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Instrumentos musicais, indumentárias, estatuetas, insígnias e outros

objetos sacralizados compõem um acervo raro de 216 peças que foram


roubadas em 1912 de terreiros em Alagoas, mas não destruídas, durante
o maior ataque na história do Brasil a religiões de matriz africana. Esse
conjunto de materiais resgatados, de valor histórico e cultural
imensurável, pode ser finalmente tombado neste ano como patrimônio
cultural brasileiro pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional (Iphan)

O ataque ocorrido a partir da madrugada do dia 2 de fevereiro de 1912


(há exatos 112 anos), em episódio que ficou conhecido como “Quebra de
Xangô”, teria atingido, ao menos, 70 casas de religiões de matriz africana
em Maceió e também em cidades vizinhas. De acordo com
pesquisadores, um grupo que se intitulava Liga dos Republicanos
Combatentes promoveu, naquele dia, terror com invasões, vandalismo,
espancamentos e ameaças, além de roubar objetos sagrados.

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