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Escolhendo o piso

Base para a decoração, o piso merece muita atenção na sua escolha.

A escolha do piso é uma das decisões mais importantes que fazemos ao reformar ou
construir uma casa, afinal, ele é o pano de fundo a partir do qual toda a decoração
será pensada. Mais do que isso, ele é responsável por definir a atmosfera da casa, por
muitos e muitos anos.

Com isso, esta escolha pode ser bastante desafiadora, uma vez que a variedade de
pisos é grande e, portanto, é fácil o leigo se perder. Neste sentido, a fim de auxiliá-la
nas escolhas, montamos um guia com prós e contras dos principais tipos de pisos
disponíveis no mercado.

Mas antes, de forma geral, vale destacar os seguintes pontos:

 Escolha a menor variedade possível.


 Procure pelo acabamento fosco de forma que não reflita o teto e os itens sobre
ele.
 Não procure por imitações. Um exemplo clássico é o porcelanato que imita
madeira, um piso de toque frio que imita aquele que originalmente possui um
toque quente.

Tendo isso em mente, vamos ao guia.

Podemos dividir as categorias de pisos em duas: pisos quentes e pisos frios. Nos
quentes, está todo o hall de madeiras e vinílicos; nos frios, todas as pedras,
porcelanatos, cimentícios

Pisos quentes

Madeira

É difícil encontrar quem não goste de madeira. O piso de madeira é versátil e entra
em todos os estilos de decoração, além de ser atemporal e trazer o aconchego que
todos nós buscamos nas nossas casas. Definitivamente, é uma escolha sem erro.

Porém, este piso requer um alto investimento e manutenção, apesar de muitos


fabricantes adicionarem tratamentos que reduzem este trabalho.

Prós: aconchego, atemporalidade, versatilidade.


Contras: alto valor, manutenção.

Vinílicos

São uma alternativa ao uso da madeira, uma vez que, ao tocá-lo, ainda é possível ter
a sensação quente, não destoando completamente do propósito da madeira.

Sua vantagem está no fato de ser de fácil instalação, não demandando grandes obras,
além da manutenção. Porém, apesar de muitos fabricantes afirmarem que podem ser
colocados em áreas molhadas, este piso não pode receber água aos baldes, como
nós brasileiros gostamos.
Prós: facilidade de instalação, alternativa à madeira em termos de custo.
Contras: por não ser madeira, não tem o visual fidedigno e a durabilidade deste
material.

Pisos frios

Pedras e granitos

Assim como a madeira está para os pisos quentes, em termos de beleza e


sofisticação, as pedras naturais estão para o piso frio. Como tudo o que é natural, elas
trazem autenticidade ao projeto, uma vez que são irrepetíveis.

Porém, é importante saber que além de representarem um alto custo, elas demandam
cuidado e manutenção.

Prós: beleza, atemporalidade, durabilidade.


Contras: alto custo, manutenção, mão de obra para instalação.

Cimento queimado e granilite

São materiais que marcam um estilo e podem dar muita personalidade ao projeto, se
bem empregados. A grande vantagem está no fato de não terem muitas emendas, o
que confere unidade ao piso.

Porém, são porosos e exigem certa manutenção, além de exigirem uma mão de obra
especializada para um bom acabamento.

Prós: poucas juntas, personalidade.


Contras: manutenção e mão de obra.

Porcelanato

O porcelanato é o que temos de mais contemporâneo, e como tudo o que é muito


difundido, é necessário utilizá-lo com parcimônia. Os fabricantes conseguem imitar
todos os tipos de pisos que vimos acima, mas a boa escolha fica com aqueles que
eles têm mais afinidade sensorial: os cimentícios.

Fabricados nos mais diversos tamanhos e por vários fabricantes, é um material de fácil
acesso, manutenção e mão de obra para executá-lo. Sem dúvida, um produto do
nosso tempo.

Escolha os que possuem junta seca para um acabamento refinado, além de peças
maiores, a partir de 80 x 80 cm. O objetivo é ter unidade e ver o menor número de
cortes possível.

Prós: grande variedade, fácil manutenção, mão de obra para instalação.


Contras: imitações de outros materiais.

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