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MESA RADIÔNICA XAMÂNICA n.

2 GRANDE ESPÍRITO
APOSTILA 1 – RADIESTESIA E RADIÔNICA
Geovane Moreira Jorge B Leite
Sumário
ENERGIA ............................................................................................................................ 3
ENERGIAS NEGATIVAS ................................................................................................... 7
FREQUÊNCIA E CORES ................................................................................................... 9
DEFINIÇÃO ....................................................................................................................... 10
A HISTÓRIA ...................................................................................................................... 12
RADIESTESIA ................................................................................................................ 12
RADIÔNICA .................................................................................................................. 23
TEORIAS DA RADIESTESIA ............................................................................................... 24
INSTRUMENTOS RADIESTÉSICOS E RADIÔNICOS USADOS EM MESA RADIÔNICA ........ 26
GRÁFICOS OU PRANCHAS ............................................................................................ 26
TESTEMUNHOS ............................................................................................................ 26
PÊNDULO ..................................................................................................................... 27
PRINCIPAIS PÊNDULOS TÉCNICOS PARA MESA RADIÔNICA .................................... 28
PÊNDULOS DE USO COMUM PARA MESA RADIÔNICA ........................................... 32
COMO SEGURAR O PÊNDULO .................................................................................. 34
LONGITUDE DO FIO OU PONTO ZERO ..................................................................... 34
LIMPEZA DO PÊNDULO ............................................................................................ 35
GUARDANDO O PÊNDULO ....................................................................................... 35
MOVIMENTO E PROGRAMAÇÃO DO PÊNDULO ...................................................... 36
BASTÃO ........................................................................................................................ 37
CRISTAIS ....................................................................................................................... 42
CONSELHOS PRÁTICOS PARA O RADIESTESISTA ............................................................. 44

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ENERGIA
A palavra energia tem origem do grego energes – ativo, que por sua vez provém de
ergon, obra. Assim, energia implica sempre atividade, sendo definida pela Física como todo agente
capaz de produzir trabalho.
Segundo La Maia as energias podem ser classificadas em energias concretas e energias
sutis.

ENERGIAS CONCRETAS
São as energias conhecidas e estudadas pela ciência convencional. No Universo, tudo
se movimenta, oscila e vibra no espaço. Esse movimento, oscilatório e/ ou vibratório, emite ondas
de diversas formas que se deslocam no espaço e podem ser sintonizadas. Existem manifestações
energéticas a partir do movimento dos astros em torno de seus sóis, da mesma forma no átomo, a
menor partícula da matéria, o movimento dos elétrons ao redor do núcleo cria campos
eletromagnéticos; podemos dizer que, qualquer massa que se desloca no espaço, movimenta
energia e se propaga em ondas.
Vivemos num mundo de energias, somos energia, nosso corpo é energia e estamos
rodeados e mergulhados num mundo energético.
De acordo com a teoria da relatividade de Einstein matéria e energia são
intercambiáveis. A matéria é uma forma de energia desacelerada ou cristalizada. Os objetos
sólidos, materiais, estão rodeados e impregnados de um mundo de energia radiante, em
constante movimento e em constante mutação.
O primeiro princípio da termodinâmica diz que a energia não pode ser criada, mas
apenas transformada. A energia total de um sistema isolado permanece constante, quaisquer que
sejam as transformações que ele sofra (conservação da energia). O calor é uma forma degradada
de energia.
Na natureza, são várias as fontes de energia, sendo que dentre as mais importantes
estão o Sol que nos envia energia cósmica e a Terra que emite energia telúrica. Do equilíbrio
dessas energias, obtém-se o equilíbrio energético do planeta. Toda fonte de energia conhecida é
uma fonte secundária, derivando da energia do Sol ou da Terra, manifestando-se em diferentes
formas. São diversos os tipos de energias concretas:
- energia térmica (a que se manifesta sob a forma de calor; energia calorífica);
- energia elétrica;

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- energia cinética (a que possui um corpo em virtude de sua velocidade); energia
eletromagnética;
- energia mecânica;
- energia potencial (energia de um corpo, ou de um sistema de corpos, a qual só
depende da posição do corpo ou da configuração do sistema);
- energia química; energia radiante (a que pode ser transmitida de um ponto a outro
do espaço sem a presença de meios materiais, propagando-se como onda);
- energia de permuta (a que está associada às forças de permuta de um sistema);
- energia de repouso (a que um corpo em repouso possui num determinado
referencial, e que é igual ao produto da sua massa em repouso pelo quadrado da velocidade da
luz);
- energia interna (função de estado de um sistema, que cresce quando este recebe
calor do exterior e decresce quando o sistema fornece trabalho ao exterior. A sua variação é igual
à diferença entre o calor recebido e o trabalho cedido, e só depende do estado final e do estado
inicial do sistema);
- energia livre (função de estado de um sistema, igual à diferença entre a entalpia -
energia interna - e o produto da temperatura pela entropia); -
energia nuclear (a que é produzida nas reações nucleares, especialmente nas de fissão
nuclear, e se origina da transformação de parte da massa das partículas e núcleos reagentes em
energia) e energia atômica.
As diversas formas de energia propagam ondas, que segundo Houaiss (1979) são
vibrações que se propagam num meio elástico, em movimentos periódicos ou não.
As ondas podem ser:
- Onda caminhante (progressiva): onda em que não existem frentes de ondas
estacionárias.
- Onda capilar: forma-se na interface de dois fluídos, em que a principal força
responsável pelo movimento periódico é a tensão interfacial.
- Onda de choque: onda que provoca uma variação extremamente rápida e localizada
de densidade, pressão e temperatura em um fluído.
- Onda de gravitação: campo gravitacional periódico em um espaço vazio, e que é uma
onda transversal que se propaga com a velocidade da luz.
- Onda de pressão: é aquela que provoca uma perturbação periódica da pressão num
fluído e se evidencia por uma seqüência de compressões e rarefações na massa desse fluído.

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- Onda de rádio (hertziana ou radioelétrica): onda eletromagnética utilizada em
radioemissão e radiorecepção, e que tem comprimento de onda situado aproximadamente entre
50 e 3.000 metros.
- Onda eletromagnética: campo eletromagnético periódico não estacionário que se
propaga no espaço ou num meio material.
- Onda esférica: aquela em que as frentes de ondas são esferas.
- Onda estacionária: onda ou sistema de ondas que, num meio, determina a existência
de perturbações nulas em pontos fixos e não provoca um transporte de energia ao longo desse
meio.
- Onda extraordinária: onda eletromagnética que não se propaga isotopicamente.
Onda harmônica: aquela em que o periodismo da perturbação é representável por uma função
harmônica simples.
- Onda material: a que se associa a uma partícula e cujo comprimento é inversamente
proporcional ao movimento da partícula.
- Onda longa: onda eletromagnética de freqüência menor que 100 quilohertz (100kHz).
- Onda média: onda eletromagnética com freqüência compreendida entre cem e mil
quilohertz (entre 100 e 1000 quilohertz), aproximadamente.
- Onda curta: onda eletromagnética com freqüência compreendida entre um e trinta
megahertz (entre 1 MHz e 30 MHz), aproximadamente.
- Onda modulada: superposição de uma onda eletromagnética por outra( s), com a
conseqüente modulação de um dos seus parâmetros.
- Onda monocromática: onda eletromagnética cujo campo é uma função harmônica
simples do tempo.
- Onda ordinária: onda eletromagnética que se propaga isotopicamente (que
apresenta as mesmas propriedades físicas em todas as direções) no meio.
- Onda plana: aquela em que as frentes de ondas são planas.
- Onda portadora: onda eletromagnética de amplitude e freqüência constantes,
emitida por um radiotransmissor e modulada por um sinal.
- Onda quadrada: sinal elétrico periódico que varia, em intervalos de tempo iguais,
entre dois valores constantes de tensão ou de corrente.
- Onda sonora: onda de pressão que se propaga num meio elástico, tendo a freqüência
situada entre 20 e 20000 Hz, e que é responsável pelos fenômenos acústicos.
- Onda transversal: aquela em que o plano de vibração da perturbação é perpendicular
à direção de propagação.

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- Onda ultracurta: onda eletromagnética de comprimento inferior a um metro,
usualmente da ordem de grandeza de alguns centímetros.
- Ondas luminosas: perturbações que resultam no fenômeno da propagação da luz.
- Ondas sísmicas: ondulações e abalos do solo, nos tremores de terra.

ENERGIAS SUTIS
As energias sutis ou abstratas interferem no ambiente, corpo físico, energético e na
maneira de pensar, agir e sentir. São as chamadas: energia vital, energia de pensamento e de
formas, que se movem ao redor do corpo, e dele emanam. Cada corpo emite uma radiação
particular.
A energia não materializada ou energia sutil tem sido reconhecida e definida de formas
variadas. Einstein e Tesla a consideraram como um mar de energia invisível, ilimitado e em
perfeita ordem. Atualmente os físicos a definem como a energia do ponto zero: energia existente
antes de se materializar em forma. Também tem sido chamada de magnetismo animal por
Mesmer; orgone por Reich; força ódica por Reichembah, já no século XVIII. Há mais de 5.000 anos
na Índia, se menciona a existência de uma energia universal chamada Prana, o alento da vida,
move-se através de todas as formas e lhes dá vida.
A ioga trabalha com essas energias por meio de técnicas de respiração, meditação e
exercícios físicos para se manter em estados elevados de consciência e juventude, muito além do
tempo e espaço normais de vida.
Segundo Valente (s/ d) há 3.000 anos a.C., os chineses já falavam da existência de uma
energia vital que deram o nome de Chi ou qi. Toda a matéria, animada ou inanimada, se compõe
dessa energia universal e dela se impregnam. Essa energia vital contém duas forças polares, o Yin
e o Yang. Quando essas forças estão equilibradas, existe saúde física; quando, porém, estão
desequilibradas, resultam em doenças. Um excesso da força Yang resulta em atividade orgânica
demasiada; quando o Yin predomina, é causa do funcionamento insuficiente. Qualquer um desses
desequilíbrios acarreta moléstia física. A acupuntura e outras técnicas orientais de tratamento se
concentram no equilíbrio dessas duas forças, ou seja, o Yin e o Yang.
Nas culturas antigas, essa energia era utilizada principalmente para cura e meditação,
hoje este uso está sendo retomado.
O pensamento pode ser considerado uma forma de energia sutil. Caso seja associado a
um desejo e vontade transforma-se em forma-pensamento, que passará a circular no ambiente
físico provocando interferências positivas e/ ou negativas no meio e nas pessoas.

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Pode-se aprender a monitorar os pensamentos e sintonizá-los de forma positiva até
atingir um nível ideal, e é nesse processo que o cristal pode ajudar intensificando o aprendizado.
Tudo na natureza tem um campo de energia, inclusive o corpo físico, que deve ser
compreendido não apenas como uma forma física, mas também como um campo energético, que
pode ser sentido e percebido visualmente como cores cambiantes ou, pode ser, também sentido
intuitivamente como áreas de fluxos de energia, uniformes ou não, chamados de buracos ou
pontos densos.
Assim como as energias concretas podem ser detectadas, medidas e utilizadas para
diversos fins, pode-se, também, utilizar vários métodos para reconhecer, medir e usar as energias
sutis. Este é o objetivo da radiestesia.

ENERGIAS NEGATIVAS
As energias podem ser positivas e negativas.
Os radiestesistas afirmam que a superfície terrestre está envolta em duas redes
paralelas de forças, uma Subterrânea ou Telúrica e outra Superior ou Cósmica. Devido a
desequilíbrios entre essas forças e/ ou acidentes de terreno (jazidas, cavidades, etc), surgem as
ondas nocivas.
Os primeiros a falarem sobre ondas nocivas foram os franceses e entre eles temos:
Abade Mermet, A. Bovis, J. Martial, Chaumery, A. de Belizal, L. Turenne e Enel.
Nos seres orgânicos, especialmente no homem, o desequilíbrio energético se dá por
diferentes fatores físicos, emocionais, mentais, espirituais e ambientais.
A percepção do campo energético requer estudo, prática e também crescimento
pessoal. É necessário um comportamento ético e treino, para que a pessoa desenvolva a
sensibilidade de distinguir entre seus próprios processos internos e as sutis informações que
recebe de seu meio.
A maioria das pessoas possui um certo grau de percepção sem percebê-lo, e pode
desenvolvê-lo muito mais, com dedicação e estudo. O desenvolvimento é um processo lento. Com
este conhecimento a pessoa amplia sua consciência e desenvolve novos instrumentos para lidar
com as situações do dia a dia.
Juan Ribaut identificou seis principais tipos de energias negativas que interferem no
bom funcionamento dos reinos da natureza. São elas:

ENERGIA TELÚRICA

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Pode ser simples e complexa.
A simples tem origem nos lençóis freáticos, matérias orgânicas em decomposição, ocos
ou vazios do subsolo e veios de água. Acomplexa é proveniente de esgotos.
Quando o homem se submete a exposições prolongadas a algumas dessas energias,
pode estar sujeito a várias doenças, tais como insônia, artrite, reumatismo, câncer, algumas
alergias, problemas psíquicos, etc.

ENERGIA DE FORMA
É sempre proveniente de forma física de objetos como quadros, jóias, móveis, camas
com estrados sem serem verticais, cama baú, etc.
Muito comum em museus, antiquários, museus de cera, etc.

DESEQUILIBRIO DE ÍONS
Excesso de carga iônica na atmosfera. Gera: stress, cansaço, inchaço, dificuldade de
respirar, irritabilidade, atitudes agressivas, nervosismo, etc.

ENERGIA CONSCIENTE
Gerada pela própria pessoa, pela herança genética e também por padrões de
pensamentos familiares e culturais. A aura da pessoa fica desequilibrada.

ENERGIA PROVOCADA
Em razão de nossos desequilíbrios áuricos, ficamos suscetíveis às energias negativas
emanadas consciente ou inconscientemente por outras pessoas. Sentimentos como raiva, inveja,
ciúme, perdas, etc. podem até levar enfermidades às pessoas atingidas.

OUTRAS FONTES
São influências energéticas provenientes do campo espiritual. Podem ser provocadas
por pessoas encarnadas ou desencarnadas. Podem ter razões cármicas, ligadas a vidas passadas,
podem ser inimizades no presente ou a pessoa estar sob influência de magia.

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Tipos de Energia

FREQUÊNCIA E CORES
É certo que não enxergamos a olho nu a emissão de energia, porém vários estudos
confirmaram que cada frequência energética corresponde a uma cor e em radiestesia padronizou-
se chamar cada frequência pela cor correspondente:
Cores Positivas ou Ácidas Amarelo
Laranja
Vermelho
Infravermelho
Verde Positivo (V+)
Preto
Cores Negativas ou Básicas Azul
Índigo
Violeta
Ultravioleta
Verde Negativo (V-)
Branco

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DEFINIÇÃO
“A Radiestesia é a arte de utilizar o pêndulo ou a varinha, fazendo intervir a atitude
inconsciente, como ajuda para descobrir tudo que está oculto ás faculdades normais do indivíduo,
mas cuja existência seja real.” M. Moine
É a maneira de captar e mensurar a presença energética através dos instrumentos
radiestésicos.
Até o século XX era chamada de Rabdomancia. Do grego rhabdos = vara emanteia =
advinho ou profeta, que significa advinhação por meio de vara.
Também foi utilizado o nome de Palomancia, que tem o mesmo significado de
rabdomancia.
Em 1929 o Abade Aléxis Bouly usou pela primeira vez a palavra Radiestesia, oriunda da
junção da palavra em latim radius, que significa radiação, com a palavra grega aisthesis, que
significa sensibilidade.
Ribaut define Radiestesia como a “arte e a ciência da captação global e direta dos
fenómenos da matéria, da energia e da vida” e diz que “Ela não é só técnica, método, razão, é
também instinto e intuição. Podemos dizer, portanto, que a Radiestesia usa todos os mecanismos
da mente. Usa a mente no nível subconsciente (instinto), no nível racional e no nível super
consciente (intuição)”.
Siqueira e Ribaut afirmam que o principal fator na Radiestesia é o aprimoramento
pessoal uma vez que o treino diário com pêndulo e o estudo sistemático levam o indivíduo a
construção de uma nova filosofia de vida e conseguem acessar conhecimentos que possuem e que
desconhecem. Segundo, ainda, Siqueira: “A nossa mente está divida em duas partes distintas: o
consciente e o inconsciente. Na primeira está o racional e na outra, o instinto e a intuição, e (...) se
encontra toda a sabedoria do ser humano, pois é nesta que são armazenados os conhecimentos
auferidos na vida”.
Portanto, Radiestesia pode ser definida como sensibilidade a todos os tipos de
radiações captadas por quaisquer dos instrumentos radiestésicos. É a sensibilidade a qualquer tipo
de radiação, frequência e energia e possibilita o acesso direto ao hiperconsciente.

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Segundo Parucker, Radiônica é uma ciência que cuida do equilíbrio e gerenciamento
energético, captando e enviando energias específicas.
Radius - raio, rádio + Íon - partícula carregada de energia.
A Radiônica é ação à distância e estuda as vibrações sutis: as vibrações lançadas à
distância para um doente, através de um testemunho.
Assim como o som é uma vibração e pode ser amplificado, a mente também envia
energias que podem ser amplificadas, através dos aparelhos radiônicos. Para usar a mente, é
necessário que a pessoa esteja em harmonia. Para isso deve exercitá-la, liberando-a de
pensamentos negativos.
O processo radiônico é feito através da mente do operador, que faz a sintonia entre
instrumentos geradores, modificadores, potencializadores e transmissores de energia com os
locais, pessoas ou objetos que irão receber essas energias.
O ser humano é um complexo de campos de energias e será neles que a radiônica
atuará para o restabelecimento da saúde.
Segundo David Tansley, o tratamento radiônico é um conjunto de instruções
codificadas, destinadas a serem absorvidas e a agirem sobre os vários campos de energia do
paciente, de modo a possibilitar que um estado de harmonia e saúde se manifeste no corpo físico.
De maneira prática, para facilitar o entendimento a radiestesia descobre o problema –
desequilíbrio energético - e a radiônica o cura – irradiando a energia necessária para tal.

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A HISTÓRIA

RADIESTESIA
A hoje conhecida radiestesia é originada da rabdomancia - do grego rhabdos = vara e
manteia = adivinhação, ou seja, adivinhação por meio da vara - praticada desde o princípio dos
tempos até 1929, quando o termo radiestesia foi empregado pela primeira vez.
O homem pré-histórico usava um instrumento conhecido como vara de comando para
encontrar animais durante a caça. Essa vara era um pêndulo gravado em suas laterais com figura
de animais. Geralmente construído em madeira ou osso de rena, era um detector testemunho
perfeito. De forma reta ou curva, furada na parte superior para passagem de um suporte cilíndrico
em madeira ou osso (vareta que o homem segurava horizontalmente por cada uma das
extremidades), a vara girava à volta desse suporte pela lei das ondas sustentadas, usando a mão
do outro braço como uma antena, captando a radiação-rena a qualquer distância em que se
encontrasse o animal.

Vara de Comando

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Em 1949 foram descobertos, nas cavernas de Tassili, próximo do Monte Atlas no
Noroeste da África, 4 painéis pré-históricos, cujo teste de carbono 14 demonstrou ter mais de 8
mil anos. Num dos painéis vê-se um feiticeiro rodeado por seus companheiros, supostamente
fazendo prospecção de água com uma vareta.
Em seu livro Two Years in Peru, Thomas J Hutchinson cita documentos arqueológicos
peruanos, datados de pelo menos 900 anos a.C. que mostram indícios do uso da Radiestesia.
Os chineses já usavam a rabdomancia dois mil anos antes de nossa Era. Um baixo-
relevo de madeira de 147 a.C. representa o imperador chinês Ta-Yu da dinastia Hsia, em 2205 a.C.,
segurando um instrumento parecido com um diapasão. A legenda que acompanha a figura diz-nos
o seguinte: "Yu, da dinastia Hsia, foi célebre por seus conhecimentos sobre as correntes
subterrâneas e fontes de água; conhecia igualmente o princípio Yin e, se necessário, construía
barragens".

Baixo-revelo representando o imperador Yu

No Egito, foram descobertos objetos que apresentam uma notável semelhança com os
pêndulos utilizados nos dias de hoje, inclusive um deles deu origem ao que é conhecido hoje como
Pêndulo Egípcio, o qual será objeto de uma explanação mais detalhada à frente.

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Objetos encontrados no Egito semelhantes a Pêndulos

Os romanos usavam uma vara em forma de cajado chamada lituus como instrumento
de adivinhação, e a vareta em forma de forquilha, obtida de um galho de árvore, chamada de
vírgula divina era comumente utilizada para a prática da rabdomancia. Durante as invasões
romanas, as legiões eram precedidas por portadores de varetas cuja missão era encontrar as
águas subterrâneas necessárias para o consumo das tropas.
Do final do Império Romano até o início da Idade Média, quase não se encontram
referências quanto à prática da rabdomancia, a qual voltou a ser discutida literariamente em 1518.
Em 1518, Lutero condenou o uso da vareta radiestésica por achar que ela servia de
intermediária para uma relação ilícita com o diabo – adivinhação.
Em 1521, a obra O Carro Triunfal do Antimônio, de Basile Valentin, enumerou sete
qualidades de varetas que os mineiros austríacos utilizavam para descobrir as jazidas de carvão ou
de minerais. Segundo Valentin, a vareta era para eles um instrumento tão precioso que ficava
mantida constantemente presa no cinto ou no chapéu.
Ainda em 1521 um livro de receitas mágicas francês intitulado O
Dragão Vermelho de 1521 mostra a primeira receita para preparar uma vareta radiestésica: "No
momento em que o Sol se eleva no horizonte, tomai com a mão esquerda uma vareta virgem de
nogueira silvestre e com a direita a cortareis com três golpes, enquanto pronunciareis a seguinte

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evocação: Te recomendo, ó grande Adonai, Elohim, Ariel e Jehovah, de dar a esta vara a
força e a virtude da vara de Jacob, da de Moisés e do grande Josué... ".
O livro De Re Metalica, do alemão Georgius Agricola, publicado em 1556, fez o
inventário do uso das varas de rabdomancia para a prospecção: aveleira para a prata, freixo para o
cobre, pinheiro negro para o chumbo e o estanho e, ainda, a vara de ferro para a pesquisa de ouro
e prata.

Gravura em madeira do livro De Re Metalica, onde vemos ao centro o uso da vara de rabdomancia

Em 1626 Barão e Baronesa e Beausoleil e Auffenbach, Jean e Martine de Cahstelet,


chamados à França para explorar o reino na pesquisa de minérios e se valiam da radiestesia,
usando um complicado instrumento composto de balanças, astrolábios e varetas radiestésicas.
Passaram um ano nas regiões do Languedoc e Provence, onde encontraram mais de 40 minas, ao
mesmo tempo em que escreveram o Tratado Explicação da Verdadeira Filosofia Relacionada com
a Matéria Prima dos Minerais, uma mistura de alquimia, receitas astrológicas e prospecção de
jazidas metalíferas, onde descreveram os instrumentos usados nas pesquisas, além de
curiosidades como uma bússola de sete ângulos, astrolábio mineral e varetas rabdomantes, cada
uma portadora de um símbolo astrológico relacionado com o metal pesquisado: vareta com
símbolo de Marte para procurar ferro, com símbolo de Vênus para o cobre etc.
Em 1693, Pierre le Lorrain, abade de Vallemont, publicou uma corajosa defesa da arte
da rabdomancia intitulada A Física Oculta, com o subtítulo Tratado da Vareta Divinatória e sua
Utilização para a Descoberta de Fonte de Água, Jazidas de Metais, etc. Vallemont defendeu que:
"já que certas pessoas são dotadas de uma acuidade visual ou auditiva excepcional, por que não
seria possível que os órgãos dos sentidos ligados ao fenômeno da rabdomancia pudessem ter uma

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sensibilidade variável?" Qualquer que fosse a explicação que a ciência pudesse dar sobre a
matéria, Vallemont estava convencido de que a rabdomancia só poderia ser benéfica para a
humanidade.

Ilustrações de A Física Oculta do abade Vallemont

No dia 26 de outubro de 1701, a obra de Vallemont foi colocada no Index Librorum


Prohibitorum pela Inquisição. Assim mesmo, ela foi reeditada em 1702 e em 1722, tal o interesse
que a arte da rabdomancia despertava, sendo o século XVIII marcado por um número crescente de
padres e abades estudantes do fenômeno, tendo eles mesmos praticado intensamente.
Em 1798, Antoine Gerboin, professor da Faculdade de Medicina de Estrasburgo, após
contemplar o filho de um amigo brincar com uma esfera de madeira
suspensa por um fio, teve a idéia de amarrar a ponta do fio no dedo do
menino, constatando que, após algumas oscilações, a esfera voltava
sempre à posição inicial. Gerboin levou a cabo numerosas experiências
com corpos suspensos por fios, que resultaram em complexas teorias
sobre "uma força particular que existe no homem". O resultado de suas
investigações foi publicado em 1808, sob o título de "Investigações
Experimentais sobre um Novo Modo de Ação Elétrica ". O pêndulo,
como principal instrumento para a prática do que viria a ser definido
como radiestesia, acabara de nascer.
Em 1812, o célebre químico Chevreul repetiu as
experiências de Gerboin. Durante suas experiências, Chevreul apoiou o
braço sobre um bloco de madeira a diferentes distâncias entre o ombro
e a mão; viu assim as oscilações do pêndulo decrescerem à medida que
os dedos que seguravam o pêndulo se aproximavam do bloco. Quando os dedos estavam

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completamente apoiados sobre o bloco, de forma que era impossível movimentá-los por vontade
expressa, o pêndulo parava de se movimentar.
Resumo da teoria de Chevreul sobre o enigma da radiestesia de 1850:
“O movimento da vareta do rabdomante pode explicar-se seja como fazendo parte de
um mundo moral e tendo uma causa espiritual oriunda:
• de Deus ou da hierarquia dos anjos;
• do Diabo ou de seus adeptos;
• do espírito do rabdomante; seja fazendo parte do mundo material e tendo uma
causa física oriunda das faculdades ocultas associadas à matéria, que:
- os peripatéticos aristotélicos chamam simpatia e antipatia;
- os cartesianos, corpúsculos, vapores e matéria sutil;
- e os contemporâneos (de Chevreul), eletricidade, eletromagnetismo ou eletro-
organismo (galvanismo).
O movimento da vareta poderia ser amplificado quando o rabdomante segurava
também na mão:
• um material idêntico ao do objeto da pesquisa;
• um material diferente do objeto da pesquisa.
Dado que os dois métodos são diametralmente opostos, é uma causa mental
e não física que poderia explicar o fenômeno.
Os adeptos da vareta radiestésica, sejam eles teóricos ou exclusivamente
práticos, reconhecem a influência do pensamento, seja ele voluntário, desejo ou
intenção daquele que o tem. O pensamento pode neutralizar a ação do corpo material, de tal
forma que o metal que se crê influente sobre a vareta não tem mais ação quando se procura
água.”
A princípio as conclusões de Chevreul foram a favor do pêndulo, até o
dia em que teve a idéia de vendar os olhos e o resultado dos testes passou a ser
incoerente. Aí concluiu precipitadamente que o conhecimento visual contribuía
para a ação involuntária muscular do radiestesista, quando este sabia o que tinha
que descobrir. E durante quase um século as investigações científicas foram
retardadas por causa da divulgação dos conceitos de Chevreul, que havia se
tornado um adversário contumaz da radiestesia.

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Michel Eugene Chevreul

No Século XX, a radiestesia emergiu como uma nova ciência.


Enel, pseudônimo do coronel Skariatine, em 1908 quando fez sua primeira viagem ao
Egito, Enel descobriu uma forte radiação no interior da grande pirâmide. Também descobriu que
havia correspondência entre as emissões das cores e os diversos elementos da natureza e dos
órgãos humanos. Essas emissões foram chamadas de cores apenas para poder classifica-las na
ordem do espectro solar e elaborar um sistema como ponto de partida:
Cores Positivas ou Ácidas Amarelo
Laranja
Vermelho
Infravermelho
Preto
Cores Negativas ou Básicas Azul
Índigo
Violeta
Ultravioleta
Branco

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Nesta escala o verde não foi incluído, já que Enel o detectou como positivo e negativo.
O V- era, então, chamado de cinza por alguns pesquisadores, por se encontrar no centro da
radiação entre o preto e o branco.
A primeira metade do Século foi agraciada com o surgimento dos mais importantes
nomes da radiestesia: Alexis Bouly e Mermet e, ainda, Louis Turenne, Henry de France, autor da
primeira revista (1930) mensal de radiestesia, Émile Christophe, grande teórico, Gabriel Lesourd,
Alfred Lambert, fundador da Maison de La Radiesthésie, Antoine Luzy, Jean Jurion, Joseph Treive,
Léon Chaumery, André de Bélizal, só para citar alguns dos mais conhecidos.

Alexis Bouly

O abade Alexis Bouly (considerado o pai da Radiestesia), passeando com um amigo


praticante de radiestesia, percebeu que uma pequena vareta de madeira apanhada por acaso pôs-
se a vibrar perto de uma fonte de água. Intrigado com o acontecimento, Bouly repetiu a
experiência e não parou mais com a atividade.
Em 1919 com o também abade Bayard, trocou idéias sobre diferentes etimologias e
ambos chegaram 'a junção de duas palavras, uma de origem latina, radius = rádio, radiação, e
outra grega, aisthesis = sensibilidade. O termo radiestesia passou a ser empregado substituindo a
expressão rabdomancia. Mais tarde, Bouly fundou a Sociedade dos Amigos da Radiestesia,
utilizando, então, a nova expressão por ele criada.
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Um outro abade francês, Alexis Mermet (1866-1937), nascido no seio de uma família
de praticantes da radiestesia, originária da Saboya, iniciou-se muito cedo na arte da radiestesia. A
extensão de seus conhecimentos e a importância de seus sucessos no campo da radiestesia
valeram-lhe o título de "príncipe dos radiestesistas". Descobriu numerosas fontes de água mineral,
jazidas de metais, pessoas desaparecidas, etc. Em 1919, começou a praticar a radiestesia a
distância (vinte anos mais tarde, Émile Christophe fez preceder a palavra radiestesia do prefixo
tele: "telerradiestesia", que significa radiestesia a distância), influenciado pela prática de outros
padres que descobriam fontes de água pesquisando sobre mapas. Em 1928, publica Le Pendule
Révélateur, mais dois livros em 1938, mas foi em 1934 que a Maison de la Radiesthésie edita o
famoso Comment J'Opere – "Como eu opero para descobrir de perto ou longe: fontes, metais,
corpos escondidos, doenças" – considerado a bíblia da radiestesia, no qual Mermet declara: "Eu
inventei o método de diagnóstico pelo pêndulo". Traduzido para o inglês, o livro difundiu os
métodos do célebre abade para lá das fronteiras da Europa.

Alexis Mermet

Em 1926, aconteceu em Paris o Terceiro Congresso Internacional de Psicologia


Experimental; várias sessões foram dedicadas à radiestesia e seus praticantes. A partir de então os
congressos sucederam-se: 1926, 1929 (criação da Associação Francesa e Internacional dos Amigos
da Radiestesia), 1932 (Congresso de Avignon com a representação de onze países), 1933, 1935 e

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finalmente, em 1956, o Congresso Internacional de Locarno decide a criação da União Mundial dos
Radiestesistas.
Entre 1920 e 1930 teve início o estudo da Geobiologia, ciência que estuda a interação
dos seres vivos com o ambiente, através dos estudos do físico Georges Lakhovsky, após
levantamento das características do solo de Paris, demonstrando com comprovação estatística
como a natureza do solo pode afetar a interação cósmico-telúrica e debilitar os seres vivos.
No Brasil a radiestesia tornou-se pública, através dos franciscanos das Missões do
Mato Grosso que encontravam água ao redor de suas dioceses, bem como diagnosticavam o povo
através do pêndulo, usando como tratamento de plantas medicinais.
O padre francês Jean-Louis Bourdoux passou dezesseis anos numa missão em Poconé,
no Mato Grosso. Graças aos remédios dos índios, produtos da flora local, o padre se curou da
tuberculose e anemia que o afligiam. A partir de sua cura, Bourdoux se dedicou ao estudo das
propriedades terapêuticas de nossa flora. De volta à França, levou os extratos das plantas
estudadas e os distribuiu a alguns médicos homeopatas. Tais remédios, chamados de Poconeols
em homenagem à missão de Poconé, se mostraram eficazes e ainda hoje são usados na Europa.

Jean-Louis Bordoux

A difusão dos resultados de Mermet o convenceram que a radiestesia poderia ser um


bom método para escolha de remédios. Mais tarde ele escreve: "Se o abade Mermet pode fazê-lo,
porque eu não seria também capaz? Ah, se eu conhecesse este método quando estava no
Brasil!". Depois de anos de estudos e prática e uma outra estadia na " América do Sul em 1932,
Bourdoux publicou o livro, hoje um clássico, Notions Pratiques de Radiesthésie pour les
Missionaires, editado no Brasil em 1952. No prefácio, ele diz: "Se você tiver a paciência de ler as
páginas seguintes, verá como, graças à nova ciência chamada radiestesia, sem ser
médico e quase sem custos, poderá ajudar os fiéis e os pagãos também".

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Entre os padres que aprenderam radiestesia com Bourdoux destacou-se François-
Marie Herail, que durante sua permanência no Mato Grosso localizou centenas de poços de água,
assim como veios de água que continham ouro em seu leito. Seu método era: andando de norte
para o sul detectava os veios de água comuns; caminhando de nascente a poente encontrava os
veios auríferos. (Na convenção mental de Herail a forquilha, quando inclinava para cima,
indicava o sim).
A pedido de Alfredo Becker, famoso radiestesista paulista, o pároco da
Igreja Nossa Senhora de Fátima no Sumaré, em São Paulo, frei Inácio, criou um neutralizador de
energias nocivas do subsolo. Após alguns meses de pesquisa, frei Inácio desenvolveu o Radiom,
que durante muitos anos foi vendido na mesma igreja. Este dispositivo simples é um dos mais
eficientes neutralizadores já criados. Seu raio de alcance é de 20 metros na horizontal.

Dr. Alfredo Becker fundou a Sociedade Brasileira de Radiestesia e publicou o primeiro


livro sobre o assunto em 1935.
Nos Estados Unidos o Dr. Albert Abrans e Ruth Drown (quiropata) iniciaram a
radiestesia.
Na Inglaterra os médicos Sir James Barr e Dr. Gugon Richards integraram o grupo “The
Medical Society for the Study of Radiestesia”.
Na década de 60 a radiestesia foi considerada ilegal nos Estados Unidos, culminando
com a prisão de Ruth Drown.
Em 1983 Jacques La Maya inaugurou a chamada Radiestesia Cabalística, inicialmente
chamada de Radiestesia da Verdade, que nada mais é do que identificar a presença de energia
através de pêndulos escritos com letras hebraicas emissoras de energia – os chamados pêndulos
cabalísticos que serão estudados oportunamente.
Sendo as palavras em hebraico emissoras de energia, elas fazem com que o pêndulo
onde estão escritas, girem ao detectar radiação por semelhança, ou seja, o pêndulo gira quando
encontra a energia respectiva à palavra que nele está grafada.

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É usada mais para descoberta de magia e emissão espiritual.
Dr. Aléxis Canel prêmio Nobel da Medicina declarou: “ o médico precisa detectar em
cada paciente as características da sua individualidade, as suas resistências as causas de sua
enfermidade, sua sensibilidade a dor, o estado de todas as suas más funções orgânicas, seu
passado, assim como seu futuro.Ele deve manter um espírito aberto , livre de preconceitos
pessoais sobre a suposta inocuidade de certos métodos não ortodoxos de investigação e deve
lembrar-se ,nesse caso de que a radiestesia é digna da mais séria consideração.”

RADIÔNICA
Na primeira metade deste século, o Dr. Albert Abrams, patologista e professor na
Escola de Medicina da Califórnia, demonstrava a seus alunos o resultado de suas pesquisas.
Escolheu um jovem sadio, colocou de frente para o Oeste Magnético e, percutindo seu abdômen
produzia os sons ocos normais de uma pessoa sã.
A seguir apresentou um paciente canceroso em estado grave e percutiu a altura do
estômago doente, logo abaixo da caixa óssea das costelas e obteve os sons surdos, compactos.
Ressoava como se aquela parte do abdômen estivesse cheia de uma substância sólida, ao invés de
tecidos sãos. Fez a mesma coisa com pacientes portadores de outras moléstias como tuberculose,
meningite, pneumonia, resfriados, etc., os resultados da percussão eram os mesmos. Toda a
doença produzia um som surdo em certa área específica do abdômen do paciente. Parece que
qualquer doença afeta os reflexos nervosos das pessoas de um mesmo modo.
Tomando depois eletrodos ligados a uma caixa que continha resistores variáveis, ele
uniu o paciente com câncer e o jovem sadio. Ele repercutiu então o abdômen do jovem sadio, e
como esperava, no mesmo ponto do abdômen do jovem são, obteve sons surdos iguais aos do
homem doente, ou seja, uma doença em uma pessoa pode produzir reações eletrônicas no corpo
sadio de outra pessoa. Se ele pudesse distinguir entre os comprimentos de onda das várias
doenças, uma pessoa sadia poderia ser usada para detectar doenças em outras.
O sistema nervoso de uma pessoa sadia pode ser utilizado como instrumento de
diagnóstico.
Nascia assim, oficialmente, a ciência da Radiestesia Médica e da Radiônica.

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TEORIAS DA RADIESTESIA
Para a maioria dos radiestesistas questão fundamental, desde sempre, é saber como e
porque funciona a radiestesia.
A primeira das hipóteses criadas era que o radiestesista percebia "ondas", emanações,
vibrações vindas do solo pesquisado. No entanto, esta proposta ficou difícil de ser sustentada
quando se começou a praticar a radiestesia a distância sobre mapas.
Nos anos 30, Mermet elaborou uma complexa teoria radiestésica baseada em onze
fatores físicos passíveis de influenciar o radiestesista, não deixando, no entanto, de afirmar que "o
radiestesista deveria estar em perfeita harmonia com o objeto de suas pesquisas".
A teoria radiestésica unicamente baseada em causas físicas foi completamente
abandonada em 1934 pelo engenheiro francês Émile Christophe, baseado no pressuposto de que,
se todos os corpos subterrâneos emitem radiações físicas, o radiestesista que não estivesse
unicamente concentrado em um só corpo deveria reagir a todas essas informações de uma só vez.
A esta concentração sobre um único objetivo, Émile Christophe deu o nome de orientação mental,
e definiu como convenção mental a técnica segundo a qual o radiestesista estabelece um diálogo
interno com seu inconsciente, por meio do qual são definidas as regras de giro positivo ou horário
do pêndulo para resposta "sim", giro negativo ou anti-horário para resposta "não" (ainda hoje
usada). Na definição de Christophe orientação mental é o estado de interrogação necessário para
se alcançar a resposta desejada, funcionando como um ato de "se sintonizar com..."; e a
convenção mental, além de filtro para que as respostas sejam somente sim ou não, promove
também o correto diálogo entre o cérebro e o corpo, para que a reação neuromuscular venha a
dar ao radiestesista a resposta desejada.
Ao longo dos últimos séculos, muitas teorias foram elaboradas na tentativa de explicar
o fenômeno radiestésico. Em razão da grande influência da Igreja na sociedade medieval e
renascentista, chegou-se a acreditar que o fenômeno acontecia sob influências sobrenaturais e até
diabólicas. Só em 1939, graças ao uso da filmagem em câmara lenta, foi possível constatar que o
radiestesista promove o movimento pendular por meio de uma ação inconsciente, de origem
neuromuscular.
Hoje há duas tendências para fundamentar a prática da radiestesia: a física e a
mentalista.
A tendência física baseia-se nos conceitos formulados sobretudo pelos abades
franceses Bouly e Mermet: raios, ondas e "cores" emitidos pelos objetos e seres e orientados em

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função dos pontos cardeais e do campo geomagnético. Segundo o abade Mermet, todos os corpos
emitem ondas e radiações cujo campo de atuação (campo radiestésico) produz no corpo humano
determinadas reações nervosas que geram uma espécie de corrente que se desloca pelas mãos. O
fluxo invisível é o que movimenta o instrumento radiestésico.
Os radiestesistas da tendência mentalista criticam os da física, porque muitas vezes o
comprimento de onda, a "cor" e o raio fundamental característicos de um objeto diferem segundo
o operador. A tendência mentalista considera que a convenção mental que precede a pesquisa é o
que atua no inconsciente do operador, causando as reações responsáveis pelo movimento do
pêndulo ou da vareta.
Os radiestesistas que praticam a chamada "radiestesia de ondas de forma" aliam as
duas tendências, sendo chamados de fisicomentalistas.
Particularmente acredito na junção das duas vertentes – portanto sou fisicomentalista
– e defendo que radiestesia é resultado de vibrações desconhecidas, mas de origem física e de
impulsos de ordem psíquica. A sintonia que se estabelece entre um objeto e seu testemunho é
detectado pelos milhões de células vibrando em nosso organismo, o resultado em nosso corpo é
um movimento fibrilar amplificado pelo braço e mão segurando um pêndulo em equilíbrio.1
A fama do abade Mermet impôs seu método clássico de radiestesia física. Segundo ele,
todos os corpos emitem ondas e radiações, cujo campo de atuação (campo radiestésico) produz,
no corpo humano, determinadas reações nervosas que geram uma espécie de corrente, que se
desloca pelas mãos. O fluxo invisível é o que movimenta o instrumento radiestésico.

1 Em outras palavras, a Radiestesia funciona da seguinte forma:


1- Todos os corpos emitem radiações na forma de ondas (vibrações):
- essas vibrações nos rodeiam e estimulam o tempo todo o sistema nervoso
- o sistema nervoso conduz essas vibrações ao cérebro que as registra no nosso inconsciente
2- Quando entramos em sintonia com as ondas externas:
- o cérebro as capta e manda a informação para o nosso inconsciente
- essa sensibilidade provoca uma reação externa em forma de movimentos
- esses movimentos podem ser percebidos através de instrumentos radiestésicos (varinha, pêndulo, auramiter, etc..)
- o instrumento radiestésico funciona como amplificador de determinados movimentos, mostrando respostas rápidas
e objetivas.
Para que isso ocorra há necessidade de total sintonia entre as radiações dos objetos e o nosso sistema neuro
muscular. Essa sintonia recebe o nome de RESSONÂNCIA.

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INSTRUMENTOS RADIESTÉSICOS E RADIÔNICOS USADOS EM
MESA RADIÔNICA

GRÁFICOS OU PRANCHAS
Não necessariamente instrumentos, mas ferramentas de radiestesia e radiônica.
São freqüências energéticas emitidas através de figura de formas e servem para
verificação ou quantificação de desequilíbrio e realização de tratamento.
Possuem desenho, tamanho e proporção estudadas de acordo com o uso de cada um.

Por eles fazemos as análises radiestésicas, restauramos a saúde física, emocional e


metal, potencializamos objetos, direcionamos e agilizamos pedidos, emitimos proteção,
transmutamos energias negativas e intrusas.
Uma Mesa Radiônica, de maneira resumida, é um conjunto de gráficos ou pranchas
colocados em um quadro.

TESTEMUNHOS
Representam a pessoa interessada (quando não estiver presente). Devem sempre ser
tratado com muito respeito e cuidado pois é a representação gráfica da pessoa.
É uma fração que tem as características do todo. Pode ser:
- NATURAL - fio de cabelo, unha, saliva, gota de sangue, foto, etc...
- ARTIFICIAL: escrever À LÁPIS2 em um círculo de papel recortado:
- pessoa : nome e data de nascimento
residência : nome da rua, número, bairro, país
empresa : razão social (nome fantasia) , endereço
automóvel : modelo, placa ou xérox do documento

2
O grafite é condutor de energia

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Para evitar contaminação energética os testemunhos devem ser manipulados com
cuidado e tocados o mínimo possível.
Quando usar foto escrever atrás e à lápis o nome completo ou o endereço completo
do local.
Testemunhos de fio de cabelo devem ser colados com durex sobre meio cartão de
visita e identificados no verso com o nome da pessoa, também escrito à lápis.

PÊNDULO
O principal instrumento usado pelo Radiestesista é o Pêndulo, um instrumento que
serve à Radiestesia (ao traduzir as informações vindas do inconsciente para o consciente é o
pêndulo) e à Radiônica (quando emite ondas de forma ao ser pendulado ou girado
propositalmente).

Por definição, pêndulo é qualquer massa suspensa por um fio qualquer. No entanto,
para que possa ser usado com êxito na Radiestesia, vários aspectos precisam ser levados em
conta, com a forma, o material, a simetria, o peso e longitude do fio. Dessa forma, o pêndulo pode
ser utilizado para traduzir as informações do inconsciente que chegam ao consciente.
Podemos fazer pêndulos de qualquer material, de metais diversos e cristais.
Ele é considerado melhor quando simétrico e neutro. Os pêndulos neutros são
modelados em madeira, vidro, aço inox, de diversos materiais (positivos e negativos), e devem
possuir uma forma simétrica esférica, cônica e cilíndrica.
O cristal, para a maioria dos Radiestesistas, é considerado como um material neutro,
mas na verdade ele é neutro apenas em se tratando de energias elétricas, ou vibrações chamadas
elétricas radiestesicamente. Para as outras vibrações, o cristal não se comporta dessa forma, já
que condensa muita energia e é, por si, um material emissor. Assim, não recomendo o uso para
análises puras, apenas para atividades relacionadas à radiônica (emissão de energia).
O peso geralmente varia entre 5 e 49 gramas, sendo que os mais pesados são usados
para busca ao ar livre, e os menos pesados, para trabalhar sobre mapas ou plantas.

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A cor é muito importante, já que também emite vibrações que podem interferir na
captação radiestésica. As cores usadas devem ser as mais neutras possíveis, a cor natural da
madeira ou do metal que não tem efeitos especiais. Outras cores não são recomendadas, a não
ser que use o pêndulo para obter um efeito especial (uso especialmente na radiônica, onde será
usado para emitir a energia de cura).
Quanto à forma e função, há muitos modelos divididos em duas categorias: Pêndulos
Para Uso Geral ou Comum e Pêndulos Técnicos.
Pêndulos técnicos são todos aqueles usados para fins específicos como cromático,
testemunho, etc. Todos os demais, independente de forma, cor, formato, material, etc são
classificados para uso geral.
Algumas pessoas procuram o ideal, há quem prefira trabalhar com o de madeira por
ser mais pesado ou neutro, mas não existe o melhor e, sim, o mais indicado ou que funciona
melhor com cada radiestesista. Na escolha de seu pêndulo não se limite a regras, mas siga sua
intuição e os resultados práticos, veja com qual você tem maior facilidade pra trabalhar, qual lhe
dá o resultado de forma mais precisa e prática.
Por exemplo eu tenho cinco pêndulos: o primeiro que comprei foi um Egípicio de
madeira, o qual demorei a usar, pois no dia seguinte comprei um Comum de prata e me
identifiquei tão bem com o segundo que demorei a usar o primeiro. Depois vieram um Cromático
de madeira, um Comum de cristal, que uso apenas para Mesa Radiônica e um Comum de Plástico
que uso para Constelação Familiar.
Em nosso curso focaremos o trabalho com o pêndulo comum, que é multiuso, mas a
seguir temos os principais pêndulos técnicos existentes a título de conhecimento.

PRINCIPAIS PÊNDULOS TÉCNICOS PARA MESA RADIÔNICA


PÊNDULO TESTEMUNHO

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Pêndulos Testemunhos Cilíndrico e Testemunho Mermet

Nada mais do que um pêndulo feito de qualquer material, como ferro, cobre, prata,
vidro ou plástico, contendo uma amostra do material desejado; ou ainda um pêndulo oco, onde se
possa colocar essa amostra.
O mais conhecido pêndulo testemunho é o do abade Mermet, em formato
de pêra. A inserção do testemunho no interior do pêndulo facilita a sintonia do operador com
o objeto da pesquisa. Esta prática é particularmente útil na busca de minérios sobre mapas, a
distância. Alguns radiestesistas, em função de suas características pessoais, acabam criando
uma metodologia de trabalho que lhes é particular; por esta razão, para alguns deles, é
indispensável o uso de pêndulo testemunho em suas pesquisas, porém pra mim não o é.

Pêndulo testemunho

ESCRIPTOPÊNDULO DE JEAN AUSCHER


Um pêndulo de latão com a forma de uma pêra achatada, cuja ponta rosqueada
permite a colocação de um pincel fino que, embebido em tinta, permite registrar sobre um papel
seus movimentos.
Útil na confecção de desenhos teleinfluentes ou ainda no registro de coordenadas de
direção sobre mapas.
Somente à venda na França.

PÊNDULO EGÍPCIO ou KARNAK


Cópia de um pêndulo em grés (cerâmica vitrificada na massa) encontrado em uma
câmara funerária no Vale dos Reis.
Para se obter uma equivalência à densidade do grés, este pêndulo torneado em pau-
ferro é reforçado em seu interior por um pequeno peso de chumbo, o que lhe permite atingir o
peso de 22 gramas do original.

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Pêndulo Egípcio

É extremamente sensível e, por isso, muito útil em biometria e radiestesia mental. É


neutro, pois nenhuma emissão pode impregná-lo.
Quando girado intencionalmente no sentido horário, emite a onda desejada.
Sua qualidade superior aos demais advém do fato de se sintonizar com duas
harmônicas da onda pesquisada. Isto acontece em virtude de sua forma; por esta razão, para que
um pêndulo egípcio tenha estas qualidades é indispensável que seu desenho seja excelente.
Não irradia a onda do chumbo – Contrariamente ao que se poderia supor, o pêndulo
egípcio não emite a onda do chumbo; a irradiação própria de sua forma anula as ondas do metal
(No caso, foi usado o chumbo como lastro, pela sua disponibilidade como "chumbo para caça").
Este pêndulo requer um certo domínio da radiestesia para seu manejo adequado.
Este pêndulo requer cuidado no manejo pois a altura inadequada do fio de suspensão
pode levar a erros.
Recomendo usar um modelo idêntico ao da foto acima. Não leve em consideração o
nome dado pelo fabricante, mas, sim, seu formato.

PÊNDULO ISIS

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Pêndulo Isis

Este pêndulo com forma de espiral é usado em terapia como um "aspirador" de


energias que sobrecarregam uma determinada área. É um grande limpador dos pontos de
acupuntura, prepara energeticamente para que a energia flua livremente. É um pêndulo a usar em
Radiônica e não Radiestesia.
Alguns terapeutas o usam para cirurgia no corpo etérico. Eu não o uso porque tenho
êxito no trabalho radiônico com o pêndulo tradicional, então não vejo necessidade de adquiri-lo.

Pêndulo Ísis

PÊNDULO OSÍRIS

Pêndulo Osíris

O verdadeiro pêndulo Osíris não é vendido ao público em geral. Somente


radiestesistas experientes podem adquiri-lo.
Deve ser desmontado e envolvido em folha de metal enquanto não estiver sendo
usado.

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A forma básica foi pesquisada por Belizal e Chaumery, que estudou formas e cores
associadas.
O nome Osiris, assim como o do pêndulo Isis, é tirado da história antiga do Egito.
Encontramos facilmente pêndulo para comprar com o seu formato, mas não se
engane, ainda que leve o nome de Pêndulo Osíris é um pêndulo comum porque o verdadeiro não
é vendido ao público em geral.

PÊNDULOS DE USO COMUM PARA MESA RADIÔNICA


Os mais comuns encontrados são do tipo Pião ou Agulha.

PÊNDULO PIÃO OU TEARDROP

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PÊNDULO AGULHETA OU AGULHA

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COMO SEGURAR O PÊNDULO

A forma de segurar o pêndulo é bem simples. Basta suspendê-lo segurando a corrente


entre os dedos polegar e indicador3 de maneira firme, mas sem apertar, para deixar fluir a energia
através deles.
Ao segurar o pêndulo, é importante que todo o braço esteja sem tensões, sobretudo
nas articulações do ombro e do cotovelo, pode-se também usar o dedo médio para segurá-lo pois
este é também considerado um dedo radiestésico. Também é importante tomar cuidado para que
toda a extensão do fio ou corrente que ficar após seus dedos (ou seja depois de onde você o
segura) fique guardada dentro de sua mão.
E outro detalhe a ser considerado é o da mão usada. Se for destro, é a direita. Se for
canhoto, a esquerda.
Dicas de ouro 1: JAMAIS DEIXE QUE OUTRA PESSOA TOQUE OU USE SEU PÊNDULO
porque ele deve estar impregnado tão somente com sua energia sem qualquer contaminação
externa. Se acontecer de outra pessoa pegá-lo descarte-o.

LONGITUDE DO FIO OU PONTO ZERO


É o ponto ou a altura em que é segurado o fio ou a corrente. Para alguns
Radiestesistas, essa longitude não é importante, mas é um dos fatores que vai determinar o
trabalho radiestésico, daí ser, com respeito a quem não concorda, fundamental para a prática.

3
Alguns radiestesistas preferem usar os dedos polegar e médio, por este ser condiserado um dedo
radiestésico. Eu sempre usei o polegar mais indicador e os resultados nunca deixaram a desejar.

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Para encontrar o Ponto Zero proceda da seguinte maneira:
Com ambos os pés no chão (não precisa ser descalço) segure o pêndulo com sua mão
ideal (e os detalhes ensinados acima), posicionando-o sobre a outra mão com a palma aberta para
cima. Segure-o em sua base, guardando todo o fio ou corrente dentro de sua mão.
Aos poucos vá soltando o fio ou corrente, bem devagar, até o ponto em que o pêndulo
começará a rodar sozinho. Este é o ponto Zero, o ponto em que você deverá segurar o fio ou
corrente sempre que for trabalhar.4
Dica de ouro: SE ESTIVER TRABALHANDO COM PÊNDULO DE FIO DÊ UM NÓ NO LOCAL
INDICADOR DO PONTO ZERO. SE ESTIVER TRABALHANDO COM PÊNDULO DE CORRENTE PINTE UM
MANCHINHA COM TINTA, CANETA OU ESMALTE. Isso o ajudará a não precisar localizar o ponto
zero a cada trabalho, porém, não esqueça que cada pêndulo tem o seu ponto zero, de modo que a
cada pêndulo você deve fazer o processo novamente.

LIMPEZA DO PÊNDULO
Antes de cada trabalho o pêndulo deve passar pela limpeza inicial, ou seja, ficar ao
menos 15 min em cima de um cristal de ametista, turmalina negra ou selenita.5
Isso é o ideal, mas se você não tiver um cristal e não puder comprar um no momento,
não se desespere, basta segurar seu pêndulo com ambas as mãos em forma de concha e soprar
forte 3 vezes dentro delas, como se estivesse limpando o pêndulo com o sopro. Você estará,
realmente, limpando o pêndulo.
Isso deve ser feito, também, sempre que o pêndulo parar de responder durante um
trabalho ou começar a dar resposta dúbia, imprecisa ou que lhe deixe inseguro.

GUARDANDO O PÊNDULO
Guarde-o com absoluto cuidado, de preferência em local que ninguém mexa e o mais
longe possível de objetos que emitem radiações, como televisão, computador, celular, etc.

4
Geralmente o Ponto Zero está localizado a uns 10 cm do pêndulo, tanto que alguns radiestesistas
ensinam ser este o Ponto Zero, porém, por experiência própria afirmo que esta medida é imprecisa, cada pêndulo tem
a sua e o mais seguro para trabalhar é encontrá-lo antes de qualquer ação.
5
Selenita é uma pedra auto-limpante, não precisa ser limpa, mas as outras devem ser limpas, ao menos,
uma vez por semana e, para isto, deixe-as dentro de um recipiente com água e sal grosso por 24hs, preferencialmente
ao ar livre.
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É interessante mantê-lo em uma embalagem junto com uma pedra ametista ou
turmalina negra ou cianita azul, pois estará sendo limpo e energizado enquanto descansa, sendo,
neste caso, dispensada a limpeza inicial indicada acima.
Eu guardo os meus dentro de um saquinho feito de tecido com protetor radiestésico,
junto de uma selenita, guardado dentro de um caixinha de óculos. Sabe aquela caixinha que
ganhamos quando compramos óculos? Então... aquela mesmo.

MOVIMENTO E PROGRAMAÇÃO DO PÊNDULO


MOVIMENTOS
O pêndulo tem quatro movimentos e cada um tem um significado:
Girar em sentido horário é considerado afirmação.
Girar em sentido anti-horário é considerado negação ou que terminou a consulta.
Movimento vertical é considerado afirmação.
Movimento horizontal é considerado negação, sendo que especialmente para Mesa
Radiônica significa que o trabalho do pêndulo acabou.
Quando o pêndulo movimenta-se de maneira imprecisa é hora de limpá-lo ou parar o
trabalho e começar novamente outra hora porque seu cansaço ou expectativa está influenciando
na resposta.

PROGRAMAÇÃO
Usando os Gráficos de Programação você vai segurar o pêndulo pelo Ponto Zero da
maneira já ensinada acima em cima de cada figura.
Nas as espirais irá forçar que rode no sentido horário enquanto diz: “isto é sim” e no
sentido anti-horário enquanto diz: “isto é não”.
Da mesma maneira nas retas irá forçar o movimento horizontal enquanto diz: “isto é
acabou” ou “isto é parou” e no vertical enquanto diz: “isto é sim”.

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Repita o quanto sentir necessário (sugiro ao menos 15 minutos em cada posição) e
teste o funcionamento com coisas práticas do dia a dia.
Exemplos:
- Seguro o pêndulo (sempre da maneira indicada) sobre a palma de sua mão e
pergunte: “sou casada?” ou ”meu nome é ciclano?” ou “tenho tantos anos?” Ele terá que acertar a
pergunta de acordo com a resposta.
- Encha dois copos iguais com água. Em um coloque uma colher de sal e no outro
açúcar. Dissolva-os completamente. Alterne-os até que você não saiba mais qual é qual (pode
também pedir a ajuda de alguém de sua confiança para que faça o procedimento sem você ver
para que não saiba onde está o sal e onde está o açúcar). Coloque o pêndulo em cima de um dos
copos e pergunte: “aqui tem açúcar?” ou “aqui tem sal?”, espere a resposta e confirme bebendo
um gole da bebida. Ele terá que acertar.
Se houver erro ou não tiver movimento algum treine-o mais um pouco ou limpe-o.

BASTÃO
BASTÃO ATLANTE DORJE:
Também conhecido como Dorje, Bastão de Poder ou Bastão de Energia, o Bastão
Atlante tem sua invenção atribuída aos Atlantes, daí seu nome.
Sua função é acumular, ampliar e emitir energia de partículas sub-atômicas. É
composto de duas partes principais, um tubo oco de cobre e um cristal de quartzo. O tubo oco
armazena, em seu interior, partículas sub-atômicas e o cristal de quartzo que, por sintonia
projetada pela mente humana, direciona a energia armazenada no tubo, ativando as partículas
sub-atômicas.

Bastão Atlante

O bastão funciona acionado pelo pensamento de quem o opera, visualizando um feixe


de luz saindo da ponta de cristal. O pensamento de uma pessoa cria na forma de partículas,

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campos de força que são transmitidos pelo bastão e podem ser utilizados em nosso benefício. Isso
tem sido explicado em muitos cursos de pensamento positivo, realização de objetivos e outros.
A atuação do bastão independe da fé religiosa.
Ao utilizar o bastão, é importante que o operador esteja relaxado e com a mente em
equilíbrio, pois somente pensamentos positivos e harmônicos devem ser passados para ele. Para
se atingir esse equilíbrio, são recomendados quaisquer exercícios de relaxamento. É
recomendado que o cristal de quartzo não seja tocado durante a utilização do bastão.
O Bastão Atlante pode ser usado em muitas áreas, tais como: Botânica: energizando
sementes de espécimes, obtém-se melhor e maior desenvolvimento.
- Veterinária: cura e domesticação de animais.
- Ortopedia: forte auxiliar na fisioterapia.
- Medicina: na profilaxia energética (energização de chácra e aura); em cirurgias
energéticas e na recuperação de células mortas ou danificadas.
- Psicologia: promove equilíbrio energético, dissolução de formas-pensamento
obsessoras e imposição de um padrão vibratório adequado, resultando no tratamento de doenças
psicossomáticas com maior sucesso.
- Espiritual: atua na destruição de energias negativas de personalidades
subconscientes e intrusas], desenvolve a intuição, auxilia nas meditações e promove a liberação da
Kundalini por meio da energização dos chacras.
É indicado também para energização da água e de tudo o mais que desejar.
O bastão Atlante faz com que a energia mental do operador seja emitida com força
maior e rapidez na realização dos objetivos do trabalho. Requer um ambiente silencioso e
imaginar aquilo que deseja em detalhes. É importante que atue na energia do amor.
O Bastão Atlante é bastante eficiente quando usado em processos de cura, removendo
a recuperação do campo áurico de um indivíduo ou qualquer coisa viva ou parte dela.
Também é usado para reequilibrar os Chákras.
É possível a qualquer pessoa utilizar-se do Bastão, mesmo sem ter prática alguma. É
claro que com o uso continuado, as curas são mais rápidas e mais perfeitas.
Quanto mais usar seu bastão de energia, melhor ele atuará.

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Bastão Atlante

QUATRO MANEIRAS DE USAR O BASTÃO


Primeira: Equilíbrio dos Chacras e Corpos Áuricos
- Equilibre-se, segurando um quartzo rosa e enquanto isso, pedir permissão para
entrar no campo energético da pessoa a ser tratada.
- Com o aurameter, ou outro instrumento radiestésico, meça a energia da pessoa.6
- Equilibre os chacras: girar o bastão sete vezes em todos os chácras, no sentido
horário, começando pelo coronário. Considerar também o nono e o oitavo chácras que estão
respectivamente a 15 cm do coronário7. Mentaliza-se a luz branca para esses chácras. Para os
demais chácras pode-se mentalizar as seguintes cores: Coronário- violeta. Frontal – índigo.
Laríngeo – azul claro. Cardíaco – verde e em volta espalha-se o rosa8. Plexo solar – amarelo ouro.
Umbilical – laranja. Básico – vermelho. A seguir, com bastão puxa-se a energia do básico para as
pernas e pés, para aterrar, mentalizando a cor vermelho terra.
- Peça à pessoa para virar de costas.
- Meça o umeral esquerdo, direito e nuca com o aurameter ou outro instrumento9.

6
Aproxime o Aurameter dos dois ombros. Caso a ponta do aurameter encoste em um dos ombros da
pessoa, mostra que está sem energia. Caso afaste está com energia.
Medir chácras com aurameter. Começar pelo coronário. No homem é na rachadura do crânio. Na
mulher é na coroa. Caso o aurameter faça movimento vertical, o chácra está ok. Caso o movimento seja horizontal o
chácra está negativo. Onde estiver negativo, perguntar mentalmente sobre os problemas ligados àquela região. Por
exemplo: negativo na garganta, pergunta-se: dente? Tireóide? Movimento lento do aurameter significa hipoatividade.
Movimento rápido, hiperatividade.
7
Esses chacras têm ligação com a glândula pineal
8
Desta maneira atinge-se o timo
9
Caso o aurameter encoste no umeral esquerdo, significa a existência de uma personalidade intrusa.

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- Trabalhe os umerais e a nuca com bastão: Faça o triângulo prânico, ou seja, mentalize
que está emitindo um raio laser branco/ azulado ou azul escuro enquanto gira o bastão, sete
vezes, no sentido horário na triangulação (úmero direito, úmero esquerdo e nuca).
- Faça o envoltório da aura com o bastão, girando três vezes no sentido horário ao
redor do corpo todo – movimento oval - mentalizando as seguintes cores:
1o. Giro: rosa = estabiliza e trabalha o amor.
2o. Giro: verde = cura.
3o. Giro: azul = proteção e fixação de todo o trabalho que foi feito.

Segunda: Transmutação de energia


Segure o bastão com a mão direita como se fosse uma caneta. Mova o bastão fazendo
movimentos circulares no sentido horário, sobre e em direção do que você quer mudar. (Sim
mudar, pois seu pensamento transforma a matéria)
Mentalize um sol, depois toda a energia do universo chegando a você sobre a forma de
ondas e partículas. Transmita isso para o bastão, que o emitirá em forma de uma luz branca
azulada junto com seu “desejo “ ao que você estiver apontando.

Terceira: Desbloqueio de Chákras


Segure o bastão como se fosse uma caneta ou da forma que você achar mais
conveniente.
Imagine um jato de luz branca ou da cor do Cháckra a ser desbloqueado, aponte para
ele fazendo com o Bastão três círculos no ar, no sentido horário. O Cháckra estará desbloqueado.

Quarta: Equilíbrio dos chacras e da Aura


Proceda da mesma forma, sempre imaginando o fio de luz branca azulada e fazendo os
movimentos circulares no sentido horário.
Faça isso em todos os Chákras principais, começando do primeiro e indo até o sétimo.
Depois disto feito, faça o contorno da pessoa pôr três vezes, fixando-se em um ponto
para não se perder (as mãos pôr exemplo).
Continuando, pelas costas, faça o contorno do corpo (aura), a seguir passe o Bastão ao
longo da coluna vertebral pôr três vezes. O próximo movimento serão três triângulos. Para isso
determine mentalmente três pontos nas costas sobre os rins e logo abaixo da nuca, ligue os
pontos com movimentos no sentido horário. Assim, estará feito o equilíbrio.

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CUIDADOS COM O BASTÃO
Limpar o bastão com álcool e não deixá-lo exposto ao sol.

Bastão Atlante

EXPERIÊNCIA
Tente usar seu Bastão em uma planta que esteja debilitada fazendo com o Bastão uma
aplicação pôr dia durante 20 minutos. Você verá a recuperação da planta em poucos dias.
Consiga dois botões de rosa iguais colocados em dois vasos iguais e com a mesma
quantidade de água e luz, dispostos a uma distância de três palmos um do outro. Energize pôr 20
minutos diariamente apenas uma das flores, ignorando a outra. No quarto dia a que você
energizou deverá estar mais aberta e mais bonita que a outra.
Com a germinação de feijões também se pode repetir a experiência anterior, pondo os
feijões em dois pires, sobre um algodão embebido em água. Os feijões que você energizar,
germinarão primeiro.

BASTÃO CRISTAL OU CROMÁTICO


É uma associação do poder dos cristais e da energia das cores.
Seu trabalho é ampliar a energia das cores e das pedras e pode ser usado
nas curas, nos tratamentos psíquicos ou onde for necessária uma energia
mais forte e poderosa.
Os cristais e cores devem ser escolhidos com o pêndulo. A
concentração mental do paciente e de quem aplica deve ser direcionada no objetivo que se quer
alcançar.
Para o tratamento físico: é usado no órgão do corpo que está com problema,
utilizando a cor própria para o caso.
Para o tratamento energético: direciona-se a energia do bastão para os meridianos,
eliminando assim todo o bloqueio de energia nos canais; e pode ser usado também para equilibrar

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e desbloquear os chacras, girando-se o bastão sete vezes, no sentido horário em cada um dos
chacras, começando pelo coronário e usando a cor respectiva de cada chacra.

CRISTAIS
Cristal em grego: Krystallos significa ”gelo transparente”.
Originalmente usava-se para designar apenas o Cristal de quartzo transparente.
Atualmente alguns minerais e pedras como o rubi, a safira e a ametista, dentre outras, são
também chamadas de Cristais. Estaremos utilizando o termo Cristal, especificamente para nos
referirmos ao Cristal de Quartzo Transparente.
Nas últimas décadas os Cristais vêm ganhando uma importância cada vez maior, tanto
entre os cientistas quanto entre os considerados “não cientistas” como os grupos espiritualistas,
esotéricos etc.
Para a ciência, os Cristais são moléculas de dióxido de silício condensadas, que seguem
um padrão geométrico altamente estruturado. Entre essas moléculas de silício e de oxigênio, há
um considerável espaço vazio e isto aliado a alguns estímulos, fazem com que as moléculas
possam ser comprimidas e expandidas, o que significa que elas vibram. Essa propriedade permite
que o Cristal armazene as energias vibratórias de diferentes freqüências.
Além da capacidade de armazenar informações, o cristal tem a propriedade de
focalizar, transmitir, transformar e amplificar a energia, e com sua estrutura altamente ordenada é
acrescentada a propriedade de ser constante, coerente e confiável nas suas vibrações energéticas.
Por ter propriedades piezoelétricas, o cristal pode transformar uma pressão mecânica numa outra
forma de energia e logo amplificá-la.
O Cristal de quartzo é formado de dióxido de silício. A compressão e o calor sob a
superfície da terra fundem essas moléculas na forma sólida de quartzo.
O quartzo muitas vezes vem acompanhado de materiais como cobre, ferro, turmalina
e outras pedras. Essas inclusões alteram ligeiramente as propriedades energéticas do cristal.
Os cientistas vêm utilizando o cristal para armazenar sons, luz e freqüências elétricas
em computadores, além disso, osciladores de cristal são utilizados para controlar e dirigir a
freqüência do rádio e televisão. Utiliza-se o cristal também para focalizar a energia nos lasers e
devido a sua capacidade de transmitir uma maior amplitude do espectro de luz com menor
distorção que o vidro, ele é aplicado nas lentes ópticas dos equipamentos de precisão.

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Todas as propriedades do cristal de quartzo transparente, mencionadas e
exemplificadas acima, têm sido comprovadas pela ciência, uma vez que aplicadas com êxito
podendo ser medidas em termos de energia.
Além da utilização do cristal e de suas propriedades físicas, existem as propriedades
chamadas espirituais com utilização na cura e expansão da consciência. Segundo Chase, Pámela e
Pawlik, Jonathan: “O cristal compartilha seu dom de comunicação atuando tanto como um
transformador quanto como um catalizador ao nos ajudar a perceber outros níveis de realidade e
a entender a totalidade de nossa natureza espiritual“.
Entre os cristais encontramos:
- Os de ponta única: têm seis lados e base plana; neles a energia flui da base para a
ponta e são utilizados para a meditação e cura.
- Agregados (drusas, aglomerados): são pontas com uma base comum de quartzo,
fáceis de achar; sua energia é mais difusa, podendo ser utilizados para criar um campo de cura em
uma sala ou no corpo.
- Cristais de terminação dupla: possuem pontas em ambas extremidades; são
considerados completos em si mesmos uma vez que a energia flui em duas direções como em uma
bateria. São usados para meditação no terceiro olho ou no coronário, quando colocados no corpo
atuam com fins terapêuticos. São os menos disponíveis e os mais caros.
- Cristal de rocha: dá uma energia mais difusa. Ele é cortado em formas variadas como
bolas e pirâmides. É útil na meditação.
- Cristal de chumbo: é um tipo especial de vidro industrializado, que não possui as
propriedades acima descritas.
Para se compreender melhor as propriedades espirituais do cristal, deve-se partir do
princípio de que tudo que existe é energia. A energia que compõe o cristal e lhe dá vida, pode
estar materializada nas formas ou não materializadas, ou seja, pode ser energia sutil, mas o que se
deve compreender é que materializada ou sutil, a energia é captada pelo cristal.
A saúde física, emocional, mental e espiritual de uma pessoa pode ser influenciada
mudando-se a vibração da energia existente ao redor de seu corpo.
Como se pode perceber, cabe a cada um as mudanças no processo de equilíbrio do
campo magnético, e como se observou, os pensamentos influenciam a energia e esta influencia os
pensamentos, portanto ao mudar os pensamentos muda-se o campo de energia e mudando e
equilibrando a energia alteram-se os pensamentos.
Para se entrar nesse processo pode-se utilizar o cristal de quartzo transparente, que
assim como na tecnologia é utilizado para armazenar, ampliar, transformar, concentrar e

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transmitir energia elétrica e sonora, com o pensamento e com a energia do sentimento ele pode
também desempenhar essas mesmas funções.
O cristal pode ser utilizado para:
- Amplificar pensamentos intuitivos e percepções do hemisfério direito do cérebro,
intensificando a consciência da nossa linguagem intuitiva.
- Transmitir as qualidades curativas da energia vital e do espectro de luz por todo o
sistema energético.
- Transformar um campo de energia em desequilíbrio em um campo energético
equilibrado.
- Armazenar formas pensamento que podem ser recuperadas por meio da meditação.
A cor dos cristais é produzida por vestígios de outros minerais. A ametista tem uma
tonalidade púrpura pelos vestígios de ferro. O quartzo rosa tem magnésio ou titânio.
Como o cristal de quartzo é um amplificador de energia, pode ser programado
segundo a vontade da pessoa, ampliando suas energias mentais. Eles são computadores portáteis
com capacidade de receber, armazenar e liberar forças.
Para melhor utilizar as propriedades dos cristais, eles devem ser limpos e carregados
com energias positivas, dando a eles os objetivos, ou seja, programando-os.
Assim existem cristais específicos para meditação e outros com objetivos de cura.
Sugiro que o interessado em trabalhar com cristais busque fazer um curso de
Cristaloterapia para aprender suas propriedades e contra-indicações.

CONSELHOS PRÁTICOS PARA O RADIESTESISTA


O primeiro passo que o radiestesista deve dar para ter êxito no aprendizado da
Radiestesia é despertar em si o desejo de querer aprender e praticar. O segundo passo é seguir os
seguintes conselhos práticos:
- Deve-se utilizar 15 minutos diariamente, para a prática da radiestesia: 5 minutos
para exercício de relaxamento ou concentração e outros 10 minutos para trabalhar com o
pêndulo. Depois de um mês, aumente o tempo. No início, deve-se ter sempre o mesmo horário e,
se possível, o mesmo lugar, basta lm2. Um canto da sala ou do quarto com uma pequena mesa de
madeira é o suficiente. O mesmo horário e o mesmo lugar ajudarão para um condicionamento
melhor.
- Em dias de tempestade trabalhar somente após duas horas de encerrar.

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- Não trabalhe em seguida a comer nem próximo de ferros (pois o mesmo impregna
muito facilmente), cozinha, banheiro, área de serviço com água, imãs, TV, alto-falantes, micro-
ondas, celulares, computadores.
- Não faça uso de bebida alcoólica antes de trabalhar.
- Importante estar descansado, sem tensão muscular e sem pressa.
- Deve-se retirar todos os metais do corpo e da mesa.
- Apoiar ambos os pés no chão.
- Não cruzar os pés nem as mãos.
- Sempre que possível, deve-se fazer os exercícios sozinho. Pessoas presentes poderão
influenciar com seus pensamentos ou incredulidade.
- Não usar calmantes, ao menos no dia do trabalho, pois amortecem a sensibilidade. O
movimento pendular conduz a pessoa ao estado Alfa, fazendo com que a tensão, se houver, seja
eliminada.
- Esfregar as mãos antes de iniciar os exercícios e nos intervalos deles para melhor
polarizá-las.
- Antes da prática com o pêndulo, deve-se fazer alguns exercícios de concentração e
relaxamento. Por exemplo, o exercício de abrir a mão bem devagar, que serve também para o
controle nervoso muscular.
- Neutralidade mental. Isto é muito difícil, mas não impossível; não desanime. No início
é comum influenciar os movimentos do pêndulo. Dê tempo ao tempo.
- Deve-se ter muita paciência; a Radiestesia só tem um segredo: o trabalho.
- Sempre muita prudência, especialmente no início.
- Adquirir autoconfiança. Estar convencido de que o pêndulo funciona na sua mão;
para isto é bom fazer exercícios que possam ser comprovados.
- Não se tornar fanático.
- Deve-se desenvolver a sensibilidade através de exercícios de desenvolvimento
sensorial.
- Deve-se ter um método.
- Sempre que possível, posicione-se de frente para o norte ou de costas para o oeste
de noite e para o leste de dia. Os melhores horários são à noite ou de manhã cedo.
- Segurar o pêndulo suavemente, porém com firmeza.
- Quando o pêndulo não se movimentar, a causa pode ser uma mudança climática
brusca (desequilíbrio de Íons), cansaço ou tensão do praticante. Deixar a pesquisa para outro
momento.

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- A mão esquerda é usada como antena; cuidado com ela. Quando não a estiver
usando, o melhor é tê-la fechada.
- Desimpregnar o pêndulo e as mãos, antes e depois de cada experiência.
- Ter um fichário de anotações; classificar testemunhas, fazer gráficos e réguas de
medição.
- Ter muita paciência, pois a radiestesia só tem um segredo: trabalho, pesquisa e
prudência.
- Desenvolver a sensibilidade através de exercícios de desenvolvimento sensorial.
- No início não fazer demonstrações em público, até se afinar bem com a Radiestesia.
- Não se deve sentir pena de uma pessoa doente ou necessitada, pois o operador
entrará em sua faixa vibratória e captará a sua energia (e, por conseguinte os seus problemas). A
absorção da energia negativa emanada pela pessoa denomina-se choque de retomo.
- Seu lugar de trabalho deve ser energeticamente limpo
- Usar o anel Atlante
- Cada pessoa possui perto de si um ser invisível e amigo encarregado de diversas
tarefas e, em especial, sua proteção. Peça a ele das coisas: primeiro que limpe você após o final de
seu trabalho, deixando as coisas ruins na sala de trabalho; segundo que limpe a sala de trabalho
quando você sair dela.
- Ter muita atenção e cuidado ao fazer as perguntas. Evite palavras de dupla
interpretação, achismos, pergunta incompleta ou indefinida ou que possa gerar dúvida na
resposta, não peça palpites ou opiniões ao pêndulo. Faça perguntas diretas e completas. Exs: evite
perguntar simplesmente onde é o Norte, pergunte onde é o Norte Magnético da Terra; em vez de
perguntar se Fulano é forte, pergunte se é suficientemente forte para, neste momento, levantar
do chão esta caixa de papelão com 3kgs.
- Sempre pergunte se pode, deve ou é permitido fazer uma análise e um tratamento
antes de começar – e respeite a resposta do pêndulo. Se for não, pode perguntar se é permitido
outro dia. Se for, aguarde outro dia para fazer. Se não, não faça de modo algum.
- Jamais faça uma pesquisa ou tratamento sem autorização direta de TODOS os
envolvidos, a menos que estejam impossibilitados de responder e seja extremamente útil e
urgente.
- Ao trabalhar para menor de 18 anos tenha a autorização dos pais.
- Mantenha sempre a humildade.
- Para proteção do operador fazer os seguintes exercícios:

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- Barragem Magnética (proteção energética): mão direita, na forma de concha
posicionada a altura do chácra frontal, e a esquerda, também na forma de concha,
posicionada na região do peito direito; serenar a mente e tirar todos os pensamentos
(posição e condição nas quais devemos permanecer durante 3 minutos). No primeiro dia,
deve-se praticar por 6 vezes; no segundo dia, 5 vezes; e assim por diante até chegar a fazê-
lo uma vez por dia. Desta maneira e mantendo o hábito continuadamente, o operador
ficará com a aura suficientemente fortalecida através de uma barragem magnética.
- Meditação (para paralisar os pensamentos): colocar os dois dedos indicadores
na testa à altura do chácra frontal (um em frente ao outro, sem encostá-los) e os polegares
nas têmporas durante 3 minutos, manter os olhos fechados.

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