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AMOR SACRIFICIAL

18/10/2020

INTRODUÇÃO

Lucas 13:6-9 E dizia esta parábola: Um certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha, e foi procurar nela
fruto, não o achando; E disse ao vinhateiro: Eis que há três anos venho procurar fruto nesta figueira, e não o acho.
Corta-a; por que ocupa ainda a terra inutilmente? E, respondendo ele, disse-lhe: Senhor, deixa-a este ano, até que
eu a escave e a esterque; E, se der fruto, ficará e, se não, depois a mandarás cortar.

Há uma expectativa natural de que tudo que está vivo, deve crescer.

Exemplo 1: Plantas e árvores. Já plantei salsinha e alho.


Exemplo 2: Seres humanos. Se não tiver nenhuma deficiência, a expectativa é que ele cresça em todas as áreas da sua vida.
Financeira, emocional, em responsabilidades, espiritual, até que seja maduro.

Deus deu uma ordem à criação em Genesis 1: crescem e multipliquem-se.

Quando Jesus fala “Há 3 anos venho procurar fruto...” ele está revelando a sua frustração por há tanto tempo estar
aguardando um fruto e não encontrar.

Aquela figueira estava se alimentando da terra, ocupando um espaço inutilmente que poderia ser usado para plantar uma
planta que desse fruto ao seu dono.

Deus usa sua própria criação para nos ensinar.

Que não sejamos pessoas infrutíferas ocupando inutilmente o Reino de Deus, porque se formos, certamente seremos
cortados.

Eu achava que não, mas entendi que tempo trabalha junto com o crescimento. É ordem natural da vida.

João 15:1-2 Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador. Toda a vara em mim, que não dá fruto, a tira; e
limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto.

A poda tem como objetivo evitar que as vitaminas se percam em partes fracas da árvore, que não
produzirão frutos. Eliminando os galhos bifurcados, quebrados ou secos você direciona os nutrientes para os galhos
mais fortes. Uma poda eficiente amplia a incidência de sol na árvore, aumentando a fotossíntese da planta e, por
consequência, induzindo novas brotações e um fruto com mais qualidade.

Há uma expectativa no coração de Deus de que a gente cresça e dê fruto.

O que está vivo cresce e frutifica, o que está morto é cortado.

DESENVOLVIMENTO

Que tipo de fruto é esse que Deus espera de nós?

Pense na pessoa mais fácil de lidar do seu convívio. Agora na mais difícil.

João 15:1-6, 8, 12-14, 16,17.


João 13:34-35

Permanecer (11x): continuar sendo; prosseguir existindo; conservar-se, ficar. LATIM: Continuar, aguentar, ficar até o fim.

O fruto da nossa permanência em Cristo é o amor, mas só o fato de permanecer não garante que o ramo produzirá o fruto.

A nossa maior característica como igreja é o amor: carinho, o cuidado com as pessoas, a recepção, estar junto em momentos
difíceis, é inquestionável.
Deus quer nos fazer subir mais um degrau: um amor sacrificial.

Jesus deixou o exemplo e um mandamento: se amem não apenas como a si mesmos, mas como eu amei.

Ele nos amou antes de nós o amarmos. Ele espera que a iniciativa de amar seja nossa, não esperar que venha do outro.
Decidir amar primeiro, pois o verdadeiro amor não é passivo.

Jesus pede um amor que dá a vida porque se você estiver disposto a dar vida em favor de alguém, você fará qualquer coisa.

Nós sabemos que já passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos; aquele que não ama permanece na
morte. Todo aquele que odeia a seu irmão é assassino; ora, vós sabeis que todo assassino não tem a vida eterna
permanente em si. Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos
irmãos. 1João 3:14-16

DEFINIÇÃO: O ódio também chamado de raiva, rancor e ira, é um sentimento intenso de aversão. Traduz-se (fruto) na forma
de antipatia, desinteresse, desgosto, inimizade ou repulsa contra uma pessoa ou algo, assim como o desejo de evitar, limitar
ou destruir o seu objetivo.

A gente pode não pensar em destruir alguém, mas é cada desejo de evitar que a gente tem, né?

O ódio se assemelha ao assassinato porque matamos a pessoa dentro de nós. Quantos defuntos não existem dentro de nós?
O ramo que não produz fruto é cortado.

O ódio só tem espaço onde não habita o amor

O motivo pelo qual guardamos ressentimentos das pessoas é porque não amamos como Jesus. Quando as pessoas que nos
feriram deveriam ser alvos de amor incondicional, nós as desprezamos.

Lembre-se de pessoas que te feriram, falaram mal de você, de injustiças, mentiras, pessoas que te passaram a perna, que te
maltrataram (Pessoas que vieram de outro ministério). São essas pessoas que devem ser alvo do seu amor.

Acontece essas coisas na igreja? Claro, a igreja é composta de gente, não de ETs.
E se não existisse não teria necessidade de Jesus falar e João reforçar na sua carta.

É muito fácil amar nosso grupo de amigos, pessoas que nós gostamos e que gostam da gente. Mas Jesus diz:

Pois, se amardes os que vos amam, que galardão tereis? Não fazem os publicanos também o mesmo?
Mateus 5:46

Infelizmente as vezes nós escolhemos quem nós amamos e evitamos pessoas que são “incompatíveis” conosco, mas o
mesmo sangue derramado por mim foi o mesmo derramado por elas. É ele que nos une.

Jesus Amou os mais desprezados.


Ele aproximou os que estavam longe.
Ofereceu o amor antes de ser amado.
Ele deu ouvidos aos quem ninguém queria ouvir.
Ele gastou tempo com pessoas difíceis.

Antes de tomar a ceia, se há alguém aqui que você precisa se reconciliar, pedir perdão, não espera a outra pessoa tomar
iniciativa, vai até ela. O ramo que não produz fruto é cortado.

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