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ANÁLISE ESTRUTURADA DE SISTEMAS

ESTRUTURAS DE PROGRAMAÇÃO ESTRUTURADA:

1 – Instruções seqüenciais. Esta estrutura cobre qualquer instrução, ou grupo de


instruções, que não tenha repetição ou ramificação englobada nela própria.

2 - Instruções de decisão.

SE
ENTÃO
SENÃO
LOGO

3 – Instruções de decisão tipo “caso”

SE
SENÃO SE
SENÃO SE
SENÃO SE
SENÃO
LOGO

4 - Instruções de repetição (loop). Esta estrutura é aplicada a qualquer situação em


que uma instrução, ou grupo de instruções, é repetida até que o resultado desejado
seja obtido.

Quando a lógica é escrita com sentenças em português, utilizando as


convenções de letra maiúscula e deslocamento vertical “indentation” esta lógica é
conhecida como português estruturado.

NORMALIZAÇÃO

Primeira forma normal 1FN

Qualquer relação normalizada (uma estrutura de dados sem grupos repetidos)


está automaticamente na 1FN, não importando grau de complexidade de sua chave ou
que inter-relacionamentos possam existir entre os elementos de dados componentes.

Ex: PEDIDO: Nome, Data, ISBN, Título, Autor, Qtd, Preço, Preço-Total

Título, Autor, Preço são dependentes somente do ISBN (dependente funcionalmente)

Qtd é dependente de toda chave composta (completamente dependente


funcionalmente)
Segunda forma normal 2FN

Uma relação normalizada está na segunda forma normal se todos os domínios


que não são chaves forem completamente dependentes funcionalmente da chave-
primária.

PEDIDO: Nome, Data, ISBN, Qtd, Preço-Total

LIVRO: ISBN, Título, Autor, Preço

(Qtd e Preço Total) só pode ser selecionado que se conhecermos toda a chave
concatenada.

Terceira forma normal 3FN

Uma relação normalizada está na terceira forma normal se:

1. Todos os domínios que não são chaves forem completamente dependentes


funcionalmente da chave primária e também.

2. Se nenhum domínio que não seja chave for dependente funcionalmente de


qualquer outro domínio que não seja chave.

No exemplo o Preço-Total pode ser calculado então podemos removê-lo.

PEDIDO: Nome, Data, ISBN, Qtd (3FN)

LIVRO: ISBN, Título, Autor, Preço (3FN)

Outro exemplo:

PROJETOS: Empregado, Fone, Salário-Hora, NumProjeto, Data-Termino

1FN – SIM - é uma relação normalizada

2FN – SIM - todos os domínios são completamente dependentes da chave primária.


(simples)

3FN – Não - há uma dependência entre NumProjeto e Data-Termino

Devendo ficar assim:

Contratos: Empregado, Fone, Salário-Hora, NumProjeto

Projeto: NumProjeto, Data-Termino

A 3FN é a mais simples representação de dados que podemos obter. Usuários


não técnicos consideram as relações normalizadas, especial a 3FN, fáceis de entender.
As 13 regras

Em 1985, Edgar Frank Codd, criador do modelo relacional, publicou um artigo onde
definia 13 regras para que um Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD) fosse
considerado relacional:

1. Regra Fundamental:
o Um SGBD relacional deve gerir os seus dados usando apenas suas
capacidades relacionais
2. Regra da informação:
o Toda informação deve ser representada de uma única forma, como dados
em uma tabela
3. Regra da garantia de acesso:
o Todo o dado (valor atómico) pode ser acedido logicamente (e
unicamente) usando o nome da tabela, o valor da chave primária e o
nome da coluna.
4. Tratamento sistemático de valores nulos:
o Os valores nulos (diferente do zero, da string vazia, da string de
caracteres em brancos e outros valores não nulos) existem para
representar dados não existentes de forma sistemática e independente do
tipo de dado.
5. Catálogo dinâmico on-line baseado no modelo relacional:
o A descrição do banco de dados é representada no nível lógico como
dados ordinários (isso é, em tabelas), permitindo que usuários
autorizados apliquem as mesmas formas de manipular dados aplicada aos
dados comuns ao consultá-las.
6. Regra da sub-linguagem compreensiva:
o Um sistema relacional pode suportar várias linguagens e formas de uso,
porém deve possuir ao menos uma linguagem com sintaxe bem definida
e expressa por cadeia de caracteres e com habilidade de apoiar a
definição de dados, a definição de visões, a manipulação de dados, as
restrições de integridade, a autorização e a fronteira de transações.
7. Regra da atualização de visões:
o Toda visão que for teoricamente atualizável será também atualizável pelo
sistema.
8. Inserção, atualização e eliminação de alto nível:
o A capacidade de manipular a relação base ou relações derivadas como
um operador único não se aplica apenas a recuperação de dados, mas
também a inserção, alteração e eliminação de dados.
9. Independência dos dados físicos:
o Programas de aplicação ou atividades de terminal permanecem
logicamente inalteradas quaisquer que sejam as modificações na
representação de armazenagem ou métodos de acesso internos.
10. Independência lógica de dados
o Programas de aplicação ou atividades de terminal permanecem
logicamente inalteradas quaisquer que sejam as mudanças de informação
que permitam teoricamente a não alteração das tabelas base.
11. Independência de integridade:
o As relações de integridade específicas de um banco de dados relacional
devem ser definidas em uma sub-linguagem de dados e armazenadas no
catálogo (e não em programas).
12. Independência de distribuição:
o A linguagem de manipulação de dados deve possibilitar que as
aplicações permaneçam inalteradas estejam os dados centralizados ou
distribuídos fisicamente.
13. Regra da Não-subversão:
o Se o sistema relacional possui uma linguagem de baixo nível (um
registro por vez), não deve ser possível subverter ou ignorar as regras de
integridade e restrições definidas no alto nível (muitos registros por vez).

Alguns termos

Throughput (ou taxa de transferência) é a quantidade de dados transferidos de um lugar a


outro, ou a quantidade de dados processados em um determinado espaço de tempo, pode-se
usar o termo throughput para referir-se a quantidade de dados transferidos em discos rígidos
ou em uma rede, por exemplo; tendo como unidades básicas de medidas o Kbps, o Mbps e o
Gbps.

ARECAS – Aumentar Rendimento, Evitar Custo, Aperfeiçoar Serviço – Termo sugerido como
um resumo dos objetivos globais de empresas, no concerne à instalação de sistemas.

Há várias maneiras pelas quais o novo sistema pode contribuir, segundo estas categorias:
Fornecer com maior rapidez informações existentes;
Fornecer informação mais atualizada;
Fornecer informação mais precisa, com em caso de dados calculados;
Fornecer informação baseada em mais elementos de dados;
Fornecer informação baseada em novas funções lógicas. (processar estimativas)

Banco de dados relacional: Banco de dados construído apenas com relações normalizadas.

DAID: Diagrama de acesso imediato a dados.


Dicionário de dados: Depósito de dados que descreve a natureza de cada dado usado no
sistema, muitas vezes incluindo descrições de processos, entradas de glossário e outros itens.

Domínio: Conjunto de todos valores de um elemento de dado que faz parte de uma relação,
equivale a um campo.

Elemento de dado (campo): A menor unidade de dado significativa para o propósito a que se
destina.

Estrutura de dados: Um ou mais elementos de dados de uma determinada relação, usado,


geralmente, para descrever alguma entidade.

Entidade: Fonte ou destino de dados.

HIPO: Hierarchical Input Process Output. Técnica gráfica semelhante ao gráfico de estrutura
que mostra o modelo lógico de uma hierarquia modular. Um diagrama HIPO global ( sem
detalhe ) mostra a hierarquia de módulos. Os detalhes do processamento de entrada e saída
de cada módulo são ilustrados separadamente em diagramas detalhados, um por módulo.

Programação estruturada: Construção de programas por meio de um pequeno número de


estruturas lógicas, cada uma com uma entrada e uma saída, em hierarquia aninhada.

Projeto estruturado: Conjunto de diretrizes para produzir uma hierarquia de módulos lógicos
capaz de representar um sistema bastante alterável.

Desenvolvimento Top-Down – Os módulos executivos de controle de um sistema são


codificados e testados primeiro, após aprovado os módulos inferiores (de menor nível) serão
codificados e testados.

TUPLA: Conjunto específico de valores para os domínios que compõem uma relação. É o termo
relacional para um registro.

Resumo de fatores que tornam os projetos alteráveis:


- Sistema composto de hierarquia de módulos;
- Cada módulo administrativamente (fácil de entender) pequeno
- Cada módulo alterável sem criar um efeito de propagação.
- Funções do usuário isoladas no menor número possível de módulos.

Classes e Objetos

Classe: é um tipo de dado definido pelo usuário, a qual tem um estado e algumas operações.

Objeto: é uma instância de uma classe ou uma variável do tipo de dado definido pela classe.

O relacionamento entre objeto e classe é igual ao que existe entre variável e tipo.
Encapsulamento: O conceito de encapsulamento está intimamente ligado com o conceito de
abstração. Num dado objeto somente interessa ao cliente as funções que ele executa e não a
implementação da mesma.
Mecanismo que coloca juntos os métodos e os dados atributos, mantendo-os controlados em
relação ao seu nível de acesso.

Especificadores de Acesso:

Private: a diretiva private indica campos e métodos que são acessíveis somente na unidade
que declara a classe.
Protected: esta diretiva possibilita que métodos e campos possuem visibilidade limitada, ou
seja, somente a classe, subclasse e o código da mesma unidade da classe podem acessá-los.
Public: A diretiva public indica campos e métodos que são acessíveis por qualquer parte do
programa.

Herança: Consiste em reaproveitar as características declaradas em uma classe base. Cada


subclasse apresenta as características da classe base e acrescenta a elas o que for definido de
particularidade para ela.
Poliformismo: É uma propriedade segundo a qual uma operação pode comportar-se
diferentemente em classes diferentes. Polimorfismo é uma facilidade que permite que dois ou
mais objetos diferentes respondam a mesma mensagem.

O polimorfismo permite um objeto emissor comunicar-se com um objeto receptor sem ter que
entender que tipo de objeto ele é, apenas o objeto receptor deve reconhecer a mensagem.

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