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LP

Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

I Sessão

Tema: Impactos dos Transportes no Desenvolvimento Socioeconómicos

Nome: Aida Carlos Januário Inácio

Código : 708208041

Curso: Licenciatura em Ensino de Geografia


Cadeira: GTCT
Ano de frequência: 3º ano, Turma: A, 1º Grupo

Nampula, Abril de 2022


Universidade Católica de Moçambique

1
Instituto de Educação à Distância

I Sessão

Tema: Impactos dos Transportes no Desenvolvimento Socioeconómicos

Nome: Aida Carlos Januário Inácio

Código : 708208041

Trabalho da I sessão da cadeira de Geografia


de Transportes Comunicação e Turismo, tem
como tema, Impactos dos Transportes no
Desenvolvimento Socioeconómicos, 3º ano,
Turma: A, 1º Grupo lecionado pelo Docente:
Floritos Hilario Ievassa

Nampula, Abril de 2022

2
Índice
Trabalho da I sessão da cadeira de Geografia de Transportes Comunicação e Turismo, tem como
tema, Impactos dos Transportes no Desenvolvimento Socioeconómicos 2

Introdução 3

Transporte 5

Principais tipos de transporte 5

Impactos dos Transportes no Desenvolvimento Socioeconómicos 5

Corredores 8

Conclusão 10

Referência bibliográfica 11

3
Introdução

O presente trabalho é destinado a cadeira de Geografia de Transportes Comunicação e


Turismo, tem como tema abordar sobre os Impactos dos Transportes no Desenvolvimento
Socioeconómicos objectivo fundamental de investigar os conteúdos abordado neste presente
trabalho, com vista aquisição de conhecimento que possa adequar com as expectativas do
processo de ensino aprendizagem.
Transporte conjunto formado pelos meios (material circulante), vias de comunicação e todo
o aparelho/mecanismo que assegura o seu funcionamento.

Os transportes desempenham um papel relevante no desenvolvimento socioeconómico de


uma dada região à medida que vão garantindo a circulção de bens e pessoas.
Porém, permitirá ainda uma confrontação do conteúdo ora aprendido do prático para saiba
responder as exigências que a globalização exige neste mundo actual sobre o nosso presente
tema.
A efectivação deste trabalho, como óbvio nos trabalhos académico, o trabalho, no acto da
sua investigação, ajudou a apreensão do conhecimento sólido nele explanado. O trabalho
aborda a seguinte ordem: Introdução, Desenvolvimento, Conclusão, Referências
Bibliográficas

Indústria é o conjunto de actividades que, aplicadas à produção de riquezas,


transformam a matéria-prima oferecida ao homem pela natureza. Para Santos (1996,
p.81), o espaço geográfico consiste no resultado da conjugação entre sistemas de
objectos e sistemas de acções, permitindo transitar do passado ao futuro, mediante a
consideração do presente. Desta forma, a materialidade e as acções da sociedade
actual, correspondem à actuação da sociedade ao longo da história, propiciando o

4
entendimento da organização do espaço actual, bem como o estabelecimento de
apontamentos futuros. De acordo com Corrêa (2007, p.45), “Este pressuposto permite
que se compreenda a complexidade que é a América. Actualmente, esta se encontra
regionalizada em dois grandes blocos, a América Latina e América Anglo-saxónica,
resultante do processo de colonização diferenciado que fora estabelecido no passado”.

2.1 Factores do surgimento e de localização das indústrias A indústria precisa de


vários elementos: matérias-primas, fontes de energia, mão-de-obra, transporte, capital,
mercado consumidor e tecnologia. Esses elementos funcionam como factores do
desenvolvimento industrial, pois podem favorecer ou dificultar as actividades
industriais. Assim, a inexistência de capitais disponíveis e de mercado consumidor
impede o surgimento de uma indústria. Também a falta de tecnologia é um factor
restritivo ao surgimento de uma actividade industrial.

2.2 A Industria na América Anglo-saxónica

2.2.1 Características gerais da América Anglo-saxónica O Canadá e os Estados Unidos


são os maiores países do continente americano e estão entre os cinco maiores do
mundo. Tem uma área de 9 970 610 km²; os Estados Unidos - considerando o Alasca,
localizado a noroeste do Canadá, e o Havaí, situado em um arquipélago do oceano
Pacífico tem 9 372 614 km².

2.2.2 A Industria na América Anglo-saxónica Os países da América Anglo-saxónica


são mais industrializados e sua actividade industrial tem tecnologia mais avançada,
que os países da América Latina.7

Nos EUA, formou-se uma das maiores e mais antigas áreas industriais do mundo,
conhecida

como manufacturing belt ou cinturão da manufactura, que concentra as tradicionais


indústrias

dos ramos automobilísticos, siderúrgico, metalúrgico, mecânico, têxtil, aeronáutico e


naval. Já

5
no Canadá, destacam-se Ontário e Quebec como centros da manufactura canadense,
sendo a

siderurgia um dos sectores mais importantes.

Segundo George, (1979) “A América Anglo-saxónica é uma região do continente


americano

formada pelos Estados Unidos e Canadá. Apesar do termo “anglo-saxónico” fazer


referência

aos países que possuem como língua oficial o inglês, apenas os Estados Unidos e o
Canadá

são considerados como parte dessa regionalização, pois o elemento unificador não é o
idioma,

mas sim as características económicas e socioculturais”.

Como os Estados Unidos e o Canadá são os únicos países desenvolvidos da América e

estabelecem muitas relações entre eles, convencionou-se agrupá-los em uma única


região. Os

demais países do continente integram a América Latina, onde predomina o

subdesenvolvimento e a dependência económica.

Diferentemente da América Latina, onde predominou a colonização espanhola e


portuguesa

do tipo de exploração, os Estados Unidos e Canadá foram colonizados pela França


(parte do

Canadá) e, principalmente, pela Inglaterra, que desenvolveu um modelo de


colonização

6
diferente das que ocorreram nos demais países da América. Na chamada colonização
de

povoamento, que ocorreu nessas duas nações, as metrópoles incentivavam a fixação

permanente e o desenvolvimento da colónia, pois acreditavam que, quanto mais


desenvolvida

fosse a colónia, maior seria o seu lucro.

Assim, grandes contingentes populacionais migraram da Europa movidos,


principalmente,

pelos problemas sociais, económicos e religiosos de seu país de origem e pela grande

expectativa de prosperidade nessa nova terra.

Como esses migrantes tinham a intenção de construir um “novo mundo”, uma “nova
Europa”,

foi necessário criar uma série de infra-estruturas que permitissem aos europeus
viverem com

uma qualidade de vida semelhante àquela que possuíam na Europa. Com isso, o
período

colonial nos Estados Unidos e Canadá foi marcado por um grande desenvolvimento

económico mercantil e manufactureiro. Embora parte do lucro das actividades


económicas8

ficasse para os colonizadores, outra parte desse dinheiro era investida no


desenvolvimento da

própria colónia, com a criação de estradas, cidades e o desenvolvimento de


manufacturas e

técnicas de produção que garantissem o aumento gradativo da produtividade.


7
O desenvolvimento dessas infra-estruturas foi fundamental para garantir a autonomia
política

e económica desses países após a sua independência, já que, como possuíam um


adiantado

desenvolvimento económico e de manufacturas, esses dois países não tiveram


dificuldades

para ingressar na lógica imperialista mundial e para se industrializar sem depender de


capital

ou tecnologia estrangeiros. Com isso, essas duas nações se desenvolveram rapidamente,

tornando-se grandes potências económicas e militares.

Para Carlos, (2001), diz que “actualmente, com um PIB de cerca de 17 trilhões de
dólares, os

Estados Unidos são a maior potência económica e militar do mundo, exercendo uma
grande

influência na maioria dos países do globo, principalmente na América Latina. Já o


Canadá

ocupa hoje o 10º lugar no ranking das maiores potências económicas mundiais, com
um PIB

de quase 2 trilhões de dólares.”

A economia dos dois países que integram a América Anglo-saxónica baseia-se


principalmente

no desenvolvimento das actividades industriais, com o emprego de muita tecnologia,

altamente competitiva e diversificada, e no sector de serviços, principalmente o


comércio,

8
bancos e o turismo.

Em algumas áreas dos Estados Unidos e do Canadá (nas grandes planícies e no estado

americano da Califórnia), o sector primário também é forte. Os Estados Unidos


destacam-se

pelos produtos agro-pecuários, como a produção altamente industrializada de trigo,


milho e

algodão, bem como a criação de suínos e bovinos. Já o Canadá, em virtude do clima


muito

frio de grande parte do seu território, encontra dificuldades para produzir produtos
agrícolas.

Sua produção no sector primário deriva principalmente da extracção mineral.

Em virtude do alto grau de desenvolvimento económico desses países, o padrão de vida


da

população na América Anglo-saxónica é alto. Juntas, as duas potências possuem cerca


de 353

milhões de habitantes. A expectativa de vida é alta, cerca de 78 anos, nos Estados


Unidos, e

81 anos, no Canadá. Os níveis de escolaridade são bons, pois cerca de 99% da


população

canadense e norte-americana é alfabetizada, e a média de anos de estudo é de 12,4 anos


nos9

Estados Unidos e 11,5 anos no Canadá. Os investimentos na saúde ultrapassam 17%


do PIB

9
desses países. Além disso, a mão-de-obra americana e canadense, em razão da forte
pressão

da sociedade, na maioria das vezes, é bem remunerada. Disponível em www.

mundoeducacao.bol.uol.com.br/.../america-anglo-saxonica, acesso aos 06 de Março de


2018,

as 18:20.

2.2.3 Distribuição da Industrialização no Canada

A industrialização do Canadá teve início durante a Primeira Guerra (1914-1918) e


ocorreu

principalmente devido ao envolvimento da Inglaterra no conflito mundial.

Os ingleses eram o principal fornecedor de produtos industrializados para o Canadá;


porém,

com a guerra, as exportações foram interrompidas. Em vista disso, os Estados Unidos

passaram a substituir a Inglaterra nas relações comerciais, financeiras, económicas e


de

investimentos com o Canadá. Já na década de 20, os investimentos dos Estados Unidos


ea

expansão de suas empresas no Canadá superavam os investimentos ingleses.

A Segunda Guerra Mundial representou, também, outro marco no desenvolvimento


industrial

canadense. No período do pós-guerra, investimentos dos Estados Unidos na economia

canadense consolidaram a dependência e a integração do Canadá àquele país.

No início da década de 70, o Canadá passou por outro importante momento de sua

10
industrialização: mais de 50 bilhões de dólares foram investidos no país por empresas

estrangeiras.

A participação do capital de empresas dos Estados unidos de 78%. Esses investimentos


se

fizeram em vários sectores tais como exploração de petróleo, gás natural e recursos
minerais

(ouro, prata, mineiro de ferro, urânio, níquel, cobre, zinco, etc), indústrias de
transformação,

comércio e sector de serviços.

O capital dos Estados Unidos está presente em quase todos os ramos de negócio no
Canadá.

Em alguns sectores, a sua presença ou controle chega a 100%, como é o caso da


indústria de

automóveis (Ford, Chrysler e General Motors), de borracha e de alumínio. A Alcan

Aluminium, por exemplo, aproveita a abundância de energia eléctrica a preço baixo,


gerada

no Canadá, pois a industrialização do alumínio necessita de muita electricidade. A


Alcan

também está sediada no Brasil, onde é servida pela energia eléctrica produzida na
Usina de

Tucuruí.10

Em outros sectores industriais canadenses, o controle por empresas dos Estados


Unidos chega

a 75%. É esse o caso das indústrias químicas e de aparelhos eléctricos e electrónicos.


11
Como já dissemos, a economia canadense tornou-se um verdadeiro complemento ou
apêndice

da economia dos Estados Unidos.

2.3 A Industria na América Latina

A América Latina é constituída por todos os países ao sul dos Estados Unidos. Quase
todos

eles originaram-se com a colonização espanhola e portuguesa, utilizam oficialmente


línguas

latinas e apresentam predomínio de católicos.

Economicamente, a América Latina é um conjunto de diversificado, com países de


base

industrial (como o Brasil e o México) e países profundamente da agricultura e da


extracção de

minérios e combustíveis (como a Bolívia e o Equador). Mas, em toda a pobreza atinge


parcela

expressiva da população e os níveis de renda são muito inferiores em relação a


América

Anglo-saxónica. Com países de economia subdesenvolvida, os países latino-americanos

apresentam muitos problemas económicos e grande desigualdade social, com a má

distribuição de rendas.

Nos sectores económicos se destacam o sector primário (agricultura, mineração, pesca,

pecuária, extrativismo vegetal e caça) e alguns países se destacam no sector secundário

12
(indústria) tais como Brasil, Argentina, Chile e México; na extracção de petróleo
merecem

destaque a Venezuela, Brasil, Argentina, Colômbia, Equador e México.

Mesmo assim, o sector terciário (serviços) foi o que mais cresceu nas últimas décadas
na

maioria dos países da América Latina. Os países que se destacam na América Latina,
ou seja,

mais ricos são Brasil, México e Argentina que corresponde cerca de 75% do PIB dos
países

da América Latina.

A América Latina tem sua industrialização intensificada sobretudo a partir da


Segunda Guerra

Mundial, quando a Região, não tendo acesso imediato aos bens que outrora importava,
é

obrigada a preocupar-se com a substituição de alguns produtos para a manutenção dos


hábitos

de consumo da sociedade ou mesmo a produção de bens intermediários. No entanto as

dificuldades para tal industrialização eram muitas, e entre elas a falta de agentes
capazes de

reunir poupança suficiente para tal ou mesmo coordenar as políticas para alavancar o

desenvolvimento. Disponível em www.mundoeducacao.bol.uol.com.br/.../america-


latina,11

acesso aos 6 de Marco de 2018 as 20:03 minutos.

13
Durante o século XIX houve diversas tentativas de industrialização por parte de
muitos países

da América Latina, especialmente México, Argentina, Brasil, entretanto, todos foram

frustrados ou tiveram repercussões pouco expressivas. As poucas indústrias que


surgiram

nesse século limitavam-se a fabricação de bens de consumo não duráveis, como


fábricas de

velas, sabão, artigos de couro e lá, tecidos, alimentos, móveis, etc.

Alguns acontecimentos históricos que sucederam no século XX, isto é, Primeira


Guerra

Mundial (1914-1918), crise de 1929 e a segunda guerra Mundial 1939-1945,


favoreceram um

relativo desenvolvimento industrial aos países da América Latina.

Na medida em que a Primeira Guerra Mundial se desenvolvia, os países


industrializados

daquele momento, como Inglaterra, França, Alemanha e Estados Unidos, passaram a


diminuir

o volume de exportação para as nações da América Latina.

Diante da escassez de produtos industrializados, algumas nações latinas começaram a


fabricar

diversos produtos para garantir o abastecimento do mercado interno.

A Crise de 1929 contribuiu também para o processo de industrialização da América


Latina.

Com a queda da economia norte-americana, os países latinos, com grande dependência


14
económica em relação aos Estados Unidos, deixaram de receber capitais de venda de
produtos

agrícolas e matérias-primas. Por essa razão, sem dinheiro para comprar produtos

industrializados importados, grande parte dos países latinos foram obrigados a


fabricar seus

produtos. Fato que teve maior evidência no Brasil, na Argentina e no México.

Com o término da Segunda Guerra Mundial, os grandes grupos empresariais oriundos


de

países industrializados da Europa, assim como Estados Unidos e Japão, buscaram uma
nova

forma de expansão comercial, com a dispersão de empresas multinacionais em


direcção a

países da América Latina, África e Ásia.12

3. Conclusão

Após ter pesquisado sobre a indústria na América Anglo-saxónica e latina foi possível

perceber de forma clara e objectiva, que a América Anglo-saxónica se tornou


altamente

Industrializada e o mesmo não aconteceu na América Latina visto que este ultimo a
evolução

da sua economia não favoreceu a ocorrência dos factores essenciais para o surgimento
das

actividades industriais.

Com uma economia agrária e mineira, historicamente voltada para o exterior, a


América
15
Latina não teve o acúmulo de capitais necessários para financiar o surgimento da
indústria.

Ao mesmo tempo e pela mesma razão, a limitação dos mercados de consumo


desestimulante a

instalação de indústrias. Enquanto que a economia dos dois países que integram a
América

Anglo-saxónica baseava-se principalmente no desenvolvimento das actividades


industriais,

com o emprego de muita tecnologia, altamente competitiva e diversificada, e no sector


de

serviços, principalmente o comércio, bancos e o turismo13

4. Referências Bibliográficas CARLOS, ANA FANI ALESSANDRI. Espaço e


Indústria. 6ª Ed. São Paulo: Contexto/EDUSP, 2001. CORRÊA, R. L. Região e
organização espacial. 8a ed. São Paulo: Ática, 2007. 93p.

GEORGE, PIERRE. Geografia Industrial do Mundo. São Paulo: Difel, 1979.


HARMON, Roy L. Reinventando a fábrica II: conceitos modernos de produtividade
na prática. Rio de Janeiro: Campus, 1993.

SANTOS, M. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo:


Hucitec, 1996. 308 p.

Websites

Www.mundoeducacao.bol.uol.com.br/.../america-anglo-saxonica, acesso aos 06 de


Março de 2018, as 18:20.

www.mundoeducacao.bol.uol.com.br/.../america-latina, acesso aos 6 de Marco de 2018


as 20:03 minutos.

16
Turismo

O turismo é o deslocamento voluntário e temporário do homem fora da sua


residência habitual, por uma razão diferente que a de exercer uma actividade
remunerada.
Segundo EMBRATUR turismo é: “a actividade económica apresentada pelo conjunto
de transações turisticas (compra e venda de bens e serviços)”.
Segundo Andrade refere que:
O turismo pode ser entendido como: “complexo de actividades e serviços relacionados
aos deslocamentos, transportes, alojamentos, alimentação, circulação de produtos
típicos, actividades relacionadas aos movimentos culturais, visitas, lazeres e
entretenimento”.
Segundo BENI (1998), “turismo pode identificar-se em três tendências para a sua
definição: a económica, a técnica e a holística” (p.37).

17
O turismo é uma actividade, tal como as outras, que acompanhou a evolução do
Homem. Partindo da antiguidade até a época contemporrânea, a evolução do turismo
pode ser dividida em seguintes etapas: Idade antiga, idade média, idade moderna,
idade contemporrânea
Duma forma geral, o turísmo é uma das actividades sócioeconómicas de maior
importância em vários países do mundo, chegando até a ser a de maior ênfase em
muitos deles. Vendo essa importâcia, podemos afirmar que esse fenómeno de
deslocamento volunário e temporário deve ser visto e estudado com muita atenção
para que não ocorram choques culturais, naturais, polítcos, sociais e económocos nos
centros receptores.

Quem são turistas?


● Todo o indivíduo que permanece por mais que 24 horas numa
localidade visitada e não realiza nenhuma actvidade;
● Pessoa que viaja com motivos diferentes de fixar residência ou trabalho;
Indivíduo que viaja e realiza gastos de diferentes naturezas no centro
visitado;
● Indivíduo que viaja com diferentes motivações, entre elas: lazer,
eventos desportivos, saúde, religião, intercâmbio cultural, diversão ou
recreio, etc'
● Os turistas viajam por diferentes motivos. Existem diferentes motivações
que levam um indivíduo a realizar viagens e com isso movimentar o
mercado turístico.

Impacto
Toda vez que se fala sobre o turismo, sempre se observa a questão dos impactos. Uma vez
que o turismo interfere no meio, os impactos geralmente acontecem. Esses impactos

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acontecem dentro das perspectivas socioeconômico, culturais e ambientais. Os impactos que
surgem no sistema turístico podem ser positivos ou negativos dentro de um certo ambiente.
Os impactos têm origem nas mudanças promovidas pela transformação de um lugar em
destino turístico, na medida em que as ações e intervenções são realizadas, interferindo
diretamente, de forma positiva ou negativa, na comunidade residente e no meio ambiente
natural, social e cultural
Segundo THEOBALD (2002) refere que:
Ao longo de toda história registrada, de certa forma o Turismo teve um
impacto sobre tudo e todos os que estiveram em contato com ele. Num plano
ideal, esses impactos deveriam ter sido positivos, no tocante aos benefícios
obtidos tanto pelas áreas de destino quanto por seus residentes. Esses
impactos positivos significariam para o local resultados tais como melhorias
nas condições econômicas, uma promoção social e cultural e a proteção dos
recursos ambientais. Teoricamente, os benefícios do Turismo deveriam produzir
ganhos muito superiores aos seus custos (p.81).

Socioeconômico
impactos socioeconômico positivos no turismo são:

● Aumento da renda do lugar visitado;


● O estímulo de investimentos e a geração de empregos;
● O meio de distribuição de riquesas.
● Melhoria da qualidade de vida;
● Regularidade na distribuição de renda;
● Aumento do desenvolvimento social;
● Vários benefícios econômicos;
Segundo Lickorish (2000) referiu que
até meados da década de 1970, grande parte dos estudos estava concentrado nos
benefícios econômicos do turismo e pouca atenção era dada a interação entre turistas
e a comunidade local.
Negativo:

19
● Especulação imobiliária;
● Inflação dos produtos e serviços;
● Ocorrência de prostituição;
● Maior incidência de alcoolismo;
● Aumento do índice de violência;
● Pressão inflacionária;
● Grande dependência financeira em relação ao turismo;
● Aumento dos custos sociais e ambientais;
● Prioridades de investimentos que estimulam apenas a atividade turística.
Segundo Valene Smith (1989) refere que:
o turismo em excesso, ou tipo errado de turismo, pode despojar uma comunidade e
marginalizar os residentes e o principal estímulo para o desenvolvimento do turismo é
de ordem econômica.
Impacto Cultural
Posetivos:
● Valorização do artesanato local;
● Valorização da herança cultural;
● Preservação do patromônio artistico histórico e cultural;
● Respeito as culturas tradicionais;
negativos:
● Descaracterização do artesanato;
● Desvalorização das manisfestações culturais tradicionais;
● Destruição do patrimônio histórico;
● Acesso maciço de turistas;
● Circulação excessiva de pessoas e veículos;

Impactos ambientais
Posetivo:
● Conscientização da necessidade de conservação;
● Estabelecimento de marcas ecológica;
● Conscientização dos limites dos recu globais;
20
● Estabelecimento dos limites de uso de terras.

negativos:

● Destruição do meio ambiente: desmatamento e diminuição da fauna;


● Ingerência humana;
● Acumulo de lixo;
● Visitação massiva e etc..
Segundo OMT (2003) refere que
os impactos mais evidentes da atividade turística são aqueles que causam
perda ou prejuízo ao meio ambiente, como a poluição do ar e da água, bem
como a sonora e a visual; congestionamentos de veículos e de pedestres; lixo
deixado pelos turistas; desequilibro ecológico e perturbação da vida selvagem;
danos aos sítios arqueológicos e riscos ambientais, como erosão, deslizamento
de terra e deficiência na engenharia das instalações turísticas.

Saber aproveitar o potencial da cidade e da região é uma regra básica para o


desenvolvimento do turismo receptivo. Porém temos que pensar que o turismo é uma
atividade dinâmica e que os impactos e suas consequências mudam constantemente. Nesse
sentido, é muito importante minimizar os impactos negativos e otimizar os positivos, para
enriquecer a experiência dos turistas e consequentemente a experiência que quem recebe e
acolhe o turista.

21
Conclusão

De um modo geral, o final deste grande trabalho, que tanto deixou-me carga na mente, ainda
mais, afirmo que desenvolve a minha capacidade a partir desta investigação sobre a matéria
desenvolvida nesse presente trabalho.

22
Em fim dizer que em nossos tempos, o mundo em que vivemos hoje, apresenta uma
desigual distribuição de recursos. Deste modo a distribuição das estradas, caminhos-de-
ferro, aeroportos e outras vias de comunicação está feita de modo a assegurar a deslocação
de pessoas e bens de acordo com as necessidades.

A organização da rede dos transportes não é igual nos diversos países do mundo. Há uma
grande diferença entre a organização da rede nos países desenvolvidos e nos países
subdesenvolvidos. Também existem diferenças entre regiões de um mesmo país.

Referência bibliográfica

1. BARAT, Josef (1972). Corredores de transporte e desenvolvimento regional


2. MONTEREY, Guido. Porto: origem, evolução e transportes
3. SYLVESTRE et al (2008). O impacto dos corredores de desevolvimento na
economia de Moçambique (1996 a 2006): o caso do corridor de Maputo.

23
4. BIT – Banco de informações e mapas de transportes, Ministério dos Transportes.
Disponível.transportes.gov.br/bit/02-rodo/rodo.html. Acesso em 11 de Maio de
2013.

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