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O QUE VOCÊ AINDA ESTÁ ESPERANDO?

A proclamação do evangelho é uma missão imperativa,


intransferível e impostergável. É sobre esses três aspectos da
missão que falarei

Em primeiro lugar, a proclamação do evangelho é uma missão


imperativa. O próprio Jesus ordenou: “E disse-lhes: Ide por todo o
mundo e pregai o evangelho a toda criatura” (Mc 16.15). A igreja de
Deus não precisa esperar nenhum fato novo para proclamar o
evangelho de Cristo em todo mundo e a toda criatura. Uma ordem
já foi dada e deve ser obedecida. Quem deu a ordem foi o próprio
Jesus, que morreu pela igreja e ressuscitou para sua justificação.
Quem deu a ordem foi o próprio dono da igreja. O universo inteiro
ouve a sua voz e obedece: o sol, as estrelas, o mar, o vento, os
demônios e os anjos. Será que nós, povo remido pelo sangue de
Cristo, seríamos os únicos a questionar sua voz, a adiar sua ordem
e e desobedecer o seu mandato? Nosso papel não é discutir a
ordem, mas obedecê-la. Nossa missão não é discutir a obra, mas
fazer a obra. A salvação é obra de Deus. Tudo já foi feito. O
banquete da graça já está pronto. Cabe a nós ir ao mundo, anunciar
essa boa-nova e contar aos pecadores que Deus os amou e enviou
seu Filho para salvá-los do pecado, da morte e do inferno. Você
está pronto a obedecer?
Em segundo lugar, a proclamação do evangelho é uma missão
intransferível. O propósito de Deus é o evangelho todo, por toda a
igreja, em todo o mundo. Nenhuma outra instituição está
credenciada a pregar o evangelho. Os anjos anelam esse sublime
privilégio, mas Jesus comissionou apenas a igreja para cumprir
essa missão. A igreja é o método de Deus para alcançar o mundo.
Conta-se que, quando Jesus terminou sua obra salvadora na terra,
morrendo pelos nossos pecados e ressuscitando para a nossa
justificação, ao voltar ao céu para assentar-se no seu trono de
glória, um anjo perguntou-lhe: “Senhor, tu concluíste tua obra na
terra. Quem, porém, vai contar essa boa-nova para o mundo
inteiro?”. Jesus respondeu-lhe: “Eu deixei doze homens preparados
para cumprir essa missão”. O anjo, então, redarguiu: “Mas, Senhor
e, se eles falharem?”. Jesus respondeu: “Se eles falharem, eu não
tenho outro método”. Nós somos o método de Deus. Nós somos os
atalaias de Deus a avisar ao mundo acerca de sua necessidade de
se preparar para encontrar com Deus. Se o ímpio não for avisado e
morrer na sua impiedade, Deus cobrará de nós o seu sangue. Não
podemos calar a nossa voz. Deus nos constituiu ministros da
reconciliação. Somos embaixadores em nome de Cristo, rogando
aos homens que se reconciliem com Deus.
Em terceiro lugar, a proclamação do evangelho é uma missão
impostergável. A proclamação do evangelho é uma missão
urgente. Não pode esperar. Quando John Kennedy foi assassinado
em Dallas, no Texas, em 22 de novembro de 1963, em apenas
doze horas, a metade do mundo, ficou sabendo. Jesus Cristo, o
Filho de Deus, morreu na cruz pelos nossos pecados há dois mil
anos e quase a metade do mundo, ainda não ouviu essa boa-nova
do evangelho. Não podemos calar a nossa voz. Precisamos ganhar
esta geração em nossa geração. Um jovem índio preparava-se para
ser o líder de sua tribo, quando caiu gravemente enfermo. O jovem
índio já desfalecido no colo de sua mãe, perguntou-lhe: “Mamãe, eu
estou morrendo e estou com muito medo. Para onde irá a minha
alma?”. A mãe, aflita, respondeu-lhe: “Meu filho, eu não sei”. Aquele
jovem desesperado, partiu para a eternidade sem saber para onde
ia. Meses depois, chegou àquela aldeia um missionário pregando o
evangelho e falando das boas-novas da salvação. De uma cabana
da aldeia, saiu uma anciã com os olhos vermelhos de tanto chorar,
correu em direção ao missionário. Agarrou-o pelos braços e disse-
lhe aos prantos: “Por que você não veio antes? Por que você não
veio antes?” Era a mãe daquele que jovem que morreu sem saber
para onde estava indo. O que você ainda está esperando? É tempo
de proclamar o evangelho!

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