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A ABNT NBR 9820:1997, elaborada no Comitê Brasileiro da Construção Civil (ABNT/CB-02), pela Comissão
de Estudo de Sondagem e Coleta de Amostras (CE-02:004.14), passou pelo processo de Análise
Sistemática, conforme a Proposta de Confirmação circulada em Consulta Nacional no Edital nº 10, de
21.09.2007 a 20.10.2007, e teve seu conteúdo técnico confirmado pela ABNT em 28.01.2008.
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NBR 6484 - Execução de sondagens de simples re- D2 = diâmetro máximo externo do tubo amostrador
conhecimento dos solos - Método de ensaio
3.3 Relação de folga interna (Ci)
NBR 6502 - Rochas e solos - Terminologia
Relação de:
NBR 7250 - Identificação e descrição de amostras
de solos obtidas em sondagens de simples reconhe- D3 - D1
cimento dos solos - Procedimento D1
Os termos técnicos utilizados nesta Norma estão defini- D3 = diâmetro interno do tubo amostrador
dos em 3.1 a 3.3 e na NBR 6502.
4 Condições gerais
3.1 Amostrador tubular de parede final 4.1 Amostrador tubular de parede fina
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se o latão, bronze ou aço inoxidável e a utilização de tu- e NBR 9603). Entretanto, os furos de sondagem destina-
bo sem costura ou soldado, desde que a solda não so- dos a simples reconhecimento não se prestarão à retirada
bressaia da costura. de amostras indeformadas.
4.1.1.2 O tubo deve apresentar as superfícies externa e 4.1.3.3 A ferramenta empregada na perfuração com cir-
interna lisas, sem protuberâncias, rebarbas ou ranhuras, culação de água ou lama tixotrópica deve apresentar
e deve ser empregado limpo e livre de ferrugem e poeira. saídas laterais para água, não se permitindo descarga
frontal.
4.1.1.3 As dimensões do amostrador devem seguir os li-
mites estabelecidos na Tabela 1. O diâmetro mínimo, pa- 4.1.3.4 Nos casos em que for necessário revestir o furo de
ra condições normais de amostragem‚ é de 100 mm. Em amostragem, o revestimento deve ser mantido sempre
situações excepcionais, admite-se o uso de amostrador acima da cota de avanço da perfuração. Nestes casos,
de diâmetro externo de 75 mm. quando a perfuração atingir a cota de amostragem, o re-
vestimento deve estar a uma distância entre um e três
4.1.1.4 O índice de área (Ca) não deve exceder 10% e a diâmetros de fundo do furo.
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d) tubo amostrador de parede fina. 4.1.4.1.2 A seguir, o amostrador é cravado no solo de ma-
neira contínua e rápida, utilizando-se uma velocidade de
4.1.2.2 O tubo amostrador deve satisfazer as exigências 15 cm/s a 30 cm/s, sem interrupções ou rotação. Não é
estabelecidas em 4.1.1. permitido o uso de percussão para cravação do amostra-
dor.
4.1.2.3 O pistão colocado na extremidade inferior do tubo
amostrador deve vedá-lo completamente quando da des- 4.1.4.1.3 Nos solos em que o esforço manual não for sufi-
cida da composição no interior da perfuração. ciente para a cravação, será empregado um equipamento
que promova a cravação do amostrador de acordo com o
4.1.2.4 O equipamento deve possuir dispositivo que per- critério estabelecido em 4.1.4.1.2.
mita o controle da posição e do movimento do pistão, in-
dependentemente do movimento do tubo amostrador. 4.1.4.1.4 O amostrador deve penetrar, no máximo, o valor
de seu comprimento útil, descontada a penetração inicial
4.1.3 Trabalhos preparatórios para amostragem especificada em 4.1.4.1.1.
4.1.3.1 A amostragem é precedida da execução de perfu- 4.1.4.1.5 Após a cravação, o amostrador deve ser mantido
ração exclusiva para este fim, devendo-se tomar todos em posição, pelo menos por 10 min, durante os quais o
os cuidados para evitar a perturbação do solo a ser amos- peso da composição não deve atuar sobre o amostrador.
trado.
4.1.4.1.6 A seguir, gira-se a composição para destacar a
4.1.3.2 Na realização da perfuração podem ser empre- amostra do terreno subjacente, alçando-se o amostrador
gados quaisquer dos equipamentos usuais na execução cuidadosamente e mantendo-se o nível d’água à boca
de sondagens de simples reconhecimento (ver NBR 6484 do furo para minimizar o risco de perda da amostra.
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Unid.: mm
Ci
0,5 % 0,6 % 0,7 % 0,8 % 0,9 % 1,0 %
D2
4.1.4.2 Amostrador de pistão estacionário tura independente, de modo que o pistão permaneça es-
tacionário. Esta operação tem o objetivo de impedir que
4.1.4.2.1 A operação de amostragem com o amostrador o pistão seja arrastado juntamente com o amostrador du-
de pistão estacionário deve obedecer às prescrições es- rante a cravação.
tabelecidas em 4.1.4.1.
4.1.4.2.4 Para obedecer ao disposto em 4.1.4.1.4, o con-
4.1.4.2.2 Antes da introdução de amostrador na perfura- trole de cravação deve ser efetuado através de marcações
ção, devem ser verificados a vedação do tubo pelo pistão prévias na haste do pistão, de espaçamento igual ao
e o funcionamento dos dispositivos de fixação e bloqueio comprimento útil do amostrador.
do pistão.
4.2 Manipulação da amostra
4.1.4.2.3 Após o amostrador atingir a profundidade de
amostragem, a haste do pistão deve ser fixada ao equipa- 4.2.1 A amostra deve ser lacrada imediatamente após a
mento de perfuração ou, preferencialmente, a uma estru- retirada do amostrador do furo. Todas as operações que
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se seguem devem ser realizadas em local abrigado da que não descolore e que seja suficientemente resistente
ação direta dos raios solares, mantendo-se sempre o tu- aos efeitos do meio exterior e do transporte da amostra.
bo na posição vertical.
4.2.4 A identificação da amostra deve conter:
4.2.1.1 O material utilizado no lacre deve ser parafina ou
a) local e designação da obra;
mistura de parafina e cera microcristalina.
b) data da amostragem;
4.2.1.2 A parte da amostra em excesso na extremidade
biselada deve ser cortada com fio de aço, rente ao bico c) número do furo da amostragem e da amostra;
do amostrador.
d) cota da boca do furo em relação a uma referência
4.2.1.3 O lacre da extremidade biselada deve ser feito de nível (RN);
com um pano previamente impermeabilizado com para-
fina, que envolve o bico do amostrador conforme a Figu- e) profundidade do topo da amostra;
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ra 2.
f) comprimento penetrado e recuperado;
4.2.1.4 A operação continua, encaixando-se no bico do g) tipo e dimensões do amostrador;
amostrador um anel de proteção de rigidez adequada,
conforme indicado na Figura 3. h) nome do operador.
4.2.1.5 A vedação é completada mergulhando-se o bico 4.2.5 As informações contidas em 4.2.4 devem também
do amostrador já protegido no recipiente contendo para- constar no boletim de campo de amostragem.
fina próxima de seu ponto de fusão.
4.2.6 As amostras não podem ser submetidas a calor ex-
cessivo, baixas temperaturas, vibrações e choques du-
4.2.2 Após o endurecimento da parafina colocada na extre-
rante o armazenamento e o transporte. No caso de trans-
midade em bisel do tubo, este é invertido para as opera-
porte em aeronaves pressurizadas, as amostras devem
ções de lacre da outra extremidade.
ser transportadas em compartimento também submetido
à pressurização.
4.2.2.1 Inicialmente, para formar uma película na superfície
da amostra, mergulha-se a extremidade não biselada 4.2.7 Durante o transporte as amostras devem ser acon-
em recipiente contendo parafina próxima ao seu ponto dicionadas em caixas capazes de resistir ao manuseio e
de fusão. com dimensões para, no máximo, quatro amostras. Em
qualquer caso, os tubos devem estar envoltos em acol-
4.2.2.2 A vedação desta extremidade é completada ver- choamento adequado, como serragem úmida, aparas
tendo-se parafina, próxima ao seu ponto de fusão, em de madeira, esponja, espuma de borracha ou flocos de
quantidade suficiente para formar uma camada de apro- isopor.
ximadamente 1 cm.
4.2.8 Na chegada ao laboratório devem ser verificados
4.2.3 Logo após lacrada, a amostra deve ser perfeitamente os lacres das amostras. O armazenamento deve ser feito
identificada através de inscrições no próprio tubo e pelo em compartimento onde a umidade e a temperatura se-
emprego de etiquetas, utilizando-se tinta à prova d’água jam mantidas constantes e esta não seja superior a 30°C.
Figura 2 Figura 3
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4.2.9 Desde a extração no campo até a utilização no labo- 5.1.2 Identificação de cada amostra:
ratório, o tubo com a amostra deve ser sempre mantido
na posição vertical e com o bico voltado para baixo. a) número da amostra;