Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
A DINÂMICA DO RENDIMIENTO
COLECTIVO NO ANDEBOL
Anna Volossovitch
Montezuma Dumangane
Nicoletta Rosati
Universidade Técnica de Lisboa
RESUMEN: O presente artigo procura analisar os factores que influenciam o rendimento colec-
tivo no jogo de andebol a partir da perspectiva dinâmica que considera a interacção das prestações
ofensivas e defensivas das duas equipas no tempo, associando-as ao resultado corrente do encontro
e ao ritmo de alternância da posse de bola. Com recurso à modelação probabilística foi examinado o
impacto da performance passada recente da equipa na sua probabilidade de obter êxito durante o
encontro, tendo em consideração o contexto específico do jogo, caracterizado pelo nível das equipas
em confronto, o equilíbrio do encontro e o número de posses de bola por jogo.
ABSTRACT: This paper analyzes the factors that influence the collective income in the game of
handball from the perspective that considers the dynamic interaction of the benefits of both offensive
and defensive teams in time, as related to the current result of the meeting and the pace of alternation
of possession. With use of probabilistic modeling had been has examined the impact of recent past
performance of the team in their probability of being successful during the meeting, taking into ac-
count the specific context of the game, characterized by the level of the teams clash in the balance of
the meeting and the number of possessions ball per game.
KEY WORDS: Dynamic analysis, probabilistic modeling, handball, offensive efficiency, defen-
sive efficiency.
ANNA VOLOSSOVITCH, MONTEZUMA DUMANGANE, NICOLETTA ROSATI
1. INTRODUÇÃO
Para orientar de forma objectiva a equipa durante o jogo é crucial conhecer
que factores e como influenciam a performance colectiva em diversos contextos
competitivos. Na literatura específica não faltam dados que comprovem a influên-
cia da qualidade da oposição1, local do encontro2 e da importância do jogo no
campeonato3 no desempenho das equipas. A par destas variáveis contextuais, a
dinâmica do próprio encontro, o facto de a equipa estar a ganhar ou perder em
determinados momentos do jogo, representa mais um factor a ter em conside-
ração quando se pretende identificar as razões da variabilidade do desempenho
individual e colectivo durante o encontro. Neste sentido, a análise da performan-
ce nos desportos colectivos deve considerar a dinâmica do encontro, asseguran-
do o enquadramento temporal das acções registadas, com uma ênfase particular
no equilíbrio do resultado e nas condutas do adversário. Dado o enorme volume
e diversidade de acções produzidas no jogo é evidente a dificuldade em con-
cretizar a ideia de preservar o carácter contínuo dos acontecimentos no campo,
analisando o jogo à luz da articulação interna dos seus componentes. Mas como
frequentemente acontece no campo da ciência, quando se abdica da tentativa de
incluir todos os detalhes e se procura simplificar até ao limite do possível, pode-
se eventualmente chegar a uma descrição geral do objecto ou processo, e deste
modo, ainda que com assumida restrição, introduzir conceitos de regularidade
e previsibilidade. Esta descrição seria o primeiro passo na criação de modelos
capazes de explicar e interpretar o jogo a partir das suas dimensões essenciais.
Não se trata de tentar estandardizar os acontecimentos em campo (o que não
1
Cfr. Lago, C. (2009). The influence of match location, quality of opposition, and match status on
possession strategies in professional association football. Journal of Sports Sciences, 27(13),
1463-1469; O’Donoghue, P. (2009). Interacting Performances Theory. International Journal of Per-
formance Analysis in Sport, 9, 26-46; Taylor, J., Mellalieu, S., James, N., & Shearer, D. (2008). The
influence of match location, quality of opposition, and match status on technical performance in
professional association football. Journal of Sports Sciences, 26(9), 885-895.
2
Cfr. Carron, A.V., Loughead, T.M. & Bray, S.R. (2005). The home advantage in sport competitions:
Courneya and Carron’s (1992) conceptual framework a decade later. Journal of Sports Sciences,
23, 395-407; Thomas, S., Reeves, C., & Davies, S. (2004). An analysis of home advantage in the
English Football Premiership. Perceptual and Motor Skills, 99, 1212–1216; Bray, S. R, Law, J., &
Foyle, J. (2003). Team Quality and Game Location Effects in English Professional Soccer. Journal
of Sport Behavior, 26, 319-334; Madrigal, R., & James, J. (1999). Team quality and the home ad-
vantage. Journal of Sport Behavior, 22, 381-398.
3
Silva, J., Garganta, J., & Rodrigues, M. (2005). Análise dos indicadores de rendimento em jogos de
Andebol. Jogos a eliminar vs jogos em grupo. Revista Técnica de Andebol, 1, 26-30; Sampaio, A.
(2000). O poder discriminatório das estatísticas do jogo de basquetebol em diferentes contextos.
Novos caminhos metodológicos de análise. Tese de Doutoramento não publicada, Universidade
de Trás-os-Montes e Alto Douro, Vila Real; Giambrone, C. (1977). The influence of situation criti-
cality and game criticality on basketball free throw shooting. Unpublished Master Thesis, University
of Illinois, Urbana-Champaign.
14 2
Revista Española de Educación Física y Deportes – N.º 396, pp. 13-33. Enero-Marzo, 2012
FACTORES QUE INFLUENCIAM A DINÂMICA DO RENDIMIENTO COLECTIVO NO ANDEBOL
4
McGarry, T., & Franks I. (1996). Development, application, and limitation of a stochastic Markov
model in explaining championship squash performance. Research Quarterly for Exercise and
Sport, 67 (4), 406-415.
5
Bar-Eli, M., Avugos, S., & Raab, M. (2006). Twenty years of “hot hand” research: Review and cri-
tique. Psychology of Sport & Exercise, 7, 525–553; Ferreira, A. (2006). Criticalidade e momentos
críticos. Aplicações ao jogo de Basquetebol. Tese de Doutoramento não publicada, FMH – UTL,
Lisboa; Mace, F., Lalli, J., Shea, M., & Nevin, J. (1992). Behavioral momentum in college basket-
ball. Journal of Applied Behavior Analysis, 25, 657-663.
3 15
Revista Española de Educación Física y Deportes – N.º 396, pp. 13-33. Enero-Marzo, 2012
ANNA VOLOSSOVITCH, MONTEZUMA DUMANGANE, NICOLETTA ROSATI
6
Cfr. Klaassen, F., & Magnus, J. (2001). Are Points in Tennis Independent and Identically Distrib-
uted? Evidence From a Dynamic Binary Panel Data Model. Journal of the American Statistical
Association, 96, 500-509; Wardrop, R. (1999). Statistical tests for the hot-hand in basketball in a
controlled setting. http://www.stat.wisc.edu/wardrop/papers/tr1007.pdf; Gilovich, T., Vallone, R., &
Tversky, A. (1985). The hot hand in basketball: on the misperception of random sequences. Cogni-
tive Psychology,17, 295-314.
7
Silva, J., Garganta, J., & Rodrigues, M. (2005). Análise dos indicadores de rendimento em jogos de
Andebol. Jogos a eliminar vs jogos em grupo. Revista Técnica de Andebol, 1, 26-30; Klaassen, F.,
& Magnus, J. (2001). Are Points in Tennis Independent and Identically Distributed? Evidence From
a Dynamic Binary Panel Data Model. Journal of the American Statistical Association, 96, 500-509;
Giambrone, C. (1977). The influence of situation criticality and game criticality on basketball free
throw shooting. Unpublished Master Thesis, University of Illinois, Urbana-Champaign.
8
Taylor, J., Mellalieu, S., James, N., & Shearer, D. (2008). The influence of match location, quality of
opposition, and match status on technical performance in professional association football. Journal
of Sports Sciences, 26(9), 885-895; Mace, F., Lalli, J., Shea, M., & Nevin, J. (1992). Behavioral
momentum in college basketball. Journal of Applied Behavior Analysis, 25, 657-663; Vallerand,
R., Colavecchio, P., & Pelletier, L. (1988). Psychological momentum and performance inferences:
a preliminary test of the antecedents-consequences psychological momentum model. Journal of
Sport & Exercise Psychology, 10, 92-108.
16 4
Revista Española de Educación Física y Deportes – N.º 396, pp. 13-33. Enero-Marzo, 2012
FACTORES QUE INFLUENCIAM A DINÂMICA DO RENDIMIENTO COLECTIVO NO ANDEBOL
9
Ferreira, A. (2006). Criticalidade e momentos críticos. Aplicações ao jogo de Basquetebol. Tese de
Doutoramento não publicada, FMH – UTL, Lisboa; Oliver, D. (2004). Basketball on Paper. Wash-
ington, D.C., Brassey’s, Inc.; Sampaio, A. (2000). O poder discriminatório das estatísticas do jogo
de basquetebol em diferentes contextos. Novos caminhos metodológicos de análise. Tese de Do-
utoramento não publicada, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Vila Real; Sackrowitz,
H., & Sackrowitz, D. (1996). Time management in sports: Ball control and other myths. Chance, 9
(1), 41-49.
10
Oliver, D. (2004). Basketball on Paper. Washington, D.C., Brassey’s, Inc.
5 17
Revista Española de Educación Física y Deportes – N.º 396, pp. 13-33. Enero-Marzo, 2012
ANNA VOLOSSOVITCH, MONTEZUMA DUMANGANE, NICOLETTA ROSATI
Sendo o andebol um jogo com duração fixa e posse de bola alternada, o evo-
luir do jogo pode ser apresentado como um processo binário, onde cada posse
de bola tem um de dois resultados possíveis: 1, se a equipa marca e 0, se não
marca. A posse de bola termina quando a equipa marca golo, quando tenta um
remate de campo, ou um livre de 7-metros sem ressalto, quando sucede uma
falha técnica que leva à perda de posse de bola, ou quando a equipa adversária
intercepta a bola.
Se considerarmos que para cada jogo, a equipa a é a equipa que inicia o jogo
(tem a primeira posse de bola), e a equipa b é a adversária.
Equação 1.
yat=ω’aγ+z’atδat+αa+εat , onde
yat é uma variável binária que assume valor 1, quando a equipa a marca golo
no ataque t;
ωa é a parte do modelo que inclui a informação inicial sobre a qualidade e a
importância do encontro (com os parâmetros constantes);
zat engloba a informação sobre a eficácia ofensiva recente de ambas as equi-
pas e diferença pontual na posse de bola anterior, com os respectivos parâmetros
δat (variáveis no tempo e em função da equipa);
αa representa os efeitos individuais não observáveis para a equipa a, como,
por exemplo, o estado dos jogadores no dia do jogo, as condições de recinto;
εat é o erro.
11
Para uma informação pormenorizada sobre a estimativa do modelo ver: Dumangane, M., Rosati,
N., & Volossovitch, A. (2009). Departure from independence and stationarity in a handball match.
Journal of Applied Statistics, 36 (7), 723 - 741.
18 6
Revista Española de Educación Física y Deportes – N.º 396, pp. 13-33. Enero-Marzo, 2012
FACTORES QUE INFLUENCIAM A DINÂMICA DO RENDIMIENTO COLECTIVO NO ANDEBOL
Se os parâmetros δat forem iguais a zero, isto significa que a performance re-
cente não tem qualquer efeito no sucesso do ataque corrente da equipa e para
o prognóstico do resultado do jogo basta utilizar a informação inicial sobre as
equipas, conhecida a priori.
Para obter esta informação previa ao jogo, expressa no modelo por ωa , foram
utilizadas variáveis baseadas no ranking das equipas e na importância do jogo no
campeonato. A primeira variável representa a soma dos rankings das equipas e
permite prever um jogo “bom” ou “fraco”, enquanto a segunda é calculada como
a diferença entre os rankings das equipas a e b e avalia o tipo de jogo esperado
(equilibrado ou desequilibrado).
A importância do jogo foi expressa por uma variável dummy que distinguia
os jogos de fase de grupos (cuja importância correspondia ao valor zero) dos
jogos de eliminação directa da fase final (com o coeficiente de importância igual
a um).
12
Ferreira, A. (2006). Criticalidade e momentos críticos. Aplicações ao jogo de Basquetebol. Tese de
Doutoramento não publicada, FMH – UTL, Lisboa.
7 19
Revista Española de Educación Física y Deportes – N.º 396, pp. 13-33. Enero-Marzo, 2012
ANNA VOLOSSOVITCH, MONTEZUMA DUMANGANE, NICOLETTA ROSATI
13
Oliver, D. (2004). Basketball on Paper. Washington, D.C., Brassey’s, Inc.
20 8
Revista Española de Educación Física y Deportes – N.º 396, pp. 13-33. Enero-Marzo, 2012
FACTORES QUE INFLUENCIAM A DINÂMICA DO RENDIMIENTO COLECTIVO NO ANDEBOL
9 21
Revista Española de Educación Física y Deportes – N.º 396, pp. 13-33. Enero-Marzo, 2012
ANNA VOLOSSOVITCH, MONTEZUMA DUMANGANE, NICOLETTA ROSATI
0,1 0,1
coeficiente da diferença
0,075 0,075
diferença pontual
coeficiente da
0,05 0,05
pontual
0,025 0,025
0 0
-0,025
1 6 11 16 21 26 31 36 41 46 51
-0,025 1 6 11 16 21 26 31 36 41 46 51 56
-0,05 -0,05
posse de bola posse de bola
Figura 2. Dinâmica dos parâmetros da di- Figura 3. Dinâmica dos parâmetros da di-
ferença pontual segundo o modelo AR(1) ferença pontual segundo o modelo AR(1)
nos jogos com 49-57 posses de bola. nos jogos com 58-66 posses de bola.
0,1
0,1
ofensiva dos adversários
coeficiente da eficácia
0
0
1 6 11 16 21 26 31 36 41 46 51 1 6 11 16 21 26 31 36 41 46 51 56
-0,1 -0,1
-0,2 -0,2
-0,3 -0,3
posse de bola posse de bola
Figura 4. Dinâmica dos parâmetros da efi- Figura 5. Dinâmica dos parâmetros da efi-
cácia ofensiva dos adversários segundo o cácia ofensiva dos adversários segundo o
modelo AR(1) nos jogos com 49-57 posses modelo AR(1) nos jogos com 58-66 posses
de bola. de bola.
14
Quando h1=0 o processo observado pode ser considerado estacionário, quando h1=1, confirma-se a
presença de uma tendência sazonal e rejeita-se a hipótese de estacionaridade do processo.
22 10
Revista Española de Educación Física y Deportes – N.º 396, pp. 13-33. Enero-Marzo, 2012
FACTORES QUE INFLUENCIAM A DINÂMICA DO RENDIMIENTO COLECTIVO NO ANDEBOL
A variável da soma dos rankings das equipas reduz o efeito da eficácia ofen-
siva dos adversários e a diferença pontual sobre a probabilidade de marcar nos
jogos de maior qualidade, tornando-os praticamente imprevisíveis. Nas figuras 6
e 8 pode ser observado o efeito da mínima soma dos rankings (correspondente
ao 1º percentil) e nas figuras 7 e 9 o efeito da máxima soma dos rankings (co-
rrespondente ao 99º percentil). A mínima soma dos rankings (jogos entre as equi-
pas mais fracas) praticamente não afecta a dinâmica dos parâmetros do modelo,
enquanto nos jogos entre as equipas mais fortes a performance passada dos
adversários deixa de ser relevante para o desempenho corrente da equipa e a in-
fluência da diferença pontual na probabilidade de marcar golo torna-se negativa.
0,1 0,1
coeficiente da diferença
coeficiente da diferença
0,075 0,075
0,05 0,05
pontual
pontual
0,025 0,025
0 0
1 6 11 16 21 26 31 36 41 46 51 56 1 6 11 16 21 26 31 36 41 46 51 56
-0,025 -0,025
-0,05 -0,05
posse de bola posse de bola
0,1 0,1
Jogos com 49-57 PB
ofensiva dos adversários
ofensiva dos adversários
coeficiente da eficácia
coeficiente da eficácia
-0,1 -0,1
Jogos com 49-57 PB
-0,15 -0,15 Jogos com 58 - 66 PB
Intervalos de confiança
-0,2 -0,2
posse de bola posse de bola
11 23
Revista Española de Educación Física y Deportes – N.º 396, pp. 13-33. Enero-Marzo, 2012
ANNA VOLOSSOVITCH, MONTEZUMA DUMANGANE, NICOLETTA ROSATI
15
Martín Acero, R., & Lago Penhãs, C. (2005). Deportes de equipo Comprender la complejidad para
elevar el rendimiento. Barcelona: INDE Publicaciones.
24 12
Revista Española de Educación Física y Deportes – N.º 396, pp. 13-33. Enero-Marzo, 2012
FACTORES QUE INFLUENCIAM A DINÂMICA DO RENDIMIENTO COLECTIVO NO ANDEBOL
13 25
Revista Española de Educación Física y Deportes – N.º 396, pp. 13-33. Enero-Marzo, 2012
ANNA VOLOSSOVITCH, MONTEZUMA DUMANGANE, NICOLETTA ROSATI
A diferença nos perfis de jogo entre as equipas mais fortes e mais fracas foi
comprovada por numerosos estudos baseados numa perspectiva incidental de
análise do jogo, associando os indicadores da performance à classificação final
das equipas16.
Uma velha máxima do treinador diz: “o ataque vende bilhetes e a defesa gan-
ha jogos”. Os resultados do modelo da probabilidade de marcar golo no andebol,
não só não desmentem esta afirmação, como fornecem argumentos a seu favor.
16
Vuleta, D., Milanovic, D., & Sertic, H. (2003). Relations among variables of shooting for a goal
and outcomes of the 2000 Men’s European Handball Championship matches Kinesiology, 35 (2),
168-183; Volossovitch, A. (2002). Correlation between performance indicators and final placing
of handball teams. In M.Koskolou, N.Geladas, & V. Kissouras (Eds.), Proceedings of the 7th An-
nual Congress of the European College of Sport Science (O765/685). Athens; Lidor, R., & Arnon,
M. (1997). Correlational relationships between technical variables and final placing of basketball
teams. Coaching and Sport Science Journal, 2 (2), 39-47.
26 14
Revista Española de Educación Física y Deportes – N.º 396, pp. 13-33. Enero-Marzo, 2012
FACTORES QUE INFLUENCIAM A DINÂMICA DO RENDIMIENTO COLECTIVO NO ANDEBOL
cisões obriga o treinador a fazer opções e apostar mais nas soluções ofensivas
ou defensivas. Mesmo a possibilidade de realizar um número ilimitado de substi-
tuições, nem sempre pode ser aproveitada face ao elevado ritmo de jogo. Nestas
circunstâncias, a questão acima colocada (o que é mais importante: marcar mais
ou sofrer menos?) já não parece tão desprovida de sentido.
17
Farinha, V., & Tavares, F. (2006). Análise dos fundamentos defensivos no jogo de basquetebol.
Estudo descritivo em equipas masculinas da proliga de Portugal. In F. Tavares (Ed.), Estudos 6
(81-91). Porto: Centro de Estudos dos Jogos Desportivos FCDEF – UP, p. 81.
18
Burke, K., & Houseworth, S. (1995). Structural charting and perceptions of momentum in intercol-
legiate volleyball. Journal of Sport Behavior, 18(3), 167-182; Richardson, P., Adler, W., & Hankes,
D. (1988). Game, set, match: psychological momentum in tennis. The Sport Psychologist, 2, 69-76;
Silva III, J., Hardy, C., & Crace R. (1988). Analysis of psychological momentum in intercollegiate
tennis. Journal of Sport & Exercise Psychology, 10, 346-354.
15 27
Revista Española de Educación Física y Deportes – N.º 396, pp. 13-33. Enero-Marzo, 2012
ANNA VOLOSSOVITCH, MONTEZUMA DUMANGANE, NICOLETTA ROSATI
19
Mace, F., Lalli, J., Shea, M., & Nevin, J. (1992). Behavioral momentum in college basketball. Jour-
nal of Applied Behavior Analysis, 25, 657-663.
20
Román Seco, J. (2007). Handball development in the 2004-2008 Olympic cycle. EHF Periodical.
http://home.eurohandball.com/ehf_files/Publikation/WP-RomanSeco%20%20-%20HB%20Devel-
opmen%20OC%20220807.pdf .
28 16
Revista Española de Educación Física y Deportes – N.º 396, pp. 13-33. Enero-Marzo, 2012
FACTORES QUE INFLUENCIAM A DINÂMICA DO RENDIMIENTO COLECTIVO NO ANDEBOL
21
Gomes, F. (2008). Caracterização do processo defensivo, em situação de 6x6, dos três primeiros
classificados no Campeonato da Europa 2006, seniores masculinos. Tese de Mestrado não publi-
cada. FMH-UTL, Lisboa.
17 29
Revista Española de Educación Física y Deportes – N.º 396, pp. 13-33. Enero-Marzo, 2012
ANNA VOLOSSOVITCH, MONTEZUMA DUMANGANE, NICOLETTA ROSATI
CONCLUSÃO
30 18
Revista Española de Educación Física y Deportes – N.º 396, pp. 13-33. Enero-Marzo, 2012
FACTORES QUE INFLUENCIAM A DINÂMICA DO RENDIMIENTO COLECTIVO NO ANDEBOL
revelam após o seu início. Com recurso à modelação probabilística foi possível
verificar a influência da performance recente dos adversários e da diferença pon-
tual no resultado de cada posse de bola da equipa ao longo dos encontros com
diferentes níveis de equilíbrio, qualidade das equipas e ritmo de alternância da
posse de bola.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BAR-ELI, M., AVUGOS, S., & RAAB, M.: “Twenty years of “hot hand” research: Review and
critique”, Psychology of Sport & Exercise, 7, (2006), 525–553.
BRAY, S. R, LAW, J., & FOYLE, J.: “Team Quality and Game Location Effects in English
Professional Soccer”, Journal of Sport Behavior, 26, (2003), 319-334.
BURKE, K., & HOUSEWORTH, S.: “Structural charting and perceptions of momentum in
intercollegiate volleyball”, Journal of Sport Behavior, 18(3), (1995), 167-182.
CARRON, A.V., LOUGHEAD, T.M. & BRAY, S.R.: “The home advantage in sport competi-
tions: Courneya and Carron’s (1992) conceptual framework a decade later”. Journal
of Sports Sciences, 23, (2005), 395-407.
DUMANGANE, M., ROSATI, N., & VOLOSSOVITCH, A.: “Departure from independence
and stationarity in a handball match”, Journal of Applied Statistics, 36 (7), (2009),
723 - 741.
19 31
Revista Española de Educación Física y Deportes – N.º 396, pp. 13-33. Enero-Marzo, 2012
ANNA VOLOSSOVITCH, MONTEZUMA DUMANGANE, NICOLETTA ROSATI
FARINHA, V. & TAVARES, F.: “Análise dos fundamentos defensivos no jogo de basquete-
bol. Estudo descritivo em equipas masculinas da proliga de Portugal”. In F. Tavares
(Ed.), Estudos 6, Porto: Centro de Estudos dos Jogos Desportivos FCDEF – UP,
2006, 81-91.
FERREIRA, A.: Criticalidade e momentos críticos. Aplicações ao jogo de Basquetebol.
Tese de Doutoramento não publicada, FMH – UTL, Lisboa, (2006).
GOMES, F.: Caracterização do processo defensivo, em situação de 6x6, dos três primei-
ros classificados no Campeonato da Europa 2006, seniores masculinos. Tese de
Mestrado não publicada. FMH-UTL, Lisboa, 2008.
GIAMBRONE, C.: The influence of situation criticality and game criticality on basketball
free throw shooting. Unpublished Master Thesis, University of Illinois, Urbana-Cham-
paign, (1977).
GILOVICH, T., VALLONE, R., & TVERSKY, A.: “The hot hand in basketball: on the misper-
ception of random sequences”, Cognitive Psychology,17, (1985), 295-314.
KLAASSEN, F., & MAGNUS, J.: “Are Points in Tennis Independent and Identically Distrib-
uted? Evidence From a Dynamic Binary Panel Data Model”, Journal of the American
Statistical Association, 96, (2001), 500-509.
LAGO, C.: “The influence of match location, quality of opposition, and match status on pos-
session strategies in professional association football”, Journal of Sports Sciences,
27(13), (2009), 1463-1469.
LIDOR, R., & ARNON, M.: “Correlational relationships between technical variables and
final placing of basketball teams”, Coaching and Sport Science Journal, 2 (2), (1997),
39-47.
MACE, F., LALLI, J., SHEA, M., & NEVIN, J.: “Behavioral momentum in college basketball”
Journal of Applied Behavior Analysis, 25, (1992), 657-663.
MADRIGAL, R., & JAMES, J.: “Team quality and the home advantage”. Journal of Sport
Behavior, 22, (1999)., 381-398.
MARTÍN ACERO, R., & LAGO PENHÃS, C.: Deportes de equipo Comprender la compleji-
dad para elevar el rendimiento. Barcelona: INDE Publicaciones, 2005.
MCGARRY, T., & FRANKS I..: “Development, application, and limitation of a stochastic
Markov model in explaining championship squash performance”, Research Quarterly
for Exercise and Sport, 67 (4), (1996), 406-415.
O’DONOGHUE, P.: “Interacting Performances Theory”, International Journal of Perfor-
mance Analysis in Sport, 9, (2009), 26-46.
OLIVER, D.: Basketball on Paper. Washington, D.C., Brassey’s, Inc., 2004.
ROMÁN SECO, J.: “Handball development in the 2004-2008 Olympic cycle”, EHF Periodi-
cal.http://home.eurohandball.com/ehf_files/Publikation/WP-RomanSeco%20%20-%20
HB%20Developmen%20OC%20220807.pdf , (2007).
RICHARDSON, P., ADLER, W., & HANKES, D.: “Game, set, match: psychological momen-
tum in tennis”. The Sport Psychologist, 2, (1988), 69-76.
SAMPAIO, A.: O poder discriminatório das estatísticas do jogo de basquetebol em dife-
rentes contextos. Novos caminhos metodológicos de análise. Tese de Doutoramento
não publicada, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Vila Real, 2000.
32 20
Revista Española de Educación Física y Deportes – N.º 396, pp. 13-33. Enero-Marzo, 2012
FACTORES QUE INFLUENCIAM A DINÂMICA DO RENDIMIENTO COLECTIVO NO ANDEBOL
SACKROWITZ, H., & SACKROWITZ, D.: “Time management in sports: Ball control and
other myths”, Chance, 9 (1), (1996), 41-49.
SILVA III, J., HARDY, C., & CRACE R. “Analysis of psychological momentum in intercol-
legiate tennis”, Journal of Sport & Exercise Psychology, 10, (1988). 346-354.
SILVA, J.: “O sucesso no andebol: Correlação dos indicadores de rendimento com a clas-
sificação final”. Andebol Top, 1, (1999), 3-9.
SILVA, J., GARGANTA, J., & RODRIGUES, M.: “Análise dos indicadores de rendimento
em jogos de Andebol. Jogos a eliminar vs jogos em grupo”, Revista Técnica de An-
debol, 1, (2005), 26-30.
TAYLOR, J., & DEMICK, A.: “A multidimensional model of momentum in sports”, Journal of
Applied Sport Psychology, 6, (1994), 51-70.
TAYLOR, J., MELLALIEU, S., JAMES, N., & SHEARER, D.: “The influence of match loca-
tion, quality of opposition, and match status on technical performance in professional
association football”, Journal of Sports Sciences, 26(9), (2008), 885-895.
THOMAS, S., REEVES, C., & DAVIES, S.: “An analysis of home advantage in the English
Football Premiership”, Perceptual and Motor Skills, 99, (2004), 1212–1216.
WARDROP, R.: “Statistical tests for the hot-hand in basketball in a controlled setting”.
http://www.stat.wisc.edu/wardrop/papers/tr1007.pdf., (1999).
VALLERAND, R., COLAVECCHIO, P., & PELLETIER, L.: “Psychological momentum and
performance inferences: a preliminary test of the antecedents-consequences psy-
chological momentum model”. Journal of Sport & Exercise Psychology, 10, . (1988),
92-108.
VOLOSSOVITCH, A.: Correlation between performance indicators and final placing of
handball teams. In M.Koskolou, N.Geladas, & V. Kissouras (Eds.), Proceedings of
the 7th Annual Congress of the European College of Sport Science (O765/685). Ath-
ens, 2002.
VULETA, D., MILANOVIC, D., & SERTIC, H.: “Relations among variables of shooting for
a goal and outcomes of the 2000 Men’s European Handball Championship matches
Kinesiology”, 35 (2), (2003), 168-183.
21 33
Revista Española de Educación Física y Deportes – N.º 396, pp. 13-33. Enero-Marzo, 2012