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Muito se fala sobre AVIVAMENTO. Muita gente confunde avivamento com animação.
outros confundem com situações de grandes movimentações marcadas por um número de
expressões físicas.
Mas afinal, como se pode definir um avivamento genuíno do ponto de vista das Sagradas
Escrituras e da história da igreja ?
Primeiramente é preciso entender que avivamento significa tornar vivo, e a vida está no
interior do homem, com reflexos no mundo exterior.
Avivamento não é físico, não é uma ideologia, nem uma moda ou uma mera atitude.
Portanto, avivamento, do ponto de vista individual, é comportamental. Sendo assim, ele não
se restringe apenas as reuniões, nos lugares de oração, mas o avivamento se expressa no
comportamento e na conduta geral de cada pessoa que o está vivenciando: dentro de casa,
no relacionamento com a família, marido com mulher, pais com filhos; com os vizinhos,
com colegas de trabalho, nos compromissos, na palavra empenhada, na palavra entregue e
na palavra apresentada.
O avivamento também repercute no humor, porque sendo espiritual e interior com reflexos
comportamentais, o avivado vai expressar sempre uma alegria que nem ele sabe porque ou
como, independentemente das circunstâncias que ele esteja passando, o crente avivado
estará experimentando um sentimento de certeza, de gozo, de paz.
Por isso é extremamente difícil se detectar um avivamento genuíno, por causa dessas
características que acontecem, desde a vida pessoal de cada um, nos relacionamentos, até a
vida social, profissional e devocional.
Para que possa haver uma possibilidade de avivamento é necessário que haja um ambiente
favorável, permeado pela santificação: oração incessante, jejum, devocional e estudo da
Palavra, compromisso com a Palavra, atitudes diárias pautadas nas doutrinas bíblicas.
Porque é simples. O agente do avivamento é o Espírito Santo. Onde ele está presente não
pode haver um ambiente diferente desse que foi descrito, isto é, um ambiente desfavorável.
Havendo um ambiente favorável, o avivamento pode sim, ser buscado. Mas ele será, como
sempre foi, um ato da Graça Soberana do Eterno sobre Seu Povo e Sua Igreja. Quem aviva,
quem transforma, quem motiva, quem torna novo, é Deus. O homem apenas se submete.
O efeito mais imediato do avivamento é e sempre foi, a volta do homem para Deus
(TESHUVÁ), e voltando-se para Deus, o homem se volta para as Sagradas Escrituras, e as
Escrituras passam a pautar este homem, passam a modelar este homem por inteiro. As
Sagradas Escrituras passam a ser verdadeiramente o novo padrão de pensamento, de
conduta e de comportamento do avivado. Quando se está presente num ambiente permeado
pelo avivamento genuíno, o primeiro sinal inicia na mudança de comportamento da
membresia da igreja, e depois se estende pelo aumento abrupto no número de batismos. Não
há avivamento sem pecadores arrependidos. Não há avivamento sem crentes renovados.
O Avivamento então, não é apenas um mero ato exterior, de aparentes efeitos físicos, sem
que se tenha uma comprovação mínima dos efeitos internos nos indivíduos envolvidos, e
sobretudo, no âmbito geral das suas vidas, fora do local do suposto avivamento.
Por isso é que se torna questionável quando saem por aí dizendo que ocorreu avivamento
em alguns eventos públicos coletivos. Como o ocorrido na Universidade de Asbury, na
cidade de Wilmore, no Estado do Kentucky, EUA em 08 de fevereiro de 2023.
Primeiramente, o que se pode constatar dos registros desse evento é que ele ocorreu, restrito
aos limites do campus da Universidade, onde o evento acontecia. Lá as pessoas
menifestavam reações emocionais, regadas a choro, prostramento, falas desordenadas, e etc.
Entretanto, não há o menor registro sobre o comportamento daquelas pessoas fora dos
limites daquele ambiente. Não houve a menor preocupação das autoridades eclesiásticas,
em investigar com mais profundidade, para obter alguma amostragem dos efeitos daquele
fenômeno, no âmbito mais abrangente da vida de alguns dos participantes. Se de um lado
não podemos questionar que houve algo de sobrenatural naquele evento; por outro lado
também, não podemos afirmar que tenha havido um avivamento genuíno, justamente por
causa da ausência de informações sobre aspectos gerais da vida de alguns dos participantes,
fora dos limites do local do evento. A Ausência dessas informações prejudica qualquer
tentativa de estabelecer um paralelo comparativo entre aquele evento e os eventos
semelhantes descritos nas Sagradas Escrituras e na história dos avivamentos genuínos da
Igreja cristã.
Neste processo, o homem que experimenta um avivamento individual, vai ser catapultado,
arremessado para as Escrituras de uma forma que nem ele vai compreender. Vai ser
fulminado por uma vontade inexplicável de arrependimento e de expressar este
arrependimento com ações condizentes de arrependido. Vai ser movido a anunciar a
mensagem do Reino. Porque a vontade que o avivado tem é uma só: a de compartilhar essa
alegria incontrolável, de transmitir essa emoção indescritível. O homem avivado tem sede,
vontade, motivação para se empenhar como nunca, no estudo das escrituras, e, fazendo isso,
o Espírito Santo irá cooperar com ele, dando a ele um entendimento dos textos bíblicos que
ele jamais havia alcançado, e deste entendimento, o Espírito vai guiá-lo a usar isso na sua
vida prática, no seu dia-a-dia.
O Batismo de novas vidas é a prova incontestável de que a igreja está viva, e está fazendo
bem o dever de casa: isto é, a igreja toda está comprometida com a evangelização de novas
vidas. A igreja que vive o avivamento não fica estática, parada, esperando as coisas
acontecerem. Esta igreja avivada está saindo para buscar os perdidos, os pecadores, os
abandonados, os rejeitados, os doentes e os encarcerados de espírito. Esse
comprometimento não é feito desordenadamente. A igreja se coordena, ou é coordenada,
para que esta atividade seja bem sucedida. Nisso reside também, o avivamento.
OREMOS TODOS PARA QUE TODOS AQUELES QUE SÃO CHAMADOS PELO
ETERNO, POSSAM BUSCAR ESTE AVIVAMENTO GENUINO, EM SÍ MESMOS, NAS
SUAS IGREJAS E NAS SUAS MEMBRESIAS.
Baruch haShem !