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Brasília, Novembro/2010
iii
Data de aprovação:
Banca Examinadora
AGRADECIMENTOS
RESUMO
ABSTRACT
This proposal presents how could SOA – Service Oriented Architecture – be applied
in a Data ware House and Data Mart based Business Intelligence project in a TI environment,
actually the information used to construct key performance indicators are taken from a
Database and this proposal suggests to use information taken from information systems
already in installed. This proposal take advantages when comparing with original Data ware
House approach because it allows to use as unique information – spread along informations
systems – to compose key performance indicators.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
LISTA DE ABREVIAÇÕES
BI Business Intelligence.......................................................................................2
CDS Centro de Desenvolvimento de Sistemas........................................................2
CONARQ Conselho Nacional de Arquivologia..............................................................35
DCT Departamento de Ciência e Tecnologia...........................................................1
DGP Departamento Geral do Pessoal.....................................................................17
DW Data Warehouse...............................................................................................3
EB Exército Brasileiro...........................................................................................1
EIS Executive Information System........................................................................1
EME Estado-Maior do Exército..............................................................................10
ETL Extract Transform Load...................................................................................3
GED Gerenciamento Eletrônico de Documentos...................................................34
IG 10-80 Instruções Gerais Para a Organização e o funcionando do SICATEx...........29
IR 14-06 Manual de Atribuição de Nomes e dos Meta-dados para Administração de
Dados do Exército Brasileiro.........................................................................11
OLAP OnLine Analytical Processing.......................................................................12
OMDS Organizações Militares Diretamente Subordinadas.........................................1
SAD Sistema de Apoio à Decisão............................................................................3
SE-EB Programa Sistema de Excelência no Exército Brasileiro................................2
SICATEx Subsistema de Catalogação............................................................................29
SIG Sistema Integrado de Gestão...........................................................................2
SIGAD Sistema Informatizado de Gestão Arquivística de Documentos...................35
SIGADAer Sistema Informatizado de Gestão Arquivística de Documentos da
Aeronáutica....................................................................................................35
SIGADEx Sistema Informatizado de Gestão Arquivística e Documental do Exército. .33
SIMATEx Sistema de Material do Exército..................................................................4, 5
SOA Service Oriented Architeture...........................................................................5
SPED Sistema de Protocolo Eletrônico de Documentos........................................4, 5
WSDL Linguagem de definição de Web Services.....................................................21
XML Linguagem de marcações extensíveis............................................................21
viii
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................................1
1.1 Contextualização.............................................................................................................1
1.2 Justificativa.....................................................................................................................3
1.2.1. Objetivo Geral.........................................................................................................4
1.2.2. Objetivo Específico.................................................................................................5
1.3 Estrutura da Monografia.................................................................................................5
2. REFERENCIAL TEÓRICO.............................................................................................6
2.1 Metodologias utilizadas no projeto SIG.........................................................................6
2.1.1 Fases do Projeto.......................................................................................................8
2.2 Arquitetura Orientada a Serviços..................................................................................17
3. ESTUDOS DE CASO.......................................................................................................22
3.1 Roteiro para definição de Indicadores de Desempenho com SOA...............................23
3.1.1 Elementos do BPM................................................................................................23
3.2 Sistema de Material do Exército (SIMATEx)..............................................................28
3.2.2 Vantagens do Programa de Catalogação...............................................................29
3.2.3 Tecnologia envolvida e Arquitetura......................................................................30
3.2.4 Proposta SOA para SIMATEx...............................................................................31
3.3 Sistema Informatizado de Gestão Arquivística e Documental do Exército..................32
3.3.1 Tecnologia envolvida e Arquitetura......................................................................34
3.3.2 Proposta SOA para SIGADEx...............................................................................35
4. CONCLUSÃO...................................................................................................................37
4.1 – Conclusão do trabalho...............................................................................................37
4.2 – Trabalhos Futuros......................................................................................................38
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................39
1. INTRODUÇÃO
1.1 Contextualização
O Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT) é um órgão do Exército Brasileiro
responsável por gerenciar o sistema de ciência e tecnologia para produzir os resultados
científicos e tecnológicos necessários à operacionalidade da força terrestre. A criação desse
departamento proporcionou a racionalidade do emprego de recursos e fez com que as
organizações tornassem mais leves e ágeis, com foco em resultados – no que tange a área de
ciência e tecnologia.
No projeto atual de Data Mart é utilizado o Oracle Warehouse Builder 10g para as
operações de Extract Transform Load (ETL) – Extração Transformação Carga – e Oracle
Database Standard Edition One 10g para o repositório de dados. Para a geração dos
relatórios analíticos é utilizado o MicroStrategy.
Dentro desse cenário, propomos uma nova forma de coleta de informações para
compor os indicadores de desempenho do projeto SIG utilizando a abordagem SOA.
1.2 Justificativa
No Exército Brasileiro existe um enorme parque de Sistemas de Informação que
foram desenvolvidos não somente para atender às diversas necessidades da Instituição como
um todo como para atender às necessidades de um grupo limitado de organizações militares.
Durante o processo de desenvolvimento desses sistemas os esforços eram direcionados no
sentido de se criar um sistema de informação que auxiliasse no desenvolvimento de
determinadas atividades.
Em outras palavras, essa proposta irá apresentar uma solução tecnológica alternativa
aos Data Marts existentes no SIG, buscando complementar a forma de aquisição de
dados/informações ao integrar os sistemas existentes. Essa integração irá definir um
conjunto de serviços a serem disponibilizados a partir de requisitos de informações
relevantes para os indicadores de desempenho.
O PMBOK descreve o conjunto de processos que devem ser seguidos para que o
projeto seja bem gerenciado. Esses processos são organizados em cinco grupos: iniciação,
planejamento, execução, controle e encerramento. Além dos grupos de processos do projeto,
o PMBOK classifica os processos que constituem cada grupo em nove áreas de
conhecimento do gerenciamento de projetos, são elas: Gerenciamento de Integração do
Projeto, Gerenciamento do Escopo do Projeto, Gerenciamento do Tempo do Projeto,
Gerenciamento dos Custos do Projeto, Gerenciamento da Qualidade do Projeto,
Gerenciamento dos Recursos Humanos do Projeto, Gerenciamento da Comunicação do
Projeto, Gerenciamento dos Riscos do Projeto e Gerenciamento de Aquisição do Projeto.
Não é exigido que um tema seja esgotado em uma iteração. Pelo contrário, o
propósito é de uma implementação evolutiva, de modo que os temas implementados em uma
iteração possam ser processados novamente em iterações posteriores de modo a receberem
melhorias e evoluções.
As fases são compostas por atividades, que por sua vez poderão ou não ser
decompostas em tarefas executáveis por profissionais com perfis específicos. As fases,
atividades e respectivas tarefas serão descritas a seguir.
Produtos:
Documento contendo o registro de reuniões.
Termo de Abertura do Projeto (TAP).
Plano do projeto detalhado (incluindo o cronograma).
Aprovação pela equipe do CDS.
Temas identificados:
Promoção do Pessoal Militar da Ativa;
Avaliação do Pessoal Militar de Carreira;
Valorização do Mérito do Pessoal Militar de Carreira;
Movimentação do Pessoal Militar de Carreira.
Tal atividade irá promover o entendimento sobre o negócio e seus dados, bem como
irá auxiliar no planejamento do projeto e na identificação de riscos correspondentes às fontes
de dados.
Produtos:
Documento contendo o registro de reuniões;
Documentação das fontes de dados de acordo com o Manual de Atribuição de
Nomes e dos Meta-dados para Administração de Dados do Exército Brasileiro (IR14-06);
Aprovação pela equipe do CDS.
b. Elaboração
Esta fase é composta pelas atividades Projetar Arquitetura Técnica, Modelagem
Dimensional e Projetar Aplicação de BI.
Produtos:
Documento contendo o registro de reuniões.
Documento de requisitos atualizado nos temas do ciclo.
Documento técnico de especificação das consultas e indicadores.
Aprovação pela equipe do DGP e do CDS.
c. Construção
Esta fase é composta pelas atividades Projeto Físico, Selecionar e Instalar Produtos,
Implementar Rotinas ETL e Implementar Aplicação de BI.
Produtos:
Documento contendo o registro de reuniões.
Modelos físicos de dados gerados.
Documentação sobre as características das bases de dados relacionais/
multidimensionais.
Aprovação pela equipe do CDS.
Inclui a obtenção dos dados que alimentarão o Data Mart a partir da extração dos
dados das bases transacionais. As rotinas deverão realizar extrações para a carga inicial dos
dados, incrementais e substitutivas, de forma parametrizada, ou seja, deve ser flexível para
que seja possível selecionar uma ou mais modalidades de extração.
Inclui também a especificação dos processos de carga dos dados nas bases
relacionais/multidimensionais (Data Mart) e geração de cubos. Consiste ainda da adequação
dos dados obtidos pelas rotinas de extração para o ambiente do Data Mart. As funções de
transformação deverão apontar situações de erros e exceções conforme especificação
realizada durante o levantamento.
Produtos:
Documento contendo o registro de reuniões.
Processos de ETL implementados e documentados na ferramenta de ETL.
Documentação das situações de erros e exceções encontrados.
Aprovação pela equipe do CDS.
d. Finalização
Esta fase é composta pelas atividades Implantação, Nova Iteração e Manutenção.
d.1. Implantação
A atividade implantação será dividida em cinco tarefas: Teste Integrado do Sistema,
Testes de Homologação, Instalação, Otimização das Bases de Dados e Testes de Aceitação
Final.
Teste Integrado do Sistema
Consiste do planejamento e execução de teste do sistema, envolvendo todas as suas
etapas.
Produtos:
Documento contendo o registro de reuniões.
Plano de teste integrado.
Documentação dos resultados e performance dos testes.
Aprovação pela equipe do CDS.
Testes de Homologação
Consiste do teste realizado pelo usuário final, validando o atendimento aos requisitos
e quanto ao desempenho. Este teste pode ser realizado no ambiente de desenvolvimento.
Produtos:
Documento contendo o registro de reuniões.
Plano de teste do usuário.
Relatório de teste do usuário.
Relatório de homologação do sistema.
Aprovação pela equipe do CDS.
Instalação
Consiste da disponibilização dos temas desenvolvidos na iteração para o Data Mart
no ambiente de produção e avaliação de performance. Serão realizadas as cargas iniciais do
sistema, pelo menos uma atualização incremental e uma atualização substitutiva. Serão
realizados os testes definitivos do sistema e ajustes que ainda se fizerem necessários.
Produtos:
Registro de reuniões.
Plano de estabilização.
Relatório de avaliação geral da estabilização.
Documentação da passagem para produção.
Documentação das rotinas de produção.
Técnicos de suporte e produção capacitados.
Temas do Data Mart especificados para a iteração operando em produção.
Aprovação pela equipe do CDS, EME e DGP.
d.3. Manutenção
Consiste em dar manutenção en algum componente da aplicação instalada que não
esteja em conformidade com as especificações do projeto ou evoluir algum requisito por
solicitação dos usuários.
Estas mudanças foram impulsionadas pela globalização, que passou a exigir mais
flexibilidade das organizações para que pudessem se adaptar de forma ágil às constantes
mudanças do mundo globalizado.
A abordagem SOA deseja, portanto, lidar com sistemas distribuídos, suportando sua
heterogeneidade, descentralização e tolerância a falhas. Tais características são típicas dos
ambientes de instituições de grande e médio porte – onde boa parte dos processos de negócio
foram automatizados – mas de forma descentralizada e independente.
Assim, SOA veio como forma de integrar tais sistemas: SOA é um paradigma – uma
forma de pensar – que leva a um sistema de valores para os grandes sistemas corporativos
com proprietários diferentes.
SOA proporciona uma nova visão corporativa que inova as estruturas tradicionais. Os
recursos, os conhecimentos e os ativos de TI não mais existem isolados em departamentos e
unidades de negócios independentes. Com este paradigma, a organização compartilha
informações, processos e melhores práticas como recursos modulares que podem ser
rapidamente configurados para criar oportunidades e resolver problemas (IBM, 2007).
Num projeto SOA, então, deve-se ter em mente a definição de funcionalidades que se
tornarão serviços. De acordo com o OASIS:
Esse repositório de dados possui dois componentes distintos: uma estrutura de dados
central – que representa o estado atual – e uma coleção de componentes independentes, que
opera nesse repositório (Garlan,1994).
As vantagens para sistemas desse tipo é que as regras de acesso às informações são
facilmente implantadas e o agentes que acessam tais informações são implementados de
forma independente. Notadamente, a desvantagem dessa arquitetura é que surge a
necessidade de controle ao acesso concorrente, além da perda de desempenho no caso do
repositório encontrar-se sobrecarregado.
b) Simulação
Depois de desenhado o fluxo dos processos, pode-se fazer simulações dos cenários
de uso, ou seja, tentar predizer a execução do processo repetidas vezes, variando desde
regras e condições iniciais até a quantidade de recursos empregados. A simulação permite
identificar melhorias no processo de negócio – como a eliminação de possíveis gargalos,
redução de custos e o dimensionamento correto de equipes – antes mesmo de sua
implantação em produção.
c) Construção de Aplicações
De posse de um diagrama de processo de negócio validado, a TI pode começar a
implementar fisicamente os componentes que integram os fluxos, ou seja, construir as telas
que permitirão ao usuário interagir com os sistemas, as aplicações que fornecerão os serviços
técnicos e de negócio e, por oportuno, as bases de dados.
Neste momento podem ser identificadas duas atividades bem distintas e que,
normalmente, empregam equipes, metodologias e ferramentas diferentes:
A construção dos serviços, baseados em funcionalidades bem definidas do negócio
ou técnicas. Nessa atividade, são empregadas linguagens de programação (como Java
ou PHP) e técnicas de desenvolvimento orientado a objetos, focando na exposição
das funcionalidades em termos de serviços.
A construção dos fluxos, baseada na composição sequencial dos diversos serviços já
construídos. Nesse momento, empregam-se técnicas e ferramentas específicas para o
desenho e execução dos processos de negócio.
d) Repositório de Serviços
Um dos principais benefícios da SOA é a reutilização de serviços para suportar
diversos processos de negócio. Entretanto, para que esta reutilização seja possível, devem
existir mecanismos que permitam justamente a localização de serviços a serem utilizados.
Estes mecanismos são chamados de repositórios de serviços.
e) Workflow de Pessoas
Quando as atividades do processo exigem ações ou pareceres de pessoas,
normalmente categoriza-se o processo como de longa duração, posto o elemento humano
poder levar horas (ou mesmo dias) para completar a tarefa. Todavia, para os mecanismos de
BPM oferecerem suporte à interação humana, devem, além de armazenar e controlar estes
processos de longa duração, prover funcionalidades como identificação do responsável pela
tarefa, apoio à interação e tratamento de exceções.
f) Mecanismos de Orquestrações
Depois de desenvolvidos, os processos de negócio representados como fluxos no
padrão BPEL devem ser distribuídos para os ambientes de execução (produção, por
exemplo) para serem inicializados e geridos pelo mecanismo de orquestração de processos.
Esse mecanismo recebe os eventos de negócio (e-mails, ações dos usuários, chamadas de
sistemas), identificando qual processo de negócio deve ser iniciado. Desse ponto em diante,
controla a execução do fluxo de atividades, alternando-as conforme os eventos ocorrem. Ele
também controla as exceções (sejam elas técnicas ou de negócio), gera os indicadores de
desempenho, os logs (registros dos eventos ocorridos) e armazena a situação e dados
associados ao processo em execução.
Por outro lado, BPEL considera tudo (aplicações ou fontes de dados) como chamadas
a serviços, que devem estar no formato de Web Services, ou seja, mensagens em formato
XML usando interfaces bem definidas através do padrão WSDL.
Além disso, tais mecanismos podem ser utilizados na solução de BI para compor os
indicadores de desempenho dessa solução. Claro que devem ser considerados, aqui, aspectos
de segurança e de rede para que o projeto de BI em andamento – o SIG – possa tirar proveito
de tais indicadores de desempenho.
j) Otimização
Com base nos indicadores de desempenho, identificam-se os processos com
resultado abaixo do planejado e pode-se iniciar a etapa de melhoria desses processos.
Com isso, um sistema abrangente de catalogação – ou seja, que possa ser utilizado
por todas as Organizações Militares – ligado aos órgãos da Administração Federal será a
melhor (e talvez a única) maneira de se otimizar e planejar todas as fases da atividade de
suprimento âmbito EB (Determinação das Necessidades, Obtenção, Armazenagem e
Distribuição de Suprimento).
O SIMATEx utiliza uma tecnologia mais antiga nas suas instalações. Diversos dados
e informações encontram-se espalhados nas Organizações Militares, em bancos de dados
locais à instalação.
Desta forma, uma instância de Web Services estaria disponível para cada instalação
de SIMATEx. Vale a pena lembrar que nem sempre essas instâncias estariam online para o
consumidor de serviços – dada a diversidade de tecnologias de conexão existentes no EB e a
capilaridade da instituição, que permeia desde os grandes centros até os mais longínquos
rincões deste País.
b) Arquitetura da Proposta
Na arquitetura proposta, um único consumidor de serviços realizaria o acesso a todos
os Web Services do SIMATEx. Esse consumidor deveria ser capaz de encontrar os Web
Services, num processo que poderia ser realizado por meio de um mediador ou por
conhecimento do endereçamento IP das máquinas de Web Services. Além disso, o
consumidor deveria ser capaz de identificar se o Web Service estaria online, antes de realizar
a consulta.
c) Aspectos de Rede
Considerando a alta capilaridade da intranet da instituição, nem sempre um serviço
de rede encontra-se disponível, online. Assim, deve ser considerado que o projeto de
identificação de dados/informações a serem disponibilizadas pelos Web Services SIMATEx
levará em conta a periodicidade da coleta de dados – tendo em vista o limite imposto pela
rede.
Possíveis alternativas seriam o armazenamento local de informações temporárias
para, quando o consumidor conseguisse acessar o serviço, todos esses dados previamente
coletados fossem repassados.
d) Aspectos de Segurança
Deve-se considerar implementações que permitam que somente o consumidor – que
é único – acesse os serviços do Web Services SIMATEx, além dos aspectos criptográficos de
realização de conexão e de formatação de dados para envio, obviamente.
e) Proposta de Informações/Dados
O SIMATEx contém informações diversas de material dentro do EB. Informações
sobre velocidade de consumo de determinados materiais ou ainda, tempo de vida do material
podem ser relevantes para indicadores que demonstrem a quantidade de trabalho realizado
pelas integrantes da Força. Ainda, a realocação de itens em falta em determinadas regiões do
país pode favorecer o emprego operacional de tropas em situações de exercício e emprego
real.
f) Resultado da Análise
Do exposto anteriormente, podemos observar que, apesar de ser desenvolvido em
tecnologia mais antiga, é possível transpor os obstáculos tecnológicos do SIMATEx de
forma a permitir que funcionalidades e componentes sejam expostos na forma de serviços
dentro da rede interna corporativa da Instituição.
Abaixo temos algumas das considerações que devem levadas em conta para o projeto
SIGADEx:
Da mesma forma que o SIMATEx, vale a pena lembrar que, face aos mesmos
motivos anteriormente discutidos, nem sempre essas instâncias de Web Services estariam
online para o consumidor de serviços.
b) Arquitetura da Proposta
Na arquitetura proposta, um único consumidor de serviços realizaria o acesso
a todos os Web Services do SPED. Deverá existir um mecanismo que permita que o
consumidor de serviços encontre as instâncias de Web Services, além de identificar se o
mesmo encontra-se ou não online.
Esse consumidor único serviria, portanto, para consolidar as informações coletadas
dos diversos Web Services de SIGADEx e armazenaria tais dados/informações consolidados
no próprio EBCorp.
c) Aspectos de Rede
Considerando a alta capilaridade da intranet da instituição, nem sempre um
ponto da rede encontra-se online, portanto o projeto deve considerar aspectos como
periodicidade de coleta de dados pelo consumidor de serviços e o armazenamento
temporário de informações relevantes em banco de dados local.
d) Aspectos de Segurança
Somente o consumidor de serviços deve acessar as informações expostas na
forma de serviços. A transferência de dados deverá valer-se de recursos criptográficos para
ser executada.
e) Proposta de Informações/Dados
O SIGADEx lida com informações de trâmite de documentos e, portanto,
envolve processos de negócio documental. A quantidade de documentos processada
diariamente, a quantidade de documentos de entrada dentro da OM e o tempo médio de
processamento de documentos podem ser informações interessantes para compor
indicadores que informam o tempo gasto pelo militar em atividades administrativas.
f) Resultado da Análise
Do exposto anteriormente, podemos observar que por utilizar tecnologias mais
recentes poucos são os obstáculos tecnológicos encontrados para sua eficaz integração via
Web Services.
Isso significa que a integração desse sistema para permitir uma nova forma de coleta
de dados pelo projeto SIG envolve, principalmente, problema de definição de quais dados ou
informações devem ser expostos na forma de serviço.
38
4. CONCLUSÃO
A proposta desse trabalho é trazer uma nova visão, complementar, para essa solução,
ao propor a integração de sistemas de informações já existentes, permitindo que se utilizem
dados e informações únicas de tais sistemas para compor indicadores de desempenho do
sistema de BI.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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