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RESTIT UIÇ ÃO

Copyright ©️de Joel Engel

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JOEL ENGEL

RESTITUIÇÃO
Copyright ©️de Joel Engel
© Joel Engel
Todos os direitos reservados - 2022

ISBN: 978-65-998236-1-9

Copyright ©️de Joel Engel

Produção Gráfica e Impressão:


Evangraf - (51) 3336.2466
evangraf@terra.com.br

É proíbida a reprodução completa ou parcial desta obra


sem a prévia autorização do autor.
Sumário

1 RESTITUIÇÃO NA MINHA VIDA........................ 11

2 GAFANHOTOS...................................................... 23

3 MIGRADOR, CORTADOR, DEVORADOR


E DESTRUIDOR.................................................... 37

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4 COMO VENCER OS GAFANHOTOS................... 47

5 DÍZIMOS, OFERTAS E PRIMÍCIAS..................... 75

6 RESTITUI OS ANOS............................................. 89

7 A RESTITUIÇÃO DE JÓ........................................ 95

8 PROPÓSITO DE DEUS PARA SUA VIDA.......... 115


RESTIT UIÇ ÃO

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Apresentação

Restituição é a devolução de algo que havia sido


perdido ou roubado, a fim de trazer prosperidade. É
quando alguém recebe indenização, pagamento e pas-
sa a ter paz novamente. Porém, nada pode ser devolvido
da mesma forma, existe um processo onde esse retorno
deve ser acompanhado por crescimento. Entendo com
isso, que quando Deus restitui e restaura, Ele sempre
traz um aumento, sempre multiplica!
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Há algo poderoso sobre a natureza “restituidora do
Senhor”. No processo de restituição, Deus transforma
as coisas em um estado mais elevado do que eram an-
tes, pois Ele é um Deus de novos começos. Mais especi-
ficamente, a restituição nasce como uma oportunidade
do Senhor para seus filhos, diante dos fracassos.
Alguns sofrimentos são injustos, quando alguém
nos machuca, por exemplo, mas outros são o resultado
das más escolhas que fizemos. Em alguns momentos
da vida experimentamos uma colheita negativa pelas
sementes ruins que foram lançadas. Quando tomamos
decisões que não agradam a Deus, estamos semeando
sementes negativas em nossas vidas, que trarão uma
colheita ruim. Mas ainda bem que servimos a um Deus
de segundas oportunidades! Se decidirmos hoje come-
çar a semear boas sementes, a colheita começará a se
transformar.

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A especialidade de Deus é restaurar, prosperar,


compensar, então não tenha medo e alegre-se no Se-
nhor! Deus realizará grandes coisas.
Primeiro virá a restituição e depois o enchimento
do Espírito Santo. Pois, o Senhor disse:

“E vós, filhos de Sião, regozijai-vos e alegrai-vos no


Senhor vosso Deus, porque ele vos dará em justa
medida a chuva temporã; fará descer a chuva no
primeiro mês, a temporã e a serôdia.
E as eiras se encherão de trigo, e os lagares trasbor-
darão de mosto e de azeite.
E restituir-vos-ei os anos que comeu o gafanhoto, a
locusta, e o pulgão e a lagarta, o meu grande exér-
cito que enviei contra vós.”

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(Joel 2:23-25)

Este é um livro para aqueles que experimentaram


uma verdadeira devastação em suas vidas. Para aqueles
que sentem que perderam tudo devido a pequenos e a
grandes problemas que, como uma praga de gafanho-
tos, atacaram simultaneamente sua família, suas emo-
ções, suas finanças e sua vida espiritual.
A palavra que eu tenho para a sua vida é: não desis-
ta! O Senhor quer e vai te restituir, em Nome de Jesus!
Boa leitura e que Deus fale ao seu coração!

Apóstolo Joel Engel

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Introdução

“E restituir-vos-ei os anos que comeu o gafanho-


to, a locusta, e o pulgão e a lagarta, o meu grande
exército que enviei contra vós.”
(Joel 2:25)

As profecias de Joel chegaram a um povo que so-


freu duras experiências de perda. Em uma campanha
militar sucessiva, diferentes agressores gradualmente
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destruíram as cidades e retiraram dos israelitas seus
animais, sua colheita e seus bens materiais. Uma série
de calamidades naturais, como pragas de gafanhotos e
períodos de seca intensa, também dizimaram os recur-
sos do povo.
Esta passagem nos dá uma descrição clara e precisa
dos objetivos de Deus para o Seu povo, revelando que
todas as circunstâncias e eventos em nossa vida estão
a serviço de propósitos eternos. Ele comanda todas as
situações para cumprir uma função espiritual. Sua mão
está presente em tudo!
É importante entendermos isso porque, em tempos
de calamidade, pensamos que Deus se esqueceu de nós
ou que a situação saiu do controle. Na tempestade so-
bre o Mar da Galileia, por exemplo, os discípulos acor-
daram Jesus e o censuraram, como se Ele não se im-
portasse com o que estava acontecendo (Mc 4:37-41).
O Senhor, no entanto, não só sabe o que está aconte-
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cendo, mas Ele próprio é quem faz com que os eventos


provoquem mudanças em nós. Em nenhum momento
Ele deixa de exercer Sua soberania absoluta sobre todos
os elementos, pois é Ele o criador.
Outro princípio que observamos no texto é que ca-
lamidades, adversidades e dificuldades têm uma “vida
útil”. Ou seja, eles não foram enviados para atormentar
o ser humano indefinidamente. As dificuldades são en-
viadas por um tempo. Assim que cumprem o objetivo
divino, são levados e Deus restitui o que foi perdido. Este
é um princípio que vemos em vários lugares da Palavra.
Na vida de Jó, por exemplo, quando o julgamento
terminou, Deus retirou a aflição e restituiu-lhe duas ve-
zes mais do que ele havia perdido1. José, após seus anos
de escravidão e prisão, alcançou as mais altas esferas de

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governo, com todas as riquezas do país à sua disposi-
ção. Quando Cristo terminou seu confronto com o dia-
bo no deserto, anjos vieram até Ele2.
A realização deste princípio revela o coração amo-
roso de Deus, cujo principal desejo é abençoar e pros-
perar Seus filhos. Não precisamos implorar para ser-
mos abençoados, porque Ele está ansioso para fazê-lo.
Quando os testes cessarem, quando a luta acabar, au-
tomaticamente Ele restaurará e multiplicará seu favor
sobre nossas vidas.
Como o salmo descreve:

“Porque a sua ira dura só um momento; no seu


favor está a vida. O choro pode durar uma noite,
mas a alegria vem pela manhã.”
(Salmos 30:5)

1 Jó 42:10.
2 Mateus 4:11.

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O SENHOR, NO
ENTANTO, NÃO SÓ
SABE O QUE ESTÁ
ACONTECENDO,
MAS ELE PRÓPRIO
É QUEM FAZ COM
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QUE©️ de
OS Joel Engel
EVENTOS
PROVOQUEM
MUDANÇAS EM NÓS.

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CAPÍTULO
1

RESTITUIÇÃO
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EM MINHA
VIDA

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Restituição
em minha vida

“Orai por nós, porque confiamos que temos boa


consciência, como aqueles que em tudo querem
portar-se honestamente. E rogo-vos com instância
que assim o façais, para que eu mais depressa vos

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seja restituído. Ora, o Deus de paz, que pelo sangue
da aliança eterna tornou a trazer dos mortos a nos-
so Senhor Jesus Cristo, grande pastor das ovelhas,
vos aperfeiçoe em toda a boa obra, para fazerdes a
sua vontade, operando em vós o que perante ele é
agradável por Cristo Jesus, ao qual seja glória para
todo o sempre. Amém.”
(Hebreus 13:18-21)

Quando me converti ao Evangelho de Cristo, co-


nheci a Pessoa de Jesus e O aceitei como Senhor e Sal-
vador da minha vida. O primeiro livro da Bíblia que li
foi o do profeta Joel. Ali diz que a Palavra de Deus foi
dada e dirigida a Joel, filho de Petuel.

“Palavra do SENHOR, que foi dirigida a Joel, filho


de Petuel.” (Joel 1:1)

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O versículo seguinte segue descrevendo a quem é


dirigida a mensagem de Deus por intermédio do pro-
feta.

“Ouvi isto, vós anciãos, e escutai, todos os morado-


res da terra: Porventura isto aconteceu em vossos
dias, ou nos dias de vossos pais? Fazei sobre isto
uma narração a vossos filhos, e vossos filhos a seus
filhos, e os filhos destes à outra geração”.
(Joel 1:2,3)

Os versículos apontam para quatro gerações como


alvo desta mensagem: avós, pais, filhos e netos.
“Ouvi isto, vós anciões, escutai todos os moradores
da terra, aconteceu isso em vossos dias, ou também nos

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dias de vossos pais (1ª geração), fazei sobre isso uma
narração aos nossos filhos (2ª geração) e os vossos filhos
(3ª geração) a seus filhos (4ª geração)”.
Todas as gerações precisam ouvir esta pregação. A
mensagem fala de pragas e gafanhotos, bem como so-
bre as suas ações. O profeta Joel anunciou uma grande
destruição usando a figura do gafanhoto como símbo-
lo. Era um tempo de decadência espiritual, durante o
período do rei Joás3, quando ainda criança e a rainha
Atalia usurpava do trono (841–835 a.C.).
O texto não diz se os gafanhotos foram uma visão
do profeta ou um fato que realmente aconteceu, mas
poderia se referir a eventos comuns na região, quando
as lavouras eram atacadas por gafanhotos, para exem-
plificar o caos que o povo vivia.
Na descrição do profeta, os gafanhotos atacaram,
despiram e lançaram a figueira por terra. O povo la-
3 2 Reis 11.1-3.

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mentou como a virgem cingida de saco, foi cortada a


oferta de manjar na casa do Senhor, da libação do tem-
plo, os sacerdotes ficaram tristes, o campo ficou asso-
lado, lavradores foram envergonhados, gemeram os
vinhateiros porque a colheita apodreceu, a figueira, a
palmeira e a macieira secaram igualmente, a alegria se
secou entre os filhos dos homens.
Algo muito semelhante aconteceu em minha gera-
ção. Eu vivi isso com meu pai.

O meu pai

Meu pai, Rolf Engel, nasceu em uma cidadezinha


chamada Dona Francisca, no interior do Rio Grande do
Sul. Ele morava com seus pais, judeus que vieram com

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seus avós da Alemanha, todos com origem em Israel.
Como eu era a quinta geração da família do meu
pai, pude perceber as ações dos gafanhotos que ataca-
ram os meus antepassados. O levante aconteceu na pri-
meira, segunda, terceira, quarta e na quinta gerações.
O que aconteceu com os meus pais, também havia
acontecido com meus avós e com os demais antepas-
sados. Em minha geração, quando entendi ser possível
quebrar as maldições na minha vida e nas gerações fu-
turas, encerrou-se ali o ciclo; a sexta geração já come-
çou sendo abençoada.

A quinta geração

Eu sou a quinta geração da família dos meus pais,


tendo o Cristiano Engel como o primeiro das gerações.
Ele veio para o Brasil e os seus pais permaneceram na
Alemanha.

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Cachoeira do Sul

Meu pai morou na cidade de Cachoeira do Sul — RS,


local onde minha avó tornou-se mãe de santo, abrindo
um local para servir a outros deuses.
Aquela família, de berço evangélico e de origem ju-
daica, veio se desviando, se afastando cada vez mais dos
caminhos do Senhor, se deteriorando a cada geração,
até que, na geração dos meus pais, todos eles já serviam
à macumba, à umbanda e ao candomblé. Mesmo sen-
do católico, eu também acabei me envolvendo.

O meu pedido a Jesus

Quando completei 16 anos fiz três pedidos para Je-

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sus: o primeiro foi ser conhecido no Brasil; o segundo
foi ter coragem, perder a timidez, eu era muito encabu-
lado, tinha vergonha de falar em público; e o terceiro
pedido, era ter uma padaria.
Naquele mesmo ano, a 100 metros de onde eu havia
realizado o pedido, na igreja Santa Terezinha em Cacho-
eira do Sul — RS, na Vila Barcelos, o Senhor me deu aque-
la empresa. Meu pai e outro sócio iniciaram o negócio.
Quando estávamos melhorando, crescendo, en-
trando em concorrências maiores, o nosso concorrente
fazia feitiço contra nós. Imediatamente recorríamos à
umbanda para desmanchar aqueles trabalhos contrá-
rios. Quando “baixava o santo” na mãe de santo, ela
nos orientava: “o inimigo tal está fazendo macumba,
tem que fazer isso, pega uma oferenda para esta entida-
de e dá para desmanchar a macumba”.
Todas as vezes que os inimigos efetuavam trabalhos
contra nós na feitiçaria, nós pagávamos muitas vezes

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ao pai, ou mãe de santo para desmanchar as macum-


barias. Isso aconteceu muitas vezes e toda semana era
esta mesma história.
Certo dia conseguimos entrar numa concorrência
grande, para fornecer uma tonelada de pão por dia. O
inimigo se levantou, nosso concorrente contratou feiti-
ceiros para nos atacar 24 horas, oferecendo despachos
contra a minha vida e negócios.

Minha esposa ficou doente

Minha esposa foi atingida, ficando doente, dando


início a uma verdadeira peregrinação de hospital em
hospital. Esta situação durou um ano e meio.
Nesse período fomos atacados pelos quatro gafa-

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nhotos de uma forma intensa.

Os quatro níveis de vida

Temos quatro níveis de vida: física, emocional, ma-


terial e espiritual. No âmbito da vida física minha esposa
adoeceu. Aos olhos da medicina era algo incurável e, mes-
mo com todo o empenho dos médicos, eles não achavam
uma solução. Eu também fiquei fraco fisicamente, não
entrava mais dinheiro na empresa, nem para comer. A
alegria secou, passamos um ano e meio de tristezas.
Financeiramente, enfrentamos 33 processos de
cobrança na justiça e espiritualmente, saíamos de um
centro de macumba e entrávamos em outro. Fiz tudo
o que estava ao meu alcance em questão de pacto com
demônios, cheguei a ficar por sete dias deitado no chão,
no terreiro, cheio de galinhas mortas ao meu redor,
uma decadência total; fui ao cemitério com uma vela

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gigante, para realizar um pacto com satanás, para ver


se ele me tirava daquela situação, mas nada deu certo.
Minha esposa estava internada e recebeu alta mé-
dica, mas não era por estar curada, mas sim para mor-
rer em casa, já que os recursos da medicina haviam
se esgotado. Cheio de dívidas, com vários problemas,
a vegetação já cobria o redor da casa, depois de tanto
tempo fechada. As cobranças eram constantes, mas so-
mente um pensamento era capaz de dominar a minha
mente: as palavras dos médicos, de que minha esposa
tinha apenas três dias de vida.
Foi durante este período que minha mãe levou um
pastor até a minha casa e nós aceitamos a Jesus. Ele en-
trou em nossas vidas, restituiu a saúde de minha espo-
sa por meio de uma cura milagrosa e a morte teve que

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esperar. Ao ver minha esposa totalmente curada fiquei
bastante empolgado. Foi aí que a mensagem de Joel ca-
pítulo 2 passou a se manifestar em minha história.

Pedido de empréstimo

No dia em que o pastor visitou a minha casa, mais


uma vez eu fiz um pedido para Jesus, um empréstimo,
para pagar as dívidas e esse empréstimo veio. O pastor
disse algo extremamente impactante:
“Para você prosperar, você tem que dar o dízimo.”
Em seguida ele leu a passagem de Malaquias capí-
tulo 3, verso 10, que diz:
“Trazei todos os dízimos a casa do tesouro, para que
haja mantimento na minha casa, e fazei prova de mim
diz o Senhor, se eu não vos abrir as janelas dos céus e
derramar uma bênção tão grande que não terão onde
guardar, por vossa causa, repreenderei o devorador para

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que não vos consuma o fruto da terra. Todas as nações o


chamarão de bem aventurados”.
Logo pensei: “O devorador vai ser repreendido”.
O pastor seguiu me explicando:
“Quando você entrega o dízimo, o devorador é repre-
endido. Este devorador não é repreendido com oração,
nem com jejum, mas é com dízimo.
O destruidor, o quarto gafanhoto só recua quando
você entrega a vida para Jesus, se converte de verdade”.
Após estudar e observar a ação de Deus no decorrer
destes anos de caminhada na fé, posso declarar o quan-
to isso funciona.
Prometi que daria o dízimo. No mês seguinte recebi
um convite para participar de uma licitação, para for-
necer o exército e ganhamos a concorrência. Mesmo

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sem dinheiro, sem carro, sem condições, Deus proveu
tudo, realizou um milagre atrás do outro, manifesta-
ções sobrenaturais em nossa direção, pois é Ele quem
prepara todas as coisas.

Batizado no Espírito Santo

Quando fui batizado no Espírito Santo iniciou-se um


processo de restituição de tudo o que havia sido perdido.
Tive um sonho em que Deus revelou como o livro de
Joel se aplicava em minha vida. Aconteciam muitos rou-

Com a Palavra, Joel Engel


baixe o aplicativo QR Code,
aponte a câmera do celular
para a imagem e assista o vídeo.

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bos e assaltos na empresa, desapareciam sacos de farinha,


entre outras coisas e éramos enganados pelas pessoas.
No sonho vi formiguinhas trazendo de volta toda a
farinha roubada e aconteceu na minha padaria o mila-
gre da multiplicação. Muitas vezes, antes de dormir, eu
tinha o hábito de contar os sacos de farinha e, para a
minha surpresa, no dia seguinte havia o dobro.
Com poucos sacos de farinha produzimos muitos
pães, nunca mais faltou farinha, sempre se multiplica-
va. Assim fui entendendo o que Deus estava fazendo na
minha vida: era a restituição!

Repreendendo o devorador

Quando entreguei o primeiro dízimo Deus repreen-

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deu o devorador e os outros gafanhotos também fica-
ram impedidos de atacar a minha vida.
Naquela ocasião eu fiz um propósito com Deus, de
que toda vez que eu fosse à igreja, eu daria uma oferta
de tudo o que tivesse no caixa da empresa naquele dia.
A cada culto que eu ia o Senhor me dava uma grande
oferta para eu poder entregar no altar.
Houve uma vez em que recebi R$ 100 mil reais, de-
pois de alguns meses com Jesus. Minha esposa disse:
“Não vai voltar esse dinheiro?” — eu disse: “Vou
ofertar, estou levando para igreja”.
Durante aqueles primeiros seis meses houve uma
grande multiplicação, a unção da restituição passou a
se mover em minha vida e sobre a minha família. Re-
cebi de volta minha saúde, aumentei 20 quilos, alegria
completa, consegui pagar todas as dívidas, fiz uma
cama de dinheiro, meu nome foi honrado e fui restitu-
ído em minha dignidade na cidade. Passei a andar de

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cabeça erguida, consegui comprar 12 carros e mais uma


empresa, mas o mais importante foi o batismo com o
Espírito Santo. A alegria foi tão grande que, depois do
sexto mês, passei a pensar e a falar com Deus em como
ajudar as pessoas a receberem as mesmas bênçãos e te-
rem experiências semelhantes às minhas.
Foi então que eu decidi que não deveria mais servir
como padeiro, deveria entregar tudo para seguir uma
nova jornada, me tornando um pregador do evangelho.

Oferta

Aqueles seis meses foram intensos. Aprendi muito


sobre o princípio de ofertar. A primeira oferta signifi-
cativa que entreguei foi quando o Senhor me deu os 12

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carros, o último deles, o mais simples e barato que eu
tinha era um fusca, que entrou numa negociação, eu
pintei de verde, achei bonito e ofertei para a igreja.
Eles estavam em fase de construção na época e até
hoje, quando eu passo por lá, vejo as janelas e as portas
adquiridas com a oferta daquele primeiro carro. Mas a
oferta desatou algo sobre a minha vida também: na mes-
ma noite em que entreguei a oferta, recebi o dom de curar
os enfermos e um batismo de poder do Espírito Santo.
A cada carro que eu ofertava, observava um dom
novo se manifestando em minha vida, algo que se movia
no mundo espiritual e também no material. No final de
seis meses eu fiz a oferta mais audaciosa da minha vida.
Na sexta concorrência em que participei não conse-
gui vencer, fiquei meio triste e o Senhor falou comigo. Eu
tinha uma oficina que comprava carros usados, deixava
bonito e depois vendia ou trocava. Ofertei esta empresa
para a igreja, o que foi bombástico, pois o pastor não que-

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ria receber e dizia ser uma loucura. Ele chamou as pessoas


da igreja e minha família, todos pensavam que eu estava
ficando louco. Mas pude afirmar para o pastor que não.
“Não pastor! Deus falou comigo, eu quero ofertar” – insisti.
Então passei a documentação e ofertei aquela empresa.
Recebi muito mais do que o valor de mercado daque-
la empresa, e foi quando, falando com Deus, tive uma
experiência maravilhosa! O Senhor me chamou para a
obra do Evangelho. Fui arrebatado, tive uma visão com
Jesus, vi o meu futuro e me vi como Abraão, com muitos
filhos, pai de nações. Recebi o poder de expulsar os de-
mônios, curar os enfermos e a prosperidade.
Foi assim que eu decidi dar um passo gigantesco, de
entregar também a padaria, que era o meu sonho. Deixa-
mos tudo e fomos pregar o Evangelho do Reino de Deus.

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O início do ministério

Iniciamos na favela Cristo Rei, Cachoeira do Sul —


RS, depois na cidade de Faxinal do Soturno — RS e de
lá para as nações. Mas sempre conservando em meu
coração os princípios que aprendi lá no início da ca-
minhada, de que toda restituição que recebemos, uma
por uma, vieram por ofertas direcionadas pelo Espírito
Santo. Por isso, neste período em que muitas pessoas
foram atingidas pela pandemia, perderam sua saúde,
casamento, vida emocional, adquiriram depressão, en-
traram em falência, se afastaram de Deus, o Senhor me
inspirou a usar um tema muito especial: “Restituição”,
e a contar o testemunho do que Ele fez e está fazendo
em minha vida. Tenho certeza de que fará também com
cada um que aplicar os princípios que vamos compar-
tilhar neste livro.

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CAPÍTULO
2

GAFANHOTOS
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Gafanhotos

“O que ficou da lagarta, o gafanhoto o comeu, e o


que ficou do gafanhoto, a locusta o comeu, e o que
ficou da locusta, o pulgão o comeu”.
(Joel 1:4)

Mesmo que esteja completamente convencido de


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que Deus te esqueceu, lembre-se de que o Senhor sem-
pre te procura, porque Ele quer abençoá-lo e restituir o
que é seu por direito. Assim como Davi se lembrou da
aliança que fez com seu amigo Jonathan e chamou Me-
fibosete, seu filho deficiente, que viveu escondido e es-
quecido em “Lo-debar”, para tratá-lo como o príncipe
que ele era (2 Sm 9), assim o Rei dos reis o chamará para
tirá-lo do lugar de silêncio, do meio das lutas e cobri-lo
com as bênçãos, com o manto de Sua Graça.
Quero apresentar a você o profeta Joel, homem que
Deus usou para trazer grande revelação e uma mensa-
gem de esperança em meio ao caos que a nação de Is-
rael enfrentava. Assim também foi em minha vida e na
de centenas de pessoas que conheci ao longo de minha
jornada.

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RESTIT UIÇ ÃO

Joel, o profeta

Entre os livros de Samuel e Neemias, no Antigo Tes-


tamento, são mencionados doze homens diferentes
que também receberam o nome de Joel. Mas este que
eu quero te apresentar se diferencia dos demais, devido
ao nome de seu pai, Petuel, sendo a única informação
registrada sobre a sua família. Seu nome é mencionado
duas vezes nas Sagradas Escrituras4.
Na cultura judaica o nome tem uma forte ligação
com a vida. Desde os tempos mais antigos os pais fa-
zem a escolha do nome dos seus filhos pelo significado
espiritual, uma forma de “profetizar”, liberar destino
profético sobre eles. Assim foi com o profeta Joel, que
significa “o Senhor é Deus”.

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Esta é a base de toda a fé monoteísta revelada no
nome Joel, que o Deus único é o Deus Soberano, Cria-
dor de todo o Universo. Ele é o Senhor, governando so-
bre tudo e todos. Governa a natureza, as nações e tem
em Suas mãos o controle da história.
Alguns teólogos e pesquisadores, entre eles Otto
Schmoller, dizem que pela familiaridade de Joel com o
centro religioso de sua época (templo), os sacrifícios e
o sacerdócio, presumem que ele fazia parte da classe
sacerdotal.
Devido a sua pregação ser composta pela mensa-
gem de juízo e convocação da nação ao arrependimen-
to, o teólogo, professor e pregador William McDonald,
autor de um dos mais populares comentários bíblicos,
compara o profeta Joel como sendo o João Batista do
Antigo Testamento.

4 Joel 1:1; Atos 2:16.

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RESTIT UIÇ ÃO

O profeta e as dores do seu povo

O profeta Joel se revela como um profundo conhe-


cedor da vida religiosa do seu povo. Relata com preci-
são o templo, as ofertas, o culto, os sacerdotes como
ministros do Senhor. Exerceu o seu chamado na cidade
de Jerusalém.
Sua mensagem foi direcionada aos habitantes de Je-
rusalém, que estavam em eminente perigo, nela também
soará o “alarme” (Joel 2.1,15). No monte Sião e em Jerusa-
lém, que se dará a salvação no futuro (Joel 2.32). E o cati-
veiro de Judá e de Jerusalém então findará (Joel 3.1), e Judá
e Jerusalém serão “habitadas para sempre” (Joel 3.20).

Os gafanhotos

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O profeta Joel descreve Joel Engel
os acontecimentos de forma
poética, porém dramática. A descrição do ataque dos
gafanhotos ganha destaque ao apresentar esses insetos
como um exército, uma nação e um povo organizado.
Marchando em ordem; com dentes de leão e os quei-
xais de uma leoa. São apresentados como cavalos de
guerra prontos para a batalha.

“O que ficou da lagarta, o gafanhoto o comeu, e o


que ficou do gafanhoto, a locusta o comeu, e o que
ficou da locusta, o pulgão o comeu.”
(Joel 1:4)

O profeta apresenta profundo conhecimento da vo-


racidade e destrutibilidade do ataque dos gafanhotos.
Seus relatos são compatíveis com os detalhes científi-
cos desses bandos vorazes.

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A praga dos gafanhotos pode ser entendida como


julgamento e aviso do Dia do Senhor.

“Ai do dia! Porque o dia do Senhor está perto, e virá


como uma assolação do Todo-Poderoso.”
(Joel 1:15)

É preciso trilhar um caminho de retorno a Deus,


para sermos livres dos ataques dos gafanhotos.

“Cingi-vos e lamentai-vos, sacerdotes; gemei, minis-


tros do altar; entrai e passai a noite vestidos de saco,
ministros do meu Deus; porque a oferta de alimentos,
e a libação, foram cortadas da casa de vosso Deus.
Santificai um jejum, convocai uma assembleia

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solene, congregai os anciãos e todos os moradores
desta terra, na casa do Senhor vosso Deus, e clamai
ao Senhor.”
(Joel 1:13,14)

Quando estamos em Deus somos restituídos com


as bênçãos da prosperidade e libertos do poder dos ini-
migos.

“E o Senhor, respondendo, disse ao seu povo: Eis


que vos envio o trigo, e o mosto, e o azeite, e deles
sereis fartos, e vos não entregarei mais ao opróbrio
entre os gentios.”
(Joel 2:19)

“Não temais, animais do campo, porque os pastos


do deserto reverdecerão, porque o arvoredo dará o
seu fruto, a vide e a figueira darão a sua força.

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RESTIT UIÇ ÃO

E vós, filhos de Sião, regozijai-vos e alegrai-vos no


Senhor vosso Deus, porque ele vos dará em justa
medida a chuva temporã; fará descer a chuva no
primeiro mês, a temporã e a serôdia.
E as eiras se encherão de trigo, e os lagares trasbor-
darão de mosto e de azeite”.
(Joel 2:22-24)

Quando os gafanhotos são repreendidos, nossos


inimigos são vencidos, a honra vem e o Senhor passa a
se manifestar no meio do Seu povo.

“E vós sabereis que eu estou no meio de Israel, e que


eu sou o Senhor vosso Deus, e que não há outro; e o
meu povo nunca mais será envergonhado”.

Copyright ©️de Joel Engel


(Joel 2:27)

Joel relata o sofrimento dos homens e dos animais


causados pelos gafanhotos.

“As sementes apodreceram debaixo dos seus tor-


rões, os celeiros foram assolados, os armazéns der-
rubados, porque se secou o trigo.
Como geme o animal! As manadas de gados estão
confusas, porque não têm pasto; também os reba-
nhos de ovelhas estão perecendo.
A ti, ó Senhor, clamo, porque o fogo consumiu os
pastos do deserto, e a chama abrasou todas as ár-
vores do campo.
Também todos os animais do campo bramam a ti;
porque as correntes de água se secaram, e o fogo
consumiu os pastos do deserto”.
(Joel 1:17-20)

29
RESTIT UIÇ ÃO

QUANDO OS
GAFANHOTOS SÃO
REPREENDIDOS,
NOSSOS INIMIGOS
SÃO VENCIDOS, A
HONRA VEM E O
Copyright
SENHOR ©️ de Joel
PASSA A SE Engel
MANIFESTAR NO MEIO
DO SEU POVO.

30
RESTIT UIÇ ÃO

Esta é a realidade de muitas pessoas. Assim estão


muitas geografias, assoladas pelos gafanhotos, sem ale-
gria, sem a Presença de Deus. A miséria estabeleceu um
trono em seu território e lhe entregou à companhia da
ruína e da pobreza. Mas Deus te oferece a restituição!
Aquele que criou todas as coisas deseja mudar a sua his-
tória. Todos ao seu redor terão a felicidade na restaura-
ção da produtividade da terra.

“Então o Senhor se mostrou zeloso da sua terra, e


compadeceu-se do seu povo.
E o Senhor, respondendo, disse ao seu povo: Eis que
vos envio o trigo, e o mosto, e o azeite, e deles sereis
fartos, e vos não entregarei mais ao opróbrio entre
os gentios”.

Copyright ©️de Joel Engel


(Joel 2:18,19)

“E comereis abundantemente e vos fartareis, e lou-


vareis o nome do Senhor vosso Deus, que procedeu
para convosco maravilhosamente; e o meu povo
nunca mais será envergonhado”.
(Joel 2:26)

Um ataque real

A invasão dos gafanhotos descrita pelo profeta Joel


não é um relato figurado, mas literal e deve ser consi-
derada como um fato histórico e alarmante. A invasão
assoladora dos gafanhotos não é uma tragédia natural,
que ocorreu em todo o território de Judá, mas pode ser
compreendida como correção por estarmos, de alguma
forma, fora dos propósitos de Deus, como Moisés já ha-
via orientado o seu povo:

31
RESTIT UIÇ ÃO

“Teus filhos e tuas filhas serão dados a outro povo,


os teus olhos o verão, e por eles desfalecerão todo o
dia; porém não haverá poder na tua mão.
O fruto da tua terra e todo o teu trabalho, comerá
um povo que nunca conheceste; e tu serás oprimi-
do e quebrantado todos os dias”.
(Deuteronômio 28:32,33)

“Lançarás muita semente ao campo; porém colhe-


rás pouco, porque o gafanhoto a consumirá.
Plantarás vinhas, e cultivarás; porém não beberás
vinho, nem colherás as uvas; porque o bicho as co-
lherá”.
(Deuteronômio 28:38,39)

Copyright ©️de Joel Engel


Para julgar as nações o Senhor não precisa usar as
grandes forças da natureza como um terremoto, um dilú-
vio, furacão ou tsunamis. Deus permitiu o ataque de inse-
tos para punir a nação. Vivemos hoje um cenário em que
a pandemia veio como um gafanhoto contra esta geração,
causando mortes, desemprego, separações, depressão e
enfermidades. Algo tão pequeno, microscópico, parou o
mundo. Mas a mensagem por trás deste cenário é uma só:
Deus pode transformar a maldição em bênção.

Quais são os ataques dos gafanhotos contra


a sua vida? Contra a sua família?

Deus pode mudar esta realidade! Creia que aquilo


que foi destruído pelos gafanhotos, Deus pode restituir e
a alegria irá voltar para o seu lar. Você só precisa querer
e decidir por viver na dimensão do sobrenatural, entre-
gando o controle de sua vida ao Senhor e sendo fiel a Ele.

32
RESTIT UIÇ ÃO

VOCÊ SÓ PRECISA
QUERER E DECIDIR
POR VIVER NA
DIMENSÃO DO
SOBRENATURAL,
ENTREGANDO O
CONTROLE DE SUA
Copyright
VIDA ©️
AOde JoelEEngel
SENHOR
SENDO FIEL A ELE.

33
RESTIT UIÇ ÃO

Promessa de restituição

“E restituir-vos-ei os anos que comeu o gafanho-


to, a locusta, e o pulgão e a lagarta, o meu grande
exército que enviei contra vós”.
(Joel 2:25)

O mundo nos ensina que o dinheiro perdido pode


ser recuperado, mas não o tempo. Porém, Deus pode
devolver não somente o tempo perdido, mas a alegria
que o gafanhoto (diabo) roubou.
A promessa de restituição de Deus para você é de-
volver tudo o que os gafanhotos roubaram. O livro de
Provérbios no capítulo 6, verso 31 diz:

Copyright ©️ issode
lhe custeJoel Engel
“Contudo, se for pego, deverá pagar sete vezes o que
roubou, embora tudo o que tem em
casa”.
(Provérbios 6:31)

Quando Deus restaura a restituição é dobrada. O


inimigo aparentemente derrubou Jó, mas quando ele
reconheceu que o seu Redentor vive, Deus restituiu em
dobro o que ele possuía em bens. Deus te dá duas, três,
sete, mil vezes mais!
O que nos surpreende em Joel 2:25 é a informação
de que Deus “restitui os anos”. Moisés tinha 40 anos
quando deixou o Egito, depois passou 40 anos pasto-
reando em Midiã e, aos 80, Deus o chamou para o mi-
nistério. Ou seja, Moisés viveu 40 anos acreditando ser
alguém no Egito; 40 anos acreditando que não era nin-
guém, pastoreando as ovelhas de seu sogro, então Deus
o ordena a servi-Lo por mais 40 anos e, desta vez, ele

34
RESTIT UIÇ ÃO

A PROMESSA DE
RESTITUIÇÃO DE
DEUS PARA VOCÊ É
DEVOLVER TUDO O
Copyright
QUE OS©️ de Joel Engel
GAFANHOTOS
ROUBARAM.

35
RESTIT UIÇ ÃO

passa 40 anos crendo que Deus é tudo. A Bíblia revela


que ele morreu com 120 anos e nunca perdeu seu vigor,
nem sua visão, apesar da idade.
Quando você é restituído, até as suas células se re-
juvenescem.

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36
RESTIT UIÇ ÃO

CAPÍTULO
3

MIGRADOR,
Copyright ©️de Joel Engel
CORTADOR,
DEVORADOR E
DESTRUIDOR

37
RESTIT UIÇ ÃO

Copyright ©️de Joel Engel

38
RESTIT UIÇ ÃO

Migrador, cortador,
devorador e destruidor

“O que deixou o gafanhoto cortador, comeu-o o


gafanhoto migrador; o que deixou o migrador, co-
meu-o o gafanhoto devorador; o que deixou o de-
vorador, comeu-o o gafanhoto destruidor”.

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(Joel 1:4)

As categorias de gafanhotos

Em um estudo mais aprofundado do texto original


da Bíblia é possível entender que o profeta Joel não está
falando de tipos diferentes de gafanhotos, mas sim a la-
garta, o gafanhoto adulto, a locusta e o pulgão que são
fases da vida do gafanhoto como é descrito em Levítico:

“Dessas vocês poderão comer os diversos tipos de


gafanhotos”.
(Levítico 11:22)

Conforme vão crescendo e se procriando, eles vão


destruindo as plantações5.

5 Bíblia de Estudo Arqueológica NVI. São Paulo: Editora Vida, 2013.


Páginas 1435 e 1438.

39
RESTIT UIÇ ÃO

“Mesmo assim o fogo consumirá você; a espada a


eliminará, e, como gafanhotos devastadores, a de-
vorará! Multiplique-se como gafanhotos devasta-
dores, multiplique-se como gafanhotos peregrinos!
Você multiplicou os seus comerciantes, tornando
-os mais numerosos do que as estrelas do céu; mas
como gafanhotos devastadores, devoram o país e
depois voam para longe.
Os seus guardas são como gafanhotos peregrinos,
os seus oficiais, como enxames de gafanhotos que se
ajuntam sobre os muros em dias frios; mas quando
o sol aparece, eles voam, ninguém sabe para onde”.
(Naum 3:15-17)

O profeta Joel descreve de maneira clara, sobre a


ação dos gafanhotos na lavoura, o que era conhecido das

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pessoas da época, que sobreviviam de suas plantações.
Uma praga de gafanhotos era realmente temida pe-
los produtores, que dependiam da terra para o sustento
de suas famílias e sabiam que as consequências deixa-
das pelos gafanhotos seriam desastrosas.
Hoje podemos entender as realidades espirituais que
causam destruição em todos os níveis da vida humana,
no físico, emocional (mental), financeiro e espiritual.
As fases dos gafanhotos
GAFANHOTO CORTADOR
A primeira palavra usada para o gafanhoto cortador
é “gazam”, que significa lagarta6. Esta palavra aparece
apenas três vezes na Bíblia.

6 STRONG, James. Dicionário Grego do Novo Testamento. Bíblia de Es-


tudo Palavras-Chave: Hebraico. Grego. Tradução de João Ferreira de
Almeida. Edição Revista e Corrigida. Rio de Janeiro: CPAD, 2011. Pági-
na 1578, Verbete 1501.

40
RESTIT UIÇ ÃO

“O que o gafanhoto cortador deixou o gafanho-


to peregrino comeu; o que o gafanhoto peregrino
deixou o gafanhoto devastador comeu; o que o ga-
fanhoto devastador deixou o gafanhoto devorador
comeu”.
(Joel 1:4)

“Vou compensá-los pelos anos de colheitas que os


gafanhotos destruíram: o gafanhoto peregrino, o
gafanhoto devastador, o gafanhoto devorador e o
gafanhoto cortador, o meu grande exército que
enviei contra vocês”.
(Joel 2:25)

A lagarta, também é chamada roedora ou descas-

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cadora, pois corta as folhas das plantas. A lagarta ainda
pequena se abriga na plantação, corta o fruto, comen-
do uma parte dele, fazendo com que se estrague. Assim,
o agricultor não colhe o fruto por completo.

GAFANHOTO MIGRADOR
A segunda palavra usada para o gafanhoto migra-
dor é “arbeh”7, é quando está em fase de crescimento
e viaja em bandos, buscando alimento. Esta é a palavra
mais comum para se referir ao gafanhoto, usada 24 ve-
zes na Bíblia.
O gafanhoto migrador, como o nome diz, represen-
ta a fase migratória, espalhando um rastro de destrui-
ção, pois quando acabam de comer em um lugar, logo
passam para outra plantação.

7 STRONG, página 697, verbete 697.

41
RESTIT UIÇ ÃO

GAFANHOTO DEVORADOR
A terceira palavra usada para o gafanhoto devora-
dor é “yeleq”8, onde ele já se encontra em sua fase adul-
ta e reprodutiva. Nesta idade o gafanhoto se alimenta
muito mais, porque tem o objetivo de colocar seus ovos
na lavoura e precisa de mais energia para isso.
O nome devorador se refere ao seu poder de consu-
mir a plantação em pouco tempo.

GAFANHOTO DESTRUIDOR
A quarta palavra usada para falar do gafanhoto des-
truidor é “chasil”9, se refere ao filhote que eclodiu dos
ovos deixados pela locusta.
Este pulgão fica na lavoura e suga a seiva, podendo
matar as plantas com uma espécie de ferrugem em seus
Copyright ©️de Joel Engel
galhos e folhas, além de ser uma nova geração de gafa-
nhotos que continua destruindo as plantações.

Ataques contínuos

Os quatro gafanhotos citados por Joel são fases que


prejudicam as lavouras continuamente. Assim acontece
na vida dos que estão fora da cobertura de proteção de
Deus, recebendo contínuos ataques destes gafanhotos.
O gafanhoto cortador age cortando as folhas; o
migrador, quebrando e carregando folhas e galhos; o
devorador, consome ainda mais as plantações; final-
mente, o gafanhoto destruidor, corrói os troncos e fo-
lhagens, podendo matar as plantas.
Este texto explica à fidelidade que devemos ter nos
dízimos e ofertas, visto que o profeta Joel relata que
8 STRONG, Página 1683, Verbete 3218.
9 STRONG, Página 1649, Verbete 2625.

42
RESTIT UIÇ ÃO

“cortada está da Casa do Senhor a oferta de manjares e


a libação; os sacerdotes” (Joel 1.9), fazendo uma ligação
com a mensagem de Malaquias que fala do devorador.

“Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para


que haja mantimento na minha casa, e depois fa-
zei prova de mim nisto, diz o Senhor dos Exércitos,
se eu não vos abrir as janelas do céu, e não der-
ramar sobre vós uma bênção tal até que não haja
lugar suficiente para a recolherdes.
E por causa de vós repreenderei o devorador, e ele
não destruirá os frutos da vossa terra; e a vossa
vide no campo não será estéril, diz o Senhor dos
Exércitos”.
(Malaquias 3:10,11)

Copyright ©️de Joel


Os gafanhotos representam Engel
perdas que temos em
nossas vidas.

“Ora, pois, assim diz o Senhor dos Exércitos: Consi-


derai os vossos caminhos.
Semeais muito, e recolheis pouco; comeis, porém
não vos fartais; bebeis, porém não vos saciais; ves-
tis-vos, porém ninguém se aquece; e o que recebe
salário, recebe-o num saco furado.
Assim diz o Senhor dos Exércitos: Considerai os
vossos caminhos.
Subi ao monte, e trazei madeira, e edificai a casa; e
dela me agradarei, e serei glorificado, diz o Senhor.
Esperastes o muito, mas eis que veio a ser pouco; e
esse pouco, quando o trouxestes para casa, eu dis-
sipei com um sopro. Por que causa? Disse o Senhor
dos Exércitos. Por causa da minha casa, que está

43
RESTIT UIÇ ÃO

deserta, enquanto cada um de vós corre à sua pró-


pria casa”.
(Ageu 1:5-9)

Precisamos aprender estes princípios práticos e


aplicarmos em nossas vidas, para que as bênçãos de
Deus se manifestem em plenitude sobre nós.

“Ó VÓS, todos os que tendes sede, vinde às águas,


e os que não tendes dinheiro, vinde, comprai e co-
mei; sim, vinde, comprai, sem dinheiro e sem pre-
ço, vinho e leite.
Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão?
E o produto do vosso trabalho naquilo que não
pode satisfazer? Ouvi-me atentamente, e comei o
que é bom, e a vossa alma se deleite com a gordura.
Copyright ©️de Joel Engel
Inclinai os vossos ouvidos, e vinde a mim; ouvi, e
a vossa alma viverá; porque convosco farei uma
aliança perpétua, dando-vos as firmes beneficên-
cias de Davi”.
(Isaías 55:1-3)

As ações dos gafanhotos também representam as


ações malignas que tentam “roubar, matar e destruir”
(João 10.10), mas se permanecermos obedientes aos
propósitos e princípios do Senhor, sabemos que somos
salvos dos ataques dos gafanhotos.

Ações nos quatro níveis

A Bíblia relata a operação dos demônios rouban-


do o homem em quatro níveis, mas Deus nos restitui
nos quatro níveis também. Quando o homem rouba
a Deus, os demônios roubam dele. Quando o homem
44
RESTIT UIÇ ÃO

ama e adora a Deus, a restituição vem também em to-


dos os níveis.
Os gafanhotos atacam as pessoas nos quatro níveis:

1. Cortador — vida física;


2. Migrador — vida emocional;
3. Devorador — vida material;
4. Destruidor — vida espiritual.

Níveis de restituição

Deus opera em 4 níveis de restituição:

“Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada,


sacudida e transbordando, vos deitarão no vosso

Copyright ©️de Joel Engel


regaço; porque com a mesma medida com que me-
dirdes também vos medirão de novo”.
(Lucas 6:38)

O profeta Joel no capítulo dois apresenta esta ver-


dade revelada por Jesus ao descrever:

1. Boa Medida = “Comereis a fartar” — (Trigo)


2. Recalcada = “Devolução de propriedades” —
(Vinho) Alegria”
3. Sacudida = “Bênçãos multiplicadas” — (Dupla
Honra)
4. Transbordante = Unção — (Azeite)

Sendo restituído

Para restituir tudo aquilo que foi perdido, nosso


Deus derrama a unção em quatro níveis:

45
RESTIT UIÇ ÃO

1. Físico = “Saúde: Unção de Curas”;


2. Emocional = “Família: Unção de Guerra, Conquista
sentimental e Realização”;
3. Honra (financeira e social) = “Crédito: Unção de
Prosperidade. Devolução de Propriedades e bens”;
4. Espiritual = “Unção de Ministério: Crédito com
Deus — Você se torna Resgatador, Riqueza
espiritual”.

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46
RESTIT UIÇ ÃO

CAPÍTULO
4

CopyrightCOMO
©️de Joel Engel
VENCER OS
GAFANHOTOS

47
RESTIT UIÇ ÃO

Copyright ©️de Joel Engel

48
RESTIT UIÇ ÃO

Como vencer os
gafanhotos

“Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para


que haja mantimento na minha casa, e depois fa-
zei prova de mim nisto, diz o Senhor dos Exércitos,
se eu não vos abrir as janelas do céu, e não der-
ramar sobre vós uma bênção tal até que não haja
lugar suficiente para a recolherdes.
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E por causa de vós repreenderei o devorador, e ele
não destruirá os frutos da vossa terra; e a vossa
vide no campo não será estéril, diz o Senhor dos
Exércitos”.
(Malaquias 3:10,11)

Deus estabeleceu estratégias espirituais para neu-


tralizar o ataque dos gafanhotos. Essas estratégias po-
dem ser utilizadas até os dias atuais.

1. Oferta de primícias:

O gafanhoto cortador é pequeno e come um pou-


quinho de tudo. Pode ser um pequeno corte no seu sa-
lário, pequenos prejuízos em casa, enfermidades, que
isoladamente, não prejudica tanto, mas no final do
ano, somando-se tudo, o prejuízo passa a ser grande. O

49
RESTIT UIÇ ÃO

problema não é nem tanto o prejuízo, mas o fato deste


gafanhoto atrair os próximos ataques.
Assim, a oferta de primícias é o segredo para com-
bater essa categoria de gafanhoto, que aparece primei-
ro. Você oferece ao Senhor tudo o que for primeiro em
sua vida: o primeiro minuto do dia, a primeira oração
da manhã, quando você começa seu dia agradecendo
a Deus.
Além disso, você deve trazer as primícias do seu tra-
balho, sendo uma pequena parte da sua “lavoura”. Os
primeiros frutos da lavoura eliminam o gafanhoto cor-
tador, pois fecha a entrada da porta e impede a aproxi-
mação dos outros gafanhotos.

“E as primícias de todos os primeiros frutos de

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tudo, e toda a oblação de tudo, de todas as vossas
oblações, serão dos sacerdotes; também as primei-
ras das vossas massas dareis ao sacerdote, para que
faça repousar a bênção sobre a tua casa”.
(Ezequiel 44:30)

Quando as pessoas levam as primícias para o sacer-


dote, ele deve receber com a mão esquerda e abençoar
o primicista com a mão direita. A bênção do sacerdo-
te alcança toda a sua família, a lavoura, seu trabalho,
a casa e todos os seus bens. Os próximos gafanhotos
ficam impedidos de entrarem, pois, a brecha é tapada.
A oferta da primícia foi estabelecida por Deus como
lei, e teria que ser dada no primeiro dia de cada mês (Êx
10). Quando o Senhor estabeleceu que cada família deve-
ria trazer um cordeiro, assim a primícia foi estabelecida.
Um princípio de Deus para proteger o Seu povo do
devorador durante o restante do mês, visto que o pri-

50
RESTIT UIÇ ÃO

meiro dia foi consagrado a Deus. Também é dado uma


oferta de primícias no primeiro dia do ano para prote-
ger todo o ano.

“E, se as primícias são santas, também a massa o é;


se a raiz é santa, também os ramos o são”.
Romanos 11:16

Há muito poder em entregar as primícias. Essa ofer-


ta fecha a porta para que o cortador não entre em sua
lavoura. Deus está comprometido em abençoar de uma
forma especial àqueles que lhe dão os primeiros frutos.
Quando obedecemos a este princípio, santificamos
tudo o que temos. Você e eu somos santos porque Je-
sus, a primícia de Deus, é Santo. O mesmo princípio

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que encontramos em Romanos 11:16 se aplica. Quando
damos as primícias o restante é santificado.
Consagrar as primícias ao Senhor é santificar a pro-
dução restante. Então, se o restante está santificado,
significa que Deus o preparou para ser multiplicado.
Você pode estar se perguntando, “como eu entrego
minhas primícias nos dias atuais”?

As primícias hoje

Desde que as terras foram divididas por Josué na


conquista da Terra Prometida, foi garantido aos sacer-
dotes que eles não teriam apenas um espaço de terra
como herança, mas que o próprio Deus lhes seria por
herança. Após essas palavras ecoarem pela terra, houve
uma ordem divina de que o povo manteria os sacerdo-
tes, afinal, eles eram e são até os dias de hoje, represen-
tantes diretos de Deus.

51
RESTIT UIÇ ÃO

É preciso entender que a oferta de primícias signi-


fica a manutenção de nossos pais espirituais, sacerdo-
tes e profetas e não simplesmente um fato comum. É o
cumprimento da palavra que está escrita em Hebreus
7.8: “e aqui certamente recebem oferta (primícias, dí-
zimos, etc.) homens que morrem; ali, porém, os recebe
aquele de quem se testifica que vive”; Perceba o quão
claro fica para nós, que apesar de serem homens mor-
tais recepcionando nossas ofertas de primícias, quando
estas chegam em suas mãos, o próprio Deus as recebe,
pois como representantes diretos de Deus, eles podem,
não só receber como também abençoar e abrir um tor-
rencial de bênçãos sobre nossas vidas.
A oferta de primícias é a que provê para que todas
as outras coisas cheguem até nós durante o mês. Então

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o processo é esse:

1º Desejamos ofertar;
2º Pela fidelidade, criamos a oferta em nós;
3º Geramos o propósito;
4º Escolhemos a terra (nossos pais espirituais, nos-
sa cobertura);
5º Entregamos a oferta;
6º Recebemos a bênção do sacerdote;
7º Geramos um torrencial de bênçãos sobre a nos-
sa vida.

Essa é a equação que gera um mover no mundo es-


piritual e se derrama no mundo material.
Os judeus e os que viviam de plantações anualmen-
te ou na época da colheita, traziam os primeiros frutos,
ou seja, a primeira colheita à Casa do Senhor, para sus-
tento do Sacerdote e sua família.

52
RESTIT UIÇ ÃO

No Brasil vivemos o sistema mensal, isto é, o salário


e as contas estão dentro de um ciclo de mês a mês. En-
tão como praticar as primícias mensalmente? Um salá-
rio de R$1.212,00, é divido por 30 dias. Assim encontra-
mos o valor de 01 dia de trabalho que é R$40,40. Logo, o
valor das primícias é de R$40,40.
Este valor é separado e entregue nas mãos do sa-
cerdote (pastores). Ao entregá-lo você honra a Deus (Is
43.23b, Ez 44.30a).
Você também pode fazer uma oferta de primícias
profética, ao entregá-la no valor igual ao do seu dízimo.
Desta forma você declara profeticamente que, o seu dí-
zimo hoje, será o valor de um dia do seu trabalho.

2. Oferta de Cordeiro

Copyright ©️de
A oferta do cordeiro Joel
mexe com Engel
o seu amor, com o
seu sentimento. O cordeiro é uma oferta do coração,
pois havia um vínculo entre o animal e o seu dono. Ele
era criado dentro de casa, apegado à família. Além de
repreender o migrador, a oferta de cordeiro restitui
tudo o que ele roubou.
Temos grandes dificuldades de entender alguns
princípios espirituais que regem nossas vidas. Um dos
maiores princípios revelados a nós é a oferta de cordei-
ro, isto é, de algo precioso no altar de Deus.

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53
RESTIT UIÇ ÃO

Quando paramos para analisar a vida de homens,


mulheres, jovens e crianças que viveram o melhor de
Deus, nos perguntamos o que fizeram de tão certo para
viverem esse desatar.
Abraão ergueu um altar ao Senhor, oferecendo ali
seu primeiro cordeiro (Gn 12.7-8); após sua volta do
Egito, ergue mais uma vez um altar (Gn 15), e por fim
nos Carvalhais de Manre, ele recebe Deus com um altar
diferenciado (Gn 18).
1) Abraão é restituído das promessas de Conquis-
tas: a primeira oferta de cordeiro que ele move ao Se-
nhor, fez com que ele ouvisse do Senhor uma promes-
sa de conquista de território. Deus, ao receber a oferta
movida por ele, lhe diz que daria toda a terra por onde
ele passasse.

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Isso nos mostra que, ao acreditarmos na chamada
de Deus, e ao mover uma oferta voluntária de cordei-
ro, desatar-se-á sobre nós uma unção de conquistas de
territórios, e a promessa de herança;
2) Restituição da vitalidade, quebra de Esterilida-
de: na volta do Egito, Abraão estava com grandes rique-
zas nas mãos, porém ainda lhe faltava a engrenagem
da promessa, um filho. Então, ele provocou em Deus a
promessa da quebra da falta de frutos, desatando assim
a unção geradora. Ele ergue mais um altar e oferece um
cordeiro, ouvindo de Deus a promessa de ser pai. Deus
quebra o período estéril de nossas vidas e passamos a
receber a unção de gerar.
3) Restituído aos ciclos de bênçãos, data para o mi-
lagre: quando Abraão, já na idade de noventa e nove
anos, sentado à porta da tenda, vê ao longe três homens,
e identifica ser o próprio Senhor, faz com que eles se

54
RESTIT UIÇ ÃO

cheguem à tenda e ali oferece em sua mesa, a oferta que


gerou a data para o milagre. O cordeiro movido de forma
íntima, convidou Deus para dentro, fez com que Abraão
ouvisse que estava inserido no ciclo do milagre, a pro-
messa de que em um ano apenas, ele seria pai.
Essa oferta de cordeiro é quando trazemos Deus
para nossa intimidade, quando ofertamos o nosso me-
lhor, oferecendo-lhe o cordeiro e, assim, provocando a
data do cumprimento das promessas.

Um cordeiro por família

Em Êxodo capítulos 12 – 14, Deus pede a todos que


preparem um cordeiro, e para esse cordeiro, o próprio
Senhor deu as diretrizes, dizendo: “que seja um cordeiro

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macho, de um ano, sem manchas e sem defeitos…”, essa
oferta desata também:
Libertação: o povo deveria se reunir em suas casas
e depressa deveriam comer, com o cajado nas mãos,
com o lombo cingido e com as alparcas nos pés, pron-
tos para serem libertos por Deus com mão forte.
Nessa oferta de cordeiro, o processo de libertação
invade a família. Nesse momento, casamentos são res-
taurados, filhos libertos e a felicidade começa a reinar.
A libertação espiritual começa a ocorrer de forma inex-
plicável e instantânea.
Riqueza: a ordem de Deus era que o Egito entregas-
se suas riquezas ao Seu povo, como ouro, roupas, pe-
dras preciosas, animais e tudo o mais de valor possível.
Nessa oferta do cordeiro por uma família, se abre o mo-
mento da prosperidade, onde tudo que o diabo roubou
volta para você, sete vezes mais. As portas começam a

55
RESTIT UIÇ ÃO

se abrir de maneira surpreendente, no lugar da falta, a


fartura começa a reinar.
Rompimento: nesse momento o povo recebeu or-
dem para marchar. Ao chegarem na frente do mar, po-
deriam ter passado pelo caminho das montanhas, ou
pelo caminho dos filisteus, mas o Senhor os impede. O
percurso se segue, Moisés ouve o reclamar do povo, e ao
final Deus lhe ordena a abrir o mar, isto é rompimento.
Nesse momento da manifestação da unção de rom-
pimento, começamos a viver caminhos inimagináveis
com Deus. Tudo o que nossa mente alcança fica para
trás, pois recebemos a elevação de nível, e onde menos
imaginamos abre-se uma porta; de quem menos pen-
samos, vem a providência; no momento que pensamos
que iremos morrer, Deus rompe com toda a dificuldade.

Copyright
Cordeiro por uma©️ de Joel Engel
Nação

Esse é um dos momentos mais profundos da oferta


do cordeiro, a terceira fase na evolução, o dia da expia-
ção, Yom Kippur.
Nesse período é realizado a oferta de Korban, isto é,
a oferta de aproximação, onde o cordeiro é imolado e
oferecido pela nação.

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RESTIT UIÇ ÃO

NESSE MOMENTO
DA MANIFESTAÇÃO
DA UNÇÃO DE
ROMPIMENTO,
COMEÇAMOS A
VIVER CAMINHOS
INIMAGINÁVEIS
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©️de Joel Engel
DEUS.

57
RESTIT UIÇ ÃO

O capítulo 16 de Levíticos revela todo o processo. É


nessa fase que receberemos:
Perdão: através da oferta do cordeiro, recebemos
o perdão, isto é, a possibilidade de viver o melhor
reservado por Deus. Somos santificados com essa
oferta de aproximação e podemos então viver a paz
e o perdão, gerando em nós o equilíbrio e o domínio
próprio.
Presença: nesse momento onde o cordeiro é ofere-
cido, a Presença de Deus envolve todos que ali estão,
fazendo com que entendam que a oferta O agradou.
Comunhão espiritual: com perdão e equilíbrio in-
terno, a ligação direta com Deus passa a ser mais inten-
sa e profunda. Nesta hora o sacerdote, olhando de cima

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do altar, canta dizendo:

“Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam


em união! E como o óleo precioso sobre a cabeça,
que desceu sobre a barba, a barba de Arão, que des-
ceu sobre a gola das suas vestes; como orvalho de
Hermom, que desce sobre os montes de Sião; porque
ali o Senhor ordenou a benção, a vida para sempre”
(Salmo 133).

O preço de um cordeiro

Antes de falarmos de valores é preciso entender o


princípio contido na instrução divina. O cordeiro, para
ser oferecido a Deus, não poderia ser qualquer um.
Dentre tantas especificações, ele deveria ser macho,
sem defeito e saudável. Quando os peregrinos subiam
à Jerusalém, para as festas anuais, com o propósito de

58
RESTIT UIÇ ÃO

oferecer seus sacrifícios, não levavam os cordeiros de


suas cidades. Pois, havia o risco deles se machucarem
durante a jornada e serem desqualificados para o sa-
crifício.
A solução era comprar um cordeiro em Jerusalém.
Os vendedores já deixavam os animais preparados para
serem sacrificados, inspecionados pelos rabinos e juí-
zes de Israel. Assim, as pessoas não precisavam carre-
gar o cordeiro durante uma longa viagem, bastava pa-
gar o valor e adquiri-lo com os mercadores.
O preço de um cordeiro equivalia à metade de um
mês de trabalho, 14 dias de trabalho, pois os meses ju-
daicos são baseados no ciclo lunar de 28 dias. Quando a
lua está cheia, aponta para a metade do mês.
O salário de um mês dava para se comprar dois cor-

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deiros, e metade do mês um cordeiro. Quando Deus
falou com Moisés sobre esta oferta, Ele estabeleceu al-
guns princípios:

“Este deverá ser o primeiro mês do ano para vo-


cês. Digam a toda a comunidade de Israel que no
décimo dia deste mês todo homem deverá separar
um cordeiro ou um cabrito, para a sua família, um
para cada casa”.
(Êxodo 12:2,3)

 Deus instituiu um calendário (tempos específi-


cos);
 Deus instituiu uma oferta (o cordeiro);
 Deus instituiu um dia para consagrar os cordei-
ros (dia 10).
 Deus instituiu um dia para entregar os cordeiros
(dia 14).

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RESTIT UIÇ ÃO

Um cordeiro especial

“O animal escolhido será macho de um ano, sem


defeito, e pode ser cordeiro ou cabrito”.
(Êxodo 12:5)

Os juízes e rabinos que inspecionavam as ofertas


trazidas pelos peregrinos, detectavam todos os defeitos
possíveis nos animais a serem oferecidos.

O dia 14 e a oferta de transição

“Guardem-no até o décimo quarto dia do mês,


quando toda a comunidade de Israel irá sacrificá
-lo, ao pôr-do-sol”.

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(Êxodo 12:6)

Interessante é que Deus pede para o cordeiro ser


separado em 10 de Nissan e ser sacrificado no dia 14.
São quatro dias, que representa os quatro níveis de vida
(físico, emocional, material-financeiro e espiritual).
No dia 14 de Nissan foram sacrificados os primeiros
cordeiros para instituir a Páscoa, a festa da libertação, a
festa da Passagem, da mudança de fase, da troca de ní-
vel, de deixar a escravidão para vida plena e abundante,
sair do Egito e ir para a terra da promessa, sair do domí-
nio dos gafanhotos para a prosperidade em Deus.

O salário e o cordeiro

Hoje qual é o valor de um cordeiro?


A menor oferta de holocausto apresentada ao tem-
plo (Lucas 2:24) era constituída por duas pombinhas.

60
RESTIT UIÇ ÃO

Era oferecida por pessoas que estavam sem recursos fi-


nanceiros. Assim, a oferta indica a situação financeira
de uma pessoa.
O livro de Levítico orienta sobre a oferta cerimonial
na apresentação de um filho, dizendo que:

“Se não tiver recursos para oferecer um cordeiro,


trará pela culpa do seu pecado duas rolinhas ou
dois pombinhos ao Senhor: um como oferta pelo
pecado e o outro como holocausto”.
(Levítico 5:7)

Por algumas razões, José e Maria, ao irem apresen-


tar Jesus no templo, não dispunham de recursos finan-
ceiros para oferecer um cordeiro, por isso compravam

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um par de pombinhos para o sacrifício.

“E, cumprindo-se os dias da purificação dela, se-


gundo a lei de Moisés, o levaram a Jerusalém, para
o apresentarem ao Senhor
(Segundo o que está escrito na lei do Senhor: Todo
o macho primogênito será consagrado ao Senhor);
E para darem a oferta segundo o disposto na lei do
Senhor: Um par de rolas ou dois pombinhos”.
(Lucas 2:22-24)

Esta oferta equivale a um dia de trabalho.

Na ocasião das festas bíblicas, como a Páscoa, todas


as pessoas, judeus ou gentios, que quisessem adorar no
templo, traziam a sua “oferta” ou comprava um animal
para o sacrifício no templo.

61
RESTIT UIÇ ÃO

Certa vez subiram o valor ao ponto de dois pombos


custarem muito mais que um dia de trabalho, quase
um mês, o rabino Rabban Shimon ben Gamaliel com-
bateu esta prática10.
Podemos afirmar que muitas situações influenciam
na vida financeira de uma nação. Inflação, renda per
capita, PIB11. Se o país está em conflito com outras na-
ções ou não, afetam no valor a ser ofertado, porém, não
anulam o princípio estabelecido por Deus.
Com isso temos um parâmetro sobre o valor aproxi-
mado das ofertas. Estas situações interferiram na ofer-
ta de José e Maria, mas não foram impedimentos para
eles cumprirem o princípio.
Outra razão pelo qual José e Maria trouxeram so-
mente um casal de pombinhos foi que, naquele dia,

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eles estavam entregando a oferta que representava a
humanidade (pobre), mas 33 anos depois, eles oferece-
riam o Cordeiro, Jesus, para a remissão dos pecados de
muitos, a oferta de Deus para resgatar a humanidade.

14 dias de trabalho

O valor de um cordeiro equivale a 14 dias de tra-


balho, ou metade de um mês. Atualmente12, o salário
mínimo em Israel é de 5.300 shekel (moeda israelense),
o equivalente a R$ 8.098,9313. Porém, o salário médio
pago no país é de 11 mil shekel, ou mais de R$ 18 mil.
Com este cenário, o valor de uma oferta de cordeiro
custaria 2.650 shekel, em reais R$ 4.049,46. Mas preci-

10 Mishnah Keritot 1:7


11 Produto Interno Bruto.
12 Pesquisa realizada em junho de 2022.
13 Cotação de 28/06/2022.

62
RESTIT UIÇ ÃO

samos colocar algumas orientações para ampliar este


entendimento.

O cordeiro e o salário justo

Pesquisas do Dieese (Departamento Intersindical


de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos) apontam
que o salário mínimo ideal no Brasil deveria ser de R$
5.315,74 reais, muito distante do valor de R$ 1.212,00
pago atualmente. O departamento divulga mensal-
mente uma estimativa de quanto deveria ser o salário
mínimo para atender às necessidades básicas do traba-
lhador e de sua família, como estabelecido na Consti-
tuição: moradia, alimentação, educação, saúde, lazer,
vestuário, higiene, transporte e Previdência Social.

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Entretanto, existe uma regência maligna com pla-
nos de deixar as pessoas presas neste “Egito”, na escas-
sez, em meio às dificuldades e sofrimento.
Só existe um meio de quebrar este círculo vicioso:
não nos limitarmos a ofertas pequenas e irmos além da
barreira que limita a nossa vida financeira, assim como
Israel fez. Mesmo estando em meio ao cativeiro, escra-
vizados no Egito, eles separaram o cordeiro e ofertaram
a Deus. Assim, também nós devemos fazer a nossa me-
lhor oferta, a fim de declarar profeticamente a quebra
do domínio da miséria, da escravidão e da tristeza.

Aplicando o princípio

 Qual o meu salário atual?


 Qual valor corresponde à metade (14 dias) do meu
salário (rendimentos)?
 Qual a minha realidade financeira?

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RESTIT UIÇ ÃO

Com estas perguntas em mente, você precisa ser ho-


nesto com Deus, com você mesmo e com a sua comuni-
dade de fé quanto a resposta. O valor de um cordeiro, R$
4.049,46, para alguém que recebe R$ 100.000,00 (cem mil
reais) não lhe custa muito, sendo mais tranquilo oferecer
esta oferta que um assalariado que recebe R$ 1.212,00.
Aqui fica claro que não é o valor, mas o princípio
que precisa ser estabelecido.

“E, olhando ele, viu os ricos lançarem as suas ofer-


tas na arca do tesouro; E viu também uma pobre
viúva lançar ali duas pequenas moedas; E disse:
Em verdade vos digo que lançou mais do que to-
dos, esta pobre viúva;
Porque todos aqueles deitaram para as ofertas de

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Deus do que lhes sobeja; mas esta, da sua pobreza,
deitou todo o sustento que tinha”.
(Lucas 21:1-4)

As pequenas duas moedas desta pobre viúva apon-


tam para as pombinhas entregues no templo. O sacrifí-
cio feito por ela é sem dúvida maior que o realizado pe-
los que tinham de sobra. Deus mede o mérito da oferta
não pelo valor econômico, mas pelo tanto que custa ao
doador.
Assim, um gesto insignificante, mas praticado com
amor, vale mais aos olhos de Deus do que algo grandio-
so feito com pouco ou nenhum amor.
Os que confiam em Deus de maneira total, como
essa viúva, nunca serão desiludidos, mas estão aptos
para a restituição. Pois, confiam mais em Deus do que
no pouco que tem. Deus mede a oferta pelo coração de
quem a dá. A oferta mais valiosa é a que mais custa.

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RESTIT UIÇ ÃO

UM GESTO
INSIGNIFICANTE,
MAS PRATICADO COM
AMOR, VALE MAIS AOS
OLHOS DE DEUS DO QUE
ALGO GRANDIOSO FEITO
COM POUCO OU
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NENHUM AMOR.

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RESTIT UIÇ ÃO

Orientação ministerial

Hoje, nosso ministério entende que o valor mínimo


da oferta do cordeiro deve ser algo entre R$2.000,00 e
R$2.500,00 reais, valor simbólico.
Assim como as ofertas dos 2 pombinhos, que sim-
bolizavam a oferta do cordeiro, no antigo templo, foi
padronizado, devido às circunstâncias, este é o valor
médio do salário atual.
Orientamos aos nossos irmãos na direção de um va-
lor profético, pois é uma entrega do coração. O cordeiro
deve ser sem defeitos, ou seja, perfeito. Deve ser carre-
gado de sentimentos, de amor, com apego emocional.
Tal qual era entregar a oferta no templo, ofertar o seu
cordeirinho querido, amado, após permanecer por um

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ano sob os cuidados da família, tornava-o ainda mais
especial, a melhor oferta.

Cordeiros geram prosperidade

“E levou todo o seu gado, e todos os seus bens, que


havia adquirido, o gado que possuía, que alcança-
ra em Padã-Arã, para ir a Isaque, seu pai, à terra
de Canaã”.
(Gênesis 31:18)

A Bíblia também nos diz que quando Jacó deixou


Padã-Arã, após vinte anos pastoreando os rebanhos
de Labão, sua riqueza consistia não apenas em cordei-
ros, ele tinha muitas ovelhas, servos e servas, camelos e
burros.
Labão pagava o salário de Jacó em ovelhas, e seus
rebanhos multiplicaram-se excessivamente. Mas de

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RESTIT UIÇ ÃO

onde vieram as outras posses? Conforme os ensinos de


Rashi, um expositor da sabedoria judaica, Jacó vendeu
suas ovelhas por preços altos e comprou tudo isso. O
salário estava padronizado no cordeiro. A fonte e base
de tudo o que ele conquistou foi a sua confiança em
Deus e em seu “cordeiro”.

3. Ofertas de dízimo:

Tem o poder de repreender o devorador. O devo-


rador mencionado pelo profeta Malaquias se refere ao
ataque feroz e voraz dos gafanhotos.
Deus revelou por meio do profeta Malaquias o mo-
tivo de o povo estar triste, doente, pobre, com dívidas
e longe de Deus. O motivo era o mesmo descrito pelo

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profeta Joel: a desonra aos sacerdotes. O dízimo era de
Deus, mas deveria ser entregue ao sacerdote.
Esse é o segredo para não perder o emprego, não ter
prejuízos e não ver o seu dinheiro indo embora com re-
médios e outros contratempos. Trazer todos os dízimos
é uma poderosa estratégia.
Observe que o problema exposto em Malaquias
(mantimentos, sustento) era o mesmo exposto em Joel.
Deus promete repreender o devorador e restituir tudo
o que você perdeu!

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RESTIT UIÇ ÃO

“Roubará o homem a Deus? Todavia vós me rou-


bais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e
nas ofertas.
Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim
me roubais, sim, toda esta nação. Trazei todos os
dízimos à casa do tesouro, para que haja manti-
mento na minha casa, e depois fazei prova de mim
nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos
abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós
uma bênção tal até que não haja lugar suficiente
para a recolherdes. E por causa de vós repreenderei
o devorador, e ele não destruirá os frutos da vossa
terra; e a vossa vide no campo não será estéril, diz
o Senhor dos Exércitos”.
(Malaquias 3:8-11)

Copyright ©️dede
O dízimo é o antídoto Deus Joel Engel
para neutralizar os
gafanhotos. É entregar a Deus 10% de toda a renda. Ou
seja, para um salário de R$ 1.212,00 o valor do dízimo
será de R$ 121,20, que deverá ser entregue na igreja
onde você congrega.
O dizimo é uma revelação profunda, pois quando
vemos Malaquias dizendo que o dízimo repreende o
devorador, quer dizer que entregar o dízimo destrona o
príncipe das trevas que domina e amaldiçoa a geografia
que estamos, então o dízimo é o pagamento pelo arren-
damento, pois a palavra diz que “a terra é do Senhor e
toda a sua plenitude…”(Salmo 24.1), logo, após a queda
do homem, o homem trabalha na terra, come do fruto
da terra, mas a terra não é mais sua como em Gn. 1.26,
o homem agora paga impostos pela terra.
Depois da queda o homem perdeu a cobertura de
Deus e a terra tornou-se amaldiçoada, sem vida, sem

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RESTIT UIÇ ÃO

chuva com o príncipe da miséria dominando sobre ela,


trazendo pobreza, doença e morte para o homem. Foi aí
que Deus começou a levantar homens que seriam sacer-
dotes Ungidos que funcionariam como pais espirituais
e darão cobertura espiritual para outros. Homens como
Sem, Enoque e depois Abraão, que por onde andavam a
chuva os acompanhava. É por isso que diz que Isaac plan-
tou em uma terra em tempo de seca e colheu cem vezes
mais, pois onde ele plantava Deus mandava a chuva regar
a terra. Este é o sinal da cobertura de Deus: O céu está co-
nectado com a terra outra vez como nos tempos de Adão.
Mas onde entregamos o imposto pela terra e pelo
domínio da geografia que estamos? Para nossa cober-
tura, para os pastores que cuidam de nossas vidas, para
homens que Deus separou para nos apresentar a Ele,

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assim como está escrito:

“E aqui certamente tomam dízimos homens que


morrem; ali, porém, aquele de quem se testifica
que vive”.
Hebreus 7:8

São homens que morrem, porém não são homens


comuns. Homens separados por Deus, homens que re-
presentam a Deus, homens que segundo os sábios: são
representantes do Altíssimo, e com isso nos trazem os
sábios essa tônica:
O representante tem semelhança em si do seu re-
presentado em gênero, número e grau, logo, honrar o
representante é honrar diretamente o representado.
De fato, se formos fiéis aos que representam Deus
para nossas vidas, estaremos honrando a Deus nas pes-
soas do que O representam, mas o contrário também

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RESTIT UIÇ ÃO

é verdadeiro: se desonrarmos nossos pastores, nossas


coberturas, nossos mentores, os representantes de
Deus sobre nossas vidas, logo estaremos desonrando
a Deus, perdendo a bênção, dando espaço ao príncipe
das trevas e amaldiçoando nossas vidas.
O segredo do dízimo está em compreender o seu por-
que e para quem devemos entregar, assim poderemos:
subir de nível, receber ativações que partem da vida do pai
espiritual (Rm. 1.11), prosperar, aumentar nossa intimi-
dade com Deus, e enfim, cumprir os preceitos do Senhor,
abençoando toda nossa família e todos a nossa volta.

4. Oferta da sua vida:

O pecado traz morte e afasta o homem de Deus.

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Para fecharmos a porta da morte espiritual, da perdição
eterna, não é mais a oferta de animais, mas sim entre-
gar a sua vida para Deus.
Vamos voltar para o paraíso e viver tudo o que foi per-
dido por Adão e Eva. O gafanhoto matador representa o
anjo da morte, que vem para tirar a vida física e espiritu-
al. É preciso aceitar a Jesus como seu Senhor e Salvador,
para receber o perdão dos seus pecados e começar um
caminho de restituição de tudo aquilo o que foi perdido.
A oferta máxima, extraordinária e que vai salvar
você do espírito da morte, do inferno, é a oferta dada
por Deus, Jesus Cristo, que se transformou em Sua Pa-
lavra, se fez carne e habitou no meio de nós; derramou
Seu sangue e nos encheu com o Espírito Santo, para
completar a saída dos gafanhotos.
Vamos ter frutos abundantes novamente no jardim,
vamos viver 1000 anos sem doença, sem choro, sem dor
(Apocalipse 21:4-5).

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RESTIT UIÇ ÃO

5. Oração:

Honrar e cuidar do seu sacerdote, sendo o seu in-


tercessor. Compreendendo esses princípios você verá
voltar tudo o que foi perdido.
Existem alguns pilares que servirão para sustentar sua
casa e sua família em meio às tempestades. A Bíblia regis-
tra diversos momentos em que vieram pragas sobre a ter-
ra e parecia que tudo estava perdido. Mas quando a chuva
não vem, quando a colheita não vinga, quando a alegria
não brota, podemos encontrar uma saída lá no alto.
É preciso entender que todos fomos criados com o
propósito de estarmos ligados a Deus, e isso acontece
por meio da oração. Quando diminuem as orações, a
praga aumenta.

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A sunamita e a restituição

“Sucedeu também um dia que, indo Eliseu a


Suném, havia ali uma mulher importante, a qual
o reteve para comer pão; e sucedeu que todas as ve-
zes que passava por ali entrava para comer pão.
E ela disse a seu marido: Eis que tenho observado
que este que sempre passa por nós é um santo ho-
mem de Deus.
Façamos-lhe, pois, um pequeno quarto junto ao
muro, e ali lhe ponhamos uma cama, uma mesa,
uma cadeira e um candeeiro; e há de ser que, vindo
ele a nós, para ali se recolherá.
E sucedeu que um dia ele chegou ali, e recolheu-se
àquele quarto, e se deitou”.
(2 Reis 4:8-11)

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RESTIT UIÇ ÃO

O profeta Eliseu passava sempre pela região onde


morava a Sunamita. Um dia, essa mulher foi tocada por
Deus para oferecer a ele quatro ofertas necessárias para
a restituição. Em acordo com o seu marido, ela resolveu
abençoar aquele profeta, oferecendo abrigo e pão.
Podemos identificar quatro tipos de ofertas feitas
pela sunamita:

1. A comida (O pão é a primícia);


2. A sua amizade (se torna uma pessoa leal);
3. Ela oferta uma casa (abrigo ao profeta — repre-
senta o dízimo);
4. Ela honrou os ensinamentos daquele homem
de Deus, se tornando uma discípula do profeta.

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Há uma recompensa para os quatro níveis da ofer-
ta daquela mulher, a restituição nos quatro níveis. Ela
tornou-se a mãe do profeta, recompensada por abraçar
aquele homem de Deus.
A Sunamita foi curada da esterilidade (nível físico);
ganhou um filho e teve seu casamento restaurado (nível
emocional); foi protegida da seca e da fome que asso-
lou toda a região (nível material). Deus protegeu aquela
mulher e não deixou que ela passasse fome.
Ela foi morar em outro lugar, onde passou sete anos
protegida. Ao voltar para sua terra foi restituída, sim-
plesmente por cumprir o princípio da autoridade e
honrar a Deus através do profeta.

“E sucedeu que, ao fim dos sete anos, a mulher


voltou da terra dos filisteus, e saiu a clamar ao rei
pela sua casa e pelas suas terras.
Ora o rei falava a Geazi, servo do homem de Deus,

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RESTIT UIÇ ÃO

dizendo: Conta-me, peço-te, todas as grandes


obras que Eliseu tem feito.
E sucedeu que, contando ele ao rei como ressusci-
tara a um morto, eis que a mulher cujo filho res-
suscitara clamou ao rei pela sua casa e pelas suas
terras. Então disse Geazi: Ó rei meu senhor, esta é a
mulher, e este o seu filho a quem Eliseu ressuscitou.
E o rei perguntou à mulher, e ela lho contou. Então
o rei lhe deu um oficial, dizendo: Faze-lhe restituir
tudo quanto era seu, e todas as rendas das terras
desde o dia em que deixou a terra até agora.
(2 Reis 8:3-6)

Aquela mulher recebeu o lucro dos sete anos de co-


lheita que ficou em outra cidade, longe de suas terras.

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Ela recuperou com juros e correção tudo o que havia
perdido nesses sete anos. Mesmo que ela não tenha
plantado durante esse período, ela recebeu o valor. Foi
a maior colheita da sua vida. Em apenas um dia aque-
la mulher recebeu a restituição de sete anos, só porque
ela fez o que o povo de Israel não fez pelos seus sacer-
dotes (Jl 1)
Peça a Deus que te restitua em tudo, a cerca de to-
dos os anos que foram consumidos pelos gafanhotos,
seja em sua vida ou na vida da sua família, inclusive nas
gerações passadas.

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CAPÍTULO
5

DÍZIMOS,
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OFERTAS
E PRIMÍCIAS

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RESTIT UIÇ ÃO

Dízimos, ofertas
e primícias

“Lembrem-se: aquele que semeia pouco, também


colherá pouco, e aquele que semeia com fartura,
também colherá fartamente”.
(2 Coríntios 9:6)

Infelizmente nesse processo de criação e convivên-


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cia, o homem pecou e caiu, perdendo o que poderia ter
com toda a facilidade. A partir daí seria preciso se esfor-
çar constantemente para poder atrair Deus, funcionar
como Ele funciona, e isto a própria sequência da histó-
ria mostrará:

“O tempo passou. Um dia Caim pegou alguns pro-


dutos da terra e os ofereceu a Deus, o Senhor. Abel,
por sua vez, pegou da primícias dos cordeiros nas-
cidos do seu rebanho, matou-o e o ofereceu as me-
lhores partes ao Senhor. O Senhor ficou contente
com Abel e com sua oferta”.
(Gn 4.3-4)

Acredito que essa pergunta já veio a sua mente:


“Por que Deus recebeu a oferta de Abel e rejeitou a de
Caim”? Certamente você já deve ter ouvido milhares de

77
RESTIT UIÇ ÃO

respostas, ou talvez você mesmo já deve ter dado in-


findáveis soluções a essa questão, mas observe o que o
próprio texto revela em si mesmo.
Na decisão de ofertar, Caim é o primeiro a oferecer,
mas isso não significa que ele tinha a oferta primeiro
do que Abel, pois temos uma palavra reveladora e pri-
mordial, que pode mudar o nosso conceito de oferta e
comunhão com Deus.
Na parte da oferta de Caim, existe uma grande indefi-
nição da oferta: “alguns” (“um dia Caim pegou ALGUNS
produtos da terra”) isto é, sem dedicação, sem estima,
sem esmero algum, Caim pega de alguns frutos e os ofe-
rece a Deus, como se estivesse fazendo grande obrigação,
ou estivesse sendo justo de mais ao oferecer tal oferta.
Ao observar o texto nos nasce a primeira preocu-

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pação, pois assim como Caim, muitos estão ofertando,
devolvendo seus dízimos e levantando suas primícias
diante de Deus, apenas por estarem inseridos em um
grupo, sentindo-se obrigados, apenas para não se sen-
tirem excluídos. Obrigação não move Deus em nada,
pois a obrigação na oferta mostra o quanto o ofertan-
te não entendeu o propósito divino. Ofertar por mera
obrigação nos afasta de vivermos plenamente o que
Deus nos reservou, visto que na falta de entendimento,
fazemos com que Deus rejeite nossas ofertas, pois nos-
so intuito nunca foi o de cumprir um propósito maior.
Isto mostra claramente o porquê, por anos, alguns vem
cumprindo religiosamente suas “obrigações”, mas nun-
ca experimentaram do mais profundo vindo de Deus.
Agora vamos observar a atitude de Abel por uma
palavra aplicada a ele no texto: primícias.
Se perguntarmos a todos o significado de primícias,
a resposta será unânime: primeiras coisas, o melhor,

78
RESTIT UIÇ ÃO

etc. Saiba que primícia vai além do que podemos ima-


ginar.
A oferta de primícias é uma das que mais nos aproxi-
ma de funcionar como Deus, visto que a palavra primícias
significa “gerado dentro”, isto é, uma oferta que primeiro
nasce no seu espírito, sobe para a imaginação da sua alma
e logo é manifesta pelo corpo. Quando sou fiel a oferta de
primícias, isto me faz funcionar como Deus, pois assim
como Ele, passamos a fazer existir primeiro dentro. Toda
a oferta de primícias nos coloca em caminho de retorno
para dentro de Deus, visto que, quando decidimos ofer-
tar, primeiro temos a preocupação de gerar no espírito e
isso agrada de forma profunda ao Senhor.
Eis aí o segredo do porque Deus recebeu a oferta de
Abel e rejeitou a de Caim. Quando Abel decidiu ofertar,

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pelo menos um ano antes do nascimento do cordeiro,
ele já tinha o desejo manifesto em seu espírito, e isso fez
com que Deus recebesse a oferta de primícias antes que
ela tivesse se materializado.
Assim é com você que decide entender o proces-
so da oferta. Primeiro você cria dentro, isso te faz fun-
cionar como Deus, e logo você gera fora e ao ofertar à
Deus, abre-se uma sentença benéfica sobre sua vida e a
de todos que estão ao seu redor.
A oferta de primícias precisa ter propósito em si,
pois toda a criação precisa ter um objetivo em si. Quan-
do tomamos posse da visão que mostra que funciona-
mos como Deus, então passamos a desatar um torren-
cial de bênçãos para nossas vidas.
Para se livrar do poder dos gafanhotos e receber as
bênçãos superabundantes, comece hoje a ser cem por
cento fiel nos dízimos e ofertas, desta forma seu coração
será liberado para viver em outra dimensão. Ao ofertar,

79
RESTIT UIÇ ÃO

dando parte do que recebe, você está obedecendo ao


Senhor, está contribuindo para a expansão do reino de
Deus e honrando a Deus com seus bens.
O dízimo é sobre “tudo o que recebemos”14, não há
descontos para Deus. A partir daí Ele controlará tudo
em sua vida e em suas finanças. Caso sejamos infiéis no
que pertence a Deus, então seremos controlados pelo
amor ao dinheiro e já sabemos que é impossível servir
a dois senhores.
Quando seu coração for liderado pelo Espírito Santo
sem qualquer outra influência, Ele vai entregar a você o
que é necessário e vai levá-lo a semear em lugares onde
Deus o deseja. Assim você andará de glória em glória e
de poder em poder.
Deus não precisa do seu dinheiro, porque, na ver-

Copyright ©️de Joel Engel


dade, todas as riquezas do mundo são Dele.

“Do SENHOR é a terra e a sua plenitude, o mundo


e aqueles que nele habitam”.
(Salmos 24:1)

Oferte com propósito

Um conselho que sempre dou é que toda vez que


você estiver querendo alcançar algo especial em sua vida
(qualquer que seja), desafie-se a não só pedir e declarar,
mas também a selar com uma oferta de propósito.
Outro conselho é: quando você ofertar sempre dê
algo que lhe custe, não as sobras e então declare o que
quer colher. Desta forma, você está colocando um selo
de fé em uma semente especial, declarando que Deus
é poderoso e fiel para nos dar colheita em certas áreas.
14 Gênesis 14:20, Nm. 18:21; 28, 2 Crônicas 31:15, Levítico 27:32.

80
RESTIT UIÇ ÃO

Primícias

“As primícias dos primeiros frutos da tua terra tra-


rás à casa do Senhor teu Deus”
(Êxodo 34:26)

Quando Deus estabelece o princípio das primícias Ele


está dando aos seus filhos a oportunidade de honrá-Lo.

“E será que, quando entrares na terra que o SE-


NHOR teu Deus te der por herança, e a possuíres, e
nela habitares,
Então tomarás das primícias de todos os frutos do
solo, que recolheres da terra, que te dá o Senhor teu
Deus, e as porás num cesto, e irás ao lugar que escolher

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o Senhor teu Deus, para ali fazer habitar o seu nome”.
(Deuteronômio 26:1,2)

As primícias estabelecem um trono de honra a Deus


no território em que estamos, é a demonstração de que
a conquista é legítima, que a geografia onde estamos
inseridos tem um Senhor, o Deus de Israel.
Podemos afirmar por princípios bíblicos que os dí-
zimos são as cercas de proteção da nossa fazenda (vida),
já as ofertas são as sementes que nos farão prosperar,
são elas que geram as conquistas, já as primícias são a
garantia de que teremos uma colheita extraordinária.

“Honra ao Senhor com os teus bens, e com a pri-


meira parte de todos os teus ganhos;
E se encherão os teus celeiros, e transbordarão de
vinho os teus lagares”.
(Provérbios 3:9,10)

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RESTIT UIÇ ÃO

QUANDO DEUS
ESTABELECE O
PRINCÍPIO DAS
PRIMÍCIAS ELE
ESTÁ DANDO AOS
SEUS FILHOS A
OPORTUNIDADE DE
CopyrightHONRÁ-LO.
©️de Joel Engel

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RESTIT UIÇ ÃO

As primícias em um novo tempo

As primícias são um ato de adoração ao Senhor. Re-


solvi adotar sempre dar uma oferta de primícias além
do dízimo, como também era um costume comum dos
crentes do Antigo Testamento. Ouvi vários pregadores
de diferentes ministérios que fizeram o mesmo e deram
um valor para cada dia do mês. Desta forma, você pode
dar uma oferta de primícias como uma honra ao Se-
nhor, declarando que o primeiro é de Deus em sua vida.
O Senhor levou vários ministros a fazerem uma
oferta especial no início do ano e também a semearem
ofertas de primícias em diferentes lugares. O valor po-
deria ser equivalente a um dia ou a um mês de trabalho,
a opção que sentíssemos no coração, para representar

Copyright ©️de Joel Engel


uma oferta pelo novo que estávamos entrando (novo
mês, novo ano). Isso é algo que você pode adotar no
início de cada mês, sendo que em janeiro, por ser o iní-
cio de um novo ano, pode ser algo mais especial.
O princípio das primícias não estabelece um valor,
é por livre escolha. Tudo é decidido pela generosidade
de cada um. Percebo que, desde quando comecei a im-
plementar essas coisas em minha vida, tudo o que faço
tem prosperado muito. Assim também será com você:
Deus irá te abençoar e dará sucesso em tudo o que você
fizer! Seja generoso e saiba como ofertar sabiamente
nos lugares onde o Senhor lhe dirigir. Deus lhe dará
muito e você deve ser fiel e sábio em administrar.
Você também deve saber como multiplicar o que
Deus lhe dá. O Senhor lhe dará poder para gerar rique-
zas e tudo o que o diabo roubou, Deus vai restituir e
multiplicar para você ser usado e se tornar um prove-
dor do reino de Deus.

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RESTIT UIÇ ÃO

“E restituir-vos-ei os anos que comeu o gafanho-


to, a locusta, e o pulgão e a lagarta, o meu grande
exército que enviei contra vós”.
(Joel 2:25)

Quando você aplicar todos esses princípios espi-


rituais, Deus vai restaurar “os anos”. A Bíblia não fala
sobre dias ou horas, mas sim sobre “anos”, nos quais
não cumprimos as ordens do Senhor, não fomos fiéis
e obedientes a Ele. Se você colocar em prática e obede-
cer, se empenhar na obra de Deus, será restituído dos
anos perdidos, todos juntos. Glória a Deus!

Dízimos são para a Igreja

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Finalmente, o dízimo é para a igreja. O paralelo
dos ministros de hoje (pastores, evangelistas, profetas,
adoradores, etc.) são os levitas do Antigo Testamento.
A maioria desses líderes espirituais são chamados em
tempo integral para trabalhar na igreja do Senhor, eles
devem ser sustentados por dízimos e ofertas; e esta é a
maneira como Deus escolheu manter financeiramente
e investir no reino dos céus.
Alguns pensam que seu dízimo pode ser dado aos
pobres ou ser usado para comprar material para ca-
ridade; outros ainda acham que ao comprarem livros
cristãos com dinheiro de seu dízimo, estão cumprindo
o princípio de Deus. Está errado! Isso não é dízimo, pois
é comprar algo para você, para os seus próprios inte-
resses. Até mesmo os Levitas tiveram que consagrar “o
dízimo dos dízimos”.

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RESTIT UIÇ ÃO

“Também falarás aos levitas, e dir-lhes-ás: Quan-


do receberdes os dízimos dos filhos de Israel, que eu
deles vos tenho dado por vossa herança, deles ofe-
recereis uma oferta alçada ao Senhor, os dízimos
dos dízimos”.
(Números 18:26)

Você não deve determinar onde o dízimo será apli-


cado. Ele é dado para a casa do Senhor, inteiro para a
igreja.

“Roubará o homem a Deus? Todavia vós me rou-


bais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e
nas ofertas”.
(Malaquias 3:8)

Copyright ©️
“Trazei todos de àJoel
os dízimos Engel
casa do tesouro, para
que haja mantimento na minha casa, e depois fa-
zei prova de mim nisto, diz o Senhor dos Exércitos,
se eu não vos abrir as janelas do céu, e não der-
ramar sobre vós uma bênção tal até que não haja
lugar suficiente para a recolherdes.
E por causa de vós repreenderei o devorador, e ele
não destruirá os frutos da vossa terra; e a vossa
vide no campo não será estéril, diz o Senhor dos
Exércitos”.
(Malaquias 3:10,11)

“Certamente darás os dízimos de todo o fruto da


tua semente, que cada ano se recolher do campo.
E, perante o Senhor teu Deus, no lugar que esco-
lher para ali fazer habitar o seu nome, comerás os
dízimos do teu grão, do teu mosto e do teu azeite, e

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RESTIT UIÇ ÃO

os primogênitos das tuas vacas e das tuas ovelhas;


para que aprendas a temer ao Senhor teu Deus to-
dos os dias”.
(Deuteronômio 14:22,23)

“E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco tam-


bém ceifará; e o que semeia em abundância, em
abundância ceifará”.
(2 Coríntios 9:6)

“É-nos lícito dar tributo a César ou não?


E, entendendo ele a sua astúcia, disse-lhes: Por que
me tentais?
Mostrai-me uma moeda. De quem tem a imagem e
a inscrição? E, respondendo eles, disseram: De Cé-

Copyright ©️de Joel Engel


sar.
Disse-lhes então: Dai, pois, a César o que é de Cé-
sar, e a Deus o que é de Deus”.
(Lucas 20:22-25)

Retenção do dízimo e ofertas

Qual será a razão para não dar ou praticar o dízimo


e as ofertas?

 Quando há um fracasso espiritual (Malaquias


1:1-14).
 Quando há negligência espiritual (Malaquias 1:7-
16).
 Quando há zombaria com Deus (Malaquias 3:13-
14).
 Quando há maldição (Malaquias 1:14- 2:1-5).

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RESTIT UIÇ ÃO

Livre das maldições

Para ser livre das maldições e ataques dos gafanho-


tos é preciso habitar sob a Sombra do Senhor.

“Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à


sombra do Onipotente descansará.
Direi do Senhor: Ele é o meu Deus, o meu refúgio, a
minha fortaleza, e nele confiarei.
Porque ele te livrará do laço do passarinheiro, e da
peste perniciosa.
Ele te cobrirá com as suas penas, e debaixo das
suas asas te confiarás; a sua verdade será o teu es-
cudo e broquel”.
(Salmos 91:1-4)

Copyright ©️de
Habitar não é chegar e sair, Joel Engel
é viver. Primeiro você
tem que habitar e depois morar, estar debaixo da co-
bertura do Senhor.

“Porque tu, ó Senhor, és o meu refúgio. No Altíssi-


mo fizeste a tua habitação.
Nenhum mal te sucederá, nem praga alguma che-
gará à tua tenda”.
(Salmos 91:9,10)

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RESTIT UIÇ ÃO

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RESTIT UIÇ ÃO

CAPÍTULO
6

RESTITUI
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OS ANOS

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RESTIT UIÇ ÃO

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RESTIT UIÇ ÃO

Restitui os anos

“E restituir-vos-ei os anos que comeu o gafanho-


to, a locusta, e o pulgão e a lagarta, o meu grande
exército que enviei contra vós”.
(Joel 2:25)

Quando fui processado devido às curas, os jornais


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noticiavam: ‘As pessoas são curadas até ao passar por
sua sombra’. Eu estava nadando na unção de curas,
mas Deus me disse que ainda tinha muito mais. Fui
buscando dia a dia mais intimidade com Deus, fa-
zendo renúncias dolorosas na minha carne, me en-
tregando ao Senhor cada vez mais e vi mortos res-
suscitarem, paralíticos andarem, cegos recuperarem
a visão.
O rio da unção de curas transbordou e toda a cida-
de estava mergulhada nas águas do Espírito Santo. Os
consultórios médicos fecharam e não havia mais doen-
tes em Faxinal do Soturno.
Tudo isso desencadeou uma grande perseguição,
ameaças de mortes, emboscadas contra a minha vida
e minha família, mas em nenhum momento pensei em
desistir. Minha esposa me dava todo o suporte de que
eu precisava para enfrentar aquela situação.

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RESTIT UIÇ ÃO

Tudo isso me levou a um quadro de estresse, de ve-


lhice precoce, um esgotamento físico e mental muito
grande.

Rejuvenescimento celular

Deus me levou para Israel e me deu um grande pre-


sente: me renovou vinte anos. Foi uma renovação celu-
lar comprovada! De fato, minhas células ficaram vinte
anos mais jovens. Este presente se revelou na minha
aparência.
Em apenas um ano Deus me deu a capacidade de
realizar mais do que realizei em todos os anos da minha
vida.

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“E restituir-vos-ei os anos que comeu o gafanho-
to, a locusta, e o pulgão e a lagarta, o meu grande
exército que enviei contra vós”.
(Joel 2:25)

Eu pedi a Deus a devolução dos anos consumidos


pelos gafanhotos e Deus me renovou vinte anos fisi-
camente. Deus derrotou os inimigos que queriam me
afligir, o meu ministério deu um salto e eu fui muito
honrado.
Percebi neste período o quão profundo é fazer um
propósito com Deus e entregar-Lhe uma oferta de gra-
tidão. Levantar um altar em honra ao Senhor, o nosso
mestre, que deseja nos renovar e nos restituir.
Jesus Cristo veio a este mundo e deu a Sua vida na
cruz, para nos dar vida com abundância. Sua vida foi uma
oferta de resgate em favor de muitos. Nossa resposta não
pode ser outra a não ser entregar nossa oferta a Ele.

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RESTIT UIÇ ÃO

“Celebrai com júbilo ao SENHOR, todas as terras.


Servi ao Senhor com alegria; e entrai diante dele
com canto.
Sabei que o Senhor é Deus; foi ele que nos fez, e não nós
a nós mesmos; somos povo seu e ovelhas do seu pasto.
Entrai pelas portas dele com gratidão, e em seus
átrios com louvor; louvai-o, e bendizei o seu nome.
Porque o Senhor é bom, e eterna a sua misericór-
dia; e a sua verdade dura de geração em geração”.
(Salmos 100:1-5)

Quero que você entenda esta grande revelação de


Deus: os anos consumidos, destruídos, pelos gafanho-
tos podem ser restituídos pelo Senhor.
Os dias de choro, de lutas, perseguições, de falta de

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saúde, de falta de forças físicas, emocionais e espiritu-
ais, podem ser restituídos por Deus. No lugar da vergo-
nha Ele quer te dar honra dupla.

“E comereis abundantemente e vos fartareis, e lou-


vareis o nome do Senhor vosso Deus, que procedeu
para convosco maravilhosamente; e o meu povo
nunca mais será envergonhado.
E vós sabereis que eu estou no meio de Israel, e que
eu sou o Senhor vosso Deus, e que não há outro; e o
meu povo nunca mais será envergonhado”.
(Joel 2:26,27)

Antídoto contra o gafanhoto?

Deus diz que Ele pode nos devolver tudo, exata-


mente tudo, que o inimigo nos tirou. Só precisamos
acreditar e nos movermos em direção a esta promessa.

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RESTIT UIÇ ÃO

Existe um antídoto para que nenhuma praga nos


atinja? Mesmo no natural há pesticidas para que ne-
nhuma praga chegue ao plantio, no reino espiritual não
seria diferente, Deus preparou estratégias para vencer-
mos os ataques dos gafanhotos.

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RESTIT UIÇ ÃO

CAPÍTULO
7

A RESTITUIÇÃO
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DE JÓ

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RESTIT UIÇ ÃO

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RESTIT UIÇ ÃO

A restituição de Jó

“E assim abençoou o Senhor o último estado de Jó,


mais do que o primeiro; pois teve catorze mil ove-
lhas, e seis mil camelos, e mil juntas de bois, e mil
jumentas”.
(Jó 42:12)

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A Bíblia descreve Jó como um homem, mas ela não
o descreve como um super-homem. O que significa que
ele foi feito do mesmo material que nós. Significa que
ele não tinha vantagens em sua formação, ou seja, que
suas vitórias podem ser as nossas, que suas dores po-
dem ser as nossas, que seu Deus pode ser o nosso Deus.
O relato bíblico começa da seguinte forma:

“Na terra de Uz vivia um homem chamado Jó. Era


homem íntegro e justo; temia a Deus e evitava o
mal.
Tinha ele sete filhos e três filhas, e possuía sete mil
ovelhas, três mil camelos, quinhentas parelhas de
boi e quinhentos jumentos, e tinha muita gente a
seu serviço.
Era o homem mais rico do oriente”.
(Jó 1:1-3)

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RESTIT UIÇ ÃO

Estes três versículos descrevem as quatro riquezas


de Jó: física, material, emocional e espiritual.

1. Riqueza física:
Jó era um homem extremamente saudável, seu esti-
lo de vida comprovava isso.

2. Riqueza emocional:
No versículo 2, ele é descrito como um homem que
possuía riqueza emocional: Jó possuía uma família
próspera de dez filhos. Os versículos 4 e 5 expandem a
noção dessa riqueza, dizendo que os filhos de Jó gos-
tavam de passar o tempo juntos. A maneira como ele
cuidava de seus filhos demonstra que ele tinha uma fa-
mília feliz.

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3. Riqueza material:
“Naquela época, a riqueza era medida, principal-
mente, em terra, animais e servos; e Jó possuía os três
em abundância”15.

4. Riqueza espiritual:
No primeiro verso ele é descrito como um homem
que possuía riqueza espiritual: “perfeito” (não signifi-
cando ausência de pecado, mas plenitude, maturidade,
um homem irrepreensível), “justo” (correto), “temen-
te a Deus” (lealdade e devoção a Deus), “separado do
mal” (ele evitou o mal, desviando-se dele como da pre-
sença do perigo).

15 Comentário da Bíblia Expositiva, 9.

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RESTIT UIÇ ÃO

As riquezas que Deus abençoa

Você pode não ter dificuldade em descrever desejos


para a sua vida espiritual e familiar, mas muitas vezes
tem dificuldades em pensar sobre riquezas materiais,
especialmente em um ambiente espiritual. Muitas ve-
zes imaginamos essa riqueza como algo secular, que
não tem relação com a vida espiritual, mas o livro de Jó
nos mostra que Deus não tem nada contra essas rique-
zas, ao contrário, muitas vezes Ele concede essas rique-
zas aos Seus filhos.

“E, quando Deus concede riquezas e bens a alguém,


e o capacita a desfrutá-los, a aceitar a sua sorte e a
ser feliz em seu trabalho, isso é um presente de Deus”.

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(Eclesiastes 5:19)

Uma questão notável da riqueza de Jó é a ordem em


que ela é descrita: primeiro espiritual, depois familiar
(emocional), material e física. Essa é a visão bíblica da
riqueza abençoada. O grande problema da humanida-
de é buscar riquezas começando pela parte material ou
mesmo familiar e não com a parte espiritual. Foi isso
que Jesus quis dizer:

“Portanto, não se preocupem, dizendo: ‘Que vamos


comer?’ ou ‘que vamos beber?’ ou ‘que vamos vestir? ’
Pois os pagãos é que correm atrás dessas coisas;
mas o Pai celestial sabe que vocês precisam delas.
Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus
e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acres-
centadas”.
(Mateus 6:31-33)

99
RESTIT UIÇ ÃO

Jó possuía riqueza material em abundância. Mas


sua riqueza não o separou de Deus. Ele reconheceu que
o Senhor lhe deu todos os seus recursos.

“E disse: ‘Saí nu do ventre da minha mãe, e nu par-


tirei. O Senhor o deu, o Senhor o levou; louvado
seja o nome do Senhor’”.
(Jó 1:21)

Jó usou sua riqueza generosamente para beneficiar


outros16.

“Então respondeu Elifaz, de Temã: ‘Se alguém se


aventurar a dizer-lhe uma palavra, você ficará
impaciente? Mas quem pode refrear as palavras?

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Pense bem! Você ensinou a tantos; fortaleceu mãos
fracas. Suas palavras davam firmeza aos que tro-
peçavam; você fortaleceu joelhos vacilantes’”.
(Jó 4:1-4)

“Pois eu socorria o pobre que clamava por ajuda,


e o órfão que não tinha quem o ajudasse. O que
estava à beira da morte me abençoava, e eu fazia
regozijar-se o coração da viúva.
A retidão era a minha roupa; a justiça era o meu
manto e o meu turbante.
Eu era os olhos do cego e os pés do aleijado.
Eu era o pai dos necessitados, e me interessava pela
defesa de desconhecidos.
Eu quebrava as presas dos ímpios e dos seus dentes
arrancava as suas vítimas”.
(Jó 29:12-17)

16 Jó 31:16-32.

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RESTIT UIÇ ÃO

Na Bíblia, as riquezas materiais não são antagôni-


cas ou isoladas da vida espiritual, mas positivas e inti-
mamente ligadas a ela.
Quando a prioridade da minha vida é ser espiritual-
mente rico, Deus me dá a capacidade de honrá-Lo com as
outras riquezas que Ele deseja colocar em minhas mãos.
Então as perguntas que precisamos responder agora são:
Em que ordem estão as riquezas da minha vida? Será que
estou buscando tanto riquezas materiais que não tenho
tempo para me enriquecer espiritualmente?
Será que eu não estou me esforçando muito por ri-
quezas materiais que eu não tenho tempo para me en-
riquecer emocionalmente através de uma convivência
familiar saudável e para contato íntimo com meus fa-
miliares?

Copyright ©️de Joel Engel


Se não buscarmos riquezas na ordem em que as ri-
quezas de Jó são descritas, podemos estar colocando em
risco nossa relação com Deus e nossa relação familiar.
Quando Jesus fez avisos sobre as riquezas, pode-
mos notar pelo contexto, que elas sempre estiveram re-
lacionadas ao fato de estarem tomando o lugar da vida
espiritual:

“Ai de você, rico!” (Lucas 6:24).

“Você não pode servir a Deus e a riquezas (Ma-


mom)” (Lucas 16:13).

“Então lhes disse: ‘Cuidado! Fiquem de sobreaviso


contra todo tipo de ganância; a vida de um ho-
mem não consiste na quantidade dos seus bens’”.
(Lucas 12:15)

101
RESTIT UIÇ ÃO

QUANDO A PRIORIDADE
DA MINHA VIDA É SER
ESPIRITUALMENTE
RICO, DEUS ME DÁ A
CAPACIDADE DE
HONRÁ-LO COM AS
OUTRAS RIQUEZAS QUE
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ELE DESEJA Joel Engel
COLOCAR
EM MINHAS MÃOS.

102
RESTIT UIÇ ÃO

Quando Jesus usa o termo aramaico “Mamon” para


se referir às riquezas, está dando uma natureza pessoal
e espiritual. Ao declarar: “Você não pode servir a Deus e
a riquezas” (Mamon, no original, Mateus 6:24), ele está
personificando Mamon como um rival.
Ao dizer isso, Jesus deixa inequivocamente claro
que o dinheiro não é um meio impessoal de mudança.
O dinheiro não é neutro, Mamon é um poder que busca
nos dominar.

Ataque contra Jó

Ao colocar a riqueza espiritual de Jó em primeiro


plano, a Bíblia descreve que ele dominava as outras ri-
quezas. E uma das formas que ele usava era a oferta.

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Sim, Jó ofertava constantemente, sempre que tinha
oportunidade, quer fosse no altar do Senhor, pelos fi-
lhos, ou nas vidas de outras pessoas.
O diabo buscou uma forma de parar as ofertas de
Jó. O ataque foi sistemático e sucessivo. Quando você
estiver debaixo de constante ataque, lembre-se de que
é uma das estratégias do inimigo para te paralisar.

Perda da fonte de renda

Quando satanás foi autorizado a atacar Jó, o texto


descreve os eventos assim:

“Um mensageiro veio dizer a Jó: “Os bois estavam


arando, e os jumentos estavam pastando por per-
to, e os sabeus atacaram e os levaram embora. Ma-
taram à espada os empregados, e eu fui o único
que escapou para lhe contar! “

103
RESTIT UIÇ ÃO

Enquanto ele ainda estava falando, chegou outro


mensageiro e disse: “Fogo de Deus caiu do céu e
queimou totalmente as ovelhas e os empregados, e
eu fui o único que escapou para lhe contar! “
Enquanto ele ainda estava falando, chegou outro
mensageiro e disse: “Vieram caldeus em três ban-
dos, atacaram os camelos e os levaram embora.
Mataram à espada os empregados, e eu fui o único
que escapou para lhe contar! “
Enquanto ele ainda estava falando, chegou ain-
da outro mensageiro e disse: “Seus filhos e suas
filhas estavam num banquete, comendo e beben-
do vinho na casa do irmão mais velho, quando,
de repente, um vento muito forte veio do deserto
e atingiu os quatro cantos da casa, que desabou.

Copyright ©️de Joel Engel


Eles morreram, e eu fui o único que escapou para
lhe contar! “
Ao ouvir isso, Jó levantou-se, rasgou o manto e ra-
pou a cabeça. Então prostrou-se no chão em ado-
ração, e disse: “Saí nu do ventre da minha mãe, e
nu partirei. O Senhor o deu, o Senhor o levou; lou-
vado seja o nome do Senhor “.
Em tudo isso Jó não pecou nem de nada culpou a
Deus”.
(Jó 1:14-22)

Não sei se você pode perceber, mas quando as per-


das de Jó são descritas, a ordem das riquezas é inver-
tida: primeiro Jó perdeu a riqueza material, depois ele
perdeu a familiar (emocional), sua vida física também
foi atacada, mas a riqueza espiritual NÃO foi destruída,
a Bíblia diz: “Em tudo isso Jó não pecou nem de nada
culpou a Deus”.

104
RESTIT UIÇ ÃO

É como se a Bíblia estivesse nos dizendo a ordem


das prioridades que devemos ter: espiritual, família, fí-
sico e material. E se você tiver que perder, perca na se-
guinte ordem: material, família, físico, sendo que nun-
ca se deve perder o espiritual.

“Pois, que adiantará ao homem ganhar o mundo


inteiro e perder a sua alma? Ou, o que o homem
poderá dar em troca de sua alma”?
(Mateus 16:26)

Na verdade, todo o livro de Jó é uma defesa de sua


riqueza espiritual. Em nenhum momento ele está dis-
posto a abdicar dela para ter de volta as outras riquezas.
Essa deve ser nossa meta também.

Copyright
Cuidado com©️ de Joel Engel
as palavras

Jó resistiu, e a palavra diz que em tudo isso ele não


pecou com os lábios. O problema com o dia ruim é que
não percebemos que quem o estendemos somos nós,
com nossos lábios, com nossas palavras, com nossas
más atitudes. Dias e dificuldades têm data de validade,
tem prazo. As situações ao seu redor vão acabar em al-
gum momento; o problema é quando chega o dia ruim
e cometemos o erro de dizer coisas que não devemos
dizer, porque nos movemos às pressas, ignorando a ex-
tensão do dano de nossas palavras. E o pior é não se ar-
repender e reparar esses erros cometidos, não pelo dia
ruim, mas devido à nossa reação no dia ruim.
A maior parte do que você está experimentando
hoje não é o resultado de tempos difíceis, mas de de-
cisões ruins em tempos difíceis. Um casamento não é

105
RESTIT UIÇ ÃO

A MAIOR PARTE DO
QUE VOCÊ ESTÁ
EXPERIMENTANDO HOJE
NÃO É O RESULTADO DE
TEMPOS DIFÍCEIS, MAS DE
DECISÕES RUINS EM
Copyright ©️de
TEMPOS Joel Engel
DIFÍCEIS.

106
RESTIT UIÇ ÃO

destruído por dias ruins, mas, porque, em dias ruins,


alguém disse o que não deveria, e então não pode se
arrepender, ser humilde o suficiente para reconhecer
o erro. Então, culpa-se o dia ruim, o problema; mas, se
você fizer isso, você acaba culpando a Deus. Há aque-
les que culpam a igreja por seus problemas. Mas, onde
quer que haja pessoas, há problemas, há dificuldades.
Ninguém é perfeito, nem na igreja, nem em nenhum
outro lugar.

Em tudo isso Jó não pecou nem de nada culpou a


Deus”.
(Jó 1:22)

Administrando as perdas

Copyright
No capítulo 1, Jó©️ de Joel
é apresentado Engel
como um bom mor-
domo dos presentes de Deus: riqueza, muitos filhos,
etc., mas no capítulo 2, versículos 9 e 10, depois que
Jó foi atacado pelo inimigo, sua esposa sugere que ele
amaldiçoe Deus. Mas ele responde: “Receberemos de
Deus o bem, e não receberemos o mal” Jó 2:10
O argumento de Jó para sua esposa era: nos bons
tempos eu era um bom mordomo de Deus e também o
serei em tempos ruins.
Neste mundo, marcado pelo pecado, às vezes te-
mos que ser administradores de momentos de dor e
perda. A maior realidade da vida é que os momentos
ruins vêm e são nesses momentos que os fiéis brilham
com mais intensidade.
Uma falsa teologia nunca pregaria isso: ser um bom
administrador de perdas, honrar a Deus em meio a dor;
mas a teologia bíblica da fidelidade tem que pregar isso.

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Muitas vezes “temos que confiar em Deus no meio da es-


curidão até que a luz volte” (A. W. Tozer).
Além disso: “embora não saibamos quais são as ma-
neiras pelas quais Deus nos conduz, podemos confiar em
nosso guia” (Martinho Lutero). Você pode ser um bom
mordomo mesmo em meio a dor! Que Deus nos ajude a
honrá-Lo como bons administradores nos bons e maus
momentos.

Recebendo provisão para ofertar

Jó perdeu tudo, menos a fé. Deus moveu o coração


de seus amigos para presentearem o Patriarca em meio
a sua dor. Jó experimentou o ataque voraz dos gafanho-
tos contra a sua vida, mas Deus falou aos seus amigos

Copyright ©️de Joel Engel


para apresentarem-lhe uma oferta.

“Vão agora até meu servo Jó, levem sete novilhos


e sete carneiros, e com eles apresentem holocaus-
tos em favor de vocês mesmos. Meu servo Jó ora-
rá por vocês; eu aceitarei a oração dele e não farei
com vocês o que vocês merecem pela loucura que
cometeram. Vocês não falaram o que é certo a meu
respeito, como fez meu servo Jó”.
(Jó 42:8)

Jó pôde fazer algo que agradava o seu coração e o


coração de Deus, ofertar.

“Depois que Jó orou por seus amigos, o Senhor o


tornou novamente próspero e lhe deu em dobro
tudo o que tinha antes”.
(Jó 42:10)

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Deus restituiu

O livro de Jó termina com restituição. Depois de


muitos diálogos em meio a um intenso sofrimento, o
patriarca, descobre as belezas de Deus em intimidade.
Talvez você esteja em meio a constantes ataques dos
gafanhotos, mas esta palavra profética é para você. Pre-
pare-se para viver a restituição. Isso também é dividido
em quatro partes:

1. A riqueza espiritual foi aumentada

“Meus ouvidos já tinham ouvido a teu respeito,


mas agora os meus olhos te viram”.
(Jó 42:5)

Copyright ©️de
2. A riqueza material Joel
foi restituída Engel
em dobro

“O Senhor abençoou o final da vida de Jó mais do


que o início. Ele teve catorze mil ovelhas, seis mil
camelos, mil juntas de boi e mil jumentos”.
(Jó 42:12)

3. Restituição emocional

“Também teve ainda sete filhos e três filhas.


À primeira filha deu o nome de Jemima, à segunda
o de Quézia e à terceira o de Quéren-Hapuque.
Em parte alguma daquela terra havia mulheres
tão bonitas como as filhas de Jó, e seu pai lhes deu
herança junto com os seus irmãos”.
(Jó 42:13-15)

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A MAIOR REALIDADE
DA VIDA É QUE OS
MOMENTOS RUINS VÊM
E SÃO NESSES
MOMENTOS QUE OS FIÉIS
Copyright ©️deCOM
BRILHAM Joel Engel
MAIS INTENSIDADE.

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4. Restituição física

“Depois disso Jó viveu cento e quarenta anos; viu


seus filhos e os descendentes deles até a quarta ge-
ração.
E então morreu, em idade muito avançada”.
(Jó 42:16,17)

Mantenha sempre a riqueza eterna, pois nossa dis-


posição, que é a maior riqueza espiritual, deve ser mol-
dada por Deus aqui, nesta terra, para que possamos
carregá-la para a glória.
Muitos estão se iludindo ao acreditar que o caráter
será transformado quando Cristo vier; mas quando Ele
aparecer, os corações não serão convertidos, eles já es-

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tarão convertidos.
Teremos que nos arrepender de nossos defeitos de
caráter e superá-los pela misericórdia de Cristo durante
o tempo da graça, sendo fiéis ao Senhor e expandindo o
Seu Reino de Justiça neste mundo através de tudo o que
temos e somos. É aqui que devemos nos preparar para
fazer parte da família celestial.

O seu chamado

Onde está o seu tesouro?


Qual é a ordem de prioridade de suas riquezas?
Peça a Deus agora para ajudá-lo a priorizar em sua
vida o que é de fato uma prioridade para o Reino.
Quero convidá-lo a renovar agora o seu compromis-
so de fidelidade e generosidade com a causa de Deus.
Você pode estar enfrentando um momento de caos,
um tempo difícil e complicado, onde as coisas foram

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bloqueadas, mas hoje Deus lhe diz: “Enfrente o caos,


tome decisões, mantenha-se firme; Eu vou te dar a vitó-
ria”.
É preciso que haja um momento em que você en-
tregue os seus propósitos e seus planos nas mãos de
Deus. Nem sempre será prazeroso tomar essa decisão,
mas para aqueles que amam a Deus, todas as coisas vão
cooperar para o bem.
Quando você tem um sonho, ele vai te custar algo.
Porém, a provisão não é apenas dinheiro, mas recursos
disponíveis para completar esse sonho: amizades, co-
nexões, alguém que abra uma porta para você. Aprenda
a depender da provisão divina!
Esse momento é crucial em sua vida; um dia você
diz: “Isso começou porque Deus me deu uma palavra,

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porque eu fiz um pacto com Deus, porque eu tenho um
chamado, porque um dia quando eu estava perdido, eu
dei minha vida ao Senhor, eu fiz um propósito e Deus
me respondeu”. O caminho começa ao retornar para o
lugar da aliança, o altar do Senhor.
Oro para que hoje você retome o seu compromis-
so com Deus; para que entenda que o Senhor tem uma
aliança com você, que Ele te escolheu. Ouça hoje a voz
de Deus lhe dizendo: “Você nasceu para isso”!
Seu sucesso está em fazer àquilo para o qual Deus te
chamou. Você não teria o mesmo sucesso em outra coi-
sa, porque não nasceu para outra coisa. Quando você
faz o que o Senhor te chamou, Ele lhe dá o privilégio
de fazer outras coisas e também ter sucesso, mas tenha
clareza sobre o que você nasceu para ser e fazer.
No dia em que você sair do propósito, deixar de fa-
zer o que Ele lhe pediu, não conseguirá ver o futuro e o
que Deus tem preparado.

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RESTIT UIÇ ÃO

“Porque sou eu que conheço os planos que tenho


para vocês”, diz o Senhor, “planos de fazê-los pros-
perar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes
esperança e um futuro”.
(Jeremias 29:11)

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Com a Palavra, Joel Engel


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para a imagem e assista o vídeo.

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CAPÍTULO
8

PROPÓSITO
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DE DEUS
PARA SUA VIDA
RESTIT UIÇ ÃO

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RESTIT UIÇ ÃO

Propósito de Deus
para sua vida

O início de um novo ano, de um novo mês ou de um


novo ciclo, é o momento propício para mudanças, esta-
belecer propósitos e metas, no nível familiar e pessoal.
Uma frase de autoria desconhecida afirma que “Insani-

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dade é continuar fazendo sempre a mesma coisa e espe-
rar resultados diferentes”.
A palavra-chave é: mudança!
Aplicamos e tem funcionado, um modelo de ciclo
de comportamento, composto por quatro estágios:
mentalidade, atitudes, ações, resultados.
Este ciclo de comportamento tem apoio bíblico,
que se encontra em Romanos:

“E não sede conformados com este mundo, mas


sede transformados pela renovação do vosso en-
tendimento, para que experimenteis qual seja a
boa, agradável, e perfeita vontade de Deus”.
(Romanos 12:2)

Esta poderosa palavra de Deus nos diz que devemos


renovar a mentalidade, crenças, formas de pensar, para

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só então experimentarmos grandes mudanças ou trans-


formações. Isso nos levará a experimentar o propósito que
Deus tem para nós e nossas famílias, a PROSPERIDADE.

“Amado, acima de tudo, faço votos por tua prospe-


ridade e saúde, assim como é próspera a tua alma”.
(3 João 1:2)

Nossa alma prospera quando renovamos nossos


pensamentos. A prosperidade da alma consiste em
substituir crenças errôneas pelas corretas, estas últimas
são compostas de preceitos, comandos e leis estabele-
cidos na palavra de Deus.

Paciência de Jó

Copyright ©️que
Uma das mudanças de Joel
devemos Engel
fazer imedia-
tamente é substituir a impaciência pela paciência. A
impaciência é a causa de uma série de problemas psi-
cológicos com consequências biológicas ou psicosso-
máticas. Isso gera ansiedade, angústia, estresse, impede
que você desfrute da vida cotidiana, leva a comporta-
mentos caprichosos, irascibilidade, etc.
A paciência, pelo contrário, proporciona tranquili-
dade, calma, paz interior, alegria, olhos para ver virtu-
des e não os defeitos nos outros, condições para ver as
belezas que nos cercam.

Felicidade e infelicidade

Outra questão que deve ser abordada é a da feli-


cidade e da infelicidade. Muitos indivíduos, em dado
momento, manifestam infelicidade em suas vidas.

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Eles associam a alegria com aspectos materiais, ou


acorrentam a possibilidade de serem felizes com o
que outras pessoas fazem ou não, geralmente perten-
centes ao núcleo familiar, de forma mais específica o
cônjuge.
No entanto, deve-se internalizar e se apropriar de
pensamentos corretos sobre a felicidade. Por exemplo,
ser feliz não é sobre ter dinheiro ou coisas materiais; fe-
licidade não depende de outras pessoas; ser feliz está
em nós e não nos outros.
A felicidade é um caminho, que deve ser percorrido
dia após dia. Ser feliz é agradecer a Deus pela ressur-
reição que experimentamos diariamente quando acor-
damos; é saber que existem pessoas que precisam de
nós e nos amam. Ser feliz é reconhecer que a vida vale a

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pena ser vivida, apesar de todos os desafios, mal-enten-
didos e períodos de crise.
Prosperidade é o propósito de Deus para sua vida,
que se torna realidade quando somos fiéis a Ele. Dói
enfrentar mudanças comportamentais, anos de hábi-
tos, mas vale a pena pagar o preço para ser próspero.
Convide Jesus para sua vida e peça para Ele contro-
lar as suas atitudes. Para Ele não há impossíveis! Peça
força e sabedoria para iniciar este processo de mudan-
ça que infalivelmente o levará à prosperidade.
Diga-lhe: “meu Jesus, eu o aceito como meu salva-
dor e como meu Senhor! Molde a minha vida para al-
cançar a prosperidade que você quer me dar, restitua
a minha vida nos quatro níveis. Prometo ser fiel a Ti,
sendo um cooperador do Reino, através dos meus dízi-
mos e ofertas. Neste novo ciclo eu testemunharei a tua
fidelidade”.

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Uma rota de sucesso

Deus revelou através do profeta Malaquias que a


desonra aos sacerdotes e a retenção do dízimo estavam
produzindo um povo triste, doente, pobre, com dívidas
e longe Dele.
A quebra do princípio é o principal motivo dos pre-
juízos na saúde, com doenças; no emocional, com tris-
tezas; na vida financeira, com dívidas e prejuízos; e na
vida espiritual, com o esfriamento e o pecado. Se você
teve algum ou mais de um desses problemas é preci-
so pedir a Deus a restituição. Para isso, é importante
descobrir onde você falhou, em que momento houve a
quebra do princípio da autoridade. Ore a Deus e peça
as respostas, Ele irá te iluminar. Separe os seus dízimos,

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ofertas e honre ao Senhor. Entregue-os, se proponha a
ser fiel diariamente.

Um Deus fiel

Ao longo de sua história, o povo de Israel passou por


grandes destruições que os levaram à fome e à dores
constantes. Eram situações pelas quais Deus lhes permi-
tiu passar. Quando não tinham mais nada, eles clama-
vam ao Senhor e Ele os atendia com uma palavra pro-
fética de restauração e a promessa de que a abundância
viria, eles seriam abençoados como um povo e nunca
mais se envergonhariam por passarem necessidades.
Deus permitiu que o povo de Israel fosse atacado e
despedaçado pelos ataques dos gafanhotos. Mas, o úni-
co propósito que Ele tinha em fazer isso era que o povo
entendesse que suas atitudes estavam erradas e que so-
mente em Deus eles estariam completos.

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Da mesma forma, quando o Senhor permite que se-


jamos atacados por situações difíceis e passemos por
grandes aflições, o Seu propósito nunca será nos des-
truir, mas nos mostrar que Nele estaremos completos.
Deus promete trazer bênçãos para sua vida. Que
toda a sua aflição seja transformada em dança! A de-
sonra será transformada em dupla honra, e nada de
ruim será dito de você novamente, porque você não
será envergonhado, pois, Ele irá exaltá-lo.
Bem-vindo ao novo ciclo de restituição!

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