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Este forte crescimento económico, sem inflação, e a afirmação do poderio comercial e financeiro
do Japão só foram possíveis devido à conjugação de fatores externos e internos, que atuaram
simultaneamente.
1. O papel do Estado;
2. As caraterísticas dos recursos humanos.
3. Uma base industrial sólida e variada, orientada para os setores de ponta;
O papel do Estado:
• Fomentou uma política de obras públicas que criou emprego e estimulou a procura interna.
Os recursos humanos:
• Nível de formação elevado, que permite que todos os trabalhadores estejam permanentemente
capacitados para exercer a sua atividade.
Base industrial:
-Numa primeira fase, a atividade industrial estava concentrada na indústria têxtil (sobretudo do
algodão), dominando uma política orientada para a importação de produtos manufaturados;
-Numa segunda fase, o Japão apostou nas indústrias pesadas, orientadas para a utilização pacífica
do aço - indústrias siderúrgicas, de bens de consumo duradouros e as indústrias de bens de
equipamento, como a construção naval. Através da exportação de aço, navios e máquinas, em
substituição dos tecidos de algodão e de outros bens de qualidade inferior, o Japão poderia pagar as
crescentes importações de bens energéticos, de produtos alimentares e de matérias-primas;
-Nas últimas décadas, o Japão apostou em indústrias de alta tecnologia, nomeadamente nas
biotecnologias, nos semicondutores, na informática, nas telecomunicações e na robótica.
Simultaneamente, promoveu um processo de «deslocalização» industrial para os países vizinhos,
dos setores mais antigos.
A terceira economia do mundo;
A partir de 1985, o Japão passou a ter uma balança comercial excedentária com os EUA, a UE e os
seus vizinhos asiáticos. O comércio externo japonês passou a ser um importante impulsionador do
crescimento económico.
Segundo o Banco Mundial, em 2011, o PIB por habitante do Japão era dez vezes superior ao da
China, atual segunda potência económica mundial.
-Assimilação tecnológica.
-Valorização do iene.
A internacionalização da produção e a presença do Japão no mundo;
O Japão desenvolveu indústrias de maior valor acrescentado, mais lucrativas, associadas à
eletrónica e à automação, abandonando setores onde a procura mundial era reduzida e o consumo
de energia elevado.
Os setores mais poluentes ou com maior utilização de mão de obra, como a construção naval, a
siderurgia e os têxteis, foram «deslocalizados» para os NPI asiáticos, onde o custo da mão de obra
era menor. A partir dos anos 80 do século XX, o Japão alargou progressivamente o espaço de
produção à escala mundial, através da aquisição de empresas e da produção de automóveis e
equipamento eletrónico.
Os grandes grupos económicos, com representação no poder político, reforçaram o seu domínio
sobre a economia. Estes conglomerados herdeiros dos antigos zaiubatsu, atualmente chamados
keiretsu ou «<linhagens», são definidos pela associação que promovem entre a finança, a indústria e
o comércio. Os keiretsu integram empresas industriais e comerciais independentes umas das outras
que desenvolvem entre si uma densa rede de relações.
Em 2014, três das sociedades bancárias japonesas que suportam alguns dos keiretsu mais
poderosos estão entre as vinte maiores instituições financeiras mundiais: o Mitsubishi UGJ Financial
Group (MUFJG), o Mizuho Financial Group e o Sumitomo Mitsui Financial Group. Estes grandes
grupos financeiros mobilizam capital, permitindo que as empresas do grupo realizem investimentos
ou procedam a transferências estratégicas rápidas e eficazes entre os vários setores que compõem
a sua atividade. O poderio financeiro dos keiretsu permite assegurar o investimento em I&D,
promover a internacionalização e dominar novos mercados. As empresas japonesas que integram
estes conglomerados estão entre as 500 maiores ETN mundiais: a Toyota, a Nippon Telegraph &
Telephone, a Honda, a Sony, a Mitsubishi, a Nissan, a Canon, a Bridgestone ou a Panasonic, entre
outras.
Estes conglomerados não realizam todas as etapas do processo produtivo, a contrário do que
acontece nas concentrações horizontais e verticais. Estes grandes grupos económicos preferem
subcontratar pequenas empresas que garantem no fornecimento de matérias-primas e produtos
intermédios ou concluem o processo de fabrico.
As grandes empresas são detentoras de elevadas produtividades e pagam salários mais elevados aos
seus operários, em regra muito qualificados e disciplinados, que asseguram a qualidade do produto
final. A par dos grandes grupos económicos, subsiste um conjunto de PME responsáveis pelo
emprego de cerca de três quartos da mão de obra do arquipélago. Estas empresas estão fortemente
dependentes do volume de encomendas efetuadas pelos grandes grupos, em regime de
subcontratação, pagam salários inferiores e são mais vulneráveis às alterações da conjuntura.
Em termos sociais, apesar da taxa de desemprego ser mais baixa do que nos EUA e em muitos países
da UE, a permanência de um modelo de desenvolvimento dominado pelo dualismo económico
contribuiu para o aumento das desigualdades sociais.
-A crise do modelo nipónico: o fim do “milagre económico”
A década de 1990 marcou uma grave recessão económica e a crise do modelo japonês baseado na
garantia de emprego para toda a vida e de compromissos sociais inalienáveis, sobretudo dos
trabalhadores das grandes empresas. A precariedade e o desemprego aumentaram
significativamente num contexto de crise de demográfica, caraterizada por um acentuado
envelhecimento da população. A pobreza aumentou, sendo cada vez mais frequentes fenómenos
sociais violentos, como: a delinquência juvenil, o suicídio, a xenofobia e o ultranacionalismo.
Além disso, a nível económico, o Japão está muito dependente da conjuntura mundial. Para produzir
e consumir, recorre à importação massiva de matérias-primas e produtos energéticos e agrícolas.
Contudo, para pagar esta dependência energética e alimentar, precisa de exportar em grande
quantidade, o que se traduz num fator de fragilidade nos períodos de recessão da economia e de
diminuição da procura mundial, como nas crises financeiras asiática, de 1997, e mundial, de 2008.
Muitas empresas abriram falência, incapazes de se adaptar as novas regras liberais ditadas pela
globalização, alterando as suas estratégias perante a crescente competitividade de outros países,
como a China. As relocalizações de certas atividades industriais nos países asiáticos com mão de
obra mais barata, as participações cruzadas entre empresas japonesas e estrangeiras, as
reestruturações nos grandes grupos económicos e a estagnação do crescimento contribuíram para o
aparecimento de um desemprego estrutural, que afeta cerca de 4 milhões de japoneses.
- As reformas necessárias;
O Japão tem procurado responder ao longo período de recessão, iniciado nos anos de 1990, e
adaptar-se ao processo de globalização e à concorrência dos seus vizinhos asiáticos, nomeadamente
da China, levando a cabo algumas reformas necessárias à retoma económica:
No plano militar, o Estado japonês mantém a sua política antibelicista baseada numa forte
consciência pacífica. As terríveis bombas atómicas lançadas, em agosto de 1945, sobre Hiroxima e
Nagasáqui não saíram da memória coletiva do povo japonês e continuam a dominar politicamente
este país.
No entanto, o Japão trocou a sua frágil influência política e militar por uma importante ajuda
pública ao desenvolvimento (APD) na Ásia, em África e no Médio Oriente, onde tem um papel
relevante na manutenção da paz e no apoio ao desenvolvimento. Do mesmo modo, é o segundo
contribuinte para o orçamento das Nações Unidas (12,5%) e o quinto na ajuda pública ao desenvolvi-
mento (7,9%), mas continua a não pertencer ao Conselho de Segurança das Nações Unidas como
membro permanente.
Através da chamada política soft power, o Japão tem investido na promoção da sua imagem e da
sua língua e cultura, tirando partido do entusiasmo mundial pela cultura japonesa de massas
(videojogos, manga, etc.).
-Os principais obstáculos ao desenvolvimento do Terceiro Mundo;
O subdesenvolvimento em que se encontram os PED é consequência de um conjunto de
fatores muito diversos:
Os naturais- o meio natural constitui um obstáculo ao desenvolvimento, pois a maioria dos PED
localiza-se na zona intertropical, onde os longos períodos de seca são frequentes e a fragilidade
dos solos contribui para o seu rápido esgotamento. As catástrofes naturais associadas ao clima
(tufões, inundações, secas) são frequentes, provocando prejuízos incalculáveis e agravando
ainda mais as condições de sobrevivência;
A troca internacional é necessária porque os países não podem produzir o conjunto de bens e de
serviços de que têm necessidade.
Os países europeus têm necessidade de matérias-primas que eles não possuem, enquanto outros
países desejam obter produtos de alta tecnologia. Cada país pode, portanto, especializar-se na
produção de um certo bem e realizar trocas com os países que disponham de uma outra
especialização.
Após a Revolução Industrial vai desenvolver-se uma Divisão Internacional do Trabalho (DIT) em que
o Terceiro Mundo vai exportar em geral produtos de fraco valor acrescentado, enquanto os países
industrializados se especializam na produção de bens de elevado valor acrescentado.
Em conclusão:
• Em oposição aos países industrializados os países do Terceiro Mundo detêm globalmente uma
proporção muito fraca das trocas mundiais, sobretudo se atendermos à proporção territorial e
demográfica.
• Na América Latina destacam-se os países com maior dinamismo económico: o México e o Brasil
que detêm mais de metade das trocas latino – americanas.
• Á África cabem-lhe apenas 2,5 % do comércio mundial. Mesmo assim cerca de 60% do comércio
externo africano concentra-se em apenas 4 países: África do Sul, Nigéria, Argélia e Líbia. À exceção
da África do Sul o comércio daqueles países concentra-se na exportação de petróleo e também
(embora menos) de gás natural.
- Deterioração dos termos de troca
A relação entre o valor dos bens exportados e o valor dos bens importados corresponde aos:
Termos de troca
Quando o valor das exportações é superior ao das importações verifica-se uma: Valorização dos
termos de troca
Quando se verifica a situação inversa fala-se numa deterioração ou: Degradação dos termos de
troca
Para os países em desenvolvimento (PED), os preços dos produtos importados são cada vez mais
elevados, enquanto os produtos exportados são cada vez mais baratos, contribuindo para a
degradação dos termos de troca.
Pode dizer-se que, para determinado país, os termos de troca são favoráveis quando evoluem de tal
modo que, para um volume constante de exportação, é possível importar uma maior quantidade de
bens do estrangeiro. São desfavoráveis no caso contrário, isto é, quando é preciso exportar mais
para adquirir no estrangeiro a mesma quantidade de bens.
Foi esta situação que os PED conheceram nos anos 70 (forte taxa de crescimento e fraca taxa de juro
real devido à intensa inflação).
A partir do segundo choque petrolífero (1979) uma vez que o comércio internacional se começou a
retrair, enquanto os países ocidentais adotavam políticas económicas restritivas verificam-se duas
consequências negativas para os PED:
-Certos PED que tinham obtido muito crédito (especialmente da América Latina) encontram-se
depressa perante a impossibilidade de fazer face aos seus compromissos.
De acordo com o Banco Mundial a ajuda deve entre outros aspetos permitir:
melhorar o nível de vida das populações, aumentando o acesso à educação, à saúde e a uma
melhor alimentação;
apoiar as populações afetadas por catástrofes naturais ou desastres causados pela ação do ser
humano, como a desertificação;
reduzir a pobreza, aumentando o rendimento das populações mais pobres;
compensar as elevadas dívidas externas.
Ajuda Bilateral:
Quando é concedida por um Estado diretamente a outro Estado sob a forma de empréstimo ou
doação.
Quando a Ajuda é BILATERAL ela serve muitas vezes de instrumento estratégico nas mãos das
grandes potências. Deste modo a Ajuda dos EUA vai principalmente para a América central e para
Israel; a do Japão para os seus parceiros comerciais na Ásia; a da França e do Reino Unido para as
suas ex-colónias.
Ajuda Multilateral:
Quando é concedida a um Estado através de organismos internacionais como a ONU, U.E, OCDE ou
grupos de países.
Quando a Ajuda é MULTILATERAL é mais isenta pois não se aplica a projetos concretos ou a
preferências de qualquer país industrializado. É menos importante apesar do trabalho das
organizações ser muitas vezes exemplar.
Tipos de ajuda:
-Investimentos diretos– realizados principalmente por empresas transnacionais (ETN) que atuam
segundo os seus interesses e não os dos países recetores. Os seus lucros chegam a ser superiores ao
PIB dos países onde se instalam e por isso dominam politica e economicamente.
-Empréstimos bancários– concedidos a taxas de juro pouco favoráveis aos PED o que leva a um
agravamento da sua situação financeira e ao endividamento.
Doações das Organizações Não Governamentais (ONG)- estas organizações independentes dos
Estados e sem fins lucrativos constituem uma das melhores formas da ajuda, pois normalmente têm
uma grande proximidade com as populações.
Nos últimos anos a ajuda privada aumentou muito sobretudo em IDE que se dirige essencialmente
para as economias emergentes da Ásia. Apenas 1,5% vai para os países mais pobres.
Doadores Recetores
A ajuda tem sido insuficiente: -Tem sido mal canalizada – Não é aplicada na
-A APD tem vindo a ser ultrapassada pela ajuda melhoria da qualidade de vida das populações,
privada pois a maioria dos países não cumpre com o mas em armamento ou despesas supérfluas.
estipulado pelas Nações Unidas não transferindo
cerca de 1% do seu PIB anual. -Apropriação pelas elites do poder – Apenas
enriquece alguns.
-A Ajuda nem sempre é desinteressada– Os países
doadores orientam a ajuda para as regiões onde -Desincentivo à produção interna.
têm interesses e fazem-na segundo os seus
interesses. -Agravamento das desigualdades económico-
sociais– A ajuda não é repartida de forma
-Imposição de modelos desadequados à realidade equilibrada por toda a população ou regiões o
dos países recetores. que conduz a um acentuar das assimetrias.
São vários os fatores que explicam o «sucesso» destas economias e a sua afirmação na cena
internacional, dos quais podemos referir:
-A posição geoeconómica.
Apesar do «sucesso» económico alcançado por estes países, algumas economias emergentes têm de
percorrer um longo caminho em termos de desenvolvimento para integrarem o conjunto dos países
desenvolvidos.
-Os NPI da Ásia Oriental e do SE Asiático
É geralmente designado por Novos Países Industrializados (NPI) um pequeno grupo de países da Ásia
Oriental e do Sudeste Asiático que conheceram nas décadas uma industrialização surpreendente: a
Coreia do Sul, Taiwan, Singapura e Hong Kong (Região Administrativa Especial da China).
Por referência à China, qualificada como o «grande dragão», estes países são muitas vezes
designados por os «quatro pequenos dragões» asiáticos, em virtude do grande crescimento
económico das últimas décadas, consequência do processo de industrialização, das vantagens
comparativas adquiridas e da sua capacidade competitiva em relação à Europa e à América do
Norte.
Os «quatro pequenos dragões» da primeira geração impulsionaram, por sua vez, a industrialização
e o crescimento económico dos países vizinhos. Nesta segunda vaga estão incluídos a Malásia, a
Tailândia, a Indonésia e as Filipinas, habitualmente identificados como os «tigres do Oriente».
Os NPI asiáticos prestam um conjunto de serviços comerciais avançados, parte deles associados ao
comércio externo, que é vital para estas economias. Os serviços de telecomunicações e financeiros
são muito competitivos, transformando estes países em importantes mercados. Também atraem
muitos turistas e acolhem várias reuniões internacionais.
Fatores que explicam a prosperidade que atingiram:
A posição geopolítica já que, devido à sua posição geográfica, entre a China e a ex-URSS, era necessário, num
contexto de Guerra Fria, a conquista de posições estratégicas nesta zona do Pacífico.
Estes países receberam nos anos 50 e 60 uma significativa ajuda financeira dos EUA e do
Japão, representando entre 7 e 10% dos respetivos PNB;
As condições posição marítima (penínsulas e ilhas), que facilita o comércio com o exterior, e o clima,
geográficas favoráveis que permitiu praticarem uma agricultura intensiva para alimentarem uma elevada
densidade populacional.
A estratégia de que lhes permitiu alcançar elevados níveis de crescimento económico e uma rápida
industrialização integração no comércio internacional, apostando na promoção de exportações e
adotada produzindo bens manufaturados de grande consumo no mundo ocidental; aproveitando
o regime de subcontratação de empresas realizada entre transnacionais japonesas ou
norte-americanas e firmas dos NPI, permitiu que estes beneficiassem da transferência
de tecnologias e indiretamente da importação de bens de equipamento;
– A emergência da China como grande potência comercial e de novos mercados mais atrativos
noutras regiões do globo;
A sua integração na economia mundial é evidente. De acordo com a CNUCED, em 2013, o comércio
externo chinês representava 14,6% das exportações mundiais (incluindo as RAE de Hong Kong e
Macau) e 13,7% das importações. O IDE na China aumentou de forma exponencial, passando de 67
milhões de dólares em 1980 para 123,9 mil milhões de dólares em 2013. Quanto ao IDE chinês no
mundo, no período compreendido entre 2003 e 2013, passou de 3 para 101 mil milhões de dólares.
O crescimento económico contínuo da China ao longo das últimas três décadas baseia-se numa
produção de baixo custo, sustentada na presença de uma mão de obra numerosa e barata, nas
dinâmicas de desenvolvimento dos seus vizinhos asiáticos, os NPI e o Japão, grande rival em
termos geopolíticos e económicos, e num Estado regulador e intervencionista que estabeleceu um
regime de isenções fiscais sobre a produção, criou zonas económicas especiais e fomentou os
triângulos de crescimento.
Desde 1990, a China assumiu-se como uma plataforma de fabrico de produtos manufaturados
(«país ateliê»), fornecendo uma boa parte do consumo global.
Nos últimos anos, a China diversificou a sua produção industrial e está a investir em setores
inovadores e a aumentar o IDE no estrangeiro, não só na região da Ásia, mas também no Ocidente,
onde tem adquirido empresas nos setores da energia e das comunicações.
Internamente, a China aspira vir a ser o país «laboratório do mundo». Para tal, está a redefinir o
modelo de desenvolvimento que deverá passar pelo estímulo da procura interna e pelo aumento da
produção, apoiada por mais investimento em I&D.
A China enfrenta outros desafios, para além da afirmação comercial e económica global:
- a degradação ambiental, em particular a poluição atmosférica e das águas interiores, que afeta
milhões de pessoas que vivem ao longo do extenso litoral chinês, em consequência do rápido
crescimento económico e das caraterísticas do modelo adotado, baseado na utilização dos recursos
internos (floresta, subsolo) e na produção de energia fóssil.
Em termos políticos e diplomáticos, a China tem aspirações a impor-se como única potência da
região. A sua política económica na Ásia tem procurado neutralizar os receios dos seus vizinhos em
relação ao seu poder demográfico e militar, através do estabelecimento de acordos comerciais
bilaterais, e da dinâmica e implantação geográfica da diáspora chinesa.