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Correção do teste de avaliação sumativa 3 – GEOGRAFIA C – 12.

° ANO

1.1 B.
1.2 B.
1.3 D.
1.4 C.
1.5 C.
1.6 D.
1.7 A.
1.8 B.
1.9 C.
1.10 A.

2.1 A CEE/UE passou por várias etapas no processo de integração, desde uma simples União
Aduaneira, onde apenas as mercadorias circulam livremente, numa primeira fase,
passando pelo Mercado Comum, onde as pessoas, as mercadorias, os serviços e os capitais

podiam circular livremente, até à União Económica e Monetária recente, onde os países-
-membros acordaram em harmonizar as políticas económicas e sociais e adotar uma
moeda comum. Os sucessivos alargamentos vão ajudar à sua afirmação como primeira
potência comercial do mundo. Nos últimos anos, o alargamento das competências e dos
objetivos reforçou o processo de integração, dando-lhe outras dimensões (política,
monetária, ambiental, judicial, policial, etc.), e o papel da Europa no mundo.
Nesse sentido, com o Tratado de Maastricht, a UE passou a abranger também aspetos
políticos, nomeadamente a cooperação reforçada em matéria judicial, policial e
alfandegária, uma política externa e de segurança comum, o reforço do poder de decisão
do Parlamento Europeu e a União Económica e Monetária. Os sucessivos alargamentos
tornaram necessária uma reforma mais profunda das instituições europeias, face à
crescente heterogeneidade de interesses e ao risco de bloqueio dos mecanismos de
decisão. O Tratado de Lisboa procurou responder a esta necessidade introduzindo várias
alterações no modo de funcionamento, de forma a tornar a UE mais democrática e
eficiente e mais preparada para garantir a defesa dos direitos e valores, da liberdade,
solidariedade e segurança dos cidadãos.

2.2 Os sucessivos alargamentos e o aprofundamento do processo de integração permitiram à


Europa reafirmar-se como centro de poder e de decisão. A UE é, atualmente, o primeiro
bloco comercial do mundo, quer em termos de mercadorias quer de serviços, detendo
uma posição de destaque no movimento de capitais e no que respeita à Investigação e
Desenvolvimento (I&D). No âmbito empresarial, a UE mostra também um grande
dinamismo e competitividade. Mais de metade das ETN mundiais estão sediadas no
espaço comunitário. A UE tem-se afirmado igualmente como o principal parceiro mundial
na cooperação com os países em desenvolvimento – mais de metade da ajuda ao
desenvolvimento vem da UE.
As políticas da UE têm favorecido a integração da Europa no processo de globalização,
designadamente a Política Agrícola Comum (PAC) e o apoio a projetos industriais (Airbus,
espaço Ariane). A influência da UE estende-se a muitas outras áreas. O modelo ocidental,
baseado na democracia e no capitalismo, teve origem na Europa. O inglês, o espanhol, o
português e o francês estão entre as dez línguas mais faladas no mundo.

3.1 C.
3.2 D.
3.3 B.
3.4 D.
3.5 B.
3.6 C.
3.7 A.

4.1 Entre os principais fatores internos, para além do papel do Estado, conta-se uma base
industrial sólida e variada, orientada para os setores de ponta e as caraterísticas dos recursos
humanos. Em relação aos fatores externos, os mais importantes foram: a ajuda americana e o
estímulo da atividade industrial decorrente do fornecimento de bens essenciais aos aliados da
guerra da Coreia, as limitações orçamentais com a defesa, permitindo que os fundos
existentes fossem canalizados para áreas que contribuíam para a prosperidade económica e
social do país.

4.2 O Estado japonês canalizou os recursos financeiros para as empresas, efetuou elevados
investimentos nas telecomunicações, nos caminhos de ferro e na engenharia rural, fomentou
uma política de obras públicas que criou emprego, estimulou a procura interna, incentivou a
inovação e limitou os fatores de risco de atividades consideradas importantes, apoiando as
reestruturações industriais, controlando o volume de importações, protegendo as empresas
nipónicas da concorrência, aplicando taxas alfandegárias aos produtos estrangeiros e
mantendo artificialmente o iene desvalorizado para facilitar as exportações.

5.1 Explicar que o Japão, altamente competitivo, baseou a sua afirmação como grande potência
industrial do mundo, na acumulação de capitais com origem no excedente comercial gerado e
numa elevada poupança. Com base nos capitais acumulados ampliou os seus investimentos
no exterior. Na região do Pacífico, os japoneses detêm a hegemonia económica: promoveram
um importante fluxo de bens, serviços e capital, deslocalizaram as indústrias mais poluentes e
intensivas no fator trabalho, aproveitando as vantagens comparativas dos países vizinhos, e
aproveitaram a proximidade dos mercados e das fontes de energia para passarem a controlar
a produção de matérias-primas na origem.
A nível mundial, a estratégia do Japão assumiu, sobretudo, a forma de Investimento Direto
Estrangeiro, empréstimos obrigacionistas a governos ocidentais e investimentos sob a forma
de carteira de títulos. Ainda no exterior, o Japão adquiriu grandes empresas e financiou a
construção de infraestruturas em conjunto com consórcios supranacionais.

5.2 O Japão tem investido ativamente, desde os anos de 1990, na promoção da sua imagem e da
sua língua e cultura, tirando partido do entusiasmo mundial pela cultura japonesa de massas
(videojogos, animação, manga, karaoke, moda, música, etc.), capaz de atrair e influenciar os
consumidores. Esta poderosa indústria cultural tem florescido graças à indústria eletrónica. A
J-Pop representa a adoção de uma atitude humilde no âmbito da diplomacia internacional por
parte dos dirigentes japoneses, que esperam, através de uma política de soft power baseada
na diplomacia e na promoção da sua cultura e da sua história, contrariar a tendência
defendida por alguns para a adoção futura de uma política de hard power, dominada pelo
militarismo e pelo poder económico e financeiro.

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