Um conjunto raro de 216 peças de instrumentos musicais, indumentárias e objetos sacralizados que foram roubados de terreiros em Alagoas em 1912 pode ser tombado como patrimônio cultural brasileiro pelo Iphan. O ataque de 1912, conhecido como "Quebra de Xangô", teria atingido 70 casas de religiões de matriz africana, promovendo terror com invasões, vandalismo e roubo de objetos sagrados.
Um conjunto raro de 216 peças de instrumentos musicais, indumentárias e objetos sacralizados que foram roubados de terreiros em Alagoas em 1912 pode ser tombado como patrimônio cultural brasileiro pelo Iphan. O ataque de 1912, conhecido como "Quebra de Xangô", teria atingido 70 casas de religiões de matriz africana, promovendo terror com invasões, vandalismo e roubo de objetos sagrados.
Um conjunto raro de 216 peças de instrumentos musicais, indumentárias e objetos sacralizados que foram roubados de terreiros em Alagoas em 1912 pode ser tombado como patrimônio cultural brasileiro pelo Iphan. O ataque de 1912, conhecido como "Quebra de Xangô", teria atingido 70 casas de religiões de matriz africana, promovendo terror com invasões, vandalismo e roubo de objetos sagrados.
Instrumentos musicais, indumentárias, estatuetas, insígnias e outros
objetos sacralizados compõem um acervo raro de 216 peças que foram
roubadas em 1912 de terreiros em Alagoas, mas não destruídas, durante o maior ataque na história do Brasil a religiões de matriz africana. Esse conjunto de materiais resgatados, de valor histórico e cultural imensurável, pode ser finalmente tombado neste ano como patrimônio cultural brasileiro pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan)
O ataque ocorrido a partir da madrugada do dia 2 de fevereiro de 1912
(há exatos 112 anos), em episódio que ficou conhecido como “Quebra de Xangô”, teria atingido, ao menos, 70 casas de religiões de matriz africana em Maceió e também em cidades vizinhas. De acordo com pesquisadores, um grupo que se intitulava Liga dos Republicanos Combatentes promoveu, naquele dia, terror com invasões, vandalismo, espancamentos e ameaças, além de roubar objetos sagrados.