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Constituição do Estado do Paraná

Publicado no Diário O ficial n o. 3116 de 5 de O utubro de 1989

(vide Le i 11070 de 16/03/1995) (vide Le i C om ple m e ntar 82 de 24/06/1998) (vide Le i 12726 de


26/11/1999) (vide Le i C om ple m e ntar 85 de 27/12/1999) (vide Le i C om ple m e ntar 85 de 27/12/1999) (vide
Le i C om ple m e ntar 85 de 27/12/1999) (vide Le i C om ple m e ntar 85 de 27/12/1999) (vide Le i C om ple m e ntar
85 de 27/12/1999) (vide Le i C om ple m e ntar 85 de 27/12/1999) (vide Le i C om ple m e ntar 85 de
27/12/1999) (vide Le i C om ple m e ntar 85 de 27/12/1999) (vide Le i C om ple m e ntar 85 de 27/12/1999) (vide
Le i C om ple m e ntar 85 de 27/12/1999) (vide Le i C om ple m e ntar 85 de 27/12/1999) (vide Le i C om ple m e ntar
85 de 27/12/1999) (vide Le i C om ple m e ntar 85 de 27/12/1999) (vide Le i 13331 de 23/11/2001) (vide Le i
13331 de 23/11/2001) (vide Le i 13438 de 11/01/2002) (vide Le i 14524 de 26/10/2004) (vide Le i 16037 de
08/01/2009) (vide Le i 16037 de 08/01/2009)

PREÂ MBULO

Nós, re pre se ntante s do povo paranae nse , re unidos e m Asse m blé ia C onstituinte para instituir o
orde nam e nto básico do Estado, e m consonância com os fundam e ntos, obje tivos e princípios e x pre ssos na
C onstituição da R e pública Fe de rativa do Brasil, prom ulgam os, sob a prote ção de De us, a se guinte
C onstituição do Estado do Paraná.

TÍTULO I
DA O R GANIZAÇ ÃO DO ESTADO E DO S MUNIC ÍPIO S
CA PÍTULO I
DA O R GANIZAÇ ÃO DO ESTADO
SEÇÃ O I
DISPO SIÇ Õ ES PR ELIMINAR ES

A rt. 1°. O Estado do Paraná, inte grado de form a indissolúve l à R e pública Fe de rativa do Brasil, proclam a e
asse gura o Estado de m ocrático, a cidadania, a dignidade da pe ssoa hum ana, os valore s sociais, do
trabalho e da livre iniciativa, o pluralism o político e te m por princípios e obje tivos:

I - o re spe ito à unidade da Fe de ração, a e sta C onstituição, à C onstituição Fe de ral e à inviolabilidade dos
dire itos e garantias fundam e ntais por e la e stabe le cidos;

II - a de fe sa dos dire itos hum anos;

III - a de fe sa, a igualdade e o conse qüe nte com bate a qualque r form a de discrim inação; (R e dação dada
pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

IV - a garantia da aplicação da justiça, de ve ndo prove r dire tam e nte o custe io da gratuidade proce ssual aos
re conhe cidam e nte pobre s, nos te rm os da le i; (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

V - a busca pe rm ane nte do de se nvolvim e nto e da justiça social;

VI - a pre stação e ficie nte dos se rviços públicos, garantida a m odicidade das tarifas;

VII - o re spe ito incondicional à m oralidade e à probidade adm inistrativas;

VIII - a colaboração e a coope ração com os de m ais e nte s que inte gram a Fe de ração;

IX - a de fe sa do m e io am bie nte e da qualidade de vida.

A rt. 2º. A sobe rania popular se rá e x e rcida pe lo sufrágio unive rsal e pe lo voto dire to e se cre to, nos te rm os
de sta C onstituição e da le i, e m e diante :

I - ple biscito;

II - re fe re ndo;

III - iniciativa popular.

A rt. 3º. É m antida a inte gridade te rritorial do Estado, que só pode rá se r alte rada m e diante aprovação de
sua população, por m e io de ple biscito, e por le i com ple m e ntar fe de ral.

A rt. 4º. A organização político-adm inistrativa do Estado com pre e nde os Municípios, re gidos por le is
orgânicas próprias, obse rvados os princípios da C onstituição Fe de ral e de sta.

A rt. 5º. A cidade de C uritiba é a C apital do Estado e ne la os Pode re s tê m sua se de .


Parágrafo único. A C apital som e nte pode rá se r m udada m e diante le i com ple m e ntar e após consulta
ple biscitária.

A rt. 6º. O Estado adota com o sím bolos, alé m dos nacionais, a Bande ira, o Hino, o Brasão de Arm as e o
Sine te .

A rt. 7º. São Pode re s do Estado, inde pe nde nte s e harm ônicos e ntre si, o Le gislativo, o Ex e cutivo e o
Judiciário.

Parágrafo único. Salvo as e x ce çõe s pre vistas ne sta C onstituição, é ve dado a qualque r dos pode re s de le gar
atribuiçõe s, se ndo que que m for inve stido na função de um de le s não pode rá e x e rce r a de outro.

A rt. 8º. Inclue m -se e ntre os be ns do Estado:

I - as áre as, nas ilhas oce ânicas e coste iras, que e stive re m e m se u dom ínio, e x cluídas aque las sob o
dom ínio da União, dos Municípios ou de te rce iros; (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de
24/04/2000)

II - as ilhas fluviais e lacustre s e as te rras de volutas situadas e m se u te rritório, não pe rte nce nte s à União;

III - as águas supe rficiais ou subte rrâne as, flue nte s, e m e rge nte s e e m de pósitos, re ssalvadas, ne ste caso,
na form a da le i, as de corre nte s de obras da União;

IV - os re ndim e ntos de corre nte s das atividade s e se rviços de sua com pe tê ncia e da e x ploração dos be ns
im óve is de se dom ínio. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

A rt. 9º. C abe ao Estado e x plorar, dire tam e nte ou m e diante conce ssão, a se r outorgada após licitação
pública, os se rviços locais de gás canalizado, na form a da Le i. (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 7
de 24/04/2000)

A rt. 10. O s be ns im óve is do Estado não pode m se r obje to de doação ou de uso gratuito, e x ce to nos casos
de : (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 53 de 14/12/2022)

I - doação: (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 53 de 14/12/2022)

a) m e diante autorização le gislativa, se o be ne ficiário for a União, outros Estados, Distrito Fe de ral ou
Municípios, ou inte grar-lhe s a Adm inistração dire ta ou indire ta, de sde que , ne ste últim o caso, não e x plore
atividade e conôm ica, nos te rm os do Art. 147 de sta C onstituição; (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 53
de 14/12/2022)

b) m e diante autorização le gislativa, para fins de asse ntam e ntos de caráte r social e re gularização
fundiária; (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 53 de 14/12/2022)

c) e ntre e nte s da Adm inistração Pública dire ta e indire ta e stadual, com pe rsonalidade jurídica de dire ito
público ou de dire ito privado que não e x plore atividade e conôm ica, nos te rm os do art. 147 de sta
C onstituição, ou se rviço social autônom o, criado pe la Adm inistração Pública Estadual; (Incluído pe la Em e nda
C onstitucional 53 de 14/12/2022)

d) m e diante autorização le gislativa, para e ntidade s de assistê ncia social, organização da socie dade civil
se m fins lucrativos que não distribuam e ntre os se us sócios ou associados, conse lhe iros, dire tore s,
e m pre gados, doadore s ou te rce iros e ve ntuais re sultados, sobras, e x ce de nte s ope racionais, brutos ou
líquidos, divide ndos, ise nçõe s de qualque r nature za, participaçõe s ou parce las do se u patrim ônio, aufe ridos
m e diante o e x e rcício de suas atividade s, e que os aplique inte gralm e nte na conse cução do re spe ctivo
obje to social, de form a im e diata ou por m e io da constituição de fundo patrim onial ou fundo de re se rva,
de sde que vinculado ao inte re sse público e social. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 53 de 14/12/2022)

II - uso gratuito: (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 53 de 14/12/2022)

a) por e nte s da Adm inistração Pública dire ta ou indire ta do Estado do Paraná, de sde que , ne ste últim o, não
e x plore atividade e conôm ica, nos te rm os do art. 147 de sta C onstituição; (Incluído pe la Em e nda
C onstitucional 53 de 14/12/2022)

b) pe la União, outros Estados, Distrito Fe de ral ou Municípios, ou e nte s inte grante s da Adm inistração dire ta
ou indire ta, de sde que , ne ste últim o caso, não e x plore m atividade e conôm ica, nos te rm os do art. 147
de sta C onstituição; (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 53 de 14/12/2022)

c) por e ntidade s de assistê ncia social, organização da socie dade civil se m fins lucrativos que não distribuam
e ntre os se us sócios ou associados, conse lhe iros, dire tore s, e m pre gados, doadore s ou te rce iros e ve ntuais
re sultados, sobras, e x ce de nte s ope racionais, brutos ou líquidos, divide ndos, ise nçõe s de qualque r nature za,
participaçõe s ou parce las do se u patrim ônio, aufe ridos m e diante o
e x e rcício de suas atividade s, e que os aplique inte gralm e nte na conse cução do re spe ctivo obje to social, de
form a im e diata ou por m e io da constituição de fundo patrim onial ou fundo de re se rva, de sde que vinculado
ao inte re sse público e social; (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 53 de 14/12/2022)

d) por se rviço social autônom o, criado pe la Adm inistração Pública Estadual. (Incluído pe la Em e nda
C onstitucional 53 de 14/12/2022)
III - áre as de dom ínio do Estado para a re alização de e ve ntos de nature za re cre ativa, e sportiva, cultural,
re ligiosa ou e ducacional, com uso de até 120 (ce nto e vinte ) dias, conform e disciplinado por ato do C he fe
do Pode r Ex e cutivo, e m caráte r pre cário; (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 53 de 14/12/2022)

IV - o uso de im óve is para a instalação e a consolidação de am bie nte s prom otore s da inovação,
dire tam e nte as e m pre sas e as Instituiçõe s C ie ntificas, Te cnológicas e de Inovação inte re ssadas ou por m e io
de e ntidade com ou se m fins lucrativos que te nha por m issão institucional a ge stão de parque s e polos
te cnológicos e de incubadora de e m pre sas, m e diante contrapartida obrigatória, finance ira ou não finance ira,
na form a da le i. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 53 de 14/12/2022)

Parágrafo único. A alie nação one rosa de be ns im óve is do Estado de pe nde rá de avaliação pré via,
autorização le gislativa e se rá pre ce dida de licitação pública, re ssalvadas as hipóte se s de dispe nsa ou
ine x igibilidade de licitação de finidas e m le i. (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 53 de 14/12/2022)

SEÇÃ O II
DA C O MPETÊNC IA DO ESTADO

A rt. 11. O Estado e x e rce e m se u te rritório toda a com pe tê ncia que não lhe se ja ve dada pe la C onstituição
Fe de ral.

A rt. 12. É com pe tê ncia do Estado, e m com um com a União e os Municípios:


(vide Le i C om ple m e ntar 82 de 24/06/1998)

I - ze lar pe la guarda da C onstituição, das le is e das instituiçõe s de m ocráticas e conse rvar o patrim ônio
público;

II - cuidar da saúde e assistê ncia pública, da prote ção e garantia das pe ssoas portadoras de de ficiê ncia;

III - prote ge r os docum e ntos, as obras e outros be ns de valor histórico, artístico e cultural, os
m onum e ntos, as paisage ns naturais notáve is e os sítios arque ológicos;

IV - im pe dir a e vasão, a de struição e a de scaracte rização de obras de arte e de outros be ns de valor


histórico, artístico ou cultural;

V - proporcionar os m e ios de ace sso à cultura, à e ducação e à ciê ncia;

VI - prote ge r o m e io am bie nte e com bate r a poluição e m qualque r de suas form as;

VII - pre se rvar as flore stas, a fauna e a flora;

VIII - fom e ntar a produção agrope cuária e organizar o abaste cim e nto alim e ntar;

IX - prom ove r program as de construção de m oradias e a m e lhoria das condiçõe s habitacionais e de


sane am e nto básico;

X - com bate r as causas da pobre za e os fatore s de m arginalização, prom ove ndo a inte gração social dos
se tore s de sfavore cidos;

XI - re gistrar, acom panhar e fiscalizar as conce ssõe s de dire itos de pe squisa e e x ploração de re cursos
hídricos e m ine rais e m se u te rritório;

XII - e stabe le ce r e im plantar política de e ducação para a se gurança do trânsito.

Parágrafo único. A coope ração e ntre o Estado, a União e os Municípios se rá de finida e m le i com ple m e ntar e
visará ao e quilíbrio do de se nvolvim e nto e do be m -e star no âm bito e stadual e m unicipal.

A rt. 13. C om pe te ao Estado, concorre nte m e nte com a União, le gislar sobre :

I - dire ito tributário, finance iro, pe nite nciário, e conôm ico e urbanístico;

II - orçam e nto;

III - juntas com e rciais;

IV - custas dos se rviços fore nse s;

V - produção e consum o;

VI - flore stas, caça, pe sca, fauna, conse rvação da nature za, de fe sa do solo e dos re cursos naturais,
prote ção ao m e io am bie nte e controle da poluição;

VII - prote ção do patrim ônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico;

VIII - re sponsabilidade por dano ao m e io am bie nte , ao consum idor e a be ns e dire itos de valor artístico,
e sté tico, histórico, turístico e paisagístico;

IX - e ducação, cultura, e nsino e de sportos;


X - criação, com pe tê ncia, com posição e funcionam e nto dos juizados e spe ciais de que trata o art. 109 de sta
C onstituição, obse rvado o disposto no art. 98, I, da C onstituição Fe de ral;

XI - proce dim e ntos e m m até ria proce ssual;

XII - pre vidê ncia social, prote ção e de fe sa da saúde ;

XIII - assistê ncia jurídica e de fe nsoria pública;

XIV - prote ção e inte gração social das pe ssoas portadoras de de ficiê ncia;

XV - prote ção à infância e à juve ntude ;

XVI - organização, garantias, dire itos e de ve re s da Polícia C ivil.

§ 1º. O Estado, no e x e rcício de sua com pe tê ncia suple m e ntar, obse rvará as norm as ge rais e stabe le cidas
pe la União.

§ 2º. Ine x istindo le i fe de ral sobre as norm as ge rais, o Estado pode rá e x e rce r com pe tê ncia le gislativa ple na
para ate nde r às suas pe culiaridade s. (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

§ 3º. A supe rve niê ncia de le i fe de ral sobre norm as ge rais suspe nde a e ficácia da le i e stadual, no que lhe for
contrário.

XVII - organização, garantias, dire itos e de ve re s da Polícia Pe nal. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 50
de 25/10/2021)

A rt. 14. O Estado do Paraná pode rá ce le brar convê nios com e ntidade s de dire ito público ou privado, para a
re alização de obras ou se rviços.

CA PÍTULO II
DA O R GANIZAÇ ÃO MUNIC IPAL
SEÇÃ O I
DAS DISPO SIÇ Õ ES PR ELIMINAR ES

A rt. 15. O s m unicípios gozam de autonom ia, nos te rm os pre vistos pe la C onstituição Fe de ral e por e sta
C onstituição.

A rt. 16. O m unicípio re ge r-se -á por le i orgânica, votada e m dois turnos, com inte rstício m ínim o de de z dias,
e aprovada por dois te rços dos m e m bros da C âm ara Municipal, que a prom ulgará, ate ndidos os princípios
e stabe le cidos na C onstituição Fe de ral, ne sta C onstituição e os se guinte s pre ce itos:
(vide ADIN 3042)

I - e le ição do Pre fe ito e Vice -Pre fe ito, e ntre e le itore s inscritos m aiore s de vinte e um anos, e dos
Ve re adore s, e ntre m aiore s de de zoito anos, para m andato de quatro anos, m e diante ple ito dire to e
sim ultâne o, e m todo País;

II - e le ição do Pre fe ito e do Vice -Pre fe ito re alizada no prim e iro Dom ingo de outubro do ano ante rior ao
té rm ino do m andato dos que de vam suce de r, aplicadas as re gras do art. 77 da C onstituição Fe de ral no caso
de m unicípios com m ais de duze ntos m il e le itore s; (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de
24/04/2000)

III - os Pre fe itos ou que m os houve r suce dido ou substituído no curso dos m andatos pode rão se r re e le itos
para um único pe ríodo subse qüe nte ; (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

IV - posse do Pre fe ito e do Vice -Pre fe ito no dia 1° de jane iro do ano subse qüe nte ao da e le ição;
(R e num e rado pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000) (vide ADIN 1048)

V - núm e ro de Ve re adore s proporcional à população do Município, obe de cidos os se guinte s lim ite s:
(R e num e rado pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

a) até quinze m il habitante s, nove Ve re adore s;

b) de quinze m il e um a trinta m il habitante s, onze Ve re adore s;

c) de trinta m il e um a cinqüe nta m il habitante s, tre ze Ve re adore s;

d) de cinqüe nta m il e um a se te nta m il habitante s, quinze Ve re adore s;

e) de se te nta m il e um a nove nta m il habitante s, de ze sse te Ve re adore s;

f) de nove nta m il e um a ce nto e vinte m il habitante s, de ze nove Ve re adore s;

g) de ce nto e vinte m il e um a um m ilhão de habitante s, vinte e um Ve re adore s;

h) de um m ilhão e um a um m ilhão e quinhe ntos m il habitante s, trinta e cinco Ve re adore s;

i) de um m ilhão e quinhe ntos m il e um a dois m ilhõe s de habitante s, trinta e se te Ve re adore s;


j) de dois m ilhõe s e um a dois m ilhõe s e quinhe ntos m il habitante s, trinta e nove Ve re adore s;

l) de dois m ilhõe s e quinhe ntos m il e um a cinco m ilhõe s de habitante s, quare nta e um Ve re adore s;

m) m ínim o de quare nta e dois e m áx im o de cinqüe nta e cinco nos m unicípios de m ais de cinco m ilhõe s de
habitante s. (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

n) de se is m ilhõe s e um ou m ais habitante s, cinqüe nta e cinco Ve re adore s.


(R e vogado pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

VI - subsídios do Pre fe ito, do Vice -Pre fe ito e dos Se cre tários Municipais fix ados por le i de iniciativa da
C âm ara Municipal, obse rvado o que dispõe m os arts. 37, XI, 39, §4°, 150, II, 153, III e 153, §2º, I, da
C onstituição Fe de ral; (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

VII - subsídio dos Ve re adore s fix ado por le i de iniciativa da C âm ara Municipal, na razão de 75% (se te nta e
cinco por ce nto), daque le e stabe le cido, e m e spé cie , para os De putados Estaduais, obse rvado o que
dispõe m os arts. 39, §4°, 57, §7°, 150, II, 153, III, e 153, §2°, I, da C onstituição Fe de ral; (Incluído pe la
Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

VIII - o total da de spe sa com a re m une ração dos Ve re adore s não pode rá ultrapassar o m ontante de 5%
(cinco por ce nto) da re ce ita do m unicípio; (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

IX - inviolabilidade dos Ve re adore s por suas opiniõe s, palavras e votos no e x e rcício do m andato e na
circunscrição do Município;
(R e num e rado pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

X - proibiçõe s e incom patibilidade s, no e x e rcício da ve re ança, sim ilare s, no que coube r, ao disposto na
C onstituição Fe de ral, para os m e m bros do C ongre sso Nacional, e ne sta C onstituição, para os m e m bros da
Asse m blé ia Le gislativa;
(R e num e rado pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

XI - julgam e nto do Pre fe ito pe rante o Tribunal de Justiça;


(R e num e rado pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

XII - organização das funçõe s le gislativas e fiscalizadoras da C âm ara Municipal;


(R e num e rado pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

XIII - coope ração das associaçõe s re pre se ntativas no plane jam e nto m unicipal;
(R e num e rado pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

XIV - iniciativa popular de proje tos de le i de inte re sse e spe cífico do Município, da cidade ou de bairros,
atravé s de , pe lo m e nos, cinco por ce nto do e le itorado; (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de
24/04/2000)

XV - pe rda do m andato do Pre fe ito, nos te rm os do art. 28, §1° da C onstituição Fe de ral. (R e dação dada pe la
Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

A rt. 17. C om pe te aos Municípios:


(vide Le i 10039 de 16/07/1992) (vide Le i C om ple m e ntar 82 de 24/06/1998)

I - le gislar sobre assuntos de inte re sse local;

II - suple m e ntar a le gislação fe de ral e a e stadual no que coube r;

III - instituir e arre cadar os tributos de sua com pe tê ncia, be m com o aplicar suas re ndas, se m pre juízo da
obrigatorie dade de pre star contas e publicar balance te s nos prazos fix ados e m le i;

IV - criar, organizar e suprim ir distritos, obse rvada a le i e stadual; (R e dação dada pe la Em e nda
C onstitucional 7 de 24/04/2000)

V - organizar e pre star, dire tam e nte ou sob o re gim e de conce ssão ou pe rm issão, os se rviços públicos de
inte re sse local, incluído o de transporte cole tivo, que te m caráte r e sse ncial;

VI - m ante r, com a coope ração té cnica e finance ira da União e do Estado, program as de e ducação pré -
e scolar, de e ducação e spe cial e de e nsino fundam e ntal;

VII - pre star, com a coope ração té cnica e finance ira da União e do Estado, se rviços de ate ndim e nto à saúde
da população;

VIII - prom ove r, no que coube r, ade quado orde nam e nto te rritorial, m e diante plane jam e nto e controle do
uso, do parce lam e nto e da ocupação do solo urbano;

IX - prom ove r a prote ção do patrim ônio histórico-cultural local, obse rvada a le gislação e a ação fiscalizadora
fe de ral e e stadual;

X - garantir a de fe sa do m e io am bie nte e da qualidade de vida;


XI - instituir guardas m unicipais incum bidas da prote ção de se us be ns, se rviços e instalaçõe s, na form a da
le i.

A rt. 18. A fiscalização do Município se rá e x e rcida pe lo Pode r Le gislativo Municipal, m e diante controle
e x te rno, e pe los siste m as de controle inte rno do Pode r Ex e cutivo Municipal, na form a da le i.

§ 1º. O controle e x te rno da C âm ara Municipal se rá e x e rcido com o aux ílio do Tribunal de C ontas do Estado,
com pe tindo-lhe , no que coube r, o disposto no art. 75 de sta C onstituição.

§ 2º. O pare ce r pré vio, e m itido pe lo órgão com pe te nte , sobre as contas que o Pre fe ito de ve anualm e nte
pre star, só de ix ará de pre vale ce r por de cisão de dois te rços da C âm ara Municipal.

§ 3º. As contas dos Municípios ficarão, a cada ano, durante se sse nta dias, nas C âm aras Municipais, à
disposição de qualque r contribuinte , para e x am e e apre ciação, o qual pode rá que stionar-lhe s a
le gitim idade , nos te rm os da le i. (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

§ 4º. É ve dada a criação de tribunais, conse lhos ou órgãos de contas m unicipais.

§ 5º. As C âm aras Municipais e le ge rão o órgão oficial do Município para a publicação das le is. (Incluído pe la
Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

SEÇÃ O II
DA C R IAÇ ÃO , INC O R PO R AÇ ÃO , FUSÃO E DESMEMBR AMENTO DE MUNIC ÍPIO S

A rt. 19. Le i com ple m e ntar e stadual disporá sobre a criação, a incorporação, a fusão e o de sm e m bram e nto
de Municípios.

§ 1º. O s se guinte s re quisitos se rão obse rvados na criação de Municípios:

I - e fe tivação por le i e stadual;

II - a criação, incorporação, fusão e de sm e m bram e nto de m unicípio far-se -ão por Le i Estadual, de ntro do
pe ríodo de te rm inado por le i com ple m e ntar fe de ral e de pe nde rão de consulta pré via, m e diante ple biscito, às
populaçõe s dos m unicípios e nvolvidos, após a divulgação dos e studos de viabilidade m unicipal,
apre se ntados e publicados na form a da le i; (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

III - pre se rvação da continuidade e da unidade histórico-cultural do am bie nte urbano; (R e dação dada pe la
Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

IV - não-constituição de áre a e ncravada no Município de orige m . (R e dação dada pe la Em e nda


C onstitucional 7 de 24/04/2000)

§ 2º. O proce dim e nto de criação, incorporação, fusão e de sm e m bram e nto de Municípios te rá início m e diante
re pre se ntação dirigida à Asse m blé ia Le gislativa, subscrita por 100 e le itore s das áre as inte re ssadas,
de vidam e nte ide ntificados. (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

§ 3º. O proje to de criação, incorporação, fusão e de sm e m bram e nto de Municípios apre se ntará a áre a da
unidade proposta e m divisas claras, pre cisas e contínuas.

§ 4º. A aprovação do e le itorado, pre vista no § 1°, II, de ste artigo, dar-se -á pe lo voto da m aioria sim ple s,
e x igindo-se o com pare cim e nto da m aioria absoluta do e le itorado.

§ 5º. Se o com pare cim e nto do e le itorado não tive r sido suficie nte ou o re sultado do ple biscito for
de sfavoráve l à proposição, e sta não pode rá se r re novada na m e sm a se ssão le gislativa.

§ 6º. As C âm aras Municipais e le ge rão o órgão oficial do Município para publicação das le is.
(R e vogado pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

SEÇÃ O III
DA INTER VENÇ ÃO DO ESTADO NO S MUNIC ÍPIO S

A rt. 20. O Estado não inte rvirá nos Municípios, e x ce to quando:

I - de ix ar de se r paga, se m m otivo de força m aior, por dois anos conse cutivos, a dívida fundada;

II - não fore m pre stadas as contas de vidas, na form a da le i;

III - não tive r sido aplicado o m ínim o e x igido da re ce ita m unicipal na m anute nção e de se nvolvim e nto do
e nsino;

IV - o Tribunal de Justiça de r provim e nto a re pre se ntação para asse gurar a obse rvância de princípios
indicados na C onstituição do Estado, ou para prove r a e x e cução de le i, de orde m ou de de cisão judicial.

§ 1º. A inte rve nção se rá de cre tada pe lo Gove nador, de ofício, ou m e diante solicitação da C âm ara Municipal,
aprovada pe lo voto da m aioria absoluta dos se us m e m bros, ou do Tribunal de C ontas do Estado,
de pe nde ndo sua e x e cução de pré via apre ciação e aprovação da Asse m blé ia Le gislativa, no prazo de vinte e
quatro horas.
(vide Le i C om ple m e ntar 113 de 15/12/2005) (vide Le i C om ple m e ntar 113 de 15/12/2005)
§ 2º. Aprovada a inte rve nção, o Gove rnador nom e ará o inte rve ntor, que assum irá se us e ncargos pe rante a
Me sa Ex e cutiva da C âm ara Municipal ou, se for o caso, pe rante a autoridade judiciária com pe te nte ,
m e diante a pre stação do com prom isso de cum prir as C onstituiçõe s Fe de ral e Estadual, obse rvar as le is e os
lim ite s do de cre to inte rve ntivo, para be m e le alm e nte de se m pe nhar as funçõe s de se u e ncargo
e x traordinário.

§ 3º. Se a Asse m blé ia Le gislativa e stive r e m re ce sso, a m e sm a se rá convocada e x traordinariam e nte , e m


vinte e quatro horas.

§ 4º. O inte rve ntor pre stará contas de sua adm inistração à C âm ara Municipal e ao Tribunal de C ontas, nas
m e sm as condiçõe s e stabe le cidas para o Pre fe ito Municipal.

§ 5º. No caso do inciso IV de ste artigo, dispe nsada a apre ciação pe la Asse m blé ia Le gislativa, o de cre to
lim itar-se -á a suspe nde r a e x e cução do ato im pugnado, se e ssa m e dida bastar ao re stabe le cim e nto da
norm alidade .

§ 6º. C e ssados os m otivos da inte rve nção, as autoridade s afastadas de se us cargos a e sse s re tornarão,
salvo im pe dim e nto le gal.

CA PÍTULO III
DAS R EGIÕ ES METR O PO LITANAS, AGLO MER AÇ Õ ES UR BANAS E MIC R O R R EGIÕ ES

A rt. 21. O Estado instituirá, m e diante le i com ple m e ntar, re giõe s m e tropolitanas, aglom e raçõe s urbanas e
m icrorre giõe s, constituídas por agrupam e ntos de Municípios lim ítrofe s, para inte grar a organização, o
plane jam e nto e a e x e cução de funçõe s públicas de inte re sse com um , asse gurando-se a participação dos
Municípios e nvolvidos e da socie dade civil organizada na ge stão re gional.
(vide Le i C om ple m e ntar 81 de 17/06/1998) (vide Le i C om ple m e ntar 81 de 17/06/1998) (vide Le i
C om ple m e ntar 81 de 17/06/1998) (vide Le i C om ple m e ntar 81 de 17/06/1998) (vide Le i C om ple m e ntar 81
de 17/06/1998) (vide Le i C om ple m e ntar 81 de 17/06/1998) (vide Le i C om ple m e ntar 81 de
17/06/1998) (vide Le i C om ple m e ntar 81 de 17/06/1998) (vide Le i C om ple m e ntar 81 de 17/06/1998) (vide
Le i C om ple m e ntar 83 de 17/07/1998) (vide Le i C om ple m e ntar 83 de 17/07/1998) (vide Le i C om ple m e ntar
83 de 17/07/1998) (vide Le i C om ple m e ntar 111 de 11/08/2005)

A rt. 22. O plane jam e nto das re giõe s m e tropolitanas, aglom e raçõe s urbanas e m icrorre giõe s de ve rá
ade quar-se às dire trize s de de se nvolvim e nto do Estado.

A rt. 23. É facultada a criação, m e diante le i, de órgãos ou e ntidade s de apoio té cnico de âm bito re gional,
para organizar, plane jar e e x e cutar as funçõe s públicas de inte re sse com um .

A rt. 24. Para a organização, plane jam e nto e e x e cução das funçõe s públicas de inte re sse com um , no
âm bito das re giõe s m e tropolitanas, aglom e raçõe s urbanas e m icrorre giõe s, se rão de stinados re cursos
finance iros do Estado e dos Municípios inte grante s, pre vistos nos re spe ctivos orçam e ntos anuais.

A rt. 25. Pode rão os m unicípios do m e sm o com ple x o ge oe conôm ico e social, com a anuê ncia e fiscalização
das re spe ctivas C âm aras Municipais, associare m -se uns aos outros, m e diante convê nio, para a ge stão, sob
plane jam e nto, de funçõe s públicas ou se rviços de inte re sse com um , de form a pe rm ane nte ou
transitória. (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 41 de 12/12/2018)

§ 1º. A associação e ntre m unicípios pode rá se r fe ita m e diante a constituição de Associaçõe s de Municípios,
e stadual, re gionais e locais, be m com o Associaçõe s de C âm aras Municipais. (Incluído pe la Em e nda
C onstitucional 41 de 12/12/2018)

§ 2º. A associação e ntre m unicípios pode rá ocorre r para alcançar as se guinte s finalidade s: (Incluído pe la
Em e nda C onstitucional 41 de 12/12/2018)

I - conce de r se rviço público, para utilização conjunta, a qualque r e ntidade , com pe rsonalidade jurídica
própria, dire ção autônom a e finalidade e spe cífica; (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 41 de 12/12/2018)

II - e laborar e studos e plane jar a e x e cução de obras e se rviços que ate ndam aos inte re sse s da re gião,
re ivindicando soluçõe s junto aos órgãos com pe te nte s; (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 41 de
12/12/2018)

III - e stim ular e prom ove r inte rcâm bio té cnico-adm inistrativo, cultural e e sportivo e ntre os m unicípios
associados; (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 41 de 12/12/2018)

IV - fom e ntar a criação de consórcios inte rm unicipais para um m e lhor aprove itam e nto e funcionam e nto de
se tore s que tragam be ne fícios para os m unicípios associados; (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 41 de
12/12/2018)

V - conjugar re cursos té cnicos e finance iros da União, Estados e Municípios associados, m e diante acordos,
convê nios ou contratos inte rm unicipais, para a solução de proble m as socioe conôm icos com uns; (Incluído
pe la Em e nda C onstitucional 41 de 12/12/2018)

VI - prom ove r, otim izar e e stim ular a re organização dos se rviços públicos m unicipais, e spe cialm e nte na
áre a tributária, faze ndária e de re cursos hum anos; (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 41 de 12/12/2018)
VII - e studar, orie ntar e prom ove r, suge rindo no âm bito dos m unicípios associados, a adoção de e stím ulo
para a industrialização da re gião, com aprove itam e nto de re cursos naturais, m até rias-prim as e m ão de
obra local; (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 41 de 12/12/2018)

VIII - plane jar, adotar e e x e cutar program as e m e didas de stinadas a prom ove r e ace le rar o
de se nvolvim e nto socioe conôm ico e urbano do aglom e rado ou m icrorre gião com pre e ndido pe lo te rritório dos
m unicípios consorciados; (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 41 de 12/12/2018)

IX - prom ove r a inte gração re gional com os dive rsos órgãos gove rnam e ntais da e sfe ra fe de ral e
e stadual; (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 41 de 12/12/2018)

X - conjugar re cursos té cnicos e finance iros da União, Estado e m unicípios associados m e diante acordos,
consórcios e convê nios para a solução de proble m as socioe conôm icos com uns; (Incluído pe la Em e nda
C onstitucional 41 de 12/12/2018)

XI - e stim ular e prom ove r o inte rcâm bio té cnico-adm inistrativo no plano inte rm unicipal, visando inte grar os
m unicípios associados. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 41 de 12/12/2018)

§ 3º. A associação e ntre m unicípios pode rá ocorre r e m casos de de sastre s hum anos ou naturais, se ndo
possíve l a ce ssão de be ns e ntre os associados. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 46 de 17/12/2019)

A rt. 26. Se rão instituídos, por le i com ple m e ntar, m e canism os de com pe nsação finance ira para os Municípios
que sofre re m dim inuição ou pe rda da re ce ita, por atribuiçõe s e funçõe s de corre nte s do plane jam e nto
re gional.

§ 1º O s Municípios que , atravé s de norm a e sta­d ual, re ce be re m re striçõe s ao se u de se nvolvim e nto


socioe conôm ico, lim itaçõe s am bie ntais ou urbanísticas, e m virtude de possuíre m m ananciais de água
potáve l que abaste ce m outros Municípios, ou por se re m de po­s itários finais de re síduos sólidos
m e tropolitanos, absorve ndo ate rros sanitários, te rão dire ito à com pe n­s ação finance ira m e nsal. (Incluído
pe la Em e nda C onstitucional 28 de 31/08/2010)

1 - O s re cursos da com pe nsação de que trata e ste parágrafo de ve rão se r inte gralizados dire tam e nte aos
Municípios pe las conce ssionárias de se rviços públicos cuja atividade se be ne ficie das re striçõe s, na
proporção de 10% (de z por ce nto) do valor do m e tro cúbico de água e x traída do m anancial ou bacia
hidrográfica e de 10% (de z por ce nto) do valor da tone lada de lix o de positada, le vando-se e m conta os
se guinte s crité rios: (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 28 de 31/08/2010)

a) som e nte te rão dire ito a com pe nsação finance ira, na hipóte se de m ananciais, os Municípios com
re striçõe s le gais de uso, supe riore s a 75% (se te nta e cinco por ce nto) e m se us te rritórios; (Incluído pe la
Em e nda C onstitucional 28 de 31/08/2010)

b) quando o aprove itam e nto do pote ncial de abaste ­cim e nto constante da alíne a ante rior atingir m ais de um
Município, a distribuição dos pe rce ntuais se rá proporcio­n al, le vando-se e m conside ração, de ntre outros
parâm e ­tros re gulam e ntados na form a do caput de ste artigo, o tam anho das áre as de captação, o volum e
captado, o im pacto am bie ntal, social, e conôm ico e o inte re sse público re gional; (Incluído pe la Em e nda
C onstitucional 28 de 31/08/2010)

c) os re cursos da com pe nsação de ve rão se r apli­cados pe los Municípios, e m program as de urbanização, de


de se nvolvim e nto social e de pre se rvação do m e io am bie nte . (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 28 de
31/08/2010)

§ 2º A com pe nsação tratada no parágrafo prim e iro não de pe nde rá de le i com ple m e ntar e te rá e ficácia
im e di­a ta. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 28 de 31/08/2010)

TÍTULO II
DA ADMINISTR AÇ ÃO PÚBLIC A
CA PÍTULO I
DISPO SIÇ Õ ES GER AIS

A rt. 27. A adm inistração pública dire ta, indire ta e fundacional, de qualque r dos Pode re s do Estado e dos
Municípios obe de ce rá aos princípios da le galidade , im pe ssoalidade , m oralidade , publicidade , razoabilidade ,
e ficiê ncia, m otivação, e conom icidade e , tam bé m , ao se guinte : (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional
11 de 10/12/2001)

I - os cargos, e m pre gos e funçõe s públicas são ace ssíve is aos brasile iros que pre e ncham os re quisitos
e stabe le cidos e m le i, assim com o aos e strange iros, na form a da le i; (R e dação dada pe la Em e nda
C onstitucional 7 de 24/04/2000)

II - a inve stidura e m cargo ou e m pre go público de pe nde de aprovação pré via e m concurso público de
provas ou de provas e títulos, de acordo com a nature za e com ple x idade do cargo ou e m pre go, na form a
pre vista e m le i, re spe itada a orde m de classificação, re ssalvadas as nom e açõe s para cargo e m
com issão; (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

III - o prazo de validade do concurso público se rá de até dois anos, prorrogáve l, um a ve z, por igual
pe ríodo;
(vide Le i 10927 de 04/11/1994)

IV - durante o prazo pre visto no e dital de convocação, re spe itado o disposto no ite m ante rior, os aprovados
e m concurso público de provas ou de provas e títulos se rão convocados, com prioridade sobre novos
concursados para assum ir cargo ou e m pre go; (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

V - as funçõe s de confiança e x e rcidas e x clusivam e nte por se rvidore s ocupante s de cargo e fe tivo, e os
cargos e m com issão a se re m pre e nchidos por se rvidore s de carre ira nos casos, condiçõe s e pe rce ntuais
m ínim os pre vistos e m le i, de stinam -se ape nas às atribuiçõe s de dire ção, che fia e
asse ssoram e nto; (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

VI - é garantido ao se rvidor público civil, e stadual e m unicipal, o dire ito à livre associação
sindical; (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

VII - o dire ito de gre ve se rá e x e rcido nos te rm os e nos lim ite s de finidos e m le i e spe cífica; (R e dação dada
pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

VIII - a le i re se rvará pe rce ntual dos cargos e e m pre gos públicos para as pe ssoas portadoras de de ficiê ncia
e de finirá os crité rios de sua adm issão;

IX - le i com ple m e ntar e stabe le ce rá os casos de contratação, por te m po de te rm inado, para ate nde r à
ne ce ssidade te m porária de e x ce pcional inte re sse público, ate ndidos os se guinte s princípios: (R e dação dada
pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000) (vide Le i C om ple m e ntar 108 de 18/05/2005) (vide Le i
C om ple m e ntar 108 de 18/05/2005) (vide Le i C om ple m e ntar 108 de 18/05/2005)

a) re alização de te ste se le tivo, re ssalvados os casos de calam idade pública; (R e dação dada pe la Em e nda
C onstitucional 2 de 15/12/1993)

b) contrato com prazo m áx im o de dois anos; (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 2 de


15/12/1993) (vide Le i C om ple m e ntar 108 de 18/05/2005)

X - a re m une ração dos se rvidore s públicos e o subsídio de que trata o §4° do art. 39 da C onstituição
Fe de ral, som e nte pode rão se r fix ados ou alte rados por le i e spe cífica, obse rvada a iniciativa privativa e m
cada caso, asse gurada re visão anual, se m pre na m e sm a data e se m distinção de índice s; (R e dação dada
pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000) (vide Le i 13666 de 05/07/2002) (vide Le i 15512 de
31/05/2007) (vide Le i 15799 de 16/04/2008) (vide Le i 15843 de 21/05/2008) (vide Le i 15955 de
24/09/2008) (vide Le i 16131 de 10/06/2009) (vide Le i 16132 de 10/06/2009) (vide Le i 16165 de
06/07/2009) (vide Le i 16165 de 06/07/2009) (vide Le i 16468 de 30/03/2010) (vide Le i 16469 de
30/03/2010) (vide Le i 16814 de 19/05/2011) (vide Le i 16821 de 02/06/2011) (vide Le i 16868 de
12/07/2011) (vide Le i 16867 de 12/07/2011)

XI - fica instituído o lim ite único pre visto no § 12 do art. 37 da C onstituição Fe de ral para a re m une ração, o
subsidio, os prove ntos e as pe nsõe s no âm bito da Adm inistração Pública dire ta, autárquica e fundacional,
de quaisque r dos pode re s, re ssalvadas as re m une raçõe s e m e spé cie dos m e m bros do Pode r Judiciário, do
Ministé rio Público, dos Procuradore s e dos De fe nsore s Públicos, as quais não pode rão e x ce de r o lim ite
m e nsal do subsidio do Ministro do Supre m o Tribunal Fe de ral, nos te rm os da parte final do inciso XI do art.
37 da C onstituição Fe de ral. (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 53 de 14/12/2022)

XII - os ve ncim e ntos dos cargos do Pode r Le gislativo e do Pode r Judiciário não pode rão se r supe riore s aos
pagos pe lo Pode r Ex e cutivo;
(vide Le i 10331 de 09/06/1993) (vide Le i 10331 de 09/06/1993)

XIII - é ve dada a vinculação ou e quiparação de quaisque r e spé cie s re m une ratória para o e fe ito de
re m une ração de pe ssoal do se rviço público; (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

XIV - os acré scim os pe cuniários pe rce bidos por se rvidor público não se rão com putados ne m acum ulados,
para fins de conce ssão de acré scim os ulte riore s; (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de
24/04/2000)

XV - o subsídio e os ve ncim e ntos dos ocupante s de cargos e e m pre gos públicos são irre dutíve is,
re ssalvados o disposto nos incisos XI e XIV de ste artigo e nos arts 39 §4°, 150, II, 153, III e 153, §2°, I
da C onstituição Fe de ral; (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

XVI - é ve dada a acum ulação re m une rada de cargos públicos, e x ce to quando houve r com patibilidade de
horários, obse rvados e m qualque r caso o disposto no inciso XI: (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional
7 de 24/04/2000) (vide Le i 13666 de 05/07/2002) (vide Le i 14678 de 06/04/2005) (vide Le i C om ple m e ntar
108 de 18/05/2005)

a) a de dois cargos de profe ssor;

b) a de um cargo de profe ssor com outro té cnico ou cie ntífico;

c) a de dois cargos privativos de m é dico;

XVII - a proibição de acum ular e ste nde -se a e m pre gos e funçõe s e abrange autarquias, fundaçõe s e
e m pre sas públicas, socie dade s de e conom ia m ista, suas subsidiárias e socie dade s controladas, dire ta ou
indire tam e nte , pe lo Pode r Público; (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000) (vide Le i
C om ple m e ntar 108 de 18/05/2005)

XVIII - som e nte por le i e spe cífica pode rá se r criada autarquia e autorizada a instituição de e m pre sa
pública, de socie dade de e conom ia m ista e de fundação, cabe ndo à le i com ple m e ntar, ne ste últim o caso,
de finir as áre as de sua atuação; (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

XIX - de pe nde de autorização le gislativa a transform ação, fusão, cisão, incorporação, e x tinção e
privatização e , e m cada caso, a criação de subsidiárias das e ntidade s m e ncionadas no inciso ante rior, assim
com o a participação de qualque r de las e m e m pre sa privada;

XX - re ssalvados os casos e spe cificados na le gislação, as obras, se rviços, com pras e alie naçõe s se rão
contratados m e diante proce sso de licitação que asse gure igualdade de condiçõe s a todos os concorre nte s,
com cláusulas que e stabe le çam as obrigaçõe s de pagam e nto, m antidas as condiçõe s e fe tivas da proposta,
nos te rm os da le i, a qual pe rm itirá som e nte as e x igê ncias de qualificação té cnico-e conôm ica indispe nsáve is
à garantia do cum prim e nto das obrigaçõe s;

XXI - alé m dos re quisitos m e ncionados no inciso ante rior, o órgão licitante de ve rá, nos proce ssos
licitatórios, e stabe le ce r pre ço m áx im o das obras, se rviços, com pras e alie naçõe s a se re m contratados;

XXII - as obras, se rviços, com pras e alie naçõe s contratados de form a parce lada, com o fim de burlar a
obrigatorie dade do proce sso de licitação pública, se rão conside rados atos fraudule ntos, passíve is de
anulação, por e le s re sponde ndo os autore s, civil, adm inistrativa e crim inalm e nte , na form a da le i;

XXIII - a adm issão nas e m pre sas públicas, socie dade s de e conom ia m ista, fundaçõe s e autarquias da
adm inistração indire ta e stadual de pe nde de aprovação pré via e m concurso público de provas ou de provas
e títulos.

§ 1º. A publicidade dos atos, program as, obras, se rviços e cam panhas dos órgãos públicos de ve rá te r
caráte r e ducativo, inform ativo ou de orie ntação social, de la não pode ndo constar nom e s, sím bolos ou
im age ns que caracte rize m prom oção pe ssoal de autoridade s ou se rvidore s públicos.

§ 2º. Se m e stralm e nte , a adm inistração dire ta, indire ta e fundacional, publicará, no Diário O ficial, re latório
das de spe sas re alizadas com a propaganda e a publicidade dos atos, program as, obras, se rviços e
cam panhas, e spe cificando os nom e s dos ve ículos publicitários. (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional
7 de 24/04/2000)

§ 3º. A não-obse rvância do disposto nos incisos II, III, IV, VIII, IX e XXII de ste artigo im plicará a nulidade
do ato e a punição da autoridade re sponsáve l, nos te rm os da le i.

§ 4º. A le i disciplinará as form as de participação do usuário na Adm inistração Pública dire ta e indire ta,
re gulando e spe cialm e nte : (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

I - as re clam açõe s re lativas a pre stação dos se rviços públicos e m ge ral, asse guradas a m anute nção de
se rviços de ate ndim e nto ao usuário e a avaliação pe riódica, e x te rna e inte rna, da qualidade dos
se rviços; (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

II - o ace sso dos usuários a re gistros adm inistrativos e a inform açõe s sobre atos de Gove rno obse rvado o
disposto no art. 5°, X e XXXIII da C onstituição Fe de ral; (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 7 de
24/04/2000)

III - a disciplina da re pre se ntação contra o e x e rcício ne glige nte ou abusivo de cargo, e m pre go ou função na
adm inistração pública. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

§ 5º. O s atos de im probidade adm inistrativa im portarão na suspe nsão dos dire itos políticos, na pe rda da
função pública, na indisponibilidade de be ns e no re ssarcim e nto ao e rário, na form a e gradação pre vistas
e m le i fe de ral, se m pre juízo da ação pe nal cabíve l. (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de
24/04/2000)

§ 6º. As pe ssoas jurídicas de dire ito público e as de dire ito privado pre stadoras de se rviços públicos
re sponde rão pe los danos que se us age nte s, ne ssa qualidade , causare m a te rce iros, asse gurado o dire ito
de re gre sso contra o re sponsáve l nos casos de dolo ou culpa.
(vide Le i C om ple m e ntar 109 de 16/06/2005)

§ 7º. O s ve ncim e ntos dos se rvidore s e staduais de ve m se r pagos até o últim o dia do m ê s ve ncido,
corrigindo-se os se us valore s, se tal prazo for ultrapassado.
(vide ADIN 175)

§ 8º. A sone gação e o forne cim e nto incom ple to ou incorre to ou a de m ora na pre stação de inform açõe s
públicas im portam e m re sponsabilidade , puníve l na form a da le i.

§ 9º. As contas da adm inistração pública dire ta, fundaçõe s, autarquias, e m pre sas públicas e socie dade s de
e conom ia m ista ficarão, durante se sse nta dias, anualm e nte , e m local próprio da Asse m blé ia Le gislativa, à
disposição, para e x am e e apre ciação, de qualque r contribuinte , o qual pode rá que stionar-lhe s a
le gitim idade , nos te rm os da le i. (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)
§ 10. O se rvidor apose ntado, no e x e rcício de m andato e le tivo, de cargo e m com issão ou quando contratado
para pre stação de se rviços públicos, pode rá pe rce be r a re m une ração de ssas atividade s cum ulada com os
prove ntos da apose ntadoria, obse rvado o disposto no art. 35, §11, de sta C onstituição. (R e dação dada pe la
Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

§ 11. Nos concursos públicos prom ovidos pe la Adm inistração Pública, não have rá prova oral de caráte r
e lim inatório, re ssalvada a prova didática para os cargos do Magisté rio. (R e dação dada pe la Em e nda
C onstitucional 7 de 24/04/2000)

§ 12. A le i disporá sobre os re quisitos e as re striçõe s ao ocupante de cargo ou e m pre go da Adm inistração
dire ta e indire ta que possibilite o ace sso a inform açõe s privile giadas. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional
7 de 24/04/2000)

§ 13. A autonom ia ge re ncial, orçam e ntária e finance ira dos órgãos e e ntidade s da adm inistração dire ta e
indire ta pode rá se r am pliada m e diante contrato de ge stão, a se r firm ado e ntre se us adm inistradore s e o
Pode r Público, que te nha por obje to a fix ação de m e tas de de se m pe nho para o órgão ou e ntidade ,
cabe ndo à le i dispor sobre : (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

I - o prazo de duração de contrato; (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

II - os controle s e crité rios de avaliação de de se m pe nho, dire itos, obrigaçõe s e re sponsabilidade s dos
dirige nte s; (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

III - a re m une ração do pe ssoal. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

§ 14. O disposto no inciso XI de ste artigo aplica-se às e m pre sas públicas e às socie dade s de e conom ia
m ista e suas subsidiárias que re ce be re m re cursos da União, dos Estados, do Distrito Fe de ral ou dos
m unicípios para pagam e nto de de spe sas de pe ssoal ou de custe io e m ge ral. (Incluído pe la Em e nda
C onstitucional 7 de 24/04/2000)

§ 15. É ve dada a pe rce pção sim ultâne a de prove ntos de apose ntadoria de corre nte s do art. 40 ou dos arts.
42 e 142 da C onstituição Fe de ral com a re m une ração de cargo, e m pre go ou função pública, re ssalvados os
cargos acum uláve is na form a de sta C onstituição, os cargos e le tivos e os cargos e m com issão de clarados
e m le i de livre nom e ação e e x one ração. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

§ 16. O dire ito de re gre sso de ve rá se r e x e rcido após o trânsito e m julgado da se nte nça conde natória, caso
não te nha sido prom ovida a de nunciação à lide . (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

A rt. 28. Ao se rvidor público da adm inistração dire ta, autárquica e fundacional, no e x e rcício de m andato
e le tivo, aplicam -se as se guinte s disposiçõe s: (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

I - tratando-se de m andato e le tivo fe de ral ou e stadual ficará afastado de se u cargo, e m pre go ou


função; (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

II - inve stido no m andato de Pre fe ito se rá afastado do cargo, e m pre go ou função, se ndo-lhe facultado
optar pe la sua re m une ração; (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

III - inve stido no m andato de Ve re ador e have ndo com patibilidade de horários, pe rce be rá as vantage ns de
se u cargo, e m pre go ou função, se m pre juízo da re m une ração do cargo e le tivo e , não have ndo
com patibilidade , se rá aplicada a norm a do inciso ante rior; (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 7 de
24/04/2000)

IV - e m qualque r caso que e x ija o afastam e nto para o e x e rcício de m andato e le tivo, se u te m po de se rviço
se rá contado para todos os e fe itos le gais, e x ce to para prom oção por m e re cim e nto; (Incluído pe la Em e nda
C onstitucional 7 de 24/04/2000)

V - para e fe ito de be ne fícios pre vide nciários, no caso de afastam e nto, os valore s se rão de te rm inados com o
se no e x e rcício e stive sse . (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

A rt. 29. Ne nhum se rvidor pode rá se r dire tor ou inte grar conse lho de e m pre sa forne ce dora, ou que re alize
qualque r m odalidade de contrato com o Estado, sob pe na de de m issão do se rviço público.

A rt. 30. As e m pre sas, sob controle do Estado, as autarquias e as fundaçõe s por e le constituídas te rão, no
m ínim o, um re pre se ntante dos se us se rvidore s na dire toria, na form a que a le i e stabe le ce r.

A rt. 31. Ao Estado é ve dado ce le brar contrato com e m pre sas que com provadam e nte de sre spe itare m
norm as de se gurança, de m e dicina do trabalho e de pre se rvação do m e io am bie nte .

A rt. 32. A le i instituirá o re gistro obrigatório de be ns e valore s pe rte nce nte s ao patrim ônio das pe ssoas que
assum ire m cargo, função ou e m pre go na adm inistração dire ta, indire ta e fundacional.

CA PÍTULO II
DO S SER VIDO R ES PÚBLIC O S C IVIS

A rt. 33. O Estado e os Municípios instituirão conse lho de política de adm inistração e re m une ração de
pe ssoal, inte grado por se rvidore s de signados pe los re spe ctivos Pode re s. (R e dação dada pe la Em e nda
C onstitucional 7 de 24/04/2000) (vide Le i 14678 de 06/04/2005)

§ 1º. A fix ação dos padrõe s de ve ncim e nto e dos de m ais com pone nte s do siste m a re m une ratório
obse rvará: (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

I - a nature za, o grau de re sponsabilidade e a com ple x idade dos cargos com pone nte s de cada
carre ira; (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

II - os re quisitos para a inve stidura; (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

III - as pe culiaridade s dos cargos; (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

IV - siste m a de m é ritos obje tivam e nte apurados para ingre sso no se rviço e de se nvolvim e nto na carre ira;

V - re m une ração ade quada à com ple x idade e re sponsabilidade das tare fas e à capacitação profissional;

VI - tratam e nto uniform e aos se rvidore s públicos, no que se re fe re à conce ssão de índice s de re ajuste ou
outros tratam e ntos re m une ratórios ou de se nvolvim e nto nas carre iras.
(vide Le i 9197 de 18/01/1990)

§ 2º. O Estado m ante rá e scola de gove rno para a form ação e o ape rfe içoam e nto dos se rvidore s públicos,
constituindo-se a participação nos cursos um dos re quisitos para a prom oção na carre ira, facultada, para
isso, a ce le bração de convê nios ou contratos e ntre os e nte s fe de rados. (R e dação dada pe la Em e nda
C onstitucional 7 de 24/04/2000)

§ 3º. Aplica-se aos se rvidore s ocupante s de cargos públicos o disposto no art. 7°, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII,
XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, da C onstituição Fe de ral, pode ndo a le i e stabe le ce r re quisitos
dife re nciados de adm issão quando a nature za do cargo o e x igir. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 7 de
24/04/2000)

§ 4º. O m e m bro de Pode r, o de te ntor de m andato e le tivo e os Se cre tários Estaduais e Municipais se rão
re m une rados e x clusivam e nte por subsídio fix ado e m parce la única, ve dado o acré scim o de qualque r
gratificação, adicional, abono, prê m io, ve rba de re pre se ntação ou outra e spé cie re m une ratória, obe de cido,
e m qualque r caso, o disposto no art. 27, X e XI de sta C onstituição. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 7
de 24/04/2000)

§ 5º. A le i pode rá e stabe le ce r a re lação e ntre a m aior e a m e nor re m une ração dos se rvidore s públicos,
obe de cido, e m qualque r caso, o disposto no art. 27, XI, de sta C onstituição. (Incluído pe la Em e nda
C onstitucional 7 de 24/04/2000)

§ 6º. O s Pode re s Ex e cutivo, Le gislativo e Judiciário publicarão anualm e nte os valore s do subsídio e da
re m une ração dos cargos e e m pre gos públicos. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

§ 7º. Le is e stadual e m unicipal disciplinarão a aplicação de re cursos orçam e ntários prove nie nte s de
e conom ia com de spe sas corre nte s e m cada órgão, autarquia e fundaçõe s, para aplicação no
de se nvolvim e nto de program as de qualidade e produtividade , tre inam e nto e de se nvolvim e nto,
m ode rnização, re apare lham e nto e racionalização do se rviço público, inclusive sob a form a de adicional ou
prê m io de produtividade . (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

§ 8º. A re m une ração dos se rvidore s públicos organizados e m carre ira pode rá se r fix ada nos te rm os do § 4º
de ste artigo. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

§ 9º. Le i com ple m e ntar e stabe le ce rá a organização, as atribuiçõe s e o e statuto das carre iras e x clusivas do
Estado. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000) (vide Le i C om ple m e ntar 92 de 05/07/2002)

§ 10. A re m une ração, sob a form a de subsídio passa a se r fix ada com a dife re nça de 5% de um a para
outra classe , aos se rvidore s públicos inte grante s da C arre ira Jurídica Espe cial de Advogado dos Pode re s
Ex e cutivo, Le gislativo e Judiciário do Estado do Paraná, obe de ce ndo ao disposto no § 4º do artigo 39 da
C onstituição Fe de ral, obse rvado, o contido nos incisos X, XI e XV do artigo 27 de sta C onstituição. (Incluído
pe la Em e nda C onstitucional 29 de 20/10/2010)

A rt. 34. São dire itos dos se rvidore s públicos, e ntre outros:
(vide Le i C om ple m e ntar 108 de 18/05/2005)

I - ve ncim e ntos ou prove ntos não infe riore s ao salário m ínim o; (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional
7 de 24/04/2000)

II - irre dutibilidade do subsídio e dos ve ncim e ntos dos ocupante s de cargo e e m pre go público, re ssalvado o
que dispõe o artigo 37, XV, da C onstituição Fe de ral; (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de
24/04/2000)

III - garantia de ve ncim e nto nunca infe rior ao salário m ínim o para os que pe rce be m re m une ração variáve l;

IV - dé cim o te rce iro ve ncim e nto com base na re m une ração inte gral ou no valor da apose ntadoria;

V - re m une ração do trabalho noturno supe rior à do diurno;


VI - salário-fam ília pago e m razão do de pe nde nte do trabalhador de baix a re nda nos te rm os da
le i; (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

VII - duração da jornada norm al do trabalho não supe rior a oito horas diárias e quare nta horas se m anais,
facultada a com pe nsação de horário e re dução de jornada, nos te rm os da le i; (R e dação dada pe la Em e nda
C onstitucional 7 de 24/04/2000)

VIII - re pouso se m anal re m une rado;

IX - re m une ração do se rviço e x traordinário supe rior, no m ínim o, e m cinqüe nta por ce nto à do norm al;

X - gozo de fé rias anuais re m une radas com , pe lo m e nos, um te rço a m ais do que a re m une ração norm al,
ve dada a transform ação do pe ríodo de fé rias e m te m po de se rviço;

XI - lice nça à ge stante , se m pre juízo do cargo ou e m pre go e dos ve ncim e ntos ou subsídios, com a duração
de ce nto e vinte dias; (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000) (vide Le i 16176 de
14/07/2009)

XII - lice nça-pate rnidade , nos te rm os fix ados e m le i;

XIII - prote ção do m e rcado de trabalho da m ulhe r, m e diante ince ntivos e spe cíficos, nos te rm os da le i;

XIV - re dução dos riscos ine re nte s ao trabalho por m e io de norm as de saúde , higie ne e se gurança;

XV - adicional de re m une ração para as atividade s pe nosas, insalubre s ou pe rigosas, na form a da le i;

XVI - proibição de dife re nça de ve ncim e ntos, de e x e rcício de funçõe s e de crité rios de adm issão por m otivo
de se x o, idade , cor ou e stado civil;

XVII - adicionais por te m po de se rviço, na form a que a le i e stabe le ce r;

XVIII - assistê ncia e pre vidê ncia sociais, e x te nsivas aos de pe nde nte s e ao cônjuge ; (R e dação dada pe la
Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000) (vide ADIN 175)

a) no caso de cargo e fe tivo conce de r-se -á, a cada qüinqüê nio de e x e rcício, ao se rvidor que a re que re r,
lice nça e spe cial de trê s m e se s, com todos os dire itos e vantage ns ine re nte s ao cargo;
(R e vogado pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

b) se o se rvidor não quise r gozar do be ne fício, ficará, para todos os e fe itos le gais, com o se u ace rvo de
se rviço público acre scido do dobro da lice nça que de ix ar de gozar;
(R e vogado pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

XIX - gratificação pe lo e x e rcício de função de che fia e asse ssoram e nto; (R e dação dada pe la Em e nda
C onstitucional 7 de 24/04/2000)

XX - prom oção, obse rvando-se rigorosam e nte os crité rios de antigüidade e m e re cim e nto. (R e dação dada
pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

XXI - cre che para os filhos de até se is anos de idade ;


(R e vogado pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

XXII - prom oção, obse rvando-se rigorosam e nte os crité rios de antiguidade e m e re cim e nto.
(R e vogado pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

XXIII - lice nça à ge stante e m caso de aborto, se m pre juízo do cargo ou e m pre go e dos ve ncim e ntos ou
subsídios, com duração de trinta dias; (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 40 de 12/12/2018)

XXIV - lice nça à ge stante e m caso de natim orto e óbito ne onatal, se m pre juízo do cargo ou e m pre go e dos
ve ncim e ntos ou subsídios, com duração de se sse nta dias; (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 40 de
12/12/2018)

XXV - lice nça-pate rnidade e m caso de óbito fe tal e ne onatal, ocorrido na ge stação da cônjuge ou
com panhe ira, se m pre juízo do cargo ou e m pre go e dos ve ncim e ntos ou subsídios, com duração de até oito
dias. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 40 de 12/12/2018)

A rt. 35. O re gim e próprio de pre vidê ncia social dos se rvidore s titulare s de cargos e fe tivos do Estado do
Paraná te rá caráte r contributivo e solidário, m e diante contribuição do re spe ctivo e nte fe de rativo, de
se rvidore s ativos, apose ntados e pe nsionistas, obse rvados crité rios que pre se rve m o e quilíbrio
finance iro e atuarial. (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 45 de 04/12/2019)

§ 1º. O se rvidor vinculado ao re gim e próprio de pre vidê ncia social, se rá apose ntado: (R e dação dada pe la
Em e nda C onstitucional 45 de 04/12/2019)

I - Por incapacidade ou invalide z pe rm ane nte para o trabalho, no cargo e m que e stive r inve stido, quando
insusce tíve l de re adaptação, hipóte se e m que se rá obrigatória a re alização de avaliaçõe s pe riódicas para
ve rificação da continuidade das condiçõe s que e nse jaram a conce ssão da apose ntadoria, na form a da
le i; (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 45 de 04/12/2019)
II - C om pulsoriam e nte , na form a do inciso II, § 1º do art. 40 da C onstituição Fe de ral, com prove ntos
proporcionais ao te m po de contribuição; (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 45 de 04/12/2019)

III - Voluntariam e nte , obse rvados, cum ulativam e nte , os se guinte s re quisitos: (R e dação dada pe la Em e nda
C onstitucional 45 de 04/12/2019)

a) 62 (se sse nta e dois) anos de idade , se m ulhe r, e aos 65 (se sse nta e cinco) anos de idade , se hom e m ,
e (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 45 de 04/12/2019)

b) 25 (vinte e cinco) anos de te m po de contribuição, de sde que cum prido o te m po m ínim o de 10 (de z)
anos de e fe tivo e x e rcício no se rviço público e 05 (cinco) anos no cargo e fe tivo e m que se dará a
apose ntadoria. (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 45 de 04/12/2019)

c) aos trinta anos de se rviço, se hom e m , e aos vinte e cinco, se m ulhe r, com prove ntos proporcionais a
e sse te m po;
(R e vogado pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

d) aos se sse nta e cinco anos de idade , se hom e m , e se sse nta, se m ulhe r, com prove ntos proporcionais ao
te m po de se rviço.
(R e vogado pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

§ 2°. O s prove ntos de apose ntadoria não pode rão se r infe riore s ao valor m ínim o a que se re fe re o § 2º do
art. 201 da C onstituição Fe de ral ou supe riore s ao lim ite m áx im o e stabe le cido para o R e gim e Ge ral de
Pre vidê ncia Social,obse rvado o disposto nos §§ 16 a 18 de ste artigo. (R e dação dada pe la Em e nda
C onstitucional 45 de 04/12/2019)

§ 3º. Incidirá contribuição sobre os prove ntos de apose ntadorias e pe nsõe s conce didas pe lo re gim e de que
trata e ste artigo, que supe re m o lim ite m áx im o e stabe le cido para os be ne fícios do re gim e ge ral de
pre vidê ncia social de que trata o art. 201 da C onstituição Fe de ral, com pe rce ntual igual ao e stabe le cido
para os se rvidore s ativos titulare s de cargos e fe tivos. (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 45 de
04/12/2019)

§ 4º. As re gras de conce ssão e cálculo dos be ne fícios de apose ntadoria e pe nsão por m orte se rão
disciplinadas e m le i. (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 45 de 04/12/2019)

§ 5º. É ve dada a adoção de re quisitos ou crité rios dife re nciados para conce ssão de be ne fícios no re gim e
próprio de pre vidê ncia social, re ssalvado o disposto nos §§ 6º a 9º de ste artigo. (R e dação dada pe la
Em e nda C onstitucional 45 de 04/12/2019)

§ 6º. Le i C om ple m e ntar Estadual disciplinará idade e te m po de contribuição dife re nciados para
apose ntadoria de se rvidore s com de ficiê ncia, pre viam e nte subm e tidos à avaliação biopsicossocial re alizada
por e quipe m ultiprofissional e inte rdisciplinar. (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 45 de
04/12/2019)

§ 7º. Le i C om ple m e ntar Estadual e stabe le ce rá idade e te m po de contribuição dife re nciados para
apose ntadoria de se rvidor ocupante do cargo de policial civil, policial cie ntífico, de age nte pe nite nciário, de
age nte da polícia cie ntífica e de age nte de se gurança socioe ducativo. (R e dação dada pe la Em e nda
C onstitucional 45 de 04/12/2019)

§ 8º. Le i C om ple m e ntar e stadual e stabe le ce rá idade e te m po de contribuição dife re nciados para
apose ntadoria de se rvidor cuja atividade se ja e x e rcida com e fe tiva e x posição a age nte s nocivos quím icos,
físicos e biológicos pre judiciais à saúde , ou associação de ste s age nte s, ve dados a caracte rização por
cate goria profissional ou ocupação. (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 45 de 04/12/2019)

§ 9º. A idade m ínim a do profe ssor se rá re duzida e m cinco anos e m re lação às idade s de corre nte s da
aplicação do disposto no inciso III do § 1º, de ste artigo, que com prove te m po de e fe tivo e x e rcício das
funçõe s de m agisté rio na e ducação infantil e no e nsino fundam e ntal e m é dio, que se rá disciplinado e m le i
com ple m e ntar e stadual. (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 45 de 04/12/2019)

§ 10. R e ssalvadas as apose ntadorias de corre nte s dos cargos acum uláve is pre visto na C onstituição Fe de ral,
é ve dada a pe rce pção de m ais de um a apose ntadoria à conta de re gim e próprio de pre vidê ncia social,
aplicando-se outras ve daçõe s, re gras e condiçõe s para a acum ulação de be ne fícios pre vide nciários
e stabe le cidas no R e gim e Ge ral de Pre vidê ncia Social. (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 45 de
04/12/2019)

§ 11. O bse rvado o disposto no § 2º do art. 201 da C onstituição Fe de ral quando se tratar da única fonte de
re nda form al aufe rida pe lo de pe nde nte , o be ne fício de pe nsão por m orte se rá conce dido nos te rm os de le i
do Estado, a qual tratará de form a dife re nciada a hipóte se de m orte dos se rvidore s, de corre nte de agre ssão
sofrida no e x e rcício ou e m razão da função. (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 45 de 04/12/2019)

§ 12. O te m po de contribuição fe de ral, distrital, e stadual ou m unicipal se rá contado para fins de


apose ntadoria, obse rvado o disposto nos §§ 9º e 9º-A do art. 201 da C onstituição Fe de ral, e o te m po de
se rviço corre sponde nte se rá contado para fins de disponibilidade . (R e dação dada pe la Em e nda
C onstitucional 45 de 04/12/2019)
§ 13. A le i não pode rá e stabe le ce r qualque r form a de contage m de te m po de contribuição fictício, e x ce tuado
o disposto no art. 25 da Em e nda C onstitucional Fe de ral nº 103/2019, a fim de garantir o dire ito
adquirido. (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 45 de 04/12/2019)

§ 14. Alé m do disposto ne ste artigo, se rão obse rvados, no re gim e próprio de pre vidê ncia social do Estado,
no que coube r, os re quisitos e crité rios fix ados para o R e gim e Ge ral de Pre vidê ncia Social. (R e dação dada
pe la Em e nda C onstitucional 45 de 04/12/2019)

§ 15. Aplica-se ao age nte público ocupante , e x clusivam e nte , de cargo e m com issão de clarado e m le i de
livre nom e ação e e x one ração, de outro cargo te m porário, inclusive aos de te ntore s de m andato e le tivo, ou
de e m pre go público, o R e gim e Ge ral de Pre vidê ncia Social. (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 45
de 04/12/2019)

§ 16. O Estado instituirá, por le i de iniciativa do C he fe do Pode r Ex e cutivo, re gim e de pre vidê ncia
com ple m e ntar para os se rvidore s públicos ocupante s de cargo e fe tivo, obse rvado o lim ite m áx im o dos
be ne fícios do R e gim e Ge ral de Pre vidê ncia Social para o valor das apose ntadorias e das pe nsõe s e m
re gim e próprio de pre vidê ncia social, re ssalvado o disposto no § 18 de ste artigo. (R e dação dada pe la
Em e nda C onstitucional 45 de 04/12/2019)

§ 17. O re gim e de pre vidê ncia com ple m e ntar de que trata o § 16 de ste artigo ofe re ce rá plano de be ne fícios
som e nte na m odalidade contribuição de finida, obse rvará o disposto no art. 202 da C onstituição Fe de ral e
se rá e fe tivado por inte rm é dio de e ntidade pública abe rta ou fe chada de pre vidê ncia
com ple m e ntar. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 45 de 04/12/2019)

§ 18. Som e nte m e diante sua pré via e e x pre ssa opção, o disposto nos §§ 16 e 17 de ste artigo, pode rá se r
aplicado ao se rvidor que tive r ingre ssado no se rviço público até a data da publicação do ato de instituição
do corre sponde nte re gim e de pre vidê ncia com ple m e ntar. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 45 de
04/12/2019)

§ 19. Todos os valore s de re m une ração conside rados para o cálculo do be ne fício pre visto no § 4º de ste
artigo se rão de vidam e nte atualizados, na form a da le i. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 45 de
04/12/2019)

§ 20. O bse rvados crité rios a se re m e stabe le cidos e m le i do Estado, o se rvidor titular de cargo e fe tivo que
te nha com ple tado as e x igê ncias para a apose ntadoria voluntária e que opte por pe rm ane ce r e m atividade
pode rá faze r jus a um abono de pe rm anê ncia e quivale nte ao valor da sua contribuição pre vide nciária, até
com ple tar a idade para apose ntadoria com pulsória. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 45 de
04/12/2019)

§ 21. Fica ve dada a e x istê ncia de m ais de um re gim e próprio de pre vidê ncia social e de m ais de um órgão
ou e ntidade ge stora no Estado do Paraná, abrangidos todos os pode re s, os órgãos e as e ntidade s
autárquicas e fundacionais, que se rão re sponsáve is pe lo se u financiam e nto, obse rvados os crité rios, os
parâm e tros e a nature za jurídica de finidos e m le i com ple m e ntar fe de ral. (Incluído pe la Em e nda
C onstitucional 45 de 04/12/2019)

A rt. 36. São e stáve is, após trê s anos de e fe tivo e x e rcício os se rvidore s nom e ados para cargo de
provim e nto e fe tivo e m virtude de concurso público. (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de
24/04/2000)

§ 1º. O se rvidor público e stáve l só pe rde rá o cargo: (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de
24/04/2000)

I - e m virtude de se nte nça judicial transitada e m julgado; (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 7 de


24/04/2000)

II - m e diante proce sso adm inistrativo e m que lhe se ja asse gurada am pla de fe sa; (Incluído pe la Em e nda
C onstitucional 7 de 24/04/2000)

III - m e diante proce dim e nto de avaliação pe riódica de de se m pe nho, na form a de le i com ple m e ntar
fe de ral, asse gurada am pla de fe sa. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

§ 2º. Invalidada por se nte nça judicial a de m issão do se rvidor e stáve l, se rá e le re inte grado, e o e ve ntual
ocupante da vaga, se e stáve l, re conduzido ao cargo de orige m , se m dire ito a inde nização, aprove itado e m
outro cargo ou posto e m disponibilidade com re m une ração proporcional ao te m po de se rviço. (R e dação
dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

§ 3º. Ex tinto o cargo ou de clarada a sua de sne ce ssidade , o se rvidor e stáve l ficará e m disponibilidade , com
re m une ração proporcional ao te m po de se rviço, até se u ade quado aprove itam e nto e m outro
cargo. (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000) (vide Le i 16823 de 08/06/2011)

§ 4º. C om o condição para a aquisição da e stabilidade , é obrigatória a avaliação e spe cial de de se m pe nho
por com issão instituída para e ssa finalidade . (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000) (vide
Le i 13666 de 05/07/2002) (vide Le i 13803 de 23/09/2002) (vide Le i 14678 de 06/04/2005)
A rt. 37. Ao se rvidor público e le ito para cargo de dire ção sindical são asse gurados todos os dire itos
ine re nte s ao cargo, a partir do re gistro da candidatura e até um ano após o té rm ino do m andato, ainda que
na condição de suple nte , salvo se ocorre r e x one ração nos te rm os da le i.

§ 1º. São asse gurados os m e sm os dire itos, até um ano após a e le ição, aos candidatos não e le itos.

§ 2º. É facultado ao se rvidor público, e le ito para a dire ção de sindicato ou associação de classe , o
afastam e nto do se u cargo, se m pre juízo dos ve ncim e ntos, vantage ns e asce nsão funcional, na form a que a
le i e stabe le ce r.

A rt. 38. Ao se rvidor se rá asse gurada re m oção para o dom icílio da fam ília, se o cônjuge tam bé m for se rvidor
público, ou se a nature za do se u e m pre go assim o e x igir, na form a da le i.
(vide Le i C om ple m e ntar 92 de 05/07/2002)

A rt. 39. É ve dada a contratação de se rviços de te rce iros para a re alização de atividade s que possam se r
re gularm e nte e x e rcidas por se rvidore s públicos, be m com o para cobrança de dé bitos tributários do Estado e
dos Municípios. (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000) (R e vogado pe la Em e nda
C onstitucional 53 de 14/12/2022)

A rt. 40. É ve dada a participação de se rvidore s públicos no produto da arre cadação de tributos e m ultas,
inclusive da dívida ativa.

A rt. 40. Aos te rce iros de boa-fé se rão inde nizados todos os pre juízos m ate riais, inclusive pe rda ou ce ssação
de re nda, advindos de ato de e x ce ção ocorrido no pe ríodo re volucionário, de sde que tam bé m haja
re sultados e m be ne fício dire to ou indire to ao Estado do Paraná. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 14 de
10/12/2001) (vide ADIN 2639)

Parágrafo único. A ve rificação do dire ito e do valor dos pre juizos de ve rão se r re alizados e m ple ito
adm inistrativo, m e diante re que rim e nto do inte re ssado, pode ndo o Pode r Ex e cutivo pagar o dé bito atravé s
de com pe nsação com os se us cré ditos fiscais, inscritos ou não e m dívida ativa. (Incluído pe la Em e nda
C onstitucional 14 de 10/12/2001) (vide ADIN 2639)

A rt. 41. É asse gurada, nos te rm os da le i, a participação paritária de se rvidore s públicos na ge rê ncia de
fundos e e ntidade s para as quais contribue m .

A rt. 42. O Estado prom ove rá o be m -e star social e o ape rfe içoam e nto físico e inte le ctual dos se rvidore s
públicos e de suas fam ílias.

§ 1º. O Estado m ante rá instituição de stinada a conce ssão e m anute nção de be ne fícios pre vide nciários e de
ate ndim e nto à saúde dos se rvidore s titulare s de cargos e fe tivos, incluídos os m e m bros do Pode r Judiciário,
do Ministé rio Público, do Tribunal de contas, os se rve ntuários da justiça e os m ilitare s e staduais. (R e dação
dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

§ 2º. Toda pre stação de se rviços de assistê ncia e a conce ssão de be ne fícios de pre vidê ncia, de stinada aos
se rvidore s do Estado e se us de pe nde nte s só pode rá se r conce dida, m ajorada ou e ste ndida m e diante
e fe tiva contribuição. (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

§ 3º. O cônjuge ou com panhe iro de se rvidora, ou o cônjuge ou a com panhe ira de se rvidor se gurados são
conside rados se us de pe nde nte s e te rão dire ito à pe nsão pre vide nciária, na form a da le i.

§ 4º. A inscrição ao órgão de pre vidê ncia e assistê ncia dos se rvidore s de que trata o § 1° é obrigatória,
se ndo a contribuição social do Estado e de se us se rvidore s de vidas na form a e pe rce ntual fix ados e m le i,
se parando-se as contribuiçõe s para a pre vidê ncia e para a assistê ncia. (R e dação dada pe la Em e nda
C onstitucional 7 de 24/04/2000)

A rt. 43. É ve dada a ce ssão de se rvidore s públicos da adm inistração dire ta ou indire ta do Estado a e m pre sas
ou e ntidade s privadas, salvo, na form a da le i, quando a ce ssionária for e ntidade privada se m fins
lucrativos. (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 38 de 23/05/2017)

A rt. 44. O disposto no artigo ante rior não se aplica à ce ssão a órgãos do m e sm o Pode r, com provada a
ne ce ssidade , ou para o e x e rcício de função de confiança, nos te rm os da le i. (R e dação dada pe la Em e nda
C onstitucional 7 de 24/04/2000) (R e vogado pe la Em e nda C onstitucional 13 de 10/12/2001)

CA PÍTULO III
Dos Militare s Estaduais (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

A rt. 45. São m ilitare s e staduais os inte grante s da Polícia Militar e do C orpo de Bom be iros Militar. (R e dação
dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

§ 1º. O m ilitar e stadual da ativa que ace itar cargo ou e m pre go público civil pe rm ane nte se rá transfe rido
para a re se rva, nos te rm os da le i. (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

§ 2º. O m ilitar e stadual da ativa que , de acordo com a le i, tom ar posse e m cargo, e m pre go ou função
pública civil te m porária, não e le tiva, ainda que da adm inistração indire ta, ficará agre gado ao re spe ctivo
quadro e som e nte pode rá, e nquanto pe rm ane ce r ne ssa situação, se r prom ovido por antigüidade , contando-
se -lhe o te m po de se rviço ape nas para aque la prom oção e transfe rê ncia para a re se rva, se ndo de pois de 2
(dois) anos de afastam e nto, contínuos ou não, transfe rido para a re se rva re m une rada, nos te rm os da
le i. (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

§ 3º. São ve dadas ao m ilitar e stadual a sindicalização, a gre ve e , e nquanto e m e fe tivo se rviço, a filiação a
partido político. (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

§ 4º. O oficial da Polícia Militar só pe rde rá o posto e a pate nte se for julgado indigno do oficialato ou com
e le incom patíve l, por de cisão do tribunal com pe te nte , e m te m po de paz, ou de tribunal e spe cial, e m te m po
de gue rra. (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

§ 5º. O oficial da Polícia Militar conde nado na justiça com um ou m ilitar à pe na privativa de libe rdade
supe rior a dois anos, por se nte nça transitada e m julgado, se rá subm e tido ao julgam e nto pre visto no
parágrafo ante rior. (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

§ 6º. A le i disporá sobre os dire itos, os de ve re s, as garantias e as vantage ns dos m ilitare s e staduais, be m
com o sobre as norm as de ingre sso, ace sso à carre ira, e stabilidade , lim ite s de idade , condiçõe s de
transfe rê ncia para a inatividade e outras situaçõe s pe culiare s. (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 7
de 24/04/2000)

§ 7º. Aplica-se aos m ilitare s e staduais a que se re fe re e ste artigo e se us pe nsionistas o disposto no art. 35,
§§ 2°, 3° e 4°, de sta C onstituição. (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000) (R e vogado
pe la Em e nda C onstitucional 45 de 04/12/2019)

§ 8º. Aplica-se aos m ilitare s e staduais o disposto nos art. 27, XI, XIII, XIV, e XV e 34, II, IV, VI, X, XI, XII,
XVII, XVIII e XX de sta C onstituição. (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

§ 9º. Aplica-se aos m ilitare s e staduais, alé m do que vie r a se r fix ado e m le i, as disposiçõe s dos artigos 14,
§ 8°, 40, §9°, 142, §§ 2° e 3° da C onstituição Fe de ral, cabe ndo a le i e stadual e spe cífica dispor sobre as
m até rias do artigo 142, § 3°, X, se ndo as pate nte s dos oficiais confe ridas pe lo Gove rnador do
Estado. (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

§ 10. Aos m ilitare s e staduais e a se us pe nsionistas aplica-se o disposto no art. 40, §§ 7° e 8° da


C onstituição Fe de ral. (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

§ 11. A le i disporá sobre a re m une ração do trabalho e m locais e spe ciais e de risco de vida e
saúde . (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

§ 12. São dire itos do m ilitar e stadual: (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

I - foro com pe te nte de prim e ira e se gunda instâncias para o julgam e nto de crim e s m ilitare s de finidos e m
le i;

II - soldo da classe inicial de soldado nunca infe rior ao salário m ínim o fix ado e m le i, asse gurando-se a
dife re nciação de corre nte do e scalonam e nto hie rárquico.

§ 13. Aplica-se ao se rvidor m ilitar e stadual a le gislação pe nal m ilitar.


(R e num e rado pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

§ 14. Aplica-se aos m ilitare s e staduais, alé m do disposto e m le i, as disposiçõe s dos artigos 33, § 2°, 38,
39, 40, 41 e 42, §§ 2° e 3° de sta C onstituição. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

§ 15. A Polícia Militar e o C orpo de Bom be iros do Estado do Paraná passam a pe rce be r re m une ração sob a
form a de subsídio, e m parce la única, e m obse rvância ao contido no § 4º do artigo 39, e m face do que
dispõe o § 9º do artigo 44, am bos da C onstituição Fe de ral. (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 30
de 22/05/2012)

§ 16. A partir da im plantação da re m une ração dos m ilitare s e staduais na form a do § 15 de ste artigo, e x igir-
se -á, para o pre e nchim e nto do cargo, na Polícia Militar do Paraná, alé m de outras condiçõe s de finidas e m
le i, curso de níve l supe rior para ingre sso com o Soldado de Se gunda C lasse e curso de Dire ito para ingre sso
na carre ira de O ficial do Q uadro de O ficiais Policiais-Militare s e curso de Enge nharia para ingre sso no
Q uadro de O ficiais Bom be iros-Militare s. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 29 de 20/10/2010) (R e vogado
pe la Em e nda C onstitucional 30 de 22/05/2012)

CA PÍTULO IV
DA SEGUR ANÇ A PÚBLIC A

A rt. 46. Art 46. A se gurança Pública, de ve r do Estado, dire ito e re sponsabilidade de todos é e x e rcida, para
a pre se rvação da orde m pública e incolum idade das pe ssoas e do patrim ônio, pe los se guinte s
órgãos: (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 10 de 16/10/2001) (vide Le i 13386 de
21/12/2001) (vide ADIN 2616) A Emenda Constitucional 10, de 16/10/2001, foi declarada inconstitucional
pelo Supremo Tribunal Federal nos autos da A ção Direta de Inconstitucionalidade nº 2.616.

I - Polícia C ivil; (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 10 de 16/10/2001) A Emenda Constitucional


10, de 16/10/2001, foi declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal nos autos da A ção Direta
de Inconstitucionalidade nº 2.616.
II - Polícia Militar; (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 10 de 16/10/2001) A Emenda Constitucional
10, de 16/10/2001, foi declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal nos autos da A ção Direta
de Inconstitucionalidade nº 2.616.

III - Polícia C ie ntífica. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 10 de 16/10/2001) (vide ADIN 2575) A Emenda
Constitucional 10, de 16/10/2001, foi declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal nos autos
da A ção Direta de Inconstitucionalidade nº 2.616.

Parágrafo único: O C orpo de Bom be iros é inte grante da Polícia Militar.


(R e vogado pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

Parágrafo único. O C orpo de Bom be iros é inte grante da Polícia Militar. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional
10 de 16/10/2001) A Emenda Constitucional 10, de 16/10/2001, foi declarada inconstitucional pelo
Supremo Tribunal Federal nos autos da A ção Direta de Inconstitucionalidade nº 2.616.

IV - Polícia Pe nal. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 50 de 25/10/2021)

V - C orpo de Bom be iros Militar. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 53 de 14/12/2022)

A rt. 47. A Polícia C ivil, dirigida por de le gado de polícia, pre fe re ncialm e nte da classe m ais e le vada da
carre ira, é instituição pe rm ane nte e e sse ncial à função da Se gurança Pública, com incum bê ncia de e x e rce r
as funçõe s de polícia judiciária e as apuraçõe s das infraçõe s pe nais, e x ce to as m ilitare s.

§ 1º. A função policial civil fundam e nta-se na hie rarquia e disciplina.

§ 2º. O C onse lho da Polícia C ivil é órgão consultivo, norm ativo e de libe rativo, para fins de controle do
ingre sso, asce nsão funcional, hie rarquia e re gim e disciplinar das carre iras policiais civis.

§ 3º. O s cargos policiais civis se rão providos m e diante concurso público de provas e títulos, obse rvado o
disposto na le gislação e spe cífica.

§ 4º. O s ve ncim e ntos dos de le gados de polícia não se rão infe riore s àque le s atribuídos às carre iras a que se
re fe re o art. 135 da C onstituição Fe de ral, obse rvada a corre lação e ntre as re spe ctivas classe s e e ntrâncias,
asse gurando-se a re visão dos ve ncim e ntos, e m igual pe rce ntual, se m pre que re vistos os atribuídos
àque las.
(R e vogado pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

§ 4º O cargo de De le gado de Polícia inte gra, para todos os fins, as carre iras jurídicas do Estado. (Incluído
pe la Em e nda C onstitucional 27 de 11/08/2010)

§ 5º A re m une ração dos de le gados e policiais civis passa a se r fi x ada na form a de subsídio, e m parce la
única, conform e dispõe o § 4º do art. 39 da C onstituição Fe de ral e m face do que dispõe o § 9º do art. 144
da C onstituição Fe de ral, obse rvado o disposto nos incisos X, XI e XV do art. 27 e dos §§ 4º, 5º e 6º do art.
33 da C onstituição do Estado do Paraná. (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 30 de 22/05/2012)

A rt. 48. À Polícia Militar, força e stadual, instituição pe rm ane nte e re gular, organizada com base na
hie rarquia e disciplina m ilitare s, cabe a polícia oste nsiva, a pre se rvação da orde m pública, o policiam e nto
de trânsito urbano e rodoviário, de flore stas e de m ananciais, alé m de outras form as e funçõe s de finidas
e m le i. (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 53 de 14/12/2022)

Parágrafo único. As pate nte s, com pre rrogativas, dire itos e de ve re s a e las ine re nte s, são asse guradas e m
toda sua ple nitude aos oficiais da ativa, re se rva ou re form ados da Polícia Militar, se ndo-lhe s privativos os
títulos, uniform e s m ilitare s e postos até o corone l. (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de
24/04/2000)

A rt. 48A . Ao C orpo de Bom be iros Militar, força e stadual, instituição pe rm ane nte e re gular, organizada com
base na hie rarquia e disciplina m ilitare s, com pe te a coorde nação e a e x e cução de atividade s de de fe sa civil,
o e x e rcício do pode r de polícia adm inistrativa re fe re nte à pre ve nção a incê ndios e de sastre s, o com bate a
incê ndio e a de sastre s, a pre ve nção de acide nte s na orla m arítim a e fluvial, buscas, salvam e ntos, socorros
públicos e o ate ndim e nto pré -hospitalar, alé m de outras atribuiçõe s de finidas e m le i. (Incluído pe la Em e nda
C onstitucional 53 de 14/12/2022)

§ 1° Aplicam -se aos inte grante s do C orpo de Bom be iros Militar o art. 45 e o parágrafo único do art. 48
de sta C onstituição. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 53 de 14/12/2022)

§ 2° As le is ou dispositivos le gais que disponham sobre as m até rias do art. 45 de sta C onstituição te rão
aplicação com um aos inte grante s da Polícia Militar e do C orpo de Bom be iros Militar. (Incluído pe la Em e nda
C onstitucional 53 de 14/12/2022)

A rt. 49. A Polícia Militar e o C orpo de Bom be iros Militar, com andados por oficial da ativa do últim o posto do
quadro de oficiais com bate nte s da re spe ctiva corporação, forças aux iliare s e re se rva do Ex é rcito, a Polícia
C ivil e a Polícia Pe nal subordinam -se ao Gove rnador do Estado e se rão re gidas por le gislação e spe cial, que
de finirá suas e struturas, com pe tê ncias, be m com o dire itos, garantias, de ve re s e pre rrogativas de se us
inte grante s, de m ane ira a asse gurar a e ficiê ncia de suas atividade s (R e dação dada pe la Em e nda
C onstitucional 53 de 14/12/2022)
A rt. 50. A Polícia C ie ntífica, com e strutura própria, incum bida das pe rícias de crim inalística e m é dico-le gais e
de outras atividade s té cnicas congê ne re s, se rá dirigida por pe rito oficial de carre ira da classe m ais e le vada,
na form a da le i. (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 10 de 16/10/2001) (vide Le i 13386 de
21/12/2001) (vide Le i 14678 de 06/04/2005) (vide ADIN 2616)

§ 1º A função policial cie ntífica fundam e nta-se na hie rarquia e disciplina.


(Incluído pe la Em e nda C onstitucional 10 de 16/10/2001) A Emenda Constitucional 10, de 16/10/2001, foi
declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal nos autos da A ção Direta de
Inconstitucionalidade nº 2.616.

§ 2º O C onse lho da Polícia C ie ntífica é órgão consultivo, norm ativo e de libe rativo, para fins de controle do
ingre sso, asce nsão funcional, hie rarquia e re gim e disciplinar das carre iras policiais cie ntíficas. (Incluído pe la
Em e nda C onstitucional 10 de 16/10/2001) A Emenda Constitucional 10, de 16/10/2001, foi declarada
inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal nos autos da A ção Direta de Inconstitucionalidade nº 2.616.

§ 3º O s cargos da Polícia C ie ntífica se rão providos m e diante concurso público de provas e títulos,
obse rvando o disposto na le gislação e spe cifica. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 10 de 16/10/2001) A
Emenda Constitucional 10, de 16/10/2001, foi declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal
nos autos da A ção Direta de Inconstitucionalidade nº 2.616.

A rt.50A . A Polícia Pe nal, dirigida por Policial Pe nal de sde que ate ndidos os re quisitos pre vistos e m Le i
C om ple m e ntar, é instituição pe rm ane nte e e sse ncial à Se gurança Pública, com incum bê ncia de garantir a
se gurança dos e stabe le cim e ntos pe nais e de outros se tore s vinculados à e x e cução pe nal, inclusive atine nte
às custódias provisórias e te m porárias e de m e didas caute lare s dive rsas da prisão,
e x ce tuando-se as atribuiçõe s de polícia judiciária e as apuraçõe s de infraçõe s pe nais, inclusive
m ilitare s. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 50 de 25/10/2021)

§ 1º A função policial pe nal fundam e nta-se na hie rarquia, e stabe le cida e m níve is da carre ira de Policial
Pe nal, e disciplina. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 50 de 25/10/2021)

§ 2º O ingre sso no quadro de se rvidore s do órgão da Polícia Pe nal se rá fe ito, e x clusivam e nte , por m e io de
concurso público. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 50 de 25/10/2021)

§ 3º O s atuais cargos de Age nte Pe nite nciário se rão transform ados e m Policial Pe nal, nos te rm os da
Le i. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 50 de 25/10/2021)

§ 4º O C onse lho da Polícia Pe nal é órgão consultivo, norm ativo e de libe rativo, para fins de controle do
ingre sso, asce nsão funcional, hie rarquia e re gim e disciplinar da carre ira da Polícia Pe nal, se ndo a
com posição e stabe le cida por Le i. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 50 de 25/10/2021)

§ 5º A re m une ração dos policiais pe nais de ve rá se r fix ada na form a de subsídio e m parce la única, conform e
dispõe o §4º do art. 39 da C onstituição Fe de ral e m face do disposto no §9º do art. 144 da C onstituição
Fe de ral. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 50 de 25/10/2021)

§ 6º A Polícia Pe nal se rá organizada e m e strutura adm inistrativa própria de nom inada De partam e nto de
Polícia Pe nal do Estado do Paraná - DEPPEN. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 50 de 25/10/2021)

§7º Enquanto não houve r a re gulam e ntação da Le i disposta no caput de ste artigo, o cargo de Dire tor do
DEPPEN se rá ocupado, pre fe re ncialm e nte , por se rvidor público, de livre nom e ação do Gove rnador do
Estado. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 50 de 25/10/2021)

A rt. 51. A pre ve nção de e ve ntos de sastrosos, o socorro e a assistê ncia aos atingidos por tais e ve ntos e a
re cupe ração dos danos causados se rão coorde nados pe la De fe sa C ivil, que disporá de :

I - organização sistê m ica, de la faze ndo parte os órgãos públicos e staduais, pode ndo inte grar suas açõe s os
m unicipais e fe de rais, os classistas, e ntidade s assiste nciais, clube s de se rviço, a im pre nsa, autoridade s
e cle siásticas e a com unidade e m ge ral;

II - coorde nadoria e stadual vinculada ao gabine te do Gove rnador do Estado.

TÍTULO III
DA O R GANIZAÇ ÃO DO S PO DER ES
CA PÍTULO I
DO PO DER LEGISLATIVO
SEÇÃ O I
DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

A rt. 52. O Pode r Le gislativo é e x e rcido pe la Asse m blé ia Le gislativa, constituída de re pre se ntante s do povo,
e le itos pe lo siste m a proporcional, por voto dire to e se cre to, obse rvadas as se guinte s condiçõe s de
e le gibilidade :

I - nacionalidade brasile ira;

II - ple no e x e rcício dos dire itos políticos;

III - alistam e nto e le itoral;


IV - dom icílio e le itoral na circunscrição do Estado;

V - filiação partidária;

VI - idade m ínim a de vinte e um anos.

Parágrafo único. C ada le gislatura te rá duração de quatro anos.

SEÇÃ O II
DAS ATR IBUIÇ Õ ES DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

A rt. 53. C abe à Asse m ble ia Le gislativa, com a sanção do Gove rnador do Estado, a qual não é e x igida, no
e ntanto, para o e spe cificado no art. 54, dispor sobre todas as m até rias de com pe tê ncia do Estado,
e spe cialm e nte sobre : (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 53 de 14/12/2022)

I - plano plurianual e orçam e ntos anuais;

II - dire trize s orçam e ntárias;

III - tributos, arre cadação e distribuição de re ndas;

IV - dívida pública, abe rtura e ope raçõe s de cré dito;

V - planos e program as e staduais, re gionais e se toriais de de se nvolvim e nto;

VI - norm as suple m e ntare s de dire ito urbanístico, be m com o de plane jam e nto e e x e cução de políticas
urbanas;

VII - fix ação e m odificação dos e fe tivos da Polícia Militar e do C orpo de Bom be iros Militar; (R e dação dada
pe la Em e nda C onstitucional 53 de 14/12/2022)

VIII - criação, transform ação e e x tinção de cargos, e m pre gos e funçõe s públicas na adm inistração dire ta,
autárquica e fundacional e fix ação de re m une ração, obse rvados os parâm e tros e stabe le cidos na le i de
dire trize s orçam e ntárias;

IX - se rvidore s públicos da adm inistração dire ta, autárquica e fundacional, se u re gim e jurídico único,
provim e nto de cargos, e stabilidade e apose ntadoria de civis, re form a e transfe rê ncia de m ilitare s para a
inatividade ;

X - criação, e struturação e de finição de atribuiçõe s das Se cre tarias de Estado;

XI - organização do Ministé rio Público, da Procuradoria-Ge ral do Estado, da De fe nsoria Pública, do Tribunal
de C ontas, da Polícia Militar, do C orpo de Bom be iros Militar, da Polícia C ivil, da Polícia Pe nal e de m ais
órgãos da adm inistração pública; (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 53 de 14/12/2022)

XII - organização e divisão judiciárias;

XIII - be ns do dom ínio público;

XIV - aquisição one rosa e alie nação de be ns im óve is do Estado, obse rvado o art. 10 de sta
C onstituição; (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 53 de 14/12/2022)

XV - transfe rê ncia te m porária da se de do Gove rno Estadual;

XVI - m até ria de corre nte da com pe tê ncia com um pre vista no art. 23 da C onstituição Fe de ral;

XVII - m até ria da le gislação concorre nte da C onstituição Fe de ral. (R e dação dada pe la Em e nda
C onstitucional 7 de 24/04/2000)

A rt. 54. C om pe te , privativam e nte , à Asse m blé ia Le gislativa:


(vide ADIN 4791)

I - e le ge r a Me sa e constituir as C om issõe s;

II - e laborar o R e gim e nto Inte rno;

III - dispor sobre sua organização, funcionam e nto, polícia, criação, transform ação ou e x tinção dos cargos,
e m pre gos e funçõe s de se us se rviços, e a iniciativa de le i para fix ação da re spe ctiva re m une ração,
obse rvados os parâm e tros e stabe le cidos na le i de dire trize s orçam e ntárias; (R e dação dada pe la Em e nda
C onstitucional 7 de 24/04/2000)

IV - dispor sobre a criação, transform ação ou e x tinção de cargos, e m pre gos e funçõe s de se us se rviços e
da adm inistração indire ta sob sua vinculação e fix ação da re spe ctiva re m une ração, obse rvados os
parâm e tros e stabe le cidos na le i de dire trize s orçam e ntárias;
(R e vogado pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

IV - aprovar cré ditos suple m e ntare s à sua Se cre taria, nos te rm os de sta C onstituição;
(R e num e rado pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)
V - conce de r lice nça para proce ssar de putado;
(R e num e rado pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

VI - fix ar, por m e io de le i, o subsídio dos De putados Estaduais, à razão de , no m áx im o 75% (se te nta e
cinco porce nto) daque le e stabe le cido, e m e spé cie , para os De putados Fe de rais, obse rvado o que dispõe os
artigos 37, XI, 39, §4º, 57, § 7º, 150, II, 153, III e 153, §2º, I, da C onstituição Fe de ral; (R e dação dada
pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

VII - fix ar os subsídios do Gove rnador e do Vice -Gove rnador do Estado e dos Se cre tários de Estado,
obse rvado o que dispõe m os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153 § 2º, I, da C onstituição
Fe de ral; (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

VIII - dar posse ao Gove rnador e ao Vice -Gove rnador;


(R e num e rado pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

IX - conhe ce r da re núncia do Gove rnador e do Vice -Gove rnador;


(R e num e rado pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

X - conce de r lice nça, be m com o autorizar o Gove rnador e o Vice -Gove rnador a se ause ntare m do País por
qualque r te m po, e do Estado, quando a ausê ncia e x ce de r a quinze dias;
(R e num e rado pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000) (vide ADIN 2453)

XI - proce ssar e julgar o Gove rnador e o Vice -Gove rnador, nos crim e s de re sponsabilidade , e os Se cre tários
de Estado, nos crim e s da m e sm a nature za cone x os com aque le s;
(R e num e rado pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

XII - proce ssar e julgar o Procurador-Ge ral de Justiça, o Procurador-Ge ral do Estado e o De fe nsor-Ge ral da
De fe nsoria Pública nos crim e s de re sponsabilidade ;
(R e num e rado pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

XIII - aprovar, por m aioria absoluta, a e x one ração de ofício do Procurador-Ge ral de Justiça, ante s do
té rm ino de se u m andato, na form a da le i com ple m e ntar re spe ctiva; (R e dação dada pe la Em e nda
C onstitucional 17 de 08/11/2006)

XIV - de stituir do cargo o Gove rnador e o Vice -Gove rnador, após conde nação irre corríve l por crim e com um
com e tido dolosam e nte , ou de re sponsabilidade ;
(R e num e rado pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

XV - proce de r à tom ada de contas do Gove rnador do Estado, quando não apre se ntadas de ntro de se sse nta
dias após a abe rtura da se ssão le gislativa;
(R e num e rado pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

XVI - julgar, anualm e nte , as contas pre stadas pe lo Gove rnador do Estado e apre ciar os re latórios sobre a
e x e cução dos planos de gove rno;
(R e num e rado pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

XVII - e scolhe r cinco dos se te conse lhe iros e auditore s do Tribunal de C ontas do Estado;
(R e num e rado pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000) (vide ADIN 2208)

XVIII - apre ciar, anualm e nte , as contas do Tribunal de C ontas;


(R e num e rado pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000) (vide ADIN 979)

XIX - aprovar, pre viam e nte , após argüição pública, a e scolha: (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional
17 de 08/11/2006)

a) de conse lhe iros e auditore s do Tribunal de C ontas do Estado, indicados pe lo Gove rnador;
(vide ADIN 116) (vide ADIN 2208)

b) de inte rve ntor e m Município;

c) dos titulare s de cargos que a le i de te rm inar;

XX - apre ciar a le galidade dos convê nios a se re m ce le brados pe lo Gove rno do Estado; (R e dação dada pe la
Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

XXI - autorizar ple biscito e re fe re ndo, na form a da le i;


(R e num e rado pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

XXII - aprovar convê nios inte rm unicipais para m odificação de lim ite s;
(R e num e rado pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

XXIII - solicitar inte rve nção fe de ral;


(R e num e rado pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

XXIV - aprovar ou suspe nde r inte rve nção e m Município;


(R e num e rado pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)
XXV - suspe nde r, no todo ou e m parte , a e x e cução de le i ou ato norm ativo de clarado inconstitucional por
de cisão irre corríve l do Tribunal com pe te nte ;
(R e num e rado pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

XXVI - sustar os atos norm ativos do Pode r Ex e cutivo que e x orbite m do pode r re gulam e ntar ou dos lim ite s
de de le gação le gislativa;
(R e num e rado pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

XXVII - fiscalizar e controlar os atos do Pode r Ex e cutivo, incluídos os da adm inistração indire ta;
(R e num e rado pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

XXVIII - dispor sobre lim ite s e condiçõe s para a conce ssão de garantia do Estado e m ope raçõe s de cré dito;
(R e num e rado pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

XXIX - ze lar pe la pre se rvação de sua com pe tê ncia le gislativa e m face da atribuição norm ativa dos outros
Pode re s;
(R e num e rado pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

XXX - aprovar, pre viam e nte , a alie nação ou conce ssão de te rras públicas, com áre a supe rior a ce m
he ctare s, re ssalvado o disposto no art. 49, XVII, da C onstituição Fe de ral;
(R e num e rado pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

XXXI - m udar te m porariam e nte sua se de ;


(R e num e rado pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

XXXII - m anife star-se , m e diante re solução aprovada pe la m aioria de se us m e m bros, pe rante o C ongre sso
Nacional, na hipóte se de incorporação, subdivisão ou de sm e m bram e nto de áre a do te rritório do Estado, nos
te rm os do art. 48, VI, da C onstituição Fe de ral;
(R e num e rado pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

XXXIII - convocar, por si ou qualque r de suas com issõe s, Se cre tários de Estado ou quaisque r titulare s de
órgãos dire tam e nte subordinados ao Gove rno do Estado para pre stare m , pe ssoalm e nte , inform açõe s sobre
assunto pre viam e nte de te rm inado, im portando e m crim e de re sponsabilidade a ausê ncia se m justificação
ade quada; (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

XXXIV - autorizar ope raçõe s de nature za finance ira e x te rna ou inte rna;
(R e num e rado pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

XXXV - sustar as de spe sas não autorizadas na form a do art. 76 de sta C onstituição.
(R e num e rado pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

Parágrafo único. Nos casos pre vistos no inciso XII, funcionará, com o Pre side nte , o do Tribunal de Justiça,
lim itando-se a conde nação, que som e nte se rá profe rida por dois te rços dos votos da Asse m blé ia
Le gislativa, à pe rda do cargo, com inabilitação, por oito anos, para o e x e rcício de função pública, se m
pre juízo das de m ais sançõe s judiciais cabíve is.

A rt. 55. A Me sa da Asse m blé ia Le gislativa pode rá e ncam inhar pe didos e scritos de inform açõe s aos
Se cre tários de Estado ou a qualque r das pe ssoas re fe ridas no inciso XXXIII do art. 54 de sta C onstituição,
im portando e m crim e de re sponsabilidade a re cusa, ou o não ate ndim e nto, no prazo de 30 (trinta) dias,
be m com o a pre stação de inform açõe s falsas. (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 20 de
27/03/2007)

Parágrafo único. Im portará crim e de re sponsabilidade do Se cre tário a re cusa ou o não-ate ndim e nto, no
prazo de trinta dias, be m com o a pre stação de inform açõe s falsas.
(R e vogado pe la Em e nda C onstitucional 20 de 27/03/2007)

A rt. 56. Salvo disposição constitucional e m contrário, as de libe raçõe s da Asse m blé ia Le gislativa e de suas
com issõe s se rão tom adas por m aioria de votos, pre se nte a m aioria absoluta de se us m e m bros.
(R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 17 de 08/11/2006)

Parágrafo único. Não se rá pe rm itido o voto se cre to nas de libe raçõe s do proce sso le gislativo. (Incluído pe la
Em e nda C onstitucional 17 de 08/11/2006) (vide ADIN 3945) (vide ADIN 4104)

SEÇÃ O III
DO S DEPUTADO S

A rt. 57. O s De putados são invioláve is por suas opiniõe s, palavras e votos.

§ 1º. De sde , a e x pe dição do diplom a, os De putados não pode rão se r pre sos, salvo e m flagrante de crim e
inafiançáve l, ne m proce ssados crim inalm e nte , se m pré via lice nça da Asse m blé ia Le gislativa.

§ 2º. O inde fe rim e nto do pe dido de lice nça ou a ausê ncia de de libe ração suspe nde a pre scrição e nquanto
durar o m andato.

§ 3º. No caso de flagrante de crim e inafiançáve l, os autos se rão re m e tidos, de ntro de vinte e quatro horas,
à Asse m ble ia Le gislativa, para que a m e sm a, pe lo voto da m aioria de se us m e m bros, re solva sobre a
prisão e autorize , ou não, a form ação de culpa. (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 33 de
21/10/2013)

§ 4º. O s De putados se rão subm e tidos a julgam e nto pe rante o Tribunal de Justiça do Estado.

§ 5º. O s De putados não se rão obrigados a te ste m unhar sobre inform açõe s re ce bidas ou pre stadas e m
razão do e x e rcício do m andato, ne m sobre as pe ssoas que lhe s confiaram ou de le s re ce be ram inform açõe s.

§ 6º. A incorporação às Forças Arm adas de De putados, e m bora m ilitare s e ainda que e m te m po de gue rra,
de pe nde rá de pré via lice nça da Asse m blé ia Le gislativa.

§ 7º. As im unidade s de De putados subsistirão durante o e stado de sítio, só pode ndo se r suspe nsas
m e diante o voto de dois te rços dos m e m bros da Asse m blé ia Le gislativa, nos casos de atos praticados fora
de se u re cinto que se jam incom patíve is com a e x e cução da m e dida, e só quando assim o fore m as dos
De putados Fe de rais e Se nadore s, conform e fix a a C onstituição Fe de ral.

A rt. 58. O s De putados não pode rão:

I - de sde a e x pe dição do diplom a:

a) firm ar ou m ante r contrato com pe ssoa jurídica de dire ito público, autarquia, e m pre sa pública, socie dade
de e conom ia m ista ou e m pre sa conce ssionária de se rviço público, salvo quando o contrato obe de ce r a
cláusulas uniform e s;

b) ace itar ou e x e rce r cargo, função ou e m pre go re m une rado, inclusive os de que se jam de m issíve is "ad
nutum ", nas e ntidade s constante s da alíne a ante rior;

II - de sde a posse :

a) se r proprie tários, controladore s ou dire tore s de e m pre sa que goze de favor de corre nte de contrato com
pe ssoa jurídica de dire ito público, ou ne la e x e rce r função re m une rada;

b) ocupar cargo ou função de que se jam de m issíve is "ad nutum ", nas e ntidade s re fe ridas no inciso I, alíne a
"a";

c) patrocinar causa e m que se ja inte re ssada qualque r das e ntidade s a que se re fe re o inciso I, alíne a "a";

d) se r titular de m ais de um cargo ou m andato público e le tivo.

A rt. 59. Pe rde rá o m andato o De putado:

I - que infringir qualque r das proibiçõe s e stabe le cidas no artigo ante rior;

II - cujo proce dim e nto for de clarado incom patíve l com o de coro parlam e ntar;

III - que de ix ar de com pare ce r, e m cada se ssão le gislativa, à te rça parte das se ssõe s ordinárias, salvo se
e m lice nça ou m issão autorizadas pe la Asse m blé ia;

IV - que pe rde r ou tive r suspe nsos os dire itos políticos;

V - quando o de cre tar a Justiça Ele itoral, nos casos pre vistos na C onstituição Fe de ral;

VI - que sofre r conde nação crim inal e m se nte nça transitada e m julgado.

§ 1º. Alé m de outros casos de finidos no R e gim e nto Inte rno, conside rar-se -á incom patíve l com o de coro
parlam e ntar o abuso das pre rrogativas asse guradas ao De putado, ou a pe rce pção, no e x e rcício do cargo,
de vantage ns inde vidas.

§ 2º. Nos casos dos incisos I, II e VI, a pe rda de m andato se rá de cidida pe la Asse m blé ia Le gislativa, pe la
m aioria absoluta de se us m e m bros, m e diante provocação da Me sa ou de partido político re pre se ntado na
Asse m blé ia Le gislativa, asse gurada am pla de fe sa. (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 17 de
08/11/2006)

§ 3º. Nos casos dos incisos III, IV e V, a pe rda se rá de clarada pe la Me sa, de ofício ou m e diante a
provocação de qualque r de se us m e m bros, ou de partido político re pre se ntado na Asse m blé ia Le gislativa,
asse gurada am pla de fe sa.

A rt. 60. Não pe rde rá o m andato o De putado:

I - inve stido no cargo de Ministro de Estado, Gove rnador de Te rritório, Se cre tário de Estado, Se cre tário de
Pre fe itura de C apital ou che fe de m issão diplom ática te m porária;

II - lice nciado pe la Asse m blé ia Le gislativa por m otivo de doe nça, ou para tratar, se m re m une ração, de
inte re sse particular, de sde que , ne ste caso, o afastam e nto não ultrapasse ce nto e vinte dias por se ssão
le gislativa.

§ 1º. O suple nte se rá convocado nos casos de vaga de corre nte da inve stidura e m funçõe s pre vistas ne ste
artigo ou de lice nça supe rior a ce nto e vinte dias.
§ 2º. O corre ndo vaga e não have ndo suple nte , far-se -á e le ição para pre e nchê -la, se faltare m m ais de
quinze m e se s para o té rm ino do m andato.

§ 3º. Na hipóte se do inciso I, o De putado pode rá optar pe la re m une ração do m andato.

III - lice nciado pe la Asse m ble ia Le gislativa e m razão de nascim e nto de filho ou adoção. (Incluído pe la
Em e nda C onstitucional 42 de 12/12/2018)

§ 4.º Na hipóte se do inciso III de ste artigo, se rá conce dida lice nça de até oito dias conse cutivos para os
pais e até 180 (ce nto e oite nta) dias conse cutivos para as m ãe s, m e diante re que rim e nto do
parlam e ntar. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 42 de 12/12/2018)

§ 5.º Na hipóte se do inciso III de ste artigo, o parlam e ntar pode rá solicitar a lice nça a partir: (Incluído pe la
Em e nda C onstitucional 42 de 12/12/2018)

I - do início da 36ª (trigé sim a se x ta) se m ana de ge stação; (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 42 de
12/12/2018)

II - da data do nascim e nto da criança; (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 42 de 12/12/2018)

III - da form alização da adoção da criança. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 42 de 12/12/2018)

§ 6.º Na hipóte se de lice nça e m razão de nascim e nto de filho ou adoção, o suple nte se rá convocado no
caso de lice nça supe rior a 120 (ce nto e vinte ) dias, asse gurada a re m une ração à de putada
lice nciada. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 42 de 12/12/2018)

§ 7.º A Asse m ble ia Le gislativa pode rá re gulam e ntar o disposto ne ste artigo por re solução de iniciativa
le gislativa da C om issão Ex e cutiva. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 42 de 12/12/2018)

A rt. 60A . O s m ilitare s do Q uadro de O ficiais Bom be iro Militar e as Praças Bom be iros-Militare s Ge ral 2 -
Q MPG2 se rão inte grante s do C orpo de Bom be iros Militar. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 53 de
14/12/2022)

A rt. 60B. O s m ilitare s inte grante s do Q uadro Espe cial de O ficiais da Polícia Militar que atualm e nte e x e rce m
suas funçõe s no C orpo de Bom be iros pode rão inte grar o corpo de bom be iros m ilitar. (Incluído pe la Em e nda
C onstitucional 53 de 14/12/2022)

Parágrafo único. O corre ndo a vacância dos cargos re fe ridos no caput, as vagas se rão re ve rtidas para o
Q uadro Espe cial de O ficiais Adm inistração do C orpo de Bom be iros Militar – C BMPR . (Incluído pe la Em e nda
C onstitucional 53 de 14/12/2022)

A rt. 60C. Garante aos m ilitare s do corpo de bom be iros todos be ne fícios, aux ílios e gratificaçõe s pre vistos
para os policiais m ilitare s. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 53 de 14/12/2022)

Parágrafo único. Aos m ilitare s e staduais e aos se us pe nsionistas é asse gurada a pe rce pção dos prove ntos
de inatividade e pe nsõe s custe adas pe la m e sm a fonte , ve dada a se gre gação e m razão da re m une ração
originária do cargo. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 53 de 14/12/2022)

A rt. 60D. Na ausê ncia de norm a le gal e spe cífica, aplica-se aos m ilitare s do corpo de bom be iros as
disposiçõe s pre vistas nas se guinte s le is: (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 53 de 14/12/2022)

I - Le i nº 5.940, de 12 de m aio de 1969 e suas alte raçõe s; (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 53 de


14/12/2022)

II - Le i nº 5.944, de 23 de m aio de 1969 e suas alte raçõe s; (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 53 de


14/12/2022)

III - Le i nº 17.172, de 25 de m aio de 2012 e suas alte raçõe s; (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 53 de
14/12/2022)

IV - Le i nº 20.937, de 17 de de ze m bro de 2021. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 53 de 14/12/2022)

SEÇÃ O IV
DAS R EUNIÕ ES

A rt. 61. A Asse m blé ia Le gislativa re unir-se -á, anualm e nte , na C apital do Estado, inde pe nde nte de
convocação, de 2 de fe ve re iro a 17 de julho e de 1º de agosto a 22 de de ze m bro. (R e dação dada pe la
Em e nda C onstitucional 20 de 27/03/2007)

§ 1º. As re uniõe s m arcadas para e ssas datas se rão transfe ridas para o prim e iro dia útil subse qüe nte ,
quando re caíre m e m sábados ou fe riados.

§ 2º. A se ssão le gislativa não se rá inte rrom pida se m a aprovação do proje to de le i de dire trize s
orçam e ntárias.

§ 3º. A Asse m blé ia Le gislativa do Paraná re unir-se -á e m se ssão pre paratória, a partir de 1º de fe ve re iro, no
prim e iro ano de le gislatura, para a posse de se us m e m bros e e le ição da m e sa para m andato de dois
anos. (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 15 de 11/12/2003)

§ 4º. A convocação e x traordinária da Asse m blé ia Le gislativa pode rá se r fe ita:

I - pe lo se u Pre side nte , para o com prom isso e a posse do Gove rnador e Vice -Gove rnador do Estado, be m
assim e m caso de inte rve nção;

II - pe lo se u Pre side nte , ou a re que rim e nto da m aioria de se us m e m bros, ou pe lo Gove rnador do Estado,
e m caso de urgê ncia ou de inte re sse público re le vante .

§ 5º. Na se ssão le gislativa e x traordinária, a Asse m blé ia Le gislativa som e nte de libe rará sobre a m até ria
para a qual foi convocada, ve dado o pagam e nto de parce la inde nizatória, e m razão da
convocação. (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 20 de 27/03/2007)

SEÇÃ O V
DAS C O MISSÕ ES

A rt. 62. A Asse m blé ia Le gislativa te rá com issõe s pe rm ane nte s e te m porárias, constituídas na form a e com
as atribuiçõe s pre vistas ne sta C onstituição, no R e gim e nto Inte rno, ou no ato de que re sultar a sua criação.

§ 1º. Na constituição da Me sa e de cada com issão, é asse gurada, tanto quanto possíve l, a re pre se ntação
proporcional dos partidos, ou dos blocos parlam e ntare s que participam da Asse m blé ia Le gislativa.

§ 2º. As com issõe s, e m razão da m até ria e sua com pe tê ncia, cabe :

I - discutir e votar o proje to de le i que dispe nsar, na form a do re gim e nto, a com pe tê ncia do Ple nário, salvo
se houve r re curso de um dé cim o dos m e m bros da Asse m blé ia Le gislativa;
(vide Le i 9621 de 12/06/1991)

II - re alizar audiê ncias públicas com e ntidade s da socie dade civil;

III - convocar Se cre tários de Estado para pre stare m inform açõe s sobre assuntos ine re nte s a suas
atribuiçõe s;

IV - re ce be r pe tiçõe s, re clam açõe s, re pre se ntaçõe s ou que ix as de qualque r pe ssoa contra atos ou om issõe s
das autoridade s ou e ntidade s públicas;

V - solicitar de poim e nto de qualque r autoridade ou cidadão;

VI - apre ciar program as de obras, planos e staduais, re gionais e se toriais de de se nvolvim e nto e sobre e le s
e m itir pare ce r.

§ 3º. As com issõe s parlam e ntare s de inqué rito, que te rão pode re s de inve stigação próprios das autoridade s
judiciais, alé m de outros pre vistos no R e gim e nto Inte rno da Asse m blé ia Le gislativa, se rão criadas m e diante
re que rim e nto de um te rço dos De putados, para apuração de fato de te rm inado e por prazo ce rto, se ndo
suas conclusõe s, se for o caso, e ncam inhadas ao Ministé rio Público, para que prom ova a re sponsabilização
civil ou crim inal dos infratore s.
(vide Le i 12882 de 29/05/2000)

§ 4º. Durante o re ce sso, have rá um a com issão re pre se ntativa da Asse m blé ia Le gislativa, e le ita na últim a
se ssão ordinária do pe ríodo le gislativo, com atribuiçõe s de finidas re gim e ntalm e nte e cuja com posição
re produzirá, tanto quanto possíve l, a proporcionalidade da re pre se ntação partidária.

SEÇÃ O VI
DO PR O C ESSO LEGISLATIVO
SUBSEÇÃ O I
DISPO SIÇ ÃO GER AL

A rt. 63. O proce sso le gislativo com pre e nde a e laboração de :

I - e m e ndas à C onstituição;

II - le is com ple m e ntare s;

III - le is ordinárias;

IV - de cre tos le gislativos;

V - re soluçõe s;

VI - le is de le gadas.

Parágrafo único. Le i com ple m e ntar disporá sobre a e laboração, re dação, alte ração e consolidação das le is.

SUBSEÇÃ O II
DA EMENDA À C O NSTITUIÇ ÃO

A rt. 64. A C onstituição pode rá se r e m e ndada m e diante proposta:


I - de um te rço, no m ínim o, dos m e m bros da Asse m blé ia Le gislativa;

II - do Gove rnador do Estado;

III - de um te rço das C âm aras Municipais do Estado, m anife stando-se cada um a de las pe la m aioria
re lativa de se us m e m bros.

§ 1º. A C onstituição não pode rá se r e m e ndada na vigê ncia de inte rve nção fe de ral no Estado, e stado de
de fe sa ou e stado de sítio.

§ 2º. A proposta se rá discutida e votada e m dois turnos, conside rando-se a m e sm a aprovada quando
obtive r, e m am bas as votaçõe s, o voto favoráve l de trê s quintos dos m e m bros da Asse m blé ia Le gislativa.

§ 3º. A e m e nda à C onstituição se rá prom ulgada pe la Me sa da Asse m blé ia Le gislativa, com o re spe ctivo
núm e ro de orde m .

§ 4º. A m até ria constante de proposta de e m e nda re je itada ou havida por pre judicada não pode se r obje to
de nova proposta na m e sm a se ssão le gislativa.

§ 5º. Se rá nom inal a votação de e m e nda à C onstituição.

SUBSEÇÃ O III
DAS LEIS

A rt. 65. A iniciativa das le is com ple m e ntare s e ordinárias cabe a qualque r m e m bro ou com issão da
Asse m blé ia Le gislativa, ao Gove rnador do Estado, ao Pre side nte do Tribunal de Justiça, ao Procurador-Ge ral
de Justiça e aos cidadãos, na form a e nos casos pre vistos ne sta C onstituição.

A rt. 66. R e ssalvado o disposto ne sta C onstituição, são de iniciativa privativa do Gove rnador do Estado as
le is que disponham sobre :

I - criação de cargos, função ou e m pre gos públicos na adm inistração dire ta e autárquica do Pode r Ex e cutivo
ou aum e nto de sua re m une ração;

II - se rvidore s públicos do Pode r Ex e cutivo, se u re gim e jurídico, provim e nto de cargos, e stabilidade e
apose ntadoria, re form a e transfe rê ncia de m ilitare s e staduais para a re se rva; (R e dação dada pe la Em e nda
C onstitucional 53 de 14/12/2022)

III - organização da De fe nsoria Pública do Estado, da Polícia C ivil, da Polícia Militar e do C orpo de
Bom be iros Militar; (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 53 de 14/12/2022)

IV - criação, e struturação e atribuiçõe s das Se cre tarias de Estado e órgãos da adm inistração pública.

§ 1º. O Gove rnador do Estado pode solicitar urgê ncia para apre ciação de proje tos de sua iniciativa.

§ 2º. No caso do § 1°, se a Asse m blé ia Le gislativa não se m anife star e m até quare nta e cinco dias sobre a
proposição, se rá e sta incluída na orde m do dia, suspe nde ndo-se a de libe ração quanto aos de m ais
assuntos, para que se ultim e a votação.

§ 3º. O prazo do parágrafo ante rior não flui no pe ríodo de re ce sso da Asse m blé ia Le gislativa, ne m se aplica
aos proje tos de código, le is orgânicas e e statutos.

A rt. 67. A iniciativa popular pode se r e x e rcida pe la apre se ntação à Asse m blé ia Le gislativa do proje to de le i,
subscrito por, no m ínim o, um por ce nto do e le itorado e stadual, distribuído e m pe lo m e nos cinqüe nta
Municípios, com um por ce nto de e le itore s inscritos e m cada um de le s.

A rt. 68. Não é adm itido aum e nto de de spe sa pre vista:

I - nos proje tos de iniciativa e x clusiva do Gove rnador do Estado, re ssalvadas as e m e ndas ao proje to de le i
do orçam e nto anual, quando com patíve is com a le i de dire trize s orçam e ntárias e com o plano plurianual;

II - nos proje tos sobre organização dos se rviços adm inistrativos da Asse m blé ia Le gislativa, do Tribunal de
Justiça e do Ministé rio Público. (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 16 de 26/10/2005)

A rt. 69. As le is com ple m e ntare s são aprovadas por m aioria absoluta dos inte grante s da Asse m blé ia
Le gislativa.

A rt. 70. A m até ria constante do proje to de le i re je itado som e nte pode constituir obje to de novo proje to, na
m e sm a se ssão le gislativa m e diante proposta da m aioria dos De putados. (R e dação dada pe la Em e nda
C onstitucional 7 de 24/04/2000)

A rt. 71. C oncluída a votação, a Asse m blé ia Le gislativa e nviará o proje to de le i ao Gove rnador do Estado,
que , aquie sce ndo, o sancionará.

§ 1º. Se o Gove rnador julgar o proje to, no todo ou e m parte , inconstitucional ou contrário ao inte re sse
público, ve tá-lo-á total ou parcialm e nte , de ntro de quinze dias úte is, contados da data do re ce bim e nto, e
com unicará, de ntro de quare nta e oito horas, ao Pre side nte da Asse m blé ia Le gislativa os m otivos do ve to.
§ 2º. O ve to parcial som e nte abrange rá te x to inte gral de artigo, parágrafo, inciso ou alíne a.

§ 3º. De corrido o prazo de 15 (quinze ) dias, o silê ncio do Gove rnador im portará e m sanção. (R e dação dada
pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

§ 4º. O ve to se rá apre ciado e m se ssão única, de ntro de trinta dias a contar de se u re ce bim e nto, só
pode ndo se r re je itado pe lo voto da m aioria absoluta dos De putados. (R e dação dada pe la Em e nda
C onstitucional 17 de 08/11/2006)

§ 5º. Se o ve to não for m antido, se rá o proje to e nviado, para prom ulgação, ao Gove rnador do Estado.

§ 6º. Esgotado se m de libe ração o prazo e stabe le cido no § 4°, que não flui durante o re ce sso parlam e ntar, o
ve to se rá colocado na orde m do dia da se ssão im e diata, suspe nde ndo-se as de m ais proposiçõe s, até a sua
votação final.

§ 7º. Se a le i não for prom ulgada de ntro de quare nta e oito horas pe lo Gove rnador do Estado, nos casos
dos §§ 3° e 5°, o Pre side nte da Asse m blé ia Le gislativa a prom ulgará; e , se e ste não o fize r e m igual prazo,
cabe rá ao Vice -Pre side nte fazê -lo.

A rt. 72. As le is de le gadas se rão e laboradas pe lo Gove rnador do Estado, que de ve rá solicitar de le gação à
Asse m blé ia Le gislativa.

§ 1º. Não se rão obje to de de le gação os atos de com pe tê ncia e x clusiva da Asse m blé ia Le gislativa, a m até ria
re se rvada à le i com ple m e ntar e a le gislação sobre :

I - organização do Pode r Judiciário e do Ministé rio Público, a carre ira e garantia de se us m e m bros;

II - planos plurianuais, dire trize s orçam e ntárias e orçam e ntos;

III - dire itos individuais. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

§ 2º. A de le gação ao Gove rnador do Estado te rá form a de re solução da Asse m blé ia Le gislativa, que
e spe cificará se u conte údo e os te rm os de se u e x e rcício.

§ 3º. Se a re solução de te rm inar a apre ciação do proje to pe la Asse m blé ia Le gislativa, e sta a fará e m
votação única, ve dada qualque r e m e nda.

A rt. 73. As re soluçõe s e de cre tos le gislativos se farão na form a do R e gim e nto Inte rno.

SEÇÃ O VII
DA FISC ALIZAÇ ÃO C O NTÁBIL, FINANC EIR A E O R Ç AMENTÁR IA

A rt. 74. A fiscalização contábil, finance ira, orçam e ntária, ope racional e patrim onial do Estado e das
e ntidade s da adm inistração dire ta e indire ta, quanto à le galidade , le gitim idade , e conom icidade , aplicação
das subve nçõe s e re núncia de re ce itas, se rá e x e rcida pe la Asse m blé ia Le gislativa, m e diante controle
e x te rno e pe lo siste m a de controle inte rno de cada Pode r.
(vide Le i 15524 de 05/06/2007)

Parágrafo único. Pre stará contas qualque r pe ssoa física, jurídica, ou e ntidade pública que utilize , arre cade ,
guarde , ge re ncie ou adm inistre dinhe iro, be ns e valore s públicos ou pe los quais o Estado re sponda, ou que ,
e m nom e de ste , assum a obrigaçõe s de nature za pe cuniária.

A rt. 75. O controle e x te rno, a cargo da Asse m blé ia Le gislativa, se rá e x e rcido com o aux ílio do Tribunal de
C ontas do Estado, ao qual com pe te :
(vide Le i 15211 de 17/07/2006)

I - apre ciar as contas pre stadas anualm e nte pe lo Gove rnador do Estado, m e diante pare ce r pré vio que
de ve rá se r e laborado e m se sse nta dias a contar de se u re ce bim e nto;

II - julgar as contas dos adm inistradore s e de m ais re sponsáve is por dinhe iro, be ns e valore s públicos da
adm inistração dire ta e indire ta, incluídas as fundaçõe s e socie dade s instituídas e m antidas pe lo Pode r
Público e stadual, e as contas daque le s que de re m causa a pe rda, e x travio ou outra irre gularidade de que
re sulte pre juízo ao e rário público;
(vide Le i C om ple m e ntar 85 de 27/12/1999)

III - apre ciar, para fins de re gistro, a le galidade dos atos de adm issão de pe ssoal, a qualque r título, na
Adm inistração dire ta e indire ta, incluídas as fundaçõe s instituídas e m antidas pe lo Pode r Público,
e x ce tuadas as nom e açõe s para cargo de provim e nto e m com issão, be m com o a le galidade das conce ssõe s
de apose ntadorias, re form as e pe nsõe s, re ssalvadas as m e lhorias poste riore s que não alte re m o
fundam e nto le gal do ato conce ssório;
(vide Le i 9198 de 18/01/1990) (vide Le i C om ple m e ntar 108 de 18/05/2005)

IV - re alizar, por iniciativa própria, da Asse m blé ia Le gislativa, de com issão té cnica ou de inqué rito,
inspe çõe s e auditorias de nature za contábil, finance ira, orçam e ntária, ope racional e patrim onial, nas
unidade s adm inistrativas dos Pode re s Le gislativo, Ex e cutivo e Judiciário e de m ais e ntidade s re fe ridas no
inciso II;
V - fiscalizar a aplicação de quaisque r re cursos re passados pe lo Estado a Municípios m e diante convê nio,
acordo, ajuste ou outros instrum e ntos congê ne re s;

VI - hom ologar os cálculos das quotas do IC MS de vidas aos Municípios, dando ciê ncia à Asse m blé ia
Le gislativa;

VII - pre star as inform açõe s solicitadas pe la Asse m blé ia Le gislativa, por qualque r das re spe ctivas
com issõe s, sobre a fiscalização contábil, finance ira, orçam e ntária, ope racional, patrim onial e sobre
re sultados de auditorias e inspe çõe s re alizadas;

VIII - aplicar aos re sponsáve is, e m caso de ile galidade de de spe sas ou irre gularidade de contas, as
sançõe s pre vistas e m le i, que e stabe le ce rá, e ntre outras com inaçõe s, m ulta proporcional ao dano causado
ao e rário;

IX - assinar prazo de até trinta dias, prorrogáve l por idê ntico pe ríodo, para que o órgão ou e ntidade adote
as providê ncias ne ce ssárias ao e x ato cum prim e nto da le i, se ve rificada a ile galidade ;

X - sustar, se não ate ndido, a e x e cução do ato im pugnado, com unicando a de cisão à Asse m blé ia
Le gislativa;

XI - re pre se ntar ao Pode r com pe te nte sobre irre gularidade s ou abusos apurados.

§ 1º. No caso de contrato, o ato de sustação se rá adotado dire tam e nte pe la Asse m blé ia Le gislativa, que
solicitará, de im e diato, ao Pode r Ex e cutivo as m e didas cabíve is.

§ 2º. Se a Asse m blé ia Le gislativa ou o Pode r Ex e cutivo, no prazo de nove nta dias, não e fe tivar as m e didas
pre vistas no parágrafo ante rior, o Tribunal de cidirá a re spe ito.

§ 3º. As de cisõe s do Tribunal de que re sulte im putação de dé bito ou m ulta te rão e ficácia de título e x e cutivo.

§ 4º. O Tribunal e ncam inhará à Asse m blé ia Le gislativa, trim e stral e anualm e nte , re latório de suas
atividade s, e de sse todos os parlam e ntare s te rão conhe cim e nto.

§ 5º. No caso de apose ntadoria, o ato re fe rido no inciso III de ste artigo som e nte produzirá e fe ito após se u
re gistro pe lo Tribunal de C ontas, que o apre ciará no prazo m áx im o de se sse nta dias.

A rt. 76. A com issão pe rm ane nte de fiscalização da Asse m blé ia Le gislativa, diante de indícios de de spe sas
não autorizadas, ainda que sob a form a de inve stim e ntos não program ados ou de subsídios não
aprovados, pode rá solicitar à autoridade re sponsáve l que , no prazo de cinco dias, pre ste os e sclare cim e ntos
ne ce ssários.

§ 1º. Não pre stados os e sclare cim e ntos, ou conside rados e sse s insuficie nte s, a C om issão solicitará ao
Tribunal pronunciam e nto conclusivo sobre a m até ria, no prazo de trinta dias.

§ 2º. Ente nde ndo o Tribunal que a de spe sa é irre gular, a C om issão, se julgar que o gasto pode causar dano
irre paráve l ou grave le são à e conom ia pública, proporá à Asse m blé ia Le gislativa sua sustação, se ainda não
re alizado, ou re e m bolso, se já fe ito.
(vide Le i C om ple m e ntar 113 de 15/12/2005)

A rt. 77. O Tribunal de C ontas, inte grado por se te conse lhe iros, te m se de na C apital do Estado, quadro
próprio de pe ssoal e jurisdição e m todo o te rritório e stadual, e x e rce ndo, no que coube r, as atribuiçõe s
pre vistas no art. 101 de sta C onstituição.
(vide Em e nda C onstitucional 23 de 17/12/2007) (vide ADIN 2309)

§ 1º. O s conse lhe iros e auditore s do Tribunal de C ontas do Estado se rão nom e ados de ntre brasile iros que
satisfaçam os se guinte s re quisitos:
(vide Le i C om ple m e ntar 113 de 15/12/2005) (vide ADIN 2208)

I - m ais de trinta e cinco e m e nos de se sse nta e cinco anos de idade ;

II - idone idade m oral e re putação ilibada;

III - notórios conhe cim e ntos jurídicos, e conôm icos, finance iros, contábe is ou de adm inistração pública;

IV - m ais de de z anos de e x e rcício de função ou de e fe tiva atividade profissional que e x ija os


conhe cim e ntos m e ncionados no inciso ante rior.

§ 2º. O s conse lhe iros do Tribunal de C ontas do Estado se rão e scolhidos:


(vide Le i C om ple m e ntar 113 de 15/12/2005) (vide ADIN 2208)

I - dois pe lo Gove rnador do Estado, com a aprovação da Asse m blé ia Le gislativa, alte rnadam e nte , e ntre
auditore s e m e m bros do Ministé rio Público junto ao Tribunal, indicados e m lista tríplice pe lo m e sm o
Tribunal, se gundo os crité rios de antiguidade e m e re cim e nto." (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 9
de 13/06/2001) (vide ADIN 2483)

II - cinco pe la Asse m blé ia Le gislativa. (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de


24/04/2000) (vide ADIN 2208)
§ 3º. O s conse lhe iros do Tribunal de C ontas do Estado te rão as m e sm as garantias, pre rrogativas,
im pe dim e ntos, ve ncim e ntos e vantage ns dos de se m bargadore s do Tribunal de Justiça, aplicando-se -lhe s,
quanto à apose ntadoria e pe nsão, as norm as constante s do art. 35 de sta C onstituição. (R e dação dada pe la
Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

§ 4º. O s auditore s do Tribunal de C ontas, e m núm e ro de se te , quando e m substituição aos conse lhe iros,
te rão as m e sm as garantias e im pe dim e ntos dos titulare s.

§ 5º. O s controladore s do Tribunal de C ontas, e m núm e ro de se te , te rão suas atribuiçõe s de finidas e m le i


de iniciativa da Asse m blé ia Le gislativa do Paraná, com as m e sm as garantias, pre rrogativas, im pe dim e ntos,
ve ncim e ntos e vantage ns dos auditore s. (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de
24/04/2000) (vide ADIN 116) (vide ADIN 2208)

§ 6º. O Tribunal de C ontas, quando do e nce rram e nto do e x e rcício finance iro, pre stará contas da e x e cução
orçam e ntária anual à Asse m blé ia Le gislativa.

§ 7º. O C onse lhe iro, e scolhido pe la Asse m blé ia Le gislativa, de ve rá tom ar posse no Tribunal de C ontas no
prazo m áx im o de 30 (trinta) dias, a contar da data de sua e scolha. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 23
de 17/12/2007)

I - Na hipóte se de de sate nção ao prazo e stabe le cido ne ste parágrafo, o Pode r Ex e cutivo suje itar-se -á ao
disposto no art. 88 de ssa C onstituição. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 23 de 17/12/2007)

A rt. 78. O s Pode re s Le gislativo, Ex e cutivo e Judiciário m ante rão, de form a inte grada, siste m a e controle
inte rno com a finalidade de :

I - avaliar o cum prim e nto das m e tas pre vistas no plano plurianual, a e x e cução dos program as de gove rno e
dos orçam e ntos do Estado;

II - com provar a le galidade e avaliar os re sultados, quanto à e ficácia e e ficiê ncia, da ge stão orçam e ntária,
finance ira e patrim onial nos órgãos e e ntidade s da adm inistração e stadual, be m com o da aplicação de
re cursos públicos por e ntidade s de dire ito privado;

III - e x e rce r o controle das ope raçõe s de cré dito, avais e garantias, be m com o dos dire itos e have re s do
Estado;

IV - apoiar o controle e x te rno no e x e rcício de sua m issão institucional.

§ 1º. O s re sponsáve is pe lo controle inte rno, ao tom are m conhe cim e nto de qualque r irre gularidade ou
ile galidade , de la darão ciê ncia ao Tribunal de C ontas do Estado, sob pe na de re sponsabilidade solidária.
(vide Le i 15524 de 05/06/2007)

§ 2º. Q ualque r cidadão, partido político, associação ou e ntidade sindical é parte le gítim a para, na form a da
le i, de nunciar irre gularidade s ou ile galidade s pe rante o Tribunal de C ontas do Estado.

§ 3º. As de cisõe s faze ndárias de últim a instância, contrárias ao e rário, se rão apre ciadas pe lo Tribunal de
C ontas e m grau de re curso.
(vide ADIN 210) (vide ADIN 523)

CA PÍTULO II
DO PO DER EXEC UTIVO
SEÇÃ O I
DO GO VENADO R E VIC E-GO VER NADO R DO ESTADO

A rt. 79. O pode r Ex e cutivo é e x e rcido pe lo Gove rnador do Estado, com o aux ílio dos Se cre tários de Estado.

A rt. 80. A e le ição do Gove rnador e do Vice -Gove rnador de Estado, para m andato de 4 anos, re alizar-se -á
no prim e iro dom ingo de outubro, e no últim o dom ingo de outubro e m se gundo turno, se houve r, do ano
ante rior ao té rm ino do m andato de se us ante ce ssore s e a posse ocorre rá e m prim e iro de jane iro de ano
subse qüe nte , obse rvado, quanto ao m ais, o disposto no art. 77 da C onstituição Fe de ral. (R e dação dada
pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

Parágrafo único. A e le ição do Gove rnador do Estado im plicará a do candidato a Vice -Gove rnador com e le
re gistrado.

A rt. 81. Se rá conside rado e le ito Gove rnador o candidato que , re gistrado por partido político, obtive r m aioria
absoluta de votos, não com putados os e m branco e os nulos.

§ 1º. Se ne nhum candidato obtive r a m aioria absoluta e m prim e ira votação, far-se -á nova e le ição e m até
vinte dias após a proclam ação do re sultado, concorre ndo os dois candidatos m ais votados e conside rando-
se e le ito aque le que obtive r a m aioria dos votos válidos.

§ 2º. Se , ante s de re alizado o se gundo turno, ocorre r m orte , de sistê ncia ou im pe dim e nto le gal de
candidato, convocar-se -á, de ntre os re m ane sce nte s, o de m aior votação.
§ 3º. Se , na hipóte se dos parágrafos ante riore s, re m ane sce r e m se gundo lugar, m ais de um candidato com
a m e sm a votação, qualificar-se -á o m ais idoso.

A rt. 82. O Gove rnador e o Vice -Gove rnador de Estado e x e rce rão o cargo por quatro anos, pode ndo se r
re e le itos para um único pe ríodo subse qüe nte . (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de
24/04/2000)

Parágrafo único. O disposto no caput aplica-se aos que os houve r suce dido ou substituído no curso do
m andato. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

A rt. 83. O Gove rnador e o Vice -Gove rnador do Estado tom arão posse e m se ssão sole ne pe rante a
Asse m blé ia Le gislativa, e spe cialm e nte convocada, pre stando com prom isso de cum prir e faze r cum prir a
C onstituição da R e pública e a do Estado, obse rvar as le is e prom ove r o be m -e star ge ral do povo
paranae nse .

Parágrafo único. Se , de corridos de z dias da data fix ada para a posse , o Gove rnador ou o Vice -Gove rnador,
salvo m otivo de força m aior, não tive r assum ido o cargo, e ste se rá de clarado vago.

A rt. 84. O Vice -Gove rnador do Estado, alé m de outras atribuiçõe s que lhe fore m confe ridas por le i
com ple m e ntar, aux iliará o Gove rnador, se m pre que por e le convocado para m issõe s e spe ciais.

A rt. 85. Substituirá o Gove rnador, e m caso de im pe dim e nto, e suce de r-lhe -á, no de vaga, o Vice -
Gove rnador do Estado.

§ 1º. Em caso de im pe dim e nto do Vice -Gove rnador, ou vacância do se u cargo, se rão suce ssivam e nte
cham ados ao e x e rcício da Gove rnadoria o Pre side nte da Asse m blé ia Le gislativa e o Pre side nte do Tribunal
de Justiça.

§ 2º. Vagando os cargos de Gove rnador e Vice -Gove rnador do Estado, far-se -á e le ição nove nta dias de pois
de abe rta a últim a vaga.

§ 3º. O corre ndo vacância nos últim os dois anos do pe ríodo gove rnam e ntal, a e le ição para am bos os cargos
se rá fe ita trinta dias de pois da últim a vaga, pe la Asse m blé ia Le gislativa, na form a da le i.

§ 4º. Em qualque r dos casos os e le itos de ve rão com ple tar o pe ríodo de se us ante ce ssore s.

§ 5º. C e ssada a inve stidura no cargo de Gove rnador do Estado, que m o tive r e x e rcido e m caráte r
pe rm ane nte fará jus, a título de re pre se ntação, de sde que não te nha sofrido suspe nsão dos dire itos
políticos, a um subsídio m e nsal e vitalício, igual ao ve ncim e nto do cargo de de se m bargador do Tribunal de
Justiça do Estado.
(vide Le i 13426 de 07/01/2002) (R e vogado pe la Em e nda C onstitucional 43 de 29/05/2019) (vide ADI -
4545) (vide ADI / 4545) Declarar a inconstitucionalidade do art. 85, § 5º, da Constituição do Estado do
Paraná e, por arrastamento, declarar a inconstitucionalidade da Lei nº 16.656/2010 e do art. 1º da Lei nº
13.246/2002, A DI 4545 STF.

A rt. 86. O Gove rnador e o Vice -Gove rnador não pode rão, se m lice nça da Asse m blé ia Le gislativa, ause ntar-
se do País, por qualque r te m po, e do Estado, quando a ausê ncia e x ce de r a quinze dias, sob pe na de pe rda
do cargo.
(vide ADIN 2453)

Parágrafo único. Pe rde rá o m andato o Gove rnador que assum ir outro cargo ou função na adm inistração
pública dire ta ou indire ta, re ssalvada a posse e m virtude de concurso público e obse rvado o disposto no art.
38, I, IV, e V, da C onstituição Fe de ral.

SEÇÃ O II
DAS ATR IBUIÇ Õ ES DO GO VER NADO R

A rt. 87. C om pe te privativam e nte ao Gove rnador:

I - re pre se ntar o Estado nas suas re laçõe s jurídicas, políticas e adm inistrativas;

II - nom e ar e e x one rar os Se cre tários de Estado;

III - e x e rce r, com o aux ílio dos Se cre tários de Estado, a dire ção supe rior da adm inistração e stadual;

IV - iniciar o proce sso le gislativo, na form a e nos casos pre vistos ne sta C onstituição;

V - sancionar, prom ulgar e faze r publicar as le is e e x pe dir de cre tos e re gulam e ntos para a sua fie l
e x e cução;

VI - dispor, m e diante de cre to, sobre a organização e o funcionam e nto da adm inistração e stadual, quando
não im plicar aum e nto de de spe sa, ne m criação ou e x tinção de órgãos públicos; (R e dação dada pe la
Em e nda C onstitucional 39 de 12/12/2017)

VII - ve tar proje to de le i, total ou parcialm e nte ;

VIII - solicitar a inte rve nção fe de ral no Estado, nos te rm os da C onstituição Fe de ral;
IX - de cre tar e faze r e x e cutar a inte rve nção e stadual nos Municípios, na form a de sta C onstituição;

X - re m e te r m e nsage m e plano de gove rno à Asse m blé ia Le gislativa, por ocasião da abe rtura da se ssão
le gislativa, e x pondo a situação do Estado;

XI - pre star contas, anualm e nte , à Asse m blé ia Le gislativa, de ntro de se sse nta dias após a abe rtura da
se ssão le gislativa, re lativam e nte ao ano ante rior;

XII - pre star inform açõe s solicitadas pe los Pode re s Le gislativo e Judiciário, nos casos e prazos fix ados e m
le i;

XIII - nom e ar age nte s públicos, nos te rm os e stabe le cidos ne sta C onstituição;

XIV - e nviar à Asse m blé ia Le gislativa o plano plurianual, o proje to de le i de dire trize s orçam e ntárias e as
propostas de orçam e ntos pre vistos ne sta C onstituição;

XV - indicar dois dos C onse lhe iros, auditore s e controladore s do Tribunal de C ontas do Estado; (R e dação
dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000) (vide ADIN 979) (vide ADIN 2208)

XVI - prove r e e x tinguir os cargos públicos e staduais, na form a da le i e com as re striçõe s pre vistas ne sta
C onstituição;

XVII - nom e ar os conse lhe iros, auditore s e controladore s do Tribunal de C ontas do Estado, se ndo cinco
após aprovação da Asse m blé ia Le gislativa, obe de cido o disposto no art. 77, § 1º. (R e dação dada pe la
Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000) (vide ADIN 2208)

XVIII - ce le brar ou autorizar convê nios ou acordos com e ntidade s públicas ou particulare s, na form a de sta
C onstituição; (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

XIX - re alizar as ope raçõe s de cré dito pre viam e nte autorizadas pe la Asse m blé ia; (R e dação dada pe la
Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

XX - m e diante autorização da Asse m blé ia Le gislativa, subscre ve r ou adquirir açõe s, re alizar ou aum e ntar
capital, de sde que haja re cursos hábe is, de socie dade de e conom ia m ista ou de e m pre sa pública, be m
com o dispor, a qualque r título, no todo ou e m parte , de açõe s ou capital que te nha subscrito, adquirido,
re alizado ou aum e ntado. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

Parágrafo único. O Gove rnador do Estado pode rá de le gar aos Se cre tários de Estado, ao Procurador-Ge ral de
Justiça e ao Procurador-Ge ral do Estado as atribuiçõe s pre vistas nos incisos VI, XVI, prim e ira parte , XVIII, e
ainda, na form a da le i, a pre vista no inciso I de ste artigo.(NR ) (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional
39 de 12/12/2017)

SEÇÃ O III
DA R ESPO NSABILIDADE DO GO VER NADO R

A rt. 88. São crim e s de re sponsabilidade os atos do Gove rnador que ate ntare m contra a C onstituição
Fe de ral, a C onstituição do Estado e , e spe cialm e nte :
(vide Le i 14034 de 19/03/2003)

I - a e x istê ncia da União;

II - o livre e x e rcício do Pode r Le gislativo, do Pode r Judiciário, do Ministé rio Público e dos pode re s
constitucionais;

III - o e x e rcício dos dire itos políticos, individuais e sociais;

IV - a le i orçam e ntária;

V - a se gurança inte rna do País;

VI - a probidade na adm inistração;

VII - o cum prim e nto das le is e das de cisõe s judiciais.

Parágrafo único. Esse s crim e s de re sponsabilidade se rão os de finidos e m le i fe de ral.

A rt. 89. Adm itida a acusação contra o Gove rnador do Estado, por dois te rços dos m e m bros da Asse m blé ia
Le gislativa, se rá e le subm e tido a julgam e nto pe rante o Supe rior Tribunal de Justiça, nas infraçõe s pe nais
com uns, ou pe rante a própria Asse m blé ia Le gislativa, nos crim e s de re sponsabilidade .
(vide ADIN 4791)

§ 1º. O Gove rnador ficará suspe nso de suas funçõe s:

I - nas infraçõe s pe nais com uns, se re ce bida a de núncia ou que ix a-crim e pe lo Supe rior Tribunal de Justiça;

II - nos crim e s de re sponsabilidade , após a instauração de proce sso pe la Asse m blé ia Le gislativa.
§ 2º. Se , de corrido o prazo de ce nto e oite nta dias, o julgam e nto não e stive r concluído, ce ssará o
afastam e nto do Gove rnador, se m pre juízo do re gular prosse guim e nto do proce sso.

SEÇÃ O IV
DO S SEC R ETÁR IO S DE ESTADO

A rt. 90. O s Se cre tários de Estado se rão e scolhidos de ntre brasile iros m aiore s de vinte e um anos e no
e x e rcício de se us dire itos políticos.

Parágrafo único. C om pe te ao Se cre tário de Estado, alé m de outras atribuiçõe s e stabe le cidas ne sta
C onstituição e na le i:

I - e x e rce r a orie ntação, coorde nação e supe rvisão dos órgãos e e ntidade s da Adm inistração e stadual, na
áre a de suas atribuiçõe s, e re fe re ndar os atos e de cre tos assinados pe lo Gove rnador;

II - e x pe dir instruçõe s para a e x e cução das le is, de cre tos e re gulam e ntos;

III - apre se ntar ao Gove rnador do Estado e à Asse m blé ia Le gislativa re latório anual de sua ge stão na
Se cre taria, o qual de ve rá se r obrigatoriam e nte publicado no Diário O ficial;

IV - praticar atos pe rtine nte s às atribuiçõe s que lhe fore m outorgadas ou de le gadas pe lo Gove rnador do
Estado;

V - e ncam inhar à Asse m blé ia Le gislativa inform açõe s por e scrito, quando solicitado pe la Me sa, pode ndo se r
re sponsabilizado, na form a da le i, e m caso de re cusa ou não-ate ndim e nto no prazo de trinta dias, be m
com o de forne cim e nto de inform açõe s falsas.

A rt. 91. O s Se cre tários de Estado pode rão com pare ce r à Asse m blé ia Le gislativa, por sua iniciativa e
m e diante e nte ndim e nto com a Me sa Ex e cutiva, para e x por assunto de re le vância de sua Se cre taria.

A rt. 92. O s Se cre tários de Estado, nos crim e s com uns e nos de re sponsabilidade , se rão proce ssados e
julgados pe lo Tribunal de Justiça e , nos crim e s cone x os com os do Gove rnador do Estado, pe los órgãos
com pe te nte s para o proce sso e julgam e nto de ste .

CA PÍTULO III
DO PO DER JUDIC IÁR IO
SEÇÃ O I
DAS DISPO SIÇ Õ ES GER AIS (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

A rt. 93. São órgãos do Pode r Judiciário no Estado:

I - o Tribunal de Justiça;

II - os Tribunais de Alçada;
(R e vogado pe la Em e nda C onstitucional 16 de 26/10/2005)

III - os Tribunais do Júri;

IV - os Juíze s de Dire ito;

V - os Juíze s Substitutos;

VI - os Juizados Espe ciais;

VII - os Juíze s de Paz.

A rt. 94. O s tribunais e juíze s são inde pe nde nte s e e stão suje itos som e nte à le i.

Parágrafo único. No Tribunal de Justiça have rá um órgão e spe cial, com o m ínim o de onze e o m áx im o de
25 (vinte e cinco) m e m bros, para o e x e rcício de atribuiçõe s adm inistrativas e jurisdicionais, de le gadas da
com pe tê ncia do tribunal ple no, prove ndo-se a m e tade das vagas por antiguidade e a outra m e tade por
e le ição pe lo tribunal ple no.(NR ) (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 36 de 18/04/2016)

A rt. 95. Um quinto dos lugare s do Tribunal de Justiça se rá com posto de m e m bros do Ministé rio Público,
com m ais de de z anos de carre ira, e de advogados inscritos na O rde m dos Advogados do Brasil, Se ção do
Paraná, de notório sabe r jurídico e de re putação ilibada, com m ais de de z anos de e fe tiva atividade
profissional. (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 16 de 26/10/2005)

§ 1º. O s inte grante s do quinto constitucional se rão indicados e m lista sê x tupla pe los órgãos de
re pre se ntação das re spe ctivas classe . (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 16 de 26/10/2005)

§ 2º. R e ce bidas as indicaçõe s, o Tribunal form ará lista tríplice , e nviando-a ao Pode r Ex e cutivo, que , nos
vinte dias subse qüe nte s, e scolhe rá um de se us inte grante s para nom e ação.
(R e num e rado pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

A rt. 96. Le i de O rganização e Divisão Judiciárias, de iniciativa do Tribunal de Justiça, disporá sobre a
e strutura e funcionam e nto do Pode r Judiciário do Estado e a carre ira de m agistratura, obse rvados os
se guinte s princípios:
I - ingre sso na carre ira, cujo cargo inicial se rá o de juiz substituto, m e diante concurso público de provas e
títulos, com a participação da O rde m dos Advogados do Brasil e m todas as fase s, e x igindo-se do bachare l
e m Dire ito, no m ínim o, trê s anos de atividade jurídica e obe de ce ndo-se , nas nom e açõe s, à orde m de
classificação; (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 16 de 26/10/2005)

II - prom oção de e ntrância para e ntrância, alte rnadam e nte , por antigüidade e m e re cim e nto, ate ndidas as
se guinte s norm as:

a) é obrigatória a prom oção do juiz que figurar por trê s ve ze s conse cutivas ou cinco alte rnadas e m lista de
m e re cim e nto;

b) a prom oção por m e re cim e nto pre ssupõe dois anos de e x e rcício na re spe ctiva e ntrância e inte grar o juiz a
prim e ira quinta parte na lista de antigüidade de sta, salvo se não houve r com tais re quisitos que m ace ite o
lugar vago; (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

c) afe rição do m e re cim e nto conform e o de se m pe nho e pe los crité rios obje tivos de produtividade e pre ste za
no e x e rcício da jurisdição e pe la fre qüê ncia e aprove itam e nto e m cursos de ape rfe içoam e nto oficiais ou
re conhe cidos; (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 16 de 26/10/2005)

d) a lista de prom oção por m e re cim e nto se rá form ada pe los trê s juíze s m ais votados pe lo órgão
com pe te nte , cabe ndo ao Pre side nte do Tribunal de Justiça o re spe ctivo provim e nto; (R e dação dada pe la
Em e nda C onstitucional 16 de 26/10/2005)

e) have ndo m ais de um a vaga a se r pre e nchida pe lo crité rio de m e re cim e nto, a lista se rá form ada por
tantos juíze s, quantas vagas houve r, m ais dois;

f) na apuração de antigüidade , o Tribunal som e nte pode rá re cusar o juiz m ais antigo pe lo voto
fundam e ntado de dois te rços de se us m e m bros, conform e proce dim e nto próprio, e asse gurada am pla
de fe sa, re pe tindo-se a votação até fix ar-se a indicação; (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 16 de
26/10/2005)

g) a aplicação alte rnada dos crité rios de prom oção ate nde rá à orde m num é rica dos atos de vacância dos
cargos a se re m pre e nchidos;

h) não se rá prom ovido o juiz que , injustificadam e nte , re tive r autos e m se u pode r alé m do prazo le gal, não
pode ndo de volvê -los ao cartório se m o de vido de spacho ou de cisão. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional
16 de 26/10/2005)

III - à prom oção e ao provim e nto inicial pre ce de a re m oção, alte rnadam e nte , por antigüidade e
m e re cim e nto. (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

IV - publicação do e dital de re m oção ou prom oção no prazo de de z dias contados da data de vacância do
cargo a se r pre e nchido;

V - o ace sso ao Tribunal de Justiça far-se -á por antigüidade e m e re cim e nto, alte rnadam e nte , apurados na
últim a e ntrância; (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 16 de 26/10/2005)

VI - pre visão de cursos oficiais de pre paração, ape rfe içoam e nto e prom oção de m agistrados, constituindo
e tapa obrigatória do proce sso de vitaliciam e nto a participação e m curso oficial ou re conhe cido por e scola
nacional de form ação e ape rfe içoam e nto de m agistrados; (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 16 de
26/10/2005)

VII - subsídios fix ados por le i, não pode ndo a dife re nça e ntre um a e outra cate goria se r supe rior a de z por
ce nto ou infe rior a cinco por ce nto, ne m e x ce de r a nove nta e cinco por ce nto do subsídio m e nsal dos
Ministros do Supre m o Tribunal Fe de ral, obe de cido, e m qualque r caso, o disposto nos arts. 37, XI e 39, § 4º
da C onstituição Fe de ral; (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

VIII - a apose ntadoria dos m agistrados e a pe nsão de se us de pe nde nte s obse rvarão o disposto no artigo
35 de sta C onstituição; (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

IX - o juiz titular re sidirá na re spe ctiva com arca, salvo autorização do Tribunal; (R e dação dada pe la Em e nda
C onstitucional 16 de 26/10/2005)

X - o ato de re m oção disponibilidade e apose ntadoria do m agistrado, por inte re sse público, fundar-se -á e m
de cisão por voto da m aioria absoluta do Tribunal de Justiça ou do C onse lho Nacional de Justiça, asse gurada
am pla de fe sa; (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 16 de 26/10/2005)

X-A - a re m oção a pe dido ou a pe rm uta de m agistrados de com arca de igual e ntrância ate nde rá, no que
coube r, ao disposto nas alíne as a, b, c, e e h do inciso II; (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 16 de
26/10/2005)

XI - todos os julgam e ntos dos órgãos do Pode r Judiciário se rão públicos, e fundam e ntadas todas as
de cisõe s, sob pe na de nulidade , pode ndo a le i lim itar a pre se nça, e m de te rm inados atos, às próprias
parte s e a se us advogados, ou som e nte a e ste s, e m casos e m que a pre se rvação do dire ito à intim idade
do inte re ssado no sigilo não pre judique o inte re sse à inform ação; (R e dação dada pe la Em e nda
C onstitucional 16 de 26/10/2005)
XII - as de cisõe s adm inistrativas do Tribunal de Justiça se rão m otivadas e e m se ssão pública, se ndo as
disciplinare s tom adas pe lo voto da m aioria absoluta de se us m e m bros; (R e dação dada pe la Em e nda
C onstitucional 16 de 26/10/2005)

XIII - a atividade jurisdicional se rá ininte rrupta, se ndo ve dadas as fé rias cole tivas nos juízos e no Tribunal
de Justiça, funcionando, nos dias e m que não houve r e x pe die nte fore nse norm al, juíze s e m plantão
pe rm ane nte ; (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 16 de 26/10/2005)

XIV - o núm e ro de juíze s na unidade jurisdicional se rá proporcional à e fe tiva de m anda judicial e à


re spe ctiva população; (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 16 de 26/10/2005)

XV - os se rvidore s re ce be rão de le gação para prática de atos de adm inistração e de atos de m e ro


e x pe die nte se m caráte r de cisório; (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 16 de 26/10/2005)

XVI - a distribuição de proce ssos se rá im e diata, e m todos os graus de jurisdição; (Incluído pe la Em e nda
C onstitucional 16 de 26/10/2005)

XVII - as custas e e m olum e ntos se rão de stinados e x clusivam e nte ao custe io dos se rviços afe tos às
atividade s e spe cíficas da Justiça; (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 16 de 26/10/2005)

XVIII - o Tribunal de Justiça pode rá funcionar de sce ntralizadam e nte , constituindo C âm aras re gionais, a fim
de asse gurar o ple no ace sso do jurisdicionado à Justiça e m todas as fase s do proce sso; (Incluído pe la
Em e nda C onstitucional 16 de 26/10/2005)

XIX - o Tribunal de Justiça instalará a justiça itine rante , com a re alização de audiê ncias e de m ais funçõe s
da atividade jurisdicional, nos lim ite s te rritoriais da re spe ctiva jurisdição, se rvindo-se de e quipam e ntos
públicos e com unitários. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 16 de 26/10/2005)

A rt. 97. O s juíze s gozam das se guinte s garantias:

I - vitalicie dade , que , no prim e iro grau, só se rá adquirida após dois anos de e x e rcício, de pe nde ndo a pe rda
do cargo, ne sse pe ríodo, de de libe ração do Tribunal de Justiça; e , nos de m ais casos, de se nte nça judicial
transitada e m julgado, asse gurado, e m qualque r hipóte se , o dire ito a am pla de fe sa;

II - inam ovibilidade , salvo por m otivo de inte re sse público, na form a e stabe le cida na C onstituição Fe de ral;

III - irre dutibilidade de subsídios, re ssalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III e
153, § 2º, I, da C onstituição Fe de ral. (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

Parágrafo único. Aos m agistrados é ve dado:

I - e x e rce r, ainda que e m disponibilidade , outro cargo ou função, salvo um a de m agisté rio;

II - re ce be r, a qualque r título ou pre te x to, custas ou participação e m proce sso;

III - de dicar-se à atividade político-partidária.

IV - re ce be r, a qualque r título ou pre te x to, aux ílios ou contribuiçõe s de pe ssoas físicas, e ntidade s públicas
ou privadas, re ssalvadas as e x ce çõe s pre vistas e m le i; (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 16 de
26/10/2005)

V - e x e rce r a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, ante s de de corridos trê s anos do
afastam e nto do cargo por apose ntadoria ou e x one ração. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 16 de
26/10/2005)

A rt. 98. Ao Pode r Judiciário é asse gurada autonom ia adm inistrativa e finance ira.
(vide Le i 9647 de 11/07/1991)

§ 1º. O Tribunal de Justiça e laborará a proposta orçam e ntária do Pode r Judiciário, de ntro dos lim ite s
e stipulados conjuntam e nte com os de m ais Pode re s na le i de dire trize s orçam e ntárias. (R e dação dada pe la
Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

§ 1º-A Se o Tribunal não e ncam inhar a re spe ctiva proposta orçam e ntária de ntro do prazo e stabe le cido na
le i de dire trize s orçam e ntárias, o Pode r Ex e cutivo conside rará, para fins de consolidação da proposta
orçam e ntária anual, os valore s aprovados na le i orçam e ntária vige nte , ajustados de acordo com os lim ite s
e stipulados na form a do § 1 ° de ste artigo. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 16 de 26/10/2005)

§ 1º-B Se a proposta orçam e ntária de que trata e ste artigo for e ncam inhada e m de sacordo com os lim ite s
e stipulados na form a do § 1°, o Pode r Ex e cutivo proce de rá aos ajuste s ne ce ssários para fins de
consolidação da proposta orçam e ntária anual. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 16 de 26/10/2005)

§ 1º-C Durante a e x e cução orçam e ntária do e x e rcício, não pode rá have r a re alização de de spe sas ou a
assunção de obrigaçõe s que e x trapole m os lim ite s e stabe le cidos na le i de dire trize s orçam e ntárias, e x ce to
se pre viam e nte autorizadas, m e diante a abe rtura de cré ditos suple m e ntare s ou e spe ciais. (Incluído pe la
Em e nda C onstitucional 16 de 26/10/2005)
§ 2º. O s pagam e ntos de vidos pe la faze nda e stadual ou m unicipal, e m virtude de conde nação judicial, se rão
fe itos e x clusivam e nte na orde m cronológica da apre se ntação dos pre catórios e à conta dos re spe ctivos
cré ditos, proibida a de signação de casos ou de pe ssoas nas dotaçõe s orçam e ntárias e nos cré ditos
adicionais, abe rtos para e ste fim , à e x ce ção dos de nature za alim e ntar.

§ 3º. É obrigatória a inclusão, no orçam e nto das e ntidade s de dire ito público, de dotação ne ce ssária ao
pagam e nto dos se us dé bitos constante s de pre catórios judiciais apre se ntados até 1º de julho, data e m que
se us valore s se rão atualizados, faze ndo-se o pagam e nto até o final do e x e rcício se guinte .
(vide Le i 12214 de 10/07/1998) (vide Le i 12605 de 06/07/1999) (vide Le i 12895 de 06/07/2000) (vide Le i
13235 de 25/07/2001) (vide Le i 13727 de 15/07/2002) (vide Le i 14067 de 04/07/2003) (vide Le i 14468 de
21/07/2004) (vide Le i 14783 de 14/07/2005) (vide Le i 15226 de 25/07/2006)

§ 4º. As dotaçõe s orçam e ntárias e os cré ditos abe rtos se rão consignados ao Pode r Judiciário, re colhe ndo-se
as im portâncias re spe ctivas à re partição com pe te nte , cabe ndo ao Pre side nte do Tribunal de Justiça
de te rm inar o pagam e nto, se gundo as possibilidade s do de pósito, e autorizar, a re que rim e nto dos cre dore s,
e x clusivam e nte para o caso de pre te rim e nto do se u dire ito de pre ce dê ncia, o se qüe stro da quantia
ne ce ssária à satisfação do dé bito.

§ 5º. É obrigatória a inclusão, no orçam e nto das e ntidade s de dire ito público, de dotação ne ce ssária ao
pagam e nto dos se us dé bitos constante s de pre catórios judiciais apre se ntados até 1º de julho, data e m que
se us valore s se rão atualizados, faze ndo-se o pagam e nto até o final do e x e rcício se guinte . (R e dação dada
pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000) (vide Le i 15609 de 22/08/2007) (vide Le i 15917 de
12/08/2008) (vide Le i 16193 de 30/07/2009) (vide Le i 16889 de 02/08/2011)

A rt. 99. C om pe te privativam e nte aos tribunais de se gundo grau:

I - e le ge r se us órgãos dire tivos na form a da le i com ple m e ntar que dispõe sobre o Estatuto da
Magistratura; (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 32 de 20/03/2013)

II - e laborar se u re gim e nto inte rno, com obse rvância das norm as de proce sso e das garantias proce ssuais
das parte s, dispondo sobre a com pe tê ncia e o funcionam e nto dos órgãos jurisdicionais e
adm inistrativos; (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 16 de 26/10/2005)

III - organizar sua Se cre taria e se rviços aux iliare s; (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 16 de
26/10/2005)

IV - prove r, por concursos públicos de provas, ou de provas e títulos, ve dado concurso inte rno, os cargos
ne ce ssários à adm inistração da Justiça, e x ce to os de confiança, assim de finidos e m le i, que pode rão se r
providos se m concurso;

V - conce de r fé rias, que não pode rão se r cole tivas, lice nças e outros afastam e ntos a se us m e m bros e
se rvidore s. (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 16 de 26/10/2005)

SEÇÃ O II
DO TR IBUNAL DE JUSTIÇ A

A rt. 100. O Tribunal de Justiça, com se de na C apital e jurisdição e m todo o te rritório do Estado, com põe -se
de de se m bargadore s, e m núm e ro fix ado e m le i, nom e ados e ntre os juíze s de últim a e ntrância, obse rvando
o disposto nos arts. 95 e 96, V, de sta C onstituição. (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 16 de
26/10/2005)

A rt. 101. C om pe te privativam e nte ao Tribunal de Justiça, atravé s de se us órgãos:


(vide Le i C om ple m e ntar 113 de 15/12/2005)

I - propor à Asse m blé ia Le gislativa, obse rvado o disposto no art. 169 da C onstituição Fe de ral:

a) a alte ração do núm e ro de se us m e m bros; (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 16 de


26/10/2005)

b) a criação e a e x tinção de cargos e a re m une ração dos se us se rviços aux iliare s e dos juízos que lhe fore m
vinculados, be m com o a fix ação do subsídio de se us m e m bros e dos juíze s, obse rvado o que dispõe m os
arts. 39, § 4º, 150, II, 153, III e 153, § 2º, I da C onstituição Fe de ral; (R e dação dada pe la Em e nda
C onstitucional 7 de 24/04/2000)

c) a criação, e x tinção ou alte ração do núm e ro de m e m bros dos tribunais infe riore s; (R e dação dada pe la
Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

d) a alte ração da organização e da divisão judiciárias;

e) a criação e e x tinção de com arcas, varas ou distritos judiciários;

II - prove r, na form a pre vista na C onstituição Fe de ral e ne sta, os cargos de m agistratura e stadual, de
prim e iro e se gundo graus, incluídos os de de se m bargador, re ssalvada a com pe tê ncia pe rtine nte aos cargos
do quinto constitucional; (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 16 de 26/10/2005)

III - apose ntar os m agistrados e os se rvidore s da justiça;


IV - conce de r lice nça, fé rias e outros afastam e ntos aos m agistrados que lhe fore m vinculados;

V - e ncam inhar a proposta orçam e ntária do Pode r Judiciário;

VI - solicitar, quando cabíve l, a inte rve nção fe de ral no Estado;

VII - proce ssar e julgar, originariam e nte :

a) nos crim e s com uns e de re sponsabilidade , os de putados e staduais, os juíze s de dire ito e juíze s
substitutos, os se cre tários de Estado, os m e m bros do Ministé rio Público e os pre fe itos m unicipais,
re ssalvada a com pe tê ncia da Justiça Ele itoral, e , nos crim e s com uns, o vice -gove rnador do
Estado; (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 16 de 26/10/2005)

b) os m andados de se gurança contra atos do Gove rnador do Estado, da Me sa e da Pre sidê ncia da
Asse m blé ia Le gislativa, do próprio Tribunal ou de algum de se us órgãos, de Se cre tário de Estado, do
Pre side nte do Tribunal de C ontas, do Procurador-Ge ral de Justiça, do Procurador-Ge ral do Estado e do
De fe nsor-Ge ral da De fe nsoria Pública;

c) os m andados de injunção e os "habe as-data";

d) os "habe as-corpus" nos proce ssos cujos os re cursos fore m de sua com pe tê ncia, ou quando o coator ou
pacie nte for autoridade dire tam e nte suje ita à sua jurisdição;

e) as açõe s re scisórias de se us julgados e as re visõe s crim inais nos proce ssos de sua com pe tê ncia;

f) as açõe s dire tas de inconstitucionalidade e de constitucionalidade de le is ou atos norm ativos e staduais e


m unicipais conte stados e m face de sta C onstituição e a inconstitucionalidade por om issão de m e dida para
tornar e fe tiva norm a constitucional; (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

g) a e x e cução de se nte nça nas causas de sua com pe tê ncia originária, facultada a de le gação de atribuiçõe s
para a prática de atos proce ssuais;

h) a re clam ação para a pre se rvação de sua com pe tê ncia e garantia da autoridade de suas de cisõe s;

i) as causas e os conflitos e ntre o Estado e os Municípios, inclusive e ntre as re spe ctivas e ntidade s de
adm inistração indire ta; (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

j) os conflitos de atribuiçõe s e ntre autoridade s adm inistrativas e judiciárias do Estado, ou e ntre e stas e as
adm inistrativas m unicipais;

VIII - julgar e m grau de re curso os fe itos de com pe tê ncia da justiça e stadual, salvo os atribuídos, por le i,
aos órgãos re cursais dos juizados e spe ciais; (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 16 de 26/10/2005)

IX - e x e rce r as de m ais funçõe s que lhe fore m atribuídas por le i. (R e dação dada pe la Em e nda
C onstitucional 16 de 26/10/2005)

X - e x e rce r as de m ais funçõe s que lhe fore m atribuídas por le i.


(R e vogado pe la Em e nda C onstitucional 16 de 26/10/2005)

§ 1º. Aos órgãos do Pode r Judiciário do Estado com pe te a adm inistração, conse rvação e o uso dos im óve is
e instalaçõe s fore nse s, pode ndo se r autorizada a sua utilização por órgãos dive rsos, no inte re sse da justiça,
com o dispuse r o Tribunal de Justiça.

§ 2º. O s age nte s do Ministé rio Público e da De fe nsoria Pública te rão, no conjunto arquite tônico dos fóruns,
instalaçõe s próprias ao e x e rcício de suas funçõe s, com condiçõe s asse m e lhadas às dos juíze s de Dire ito
junto aos quais funcione m .
(vide ADI - 4796)

SEÇÃ O III
DO TR IBUNAL DE ALÇ ADA (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000) (R e vogado pe la
Em e nda C onstitucional 16 de 26/10/2005)

A rt. 102. Have rá um Tribunal de Alçada, com se de e m C uritiba, com jurisdição te rritorial e m todo o Estado
do Paraná, com posto por um m ínim o de vinte e cinco Juíze s. (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 7
de 24/04/2000) (R e vogado pe la Em e nda C onstitucional 16 de 26/10/2005)

A rt. 103. C om pe te aos Tribunais de Alçada:


(R e vogado pe la Em e nda C onstitucional 16 de 26/10/2005)

I - propor ao Tribunal de Justiça, para e ncam inham e nto à Asse m blé ia Le gislativa, a criação e e x tinção de
cargos de suas se cre tarias e a fix ação dos re spe ctivos ve ncim e ntos;
(R e vogado pe la Em e nda C onstitucional 16 de 26/10/2005)

II - proce ssar e julgar, originariam e nte :


(R e vogado pe la Em e nda C onstitucional 16 de 26/10/2005)
a) as açõe s re scisórias de se us julgados e das se nte nças profe ridas nos proce ssos de sua com pe tê ncia
re cursal;
(R e vogado pe la Em e nda C onstitucional 16 de 26/10/2005)

b) as re visõe s crim inais e os "habe as-corpus", nos proce ssos que fore m de sua com pe tê ncia re cursal;
(R e vogado pe la Em e nda C onstitucional 16 de 26/10/2005)

c) os m andados de se gurança contra atos de juiz de prim e iro grau praticados nos fe itos de sua
com pe tê ncia;
(R e vogado pe la Em e nda C onstitucional 16 de 26/10/2005)

d) a e x e cução de se nte nça nas causas de sua com pe tê ncia originária, facultada a de le gação de atribuiçõe s
para a prática de atos proce ssuais a juíze s de prim e iro grau;
(R e vogado pe la Em e nda C onstitucional 16 de 26/10/2005)

e) a re clam ação para a pre se rvação de sua com pe tê ncia e garantia da autoridade de suas de cisõe s;
(R e vogado pe la Em e nda C onstitucional 16 de 26/10/2005)

f) os m andados de se gurança contra atos do próprio Tribunal ou de algum de se us órgãos; (R e dação dada
pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000) (R e vogado pe la Em e nda C onstitucional 16 de 26/10/2005)

III - julgar e m grau de re curso:


(R e vogado pe la Em e nda C onstitucional 16 de 26/10/2005)

a) as açõe s re lativas à locação;


(R e vogado pe la Em e nda C onstitucional 16 de 26/10/2005)

b) as açõe s posse ssórias;


(R e vogado pe la Em e nda C onstitucional 16 de 26/10/2005)

c) as açõe s de usucapião;
(R e vogado pe la Em e nda C onstitucional 16 de 26/10/2005)

d) as açõe s re lativas a m até ria fiscal de com pe tê ncia dos Municípios;


(R e vogado pe la Em e nda C onstitucional 16 de 26/10/2005)

e) as açõe s de acide nte s do trabalho;


(R e vogado pe la Em e nda C onstitucional 16 de 26/10/2005)

f) as açõe s de proce dim e nto sum aríssim o;


(R e vogado pe la Em e nda C onstitucional 16 de 26/10/2005)

g) as e x e cuçõe s por título e x trajudicial e açõe s que lhe fore m cone x as, e x ce to as re lativas a m até ria fiscal
de com pe tê ncia do Estado, a falê ncia e a concordata;
(R e vogado pe la Em e nda C onstitucional 16 de 26/10/2005)

h) as açõe s originárias de contrato de alie nação fiduciária;


(R e vogado pe la Em e nda C onstitucional 16 de 26/10/2005)

i) as açõe s prove nie nte s de contrato de se guro de qualque r nature za;


(R e vogado pe la Em e nda C onstitucional 16 de 26/10/2005)

j) as açõe s de corre nte s de contrato de corre tage m ;


(R e vogado pe la Em e nda C onstitucional 16 de 26/10/2005)

l) as açõe s de corre nte s de dissolução e liquidação de socie dade civil ou com e rcial;
(R e vogado pe la Em e nda C onstitucional 16 de 26/10/2005)

m) as açõe s re vocatórias, e x ce to e m m até ria falim e ntar;


(R e vogado pe la Em e nda C onstitucional 16 de 26/10/2005)

n) os crim e s ou contrave nçõe s re lativos a tóx icos ou e ntorpe ce nte s;


(R e vogado pe la Em e nda C onstitucional 16 de 26/10/2005)

o) os crim e s contra o patrim ônio, inde pe nde nte m e nte da nature za da pe na com inada;
(R e vogado pe la Em e nda C onstitucional 16 de 26/10/2005)

p) os crim e s contra a pe ssoa, e x ce tuados os crim e s dolosos contra a vida; (R e dação dada pe la Em e nda
C onstitucional 7 de 24/04/2000) (R e vogado pe la Em e nda C onstitucional 16 de 26/10/2005)

q) os crim e s contra a proprie dade im ate rial; (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 5 de


09/06/1998) (R e vogado pe la Em e nda C onstitucional 16 de 26/10/2005)

r) os crim e s contra o se ntim e nto re ligioso e contra o re spe ito aos m ortos; (Incluído pe la Em e nda
C onstitucional 5 de 09/06/1998) (R e vogado pe la Em e nda C onstitucional 16 de 26/10/2005)
s) os crim e s contra os costum e s; (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 5 de 09/06/1998) (R e vogado pe la
Em e nda C onstitucional 16 de 26/10/2005)

t) os crim e s contra a incolum idade pública; (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 5 de


09/06/1998) (R e vogado pe la Em e nda C onstitucional 16 de 26/10/2005)

u) os crim e s contra a paz pública; (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 5 de 09/06/1998) (R e vogado pe la


Em e nda C onstitucional 16 de 26/10/2005)

v) os crim e s de corrupção de m e nore s e (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 5 de 09/06/1998) (R e vogado


pe la Em e nda C onstitucional 16 de 26/10/2005)

x) as de m ais infraçõe s a que não se ja com inada pe na de re clusão, isolada, cum ulativa ou
alte rnativam e nte , e x ce to as falim e ntare s. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 5 de
09/06/1998) (R e vogado pe la Em e nda C onstitucional 16 de 26/10/2005)

IV - e x e rce r as de m ais funçõe s que lhe foram atribuídas por le i.


(R e vogado pe la Em e nda C onstitucional 16 de 26/10/2005)

A rt. 104. Nos casos de cone x ão ou continê ncia e ntre açõe s cíve is de com pe tê ncia do Tribunal de Justiça e
dos Tribunais de Alçada, prorrogar-se -á a do prim e iro, o m e sm o ocorre ndo quando, e m m até ria crim inal,
houve r de sclassificação para crim e de com pe tê ncia do últim o, não have ndo a acusação inte rposto re curso.
(R e vogado pe la Em e nda C onstitucional 16 de 26/10/2005)

SEÇÃ O IV
DO S JUÍZES DE DIR EITO E JUÍZES SUBSTITUTO S

A rt. 105. Em prim e iro grau de jurisdição, a carre ira da m agistratura com pre e nde as e ntrâncias, de finidas na
Le i de O rganização e Divisão Judiciárias.

A rt. 106. Alé m de outros e num e rados e m le i, constitui re quisito e inscrição no concurso de ingre sso na
carre ira se r bachare l e m Dire ito. (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 16 de 26/10/2005)

A rt. 107. Para dirim ir conflitos fundiários, o Tribunal de Justiça proporá a criação de varas e spe cializadas,
com com pe tê ncia e x clusiva para que stõe s agrárias.
(R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 16 de 26/10/2005)

§ 1º. Para o e fe ito pre visto ne ste artigo, conside ra-se e spe cial a e ntrância m ais alta de prim e iro grau.
(R e vogado pe la Em e nda C onstitucional 16 de 26/10/2005)

§ 2º. Se m pre que e nte nde r ne ce ssário à e ficie nte pre stação da tute la jurisdicional, o juiz irá ao local do
litígio.

SEÇÃ O V
DA JUSTIÇ A MILITAR

A rt. 108. A Justiça Militar é constituída, e m prim e iro grau, pe los C onse lhos de Justiça e , e m se gundo, pe lo
Tribunal de Justiça ou por Tribunal de Justiça Militar.

§ 1º. A le i pode rá criar, m e diante proposta do Tribunal de Justiça, o Tribunal de Justiça Militar, quando
cum prido o re quisito pre visto no art. 125, § 3°, da C onstituição Fe de ral.

§ 2º. C om pe te à Justiça Militar e stadual proce ssar e julgar os m ilitare s do Estado nos crim e s m ilitare s
de finidos e m le i e as açõe s judiciais contra atos disciplinare s m ilitare s, re ssalvada a com pe tê ncia do júri,
quando a vítim a for civil, cabe ndo ao Tribunal de Justiça de cidir sobre a pe rda do posto ou da pate nte dos
oficiais e da graduação dos praças.
(R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 16 de 26/10/2005)

§ 3º. C om pe te aos juíze s de dire ito do juízo m ilitar proce ssar e julgar, singularm e nte , os crim e s m ilitare s
com e tidos contra civis e as açõe s judiciais contra atos disciplinare s, cabe ndo ao conse lho de justiça, sob a
pre sidê ncia de juiz de dire ito, proce ssar e julgar os de m ais crim e s m ilitare s. (Incluído pe la Em e nda
C onstitucional 16 de 26/10/2005)

SEÇÃ O VI
DO S JUIZADO S ESPEC IAIS E DO S JUÍZES DE PAZ

A rt. 109. A com pe tê ncia, a com posição e o funcionam e nto dos juizados e spe ciais, de causas cíve is de
m e nor com ple x idade e de infraçõe s pe nais de m e nor pote ncial ofe nsivo se rão de te rm inados na Le i de
O rganização e Divisão Judiciárias, obse rvado o disposto no art. 98, I, da C onstituição Fe de ral.

Parágrafo único. C om o órgão re cursal das de cisõe s profe ridas pe los juizados e spe ciais, funcionarão turm as
de juíze s de prim e iro grau, se m pre juízo das de m ais atribuiçõe s.

A rt. 110. A Justiça de Paz, re m une rada, se rá com posta de cidadãos e le itos pe lo voto dire to, unive rsal e
se cre to, com m andato de quatro anos e com pe tê ncia para ce le brar casam e ntos, ve rificar, de ofício ou e m
face de im pugnação apre se ntada, o proce sso de habilitação, e x e rce r atribuiçõe s conciliatórias e outras, se m
caráte r jurisdicional, conform e dispuse r a Le i de O rganização e Divisão Judiciárias.

SEÇÃ O VII
DO C O NTR O LE DA C O NSTITUC IO NALIDADE

A rt. 111. São parte s le gítim as para propor a ação dire ta de inconstitucionalidade de le i ou ato norm ativo
e stadual ou m unicipal, e m face de sta C onstituição:

I - o Gove rnador do Estado e a Me sa da Asse m blé ia Le gislativa;

II - o Procurador-Ge ral de Justiça e o Procurador Ge ral do Estado; (R e dação dada pe la Em e nda


C onstitucional 7 de 24/04/2000)

III - o Pre fe ito e a Me sa da C âm ara do re spe ctivo Município, quando se tratar de le i ou ato norm ativo local;

IV - o C onse lho Se ccional da O rde m dos Advogados do Brasil;

V - os partidos políticos com re pre se ntação na Asse m blé ia Le gislativa;

VI - as fe de raçõe s sindicais e as e ntidade s de classe de âm bito e stadual;

VII - o De putado Estadual.

A rt. 111A . Q uando o Tribunal de Justiça apre ciar a inconstitucionalidade , e m te se , de norm a le gal ou ato
norm ativo e stadual, citará pre viam e nte o Procurador-Ge ral do Estado e o Procurador-Ge ral da Asse m ble ia
Le gislativa, que de fe nde rão o ato ou te x to im pugnado, ou, no caso de norm a le gal ou ato norm ativo
m unicipal, o Pre fe ito e o Pre side nte da C âm ara, para a m e sm a finalidade . (Incluído pe la Em e nda
C onstitucional 44 de 28/10/2019)

A rt. 112. Som e nte pe lo voto da m aioria absoluta dos se us m e m bros ou dos m e m bros do órgão e spe cial,
pode rá o Tribunal de Justiça de clarar a inconstitucionalidade de le i ou ato norm ativo do Pode r Público.

Parágrafo único. O Procurador-Ge ral de Justiça se rá se m pre ouvido nas açõe s de inconstitucionalidade .

A rt. 113. De clarada a inconstitucionalidade , a de cisão se rá com unicada à Asse m blé ia Le gislativa ou à
C âm ara Municipal para suspe nsão da e x e cução da le i ou ato im pugnado.

§ 1º. R e conhe cida a inconstitucionalidade por om issão de m e dida para tornar e fe tiva norm a de sta
C onstituição, a de cisão se rá com unicada ao pode r com pe te nte para adoção das providê ncias ne ce ssárias à
prática do ato ou início do proce sso le gislativo, e , e m se tratando de órgão adm inistrativo, para e m iti-lo e m
trinta dias, sob pe na de re sponsabilidade .

§ 2º. Na ação dire ta de inconstitucionalidade incum birá à Procuradoria Ge ral do Estado atuar na curadoria de
pre sunção de le gitim idade do ato im pugnado. (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de
24/04/2000)

CA PÍTULO IV
DAS FUNÇ Õ ES ESSENC IAIS À JUSTIÇ A
SEÇÃ O I
DO MINISTÉR IO PÚBLIC O

A rt. 114. O Ministé rio Público é instituição pe rm ane nte , e sse ncial à função jurisdicional do Estado,
incum bindo-lhe a de fe sa da orde m jurídica, do re gim e de m ocrático e dos inte re sse s sociais e individuais
indisponíve is.

§ 1º. São princípios institucionais do Ministé rio Público a unidade , a indivisibilidade e a inde pe ndê ncia
funcional.

§ 2º. Ao Ministé rio Público é asse gurada autonom ia funcional e adm inistrativa, pode ndo, obse rvado o
disposto no art. 169 da C onstituição Fe de ral, propor ao Pode r Le gislativo a criação e e x tinção de se us
cargos e se rviços aux iliare s, prove ndo-os por concurso público de provas e títulos, a política re m une ratória e
os planos de carre ira. (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

A rt. 115. O Ministé rio Público e laborará sua proposta orçam e ntária de ntro dos lim ite s da le i de dire trize s
orçam e ntárias.
(vide Le i 9407 de 19/10/1990)

A rt. 116. O Ministé rio Público te m por che fe o Procurador-Ge ral de Justiça, nom e ado pe lo Gove rnador do
Estado, após a aprovação da Asse m blé ia Le gislativa, de ntre os inte grante s da carre ira, indicados e m lista
tríplice e laborada, na form a da le i, por todos os se us m e m bros, para m andato de dois anos, pe rm itida um a
re condução, e m que se obse rvará o m e sm o proce sso.
(vide ADIN 2319)

§ 1º. O Procurador-Ge ral de Justiça pode rá se r de stituído por de libe ração da m aioria absoluta da
Asse m blé ia Le gislativa, na form a da le i com ple m e ntar re spe ctiva.
§ 2º. Enquanto e stive r e x e rce ndo o cargo, e até se is m e se s de pois de havê -lo de ix ado, é ve dado ao
Procurador-Ge ral da Justiça concorre r às vagas de que trata o art. 95 de sta C onstituição.
(vide ADIN 2319)

A rt. 117. O ingre sso na carre ira do Ministé rio Público far-se -á m e diante concurso público de provas e títulos,
com a participação da O rde m dos Advogados do Brasil, obse rvada, nas nom e açõe s, a orde m de
classificação.

A rt. 118. Le i com ple m e ntar, cuja iniciativa é facultada ao Procurador-Ge ral de Justiça, e stabe le ce rá a
organização, as atribuiçõe s e o e statuto do Ministé rio Público, obse rvadas, quanto a se us m e m bros:

I - as se guinte s garantias:

a) vitalicie dade , após dois anos de e x e rcício, não pode ndo pe rde r o cargo se não por se nte nça judicial
transitada e m julgado;

b) inam ovibilidade , salvo por m otivo de inte re sse público, m e diante de cisão do órgão cole giado com pe te nte
do Ministé rio Público, por voto de dois te rços de se us m e m bros, asse gurada am pla de fe sa;

c) irre dutibilidade de ve ncim e ntos, obse rvado o que dispõe o art. 27, XI, de sta C onstituição e os arts. 150,
II, 153, III; e 153, § 2º, I, da C onstituição Fe de ral;

d) re visão de ve ncim e ntos e vantage ns, e m igual pe rce ntual, se m pre que re vistos os da m agistratura;
(vide ADIN 1195) (vide ADIN 1163)

e) prom oção voluntária, por antigüidade e m e re cim e nto, alte rnadam e nte , de um a para outra e ntrância e da
e ntrância m ais e le vada para o cargo de procurador de justiça, aplicando-se , por asse m e lhação, o disposto
no art.93, II, da C onstituição Fe de ral;

f) subsídios fix ados com dife re nça de cinco por ce nto de um a para outra e ntrância, (R e dação dada pe la
Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

g) apose ntadoria nos te rm os do artigo 35 de sta C onstituição. (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 7
de 24/04/2000)

II - as se guinte s ve daçõe s:

a) re ce be r, a qualque r título e sob qualque r pre te x to, honorários, pe rce ntage ns ou custas proce ssuais,
se ndo a ve rba honorária de corre nte da sucum bê ncia re colhida ao Estado, com o re nda e ve ntual, à conta da
Procuradoria-Ge ral de Justiça, para se u ape rfe içoam e nto, o de se us inte grante s e o de se us e quipam e ntos;

b) e x e rce r a advocacia;

c) participar de socie dade s com e rciais, na form a da le i;

d) e x e rce r, ainda que e m disponibilidade , qualque r outra função pública, salvo um a de m agisté rio;

e) e x e rce r atividade político-partidária, salvo e x ce çõe s pre vistas e m le i.

A rt. 119. As funçõe s do Ministé rio Público só pode m se r e x e rcidas por inte grante s da carre ira, que de ve rão
re sidir na com arca da re spe ctiva lotação.

A rt. 120. São funçõe s institucionais do Ministé rio Público:

I - prom ove r, privativam e nte , a ação pe nal pública, na form a da le i;

II - ze lar pe lo e fe tivo re spe ito dos pode re s públicos e dos se rviços de re le vância pública aos dire itos
asse gurados ne sta C onstituição e na da R e pública, prom ove ndo as m e didas ne ce ssárias à sua garantia;
(vide Le i C om ple m e ntar 85 de 27/12/1999)

III - prom ove r o inqué rito civil e ação civil pública, para prote ção do patrim ônio público e social, do m e io
am bie nte e de outros inte re sse s difusos e cole tivos;
(vide Le i C om ple m e ntar 85 de 27/12/1999)

IV - prom ove r a ação de inconstitucionalidade ou re pre se ntação para fins de inte rve nção do Estado no
Município, nos casos pre vistos ne sta C onstituição e na Fe de ral;

V - e x pe dir notificaçõe s nos proce dim e ntos adm inistrativos de sua com pe tê ncia, re quisitando inform açõe s e
docum e ntos, para instruí-los, na form a da le i com ple m e ntar re spe ctiva;

VI - e x e rce r o controle e x te rno da atividade policial, na form a da le i com ple m e ntar m e ncionada no inciso
ante rior;

VII - re quisitar diligê ncias inve stigatórias e a instauração de inqué rito policial, indicados os fundam e ntos
jurídicos de suas m anife staçõe s proce ssuais;

VIII - e x e rce r fiscalização dos e stabe le cim e ntos prisionais e dos que abrigue m m e nore s, idosos, incapaze s
ou pe ssoas portadoras de de ficiê ncia, supe rvisionando sua assistê ncia;
IX - fiscalizar, concorre nte m e nte , a aplicação das dotaçõe s públicas de stinadas às instituiçõe s assiste nciais;

X - participar e m organism os e statais de de fe sa do m e io am bie nte , do trabalhador, do consum idor, de


m e nore s, de política pe nal e pe nite nciária e outros afe tos a sua áre a de atuação;

XI - re ce be r pe tiçõe s, re clam açõe s, re pre se ntaçõe s ou que ix as de qualque r pe ssoa por de sre spe ito aos
dire itos asse gurados na C onstituição Fe de ral e ne sta, prom ove ndo as m e didas ne ce ssárias à sua garantia;

XII - e x e rce r outras funçõe s que lhe fore m confe ridas, de sde que com patíve is com as suas finalidade s,
se ndo-lhe ve dada a re pre se ntação judicial e a consultoria jurídica de e ntidade s públicas.

Parágrafo único. A le gitim ação do Ministé rio Público para as açõe s civis pre vistas ne ste artigo não im pe de a
de te rce iros, nas m e sm as hipóte se s, se gundo o disposto na C onstituição Fe de ral e na le i.

A rt. 121. Aos m e m bros do Ministé rio Público, junto ao Tribunal de C ontas, aplicam -se as disposiçõe s de sta
se ção, no que se re fe re a dire itos, ve daçõe s e form as de inve stidura.

A rt. 122. O Ministé rio Público de supe rior instância te rá com posição m ínim a corre sponde nte a dois te rços do
núm e ro de m e m bros de igual instância do Pode r Judiciário.

SEÇÃ O II
DA PR O C UR ADO R IA-GER AL DO ESTADO

A rt. 123. A advocacia do Estado, com o função institucionalizada e organizada por le i com ple m e ntar, te rá
com o órgão único de e x e cução a Procuradoria-Ge ral do Estado, dire tam e nte vinculada ao Gove rnador e
inte grante de se u gabine te .

A rt. 124. C om pe te à Procuradoria-Ge ral do Estado, alé m de outras atribuiçõe s que lhe fore m confe ridas por
le i:

I - a re pre se ntação judicial e e x trajudicial do Estado e a consultoria jurídica do Pode r Ex e cutivo;

II - a unificação da jurisprudê ncia adm inistrativa do Estado;

III - a cobrança judicial da dívida ativa do Estado;

IV - a re alização dos proce ssos adm inistrativo-disciplinare s, nos casos pre vistos e m le i;

V - a orie ntação jurídica aos Municípios, e m caráte r com ple m e ntar ou suple tivo.

A rt. 124A . No proce sso judicial que ve rsar sobre ato praticado pe lo Pode r Le gislativo ou por sua
adm inistração, a re pre se ntação do Estado incum be ao Procurador-Ge ral da Asse m ble ia Le gislativa, na form a
do art. 243 de sta C onstituição. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 44 de 28/10/2019)

A rt. 125. O e x e rcício das atribuiçõe s da Procuradoria-Ge ral do Estado é privativo dos procuradore s
inte grante s da carre ira, que se rá organizada e re gida por e statuto próprio, de finido e m le i, com obse rvância
dos arts. 39 e 132 da C onstituição Fe de ral.

§ 1º. O ingre sso na carre ira de procurador far-se -á na classe inicial, m e diante concurso público e spe cífico de
provas e títulos, organizado e re alizado pe la Procuradoria-Ge ral do Estado, asse gurada a participação da
O rde m dos Advogados do Brasil, obe de cida, na nom e ação, a orde m de classificação.

§ 2º. É asse gurado aos procuradore s do Estado:

I - irre dutibilidade de subsídios e prove ntos; (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

II - inam ovibilidade , na form a da le i;


(vide ADIN 1246)

III - e stabilidade após trê s anos de e fe tivo e x e rcício, m e diante avaliação de de se m pe nho pe rante os
órgãos próprios, após re latório circunstanciado da C orre ge doria; (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional
7 de 24/04/2000)

IV - prom oção voluntária por antigüidade e m e re cim e nto, alte rnadam e nte , obse rvados os re quisitos
pre vistos e m le i;

V - subsídios fix ados com a dife re nça de cinco por ce nto de um a para outra classe , obse rvado o disposto no
art. 27, XI, de sta C onstituição. (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

§ 3º. É ve dado aos procuradore s do Estado:

I - e x e rce r advocacia fora das funçõe s institucionais;

II - pe rce be r honorários de corre nte s da sucum bê ncia, os quais se rão re colhidos ao Estado, com o re nda
e ve ntual, à conta da Procuradoria-Ge ral do Estado, para se u ape rfe içoam e nto, o de se us inte grante s e o de
se us e quipam e ntos;
(R e vogado pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)
II - o e x e rcício de qualque r outra função pública, salvo o m agisté rio.
(R e num e rado pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

A rt. 126. O Procurador-Ge ral do Estado, che fe da instituição, é de livre nom e ação do Gove rnador,
pre fe re ncialm e nte de ntre os inte grante s da carre ira e gozará de tratam e nto e pre rrogativas de Se cre tário de
Estado.

SEÇÃ O III
DA DEFENSO R IA PÚBLIC A

A rt. 127. A De fe nsoria Pública é instituição e sse ncial à função jurisdicional do Estado, incum bindo-lhe a
orie ntação jurídica inte gral e gratuita, a postulação e a de fe sa, e m todas as instâncias, judicial e
e x trajudicial, dos dire itos e dos inte re sse s individuais e cole tivos dos ne ce ssitados, na form a da le i.

Parágrafo único. São princípios institucionais da De fe nsoria Pública a unidade , a im pe ssoalidade e a


inde pe ndê ncia na função.

A rt. 128. Le i com ple m e ntar, obse rvada a le gislação fe de ral, disporá sobre a organização, e strutura e
funcionam e nto da De fe nsoria Pública, be m com o sobre os dire itos, de ve re s, pre rrogativas, atribuiçõe s e
carre iras de se us m e m bros.
(vide Le i C om ple m e ntar 55 de 04/02/1991)

TÍTULO IV
DO S TR IBUTO S E DO S O R Ç AMENTO S
CA PÍTULO I
DA TR IBUTAÇ ÃO

A rt. 129. C om pe te ao Estado instituir:

I - im postos pre vistos na C onstituição Fe de ral;

II - tax as, e m razão do e x e rcício do pode r de polícia ou pe la utilização, e fe tiva ou pote ncial, de se rviços
públicos e spe cíficos e divisíve is, pre stados ao contribuinte ou postos à sua disposição;
(vide Le i 10236 de 28/12/1992)

III - contribuição de m e lhoria, de corre nte de obras públicas;

IV - C ontribuição social, cobrada de se us se rvidore s ativos, apose ntados e pe nsionistas, para custe io do
re gim e próprio de pre vidê ncia social, que pode rão te r alíquotas progre ssivas de acordo com o valor da base
de contribuição ou do be ne fício re ce bido. (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 45 de 04/12/2019)

a) A contribuição ordinária dos apose ntados e pe nsionistas do re gim e próprio de pre vidê ncia social do
Estado pode rá incidir sobre o valor dos prove ntos de apose ntadoria e de pe nsõe s que supe re m trê s salários
m ínim os nacionais quando houve r dé ficit atuarial no R e gim e Próprio de Pre vidê ncia Social. (Incluído pe la
Em e nda C onstitucional 45 de 04/12/2019)

b) A contribuição pre vista no inciso IV, não incidirá sobre as parce las de prove ntos de apose ntadoria e de
pe nsão, já conce didas, quando o be ne ficiário for portador de m olé stia profissional, tube rculose ativa,
alie nação m e ntal, e scle rose m últipla, ne oplasia m aligna, ce gue ira, hanse níase , paralisia irre ve rsíve l e
incapacitante , cardiopatia grave , doe nça de Park inson, e spondiloartrose , anquilosante , ne fropatia grave ,
he patopatia grave , e stados avançados da doe nça de Page t (oste íte de form ante ), contam inação por
radiação, síndrom e da im unode ficiê ncia adquirida, com base e m conclusão da m e dicina e spe cializada,
m e sm o que a doe nça te nha sido contraída de pois da apose ntadoria, re ssalvada a re alização de
re cadastram e nto pe lo Paraná Pre vidê ncia. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 45 de 04/12/2019)

Parágrafo único. C abe ao Estado instituir adicional de até cinco por ce nto do que for pago à União por
pe ssoas físicas ou jurídicas dom iciliadas no se u te rritório, a título de im posto de re nda ou prove ntos de
qualque r nature za, incide nte sobre lucros, ganhos e re ndim e ntos de capital.
(R e vogado pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

A rt. 130. Q ualque r subsídio ou ise nção, re dução de base de cálculo, conce ssão de cré dito pre sum ido,
anistia ou re m issão, re lativos a im postos, tax as ou contribuiçõe s, só pode rá se r conce dido m e diante le i
e spe cífica e stadual ou m unicipal que re gule e x clusivam e nte as m até rias acim a e num e radas ou o
corre sponde nte tributo ou contribuição, se m pre juízo do disposto no artigo 155, § 2º, XII, da C onstituição
Fe de ral. (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

A rt. 131. O Estado pode rá ce le brar convê nio com a União, Estados, Distrito Fe de ral e Municípios, para dispor
sobre m até rias tributárias.

CA PÍTULO II
DA R EPAR TIÇ ÃO DAS R EC EITAS TR IBUTÁR IAS

A rt. 132. A re partição das re ce itas tributárias do Estado obe de ce ao que , a re spe ito, de te rm ina a
C onstituição Fe de ral.
Parágrafo único. O Estado asse gurará, na form a da le i, aos Municípios que te nham parte de se u te rritório
inte grando unidade s de conse rvação am bie ntal, ou que se jam dire tam e nte influe nciados por e las, ou
àque le s com m ananciais de abaste cim e nto público, tratam e nto e spe cial quanto ao cré dito da re ce ita
re fe rida no art. 158, parágrafo único, II, da C onstituição Fe de ral.
(vide Le i C om ple m e ntar 60 de 09/12/1991)

CA PÍTULO III
DO S O R Ç AMENTO S
(vide Em e nda C onstitucional 8 de 14/03/2001)

A rt. 133. Le is de iniciativa do Pode r Ex e cutivo e stabe le ce rão:


(vide Le i 17013 de 14/12/2011)

I - o plano plurianual;

II - as dire trize s orçam e ntárias anuais;

III - os orçam e ntos anuais.

§ 1º. A le i que instituir o plano plurianual e stabe le ce rá, de form a re gionalizada, as dire trize s, obje tivos e
m e tas da Adm inistração Pública e stadual, dire ta e indire ta, abrange ndo os program as de m anute nção e
e x pansão das açõe s do gove rno, obse rvando políticas sociais que garantirá a dignidade da pe ssoa
hum ana, inclusive com o pagam e nto pe lo e stado, da tarifa do consum o de água e e sgoto e de e ne rgia
e lé trica e dos e ncargos de corre nte s para as fam ílias care nte s, na form a da le i. (NR ) (R e dação dada pe la
Em e nda C onstitucional 26 de 22/02/2010)

§ 2º. Ne nhum inve stim e nto cuja e x e cução ultrapasse um e x e rcício finance iro pode rá se r iniciado se m pré via
inclusão no plano plurianual, ou se m le i que autorize sua inclusão, sob pe na de crim e de re sponsabilidade .

§ 3º. A le i de dire trize s orçam e ntárias, de caráte r anual, com pre e nde rá:
(vide Le i 12895 de 06/07/2000) (vide Le i 13235 de 25/07/2001) (vide Le i 13727 de 15/07/2002) (vide Le i
14067 de 04/07/2003) (vide Le i 14468 de 21/07/2004) (vide Le i 14783 de 14/07/2005) (vide Le i 15226 de
25/07/2006) (vide Le i 15609 de 22/08/2007) (vide Le i 15917 de 12/08/2008) (vide Le i 16193 de
30/07/2009) (vide Le i 16889 de 02/08/2011)

I - as m e tas e prioridade s da adm inistração pública e stadual dire ta e indire ta;

II - as proje çõe s das re ce itas e de spe sas para o e x e rcício finance iro subse qüe nte ;

III - os crité rios para a distribuição se torial e re gional dos re cursos para os órgãos dos pode re s do Estado;

IV - as dire trize s re lativas à política de pe ssoal do Estado;


(vide Le i 11306 de 28/12/1995)

V - as orie ntaçõe s para a e laboração da le i orçam e ntária anual;

VI - os ajustam e ntos do plano plurianual de corre nte s de um a re avaliação da re alidade e conôm ica e social
do Estado;
(vide Le i 9882 de 26/12/1991) (vide Le i 12824 de 28/12/1999) (vide Le i 14276 de 29/12/2003) (vide Le i
15757 de 27/12/2007) (vide Le i 17013 de 14/12/2011)

VII - as disposiçõe s sobre as alte raçõe s na le gislação tributária;

VIII - as políticas de aplicação dos age nte s finance iros oficiais de fom e nto, apre se ntando o plano de
prioridade s das aplicaçõe s finance iras e de stacando os proje tos de m aior re le vância;

IX - os de m onstrativos dos e fe itos sobre as re ce itas e de spe sas públicas de corre nte s da conce ssão de
quaisque r be ne fícios de nature za finance ira, tributária e cre ditícia pe la adm inistração pública e stadual.

§ 4º. O s Pode re s Le gislativo, Ex e cutivo e Judiciário publicarão, até trinta dias após o e nce rram e nto de cada
bim e stre , re latórios re sum idos da e x e cução orçam e ntária.

§ 5º. O s planos de program as e staduais, re gionais e se toriais pre vistos ne sta C onstituição se rão
e laborados e m consonância com o plano plurianual apre ciado pe la Asse m blé ia Le gislativa.

§ 6º. A le i orçam e ntária anual com pre e nde rá:

I - o orçam e nto fiscal, fix ando as de spe sas re fe re nte s aos pode re s e staduais, se us fundos, órgãos e
e ntidade s da adm inistração dire ta e indire ta, e stim ando as re ce itas do Estado, e fe tivas e pote nciais, aqui
incluídas as re núncias fiscais a qualque r título;
(vide Le i 10394 de 15/07/1993) (vide Le i 10894 de 22/07/1994) (vide Le i 11153 de 25/07/1995) (vide Le i
11467 de 12/07/1996) (vide Le i 11802 de 17/07/1997) (vide Le i 12214 de 10/07/1998) (vide Le i 12605 de
06/07/1999) (vide Le i 12895 de 06/07/2000) (vide Le i 13235 de 25/07/2001) (vide Le i 13727 de
15/07/2002) (vide Le i C om ple m e ntar 94 de 23/07/2002) (vide Le i 14067 de 04/07/2003) (vide Le i 14468
de 21/07/2004) (vide Le i 14783 de 14/07/2005) (vide Le i 15226 de 25/07/2006) (vide Le i 15609 de
22/08/2007) (vide Le i 15917 de 12/08/2008) (vide Le i 16193 de 30/07/2009) (vide Le i 16889 de
02/08/2011)

II - o orçam e nto próprio da adm inistração indire ta, com pre e nde ndo as re ce itas próprias e as re ce itas de
transfe rê ncias do Estado e suas aplicaçõe s re lativas às autarquias e às fundaçõe s;
(vide Le i 10394 de 15/07/1993) (vide Le i 10894 de 22/07/1994) (vide Le i 11153 de 25/07/1995) (vide Le i
11467 de 12/07/1996) (vide Le i 11802 de 17/07/1997) (vide Le i 12214 de 10/07/1998) (vide Le i 12605 de
06/07/1999) (vide Le i 12895 de 06/07/2000) (vide Le i 13235 de 25/07/2001) (vide Le i 13727 de
15/07/2002) (vide Le i 14067 de 04/07/2003) (vide Le i 14468 de 21/07/2004) (vide Le i 14783 de
14/07/2005) (vide Le i 15226 de 25/07/2006) (vide Le i 15609 de 22/08/2007) (vide Le i 15917 de
12/08/2008) (vide Le i 16889 de 02/08/2011)

III - o orçam e nto de inve stim e nto das e m pre sas públicas e daque las e m que o Estado, dire ta ou
indire tam e nte , de te nha a m aioria do capital social com dire ito a voto.
(vide Le i 10394 de 15/07/1993) (vide Le i 10894 de 22/07/1994) (vide Le i 11153 de 25/07/1995) (vide Le i
11467 de 12/07/1996) (vide Le i 12214 de 10/07/1998) (vide Le i 12605 de 06/07/1999) (vide Le i 12895 de
06/07/2000) (vide Le i 13235 de 25/07/2001) (vide Le i 13727 de 15/07/2002) (vide Le i 14067 de
04/07/2003) (vide Le i 14468 de 21/07/2004) (vide Le i 14783 de 14/07/2005) (vide Le i 15226 de
25/07/2006) (vide Le i 15609 de 22/08/2007) (vide Le i 15917 de 12/08/2008) (vide Le i 16193 de
30/07/2009) (vide Le i 16193 de 30/07/2009) (vide Le i 16889 de 02/08/2011)

§ 7º. O s orçam e ntos pre vistos no § 6º., I, II e III de ste artigo, e m que constarão, de talhada e
individualizadam e nte , as obras pre vistas e se us re spe ctivos custos, de ve rão se r e laborados e m consonância
com as políticas de de se nvolvim e nto urbano, rural e re gional inte grante s do plano plurianual. (R e dação
dada pe la Em e nda C onstitucional 2 de 15/12/1993) (vide Le i 14067 de 04/07/2003) (vide Le i 14067 de
04/07/2003) (vide Le i 14468 de 21/07/2004) (vide Le i 14468 de 21/07/2004) (vide Le i 14783 de
14/07/2005) (vide Le i 14783 de 14/07/2005) (vide Le i 15226 de 25/07/2006) (vide Le i 15609 de
22/08/2007) (vide Le i 15609 de 22/08/2007) (vide Le i 15917 de 12/08/2008) (vide Le i 15917 de
12/08/2008) (vide Le i 16193 de 30/07/2009) (vide Le i 16193 de 30/07/2009) (vide Le i 16889 de
02/08/2011) (vide Le i 16889 de 02/08/2011)

§ 8º. O proje to de le i orçam e ntária se rá acom panhado de de m onstrativos dos e fe itos sobre as re ce itas e
de spe sas públicas de corre nte s da conce ssão de quaisque r be ne fícios de nature za finance ira, tributária e
cre ditícia, pe la adm inistração pública e stadual, de talhados de form a re gionalizada e ide ntificando os
obje tivos de tais conce ssõe s.

§ 9º. A le i orçam e ntária anual não conte rá dispositivo e stranho à pre visão da re ce ita e à fix ação de
de spe sa, não se incluindo na proibição a autorização para abe rtura de cré ditos suple m e ntare s e contratação
de ope raçõe s de cré dito, ainda que por ante cipação de re ce ita, nos te rm os da le i.

§ 10. Ao Pode r Le gislativo é asse gurada autonom ia finance ira e adm inistrativa e a sua proposta
orçam e ntária se rá e laborada de ntro do lim ite pe rce ntual das re ce itas corre sponde nte s aos de m ais Pode re s,
a se r fix ada na Le i de Dire trize s O rçam e ntárias. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 8 de 14/03/2001)

§ 11. O s re cursos, a que se re fe re m o art. 136, se rão re passados, com base na re ce ita, e m duodé cim os e
se r-lhe -á e ntre gue até o dia 20 de cada m ê s, corrigidas as parce las na m e sm a proporção do e x ce sso de
arre cadação. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 8 de 14/03/2001)

A rt. 134. O s proje tos de le i re lativos ao plano plurianual, às dire trize s orçam e ntárias, ao orçam e nto anual e
aos cré ditos adicionais se rão apre ciados pe la Asse m blé ia Le gislativa.
(vide Le i 12214 de 10/07/1998) (vide Le i 12605 de 06/07/1999) (vide Le i 12895 de 06/07/2000) (vide Le i
13235 de 25/07/2001) (vide Le i 13727 de 15/07/2002) (vide Le i 14468 de 21/07/2004) (vide Le i 14783 de
14/07/2005) (vide Le i 15226 de 25/07/2006) (vide Le i 15609 de 22/08/2007) (vide Le i 15917 de
12/08/2008) (vide Le i 16193 de 30/07/2009) (vide Le i 16889 de 02/08/2011)

§ 1º. C abe rá às com issõe s té cnicas com pe te nte s da Asse m blé ia Le gislativa:

I - e x am inar e e m itir pare ce r sobre os proje tos re fe ridos ne ste artigo e sobre as contas apre se ntadas
anualm e nte pe lo Gove rnador do Estado;

II - e x am inar e e m itir pare ce r sobre os planos e program as e staduais, re gionais e se toriais pre vistos ne sta
C onstituição e e x e rce r o acom panham e nto e a fiscalização orçam e ntária.

§ 2º. As e m e ndas se rão apre se ntadas à com issão com pe te nte , que sobre e las e m itirá pare ce r, e apre ciadas
e m ple nário, na form a re gim e ntal.

§ 3º. As e m e ndas ao proje to de le i do orçam e nto anual e aos proje tos que o m odifique m som e nte pode m
se r aprovadas caso:
(vide Le i 9647 de 11/07/1991) (vide Le i 10039 de 16/07/1992) (vide Le i 10394 de 15/07/1993) (vide Le i
10894 de 22/07/1994) (vide Le i 11153 de 25/07/1995) (vide Le i 11467 de 12/07/1996) (vide Le i 11802 de
17/07/1997)

I - se jam com patíve is com o plano plurianual e com a le i de dire trize s orçam e ntárias;
II - indique m os re cursos ne ce ssários, adm itidos ape nas os prove nie nte s de anulação de de spe sa,
e x cluídas as que incidam sobre :

a) dotaçõe s para pe ssoal e se us e ncargos;

b) se rviço da dívida;

c) transfe rê ncias tributárias constitucionais para os Municípios;

III - se jam re lacionadas:

a) com a corre ção de e rros ou om issõe s;

b) com os dispositivos do te x to do proje to de le i.

§ 4º. As e m e ndas ao proje to de le i de dire trize s orçam e ntárias não pode rão se r aprovadas quando
incom patíve is com o plano plurianual.

§ 5º. O Gove rnador do Estado pode rá e nviar m e nsage m à Asse m blé ia Le gislativa para propor m odificação
nos proje tos a que se re fe re e ste artigo, e nquanto não tive r sido iniciada a votação, e m ple nário, da parte
cuja alte ração é proposta.

§ 6º. Aplicam -se aos proje tos m e ncionados ne ste artigo, no que não contrarie m o disposto ne sta se ção, as
de m ais norm as re lativas ao proce sso le gislativo.
(vide Le i C om ple m e ntar 113 de 15/12/2005)

§ 7º. O s re cursos que , e m de corrê ncia de ve to, e m e nda ou re je ição do proje to de le i orçam e ntária anual,
ficare m se m de spe sas corre sponde nte s pode rão se r utilizados, conform e o caso, m e diante cré ditos
e spe ciais ou suple m e ntare s, com pré via e e spe cífica autorização le gislativa.

§ 8º. Se m pre que solicitado pe la Asse m blé ia Le gislativa, o Tribunal de C ontas e m itirá, no prazo por e la
consignado, pare ce r pré vio sobre a proposta orçam e ntária.

A rt. 135. São ve dados:


(vide Le i 15226 de 25/07/2006) (vide Le i 15609 de 22/08/2007) (vide Le i 15917 de 12/08/2008)

I - o início de program as ou proje tos não incluídos na le i orçam e ntária anual;

II - a re alização de de spe sas ou a assunção de obrigaçõe s dire tas que e x ce dam os cré ditos orçam e ntários
ou adicionais;

III - a re alização de ope raçõe s de cré dito que e x ce dam o m ontante das de spe sas de capital, e x ce to as
autorizadas m e diante cré ditos suple m e ntare s ou e spe ciais com finalidade pre cisa, aprovados pe lo Pode r
Le gislativo por m aioria absoluta;

IV - a vinculação de re ce ita de im postos a órgão, fundo ou de spe sa, re ssalvadas a re partição do produto da
arre cadação dos im postos a que se re fe re m os artigos 158 e 159, a de stinação de re cursos para
m anute nção e de se nvolvim e nto do e nsino, com o de te rm inado pe lo artigo 212, e a pre stação de garantias
às ope raçõe s de cré dito por ante cipação de re ce ita, pre vistas no artigo 165, § 8º, be m assim com o o
disposto no § 4º do art. 167, todos da C onstituição Fe de ral; (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 7
de 24/04/2000)

V - a abe rtura de cré dito suple m e ntar ou e spe cial se m pré via autorização le gislativa e se m indicação dos
re cursos corre sponde nte s;

VI - a transposição, o re m ane jam e nto ou a transfe rê ncia de re cursos de um a cate goria de program ação
para outra ou de um órgão para outro, se m pré via autorização le gislativa;

VII - a conce ssão ou utilização de cré ditos ilim itados;

VIII - a utilização, se m autorização le gislativa e spe cífica, de re cursos do orçam e nto fiscal, para suprir
ne ce ssidade s ou cobrir dé ficit de e m pre sas, fundaçõe s e fundos;

IX - a instituição de fundos de qualque r nature za, se m pré via autorização le gislativa;

X - a subve nção ou aux ílio do Pode r Público às e ntidade s de pre vidê ncia privada com fins lucrativos.

§ 1º. O s cré ditos e spe ciais e e x traordinários te rão vigê ncia no e x e rcício finance iro e m que fore m
autorizados, salvo se o ato de autorização for prom ulgado nos últim os quatro m e se s do e x e rcício, caso e m
que , re abe rtos nos lim ite s de se us saldos, se rão incorporados ao orçam e nto do e x e rcício finance iro
subse qüe nte .

§ 2º. A abe rtura de cré dito e x traordinário som e nte se rá adm itida para ate nde r a de spe sas im pre visíve is e
urge nte s com o as de corre nte s de gue rra, com oção inte rna ou calam idade pública.
(vide Le i 11467 de 12/07/1996) (vide Le i 11802 de 17/07/1997) (vide Le i 12605 de 06/07/1999) (vide Le i
12895 de 06/07/2000) (vide Le i 13235 de 25/07/2001) (vide Le i 13727 de 15/07/2002) (vide Le i 14067 de
04/07/2003) (vide Le i 14468 de 21/07/2004) (vide Le i 14783 de 14/07/2005) (vide Le i 15226 de
25/07/2006) (vide Le i 15609 de 22/08/2007) (vide Le i 15917 de 12/08/2008) (vide Le i 16193 de
30/07/2009) (vide Le i 16889 de 02/08/2011)

A rt. 136. O s re cursos corre sponde nte s às dotaçõe s orçam e ntárias, com pre e ndidos os cré ditos
suple m e ntare s e e spe ciais de stinados aos órgãos dos Pode re s Le gislativo e Judiciário e do Ministé rio
Público, se rão e ntre gue s até o dia vinte de cada m ê s, na form a da le gislação pe rtine nte .

A rt. 137. A de spe sa com pe ssoal ativo e inativo do Estado e dos Municípios não pode rá e x e rce r os lim ite s
e stabe le cidos e m le i com ple m e ntar fe de ral. (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de
24/04/2000) (vide Le i C om ple m e ntar 108 de 18/05/2005)

§ 1º. A conce ssão de qualque r vantage m ou aum e nto de re m une ração, a criação de cargos, e m pre gos e
funçõe s ou alte ração de e strutura de carre iras, be m com o a adm issão ou contratação de pe ssoal, a
qualque r título, pe los órgãos e e ntidade s da adm inistração dire ta ou indire ta, inclusive fundaçõe s instituídas
e m antidas pe lo pode r público, só pode rão se r fe itas: (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de
24/04/2000)

I - se houve r pré via dotação orçam e ntária suficie nte para ate nde r às proje çõe s de de spe sa de pe ssoal e
aos acré scim os de la de corre nte s;

II - se houve r autorização e spe cífica na le i de dire trize s orçam e ntárias, re ssalvadas as e m pre sas públicas e
as socie dade s de e conom ia m ista.

§ 2º. De corrido o prazo e stabe le cido na le i com ple m e ntar re fe rida ne ste artigo para a adaptação aos
parâm e tros ali pre vistos, se rão im e diatam e nte suspe nsos todos os re passe s de ve rbas e staduais aos
Municípios que não obse rve m os re fe ridos lim ite s. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

§ 3º. Para o cum prim e nto dos lim ite s e stabe le cidos com base ne ste artigo, durante o prazo fix ado na le i
com ple m e ntar re fe rida no caput, o Estado e os Municípios adotarão as se guinte s providê ncias: (Incluído
pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

I - re dução e m pe lo m e nos vinte por ce nto das de spe sas com cargos e m com issão e funçõe s de
confiança; (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

II - e x one ração dos se rvidore s não e stáve is. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

§ 4º. Se as m e didas adotadas com base no parágrafo ante rior não fore m suficie nte s para asse gurar o
cum prim e nto da de te rm inação da le i com ple m e ntar re fe rida ne ste artigo, o se rvidor e stáve l pode rá pe rde r o
cargo, de sde que o ato norm ativo m otivado de cada um dos Pode re s e spe cifique a atividade funcional, o
órgão ou unidade adm inistrativa obje to da re dução de pe ssoal. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 7 de
24/04/2000)

§ 5º. O se rvidor que pe rde r o cargo na form a pre vista no parágrafo ante rior fará jus a inde nização
corre sponde nte a um m ê s de re m une ração por ano de se rviço. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 7 de
24/04/2000)

§ 6º. O cargo obje to da re dução pre vista nos parágrafos ante riore s se rá conside rado e x tinto, ve dada a
criação de cargo, e m pre go ou função com atribuiçõe s iguais ou asse m e lhadas pe lo prazo de quatro
anos. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

§ 7º. Le i fe de ral disporá sobre as norm as a se re m obe de cidas na e fe tivação do disposto no § 4º de ste
artigo. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

A rt. 138. A Asse m blé ia Le gislativa e laborará a proposta orçam e ntária do Pode r Le gislativo. (R e dação dada
pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

TÍTULO V
DA O R DEM EC O NÔ MIC A
CA PÍTULO I
DO S PR INC ÍPIO S GER AIS DA O R DEM EC O NÔ MIC A

A rt. 139. A organização da atividade e conôm ica, fundada na valorização do trabalho, na livre iniciativa e na
prote ção do m e io am bie nte , te m por obje tivo asse gurar e x istê ncia digna a todos, conform e os
m andam e ntos da justiça social e com base nos princípios, e stabe le cidos na C onstituição Fe de ral.

A rt. 140. C om o age nte norm ativo e re gulador das atividade s e conôm icas, o Estado e x e rce rá, na form a da
le i, as funçõe s de orie ntação, fiscalização, ince ntivo e plane jam e nto, se ndo e ste de te rm inante para o se tor
público e indicativo para o se tor privado.

A rt. 141. A le i de finirá o siste m a, as dire trize s e base s do plane jam e nto e de se nvolvim e nto e stadual
e quilibrado, inte grando-o ao plane jam e nto nacional e a e le se incorporando e com patibilizando os planos
re gionais e m unicipais, ate nde ndo:

I - ao de se nvolvim e nto social e e conôm ico;


(vide Le i 15229 de 25/07/2006)
II - ao de se nvolvim e nto urbano e rural;

III - à orde nação te rritorial;

IV - à articulação, inte gração e de sce ntralização dos dife re nte s níve is de gove rno e das re spe ctivas
e ntidade s da adm inistração indire ta com atuação nas re giõe s, distribuindo-se ade quadam e nte re cursos
finance iros;

V - à de finição de prioridade s re gionais.


(vide Le i 15229 de 25/07/2006)

Parágrafo único. A le i re gulam e ntará as re laçõe s da e m pre sa pública com o Estado e a socie dade .

A rt. 142. As parce las de re cursos asse guradas, nos te rm os da le i fe de ral, ao Estado, com o participação no
re sultado da e x ploração de pe tróle o ou gás natural, de re cursos hídricos para fins de ge ração de e ne rgia
e lé trica e de outros re cursos m ine rais, no se u te rritório, ou com o com pe nsação finance ira por e ssa
e x ploração, se rão aplicadas e distribuídas na form a, nos prazos e nos crité rios de finidos na le i
com ple m e ntar e stadual.
(vide Le i 11153 de 25/07/1995) (vide Le i 11467 de 12/07/1996) (vide Le i 11802 de 17/07/1997) (vide Le i
12214 de 10/07/1998) (vide Le i 12605 de 06/07/1999)

Parágrafo único. A política de aplicação dos re cursos a que alude e ste artigo se rá de finida por com issão
com posta paritariam e nte de re pre se ntante s dos Pode re s Ex e cutivo e Le gislativo, das classe s produtoras e
trabalhadoras.

A rt. 143. As m icroe m pre sas e as e m pre sas de pe que no porte , assim de finidas e m le i, re ce be rão do Estado
tratam e nto jurídico dife re nciado, visando ao ince ntivo de sua criação, pre se rvação e de se nvolvim e nto,
atravé s da e lim inação, re dução ou sim plificação de suas obrigaçõe s adm inistrativas, tributárias e cre ditícias,
por m e io da le i.

Parágrafo único. O pode r público e stim ulará a atividade arte sanal.

A rt. 144. O Estado e os Municípios prom ove rão e ince ntivarão o turism o com o fator de de se nvolvim e nto
social e e conôm ico.

A rt. 145. O Estado, por le i e ação inte grada com a União, Municípios e a socie dade , prom ove rá a de fe sa
dos dire itos sociais do consum idor, atravé s de sua conscie ntização, da pre ve nção e re sponsabilização por
danos a e le causados, de m ocratizando a fruição de be ns e se rviços e sse nciais.

A rt. 146. Incum be ao pode r público, na form a da le i, dire tam e nte ou sob re gim e de conce ssão ou
pe rm issão, se m pre atravé s de licitação, a pre stação de se rviços públicos. (R e dação dada pe la Em e nda
C onstitucional 49 de 13/07/2021)

§ 1º. Le i disporá sobre : (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 49 de 13/07/2021)

I - o re gim e das e m pre sas conce ssionárias e pe rm issionárias de se rviços públicos, o caráte r e spe cial de se u
contrato, de sua re novação e prorrogação, be m com o sobre as condiçõe s de caducidade , fiscalização e
re scisão da conce ssão ou pe rm issão; (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 49 de 13/07/2021)

II - os dire itos dos usuários; (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 49 de 13/07/2021)

III - a política tarifária; (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 49 de 13/07/2021)

IV - a obrigação de m ante r se rviço ade quado. (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 49 de


13/07/2021)

§ 2º. Nas de le gaçõe s de novas linhas de transporte cole tivo de passage iros, a se re m im plantadas no
Estado, be m com o nas re novaçõe s e prorrogaçõe s das m e sm as, é ve dada a cláusula de
e x clusividade . (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 49 de 13/07/2021)

§ 3º. Às e m pre sas que já pre staram com tradição se rviço de transporte cole tivo de passage iros, por ato
de le gatório de qualque r nature za, e x pe dido pe lo Estado do Paraná, e com prazo de vigê ncia ve ncido ou por
ve nce r, fica asse gurado o dire ito de dar continuidade aos m e sm os se viços que vinham pre stando, m e diante
prorrogaçõe s ou re novaçõe s das re spe ctivas de le gaçõe s, obse rvados os incisos do § 1º de ste artigo.
(R e vogado pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

§ 3º O s se rviços de transporte fe rroviário e aquaviário inte rm unicipais pode m se r e x plorados dire tam e nte
ou m e diante autorização, conce ssão ou pe rm issão. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 49 de
13/07/2021)

A rt. 147. A e m pre sa pública, a socie dade de e conom ia m ista e outras e ntidade s e statais que e x plore m
atividade e conôm ica suje itam -se ao re gim e jurídico próprio das e m pre sas privadas, inclusive quanto às
obrigaçõe s trabalhistas e tributárias.

Parágrafo único. As e m pre sas públicas e as socie dade s de e conom ia m ista não pode rão gozar de
privilé gios fiscais não-e x te nsivos às do se tor privado.
A rt. 148. O Estado apoiará e e stim ulará o coope rativism o.
(vide Le i 17142 de 07/05/2012)

Parágrafo único. É asse gurada a participação do coope rativism o, atravé s do se u órgão de re pre se ntação,
nos cole giados de âm bito e stadual dos quais a iniciativa privada faça parte e que trate m de assuntos
re lacionados com as atividade s de se nvolvidas pe las coope rativas.

A rt. 149. O siste m a finance iro e stadual, e struturado de form a a prom ove r o de se nvolvim e nto e quilibrado
do Estado e a se rvir aos inte re sse s da cole tividade , se rá re gulado e m le i com ple m e ntar, obe de ce ndo, e m
sua organização, funcionam e nto e atribuiçõe s, às norm as e m anadas da le gislação fe de ral.

CA PÍTULO II
DA PO LÍTIC A UR BANA

A rt. 150. A política de de se nvolvim e nto urbano se rá e x e cutada pe lo Pode r Público m unicipal, conform e
dire trize s ge rais fix adas e m le i, te ndo por obje tivo orde nar o de se nvolvim e nto das funçõe s da cidade e
garantir o be m -e star dos se us habitante s.
(vide Le i C om ple m e ntar 82 de 24/06/1998)

A rt. 151. A política de de se nvolvim e nto urbano visa asse gurar, de ntre outros obje tivos:
(vide Le i C om ple m e ntar 82 de 24/06/1998)

I - a urbanização e a re gularização de lote am e ntos de áre as urbanas;

II - a coope ração das associaçõe s re pre se ntativas no plane jam e nto urbano m unicipal;

III - a pre se rvação de áre as pe rifé ricas de produção agrícola e pe cuária;

IV - a garantia à pre se rvação, à prote ção e à re cupe ração do m e io am bie nte e da cultura;

V - a criação e m anute nção de parque s de e spe cial inte re sse urbanístico, social, am bie ntal, turístico e de
utilização pública;

VI - a utilização racional do te rritório e dos re cursos naturais, m e diante controle da im plantação e do


funcionam e nto de atividade s industriais, com e rciais, re side nciais e viárias.

A rt. 152. O plano dire tor, instrum e nto básico da política de de se nvolvim e nto e conôm ico e social e de
e x pansão urbana, aprovado pe la C âm ara Municipal, é obrigatório para as cidade s com m ais de vinte m il
habitante s, e x pre ssando as e x igê ncias de orde nação da cidade e e x plicitando os crité rios para que se
cum pra a função social da proprie dade urbana.

§ 1º. O plano dire tor disporá sobre :

I - norm as re lativas ao de se nvolvim e nto urbano;

II - políticas de orie ntação da form ulação de planos se toriais;

III - crité rios de parce lam e nto, uso e ocupação do solo e zone am e nto, pre ve ndo áre as de stinadas a
m oradias populare s, com garantias de ace sso aos locais de trabalho, se rviço e laze r;

IV - prote ção am bie ntal;

V - orde nação de usos, atividade s e funçõe s de inte re sse zonal.

§ 2º. O Pode r Público m unicipal pode rá e x igir, nos te rm os do art. 182, § 4°, da C onstituição Fe de ral, o
ade quado aprove itam e nto do solo urbano não-e dificado, sub-utilizado ou não-utilizado.

A rt. 153. As cidade s com população infe rior a vinte m il habitante s re ce be rão assistê ncia de órgão e stadual
de de se nvolvim e nto urbano na e laboração das norm as ge rais de ocupação do te rritório, que garantam a
função social do solo urbano.
(vide Le i C om ple m e ntar 82 de 24/06/1998)

CA PÍTULO III
DAS PO LÍTIC AS AGR ÍC O LA E AGR ÁR IA

A rt. 154. A política agrícola e stadual se rá plane jada e e x e cutada, na form a da le i, com a participação
paritária e e fe tiva dos produtore s e trabalhadore s rurais, obje tivando o de se nvolvim e nto rural nos se us
aspe ctos e conôm icos e sociais com racionalização de uso e pre se rvação dos re cursos naturais e am bie ntais,
cabe ndo ao Estado:
(vide Le i 12116 de 07/04/1998) (vide Le i C om ple m e ntar 82 de 24/06/1998)

I - a orie ntação, assistê ncia té cnica e e x te nsão rural;

II - a ge ração contínua e e volutiva de te cnologia de produção;

III - a inspe ção e fiscalização da produção, com e rcialização e utilização de insum os agrope cuários;

IV - o e stabe le cim e nto de m e canism os de apoio:


a) a program as que ate ndam às áre as da agrope cuária do Estado;

b) a siste m as de se guro agrícola;

c) à com ple m e ntação dos se rviços voltados para a com e rcialização agrícola, arm aze nage m , transporte e
abaste cim e nto;

d) à organização dos produtore s e m coope rativas, associaçõe s de classe e de m ais form as associativas;

e) à agroindustrialização de form a re gionalizada e , pre fe re ncialm e nte , no m e io rural ou e m pe que nas


com unidade s;

f) ao se tor pe sque iro;

V - a instituição de um siste m a de plane jam e nto agrícola inte grado;

VI - o inve stim e nto e m be ne fícios sociais para rurícolas e com unidade s rurais;

VII - a irrigação, dre nage m , e le trificação e te le fonia rural;

VIII - as açõe s de conhe cim e nto da re alidade e o e ncam inham e nto de soluçõe s ao trabalhador rural,
e spe cialm e nte ao volante ;

IX - a m anute nção de controle e statístico de produção com e stim ativas de safras.

§ 1º. A le i agrícola dará tratam e nto dife re nciado e privile giado ao m icro e pe que no produtor.
(vide Le i 9917 de 30/03/1992) (vide Le i 11368 de 03/05/1996)

§ 2º. O Estado im plantará e m todo te rritório o siste m a e stadual de cadastro té cnico rural, com vistas ao
plane jam e nto e de se nvolvim e nto das políticas agrícola, agrária, de re gularização fundiária, utilização e
pre se rvação dos re cursos naturais e de apoio às políticas urbanas m unicipais.

A rt. 155. O bse rvada a le i fe de ral, o Estado prom ove rá todos os e sforços no se ntido de im plantar a re form a
agrária.
(vide Le i 12116 de 07/04/1998)

A rt. 156. A re gularização de ocupaçõe s e a de stinação de te rras públicas e de volutas se rão


com patibilizadas com as políticas agrícola, agrária e de pre se rvação am bie ntal, atravé s de títulos de
dom ínio ou de conce ssão de uso, ine gociáve is pe lo prazo de de z anos, se gundo form a e crité rio de finidos
e m le i com ple m e ntar e stadual.
(vide Le i 9917 de 30/03/1992)

§ 1º. O s órgãos do Estado de ve m se r colocados, e m caráte r com ple m e ntar, a se rviço dos asse ntam e ntos,
no se ntido de torná-los produtivos.

§ 2º. A política de asse ntam e nto rural, de se nvolvida pe lo Estado, e stim ulará o coope rativism o e de m ais
form as associativas.

§ 3º. O Estado asse gurará, aos de te ntore s de posse de te rras de volutas por e le s tornadas produtivas, com
o se u trabalho e com o da sua fam ília, pre fe rê ncia a re ce be r título de dom ínio ou de conce ssão de uso, com
os gravam e s pre vistos ne ste artigo, de sde que :

I - não se jam proprie tários de áre a supe rior a um m ódulo rural m ínim o;

II - te nham na agricultura sua atividade principal;

III - re sidam no im óve l.

§ 4º. Fica asse gurada aos be ne ficiários e suas organizaçõe s re pre se ntativas a participação no plane jam e nto
e e x e cução dos asse ntam e ntos.

§ 5º. A conce ssão de título de dom ínio ou de uso de te rras públicas e de volutas de ve rá conside rar a
m anute nção das re se rvas flore stais públicas e as re striçõe s de uso do solo, nos te rm os da le i.

§ 6º. O s lote s de stinados a asse ntam e ntos nunca se rão infe riore s ao m ódulo rural m ínim o de finido por le i,
ficando ve dada a conce ssão de título de dom ínio ou de uso de m ais de um lote ao m e sm o conjunto
fam iliar.

§ 7º. O título de dom ínio e a conce ssão de uso de im óve is rurais se rão conce didos ao hom e m ou à m ulhe r
ou a am bos, inde pe nde nte m e nte de e stado civil, nos te rm os da C onstituição Fe de ral.

§ 8º. As te rras de volutas do Estado, obse rvado o disposto no art. 208 de sta C onstituição, te rão prioridade
para asse ntam e nto de trabalhadore s rurais.

A rt. 157. A conce ssão do uso de te rras públicas far-se -á por m e io de contrato, onde constarão,
obrigatoriam e nte , alé m de outras que fore m e stabe le cidas pe las parte s, cláusulas de finidoras:
I - da e x ploração de te rra, dire ta, pe ssoal, fam iliar, associativa ou coope rativa para cultivo ou qualque r
outro tipo de e x ploração que ate nda aos obje tivos da política agrária, sob pe na de re ve rsão ao outorgante ;

II - da re sidê ncia pe rm ane nte dos be ne ficiários na áre a obje to de contrato;

III - da indivisibilidade e intransfe ribilidade das te rras, por parte dos outorgados e se us he rde iros, a
qualque r título, se m autorização e x pre ssa e pré via do outorgante .

A rt. 158. C abe rá ao Estado, e m be ne fício dos proje tos de asse ntam e nto:
(vide Le i 9917 de 30/03/1992)

I - e stabe le ce r program as e spe ciais de cré dito, assistê ncia té cnica e e x te nsão rural;

II - e x e cutar obras de infra-e strutura física e social;

III - e stabe le ce r program as de forne cim e nto de insum os básicos e de se rviços de m e canização agrícola;

IV - criar m e canism os de apoio à com e rcialização da produção;

V - e stabe le ce r program as de pe squisas que subsidie m o diagnóstico e acom panham e nto sócio-e conôm ico
dos asse ntam e ntos, be m com o se us le vantam e ntos físicos.

A rt. 159. O Estado, adotando as m e didas cabíve is:

I - disciplinará, por le i, tudo que se re fe rir a produtos de stinados a uso agrícola que ofe re çam risco à vida, à
flora, à fauna e ao m e io am bie nte ;

II - inspe cionará, classificará e e stabe le ce rá padrõe s de qualidade e sanidade , para com e rcialização de
produtos agrope cuários e subprodutos de orige m anim al e ve ge tal;

III - adotará m e didas de de fe sa sanitária anim al e ve ge tal e se rviço de e rradicação e pre ve nção de
doe nças e pragas que afe te m o se tor agrossilvopastoril;

IV - m ante rá se rviço de assistê ncia té cnica e e x te nsão rural, asse gurando orie ntação prioritária ao m icro e
pe que no produtor sobre a produção agrossilvopastoril, sua organização, com e rcialização e pre se rvação dos
re cursos naturais;

V - prom ove rá açõe s que vise m à profissionalização no m e io rural;

VI - criará, disciplinando-os e m le i, fundos e spe cíficos para o de se nvolvim e nto rural.

A rt. 160. No caso de aquisição, pe lo Estado, de áre as de stinadas à im plantação de usinas hidre lé tricas, é
facultada ao proprie tário a opção pe lo pagam e nto e m te rras, com pe nsando-se a qualidade pe la
quantidade .
(vide Le i C om ple m e ntar 82 de 24/06/1998)

Parágrafo único. O pagam e nto na form a pre vista ne ste artigo de pe nde rá de pré via autorização da
Asse m blé ia Le gislativa.

CA PÍTULO IV
DO S R EC UR SO S NATUR AIS

A rt. 161. C om pe te ao Estado, na form a da le i, no âm bito de se u te rritório, re spe itada a política do m e io


am bie nte :
(vide Le i C om ple m e ntar 82 de 24/06/1998)

I - instituir e m ante r siste m a de ge re nciam e nto dos re cursos naturais;

II - o re gistro, o acom panham e nto e a fiscalização do uso dos re cursos naturais.

A rt. 162. As ne gociaçõe s sobre aprove itam e nto e ne rgé tico, de re cursos hídricos, e ntre a União e o Estado e
e ntre e ste e outras unidade s da fe de ração, de ve m se r acom panhadas por com issão parlam e ntar nom e ada
pe la Asse m blé ia Le gislativa do Estado.

A rt. 163. O Estado fom e ntará a im plantação, e m se u te rritório, de usinas hidre lé tricas de pe que no porte ,
para o ate ndim e nto ao consum o local, re spe itada a capacidade de suporte do m e io am bie nte .

A rt. 164. O Estado, na form a da le i, prom ove rá e ince ntivará a pe squisa do solo e subsolo e o
aprove itam e nto ade quado dos se us re cursos naturais, se ndo de sua com pe tê ncia:

I - organizar e m ante r os se rviços de ge ologia e cartografia de âm bito e stadual;

II - forne ce r os docum e ntos e m ape am e ntos ge ológico-ge oté cnicos ne ce ssários ao plane jam e nto da
ocupação do solo e subsolo, nas áre as urbana e rural, no âm bito re gional e m unicipal.

TÍTULO VI
DA O R DEM SO C IAL
CA PÍTULO I
DA SEGUR IDADE SO C IAL
SEÇÃ O I
DISPO SIÇ Õ ES GER AIS

A rt. 165. O Estado, e m ação conjunta e inte grada com a União, Municípios e a socie dade , te m o de ve r de
asse gurar os dire itos re lativos à saúde , à alim e ntação, à e ducação, ao laze r, à profissionalização, à
capacitação para o trabalho, à cultura e de cuidar da prote ção e spe cial da fam ília, da m ulhe r, da criança, do
adole sce nte , do idoso e do índio.
(vide Le i C om ple m e ntar 82 de 24/06/1998)

A rt. 166. C abe ao Estado garantir a coorde nação e e x e cução de um a política social que asse gure :
(vide Le i C om ple m e ntar 82 de 24/06/1998)

I - a unive rsalidade da cobe rtura e do ate ndim e nto;

II - a uniform idade e e quivalê ncia dos be ne fícios e se rviços às populaçõe s urbanas e rurais;

III - a participação organizada da socie dade civil na de finição e e x e cução dos obje tivos, pe rm itindo que os
se gm e ntos inte re ssados te nham participação nos program as sociais.

SEÇÃ O II
DA SAÚDE

A rt. 167. A saúde é dire ito de todos e de ve r do Estado, garantido m e diante políticas sociais e e conôm icas
que vise m à pre ve nção, re dução e e lim inação de doe nças e de outros agravos e ao ace sso unive rsal e
igualitário às açõe s e se rviços de saúde para a sua prom oção, prote ção e re cupe ração.
(vide Le i C om ple m e ntar 82 de 24/06/1998)

Parágrafo único. Ao Estado, com o inte grante do siste m a único de saúde , com pe te im ple m e ntar açõe s
de stinadas a cum prir as atribuiçõe s re fe ridas no art. 200 da C onstituição Fe de ral.

A rt. 168. As açõe s e se rviços de saúde são de re le vância pública, cabe ndo ao pode r público dispor, nos
te rm os da le i, sobre sua re gulam e ntação, fiscalização e controle , de ve ndo sua e x e cução se r fe ita,
pre fe re ncialm e nte , atravé s de se rviços oficiais e , suple tivam e nte , atravé s de se rviços de te rce iros, pe ssoas
físicas ou jurídicas de dire ito privado.

A rt. 169. As açõe s e se rviços públicos de saúde inte gram um a re de re gionalizada e hie rarquizada e
constitue m um siste m a e stadual de saúde , organizado de acordo com as se guinte s dire trize s:

I - m unicipalização dos re cursos, se rviços e açõe s, com poste rior re gionalização dos m e sm os, de form a a
apoiar os Municípios;

II - inte gralidade na pre stação das açõe s, pre ve ntivas e curativas, ade quadas às re alidade s
e pide m iológicas;

III - inte gração da com unidade , atravé s da constituição do C onse lho Estadual de Saúde , com caráte r
de libe rativo, garantida a participação dos usuários, pre stadore s de se rviços e ge store s, na form a da le i.
(vide Le i 10913 de 04/10/1994)

A rt. 170. O Estado e os Municípios dotarão os se rviços de saúde de m e ios ade quados ao ate ndim e nto à
saúde da fam ília, da m ulhe r, da criança, do adole sce nte , do jove m e do idoso obje tivando tam bé m , quando
da instituição do plano plurianual, garantir as se guinte s políticas sociais re gulam e ntadas e m Le i
C om ple m e ntar: (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 25 de 17/12/2009)

I - e x am e s pe riódicos gratuitos para os dom iciliados no Estado, obje tivando pre ve nção do cânce r e do
diabe te s, garantindo aos portadore s o forne cim e nto de m e dicam e ntos e insum os de stinados ao tratam e nto
e controle de stas doe nças; (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 25 de 17/12/2009)

II - e x am e s se m e strais aos alunos da re de pública de e nsino obje tivando pre ve nção do cânce r e do
diabe te s, alé m de cam panhas e ducativa. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 25 de 17/12/2009)

A rt. 171. A assistê ncia à saúde é livre à iniciativa privada.

Parágrafo único. As instituiçõe s privadas pode rão participar, de form a com ple m e ntar, do siste m a único de
saúde , se gundo dire trize s de ste , m e diante contrato de dire ito público ou convê nio, te ndo pre fe rê ncia as
e ntidade s filantrópicas e as se m fins lucrativos.

A rt. 172. O Estado m ante rá o Fundo Estadual de Saúde , a se r criado na form a da le i, financiado com
re cursos dos orçam e ntos da se guridade social, da União, do Estado e dos Municípios, alé m de outras
fonte s.
(vide Le i C om ple m e ntar 82 de 24/06/1998)

§ 1º. O volum e dos re cursos a e sse fim de stinados pe lo Estado e Municípios se rá de finido e m suas
re spe ctivas le is orçam e ntárias.
§ 2º. É ve dada a de stinação de re cursos públicos para aux ílio ou subve nçõe s a instituiçõe s privadas com fins
lucrativos.

SEÇÃ O III
DA ASSISTÊNC IA SO C IAL

A rt. 173. O Estado e os Municípios asse gurarão, no âm bito de suas com pe tê ncias, a prote ção e a
assistê ncia à fam ília, e spe cialm e nte à m ate rnidade , à infância, à adole scê ncia, e à ve lhice , be m com o a
e ducação do e x ce pcional, na form a da C onstituição Fe de ral.
(vide Le i C om ple m e ntar 82 de 24/06/1998)

A rt. 174. O Estado e os Municípios asse gurarão, no âm bito de suas com pe tê ncias, a prote ção e a
assistê ncia à fam ília, e spe cialm e nte à m ate rnidade , à infância, à adole scê ncia, à juve ntude e à ve lhice ,
be m com o a e ducação do e x ce pcional, na form a da C onstituição Fe de ral. (R e dação dada pe la Em e nda
C onstitucional 35 de 03/12/2014)

A rt. 175. O Estado de stinará, de duzidos os prê m ios e as de spe sas ope racionais, cinqüe nta por ce nto do
produto da arre cadação de concursos de prognósticos de núm e ros aos Municípios, para program as de
assistê ncia social e de apoio ao e sporte am ador.
(vide Le i C om ple m e ntar 50 de 08/01/1990)

Parágrafo único. A le i e stabe le ce rá crité rios de proporcionalidade para a distribuição dos re cursos re fe ridos
ne ste artigo.

A rt. 176. O Estado garantirá, na re de pública hospitalar, o ate ndim e nto para inte rrupção da gravide z, nos
casos pre vistos e m le i.
(vide Le i C om ple m e ntar 82 de 24/06/1998)

CA PÍTULO II
DA EDUC AÇ ÃO , DA C ULTUR A E DO DESPO R TO
SEÇÃ O I
DA EDUC AÇ ÃO

A rt. 177. A e ducação, dire ito de todos e de ve r do Estado e da fam ília, se rá prom ovida e ince ntivada com a
colaboração da socie dade , visando ao ple no de se nvolvim e nto da pe ssoa, se u pre paro para o e x e rcício da
cidadania e sua qualificação para o trabalho.
(vide Le i C om ple m e ntar 82 de 24/06/1998) (vide Le i 13625 de 05/06/2002)

A rt. 178. O e nsino se rá m inistrado com base nos se guinte s princípios:

I - igualdade de condição para ace sso e pe rm anê ncia na e scola, ve dada qualque r form a de discrim inação e
se gre gação;
(vide Le i 13625 de 05/06/2002)

II - gratuidade de e nsino e m e stabe le cim e ntos m antidos pe lo Pode r Público e stadual, com ise nção de
tax as e contribuiçõe s de qualque r nature za;

III - libe rdade de apre nde r, e nsinar, pe squisar e divulgar o pe nsam e nto, a arte e o sabe r;

IV - valorização dos profissionais do e nsino, garantindo-se , na form a da le i, planos de carre ira para todos
os cargos do m agisté rio público, piso salarial de acordo com o grau de form ação profissional e ingre sso,
e x clusivam e nte por concurso de provas e títulos, re alizado pe riodicam e nte , sob o re gim e jurídico adotado
pe lo Estado; (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

V - garantia de padrão de qualidade e m toda a re de e níve is de e nsino a se r fix ada e m le i;

VI - pluralism o de idé ias e de conce pçõe s pe dagógicas e re ligiosas, e coe x istê ncia de instituiçõe s públicas e
privadas de e nsino;

VII - ge stão de m ocrática e cole giada das instituiçõe s de e nsino m antidas pe lo Pode r Público e stadual,
adotando-se siste m a e le tivo, dire to e se cre to, na e scolha dos dirige nte s, na form a da le i;
(R e vogado pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000) (vide ADIN 606)

VII - asse guram e nto da pluralidade de ofe rta de e nsino de língua e strange ira na re de pública e stadual de
e ducação.
(R e num e rado pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

A rt. 179. O de ve r do Pode r Público, de ntro das atribuiçõe s que lhe fore m confe ridas, se rá cum prido
m e diante a garantia de :

I - e nsino fundam e ntal, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a e le não te nham tido ace sso na idade
própria;

II - progre ssiva unive rsalização do e nsino m é dio gratuito; (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de
24/04/2000)
III - e nsino público noturno, fundam e ntal e m é dio, ade quado às ne ce ssidade s do e ducando, asse gurado o
m e sm o padrão de qualidade do e nsino público diurno;

IV - ate ndim e nto e ducacional e spe cializado gratuito aos portadore s de de ficiê ncia, pre fe re ncialm e nte na
re de re gular de e nsino;

V - ace sso aos níve is m ais e le vados do e nsino, da pe squisa e da criação artística, se gundo a capacidade de
cada um ;

VI - valorização dos profissionais do e nsino, garantindo-se , na form a da le i, planos de carre ira para todos
os cargos do m agisté rio público, piso salarial de acordo com o grau de form ação profissional e ingre sso,
e x clusivam e nte por concurso de provas e títulos, re alizado, pe riodicam e nte , sob o re gim e jurídico adotado
pe lo Estado;
(R e vogado pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

VI - organização do siste m a e stadual de e nsino;


(R e num e rado pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

VII - assistê ncia té cnica e finance ira aos Municípios para o de se nvolvim e nto do e nsino fundam e ntal, pré -
e scolar e de e ducação e spe cial;
(R e num e rado pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

VIII - Ate ndim e nto ao e ducando, no e nsino pré -e scolar, fundam e ntal, m é dio e de e ducação e spe cial,
atravé s de program as suple m e ntare s de m ate rial didático-e scolar, transporte , alim e ntação e assistê ncia à
saúde ; (R e num e rado pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

IX - ate ndim e nto e m cre che e pré -e scola às crianças de até se is anos de idade ;
(R e num e rado pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000) (vide Le i 13625 de 05/06/2002)

X - am pliação e m anute nção da re de de e stabe le cim e ntos públicos de e nsino fundam e ntal e m é dio,
inde pe nde nte m e nte da e x istê ncia de e scola m antida por e ntidade privada.
(R e num e rado pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

§ 1º. O ace sso ao e nsino obrigatório e gratuito é dire ito público subje tivo.

§ 2º. O não-ofe re cim e nto do e nsino obrigatório pe lo Pode r Público, ou sua ofe rta irre gular, im porta
re sponsabilização da autoridade com pe te nte .

§ 3º. C om pe te ao Pode r Público e stadual, com a colaboração dos Municípios, re ce nse ar os e ducandos no
e nsino fundam e ntal, faze r-lhe s a cham ada e ze lar, junto aos pais ou re sponsáve is, pe la fre qüê ncia à
e scola.

§ 4º. Na organização de se us siste m as de e nsino, os Estados e os Municípios de finirão form as de


colaboração, de m odo a asse gurar a unive rsalização do e nsino obrigatório. (R e dação dada pe la Em e nda
C onstitucional 7 de 24/04/2000)

§ 5º. O s Municípios atuarão prioritariam e nte no e nsino fundam e ntal e na e ducação infantil. (R e dação dada
pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

§ 6º O Estado atuará prioritariam e nte no e nsino fundam e ntal e m é dio. (R e dação dada pe la Em e nda
C onstitucional 7 de 24/04/2000)

§ 7º O s program as suple m e ntare s de alim e ntação e assistê ncia à saúde pre vistos no art. 179, inciso VIII,
se rão financiados com re cursos prove nie nte s de contribuiçõe s sociais e outros re cursos orçam e ntários, se m
ônus para as ve rbas de e ducação pre vistas no art. 185 de sta C onstituição. (R e dação dada pe la Em e nda
C onstitucional 7 de 24/04/2000)

§ 8º O s program as suple m e ntare s de m ate rial didático-e scolar e de transporte e scolar pode rão ingre ssar no
cálculo pre visto no art. 185 de sta C onstituição. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

A rt. 180. As unive rsidade s gozam de autonom ia didático-cie ntífica, adm inistrativa e de ge stão finance ira e
patrim onial e obe de ce rão ao princípio da indissociabilidade e ntre e nsino, pe squisa, e x te nsão e ao da
inte gração e ntre os níve is de e nsino.

§ 1º. As instituiçõe s de e nsino supe rior ate nde rão, atravé s de suas atividade s de pe squisa e e x te nsão, a
finalidade s sociais e tornarão públicos se us re sultados.
(R e num e rado pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

§ 2º. É facultado às unive rsidade s adm itir profe ssore s, té cnicos e cie ntistas e strange iros, na form a da
le i. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

§ 3º. O disposto ne ste artigo aplica-se às instituiçõe s de pe squisa cie ntíficia e te cnológica. (Incluído pe la
Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

A rt. 181. As instituiçõe s de e nsino supe rior do Estado te rão re cursos ne ce ssários à m anute nção de pe ssoal,
na le i orçam e ntária do e x e rcício, e m m ontante não infe rior, e m te rm os de valor re al, ao do e x e rcício
ante rior.

A rt. 182. O e nsino é livre à iniciativa privada, ate ndidas as se guinte s condiçõe s:

I - cum prim e nto das norm as da e ducação nacional e e stadual;

II - autorização e avaliação de qualidade pe lo Pode r Público com pe te nte .

A rt. 183. C om pe te ao Pode r Público e stadual norm atizar e garantir a aplicação das norm as e dos conte údos
m ínim os para o e nsino pré -e scolar, fundam e ntal, m é dio e de e ducação e spe cial, de m ane ira a asse gurar
form ação básica com um e re spe ito aos valore s culturais e artísticos unive rsais, nacionais e re gionais.

§ 1º. O e nsino re ligioso, de m atrícula facultativa e de nature za inte rconfe ssional, asse gurada a consulta aos
cre dos inte re ssados sobre o conte údo program ático, constituirá disciplina dos horários norm ais das e scolas
públicas de e nsino fundam e ntal.

§ 2º. O e nsino fundam e ntal re gular se rá m inistrado e m língua portugue sa, asse gurada às com unidade s
indíge nas tam bé m a utilização de suas línguas m ate rnas e proce ssos próprios de apre ndizage m .

A rt. 184. O plano plurianual de e ducação e stabe le cido e m le i obje tivará a articulação e o de se nvolvim e nto
do e nsino e m se us dive rsos níve is, ne le s ate nde ndo às ne ce ssidade s apontadas e m diagnósticos
de corre nte s de consultas a e ntidade s e nvolvidas no proce sso pe dagógico e à inte gração do Pode r Público,
visando à:

I - e rradicação do analfabe tism o;

II - unive rsalização do ate ndim e nto e scolar;

III - m e lhoria da qualidade de e nsino;

IV - form ação para o trabalho;

V - prom oção hum anística, cie ntífica e te cnológica.

A rt. 185. O Estado aplicará, anualm e nte , 30% (trinta por ce nto), no m ínim o, e os Municípios aplicarão,
anualm e nte , 25% (vinte e cinco por ce nto), no m ínim o, da re ce ita re sultante de im postos, com pre e ndida a
prove nie nte de transfe rê ncias, na m anute nção e de se nvolvim e nto do e nsino público. (R e dação dada pe la
Em e nda C onstitucional 21 de 02/08/2007) (vide Em e nda C onstitucional 21 de 02/08/2007) (vide Le i 15917
de 12/08/2008) (vide Le i 15982 de 24/11/2008) (vide Le i 16193 de 30/07/2009) (vide Le i 16889 de
02/08/2011)

Parágrafo único. A parce la da arre cadação de im postos transfe rida pe la União ao Estado e aos Municípios,
ou pe lo Estado aos Municípios, não é conside rada, para e fe ito do cálculo pre visto ne ste artigo, re ce ita do
gove rno que a transfe rir.

A rt. 186. O s Municípios atuarão, com a coope ração té cnica e finance ira da União e do Estado, nos
program as de e ducação pré -e scolar e de e nsino fundam e ntal, e m consonância com o siste m a e stadual de
e nsino.

A rt. 187. O s re cursos públicos se rão de stinados às e scolas públicas, obje tivando ate nde r a todas as
ne ce ssidade s e x igidas pe la unive rsalização do e nsino, se ndo que , cum pridas tais e x igê ncias, pode rão se r
dirigidos a e scolas com unitárias, confe ssionais ou filantrópicas, de finidas e m le i, que :

I - com prove m finalidade não-lucrativa e aplique m se us e x ce de nte s finance iros e m e ducação;

II - asse gure m a de stinação de se u patrim ônio à outra e scola com unitária, filantrópica ou confe ssional, ou
ao Pode r Público, no caso de e nce rram e nto de suas atividade s.

§ 1º. O s re cursos de que trata e ste artigo pode rão se r de stinados a bolsas de e studo para o e nsino
fundam e ntal e m é dio, na form a da le i, para os que de m onstrare m insuficiê ncia de re cursos, quando houve r
falta de vagas e cursos re gulare s na re de pública, na localidade da re sidê ncia do e ducando, ficando o Pode r
Público obrigado a inve stir, prioritariam e nte , na e x pansão de sua re de na localidade .

§ 2º. A distribuição dos re cursos asse gurará prioritariam e nte o ate ndim e nto das ne ce ssidade s do e nsino
obrigatório, nos te rm os do siste m a e stadual de e ducação.

A rt. 188. O e nsino fundam e ntal público te rá com o fonte adicional de financiam e nto a contribuição social do
salário-e ducação, re colhida na form a da le i, pe las e m pre sas, que de la pode rão de duzir a aplicação
re alizada no e nsino fundam e ntal de se us e m pre gados e de pe nde nte s.

A rt. 189. O Pode r Público e stadual asse gurará funçõe s e cargos aos e spe cialistas de e ducação do siste m a
e stadual de e nsino. (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

SEÇÃ O II
DA C ULTUR A
A rt. 190. A cultura, dire ito de todos e m anife stação da e spiritualidade hum ana, de ve se r e stim ulada,
valorizada, de fe ndida e pre se rvada pe los Pode re s Públicos e stadual e m unicipal, com a participação de
todos os se gm e ntos sociais, visando a re alização dos valore s e sse nciais da pe ssoa.
(vide Le i 13133 de 16/04/2001)

Parágrafo único. Fica asse gurada pe lo Estado a libe rdade de e x pre ssão, criação e produção no cam po
artístico e cultural e garantidos, nos lim ite s de sua com pe tê ncia, o ace sso aos e spaços de difusão e o
dire ito à fruição dos be ns culturais.

A rt. 191. O s be ns m ate riais e im ate riais re fe re nte s às caracte rísticas da cultura, no Paraná, constitue m
patrim ônio com um que de ve rá se r pre se rvado atravé s do Estado com a coope ração da com unidade .

Parágrafo único. C abe ao Pode r Público m ante r, a níve l e stadual e m unicipal, órgão ou se rviço de ge stão,
pre se rvação e pe squisa re lativo ao patrim ônio cultural paranae nse , atravé s da com unidade ou e m se u
nom e .

A rt. 192. É de ve r do Estado asse gurar ao trabalhador cultural a qualificação profissional ine re nte à
e spe cificidade de cada áre a e m se u quadro funcional.

Parágrafo único. A le i e stabe le ce rá norm as de aprim oram e nto e valorização do trabalhador cultural,
priorizando a m ão-de -obra artística do Estado.

A rt. 193. Ao Estado incum be m ante r se us órgãos e e spaços culturais de vidam e nte dotados de re cursos
hum anos, m ate riais e finance iros, prom ove ndo pe squisa, pre se rvação, ve iculação e am pliação de se us
ace rvos, be m com o prote ge r os e spaços de stinados às m anife staçõe s artístico-culturais.

A rt. 194. O C onse lho Estadual de C ultura, organizado e re gulam e ntado por le i, contará com a participação
de cate gorias e nvolvidas com a produção cultural, com dire ito a voto.

Parágrafo único. A participação das cate gorias re fe ridas ne ste artigo se rá obse rvada tam bé m nos de m ais
conse lhos e com issõe s instituídos pe lo Estado no âm bito cultural. (R e dação dada pe la Em e nda
C onstitucional 7 de 24/04/2000)

A rt. 195. O Pode r Público garantirá e e stim ulará o inte rcâm bio e ntre os órgãos com pe te nte s, com o obje tivo
de :

I - asse gurar, nos trê s níve is siste m atizados de e nsino, com o form a de de se nvolvim e nto e aprim oram e nto
do pote ncial criativo do e ducando, um tratam e nto de stacado às dive rsas áre as artístico-culturais;

II - asse gurar tratam e nto e spe cial à difusão da cultura paranae nse .

A rt. 196. O orçam e nto e stadual de stinará re cursos com patíve is com o de se nvolvim e nto das atividade s
culturais e artísticas.

SEÇÃ O III
DO DESPO R TO

A rt. 197. É de ve r do Estado fom e ntar as atividade s de sportivas e m todas as suas m anife staçõe s, com o
dire ito de cada um , asse gurando:
(vide Le i 15264 de 12/09/2006)

I - autonom ia das e ntidade s de sportivas e associaçõe s, quanto à organização e funcionam e nto;

II - de stinação de re cursos públicos para a prom oção prioritária do e sporte e ducacional e am ador;
(vide Le i 15264 de 12/09/2006)

III - ince ntivo a program as de capacitação de re cursos hum anos, à pe squisa e ao de se nvolvim e nto
cie ntífico aplicado à atividade e sportiva;

IV - criação de m e didas de apoio e valorização do tale nto de sportivo;

V - e stím ulo à construção, m anute nção e aprove itam e nto de instalaçõe s e e quipam e ntos de sportivos e
de stinação de áre a para atividade s de sportivas, nos proje tos de urbanização pública, habitacionais e nas
construçõe s e scolare s;

VI - tratam e nto dife re nciado para o de sporto profissional e não profissional;

VII - e quipam e ntos e instalaçõe s ade quados à prática de atividade s físicas e de sportivas pe los portadore s
de de ficiê ncia.

A rt. 198. C abe rá ao Estado e stabe le ce r e de se nvolve r planos e program as de construçõe s e instalaçõe s
de sportivas com unitárias para a prática do de sporto popular.

A rt. 199. O Pode r Público ince ntivará o laze r, com o form a de prom oção social.
(vide Le i C om ple m e ntar 82 de 24/06/1998)
CA PÍTULO III
DA C IÊNC IA E TEC NO LO GIA

A rt. 200. C abe ao Pode r Público, com a participação da socie dade , e m e spe cial as instituiçõe s de e nsino e
pe squisa, be m com o as e m pre sas públicas e privadas, prom ove r o de se nvolvim e nto cie ntífico e te cnológico
e suas aplicaçõe s práticas, com vistas a garantir o de se nvolvim e nto e conôm ico e social paranae nse .
(vide Le i C om ple m e ntar 82 de 24/06/1998)

A rt. 201. A pe squisa cie ntífica básica e a pe squisa te cnológica re ce be rão, ne ssa orde m , tratam e nto
prioritário do Estado, te ndo e m vista o be m público e o progre sso da ciê ncia.

A rt. 202. A pe squisa, a capacitação e o de se nvolvim e nto te cnológico voltar-se -ão, pre ponde rante m e nte ,
para a e le vação dos níve is de vida da população paranae nse , atravé s do fortale cim e nto e da constante
m ode rnização do siste m a produtivo e stadual.

A rt. 203. O Estado apoiará a form ação de re cursos hum anos nas áre as de ciê ncia, pe squisa e te cnologia e
conce de rá aos que de las se ocupe m m e ios e condiçõe s e spe ciais de trabalho.

A rt. 204. A le i apoiará e e stim ulará as e m pre sas que propicie m :

I - inve stim e ntos e m pe squisas e criação de te cnologia ade quada ao siste m a produtivo e stadual;

II - inve stim e ntos e m form ação e ape rfe içoam e nto de se us re cursos hum anos;

III - participação dos e m pre gados e m se us lucros.

A rt. 205. O Estado de stinará, anualm e nte , um a parce la de sua re ce ita tributária, não infe rior a dois por
ce nto, para o fom e nto da pe squisa cie ntífica e te cnológica, que se rá de stinada e m duodé cim os,
m e nsalm e nte , e se rá ge rida por órgão e spe cífico, com re pre se ntação paritária do Pode r Ex e cutivo e das
com unidade s cie ntífica, te cnológica, e m pre sarial e trabalhadora, a se r de finida e m le i.
(vide Le i 9279 de 29/05/1990) (vide Le i 9647 de 11/07/1991) (vide Le i 9883 de 26/12/1991) (vide Le i
10039 de 16/07/1992) (vide Le i 10195 de 15/12/1992) (vide Le i 10394 de 15/07/1993) (vide Le i 10699 de
29/12/1993) (vide Le i 10894 de 22/07/1994) (vide Le i 11033 de 30/12/1994) (vide Le i 11153 de
25/07/1995) (vide Le i 11467 de 12/07/1996) (vide Le i 11802 de 17/07/1997) (vide Le i 12020 de
09/01/1998) (vide Le i C om ple m e ntar 82 de 24/06/1998) (vide Le i 12214 de 10/07/1998) (vide Le i 12605
de 06/07/1999) (vide Le i 12895 de 06/07/2000) (vide Le i 13235 de 25/07/2001) (vide Le i 13727 de
15/07/2002) (vide Le i 14067 de 04/07/2003) (vide Le i 14468 de 21/07/2004) (vide Le i 14783 de
14/07/2005) (vide Le i 15226 de 25/07/2006) (vide Le i 15609 de 22/08/2007) (vide Le i 15917 de
12/08/2008) (vide Le i 16193 de 30/07/2009) (vide Le i 9407 de 19/10/1990)

CA PÍTULO IV
DA C O MUNIC AÇ ÃO SO C IAL

A rt. 206. O Estado, dando prioridade à cultura re gional, e stim ulará a m anife stação do pe nsam e nto, a
criação, a e x pre ssão e a inform ação, sob qualque r form a, proce sso ou ve ículo, as quais não sofre rão
re strição, obse rvados os princípios da C onstituição Fe de ral.

CA PÍTULO V
DO MEIO AMBIENTE

A rt. 207. Todos tê m dire ito ao m e io am bie nte e cologicam e nte e quilibrado, be m de uso com um e e sse ncial
à sadia qualidade de vida, im pondo-se ao Estado, aos Municípios e à cole tividade o de ve r de de fe ndê -lo e
pre se rvá-lo para as ge raçõe s pre se nte e futuras, garantindo-se a prote ção dos e cossiste m as e o uso
racional dos re cursos am bie ntais.
(vide Le i C om ple m e ntar 82 de 24/06/1998) (vide Em e nda C onstitucional 18 de 08/11/2006)

§ 1º. C abe ao Pode r Público, na form a da le i, para asse gurar a e fe tividade de ste dire ito:

I - e stabe le ce r, com a colaboração de re pre se ntante s de e ntidade s e cológicas, de trabalhadore s, de


e m pre sários e das unive rsidade s, a política e stadual do m e io am bie nte e instituir o siste m a re spe ctivo
constituído pe los órgãos do Estado, dos Municípios e do Ministé rio Público;

II - atribuir, ao órgão re sponsáve l pe la coorde nação do siste m a, a e x e cução e fiscalização da política e a


ge rê ncia do fundo e stadual do m e io am bie nte ;

III - de te rm inar que o fundo e stadual do m e io am bie nte re ce ba, alé m dos re cursos orçam e ntários próprios,
o produto das m ultas por infraçõe s às norm as am bie ntais;

IV - instituir as áre as a se re m abrangidas por zone am e nto e cológico, pre ve ndo as form as de utilização dos
re cursos naturais e a de stinação de áre as de pre se rvação am bie ntal e de prote ção de e cossiste m as
e sse nciais;

V - e x igir a re alização de e studo pré vio de im pacto am bie ntal para a construção, instalação, re form a,
re cupe ração, am pliação e ope ração de atividade s ou obras pote ncialm e nte causadoras de significativa
de gradação do m e io am bie nte , do qual se dará publicidade ;
VI - e x igir a análise de risco para o de se nvolvim e nto de pe squisas, difusão e im plantação de te cnologia
pote ncialm e nte pe rigosa;

VII - de te rm inar àque le que e x plorar re cursos m ine rais a obrigação de re cupe rar o m e io am bie nte
de gradado, de acordo com solução té cnica e x igida pe lo órgão público com pe te nte ;

VIII - re gulam e ntar e controlar a produção, a com e rcialização, as té cnicas e os m é todos de m ane jo e
utilização das substâncias que com porte m risco para a vida e para o m e io am bie nte , e m e spe cial
agrotóx icos, biocidas, anabolizante s, produtos nocivos e m ge ral e re síduos nucle are s; (vide ADI / 6898) a
expressão "e resíduos nucelares” foi declarada inconstitucional na A DI 6898

IX - inform ar à população sobre os níve is de poluição e situaçõe s de risco e de se quilíbrio e cológico;

X - prom ove r a e ducação am bie ntal e m todos os níve is de e nsino e a conscie ntização pública para a
pre se rvação do m e io am bie nte ;

XI - ince ntivar a solução de proble m as com uns re lativos ao m e io am bie nte , m e diante ce le bração de
acordos, convê nios e consórcios, e m e spe cial para a re ciclage m de re síduos;

XII - prom ove r o controle , e spe cialm e nte pre ve ntivo, das che ias, da e rosão urbana, pe riurbana e rural e a
orie ntação para o uso do solo;

XIII - autorizar a e x ploração dos re m ane sce nte s de flore stas nativas do Estado som e nte atravé s de
té cnicas de m ane jo, e x ce tuadas as áre as de pre se rvação pe rm ane nte ;

XIV - prote ge r a fauna, e m e spe cial as e spé cie s raras e am e açadas de e x tinção, ve dadas as práticas que
coloque m e m risco a sua função e cológica ou subm e tam os anim ais à crue ldade ;

XV - prote ge r o patrim ônio de re conhe cido valor cultural, artístico, histórico, e sté tico, faunístico, paisagístico,
arque ológico, turístico, pale ontológico, e cológico, e spe le ológico e cie ntífico paranae nse , pre ve ndo sua
utilização e m condiçõe s que asse gure m a sua conse rvação;

XVI - m onitorar atividade s utilizadoras de te cnologia nucle ar e m quaisque r de suas form as, controlando o
uso, arm aze nage m , transporte e de stinação de re síduos, garantindo m e didas de prote ção às populaçõe s
e nvolvidas;
(vide ADI / 6898) O inc. XVI do A rt. 207 foi declarada inconstitucional pela A DI 6898/ STF

XVII - e stabe le ce r aos que , de qualque r form a utilize m e conom icam e nte m até ria-prim a flore stal, a
obrigatorie dade , dire ta ou indire ta, de sua re posição;

XVIII - ince ntivar as atividade s privadas de conse rvação am bie ntal;

XIX - de clarar, com o áre a de pre se rvação pe rm ane nte , o re m ane sce nte das m atas ciliare s dos m ananciais
de bacias hidrográficas que abaste çam os ce ntros urbanos.

§ 2º. As condutas e atividade s poluidoras ou conside radas le sivas ao m e io am bie nte , na form a da le i,
suje itarão os infratore s, pe ssoas físicas ou jurídicas:

I - a obrigação de , alé m de outras sançõe s cabíve is, re parar os danos causados;

II - a m e didas de finidas e m re lação aos re síduos por e las produzidos;

III - a cum prir dire trize s e stabe le cidas por órgão com pe te nte .

§ 3º As e m pre sas que de se nvolvam atividade s pote ncialm e nte poluidoras, ou atividade s que provoque m
outras form as de de gradação ao m e io am bie nte de im pacto significativo, de ve rão por ocasião do re gistro
de se us atos constitutivos na Junta C om e rcial, be m com o, quando da criação de novas filiais ou novos
e m pre e ndim e ntos, apre se ntar a lice nça am bie ntal e m itida pe lo órgão com pe te nte . (Incluído pe la Em e nda
C onstitucional 12 de 10/12/2001)

§ 4º A le i disporá e spe cificam e nte sobre a re posição das m atas ciliare s.


(R e num e rado pe la Em e nda C onstitucional 12 de 10/12/2001)

§ 5º É ve dado o forne cim e nto de “habite -se ”, por parte dos Municípios:
(Incluído pe la Em e nda C onstitucional 18 de 08/11/2006)

I - se m a com provação de e x istê ncia de fossa sé ptica para os im óve is não assistidos por re de cole tora de
e sgoto; (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 18 de 08/11/2006)

II - se m a ce rtificação da re sponsáve l pe la re de de cole ta e afastam e nto de e sgotos sanitários dom é sticos,


da ligação dire ta na re de cole tora, quando e sta e x istir. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 18 de
08/11/2006)

A rt. 208. São indisponíve is as te rras de volutas ou as arre cadadas pe lo Estado, por açõe s discrim inatórias,
ne ce ssárias à prote ção dos e cossiste m as naturais.
CA PÍTULO VI
DO SANEAMENTO

A rt. 210. O Estado, juntam e nte com os m unicípios, instituirá, com a participação popular, program a de
sane am e nto urbano e rural, com o obje tivo de prom ove r a de fe sa pre ve ntiva da saúde pública, re spe itada
a capacidade de suporte do m e io am bie nte aos im pactos causados.
(vide Le i C om ple m e ntar 82 de 24/06/1998)

Parágrafo único. O program a se rá re gulam e ntado m e diante le i e orie ntado no se ntido de garantir à
população:

I - abaste cim e nto dom iciliar prioritário de água tratada;

II - cole ta, tratam e nto e disposição final de e sgotos sanitários e re síduos sólidos;

III - dre nage m e canalização de águas pluviais;

IV - prote ção de m ananciais potáve is;

A rt. 210-A . A água é um be m e sse ncial à vida. O ace sso à água potáve l e ao sane am e nto constitui um
dire ito hum ano fundam e ntal. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 22 de 12/11/2007)

§ 1º Nas políticas e staduais de re cursos hídricos e de sane am e nto se rão obse rvados os se guinte s
fundam e ntos e dire trize s: (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 22 de 12/11/2007)

I - no orde nam e nto do te rritório e no uso dos re cursos hídricos, a conse rvação, a prote ção e a pre se rvação
do se u m e io am bie nte ; (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 22 de 12/11/2007)

II - a ge stão suste ntáve l dos re cursos hídricos, solidária com as ge raçõe s futuras, e a pre se rvação do se u
ciclo hidrológico; (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 22 de 12/11/2007)

III - a ge stão de sce ntralizada e participativa dos re cursos hídricos, asse gurando-se a participação dos
usuários e da socie dade civil nos re spe ctivos proce ssos de cisórios; (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 22
de 12/11/2007)

IV - o e stabe le cim e nto das bacias hidrográficas com o unidade s básicas de ge stão dos re cursos
hídricos; (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 22 de 12/11/2007)

V - o e stabe le cim e nto de prioridade s para o uso dos re cursos hídricos por bacia ou sub-bacia, se ndo a
prioridade m aior o abaste cim e nto de água potáve l à população; (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 22 de
12/11/2007)

VI - na pre stação dos se rviços de água potáve l e sane am e nto, a pre valê ncia de razõe s de orde m social
fre nte às de orde m e conôm ica. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 22 de 12/11/2007)

§ 2º As águas supe rficiais e subte rrâne as de dom ínio do Estado constitue m um be m unitário cujo uso é
subordinado ao inte re sse ge ral. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 22 de 12/11/2007)

§ 3º O s se rviços públicos de sane am e nto e de abaste cim e nto de água se rão pre stados por pe ssoas
jurídicas de dire ito público ou por socie dade de e conom ia m ista sob controle acionário e adm inistrativo, do
Pode r Público Estadual ou Municipal. (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 24 de
08/07/2008) (vide ADI 4454/PR ) (Decisão judicial do Supremo Tribunal Federal que julgou procedente a
A ção Direta de Inconstitucionalidade – A DI nº 4454/PR e declarou, por consequência, a
inconstitucionalidade do §3º do artigo 210-A da Constitucional Estadual, incluído pela Emenda
Constitucional nº 24/2008)

§ 4º Eve ntual re paração de corre nte do disposto ne ste artigo, não ge rará inde nização por lucro ce ssante ,
re e m bolsando-se unicam e nte os inve stim e ntos não am ortizados. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 22
de 12/11/2007)

A rt. 211. É de com pe tê ncia com um do Estado e dos Municípios im plantar o program a de sane am e nto, cujas
pre m issas básicas se rão re spe itadas quando da e laboração dos planos dire tore s m unicipais.
(vide Le i C om ple m e ntar 82 de 24/06/1998)

CA PÍTULO VII
DA HABITAÇ ÃO

A rt. 212. A política habitacional do Estado, inte grada à da União e Municípios, obje tivará a solução de
carê ncia habitacional de acordo com os se guinte s princípios e crité rios:
(vide Le i C om ple m e ntar 82 de 24/06/1998)

I - ofe rtas de lote s urbanizados;

II - e stím ulo e ince ntivo à form ação de coope rativas populare s de habitação;

III - ate ndim e nto prioritário à fam ília care nte ;


IV - form ação de program as habitacionais pe lo siste m a de m utirão e autoconstrução.

A rt. 213. As e ntidade s da Adm inistração dire ta e indire ta, re sponsáve is pe lo se tor habitacional, contarão
com re cursos orçam e ntários próprios e de outras fonte s, com vistas à im plantação da política habitacional
do Estado.
(vide Le i C om ple m e ntar 82 de 24/06/1998)

CA PÍTULO VIII

DA FAMÍLIA, DA MULHER , DA C R IANÇ A, DO ADO LESC ENTE, DO JO VEM E DO IDO SO (R e dação dada pe la
Em e nda C onstitucional 35 de 03/12/2014)

A rt. 214. A fam ília, base da socie dade , te m e spe cial prote ção do Estado, na form a da C onstituição Fe de ral.

A rt. 215. O Estado m ante rá program as de stinados à assistê ncia e prom oção inte gral da fam ília, incluindo:

I - assistê ncia social às fam ílias de baix a re nda;

II - se rviços de pre ve nção e orie ntação, be m com o re ce bim e nto e e ncam inham e nto de de núncias
re fe re nte s a violê ncia no âm bito das re laçõe s fam iliare s;

III - im plantação de albe rgue s de stinados ao re colhim e nto provisório de pe ssoas vítim as de violê ncia
fam iliar;

A rt. 216. É de ve r da fam ília, da socie dade e do Estado asse gurar à criança, ao adole sce nte e ao de ficie nte ,
com absoluta prioridade , o dire ito a vida, à saúde , à alim e ntação, à e ducação, ao laze r, à
profissionalização, à cultura, à dignidade , ao re spe ito, à libe rdade e à convivê ncia fam iliar com unitária,
alé m de colocá-los a salvo de toda form a de ne gligê ncia, discrim inação, e x ploração, violê ncia, crue ldade e
opre ssão.

Parágrafo único. A le i disporá sobre a criação, organização, com posição e com pe tê ncia do C onse lho
Estadual de De fe sa da C riança e do Adole sce nte .

A rt. 217. O Estado ince ntivará as e ntidade s particulare s se m fins lucrativos, atuante s na política do be m -
e star da criança, do adole sce nte , da pe ssoa portadora de de ficiê ncia e do idoso, de vidam e nte re gistradas
nos órgãos com pe te nte s, subve ncionando-as com aux ílio finance iro e am paro té cnico.

A rt. 218. O Estado subsidiará a fam ília ou pe ssoa que acolhe r criança ou adole sce nte órfão ou
abandonado, sob form a de guarda de fe rida e supe rvisionada pe lo Pode r Judiciário, com a inte rve nção do
Ministé rio Público, nos te rm os da le i.

A rt. 219. O C onse lho Estadual da C ondição Fe m inina é órgão gove rnam e ntal de asse ssoram e nto, instituído
por le i, com o obje tivo de prom ove r e ze lar pe los dire itos da m ulhe r, propondo e studos, proje tos,
program as e iniciativas que vise m e lim inar a discrim inação contra a m ulhe r e m todos os aspe ctos, e m
inte gração com os de m ais órgãos do Gove rno.

§ 1º. O C onse lho Estadual da C ondição Fe m inina te rá e strutura adm inistrativa e dotação orçam e ntária.

§ 2º. O C onse lho Estadual da C ondição Fe m inina propugnará pe la dignidade da m ulhe r, com pre e ndida
com o dire ito à e ducação, ao trabalho, à saúde , à cultura, à m ate rnidade , à inte gridade física e m oral, se m
qualque r discrim inação, prom ove ndo-a com o cidadã e m todos os aspe ctos da vida e conôm ica, social,
política e cultural.

A rt. 220. O Estado, com a participação dos Municípios e da socie dade , prom ove rá program as de assistê ncia
inte gral à criança e ao adole sce nte , obse rvadas, e ntre outras, as se guinte s dire trize s:

I - aos portadore s de de ficiê ncia, visando à sua inte gração com unitária:

a) pre ve nção e ate ndim e nto e spe cializado;

b) e ducação e capacitação para o trabalho;

c) ace sso a be ns e se rviços cole tivos com a e lim inação de pre conce itos e obstáculos arquite tônicos;

II - ince ntivo à prática de de sportos e re alização de e ve ntos com participação finance ira de e m pre sas
privadas e e statais;

III - pre ve nção e ate ndim e nto e spe cializado à criança e ao adole sce nte de pe nde nte s de e ntorpe ce nte s e
drogas afins, com e strutura física, adm inistrativa e de re cursos hum anos m ultidisciplinare s;

IV - re alização de cursos, pale stras e outras atividade s afins para a orie ntação program ática e pe dagógica,
e spe cialm e nte e m cam panhas antitóx icos.

A rt. 221. A le i criará, quando da e laboração do C ódigo de O rganização e Divisão Judiciárias, varas
e spe cializadas e e x clusivas para o ate ndim e nto dos dire itos dos m e nore s nas com arcas de e ntrância final.
A rt. 222. A le i disporá sobre a construção de logradouros e de e difícios de uso público, adaptação de
ve ículos de transporte cole tivo e sonorização dos sinais lum inosos de trânsito, ade quando-se -os à utilização
por pe ssoas portadoras de de ficiê ncia.

Parágrafo único. O Estado prom ove rá o apoio ne ce ssário aos idosos e de ficie nte s para fins de re ce bim e nto
do salário m ínim o m e nsal, pre visto no art. 203, V, da C onstituição Fe de ral.

A rt. 223. A fam ília, a socie dade e o Estado tê m o de ve r de am parar as pe ssoas idosas, asse gurando sua
participação e ple na inte gração na com unidade , de fe nde ndo sua dignidade e be m -e star e propiciando-lhe s
fácil ace sso aos be ns e se rviços cole tivos.

Parágrafo único. O s program as de am paro aos idosos, visando a supe ração de qualque r tratam e nto
discrim inatório, se rão e x e cutados pre fe re ncialm e nte e m se us lare s.

A rt. 224. É garantida a gratuidade nos transporte s cole tivos urbanos e das re giõe s m e tropolitanas aos
m aiore s de se sse nta e cinco anos e às pe ssoas portadoras de de ficiê ncia que com prove m carê ncia de
re cursos finance iros.

A rt. 225. Ao adole sce nte care nte , vinculado a program as sociais ou inte rnado e m e stabe le cim e nto oficial,
que e ste ja fre qüe ntando e scola de prim e iro ou se gundo graus, ou de e ducação e spe cial, se rá asse gurado,
na form a da le i, a título de iniciação ao trabalho, o dire ito a e stágio re m une rado e m instituiçõe s públicas
e staduais.

A rt. 225A . O Estado prote ge rá os dire itos e conôm icos, sociais e culturais dos jove ns, m e diante políticas
e spe cíficas, visando asse gurar-lhe s:
(Incluído pe la Em e nda C onstitucional 35 de 03/12/2014)

I - form ação profissional e de se nvolvim e nto da cultura; (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 35 de


03/12/2014)

II - ace sso ao prim e iro e m pre go e à habitação;


(Incluído pe la Em e nda C onstitucional 35 de 03/12/2014)

III - laze r; (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 35 de 03/12/2014)

IV - se gurança social. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 35 de 03/12/2014)

Parágrafo único. As dire trize s das políticas a que se re fe re o caput de ste artigo se rão asse guradas pe lo
Estatuto da Juve ntude e pe lo Plano Estadual da Juve ntude , instituídos por le i, se m pre juízo do disposto na
Le i Fe de ral nº 8.069, de 13 de julho de 1990, e nos de m ais diplom as le gais pe rtine nte s. (Incluído pe la
Em e nda C onstitucional 35 de 03/12/2014)

CA PÍTULO IX
DO ÍNDIO

A rt. 226. As te rras, as tradiçõe s, usos e costum e s dos grupos indíge nas do Estado inte gram o se u
patrim ônio cultural e am bie ntal, e com o tais se rão prote gidos.

Parágrafo único. Esta prote ção e ste nde -se ao controle das atividade s e conôm icas que danifique m o
e cossiste m a ou am e ace m a sobre vivê ncia física e cultural dos indíge nas.

TÍTULO VII
DAS DISPO SIÇ Õ ES C O NSTITUC IO NAIS GER AIS

A rt. 227. O C onse lho Pe rm ane nte dos Dire itos Hum anos te rá a sua organização, com posição e
funcionam e nto re gulados por le i, ne le garantindo-se a participação de re pre se ntante s dos Pode re s
Le gislativo, Ex e cutivo e Judiciário, do Ministé rio Público, da O rde m dos Advogados do Brasil, se ção do
Paraná, e de associaçõe s re pre se ntativas da com unidade .
(vide Le i 11070 de 16/03/1995)

A rt. 228. O C onse lho Estadual de Educação, órgão de libe rativo, norm ativo e consultivo, se rá re gulam e ntado
por le i, garantidos os princípios de autonom ia e re pre se ntatividade na sua com posição.

A rt. 229. A le i disporá sobre a organização, com posição e com pe tê ncia do C onse lho Estadual do Me io
Am bie nte .

A rt. 230. A le i instituirá o Fundo Estadual de C ultura ge rido pe lo C onse lho Estadual de C ultura vinculado à
Se cre taria de Estado da C ultura e de stinado ao ate ndim e nto de pe squisa, produção artístico-cultural e
pre se rvação do patrim ônio. (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 34 de 18/11/2014)

Parágrafo único. O Estado e stim ulará, atravé s dos m e ios de com unicação, a captação dos re cursos
oriundos de ince ntivos fiscais e de outra orde m .

A rt. 231. O Estado im plantará e m ante rá bibliote cas públicas e e scolare s e m núm e ro com patíve l com a
de nsidade populacional e clie nte la e scolar, re spe ctivam e nte , de stinando às m e sm as ve rbas suficie nte s para
aquisição e re posição de ace rvos e m anute nção de re cursos hum anos e spe cializados.
A rt. 232. O Estado im plantará, de acordo com as dire trize s do siste m a único de saúde , e m cada Município,
se rviço odontológico de ate ndim e nto à população e scolar.

A rt. 233. O s se rvidore s públicos civis e stáve is, da adm inistração dire ta, autárquica e das fundaçõe s públicas
e staduais, se rão re gidos pe lo Estatuto dos Funcionários C ivis do Estado, a partir da prom ulgação de sta
C onstituição.
(vide ADIN 114)

Parágrafo único. O s Pode re s Ex e cutivo, Le gislativo e Judiciário, para o cum prim e nto do disposto ne ste
artigo, farão a de vida ade quação e m se us quadros funcionais.
(vide ADIN 114)

A rt. 234. O Estado publicará anualm e nte , no m ê s de m arço, a re lação com ple ta dos se rvidore s lotados por
órgão ou e ntidade , da adm inistração pública dire ta, indire ta e fundacional, e m cada um de se us Pode re s,
indicando o cargo ou função e o local de se u e x e rcício, para fins de re ce nse am e nto e controle .

A rt. 235. É asse gurado aos se rvidore s públicos, na form a da le i, a pe rce pção do be ne ficio do vale -
transporte .

A rt. 236. A adm inistração do tráfe go rodoviário e stadual com pe te ao órgão re sponsáve l pe las e stradas de
rodage m e sua e x e cução dar-se -á e m harm onia com a Polícia Militar, na form a da le i.

A rt. 237. O Estado do Paraná instalará, progre ssivam e nte , no âm bito da se gurança pública, de le gacias de
polícia nos Municípios, e spe cializadas no trato de assuntos re fe re nte s à inte gridade física e m oral da
m ulhe r.

Parágrafo único. Até que se instale a de le gacia e spe cializada, se rá im plantado o se rviço de ate ndim e nto à
m ulhe r junto às de le gacias policiais nos Municípios.

A rt. 238. É ve dada a alte ração de nom e s dos próprios públicos e staduais e m unicipais que conte nham
nom e s de pe ssoas, fatos históricos ou ge ográficos, salvo para corre ção ou ade quação aos te rm os da le i; é
ve dada tam bé m a inscrição de sím bolos ou nom e s de autoridade s ou adm inistradore s e m placas
indicadoras de obras ou e m ve ículo de proprie dade ou a se rviço da adm inistração pública dire ta, indire ta ou
fundacional do Estado, a partir da prom ulgação de sta C onstituição, inclusive a atribuição de nom e de
pe ssoa viva a be m público de qualque r nature za, pe rte nce nte ao Estado ou ao Município.

A rt. 239. O Estado prom ove rá a assistê ncia a hom e ns e m ulhe re s inte rnos e e gre ssos do siste m a pe nal,
inclusive aos albe rgados, visando à sua re inte gração à socie dade .

A rt. 240. As disponibilidade s de caix a do Estado, das e ntidade s do Pode r Público e das e m pre sas por e le
controladas se rão de positadas e m instituiçõe s finance iras oficiais, re ssalvados os casos pre vistos e m le i.
(vide Le i 14235 de 26/11/2003)

Parágrafo único. As transfe rê ncias ou re passe s de re cursos públicos aos Municípios de ve rão se r e fe tuados
atravé s das instituiçõe s re fe ridas ne ste artigo.

A rt. 241. É asse gurado aos proprie tários de único im óve l rural, com áre a infe rior a quinze he ctare s, que
te nham título de finitivo e x pe dido até 31 de de ze m bro de 1988 o dire ito de , e x cluídas as m atas ciliare s,
utilizare m , no m áx im o, oite nta por ce nto da áre a para atividade agrope cuária, de sde que não ave rbada no
re gistro de im óve is com o de pre se rvação pe rm ane nte .
(vide Le i 11054 de 11/01/1995)

A rt. 242. O s se rviços notariais e de re gistro são e x e rcidos, e m caráte r privado, por de le gação do Pode r
Público.

§ 1º. A le i re gulará as atividade s, disciplinará a re sponsabilidade civil e crim inal dos notários, dos oficiais de
re gistro e de se us pre postos e de finirá a fiscalização de se us atos pe lo Pode r Judiciário.

§ 2º. O ingre sso na atividade notarial e de re gistro de pe nde de concurso público de provas e títulos, não se
pe rm itindo que qualque r se rve ntia fique vaga, se m abe rtura de concurso de provim e nto ou de re m oção, por
m ais de se is m e se s.

A rt. 243. A consultoria jurídica e a re pre se ntação judicial, no que coube r, do Pode r Le gislativo, be m com o a
supe rvisão dos se us se rviços de asse ssoram e nto jurídico são e x e rcidas pe los procuradore s que inte gram a
Procuradoria da Asse m blé ia Le gislativa, vinculada à Me sa Ex e cutiva.

§ 1º. O s procuradore s da Asse m blé ia Le gislativa opinarão nos proce dim e ntos adm inistrativos conce rne nte s
ao controle da le galidade dos atos inte rnos e prom ove rão a de fe sa dos inte re sse s do Pode r Le gislativo,
incluídos os de nature za finance iro-orçam e ntária.

§ 2º. A Procuradoria da Asse m blé ia Le gislativa se rá dirigida pe lo Procurador-Ge ral, nom e ado pe lo
Pre side nte da Asse m blé ia, de ntre cidadãos de re putação ilibada, m aiore s de trinta e cinco anos e de notório
sabe r jurídico.

§ 3º. Aos Procuradore s de Asse m blé ia Le gislativa, aplica-se , no que coube r, o re gim e de dire itos, garantias
e ve ncim e ntos dos inte grante s da carre ira disciplinada no art. 125 de sta C onstituição. (R e dação dada pe la
Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

A rt. 243A . O Pode r Le gislativo, re pre se ntado pe la sua Procuradoria, com porá a lide e m açõe s judiciais que
se re firam ao e x e rcício da atividade de De putado Estadual. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 44 de
28/10/2019)

A rt. 243B. A consultoria jurídica, o asse ssoram e nto jurídico e a re pre se ntação judicial, no que coube r, do
Pode r Judiciário, be m com o a supe rvisão dos se us órgãos de consultoria e de asse ssoram e nto jurídicos,
se rão e x e rcidas, privativam e nte , pe los Asse ssore s Jurídicos do Tribunal de Justiça, que passam a se r
de nom inados C onsultore s Jurídicos do Pode r Judiciário, inte grante s da C arre ira Espe cial. (Incluído pe la
Em e nda C onstitucional 44 de 28/10/2019)

§ 1º O s C onsultore s Jurídicos do Pode r Judiciário pode rão e x e rce r, e m caráte r e x traordinário, por
de te rm inação do Pre side nte do Tribunal de Justiça, a re pre se ntação judicial e a de fe sa do Pode r Judiciário
e stadual nas causas e nvolve ndo os inte re sse s institucionais e a sua autonom ia. (Incluído pe la Em e nda
C onstitucional 44 de 28/10/2019)

§ 2º C onsultore s Jurídicos do Pode r Judiciário, aplica-se , no que coube r, o disposto nos §§ 2º e 3º do art.
125 de sta C onstituição. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 44 de 28/10/2019)

A rt. 243C. O asse ssoram e nto jurídico das atividade s té cnicas e adm inistrativas e , por de te rm inação do
Pre side nte do Tribunal de C ontas, a re pre se ntação judicial do Tribunal de C ontas do Estado, se rão
e x e rcidos por se rvidore s e fe tivos do quadro próprio do Tribunal de C ontas do Estado, re gularm e nte inscritos
na O rde m dos Advogados do Brasil. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 51 de 23/11/2021)

§ 1º O s se rvidore s re fe ridos no caput de ste artigo pode m e x e rce r a re pre se ntação judicial nos casos e m que
o Tribunal atuar e m nom e próprio, na de fe sa de sua autonom ia e de suas pre rrogativas
institucionais. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 51 de 23/11/2021)

§ 2º Aos se rvidore s de signados nos te rm os do § 1º de ste artigo, aplica-se o disposto no § 3º do art. 125
de sta C onstituição. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 51 de 23/11/2021)

A rt. 244. O Estado de stinará re cursos orçam e ntários às casas de e studante s.

A rt. 245. Toda im portância re ce bida, pe lo Estado, da União Fe de ral, a título de inde nização ou pagam e nto
de dé bito, ficará re tida, à disposição do Pode r Judiciário, para pagam e nto, a te rce iros, de conde naçõe s
judiciais de corre nte s da m e sm a orige m da inde nização e ou do pagam e nto.
(vide ADIN 584)

A rt. 246. Fica conce dida pe nsão m e nsal corre sponde nte a cinqüe nta por ce nto dos subsídios fix os dos
De putados Estaduais aos De putados C onstituinte s de 1947.

Parágrafo único. O be ne fício de que trata e ste artigo é de caráte r pe ssoal e intransfe ríve l.

A rt. 247. O Pode r Público e stadual re conhe ce rá os conse lhos com unitários, le galm e nte constituídos e
re pre se ntativos da socie dade civil, com a finalidade de acom panhar e fiscalizar o cum prim e nto dos
dispositivos constitucionais re fe re nte s ao e nsino e à e ducação no âm bito da com pe tê ncia e stadual, na
form a da le i.

A rt. 248. A contribuição social do salário-e ducação, de que trata o art. 188 de sta C onstituição, de ve se r
transfe rida de im e diato à Se cre taria de Estado da Educação.

A rt. 249. O Estado e stim ulará e apoiará o de se nvolvim e nto de program as voltados ao e sclare cim e nto sobre
os m ale fícios das substâncias capaze s de ge rar de pe ndê ncia no organism o hum ano.

A rt. 250. No caso da supe rve niê ncia de alte ração le gislativa e stadual que pre judique dire ito pre visto e m le i,
o Estado assum irá, de sde logo, atravé s do Pode r com pe te nte , todos os e ncargos ne ce ssários para
asse gurar a inte gral fruição do dire ito por que m , oportunam e nte , o te nha adquirido.

A rt. 251. O s ve ncim e ntos dos auditore s e procuradore s do Tribunal de C ontas do Estado não se rão
infe riore s a nove nta e cinco por ce nto dos ve ncim e ntos dos C onse lhe iros.
(vide ADIN 115)

A rt. 252. A C asa do Ex pe dicionário é m onum e nto de valor histórico, com a prote ção do Estado, m antida sua
adm inistração pe la Le gião Paranae nse do Ex pe dicionário.

Parágrafo único. O Estado de stinará re cursos orçam e ntários para a m anute nção da instituição.

A rt. 253. O Estado prom ove rá açõe s discrim inatórias sobre im óve is urbanos e rurais irre gulare s.

Parágrafo único. O s im óve is arre cadados atravé s de ssas açõe s discrim inatórias se rão de stinados a proje tos
de re cupe ração am bie ntal, program as habitacionais e asse ntam e ntos rurais.

A rt. 254. O Estado instituirá cre che s nos pre sídios fe m ininos, asse gurando-se às m ãe s inte rnas o dire ito a
pe rm ane ce r com o filho, no pe ríodo de ale itam e nto.
A rt. 255. Fica asse gurado, pe lo Estado, o siste m a de pre vidê ncia e assistê ncia dos m e m bros e se rvidore s
do Pode r Le gislativo, se ndo o se u funcionam e nto re gulado na form a da le i.

A rt. 256. O Estado e os Municípios disciplinarão por m e io de le i os consórcios públicos e os convê nios de
coope ração e ntre os e nte s fe de rados, autorizando a ge stão associada de se rviços públicos, be m com o a
transfe rê ncia total ou parcial de e ncargos, se rviços, pe ssoal e be ns e sse nciais à continuidade dos se rviços
transfe ridos. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

A rt. 257. As le is pre vistas no inciso III do § 1º do art. 41 e no §7º do art. 169 da C onstituição Fe de ral
e stabe le ce rão crité rios e garantias e spe ciais para a pe rda do cargo pe lo se rvidor público e stáve l que , e m
de corrê ncia das atribuiçõe s de se u cargo e fe tivo, de se nvolva atividade s e x clusivas de Estado. (Incluído pe la
Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

Parágrafo único. Na hipóte se de insuficiê ncia de de se m pe nho, a pe rda do cargo som e nte ocorre rá
m e diante proce sso adm inistrativo e m que lhe se jam asse gurados o contraditório e a am pla
de fe sa. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

A rt. 258. O s be ne fícios pagos, a qualque r título, pe lo órgão re sponsáve l pe lo re gim e ge ral de pre vidê ncia
social, ainda que à conta do Te souro do Estado, e os não suje itos ao lim ite m áx im o de valor fix ado para os
be ne fícios conce didos por e sse re gim e obse rvarão os lim ite s fix ados no art. 37 XI da C onstituição
Fe de ral. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

A rt. 259. C om o obje tivo de asse gurar re cursos para o pagam e nto de prove ntos de apose ntadoria e
pe nsõe s conce didas aos re spe ctivos se rvidore s e se us de pe nde nte s, e m adição aos re cursos dos
re spe ctivos te souros, o Estado e os Municípios pode rão constituir fundos inte grados pe los re cursos
prove nie nte s de contribuiçõe s e por be ns, dire itos e ativos de qualque r nature za, m e diante le i que disporá
sobre a nature za e adm inistração de sse s fundos. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

ATO DAS DISPO SIÇ Õ ES C O NSTITUC IO NAIS TR ANSITÓ R IAS

A rt. 1º. O Gove rnador do Estado, o Pre side nte do Tribunal de Justiça e os De putados à Asse m blé ia
C onstituinte Estadual, no ato e na data de sua prom ulgação, pre starão o com prom isso de m ante r, de fe nde r
e cum prir a C onstituição do Estado do Paraná.

A rt. 2º. A re visão constitucional se rá re alizada pe lo voto da m aioria absoluta dos m e m bros da Asse m blé ia
Le gislativa do Estado, logo após a re visão da C onstituição Fe de ral, pre vista no art. 3° do Ato das
Disposiçõe s C onstitucionais Transitórias daque la C arta.

A rt. 3º. O s m andatos do Gove rnador e Vice -Gove rnador do Estado, e le itos e m 15 de nove m bro de 1986,
te rm inarão no dia 15 de m arço de 1991.

A rt. 4º. O s ve ncim e ntos, a re m une ração, as vantage ns e os adicionais, be m com o os prove ntos de
apose ntadorias que e ste jam se ndo pe rce bidos e m de sacordo com a C onstituição Fe de ral e e sta se rão
im e diatam e nte re duzidos aos lim ite s de las de corre nte s, não se adm itindo, ne ste caso, invocação de dire ito
adquirido, ou pe rce pção de e x ce sso a qualque r título.

A rt. 5º. É asse gurada a acum ulação de dois cargos ou e m pre gos privativos de m é dico, na adm inistração
pública dire ta ou indire ta, aos m é dicos m ilitare s no e x e rcício de ste s, à data da prom ulgação da C onstituição
Fe de ral.

Parágrafo único. É asse gurada a acum ulação de dois cargos ou e m pre gos privativos de profissionais de
saúde , na adm inistração pública dire ta e indire ta, àque le s e m e x e rcício de ste s, à data da prom ulgação da
C onstituição Fe de ral.

A rt. 6º. O Gove rnador do Estado, no prazo de ce nto e oite nta dias da prom ulgação de sta C onstituição,
e ncam inhará à Asse m blé ia Le gislativa ante proje to de le i obje tivando re gulam e ntar a carre ira da De fe nsoria
Pública.

Parágrafo único. A Asse m blé ia Le gislativa re gulam e ntará, no m e sm o prazo, o quadro de carre ira de todos
os se us se rvidore s.

A rt. 7º. No prazo m áx im o de um ano, a contar da prom ulgação de sta C onstituição, a Asse m blé ia
Le gislativa, atravé s de com issão e spe cial que atuará com o aux ílio do Tribunal de C ontas do Estado,
prom ove rá auditoria da dívida e x te rna do Estado do Paraná.

Parágrafo único. A com issão te rá força le gal e pre rrogativas de com issão parlam e ntar de inqué rito,
garantida tanto quanto possíve l a participação proporcional dos partidos ou blocos parlam e ntare s com
re pre se ntação na Asse m blé ia Le gislativa.

A rt. 8º. O s titulare s das e scrivanias judiciais cíve is, com uns e e spe cializadas, re m une rados por custas
proce ssuais, não pe rte nce rão ao quadro e fe tivo de se rvidore s públicos e staduais, pre se rvado os dire itos dos
atuais titulare s. (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 19 de 25/01/2007)

Parágrafo único. No caso das se rve ntias judiciais privativas de fam ília, as m e sm as obe de ce rão o caput do
pre se nte artigo, se ndo que na m e dida e m que ocorre re m vacâncias as m e sm as se rão
e statizadas. (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 19 de 25/01/2007)

A rt. 9º. Ao e x -com bate nte que te nha e fe tivam e nte participado de ope raçõe s bé licas durante a Se gunda
Gue rra Mundial, nos te rm os da Le i Fe de ral n° 5.315, de 12 de se te m bro de 1967, se rão asse gurados todos
os dire itos que a C onstituição Fe de ral lhe outorga.

A rt. 10. O Estado, no prazo m áx im o de dois anos a partir da data da prom ulgação de sta C onstituição,
adotará as m e didas adm inistrativas ne ce ssárias à ide ntificação e de lim itação de se us im óve is, inclusive
te rras de volutas.

Parágrafo único. Do proce sso de ide ntificação participará com issão té cnica da Asse m blé ia Le gislativa.

A rt. 11. A Im pre nsa O ficial do Estado prom ove rá e dição popular do te x to inte gral de sta C onstituição, que
se rá posta à disposição das e scolas, dos cartórios, dos sindicatos, dos quarté is, das igre jas, das bibliote cas
e de outras instituiçõe s re pre se ntativas da com unidade , gratuitam e nte .

A rt. 12. A Asse m blé ia Le gislativa criará, de ntro de nove nta dias da prom ulgação de sta C onstituição, um a
com issão para apre se ntar e studos sobre as im plicaçõe s da nova C onstituição e ante proje tos de le gislação
com ple m e ntar.

Parágrafo único. A com issão a que se re fe re e ste artigo ouvirá, e m audiê ncia pública e de sde que julgue
ne ce ssário, cidadãos paranae nse s de notórios conhe cim e ntos pe rtine nte s às m até rias obje to de se us
e studos.

A rt. 13. No prazo de ce nto e oite nta dias da prom ulgação de sta C onstituição, a le i disporá sobre
m e canism os de com pe nsação finance ira para os Municípios que sofre re m dim inuição ou pe rda de re ce ita
por atribuiçõe s e funçõe s de corre nte s do plane jam e nto e stadual.

A rt. 14. O Estado articular-se -á com os Municípios para prom ove r, no prazo de ce nto e oite nta dias da
prom ulgação de sta C onstituição, o re ce nse am e nto e scolar pre scrito pe la C onstituição Fe de ral.

A rt. 15. O Estado fará, no prazo de um ano da prom ulgação de sta C onstituição, a re stauração dos
cam inhos históricos e de colonização e x iste nte s e m se u te rritório, pe rm itindo-se a sua utilização, e m
re spe ito às se rvidõe s de passage ns e stabe le cidas com o instrum e nto de inte gração social, e conôm ica e
cultural, asse guradas a sua pe rm ane nte conse rvação e a prote ção do m e io am bie nte .

Parágrafo único. O Estado, para viabilizar os obje tivos de ste artigo, instituirá m e canism os para a
organização, plane jam e nto e e x e cução de açõe s inte gradas com os Municípios e m icrorre giõe s e nvolvidas.

A rt. 16. A le i agrícola e stadual se rá e laborada e prom ulgada no prazo de se is m e se s, após o início da
vigê ncia da le i agrícola fe de ral.

A rt. 17. Até a prom ulgação da le i com ple m e ntar re fe rida no art. 169 da C onstituição Fe de ral, o Estado e os
Municípios não pode rão de spe nde r, com pe ssoal, m ais do que se sse nta e cinco por ce nto do valor das
re spe ctivas re ce itas corre nte s.
(vide Le i 11467 de 12/07/1996) (vide Le i 9647 de 11/07/1991) (vide Le i 9407 de 19/10/1990)

Parágrafo único. O Estado e os Municípios, quando a re spe ctiva de spe sa de pe ssoal e x ce de r o lim ite
pre visto ne ste artigo, de ve rão re tornar àque le lim ite , re duzindo o pe rce ntual e x ce de nte à razão de um
quinto por ano.

A rt. 18. Nos 10 (de z) prim e iros anos da prom ulgação de sta Em e nda os Estados, o Distrito Fe de ral e os
Municípios de stinarão não m e nos de 60% (se sse nta por ce nto) dos re cursos a que se re fe re o caput do art.
212 da C onstituição Fe de ral, à m anute nção e ao de se nvolvim e nto do e nsino fundam e ntal com o obje tivo
de asse gurar a unive rsalização de se u ate ndim e nto e a re m une ração condigna do m agisté rio. (R e dação
dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

§ 1º. A distribuição de re sponsabilidade s e re cursos e ntre os Estados e se us Municípios a se r concre tizada


com parte dos re cursos de finidos ne ste artigo, na form a do disposto no art. 211 da C onstituição Fe de ral, é
asse gurada m e diante a criação, no âm bito de cada Estado e do Distrito Fe de ral, de um Fundo de
Manute nção e De se nvolvim e nto do Ensino Fundam e ntal e de Valorização do Magisté rio, de nature za
contábil. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

§ 2º. O Fundo re fe rido no parágrafo ante rior se rá constituído por, pe lo m e nos, quinze por ce nto dos re cursos
a que se re fe re m os arts. 155, inciso II; 158, inciso IV; e 159, Inciso I, alíne as a e b, e Inciso II, da
C onstituição Fe de ral, e se rá distribuído e ntra cada Estado e se us Municípios, proporcionalm e nte ao núm e ro
de alunos nas re spe ctivas re de s de e nsino fundam e ntal. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 7 de
24/04/2000)

§ 3º. A União com ple m e ntará os re cursos dos Fundos a que se re fe re o § 1º, se m pre que , e m cada Estado
e no Distrito Fe de ral, se u valor por aluno não alcançar o m ínim o de finido nacionalm e nte . (Incluído pe la
Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

§ 4º. A União, os Estados, o Distrito Fe de ral e os Municípios ajustarão progre ssivam e nte , e m um prazo de
cinco anos, suas contribuiçõe s ao Fundo, de form a a garantir um valor por aluno corre sponde nte a um
padrão m ínim o de qualidade de e nsino, de finido nacionalm e nte . (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 7 de
24/04/2000)

§ 5º. Um a proporção não infe rior a se sse nta por ce nto dos re cursos de cada Fundo re fe rido no § 1º se rá
de stinada ao pagam e nto de profe ssore s do e nsino fundam e ntal e m e fe tivo e x e rcício no
m agisté rio. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

§ 6º. A União aplicará na e rradicação do analfabe tism o e na m anute nção e no de se nvolvim e nto do e nsino
fundam e ntal, inclusive na com ple m e ntação a que se re fe re o § 3º, nunca m e nos que o e quivale nte a trinta
por ce nto dos re cursos a que se re fe re o caput do art. 212 da C onstituição Fe de ral. (Incluído pe la Em e nda
C onstitucional 7 de 24/04/2000)

§ 7º. A le i disporá sobre a organização dos Fundos, a distribuição proporcional de se us re cursos, sua
fiscalização e controle , be m com o sobre a form a de cálculo do valor m ínim o nacional por aluno. (Incluído
pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

A rt. 19. No m e sm o prazo do artigo ante rior, o Estado dará apoio às unive rsidade s públicas e staduais no
se ntido da de sce ntralização de suas atividade s, de m odo a e ste nde r suas unidade s de e nsino supe rior às
cidade s de m aior de nsidade populacional nas re spe ctivas m icrorre giõe s.

A rt. 20. O Pode r Ex e cutivo iniciará a im plantação, no prazo m áx im o de quatro anos da prom ulgação de sta
C onstituição, de um a e stação e cológica e m cada um a das unidade s fisiográficas caracte rísticas do Paraná e ,
pe lo m e nos, de um parque e stadual e m áre as re pre se ntativas da Se rra do Mar, dos C am pos Ge rais, da
Flore sta de Araucária e das e scarpas do se gundo e te rce iro planaltos.
(vide Le i 11054 de 11/01/1995)

A rt. 21. A Asse m blé ia Le gislativa, no prazo de nove nta dias da prom ulgação de sta C onstituição, criará
com issão e spe cial suprapartidária para re ve r as doaçõe s, ve ndas e conce ssõe s de im óve is públicos rurais e
urbanos, concre tizadas no pe ríodo de 1° de jane iro de 1962 a 31 de de ze m bro de 1987.

§ 1º. No tocante às ve ndas, a re visão se rá fe ita com base e x clusivam e nte no crité rio de le galidade da
ope ração.

§ 2º. No caso das conce ssõe s e doaçõe s, a re visão obe de ce rá aos crité rios de le galidade , de conve niê ncia
do inte re sse público e de stinação le gal.

§ 3º. Nas hipóte se s pre vistas nos parágrafos ante riore s, com provada a ile galidade ou have ndo inte re sse
público, os im óve is re ve rte rão ao patrim ônio do Estado ou dos Municípios.

A rt. 22. Até a e ntrada e m vigor da le i com ple m e ntar a que se re fe re o art. 165, § 9°, I e II, da C onstituição
Fe de ral, se rão obe de cidas as se guinte s norm as:

I - o proje to do plano plurianual, para vigê ncia até o final do prim e iro e x e rcício finance iro do m andato do
Gove rnador subse qüe nte , se rá e ncam inhado até trê s m e se s ante s do e nce rram e nto do prim e iro e x e rcício
finance iro e de volvido para sanção até o e nce rram e nto da se ssão le gislativa;
(vide Le i 9647 de 11/07/1991)

II - o proje to de le i de dire trize s orçam e ntárias se rá e ncam inhado até oito m e se s e m e io ante s do
e nce rram e nto do e x e rcício finance iro e de volvido para sanção até o e nce rram e nto do prim e iro pe ríodo da
se ssão le gislativa;

III - o proje to de le i orçam e ntária do Estado se rá e ncam inhado até trê s m e se s ante s do e nce rram e nto do
e x e rcício finance iro e de volvido para sanção até o e nce rram e nto de se ssão le gislativa.
(vide Le i 10394 de 15/07/1993) (vide Le i 10894 de 22/07/1994) (vide Le i 11153 de 25/07/1995) (vide Le i
11467 de 12/07/1996) (vide Le i 11802 de 17/07/1997) (vide Le i 12214 de 10/07/1998) (vide Le i 12605 de
06/07/1999) (vide Le i 14067 de 04/07/2003) (vide Le i 14468 de 21/07/2004) (vide Le i 14783 de
14/07/2005) (vide Le i 15226 de 25/07/2006) (vide Le i 15609 de 22/08/2007) (vide Le i 15917 de
12/08/2008) (vide Le i 16193 de 30/07/2009) (vide Le i 16889 de 02/08/2011)

Parágrafo único. O s prazos fix ados ne ste artigo vigorarão a partir de 1° de jane iro de 1990.

A rt. 23. A le gislação que criar a Justiça de Paz m ante rá os atuais juíze s de paz até a posse dos novos
titulare s, asse gurando-lhe s os dire itos e atribuiçõe s confe ridas a e ste s, e de signará o dia para a e le ição
pre vista no art. 98, II, da C onstituição Fe de ral.

A rt. 24. A R ádio e Te le visão Educativa do Paraná – R TVE m ante rá se u caráte r e ducativo e cultural, com a
prioridade de sua program ação à produção e à difusão dos valore s culturais paranae nse s, e stando
vinculada à Se cre taria de Estado da C om unicação Social – SEC S. (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional
31 de 22/05/2012)

A rt. 25. O se rvidor público e stadual e stáve l que , na data da prom ulgação de sta C onstituição, e stive r à
disposição de órgão dife re nte daque le de sua lotação de orige m , por te m po supe rior a um ano, pode rá
re que re r, no prazo de nove nta dias, a pe rm anê ncia no órgão e m que se e ncontra pre stando se rviços, se ndo
ne ste , ainda que de outro Pode r, de finitivam e nte e nquadrado e m cargo de re m une ração e quivale nte , de sde
que haja inte re sse da adm inistração pública, que de cidirá no m e sm o prazo.
(vide ADIN 483)

Parágrafo único. O e x e rcício da opção, de sde que de fe rida, e x tingue o cargo ou e m pre go público no órgão
de orige m .

A rt. 26. O Estado re lacionará, no prazo de nove nta dias, os pre sos e m re gim e de cum prim e nto de pe na
de finitiva, a fim de se e vitar a privação da libe rdade por te m po supe rior à conde nação.

Parágrafo único. A re lação se rá e nviada, no prazo de quinze dias, aos juíze s de e x e cução pe nal. (R e dação
dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

A rt. 27. A le i com ple m e ntar que disporá sobre o siste m a finance iro e stadual se rá e laborada no prazo de
se is m e se s da prom ulgação da le i com ple m e ntar fe de ral que re gulará o siste m a finance iro nacional.

A rt. 28. O Pode r Le gislativo re gulam e ntará, atravé s de le i, no prazo de ce nto e oite nta dias da
prom ulgação de sta C onstituição, o disposto no se u art. 27, inciso XI.

A rt. 29. Fica m antida a atual com pe tê ncia dos Tribunais, até que se jam instalados os Tribunais de Alçada
criados por e sta C onstituição.
(R e vogado pe la Em e nda C onstitucional 16 de 26/10/2005)

A rt. 30. A partir de 1990, todas as e ntidade s que e ste jam re ce be ndo re cursos se rão subm e tidas a um
re e x am e para a ve rificação de sua condição de utilidade pública e stadual ou be ne m e rê ncia, na form a da le i.

A rt. 31. Ficam re vogados, a partir da prom ulgação de sta C onstituição, todos os dispositivos le gais que
atribuam ou de le gue m a órgãos do Pode r Ex e cutivo com pe tê ncia assinalada pe la C onstituição à Asse m blé ia
Le gislativa.

A rt. 32. O Estado, e m colaboração com o Município e a com unidade de Palm e ira e sob a coorde nação da
Se cre taria de Estado da C ultura, re constituirá, de ntro de dois anos da prom ulgação de sta C onstituição,
parte da C olônia C e cília, fundada ne sse Município, no sé culo XIX, para a pre se rvação de se us caracte re s
histórico-culturais.

A rt. 33. O disposto no art. 125, § 3°, I, de sta C onstituição não se aplica aos atuais procuradore s do Estado.

A rt. 34. Em fe ve re iro de 1993, se rá criada um a com issão com re pre se ntante s dos Pode re s Le gislativo,
Ex e cutivo, e Judiciário, se m pre juízo da colaboração da União e dos Municípios inte re ssados, para prom ove r
as com e m oraçõe s do ce nte nário da R e volução Fe de ralista, e m 9 de fe ve re iro de 1994.

A rt. 35. Aos que , por força de atos institucionais, te nham e x e rcido gratuitam e nte m andato e le tivo de
Ve re ador se rão com putados, para e fe ito de apose ntadoria no se rviço público e pre vidê ncia social, os
re spe ctivos pe ríodos.

A rt. 36. O Estado prom ove rá licitação e ntre e m pre sas nacionais, inte rnacionais ou grupos de e m pre sas para
a construção de um a ponte sobre a Baía de Guaratuba. (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 47 de
15/12/2020)

Parágrafo único. ... (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 47 de 15/12/2020)

A rt. 37. O s se rvidore s públicos que não gozaram fé rias re fe re nte s aos e x e rcícios ante riore s a 1989,
inclusive , e ne m por e le s re ce be ram qualque r com pe nsação pe cuniária pode rão transform ar o pe ríodo
corre sponde nte e m te m po de se rviço e m dobro.

A rt. 38. O s dé bitos do Estado re lativos às contribuiçõe s pre vide nciárias junto ao Instituto de Pre vidê ncia do
Estado - IPE, e x iste nte s até a data da prom ulgação de sta C onstituição, se rão liquidados, com corre ção
m one tária ou e quivale nte , e m ce nto e oite nta pre staçõe s, dispe nsados os juros e m ultas sobre e le s
incide nte s, divididos e m parce las m e nsais de igual valor, na form a da le i.

A rt. 39. Aos pre judicados pe los atos institucionais que ainda não tive ram se us dire itos re conhe cidos
adm inistrativa ou judicialm e nte fica asse gurado, m e diante re que rim e nto dirigido e aprovado pe lo che fe do
Pode r a que e stavam vinculados, o re stabe le cim e nto de todas as vantage ns e dire itos de que foram
privados pe la m e dida de e x ce ção.

§ 1º. Não se rão be ne ficiados os que te nham tido suas pre te nsõe s apre ciadas pe lo Pode r Judiciário e
m e re cido se nte nça e m contrário transitada e m julgado.

§ 2º. Todos os proce ssos que e stabe le ce re m e ste s be ne fícios de ve rão se r apre ciados pe lo Tribunal de
C ontas do Estado, que de ve rá se pronunciar no prazo de trinta dias da data de se u re ce bim e nto.

§ 3º. O s se rvidore s públicos civis e staduais e os e m pre gados e m todos os níve is do Gove rno do Estado ou
e m suas fundaçõe s, e m pre sas públicas ou e m pre sas m istas sob controle e statal, be ne ficiados pe lo disposto
no art. 8° do Ato das Disposiçõe s C onstitucionais Transitórias da C onstituição Fe de ral, se rão re inte grados
nas suas funçõe s, no prazo m áx im o de nove nta dias.
§ 4º. O s be ne fícios e stabe le cidos ne ste artigo são asse gurados aos habilitados e m concurso, não
nom e ados e m virtude de ante ce de nte s político-sociais.

A rt. 40. Ficam se m e fe ito, a partir da data da instalação da Asse m blé ia C onstituinte Estadual até a data da
prom ulgação de sta C onstituição, todos os atos, proce ssos ou iniciativas que te nham ge rado qualque r tipo
de punição aos se rvidore s públicos da adm inistração dire ta, indire ta, fundacional, e m pre sas públicas ou
m istas sob controle e statal, e m virtude da inte rrupção das atividade s profissionais, atravé s da de cisão de
se us trabalhadore s, garantida a re adm issão se for o caso.

A rt. 41. No prazo de ce nto e vinte dias da prom ulgação de sta C onstituição, se rão instaladas as com issõe s
das bacias do Iguaçu e do Tibagi, inte gradas por re pre se ntante s dos Pode re s Le gislativo e Ex e cutivo do
Estado e dos Municípios ne las localizados e das Fe de raçõe s da Agricultura, da Indústria, do C om é rcio e dos
Trabalhadore s do Paraná, com a finalidade de propor m e didas de stinadas a prom ove r a pre se rvação, a
re cupe ração e o de se nvolvim e nto inte grado de suas áre as ge oe conôm icas.

Parágrafo único. No m e sm o prazo e com a m e sm a com posição e finalidade s re fe ridas ne ste artigo se rão
instaladas as com issõe s do Vale do R ibe ira e do Litoral Norte do Estado.

A rt. 42. O núm e ro de ve re adore s na atual le gislatura se rá alte rado, de acordo com o disposto no art. 16,
IV, de sta C onstituição, te ndo e m vista o total da população do Município à é poca do ple ito de 15 de
nove m bro de 1988.

Parágrafo único. A Justiça Ele itoral proce de rá, no prazo de trinta dias da prom ulgação de sta C onstituição,
aos novos cálculos do quocie nte e le itoral de cada Município, dando-se posse ou diplom ando-se e dando-se
posse , quando for o caso, aos ainda não e m possados, asse gurando-se o núm e ro de ve re adore s e m todos
os Municípios que sofre ram re dução na sua re pre se ntação.

A rt. 43. O Pode r Ex e cutivo, no prazo de ce nto e oite nta dias da prom ulgação de sta C onstituição, re m e te rá
à Asse m blé ia Le gislativa proje to de le i pre visto no art. 207, § 1°, de sta C onstituição, que e stabe le ce rá
tam bé m as norm as ge rais a se re m obse rvadas na e laboração de plano e stadual de pre se rvação e
re stauração dos proce ssos e cológicos e sse nciais, m ane jo e cológico das e spé cie s e e cossiste m as,
e stabe le ce ndo as dire trize s de ação do Estado na adm inistração do uso dos re cursos naturais.

A rt. 44. O s Tribunais de Alçada de Londrina e C ascave l se rão instalados, no prazo de ce nto e oite nta e
tre ze ntos e se sse nta dias, re spe ctivam e nte , da prom ulgação de sta C onstituição.
(R e vogado pe la Em e nda C onstitucional 16 de 26/10/2005) (vide ADIN 161)

Parágrafo único. Aos juíze s do Tribunal de Alçada da C apital se rá facultada a re m oção para os tribunais
criados, quando de sua instalação.
(vide ADIN 161)

A rt. 45. O uso de ve ículos oficiais se rá re gulam e ntado e m le i, no prazo de ce nto e oite nta dias da
prom ulgação de sta C onstituição.

A rt. 46. Aos se rvidore s do Banco R e gional de De se nvolvim e nto do Ex tre m o Sul - BR DE, lotados no Estado
do Paraná, aplica-se o disposto no art. 36 de sta C onstituição.
(vide ADIN 175)

A rt. 47. Ficam m antidos no e x e rcício de suas funçõe s os atuais procuradore s do Estado junto ao Tribunal de
C ontas.

A rt. 48. Nos Municípios re cé m -e m ancipados e que te rão e le içõe s para Pre fe ito, Vice -Pre fe ito e Ve re adore s
e m 15 de nove m bro de 1989 cabe rá à C âm ara Municipal, no prazo de se is m e se s, contados a partir da
data da posse dos Ve re adore s, votar a le i orgânica re spe ctiva, e m dois turnos de discussão e votação,
re spe itando o disposto na C onstituição Fe de ral e ne sta.

A rt. 49. O s Municípios com litígios te rritoriais contarão com a assistê ncia do Estado para o cum prim e nto do
disposto no art. 12, § 2°, do Ato das Disposiçõe s C onstitucionais Transitórias da C onstituição
Fe de ral. (R e dação dada pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

A rt. 50. No prazo m áx im o de ce nto e vinte dias da prom ulgação de sta C onstituição, o Estado de ve rá abrir
vagas ne ce ssárias para que os profe ssore s de te ntore s de aulas e x traordinárias e e spe cialistas de e ducação
de te ntore s de um padrão possam faze r a opção por trinta ou quare nta horas de trabalho, de acordo com
re gim e dife re nciado de trabalho.

A rt. 51. As le is a que se re fe re e sta C onstituição, se m prazo de finido de e laboração, de ve m se r votadas e m


no m áx im o de zoito m e se s da prom ulgação de sta.

A rt. 52. Ficam re vogados, a partir da data da prom ulgação de sta C onstituição, todas as le is, de cre tos ou
atos adm inistrativos que , de qualque r m odo, inte rfiram na autonom ia m unicipal.

A rt. 53. As cinco prim e iras vagas de conse lhe iro e auditor do Tribunal de C ontas do Estado, ocorridas a
partir da prom ulgação de sta C onstituição, se rão pre e nchidas de conform idade com o disposto no art. 54,
XVIII, de sta C onstituição.
(vide ADIN 2208) (vide ADIN 1190)
Parágrafo único. Após o pre e nchim e nto de cinco vagas na form a pre vista ne ste artigo, se rá obse rvada a
proporcionalidade fix ada pe la C onstituição.
(vide ADIN 2208) (vide ADIN 1190)

A rt. 54. O s se rvidore s públicos e stáve is da Se cre taria de Estado da Faze nda pode rão, no prazo de trinta
dias da prom ulgação de sta C onstituição, optar pe lo e nquadram e nto no cargo da classe inicial da sé rie AF-3,
do Q uadro Próprio da C oorde nação da R e ce ita do Estado.
(vide ADIN 186)

§ 1º. O e nquadram e nto de que trata e ste artigo se rá proce ssado obse rvando-se habilitação profissional
e x igida para o cargo e e x clusivam e nte aos se rvidore s da Se cre taria do Estado da Faze nda que ingre ssaram
m e diante te ste se le tivo para pre e nchim e nto de vagas nos cargos de confe re nte s e pre stare m se rviços
e fe tivos de fiscalização.
(vide ADIN 186)

§ 2º. Para ate nde r ao disposto ne ste artigo, o Pode r Ex e cutivo transform ará os cargos e m e m pre gos
públicos ocupados pe los se rvidore s ne le abrangidos e m cargos do Q uadro Próprio da C oorde nação da
R e ce ita do Estado.
(vide ADIN 186)

A rt. 55. Fica asse gurado aos advogados e assiste nte s jurídicos e stáve is do Q uadro Único de Pe ssoal do
Pode r Ex e cutivo, e m e x e rcício, na data da instalação da Asse m blé ia C onstituinte Estadual, na função de
assistê ncia judiciária no órgão re fe rido pe lo art. 22 do R e gulam e nto aprovado pe lo De cre to 1185, de 19 de
agosto de 1987, e nas funçõe s jurídicas do De partam e nto Pe nite nciário do Estado, o dire ito ao
e nquadram e nto no cargo inicial da carre ira de de fe nsor público re fe rida nos arts. 127 e 128 de sta
C onstituição.
(vide ADIN 175)

A rt. 56. O asse ssoram e nto jurídico nos Pode re s Ex e cutivo, Le gislativo e Judiciário e a re pre se ntação judicial
das autarquias e fundaçõe s públicas se rão pre stados pe los atuais ocupante s de cargos e e m pre gos públicos
de advogados, asse ssore s e assiste nte s jurídicos e stáve is que , nos re spe ctivos Pode re s, inte grarão
carre iras e spe ciais.

§ 1º. O asse ssoram e nto jurídico, nos órgãos do Pode r Ex e cutivo, se rá coorde nado pe la Procuradoria-Ge ral
do Estado, obje tivando atuação uniform e .
(vide ADIN 175)

§ 2º. As carre iras de que trata e ste artigo se rão criadas e organizadas e m classe s por le i de iniciativa dos
che fe s dos re spe ctivos Pode re s, no prazo de nove nta dias da prom ulgação de sta C onstituição.
(vide ADIN 175)

§ 3º. Aos inte grante s de ssas carre iras aplica-se , no que coube r, o disposto no art. 125, §§ 2° e 3°, de sta
C onstituição.
(vide ADIN 175)

A rt. 57. Fica instituída a Fundação Unive rsidade Estadual do C e ntro-O e ste - UNIC ENTR O , com se de e foro
na cidade de Guarapuava, re unidas e inte gradas, sob a form a jurídica de fundação de dire ito público, a
Fundação Faculdade Estadual de Filosofia, C iê ncias e Le tras de Guarapuava e a Fundação Faculdade de
Educação, C iê ncias e Le tras de Irati.

§ 1º. O Pode r Ex e cutivo, no prazo de até dois anos da prom ulgação de sta C onstituição, e nviará à
Asse m blé ia Le gislativa proje to de le i dispondo sobre a form a de incorporação das Faculdade s e dos
m e canism os para a im plantação e funcionam e nto da Unive rsidade a que se re fe re e ste artigo.

§ 2º. No m e sm o prazo, o Pode r Ex e cutivo re m e te rá à Asse m blé ia Le gislativa proje to de le i para incorporar a
Fundação Faculdade Municipal de Educação, C iê ncias e Le tras de Paranavaí à Fundação Unive rsidade
Estadual de Maringá, dispondo sobre os m e canism os de inte gração e funcionam e nto.

A rt. 58. O s re cursos de que trata o art. 142 de sta C onstituição se rão ge ridos pe lo Fundo de
De se nvolvim e nto Econôm ico - FDE, na form a da Le i C om ple m e ntar.
(vide Le i 11153 de 25/07/1995) (vide Le i 11467 de 12/07/1996) (vide Le i 11802 de 17/07/1997) (vide Le i
12214 de 10/07/1998) (vide Le i 12605 de 06/07/1999)

A rt. 59. Fica instituída a Fundação Unive rsidade Estadual do Vale do Iguaçu - UNIVALE, re unidas e
inte gradas a Faculdade Estadual de Filosofia C iê ncias e Le tras e Faculdade Municipal de Adm inistração e
C iê ncias Econôm icas de União da Vitória, Faculdade de Filosofia, C iê ncias e Le tras e Faculdade s R e unidas
de Adm inistração C iê ncias C ontábe is e C iê ncias Econôm icas de Palm as, Fundação de Ensino Supe rior de
Pato Branco e Fundação Faculdade de C iê ncias Hum anas de Francisco Be ltrão.
(R e vogado pe la Em e nda C onstitucional 6 de 11/05/1999)

Parágrafo único. O Pode r Ex e cutivo, no prazo de até dois anos da prom ulgação de sta C onstituição, e nviará
à Asse m blé ia Le gislativa proje to de le i dispondo sobre a form a de incorporação das Faculdade s e dos
m e canism os para a im plantação e funcionam e nto da Unive rsidade a que se re fe re e ste artigo.
(R e vogado pe la Em e nda C onstitucional 6 de 11/05/1999)
A rt. 59. No prazo de nove nta dias da prom ulgação de sta C onstituição, o Tribunal de Justiça re m e te rá
proje to de le i à Asse m blé ia Le gislativa, propondo a nova Le i de O rganização e Divisão Judiciárias.
(R e num e rado pe la Em e nda C onstitucional 7 de 24/04/2000)

A rt. 60. A norm a instituída pe lo caput do art. 185, da C onstituição Estadual, passa a vigorar a partir do
e x e rcício finance iro de 2007. (Incluído pe la Em e nda C onstitucional 21 de 02/08/2007)

A rt. 61. A im ple m e ntação do subsídio pre visto ne sta C onstituição, se rá gradual e te rá início e m ce nto e
oite nta dias, contados da prom ulgação da Em e nda C onstitucional que o instituiu. (Incluído pe la Em e nda
C onstitucional 29 de 20/10/2010) (R e vogado pe la Em e nda C onstitucional 30 de 22/05/2012)

Palácio XIX de De ze m bro, e m 5 de outubro de 1989.

Anibal Khury
Presidente

José Afonso
1º. Vice-Presidente

Orlando Pessuti
2º. Vice-Presidente

Tadeu Lúcio Machado


1º. Secretário

Werner Wanderer
2º. Secretário

Piraja Ferreira
3º. Secretário

Algaci Túlio
4º. Secretário

Caíto Quintana
Relator

Acir Mezzadri

Amélia de Almeida Hruschka

Antonio Costenaro

Antonio Annibelli

Antonio Bárbara

Artagão de Mattos Leão


Presidente do Tribunal de Contas do Estado

Basilio Zanusso

Cândido Bastos

David Cheriegate

Dirceu Manfrinato

Djalma de Almeida César

Edmar Luiz Costa

Eduardo Baggio

Erondy Silvério

Ezequias Losso

Ferrari Júnior

Gernote Kirinus

Haroldo Ferreira

Hermas Brandão

Homero Oguido
Irondi Pugliesi

João Arruda

José Alves dos Santos

José Rogério Carvalho

José Felinto

Lauro Alcântara

Leônidas Chaves

Lindolfo Júnior

Luiz Alberto Martins de Oliveira

Luiz Antonio Setti

Luiz Carlos Alborghetti

Namir Piacentini

Neivo Beraldin
Deputado Estadual

Nelson Vasconcellos

Nereu Massignan

Nilton Barbosa

Paulo Furiatti

Paulino Delazeri

Pedro Tonelli

Quielse Crisóstomo da Silva

Rafael Greca

Raul Lopes

Renato Adur

Sabino Campos

Valderi Vilela

Vera Agibert

Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial do Estado

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