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SAUDAÇÕES
Feliz sábado e feliz Dia do Jovem Adventista para todos que fazem parte deste ministério e aqueles que
o levam no coração! Este sábado do GYD24 é uma oportunidade para lembrar o amor que Deus tem pelos
jovens, e, ao mesmo tempo, a missão que Ele deixou.
INTRODUÇÃO
Existe uma palavra que há muitos anos nos motiva e nos lembra de algo importante: Maranata! E o que
a igreja responde? O Senhor logo vem! Vamos repetir juntos? Maranata! O Senhor logo vem! O que seria
de nós sem a promessa e a certeza da breve volta de Jesus?
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Por isso, nesta manhã, quero compartilhar os quatro “As” para, com a ajuda de Deus, “Anunciar
nas cidades”.
ILUSTRAÇÃO
Quero contar a vocês a história de uma jovem. Ela era apenas uma adolescente quando, juntamente
com sua família, decidiu sair de sua casa e de seu país para pregar a mensagem adventista na Europa. Es-
tamos falando de Mary Andrews, filha de J. N. Andrews.
Sua mãe havia morrido quando Mary tinha dez anos. Isso fez com que desde muito pequena ela se tor-
nasse responsável pelas tarefas do lar. Apesar de ter vivido tudo isso, foi ser missionária na Europa junta-
mente com seu irmão e seu pai.
Mary foi uma grande bênção para o início do adventismo na Europa, pois aprendeu a falar e escrever
em francês muito bem, a ponto de se tornar escritora e tradutora da revista Sinais dos Tempos em francês.
Os escritos percorriam toda a Europa com a mensagem do adventismo, e ela era uma parte importantíssi-
ma da missão.
Infelizmente, Mary contraiu tuberculose e morreu aos 17 anos. Ela foi a primeira adventista do sétimo
dia a dar sua vida pela obra missionária. Mas existe algo que me impacta: pouco antes de morrer, ela disse
a seu pai: “Eu preciso ficar curada para continuar ajudando a pregar”.
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Isso é amor pelas pessoas das cidades. Isso é paixão pela missão. Amar até derramar lágrimas como
Jesus, amar de forma a estar disposto, até mesmo, a dar a vida por essas pessoas, como Mary, e, obvia-
mente, como nosso Salvador.
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atenienses! Percebo que em tudo vocês são bastante religiosos, porque, andando pela cidade e observan-
do os objetos de culto que vocês têm, encontrei também um altar no qual aparece a seguinte inscrição: ‘Ao
Deus Desconhecido’. Pois esse que vocês adoram sem conhecer é precisamente aquele que eu lhes anuncio.
[...] Houve, porém, alguns homens que se juntaram a ele e creram; entre eles estava Dionísio, o areopagita,
uma mulher chamada Dâmaris e, com eles, mais algumas pessoas”.
É curioso, mas os atenienses tinham interesse em novidades. Muitos anos se passaram, mas a socieda-
de atual ainda continua a ter interesse em novidades, tecnologias, redes sociais, inteligência artificial etc.
Você acredita que o apóstolo Paulo teria usado as novidades para mostrar Jesus?
Eu não tenho a menor dúvida. Paulo construiria pontes entre os interesses das pessoas para mostrar
Jesus. E eu gosto muito como a história termina: pessoas que eram cativas desses diferentes meios se uni-
ram e creram.
Os jovens são criativos têm muitas ideias e, com todo esse potencial, têm o desafio de usá-lo para al-
cançar os lugares difíceis e complexos que as cidades têm. Meios de comunicação, projetos sociais e soli-
dários e tantas outras coisas. Precisamos usar tudo isso para apressar a volta de Jesus.
Essa citação nos convida a isso: “Não nos esqueçamos de que diferentes métodos devem ser emprega-
dos para salvar diferentes pessoas” (Evangelismo, p. 106).
Ilustração: As estratégias para alcançar as pessoas não têm limites. Um grupo de garotos em Buenos
Aires começou um Pequeno Grupo para convidar seus amigos. Eles decidiram que esse seria o lugar onde
todos os seus amigos, colegas de classe e vizinhos poderiam estar. Todos tinham que passar pelo grupo e
conhecer.
Cada atividade era uma oportunidade. A comida não podia faltar, mas a amizade, a música e o estudo
da Bíblia sempre estavam presentes. Na Semana Santa, perceberam que sua igreja estava muito bem lo-
calizada, mas as pessoas não tinham coragem de entrar. Então, decidiram se reunir no hall de entrada da
igreja. Isso fez com que as pessoas da rua pudessem ver, e eles as convidavam para entrar. Assim, semana
após semana, o grupo ia crescendo.
Esse grupo participou de um projeto Calebe e, com isso, eles perceberam o potencial que tinham e como
as experiências missionárias os marcavam. Eles foram a diferentes lugares para ajudar, em Buenos Aires,
em outros pontos da Argentina e, inclusive, visitaram países vizinhos. Outras atividades foram acrescenta-
das, como encontros esportivos para convidar mais amigos, ajudar pessoas que moram nas ruas, usar as
redes sociais para falar de Jesus, sair nas ruas com violões e uma infinidade de outras atividades.
Desse grupo, vários dos amigos convidados já entregaram suas vidas a Jesus, e alguns sentiram o cha-
mado de Deus para se preparar para serem ministros do evangelho.
Por isso, vamos apressar a volta de Jesus, com todos os meios possíveis.
Vamos usar tudo o que temos à mão - criatividade, recursos, deias - para anunciar em nossas cidades
que Jesus vai voltar. Maranata! O Senhor logo vem!
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O livro de Apocalipse fala de uma cidade diferente que contrasta com as que vemos e conhecemos
atualmente.
Vamos ler juntos Apocalipse 21:1-5.
“E vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. Vi
também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, preparada como uma noi-
va enfeitada para o seu noivo. Então ouvi uma voz forte que vinha do trono e dizia: — Eis o tabernáculo de
Deus com os seres humanos. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com
eles e será o Deus deles. E lhes enxugará dos olhos toda lágrima. E já não existirá mais morte, já não have-
rá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram. E aquele que estava sentado no trono
disse: — Eis que faço novas todas as coisas. E acrescentou: — Escreva, porque estas palavras são fiéis e
verdadeiras”.
A “cidade santa” por si só já contrasta com os lugares que conhecemos. A santidade não é uma carac-
terística natural das cidades. Pelo contrário! Mas quem não quer viver ali?
Por outro lado, o que mais me alegra é que Aquele que vem deseja habitar no meio de nós e ser nosso
Deus. Ou seja, apesar de ser Deus, apesar do que nós somos, Ele deseja uma eternidade conosco. A conse-
quência natural dessa cidade perfeita e dirigida por Deus é: não mais lágrimas, não mais morte nem mais
dor.
Essas coisas que se tornam tão habituais no nosso dia a dia deixarão de existir. Ele fará novas todas as
coisas! Eu gosto da assinatura dessa profecia: “Estas palavras são fiéis e verdadeiras”.
CHAMADO
Temos quatro “As” (amar, anunciar, apressar e aguardar), quatro cidades (Jerusalém, Nínive, Atenas e a
Cidade Santa), três personagens da Bíblia (Jesus, Jonas e Paulo), e o último personagem é você!
O próprio Deus é quem está nos chamando para fazer parte da Cidade Santa. Esse é um convite para
cada um de nós. Você deseja fazer parte da Cidade Santa? Convido você para que, se assim desejar, se
coloque de pé neste momento, aí mesmo onde você está.
Quero também fazer outro convite. Aguardar a segunda vinda, sem dúvida, é uma grande decisão. Mas
há mais uma decisão para os corajosos que querem dizer ao Senhor: “Estamos dispostos a anunciar nas
cidades”.
Talvez tenhamos aqui um grupo de Calebes começando um movimento missionário em sua igreja ou dis-
trito, ou talvez alguém esteja dizendo que precisa se preparar para viver uma experiência maior, querendo
fazer parte do projeto Um Ano em Missão (em inglês, OYiM).
Talvez exista um jovem aqui que diga: “Quero pregar nas cidades da Janela 10/40”, ou alguém pensan-
do: Vou me preparar para aprender a levar a mensagem para as mentes seculares em minha universidade,
na minha própria cidade. Não importa onde, nem como, quero ser um missionário disposto a anunciar e di-
zer em alta voz “MARANATA! O Senhor logo vem”.
Será que há alguém disposto? Posso ver sua mão levantada?
Gostaria de convidá-los para orar juntos nesta manhã por esta decisão e por nossa cidade, para que
possamos ser instrumentos de salvação e anunciar nas cidades.
Oremos!
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Autor:
Pr. Gary Utz – Departamental JA da Associação Bonaerense, Argentina.
Lic. em Teologia e Comunicador Social, graduado na UAP.
Atualmente cursando MBA em Liderança de Novas Gerações no UNASP.
É casado com Paulina e tem um filho pequeno, Yerik.
@pr.garyutz / Orador en @vividiferente_