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O Que É Um Isótopo?

Autor: Kerry Pratt | Ultima Atualização: Janeiro 2021

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O que é um isótopo?
Os isótopos são átomos do mesmo elemento que possuem um número igual de
prótons, mas diferentes números de nêutrons. Seus números atômicos são os mesmos,
mas seus números de massa são diferentes. Os números de massa são sempre
denotados por A, enquanto Z se refere aos números atômicos dos elementos. O
número atômico simboliza o número de prótons no núcleo de um átomo e é usado
para identificar a posição do elemento na tabela periódica. O número de massa de um
átomo é o número de nêutrons em seu núcleo. Os isótopos dos elementos possuem
diferentes propriedades físicas devido à variação em suas massas atômicas. Devido a
essa diferença, tais isótopos possuem diferentes densidades, bem como pontos de
fusão e ebulição. No entanto, os isótopos de um elemento têm sempre propriedades
químicas muito semelhantes. A semelhança ocorre porque somente os elétrons são
usados em reações químicas, não nos nêutrons ou prótons.

História dos Isótopos


O radioquímico Fredrick Soddy sugeriu pela primeira vez a existência de isótopos em
1913 após a realização de estudos que envolveram o decaimento de cadeias
radioativas. Durante seus experimentos, Soddy percebeu que existiam quarenta
espécies diferentes entre chumbo e urânio, ainda que a tabela periódica pudesse
acomodar apenas átomos 11. Depois que testes químicos realizados para separar
alguns desses elementos falharam, ele sugeriu que mais de um tipo de átomo poderia
compartilhar a mesma posição na tabela periódica e denominá-los de isótopos.

Exemplos de isótopos
O cloro contém dois isótopos principais: cloro-35 e cloro-37. Para chegar a esta
conclusão, os cientistas descobriram que em uma substância de cloro, as proporções
de cada um desses isótopos existem em geral, e é por isso que os rácios são usados
para expressar a diferença em quantidade. Essas proporções são úteis no cálculo de
porcentagens relativas e massas atômicas relativas. Outros exemplos de isótopos
incluem carbono (carbono-12 e isótopos de carbono-14), oxigênio (oxigênio-16 e
oxigênio-18) e fósforo (fósforo-31 é o isótopo primário, embora também existam
quantidades específicas de fósforo-32). Os isótopos desses compostos são
considerados estáveis e a maioria deles tem apenas dois isótopos. No entanto, existem
alguns elementos que têm apenas um isótopo, e estes incluem flúor, berílio, arsênico,
ítrio, ouro, alumínio, iodo, manganês, sódio e nióbio.

Purificação de Isótopos
Existem três áreas principais onde os isótopos são aplicados. A primeira é a separação
dos isótopos. A separação facilita a maximização das propriedades dos átomos,
conforme necessário. Na separação de elementos mais leves, como deutério e
oxigênio, existe a aplicação do método de difusão gasosa. A separação de elementos
pesados como o urânio e o plutônio ocorre por espectrometria de massa.

Aplicação de isótopos
A primeira aplicação dos isótopos é a sua utilização pelos arqueólogos na datação por
carbono. Isótopos são dois tipos: isótopos estáveis e radioativos. Os isótopos estáveis
contêm uma combinação igual de prótons e nêutrons e, como tal, não sofrem
decomposição. Por outro lado, os isótopos radioativos têm núcleos instáveis e,
portanto, sofrem decomposição. O decaimento radioativo pode demorar tanto quanto
5,730 anos, como o elemento de carbono. Arqueólogos usam esse componente de
isótopos para determinar a idade de um objeto encontrado em escavações
arqueológicas.

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