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MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO Observatório de Análise Criminal -

DO ACRE Equipe Técnica (Coleta, Análise e


Elaboração)
Danilo Lovisaro do Nascimento
Procurador-Geral de Justiça do Acre Aldo Colombo Júnior
3º SGT da Polícia Militar exercendo a função de
Álvaro Luiz Araújo Pereira Coordenador do Observatório de Análise Criminal do
Corregedor-Geral Núcleo de Apoio Técnico – NAT
Rita de Cássia Nogueira Lima Igor Ignácio Dias Lins
Procuradora-Geral Adjunta para Assuntos Assessor jurídico do MPAC (Observatório de Análise
Administrativos e Institucionais Criminal do Núcleo de Apoio Técnico – NAT)
Celso Jerônimo de Souza Jaqueline Sousa de Araújo
Procurador-Geral Adjunto para Assuntos Jurídicos Técnica do MPAC (Observatório de Análise Criminal do
Núcleo de Apoio Técnico – NAT)
Ubirajara Braga de Albuquerque
Ouvidor-Geral Marcos Cleyder Jansen
Assessor jurídico do MPAC (Observatório de Análise
Flávio Augusto Siqueira de Oliveira Criminal do Núcleo de Apoio Técnico – NAT)
Subcorregedor-Geral

Colégio de Procuradores:
Danilo Lovisaro do Nascimento (Presidente) Colaboradores
Álvaro Luiz Araújo Pereira
Celso Jerônimo de Souza Yara Regina Alves Machado
Rita de Cássia Nogueira Lima Agente de Polícia Civil do Acre
Ubirajara Braga de Albuquerque
Patrícia de Amorim Rêgo Carla Diana de Mello Mendes Amorim
Cosmo Lima de Souza Chefe do Núcleo de Vigilância em Violências e
Oswaldo D’Albuquerque Lima Neto Acidentes/DVE/DVS/SESACRE
Flávio Augusto Siqueira de Oliveira
Sammy Barbosa Lopes Carlos Alberto dos Santos Campos
Carlos Roberto da Silva Maia Engenheiro Agrônomo com experiência em
Kátia Rejane de Araújo Rodrigues Geoprocessamento lotado na Coordenação Técnica
Gilcely Evangelista de Araújo Souza Científica do Núcleo de Apoio Técnico – NAT

Glaucio Ney Shiroma Oshiro Jaidesson Oliveira Peres


Secretário-Geral Jornalista/Professor

Coordenação do Núcleo de Apoio


Técnico (NAT)
Marcela Cristina Ozório
Promotora de Justiça
Coordenadora-Geral do Núcleo de Apoio Técnico -
NAT

Bernardo Fiterman Albano


Promotor de Justiça
Coordenador Adjunto do Núcleo de Apoio Técnico –
NAT

1
2
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO....................................................................................................................................... 16
1. VIOLÊNCIA NO BRASIL ................................................................................................................. 17
1.1. FATORES QUE INCIDEM DE FORMA DETERMINANTE NOS NÍVEIS DE VIOLÊNCIA DE UM PAÍS
18
1.1.1. Desestruturação familiar ............................................................................................. 18
1.1.2. Índices negativos na educação .................................................................................... 19
1.1.3. Escassez de atividades culturais .................................................................................. 21
1.1.4. Desemprego ................................................................................................................. 22
1.1.5. Desigualdade de renda ................................................................................................ 24
1.1.5.1. Índice de desigualdade de renda segundo o Word Inequality report 2022 .............. 24
1.1.6. Índice de desenvolvimento humano – IDH ................................................................. 25
1.1.7. Corrupção ..................................................................................................................... 28
1.1.7.1. Índice de Percepção da Corrupção 2021 (IPC-2021) segundo o Transparency
International: the global coalition against corruption .................................................................. 28
1.2. EFEITOS EM NÚMEROS DOS FATORES INCIDENTES NOS NÍVEIS DE VIOLÊNCIA ................... 30
2. VIOLÊNCIA NO ACRE .................................................................................................................... 37
2.1. CRIMES VIOLENTOS LETAIS INTENCIONAIS (CVLI) ................................................................ 39
2.1.1. Comportamento dos CVLI (tempo) .............................................................................. 40
2.1.2. Comportamento dos CVLI (espaço) ............................................................................. 45
2.1.3. Perfil dos envolvidos em CVLI ...................................................................................... 63
2.1.3.1. Perfil da Vítima de CVLI ............................................................................................ 63
2.1.3.2. Perfil dos autores, coautores e partícipes de CVLI .................................................... 64
2.1.4. Como ocorrem os CVLI? ............................................................................................... 68
2.1.5. Por quê ocorrem os CVLI? .................................................................................... 69
2.2. MORTES VIOLENTAS INTENCIONAIS (MVI) ........................................................................... 70
2.2.1. Comportamento das MVI (tempo) .............................................................................. 71
2.2.2. Comportamento das MVI (espaço).............................................................................. 77
2.2.3. Perfil dos envolvidos em MVI .................................................................................... 100
2.2.3.1. Perfil da Vítima de MVI........................................................................................ 100
2.2.4. Como ocorrem as MVI? ........................................................................................ 101
2.3. HOMICÍDIOS DOLOSOS CONSUMADOS (HDC) .................................................................... 102
2.3.2. Comportamento dos HDC (espaço) ........................................................................... 108
2.3.3. Perfil dos envolvidos em HDC .................................................................................... 121
2.3.3.1. Perfil da vítima de HDC ........................................................................................... 121

3
2.3.3.2. Faixa etária dos autores, coautores, partícipes de homicídios dolosos consumados
(HDC) 122
2.3.4. Como ocorrem os HDC? ............................................................................................. 124
2.3.5. Por quê ocorrem os HDC? .......................................................................................... 125
2.4. MORTES DECORRENTES DE INTERVENÇÕES POLICIAIS (MDIP) EM SERVIÇO E FORA DE
SERVIÇO ......................................................................................................................................... 126
2.5. ROUBOS NA CAPITAL ACREANA ......................................................................................... 128
2.5.1. Comportamento dos roubos em Rio Branco (Tempo) .............................................. 129
2.5.2. Comportamento dos roubos em Rio Branco (Espaço) .............................................. 133
2.5.3. Perfil do autor de roubo a partir dos registros do SIPEN .......................................... 140
2.5.4. Latrocínios .................................................................................................................. 143
2.6. SISTEMA PRISIONAL............................................................................................................ 144
2.7. O JOVEM E A VIOLÊNCIA .................................................................................................... 158
2.7.1. População Jovem do Brasil ........................................................................................ 160
2.7.2. Taxa de Distorção idade-série ................................................................................... 161
2.7.3. A evasão escolar ........................................................................................................ 162
2.7.4. Números de mortes violentas intencionais (MVI) envolvendo a população jovem . 164
2.8. VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER .......................................................................................... 168
2.8.1. Homicídios de mulheres e feminicídios ..................................................................... 170
2.8.2. Violência geral contra a mulher constatada a partir dos registros do SINAN/2021 . 175
2.8.3. Violência sexual contra a mulher .............................................................................. 180
2.9. CRIME ORGANIZADO .......................................................................................................... 183
2.9.1. Conceito ..................................................................................................................... 183
2.9.2. Características ............................................................................................................ 183
2.9.3. Origem das Organizações Criminosas ........................................................................ 184
2.9.4. Crime Organizado no Brasil ....................................................................................... 185
2.9.5. Crime Organizado na Região Norte ........................................................................... 192
2.9.6. Crime Organizado no Acre ......................................................................................... 192
2.9.6.1. Perfil dos faccionados/integrantes de ORCRIM identificados a partir de investigações
de combate ao Crime Organizado .............................................................................................. 197
2.10. FRONTEIRA ..................................................................................................................... 199
2.10.1. Fronteira brasileira .................................................................................................... 199
2.10.1.1. Histórico de atos normativos voltados para a faixa de fronteira brasileira ............ 200
2.10.1.2. Problemas enfrentados na região de fronteira do Brasil ........................................ 202
2.10.2. O Acre e a Tríplice Fronteira ...................................................................................... 203
2.10.2.1. Crimes da região de fronteira do Acre .................................................................... 209
2.11. SUICÍDIO ......................................................................................................................... 210

4
2.11.1. Cenário mundial ......................................................................................................... 211
2.11.2. Cenário brasileiro ....................................................................................................... 214
2.11.3. Cenário acreano ......................................................................................................... 218
2.11.3.1. Suicídios no Acre distribuídos no tempo ................................................................ 219
2.11.3.2. Suicídios no Acre distribuídos no espaço ................................................................ 220
2.11.3.3. Suicídios no Acre distribuídos pelo perfil das vítimas ............................................. 221
CONCLUSÃO ....................................................................................................................................... 223
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................................................... 224

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LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 - Histórico da taxa de Mortes Violentas Intencionais (MVI) por grupo de 100 mil habitantes
do Brasil ............................................................................................................................................... 37
Gráfico 2: Histórico da frequência absoluta de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) ocorridos em
todo o Estado. ...................................................................................................................................... 40
Gráfico 3: Histórico da frequência absoluta e variação de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI)
ocorridos no estado do Acre ................................................................................................................ 40
Gráfico 4: Histórico da taxa por 100 mil habitantes de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI)
ocorridos no Acre - taxa vítimas e taxa ocorrências ............................................................................. 41
Gráfico 5: Comparativo mensal de CVLI – 2018 a 2021 ........................................................................ 41
Gráfico 6: Histórico da frequência relativa semestral de CVLI no estado do Acre ................................ 42
Gráfico 7: Histórico da frequência relativa de CVLI por dia da semana ................................................ 42
Gráfico 8: Histórico da frequência relativa de CVLI por hora inteira da ocorrência (VERSÃO 01) ........ 43
Gráfico 9: Histórico da frequência relativa de CVLI por hora inteira da ocorrência (VERSÃO 02) ........ 43
Gráfico 10: Histórico da frequência relativa de CVLI por período do dia da ocorrência ....................... 44
Gráfico 11: Histórico da taxa de CVLI da Capital Rio Branco por grupo de 100 mil habitantes ............ 46
Gráfico 12: Taxa do Estado do Acre de CVLI por grupo de 100 mil habitantes em relação à taxa dos
demais Estados e à taxa nacional – 2021 ............................................................................................. 46
Gráfico 13: Histórico da frequência relativa de CVLI na capital e no interior ....................................... 47
Gráfico 14: Histórico da frequência relativa de CVLI na zona rural e na zona urbana .......................... 48
Gráfico 15: Histórico da frequência relativa de CVLI na faixa de fronteira e na linha de fronteira....... 48
Gráfico 16: Histórico da frequência relativa de CVLI por área de CPO ................................................. 49
Gráfico 17: Taxa de CVLI por grupo de 100 mil habitantes de cada município do estado do Acre – 2021
............................................................................................................................................................. 50
Gráfico 18: Histórico da frequência relativa de CVLI por Regional de Segurança Pública do estado do
Acre ...................................................................................................................................................... 51
Gráfico 19: Histórico de CVLI ocorridos na área de Rio Branco ............................................................ 52
Gráfico 20: Histórico de CVLI ocorridos na área da 1ª Regional da Capital .......................................... 52
Gráfico 21: Histórico de CVLI ocorridos na área da 2ª Regional da Capital .......................................... 52
Gráfico 22: Histórico de CVLI ocorridos na área da 3ª Regional da Capital .......................................... 52
Gráfico 23: Histórico de CVLI ocorridos na área do Alto Acre .............................................................. 53
Gráfico 24: Histórico de CVLI ocorridos na área de Assis Brasil ............................................................ 53
Gráfico 25: Histórico de CVLI ocorridos na área de Brasiléia ................................................................ 53
Gráfico 26: Histórico de CVLI ocorridos na área de Xapuri ................................................................... 53
Gráfico 27: Histórico de CVLI ocorridos na área de Epitaciolândia ....................................................... 53
Gráfico 28: Histórico de CVLI ocorridos na área do Baixo Acre ............................................................ 54
Gráfico 29: Histórico de CVLI ocorridos na área de Acrelândia ............................................................ 54
Gráfico 30: Histórico de CVLI ocorridos na área de Capixaba ............................................................... 54
Gráfico 31: Histórico de CVLI ocorridos na área de Senador Guiomard ............................................... 54
Gráfico 32: Histórico de CVLI ocorridos na área de Plácido de Castro.................................................. 54
Gráfico 33: Histórico de CVLI ocorridos na área do Juruá .................................................................... 55
Gráfico 34: Histórico de CVLI ocorridos na área de Cruzeiro do Sul ..................................................... 55
Gráfico 35: Histórico de CVLI ocorridos na área de Marechal Thaumaturgo........................................ 55
Gráfico 36: Histórico de CVLI ocorridos na área de Porto Walter ........................................................ 55
Gráfico 37: Histórico de CVLI ocorridos na área de Mâncio Lima ......................................................... 55
Gráfico 38: Histórico de CVLI ocorridos na área de Rodrigues Alves .................................................... 55

6
Gráfico 39: Histórico de CVLI ocorridos na área do Purus .................................................................... 56
Gráfico 40: Histórico de CVLI ocorridos na área de Manoel Urbano .................................................... 56
Gráfico 41: Histórico de CVLI ocorridos na área de Santa Rosa ............................................................ 56
Gráfico 42: Histórico de CVLI ocorridos na área de Sena Madureira .................................................... 56
Gráfico 43: Histórico de CVLI ocorridos na área do Tarauacá/Envira ................................................... 57
Gráfico 44: Histórico de CVLI ocorridos na área de Feijó ..................................................................... 57
Gráfico 45: Histórico de CVLI ocorridos na área de Jordão .................................................................. 57
Gráfico 46: Histórico de CVLI ocorridos na área de Tarauacá ............................................................... 57
Gráfico 47: Faixa etária das vítimas de CVLI ......................................................................................... 63
Gráfico 48: Frequência relativa de vítimas de CVLI maiores e menores de idade ................................ 63
Gráfico 49: Sexo das vítimas de CVLI .................................................................................................... 64
Gráfico 50: Faixa etária dos autores, coautores e partícipes de CVLI ................................................... 64
Gráfico 51: Comparativo 2020 e 2021 da representação percentual da idade dos autores, coautores e
partícipes de Crimes Violentos Letais intencionais (CVLI) .................................................................... 65
Gráfico 52: Frequência relativa de autores, coautores e partícipes de CVLI maiores e menores de idade
............................................................................................................................................................. 65
Gráfico 53: Frequência relativa do sexo de autores, coautores e partícipes de CVLI ........................... 66
Gráfico 54: Histórico do percentual relativo do tipo de Instrumento utilizado para a prática de CVLI no
Acre ...................................................................................................................................................... 68
Gráfico 55: Histórico da frequência absoluta de mortes violentas intencionais (MVI) ocorridas em todo
o Estado. .............................................................................................................................................. 71
Gráfico 56: Histórico da frequência absoluta e variação de MVI no estado do Acre ............................ 72
Gráfico 57: Histórico da taxa de MVI por 100 mil habitantes do Acre comparado ao histórico da taxa
nacional. ............................................................................................................................................... 72
Gráfico 58: Histórico da taxa de MVI ocorridas no Acre por 100 mil habitantes - taxa vítimas e taxa
ocorrências ........................................................................................................................................... 73
Gráfico 59: Comparativo mensal de MVI – 2018 a 2021 ...................................................................... 73
Gráfico 60: Histórico da frequência relativa semestral de MVI no estado do Acre .............................. 74
Gráfico 61: Histórico da frequência relativa de MVI por dia da semana .............................................. 74
Gráfico 62: Histórico da frequência relativa de MVI por hora inteira da ocorrência (Versão 01) ......... 75
Gráfico 63: Histórico da frequência relativa de MVI por hora inteira da ocorrência (Versão 02) ......... 75
Gráfico 64: Histórico da frequência relativa de MVI por período do dia da ocorrência ....................... 76
Gráfico 65: Histórico da taxa de MVI da Capital Rio Branco por grupo de 100 mil habitantes ............. 77
Gráfico 66: Taxa do Estado do Acre de MVI por grupo de 100 mil habitantes em relação à taxa dos
demais Estados e à taxa nacional – 2021 ............................................................................................. 78
Gráfico 67: Histórico da frequência relativa de MVI na capital e no interior ....................................... 79
Gráfico 68: Histórico da frequência relativa de MVI na zona rural e na zona urbana .......................... 79
Gráfico 69: Histórico da frequência relativa de MVI na faixa de fronteira e na linha de fronteira ....... 80
Gráfico 70: Histórico da frequência relativa de MVI por área de CPO .................................................. 80
Gráfico 71: Taxa de MVI por grupo de 100 mil habitantes de cada município do estado do Acre - 2021
............................................................................................................................................................. 81
Gráfico 72: Histórico da frequência relativa de MVI por Regional de Segurança Pública do estado do
Acre ...................................................................................................................................................... 82
Gráfico 73: Histórico de MVI ocorridos na área de Rio Branco ............................................................ 86
Gráfico 74: Histórico de MVI ocorridos na área da 1ª Regional da Capital ........................................... 86
Gráfico 75: Histórico de MVI ocorridos na área da 2ª Regional da Capital ........................................... 86
Gráfico 76: Histórico de MVI ocorridos na área da 3ª Regional da Capital ........................................... 86
Gráfico 77: Histórico de MVI ocorridos na área do Alto Acre ............................................................... 87

7
Gráfico 78: Histórico de MVI ocorridos na área de Assis Brasil ............................................................ 87
Gráfico 79: Histórico de MVI ocorridos na área de Brasiléia ................................................................ 87
Gráfico 80: Histórico de MVI ocorridos na área de Xapuri ................................................................... 87
Gráfico 81: Histórico de MVI ocorridos na área de Epitaciolândia ....................................................... 87
Gráfico 82: Histórico de MVI ocorridos na área do Baixo Acre ............................................................. 88
Gráfico 83: Histórico de MVI ocorridos na área de Acrelândia ............................................................. 88
Gráfico 84: Histórico de MVI ocorridos na área de Capixaba ............................................................... 88
Gráfico 85: Histórico de MVI ocorridos na área de Senador Guiomard................................................ 88
Gráfico 86: Histórico de MVI ocorridos na área de Plácido de Castro .................................................. 88
Gráfico 87: Histórico de MVI ocorridos na área do Juruá ..................................................................... 89
Gráfico 88: Histórico de MVI ocorridos na área de Cruzeiro do Sul...................................................... 89
Gráfico 89: Histórico de MVI ocorridos na área de Marechal Thaumaturgo ........................................ 89
Gráfico 90: Histórico de MVI ocorridos na área de Porto Walter ......................................................... 89
Gráfico 91: Histórico de MVI ocorridos na área de Mâncio Lima ......................................................... 89
Gráfico 92: Histórico de MVI ocorridos na área de Rodrigues Alves .................................................... 89
Gráfico 93: Histórico de MVI ocorridas na área do Purus..................................................................... 90
Gráfico 94: Histórico de MVI ocorridas na área de Manoel Urbano ..................................................... 90
Gráfico 95: Histórico de MVI ocorridas na área de Santa Rosa ............................................................ 90
Gráfico 96: Histórico de MVI ocorridas na área de Sena Madureira .................................................... 90
Gráfico 97: Histórico de MVI ocorridos na área do Tarauacá/Envira ................................................... 91
Gráfico 98: Histórico de MVI ocorridos na área de Feijó ...................................................................... 91
Gráfico 99: Histórico de MVI ocorridos na área de Jordão ................................................................... 91
Gráfico 100: Histórico de MVI ocorridos na área de Tarauacá ............................................................. 91
Gráfico 101: Faixa etária das vítimas de MVI ..................................................................................... 100
Gráfico 102: Frequência relativa de vítimas de MVI maiores e menores de idade ............................ 100
Gráfico 103: MVI por sexo da vítima .................................................................................................. 101
Gráfico 104: Histórico do percentual relativo do tipo de Instrumento utilizado para a prática de MVI no
Acre .................................................................................................................................................... 101
Gráfico 105: Histórico da frequência absoluta de homicídios dolosos consumados (HDC) ocorridos em
todo o Estado. .................................................................................................................................... 103
Gráfico 106: Histórico da frequência absoluta e variação de homicídios dolosos consumados (HDC)
ocorridos no estado do Acre .............................................................................................................. 104
Gráfico 107: Histórico da taxa de homicídios dolosos por 100 mil habitantes do Acre comparado ao
histórico da taxa nacional. ................................................................................................................. 104
Gráfico 108: Histórico da taxa de homicídios dolosos consumados (HDC) ocorridos no Acre por 100 mil
habitantes - taxa vítimas e taxa ocorrências ...................................................................................... 105
Gráfico 109: Comparativo mensal de homicídios dolosos – 2018 A 2021 .......................................... 105
Gráfico 110: Histórico da frequência relativa semestral de homicídios dolosos consumados (HDC)
ocorridos no estado do Acre .............................................................................................................. 106
Gráfico 111: Histórico da frequência relativa de homicídios dolosos consumados (HDC) por dia da
semana ............................................................................................................................................... 106
Gráfico 112: Histórico da frequência relativa de homicídios dolosos consumados (HDC) por hora inteira
da ocorrência ..................................................................................................................................... 107
Gráfico 113: Histórico da frequência relativa de homicídios dolosos consumados (HDC) por período do
dia da ocorrência ................................................................................................................................ 107
Gráfico 114: Histórico da taxa de vítimas de homicídios dolosos consumados (HDC) ocorridos na Capital
Rio Branco por grupo de 100 mil habitantes ...................................................................................... 108

8
Gráfico 115: Taxa do Estado do Acre de homicídios dolosos consumados (HDC) por grupo de 100 mil
habitantes em relação à taxa dos demais Estados e à taxa nacional – 2020 ...................................... 109
Gráfico 116: Histórico da frequência relativa de homicídios dolosos consumados (HDC) na capital e no
interior ............................................................................................................................................... 110
Gráfico 117: Histórico da frequência relativa de homicídios dolosos (HDC) na zona rural e na zona
urbana ................................................................................................................................................ 110
Gráfico 118: Histórico da frequência relativa de homicídios dolosos consumados (HDC) na faixa de
fronteira e na linha de fronteira ......................................................................................................... 111
Gráfico 119: Histórico da frequência relativa de homicídios dolosos consumados (HDC) por área de
CPO .................................................................................................................................................... 111
Gráfico 120: Taxa de vítimas de homicídios dolosos (HDC) por grupo de 100 mil habitantes de cada
município do estado do Acre - 2021................................................................................................... 112
Gráfico 121: Histórico da frequência relativa de vítimas de homicídios dolosos consumados (HDC) por
Regional de Segurança Pública do estado do Acre ............................................................................. 113
Gráfico 122: Histórico de HDC ocorridos na área de Rio Branco ........................................................ 114
Gráfico 123: Histórico de HDC ocorridos na área da 1ª Regional da Capital ...................................... 114
Gráfico 124: Histórico de HDC ocorridos na área da 2ª Regional da Capital ...................................... 114
Gráfico 125: Histórico de HDC ocorridos na área da 3ª Regional da Capital ...................................... 114
Gráfico 126: Histórico de HDC ocorridos na área do Alto Acre .......................................................... 115
Gráfico 127: Histórico de HDC ocorridos na área de Assis Brasil ........................................................ 115
Gráfico 128: Histórico de HDC ocorridos na área de Brasiléia ............................................................ 115
Gráfico 129: Histórico de HDC ocorridos na área de Xapuri ............................................................... 115
Gráfico 130: Histórico de HDC ocorridos na área de Epitaciolândia ................................................... 115
Gráfico 131: Histórico de HDC ocorridos na área do Baixo Acre ........................................................ 116
Gráfico 132: Histórico de HDC ocorridos na área de Acrelândia ........................................................ 116
Gráfico 133: Histórico de HDC ocorridos na área de Capixaba ........................................................... 116
Gráfico 134: Histórico de HDC ocorridos na área de Senador Guiomard ........................................... 116
Gráfico 135: Histórico de HDC ocorridos na área de Plácido de Castro .............................................. 116
Gráfico 136: Histórico de HDC ocorridos na área do Juruá ................................................................ 117
Gráfico 137: Histórico de HDC ocorridos na área de Cruzeiro do Sul ................................................. 117
Gráfico 138: Histórico de HDC ocorridos na área de Marechal Thaumaturgo .................................... 117
Gráfico 139: Histórico de HDC ocorridos na área de Porto Walter..................................................... 117
Gráfico 140: Histórico de HDC ocorridos na área de Mâncio Lima ..................................................... 117
Gráfico 141: Histórico de HDC ocorridos na área de Rodrigues Alves ................................................ 117
Gráfico 142: Histórico de HDC ocorridos na área do Purus ................................................................ 118
Gráfico 143: Histórico de HDC ocorridos na área de Manoel Urbano ................................................ 118
Gráfico 144: Histórico de HDC ocorridos na área de Santa Rosa ........................................................ 118
Gráfico 145: Histórico de HDC ocorridos na área de Sena Madureira ................................................ 118
Gráfico 146: Histórico de HDC ocorridos na área do Tarauacá/Envira ............................................... 119
Gráfico 147: Histórico de HDC ocorridos na área de Feijó.................................................................. 119
Gráfico 148: Histórico de HDC ocorridos na área de Jordão .............................................................. 119
Gráfico 149: Histórico de HDC ocorridos na área de Tarauacá ........................................................... 119
Gráfico 150: Faixa etária das vítimas de homicídios dolosos consumados (HDC) .............................. 121
Gráfico 151: Frequência relativa de vítimas de homicídios dolosos consumados (HDC) maiores e
menores de idade .............................................................................................................................. 121
Gráfico 152: Homicídios dolosos consumados (HDC) por sexo da vítima ........................................... 122
Gráfico 153: Faixa etária dos autores, coautores e partícipes de homicídios dolosos consumados (HDC)
........................................................................................................................................................... 122

9
Gráfico 154: Frequência relativa de autores, coautores e partícipes de homicídios dolosos consumados
(HDC) maiores e menores de idade .................................................................................................... 123
Gráfico 155: Frequência relativa do sexo de autores, coautores e partícipes de homicídios dolosos
consumados (HDC) ............................................................................................................................. 123
Gráfico 156: Histórico do percentual relativo do tipo de Instrumento utilizado para a prática de
homicídios dolosos consumados (HDC) no Acre ................................................................................ 124
Gráfico 157: Frequência absoluta e variação de Mortes Decorrentes de Intervenções Policiais (MDIP)
em serviço e fora de serviço ocorridas no Acre nos respectivos anos ................................................ 127
Gráfico 158: Histórico da frequência absoluta de roubos ocorridos em Rio Branco .......................... 129
Gráfico 159: Frequência absoluta de roubos por mês de 2018 a 2021 .............................................. 129
Gráfico 160: Histórico da frequência relativa de roubos por dia da semana da ocorrência ............... 130
Gráfico 161: Histórico da frequência relativa de roubos por período do dia da ocorrência ............... 130
Gráfico 162: Histórico da frequência relativa de roubos por hora da ocorrência .............................. 131
Gráfico 163: Roubos ocorridos na área da 1ª Regional – Por hora ..................................................... 132
Gráfico 164: Roubos ocorridos na área da 2ª Regional – Por hora ..................................................... 132
Gráfico 165: Roubos ocorridos na área da 3ª Regional – Por hora ..................................................... 132
Gráfico 166: Histórico da frequência relativa de roubos por Regional da ocorrência ........................ 133
Gráfico 167: Histórico da Regional de Segurança Pública de cobertura do endereço do reeducando que
ingressou na URS-FOC por Roubo ...................................................................................................... 141
Gráfico 168: Histórico da frequência absoluta de latrocínios ocorridos no estado do Acre ............... 143
Gráfico 169: Histórico da população carcerária, da capacidade de vagas e da consequente taxa de
ocupação ............................................................................................................................................ 144
Gráfico 170: Ranking nacional da taxa de aprisionamento – dezembro de 2016 ............................... 145
Gráfico 171: Ranking nacional da taxa de aprisionamento – junho de 2017 ...................................... 145
Gráfico 172: Ranking nacional da taxa de aprisionamento – dezembro de 2018 ............................... 145
Gráfico 173: Ranking nacional da taxa de aprisionamento – dezembro de 2019 ............................... 145
Gráfico 174: Ranking nacional da taxa de aprisionamento – dezembro de 2020 ............................... 146
Gráfico 175: Ranking nacional da taxa de aprisionamento – junho de 2021 ...................................... 146
Gráfico 176: Histórico do efetivo carcerário do Acre em dezembro dos respectivos anos ................ 149
Gráfico 177: Frequência relativa de reeducando primário na URS-FOC ............................................. 149
Gráfico 178: Frequência absoluta e relativa da faixa etária dos reeducandos de estabelecimentos
prisionais do Acre em junho de 2021 ................................................................................................. 151
Gráfico 179: Frequência absoluta e relativa do sexo dos reeducandos de estabelecimentos prisionais
do Acre, em junho de 2021. ............................................................................................................... 152
Gráfico 180: Frequência absoluta e relativa da escolaridade dos reeducandos de estabelecimentos
prisionais do Acre, em junho de 2021. ............................................................................................... 153
Gráfico 181: Frequência absoluta e relativa do estado civil dos reeducandos de estabelecimentos
prisionais do Acre, em junho de 2021. ............................................................................................... 154
Gráfico 182: Frequência absoluta e relativa da cor da pele/raça/etnia dos reeducandos de
estabelecimentos prisionais do Acre, em junho de 2021. .................................................................. 155
Gráfico 183: Frequência relativa de reeducandos presos em estabelecimentos prisionais do Acre em
junho de 2021 por tempo total de pena a cumprir ............................................................................ 156
Gráfico 184: Frequência relativa de reeducandos presos em estabelecimentos prisionais do Acre em
junho de 2021, por grupo de tipos penais cometidos. ....................................................................... 157
Gráfico 185: Frequência relativa de reeducandos presos em estabelecimentos prisionais do Acre em
dezembro de 2019, por tipos penais cometidos. ............................................................................... 157
Gráfico 186: Taxa de distorção idade-série do Brasil, Região Norte e Acre - 2021 ............................. 162
Gráfico 187: Taxa de evasão escolar no Brasil, Região Norte e Acre – 2018 para 2019 ..................... 164

10
Gráfico 188: Taxa de mortes violentas intencionais (MVI) por grupo de 10 mil habitantes de cada faixa-
etária – Brasil e Acre - 2020 ............................................................................................................... 164
Gráfico 189: Série histórica do percentual relativo de jovens vítimas de mortes violentas intencionais
(MVI) ocorridas no Acre ..................................................................................................................... 166
Gráfico 190: Série histórica do percentual relativo de jovens identificados como autores, coautores e
partícipes de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) ocorridos no Acre ..................................... 167
Gráfico 191: Frequência relativa de jovens identificados no período de 2013 a janeiro de 2022 com
envolvimento com o crime organizado no estado do Acre ................................................................ 168
Gráfico 192: Taxa de homicídios de mulheres e de feminicídios por grupo de 100 mil mulheres em 2021
- Por estado e comparado à taxa nacional ......................................................................................... 170
Gráfico 193: Ranking nacional da taxa de homicídios de mulheres por grupo de 100 mil mulheres - 2020
........................................................................................................................................................... 171
Gráfico 194: Ranking nacional da taxa de homicídios de mulheres por grupo de 100 mil mulheres - 2021
........................................................................................................................................................... 171
Gráfico 195: Ranking nacional da taxa de feminicídios por grupo de 100 mil mulheres - 2020 ......... 171
Gráfico 196: Ranking nacional da taxa de feminicídios por grupo de 100 mil mulheres - 2021 ......... 171
Gráfico 197: Frequência absoluta de homicídios de mulheres com recorte de feminicídios ocorridos no
estado do Acre, nos respectivos anos ................................................................................................ 172
Gráfico 198: Histórico de notificações geradas durante atendimentos em unidades de saúde do Acre
com constatação de violência contra vítimas do sexo feminino ocorrida no Acre ............................. 175
Gráfico 199: Taxa de notificações CID-10 Y09 (agressão geral) contra vítimas do sexo feminino por
grupo de 10 mil mulheres habitantes em cada município - 2021 ...................................................... 177
Gráfico 200: Histórico de notificações geradas durante atendimentos em unidades de saúde do Acre,
com constatação de violência sexual contra vítimas do sexo feminino, ocorrida no Acre ................. 180
Gráfico 201: Taxa de notificações CID-10 Y09 (agressão – violência sexual), contra vítimas do sexo,
feminino por grupo de 10 mil mulheres habitantes em cada município ............................................ 182
Gráfico 202: Percentual relativo à faixa etária de pessoas identificadas no período de 2013 a janeiro de
2022, em investigações de combate ao Crime Organizado no Acre ................................................... 197
Gráfico 203: Percentual relativo do sexo dos faccionados identificados no período compreendido entre
2013 a janeiro de 2022 ....................................................................................................................... 198
Gráfico 204: Percentual relativo de faccionados com o nome do pai ausente no documento de
identidade .......................................................................................................................................... 199
Gráfico 205: Ranking da taxa de suicídio por grupo de 100 mil habitantes dos países situados na Região
da OMS das Américas ‐ Ambos os sexos - 2019 ................................................................................. 213
Gráfico 206: Evolução das taxas de mortalidade por suicídio, ajustadas por idade, segundo região.
Brasil, 2010 a 2019 ............................................................................................................................. 214
Gráfico 207: Evolução das taxas de mortalidade por suicídio, segundo sexo. Brasil, 2010 a 2019 .... 215
Gráfico 208: Taxas de mortalidade por suicídio segundo faixa etária e região geográfica. Brasil, 2019
........................................................................................................................................................... 216
Gráfico 209: Taxas de mortalidade por suicídio, ajustadas por idade, segundo UF. Brasil, 2019 (taxa
média do Brasil = 6,7) ......................................................................................................................... 217
Gráfico 210: Taxas de mortalidade por suicídio, ajustadas por idade, segundo UF. Brasil, 2020 (taxa
média do Brasil = 6,5) ......................................................................................................................... 217
Gráfico 211: Série histórica da frequência absoluta de suicídios consumados no Acre ..................... 219
Gráfico 212: Série histórica da frequência absoluta e relativa (feminino) de suicídios por sexo da vítima,
ocorridos no estado do Acre .............................................................................................................. 221
Gráfico 213: Série histórica do percentual relativo de suicídios por faixa-etária das vítimas, dos fatos
ocorridos nos últimos 10 anos (2012 a 2021), no estado do Acre ...................................................... 222

11
LISTA DE QUADROS

Quadro 1: Ranking dos 50 países com maiores taxas de desemprego ................................................. 23


Quadro 2: Lista dos 50 países com maiores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) incluindo o
Brasil .................................................................................................................................................... 26
Quadro 3: Ranking dos 50 países com maiores taxas de homicídios.................................................... 31
Quadro 4: Ranking dos 50 países com maiores taxas de aprisionamento do mundo .......................... 32
Quadro 5: Lista dos 50 países com maiores populações carcerárias .................................................... 33
Quadro 6: Ranking das 50 cidades mais violentas do mundo em 2020 ................................................ 35
Quadro 7: Taxa estadual de CVLI por grupo de 100 mil habitantes: Posição do Acre no Ranking Nacional
e da Região Norte ................................................................................................................................. 45
Quadro 8: Frequência absoluta e relativa de vítimas de CVLI por Regional da ocorrência .................. 50
Quadro 10: CVLI por tipo de local da ocorrência .................................................................................. 57
Quadro 11: CVLI por Regional e Município........................................................................................... 58
Quadro 12: CVLI por Regional e Bairro da Capital ................................................................................ 62
Quadro 13: Frequência relativa da escolaridade do Reeducando que ingressou na URS-FOC pela prática
de crimes violentos letais intencionais (CVLI) ...................................................................................... 66
Quadro 14: Frequência relativa do estado civil do Reeducando que ingressou na URS-FOC pela prática
de crimes violentos letais intencionais (CVLI) ...................................................................................... 66
Quadro 15: Frequência relativa da raça/cor do Reeducando que ingressou na URS-FOC pela prática de
crimes violentos letais intencionais (CVLI) ........................................................................................... 67
Quadro 16: Frequência relativa da quantidade de filhos declarada pelo Reeducando que ingressou na
URS-FOC pela prática de crimes violentos letais intencionais (CVLI) .................................................... 67
Quadro 17: Frequência absoluta e relativa da motivação identificada para o cometimento dos CVLI 69
Quadro 18: Quadro demonstrativo de mortes violentas intencionais (MVI) ocorridas no Estado do Acre
............................................................................................................................................................. 71
Quadro 19: Taxa e variação estadual de MVI por grupo de100 mil habitantes: Posição do Acre no
Ranking Nacional e da Região Norte .................................................................................................... 77
Quadro 20: Frequência absoluta e relativa de vítimas de MVI por Regional da ocorrência ................. 81
Quadro 21: MVI por tipo de local da ocorrência .................................................................................. 91
Quadro 22: MVI por Regional e Município ........................................................................................... 92
Quadro 23: MVI por Regional e Bairro da Capital ................................................................................ 93
Quadro 24: Frequência absoluta e relativa da motivação identificada para o cometimento das MVI
........................................................................................................................................................... 102
Quadro 25: Taxa estadual de homicídios dolosos consumados (HDC) por grupo de 100 mil habitantes:
Posição do Acre no Ranking Nacional e da Região Norte ................................................................... 108
Quadro 26: Frequência absoluta de vítimas de homicídios consumados (HDC) por Regional da
ocorrência .......................................................................................................................................... 113
Quadro 27: Frequência absoluta de vítimas de homicídios dolosos consumados (HDC) por Regional e
Município ........................................................................................................................................... 119
Quadro 28: Frequência absoluta e relativa da motivação identificada para o cometimento dos
homicídios dolosos consumados (HDC).............................................................................................. 125
Quadro 29: Frequência absoluta de Morte Decorrente de Intervenções Policiais (MDIP) em serviço e
fora de serviço em relação ao total de Mortes Violentas Intencionais (MVI)..................................... 126
Quadro 30: Dez bairros de Cada Regional de Rio Branco com maior incidência de roubos no ano de
2021 ................................................................................................................................................... 133
Quadro 31: Série histórica dos dez bairros de Rio Branco com maior incidência de roubos .............. 134

12
Quadro 32: Série histórica dos dez tipos de local com maior incidência de roubos em Rio Branco ... 139
Quadro 33: Histórico da frequência relativa da faixa etária dos reeducandos que ingressaram na
URSFOC pelo cometimento de roubo ................................................................................................ 140
Quadro 34: Histórico da frequência relativa do nível de escolaridade dos reeducandos que ingressaram
na URS-FOC pelo cometimento de roubo .......................................................................................... 140
Quadro 35: Histórico da frequência relativa da cor/raça dos reeducandos que ingressaram na URSFOC
pelo cometimento de roubo .............................................................................................................. 140
Quadro 36: Dez bairros de Cada Regional de Rio Branco com maior número de residentes que
ingressaram na Unidade de Recuperação Social Dr. Francisco de Oliveira Conde (URS-FOC) em 2021,
até 15 de outubro, por terem cometido o crime de roubo ................................................................ 141
Quadro 37: Histórico dos dez bairros que mais residem ou residiam reeducandos que ingressaram na
URS-FOC por terem cometido roubo ................................................................................................. 142
Quadro 38: Histórico da frequência absoluta de latrocínios ocorridos no Estado do Acre distribuídos
por Município ..................................................................................................................................... 143
Quadro 39: Frequências absolutas, relativas e taxas relacionadas à população prisional do Brasil e UF's
– junho de 2021 ................................................................................................................................. 147
Quadro 40: Informações gerais e por estabelecimento prisional do Acre – dezembro de 2021 ........ 148
Quadro 41: Histórica da frequência relativa dos 10 principais motivos de entrada na URS-FOC ....... 150
Quadro 42: Projeção e frequência relativa da população brasileira para 2021 por grupo etário ...... 160
Quadro 43: Razão de MVI por população de grupo etário ................................................................. 165
Quadro 44: Frequência absoluta, variação e taxa de homicídios de mulheres com recorte de
feminicídios - ACRE ............................................................................................................................ 172
Quadro 45: Frequência absoluta mensal de homicídios de mulheres com recorte de feminicídios .. 172
Quadro 46: Frequência absoluta e relativa de homicídios de mulheres e de feminicídios distribuídos
por município do Acre ........................................................................................................................ 173
Quadro 47: Frequência absoluta e relativa das motivações dos feminicídios ocorridos no estado do
Acre de 2018 a 2021........................................................................................................................... 174
Quadro 48: Frequência absoluta e relativa de notificações geradas durante atendimentos em unidades
de saúde do Acre com constatação de violência contra vítimas do sexo feminino - por faixa etária da
vítima de ocorrência no Acre ............................................................................................................. 175
Quadro 49: Frequência absoluta e relativa de notificações geradas durante atendimentos em unidades
de saúde do Acre com constatação de violência contra vítimas do sexo feminino - Por município da
ocorrência no Acre ............................................................................................................................. 176
Quadro 50: Frequência absoluta e relativa de notificações geradas durante atendimentos em unidades
de saúde do Acre com constatação de violência contra vítimas do sexo feminino ocorridas em 2021 –
Por regional de segurança pública de Rio Branco e seus respectivos - .............................................. 178
Quadro 51: Frequência absoluta e relativa de notificações geradas durante atendimentos em unidades
de saúde do Acre com constatação de violência contra vítimas do sexo feminino ocorrida no Acre - Por
tipo de relação da vítima com o autor ............................................................................................... 179
Quadro 52: Frequência absoluta e relativa de notificações geradas durante atendimentos em unidades
de saúde do Acre com constatação de violência sexual contra vítimas do sexo feminino - por faixa etária
da vítima de ocorrência no Acre ........................................................................................................ 180
Quadro 53: Frequência absoluta e relativa de notificações geradas durante atendimentos em unidades
de saúde do Acre com constatação de violência sexual contra vítimas do sexo feminino - Por município
da ocorrência no Acre ........................................................................................................................ 181
Quadro 54: Frequência absoluta e relativa de notificações geradas durante atendimentos em unidades
de saúde do Acre com constatação de violência sexual contra vítimas do sexo feminino ocorrida no
Acre - Por tipo de relação da vítima com o autor ............................................................................... 183

13
Quadro 55: Distribuição das facções/ORCRIM atuantes no Brasil – por região e estado ................... 186
Quadro 56: Quantidade de pessoas denunciados por ORCRIM conforme principais operações de
combate ............................................................................................................................................. 194
Quadro 57: Arcabouço de atos normativos voltados para a fronteira ............................................... 201
Quadro 58: Dezessete municípios do estado do Acre situados na linha de fronteira ........................ 204
Quadro 59: Trechos navegáveis dos principais rios que banham o Acre ............................................ 208
Quadro 60: Frequência absoluta e relativa mensal de suicídios ocorridos no estado do Acre nos
respectivos anos ................................................................................................................................. 219
Quadro 61: Frequência absoluta e relativa semanal de suicídios ocorridos no estado do Acre nos
respectivos anos ................................................................................................................................. 220
Quadro 62: Série histórica da frequência absoluta e relativa de suicídios ocorridos no estado do Acre
por Regional de Segurança Pública .................................................................................................... 220
Quadro 63: Série histórica da frequência absoluta e relativa de suicídios ocorridos no estado do Acre
por município ..................................................................................................................................... 221
Quadro 64: Frequência absoluta e relativa de suicídios ocorridos no estado do Acre nos respectivos
anos - Por modus de autoprovocação ................................................................................................ 222

14
LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Proporção dos 10 mais ricos/50 mais pobres ......................................................................................25


Figura 2: Mapa-múndi representando as quatro categorias do Índice de Desenvolvimento Humano, baseado no
relatório publicado em 2020, com dados referentes a 2019 ......................................................................26
Figura 3: Mapa-múndi de percepção da corrupção - 2021 .................................................................................29
Figura 4: Taxa de homicídios por 100.000 hab. 2019 .........................................................................................30
Figura 5: Mapa temático com escala de tons da taxa de Mortes Violentas Intencionais (MVI) dos municípios do
Acre por grupo de 100 mil habitantes em 2019 .........................................................................................83
Figura 6: Mapa temático com escala de tons da taxa de Mortes Violentas Intencionais (MVI) dos municípios do
Acre por grupo de 100 mil habitantes em 2020 .........................................................................................84
Figura 7: Mapa temático com escala de tons da taxa de Mortes Violentas Intencionais (MVI) dos municípios do
Acre por grupo de 100 mil habitantes em 2021 .........................................................................................85
Figura 8: Mapa temático com escala de tons da frequência absoluta de Mortes Violentas Intencionais (MVI)
distribuídas por bairros de ocorrência em Rio Branco - 2019 ....................................................................97
Figura 9: Mapa temático com escala de tons da frequência absoluta de Mortes Violentas Intencionais (MVI)
distribuídas por bairros de ocorrência em Rio Branco – 2020 ....................................................................98
Figura 10: Mapa temático com escala de tons da frequência absoluta de Mortes Violentas Intencionais (MVI)
distribuídas por bairros de ocorrência em Rio Branco – 2021 ....................................................................99
Figura 11: Mapa temático com escala de tons da frequência absoluta de roubos distribuídos por bairros de
ocorrência em Rio Branco – 2019 ............................................................................................................136
Figura 12: Mapa temático com escala de tons da frequência absoluta de roubos distribuídos por bairros de
ocorrência em Rio Branco – 2020 ............................................................................................................137
Figura 13: Mapa temático com escala de tons da frequência absoluta de roubos distribuídos por bairros de
ocorrência em Rio Branco – 2021 ............................................................................................................138
Figura 14: Mapa do Acre e seus limites com a Bolívia e o Peru ........................................................................203
Figura 15: Mapa de distribuição Regional do Acre ...........................................................................................204
Figura 16: Mapa com extensão da fronteira do Acre com a Bolívia e o Peru ....................................................205
Figura 17: Mapa hidrográfico do Acre ..............................................................................................................206
Figura 18: Mapa de rotas internacionais do tráfico de drogas ..........................................................................207
Figura 19: Mapa mundi com tonalidades em relação a taxa de suicídios por grupo de 100 mil habitantes –
ambos os sexos - 2019 ............................................................................................................................211
Figura 20: Mapa-múndi com tonalidades em relação a taxa de suicídios por grupo de 100 mil habitantes –
mulheres - 2019 ......................................................................................................................................212
Figura 21: Mapa-múndi com tonalidades em relação a taxa de suicídios por grupo de 100 mil habitantes –
homens - 2019 ........................................................................................................................................212

15
INTRODUÇÃO

A violência e a diversificação dos fatores que a constituem, exigem daqueles que


buscam o conhecimento a respeito, o aprofundamento no estudo deste fenômeno tão
complexo e multifacetado. Várias são as teorias e hipóteses desenvolvidas por estudiosos que
se debruçam nessa problemática, com o intento de revelar suas origens e causas.
A violência resulta de uma complexa relação dos fatores individuais, sociais,
interacionais, culturais e ambientais1. Compreender o problema a partir das informações que
revelam suas proporções e seus impactos é tarefa condicionante para que haja o
desenvolvimento de ações estratégicas eficazes.
Neste mesmo caminho do conhecimento, temos as análises críticas voltadas para a
avaliação das contramedidas desenvolvidas pela segurança pública, em especial, no que tange
à eficiência das estratégias e políticas públicas de caráter preventivo e repressivo.
No Brasil, é comum entre os estados, a análise comparativa das taxas de indicadores
de violência, assim como, a utilização da taxa nacional como parâmetro. Essa prática ocorre
devido à necessidade de se posicionar diante do cenário geral.
A constatação de um desvio significante da incidência tolerável de violência,
naturalmente, provoca nos estados a necessidade de uma análise mais detalhada sobre o
problema. Tal necessidade, suscita um conjunto de abordagens sobre a problemática,
desenvolvida mediante a adoção de um método analítico-indutivo, mas sem que sejam
desprezadas as fortes hipóteses.
Nesse sentido, afigura-se necessário, para tal análise, a fragmentação das
circunstâncias fáticas das naturezas criminais que, comumente, são utilizadas para medir o
comportamento da violência e criminalidade em um território.
Para tanto, o Ministério Público do Acre, por meio do seu Observatório de Análise
Criminal do Núcleo de Apoio Técnico, busca em suas bases de dados, bem como nas de
instituições parceiras e responsáveis pelos registros formais dos indicadores eleitos como
prioritários para acompanhamento, as variáveis relacionadas a tempo, espaço, perfil dos
envolvidos (vítima e autor), motivações e modus operandi.

1
https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/wp-content/uploads/2019/04/14142032-relatorio-mundial-sobre-
violencia-e-saude.pdf

16
Como resultado desse processo metodológico/analítico, que, na prática, se
desenvolve por meio da coleta, higienização, análise e produção de conhecimento, a
instituição oferece àqueles que são responsáveis, corresponsáveis ou interessados pela
temática, o acesso a um conhecimento válido de caráter consultivo e/ou subsidiário no que
concerne a seus planos operativos e avaliações dos resultados.
De forma mais específica, tal iniciativa tem como objetivo a apresentação periódica
do comportamento da violência e criminalidade no estado, demonstrada a partir da
exploração do conjunto de variáveis dos Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI), das
mortes violentas intencionais (MVI), dos homicídios dolosos consumados (HDC), das mortes
decorrentes de intervenções policiais (MDIP), dos roubos, do sistema prisional, da violência
juvenil, da violência contra a mulher, da atuação do crime organizado, da fronteira e dos
suicídios.
Portanto, para a elaboração deste trabalho, foi considerado como período de análise
o intervalo de 2012 a 2021, bem como foram utilizadas como fontes as bases de dados do
Observatório de Análise Criminal do Ministério Público do Acre, do Centro Integrado de
Operações de Segurança Pública (CIOSP), do Instituto Penitenciário do Acre
(SIPEN/IAPEN/ACRE), do Departamento Penitenciário Nacional (SISDEPEN/DEPEN) da
Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública (SEJUSP/AC), da Secretaria Estadual de
Saúde (SESACRE), por meio do Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(SINAN/DATASUS), da Polícia Civil e da Polícia Militar, além das fontes informais de consulta
que, ao nosso ver, não devem ser descartadas.
A difusão do conhecimento produzido neste relatório é de fundamental importância
para o desenvolvimento de estratégias, por meio da análise comportamental, no espaço e no
tempo, dos indicadores objetos deste estudo.

1. VIOLÊNCIA NO BRASIL

Os crescentes índices de violência no Brasil, decorrem de fatores negativos que


comprometem o desenvolvimento e a organização social. Nesse contexto, a desigualdade
social surge como um impeditivo para uma sociedade estruturada, e como um potencializador
para a geração de extratos sociais, que vivem às margens ou excluídos das garantias mínimas
para viver com dignidade.

17
Outros fatores negativos que comprometem a ordem social e que,
consequentemente, são apresentados como indutores para um comportamento antissocial,
dizem respeito à desestruturação familiar, má qualidade da educação, baixo incentivo à
cultura, desemprego e a corrupção.
A seguir, serão apresentados alguns dados sobre os mencionados fatores, que, direta
e indiretamente, incidem de forma determinante nos índices de violência registrados no
Brasil.

1.1. FATORES QUE INCIDEM DE FORMA DETERMINANTE NOS NÍVEIS DE VIOLÊNCIA DE UM


PAÍS

1.1.1. Desestruturação familiar

A família é a base da sociedade, e é a principal responsável pela transmissão de


valores e princípios que norteiam seus membros, em direção a um comportamento emocional
saudável. É instituição fundamental à convivência social, cujas funções primordiais são de
natureza educadora, psicológica e socializadora.
Infelizmente, a desestrutura familiar que decorre da carência emocional e afetiva,
propicia um cenário negativo que fragiliza os laços familiares. Tal carência pode originar-se na
infância, quando a relação entre os integrantes da família desenvolve-se a partir da
inobservância das boas atitudes, abrindo espaço para as rupturas do bom convívio, as quais,
consequentemente, resultam em distúrbios de comportamento e de personalidade nos filhos.
É comum no modelo de família atual, a presença de conflitos e a ausência daqueles
que deveriam ser a referência. A falta de diálogo e disciplina, favorecem o comportamento
mais audacioso por parte de crianças e adolescentes, impulsionando-os para experiências que
os desviam do caminho legítimo que deveriam percorrer.
A desestruturação familiar representa um fator negativo decisivo no processo de
desenvolvimento da personalidade da criança, e do adolescente. O desvio da boa conduta
pode decorrer da subjetividade construída sem referências, que regulam o processo de
socialização humana.

18
A formação da personalidade, e a consequente identidade social, estão
condicionadas ao formato das relações familiares que determinam o comportamento
humano, bem como, a maneira de agir e reagir em sociedade.
Nesse sentido, a fragilidade dos laços afetivos, gerada pela ausência das funções de
pai e/ou mãe, e pelas supramencionadas razões de desestruturação familiar, revelam-se como
relevantes fatores negativos dentre as causas para o crescente envolvimento de crianças e
adolescentes em atividades criminosas.

1.1.2. Índices negativos na educação

Comparando a prosperidade e a competitividade de 64 países, um estudo elaborado


pelo IMD World Competitiveness Center analisa como o ambiente econômico e social do país,
fomenta a inovação e se destaca no cenário global2.
No eixo que avalia a educação, o Brasil tem a pior avaliação entre os países
analisados, chegando ao 64º lugar. Entre outros fatores, esse resultado se deve ao fraco
desempenho do país em termos de total de gastos públicos com educação. De acordo com a
pesquisa, em base per capita, o mundo investe anualmente, em média, R$ 34.500,00 por
aluno, enquanto o Brasil investe, aproximadamente, R$ 10.600,00. Percebe-se, que um dos
problemas, está na qualidade e na execução dos gastos.
Na taxa de matrícula no ensino médio (62ª posição), o Brasil não ultrapassa 68,7%,
enquanto a média mundial é de 92,5%. Da mesma forma, apenas 21,3% dos jovens de 25 a 34
anos do país, estão no ensino superior, em comparação com a média mundial, de 43,5%3.
Níveis mais elevados de mobilidade estudantil, seja saindo ou entrando no país, também são
muito baixos, o que por si só é um constrangimento à experiência internacional. As razões
professor-aluno, para o ensino fundamental e médio, foram de 23,92 e 24,41,
respectivamente, bem acima das médias mundiais de 16,30 e 13,64.
Essas situações refletem o baixo desempenho dos estudantes brasileiros nas
avaliações internacionais, alcançando uma média de apenas 400 pontos no PISA (Programa
Internacional de Avaliação de Estudantes, ocupando a 54ª posição no ranking mundial,

2
https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/educacao-brasileira-esta-em-ultimo-lugar-em-ranking-de-
competitividade/
3
https://www.fdc.org.br/conhecimento-site/blog-fdc-
site/Documents/O_Brasil_no_World_Competitiveness_Yearbook_2021.pdf

19
enquanto a média mundial é de 471. Também é importante notar que apenas 27,2% dos
alunos não ficaram abaixo dos requisitos mínimos ideais do PISA, em comparação com a média
mundial de 58,6%. Além disso, o analfabetismo atinge 6,8% da população com mais de 15
anos (59ª posição), contra a média mundial de 2,6%.
Esse baixo desempenho, também significa que os profissionais do mercado de
trabalho são subqualificados.
O estudo do IMD World Competitiveness Center, mostra ainda que o País ficou em
63º lugar na correlação entre ensino fundamental e médio, e as necessidades dos sistemas
produtivos. Essa situação reflete a falta de políticas públicas de educação, que proporcionem
capacitação em habilidades e competências, relevantes para o mercado de trabalho.
Diante de tal cenário, torna-se de suma importância o desenvolvimento de
estratégias, que garantam a compatibilização entre oferta e demanda, a fim de evitar que o
conhecimento e a formação educacional da população se tornem obsoletos.
Em vigor desde 2014, o Plano Nacional de Educação (PNE) 4, estabelece 20 metas para
a educação no Brasil até 2024, porém, a falta de compromisso do governo com as políticas de
médio e longo prazo, vem resultando em falha na implementação do plano de ação
estabelecido.
A meta do PNE, para o ensino médio (meta 3), trazia como primeiro objetivo a
universalização, até 2016, do atendimento escolar para toda a população entre 15 e 17 anos.
Entretanto, já em 2020, 4 anos após o teto estabelecido, apenas 94,5% do público-alvo
estavam na escola. Além disso, faltando apenas 3 anos para o fim do período de vigência deste
PNE, a taxa de jovens cursando o ensino médio em 2020 era de 75,4%, quase 10% distante do
segundo objetivo para 2024, (85% dos jovens de 15 a 17 anos matriculados no ensino médio).
A meta 5 do PNE, diz respeito à alfabetização de todas as crianças, ao final da terceira
série do ensino fundamental, até 2024. Ocorre que, até 2016, apenas 45,3% das crianças nesse
nível tinham aprendizagem de leitura adequadas, 66,1% tinham aprendizagem de escrita
adequadas e 45,5% tinham aprendizagem adequada de matemática.
A Meta 9, por sua vez, visava aumentar a taxa de alfabetização da população de 15
anos ou mais, para 93,5% até 2015 e, até o final da vigência do Plano, erradicar o
analfabetismo absoluto e reduzir para 13,5%, a taxa de analfabetismo funcional. No entanto,

4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l13005.htm

20
em 2018, 29% da população-alvo ainda eram considerados analfabetos funcionais e, em 2020,
5,8% da população-alvo, não sabiam ler nem escrever.
No que diz respeito ao ensino superior (meta 12), os objetivos para 2024, incluem
aumentar para 50% a taxa bruta de matrículas da população de 18 a 24 anos, aumentar a taxa
líquida de matrículas para 33%, e assegurar que 40% das novas matrículas sejam em
instituições públicas, garantindo, desta forma, a melhoria da qualidade do ensino. Ocorre que
em relação aos dois primeiros objetivos da meta 12, até 2020 foram alcançadas as marcas de
48,6% e 23,8%, revelando ritmos bastante distintos de avanços na meta. Não há resultados
parciais para o terceiro objetivo.
Nesse ponto, vale observar que, ainda que a qualidade da educação oferecida pelas
universidades brasileiras posicione o país na 33ª posição, a pontuação alcançada pelo país é
de apenas 7,96 no ranking do Times Higher Education, enquanto a média mundial é de 15,03.
Paralelo à tal condição da qualidade da educação no país, desenvolve-se a violência
que, também, decorre da não garantia do cumprimento regular das fases do ensino.
O acesso a uma educação de qualidade, é imperioso no que tange à formação de
valores sociais e civilizatórios, capazes de garantir uma trajetória de vida, minimamente,
regular e legítima.
Nesse sentido, para que haja redução dos alarmantes índices de violência
apresentados pelo Brasil, faz-se necessária a melhoria da qualidade de ensino, e a prioridade
de investimentos nas políticas educacionais, em especial de jovens.

1.1.3. Escassez de atividades culturais

A cultura é “um conjunto de traços distintivos espirituais e materiais, intelectuais e


afetivos que caracterizam uma sociedade ou um grupo social. A cultura engloba, além das
artes e das letras, o modo de viver junto, o sistema de valores, as tradições e crenças” 5. Ela
representa um importante instrumento de integração e transformação social, que se traduz
em atividades de prevenção à inserção de jovens no mundo da criminalidade.

5
https://www.scielo.br/j/seq/a/wdzZDPg7PbNMPtmDXmP3xLH/?lang=pt

21
As atividades culturais são de suma importância para que haja ordem Social, pois,
promove a inclusão de crianças e jovens em práticas continuadas, que os afastam de
ambientes e relacionamentos oportunos para a iniciação de um comportamento anômico.
Políticas públicas voltadas para o desenvolvimento cultural, devem ser prioridade
dentre as políticas públicas de estado, pois são determinantes no que diz respeito ao futuro
de jovens, em especial daqueles que vivem em condição social mais atrativa, para que haja
transição do comportamento legítimo, e socialmente aceito para o processo de aculturação
criminógena.
Portanto, práticas culturais tais como a música, a dança, o futebol, as artes maciais,
a fotografia, o teatro, o cinema, a literatura, entre outras, representam instrumentos de
manutenção do comportamento social regular.

1.1.4. Desemprego

O Brasil registrou 13,7 milhões de desempregados no trimestre encerrado em agosto de


2021, (junho, julho e agosto). A taxa de desocupação chegou a 13,2%. Antes da pandemia, a taxa ficava
abaixo dos 12%6.
O rendimento médio mensal do brasileiro caiu 3,4% em 2020, e atingiu o menor valor desde
2012, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). De 2019 para 2020, o valor
passou de R$ 2.292,00 para R$ 2.213,00.
Segundo o theglobaleconomy 7, em 2020, o Brasil ocupava a 32ª posição no ranking dentre
os 181 países avaliados, conforme demonstra quadro abaixo.

6
https://www.contabeis.com.br/noticias/49535/brasil-tem-4a-maior-taxa-de-desemprego-do-mundo/
7
https://www.theglobaleconomy.com/rankings/unemployment_rate/

22
Quadro 1: Ranking dos 50 países com maiores taxas de desemprego
RANKING DOS 50 PAÍSES COM MAIORES TAXAS DE DESEMPREGO - 2020
Países Taxa de desemprego
1. África do Sul 29,22% 29,22%
2. Djibuti 28,39% 28,39%
3. Palestina 25,89% 25,89%
4. Suazilândia 25,51% 25,51%
5. Botsuana 24,93% 24,93%
6. Lesoto 24,56% 24,56%
7. R. do Congo 22,84% 22,84%
8. Gabão 21,97% 21,97%
9. Namíbia 21,45% 21,45%
10. Armênia 21,21% 21,21%
11. São Vicente e ... 21,00% 21,00%
12. Líbia 20,07% 20,07%
13. Somália 19,72% 19,72%
14. Sudão 19,65% 19,65%
15. Jordânia 19,03% 19,03%
16. Geórgia 18,50% 18,50%
17. Montenegro 17,90% 17,90%
18. Costa Rica 17,41% 17,41%
19. Macedônia do Norte 17,20% 17,20%
20. Santa Lúcia 16,89% 16,89%
21. Tunísia 16,59% 16,59%
22. Guiana 16,43% 16,43%
23. N. Caledônia 16,43% 16,43%
24. Grécia 16,30% 16,30%
25. ST&Princípio 15,75% 15,75%
26. Espanha 15,53% 15,53%
27. Haiti 15,45% 15,45%
28. Cabo Verde 15,31% 15,31%
29. Bósnia e Herz. 15,27% 15,27%
30. Colômbia 15,04% 15,04%
31. Iraque 14,09% 14,09%
32. Brasil 13,69% 13,69%
33. Iêmen 13,39% 13,39%
34. Albânia 13,33% 13,33%
35. Bahamas 13,32% 13,32%
36. Líbano 13,30% 13,30%
37. Turquia 13,11% 13,11%
38. Panamá 12,85% 12,85%
39. Zâmbia 12,85% 12,85%
40. Argélia 12,55% 12,55%
41. Irã 12,17% 12,17%
42. Afeganistão 11,71% 11,71%
43. Argentina 11,46% 11,46%
44. Marrocos 11,45% 11,45%
45. Mauritânia 11,27% 11,27%
46. ​Chile 11,18% 11,18%
47. Gâmbia 11,08% 11,08%
48. Barbados 10,38% 10,38%
49. Uruguai 10,35% 10,35%
50. Síria 10,26% 10,26%
...181. Catar 0,21% 0,21%
Fonte: https://www.theglobaleconomy.com/rankings/unemployment_rate/

23
1.1.5. Desigualdade de renda

1.1.5.1. Índice de desigualdade de renda segundo o Word Inequality report 2022

O documento, elaborado pelo World Inequality Lab (Laboratório Mundial da


Desigualdade), codirigido pelo economista Thomas Piketty, revela que no Brasil 1% da
população mais rica detém cerca de 50% da riqueza nacional. Os 50% mais pobres detêm
menos de 1% da riqueza nacional – muito abaixo de vizinhos como a Argentina, onde os 50%
mais pobres possuem 6% da riqueza nacional.
O laboratório utiliza dois conceitos para medir desigualdade: renda e riqueza. A renda
considera a soma de toda a renda recebida por indivíduos de um País, como o salário ao longo
de um ano, antes de pagar Imposto de Renda. A riqueza é a soma de valores de todos os ativos
detidos por indivíduos em um País, o estoque de acumulação de capital, como poupança e
rendimentos8.
O documento mostra que o Brasil é um dos países mais desiguais do mundo, pois os
10% mais ricos capturam 59% da renda nacional total, enquanto a metade da população mais
pobre leva apenas cerca de 10%. Desigualdades no Brasil são maiores do que nos EUA e China,
nos quais os 10% capturam 45% e 42% da renda nacional total, respectivamente.
Na América Latina, o Brasil é o segundo país mais desigual depois do Chile, onde os
10% mais ricos detêm 59% da renda total. Em ambos os países, porém, os 10% mais ricos
ganham 30 vezes mais do que os 50% mais pobres – na Argentina e no Canadá essa proporção
é de 13%, nos EUA, de 17%, e na França, 6%.
No ranking mundial, o Brasil é o 11º mais desigual, atrás do Chile, África do Sul,
República Centro-Africana, Moçambique, Namíbia, Zâmbia, Guiné Bissau, Botsuana,
Zimbábue e Iêmen.
No Brasil, a renda nacional média anual do adulto é de R$ 43.680,00. Enquanto os
50% mais pobres ganham R$ 8.800,00, os 10% mais ricos ganham quase 30 vezes mais (R$
255.760,00) 9.

8
https://fernandonogueiracosta.wordpress.com/2021/12/29/world-inequality-report-2022-desigualdade-
social-no-brasil/
9
https://wir2022.wid.world/www-site/uploads/2022/03/0098-21_WIL_RIM_COUNTRY_SHEETS.pdf

24
A desigualdade de renda no Brasil é marcada por níveis extremos. As estimativas
disponíveis sugerem que a participação dos 10% mais ricos no lucro, sempre foi maior do que
50%.
Desde os anos 2000, a desigualdade global de renda permaneceu praticamente
inalterada, com os 50% inferiores capturando cerca de 10% do mercado nacional de renda,
enquanto os 10% mais ricos, mais da metade dela.

Figura 1: Proporção dos 10 mais ricos/50 mais pobres

Relatório Mundial da Desigualdade 2022, Laboratório Mundial da Desigualdade wir2022.wid.world

Exemplo de leitura no mapa: no Brasil, os 50% mais pobres ganham 29 vezes menos que os 10% mais ricos. Ou
seja, no mapa o Brasil situa-se na escala 19-50+.

1.1.6. Índice de desenvolvimento humano – IDH

O Índice de Desenvolvimento Humano é uma medida comparativa de riqueza,


alfabetização, educação, expectativa de vida, natalidade e outros fatores para os diversos
países do mundo. É uma maneira padronizada de avaliação, e medida do bem-estar de uma
população, especialmente bem-estar infantil. É usado para distinguir se o país é desenvolvido,
em desenvolvimento ou subdesenvolvido, e para medir, igualmente, o impacto de políticas
econômicas na qualidade de vida10.

10
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_pa%C3%ADses_por_%C3%8Dndice_de_Desenvolvimento_Humano#/
media/Ficheiro:2020_UN_Human_Development_Report.svg

25
Figura 2: Mapa-múndi representando as quatro categorias do Índice de Desenvolvimento Humano, baseado no
relatório publicado em 2020, com dados referentes a 2019

Fonte: Relatório de Desenvolvimento Humano do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD),
da Organização das Nações Unidas (ONU), compilado com base em dados de 2019 e publicado no dia 15 de
dezembro de 2020.

Quadro 2: Lista dos 50 países com maiores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) incluindo o Brasil

Lista dos 50 países com maiores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH)


incluindo o Brasil - 2019
Posição no ranking IDH
Mudança em relação ao ranking do

Mudança em relação ao ranking do


Estimativas de 2019 (publicadas

Estimativas de 2019 (publicadas

Status de desenvolvimento
em 2020) _ Posição

humano em 2019
ano anterior

ano anterior
em 2020)
País

1ª Estável Noruega 0,957 Aumento 0,003 IDH muito alto


2ª Aumento Irlanda 0,955 Aumento 0,013 IDH muito alto
2ª Estável Suíça 0,955 Aumento 0,009 IDH muito alto
4ª Estável Hong Kong 0,949 Aumento 0,010 IDH muito alto
4ª Aumento Islândia 0,949 Aumento 0,011 IDH muito alto
6ª Baixa Alemanha 0,947 Aumento 0,008 IDH muito alto
7ª Aumento Suécia 0,945 Aumento 0,008 IDH muito alto
8ª Baixa Austrália 0,944 Aumento 0,006 IDH muito alto
8ª Aumento Países Baixos 0,944 Aumento 0,011 IDH muito alto

26
10ª Aumento Dinamarca 0,94 Aumento 0,010 IDH muito alto
11ª Aumento Finlândia 0,938 Aumento 0,013 IDH muito alto
11ª Baixa Singapura 0,938 Aumento 0,003 IDH muito alto
13ª Aumento Reino Unido 0,932 Aumento 0,012 IDH muito alto
14ª Aumento Bélgica 0,931 Aumento 0,012 IDH muito alto
14ª Estável Nova Zelândia 0,931 Aumento 0,010 IDH muito alto
16ª Baixa Canadá 0,929 Aumento 0,007 IDH muito alto
17ª Baixa Estados Unidos 0,926 Aumento 0,006 IDH muito alto
18ª Aumento Áustria 0,922 Aumento 0,008 IDH muito alto
19ª Aumento Israel 0,919 Aumento 0,013 IDH muito alto
19ª Estável Japão 0,919 Aumento 0,004 IDH muito alto
19ª Baixa Liechtenstein 0,919 Aumento 0,002 IDH muito alto
22ª Aumento Eslovênia 0,917 Aumento 0,015 IDH muito alto
23ª Baixa Coreia do Sul 0,916 Aumento 0,010 IDH muito alto
23ª Baixa Luxemburgo 0,916 Aumento 0,007 IDH muito alto
25ª Estável Espanha 0,904 Aumento 0,011 IDH muito alto
26ª Estável França 0,901 Aumento 0,010 IDH muito alto
27ª Baixa Chéquia 0,9 Aumento 0,009 IDH muito alto
28ª Estável Malta 0,895 Aumento 0,010 IDH muito alto
29ª Aumento Estônia 0,892 Aumento 0,010 IDH muito alto
29ª Estável Itália 0,892 Aumento 0,009 IDH muito alto
31ª Aumento Emirados Árabes Unidos 0,89 Aumento 0,024 IDH muito alto
32ª Estável Grécia 0,888 Aumento 0,016 IDH muito alto
33ª Baixa Chipre 0,887 Aumento 0,014 IDH muito alto
34ª Aumento Lituânia 0,882 Aumento 0,013 IDH muito alto
35ª Baixa Polônia 0,88 Aumento 0,008 IDH muito alto
36ª Estável Andorra 0,868 Aumento 0,011 IDH muito alto
37ª Aumento Letónia 0,866 Aumento 0,012 IDH muito alto
38ª Aumento Portugal 0,864 Aumento 0,014 IDH muito alto
39ª Baixa Eslováquia 0,86 Estável IDH muito alto
40ª Aumento Hungria 0,854 Aumento 0,009 IDH muito alto
40ª Baixa Arábia Saudita 0,854 Baixa 0,003 IDH muito alto
42ª Aumento Bahrain 0,852 Aumento 0,014 IDH muito alto
43ª Baixa Chile 0,851 Aumento 0,004 IDH muito alto
43ª Aumento Croácia 0,851 Aumento 0,014 IDH muito alto
45ª Baixa Qatar 0,848 Estável IDH muito alto
46ª Aumento Argentina 0,845 Aumento 0,015 IDH muito alto
47ª Baixa Brunei 0,838 Baixa 0,007 IDH muito alto
48ª Aumento Montenegro 0,829 Aumento 0,013 IDH muito alto
49ª Aumento Romênia 0,828 Aumento 0,012 IDH muito alto
50ª Aumento Palau 0,826 Aumento 0,012 IDH muito alto
...84ª Baixa Brasil 0,765 Aumento 0,004 IDH alto

27
Observação: As informações contidas neste quadro são do Relatório de Desenvolvimento Humano do
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), da Organização das Nações Unidas (ONU). Os
dados fazem referência ao ano 2019 e foram publicados no dia 15 de dezembro de 2020. A pesquisa cobre
189 Estados-membros das Nações Unidas (dentre os 193), além de Hong Kong (que é região administrativa
especial da República Popular da China) e da Autoridade Nacional Palestina (que é um Estado observador da
organização). Foram selecionados os 50 países com os maiores IDH, mais o Brasil, como forma de situar o
país dentre os países alcançados pela pesquisa.
Fonte:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_pa%C3%ADses_por_%C3%8Dndice_de_Desenvolvimento_Humano#/
media/Ficheiro:2020

1.1.7. Corrupção

1.1.7.1.Índice de Percepção da Corrupção 2021 (IPC-2021) segundo o Transparency International: the


global coalition against corruption 11

O índice de percepção da corrupção utiliza uma escala de 0 a 100, onde “100”


significa muito íntegro e “0” significa altamente corrupto. O IPC avalia 180 países e territórios,
com base nos níveis percebidos de corrupção no setor público, por especialistas e
empresários.
2/3 dos países tiveram pontuação abaixo de 50/100, sendo que a pontuação média,
em 2021, foi de 43/100.
Dentre os 180 países, o Brasil ocupou a 85ª posição, considerando a ordem do maior
índice de corrupção para o menor (pontuação 38).

11
https://comunidade.transparenciainternacional.org.br/indice-de-percepcao-da-corrupcao-2021

28
Figura 3: Mapa-múndi de percepção da corrupção - 2021

Fonte: Transparency International: the global coalition against corruption

29
1.2. EFEITOS EM NÚMEROS DOS FATORES INCIDENTES NOS NÍVEIS DE VIOLÊNCIA

Figura 4: Taxa de homicídios por 100.000 hab. 2019

Fonte: https://pt.countryeconomy.com/demografia/homicidios?anio=2019

30
Quadro 3: Ranking dos 50 países com maiores taxas de homicídios
LISTA DOS 50 PAÍSES COM AS MAIORES TAXAS DE HOMICÍDIOS POR GRUPO DE 100 MIL HABITANTES
DENTRE OS 88 PAÍSES QUE TÊM DADOS REFERENTES AO ANO DE 2019 NA FONTE DE PESQUISA
Ranking País Taxa/100 mil hab
1º Jamaica 45,4
2º Honduras 41,8
3º Trindade e Tobago 38,6
4º Salvador 37,1
5º África do Sul 36,4
6º Belize 34,3
7º México 28,7
8º Guatemala 26,0
9º Colômbia 25,0
10º Bahamas 24,4
11º São Cristóvão e Neves 22,7
12º BRASIL 20,9
13º Domínica 19,5
14º Guiana 17,4
15º São Vicente e Granadinas 17,2
16º Barbados 16,7
17º Granada 14,3
18º Uruguai 11,3
19º Panamá 11,3
20º Costa Rica 11,2
21º Seicheles 10,2
22º República Dominicana 9,6
23º Nicarágua 7,9
24º Paraguai 7,9
25º Rússia 7,7
26º Bolívia 7,0
27º Equador 6,8
28º Mongólia 6,4
29º Suriname 5,2
30º Argentina 5,1
31º Estados Unidos 5,0
32º Filipinas 4,4
33º Chile 3,9
34º Letónia 3,9
35º Moldávia 3,9
36º Paquistão 3,8
37º Montenegro 3,7
38º Sri Lanca 3,5
39º Lituânia 3,4
40º Índia 3,0
41º Listenstaine 2,6
42º Arménia 2,5
43º Turquia 2,4
44º Bielorrússia 2,4
45º Albânia 2,3
46º Geórgia 1,9
47º Azerbaijão 1,8
48º Estónia 1,7
49º Marrocos 1,7
50º Finlândia 1,6
Fonte de dados: https://pt.countryeconomy.com/demografia/homicidios?anio=2019

31
Quadro 4: Ranking dos 50 países com maiores taxas de aprisionamento do mundo
LISTA DOS 50 PAÍSES COM AS MAIORES TAXAS DE POPULAÇAO CARCERÁRIA DO MUNDO
POR GRUPO DE 100 MIL HABITANTES
Posição País Taxa/100 mil hab
1º Estados Unidos da América 629
2º Ruanda 580
3º Turcomenistão 576
4º El Salvador 564
5º Cuba 510
6º Palau 478
7º Ilhas Virgens (Reino Unido) 477
8º Panamá 447
9º São Cristóvão e Nevis 423
10º Granada 413
11º Tailândia 411
12º Bahamas 409
13º Ilhas Virgens (EUA) 394
14º Uruguai 383
15º Brasil 381
16º São Vicente e Granadinas 369
17º Peru 367
18º Anguila (Reino Unido) 355
19º Guam (EUA) 350
20º Samoa Americana (EUA) 347
21º Bielorrússia 345
22º Maldivas 333
23º Nicarágua 332
24º Federação Russa 321
25º Namíbia 318
26º Ilhas Marianas do Norte (EUA) 313
27º Ilhas Cayman (Reino Unido) 312
28º Costa Rica 298
29º Barbados 296
30º Cabo Verde (Cabo Verde) 296
31º Seicheles 287
32º Santa Lúcia 282
33º Porto Rico (EUA) 278
34º eSwatini/Suazilândia 277
35º Dominica 276
36º Trindade e Tobago 276
37º Fiji 274
38º Gibraltar (Reino Unido) 273
39º Peru 258
40º Belize 258
41º Geórgia 251
42º Gabão 241
43º Guiana 239
44º República Dominicana 239
45º Guiana Francesa/Guiana (França) 236

32
46º Curaçao (Holanda) 236
47º Argentina 235
48º África do Sul 235
49º Israel 234
50º Bahrein 234
Fonte de dados: https://www.prisonstudies.org/highest-to-
lowest/prison_population_rate?field_region_taxonomy_tid=All (pesquisado em 07/03/2022)
OBSERVAÇÃO: Há entre os países anos distintos me relação à publicação dos resultados

World Prison Brief é um banco de dados online, que fornece acesso gratuito a
informações sobre sistemas prisionais em todo o mundo. É um recurso único, que apoia o
desenvolvimento baseado em evidências de políticas e práticas prisionais.

Quadro 5: Lista dos 50 países com maiores populações carcerárias

LISTA DOS 50 PAÍSES COM AS MAIORES POPULAÇÕES CARCERÁRIAS DO MUNDO

Posição País Taxa/100 mil hab


1º Estados Unidos da América 2.068.800
2º China 1.690.000
3º Brasil 811.707
4º Índia 488.511
5º Federação Russa 464.183
6º Peru 291.198
7º Tailândia 285.572
8º Indonésia 270.601
9º México 222.369
10º Irã 189.000
11º Filipinas 165.583
12º África do Sul 140.948
13º Vietnã 125.697
14º Egito 120.000
15º Etiópia 110000
16º Argentina 106.559
17º Colômbia 97.268
18º Mianmar (antiga Birmânia) 92.000
19º Paquistão 88.687
20º Peru 87.393
21º Marrocos 84.990
22º Bangladesh 83.107
23º Reino Unido: Inglaterra e País de Gales 79.724
24º Ruanda 76.099
25º Polônia 72.338
26º Nigéria 70.797

33
27º Malásia 69.507
28º França 69.448
29º Arábia Saudita 68.056
30º Uganda 67.318
31º Argélia 65.000
32º Alemanha 59.056
33º Cuba 57.337
34º Iraque 57.000
35º Espanha 55.180
36º Itália 54.645
37º República da Coreia do Sul 53.920
38º Quênia 52.111
39º Taiwan 48.038
40º Ucrânia 47.064
41º Japão 42.596
42º Austrália 42.403
43º Chile 39.299
44º Camboja 39.251
45º Canadá 39.000
46º Venezuela 38.570
47º El Salvador 37.543
48º Turcomenistão 36.663
49º Equador 35.000
50º Cazaquistão 33.217
Fonte de dados: https://www.prisonstudies.org/highest-to-
lowest/prison_population_rate?field_region_taxonomy_tid=All (pesquisado em 07/03/2022)
OBSERVAÇÃO: Há entre os países anos distintos me relação à publicação dos resultados

Em abril de 2021, o Consejo Ciudadano para la Seguridad pública y Justicia Penal da


Ciudad de México publicou o ranking das 50 cidades com mais de 300 mil habitantes, que
apresentaram as mais elevadas taxas de homicídio no mundo em 202012. Ressalta-se, que a
pesquisa, se refere às 50 cidades com maiores taxas dentre aquelas que atenderam aos
critérios de inclusão da pesquisa.
De forma mais específica, o Consejo Ciudadano para la Seguridad pública y Justicia
Penal condicionou a pesquisa às cidades que apresentaram os seguintes critérios:

12
http://www.seguridadjusticiaypaz.org.mx/sala-de-prensa/1597-metodologi-a-del-ranking-2020-de-las-50-
ciudades-ma-s-violentas-del-mundo.

34
• Debe ser una unidad urbana claramente definida. No puede ser un área o
jurisdicción que sea parte de una ciudad ni pertenecer a un municipio (o
jurisdicción equivalente) que en lugar de ser predominantemente urbano
sea predominantemente rural.
• La urbe en cuestión debe tener 300 mil o más habitantes, según datos
demográficos de fuentes oficiales.
• Los datos sobre homicidios deben corresponder a las definiciones
universalmente aceptadas de los homicidios dolosos u homicidios
intencionales o muertes por agresión (con la excepción de muertes en
operaciones de guerra o la muerte legalmente justificada – no en
ejecuciones extrajudiciales- de agresores por parte de agentes del orden).
No se incluyen cifras sobre homicidios en grado de tentativa.
• Las cifras de homicidios deben provenir de fuentes oficiales o fuentes
alternas. En cualquier caso, los datos, las estimaciones y la metodología de
cálculo deben ser verificables y/o replicables. En algunos casos los datos son
resultado de un conteo propio, a partir del análisis de notas periodísticas.
• Las cifras deben corresponder al año anterior en que se difunden los
resultados. Sólo de manera excepcional se pueden considerar los datos de
un año anterior (los de 2014 para 2015, por ejemplo), ante la presunción
fundada de que no hubo variación sustancial de la incidencia de homicidios.
• Las informaciones deben ser asequibles a través de Internet.

Das 50 cidades apontadas pela pesquisa como mais violentas, 11 são brasileiras, ou
seja, 20% das 50 cidades.
Na lista, a cidade de Rio Branco aparece na 33ª posição, com uma taxa de 42,3
assassinatos para cada grupo de 100 mil habitantes, considerando a ordem da maior taxa para
a menor.

Quadro 6: Ranking das 50 cidades mais violentas do mundo em 2020


Listado de las 50 ciudades más violentas del mundo en 2020 (ciudades con más de 300
mil habitantes)
Posición Ciudad País Homicidios Habitantes Tasa
1º Celaya (área metropolitana) México 699 639.052 109,38
2º Tijuana (área metropolitana) México 2.155 2.049.413 105,15
3º Juárez México 1.567 1.512.450 103,61
4º Cuidad Obregón México 309 305.539 101,13
5º Irapuato (área metropolitana) México 823 866.370 94,99
6º Ensenada México 402 443.807 90,58
7º St. Louis Estados Unidos 264 300.576 87,83
8º Uruapan México 259 356.786 72,59
9º Feira de Santana Brasil 418 619.609 67,46
10º Cape Town Sudáfrica 2.947 4.604.986 64,00
11º Cumaná Venezuela 225 360.436 62,42
12º Fortaleza Brasil 2.491 3.999.930 62,28
13º Mossoró Brasil 187 300.618 62,21
14º Guayana Venezuela 471 758.490 62,10
15º Zacatecas México 214 361.347 59,22
16º Baltimore Estados Unidos 335 593.490 56,45
17º Kingston (área metropolitana) Jamaica 643 1.180.771 54,46
18º Acapulco México 422 779.566 54,13

35
19º Caracas Venezuela 1.417 2.682.801 52,82
20º Vitória da Conquista Brasil 179 341.128 52,47
21º New Orleans Estados Unidos 202 390144 51,78
22º Mandela Bay Sudáfrica 621 1.213.060 51,19
23º Maturín Venezuela 254 497.723 51,03
24º Memphis Estados Unidos 332 651.073 50,99
25º Culiacán México 472 955.340 49,41
26º Cuernavaca (área metropolitana) México 436 896.688 48,62
27º Morelia México 403 849.053 47,46
28º Salvador Brasil 1.852 3.957.566 46,80
29º Detroit Estados Unidos 327 713.898 45,80
30º Distrito Central Honduras 569 1.276.738 44,57
31º Durban Sudáfrica 1.727 3.981.205 43,38
32º Chihuahua México 402 937.674 42,87
33º Rio Branco Brasil 175 413.418 42,33
34º San Pedro Sula Honduras 330 801.259 41,19
35º Colima (área metropolitana) México 135 328.471 41,10
36º Maceió Brasil 404 1.025.360 39,40
37º Recife Brasil 1.549 4.023.725 38,50
38º Cúcuta (área metropolitana) Colombia 325 861.000 37,75
39º San Juan Puerto Rico 120 318.441 37,68
40º Cali Colombia 987 2.627.939 37,56
41º Johanesburgo Sudáfrica 2.182 5.866.550 37,19
42º Barquisimeto Venezuela 402 1.095.161 36,71
43º Caruaru Brasil 133 365.278 36,41
44º Benito Juárez México 331 911.503 36,31
45º Victoria México 124 349.688 35,46
46º Natal Brasil 475 1.353.713 35,09
47º León (área metropolitana) México 697 1.987.335 35,07
48º Teresina Brasil 302 868.075 34,79
49º Minatitlán (área metropolitana) México 109 314.348 34,67
50º Valencia Venezuela 448 1.292.985 34,65
OBSERVAÇÃO 01: A taxa da cidade de Rio Branco foi recalculada considerando os números reais de acordo com os critérios
adotados para a seleção das cidades.
OBSERVAÇÃO 02: Foram deduzidos do total de vítimas de homicídios corridos em Rio Branco em 2020 os casos de mortes
decorrentes de intervenções policiais (MDIP)
Fonte de dados: Metodología del ranking (2020) de las 50 ciudades más violentas del mundo. Consejo Ciudadano para la
Seguridad pública y Justicia Penal A.C. Seguridade, Justicia y Paz. Disponível em:
http://www.seguridadjusticiaypaz.org.mx/sala-de-prensa/1597-metodologi-a-del-ranking-2020-de-las-50-ciudades-ma-
s-violentas-del-mundo

36
Gráfico 1 - Histórico da taxa de Mortes Violentas Intencionais (MVI) por grupo de 100 mil habitantes do Brasil
Histórico da taxa de Mortes Violentas Intencionais (MVI) por grupo de 100 mil habitantes do
Brasil
35,0

30,0
30,9
29,5 29,9
28,2 28,6
27,8 27,6
25,0 24,5 23,8
22,7 22,3
20,0

15,0

10,0

5,0

0,0
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

Fonte: Anuários do Fórum Brasileiro de Segurança Pública - FBSP

2. VIOLÊNCIA NO ACRE

A partir de 2015, a sociedade acreana passou a vivenciar um formato de


criminalidade/violência, em dimensões que nunca haviam se instalado. Os registros de crimes
violentos variaram para números alarmantes, e sem precedentes históricos. O protagonismo
para tais mudanças teve relação direta com a atuação conflitante entre, intra e contra as
facções/ORCRIM, que passaram a atuar no estado.
Em um primeiro momento, as ações criminosas se desenvolveram a partir de ataques
contra o patrimônio público e privado, praticados como retaliação às ações preventivas, e
repressivas desenvolvidas pelo Sistema de Segurança Pública do Estado. Até então, poucas
eram as mortes decorrentes de conflitos entre facções/ORCRIM.
O interesse das facções/ORCRIM, no domínio das rotas do tráfico de drogas e no
mercado de consumo fez explodir uma guerra que refletiu, consideravelmente, na majoração
dos números de assassinatos, roubos e, consequentemente, da população carcerária.
No entanto, fazendo uma análise mais recente, percebe-se que, a partir de 2020,
houve uma readequação em relação ao comportamento das facções/ORCRIM no estado que,
possivelmente, tenha relação com o período pandêmico da COVID-19, bem como com a
operacionalização de um novo formato estratégico de ações de prevenção e enfrentamento

37
desenvolvido pelo sistema de Segurança Pública e Justiça Criminal, com foco na neutralização
da dinâmica de atuação dos grupos criminosos atuantes no Acre. Como reflexo de tais
mudanças, alguns indicadores tiveram expressivas reduções.
Tomando como base o indicador de roubo na capital, que tem efeito devastador no
que diz respeito à sensação de segurança, percebemos que, a partir de 2020, houve uma
significativa redução de 36% em relação a 2019 e, em 2021, reduzimos os registros em 6% em
relação a 2020.
No que diz respeito ao comportamento do número de mortes violentas intencionais
(MVI), este indicador apresentou significante redução de 40% no ano de 2021, em relação a
2020, caindo de uma taxa de 36,0 para 21,2 vítimas para cada grupo de 100 mil habitantes.
Segundo publicação da 16ª Edição do Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública13, em
2021 o Acre foi o estado que mais reduziu MVI no país (41,2%).
Fazendo um recorte sobre os feminicídios, segundo o Relatório de Violência contra
as mulheres do FBSP14, em 2021, o Acre encabeçou o ranking nacional com uma taxa de 2,7
vítimas por grupo de 100 mil mulheres. Ressalta-se que, na verdade, a taxa de 2021 foi de 2,9,
pois o número real de vítimas de feminicídios foi de 13, e não de 11, como fora publicado pelo
FBSP.
No tocante ao sistema prisional acreano, considerando a taxa por 100 mil habitantes,
o estado ocupou por 4 anos consecutivos (2016 a 2019), a 1ª posição no ranking nacional de
aprisionamento, sendo que, em 2020 e 2021, passou a ocupar a 2ª posição, ficando atrás
apenas do Distrito Federal.
É importante evidenciar que, nos últimos dois anos, as ações integradas de segurança
pública e justiça criminal, focaram na contenção gradativa das principais causas dos problemas
que sustentam a violência no estado.
O fato é, que a distância para o restabelecimento dos níveis de violência socialmente
aceitáveis foi, acentuadamente, reduzida nos últimos 24 meses. É importante enfatizar, que a
manutenção destes resultados está condicionada à convergência/coerência, dos objetivos
institucionais quando o assunto for segurança pública.

13
https://forumseguranca.org.br/wp-content/uploads/2022/06/anuario-2022.pdf?v=4
14
Relatório "Violência contra mulheres 2021- FBSP. Disponível em: <https://forumseguranca.org.br/wp-
content/uploads/2022/03/violencia-contra-mulher-2021-v5.pdf>. Acesso em: 27 abr 2022

38
Serão dispostos, a seguir, gráficos e quadros elaborados a partir do conjunto de
variáveis que constituem os Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI), as Mortes Violentas
Intencionais (MVI) e, especificamente, os homicídios dolosos consumados (HDC), além de
outros indicadores relacionados à violência. De forma mais específica, serão exploradas,
principalmente, as variáveis de espaço e tempo, assim como as do perfil dos envolvidos (vítima
e autor). O objetivo é oferecer a seus consumidores a possibilidade de uma análise situacional
sobre a violência no estado do Acre, a partir das diversas variáveis relacionadas ao tempo,
espaço, motivações e ao perfil dos envolvidos com violência/criminalidade.

2.1. CRIMES VIOLENTOS LETAIS INTENCIONAIS (CVLI)

A sigla CVLI (Crimes Violentos Letais Intencionais), foi criada em 2006, pela Secretaria
Nacional de Segurança Pública (SENASP), vinculada ao Ministério da Justiça (MJ), com a
finalidade de agregar os crimes de maior relevância social, pois, além do homicídio doloso,
outros crimes devem ser contabilizados nas estatísticas de letalidade.
Compõem a categoria dos Crimes Violentos Letais Intencionais, o homicídio doloso e
demais crimes violentos e dolosos, que resultem em morte, tais como, o roubo seguido de
morte (latrocínio), lesão corporal dolosa que resulta em morte, estupro que resulta em morte
e os feminicídios, sendo que este último está contido na contagem dos homicídios15.

15
Metodologia de contagem de Crimes Violentos Letais Intencionais (SENASP)

39
2.1.1. Comportamento dos CVLI (tempo)

Gráfico 2: Histórico da frequência absoluta de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) ocorridos em todo o
Estado.
Histórico do total de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI)
Ocorridas no Acre
600

500
492

400 399

345
300 296 295

200 210 209 203


187 181

100

0
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

Fonte: Observatório de Análise Criminal/NAT/MPAC

Gráfico 3: Histórico da frequência absoluta e variação de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) ocorridos no
estado do Acre
Frequência absoluta e variação de vítimas de Crimes Violentos
Letais Intencionais (CVLI) ocorridos no Acre nos respectivos anos

399

296 295

181

26% 0,3% 39%

2018 2019 2020 2021


Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

40
Gráfico 4: Histórico da taxa por 100 mil habitantes de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) ocorridos no
Acre - taxa vítimas e taxa ocorrências
Histórico da taxa de vítimas de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI)
ocorridos no Acre por 100 mil habitantes - taxa vítimas e taxa ocorrências

Taxa Acre (Vítimas) Taxa Acre (Ocorrências)

70,0

59,3 58,1
60,0

50,0 45,9
42,2 41,0 42,9
40,0
33,6 32,4 33,0 31,5
30,0 27,0 26,5 26,5 26,3
24,6 24,1 25,3 24,4
20,0 18,6
20,0

10,0

0,0
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

Gráfico 5: Comparativo mensal de CVLI – 2018 a 2021


Frequência absoluta mensal de vítimas de Crimes Violentos Letais
Intencionais (CVLI) ocorridas no Estado do Acre nos respectivos anos
60

50

40

30

20

10

0
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2018 (399) 48 29 28 34 34 34 50 33 28 28 23 30
2019 (296) 28 24 24 22 21 25 25 18 34 14 27 34
2020 (295) 47 18 19 29 21 14 17 23 33 25 27 22
2021 (181) 15 18 28 19 18 19 13 17 9 10 7 8
Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

41
Gráfico 6: Histórico da frequência relativa semestral de CVLI no estado do Acre

Histórico da frequência relativa de vítimas de Crimes VIolentos


Letais Intencionais (CVLI) - Por Semestre

2021 (181) 64,6% 35,4%


2020 (295) 50,2% 49,8%
2019 (296) 48,6% 51,4%
2018 (399) 51,9% 48,1%
2017 (492) 44,9% 55,1%
2016 (345) 38,6% 61,4% 1º SEMESTRE

2015 (203) 45,8% 54,2% 2º SEMESTRE


2014 (209) 55,0% 45,0%
2013 (210) 54,3% 45,7%
2012 (187) 52,9% 47,1%

0% 20% 40% 60% 80% 100%


Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

Gráfico 7: Histórico da frequência relativa de CVLI por dia da semana


Histórico da frequência relativa de vítimas de Crimes Violentos Letais
Intencionais (CVLI) - Por dia da semana da ocorrência
25,0%

20,0%

15,0%
Título do Eixo

10,0%

5,0%

0,0%
dom seg ter qua qui sex sáb
2018 (399) 16,8% 14,8% 13,0% 11,8% 9,0% 15,5% 19,0%
2019 (296) 15,5% 16,6% 11,5% 13,5% 12,2% 15,2% 15,5%
2020 (295) 21,4% 10,5% 11,2% 11,9% 13,9% 16,6% 14,6%
2021 (181) 19,3% 13,3% 12,7% 14,4% 10,5% 17,1% 12,7%

Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

42
Gráfico 8: Histórico da frequência relativa de CVLI por hora inteira da ocorrência (VERSÃO 01)
Histórico da frequência relativa de vítimas de Crimes Violentos letais Intencionais
(CVLI) - Por hora redonda
16%

14%

12%

10%
Título do Eixo

8%

6%

4%

2%

0%
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23
2018 (399) 2% 2% 0% 3% 2% 3% 1% 1% 4% 3% 3% 4% 2% 3% 2% 6% 5% 5% 4% 7% 9% 14% 8% 9%
2019 (296) 2% 2% 3% 3% 2% 2% 3% 1% 5% 3% 3% 4% 2% 2% 2% 4% 6% 5% 8% 7% 5% 11% 6% 8%
2020 (295) 4% 3% 2% 5% 1% 2% 1% 2% 2% 4% 2% 4% 1% 3% 4% 4% 3% 4% 6% 11% 13% 8% 5% 5%
2021 (181) 2% 4% 3% 2% 4% 1% 3% 3% 1% 3% 0% 2% 2% 7% 2% 2% 2% 8% 8% 12% 13% 8% 7% 3%

Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

Gráfico 9: Histórico da frequência relativa de CVLI por hora inteira da ocorrência (VERSÃO 02)
Hora de maior incidência das vítimas de Crimes Violentos Letais
Intencionais (CVLI) no Acre

0
23 14% 1
22 2
12%

21 10% 3

8%
20 4
2018 (399)
6%

19 4% 5
2019 (296)
2%

18 0% 6
2020 (295)

17 7 2021 (180)

16 8

15 9

14 10
13 11
12

Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

43
Gráfico 10: Histórico da frequência relativa de CVLI por período do dia da ocorrência
Histórico da frequência relativa de vítimas de Crimes Violentos Letais
Intencionais (CVLI) - Por período do dia
60%

50%

40%
Título do Eixo

30%

20%

10%

0%
MADRUGADA MANHA TARDE NOITE
2018 (399) 11% 16% 23% 50%
2019 (296) 14% 20% 21% 46%
2020 (295) 17% 15% 20% 48%
2021 (181) 16% 11% 23% 50%

Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

44
2.1.2. Comportamento dos CVLI (espaço)

Quadro 7: Taxa estadual de CVLI por grupo de 100 mil habitantes: Posição do Acre no Ranking Nacional e da
Região Norte
DEMONSTRATIVO DA TAXA DE VÍTIMAS DE CRIMES VIOLENTOS LETAIS INTENCIONAIS (CVLI) POR GRUPO DE 100 MIL HABITANTES - POR ESTADO DA FEDERAÇÃO E REGIÃO
NORTE - ORDEM DA MAIOR TAXA PARA A MENOR

2020 2021 ∆ % 2021 em relação a 2020


Posição > taxa para <

Posição > taxa para <

Posição > taxa para <

Posição > taxa para <

Posição > aumento


Taxa/100 mil hab.

Taxa/100 mil hab.

Taxa/100 mil hab.

Taxa/100 mil hab.


ESTADO - REGIÃO

ESTADO - REGIÃO
ESTADO - BRASIL

ESTADO - BRASIL

ESTADO - BRASIL
para > redução
NORTE

NORTE

∆%
1º Ceará 44,0 1º Acre 33,0 1º Bahia 38,2 1º Amazonas 36,8 1º Amazonas 51,8%
2º Pernambuco 39,1 2º Roraima 31,1 2º Amazonas 36,8 2º Amapá 36,7 2º Amapá 29,1%
3º Rio Grande do Norte 38,4 3º Amapá 28,4 3º Amapá 36,7 3º Roraima 34,2 3º Rondônia 11,6%
4º Alagoas 37,3 4º Tocantins 27,1 4º Ceará 35,7 REGIÃO NORTE 28,7 4º Piauí 10,3%
5º Bahia 37,2 5º Pará 27,0 5º Pernambuco 34,8 4º Pará 26,6 5º Roraima 10,0%
6º Sergipe 34,2 REGIÃO NORTE 26,4 6º Roraima 34,2 5º Rondônia 24,4 6º Bahia 2,6%
7º Acre 33,0 6º Amazonas 24,2 7º Rio Grande do Norte 32,4 6º Tocantins 21,7 7º Paraíba -0,9%
8º Roraima 31,1 7º Rondônia 21,9 8º Alagoas 31,8 7º Acre 20,0 8º Maranhão -1,1%
9º Paraíba 28,9 9º Paraíba 28,6 9º Pará -1,6%
10º Espírito Santo 28,7 10º Espírito Santo 27,3 10º Mato Grosso do Sul -4,0%
11º Amapá 28,4 11º Maranhão 27,1 11º Espírito Santo -5,0%
12º Maranhão 27,4 12º Pará 26,6 12º Paraná -6,3%
13º Tocantins 27,1 13º Sergipe 24,9 BRASIL -6,7%
TAXA BRASIL = 21,1

TAXA BRASIL = 19,7


TAXA NORTE = 26,4

TAXA NORTE = 28,7


14º Pará 27,0 14º Rondônia 24,4 13º Rio de Janeiro -7,7%
TAXA ACRE = 33,0

TAXA ACRE = 20,0


15º Mato Grosso 24,4 15º Piauí 23,8 14º São Paulo -8,1%
16º Amazonas 24,2 16º Mato Grosso 22,0 15º Santa Catarina -8,1%
17º Goiás 22,2 17º Tocantins 21,7 16º Mato Grosso -9,9%
18º Rondônia 21,9 18º Mato Grosso do Sul 20,7 17º Minas Gerais -10,0%
19º Mato Grosso do Sul 21,6 19º Acre 20,0 18º Pernambuco -11,0%
20º Piauí 21,5 BRASIL 19,7 19º Rio Grande do Sul -13,0%
21º Rio de Janeiro 21,1 20º Rio de Janeiro 19,5 20º Alagoas -14,8%
BRASIL 21,1 21º Goiás 18,1 21º Rio Grande do Norte -15,5%
22º Paraná 18,3 22º Paraná 17,2 22º Goiás -18,4%
23º Rio Grande do Sul 16,7 23º Rio Grande do Sul 14,5 23º Ceará -18,8%
24º Distrito Federal 13,6 24º Minas Gerais 11,4 24º Distrito Federal -19,2%
25º Minas Gerais 12,7 25º Distrito Federal 11,0 25º Tocantins -20,1%
26º Santa Catarina 10,0 26º Santa Catarina 9,2 26º Sergipe -27,1%
27º São Paulo 7,2 27º São Paulo 6,6 27º Acre -39,5%
Fonte de dados: 16ª edição do Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública
Análise e elaboração: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

45
Gráfico 11: Histórico da taxa de CVLI da Capital Rio Branco por grupo de 100 mil habitantes

Histórico da taxa de vítimas de Crimes Violentos Letais


Intencionais (CVLI) ocorridos em Rio Branco por grupo
de 100 mil habitantes
75,4

55,7 56,6

43,0 44,3
32,2 35,2 33,5
24,7 23,8
2012

2015

2016

2017

2019

2020

2021
2013

2014

2018
Fonte: Observatório de Análise Cri minal do Núcleo de Apoio Técnico do Mi nistério Público do Acre

Gráfico 12: Taxa do Estado do Acre de CVLI por grupo de 100 mil habitantes em relação à taxa dos demais Estados
e à taxa nacional – 2021
Taxa de vítimas de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) por grupo de 100 mil habitantes de cada estado -
2021
Taxa CVLI Estado Taxa CVLI Brasil (19,7)

45,0

40,0
38,2
36,8 36,7
35,0 35,7
34,8 34,2
31,8 32,4
30,0
28,6
27,3 27,1 26,6
25,0 24,4 24,9
23,8
22,0 21,7
20,0 20,7
20,0 19,5
18,1
17,2
15,0 14,5

11,0 11,4
10,0
9,2
6,6
5,0

0,0
BA

RJ

RO

RR
DF

RN

RS
ES

GO

TO
MA

MG

MS

MT
AP
AL

AM

PA

PB

PE

PI

PR

SC

SE

SP
CE
AC

Fonte de dados: 16ª edição do Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública


Aná l ise e elaboração: Observatório de Análise Cri minal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

46
É comum os estados utilizarem como parâmetro a taxa nacional e considerarem uma
zona confortável estar abaixo dela. No entanto, vale ressaltar que qualquer taxa superior a 10
vítimas por grupo de 100 mil habitantes é considerada “epidêmica”, segundo a Organização
Mundial de Saúde (OMS). Neste caso, os dados do gráfico acima revelam que, no Brasil,
apenas os estados de São Paulo e de Santa Catarina não apresentaram taxa epidêmica em
2021.

Gráfico 13: Histórico da frequência relativa de CVLI na capital e no interior

Histórico da frequência relativa de vítimas de Crimes Violentos


Letais Intencionais (CVLI) - Capital e Interior
2021 (181) 56% 44%
2020 (295) 62% 38%
2019 (296) 59% 41%
2018 (399) 57% 43%
2017 (492) 59% 41%
2016 (345) 61% 39% CAPITAL
2015 (203) 61% 39% INTERIOR
2014 (209) 61% 39%
2013 (210) 55% 45%
2012 (187) 46% 54%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

47
Gráfico 14: Histórico da frequência relativa de CVLI na zona rural e na zona urbana

Histórico da frequência relativa de vítimas de Crimes


Violentos Letais Intencionais (CVLI) - Rural e urbano
2021 (181) 24% 76%
2020 (295) 27% 73%
2019 (296) 24% 76%
2018 (399) 18% 82%
2017 (492) 17% 83%
2016 (345) 21% 79% RURAL
2015 (203) 23% 77% URBANO
2014 (209) 22% 78%
2013 (210) 21% 79%
2012 (187) 23% 77%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

Gráfico 15: Histórico da frequência relativa de CVLI na faixa de fronteira e na linha de fronteira
Histórico da frequência relativa de vítimas de Crimes Violentos Letais
Intencionais (CVLI) - Faixa de fronteira e linha de fronteira

2021 (181) 67% 33%


2020 (295) 74% 26%
2019 (296) 70% 30%
2018 (399) 66% 34%
2017 (492) 70% 30%
FAIXA DE FRONTEIRA
2016 (345) 74% 26%
LINHA DE FRONTEIRA
2015 (203) 76% 24%
2014 (209) 72% 28%
2013 (210) 64% 36%
2012 (187) 61% 39%

0% 20% 40% 60% 80% 100%


Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

48
Gráfico 16: Histórico da frequência relativa de CVLI por área de CPO

Histórico da frequência relativa de vítimas de Crimes


Violentos Letais intencionais (CVLI) por Comando de
Policiamento Operacional - CPO da ocorrência

2021 (181) 60% 24% 16%


2020 (295) 67% 22% 11%
2019 (296) 62% 25% 13%
2018 (399) 59% 28% 13%
2017 (492) 63% 26% 11% CPO - I
2016 (345) 63% 22% 15%
CPO - II
2015 (203) 66% 23% 11%
CPO - III
2014 (209) 65% 25% 10%
2013 (210) 57% 28% 15%
2012 (187) 49% 36% 14%

0% 20% 40% 60% 80% 100%


Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do
Acre

Este gráfico, possibilita avaliarmos a participação percentual do total de vítimas de


homicídios consumados por área de Comando de Policiamento Operacional (CPO), da Polícia
Militar. A título de informação, a composição do território dos CPO’s ocorre da seguinte forma:
CPO-I – Rio Branco, Porto Acre e Bujari;
CPO-II – Municípios do Juruá, Purus e do Tarauacá/Envira; e
CPO-III – Senador Guiomard, Acrelândia, Capixaba, Plácido de Castro e todos os municípios do
Alto Acre.
OBSERVAÇÃO: A Regional Purus deixou de integrar, no início do ano de 2016, o CPO-I para
integrar o CPO-II.

49
Gráfico 17: Taxa de CVLI por grupo de 100 mil habitantes de cada município do estado do Acre – 2021
Demonstrativo da taxa de vítimas de Crime Violentos Letais Intencionais (CVLI) por grupo de 100 mil
habitantes de cada município em relação à taxa geral do Acre - Ano-calendário 2021
Taxa Municípios Taxa Acre (19,8)
45,0

39,2
40,0
36,9

35,0

30,0 28,4
26,1 25,7
23,8
25,0 22,9
21,1 20,6
20,0
17,1
15,2 15,2 15,1 14,9
15,0 12,7 12,3
10,2
10,0 8,5

5,0

0,0 0,0 0,0 0,0


0,0

Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

Quadro 8: Frequência absoluta e relativa de vítimas de CVLI por Regional da ocorrência


Histórico da frequência absoluta e relativa de vítimas de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) por Regional de Segurança pública
REGIONAIS 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
1ª REGIONAL (CAPITAL + BUJARI) 54 (28,9%) 65 (31,0%) 63 (30,1%) 57 (28,1%) 83 (24,1%) 141 (28,7%) 124 (31,1%) 93 (31,4%) 90 (30,5%) 31 (17,1%)
2ª REGIONAL (CAPITAL) 20 (10,7%) 29 (13,8%) 36 (17,2%) 49 (24,1%) 80 (23,2%) 93 (18,9%) 77 (19,3%) 68 (23,0%) 83 (28,1%) 58 (32,0%)
3ª REGIONAL (CAPITAL + PORTO ACRE) 18 (9,6%) 26 (12,4%) 37 (17,7%) 28 (13,8%) 56 (16,2%) 76 (15,4%) 33 (8,3%) 23 (7,8%) 26 (8,8%) 19 (10,5%)
4ª REGIONAL (JURUÁ) 26 (13,9%) 15 (7,1%) 18 (8,6%) 16 (7,9%) 26 (7,5%) 63 (12,8%) 68 (17,0%) 35 (11,8%) 22 (7,5%) 19 (10,5%)
5ª REGIONAL (TARAUACÁ-ENVIRA) 27 (14,4%) 23 (11,0%) 19 (9,1%) 19 (9,4%) 37 (10,7%) 40 (8,1%) 35 (8,8%) 26 (8,8%) 27 (9,2%) 19 (10,5%)
6ª REGIONAL (PURUS) 15 (8,0%) 21 (10,0%) 16 (7,7%) 11 (5,4%) 12 (3,5%) 25 (5,1%) 9 (2,3%) 14 (4,7%) 16 (5,4%) 6 (3,3%)
7ª REGIONAL (BAIXO ACRE) 12 (6,4%) 13 (6,2%) 9 (4,3%) 18 (8,9%) 31 (9,0%) 27 (5,5%) 36 (9,0%) 19 (6,4%) 11 (3,7%) 9 (5,0%)
8ª REGIONAL (ALTO ACRE) 15 (8,0%) 18 (8,6%) 11 (5,3%) 5 (2,5%) 20 (5,8%) 27 (5,5%) 17 (4,3%) 18 (6,1%) 20 (6,8%) 20 (11,0%)
Total Estado 187 (100,0%) 210 (100,0%) 209 (100,0%) 203 (100,0%) 345 (100,0%) 492 (100,0%) 399 (100,0%) 296 (100,0%) 295 (100,0%) 181 (100,0%)
Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

50
Gráfico 18: Histórico da frequência relativa de CVLI por Regional de Segurança Pública do estado do Acre
Demonstrativo histórico da frequência relativa de vítimas de Crimes Violentos Letais Intencionais
(CVLI) ocorridos em cada Regional de Segurança Pública estado do Acre nos respectivos anos

2021 (181) 16% 30% 10% 10% 10% 3% 5% 10% 1ª REGIONAL (CAPITAL + BUJARI)

2020 (295) 28% 26% 8% 7% 8% 5% 3% 6%


2ª REGIONAL (CAPITAL)
2019 (296) 29% 21% 7% 11% 8% 4% 6% 6%
3ª REGIONAL (CAPITAL + PORTO
2018 (399) 30% 18% 8% 16% 8% 2% 9% 4% ACRE)

4ª REGIONAL (JURUÁ)
2017 (492) 27% 18% 14% 12% 8% 5% 5% 5%

2016 (345) 22% 22% 15% 7% 10% 3% 8% 5% 5ª REGIONAL (TARAUACÁ-ENVIRA)

2015 (203) 27% 23% 13% 8% 9% 5% 8% 2%


6ª REGIONAL (PURUS)
2014 (209) 29% 17% 17% 8% 9% 7% 4% 5%
7ª REGIONAL (BAIXO ACRE)
2013 (210) 31% 14% 12% 7% 11% 10% 6% 8%

8ª REGIONAL (ALTO ACRE)


2012 (187) 28% 10% 9% 14% 14% 8% 6% 8%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Fonte: Observatório de Análise Cri minal do Núcleo de Apoio Técnico do Mi nistério Público do Acre

51
1ª+BUJARI, 2ª E 3ª+PORTO ACRE – REGIONAIS DE SEGURANÇA PÚBLICA - RIO BRANCO

Gráfico 19: Histórico de CVLI ocorridos na área de Rio Gráfico 20: Histórico de CVLI ocorridos na área da 1ª
Branco Regional da Capital
Histórico de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) Histórico de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) ocorridos na área
da 1ª Regional de Segurança Pública (capital e o Bujari)
ocorridos em Rio Branco

141
289
124

227
210 93 92
175 183 83
65 63
128 124 54 57
115
100
86
31

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021
2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021
Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre
Fonte: Observatório de Análise Cri minal do Núcleo de Apoio Técnico do Mi nistério Público do Acre

Gráfico 21: Histórico de CVLI ocorridos na área da 2ª Gráfico 22: Histórico de CVLI ocorridos na área da 3ª
Regional da Capital Regional da Capital
Histórico de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) ocorridos na área Histórico de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) ocorridos na área
da 2ª Regional de Segurança Pública (Capital) da 3ª Regional de Segurança Pública (Capital e Porto Acre)

93 76

80 83
77
68 56
60
49 37
33
36 28
29 26 24
23
20 18 17
2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021
Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

52
8ª REGIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA – ALTO ACRE

Gráfico 23: Histórico de CVLI ocorridos na área do Gráfico 24: Histórico de CVLI ocorridos na área de
Alto Acre Assis Brasil
Histórico de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) ocorridas na área Histórico de vítimas de Crimes Violentos Letais
da 8ª Regional de Segurança Pública do (Alto Acre)
Intencionais (CVLI) ocorridos em Assis Brasil/AC

27 7

20 20 20
18 17 18
15
11 3 3
2
5
1 1 1 1 1
0
2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021
Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

Gráfico 25: Histórico de CVLI ocorridos na área de Gráfico 26: Histórico de CVLI ocorridos na área de
Brasiléia Xapuri
Histórico de vítimas de Crimes Violentos Letais Histórico de vítimas de Crimes Violentos Letais
Intencionais (CVLI) ocorridos em Brasiléia/AC Intencionais (CVLI) ocorridos em Xapuri/AC

9
10 10 8

7 7 7 6
6 5
5 5 5 4
3 3
2 2
1 1
2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021
2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

Gráfico 27: Histórico de CVLI ocorridos na área de


Epitaciolândia
Histórico de vítimas de Crimes Violentos Letais
Intencionais (CVLI) ocorridos em Epitaciolândia/AC

8
7 7
6
5
4
3
2 2
1
2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

53
7ª REGIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA – BAIXO ACRE

Gráfico 28: Histórico de CVLI ocorridos na área do Gráfico 29: Histórico de CVLI ocorridos na área de
Baixo Acre Acrelândia
Histórico de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) ocorridos na área
Histórico de vítimas de Crimes Violentos Letais
da 7ª Regional de Segurança Pública (Baixo Acre)
Intencionais (CVLI) ocorridos em Acrelândia/AC

36
6
31
27 5 5
4
18 19
3 3
12 13
11 2 2
9 9
1 1
2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021
Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

Gráfico 30: Histórico de CVLI ocorridos na área de Gráfico 31: Histórico de CVLI ocorridos na área de
Capixaba Senador Guiomard
Histórico de vítimas de Crimes Violentos Letais Histórico de vítimas de Crimes Violentos Letais
Intencionais (CVLI) ocorridos em Capixaba/AC Intencionais (CVLI) ocorridos em Senador
Guiomard/AC
14 14

11 11
10

7 7
6
5 5 5
4 4
2
1 1 1 1
0 0
2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021
Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

Gráfico 32: Histórico de CVLI ocorridos na área de


Plácido de Castro
Histórico de vítimas de Crimes Violentos Letais
Intencionais (CVLI) ocorridos em Plácido de
Castro/AC
8 8

6
5
4 4
3
2 2 2
2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

54
4ª REGIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA – JURUÁ

Gráfico 33: Histórico de CVLI ocorridos na área do Gráfico 34: Histórico de CVLI ocorridos na área de
Juruá Cruzeiro do Sul
Histórico de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) ocorridas na área
Histórico de vítimas de Crimes Violentos Letais
da 4ª Regional de Segurança Pública (Juruá)
Intencionais (CVLI) ocorridos em Cruzeiro do Sul/AC

56
68
63 48

35
26 26 20 21 22
22
18 19 13
15 16 11 11
10
7
2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021
Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre
Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

Gráfico 35: Histórico de CVLI ocorridos na área de Gráfico 36: Histórico de CVLI ocorridos na área de
Marechal Thaumaturgo Porto Walter
Histórico de vítimas de Crimes Violentos Letais Histórico de vítimas de Crimes Violentos Letais
Intencionais (CVLI) ocorridos em Marechal Intencionais (CVLI) ocorridos em Porto Walter/AC
Thaumaturgo/AC
3 3 4

2
1 1 1 1
1 1 1

0 0 0 0 0 0 0 0
2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021
2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

Gráfico 37: Histórico de CVLI ocorridos na área de Gráfico 38: Histórico de CVLI ocorridos na área de
Mâncio Lima Rodrigues Alves
Histórico de vítimas de Crimes Violentos Letais Histórico de vítimas de Crimes Violentos Letais
Intencionais (CVLI) ocorridos em Mâncio Lima/AC Intencionais (CVLI) ocorridos em Rodrigues Alves/AC

8 6 6
7

5 4 4
4 4 3 3
2
2 2 2 2
1 1 1
0
2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021
2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

55
6ª REGIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA – PURUS

Gráfico 39: Histórico de CVLI ocorridos na área do Gráfico 40: Histórico de CVLI ocorridos na área de
Purus Manoel Urbano
Histórico de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) ocorridos na área
da 6ª Regional de Segurança Pública do (Purus)
Histórico de vítimas de Crimes Violentos Letais
Intencionais (CVLI) ocorridos em Manoel Urbano/AC

25 7
21

15 16 16
14 4 4
12
11 3 3 3
9
6 2 2
1
0
2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021
Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre
Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

Gráfico 41: Histórico de CVLI ocorridos na área de Gráfico 42: Histórico de CVLI ocorridos na área de
Santa Rosa Sena Madureira
Histórico de vítimas de Crimes Violentos Letais Histórico de vítimas Crimes Violentos Letais
Intencionais (CVLI) ocorridos em Santa Rosa/AC Intencionais (CVLI) ocorridos em Sena Madureira/AC

1 1 1 1 1 21

16
12 12 11
9 9 9 8
4
0 0 0 0 0
2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021
2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

56
5ª REGIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA – TARAUACÁ/ENVIRA

Gráfico 43: Histórico de CVLI ocorridos na área do Gráfico 44: Histórico de CVLI ocorridos na área de
Tarauacá/Envira Feijó
Histórico de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) ocorridas na área
Histórico de vítimas de Crimes Violentos Letais
da 5ª Regional de Segurança Pública (Tarauacá - Envira)
Intencionais (CVLI) ocorridos em Feijó/AC

17 17
40
37 15
35
13
27 26 27
10 10
23 9
19 19 19
7
6 6
2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021
Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

Gráfico 45: Histórico de CVLI ocorridos na área de Gráfico 46: Histórico de CVLI ocorridos na área de
Jordão Tarauacá
Histórico de vítimas de Crimes Violentos Letais Histórico de vítimas de Crimes Violentos Letais
Intencionais (CVLI) ocorridos no Jordão/AC Intencionais (CVLI) ocorridos em Tarauacá/AC

22 21
5
18 17
15
3 12
10 10 11 10
2 2
1 1 1 1
0 0
2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021
2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

Quadro 9: CVLI por tipo de local da ocorrência


FREQUÊNCIA ABSOLUTA E RELATIVA DE VÍTIMAS DE CRIMES VIOLENTOS LETAIS INTENCIONAIS
(CVLI) POR TIPO DE LOCAL DAS OCORRÊNCIAS DOS RESPECTIVOS ANOS

TIPO DE LOCAL 2018 2019 2020 2021


VIA PUBLICA 180 (45,1%) 121 (40,9%) 133 (45,1%) 86 (47,5%)
RAMAL/ESTRADA/RODOVIA 52 (13,0%) 55 (18,6%) 71 (24,1%) 32 (17,7%)

COLONIA/SERINGAL/FAZENDA/CHACARA/
COMUNIDADE
RURAL/COLOCACAO/SÍTIO/ÁREA DE 28 (7,0%) 18 (6,1%) 33 (11,2%) 26 (14,4%)
FLORESTA/PROJETO DE
ASSENTAMENTO/ALDEIA INDÍGENA/VILA

RESIDENCIA 85 (21,3%) 65 (22,0%) 44 (14,9%) 24 (13,3%)


RIO/IGARAPE/CORREGO/POÇO/AÇUDE/P
16 (4,0%) 11 (3,7%) 7 (2,4%) 4 (2,2%)
ORTO/EMBARCAÇÃO
PRESIDIO/POUSADA 5 (1,3%) 3 (1,0%) 3 (1,0%) 2 (1,1%)
TERRENO BALDIO/MATAGAL 8 (2,0%) 3 (1,0%) 0 (0,0%) 2 (1,1%)

57
COMERCIO 19 (4,8%) 16 (5,4%) 2 (0,7%) 1 (0,6%)
CASA TERAPEUTICA 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (0,6%)
ESCOLA 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (0,6%)
MERCADO PUBLICO 3 (0,8%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (0,6%)

PRACA /QUADRA DE ESPORTES PÚBLICAS 3 (0,8%) 1 (0,3%) 0 (0,0%) 1 (0,6%)

CAMPO DE FUTEBOL 0 (0,0%) 1 (0,3%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)


ESTACIONAMENTO 0 (0,0%) 1 (0,3%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
HOSPITAL PUBLICO 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (0,3%) 0 (0,0%)
ORGAO PUBLICO 0 (0,0%) 1 (0,3%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
PARQUE DE EXPOSIÇÕES 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (0,3%) 0 (0,0%)
399 296 295 181
Total Geral
(100,0%) (100,0%) (100,0%) (100,0%)
Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

Quadro 10: CVLI por Regional e Município


DISTRIBUIÇÃO DE OCORRÊNCIAS DE CRIMES VIOLENTOS LETAIS INTENCIONAIS (CVLI)
POR REGIONAL E BAIRRO/CONJUNTO NOS RESPECTIVOS ANOS

1ª REGIONAL DA CAPITAL + BUJARI

BAIRRO (OCORRENCIA) 2018 2019 2020 2021

ZONA RURAL OESTE (TRANSACREANA) 7 (5,6%) 7 (7,5%) 15 (16,7%) 5 (16,1%)


DISTRITO INDUSTRIAL 3 (2,4%) 5 (5,4%) 3 (3,3%) 3 (9,7%)
MUNICÍPIO DO BUJARI 3 (2,4%) 3 (3,2%) 9 (10,0%) 3 (9,7%)
JOAO EDUARDO I E II 9 (7,3%) 5 (5,4%) 4 (4,4%) 2 (6,5%)
BAHIA VELHA 1 (0,8%) 4 (4,3%) 0 (0,0%) 2 (6,5%)
SOBRAL 6 (4,8%) 4 (4,3%) 3 (3,3%) 2 (6,5%)
BOA UNIAO 4 (3,2%) 4 (4,3%) 2 (2,2%) 2 (6,5%)
TANGARA 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (3,2%)
JOAO PAULO 1 (0,8%) 1 (1,1%) 1 (1,1%) 1 (3,2%)
CENTRO 1 (0,8%) 2 (2,2%) 2 (2,2%) 1 (3,2%)
CADEIA VELHA 0 (0,0%) 1 (1,1%) 0 (0,0%) 1 (3,2%)
PORTAL DA AMAZONIA 1 (0,8%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (3,2%)
CALAFATE 9 (7,3%) 5 (5,4%) 8 (8,9%) 1 (3,2%)
GLORIA 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (3,2%)
VILA BETEL 1 (0,8%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (3,2%)
WALDEMAR MACIEL 1 (0,8%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (3,2%)
ESTACAO EXPERIMENTAL 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (1,1%) 1 (3,2%)
FLORESTA SUL 1 (0,8%) 1 (1,1%) 0 (0,0%) 1 (3,2%)
HABITASA 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (3,2%)
PEDRO ROSENO 3 (2,4%) 0 (0,0%) 1 (1,1%) 0 (0,0%)
LOTEAMENTO CARANDA 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (1,1%) 0 (0,0%)

58
CABREUVA 1 (0,8%) 2 (2,2%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
CARANDA 2 (1,6%) 1 (1,1%) 1 (1,1%) 0 (0,0%)
NOVO CALAFATE 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (1,1%) 0 (0,0%)
AYRTON SENNA 4 (3,2%) 3 (3,2%) 3 (3,3%) 0 (0,0%)
RUI LINO 1 (0,8%) 3 (3,2%) 2 (2,2%) 0 (0,0%)
CERAMICA 1 (0,8%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
VILA JORGE KALUME 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (1,1%) 0 (0,0%)
CONJUNTO NOVO HORIZONTE 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (1,1%) 0 (0,0%)
NOVA ESPERANCA 1 (0,8%) 1 (1,1%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
CONQUISTA 3 (2,4%) 2 (2,2%) 2 (2,2%) 0 (0,0%)
PALHEIRAL 1 (0,8%) 1 (1,1%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
BAHIA NOVA 3 (2,4%) 2 (2,2%) 1 (1,1%) 0 (0,0%)
AEROPORTO VELHO 1 (0,8%) 3 (3,2%) 5 (5,6%) 0 (0,0%)
DOM GIOCONDO 0 (0,0%) 2 (2,2%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
BOA VISTA 2 (1,6%) 4 (4,3%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
ESPERANCA 4 (3,2%) 2 (2,2%) 2 (2,2%) 0 (0,0%)
VILA IVONETE 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (1,1%) 0 (0,0%)
ADAUTO FROTA 0 (0,0%) 1 (1,1%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
ZONA RURAL 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (1,1%) 0 (0,0%)
FLORESTA 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (1,1%) 0 (0,0%)
MOCINHA MAGALHAES 3 (2,4%) 0 (0,0%) 2 (2,2%) 0 (0,0%)
BAIXA DA COLINA 0 (0,0%) 1 (1,1%) 1 (1,1%) 0 (0,0%)
NOVA ESTACAO 0 (0,0%) 1 (1,1%) 2 (2,2%) 0 (0,0%)
BAIXA DA HABITASA 0 (0,0%) 2 (2,2%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
NOVO HORIZONTE 5 (4,0%) 2 (2,2%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
HABITAR BRASIL 1 (0,8%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
PAZ 1 (0,8%) 0 (0,0%) 2 (2,2%) 0 (0,0%)
BARRO VERMELHO 1 (0,8%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
PLACIDO DE CASTRO 1 (0,8%) 5 (5,4%) 2 (2,2%) 0 (0,0%)
TUCUMA I E II 2 (1,6%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
PREVENTORIO 3 (2,4%) 0 (0,0%) 1 (1,1%) 0 (0,0%)
ABRAAO ALAB 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (1,1%) 0 (0,0%)
SANTA QUITERIA 1 (0,8%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
IVETE VARGAS 4 (3,2%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
BOSQUE 1 (0,8%) 1 (1,1%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
JOAFRA 2 (1,6%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
VILA CUSTODIO FREIRE 1 (0,8%) 3 (3,2%) 1 (1,1%) 0 (0,0%)
BASE 1 (0,8%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
VILA IVONETE/PROCON/SOLAR 2 (1,6%) 0 (0,0%) 1 (1,1%) 0 (0,0%)
LAELIA ALCANTARA 2 (1,6%) 3 (3,2%) 2 (2,2%) 0 (0,0%)
AROEIRA 1 (0,8%) 2 (2,2%) 1 (1,1%) 0 (0,0%)
LOTEAMENTO JEQUITIBA 2 (1,6%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
AVIARIO 3 (2,4%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
LOTEAMENTO SANTOS DUMONT 1 (0,8%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
CAPOEIRA 1 (0,8%) 0 (0,0%) 1 (1,1%) 0 (0,0%)

59
MANOEL JULIAO 1 (0,8%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
UNIVERSITARIO I, II E III 1 (0,8%) 2 (2,2%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
ILSON RIBEIRO 7 (5,6%) 2 (2,2%) 1 (1,1%) 0 (0,0%)
ITATIAIA 1 (0,8%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
TOTAL 1ª REGIONAL DA CAPITAL + ÁREA DO 124 31
93 (100,0%) 90 (100,0%)
MUNICÍPIO DO BUJARI (100,0%) (100,0%)

2ª REGIONAL DA CAPITAL

BAIRRO (OCORRENCIA) 2018 2019 2020 2021

BELO JARDIM I, II E III 15 (19,5%) 13 (19,1%) 13 (15,7%) 12 (20,7%)


RECANTO DOS BURITIS 7 (9,1%) 4 (5,9%) 6 (7,2%) 6 (10,3%)
CIDADE DO POVO 6 (7,8%) 3 (4,4%) 13 (15,7%) 5 (8,6%)
AMAPA 1 (1,3%) 2 (2,9%) 6 (7,2%) 5 (8,6%)
VILA ACRE 9 (11,7%) 9 (13,2%) 11 (13,3%) 4 (6,9%)
SANTA INES 2 (2,6%) 2 (2,9%) 4 (4,8%) 4 (6,9%)
CANAA 4 (5,2%) 6 (8,8%) 0 (0,0%) 3 (5,2%)
TAQUARI 9 (11,7%) 4 (5,9%) 0 (0,0%) 3 (5,2%)
SANTO AFONSO 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 3 (5,2%)
6 DE AGOSTO 3 (3,9%) 4 (5,9%) 0 (0,0%) 3 (5,2%)
ROSA LINDA 0 (0,0%) 0 (0,0%) 3 (3,6%) 2 (3,4%)
CIDADE NOVA 1 (1,3%) 5 (7,4%) 4 (4,8%) 2 (3,4%)
LOTEAMENTO PRAIA DO AMAPA 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (1,2%) 1 (1,7%)
JACARANDA 1 (1,3%) 0 (0,0%) 1 (1,2%) 1 (1,7%)
BENFICA 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (1,2%) 1 (1,7%)
TRIANGULO NOVO/VELHO 2 (2,6%) 0 (0,0%) 1 (1,2%) 1 (1,7%)
SANTA MARIA 0 (0,0%) 0 (0,0%) 2 (2,4%) 1 (1,7%)
AREAL 2 (2,6%) 2 (2,9%) 2 (2,4%) 1 (1,7%)
VILA DA AMIZADE 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (1,2%) 0 (0,0%)
QUINZE 1 (1,3%) 0 (0,0%) 1 (1,2%) 0 (0,0%)
RESIDENCIAL SANTO AFONSO 0 (0,0%) 2 (2,9%) 1 (1,2%) 0 (0,0%)
VILA SANTA MARIA 0 (0,0%) 1 (1,5%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
LOTEAMENTO AMAPA 3 (3,9%) 3 (4,4%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
LIBERDADE 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (1,2%) 0 (0,0%)
SANTA CECILIA 0 (0,0%) 0 (0,0%) 3 (3,6%) 0 (0,0%)
VILA ALBERT SAMPAIO 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (1,2%) 0 (0,0%)
SANTA HELENA 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (1,2%) 0 (0,0%)
VILA LIBERDADE 3 (3,9%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
LOTEAMENTO FARHAT 0 (0,0%) 1 (1,5%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
ZONA RURAL SUL (BR-364 ATÉ O LIMITE COM
SENADOR GUIOMARD, BR-317 ATÉ O LIMITE COM
BOCA DO ACRE-AM, AC-40 ATÉ O LIMITE COM 1 (1,3%) 2 (2,9%) 3 (3,6%) 0 (0,0%)
SENADOR GUIOMARD E RAMAIS NA ÁREA DO
BENFICA

60
AROEIRA 0 (0,0%) 1 (1,5%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
CALAFATE 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (1,2%) 0 (0,0%)
LOTEAMENTO SANTA HELENA 3 (3,9%) 1 (1,5%) 2 (2,4%) 0 (0,0%)
POLO BENFICA 1 (1,3%) 1 (1,5%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
RESIDENCIAL ROSA LINDA 3 (3,9%) 2 (2,9%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
58
TOTAL 2ª REGIONAL DA CAPITAL 77 (100,0%) 68 (100,0%) 83 (100,0%)
(100,0%)

3ª REGIONAL DA CAPITAL + PORTO ACRE

BAIRRO (OCORRENCIA) 2018 2019 2020 2021

MUNICÍPIO DE PORTO ACRE 4 (12,1%) 6 (26,1%) 7 (26,9%) 5 (26,3%)


RAIMUNDO MELO 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 3 (15,8%)
VITORIA 1 (3,0%) 3 (13,0%) 4 (15,4%) 2 (10,5%)
ZONA RURAL LESTE (ESTRADA DO PANORAMA E
4 (12,1%) 0 (0,0%) 1 (3,8%) 2 (10,5%)
ESTRADA DO QUIXADÁ)
ELDORADO 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (5,3%)
APOLONIO SALES 2 (6,1%) 1 (4,3%) 1 (3,8%) 1 (5,3%)
XAVIER MAIA 0 (0,0%) 1 (4,3%) 1 (3,8%) 1 (5,3%)
SAO FRANCISCO 1 (3,0%) 1 (4,3%) 1 (3,8%) 1 (5,3%)
JORGE LAVOCAT 4 (12,1%) 1 (4,3%) 1 (3,8%) 1 (5,3%)
PLACAS 1 (3,0%) 1 (4,3%) 0 (0,0%) 1 (5,3%)
PANORAMA 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (5,3%)
CHICO MENDES 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (3,8%) 0 (0,0%)
ALTO ALEGRE 2 (6,1%) 3 (13,0%) 2 (7,7%) 0 (0,0%)
OSCAR PASSOS 3 (9,1%) 1 (4,3%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
TANCREDO NEVES 3 (9,1%) 1 (4,3%) 2 (7,7%) 0 (0,0%)
ZONA RURAL NORDESTE (AC-10 ATÉ O LIMITE COM
4 (12,1%) 2 (8,7%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
PORTO ACRE E ESTRADA DO MUTUM)
MONTANHES 2 (6,1%) 2 (8,7%) 3 (11,5%) 0 (0,0%)
DEFESA CIVIL 2 (6,1%) 0 (0,0%) 1 (3,8%) 0 (0,0%)
WANDERLEY DANTAS 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (3,8%) 0 (0,0%)
TOTAL 3ª REGIONAL DA CAPITAL + ÁREA DO 19
33 (100,0%) 23 (100,0%) 26 (100,0%)
MUNICÍPIO DE PORTO ACRE (100,0%)

TOTAL RIO BRANCO 234 184 199 108

Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre
Observação: A frequência de ocorrências está ordenada da maior para a menor tendo como
referência o ano de 2021.

61
Quadro 11: CVLI por Regional e Bairro da Capital
DISTRIBUIÇÃO HISTÓRICA DE OCORRÊNCIAS DE CRIMES VIOLENTOS LETAIS INTENCIONAIS (CVLI) POR
REGIONAL E MUNICÍPIO DA OCORRÊNCIA
REGIONAIS DE
MUNICÍPIO 2018 2019 2020 2021
SEGURANÇA
1ª REGIONAL (CAPITAL RIO BRANCO 121 (51,7%) 90 (48,9%) 81 (40,7%) 28 (25,9%)
+ BUJARI) BUJARI 3 (1,3%) 3 (1,6%) 9 (4,5%) 3 (2,8%)
2ª REGIONAL
RIO BRANCO 77 (32,9%) 68 (37,0%) 83 (41,7%) 58 (53,7%)
(CAPITAL)

3ª REGIONAL (CAPITAL RIO BRANCO 29 (12,4%) 17 (9,2%) 19 (9,5%) 14 (13,0%)


+ PORTO ACRE) PORTO ACRE 4 (1,7%) 6 (3,3%) 7 (3,5%) 5 (4,6%)
234 184 199 108
REGIONAIS CAPITAL Total
(100,0%) (100,0%) (100,0%) (100,0%)
CRUZEIRO DO SUL 56 (82,4%) 22 (62,9%) 11 (50,0%) 11 (57,9%)
MANCIO LIMA 8 (11,8%) 7 (20,0%) 4 (18,2%) 2 (10,5%)
4ª REGIONAL (JURUÁ) MAL. THAUMATURGO 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (4,5%) 3 (15,8%)
PORTO WALTER 0 (0,0%) 0 (0,0%) 2 (9,1%) 0 (0,0%)
RODRIGUES ALVES 4 (5,9%) 6 (17,1%) 4 (18,2%) 3 (15,8%)
4ª REGIONAL (JURUÁ) Total 68 (100,0%) 35 (100,0%) 22 (100,0%) 19 (100,0%)
FEIJO 17 (48,6%) 10 (38,5%) 15 (55,6%) 9 (47,4%)
5ª REGIONAL
JORDAO 1 (2,9%) 1 (3,8%) 1 (3,7%) 0 (0,0%)
(TARAUACÁ-ENVIRA)
TARAUACA 17 (48,6%) 15 (57,7%) 11 (40,7%) 10 (52,6%)
5ª REGIONAL (TARAUACÁ-ENVIRA) Total 35 (388,9%) 26 (185,7%) 27 (168,8%) 19 (316,7%)
MANOEL URBANO 0 (0,0%) 3 (21,4%) 7 (43,8%) 2 (33,3%)
6ª REGIONAL (PURUS) SANTA ROSA 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (6,3%) 0 (0,0%)
SENA MADUREIRA 9 (100,0%) 11 (78,6%) 8 (50,0%) 4 (66,7%)
6ª REGIONAL (PURUS) Total 9 (100,0%) 14 (100,0%) 16 (100,0%) 6 (100,0%)
ACRELANDIA 4 (11,1%) 3 (15,8%) 2 (18,2%) 2 (22,2%)
7ª REGIONAL (BAIXO CAPIXABA 14 (38,9%) 1 (5,3%) 1 (9,1%) 0 (0,0%)
ACRE) PLACIDO DE CASTRO 8 (22,2%) 8 (42,1%) 2 (18,2%) 3 (33,3%)
SENADOR GUIOMARD 10 (27,8%) 7 (36,8%) 6 (54,5%) 4 (44,4%)
7ª REGIONAL (BAIXO ACRE) Total 36 (100,0%) 19 (100,0%) 11 (100,0%) 9 (100,0%)
ASSIS BRASIL 7 (41,2%) 3 (16,7%) 1 (5,0%) 3 (15,0%)
8ª REGIONAL (ALTO BRASILEIA 7 (41,2%) 6 (33,3%) 5 (25,0%) 10 (50,0%)
ACRE) EPITACIOLANDIA 1 (5,9%) 6 (33,3%) 8 (40,0%) 4 (20,0%)
XAPURI 2 (11,8%) 3 (16,7%) 6 (30,0%) 3 (15,0%)
8ª REGIONAL (ALTO ACRE) Total 17 (100,0%) 18 (100,0%) 20 (100,0%) 20 (100,0%)
Total Acre 399 296 295 181
Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre.
OBSERVAÇÃO: As ocorrências com mortes violentas intencionais (MVI) ocorridas nos municípios do Bujari e
Porto Acre, apesar de estarem dispostas de forma separada, estas compõem o total da 4ª e 5ª Regionais,
respectivamente.

62
2.1.3. Perfil dos envolvidos em CVLI

2.1.3.1. Perfil da Vítima de CVLI

Gráfico 47: Faixa etária das vítimas de CVLI


Histórico da frequência relativa de vítimas de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) - faixa etária
da vítima
25%

20%
Título do Eixo

15%

10%

5%

0%
70 OU
0A4 5A9 10 A 14 15 A 19 20 A 24 25 A29 30 A 34 35 A 39 40 A 44 45 A 49 50 A 54 55 A 59 60 A 64 65 A 69
MAIS
2018 (399) 1% 0% 3% 20% 20% 16% 15% 9% 6% 4% 2% 2% 2% 0% 0%
2019 (296) 1% 0% 2% 16% 21% 18% 14% 12% 5% 4% 3% 1% 0% 1% 2%
2020 (295) 0% 0% 3% 16% 21% 19% 15% 10% 6% 3% 2% 2% 2% 1% 1%
2021 (181) 1% 0% 3% 16% 15% 15% 14% 12% 8% 4% 3% 3% 2% 2% 1%

Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

Gráfico 48: Frequência relativa de vítimas de CVLI maiores e menores de idade

Histórico da frequência relativa de vítimas de Crimes Violentos


Letais Intencionais (CVLI) - Vítimas maiores e menores

2021 (181) 91% 9%

2020 (295) 92% 8%

Vítimas maiores
2019 (296) 90% 10% Vítimas menores

2018 (399) 86% 14%

0% 20% 40% 60% 80% 100%


Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

63
Gráfico 49: Sexo das vítimas de CVLI

Histórico da frequência relativa de de vítimas de Crimes Violentos


Letais Intencionais (CVLI) - Por sexo da vítima

2021 (181) 83% 17%

2020 (295) 89% 11%

MASCULINO
2019 (296) 89% 11% FEMININO

2018 (399) 91% 9%

0% 20% 40% 60% 80% 100%


Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Públicodo Acre

2.1.3.2. Perfil dos autores, coautores e partícipes de CVLI

Gráfico 50: Faixa etária dos autores, coautores e partícipes de CVLI


Histórico da frequência relativa da faixa etária dos autores, coautores e partícipes de Crimes
Violentos letais Intencionais (CVLI)
40,0%

35,0%

30,0%

25,0%
Título do Eixo

20,0%

15,0%

10,0%

5,0%

0,0%
70 OU
0A4 5A9 10 A 14 15 A 19 20 A 24 25 A29 30 A 34 35 A 39 40 A 44 45 A 49 50 A 54 55 A 59 60 A 64 65 A 69
MAIS
2018 (323) 0,0% 0,0% 1,2% 33,7% 27,9% 17,3% 8,4% 2,2% 3,7% 2,2% 1,9% 0,6% 0,6% 0,3% 0,0%
2019 (206) 0,0% 0,0% 1,5% 29,1% 24,8% 17,5% 13,1% 5,8% 2,9% 1,5% 1,5% 1,5% 1,0% 0,0% 0,0%
2020 (161) 0,0% 0,0% 1,2% 27,3% 27,3% 10,6% 11,8% 11,8% 5,0% 3,1% 0,0% 0,0% 0,6% 1,2% 0,0%
2021 (134) 0,0% 0,0% 0,7% 24,6% 23,9% 25,4% 12,7% 4,5% 3,7% 1,5% 0,7% 0,7% 0,7% 0,7% 0,0%
Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

64
Gráfico 51: Comparativo 2020 e 2021 da representação percentual da idade dos autores, coautores e partícipes
de Crimes Violentos Letais intencionais (CVLI)
Comparativo 2020 e 2021 da representação percentual da idade dos autores, coautores e partícipes de Crimes Violentos Letais
Intencionais (CVLI) identificados até janeiro de 2022
12%

10%

8%

6%

4%

2%

0%
12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67
2020 (161) 0% 0% 1% 2% 4% 5% 9% 7% 8% 6% 5% 4% 4% 1% 2% 2% 2% 2% 4% 2% 2% 2% 1% 3% 2% 0% 5% 1% 1% 1% 1% 0% 1% 1% 0% 2% 1% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 1% 0% 0% 0% 0% 0% 1% 0%
2021 (134) 0% 1% 0% 0% 2% 5% 10 7% 10 4% 5% 1% 4% 4% 7% 7% 6% 1% 4% 1% 3% 2% 2% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 0% 1% 0% 1% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 1% 0% 1% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 1% 0% 0% 0% 0% 1%

Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

Gráfico 52: Frequência relativa de autores, coautores e partícipes de CVLI maiores e menores de idade

Histórico da frequência absoluta e relativa da menoridade ou


maioridade dos autores de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI)
Autores, coautores e partícipes maiores Autores, coautores e partícipes menores

2021 (134) 92% 8%

2020 (161) 88% 12%

2019 (206) 83% 17%

2018 (323) 81% 19%

0% 20% 40% 60% 80% 100%


Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

65
Gráfico 53: Frequência relativa do sexo de autores, coautores e partícipes de CVLI

Histórico da frequência absoluta e relativa do sexo dos autores de


Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI)
Masculino Feminino

2021 (187) 95% 5%

2020 (277) 97% 3%

2019 (361) 94% 6%

2018 (489) 96% 4%

0% 20% 40% 60% 80% 100%


Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Públicodo Acre

Quadro 12: Frequência relativa da escolaridade do Reeducando que ingressou na URS-FOC pela prática de crimes
violentos letais intencionais (CVLI)
Frequência relativa de reeducandos autores de Crimes contra a vida e latrocínios que ingressaram no presídio Francisco de Oliveira Conde nos respectivos anos - Por
nível de escolaridade declarada pelo reeducando

Nível de escolaridade declarado pelo


2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 até out
reeducando
Alfabetizado 12 (4,9%) 13 (7,3%) 19 (8,1%) 11 (5,0%) 13 (5,4%) 17 (10,2%) 6 (3,6%) 8 (6,3%)
Analfabeto 12 (4,9%) 11 (6,2%) 11 (4,7%) 9 (4,1%) 14 (5,8%) 9 (5,4%) 8 (4,8%) 3 (2,3%)
Ensino Fundamental completo 13 (5,3%) 15 (8,4%) 17 (7,3%) 24 (10,9%) 27 (11,3%) 16 (9,6%) 10 (6,0%) 12 (9,4%)
Ensino Fundamental incompleto 127 (52,3%) 116 (65,2%) 158 (67,5%) 140 (63,3%) 158 (65,8%) 109 (65,3%) 108 (64,7%) 75 (58,6%)
Ensino médio completo 15 (6,2%) 7 (3,9%) 5 (2,1%) 8 (3,6%) 7 (2,9%) 4 (2,4%) 8 (4,8%) 6 (4,7%)
Ensino médio incompleto 24 (9,9%) 10 (5,6%) 18 (7,7%) 21 (9,5%) 17 (7,1%) 8 (4,8%) 12 (7,2%) 6 (4,7%)
Ensino Superior completo 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (0,4%) 0 (0,0%) 5 (3,0%) 2 (1,6%)
Ensino Superior incompleto 1 (0,4%) 0 (0,0%) 2 (0,9%) 0 (0,0%) 1 (0,4%) 1 (0,6%) 4 (2,4%) 1 (0,8%)
não informado 39 (16,0%) 6 (3,4%) 4 (1,7%) 8 (3,6%) 2 (0,8%) 3 (1,8%) 6 (3,6%) 15 (11,7%)
Total geral 243 (100,0%) 178 (100,0%) 234 (100,0%) 221 (100,0%) 240 (100,0%) 167 (100,0%) 167 (100,0%) 128 (100,0%)
Fonte: Si s tema de Informa ções Peni tenci á ri a - SIPEN

Quadro 13: Frequência relativa do estado civil do Reeducando que ingressou na URS-FOC pela prática de crimes
violentos letais intencionais (CVLI)
Frequência relativa de reeducandos autores de Crimes contra a vida e latrocínios que ingressaram no presídio Francisco de Oliveira Conde nos respectivos anos - Por
Estado civil declarada pelo reeducando

Estado civil declarado pelo reeducando 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 até out
Casado(a) 21 (8,6%) 17 (9,6%) 20 (8,5%) 22 (10,0%) 9 (3,8%) 9 (5,4%) 15 (9,0%) 9 (7,0%)
Divorciado(a) 3 (1,2%) 0 (0,0%) 1 (0,4%) 1 (0,5%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (0,8%)
Solteiro(a) 138 (56,8%) 107 (60,1%) 154 (65,8%) 142 (64,3%) 167 (69,6%) 120 (71,9%) 114 (68,3%) 90 (70,3%)
Uniao Estavel 66 (27,2%) 49 (27,5%) 56 (23,9%) 56 (25,3%) 64 (26,7%) 38 (22,8%) 34 (20,4%) 22 (17,2%)
Viúvo (a) 1 (0,4%) 1 (0,6%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (0,6%) 1 (0,8%)
Não informado 14 (5,8%) 4 (2,2%) 3 (1,3%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 3 (1,8%) 5 (3,9%)
Total geral 243 (100,0%) 178 (100,0%) 234 (100,0%) 221 (100,0%) 240 (100,0%) 167 (100,0%) 167 (100,0%) 128 (100,0%)
Fonte: Si s tema de Informa ções Peni tenci á ri a - SIPEN

66
Quadro 14: Frequência relativa da raça/cor do Reeducando que ingressou na URS-FOC pela prática de crimes
violentos letais intencionais (CVLI)
Frequência relativa de reeducandos autores de Crimes contra a vida e latrocínios que ingressaram no presídio Francisco de Oliveira Conde nos respectivos anos - Por
Raça/Cor do reeducando

Raça/cor do reeducando 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 até out
Amarelo(a) 2 (0,8%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (0,4%) 1 (0,6%) 0 (0,0%) 1 (0,8%)
Branco(a) 14 (5,8%) 15 (8,4%) 13 (5,6%) 9 (4,1%) 17 (7,1%) 5 (3,0%) 3 (1,8%) 1 (0,8%)
Indigena (a) 0 (0,0%) 1 (0,6%) 1 (0,4%) 2 (0,9%) 0 (0,0%) 1 (0,6%) 0 (0,0%) 2 (1,6%)
Negro(a) 10 (4,1%) 9 (5,1%) 18 (7,7%) 8 (3,6%) 12 (5,0%) 2 (1,2%) 4 (2,4%) 9 (7,0%)
pardo (a) 211 (86,8%) 152 (85,4%) 199 (85,0%) 202 (91,4%) 210 (87,5%) 158 (94,6%) 155 (92,8%) 103 (80,5%)
Não informado 6 (2,5%) 1 (0,6%) 3 (1,3%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 5 (3,0%) 12 (9,4%)
Total geral 243 (100,0%) 178 (100,0%) 234 (100,0%) 221 (100,0%) 240 (100,0%) 167 (100,0%) 167 (100,0%) 128 (100,0%)
Fonte: Si s tema de Informa ções Peni tenci á ri a - SIPEN

Quadro 15: Frequência relativa da quantidade de filhos declarada pelo Reeducando que ingressou na URS-FOC
pela prática de crimes violentos letais intencionais (CVLI)
Frequência relativa de reeducandos autores de Crimes contra a vida e latrocínios que ingressaram no presídio Francisco de Oliveira Conde nos respectivos anos - Por
quantidade de filhos declarado pelo reeducando
Quantidade de filhos declarado pelo
2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 até out
reeducando
0 179 (73,7%) 143 (80,3%) 187 (79,9%) 171 (77,4%) 189 (78,8%) 137 (82,0%) 130 (77,8%) 98 (76,6%)
1 20 (8,2%) 13 (7,3%) 18 (7,7%) 16 (7,2%) 16 (6,7%) 5 (3,0%) 12 (7,2%) 6 (4,7%)
2 7 (2,9%) 5 (2,8%) 9 (3,8%) 9 (4,1%) 11 (4,6%) 3 (1,8%) 9 (5,4%) 3 (2,3%)
3 8 (3,3%) 3 (1,7%) 4 (1,7%) 4 (1,8%) 5 (2,1%) 6 (3,6%) 1 (0,6%) 3 (2,3%)
4 5 (2,1%) 3 (1,7%) 3 (1,3%) 7 (3,2%) 3 (1,3%) 2 (1,2%) 1 (0,6%) 2 (1,6%)
5 1 (0,4%) 1 (0,6%) 1 (0,4%) 0 (0,0%) 1 (0,4%) 1 (0,6%) 3 (1,8%) 0 (0,0%)
6 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (0,4%) 0 (0,0%) 1 (0,4%) 0 (0,0%) 1 (0,6%) 0 (0,0%)
7 1 (0,4%) 1 (0,6%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
8 0 (0,0%) 0 (0,0%) 2 (0,9%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
9 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (0,4%) 0 (0,0%) 1 (0,4%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
10 1 (0,4%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
Nãi informado 21 (8,6%) 9 (5,1%) 8 (3,4%) 14 (6,3%) 13 (5,4%) 13 (7,8%) 10 (6,0%) 16 (12,5%)
Total geral 243 (100,0%) 178 (100,0%) 234 (100,0%) 221 (100,0%) 240 (100,0%) 167 (100,0%) 167 (100,0%) 128 (100,0%)
Fonte: Si s tema de Informa ções Peni tenci á ri a - SIPEN

67
2.1.4. Como ocorrem os CVLI?

Gráfico 54: Histórico do percentual relativo do tipo de Instrumento utilizado para a prática de CVLI no Acre

Histórico da frequência relativa de vítimas de Crimes Violentos Letais


Intencionais (CVLI) - Por Instrumento utilizado para a prática do delito

2021 (181) 59% 32% 9%


2020 (295) 66% 23% 11%
2019 (296) 63% 27% 9%
2018 (399) 73% 20% 8%
2017 (492) 74% 20% 5% ARMA DE FOGO
2016 (345) 61% 29% 9% ARMA BRANCA
2015 (203) 50% 38% 12% OUTROS
2014 (209) 54% 37% 10%
2013 (210) 48% 36% 16%
2012 (187) 43% 45% 12%

0% 20% 40% 60% 80% 100%

Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

68
2.1.5. Por quê ocorrem os CVLI?

Quadro 16: Frequência absoluta e relativa da motivação identificada para o cometimento dos CVLI
Frequência absoluta e relativa de ocorrências de Crimes Violentos Letais
Intencionais (CVLI) nos respectivos anos em todo o Estado do Acre - Por
motivação
MOTIVAÇÕES 2018 2019 2020 2021
DROGA/CONFLITO ORCRIM 273 (68,4%) 168 (56,8%) 158 (53,6%) 55 (30,4%)
INDETERMINADA 31 (7,8%) 43 (14,5%) 39 (13,2%) 53 (29,3%)
BEBEDEIRA/FÚTIL 35 (8,8%) 48 (16,2%) 54 (18,3%) 30 (16,6%)
FEMINICIDIO 14 (3,5%) 11 (3,7%) 12 (4,1%) 13 (7,2%)
VINGANCA 12 (3,0%) 1 (0,3%) 2 (0,7%) 8 (4,4%)
LATROCINIO 20 (5,0%) 13 (4,4%) 12 (4,1%) 8 (4,4%)
LEGITIMA DEFESA 3 (0,8%) 6 (2,0%) 6 (2,0%) 5 (2,8%)
PASSIONAL 5 (1,3%) 3 (1,0%) 6 (2,0%) 5 (2,8%)
TORPE 0 (0,0%) 1 (0,3%) 0 (0,0%) 3 (1,7%)
LINCHAMENTTO 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (0,6%)
INFANTICIDIO 1 (0,3%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
CIUMES 2 (0,5%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
TRANSITO 0 (0,0%) 0 (0,0%) 2 (0,7%) 0 (0,0%)
ESTUPRO 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (0,3%) 0 (0,0%)
DISPUTA POR TERRA 0 (0,0%) 0 (0,0%) 3 (1,0%) 0 (0,0%)
ERRO DE PESSOA 2 (0,5%) 2 (0,7%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
RIXA 1 (0,3%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)

Total Geral 399 (100,0%) 296 (100,0%) 295 (100,0%) 181 (100,0%)

Fonte: Obs erva tóri o de Aná l i s e Cri mi na l do Núcl eo de Apoi o Técni co do Mi ni s téri o Públ i co do Acre

A classificação das motivações no quadro acima, é interpretada no contexto das


circunstâncias fáticas imediatas, em que se desenvolvem as ocorrências.
Não obstante, as motivações previstas na legislação penal, o Observatório de Análise
Criminal do Ministério Público do Acre, criou um sistema classificatório próprio, que permite
uma análise de caráter mais etiológica dos Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI).

69
2.2. MORTES VIOLENTAS INTENCIONAIS (MVI)

Em dezembro de 2016, a partir da “Proposta de equivalência entre os indicadores de


mortes violentas”16, que tinha como objetivo a padronização de indicadores sobre mortes
violentas intencionais produzidos em âmbito nacional, o Fórum Brasileiro de Segurança
Pública (FBSP), passou a adotar, também, a expressão ‘Mortes Violentas Intencionais’ (MVI),
que inclui na contabilização as mortes decorrentes de intervenções policiais. Tal
implementação, pauta-se no resultado de um estudo que, segundo o FBSP, chegou à seguinte
conclusão:

[...] foi feita a discussão sobre o conceito de mortes violentas intencionais – MVI,
considerando que a restrição ao conceito de homicídio não é suficiente para
viabilizar a comparação entre os dados produzidos pelos sistemas de informações
estatísticas criminais das diferentes unidades da federação. Como se viu, existem
diferentes tipos de crimes que resultam em morte e diferentes procedimentos de
classificação desses eventos para fins estatísticos, de modo que se faz necessário um
indicador agregado que dê conta do conjunto de crimes letais e de mortes violentas
intencionais. Assim, foi proposta uma tabela de correspondência que partiu das
categorias penais para a composição dos indicadores agregados de Crimes Violentos
Intencionais - CVLI e de Mortes Violentas Intencionais - MVI, superando assim as
principais divergências ou omissões que podem ocorrer considerando os sistemas
classificatórios das 27 unidades da federação, a partir do seguinte entendimento:
O conceito de CVLI contempla vários aspectos presentes nas definições de crimes
contra a pessoa e que afetam a sua integridade levando à morte: ter intenção (dolo)
de ferir ou de matar, assumir o risco de ferir ou de matar, ter dolo ou assumir risco
de perigo (gerar uma situação de risco intencionalmente, com probabilidade de dano
ao bem jurídico protegido, no caso a vida);
As mortes provocadas por policiais em intervenções legais devem ser contabilizadas
em um indicador separado - MDIP, podendo ser somadas ou não ao indicador
simples de Homicídio Doloso, a depender do critério adotado pela unidade da
federação. Na primeira opção, já passam a compor automaticamente os CVLI, mas,
na segunda, não, sendo então necessário somar as MDIP aos CVLI para compor um
indicador agregado final das Mortes Violentas Intencionais - MVI que permitirá a
comparabilidade com as unidades da federação que seguem a primeira opção;

O indicador agregado de MVI, corresponde então ao conjunto de mortes violentas


intencionais, abrangendo todos os casos, independentemente de considerações jurídicas tais
como haver excludentes de ilicitude, resultar de ações policiais ou outro tipo de exceção em
termos jurídicos.

16
http://www.forumseguranca.org.br/wp-
content/uploads/2018/07/FBSP_equivalencia_indicadores_mvi_seguran%C3%A7a_saude_2016.pdf

70
2.2.1. Comportamento das MVI (tempo)

Quadro 17: Quadro demonstrativo de mortes violentas intencionais (MVI) ocorridas no Estado do Acre
QUADRO DEMONSTRATIVO E MORTES VIOLENTAS INTENCIONAIS (MVI) OCORRIDAS NO ESTADO DO
ACRE

Freq. Absoluta Freq. Absoluta Variação % 2021


TIPO DE MVI
e Relativa 2020 e Relativa 2021 em relação a 2020

HOMICIDIO CONSUMADO 269 (83,5%) 159 (82,8%) -40,9%

FEMINICIDIO 12 (3,7%) 13 (6,8%) 8,3%

LATROCINIO 12 (3,7%) 8 (4,2%) -33,3%

LESAO CORPORAL/MORTE 2 (0,6%) 1 (0,5%) -50,0%

MORTE DECORRENTE DE INTERVENÇÃO POLICIAL 27 (8,4%) 11 (5,7%) -59,3%

TOTAL DE MVI 322 (100,0%) 192 (100,0%) -40,4%

Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre
Observação: Neste quadro os feminicídios foram dispostos separados dos homicídios. Portanto, caso haja o
interesse em contabilizar os homicídios de forma geral, torna-se necessário somá-los com os feminicídios.

Gráfico 55: Histórico da frequência absoluta de mortes violentas intencionais (MVI) ocorridas em todo o Estado.
Histórico do total de Mortes Violentas Intencionais (MVI) Ocorridas no
Acre
600

531
500

417
400
371

319 322
300

200 212 214 212


192 192

100

0
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

Fonte: Observatório de Análise Criminal/NAT/MPAC

71
Gráfico 56: Histórico da frequência absoluta e variação de MVI no estado do Acre
Frequência absoluta e variação de Mortes Violentas Intencionais
(MVI) ocorridas no Acre nos respectivos anos
417

319 322

192

24% 40%
1%

2018 2019 2020 2021


Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

Gráfico 57: Histórico da taxa de MVI por 100 mil habitantes do Acre comparado ao histórico da taxa nacional.
Histórico da taxa de mortes violentas intencionais (MVI) por grupo de 100 mil habitantes ocorridas no Estado do Acre
comparada ao histórico da taxa nacional

Taxa Brasil Taxa Acre


70,0
64,0

60,0

48,0
50,0 45,4

40,0 36,2 36,0

29,5 28,6
28,2 27,8
30,0
29,9 30,9
22,3
27,3 27,1 27,6
26,4
20,0 25,3 23,8
22,7 21,2

10,0

0,0
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

Fonte Acre: Observatório de Análise Cri minal/NAT/MPAC


Fonte Brasil: Anuários do Fórum Brasileiro de Segurança Pública - FBSP

Após cinco anos com taxa de MVI acima da taxa média nacional, o Acre apresentou,
em 2021, taxa inferior à do país.

72
Gráfico 58: Histórico da taxa de MVI ocorridas no Acre por 100 mil habitantes - taxa vítimas e taxa ocorrências
Histórico da taxa de mortes violentas intencionais (MVI) ocorridas no Acre por 100
mil habitantes - taxa vítimas e taxa ocorrências

Taxa Acre (Vítimas) Taxa Acre (Ocorrências)


70,0
64,0
61,7
60,0

50,0 48,0
45,4 44,0 44,6

40,0 36,2 34,8 36,0


34,2

30,0 27,3 26,8 27,1 27,0 26,4 25,4


25,3 24,8
21,2
19,6
20,0

10,0

0,0
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

Gráfico 59: Comparativo mensal de MVI – 2018 a 2021


Frequência absoluta mensal de vítimas de Mortes Violentas intencionais
(MVI) ocorridas no Estado do Acre nos respectivos anos
60

50

40

30

20

10

0
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2018 (417) 53 30 29 34 37 37 51 35 29 29 23 30
2019 (319) 32 28 27 23 21 25 28 21 34 16 30 34
2020 (322) 51 21 25 31 22 14 17 26 35 29 27 24
2021 (192) 17 18 28 19 18 20 13 18 9 13 8 11
Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

73
Gráfico 60: Histórico da frequência relativa semestral de MVI no estado do Acre

Histórico da frequência relativa de mortes violentas intencionais


(MVI) - Por Semestre

2021 (192) 62,5% 37,5%


2020 (322) 50,9% 49,1%
2019 (319) 48,9% 51,1%
2018 (417) 52,8% 47,2%
2017 (531) 45,6% 54,4%
2016 (371) 37,7% 62,3% 1º SEMESTRE

2015 (212) 45,3% 54,7% 2º SEMESTRE


2014 (214) 55,6% 44,4%
2013 (212) 54,2% 45,8%
2012 (192) 51,6% 48,4%

0% 20% 40% 60% 80% 100%


Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Públicodo Acre

Gráfico 61: Histórico da frequência relativa de MVI por dia da semana


Histórico da frequência relativa de vítimas de mortes violentas intencionais
(MVI) - Por dia da semana da ocorrência
25,0%

20,0%

15,0%
Título do Eixo

10,0%

5,0%

0,0%
dom seg ter qua qui sex sáb
2018 (417) 17,0% 14,9% 12,7% 11,5% 9,6% 15,3% 18,9%
2019 (319) 15,4% 16,6% 11,0% 14,1% 12,5% 15,4% 15,0%
2020 (322) 21,7% 9,9% 11,5% 11,8% 14,0% 16,5% 14,6%
2021 (192) 19,3% 12,5% 12,5% 15,6% 9,9% 17,7% 12,5%

Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

74
Gráfico 62: Histórico da frequência relativa de MVI por hora inteira da ocorrência (Versão 01)
Histórico da frequência relativa de vítimas de mortes violentas intencionais (MVI) -
Por hora redonda
16%

14%

12%

10%
Título do Eixo

8%

6%

4%

2%

0%
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23
2018 (417) 2% 2% 0% 3% 2% 3% 1% 1% 4% 3% 4% 3% 2% 3% 2% 6% 5% 5% 4% 7% 9% 14% 7% 8%
2019 (319) 2% 2% 3% 3% 3% 3% 3% 1% 5% 3% 3% 5% 2% 2% 3% 5% 6% 5% 9% 7% 4% 11% 6% 7%
2020 (322) 4% 3% 2% 5% 1% 2% 1% 2% 2% 4% 2% 4% 1% 3% 4% 4% 4% 4% 7% 10% 12% 10% 5% 4%
2021 (192) 2% 4% 3% 2% 5% 1% 3% 3% 1% 3% 1% 2% 2% 6% 2% 3% 2% 7% 7% 12% 13% 8% 6% 3%

Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

Gráfico 63: Histórico da frequência relativa de MVI por hora inteira da ocorrência (Versão 02)
Hora de maior incidência das Mortes Violentas Intencionais (MVI) Acre

0
23 14% 1
22 2
12%

21 10% 3

8%
20 4
6% 2018 (417)

19 4% 5
2019 (319)
2%

18 0% 6 2020 (322)

17 7 2021 (192)

16 8

15 9

14 10
13 11
12

Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

75
Gráfico 64: Histórico da frequência relativa de MVI por período do dia da ocorrência
Histórico da frequência relativa de vítimas de mortes violentas intencionais (MVI)
- Por período do dia
60%

50%

40%
Título do Eixo

30%

20%

10%

0%
MADRUGADA MANHA TARDE NOITE
2018 (417) 12% 16% 24% 49%
2019 (319) 14% 19% 22% 45%
2020 (322) 18% 15% 20% 47%
2021 (192) 17% 11% 22% 50%

Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Públicodo Acre

76
2.2.2. Comportamento das MVI (espaço)

Quadro 18: Taxa e variação estadual de MVI por grupo de100 mil habitantes: Posição do Acre no Ranking
Nacional e da Região Norte
DEMONSTRATIVO DA TAXA DE MORTES VIOLENTAS INTENCIONAIS (MVI) POR GRUPO DE 100 MIL HABITANTES - POR ESTADO DA FEDERAÇÃO E REGIÃO NORTE - ORDEM DA
MAIOR TAXA PARA A MENOR

2020 2021 ∆ % 2021 em relação a 2020


Posição > taxa para <

Posição > taxa para <

Posição > taxa para <

Posição > taxa para <

Posição > aumento


Taxa/100 mil hab.

Taxa/100 mil hab.

Taxa/100 mil hab.

Taxa/100 mil hab.


ESTADO - REGIÃO

ESTADO - REGIÃO
ESTADO - BRASIL

ESTADO - BRASIL

ESTADO - BRASIL
para > redução
NORTE

NORTE

∆%
1º Ceará 45,5 1º Amapá 41,3 1º Amapá 53,8 1º Amapá 53,8 1º Amazonas 46,8%
2º Bahia 44,8 2º Acre 36,0 2º Bahia 44,9 2º Amazonas 39,1 2º Amapá 30,2%
3º Sergipe 42,6 3º Roraima 33,6 3º Amazonas 39,1 3º Roraima 35,5 3º Piauí 10,3%
4º Amapá 41,3 4º Pará 33,1 4º Ceará 37,0 REGIÃO NORTE 33,8 4º Rondônia 8,8%
5º Pernambuco 39,1 REGIÃO NORTE 30,8 5º Roraima 35,5 4º Pará 32,8 5º Roraima 5,8%
6º Rio Grande do Norte 38,4 5º Tocantins 28,8 6º Pernambuco 34,8 5º Rondônia 25,0 6º Bahia 0,2%
7º Alagoas 37,3 6º Amazonas 26,6 7º Sergipe 33,9 6º Tocantins 24,3 7º Pará -0,8%
8º Acre 36,0 7º Rondônia 23,0 8º Pará 32,8 7º Acre 21,2 8º Paraíba -0,9%
9º Roraima 33,6 9º Rio Grande do Norte 32,4 9º Maranhão -1,5%
10º Pará 33,1 10º Alagoas 31,8 10º Rio de Janeiro -3,6%
11º Goiás 31,1 11º Paraíba 28,6 11º Mato Grosso do Sul -4,0%
12º Espírito Santo 29,7 12º Maranhão 28,3 12º Paraná -4,0%
13º Paraíba 28,9 13º Espírito Santo 28,2 13º Espírito Santo -4,9%
TAXA BRASIL = 23,8

TAXA BRASIL = 22,3


TAXA NORTE = 30,8

TAXA NORTE = 33,8


14º Tocantins 28,8 14º Rio de Janeiro 27,2 BRASIL -6,5%
TAXA ACRE = 36,0

TAXA ACRE = 21,2


15º Maranhão 28,7 15º Goiás 26,1 14º Santa Catarina -9,3%
16º Rio de Janeiro 28,3 16º Rondônia 25,0 15º Minas Gerais -10,0%
17º Mato Grosso 28,1 17º Mato Grosso 24,9 16º Rio Grande do Sul -10,6%
18º Amazonas 26,6 18º Tocantins 24,3 17º Pernambuco -11,0%
BRASIL 23,8 19º Piauí 23,8 18º Mato Grosso -11,2%
19º Rondônia 23,0 BRASIL 22,3 19º São Paulo -12,5%
20º Paraná 21,6 20º Acre 21,2 20º Alagoas -14,8%
21º Mato Grosso do Sul 21,6 21º Paraná 20,8 21º Rio Grande do Norte -15,5%
22º Piauí 21,5 22º Mato Grosso do Sul 20,7 22º Tocantins -15,8%
23º Rio Grande do Sul 17,8 23º Rio Grande do Sul 15,9 23º Goiás -15,9%
24º Distrito Federal 13,9 24º Minas Gerais 11,4 24º Ceará -18,8%
25º Minas Gerais 12,7 25º Distrito Federal 11,2 25º Distrito Federal -19,4%
26º Santa Catarina 11,2 26º Santa Catarina 10,1 26º Sergipe -20,5%
27º São Paulo 9,0 27º São Paulo 7,9 27º Acre -41,2%
Fonte de dados: 16ª edição do Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública
Análise e elaboração: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

Gráfico 65: Histórico da taxa de MVI da Capital Rio Branco por grupo de 100 mil habitantes

Histórico da taxa de mortes violentas intencionais (MVI)


ocorridas em Rio Branco por grupo de 100 mil habitantes
83,5

62,1 58,8
45,9 48,4

32,8 36,0 35,4


25,5 25,3
2012

2013

2016

2017

2018

2019
2014

2015

2020

2021

Fonte: Observatório de Análise Cri minal do Núcleo de Apoio Técnico do Mi nistério Público do Acre

77
Gráfico 66: Taxa do Estado do Acre de MVI por grupo de 100 mil habitantes em relação à taxa dos demais Estados
e à taxa nacional – 2021
Taxa de Mortes Violentas Intencionais (MVI) por grupo de 100 mil habitantes de cada estado - 2020
Taxa MVI Estado Taxa MVI Brasil (22,3)

60,0

53,8
50,0

44,9

40,0
39,1
37,0
34,8 35,5
33,9
32,8 32,4
31,8
30,0
28,2 28,3 28,6
27,2
26,1
24,9 25,0 24,3
23,8
21,2 20,7 20,8
20,0

15,9

11,2 11,4
10,0 10,1
7,9

0,0
DF

RJ

RN

RO

RR

RS
BA

GO
ES

TO
MA

MG

MS

MT
AL

AM

AP

PA

PE
PB

PI

PR

SP
SC

SE
CE
AC

Fonte de dados: 16ª edição do Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública

É comum os estados utilizarem como parâmetro a taxa nacional e considerarem uma


zona confortável estar abaixo dela. No entanto, vale ressaltar que qualquer taxa superior a 10
vítimas por grupo de 100 mil habitantes é considerada “epidêmica”, segundo a Organização
Mundial de Saúde (OMS). Neste caso, os dados do gráfico acima revelam que, no Brasil,
apenas o Estado de São Paulo não apresentou taxa epidêmica em 2020.

78
Gráfico 67: Histórico da frequência relativa de MVI na capital e no interior

Histórico da frequência relativa de mortes violentas


intencionais (MVI) - Capital e Interior
2021 (192) 56% 44%
2020 (322) 62% 38%
2019 (319) 59% 41%
2018 (417) 57% 43%
2017 (531) 60% 40%
2016 (371) 63% 37% CAPITAL
2015 (212) 62% 38% INTERIOR
2014 (214) 61% 39%
2013 (212) 55% 45%
2012 (192) 46% 54%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do
Acre

Gráfico 68: Histórico da frequência relativa de MVI na zona rural e na zona urbana

Histórico da frequência relativa de mortes violentas


intencionais (MVI) - Rural e urbano
2021 (192) 24% 76%
2020 (322) 26% 74%
2019 (319) 26% 74%
2018 (417) 19% 81%
2017 (531) 17% 83%
2016 (371) 21% 79% RURAL
2015 (212) 22% 78% URBANO
2014 (214) 22% 78%
2013 (212) 21% 79%
2012 (192) 23% 77%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do
Acre

79
Gráfico 69: Histórico da frequência relativa de MVI na faixa de fronteira e na linha de fronteira

Histórico da frequência relativa de vítimas de mortes violentas


intencionais (MVI) - Faixa de fronteira e linha de fronteira

2021 (192) 66% 34%


2020 (322) 73% 27%
2019 (319) 69% 31%
2018 (417) 65% 35%
2017 (531) 70% 30%
FAIXA DE FRONTEIRA
2016 (371) 75% 25%
LINHA DE FRONTEIRA
2015 (212) 76% 24%
2014 (214) 72% 28%
2013 (212) 65% 35%
2012 (192) 62% 38%

0% 20% 40% 60% 80% 100%


Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

Gráfico 70: Histórico da frequência relativa de MVI por área de CPO

Histórico da frequência relativa de mortes violentas


intencionais (MVI) por Comando de Policiamento
Operacional - CPO da ocorrência
2021 (192) 59% 24% 16%
2020 (322) 67% 22% 11%
2019 (319) 61% 26% 12%
2018 (417) 59% 29% 13%
2017 (531) 64% 25% 11%
CPO - I
2016 (371) 65% 21% 14%
CPO - II
2015 (212) 67% 22% 11%
CPO - III
2014 (214) 65% 25% 10%
2013 (212) 58% 28% 15%
2012 (192) 49% 36% 14%

0% 20% 40% 60% 80% 100%


Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Públicodo Acre

Este gráfico possibilita avaliarmos a participação percentual do total de vítimas de


homicídios consumados por área de Comando de Policiamento Operacional (CPO) da Polícia

80
Militar. A título de informação, a composição do território dos CPO’s, ocorre da seguinte
forma:
CPO-I – Rio Branco, Porto Acre e Bujari;
CPO-II – Municípios do Juruá, Purus e do Tarauacá/Envira; e
CPO-III – Senador Guiomard, Acrelândia, Capixaba, Plácido de Castro e todos os municípios do
Alto Acre.
❖ OBSERVAÇÃO: A Regional Purus deixou de integrar, no início do ano de 2016, o CPO-I
para integrar o CPO-II.

Gráfico 71: Taxa de MVI por grupo de 100 mil habitantes de cada município do estado do Acre - 2021
Demonstrativo da taxa de vítimas de mortes violentas intencionais (MVI) por grupo de 100 mil habitantes
de cada município em relação à taxa geral do Acre - Ano-calendário 2021
Taxa Municípios Taxa Acre (21,1)
45,0

39,2
40,0
36,9

35,0
31,6

30,0 28,4
26,1 25,7 25,3
25,0 22,9
20,6
20,0
17,1
15,2 15,2 15,1 14,9 14,5
15,0 12,7
10,2
10,0 8,5 8,0

5,0

0,0 0,0 0,0


0,0

Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

Quadro 19: Frequência absoluta e relativa de vítimas de MVI por Regional da ocorrência
Histórico da frequência absoluta e relativa de mortes violentas intencionais (MVI) por Regional de Segurança pública
REGIONAIS 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
1ª REGIONAL (CAPITAL + BUJARI) 54 (28,1%) 65 (30,7%) 66 (30,8%) 62 (29,2%) 97 (26,1%) 160 (30,1%) 129 (30,9%) 103 (32,3%) 97 (30,1%) 34 (17,7%)
2ª REGIONAL (CAPITAL) 22 (11,5%) 31 (14,6%) 36 (16,8%) 51 (24,1%) 86 (23,2%) 102 (19,2%) 81 (19,4%) 70 (21,9%) 92 (28,6%) 61 (31,8%)
3ª REGIONAL (CAPITAL + PORTO ACRE) 19 (9,9%) 26 (12,3%) 38 (17,8%) 28 (13,2%) 60 (16,2%) 79 (14,9%) 34 (8,2%) 23 (7,2%) 27 (8,4%) 19 (9,9%)
4ª REGIONAL (JURUÁ) 27 (14,1%) 15 (7,1%) 18 (8,4%) 17 (8,0%) 28 (7,5%) 65 (12,2%) 73 (17,5%) 42 (13,2%) 26 (8,1%) 22 (11,5%)
5ª REGIONAL (TARAUACÁ-ENVIRA) 28 (14,6%) 23 (10,8%) 19 (8,9%) 19 (9,0%) 37 (10,0%) 40 (7,5%) 36 (8,6%) 28 (8,8%) 28 (8,7%) 19 (9,9%)
6ª REGIONAL (PURUS) 15 (7,8%) 21 (9,9%) 16 (7,5%) 11 (5,2%) 12 (3,2%) 28 (5,3%) 10 (2,4%) 14 (4,4%) 18 (5,6%) 6 (3,1%)
7ª REGIONAL (BAIXO ACRE) 12 (6,3%) 13 (6,1%) 10 (4,7%) 18 (8,5%) 31 (8,4%) 28 (5,3%) 36 (8,6%) 20 (6,3%) 11 (3,4%) 9 (4,7%)
8ª REGIONAL (ALTO ACRE) 15 (7,8%) 18 (8,5%) 11 (5,1%) 6 (2,8%) 20 (5,4%) 29 (5,5%) 18 (4,3%) 19 (6,0%) 23 (7,1%) 22 (11,5%)
Total Estado 192 (100,0%) 212 (100,0%) 214 (100,0%) 212 (100,0%) 371 (100,0%) 531 (100,0%) 417 (100,0%) 319 (100,0%) 322 (100,0%) 192 (100,0%)
Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

81
Gráfico 72: Histórico da frequência relativa de MVI por Regional de Segurança Pública do estado do Acre
Demonstrativo histórico da frequência relativa de mortes Violentas Intencionais (MVI) ocorridas em
cada Regional de Segurança Pública estado do Acre nos respectivos anos

2021 (192) 18% 32% 10% 11% 10% 3% 5% 11% 1ª REGIONAL (CAPITAL + BUJARI)

2020 (322) 30% 29% 8% 8% 9% 6% 3% 7% 2ª REGIONAL (CAPITAL)

2019 (319) 32% 22% 7% 13% 9% 4% 6% 6%


3ª REGIONAL (CAPITAL + PORTO
2018 (417) 31% 19% 8% 18% 9% 2% 9% 4% ACRE)

4ª REGIONAL (JURUÁ)
2017 (531) 30% 19% 15% 12% 8% 5% 5% 5%

2016 (371) 26% 23% 16% 8% 10% 3% 8% 5% 5ª REGIONAL (TARAUACÁ-ENVIRA)

2015 (212) 29% 24% 13% 8% 9% 5% 8% 3% 6ª REGIONAL (PURUS)

2014 (214) 31% 17% 18% 8% 9% 7% 5% 5%


7ª REGIONAL (BAIXO ACRE)
2013 (212) 31% 15% 12% 7% 11% 10% 6% 8%
8ª REGIONAL (ALTO ACRE)
2012 (192) 28% 11% 10% 14% 15% 8% 6% 8%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Fonte: Observatório de Análise Cri minal do Núcleo de Apoio Técnico do Mi nistério Público do Acre

82
Figura 5: Mapa temático com escala de tons da taxa de Mortes Violentas Intencionais (MVI) dos municípios do Acre por grupo de 100 mil habitantes
em 2019

83
Figura 6: Mapa temático com escala de tons da taxa de Mortes Violentas Intencionais (MVI) dos municípios do Acre por grupo de 100 mil
habitantes em 2020

84
Figura 7: Mapa temático com escala de tons da taxa de Mortes Violentas Intencionais (MVI) dos municípios do Acre por grupo de 100 mil habitantes
em 2021

85
1ª+BUJARI, 2ª E 3ª+PORTO ACRE – REGIONAIS DE SEGURANÇA PÚBLICA - RIO
BRANCO

Gráfico 73: Histórico de MVI ocorridos na área de Rio Gráfico 74: Histórico de MVI ocorridos na área da 1ª
Branco Regional da Capital
Histórico de mortes violentas intencionais (MVI) Histórico de mortes violentas intencionais (MVI) ocorridas na área da 1ª
Regional de Segurança Pública (capital e o Bujari
ocorridas em Rio Branco

320 160

129
234 236
200 97 103 99
187

131 131 65 66 62
117 106 54
89
34

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021
2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

Fonte: Observatório de Análise Cri minal do Núcleo de Apoio Técnico do Mi nistério Público do Acre Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

Gráfico 75: Histórico de MVI ocorridos na área da 2ª Gráfico 76: Histórico de MVI ocorridos na área da 3ª
Regional da Capital Regional da Capital
Histórico de mortes violentas intencionais (MVI) ocorridas na área da 2ª Histórico de mortes violentas intencionais (MVI) ocorridas na área da 3ª
Regional de Segurança Pública (Capital) Regional de Segurança Pública (Capital e Porto Acre)

102 79
92
86
81 60
70
63
51 38
34
36 26 28
31 23 25
22 19 17
2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021
2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

86
8ª REGIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA – ALTO ACRE

Gráfico 77: Histórico de MVI ocorridos na área do Alto Gráfico 78: Histórico de MVI ocorridos na área de
Acre Assis Brasil
Histórico de mortes violentas intencionais (MVI) ocorridas na área da 8ª
Histórico mortes violentas intencionais (MVI)
Regional de Segurança Pública do (Alto Acre)
ocorridas em Assis Brasil/AC

29
7

23 22
20 19
18 18
15
3 3
11
2
6
1 1 1 1 1
0
2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021
Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

Gráfico 79: Histórico de MVI ocorridos na área de Gráfico 80: Histórico de MVI ocorridos na área de
Brasiléia Xapuri
Histórico de mortes violentas intencionais (MVI) Histórico mortes violentas intencionais (MVI)
ocorridas em Brasiléia/AC ocorridas em Xapuri/AC

11
10 10
8 8 8
7 7 7
6
5 5 5
4
3 3
2 2 2
1
2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021
2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

Gráfico 81: Histórico de MVI ocorridos na área de


Epitaciolândia
Histórico de mortes violentas intencionais (MVI)
ocorridas em Epitaciolândia/AC

8
7 7
6 6
5

3
2 2
1
2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

87
7ª REGIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA – BAIXO ACRE

Gráfico 82: Histórico de MVI ocorridos na área do Gráfico 83: Histórico de MVI ocorridos na área de
Baixo Acre Acrelândia
Histórico de mortes violentas intencionais (MVI) ocorridas na área da 7ª
Regional de Segurança Pública (Baixo Acre)
Histórico de mortes violentas intencionais (MVI)
ocorridas em Acrelândia/AC

36
6
31
28 5 5
4
20
18 3 3
12 13
10 11 2 2
9
1 1
2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021
Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre
Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

Gráfico 84: Histórico de MVI ocorridos na área de Gráfico 85: Histórico de MVI ocorridos na área de
Capixaba Senador Guiomard
Histórico mortes violentas intencionais (MVI) Histórico de mortes violentas intencionais (MVI)
ocorridas em Capixaba/AC ocorridas em Senador Guiomard/AC

14 14
12
11
10
8
7
6
5 5 5
4 4
2
1 1 1 1 1
0
2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021
Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

Gráfico 86: Histórico de MVI ocorridos na área de


Plácido de Castro
Histórico de mortes violentas intencionais (MVI)
ocorridas em Plácido de Castro/AC

8 8

6
5
4 4
3
2 2 2
2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

88
4ª REGIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA – JURUÁ

Gráfico 87: Histórico de MVI ocorridos na área do Gráfico 88: Histórico de MVI ocorridos na área de
Juruá Cruzeiro do Sul
Histórico de mortes violentas intencionais (MVI) ocorridas na área da 4ª Histórico mortes violentas intencionais (MVI)
Regional de Segurança Pública (Juruá)
ocorridas em Cruzeiro do Sul/AC

73
65
60
50

42

27 28 23 26
26
22 20
18 17 14
15 13 10 13
7
2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021
Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

Gráfico 89: Histórico de MVI ocorridos na área de Gráfico 90: Histórico de MVI ocorridos na área de
Marechal Thaumaturgo Porto Walter
Histórico de mortes violentas intencionais (MVI) Histórico de mortes violentas intencionais (MVI)
ocorridas em Marechal Thaumaturgo/AC ocorridas em Porto Walter/AC

3 3 4 4

2
1 1 1 1 1
1 1 1 1

0 0 0 0 0 0
2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021
Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

Gráfico 91: Histórico de MVI ocorridos na área de Gráfico 92: Histórico de MVI ocorridos na área de
Mâncio Lima Rodrigues Alves
Histórico de mortes violentas intencionais (MVI) Histórico de mortes violentas intencionais (MVI)
ocorridas em Mâncio Lima/AC ocorridas em Rodrigues Alves/AC

8 9
7

5 5 6
4
4 4
3 3
2 2 2 2 2
1 1 1 1
2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

89
6ª REGIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA – PURUS

Gráfico 93: Histórico de MVI ocorridas na área do Gráfico 94: Histórico de MVI ocorridas na área de
Purus Manoel Urbano
Histórico mortes violentas intencionais (MVI) ocorridas na área da 6ª
Regional de Segurança Pública do (Purus)
Histórico de mortes violentas intencionais (MVI)
ocorridas em Manoel Urbano/AC

28
7
21
18
16
15
14 4 4
12
11
10 3 3 3
6 2 2
1
0
2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021
Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

Gráfico 95: Histórico de MVI ocorridas na área de Gráfico 96: Histórico de MVI ocorridas na área de
Santa Rosa Sena Madureira
Histórico de mortes violentas intencionais (MVI) Histórico de mortes violentas intencionais (MVI)
ocorridas em Santa Rosa/AC ocorridas em Sena Madureira/AC

2 24

16
1 1 1 1 12 12 11
9 9 10 9
4
0 0 0 0 0
2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021
2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

90
5ª REGIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA – TARAUACÁ/ENVIRA

Gráfico 97: Histórico de MVI ocorridos na área do Gráfico 98: Histórico de MVI ocorridos na área de
Tarauacá/Envira Feijó
Histórico de mortes violentas intencionais (MVI) ocorridas na área da 5ª
Histórico de mortes violentas intencionais (MVI)
Regional de Segurança Pública (Tarauacá - Envira)
ocorridas em Feijó/AC

40 18
37 36
17
15
28 28 28 13
23 10 10
19 19 19 9
7
6 6
2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021
Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre
Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

Gráfico 99: Histórico de MVI ocorridos na área de Gráfico 100: Histórico de MVI ocorridos na área de
Jordão Tarauacá
Histórico mortes violentas intencionais (MVI) Histórico de mortes violentas intencionais (MVI)
ocorridas no Jordão/AC ocorridas em Tarauacá/AC

22 21
5
19
17 17

3 12 12
10 10 10
2 2
1 1 1 1
0 0
2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021
2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

Quadro 20: MVI por tipo de local da ocorrência


FREQUÊNCIA ABSOLUTA E RELATIVA DE MORTES VIOLENTAS INTENCIONAIS (MVI) POR TIPO DE LOCAL DAS
OCORRÊNCIAS DOS RESPECTIVOS ANOS

TIPO DE LOCAL 2018 2019 2020 2021


VIA PUBLICA 187 (44,8%) 129 (40,4%) 150 (46,6%) 94 (49,0%)
RAMAL/ESTRADA/RODOVIA 54 (12,9%) 65 (20,4%) 78 (24,2%) 32 (16,7%)

COLONIA/SERINGAL/FAZENDA/CHACARA/CO
MUNIDADE RURAL/COLOCACAO/SÍTIO/ÁREA
33 (7,9%) 19 (6,0%) 33 (10,2%) 26 (13,5%)
DE FLORESTA/PROJETO DE
ASSENTAMENTO/ALDEIA INDÍGENA/VILA

RESIDENCIA 88 (21,1%) 66 (20,7%) 45 (14,0%) 25 (13,0%)


RIO/IGARAPE/CORREGO/POÇO/AÇUDE/POR
17 (4,1%) 13 (4,1%) 7 (2,2%) 6 (3,1%)
TO/EMBARCAÇÃO
PRESIDIO/POUSADA 5 (1,2%) 3 (0,9%) 3 (0,9%) 2 (1,0%)
TERRENO BALDIO/MATAGAL 8 (1,9%) 4 (1,3%) 0 (0,0%) 2 (1,0%)
COMERCIO 19 (4,6%) 16 (5,0%) 4 (1,2%) 1 (0,5%)
CASA TERAPEUTICA 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (0,5%)
ESCOLA/FACULDADE 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (0,5%)

91
MERCADO PUBLICO 3 (0,7%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (0,5%)
PRACA /QUADRA DE ESPORTES PÚBLICAS 3 (0,7%) 1 (0,3%) 0 (0,0%) 1 (0,5%)
CAMPO DE FUTEBOL 0 (0,0%) 1 (0,3%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
ESTACIONAMENTO 0 (0,0%) 1 (0,3%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
HOSPITAL PUBLICO 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (0,3%) 0 (0,0%)
ORGAO PUBLICO 0 (0,0%) 1 (0,3%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
PARQUE DE EXPOSIÇÕES 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (0,3%) 0 (0,0%)

Total Geral 417 (100,0%) 319 (100,0%) 322 (100,0%) 192 (100,0%)

Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

Quadro 21: MVI por Regional e Município


DISTRIBUIÇÃO HISTÓRICA DE OCORRÊNCIAS DE MORTES VIOLENTAS INTENCIONAIS (MVI) POR REGIONAL
E MUNICÍPIO DA OCORRÊNCIA
REGIONAIS DE
MUNICÍPIO 2018 2019 2020 2021
SEGURANÇA
1ª REGIONAL (CAPITAL RIO BRANCO 126 (51,6%) 100 (51,0%) 88 (40,7%) 31 (27,2%)
+ BUJARI) BUJARI 3 (1,2%) 3 (1,5%) 9 (4,2%) 3 (2,6%)
2ª REGIONAL
RIO BRANCO 81 (33,2%) 70 (35,7%) 92 (42,6%) 61 (53,5%)
(CAPITAL)
RIO BRANCO 29 (11,9%) 17 (8,7%) 20 (9,3%) 14 (12,3%)
3ª REGIONAL (CAPITAL
+ PORTO ACRE)
PORTO ACRE 5 (2,0%) 6 (3,1%) 7 (3,2%) 5 (4,4%)
244 196 216 114
REGIONAIS CAPITAL Total
(100,0%) (100,0%) (100,0%) (100,0%)
CRUZEIRO DO SUL 60 (82,2%) 26 (61,9%) 14 (53,8%) 13 (59,1%)
MANCIO LIMA 8 (11,0%) 7 (16,7%) 5 (19,2%) 2 (9,1%)
4ª REGIONAL (JURUÁ) MAL. THAUMATURGO 1 (1,4%) 0 (0,0%) 1 (3,8%) 3 (13,6%)
PORTO WALTER 0 (0,0%) 0 (0,0%) 2 (7,7%) 1 (4,5%)
RODRIGUES ALVES 4 (5,5%) 9 (21,4%) 4 (15,4%) 3 (13,6%)
4ª REGIONAL (JURUÁ) Total 73 (100,0%) 42 (100,0%) 26 (100,0%) 22 (100,0%)
FEIJO 18 (50,0%) 10 (35,7%) 15 (53,6%) 9 (47,4%)
5ª REGIONAL
JORDAO 1 (2,8%) 1 (3,6%) 1 (3,6%) 0 (0,0%)
(TARAUACÁ-ENVIRA)
TARAUACA 17 (47,2%) 17 (60,7%) 12 (42,9%) 10 (52,6%)
5ª REGIONAL (TARAUACÁ-ENVIRA) Total 36 (100,0%) 28 (100,0%) 28 (100,0%) 19 (100,0%)
MANOEL URBANO 0 (0,0%) 3 (21,4%) 7 (38,9%) 2 (33,3%)
6ª REGIONAL (PURUS) SANTA ROSA 0 (0,0%) 0 (0,0%) 2 (11,1%) 0 (0,0%)
SENA MADUREIRA 10 (100,0%) 11 (78,6%) 9 (50,0%) 4 (66,7%)
6ª REGIONAL (PURUS) Total 10 (100,0%) 14 (100,0%) 18 (100,0%) 6 (100,0%)
ACRELANDIA 4 (11,1%) 3 (15,0%) 2 (18,2%) 2 (22,2%)
7ª REGIONAL (BAIXO CAPIXABA 14 (38,9%) 1 (5,0%) 1 (9,1%) 0 (0,0%)
ACRE) PLACIDO DE CASTRO 8 (22,2%) 8 (40,0%) 2 (18,2%) 3 (33,3%)
SENADOR GUIOMARD 10 (27,8%) 8 (40,0%) 6 (54,5%) 4 (44,4%)
7ª REGIONAL (BAIXO ACRE) Total 36 (100,0%) 20 (100,0%) 11 (100,0%) 9 (100,0%)
ASSIS BRASIL 7 (38,9%) 3 (15,8%) 1 (4,3%) 3 (13,6%)

92
BRASILEIA 8 (44,4%) 7 (36,8%) 8 (34,8%) 10 (45,5%)
8ª REGIONAL (ALTO
EPITACIOLANDIA 1 (5,6%) 6 (31,6%) 8 (34,8%) 6 (27,3%)
ACRE)
XAPURI 2 (11,1%) 3 (15,8%) 6 (26,1%) 3 (13,6%)
8ª REGIONAL (ALTO ACRE) total 18 (100,0%) 19 (100,0%) 23 (100,0%) 22 (100,0%)
Total Acre 417 319 322 192
Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre
OBSERVAÇÃO: As ocorrências com mortes violentas intencionais (MVI) ocorridas nos municípios do Bujari e
Porto Acre, apesar de estarem dispostas de forma separada, estas compõem o total da 4ª e 5ª Regionais,
respectivamente.

Quadro 22: MVI por Regional e Bairro da Capital


DISTRIBUIÇÃO DE OCORRÊNCIAS DE MORTES VIOLENTAS INTENCIONAIS (MVI) POR
REGIONAL E BAIRRO/CONJUNTO NOS RESPECTIVOS ANOS

1ª REGIONAL DA CAPITAL + BUJARI

BAIRRO (OCORRENCIA) 2018 2019 2020 2021

ZONA RURAL OESTE (TRANSACREANA) 7 (5,4%) 8 (7,8%) 15 (15,5%) 5 (14,7%)


DISTRITO INDUSTRIAL 3 (2,3%) 5 (4,9%) 3 (3,1%) 3 (8,8%)
MUNICÍPIO DO BUJARI 3 (2,3%) 3 (2,9%) 9 (9,3%) 3 (8,8%)
BOA UNIAO 5 (3,9%) 4 (3,9%) 2 (2,1%) 2 (5,9%)
BAHIA NOVA 3 (2,3%) 2 (1,9%) 1 (1,0%) 2 (5,9%)
SOBRAL 6 (4,7%) 4 (3,9%) 3 (3,1%) 2 (5,9%)
BAHIA VELHA 1 (0,8%) 4 (3,9%) 0 (0,0%) 2 (5,9%)
JOAO EDUARDO I E II 9 (7,0%) 5 (4,9%) 5 (5,2%) 2 (5,9%)
GLORIA 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (2,9%)
PORTAL DA AMAZONIA 1 (0,8%) 0 (0,0%) 1 (1,0%) 1 (2,9%)
WALDEMAR MACIEL 1 (0,8%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (2,9%)
BOSQUE 1 (0,8%) 1 (1,0%) 0 (0,0%) 1 (2,9%)
FLORESTA SUL 1 (0,8%) 3 (2,9%) 0 (0,0%) 1 (2,9%)
CADEIA VELHA 0 (0,0%) 1 (1,0%) 0 (0,0%) 1 (2,9%)
VILA BETEL 2 (1,6%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (2,9%)
CALAFATE 9 (7,0%) 7 (6,8%) 10 (10,3%) 1 (2,9%)
JOAO PAULO 1 (0,8%) 1 (1,0%) 1 (1,0%) 1 (2,9%)
CENTRO 1 (0,8%) 2 (1,9%) 2 (2,1%) 1 (2,9%)
TANGARA 2 (1,6%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (2,9%)
ESTACAO EXPERIMENTAL 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (1,0%) 1 (2,9%)
HABITASA 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (2,9%)
PEDRO ROSENO 3 (2,3%) 0 (0,0%) 1 (1,0%) 0 (0,0%)
MANOEL JULIAO 1 (0,8%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
BASE 1 (0,8%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
CERAMICA 1 (0,8%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
NOVO CALAFATE 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (1,0%) 0 (0,0%)
CONJUNTO NOVO HORIZONTE 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (1,0%) 0 (0,0%)

93
RUI LINO 1 (0,8%) 3 (2,9%) 2 (2,1%) 0 (0,0%)
CONQUISTA 3 (2,3%) 2 (1,9%) 2 (2,1%) 0 (0,0%)
LOTEAMENTO JEQUITIBA 2 (1,6%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
AVIARIO 3 (2,3%) 1 (1,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
NOVA ESPERANCA 1 (0,8%) 1 (1,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
DOM GIOCONDO 0 (0,0%) 2 (1,9%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
PALHEIRAL 1 (0,8%) 1 (1,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
ESPERANCA 4 (3,1%) 3 (2,9%) 2 (2,1%) 0 (0,0%)
CAPOEIRA 1 (0,8%) 0 (0,0%) 1 (1,0%) 0 (0,0%)
AROEIRA 1 (0,8%) 2 (1,9%) 1 (1,0%) 0 (0,0%)
AYRTON SENNA 4 (3,1%) 3 (2,9%) 3 (3,1%) 0 (0,0%)
FLORESTA 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (1,0%) 0 (0,0%)
LAELIA ALCANTARA 2 (1,6%) 3 (2,9%) 3 (3,1%) 0 (0,0%)
BOA VISTA 2 (1,6%) 4 (3,9%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
LOTEAMENTO SANTOS DUMONT 1 (0,8%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
BAIXA DA COLINA 0 (0,0%) 1 (1,0%) 1 (1,0%) 0 (0,0%)
MOCINHA MAGALHAES 3 (2,3%) 0 (0,0%) 4 (4,1%) 0 (0,0%)
HABITAR BRASIL 1 (0,8%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
NOVA ESTACAO 0 (0,0%) 2 (1,9%) 2 (2,1%) 0 (0,0%)
CABREUVA 1 (0,8%) 2 (1,9%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
NOVO HORIZONTE 5 (3,9%) 2 (1,9%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
VILA CUSTODIO FREIRE 1 (0,8%) 4 (3,9%) 1 (1,0%) 0 (0,0%)
PAZ 1 (0,8%) 0 (0,0%) 2 (2,1%) 0 (0,0%)
VILA IVONETE/PROCON/SOLAR 2 (1,6%) 0 (0,0%) 1 (1,0%) 0 (0,0%)
PLACIDO DE CASTRO 1 (0,8%) 5 (4,9%) 2 (2,1%) 0 (0,0%)
BAIXA DA HABITASA 0 (0,0%) 2 (1,9%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
PREVENTORIO 3 (2,3%) 0 (0,0%) 1 (1,0%) 0 (0,0%)
ADAUTO FROTA 0 (0,0%) 1 (1,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
SANTA QUITERIA 1 (0,8%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
JARDIM PRIMAVERA 1 (0,8%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
CARANDA 2 (1,6%) 1 (1,0%) 1 (1,0%) 0 (0,0%)
JOAFRA 2 (1,6%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
BARRO VERMELHO 1 (0,8%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
VILA IVONETE 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (1,0%) 0 (0,0%)
LOTEAMENTO CARANDA 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (1,0%) 0 (0,0%)
VILA JORGE KALUME 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (1,0%) 0 (0,0%)
TUCUMA I E II 2 (1,6%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
ZONA RURAL 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (1,0%) 0 (0,0%)
ABRAAO ALAB 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (1,0%) 0 (0,0%)
AEROPORTO VELHO 1 (0,8%) 3 (2,9%) 5 (5,2%) 0 (0,0%)
IVETE VARGAS 4 (3,1%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
HELIO MELO 0 (0,0%) 1 (1,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
UNIVERSITARIO I, II E III 1 (0,8%) 2 (1,9%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
ILSON RIBEIRO 7 (5,4%) 2 (1,9%) 1 (1,0%) 0 (0,0%)
ITATIAIA 1 (0,8%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)

94
TOTAL 1ª REGIONAL DA CAPITAL + ÁREA DO 129 103
97 (100,0%) 34 (100,0%)
MUNICÍPIO DO BUJARI (100,0%) (100,0%)

2ª REGIONAL DA CAPITAL

BAIRRO (OCORRENCIA) 2018 2019 2020 2021

BELO JARDIM I, II E III 16 (19,8%) 14 (20,0%) 15 (16,3%) 12 (19,7%)


RECANTO DOS BURITIS 7 (8,6%) 4 (5,7%) 6 (6,5%) 6 (9,8%)
AMAPA 1 (1,2%) 2 (2,9%) 6 (6,5%) 5 (8,2%)
CIDADE DO POVO 6 (7,4%) 3 (4,3%) 13 (14,1%) 5 (8,2%)
SANTA INES 2 (2,5%) 2 (2,9%) 4 (4,3%) 4 (6,6%)
SANTO AFONSO 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 4 (6,6%)
VILA ACRE 10 (12,3%) 9 (12,9%) 14 (15,2%) 4 (6,6%)
TAQUARI 9 (11,1%) 4 (5,7%) 0 (0,0%) 3 (4,9%)
CANAA 4 (4,9%) 6 (8,6%) 0 (0,0%) 3 (4,9%)
6 DE AGOSTO 3 (3,7%) 4 (5,7%) 1 (1,1%) 3 (4,9%)
CIDADE NOVA 1 (1,2%) 5 (7,1%) 4 (4,3%) 2 (3,3%)
ROSA LINDA 0 (0,0%) 0 (0,0%) 3 (3,3%) 2 (3,3%)
SANTA MARIA 0 (0,0%) 0 (0,0%) 2 (2,2%) 1 (1,6%)
TRIANGULO NOVO/VELHO 2 (2,5%) 0 (0,0%) 1 (1,1%) 1 (1,6%)
JACARANDA 1 (1,2%) 0 (0,0%) 1 (1,1%) 1 (1,6%)
LOTEAMENTO FARHAT 0 (0,0%) 1 (1,4%) 0 (0,0%) 1 (1,6%)
BENFICA 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (1,1%) 1 (1,6%)
LOTEAMENTO PRAIA DO AMAPA 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (1,1%) 1 (1,6%)
QUINZE 1 (1,2%) 0 (0,0%) 1 (1,1%) 1 (1,6%)
AREAL 2 (2,5%) 2 (2,9%) 4 (4,3%) 1 (1,6%)
CALAFATE 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (1,1%) 0 (0,0%)
VILA SANTA MARIA 0 (0,0%) 1 (1,4%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
VILA DA AMIZADE 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (1,1%) 0 (0,0%)
SANTA CECILIA 0 (0,0%) 0 (0,0%) 3 (3,3%) 0 (0,0%)
SANTA HELENA 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (1,1%) 0 (0,0%)
VILA ALBERT SAMPAIO 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (1,1%) 0 (0,0%)
LOTEAMENTO SANTA HELENA 3 (3,7%) 1 (1,4%) 2 (2,2%) 0 (0,0%)
VILA LIBERDADE 3 (3,7%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
POLO BENFICA 1 (1,2%) 1 (1,4%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
ZONA RURAL SUL (BR-364 ATÉ O LIMITE COM
SENADOR GUIOMARD, BR-317 ATÉ O LIMITE COM
BOCA DO ACRE-AM, AC-40 ATÉ O LIMITE COM 1 (1,2%) 2 (2,9%) 3 (3,3%) 0 (0,0%)
SENADOR GUIOMARD E RAMAIS NA ÁREA DO
BENFICA
LIBERDADE 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (1,1%) 0 (0,0%)
RESIDENCIAL SANTO AFONSO 2 (2,5%) 3 (4,3%) 1 (1,1%) 0 (0,0%)
LOTEAMENTO AMAPA 3 (3,7%) 3 (4,3%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
AROEIRA 0 (0,0%) 1 (1,4%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)

95
RESIDENCIAL ROSA LINDA 3 (3,7%) 2 (2,9%) 1 (1,1%) 0 (0,0%)

TOTAL 2ª REGIONAL DA CAPITAL 81 (100,0%) 70 (100,0%) 92 (100,0%) 61 (100,0%)

3ª REGIONAL DA CAPITAL + PORTO ACRE

BAIRRO (OCORRENCIA) 2018 2019 2020 2021

MUNICÍPIO DE PORTO ACRE 5 (14,7%) 6 (26,1%) 7 (25,9%) 5 (26,3%)


RAIMUNDO MELO 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 3 (15,8%)
ZONA RURAL LESTE (ESTRADA DO PANORAMA E
4 (11,8%) 0 (0,0%) 1 (3,7%) 3 (15,8%)
ESTRADA DO QUIXADÁ)
VITORIA 1 (2,9%) 3 (13,0%) 4 (14,8%) 2 (10,5%)
ELDORADO 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (5,3%)
APOLONIO SALES 2 (5,9%) 1 (4,3%) 1 (3,7%) 1 (5,3%)
XAVIER MAIA 0 (0,0%) 1 (4,3%) 1 (3,7%) 1 (5,3%)
SAO FRANCISCO 1 (2,9%) 1 (4,3%) 1 (3,7%) 1 (5,3%)
JORGE LAVOCAT 4 (11,8%) 1 (4,3%) 1 (3,7%) 1 (5,3%)
PLACAS 1 (2,9%) 1 (4,3%) 0 (0,0%) 1 (5,3%)
CHICO MENDES 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (3,7%) 0 (0,0%)
ALTO ALEGRE 2 (5,9%) 3 (13,0%) 3 (11,1%) 0 (0,0%)
OSCAR PASSOS 3 (8,8%) 1 (4,3%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
TANCREDO NEVES 3 (8,8%) 1 (4,3%) 2 (7,4%) 0 (0,0%)
ZONA RURAL NORDESTE (AC-10 ATÉ O LIMITE
4 (11,8%) 2 (8,7%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
COM PORTO ACRE E ESTRADA DO MUTUM)
MONTANHES 2 (5,9%) 2 (8,7%) 3 (11,1%) 0 (0,0%)
DEFESA CIVIL 2 (5,9%) 0 (0,0%) 1 (3,7%) 0 (0,0%)
WANDERLEY DANTAS 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (3,7%) 0 (0,0%)
TOTAL 3ª REGIONAL DA CAPITAL + ÁREA DO
34 (100,0%) 23 (100,0%) 27 (100,0%) 19 (100,0%)
MUNICÍPIO DO PORTO ACRE

TOTAL RIO BRANCO/BUJARI/PORTO ACRE 244 196 216 114

Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre
Observação: A frequência de ocorrências está ordenada da maior para a menor tendo como
referência o ano de 2021.

96
Figura 8: Mapa temático com escala de tons da frequência absoluta de Mortes Violentas Intencionais (MVI) distribuídas por bairros de ocorrência
em Rio Branco - 2019

97
Figura 9: Mapa temático com escala de tons da frequência absoluta de Mortes Violentas Intencionais (MVI) distribuídas por bairros de ocorrência
em Rio Branco – 2020

98
Figura 10: Mapa temático com escala de tons da frequência absoluta de Mortes Violentas Intencionais (MVI) distribuídas por bairros de ocorrência
em Rio Branco – 2021

99
2.2.3. Perfil dos envolvidos em MVI

2.2.3.1. Perfil da Vítima de MVI

Gráfico 101: Faixa etária das vítimas de MVI


Histórico da frequência relativa de mortes violentas intencionais (MVI) - faixa etária da vítima

25,0%

20,0%
Título do Eixo

15,0%

10,0%

5,0%

0,0%
70 OU
0A4 5A9 10 A 14 15 A 19 20 A 24 25 A29 30 A 34 35 A 39 40 A 44 45 A 49 50 A 54 55 A 59 60 A 64 65 A 69
MAIS
2018 (417) 1,0% 0,0% 2,4% 20,9% 21,3% 15,8% 14,4% 8,6% 6,0% 3,8% 1,9% 1,9% 1,7% 0,2% 0,0%
2019 (319) 0,6% 0,0% 1,9% 16,9% 21,3% 16,9% 15,4% 11,3% 4,4% 4,1% 2,5% 1,3% 0,3% 1,3% 1,9%
2020 (322) 0,0% 0,3% 2,5% 18,6% 21,1% 18,0% 14,0% 9,0% 6,2% 2,5% 2,2% 2,2% 1,6% 0,9% 0,9%
2021 (192) 0,5% 0,0% 3,1% 17,2% 16,7% 15,1% 14,1% 12,0% 7,3% 3,6% 3,1% 3,1% 1,6% 1,6% 1,0%

Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

Gráfico 102: Frequência relativa de vítimas de MVI maiores e menores de idade

Histórico da frequência relativa de mortes violentas intencionais


(MVI) - Vítimas maiores e menores

2021 (192) 90% 10%

2020 (322) 90% 10%

Vítimas maiores
2019 (319) 90% 10% Vítimas menores

2018 (417) 86% 14%

0% 20% 40% 60% 80% 100%


Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

100
Gráfico 103: MVI por sexo da vítima

Histórico da frequência relativa de mortes violentas intencionais


(MVI) - Por sexo da vítima

2021 (192) 84% 16%

2020 (322) 90% 10%

MASCULINO
2019 (319) 89% 11% FEMININO

2018 (417) 91% 9%

0% 20% 40% 60% 80% 100%


Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

2.2.4. Como ocorrem as MVI?

Gráfico 104: Histórico do percentual relativo do tipo de Instrumento utilizado para a prática de MVI no Acre

Histórico da frequência relativa de mortes violentas intencionais


(MVI) - Por Instrumento utilizado para a prática do delito

2021 (192) 61% 30% 9%


2020 (322) 69% 21% 10%
2019 (319) 66% 25% 9%
2018 (417) 74% 19% 7%
2017 (531) 76% 19% 5% ARMA DE FOGO
2016 (371) 64% 27% 9% ARMA BRANCA
2015 (212) 52% 36% 12% OUTROS
2014 (214) 54% 36% 10%
2013 (212) 49% 36% 16%
2012 (192) 45% 44% 11%

0% 20% 40% 60% 80% 100%

Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

101
2.2.5. Por quê ocorrem as MVI?

Quadro 23: Frequência absoluta e relativa da motivação identificada para o cometimento das MVI
Frequência absoluta e relativa de ocorrências com mortes violentas
intencionais (MVI) nos respectivos anos em todo o Estado do Acre - Por
motivação
MOTIVAÇÕES 2018 2019 2020 2021
DROGA/CONFLITO ORCRIM 273 (65,5%) 168 (52,7%) 158 (49,1%) 55 (28,6%)
INDETERMINADA 31 (7,4%) 43 (13,5%) 39 (12,1%) 53 (27,6%)
BEBEDEIRA/FÚTIL 35 (8,4%) 48 (15,0%) 54 (16,8%) 30 (15,6%)
FEMINICIDIO 14 (3,4%) 11 (3,4%) 12 (3,7%) 13 (6,8%)
LATROCINIO 20 (4,8%) 13 (4,1%) 12 (3,7%) 8 (4,2%)
VINGANCA 12 (2,9%) 1 (0,3%) 2 (0,6%) 8 (4,2%)
INTERVENCAO POLICIAL EM SERVICO 18 (4,3%) 16 (5,0%) 19 (5,9%) 6 (3,1%)
LEGITIMA DEFESA 3 (0,7%) 6 (1,9%) 6 (1,9%) 5 (2,6%)
PASSIONAL 5 (1,2%) 3 (0,9%) 6 (1,9%) 5 (2,6%)
INTERVENCAO POLICIAL FORA DE SERVICO 0 (0,0%) 7 (2,2%) 8 (2,5%) 5 (2,6%)
TORPE 0 (0,0%) 1 (0,3%) 0 (0,0%) 3 (1,6%)
LINCHAMENTTO 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (0,5%)
ERRO DE PESSOA 2 (0,5%) 2 (0,6%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
DISPUTA POR TERRA 0 (0,0%) 0 (0,0%) 3 (0,9%) 0 (0,0%)
TRANSITO 0 (0,0%) 0 (0,0%) 2 (0,6%) 0 (0,0%)
ESTUPRO 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (0,3%) 0 (0,0%)
CIUMES 2 (0,5%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
INFANTICIDIO 1 (0,2%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
RIXA 1 (0,2%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)

Total Geral 417 (100,0%) 319 (100,0%) 322 (100,0%) 192 (100,0%)

Fonte: Obs erva tóri o de Aná l i s e Cri mi na l do Núcl eo de Apoi o Técni co do Mi ni s téri o Públ i co do Acre

A classificação das motivações no quadro acima é interpretada no contexto das


circunstâncias fáticas imediatas, em que se desenvolvem as ocorrências.
Não obstante, as motivações previstas na legislação penal, o Observatório de Análise
Criminal do Ministério Público do Acre, criou um sistema classificatório próprio que permite
uma análise de caráter mais etiológica das Mortes Violentas Intencionais (MVI).

2.3. HOMICÍDIOS DOLOSOS CONSUMADOS (HDC)

Dentre os crimes que mais causam sensação de insegurança, o homicídio é aquele


que impulsiona o clamor público por Justiça. Ele representa o limite da violência interpessoal.

102
Considerado um indicador universal, e objeto de pesquisa de vários estudiosos da
criminologia, que investigam as causas e constituição da sua ocorrência, desde o perfil dos
envolvidos até as circunstâncias no espaço e no tempo, o homicídio apresenta uma série de
variáveis, que, correlacionadas, possibilitam ao analista criminal a formulação de
conhecimentos que orientam as ações preventivas, sejam elas, diretas ou indiretas.
Observação: Os Homicídios Dolosos Consumados (HDC), estão contidos tanto nos
CVLI quanto nas MVI, porém, serão apresentados aqui, de forma específica.
As representações em gráficos e quadros a seguir, possibilitarão ao leitor uma
avaliação do universo de variáveis, que constituem as ocorrências de homicídios dolosos no
Estado do Acre.

2.3.1. Comportamento dos HDC (tempo)

Gráfico 105: Histórico da frequência absoluta de homicídios dolosos consumados (HDC) ocorridos em todo o
Estado.
Histórico do total de vítimas de homicídios dolosos consumados (HDC)
ocorridos no Acre

464

379

329

281 281

194 188 186


177 172

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

Fonte: Observatório de Análise Criminal/NAT/MPAC

103
Gráfico 106: Histórico da frequência absoluta e variação de homicídios dolosos consumados (HDC) ocorridos no
estado do Acre
Frequência absoluta e variação de vítimas Vítimas de homicídios
Dolosos Consumados (HDC) ocorridos no Acre nos respectivos anos
379

281 281

172

26% 0,0% 39%

2018 2019 2020 2021


Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

Gráfico 107: Histórico da taxa de homicídios dolosos por 100 mil habitantes do Acre comparado ao histórico da
taxa nacional.
Histórico da taxa de vítimas de homicídios dolosos consumados (HDC) por grupo de 100 mil habitantes ocorridos
no Estado do Acre comparada ao histórico da taxa nacional

Taxa Brasil Taxa Acre


60,0
56,0

50,0
43,6
40,4
40,0

31,9 31,4

30,0 26,6 26,6 25,6


25,9 25,4 25,9 25,4

26,4 27,0
25,0 25,0 19,0
20,0 23,3 23,7 23,3 23,7 23,6
23,1
18,7 20,1 18,7

10,0

0,0
2012 2013 2014 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

Fonte Acre: Observatório de Análise Cri minal/NAT/MPAC


Fonte Brasil: Anuários do Fórum Brasileiro de Segurança Pública - FBSP

104
Gráfico 108: Histórico da taxa de homicídios dolosos consumados (HDC) ocorridos no Acre por 100 mil habitantes
- taxa vítimas e taxa ocorrências
Histórico da taxa de vítimas e de ocorrências de homicidios dolosos consumados
(HDC) ocorridos no Acre por 100 mil habitantes

Taxa Acre (Vítimas) Taxa Acre (Ocorrências)


60,0 55,9 55,0

50,0
43,6
40,3 39,1 40,7
40,0
31,9 30,7 31,4
30,0
30,0
25,0 24,5 23,8 23,7
23,3 22,8 23,1 22,3
19,0
20,0 17,6

10,0

0,0
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

Gráfico 109: Comparativo mensal de homicídios dolosos – 2018 A 2021


Frequência absoluta mensal de vítimas de homicídios dolosos
consumados (HDC) ocorridas no Estado do Acre nos respectivos anos
60

50

40

30

20

10

0
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2018 (379) 46 27 28 30 33 33 50 31 24 27 21 29
2019 (281) 28 22 23 20 20 24 23 16 33 14 24 34
2020 (281) 45 18 19 29 19 13 16 22 33 22 24 21
2021 (172) 13 17 27 19 17 18 13 15 9 10 6 8
Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

105
Gráfico 110: Histórico da frequência relativa semestral de homicídios dolosos consumados (HDC) ocorridos no
estado do Acre

Histórico da frequência relativa de vítimas de homicídios dolosos


consumados (HDC) - Por Semestre

2021 (172) 64,5% 35,5%


2020 (281) 50,9% 49,1%
2019 (281) 48,8% 51,2%
2018 (379) 52,0% 48,0%
2017 (464) 46,3% 53,7%
2016 (329) 37,7% 62,3% 1º SEMESTRE

2015 (186) 47,8% 52,2% 2º SEMESTRE


2014 (188) 54,8% 45,2%
2013 (194) 55,7% 44,3%
2012 (177) 52,5% 47,5%

0% 20% 40% 60% 80% 100%


Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Públicodo Acre

Gráfico 111: Histórico da frequência relativa de homicídios dolosos consumados (HDC) por dia da semana
Histórico da frequência relativa de vítimas de homicídios dolosos consumados
(HDC) - Por dia da semana da ocorrência
25,0%

20,0%

15,0%
Título do Eixo

10,0%

5,0%

0,0%
dom seg ter qua qui sex sáb
2018 (379) 16,9% 14,2% 13,2% 11,1% 9,0% 16,4% 19,3%
2019 (281) 14,9% 17,1% 11,4% 13,5% 11,7% 15,3% 16,0%
2020 (281) 21,0% 10,3% 11,0% 11,7% 14,2% 16,7% 14,9%
2021 (172) 19,8% 13,4% 13,4% 13,4% 9,9% 16,9% 13,4%

Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

106
Gráfico 112: Histórico da frequência relativa de homicídios dolosos consumados (HDC) por hora inteira da
ocorrência
Histórico da frequência relativa de vítimas de homicídios dolosos consumados
(HDC) - Por hora redonda
16%

14%

12%

10%
Título do Eixo

8%

6%

4%

2%

0%
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23
2018 (379) 2% 2% 0% 3% 1% 3% 1% 1% 4% 3% 3% 4% 2% 3% 2% 7% 4% 5% 4% 7% 9% 14% 7% 8%
2019 (281) 2% 2% 3% 2% 2% 2% 3% 1% 5% 4% 3% 4% 2% 2% 2% 4% 6% 5% 9% 8% 5% 11% 6% 8%
2020 (281) 4% 3% 2% 5% 1% 2% 1% 2% 2% 5% 2% 4% 1% 3% 3% 4% 4% 5% 7% 10% 12% 9% 5% 4%
2021 (172) 2% 4% 3% 2% 5% 1% 3% 2% 1% 3% 0% 2% 2% 7% 2% 2% 2% 8% 7% 12% 12% 9% 6% 2%

Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

Gráfico 113: Histórico da frequência relativa de homicídios dolosos consumados (HDC) por período do dia da
ocorrência
Histórico da frequência relativa de vítimas de homicídios dolosos consumados
(HDC) - Por período do dia
60%

50%

40%
Título do Eixo

30%

20%

10%

0%
MADRUGADA MANHA TARDE NOITE
2018 (379) 11% 16% 23% 50%
2019 (281) 14% 19% 21% 46%
2020 (281) 17% 16% 20% 48%
2021 (172) 17% 11% 24% 48%

Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

107
2.3.2. Comportamento dos HDC (espaço)

Quadro 24: Taxa estadual de homicídios dolosos consumados (HDC) por grupo de 100 mil habitantes: Posição do
Acre no Ranking Nacional e da Região Norte
DEMONSTRATIVO DA TAXA DE VÍTIMAS DE HOMICÍDIOS DOLOSOS CONSUMADOS (HDC) POR GRUPO DE 100 MIL HABITANTES - POR ESTADO DA FEDERAÇÃO E REGIÃO NORTE -
ORDEM DA MAIOR TAXA PARA A MENOR

2020 2021 ∆ % 2021 em relação a 2020


Posição > taxa para <

Posição > taxa para <

Posição > taxa para <

Posição > taxa para <

Posição > aumento


Taxa/100 mil hab.

Taxa/100 mil hab.

Taxa/100 mil hab.

Taxa/100 mil hab.


ESTADO - REGIÃO

ESTADO - REGIÃO
ESTADO - BRASIL

ESTADO - BRASIL

ESTADO - BRASIL
para > redução
NORTE

NORTE

∆%
1º Ceará 43,1 1º Acre 31,4 1º Bahia 36,9 1º Amazonas 34,8 1º Amazonas 53,5%
2º Pernambuco 37,7 2º Roraima 27,6 2º Ceará 35,0 2º Amapá 32,8 2º Amapá 26,3%
3º Alagoas 36,3 3º Amapá 26,0 3º Amazonas 34,8 3º Roraima 31,3 3º Roraima 13,4%
4º Bahia 35,9 4º Tocantins 25,4 4º Pernambuco 33,4 REGIÃO NORTE 27,0 4º Piauí 11,4%
5º Rio Grande do Norte 35,0 5º Pará 25,3 5º Amapá 32,8 4º Pará 25,1 5º Rondônia 10,2%
6º Sergipe 32,8 REGIÃO NORTE 24,7 6º Roraima 31,3 5º Rondônia 23,2 6º Bahia 2,8%
7º Acre 31,4 6º Amazonas 22,7 7º Alagoas 31,0 6º Tocantins 21,0 7º Paraíba -0,5%
8º Paraíba 28,0 7º Rondônia 21,1 8º Rio Grande do Norte 30,4 7º Acre 19,0 8º Pará -0,9%
9º Roraima 27,6 9º Paraíba 27,9 9º Maranhão -1,9%
10º Espírito Santo 27,2 10º Espírito Santo 25,8 10º Mato Grosso do Sul -4,1%
11º Maranhão 26,1 11º Maranhão 25,6 11º Espírito Santo -5,3%
12º Amapá 26,0 12º Pará 25,1 12º Paraná -5,4%
13º Tocantins 25,4 13º Sergipe 23,9 BRASIL -6,6%
TAXA BRASIL = 20,1

TAXA BRASIL = 18,7


TAXA NORTE = 24,7

TAXA NORTE = 27,0


14º Pará 25,3 14º Rondônia 23,2 13º São Paulo -7,0%
TAXA ACRE = 31,4

TAXA ACRE = 19,0


15º Mato Grosso 23,0 15º Piauí 22,4 14º Santa Catarina -8,2%
16º Amazonas 22,7 16º Tocantins 21,0 15º Mato Grosso -8,6%
17º Goiás 21,2 17º Mato Grosso 21,0 16º Rio de Janeiro -8,9%
18º Rondônia 21,1 18º Mato Grosso do Sul 19,8 17º Minas Gerais -10,0%
19º Mato Grosso do Sul 20,7 19º Acre 19,0 18º Pernambuco -11,4%
20º Rio de Janeiro 20,4 BRASIL 18,7 19º Rio Grande do Norte -13,2%
21º Piauí 20,1 20º Rio de Janeiro 18,6 20º Rio Grande do Sul -13,5%
BRASIL 20,1 21º Goiás 17,2 21º Alagoas -14,7%
22º Paraná 17,4 22º Paraná 16,5 22º Tocantins -17,2%
23º Rio Grande do Sul 15,9 23º Rio Grande do Sul 13,7 23º Distrito Federal -18,6%
24º Distrito Federal 12,3 24º Minas Gerais 10,9 24º Ceará -18,8%
25º Minas Gerais 12,1 25º Distrito Federal 10,0 25º Goiás -19,0%
26º Santa Catarina 9,5 26º Santa Catarina 8,7 26º Sergipe -27,0%
27º São Paulo 6,6 27º São Paulo 6,1 27º Acre -39,6%
Fonte de dados: 16ª edição do Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública
Análise e elaboração: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

Gráfico 114: Histórico da taxa de vítimas de homicídios dolosos consumados (HDC) ocorridos na Capital Rio
Branco por grupo de 100 mil habitantes

Histórico da taxa de vítimas de homicídios dolosos


consumados ocorridos em Rio Branco por grupo de 100 mil
habitantes
72,2

53,6 54,3

42,0 42,3

29,7 31,3 30,5


23,3 22,6
2012

2013

2014

2015

2018

2019

2020
2016

2017

2021

Fonte: Observatório de Análise Cri minal do Núcleo de Apoio Técnico do Mi nistério Público do Acre

108
Gráfico 115: Taxa do Estado do Acre de homicídios dolosos consumados (HDC) por grupo de 100 mil habitantes
em relação à taxa dos demais Estados e à taxa nacional – 2020
Taxa de vítimas de Homicídios Dolosos Consumados (HDC) por grupo de 100 mil habitantes de cada estado -
2020
Taxa HDC Estado Taxa HDC Brasil (18,7)

40,0

36,9
35,0 34,8 35,0
32,8 33,4
31,0 31,3
30,0 30,4

27,9
25,8 25,6
25,0 25,1
23,9
23,2
22,4
21,0 21,0
20,0 19,8
19,0 18,6
17,2
16,5
15,0
13,7

10,9
10,0 10,0
8,7

6,1
5,0

0,0

RN
BA

DF

RO
RJ

RR

RS
ES

GO

TO
MA

MG

MS

MT
AM

AP
AL

PA

PB

PE

PI

PR

SC

SE

SP
CE
AC

Fonte de dados: 16ª edição do Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública


Análise e elaboração: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

É comum os estados utilizarem como parâmetro a taxa nacional e


considerarem uma zona confortável estar abaixo dela. No entanto, vale ressaltar que
qualquer taxa superior a 10 vítimas por grupo de 100 mil habitantes, é considerada
“epidêmica”, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Neste caso os dados
do gráfico acima revelam que, no Brasil, apenas o Estado de São Paulo, Santa
Catarina e Distrito Federal não apresentaram taxa epidêmica em 2020.

109
Gráfico 116: Histórico da frequência relativa de homicídios dolosos consumados (HDC) na capital e no interior

Histórico da frequência relativa de vítimas de homicídios


dolosos consumados (HDC) - Capital e Interior
2021 (172) 56% 44%
2020 (281) 62% 38%
2019 (281) 61% 39%
2018 (379) 58% 42%
2017 (464) 60% 40%
2016 (329) 61% 39% CAPITAL
2015 (186) 61% 39% INTERIOR
2014 (188) 61% 39%
2013 (194) 55% 45%
2012 (177) 46% 54%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do

Gráfico 117: Histórico da frequência relativa de homicídios dolosos (HDC) na zona rural e na zona urbana

Histórico da frequência relativa de vítimas de homicídios


dolosos consumados (HDC) - Rural e urbano
2021 (172) 24% 76%
2020 (281) 27% 73%
2019 (281) 23% 77%
2018 (379) 17% 83%
2017 (464) 16% 84%
2016 (329) 21% 79% RURAL
2015 (186) 24% 76% URBANO
2014 (188) 22% 78%
2013 (194) 21% 79%
2012 (177) 23% 77%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do

110
Gráfico 118: Histórico da frequência relativa de homicídios dolosos consumados (HDC) na faixa de fronteira e na
linha de fronteira

Histórico da frequência relativa de vítimas de homicídios dolosos


consumados (HDC) - Faixa de fronteira e linha de fronteira

2021 (172) 67% 33%


2020 (281) 74% 26%
2019 (281) 70% 30%
2018 (379) 66% 34%
2017 (464) 70% 30%
FAIXA DE FRONTEIRA
2016 (329) 75% 25%
LINHA DE FRONTEIRA
2015 (186) 76% 24%
2014 (188) 72% 28%
2013 (194) 64% 36%
2012 (177) 62% 38%

0% 20% 40% 60% 80% 100%


Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

Gráfico 119: Histórico da frequência relativa de homicídios dolosos consumados (HDC) por área de CPO

Histórico da frequência relativa de vítimas de homicídios


dolosos consumados (HDC) por Comando de Policiamento
Operacional - CPO da ocorrência

2021 (172) 60% 26% 15%


2020 (281) 68% 22% 10%
2019 (281) 63% 26% 11%
2018 (379) 59% 28% 13%
2017 (464) 64% 26% 11%
CPO - I
2016 (329) 64% 21% 15%
CPO - II
2015 (186) 66% 24% 11%
CPO - III
2014 (188) 65% 24% 11%
2013 (194) 57% 28% 15%
2012 (177) 49% 37% 14%

0% 20% 40% 60% 80% 100%


Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Públicodo
Acre

111
Este gráfico, possibilita avaliarmos a participação percentual do total de vítimas de
homicídios consumados por área de Comando de Policiamento Operacional (CPO), da Polícia
Militar. A título de informação, a composição do território dos CPO’s ocorre da seguinte forma:
CPO-I – Rio Branco, Porto Acre e Bujari;
CPO-II – Municípios do Juruá, Purus e do Tarauacá/Envira; e
CPO-III – Senador Guiomard, Acrelândia, Capixaba, Plácido de Castro e todos os
municípios do Alto Acre.
OBSERVAÇÃO: A Regional Purus deixou de integrar, no início do ano de 2016, o CPO-
I para integrar o CPO-II.

Gráfico 120: Taxa de vítimas de homicídios dolosos (HDC) por grupo de 100 mil habitantes de cada município do
estado do Acre - 2021
Demonstrativo da taxa de vítimas de homicídios dolosos consumados (HDC) por grupo de 100 mil
habitantes de cada município em relação à taxa geral do Acre - Ano-calendário 2021
Taxa Municípios Taxa Acre (18,9)
45,0

39,2
40,0

35,0 33,2

30,0 28,4
26,1 25,7
25,0 22,9 22,6
20,6
20,0
17,1
15,8 15,2 15,2 14,9
15,0
12,3
10,2 10,1
10,0 8,5
6,4

5,0

0,0 0,0 0,0 0,0


0,0

Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

112
Quadro 25: Frequência absoluta de vítimas de homicídios consumados (HDC) por Regional da ocorrência
Histórico da frequência absoluta e relativa de vítimas de homicídios dolosos consumados (HDC) por Regional de Segurança pública
REGIONAIS 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
1ª REGIONAL (CAPITAL + BUJARI) 50 (28,2%) 60 (30,9%) 56 (29,8%) 54 (29,0%) 82 (24,9%) 138 (29,7%) 118 (31,1%) 89 (31,7%) 87 (31,0%) 28 (16,3%)
2ª REGIONAL (CAPITAL) 19 (10,7%) 26 (13,4%) 35 (18,6%) 43 (23,1%) 77 (23,4%) 90 (19,4%) 76 (20,1%) 67 (23,8%) 77 (27,4%) 56 (32,6%)
3ª REGIONAL (CAPITAL + PORTO ACRE) 18 (10,2%) 24 (12,4%) 31 (16,5%) 25 (13,4%) 52 (15,8%) 67 (14,4%) 29 (7,7%) 21 (7,5%) 26 (9,3%) 19 (11,0%)
4ª REGIONAL (JURUÁ) 25 (14,1%) 15 (7,7%) 16 (8,5%) 15 (8,1%) 25 (7,6%) 59 (12,7%) 67 (17,7%) 35 (12,5%) 22 (7,8%) 19 (11,0%)
5ª REGIONAL (TARAUACÁ-ENVIRA) 25 (14,1%) 20 (10,3%) 17 (9,0%) 19 (10,2%) 36 (10,9%) 40 (8,6%) 32 (8,4%) 26 (9,3%) 25 (8,9%) 19 (11,0%)
6ª REGIONAL (PURUS) 15 (8,5%) 20 (10,3%) 13 (6,9%) 10 (5,4%) 9 (2,7%) 21 (4,5%) 9 (2,4%) 12 (4,3%) 16 (5,7%) 6 (3,5%)
7ª REGIONAL (BAIXO ACRE) 12 (6,8%) 11 (5,7%) 9 (4,8%) 16 (8,6%) 30 (9,1%) 25 (5,4%) 31 (8,2%) 17 (6,0%) 10 (3,6%) 8 (4,7%)
8ª REGIONAL (ALTO ACRE) 13 (7,3%) 18 (9,3%) 11 (5,9%) 4 (2,2%) 18 (5,5%) 24 (5,2%) 17 (4,5%) 14 (5,0%) 18 (6,4%) 17 (9,9%)
Total Estado 177 (100,0%) 194 (100,0%) 188 (100,0%) 186 (100,0%) 329 (100,0%) 464 (100,0%) 379 (100,0%) 281 (100,0%) 281 (100,0%) 172 (100,0%)
Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

Gráfico 121: Histórico da frequência relativa de vítimas de homicídios dolosos consumados (HDC) por Regional
de Segurança Pública do estado do Acre
Demonstrativo histórico da frequência relativa de vítimas de homicídios dolosos consumados (HDC)
ocorridos em cada Regional de Segurança Pública estado do Acre nos respectivos anos

2021 (172) 15% 29% 10% 10% 10% 3% 4% 9% 1ª REGIONAL (CAPITAL + BUJARI)

2020 (281) 27% 24% 8% 7% 8% 5% 3% 6%


2ª REGIONAL (CAPITAL)

2019 (281) 28% 21% 7% 11% 8% 4% 5% 4%


3ª REGIONAL (CAPITAL + PORTO
2018 (379) 28% 18% 7% 16% 8% 2% 7% 4% ACRE)

4ª REGIONAL (JURUÁ)
2017 (464) 26% 17% 13% 11% 8% 4% 5% 5%

2016 (329) 22% 21% 14% 7% 10% 2% 8% 5% 5ª REGIONAL (TARAUACÁ-ENVIRA)

2015 (186) 25% 20% 12% 7% 9% 5% 8% 2%


6ª REGIONAL (PURUS)

2014 (188) 26% 16% 14% 7% 8% 6% 4% 5%


7ª REGIONAL (BAIXO ACRE)
2013 (194) 28% 12% 11% 7% 9% 9% 5% 8%
8ª REGIONAL (ALTO ACRE)
2012 (177) 26% 10% 9% 13% 13% 8% 6% 7%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Fonte: Observatório de Análise Cri minal do Núcleo de Apoio Técnico do Mi nistério Público do Acre

113
1ª+BUJARI, 2ª E 3ª+PORTO ACRE – REGIONAIS DE SEGURANÇA PÚBLICA - RIO
BRANCO

Gráfico 122: Histórico de HDC ocorridos na área de Gráfico 123: Histórico de HDC ocorridos na área da 1ª
Rio Branco Regional da Capital
Histórico de Homicídios Dolosos Consumados (HDC) Histórico de Homicídios Dolosos Consumados (HDC) ocorridas na área da
1ª Regional de Segurança Pública (capital e o Bujari
ocorridos em Rio Branco

277
138

218 118
202
171 175 89 89
82

106 114 113 60 56


95 50 54
81
28

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021
2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre
Fonte: Observatório de Análise Cri minal do Núcleo de Apoio Técnico do Mi nistério Público do Acre

Gráfico 124: Histórico de HDC ocorridos na área da 2ª Gráfico 125: Histórico de HDC ocorridos na área da 3ª
Regional da Capital Regional da Capital
Histórico de Homicídios Dolosos Consumados (HDC) ocorridas na área da Histórico de Homicídios Dolosos Consumados (HDC) ocorridas na área da
2ª Regional de Segurança Pública (Capital) 3ª Regional de Segurança Pública (Capital e Porto Acre)

90
67
77 76 77
67 52
58

43
31 29
35
24 25 24
26 21
18 17
19
2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021
2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

114
8ª REGIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA – ALTO ACRE

Gráfico 126: Histórico de HDC ocorridos na área do Gráfico 127: Histórico de HDC ocorridos na área de
Alto Acre Assis Brasil
Histórico de Homicídios Dolosos Consumados (HDC) ocorridas na área da
Histórico de vítimas de homicídios dolosos
8ª Regional de Segurança Pública do (Alto Acre)
consumados (HDC) ocorridos em Assis Brasil/AC

7
24

18 18 17 18 17
13 14
11 3 3

4 1 1 1 1 1 1
0
2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021
Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

Gráfico 128: Histórico de HDC ocorridos na área de Gráfico 129: Histórico de HDC ocorridos na área de
Brasiléia Xapuri
Histórico de vítimas de homicídios dolosos Histórico de vítimas de homicídios dolosos
consumados (HDC) ocorridos em Brasiléia/AC consumados (HDC) ocorridos em Xapuri/AC

8
10
9
6
7 7 7 5
5 5 5 4 4
4 3
2 2
1 1
0
2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021
2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

Gráfico 130: Histórico de HDC ocorridos na área de


Epitaciolândia
Histórico de vítimas de homicídios dolosos
consumados (HDC) ocorridos em Epitaciolândia/AC

8
7
6
5
4
3
2 2 2
1
2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

115
7ª REGIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA – BAIXO ACRE

Gráfico 131: Histórico de HDC ocorridos na área do Gráfico 132: Histórico de HDC ocorridos na área de
Baixo Acre Acrelândia
Histórico de Homicídios Dolosos Consumados (HDC) ocorridas na área da
Histórico de vítimas de homicídios dolosos
7ª Regional de Segurança Pública (Baixo Acre)
consumados (HDC) ocorridos em Acrelândia/AC

31
30 6
25 5 5
4
16 17
3
12 11
9 10 2 2
8
1 1 1
2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021
Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

Gráfico 133: Histórico de HDC ocorridos na área de Gráfico 134: Histórico de HDC ocorridos na área de
Capixaba Senador Guiomard
Histórico de vítimas de homicídios dolosos Histórico de vítimas de homicídios dolosos
consumados (HDC) ocorridos em Capixaba/AC consumados (HDC) ocorridos em Senador
Guiomard/AC
11 14

10
9 9
6
5 6 6
4 5 5
4
2
1 1
0 0 0 0
2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021
2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

Gráfico 135: Histórico de HDC ocorridos na área de


Plácido de Castro
Histórico de vítimas de homicídios dolosos
consumados (HDC) ocorridos em Plácido de
Castro/AC
8
7

5 5
4
3 3
2 2 2
2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

116
4ª REGIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA – JURUÁ

Gráfico 136: Histórico de HDC ocorridos na área do Gráfico 137: Histórico de HDC ocorridos na área de
Juruá Cruzeiro do Sul
Histórico de Homicídios Dolosos Consumados (HDC) ocorridas na área da
4ª Regional de Segurança Pública (Juruá)
Histórico de vítimas de homicídios dolosos
consumados (HDC) ocorridos em Cruzeiro do Sul/AC

56
67
59 45

35
20 22
25 25
22 19
19
15 16 15 11 11 11
10
7
2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021
Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre
Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

Gráfico 138: Histórico de HDC ocorridos na área de Gráfico 139: Histórico de HDC ocorridos na área de
Marechal Thaumaturgo Porto Walter
Histórico de vítimas de homicídios dolosos Histórico de vítimas de homicídios dolosos
consumados (HDC) ocorridos em Marechal consumados (HDC) ocorridos em Porto Walter/AC
Thaumaturgo/AC
3 3 4

2
1 1 1 1
1 1 1

0 0 0 0 0 0 0 0
2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021
2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

Gráfico 140: Histórico de HDC ocorridos na área de Gráfico 141: Histórico de HDC ocorridos na área de
Mâncio Lima Rodrigues Alves
Histórico de vítimas de homicídios dolosos Histórico de vítimas de homicídios dolosos
consumados (HDC) ocorridos em Mâncio Lima/AC consumados (HDC) ocorridos em Rodrigues Alves/AC

7 7 6 6

4 4
4 4
3 3
3
2 2 2 2 2
1 1 1
0
2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021
2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

117
6ª REGIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA – PURUS

Gráfico 142: Histórico de HDC ocorridos na área do Gráfico 143: Histórico de HDC ocorridos na área de
Purus Manoel Urbano
Histórico de Homicídios Dolosos Consumados (HDC) ocorridas na área da
6ª Regional de Segurança Pública do (Purus)
Histórico de vítimas de homicídios dolosos
consumados (HDC) ocorridos em Manoel Urbano/AC

21 7
20

16
15
13 4
12
10
9 9 3 3 3 3
6 2
1
0 0
2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021
Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre
Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

Gráfico 144: Histórico de HDC ocorridos na área de Gráfico 145: Histórico de HDC ocorridos na área de
Santa Rosa Sena Madureira
Histórico de vítimas de homicídios dolosos Histórico de vítimas de homicídios dolosos
consumados (HDC) ocorridos em Santa Rosa/AC consumados (HDC) ocorridos em Sena Madureira/AC

18
1 1 1 16

12
9 9 9 9
8 8

0 0 0 0 0 0 0
2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021
Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

118
5ª REGIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA – TARAUACÁ/ENVIRA

Gráfico 146: Histórico de HDC ocorridos na área do Gráfico 147: Histórico de HDC ocorridos na área de
Tarauacá/Envira Feijó
Histórico de Homicídios Dolosos Consumados (HDC) ocorridas na área da Histórico de vítimas de homicídios dolosos
5ª Regional de Segurança Pública (Tarauacá - Envira)
consumados (HDC) ocorridos em Feijó/AC

17
40
36 15
14
32

25 26 25 10 10
9 9
20 19 19
17 7
5
4
2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021
Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

Gráfico 148: Histórico de HDC ocorridos na área de Gráfico 149: Histórico de HDC ocorridos na área de
Jordão Tarauacá
Histórico de vítimas de homicídios dolosos Histórico de vítimas de homicídios dolosos
consumados (HDC) ocorridos no Jordão/AC consumados (HDC) ocorridos em Tarauacá/AC

22 21
5
17 16 15
3 12
10 10 10 10
2 2
1 1 1 1
0 0
2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021
2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

Quadro 26: Frequência absoluta de vítimas de homicídios dolosos consumados (HDC) por Regional e Município
DISTRIBUIÇÃO HISTÓRICA DE OCORRÊNCIAS DE HOMICÍDIOS DOLOSOS CONSUMADOS (HDC) POR
REGIONAL E MUNICÍPIO DA OCORRÊNCIA
REGIONAIS DE
MUNICÍPIO 2018 2019 2020 2021
SEGURANÇA
1ª REGIONAL (CAPITAL RIO BRANCO 116 (52,0%) 88 (49,7%) 79 (41,6%) 25 (24,3%)
+ BUJARI) BUJARI 2 (0,9%) 1 (0,6%) 8 (4,2%) 3 (2,9%)
2ª REGIONAL
RIO BRANCO 76 (34,1%) 67 (37,9%) 77 (40,5%) 56 (54,4%)
(CAPITAL)

3ª REGIONAL (CAPITAL RIO BRANCO 26 (11,7%) 16 (9,0%) 19 (10,0%) 14 (13,6%)


+ PORTO ACRE) PORTO ACRE 3 (1,3%) 5 (2,8%) 7 (3,7%) 5 (4,9%)
223 177 190 103
REGIONAIS CAPITAL Total
(100,0%) (100,0%) (100,0%) (100,0%)
CRUZEIRO DO SUL 56 (83,6%) 22 (62,9%) 11 (50,0%) 11 (57,9%)
MANCIO LIMA 7 (10,4%) 7 (20,0%) 4 (18,2%) 2 (10,5%)
4ª REGIONAL (JURUÁ) MAL. THAUMATURGO 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (4,5%) 3 (15,8%)
PORTO WALTER 0 (0,0%) 0 (0,0%) 2 (9,1%) 0 (0,0%)
RODRIGUES ALVES 4 (6,0%) 6 (17,1%) 4 (18,2%) 3 (15,8%)
4ª REGIONAL (JURUÁ) Total 67 (100,0%) 35 (100,0%) 22 (100,0%) 19 (100,0%)

119
FEIJO 15 (46,9%) 10 (38,5%) 14 (56,0%) 9 (47,4%)
5ª REGIONAL
JORDAO 1 (3,1%) 1 (3,8%) 1 (4,0%) 0 (0,0%)
(TARAUACÁ-ENVIRA)
TARAUACA 16 (50,0%) 15 (57,7%) 10 (40,0%) 10 (52,6%)
5ª REGIONAL (TARAUACÁ-ENVIRA) Total 32 (100,0%) 26 (100,0%) 25 (100,0%) 19 (100,0%)
MANOEL URBANO 0 (0,0%) 3 (25,0%) 7 (43,8%) 2 (33,3%)
6ª REGIONAL (PURUS) SANTA ROSA 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (6,3%) 0 (0,0%)
SENA MADUREIRA 9 (100,0%) 9 (75,0%) 8 (50,0%) 4 (66,7%)
6ª REGIONAL (PURUS) Total 9 (100,0%) 12 (100,0%) 16 (100,0%) 6 (100,0%)
ACRELANDIA 4 (12,9%) 3 (17,6%) 2 (20,0%) 1 (12,5%)
7ª REGIONAL (BAIXO CAPIXABA 11 (35,5%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
ACRE) PLACIDO DE CASTRO 7 (22,6%) 8 (47,1%) 2 (20,0%) 3 (37,5%)
SENADOR GUIOMARD 9 (29,0%) 6 (35,3%) 6 (60,0%) 4 (50,0%)
7ª REGIONAL (BAIXO ACRE) Total 31 (100,0%) 17 (100,0%) 10 (100,0%) 8 (100,0%)
ASSIS BRASIL 7 (41,2%) 3 (21,4%) 1 (5,6%) 3 (17,6%)
8ª REGIONAL (ALTO BRASILEIA 7 (41,2%) 4 (28,6%) 5 (27,8%) 9 (52,9%)
ACRE) EPITACIOLANDIA 1 (5,9%) 4 (28,6%) 8 (44,4%) 3 (17,6%)
XAPURI 2 (11,8%) 3 (21,4%) 4 (22,2%) 2 (11,8%)
8ª REGIONAL (ALTO ACRE) total 17 (100,0%) 14 (100,0%) 18 (100,0%) 17 (100,0%)
Total Acre 379 281 281 172
Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre
OBSERVAÇÃO: As ocorrências com mortes violentas intencionais (MVI) ocorridas nos municípios do Bujari e
Porto Acre, apesar de estarem dispostas de forma separada, estas compõem o total da 4ª e 5ª Regionais,
respectivamente.

120
2.3.3. Perfil dos envolvidos em HDC

2.3.3.1. Perfil da vítima de HDC

Gráfico 150: Faixa etária das vítimas de homicídios dolosos consumados (HDC)
Histórico da frequência relativa de vítimas de homicídios dolosos consumados (HDC) - faixa etária da
vítima
25,0%

20,0%
Título do Eixo

15,0%

10,0%

5,0%

0,0%
70 OU
0A4 5A9 10 A 14 15 A 19 20 A 24 25 A29 30 A 34 35 A 39 40 A 44 45 A 49 50 A 54 55 A 59 60 A 64 65 A 69
MAIS
2018 (379) 1,1% 0,0% 2,6% 21,1% 20,8% 15,8% 15,3% 8,7% 6,1% 3,7% 1,8% 1,8% 1,1% 0,0% 0,0%
2019 (281) 0,7% 0,0% 2,1% 16,7% 22,1% 17,8% 14,2% 11,4% 4,3% 4,6% 2,8% 1,1% 0,4% 0,4% 1,4%
2020 (281) 0,0% 0,4% 2,8% 16,4% 21,7% 19,2% 14,2% 10,3% 6,8% 2,5% 2,1% 1,4% 1,4% 0,0% 0,7%
2021 (172) 0,6% 0,0% 3,5% 16,9% 16,3% 15,7% 14,5% 11,0% 8,1% 3,5% 3,5% 2,3% 1,7% 1,7% 0,6%

Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

Gráfico 151: Frequência relativa de vítimas de homicídios dolosos consumados (HDC) maiores e menores de
idade

Histórico da frequência relativa de vítimas de homicídios dolosos


consumados (HDC) - Vítimas maiores e menores

2021 (172) 90% 10%

2020 (281) 91% 9%

Vítimas maiores
2019 (281) 90% 10% Vítimas menores

2018 (379) 85% 15%

0% 20% 40% 60% 80% 100%


Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

121
Gráfico 152: Homicídios dolosos consumados (HDC) por sexo da vítima

Histórico da frequência relativa de de vítimas de homicídios


dolosos consumados (HDC) - Por sexo da vítima

2021 (172) 83% 17%

2020 (281) 89% 11%

MASCULINO
2019 (281) 89% 11% FEMININO

2018 (379) 91% 9%

0% 20% 40% 60% 80% 100%


Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

2.3.3.2. Faixa etária dos autores, coautores, partícipes de homicídios dolosos consumados
(HDC)

Gráfico 153: Faixa etária dos autores, coautores e partícipes de homicídios dolosos consumados (HDC)
Histórico da frequência relativa da faixa etária dos autores, coautores e partícipes de homicídios
dolosos consumados (HDC)
35,0%

30,0%

25,0%
Título do Eixo

20,0%

15,0%

10,0%

5,0%

0,0%
70 OU
0A4 5A9 10 A 14 15 A 19 20 A 24 25 A29 30 A 34 35 A 39 40 A 44 45 A 49 50 A 54 55 A 59 60 A 64 65 A 69
MAIS
2018 (314) 0,0% 0,0% 1,3% 33,1% 27,7% 17,8% 8,3% 2,2% 3,8% 2,2% 1,9% 0,6% 0,6% 0,3% 0,0%
2019 (176) 0,0% 0,0% 1,1% 29,0% 21,6% 19,3% 13,6% 6,3% 3,4% 1,7% 1,7% 1,1% 1,1% 0,0% 0,0%
2020 (153) 0,0% 0,0% 1,3% 26,8% 26,8% 10,5% 11,8% 12,4% 5,2% 3,3% 0,0% 0,0% 0,7% 1,3% 0,0%
2021 (125) 0,0% 0,0% 0,8% 24,0% 23,2% 25,6% 13,6% 4,0% 4,0% 1,6% 0,8% 0,8% 0,8% 0,8% 0,0%
Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Públicodo Acre

122
Gráfico 154: Frequência relativa de autores, coautores e partícipes de homicídios dolosos consumados (HDC)
maiores e menores de idade

Histórico da frequência absoluta e relativa da menoridade ou


maioridade dos autores de homicídios dolosos (HDC)
Autores, coautores e partícipes maiores Autores, coautores e partícipes menores

2021 (125) 92% 8%

2020 (153) 88% 12%

2019 (176) 82% 18%

2018 (314) 82% 18%

0% 20% 40% 60% 80% 100%


Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

Gráfico 155: Frequência relativa do sexo de autores, coautores e partícipes de homicídios dolosos consumados
(HDC)

Histórico da frequência absoluta e relativa do sexo dos autores de


homicídios dolosos (HDC)
Masculino Feminino

2021 (172) 95% 5%

2020 (254) 96% 4%

2019 (322) 96% 4%

2018 (466) 96% 4%

0% 20% 40% 60% 80% 100%


Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

123
2.3.4. Como ocorrem os HDC?

Gráfico 156: Histórico do percentual relativo do tipo de Instrumento utilizado para a prática de homicídios
dolosos consumados (HDC) no Acre

Histórico da frequência relativa de vítimas de homicídios dolosos


consumados (HDC) - Por Instrumento utilizado para a prática do delito

2021 (172) 59% 33% 8%


2020 (281) 66% 25% 9%
2019 (281) 64% 28% 7%
2018 (379) 73% 19% 8%
2017 (464) 75% 20% 5% ARMA DE FOGO
2016 (329) 62% 30% 8% ARMA BRANCA
2015 (186) 51% 40% 9% OUTROS
2014 (188) 53% 38% 9%
2013 (194) 47% 38% 14%
2012 (177) 44% 45% 11%

0% 20% 40% 60% 80% 100%

Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Públicodo Acre

124
2.3.5. Por quê ocorrem os HDC?

Quadro 27: Frequência absoluta e relativa da motivação identificada para o cometimento dos homicídios dolosos
consumados (HDC)
Frequência absoluta e relativa de ocorrências de homicídios dolosos
consumados (HDC) nos respectivos anos em todo o Estado do Acre - Por
motivação
MOTIVAÇÕES 2018 2019 2020 2021
DROGA/CONFLITO ORCRIM 273 (72,0%) 168 (59,8%) 158 (56,2%) 55 (32,0%)
INDETERMINADA 31 (8,2%) 42 (14,9%) 37 (13,2%) 52 (30,2%)
BEBEDEIRA/FÚTIL 35 (9,2%) 47 (16,7%) 54 (19,2%) 30 (17,4%)
FEMINICIDIO 14 (3,7%) 11 (3,9%) 12 (4,3%) 13 (7,6%)
VINGANCA 12 (3,2%) 1 (0,4%) 2 (0,7%) 8 (4,7%)
PASSIONAL 5 (1,3%) 3 (1,1%) 6 (2,1%) 5 (2,9%)
LEGITIMA DEFESA 3 (0,8%) 6 (2,1%) 6 (2,1%) 5 (2,9%)
TORPE 0 (0,0%) 1 (0,4%) 0 (0,0%) 3 (1,7%)
LINCHAMENTTO 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (0,6%)
ERRO DE PESSOA 2 (0,5%) 2 (0,7%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
RIXA 1 (0,3%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
TRANSITO 0 (0,0%) 0 (0,0%) 2 (0,7%) 0 (0,0%)
DISPUTA POR TERRA 0 (0,0%) 0 (0,0%) 3 (1,1%) 0 (0,0%)
ESTUPRO 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (0,4%) 0 (0,0%)
CIUMES 2 (0,5%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
INFANTICIDIO 1 (0,3%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)

Total Geral 379 (100,0%) 281 (100,0%) 281 (100,0%) 172 (100,0%)

Fonte: Obs erva tóri o de Aná l i s e Cri mi na l do Núcl eo de Apoi o Técni co do Mi ni s téri o Públ i co do Acre

A classificação da motivação no quadro acima, é interpretada no contexto das


circunstâncias fáticas imediatas, em que se desenvolvem as ocorrências.
Não obstante, as motivações previstas na legislação penal, o Observatório de Análise
Criminal do Ministério Público do Acre, criou um sistema classificatório próprio que permite
uma análise de caráter mais etiológica dos homicídios dolosos consumados.

125
2.4. MORTES DECORRENTES DE INTERVENÇÕES POLICIAIS (MDIP) EM SERVIÇO E FORA DE
SERVIÇO

Quadro 28: Frequência absoluta de Morte Decorrente de Intervenções Policiais (MDIP) em serviço e fora de
serviço em relação ao total de Mortes Violentas Intencionais (MVI)

Quadro de Mortes Decorrentes de Intervenções Policias em Serviço e fora


de Serviço distribuídas por estado - (Ranking, Frequência absoluta,
Proporção, Taxa e variação)

Taxa / 100.000
Proporção de
Posição no Ranking

MDIP MDIP em

Variação (%)
hab.
relação às MVI
Estados

Ns. Absolutos Em percentual


2020

2021

2020

2021

2020

2021
1º Amapá 111 150 31,2% 31,8% 12,9 17,1 32,7%
2º Sergipe 196 210 19,8% 26,5% 8,5 9,0 6,2%
3º Goiás 631 576 28,6% 30,6% 8,9 8,0 -9,9%
4º Rio de Janeiro 1.245 1.356 25,4% 28,5% 7,2 7,8 8,3%
5º Bahia 1.138 1.010 17,0% 15,0% 7,6 6,7 -11,6%
6º Pará 527 546 18,3% 19,0% 6,1 6,2 2,6%
7º Rio Grande do Norte 145 152 10,7% 13,2% 4,1 4,3 4,0%
8º Paraná 377 414 15,1% 17,2% 3,3 3,6 9,1%
9º Mato Grosso 128 103 12,9% 11,6% 3,6 2,9 -20,5%
BRASIL 6.413 6.145 12,7% 12,9% 3,0 2,9 -4,9%
10º Tocantins 27 42 5,9% 10,8% 1,7 2,6 53,9%
11º Amazonas 102 100 9,1% 6,0% 2,4 2,3 -3,4%
12º Alagoas 86 63 6,9% 5,9% 2,6 1,9 -27,0%
13º Mato Grosso do Sul 21 44 3,5% 7,5% 0,7 1,5 107,3%
14º Roraima 16 9 7,5% 3,9% 2,5 1,4 -45,6%
15º Rio Grande do Sul 123 156 6,1% 8,6% 1,1 1,4 26,3%
16º Ceará 143 118 3,4% 3,5% 1,6 1,3 -18,0%
17º Paraíba 38 51 3,3% 4,4% 0,9 1,3 33,5%
18º São Paulo 814 570 19,6% 15,5% 1,8 1,2 -30,5%
19º Acre 27 11 8,4% 5,7% 3,0 1,2 -59,8%
20º Maranhão 94 85 4,6% 4,2% 1,3 1,2 -10,1%
21º Pernambuco 116 102 3,1% 3,0% 1,2 1,1 -12,6%
22º Piauí 29 34 4,1% 4,3% 0,9 1,0 17,0%
23º Espírito Santo 40 40 3,3% 3,4% 1,0 1,0 -1,1%
24º Santa Catarina 86 70 10,6% 9,4% 1,2 1,0 -19,6%
25º Rondônia 20 11 4,8% 2,4% 1,1 0,6 -45,6%

126
26º Minas Gerais 122 114 4,5% 4,7% 0,6 0,5 -7,1%
27º Distrito Federal 11 8 2,6% 2,3% 0,4 0,3 -28,2%
Fonte: 16º Edição do Anuário do FBSP.
Observação 01: O ranking foi estabelecido pela ordem decrescente da taxa de 2021.

Gráfico 157: Frequência absoluta e variação de Mortes Decorrentes de Intervenções Policiais (MDIP) em serviço
e fora de serviço ocorridas no Acre nos respectivos anos
Histórico da frequência absoluta e variação de Mortes Decorrentes de
Interveções Policiais (MDIP) em serviço e fora de serviço - Acre

27

23

18

11

Redução
Aumento Aumento de 59%
de 28% de 17%

2018 2019 2020 2021


Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

Ressalta-se que, a partir de 2015, momento em que explodiu a guerra entre as


facções/ORCRIM no Acre, houve um empoderamento por parte dos faccionados em enfrentar
com extrema audácia as forças policiais.
Devido a este fato, é natural que haja mudança no formato das intervenções policiais,
principalmente no que tange ao uso legal, necessário, e proporcional da força para garantir a
segurança imediata de si e/ou de terceiros. Na prática, o aumento da necessidade policial em
fazer uso de arma de fogo, durante ocorrências, explica, de forma geral, o crescimento
significativo das mortes decorrentes de intervenções de 2018 a 2020.
No entanto, com o esfriamento dos conflitos entre os faccionados e a consequente
redução de acionamentos policiais, o ano de 2021, apresentou expressiva redução de 59% nas
MDIP.

127
2.5. ROUBOS NA CAPITAL ACREANA

Considerando o legado de informações do Centro Integrado de Operações em


Segurança Pública – CIOSP, os registros de roubos ocorridos na capital, demonstram um
crescimento contínuo do período de 2012 a 2017, apresentando um pequeno decréscimo no
ano de 2018, com uma redução de 4%, voltando a subir inexpressivamente no ano de 2019.
Já o ano de 2020, ao compararmos com o ano anterior, percebemos uma queda brusca de
36%, seguida de mais uma redução de 6%, no número de registros em 2021.
Em 2021, a média diária de roubos na capital foi de 12 ocorrências. Historicamente,
os roubos ocorridos na capital apresentam significante incidência, no período compreendido
entre as 19 e 22 horas.
O modus operandi mais comum, é a aproximação de dupla conduzindo motocicleta
ou bicicleta, apontando arma de fogo ou arma branca, objetivando a subtração de dinheiro
e/ou objetos de fácil receptação, como é o caso dos aparelhos celulares e motocicletas.
Em se tratando de latrocínio (roubo seguido de morte), em 2021, foram registrados
04 assassinatos motivados por esta natureza criminal em Rio Branco, enquanto em 2020
foram 07, ou seja, redução de 43% no último ano.
Em regra, os roubos que resultam em morte, ocorrem pelo fato de a vítima ter
esboçado algum tipo de reação, na tentativa de frustrar a ocorrência, ou devido ao interesse
do autor em manter-se incógnito.
A seguir, serão apresentados alguns gráficos e quadros, que demonstram um pouco
do comportamento desse indicador, no decorrer do tempo na capital acreana, bem como
alguns fatores relacionados à sua dinâmica.

128
2.5.1. Comportamento dos roubos em Rio Branco (Tempo)

Gráfico 158: Histórico da frequência absoluta de roubos ocorridos em Rio Branco


Histórico da frequência absoluta de roubos ocorridos em Rio Branco nos
respectivos anos

7267
6967 7008

5604
4858
4645 4464
4204
3916

3093

36%
4%

6%
27%

15%
19%

30%
5%

1%
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

Fonte: Centro Integrado de Operações em Segurança Pública - CIOSP (CIOSPWEB E CAD-SINESP)

Gráfico 159: Frequência absoluta de roubos por mês de 2018 a 2021


Demonstrativo mensal da frequência absoluta e do desvio padrão de roubos ocorridos em Rio Branco
nos respectivos anos
900
819

800
684
700 645 630 660
626 614
598 601 600 613 592
574 560 575 573
600 552
520 515 514
473 480 488
469 462 459
500 429
400 415 414
400 371 365 373 379 355 362 347 356
373
322 308 332 318 318 303
308 296 303
300

200

100

0
jun

jun

jun

jun
jul

out
nov

jul

out
nov

jul

out
nov

jul

out
nov
mar

mai

mar

mai

mar

mai

mar

mai
abr

jan

abr
jan

abr

jan

jan

abr
fev

fev

fev

fev
ago

dez

ago

dez

ago

dez

ago

dez
set

set

set

set

2018 (6967) 2019 (7008) 2020 (4464) 2021 (4204)

Fonte: Centro Integrado de Operações em Segurança Pública - CIOSP (CIOSPWEB E CAD-SINESP)

129
Gráfico 160: Histórico da frequência relativa de roubos por dia da semana da ocorrência
Histórico da frequência relativa de roubos ocorridos em Rio Branco - por dia
da semana da ocorrência

2021 9% 14% 15% 16% 16% 16% 14%

2020 11% 15% 16% 16% 16% 15% 12%

2019 10% 16% 15% 15% 15% 17% 13%


1 Domingo
2018 10% 16% 15% 15% 15% 15% 13%
2 Segunda-feira
2017 11% 15% 15% 16% 15% 15% 13%
3 Terça-feira
2016 12% 15% 15% 14% 15% 16% 14% 4 Quarta-feira
2015 11% 14% 16% 15% 15% 16% 13% 5 Quinta-feira

2014 12% 15% 15% 16% 14% 15% 13% 6 Sexta-feira


7 Sábado
2013 13% 16% 14% 14% 15% 14% 14%

2012 13% 15% 14% 14% 15% 14% 15%

0% 20% 40% 60% 80% 100%

Fonte: Centro Integrado de Operações em Segurança Pública - CIOSP (CIOSPWEB E CAD-SINESP)

Gráfico 161: Histórico da frequência relativa de roubos por período do dia da ocorrência
Histórico da frequência relativa de roubos ocorridos em Rio Branco - Por hora da
ocorrência
50%

45%

40%

35%
Título do Eixo

30%

25%

20%

15%

10%

5%

0%
1 Madrugada 2 Manhã 3 Tarde 4 Noite
2018 8% 23% 26% 42%
2019 9% 19% 26% 46%
2020 11% 21% 25% 43%
2021 10% 19% 28% 43%

Fonte: Centro Integrado de Operações em Segurança Pública - CIOSP (CIOSPWEB E CAD-SINESP)

130
Gráfico 162: Histórico da frequência relativa de roubos por hora da ocorrência
Histórico da frequência relativa de roubos ocorridos em Rio Branco - Por hora da
ocorrência
14%

12%

10%
Título do Eixo

8%

6%

4%

2%

0%
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22
2018 1% 1% 1% 1% 1% 2% 3% 3% 3% 4% 4% 5% 5% 4% 4% 4% 4% 5% 9% 11% 8% 6% 5%
2019 2% 1% 1% 1% 1% 3% 3% 3% 2% 3% 3% 5% 5% 4% 5% 4% 4% 4% 10% 12% 9% 7% 5%
2020 2% 2% 2% 2% 1% 2% 4% 4% 3% 3% 4% 4% 5% 4% 4% 4% 4% 4% 8% 12% 9% 6% 4%
2021 2% 1% 2% 1% 1% 2% 3% 3% 2% 3% 4% 4% 5% 5% 4% 5% 4% 4% 9% 11% 9% 7% 4%

Fonte: Centro Integrado de Operações em Segurança Pública - CIOSP (CIOSPWEB E CAD-SINESP)

131
Gráfico 163: Roubos ocorridos na área da 1ª Regional – Gráfico 164: Roubos ocorridos na área da 2ª
Por hora Regional – Por hora
Gráfico de roubos ocorridos em 2020 e 2021 na área da 1ª Gráfico de roubos ocorridos em 2020 e 2021 na área da 2ª
Regional - Por hora da ocorrência Regional - Por hora da ocorrência
0 0
23 14% 1 23 12% 1
22 2 22 2
12% 10%
21 10% 3 21 3
8%
8%
20 4 20 6% 4
6%
4%
19 4% 5 19 5
2% 2%
2020 2020
18 0% 6 18 0% 6
2021 2021
17 7 17 7

16 8 16 8

15 9 15 9
14 10 14 10
13 11 13 11
12 12

Fonte: Centro Integrado de Operações em Segurança Pública - CIOSP (CIOSPWEB E CAD-SINESP) Fonte: Centro Integrado de Operações em Segurança Pública - CIOSP (CIOSPWEB E CAD-SINESP)

Gráfico 165: Roubos ocorridos na área da 3ª Regional –


Por hora
Gráfico de roubos ocorridos em 2020 e 2021 na área da 3ª
Regional - Por hora da ocorrência
0
23 12% 1
22 2
10%
21 3
8%
20 6% 4

4%
19 5
2%
2020
18 0% 6
2021
17 7

16 8

15 9
14 10
13 11
12

Fonte: Centro Integrado de Operações em Segurança Pública - CIOSP (CIOSPWEB E CAD-SINESP)

132
2.5.2. Comportamento dos roubos em Rio Branco (Espaço)

Gráfico 166: Histórico da frequência relativa de roubos por Regional da ocorrência


Histórico da frequência relativa de roubos ocorridos em Rio Branco - por
Regional da ocorrência

2021 54% 36% 10%

2020 59% 30% 11%

2019 60% 30% 9%

2018 60% 26% 14%

2017 56% 30% 14% 1ª REGIONAL


2ª REGIONAL
2016 59% 24% 17%
3ª REGIONAL
2015 56% 27% 16%

2014 62% 24% 14%

2013 58% 28% 15%

2012 64% 25% 11%

0% 20% 40% 60% 80% 100%


Fonte: Centro Integrado de Operações em Segurança Pública - CIOSP (CIOSPWEB E CAD-SINESP)

Quadro 29: Dez bairros de Cada Regional de Rio Branco com maior incidência de roubos no ano de 2021
Os 10 Bairros por Regional de Segurança da Capital com maior incidência de roubos ocorridos em 2021 conforme os registros do CIOSP

Regional Bairro Total ocorrências Regional Bairro Total ocorrências Regional Bairro Total ocorrências

Belo Jardim I, II e III/Cidade do


Bosque 182 402 Alto Alegre 72
Povo

Sobral 162 Areial 206 Placas 50

Centro 122 Vila Acre 163 Xavier Maia 38

Bahia Velha/Nova 98 Santa Ines 106 Loteamento Santa Luzia 32


1ª Regional

2ª Regional

3ª Regional

Joao Eduardo I e II 97 Seis de Agosto 103 Eldorado 25

Floresta Sul 83 Loteamento Praia do Amapa 88 Tancredo Neves 21

Conquista 68 Loteamento Santo Afonso 73 Sao Francisco 20

Boa Uniao 65 Residencial Rosa Linda 60 Wanderley Dantas 19

Estacao Experimental 58 Loteamento Santa Helena 53 Adalberto Sena 18

Mascarenhas de
56 Triangulo velho/novo 46 Vila Nova 17
Moraes/Abrahao Alab
Fonte: Centro Integrado de Operações em Segurança Pública - Fonte: CIOSPWEB E CAD-SINESP

133
Quadro 30: Série histórica dos dez bairros de Rio Branco com maior incidência de roubos
Histórico de roubos ocorridos em Rio Branco considerando os 10 bairros de maior incidência

Ano Bairro Total Ano Bairro Total


BOSQUE 152 BELO JARDIM I E II 566
CENTRO 138 ZONA RURAL SUL 332
AEROPORTO VELHO 136 BOSQUE 299
BELO JARDIM I E II 134 AREIAL 241
ZONA RURAL SUL 100 CENTRO 188
2012

2017
PORTAL DA AMAZONIA 96 PORTAL DA AMAZONIA 186
TAQUARI 88 TAQUARI 148
7 BEC 81 AEROPORTO VELHO 138
ESTACAO
79 SEIS DE AGOSTO 136
EXPERIMENTAL
ABRAAO ALAB 78 FLORESTA SUL 130

BELO JARDIM I E II 173 BELO JARDIM I E II 481


CENTRO 165 CENTRO 374
BOSQUE 162 BOSQUE 306
AEROPORTO VELHO 146 AREIAL 253
2013

2018

ZONA RURAL SUL 134 VILA ACRE 241


PORTAL DA AMAZONIA 111 CALAFATE 217
SEIS DE AGOSTO 108 ALTO ALEGRE 153
TRIANGULO VELHO 107 FLORESTA SUL 149
7 BEC 103 SEIS DE AGOSTO 147
TAQUARI 100 SOBRAL 136

BELO JARDIM I, II E III/CIDADE


ZONA RURAL SUL 240 633
DO POVO
BOSQUE 207 BOSQUE 331
BELO JARDIM I E II 205 VILA ACRE 327
AEROPORTO VELHO 169 CENTRO 231
2014

2019

PORTAL DA AMAZONIA 151 AREIAL 230


CENTRO 140 CALAFATE 228
7 BEC 111 FLORESTA SUL 197
TUCUMA 104 SOBRAL 196
AREIAL 98 SEIS DE AGOSTO 161
ABRAAO ALAB 97 JOAO EDUARDO I E II 161

BELO JARDIM I, II E III/CIDADE


ZONA RURAL SUL 304 384
DO POVO
BELO JARDIM I E II 296 BOSQUE 214
BOSQUE 172 AREIAL 165
PORTAL DA AMAZONIA 166 CENTRO 152
2015

2020

AEROPORTO VELHO 132 VILA ACRE 133


CENTRO 132 FLORESTA SUL 127
AREIAL 125 BAHIA VELHA/NOVA 126
TUCUMA 107 JOAO EDUARDO I E II 122
SANTA INES 100 CALAFATE 118
SEIS DE AGOSTO 99 SOBRAL 114

134
Belo Jardim I, II e III/Cidade do
ZONA RURAL SUL 313 402
Povo
BELO JARDIM I E II 295 Areial 206
BOSQUE 235 Bosque 182
PORTAL DA AMAZONIA 190 Vila Acre 163
2016

2021
AEROPORTO VELHO 169 Sobral 162
TUCUMA 139 Centro 122
CENTRO 129 Santa Inês 106
ZONA RURAL NORTE 111 Seis de Agosto 103
AREIAL 99 Bahia Velha/Nova 98
FLORESTA SUL 99 Joao Eduardo I e II 97

Fonte: CIOSPWEB E CAD-SINESP


OBS 1: A Zona Rural Sul compreende a extensão pertencente à Capital da Rodovia BR-364 sentido
Porto Velho, da Rodovia BR-317 (estrada de Boca do Acre), da Rodovia AC-40 e ramais
adjacentes.
OBS 2: A Zona Rural Norte compreende a extensão pertencente à Capital da Rodovia AC-10
(Estrada de Porto Acre) e da BR-364 até a divisa com o município do Bujari.

135
Figura 11: Mapa temático com escala de tons da frequência absoluta de roubos distribuídos por bairros de ocorrência em Rio Branco – 2019

136
R
Figura 12: Mapa temático com escala de tons da frequência absoluta de roubos distribuídos por bairros de ocorrência em Rio Branco – 2020

137
R
Figura 13: Mapa temático com escala de tons da frequência absoluta de roubos distribuídos por bairros de ocorrência em Rio Branco – 2021

138
R
Quadro 31: Série histórica dos dez tipos de local com maior incidência de roubos em Rio Branco
Histórico de roubos ocorridos em Rio Branco considerando os 10 tipos de local de maior incidência
Ano Tipo de local Total Ano Tipo de local Total
VIA PÚBLICA 2218 VIA PÚBLICA 5737
RESIDÊNCIA PARTICULAR 276 RESIDÊNCIA PARTICULAR 715
2012

2017
ESTABELECIMENTO COMERCIAL 272 ESTABELECIMENTO COMERCIAL 459
POSTO DE COMBUSTÍVEL 154 OUTROS LOCAIS 154
PARQUE DA MATERNIDADE 29 POSTO DE COMBUSTÍVEL 73
OUTROS LOCAIS 26 ZONA RURAL (CHÁCARA, FAZENDA ETC) 38
ZONA RURAL (CHÁCARA, FAZENDA ETC) 13 ESCOLA 33
ESCOLA 9 TRANSPORTE COLETIVO 27
DELEGACIA DE POLÍCIA 9 PRAÇA PÚBLICA 24
PRAÇA PÚBLICA 9 IGREJA 7

VIA PÚBLICA 2751 VIA PÚBLICA 5726


ESTABELECIMENTO COMERCIAL 435 RESIDÊNCIA PARTICULAR 536
2013

2018
RESIDÊNCIA PARTICULAR 358 ESTABELECIMENTO COMERCIAL 354
POSTO DE COMBUSTÍVEL 98 OUTROS LOCAIS 131
PARQUE DA MATERNIDADE 48 POSTO DE COMBUSTÍVEL 66
OUTROS LOCAIS 46 PRAÇA PÚBLICA 56
ESCOLA 25 TRANSPORTE COLETIVO 51
PRAÇA PÚBLICA 20 ESTABELECIMENTO DE ENSINO 20
QUARTERÃO 19 ESTABELECIMENTO DE SAUDE 18
DELEGACIA DE POLÍCIA 15 TERMINAL DE ÔNIBUS 17

VIA PÚBLICA 3470 VIA PÚBLICA 5486


RESIDÊNCIA PARTICULAR 391 RESIDÊNCIA PARTICULAR 516
2014

2019

ESTABELECIMENTO COMERCIAL 312 ESTABELECIMENTO COMERCIAL 479


OUTROS LOCAIS 78 POSTO DE COMBUSTÍVEL 158
PARQUE DA MATERNIDADE 46 TRANSPORTE COLETIVO 86
POSTO DE COMBUSTÍVEL 44 OUTROS LOCAIS 68
PRAÇA PÚBLICA 33 PRAÇA PÚBLICA 54
ESCOLA 17 ESTABELECIMENTO DE ENSINO 28
ZONA RURAL (CHÁCARA, FAZENDA ETC) 13 TERMINAL DE ÔNIBUS 23
BAR 12 ESTABELECIMENTO DE SAUDE 18

VIA PÚBLICA 3705 VIA PÚBLICA 3226


RESIDÊNCIA PARTICULAR 495 RESIDÊNCIA PARTICULAR 531
2015

2020

ESTABELECIMENTO COMERCIAL 347 ESTABELECIMENTO COMERCIAL 386


OUTROS LOCAIS 71 POSTO DE COMBUSTÍVEL 94
POSTO DE COMBUSTÍVEL 57 OUTROS LOCAIS 53
PRAÇA PÚBLICA 29 TRANSPORTE COLETIVO 33
ESCOLA 23 PRAÇA PÚBLICA 26
PARQUE DA MATERNIDADE 21 ESTABELECIMENTO DE SAUDE 20
ZONA RURAL (CHÁCARA, FAZENDA ETC) 21 TERMINAL DE ÔNIBUS 11
BAR 10 ESTABELECIMENTO DE ENSINO 9

VIA PÚBLICA 3918 VIA PÚBLICA 3090


RESIDÊNCIA PARTICULAR 702 RESIDÊNCIA PARTICULAR 526
2016

2021

ESTABELECIMENTO COMERCIAL 593 ESTABELECIMENTO COMERCIAL 310


OUTROS LOCAIS 103 OUTROS LOCAIS 63
POSTO DE COMBUSTÍVEL 95 POSTO DE COMBUSTÍVEL 55
ESCOLA 31 PRAÇA PÚBLICA 28
ZONA RURAL (CHÁCARA, FAZENDA ETC) 23 ESTABELECIMENTO DE SAUDE 15
PARQUE DA MATERNIDADE 18 ESTABELECIMENTO DE ENSINO 14
PRAÇA PÚBLICA 15 TRANSPORTE COLETIVO 14
BAR 14 HOTEL, POUSADA, MOTEL 10

Fonte: CIOSPWEB E CAD-SINESP

139
2.5.3. Perfil do autor de roubo a partir dos registros do SIPEN

Quadro 32: Histórico da frequência relativa da faixa etária dos reeducandos que ingressaram na URSFOC pelo
cometimento de roubo
Frequência relativa por faixa etária de reeducandos que ingressaram na Unidade de Recuperação Social Francisco de Oliveira
Conde nos respectivos anos por ter cometido o crime de roubo

Faixa etária 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 até 15 out
18 A 24 316 (58,0%) 282 (57,0%) 345 (58,5%) 415 (57,7%) 347 (51,7%) 319 (48,6%) 355 (57,0%) 238 (53,1%) 262 (54,1%)
25 A29 115 (21,1%) 106 (21,4%) 151 (25,6%) 180 (25,0%) 166 (24,7%) 174 (26,5%) 129 (20,7%) 101 (22,5%) 103 (21,3%)
30 A 34 72 (13,2%) 60 (12,1%) 56 (9,5%) 72 (10,0%) 90 (13,4%) 75 (11,4%) 77 (12,4%) 60 (13,4%) 63 (13,0%)
35 A 39 25 (4,6%) 30 (6,1%) 27 (4,6%) 36 (5,0%) 32 (4,8%) 42 (6,4%) 37 (5,9%) 31 (6,9%) 34 (7,0%)
40 A 44 7 (1,3%) 11 (2,2%) 5 (0,8%) 8 (1,1%) 19 (2,8%) 28 (4,3%) 17 (2,7%) 10 (2,2%) 12 (2,5%)
45 A 49 4 (0,7%) 1 (0,2%) 3 (0,5%) 2 (0,3%) 4 (0,6%) 1 (0,2%) 1 (0,2%) 1 (0,2%) 4 (0,8%)
50 A 54 1 (0,2%) 1 (0,2%) 0 (0,0%) 2 (0,3%) 2 (0,3%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (0,2%)
55 A 59 1 (0,2%) 0 (0,0%) 1 (0,2%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 3 (0,5%) 0 (0,0%) 2 (0,4%) 1 (0,2%)
60 A 64 0 (0,0%) 1 (0,2%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (0,1%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
65 A 69 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
70 OU MAIS 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (0,2%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
NÃO INFORMADO 4 (0,7%) 3 (0,6%) 1 (0,2%) 4 (0,6%) 10 (1,5%) 14 (2,1%) 7 (1,1%) 5 (1,1%) 4 (0,8%)
Total geral 545 (100,0%) 495 (100,0%) 590 (100,0%) 719 (100,0%) 671 (100,0%) 656 (100,0%) 623 (100,0%) 448 (100,0%) 484 (100,0%)
Fonte: Ba nco de da dos em Acces s denomi na do de SIPEN/IAPEN

Quadro 33: Histórico da frequência relativa do nível de escolaridade dos reeducandos que ingressaram na URS-
FOC pelo cometimento de roubo

Frequência relativa por escolaridade dos reeducandos que ingressaram no Presídio Francisco de Oliveira Conde nos respectivos anos pelo
cometimento do crime de Roubo

Escolaridade 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 até 15 out
Ensino fundamental incompleto 288 (52,8%) 247 (49,9%) 377 (63,9%) 442 (61,5%) 450 (67,1%) 430 (65,5%) 390 (62,6%) 284 (63,4%) 252 (52,1%)
Ensino fundamental completo 45 (8,3%) 38 (7,7%) 61 (10,3%) 69 (9,6%) 78 (11,6%) 81 (12,3%) 84 (13,5%) 44 (9,8%) 70 (14,5%)
Ensino médio incompleto 93 (17,1%) 73 (14,7%) 64 (10,8%) 79 (11,0%) 69 (10,3%) 71 (10,8%) 67 (10,8%) 50 (11,2%) 58 (12,0%)
Alfabetizado 44 (8,1%) 38 (7,7%) 31 (5,3%) 43 (6,0%) 26 (3,9%) 34 (5,2%) 27 (4,3%) 29 (6,5%) 21 (4,3%)
Ensino médio completo 28 (5,1%) 14 (2,8%) 27 (4,6%) 44 (6,1%) 19 (2,8%) 19 (2,9%) 28 (4,5%) 9 (2,0%) 26 (5,4%)
Analfabeto 21 (3,9%) 16 (3,2%) 12 (2,0%) 20 (2,8%) 15 (2,2%) 8 (1,2%) 13 (2,1%) 9 (2,0%) 8 (1,7%)
Ensino Superior incompleto 4 (0,7%) 4 (0,8%) 2 (0,3%) 3 (0,4%) 1 (0,1%) 2 (0,3%) 2 (0,3%) 5 (1,1%) 4 (0,8%)
Ensino Superior completo 0 (0,0%) 1 (0,2%) 1 (0,2%) 1 (0,1%) 1 (0,1%) 1 (0,2%) 1 (0,2%) 3 (0,7%) 0 (0,0%)
Não informado 22 (4,0%) 64 (12,9%) 15 (2,5%) 18 (2,5%) 12 (1,8%) 10 (1,5%) 11 (1,8%) 15 (3,3%) 45 (9,3%)
Total geral 545 (100,0%) 495 (100,0%) 590 (100,0%) 719 (100,0%) 671 (100,0%) 656 (100,0%) 623 (100,0%) 448 (100,0%) 484 (100,0%)
Fonte: Ba nco de da dos em Acces s denomi na do de SIPEN/IAPEN

Quadro 34: Histórico da frequência relativa da cor/raça dos reeducandos que ingressaram na URSFOC pelo
cometimento de roubo

COR/RAÇA do reeducando que ingressou nos respectivos anos na URS-FOC por roubo

2021 até 15
COR/RAÇA 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
out

Pardo(a) 451 (82,8%) 408 (82,4%) 511 (86,6%) 635 (88,3%) 600 (89,4%) 601 (91,6%) 582 (93,4%) 404 (90,2%) 374 (77,3%)

Negro(a) 51 (9,4%) 44 (8,9%) 44 (7,5%) 40 (5,6%) 32 (4,8%) 34 (5,2%) 15 (2,4%) 21 (4,7%) 33 (6,8%)

Branco(a) 34 (6,2%) 27 (5,5%) 31 (5,3%) 41 (5,7%) 31 (4,6%) 16 (2,4%) 0 (0,0%) 11 (2,5%) 19 (3,9%)

Indígena 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 2 (0,3%) 1 (0,2%) 21 (3,4%) 0 (0,0%) 1 (0,2%)

Amarelo(a) 4 (0,7%) 0 (0,0%) 2 (0,3%) 1 (0,1%) 0 (0,0%) 2 (0,3%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)

Não informado 5 (0,9%) 16 (3,2%) 2 (0,3%) 2 (0,3%) 6 (0,9%) 2 (0,3%) 5 (0,8%) 12 (2,7%) 57 (11,8%)

Total Geral 545 (100,0%) 495 (100,0%) 590 (100,0%) 719 (100,0%) 671 (100,0%) 656 (100,0%) 623 (100,0%) 448 (100,0%) 484 (100,0%)
Fonte: Banco de dados em Access denominado de SIPEN/IAPEN

140
Quadro 35: Dez bairros de Cada Regional de Rio Branco com maior número de residentes que ingressaram na
Unidade de Recuperação Social Dr. Francisco de Oliveira Conde (URS-FOC) em 2021, até 15 de outubro, por
terem cometido o crime de roubo
Os 10 Bairros por Regional de Segurança da Capital com maior número de residentes que ingressaram na Unidade de Recuperação Social Dr. Francisco de Oliveira Conde (URS-
FOC) em 2021 até o dia 15 de outubro por terem cometido o crime de roubo

Regional Bairro Total residentes Regional Bairro Total residentes Regional Bairro Total residentes

SOBRAL 20 TAQUARI 18 CALADINHO/JORGE LAVOCAT 14

JOAO EDUARDO I E II 10 BELO JARDIM I E II 14 MONTANHES 14

ILSON RIBEIRO 9 SEIS DE AGOSTO 13 JARDIM ELDORADO 10

CALAFATE 8 VILA ACRE 13 APOLONIO SALES 8


1ª Regional

2ª Regional

3ª Regional
PAZ 8 CIDADE DO POVO 13 TANCREDO NEVES 8

AYRTON SENNA 8 RECANTO DOS BURITIS 13 DEFESA CIVIL 7

ESPERANCA I, II E III 7 AMAPA 6 VITORIA 6

BOA UNIAO 6 SANTA INES 6 WANDERLEY DANTAS 6

FLORESTA SUL 6 TRIANGULO NOVO/VELHA 5 SAO FRANCISCO 6

CONQUISTA / PLACIDO DE CIDADE NOVA / ROSALINDA /


5/5 4/4/4 ALTO ALEGRE 5
CASTRO AREAL
Fonte: Banco de dados em Access denominado de SIPEN fornecido pelo IAPEN

Gráfico 167: Histórico da Regional de Segurança Pública de cobertura do endereço do reeducando que ingressou
na URS-FOC por Roubo
Histórico da frequência relativa de reeducandos por Regional de Segurança
Pública onde declararam residir - Somente os que ingressaram nos respectivos
anos na URS-FOC por terem cometido roubo e residirem em Bairros de Rio
Branco
2021 até 15 out (393) 42,5% 32,6% 24,9%

2020 (356) 42,7% 32,0% 25,3%

2019 (510) 44,1% 33,1% 22,7% 1ª REGIONAL


2018 (518) 46,9% 36,3% 16,8%

2017 (554) 51,3% 34,1% 14,6% 2ª REGIONAL

2016 (568) 47,0% 30,5% 22,5%


3ª REGIONAL
2015 (541) 51,4% 28,8% 19,8%

2014 (393) 50,4% 27,0% 22,6%

2013 (481) 47,4% 35,6% 17,0%

0% 20% 40% 60% 80% 100%

Fonte: Banco de dados em Access denominado de SIPEN fornecido pelo IAPEN

141
Quadro 36: Histórico dos dez bairros que mais residem ou residiam reeducandos que ingressaram na URS-FOC
por terem cometido roubo
Histórico dos 10 bairros de maior concentração de endereço de reeducando que
ingressaram nos respectivos anos na unidade de Recuperação Social Dr. Francisco de
Oliveira Conde - URS-FOC por ter cometido o crime de roubo
Ano Tipo de local Total Ano Tipo de local Total
TAQUARI 17 BELO JARDIM I E II 29
BELO JARDIM 17 TAQUARI 24
ELDORADO 10 BAHIA NOVA/VELHA 24
2012

2017
CADEIA VELHA 10 CIDADE DO POVO 19
ESPERANCA 10 RECANTO DOS BURITIS 18
JOAO EDUARDO 9 CIDADE NOVA 18
CIDADE NOVA 9 VILA ACRE 17
CALAFATE 9 JOAO EDUARDO I E II 17
SANTA INES 8 CALAFATE 15
VILA ACRE 8 SOBRAL 14

TAQUARI 35 BELO JARDIM I E II 31


CIDADE NOVA 25 CIDADE DO POVO 29
BELO JARDIM I E II 23 TAQUARI 23
2013

2018
SOBRAL 19 VILA ACRE 19
JOAO EDUARDO I E II 17 JOAO EDUARDO I E II 17
RECANTO DOS BURITIS 15 MOCINHA MAGALHAES 15
CALAFATE 14 CALAFATE 14
MONTANHES 12 SEIS DE AGOSTO 14
VILA ACRE 11 RECANTO DOS BURITIS 11
SAO FRANCISCO 11 BOA UNIAO 11

TAQUARI 19 CIDADE DO POVO 34


BELO JARDIM I E II 18 BELO JARDIM I e II 25
JARDIM ELDORADO 15 TAQUARI 22
2014

2019

VILA ACRE 14 RECANTO DOS BURITIS 17


MONTANHES 12 CALAFATE 16
AYRTON SENNA 11 SOBRAL 13
CALAFATE 10 VITORIA 12
SEIS DE AGOSTO 10 BAHIA NOVA/VELHA 12
CIDADE NOVA 10 CONQUISTA 12
VITORIA 10 MONTANHES e CIDADE NOVA 11

TAQUARI 26 CIDADE DO POVO 24


BELO JARDIM I E II 22 TAQUARI 15
VILA ACRE 20 BELO JARDIM I E II 14
2016

2020

TANCREDO NEVES 20 VITORIA 13


BAHIA NOVA/VELHA 18 CALADINHO/JORGE LAVOCAT 13
VITORIA 17 CIDADE NOVA 12
CALAFATE 15 APOLONIO SALES 10
CIDADE DO POVO 15 AYRTON SENNA 10
SEIS DE AGOSTO 15 CALAFATE 10
ELDORADO 14 SOBRAL / RECANTO DOS BURITIS / BOA UNIÃO 9/9/9

JOAO EDUARDO I E II 25 SOBRAL 20


BELO JARDIM I E II 24 TAQUARI 18
TAQUARI 20 VILA ACRE 14
VILA ACRE 19 CALADINHO/JORGE LAVOCAT 14
2015

2021
(até 15 out

RECANTO DOS BURITIS 17 BELO JARDIM I E II 14


AYRTON SENNA 16 MONTANHES 14
CONJUNTO ESPERANCA I, II E III 16 RECANTO DOS BURITIS 13
VITORIA 15 CIDADE DO POVO 13
CIDADE NOVA 14 SEIS DE AGOSTO 13
SOBRAL 14 JARDIM ELDORADO / JOAO EDUARDO I E II 10 / 10
OBS: A contagem aqui foi feita a partir do número de entradas e não de reeducandos.
Fonte: Fonte: Banco de dados em Access denominado de SIPEN/IAPEN

142
2.5.4. Latrocínios

Gráfico 168: Histórico da frequência absoluta de latrocínios ocorridos no estado do Acre


Série histórica da frequência absoluta de latrocínios ocorridos no Acre

27

20
19

15
13 13
12 12
10
8

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
Fonte: Observatório de Análise Cri minal do Núcleo de Apoio Técnico do Mi nistério Público do
Acre

Quadro 37: Histórico da frequência absoluta de latrocínios ocorridos no Estado do Acre distribuídos por
Município
HISTÓRICO DE VÍTIMAS DE LATROCÍNIOS OCORRIDOS NO ESTADO DO ACRE NOS RESPECTIVOS ANOS - POR MUNICÍPIO
Município 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
ACRELANDIA
ASSIS BRASIL 1 1
BRASILEIA 1 2 1
BUJARI 2 1 1 1
CAPIXABA 1 3 1 1
CRUZEIRO DO SUL 1 2 1 2
EPITACIOLANDIA 1 1 2 1
FEIJO 1 2 1 1 2 1
JORDÃO
MANCIO LIMA 1 1 1
MANOEL URBANO 1 2
MAL THAUMATURGO
PLACIDO DE CASTRO 1 1 1
PORTO ACRE 1 1 1 1 1
PORTO WALTER
RIO BRANCO 5 7 14 7 8 12 9 4 7 4
RODRIGUES ALVES
SANTA ROSA 1 1
SENA MADUREIRA 2 1 3 1
SENADOR GUIOMARD 1 1 1 1
TARAUACA 1 1
XAPURI 1 3 2 1
Total geral 10 13 19 12 15 27 20 13 12 8
Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre

143
2.6. SISTEMA PRISIONAL

Segundo os dados do Departamento Penitenciário Nacional - DEPEN (INFOPEN),


relativo a junho de 2021, 820.689 pessoas encontravam-se em cumprimento de pena ou
aguardando sentença, ou seja, tínhamos naquele momento 385 pessoas, em tal condição,
para cada grupo de 100.000 habitantes.
No mês de junho de 2021, o sistema prisional brasileiro dispunha de 398.230 vagas
intramuros, fato este que revelou um déficit de 168.166, resultando em uma taxa de ocupação
de 142%.

Gráfico 169: Histórico da população carcerária, da capacidade de vagas e da consequente taxa de ocupação
Série histórica da População carcerária e capacidade de vagas do regime provisório e fechado no sistema
prisional do Brasil e a consequente taxa de ocupação e variação anual

Pop Prisional do Brasil N° de vagas


700000

569044 585105 575140 566396


600000 547573
542127
505961
500000 462112
439437
413278

398230
377264

372183
400000

358554
356084
334612
320425
291756
289212
260839

300000
253506
241235

200000

100000 1,7% 1,5%


9,5% 6,3% 5,2% 9,5% 7,1% 1,0% 3,9% 2,8%
0
2011 (tx ocup. 156%)

2012 (tx ocup. 163%)

2013 (tx ocup. 168%)

2014 (tx ocup. 160%)

2015 (tx ocup. 173%)

2016 (tx ocup. 169%)

2017 (tx ocup. 164%)

2018 (tx ocup. 160%)

2019 (tx ocup. 163%)

2020 (tx ocup. 155%)

2021 (tx ocup. 142%)

Fonte: https://www.gov.br/depen/pt-br/servicos/sisdepen/mais -informacoes/relatorios-infopen/brasil


Coleta, análise e elaboração: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Tecnico do Ministério Público do Acre

Em se tratando do Acre, o estado liderou de 2016 a 2019, o ranking nacional da taxa


de aprisionamento por grupo de 100 mil habitantes, sendo que em 2020 e 2021, ocupou a 2ª
posição ficando atrás apenas do Distrito Federal.
Segundo dados do IAPEN, em dezembro de 2021, o estado tinha em suas unidades
prisionais um total de 5.784 presos reclusos e mais 2.231 na monitoração eletrônica, somando
um total de 8.015 presos sob a administração do sistema prisional acreano.
Os gráficos a seguir ilustram a posição de cada Estado, em 2016, 2017, 2018, 2019,
2020 e 2021, no ranking nacional da taxa de aprisionamento.

144
Gráfico 170: Ranking nacional da taxa de Gráfico 171: Ranking nacional da taxa de
aprisionamento – dezembro de 2016 aprisionamento – junho de 2017
Taxa de aprisionamento por 100 mil habitantes por Taxa de aprisionamento por 100 mil habitantes
Unidade da Federação (Dezembro/2016) por Unidade da Federação (Junho/2017)

AC 759,2 AC 754,9
MS 713,2 RO 630,4
RO 679,7 MS 618,3
SP 524,2 DF 522,9
DF 517,6 SP 507,9
ES 504,3 ES 499,5
RR 497,2 RR 495,6
PE 490,9 PR 441,9
PR 416,5 MT 367,5
AP 383,1 MG 363,2
MT 356,5 AP 351,8
Brasil 350,4 BRASIL 349,8
MG 321,4 PE 327,3
RS 315,6 RS 319,5
RJ 308,5 RJ 315,2
PB 308,2 GO 313,5
SC 301,3 SC 307,9
GO 290,3 PB 301,2
CE 286,9 CE 297,8
AM 260,0 RN 263,8
TO 228,0 TO 230,5
AL 223,0 AL 229,9
SE 222,2 AM 219,8
RN 192,8 SE 213,6
PA 186,6 PA 197,1
PI 132,1 PI 135,7
MA 118,6 MA 125,2
BA 107,8 BA 109,7
0,0 100,0 200,0 300,0 400,0 500,0 600,0 700,0 800,0 0,0 100,0 200,0 300,0 400,0 500,0 600,0 700,0 800,0
Fonte: http://a ntigo.depen.gov.br/DEPEN/depen/sisdepen/infopen Fonte: http://a ntigo.depen.gov.br/DEPEN/depen/sisdepen/infopen
Coleta, análise e elaboração: Obs ervatório de Análise Cri minal do Núcleo de Apoio Coleta, análise e elaboração: Obs ervatório de Análise Cri minal do Núcleo de Apoio
Tecni co do Ministério Público do Acre Tecni co do Ministério Público do Acre

Gráfico 172: Ranking nacional da taxa de Gráfico 173: Ranking nacional da taxa de
aprisionamento – dezembro de 2018 aprisionamento – dezembro de 2019
Taxa de aprisionamento por 100 mil habitantes Taxa de aprisionamento por 100 mil habitantes por
por Unidade da Federação (Dezembro/2018) Unidade da Federação (Dezembro/2019)

AC 910,4 AC 954,0
RO 684,2 RO 755,1
ES 580,1 MS 641,7
MS 566,9 RR 612,6
DF 554,0 ES 584,0
RR 552,9 DF 556,3
SP 509,0 SP 507,6
MG 374,7 GO 369,7
MT 368,1 RS 362,8
AP 357,2 MT 360,5
BRASIL 356,9 BRASIL 359,4
RS 343,8 MG 353,6
SC 343,0 PE 352,7
PE 339,0 CE 348,0
GO 334,6 PB 332,5
CE 329,3 SC 327,8
PB 323,4 AP 325,2
RJ 309,5 RJ 295,6
PR 304,2 AM 291,2
TO 279,5 RN 290,3
AL 264,5 TO 285,5
AM 258,2 AL 281,1
RN 255,1 SE 276,7
SE 241,8 PR 260,3
PA 229,3 PA 247,4
MA 162,0 MA 175,1
PI 138,3 PI 138,0
BA 112,8 BA 112,5
0,0 200,0 400,0 600,0 800,0 1000,0 0,0 200,0 400,0 600,0 800,0 1000,0 1200,0
Fonte: https ://www.gov.br/depen/pt-br/servicos/sisdepen Fonte: https ://www.gov.br/depen/pt-br/servicos/sisdepen
Coleta, análise e elaboração: Obs ervatório de Análise Cri minal do Núcleo de Apoio Coleta, análise e elaboração: Obs ervatório de Análise Cri minal do Núcleo de Apoio
Tecni co do Ministério Público do Acre Tecni co do Ministério Público do Acre

145
Gráfico 174: Ranking nacional da taxa de Gráfico 175: Ranking nacional da taxa de
aprisionamento – dezembro de 2020 aprisionamento – junho de 2021
Taxa de aprisionamento por 100 mil habitantes por Taxa de aprisionamento por 100 mil habitantes por
Unidade da Federação (Dezembro/2020) Unidade da Federação (junho/2021)
DF 903,2 DF 895,9
AC 902,7 AC 754,1
MS 722,0 MS 741,7
RO 698,6 RO 704,9
RR 655,9 PR 666,9
PR 632,3 RR 629,4
ES 596,7 ES 571,7
MT 481,3 PE 499,9
SP 461,9 MT 481,2
GO 444,6 SP 448,9
CE 388,3 CE 400,1
BRASIL 383,3 BRASIL 384,7
PE 371,5 GO 366,1
RS 359,4 RS 360,3
RJ 355,7 AM 349,1
AP 345,0 SC 346,8
SC 342,8 MG 329,7
AM 340,7 AP 319,6
AL 313,4 RN 318,4
MG 309,5 AL 313,6
RN 308,3 PB 310,7
PB 300,8 RJ 304,4
SE 279,7 SE 292,8
TO 259,5 TO 261,6
PA 228,1 PA 226,1
MA 181,1 PI 185,7
PI 160,0 MA 183,2
BA BA 104,6
97,1
0,0 200,0 400,0 600,0 800,0 1000,0 0,0 200,0 400,0 600,0 800,0 1000,0

Fonte: https ://www.gov.br/depen/pt-br/servicos/sisdepen Fonte: https ://www.gov.br/depen/pt-br/servicos/sisdepen


Coleta, análise e elaboração: Obs ervatório de Análise Cri minal do Núcleo de Apoio Coleta, análise e elaboração: Obs ervatório de Análise Cri minal do Núcleo de Apoio
Tecni co do Ministério Público do Acre Tecni co do Ministério Público do Acre

146
Quadro 38: Frequências absolutas, relativas e taxas relacionadas à população prisional do Brasil e UF's – junho de 2021
Quadro com frequências absolutas, relativas e taxas relacionadas à população prisional do Brasil e UF's - junho de 2021

População carcerária dos


Tratamento ambulatorial

capacidade dos regimes


Medida de Segurança -

Medida de Segurança -
Quantidade de Presos

Taxa de ocupação dos


População carcerária

provisório e fechado

regimes provisório e
Regime Semi Aberto

regimes provisório e

regimes provisório e
(Polícia e Segurança

Défcit de vaga dos


Taxa de ocupação
Regime Fechado

Regime Aberto

Défcit de vaga
capacidade
Internação
Provisório

fechado

fechado

fechado
Pública)
UF

Acre 13 (0,2%) 1824 (26,7%) 3452 (50,5%) 1547 (22,6%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 3 (0,0%) 6.839 6614 -225 103,4% 5276 5254 -22 100,4%
Alagoas 31 (0,3%) 3015 (28,6%) 2482 (23,5%) 3059 (29,0%) 1925 (18,2%) 41 (0,4%) 0 (0,0%) 10.553 4648 -5.905 227,0% 5497 3651 -1.846 150,6%
Amazonas 1119 (7,5%) 4616 (31,0%) 2688 (18,0%) 5088 (34,1%) 1386 (9,3%) 11 (0,1%) 0 (0,0%) 14.908 9610 -5.298 155,1% 7304 3530 -3.774 206,9%
Amapá 0 (0,0%) 877 (31,3%) 1158 (41,3%) 671 (23,9%) 89 (3,2%) 9 (0,3%) 1 (0,0%) 2.805 2849 44 98,5% 2035 1106 -929 184,0%
Bahia 1189 (7,6%) 6859 (43,8%) 4815 (30,7%) 2289 (14,6%) 473 (3,0%) 47 (0,3%) 0 (0,0%) 15.672 12940 -2.732 121,1% 11674 8600 -3.074 135,7%
Ceará 203 (0,5%) 15534 (42,0%) 9771 (26,4%) 5415 (14,6%) 6025 (16,3%) 1 (0,0%) 26 (0,1%) 36.975 27587 -9.388 134,0% 25305 12544 -12.761 201,7%
Distrito Federal 104 (0,4%) 3553 (12,8%) 6936 (25,0%) 5783 (20,9%) 11266 (40,6%) 79 (0,3%) 0 (0,0%) 27.721 15026 -12.695 184,5% 10489 6940 -3.549 151,1%
Espírito Santo 41 (0,2%) 8333 (35,5%) 9817 (41,8%) 5236 (22,3%) 13 (0,1%) 48 (0,2%) 0 (0,0%) 23.488 15098 -8.390 155,6% 18150 10896 -7.254 166,6%
Goiás 15 (0,1%) 9673 (36,7%) 8174 (31,0%) 6484 (24,6%) 2031 (7,7%) 3 (0,0%) 0 (0,0%) 26.380 20522 -5.858 128,5% 17847 13927 -3.920 128,1%
Maranhão 0 (0,0%) 5258 (40,1%) 5083 (38,8%) 2270 (17,3%) 438 (3,3%) 55 (0,4%) 2 (0,0%) 13.106 11735 -1.371 111,7% 10341 9142 -1.199 113,1%
Minas Gerais 100 (0,1%) 27069 (38,3%) 27452 (38,9%) 9835 (13,9%) 6015 (8,5%) 116 (0,2%) 0 (0,0%) 70.587 69721 -866 101,2% 54521 53296 -1.225 102,3%
Mato Grosso 56 (0,3%) 6532 (38,1%) 6641 (38,7%) 3722 (21,7%) 215 (1,3%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 17.166 15875 -1.291 108,1% 13173 9571 -3.602 137,6%
Mato Grosso do Sul 271 (1,3%) 4739 (22,5%) 10010 (47,5%) 4074 (19,3%) 1808 (8,6%) 83 (0,4%) 73 (0,3%) 21.058 11640 -9.418 180,9% 14749 6077 -8.672 242,7%
Pará 269 (1,4%) 6997 (35,3%) 7381 (37,2%) 3685 (18,6%) 1457 (7,3%) 0 (0,0%) 52 (0,3%) 19.841 14401 -5.440 137,8% 14378 10092 -4.286 142,5%
Paraíba 24 (0,2%) 3213 (25,5%) 5687 (45,1%) 2750 (21,8%) 911 (7,2%) 27 (0,2%) 0 (0,0%) 12.612 10574 -2.038 119,3% 8900 6843 -2.057 130,1%
Paraná 179 (0,2%) 9237 (11,9%) 23378 (30,2%) 10151 (13,1%) 34086 (44,1%) 43 (0,1%) 267 (0,3%) 77.341 70904 -6.437 109,1% 32615 21192 -11.423 153,9%
Pernambuco 79 (0,2%) 15799 (32,7%) 14732 (30,5%) 6087 (12,6%) 11509 (23,8%) 0 (0,0%) 158 (0,3%) 48.364 31683 -16.681 152,6% 30531 13424 -17.107 227,4%
Piauí 12 (0,2%) 3211 (52,6%) 2202 (36,1%) 681 (11,2%) 0 (0,0%) 1 (0,0%) 0 (0,0%) 6.107 4268 -1.839 143,1% 5413 2675 -2.738 202,4%
Rio de Janeiro 189 (0,4%) 18489 (34,8%) 15814 (29,8%) 15441 (29,0%) 3106 (5,8%) 117 (0,2%) 0 (0,0%) 53.156 34165 -18.991 155,6% 34303 23143 -11.160 148,2%
Rio Grande do Norte 17 (0,1%) 2980 (26,3%) 4389 (38,7%) 2433 (21,5%) 1476 (13,0%) 43 (0,4%) 0 (0,0%) 11.338 8398 -2.940 135,0% 7369 5125 -2.244 143,8%
Rio Grande do Sul 94 (0,2%) 13644 (33,0%) 14106 (34,1%) 11215 (27,1%) 2208 (5,3%) 35 (0,1%) 11 (0,0%) 41.313 40858 -455 101,1% 27750 22054 -5.696 125,8%
Rondônia 22 (0,2%) 1955 (15,3%) 5301 (41,4%) 2338 (18,3%) 3158 (24,7%) 15 (0,1%) 6 (0,0%) 12.795 11146 -1.649 114,8% 7256 5655 -1.601 128,3%
Roraima 17 (0,4%) 976 (23,8%) 1369 (33,3%) 481 (11,7%) 1261 (30,7%) 3 (0,1%) 1 (0,0%) 4.108 3063 -1.045 134,1% 2345 1256 -1.089 186,7%
Santa Catarina 16 (0,1%) 6250 (24,6%) 12473 (49,0%) 6309 (24,8%) 343 (1,3%) 1 (0,0%) 59 (0,2%) 25.451 21151 -4.300 120,3% 18723 15388 -3.335 121,7%
São Paulo 1366 (0,7%) 40643 (19,4%) 128995 (61,6%) 37277 (17,8%) 38 (0,0%) 1082 (0,5%) 1 (0,0%) 209.402 150493 -58.909 139,1% 169638 119831 -49.807 141,6%
Sergipe 98 (1,4%) 5376 (78,5%) 1356 (19,8%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 19 (0,3%) 0 (0,0%) 6.849 4767 -2.082 143,7% 6732 3012 -3.720 223,5%
Tocantins 0 (0,0%) 1609 (38,3%) 1925 (45,8%) 661 (15,7%) 1 (0,0%) 9 (0,2%) 0 (0,0%) 4.205 3693 -512 113,9% 3534 2966 -568 119,2%
FEDERAL 0 (0,0%) 42 (7,7%) 506 (92,2%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (0,2%) 549 1040 491 52,8% 548 1040 492 52,7%
BRASIL 5524 (0,7%) 228303 (27,8%) 338093 (41,2%) 154982 (18,9%) 91238 (11,1%) 1888 (0,2%) 661 (0,1%) 820.689 634469 -186.220 129,4% 566396 398230 -168.166 142,2%
Fonte: https://www.gov.br/depen/pt-br/servicos/sisdepen/mais-informacoes/relatorios-infopen

147
Quadro 39: Informações gerais e por estabelecimento prisional do Acre – dezembro de 2021

Núcleo de apoio Técnico - NAT


Observatório de Análise Criminal
INFORMAÇÕES DO SISTEMA PRISIONAL DO ACRE - DEZEMBRO 2021

Medida de Seg.
superavit (+) de
Nº de presos jul

Nº de presos

Nº de presos

Nº de presos
Nº de vagas

Semiaberto
provisórios

Prisão Civil
Défict (-)

Fechado
de 2019

Entrada
vagas

Saída
Sigla

RDD
Nome do Estabelecimento Prisional

U. de Recolhimento Provisório/RB URP/RB 759 1.706 -947 1.706 0 0 0 0 0


U. de Regime Fechado n°01/RB URF-01/RB 753 1.410 -657 0 1.410 0 0 0 0
153 174
U. de Regime Semiaberto n°01/RB URS-01/RB 173 0 173 0 0 0 0 0 0
U. de Saúde Mental/RB USM/RB 0 0 -20
U. de Regime Fechado Feminino/RB URFF/RB 96 230 -134 121 92 17 0 0 0 6 22
U. de Regime Fechado n°02/RB URF-2/RB 300 97 203 1 95 0 1 0 0 1 3
BATALHÕES DA POLÍCIA MILITAR UP-7 0 22 -22 6 16 0 0 0 0 4 2
UMEP - MASC/Todo Estado UMEP 1.939 226 19 1.694 0 0 0 167 144
UMEP - FEM/Todo Estado UMEP-F 292 80 6 206 0 0 0 15 16
U. P. Evaristo de Moraes/S. Madureira UPEM/SM 488 497 -9 113 384 0 0 0 0 25 24
U. Penitenciária do Quinari / S. Guiomard UPQ/SG 796 447 349 8 435 3 0 1 0 20 26
U. Penitenciária Moacir Prado / Tarauacá UPMP/TK 280 625 -345 272 353 0 0 0 0 14 33
U. Feminina de Tarauacá UF/TK 36 26 10 15 11 0 0 0 0 1 3
U. P. Manoel Néri da Silva (MASC) / Cruzeiro do Sul 624 706 -82 310 365 28 0 3 0 45 3
UPMNS/CZS
U. P. Guimarães Lima (FEM) / Cruzeiro do Sul 84 18 66 11 7 0 0 0 0 5 6

Total Geral NÃO INCLUINDO os reeducnados em monitoração eletrônica 4.389 5.784 1.395 2.563 3.168 48 1 4 0 456 456

Total Geral INCLIINDO os reeducnados em monitoração eletrônica 6.620 8.015 936 2.869 3.193 1948 1 4 0 456 456

RESULTADOS ANALÍTICOS
Taxa de aprisionamento/100.000 habitantes - BRASIL jun 2021 320,9 presos para cada grupo de 100 mil habitantes (excluem-se os presos em prisão domiciliar)

Taxa de ocupação prisional - BRASIL jun 2021 139% (excluem-se os presos em prisão domiciliar)

637,8 presos para cada grupo de 100 mil habitantes (NÃO INCLUINDO os da monitoração eletrônica)
Taxa de aprisionamento/100.000 habitantes - ACRE dez 2021
833,8 presos para cada grupo de 100 mil habitantes (INCLUINDO os da monitoração eletrônica)

132% (NÃO INCLUINDO os da monitoração eletrônica)


Taxa de ocupação prisional - ACRE dez 2021
121% (INCLUINDO os da monitoração eletrônica)

Fonte informações prisionais do Acre: IAPEN/AC


Fonte informações prisionais do Brasil (Dados): https://www.gov.br/depen/pt-br/servicos/sisdepen

148
Gráfico 176: Histórico do efetivo carcerário do Acre em dezembro dos respectivos anos
Histórico do Efetivo carcerário do Estado do Acre em dezembro dos respectivos anos

9000
7920 8130 8015
8000
7312
7000
6280
6000 5562
4829 4964
5000
4033 4178
3850
4000

3000

2000

1000

0
Em dez de 2012

Em dez de 2013

Em dez de 2014

Em dez de 2015

Em dez de 2016

Em dez de 2017
Em dez de 2011

Em dez de 2018

Em dez de 2019

Em dez de 2020

Em dez de 2021
Fonte: 2012 a 2015 (Sistema de Informações Penitenciária - IAPEN/AC) 2016 a 2019 (http://antigo.depen.gov.br/DEPEN/depen/sisdepen/infopen)

Gráfico 177: Frequência relativa de reeducando primário na URS-FOC

Histórico da frequência relativa de reeducando por condição de


entrada na URS-FOC

2021 até out 41,1% 58,9%


2020 39,1% 60,9%
2019 36,8% 63,2%
2018 37,2% 62,8%
2017 36,6% 63,4%
2016 37,6% 62,4% Primeira entrada
reingresso
2015 37,6% 62,4%
2014 37,7% 62,3%
2013 43,1% 56,9%
2012 42,5% 57,5%

0% 20% 40% 60% 80% 100%

Fonte: Sistema de Informações Penitenciárias - SIPEN

149
Quadro 40: Histórico da frequência relativa dos 10 principais motivos de entrada na URS-FOC

Histórico dos 10 motivos de maior incidência de ingresso na Unidade de Recuperação Social Dr.
Francisco de Oliveira Conde - URS-FOC nos respectivos anos

% %
Ano Motivo da entrada relativo
Ano Motivo da entrada relativo
Tráfico nacional/internacional de entorpecentes 20,6% Roubo s i mpl es /qua l i fi ca do 22,2%
Roubo s i mpl es /qua l i fi ca do 13,1% Trá fi co na ci ona l /i nterna ci ona l de entorpecentes20,7%
Furto s i mpl es /qua l i fi ca do 13,0% Furto s i mpl es /qua l i fi ca do 6,9%
Lei Ma ri a da Penha 6,8% PORTE/POSSE/COMERCIO ILEGAL DE ARMA DE FOGO 6,5%
2012

2017
Ho micídio simples/qualificado (Co nsumado e tentado ) 7,0% Ho micídio simples/qualificado (Co nsumado e tentado ) 4,7%
PORTE/POSSE/COMERCIO ILEGAL DE ARMA DE FOGO 3,0% RECEPTAÇÃO 3,3%
RECEPTACAO 1,8% ESTUPRO 3,0%
AMEACA 1,8% LEI MARIA DA PENHA 2,5%
ESTUPRO 2,3% ASSOCIAÇÃO/ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA 1,9%
LESAO CORPORAL 1,5% LESAO CORPORAL 1,0%
OUTROS CRIMES E CRIMES NÃO DEFINIDOS 29,1% OUTROS CRIMES E CRIMES NÃO DEFINIDOS 27,2%

Tráfico nacional/internacional de entorpecentes 21,0% Trá fi co na ci ona l /i nterna ci ona l de entorpecentes28,4%


Roubo s i mpl es /qua l i fi ca do 18,9% Roubo s i mpl es /qua l i fi ca do 18,3%
Furto s i mpl es /qua l i fi ca do 17,4% Furto s i mpl es /qua l i fi ca do 6,5%
Homicídio simples/qualificado (Consumado e tentado) 8,2% Ho micídio simples/qualificado (Co nsumado e tentado ) 6,4%
2013

2018
Lei Ma ri a da Penha 7,0% PORTE/POSSE/COMERCIO ILEGAL DE ARMA DE FOGO 5,4%
PORTE/POSSE/COMERCIO ILEGAL DE ARMA DE FOGO 4,5% ESTUPRO 3,1%
Conduzir veículo automotor sob o efeito de alcool 3,8% ASSOCIAÇÃO/ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA 2,1%
Es tupro 3,1% RECEPTAÇÃO 1,9%
Amea ça 2,1% LEI MARIA DA PENHA 1,7%
Recepta çã o 1,6% LESAO CORPORAL 1,0%
OUTROS CRIMES E CRIMES NÃO DEFINIDOS 12,5% OUTROS CRIMES E CRIMES NÃO DEFINIDOS 25,2%
Tráfico nacional/internacional de entorpecentes 21,1% Roubo s i mpl es /qua l i fi ca do 22,6%
Roubo s i mpl es /qua l i fi ca do 20,2% Trá fi co na ci ona l /i nterna ci ona l de entorpecentes20,4%
Furto s i mpl es /qua l i fi ca do 17,9% Furto s i mpl es /qua l i fi ca do 5,9%
Ho micídio simples/qualificado (Co nsumado e tentado ) 8,3% Ho micídio simples/qualificado (Co nsumado e tentado ) 5,9%
2014

2019

Lei Ma ri a da Penha 5,7% PORTE/POSSE/COMERCIO ILEGAL DE ARMA DE FOGO 5,0%


PORTE/POSSE/COMERCIO ILEGAL DE ARMA DE FOGO 4,5% LEI MARIA DA PENHA 4,1%
Es tupro 2,6% RECEPTAÇÃO 3,3%
Recepta çã o 2,0% ESTUPRO 3,2%
Conduzir veículo automotor sob o efeito de alcool 2,0% ASSOCIAÇÃO/ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA 2,4%
Amea ça 1,6% AMEACA 1,2%
OUTROS CRIMES E CRIMES NÃO DEFINIDOS 14,1% OUTROS CRIMES E CRIMES NÃO DEFINIDOS 26,0%
Tráfico nacional/internacional de entorpecentes 27,6% Trá fi co na ci ona l /i nterna ci ona l de entorpecentes25,3%
Roubo s i mpl es /qua l i fi ca do 24,2% Roubo s i mpl es /qua l i fi ca do 18,7%
Furto s i mpl es /qua l i fi ca do 14,1% Ho micídio simples/qualificado (Co nsumado e tentado ) 6,4%
Ho micídio simples/qualificado (Co nsumado e tentado ) 6,8% LEI MARIA DA PENHA 5,2%
2015

2020

PORTE/POSSE/COMERCIO ILEGAL DE ARMA DE FOGO 5,0% Furto s i mpl es /qua l i fi ca do 5,1%


Recepta çã o 3,6% PORTE/POSSE/COMERCIO ILEGAL DE ARMA DE FOGO 4,6%
Lei Ma ri a da Penha 3,2% ASSOCIAÇÃO/ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA 4,5%
ESTUPRO 3,6% ESTUPRO 4,4%
AMEACA 2,9% RECEPTAÇÃO 2,3%
LESAO CORPORAL 2,7% LESAO CORPORAL 1,8%
OUTROS CRIMES E CRIMES NÃO DEFINIDOS 6,2% OUTROS CRIMES E CRIMES NÃO DEFINIDOS 21,8%

Tráfico nacional/internacional de entorpecentes 24,1% Roubo s i mpl es /qua l i fi ca do 23,9%


Roubo s i mpl es /qua l i fi ca do 23,0% Trá fi co na ci ona l /i nterna ci ona l de entorpecentes20,8%
2021 até 15

Furto s i mpl es /qua l i fi ca do 10,6% Ho micídio simples/qualificado (Co nsumado e tentado ) 5,9%
Homicídio simples/qualificado (Consumado e tentado) 6,9% Furto simples/qualificado 5,5%
2016

PORTE/POSSE/COMERCIO ILEGAL DE ARMA DE FOGO 5,1% LEI MARIA DA PENHA 4,9%


out

LEI MARIA DA PENHA 3,4% ASSOCIAÇÃO/ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA 4,6%


ESTUPRO 2,8% ESTUPRO 4,1%
RECEPTAÇÃO 2,5% PORTE/POSSE/COMERCIO ILEGAL DE ARMA DE FOGO 3,6%
ASSOCIAÇÃO/ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA 2,2% RECEPTAÇÃO 2,0%
AMEACA 2,0% LESAO CORPORAL 1,5%
OUTROS CRIMES E CRIMES NÃO DEFINIDOS 17,5% OUTROS CRIMES E CRIMES NÃO DEFINIDOS 23,3%
Fonte: SIPEN/IAPEN

150
Gráfico 178: Frequência absoluta e relativa da faixa etária dos reeducandos de estabelecimentos prisionais do
Acre em junho de 2021

Frequência absoluta e relativa da faixa etária dos


reeducandos de estabelecimentos prisionais do Acre em
junho de 2021

21; 0%

33; 1%
836; 12% 18 a 24 anos
291; 4%
25 a 29 anos
2272; 33% 30 a 34 anos
35 a 45 anos
889; 13%
46 a 60 anos
61 a 70 anos
990; 15% Mais de 70 anos
1494; 22% Não Informado

Fonte: https://www.gov.br/depen/pt-br/servi cos/sisdepen/mais-informacoes/relatorios-infopen/AC

151
Gráfico 179: Frequência absoluta e relativa do sexo dos reeducandos de estabelecimentos prisionais do Acre, em
junho de 2021.

Frequência absoluta e relativa do sexo dos reeducandos


de estabelecimentos prisionais do Acre em junho de 2021

716; 10%

masculino
feminino

6110; 90%

Fonte: https://www.gov.br/depen/pt-br/servi cos/sisdepen/mais-informacoes/relatorios-infopen/AC

152
Gráfico 180: Frequência absoluta e relativa da escolaridade dos reeducandos de estabelecimentos prisionais do
Acre, em junho de 2021.

Frequência absoluta e relativa da escolaridade dos


reeducandos de estabelecimentos prisionais do Acre em
junho de 2021

Analfabeto
331; 5%
Alfabetizado sem cursos regulares

481; Ensino Fundamental Incompleto


7%
1414; 21% Ensino Fundamental Completo
37; 0; 0%
1% Ensino Médio Incompleto
51; 1%
458; 7% Ensino Médio Completo

2832; 41% Ensino Superior Incompleto


646; 9%
Ensino Superior Completo
576; 8% Ensino acima de Superior Completo

Não Informado

Fonte: https://www.gov.br/depen/pt-br/servi cos/sisdepen/mais-informacoes/relatorios-infopen/AC

153
Gráfico 181: Frequência absoluta e relativa do estado civil dos reeducandos de estabelecimentos prisionais do
Acre, em junho de 2021.

Frequência absoluta e relativa da estado civil dos


reeducandos de estabelecimentos prisionais do Acre em
junho de 2021

Solteiro/a

União estável/ amasiado/a

2518; 37% Casado/a


2842; 42%

Separado/a judicialmente

Divorciado/a

439; 975; 14%


Viúvo/a
16; 0% 7%

25; 0% Não informado


11; 0%

Fonte: https://www.gov.br/depen/pt-br/servi cos/sisdepen/mais-informacoes/relatorios-infopen/AC

154
Gráfico 182: Frequência absoluta e relativa da cor da pele/raça/etnia dos reeducandos de estabelecimentos
prisionais do Acre, em junho de 2021.

Frequência absoluta e relativa da cor da pele/raça/etnia


dos reeducandos de estabelecimentos prisionais do Acre
junho de 2021

Branca
57; 1%
80; 1% 510; 8%
781; 11%
Preta
657; 10%

Parda

Amarela

4741; 69%
Indígena

Não informado

Fonte: https://www.gov.br/depen/pt-br/servi cos/sisdepen/mais-informacoes/relatorios-infopen/AC

155
Gráfico 183: Frequência relativa de reeducandos presos em estabelecimentos prisionais do Acre em junho de
2021 por tempo total de pena a cumprir

Frequência relativa de reeducandos presos em estabelecimentos


prisionais do Acre em junho de 2021 por tempo total de pena a cumprir

Número de pessoas sem informação 66,13%

Mais de 8 até 15 anos 8,46%

Mais de 15 até 20 anos 5,58%

Mais de 20 até 30 anos 5,94%

Mais de 4 até 8 anos 4,96%

Mais de 30 até 50 anos 3,48%

Mais de 2 até 4 anos 3,04%

Mais de 1 ano até 2 anos 1,42%

Mais de 50 até 100 anos 0,90%

Mais de 100 anos 0,08%

Mais de 6 meses até 1 ano 0,00%

Até 6 meses 0,00%

0,00% 20,00% 40,00% 60,00% 80,00%

Fonte: https://www.gov.br/depen/pt-br/servi cos/sisdepen/mais-informacoes/relatorios-infopen/AC

156
Gráfico 184: Frequência relativa de reeducandos presos em estabelecimentos prisionais do Acre em junho de
2021, por grupo de tipos penais cometidos.
Frequência relativa de reeducandos presos em estabelecimentos
prisionais do Acre em junho de 2021 por grupo de tipos penais
cometidos

Drogas (Lei 6.368/76 e Lei 11.343/06) 39,95%

Crimes contra a pessoa 23,74%

Crimes contra o patrimônio 17,61%

Crimes contra a dignidade sexual 10,60%

Crimes contra a paz pública 5,04%


Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826, de
22/12/2003) 2,81%

Legislação específica - outros 0,16%

Crimes contra a Administração Pública 0,05%

Crimes de Trânsito (Lei 9.503, de 23/09/1997) 0,05%

Crimes contra a fé pública 0,00%

0,00% 10,00% 20,00% 30,00% 40,00% 50,00%

Fonte : https://www.gov.br/depen/pt-br/servi cos/sisdepen/mais-informacoes/relatorios-infopen/AC

Gráfico 185: Frequência relativa de reeducandos presos em estabelecimentos prisionais do Acre em dezembro
de 2019, por tipos penais cometidos.
Frequência relativa de reeducandos presos em estabelecimentos prisionais do
Acre em junho de 2021 por tipos penais cometidos

Tráfico nacional/internacional de drogas e associação para o tráfico 40,0%


Homicídio simples/qualificado/consumado/tentado/doloso/culposo 14,9%
Roubo simples/qualificado 11,5%
Estupro/Atentado violento ao pudor 9,1%
Outros crimes 8,6%
Quadrilha ou bando (Art. 288) 5,0%
Furto simples/qualificado 3,7%
Posse/porte e comércio ilegal de arma de fogo 2,8%
Lesão corporal (Art. 129, caput e § 1°, 2°, 3° e 6°) 1,7%
Latrocínio (Art. 157, § 3°) 1,6%
Receptação (Art. 180) 0,5%
Violência doméstica (Art. 129, § 9°) 0,5%

0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0%


Fonte: https://www.gov.br/depen/pt-br/servi cos/sisdepen/mais-informacoes/relatorios-infopen/AC

157
2.7. O JOVEM E A VIOLÊNCIA

Ajuriaguerra (1986), assinala que “não é possível compreender o problema da


delinquência sem considerar o ambiente familiar, escolar, os fatores culturais, sociais,
econômicos e a organização da própria personalidade do sujeito”17.
Na fase inicial, a socialização ocorre no ambiente familiar onde os pais são os agentes
desse processo, sendo que no decorrer do desenvolvimento, a criança vai incutindo as normas
comportamentais observadas naqueles que estão ao seu redor, ampliando assim, o seu
universo social. Com o passar do tempo, as interações e as fontes de influência vão tornando
o processo de socialização mais complexo18.
Os problemas comportamentais na infância antecipam a manifestação futura de
condutas antissociais e, na adolescência, ocorre um rompimento com os valores familiares,
em prol de protagonismos.
Do ponto de vista psicossocial, o comportamento antissocial decorre de uma
multiplicidade de influências, de origens e de naturezas diversas. Vários fatores podem
potencializar o desenvolvimento de comportamentos transgressivos.
Uma missão que se faz necessária, e com elevado grau de prioridade, tanto por parte
do governo federal, quanto dos governos estaduais e municipais, é a implementação de
políticas públicas com foco na população jovem do País que se encontra em situação de maior
vulnerabilidade social.
Para tanto, torna-se necessário que em todas as linhas de planejamento social
estejam presentes políticas públicas, voltadas à garantia de direitos que permitam que os
jovens desenvolvam uma rotina, minimamente, adequada a esta fase da vida. Uma prevenção
efetiva tem que considerar o trajeto de vida desses jovens, e requer ações coordenadas,
adotadas a partir de um modelo que atenda aos diferentes domínios, em que são identificados
os fatores de risco.
A materialização de tais medidas, parte de atos decisórios, baseados em
conhecimentos teóricos, científicos e técnicos sobre tal problemática.

17
Ajuriaguerra, J. Manual de Psiquiatria Infantil. Rio de Janeiro. Masson. 1986.
18
NUNES, Laura M, TRINDADE, Jorge. Criminologia: trajetórias transgressivas. Porto Alegre. Livraria do
Advogado. 2013.

158
Voltando para as linhas de planejamento social, percebemos que as garantias
supramencionadas, a princípio, são de caráter preventivo. Ocorre que uma parcela
significativa dessa população jovem do País desenvolveu-se em ambientes segregados,
realidade esta caracterizada pela desordem ambiental e social, onde, em regra, há ausência
das instâncias do controle social, sejam elas formais ou informais.
Essa realidade impulsiona os jovens a buscarem de forma cada vez mais precoce e
ilegítima a contemplação dos seus desejos, pois a falta de renda para supri-los, gera influência
determinante em relação ao ingresso no mundo da criminalidade e violência.
Após ter optado pela conduta desviante, o jovem passa a experimentar das
equivocadas facilidades oferecidas, por aqueles que já se estabilizaram no “mercado” do
crime.
Uma vez inserido nos grupos marginais, estes jovens passam a seguir regras,
comportamentos e a cumprir ordens, próprias de cada grupo delinquente, as quais, em suas
últimas instâncias, resultam em morte.
Como resultado das práticas criminosas ou infracionais, esses jovens,
recorrentemente, são presos ou apreendidos para o cumprimento de pena ou medidas
socioeducativas, sanções estas que visam à promoção de uma série de ações que submetem
os jovens a um processo de reflexão acerca de suas práticas criminosas ou infracionais e suas
motivações para cometê-las, construindo, assim, possibilidades de ressignificações que
contribuam para uma relação social menos danosa para si mesmo, para com as outras pessoas
e para com as propriedades públicas ou privadas.
Diante desse preocupante cenário, torna-se importante uma análise mais
aprofundada sobre esta temática, que possibilite o dimensionamento do problema tanto em
nível nacional, quanto em nível estadual.
Para tanto, serão apresentados, a seguir, alguns dados relacionados à
representatividade populacional de jovens no Brasil e no Acre, assim como, em que medida
este público está envolvido com a questão da violência e criminalidade, sejam eles
protagonistas ou vítimas.

159
2.7.1. População Jovem do Brasil

Importante ressaltar, que neste diagnóstico será utilizada definição etária de


juventude prevista na Lei nº 12.852 19, que institui o Estatuto da Juventude e dispõe sobre os
direitos dos jovens, em que, em seu art. 1º, § 1º, estabelece que são considerados jovens as
pessoas entre 15 e 29 anos de idade.

Quadro 41: Projeção e frequência relativa da população brasileira para 2021 por grupo etário
PROJEÇÃO DA POPULAÇÃO DO BRASIL COM RECORTE DA POPULAÇÃO DO ACRE POR GRUPO ETÁRIO - 2021

Faixa Pop masc 2021 - Pop fem 2021 - Pop masc 2021 -
Pop geral Brasil Pop fem 2021 - Acre Pop geral Acre
etária Brasil Brasil Acre
0-4 7523299 (7,2%) 7179982 (6,6%) 14703281 (6,9%) 42595 (9,4%) 40619 (9,0%) 83214 (9,2%)
5-9 7512252 (7,2%) 7177142 (6,6%) 14689394 (6,9%) 43126 (9,5%) 41217 (9,1%) 84343 (9,3%)
10-14 7484190 (7,2%) 7162974 (6,6%) 14647164 (6,9%) 44626 (9,8%) 42992 (9,5%) 87618 (9,7%)
15-19 7912260 (7,6%) 7617127 (7,0%) 15529387 (7,3%) 46987 (10,4%) 45513 (10,0%) 92500 (10,2%)
20-24 8634909 (8,3%) 8422885 (7,7%) 17057794 (8,0%) 45152 (10,0%) 44021 (9,7%) 89173 (9,8%)
25-29 8508378 (8,2%) 8502840 (7,8%) 17011218 (8,0%) 39085 (8,6%) 39313 (8,7%) 78398 (8,6%)
30-34 8505514 (8,2%) 8630132 (7,9%) 17135646 (8,0%) 35117 (7,7%) 35463 (7,8%) 70580 (7,8%)
35-39 8407755 (8,1%) 8715968 (8,0%) 17123723 (8,0%) 33274 (7,3%) 34191 (7,5%) 67465 (7,4%)
40-44 7737477 (7,4%) 8186940 (7,5%) 15924417 (7,5%) 29338 (6,5%) 30692 (6,8%) 60030 (6,6%)
45-49 6711034 (6,4%) 7219386 (6,6%) 13930420 (6,5%) 23863 (5,3%) 24701 (5,4%) 48564 (5,4%)
50-54 6105571 (5,9%) 6646021 (6,1%) 12751592 (6,0%) 19596 (4,3%) 20346 (4,5%) 39942 (4,4%)
55-59 5418069 (5,2%) 6065299 (5,6%) 11483368 (5,4%) 15215 (3,4%) 15711 (3,5%) 30926 (3,4%)
60-64 4485379 (4,3%) 5186796 (4,8%) 9672175 (4,5%) 11835 (2,6%) 12387 (2,7%) 24222 (2,7%)
65-69 3460918 (3,3%) 4162815 (3,8%) 7623733 (3,6%) 8962 (2,0%) 9445 (2,1%) 18407 (2,0%)
70-74 2499910 (2,4%) 3142991 (2,9%) 5642901 (2,6%) 6288 (1,4%) 6689 (1,5%) 12977 (1,4%)
75-79 1610235 (1,5%) 2163783 (2,0%) 3774018 (1,8%) 4029 (0,9%) 4835 (1,1%) 8864 (1,0%)
80-84 983758 (0,9%) 1459433 (1,3%) 2443191 (1,1%) 2313 (0,5%) 2914 (0,6%) 5227 (0,6%)
85-89 493422 (0,5%) 824584 (0,8%) 1318006 (0,6%) 1195 (0,3%) 1497 (0,3%) 2692 (0,3%)
90+ 277513 (0,3%) 578698 (0,5%) 856211 (0,4%) 763 (0,2%) 971 (0,2%) 1734 (0,2%)
Geral 104271843 (100,0%) 109045796 (100,0%) 213317639 (100,0%) 453359 (100,0%) 453517 (100,0%) 906876 (100,0%)
Fonte: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/populacao/9109-projecao-da-populacao.html?=&t=resultados
Elaboração do quadro: observatório de Análise Criminal/NAT/MPAC

Segundo dados do IBGE, este quadro demonstra que 23,3% da população brasileira
são representados por jovens com idade de 15 a 29 anos. A representação percentual da
população jovem do Acre, é de 28,6%, ou seja, 5,3% maior que a representação percentual
média nacional.

19
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/lei/l12852.htm

160
2.7.2.Taxa de Distorção idade-série

A distorção idade-série mostra a porcentagem dos alunos matriculados que têm


idade pelo menos 2 anos maior do que a idade esperada para aquela série. O cálculo desta
proporção, é feito a partir de dados coletados no Censo Escolar, que traz a idade dos alunos
matriculados em cada ano, ou série das etapas de ensino20.
A taxa de distorção idade-série, expressa o percentual de alunos, em cada série, com
idade superior à idade recomendada.
O indicador é calculado a partir da seguinte fórmula:

Em um sistema educacional seriado, existe uma adequação teórica entre a série e a


idade do aluno. No caso brasileiro, considera-se a idade de 7 anos, como a idade adequada
para ingresso no ensino fundamental, cuja duração, normalmente, é de 8 anos. Seguindo este
raciocínio é possível identificar a idade adequada para cada série. Este indicador permite
avaliar o percentual de alunos, em cada série, com idade superior à idade recomendada. Como
o Censo Escolar obtém a informação sobre idade por meio do ano de nascimento, adotamos
o seguinte critério, para identificar os alunos com distorção idade-série: considerando o Censo
Escolar do ano t e a série k do ensino fundamental, cuja a idade adequada é de i anos, então

20
https://ajuda.focoescola.com.br/hc/pt-br/articles/360056027993-O-que-%C3%A9-distor%C3%A7%C3%A3o-
idade-s%C3%A9rie-e-como-fa%C3%A7o-para-interpretar-essa-informa%C3%A7%C3%A3o-na-plataforma-
#:~:text=A%20distor%C3%A7%C3%A3o%20idade%2Ds%C3%A9rie%20mostra,s%C3%A9rie%20das%20etapas%
20de%20ensino.

161
o indicador será expresso pelo quociente entre o número de alunos que, no ano t, completam
i + 2 anos ou mais (nascimento antes de t -[i + 1]), e a matrícula total na série k.
A justificativa deste critério, é que os alunos que nasceram em t - [i + 1], completam
i + 1 anos no ano t e, portanto, em algum momento deste ano (de 1º de janeiro a 31 de
dezembro), ainda permaneciam com i anos e, por isso, o critério aqui adotado, considera estes
alunos como tendo idade adequada para esta série. Os que nasceram depois de t - [i + 1]
completam, no ano t, i anos ou menos21.
O gráfico a seguir demonstra o percentual de distorção idade-série, do ensino
fundamental e médio no estado do Acre, comparado ao percentual médio do Brasil e da
Região Norte em 2021.

Gráfico 186: Taxa de distorção idade-série do Brasil, Região Norte e Acre - 2021

Taxa de Distorção Idade-Série - Brasil, Região Norte e Acre - 2021

14

12

10

0
1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano 7º Ano 8º Ano 9º Ano 1ª Série 2ª Série 3ª Série
Ensino Fundamental Ensino Médio
Brasil 1,3 1,2 1,3 1,3 2 3,3 3,5 3,7 6 12 10,5 5,7
Norte 1,8 1,6 1,7 1,8 3,3 4,2 4,5 4,4 8,2 12,3 11,8 7,9
Acre 2,1 2,1 2,1 2,2 5,6 4,5 5 4,7 7,9 10,1 9,2 6

Fonte: https://www.gov.br/inep/pt-br/acesso-a-informacao/dados-abertos/indicadores-educacionais/taxas-de-distorcao-idade-serie
Elaboração do gráfico: Observatório de Análise Criminal do NAT/MPAC

2.7.3.A evasão escolar

A evasão escolar é resultante de causas diversas e, dentre elas, está a busca por parte
desses jovens em alcançar bens de consumo não disponíveis, considerando a sua realidade

21
https://download.inep.gov.br/publicacoes/institucionais/estatisticas_e_indicadores/dicionario_de_indicador
es_educacionais_formulas_de_calculo.pdf

162
financeira nessa fase da vida. A partir daí eles passam a se inserir ou são cooptados por grupos
marginais e iniciam o processo de delinquência.
Outro fator que não deve ser desprezado, é o de que a evasão escolar pode
representar um sinal de fracasso do sistema educacional, no qual estes jovens estão inseridos.
Diante de tal constatação, torna-se necessário que os governos ofereçam alternativas
que garantam a permanência desses jovens nas escolas e, para aqueles que já as
abandonaram e se encontram inseridos na marginalidade, faz-se mister o desenvolvimento
de políticas mais eficazes de ressocialização e profissionalização para que eles se reintegrem
à normalidade do convívio social, pois, atualmente, as estratégias estatais de prevenção e/ou
enfrentamento da prática do ato infracional, não têm apresentado resultados efetivos diante
do problema.
A trajetória do aluno entre o primeiro e o nono ano do ensino fundamental, se dá
entre os 6 aos 14 anos de idade, se não houver atraso na trajetória escolar do aluno. Já o
percurso entre a primeira e terceira série do ensino médio, como nível subsequente ao ensino
fundamental, ocorreria, portanto, dos 15 aos 17 anos de idade.
Diante do exposto, a efetivação do direito do cidadão e do dever do Estado com a
educação formal dar-se-ia, em um sistema educacional eficiente, mediante a garantia de
igualdade de condições para o acesso e a permanência no sistema e uma trajetória escolar
regular na educação básica obrigatória, gratuita e de qualidade, com ingresso aos 4 anos e
conclusão aos 17 anos de idade22.
A taxa de evasão escolar expressa o percentual de alunos evadidos (alunos que
estando matriculados na série s no ano m não se encontram na matrícula da série s ou s +1 no
ano m +1).
O indicador é calculado a partir da seguinte fórmula:

22
https://download.inep.gov.br/informacoes_estatisticas/indicadores_educacionais/2007_2016/nota_tecnica_
taxas_transicao_2007_2016.pdf

163
Gráfico 187: Taxa de evasão escolar no Brasil, Região Norte e Acre – 2018 para 2019
Taxa de Evasão escolar de 2018 para 2019 - Brasil, Região Norte e
Acre
14

12

10

0
1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano 7º Ano 8º Ano 9º Ano 1ª Série 2ª Série 3ª Série
Ensino Fundamental Ensino Médio
Brasil 1,3 1,2 1,3 1,3 2 3,3 3,5 3,7 6 12 10,5 5,7
Norte 1,8 1,6 1,7 1,8 3,3 4,2 4,5 4,4 8,2 12,3 11,8 7,9
Acre 2,1 2,1 2,1 2,2 5,6 4,5 5 4,7 7,9 10,1 9,2 6

Fonte: https://www.gov.br/inep/pt-br/acesso-a-informacao/dados-abertos/indicadores-educacionais/taxas-de-transicao
Elaboração do gráfico: Observatório de Análise Criminal do NAT/MPAC

2.7.4. Números de mortes violentas intencionais (MVI) envolvendo a população jovem

Gráfico 188: Taxa de mortes violentas intencionais (MVI) por grupo de 10 mil habitantes de cada faixa-etária –
Brasil e Acre - 2020
Taxa de Mortes Violentas Intencionais (MVI) por grupo de 10 mil
habitantes de cada faixa etária - Brasil e Acre - 2020
Taxa MVI/10 mil hab - Brasil Taxa MVI/10 mil hab - Acre

9,0
8,5
8,0
7,6
7,0
6,3 6,4
6,0
Título do Eixo

5,0 5,2

4,3
4,0 4,0
3,4 3,6
3,0 2,9
2,7
2,3 2,4 2,4
2,0 1,8
1,7 1,8
1,7 1,4 1,5
1,0 1,0
0,1 0,6
0,0 0,0
População de 0 a 11 anos

População de 12 a 17 anos

População de 18 a 24 anos

População de 25 a 29 anos

População de 30 a 34 anos

População de 35 a 39 anos

População de 40 a 44 anos

População de 45 a 49 anos

População de 50 a 54 anos

População de 55 a 59 anos

População geral
População de => 60 anos

Fonte de dados Brasil: 15ª ed Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública - FBSP
Fonte de dados Acre: Observatório de Análise Criminal do NAT/MPAC
Fonte de dados da população: Projeções 2018_população_idade-simples_2010-2060_IBGE

164
O quadro a seguir demonstra, por faixa etária da vítima, a razão entre o total de MVI
ocorridas em 2020, no Brasil e no Acre, em relação a população estimada para cada grupo
etário.

Quadro 42: Razão de MVI por população de grupo etário

RAZÃO DE MORTE VIOLENTA INTENCIONAL (MVI) POR POPULAÇÃO ESTIMADA POR


FAIXA-ETÁRIA - 2020
1 a cada 117269 pessoas de 0 a 11 anos foi vítima de MVI no Brasil em 2020 (Pop estimada de pessoas de 0 a 11 anos = 35203973)

1 a cada 5804 pessoas de 12 a 17 anos foi vítima de MVI no Brasil em 2020 (Pop estimada de pessoas de 12 a 17 anos = 18296165)

1 a cada 1590 pessoas de 18 a 24 anos foi vítima de MVI no Brasil em 2020 (Pop estimada de pessoas de 18 a 24 anos = 23710091)

1 a cada 1918 pessoas de 25 a 29 anos foi vítima de MVI no Brasil em 2020 (Pop estimada de pessoas de 25 a 29 anos = 16985866)

1 a cada 2492 pessoas de 30 a 34 anos foi vítima de MVI no Brasil em 2020 (Pop estimada de pessoas de 30 a 34 anos = 17205416)
BRASIL

1 a cada 3437 pessoas de 35 a 39 anos foi vítima de MVI no Brasil em 2020 (Pop estimada de pessoas de 35 a 39 anos = 17026545)

1 a cada 4272 pessoas de 40 a 44 anos foi vítima de MVI no Brasil em 2020 (Pop estimada de pessoas de 40 a 44 anos = 15602974)

1 a cada 5569 pessoas de 45 a 49 anos foi vítima de MVI no Brasil em 2020 (Pop estimada de pessoas de 45 a 49 anos = 13652504)

1 a cada 7005 pessoas de 50 a 54 anos foi vítima de MVI no Brasil em 2020 (Pop estimada de pessoas de 50 a 54 anos = 12617804)

1 a cada 9782 pessoas de 55 a 59 anos foi vítima de MVI no Brasil em 2020 (Pop estimada de pessoas de 55 a 59 anos = 11257277)

1 a cada 15883 pessoas de => 60 anos foi vítima de MVI no Brasil em 2020 (Pop estimada de pessoas de => 60 anos = 30197077)

1 a cada 202263 pessoas de 0 a 11 anos foi vítima de MVI no Acre em 2020 (Pop estimada de pessoas de 0 a 11 anos = 202263)

1 a cada 3682 pessoas de 12 a 17 anos foi vítima de MVI no Acre em 2020 (Pop estimada de pessoas de 12 a 17 anos = 110453)

1 a cada 1176 pessoas de 18 a 24 anos foi vítima de MVI no Acre em 2020 (Pop estimada de pessoas de 18 a 24 anos = 124637)

1 a cada 1319 pessoas de 25 a 29 anos foi vítima de MVI no Acre em 2020 (Pop estimada de pessoas de 25 a 29 anos = 76480)

1 a cada 1552 pessoas de 30 a 34 anos foi vítima de MVI no Acre em 2020 (Pop estimada de pessoas de 30 a 34 anos = 69833)
ACRE

1 a cada 2300 pessoas de 35 a 39 anos foi vítima de MVI no Acre em 2020 (Pop estimada de pessoas de 35 a 39 anos = 66708)

1 a cada 2906 pessoas de 40 a 44 anos foi vítima de MVI no Acre em 2020 (Pop estimada de pessoas de 40 a 44 anos = 58117)

1 a cada 5835 pessoas de 45 a 49 anos foi vítima de MVI no Acre em 2020 (Pop estimada de pessoas de 45 a 49 anos = 46681)

1 a cada 5503 pessoas de 50 a 54 anos foi vítima de MVI no Acre em 2020 (Pop estimada de pessoas de 50 a 54 anos = 38523)

1 a cada 4233 pessoas de 55 a 59 anos foi vítima de MVI no Acre em 2020 (Pop estimada de pessoas de 55 a 59 anos = 29628)

1 a cada 6468 pessoas de => 60 anos foi vítima de MVI no Acre em 2020 (Pop estimada de pessoas de => 60 anos = 71147)

Fonte MVI Brasil: 15ª edição do Anuário do FBSP


Fonte MVI Acre: Observatório de Análise Criminal do NAT/MPAC
Fonte população por faixa etária: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/populacao/9109-projecao-da-populacao.html?=&t=resultados

165
Gráfico 189: Série histórica do percentual relativo de jovens vítimas de mortes violentas intencionais (MVI)
ocorridas no Acre

Série histórica do percentual relativo de jovens


vítimas de mortes violentas intencionais (MVI)
ocorridas no Acre
15 a 29 anos outras idades

2021 (192) 49% 51%


2020 (322) 58% 42%
2019 (319) 54% 46%
2018 (417) 58% 42%
2017 (531) 59% 41%
2016 (371) 55% 45%
2015 (212) 49% 51%
2014 (214) 51% 49%
2013 (212) 56% 44%
2012 (192) 48% 52%

0% 20% 40% 60% 80% 100%

Fonte: Observatório de Análise Criminal do NAT/MPAC


Observação: os valores entre parênteses são referentes ao total geral de MVI de cada ano

166
Gráfico 190: Série histórica do percentual relativo de jovens identificados como autores, coautores e partícipes
de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) ocorridos no Acre

Série histórica do percentual relativo de jovens identificados


como autores, coautores e partícipes de Crimes Violentos
Letais Intencionais (CVLI) ocorridos no Acre
15 a 29 anos outras idades

2021 (134) 74% 26%

2020 (161) 65% 35%

2019 (206) 71% 29%

2018 (323) 79% 21%

0% 20% 40% 60% 80% 100%


Fonte: Observatório de Análise Criminal do NAT/MPAC
Observação: os valores entre parênteses são referentes ao total de indivíduos identificados até janeiro de
2022 como autores, coautores e partícipes identificados de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI)
ocorridos nos respectivos anos.

167
Gráfico 191: Frequência relativa de jovens identificados no período de 2013 a janeiro de 2022 com envolvimento
com o crime organizado no estado do Acre

Frequência relativa de jovens identificados no período de


2013 a janeiro de 2022 com envolvimento com faccções
criminosas no Acre
15 a 29 anos outras idades

Fem 75,5% 24,5%

Masc 74,0% 26,0%

0% 20% 40% 60% 80% 100%


Fonte: Observatório de Análise Criminal do NAT/MPAC
Observação:

2.8. VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

As desigualdades entre homens e mulheres foram construídas com o passar de


longos anos, visualizando-se uma construção sociocultural sem qualquer base compreensível.
Tais diferenças encontraram campo fértil para serem transformadas em atos de discriminação
e violência. A violência contra a mulher, caracteriza-se por quaisquer atos violentos que
tenham como sua determinação, o gênero.
Para Saffioti (1995)23, o conceito de violência contra a mulher, inclui qualquer tipo de
violência praticada contra mulheres de qualquer idade, em qualquer âmbito, seja ele privado
ou público, em que estejam excluídos os homens.
Ballone (2008)24, define violência contra a mulher, como:

23
SAFFIOTI, H. I. B.; ALMEIDA, S. S. Violência de gênero: poder e impotência. Rio de Janeiro: Revinter, 1995.
24
BALLONE G.J, ORTOLANI I.V, MOURA E.C. Violência Doméstica. 2008. Disponível em:
<http://www.psiqweb.med.br/site/?area=NO/LerNoticia&idNoticia=89> acesso em 05 nov 2018.

168
Qualquer ato, omissão ou conduta que serve para infligir sofrimentos físicos, sexuais
ou mentais, direta ou indiretamente, por meio de enganos, ameaças, coação ou
qualquer outro meio, a qualquer mulher, e tendo por objetivo e como efeito
intimidá-la, puni-la ou humilhá-la, ou mantê-la nos papéis estereotipados ligados ao
seu sexo, ou recusar-lhe a dignidade humana, a autonomia sexual, a integridade
física, mental e moral, ou abalar a sua segurança pessoal, o seu amor próprio ou a
sua personalidade, ou diminuir as suas capacidades físicas ou intelectuais.

A violência contra a mulher é uma relação de força que transforma as diferenças


entre os sexos, em desigualdade com o objetivo de afirmar e reafirmar a dominação
masculina. Logo, a violência consiste na maneira pela qual os homens exercem o controle
sobre as mulheres.
É um fenômeno tão generalizado, que não basta procurar suas origens nas
perturbações individuais. É preciso se perguntar por que esse fenômeno encontra um terreno
tão favorável para se manifestar, e por que encontra tão pouca resistência para continuar a
se reproduzir.
Este capítulo, tem por objetivo dimensionar o nível de violência contra a mulher no
Acre, a partir da análise histórica do total de vítimas de homicídios dolosos consumados,
considerando o recorte dos feminicídios, bem como por meio da análise das notificações
geradas em atendimentos nas unidades de saúde do estado, e registradas no Sistema de
Informação de Agravos de Notificação (SINAN).
O Observatório de Análise Criminal situará o Acre em relação ao cenário nacional, no
que se refere aos índices de homicídios e feminicídios, bem como apresentará as
características epidemiológicas dos casos notificados em unidades de saúde do estado, no
período de 2012 a 2021, e classificados com o código CID-10 Y09 (Agressão), considerando
apenas o público feminino.
Importa salientar, que os números referentes à violência sexual são resultantes da
seleção da variável denominada, no banco de dados do SINAN, como “VIOL_SEXU”, com a
seleção da opção “1”, que, conforme o dicionário de dados significa “Sim”, ou seja, que houve
violência sexual contra a paciente atendida.
A seguir, serão apresentados gráficos e quadros constando variáveis, que
possibilitam ao leitor o entendimento sobre em que medida a violência letal contra a mulher
incide no território acreano, considerando a análise comparativa da taxa apresentada por
outros estados e da taxa média nacional.

169
2.8.1. Homicídios de mulheres e feminicídios

Gráfico 192: Taxa de homicídios de mulheres e de feminicídios por grupo de 100 mil mulheres em 2021 - Por
estado e comparado à taxa nacional
Taxa de Homicídios de mulheres e de feminicídios por grupo de 100 mil mulheres em
2021 - Por estado e comparada à taxa nacional
Taxa de Homicídios de mulheres - ACRE Taxa de Homicídios de mulheres - BRASIL (3,6)
Taxa de Feminicídios - ACRE Taxa de Feminicídios - BRASIL (1,2)

9,0
8,3

8,0
7,1
7,0
6,4
5,9
6,0 5,6 5,5
5,2 5,2 5,1
4,8 4,8
5,0 4,6
4,4
4,2 4,1
3,9 3,9 4,0
3,8 3,7
4,0 3,6 3,5 3,5
2,9 2,9
3,0 2,7 2,6 2,6
2,4
2,2
1,8 1,7 1,8 1,8
2,0 1,6 1,6 1,5 1,6 1,6 1,5 1,7
1,4 1,5 1,4 1,5 1,5
1,1 1,3
1,1 1,1
0,9 0,9
1,0 0,7 0,6

0,0
Mato Grosso
Amapá

Distrito Federal

Rondônia
Minas Gerais

Pernambuco
Mato Grosso do Sul

Piauí

Rio de Janeiro

Rio Grande do Norte


Paraíba
Pará

Roraima

Santa Catarina
Acre

Paraná
Alagoas

Ceará

Espírito Santo

Maranhão
Bahia

Goiás

São Paulo
Rio Grande do Sul

Sergipe

Tocantins
Amazonas

Fonte: 16ª Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.


OBSERVAÇÃO: o cálculo da taxa do Acre foi corrigido.

170
Gráfico 193: Ranking nacional da taxa de homicídios Gráfico 194: Ranking nacional da taxa de homicídios
de mulheres por grupo de 100 mil mulheres - 2020 de mulheres por grupo de 100 mil mulheres - 2021
Ranking nacional da taxa de homicídios de mulheres por Ranking nacional da taxa de homicídios de mulheres por
grupo de 100 mil mulheres - 2020 grupo de 100 mil mulheres - 2021
Mato Grosso do Sul 7,84 Roraima 8,27
Ceará 6,95 Ceará 7,12
Acre 6,93 Acre 6,39
Rondônia 6,30 Mato Grosso do Sul 5,87
Mato Grosso 5,98 Bahia 5,59
Bahia 5,82 Rondônia 5,45
Alagoas 5,62 Amapá 5,25
Roraima 5,25 Amazonas 5,17
Espírito Santo 4,94 Espírito Santo 5,13
Tocantins 4,94 Mato Grosso 4,83
Amapá 4,65 Tocantins 4,76
Pernambuco 4,56 Pernambuco 4,57
Paraíba 4,50 Piauí 4,36
Pará 4,18 Pará 4,18
Rio Grande do Norte 4,14 Rio Grande do Norte 4,11
Minas Gerais 4,04 Rio Grande do Sul 4,01
Rio Grande do Sul 3,97 Paraíba 3,95
Paraná 3,90 Minas Gerais 3,85
Brasil 3,69 Alagoas 3,82
Piauí 3,61 Maranhão 3,68
Sergipe 3,50 Goiás 3,58
Maranhão 3,45 Brasil 3,56
Amazonas 3,24 Paraná 3,51
Goiás 2,95 Sergipe 3,47
Santa Catarina 2,85 Santa Catarina 2,87
Distrito Federal 2,46 Distrito Federal 2,68
Rio de Janeiro 2,21 Rio de Janeiro 1,77
São Paulo 1,79 São Paulo 1,53

0,00 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00 0,00 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00

Fonte: 16ª ed Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública - FBSP Fonte: 16ª ed Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública - FBSP

Gráfico 195: Ranking nacional da taxa de feminicídios Gráfico 196: Ranking nacional da taxa de feminicídios
por grupo de 100 mil mulheres - 2020 por grupo de 100 mil mulheres - 2021
Ranking nacional da taxa de feminicídios por grupo de 100 Ranking nacional da taxa de feminicídios por grupo de 100
mil mulheres - 2020 mil mulheres - 2021

Mato Grosso 3,56 Acre 2,90


Roraima 2,95 Tocantins 2,63
Mato Grosso do Sul 2,90 Mato Grosso do Sul 2,59
Acre 2,68 Mato Grosso 2,44
Amapá 2,09 Piauí 2,18
Alagoas 2,01 Espírito Santo 1,82
Piauí 1,83 Rondônia 1,78
Maranhão 1,80 Pernambuco 1,71
Paraíba 1,72 Sergipe 1,65
Rondônia 1,58 Rio Grande do Sul 1,63
Santa Catarina 1,56 Maranhão 1,59
Pará 1,55 Roraima 1,59
Pernambuco 1,50 Distrito Federal 1,56
Bahia 1,47 Paraíba 1,52
Minas Gerais 1,40 Santa Catarina 1,49
Rio Grande do Sul 1,36 Goiás 1,49
Tocantins 1,27 Pará 1,46
Espírito Santo 1,26 Alagoas 1,43
BRASIL 1,25 Minas Gerais 1,42
Paraná 1,24 Paraná 1,27
Goiás 1,23 BRASIL 1,23
Sergipe 1,17 Bahia 1,14
Distrito Federal 1,07 Rio Grande do Norte 1,10
Rio de Janeiro 0,86 Amazonas 1,08
Amazonas 0,76 Rio de Janeiro 0,93
São Paulo 0,75 Amapá 0,91
Rio Grande do Norte 0,72 Ceará 0,65
Ceará 0,57 São Paulo 0,57

0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 3,50

Fonte de dados: 16ª ed Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública - FBSP


Fonte de dados: 16ª ed Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública - FBSP OBSERVAÇÃO: O cáculo da taxa do Acre foi corrigido

171
Quadro 43: Frequência absoluta, variação e taxa de homicídios de mulheres com recorte de feminicídios - ACRE
Total vítimas Total vítimas Variação do total Taxa/100 mil Taxa/100 mil Variação da taxa
Natureza
2020 2021 2020 - 2021 mulheres - 2020 mulheres - 2021 2020 - 2021
Homicídios de
mulheres (inclui os 31 29 -6,5% 6,93 6,39 -7,8%
feminicídios)

Feminicídios 12 13 8,3% 2,68 2,87 6,8%

Fonte: Observatório de Análise Criminal do NAT/MPAC

Quadro 44: Frequência absoluta mensal de homicídios de mulheres com recorte de feminicídios
Natureza ano jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Total ano
consumados (inclui os

2018 5 3 1 4 2 5 4 3 2 1 3 2 35
Vítimas mulheres de
homicídios dolosos

feminicídios)

2019 3 3 3 2 1 2 2 1 4 4 1 5 31

2020 6 2 2 6 2 2 1 2 4 1 3 0 31

2021 1 5 3 2 2 1 4 2 2 2 3 2 29

2018 3 1 0 2 0 2 1 1 1 1 0 2 14
Feminicídios

2019 2 0 1 0 0 0 2 0 1 1 1 3 11

2020 0 2 2 2 2 1 0 0 2 0 1 0 12

2021 0 1 1 1 0 0 3 1 2 1 2 1 13
Fonte: Observatório de Análise Criminal do NAT/MPAC

Gráfico 197: Frequência absoluta de homicídios de mulheres com recorte de feminicídios ocorridos no estado do
Acre, nos respectivos anos
Frequência absoluta de homicídios de mulheres com recorte de feminicídios ocorridos no estado
do Acre nos respectivos anos

Homicídios consumados de mulheres Feminicídios

40
37
35
35
31 31
30 29

25

20

15
13 14 13
11 12
10

0
2017 2018 2019 2020 2021
Observação: os feminicídios estão contidos no total de homicídios consumados de mulheres
Fonte: Observatório de Análise Criminal do NAT/MPAC

172
Quadro 45: Frequência absoluta e relativa de homicídios de mulheres e de feminicídios distribuídos por município
do Acre

Frequência absoluta e relativa de homicídios de mulheres e de feminicídios


distribuídos por município do Acre
NATUREZA MUNICÍPIO 2018 2019 2020 2021
ACRELANDIA 0 (0,00%) 1 (3,23%) 1 (3,23%) 0 (0,00%)
ASSIS BRASIL 0 (0,00%) 0 (0,00%) 0 (0,00%) 0 (0,00%)
BRASILEIA 0 (0,00%) 0 (0,00%) 0 (0,00%) 1 (3,45%)
mulheres vítimas de homicídios dolosos

BUJARI 1 (2,86%) 0 (0,00%) 1 (3,23%) 1 (3,45%)


CAPIXABA 0 (0,00%) 0 (0,00%) 0 (0,00%) 0 (0,00%)
CRUZEIRO DO SUL 1 (2,86%) 2 (6,45%) 1 (3,23%) 3 (10,34%)
EPITACIOLANDIA 0 (0,00%) 2 (6,45%) 1 (3,23%) 0 (0,00%)
FEIJO 4 (11,43%) 1 (3,23%) 1 (3,23%) 3 (10,34%)
JORDAO 1 (2,86%) 0 (0,00%) 0 (0,00%) 0 (0,00%)
consumados

MANCIO LIMA 1 (2,86%) 2 (6,45%) 1 (3,23%) 2 (6,90%)


MANOEL URBANO 0 (0,00%) 0 (0,00%) 1 (3,23%) 0 (0,00%)
MAL THAUMATURGO 0 (0,00%) 0 (0,00%) 0 (0,00%) 1 (3,45%)
PLACIDO DE CASTRO 1 (2,86%) 0 (0,00%) 0 (0,00%) 1 (3,45%)
PORTO ACRE 0 (0,00%) 2 (6,45%) 1 (3,23%) 1 (3,45%)
PORTO WALTER 0 (0,00%) 0 (0,00%) 0 (0,00%) 0 (0,00%)
RIO BRANCO 21 (60,00%) 14 (45,16%) 21 (67,74%) 13 (44,83%)
RODRIGUES ALVES 1 (2,86%) 1 (3,23%) 0 (0,00%) 0 (0,00%)
SANTA ROSA 0 (0,00%) 0 (0,00%) 1 (3,23%) 0 (0,00%)
SENA MADUREIRA 1 (2,86%) 2 (6,45%) 0 (0,00%) 1 (3,45%)
SENADOR GUIOMARD 1 (2,86%) 2 (6,45%) 0 (0,00%) 1 (3,45%)
TARAUACA 2 (5,71%) 2 (6,45%) 1 (3,23%) 1 (3,45%)
XAPURI 0 (0,00%) 0 (0,00%) 0 (0,00%) 0 (0,00%)
Total de mulheres vítimas de
35 (100,00%) 31 (100,00%) 31 (100,00%) 29 (100,00%)
HDC
ACRELANDIA 0 (0,00%) 1 (9,09%) 1 (8,33%) 0 (0,00%)
ASSIS BRASIL 0 (0,00%) 0 (0,00%) 0 (0,00%) 0 (0,00%)
BRASILEIA 0 (0,00%) 0 (0,00%) 0 (0,00%) 0 (0,00%)
BUJARI 0 (0,00%) 0 (0,00%) 0 (0,00%) 0 (0,00%)
CAPIXABA 0 (0,00%) 0 (0,00%) 0 (0,00%) 0 (0,00%)
CRUZEIRO DO SUL 1 (7,14%) 1 (9,09%) 0 (0,00%) 3 (23,08%)
EPITACIOLANDIA 0 (0,00%) 1 (9,09%) 0 (0,00%) 0 (0,00%)
feminicídios

FEIJO 1 (7,14%) 0 (0,00%) 1 (8,33%) 0 (0,00%)


JORDAO 1 (7,14%) 0 (0,00%) 0 (0,00%) 0 (0,00%)
MANCIO LIMA 0 (0,00%) 1 (9,09%) 0 (0,00%) 1 (7,69%)
MANOEL URBANO 0 (0,00%) 0 (0,00%) 1 (8,33%) 0 (0,00%)
MAL THAUMATURGO 0 (0,00%) 0 (0,00%) 0 (0,00%) 1 (7,69%)
PLACIDO DE CASTRO 1 (7,14%) 0 (0,00%) 0 (0,00%) 0 (0,00%)
PORTO ACRE 0 (0,00%) 1 (9,09%) 1 (8,33%) 1 (7,69%)
PORTO WALTER 0 (0,00%) 0 (0,00%) 0 (0,00%) 0 (0,00%)
RIO BRANCO 5 (35,71%) 4 (36,36%) 7 (58,33%) 5 (38,46%)
RODRIGUES ALVES 1 (7,14%) 1 (9,09%) 0 (0,00%) 0 (0,00%)
SANTA ROSA 0 (0,00%) 0 (0,00%) 0 (0,00%) 0 (0,00%)

173
SENA MADUREIRA 1 (7,14%) 0 (0,00%) 0 (0,00%) 1 (7,69%)
SENADOR GUIOMARD 1 (7,14%) 0 (0,00%) 0 (0,00%) 0 (0,00%)
TARAUACA 2 (14,29%) 1 (9,09%) 1 (8,33%) 1 (7,69%)
XAPURI 0 (0,00%) 0 (0,00%) 0 (0,00%) 0 (0,00%)

Total de feminicídios 14 (100,00%) 11 (100,00%) 12 (100,00%) 13 (100,00%)

Fonte: Observatório de Análise Criminal do NAT/MPAC

Quadro 46: Frequência absoluta e relativa das motivações dos feminicídios ocorridos no estado do Acre de 2018
a 2021
MOTIVAÇÃO ESPECÍFICA 2018 2019 2020 2021
Ciúmes 3 4 4 4
Separação 1 4 0 3
Fútil/torpe 2 1 5 2
Estupro 0 0 0 2
Relação com ações do crime organizado 2 0 1 1
Uso de drogas 0 0 0 1
Gravidez 1 0 0 0
Não identificada 4 2 2 0
Sem motivação aparente 1 0 0 0
Total Geral 14 11 12 13

174
2.8.2. Violência geral contra a mulher constatada a partir dos registros do SINAN/2021

Gráfico 198: Histórico de notificações geradas durante atendimentos em unidades de saúde do Acre com
constatação de violência contra vítimas do sexo feminino ocorrida no Acre
Histórico de notificações geradas durante atendimentos em unidades de saúde
do Acre com constatação de violência contra vítimas do sexo feminino ocorrida
no Acre

1296

1155
1118
1070
982
920
847
792 780

651

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

Fonte: SINAN/SESACRE

Quadro 47: Frequência absoluta e relativa de notificações geradas durante atendimentos em unidades de saúde
do Acre com constatação de violência contra vítimas do sexo feminino - por faixa etária da vítima de ocorrência
no Acre
FREQUÊNCIA ABSOLUTA E RELATIVA DE NOTIFICAÇÕES GERADAS DURANTE ATENDIMENTOS EM UNIDADES DE SAÚDE DO ACRE
COM CONSTATAÇÃO DE VIOLÊNCIA CONTRA VÍTIMAS DO SEXO FEMININO - POR FAIXA ETÁRIA DA VÍTIMA DE OCORRÊNCIA
NO ACRE
65 OU NÃO
ANO NOTIFICAÇÃO 0 A 11 12 A 17 18 A 24 25 A 29 30 A 34 35 A 64 Total Geral
MAIS INFORMADO
2015 114 (10,7%) 526 (49,2%) 174 (16,3%) 83 (7,8%) 59 (5,5%) 100 (9,3%) 6 (0,6%) 8 (0,7%) 1070 (100,0%)
2016 74 (6,4%) 603 (52,2%) 186 (16,1%) 89 (7,7%) 81 (7,0%) 112 (9,7%) 6 (0,5%) 4 (0,3%) 1155 (100,0%)
2017 60 (4,6%) 661 (51,0%) 234 (18,1%) 96 (7,4%) 74 (5,7%) 159 (12,3%) 6 (0,5%) 6 (0,5%) 1296 (100,0%)
2018 85 (7,6%) 565 (50,5%) 190 (17,0%) 75 (6,7%) 68 (6,1%) 129 (11,5%) 5 (0,4%) 1 (0,1%) 1118 (100,0%)
2019 71 (8,4%) 393 (46,4%) 123 (14,5%) 67 (7,9%) 51 (6,0%) 127 (15,0%) 7 (0,8%) 8 (0,9%) 847 (100,0%)
2020 84 (10,8%) 317 (40,6%) 135 (17,3%)86 (11,0%)58 (7,4%) 85 (10,9%) 7 (0,9%) 8 (1,0%) 780 (100,0%)
2021 133 (13,5%) 376 (38,3%) 138 (14,1%) 92 (9,4%) 76 (7,7%) 148 (15,1%) 19 (1,9%) 0 (0,0%) 982 (100,0%)
OBS: Faixa etária definida a partir da idade da paciente na data da ocorrência.
Fonte: SINAN/SESACRE

175
Quadro 48: Frequência absoluta e relativa de notificações geradas durante atendimentos em unidades de saúde
do Acre com constatação de violência contra vítimas do sexo feminino - Por município da ocorrência no Acre
FREQUÊNCIA ABSOLUTA E RELATIVA DE NOTIFICAÇÕES GERADAS DURANTE ATENDIMENTOS EM UNIDADES DE SAÚDE DO ACRE COM
CONSTATAÇÃO DE VIOLÊNCIA CONTRA VÍTIMAS DO SEXO FEMININO - POR MUNICÍPIO DAS OCORRÊNCIAS NO ACRE

MUNICÍPIO 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021


ACRELANDIA 17 (1,6%) 12 (1,0%) 9 (0,7%) 13 (1,2%) 10 (1,2%) 19 (2,4%) 10 (1,0%)
ASSIS BRASIL 13 (1,2%) 22 (1,9%) 42 (3,2%) 42 (3,8%) 23 (2,7%) 9 (1,2%) 18 (1,8%)
BRASILEIA 138 (12,9%) 160 (13,9%) 189 (14,6%) 236 (21,1%) 84 (9,9%) 126 (16,2%) 146 (14,9%)
BUJARI 5 (0,5%) 8 (0,7%) 5 (0,4%) 7 (0,6%) 11 (1,3%) 10 (1,3%) 14 (1,4%)
CAPIXABA 4 (0,4%) 7 (0,6%) 15 (1,2%) 16 (1,4%) 19 (2,2%) 18 (2,3%) 17 (1,7%)
CRUZEIRO DO SUL 82 (7,7%) 104 (9,0%) 75 (5,8%) 59 (5,3%) 25 (3,0%) 42 (5,4%) 98 (10,0%)
EPITACIOLANDIA 59 (5,5%) 79 (6,8%) 113 (8,7%) 86 (7,7%) 70 (8,3%) 37 (4,7%) 58 (5,9%)
FEIJO 6 (0,6%) 10 (0,9%) 6 (0,5%) 16 (1,4%) 28 (3,3%) 16 (2,1%) 12 (1,2%)
JORDAO 6 (0,6%) 19 (1,6%) 19 (1,5%) 9 (0,8%) 21 (2,5%) 10 (1,3%) 15 (1,5%)
MANCIO LIMA 9 (0,8%) 4 (0,3%) 9 (0,7%) 9 (0,8%) 6 (0,7%) 10 (1,3%) 15 (1,5%)
MANOEL URBANO 8 (0,7%) 11 (1,0%) 7 (0,5%) 3 (0,3%) 6 (0,7%) 3 (0,4%) 29 (3,0%)
MARECHAL THAUMATURGO 9 (0,8%) 2 (0,2%) 3 (0,2%) 6 (0,5%) 2 (0,2%) 6 (0,8%) 3 (0,3%)
PLACIDO DE CASTRO 61 (5,7%) 39 (3,4%) 24 (1,9%) 16 (1,4%) 19 (2,2%) 13 (1,7%) 16 (1,6%)
PORTO ACRE 11 (1,0%) 16 (1,4%) 18 (1,4%) 15 (1,3%) 11 (1,3%) 9 (1,2%) 10 (1,0%)
PORTO WALTER 2 (0,2%) 5 (0,4%) 7 (0,5%) 3 (0,3%) 6 (0,7%) 3 (0,4%) 4 (0,4%)
RIO BRANCO 334 (31,2%) 348 (30,2%) 414 (31,9%) 355 (31,8%) 348 (41,1%) 311 (39,9%) 342 (34,8%)
RODRIGUES ALVES 7 (0,7%) 6 (0,5%) 8 (0,6%) 8 (0,7%) 10 (1,2%) 5 (0,6%) 13 (1,3%)
SANTA ROSA 2 (0,2%) 3 (0,3%) 1 (0,1%) 1 (0,1%) 4 (0,5%) 1 (0,1%) 3 (0,3%)
SENA MADUREIRA 6 (0,6%) 29 (2,5%) 8 (0,6%) 15 (1,3%) 21 (2,5%) 14 (1,8%) 35 (3,6%)
SENADOR GUIOMARD 11 (1,0%) 8 (0,7%) 16 (1,2%) 30 (2,7%) 13 (1,5%) 14 (1,8%) 7 (0,7%)
TARAUACA 20 (1,9%) 106 (9,2%) 184 (14,2%) 86 (7,7%) 55 (6,5%) 41 (5,3%) 44 (4,5%)
XAPURI 122 (11,4%) 156 (13,5%) 124 (9,6%) 87 (7,8%) 55 (6,5%) 63 (8,1%) 73 (7,4%)
NÃO INFORMADO 137 (12,8%) (0,0%) (0,0%) (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
Total Geral 1069 (100,0%)1154 (100,0%)1296 (100,0%)1118 (100,0%) 847 (100,0%) 780 (100,0%) 982 (100,0%)
Fonte: SINAN/SESACRE

176
Gráfico 199: Taxa de notificações CID-10 Y09 (agressão geral) contra vítimas do sexo feminino por grupo de 10
mil mulheres habitantes em cada município - 2021

Taxa de notificações em unidades de saúde do Acre


classificadas com o código CID-10 Y09 (agressão) contra
vítimas do sexo feminino por grupo de 10 mil mulheres - 2021

Brasiléia 11,12
Xapuri 7,61
Epitaciolândia 6,17
Assis Brasil 4,79
Jordão 3,61
Mâncio Lima 3,16
Capixaba 2,94
Bujari 2,87
Cruzeiro do Sul 2,18
ACRE 2,18
Tarauacá 2,08
Plácido de Castro 1,66
Rio Branco 1,59
Marechal Thaumaturgo 1,57
Sena Madureira 1,54
Rodrigues Alves 1,37
Acrelândia 1,34
Porto Acre 1,11
Santa Rosa do Purus 0,89
Feijó 0,71
Porto Walter 0,67
Manoel Urbano 0,65
Senador Guiomard 0,61

0,00 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00 12,00


Fonte: SINAN/SESACRE
Coleta, análise e elaboração: Obs ervatório de Análise Cri minal do Núcleo de Apoio Tecnico do
Mi ni stério Público do Acre

177
Quadro 49: Frequência absoluta e relativa de notificações geradas durante atendimentos em unidades de saúde
do Acre com constatação de violência contra vítimas do sexo feminino ocorridas em 2021 – Por regional de
segurança pública de Rio Branco e seus respectivos -

FREQUÊNCIA ABSOLUTA E RELATIVA DE NOTIFICAÇÕES GERADAS DURANTE ATENDIMENTOS EM


UNIDADES DE SAÚDE DO ACRE COM CONSTATAÇÃO DE VIOLÊNCIA CONTRA VÍTIMAS DO SEXO
FEMININO OCORRIDA EM BAIRROS DE RIO BRANCO EM 2021

1ª REGIONAL DE SEG. DA CAPITAL 2ª REGIONAL DE SEG. DA CAPITAL


BAIRRO FREQUÊNCIA BAIRRO FREQUÊNCIA
CALAFATE 13 (8,44%) VILA ACRE 15 (21,74%)
SOBRAL 12 (7,79%) TAQUARI 11 (15,94%)
JOAO EDUARDO I E II 11 (7,14%) BELO JARDIM I, II E III 6 (8,70%)
EST. TRANSACREANA 11 (7,14%) RECANTO DOS BURITIS 4 (5,80%)
AEROPORTO VELHO 8 (5,19%) SEIS DE AGOSTO 4 (5,80%)
CONQUISTA 6 (3,90%) BENFICA PROJ ASSENT 4 (5,80%)
BOA UNIAO 6 (3,90%) TRIANGULO NOVO/VELHO 4 (5,80%)
CONJ. NOVA ESPERANCA 6 (3,90%) LOTEAMENTO AMAPA 4 (5,80%)
AYRTON SENNA 5 (3,25%) CIDADE DO POVO 3 (4,35%)
CADEIA VELHA 5 (3,25%) AREIAL 3 (4,35%)
BAHIA NOVA/VELHA 5 (3,25%) ROD. AC-40 2 (2,90%)
ESTACAO EXPERIMENTAL 4 (2,60%) CANAA 2 (2,90%)
PALHEIRAL 4 (2,60%) CIDADE NOVA 2 (2,90%)
CONJ. ESPERANCA I, II E III 4 (2,60%) BR-364/EST. PORTO VELHO 1 (1,45%)
MOCINHA MAGALHAES 4 (2,60%) RESIDENCIAL ROSA LINDA 1 (1,45%)
CENTRO 3 (1,95%) SANTA INES 1 (1,45%)
JOAO PAULO II 3 (1,95%) SANTO AFONSO RES 1 (1,45%)
BOA VISTA 3 (1,95%) QUINZE 1 (1,45%)
BOSQUE 3 (1,95%) Total 2ª Regional 69 (100,00%)
CONJ. UNIVERSITARIO I, II E III 3 (1,95%) 3ª REGIONAL DE SEG. DA CAPITAL
CONJ. WALDEMAR MACIEL 3 (1,95%) BAIRRO FREQUÊNCIA
FLORESTA 3 (1,95%) SAO FRANCISCO 10 (16,95%)
NOVA ESTACAO 2 (1,30%) MONTANHES 6 (10,17%)
VILA CUSTODIO FREIRE 2 (1,30%) ALTO ALEGRE 6 (10,17%)
CONJ. MANOEL JULIAO 2 (1,30%) JORGE LAVOCAT/CALADINHO 5 (8,47%)
BASE 2 (1,30%) EST. APOLONIO SALES 4 (6,78%)
JARDIM PRIMAVERA 2 (1,30%) PLACAS 4 (6,78%)
HABITASA/BAIXA DA HABITASA 1 (0,65%) EST. QUIXADA 3 (5,08%)
LOTEAMENTO NOVO
PARQUE DAS PALMEIRAS 1 (0,65%) 3 (5,08%)
HORIZONTE
GERALDO FLEMING 1 (0,65%) RAIMUNDO MELO 2 (3,39%)
IPASE 1 (0,65%) EST. PORTO ACRE 2 (3,39%)
SANTA QUITERIA 1 (0,65%) EST. MUTUM 2 (3,39%)
IVETE VARGAS 1 (0,65%) CHICO MENDES 2 (3,39%)
MORADA DO SOL 1 (0,65%) TANCREDO NEVES 2 (3,39%)

178
JARDIM DE ALAH 1 (0,65%) IRINEU SERRA 2 (3,39%)
GLORIA 1 (0,65%) VILA N0VA 1 (1,69%)
CONJ. NOVO HORIZONTE 1 (0,65%) WANDERLEY DANTAS 1 (1,69%)
PAZ 1 (0,65%) VITORIA 1 (1,69%)
VILA IVONETE 1 (0,65%) CONJ. XAVIER MAIA 1 (1,69%)
BAIXA DA COLINA 1 (0,65%) EST. JARBAS PASSARINHO 1 (1,69%)
VOLTA SECA 1 (0,65%) CONJ. OURICURI 1 (1,69%)
CONJ. JOAFRA 1 (0,65%) Total 3ª Regional 59 (100,00%)
VILAGE TIRADENTES 1 (0,65%) BAIRRO NÃO INFORMADO
CONJ. RUI LINO 1 (0,65%) 60
CONJ. BETEL 1 (0,65%)
CONJ. JARDIM EUROPA 1 (0,65%) Fonte: SINAN/SESACRE
Total 1ª Regional 154 (100,00%)

Quadro 50: Frequência absoluta e relativa de notificações geradas durante atendimentos em unidades de saúde
do Acre com constatação de violência contra vítimas do sexo feminino ocorrida no Acre - Por tipo de relação da
vítima com o autor
FREQUÊNCIA RELATIVA DE NOTIFICAÇÕES GERADAS DURANTE ATENDIMENTOS EM UNIDADES DE SAÚDE DO ACRE COM CONSTATAÇÃO DE VIOLÊNCIA
CONTRA VÍTIMAS DO SEXO OCORRIDA NO ACRE - POR TIPO DE RELAÇÃO DA VÍTIMA COM O AUTOR
EX-NAMORADO

DESCONHECIDO

INSTITUCIONAL
EX-CONJUGE

NAMORADO

CONHECIDO

CUIDADOR
PADASTRO

CONJUGE

POLICIAL
PATRAO

OUTROS
IRMAO
FILHO
MAE
PAI

ANO NOTIFICAÇÃO

2015 2,25% 1,40% 2,81% 31,43% 4,02% 18,15% 2,99% 0,47% 10,29% 1,59% 16,00% 0,28% 0,00% 0,28% 0,47% 7,58%
2016 1,73% 1,12% 1,73% 29,93% 4,76% 23,36% 3,37% 0,43% 8,74% 1,90% 13,84% 0,00% 0,00% 0,17% 0,26% 8,65%
2017 1,62% 0,77% 0,93% 27,55% 4,32% 23,46% 2,62% 0,46% 13,19% 1,62% 13,58% 0,00% 0,23% 0,69% 0,54% 8,42%
2018 1,52% 0,63% 1,61% 29,52% 3,67% 20,39% 3,58% 0,89% 11,99% 1,16% 12,79% 0,09% 0,00% 0,27% 0,27% 11,62%
2019 2,40% 1,40% 2,00% 26,10% 6,30% 17,00% 3,20% 0,80% 15,60% 2,00% 12,00% 0,10% 0,40% 0,10% 0,60% 3,40%
2020 3,24% 0,67% 2,97% 30,09% 5,26% 17,68% 2,97% 0,81% 12,42% 1,75% 11,74% 0,27% 0,40% 0,00% 0,54% 9,18%
2021 3,79% 2,42% 4,43% 24,24% 6,01% 17,18% 2,63% 0,32% 14,86% 2,42% 12,64% 0,00% 0,11% 0,32% 0,95% 7,69%
Fonte: SINAN/SESACRE

179
2.8.3. Violência sexual contra a mulher

Gráfico 200: Histórico de notificações geradas durante atendimentos em unidades de saúde do Acre, com
constatação de violência sexual contra vítimas do sexo feminino, ocorrida no Acre
Histórico de notificações geradas durante atendimentos em unidades de saúde
do Acre com constatação de violência sexual contra vítimas do sexo feminino
ocorrida no Acre

740

654 640
621
576

486
466

407
375 385

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

Fonte: SINAN/SESACRE

Quadro 51: Frequência absoluta e relativa de notificações geradas durante atendimentos em unidades de saúde
do Acre, com constatação de violência sexual contra vítimas do sexo feminino - por faixa etária da vítima de
ocorrência no Acre
FREQUÊNCIA ABSOLUTA E RELATIVA DE NOTIFICAÇÕES GERADAS DURANTE ATENDIMENTOS EM UNIDADES DE SAÚDE DO ACRE
COM CONSTATAÇÃO DE VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA VÍTIMAS DO SEXO FEMININO - POR FAIXA ETÁRIA DA VÍTIMA DE
OCORRÊNCIA NO ACRE
65 OU NÃO
ANO NOTIFICAÇÃO 0 A 11 12 A 17 18 A 24 25 A 29 30 A 34 35 A 64 Total Geral
MAIS INFORMADO
2015 77 (12,4%) 444 (71,5%) 62 (10,0%) 12 (1,9%) 8 (1,3%) 11 (1,8%) 1 (0,2%) 6 (1,0%) 621 (100,0%)
2016 51 (7,8%) 515 (78,7%) 62 (9,5%) 10 (1,5%) 5 (0,8%) 7 (1,1%) (0,0%) 4 (0,6%) 654 (100,0%)
2017 43 (5,8%) 579 (78,2%) 78 (10,5%) 10 (1,4%) 12 (1,6%) 15 (2,0%) (0,0%) 3 (0,4%) 740 (100,0%)
2018 69 (10,8%) 478 (74,7%) 68 (10,6%) 11 (1,7%) 7 (1,1%) 7 (1,1%) (0,0%) (0,0%) 640 (100,0%)
2019 46 (11,3%) 293 (72,0%) 32 (7,9%) 12 (2,9%) 6 (1,5%) 15 (3,7%) 1 (0,2%) 2 (0,5%) 407 (100,0%)
2020 63 (16,4%) 268 (69,6%) 26 (6,8%) 6 (1,6%) 12 (3,1%) 8 (2,1%) 0 (0,0%) 2 (0,5%) 385 (100,0%)
2021 100 (20,6%) 317 (65,2%) 35 (7,2%) 10 (2,1%) 9 (1,9%) 13 (2,7%) 2 (0,4%) 0 (0,0%) 486 (100,0%)
OBS: Faixa etária definida a partir da idade da paciente na data da ocorrência.
Fonte: SINAN/SESACRE

180
Quadro 52: Frequência absoluta e relativa de notificações geradas durante atendimentos em unidades de saúde
do Acre, com constatação de violência sexual contra vítimas do sexo feminino - Por município da ocorrência no
Acre
FREQUÊNCIA ABSOLUTA E RELATIVA DE NOTIFICAÇÕES GERADAS DURANTE ATENDIMENTOS EM UNIDADES DE SAÚDE DO ACRE
COM CONSTATAÇÃO DE VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA VÍTIMAS DO SEXO FEMININO - POR MUNICÍPIO DAS OCORRÊNCIAS NO
ACRE
MUNICÍPIO 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
ACRELANDIA 13 (2,1%) 9 (1,4%) 2 (0,3%) 9 (1,4%) 3 (0,7%) 13 (3,4%) 3 (0,6%)
ASSIS BRASIL 11 (1,8%) 19 (2,9%) 31 (4,2%) 36 (5,6%) 14 (3,4%) 6 (1,6%) 15 (3,1%)
BRASILEIA 100 (16,1%) 104 (15,9%) 144 (19,5%) 130 (20,3%) 33 (8,1%) 38 (9,9%) 45 (9,3%)
BUJARI 2 (0,3%) 8 (1,2%) 4 (0,5%) 6 (0,9%) 8 (2,0%) 9 (2,3%) 14 (2,9%)
CAPIXABA 4 (0,6%) 4 (0,6%) 7 (0,9%) 13 (2,0%) 9 (2,2%) 15 (3,9%) 13 (2,7%)
CRUZEIRO DO SUL 41 (6,6%) 55 (8,4%) 48 (6,5%) 27 (4,2%) 12 (2,9%) 27 (7,0%) 71 (14,6%)
EPITACIOLANDIA 29 (4,7%) 38 (5,8%) 51 (6,9%) 38 (5,9%) 13 (3,2%) 3 (0,8%) 16 (3,3%)
FEIJO 5 (0,8%) 8 (1,2%) 4 (0,5%) 11 (1,7%) 21 (5,2%) 10 (2,6%) 9 (1,9%)
JORDAO 3 (0,5%) 6 (0,9%) 4 (0,5%) 6 (0,9%) 5 (1,2%) 5 (1,3%) 8 (1,6%)
MANCIO LIMA 7 (1,1%) 2 (0,3%) 7 (0,9%) 3 (0,5%) 3 (0,7%) 6 (1,6%) 13 (2,7%)
MANOEL URBANO 6 (1,0%) 7 (1,1%) 3 (0,4%) 3 (0,5%) 3 (0,7%) 1 (0,3%) 24 (4,9%)
MARECHAL THAUMATURGO 8 (1,3%) 1 (0,2%) 3 (0,4%) 4 (0,6%) 0 (0,0%) 4 (1,0%) 3 (0,6%)
PLACIDO DE CASTRO 24 (3,9%) 20 (3,1%) 9 (1,2%) 8 (1,3%) 13 (3,2%) 11 (2,9%) 7 (1,4%)
PORTO ACRE 11 (1,8%) 8 (1,2%) 12 (1,6%) 8 (1,3%) 7 (1,7%) 8 (2,1%) 7 (1,4%)
PORTO WALTER 1 (0,2%) 4 (0,6%) 3 (0,4%) 2 (0,3%) 4 (1,0%) 2 (0,5%) 2 (0,4%)
RIO BRANCO 179 (28,9%) 175 (26,8%) 176 (23,8%) 173 (27,0%) 163 (40,0%) 135 (35,1%) 139 (28,6%)
RODRIGUES ALVES 6 (1,0%) 4 (0,6%) 7 (0,9%) 5 (0,8%) 6 (1,5%) 3 (0,8%) 11 (2,3%)
SANTA ROSA 1 (0,2%) 1 (0,2%) (0,0%) 1 (0,2%) 4 (1,0%) 1 (0,3%) 3 (0,6%)
SENA MADUREIRA 1 (0,2%) 18 (2,8%) 2 (0,3%) 7 (1,1%) 8 (2,0%) 8 (2,1%) 14 (2,9%)
SENADOR GUIOMARD 6 (1,0%) 7 (1,1%) 8 (1,1%) 30 (4,7%) 8 (2,0%) 9 (2,3%) 4 (0,8%)
TARAUACA 16 (2,6%) 99 (15,2%) 174 (23,5%) 80 (12,5%) 36 (8,8%) 37 (9,6%) 33 (6,8%)
XAPURI 42 (6,8%) 56 (8,6%) 41 (5,5%) 40 (6,3%) 34 (8,4%) 34 (8,8%) 32 (6,6%)
VAZIO 104 (16,8%) (0,0%) (0,0%) (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
Total Geral 620 (100,0%) 653 (100,0%) 740 (100,0%) 640 (100,0%) 407 (100,0%) 385 (100,0%) 486 (100,0%)
Fonte: SINAN/SESACRE

181
Gráfico 201: Taxa de notificações CID-10 Y09 (agressão – violência sexual), contra vítimas do sexo, feminino por
grupo de 10 mil mulheres habitantes em cada município

Taxa de notificações em unidades de saúde do Acre


classificadas com o código CID-10 Y09 (agressão) violência
sexual contra vítimas do sexo feminino por grupo de 10 mil
mulheres - 2021
Assis Brasil 3,99
Brasiléia 3,43
Xapuri 3,33
Bujari 2,87
Mâncio Lima 2,62
Capixaba 2,25
Jordão 1,93
Epitaciolândia 1,70
Cruzeiro do Sul 1,58
Tarauacá 1,56
Marechal Thaumaturgo 1,36
Rodrigues Alves 1,16
ACRE 1,08
Santa Rosa do Purus 0,89
Porto Acre 0,77
Plácido de Castro 0,73
Manoel Urbano 0,65
Rio Branco 0,65
Sena Madureira 0,62
Feijó 0,53
Acrelândia 0,40
Senador Guiomard 0,35
Porto Walter 0,34

0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 3,50 4,00 4,50
Fonte: SINAN/SESACRE
Coleta, análise e elaboração: Obs ervatório de Análise Cri minal do Núcleo de Apoio Tecnico do
Mi ni stério Público do Acre

182
Quadro 53: Frequência absoluta e relativa de notificações geradas durante atendimentos em unidades de saúde
do Acre, com constatação de violência sexual contra vítimas do sexo feminino, ocorrida no Acre - Por tipo de
relação da vítima com o autor
FREQUÊNCIA RELATIVA DE NOTIFICAÇÕES GERADAS DURANTE ATENDIMENTOS EM UNIDADES DE SAÚDE DO ACRE COM CONSTATAÇÃO DE VIOLÊNCIA
SEXUAL CONTRA VÍTIMAS DO SEXO FEMININO OCORRIDA NO ACRE - POR TIPO DE RELAÇÃO DA VÍTIMA COM O AUTOR

EX-NAMORADO

DESCONHECIDO

INSTITUCIONAL
EX-CONJUGE

NAMORADO

CONHECIDO

CUIDADOR
PADASTRO

CONJUGE

POLICIAL
PATRAO

OUTROS
IRMAO
FILHO
MAE
PAI

ANO NOTIFICAÇÃO

2015 2,25% 0,00% 3,86% 31,88% 0,81% 28,02% 3,86% 0,00% 9,34% 0,48% 13,53% 0,16% 0,00% 0,16% 0,16% 5,48%
2016 2,44% 0,00% 2,44% 30,59% 0,91% 37,44% 4,57% 0,00% 6,39% 0,91% 8,98% 0,00% 0,00% 0,15% 0,00% 5,18%
2017 1,08% 0,14% 1,22% 32,03% 0,95% 38,11% 2,97% 0,14% 7,97% 0,00% 10,14% 0,00% 0,00% 0,41% 0,27% 4,57%
2018 2,19% 0,00% 1,88% 30,47% 1,09% 32,34% 4,06% 0,00% 10,00% 0,47% 8,91% 0,00% 0,00% 0,00% 0,31% 10,47%
2019 2,70% 0,00% 2,70% 23,59% 1,47% 29,48% 3,93% 0,25% 14,50% 1,23% 12,04% 0,00% 0,74% 0,00% 0,25% 7,12%
2020 4,79% 0,00% 3,99% 20,74% 2,66% 29,26% 3,99% 0,00% 12,77% 0,27% 12,23% 0,27% 0,53% 0,00% 0,00% 8,51%
2021 4,39% 0,42% 6,90% 16,74% 2,51% 27,82% 2,72% 0,00% 15,48% 1,26% 12,55% 0,00% 0,21% 0,00% 0,00% 9,00%
Fonte: SINAN/SESACRE

2.9. CRIME ORGANIZADO

2.9.1. Conceito

A Lei n. 12.850/2013, no seu artigo 1º, § 1º, traz a definição do que deve ser entendido como
Organização Criminosa:

Art. 1º [...]

§ 1º - Considera-se Organização Criminosa a associação de 4 (quatro) ou mais


pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que
informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de
qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas
sejam superiores a 4 (quatro) anos, ou que sejam de caráter transnacional. 25

2.9.2. Características

Conforme assevera Luís Flávio Gomes (1997), as organizações criminosas apresentam


as seguintes características:

[...] previsão de acumulação de riquezas indevida ou de forma ilícita; hierarquia


estrutural; planejamento empresarial envolvendo, por exemplo, custo das
atividades, forma de pagamento do pessoal, programação do fluxo de mercadorias,
planejamento dos itinerários, etc.; uso dos meios tecnológicos sofisticados;

25
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/lei/l12850.htm

183
recrutamento de pessoas e divisão funcional de atividades; conexão estrutural ou
funcional com o Poder Público ou com agentes do Poder Público, a ponto de formar
uma simbiose, decorrente do seu alto poder de corrupção e do seu poder de
influência. Nessa relação se verifica tanto a participação direta de agentes do Poder
Público nas associações, quanto atitudes de favorecimento para o funcionamento
das organizações; ampla oferta de prestações sociais, no âmbito da saúde pública,
segurança, transportes, alimentação, alimentação e emprego; divisão territorial das
atividades ilícitas; alto poder de intimidação; real capacidade para fraude, de forma
a lesar o patrimônio público ou coletivo;

Conexão local, regional, nacional ou internacional com outra Organização Criminosa


[...]26.

2.9.3. Origem das Organizações Criminosas

No contexto histórico sobre Organizações Criminosas (ORCRIM), há consenso entre


historiadores de que os primeiros manifestos ocorreram durante o regime feudal introduzido
na Sicília, na primeira metade do século XII, com o surgimento da seita secreta denominada
Beati Paoli, uma organização radical que possuía estatuto e rituais próprios, e que representa
o marco do fenômeno proto-mafioso.
Outras ORCRIM, que merecem ser destacadas dentro do contexto histórico sobre o
tema, são a sociedade secreta chinesa denominada de "Tríades" e a Organização Criminosa
japonesa denominada de " Yakuza". A Tríades surge na China durante o século XVI, com
objetivo de expulsar invasores do império Ming e, posteriormente, incentivar o cultivo da
papoula e a exploração do mercado da heroína e do lenocínio. Já a "Yakuza", esta surge no
Japão no século XVII objetivando a exploração de várias atividades ilícitas, dentre as quais se
destacavam os cassinos, as casas de prostituição, o tráfico de mulheres e a lavagem de
dinheiro27.
Retomando os comentários sobre a máfia, do ponto de vista criminológico, sua
importância enquanto fenômeno criminal só assume relevância para o estudo científico, e
começa a ser objeto de interesse, a partir do século XIX.28

26
GOMES, Luiz Flávio; CERVINI, Raúl, 1997 apud BRAZ, Graziela Palhares Torreão Graziela Palhares Torreão.
Crime Organizado x Direitos Fundamentais. Brasília: Brasília Jurídica, 1999. p. 32-33.
27
Evolução Histórica da Organização Criminosa no Mundo e no Brasil. Disponível em:
https://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=15358 acesso em: 15 out 2018.
28
Nesse sentido DICKIE, John. Cosa Nostra: storia della mafia siciliana. 9. ed. Traduzione di Giovanni Ferrara degli
Uberti Bari: Laterza, 2017. p. 39, que defende a tese, esposada por Franchetti, segundo a qual a máfia na Sicília

184
No início do século XX, a máfia italiana encontrou nos Estados Unidos o ambiente
favorável para expansão dos negócios ilícitos. A Lei Seca imposta no País ensejou um mercado
ilícito de bebidas alcoólicas e, consequentemente, atraiu a criminalidade organizada italiana,
fato este que deu origem à máfia ítalo-americana.
Dentre as máfias mais tradicionais e poderosas, merecem ser destacadas a Cosa
Nostra siciliana, a Camorra napolitana, a ‘Ndrangheta calabresa e, mais recentemente,
identifica-se uma quarta máfia, originária da Puglia, que é denominada Sacra Corona Unita.

2.9.4. Crime Organizado no Brasil

No Brasil, o Crime Organizado teve origem entre o final do século XIX, e o começo do
século XX, a partir da ação de bandos armados nômades, que atuavam no sertão nordestino,
fenômeno este que ficou conhecido como “cangaço”. Seus integrantes se organizavam
hierarquicamente e contavam com o apoio de fazendeiros, políticos, e policiais corruptos, os
quais garantiam o suporte logístico dos bandos, suprindo-os com armas e munições.
Em seguida, no início do século XX, o crime organizado começou a se desenvolver
através da prática do “jogo do bicho”, contravenção esta, que ganhou popularidade a partir
do incentivo financeiro de policiais e políticos corruptos que integravam tais grupos.29
Na década de 70, o presídio Cândido Mendes, na Ilha Grande, no litoral do Rio de
Janeiro, conhecido como o ‘Caldeirão do Diabo, recebeu vários presos políticos, contrários ao
regime militar e que resolveram se unir com presos comuns violentos para lutar por direitos
e ideais coletivos. Tal miscelânea, deu origem à Organização Criminosa denominada “Falange
Vermelha”.
Já no final da década de 70, e início da década de 80, alguns remanescentes da
ORCRIM Falange Vermelha, aliaram-se para formar um grupo contrário à supremacia e poder
daqueles que dominavam o mercado do tráfico de drogas no Rio de janeiro, surgindo assim,
a Organização Criminosa denominada “Comando Vermelho” (CV). Três palavras de ordem da
facção - "Paz, Justiça e Liberdade"- sintetizam um conjunto de regras criadas e impostas à

nasce em 1812, com a derrocada do feudalismo. Em igual sentido ROMANO, Salvatore Francesco. Storia della
mafia. Verona: Mondadori, 1966. p. 95-96, que prefere pontuar o
29
https://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=15358

185
massa carcerária pelos fundadores da ORCRIM. Foi um período de constante conflito dentro
das prisões cariocas, de assassinatos em disputas de quadrilhas rivais e de tortura 30.
Outra ORCRIM, que merece ser destacada é o grupo autointitulado “Primeiro
Comando da Capital” (PCC ou 1533), fundado em 31 de agosto de 1993, na Casa de Custódia
de Taubaté-SP, popularmente conhecida pelos detentos como “masmorra”, devido à
severidade imposta no tratamento dos presos. Inicialmente, a facção era integrada pelos
fundadores, jogadores do mesmo time de futebol, que pretendiam combater a opressão
dentro do sistema prisional paulista, e vingar as mortes dos cento e onze presos, ocorridas em
02 de outubro de 1992, durante a intervenção na extinta Casa de Detenção “Carandiru” em
São Paulo31. O PCC, assim como o CV, também tem como lema a luta pela liberdade, justiça e
paz.
Hoje o PCC, tem células nos 26 estados e no Distrito Federal, e ramificações na
Argentina, Peru, Colômbia e Venezuela32.
O quadro a seguir, lista as ORCRIM atuantes no Brasil, distribuídas por região e
estado.

Quadro 54: Distribuição das facções/ORCRIM atuantes no Brasil – por região e estado

Quantidade e distribuição de facções/ORCRIM por Região e Estado


de atuação no Brasil

REGIÃO CENTRO-OESTE

UF DE ATUAÇÃO Facções/ORCRIM

CV/DF – Comando Vermelho


PCC – Primeiro Comando da Capital
DF
CDC - Comboio do Cão
CMM - Comando Morte maldição
Total de facções/ORCRIM atuantes no DF 4
CV/GO - Comando Vermelho
GO
PCC – Primeiro Comando da Capital

30
http://www.ilhagrandehumanidades.com.br/sites/default/files/Marcelo%20Castaneda%20-
%20Monografia%20Origem%20da%20Falange%20na%20Ilha_0.pdf
31
https://paulabigoli.jusbrasil.com.br/artigos/150336089/faccoes-criminosas-o-caso-do-pcc-primeiro-
comando-da-capital
32
http://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/dez-anos-apos-parar-sp-pcc-tem-bases-em-todos-os-
estados-e-seis-paises-39cv028gl66jliudgen0id0li

186
ADE - Amigos dos Estados
BDC - Bonde dos Crias
BDO - Bonde do Osama
K2
Grupo K2
MVL - Matar, vingar e libertar
Total de facções/ORCRIM atuantes no GO 8
CV/MS – Comando Vermelho
MS PCC – Primeiro Comando da Capital
GDC - Guardiões do Crime
Total de facções/ORCRIM atuantes no MS 3
CV/MT – Comando Vermelho
MT
PCC – Primeiro Comando da Capital
Total de facções/ORCRIM atuantes no MT 2
Total de facções/ORCRIM atuantes no Centro-Oeste 14

REGIÃO NORDESTE

UF DE ATUAÇÃO Facções/ORCRIM
CV/AL – Comando Vermelho
AL
PCC – Primeiro Comando da Capital
Total de facções/ORCRIM atuantes no AL 2
CV/BA – Comando Vermelho
PCC – Primeiro Comando da Capital
BDA - bonde do ajeitha
BDM - bonde do maluco
BDM - bonde do neguinho
BNB - Bonde do nem bomba
caveira
CBV - comando bala voa
CP - comando da paz
BA DMP - daniel gomes, maria pinheiro e pau caido
dona maria
katiara
MPA - mercado povo atitude
OP - ordem e progresso
PTG - paulo tg
PCE - primeiro comando de eunapolis
raio a
raio b
RR doideira
Tudo 2

187
Total de facções/ORCRIM atuantes no BA 20
CV/CE – Comando Vermelho
CE PCC – Primeiro Comando da Capital
GDE - Guardiões do Estado
Total de facções/ORCRIM atuantes no CE 3
CV/MA – Comando Vermelho
PCC – Primeiro Comando da Capital
MA
BD40 - bonde dos 40
PCM - primeiro comando do maranhao
Total de facções/ORCRIM atuantes no MA 4
CV/PB – Comando Vermelho
PCC – Primeiro Comando da Capital
PB OKD - Okaida
OKDRB - Nova Okaida
EUA - Estados Unidos
Total de facções/ORCRIM atuantes no PB 5
CV/PE – Comando Vermelho
PCC – Primeiro Comando da Capital
BDN - Bonde da Nike
BDU - Bonde da união
TUDO 3 - Bonde da LK
BDC - bonde dos cachorros
PE Bonde do matuto
CLN - Comando Litoral Norte
CLS - Comando Litoral Sul
BDC - bonde do cangaço
GDG - Gangue Gêmeos de Gaibú
PCI - Primeiro Comando Ipojuca
FDI - familia demonios da ilha
Total de facções/ORCRIM atuantes no PE 13
CV/PI – Comando Vermelho
PI PCC – Primeiro Comando da Capital
PCE – Primeiro Comando de Esperandina
Total de facções/ORCRIM atuantes no PI 3
CV/RN – Comando Vermelho
PCC – Primeiro Comando da Capital
RN
CAVEIRAS - caveiras de mossoro
SC - sindicato do crime
Total de facções/ORCRIM atuantes no RN 4
CV/SE – Comando Vermelho
SE PCC – Primeiro Comando da Capital
PCS- Primeiro Comando de Sergipe
Total de facções/ORCRIM atuantes no SE 3

188
Total de facções/ORCRIM atuantes no Nordeste 49

REGIÃO NORTE

UF DE ATUAÇÃO Facções/ORCRIM
CV/AC – Comando Vermelho
PCC – Primeiro Comando da Capital
AC
Bonde dos 13
IFARA - Irmandade Força Ativa Responsabilidade Acreana
Total de facções/ORCRIM atuantes no AC 4
CV/AM – Comando Vermelho
PCC – Primeiro Comando da Capital
FDN - Família do Norte (Atual Cartel do Norte)
AM
RDA - Revolucionários do Amazonas
GDA - Guerrilha do Amazonas
TPLC - Os Crias da Tríplece
Total de facções/ORCRIM atuantes no AM 6
CV/AP – Comando Vermelho
PCC – Primeiro Comando da Capital
APS - amigos para sempre
AP
FDA - familia do amapa
FTA - familia terror do amapa
UCA - uniao criminosa do amapa
Total de facções/ORCRIM atuantes no AP 6
CV/PA – Comando Vermelho
PA PCC – Primeiro Comando da Capital
CCA - Comando Classe A
Total de facções/ORCRIM atuantes no PA 3
CV/RO – Comando Vermelho
RO PCC – Primeiro Comando da Capital
PCP – Primeiro Comando do Panda (Atual Família do Gueto - FDG)
Total de facções/ORCRIM atuantes no RO 3
CV/RR – Comando Vermelho
RR
PCC – Primeiro Comando da Capital
PRANATO - Organização criminosa Venezuelana
Total de facções/ORCRIM atuantes no RR 3
CV/TO – Comando Vermelho
TO
PCC – Primeiro Comando da Capital
B13/TO - Bonde dos 13
Total de facções/ORCRIM atuantes no TO 3
Total de facções/ORCRIM atuantes no Norte 22

189
REGIÃO SUDESTE

UF DE ATUAÇÃO Facções/ORCRIM
CV/ES – Comando Vermelho
ES
PCC – Primeiro Comando da Capital
PCV - Primeiro Comando de Vitória
Total de facções/ORCRIM atuantes no ES 3
CV/MG – Comando Vermelho
PCC – Primeiro Comando da Capital
PCVP - primeiro comando vila pinto
PCj - primeiro comando do jardins
MG
PCBH - primeiro comando de belo horizonte
PCBTEL - primerio comando do betel
FM ou MOSTRO - família mostro
CTMG - comando terrorista de minas gerais
Total de facções/ORCRIM atuantes no MG 8
CV/RJ – Comando Vermelho
PCC – Primeiro Comando da Capital
TCP - terceiro comando puro
RJ
ADA - amigos dos amigos
Milícias
LIGA - liga da justiça
Total de facções/ORCRIM atuantes no RJ 6
CV/SP – Comando Vermelho
PCC – Primeiro Comando da Capital
CBRC - comando brasileiro revolucionário da criminalidade
SCC - segundo comando da capital
TCC - terceiro comando da capital
SP SS - seita satânica
CF - cerol fino
CDL - comando democrático da liberdade
PCP - primeiro comando puro
SA - sociedade anônima
CJVC - comando jovem vermelho da criminalidade
Total de facções/ORCRIM atuantes no SP 11
Total de facções/ORCRIM atuantes no Sudeste 25

REGIÃO SUL

UF DE ATUAÇÃO Facções/ORCRIM
CV/PR – Comando Vermelho
PR
PCC – Primeiro Comando da Capital

190
GSV - gangue do ferro velho
MP - mafia paranaense
Total de facções/ORCRIM atuantes no PR 4
CV/RS – Comando Vermelho
PCC – Primeiro Comando da Capital
Antibala
BNC - bala na cara
FMV - Família Mathias Velho
grupo cebolas
conceição
farrapos
RS (Grupos
grupo k2
organizados/Facções)
MR - mata rindo
os abertos
os alemao
os manos
os tauras
PCI - primeiro comando do interior
taura
V7 - vinte e sete
Total de facções/ORCRIM atuantes no RS 17
CV/SC – Comando Vermelho
PCC – Primeiro Comando da Capital
SC CL – Comando Leal
PCRV – Primeiro Crime Revolucionário Catarinense
PGC – Primeiro Grupo Catarinense
Total de facções/ORCRIM atuantes no SC 5
Total de facções/ORCRIM atuantes no Sul 24

Total de facções/ORCRIM atuantes no Brasil 129


Fonte de dados: Fonte idônea com manutenção do sigilo da origem da informação.
Elaboração da lista: Observatório de Análise Criminal do NAT/MPAC
OBSERVAÇÃO: Mesmo sabendo que as ORCRIM estaduais do Comando Vermelho (CV) tem sua dinâmica de atuação regulada por
estatuto único, neste quadro foram contabilizadas individualemente, pois foi levado em consideração o modelo organizacional
autônomo em relação ao Comando Vermelho do estado do Rio de janeiro.

191
2.9.5. Crime Organizado na Região Norte

O Norte do Brasil, é considerado uma região estratégica para a exploração das rotas
do tráfico de cocaína e, mais recentemente, da maconha.
Desde a década de 80, as cidades da Amazônia passaram a ser atrativas para os
narcotraficantes que encabeçam as principais Organizações Criminosas (ORCRIM) nacionais,
pois a instalação de células criminosas em pontos estratégicos da fronteira, e dos seus
corredores de acesso aos principais produtores de cocaína do mundo, a saber, Colômbia, Peru
e Bolívia, encurta a distância entre os atores do mercado internacional da droga e,
consequentemente, amplia a cobertura territorial de domínio de tais facções.
Outro fator positivo para as ORCRIM, resultante desse estreitamento da relação com
narcotraficantes dos supramencionados países andinos, seria a participação ou até domínio
da cadeia produtiva e logística, pois, desta forma, é possível que haja, em algum momento,
controle do ciclo completo do narcotráfico com foco no aumento da lucratividade ilícita.
Ocorre, que a presença na região Norte das duas maiores ORCRIM do Brasil, oriundas
do Sudeste, têm representado, nos últimos anos, uma ameaça àqueles que vinham
dominando o tráfico de drogas nos estados nortistas, motivo este que provocou o nascimento
e desenvolvimento de facções locais que, em regra, foram fundadas com o objetivo de se
contrapor à presença e a expansão de tais facções.
Como reflexo do conflito gerado em virtude do interesse comum entre as ORCRIM
atuantes no Norte do País, a partir do ano de 2015 a animosidade violenta se instalou nos
presídios da região, manifestando-se por meio do confronto interno, tendo como resultado a
morte de vários detentos.
A partir daí, as determinações feitas por líderes que se encontravam reclusos em
unidades prisionais de toda a região, mudaram a dinâmica da violência nos estados, fato este
que elevou os índices a patamares sem precedentes históricos.

2.9.6. Crime Organizado no Acre

A história do Crime Organizado contemporâneo no Acre, tem como marco o período


de atuação de grupos de extermínio no final da década de 80 e início da década de 90. Tal
período foi marcado pela atuação de um grupo denominado “Esquadrão da Morte”, liderado

192
por um Coronel da Polícia Militar do Acre, responsável por ordenar a execução de várias
pessoas que, direta e indiretamente, interferiam nos interesses do esquadrão. O grupo atuava
na cobrança de dívidas, acertos de contas, contrabando de cigarros e tráfico de drogas.
Somente no final da década de 90, por meio da instalação de uma CPI, é que o líder e mais 46
integrantes da ORCRIM foram presos, pondo fim no período conhecido como “era negra”.
A partir daí, não foram mais constatadas durante um longo período, ações criminosas
atribuídas a atuação de facções/ORCRIM, no estado do Acre.
Contudo, em outubro de 2012, a Polícia Civil do Acre iniciou investigação para apurar
um braço da ORCRIM paulista “Primeiro Comando da Capital” (PCC) que estava
desenvolvendo a formação de uma célula no estado, fato este que deu origem a operação
denominada “Diáspora”. Após meses de investigação, o Grupo Especial de Combate ao Crime
Organizado (GAECO), em trabalho conjunto com a 9ª Promotoria de Justiça Criminal do
Ministério Público do Acre, ofereceu denúncia em desfavor de 44 integrantes do PCC. Até
então, só havia constatação da atuação de uma ORCRIM (PCC), no estado do Acre.
Atualmente, a referida ORCRIM é aliada ao Bonde dos 13 (B13), e à Irmandade Força Ativa
Responsabilidade Acreana (IFARA)
Em 2013, traficantes locais que dominavam o comércio de drogas nos bairros, se
reuniram com o objetivo de criar e fortalecer um grupo capaz de enfrentar o processo de
expansão do PCC no território acreano. Tal grupo, integrado por 13 criminosos, deu origem à
facção criminosa denominada “Bonde dos 13” (B13). Por mais que, a fundação da referida
facção tem sido motivada para conter a expansão do PCC no estado, atualmente as duas
cooperam juntamente, com a Irmandade Força Ativa Responsabilidade Acreana (IFARA)
Outra facção de origem local é a “Irmandade Força Ativa Responsabilidade Acreana”
(IFARA). Informes dão conta de que o referido grupo criminoso é o mais antigo no estado e
age com muita discrição e tem como principal objetivo, o tráfico de drogas oriundas da Bolívia
tendo como principal destino estados do Nordeste. Sabe-se ainda, que age em aliança com a
facção criminosa Bonde dos 13 (B13) e a ORCRIM Primeiro Comando da Capital (PCC).
Quanto à atuação da ORCRIM “Comando Vermelho” (CV) no Acre, as primeiras
manifestações foram constatadas nas investigações da Polícia Civil durante a Operação
“Êxodo”, iniciada no final de 2015, e executada em meados de 2016, com o objetivo de
desarticular as ações criminosas desenvolvidas pela ORCRIM, no estado. Na ocasião, foram
denunciados 46 faccionados que integravam a referida ORCRIM. Atualmente, a ORCRIM CV

193
domina as principais rotas do tráfico e boa parte do comércio da droga no território acreano,
sem desenvolver aliança com as demais facções/ORCRIM atuantes no estado do Acre.
Ressalta-se, que por mais que as manifestações do CV tenham iniciado em 2015,
conhecimentos produzidos dão conta de que a referida facção se instalou no estado no ano
de 2013.
Os primeiros registros de ações violentas desenvolvidas no Acre, pelas
supramencionadas facções/ORCRIM, ocorreram no período de 05 a 08 de outubro de 2015,
quando a ORCRIM B13, em retaliação à morte de dois de seus integrantes, iniciou uma onda
de atentados que deixou em pânico a população acreana. Foram quatro dias de ataques ao
patrimônio particular e público, com incêndio a veículos, a escolas e disparos de arma de fogo
contra Unidades de segurança Pública.
A partir de tal momento, se desenvolveu no estado do Acre uma guerra intra, entre
e contra facções/ORCRIM, que perdurou de forma intensa até meados de 2018, ocasionando
uma explosão nos índices de crimes violentos, em especial, nos homicídios dolosos e roubos.
Em resposta a tais eventos, tornou-se necessário o desenvolvimento de um novo
formato de gestão de Segurança Pública e Justiça Criminal, que trouxe consigo uma estratégia
sufocante para as práticas criminosas desenvolvidas a partir de uma série de ações e
operações, de combate ao Crime Organizado que, aliado a outros fatores, refletiram de forma
positiva nos índices de violência.
O quadro a seguir, apresenta os números das principais operações voltadas para a
desarticulação das facções/ORCRIM.

Quadro 55: Quantidade de pessoas denunciados por ORCRIM conforme principais operações de combate
Principais Operações de Combate ao Crime Organizado no Acre -
2013 a 2021
OPERAÇÕES Nº DE DENUNCIADOS

Operação Diáspora 46
Operação Fim da Linha 1ª fase 165
Operação Fim da Linha 2ª fase 28
Operação Êxodos 1ª fase 46
Operação Êxodos 2ª fase 48
Operação Êxodos 3ª fase 25
Operação Sinistros 4

194
Operação Avalanche I 26
Operação Avalanche II 38
Operação Sintonia 138
Operação Hidra 29
Operação Lares 10
Operação Labor 26
Operação Midas 36
Operação Cartas Marcadas 10
Operação Xeque-Mate 25
Operação Redenção 15
Operação Leviatã 12
Operação Caronte 22
Operação Blackout 23
Operação Alcatéia 46
Operação Tríade 68
Operação Ponta Negra 34
Operação Carthago 36
Operação Catavento 5
Operação Ilha Grande 111
Operação Nitro 15
Operação Sicário 22
Operação Plácido de Castro 17
Operação Filho Pródigo 10
Operação Hemólise 69
Operação Tróia 25
Operação Rascunho 29
Operação Sinapse I 66
Operação Calabar 10
Operação Sinapse II 6
Operação Ghidorah 35
Operação Livro Caixa I 12
Operação Tabuleiro I 38
Operação Calebe 66
Operação Mâncio Limpa II 8
Operação Juruá 21
Operação Abunã 14
Operação Sinapse III 17
Operação Draco II 3
195
Operação Fronteira Fechada 10
Operação Livro Caixa II 18
Operação Partum 55
Operação DNARC CZS 6
Operação Feijó I 10
Operação Open Source I 28
Operação Draco 11
Operação Draco PCC 8
Operação Criminalis Nexum II 7
Operação Criminalis Nexum I 6
Operação Tabuleiro II 16
Operação Tabuleiro III 61
Operação Draco B13 10
Operação Mâncio Lima 14
Operação Blacklist 27
Operação CV CZS_GAECO 7
Operação Draco_Zaqueu 27
Operação Mâncio Limpa III 17
Operação Garoa II 85
Operação Maleficent 25
Operação Shinigame_Feijo 34
Operação DCORE 59
Operação Opidum poppuli 7
Operação Repiquete 36
Operação Sena Madureira 2
Operação Open Source II 19
Operação Poseidon 2
Operação Terminal 2
Operação Ouro Negro 16
Processos Avulsos 892
Total de denunciados 3072
Fonte: Observatório de Análise Criminal do NAT/MPAC

196
2.9.6.1. Perfil dos faccionados/integrantes de ORCRIM identificados a partir de
investigações de combate ao Crime Organizado

Gráfico 202: Percentual relativo à faixa etária de pessoas identificadas no período de 2013 a janeiro de 2022, em
investigações de combate ao Crime Organizado no Acre
Percentual relativo à faixa etária de pessoas identificados no período de 2013 a
janeiro de 2022 em investigações de combate ao Crime Organizado no Acre
35,00%

30,00%

25,00%

20,00%

15,00%

10,00%

5,00%

0,00%
10 A 14 15 A 19 20 A 24 25 A29 30 A 34 35 A 39 40 A 44 45 A 49 50 A 54 55 A 59 60 A 64
Fem 5,94% 30,64% 31,59% 13,30% 7,84% 6,18% 2,85% 1,19% 0,48% 0,00% 0,00%
Masc 1,05% 23,11% 29,52% 21,33% 13,41% 7,70% 2,81% 0,81% 0,16% 0,05% 0,03%
Geral 1,55% 23,88% 29,73% 20,51% 12,84% 7,55% 2,82% 0,85% 0,19% 0,05% 0,02%

Fonte: Observatório de Análise Criminal do NAT/MPAC

197
Gráfico 203: Percentual relativo do sexo dos faccionados identificados no período compreendido entre 2013 a janeiro de
2022

Percentual relativo do sexo dos faccionados


identificados no período compreendido entre 2013 a
janeiro de 2022

10%
Feminino

Masculino

90%

Fonte: Observatório de Análise Criminal do NAT/MPAC

198
Gráfico 204: Percentual relativo de faccionados com o nome do pai ausente no documento de identidade

Percentual relativo de faccionados com o nome do pai


ausente no documento de identidade

13%

SEM o nome do pai na


identificação
COM o nome do pai na
identificação

87%

Fonte: Observatório de Análise Criminal do NAT/MPAC

2.10. FRONTEIRA

2.10.1. Fronteira brasileira

Sobre a fronteira brasileira, o relatório de auditoria do Tribunal de Contas da União


(TC 020.053/2015-0)33, que avalia a governança das políticas públicas da faixa de fronteira
nacional, descreve de forma categórica as suas características.

[...] A faixa de fronteira corresponde a 27% do território nacional (2.357.850 km²) e


caracteriza-se geograficamente por ser uma faixa de até 150 km de largura ao longo
dos 16.886 km de extensão da fronteira terrestre brasileira, sendo 7.363 km em linha
seca e 9.523 km em rios, lagos e canais ao longo de 11 Estados da federação, que
fazem divisa com 10 países da América do Sul. Nessa área, há 23.415 km de rodovias
federais e nela residem mais de 10 milhões de brasileiros, em 588 municípios, sendo

33
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:3KZ0f3f-
Hu8J:portal.tcu.gov.br/lumis/portal/file/fileDownload.jsp%3FfileId%3D8A8182A1561E4260015652BB6C8E783A
+&cd=6&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br

199
122 limítrofes, com 30 cidades gêmeas. Segundo a Constituição Federal é
considerada fundamental para defesa do território nacional e sua ocupação e
utilização sofrem restrições legais.
Por estar situada no lado oposto àquele onde se iniciou a ocupação do território
brasileiro, a costa do Atlântico, em cuja linha ou proximidades desenvolveram-se os
principais conglomerados urbanos e aparelhos produtivos do país, a faixa de
fronteira é muito menos povoada e desenvolvida que a costa Leste, conquanto seja
de vital importância para a defesa nacional, para a segurança pública e para a
integração com os países limítrofes.
Salienta-se que a faixa de fronteira é uma área com características peculiares que a
diferenciam do restante do País, devido ao estreito contato com os demais países da
América do Sul, evidenciado principalmente nas cidades-gêmeas, com modelos
próprios de organização em meio às dificuldades que sinalizam para a necessidade
de se prestar tratamento especial a essa região, que requer esforços coordenados,
progressivos e continuados para a promoção do seu desenvolvimento.
As unidades da federação localizadas na Amazônia Brasileira possuem singularidades
no que se refere à sua geografia, infraestrutura, aspectos culturais e
criminológicos[...]

2.10.1.1. Histórico de atos normativos voltados para a faixa de fronteira brasileira

Dentre os atos regulamentadores das políticas federais direcionadas à fronteira,


sintetiza-se, adiante, o histórico do arcabouço normativo específico para a faixa limítrofe.

200
Quadro 56: Arcabouço de atos normativos voltados para a fronteira

Arcabouço de atos normativos voltados para a fronteira


Dispõe sobre as terras devolutas do
LEI Nº 601/1850
Império
CONSTITUIÇÃO FEDERAL 1934/37 Faixa de Fronteira de 150 Km
Dispõe sobre zonas indispensáveis à
Lei Nº 2.597/1955
defesa do país e dá outras providências.
Dispõe sobre a Faixa de Fronteira, altera o
Lei Nº 6.634/1979 Decreto-lei nº 1.135, de 3 de dezembro de
1970, e dá outras providências.
Dispõe sobre a organização e o
Lei Nº 8.183/1991 funcionamento do Conselho de Defesa
Nacional e dá outras providências.
Estabelece prazo para as ratificações de
concessões e alienações de terras feitas
Lei 9.871/1999
pelos Estados na faixa de fronteira, e dá
outras providências.
Dispõe sobre as normas gerais para a
LC Nº 097/1999 organização, o preparo e o emprego das
Forças Armadas.
Institui a Política Nacional de
Decreto Nº 6.047/2007 Desenvolvimento Regional - PNDR e dá
outras providências
Altera a Lei Complementar no 97, de 9 de
junho de 1999, que “dispõe sobre as
normas gerais para a organização, o
preparo e o emprego das Forças
LC Nº 136/2010
Armadas”, para criar o Estado-Maior
Conjunto das Forças Armadas e disciplinar
as atribuições do Ministro de Estado da
Defesa.
Institui a Comissão Permanente para o
Decreto de 08 de setembro de 2010 Desenvolvimento e a Integração da Faixa
de Fronteira - CDIF
Decreto Nº 7.496/2011 Institui o Plano Estratégico de Fronteiras.
Altera o Decreto no 7.496, de 8 de junho
de 2011, que institui o Plano Estratégico de
Decreto Nº 7.638/2011 Fronteiras.
Estratégia Nacional de Segurança Pública
nas Fronteiras (ENAFRON).
Institui o Programa de Proteção Integrada
de Fronteiras e organiza a atuação de
Decreto Nº 8.903/2016
unidades da administração pública federal
para sua execução (PPIF).
Altera o Decreto nº 8.903, de 16 de
novembro de 2016, que institui o Programa
de Proteção Integrada de Fronteiras e
DECRETO Nº 9.818/2019
organiza a atuação de unidades da
administração pública federal para sua
execução.

201
2.10.1.2. Problemas enfrentados na região de fronteira do Brasil

O desenho atual das políticas públicas destinadas ao fortalecimento da faixa de


fronteira, objetiva minimizar os problemas já diagnosticados, e aproveitar oportunidades
mapeadas nas áreas de desenvolvimento, integração e segurança.
Em se tratando dos fatores genéricos que constituem os principais problemas da
região em comento, podemos destacar:

• Baixa densidade demográfica;


• Ocorrência de crimes transnacionais,
• Existência de conflitos fundiários;
• Injustiça social;
• Imigração com reflexos diretos nas áreas de segurança, saúde, educação,
emprego e assistência social.

Dentre os fatores genéricos dispostos acima, no atual momento torna-se necessário


um aprofundamento na ocorrência de crimes transnacionais, em especial, na problemática do
tráfico de drogas.
A baixa capacidade de atuação das forças estaduais de segurança pública no combate
ao narcotráfico, tem sido um dos maiores problemas para os estados situados na faixa de
fronteira brasileira, pois os índices de crimes tipicamente urbanos, consomem todo recurso
humano e logístico disponíveis em tais instituições, para preveni-los e reprimi-los.
A falta de vigilância permanente por parte das instituições federais, instituições estas
que têm o real dever de proteger a extensa fronteira nacional, tem sido um relevante motivo
para o desenvolvimento das Organizações Criminosas atuantes no país. Tal deficiência, eleva
a quantidade de drogas transportadas a partir dos vários modais de infiltração no território
nacional, pois representa a redução de riscos para a cadeia logística empreendida em toda a
extensão das rotas.

202
2.10.2. O Acre e a Tríplice Fronteira

O Acre está situado no extremo sudoeste da Amazônia brasileira, sua superfície


territorial é de 164.221,4 km2, correspondente a 4% da área amazônica brasileira e a 1,9% do
território nacional. Com uma extensão territorial de 445 km no sentido norte-sul, e 809 km
entre seus extremos Leste-Oeste, faz divisa com os países Peru e a Bolívia e, nacionalmente
com os estados do Amazonas e de Rondônia.

Figura 14: Mapa do Acre e seus limites com a Bolívia e o Peru

O Acre está dividido em cinco Regionais Político-Administrativas, e em 10 Regionais


de Segurança Pública, a saber: Alto Acre; Baixo Acre; Purus; Tarauacá/Envira e Juruá.

203
Figura 15: Mapa de distribuição Regional do Acre

Quadro 57: Dezessete municípios do estado do Acre situados na linha de fronteira


17 municípios do Acre situados na linha de fronteira

Municípios
Tipo de Fronteira
Assis Brasil Cidade Gêmea - Peru/Bolívia
Brasiléia/Epitaciolândia Cidade Gêmea - Bolívia
Capixaba Município Lindeiro - Bolívia
Acrelândia Município Lindeiro - Bolívia
Plácido de Castro Município Lindeiro - Bolívia
Sena Madureira Município Lindeiro - Bolívia
Santa Rosa Cidade Gêmea - Peru
Manoel Urbano Município Lindeiro - Peru
Feijó Município Lindeiro - Peru
Jordão Município Lindeiro - Peru
Marechal Thaumaturgo Município Lindeiro - Peru
Cruzeiro do Sul Município Lindeiro - Peru
Rodrigues Alves Município Lindeiro - Peru
Porto Walter Município Lindeiro - Peru
Mâncio Lima Município Lindeiro - Peru
Xapuri Município Lindeiro - Bolívia

O estado possui uma extensa faixa de fronteira com a Bolívia (618 km), e com o Peru
(1.350 km). Esses países, juntos, são responsáveis por mais de 10% do cultivo de coca do
mundo. Matérias jornalísticas apontam que Bolívia tornou-se um território prioritário para as

204
redes internacionais de traficantes expandirem seus negócios. Tais fatos demonstram a
vulnerabilidade a que está exposto o estado do Acre.

Figura 16: Mapa com extensão da fronteira do Acre com a Bolívia e o Peru

No Acre, existem várias vias terrestres e hidrovias que dão acesso aos países andinos.
Devido à cobertura insuficiente de fiscalizações, os criminosos preferem trafegar através de
ramais e hidrovias, visto que a presença da polícia nesses locais fica comprometida, em razão
de algumas dificuldades como a capacidade logística e operacional, que são insuficientes para
atender à demanda mínima verificada em tais localidades. A vasta malha hidroviária,
especialmente observada na região do Alto Acre, Purus e Juruá, apresenta-se como acesso
atrativo para os traficantes de entorpecentes oriundos de países vizinhos, Peru e Bolívia, no
estado e, consequentemente, no país.

205
Figura 17: Mapa hidrográfico do Acre

Os principais rios no estado totalizam uma média de nove, afora os igarapés. São rios
navegáveis apenas em épocas de cheias, período que vai de janeiro a maio aproximadamente,
e boa parte fazem divisa internacional, alguns com suas nascentes no Peru e outros na Bolívia.
O mapa a seguir, ilustra algumas rotas e modais do tráfico de drogas, oriundos dos
países considerados os maiores produtores de cocaína do mundo. Observem que o Acre é
cortado por rotas fluviais estratégicas, para o escoamento da droga do Peru e da Bolívia, até
os grandes centros consumidores do Brasil e de outros países34.

34
A Geografia do Narcotráfico na Amazônia. Disponível em: file:///C:/Users/acolombo/Downloads/31774-
149405-1-PB%20(1).pdf acesso em: 21 out 2019.

206
Figura 18: Mapa de rotas internacionais do tráfico de drogas

207
O quadro a seguir relaciona os trechos navegáveis dos rios:

Quadro 58: Trechos navegáveis dos principais rios que banham o Acre

208
O Acre é o quarto estado, na Amazônia Legal, de maior preservação da cobertura
florestal. O estado possui muitas “colocações”, sendo todas elas ocupadas por pequenos
povoados, conhecidos como populações tradicionais: ribeirinhos, colonos, indígenas e
produtores familiares, que têm acesso às áreas urbanas de suas cidades, após muitas horas
de caminhada em “estradas de seringas”, varadouros e ramais. Quando não, por rios, em
épocas de águas altas. Sendo tais vias de acesso caracterizadas por matas muito fechadas,
propícias para o fluxo de pessoas clandestinas e não clandestinas, drogas e contrabandos.
Os aspectos geográficos supracitados reafirmam as dificuldades com as quais os
órgãos estaduais se deparam, na oferta do serviço de segurança às comunidades longínquas
e isoladas, bem como, no combate ao narcotráfico e demais crimes fronteiriços.

2.10.2.1.Crimes da região de fronteira do Acre

Os crimes mais comuns da região de fronteira do Acre com os países vizinhos são:

• Contrabando de armas e munições;


• Refúgio de criminosos;
• Roubo e furto de veículos;
• Tráfico de drogas;
• Imigração clandestina;
• Prostituição, com exploração sexual infanto-juvenil bi nacionalmente;
• Exploração ilegal de recursos naturais;
• Atuação DO Crime Organizado;
• Mortes violentas intencionais (MVI).

209
2.11. SUICÍDIO

O suicídio é uma prática muito comum ao longo da história, é uma interrupção


voluntária da vida, que, em geral, ocorre como o último estágio de síndromes mentais. Tal
atitude é vista com um olhar preconceituoso por grande parte da sociedade 35. É um grave
problema de saúde pública, complexo, multideterminado e de grande impacto social,
econômico e pessoal.
O ato pode ser relacionado a uma característica natural do ser humano, que é a
autodestruição, e tal ideia pode ser fortalecida quando se observa ao longo da evolução
histórica do homem.
Segundo Durkheim (1897)36, O suicídio é “todo o caso de morte que resulta, direta
ou indiretamente, de um ato, positivo ou negativo, executado pela própria vítima, e que ela
sabia que deveria produzir esse resultado”.
De acordo com o sociólogo, cada sociedade está predisposta a fornecer um
contingente determinado de mortes voluntárias, e o que interessa à sociologia sobre o suicídio
é a análise de todo o processo social, dos fatores sociais que agem não sobre os indivíduos
isolados, mas sobre o grupo, sobre o conjunto da sociedade. Cada sociedade possui, a cada
momento da sua história, uma atitude definida em relação ao suicídio.
O objetivo do suicida, em si, não é a morte. Ela é apenas um instrumento utilizado
para alcançar um objetivo. O suicida está, sim, buscando uma saída para uma situação de
conflito e vê na morte o instrumento mais potencial para alcançar o que deseja. O suicida é
um homicida que elimina um objeto interno ameaçador, torturante, agressivo, enfim, que o
molesta e perturba37.
Atualmente, a autoprovocação da morte é entendida como prática socialmente
ocultada e, consequentemente, silenciada, pois a falta de atenção dada aos casos de suicídio,
aliada à discriminação feita pelo corpo social, faz com que as práticas se tornem um problema
sério de difícil solução.

35
https://multivix.edu.br/wp-content/uploads/2018/04/revista-ambiente-academico-edicao-3-artigo-7.pdf
36
CABRAL, João Francisco Pereira. "Sobre o suicídio na sociologia de Èmile Durkheim"; Brasil Escola. Disponível
em: https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/sobre-suicidio-na-sociologia-Emiledurkheim. htm. Acesso em 16 de
setembro de 2021.
37
LOPES, Francirene Fabretti; MILANI, Rute Grossi. Suicídio: um desafio para o psicólogo clínico. Centro
Universitário de Maringá. s.d. Disponível em
<https://drive.google.com/file/d/0B7PlxV4lhWOSkk5NW5BN05uQW8/view>. Acesso em 06 abr. 2016.

210
2.11.1. Cenário mundial

De acordo com relatório da OMS38, o suicídio continua sendo uma das principais
causas de morte em todo o mundo.
Todos os anos, mais pessoas morrem como resultado de suicídio do que HIV, malária
ou câncer de mama - ou guerras e homicídios. Em 2019, mais de 700 mil pessoas morreram
por suicídio: uma em cada 100 mortes, o que levou a OMS a produzir novas orientações para
ajudar os países a melhorarem a prevenção do suicídio e atendimento.

Figura 19: Mapa mundi com tonalidades em relação a taxa de suicídios por grupo de 100 mil habitantes – ambos
os sexos - 2019

A taxa global de suicídio foi de 9,0 por 100.000 habitantes, em 2019. As taxas
variaram entre países com menos de duas mortes por suicídio por 100.000, a mais de 80 por
100.000.
A taxa global de suicídio padronizada por idade foi maior em homens (12,6 por
100.000), do que em mulheres (5,4 por 100 000).

38
https://www.who.int/publications/i/item/9789240026643

211
Figura 20: Mapa-múndi com tonalidades em relação a taxa de suicídios por grupo de 100 mil habitantes –
mulheres - 2019

Figura 21: Mapa-múndi com tonalidades em relação a taxa de suicídios por grupo de 100 mil habitantes – homens
- 2019

212
Gráfico 205: Ranking da taxa de suicídio por grupo de 100 mil habitantes dos países situados na Região da OMS
das Américas ‐ Ambos os sexos - 2019

213
2.11.2. Cenário brasileiro

Entre 2010 e 2019, ocorreram no Brasil 112.230 mortes por suicídio, com um
aumento de 43% no número anual de mortes, de 9.454 em 2010, para 13.523 em 2019. A
Análise das taxas de mortalidade ajustadas no período demonstrou aumento do risco de
morte por suicídio em todas as regiões do Brasil39.

Gráfico 206: Evolução das taxas de mortalidade por suicídio, ajustadas por idade, segundo região. Brasil, 2010 a
2019

39
Mortalidade por suicídio e notificações de lesões autoprovocadas no Brasil. Boletim Epidemiológico 33.
Secretaria de Vigilância em Saúde – Ministério da Saúde. Vol 52 – Set 2021. Disponível em:
https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/boletins/boletins-
epidemiologicos/edicoes/2021/boletim_epidemiologico_svs_33_final.pdf. Acesso em: 01 abr 2022.

214
Gráfico 207: Evolução das taxas de mortalidade por suicídio, segundo sexo. Brasil, 2010 a 2019

É importante situar o suicídio como um fenômeno complexo e multifacetado, de


etiologia multifatorial. A amplitude dos fatores envolvidos no comportamento suicida engloba
desde fatores distais, como experiências adversas no início da vida e características genéticas
e culturais, quanto fatores proximais, como experiências traumáticas e o abuso de substâncias
psicoativas. Além disso, é necessário compreender o suicídio como uma experiência
individual, marcada pela ambivalência entre a busca da morte, como mecanismo de cessação
do sofrimento, e o desejo por socorro.
Depressão, esquizofrenia e o uso de drogas ilícitas são os principais males
identificados pelos médicos em um potencial suicida. Problemas que poderiam ser tratados e
evitados em 90% dos casos, segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria40.
Os métodos mais comuns de suicídio são enforcamento, envenenamento por
pesticidas e armas de fogo.
Chama a atenção no gráfico a seguir, a expressiva taxa de suicídios na Região Norte
do País, entre jovens de 15 a 29.

40
https://pebmed.com.br/setembro-amarelo-taxa-de-suicidio-aumenta-7-no-brasil-em-seis-anos/

215
Gráfico 208: Taxas de mortalidade por suicídio segundo faixa etária e região geográfica. Brasil, 2019

A literatura tem apontado para a adolescência, e o início da fase adulta como os


principais estágios da vida para o início de comportamentos suicidas. Nesse sentido, o suicídio
configura a quarta maior causa de morte entre jovens.
Há uma conjunção de fatores relacionados ao comportamento suicida na juventude.
Destacam-se como fatores causais os sentimentos de tristeza, desesperança, a depressão,
ansiedade, baixa autoestima, experiências adversas pregressas, como abusos físicos e sexuais
pelos pais, ou outras pessoas próximas, falta de amigos e suporte de parentes, exposição à
violência e discriminação no ambiente escolar, e o uso de substâncias psicoativas41.
Em relação às taxas mais elevadas do país, o gráfico a seguir apresenta a taxa estadual
de suicídios por grupo de 100 mil habitantes, na ordem da maior para a menor.

41
https://portal.fiocruz.br/noticia/saude-mental-especialistas-falam-sobre-os-desafios-no-cuidado-de-jovens-
e-adolescentes

216
Taxa de mortalidade
(por 100 mil)

10,0
12,0
14,0

0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
Brasil = 6,7)

Brasil = 6,5)
Rio Grande do Sul 12,4
Santa Catarina 10,7
Piauí 9,5
Mato Grosso do Sul 8,7
Goiás 8,4
Paraná 8,1
Acre 8,0
Rondônia 7,7
Minas Gerais 7,7
Amazonas 7,4

TX UF
Mato Grosso 7,4

Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Infirmações Sobre Mortalidade


Tocantins 7,4

217
Rio Grande do Norte 6,6
Ceará 6,6
Distrito Federal 6,5
Paraíba 6,4

TX BRASIL (6,5)
Espírito Santo 6,2
Amapá 5,9
Roraima 5,7
Sergipe 5,6
São Paulo 5,1
Alagoas 5,0
Bahia 4,9
Maranhão 4,8
Pernambuco 4,7
Rio de Janeiro 4,5
Pará 4,5
Gráfico 209: Taxas de mortalidade por suicídio, ajustadas por idade, segundo UF. Brasil, 2019 (taxa média do

Gráfico 210: Taxas de mortalidade por suicídio, ajustadas por idade, segundo UF. Brasil, 2020 (taxa média do
2.11.3. Cenário acreano

Segundo entrevista concedida em 2014, pelo médico psiquiatra Marcos Araripe42, à


época Diretor do Hospital de Saúde Mental do Acre (HOSMAC), existem diversos motivos que
podem levar alguém ao suicídio, mas o mais comum está ligado a casos de depressão na
família. Em relação ao tratamento, o profissional diz que também depende da gravidade do
caso, podendo ser necessário apenas acompanhamento médico, medicamentoso e até
internação hospitalar. "Alguns pacientes já têm uma história familiar de transtorno
depressivo, que pode levar ao suicídio. O fator genético é o que mais prepondera, porque
geralmente na família daquela pessoa que tem alguém que é depressivo, já tem uma história
de suicídio. Existem diversas causas, o uso de entorpecentes pode levar ao suicídio, a
bipolaridade, mas a mais comum é relacionada à depressão", explica o médico.
Araripe enumera ainda possíveis características comportamentais de pessoas com a
tendência suicida. "Geralmente, o paciente fica muito recluso, dizendo frases enigmáticas, se
despede da família, pede perdão por alguma coisa que tenha feito. E também, geralmente,
começa a se desapegar de objetos de valor", finaliza.
Por mais que da entrevista, até a atualidade já tenha decorrido um longo tempo, os
motivos e comportamentos suicidas apontados pelo referido profissional médico,
representam as causas mais incidentes, e percebidas de forma tardia.

42
http://g1.globo.com/ac/acre/noticia/2014/07/acre-tem-4-maior-taxa-de-suicidios-entre-jovens-no-paisdiz-
pesquisa.html

218
2.11.3.1. Suicídios no Acre distribuídos no tempo

Gráfico 211: Série histórica da frequência absoluta de suicídios consumados no Acre

Série histórica da frequência absoluta de suicídios consumados no


Acre
80 76
70
70 65

60 56 56
53
50
40 38 40
40 35

30

20

10

0
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
Fonte: Obs ervatório de Análise Cri minal do Núcleo de Apoio Tecnico do Ministério Público do Acre

Quadro 59: Frequência absoluta e relativa mensal de suicídios ocorridos no estado do Acre nos respectivos anos
Frequência absoluta e relativa mensal de suicídios ocorridos no estado do Acre nos respectivos anos
Mês 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
jan 5 (12,5%) 4 (10,5%) 4 (7,1%) 5 (14,3%) 1 (2,5%) 2 (3,6%) 4 (7,5%) 8 (11,4%) 5 (6,6%) 4 (6,2%)
fev 8 (20,0%) 2 (5,3%) 6 (10,7%) 7 (20,0%) 1 (2,5%) 5 (8,9%) 5 (9,4%) 6 (8,6%) 6 (7,9%) 5 (7,7%)
mar 5 (12,5%) 2 (5,3%) 4 (7,1%) 4 (11,4%) 7 (17,5%) 6 (10,7%) 5 (9,4%) 4 (5,7%) 5 (6,6%) 5 (7,7%)
abr 4 (10,0%) 1 (2,6%) 5 (8,9%) 4 (11,4%) 5 (12,5%) 3 (5,4%) 6 (11,3%) 6 (8,6%) 8 (10,5%) 3 (4,6%)
mai 1 (2,5%) 2 (5,3%) 3 (5,4%) 2 (5,7%) 5 (12,5%) 3 (5,4%) 2 (3,8%) 5 (7,1%) 6 (7,9%) 7 (10,8%)
jun 5 (12,5%) 4 (10,5%) 5 (8,9%) 3 (8,6%) 4 (10,0%) 4 (7,1%) 5 (9,4%) 3 (4,3%) 8 (10,5%) 5 (7,7%)
jul 1 (2,5%) 3 (7,9%) 7 (12,5%) 0 (0,0%) 3 (7,5%) 9 (16,1%) 4 (7,5%) 4 (5,7%) 3 (3,9%) 5 (7,7%)
ago 1 (2,5%) 5 (13,2%) 2 (3,6%) 5 (14,3%) 2 (5,0%) 3 (5,4%) 3 (5,7%) 6 (8,6%) 8 (10,5%) 7 (10,8%)
set 2 (5,0%) 1 (2,6%) 4 (7,1%) 0 (0,0%) 3 (7,5%) 8 (14,3%) 6 (11,3%) 9 (12,9%) 6 (7,9%) 8 (12,3%)
out 2 (5,0%) 3 (7,9%) 3 (5,4%) 1 (2,9%) 2 (5,0%) 3 (5,4%) 4 (7,5%) 4 (5,7%) 7 (9,2%) 4 (6,2%)
nov 3 (7,5%) 7 (18,4%) 7 (12,5%) 2 (5,7%) 7 (17,5%) 5 (8,9%) 4 (7,5%) 8 (11,4%) 4 (5,3%) 6 (9,2%)
dez 3 (7,5%) 4 (10,5%) 6 (10,7%) 2 (5,7%) 0 (0,0%) 5 (8,9%) 5 (9,4%) 7 (10,0%) 10 (13,2%) 6 (9,2%)
Total Geral 40 (100,0%) 38 (100,0%) 56 (100,0%) 35 (100,0%) 40 (100,0%) 56 (100,0%) 53 (100,0%) 70 (100,0%) 76 (100,0%) 65 (100,0%)
Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Tecnico do Ministério Público do Acre

219
Quadro 60: Frequência absoluta e relativa semanal de suicídios ocorridos no estado do Acre nos respectivos anos
Frequência absoluta e relativa semanal de suicídios ocorridos no estado do Acre nos respectivos anos
Ano dom seg ter qua qui sex sáb Total ano
2012 7 (17,5%) 5 (12,5%) 4 (10,0%) 2 (5,0%) 4 (10,0%) 11 (27,5%) 7 (17,5%) 40 (100,0%)
2013 6 (15,8%) 7 (18,4%) 7 (18,4%) 4 (10,5%) 3 (7,9%) 7 (18,4%) 4 (10,5%) 38 (100,0%)
2014 12 (21,4%) 6 (10,7%) 6 (10,7%) 8 (14,3%) 16 (28,6%) 3 (5,4%) 5 (8,9%) 56 (100,0%)
2015 11 (31,4%) 8 (22,9%) 4 (11,4%) 2 (5,7%) 3 (8,6%) 3 (8,6%) 4 (11,4%) 35 (100,0%)
2016 7 (17,5%) 4 (10,0%) 3 (7,5%) 6 (15,0%) 7 (17,5%) 6 (15,0%) 7 (17,5%) 40 (100,0%)
2017 13 (23,2%) 11 (19,6%) 2 (3,6%) 8 (14,3%) 7 (12,5%) 6 (10,7%) 9 (16,1%) 56 (100,0%)
2018 8 (15,1%) 9 (17,0%) 11 (20,8%) 6 (11,3%) 7 (13,2%) 7 (13,2%) 5 (9,4%) 53 (100,0%)
2019 13 (18,6%) 15 (21,4%) 14 (20,0%) 7 (10,0%) 3 (4,3%) 7 (10,0%) 11 (15,7%) 70 (100,0%)
2020 12 (15,8%) 14 (18,4%) 3 (3,9%) 8 (10,5%) 10 (13,2%) 13 (17,1%) 16 (21,1%) 76 (100,0%)
2021 14 (21,5%) 6 (9,2%) 9 (13,8%) 9 (13,8%) 8 (12,3%) 12 (18,5%) 7 (10,8%) 65 (100,0%)
Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Tecnico do Ministério Público do Acre

2.11.3.2. Suicídios no Acre distribuídos no espaço

Quadro 61: Série histórica da frequência absoluta e relativa de suicídios ocorridos no estado do Acre por Regional
de Segurança Pública
Série histórica da frequência absoluta e relativa de suicídios ocorridos no estado do Acre por Regional de Segurança Pública
REGIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
1ª REGIONAL (CAPITAL + BUJARI) 12 (30,0%) 10 (26,3%) 21 (37,5%) 10 (28,6%) 11 (27,5%) 23 (41,1%) 13 (24,5%) 14 (20,0%) 21 (27,6%) 21 (32,3%)
2ª REGIONAL (CAPITAL) 2 (5,0%) 3 (7,9%) 5 (8,9%) 8 (22,9%) 5 (12,5%) 5 (8,9%) 11 (20,8%) 5 (7,1%) 5 (6,6%) 8 (12,3%)
3ª REGIONAL (CAPITAL + PORTO ACRE) 10 (25,0%) 6 (15,8%) 3 (5,4%) 4 (11,4%) 8 (20,0%) 4 (7,1%) 6 (11,3%) 14 (20,0%) 18 (23,7%) 8 (12,3%)
4ª REGIONAL (JURUÁ) 3 (7,5%) 6 (15,8%) 10 (17,9%) 0 (0,0%) 8 (20,0%) 7 (12,5%) 11 (20,8%) 9 (12,9%) 8 (10,5%) 7 (10,8%)
5ª REGIONAL (TARAUACÁ-ENVIRA) 5 (12,5%) 6 (15,8%) 5 (8,9%) 6 (17,1%) 3 (7,5%) 5 (8,9%) 1 (1,9%) 5 (7,1%) 3 (3,9%) 6 (9,2%)
6ª REGIONAL (PURUS) 5 (12,5%) 1 (2,6%) 1 (1,8%) 3 (8,6%) 2 (5,0%) 8 (14,3%) 3 (5,7%) 8 (11,4%) 3 (3,9%) 4 (6,2%)
7ª REGIONAL (BAIXO ACRE) 2 (5,0%) 2 (5,3%) 4 (7,1%) 3 (8,6%) (0,0%) 2 (3,6%) 5 (9,4%) 7 (10,0%) 6 (7,9%) 3 (4,6%)
8ª REGIONAL (ALTO ACRE) 1 (2,5%) 4 (10,5%) 7 (12,5%) 1 (2,9%) 3 (7,5%) 2 (3,6%) 3 (5,7%) 8 (11,4%) 12 (15,8%) 8 (12,3%)
TOTAL ACRE 40 (100,0%) 38 (100,0%) 56 (100,0%) 35 (100,0%) 40 (100,0%) 56 (100,0%) 53 (100,0%) 70 (100,0%) 76 (100,0%) 65 (100,0%)
Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Tecnico do Ministério Público do Acre

220
Quadro 62: Série histórica da frequência absoluta e relativa de suicídios ocorridos no estado do Acre por
município
Série histórica da frequência absoluta e relativa de suicídios ocorridos no estado do Acre por município

MUNICÍPIO 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
ACRELANDIA 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (1,8%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (1,9%) 4 (5,7%) 1 (1,3%) 0 (0,0%)
ASSIS BRASIL 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (1,8%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (1,3%) 0 (0,0%)
BRASILEIA 1 (2,5%) 3 (7,9%) 1 (1,8%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (1,9%) 7 (10,0%) 7 (9,2%) 3 (4,6%)
BUJARI 1 (2,5%) 0 (0,0%) 2 (3,6%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 2 (3,6%) 1 (1,9%) 1 (1,4%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
CAPIXABA 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (2,9%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (1,4%) 1 (1,3%) 2 (3,1%)
CRUZEIRO DO SUL 3 (7,5%) 4 (10,5%) 4 (7,1%) 0 (0,0%) 6 (15,0%) 5 (8,9%) 6 (11,3%) 9 (12,9%) 8 (10,5%) 5 (7,7%)
EPITACIOLANDIA 0 (0,0%) 1 (2,6%) 3 (5,4%) 1 (2,9%) 2 (5,0%) 1 (1,8%) 1 (1,9%) 1 (1,4%) 2 (2,6%) 5 (7,7%)
FEIJO 1 (2,5%) 5 (13,2%) 3 (5,4%) 5 (14,3%) 2 (5,0%) 2 (3,6%) 1 (1,9%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (1,5%)
JORDAO 2 (5,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 2 (2,9%) 1 (1,3%) 0 (0,0%)
MANCIO LIMA 0 (0,0%) 2 (5,3%) 2 (3,6%) 0 (0,0%) 1 (2,5%) 1 (1,8%) 2 (3,8%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (1,5%)
MANOEL URBANO 2 (5,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (1,8%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (1,3%) 0 (0,0%)
MARECHAL THAUMATURGO 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (1,8%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 3 (5,7%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (1,5%)
PLACIDO DE CASTRO 1 (2,5%) 2 (5,3%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (1,8%) 2 (3,8%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (1,5%)
PORTO ACRE 3 (7,5%) 1 (2,6%) 1 (1,8%) 2 (5,7%) 4 (10,0%) 2 (3,6%) 0 (0,0%) 2 (2,9%) 7 (9,2%) 2 (3,1%)
PORTO WALTER 0 (0,0%) 0 (0,0%) 3 (5,4%) 0 (0,0%) 1 (2,5%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
RIO BRANCO 20 (50,0%) 18 (47,4%) 26 (46,4%) 20 (57,1%) 20 (50,0%) 28 (50,0%) 29 (54,7%) 30 (42,9%) 37 (48,7%) 35 (53,8%)
RODRIGUES ALVES 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (1,8%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
SANTA ROSA 1 (2,5%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 2 (3,6%) 0 (0,0%) 3 (4,3%) 0 (0,0%) 1 (1,5%)
SENA MADUREIRA 2 (5,0%) 1 (2,6%) 1 (1,8%) 3 (8,6%) 2 (5,0%) 5 (8,9%) 3 (5,7%) 5 (7,1%) 2 (2,6%) 3 (4,6%)
SENADOR GUIOMARD 1 (2,5%) 0 (0,0%) 3 (5,4%) 2 (5,7%) 0 (0,0%) 1 (1,8%) 2 (3,8%) 2 (2,9%) 4 (5,3%) 0 (0,0%)
TARAUACA 2 (5,0%) 1 (2,6%) 2 (3,6%) 1 (2,9%) 1 (2,5%) 3 (5,4%) 0 (0,0%) 3 (4,3%) 2 (2,6%) 5 (7,7%)
XAPURI 0 (0,0%) 0 (0,0%) 2 (3,6%) 0 (0,0%) 1 (2,5%) 1 (1,8%) 1 (1,9%) 0 (0,0%) 2 (2,6%) 0 (0,0%)
Total Geral 40 (100,0%) 38 (100,0%) 56 (100,0%) 35 (100,0%) 40 (100,0%) 56 (100,0%) 53 (100,0%) 70 (100,0%) 76 (100,0%) 65 (100,0%)
Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Tecnico do Ministério Público do Acre

2.11.3.3. Suicídios no Acre distribuídos pelo perfil das vítimas

Gráfico 212: Série histórica da frequência absoluta e relativa (feminino) de suicídios por sexo da vítima, ocorridos
no estado do Acre

Série histórica da frequência absoluta e relativa (feminino) de suicídios


por sexo da vítima ocorridos no estado do Acre
FEMININO MASCULINO % RELATIVO FEMININO

70

60 59 60

50 52
48
40 41
36 38
30 30 30 29
20
15 15 16 17
10 11 11
8
4 4 5
0
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

Fonte: Obs ervatório de Análise Cri minal do Núcleo de Apoio Tecnico do Ministério Público do Acre

221
Gráfico 213: Série histórica do percentual relativo de suicídios por faixa-etária das vítimas, dos fatos ocorridos
nos últimos 10 anos (2012 a 2021), no estado do Acre
Série histórica do percentual relativo de suicídios por faixa-etária das vítimas dos
fatos ocorridos nos últimos 10 anos (2012 a 2021) no estado do Acre
20%

18%

16%

14%
Título do Eixo

12%

10%

8%

6%

4%

2%

0%
não
70 OU
5 A9 10 A 14 15 A 19 20 A 24 25 A29 30 A 34 35 A 39 40 A 44 45 A 49 50 A 54 55 A 59 60 A 64 65 A 69 inform
MAIS
ado
Feminino 0% 4% 16% 19% 9% 9% 17% 8% 7% 4% 2% 1% 0% 1% 3%
Masculino 0% 2% 13% 15% 14% 14% 10% 8% 6% 5% 3% 3% 1% 4% 2%

Fonte: Obs ervatório de Análise Cri minal do Núcleo de Apoio Tecnico do Ministério Público do Acre

Quadro 63: Frequência absoluta e relativa de suicídios ocorridos no estado do Acre nos respectivos anos - Por
modus de autoprovocação
Frequência absoluta e relativa de suicídios ocorridos no estado do Acre nos respectivos anos - Por modus de cometimento

Modus do cometimento 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
forma indeterminada 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (1,8%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 4 (7,1%) 3 (5,7%) 1 (1,4%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
suicidio lancando-se contra veículo 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (1,9%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (1,5%)
suicidio por afogamento 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (1,8%) 0 (0,0%) 1 (1,4%) 1 (1,3%) 0 (0,0%)
suicidio por asfixia 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (1,5%)
suicidio por colisao de veiculo 0 (0,0%) 1 (2,6%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
suicidio por disparo de af 10 (25,0%) 0 (0,0%) 11 (19,6%) 3 (8,6%) 6 (15,0%) 9 (16,1%) 5 (9,4%) 12 (17,1%) 12 (15,8%) 6 (9,2%)
suicidio por enforcamento 28 (70,0%) 36 (94,7%) 40 (71,4%) 29 (82,9%) 33 (82,5%) 38 (67,9%) 41 (77,4%) 50 (71,4%) 56 (73,7%) 53 (81,5%)
suicidio por envenenamento 1 (2,5%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (1,8%) 2 (3,8%) 1 (1,4%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
suicidio por inalacao de gas 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (1,8%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%)
suicidio por lancamento de altura 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (1,8%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (1,4%) 0 (0,0%) 1 (1,5%)
suicidio por overdose de remedios 1 (2,5%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 2 (5,7%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 0 (0,0%) 2 (2,9%) 2 (2,6%) 0 (0,0%)
suicidio utilizando arma branca 0 (0,0%) 1 (2,6%) 1 (1,8%) 1 (2,9%) 0 (0,0%) 2 (3,6%) 1 (1,9%) 1 (1,4%) 4 (5,3%) 3 (4,6%)
suicidio utilizando fogo 0 (0,0%) 0 (0,0%) 1 (1,8%) 0 (0,0%) 1 (2,5%) 1 (1,8%) 0 (0,0%) 1 (1,4%) 1 (1,3%) 0 (0,0%)
total geral 40 (100,0%) 38 (100,0%) 56 (100,0%) 35 (100,0%) 40 (100,0%) 56 (100,0%) 53 (100,0%) 70 (100,0%) 76 (100,0%) 65 (100,0%)
Fonte: Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Tecnico do Ministério Público do Acre

222
CONCLUSÃO

E agora, o que fazer com tanta informação? Como já foi dito na introdução deste
anuário, este conteúdo é de caráter consultivo e, consequentemente, subsidiário para a
construção de argumentos analíticos relacionados não somente ao dimensionamento da
violência no estado do Acre, mas também, sobre os fatores
criminógenos/sociais/comportamentais correlatos que constituem tal problema.
Analisar diferentes indicadores, cada um deles com variáveis situacionais específicas,
permite um diagnóstico mais preciso sobre as causas do problema, assim como sobre os seus
efeitos.
Neste sentido, o intento do Ministério Público do Acre, por meio deste relatório
analítico de dados, é o de oferecer conhecimento que sirva de orientação para o planejamento
institucional, com foco na otimização de recursos e alcance de metas coerentes com níveis
toleráveis de violência e criminalidade, ou seja, planejamento que seja capaz de restabelecer
o sentimento de segurança na sociedade acreana.
Não é o objetivo, nem há a possibilidade de se esgotar o universo de conhecimento
sobre o comportamento da violência no Acre. No entanto, se espera, com a difusão deste
“cardápio” de informações, que seus consumidores sejam capazes de fortalecer suas
hipóteses e, a partir de análises específicas e/ou de correlação dos indicadores, e o conjunto
de variáveis e atributos aqui contidos, possam desenvolver de forma mais estratégica seus
planos operativos, sejam eles preventivos ou repressivos.

223
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DICKIE, John. Cosa Nostra: storia della mafia siciliana. 9. ed. Traduzione di Giovanni Ferrara degli Uberti
Bari: Laterza, 2017. p. 39, que defende a tese, esposada por Franchetti, segundo a qual a máfia na

224
Sicília nasce em 1812, com a derrocada do feudalismo. Em igual sentido ROMANO, Salvatore
Francesco. Storia della mafia. Verona: Mondadori, 1966. p. 95-96, que prefere pontuar o fenômeno
ao surgimento da palavra máfia no século XIX. De acordo com a sua tese uma palavra se consolida
segundo se consolida o fenômeno histórico.

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