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Astronomia Cultural

Alunos: Gabriel
Murilo
Rafael Henrique
Yasmin
BIOLOGIA - 9ºANO - PROF.ª. MILLENA NUNES
Astronomia
 A astronomia estuda os corpos celestes e os fenômenos do Universo
 É a ciência mais antiga do mundo.
 A ciência astronômica se divide em oito ramos complementares de estudo,
os quais incluem áreas como a cosmologia e a astrofísica.
 Surgiu da curiosidade a respeito dos astros no céu, cujas observações
começaram a milhares de anos antes do presente. Civilizações antigas já
construíam monumentos em pedra que auxiliavam na determinação da
passagem do tempo e das estações do ano e na identificação dos solstícios.

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 Importantes contribuições à astronomia foram feitas, durante os séculos XVI e
XVII, por nomes como Nicolau Copérnico e Galileu Galilei.
 O surgimento de novas tecnologias e o aperfeiçoamento da ciência astronômica
proporcionaram grandes feitos nos períodos posteriores.
 A faculdade de astronomia forma os astrônomos, que atuam principalmente na
pesquisa e divulgação científica
 Astronomia e astrologia não são a mesma coisa.
 A astrologia é considerada uma pseudociência que analisa a influência dos astros
na nossa vida e personalidade.

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Astronomia cultural
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O céu das Culturas
“Todas as culturas, em todos os lugares do planeta olham o Céu.
Cada povo tem o seu Céu. Cada povo tem o seu Céu diferente.
Cada comunidade descreve detalhes sobre o Céu, narra fatos ou
cria ou gera mitos a respeito do Céu, que são diferentes.
Isso é outra beleza da Ciência, a diversidade de ver o mesmo
objeto ou ressignificar o mesmo objeto de formas diferentes.
Os Céus estão relacionados com os plantios, colheitas, períodos
de chuva e de seca, período de acasalamento de certos animais,
com os rituais, com os mitos, dentre outros fatos do cotidiano de
cada cultura.”

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Registros históricos "A PEDRA DE INGÁ,
localizada na Paraiba, é
uma maravilha
arqueológica mundial.
Tem mais de 6 mil anos
e centenas de símbolos
estranhos.
Na pedra aparece a
constelação de Órion e
a Via láctea, além de
outras inscrições sobre
estrelas e vida fora da
terra.
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As escavações e análises
Observatório de Stonehenge arqueológicas e astronômicas,
permitiram supor que o povo que
construiu Stonehenge podia
prever exatamente os dias de
solstícios e equinócios (início das
estações), e assim, computar o
tempo com certa precisão, o que
lhes permitiu desenvolver um
calendário agrícola capaz de
favorecer o aumento da
população naquela sociedade
emergente por meio de uma
Ruínas do templo e observatório astronômico de Stonehenge, na Inglaterra. Imagem: eficiente produção de alimentos.
gallery.nem.gov.uk

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Origem dos nomes dos Planetas
Os primeiros planetas foram batizados pela primeira vez pelos sumérios, que viviam na
região da Mesopotâmia (atual Iraque) há aproximadamente 5 mil anos. Eles identificaram
cinco “estrelas” que se moviam no céu, enquanto as outras ficavam paradas, e acharam que
essas “estrelas” eram, na verdade, divindades misteriosas. Por isso, cada uma dessas cinco
“estrelas que se moviam” recebeu nomes de deuses em que aquela civilização acreditava.
Depois, a civilização romana adaptou os nomes desse planetas de acordo com suas próprias
divindades, considerando características de cada planeta. Sendo assim, os nomes que até
hoje usamos para planetas e suas luas são uma homenagem a deuses da mitologia greco-
romana, nomes esses que atravessaram os séculos. Entretanto, para outros povos, os
planetas eram chamados por outros nomes, e não havia uma regulamentação geral para
nomear objetos espaciais.
Foi apenas em 1919, com a criação da União Astronômica Internacional (IAU), que se passou
a regulamentar nomes de objetos do Sistema Solar, o que é feito seguindo regras bastante
específicas.
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SOL
Na Antiguidade, muitos
povos consideravam a
estrela uma divindade.
Os gregos o chamavam
de Hélio e os egípcios,
de Rá. Os romanos
deram o nome
definitivo, mas a razão é
desconhecida.

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MERCÚRIO

É o planeta mais
próximo do Sol e, por
isso, o que dá a volta
nele mais rápido. Por
isso, na Grécia era
chamado Hermes, o
veloz mensageiro do
Olimpo

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VÊNUS
Homenageia a deusa
romana do amor e da
beleza.
Teria esse nome pois era
o que mais brilhava
quando observado por
astrônomos da
Antiguidade.
A olho nu, é claro, pois o
telescópio ainda não
existia.
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TERRA
O nome tem mais de
mil anos e significa
"solo" mesmo. Gregos
chamavam o planeta de
Gaia, entidade titânica
que representa a terra.
Romanos a chamavam
de Telo.

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MARTE

Devido à cor vermelha,


tem o nome do deus
romano da guerra. Os
astrônomos associaram
a cor ao sangue. Já os
egípcios o chamavam de
O Vermelho. Na Ásia,
Marte era Estrela de
fogo.

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JÚPITER
O maior planeta do
Sistema Solar tem o
nome da principal
divindade romana.
Para os gregos não era
diferente. Júpiter
chamava-se Zeus.

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SATURNO
É um dos titãs e pai de
Júpiter. Como o
planeta está mais
longe que Júpiter em
relação à Terra,
acredita-se que isso
tenha determinado
seu nome, como uma
representação de pai
e

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URANO
Seu descobridor, William
Herschel, batizou-o de
Georgian Sidus, em
homenagem ao rei inglês
Jorge III. O nome não pegou
fora do Reino Unido e
mudou para Urano em
Homenagem ao deus grego
do céu

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NETUNO
Quase se chamou Le
Verrier, em homenagem a
Urbain Le Verrier, um de
seus descobridores. A
comunidade astronômica
não aceitou e em 1846 o
nomeou Netuno, em
homenagem ao deus
romano dos mares,
Poseidon.

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PLUTÃO

Rebaixado a planeta-anão
em 2006, hoje se chama
134340 Plutão. Foi
descoberto em 1930 por
Clyde Tombaugh. Como
fica bem longe do Sol,
Plutão seria uma
homenagem ao deus
romano do Mundo
Inferior, equivalente o
grego Hades.

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As Constelações
Desde os primórdios, os indígenas utilizam as constelações
como uma bússola para orientação de diversas coisas, como
fins religiosos, de curiosidade, fertilidade e principalmente
como calendário agrícola.
A cosmologia indígena define as constelações de cada estação
do ano: Verão, primavera, outono e inverno. E cada uma
destas caracterizam os melhores períodos para a cada
atividade dos povos indígenas.
As tribos indígenas aqui no Brasil, muitas vezes formavam
figuras realacionadas a fauna e a flora brasileira.
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Quando o "Homem Velho" surgia
Constelação do Homem Velho na segunda quinzena de
dezembro, indicava o início do
verão para os índios do sul, e o
início da estação chuvosa para os
índios do norte e nordeste.
Segundo a lenda, essa
constelação representa um
homem cuja esposa estava
interessada no seu irmão. Para
ficar com o cunhado, a esposa
matou o marido, cortando-lhe a
perna. Segundo a mitologia, os
deuses ficaram com pena do
homem e o transformaram em
uma constelação.
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Constelação da Ema Na segunda quinzena
de junho, quando a
Ema surge totalmente
ao anoitecer, no lado
leste, indica o início do
inverno para os índios
do sul do Brasil e o
início da estação seca
para os índios do norte
do Brasil.

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Constelação da Anta Quando a Constelação da
Anta é vista por completo ao
leste, na segunda quinzena
de setembro, ela indica a
transição entre o frio e o
calor para os índios do Sul, e
entre a seca e a chuva para
os índios do norte do Brasil.

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Constelação do Colibri
A constelação do
Colibri, marca a
chegada da
primavera para os
povos do Sul.

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A Astronomia Cultural portanto, busca entender a
diversidade com a qual os povos , antigos ou
modernos, observam, percebem e interpretam os
fenômenos celestes e os integra nas suas
atividades .
Fontes:
• https://www.tecmundo.com.br/ciencia/224038-astronomia-cultural-descubra-etnoastronomia-povos-an
tigos.htm
• https://www.ufmg.br/espacodoconhecimento/quem-deu-nome-aos-planetas/
• http://astro.if.ufrgs.br/antiga/antiga.htm
• https://brasilescola.uol.com.br/fisica/historia-astronomia.htm

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