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GAIA 6

Semestre 1 • Fase 1 • bloco fundamental • básico/fundamentos

UM POUCO DA HISTÓRIA
Na antiguidade, por volta de 8.000 anos A.C., o homem vivia precariamente a céu aberto. Seu espírito era
dominado por um mundo superior de recursos e mistérios infinitos. O céu era um reservatório imprevisível e
espetacular, às vezes devastador. A ideia da superioridade celestial, de olhar para cima, em busca de uma
orientação, era parte da vida cotidiana.
Havia entre o homem e o céu um relacionamento constante de indignação, admiração, e, ao mesmo
tempo, de terror. É fácil imaginar porque o homem adorava os astros como deuses, já que podia observar suas
forças e manifestações incessantemente: o Sol aquecia e iluminava a Terra, a Lua influenciava na fertilidade das
mulheres e na colheita, e juntos correspondiam às transformações climáticas, à evolução das doenças, no
comportamento humano, animal e vegetal.
O documento mais antigo representando o Zodíaco data de 10.000 anos A.C. Foi encontrado por Hugo
Obermayer, numa cova no vale do Rio Susfana, na vertente sul do Monte Atlas, na Suméria. Ainda há estudos
feitos sobre inscrições ósseas do período glacial que sugerem que a 30.000 anos A.C. o homem já tinha
consciência da periodicidade lunar.
Do antigo Egito datam cartas estelares de cerca de 4.200 anos A.C. Naquele tempo a Astrologia era
usada principalmente para interpretar o destino dos reis, seus povos e dos países. Era usada também na
observação das doenças e na agricultura. Os astrólogos eram em geral médicos e sacerdotes, sendo homens de
confiança dos reis e da corte.
O pensamento religioso e místico da Astrologia data da antiguidade e é uma das razões pela qual é difícil
a Astrologia ser aceita como uma ciência pelo homem materialista, técnico e pragmático de hoje. Entretanto a
humanidade começa a perceber e a resgatar esta religiosidade baseada em princípios naturais e presentes no
Universo.
É sabido que as pirâmides do Egito contêm dados astronômicos importantes. Já no 4º milênio A.C. os
sacerdotes egípcios já haviam estabelecido o ano de 365 dias.
O conjunto de pedras de Stonehenge, na Inglaterra, datado de 2.500 anos A.C., funcionava como um
gigantesco computador, onde os sacerdotes calculavam com precisão as posições astronômicas, realizando então
os seus rituais e oferecendo seus sacrifícios aos deuses.
Os Maias tinham seus calendários e um observatório chamado Caracol, na antiga cidade de Chichem Itza,
no México. O Observatório Caracol tinha uma escadaria interna, onde em algumas determinadas posições
localizavam-se janelas que apontavam para determinadas posições planetárias em diferentes épocas do ano.
Também, no Brasil houve e ainda há conhecimentos astronômicos em certas tribos indígenas, que
dividem o ano em doze meses, de acordo com as posições do Sol e da Lua.
Mas o verdadeiro berço da Astrologia foi sem dúvida a Mesopotâmia, mais especificamente a Caldéia. Os
caldeus eram observadores e matemáticos perspicazes. Viram que com certas posições planetárias se repetiam
certos acontecimentos naturais ou políticos. Observando estas repetições foram os primeiros a escrever uma
Efeméride, que é um calendário com indicações minuciosas e diárias das posições dos planetas. Observavam que
o Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno, visíveis a olho nu, se moviam através de faixas celestes que
denominaram signos, sob influência de tradições antigas, que determinavam que daquela região celestial advinha
uma certa energia cósmica e divina.
As mais antigas efemérides datam de meados do século VII A.C., durante o reino de Assurbanipal, rei
assírio, protetor dos astrólogos. Foi ele que fundou a primeira biblioteca astrológica. Podemos dizer que desta
época para cá se inicia a CIÊNCIA ASTROLÓGICA propriamente dita, através da observação científica e objetiva
da influência dos astros na Terra. É bom lembrar que até uns 300 anos atrás, até o advento do racionalismo, a
Astrologia e a Astronomia formavam um único Saber.
Sabe-se de previsões astrológicas para o Rei Sargão I da Babilônia, em 2.350 A.C. O horóscopo mais
antigo feito para uma pessoa data de 20/04/409 A.C.
A Astrologia chega à Grécia através de um sacerdote caldeu chamado Beroso, onde relatou a história de
sua terra natal numa obra chamada Babiloníaca, falando aí do uso da Astrologia. Fundou na Ilha de Cós, por
volta de 640 A.C. a primeira ESCOLA DE ASTROLOGIA.
Os gregos, inteligentes e racionais, desenvolveram e transformaram a Astrologia Caldéia em sistemas
complexos e exatos. Foram eles os primeiros a se ocupar da Astrologia Individual, e elaboraram o primeiro
Horóscopo, de acordo com a hora exata de nascimento do indivíduo, determinando-se pela primeira vez o grau
do Ascendente, que é o grau que surge no horizonte leste na hora do nascimento.

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Os gregos elaboraram o horóscopo baseado no círculo, com a divisão dos quatro elementos (fogo, terra,
ar e água), já mencionados por Aristóteles, que os associava ao comportamento humano. Consideraram
definitivamente como sendo 9 os principais astros que influenciavam o homem. Eles já sabiam da existência de
Urano e Netuno por cálculos matemáticos, ainda que não descobertos (Urano foi descoberto em 1.781, Netuno
em 1.846 e Plutão em 1.930).
Hipócrates, médico e astrólogo, respeitava somente os médicos que tinham conhecimentos astrológicos,
usando no tratamento de seus doentes as bases dos quatro elementos: fogo, terra, ar e água.
O Egito entra em contato com a Astrologia durante as guerras e invasões, sendo a figura de Hermes
Trismegisto, o Três Vezes Grande, considerado o "Pai da Astrologia", conhecido também como Hermes Thot,
um fator determinante para a definição das bases da Astrologia. Foi rei, legislador, sacerdote, astrônomo,
astrólogo, formalizou a medicina hermética e deu conhecimento aos egípcios no campo da música e aritmética
estabelecendo os Sete Princípios Herméticos, em sua obra KABAILION e a TÁBUA DE ESMERALDAS, que
continham ensinamentos transcendentais.

A própria Bíblia está repleta de referências astrológicas.

Gênesis 1:16-17, "Deus fez os dois luzeiros maiores (luminares na Astrologia): o grande luzeiro para governar o
dia (Sol) e o pequeno luzeiro para governar a noite (Lua) e as estrelas".

12 são os filhos de Jacó.


12 são os apóstolos de Cristo

Ezequiel 4:5, "A ti impus os anos de tuas iniquidades, de acordo com o número de dias ...".

A principal oração do cristianismo ("a oração que o Pai nos ensinou"), o "Pai-nosso" é uma evidência de como
Cristo via os Céus:
Mateus 6:9-13, "Pai-nosso que estais no Céu, santificado seja o Vosso nome, venha a nós o Vosso reino, seja
feita a Tua Vontade, assim na Terra como no Céu...".

Deve-se lembrar que o cristianismo surgiu na Era de Peixes, e que o símbolo secreto dos primeiros
cristãos refugiados nas catacumbas eram dois peixes nadando em direções opostas. Que este símbolo ainda é
usado na liturgia, que a mitra dos bispos tem a forma da boca de um peixe, que os primeiros apóstolos eram
pescadores, que o anel de ametista dos prelados é a pedra que governa o signo de Peixes. Será que tudo isto é
coincidência?
Passaram-se alguns séculos durante os quais a Astrologia era praticada, com algumas exceções, como
uma ciência essencialmente profética e fatalista. Foi a esta atitude de determinismo, misturado com superstições e
charlatanismo, que a igreja se opôs. Apesar de tudo existiram vários padres, papas e santos que eram astrólogos
(São Tomas de Aquino, por exemplo). Aliás, houve muita exploração e charlatanismo ao longo dos tempos, e
ainda há, pois o esperto e os que buscam o conhecimento rápido da ciência astrológica sabem que o homem
procura razões e soluções fáceis para lidar com a problemática da vida.
Foi somente por volta de 1.500-1.600, no período Renascentista, que surgiram novamente grandes
astrólogos:
• Regiomontanus (alemão, 1436-1476)
• Jeronimo Cardan (italiano, filósofo, médico, astrônomo, 1.501-1.576)
• Plácido de Tito (italiano, matemático, 1.555-1.617)
• Nostradamus (francês, médico, profeta, 1.503-1.566)
• Paracelso (alquimista, médico, 1.490-1541)
• Morin de Villefranche (aprox. 1.600, astrólogo de Richelieu, amigo do Papa Urbano II, que também era
astrólogo, e que definiu importantes regras de interpretação).

Naquele tempo Nicolau Copérnico e Galileu revolucionam os conceitos astronômicos afirmando que o Sol
era o centro do sistema e não a Terra como se supunha.
Mas quem dinamizou realmente a Astrologia Moderna foi Johannes Kepler, astrônomo, matemático,
místico e astrólogo, que trabalhou na corte da Boêmia, nos anos 1.600. Os escritos de Kepler marcaram
profundamente a evolução da ciência astrológica.

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Outro grande estudioso da Astrologia, embora nunca o declarasse abertamente, foi Isaac Newton. Era um
abstracionista, nem físico, nem astrônomo, mas matemático e entendido em Astrologia. Também ocultista, mas
não divulgava essas situações porque não era imune aos bens materiais. Entretanto ensinava ocultismo em
segredo. Vivia em dois mundos diferentes. Teve grande influência no mundo das ciências. Como queria ser
reconhecido como autoridade publicou sua obra Principia, a qual foi financiada pelo astrônomo Halley, descobridor
do cometa que leva seu nome, sendo obrigado a escrevê-la dentro dos parâmetros de Halley. Aliás, Halley
criticava a Astrologia, e consta que Newton respondeu-lhe: Eu estudei a Astrologia, o senhor não!” “.
Colbert, ministro francês, não era astrólogo nem gostava desta arte. Em 1.666 fundou a Academia de
Ciências e proibiu que a Astrologia fosse praticada. Em vista disso, os astrônomos a abandonaram e surgiram os
charlatães e os supersticiosos. A Astrologia praticamente desapareceu. Na Inglaterra, entretanto, continuou o
interesse. A Família Raphael, desde 1.795, vem se dedicando a ela, publicando até hoje as mais completas
efemérides. Em 1.824 a Inglaterra declarou a Astrologia ilegal, mas mesmo assim a Família Raphael continuou
publicando suas efemérides.
Alan Leo, nascido em 1.860, astrólogo da aristocracia e de personalidades famosas, escreveu vários
livros, usados até hoje, ministrando cursos de Astrologia, foi membro da Sociedade Teosófica.
Seu trabalho estimulou um renascimento da astrologia no mundo ocidental após seu declínio no final do século
XVII. Leo era um teosofista devoto e trabalhou muitos de seus conceitos religiosos, como carma e reencarnação
em sua astrologia. Ele usou as vastas conexões internacionais da Sociedade Teosófica para publicar, traduzir e
disseminar seu trabalho pela Europa e América.
Llewellyn George em 1.908 funda a primeira escola de Astrologia nos Estados Unidos, em Los Angeles,
sendo seus livros famosos até hoje.
Nos Estados Unidos, em 1.930, época em que se iniciou a onda astrológica, Evangeline Adams foi presa
por predizer o futuro, e compareceu ao Tribunal levando as efemérides. Aí pediu ao juiz que escolhesse alguém
para ela fazer uma análise. O juiz forneceu a data do nascimento de seu próprio filho e ficou convencido com o
que ouviu, regulamentando, desta maneira a Astrologia
Outro astrólogo famoso foi Krafft. Era suíço, sendo conhecido como o astrólogo de Hitler, embora não
tivesse sido propriamente dele. Pessoa violenta, temperamental e contraditória, fez um trabalho muito duvidoso.
Tornou-se famoso quando escreveu ao Reich dizendo que Hitler sofreria um atentado entre 7 e 10 de novembro
de 1.939. No dia 9 uma bomba matou 7 pessoas e feriu 63. A GESTAPO pensou que ele fosse cúmplice, mas
Krafft convenceu-a de que podia fazer previsões. Daí em diante passou a trabalhar para o Reich, tendo caído em
desgraça com a queda de Rudolf Hess, protetor das ciências ocultas, que fugiu para a Inglaterra. Foi preso
definitivamente, mas continuou trabalhando para o Ministério da Propaganda, analisando políticos.
Apesar de inúmeras figuras que colaboraram para o desenvolvimento da Astrologia, outras tantas
denegriram sua imagem, sendo que apenas a partir da década de 60 a Astrologia começou a retomar seu lugar de
destaque.
A estatística das últimas décadas, nos casos de comprovação astrológica, é inegável, sendo elaborada em
interessantes trabalhos do casal Gauequelin, psicólogos franceses que começaram a estudar a Astrologia para
derrubá-la, mas acabaram convencidos de sua eficiência.
No entanto não é só a estatística o único meio científico para a comprovação, mas, sobretudo, os
resultados obtidos através da pesquisa na Psicologia profunda. Foi Carl Gustav Jung, discípulo de Sigmund
Freud, que impulsionou a Astrologia Moderna de maneira notável. Ele se admirou diante dos conhecimentos
psicológicos da antiguidade, que encontra fundamentos na Astrologia, ciência baseada em símbolos e
associações.
As pesquisas de Jung conduziram-no à conclusão de que as interpretações astrológicas, ainda hoje,
correspondem, com uma estranha coincidência da realidade não explicável pela Lei de Causa e Efeito, mas antes
pelo Princípio da Correspondência entre os fenômenos celestes e os indivíduos, uma Sincronicidade que desafia
qualquer lei da Física ou da Mecânica.
Outros astrólogos da atualidade, dentre eles Stephen Arroyo, Howard Sasportas, Liz Greene, Dane
Rudhyard e tantos outros, fazem com que a Astrologia seja cada vez mais uma ferramenta para o
autoconhecimento e para o desenvolvimento pessoal, mostrando para o homem que seu destino não deve ser
negado, mas vivenciado da maneira mais plena possível, aproveitando cada instante que vêm do futuro.
Nos últimos anos, apesar da intransigência de alguns, a Astrologia segue seu destino, como ciência do
Futuro, a verdadeira linguagem cósmica,. Entendendo a simbologia astrológica é fácil perceber por que os sábios
dos tempos primordiais leram realmente no céu o que se passava na Terra o no interior do homem, e puderam
vislumbrar o grande valor que tem esta ciência para auxiliar o homem a atingir o seu Eu Superior.

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OS SETE PRINCÍPIOS HERMÉTICOS


As Leis de Hermes Trismegisto
A Astrologia é a ciência que estuda as leis profundas que regem o relacionamento do homem com os
planetas do Sistema Solar. Para entender isto é necessário abrir nossas mentes e ligar nossas antenas cósmicas,
sintonizando a simbologia que permeia todo o Universo.
A mecânica celeste faz parte dos segredos do universo. As leis que a regem foram magistralmente ditadas
pelo sábio HERMES TRISMEGISTO, o Três Vezes Grande, o "Pai da Astrologia".
Hermes Trismegisto, ou Hermes Thot, foi rei, legislador, sacerdote, astrólogo e formalizou a medicina
hermética. Deu aos egípcios conhecimentos da Astronomia, da Música, da Geometria, da Aritmética, da Lógica,
da Retórica e da Gramática. Viveu entre 4.000 e 6.000 A.C., durante a Era de Gêmeos, época em que houve um
excepcional desenvolvimento do espírito criador do homem.
Escreveu muitos livros, dentre os quais os mais conhecidos são a "Tábua de Esmeraldas" e "Caibalion",
onde encontramos os Sete Princípios Herméticos nas quais se baseiam a Astrologia.

“Os Princípios da verdade são Sete.


Aquele que os conhece perfeitamente possui a Chave Mágica com a qual todas as
Portas do Templo podem ser abertas completamente”
I. O PRINCÍPIO DO MENTALISMO
"O TODO é MENTE; o Universo é Mental: ele está dentro da mente d'o TODO."

II. O PRINCÍPIO DA CORRESPONDÊNCIA


"O que está encima é como o que está embaixo, e o que está embaixo é como o que está encima."

III. O PRINCÍPIO DA VIBRAÇÃO


"Nada está parado; tudo se move; tudo vibra."

IV. O PRINCÍPIO DA POLARIDADE


"Tudo é Duplo; tudo tem polos; tudo tem seu oposto; o igual e o desigual são a mesma coisa; os opostos são
idênticos em natureza, mas diferentes em grau; os extremos se tocam; todas as verdades são meias-verdades;
todos os paradoxos podem ser reconciliados."

V. O PRINCÍPIO DO RITMO
"Tudo tem fluxo e refluxo; tudo tem suas marés; tudo sobe e desce; tudo se manifesta por oscilações
compensadas; a medida do movimento à direita é a medida do movimento à esquerda; o ritmo é a compensação."

VI. O PRINCÍPIO DA CAUSA E EFEITO


"Toda a Causa tem seu Efeito, todo o Efeito tem sua Causa; tudo acontece de acordo com a Lei; o Acaso é
simplesmente um nome dado a uma Lei não reconhecida; há muitos planos de casualidade, porém nada escapa à
Lei."

VII. O PRINCÍPIO DO GÊNERO


"O Gênero está em tudo; tudo tem o seu princípio masculino e o seu princípio feminino; o gênero se
manifesta em todos os planos."

“Os lábios da sabedoria estão fechados, exceto os ouvidos do Entendimento.”

Hermes Trismegisto in “Caibalion”

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O SISTEMA SOLAR

O SISTEMA SOLAR: O Sol é o centro do Sistema Solar, sendo o seu maior corpo celeste. Está a 30.000 anos-luz
do centro de nossa galáxia, a Via Láctea, e leva 225 milhões de anos para completar uma revolução ao seu redor.
No sistema há nove planetas com seus satélites, cometas e vários corpos menores como meteoritos e meteoros.
Os planetas giram ao redor do Sol a distâncias diferentes, fazendo cada um uma revolução particular com
velocidades variadas. Dentre eles está a Terra, nossa morada no Cosmo, levando aproximadamente 365 dias e 6
horas para completar sua revolução ao redor do Sol. No diagrama acima está colocada a sequência da órbita de
cada planeta. A Terra e a Lua formam um sistema binário, girando na terceira órbita a partir do Sol.

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SISTEMA PTOLOMÁICO
Entretanto nem sempre o Sistema Solar foi assim representado. Ptolomeu (120-180 d.C.), astrônomo, matemático,
geógrafo, astrólogo e cristão, foi figura importante na Astrologia, pois foi quem a codificou na obra Tetrabiblos,
conjunto de 4 livros que continham a sua visão materialista da cultura greco-mediterrânea da época.
Entretanto, no que se referia à Astrologia, que tem seu ponto de vista da Terra, e com o verdadeiro
espírito cristão, considerava a Terra como o centro do sistema planetário. Era universalmente aceito que, se Deus
fez a Terra para o Homem, esta devia ocupar a posição mais importante do universo.
No sistema Ptolomaico, a Terra ocupava imóvel o centro, e os planetas até então conhecidos - Lua,
Mercúrio, Vênus, Sol, Marte, Júpiter e Saturno - giravam em círculo perfeito ao redor dela.

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SISTEMA PLANETÁRIO DE COPÉRNICO


(SISTEMA SOLAR)

Em 1.530, Nicolau Copérnico surgiu com uma teoria demolidora que abalou as bases da concepção
humana sobre o universo.
Copérnico rejeitava o sistema ptolomaico dos movimentos planetários e advogava a ideia de que era o
Sol, e não a Terra, que ocupava o centro do sistema planetário, girando os planetas ao seu redor na seguinte
ordem, que hoje nos parece lógica: Mercúrio, Vênus, Terra e seu satélite, a Lua, Marte, Júpiter e Saturno, sendo
depois descobertos os planetas Urano (1.781/Herschel), Netuno (1.846/Adams) e Plutão (1.930/Lowell).
A teoria contrapunha-se ao pensamento da Igreja na época, segundo o qual a Terra era o planeta mais
importante do universo, uma vez que era habitado pelo Homem, imagem e semelhança de Deus. Copérnico,
prevendo a indignação da Igreja, só publicou sua teoria em 1.543, ano de sua morte, no hoje famoso livro De
Revolutionibius Orbium Coelestium (Sobre as Revoluções dos Corpos Celestes).
Galileu Galilei, nascido em 1.564, retomou a teoria do heliocentrismo, afirmando-a mesmo sob pena da
Igreja que o excomungou, sendo absolvido pelo Papa João Paulo II, em 1.992.

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MOVIMENTAÇÃO DOS PLANETAS E MOVIMENTO RETRÓGRADO


Todos os planetas giram em torno do Sol, cada um deles fazendo um movimento de translação em
órbitas e distâncias próprias, mas todos fazendo um movimento anti-horário, do ponto de vista sendo a terra visto
com o norte ao topo. Entretanto, ao centrarmos a observação planetária na Terra, e não no Sol, permitimos o
surgimento de um fenômeno gerado por este movimento, o chamado Movimento Retrógrado.
Observa-se que ao estar um planeta em movimento aparente retrógrado ele está mais próximo à Terra, ou
a terra está mais próxima dele. Para um determinado ponto da Terra, tudo se passa como se o planeta em
observação desacelerasse seu movimento progressivamente, entrando, por um tempo, num movimento
regressivo, como se voltasse para trás, para depois retomar seu movimento normal, o Movimento Direto.
Todos os planetas e outros corpos celestes com orbita regular ao redor do Sol podem ser observados em
movimento retrógrado, exceto Sol e Lua.

MOVIMENTO DIRETO E MOVIMENTO RETRÓGRADO

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