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TERESINA – PIAUÍ
AGOSTO – 2015
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TERESINA – PIAUÍ
AGOSTO – 2015
iv
“Nunca nada grandioso no mundo foi feito sem uma grande dose de paixão”
DEDICATÓRIA
A minha joia preciosa, presente divino, Laura Dantas Lima, pois nessa longa
Ao meu amado esposo Wagner Costa Lima. Agradeço a Deus por ter encontrado
A minha mãe, Francisca das Chagas Silva, meu exemplo de força, persistência
A minha orientadora, Ana Maria Quessada, que todos esses anos tem sido pra
AGRADEÇO...
SUMÁRIO
RESUMO.............................................................................................................. xiii
ABSTRACT ......................................................................................................... xv
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................... 17
6. ANEXOS ..................................................................................................... 71
ix
LISTA DE TABELAS
Tabela 2. Análise das médias das variáveis eletrocardiográficas (Pms, PmV, PR,
QRS, QT e RmV) em cadelas submetidas à ovariohisterectomia (OH)
mediante o uso dos protocolos analgésicos GCT3 (cetamina S+
transdérmica 3 mg/kg), GCT5 (cetamina S+ transdérmica 5 mg/kg) e
GCMT (controle meloxicam+tramadol), ao longo dos momentos, no
transoperatório........................................................................................... 62
LISTA DE QUADROS
LISTA DE FIGURAS
REVISÃO DE LITERATURA
Figura 1. Célula de difusão de Franz (SILVA et al., 2010) .......................... 33
RESUMO
ABSTRACT
adverse effect was observed vomiting and moderate sedation in the animals of the three
groups. There were no significant differences between the groups using pain scales.
Thus, according to the experiments, the ketamine S+ loaded microemulsion developed
has potential application as a transdermally drug delivery, was effective in controlling
pain in surgical procedures of ovariohysterectomy in bitches by transdermal via,
without promoting clinically significant changes in physiological parameters, metabolic,
electrocardiographic and behavioral these animals.
Keywords: Analgesia, NMDA antagonist, microemulsion, transdermally.
17
1. INTRODUÇÃO
A dor foi definida pela International Association for the Study of Pain
como sendo uma experiência sensorial e emocional desagradável associada com
dano tecidual real ou potencial (KLAUMANN et al., 2008). Trata-se de um fator
biológico ativo, que pode causar todas as consequências perniciosas do estresse,
como imunossupressão, retardo da cicatrização de feridas e aceleração de
processos patológicos, entre outros. Portanto, recomenda-se a administração de
analgésicos a todos os animais submetidos a procedimentos cirúrgicos para o
alívio da dor pós-operatória (FANTONI; MASTROCINQUE, 2009).
Neste contexto, vários fármacos e vias de administração podem ser
empregadas visando suprimir a dor em animais, destacando-se o uso de
analgésicos como antinflamatórios não-esteroidais (AINES), opióides,
anestésicos locais, antagonistas de receptores N-metil-D-aspartato (NMDA) e
α2-agonistas (SANTOS, 2009).
A cetamina é um anestésico dissociativo que atua como antagonista não
competitivo dos receptores excitatórios do tipo glutamato NMDA. Possui ação
rápida dissociando o córtex cerebral de maneira seletiva, estimulando a
frequência cardíaca, exercendo vasoconstrição periférica e resultando em
aumento da pressão arterial, não alterando significativamente a frequência
respiratória, mantendo livres as vias aéreas e reflexos protetores e ação
broncodilatadora (ROSA; MASSONE, 2005). É altamente solúvel em lipídios,
sendo rapidamente absorvida após administração intradérmica, transdérmica,
subcutânea, intravenosa, intramuscular, peridural, intranasal ou oral e retal
(DAHL; RAEDER, 2000; KRONENBERG, 2002; VALADÃO, 2009). A
característica ausência de depressão cardiorrespiratória quando do uso da
cetamina como anestésico não é igualada por qualquer outro fármaco disponível
(SOUZA et al., 2002).
Devido ao bloqueio dos receptores NMDA em sinapses de medula
espinhal e córtex cerebral, as propriedades analgésicas da cetamina são
conservadas mesmo em doses subanestésicas (VALADÃO, 2009) intensificando
sua utilização no manejo da dor pós-operatória em humanos e animais
(SLINGSBY; WATERMAN-PEARSON, 2000; AZEVEDO et al., 2000;
KANNAN et al., 2002; KRONENBERG, 2002; WAGNER et al., 2002;
18
2. REVISÃO DE LITERATURA
2.1. DOR
2.1.1. Fisiologia da dor
Fisiologicamente, a dor funciona como um sinal de alerta que
desencadeia reações de defesa e preservação (KLAUMANN et al., 2008). É
iniciada pela estimulação dos nociceptores que consistem em terminações
nervosas livres de fibras aferentes encontradas em quase todos os tecidos;
porém, mais numerosas naqueles que interagem com o ambiente, como a pele,
os músculos e as articulações versus os tecidos mais protegidos, como as
vísceras. Esses receptores são específicos para a dor distintos dos
mecanorreceptores e dos receptores térmicos não-nociceptivos (JOHNSTON,
2004).
Os nociceptores são inervados por dois tipos de nervos aferentes, as
fibras mielinizadas Aδ e as não mielinizadas C. Sua atividade é modulada por
várias substâncias químicas denominadas algogênicas, liberadas em decorrência
de processos inflamatórios, traumáticos ou isquêmicos. Tais substâncias são
originadas de células lesadas, leucócitos, mastócitos, plaquetas e de moléculas
livres nos vasos sanguíneos. Entre as substâncias algogênicas podem-se citar
acetilcolina, prostaglandinas, histamina, serotonina, bradicinina, leucotrieno,
substância P, tromboxana, fator de ativação plaquetária e íons potássio
(FANTONI; MASTROCINQUE, 2009).
O impulso nociceptivo gerado por esses receptores é processado em
várias lâminas da medula espinhal, sendo os aspectos físicos da dor atribuídos às
vias aferentes do tálamo que chegam ao córtex cerebral e as vias aferentes ao
sistema límbico relacionadas aos componentes emocionais da dor (CARROL,
1999). A transmissão de um impulso para a medula espinhal pela estimulação do
nociceptor resulta em aumento da sensibilidade desse à estimulação adicional,
principalmente, com a ativação do receptor NMDA. Por isso o alívio da dor tem
de ser feito mediante a correção da condição subjacente ou por tentativas de
impedir que o estímulo nociceptivo alcance a medula espinhal e ascenda por ela
(JOHNSTON, 2004).
O reconhecimento da importância dos processos de sensibilização central
na fisiologia e fisiopatologia da dor torna cada vez mais frequente a utilização da
20
2.1.6. Analgésicos
Uma nova e simples proposta de taxonomia dos analgésicos sugere a
seguinte classificação: analgésicos antinociceptivos (opióides, não opióides,
canabinóides), antihiperalgésicos (antagonistas NMDA, gabapentinóides, óxido
nitroso, coxibes), moduladores da inibição ou excitação descendente
(antidepressivos tricíclicos, agonistas α2–adrenérgicos), moduladores da
transmissão periférica (anestésicos locais, carbamazepina, topiramato),
associação de analgésicos antinociceptivos e moduladores da inibição ou
excitação descendente (tramadol, tapentadol) e outros (bisfosfonatos)
(LUSSIER; BEAULIEU, 2010).
A estratégia terapêutica para o tratamento da dor deve ser estabelecida
com antecedência, levando-se em conta quais os agentes a serem escolhidos, de
acordo com o tipo de intervenção cirúrgica a ser realizada e o grau de dor a que
o animal será exposto. Quanto à escolha dos agentes analgésicos (opióides,
antinflamatórios não-esteroidais, analgésicos locais, cetamina, α2-agonistas) é
importante que se leve em consideração, também, qual o mecanismo de ação dos
diferentes fármacos e para qual tipo de dor cada classe está mais indicada
(FANTONI; MASTROCINQUE, 2009).
Nesse contexto, os opióides são, dentre os analgésicos sistêmicos
conhecidos, os mais potentes e, portanto, muito empregados em Medicina
Veterinária, sendo indicados para o tratamento da dor em diferentes situações.
Estes, ao se ligarem aos receptores opióides específicos µ (mi), σ (sigma) e κ
(kappa) no sistema nervoso central, diminuem a transmissão de impulsos
nociceptivos e a percepção da dor (HELLYER; FAILS, 2007). Contudo, são
referidos efeitos colaterais do tipo sedação, sonolência, disforia ou excitação,
bradicardia, liberação de histamina, imunossupressão, vômitos e constipação. O
efeito adverso mais preocupante é a depressão respiratória dose-dependente pela
alteração da sensibilidade no centro respiratório ao dióxido de carbono, com o
potencial de causar hipoventilação e acidose respiratória (FANTONI;
MASTROCINQUE, 2009). A importância clínica desse efeito está na associação
25
2.1.7. Cetamina
A cetamina, na sua estrutura química, 2-(o-clorofenil)-2-(metilamino)-
cicloexanona, com a fórmula molecular C13H16ClNO, é uma arilcicloalquilamina
derivada da fenciclidina com peso molecular de 238 daltons e pKa de 7,5 e é
solúvel em água até 20% (SCHMID; SANDLER; KATZ, 1999; SILVA et al.,
2010). Em solução aquosa de cloridrato de cetamina a faixa de pH é de 3,5 a 5,5
e, sob condições fisiológicas, a forma não carregada é altamente lipossolúvel
(SCHMID; SANDLER; KATZ, 1999). Possui ponto de fusão entre 258ºC e 261
ºC (CUNNINGHAM; ELLIOTT; LEES, 2010). Existe como dois isômeros
ópticos – (S)-(+) e (R)-(-) – com perfis farmacocinéticos similares, mas
diferentes afinidades de ligação ao receptor NMDA (MORGAN; CURRAN,
2012).
É um anestésico dissociativo que atua como antagonista não competitivo
da fenciclidina, através do receptor excitatório do tipo glutamato N-metil D-
aspartato (NMDA). Seu efeito clínico se deve quase por completo a este
receptor, como também a sua ação de tipo NMDA não glutamaérgica,
colinérgica de tipo nicotínico e muscarínico, monoaminérgica e opióide (μ > ᴋ >
δ), assim como por sua interação com os canais de cálcio, de potássio e de sódio
(MILLÁN; BLANCO, 2007; DUQUE et al., 2008). Pela sua ligação não
competitiva ao receptor NMDA, não ocorre o fluxo de íons de cálcio (Ca++) para
o interior dos neurônios do corno dorsal da medula espinhal, prevenindo a
despolarização neuronal, a transmissão do estímulo nocivo e o desenvolvimento
26
2.2.3. Microemulsões
O uso de microemulsões tem sido amplamente implementado como uma
estratégia para melhorar a permeação cutânea dentro e através da barreira da pele
(FANUN, 2012). São soluções isotrópicas, termodinamicamente estáveis contendo
tanto um componente polar (geralmente água) e um componente apolar (geralmente
óleo), separados por monocamadas anfifílicas. As estruturas mais comuns nas
microemulsões são as gotículas, seja água-em-óleo ou óleo-em-água. Na prática, a
principal diferença entre as emulsões e microemulsões é que as primeiras, ao
mesmo tempo que podem apresentar uma excelente estabilidade cinética, são
32
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42
Dayanne A. S. D. Lima2*, Ana M. Quessada3, André L. M. Carvalho4, Wagner C. Lima5, José A. Terceiro
Neto4, Jeferson C. S. Silva6 e Gláucia Lais N. Lopes7
ABSTRACT.- Lima D.A.S.D., Quessada A.M., Carvalho A.L.M., Lima, W.C., Terceiro Neto J.A., Silva J.C.S. & Lopes
G.L.N. 2015. [Evaluation of the Kinetic of release and skin permeation of transdermal microemulsion in
vitro ketamine S + in canine skin.] Avaliação da cinética de liberação e permeação cutânea in vitro de
microemulsão transdérmica de cetamina S+ em pele canina. Pesquisa Veterinária Brasileira 00(0):00-00.
Programa de Pós Graduação em Ciência Animal, Universidade Federal do Piauí, Centro de Ciências Agrárias,
Socopo, Teresina, PI 64049-550, Brazil. E-mail: dayannevet@yahoo.com.br
This study aimed to perform in vitro release kinetics of synthetic membrane and skin permeation
biological membrane (canine skin), ketamine S+ carried from the microemulsion, using spectrophotometry in the
ultraviolet-visible (UV-vis) and Liquid Chromatography High Efficiency (HPLC) as analytical methods of
quantification of ketamine. After obtaining the microemulsion, the in vitro release kinetics was conducted using
artificial membrane in Franz type diffusion cells. They were collected 3.5 ml of receiver solution at the following
times: 0.5; 1; 1.5; 2; 4; 6; 8; 10 and 12 hours and the amount of ketamine S+ released into the receptor chamber
was quantified by UV-vis spectrophotometry. The skin permeation test was conducted in vitro using canine skin,
obtained from cadavers in Franz type diffusion cells, followed by adding 600 mg of ME-CET (n = 3) or ME-
Placebo (n = 1) on the biological membrane. To characterize the permeation were collected 3.0 mL of the
receiver solution at the following times: 2; 4; 6; 8; 12 and 24 hours and the amount of ketamine S+ released into
the receptor chamber was quantified by high-performance liquid chromatography (HPLC). The in vitro release
kinetics showed at the end of 12 hours of experiment, a cumulative amount released per unit area of 8694.62
μg.cm-2, and release flow equal to 357.36 μg.cm-2.h-1. Ketamine quantification method developed by HPLC
showed up specific and linear with R2 = 0.9995. The in vitro skin permeation of ketamine, presented at the end of
24 hours, a cumulative amount permeated per unit area of 487.08 μg.cm-2 and permeate flow equal to 78.33
μg.cm-2.h-1. Thus, according to the experiments, the ketamine S+ loaded microemulsion developed has potential
application as a transdermally drug delivery.
RESUMO.- Este estudo objetivou realizar ensaios in vitro de cinética de liberação com membrana sintética e de
permeação cutânea com membrana biológica (pele canina), da cetamina S+ carreada em microemulsão,
utilizando-se da Espectrofotometria no ultravioleta-visível (UV-vis) e da Cromatografia Líquida de Alta Eficiência
(CLAE) como métodos analíticos de quantificação de cetamina. Após a obtenção da microemulsão, a cinética de
liberação in vitro foi conduzida utilizando-se membranas artificiais em células de difusão tipo Franz. Foram
coletados 3,5 mL da solução receptora nos seguintes tempos: 0,5; 1; 1,5; 2; 4; 6; 8; 10 e 12 horas e a quantidade
de cetamina S+ liberada na câmara receptora foi quantificada por espectrofotometria UV-vis. O ensaio de
permeação cutânea in vitro foi conduzido utilizando-se pele canina, obtida a partir de cadáveres frescos, em
células de difusão tipo Franz, seguida da aplicação de 600 mg da ME-CET (n=3) ou ME-Placebo (n=1) sobre a
membrana biológica. Para caracterizar a permeação foram coletados 3,0 mL da solução receptora nos seguintes
tempos: 2; 4; 6; 8; 12 e 24 horas e a quantidade de cetamina S+ liberada na câmara receptora foi quantificada por
Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE). A cinética de liberação in vitro apresentou, ao final de 12 horas
de experimento, uma quantidade liberada acumulada, por unidade de área, de 8.694,62 μg/cm2 e fluxo de
liberação igual a 357,36 μg/cm²/h. O método de quantificação da cetamina desenvolvido por HPLC foi específico
e linear com R2 = 0.9995. A permeação cutânea in vitro de cetamina, apresentou ao final de 24 horas, um perfil de
1 Recebido em ............................................................
Aceito para publicação em .......................................
2 Programa de Pós Graduação em Ciência Animal, Universidade Federal do Piauí (UFPI), Centro de Ciências
quantidade permeada acumulada, por unidade de área, de 487,08 μg/cm2, e fluxo de permeação igual a 78,33
μg/cm²/h. Assim, de acordo com os experimentos realizados, a microemulsão de cetamina S+ desenvolvida
possui potencial para aplicação como carreador transdérmico.
INTRODUÇÃO
A cetamina é um anestésico dissociativo que tem propriedades analgésicas em doses subanestésicas. É o mais
potente bloqueador dos receptores do tipo glutamato N-metil-D-aspartato (NMDA) intimamente envolvidos no
desenvolvimento da sensibilização central dos neurônios no corno dorsal (Quibell et al. 2011, Lin 2013). É uma
arilcicloalquilamina derivada da fenciclidina (Silva et al. 2010) que, em solução aquosa de cloridrato de cetamina,
tem pH de 3,5 a 5,5 e, sob condições fisiológicas, a forma não carregada é altamente lipossolúvel (Schmid et al.
1999). Existe como dois isômeros ópticos – (S)-(+) e (R)-(-) – com perfis farmacocinéticos similares (Morgan &
Curran 2012). Mas, estudos em animais demostraram que a cetamina S+ tem aproximadamente quatro vezes
mais afinidade pelo receptor NMDA do que a cetamina R- e, consequentemente, efeitos anestésicos e analgésicos
mais potentes, mesmo em menores doses, com efeitos pscicotrópicos mais leves e recuperação anestésica mais
rápida (Luft & Mendes 2005, Millán & Blanco 2007, Duque et al. 2008). Uma variedade de vias de administração
para a cetamina em cães e em humanos é citada na literatura por ser um fármaco com característica
hidrossolúvel e lipossolúvel (Slingsby & Waterman-Pearson 2000, Wagner et al. 2002, Duque et al. 2004, Otero
2005, Sarrau et al. 2007, Bergadano et al. 2008, Lima 2012, Bressan 2013, Ferreira 2014, Santis et al. 2015),
inclusive a via transdérmica (Kronenberg 2002).
A liberação transdérmica de fármacos apresenta como vantagens a redução da toxicidade, ausência do
metabolismo de primeira passagem hepático e melhor controle dos níveis de concentração sanguínea (Sánchez
2008). Embora apenas um pequeno número de compostos ativos sejam capazes de penetrar a pele a uma taxa
suficiente para exercer efeito sistêmico e ter eficácia clínica, várias estratégias foram propostas e investigadas na
avaliação da superação deste obstáculo para a melhora da permeabilidade de fármacos através da pele (Mura et
al. 2014). Nos últimos anos, tem aumentado o interesse na aplicação de microemulsões como sistema de
liberação de diversos fármacos (Figueiredo et al. 2013) uma vez que, como sistemas reservatórios, permitem a
liberação lenta do fármaco proporcionando efeito prolongado (Dalmora et al. 2001) e minimizando os efeitos
colaterais potenciais (Bhargava et al. 1987). Além disso, esses sistemas melhoram a solubilização de fármacos
lipofílicos em água e os protegem contra hidrólise enzimática, além de aumentar o potencial de absorção devido
à presença de tensoativo (Cruz & Uckun 2001).
Estudos de liberação e permeação cutânea têm sido descritos utilizando-se de peles humanas, de
animais de experimentação, membranas sintéticas e epiderme reconstruída (Praça 2010, Meira 2010). Mesmo a
estrutura básica da pele humana sendo similar à de muitos mamíferos, diferenças intra e inter-espécies são
observáveis, tanto relativas à espessura da epiderme e da derme, quanto aos apêndices (Scott et al. 2001). A pele
canina, por exemplo, caracteriza-se por apresentar diferenças na espessura entre as diferentes regiões do corpo,
pH ácido (5,5 a 7,5), além de variações relacionadas com a idade e a raça (Scott et al. 2001, Souza et al. 2009).
Este estudo objetivou realizar ensaios in vitro de cinética de liberação com membrana sintética e de
permeação cutânea com membrana biológica (pele canina), da cetamina carreada em microemulsão (ME),
utilizando-se da Espectrofotometria no ultravioleta-visível (UV-vis) e da Cromatografia Líquida de Alta Eficiência
(CLAE) como métodos analíticos de quantificação de cetamina.
MATERIAL E MÉTODOS
Obtenção das microemulsões. As formulações das microemulsões (ME) de cetamina (ME-Cetamina) e
de placebo (ME-Placebo) foram desenvolvidas conforme o proposto por Carvalho et al. (2012) e Figueiredo et al.
(2015). A microemulsão o/a (óleo/água) foi preparada a frio pela mistura de LAS (capril/caproil PEG-8)8,
Plurol®9, miristato de isopropila10 e água purificada11, sob agitação magnética. Os constituintes foram
misturados na seguinte ordem: 1. LAS e Plurol®; 2. Miristato de isopropila; 3. Água purificada; 4. Cloridrato de
Dextrocetamina12. O fármaco foi adicionado, sem aquecimento, à microemulsão na concentração de 40 mg/g e
misturado sob agitação magnética até a completa solubilização.
Cinética de liberação in vitro da microemulsão de cetamina S+ (ME-CET). A cinética de liberação in
vitro foi conduzida utilizando-se membranas artificiais de acetato de celulose (0,45 μm) em células de difusão
tipo Franz com área difusional de 1,72 cm2 e volume de 12 mL conectadas a um banho termostatizado à 37±0,5
°C sob agitação constante a 100 rpm em agitador magnético por um período de 12 horas. O compartimento
receptor foi preenchido com tampão fosfato de sódio pH 7,4 (0,06M). As membranas foram colocadas na parte
superior da célula receptora e, posteriormente, o sistema foi fechado com a parte doadora e foi
aplicada sobre a membrana 400 mg da ME-CET (n=4) ou ME-Placebo (n=1). Para caracterizar o
perfil cinético de liberação foram coletados 3,5 mL da solução receptora nos seguintes tempos: 0,5;
1; 1,5; 2; 4; 6; 8; 10 e 12 horas e reposto o mesmo volume após cada coleta com solução receptora.
A quantidade de cetamina S+ liberada na câmara receptora foi quantificada por espectrofotometria
UV-vis (Carvalho et al. 2012) com espectrofotômetro UV-1800, Shimadzu, Zorbax SB-CN, Agilent,
Estados Unidos. Todas as análises foram realizadas na faixa de 200 a 400 nm, com cubeta de
quartzo de 1 cm.
Permeação Cutânea in vitro. O ensaio de permeação cutânea in vitro da CET na
microemulsão foi conduzido utilizando-se pele canina (modelo de membrana biológica) em células
de difusão tipo Franz com área difusional de 1,72 cm² e volume de 12 mL conectadas a um banho
termostatizado à 37±0,5 °C sob agitação constante a 100 rpm em agitador magnético por um
período de 24 horas. A pele canina foi obtida a partir de cadáveres frescos oriundos do Hospital
Veterinário Universitário (HVU-UFPI), Teresina. A região dorso cervical foi a área de coleta
preconizada. Após a lavagem com água destilada, os pêlos em excesso da amostra foram removidos
com o auxílio de uma tesoura, descartando-se qualquer pele danificada. Em seguida, foi realizada a
dissecação do tecido adiposo adjacente, a fragmentação em dimensões compatíveis com as células
de difusão de Franz e o congelamento a -4 °C por período inferior a um mês, até o momento da
utilização. O compartimento receptor foi preenchido com tampão fosfato de sódio pH 5,5 (0,005M),
conforme o formulado por Niedorf et al. (2003). Após o descongelamento em temperatura
ambiente (26°C), os fragmentos de pele foram acomodados na parte superior da célula receptora
para fechamento do sistema com a parte doadora e a aplicação de 600 mg da ME-CET (n=3) ou ME-
Placebo (n=1) sobre a membrana biológica. Para caracterizar a permeação foram coletados 3,0 mL
da solução receptora nos seguintes tempos: 2; 4; 6; 8; 12 e 24 horas e reposto o mesmo volume
imediatamente após cada coleta com solução receptora. As amostras foram filtradas com filtros de
seringa (0,2 μm) e a quantidade de cetamina S+ liberada na câmara receptora foi quantificada por
Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE), utilizando Cromatógrafo líquido Shimadzu,
Proeminence, sistema de bombas LC-20AD, detector SPD-M20A e injetor SIL-10AF, coluna de
4,6mm x 250mm (5μm), fase móvel constituída por acetonitrila (70%) e tampão fosfato pH 5,5
(30%), fluxo de 0,5 mL/min, volume de injeção de 10μL, detecção a 215 nm e tempo de corrida de
10 minutos. O processo de validação incluiu os procedimentos necessários para a determinação dos
limites de confiança do método analítico, de acordo com as normas estabelecidas pela Agência
Nacional Vigilância Sanitária (Resolução RE nº 899, de 29 de maio de 2003).
Análise Estatística. Linearidade do método foi submetida ao teste unilateral de análise de
variância (ANOVA). Para a análise dos dados, foram utilizados os softwares Microsoft Office Excel®,
OriginLab®, GraphPad Prism®, UV-Probe 2.42 e LabSolution. As diferenças foram consideradas
significativas quando p<0,05.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Determinação de Cloridrato de Dextrocetamina (cetamina S+) em microemulsão e
amostras de cinética de liberação in vitro utilizando espetrofotometria UV-VIS. Segundo os
parâmetros de validação avaliados (especificidade e seletividade, linearidade, precisão, robustez,
limite de detecção e de quantificação), foram seguidas todas as normas estabelecidas na RE nº 899
de 2003 da Agência Nacional Vigilância Sanitária (Brasil, 2003).
Cinética de liberação in vitro da microemulsão de cetamina S+ (ME-CET). A
concentração real da microemulsão de cetamina S+ formulada foi de 5,91% (59,11 mg.g-1). A
quantidade de formulação colocada na câmara doadora foi de aproximadamente 400 mg
(24.140,52±325,51 μg) do fármaco no meio doador. Após a realização do experimento e
quantificação das amostras coletadas, pôde-se realizar o cálculo da quantidade liberada acumulada
Qt (μg) em cada tempo de amostragem e a relação em porcentagem da quantidade liberada
acumulada Q% (Sintov 2015). Ao fim de 12 horas de experimento foi liberado no meio receptor
uma quantidade de 14.954,76±915,08 μg, o que representa um total de 61,92±3,18% da quantidade
de fármaco inicial no meio doador (Tabela 1 e Figura 1).
46
Tabela 1- Quantidade liberada acumulada Q (μg) de cetamina S+ em células de difusão tipo Franz
(n=4) utilizando-se membranas artificiais de acetato de celulose após 12 horas de experimento.
Figura 1. Quantidade liberada acumulada de cetamina S + por unidade de área (Q/S) em função do
tempo (n=4) caracterizando o perfil de liberação in vitro em células de difusão tipo Franz (n=4)
utilizando-se membranas artificiais de acetato de celulose após 12 horas de experimento.
Os testes in vitro de difusão e permeação permitem avaliar alguns fenômenos que ocorrem
entre a aplicação do produto e do efeito medido farmacologicamente de modo rápido e sem
interferência de fatores biológicos. Apesar das vantagens como disponibilidade, preço reduzido e
estrutura mais simples, as membranas sintéticas utilizadas nos ensaio de liberação não apresentam
a mesma função de barreira de uma membrana biológica, sendo assim utilizadas para avaliar o
perfil de liberação do fármaco em relação à formulação (Ng et al. 2010).
Um método comum utilizado na cinética de liberação usa o coeficiente de determinação, R2,
para avaliar o ajuste de um modelo para a função Q(t). Contudo, este valor tende, geralmente, a
aumentar com a adição de mais parâmetros ao modelo, independentemente do significado da
variável adicionada (Costa, 2002). O valor do coeficiente de correlação foi utilizado para o modelo
de cinética de ordem zero adotado, onde foi calculado nos três últimos tempos coletados a partir
dos pontos do gráfico na Figura 1. O R2 calculado foi igual a 0,9995, demonstrando assim ajuste no
modelo utilizado. O modelo utilizado apresentou ajuste para descrever a dinâmica de liberação da
cetamina S+ e demonstra a passagem do fármaco para o meio receptor.
Determinação de Cloridrato de Dextrocetamina (cetamina S+) em microemulsão e
amostras de permeação cutânea in vitro por CLAE. Segundo o método analítico desenvolvido
para a quantificação de cetamina S+ nas amostras oriundas dos ensaios de permeação cutânea in
vitro, o tempo de retenção da cetamina S+ na fase móvel escolhida foi de 6,4 minutos, com fluxo de
0,5 mL/min. Não houve nenhuma interferência do placebo na corrida cromatográfica (Figura 2),
demonstrando especificidade do método para a quantificação do fármaco.
47
Figura 2. Cromatogramas de solução de cetamina S+ (a), ME-CET (b) e ME-Placebo (c) em amostras
de permeação cutânea in vitro por Cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE).
Tabela 2. Quantidade permeada acumulada Q (μg) de cetamina S+ em células de difusão tipo Franz
(n=4) utilizando-se pele canina após 24 horas de experimento.
48
Figura 3. Quantidade permeada acumulada de cetamina S+ por unidade de área (Q/S) em função do
tempo em células de difusão tipo Franz (n=4) utilizando-se pele canina após 24 horas de
experimento caracterizando o perfil de permeação in vitro.
CONCLUSÃO
Diante dos resultados obtidos, pode-se afirmar que o comportamento da cinética de
liberação in vitro da microemulsão de cetamina S+ foi o esperado para o sistema de liberação
proposto; assim como, a permeação cutânea demonstrou uma adequada penetração da cetamina S+
em amostras de pele canina. Este estudo subsidiará o desenvolvimento de novas alternativas
terapêuticas transdérmicas menos invasivas, de fácil preparo e boa capacidade de produção em
larga escala.
AGRADECIMENTOS
Ao laboratório Cristália Produtos Químicos e Farmacêuticos Ltda, pelo apoio fornecido com
patrocínio referente a produtos e matéria-prima. Ao Hospital Veterinário Universitário dos campi
de Bom Jesus e de Teresina (UFPI) e à Farmácia Escola (UFPI), pela contribuição essencial para o
desenvolvimento desse estudo.
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52
104 cadelas, sem raça definida (SRD), com massa corporal de 20,7±6,2 Kg,
105 clinicamente hígidas, oriundas da rotina do Hospital Veterinário Universitário
106 (HVU) da Universidade Federal do Piauí (UFPI), campus Professora Cinobelina
107 Elvas (CPCE), Bom Jesus-PI, encaminhadas ao Setor de Cirurgia para a
108 realização de ovariohisterectomia (OH) eletiva. Os proprietários dos animais
109 assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido para participação
110 desses animais na pesquisa.
111 Os animais foram alojados em gaiolas individuais por um período de 24 horas
112 antes do procedimento cirúrgico para ambientação e conhecimento dos seus
113 hábitos, os quais foram avaliados de acordo com a escala de dor de Glasgow
114 modificada (Murrell et al., 2008). Nesse período, a alimentação foi à base de
115 ração comercial e água ad libitum.
116 O protocolo experimental foi realizado de maneira prospectiva, comparativa e
117 aleatória. A randomização foi feita mediante sorteio prévio e os animais foram
118 alocados em três grupos (n=6) previamente denominados: GCT3 (Grupo
119 Cetamina Transdérmica 3), GCT5 (Grupo Cetamina Transdérmica 5) e GCMT
120 (Grupo Controle Meloxicam + Tramadol). Os animais do GCT3 receberam logo
121 após a medicação pré-anestésica (MPA) a aplicação da microemulsão
122 transdérmica de cetamina S+ na dose de 3 mg/kg. O volume total foi
123 administrado diretamente na pele na região dorso cervical, com auxílio de uma
124 seringa, de maneira que cada 0,5 mL da solução era distribuído a cada 0,5 cm de
125 distância entre pontos de aplicação. Da mesma forma ocorreu nos animais do
126 GCT5 que receberam a mesma microemulsão na dose de 5 mg/kg. Já nos
127 animais do GCMT, ao invés da cetamina, foi administrado meloxicam (0,1
128 mg/kg) (Maxicam 2%®, Ourofino, Cravinhos, SP, Brasil) e tramadol (2 mg/kg)
129 (Tramadon®, Cristália, Itapira, SP, Brasil) ambos via intramuscular (IM).
130 A formulação da microemulsão transdérmica de cetamina S+ foi desenvolvida
131 conforme o proposto por Figueiredo et al. (2015). A microemulsão o/a foi
132 preparada a frio pela mistura de capril/caproil PEG-8 – LAS (Brasquim, Porto
133 Alegre, RS, Brasil), Plurol® (Gattefossé, St-Priest, França), miristato de
134 isopropila (Synth, Diadema, SP, Brasil) e água purificada (Merk-Millipore,
135 Darmstadt, Alemanha), sob agitação magnética. Os constituintes foram
136 misturados na seguinte ordem: 1. LAS e Plurol®; 2. miristato de isopropila; 3.
137 água purificada; 4. Cloridrato (HCl) de cetamina. O fármaco foi adicionado, sem
57
206 do mesmo grupo, e o teste de Kruskal-Wallis, seguido pelo teste de Tukey para
207 comparação entre os grupos. As diferenças foram consideradas significativas
208 quando p<0,05.
209
210 RESULTADOS E DISCUSSÃO
211 Não foram observados efeitos adversos das medicações administradas na pré
212 anestesia em nenhum dos grupos até o momento da indução anestésica.
213 Geralmente os efeitos adversos da cetamina são causados no uso de doses
214 anestésicas; mas, baixas doses podem estar relacionadas a tremores musculares,
215 midríase, vômito ou salivação, além da melhora do comportamento alimentar do
216 paciente (Lima, 2012; Bressan, 2013; Santis et al., 2015). As doses preconizadas
217 nesse estudo foram determinadas baseando-se na prática já descrita na Medicina
218 Veterinária quanto ao uso de subdoses anestésicas de cetamina S+ com fins de
219 analgesia.
220 Não foram constatadas diferenças significativas entre os grupos para os valores
221 de FC, TR, GLI, PAS, PAD e PAM ao longo dos momentos no período
222 transoperatório, com médias mantendo-se normais para a espécie em estudo
223 (Erickson; Detweiler, 2006; Drobertshaaw, 2006; Haskins, 2013) (Tab. 1). Em
224 doses anestésicas, a cetamina estimula o sistema nervoso simpático de forma
225 direta (estimulação central) e indireta (Lin, 2013) o que minimiza os efeitos
226 depressores do protocolo anestésico instituído (Steffey; Mama, 2013) pela
227 inibição da captação da norepinefrina nas terminações nervosas (Intelizano et
228 al., 2008), produzindo vasodilatação da musculatura lisa vascular,
229 vasoconstrição periférica, efeito inotrópico sobre o miocárdio (Lin, 2013). Nesse
230 estudo, a utilização das doses subanestésicas de 3 e 5 mg/kg promoveram um
231 padrão de estabilidade e manutenção dos valores médios de FC, PAS, PAD e
232 PAM observados em GCT3 e GCT5. O mesmo mecanismo está associado ao
233 aumento do tônus muscular e vasoconstrição, seguidos de aumento da produção
234 de calor (Lin, 2013) na utilização da cetamina; embora a diminuição da
235 temperatura durante a anestesia seja esperada pela diminuição do metabolismo
236 basal e aumento da perda de calor aliado à baixa temperatura do ambiente
237 (Nunes, 2009), como observado nesse estudo.
238
60
239 Tabela 1. Análise das médias das frequências cardíaca (FC) e respiratória (ƒ),
240 temperatura retal (TR), saturação de oxihemoglobina (SpO2), glicose sanguínea
241 (GLI), pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD) e
242 pressão arterial média (PAM) em cadelas submetidas à ovariohisterectomia
243 mediante o uso dos protocolos analgésicos GCT3 (cetamina S+ transdérmica 3
244 mg/kg), GCT5 (cetamina S+ transdérmica 5 mg/kg) e GCMT (controle
245 meloxicam+tramadol), ao longo dos momentos no trans operatório.
GRUPOS MOMENTOS
Basal M1 M2 M3 M4 M5
FC
GCT3 132±18,4Aa 105±14,9Aa 116±18,6Aa 118±13,5Aa 116±8,5Aa 117±13,8Aa
GCT5 105±28,6Aa 91±30,7Aa 111±11,7Aa 110±12,5Aa 107±14,5Aa 108±23,3Aa
GCMT 115±17,4Aa 91±14,1Aa 109±23,4Aa 102±7,1Aa 100±10,0Aa 104±15,8Aa
ƒ
GCT3 54±27,8Aa 30±15,3Aa 14±5,2Ab 13±2,4Ab 13±1,5Ab 15±2,9Ab
GCT5 30±10,8Aa 24±6,7Aa 10±2,5Acd 9±1,2Bc 15±5,8Abd 18±2,7Ab
GCMT 34±14,2Aa 24±4,1Aab 17±11,7Abc 14±5,2ABc 15±5,0Ac 17±6,4Aac
TR
GCT3 39,2±1,1Aa 38,8±0,6Aa 36,6±0,7Ab 36,7±0,7Ab 36,8±0,7Ab 36,7±0,8Ab
GCT5 38,7±0,4Aa 38,4±0,6Aa 37,3±0,5Ab 37,2±0,5Ab 37,1±0,7Abc 37,0±0,7Ac
GCMT 39,0±0,6Aa 38,3±0,4Aa 37,0±0,5Ab 36,9±0,6Ab 36,8±0,6Abc 36,7±0,6Ac
GLI
GCT3 77±6,8Aa 95±17,6Aa 77±19,1Aa 85±15,0Aa 78±24,4Aa 91±21,5Aa
GCT5 78±8,6Aa 92±13,8Aa 72±34,0Aa 105±44,7Aa 94±36,4Aa 95±28,6Aa
GCMT 76±12,0Aa 93±19,2Aa 71±13,6Aa 80±25,5Aa 97±49,8Aa 108±58,4Aa
SpO2
GCT3 88±10,6Ab 92±2,9Ab 97±1,5Aa 96±2,0Aa 96±2,9Aa 95±2,2Aab
GCT5 92±4,5Abc 86±3,7Bc 95±2,3 Aab
96±2,6Aab 96±2,2Aa 93±4,4Aab
GCMT 95±3,1Aa 95±2,4Aa 95±3,2Aa 97±1,0Aa 96±1,3Aa 96±1,6Aa
PAS
GCT3 138±22,6Aa 124±7,0Aa 106±11,1Aab 102±19,8Aab 95±21,7Ab 96±23,2Aab
GCT5 143±24,1Aa 123±8,4Aab 123±10,1Aab 115±15,6Aab 107±14,3Ab 115±8,3Aab
GCMT 153±26,6Aa 110±5,5Aab 105±11,8Aab 117±19,3Aab 106±18,1Ab 114±26,2Aab
PAD
GCT3 81±15,6Aa 74±10,5Aa 65±14,1Aa 57±16,7Aa 54±18,7Aa 50±15,6Aa
GCT5 91±23,2Aa 78±13,3Aa 78±9,0Aa 74±11,3Aa 71±16,7Aa 71±7,7Aa
GCMT 92±9,8Aa 63±12,4Aa 60±19,0Aa 73±15,4Aa 62±19,7Aa 73±29,8Aa
PAM
GCT3 100±15,5Aa 91±7,8Aa 79±12,6ABa 72±17,5Aa 74±31,6Aa 75±31,5Aa
GCT5 108±22,9Aa 93±7,4ABa 93±9,2Aa 88±12,5Aa 83±14,8Aa 86±6,8Aa
GCMT 112±11,9Aa 75±6,7Bb 75±16,1Bab 88±16,4Aab 77±18,9Ab 87±28,7Ab
246 Médias seguidas de letras minúsculas iguais na linha e maiúsculas iguais na coluna não diferem entre
247 si pelo teste de Tukey a p>0,05. M0: basal (antes da administração dos fármacos); M1: 15 minutos
248 após a MPA; M2, M3, M4 e M5: 5, 10, 15 e 20 minutos após o início da cirurgia, respectivamente.
249
250 Anestésicos como o isofluorano e o propofol alteram a resposta dos
251 quimiorreceptores centrais e periféricos ao CO2 e ao oxigênio de modo dose-
252 dependente e, quando associados, seus efeitos depressores sobre a ƒ são aditivos
253 (McDonell; Kerr, 2013), como pode ser observado (Tab. 1). O comportamento
254 dessa variável foi semelhante nos três grupos ao longo dos momentos e normais
255 para a espécie (Reece, 2006), havendo diferença entre estes em M3
256 (GCT5<GCT3). Ressalta-se que, mesmo mantendo um nível adequado de
257 oxigenação, um alto teor de oxigênio administrado durante a anestesia inalatória
258 pode contribuir para a depressão da ventilação por diminuir a sensibilidade do
259 estímulo à hipóxia (McDonell; Kerr, 2013).
61
293 porte do animal e conformação torácica (Vailati et al., 2009) que são fatores não
294 uniformizados neste estudo justificando os resultados obtidos.
295
296 Tabela 2. Análise das médias das variáveis eletrocardiográficas (Pms, PmV, PR,
297 QRS, QT e RmV) em cadelas submetidas à ovariohisterectomia (OH) mediante
298 o uso dos protocolos analgésicos GCT3 (cetamina S+ transdérmica 3 mg/kg),
299 GCT5 (cetamina S+ transdérmica 5 mg/kg) e GCMT (controle
300 meloxicam+tramadol), ao longo dos momentos no transoperatório.
GRUPOS MOMENTOS
M2 M3 M4 M5
P (ms)
GCT3 57±15,5 56±15,0 61±9,6 56±14,1
GCT5 49±6,0 53±6,0 54±7,9 54±6,6
GCMT 54±5,5 55±4,8 54±5,5 56±7,1
P (mV)
GCT3 0,33±0,2 0,41±0,2 0,40±0,2 0,40±0,2
GCT5 0,37±0,1 0,37±0,1 0,38±0,1 0,38±0,1
GCMT 0,37±0,1 0,40±0,1 0,41±0,1 0,39±0,1
PR
GCT3 122±13,1 120±16,8 127±14,5 120±18,2
GCT5 103±10,2 107±5,9 109±9,0 114±14,0
GCMT 113±17,2 117±6,5 114±10,9 121±7,8
QRS
GCT3 73±9,6 79±5,5 77±7,9 77±7,8
GCT5 75±3,0 76±4,4 77±3,9 75±5,5
GCMT 79±4,8 79±3,0 79±4,8 79±4,7
QT
GCT3 259±14,5 259±10,5 261±3,0 265±12,2
GCT5 256±22,8 248±13,4 247±6,9 250±12,1
GCMT 269±20,0 265±24,0 263±21,1 267±17,8
R (mV)
GCT3 1,64±0,7 1,91±0,5 1,78±0,3 1,86±0,5
GCT5 1,87±0,4 2,00±0,3 2,4±0,8 1,94±0,7
GCMT 1,64±0,6 1,54±0,7 1,45±0,5 1,42±0,5
301 Médias seguidas de letras minúsculas iguais na linha e maiúsculas iguais na coluna não diferem entre
302 si pelo teste de Tukey a p>0,05. M2, M3, M4 e M5: 5, 10, 15 e 20 minutos após o início da cirurgia,
303 respectivamente.
304
305 As reduções encontradas na amplitude da onda R podem estar relacionadas ao
306 uso da cetamina refletindo uma alteração da impedância do músculo cardíaco
307 com possível aumento da resistência elétrica na musculatura ventricular (Souza
308 et al, 2002). O intervalo QT representa a sístole ventricular e é inversamente
309 proporcional à FC (Tilley, 1992). Tal afirmação fica evidenciada ao se observar
310 o comportamento estável dessas variáveis durante o trans anestésico.
311 No pós-operatório imediato foram vistos valores médios menores de FC em
312 GCT3 em comparação aos demais grupos; contudo, sem significância estatística
313 entre grupos e ao longo dos momentos em cada um dos grupos (Tab. 3).
314 Segundo Duque et al. (2008), em virtude de sua maior afinidade pelo receptor
315 NMDA, o isômero S+ em doses subanestésicas promove menos excitação. A
316 cetamina que minimiza a depressão cardiovascular de alguns anestésicos pela
317 inibição da captação da norepinefrina nas terminações nervosas (Intelizano et
63
318 al., 2008), aumenta a frequência cardíaca e a pressão arterial como resultado da
319 estimulação direta do sistema nervoso central (SNC) e aumento do influxo
320 simpático (Lin, 2013).
321 Em relação à ƒ não houve diferença significativa entre os grupos (Tab. 3) que se
322 comportaram de forma semelhante ao longo dos momentos de avaliação. A curta
323 exposição aos agentes anestésicos associada à ação excitatória e
324 broncodilatadora da cetamina (Souza et al., 2002) são fatores relevantes nos
325 resultados obtidos. Também relacionada a esses efeitos, a TR foi caracterizada
326 nesse estudo por mínima variação nos valores médios entre os grupos e ao longo
327 dos momentos (Tab. 3). Desta maneira, o protocolo se mostrou seguro do ponto
328 de vista de tais parâmetros.
329 Os valores médios de GLI registrados foram maiores nas primeiras quatro horas
330 de pós operatório em todos os grupos. Estatisticamente, houve diferença entre
331 M1 em relação a M4, M12 e M24 para GCT3, GCT5 e GCMT, respectivamente
332 (Tab. 3). Em estudos realizados em cadelas submetidas à OH foram registrados
333 altos picos de concentrações sanguíneas de glicose logo ao término da cirurgia e
334 durante a primeira hora pós-operatória (Lima, 2012), como registrado nas
335 cadelas do estudo. Provavelmente a elevação nos níveis de glicose tenha
336 decorrido do estresse ocasionado pelo procedimento cirúrgico (Smith et al.,
337 1996) mediante a ocorrência dos eventos fisiológicos de estimulo dos
338 nociceptores e condução do estímulo ao sistema nervoso central, sem a sensação
339 de dor (Loeser; Treede, 2008).
340 Não houve diferenças estatísticas entre os grupos quanto aos escores de dor e os
341 maiores valores foram atingidos em M1 e M2 enquanto que os menores a partir
342 de M4 segundo ambas as escalas de dor (Tab. 3). Segundo a EVA, nos três
343 grupos os escores variaram estatisticamente no decorrer dos tempos entre M1 e
344 M4 para GCT5, entre M2 e M8 para GCMT, e entre M1 e M12 para GCT3.
345 Fatores como mínima invasividade, cirurgião experiente e mínimo tempo
346 cirúrgico podem ter contribuído para os baixos escores de dor observados no
347 pós-operatório. O fato de o mesmo cirurgião ter realizado todas as cirurgias e
348 utilizado a mesma técnica cirúrgica, padronizou os procedimentos e viabilizou
349 comparar a expressão da dor entre os grupos. Estudos demonstram que a
350 utilização da EVA e da EGM é a melhor metodologia empregada para avaliação
351 da dor pós-operatória em cadelas submetidas à OH (Hellyer et al., 2013).
64
352 Tabela 3. Análise das médias de frequências cardíaca (FC) e respiratória (ƒ),
353 temperatura retal (TR), glicose sanguínea (GLI), escore de sedação, escores de
354 dor segundo a escala visual analógica (EVA) e a Escala de Glasgow modificada
355 (EGM) no pós operatório imediato de cadelas submetidas à ovariohisterectomia
356 (OH) mediante o uso dos protocolos analgésicos GCT3 (cetamina S+
357 transdérmica 3 mg/kg), GCT5 (cetamina S+ transdérmica 5 mg/kg) e GCMT
358 (controle meloxicam+tramadol), ao longo dos momentos no pós operatório.
GRUPOS Momentos
FC
GCT3 132±18,4Aa 115±27,9Aa 127±33,4Aa 120±24,7Aa 118±22,0Aa 111±27,0Aa 93±26,8Aa
Aa Aa Aa Aa Aa Aa
GCT5 105±28,6 142±38,3 133±41,0 115±27,3 128±31,0 112±31,6 115±39,1Aa
GCMT 115±17,4Aa 125±30,6Aa 106±32,2Aa 131±28,1Aa 126±14,0Aa 133±28,8Aa 113±22,9Aa
ƒ
GCT3 54±27,8Aa 20±6,2Aab 18±3,6Ab 20±6,5Aab 19±2,5Aab 31±25,6Aab 35±29,8Aab
TR
GCT3 39,2±1,1Aa 36,9±0,5Aa 37,5±0,7Aa 37,8±0,5Aa 38,6±0,4Aa 38,5±0,3Aa 38,2±0,7Aa
GLI
GCT3 77±6,8Ae 115±8,8Aa 111±12,8Aab 104±13,7Abcd 105±12,8Aabc 98±5,2Acd 90±8,9Ade
EVA
GCT3 0,0±0,0Ab 0,8±0,7Aa 0,8±0,1Aab 0,2±0,4Aab 0,2±0,4Aab 0,0±0,0Ab 0,0±0,0Ab
EGM
GCT3 1,55±1,7Aa 2,57±0,5Aa 1,75±1,2Aa 1,63±0,6Aa 1,24±1,2Aa 1,05±0,9Aa 0,55±0,5Aa
Sedação
GCT3 1,0±0,0Ac 3,0±0,6Aa 2,0±1,1Ab 2,0±0,9Ab 1,7±0,5Ab 1,0±0,0Ac 1,0±0,0Ac
GCT5 1,0±0,0Ac 2,2±0,4Ba 1,7±0,8Ab 1,5±0,8Abc 1,0±0,0Ac 1,0±0,0Ac 1,0±0,0Ac
GCMT 1,0±0,0Ac 2,5±0,5ABa 2,7±1,2Aa 1,5±0,5Ab 1,2±0,4Abc 1,0±0,0Ac 1,0±0,0Ac
Pele
GCT3 1,0±0,0Aa 1,0±0,0Aa 1,0±0,0Aa 1,0±0,0Aa 1,0±0,0Aa 1,0±0,0Aa 1,2±0,4Aa
GCT5 1,0±0,0Aa 1,0±0,0Aa 1,2±0,4Aa 1,2±0,4Aa 1,0±0,0Aa 1,0±0,0Aa 1,0±0,0Aa
GCMT 1,0±0,0Aa 1,0±0,0Aa 1,0±0,0Aa 1,0±0,0Aa 1,0±0,0Aa 1,0±0,0Aa 1,0±0,0Aa
359 Médias seguidas de letras minúsculas na linha e maiúsculas na coluna não diferem entre si pelo teste
360 de Tukey a p>0,05. M1, M2, M4, M8, M12 e M24: 1, 2, 4, 8, 12 e 24 horas após o término da
361 cirurgia, respectivamente.
362
363
65
398 REFERÊNCIAS
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494 TEIXEIRA, R.C.R. Efeito analgésico do tramadol administrado isoladamente,
495 associado à dipirona ou ao meloxicam, no período pós-operatório de cadelas
496 submetidas à mastectomia ou mastectomia e ovariohisterectomia. 2012. 77f.
497 Dissertação (Mestrado em Ciência Animal). Universidade Vila Velha, Vila
498 Velha, ES.
69
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
ANEXOS
72
QUADRO 1. ESCALA COMPOSTA PARA MENSURAÇÃO DA DOR – ESCALA DE GLASGOW MODIFICADA (Murrell et al. 2008)
PARÂMETROS CRITÉRIO PESO
RÍGIDO: o animal se encontra em decúbito lateral, com as pernas estendidas ou parcialmente estendidas em posição fixa. 1.20
CORCUNDA: o animal se encontra em posição quadrupedal, com o dorso convexo/recurvado, abdômen retraído; ou com o dorso
POSTURA 1.13
côncavo e as articulações escápulo-umerais (membros torácicos) em plano mais baixo que os membros pélvicos.
NORMAL: o animal pode estar em qualquer posição, aparenta-se confortável e com seus músculos relaxados. 0.00
CHORA: uma extensão do ruído caracterizado por gemido, porém mais alto e com a boca aberta. 0.83
DO LADO DE FORA DO
GEME: som agudo e de curta duração emitido com a boca frequentemente fechada 0.92
CANIL, OLHE PARA O CÃO E VOCALIZAÇÃO
RESPONDA AS SEGUINTES GRITA/BERRA: som agudo e contínuo, emitido com a boca inteiramente aberta; o animal aparenta estar inconsolável. 1.75
QUESTÕES: NÃO VOCALIZA 0.00
MORDENDO: aplica a boca e os dentes sobre a ferida cirúrgica, puxa os pontos. 1.40
LAMBENDO: usa a língua para atingir a ferida cirúrgica.
ATENÇÃO À FERIDA
OLHANDO: desvia a cabeça em direção da ferida cirúrgica. 0.94
CIRÚRGICA
ESFREGANDO: usa a pata ou o chão do canil para atingir a ferida cirúrgica.
IGNORANDO: não presta atenção na ferida cirúrgica. 0.00
RECUSA-SE A SE MOVER 1.56
RÍGIDO, DURO, INFLEXÍVEL: andar afetado/alterado, também levanta ou senta lentamente, pode ser relutante a se mover. 1.17
LENTO OU RELUTANTE PARA LEVANTAR E SENTAR: se levanta ou senta lentamente, mas o andar não está
ABRA A PORTA DO CANIL E MOBILIDADE 0.87
afetado/alterado.
CHAME O CÃO PELO NOME.
ENCORAGE O ANIMAL A VIR CLAUDICANDO: andar irregular, distribui desigualmente o peso quando anda. 1.46
ATÉ VOCE. NORMAL: levanta e deita sem alterações. 0.00
APÓS ANALISAR A REAÇÃO CHORA: resposta vocal curta. Olha para a área afetada e abre a boca, emite um som breve/curto. 1.37
DO ANIMAL ÀSUA FOGE/TIRA O CORPO FORA: numa tentativa impedir que a área afetada seja tocada 0.81
PRESENÇA, ACESSE ESSAS TENTA MORDER: tenta morder o observador antes ou em resposta ao toque. 1.38
CARACTERÍSTICAS: RESPOSTA AO
TOQUE ROSNA: emite um som baixo e prolongado de advertência antes ou em resposta ao toque.
GUARDA: impede ou minimiza a pressão na ferida encolhendo-se, curvando-se, protegendo a ferida/pode tensionar a musculatura 1.12
diante do estímulo.
NÃO REAGE: aceita a pressão firme sobre a área afetada sem as reações mencionadas. 0.00
AGRESSIVO: boca aberta ou lábios retraídos mostrando os dentes, grunhindo, rosnando, tentando morder ou latindo.
1.22
DEPRIMIDO: entorpecido, não responsivo, se mostra relutante a interagir.
DESINTERESSADO: não abana a cauda quando estimulado, não olha nem interage com o observador. 1.56
FINALMENTE, DÊ SUA IMPRESSÃO NERVOSO: os olhos se movem constantemente, movimentos freqüentes de cabeça e corpo.
SOBRE O COMPORTAMENTO E O COMPORTAMENTO ANSIOSO: expressão de preocupado/inquieto/aflito, olhos abertos com a esclera à mostra, testa franzida. 1.13
CONFORTO: MEDROSO: animal encolhe-se, guardando o corpo e a cabeça.
QUIETO: permanece imóvel, não emite ruídos, olha quando fala com ele, mas não interage espontaneamente
0.87
INDIFERENTE: não responde a sons e ao observador
73
Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-86502003000500015&script=sci_arttext
74
Animal 1
Variáveis Trans operatório
Basal M-15 M5 M10 M15 M20
FC (bpm) 160 108 99 114 105 114
ƒ (mpm) 80 60 24 12 12 15
TR (°C) 41,0 39,9 35,5 35,7 35,4 35,1
SpO2 (%) 94 94 98 98 98 97
PAS (mmHg) 152 127 122 114 80 105
PAD (mmHg) 75 81 81 60 46 58
PAM (mmHg) 101 96 95 78 57 74
GLI (mg/dL) 77 105 71 71 71 72
P(ms) 44 48 52 48
P(mV) 0,10 0,43 0,46 0,36
PR(ms) 108 100 104 100
QRS(ms) 64 76 72 76
QT(ms) 244 252 260 260
R(mV) 0,42 1,54 1,47 1,35
Pós operatório
Basal M1 M2 M4 M8 M12 M24
FC (bpm) 160 148 140 141 76 88 69
ƒ (mpm) 80 20 18 33 24 40 96
TR (°C) 41,0 37,1 37,0 38,2 39,0 38,5 39,4
EVA 0 1 2 0 0 0 0
EGM 4,60 3,09 1,02 1,40 0,94 1,02 0,08
GLI (mg/dL) 77 117 105 90 86 102 89
GS 1 3 1 1 1 1 1
AP 1 1 1 1 1 1 1
AL J + + + + + +
75
Animal 2
Variáveis Trans operatório
Basal M-15 M5 M10 M15 M20
FC (bpm) 126 120 102 108 111 114
ƒ (mpm) 90 24 15 18 15 15
TR (°C) 38,4 38,2 36,7 37,1 37,0 36,8
SpO2 (%) 95 90 97 98 97 95
PAS (mmHg) 171 117 89 72 68 71
PAD (mmHg) 96 58 41 36 31 32
PAM (mmHg) 121 78 57 48 43 45
GLI (mg/dL) 80 112 108 108 75 93
P(ms) 44 32 52 32
P(mV) 0,12 0,12 0,14 0,12
PR(ms) 104 100 116 96
QRS(ms) 64 72 72 72
QT(ms) 248 248 260 248
R(mV) 1,15 1,19 1,28 1,30
Pós operatório
Basal M1 M2 M4 M8 M12 M24
FC (bpm) 126 104 135 75 116 100 63
ƒ (mpm) 90 20 21 15 18 15 28
TR (°C) 38,4 36,8 37,8 38,0 38,2 38,2 37,7
EVA 0 0 0 0 0 0 0
EGM 2,26 3,12 2,43 2,78 2,78 0,87 0,87
GLI (mg/dL) 80 119 109 104 108 96 104
GS 1 4 4 3 2 1 1
AP 1 1 1 1 1 1 2
AL J + + - + + +
76
Animal 3
Variáveis Trans operatório
Basal M-15 M5 M10 M15 M20
FC (bpm) 120 100 148 145 130 112
ƒ (mpm) 60 28 12 12 15 20
TR (°C) 39,7 39.0 35.9 36.1 37.0 37.0
SpO2 (%) 80 92 97 96 90 91
PAS (mmHg) 103 117 109 107 116 119
PAD (mmHg) 67 84 60 59 69 47
PAM (mmHg) 79 94 76 75 85 71
GLI (mg/dL) 74 100 90 98 126 132
P(ms) 44 52 52 56
P(mV) 0,36 0,32 0,38 0,42
PR(ms) 128 132 132 140
QRS(ms) 64 80 68 64
QT(ms) 260 276 260 284
R(mV) 2,21 2,00 2,14 2,18
Pós operatório
Basal M1 M2 M4 M8 M12 M24
FC (bpm) 120 120 135 120 132 90 90
ƒ (mpm) 60 24 24 16 18 20 20
TR (°C) 39,7 37,5 37,8 38,1 39,0 39,0 38,8
EVA 0 1 0 0 0 0 0
EGM 1,13 2,07 1,20 1,20 0,08 0,08 0,08
GLI (mg/dL) 74 113 108 96 114 93 87
GS 1 2 1 1 1 1 1
AP 1 1 1 1 1 1 1
AL J - - - + + +
77
Animal 4
Variáveis Trans operatório
Basal M-15 M5 M10 M15 M20
FC (bpm) 136 102 105 111 114 96
ƒ (mpm) 20 18 12 12 12 12
TR (°C) 39,5 39,0 37,6 37,5 37,5 37,6
SpO2 (%) 70 87 94 94 97 97
PAS (mmHg) 133 135 106 113 99 70
PAD (mmHg) 102 82 63 66 58 38
PAM (mmHg) 112 100 77 82 72 126
GLI (mg/dL) 69 71 61 85 71 77
P(ms) 64 72 72 68
P(mV) 0,42 0,52 0,42 0,46
PR(ms) 124 128 136 132
QRS(ms) 80 88 88 84
QT(ms) 276 264 264 272
R(mV) 2,08 1,98 1,76 1,82
Pós operatório
Basal M1 M2 M4 M8 M12 M24
FC (bpm) 136 100 92 120 120 160 90
ƒ (mpm) 20 16 16 20 18 80 24
TR (°C) 39,5 37,2 37,6 37,4 38,2 38,3 38,0
EVA 0 0 0 0 0 0 0
EGM 1,13 2,07 0,08 0,95 0,08 0,08 0,08
GLI (mg/dL) 69 102 94 92 100 93 77
GS 1 3 2 3 2 1 1
AP 1 1 1 1 1 1 1
AL J - - - - + +
78
Animal 5
Variáveis Trans operatório
Basal M-15 M5 M10 M15 M20
FC (bpm) 144 80 126 117 120 129
ƒ (mpm) 48 28 12 12 12 12
TR (°C) 38,4 38,7 36,8 36,8 36,7 36,6
SpO2 (%) 93 93 97 94 95 95
PAS (mmHg) 134 128 112 124 124 123
PAD (mmHg) 63 65 68 81 81 76
PAM (mmHg) 87 86 83 95 131 92
GLI (mg/dL) 75 75 78 72 55 87
P(ms) 80 64 68 64
P(mV) 0,62 0,71 0,64 0,64
PR(ms) 132 120 128 120
QRS(ms) 84 80 84 84
QT(ms) 248 252 256 260
R(mV) 1,94 2,25 2,08 2,64
Pós operatório
Basal M1 M2 M4 M8 M12 M24
FC (bpm) 144 144 84 144 126 108 135
ƒ (mpm) 48 12 14 18 21 12 24
TR (°C) 38,4 36,3 36,3 37,0 38,1 38,3 37,7
EVA 0 1 2 0 1 0 0
EGM 0,08 2,66 3,08 1,74 2,68 2,25 1,02
GLI (mg/dL) 75 110 117 117 101 98 91
GS 1 13 2 2 2 1 1
AP 1 1 1 1 1 1 1
AL J - - - - - +
79
Animal 6
Variáveis Trans operatório
Basal M-15 M5 M10 M15 M20
FC (bpm) 108 120 117 114 114 135
ƒ (mpm) 28 21 09 12 12 15
TR (°C) 38,2 38,3 36,9 37,0 37,0 37,0
SpO2 (%) 96 95 98 98 97 95
PAS (mmHg) 135 123 101 85 85 88
PAD (mmHg) 82 75 76 40 40 47
PAM (mmHg) 100 91 84 55 55 41
GLI (mg/dL) 89 108 57 77 72 84
P(ms) 68 68 68 68
P(mV) 0,37 0,34 0,37 0,41
PR(ms) 136 140 144 132
QRS(ms) 80 76 80 80
QT(ms) 276 264 264 264
R(mV) 2,03 2,52 1,94 1,86
Pós operatório
Basal M1 M2 M4 M8 M12 M24
FC (bpm) 108 75 174 120 138 123 111
ƒ (mpm) 28 30 18 20 18 15 21
TR (°C) 38,2 36,4 38,3 38,3 38,9 38,6 37,9
EVA 0 2 1 1 0 0 0
EGM 0,08 2,39 2,68 1,74 0,87 1,99 1,20
GLI (mg/dL) 89 128 132 123 123 106 95
GS 1 3 2 2 2 1 1
AP 1 1 1 1 1 1 1
AL J - - - - - +
80
Animal 1
Variáveis Trans operatório
Basal M-15 M5 M10 M15 M20
FC (bpm) 120 135 120 117 120 120
ƒ (mpm) 50 24 09 09 24 18
TR (°C) 39,4 39,2 37,9 37,8 37,7 37,6
SpO2 (%) 93 88 93 98 96 97
PAS (mmHg) 124 112 118 91 95 107
PAD (mmHg) 79 79 70 57 58 69
PAM (mmHg) 94 90 86 68 70 82
GLI (mg/dL) 79 109 70 81 83 77
P(ms) 60 60 56 60
P(mV) 0,55 0,52 0,44 0,38
PR(ms) 100 108 112 120
QRS(ms) 76 72 72 80
QT(ms) 240 236 248 244
R(mV) 2,33 2,20 2,40 2,26
Pós operatório
Basal M1 M2 M4 M8 M12 M24
FC (bpm) 120 174 180 160 120 141 147
ƒ (mpm) 50 20 24 16 24 21 33
TR (°C) 39,4 38,4 37,9 38,3 38,3 38,6 38,7
EVA 0 1 0 0 0 0 0
EGM 0,08 1,45 0,08 1,99 0,95 1,20 0,08
GLI (mg/dL) 79 116 117 103 100 98 98
GS 1 2 1 1 1 1 1
AP 1 1 1 1 1 1 1
AL J - + - - + +
81
Animal 2
Variáveis Trans operatório
Basal M-15 M5 M10 M15 M20
FC (bpm) 148 75 120 126 123 150
ƒ (mpm) 28 36 12 09 21 21
TR (°C) 38,4 38,8 37,7 37,7 37,7 37,7
SpO2 (%) 89 84 95 94 95 94
PAS (mmHg) 140 124 124 129 130 120
PAD (mmHg) 89 91 81 82 74 75
PAM (mmHg) 106 102 95 98 93 90
GLI (mg/dL) 79 100 137 137 140 120
P(ms) 44 56 60 48
P(mV) 0,39 0,39 0,36 0,33
PR(ms) 84 96 92 88
QRS(ms) 72 76 76 76
QT(ms) 252 252 236 252
R(mV) 2,15 1,94 2,63 2,62
Pós operatório
Basal M1 M2 M4 M8 M12 M24
FC (bpm) 148 112 129 132 148 99 160
ƒ (mpm) 28 16 16 16 36 21 28
TR (°C) 38,4 37,6 37,7 38,0 38,5 38,2 38,2
EVA 0 1 1 0 1 1 0
EGM 0,08 1,24 1,99 1,99 2,07 2,07 0,08
GLI (mg/dL) 79 156 136 136 103 114 84
GS 1 3 3 3 1 1 1
AP 1 1 2 2 1 1 1
AL J - - + + + +
82
Animal 3
Variáveis Trans operatório
Basal M-15 M5 M10 M15 M20
FC (bpm) 90 64 90 90 90 90
ƒ (mpm) 24 24 15 12 15 15
TR (°C) 38,8 37,5 36,9 36,6 36,1 35,9
SpO2 (%) 85 85 95 93 95 94
PAS (mmHg) 139 122 112 101 107 126
PAD (mmHg) 68 70 70 66 84 79
PAM (mmHg) 92 87 84 78 92 95
GLI (mg/dL) 84 90 46 51 44 88
P(ms) 44 44 44 52
P(mV) 0,24 0,26 0,30 0,27
PR(ms) 108 108 112 124
QRS(ms) 76 72 72 76
QT(ms) 288 272 256 264
R(mV) 1,44 1,45 0,69 0,71
Pós operatório
Basal M1 M2 M4 M8 M12 M24
FC (bpm) 90 128 168 88 120 100 94
ƒ (mpm) 24 20 27 20 24 16 16
TR (°C) 38,8 37,3 38,1 38,1 38,9 38,0 38,1
EVA 0 2 0 0 0 0 0
EGM 0,08 1,02 0,08 0,89 1,02 0,08 0,08
GLI (mg/dL) 84 107 107 104 120 98 91
GS 1 2 1 1 1 1 1
AP 1 1 1 1 1 1 1
AL J - - - - - -
83
Animal 4
Variáveis Trans operatório
Basal M-15 M5 M10 M15 M20
FC (bpm) 100 92 105 102 90 96
ƒ (mpm) 24 16 09 09 09 15
TR (°C) 38,7 37,8 36,6 36,7 36,7 36,6
SpO2 (%) 92 85 97 98 99 85
PAS (mmHg) 118 131 142 125 89 105
PAD (mmHg) 73 72 94 73 46 63
PAM (mmHg) 88 92 110 90 60 77
GLI (mg/dL) 88 95 55 65 67 59
P(ms) 48 48 44 52
P(mV) 0,32 0,28 0,32 0,33
PR(ms) 112 108 108 120
QRS(ms) 72 76 80 76
QT(ms) 280 236 244 264
R(mV) 1,46 1,94 1,56 1,49
Pós operatório
Basal M1 M2 M4 M8 M12 M24
FC (bpm) 100 88 76 92 100 76 60
ƒ (mpm) 24 16 32 16 20 28 20
TR (°C) 38,7 37,6 37,6 37,5 37,6 37,9 37,5
EVA 0 0 0 0 0 0 0
EGM 2,25 1,74 1,81 0,87 0,87 0,87 1,74
GLI (mg/dL) 88 111 114 144 121 103 100
GS 1 2 2 1 1 1 1
AP 1 1 1 1 1 1 1
AL J - - - - - +
84
Animal 5
Variáveis Trans operatório
Basal M-15 M5 M10 M15 M20
FC (bpm) 63 60 114 114 114 105
ƒ (mpm) 20 24 09 09 12 18
TR (°C) 38,5 38,6 37,1 37,0 36,8 36,8
SpO2 (%) 96 93 98 99 99 97
PAS (mmHg) 150 134 122 126 111 114
PAD (mmHg) 107 60 75 87 76 78
PAM (mmHg) 121 85 91 100 88 90
GLI (mg/dL) 63 88 76 156 127 137
P(ms) 48 56 60 48
P(mV) 0,23 0,26 0,32 0,29
PR(ms) 108 112 116 108
QRS(ms) 76 76 80 64
QT(ms) 232 244 252 236
R(mV) 1,90 2,08 2,32 2,20
Pós operatório
Basal M1 M2 M4 M8 M12 M24
FC (bpm) 63 180 152 116 100 96 92
ƒ (mpm) 20 16 16 28 24 24 28
TR (°C) 38,5 37,5 36,7 37,5 38,1 38,0 38,6
EVA 0 1 1 1 0 0 0
EGM 0,08 0,95 1,74 1,74 1,74 1,74 1,02
GLI (mg/dL) 63 111 103 107 90 82 76
GS 1 2 2 2 1 1 1
AP 1 1 1 1 1 1 1
AL J - - - - + +
85
Animal 6
Variáveis Trans operatório
Basal M-15 M5 M10 M15 M20
FC (bpm) 108 120 117 111 105 90
ƒ (mpm) 32 20 09 09 12 21
TR (°C) 38,4 38,7 37,7 37,6 37,6 37,5
SpO2 (%) 97 83 92 94 94 94
PAS (mmHg) 186 116 121 121 109 121
PAD (mmHg) 129 95 81 81 91 61
PAM (mmHg) 148 102 94 94 97 81
GLI (mg/dL) 75 68 48 141 103 89
P(ms) 52 56 60 64
P(mV) 0,52 0,50 0,57 0,59
PR(ms) 108 112 116 124
QRS(ms) 80 84 80 76
QT(ms) 244 248 248 240
R(mV) 1,95 2,39 2,67 2,37
Pós operatório
Basal M1 M2 M4 M8 M12 M24
FC (bpm) 108 171 96 102 180 160 140
ƒ (mpm) 32 12 16 16 18 21 16
TR (°C) 38,4 37,2 37,1 37,7 38,8 38,6 39,2
EVA 0 1 0 0 0 0 0
EGM 0,08 1,00 1,74 1,74 2,55 0,08 0,95
GLI (mg/dL) 75 95 97 111 97 89 99
GS 1 2 1 1 1 1 1
AP 1 1 1 1 1 1 1
AL J - - - - - -
86
Animal 1
Variáveis Trans operatório
Basal M-15 M5 M10 M15 M20
FC (bpm) 120 69 96 90 90 90
ƒ (mpm) 18 24 09 09 12 21
TR (°C) 39,3 38,5 37,7 37,6 37,4 37,3
SpO2 (%) 96 93 94 96 95 93
PAS (mmHg) 175 116 102 142 138 141
PAD (mmHg) 87 84 57 90 98 100
PAM (mmHg) 116 68 72 107 111 114
GLI (mg/dL) 79 97 60 81 79 103
P(ms) 52 52 60 48
P(mV) 0,36 0,44 0,55 0,44
PR(ms) 124 124 128 120
QRS(ms) 76 80 84 80
QT(ms) 260 260 268 264
R(mV) 1,90 1,84 1,82 1,70
Pós operatório
Basal M1 M2 M4 M8 M12 M24
FC (bpm) 120 120 72 120 136 111 112
ƒ (mpm) 18 16 15 30 20 18 18
TR (°C) 39,3 35,7 36,7 37,3 37,7 37,3 37,3
EVA 0 1 1 0 0 0 0
EGM 1,22 3,21 2,86 1,22 0,87 1,20 0,08
GLI (mg/dL) 79 126 117 122 94 103 88
GS 1 2 2 1 1 1 1
AP 1 1 1 1 1 1 1
AL J - - - - - -
87
Animal 2
Variáveis Trans operatório
Basal M-15 M5 M10 M15 M20
FC (bpm) 132 84 105 111 105 129
ƒ (mpm) 28 24 15 12 15 18
TR (°C) 37,8 37,9 36,7 37,0 36,9 36,8
SpO2 (%) 98 98 96 97 94 95
PAS (mmHg) 190 105 121 117 113 115
PAD (mmHg) 104 66 81 78 61 69
PAM (mmHg) 133 79 94 91 78 84
GLI (mg/dL) 65 89 66 70 57 59
P(ms) 52 56 48 52
P(mV) 0,42 0,56 0,49 0,51
PR(ms) 116 124 108 116
QRS(ms) 80 80 76 76
QT(ms) 248 236 228 244
R(mV) 2,06 2,27 2,01 2,00
Pós operatório
Basal M1 M2 M4 M8 M12 M24
FC (bpm) 132 160 159 186 150 188 152
ƒ (mpm) 28 20 24 18 28 36 39
TR (°C) 37,8 36,5 37,0 37,2 38,5 38,2 37,4
EVA 0 1 0 0 0 0 0
EGM 1,13 1,74 1,74 1,74 0,87 1,99 0,08
GLI (mg/dL) 63 109 103 123 111 118 111
GS 1 2 2 1 1 1 1
AP 1 1 1 1 1 1 1
AL J - - - - + +
88
Animal 3
Animal 4
Animal 5
Animal 6
NORMAS DE PUBLICAÇÃO
93
Política Editorial
Reprodução de artigos publicados
Orientação para tramitação de artigos
Tipos de artigos aceitos para publicação
Preparação dos textos para publicação
Formatação do texto
ISSN 0102-0935 versão impressa
Seções de um artigo
ISSN 1678-4162 versão online
Taxas de submissão e de publicação
Recursos e diligências
Política Editorial
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Tabelas e gráficos não se enquadram no campo de arquivo zipado, devendo ser inseridas no
corpo do artigo. É de exclusiva responsabilidade de quem submete o artigo certificar-se de
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94
O ABMVZ comunicará via eletrônica a cada autor, a sua participação no artigo. Caso, pelo
menos um dos autores não concorde com sua participação como autor, o artigo será
considerado como desistência de um dos autores e sua tramitação encerrada.
Artigo científico
Relato de caso
Comunicação
Os artigos devem ser redigidos em português ou inglês, na forma impessoal. Para ortografia em
inglês recomenda-se o Webster’s Third New International Dictionary. Para ortografia em
português adota-se o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de
Letras.
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empresa e país.
Seções de um artigo
Título: Em português e em inglês. Deve contemplar a essência do artigo e não ultrapassar 150
95
dígitos.
Autores e Filiação: Os nomes dos autores são colocados abaixo do título, com identificação da
instituição a que pertencem. O autor para correspondência e seu e-mail devem ser indicados
com asterisco. Nota: O texto do artigo em Word deve conter o nome dos autores e filiação; O
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Resumo e Abstract: Deve ser o mesmo apresentado no cadastro contendo até 2000 dígitos
incluindo os espaços, em um só parágrafo. Não repetir o título e não acrescentar revisão de
literatura. Incluir os principais resultados numéricos, citando-os sem explicá-los, quando for o
caso. Cada frase deve conter uma informação. Atenção especial às conclusões.
Figura: Compreende qualquer ilustração que apresente linhas e pontos: desenho, fotografia,
gráfico, fluxograma, esquema, etc. A legenda recebe inicialmente a palavra Figura, seguida do
número de ordem em algarismo arábico e ponto (ex.: Figura 1.) e é referida no texto como Fig
seguida de ponto e do número de ordem (ex.: Fig.1), mesmo se referir a mais de uma figura
(ex.: Fig. 1, 2 e 3). Além de inseridas no corpo do texto, fotografias e desenhos devem também
ser enviadas no formato jpg com alta qualidade, em um arquivo zipado, anexado no campo
próprio de submissão na tela de registro do artigo. As figuras devem ser, obrigatoriamente,
inseridas no corpo do texto preferencialmente após a sua primeira citação.
Nota:
Toda tabela e/ou figura que já tenha sido publicada deve conter, abaixo da legenda, informação
sobre a fonte (autor, autorização de uso, data) e a correspondente referência deve figurar nas
Referências.
especulações.
Como referenciar:
1. Citações no texto
A indicação da fonte entre parênteses sucede à citação para evitar interrupção na sequência do
texto, conforme exemplos:
Citação de citação: Todo esforço deve ser empreendido para se consultar o documento
original. Em situações excepcionais pode-se reproduzir a informação já citada por outros
autores. No texto, citar o sobrenome do autor do documento não consultado com o ano de
publicação, seguido da expressão citado por e o sobrenome do autor e ano do documento
consultado. Nas Referências, deve-se incluir apenas a fonte consultada.
Comunicação pessoal: Não fazem parte das Referências. Na citação coloca- se o sobrenome do
autor, a data da comunicação, nome da Instituição à qual o autor é vinculado.
2. Periódicos (até 4 autores, citar todos. Acima de 4 autores citar 3 autores et al.):
HOLENWEGER, J.A.; TAGLE, R.; WASERMAN, A. et al. Anestesia general del canino. Not.
Med. Vet., n.1, p.13-20, 1984.
3. Publicação avulsa (até 4 autores, citar todos. Acima de 4 autores citar 3 autores et al.):
DUNNE, H.W. (Ed). Enfermedades del cerdo. México: UTEHA, 1967. 981p.
MORRIL, C.C. Infecciones por clostridios. In: DUNNE, H.W. (Ed). Enfermedades del cerdo.
México: UTEHA, 1967. p.400-415.
69p.
4. Documentos eletrônicos (até 4 autores, citar todos. Acima de 4 autores citar 3 autores et
al.):
QUALITY food from animals for a global market. Washington: Association of American
Veterinary Medical College, 1995. Disponível em: <http://www.org/critca16.htm>. Acessado
em: 27 abr. 2000.
JONHNSON, T. Indigenous people are now more cambative, organized. Miami Herald, 1994.
Disponível em: <http://www.summit.fiu.edu/MiamiHerld-Summit-RelatedArticles/>. Acessado
em: 5 dez. 1994.
Nota: Artigos que não estejam rigorosamente dentro das normas acima não serão aceitos para
avaliação. O Sistema reconhece, automaticamente, como "Desistência do Autor" artigos em
diligência e/ou "Aguardando liberação do autor", que não tenha sido respondido no prazo dado
pelo Sistema.
Recursos e diligências
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b) a redação dos artigos deve ser concisa, com a linguagem, tanto quanto possível, no passado e
impessoal; no texto, os sinais de chamada para notas de rodapé serão números arábicos colocados em
sobrescrito após a palavra ou frase que motivou a nota. Essa numeração será contínua por todo o artigo; as
notas deverão ser lançadas ao pé da página em que estiver o respectivo número de chamada, sem o uso
do “Inserir nota de fim”, do Word. Todos os Quadros e todas as Figuras têm que ser citados no texto.
Estas citações serão feitas pelos respectivos números e, sempre que possível, em ordem crescente.
ABSTRACT e RESUMO serão escritos corridamente em um só parágrafo e não devem conter citações
bibliográficas.
c) no rodapé da primeira página deverá constar endereço profissional completo de todos os
autores (na língua do país dos autores), o e-mail do autor para correspondência e dos demais
autores. Em sua redação deve-se usar vírgulas em vez de traços horizontais;
d) siglas e abreviações dos nomes de instituições, ao aparecerem pela primeira vez no artigo, serão
colocadas entre parênteses, após o nome da instituição por extenso;
e) citações bibliográficas serão feitas pelo sistema “autor e ano”; artigos de até dois autores serão
citados pelos nomes dos dois, e com mais de dois, pelo nome do primeiro, seguido de “et al.”, mais o ano;
se dois artigos não se distinguirem por esses elementos, a diferenciação será feita através do acréscimo de
letras minúsculas ao ano. Artigos não consultados na íntegra pelo(s) autor(es), devem ser
diferenciados, colocando-se no final da respectiva referência, “(Resumo)” ou “(Apud Fulano e o
ano.)”; a referência do artigo que serviu de fonte, será incluída na lista uma só vez. A menção de
comunicação pessoal e de dados não publicados é feita no texto somente com citação de Nome e Ano,
colocando-se na lista das Referências dados adicionais, como a Instituição de origem do(s) autor(es). Nas
citações de artigos colocados cronologicamente entre parênteses, não se usará vírgula entre o nome do
autor e o ano, nem ponto-e-vírgula após cada ano, como por exemplo: (Priester & Haves 1974, Lemos
et al. 2004, Krametter-Froetcher et. al. 2007);
f) a Lista das REFERÊNCIAS deverá ser apresentada em caixa alta e baixa, com os nomes
científicos em itálico (grifo), e sempre em conformidade com o padrão adotado nos últimos
fascículos da revista, inclusive quanto à ordenação de seus vários elementos.
3. Os gráficos (=Figuras) devem ser produzidos em 2D, com colunas em branco, cinza e preto, sem
fundo e sem linhas. A chave das convenções adotadas será incluída preferentemente, na área do gráfico
(=Figura); evitar-se-á o uso de título ao alto do gráfico (=Figura).
4. As legendas explicativas das Figuras devem conter informações suficientes para que estas sejam
compreensíveis, (até certo ponto auto explicativas, independente do texto).
5. Os Quadros devem ser explicativos por si mesmos. Entre o título (em negrito) e as colunas deve
vir o cabeçalho entre dois traços longos, um acima e outro abaixo. Não há traços verticais, nem fundos
cinzas. Os sinais de chamada serão alfabéticos, recomendamos, se possível, com “a” em cada Quadro; as
notas serão lançadas logo abaixo do Quadro respectivo, do qual serão separadas por um traço curto à
esquerda.
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