Você está na página 1de 33

ATUALIDADES

JAPÃO, CHINA E COREIA DO NORTE

Livro Eletrônico
ATUALIDADES
Japão, China e Coreia do Norte
Prof. Luís Felipe Ziriba

SUMÁRIO
Japão, China e Coreia do Norte......................................................................3
1. O Japão Hoje..........................................................................................3
1.1. A Economia e a Demografia....................................................................3
1.2. Outros Pontos Importantes sobre Atualidades do Japão..............................5
1.2.1. Gastos Militares.................................................................................5
1.2.2. A Parceria Transpacífica.......................................................................6
2. A China Hoje...........................................................................................6
2.1. XI Jinping e seu Poder Crescente.............................................................7
2.2. A Nova Rota da Seda.............................................................................9
3. Coreia do Norte..................................................................................... 17
3.1. A Coreia do Norte e a Questão Armamentista......................................... 17
Questões de Concurso................................................................................ 21
Gabarito................................................................................................... 26
Questões Comentadas................................................................................ 27

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Soares - 87742257157, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 2 de 33
ATUALIDADES
Japão, China e Coreia do Norte
Prof. Luís Felipe Ziriba

JAPÃO, CHINA E COREIA DO NORTE

Caro(a) aluno(a),

É com muito prazer que chegamos à nossa quinta aula de Atualidades do nosso

curso. Agora, exploraremos os fatos mais importantes acontecidos recentemente

em terras longínquas: Japão, China e Coreia do Norte; com destaque para este úl-

timo país citado, já que ele esteve bastante presente na mídia ao longo do ano pas-

sado e também deste ano que se segue. Então, vamos juntos, rumo à aprovação!

1. O Japão Hoje

1.1. A Economia e a Demografia

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Soares - 87742257157, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 3 de 33
ATUALIDADES
Japão, China e Coreia do Norte
Prof. Luís Felipe Ziriba

O Japão é atualmente a terceira maior economia global, perdendo em tama-

nho para a China e para os EUA. Uma característica importante de sua economia

reside em sua vulnerabilidade às oscilações no mercado internacional, à medida

que o país depende enormemente das exportações de suas indústrias. Com quase

30% do PIB no setor industrial, o país desenvolveu um modelo de conglomerados

industriais que produzem desde aço e papel (indústria de base), até robôs, aviões,

química fina e toda a gama de nanotecnologia. E, diferente da China, que só cresce

(e o ultrapassou em tamanho da economia em 2000), o Japão alterna períodos

de baixo crescimento com fases de pequenas crises.

Com território pequeno, um pouco maior que o estado do Mato Grosso do Sul,

intensamente utilizado e atravessado por terrenos montanhosos, o país não conse-

gue produzir recursos naturais em escala para atender suas demandas produtivas.

Há uma dependência de petróleo importado, por exemplo, quase que absoluta, a

qual vem sendo sanada ainda por países do Oriente Médio. O Japão, diga-se de

passagem, é o terceiro maior consumidor global de petróleo.

Ainda sendo o décimo país mais populoso do mundo em 2017, o Japão enfren-

ta problemas sérios em sua demografia. Vejamos abaixo os mais contundentes

atualmente.

• Depressão demográfica: quedas seguidas nos indicadores de crescimento

populacional;

• Envelhecimento da população: nenhum país do mundo possui uma po-

pulação tão grande, proporcionalmente, de idosos. Estima-se que, no Japão,

35% da população é formada por pessoas com mais de 65 anos de idade.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Soares - 87742257157, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 4 de 33
ATUALIDADES
Japão, China e Coreia do Norte
Prof. Luís Felipe Ziriba

A baixa natalidade e a recente queda na entrada de imigrantes estão na

raiz da questão demográfica japonesa. O país tem atualmente 125 milhões de

habitantes, mas poderá chegar em 2100 com apenas 65 milhões. Se nada aconte-

cer, e as atuais quedas se mantiverem, é bem possível que, no ano de 2300, não

haja mais japoneses no mundo. Parece um devaneio pensar assim, mas isso é se-

riamente considerado no Japão, sendo bastante discutida tal crise demográfica. Ou

seja, é um país onde se teme o risco de extinção da população, já que é bastante

possível se mantidas as atuais dinâmicas percebidas ao longo das últimas décadas,

em que um alto envelhecimento contrasta com ínfimas taxas de natalidade e pouca

entrada de imigrantes.

1.2. Outros Pontos Importantes sobre Atualidades do Japão

1.2.1. Gastos Militares

O Japão saiu da Segunda Guerra Mundial derrotado e submisso a uma ordem

internacional, a qual obrigara a que o país se apresentasse frente ao mundo após

o conflito mundial como um país disposto a agir diferente daquilo que, ao longo do

século 20 (até a guerra), e do 19, vinha demonstrando. Suas noções e ações com

vistas à formação de um Império, imbuído de um povo guerreiro e disciplinado,

pronto para tudo, não couberam mais na nova ordem global imposta no pós-segun-

da guerra mundial. O mesmo se aplicou à Alemanha.

Contudo, com o passar dos anos, isto a partir da década de 1990, e de forma

mais pronunciada em tempos recentes, o Japão voltou a investir pesado em ar-

mamentos e a aparelhar suas Forças Armadas. Pesa muito para tal guinada, da-

quele que fora o “Japão da paz”, o fato de ser vizinho da China, o segundo maior

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Soares - 87742257157, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 5 de 33
ATUALIDADES
Japão, China e Coreia do Norte
Prof. Luís Felipe Ziriba

investidor do mundo em armamentos, e, principalmente, da Coreia do Norte, rival

declarado dos japoneses - país comunista (e que também será assunto nesta aula)

o qual, ao longo dos anos de 2016 e 2017, não mediu esforços em promover de-

monstrações de força na região, através, entre outras ações, de lançamentos de

mísseis que cruzaram o território do Japão para cair no mar, além de ser um aliado

da própria China.

1.2.2. A Parceria Transpacífica

O TPP – em inglês – Trans-Pacific Partnership – é um acordo comercial costu-

rado desde 2005 entre países do Pacífico para fazer oposição à crescente presença

econômica da China no globo e intensificar, sobretudo, as relações comerciais entre

Nova Zelândia, Austrália, Brunei, Singapura, Vietnã, Malásia, Japão, México, Cana-

dá, EUA, Peru e Chile.

Seria o maior bloco econômico do mundo, caso os EUA não tivessem se retirado

nos primeiros dias de governo de Donald Trump (tal qual vimos em nossa 2a aula

de Atualidades) do Tratado.

Agora, após o isolamento norte-americano, cabe ao Japão a condição

de maior economia deste enorme bloco.

2. A China Hoje

A China hoje, além de possuir a maior população global (1, 35 bi de habitantes),

é o país com a maior produção industrial no mundo e também o de maior consumo

energético no Planeta. Segunda economia global em tamanho, atrás apenas dos

EUA, ao longo dos últimos 30 anos sustentou indicadores de crescimento econômi-

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Soares - 87742257157, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 6 de 33
ATUALIDADES
Japão, China e Coreia do Norte
Prof. Luís Felipe Ziriba

co incomparáveis, os quais atualmente se encontram na casa dos 7% ao ano, mas

que já estiveram, por algo em torno de 20 anos seguidos (1990-2010), acima de

dois dígitos anuais em média. Socialista e planificadora, sem distensões políticas

em sua agenda interna, este gigante oriental saiu da miséria para tornar-se uma

potência global. Comandada por um partido único, o Partido Comunista Chinês, o

qual imprime e empreende o socialismo de mercado, neste últimos anos, a China

vem se lançando cada vez mais como um gigante geopolítico.

2.1. XI Jinping e seu Poder Crescente

Em outubro de 2017, o país realizou o 19º Congresso do Partido Comunista, reu-

nião da máxima cúpula local com vistas a se definir os rumos futuros e diretrizes

a serem perseguidas pelo Governo. No chamado Politburo (o comitê que reúne as

lideranças políticas do partido único), sai o nome dos presidentes, dentro de um

sistema político em que, a cada 10 anos, um novo líder é alçado ao comando.

O atual líder chinês, Xi Jinping, foi eleito pelo Parlamento do Partido para, desde

2013, ser o Presidente do país; mas é importante destacar que, excepcionalmente

nesta última cúpula, não houve uma discussão acerca de quem o substituirá como

Presidente ao fim de seu decênio, em 2022, pairando no ar a possibilidade mais

que real que ele siga no comando, mesmo após o termino de seu mandato atual.

Xi Jinping conduz atualmente a China entremeando aspectos centralizados e

estatais, aliado a uma gama de discursos voltados a atender a um padrão de in-

tegração de mercados ainda mais amplo, e de fomento a uma maior penetração

do capital externo em seu país. Ele, como ninguém, sabe fazer o jogo para os dois

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Soares - 87742257157, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 7 de 33
ATUALIDADES
Japão, China e Coreia do Norte
Prof. Luís Felipe Ziriba

lados, o que significa atender a rigidez do sistema centralizado estatal comunista

chinês, e seus interesses soberanos, mas também dos mercados globais que se

debruçam, mais e mais, ávidos em busca do que a potência oriental pode oferecer

ao mundo em termos comerciais. E não tem sido pouco.

Seus acertos na sua condução política como líder da China reverberam não

apenas internamente, mas em todo o mundo, fazendo com que Xi Jinping seja

considerado atualmente por uma imensa gama de analistas políticos, e

publicações renomadas voltadas ao tema, como o líder global mais impor-

tante da atualidade.

O que vemos hoje é que a China não é mais a terra das fábricas dos guardas

chuvas baratos e quinquilharias de camelôs. Há pelo menos dez anos, ou mais, a

presença do país na cadeia produtiva global representa novos paradigmas em ter-

mos de produtos, escalas produtivas e pesquisa. É de lá que saem hoje quase 20

por cento dos carros feitos no mundo (já são líderes disparados globais na produ-

ção automobilística) e, em apenas uma fábrica, a FoxxCom, se tem algo em torno

de 600.000 empregados (!!!), que fabricam, em turnos de 24 horas por 7 dias inin-

terruptos (e não são operários escravos, esqueçam esta bobagem disseminada),

praticamente todas as telas de LCD que o mundo consume.

Atualmente, nenhum país tem mais pessoas fazendo Mestrado do que nas uni-

versidades chinesas. Na Agência Espacial deles, hoje sustentada com mais aportes

de investimentos do que a própria agência espacial russa, os chineses pretendem,

em 2036 e 2040, pousar seus astronautas, respectivamente, no chamado “lado

escuro da lua” e depois em Marte.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Soares - 87742257157, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 8 de 33
ATUALIDADES
Japão, China e Coreia do Norte
Prof. Luís Felipe Ziriba

2.2. A Nova Rota da Seda

Um ponto hoje em dia, EXTREMAMENTE IMPORTANTE em atualidades, quando

se fala sobre a China, é a forma como o país conduz uma espécie de “diplomacia

econômica”, e como esta expertise revela a habilidade deste país em se tornar uma

liderança global e em promover cada vez mais uma influência no cenário interna-

cional. Na maior guinada nos últimos 30 anos, a China vem conduzindo uma

integração econômica através de sua rede de infraestrutura que é simples-

mente o maior conjunto de obras da história da humanidade.

O poder de sua economia traz para perto cada vez mais aliados - países que

usufruem das benesses de toda uma rede de infraestrutura bancada pelos chineses.

É onde entra a chamada “nova rota da seda”; ou seja, uma série de implemen-

tos em infraestrutura criados ao longo dos territórios de países asiáticos

e africanos e que criam corredores de fibra óptica, oleodutos, ferrovias,

estradas, além de rotas marítimas e bases militares, todas estruturas volta-

das a conectar ao fim imensas áreas fora do território chinês, redutos de produção

mineral e de recursos naturais, ao território chinês.

A agressiva investida chinesa na África escanteou iniciativas anglo-americanas

e de outras nações, inclusive do Brasil. Em países como a Nigéria, Angola, Gabão,

entre outros, espalhados pelo imenso território continental africano, a pegada de

negócios da China já supre em mais de 40% sua demanda de petróleo. Ou-

tros ramos, como o da mineração e o da construção civil e naval, têm na China o

controle atualmente de parte da África.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Soares - 87742257157, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 9 de 33
ATUALIDADES
Japão, China e Coreia do Norte
Prof. Luís Felipe Ziriba

A nova rota da seda remete à forma como os chineses antigos foram propulsores

de novos negócios em escala global com o tecido. Agora, um estado totalitário e

voraz, impulsionado pela maior população do mundo e sem amarras a qualquer sub-

missão a polarizações por campos geopolíticos pré-determinados, a China persegue

os recursos energéticos, naturais e minerais ao redor do globo, inclusive no Brasil.

Abaixo trago uma matéria bastante elucidativa sobre o tema, apresentada na

versão online da revista Super Interessante, vale a leitura.

Matéria

A Nova Rota da Seda

Ela não é uma estrada: é o maior conjunto de obras da história da humanidade,

e grande cartada da China para ultrapassar os EUA

Liu Bang nasceu pobre, mas teve uma chance na vida. Apareceu tarde, aos 54

anos. O imperador chinês morreu e Liu, que era policial, montou um exército rebel-

de e tomou o poder. Ele trocou de nome e passou a ser conhecido como Gaozu de

Han – o primeiro líder de uma dinastia poderosíssima, que duraria quatro séculos.

Tudo porque Liu teve uma sacada genial: abriu a China, criando rotas e acordos

de comércio que conectaram o país aos demais. Resultado, as exportações dispa-

raram e a economia chinesa bombou. Mais ou menos como acontece hoje; só que

no século 2 a.C. A iniciativa ficou conhecida como Rota da Seda (porque era esse o

principal produto exportado), e os chineses aproveitaram a onda de comércio para

dominar a Ásia, espalhando sua influência e negócios pelo continente. Agora, mais

de 2 mil anos depois, eles querem fazer isso de novo – só que, desta vez, incluindo

o mundo inteiro.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Soares - 87742257157, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 10 de 33
ATUALIDADES
Japão, China e Coreia do Norte
Prof. Luís Felipe Ziriba

No mês passado, o governo chinês anunciou o One Belt One Road (“um cinturão,

uma rota”, em inglês), o maior plano de investimentos da história da humanidade.

Ele inclui uma quantidade astronômica de dinheiro: nada menos do que US$ 5 tri-

lhões. Isso é três vezes o PIB do Brasil, e quase 40 vezes o valor atualizado do Plano

Marshall, que os EUA criaram para reconstruir a Europa após a 2a Guerra Mundial.

Esse tsunami de dinheiro será investido em 65 países, que juntos concentram 63%

da população global, ao longo dos próximos 40 anos. O objetivo é nítido. “A China

quer ser a nova potência mundial, e para isso precisa se tornar o maior player do

comércio internacional”, diz Peter Dutton, diretor do US Naval War College e espe-

cialista em sinologia. O megaprojeto inclui portos, rodovias, ferrovias, gasodutos,

oleodutos e centros de distribuição, tudo para favorecer as exportações chinesas.

É exatamente a mesma estratégia adotada pelas duas últimas superpotências.

Nos séculos 18 e 19, os ingleses construíram ferrovias e portos no mundo inteiro,

do Paraguai à Índia. Assim, eles ocupavam a capacidade ociosa de suas indústrias,

davam emprego a seus trabalhadores e abriam novos mercados para seus produtos

e serviços – de quebra, emprestavam dinheiro aos outros países, gerando depen-

dência econômica e ganhando com juros. Os americanos fizeram exatamente a

mesma coisa nas décadas de 1940 e 1950. Agora é a vez da China, que pretende

concluir todas as obras de seu megaprojeto até 2049 – quando a revolução popular

chinesa, liderada por Mao Tse-Tung em 1949, completará cem anos.

O Pulo do Dragão

Pensou em produto importado, pensou na China. Hoje, ela fabrica grande parte

das coisas que o mundo consome, e sua economia cresce a taxas altíssimas (tan-

to que o PIB chinês poderá superar o dos Estados Unidos já em 2026). Mas nem

sempre foi assim. Durante boa parte do século 20, o governo de Pequim apostou

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Soares - 87742257157, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 11 de 33
ATUALIDADES
Japão, China e Coreia do Norte
Prof. Luís Felipe Ziriba

num socialismo focado na população interna. “A China deu início a sua economia

de mercado em 1978”, explica o economista André Nassif, professor da Fundação

Getúlio Vargas (FGV). O país começou criando as chamadas “zonas especiais de ex-

portação”, áreas onde empresas estrangeiras poderiam montar fábricas. Deu certo,

e na década de 1990 a China passou a ter grande superávit na balança comercial.

Entrava mais dinheiro do que saía, e os chineses foram acumulando uma gigantes-

ca poupança. Até que decidiram investir esse dinheiro fora do país. Em 1991, seus

investimentos no exterior eram de apenas US$ 3 bilhões. Hoje, passam de US$ 170

bi. Muita coisa – mas, para uma economia do tamanho da chinesa, ainda pouco

(corresponde a apenas 1, 5% do PIB).

Um dos principais projetos da nova rota da seda é a melhoria da rede ferrovi-

ária. Os chineses já têm 20 linhas de carga que conectam o país a vários centros

econômicos da Europa e da Ásia, mas querem converter tudo em ferrovias de alta

velocidade. A viagem de trem de Pequim a Moscou, por exemplo, passaria a demo-

rar apenas 30 horas – hoje, leva cinco dias. Tudo graças a trens-bala que ficarão

prontos até 2025. A parceria com a Rússia também está levando os chineses até

o Ártico: um projeto de US$ 40 bilhões vai apostar na construção e na reforma de

portos, ferrovias e gasodutos. Ao todo, somados os projetos em estudo e em anda-

mento, a China pretende construir 175 mil km de ferrovias nos próximos dez anos

– isso dá sete vezes toda a malha ferroviária brasileira. O megaprojeto também

tem obras no Oriente Médio e na África (veja no infográfico as principais). Mas há

uma ausência notável: ele não inclui o Brasil.

Fonte: https://super.abril.com.br/sociedade/a-nova-rota-da-seda/

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Soares - 87742257157, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 12 de 33
ATUALIDADES
Japão, China e Coreia do Norte
Prof. Luís Felipe Ziriba

A polêmica da Bioceânica

Hoje, pode parecer difícil de lembrar, mas o Brasil já viveu uma era de tranqui-

lidade política. E foi justamente aí, em 2010, que os chineses nos procuraram para

falar sobre uma obra gigantesca: a Ferrovia Bioceânica, que atravessaria o Peru e

o Brasil, ligando o Oceano Pacífico ao Atlântico. Eles se propuseram a construir a

ferrovia e emprestar dinheiro para o Brasil pagar a conta – que ficaria em torno de

US$ 10 bilhões. Ao mesmo tempo, começaram a escavar um canal que atravessa

a Nicarágua, com o mesmo objetivo – para que os navios chineses tenham trânsito

livre e não precisem passar pelo Canal do Panamá, controlado pelos EUA.

Em ambos os casos, deu errado. Na Nicarágua, as obras mal começaram e já

estão paradas. A Ferrovia Bioceânica, por sua vez, nem saiu do papel. Há quem

acredite que o problema é econômico. “Ao apostar no crescimento de outros países,

a China acredita no crescimento da demanda por produtos dela”, diz André Nassif.

Como a nossa economia vai mal, estamos comprando menos da China, e por isso

não valeria a pena investir.

Mesmo com a crise, a China continua sendo nosso maior parceiro comercial. Ela

é o principal destino das nossas exportações, US$ 37, 4 bilhões por ano, e o país

de onde nós mais importamos coisas (US$ 23, 8 bilhões). Em abril, os chineses

enviaram representantes ao Senado para tentar fazer a obra deslanchar. Mesmo

com todo o caos político no Brasil, eles querem a ferrovia. Mas há quem diga que

ela jamais vai sair do papel.

“Eu gostaria de ver acontecer a obra, mas há alguns estudos mostrando que a

Ferrovia Bioceânica é inviável”, afirma Félix Alfredo Larrañaga, professor de comér-

cio exterior da Faculdade Anchieta.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Soares - 87742257157, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 13 de 33
ATUALIDADES
Japão, China e Coreia do Norte
Prof. Luís Felipe Ziriba

Ele dá um exemplo. Transportar uma tonelada de soja do cerrado brasileiro até a

China passando pelo porto de Santos, como é feito hoje, custa US$ 120. Já fazer isso

usando a Ferrovia Bioceânica sairia por aproximadamente US$ 167. Bem mais caro.

Ou seja: na prática, o maior objetivo da obra seria gerar mercado para as cons-

trutoras chinesas, e não necessariamente beneficiar o Brasil. Porque essa é a outra

face do One Belt One Road: a tentativa de estabelecer domínio absoluto. Tanto é

que, ao mesmo tempo em que faz megainvestimentos em outros países, a China

tem ampliado fortemente seu aparato militar, em especial a Marinha. Segundo

um levantamento do Instituto Internacional para Estudos Estratégicos, sediado em

Londres, no ano 2000, a China tinha 163 embarcações militares de grande porte

(somando porta-aviões, cruzadores, destroieres e submarinos), contra 226 dos

EUA. No ano passado, já eram 183 contra 188, um empate técnico. E, em 2030,

deverão ser 260 dos chineses contra 199 dos americanos. O país também está in-

vestindo em bases marítimas no estrangeiro – a começar por uma no Djibuti, país

africano com menos de 1 milhão de habitantes que está entre os principais alvos da

nova rota da seda. Ou seja: junto com as obras civis, os chineses pretendem fazer

uma expansão militar também.

Os EUA não se manifestaram oficialmente sobre o megaprojeto chinês, mas vá-

rias empresas americanas estão tentando abocanhar uma parte das obras. É o caso

da General Electric, que em 2016 conseguiu triplicar suas vendas de equipamentos

de engenharia e construção na China.

Os investimentos militares e civis são bancados em grande parte pelo Estado

chinês, mas não só. O país organizou uma plataforma de suporte financeiro para

a iniciativa, que inclui um fundo para captar investimentos privados, com capital

inicial de US$ 40 bilhões. Grandes empresários chineses aderiram, como já tinham

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Soares - 87742257157, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 14 de 33
ATUALIDADES
Japão, China e Coreia do Norte
Prof. Luís Felipe Ziriba

aderido a projetos anteriores – a tentativa de construir o canal da Nicarágua, por

exemplo, que é bancada por um magnata chinês das telecomunicações, Wang Jing.

No caso específico do One Belt One Road, até agora, 47 corporações da China par-

ticipam de 1.676 diferentes programas vinculados ao projeto. O China Communi-

cations Construction Group, sozinho, assumiu a responsabilidade de construir 95

portos, 10 aeroportos, 152 pontes e 10.320 km de estradas.

“São investimentos arriscados. Alguns podem não dar lucro ou não ser concluí-

dos nos prazos”, diz David Wijeratne, analista da consultoria PricewaterhouseCoo-

pers e autor de um estudo detalhado sobre a nova rota da seda. O Paquistão, por

exemplo, vai chegar a 2022 devendo US$ 5 bilhões para os chineses, sem nenhu-

ma garantia de que tudo vá mesmo ser construído. Os países africanos também

podem acabar se enrolando em dívidas. É com dinheiro chinês que estão sendo

construídas diferentes ferrovias, incluindo a que liga as capitais da Etiópia e do

Djibuti e a estrada de ferro que vai conectar Mombassa e Nairobi, as duas cidades

mais importantes do Quênia. A mesma pista deverá ser expandida até outros três

países, Uganda, Ruanda e Congo. Para os africanos, por mais que as obras repre-

sentem uma bela melhoria na infraestrutura, o investimento pode representar uma

dependência econômica perigosa. “Quase todos os países envolvidos [no One Belt

One Road] têm estabilidade política e condições mínimas de pagar pelo dinheiro

emprestado pelos chineses. Não é o caso dos africanos”, afirma Peter Dutton. “Eles

correm o risco de se tornar politicamente dependentes de Pequim.”

Talvez esse seja justamente um dos objetivos da nova rota da seda. Afinal, ela

abre novos mercados, mas também espalha dívidas. Gera desenvolvimento, mas

também cria relações de influência e poder. É assim que a economia global funcio-

na. Sempre foi assim. E, ao que tudo indica, vai continuar a ser.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Soares - 87742257157, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 15 de 33
ATUALIDADES
Japão, China e Coreia do Norte
Prof. Luís Felipe Ziriba

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Soares - 87742257157, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 16 de 33
ATUALIDADES
Japão, China e Coreia do Norte
Prof. Luís Felipe Ziriba

3. Coreia do Norte

3.1. A Coreia do Norte e a Questão Armamentista

A Coreia do Norte é formada pela dinastia do KIM. Uma sucessão hereditária

de presidentes, ou “líderes”, que foi de Kim Il Sung (1953-1994), passando por Kim

Jong Il (1994- 2012), até chegar em Kim Jong Un (desde 2012). Assim, há décadas,

avô, pai e filho vêm governando o país mais fechado do mundo, com proibição

à internet, sem liberdade de culto ou de relações entre pessoas de mesmo sexo,

com restrição ao uso de smartphones (mas há celulares comuns que só ligam para

dentro do país), a se fazer visitas ao exterior e a ter propriedades privadas. No jogo

geopolítico, tem apenas a China como aliada, país vizinho e também comunista.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Soares - 87742257157, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 17 de 33
ATUALIDADES
Japão, China e Coreia do Norte
Prof. Luís Felipe Ziriba

A origem da divisão dos dois países se deu ao fim da segunda guerra mundial.

Orientada pela China, a parte de cima da península coreana sai em defesa da for-

mação de um país comunista, o qual levasse toda a península coreana. Os EUA

atuam junto ao sul, armando e orientando a população a se defenderem da ame-

aça comunista. Por fim, de forma resumida, as duas Coreias suspendem a guerra,

ficando a parte Norte para os comunistas (formando a Coreia do Norte) e ao Sul,

forma-se a Coreia do Sul.

No ano passado, a Coreia do Norte assombrou o mundo com promessas

de GUERRA TOTAL contra os EUA. Sendo o país com os maiores gastos propor-

cionais com as Forças Armadas (25% do PIB), com grande estoque armamentista

(veja comparativo abaixo com a Coreia do Sul), e que saiu do TNPN – Tratado de

Não Proliferação Nuclear–, em 2003, o país se viu pronto a dar demonstrações de

força, e não que fosse a primeira vez que fizesse isso, mas era a ameaça mais con-

tundente, sem dúvidas, lançando mísseis pelas águas do Pacífico, inclusive

passando por cima do Japão, se negando a aceitar qualquer nível de ins-

peção a seu aparato nuclear e declarando-se ser inimigo dos EUA, Japão e

Coreia do Sul. Chegou ao ponto de declarar que iria atacar de fato os EUA,

nem que fosse em base militar por eles instalada no Pacífico. Sem se dobrar

às ameaças coreanas, a ONU, na figura de seu Conselho de Segurança, decreta

sanções a Coreia do Norte em 2017, e, como retaliação, os coreanos ameaçam

transformar os EUA em um “mar de fogo”. Trump reage, e diz que se Kim perse-

guisse o que prometia, o rumo dos EUA seria invariavelmente de “fúria e fogo”. Ou

seja, destruiria a Coreia do Norte.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Soares - 87742257157, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 18 de 33
ATUALIDADES
Japão, China e Coreia do Norte
Prof. Luís Felipe Ziriba

Mas eis que uma guinada nestes primeiros meses de 2018 ocorre. Após manter

o mundo sob ameaça de mísseis e até bombas nucleares (dentro de seu obscuro

programa nuclear), o líder da Coreia do Norte recua com vistas a promover o de-

senvolvimento em seu país, ao que tudo indica, aos moldes da China. Rapidamen-

te demonstra estar disposto a negociar e resfria seu ímpeto de destruição. Uma

reunião é marcada entre os dois líderes da Coreia, do Sul e do Norte, realizada

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Soares - 87742257157, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 19 de 33
ATUALIDADES
Japão, China e Coreia do Norte
Prof. Luís Felipe Ziriba

finalmente após mais de 60 anos de inimizades, e, no dia 27 de abril, um encon-

tro que até alguns meses atrás parecia impensável: o líder da Coreia do Norte,

Kim Jong-un, pisou em território sul-coreano para se encontrar com o “inimigo”, o

presidente Moon Jae-in. Os dois líderes posaram juntos para fotos tanto em solo

sul-coreano quanto norte-coreano. Esta foi a primeira vez na história que um líder

norte-coreano cruzou a fronteira para o sul. Após o encontro, os líderes anunciaram

que trabalharão em conjunto com o objetivo de eliminar todas as armas nucleares

da região e também em transformar o armistício que interrompeu a Guerra da Co-

reia, em 1953, em um tratado de paz, o que encerraria de vez o conflito. Ao que

tudo indica, as bravatas de KimJong-Un ao longo do ano passado serviram muito

mais como chantagem, e uma pedra deverá ser colocada na questão, com o fim

pacífico das tensões no dia 12 de junho, quando o líder norte-coreano deverá se

encontrar com Donald Trump, em Singapura, no leste asiático. Neste encontro,

não foram colocadas contrapartidas específicas, servindo mais como um protocolo

de boas intenções de ambos para dar fim às animosidades. Por fim, no dia 28 de

fevereiro deste ano de 2019, ocorreu o segundo encontro de cúpula do presidente

dos Estados Unidos, Donald Trump, e do líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, o

qual não resultou em um acordo entre as partes. O principal objetivo da reunião,

realizada em Hanói, capital do Vietnã, era levar o país asiático a abrir mão de seu

arsenal nuclear, mas, segundo porta-voz do governo americano, tal objetivo não

fora atingido, entretanto as relações entre ambos países não estão mais estreme-

cidas como anteriormente.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Soares - 87742257157, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 20 de 33
ATUALIDADES
Japão, China e Coreia do Norte
Prof. Luís Felipe Ziriba

QUESTÕES DE CONCURSO

1. (2017/PREF. ITANHAEM/FISIOTERAPEUTA) Em uma nova ação de seu programa

balístico, a Coreia do Norte lançou na manhã da terça-feira, 29 de agosto, um mís-

sil que sobrevoou o território de outro país e ampliou as tensões no Leste da Ásia.

O projétil se desmanchou em três partes antes de cair no Oceano Pacífico. (www.

estadao.com.br/noticias. 29.08.2017. Adaptado)

O míssil sobrevoou o território:

a) Russo

b) Japonês

c) Sul coreano

d) Filipino

e) Chinês

2. (QUESTÃO INÉDITA) Sobre aspectos demográficos do Japão, julgue o item se-

guinte:

O Japão vive atualmente uma fase denominada depressão populacional, ostentan-

do baixas taxas de crescimento populacional, porém ainda positivas.

3. (QUESTÃO INÉDITA) Sobre aspectos demográficos do Japão, julgue o item se-

guinte:

A atual crise demográfica japonesa possui relação com as restrições frente à en-

trada de estrangeiros no país oriental, na medida em que a natalidade ainda se

encontra sustentada.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Soares - 87742257157, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 21 de 33
ATUALIDADES
Japão, China e Coreia do Norte
Prof. Luís Felipe Ziriba

4. (QUESTÃO INÉDITA) Sobre aspectos demográficos do Japão, julgue o item se-

guinte:

A nova dinâmica de crescimento populacional no país passa por uma discussão

acerca da abertura, novamente de forma mais pronunciada, das fronteiras à entra-

da de imigrantes.

5. (QUESTÃO INÉDITA) Acerca da recente crise política global provocada pela Co-

reia do Norte por suas intenções belicistas e o desenvolver destas ao longo do ano

de 2017 até a metade de 2018, julgue o item a seguir como certo ou errado, con-

forme os seus conhecimentos:

A Coreia do Norte, ao longo de 2017, fez frequentes ameaças à Coreia do Sul, pro-

vocando, desde janeiro, reações enérgicas do governo sul-coreano, maior interes-

sado em deflagrar um conflito no Oriente.

6. (QUESTÃO INÉDITA) Acerca da recente crise política global provocada pela Co-

reia do Norte por suas intenções belicistas e o desenvolver destas ao longo do ano

de 2017 até a metade de 2018, julgue o item a seguir como certo ou errado, con-

forme os seus conhecimentos:

A Coreia do Norte conta historicamente, como seus aliados, com o Japão, que apoia

o regime ditatorial da Coreia do Norte, haja vista que, em caso de guerra, a fron-

teira japonesa estaria ameaçada.

7. (QUESTÃO INÉDITA) Acerca da recente crise política global provocada pela Co-

reia do Norte por suas intenções belicistas e o desenvolver destas ao longo do ano

de 2017 até a metade de 2018, julgue o item a seguir como certo ou errado, con-

forme os seus conhecimentos:

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Soares - 87742257157, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 22 de 33
ATUALIDADES
Japão, China e Coreia do Norte
Prof. Luís Felipe Ziriba

A Coreia do Norte, segundo informações dos órgãos de inteligência dos EUA, de-

senvolveu uma ogiva nuclear miniaturizada a ser usada em um míssil interconti-

nental, o que agravou a crise diplomática entre os dois países.

8. (QUESTÃO INÉDITA) Acerca da recente crise política global provocada pela Co-

reia do Norte por suas intenções belicistas e o desenvolver destas ao longo do ano

de 2017 até a metade de 2018, julgue o item a seguir como certo ou errado, con-

forme os seus conhecimentos:

O governo de Pyongyang apresentou, em ocasiões pontuais, retórica de caráter

belicista, a qual foi largamente ignorada pelo governo norte-americano, bem como

por seus aliados asiáticos.

9. (QUESTÃO INÉDITA) Acerca da recente crise política global provocada pela Co-

reia do Norte por suas intenções belicistas e o desenvolver destas ao longo do ano

de 2017 até a metade de 2018, julgue o item a seguir como certo ou errado, con-

forme os seus conhecimentos:

No jogo geopolítico, a Coreia do Norte tem apenas como aliado imediato a China,

país vizinho e também comunista.

10. (QUESTÃO INÉDITA) Acerca da recente crise política global provocada pela

Coreia do Norte por suas intenções belicistas e o desenvolver destas ao longo do

ano de 2017 até a metade de 2018, julgue o item a seguir como certo ou errado,

conforme os seus conhecimentos:

Após mais de 60 anos de inimizades, no dia 27 de abril, um encontro que, até

alguns meses atrás parecia impensável, ocorreu: o líder da Coreia do Norte, Kim

Jong-un, pisou em território sul-coreano para se encontrar com o “inimigo”, o pre-

sidente Moon Jae-in.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Soares - 87742257157, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 23 de 33
ATUALIDADES
Japão, China e Coreia do Norte
Prof. Luís Felipe Ziriba

11. (QUESTÃO INÉDITA) O atual líder chinês, Xi Jinping, foi eleito pelo Parlamento

do Partido para, desde 2013, ser o Presidente do país, devendo ser substituído por

escolha do Partido Comunista Chinês já em 2018.

12. (QUESTÃO INÉDITA) Xi Jiping possui uma onipresença midiática que lembra

o estilo soviético mais puro, acompanhado de um retorno da ideologia, da propa-

ganda e repressão contra aqueles que ameaçam a estabilidade, começando com as

redes sociais, monitoradas de perto.

13. (QUESTÃO INÉDITA) O líder chinês mantém uma posição política dúbia, ora de-

fende o marxismo, ora defende a abertura econômica e os interesses em empresas

estrangeiras.

14. (QUESTÃO INÉDITA) Na China, maior mercado disparado de venda de automó-

veis no mundo, já em 2020, 10 por cento dos carros deverão ser obrigatoriamente

fabricados com motores elétricos, em taxas que crescerão ao longo dos anos.

15. (QUESTÃO INÉDITA) O governo chinês quer acabar com a imagem do país

como um simples fabricante de bens de baixo valor agregado. Ele quer transformar

a China em um importante produtor de robôs, aviões, carros elétricos, medicamen-

tos, equipamentos espaciais etc. Essa meta governamental tem nome e prazo de

validade: “Made in China 2025”.

16. (QUESTÃO INÉDITA) Sobre as recentes iniciativas denominadas genericamen-

te de China Verde, julgue o item a seguir como certo ou errado.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Soares - 87742257157, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 24 de 33
ATUALIDADES
Japão, China e Coreia do Norte
Prof. Luís Felipe Ziriba

A China vem investindo pesadamente na melhora de seus indicadores ambientais,


sendo que uma destas medidas é a construção da primeira “cidade-floresta” do
mundo. O projeto não levará mais de três anos para ser construído e já tem inau-
guração prevista para 2020.

17. (QUESTÃO INÉDITA) Sobre as recentes iniciativas denominadas genericamen-


te de China Verde, julgue o item a seguir como certo ou errado.
No total, o projeto da “cidade-floresta” receberá 40 mil árvores e quase um milhão
de plantas de mais de 100 espécies diferentes. Vegetação que, ao ser colocada
sobre as fachadas de todos os edifícios, não só embeleza o projeto, mas, automa-
ticamente, melhora a qualidade do ar, diminui a temperatura média e cria barreiras
naturais contra ruídos.

18. (QUESTÃO INÉDITA) Sobre as recentes iniciativas denominadas genericamen-


te de China Verde, julgue o item a seguir como certo ou errado.
Um momento interessante que o gigante oriental vem experimentando reside na
desvinculação do crescimento econômico frente ao consumo de energia. Atualmen-
te, a China cresce economicamente em taxas acima do consumo de energia.

19. (QUESTÃO INÉDITA) Sobre as recentes iniciativas denominadas genericamen-


te de China Verde, julgue o item a seguir como certo ou errado.
O congresso do PCC de 2018 enfatizou que a construção de uma civilização ecoló-
gica é vital para sustentar o desenvolvimento da nação chinesa.

20. (QUESTÃO INÉDITA) Sobre as recentes iniciativas denominadas genericamen-


te de China Verde, julgue o item a seguir como Certo ou Errado.
Uma medida com o objetivo de melhorar a qualidade de vida nas grandes metró-
poles chinesas foi transferir para áreas distantes fábricas muito poluidoras, como
têxteis e químicas entre outras.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Soares - 87742257157, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 25 de 33
ATUALIDADES
Japão, China e Coreia do Norte
Prof. Luís Felipe Ziriba

GABARITO

1. b

2. E

3. E

4. C

5. E

6. E

7. C

8. E

9. C

10. C

11. E

12. C

13. C

14. C

15. C

16. C

17. C

18. C

19. C

20. C

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Soares - 87742257157, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 26 de 33
ATUALIDADES
Japão, China e Coreia do Norte
Prof. Luís Felipe Ziriba

QUESTÕES COMENTADAS

2. (QUESTÃO INÉDITA) Sobre aspectos demográficos do Japão, julgue o item se-

guinte:
O Japão vive atualmente uma fase denominada depressão populacional, ostentan-
do baixas taxas de crescimento populacional, porém ainda positivas.

Errado.
O Japão vive a depressão populacional que realmente resultou de taxas negativas
de crescimento populacional.

3. (QUESTÃO INÉDITA) Sobre aspectos demográficos do Japão, julgue o item se-


guinte:
A atual crise demográfica japonesa possui relação com as restrições frente à en-
trada de estrangeiros no país oriental, na medida em que a natalidade ainda se
encontra sustentada.

Errado.
O Japão possui uma das natalidades mais deprimidas no mundo.

4. (QUESTÃO INÉDITA) Sobre aspectos demográficos do Japão, julgue o item se-


guinte:
A nova dinâmica de crescimento populacional no país passa por uma discussão
acerca da abertura, novamente de forma mais pronunciada, das fronteiras à entra-
da de imigrantes.

Certo.

Atualmente, esta é a solução mais iminente.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Soares - 87742257157, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 27 de 33
ATUALIDADES
Japão, China e Coreia do Norte
Prof. Luís Felipe Ziriba

5. (QUESTÃO INÉDITA) Acerca da recente crise política global provocada pela Co-

reia do Norte por suas intenções belicistas e o desenvolver destas ao longo do ano

de 2017 até a metade de 2018, julgue o item a seguir como certo ou errado, con-

forme os seus conhecimentos:

A Coreia do Norte, ao longo de 2017, fez frequentes ameaças à Coreia do Sul, pro-

vocando, desde janeiro, reações enérgicas do governo sul-coreano, maior interes-

sado em deflagrar um conflito no Oriente.

Errado.

Na verdade, o governo da Coreia do Sul não demonstrou interesse algum em pro-

mover um conflito, dando demonstrações de força apenas no fim do ano, com a

divulgação de imagens de jatos próprios em ações de treino, mas nada de tão in-

cisivo.

6. (QUESTÃO INÉDITA) Acerca da recente crise política global provocada pela Co-

reia do Norte por suas intenções belicistas e o desenvolver destas ao longo do ano

de 2017 até a metade de 2018, julgue o item a seguir como certo ou errado, con-

forme os seus conhecimentos:

A Coreia do Norte conta historicamente, como seus aliados, com o Japão, que apoia

o regime ditatorial da Coreia do Norte, haja vista que, em caso de guerra, a fron-

teira japonesa estaria ameaçada.

Errado.

A Coreia do Norte declara ser o Japão grande rival a ser combatido, e isso vem fa-

zendo com que os japoneses invistam cada vez mais em armamentos.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Soares - 87742257157, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 28 de 33
ATUALIDADES
Japão, China e Coreia do Norte
Prof. Luís Felipe Ziriba

7. (QUESTÃO INÉDITA) Acerca da recente crise política global provocada pela Co-

reia do Norte por suas intenções belicistas e o desenvolver destas ao longo do ano

de 2017 até a metade de 2018, julgue o item a seguir como certo ou errado, con-

forme os seus conhecimentos:

A Coreia do Norte, segundo informações dos órgãos de inteligência dos EUA, de-

senvolveu uma ogiva nuclear miniaturizada a ser usada em um míssil interconti-

nental, o que agravou a crise diplomática entre os dois países.

Certo.

É o que foi apurado pelos EUA e nunca foi negado por Kim Jong Un.

8. (QUESTÃO INÉDITA) Acerca da recente crise política global provocada pela Co-

reia do Norte por suas intenções belicistas e o desenvolver destas ao longo do ano

de 2017 até a metade de 2018, julgue o item a seguir como certo ou errado, con-

forme os seus conhecimentos:

O governo de Pyongyang apresentou, em ocasiões pontuais, retórica de caráter

belicista, a qual foi largamente ignorada pelo governo norte-americano, bem como

por seus aliados asiáticos.

Errado.

Houve enorme preocupação frente a tais retóricas.

9. (QUESTÃO INÉDITA) Acerca da recente crise política global provocada pela Co-

reia do Norte por suas intenções belicistas e o desenvolver destas ao longo do ano

de 2017 até a metade de 2018, julgue o item a seguir como certo ou errado, con-

forme os seus conhecimentos:

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Soares - 87742257157, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 29 de 33
ATUALIDADES
Japão, China e Coreia do Norte
Prof. Luís Felipe Ziriba

No jogo geopolítico, a Coreia do Norte tem apenas como aliado imediato a China,

país vizinho e também comunista.

Certo.

Cuba também em sido um dos aliados mais consistentes da Coreia do Norte, mas

não há proximidade geográfica nem capacidade econômica de auxílio mutuo.

10. (QUESTÃO INÉDITA) Acerca da recente crise política global provocada pela

Coreia do Norte por suas intenções belicistas e o desenvolver destas ao longo do

ano de 2017 até a metade de 2018, julgue o item a seguir como certo ou errado,

conforme os seus conhecimentos:

Após mais de 60 anos de inimizades, no dia 27 de abril, um encontro que, até

alguns meses atrás parecia impensável, ocorreu: o líder da Coreia do Norte, Kim

Jong-un, pisou em território sul-coreano para se encontrar com o “inimigo”, o pre-

sidente Moon Jae-in.

Certo.

Foi isso que ocorreu na data. A partir desse encontro, selaram a paz.

11. (QUESTÃO INÉDITA) O atual líder chinês, Xi Jinping, foi eleito pelo Parlamento

do Partido para, desde 2013, ser o Presidente do país, devendo ser substituído por

escolha do Partido Comunista Chinês já em 2018.

Errado.

O mandatário chinês, via de regra, fica por dois mandatos de, no mínimo, 5 anos

cada. No caso de Xi Jiping, ao que tudo indica, ele deverá ficar mais que 10 anos.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Soares - 87742257157, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 30 de 33
ATUALIDADES
Japão, China e Coreia do Norte
Prof. Luís Felipe Ziriba

12. (QUESTÃO INÉDITA) Xi Jiping possui uma onipresença midiática que lembra

o estilo soviético mais puro, acompanhado de um retorno da ideologia, da propa-

ganda e repressão contra aqueles que ameaçam a estabilidade, começando com as

redes sociais, monitoradas de perto.

Certo.

Assim, é percebido o governo por renomados analistas políticos.

13. (QUESTÃO INÉDITA) O líder chinês mantém uma posição política dúbia, ora de-

fende o marxismo, ora defende a abertura econômica e os interesses em empresas

estrangeiras.

Certo.

Esta percepção é a percepção a respeito da forma de atuar, o que é corroborado

por seus discursos.

14. (QUESTÃO INÉDITA) Na China, maior mercado disparado de venda de automó-

veis no mundo, já em 2020, 10 por cento dos carros deverão ser obrigatoriamente

fabricados com motores elétricos, em taxas que crescerão ao longo dos anos.

Certo.

É o que fora anunciado em fins de 2017 por Pequim.

15. (QUESTÃO INÉDITA) O governo chinês quer acabar com a imagem do país

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Soares - 87742257157, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 31 de 33
ATUALIDADES
Japão, China e Coreia do Norte
Prof. Luís Felipe Ziriba

como um simples fabricante de bens de baixo valor agregado. Ele quer transformar
a China em um importante produtor de robôs, aviões, carros elétricos, medicamen-
tos, equipamentos espaciais etc. Essa meta governamental tem nome e prazo de
validade: “Made in China 2025”.

Certo.
Em 2017, já apresentaram seu primeiro avião comercial de porte para concorrer
com Boeing e Airbus.

16. (QUESTÃO INÉDITA) Sobre as recentes iniciativas denominadas genericamen-


te de China Verde, julgue o item a seguir como certo ou errado.
A China vem investindo pesadamente na melhora de seus indicadores ambientais,
sendo que uma destas medidas é a construção da primeira “cidade-floresta” do
mundo. O projeto não levará mais de três anos para ser construído e já tem inau-
guração prevista para 2020.

Certo.
Na verdade, é um bairro chamado de cidade Liuzhou, cidade no extremo sul do
país com mais de 4 milhões de habitantes, ligada por uma linha ferroviária de alta
velocidade.

18. (QUESTÃO INÉDITA) Sobre as recentes iniciativas denominadas genericamente


de China Verde, julgue o item a seguir como certo ou errado.

Um momento interessante que o gigante oriental vem experimentando reside na

desvinculação do crescimento econômico frente ao consumo de energia. Atualmen-

te, a China cresce economicamente em taxas acima do consumo de energia.

Certo.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Soares - 87742257157, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 32 de 33
ATUALIDADES
Japão, China e Coreia do Norte
Prof. Luís Felipe Ziriba

É isso mesmo que vem ocorrendo. O consumo total de energia em 2016 cresceu

apenas 1,4%, contra 6,7% do PIB.

19. (QUESTÃO INÉDITA) Sobre as recentes iniciativas denominadas genericamente

de China Verde, julgue o item a seguir como certo ou errado.

O congresso do PCC de 2018 enfatizou que a construção de uma civilização ecoló-

gica é vital para sustentar o desenvolvimento da nação chinesa.

Certo.

Xi Jinping fez o seguinte discurso: “devemos perceber que as águas lúcidas e as

montanhas exuberantes são bens inestimáveis”.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Soares - 87742257157, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 33 de 33

Você também pode gostar