] Devido ao alto nível de violência, os guardiões da floresta recorreram à defesa
armada.[109] De acordo com Nina Gualinga, uma ativista indígena equatoriana, é importante
manter a defesa da floresta como prioridade da luta indígena e evitar cair na armadilha dos
mercados de carbono, que criam a ilusão de que estamos fazendo algo pela conservação dos
sistemas naturais.[110] Recentemente, a União Internacional para a Conservação da Natureza
decidiu incluir a representação indígena na organização com um status especial, no nível dos
governos e das ONGs, como parte de um plano de ação global para acabar com a destruição e o
extrativismo na Amazônia.[111]

Antecedentes à COP-30
Em 2025, como preparação à conferência COP-30 que ocorrerá no Brasil, ocorre na cidade
brasileira de Belém do Pará diversos debates de entidades governamentais e não-governamentais
de países Pan-Amazônicos sobre: Amazônia, mudança climática, sustentabilidade e, meio-
ambiente.[112]

Fórum das Cidades Amazônicas

O Fórum das Cidades Amazônicas organizado pela Prefeitura de Belém no Hangar Centro de
Convenções da Amazônia, que debate a dimensão urbana da Amazônia com objetivo de promover
políticas públicas governamentais e fortalecer o protagonismo dos municípios da região na
urbanização sustentável.[113]

Cúpula Judicial Ambiental da Amazônia

A Cúpula Judicial Ambiental da Amazônia – Juízes e Florestas tem o objetivo de debater sobre a
atuação judicial ambiental na Amazônia e mudanças climáticas, organizado pelo Conselho Nacional
de Justiça (CNJ), através da Política Nacional do Poder Judiciário para o Meio Ambiente e, o Grupo

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de Trabalho Observatório do Meio Ambiente e das Mudanças Climáticas do Poder Judiciário.[113]

Diálogos da Amazônia

O Diálogos da Amazônia realizado no Hangar Centro de Convenções que debate soluções de


proteção e desenvolvimento sustentável da Amazônia, organizado pela Secretária-Geral Federativa
do Brasil.[113]

Cúpula da Amazônia

A Cúpula da Amazônia dos Estados-Membros da Organização do Tratado de Cooperação


Amazônica, com objetivo de iniciar uma nova etapa de cooperação, com a adoção entre esses países
de uma política de desenvolvimento sustentável para a Amazônia, com a definição de um
compromisso de cooperação pelo desenvolvimento sustentável e, o fortalecimento das relações
entre as entidades governamentais e civis da região.[113]

Fórum Internacional Cultura, Sustentabilidade e Cidadania Climática

O Fórum Internacional Cultura, Sustentabilidade e Cidadania Climática, organizada pelo Consórcio


Interestadual Amazônia Legal e Secretaria de Estado de Cultura do Estado do Pará (Secult), que
debatem e ampliam o papel da cultura contra à crise climática.[113]

Assembleia dos Povos da Terra

A Assembleia dos Povos da Terra conta com várias atividades no centro de Belém, organizada pela
Federação dos Povos Indígenas do Pará (Fepipa), a Coordenação das Organizações Indígenas da
Amazônia Brasileira (Coiab), a União das Mulheres Indígenas da Amazônia Brasileira (Umiab) e, a
Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib).[113]

Inovação, Finanças & Natureza

A Inovação, Finanças & Natureza organizado pelo Consórcio Interestadual da Amazônia Legal
realizado na Estação das Docas dos Estados-Membros da Organização do Tratado de Cooperação
Amazônica (OTCA), com objetivo de debater temas da bioeconomia usando os resultados obtidos
na Cúpula da OTCA.[113]

Conferência Internacional Amazônia e Novas Economias

A Conferência Internacional Amazônia e Novas Economias realizado no Hangar Convenções &


Feiras da Amazônia, com objetivo de troca de conhecimentos e debate de soluções buscando a
sustentabilidade da Amazônia com novas economias, discutir as possíveis contribuições das
indústrias, criar uma rede de apoio e, contribuir uma agenda de integração de ações entre setor
privado, setor público, sociedade civil e comunidades locais.[113]

Ver também
Amazofonia
Amazônia Peruana
Amazônia Legal (Brasil)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Amazônia 14/24
29/01/2024, 14:28 Amazônia – Wikipédia, a enciclopédia livre

Aquífero Alter do Chão


Aquífero Grande Amazônia
Bacia do rio Amazonas
Floresta do Congo
Incêndios florestais na Amazônia em 2019
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia
Lista de plantas da vegetação da Amazônia
Projeto institucional do CNPq relativo a Amazônia
Observatório de Torre Alta da Amazônia
Óleos da Amazônia
Organização do Tratado de Cooperação Amazônica
Sistema de Vigilância da Amazônia (SIVAM)
Soldados da Borracha

Notas
1. A respeito da aplicação do termo "bioma" à área fito- e biogeográfica da Amazônia, na literatura
científica brasileira, em detrimento do uso internacional do termo, confira Bioma#História do
conceito.

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Ligações externas
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«IBAMA: ecossistema Amazônia» (http://www.ibama.gov.br/ecossistemas/amazonia.htm),
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«Especial Estadão - Grandes Reportagens: Amazônia» (http://www.estadao.com.br/amazonia/)
«Amazonia.org.br» (http://www.amazonia.org.br), conhecida e vasta base de dados sobre
Amazônia, atualizada diariamente. No ar desde 1998 e mantido pela ONG Amigos da Terra -
Amazônia Brasileira
Artigo - Produtores rurais americanos: "Fazendas aqui, florestas lá." (http://www.codigoflorestal.
com/2010/06/fundamentalismo-ambiental-em-polvorosa.html)
Voz do Marajó (https://web.archive.org/web/20160111092926/http://vozdomarajo.com/)
Fórum Internacional: CULTURA, SUSTENTABILIDADE E, CIDADANIA CLIMÁTICA (ao vivo) (h
ttps://www.youtube.com/watch?v=wA99KwBDMxA) no YouTube

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