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Toaz - Info Apostila Da Petrobras para A Prova de Tecnico de Operaao Juniorpdf PR
Toaz - Info Apostila Da Petrobras para A Prova de Tecnico de Operaao Juniorpdf PR
CONHECIMENTOS BÁSICOS
LÍNGUA PORTUGUESA
1. Compreensão e interpretação de textos. ...................................................................................................... 1
2. Tipologia textual. ........................................................................................................................................... 7
3. Ortografia oficial. ......................................................................................................................................... 13
4. Acentuação gráfica. ..................................................................................................................................... 16
5. Emprego das classes de palavras. ............................................................................................................. 12
6. Emprego do sinal indicativo de crase. ........................................................................................................ 18
7. Sintaxe da oração e do período. ................................................................................................................. 37
8. Pontuação. .................................................................................................................................................. 17
9. Concordância nominal e verbal. .................................................................................................................. 40
10. Regência nominal e verbal. ....................................................................................................................... 41
11. Significação das palavras (Semântica). .................................................................................................... 19
12. Colocação pronominal. .............................................................................................................................. 42
MATEMÁTICA
1. Teoria dos conjuntos. Conjuntos numéricos. ................................................................................................ 1
Relações. Funções e equações polinomiais e transcendentais (exponenciais, logarítmicas e trigonométri-
cas). ................................................................................................................................................................. 42
2. Análise combinatória, progressão aritmética, progressão geométrica e probabilidade básica. ................. 74
3. Matrizes, Determinantes e Sistemas lineares. .......................................................................................... 107
4. Geometria plana: áreas e perímetros. ........................................................................................................ 91
5. Geometria espacial: áreas e volumes. ...................................................................................................... 102
6. Números complexos. ................................................................................................................................. 117
INFORMÁTICA I
1. Conhecimentos básicos de Word, Excel e Power Point versão 2003. ........................................... PP 1 a 27
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
APOSTILAS OPÇÃO
Uma das últimas, porém não menos importantes, formas de persuadir Travaglia (2002) fala em conjugação tipológica. Para ele, dificilmente
através de argumentos, é a Alusão ("Ler não é apenas reconhecer o dito, são encontrados tipos puros. Realmente é raro um tipo puro. Num texto
mais também o não-dito"). Nela, o escritor trabalha com valores, ideias ou como a bula de remédio, por exemplo, que para Fávero & Koch (1987) é
conceitos pré estabelecidos, sem porém com objetivos de forma clara e um texto injuntivo, tem-se a presença de várias tipologias, como a descri-
concisa. O que acontece é a formação de um ambiente poético e sugerível, ção, a injunção e a predição4. Travaglia afirma que um texto se define como
capaz de evocar nos leitores algo, digamos, uma sensação... de um tipo por uma questão de dominância, em função do tipo de interlocu-
ção que se pretende estabelecer e que se estabelece, e não em função do
Texto Base: CITELLI, Adilson; “O Texto Argumentativo” São Paulo SP, espaço ocupado por um tipo na constituição desse texto.
Editora ..Scipione, 1994 - 6ª edição.
Quando acontece o fenômeno de um texto ter aspecto de um gênero
GÊNEROS TEXTUAIS mas ter sido construído em outro, Marcuschi dá o nome de intertextuali-
dade intergêneros. Ele explica dizendo que isso acontece porque ocorreu
Gêneros textuais são tipos específicos de textos de qualquer natureza, no texto a configuração de uma estrutura intergêneros de natureza altamen-
literários ou não. Modalidades discursivas constituem as estruturas e as te híbrida, sendo que um gênero assume a função de outro.
funções sociais (narrativas, dissertativas, argumentativas, procedimentais e
exortativas), utilizadas como formas de organizar a linguagem. Dessa Travaglia não fala de intertextualidade intergêneros, mas fala de um
forma, podem ser considerados exemplos de gêneros textuais: anúncios, intercâmbio de tipos. Explicando, ele afirma que um tipo pode ser usado
convites, atas, avisos, programas de auditórios, bulas, cartas, comédias, no lugar de outro tipo, criando determinados efeitos de sentido impossíveis,
contos de fadas, convênios, crônicas, editoriais, ementas, ensaios, entrevis- na opinião do autor, com outro dado tipo. Para exemplificar, ele fala de
tas, circulares, contratos, decretos, discursos políticos descrições e comentários dissertativos feitos por meio da narração.
A diferença entre Gênero Textual e Tipologia Textual é, no meu en- Resumindo esse ponto, Marcuschi traz a seguinte configuração teórica:
tender, importante para direcionar o trabalho do professor de língua na intertextualidade intergêneros = um gênero com a função de outro
leitura, compreensão e produção de textos1. O que pretendemos neste heterogeneidade tipológica = um gênero com a presença de vários
pequeno ensaio é apresentar algumas considerações sobre Gênero Tex- tipos
tual e Tipologia Textual, usando, para isso, as considerações feitas por Travaglia mostra o seguinte:
Marcuschi (2002) e Travaglia (2002), que faz apontamentos questionáveis conjugação tipológica = um texto apresenta vários tipos
para o termo Tipologia Textual. No final, apresento minhas considerações intercâmbio de tipos = um tipo usado no lugar de outro
a respeito de minha escolha pelo gênero ou pela tipologia.
Aspecto interessante a se observar é que Marcuschi afirma que os gê-
Convém afirmar que acredito que o trabalho com a leitura, compreen- neros não são entidades naturais, mas artefatos culturais construídos
são e a produção escrita em Língua Materna deve ter como meta primordial historicamente pelo ser humano. Um gênero, para ele, pode não ter uma
o desenvolvimento no aluno de habilidades que façam com que ele tenha determinada propriedade e ainda continuar sendo aquele gênero. Para
capacidade de usar um número sempre maior de recursos da língua para exemplificar, o autor fala, mais uma vez, da carta pessoal. Mesmo que o
produzir efeitos de sentido de forma adequada a cada situação específica autor da carta não tenha assinado o nome no final, ela continuará sendo
de interação humana. carta, graças as suas propriedades necessárias e suficientes5.Ele diz,
ainda, que uma publicidade pode ter o formato de um poema ou de uma
Luiz Antônio Marcuschi (UFPE) defende o trabalho com textos na esco- lista de produtos em oferta. O que importa é que esteja fazendo divulgação
la a partir da abordagem do Gênero Textual Marcuschi não demonstra de produtos, estimulando a compra por parte de clientes ou usuários da-
favorabilidade ao trabalho com a Tipologia Textual, uma vez que, para ele, quele produto.
o trabalho fica limitado, trazendo para o ensino alguns problemas, uma vez
que não é possível, por exemplo, ensinar narrativa em geral, porque, embo- Para Marcuschi, Tipologia Textual é um termo que deve ser usado pa-
ra possamos classificar vários textos como sendo narrativos, eles se con- ra designar uma espécie de sequência teoricamente definida pela natureza
cretizam em formas diferentes – gêneros – que possuem diferenças especí- linguística de sua composição. Em geral, os tipos textuais abrangem as
ficas. categorias narração, argumentação, exposição, descrição e injunção (Swa-
les, 1990; Adam, 1990; Bronckart, 1999). Segundo ele, o termo Tipologia
Por outro lado, autores como Luiz Carlos Travaglia (UFUberlândia/MG) Textual é usado para designar uma espécie de sequência teoricamente
defendem o trabalho com a Tipologia Textual. Para o autor, sendo os definida pela natureza linguística de sua composição (aspectos lexicais,
textos de diferentes tipos, eles se instauram devido à existência de diferen- sintáticos, tempos verbais, relações lógicas) (p. 22).
tes modos de interação ou interlocução. O trabalho com o texto e com os
diferentes tipos de texto é fundamental para o desenvolvimento da compe- Gênero Textual é definido pelo autor como uma noção vaga para os
tência comunicativa. De acordo com as ideias do autor, cada tipo de texto é textos materializados encontrados no dia-a-dia e que apresentam caracte-
apropriado para um tipo de interação específica. Deixar o aluno restrito a rísticas sócio-comunicativas definidas pelos conteúdos, propriedades
apenas alguns tipos de texto é fazer com que ele só tenha recursos para funcionais, estilo e composição característica.
atuar comunicativamente em alguns casos, tornando-se incapaz, ou pouco
capaz, em outros. Certamente, o professor teria que fazer uma espécie de Travaglia define Tipologia Textual como aquilo que pode instaurar um
levantamento de quais tipos seriam mais necessários para os alunos, para, modo de interação, uma maneira de interlocução, segundo perspectivas
a partir daí, iniciar o trabalho com esses tipos mais necessários. que podem variar. Essas perspectivas podem, segundo o autor, estar
ligadas ao produtor do texto em relação ao objeto do dizer quanto ao fa-
Marcuschi afirma que os livros didáticos trazem, de maneira equivoca- zer/acontecer, ou conhecer/saber, e quanto à inserção destes no tempo
da, o termo tipo de texto. Na verdade, para ele, não se trata de tipo de e/ou no espaço. Pode ser possível a perspectiva do produtor do texto dada
texto, mas de gênero de texto. O autor diz que não é correto afirmar que a pela imagem que o mesmo faz do receptor como alguém que concorda ou
carta pessoal, por exemplo, é um tipo de texto como fazem os livros. Ele não com o que ele diz. Surge, assim, o discurso da transformação, quando
atesta que a carta pessoal é um Gênero Textual. o produtor vê o receptor como alguém que não concorda com ele. Se o
produtor vir o receptor como alguém que concorda com ele, surge o discur-
O autor diz que em todos os gêneros os tipos se realizam, ocorrendo, so da cumplicidade. Tem-se ainda, na opinião de Travaglia, uma perspecti-
muitas das vezes, o mesmo gênero sendo realizado em dois ou mais tipos. va em que o produtor do texto faz uma antecipação no dizer. Da mesma
Ele apresenta uma carta pessoal3 como exemplo, e comenta que ela pode
A rima é uma característica distintiva, mas não obrigatória dos versos, pois É comum que este texto use a técnica da pirâmide invertida: começa pelo
existem versos sem rima (os versos brancos ou soltos de uso frequente na fato mais importante para finalizar com os detalhes. Consta de três partes
poesia moderna). A rima consiste na coincidência total ou parcial dos claramente diferenciadas: o título, a introdução e o desenvolvimento. O
últimos fonemas do verso. Existem dois tipos de rimas: a consoante (coin- título cumpre uma dupla função - sintetizar o tema central e atrair a atenção
cidência total de vogais e consoante a partir da última vogal acentuada) e a do leitor. Os manuais de estilo dos jornais (por exemplo: do Jornal El País,
assonante (coincidência unicamente das vogais a partir da última vogal 1991) sugerem geralmente que os títulos não excedam treze palavras. A
acentuada). A métrica mais frequente dos versos vai desde duas até de- introdução contém o principal da informação, sem chegar a ser um resumo
zesseis sílabas. Os versos monossílabos não existem, já que, pelo acento, de todo o texto. No desenvolvimento, incluem-se os detalhes que não
são considerados dissílabos. aparecem na introdução.
As estrofes agrupam versos de igual medida e de duas medidas diferentes A notícia é redigida na terceira pessoa. O redator deve manter-se à mar-
combinadas regularmente. Estes agrupamentos vinculam-se à progressão gem do que conta, razão pela qual não é permitido o emprego da primeira
temática do texto: com frequência, desenvolvem uma unidade informativa pessoa do singular nem do plural. Isso implica que, além de omitir o eu ou o
vinculada ao tema central. nós, também não deve recorrer aos possessivos (por exemplo, não se
referirá à Argentina ou a Buenos Aires com expressões tais como nosso
Os trabalhos dentro do paradigma e do sintagma, através dos mecanismos país ou minha cidade).
de substituição e de combinação, respectivamente, culminam com a criação
de metáforas, símbolos, configurações sugestionadoras de vocábulos, Esse texto se caracteriza por sua exigência de objetividade e veracidade:
metonímias, jogo de significados, associações livres e outros recursos somente apresenta os dados. Quando o jornalista não consegue comprovar
estilísticos que dão ambiguidade ao poema. de forma fidedigna os dados apresentados, costuma recorrer a certas
fórmulas para salvar sua responsabilidade: parece, não está descartado
TEXTOS JORNALÍSTICOS que. Quando o redator menciona o que foi dito por alguma fonte, recorre ao
Os textos denominados de textos jornalísticos, em função de seu portador ( discurso direto, como, por exemplo:
jornais, periódicos, revistas), mostram um claro predomínio da função O ministro afirmou: "O tema dos aposentados será tratado na Câmara dos
informativa da linguagem: trazem os fatos mais relevantes no momento em Deputados durante a próxima semana .
que acontecem. Esta adesão ao presente, esta primazia da atualidade,
condena-os a uma vida efêmera. Propõem-se a difundir as novidades O estilo que corresponde a este tipo de texto é o formal.
produzidas em diferentes partes do mundo, sobre os mais variados temas. Nesse tipo de texto, são empregados, principalmente, orações
De acordo com este propósito, são agrupados em diferentes seções: infor- enunciativas, breves, que respeitam a ordem sintática canônica. Apesar das
mação nacional, informação internacional, informação local, sociedade, notícias preferencialmente utilizarem os verbos na voz ativa, também é
economia, cultura, esportes, espetáculos e entretenimentos. frequente o uso da voz passiva: Os delinquentes foram perseguidos pela
polícia; e das formas impessoais: A perseguição aos delinquentes foi feita
A ordem de apresentação dessas seções, assim como a extensão e o por um patrulheiro.
tratamento dado aos textos que incluem, são indicadores importantes tanto
da ideologia como da posição adotada pela publicação sobre o tema abor- A progressão temática das notícias gira em tomo das perguntas o quê?
dado. quem? como? quando? por quê e para quê?.
Os textos jornalísticos apresentam diferentes seções. As mais comuns são O Artigo de Opinião
as notícias, os artigos de opinião, as entrevistas, as reportagens, as crôni- Contém comentários, avaliações, expectativas sobre um tema da atualida-
cas, as resenhas de espetáculos. de que, por sua transcendência, no plano nacional ou internacional, já é
A publicidade é um componente constante dos jornais e revistas, à medida considerado, ou merece ser, objeto de debate.
que permite o financiamento de suas edições. Mas os textos publicitários Nessa categoria, incluem-se os editoriais, artigos de análise ou pesquisa e
aparecem não só nos periódicos como também em outros meios ampla- as colunas que levam o nome de seu autor. Os editoriais expressam a
mente conhecidos como os cartazes, folhetos, etc.; por isso, nos referire- posição adotada pelo jornal ou revista em concordância com sua ideologia,
mos a eles em outro momento. enquanto que os artigos assinados e as colunas transmitem as opiniões de
Em geral, aceita-se que os textos jornalísticos, em qualquer uma de suas seus redatores, o que pode nos levar a encontrar, muitas vezes, opiniões
seções, devem cumprir certos requisitos de apresentação, entre os quais divergentes e até antagônicas em uma mesma página.
destacamos: uma tipografia perfeitamente legível, uma diagramação cuida-
Da mesma forma que reportagem, configura-se preferentemente mediante As definições contêm, também, informações complementares relacionadas,
uma trama conversacional, mas combina com frequência este tecido com por exemplo, com a ciência ou com a disciplina em cujo léxico se inclui o
fios argumentativos e descritivos. Admite, então, uma maior liberdade, uma termo a definir (Piscis: Astron.); a origem etimológica do vocábulo ("do lat.
vez que não se ajusta estritamente à fórmula pergunta-resposta, mas piscis"); a sua classificação gramatical (s.p.m.), etc.
detém-se em comentários e descrições sobre o entrevistado e transcreve Essas informações complementares contêm frequentemente abreviaturas,
somente alguns fragmentos do diálogo, indicando com travessões a mu- cujo significado aparece nas primeiras páginas do Dicionário: Lat., Latim;
dança de interlocutor. É permitido apresentar uma introdução extensa com Astron., Astronomia; s.p.m., substantivo próprio masculino, etc.
os aspectos mais significativos da conversação mantida, e as perguntas
podem ser acompanhadas de comentários, confirmações ou refutações O tema-base (introdução) e sua expansão descritiva - categorias básicas da
sobre as declarações do entrevistado. estrutura da definição - distribuem-se espacialmente em blocos, nos quais
diferentes informações costumam ser codificadas através de tipografias
diferentes (negrito para o vocabulário a definir; itálico para as etimologias,
Os dados biográficos ordenam-se, em geral, cronologicamente, e, dado que Tanto os verbos nos modos imperativo, subjuntivo e indicativo como as
a temporalidade é uma variável essencial do tecido das biografias, em sua construções com formas nominais gerúndio, particípio, infinitivo aparecem
construção, predominam recursos linguísticos que asseguram a conectivi- acompanhados por advérbios palavras ou por locuções adverbiais que
dade temporal: advérbios, construções de valor semântico adverbial (Seus expressam o modo como devem ser realizadas determinadas ações (sepa-
cinco primeiros anos transcorreram na tranquila segurança de sua cidade re cuidadosamente as claras das gemas, ou separe com muito cuidado as
natal Depois, mudou-se com a família para La Prata), proposições tempo- claras das gemas). Os propósitos dessas ações aparecem estruturados
rais (Quando se introduzia obsessivamente nos tortuosos caminhos da visando a um objetivo (mexa lentamente para diluir o conteúdo do pacote
novela, seus estudos de física ajudavam-no a reinstalar-se na realidade), em água fria), ou com valor temporal final (bata o creme com as claras até
etc. que fique numa consistência espessa). Nestes textos inclui-se, com fre-
quência, o tempo do receptor através do uso do dêixis de lugar e de tempo:
A veracidade que exigem os textos de informação científica manifesta-se Aqui, deve acrescentar uma gema. Agora, poderá mexer novamente. Neste
nas biografias através das citações textuais das fontes dos dados apresen- momento, terá que correr rapidamente até o lado oposto da cancha. Aqui
tados, enquanto a ótica do autor é expressa na seleção e no modo de pode intervir outro membro da equipe.
apresentação destes dados. Pode-se empregar a técnica de acumulação
simples de dados organizados cronologicamente, ou cada um destes dados TEXTOS EPISTOLARES
pode aparecer acompanhado pelas valorações do autor, de acordo com a Os textos epistolares procuram estabelecer uma comunicação por escrito
importância que a eles atribui. com um destinatário ausente, identificado no texto através do cabeçalho.
Atualmente, há grande difusão das chamadas "biografias não autorizadas" Pode tratar-se de um indivíduo (um amigo, um parente, o gerente de uma
de personagens da política, ou do mundo da Arte. Uma característica que empresa, o diretor de um colégio), ou de um conjunto de indivíduos desig-
parece ser comum nestas biografias é a intencionalidade de revelar a nados de forma coletiva (conselho editorial, junta diretora).
personagem através de uma profusa acumulação de aspectos negativos, Estes textos reconhecem como portador este pedaço de papel que, de
especialmente aqueles que se relacionam a defeitos ou a vícios altamente forma metonímica, denomina-se carta, convite ou solicitação, dependendo
reprovados pela opinião pública. das características contidas no texto.
TEXTOS INSTRUCIONAIS Apresentam uma estrutura que se reflete claramente em sua organização
Estes textos dão orientações precisas para a realização das mais diversas espacial, cujos componentes são os seguintes: cabeçalho, que estabelece
atividades, como jogar, preparar uma comida, cuidar de plantas ou animais o lugar e o tempo da produção, os dados do destinatário e a forma de
domésticos, usar um aparelho eletrônico, consertar um carro, etc. Dentro tratamento empregada para estabelecer o contato: o corpo, parte do texto
desta categoria, encontramos desde as mais simples receitas culinárias até em que se desenvolve a mensagem, e a despedida, que inclui a saudação
os complexos manuais de instrução para montar o motor de um avião. e a assinatura, através da qual se introduz o autor no texto. O grau de
Existem numerosas variedades de textos instrucionais: além de receitas e familiaridade existente entre emissor e destinatário é o princípio que orienta
manuais, estão os regulamentos, estatutos, contratos, instruções, etc. Mas a escolha do estilo: se o texto é dirigido a um familiar ou a um amigo, opta-
todos eles, independente de sua complexidade, compartilham da função se por um estilo informal; caso contrário, se o destinatário é desconhecido
apelativa, à medida que prescrevem ações e empregam a trama descritiva ou ocupa o nível superior em uma relação assimétrica (empregador em
para representar o processo a ser seguido na tarefa empreendida. relação ao empregado, diretor em relação ao aluno, etc.), impõe-se o estilo
formal.
A construção de muitos destes textos ajusta-se a modelos convencionais
cunhados institucionalmente. Por exemplo, em nossa comunidade, estão A Carta
amplamente difundidos os modelos de regulamentos de co-propriedade; As cartas podem ser construídas com diferentes tramas (narrativa e argu-
então, qualquer pessoa que se encarrega da redação de um texto deste mentativa), em tomo das diferentes funções da linguagem (informativa,
tipo recorre ao modelo e somente altera os dados de identificação para expressiva e apelativa).
introduzir, se necessário, algumas modificações parciais nos direitos e
deveres das partes envolvidas. Referimo-nos aqui, em particular, às cartas familiares e amistosas, isto é,
aqueles escritos através dos quais o autor conta a um parente ou a um
Em nosso cotidiano, deparamo-nos constantemente com textos instrucio- amigo eventos particulares de sua vida. Estas cartas contêm acontecimen-
nais, que nos ajudam a usar corretamente tanto um processador de alimen- tos, sentimentos, emoções, experimentados por um emissor que percebe o
tos como um computador; a fazer uma comida saborosa, ou a seguir uma receptor como ‘cúmplice’, ou seja, como um destinatário comprometido
dieta para emagrecer. A habilidade alcançada no domínio destes textos afetivamente nessa situação de comunicação e, portanto, capaz de extrair a
incide diretamente em nossa atividade concreta. Seu emprego frequente e dimensão expressiva da mensagem.
sua utilidade imediata justificam o trabalho escolar de abordagem e de
produção de algumas de suas variedades, como as receitas e as instru- Uma vez que se trata de um diálogo à distância com um receptor conheci-
ções. do, opta-se por um estilo espontâneo e informal, que deixa transparecer
marcas da oraljdade: frases inconclusas, nas quais as reticências habilitam
As Receitas e as Instruções múltiplas interpretações do receptor na tentativa de concluí-las; perguntas
Referimo-nos às receitas culinárias e aos textos que trazem instruções para que procuram suas respostas nos destinatários; perguntas que encerram
organizar um jogo, realizar um experimento, construir um artefato, fabricar em si suas próprias respostas (perguntas retóricas); pontos de exclamação
um móvel, consertar um objeto, etc. que expressam a ênfase que o emissor dá a determinadas expressões que
refletem suas alegrias, suas preocupações, suas dúvidas.
DISTINÇÃO ENTRE S E Z
1. Escrevem-se com S:
É equívoco afirmar que este acordo visa uniformizar a língua, já que 2. Acentuamos as palavras paroxítonas quando terminadas em:
uma língua não existe apenas em função de sua ortografia. Vale lembrar
que a ortografia é apenas um aspecto superficial da escrita da língua, e que
as diferenças entre o Português falado nos diversos países lusófonos L – afável, fácil, cônsul, desejável, ágil, incrível.
subsistirão em questões referentes à pronúncia, vocabulário e gramática. N – pólen, abdômen, sêmen, abdômen.
Uma língua muda em função de seus falantes e do tempo, não por meio de R – câncer, caráter, néctar, repórter.
Leis ou Acordos. X – tórax, látex, ônix, fênix.
PS – fórceps, Quéops, bíceps.
A queixa de muitos estudantes e usuários da língua escrita é que, de- Ã(S) – ímã, órfãs, ímãs, Bálcãs.
pois de internalizada uma regra, é difícil “desaprendê-la”. Então, cabe aqui ÃO(S) – órgão, bênção, sótão, órfão.
uma dica: quando se tiver uma dúvida sobre a escrita de alguma palavra, o
ideal é consultar o Novo Acordo (tenha um sempre em fácil acesso) ou, na
I(S) – júri, táxi, lápis, grátis, oásis, miosótis.
melhor das hipóteses, use um sinônimo para referir-se a tal palavra. ON(S) – náilon, próton, elétrons, cânon.
UM(S) – álbum, fórum, médium, álbuns.
Mostraremos nessa série de artigos o Novo Acordo de uma maneira US – ânus, bônus, vírus, Vênus.
descomplicada, apontando como é que fica estabelecido de hoje em diante
a Ortografia Oficial do Português falado no Brasil. Também acentuamos as paroxítonas terminadas em ditongos crescen-
tes (semivogal+vogal):
Alfabeto Névoa, infância, tênue, calvície, série, polícia, residência, férias, lírio.
A influência do inglês no nosso idioma agora é oficial. Há muito tempo
as letras “k”, “w” e “y” faziam parte do nosso idioma, isto não é nenhuma 3. Todas as proparoxítonas são acentuadas.
QUANTO À CLASSIFICAÇÃO DOS ENCONTROS VOCÁLICOS Separam-se as letras que representam um hiato.
5- saúde: sa-ú-de cruel: cru-el
4. Acentuamos as vogais “I” e “U” dos hiatos, quando: rainha: ra-i-nha enjoo: en-jo-o
Separam-se as letras dos dígrafos RR, SS, SC, SÇ, XC. PONTO DE EXCLAMAÇÃO
3- correr: cor-rer desçam: des-çam É usado depois das interjeições, locuções ou frases exclamativas.
passar: pas-sar exceto: ex-ce-to Céus! Que injustiça! Oh! Meus amores! Que bela vitória!
fascinar: fas-ci-nar Ó jovens! Lutemos!
3. Ambos os elementos são flexionados: Apresentamos alguns substantivos heterônimos ou desconexos. Em lu-
a) nos compostos de substantivo + substantivo: couve-flor, couves- gar de indicarem o gênero pela flexão ou pelo artigo, apresentam radicais
flores; redator-chefe, redatores-chefes; carta-compromisso, cartas- diferentes para designar o sexo:
compromissos. bode - cabra genro - nora
b) nos compostos de substantivo + adjetivo (ou vice-versa): amor- burro - besta padre - madre
perfeito, amores-perfeitos; gentil-homem, gentis-homens; cara-pálida, carneiro - ovelha padrasto - madrasta
caras-pálidas. cão - cadela padrinho - madrinha
cavalheiro - dama pai - mãe
São invariáveis: compadre - comadre veado - cerva
a) os compostos de verbo + advérbio: o fala-pouco, os fala-pouco; o pi- frade - freira zangão - abelha
sa-mansinho, os pisa-mansinho; o cola-tudo, os cola-tudo; frei – soror etc.
b) as expressões substantivas: o chove-não-molha, os chove-não-
molha; o não-bebe-nem-desocupa-o-copo, os não-bebe-nem- ADJETIVOS
desocupa-o-copo;
c) os compostos de verbos antônimos: o leva-e-traz, os leva-e-traz; o
perde-ganha, os perde-ganha. FLEXÃO DOS ADJETIVOS
Obs: Alguns compostos admitem mais de um plural, como é o caso
por exemplo, de: fruta-pão, fruta-pães ou frutas-pães; guarda- Gênero
marinha, guarda-marinhas ou guardas-marinhas; padre-nosso, pa- Quanto ao gênero, o adjetivo pode ser:
dres-nossos ou padre-nossos; salvo-conduto, salvos-condutos ou a) Uniforme: quando apresenta uma única forma para os dois gêne-
salvo-condutos; xeque-mate, xeques-mates ou xeques-mate. ros: homem inteligente - mulher inteligente; homem simples - mu-
lher simples; aluno feliz - aluna feliz.
Adjetivos Compostos b) Biforme: quando apresenta duas formas: uma para o masculino, ou-
Nos adjetivos compostos, apenas o último elemento se flexiona. tra para o feminino: homem simpático / mulher simpática / homem
Ex.:histórico-geográfico, histórico-geográficos; latino-americanos, latino- alto / mulher alta / aluno estudioso / aluna estudiosa
americanos; cívico-militar, cívico-militares.
1) Os adjetivos compostos referentes a cores são invariáveis, quando o Observação: no que se refere ao gênero, a flexão dos adjetivos é se-
segundo elemento é um substantivo: lentes verde-garrafa, tecidos melhante a dos substantivos.
amarelo-ouro, paredes azul-piscina.
2) No adjetivo composto surdo-mudo, os dois elementos variam: sur- Número
dos-mudos > surdas-mudas. a) Adjetivo simples
3) O composto azul-marinho é invariável: gravatas azul-marinho. Os adjetivos simples formam o plural da mesma maneira que os
substantivos simples:
Graus do substantivo pessoa honesta pessoas honestas
Dois são os graus do substantivo - o aumentativo e o diminutivo, os quais regra fácil regras fáceis
podem ser: sintéticos ou analíticos. homem feliz homens felizes
Observação: os substantivos empregados como adjetivos ficam in-
variáveis:
Analítico blusa vinho blusas vinho
Utiliza-se um adjetivo que indique o aumento ou a diminuição do tama- camisa rosa camisas rosa
nho: boca pequena, prédio imenso, livro grande. b) Adjetivos compostos
Como regra geral, nos adjetivos compostos somente o último ele-
Sintético mento varia, tanto em gênero quanto em número:
Constrói-se com o auxílio de sufixos nominais aqui apresentados. acordos sócio-político-econômico
acordos sócio-político-econômicos
causa sócio-político-econômica
Principais sufixos aumentativos causas sócio-político-econômicas
AÇA, AÇO, ALHÃO, ANZIL, ÃO, ARÉU, ARRA, ARRÃO, ASTRO, ÁZIO, acordo luso-franco-brasileiro
ORRA, AZ, UÇA. Ex.: A barcaça, ricaço, grandalhão, corpanzil, caldeirão, acordo luso-franco-brasileiros
lente côncavo-convexa
povaréu, bocarra, homenzarrão, poetastro, copázio, cabeçorra, lobaz, dentu- lentes côncavo-convexas
ça. camisa verde-clara
camisas verde-claras
Principais Sufixos Diminutivos sapato marrom-escuro
ACHO, CHULO, EBRE, ECO, EJO, ELA, ETE, ETO, ICO, TIM, ZINHO, sapatos marrom-escuros
ISCO, ITO, OLA, OTE, UCHO, ULO, ÚNCULO, ULA, USCO. Exs.: lobacho, Observações:
1) Se o último elemento for substantivo, o adjetivo composto fica invariável:
montículo, casebre, livresco, arejo, viela, vagonete, poemeto, burrico, flautim, camisa verde-abacate camisas verde-abacate
pratinho, florzinha, chuvisco, rapazito, bandeirola, saiote, papelucho, glóbulo, sapato marrom-café sapatos marrom-café
homúncula, apícula, velhusco. blusa amarelo-ouro blusas amarelo-ouro
2) Os adjetivos compostos azul-marinho e azul-celeste ficam invariáveis:
blusa azul-marinho blusas azul-marinho
Observações: camisa azul-celeste camisas azul-celeste
• Alguns aumentativos e diminutivos, em determinados contextos, adqui- 3) No adjetivo composto (como já vimos) surdo-mudo, ambos os elementos
rem valor pejorativo: medicastro, poetastro, velhusco, mulherzinha, etc. variam:
Outros associam o valor aumentativo ao coletivo: povaréu, fogaréu, etc.
Língua Portuguesa 24 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
menino surdo-mudo meninos surdos-mudos magro - macérrimo maléfico - maleficentíssimo
menina surda-muda meninas surdas-mudas manso - mansuetíssimo miúdo - minutíssimo
negro - nigérrimo (negríssimo) nobre - nobilíssimo
Graus do Adjetivo pessoal - personalíssimo pobre - paupérrimo (pobríssimo)
As variações de intensidade significativa dos adjetivos podem ser ex- possível - possibilíssimo preguiçoso - pigérrimo
pressas em dois graus: próspero - prospérrimo provável - probabilíssimo
- o comparativo público - publicíssimo pudico - pudicíssimo
- o superlativo sábio - sapientíssimo sagrado - sacratíssimo
salubre - salubérrimo sensível - sensibilíssimo
Comparativo simples – simplicíssimo tenro - tenerissimo
terrível - terribilíssimo tétrico - tetérrimo
Ao compararmos a qualidade de um ser com a de outro, ou com uma
velho - vetérrimo visível - visibilíssimo
outra qualidade que o próprio ser possui, podemos concluir que ela é igual,
voraz - voracíssimo vulnerável - vuInerabilíssimo
superior ou inferior. Daí os três tipos de comparativo:
- Comparativo de igualdade:
Adjetivos Gentílicos e Pátrios
O espelho é tão valioso como (ou quanto) o vitral.
Argélia – argelino Bagdá - bagdali
Pedro é tão saudável como (ou quanto) inteligente.
Bizâncio - bizantino Bogotá - bogotano
- Comparativo de superioridade:
Bóston - bostoniano Braga - bracarense
O aço é mais resistente que (ou do que) o ferro.
Bragança - bragantino Brasília - brasiliense
Este automóvel é mais confortável que (ou do que) econômico.
Bucareste - bucarestino, - Buenos Aires - portenho, buenairense
- Comparativo de inferioridade:
bucarestense Campos - campista
A prata é menos valiosa que (ou do que) o ouro.
Cairo - cairota Caracas - caraquenho
Este automóvel é menos econômico que (ou do que) confortável.
Canaã - cananeu Ceilão - cingalês
Catalunha - catalão Chipre - cipriota
Ao expressarmos uma qualidade no seu mais elevado grau de intensi-
Chicago - chicaguense Córdova - cordovês
dade, usamos o superlativo, que pode ser absoluto ou relativo:
Coimbra - coimbrão, conim- Creta - cretense
- Superlativo absoluto
bricense Cuiabá - cuiabano
Neste caso não comparamos a qualidade com a de outro ser:
Córsega - corso EI Salvador - salvadorenho
Esta cidade é poluidíssima.
Croácia - croata Espírito Santo - espírito-santense,
Esta cidade é muito poluída.
Egito - egípcio capixaba
- Superlativo relativo
Equador - equatoriano Évora - eborense
Consideramos o elevado grau de uma qualidade, relacionando-a a
Filipinas - filipino Finlândia - finlandês
outros seres:
Florianópolis - florianopolitano Formosa - formosano
Este rio é o mais poluído de todos.
Fortaleza - fortalezense Foz do lguaçu - iguaçuense
Este rio é o menos poluído de todos.
Gabão - gabonês Galiza - galego
Genebra - genebrino Gibraltar - gibraltarino
Observe que o superlativo absoluto pode ser sintético ou analítico:
Goiânia - goianense Granada - granadino
- Analítico: expresso com o auxílio de um advérbio de intensidade -
Groenlândia - groenlandês Guatemala - guatemalteco
muito trabalhador, excessivamente frágil, etc.
Guiné - guinéu, guineense Haiti - haitiano
- Sintético: expresso por uma só palavra (adjetivo + sufixo) – anti-
Himalaia - himalaico Honduras - hondurenho
quíssimo: cristianíssimo, sapientíssimo, etc.
Hungria - húngaro, magiar Ilhéus - ilheense
Iraque - iraquiano Jerusalém - hierosolimita
Os adjetivos: bom, mau, grande e pequeno possuem, para o compara-
João Pessoa - pessoense Juiz de Fora - juiz-forense
tivo e o superlativo, as seguintes formas especiais:
La Paz - pacense, pacenho Lima - limenho
NORMAL COM. SUP. SUPERLATIVO
Macapá - macapaense Macau - macaense
ABSOLUTO
Maceió - maceioense Madagáscar - malgaxe
RELATIVO
Madri - madrileno Manaus - manauense
bom melhor ótimo
Marajó - marajoara Minho - minhoto
melhor
Moçambique - moçambicano Mônaco - monegasco
mau pior péssimo
Montevidéu - montevideano Natal - natalense
pior
Normândia - normando Nova lguaçu - iguaçuano
grande maior máximo
Pequim - pequinês Pisa - pisano
maior
Porto - portuense Póvoa do Varzim - poveiro
pequeno menor mínimo
Quito - quitenho Rio de Janeiro (Est.) - fluminense
menor
Santiago - santiaguense Rio de Janeiro (cid.) - carioca
São Paulo (Est.) - paulista Rio Grande do Norte - potiguar
Eis, para consulta, alguns superlativos absolutos sintéticos: São Paulo (cid.) - paulistano Salvador – salvadorenho, soteropolitano
acre - acérrimo ágil - agílimo Terra do Fogo - fueguino Toledo - toledano
agradável - agradabilíssimo agudo - acutíssimo Três Corações - tricordiano Rio Grande do Sul - gaúcho
amargo - amaríssimo amável - amabilíssimo Tripoli - tripolitano Varsóvia - varsoviano
amigo - amicíssimo antigo - antiquíssimo Veneza - veneziano Vitória - vitoriense
áspero - aspérrimo atroz - atrocíssimo
audaz - audacíssimo benéfico - beneficentíssimo Locuções Adjetivas
benévolo - benevolentíssimo capaz - capacíssimo As expressões de valor adjetivo, formadas de preposições mais subs-
célebre - celebérrimo cristão - cristianíssimo tantivos, chamam-se LOCUÇÕES ADJETIVAS. Estas, geralmente, podem
cruel - crudelíssimo doce - dulcíssimo ser substituídas por um adjetivo correspondente.
eficaz - eficacíssimo feroz - ferocíssimo
fiel - fidelíssimo frágil - fragilíssimo
frio - frigidíssimo humilde - humílimo (humildíssimo)
PRONOMES
incrível - incredibilíssimo inimigo - inimicíssimo
íntegro - integérrimo jovem - juveníssimo Pronome é a palavra variável em gênero, número e pessoa, que repre-
livre - libérrimo magnífico - magnificentíssimo senta ou acompanha o substantivo, indicando-o como pessoa do discurso.
Verifique que a forma combinada LHO resulta da fusão de LHE (que Ênclise
representa o livreiro) com O (que representa o livro). Na linguagem culta, a colocação que pode ser considerada normal é a
ênclise: o pronome depois do verbo, funcionando como seu complemento
8. As formas oblíquas O, A, OS, AS são sempre empregadas como direto ou indireto.
complemento de verbos transitivos diretos, ao passo que as formas O pai esperava-o na estação agitada.
LHE, LHES são empregadas como complemento de verbos transitivos Expliquei-lhe o motivo das férias.
indiretos:
O menino convidou-a. (V.T.D ) Ainda na linguagem culta, em escritos formais e de estilo cuidadoso, a
O filho obedece-lhe. (V.T. l ) ênclise é a colocação recomendada nos seguintes casos:
1. Quando o verbo iniciar a oração:
Consideram-se erradas construções em que o pronome O (e flexões) Voltei-me em seguida para o céu límpido.
aparece como complemento de verbos transitivos indiretos, assim como as 2. Quando o verbo iniciar a oração principal precedida de pausa:
construções em que o nome LHE (LHES) aparece como complemento de Como eu achasse muito breve, explicou-se.
verbos transitivos diretos: 3. Com o imperativo afirmativo:
Eu lhe vi ontem. (errado) Companheiros, escutai-me.
Nunca o obedeci. (errado) 4. Com o infinitivo impessoal:
Eu o vi ontem. (certo) A menina não entendera que engorda-las seria apressar-lhes um
Nunca lhe obedeci. (certo) destino na mesa.
5. Com o gerúndio, não precedido da preposição EM:
9. Há pouquíssimos casos em que o pronome oblíquo pode funcionar E saltou, chamando-me pelo nome, conversou comigo.
como sujeito. Isto ocorre com os verbos: deixar, fazer, ouvir, mandar, 6. Com o verbo que inicia a coordenada assindética.
sentir, ver, seguidos de infinitivo. O nome oblíquo será sujeito desse in- A velha amiga trouxe um lenço, pediu-me uma pequena moeda de meio
finitivo: franco.
Deixei-o sair.
Vi-o chegar. Próclise
Sofia deixou-se estar à janela. Na linguagem culta, a próclise é recomendada:
1. Quando o verbo estiver precedido de pronomes relativos, indefinidos,
É fácil perceber a função do sujeito dos pronomes oblíquos, desenvol- interrogativos e conjunções.
vendo as orações reduzidas de infinitivo: As crianças que me serviram durante anos eram bichos.
Deixei-o sair = Deixei que ele saísse. Tudo me parecia que ia ser comida de avião.
10. Não se considera errada a repetição de pronomes oblíquos: Quem lhe ensinou esses modos?
A mim, ninguém me engana. Quem os ouvia, não os amou.
A ti tocou-te a máquina mercante. Que lhes importa a eles a recompensa?
Emília tinha quatorze anos quando a vi pela primeira vez.
Nesses casos, a repetição do pronome oblíquo não constitui pleonas- 2. Nas orações optativas (que exprimem desejo):
mo vicioso e sim ênfase. Papai do céu o abençoe.
A terra lhes seja leve.
11. Muitas vezes os pronomes oblíquos equivalem a pronomes possessivo, 3. Com o gerúndio precedido da preposição EM:
exercendo função sintática de adjunto adnominal: Em se animando, começa a contagiar-nos.
Roubaram-me o livro = Roubaram meu livro. Bromil era o suco em se tratando de combater a tosse.
Não escutei-lhe os conselhos = Não escutei os seus conselhos. 4. Com advérbios pronunciados juntamente com o verbo, sem que haja
pausa entre eles.
12. As formas plurais NÓS e VÓS podem ser empregadas para representar Aquela voz sempre lhe comunicava vida nova.
uma única pessoa (singular), adquirindo valor cerimonioso ou de mo- Antes, falava-se tão-somente na aguardente da terra.
déstia:
Nós - disse o prefeito - procuramos resolver o problema das enchentes. Mesóclise
Vós sois minha salvação, meu Deus! Usa-se o pronome no interior das formas verbais do futuro do presente
e do futuro do pretérito do indicativo, desde que estes verbos não estejam
13. Os pronomes de tratamento devem vir precedidos de VOSSA, quando precedidos de palavras que reclamem a próclise.
nos dirigimos à pessoa representada pelo pronome, e por SUA, quando Lembrar-me-ei de alguns belos dias em Paris.
falamos dessa pessoa: Dir-se-ia vir do oco da terra.
Ao encontrar o governador, perguntou-lhe:
Vossa Excelência já aprovou os projetos? Mas:
Sua Excelência, o governador, deverá estar presente na inauguração. Não me lembrarei de alguns belos dias em Paris.
Jamais se diria vir do oco da terra.
14. VOCÊ e os demais pronomes de tratamento (VOSSA MAJESTADE, Com essas formas verbais a ênclise é inadmissível:
VOSSA ALTEZA) embora se refiram à pessoa com quem falamos (2ª Lembrarei-me (!?)
pessoa, portanto), do ponto de vista gramatical, comportam-se como Diria-se (!?)
pronomes de terceira pessoa:
Você trouxe seus documentos?
Vossa Excelência não precisa incomodar-se com seus problemas. O Pronome Átono nas Locuções Verbais
1. Auxiliar + infinitivo ou gerúndio - o pronome pode vir proclítico ou
COLOCAÇÃO DE PRONOMES enclítico ao auxiliar, ou depois do verbo principal.
Podemos contar-lhe o ocorrido.
Em relação ao verbo, os pronomes átonos (ME, TE, SE, LHE, O, A,
Podemos-lhe contar o ocorrido.
NÓS, VÓS, LHES, OS, AS) podem ocupar três posições:
Não lhes podemos contar o ocorrido.
1. Antes do verbo - próclise
O menino foi-se descontraindo.
Eu te observo há dias.
Conjunção é a palavra que une duas ou mais orações. Os bandeirantes capturavam os índios. (sujeito = bandeirantes)
4) Com o predicado nominal indicando suficiência ou falta, o verbo SER 9. QUERER - desejar, querer, possuir - objeto direto
fica no singular. A moça queria um vestido novo.
Três batalhões é muito pouco. • GOSTAR DE, ESTIMAR, PREZAR - objeto indireto
Trinta milhões de dólares é muito dinheiro. O professor queria muito a seus alunos.
5) Quando o sujeito é pessoa, o verbo SER fica no singular. 10. VISAR - almejar, desejar - objeto indireto
Maria era as flores da casa. Todos visamos a um futuro melhor.
O homem é cinzas. • APONTAR, MIRAR - objeto direto
O artilheiro visou a meta quando fez o gol.
6) Quando o sujeito é constituído de verbos no infinitivo, o verbo SER • pör o sinal de visto - objeto direto
concorda com o predicativo. O gerente visou todos os cheques que entraram naquele dia.
Dançar e cantar é a sua atividade.
Estudar e trabalhar são as minhas atividades. 11. OBEDECER e DESOBEDECER - constrói-se com objeto indireto
Devemos obedecer aos superiores.
COLOCAÇÃO PRONOMINAL Pronomes átonos com o verbo no gerúndio. O pronome átono costuma
vir enclítico ao gerúndio (João, afastando-se um pouco, observou...). Nas
Palavras fora do lugar podem prejudicar e até impedir a compreensão locuções verbais, virá enclítico ao auxiliar (João foi-se afastando), salvo
de uma ideia. Cada palavra deve ser posta na posição funcionalmente quando este estiver antecedido de expressão que, de regra, exerça força
correta em relação às outras, assim como convém dispor com clareza as atrativa sobre o pronome (palavras negativas, pronomes relativos, conjun-
orações no período e os períodos no discurso. ções etc.) Exemplo: À medida que se foram afastando.
Sintaxe de colocação é o capítulo da gramática em que se cuida da or- Colocação dos possessivos. Os pronomes adjetivos possessivos pre-
dem ou disposição das palavras na construção das frases. Os termos da cedem os substantivos por eles determinados (Chegou a minha vez), salvo
oração, em português, geralmente são colocados na ordem direta (sujeito + quando vêm sem artigo definido (Guardei boas lembranças suas); quando
verbo + objeto direto + objeto indireto, ou sujeito + verbo + predicativo). As há ênfase (Não, amigos meus!); quando determinam substantivo já deter-
inversões dessa ordem ou são de natureza estilística (realce do termo cuja minado por artigo indefinido (Receba um abraço meu), por um numeral
posição natural se altera: Corajoso é ele! Medonho foi o espetáculo), ou de (Recebeu três cartas minhas), por um demonstrativo (Receba esta lem-
pura natureza gramatical, sem intenção especial de realce, obedecendo-se, brança minha) ou por um indefinido (Aceite alguns conselhos meus).
apenas a hábitos da língua que se fizeram tradicionais.
Colocação dos demonstrativos. Os demonstrativos, quando pronomes
Sujeito posposto ao verbo. Ocorre, entre outros, nos seguintes casos: adjetivos, precedem normalmente o substantivo (Compreendo esses pro-
(1) nas orações intercaladas (Sim, disse ele, voltarei); (2) nas interrogativas, blemas). A posposição do demonstrativo é obrigatória em algumas formas
Leia o período para responder às questões de números 19 e 20. 25. Felizmente, ninguém se machucou.
Lentamente, o navio foi se afastando da costa.
O livro de registro do processo que você procurava era o que estava Considere:
sobre o balcão. I. felizmente completa o sentido do verbo machucar;
II. felizmente e lentamente classificam-se como adjuntos adverbiais de
19. No período, os pronomes o e que, na respectiva sequência, remetem modo;
a III. felizmente se refere ao modo como o falante se coloca diante do
(A) processo e livro. fato;
(B) livro do processo. IV. lentamente especifica a forma de o navio se afastar;
(C) processos e processo. V. felizmente e lentamente são caracterizadores de substantivos.
(D) livro de registro. Está correto o contido apenas em
(E) registro e processo. (A) I, II e III.
(B) I, II e IV.
20. Analise as proposições de números I a IV com base no período (C) I, III e IV.
acima: (D) II, III e IV.
I. há, no período, duas orações; (E) III, IV e V.
II. o livro de registro do processo era o, é a oração principal;
III. os dois quê(s) introduzem orações adverbiais; 26. O segmento adequado para ampliar a frase – Ele comprou o carro...,
IV. de registro é um adjunto adnominal de livro. indicando concessão, é:
Está correto o contido apenas em (A) para poder trabalhar fora.
(A) II e IV. (B) como havia programado.
(B) III e IV. (C) assim que recebeu o prêmio.
(C) I, II e III. (D) porque conseguiu um desconto.
(D) I, II e IV. (E) apesar do preço muito elevado.
(E) I, III e IV.
27. É importante que todos participem da reunião.
21. O Meretíssimo Juiz da 1.ª Vara Cível devia providenciar a leitura do O segmento que todos participem da reunião, em relação a
acórdão, e ainda não o fez. Analise os itens relativos a esse trecho: É importante, é uma oração subordinada
I. as palavras Meretíssimo e Cível estão incorretamente grafadas; (A) adjetiva com valor restritivo.
II. ainda é um adjunto adverbial que exclui a possibilidade da leitura (B) substantiva com a função de sujeito.
pelo Juiz; (C) substantiva com a função de objeto direto.
III. o e foi usado para indicar oposição, com valor adversativo equivalen- (D) adverbial com valor condicional.
te ao da palavra mas; (E) substantiva com a função de predicativo.
Apesar de todos esses avanços, a miséria resiste. 37. Segundo o texto, ''A miséria é onipresente'' embora:
Embora em algumas de suas ocorrências, especialmente na zona rural, A) apareça algumas vezes nas grandes cidades;
esteja confinada a bolsões invisíveis aos olhos dos brasileiros mais bem B) se manifeste de formas distintas;
posicionados na escala social, a miséria é onipresente. Nas grandes cida- C) esteja escondida dos olhos de alguns;
des, com aterrorizante frequência, ela atravessa o fosso social profundo e D) seja combatida pelas autoridades;
se manifesta de forma violenta. A mais assustadora dessas manifestações E) se torne mais disseminada e cruel.
é a criminalidade, que, se não tem na pobreza sua única causa, certamente
em razão dela se tornou mais disseminada e cruel. Explicar a resistência da 38. ''...não é uma empreitada simples'' equivale a dizer que é uma em-
pobreza extrema entre milhões de habitantes não é uma empreitada sim- preitada complexa; o item em que essa equivalência é feita de forma
ples. INCORRETA é:
Veja, ed. 1735 A) não é uma preocupação geral = é uma preocupação superficial;
B) não é uma pessoa apática = é uma pessoa dinâmica;
31. O título dado ao texto se justifica porque: C) não é uma questão vital = é uma questão desimportante;
A) a miséria abrange grande parte de nossa população; D) não é um problema universal = é um problema particular;
B) a miséria é culpa da classe dominante; E) não é uma cópia ampliada = é uma cópia reduzida.
C) todos os governantes colaboraram para a miséria comum;
D) a miséria deveria ser preocupação de todos nós; 39. ''...enquanto a miséria se mantinha...''; colocando-se o verbo desse
E) um mal tão intenso atinge indistintamente a todos. segmento do texto no futuro do subjuntivo, a forma correta seria:
A) mantiver; B) manter; C)manterá; D)manteria;
32. A primeira pergunta - ''Como entender a resistência da miséria no E) mantenha.
Brasil, uma chaga social que remonta aos primórdios da coloniza-
ção?'': 40. A forma de infinitivo que aparece substantivada nos segmentos
A) tem sua resposta dada no último parágrafo; abaixo é:
B) representa o tema central de todo o texto; A) ''Como entender a resistência da miséria...'';
C) é só uma motivação para a leitura do texto; B) ''No decorrer das últimas décadas...'';
Escurinho, de seus seis ou sete anos, não mais. Deitado de lado, bra- 44 ''Ainda há pouco eu vinha para casa a pé,...''; veja as quatro frases a
ços dobrados como dois gravetos, as mãos protegendo a cabeça. Tinha os seguir:
gambitos também encolhidos e enfiados dentro da camisa de meia esbura- I- Daqui há pouco vou sair.
cada, para se defender contra o frio da noite. Estava dormindo, como podia I- Está no Rio há duas semanas.
estar morto. Outros, como eu, iam passando, sem tomar conhecimento de III - Não almoço há cerca de três dias.
sua existência. Não era um ser humano, era um bicho, um saco de lixo IV - Estamos há cerca de três dias de nosso destino.
mesmo, um traste inútil, abandonado sobre a calçada. Um menor abando- As frases que apresentam corretamente o emprego do verbo haver
nado. são:
A) I - II
Quem nunca viu um menor abandonado? A cinco passos, na casa de B) I - III
sucos de frutas, vários casais de jovens tomavam sucos de frutas, alguns C) II - IV
mastigavam sanduíches. Além, na esquina da praça, o carro da radiopatru- D) I - IV
lha estacionado, dois boinas-pretas conversando do lado de fora. Ninguém E) II - III
tomava conhecimento da existência do menino.
45 O comentário correto sobre os elementos do primeiro parágrafo do
Segundo as estatísticas, como ele existem nada menos que 25 milhões texto é:
no Brasil, que se pode fazer? Qual seria a reação do menino se eu o acor- A) o cronista situa no tempo e no espaço os acontecimentos abordados
dasse para lhe dar todo o dinheiro que trazia no bolso? Resolveria o seu na crônica;
problema? O problema do menor abandonado? A injustiça social? B) o cronista sofre uma limitação psicológica ao ver o menino
(....) C) a semelhança entre o menino abandonado e uma trouxa de roupa é
a sujeira;
Vinte e cinco milhões de menores - um dado abstrato, que a imagina- D) a localização do fato perto da meia-noite não tem importância para o
ção não alcança. Um menino sem pai nem mãe, sem o que comer nem texto;
onde dormir - isto é um menor abandonado. Para entender, só mesmo E) os fatos abordados nesse parágrafo já justificam o título da crônica.
imaginando meu filho largado no mundo aos seis, oito ou dez anos de
idade, sem ter para onde ir nem para quem apelar. Imagino que ele venha a
ser um desses que se esgueiram como ratos em torno aos botequins e 46 Boinas-pretas é um substantivo composto que faz o plural da mesma
lanchonetes e nos importunam cutucando-nos de leve - gesto que nos forma que:
desperta mal contida irritação - para nos pedir um trocado. Não temos A) salvo-conduto;
disposição sequer para olhá-lo e simplesmente o atendemos (ou não) para B) abaixo-assinado;
nos livrarmos depressa de sua incômoda presença. Com o sentimento que C) salário-família;
sufocamos no coração, escreveríamos toda a obra de Dickens. Mas esta- D) banana-prata;
mos em pleno século XX, vivendo a era do progresso para o Brasil, con- E) alto-falante.
quistando um futuro melhor para os nossos filhos. Até lá, que o menor
abandonado não chateie, isto é problema para o juizado de menores. 47 A descrição do menino abandonado é feita no segundo parágrafo do
Mesmo porque são todos delinquentes, pivetes na escola do crime, cedo texto; o que NÃO se pode dizer do processo empregado para isso é
terminarão na cadeia ou crivados de balas pelo Esquadrão da Morte. que o autor:
A) se utiliza de comparações depreciativas;
Pode ser. Mas a verdade é que hoje eu vi meu filho dormindo na rua, B) lança mão de vocábulo animalizador;
exposto ao frio da noite, e além de nada ter feito por ele, ainda o confundi C) centraliza sua atenção nos aspectos físicos do menino;
com um monte de lixo. D) mostra precisão em todos os dados fornecidos;
Fernando Sabino E) usa grande número de termos adjetivadores.
41 Uma crônica, como a que você acaba de ler, tem como melhor 48 ''Estava dormindo, como podia estar morto''; esse segmento do texto
definição: significa que:
A) registro de fatos históricos em ordem cronológica; A) a aparência do menino não permitia saber se dormia ou estava
B) pequeno texto descritivo geralmente baseado em fatos do cotidiano; morto;
C) seção ou coluna de jornal sobre tema especializado; B) a posição do menino era idêntica à de um morto;
D) texto narrativo de pequena extensão, de conteúdo e estrutura bas- C) para os transeuntes, não fazia diferença estar o menino dormindo ou
tante variados; morto;
E) pequeno conto com comentários, sobre temas atuais. D) não havia diferença, para a descrição feita, se o menino estava
dormindo ou morto;
42 O texto começa com os tempos verbais no pretérito imperfeito - E) o cronista não sabia sobre a real situação do menino.
vinha, faltavam - e, depois, ocorre a mudança para o pretérito perfei-
to - olhei, vi etc.; essa mudança marca a passagem: 49 Alguns textos, como este, trazem referências de outros momentos
A) do passado para o presente; históricos de nosso país; o segmento do texto em que isso ocorre é:
B) da descrição para a narração; A) ''Perto da Praça General Osório, olhei para o lado e vi...'';
C) do impessoal para o pessoal; B) ''...ou crivados de balas pelo Esquadrão da Morte'';
D) do geral para o específico; C) ''...escreveríamos toda a obra de Dickens'';
E) do positivo para o negativo. D) ''...isto é problema para o juizado de menores'';
E) ''Escurinho, de seus seis ou sete anos, não mais''.
01. Ache o verbo que está erradamente conjugado no presente do subjunti- 10. Identifique onde não ocorre a crase:
vo: a ( ) Não agrade às girafas com comida, diz o cartaz.
a ( ) requera ; requeras ; requera ; requeiramos ; requeirais ; requeram b ( ) Isso não atende às exigências da firma.
b ( ) saúde ; saúdes ; saúde ; saudemos ; saudeis ; saúdem c ( ) Sempre obedeço à sinalização.
c ( ) dê ; dês ; dê ; demos ; deis ; dêem d ( ) Só visamos à alegria.
d ( ) pule ; pules ; pule ; pulamos ; pulais ; pulem e ( ) Comuniquei à diretoria a minha decisão.
e ( ) frija ; frijas ; frija ; frijamos ; frijais ; frijam
11. Assinale onde não ocorre a concordância nominal:
02. Assinale a alternativa falsa: a ( ) As salas ficarão tão cheias quanto possível.
a ( ) o presente do subjuntivo, o imperativo afirmativo e o imperativo negati- b ( ) Tenho bastante dúvidas.
vo são tempos derivados do presente do indicativo; c ( ) Eles leram o primeiro e segundo volumes.
b ( ) os verbos progredir e regredir são conjugados pelo modelo agredir; d ( ) Um e outro candidato virá.
c ( ) o verbo prover segue ver em todos os tempos; e ( ) Não leu nem um nem outro livro policiais.
d ( ) a 3.ª pessoa do singular do verbo aguar, no presente do subjuntivo é :
águe ou ague; 12. Marque onde o termo em destaque está erradamente empregado:
e ( ) os verbos prever e rever seguem o modelo ver. a ( ) Elas ficaram todas machucadas.
b ( ) Fiquei quite com a mensalidade.
03. Marque o verbo que na 2ª pessoa do singular, do presente do indicati- c ( ) Os policiais estão alerta.
vo, muda para "e" o "i" que apresenta na penúltima sílaba? d ( ) As cartas foram entregues em mãos.
a ( ) imprimir e ( ) Neste ano, não terei férias nenhumas.
b ( ) exprimir
c ( ) tingir 13. Analise sintaticamente o termo em destaque:
d ( ) frigir "A marcha alegre se espalhou na avenida..."
e ( ) erigir a ( ) predicado
b ( ) agente da passiva
04. Indique onde há erro: c ( ) objeto direto
a ( ) os puros-sangues simílimos d ( ) adjunto adverbial
b ( ) os navios-escola utílimos e ( ) adjunto adnominal
c ( ) os guardas-mores agílimos
d ( ) as águas-vivas aspérrimas 14. Marque onde o termo em destaque não representa a função sintática ao
e ( ) as oitavas-de-final antiquíssimas lado:
a ( ) João acordou doente. (predicado verbo-nominal)
05. Marque a alternativa verdadeira: b ( ) Mataram os meus dois gatos. (adjuntos adnominais)
a ( ) o plural de mau-caráter é maus-caráteres; c ( ) Eis a encomenda que Maria enviou. (adjunto adverbial)
b ( ) chamam-se epicenos os substantivos que têm um só gênero gramati- d ( ) Vendem-se livros velhos. (sujeito)
cal para designar pessoas de ambos os sexos; e ( ) A ideia de José foi exposta por mim a Rosa. (objeto indireto)
c ( ) todos os substantivos terminados em -ão formam o feminino mudando
o final em -ã ou -ona; 15. Ache a afirmativa falsa:
d ( ) os substantivos terminados em -a sempre são femininos; a ( ) usam-se os parênteses nas indicações bibliográficas;
e ( ) são comuns de dois gêneros todos os substantivos ou adjetivos subs- b ( ) usam-se as reticências para marcar, nos diálogos, a mudança de
tantivados terminados em -ista. interlocutor;
c ( ) usa-se o ponto-e-vírgula para separar orações coordenadas assindéti-
06. Identifique onde há erro de regência verbal: cas de maior extensão;
a ( ) Não faça nada que seja contrário dos bons princípios. d ( ) usa-se a vírgula para separar uma conjunção colocada no meio da
b ( ) Esse produto é nocivo à saúde. oração;
c ( ) Este livro é preferível àquele. e ( ) usa-se o travessão para isolar palavras ou frases, destacando-as.
d ( ) Ele era suspeito de ter roubado a loja.
e ( ) Ele mostrou-se insensível a meus apelos. 16. Identifique o termo acessório da oração:
a ( ) adjunto adverbial
Exemplo
Resolução
a) n(A) = 4
b) n(B) = 6,'pois a palavra alegria, apesar de
possuir dote letras, possui apenas seis letras distintas
entre si.
c) n(C) = 2, pois há dois elementos que
pertencem a C: c e C e d e C
d) observe que:
2 = 2 . 1 é o 1º par positivo
4 = 2 . 2 é o 2° par positivo
6 = 2 . 3 é o 3º par positivo
Por esse tipo de representação gráfica, chamada 8 = 2 . 4 é o 4º par positivo
diagrama de Euler-Venn, percebemos que x ∈ C, y ∈ . .
C, z ∈ C; e que a ∉ C, b ∉ C, c ∉ C, d ∉ C. . .
Neste caso, usando os diagramas de Euler-Venn, o Dados dois conjuntos A e B, chamamos união ou
conjunto A estará "totalmente dentro" do conjunto B : reunião de A com B, e indicamos com A ∩ B, ao con-
junto constituído por todos os elementos que perten-
cem a A ou a B.
Exemplos
a) {a;b;c} ∩ {d;e} = ∅
b) {a;b;c} ∩ {b;c,d} = {b;c}
c) {a;b;c} ∩ {a;c} = {a;c}
Exercícios resolvidos
a) A ∩ B ∩ C n(A ∪ B) = 20 + 30 – 5 e então:
b) (A ∩ B) ∪ (A ∩ C)
n(A ∪ B) = 45.
4 Conjunto complementar
Para isso emprega-se o sinal "+" ao lado do símbolo - Inteiros não positivos
do conjunto (vale a pena lembrar que esta simbologia São todos os números inteiros que não são positi-
representa os números NÃO NEGATIVOS, e não os vos. É representado por Z-:
números POSITIVOS, como muita gente diz). Veja o Z- = {..., -5, -4, -3, -2, -1, 0}
exemplo abaixo:
Z+ = {0,1, 2, 3, 4, 5, ...} - Inteiros não negativos e não-nulos
É o conjunto Z+ excluindo o zero. Representa-se es-
Obs.1: Note que agora sim este conjunto possui um se subconjunto por Z*+:
início. E você pode estar pensando "mas o zero não é Z*+ = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, ...}
positivo". O zero não é positivo nem negativo, zero é Z*+ = N*
NULO.
- Inteiros não positivos e não nulos
Ele está contido neste conjunto, pois a simbologia São todos os números do conjunto Z- excluindo o
do sinalzinho positivo representa todos os números zero. Representa-se por Z*-.
NÃO NEGATIVOS, e o zero se enquadra nisto. Z*- = {... -4, -3, -2, -1}
1) 35 +[ 80 – (42 + 11) ] =
Fonte:
= 35 + [ 80 – 53] =
http://www.infoescola.com/matematica/conjuntos-
numericos/ = 35 + 27 = 62
A multiplicação de qualquer número por 0 é igual a 0. observe agora esta outra divisão:
ATENÇÃO:
Sinais de associação
1) Na divisão de números naturais, o quociente é
O valor das expressões numéricas envolvendo as
sempre menor ou igual ao dividendo.
operações de adição, subtração e multiplicação é obti-
2) O resto é sempre menor que o divisor.
do do seguinte modo:
3) O resto não pode ser igual ou maior que o divi-
- efetuamos as multiplicações
sor.
- efetuamos as adições e subtrações, na ordem
4) O resto é sempre da mesma espécie do divi-
em que aparecem.
dendo. Exemplo: dividindo-se laranjas por certo
número, o resto será laranjas.
1) 3.4 + 5.8– 2.9=
5) É impossível dividir um número por 0 (zero),
=12 + 40 – 18
porque não existe um número que multiplicado
= 34
por 0 dê o quociente da divisão.
2) 9 . 6 – 4 . 12 + 7 . 2 = PROBLEMAS
= 54 – 48 + 14 =
= 20
Matemática 8 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
1) Determine um número natural que, multiplica- x = 31
do por 17, resulte 238.
X . 17 = 238 10) O dobro de um número é igual a 30. Qual é o
X = 238 : 17 número?
X = 14 2 . x = 30
Prova: 14 . 17 = 238 2x = 30
x = 30 : 2
2) Determine um número natural que, dividido x = 15
por 62, resulte 49.
x : 62 = 49 11) O dobro de um número mais 4 é igual a 20.
x = 49 . 62 Qual é o número ?
x = 3038 2 . x + 4 = 20
2 x = 20 – 4
3) Determine um número natural que, adicionado 2 x = 16
a 15, dê como resultado 32 x = 16 : 2
x + 15 = 32 x=8
x = 32 – 15
x =17 12) Paulo e José têm juntos 12 lápis. Paulo tem o
dobro dos lápis de José. Quantos lápis tem
4) Quanto devemos adicionar a 112, a fim de ob- cada menino?
termos 186? José: x
x + 112 = 186 Paulo: 2x
x = 186 – 112 Paulo e José: x + x + x = 12
x = 74 3x = 12
x = 12 : 3
5) Quanto devemos subtrair de 134 para obter- x=4
mos 81? José: 4 - Paulo: 8
134 – x = 81
– x = 81 – 134 13) A soma de dois números é 28. Um é o triplo
– x = – 53 (multiplicando por –1) do outro. Quais são esses números?
x = 53 um número: x
Prova: 134 – 53 = 81 o outro número: 3x
x + x + x + x = 28 (os dois números)
6) Ricardo pensou em um número natural, adi- 4 x = 28
cionou-lhe 35, subtraiu 18 e obteve 40 no re- x = 28 : 4
sultado. Qual o número pensado? x = 7 (um número)
x + 35 – 18 = 40
x= 40 – 35 + 18 3x = 3 . 7 = 21 (o outro número).
x = 23 Resposta: 7 e 21
Prova: 23 + 35 – 18 = 40
14) Pedro e Marcelo possuem juntos 30 bolinhas.
7) Adicionando 1 ao dobro de certo número ob- Marcelo tem 6 bolinhas a mais que Pedro.
temos 7. Qual é esse numero? Quantas bolinhas tem cada um?
2 . x +1 = 7 Pedro: x
2x = 7 – 1 Marcelo: x + 6
2x = 6 x + x + 6 = 30 ( Marcelo e Pedro)
x =6:2 2 x + 6 = 30
x =3 2 x = 30 – 6
O número procurado é 3. 2 x = 24
Prova: 2. 3 +1 = 7 x = 24 : 2
x = 12 (Pedro)
8) Subtraindo 12 do triplo de certo número obte- Marcelo: x + 6 =12 + 6 =18
mos 18. Determinar esse número.
3 . x -12 = 18 EXPRESSÕES NUMÉRICAS ENVOLVENDO AS
3 x = 18 + 12 QUATRO OPERAÇÕES
3 x = 30
x = 30 : 3 Sinais de associação:
x = 10 O valor das expressões numéricas envolvendo as
quatro operações é obtido do seguinte modo:
9) Dividindo 1736 por um número natural, encon- - efetuamos as multiplicações e as divisões, na
tramos 56. Qual o valor deste numero natural? ordem em que aparecem;
1736 : x = 56 - efetuamos as adições e as subtrações, na ordem
1736 = 56 . x em que aparecem;
56 . x = 1736
x. 56 = 1736 Exemplo 1) 3 .15 + 36 : 9 =
x = 1736 : 56
Esse produto pode ser escrito ou indicado na forma De acordo com a potenciação, temos que x = 3, ou
2
3
2 (lê-se: dois elevado à terceira potência), em que o 2 seja: 3 = 9
é o fator que se repete e o 3 corresponde à quantidade
desses fatores. A operação que se realiza para determinar esse
número 3 é chamada radiciação, que é a operação
3 inversa da potenciação.
Assim, escrevemos: 2 = 2 . 2 . 2 = 8 (3 fatores)
Observando a figura anterior, vemos que cada pon- Exemplos: (+5) + ( -5) = 0 ( -5) + (+5) = 0
to é a representação geométrica de um número inteiro.
5ª) COMUTATIVA
Exemplos: Se a e b são números inteiros, então:
ponto C é a representação geométrica do núme- a+b=b+a
ro +3
ponto B' é a representação geométrica do núme- Exemplo: (+4) + (-6) = (-6) + (+4)
ro -2 -2 = -2
ADIÇÃO DE TRÊS OU MAIS NÚMEROS INTEIROS Na prática, efetuamos diretamente a subtração, eli-
A soma de três ou mais números inteiros é efetuada minando os parênteses
adicionando-se todos os números positivos e todos os - (+4 ) = -4
- ( -4 ) = +4
negativos e, em seguida, efetuando-se a soma do nú-
mero negativo.
Observação:
Permitindo a eliminação dos parênteses, os sinais
Exemplos: 1) (+6) + (+3) + (-6) + (-5) + (+8) =
podem ser resumidos do seguinte modo:
(+17) + (-11) = +6
(+)=+ +(-)=-
- (+)=- - (- )=+
2) (+3) + (-4) + (+2) + (-8) =
(+5) + (-12) = -7
Exemplos: - ( -2) = +2 +(-6 ) = -6
- (+3) = -3 +(+1) = +1
PROPRIEDADES DA ADIÇÃO
A adição de números inteiros possui as seguintes
propriedades: PROPRIEDADE DA SUBTRAÇÃO
A subtração possui uma propriedade.
1ª) FECHAMENTO
Conclusão: na multiplicação de números inteiros, Qualquer que seja o número inteiro a, temos:
temos: ( + ) . ( - ) = - (-).(+)=- a . (+1 ) = a e (+1 ) . a = a
Exemplos :
(+5) . (-10) = -50 O número inteiro +1 chama-se neutro para a multi-
(+1) . (-8) = -8 plicação.
(-2 ) . (+6 ) = -12
(-7) . (+1) = -7 4ª) COMUTATIVA
Observemos que: (+2). (-4 ) = - 8
3º CASO: OS DOIS FATORES SÃO NÚMEROS IN- e (-4 ) . (+2 ) = - 8
TEIROS NEGATIVOS Portanto: (+2 ) . (-4 ) = (-4 ) . (+2 )
Exemplo: (-3) . (-6) = -(+3) . (-6) = -(-18) = +18
isto é: (-3) . (-6) = +18 Se a e b são números inteiros quaisquer, então: a .
b = b . a, isto é, a ordem dos fatores não altera o pro-
Conclusão: na multiplicação de números inteiros, duto.
temos: ( - ) . ( - ) = +
Exemplos: (-4) . (-2) = +8 (-5) . (-4) = +20 5ª) DISTRIBUTIVA EM RELAÇÃO À ADIÇÃO E À
SUBTRAÇÃO
As regras dos sinais anteriormente vistas podem ser Observe os exemplos:
resumidas na seguinte: (+3 ) . [( -5 ) + (+2 )] = (+3 ) . ( -5 ) + (+3 ) . (+2 )
(+).(+)=+ (+).(-)=- (+4 ) . [( -2 ) - (+8 )] = (+4 ) . ( -2 ) - (+4 ) . (+8 )
(- ).( -)=+ (-).(+)=-
Conclusão:
Quando um dos fatores é o 0 (zero), o produto é i- Se a, b, c representam números inteiros quaisquer,
gual a 0: (+5) . 0 = 0 temos:
a) a . [b + c] = a . b + a . c
PRODUTO DE TRÊS OU MAIS NÚMEROS IN- A igualdade acima é conhecida como proprieda-
TEIROS de distributiva da multiplicação em relação à adi-
Exemplos: 1) (+5 ) . ( -4 ) . (-2 ) . (+3 ) = ção.
(-20) . (-2 ) . (+3 ) = b) a . [b – c] = a . b - a . c
(+40) . (+3 ) = +120 A igualdade acima é conhecida como proprieda-
2) (-2 ) . ( -1 ) . (+3 ) . (-2 ) = de distributiva da multiplicação em relação à sub-
(+2 ) . (+3 ) . (-2 ) = tração.
(+6 ) . (-2 ) = -12
DIVISÃO DE NÚMEROS INTEIROS
Podemos concluir que:
- Quando o número de fatores negativos é par, o CONCEITO
produto sempre é positivo. Dividir (+16) por 2 é achar um número que, multipli-
- Quando o número de fatores negativos é ímpar, cado por 2, dê 16.
o produto sempre é negativo. 16 : 2 = ? ⇔ 2 . ( ? ) = 16
Um número natural é primo quando é divisível apenas Consideremos o número 12 e vamos determinar todos
por dois números distintos: ele próprio e o 1. os seus divisores Uma maneira de obter esse resultado é
escrever os números naturais de 1 a 12 e verificar se
Exemplos: cada um é ou não divisor de 12, assinalando os divisores.
• O número 2 é primo, pois é divisível apenas por dois 1 - 2 - 3 - 4 - 5 - 6 - 7 - 8 - 9 - 10 - 11 - 12
números diferentes: ele próprio e o 1. = = = = = ==
• O número 5 é primo, pois é divisível apenas por dois Indicando por D(12) (lê-se: "D de 12”) o conjunto dos
números distintos: ele próprio e o 1. divisores do número 12, temos:
• O número natural que é divisível por mais de dois D (12) = { 1, 2, 3, 4, 6, 12}
números diferentes é chamado composto.
• O número 4 é composto, pois é divisível por 1, 2, 4. Na prática, a maneira mais usada é a seguinte:
• O número 1 não é primo nem composto, pois é divi- 1º) Decompomos em fatores primos o número consi-
sível apenas por um número (ele mesmo). derado.
• O número 2 é o único número par primo. 12 2
6 2
3 3
DECOMPOSIÇÃO EM FATORES PRIMOS (FATORA- 1
ÇÃO)
2º) Colocamos um traço vertical ao lado os fatores
Um número composto pode ser escrito sob a forma de
primos e, à sua direita e acima, escrevemos o nume-
um produto de fatores primos.
ro 1 que é divisor de todos os números.
1
Por exemplo, o número 60 pode ser escrito na forma:
2 12 2
60 = 2 . 2 . 3 . 5 = 2 . 3 . 5 que é chamada de forma fato- 6 2
rada. 3 3
1
Para escrever um número na forma fatorada, devemos
decompor esse número em fatores primos, procedendo 3º) Multiplicamos o fator primo 2 pelo divisor 1 e es-
do seguinte modo: crevemos o produto obtido na linha correspondente.
x1
Dividimos o número considerado pelo menor número 12 2 2
primo possível de modo que a divisão seja exata. 6 2
Dividimos o quociente obtido pelo menor número pri- 3 3
mo possível. 1
Dividimos, sucessivamente, cada novo quociente pelo 4º) Multiplicamos, a seguir, cada fator primo pelos
menor número primo possível, até que se obtenha o quo- divisores já obtidos, escrevendo os produtos nas
ciente 1. linhas correspondentes, sem repeti-los.
x1
Exemplo: 12 2 2
60 2 6 2 4
3 3
0 30 2 1
0 15 3 x1
5 0 5 12 2 2
6 2 4
1 3 3 3, 6, 12
Portanto: 60 = 2 . 2 . 3 . 5 1
Na prática, costuma-se traçar uma barra vertical à di- Os números obtidos à direita dos fatores primos são
reita do número e, à direita dessa barra, escrever os divi- os divisores do número considerado. Portanto:
sores primos; abaixo do número escrevem-se os quocien- D(12) = { 1, 2, 4, 3, 6, 12}
tes obtidos. A decomposição em fatores primos estará
terminada quando o último quociente for igual a 1. Exemplos:
1)
Exemplo: 1
60 2 18 2 2
30 2 9 3 3, 6 D(18) = {1, 2 , 3, 6, 9, 18}
15 3 3 3 9, 18
8 1 0 3 Outros exemplos:
Número Raízes quadradas
Resposta: M.D.C. (24, 32) = 8 +9 + 3 e -3
+16 + 4 e -4
MÍNIMO MÚLTIPLO COMUM +1 + 1 e -1
+64 + 8 e -8
Recebe o nome de mínimo múltiplo comum de dois ou +81 + 9 e -9
mais números o menor dos múltiplos (diferente de zero) +49 + 7 e -7
comuns a esses números. +36 +6 e -6
O símbolo 25 significa a raiz quadrada de 25, isto
O processo prático para o cálculo do M.M.C de dois ou
mais números, chamado de decomposição em fatores é 25 = +5
primos, consiste das seguintes etapas:
Como 25 = +5 , então: − 25 = −5
1º) Decompõem-se em fatores primos os números
apresentados. Agora, consideremos este problema.
2º) Determina-se o produto entre os fatores primos
comuns e não-comuns com seus maiores expo- Qual ou quais os números inteiros cujo quadrado é -
entes. Esse produto é o M.M.C procurado. 25?
2 2
Solução: (+5 ) = +25 e (-5 ) = +25
Exemplos: Calcular o M.M.C (12, 18) Resposta: não existe número inteiro cujo quadrado
seja -25, isto é, − 25 não existe no conjunto Z dos
Decompondo em fatores primos esses números, te- números inteiros.
mos:
12 2 18 2 Conclusão: os números inteiros positivos têm, como
6 2 9 3 raiz quadrada, um número positivo, os números inteiros
3 3 3 3 negativos não têm raiz quadrada no conjunto Z dos nú-
1 1 meros inteiros.
2 2
12 = 2 . 3 18 = 2 . 3
2 2 RADICIAÇÃO
Resposta: M.M.C (12, 18) = 2 . 3 = 36
PROPRIEDADES (para a ≥ 0, b ≥ 0) 7)
2 2 4
–5 : (+25) - (-4 ) : 2 - 1 =
2
5 2 7 3 3 5 1 1
a) + + = b) + + + =
6 15 15 15 4 6 8 2
2+7+3 18 20 3 12
= = = + + + =
3 15 24 24 24 24
6 12 4
= = 18+ 20+ 3 +12
= =
5 2 3 15 5 24
Indicamos por: − = 53
6 6 6 =
24
Assim, para adicionar ou subtrair frações de mesmo Havendo número misto, devemos transformá-lo em
denominador, procedemos do seguinte modo: fração imprópria:
adicionamos ou subtraímos os numeradores e
mantemos o denominador comum. Exemplo:
simplificamos o resultado, sempre que possível. 1 5 1
2 + +3 =
3 12 6
Exemplos: 7 5 19
3 1 3 +1 4 + + =
+ = = 3 12 6
5 5 5 5 28
+
5
+
38
=
4 8 4 + 8 12 4 12 12 12
+ = = = 28 + 5 + 38 71
9 9 9 9 3 =
12 12
7 3 7−3 4 2
− = = =
6 6 6 6 3 Se a expressão apresenta os sinais de parênteses (
2 2 2−2 0 ), colchetes [ ] e chaves { }, observamos a mesma
− = = =0 ordem :
7 7 7 7 1º) efetuamos as operações no interior dos parênte-
ses;
Observação: A subtração só pode ser efetuada 2º) as operações no interior dos colchetes;
quando o minuendo é maior que o subtraendo, ou igual 3º) as operações no interior das chaves.
a ele.
Exemplos:
2º CASO: Frações com denominadores diferentes:
2 3 5 4
Neste caso, para adicionar ou subtrair frações com 1) + − − =
denominadores diferentes, procedemos do seguinte 3 4 2 2
modo:
8 9 1
• Reduzimos as frações ao mesmo denominador. = + − =
• Efetuamos a operação indicada, de acordo com o 12 12 2
caso anterior. 17 1
• Simplificamos o resultado (quando possível). = − =
12 2
Exemplos: 17 6
= − =
1 2 5 3 12 12
1) + = 2) + =
3 4 8 6 11
15 12
=
4 6 = + = 12
= + = 24 24
12 12
15 + 12
4+6 = =
= = 24
12
27 9
10 5 = =
= = 24 8
12 6
Observações:
Para adicionar mais de duas frações, reduzimos to-
das ao mesmo denominador e, em seguida, efetuamos
a operação.
Exemplos.
Matemática 21 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
3 1 2 3
2)5 − − − 1 + =
2 3 3 4
9 2 5 3
= 5 − − − + =
6 6 3 4
7 20 9
= 5 − − + =
6 12 12
30 7 29
= − − =
6 6 12
23 29
= − = 1 2 3
6 12 Dizemos que: = =
2 4 6
46 29
= − =
12 12 - Para obter frações equivalentes, devemos multi-
17 plicar ou dividir o numerador por mesmo número dife-
=
12 rente de zero.
1 2 2 1 3 3
Ex: ⋅ = ou . =
NÚMEROS RACIONAIS 2 2 4 2 3 6
1 3
Exemplo: e
3 4
Observe: 3 9
A fração equivalente .
4 12
Exercícios:
1) Achar três frações equivalentes às seguintes fra-
ções:
1 2
1) 2)
4 3
2 3 4 4 6 8
Quando o numerador é maior que o denominador Respostas: 1) , , 2) , ,
temos uma fração imprópria. 8 12 16 6 9 12
Duas ou mais frações são equivalentes, quando re- a) Frações de denominadores iguais.
presentam a mesma quantidade. Se duas frações tem denominadores iguais a maior
será aquela: que tiver maior numerador.
3 1 1 3
Ex.: > ou <
4 4 4 4
Matemática 22 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
2 2 5 4 5 2 4
b) Frações com numeradores iguais 1) e 2) e 3) , e
5 3 3 3 6 3 5
Se duas frações tiverem numeradores iguais, a me-
nor será aquela que tiver maior denominador.
2 2 4 5
7 7 7 7 Respostas: 1) < 2) <
Ex.: > ou < 5 3 3 3
4 5 5 4
4 5 3
3) < <
c) Frações com numeradores e denominadores 3 6 2
receptivamente diferentes.
Reduzimos ao mesmo denominador e depois com- OPERAÇÕES COM FRAÇÕES
paramos. Exemplos:
2 1 1) Adição e Subtração
> denominadores iguais (ordem decrescente)
3 3 a) Com denominadores iguais somam-se ou subtra-
4 4 em-se os numeradores e conserva-se o denominador
> numeradores iguais (ordem crescente) comum.
5 3
2 5 1 2 + 5 +1 8
Ex: + + = =
SIMPLIFICAÇÃO DE FRAÇÕES 3 3 3 3 3
4 3 4−3 1
− = =
Para simplificar frações devemos dividir o numera- 5 5 5 5
dor e o denominador por um número diferente de zero.
b) Com denominadores diferentes reduz ao mesmo
Quando não for mais possível efetuar as divisões, denominador depois soma ou subtrai.
dizemos que a fração é irredutível. Exemplo: Ex:
18 : 2 9 : 3 3 1 3 2
= = 1) + + = M.M.C.. (2, 4, 3) = 12
12 : 2 6 : 3 2 2 4 3
Exercícios: Colocar em ordem crescente: Para dividir duas frações conserva-se a primeira e
multiplica-se pelo inverso da Segunda.
Exercícios. Efetuar:
2 4 2 3
3 1 4 1
1) 2) 3) −
4 2 3 2
9 1 119
Respostas: 1) 2) 3)
16 16 72
RADICIAÇÃO DE FRAÇÕES
1 4 10 + 0,453 + 2,832
Respostas: 1) 2) 3) 1 10,000
3 5
+ 0,453
2,832
NÚMEROS DECIMAIS _______
13,285
Toda fração com denominador 10, 100, 1000,...etc,
chama-se fração decimal. Exemplo 2:
3 4 7 47,3 - 9,35
Ex: , , , etc
10 100 100 47,30
9,35
Escrevendo estas frações na forma decimal temos: ______
3 37,95
= três décimos,
10
Exercícios. Efetuar as operações:
4 1) 0,357 + 4,321 + 31,45
= quatro centésimos
100 2) 114,37 - 93,4
7 3) 83,7 + 0,53 - 15, 3
= sete milésimos
1000
Respostas: 1) 36,128 2) 20,97 3) 68,93
Escrevendo estas frações na forma decimal temos:
MULTIPLICAÇÃO COM NÚMEROS DECIMAIS
3 4 7
=0,3 = 0,04 = 0,007
10 100 1000 Multiplicam-se dois números decimais como se fos-
sem inteiros e separam-se os resultados a partir da
Respostas: 1) 15,183 2) 629,9 Dividindo 785 por 500 obtém-se quociente 1 e resto
3) 23,4936 285
DIVISÃO DE NÚMEROS DECIMAIS Como 285 é menor que 500, acrescenta-se uma
vírgula ao quociente e zeros ao resto
Igualamos as casas decimais entre o dividendo e o ♦ 2 : 4 0,5
divisor e quando o dividendo for menor que o divisor
acrescentamos um zero antes da vírgula no quociente. Como 2 não é divisível por 4, coloca-se zero e vír-
gula no quociente e zero no dividendo
Ex.: ♦ 0,35 : 7 = 0,350 7,00 350 : 700 =
a) 3:4 0,05
3 |_4_
30 0,75 Como 35 não divisível por 700, coloca-se zero e vír-
20 gula no quociente e um zero no dividendo. Como 350
0 não é divisível por 700, acrescenta-se outro zero ao
b) 4,6:2 quociente e outro ao dividendo
4,6 |2,0 = 46 | 20
60 2,3 Divisão de um número decimal por 10, 100, 1000
0
Obs.: Para transformar qualquer fração em número
Para tornar um número decimal 10, 100, 1000, ....
decimal basta dividir o numerador pelo denominador.
vezes menor, desloca-se a vírgula para a esquerda,
Ex.: 2/5 = 2 |5 , então 2/5=0,4
respectivamente, uma, duas, três, ... casas decimais.
20 0,4
Exemplos:
Exercícios
25,6 : 10 = 2,56
1) Transformar as frações em números decimais.
04 : 10 = 0,4
1 4 1 315,2 : 100 = 3,152
1) 2) 3)
5 5 4 018 : 100 = 0,18
Respostas: 1) 0,2 2) 0,8 3) 0,25 0042,5 : 1.000 = 0,0425
0015 : 1.000 = 0,015
2) Efetuar as operações:
1) 1,6 : 0,4 2) 25,8 : 0,2 milhar centena dezena Unidade décimo centésimo milésimo
simples
3) 45,6 : 1,23 4) 178 : 4,5-3,4.1/2
5) 235,6 : 1,2 + 5 . 3/4 1 000 100 10 1 0,1 0,01 0,001
2) 12,75 Lê-se: "doze inteiros Usaremos o símbolo estrela (*) quando quisermos
e setenta e cinco indicar que o número zero foi excluído de um conjunto.
centésimos".
Exemplo: N* = { 1; 2; 3; 4; ... }; o zero foi excluído de
3) 8,309 Lê-se: "oito inteiros e N.
trezentos e nove
milésimos''. Usaremos o símbolo mais (+) quando quisermos
indicar que os números negativos foram excluídos de
Observações: um conjunto.
1) Quando a parte inteira é zero, apenas a parte de-
cimal é lida. Exemplo: Z+ = { 0; 1; 2; ... } ; os negativos foram
Exemplos: excluídos de Z.
a) 0,5 - Lê-se: "cinco Usaremos o símbolo menos (-) quando quisermos
décimos".
indicar que os números positivos foram excluídos de
um conjunto.
b) 0,38 - Lê-se: "trinta e oito
centésimos".
Exemplo: Z − = { . .. ; - 2; - 1; 0 } ; os positivos foram
c) 0,421 - Lê-se: "quatrocentos excluídos de Z.
e vinte e um
milésimos". Algumas vezes combinamos o símbolo (*) com o
símbolo (+) ou com o símbolo (-).
2) Um número decimal não muda o seu valor se a-
crescentarmos ou suprimirmos zeros â direita do Exemplos
último algarismo.
Exemplo: 0,5 = 0,50 = 0,500 = 0,5000 " ....... a) Z *− = ( 1; 2; 3; ... ) ; o zero e os negativos foram
excluídos de Z.
3) Todo número natural pode ser escrito na forma b) Z *+ = { ... ; - 3; - 2; - 1 } ; o zero e os positivos
de número decimal, colocando-se a vírgula após
o último algarismo e zero (ou zeros) a sua direita. foram excluídos de Z.
Exemplos: 34 = 34,00... 176 = 176,00...
Exercícios resolvidos
1. Completar com ∈ ou ∉ :
CONJUNTO DOS NÚMEROS REAIS (R)
a) 5 Z g) 3 Q*
b) 5 *
Z−
CORRESPONDÊNCIA ENTRE NÚMEROS E h) 4 Q
PONTOS DA RETA, ORDEM, VALOR ABSOLUTO *
Há números que não admitem representação
decimal finita nem representação decimal infinita e
c) 3,2 Z+
i) ( − 2) 2 Q-
1
periódico, como, por exemplo: d) Z j) 2 R
π = 3,14159265... 4
4 k) 4 R-
2 = 1,4142135... e) Z
1
3 = 1,7320508...
f) 2 Q
5 = 2,2360679... Resolução
a) ∈ , pois 5 é positivo.
Estes números não são racionais: π ∈ Q, 2 b) ∉ , pois 5 é positivo e os positivos foram
*
excluídos de Z −
∈ Q, 3 ∈ Q, 5 ∈ Q; e, por isso mesmo, são
chamados de irracionais. c) ∉ 3,2 não é inteiro.
1
Podemos então definir os irracionais como sendo d) ∉ , poisnão é inteiro.
4
aqueles números que possuem uma representação
4
decimal infinita e não periódico. e) ∈ , pois = 4 é inteiro.
1
Chamamos então de conjunto dos números reais, e f) ∉ , pois 2 não é racional.
indicamos com R, o seguinte conjunto:
g) ∉ , pois 3 não é racional
R= { x | x é racional ou x é irracional}
h) ∈ , pois 4 = 2 é racional
Como vemos, o conjunto R é a união do conjunto
dos números racionais com o conjunto dos números
i) ∉ , pois ( − 2)2 = 4 = 2 é positivo, e os
j) ∈ , pois 2 é real. 4.
k) ∉ , pois 4 = 2 é positivo, e os positivos foram
excluídos de R−
2. Completar com ⊂ ou ⊄ :
a) N Z* d) Q Z Reta numé rica
Uma maneira prática de representar os números re-
b) N Z+ *
e) Q + R+* ais é através da reta real. Para construí-la, desenha-
c) N Q mos uma reta e, sobre ela, escolhemos, a nosso gosto,
um ponto origem que representará o número zero; a
Resolução: seguir escolhemos, também a nosso gosto, porém à
direita da origem, um ponto para representar a unidade,
a) ⊄ , pois 0 ∈ N e 0 ∉ Z * . ou seja, o número um. Então, a distância entre os pon-
b) ⊂, pois N = Z + tos mencionados será a unidade de medida e, com
c) ⊂ , pois todo número natural é também base nela, marcamos, ordenadamente, os números
racional. positivos à direita da origem e os números negativos à
d) ⊄ , pois há números racionais que não são sua esquerda.
2
inteiros como por exemplo, .
3
e) ⊂ , pois todo racional positivo é também real
positivo.
EXERCÍCIOS
Exercícios propostos: 1) Dos conjuntos a seguir, o único cujos elementos
1. Completar com ∈ ou ∉ são todos números racionais é:
a) 0 N 7 1
g) Q +* a) , 2, 3, 5, 4 2
b) 0 N* 1 2
c) 7 Z h) 7 Q 2
d) - 7 Z+ c) − 1, , 0, 2, 3
i) 7 2 7
{ }
Q
e) – 7 Q−
b) − 3, − 2, − 2, 0
R*
{ 4 , 5, 7 }
1 j) 7
f) Q d) 0, 9,
7
2) Se 5 é irracional, então:
2. Completar com ∈ ou ∉
a) 3 Q d) π Q a) 5 escreve-se na forma
m
, com n ≠0 e m, n ∈ N.
b) 3,1 Q e) 3,141414... Q n
c) 3,14 Q b) 5 pode ser racional
m
3. Completar com ⊂ ou ⊄ : c) 5 jamais se escreve sob a forma , com n ≠0 e
n
* N* *
a) Z + d) Z − R m, n ∈ N.
b) Z − N e) Z − R+ d) 2 5 é racional
c) R+ Q
3) Sendo N, Z, Q e R, respectivamente, os conjuntos
4. Usando diagramas de Euler-Venn, represente os dos naturais, inteiros, racionais e reais, podemos
conjuntos N, Z, Q e R . escrever:
Respostas: a) ∀x ∈ N⇒x∈R c) Z ⊃ Q
1. b) ∀x ∈Q⇒x∈Z d) R ⊂ Z
a) ∈ e) ∈ i) ∈
b) ∉ f) ∈ j) ∈
4) Dado o conjunto A = { 1, 2, 3, 4, 5, 6 }, podemos
c) ∈ g) ∈ afirmar que:
d) ∉ h) ∉ a) ∀ x ∈ A ⇒ x é primo
b) ∃ x ∈ A | x é maior que 7
2. c) ∀ x ∈ A ⇒ x é múltiplo de 3
a) ∈ c) ∈ e) ∈ d) ∃ x ∈ A | x é par
b) ∈ d) ∉ e) nenhuma das anteriores
13) O seguinte subconjunto dos números reais 23) Qual dos seguintes números é irracional?
3
a) 125 c) 27
A) Unidades de Comprimento
B) Unidades de ÁREA
C) Áreas Planas Permitido de um polígono: o perímetro de um polígono
D) Unidades de Volume e de Capacidade é a soma do comprimento de seus lados.
E) Volumes dos principais sólidos geométricos
F) Unidades de Massa
A) UNIDADES DE COMPRIMENTO
Medidas de comprimento:
Podemos medir a página deste livro utilizando um Perímetro de uma circunferência: Como a abertura do
lápis; nesse caso o lápis foi tomado como unidade de medida compasso não se modifica durante o traçado vê-se logo que
ou seja, ao utilizarmos o lápis para medirmos o comprimento os pontos da circunferência distam igualmente do ponto zero
do livro, estamos verificando quantas vezes o lápis (tomado (0).
como medida padrão) caberá nesta página.
1km = 1.000m 1 m = 10 dm
1hm = 100m e 1 m = 100 cm
1dam = 10m 1 m = 1000 mm
Regras Práticas:
Medidas Agrárias:
2
centiare (ca) — é o m
2 2
are (a) —é o dam (100 m )
2 2
hectare (ha) — é o hm (10000 m ).
Perímetro – á a soma dos quatro lados.
C) ÁREAS PLANAS
Área de polígono regular: a área do polígono regular é
Retângulo: a área do retângulo é dada pelo produto da
igual ao produto da medida do perímetro (p) pela medida do
medida de comprimento pela medida da largura, ou, medida
apotema (a) sobre 2.
da base pela medida da altura.
Perímetro: a + a + b + b
Como se vê:
3
1 km3 = 1 000 000 000 (1000x1000x1000)m
3 3
1 hm = 1000000 (100 x 100 x 100) m O volume do cubo é dado pelo produto das medidas
3 3
1dam = 1000 (10x10x10)m de suas três arestas que são iguais.
3 3 3
1m =1000 (= 10 x 10 x 10) dm V = a. a . a = a cubo
3 3
1m =1000 000 (=100 x 100 x 100) cm
3 3
1m = 1000000000 ( 1000x 1000x 1000) mm Volume do prisma reto: o volume do prisma reto é
dado pelo produto da área da base pela medida da altura.
Múltiplos Submúltiplos
hl ( 100 l) dl (0,1 l)
dal ( 10 l) litro l cl (0,01 l)
ml (0,001 l)
Como se vê:
Volume do cilindro: o volume do cilindro é dado pelo
1 hl = 100 l 1 l = 10 dl produto da área da base pela altura.
1 dal = 10 l 1 l = 100 cl
1 l = 1000 ml
Note que temos apenas a operação +, portanto de- Exemplo 2: Determine os números inteiros de modo
vemos multiplicar qualquer uma ( I ou II) por –1, esco- que 4 + 2x ≤ 5x + 13
lhendo a II, temos: 4+2x ≤ 5x + 13
2x + y = 11 2x + y = 11 2x – 5x ≤ 13 – 4
→
x + y = 8 . ( - 1) - x − y = − 8 –3x ≤ 9 . (–1) ⇒ 3x ≥ – 9, quando multiplicamos por
(-1), invertemos o sinal dê desigualdade ≤ para ≥, fica:
soma-se membro a membro −9
3x ≥ – 9, onde x ≥ ou x ≥ – 3
2x + y = 11 3
+
- x- y =-8 Exercícios. Resolva:
x+0 = 3 1) x – 3 ≥ 1 – x,
x=3 2) 2x + 1 ≤ 6 x –2
3) 3 – x ≤ –1 + x
Agora, substituindo x = 3 na equação II: x + y = 8, fica Respostas: 1) x ≥ 2 2) x ≥ 3/4 3) x ≥ 2
3 + y = 8, portanto y = 5 PRODUTOS NOTÁVEIS
Exemplo 3:
5x + 2y = 18 -Ι 1.º Caso: Quadrado da Soma
2 2
(a + b) = (a+b). (a+b)= a + ab + ab + b
2
3x - y = 2 - ΙΙ
↓ ↓
2 2
1.º 2.º ⇒ a + 2ab +b
neste exemplo, devemos multiplicar a equação II por
2 (para “desaparecer” a variável y).
Resumindo: “O quadrado da soma é igual ao qua-
5x + 2y = 18 5 x + 2 y = 18 drado do primeiro mais duas vezes o 1.º pelo 2.º mais o
⇒
3x - y = 2 .(2) 6 x − 2 y = 4 quadrado do 2.º.
3) 4a. (c + b)
Exemplo 2:
Exemplo 2:
2
a2
2
3a + 6a: Fator comum dos coeficientes (3, 6) é 3, 4 – a , extrair as raízes dos extremos 4 = 2,
porque MDC (3, 6) = 3. 2
= a, fica: (4 – a ) = (2 – a). (2+ a)
2
O m.d.c. entre: “a e a é “a” (menor expoente), então Exercícios. Fatorar:
2
o fator comum da expressão 3a + 6a é 3a. Dividindo 2
1) x – y
2
2) 9 – b
2
3) 16x – 1
2
2
3a : 3a = a e 6 a : 3 a = 2, fica: 3a. (a + 2).
Matemática 36 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Só podemos adicionar e subtrair radicais semelhan-
Respostas: 3.º caso 1) (x + y) (x – y) tes.
2) (3 + b) (3 – b) 3) (4x + 1) (4x – 1)
Exemplos:
EQUAÇÕES FRACIONÁRIAS 1) 3 2 − 2 2 + 5 2 = (3 − 2 + 5 ) 2 = 6 2
Nomes: n a = b : n = índice; a = radicando = sinal Podemos simplificar radicais, extraindo parte de raí-
da raiz e b = raiz. Dois radicais são semelhantes se o n n
zes exatas usando a propriedade a simplificar índice
índice e o radicando forem iguais. com expoente do radicando.
Exemplos:
Exemplos:
1)Simplificar 12
1) 2, 3 2 , - 2 são semelhantes observe o n = 2 decompor 12 em fatores primos:
“raiz quadrada” pode omitir o índice, ou seja, 2 5 = 5 12 2
2
2) 53 7 , 3 7 , 23 7 são semelhantes 6 2 12 = 22 ⋅ 3 = 22 ⋅ 3 = 2 3
3 3
Operações: Adição e Subtração 1
2 3
22 2 ⋅ 3 22 23 4 23 4 3 Exemplos:
⋅ = = = = 4 2
3
2 1 3
2 2 3
2 ⋅2
1 2 3
2 3 2 x – 16 = 0, b = 0 (Não está escrito o termo x)
2
x + 4x = 0, c = 0 (Não está escrito o termo inde-
pendente ou termo constante)
Exercícios. 2
x = 0, b = 0, c = 0 (Não estão escritos
Racionalizar:
o termo x e termo independente)
3
1 3 2
1) 2) 3)
3 3 2 3 FORMA NORMAL DA EQUAÇÃO DO 2.º GRAU
4 2 3 2
ax + bx + c = 0
REPRESENTAÇÃO Exemplo:
Representando a soma x’ + x” = S Qual é o número cuja soma de seu quadrado com
Representando o produto x’ . x” = P seu dobro é igual a 15?
2
E TEMOS A EQUAÇÃO: x – Sx + P = 0 número procurado : x
2
equação: x + 2x = 15
Exemplos:
a) raízes 3 e – 4 Resolução:
2
S = x’+ x” = 3 + (-4) =3 – 4 = –1 x + 2x –15 = 0
∆ =b – 4ac ∆ = (2) – 4 .1.(–15) ∆ = 4 + 60
2 2
P = x’ .x” = 3 . (–4) = –12
x – Sx + P = 0 ∆ = 64
2
x + x – 12 = 0 − 2 ± 64 −2 ± 8
x= x=
2 ⋅1 2
b) 0,2 e 0,3
−2 + 8 6
S = x’+ x” =0,2 + 0,3 = 0,5 x'= = =3
P = x . x =0,2 . 0,3 = 0,06 2 2
2
x – Sx + P = 0 −2 − 8 −10
2 x"= = = −5
x – 0,5x + 0,06 = 0 2 2
5 3 Os números são 3 e – 5.
c) e
2 4
5 3 10 + 3 13 Verificação:
S = x’+ x” = + = = 2
x + 2x –15 = 0
2
x + 2x –15 = 0
2 4 4 4 2
(3) + 2 (3) – 15 = 0
2
(–5) + 2 (–5) – 15 = 0
5 3 15 9 + 6 – 15 = 0 25 – 10 – 15 = 0
P=x.x= . =
2 4 8 0=0 0=0
2
x – Sx + P = 0 (V) (V)
2 13 15 S = { 3 , –5 }
x – x+ =0
4 8
RESOLVA OS PROBLEMAS DO 2.º GRAU:
d) 4 e – 4
S = x’ +x” = 4 + (–4) = 4 – 4 = 0 1) O quadrado de um número adicionado com o quá-
P = x’ . x” = 4 . (–4) = –16 druplo do mesmo número é igual a 32.
2
x – Sx + P = 0 2) A soma entre o quadrado e o triplo de um mesmo
2
x –16 = 0 número é igual a 10. Determine esse número.
3) O triplo do quadrado de um número mais o próprio
Exercícios número é igual a 30. Determine esse numero.
Componha a equação do 2.º grau cujas raízes são: 4) A soma do quadrado de um número com seu quín-
−4 tuplo é igual a 8 vezes esse número, determine-o.
1) 3 e 2 2) 6 e –5 3) 2 e
5 Respostas:
4) 3 + 5e3– 5 5) 6 e 0 1) 4 e – 8 2) – 5 e 2
3) −10 3 e 3 4) 0 e 3
Respostas:
2 2
1) x – 5x+6= 0 2) x – x – 30 = 0 FUNÇÕES E EQUAÇÕES LINEARES,
2 −6x 8 QUADRÁTICAS, EXPONENCIAIS,
3)x – – =0
5 5 LOGARÍTMICAS E TRIGONOMÉTRICAS;
2 2
4) x – 6x + 4 = 0 5) x – 6x = 0 POLINÔMIOS E EQUAÇÕES.
Exemplos:
Esta relação é uma função de A em B, pois associa
Consideremos algumas relações, esquematizadas
todo elemento de A um único elemento de B.
com diagramas de Euler-Venn, e vejamos quais são
funções:
Observações:
a) Notemos que a definição de função não permite
a)
que fique nenhum elemento "solitário" no domínio
(é o caso de x2, no exemplo d); permite, no entan-
to, que fiquem elementos "solitários" no contrado-
mínio (são os casos de y2, no exemplo e, e de y3,
no exemplo f ) .
b) Notemos ainda que a definição de função não
permite que nenhum elemento do domínio "lance
Esta relação é uma função de A em B, pois associa a mais do que uma flecha" (é o caso de x1, no e-
todo elemento de A um único elemento de B. xemplo b); permite, no entanto, que elementos do
contradomínio "levem mais do que uma flechada"
b) (são os casos dos elementos y1, nos exemplos c e
f ).
NOTAÇÃO
Considere a função seguinte, dada pelo diagrama
Euler-Venn:
Esta relação é uma função de A em B, pois associa O conjunto formado pelos elementos de B, que são
todo elemento de A um único elemento de B. imagens dos elementos de A, pela f, é denominado con-
d) junto imagem de A pela f, e é indicado por Im (f) .
No exemplo deste item, temos:
A = {x1, x2, x3 } é o domínio de função f.
B = {y1, y2, y3 } é o contradomínio de função f.
Im ( f ) = { y2, y3 } é o conjunto imagem de A pela f.
f(2)=2+2=4
f(3)=3+2=5
f(4)=4+2=6
Graficamente teremos:
Esta relação é uma função de A em B, pois associa A = D( f ) Domínio B = CD( f ) contradomínio
todo elemento de A um único elemento de B.
Exemplo:
Construa o gráfico de f( x ) = 2x – 1 onde
D = { –1, 0, 1, 2 , 3 }
x y ponto
f ( –1 ) = 2 . ( –1 ) –1 = –3 –1 –3 ( –1, –3)
f ( 0 ) = 2 . 0 – 1 = –1 0 –1 ( 0, –1)
f(1)=2. 1 –1=1 1 1 ( 1, 1)
f(2)=2. 2 –1=3 2 3 ( 2, 3)
f(3)=2. 3 –1=5 3 5 ( 3, 5)
• ZERO DA FUNÇÃO:
3x 1 1
Os pontos A, B, C, D e E formam o gráfico da função. f(x)= 0 ⇒ + =0 ⇒ x = −
5 5 3
OBSERVAÇÃO
Graficamente, o zero da função é a abscissa do ponto
Se tivermos para o domínio o intervalo [–1,3], teremos
de intersecção do gráfico com o eixo x.
para gráfico de f(x) = 2x – 1 um segmento de reta com
infinitos pontos).
• DOMÍNIO: projetando o gráfico sobre o eixo x :
D ( f ) = [ –2, 3 ]
• IMAGEM: projetando o gráfico sobre o eixo y :
Im ( f ) = [ –1, 2 ]
• SINAIS:
1
x Є [ –2, – [ ⇒ f(x)<0
Se tivermos como domínio o conjunto IR, teremos 3
para o gráfico de f(x) = 2x – 1 uma reta. 1
xЄ ]– ,3] ⇒ f(x)>0
ANÁLISE DE GRÁFICOS 3
Através do gráfico de uma função podemos obter • VALOR MÍNIMO: –1 é o menor valor assumido
informações importantes o respeito do seu por y = f ( x ) , Ymín = – 1
comportamento, tais como: crescimento, decrescimento, • VALOR MÁXIMO: 2 é o maior valor assumido
domínio, imagem, valores máximos e mínimos, e, ainda, por y = f ( x ) , Ymáx = 2
quando a função é positiva ou negativa etc.
3x 1 TÉCNICA PARA RECONHECER SE UM GRÁFICO
Assim, dada a função real f(x) = + e o seu gráfi- REPRESENTA OU NÃO UMA FUNÇAO
5 5 Para reconhecermos se o gráfico de uma relação re-
co, podemos analisar o seu comportamento do seguinte presenta ou não uma função, aplicamos a seguinte técni-
modo: ca:
Exemplos:
FUNÇÃO AFIM
É toda função f de IR em IR definida por
f (x) = ax + b (a, b reais e a ≠ 0)
Exemplos:
a) f(x) = 2x –1 b) f(x) = 2 – x
Observe que a medida que os valores de x aumentam, c) f(x) = 5x
os valores de y também aumentam; neste caso dizemos
que a função é crescente. Observações
1) quando b = 0 a função recebe o nome de função
FUNÇÃO DECRESCENTE linear.
Consideremos a função y = –2x definida de IR em IR. 2) o domínio de uma função afim é IR: D(f) = IR
3) seu conjunto imagem é IR: lm(f) = IR
Atribuindo-se valores para x, obteremos valores 4) seu gráfico é uma reta do plano cartesiano.
correspondentes para y e os representamos no plano
cartesiano. FUNÇÃO COMPOSTA
Dadas as funções f e g de IR em IR definidas por
2
f ( x ) = 3x e g(x)=x temos que:
f(1)=3.1=3
f(2)=3.2=6
f ( a ) = 3 . a = 3 a (a Є lR)
f ( g ) = 3 . g = 3 g (g Є lR)
f [ g( x ) ] = 3.g( x )
⇒ f [ g ( x ) ] = 3x 2
g ( x ) = x2
função composta de f e g
Note que a medida que as valores de x aumentam, os Esquematicamente:
valores de y diminuem; neste caso dizemos que a função
é decrescente.
FUNÇÃO CONSTANTE
É toda função de IR em IR definida por
f(x)= c (c = constante)
Símbolo:
Exemplos: f o g lê-se "f composto g" - (f o g) ( x ) = f [ g ( x)]
a) f(x) = 5 b) f(x) = –2
Matemática 45 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
FUNÇÃO QUADRÁTICA todo x Є A, tivermos f (x ) = f ( –x ).
É toda função f de IR em IR definida por
2
f(x) = ax + bx + c Uma função f de A em B diz-se uma função ímpar se,
(a, b ,c reais e a ≠ 0 ) para todo x Є R, tivermos f( –x ) = – f (x).
Exemplos:
2
f ( x ) = x – 6x + 8 (a = 1 > 0) concavidade p/ cima
função par: f( x ) = f ( – x ) unção ímpar: f( –x ) = – f (x)
EXERCICIOS
01) Das funções de A em B seguintes, esquematiza-
das com diagramas de Euler-Venn, dizer se elas
são ou não sobrejetoras, injetoras, bijetoras.
a) b)
2
f ( x ) = – x + 6x – 8 (a = –1 < 0) concavidade p/ baixo
c) d)
RESPOSTAS
a) Não é sobrejetora, pois y1, y3, y4 Є B não estão
associados a elemento algum do domínio: não é
injetora, pois y2 Є B é imagem de x1, x2, x3, x4 Є A:
FUNÇÃO MODULAR logo, por dupla razão, não é bijetora.
Consideremos uma função f de IR em IR tal que, para
b) É sobrejetora, pois todos os elementos de B (no
todo x Є lR, tenhamos f ( x ) = | x | onde o símbolo | x |
caso há apenas y1) são imagens de elementos de
que se lê módulo de x, significa:
A; não é injetora, pois y1 Є B é imagem de x1, x2,
x, se x ≥ 0 x3, x4 Є A, logo, por não ser injetora, embora seja
x =
- x, se x < 0 sobrejetora, não é bijetora.
c) Não é sobrejetora, pois y1, y2, y4 Є B não estão
esta função será chamada de função modular. associados a elemento algum do domínio; é
injetora, pois nenhum elemento de B é imagem do
Gráfico da função modular: que mais de um elemento de A; logo, por não ser
sobrejetora, embora seja injetora, não é bijetora.
d) É sobrejetora, pois todos os elementos de B (no
caso há apenas y1) são imagens de elementos de
A; é injetora, pois o único elemento de B é imagem
de um único elemento de A; logo, por ser
simultaneamente sobrejetora e injetora, é bijetora.
Respostas:
1) D ( f ) = ] –3, 3 ] e lm ( f ) = ] –1, 2 ]
2) D ( f ) = [ –4, 3 [ e lm ( f ) = [ –2, 3 [
3) D ( f ) = ] –3, 3 [ e lm ( f ) = ] 1, 3 [
4) D ( f ) = [ –5, 5 [ e lm ( f ) = [ –3, 4 [
5) D ( f ) = [ –4, 5 ] e lm ( f ) = [ –2, 3 ]
6) D ( f ) = [ 0, 6 [ e lm ( f ) = [ 0, 4[
• Zero da função: x = –1 e x = 3
• f ( x ) é crescente em ] 1, + ∞ [
• f ( x ) e decrescente em ] – ∞ , 1[
• Domínio → D(f) = IR
• Imagem → Im(f) = [ –4, + ∞ [
• Valor mínimo → ymín = – 4
• Sinais: x Є ] – ∞ , –1[ ⇒ f ( x ) > 0
x Є ] 3, + ∞ [ ⇒ f ( x ) > 0
x Є [ – 1, 3 [ ⇒ f ( x ) < 0
3
06) Analise a função y = x – 4x cujo gráfico é dado
por:
RESPOSTAS RESPOSTAS
1) crescente: [ –3, 2] decrescente: [ 2, 5 ] crescente: • Zero da função: x = – 2; x = 0; x = 2
[ 5, 8 ]
2 3 2 3
2) crescente: [ 0, 3] decrescente: [ 3, 5 ] crescente: • f (x) é crescente em ]– ∞ ,– [ e em ] , +∞ [
[5, 8 ] 3 3
3) decrescente
Matemática 47 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
2 3 2 3 Outro exemplo:
• f ( x ) é decrescente em ] – , [ Construir, num sistema de coordenadas cartesianas, o
3 3
gráfico da função linear definida pela equação y = –3x.
• Domínio → D(f) = lR x = 1 → y = – 3 . (1) = – 3
• Imagem → Im(f) = lR x = –1 → y = –3 . (–1) = 3
• Sinais: x Є ] – ∞ , –2 [ ⇒ f ( x ) < 0 x = 2 → y = –3 . ( 2) = – 6
x Є ] – 2, 0 [ ⇒ f ( x ) > 0 x = –2 → y = –3 . (–2) = 6
x Є ] 0, 2 [ ⇒ f ( x ) < 0
x Є ] 2, + ∞ [ ⇒ f ( x ) > 0 x y
1 –3 → A ( 1,– 3)
FUNÇÃO DO 1º GRAU –1 3 → B ( –1, 3)
FUNCÃO LINEAR
2 –6 → C ( 2, – 6)
Uma função f de lR em lR chama-se linear quando é
–2 6 → D ( –2, 6)
definida pela equação do 1º grau com duas variáveis y =
ax , com a Є lR e a ≠ 0.
Exemplos:
f definida pela equação y = 2x onde f : x → 2x
f definida pela equação y = –3x onde f : x → –3x
GRÁFICO
Num sistema de coordenadas cartesianas podemos
construir o gráfico de uma função linear.
Exemplos:
f definida pela equação y = x +2 onde f : x → x + 2
f definida pela equação y = 3x –1onde f : x → 3x – 1
GRÁFICO
Para construirmos o gráfico de uma função afim, num
sistema de coordenadas cartesianas, vamos proceder do
mesmo modo como fizemos na função linear.
O conjunto dos infinitos pontos A, B, C, D, ..:... chama- Assim, vejamos alguns exemplos, com b ≠ 0.
se gráfico da função linear y = 2x.
Construir o gráfico da função y = x – 1
FUNÇÃO CONSTANTE
x y → pontos ( x , y)
Consideremos uma função f de IR em IR tal que, para
0 –1 → A ( 0, –1) todo x Є lR, tenhamos f(x) = c, onde c Є lR; esta função
1 0 → B ( 1, 0 ) será chamada de função constante.
–1 –2 → C ( –1, –2)
2 1 → D ( 2, 1 ) O gráfico da função constante é uma reta paralela ou
–3 –4 → E ( –3, –4) coincidente com o eixo x ; podemos ter três casos:
a) c > 0 b) c = 0 c) c < 0
Observações:
Na função constante, f ( x ) = c ; o conjunto imagem é
unitário.
O conjunto dos infinitos pontos A, B, C, D, E,... chama- A função constante não é sobrejetora, não é injetora e
se gráfico da função afim y = x – 1. não é bijetora; e, em consequência disto, ela não admite
inversa.
Outro exemplo:
Construir o gráfico da função y = –2x + 1. Exemplo:
Consideremos a função y = 3, na qual a = 0 e b = 3
Solução: Atribuindo valores para x Є lR determinamos y Є lR
x=0 → y = –2. (0) + 1 = 0 + 1 = 1 xЄR y=0.X+3 y Є lR (x, y)
x=1 → y = –2. (1) + 1 = –2 + 1 = –1 –3 y = 0 .(–3)+ 3 y = 3 (–3, 3)
–2 y = 0. (–2) + 3 y = 3 (–2, 3)
x = –1 → y = –2. (–1) +1 = 2 + 1 = 3
–1 y = 0. (–1) + 3 y = 3 (–1, 3)
x=2 → y = –2. (2) + 1 = –4 + 1 = –3
0 y = 0. 0 + 3 y=3 ( 0, 3)
x = –2 → y = –2. (–2)+ 1 = 4 + 1 = 5 1 y = 0. 1 + 3 y=3 (1 , 3)
2 y = 0. 2 + 3 y=3 ( 2, 3)
x y → pontos ( x , y)
0 1 → A ( 0, 1) Você deve ter percebido que qualquer que seja o valor
1 –1 → B ( 1, –1) atribuído a x, y será sempre igual a 3.
–1 3 → C ( –1, 3)
2 –3 → D ( 2, –3) Representação gráfica:
–2 5 → E ( –2, 5)
Gráfico
FUNÇÃO IDENTIDADE
Consideremos a função f de IR em IR tal que, para to-
do x Є R, tenhamos f(x) = x; esta função será chamada
função identidade.
Resumindo:
∀ x ∈ lR | x > 3 ⇒ y<0
∀ x ∈ lR | x < 3 ⇒ y>0
VARIAÇÃO DO SINAL DA FUNÇÃO LINEAR ∃ x ∈ lR | x = 3 ⇒ y=0
A variação do sinal da função linear y = ax + b é forne-
cida pelo sinal dos valores que y adquire, quando atribuí-
Esquematizando:
mos valores para x.
1º CASO: a > 0
Consideremos a função y = 2x – 4, onde a = 2 e
b= – 4.
Solução:
a) Para todo x real as operações indicadas na
fórmula são possíveis e geram como resultado
um número real dai: D ( f ) = IR
b) Para que as operações indicadas na fórmula se-
2º CASO: a < 0 jam possíveis, deve-se ter: x – 4 ≠ 0, isto é, x
Consideremos a função y = –2x + 6, onde a = – 2 e ≠ 4. D ( f ) = { x Є lR | x ≠ 4}
b = 6. c) Devemos ter:
x –1 ≥ 0 e x–2 ≠0
x ≥ 1 x ≠2
e daí: D ( f ) = { x Є lR | x ≥ 1 e x ≠ 2 }
Resposta:
Somente o gráfico 3 não é função, porque existe x 05) Dentre os diagramas seguintes, assinale os que
com mais de uma imagem y, ou seja, traçando-se uma representam função e dê D ( f ) e Im( f )
reta paralela ao eixo y, ela pode Interceptar a curva em
mais de um ponto. Ou seja:
a) Determinação da raiz:
y = 2x – 6 = 0 ⇒ 2x = 6 ⇒ x = 3
Portanto, y = 0 para x = 3.
b) Determinação do sinal de y:
Se x > 3 , então y > 0 (mesmo sinal de a)
Se x < 3 , então y < 0 (sinal contrário de a)
Respostas:
1) È função ; D(f) = {a.b,c,d} e Im(f) = {e,f }
2) Não é função
3) È função ; D(f) = {1, 2, 3} e Im(f) = { 4, 5, 6 }
4) È função ; D(f) = {1, 2, 3 } e Im(f) = { 3, 4, 5}
5) Não é função
04) Estudar o sinal da fundão y = –3x + 5 6) È função ; D(f) = {5, 6, 7, 8, 9} e Im(f) = {3}
Solução: 7) É função ; D(f) = { 2 } e Im(f) = { 3 }
a = –3 (sinal de a) b=+5
06) Construa o gráfico das funções:
a) Determinação da raiz: 1
a) f(x) = 3x b) g ( x ) = – x
5 2
y = –3x + 5 = 0 ⇒ –3x = – 5 ⇒ x=
3 2 5
c) h ( x ) = 5x + 2 d) i ( x ) = x +
3 2
FUNÇÃO QUADRÁTICA
Resolução:
Calculamos as raízes ou soluções de uma equação do
−b± ∆
2º grau usando a fórmula: x =
2a
onde ∆ = b – 4a c
2
c=0
c) crescente d) decrescente x1 = 5
−(-7)± 9 7±3
x= = ⇒
09) Fazer o estudo da variação do sinal das funções: 2 ⋅1 2 x2 = 2
1) y = 3x + 6 6) y = 5x – 25 As raízes são 2 e 5.
2) y = 2x + 8 7) y = –9x –12 V = { 2, 5 }
3) y = –4x + 8 8) y = –3x –15
2
4) y = –2x + 6 9) y = 2x + 10 2) Determine x real, tal que 3x – 2x + 6 = 0
5) y = 4x – 8 temos: a = 3, b = –2 e c = 6
∆ = (–2 ) – 4 . 3 . 6 = –68
2
Respostas: ∆ = - 68 e - 68 ∉ lR
Matemática 52 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
não existem raízes reais V={ }
FUNÇÃO QUADRÁTICA
GRÁFICO
Façamos o gráfico de f : IR → IR definida por
2
f ( x ) = x – 4x + 3
Gráfico:
2
Eis o gráfico da função f(x) = –x + 4x
2
x y = - x + 4x ponto
2
-1 y = - ( -1 ) + 4 ( -1 ) = -5 (-1, -5)
2
0 y =-0 +4.0=0 ( 0, 0 ) parábola côncava para baixo
2
1 y = -( 1 ) + 4 .1 = 3 ( 1, 3 )
2
2 y =-(2) + 4.2=4 ( 2, 4 ) Note que a parábola côncava para cima é o gráfico de
2
3 y =-(3) + 4.3=3 ( 3, 3 ) 2
f(x) = x – 4x + 3 onde temos a = 1 (portanto a > 0) en-
2
4 y =-(4) + 4.4=0 ( 4, 0 ) quanto que a côncava para baixo é o gráfico de f(x) =
2
5 y = - ( 5 ) + 4 . 5 = -5 ( 5, -5) 2
– x + 4x onde temos a = –1 (portanto a > 0).
COORDENADA DO VÉRTICE
EXERCICIOS
Determine as coordenadas do vértice da parábola
definida pelas funções quadráticas:
2
a) y = x – 6x + 5
2
b) y = –x – 8x +16
2
c) y = 2x + 6x
2
d ) y = –2x + 4x – 8
2
e) y = –x + 6x – 9
2
f) y = x – 16
Respostas:
Note que a abscissa do vértice é obtida pela semi- a) V = {3, –4} b) V = {–4, 32}
soma dos zeros da função. No esboço ( a ) temos: c) V = {–3/2, –9/2} d) V = { 1, –6}
x + x2 2 + 4 6
xv = 1 = = =3 e) V = { 3, 0} f) V = {0, –16}
2 2 2
RAÍZES OU ZEROS DA FUNÇAO DO 2º GRAU
2
No esboço (b) temos: Os valores de x que anulam a função y = ax + bx + c
x + x 2 −1 + 3 2 são denominados zeros da função.
xv = 1 = = =1
2 2 2 2
Na função y = x – 2x – 3 :
Como a soma das raízes de uma equação do 2º grau • o número –1 é zero da função, pois para x = –1,
−b temos y = 0.
é obtida pela fórmula S = , podemos concluir que: • o número 3 é também zero da função, pois para x
a
= 3, temos y = 0.
−b
x1 + x 2 S −b 2
xv = = = a = Para determinar os zeros da função y = ax + bx + c
2
2 2 2 2a devemos resolver a equação ax + bx + c = 0.
∆ = ( – 2) – 4. ( 1 ). ( –3)
2
2
a) y = x – 8x + 15
Solução: ∆ = 4 + 12 = 16 ⇒ ∆=4
−b −( −8 ) 8 6
xv = = = =4 =3
2a 2(1) 2 − ( − 2) ± 4 2 ± 4
2
y v = (4) – 8. (4) + 15 = 16 – 32 + 15 = – 1 x= = ⇒ 2
2(1) 2 −2
= −1
Portanto: V = (4, –1) 2
2
b) y = 2x – 3x +2 Portanto: – 1 e 3 são os zeros da função:
2
y = x – 2x – 3
Solução:
− b − (− 3) 3 Como no plano cartesiano os zeros da função são as
xv = = = abscissas dos pontos de intersecção da parábola com o
2a 2 (2 ) 4 eixo x, podemos fazer o seguinte esboço do gráfico da
2 2
3 3 função y = x – 2x – 3.
y v = 2 − 3 + 2 =
4 4 Lembre-se que, como a > 0, a parábola tem a
9 9 18 9 18 − 36 + 32 concavidade voltada para cima.
= 2. − + 2 = − + 2 = =
16 4 16 4 16
Solução:
2
x – 4x + 3 = 0
∆ = b – 4ac
2 2
d) y = –3x + 2x – 1
∆ = (–4) – 4. ( 1 ) . ( 3 )
2
∆ = 16 – 12 = 4 ⇒ ∆ =2 Solução:
2
−b± ∆ –3x + 2x – 1= 0
x= ∆ = b – 4ac
2
2a ∆ = ( 2 ) – 4( –3 ) ( –1 )
2
6 ∆ = 4 – 12 = – 8
=3
− ( −4 ) ± 2 4 ± 2 2
x= = ⇒ A função não tem raízes reais.
2 ( 1) 2 2
=1
2
Como a = –3 < 0, a parábola tem a concavidade
voltada para baixo.
Como a = 1 > 0, a concavidade está voltada para
cima.
2
b) y = –2x + 5x – 2
Solução:
∆ = b – 4ac
2
∆ = ( 5 ) – 4. ( –2 ) . ( –2 )
2
∆ = 25 – 16 = 9 ⇒ ∆ =3
−b± ∆
x=
2a
−2 1
=
− (5) ± 3 − 5 ± 3 −4 2
x= = ⇒
2(−2) −4 −8 CONSTRUÇÃO DO GRÁFICO
=2 Para construir uma parábola começamos fazendo uma
−4 tabela de pontos da curva. O vértice é um ponto
importante e por isso é conveniente que ele esteja na
Como a = –2 < 0, a parábola tem a concavidade tabela.
voltada para baixo.
Eis como procedemos:
−b
a) determinemos xv, aplicando a fórmula xV =
2a
b) atribuímos a x o valor xv e mais alguns valores,
2
c) y = 4x – 4x + 1 menores e maiores que xv .
c) Calculamos os valores de y
Solução: d) marcamos os pontos no gráfico
2
4x – 4x +1= 0 e) traçamos a curva
∆ = b – 4ac
2
∆ = ( –4 ) – 4. ( 4 ) . ( 1 )
2 Exemplo:
2
∆ = 16 – 16 = 0 Construir o gráfico de f(x) = x – 2x + 2
−b -(-4) 4 1 Solução: temos: a = 1, b = –2 e c = 2
x= ⇒ x= = = −b −( −2)
2a 2(4) 8 2 xv = = =1
2a 2 ⋅ 1
Como a = 4 > 0, a parábola tem a concavidade voltada Fazemos a tabela dando a x os valores -1, 0, 2 e 3.
para cima.
x y = x² – 2x + 2 ponto
2
-1 y = ( -1 ) – 2( -1) + 2 = 5 ( -1, 5)
2
0 y=0 –2. 0+2=2 ( 0, 2)
2
1 y= 1 –2. 1+2=1 ( 1, 1)
2
2 y=2 –2. 2+2=2 ( 2, 2)
Conclusões:
x < –3 ⇒ f(x)<o
x = –3 ⇒ f(x)=0
4 −5±3 -4 −4 2
x= ⇒
8± 0 2( −2) -5-3 −8
= =2 = =2
4 -4 −4
1
x1 = e x2 = 2
A parábola tangência o eixo x no ponto de abscissa 2. 2
Esquema gráfico
Estudo do sinal
1
Conclusões: Para x < ou x > 2 ⇒ y < 0
x< 2 ⇒ f(x)>0 2
x= 2 ⇒ f(x)=0 Para x =
1
ou x = 2 ⇒ y = 0
x> 2 ⇒ f(x)>0 2
1
2
3) f ( x ) = x + 7x +13 Para < x <2 ⇒ y > 0
2
Solução:
Raízes: 2
6) f ( x ) = x – 10x + 25
− 7 ± 49 − 4 ⋅ 1 ⋅ 13 − 7 ± − 3
2
Solução: ∆ = ( –10 ) – 4 . 1 . 25
x= = ∉ lR ∆ = 100 – 100 = 0
2 2
−( −10 ) 10
x= = =5
Esquema gráfico 2(1 ) 2
Esboço gráfico:
Estudo do sinal:
para x < 2 ou x > 4 ⇒ y>0
Resposta
Vale observar que: o gráfico de uma função par é a) é uma função par, pois seu gráfico é simétrico em
simétrico em relação ao eixo dos y. relação ao eixo x.
b) é uma função ímpar, pois seu gráfico é simétrico
FUNÇÃO ÍMPAR em relação ao ponto origem,
Dizemos que uma função D em A é uma função c) é uma função par, pois seu gráfico é simétrico em
impar se e somente se f ( – x ) = – f ( x ), relação ao eixo y.
∀ x , x ∈ D , isto é, os valores simétricos da variável x d) Não é nem função par nem função impar, pois seu
correspondem as imagens simétricas pela função. gráfico não é simétrico nem em relação ao eixo y
e nem em relação ao ponto origem.
Exemplo:
f ( x ) = 2x é uma função ímpar, pois temos, por FUNÇÃO MODULO
exemplo: Chamamos de função modular a toda função do tipo y = |
x | definida por:
f ( - 1) = 2( - 1) = - 2
f ( - 1) = − f ( 1 ) x, se x ≥ 0
f ( 1) = 2 ⋅ 1 = 2 f (x)=
- x, se x < 0, para todo x real
Observe o seu gráfico: Representação gráfica:
D(f)=R
O gráfico de uma função impar é simétrico em relação Im ( f ) = R+
a origem do sistema cartesiano.
EXERCÍCIOS Exemplos:
01) Dizer se as funções seguintes são pares, ímpares
a) y = | x | + 1
ou nenhuma das duas.
x + 1, se x ≥ 0
a) f(x) = x y=
- x + 1, se x < 0
2
b) f(x) = x
3
c) f(x) = x
d) f(x) = | x |
e) f(x) = x +1
D(f)=R Im ( f ) = { y Є lR | y ≥ 1}
b) Calcular | x – 5 | = 3
Solução:
| x – 5 | = 3 ⇔ x – 5 = 3 ou x – 5 = –3
EXERCÍCIOS
Represente graficamente as seguintes funções
modulares e dê D ( f ) e lm ( f ) :
1) y = | x | + 2 4) y = –| x – 3 |
2) y = | x | – 1 5) y = –| x + 1 |
3) y = | x + 2| 6) y = | x – 1 | – 1 A função h, assim obtida, denomina-se função
composta de g com f.
Observe agora:
a) calcular (f o g) ( x ) d) calcular (f o f ) ( x )
b) calcular (g o f) ( x ) e) calcular (g o g ) ( x )
e) dizer se (f o g) ( x ) = (g o f ) ( x )
EXERCICIOS Respostas:
x3
2
a) ( f o g) ( x ) = x + 1
01) Sendo f ( x ) = 2x e g (x ) = funções reais, 2
b) (g o f) ( x) = x +2x +1
2
calcule g [ f ( –2) ]. c) Observando os resultados dos itens anteriores,
constatamos que, para x ≠ 0, (f o q) ( x) ≠ ( g o f)
Temos : (x)
f ( x ) = 2x ⇒ f ( –2) = 2 ( –2) = ⇒ f ( –2)= –4 d) ( f o f )(x) = x + 2
4
e) ( g o g)( x ) = x
x3
g(x)= e g [ f ( –2) ] = g ( –4 ) =
2 FUNÇÃO EXPONENCIAL
( −4)3
g [ f ( –2) ] = = –32 ⇒ g [ f ( –2) ] = –32
2 Propriedades das potê ncias
Considerando a, r e s reais, temos como
x3
02) Sendo f ( x ) = 2x e g ( x ) = funções reais, PROPRIEDADES DAS POTÊNCIAS:
2 Vamos admitir que : 1
calcule f [ g ( –2 ) ]. a =a
r s r +s
a . a =a
Temos :
( a ≠ 0)
r s r -s
a : a =a
g(x)=
x3
⇒ g ( –2 ) =
(− 2)3 ⇒ g ( –2) = –4
2 2
a = 1 ( a ≠ 0)
0
f ( x ) = 2x e f [ g (–2)] = f (–4)
f [ g(–2)] = 2 . (–4) = – 8 ⇒ f [ g (–2)] = – 8
r s r.s
(a ) = a
03) Sendo f(x) = 2x – 1 e g ( x ) = x + 2 funções reais, (a . b) = a . b
s s s
calcule:
a) ( g o f ) ou g [ f ( x ) ] 1
( a ≠ 0)
-r
a =
b) ( f o g ) ( x ) ar
s
a) Para obter g[ f ( x ) ] substituímos x de g( x ) por (s ∈ lN, s > 2)
r/s
a = ar
(2x – 1) que é a expressão de f ( x ).
g ( x ) = x + 2 ⇒ g [ f ( x )] = (2x – 1) + 2 ⇒
⇒ g [ f ( x ) ] = 2x + 1 Exemplos:
3 2 3+2+1 6
1) (-2 ) .( -2 ) .(-2) = (-2) = (-2) = 64
f(x) 2x – 1 5 3 5–3 2
2) 3 : 3 = 3 =3 =9
2
b) Para obter f [ g ( x ) ] substituímos o x de f ( x ) por ( 1 3 1
6
1
x + 1 ) que é a expressão de g ( x ). 3) = =
f ( x ) = 2x – 2 ⇒ f [ g ( x )] = 2 (x + 2) –1 ⇒
2
2 64
2 2 2 2
⇒ f [ g ( x ) ] = 2x + 3 4) 2 . 5 = ( 2 . 5) = 10 = 100
1 1
5) 3 − 4 = 4 =
g(x) x+2 3 81
( 3 )x ( 3 )x ,
−2
2 32
+ (− 2 )
−3 1 9 1 17
a) = + = − = 2) f ( x ) = ou y = onde a = 3
3 2 2
(− 2) 3 4 8 8
−1 2 0 Gráfico
1 2
b) 243 : ⋅ Numa função exponencial, sendo a um numero real
3 3 positivo e diferente de 1, podemos ter a > 1 ou 0 < a <
5/2 1/2 5/2 – 1/2 2
=3 : 3 . 1= 3 =3 =9 1 e obtemos um tipo de curva para cada caso. Vamos,
então construir dois gráficos, um com a = 3 e outro com
3. Simplifique: 1
a= .
3r +1 ⋅ 9r −1 n+3 n+2 3
a) b) 5 +5
27r +1 a>1
x x
f ( x ) = 3 ou y = 3 onde a = 3 ⇒ a>1
Resolvendo: x y ponto
r+1 2r – 2 3r +3 r + 1 + 2r – 2 – 3r –3
a) 3 .3 :3 = 3 = 1 -2 1 1
1 1
f ( -2 )= (3)-2 = − 2,
–4
3 = 4 = 9 9 9
3 81 -1
1 1 1
n 3 n 2 n 3 2
b) 5 . 5 + 5 . 5 = 5 (5 + 5 ) = 5 . 150
n f ( -1 )= (3)-1 = − 1,
3 3 3
Exercícios: f ( 0 )= (3) 0 = 1 0 1 ( 0 , 1)
f ( 1 )= (3) 1 = 3 1 3 (1,3)
4. Calcule: f ( 2 )= (3) 2 = 9 2 9 (2,9)
2/3 1/3 0,25
a) (8) b) (0,027) c) (16)
−4
-0,25 –3 1
d) (125) e) ( 2 ) f) −
3
5. Efetue:
2
−1 3
a) (0,75 ) ⋅
0,08 0,17
b) (64) . (64)
4
−9
c) (0,01) ⋅ (0,001)2 ⋅ 1
10
Podemos observar que:
6. Efetue e simplifique: • D = IR e Im = lR *+
a) 8⋅ 2: 4 3 4
b)
(3 ) 1 2 −3
⋅ 31 2 •
•
a curva intercepta o eixo dos y em 1.
a função é crescente.
3 − 4 ⋅ 32 3 0<a<1
5n ⋅ 52 + 5n ⋅ 5 −1 2n −1 − 2n − 2 1
x
1
x
c) d) f(x)= ou y = ,
n −2 n+3
5 ⋅5 2 3 3
1
7. Copie apenas as verdadeiras onde a = ⇒ 0<a<1
n-2 n
a) 2 = 2 . 2
-2 b 3
b) 2 = 2 ⇔ b = 4 3
b+1 5 b+1 5 x y ponto
c) 3 =3 ⇔ b =5 d) 3 = 3 ⇔ b=4
−2
1
f ( -2 )= =9 -2 9 (2,9)
Gráfico 3
Definição: Uma lei de formação do tipo:
−1 -1 3
1
f ( -1 )= =3 (1,3)
3
1
2
1 1 1 x
f ( 2 )= = 2 − 2, 9. Determine m ∈ IR de modo que f ( x ) =(m - 2)
9 9
3 9 seja decrescente:
f ( x ) é decrescente quando a base (m- 2) estiver
entre 0 e 1. Portanto:
0 < m - 2 ⇒ m > 2
0 < m - 2 < 1 ⇔ e
m - 2 < 1 ⇒ m < 3
Devemos Ter: 2 < m < 3
x
12. Determine me IR de modo que f ( x ) = (2m - 3)
seja:
a curva está acima do eixo dos x.
a) crescente b) decrescente
a > 0 ⇒ a >0 ∀ x, x ∈ lR
x
4
a curva intercepta o eixo dos y em y = 1 13. Determine o valor de x, em lR:
0
5 x = 0 ⇒ y = a ⇒ y =1 x −1 −2
2 2
<
x 4
a) 3 = 3 e)
6 a x1 = a x 2 ⇔ x1 = x2 3 3
3 x −1 2 x +1 3
1 1 4 4
b) = f) >
RESOLVENDO EXERCÍCIOS
3 3 3 3
-2x x 5
8. Sendo f ( x ) = (2) , calcule f (-1), f (0) e f c) 2 < 2
Matemática 63 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
x 3
1 1
d) > 3x = 3 ⇒ x = 1
2 2
V = { 1}
EQUAÇÕES EXPONENCIAIS
Exercícios:
Vamos resolver equações exponenciais, isto é, 20. Resolva a equação:
1
c) 27 2 + x =
equações onde a variável pode aparecer no expoente.
a) 3 x = 3 81
81
São equações exponenciais: 1
d) 2 x +1 =
x 2
b) 10 = 0,001
2] 5 X − X = 25
X 2 2X X
1] 2 = 32 3] 3 – 3 –6=0 2
21. Determine x em :
Resolução: Para resolver uma equação x -2 x-2 2x+1
a) 3 . 3 = 27 c) (0,001) =10
exponencial, devemos lembrar que: 2 x
b) ( 7 ) = 343
a x1 = a x 2 ⇔ x1 = x 2 (a > 0 e a ≠1 )
22. Resolva a equação:
2 (x-1) (2 –x)
RESOLVENDO EXERCÍCIOS: a) 2 x ⋅ 22 x = 215 c) [3 ] =1
1 4x
3 x-2 2 1 1 0
15. Resolva a equação (11 ) = b) 5 x ⋅ = Obs: 1 = 3
121 5 125
3( x –2) –2
11 = 11 ⇒ 3(x – 2)= -2 ⇒
4 23. Determine x tal que:
⇒ 3 x – 6 = - 2⇒ x =
3
a) 253 x +1 = 1254 x −2
6
4
V= x-2 x
3 b) 81 . 3 = 94 (x ∈ lN | x ≥ 2)
−3 x
2 1 1 24. Resolva a equação:
16. Determine x tal que 2x = ⋅ x+3 x-2 x x
2 4 a) 2 + 2 = 33 b) 25 –2 . 5 = -1
2x x 2x + 3 x
1 c) 3 + 2 . 3 = 0 d) 2 - 6 . 2 +1 = 0
⇒ 23 x ⋅ 2− 2 ⇒ 2 x = 23 x − 2 ⇒
2 2
2 x = 23 x ⋅
2
2
2 2 25. Resolva a equação;
⇒ x = 3x – 2 ⇒ x – 3x + 2 = 0 ⇒ x = 1 ou x = 2 x +2 x+3 6x 3x
a) 4 –2 + 1= 0 b) 2 –9.2 +8=0
V = {1, 2}
INEQUAÇÕES EXPONENCIAIS
17. Resolva a equação 8 ⋅ 22x +5 = 8 x −1
4
1
x2 −4
1
6x
1
(
2 x2 −4 ) 1
6x 32. Determine x tal que:
2 < ⇒ < a) 5 x +1 − 3 ⋅ 5 x + 5 x −1 ≤ 55
2 2 2 2
b) 52 x +1 − 5 x > 5 x + 2 − 5
1 c) 22 x −1 − 2 x −1 > 2 x − 1
como está entre 0 e 1, invertemos a 10
2 d) 32 x + 2 − ⋅ 3 x + 2 < −1
desigualdade para os expoentes. 9
( ) 72 x +1 + 1 ≤ 8 ⋅ 7 x
( )
2 x2 −4 6x e)
1 1
< ⇒ 2 x2 − 4 > 6x
2 2 EXERCÍCIOS DE APROFUNDAMENTO:
2
Resolvendo 2x - 6x - 8 > 0, temos: 33. Calcule:
x < -1 ou x> 4 , S = ]−∞,−1[ ∪ ]4,+∞[ 2
2x + 2 x
-5.2 ≤ -1
b) (8 )−0,25
28. Resolva a inequação: 2
e) 80,333...
−2
( )
2x 2 x x2 x
2 . 2 - 5 . 2 ≤ -1 ⇒ 4 . (2 ) - 5 . 2 + 1 ≤ 0 5 1 2
13
x c) 4 f) 7 4
Fazendo 2 = y, Vem: 3
1
4 y2 − 5y + 1 ≤ 0 ⇒ ≤ y ≤ 1⇒
4 12x3 34. Determine o valor de:
2
a) (81)0,21 ⋅ (81)0,09 : (81)0,05
⇒ 2−2 ≤ 2 x ≤ 20 ⇒ −2 ≤ x ≤ 0 1
−1 2
S = [ -2, 0] b) (0,04 )1 4 ⋅ ⋅ 125
5
36. Calcule:
-1 -1 -1
a) (a + b ) , com a ≠ 0, b ≠ 0 e a ≠ -b.
-2 -2 1
b) (a - b ) . , com a ≠ 0, b ≠ 0 e a ≠ b.
b−a
( )
1
1 Aplicando a fórmula de Báskara para resolução de
= log x a2b − log x c 2 =
3
− b ± b2 − 4ac
x=
( )
1 equações do segundo grau, , na
1 2a
= log x a2 + log xb − log x = c 2
2
3 qual a é o coeficiente de x , b é o coeficiente de x e c, o
= ( 2 log x a + log x b ) − log x c =
1 1 termo independente de x, vem :
3 2 x1 = 3
2 ± (− 2)2 − 4 ⋅ 1 ⋅ (− 3 ) 2 ± 4
x= =
a 2 ⋅1 2
d) log x x2 = − 1
2
bc Observe que x2 = -1 torna as expressões x - 1 e x -
2
a 2x - 7, em log2(x - 1)e Iog2(x + 2x - 7), negativas. Por
Solução: log x = log x a − log x bc =
isso, deveremos desprezar esse valor e considerar
bc
1
apenas x1 = 3.
Resposta: x = 3.
(bc )
2
= log x a − log x =
log x (bc ) =
1 6. Resolver a equação :
= log xa −
2 log4x = log2 3
Solução:
= log x a − (log xb + log x c )
1
2 Primeiramente vamos igualar as bases desses
logaritmos, passando-os para base 2.
log 2 x log 2 x
3. Dados log102 = 0,301 e log103 = 0,477, calcular = log 23 ⇒ = log 23
log10162. log 2 4 2
Solução: log 2 x = 2 log 23 ⇒ log 2 x = log 232
Decompondo 162 em fatores primos, encontramos log2 x = log2 9
4 4
162 = 2 . 3 . Então: log10 162 = log10 ( 2 . 3 )
Aplicando as propriedades, vem : Comparando os dois termos da igualdade,
log10162 = log102 + 4log103 concluímos que x = 9.
log10162 = 0,301 + 4 . 0,477 Resposta: x = 9.
log10162 = 2,209
Exercícios Propostos
4. Encontrar um número x > 0 tal que: 4. Aplicar as propriedades dos logaritmos para
desenvolver as expressões:
log5 x + log5 2 = 2
Solução: Utilizando ao contrário a propriedade do
logaritmo do produto, teremos:
( )
a) log c a2b
ab
f) log c
d
log5 x + log5 2 = 2
2 25
b) (a b )
log c 3 4 ( )
g) log c abn
log5(x . 2) = 2 ou x . 2 = 5 e x = 3
2 a a
c) log c h) log c
b2 3 b2
5. Resolva a equação:
2
log2(x + 2x + 7) – log2 ( x - 1) = 2 1
Solução: d) log c a i) log c
abc
Antes de começar a resolver esta equação,
devemos nos lembrar de que não podemos encontrar a
e) log c
logaritmos de números negativos. Por isso, o valor de x b2d3
2
que encontraremos não poderá tornar x + 2x + 7 ou x -
1 negativos. 5. Sendo dado log102 = 0,301 e log103 = 0,477,
cos x = OM"
Conclusões:
Veja o gráfico da função y = tg x :
a) O domínio é D(f) = lR.
b) O conjunto imagem é
Im(f) = {y ∈ lR | - 1 ≤ y ≤ 1}
c) O nome da curva é
co-senóide.
d) O período é 2 π rd.
Exercícios:
1. Calcule o valor de:
π
a) cos 0º b) cos c) cos π
2 a) O domínio é D(f) =
d) cos 270º e) cos 2 π π
x ∈ lR | x ≠ + kπ
2. Encontre o Sinal de: 2
a) cos 150º b) cos 216º c) cos 315º b) O conjunto imagem é
π lm(f) = lR
d) cos e) cos 682º c) O nome da curva é
3 tangentóide.
d) O período é igual a π
3. Qual é o sinal de y=sen 194°. cos 76°. cos 200° ou 180º.
4. Dada a função f(x) = cos 3x + sen x - 3 cos x, Exercícios:
calcule f(90)°. 1) Qual é o sinal de :
π a) tg 132° b) tg 245° c) tg 309°
5. Calcule f para f (x) = sen 2x − 4 cos x + sen x
2 3 + cos 2x
d) tg (– 40º) e) tg (– 110°) f) tg (– 202°)
6. Para que valores reais de m, existe cos x = m −1 ? π 3π
g) tg h) tg
2 4 5
1. Encontre o sinal de:
Respostas: a) tg 430° b) tg 674° c) tg 817°
1. a) 1 b) 0 c) –1 d) 0 e)1 d) tg 1.181°
5. Qual é o sinal de
m = (sen 213°) . (cos 107°) . (tg 300°)?
6. Qual é o sinal de
a = (cos 350°) . (tg 110°) . (tg 215°)? Conclusões:
a) O domínio é D(f) = {x ∈ lR | x ≠ kπ } ( k ∈ Z)
7. Dada f(x) = sen 2x + 3 cos x + tg x, calcule f( π ). b) O conjunto imagem é lm(f) = lR
c) O nome da curva é co- tangentóide.
8. Se f(x) = cos 2x – sen x – tg x, encontre f(180°). d) O período é igual a π ou 180º.
Respostas: SECANTE
6) – 7) – 8) – 3 9) 1 A função secante é definida pela função :
10) +
11) 5 12) a) + b) + c) – 1
13) – 3 14) 8 15) – 16) – f(x) = sec x =
cos x
CO-TANGENTE
Veja o gráfico de y = sec x :
A função co-tangente é definida pelo segmento
orientado BD . Podemos mostrar que:
cos x Conclusões:
cotg x =
sen x π
a) O domínio é D(f) = x ∈ lR | x ≠ + kπ (k ∈ Z)
2
Veja o gráfico de y = cotg x:
Matemática 73 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
b) O conjunto imagem é lm(f) = {y ∈lR| y ≤ -1ou y ≥ 1} 3π
2. Ache o valor de: cosec +2.tg
c) O nome da curva é secantóide. 2
d) O período é igual a 2 π ou 360º. π
π +3.cos2 π +cosec
2
Exercícios:
1. Qual é o sinal de: 3. Seja a função
a) sec 92° b) sec 210° c) sec 318° f(x) = cosec x + sen 2x + 8 cotg x. Calcule f(90°).
2π
d) sec 685° e) sec
3 4. Encontre o sinal da seguinte expressão :
2. Encontre o sinal da seguinte expressão : (cosec 315 °) .(sen 240 °) . (tg 100 °)
=
3π (cotg 295 °) . (cos - 108 °)
m = (sec 512°) . (cos 170°) . (sec 300°) . (tg )
4
5. Qual é o domínio de f(x) = cosec 2x ?
3. Dada a função f(x) = sec 2x + cos x - sen x,
calcule f( π ), a −1
6. Sendo cosec x = , encontre a para que
3
4. Determine o sinal de
exista cosec x.
(sec 210º ) ⋅ sec 3π ⋅ (tg190º )
4 Respostas:
(cot g800 º ) ⋅ (sec 732º ) 1. a) + b) + c) – d) +
kπ
2) 3 3) 1 4) – 5) x ≠
6sec 180º + 3cos 90º + 8 tg 0º 2
5. Calcule 6) a ≤ -2 ou a ≥ 4
3 sen 90 º + cot g 180 º
Definição:
Progressão Aritmética ( P.A.) é toda sequência
onde, a partir do segundo, a diferença entre um termo
e seu antecessor é uma constante que recebe o nome
Conclusões: de razão.
a) O domínio é D(f) = {x ∈ lR | x ≠ kπ } (k ∈ Z)
AN – AN -1 = R ou AN = AN – 1 + R
b) O conjunto imagem é lm(f) = {y ∈lR| y ≤ -1ou y ≥ 1}
c) O nome da curva é co-secantóide. Exemplos:
d) O período é igual a 2 π ou 360º. a) ( 2, 5, 8, 11, 14, . . . . ) a1 = 2 e r = 3
1 1 3 1 1 1
Exercícios: b) ( , , , ,. . . . ) a1 = e r=
16 8 16 4 16 16
1. Qual é o sinal de:
a) cosec 82° b) cosec 160° c) cosec 300° c) ( -3, -3, -3, -3, ......) a1 = –3 e r = 0
2π d) ( 1, 3, 5, 7, 9, . . . . ) a1 = 1 e r = 2
d) cosec
5
Classificação
As Progressões Aritméticas podem ser classificadas
a2 e a7 são equidistantes dos extremos 1) Determinar o 20º termo (a20) da PA (2, 5, 8, ...)
a3 e a6 são equidistantes dos extremos Resolução:
a1 = 2 an = a1 + (n – 1) . r
E temos a seguinte propriedade para os termos r=5–2=8–5=3 a20 = 2 + (20 – 1) . 3
equidistantes: A soma de dois termos equidistantes dos n = 20 a20 = 2 + 19 . 3
extremos é uma constante igual à soma dos extremos.
a20 = ? a20 = 2 + 57
Exemplo: a20 = 59
( –3, 1, 5, 9, 13, 17, 21, 25, 29 )
– 3 e 29 são extremos e sua soma é 26 2) Escrever a PA tal que a1 = 2 e r = 5, com sete
1 e 25 são equidistantes e sua soma é 26 termos.
5 e 21 são equidistantes e sua soma é 26 Solução: a2 = a1 + r = 2 + 5 = 7
Dessa propriedade podemos escrever também que: a3 = a2 + r = 7 + 5 = 12
Se uma PA finita tem número ímpar de termos
então o termo central é a média aritmética dos a4 = a3 + r = 12 + 5 = 17
IV - PRODUTO DOS N PRIMEIROS TERMOS VII - SOMA DOS TERMOS DE UMA PG INFINITA
DE UMA PG COM - 1 < Q < 1
Sendo a1, a2, a3, ..., an uma PG de razão q, Vejamos como calcular S = 1 + 1 + 1 + 1 + 1 + . . .
indicamos o produto dos seus n primeiros termos por: 2 4 8 16
Pn = a1 . a2 . a3 . ... . an
Neste caso, temos a soma dos termos de uma PG
0bserve que: 1
2 3 n –1 infinita com q = .
Pn = a1. ( a1 . q ) . (a1 . q ) . (a1 . q ) ... (a1 . q ) 2
1 2 3 n –1
Pn = ( a1. a1 . a1 . . . . a1 ) . ( q . q . q . . . q )
Pn = a1n. q1+ 2 + 3 + . . . +(n -1) Multiplicando por 2 ambos os membros, temos:
1 1 1 1
Mas 1 + 2 + 3 + .... + (n –1) é uma PA de (n –1) 2S = 2 + 1 + + + + + . ..
2 4 8 16
termos e razão 1. Considerando a fórmula da soma dos
S
termos de uma PA, temos:
S=
(a1 + an )n
⇒S=
[ 1+ ( n - 1) ] ⋅ n - 1 ⇒ S = n (n − 1) 2S=2+S ⇒ S=2
2 2 2 1 1 1
Calculemos agora S = 1 + + + + ...
3 9 27
Assim, podemos afirmar que: Multiplicando por 3 ambos os membros, temos:
Esquema:
Matemática 78 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Percurso Percurso
AB BC
4 . 5 = 20
Solução:
Os números devem ser formados com os algaris- 6) Quantos números de 3 algarismos distintos po-
mos: 1, 3, 5, 7, 9. Existem 5 possibilidades para a esco- demos formar com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5, 6,
lha do algarismo das centenas, 5 possibilidades para o 7, 8 e 9?
das dezenas e 5 para o das unidades.
Solução:
Assim, temos, para a escolha do número, 5 . 5 . 5 = Existem 9 possibilidades para o primeiro algarismo,
125. apenas 8 para o segundo e apenas 7 para o terceiro.
Assim, o número total de possibilidades é: 9 . 8 . 7 =
algarismos algarismos algarismos
504
da centena da dezena da unidade
Esquema:
5 . 5 . 5 = 125
Esquema:
Solução:
Observe que temos 4 possibilidades para o primeiro 8) Quantos números entre 2000 e 5000 podemos
algarismo e, para cada uma delas, 3 possibilidades formar com os algarismos pares, sem os
para o segundo, visto que não é permitida a repetição. repetir?
Assim, o número total de possibilidades é: 4 . 3 =12
Solução:
Esquema: Os candidatos a formar os números são : 0, 2, 4, 6 e
8. Como os números devem estar compreendidos entre
2000 e 5000, o primeiro algarismo só pode ser 2 ou 4.
Assim, temos apenas duas possibilidades para o
primeiro algarismo e 4 para o segundo, três para o
terceiro e duas paia o quarto.
Exercícios Solução:
1) Calcule: 4 ⋅ ( n - 1 )! n! 4 ⋅ ( n - 3 )! n!
= 3⋅ ⇒ = 3⋅ ∴
a) A8,1 b) A8,2 c ) A8,3 d) A8,4 ( n - 4) ! ( n - 3)! ( n - 4) ! ( n - 1) !
2) Efetue: 4 ⋅ ( n - 3 )( n - 4 ) ! n ( n - 1) !
A 8,2 + A 7,4 = 3⋅
a) A7,1 + 7A5,2 – 2A4,3 – A 10,2 b) ( n - 4)! ( n - 1) !
A 5,2 − A10,1
∴ 4n − 12 = 3n ∴ n = 12
3) Resolva as equações: ( n + 2 )! - ( n + 1) !
a) Ax,2 = Ax,3 b) Ax,2 = 12 c) Ax,3 = 3x(x – 1) 4) Obter n, tal que : =4
n!
FATORIAL
Solução:
Definição: ( n + 2 ) ( n +1) ⋅ n !- ( n + 1 ) ⋅ n !
= 4∴
• Chama-se fatorial de um número natural n, n ≥ n!
2, ao produto de todos os números naturais de 1
até n. Assim :
n ! ( n + 1 ) ⋅ [n + 2 - 1]
• n ! = n( n - 1) (n - 2) . . . 2 . 1, n ≥ 2 (lê-se: n ⇒ =4
fatorial) n!
• 1! = 1
• 0! = 1 n + 1 = 2 ∴ n =1
∴ (n + 1 ) = 4
2
b)
( n + 2 )! n ! e)
5M ! - 2 ( M - 1 ) !
juntas?
f) quantos anagramas começam por vogal e
[( n + 1 ) ! ]2 M! terminam em consoante?
n ! + ( n + 1)!
c) Solução:
n! a) Devemos distribuir as 8 letras em 8 posições
disponíveis.
5) Obtenha n, em: Assim:
(n + 1)!
a) = 10 b) n!+( n - 1)! = 6 ( n - 1)!
n!
n (n - 1)!
c) =6 d) (n - 1)! = 120
(n - 2)!
Ou então, P8 = 8 ! = 40.320 anagramas
1 n
6) Efetuando − , obtém-se: b) A primeira posição deve ser ocupada pela letra A;
n ! (n + 1)!
assim, devemos distribuir as 7 letras restantes em 7
1 2n + 1 posições, Então:
a) d)
(n + 1) ! (n + 1) !
1
b) e) 0
n!
n ! ( n + 1) !
c)
n -1 c) Como as 3 primeiras posições ficam ocupadas
pela sílaba TRE, devemos distribuir as 5 letras restan-
7) Resolva as equações: tes em 5 posições. Então:
a) Ax,3 = 8Ax,2 b) Ax,3 = 3 . ( x - 1)
(n + 2) ! + (n + 1) !
8) Obtenha n, que verifique 8n! =
n +1
Introdução:
Consideremos os números de três algarismos
distintos formados com os algarismos 1, 2 e 3. Esses
números são : 123 132 213 231 312 321
e) Devemos permutar entre si 6 elementos, tendo
A quantidade desses números é dada por A3,3= 6. considerado as letras T, R, E como um único elemento:
Aplicações
1) Obter a quantidade de números de 4 algarismos
formados pelos algarismos 2 e 3 de maneira
Para cada agrupamento formado, as letras T, R, E que cada um apareça duas vezes na formação
podem ser dispostas de P3 maneiras. Assim, para P6 do número.
agrupamentos, temos
P6 . P3 anagramas. Então: Solução:
P6 . P3 = 6! . 3! = 720 . 6 = 4 320 anagramas 2233 2323 2332
os números são
f) A palavra ATREVIDO possui 4 vogais e 4 3322 3232 3223
consoantes. Assim:
A quantidade desses números pode ser obtida por:
4 ⋅ 3 ⋅ 2!
P4(2,2 ) =
4!
= = 6 números
2! 2! 2! ⋅ 2 ⋅ 1
{
{
n=6 convém
Só temos 6 retas distintas ( AB, BC, CD,
AC, BD e AD) porque AB e BA, . . . , CD e DC represen- 4) Obter n, tal que Cn,2 = 28.
tam retas coincidentes. Solução:
n! n ( n -1 ) ( n - 2 ) !
Os agrupamentos {A, B}, {A, C} etc. constituem = 28 ⇒ = 56 ∴
subconjuntos do conjunto formado por A, B, C e D. 2 ! ( n - 2 )! (n − 2) !
Seja l um conjunto com n elementos. Chama-se combi-
nação simples dos n elementos de /, tomados p a p, a n=8
2
qualquer subconjunto de p elementos do conjunto l. n – n – 56 = 0
n = -7 (não convém)
Diferem entre si apenas pelos elementos
componentes, e são chamados combinações simples 5) Numa circunferência marcam-se 8 pontos, 2 a 2
dos 4 elementos tomados 2 a 2. distintos. Obter o número de triângulos que po-
demos formar com vértice nos pontos indicados:
O número de combinações simples dos n elementos
n
tomados p a p é indicado por Cn,p ou .
p
Fórmula:
n!
C n ,p = , p≤n e { p, n } ⊂ lN Solução:
p! ( n - p )! Um triângulo fica identificado quando escolhemos 3
desses pontos, não importando a ordem. Assim, o nú-
Aplicações mero de triângulos é dado por:
1) calcular: 8! 8 ⋅ 7 ⋅ 6 . 5!
a) C7,1 b) C7,2 c) C7,3 d) C7,4 C 8,3 = = = 56
3!5 ! 3 ⋅ 2 . 5!
Solução:
6) Em uma reunião estão presentes 6 rapazes e 5
7! 7 ⋅ 6!
a) C7,1 = = =7 moças. Quantas comissões de 5 pessoas, 3 ra-
1! 6 ! 6! pazes e 2 moças, podem ser formadas?
7! 7 ⋅ 6 ⋅ 5 !
b) C7,2 = = = 21
2! 5! 2 ⋅ 1 ⋅ 5 ! Solução:
Na escolha de elementos para formar uma
7! 7 ⋅ 6 ⋅ 5 ⋅ 4!
c) C7,3 = = = 35 comissão, não importa a ordem. Sendo assim :
3!4! 3 ⋅ 2 ⋅ 1 ⋅ 4 ! 6!
• escolher 3 rapazes: C6,3 = = 20 modos
7! 7 ⋅ 6 ⋅ 5 ⋅ 4! 3!3!
d) C7,4= = = 35
4!3! 4! ⋅ 3 ⋅ 2 ⋅ 1 5!
• escolher 2 moças: C5,2= = 10 modos
2! 3!
2) Quantos subconjuntos de 3 elementos tem um
conjunto de 5 elementos? Como para cada uma das 20 triplas de rapazes te-
Arranjos simples
1) a) 8 c) 336
b) 56 d) 1680
Cinco são favoráveis á extração da bola vermelha.
2) a) 9 b) 89,6 Dizemos que a probabilidade da extração de uma bola
5 1
3) a) s = {3} b) S = {4} c) S = {5} vermelha é e a da bola branca, .
6 6
Fatorial
Se as bolas da urna fossem todas vermelhas, a ex-
1) e 2) e
tração de uma vermelha seria certa e de probabilidade
3) a) 132 b) 43 c) 35 d) 330
igual a 1. Consequentemente, a extração de uma bola
n+2 5M − 2 branca seria impossível e de probabilidade igual a zero.
4) a) n b) c) n + 2 d) 1 e)
n +1 M
5) n = 9 b) n = 5 c) n = 3 d) n = 6 Espaço amostral:
Dado um fenômeno aleatório, isto é, sujeito ás leis do
6) a acaso, chamamos espaço amostral ao conjunto de todos
os resultados possíveis de ocorrerem. Vamos indica-lo
7) a) S = {10} b) S = {3} pela letra E.
8) n = 5 EXEMPLOS:
Lançamento de um dado e observação da face
9) n = 17 voltada para cima:
E = {1, 2, 3, 4, 5, 6}
Permutações simples
1) a) 40 320 d) 720 2) 144 Lançamento de uma moeda e observação da face
b) 5 040 e) 4 320 3) 72 voltada para cima :
c) 120 f) 11 520 4) 288 E = {C, R}, onde C indica cara e R coroa.
5) 120
Lançamento de duas moedas diferentes e
Permutações simples com elementos repetidos observação das faces voltadas para cima:
1) d 2) c 3) a 4) d 5) b E = { (C, C), (C, R), (R, C), (R, R) }
Exercícios
1) Dois dados são lançados. O número de
elementos do evento "produto ímpar dos pontos
Se A ∩ B = φ , dizemos que os eventos A e B são mu- a) 6
obtidos nas faces voltadas para cima" é:
b) 9 c) 18 d) 27 e) 30
tuamente exclusivos, isto é, a ocorrência de um deles eli-
mina a possibilidade de ocorrência do outro. 2) Num grupo de 10 pessoas, seja o evento ''esco-
lher 3 pessoas sendo que uma determinada este-
ja sempre presente na comissão". Qual o número
de elementos desse evento?
a) 120 b) 90 c) 45 d) 36 e) 28
Solução: Aplicações
O evento pode ser tomado por pares ordenados com 4) No lançamento de duas moedas, qual a
soma 10, soma 11 ou soma 12. Indicando o evento pela probabilidade de obtermos cara em ambas?
letra S, temos:
S = { (4,6), (5, 5), (6, 4), (5, 6), (6, 5), (6, 6)} ⇒ Solução:
⇒ n(S) = 6 elementos Espaço amostral:
E = {(C, C), (C, R), (R, C), (R,R)} ⇒ n(E).= 4
4) Lançando-se um dado duas vezes, obter o nú-
mero de elementos do evento "número par no Evento A : A = {(C, C)} ⇒ n(A) =1
primeiro lançamento e soma dos pontos igual a n( A ) 1
7". Assim: P ( A ) = =
n(E ) 4
Solução:
2
P( A ) =
3
n ( A ∩ B)
P(B / A ) =
n (A)
Multiplicação de probabilidades:
A probabilidade da intersecção de dois eventos A e B
é igual ao produto da probabilidade de um deles pela
probabilidade do outro em relação ao primeiro. 2) Jogam-se um dado e uma moeda. Dê a
probabilidade de obtermos cara na moeda e o
Em símbolos: número 5 no dado.
Justificativa: Solução:
n ( A ∩ B) Evento A : A = {C} ⇒ n(A) = 1
n ( A ∩ B) n(E) Evento B : B = { 5 } ⇒ n ( B ) = 1
P(B / A ) = ⇒ P(B / A ) = ∴
n (A) n (A)
n(E) Sendo A e B eventos independentes, temos:
1 1
P ( A ∩ B) P(A ∩ B) = P(A) . P(B) ⇒ P(A ∩ B) = ⋅ ∴
∴ P(B / A ) = 2 6
P (A)
1
P(A ∩ B) = P(A) . P(B/A) P(A ∩ B) =
12
Analogamente:
3) (Cesgranrio) Um juiz de futebol possui três cartões
P(A ∩ B) = P(B) . P(A/B)
no bolso. Um é todo amarelo, outro é todo vermelho,
e o terceiro é vermelho de um lado e amarelo do
Eventos independentes:
outro. Num determinado lance, o juiz retira, ao
Dois eventos A e B são independentes se, e somente
acaso, um cartão do bolso e mostra a um jogador. A
se: P(A/B) = P(A) ou P(B/A) = P(B)
probabilidade de a face que o juiz vê ser vermelha e
de a outra face, mostrada ao jogador, ser amarela é:
Da relação P(A ∩ B) = P(A) . P(B/A), e se A e B
forem independentes, temos: 1 2 1 2 1
a) b) c) d) e)
2 5 5 3 6
P(A ∩ B) = P(A) . P(B)
Solução:
Evento A : cartão com as duas cores
Aplicações: Evento B: face para o juiz vermelha e face para o
1) Escolhida uma carta de baralho de 52 cartas e jogador amarela, tendo saído o cartão de duas cores
sabendo-se que esta carta é de ouros, qual a
probabilidade de ser dama? Temos:
1 1
Solução: P(A ∩ B) = P(A) . P(B/A), isto é, P(A ∩ B) = ⋅
Um baralho com 52 cartas tem 13 cartas de ouro, 13 3 2
de copas, 13 de paus e 13 de espadas, tendo uma dama 1
P(A ∩ B) = (alternativa e)
de cada naipe. 6
Respostas:
Observe que queremos a probabilidade de a carta
ser uma dama de ouros num novo espaço amostral mo- Espaço amostral e evento
dificado, que é o das cartas de ouros. Chamando de: 1) b 2) d 3) b 4) a
• evento A: cartas de ouros
• evento B: dama Probabilidade
• evento A ∩ B : dama de ouros 1) c 2) b
1.POSTULADOS
a) A reta é ilimitada; não tem origem nem
extremidades.
b) Na reta existem infinitos pontos.
2. SEMI-RETA
Um ponto O sobre uma reta divide-a em dois
subconjuntos, denominando-se cada um deles semi-
reta.
8. ÂNGULO RETO
Considerando ângulos suplementares e con-
gruentes entre si, diremos que se trata de ângulos
3. SEGMENTO retos.
Sejam A e B dois pontos distintos sobre a reta AB .
Ficam determinadas as semi-retas: AB e BA .
AB ∩ BA = AB
A intersecção das duas semi-retas define o
9. MEDIDAS
segmento AB . 1 reto ↔ 90° (noventa graus)
1 raso ↔ 2 retos ↔ 180°
6. ANGULOS SUPLEMENTARES
São ângulos que determinam por soma um ângulo 11. REPRESENTAÇÃO
raso. x é o ângulo; (90° – x) seu complemento e
(180° – x) seu suplemento.
12. BISSETRIZ
É a semi-reta que tem origem no vértice do ângulo e
o divide em dois ângulos congruentes.
7. CONGRUÊNCIA DE ÂNGULOS
O conceito de congruência é primitivo. Não há
definição. lntuitivamente, quando imaginamos dois
ângulos coincidindo ponto a ponto, dizemos que
possuem a mesma medida ou são congruentes (sinal
x = 30°
13. ANGULOS OPOSTOS PELO VÉRTICE
São ângulos formados com as semi-retas apostas Resp. : os ângulos medem 80º
duas a duas.
Ângulos apostos pelo vértice são congruentes 3) As medidas de dois ângulos complementares
(Teorema). estão entre si como 2 está para 7. Calcule-as.
Resolução: Sejam x e y as medidas de 2
ângulos complementares. Então:
x + y = 90 o x + y = 90 o
x 2 ⇔ x 2 ⇔
= y + 1 = + 1
y 7 7
x + y = 90o x + y = 90 o
14. TEOREMA FUNDAMENTAL SOBRE RETAS
x + y 9 ⇔ 90o 9
y =7
PARALELAS =
Se uma reta transversal forma com duas retas de y 7
um plano ângulos correspondentes congruentes, então
as retas são paralelas. ⇒ x = 20° e y = 70°
Resp.: As medidas são 20° e 70°.
) )
a ≅ m
) )
b ≅n
) ) ângulos correspondentes congruentes
c ≅ p
) ) Resolução:
d ≅ q De acordo com a figura seguinte, teremos pelo
enunciado:
Consequências:
a) ângulos alternos congruentes: â + â = 320° ⇔ 2â = 320° ⇔ â = 160°
) ) ) )
d ≅ n = 180 0 (alternos a ≅ p (alternos
) ) Sendo b a medida dos ângulos agudos, vem:
) ) ) ) ) )
c ≅ m = 180 0 internos) b ≅ q externos) a + b = 180° ou 160° + b = 180° ⇒ b = 20°
Resp.: Os ângulos obtusos medem 160° e os
b) ângulos colaterais suplementares: agudos 20°.
) )
a + q = 180 o
) ) (colaterais externos) 5) Na figura, determine x.
b + p = 180 o
) )
d + m = 180 o
) ) (colaterais internos)
c + n = 180 o
∆ ABC = AB ∪ BC ∪ CA
AB; BC; CA são os lados
) ) )
A; B; C são ângulos internos
) ) )
A ex ; B ex ; C ex são angulos externos
) ) )
A + B + C = 180°
16.3 - Congruê
ncia de triângulos
Dizemos que dois triângulos são congruentes
Consequê
ncias: quando os seis elementos de um forem congruentes
) ) com os seis elementos correspondentes do outro.
A + A ex = 180° ) ) )
) ) ) ⇒ Aex = B + C
A + B + C = 180°
Analogamente:
) ) )
B ex = A + C
) ) ) ) )
A ≅ A' AB ≅ A' B'
C ex = B + A ) )
B ≅ B' e BC ≅ B' C'
Soma dos ângulos externos: ) )
C ≅ C' AC ≅ A' C'
) ) )
A ex + B ex + Cex = 360° ⇔ ∆ABC ≅ ∆A' B' C'
Resolução:
G é o baricentro
Propriedade: AG = 2GM
BG = 2GN
CG = 2GP
Portanto: c = 4
Resolução:
c) INCENTRO é o encontro das bissetrizes in-
ternas do triângulo. (É centro da circunferência
inscrita.)
d) CIRCUNCENTRO é o encontro das mediatrizes
dos lados do triângulo, lÉ centro da
circunferência circunscrita.)
16.6 – Desigualdades
Teorema: Em todo triângulo ao maior lado se opõe
o maior ângulo e vice-Versa.
Em qualquer triângulo cada lado é menor do que a x + 47° 32' + 47° 32' = 180° ⇔
soma dos outros dois. x + 94° 64' = 180° ⇔
x + 95° 04' = 180° ⇔
16.7 - EXERCÍCIOS RESOLVIDOS x = 180° – 95° 04' ⇔
1) Sendo 8cm e 6cm as medidas de dois lados de x = 84° 56'
um triângulo, determine o maior número inteiro rascunho:
possível para ser medida do terceiro lado em 179° 60'
cm. – 95° 04'
84° 56'
Resolução:
Resp. : O ângulo do vértice é 84° 56'.
x < 6 + 8 ⇒ x < 14
6 < x + 8 ⇒ x > –2 ⇒ 2 < x < 14
8 < x + 6 ⇒ x > 2 b)
Assim, o maior numero inteiro possível para medir o
17.4 – Quadriláteros
a) Trapé
zio:
"Dois lados paralelos".
AB // DC
Resolução:
a) 80° + x = 120° ⇒ x = 40°
b) x + 150° + 130° = 360° ⇒ x = 80°
) )
B ≅ C e portanto:
Sendo ∆ABC isósceles, vem:
) ) ) ) )
B ≅ C = 50° , pois A + B + C = 180° . Propriedades:
1) Lados opostos congruentes.
Assim, x = 80° + 50° ⇒ x = 130° 2) Ângulos apostos congruentes.
3) Diagonais se encontram no ponto médio
17. POLIGONOS
O triângulo é um polígono com o menor número de c) Retângulo:
lados possível (n = 3), "Paralelogramo com um ângulo reto".
De um modo geral dizemos; polígono de n lados.
Propriedades:
1) Todas as do paralelogramo.
2) Diagonais congruentes.
n ( n - 3) d) Losango:
d = "Paralelogramo com os quatro lados congruentes".
2
( n = número de lados )
Na figura:
AB EF MN
= = = ...
CD GH PQ
AC EG MP
= = = ... A é vértice do ângulo reto (Â = 90° )
BC FG NP ) )
B + C = 90°
etc...
m = projeção do cateto c sobre a hipotenusa a
2. SEMELHANÇA DE TRIÂNGULOS
Dada a correspondência entre dois triângulos, n = projeção do cateto b sobre a hipotenusa a
dizemos que são semelhantes quando os ângulos H é o pé da altura AH = h.
correspondentes forem congruentes e os lados 4.1 – Relações
correspondentes proporcionais. AB HB
∆AHB ~ ∆CAB ⇔ ⇔ ⇔
a) CB AB
3. CRITÉRIOS DE SEMELHANÇA
a) (AAL) Dois triângulos possuindo dois ângulos ⇔ AB 2 = CB ⋅ HB
correspondentes congruentes são ou (I)
semelhantes.
AC HC
b) (LAL) Dois triângulos, possuindo dois ∆AHC ~ ∆BAC ⇔ = ⇔
lados proporcionais e os ângulos entre BC AC
eles formados congruentes, são seme-
lhantes.
⇔ AC 2 = BC ⋅ HC 2
c =a.m
c) (LLL) Dois triângulos, possuindo os 2
ou b =a.n (II)
três lados proporcionais, são
semelhantes.
Cada cateto é média proporcional entre a
Representação: hipotenusa e a sua projeção sobre a mesma.
) )
A ≅ A'
) ) AH HB
∆ABC ~ ∆A' B' C' ⇔ B ≅ B' e ∆AHB ~ ∆CHA ⇔ = ⇔
) ) b) CH HA
C ≅ C '
⇔ AH 2 = CH ⋅ HB
ou h2 = m . n (III)
AB BC AC
= = = k
A' B' B' C' A' C' A altura é média proporcional entre os seg-
mentos que determina sobre a hipotenusa
Consequências:
⇔ c DE
4.2 - TEOREMA + bPITÁGORAS
=a 2 2 2 P em relação à circunferência.
δ 2= d2 − R 2
2 2 2
a +b =c 6. POLÍGONOS REGULARES
a) Quadrado:
Exemplo:
Na figura, M é ponto médio de BC , Â = 90° O quadrado da hipotenusa é igual à soma dos
quadrados dos catetos.
e M̂ = 90°. Sendo AB = 5 e AC = 2, calcule Al.
Resolução:
a) Teorema de Pitágoras:
BC 2 = AB2 + AC2 ⇒ BC2 = 52 + 2 2 ⇒ AB = lado do quadrado ( l 4)
OM = apótema do quadrado (a4)
⇒ BC = 29 ≅ 5,38 e MB =
29 OA = OB = R = raio do círculo
2 Relações:
AB BC • AB 2 = R 2 + R 2 ⇒
b) ∆ABC ~ ∆MBI ⇔ = ou AB
MB BI • OM = ⇒ l4
2 a4 =
2
5 29 29 •
= ⇔ BI = = 2,9 Área do quadrado:
S 4 = l 24
29 BI 10
AI = 2,1
2 b) Triângulo equilátero:
AI = 5 - 2,9 ⇒
5. RELAÇÕES MÉTRICAS NO CÍRCULO
AC = l 3 (lado do triângulo)
OA = R (raio do círculo)
OH = a (apótema do triângulo)
Relações:
•
2
AC = AH + HC
2 2
⇒ l3 3
h=
2
Nas figuras valem as seguintes relações: (altura em função do lado)
δ 2
=PA . PB=PM . PN
R = 2a
• AO = 2 OH ⇒
Matemática 98 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
(o raio é o dobro do apótema)
l3 = R 3
• Área:
l 23 3
S= l 2 = 4 2 + 32 ⇒ l = 5m
4
(área do triângulo equilátero em função do lado)
O perímetro é: P = 4 X 5 m = 20 m
c) Hexágono regular:
3) Calcule x na figura:
AB = l 6 (lado do hexágono)
OA = OB = R (raio do círculo)
OM = a (apótema) Resolução:
PA . PB = PM . PN ⇒ 2. ( 2 + x ) = 4 X 10
Relações: ⇔
• ∆ OAB é equilátero ⇒ 4 + 2 x = 40 ⇔ 2 x = 36 ⇔
TEOREMA DE PITÁGORAS
Relembrando: Triângulo retângulo é todo triângulo
que possui um ângulo interno reto. ( = 90º)
2
a) Pitágoras: a = b + c
2 2
⇒
⇒ a2 =122 + 92 ⇒ a = 15 cm
2
b) C = a . m ⇒ 92 = 15 . m ⇒ m = 5,4
cm
2
c) b = a . n ⇒ 122 = 15 . n ⇒ n = 9,6
cm
2) As diagonais de um losango medem 6m e 8m.
Calcule o seu perímetro: Obs: Num triângulo retângulo o lado oposto ao ân-
Resolução: gulo reto é chamado hipotenusa e os lados adjacentes
ao ângulo reto são chamados catetos.
Exemplo:
a) 5 cm
b) 14 cm
c) 100 cm
d) 10 cm
8 3 x 2 8 3 2
⇒ = ⇒x= .
2 2 2 2
8 6
⇒ `x = ⇒ x=4 6
2
No ∆ retângulo ACH1 ( H1 é reto):
h1 LEI DOS COSENOS
sen C = ⇒ h1 = b ⋅ sen C 1. No triângulo acutângulo ABC,
2
temos b = a +
2
b 2
c - 2am
Comparando 1 e 2. temos:
c b
c . sen B = b . sen C ⇒ =
sen C sen B
º
No triângulo retângulo AHB. temos: cos ( 180 – B)
m
=
c
º
Como cos (180 – B) = – cos B, por uma propriedade
Exemplo: No triângulo da figura calcular a medida x: não provada aqui, temos que:
m
– cos B = ⇒ m = – c . cos B
c
Perímetro: 2b + 2h
Exemplo 1
4) Calcule x na figura:
TRAPÉZIO
D= diagonal maior
TRIÂNGULO
d = diagonal menor
Perímetro: é a soma dos três lados.
Perímetro = é a soma dos quatro lados.
Área do losango:
D ⋅ d
A =
2
Exemplo 6:
Calcular a área do losango de diagonais 6 cm
CIRCULO
Área do círculo:
A = π R2
A = área do círculo
R = raio
π = 3,14
Para o cálculo das diagonais teremos:
Exemplo 7
O raio de uma circunferência é 3 cm. Calcular a sua (diagonal de uma face)
d=a 2
área.
A = π R2 (diagonal do cubo)
2 D=a 3
A = 3,14 . 3
A = 3,14 . 9
2 1.2 - Paralelepípedo reto retângulo
A = 28,26 cm
Geometria no Espaço
1. PRISMAS
V = abc
(volume)
(diagonal)
D = a2 + b2 + c 2
2. PIRÂMIDES
São sólidos com uma base plana e um vértice fora
do plano dessa base.
Cálculos:
A b = área do polígono da base.
A l = soma das áreas laterais.
A T = A l + 2A b (área total).
Para a pirâmide temos:
V = Ab . h A b = área da base
(volume)
A l = álea dos triângulos faces laterais
1.1 – Cubo
1 (volume)
V= Ab ⋅ h 3.1 - Cilindro equilátero
3
Quando a secção meridiana do cilindro for
quadrada, este será equilátero.
2.1 - Tetraedro regular
É a pirâmide onde todas as faces são triângulos
equiláteros.
Logo:
A l = 2πR ⋅ 2R = 4πR 2
A T = 2 ⋅ πR 2 + 4πR 2 = 6πR 2
Tetraedro de aresta a : V = πR 2 ⋅ 2R = 2πR 3
a 6
h= ( altura ) 4. CONE CIRCULAR RETO
3
g é geratriz.
AT = a 2
3 (área total)
∆ ABC é secção meridiana.
a3 2 ( volume )
V=
12
2 2 2
g =h +R
A l = πRg (área lateral)
A b = πR 2
(área da base)
AT = Al + Ab (área total)
A b = πR 2 ( área da base) 1
v= ⋅ Ab ⋅ h (volume)
3
A l = 2πR ⋅ h
( área lateral )
4.1 - Cone equilátero
V = Ab ⋅h ( volume )
3) O suplemento de 36°12'28" é:
a) 140º 27’12” b) 143°47'32"
c) 143°57'42" d) 134°03'03"
e) n.d.a.
5) Num trapézio os lados não paralelos prolongados a11 a12 ... a1n
determinam um triângulo de lados 24 dm e 36 dm. O
menor dos lados não paralelos do trapézio mede 10 a 21 a 22 ... a 2n
dm. O outro lado do trapézio mede: A mxn =
a) 6 dm b) 9 dm c) 10 dm
d) 13 dm e) 15 dm .
.a a ...a
6) Num triângulo os lados medem 8 cm; 10 cm e 15 cm. m1 m2 mn
O lado correspondente ao menor deles, num segundo
triângulo semelhante ao primeiro, mede 16cm. O Portanto, para a matriz da Figura 02, de 2 linhas e 3
perímetro deste último triângulo é: colunas,
a) 60 cm b) 62 cm c) 66 cm
d) 70 cm e) 80 cm a11 = 4 a12 = 0 a13 = 9
Exemplo: aij=aji
4 0 2 8 0 4 Exemplo:
2x =
1 3 3 2 6 6 3 7 9
ALGUMAS PROPRIEDADES DAS OPERAÇÕES DE A 3x3 = 7 4 6
ADIÇÃO E DE MULTIPLICAÇÃO POR ESCALAR
9 6 2
Sejam as matrizes A e B, ambas m×n, e os escalares a e
b. Multiplicação de matrizes
• a (bA) = ab (A) Sejam Am×p e Bp×n, isto é, duas matrizes tais que o núme-
ro de colunas da primeira (p) é igual ao número de linhas da
• a (A + B) = aA + aB segunda (p).
• se aA = aB, então A = B
O produto C = AB é uma matriz m×n (Cm×n) tal que
Matrizes nulas, quadradas, unitárias, diagonais e si-
métricas cij = ∑k=1,p aik bkj
Entretanto, na multiplicação de matrizes, a ordem dos fa- Algumas propriedades da transposição de matri-
tores não é indiferente. Em geral, AB ≠ BA. Veja exemplo: zes
(AT)T = A
2 2 1 1 4 8
B= A= BA =
1 1 1 2 2 3 (A + B)T = AT + BT
(A + B) C = AC + BC A A− 1 = A− 1 A = I
3) Se os produtos CA e CB são possíveis, então Ou seja, o produto de ambas é a matriz unitária (ou matriz
identidade).
C (A + B) = CA + CB
Nem toda matriz quadrada admite uma matriz inversa. Se
4) Se Ip é a matriz unitária p×p conforme visto em página a matriz não possui inversa, ela é dita matriz singular. Se a
anterior, então valem as relações: inversa é possível, ela é uma matriz não singular.
n n−1
A =AA
2x − 5y + 4z = −3
Com as operações acima, os elementos 21 e 22 torna-
ram-se nulos, formando a primeira coluna da matriz unitária. x − 2y + z = 5
Dada uma matriz quadrada de 1ª ordem M = [a11 ] , o Encontramos a soma do produto dos elementos da diago-
nal secundária com os dois produtos obtidos pela multiplica-
seu determinante é o número real a11 : ção dos elementos das paralelas a essa diagonal:
Exemplo
M = [5] ⇒ detM = 5 ou | 5 |= 5
Exemplo:
Para um determinante de ordem 3, o processo de obten-
ção do menor complementar é o mesmo utilizado anterior- Calcule o determinante a seguir utilizando o Teorema de
mente, por exemplo, sendo Laplace:
2 3 -4
a11 a12 a13
D = -2 1 2
M = a 21 a 22 a 23
0 5 6
a 31 a32 a 33
Aplicando o Teorema de Laplace na coluna 1, temos:
de ordem 3, temos:
1 2 3 -4 3 -4
D = 2 (− 1)1+1 + (− 2 )(− 1)2 +1 + 0(− 1)3+1
5 6 5 6 1 2
D = 2 (+1)(−4) + (−2)(−1)38 + 0 = -8 + 76 = 68
Cofator
Observação
Chama-se de cofator de um elemento ai j de uma matriz
quadrada o número A i j tal que Se calcularmos o determinante utilizando a Regra de Sar-
rus, obteremos o mesmo número real.
Ai j = (− 1)
i+ j
⋅ MC i j PROPRIEDADES DOS DETERMINANTES
∈ lR e i2 = - 1}
3) Em um estacionamento havia carros e motocicletas
num total de 43 veículos e 150 rodas. Calcule o C = { Z = a + bi | a, b
número de carros e de motocicletas estacionados.
4) Uma empresa desejava contratar técnicos e, para Exemplos de números complexos
isso, aplicou uma prova com 50 perguntas a todos
os candidatos. Cada candidato ganhou 4 pontos z = 2 + 3i, onde a = 2 e b = 3.
para cada resposta certa e perdeu um ponto para z = -3 + 4i, onde a = -3 e b = 4.
cada resposta errada. Se Marcelo fez 130 pontos, z = 2 – i , onde a = 2 e b = -1.
quantas perguntas ele acertou? z = -3 - 5i, onde a = -3 e b = -5.
5) Certo dia, uma doceira comprou 3 kg de açúcar e 4 z = 2, onde a = 2 e b = 0.
kg de farinha e, no total, pagou R$ 3,20. Outro dia, z = 1, onde a = 0 e b = 1.
ela comprou 4 kg de açúcar e 6 kg de farinha, pa-
gando R$ 4,50 pelo total da compra. Se os preços Observação: O exemplo e nos mostra que 2 ∈ C, e
foram os mesmos, quanto estava custando o quilo o mesmo ocorre com qualquer outro número real; logo,
do açúcar e o quilo da farinha? IR ⊂ C e vale, então, a seguinte seqüência de inclu-
6) Pedro e Paulo têm juntos R$ 81,00. Se Pedro der sões
10% do seu dinheiro a Paulo, eles ficarão com
quantias iguais. Quanto cada um deles tem? N ⊂ Z ⊂ Q ⊂ lR ⊂ C
7) A distância entre duas cidades A e B é de 66 km.
Certo dia, às 8 horas da manhã, um ciclista saiu da
cidade A, viajando a 10 km por hora em direção à DEFINIÇÃO
cidade B. No mesmo dia e no mesmo horário um
ciclista saiu da cidade B, viajando a 12 km por hora
em direção à cidade A. Pergunta-se:
S = { 2i; -2i }
z = -1 ⇒ z = ± −1 = ± i
2
S = { 7i ; -7i }
Z = -100 ⇒ Z = ± − 100 = ± 10i
2
S = { 12i ; -12i }
z =-3 ⇒ z= ±
2
−3 = ± 3i {
S = 2i; - 2i }
S = { 1+ 11i; 1- 11i }
{ }
2
Resolver, em C, a equação z + 13 = 0.
S = 2 15i ; - 2 15i
Resolução: S = { 1 + 2i ; 1 - 2 i }
2 2
S = { -1+2i ; -1 –2i}
z +13 = 0 ⇒ z = - 13 ⇒
1 3 1 3
⇒ z =± − 13 = ± 13 i , ou seja: S= + i; − i
2 2 2 2
S ={ 13 i ; - − 13 i } 1 47 1 47
S = − + i; − − i
6 6 6 6
2
Resolver, em C, a equação z - 4z + 13 = 0.
IGUALDADE DE COMPLEXOS
Resolução
Aplicando a fórmula resolutiva da equação de Dois números complexos :
−b ± b − 4⋅c 2 z1 = a1 + b1i e z2 = a2 + b2i são iguais se, e somente
segundo grau: z = , onde, neste se, a1 = a2 e b1 = b2 :
2a
a1 + b1i = a2 + b2i ⇔ a1 = a2 e b1 = b2
caso: a = 1, b = - 4 e c = 13, temos:
Efetuar as operações
2 (5 - 2i) - 7 (4 + 1) + 3 (2 + 5i).
Exercícios propostos
Resolução:
Efetuar as operações
2 (5 - 2i) -7(4 + i) + 3(2 + 5i) = (6 - 3i) - (4 + 5i) - (2 - i).
(10 - 4i) - (28 + 7i) + (6 + 15i) =
= (10 – 28 + 6) + (- 4 -7 +15)i = -12 + 4i Efetuar as operações
5 (2 + i) - 3(7 +4i) + 4(2- 3i).
Efetuar o produto
(3 + 4i) . (5 - 7i). Efetuar o produto (-6 + 2i) . (3 - 5i).
Respostas:
7 + 2i 7 + 2i 5 + 3i 35 + 21i + 10i + 6i2
= ⋅ = =
–7i 5 − 3i 5 − 3i 5 + 3i 5 2 − 3 2 i2
–3 – 19i 35 + 31i − 6 29 + 31i 29 31
–8+36i = = + i
25 + 9 34 34 34
–45 + 28i
–45 – 28i
73
Achar o inverso do complexo z = 4 + 5i.
85
2 2 2 2 2 2 2 Resolução:
(a +bi) (a -bi) = a - (bi) =a -b i = a +b , que é real
1
5 O inverso do complexo z será o complexo , ou
S = 0 ; i z
2 seja:
S = { 1 + i; -1 + i } 1 1 4 - 5i 4 − 5i 4 − 5i
= ⋅ = = =
z 4 + 5i 4 - 5i 4 − 5 i
2 2 2 16 + 25
Complexos conjugados 4 − 5i 4 5
= − i
41 41 41
Dado um número complexo, z = a + bi, chama-se
conjugado de z, e se indica com z , o complexo z = a - Resolver, em C, a equação:
bi (conserva a parte real e troca o sinal da parte imagi- (2 + 3i)z + (7 - 2i) = (4 + 5i)
nária de z).
Resolução:
Divisão de complexos
isolando a variável z, temos:
Dados os complexos z1 = a1 + b1i e z2 = a2 + b2i ≠
0, para dividirmos z1 por z2, ou seja, para encontrar- (2 + 3i)z = (4 +5i) – (7 -2i) ⇔
a +b i (2 + 3i)z = (4 – 7 ) + ( 5 + 2)i ⇔
mos 1 1 , multiplicamos o numerador e o denomi- −3 + 7i 2 - 3i
a2 + b 2i (2 + 3i)z = -3 + 7i ⇔ Z= ⋅ =
nador desta fração pelo conjugado do denominador e 2 + 3i 2 - 3i
efetuamos as operações indicadas. − 6 + 9 i + 14 i − 21 i2 −6 + 23i + 21
= =
2
2 −3 i 2 2 4+9
Exercícios resolvidos
15 + 23i 15 23
= + i ou seja:
Determinar os conjugados dos seguintes 13 13 13
complexos:
a) z1 = 3 + 2i d) z4 = -5 - 2i 15 23
b) z2 = - 2 + 5i e) z5 = 7i S= + i
c) z3 = 4 – i f) z6 =3 13 13
Resolução:
Exercícios propostos
Aplicando a definição de conjugado temos:
Determinar os conjugados dos seguintes
complexos:
a) z1 = 3 + 2i ⇒ z 1 = 3 - 2i
a) z1 = 6 + i e) z5 = -2i
b) z2 = - 2 + 5i ⇒ z 2 = -2 - 5i b) z2 = -4 + 2i f) z6 = 4
c) z3 = 4 - i ⇒ z 3 = 4 + i c) z3 = 7 - 3i g) z7 = -3
d) z4 = -9 - 4i h) z8 = 0
d) z4 = -5 - 2i ⇒ z 4 = -5 + 2i
Matemática 120 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
_______________________________________________________
2 + 5i _______________________________________________________
Efetuar o quociente
3−i
_______________________________________________________
Achar o inverso do complexo z = 3 - 2i. _______________________________________________________
_______________________________________________________
Achar o inverso do complexo z = 1 + i .
_______________________________________________________
Achar o inverso do complexo z = i. _______________________________________________________
_______________________________________________________
Resolver, em C, a equação:
_______________________________________________________
(4 - i) z – (2 + 3i ) = (8 - 5i). _______________________________________________________
Respostas: _______________________________________________________
_______________________________________________________
a) z 1 = 6 – i b) z 2 = -4 –2i c) z 3 =7 + 3i _______________________________________________________
d) z 4=-9+4i e) z 5 =2i f) z 6 = _______________________________________________________
4
______________________________________________________
g) z 7 = -3 h) z 8 = 0
_______________________________________________________
1 17 _______________________________________________________
+ i
10 10 _______________________________________________________
3 2
+ i _______________________________________________________
13 13
1 1 _______________________________________________________
− i
2 2 _______________________________________________________
–i _______________________________________________________
42 2
S= + i _______________________________________________________
17 17
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
___________________________________
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___________________________________
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Formatação de texto
As mesmas opções estão disponíveis para os recursos Copiar
O Word permite que cada letra do texto possa estar com uma deter- e Colar
minada fonte e/ou efeito. Existem dois modos de formatar o tipo de letra,
um consiste em selecionar com mouse, mantendo premido o botão do lado
direito do mesmo sobre o texto a modificar e o outro consiste em selecio- Configurar página
nar o tipo e efeito desejado e começar a escrever. Na maioria das vezes, é preferível usar a caixa de diálogo Configurar
Para aceder a esta opção basta selecionar o menu Formatar , opção página, pois nela, além de ajustar as configurações das margens de
Tipo de Letra página superior, inferior, esquerda e direita, é possível definir o posiciona-
mento de cabeçalhos e rodapés e selecionar a quantidade de texto que
No separador Tipo de letra podem ser alteradas as fontes das letras
quer que as configurações afetem. Ao usar a caixa de diálogo Configurar
assim como seus tamanhos. Também os estilos do texto podem ser alte-
página, você vai determinar a aparência do documento na página impres-
rados (negrito, sublinhado, itálico) e aplicados efeitos ao texto (superior à
sa. As margens das páginas afetam o documento inteiro, pois, depois de
linha , alto relevo, sombra) .
mudadas, podem alterar para mais ou para menos o número de páginas
no documento, dependendo da quantidade de texto que permitirão por
página.
Imprimir um documento
Você pode usar dois métodos para imprimir um documento no
2. Selecione a imagem desejada, e clique no botão Inserir. A imagem é Depois de definir a formatação das colunas, você pode modificá-las
inserida no ponto de inserção do mouse. usando tanto a caixa de diálogo Colunas.
Inserindo imagens do Clip-Art Tabelas
O Microsoft Office 2002 possui centenas de imagens prontas que es- No Word, uma tabela é uma estrutura composta de caixas retangula-
tão disponíveis no Microsoft Clip Gallery, como paisagens, mapas, pré- res chamadas células, que estão ordenadas em colunas e linhas. Uma
dios, pessoas e fotos. O Word designa essas imagens como clip-arts. célula é a interseção de uma linha e uma coluna, sendo usada para arma-
Dependendo de como o Word tiver sido instalado em seu disco local, você zenar e formatar texto, números ou um gráfico. Uma coluna é a ordenação
pode ter centenas ou pelo menos 144 imagens arquivadas em seu disco vertical de textos ou números na tabela, enquanto uma linha representa
rígido. o Clip Gallery para visualizar e inserir sons e videoclipes em um sua ordenação horizontal.
documento.
Clique na opção Inserir.
Na barra de ferramentas Padrão, você pode clicar no botão Tabela
para especificar o número de colunas e linhas que quer em sua tabela.
Pastas de Trabalho
As pastas de trabalho proporcionam um meio de organizar muitas pla-
nilhas em um mesmo arquivo. Uma pasta de trabalho é uma coleção de
várias páginas de planilha que possuem o mesmo número de colunas
e linhas que a primeira, e opcionalmente, pode-se criar planilhas
exclusivas para gráficos. Cada página de planilha é uma grade formada
por colunas e linhas distribuídas na tela de maneira tal que se possa
relacionar informações horizontal e verticalmente.
Cada pasta de trabalho é gravada como se fosse um arquivo, sendo Clique no botão “Examinar” e encontre o arquivo
que, o nome de arquivo padrão para a primeira pasta de trabalho é Pas- Clique no botão “OK”. O Hiperlink é criado na planilha.
ta1.
Hiperlink para outros arquivos
Há três utilizações principais para fazer uso da pasta de trabalho:
Clique com o botão direito do mouse na célula ou no elemento gráfico
Dividir uma planilha grande em partes menores, ou seja, em páginas que você deseja que represente o hiperlink e, em seguida, clique em
separadas. Hiperlink no menu de atalho.
Reunir dados relacionados logicamente no mesmo arquivo.
Consolidar planilhas de formato semelhante em um mesmo arquivo.
Pasta de Trabalho
Divisão de Planilha
Se estiver trabalhando com uma planilha que possua uma grande
quantidade de dados no Excel 2003, pode-se tornar o trabalho muito mais
fácil se a planilha for dividida em partes separadas em cada página da
pasta de trabalho. Em “Vincular a”, no lado esquerdo da caixa de diálogo, clique em
Para chegar a uma página específica, deve-se clicar planilha (isto se Criar novo documento.
torna mais fácil do que movimentar-se entre as diversas partes de uma Digite um nome para o novo arquivo na caixa Nome do novo docu-
única planilha de tamanho maior), que fica na parte inferior da tela. E mento.
também, quando se escreve uma fórmula que faz referência a células de Para especificar um local diferente daquele mostrado em Caminho
outra página, o nome da planilha aparece na fórmula, ficando fácil perce- completo, digite o novo local na caixa Nome do novo documento ou
ber que se está fazendo uma referência. clique em Alterar e selecione o local desejado. Clique em OK.
São atalhos que permitem que você salte para outros arquivos de Em Quando editar, clique em uma opção para especificar se deseja
maneira fácil e rápida. Você pode criar Hiperlink em uma célula ou em abrir o novo arquivo para edição agora ou mais tarde.
objetos gráficos como formas e figuras. Para atribuir uma dica a ser exibida quando você posicionar o ponteiro
Ao criar um Hiperlink, você pode pular para outra localização como um sobre o hiperlink, clique em Dica de tela, digite o texto desejado na caixa
arquivo em seu próprio computador, para outros computadores da rede, ou Texto de dica de tela e clique em OK.
para um arquivo de qualquer outro computador do planeta que esteja
conectado á Internet.
Hiperlink para o mesmo arquivo
O hiperlink dentro de um mesmo arquivo é útil quando você trabalha
com arquivos extensos e deseja localizar informações rapidamente.
Para criar o Hiperlink:
Mantenha a pasta de trabalho aberta
Ative a planilha
Clique sobre uma célula qualquer em branco
Linha
Para atribuir uma dica a ser exibida quando você posicionar o ponteiro
sobre o hiperlink, clique em Dica de tela, digite o texto desejado na caixa Coluna
Texto de dica de tela. Clique em OK.
Movendo e copiando células
Selecione as células que você deseja mover ou copiar.
Para selecionar Siga este procedimento 2- Selecione uma linha ou coluna abaixo ou à direita do local em que
você deseja mover a seleção.
Texto em uma Se a edição em uma célula estiver ativada, selecio-
célula ne a célula, clique nela duas vezes e selecione o 3- No menu Inserir, clique em Células recortadas
texto na célula.
Se a edição em uma célula estiver desativada,
selecione a célula e, em seguida, selecione o texto
na barra de fórmulas.
Uma única célula Clique na célula ou pressione as teclas de direção
para ir para a célula.
De várias Colunas
Selecione as colunas a serem alteradas e arraste para a direta um li-
mite de cabeçalho de uma coluna selecionada.
Para fazer o mesmo para todas as colunas na planilha, clique no bo-
tão Selecionar tudo e arraste o limite de qualquer cabeçalho de coluna.
Alterar a altura
De uma única linha
Arraste o limite embaixo do
cabeçalho da linha até que a
linha fique da altura desejada.
De diversas linhas
Selecione as linhas que você
deseja alterar, arraste um limite
embaixo do cabeçalho de uma linha
selecionada.
Observação: Para mover e dimensionar a área de gráfico de uma Para fazer isto, só basta digitar o endereço inicial (em destaque) e o
planilha de gráfico usando o mouse, você deve clicar em Personalizar na endereço final (em destaque)
guia Gráfico e, em seguida, clicar em OK para retornar a essa planilha. Fórmula para Subtração.
Formas do Ponteiro do Mouse =B2-C2
Quando o ponteiro do mouse é movimentado ao longo da janela do
Excel 2003, este se transforma a fim de indicar o que acontecerá se for A B C D E
dado um clique com o mouse naquela área da janela. Enquanto o ponteiro
Informática 14 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
1 FUNC SL. BRUTO DESCT. SL LIQUIDO 7
2 José 800 175 =B2-C2 Função Mínimo
3 =MÍNIMO(A2:A5)
Mostra o valor mínimo de uma faixa de células.
Fórmula para Multiplicação
=B2*C2 A B C
A B C D 1 PESO
3 4 25
POWERPOINT
No Microsoft PowerPoint XP, você cria sua apresentação usando ape-
nas um arquivo, ele contém tudo o que você precisa – uma estrutura para
sua apresentação, os slides, o material a serem distribuído à platéia, e até
mesmo as anotações do apresentador.
Você pode utilizar o Microsoft PowerPoint XP para planejar todos os
aspectos de uma apresentação bem sucedida. O Microsoft PowerPoint XP
ajuda a organizar as idéias da apresentação. Para obter essa ajuda, utilize
o Assistente de Auto Conteúdo do Microsoft PowerPoint XP.
Iniciando o Microsoft PowerPoint XP
Clique no botão Iniciar da barra de tarefas do Microsoft Windows
Aponte para o grupo Programas. Selecione Microsoft PowerPoint.
A tela do Microsoft PowerPoint XP é composta por vários elementos
gráficos como ícones, menus e alguns elementos que são comuns ao
ambiente Microsoft Windows, com o qual você já deve estar familiarizado.
Antes de iniciarmos propriamente o trabalho com textos, é necessário que
se conheça e identifique a função dos elementos que compõem a tela do
aplicativo. Novo slide (menu Inserir)
Iniciando o Documento Solicita que você clique em um layout de slide e, em seguida, insira
Criar uma apresentação no Microsoft PowerPoint engloba: iniciar com um novo slide após o slide ativo.
um design básico; adicionar novos slides e conteúdo; escolher layouts; Clique no botão Inserir, Novo slide.
modificar o design do slide, se desejar, alterando o esquema de cores ou Clique no layout que deseja aplicar ao slide atual. Para aplicar o layout
aplicando diferentes modelos de estrutura e criar efeitos, como transições aos slides selecionados, reaplicar estilos mestres ou inserir um novo slide,
de slide animados. As informações a seguir enfatizam as opções que clique na seta para baixo na miniatura do layout do slide.
estarão disponíveis quando você for iniciar o processo. O painel de tarefas
Selecione a segunda miniatura do layout de conteúdo e clique no bo-
Nova apresentação no PowerPoint oferece um intervalo de formas com as
tão Aplicar aos slides selecionados.
quais você pode iniciar a criação da apresentação.
Clique no botão Fechar.
Estão incluídos:
Em branco - Inicia com slides que têm o design mínimo e não têm
cores.
Apresentação existente - Baseie sua nova apresentação em uma
já existente. Esse comando cria uma cópia da apresentação exis-
tente para que você possa desenvolver um design ou alterações
de conteúdo que você deseja para uma nova apresentação.
Modelo de estrutura - Baseie sua apresentação em um modelo
PowerPoint que já tenha design, fontes e esquema de cores con-
ceituadas. Além disso, para os modelos que acompanham o Po-
werPoint, você pode usar um dos modelos que você mesmo criou.
Modelos com sugestão de conteúdo - Use o Assistente de Auto
Conteúdo para aplicar um modelo de estrutura que tenha suges-
tões para o texto de seus slides. Em seguida, digite o texto que
você deseja. Um modelo em um site da Web - Crie uma apresen-
tação usando um modelo localizado em um site da Web. Um mo-
delo do Microsoft.com - Escolha um modelo adicional no Microsoft
Office Template Gallery do PowerPoint. Esses modelos estão or-
Cabeçalho e rodapé (menu Exibir)
ganizados de acordo com o tipo de apresentação.
Adiciona ou altera o texto que aparece na parte superior e inferior de
Observação - O hiperlink neste tópico vai para a Web. Você pode vol-
cada página ou slide.
tar para a Ajuda a qualquer momento. Conteúdo inserido a partir de outras
origens - Você também pode inserir slides de outras apresentações ou Clique no menu Exibir, Cabeçalho e rodapé.
inserir texto de outros aplicativos, como o Microsoft Word.
Clique no menu Arquivo, Novo.
Adiciona a data e à hora ao rodapé do slide. Exclui o slide atual no modo de exibição de slide ou de anotações. Ex-
Adiciona o número do slide ao rodapé. clui os slides selecionados no modo de exibição de classificação de slides
ou no modo normal.
Adiciona à parte inferior do slide o texto digitado na caixa Rodapé.
Clique no menu Editar, Excluir slide.
Clique no botão Aplicar a todos.
Formatando Fonte
Clip-art
Fonte (menu Formatar)
Abre a ClipGallery onde você pode selecionar a imagem de clip-art
que deseja inserir no arquivo ou atualizar a coleção de clip-art. No Power- Altera os formatos de espaçamento de caractere e fonte do texto sele-
Point, esse comando só está disponível nos modos de exibição de slides e cionado.
de anotações. Selecione o texto a ser formatado.
Clique no botão Inserir clip-art. Clique no menu Formatar, Fonte.
Clique no layout que deseja aplicar ao slide atual. Para aplicar o layout
aos slides selecionados, reaplicar estilos mestres ou inserir um novo slide,
clique na seta para baixo na miniatura do layout do slide.
Clique no botão Fechar.
Plano de fundo
1. O Word para Windows: 11. Com relação ao Microsoft Word, assinale a incorreta:
a) permite a alteração do tamanho da fonte no Word através do menu a) o comando Capitular insere automaticamente um grande caractere
Formatar + Fonte, ou da Barra de Ferramentas de Formatação; maiúsculo como primeiro caractere de um parágrafo e alinha a extremida-
b) possui como algumas de suas ferramentas a Hifenização, a Autocorre- de superior do caractere à primeira linha do parágrafo;
ção e a Mala Aberta; b) uma âncora indica que uma determinada figura está ancorada ao pará-
c) não permite aplicar fórmulas como SOMAS nas suas tabelas; grafo, significando que ela acompanhará um possível deslocamento desse
d) faz a Verificação Ortográfica Automática só após se ter digitado todo o parágrafo;
texto e se ativar a opção Ferramentas + Verificar Ortografia; c) legendas são usadas no Word também para se criar índices;
d) efeitos especiais, tais como: curvar, girar ou esticar um texto, não po-
2. Sobre Windows, assinale a alternativa correta: dem ser criados com o Microsoft Word.
a) A opção de Auto-Ocultar da Barra de Tarefas funciona escondendo a
mesma e só exibindo-a quando se dá um clique duplo com o mouse. 12. Com relação ao Microsoft Word para Windows:
b) O relógio da Barra de Tarefas do Windows fica no lado direito da mes- a) Um documento com várias seções possui, necessariamente, numeração
ma, não importando a sua posição na tela. de página independente para cada seção.
c) No menu Iniciar a opção Localizar, em conjunto com Arquivos e Atalhos b) A fim de facilitar a edição, Cabeçalhos e Rodapés são visíveis tanto no
tem como finalidade localizar arquivos nas unidades ou periféricos do seu modo de Visualização de Impressão, quanto no modo de Layout de Pági-
computador. na.
d) Pode-se localizar um arquivo no Windows, caso se tenha só o seu c) O botão Imprimir - da Barra de Ferramentas Padrão - permite que
tamanho aproximado. apenas uma parte do documento ativo seja selecionada para impressão.
d) Uma deficiência do Word é não permitir o acesso direto a uma página
3. São opções do Painel de Controle, exceto: específica, obrigando o usuário a rolar, por meio da Barra de Rolagem,
a) vídeo; todas as páginas precedentes à página desejada, a fim de visualizá-la na
b) adicionar ou remover Hardware; tela.
c) adicionar ou remover Programas;
d) mouse. 13. Com relação à utilização de fórmulas no Microsoft Excel, julgue os
itens abaixo.
4. Com relação ao Windows e seus componentes, assinale a incorre- a) Fórmulas podem ser constituídas por funções usadas sozinhas ou
ta: aninhadas dentro de outras funções, as quais podem ser inseridas auto-
a) o Backup permite fazer cópias de segurança de arquivos; maticamente pelo Assistente de Função.
b) o Scandisk permite verificar e corrigir erros em arquivos e pastas; b) As fórmulas "=MÉDIA(C22:C26) e =(C22+C23+C24+C25+C26)/5" são
c) o Drivespace reorganiza os arquivos no Winchester; equivalentes.
d) o Wordpad é um editor de texto c) Nomes de intervalos - grupos de dados semelhantes em uma área
8. Todos as CPUs possuem 15. Acerca das UCPs, assinale a única alternativa correta
a.( ) Controlador, registrador e Cache a.( ) AMD e Intel são fabricantes exclusivos de CPUs e Chipsets
b.( ) Controlador, registrador e ULA b.( ) Core 2 Duo são processadores com memórias registradoras adicio-
c.( ) Cache auxiliar nais
d.( ) Cache primario (L1) e secundario (L2) c.( ) Graças a tecnologia ONBOARD, em alguns casos, é dispensável a
e.( ) Velocidade em Hz CPU
São componentes da CPU: Core (ULA, Register e UC) e memória cache. d.( ) 16, 24, 32 e 64 bits são barramentos de processamento para UCP
ALgumas CPUs possuem GPU. e.( ) Em qualquer CPU atual apenas sinais elétricos são analisados por ela
Resposta: A Por enquanto, as atuais CPUs trabalham com bits, que são sinais elétricos.
Resposta: E
9. Memória que se apaga imediatamente com a falta de energia elétrica
a.( ) EPROM 16. Componente devidamente instalado para leitura de mídias em um
b.( ) ROM computador, como exemplo: JAZZ DRIVE, IOMEGA DRIVE ou BLU RAY.
c.( ) EEPROM Trata-se especificamente de
d.( ) EAROM a.( ) DRIVER
e.( ) RAM b.( ) DRIVE
RAM são memórias voláteis, ou seja, perdem seu contetúdo. c.( ) Memória RAM ou de Trabalho
Resposta: E d.( ) BIOS
e. ( ) Periférico de computador
10. A principal função é informar ao sistema de como trabalhar com os Drive é leitor de mídia, driver é um utilitário.
periféricos, trata-se da Resposta: B
a.( ) Memória RAM
b.( ) BIOS 17. A melhor mídia para BACKUP em termos de capacidade e manuseio
c.( ) Memória de Massa a. ( ) disquete de 3 ½ polegadas
d.( ) Memória Cache b. ( ) CDROM
e.( ) ligações e cabos c. ( ) DVDROM
A memória BIOS ensina o computador a trabalhar com dispositivos insta- d. ( ) DATROM
lados na placa mãe. e. ( ) LTO
Resposta: B Mídias específicas de backup: DAT e LTO.
Resposta: E
11. São subsistemas da BIOS
a.( ) SETUP e POST 18. Naturalmente, é uma forma de partição do HD em sistema Red Hat
b.( ) CRT e LCD a. ( ) FAT12
c.( ) TFT e Dual Scan b. ( ) FAT16
d.( ) E/S c. ( ) FAT32
e.( ) I/O d. ( ) NTFS
Por ser memória ROM, a BIOS possui o SETUP e POST. e. ( ) Ext2
Resposta: A Red Hat é Linux, que formata HDD no padrão EXT2.
Resposta: E
12. São tipos de barramentos
a.( ) ISA, PCI e UTP 19. Esta memória volátil está localizada na pastilha de silício:
b.( ) Touch Screen, AGP e PCI (A) RAM.
c.( ) Rede Wireless e Rede com fio (B) ROM.
d.( ) Slot, AGP e STP (C) SSD.
e.( ) USB, AGP e PCI (D) HDD.
Barramentos são conectores ou slots de conexão. (E) SRAM.
Resposta: E Pastilha de silício é a CPU, que possui as memórias cache e registradora,
ambas SRAM.
13. Há uma tendência de terceirização – outsourcing – dos sistemas de Resposta: E
informática nos Órgãos Públicos. Fica clara essa evidência no subsistema
de: 20. O conceito básico de sustentabilidade também está presente no mun-
a.( ) Assistência Técnica do da TIC. O equipamento que não é uma tecnologia verde apresenta-se
b.( ) Desenvolvimento de Software na alternativa
c.( ) Compras de Hardware (A) notebook.
d.( ) Central de Serviços (B) thin client.
e.( ) Projeto de Redes (C) nettop.
O help desk normalmente é terceirizado em diversas empresas. (D) netbook.
Resposta: D (E) tablet.
GABARITO 1A, 2B, 3A, 4D, 5B, 6B, 7B, 8A, 9D, 10D, 11D, 12C, 13E, 14B, _______________________________________________________
15D, 16A, 17C, 18E, 19D e 20C _______________________________________________________
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Quando um metal forma dois sais, derivados do mesmo A eletrólise do cloreto de sódio fornece, além do cloro, o
ácido, acrescenta-se após o nome do sal, entre parênteses, sódio metálico ou soda cáustica, que tem na indústria um
o número de oxidação do metal em algarismos romanos. É papel equivalente ao do ácido sulfúrico, pela diversidade de
comum também o emprego das terminações "-oso", para o empregos, entre eles a produção de sabões, óleos vegetais
sal em que o metal apresenta o menor número de oxidação, e minerais, celulose etc. O sal também é matéria-prima para
e "-ico", para o número de oxidação maior. O estanho, por fabricação de barrilha (Na2CO3), empregada na indústria
exemplo, forma os sais SnCl2 (cloreto estanoso) e SnCl4 têxtil, na produção de vidro e em muitos outros casos em
(cloreto estânico). que se necessita de um álcali fraco.
No caso dos oxissais, derivados dos oxiácidos, substitu- Tipos de sal. O sal comum pode ser classificado, de
em-se as terminações "-oso" e "-ico" dos ácidos de que acordo com seu teor de pureza, ou seja, a maior ou menor
derivam os sais pelas terminações "-ito" e "-ato", respecti- porcentagem de outros sais em sua composição, em dois
vamente. Acrescenta-se a preposição "de" e o nome do tipos: sal bruto e sal beneficiado. Sal bruto é o produto ime-
cátion do sal. Do ácido sulfúrico (H2SO4), por exemplo, diato da extração, com todas as impurezas de manipulação
deriva o sulfato de potássio (CaSO4). Ao metal que forma extrativa e tudo o que cristaliza com o cloreto de sódio.
- O ácido nítrico concentrado é um líquido muito volátil; - É usado em inúmeros processos industriais na petro-
seus vapores são muito tóxicos. É um ácido muito cor- química e na fabricação de papel, celulose, corantes,
rosivo e, assim como o ácido sulfúrico, é necessário etc.
muito cuidado para manuseá- lo.
- É usado na limpeza doméstica. É muito corrosivo e
• Ácido fosfórico (H3PO4) exige muito cuidado ao ser manuseado.
- Os seus sais (fosfatos) têm grande aplicação como - É fabricado por eletrólise de solução aquosa de sal de
fertilizantes na agricultura. cozinha. Na eletrólise, além do NaOH, obtêm-se o H2 e
o Cl2, que têm grandes aplicações industriais.
- É usado como aditivo em alguns refrigerantes.
• Hidróxido de cálcio (Ca(OH)2)
• Ácido acé
tico (CH3 - COOH)
- É a cal hidratada ou cal extinta ou cal apagada.
- É o ácido de vinagre, produto indispensável na cozinha
(preparo de saladas e maioneses). - É obtida pela reação da cal viva ou cal virgem com a
água. É o que fazem os pedreiros ao preparar a arga-
• Ácido fluorídrico (HF) massa:
- Tem a particularidade de corroer o vidro, devendo ser - É consumido em grandes quantidades nas pinturas a cal
guardado em frascos de polietileno. É usado para gravar (caiação) e no preparo da argamassa usada na alvena-
sobre vidro. ria.
• Ácido carbônico (H2CO3) • Amônia (NH3) e hidróxido de amônio (NH4OH)
- É o ácido das águas minerais gaseificadas e dos refrige- - Hidróxido de amônio é a solução aquosa do gás amônia.
rantes. Forma-se na reação do gás carbônico com a á- Esta solução é também chamada de amoníaco.
gua:
- A amônia é um gás incolor de cheiro forte e muito irritan-
CO2 + H2O H2CO3 te.
BASES - A amônia é fabricada em enormes quantidades na in-
dústria. Sua principal aplicação é a fabricação de ácido
Base de Arrhenius - Substância que, em solução a- nítrico.
-
quosa, libera como ânions somente íons OH .
- É também usada na fabricação de sais de amônio, muito
usados como fertilizantes na agricultura. Exemplos:
NH4NO3, (NH4)2SO4, (NH4)3PO4
Óxido - Composto binário de oxigênio com outro ele- ZnO + 2HCl → ZnCl2 + H2O
ZnO + 2KOH → K2ZnO2 +
óxido anfótero + ácido →
mento menos eletronegativo.
H2O
sal + água
Nomenclatura Al2O3 + 6HCl → 2AlCl3 +
óxido anfótero + base →
3H2O
Óxido ExOy: sal + água
Al2O3 + 2KOH → 2KAlO2 +
nome do óxido = [mono, di, tri ...] + óxido de [mono, di, H2O
tri...] + [nome de E]
Óxidos neutros
O prefixo mono pode ser omitido. NO N2O CO
Os prefixos mono, di, tri... podem ser substituídos pelo nox Não reagem com a água, nem com os ácidos, nem com
de E, escrito em algarismo romano. as bases.
Óxidos salinos
Nos óxidos de metais com nox fixo e nos quais o oxigênio Fe3O4 Pb3O4 Mn3O4
tem nox = -2, não há necessidade de prefixos, nem de indi-
car o nox de E. Reações caraterísticas Exemplos de reações
- Obtenção de misturas refrigerantes; a mistura gelo + - Sob forma de mármore é usado em pias, pisos, escada-
NaCl(s) pode atingir -22°C. rias, etc.
- Obtenção de Na, Cl2, H2, e compostos tanto de sódio • Sulfato de cálcio (CaSO4)
como de cloro, como NaOH, Na2CO3, NaHCO3, HCl, etc. - Fabricação de giz escolar.
- Em medicina sob forma de soro fisiológico (solução - O gesso é uma variedade de CaSO4 hidratado, muito
aquosa contendo 0,92% de NaCl), no combate à desi- usado em Ortopedia, na obtenção de estuque, etc.
dratação.
• Nitrato de sódio (NaNO3)
REAÇÕES DE OXIDAÇÃO-REDUÇÃO.
- Fertilizante na agricultura.
Oxidação e Redução
- Fabricação da pólvora (carvão, enxofre, salitre).
Na classificação das reações químicas, os termos oxi-
• Carbonato de sódio (Na2CO3) dação e redução abrangem um amplo e diversificado con-
junto de processos. Muitas reações de oxi-redução são
- O produto comercial (impuro) é vendido no comércio comuns na vida diária e nas funções vitais básicas, como o
com o nome de barrilha ou soda. fogo, a ferrugem, o apodrecimento das frutas, a respiração
- Fabrição do vidro comum (maior aplicação): e a fotossíntese.
Oxidação é o processo químico em que uma substância
Barrilha + calcáreo + areia ® vidro comum
perde elétrons, partículas elementares de sinal elétrico
- Fabricação de sabões. negativo. O mecanismo inverso, a redução, consiste no
ganho de elétrons por um átomo, que os incorpora a sua
• Bicarbonato de sódio (NaHCO3) estrutura interna. Tais processos são simultâneos. Na rea-
- Antiácido estomacal. Neutraliza o excesso de HCl do ção resultante, chamada oxi-redução ou redox, uma subs-
suco gástrico. tância redutora cede alguns de seus elétrons e, conseqüen-
temente, se oxida, enquanto outra, oxidante, retém essas
NaHCO3 + HCl → NaCl + H2O + CO2 partículas e sofre assim um processo de redução. Ainda
que os termos oxidação e redução se apliquem às molécu-
- O CO2 liberado é o responsável pelo "arroto". las em seu conjunto, é apenas um dos átomos integrantes
- Fabricação de digestivo, como Alka-Seltzer, Sonrisal, sal dessas moléculas que se reduz ou se oxida.
de frutas, etc. Número de oxidação
- O sal de frutas contém NaHCO3 (s) e ácidos orgânicos Para explicar teoricamente os mecanismos internos de
sólidos (tartárico, cítrico e outros). Na presença de água, uma reação do tipo redox é preciso recorrer ao conceito de
o NaHCO3 reage com os ácidos liberando CO2 (g), o res- número de oxidação, determinado pela valência do elemen-
ponsável pela efervecência: to (número de ligações que um átomo do elemento pode
fazer), e por um conjunto de regras deduzidas empiricamen-
NaHCO3 + H → Na + H2O + CO2
+ +
te:
- Fabricação de fermento químico. O crescimento da (1) quando entra na constituição das moléculas monoa-
massa (bolos, bolachas, etc) é devido à liberação do tômicas, diatômicas ou poliatômicas de suas variedades
CO2 do NaHCO3. alotrópicas, o elemento químico tem número de oxidação
- Fabricação de extintores de incêndio (extintores de igual a zero;
espuma). No extintor há NaHCO3 (s) e H2SO4 em com- (2) o oxigênio apresenta número de oxidação igual a -2,
partimentos separados. Quando o extintor é acionado, o em todas as suas combinações com outros elementos,
NaHCO3 mistura-se com o H2SO4, com o qual reage exceto nos peróxidos, quando esse valor é -1;
produzindo uma espuma, com liberação de CO2. Estes
extintores não podem ser usados para apagar o fogo em (3) o hidrogênio tem número de oxidação +1 em todos
instalações elétricas porque a espuma é eletrolítica os seus compostos, exceto aqueles em que se combina
(conduz corrente elétrica). com os ametais, quando o número é -1;
(4) os outros números de oxidação são determinados de
• Fluoreto de sódio (NaF) tal maneira que a soma algébrica global dos números de
- É usado na prevenção de cáries dentárias (anticárie), na oxidação de uma molécula ou íon seja igual a sua carga
fabricação de pastas de dentes e na fluoretação da água efetiva. Assim, é possível determinar o número de oxidação
potável. de qualquer elemento diferente do hidrogênio e do oxigênio
nos compostos que formam com esses dois elementos.
• Carbonato de cálcio (CaCO3)
Assim, o ácido sulfúrico (H2SO4) apresenta, para seu
- É encontrado na natureza constituindo o calcário e o elemento central (enxofre), um número de oxidação n, de
mármore. forma que seja nula a soma algébrica dos números de oxi-
dação dos elementos integrantes da molécula:
- Fabricação de CO2 e cal viva (CaO), a partir da qual se
obtém cal hidradatada (Ca(OH)2): 2.(+1) + n + 4.(-2) = 0, logo, n = +6
CaCO3 → CaO + CO2 Em toda reação redox existem ao menos um agente o-
xidante e um redutor. Em terminologia química, diz-se que o
CaO + H2O → Ca(OH)2 redutor se oxida, perde elétrons, e, em conseqüência, seu
d) HNO3 + H2O → H3O+ + NO Pode-se balancear as equações pelo método das tenta-
tivas, seguindo-se as seguintes regras:
e) AgNO3 + NaCl → AgCl + NaNO3
1. Pega-se um elemento que aparece em só uma substân-
Para responder a pergunta 10, considere as seguin- cia no primeiro membro e em só uma substância no se-
tes reações químicas: gundo membro.
1. 2 FeSO4 + 2 Ce(SO4)2 + Fe2(SO4)3 + Ce2(SO4)3
2. Se acontecer a condição acima com mais de um ele-
2. AgNO3 + NaCl → AgCl + NaNO3 mento, escolhe-se o de maior índice.
3. CuSO4 + 4 NH4OH → Cu(NH3)4SO4 + 4 H2O 3. O índice do elemento do primeiro membro será coefici-
4. Al(OH)3 + 3 HCl → AlCl3 + 3 H2O ente deste elemento no segundo membro, e vice-versa.
5. H2S + 8 HNO3 → H2SO4 + 8 NO2 + 4 H2O 4. Partindo-se destes coeficientes, acertam-se os demais.
10. (FMU) Assinale qual dessas reações químicas é de Ex.:
neutralização:
Balancear a equação: P2O5 + H2O → H3PO4.
a) 1
1) Escolhemos o fósforo ou o hidrogênio para iniciar. O
b) 2 mais adequado é o H.
c) 3 2) Utilizando-se índices como coeficientes no hidrogê-
d) 4 nio, temos:
e) 5 P2O5+3H2O— 2H3PO4
Resolução: Acertando o fósforo temos:
01. B 1 P2O5 + 3 H3O —4 2 H3PO4.
02. E Obs.: O coeficiente 1 pode ser omitido.
03. Certa. O sal não apresenta H+ nem OH-. Se tivesse
H+ seria um sal ácido e OH- um sal básico.
04. E REAÇÕES INORGÂNICAS
y = 98,1 g H: 22 x 1 = 22
ou O: 11 x 16 = 176
1) molécula de CO2 (gás carbônico) Daí surgiu a definição moderna de Mol ligada ao padrão
de massas atômicas.
C: 12 x 1 = 12
Mol: é a quantidade de matéria de um sistema, que con-
O: 16 x 2 = 32 tém tantas entidades elementares (átomos, moléculas, íons,
MM (CO2) = 12 + 32 = 44 elétrons, etc.) quantos átomos existem em 12g de carbono-
12.
2) molécula de H2SO4 (ácido sulfúrico)
a 0,033 0,002 0,018 0,016 0,0 É importante ressaltar que Lavoisier e Proust realizaram
seus experimentos com quantidades de materiais possíveis
b 0,033 0,004 0,037 0,0 0,0 de serem mensuradas nas balanças existentes em suas
épocas - e que, atualmente, trabalhos dessa natureza, rea-
c 0,033 0,006 0,037 0,0 0,002 lizados com balanças de última geração, apontam para a
confirmação das duas teorias.
d 0,085 0,0015 0,095 0,0 0,004
http://educacao.uol.com.br/quimica/transformacoes-
Obs.: 0,001g para cima ou para baixo está dentro do considerado erro quimicas-relacoes-entre-as-quantidades-envolvidas.jhtm
de pesagem da balança.
A relação entre reagentes e produtos é verificada nos Entenda como determinadas reações acontecem
dados apresentados nos quatro ensaios (a, b, c, d). Consi- Jacques Antonio de Miranda e Erivanildo Lopes da Silva
derando a precisão da balança, pode-se afirmar que real-
Em algumas cavernas podemos encontrar estalactites e
mente ocorreu a conservação da massa. Vejamos o caso
estalagmites, aquelas formações, com aparência de colu-
do experimento b: foram utilizados 0,033 g de gás oxigênio
nas, que pendem do teto ou se elevam do chão. Como será
e 0,004 g de gás hidrogênio para produzir 0,037 g de água
que elas surgem? A seguir, dentro do conceito de equilí-
com nenhuma sobra de reagentes.
brio químico, vamos buscar soluções para essa e outras
Pode-se verificar que a massa de água formada é exa- dúvidas.
tamente o somatório das massas dos dois gases envolvi-
Numa primeira explicação poderíamos sugerir a seguin-
dos. Essa conclusão é reforçada ao observar a experiência
te representação:
c, na qual se utilizou 0,006 g de gás hidrogênio, ao invés
dos 0,004 g adotados no experimento b, pois a diferença
entre os dois valores, 0,002 g, é o exato valor que sobrou
de hidrogênio nessa experiência.
Talvez você esteja se perguntando o que essa represen-
Considerando também o experimento d como referência tação significa e como percebemos nela a produção de
de análise, verifica-se que para formar 0,095 g de água são estalactites e estalagmites.
necessários 0,085 g de gás oxigênio e 0,011 g de gás hi-
drogênio, ou seja, dos 0,015 g de hidrogênio utilizados De modo mais completo, representamos a produção das
restaram 0,004 g, demonstrando, assim, que existem quan- duas formações assim:
tidades especificas dos gases reagentes.
Lei de Proust
Em 1799, Joseph Louis Proust, com base no raciocínio
da Lei da Conservação das Massas, estabeleceu a Lei das
Proporções Definidas (Lei de Proust), segundo a qual um O carbonato de cálcio (CaCO3) presente nas rochas é
determinado composto químico sempre contém os seus dissolvido pela água da chuva, que é ligeiramente ácida,
elementos nas mesmas proporções em massa. devido ao ácido carbônico (H2CO3). Da interação do carbo-
Como exemplo pode-se analisar a reação de combustão nato com a água da chuva resulta uma solução aquosa com
2+
entre o metal magnésio e o gás oxigênio. Veja a represen- íons Ca (cálcio) e HCO3- (bicarbonato). A formação des-
tação: ses fenômenos depende da reversibilidade das reações
químicas, pois a água mineral, uma vez na caverna, libera o
Tabela 2 - Valores de trê
s experiê
ncias envolvendo a CO2, formando novamente o CaCO3.
combustão do magné sior Verifica-se, então, que parece ocorrer a formação de
2+
produtos, Ca (aq.) + 2HCO3-(aq.) ao mesmo tempo em que
Experiência 2Mg + O2 ==> 2MGgO
também surgem reagentes: CaCO3(s) + CO2 (g) + H2O(l). Isso
a 48,6 g 32 g 80,6 g parece estranho: o que se forma, parece não se formar
mais, e forma-se novamente. Como se explica tal fenôme-
b 97,2 g 64 g 161,2 g no?
As reações que apresentam essas características são
c 24,3 g 16 g 0,0 40,3 g
explicadas pelo equilíbrio químico. Nesse sentido, a repre-
sentação mais acertada das três fórmulas acima é a primei-
Segundo a Lei de Proust, existe uma proporção definida
entre as massas de reagentes para a formação de produ- ra, pois a seta representa uma reação em equilí-
tos. Por exemplo, no caso específico da combustão do brio.
metal magnésio, representado na Tabela 2, a proporção é Formação do gás amônia
constante, mesmo tendo sido utilizadas massas diferentes
Existem muitas outras reações que se processam em
dos materiais nas três experiências. Vejamos o raciocínio
equilíbrio dinâmico. Por exemplo, a formação do gás amô-
matemático:
nia (NH3) a partir dos gases hidrogênio (H2) e nitrogênio
(N2). Veja a equação química:
48,6 : 32 = 1,52
97,2 : 64 = 1,52
Isolando as constantes:
Como se vê na tabela, assim que a reação inicia temos
as mesmas quantidades de H2 e I2, ou seja, 0,0175mol/L
para ambos. No decorrer do tempo são consumidos (o sinal
negativo) 0,0138 mol/L dos dois gases e produzidos exatos
Sendo Kc igual à constante de equilíbrio, em função das 0,0276mol/L de HI. Então, 0,0037 mol/L (0,0175-0,0138) é a
concentrações molares [mol/L]. concentração que se encontra em equilíbrio.
Essa constante estabelece uma condição para que rea- Assim, pode-se determinar o Kc a partir da representa-
gentes e produtos estejam em equilíbrio na reação. Generi- ção matemática:
camente, para as reações em equilíbrio dinâmico tem-se a
expressão:
+
Como a água pura é neutra (já que para cada íon H , Vejamos a variação do pOH em função das concentra-
- + -
forma-se também um íon OH ), temos que [H ] = [OH ], a 25 - +
ções de OH e H :
+ - -14 + -
°C, quando [H ].[OH ] = 1,0.10 , temos que [H ] = [OH ] =
-7
10 mol/L. Meio neutro: pOH = 7
Como a concentração molar da água é praticamente Meio ácido: pOH > 7
constante, retomando a constante de equilíbrio, podemos
Meio básico: pOH < 7
escrever:
+ -
K.[H2O] = [H ].[OH ] Relação entre pH e pOH:
pH + pOH = 14 (25 °C)
Regra de solubilidade dos sais na água A decomposição de um ânion (OH-) dá origem a solu-
ções básicas.
Regra 1 – solúveis: sais dos metais alcalinos e do amô- Por Líria Alves
nio
Hidrólise salina de ácido fraco e base forte
Regra 2 – solúveis: nitratos
No preparo de uma solução aquosa de NaCN (cianeto
Regra 3 – solúveis: os acetatos de sódio), verificamos que seu pH é maior que 7, portanto
Exceção dos acetatos: CH3 COOAg constitui uma base forte. Acompanhe a análise da hidrólise
deste sal:
Regra 4 – solúveis: os cloretos (Cl-), brometos (Br-) e
iodetos (I-);
Exceções que não são solúveis:
- PbCl2, AgCl e Hg2Cl2 (insolúveis)
- PbBr2, AgBr e Hg2Br2 (insolúveis)
- PbI2, AgI, Hg2, I2 (insolúveis)
Ao se adicionar a base NaCN em meio neutro (água),
Regra 5 – solúveis: os sulfatos (SO2-4);
ela torna a solução básica (pH > 7).
Principais exceções:
A equação clássica do processo é:
CaSO4, SrSO4, BaSO4, PbSO4 (insoluveis)
Regra 6 – solúveis: os sulfetos (S2-)
Principais exceções:
- sulfeto dos metais alcalinos e de amônio. (solúveis)
Os produtos da reação são:
- sulfeto dos metais alcalino-terrosos. (solúveis)
NaOH (hidróxido de sódio): base forte
Regra 7 – insolúveis: os carbonatos (CO2-3), os fosfa-
tos (PO3-4), os sais dos outros ânions que não foram cita- HCN (ácido cianídrico): ácido fraco
dos são quase todos insolúveis. As duas regras a seguir são úteis para se obter a equa-
Exceções: sais dos alcalinos e do ânion. ção do processo de Hidrólise do sal:
É importante sabermos que nas reações de dupla-troca 1. Dissociar o sal (separar o cátion do ânion)
pode ocorrer a formação de um sal que seja insolúvel na
água, portanto podemos dizer que esse sal ele precipita, e
conseqüentemente forma-se um precipitado. 2. Dissociar a base forte (COH → C+ +OH-)
HIDRÓLISE • NaCN, por ser sal solúvel, encontra-se dissociado:
Hidrólise salina é o processo em que íons provenientes
NaCN → Na + CN-
+
de um sal reagem com a água.
Uma solução salina pode originar soluções ácidas e bá- • NaOH, por ser base forte, encontra-se dissociada:
sicas. Os sais presentes se dissociam em cátions e ânions,
NaOH → Na + OH-
+
e dependendo destes íons a solução assume diferentes
valores de pH.
A adição de NH4NH3 à água torna a solução ácida. Por outro lado, se não for notado qualquer variação nas
concentrações das espécies, não houve deslocamento de
Para se obter a equação do processo de Hidrólise do equilíbrio.
sal, devemos seguir as seguintes regras:
Exemplo :
• dissociar o sal (separar o cátion do ânion)
A seguinte reação encontrava-se em equilíbrio :
• ionizar o ácido forte (HA → H + A )
+ -
2 NO2 = N2O4
• dissociar a base forte (COH → C + OH )
+ -
A temperatura foi elevada e a concentração de N2O4
aumentou !
Como a espécie N2O4 está à direita da dupla seta, a re-
ação foi deslocada para a direita.
(não é sempre que o aumento da temperatura causa es-
• NH4NO3, por ser sal solúvel, encontra-se dissociado: se efeito, apenas em alguns casos)
NH4NO3 → NH+4 + NO-3 Mudanças na concentração :
• HNO3, por ser ácido forte, encontra-se ionizado: A situação de equilíbrio existente em um sistema quími-
co depende sempre da igualdade de velocidades das duas
HNO3 → H+ + NO-3 reações : a direta e a inversa. Quando uma dessas reações
ocorre com maior velocidade em relação a outra, seus pro-
Assim, a maneira mais correta de representar a reação dutos adquirem maior concentração pois passam a ser
é: produzidos mais rápidamente do que a reação inversa pode
consumi-los.
A+B⇔C+D
V = K[A].[B]
Observe que a hidrólise foi do cátion, ou seja, do íon Devemos lembrar de que a velocidade de uma reação
proveniente da base fraca. depende sempre de seus reagentes.
+ HOH ↔ NH4OH + H
4+ + Dessa forma, se forem adicionadas quantidades extras
Hidrólise do cátion: NH
de reagentes A e B, a velocidade da reação aumenta. Com
A Hidrólise salina do nitrato de amônio deu origem aos isso uma maior quantidade dos produtos C e D serão for-
produtos: mados.
NH4OH (hidróxido de amônio): base fraca Se a reação inversa estiver ocorrendo :
Temos o seguinte equilíbrio : Você, possivelmente, já viu ou ouviu falar dos óculos fo-
tocromáticos, talvez não os conheça por este nome, mas
2CO + O2 = 2CO2 devem conhecê-los.
O que acontece se a temperatura aumentar ? Óculos fotocromáticos são aqueles óculos que possuem
Se a temperatura aumentar, a reação cujo valor dH > 0 lentes que mudam de cor, conforme a intensidade luminosa,
é a reação inversa : ou seja, quando uma pessoa que usa este tipo de óculos
está dentro de uma residência, as lentes são praticamente
2CO2 2CO + O2 dH > 0 incolores, mas quando esta pessoa sai para fora da resi-
dência, ficando exposta à luz, as lentes tendem a ficar com
Se esta reação sofrer aumento de velocidade, o equilí-
uma coloração escura. Isso é devido à uma reação química
brio será deslocado no sentido de produzir as espécies
que ocorre nos óculos, você sabia?
químicas CO + O2. O equilíbrio
A reação que ocorre nas lentes dos óculos é a seguinte:
2CO + O2 = 2CO2
será deslocado para a esquerda. AgCl + Energia Ag + Cl
O princípio de Le Chatelier :
Le Chatelier propôs este teorema geral em 1884 : O cloreto de prata (AgCl), quando na lente, dá uma apa-
"Se uma perturbação é aplicada a um sistema em equi- rência clara para a mesma, já a prata metálica (Ag), quando
líbrio, o sistema altera-se, se possível, no sentido de anular é formada na lente dá uma aparência escura à lente. Esta
a perturbação". reação é um caso em que se aumentar a energia, no caso a
claridade, na lente o equilíbrio deslocará para o lado da
Catalisadores não alteram o equilíbrio ? formação do Ag elementar que é escuro (na lente). Quando
se diminui a intensidade luminosa na lente ocorre o favore-
Catalisadores são espécies químicas geralmente encon-
cimento da reação inversa, ou seja, a diminuição da sensa-
tradas nos metais de transição. Foi descoberto o fato de
ção escura.
alguns metais de transição tornarem determinadas reações
químicas mais velozes e a partir disso inicializou-se o uso Este exemplo é abrangido pelo princípio de Le Chatelier,
desses metais de transição no sentido de facilitar a ocor- que diz: "Quando um sistema está em equilíbrio e sofre
rência de algumas reações que até então dificilmente os alguma perturbação, seja ela por variação de pressão, de
químicos conseguiam realizar em laboratórios. concentração de algum dos reagentes ou dos produtos, ou
pela variação da temperatura, o sistema tenderá a retornar
A grande função dos catalisadores consiste em aumen-
o estado de equilíbrio, a partir da diminuição do efeito pro-
tar a velocidade das reações. No entanto eles não são ca-
vocado pela perturbação."
pazes de deslocar equilíbrios químicos. A explicação para
esse fenômeno é bastante simples : os catalizadores não Este princípio pode ser enunciado de uma maneira mais
aumentam apenas a velocidade da reação direta. A veloci- simplificada, quando se aplica uma perturbação a um sis-
dade da reação inversa também é aumentada proporcio- tema em equilíbrio, o sistema tende a provocar um reajuste
nalmente de modo que o deslocamento do equilíbrio é para diminuir as influências da perturbação.
compensado. Essa informação foi comprovada experimen-
talmente através da síntese da amônia a partir de nitrogênio Um outro exemplo de equilíbrio químico em nosso dia-a-
e hidrogênio utilizando o ferro como catalizador. Da mesma dia é o caso da garrafa de refrigerante, é isso mesmo, refri-
forma que o ferro ajudava a reação de síntese da amônia, gerante.
facilitava a sua decomposição. Refrigerante
Os calores liberados ou absorvidos pelas reações São aquelas que absorvem calor do meio ambien-
são expressos em Joule (J), ou caloria (cal). te.
Hi = – 94,1 kcal
Hf = – 26,4 kcal
Os produtos possuem entalpia menor que os rea- ∆H = Hf – H i → ∆H = – 26,4 – (–94,1)→ ∆H =
gentes. Logo, houve perda de calor e o ∆H é negati- +67,7 kcal
vo.
Reação Endoté
rmica
Exemplo
∆H positivo
– Fósforo
5. O Estado-Padrão
Como é impossível determinar o valor absoluto da
entalpia de um sistema, adota-se um referencial ou
– Oxigênio
padrão. Por convenção adotam-se as seguintes con-
Para uma reação envolvendo variedades alotrópi- dições para ser um padrão:
cas de um mesmo elemento, vamos obter entalpias
• temperatura de 25 °C
diferentes. Por exemplo:
• pressão de 1 atm
C(grafite) + O2(g) → CO2(g) ∆H1 = – 392,9 kJ
• estado físico mais comum a 25 °C e 1 atm
C(diamante) + O2(g) → CO2(g) ∆H2 = – 395 kJ
Exemplo
Podemos dizer que o diamante apresenta, em sua
estrutura cristalina, mais entalpia que o grafite. Por- H2O(l), O2(g), Al(s), Hg(l), Cl2(g)
tanto, o diamante é mais reativo (menos estável) que • estado alotrópico mais estável
o grafite (mais estável).
Exemplo
Graficamente, encontramos:
C(gr), O2(g), S(R), P(V)
Observação
Caso o padrão seja substância sim-
ples (elemento químico), a ela será
atribuído arbitrariamente o valor zero
de entalpia.
Exemplos
H2O(l) → é padrão, mas H ≠ 0 (não é substância
simples)
H2(g) → é padrão e substância simples, logo H = 0.
O2(l) → é substância simples, mas não é padrão,
logo H ≠ 0.
Para as demais formas alotrópicas citadas, pode-
mos colocar: C(s,gr) → é substância simples e está no estado alo-
trópico mais estável, logo H = 0.
Como determinar, então, uma entalpia relativa?
Veja a seguinte reação a 25 °C e 1 atm:
Observação
Quando na equação não aparecer indica-
ção da temperatura e pressão, significa
que o processo ocorreu a 25 °C e 1 atm
(condições ambientes). 3)
C(d) + O2(g) → CO2(g) ∆H = – 94,4Kcal C6H12O6(s) + 6O2(g) → 6CO2(g) + 6H2O(l) ∆Hc = – 673
kcal/mol
(a mudança do estado alotrópico acarreta uma
mudança no valor do H). logo a combustão de 1 mol de glicose libera 673
kcal.
7. Calor de Reação
O ∆H nesse caso é sempre negativo, pois as
A variação de entalpia que ocorre numa reação é combustões são sempre exotérmicas.
chamada de calor de reação ou entalpia de reação e
é medida a 25 °C e 1 atm. Esse calor de reação rece-
be, conforme a reação, as seguintes denominações:
calor de formação, calor de combustão, calor de neu-
tralização etc.
7.1. Calor de Formação
É a quantidade de calor liberada ou absorvida du-
rante a formação de 1 mol de um composto, a partir
de substâncias simples, no estado padrão.
Por exemplo: a 25 °C e 1 atm, temos:
7.3. Energia de Ligação
Para rompermos uma ligação entre 2 átomos, de-
H2(g) + O2(g) → 1H2O(l) vemos fornecer energia. Assim o processo é sempre
∆H = –68,4 kcal / mol, o que significa que, para endotérmico e o ∆H é sempre positivo. Quanto mais
formar um mol de água líquida, a partir de substân- estável é a ligação, maior é a quantidade de energia
cias simples, H2(g) e O2(g), no estado padrão (25 °C, e absorvida para rompê-la.
1 atm, estado físico e alotrópico mais estável) há a Chamamos calor de ligação ou energia de ligação
liberação de 68,4 kcal. à quantidade de calor absorvida para rompermos um
∋H = + 197,6 + 200,6 →
Porém, para calcularmos o ∆H de uma reação, Somando-se os valores, obtemos o ∆H:
usando valores de energia de ligação, devemos ob-
servar que se para romper ligações há absorção de ∆H = + 146,8 + 104,2 – 83,2 – 197,6
de energia, para formar, há liberação de energia (pro-
cesso exotérmico). ∆H = –
29,8 Kcal
Cl2(g) → 2Cl(g) ∆H = +58 kcal
2Cl(g) → Cl2(g) ∆H = – 58 kcal 8. Lei de Hess
O ∆H será o saldo energético entre o calor absor- Por volta de 1840, Germain Herman Hess, traba-
vido no rompimento das ligações entre os átomos dos lhando na determinação de certos calores de reação,
reagentes e o calor liberado na formação das ligações cuja medida experimental era muito difícil, constatou
entre os átomos dos produtos. que: "A variação de entalpia (∆H) de uma reação
química depende apenas dos estados final e inicial,
Exemplo não importando o caminho da reação". Esta importan-
Calcular o ∆H da reação: te lei experimental foi chamada de lei dos estados
final ou inicial, lei de adição de calores ou, simples-
C2H4(g) + H2(g) → C2H6(g) mente, Lei de Hess.
conhecendo-se as seguintes energias de ligação, Seja uma reação genérica A → B da qual se quer
em kcal/mol: determinar o ∆H. Esta reação pode ser realizada por
C = C ... + 146,8 diversos caminhos, onde, para cada um deles, os
estados inicial e final são os mesmos.
C — H ... + 98,8
C — C ... + 83,2
H — H ... + 104,2
Resolução
c) Multiplicando uma equação por um número A fórmula empírica molecular dos hidrocarbonetos satu-
rados, também chamados alcanos ou parafinas, é C-
qualquer (diferente de zero), multiplicamos também o nH2n+2, segundo a qual n átomos de carbono combinam-
∆H, pelo mesmo número. se com 2n + 2 átomos de hidrogênio para formarem uma
molécula. Valores inteiros sucessivos de n dão origem aos
termos distintos da série: metano (CH4), etano (C2H6),
propano (C3H8), butano (C4H10) etc.
QUÍMICA ORGÂNICA: HIDROCARBONETOS E
POLÍMEROS. A partir do quarto termo da série, o butano, os quatro
carbonos podem formar uma cadeia linear ou uma estrutura
ramificada. No primeiro caso, o composto se denomina n-
HIDROCARBONETOS butano. Na estrutura ramificada, um átomo de carbono se
Hidrocarbonetos são compostos formados exclusiva- liga ao carbono central da cadeia linear formada pelos ou-
mente de carbono e hidrogênio, que também são chamados tros três, formando o iso-butano, ou pode dar origem a uma
hidrocarburetos, carboidretos, carbetos, carburetos ou car- estrutura cíclica, própria do composto chamado ciclobutano,
bonetos de hidrogênio. em que os átomos de carbono das extremidades estão
ligados entre si. A existência de compostos com mesma
fórmula molecular, mas com estruturas diferentes, é fenô-
meno comum nos hidrocarbonetos, designado como isome-
ria estrutural. As substâncias isômeras possuem proprieda-
des físicas e químicas semelhantes, mas não idênticas, e
formam, em certos casos, moléculas completamente dife-
rentes.
Os termos da série saturada são nomeados a partir do
butano com o prefixo grego correspondente ao número de
átomos de carbono constituintes da molécula: penta, hexa,
hepta etc., acrescidos da terminação "ano". Nos cicloalca-
nos, hidrocarbonetos de cadeia saturada com estrutura em
Classificação e ocorrê
ncia anel, a nomenclatura faz-se com a anteposição da palavra
"ciclo" ao nome correspondente ao hidrocarboneto análogo
Os hidrocarbonetos se classificam de acordo com a pro-
na cadeia linear. Finalmente, os possíveis isômeros presen-
porção dos átomos de carbono e hidrogênio presentes em
tes na série saturada cíclica se distinguem por meio de
sua composição química. Assim, denominam-se hidrocar-
números, associados à posição da ramificação no ciclo.
bonetos saturados os compostos ricos em hidrogênio, en-
quanto os hidrocarbonetos ditos insaturados apresentam Exemplo:
uma razão hidrogênio/carbono inferior e são encontrados
principalmente no petróleo e em resinas vegetais.
Os grupos de hidrocarbonetos constituem as chamadas
séries homólogas, em que cada termo (composto orgânico)
difere do anterior em um átomo de carbono e dois de hidro-
gênio. Os termos superiores da série homóloga saturada,
de peso molecular mais alto, encontram-se em alguns tipos
de petróleo e como elementos constituintes do pinho, da
casca de algumas frutas e dos pigmentos das folhas e hor- Butano
taliças. Hidrocarbonetos insaturados
Os hidrocarbonetos etilênicos, primeiro subgrupo dos in- O primeiro grupo de hidrocarbonetos insaturados, cons-
saturados, estão presentes em muitas modalidades de tituído pelos compostos etilênicos, também chamados alce-
petróleo em estado natural, enquanto os acetilênicos, que nos, alquenos ou olefinas, tem como característica estrutu-
compõem o segundo subgrupo dos hidrocarbonetos insatu- ral a presença de uma dupla ligação entre dois átomos de
rados, obtêm-se artificialmente pelo processo de craquea- carbono. Sua fórmula molecular é CnH2n e os primeiros
Propriedades e aplicações
Os hidrocarbonetos em geral são insolúveis em água,
mas se solubilizam prontamente em substâncias orgânicas
como o éter e a acetona. Os primeiros termos das séries
homólogas são gasosos, enquanto os compostos de maior
peso molecular são líquidos ou sólidos. Graças a sua capa-
cidade de decompor-se em dióxido de carbono e vapor
d'água, em presença de oxigênio, com desprendimento de
grande quantidade de energia, torna-se possível a utilização
de vários hidrocarbonetos como combustíveis.
Os hidrocarbonetos saturados, ou parafinas, caracteri-
zam-se sobretudo por ser quimicamente inertes. Industrial-
mente, são empregados no processo de craqueamento
(cracking) ou ruptura, a elevadas temperaturas, e produzem
misturas de compostos de estruturas mais simples, satura-
Eteno Buteno dos ou não. A hidrogenação catalítica dos alcenos é utiliza-
Hidrocarbonetos aromáticos da, em escala industrial, para a produção controlada de
moléculas saturadas. Esses compostos são usados ainda
A estrutura do benzeno, base dos hidrocarbonetos aro- como moderadores nucleares e como combustíveis (gás de
máticos, foi descrita pela primeira vez por Friedrich August cozinha, em automóveis etc.).
Kekulé, em 1865. Segundo ele, a molécula do benzeno tem
o formato de um hexágono regular com os vértices ocupa- Os hidrocarbonetos insaturados com duplas ligações
dos por átomos de carbono ligados a um átomo de hidrogê- têm a capacidade de realizar reações de adição com com-
nio. Para satisfazer a tetravalência do carbono, o anel ben- postos halogenados e formam importantes derivados orgâ-
zênico apresenta três duplas ligações alternadas e conju- nicos. Além disso, com a adição de moléculas de alcenos, é
gadas entre si, o que lhe confere sua estabilidade caracte- possível efetuar a síntese dos polímeros, empregados in-
rística. dustrialmente no fabrico de plásticos (polietileno, teflon,
poliestireno etc) e de fibras sintéticas para tecidos (orlon,
Os hidrocarbonetos da série homóloga benzênica subdi- acrilan etc.). Além disso, faz parte da gasolina uma impor-
videm-se em três grupos distintos. O primeiro constitui-se tante mistura de alquenos. Metade da produção de acetile-
de compostos formados pela substituição de um ou mais no é utilizada, como oxiacetileno, na soldagem e corte de
átomos de hidrogênio do anel pelos radicais de hidrocarbo- metais. Os hidrocarbonetos aromáticos, além de bons sol-
netos. Esses compostos têm seus nomes derivados do ventes, são empregados na produção de resinas, corantes,
radical substituinte, terminado em "il", e seguidos da palavra inseticidas, plastificantes e medicamentos.
"benzeno". Alguns, no entanto, apresentam denominações
alternativas (ou vulgares), mais comumente empregadas. Alcanos
Assim, o metil-benzeno é conhecido como tolueno, o dime- São hidrocarbonetos alifáticos saturados, ou seja, ca-
til-benzeno como xileno etc. deia aberta simples com ligações que podem ser ramifica-
No segundo grupo, encontram-se os compostos forma- das ou normal.
dos pela união de anéis benzênicos por ligação simples - Conceito: H3C – CH2 – CH2 – CH3
entre os átomos de carbono, como a bifenila, ou com um ou
mais átomos de carbono entre os anéis. Por último, o tercei- butano (C4H10)
http://www.infoescola.com/quimica/quimica-
organica/exercicios/
.
POLÍMEROS
Roberto Grillo Cúneo
Polímeros são moléculas gigantes que apresentam uni-
dades que se repetem.
A substância inicial é chamada de monômero e sua re-
petição 2x, 3x .... nx dá origem ao:
( 2x ) dímero, ......... ( 3x ) trímero ......... ( nx ) polímero -
mais de 100 unidades, c) condensação: obtidos pela adição de dois monôme-
ros diferentes com eliminação de substância inorgânica
Exemplo de dímero: (geralmente água ou gás amoníaco).
repetição de duas moléculas do etino (acetileno) produz Ex.:
o butenino.
Outros polímeros
Polímeros naturais:.
Borracha natural: polímero de adição do isopreno (metil-
butadieno-1,3).
Classificação dos Polímeros Amido: polímero de condensação da alfa-glicose (com
eliminação de água).
1. Quanto à ocorrê
ncia:
Celulose: polímero de condensação da beta-glicose
a) polímeros naturais (os que existem na natureza).
(com eliminação de água).
Ex.: proteína, celulose, amido, borracha, etc...
Proteina: polímero de condensação de alfa-aminoácidos
b) polímeros artificiais (obtidos em laboratório). (com eliminação de água).
Ex.: polietileno, isopor (poliestireno insuflado com ar Polímeros artificiais:
quente), etc ...
Plásticos:
2. Quanto ao mé
todo de obtenção:
Isopor (poliestireno): polímero de adição do estireno / vi-
a) polímeros de adição: obtidos pela adição de um úni- nil-benzeno (insuflado com ar). Isolante térmico.
co monômero. Ex.:
Quando não expandido é utilizado na fabricação de pra-
tos, copos, etc...
2
Ec = 1/2 I.w
Princípios da eletrostática
Cargas elétricas de mesmo sinal se repelem e de sinais
Tipos de cargas contrários se atraem.
Conservação da carga
POTENCIAL ELÉTRICO
Admita um ponto A de um campo elétrico. Define-se
potencial elétrico como sendo a grandeza escalar que
descreve as características do campo e do ponto A
considerado.
O potencial elétrico pode ser entendido como a me-
A matéria é formada de pequenas partículas, os átomos. dida do nível de energia potencial do ponto, e é deter-
Cada átomo, por sua vez, é constituído de partículas ainda minado como:
menores, no núcleo: os prótons (positivos) e os nêutrons
(sem carga); na eletrosfera: os elétrons (negativos). Epot
Às partículas eletrizadas, elétrons e prótons, chamamos
V onde:
q
"carga elétrica".
V = potencial elétrico;
Epot = energia potencial;
q = carga elétrica.
Unidades
Condutores de eletricidade O potencial elétrico, pelo Sistema Internacional, é
medido em volts (V), a energia potencial em joules (J)
São os meios materiais nos quais há facilidade de movi- e a carga elétrica em coulombs (C).
mento de cargas elétricas, devido a presença de "elétrons
livres". Ex: fio de cobre, alumínio, etc.
Isolantes de eletricidade CAMPO ELÉTRICO UNIFORME
Em um campo elétrico uniforme pode-se determinar
São os meios materiais nos quais não há facilidade de o trabalho realizado para levar uma carga q de um
movimento de cargas elétricas. Ex: vidro, borracha, madeira ponto A para um ponto B:
seca, etc.
k Q
VA onde:
d
O trabalho é:
VA = potencial elétrico no ponto A;
=q.E.d onde:
k = constante eletrostática;
= trabalho realizado;
Q = valor da carga elétrica geradora de campo;
q = carga elétrica;
d = distância entre as cargas elétricas.
E = intensidade do campo elétrico;
d = distância entre os pontos.
Energia Potencial da carga Q no ponto A:
k Qq
Unidades Epot ou Epot q VA onde:
d
O trabalho é medido em joules (J), a carga elétrica
em coulombs (C), o campo elétrico em N/C e a distân- Epot = energia potencial;
cia em metros (m).
Observação: Quando o sentido do movimento da k = constante eletrostática;
carga é contrário ao do campo elétrico, como na figura Q = valor da carga geradora de campo;
acima, a energia potencial aumenta, e quando o senti-
do do movimento é o mesmo do campo elétrico, a e-
q = valor da carga puntiforme no ponto A;
nergia potencial diminui.
d = distância entre as cargas;
Dados:
q = 3 C = 3. 10 C
-6 Epot = 45 J
7
E = 3.10 N/C Se uma carga puntiforme q é transportada de um
ponto A para um ponto B, existe um trabalho realizado
30 cm = 30. 102 m para este deslocamento:
2 6 7 -2
a) = q.E.d = 3.10 .3.10 .3.10
= 2,7J
7 -2 5
b) U = E . d U = 3.10 .3.10 U = 9.10 V
Q 7200
i i i 2A
t 3600
As linhas de força promovem a atração entre pólos opos-
tos e repulsão entre pólos iguais.
PROPRIEDADE GRÁFICA Um fato interessante sobre os pólos de um imã é que im-
possível separá-los. Se cortarmos um imã ao meio, exata-
Nos gráficos i x t, a área nos fornece a quantidade
mente sobre a linha neutra que divide os dois pólos, cada
de carga transportada no intervalo de tempo conside- uma das metades formará um novo imã completo, com seu
rado. próprio pólo norte e sul.
Perfis magnéticos
Um modo de visualizarmos as linhas de força do campo
magnético é pulverizando limalha de ferro em torno de um
imã. Abaixo, a figura ilustra esse efeito pelo qual as partícu-
las metálicas atraídas desenham o perfil do campo magnéti-
co.
RADIAÇÕES ELETROMAGNÉTICAS.
As três grandezas acham-se relacionadas pela ex-
pressão matemática
Radiação eletromagnética, ondas produzidas pela
oscilação ou aceleração de uma carga elétrica. Essas comprimento de onda lambda = c / f
ondas têm componentes elétricos e magnéticos. Por Como c é constante, decorre que, para cada com-
ordem decrescente de freqüência (ou crescente de primento de onda, corresponde uma única freqüência f,
comprimento de onda), o espectro eletromagnético é e vice-versa.
composto por raios gama, raios X ‘duros’ e ‘moles’,
radiação ultravioleta, luz visível, raios infravermelhos, Posteriores estudos de Max Plank e mais tarde, de
microondas e ondas de rádio. Não necessitam de um Albert Einstein permitiram estabelecer a quantidade de
meio material para propagar-se e se deslocam no vazio energia (E) transportada por uma onda. Esse valor
a uma velocidade de c = 299.792 km/s. Apresentam as depende da freqüência:
propriedades típicas do movimento ondulatório, como a
E = h.f
difração e a interferência. O comprimento de onda (ë) e
a freqüência (f) das ondas eletromagnéticas, sintetiza-
dos na expressão ë • f = c, são importantes para de- A letra h representa a constante de Plank, que vale:
terminar sua energia, sua velocidade e seu poder de
6,55x10-34 J.s
penetração.
A Natureza da Luz Unindo as duas expressões, encontra-se a energia
James Clerk Maxwell, em 1864, munido das corre- da radiação em função do comprimento de onda, que
tas leis do eletromagnetismo, partiu para a dedução pode ser determinada experimentalmente com facilida-
matemática da teoria sobre a natureza da luz. Esta, de:
segundo demonstrou, é produzida a partir de movimen-
tos de cargas elétricas, ficando estabelecido seu cará- E=hc X (comprimento de onda)
ter de onda eletromagnética – em outras palavras,
dotada de energia radiante e capaz de produzir fenô- Descobriram-se também fenômenos em que se
menos eletromagnéticos. manifestam interações entre a radiação e os corpos
materiais. A condição dessas ocorrências implica a
A qualquer fenômeno eletromagnético associam-se
atribuição de uma dupla natureza à luz; ondulatória e
três grandezas, vinculadas entre si:
corpuscular.
- A freqüência, f (número de oscilações por uni-
O caráter ondulatório diz respeito aos fenômenos
dade de tempo);
de difração, interferência e polarização. E o aspecto
- O comprimento de onda, lambda (distância en- corpuscular liga-se à sua capacidade de "empurrar" e
tre duas cristas de onda consecutivas); e desviar as partículas materiais, como ocorre nas coli-
- A velocidade, c, de propagação da onda. sões entre corpos; constituem exemplos o efeito fotoe-
létrico e o efeito Compton.
Potência Elétrica pode ser entendida como o trabalho rea- Em circuitos eletrônicos alguns componentes necessitam
lizado pela corrente elétrica. A unidade usada para medir que haja alimentação em corrente contínua, enquanto a fonte
potência é o Watts (W). Os múltiplos do Watt também são está ligada em corrente alternada. A resolução deste proble-
comumente usados. Assim temos o quilowatt (KW) que é ma é um dos exemplos da utilidade de um capacitor.
correspondente a 1000W e o Megawatt ( MW) que corres- Este equipamento é capaz de armazenar energia poten-
ponde a 1.000.000W. cial elétrica durante um intervalo de tempo, ele é construído
Em eletricidade a potência elétrica pode ser calculada a- utilizando um campo elétrico uniforme. Um capacitor é com-
través da formula: posto por duas peças condutoras, chamadas armaduras e
um material isolante com propriedades específicas chamado
Potência é igual ao valor da Tensão multiplicada pela dielétrico.
Corrente.
Para que haja um campo elétrico uniforme é necessário
P=V.I que haja uma interação específica, limitando os possíveis
Mudando a posição dos termos deduzimos que: formatos geométricos de um capacitor, assim alguns exem-
plos de capacitores são:
Tensão é igual ao valor da tensão dividido pelo valor
da corrente. Capacitores planos
V=P / I
Corrente é igual ao valor da potência dividido pelo valor
da tensão.
I=P / V
Exemplo de uso:
Um chuveiro tem a potencia de 2200W e esta ligado a re-
de elétrica de 220V. Qual a corrente que vai consumida pelo
chuveiro?
I=P/V
I=2200 / 220
I= 10A Capacitores cilíndricos
Resposta: A corrente que vai circular pela resistência do
chuveiro é de 10 Ampéres.
Uma lâmpada de automóvel usando 12 Volts e uma cor-
rente de 5 Ampéres tem uma potencia de 60 Watts. Já uma
lâmpada comum de 60W ligada a rede de 110 V consome
0,54 A.
Um processador que realiza suas funções usando 1.2V
de tensão e uma corrente de 50 amperes, por exemplo, utili-
za 60 watts.
Para medir a quantidade de energia que foi utilizada fre- EFEITO JOULE.
qüentemente utilizamos a unidade Watts por Hora (Wh) ou o
Quando uma corrente elétrica passa por um resistor, este
quilowatt (KWh).
converte energia elétrica em energia térmica. O resistor dis-
Um microcomputador ligado a rede elétrica de 110V e sipa a energia em forma de calor. Assim a potência total do
que tem uma corrente de 1 ampere circulando nele tem a sistema diminuiu, o aquecimento de um resistor por passa-
potencia de 110W. Se esse computador ficar ligado durante gem de uma corrente é chamado de efeito Joule.
10 horas, o consumo de energia será de 1100W (1,1 KWh).
Joule foi o cientista que primeiramente percebeu de ma-
Se você reparar no medidor de consumo de energia elétrica
neira quantitativa como funciona o calor produzido por um
da sua casa, verá que a unidade de consumo é o KWh.
resistor.
Lembre-se, a Watt é uma taxa enquanto o watt/hora me-
Este fato pode ser explicado como os elétrons da corrente
de a quantidade.
colidem com os átomos e moléculas do condutor.
Outro conceito importante é o de Eficiência. Pelo que vi-
Potência elétrica dissipada em um resistor.
mos até agora, pode parecer que, por exemplo, uma lâmpa-
da de 60W ilumine mais que uma lâmpada de 25W. Mas na A potencia elétrica em qualquer circuito é dada por :
realidade não é bem assim. Aqui entra o conceito de eficiên-
cia. Voltando ao exemplo citado, uma lâmpada incandescen-
P=i.v
te de 60W pode iluminar menos que uma lâmpada fluores-
cente de 25W, porque as lâmpadas incandescentes são Segundo a lei de Ohm temos que:
menos eficientes que as fluorescentes. v=R.i
E mesmo entre duas lâmpadas incandescentes de 60W Assim podemos encontrar que:
pode haver diferenças entre a quantidade de luz produzida,
dependendo do grau de eficiência de cada uma delas. P = i . (R . i)
2
Podemos definir a eficiência como sendo percentual de P=R.i
transformar energia em trabalho. Ou ainda se i = v/r podemos fazer:
Uma fonte para PC com 90% de eficiência precisa de 334 P = (v / R) . v
watts da rede elétrica para fornecer 300 watts ao equipamen- 2
to, enquanto uma fonte com 70% de eficiência precisaria de P=v /R
429 watts para fornecer os mesmos 300 watts. Sendo que qualquer uma destas três equações mede a
Na maioria das vezes as perdas de potência ocorrem sob potência dissipada de maneira satisfatória.
a forma de dissipação de calor. Como exemplo temos a
lâmpada incandescente tem como principal fornecer luz, mas
perde muita potência na forma de calor.
Note que quando a corrente percorre um condutor sem-
pre há produção de calor. A quantidade de calor depende de
Exemplo:
Qual a resistência de um condutor de resistividade 0,2 .m,
sendo que o seu comprimento é de 2 m e sua seção trans-
2
versal é de 0,02 m ?
Resolução:
Dados: = 0,2 .m
2
= 2 m A = 0,02 m
2
Rρ R 0,2 .
A 0,02
A lâmpada de filamento incandescente funciona graças
ao efeito Joule, o filamento com a passagem da corrente 0,4
elétrica se aquece e libera energia em forma de luz e em R R 20 Ω
forma de calor. 0,02
LEI DE OHM. RESISTÊNCIA ELÉTRICA E RESISTIVIDADE
1.ª LEI DE OHM RESISTÊNCIA ELÉTRICA
“À temperatura constante, a diferença de potencial e Define-se resistência elétrica como sendo a medida da dificul-
a intensidade de corrente são diretamente proporcionais dade imposta por parte do condutor ao movimento das cargas
A constante de proporcionalidade que torna esta lei válida elétricas.
é justamente o valor da resistência do resistor ou condutor. A resistência é a propriedade física característica dos
Equação: U = R . i onde: condutores e resistores. Um resistor é representado da se-
guinte forma:
U = diferença de potencial;
R = resistência elétrica;
i = intensidade da corrente elétrica.
Unidades:
A diferença de potencial é medida em volts (V), a resis- ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES
tência elétrica em ohms (), e a intensidade de corrente em Os resistores, para fins práticos, são associados em série
ampères (A). ou em paralelo.
Exemplo: Nestas associações determina-se a resistência equivalen-
te, que é a resistência do resistor equivalente aos da associ-
Qual a diferença de potencial em um resistor de 20 que
ação. Este resistor pode ser entendido como um substituto,
é percorrido por uma corrente de 3A?
ou seja, se substituirmos os resistores da associação por um
Resolução: único resistor, este deve ter o valor da resistência equivalen-
te. E evidente que, na prática, isto não funciona, portanto o
Dados: R =20 i = 3A
cálculo da resistência equivalente é meramente teórico.
U=R.i U =20.3 U = 60V a) Associação em série
Pode-se construir a curva característica do resistor:
Propriedades:
N A corrente elétrica é a mesma em todos os resistores;
onde: tg R
a diferença de potencial total é a soma das parciais:
Req = R1 + R2 + R3
Esta lei é expressa pela equação:
Exemplo:
Dado o circuito abaixo:
R onde:
A
R = resistência elétrica;
= resistividade elétrica (característica do material do
condutor);
= comprimento do condutor;
A = área da seção transversal do condutor. Determinar:
a) valor da corrente no circuito;
Unidades: b) valor de R2
c) valor de U3
d) valor da diferença de potencial no circuito;
Resolução:
R1.R 2 24 8
R eq R
Propriedades: R1 R 2 eq 24 8
192
A corrente elétrica total (i) é a soma das correntes parci- R R 6Ω
eq 32 eq
ais: i = i1 + i2 + i3
No caso de vários resistores de mesmo valor associados
A diferença de potencial é a mesma em todos os resisto-
em paralelo temos:
res;
A resistência equivalente é determinada da seguinte R
forma: Req
n
1 1 1 1 onde:
Req R1 R2 R3 R = valor da resistência dos resistores;
n = número de resistores associados em paralelo.
Exemplo: Determine a resistência equivalente no circuito:
Exemplo: Dado o circuito:
R 15
Resolução: Req Req Req 5
n 3
Determinar:
a) valores de i1, i2 e i3 ; VARIAÇÃO DA RESISTÊNCIA ELÉTRICA COM A
TEMPERATURA
b) valor da corrente no ponto A;
A resistividade varia com a temperatura e, como conse-
c) valor da resistência equivalente. qüência, a resistência elétrica também varia. Esta variação
Resolução: se dá pela equação:
a) Em R1 :
R = R0 [ 1+ (T - T0 ) ] onde:
48
U R1 . i1 48 12 . i1 i 1 i1 4 A
12 R = resistência elétrica na temperatura dada;
Em R2: R0 = resistência elétrica na temperatura de referência;
Onda Senoidal
Corrente alternada ou AC é a corrente elétrica na qual a
intensidade e a direção são grandezas que variam
Ao levar um certo número de elétrons do pólo positivo pa-
ciclicamente ao contrário da corrente contínua, DC, que tem
ra o negativo, a pilha cede a eles uma certa quantidade de
direção bem definida e não varia com o tempo. Em um
energia. O valor da energia que esses elétrons recebem,
circuito de potência de corrente alternada a forma da onda
dividido pela quantidade de carga que eles têm, é a tensão
mais utilizada é a onda senoidal, no entanto, ela pode se
elétrica existente entre os pólos da pilha. Nas pilhas comuns,
apresentar de outras formas como, por exemplo, a onda
esse valor é 1,5 volt.
triangular e a onda quadrada.
Esse tipo de corrente surgiu com Nicola Tesla, que foi
contratado para construir uma linha de transmissão entre
duas cidades de Nova York. Naquela época, Thomas Edison
tentou desacreditar Tesla de que isso daria certo, no entanto,
o sistema que Tesla fez acabou sendo adotado. A partir de
então a corrente elétrica em forma de corrente alternada
passou a ser muito utilizada, sendo hoje aplicada na
Em geral, um circuito elétrico é constituído por um conjun- transmissão de energia elétrica que vai das companhias de
to de componentes ligados uns aos outros e conectados aos energia elétrica até os centros residenciais e comerciais. A
pólos de um gerador. Uma bateria de carro ou uma pilha, corrente alternada é a forma mais eficaz de transmissão de
pode funcionar como gerador. energia elétrica por longas distâncias, pois ela apresenta
facilidade para ter o valor da sua tensão alterado por
CORRENTES CONTÍNUA E ALTERNADA. MEDIDORES
aparelhos denominados transformadores.
ELÉTRICOS.
I.
CORRENTE CONTÍNUA MEDIDORES ELÉTRICOS
As cargas elétricas sob a ação de uma diferença de po- Galvanômetro
tencial podem entrar em movimento. Para isto, é necessário É um dispositivo utilizado para detectar correntes
que o meio material do qual elas fazem parte seja condutor. elétricas de pequena intensidade. Possui resistência alta e
Em geral, os condutores não são perfeitos, ou seja, pos- a corrente máxima que suporta (corrente de fundo de
suem certa resistividade. Portanto, quando uma tensão é escala) é muito baixa (da ordem de miliampères). Este
medidor não serve para situações do cotidiano.
- 4 . i2 + 50 - i2 - 20 + 6 = 0
20
- 5 . i2 = - 20 i2 = i2 = 4A
5
PONTES DE WHEATSTONE
E um grupo de resistores associados a um galvanômetro.
A ponte de Wheatstone é considerada em equilíbrio
quando o galvanômetro não acusa corrente. Nestas condi-
ções os produtos das resistências opostas são iguais:
Gerador elétrico
Onde:
ε = é a força eletromotriz.
i = corrente elétrica que o atravessa.
Receptor elétrico
O receptor elétrico é todo elemento do circuito elétrico
que transforma energia elétrica em outra forma de energia
que não seja calor. Na ligação acima o voltímetro mede a tensão entre os pó-
los do resistor R2.
Abaixo temos a representação de um receptor:
ENERGIA ELÉTRICA
Como já vimos, a potência elétrica mede a quantidade de
energia elétrica consumida em um dado intervalo de tempo, o
Onde: que quer dizer que se desejarmos saber a quantidade de
ε’ = é a força contra eletromotriz. energia elétrica consumida, basta multiplicar a potência elé-
trica pelo tempo de uso:
r’ = resistência interna
i = corrente elétrica que atravessa o receptor Eel = Pot . t onde:
Dispositivos de segurança
Eel = energia elétrica consumida;
Estes dispositivos servem para garantir a segurança do
circuito interrompendo a passagem da corrente elétrica Pot = potência elétrica dissipada;
quando necessário. Exemplo para estes elementos: fusíveis t = intervalo de tempo considerado.
e disjuntores.
O fusível é um componente do circuito elétrico que tem
como função proteger o circuito de possíveis sobrecargas de Unidades:
corrente elétrica. Um uma instalação elétrica todos os com- Pelo Sistema Internacional, a energia elétrica é medida
ponentes são escolhidos para suportarem a corrente máxima em joules (J), a potência em watts (W) e o intervalo de tempo
prevista para o circuito, os fios, por exemplo, devem ter uma em segundos (s). Uma unidade usual para medir energia
bitola que suporte a intensidade da corrente ou podem fundir elétrica é o kWh, com a potência sendo medida em kW e o
com o calor liberado pelo Efeito Joule. Mesmo tendo este intervalo de tempo em horas (h).
cuidado é necessário utilizar um dispositivo que corte a cor-
rente caso haja alguma sobrecarga para que os aparelhos
ligados não sejam danificados, o fusível é este dispositivo. Exemplo 1:
Medidores elétricos Um aparelho de som de 100 W de potência é utilizado du-
Os medidores elétricos são instrumentos que têm seus rante 30 minutos. Qual a energia elétrica consumida, em
funcionamentos baseados no eletromagnetismo e são dois joules?
os mais importantes o amperímetro e o voltímetro.
Os amperímetros são medidores da intensidade de cor- Resolução:
rente elétrica em determinada parte do circuito elétrico. Eles
podem ser representados pelos símbolos abaixo: Dados: P= 100W t =30 min = 1800s
Eel = Pot . t Eel = 100. 1800
Eel =180 000 J
Resolução:
Dados: Pot = 4500 W = 4,5 kW
t = 30 mm = 0,5 h preço do kWh = R$ 0,04
P U
GERADOR ELÉTRICO g u onde:
Pt E
Gerador é um elemento capaz de transformar uma moda-
lidade de energia em energia elétrica.
g = rendimento do gerador;
Esta energia é fornecida às cargas que atravessam o ge-
rador. A diferença de potencial entre os pólos do gerador é Pu = potência útil do gerador;
chamada força eletro-motriz (f.e.m.), e é representada por E. Pt = potência total do gerador;
O gerador é representado por: U = diferença de potencial no gerador;
E = força eletromotriz do gerador.
Determine:
a) A corrente que percorre o circuito;
A existência de resistência interna faz com que a diferen- b) a diferença de potencial no gerador;
ça de potencial entre os pólos do circuito seja menor que a
força eletromotriz. Assim, a equação do gerador é: c) a potência útil do gerador;
2
U=E+r.i onde:
Pd = r . i onde:
U = diferença de potencial no receptor;
Pd = potência dissipada pelo gerador;
E = força eletromotriz;
r = resistência interna do gerador;
r = resistência interna do receptor;
i = intensidade da corrente elétrica.
i = intensidade de corrente.
Pt = potência total;
E = força eletromotriz do gerador;
i = intensidade de corrente.
A curva característica do receptor é:
E o rendimento do gerador é:
2
c) Pu = E . i Pu = 1 . 2 Pu = 60 W
2 2
d) Pd = r . i Pd = 1 . 2 Pd = 1 . 4 Pd = 4 W
A potência útil do receptor é:
d) Pt = U . i Pt = 32 . 2 Pt = 64 W
Pu = E . i onde:
Pu 60
e) R g
Pu = potência útil; Pt 64
E = força eletromotriz;
i = intensidade de corrente.
R 0,937 ou R 93,7 %
A potência dissipada no receptor é: POTÊNCIA ELÉTRICA
Exemplo 1:
Qual a potência dissipada por uma lâmpada quando é
percorrida por uma corrente de 0,5 A sob uma diferença de
potencial de 110 V?
Resolução:
Dados: U= 110V i = 0,5 A
Pot = U . i Pot = 110. 0,5 Pot = 55 W
Determinar:
Exemplo 2:
a) A corrente elétrica que percorre o circuito;
Qual a potência dissipada por um aparelho de resistência
b) a diferença de potencial no receptor; 20 Q, quando submetido à diferença de potencial de 120 V?
c) a potência útil do receptor; Resolução:
d) a potência dissipada pelo receptor; Dados: U = 120V R = 20
e) a potência total do receptor; 2
U 1202
f) o rendimento do receptor. Pot Pot
R 20
Resolução:
E E' 30 - 10 Pot
14400
Pot 720 W
a) i i
R 2 5 1 2 400
Exemplo 3:
20
i i2A Qual a potência elétrica consumida por um aparelho de
10 resistência 25 , quando percorrido por uma corrente de 2
A?
ESTÁTICA T1 T2 T3 0
EQUILIBRIO DO PONTO MATERIAL Uma forma de se simplificar a solução matemática deste
exercício é determinar que se a resultante das três forças for
Ponto material: é todo corpo cujas dimensões possam ser
nula, a soma de duas delas quaisquer deve ser anulada pela
consideradas desprezíveis no problema analisado; como
terceira. Assim, temos:
decorrência, só terá significado analisarmos movimentos de
translação desse ponto material.
T1 T2 T3
Sendo o equilíbrio estático do ponto material, a situação
estudada agora, a resposta é dada diretamente pela primeira Graficamente, temos:
lei de Newton: a resultante das forças que atuam sobre o
ponto material é nula. Essa condição é necessária e suficien-
te para que o equilíbrio do ponto material seja atingido.
Assim, todos os problemas referentes ao equilíbrio de um
ponto material serão resolvidos a partir da aplicação dessa
idéia.
Conceitualmente, são problemas de fácil resolução, exi-
gindo, do aluno, porém, alguma habilidade no trabalho com
vetores.
Resumindo: seja A um ponto material sujeito ao sistema
de forças F1 , F2 ,...Fn . .
T1 T1 10 3
sen 60º T3
T2 sen 60º 3
5
Se esse ponto material estiver em equilíbrio, então:
T3 20 N
F1 F2 F3 ... Fn 0
T2 1
Exemplo: cos 60º T2 T3 cos 60º 20
T3 2
No esquema que se segue, o peso P de 10 3 N está
em equilíbrio. Determine as forças de tração nos fios da figu- T2 10 N
ra.
Um corpo é considerado ponto material quando suas di- E a distância medida sobre a trajetória a partir do ponto
mensões não interferem no fenômeno estudado. Um corpo referencial. Esta distância pode ser medida em qualquer
pode ser ou não ponto material, dependendo apenas do unidade.
fenômeno que está sendo estudado. Um carro em uma es- É representada pela letra S.
trada pode ser considerado um ponto material, pois sua di-
mensão pode ser desprezada, quando comparada com a ORIGEM
dimensão da estrada, mas o mesmo carro não será ponto O ponto referencial, a partir do qual começaremos a con-
material quando considerarmos o movimento de manobra em tagem da distância de um objeto recebe o nome de origem, e
uma garagem, pois seu tamanho não pode ser desprezado adota sempre o valor zero.
em relação ao tamanho da garagem.
Para saber se um móvel encontra-se à direita ou a es-
PONTO REFERENCIAL
querda da origem, adotamos arbitrariamente um sentido
Para determinarmos situações de movimento e repouso positivo para a trajetória. O mais comum é adotar o sentido
devemos adotar algum ponto como referencial, a partir do da esquerda para a direita como sendo o positivo.
qual poderemos fazer a classificação.
Exemplo:
O Ponto Referencial pode ser qualquer objeto, e é consi-
derado sempre em repouso.
Você deve tomar cuidado com a classificação de situa-
ções de movimento e repouso, pois estas são feitas em rela-
ção ao ponto referencial, mesmo parecendo absurdas para o
observador.
MOVIMENTO
Um corpo está em movimento quando a distância deste Desta maneira, quando o móvel estiver colocado à es-
em relação ao ponto referencial muda com o passar do tem- querda da origem, adotará posições com valores negativos e
po. quando estiver à direita, adotará valores positivos para suas
REPOUSO posições.
Um corpo está em repouso quando a distância deste em Lembre-se que esta convenção é a mais comum, mas
relação ao ponto referencial não muda com o passar do tem- não é a única, foi adotada arbitrariamente, podendo ser modi-
po. ficada, conforme a vontade ou necessidade que a resolução
de uma questão nos coloque.
Exemplo:
Considere uma caneta colocada no bolso de um homem
POSIÇÃO INICIAL
que caminha pela sala. Em relação a um observador na
mesma sala a caneta encontra-se em movimento ou em É representada por S0 e indica a posição do móvel no ins-
repouso? E em relação ao dono da caneta? tante inicial (t = 0). Você deve tomar cuidado para não con-
fundir posição inicial com origem. A posição inicial pode ado-
Resposta:
tar qualquer valor, inclusive o zero, mas a origem sempre tem
Em relação ao observador a caneta encontra-se em mo- como valor o zero.
vimento, pois a distância entre o ponto referencial (observa-
Tome a seguinte situação como exemplo:
dor) e o objeto (caneta) está mudando. Em relação ao dono
da caneta, esta encontra-se em repouso, pois a distância Um automóvel parte do km 25 de uma estrada, no sentido
entre ambos não se altera. da trajetória, para uma viagem que durará 6 horas. Ao final
TRAJETÓRIA deste período o automóvel irá encontrar-se no km 505 da
mesma estrada.
É a representação gráfica do movimento de um objeto.
A partir da afirmação dada acima, podemos concluir que
Quando um objeto está em movimento, este ocupa várias a posição inicial é 25 km, e não zero, pois o automóvel está a
posições diferentes no espaço. A união dos pontos corres- 25 km da origem no início do movimento; a posição final é
pondentes às várias posições adotadas corresponde à traje- 505 km.
tória.
DESLOCAMENTO
Cabe observar que a trajetória depende do referencial
É a variação de posição sofrida pelo móvel, e é represen-
adotado, pois em relação a vários referenciais diferentes as
trajetórias serão diferentes. tado por S.
Qual a trajetória de uma laranja caindo de uma árvore em das posições final e inicial:
relação a um observador parado na frente da árvore? E em
relação a um observador que passa em um carro que se S = S – S0
afasta da árvore?
onde:
S = deslocamento;
S = posição final;
S0 = posição inicial.
II. IV.
MOVIMENTO RETRÓGRADO ACELERAÇÃO MÉDIA
É todo movimento que ocorre com S < 0. Aceleração média é a relação entre a variação de veloci-
Exemplo: dade e o intervalo de tempo. E representada por M
A velocidade mede a distância percorrida por um móvel O princípio da inércia aplica-se, teoricamente, em situa-
em um dado intervalo de tempo. ções ideais, mas podemos notar a aplicação deste princípio
de situações do cotidiano.
VELOCIDADE MÉDIA
Exemplo 1:
S Uma nave espacial, em um local onde não existem forças
VM de atração gravitacional, ao desligar os motores permanece
t
em movimento retilíneo e uniforme, por inércia.
A força tem por unidade no Sistema Internacional o new- Dados: k = 400 N/m x = 50 cm = 0,5 m
ton (N), mas pode ser medida em outros sistemas métricos 2 2
utilizando dyn (CGS), kgf (MKS) ou sth (MTS). k.x 400.(0,5)
F F
Exemplo: Um corpo de massa 3 kg, pela aplicação de 2 2
2
uma força constante, adquire aceleração de 5 m/s . Qual a
intensidade da força aplicada? 400.0,25 100
F F F 50 N
Resolução: 2 2
2
Dados: m = 3 kg a = 5 m/s Portanto, a força elástica aplicada sobre a mola é de 50
N.
F = m.a F =3 . 5 F = 15 N
e) Princípio da Ação e Reação (3.ª Lei de Newton)
Portanto, a força aplicada vale 15 N.
“A toda força de ação corresponde uma força de reação,
c) Peso de um corpo com a mesma intensidade, mesma direção e sentidos contrá-
O Peso de um corpo é conseqüência da atração gravita- rios.”
cional da Terra. Observação: As forças de ação e reação aplicam-se em
Se desconsiderarmos os efeitos da rotação da Terra, o corpos distintos e, portanto, nunca se anulam.
Peso corresponde à força de atração gravitacional. Exemplos da 3.ª Lei de Newton:
Pelo Princípio Fundamental da Dinâmica, a força-peso é 1. Tiro de uma espingarda: Quando acionamos o gatilho de
dada por: uma arma de fogo ocorre uma explosão que produz ga-
ses. Os gases produzidos aplicam sobre o projétil da ar-
P m. g onde: ma uma força (ação). Mas o projétil aplica sobre a arma
uma força de reação que impulsiona para trás violenta-
P = força-peso aplicada sobre o corpo; mente. Se o atirador não estiver prevenido, errará o alvo.
Portanto, o peso do corpo neste planeta é de 80 N. Sistema sem a ação de uma força elástica:
m.v2
EM Ec Ep m.g.h = constante
d) Força Elástica (Lei de Hooke) 2
“A intensidade da força deformadora é proporcional à de- 1
EM = EM
2
formação produzida”.
Esta lei é utilizada para medir-se a força empregada em
molas deformadas e elásticos esticados. Sistema sob ação de uma força elástica:
A Lei de Hooke é expressa por: F K.x m.v2 k x2
EM Ec Ep Ee m.g.h
onde:
2 2
= constante
F = força elástica; 1 2
E M = EM
K = constante elástica, que representa as características
da mola; Exemplo:
Um corpo de massa 4 kg encontra-se à altura de 10 m.
x = deformação da mola.
Determine a velocidade do corpo quando:
Unidades:
a) sua altura é de 5 m;
Pelo Sistema Internacional, a força elástica é medida em 2
b) atinge o solo. Adote g = 10 m/s
newtons (N), a constante elástica é dada em newton por
metro (N/m) e a deformação da mola é dada em metros (m). Resolução:
200 Resolução
2 v 22 200 v 22 v 22 100
2 A pressão exercida pela pessoa no solo é dada pelo seu
peso, dividido pela área da ponta do pé:
v 2 100 v 2 10 m/s
4 v 22
4. 10.10 400 2 v 22
2
400 Comparando as duas pressões, temos que a pressão e-
v 22 v 22 200 xercida pela pessoa é 6,4 vezes a pressão exercida pelo
2 elefante.
v 2 200 v 2 14,1 m/s
V.
PRINCÍPIO DE PASCAL
TEOREMA DA ENERGIA CINÉTICA (T.E.C.) O princípio físico que se aplica, por exemplo, aos eleva-
Este teorema diz que o trabalho total das forças atuantes dores hidráulicos dos postos de gasolina e ao sistema de
em um sistema é dado pela variação da Energia Cinética do freios e amortecedores, deve-se ao físico e matemático fran-
sistema, ou seja, pode-se determinar facilmente o trabalho cês Blaise Pascal (1623-1662). Seu enunciado é:
realizado, bastando apenas conhecer-se as Energias Cinéti- O acréscimo de pressão produzido num líquido em e-
cas nos dois pontos em questão: quilíbrio transmite-se integralmente a todos os pontos do
líquido.
Ec2 Ec1
Exemplo:
Um corpo de massa 2 kg altera sua velocidade de 4 m/s
para 6 m/s. Qual o trabalho realizado para ocorrer este au-
mento de velocidade?
Resolução:
2 1
= Ec - Ec
HIDROSTÁTICA: Pressão
è
F1 = 400N
b) Para obter o deslocamento d1 aplicamos:
è è d1 = 500 cm (5,0 m)
Princípio de Arquimedes (EMPUXO)
Contam os livros, que o sábio grego Arquimedes (282-
O ar comprimido, empurrando o óleo no tubo estreito, 212 AC) descobriu, enquanto tomava banho, que um corpo
produz um acréscimo de pressão (D p), que pelo princípio de imerso na água se torna mais leve devido a uma força, exer-
Pascal, se transmite integralmente para o tubo largo, onde se cida pelo líquido sobre o corpo, vertical e para cima, que
encontra o automóvel. alivia o peso do corpo. Essa força, do líquido sobre o corpo, é
Na prensa hidráulica na figura , os diâmetros dos tubos 1 Para saber qual das três situações irá ocorrer, devemos
e 2 são , respectivamente, 4 cm e 20 cm. Sendo o peso do enunciar o princípio de Arquimedes:
carro igual a 10 kN, determine: Todo corpo mergulhado num fluido (líquido ou gás)
sofre, por parte do fluido, uma força vertical para cima,
cuja intensidade é igual ao peso do fluido deslocado pelo
corpo.
Seja Vf o volume de fluido deslocado pelo corpo. Então a
massa do fluido deslocado é dada por:
mf = dfVf
a) a força que deve ser aplicada no tubo 1 para equlibrar
o carro; A intensidade do empuxo é igual à do peso dessa massa
deslocada:
b) o deslocamento do nível de óleo no tubo 1, quando o
carro sobe 20 cm.
P = dcVcg e E = dfVcg
* se dc = df , o corpo encontra-se em equilíbrio. Como o bloco está flutuando, temos que E = P e , sendo
V = Abaseh , escrevemos:
Quando um corpo mais denso que um líquido é totalmen-
te imerso nesse líquido, observamos que o valor do seu pe-
so, dentro desse líquido , é aparentemente menor do que no
ar. A diferença entre o valor do peso real e do peso aparente
corresponde ao empuxo exercido pelo líquido:
Como hcorpo = 20 cm, então himerso = 13 cm.
Paparente = Preal - E
PROPRIEDADES E PROCESSOS TÉRMICOS.
MÁQUINAS TÉRMICAS E PROCESSOS NATURAIS.
Exemplo:
3
Um objeto com massa de 10 kg e volume de 0,002 m é MÁQUINAS TÉRMICAS
colocado totalmente dentro da água (d = 1 kg/L). Aplicação da 1ª lei da termodinâmica às máquinas térmi-
cas
Muitas máquinas têm como objetivo a realização de tra-
balho, e para o conseguir, utilizam energia que é, muitas
vezes, recebida pela máquina sob a forma de calor. As má-
quinas que recebem energia sob a forma de calor de modo a
poderem realizar trabalho, designam-se por máquinas térmi-
cas.
Uma máquina térmica, como o modelo de funcionamento
de um motor de um automóvel, é um sistema que executa
a) Qual é o valor do peso do objeto ? uma transformação cíclica, isto é, a máquina térmica passa
periodicamente pelo mesmo estado. Como os estados inicial
b) Qual é a intensidade da força de empuxo que a água e final de um ciclo são os mesmos, a energia interna nesses
exerce no objeto ? estados é igual, e assim, a variação de energia interna ao fim
de um ciclo é nula.
c) Qual o valor do peso aparente do objeto ?
Deste modo, aplicando a 1ª lei da termodinâmica a uma
d) Desprezando o atrito com a água, determine a acelera- máquina térmica ao fim de um ciclo:
ção do objeto.
2
(Use g = 10 m/s .)
Resolução:
a) P = mg = 10.10 = 100N
b) E = dáguaVobjeto
Segundo a 1ª lei da termodinâmica, o trabalho realizado
c) Paparente = P – E = 100 – 20 = 80N por uma máquina térmica sobre o exterior (o sinal negativo
d) FR = P –
2
(afundará, pois P > E) significa que a máquina realiza trabalho sobre os arredores),
é igual à energia recebida sob a forma de calor absorvida por
Flutuação ela.
Para um corpo flutuando em um líquido, temos as condi- Por exemplo, num motor de explosão de um automóvel, a
ções a seguir. energia obtida sob a forma de calor na câmara de combustão
devido à explosão da mistura de ar e gasolina, causa a ex-
1) Ele encontra-se em equilíbrio:
pansão dessa mistura gasosa. Esta expansão empurra um
E=P pistão ou êmbolo, realizando trabalho sobre o exterior. De
seguida, os gases resultantes da combustão são expelidos
2) O volume de líquido que ele desloca é menor do que o para o exterior, entrando novamente para a câmara uma
seu volume: mistura de ar e gasolina, e todo o processo volta a repetir-se,
Vdeslocado < Vcorpo ou seja, é um processo cíclico.
3) Sua densidade é menor do que a densidade do líquido: O movimento do êmbolo ou pistão, a que equivale uma
certa quantidade de trabalho, apenas acontece porque se
dcorpo < dlíquido fornece energia ao motor e, segundo a 1ª lei da termodinâmi-
ca, o trabalho efetivo realizado por uma máquina térmica não
4) O valor do peso aparente do corpo é nulo:
pode ser superior à energia recebida sob a forma de calor.
Paparente = P – E = O
Na realidade, o trabalho realizado é sempre inferior à e-
A relação entre os volumes imerso e total do corpo é da- nergia recebida sob a forma de calor, isto é, nem toda essa
da por: energia recebida é usada para realizar trabalho. Por exem-
plo, parte da energia recebida pela máquina sob a forma de
E=P calor provoca o aumento da temperatura da máquina (que
dliquidoVimersog = dcorpoVcorpog = depois é preciso arrefecer).
Designa-se por máquina de movimento perpétuo de
primeira espécie, um tipo de máquina térmica que realiza
trabalho efetivo sem que o sistema receba energia, no entan-
to, a 1ª lei da termodinâmica não permite que tal máquina
Máquinas frigoríficas
Segundo o postulado de Clausius, é impossível transferir
energia sob a forma de calor de forma espontânea, de uma
fonte fria para uma fonte quente. Para que tal aconteça, é
necessário fornecer trabalho ao sistema, e, nesse caso, te-
mos uma máquina frigorífica.
As máquinas frigoríficas, como um frigorífico ou uma arca
congeladora, recebem trabalho (através da energia elétrica
proveniente da rede elétrica), e usam-no de modo a retirarem
energia sob a forma de calor do seu interior, transferindo-a
por condução para o exterior.
Deste modo, o interior de um frigorífico encontra-se a
uma temperatura baixa, próxima de 0 ºC, enquanto que a
parte de trás de um frigorífico está normalmente a uma tem-
peratura superior à do meio ambiente onde se encontra.
Fig. 1 - Esquema de uma máquina térmica. O princípio de funcionamento de uma máquina frigorífica
encontra-se esquematizado na figura 3:
Deste modo, o trabalho fornecido pela máquina é igual à
diferença entre as quantidades de energia sob a forma de
calor trocadas:
W = |Qq| = |Qf|
Rendimento das máquinas térmicas
Deste modo, a energia sob a forma de calor que é trans- Motores a diesel e a gasolina
ferida para a fonte quente é igual à soma da energia sob a Um motor de um automóvel é composto por vários espa-
forma de calor retirada à fonte fria, com o trabalho necessário ços cilíndricos, e, no interior de cada cilindro, desloca-se um
para que ocorra esse fluxo de energia: êmbolo móvel ou pistão. O movimento dos pistões, devido à
combustão da mistura gasosa de ar e combustível, é respon-
|Qq| = W + |Qf| sável por gerar trabalho, o qual é convertido no movimento
de rotação das rodas de tração do automóvel.
No modelo de funcionamento de um motor a gasolina o-
Eficiência das máquinas frigoríficas correm seis processos em cada ciclo. O sistema termodinâ-
A eficiência de uma máquina frigorífica é tanto maior, mico de interesse consiste no interior do cilindro acima do
quanto maior for a quantidade de energia sob a forma de pistão, no qual decorrem as várias transformações durante o
calor que retirar da fonte fria, ou seja, do interior do frigorífico, funcionamento do motor.
para a mesma quantidade de trabalho fornecido pelo motor O motor a gasolina designa-se também por motor de qua-
do frigorífico. tro tempos, uma vez que durante um ciclo existem duas
A eficiência de uma máquina frigorífica é o quociente compressões do volume acima do pistão e duas expansões
entre a energia sob a forma de calor que sai da fonte fria, Qf, de volume, havendo alternância entre compressão e expan-
e o trabalho necessário para realizar essa transferência de são.
energia: O processo cíclico que se verifica num motor a gasolina é
praticamente semelhante ao ciclo de Otto, que se encontra
representado no diagrama PV (pressão em função do volu-
me) da figura 1.
Termodinâmica
A descoberta de meios para utilização de fontes de ener-
gia diferentes da que os animais forneciam foi o que determi-
nou a possibilidade da revolução industrial. A energia pode
Energia Q/
Calor Trabalho
Interna /ΔU
Tc TF 32 20 TF 32 T 32
a) 4 F
5 9 5 9 9
TF 32 36 TF 36 32 TF 68 F
massa de oxigênio
Vamos fazer a relação para
massa de hidrogênio
cada amostra de água:
m oxigênio 16 g
I) = =8
m hidrogênio 2g
m oxigênio 160 g
II) = =8
m hidrogênio 20 g
m oxigênio 8g
III) = =8
m hidrogênio 1g
m oxigênio 40 g
IV) = =8
m hidrogênio 5g
massa de água
Se fizermos agora a relação
massa de hidrogênio
para cada amostra de água, teremos uma relação constante
igual a 9.
ÁGUA HIDROGÊNIO + OXIGÊNIO
Proporção: 9 : 1 : 8
Provocando o contato entre as soluções reagentes (clore- Como há proporcionalidade entre massas envolvidas nu-
to de sódio e nitrato de prata), surge um sólido levemente ma reação, podemos construir os seguintes gráficos:
acinzentado, o precipatado de cloreto de prata e uma solução
aquosa de nitrato de sódio.
Lavoisier constatou que a massa do sistema antes e de-
pois da reação é a mesma. Com base em inúmeras experi-
ências, Lavoisier enunciou a Lei da Conservação da Massa:
"Numa reação química, não ocorre alteração na mas-
sa do sistema".
Soma das massas dos REAGENTES = Soma das mas-
sas dos PRODUTOS
Ou: "Na Natureza nada se perde, nada se cria, tudo se
transforma".
É bom frisar que, depois de Lavoisier enunciar esta lei,
outros cientistas fizeram novos experimentos que visam
testar a hipótese proposta por ele e, mesmo ao utilizarem
balanças mais modernas, de grande sensibilidade, os testes
confirmaram o enunciado proposto.
Quando um pedaço de ferro é abandonado ao ar, vai se
"enferrujando", ou seja, vai sofrendo uma reação química. Se
compararmos a massa do ferro inicial com a do ferro "enfer-
rujado", notaremos que este último tem massa maior.
Será que neste caso a massa não se conserva? O que
acontece é que os reagentes dessa reação química são ferro
(sólido) e material gasoso, proveniente do ar.
massa do ferro + massa dos gases (ar) = massa do ferro
"enferrujado"
Como o sistema inicial é constituído por ferro e ar, e o sis-
tema final por ferro "enferrujado", o aumento de massa efeti-
vamente não existiu. Por essa razão é necessário utilizarmos Repetindo experimentos com decomposição de outras
sistemas fechados para verificar a Lei de Lavoisier. substâncias, Proust afirmou:
Lei das Proporções Definidas (Proust) "Numa dada reação química, existe uma proporção
constante entre as massas das substâncias participan-
No final do século XVIII, através de inúmeros experimen-
tes".
tos, Proust mediu as massas dos reagentes e produtos de
uma reação e calculou as diversas relações possíveis entre ou
elas.
"Qualquer composto, independentemente de sua ori-
Vamos considerar a reação química de decomposição da gem, tem uma relação constante entre as massas de
água, para que você possa entender como ele procedeu: seus elementos constituintes".
água = oxigênio + hidrogênio Esquematicamente
Figura 4
Eixo – Termo convenientemente aplicado para fins Figura 8
de tolerâncias e ajustes, como sendo qualquer parte de
uma peça cuja superfície externa é destinada a alojar- Ajuste ou Acoplamento – comportamento de um
se na superfície interna da outra. eixo num furo, ambos da mesma dimensão nominal
caracterizado pela folga ou interferência apresentada.
Furo - Termo convenientemente aplicado para fins
de tolerâncias e ajustes, como sendo todo o espaço Ajuste com Folga – o afastamento superior do eixo
delimitado por superfície interna de uma peça e desti- é menor ou igual ao afastamento inferior do furo.
nado a alojar o eixo.
Figura 5 Figura 9
Folga ou Jogo (F) – diferença entre as dimensões Ajuste com Interferência – o afastamento superior
do furo e do eixo, quando o eixo é menor que o furo. do furo é menor ou igual ao afastamento inferior do
eixo.
Figura 10
Figura 6
Ajuste Incerto – o afastamento superior do eixo é
Folga Máxima (Fmax) – diferença entre as dimen- maior que o afastamento inferior do furo e o afasta-
sões máxima do furo e a mínima do eixo, quando o mento superior do furo é maior que o afastamento infe-
eixo é menor que o furo. rior do eixo.
Folga Mínima (Fmin) - diferença entre as dimen-
sões mínima furo e a máxima do eixo, quando o eixo é
menor que o furo.
Figura 11
Eixo Base – é o eixo em que o afastamento superi-
or é pré-estabelecido como sendo igual a zero.
Figura 7
Furo Base - é o furo em que o afastamento inferior
Interferência (I) – diferença entre as dimensões do é pré-estabelecido como sendo igual a zero.
eixo e do furo, quando o eixo é maior que o furo.
Figura 13
CALIBRADORES
Quando as dimensões e as tolerâncias admissíveis
são indicadas no projeto, torna-se necessário apenas
Figura 14 – Calibradores de boca ajustáveis.
que as peças fabricadas se mantenham dentro das
tolerâncias, isto é, as dimensões das peças devem
estar entre as dimensões máximas e mínimas determi-
nadas pela tolerância indicada.
Em lugar de um calibrador simples, com a dimen-
são nominal, são empregados dois calibradores com
as dimensões limite. Estes dois calibradores, chama-
dos de calibradores limite, freqüentemente constitu-
em uma única peça, com as dimensões máximas e
mínimas, e são fixos na maioria das aplicações indus-
triais. Figura 15 – Calibradores de boca fixos “passa não
Não sendo impossível estreitar um furo depois de passa”
aberto, as peças que apresentem furos de dimensões
acima dos limites superiores não podem ser aproveita-
das, por este motivo, o calibrador tampão com a di-
mensão superior é utilizado, também chamado de ca-
librador de refugo.
Este calibrador de refugo ou o “lado de refugo” do
calibrador, não deve penetrar no orifício, recebendo por
isso a denominação mais correta de calibrador-não-
passa ou lado-não-passa.
O lado da dimensão inferior é chamado lado-passa
ou calibrador-passa. Este lado deve penetrar no furo, Figura 16 – Anéis de referência
quando a peça satisfaz as exigências.
Para o controle das dimensões dos eixos ocorre o
mesmo, mas em sentido inverso. O eixo deve penetrar
no calibrador passa, mas não no calibrador-não-passa.
As peças fabricadas sob o controle de calibradores-
limite permitem o perfeito ajuste na ocasião da monta-
gem, sem intervenção do fator pessoal do operário.
DEFINIÇÃO DE CALIBRADORES
Calibrador Tampão – aquele cuja superfície de
medir é cilíndrica externa. Figura 17 – Calibradores tampão “passa não passa”
MICRÔMETRO
Devido a sua forma construtiva, este instrumento
permite leituras da ordem de 0,01 mm nos modelos
comuns e de 0,001 mm nos que incorporam um nônio.
Os modelos para a medição de furos permitem lei-
turas diretas de até 0,005 mm. Uma catacterísticas
importantes dos micrômetros é a incorporação de um
dispositivo que assegura uma pressão de medição
constante, chamado catraca ou ficção, dependendo do
3 – proteja o paquímetro ao guardar por longo perí- seu mecanismo.
odo.
Usando um pano macio embebido em óleo fini anti-
ferrugem.
Tipos de paquímetros
F=D+W
Na envoltória II:
Vm = Lm + D
Na envoltória III:
Ln = Vn + W
No condensador:
2.5.3 Balanço Material
Neste processo, o balanço material deverá ser rea- V=L+D
lizado nas várias seções da coluna, conforme figura a
seguir:
2.5.4 Balanço Térmico
Os principais balanços materiais para este processo
são:
Balanço Térmico Global
F . qF + Qr = D . qD + W . qW + QC (1)
A figura a seguir será utilizada para que possam ser Quanto menor for o número de pratos ou bandejas
feitas as observações necessárias sobre a influência de uma coluna, pior será seu fracionamento.
das principais variáveis que ocorrem neste tipo de pro- Podem ser construídas torres com grande número
cesso. de pratos para operarem com pequena razão de reflu-
xo interna, assim como torres com pequeno número de
pratos e razões de refluxo interno elevadas, para uma
carga com as mesmas características.
Tendo em vista a relação anteriormente descrita, a
condição de refluxo ou razão de refluxo mínimo corres-
ponderá a uma coluna com um número infinito de pra-
tos para que seja atingido o fracionamento desejado,
assim como a condição de refluxo ou razão de refluxo
total corresponderá a uma coluna com um número
mínimo de pratos para que o fracionamento desejado
seja atingido. Nenhuma destas condições é satisfató-
ria, uma vez que uma torre com número de pratos infi-
nito é um projeto totalmente inviável economicamente,
bem como a construção de uma coluna que não pro-
duza, pois para o refluxo total não se tem retirada de
produtos, como pode ser verificado pelo cálculo abaixo:
(Ri)esg = ( Vn / Ln ) Ln = Vn + W
Vn = Ln – W
O grau de fracionamento que acontece em uma co-
luna de destilação é determinado pelas razões de re-
fluxo interna na torre, que por sua vez são geradas a
Dividindo-se os dois termos da equação por Ln, ob-
partir da carga e do refluxo externo à torre de destila-
tém-se que:
ção, ou seja, o refluxo interno na seção de absorção,
Lm, é gerado pelo refluxo externo, L, enquanto que na (Vn / Ln) = 1 – (W/ Ln)
seção de esgotamento, Ln, é gerado pelo refluxo inter-
no Lm mais a carga F.
4.5 Equilíbrio entre as Fases Líquidas Ao aumentar ainda mais a velocidade do fluido, os
canais de passagem formados pelo mesmo aumentam
Existe uma analogia, que se pode fazer, entre os e as partículas sólidas ficam mais separadas. Nesse
processos de esgotamento e ou absorção em relação ponto, inicíasse a fluidização do leito de sólidos, pois
ao processo de extração. estes perdem suas características e passam a se com-
A fase líquida do solvente, o extrato, pode ser con- portar como fluidos, de modo a seguir as leis de esco-
siderada como a fase vapor, enquanto que a fase líqui- amento de fluidos, em que a pressão é proporcional à
da da solução, o rafinado, pode ser considerada a fase altura do leito.
líquida. Caso continue o aumento da velocidade de escoa-
Na absorção e no esgotamento, quando as duas fa- mento do fluido, haverá um ponto em que as partículas
ses entram em equilíbrio, não há mais alteração da sólidas serão arrastadas, desfazendo-se, desta manei-
composição nem da fase líquida, nem da fase vapor. ra, o leito sólido.
Da mesma forma na extração, quando é atingido o 5.1.2 Objetivo da Fluidização
equilíbrio entre as fases, então não haverá mais altera-
ção das composições do extrato e do rafinado, o que A principal aplicação da operação com leito fluidiza-
está ilustrado na figura a seguir. do é em processos cujas reações químicas envolvam
catalisadores, como no caso do processo de craquea-
mento catalítico.
Neste, o catalisador sólido finamente dividido está
em forma de leito fluidizado. O estado fluidizado do
catalisador, além de garantir seu melhor contato com a
carga devido ao aumento da área específica do catali-
sador com ele, permite que o catalisador seja escoado
de um vaso para outro por diferença de pressão, como
se fosse um líquido. Evita-se, desta forma, a utilização
4.6 Fatores que influenciam a Extração
de equipamentos de transporte de sólidos, como ca-
4.6.1 Relação Solvente-Carga çambas, esteiras rolantes, correios ou outros métodos
De forma semelhante ao processo de absorção, na de transporte de leitos sólidos.
extração, também existe uma relação mínima solven- 5.1.3 Tipos de Fluidização
te/carga, abaixo da qual não é possível efetuar a ex-
Existem dois tipos de fluidização, a particulada e a
tração desejada.
agregativa.
Quanto maior a relação solvente/carga, melhor
A fluidização particulada ocorre, principalmente,
será a extração, pois uma concentração maior de sol-
quando o fluido é um líquido, enquanto a fluidização
vente na solução aumentará o potencial de transferên-
agregativa ocorre quando o fluido é um gás.
Refinaria
Refinaria é o nome usual para referir-se as destilarias de
petróleo que realizam o processo químico de limpeza e refino
do óleo cru extraído dos poços e minas de óleo bruto,
produzindo diversos derivados de petróleo, como
lubrificantes, aguarrás, asfalto, coque, diesel, gasolina, GLP,
nafta, querosene, querosene de aviação e outros.
O petróleo bruto (não processado) é composto de
diversos hidrocarbonetos, com propriedades físico-químicas
diferentes. Por isso, tem pouca utilidade prática ou uso.
No processo de refino, os hidrocarbonetos são
separados, por destilação, e as impurezas removidas. Estes
produtos podem então ser utilizados em diversas aplicações.
Refino
Principais produtos
Asfalto
Diesel / óleo diesel
Nafta
Óleo combustível
Gasolina
Querosene e querosene de aviação
5.3 Noções básicas do processo de Craquea-
Gás liqüefeito de petróleo
mento Catalítico
Óleos lubrificantes
Ceras de parafinas
Coque
petroleo
Processos comumente encontrados em uma refinaria
Dessalgação : processo de remoção de sais do óleo
bruto.
Destilação atmosférica: processo em que o óleo bruto
é separado em diversas frações sob pressão atmosférica.
BOMBAS CENTRIFUGAS
1 Conceito de Bomba
Bomba é um equipamento que transfere energia de
uma determinada fonte para um liquido, em conse-
qüência do que, este liquido pode deslocar-se de um
ponto para outro, inclusive vencer desnível.
As bombas de uma maneira geral devem apresen-
tar as seguintes características principais:
1. Resistência: estruturalmente adequadas para
resistir aos esforços provenientes da opera-
ção(pressão, erosão , mecânicos).
2. Facilidade de operação: adaptáveis as mais
usuais fontes de energia e que apresentem manu-
tenção simplificada.
3. Alto rendimento: transforme a energia com o 4 Principais Componentes
mínimo de perdas. A bomba centrifuga e constituída essencialmente de
4. Economia: custos de aquisição e operação duas partes:
compatíveis com as condições de mercado. 1. uma parte móvel: rotor solidário a um eixo (de-
2 – Conceito de Bomba Centrífuga nominado conjunto girante)
É aquela que desenvolve a transformação de ener- 2. uma parte estacionaria carcaça(com os ele-
gia através do emprego de forças centrifugas. As bom- mentos complementares: caixa de gaxetas, mancais,
bas centrífugas possuem pás cilíndricas, com geratri- suportes estruturais, adaptações para montagens
zes paralelas ao eixo de rotação, sendo essas pás etc,.).
fixadas a um disco e auma coroa circular, compondo o 4.1 Rotor
rotor da bomba.
É a peça fundamental de uma bomba centrífuga, a
3 – Principio e Funcionamento qual tem a incumbência de receber o líquido e forne-
O funcionamento da bomba centrífuga baseia-se, cer-lhe energia. Do seu formato e dimensões relativas
praticamente, na criação de uma zona de baixa pres- vão depender as características de funcionamento da
são e de uma zona de alta pressão. bomba.
Tipos de Rotores
De acordo com o projeto do rotor em, os mesmos
são considerados:
1. rotor fechado para água limpa e fluido com pe-
quena viscosidade.
2. rotor semi-aberto para líquidos viscosos ou su-
jos;
3. rotor aberto para líquidos sujos e muito visco-
5 - Vantagens Das Bombas Centrífugas sos.
Maior flexibilidade de operação
Uma única bomba pode abranger uma grande faixa
de trabalho (variando a rotação e o diâmetro do rotor).
Pressão máxima
Não existe perigo de se ultrapassar, em uma insta-
lação qualquer , a pressão máxima(Shutt-off) da bom-
ba quando em operação .
Pressão Uniforme
Se não houver alteração de vazão a pressão se
mantém praticamente constante.
Baixo custo
São bombas que apresentam bom rendimento e
construção relativamente simples.
6 - Classificação das Bombas Centrifugas.
Existem várias formas de classificação das bombas
centrífugas, simplificadamente, utilizaremos somente a
classificação segundo o angulo que a direção do líqui-
do ao sair do rotor forma com a direção do eixo, as
bombas se classificam em:
- de fluxo radial: centrifuga propriamente dita. O
liquido sai do rotor radialmente a direção do eixo.
São as mais difundidas. A potência consumida
cresce com o aumento da vazão.
- de fluxo axial: propulsora. A água sai do rotor
com a direção aproximadamente axial com relação
ao eixo. Neste tipo de bomba o rotor é também
chamado de hélice. A potência consumida, ao con-
trário da centrífuga é maior quando a sua saída se
acha bloqueada. É indicada para grandes vazões e
baixas alturas manométricas.
- de fluxo misto: centrifugo-propulsora. O liquido
sai do rotor com direção inclinada com relação ao
eixo. Atende a faixa intermediária entre a centrifuga
e a axial A direita do ponto de melhor rendimento a
vazão aumenta com decréscimo da altura manome-
trica, mas a potência consumida diminui ligeiramen-
te. Para a esquerda a altura manometrica cresce
com a diminuição da vazão, enquanto que a potên-
cia consumida cresce ligeiramente de inicio e em 7 Seleção de Bombas Centrífugas
seguida decresce.
Não abordaremos em nosso estudo, o processo de
seleção do tipo de bomba, isto é, se volumétrica ou
turbobomba. Como a maioria das bombas utilizadas
em instalações hidráulicas e prediais são do tipo centri-
fuga; nosso estudo abordará o processo de seleção do
modelo de bomba centrifuga.
2.2 - Causas de perda da eficiência De acordo com o tipo de permutador, haverá uma
maneira de identificar esse vazamento. Para o tipo do
a) O permutador está sujo e, neste caso, não há e- permutador mostrado nas figuras 01 e 02, os vazamen-
ficiente troca calor. tos podem ser constatados da maneira descrita abaixo.
b) O carretel ou a tampa do flutuante não estão ins- 1. Vazamentos nas juções dos tubos no espe-
talados corretamente; assim sendo, o caminho do flui- lho fixo
do dentro do permutador não se processa de acordo -
com o projetado. Retira-se a tampa do carretel. Enche-se o casco do
permutador com água sob pressão. Qualquer vaza-
c) A tubulação que se liga ao permutador não dá a mento será logo visto. Caso haja vazamento tubo deve
vazão para a qual o aparelho foi Projetado. ser mandrilado.
d) As condições de operação diferem daquelas para 1. Vazamento da junta entre o espelho flutuan-
as quais o permutador foi projetado. te e a tampa do flutuante
3 - MANUTENÇÃO Retira-se a tampa do casco. Enche-se os tubos do
3.1 - Limpeza permutador com água sob pressão. Examina-se a jun-
ta. Se houver vazamento, apertar os parafusos. Se o
A eficiência do pemutador de calor depende da lim- vazamento continua, retira-se a cobertura dos tubos e
peza dos tubos. durante a operação, sujeira se acumu- substitui-se a junta.
la dentro e fora dos tubos prejudicando grandemente a
troca de calor, como também aumentando a queda de c) Vazamento nas junções dos tubos no espelho
pressão do fluido. Essa sujeira é formada por depósitos flutuante
de sais, ferrugem, coque, pó de coque, fibras vegetais, Retira-se as tampas do casco e do flutuante e colo-
camadas de graxa, corpos de microorganismos etc. ca-se um anel de teste entre o espelho flutuante e o
Há vários métodos de limpeza por vapor, limpeza flange do casco. Enche-se o casco com água sou
mecânica e por inversão de fluxo. pressão e localiza-se o vazamento.
a) Limpeza por vapor d) Vazamento nas paredes dos tubos
Por este processo o permutador de calor não preci- Este tipo de vazamento é difícil de ser localizado.
sa ser desmontado passa-se vapor pelo casco e pelos Há um método de verificação que consiste em fazer
tubos, entrando por um respiradouro e carregando a uma selagem com uma tampa metálica entre o flange
sujeira, por um dreno. Esse método é eficiente para do casco e o espelho flutuante. Neste caso, seriam
remover camadas de graxa ou depósitos agregados retiradas a tampa do casco, a tampa do flutuante e a
frouxamente nos tubos ou no casco do permutador de tampa do carretel. Injeta-se água sob pressão no cas-
calor. co. Com a selagem não há perigo de a água sair pelo
lado do espelho flutuante. Qualquer vazamento num
b) Limpeza mecânica dos tubos seria identificado por um jato forte de água
Usando este método, o permutador de calor neces- saindo daquele tubo. Também e possível proceder-se
sita ser desmontado. A turma de manutenção deve de modo contrário. Manter a tampa do casco e retirar a
retirar a tampa do carretel, a tampa do casco e a tampa tampa do carretel. Neste caso não seria preciso sela-
do flutuante. gem. O vazamento seria observado do lado do carretel.
Contudo, o método para se verificar o vazamento em
Camadas de graxa, lama e sedimentos frouxos po-
parede de tubo vai depender do permutador e da solu-
dem ser removidos dos tubos por meio de arames,
ção a ser dada, no momento, pelo departamento de
escovas ou jatos de água.
Manutenção. Vazamentos em geral no feixe de tubos
Se os sedimentos estão duramente agregados nos podem ser identificados da seguinte maneira: injeta-se
tubos, entupindo-os, então usam-se máquinas perfura- água sob pressão no casco e fecham-se as válvulas de
trizes. Existem tipos variados dessas máquinas. Cons- entrada e saída da água. Um manômetro registrará a
tam, essencialmente, de um eixo metálico que, girando pressão da água dentro do casco. Qualquer diminuição
dentro dos tubos, expulsa os sedimentos. Muitas vezes daquela pressão indicará que há vazamentos em qual-
acontece que um feixe de tubos está muito sujo e nu- quer ponto do permutador de calor.
ma parada não haverá tempo suficiente para limpá-lo.
Então, retira-se o feixe de tubos do permutador e subs-
titui-se por outro. NOMENCLATURA PADRONIZADA
c) Limpeza por inversão de fluxo 1 -CASCO
De acordo com a prática de operação deve-se fazer 2 - FEIXE TUBULAR
a inversão de fluxo por algum tempo, provocando as- 2.1 - Tubos
sim a retirada das sujeiras acumuladas. Normalmente, 2.2 - Espelhos
PERMUTADORES DE CALOR
FIG 01
“A QUALIDADE DO TUBO INDEPENDE DO PRO-
CESSO DE FABRICAÇÃO”
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO DE TUBOS
FABRICAÇÃO POR LAMINAÇÃO
FIG 02
Norma ANSI. B.36.10 Aço Carbono e Aço Liga GRANDEZAS CONHECIDAS (Cálculo da perda de
carga)
Norma ANSI. B.36.19 Aço Inoxidáveis
• Vazão
TODOS OS TUBOS SÃO DESIGNADOS POR UM
NÚMERO CHAMADO “DIÂMETRO NOMINAL IPS” • Cota e pressão dos pontos extremos
(Iron Pipe Size) ou “BITOLA NOMINAL” • Natureza do líquido
A partir de 14” o Diâmetro Nominal coincide com o • Comprimento equivalente
diâmetro externo dos tubos.
1. QUANTO MAIOR A PERDA DE CARGA MAI-
NORMA DIMENSIONAL ABNT OR A ENERGIA PERDIDA
A ABNT ADOTOU A ANSI B.36 DESPREZANDO A 2. PARA DIMINUIR A PERDA DE CARGA É
POLEGADA DO DIÂMETRO NOMINAL USANDO O PRECISO AUMENTAR O DIÂMETRO
NÚMERO COMO DESIGNAÇÃO.
3. RESULTA EM UM PROBLEMA ECONÔMICO
Para cada Diâmetro Nominal fabricam-se tubos com
O DIÂMETRO DEVE SE ADEQUAR AO VALOR
várias espessuras de parede, denominadas “séries” ou
ENCONTRADO NAS DIMENSÕES NORMALIZADAS
“schedu-
PARA
FABRICAÇÃO DE TUBOS.
le”. CÁLCULO DA ESPESSURA DA PAREDE DO TU-
BO
PARA CADA DIÂMETRO NOMINAL O DIAMETRO
EXTERNO É SEMPRE CONSTANTE, VARIANDO (Em função da pressão interna)
APENAS O DIÂMETRO INTERNO, QUE SERÁ TAN-
TO MENOR QUANTO MAIOR FOR A ESPESSURA
DE PAREDE DO TUBO.
Onde:
Esta Fórmula Só Pode Ser Utilizada Se O Diâmetro
Externo For Maior Que 6 (Seis)
Vezes A Espessura Da Parede
CÁLCULO DA ESPESSURA DE PAREDE (Norma
ANSI/ASME. B.31)
SEÇÕES TRANSVERSAIS EM TUBOS DE 1” DE
DIÂMETRO NOMINAL
OU
Onde:
Um termômetro de bulbo permite medir o valor atual Para facilitar o entendimento de alguns termos que
da variável controlada. As dilatações e contrações do aqui serão utilizados, a seguir, serão dadas de forma
fluido contido dentro do bulbo vão obrigar o “Bourdon”( sucinta suas definições:
Tubo curvo de seção elipsoidal) a enrolar ou desenro- Planta Uma planta é uma parte de um equipamen-
lar. Os movimentos do extremo do bourdon traduzem a to, eventualmente um conjunto de itens de uma máqui-
temperatura da água, a qual pode ser lida numa esca- na, que funciona conjuntamente, cuja finalidade é de-
la. senvolver uma dada operação.
No diagrama representa-se um contato elétrico no Processo Qualquer operação ou sequência de ope-
extremo do bourdon e outro contato de posição ajustá- rações, envolvendo uma mudança de estado, de com-
vel à nossa vontade. Este conjunto constitui um “Ter- posição, de dimensão ou outras propriedades que pos-
mostato”. Admitamos que se quer manter a temperatu- sam ser definidas relativamente a um padrão. Pode ser
ra da água nas proximidades de 50 C. Este valor da contínuo ou em batelada.
temperatura da água é o valor desejado. Sistemas É uma combinação de componentes que
Se a temperatura, por qualquer motivo, ultrapassar atuam conjuntamente e realizam um certo objetivo.
o valor desejado, o contato do termostato está aberto. Variável do Processo (PV) Qualquer quantidade,
A bobina do contator não está excitada e o contator propriedade ou condição física medida a fim de que se
mantém interrompida a alimentação da resistência de possa efetuar a indicação e/ou controle do processo
aquecimento. Não havendo fornecimento de calor , a (neste caso, também chamada de variável controlada).
temperatura da água vai descer devido às perdas. A
temperatura aproxima-se do valor desejado. Quando, Variável Manipulada ( MV) É a grandeza que é
pelo contrário, a temperatura é inferior ao valor deseja- operada com a finalidade de manter a variável contro-
do o bourdon enrola e fecha o contato do termostato. O lada no valor desejado.
contator fecha e vai alimentar a resistência de aqueci- Set Point (SP) ou É um valor desejado estabeleci-
mento. do previamente como referência de
Em conseqüência, a temperatura da água no depó- Set Valor (SV) ponto de controle no qual o valor
sito vai subir de modo a aproximar-se de novo do valor controlado deve permanecer.
desejado.
Distúrbio (Ruído) É um sinal que tende a afetar
Normalmente as cadeias de controle são muito adversamente o valor da variável controlada.
mais elaboradas. Neste exemplo simples encontramos
contudo as funções essenciais de uma malha de con-
trole. Desvio Representa o valor resultante da diferença
Medida - A cargo do sistema termométrico. entre o valor desejado e o valor da variável controlada.
Comparação Efetuada pelo sistema de Contatos ( Ganho Representa o valor resultante do quociente
Posição Relativa) entre a taxa de mudança na saída e a taxa de mudan-
ça na entrada que a causou. Ambas, a entrada e a
Computação Geração do sinal de correção ( efetu- saída devem ser expressas na mesma unidade.
ada também pelo sistema de contatos e pelo resto do
circuito elétrico do termostato. 2.2) TIPOS DE CONTROLE
Correção - Desempenhada pelo órgão de Controle 2.2.1) Controle Manual e Controle Automático
- Contator Para ilustrar o conceito de controle manual e auto-
Observa-se que , para a correção da variável con- mático vamos utilizar como processo típico o sistema
trolada ( temperatura) deve-se atuar sobre outra variá- térmico das figuras 2.3 e 2.4 . Inicialmente considere o
vel ( quantidade de calor fornecida ao depósito). A caso em que um operador detém a função de manter a
ação de controle é aplicada, normalmente, a outra va- temperatura da água quente em um dado valor. Neste
riável da qual depende a variável controlada e que se caso, um termômetro está instalado na saída do siste-
designa com o nome de variável manipulada. No nosso ma , medindo a temperatura da água quente. O opera-
exemplo, o “Sinal de Controle “ pode ser a corrente dor observa a indicação do termômetro e baseado
elétrica i. nela, efetua o fechamento ou abertura da válvula de
controle de vapor para que a temperatura desejada
Como veremos mais tarde, estamos diante de uma seja mantida. Deste modo, o operador é que está efe-
malha de controle do tipo ON-OFF. O sinal de controle tuando o controle através de sua observação e de sua
apenas pode assumir dois valores. Na maior parte dos ação manual, sendo portanto, um caso de “Controle
casos , como se verá, a função que relaciona o sinal de Manual”.
controle com o desvio é muito mais elaborada. Pode-
mos agora representar um diagrama simbólico das
4) AÇÕES DE CONTROLE
Foi visto que no controle automático, efetua-se
sempre a medição variável controlada (saída), compa-
ra-se este valor medido com o valor desejado e a dife-
rença entre estes dois valores é então processada para Fig. 4.1 - Sistema ON-OFF de Controle de Nível de
finalmente modificar ou não a posição do elemento Liquido
final de controle. O processamento é feito em uma
unidade chamada unidade de controle através de cál- Observe que neste tipo de ação vai existir sempre
culos matemáticos. Cada tipo de cálculo é denominado um intervalo entre o comando “liga” e o comando “des-
ação de controle e tem o objetivo de tornar os efeitos liga”. Este intervalo diferencial faz com que a saída do
corretivos no processo em questão os mais adequa- controlador mantenha seu valor presente até que o
dos. sinal de erro tenha se movido ligeiramente além do
valor zero.
Existem 4 tipos de ações básicas de controle que
podem ser utilizados isoladamente ou associados entre Em alguns casos este intervalo é proveniente de a-
si e dois modos de acionamento do controlador. Inicia- tritos e perdas de movimento não intencionalmente
remos definindo estes dois modos par em seguida introduzido no sistema. Entretanto, normalmente ele é
estudar cada tipo de ação e suas associações princi- introduzido com a
pais. intenção de evitar uma operação de liga-desliga
4.1) MODOS DE ACIONAMENTO mais freqüente o que certamente afetaria na vida útil
do sistema.
O sinal de saída do controlador depende de dife-
rença entre a variável do processo (PV) e o valor dese- A figura 4.2, mostra através do gráfico, o que vem a
jado para aquele controle (SP ou SV). Assim, depen- ser este intervalo entre as ações ligadesliga.
dendo do resultado desta diferença, a saída pode au-
mentar ou diminuir. Baseado nisto um controlador pode
ser designado a trabalhar de dois modos distintos
chamados de “ação direta” e “ação indireta”.
4.1.1) Ação direta (normal)
Dizemos que um controlador está funcionando na
ação direta quando um aumento na variável do pro-
cesso em relação ao valor desejado, provoca um au-
mento no sinal de saída do mesmo.
4.1.2) Ação indireta (reversa)
Dizemos que um controlador está funcionando na
“ação reversa” quando um aumento na variável do
Fig. 4.2 - Intervalo ente as ações de liga-desliga
processo em relação ao valor desejado, provoca um
decréscimo no sinal de saída do mesmo. O fato deste controle levar a variável manipulada
sempre a uma das suas posições extremas faz com
4.2) AÇÃO DE CONTROLE ON-OF (LIGA-
que a variável controlada oscile continuamente em
DESLIGA)
torno do valor desejado. Esta oscilação varia em fre-
De todas as ações de controle, a ação em duas po- qüência e amplitude em função do intervalo entre as
sições é a mais simples e também a mais barata, e por ações e também em função da variação da carga. Com
isso é extremamente utilizada tanto em sistemas de isto, o valor médio da grandeza sob controle será sem-
controle industrial como doméstico. pre diferente do valor desejado, provocando o apare-
Como o próprio nome indica, ela só permite duas cimento de um desvio residual denominado erro de
posições para o elemento final de controle, ou seja: “off-set”. (vide fig. 4.3).
totalmente aberto ou totalmente fechado.
Assim, a variável manipulada é rapidamente muda-
da para o valor máximo ou o valor mínimo, dependen-
do se a variável controlada está maior ou menor que o
valor desejado.
Devido a isto, o controle com este tipo de ação fica
restrito a processos prejudiciais, pois este tipo de con-
trole não proporciona balanço exato entre entrada e
saída de energia. Fig. 4.3 - Erro de Off-Set
Para exemplificar um controle ON-OFF, recorremos 4.2.1) Características básicas do controle ON-
ao sistema de controle de nível mostrado na figura 4.1. OFF
Neste sistema, para se efetuar o controle de nível utili- Basicamente todo controlador do tipo ON-OFF a-
za-se um flutuado para abrir e fechar o contato (S) presenta as seguintes características:
energia ou não o circuito de alimentação da bobina de
um válvula do tipo solenóide. Este solenóide estando a) A correção independe da intensidade do desvio
energizado permite passagem da vazão máxima e b) O ganho é infinito
estando desenergizado bloqueia totalmente o fluxo do
líquido para o tanque. Assim este sistema efetua o c) Provoca oscilações no processo
03 - INJEÇÃO ELETRÔNICA
Injeção Eletrônica
Devido à rápida evolução dos motores dos automóveis,
2. Primeiro Tempo: Admitindo que o motor já esteja em além de fatores como controle de emissão de poluentes e
funcionamento, o pistão sobe comprimindo a mistura no economia de combustível, o velho carburador que acompa-
cilindro e produzindo um rarefação no cárter. Aproximando- nhou praticamente todo o processo de evolução automotiva,
se do ponto morto alto, dá-se a ignição e a combustão da já não supria as necessidades dos novos veículos. Foi então
mistura. Ao mesmo tempo, dá-se a admissão da mistura que começaram a ser aprimorados os primeiros sistemas de
nova no cárter, devido à rarefação que se formou durante a injeção eletrônica de combustível, uma vez que desde a
subida do pistão. década de 50 já existiam sistemas "primitivos", para aplica-
ções específicas.
05 - ARREFECIMENTO;
XI. Sistemas de arrefecimento
XII. Karim Nice
XIII. Introdução
Os motores a gasolina melhoraram um bocado em seus
mais de 100 anos de vida, mas ainda não são muito eficien-
tes na transformação de energia química em força mecânica.
A maior parte da energia na gasolina (talvez 70%) se conver-
te em calor, e o trabalho do sistema de arrefecimento é con-
mal.
Uma válvula termostática fechada e aberta
Se você quiser, pode fazer uma experiência prática para
07 - SUSPENSÃO;
Tubulação do sistema de ar quente
O sistema de suspensão tem uma função importantíssima
no automóvel. É ela que absorve por meio dos seus compo-
A parte central do ar quente, localizada no painel do car- nentes todas as irregularidades do solo e não permite que
ro, é na verdade um pequeno radiador. O ventilador do aque- trancos e solavancos cheguem até os usuários. Também é
cedor sopra ar por esse radiador em direção à cabine do responsável pela estabilidade do automóvel.
carro. Os principais componentes do sistema de suspensão são:
Molas;
Amortecedores;
Barras estabilizadoras;
Pinos esféricos (pivôs);
Bandejas de suspen-
são.
1km = 1.000m 1 m = 10 dm
1hm = 100m e 1 m = 100 cm
1dam = 10m 1 m = 1000 mm
Sistemas Modernos
O uso de dispositivos eletrônicos permite uma melhora
considerável no desempenho de um sistema de ignição. Transformações de unidades: Cada unidade de
Existem diversos sistemas de ignição "eletrônicos" que são comprimento é dez (10) vezes maior que a unidade
amplamente usados, com resultados sempre melhores que imediatamente. inferior. Na prática cada mudança de vírgula
os sistemas tradicionais. para a direita (ou multiplicação por dez) transforma uma
Exemplos: unidade imediatamente inferior a unidade dada; e cada
mudança de vírgula para a esquerda (ou divisão por dez)
a) Ignição assistida:
transforma uma unidade na imediatamente superior.
Este é o sistema mais simples que faz uso de componen-
tes eletrônicos melhorando muito o desempenho de qualquer Ex.: 45 Km 45 . 1.000 = 45.000 m
veículo. Os transistores funcionam como "chaves eletrôni- 500 cm 500 ÷ 100 = 5 m
cas", controlando a corrente intensa da bobina a partir de 8 Km e 25 m 8.000m + 25m = 8.025 m
uma corrente de comando muito menor, que circula pelo
ou 8,025 Km.
platinado.
Podemos reduzir em até 100 vezes a corrente do platina- Resumo
do, o que significa , em princípio, uma durabilidade muito
maior para este elemento já que não existem mais as faíscas
que causam sua deterioração.
O transistor que controla praticamente toda corrente da
bobina deve ter características especiais; deve ser capaz de
ligar e desligar rapidamente, o que significa que deve ser um
dispositivo de "comutação" rápida, e além disso, deve ser
capaz de suportar a alta tensão de "retorno" que a bobina
produz. Permitido de um polígono: o perímetro de um polígono
Transistores de pelo menos 5 ampères de corrente de co- é a soma do comprimento de seus lados.
letor e tensões máximas da ordem de 500V ou mais são os
recomendados para este tipo de sistema, devendo ainda ser
montados em bons radiadores de calor.
Conforme podemos ver, sua adaptação aos veículos que
possuem ignição tradicional é bastante simples. Apenas em
alguns casos, em que existe resistência limitadora em série
com a bobina, é que temos um pouco mais de trabalho com
sua eliminação.
b) Ignição por descarga capacitativa:
Este é sem dúvida, o sistema mais moderno e mais utili-
zado nos veículos, inclusive de linha, tanto pelo seu ótimo
desempenho como pela sua confiabilidade. O sistema de
ignição por descarga capacitativa tem um circuito básico.
Fonte: www .vtn.com.br/consertos-de-carro
Perímetro de uma circunferência: Como a abertura do
CONVERSÃO ENTRE UNIDADES DEMEDIDAS compasso não se modifica durante o traçado vê-se logo que
os pontos da circunferência distam igualmente do ponto zero
(0).
A) UNIDADES DE COMPRIMENTO
Medidas de comprimento:
Perímetro: a + a + b + b
Múltiplos Submúltiplos
2 2 2 2 2
km : 1.000.000 m m cm : 0,0001 m
2 2 2 2
hm : 10.000 m dm : 0,01 m
2 2 2 2
dam : 100 m mm : 0,000001m
2 2
1km = 1000000 (= 1000 x 1000)m Perímetro – á a soma dos quatro lados.
2 2
1 hm = 10000 (= 100 x 100)m
2 2
1dam =100 (=10x10) m Área de polígono regular: a área do polígono regular é
igual ao produto da medida do perímetro (p) pela medida do
apotema (a) sobre 2.
Regras Práticas:
Medidas Agrárias:
2
centiare (ca) — é o m
2 2
are (a) —é o dam (100 m )
2 2
hectare (ha) — é o hm (10000 m ). Perímetro – soma de seus lados.
Retângulo: a área do retângulo é dada pelo produto Unidades de volume: volume de um sólido é a medida
da medida de comprimento pela medida da largura, ou, deste sólido.
medida da base pela medida da altura.
Chama-se metro cúbico ao volume de um cubo cuja
aresta mede 1 m.
3 3 3 3
km ( 1 000 000 000m ) dm (0,001 m )
3 3 3 3
hm ( 1 000 000 m ) cm (0,000001m )
3 3 3 3
dam (1 000 m ) mm (0,000 000 001m )
Como se vê:
3
1 km3 = 1 000 000 000 (1000x1000x1000)m
3 3
1 hm = 1000000 (100 x 100 x 100) m
3 3
1dam = 1000 (10x10x10)m
3 3
1m =1000 (= 10 x 10 x 10) dm
3 3
1m =1000 000 (=100 x 100 x 100) cm
3
1m = 1000000000 ( 1000x 1000x 1000) mm
3 Volume do cilindro: o volume do cilindro é dado pelo
produto da área da base pela altura.
Múltiplos Submúltiplos
hl ( 100 l) dl (0,1 l)
dal ( 10 l) litro l cl (0,01 l)
ml (0,001 l) F) UNIDADES DE MASSA
Como se vê:
— A unidade fundamental para se medir massa de um
corpo (ou a quantidade de matéria que esse corpo possui), é
1 hl = 100 l 1 l = 10 dl
o kilograma (kg).
1 dal = 10 l 1 l = 100 cl 3
— o kg é a massa aproximada de 1 dm de água a 4
1 l = 1000 ml
graus de temperatura.
Múltiplos Submúltiplos
kg (1000g) dg (0,1 g)
hg ( 100g) cg (0,01 g)
dag ( 10 g) mg (0,001 g)
VOLUMES DOS PRINCIPAIS SÓLIDOS
GEOMÉTRICOS Como se vê:
1kg = 1000g 1g = 10 dg
Volume do paralelepípedo retângulo: é o mais comum 1 hg = 100 g e 1g= 100 cg
dos sólidos geométricos. Seu volume é dado pelo produto de 1 dag = 10g 1g = 1000 mg
suas três dimensões.
24. Considere as seguintes afirmações a respeito de uma 28. (Ufmg 2007) Um reservatório de água é constituído de
caravela singrando os mares: duas partes cilíndricas, interligadas, como mostrado na
I. O empuxo que a água exerce na caravela tem intensi- figura.
dade maior que o peso da caravela e de todo o seu con- A área da seção reta do cilindro inferior é maior que a do
teúdo. cilindro superior.
II. A densidade média da caravela e de tudo o que ela Inicialmente, esse reservatório está vazio. Em certo ins-
contém é menor do que a da água do mar. tante, começa-se a enchê-lo com água, mantendo-se
III. O peso da caravela e de todo o seu conteúdo tem in- uma vazão constante.
tensidade igual à do peso da água por ela deslocada. Assinale a alternativa cujo gráfico MELHOR representa a
Das afirmações, SOMENTE: pressão, no fundo do reservatório, em função do tempo,
a) I é correta. desde o instante em que se começa a enchê-lo até o ins-
b) II é correta. tante em que ele começa a transbordar.
c) I e II são corretas.
d) I e III são corretas.
e) II e III são corretas.
c) d)