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Moçambique

coreia do Sul pib 575.41961-06


pib per capita 64.090 1955

pais PIB PIB PER


CAPITA
Moçambique
Coreia do Sul 575.41961 64.090

estado desenvolvimentista

O conceito de Estado Desenvolvimentista surgiu aplicado ao Japão, paradigma da industrialização


retardatária, depois se estendeu a Coreia do Sul e Taiwan, outros dois países do Leste da Ásia, para,
enfim, receber uma generalização abstrata, mas passível de aplicação a casos particulares.
O Estado Desenvolvimentista persegue o alto crescimento e, em alguns casos, metas de bem-estar social;
preocupa-se com matérias substantivas, como por exemplo, a política industrial, considerando de
interesse estratégico a indústria nacional e a competitividade internacional da nação.
Singapura, Taiwan, Hong Kong e Coreia do Sul são denominados os Tigres Asiáticos por causa de seu
rápido crescimento industrial e desenvolvimento social, em decorrência do alinhamento econômico com o
Japão e o Ocidente.
Esse rápido desenvolvimento socioeconômico está relacionado:
Forte Atuação do Estado
Aumento de Impostos sobre os Produtos Importados
Tentar atrair investimentos estrangeiros.
Investimento na educação e pesquisa científica.
Modelo Econômico Adotado:
Redução dos custos de produção;
Intensa exploração da força de trabalho;
Melhor distribuição de renda aumentando o mercado consumidor.

A política de incentivo as exportações e a mão de obra barata e bem qualificada foram importantes atrativos
para que empresas transnacionais se instalassem nos Tigres Asiáticos.
Crise Econômica: O aumento de empréstimos externos e a especulação imobiliária comprometeram o
sistema bancário e atrapalhou a economia dos Tigres Asiáticos.
Modelos de desenvolvimento tecnológico

O modelo japonês de desenvolvimento caracterizou tanto o período de Hiper crescimento de 1956-1973,


quanto a ousada reestruturação econômica e tecnológica que enfrentou com sucesso os desafios da década
de1970.
O cerne do processo de desenvolvimento japonês desde a década de 1950 é o projeto nacionalista do
Estado desenvolvimentista, implementado pela burocracia estatal em nome da nação.
Os burocratas do Estado têm orientado e coordenado as empresas japonesas, organizadas em redes,
ajudando-as com políticas de comércio, tecnologia e crédito para competir com sucesso na economia
mundial.
O superavit comercial foi transformado em superavit financeiro e, aliado à alta taxa de poupança interna,
permitiu uma expansão não-inflacionária, possibilitando, ao mesmo tempo, altas taxas de investimento,
aumento rápido dos salários reais e a melhora dos padrões de vida.
O Japão conseguiu combinar crescimento com redistribuição, elevar os salários reais de forma substancial
e reduzir a desigualdade de renda a um dos níveis mais baixos do mundo.
Índices elevados de investimento em P&D e enfoque em indústria avançada capacitaram o Japão a
assumir uma posição de liderança nos setores de tecnologia da informação em uma época em que seus
produtos e processos se tomaram essenciais na economia global.

Coreia Sul

Na primeira etapa, foram realizados dois planos (Nathan Report e Three-Year Task Assistance Program),
que se caracterizaram por uma grande assistência técnica e fmanceira do governo americano, motivado
por interesse estratégico na região. Antes destes planos, houve um esforço de ajustamento econômico -
Programa Dodge - que ficou amplamente conhecido pelo sucesso alcançado no Japão e na Alemanha. Na
Coreia, este programa não chegou a ser efetivamente implementado. Durante o período colonial, a
atividade econômica era fortemente dependente do setor agrícola, sendo controlada por uma elite
latifundiária estreitamente vinculada aos japoneses. O parque industrial era incipiente e voltado para as
operações comerciais com a metrópole.
Apenas na segunda fase, iniciada em 1960, é que a Coreia do Sul se define como um modelo exportador.
Durante o período anterior, um complexo e restritivo sistema de comércio, criado no regime ditatorial de
Syngman Rbee, limitava a expansão das exportações (Collins & Park, 1989). É, no entanto, interessante
notar que o modelo exportador não surge como uma proposta inicial de desenvolvimento. Na realidade,
os primeiros planos de desenvolvimento enfatizavam a instalação de uma estrutura econômica auto-
suficiente (FKI, 1987, p.5). Ao contrário de Hong-Kong e Singapura, onde a falta de recursos naturais
tornou a industrialização "para fora" a opção óbvia, na Coreia. esta orientação vai se delineando apenas
gradualmente, na medida em que as restrições à continuidade do crescimento econômico impõem uma
pragmática adaptação do modelo coreano às oportunidades abertas pelo comércio internacional. Em
outras palavras, a opção exportadora, antes de idealizada, foi sendo imposta como uma questão de
sobrevivência do modelo econômico.

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