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Carlos Jorge Constante 2020

Metodologia de cálculo de um caminho de rolamento de uma grua torre em via


com carril composto e balastro

O caminho de rolamento (translação em carril) da grua torre constituídas por viga carril e travessa, o
balastro é o elemento que se intercala entre o caminho de rolamento (constituída pelas vigas carris
apoiados nas travessas) e o solo. O balastro é um material granular que confere elasticidade ao caminho
de rolamento, este é constituído por partículas de pedra partida proveniente de pedreiras cuja
granulometria varia de 20 mm a 60 mm.

As funções principais do balastro são:


• Distribuir uniformemente sobre o solo as cargas que recebe das travessas, de forma tal
que a tensão admissível do solo não seja ultrapassada.
• Estabilização vertical, longitudinal e transversal do caminho de rolamento,
proporcionando uma estabilidade e translação suave da grua.
• Amortecimento das vibrações geradas pela grua na sua translação, por intermédio da
sua estrutura elástica, a energia de vibração dissipa-se através do roçamento entre as
partículas constituintes do balastro.
• Facilitar a evacuação da água da chuva, pelo que deverá ser um material premiável.
• Permitir manter a qualidade geométrica do caminho de rolamento mediante as
operações de batimento, alinhamento e nivelamento.

Para que o balastro cumpra satisfatoriamente as funções atrás descritas, os matérias utilizados no
balastro devem ter as seguintes características:
• Para poder suportar elasticamente as cargas de impacto transmitidas pelas travessas, o
balastro deve poder resistir ás ditas cargas, como o balastro deve ser batido para poder
ser compactado, logo deverá resistir á acção do batimento sem que tenha a rotura das
suas partículas. Assim as rochas utilizadas na constituição do balastro devem ser duras e
tenazes, tais como granito, diorito, quarcite, basalto, etc.
• A curva granulométrica do balastro deve estar compreendida entre 20 mm e 60 mm, de
tamanho mínimo e máximo respectivamente. Este valores foram estudados
empiricamente ao longo do tempo, a partículas grandes provocam um apoio deficiente
das travessas e as partículas pequenas fazem com que o balastro perda elasticidade.
• Para que exista um bom entrelaçado entre as partículas, que garanta a estabilidade do
caminho de rolamento, as partículas do balastro devem ter forma poliédrica com
arestas vivas.

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A redução do índice de ocos, aumenta o ângulo de fricção interno do balastro, aumenta o esforço de
corte e ao aumentar o esforço de corte, aumenta a resistência á deformação, aumentando assim a
estabilidade do caminho de rolamento. Para reduzir a porosidade inicial, deve ser dado ao balastro uma
energia de vibração adequada. Para ser efectuado um bom batimento, a espessura do balastro debaixo
da travessa deve ser no mínimo de 15 cm.

Para o cálculo do caminho de rolamento da grua apoiada em balastro recorremo-nos á metodologia de


cálculo das via férias, a forma como o balastro distribui sobre a superfície do solo a pressão que recebe
da travessa. A hipótese de Deharme supõe que a distribuição da pressão existente na face inferior da
travessa, é transmitida ao solo através do balastro, segundo um prisma de secção trapezoidal.

𝑏𝑡
𝑃𝑠 = 𝑃𝑡 1
ℎ𝑏
𝑏𝑡 + 2 𝑡𝑔𝛼

Figura 1
Assim a distribuição das tensões é realizada segundo um ângulo , admitindo que a qualquer
profundidade a distribuição das tensões é uniforme, conforme figura 1. Esse ângulo estará
compreendido entre 30º e 45º.
Podemos dizer que os constituintes do caminho de rolamento da grua funcionam como uma associação
de molas, conforme indicado na figura 2.

É um modelo bastante simples, onde os elementos da via são representados


como molas e amortecedores associados.

Figura 2
Como já foi dito, uma das funções do balastro é repartir uniformemente sobre o solo as cargas que
recebe da travessa, de tal forma que a tensão admissível do terreno não seja ultrapassada.
A espessura do balastro tem influência na rigidez do caminho de translação, já que quanto maior for a
altura do balastro, maior será a elasticidade.

Para a relação da rigidez deve-se conhecer a tensão máxima na base da travessa, que é a carga que
suporta imediatamente o balastro.

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𝑄∗𝑑 4 𝐾
𝜎𝑡 = ∗√ 2
2 ∗ 𝑆𝑟 4∗𝐸∗𝐼

Onde, Q é a carga por roda (kN), K o módulo de via (kN/cm2), E o modulo de elasticidade (kN/cm2), I o
momento de inercia da viga carril (cm4), Sr a área de suporte do peso de uma roda (cm2) e t a tensão na
base da travessa (kN/mm2)

No inicio das investigações do seculo XIX, para análise dos esforços actuantes nos elementos
constituintes da via do caminho de ferro, pode-se separar as teorias ou hipóteses em dois grupos
principais:
1. Estudos realizados com base em que o carril é uma viga apoiada, de maneira contínua e
uniforme – via longitudinal;
2. Estudos realizados com base em que o carril é uma viga continua, com apoios (travessas)
equidistantes – via transversal.

No final do século XIX, ao mesmo tempo que desenvolvia a teoria de representar a via como uma viga
sobre apoios discretos, Zimmermann (1888) investiga também a via como uma viga sobre apoio
continuo e uniforme.
Zimmerman supôs a via como uma viga continua
apoiada sobre molas, representando as travessas, o
balastro e a plataforma submetidas a uma força
Figura 3 concentrada Q conforme figura

Da resistência dos materiais, considerando um elemento de viga de comprimento dx, conforme figura 4,
em que, M é momento flector; V a força cortante; q a reacção de apoio do trilho e y o deslocamento
vertical do trilho.

𝑑𝑉 = −𝑞𝑑𝑥 3

𝑑𝑀 = 𝑉𝑑𝑥

𝑑𝑉 4
𝑞 = −𝑉
𝑑𝑀
Figura 4
𝑑2 𝑦
sendo 𝑀 = 𝐸𝐼 Pode-se deduzir:
𝑑𝑥 2
𝑑4 𝑦
𝑞 = −𝐸𝐼 4 5
𝑑𝑥

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Talbot (1918) desenvolveu o seu método de forma semelhante ao de Zimmermann, com a diferença que
introduziu um coeficiente chamado médulo de via Ud. Deste modo, Talbot supos que o carril apoia-se de
modo continuo sobre um suporte elástico e com a aplicação de uma forca Q.
A reacção na base do carril é: 𝑞 = 𝑈𝑏 𝑦 6
Substituindo a equação 6 na 5 obtemos:
𝑑4 𝑦
𝐸𝐼 + 𝑈𝑏 𝑦 = 0 7
𝑑𝑥 4
Através da equação 7 determinamos os deslocamentos y e os momentos flectores M no carril, para uma
distância x do ponto de aplicação da carga Q:

4 1 𝑥 𝑥 𝑥
𝑦 = 𝑄√ 3 𝑒 (cos 𝐿 + sin 𝐿 )
𝐿 8
64𝐸𝐼𝑈𝑏

4 𝐸𝐼 𝑥 𝑥 𝑥
𝑀 = 𝑄√ 𝑒 𝐿 (cos − sin ) 9
64𝑈𝑏 𝐿 𝐿

4 4𝐸𝐼
com 𝐿=√ 10
𝑈𝑏

A determinação do coeficiente de balastro Cb, também chamado de coeficiente de compressibilidade do


apoio é feita através de experiências, Schramm indica que, não sendo possível determinar, com certa
segurança e para cada caso particular, os valores para Cb, é melhor admitir valores médios prováveis,
mais ou menos arbitrários. Recomenda não arbitrar os valores mais desfavoráveis (Cb mínimo), mas sim
um valor médio, aferido com maior frequência. Para via com travessas de madeira, com área de apoio
de 5 460 cm2 indica Cb=0,146 kN/cm3.

O valor do módulo está relacionado com o tipo de travessa, o seu espaçamento, profundidade do
balastro, resistência da plataforma. É muito influenciado pelo espaçamento das travessas, um menor
espaçamento leva a uma maior rigidez da via e consequentemente uma maior resistência à deformação,
o que resulta em um módulo da via maior.

O módulo da via Ub é uma variável aplicada no método de Talbot que indicou os limites de variação para
o módulo os valores de 0,37 a 3,57 kN/cm2
Alias (1977) classifica a qualidade da via em função do módulo da via do seguinte modo:
Ub = 0,96 kN/cm2 → via má
Ub = 2,88 kN/cm2 → via média
Ub = 5,76 kN/cm2 → via boa

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Considerando que uma grua torre irá ser montada num troço de caminho de rolamento com 9 metros,
cuja constituição é a indicada na figura 5

Figura 5

A viga carril composta de translação da grua é constituída por um HEB 260 com as características
indicadas na tabela 1 e figura 6 e por um carril UCI-54 coma as características da tabela 2 e figura 7.

O carril composto onde a grua apoia tem as características indicadas na tabela 3 e figura 8.
Tabela 1 - Perfil HEB 260
Altura perfil h mm 220
Largura perfil b mm 220
Espessura aba t mm 16
Espessura Alma e mm 9,5
Raio concordância r mm 18
Momento Inercia Ixp cm4 8090
Modulo Resistência wxp cm3 736
Raio giro rxp cm 9,43
Momento Inercia Iyp cm4 2840
Modulo Resistência wyp cm3 258
Raio giro ryp cm 5,59
Figura 6
Peso Gp kg/m 71,5
Secção Ap cm2 91

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Tabela 2 - Carril UCI-54


Altura carril h mm 159
Largura pé b mm 140
Espessura pé d mm 11
Espessura s mm 16
Altura cabeça k mm 49,4
Largura cabeça c mm 72,2
Largura cabeça c1 mm 70
Largura cabeça a mm 9,5
Raio cabeça r1 mm 300
Raio cabeça r2 mm 80
Altura eixo neutro xh mm 75
Peso Gc kg/m 54,43
Figura 7 Secção Ac cm2 69,3
Momento Inercia Ixc cm4 2346
Modulo Resistência Wxc cm3 279,3

Tabela 3 – Carril Composto UCI-54+HEB


Altura total h mm 379
Altura HEB h1 mm 220
Altura UCI h2 mm 159
Largura HEB b mm 220
Largura cabeça c mm 72,2
Secção total A cm2 160,3
Peso total G kg/m 125,9
Distância eixo UCI s2 mm 84
Distância eixo HEB s1 mm 110
Distância eixo neutro e1 mm 189,98
Distância eixo neutro e2 mm 189,02
Eixo eixo HEB v1 mm 79,978
Eixo eixo UCI v2 mm 105,02
Momento Inercia Ixt cm4 23900

Figura 8 Modulo Resistência wxu cm3 1258,1


Modulo Resistência wxo cm3 1264,4

Sendo: A a área do Carril composto UCI54 + HEB 260; e1 a distância do fundo [pé] do carril composto ao
eixo neutro xx'; e2 a distância do topo [cabeça] do carril composto ao eixo neutro xx'; v1 a distância do
eixo neutro do HEB ao eixo neutro xx' do carril composto; v2 a distância do eixo neutro do UCI ao eixo
neutro xx' do carril composto; Ixt o momento de inercia do carril composto [HEB+UCI] referido ao seu

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eixo de gravidade [neutro] xx'; wxu o momento de resistência para a fibra do bordo superior do carril
composto [HEB+UCI] referido ao seu eixo de gravidade [neutro] xx' e wxo o momento de resistência para
a fibra do bordo inferior do carril composto [HEB+UCI] referido ao seu eixo de gravidade [neutro] xx'

As travessas utilizadas para apoio da viga carril composto são de madeira de eucalipto cujas dimensões
e propriedades mecânicas são as indicadas na tabela 4 e figura 9.
Tabela 4 – Travessa de madeira
Peso especifico da travessa t 10,4 kN/m3
Modulo de elasticidade E 13600 kN/cm2
Tensão admissível adm 1,7 kN/cm2
Largura da travessa bt 25,0 cm
Altura da travessa ht 20,0 cm
Comprimento da travessa Lt 120,0 cm
Figura 9
Entre eixos das travessas dt 50,0 cm

A grua torre apoia sobre quatro bogies com as características indicadas na tabela 5 e figura 10,
aplicando uma carga máxima por bogie de 648 kN.
Tabela 5 – Características do bogie e caminho de
rolamento da grua torre
Carga aplicada no bogie Q 648 kN
Diâmetros da roda do bogie dr 400 mm
Entre eixos das rodas do bogie er 500 mm
Largura da travessa bt 250 mm
Altura da travessa ht 200 mm
Comprimento da travessa Lt 1200 mm
Entre eixos das travessas dt 500 mm
Coeficiente de balastro Cb 0,165 kN/cm3

Modulo de elasticidade do aço E 20600 kN/cm2


Largura da viga carril composta bv 220 mm
Momento Inercia viga carril composto Ixt 23900 cm4

Figura 10 Parâmetro elástico da via  0,007 cm-1

Modulo de via Ub 3,630 kN/cm2

Neperiano e 2,718
Carga aplicada na roda 1 Q1 324 kN

Carga aplicada na roda 2 Q2 324 kN

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Com os elemento mencionados vamos determinar a altura mínima do balastro a utilizar no caminho de
rolamento da grua, assim como co comprimento efectivo de trabalho da travessa de madeira. Para tal
são calculados os deslocamentos, os momentos e a pressão nas travessas para cada uma das distâncias
definidas, dando origem á tabela 6 e aos gráficos 1, 2 e 3.
Tabela 6 – do cálculo dos deslocamentos e momentos para a distância considerada
Distâncias Deslocamentos Momentos Pressão nas Travessas
x x1 x2 y1 y2 yt M1 M2 Mt p1 p2 pt
cm cm cm cm cm cm kNcm kNcm kNcm kN/cm2 kN/cm2 kN/cm2
1 375 350 400 0,0026 -0,008 -0,005 -1761,1 -1227,3 -2988,4 0,00 0,00 -0,001
2 350 325 375 0,0111 -0,004 0,007 -2025,4 -1490,3 -3515,8 0,00 0,00 0,001
3 325 300 350 0,022 0,003 0,025 -2264,3 -1761,1 -4025,3 0,00 0,00 0,004
4 300 275 325 0,0359 0,011 0,047 -2452,5 -2025,4 -4478,0 0,01 0,00 0,008
5 275 250 300 0,0529 0,022 0,075 -2558,7 -2264,3 -4823,0 0,01 0,00 0,012
6 250 225 275 0,0731 0,036 0,109 -2544,3 -2452,5 -4996,8 0,01 0,01 0,018
7 225 200 250 0,0965 0,053 0,149 -2363,5 -2558,7 -4922,2 0,02 0,01 0,025
8 200 175 225 0,1229 0,073 0,196 -1963,1 -2544,3 -4507,4 0,02 0,01 0,032
9 175 150 200 0,1518 0,097 0,248 -1283,5 -2363,5 -3646,9 0,03 0,02 0,041
10 150 125 175 0,1822 0,123 0,305 -259,2 -1963,1 -2222,3 0,03 0,02 0,050
11 125 100 150 0,2129 0,152 0,365 1178,5 -1283,5 -105,0 0,04 0,03 0,060
12 100 75 125 0,2421 0,182 0,424 3099,0 -259,22 2839,8 0,04 0,03 0,070
13 75 50 100 0,2673 0,213 0,480 5568,1 1178,5 6746,6 0,04 0,04 0,079
14 50 25 75 0,2854 0,242 0,528 8642,4 3099 11741,4 0,05 0,04 0,087
15 25 0 50 0,2924 0,267 0,560 12362,1 5568,1 17930,2 0,05 0,04 0,092
16 0 25 25 0,2854 0,285 0,571 8642,4 8642,4 17284,8 0,05 0,05 0,094
17 25 50 0 0,2673 0,292 0,560 5568,1 12362 17930,2 0,04 0,05 0,092
18 50 75 25 0,2421 0,285 0,528 3099,0 8642,4 11741,4 0,04 0,05 0,087
19 75 100 50 0,2129 0,267 0,480 1178,5 5568,1 6746,6 0,04 0,04 0,079
20 100 125 75 0,1822 0,242 0,424 -259,2 3099 2839,8 0,03 0,04 0,070
21 125 150 100 0,1518 0,213 0,365 -1283,5 1178,5 -105,0 0,03 0,04 0,060
22 150 175 125 0,1229 0,182 0,305 -1963,1 -259,22 -2222,3 0,02 0,03 0,050
23 175 200 150 0,0965 0,152 0,248 -2363,5 -1283,5 -3646,9 0,02 0,03 0,041
24 200 225 175 0,0731 0,123 0,196 -2544,3 -1963,1 -4507,4 0,01 0,02 0,032
25 225 250 200 0,0529 0,097 0,149 -2558,7 -2363,5 -4922,2 0,01 0,02 0,025
26 250 275 225 0,0359 0,073 0,109 -2452,5 -2544,3 -4996,8 0,01 0,01 0,018
27 275 300 250 0,022 0,053 0,075 -2264,3 -2558,7 -4823,0 0,00 0,01 0,012
28 300 325 275 0,0111 0,036 0,047 -2025,4 -2452,5 -4478,0 0,00 0,01 0,008
29 325 350 300 0,0026 0,022 0,025 -1761,1 -2264,3 -4025,3 0,00 0,00 0,004
30 350 375 325 -0,004 0,011 0,007 -1490,3 -2025,4 -3515,8 0,00 0,00 0,001
31 375 400 350 -0,008 0,003 -0,005 -1227,3 -1761,1 -2988,4 0,00 0,00 -0,001

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Gráfico 1 – Deslocamentos parciais e total

Deslocamentos
0,1
0
-0,1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10111213141516171819202122232425262728293031

-0,2
-0,3
-0,4
-0,5
-0,6

Gráfico 2 – Momentos parciais e total

Momentos
10000

5000

0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10111213141516171819202122232425262728293031
-5000

-10000

-15000

-20000

Gráfico 2 – Pressões parciais e total

Pressões na travessa

0,10

0,08

0,06

0,04

0,02

0,00
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10111213141516171819202122232425262728293031
-0,02

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Pela análise dos dados verificamos que as travessas de madeira são submetidas aos esforços indicados
na tabela 7, tendo a mesma uma largura efectiva de apoio no balastro conforme indicado na figura 11.
Tabela 7 – Esforços na travessa de madeira
Comprimento efectivo da travessa Lef 950 mm
Pressão máxima na travessa mais
0,094 kN/cm2
solicitadas pmáx
Área de aplicação da pressão máxima
550 cm2
na travessa Aapli
Carga concentrada equivalente na
82,9 kN
travessa Qeq
Pressão na face inferior da travessa
Figura 11 0,035 kN/cm2
mais solicitadas pinf
Tensão de tracção de solicitação na
kN/cm2
travessa t 1,182

Pela análise dos dados verificamos que o balastro deverá ter a altura mínima admissível conforme
indicado na tabela 8, para uma pressão ao solo 0,020 kN/cm2 e que trabalha conforme a figura 12.

Tabela 8 – Balastro

Pressão admissível máxima no solo ps 0,020 kN/cm2

Altura mínima admissível do balastro hb 16,274 cm


Figura 12

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