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SÃO PAULO
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EDITAL DE PREGÃO ELETRÔNICO SERT N° 009/2018
PROCESSO SERT SP N° 0048/2018
OFERTA DE COMPRA N° 230101000012018OC00005
ENDEREÇO ELETRÔNICO: www.bec.sp.gov.br
DATA DO INÍCIO DO PRAZO PARA ENVIO DA PROPOSTA ELETRÔNICA: 15/05/2018
DATA E HORA DA ABERTURA DA SESSÃO PÚBLICA: 29/05/2018 – as 10h30min.
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A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço
eletrônico www.bec.sp.gov.br, no dia e hora mencionados no preâmbulo deste Edital, e será
conduzida pelo Pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designados nos autos do processo
em epígrafe e indicados no sistema pela autoridade competente.
1. DO OBJETO
1.1. A presente licitação tem por objeto contratação de empresa para prestação de serviços
técnicos especializados na implantação e execução de projeto relativo ao Programa Estadual de
Qualificação – PEQ, dentro dos limites previstos para 2018/2019 na lei de diretrizes orçamentárias
de 2018, em Municípios do Estado de São Paulo, sendo a presente para a REGIÃO
METROPOLITANA DE SÃO PAULO, para qualificar 3.600 (TRÊS MIL E SEISCENTAS) pessoas
através de cursos de qualificação profissional, conforme especificações técnicas, para atender o
programa de fomento ao emprego e renda, específico para moradores de comunidades descritas
como "favelas". conforme especificações técnicas. Para atender o Programa de Fomento ao
Emprego e Renda, sob o regime de empreitada por preço global, conforme especificações
constantes do Termo de Referência que integra este Edital como Anexo I.
2. DA PARTICIPAÇÃO
2.1. Poderão participar do certame todos os interessados em contratar com a Administração
Estadual que estejam registrados no CAUFESP, que atuem em atividade econômica
compatível com o seu objeto, sejam detentores de senha para participar de procedimentos
eletrônicos e tenham credenciado os seus representantes na forma estabelecida no
regulamento que disciplina a inscrição no referido Cadastro.
2.1.1. O registro no CAUFESP, o credenciamento dos representantes que atuarão em
nome da licitante no sistema de pregão eletrônico e a senha de acesso deverão ser
obtidos anteriormente à abertura da sessão pública e autorizam a participação em
qualquer pregão eletrônico realizado por intermédio do Sistema BEC/SP.
2.1.2. O registro no CAUFESP é gratuito. As informações a respeito das condições
exigidas e dos procedimentos a serem cumpridos para a inscrição no Cadastro, para o
credenciamento de representantes e para a obtenção de senha de acesso estão
disponíveis no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br.
2.2. Não será admitida a participação, neste certame licitatório, de pessoas físicas ou jurídicas:
2.2.1. Que estejam com o direito de licitar e contratar temporariamente suspenso, ou
que tenham sido impedidas de licitar e contratar com a Administração Pública estadual,
direta e indireta, com base no artigo 87, inciso III, da Lei Federal nº 8.666/1993 e no
artigo 7º da Lei Federal nº 10.520/2002;
2.2.2. Que tenham sido declaradas inidôneas pela Administração Pública federal,
estadual ou municipal, nos termos do artigo 87, inciso IV, da Lei Federal nº 8.666/1993;
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2.2.3. Que possuam vínculos de natureza técnica, comercial, econômica, financeira ou
trabalhista com a autoridade competente, o Pregoeiro, o subscritor do edital ou algum
dos membros da respectiva equipe de apoio, nos termos do artigo 9º da Lei Federal nº
8.666/1993;
2.2.4. Que não tenham representação legal no Brasil com poderes expressos para
receber citação e responder administrativamente ou judicialmente;
2.2.5. Que estejam reunidas em consórcio ou sejam controladoras, coligadas ou
subsidiárias entre si;
2.2.6. Que tenham sido proibidas pelo Plenário do CADE de participar de licitações
promovidas pela Administração Pública federal, estadual, municipal, direta e indireta,
em virtude de prática de infração à ordem econômica, nos termos do artigo 38, inciso II,
da Lei Federal n° 12.529/2011;
2.2.7. Que estejam proibidas de contratar com a Administração Pública em virtude de
sanção restritiva de direito decorrente de infração administrativa ambiental, nos termos
do art. 72, § 8°, inciso V, da Lei Federal n° 9.605/1998;
2.2.8. Que tenham sido proibidas de contratar com o Poder Público em razão de
condenação por ato de improbidade administrativa, nos termos do artigo 12 da Lei
Federal nº 8.429/1992;
2.2.9. Que tenham sido declaradas inidôneas para contratar com a Administração
Pública pelo Plenário do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, nos termos do
artigo 108, da Lei Complementar Estadual nº 709/1993;
2.2.10. Que tenham sido suspensas temporariamente, impedidas ou declaradas
inidôneas para licitar ou contratar com a Administração Pública estadual, direta e
indireta, por desobediência à Lei de Acesso à Informação, nos termos do artigo 33,
incisos IV e V, da Lei Federal nº 12.527/2011 e do artigo 74, incisos IV e V, do Decreto
Estadual nº 58.052/2012;
2.3. A participação no certame está condicionada, ainda, a que o interessado declare, ao
acessar o ambiente eletrônico de contratações do Sistema BEC/SP, mediante assinalação nos
campos próprios, que inexiste qualquer fato impeditivo de sua participação no certame ou de
sua contratação, bem como que conhece e aceita os regulamentos do Sistema BEC/SP,
relativos a Dispensa de Licitação, Convite e Pregão Eletrônico.
2.4. A licitante responde integralmente por todos os atos praticados no pregão eletrônico, por
seus representantes devidamente credenciados, assim como pela utilização da senha de
acesso ao sistema, ainda que indevidamente, inclusive por pessoa não credenciada como sua
representante. Em caso de perda ou quebra do sigilo da senha de acesso, caberá ao
interessado efetuar o seu cancelamento por meio do sítio eletrônico www.bec.sp.gov.br (opção
“CAUFESP”), conforme Resolução CC-27, de 25 de maio de 2006.
2.5. Cada representante credenciado poderá representar apenas uma licitante em cada pregão
eletrônico.
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2.6. O envio da proposta vinculará a licitante ao cumprimento de todas as condições e
obrigações inerentes ao certame.
2.7. Para o exercício do direito de preferência de que trata o item 5.6, bem como para a fruição
do benefício de habilitação com irregularidade fiscal e trabalhista previsto na alínea “f” do item
5.9, a condição de microempresa, de empresa de pequeno porte ou de cooperativa que
preencha as condições estabelecidas no art. 34, da Lei Federal nº 11.488/2007, deverá constar
do registro da licitante junto ao CAUFESP, sem prejuízo do disposto nos itens 4.1.4.3 a 4.1.4.5
deste Edital.
3. DAS PROPOSTAS
3.1. As propostas deverão ser enviadas por meio eletrônico disponível no endereço
www.bec.sp.gov.br na opção “PREGAO–ENTREGAR PROPOSTA”, desde a divulgação da
íntegra do Edital no referido endereço eletrônico até o dia e horário previstos no preâmbulo
para a abertura da sessão pública, devendo a licitante, para formulá-las, assinalar a declaração
de que cumpre integralmente os requisitos de habilitação constantes do Edital.
3.2. Os preços unitários e total para a prestação dos serviços serão ofertados no formulário
eletrônico próprio, em moeda corrente nacional, em algarismos, apurados nos termos do item
3.3, sem inclusão de qualquer encargo financeiro ou previsão inflacionária. Nos preços
propostos deverão estar incluídos, além do lucro, todas as despesas e custos diretos ou
indiretos relacionados à prestação de serviços, tais como tributos, remunerações, despesas
financeiras e quaisquer outras necessárias ao cumprimento do objeto desta licitação, inclusive
gastos com transporte.
3.2.1. As propostas não poderão impor condições e deverão limitar-se ao objeto desta
licitação, sendo desconsideradas quaisquer alternativas de preço ou qualquer outra
condição não prevista no Edital e seus anexos.
3.2.2. O licitante deverá arcar com o ônus decorrente de eventual equívoco no
dimensionamento de sua proposta, inclusive quanto aos custos variáveis decorrentes de
fatores futuros, mas que sejam previsíveis em seu ramo de atividade, tais como aumentos
de custo de mão-de-obra decorrentes de negociação coletiva ou de dissídio coletivo de
trabalho.
3.2.3. As microempresas e empresas de pequeno porte impedidas de optar pelo Simples
Nacional, ante as vedações previstas na Lei Complementar Federal nº 123/2006, não
poderão aplicar os benefícios decorrentes desse regime tributário diferenciado em sua
proposta, devendo elaborá-la de acordo com as normas aplicáveis às demais pessoas
jurídicas, sob pena de não aceitação dos preços ofertados pelo Pregoeiro.
3.2.3.1. Caso venha a ser contratada, a microempresa ou empresa de pequeno porte
na situação descrita no item 3.2.3 deverá requerer ao órgão fazendário competente a
sua exclusão do Simples Nacional até o último dia útil do mês subsequente àquele
em que celebrado o contrato, nos termos do artigo 30, caput, inciso II, e §1º, inciso II,
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da Lei Complementar Federal nº 123/2006, apresentando à Administração a
comprovação da exclusão ou o seu respectivo protocolo.
3.2.3.2. Se a contratada não realizar espontaneamente o requerimento de que trata o
item 3.2.3.1, caberá ao ente público contratante comunicar o fato ao órgão
fazendário competente, solicitando que a empresa seja excluída de ofício do Simples
Nacional, nos termos do artigo 29, inciso I, da Lei Complementar Federal nº
123/2006.
3.3. A proposta de preço deverá ser orçada em valores vigentes na data da apresentação da
proposta], que será considerada a data de referência de preços.
3.4. Na ausência de indicação expressa em sentido contrário no Anexo II, o prazo de validade
da proposta será de 60 (sessenta) dias contados a partir da data de sua apresentação.
4. DA HABILITAÇÃO
4.1. O julgamento da habilitação se processará mediante o exame dos documentos a seguir
relacionados, os quais dizem respeito a:
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Complementar Federal n° 123/2006, bem como sua não inclusão nas vedações previstas no
mesmo diploma legal.
4.1.4.4. Em se tratando de cooperativa que preencha as condições estabelecidas no art. 34, da
Lei Federal nº 11.488/2007, declaração subscrita por representante legal da licitante, em
conformidade com o modelo constante do Anexo III.4, declarando que seu estatuto foi
adequado à Lei Federal nº 12.690/2012 e que aufere Receita Bruta até o limite definido no
inciso II do caput do art. 3º da Lei Complementar Federal n° 123/2006.
4.1.4.5. Sem prejuízo das declarações exigidas nos itens 4.1.4.3 e 4.1.4.4 e admitida
a indicação, pelo licitante, de outros meios e documentos aceitos pelo ordenamento jurídico
vigente, a condição de microempresa, de empresa de pequeno porte ou de cooperativa que
preencha as condições estabelecidas no art. 34, da Lei Federal nº 11.488/2007
será comprovada da seguinte forma:
4.1.4.5.1. Se sociedade empresária, pela apresentação de certidão expedida pela Junta
Comercial competente;
4.1.4.5.2. Se sociedade simples, pela apresentação da “Certidão de Breve Relato de
Registro de Enquadramento de Microempresa ou Empresa de Pequeno Porte”,
expedida pelo Cartório de Registro de Pessoas Jurídicas;
4.1.4.5.3. Se sociedade cooperativa, pela Demonstração do Resultado do Exercício ou
documento equivalente que comprove Receita Bruta até o limite definido no inciso II do
caput do art. 3º da Lei Complementar Federal n° 123/2006.
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4.1.5.1.3. Comprovação de que possui em seu quadro 2 (dois) profissionais de
nível superior, ou que sejam devidamente reconhecidos pela entidade de classe
competente, com experiência em ações de qualificação profissional; a
comprovação do vínculo do profissional deverá ser feita, no caso de sócio, pelo
contrato social vigente, no caso de empregado, com a apresentação da Carteira
de Trabalho e Previdência Social, ou ainda através de contrato de prestação de
serviços em caso de profissional autônomo nos termos da Súmula n° 25 do
Tribunal de Contas do Estado de São Paulo. A comprovação da experiência
deverá ser feita através de Atestado(s) em nome do profissional, emitidos(s) por
pessoa(s) jurídica(s) de direito público ou privado, contendo: atividades
executadas e período de trabalho, bem como a relação de trabalho entre a
emitente e o profissional. Considera-se este item de grande importância para o
preenchimento correto dos Anexos da Proposta que irá determinar se a Licitante
possui condições técnicas de atender as exigências do Termo de Referência ou
de cumprir as exigências do Edital.
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econômico-financeira e de qualificação técnica (caso exigidas nos itens 4.1.3 e 4.1.5),
aplicando-se, em caso de falsidade, as sanções penais e administrativas pertinentes.
4.2.3.Caso o objeto contratual venha a ser cumprido por filial da licitante, os documentos
exigidos no item 4.1.2 deverão ser apresentados tanto pela matriz quanto pelo estabelecimento
que executará o objeto do contrato.
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h) Havendo necessidade de maior prazo para analisar os documentos exigidos, o
Pregoeiro suspenderá a sessão, informando no chat eletrônico a nova data e horário para
sua continuidade.
i) Por meio de aviso lançado no sistema, o Pregoeiro informará às demais licitantes que
poderão consultar as informações cadastrais da licitante vencedora utilizando opção
disponibilizada no próprio sistema para tanto. O Pregoeiro deverá, ainda, informar o teor
dos documentos recebidos por meio eletrônico.
5.10. A licitante habilitada nas condições da alínea “f” do item 5.9 deverá comprovar sua
regularidade fiscal e trabalhista sob pena de decadência do direito à contratação, sem prejuízo
da aplicação das sanções cabíveis, mediante a apresentação das competentes certidões
negativas de débitos, ou positivas com efeito de negativa, no prazo de 5 (cinco) dias úteis,
contado a partir do momento em que a licitante for declarada vencedora do certame,
prorrogável por igual período, a critério da Administração.
5.11. Ocorrendo a habilitação na forma indicada na alínea “f”, do item 5.9, a sessão pública
será suspensa pelo Pregoeiro, observados os prazos previstos no item 5.10 para que a licitante
vencedora possa comprovar a regularidade fiscal e trabalhista.
5.12. Por ocasião da retomada da sessão, o Pregoeiro decidirá motivadamente sobre a
comprovação ou não da regularidade fiscal e trabalhista de que trata o item 5.10, ou sobre a
prorrogação de prazo para a mesma comprovação.
5.13. Se a oferta não for aceitável, se a licitante desatender às exigências para a habilitação,
ou não sendo saneada a irregularidade fiscal e trabalhista, nos moldes dos itens 5.10 a 5.12, o
Pregoeiro, respeitada a ordem de classificação de que trata o item 5.5, examinará a oferta
subsequente de menor preço, negociará com o seu autor, decidirá sobre a sua aceitabilidade e,
em caso positivo, verificará as condições de habilitação e assim sucessivamente, até a
apuração de uma oferta aceitável cujo autor atenda aos requisitos de habilitação, caso em que
será declarado vencedor.
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recursais, sendo-lhes assegurada vista aos autos do processo no endereço indicado pela
Unidade Compradora.
6.3. Os memoriais de recurso e as contrarrazões serão oferecidos por meio eletrônico no sítio
www.bec.sp.gov.br, opção “RECURSO”. A apresentação de documentos relativos às peças
antes indicadas, se houver, será efetuada mediante protocolo dentro dos prazos estabelecidos
no item 6.2.
6.4. A falta de interposição do recurso na forma prevista no item 6.1 importará na decadência
do direito de recorrer, podendo o Pregoeiro adjudicar o objeto do certame ao vencedor na
própria sessão pública e, em seguida, propor à autoridade competente a homologação do
procedimento licitatório.
6.5. Decididos os recursos e constatada a regularidade dos atos praticados, a autoridade
competente adjudicará o objeto da licitação à licitante vencedora e homologará o procedimento
licitatório.
6.6. O recurso terá efeito suspensivo e o seu acolhimento importará a invalidação dos atos
insuscetíveis de aproveitamento.
6.7. A adjudicação será feita considerando a totalidade do objeto.
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do contrato.
8.2. A execução dos serviços deverá ter início na data indicada no termo de contrato.
11. DA CONTRATAÇÃO
11.1. A contratação decorrente deste certame licitatório será formalizada mediante a assinatura
de termo de contrato, cuja minuta integra este Edital como Anexo V.
11.1.1. Se, por ocasião da celebração do contrato, algum dos documentos apresentados
pela adjudicatária para fins de comprovação da regularidade fiscal ou trabalhista estiver
com o prazo de validade expirado, a Unidade Compradora verificará a situação por meio
eletrônico hábil de informações e certificará a regularidade nos autos do processo,
anexando ao expediente os documentos comprobatórios, salvo impossibilidade
devidamente justificada.
11.1.2. Se não for possível atualizar os documentos referidos no item 11.1.1 por meio
eletrônico hábil de informações, a adjudicatária será notificada para, no prazo de 02
(dois) dias úteis, comprovar a sua situação de regularidade mediante a apresentação das
certidões respectivas com prazos de validade em plena vigência, sob pena de a
contratação não se realizar.
11.1.3. Constitui condição para a celebração da contratação, bem como para a realização
dos pagamentos dela decorrentes, a inexistência de registros em nome da adjudicatária
no “Cadastro Informativo dos Créditos não Quitados de Órgãos e Entidades Estaduais –
CADIN ESTADUAL”. Esta condição será considerada cumprida se a devedora comprovar
que os respectivos registros se encontram suspensos, nos termos do artigo 8º, §§ 1º e 2º.
da Lei Estadual nº 12.799/2008.
11.1.4. O “Sistema Eletrônico de Aplicação e Registro de Sanções Administrativas – e-
Sanções”, no endereço www.esancoes.sp.gov.br, e o “Cadastro Nacional de Empresas
Inidôneas e Suspensas – CEIS”, no endereço http://www.portaltransparencia.gov.br/ceis,
deverão ser consultados previamente à celebração da contratação, observado o disposto
nos itens 2.2.1 e 2.2.2 deste Edital.
11.1.5. Constituem, igualmente, condições para a celebração do contrato:
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a) a indicação de gestor encarregado de representar a adjudicatária com
exclusividade perante o contratante, caso se trate de sociedade cooperativa;
b) a apresentação do(s) documento(s) que a adjudicatária, à época do certame
licitatório, houver se comprometido a exibir antes da celebração do contrato por
meio de declaração específica, caso exigida no item 4.1.4.6 deste Edital.
11.2. A adjudicatária deverá, no prazo de 5 (cinco) dias corridos contados da data da
convocação, comparecer no local e horário indicados pela Unidade Compradora para
assinatura do termo de contrato. O prazo para assinatura poderá ser prorrogado por igual
período por solicitação justificada do interessado e aceita pela Administração.
11.3. As demais licitantes classificadas serão convocadas para participar de nova sessão
pública do pregão, com vistas à celebração do contrato, quando a adjudicatária:
11.3.1. Deixar de comprovar sua regularidade fiscal, nos moldes do item 5.10, ou na
hipótese de invalidação do ato de habilitação com base no disposto na alínea “e” do item
5.9;
11.3.2. For convocada dentro do prazo de validade de sua proposta e não apresentar a
situação regular de que tratam os itens 11.1.1 a 11.1.5 deste Edital.
11.3.3. Recusar-se a assinar o contrato ou não comparecer no horário e local indicados
para a sua assinatura;
11.3.4. For proibida de participar desta licitação, nos termos do item 2.2 deste Edital;
11.4 A nova sessão de que trata o item 11.3 será realizada em prazo não inferior a 03 (três)
dias úteis contados da publicação do aviso no Diário Oficial do Estado de São Paulo.
11.4.1. O aviso será também divulgado nos endereços eletrônicos www.bec.sp.gov.br e
www.imesp.com.br, opção “NEGÓCIOS PÚBLICOS”.
11.4.2. Na nova sessão, respeitada a ordem de classificação, observar-se-ão as
disposições dos itens 5.7 a 5.10 e 6.1 a 6.7 deste Edital.
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12.4. O contratante poderá descontar das faturas os valores correspondentes às multas que
eventualmente lhe forem aplicadas por descumprimento de obrigações estabelecidas neste
Edital, seus anexos ou no termo de contrato.
12.5. A prática de atos que atentem contra o patrimônio público nacional ou estrangeiro, contra
princípios da administração pública, ou que de qualquer forma venham a constituir fraude ou
corrupção, durante a licitação ou ao longo da execução do contrato, será objeto de instauração
de processo administrativo de responsabilização nos termos da Lei Federal nº 12.846/2013 e
do Decreto Estadual nº 60.106/2014, sem prejuízo da aplicação das sanções administrativas
previstas nos artigos 87 e 88 da Lei Federal nº 8.666/1993, e no artigo 7º da Lei Federal nº
10.520/2002.
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13.6. No caso de alteração do valor do contrato, reajuste ou prorrogação de sua vigência,
a garantia deverá ser readequada ou renovada nas mesmas condições e parâmetros,
mantido o percentual de que trata o item 13.1.
13.7. Se o valor da garantia for utilizado total ou parcialmente em pagamento de qualquer
obrigação, a contratada obriga-se a fazer a respectiva reposição no prazo máximo de 30
(trinta) dias úteis, contados da data em que for notificada, sob pena de rescisão do
contrato e aplicação das sanções nele previstas.
13.8. Não serão aceitas garantias que incluam outras isenções de responsabilidade que
não as seguintes:
13.8.1. Caso fortuito ou força maior;
13.8.2. Descumprimento das obrigações pela contratada decorrentes de atos ou
fatos imputáveis exclusivamente à Contratante;
13.9. Após a aferição do cumprimento integral de todas as obrigações contratuais, será
considerada extinta a garantia com a devolução da apólice, carta fiança ou autorização
para o levantamento de importâncias depositadas e, quando em dinheiro, será atualizada
monetariamente, conforme dispõe o § 4º do art. 56 da Lei Federal nº 8.666/1993.
13.10. A não prestação de garantia equivale à recusa injustificada para a contratação,
caracterizando descumprimento total da obrigação assumida, ficando a adjudicatária
sujeita às penalidades legalmente estabelecidas, inclusive multa, observado o disposto
neste Edital e em seus anexos.
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14.7. A ausência de impugnação implicará na aceitação tácita, pelo licitante, das condições
previstas neste Edital e em seus anexos, em especial no Termo de Referência e na minuta de
termo de contrato.
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15.9. Para dirimir quaisquer questões decorrentes da licitação, não resolvidas na esfera
administrativa, será competente o foro da Comarca da Capital do Estado de São Paulo.
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ANEXO I
TERMO DE REFERÊNCIA
7 - Legislação
8 - Das Atribuições e Responsabilidades a Serem Consideradas para a Execução do
Projeto
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8.1 - Incumbirá a SERT
8.2 - Incumbirá a Vencedora do Certame / Contratada
8.3 - Para a Execução dos Cursos de Qualificação Profissional a Vencedora do Certame/Contratada
pela SERT, terá as seguintes Atribuições e Responsabilidades
9 - Adequação Metodológica para do PEQ COMUNIDADE
9.1 - Primeiro Artigo - Economia nas Comunidades
9.2 - O Modelo de Qualificação Profissional Aplicado na Comunidade de Heliópolis / Grande SP
10 - Adaptando a Metodologia do PEQ para o PEQ - COMUNIDADE
11 - Áreas de Abrangência: REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO
11.1 - Os Locais dos Cursos
12 - Os Cursos
12.1 - A Distribuição dos Alunos em Turmas, Horários e Locais
12.2 - A Quantidade de Alunos - Total deste Edital
13 - A Gestão dos Resíduos Sólidos
13.1 - Apresentação e Parâmetros Mínimos
13.2 - Gestão de Resíduos e Sustentabilidade
13.3 - Os Conceitos de Ética, Cidadania e Balanço Social
13.4 - Os Principais Tópicos do Sistema de Gestão Ambiental
13.5 - Tópicos que Devem ser Considerados na Construção do Plano de Gestão de Resíduos Sólidos
14 - Das Atividades a Serem Realizadas na Execução do Contrato
14.1 - Carga Horária
14.2 - Metodologia para a Realização dos Cursos de Qualificação Profissional
14.3 - Forma de Organização
14.4 - Técnica
14.5 - Especificações dos Cursos e Material Didático
14.6 - Procedimentos de Matrícula, Início dos Cursos e Divulgação
14.7 - Equipe Técnica
14.8 - Condições de Infra-Estrutura dos Locais de Realização dos Cursos
14.9 - Transporte
14.10 - Alimentação
14.11 - Registro de Frequencia e Habilitação para Receber a Bolsa-Auxílio
14.12 - Acompanhamento e Supervisão dos Cursos
14.13 - Formatura
14.14 - Garantias de Acesso
14.15 - Forma de Pagamento
14.16 - Prestação de Contas
15 - Cronograma Físico - Financeiro do Projeto
ANEXO II - MODELO DE PLANILHA DE PROPOSTA
ANEXO III - MODELOS DE DECLARAÇÕES
ANEXO IV - RESOLUÇÃO SERT nº8 DE 22 DE MAIO DE 2006
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ANEXO V - MINUTA DE TERMO DE CONTRATO
ANEXO VI - MODELO DE PLANO DE TRABALHO - PROPOSTA
ANEXO VII - PLANO DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS - PROPOSTA
ANEXO VIII - TERMO DE CIÊNCIA E NOTIFICAÇÃO
1. DO OBJETO
A presente licitação tem por objeto a contratação de empresa para prestação de serviços técnicos
especializados na implantação e execução de projeto relativo ao Programa Estadual de Qualificação –
PEQ, dentro dos limites previstos para 2018/2019 na lei de diretrizes orçamentárias de 2018, em
Municípios do Estado de São Paulo, sendo a presente para a REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO
PAULO, para qualificar 3.600 (três mil e seiscentas) pessoas através de cursos de qualificação
profissional, conforme especificações técnicas, para atender o programa de fomento ao emprego e renda,
específico para moradores de comunidades descritas como "favelas". conforme especificações técnicas.
Para atender o Programa de Fomento ao Emprego e Renda, conforme especificações constantes do
TERMO DE REFERÊNCIA que integra este edital como Anexo I.
(...)
(...)
No mais, a Lei n° 41.676 de 28 de dezembro de 2011, que institui o Plano Plurianual para o
quadriênio 2012-2015, estabeleceu as diretrizes, objetivos e metas aos programas da Secretaria. Assim, o
programa QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL, objetiva a promoção da qualificação/requalificação
profissional, mediante a oferta de cursos gratuitos de capacitação/recapacitação profissional, ministrado
por instituições contratadas ou conveniadas e/ou mediante o oferecimento de bolsa/auxílio ou outros
benefícios.
Portanto, tem se que ação de Qualificação Profissional, com Bolsa Auxílio, por meio do programa
Qualificação Profissional, revela-se harmônico com as atribuições da Secretaria inserido no sistema de
planejamento integrado e sua execução está embasada no plano plurianual (PPA), NA Lei das Diretrizes
Orçamentárias (LDO) e na Lei de Orçamentos Anuais (LOA), não excedendo as prerrogativas inseridas
nos regimentos e normas do Estado. Imperioso ressaltar que, o programa social foi autorizado em
exercício anterior, a exemplo do PPA – 2008/2010 e da LDO e LOA deste mesmo período, assim foi
promovido em orçamento e executado pela SERT em exercício anteriores.
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Dentre os programas desenvolvidos pela SERT, as ações da Qualificação e Requalificação
Profissional e, das Comissões de Emprego, ficam sob a responsabilidade da Coordenação de Políticas de
Emprego e Renda - CPER.
Os municípios e cursos contemplados que integram o lote deste Edital estão elencados no item 11
deste TERMO DE REFERÊNCIA.
A partir da definição da população alvo, terão preferência de acesso aos cursos de qualificação
profissional pessoas vulneráveis economicamente com idade maior de 16 anos.
Saúde;
Segurança no Trabalho;
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Educação e Legislação Ambiental;
Direitos Humanos, sociais e trabalhistas;
Informação e orientação profissional, gestão do trabalho aplicados à realidade local, às
necessidades do(a) trabalhador(a) e ao mercado de trabalho.
Como parte de um Sistema Público de Emprego e Renda, a qualificação deve ser vista como um
mecanismo integrador das demais políticas de emprego e renda, entre elas: intermediação de mão-de-
obra, seguro-desemprego e Programas de Geração de Emprego e Renda da Secretaria do Emprego e
Relações do Trabalho. Assim, o encaminhamento ao mercado de trabalho, entendido como intermediação
para vagas ofertadas por empresas, organizações de formas associativas de produção, apoio para
atividades autônomas e alternativas de trabalho e geração de renda, é articulado com os Postos de
Atendimento ao Trabalhador – PAT’s, e em todo o Estado de São Paulo, através das 21 Diretorias
Regionais da SERT.
Logo, a Pasta desenvolve ações, programas, projetos voltados à qualificação profissional visando
à qualificação/capacitação do mesmo para inserção no mercado de trabalho ou permanência deste, com
geração de emprego e renda.
27
3. CONSIDERAÇÕES ACERCA DO PROGRAMA ESTADUAL DE
QUALIFICAÇÃO
Para que a programação seja realizada, são firmados contratos com Instituições através de
processos de Licitação de forma contínua e periódica. Os cursos têm em média 160 horas, sendo 40 horas
voltadas para conteúdos gerais, que priorizam a recuperação das aprendizagens do ensino fundamental e
120 horas de conteúdos específicos voltados à ocupação, como determinado na Classificação Brasileira
de Ocupações - CBO do Ministério do Trabalho.
28
Os atendimentos aos municípios são feitos por meio de solicitações das Comissões de Emprego
Municipais e das Prefeituras que enviam Planos de Trabalho à Secretaria do Emprego e Relações do
Trabalho, indicando as suas necessidades de Qualificação Profissional, geralmente, centradas nos Planos
de Desenvolvimento Local e da Economia Local predominante.
No ano de 2015 a Comissão Estadual de Emprego recebeu 271 Planos de Trabalhos referentes a
271 Municípios, totalizando mais de 100.000 vagas em cerca de 700 cursos. Pela análise orçamentária,
poderemos atender no máximo 10% destas solicitações. Deixaremos de atender, então, cerca de 90.000
participantes em todo o Estado de São Paulo. Esses números virão a compor os Projetos Periódicos e
Contínuos do Programa Qualificação Profissional.
É importante ressaltar que continuamente deixamos de atender a maior parte das solicitações das
Comissões Municipais de Emprego. Contrário a grande necessidade de qualificação profissional apontada
nos 645 Municípios do Estado de São Paulo, o que torna este Programa Estrategicamente Essencial,
Contínuo e Periódico pois, a todo o momento temos uma vasta solicitação ainda não atendida, à espera
de mais recursos para que se transformem em novos projetos.
29
Anualmente, a CPER desenvolve, como PROGRAMA ESTADUAL DE QUALIFICAÇÃO um
PROJETO de Qualificação Profissional que leva em conta:
Tal projeto, desenvolvido para ser executado, normalmente, em um período de 12 (doze) meses, é
supervisionado através de Sistema Informatizado de Dados (desenvolvido e mantido através de contrato
com a PRODESP), visitas a locais dos cursos e análise de relatórios fotográficos, lista de assinaturas
presenciais, diários de classe, entre outros.
Possui como característica principal a construção contínua de projetos seqüenciais pelo período
de 12 (doze) meses, necessidade real comprovada pelo envio dos Planos de Trabalho das Comissões
30
Municipais de Emprego de forma contínua e permanente, ou seja, são enviados e recebidos a todo o
momento.
A construção em forma de projeto, por período, visa a facilitar o controle administrativo dos
contratos, da sua fiscalização e da contínua prestação de contas de forma a comprovar a aplicação
eficiente e eficaz dos recursos públicos.
31
32
33
4.1. A Importância Estratégica do ponto de vista do EMPREGO:
34
Utilizando um Método já comprovado, o Programa Estadual de Qualificação formata-se nas informações
oriundas pelos Planos de Trabalho gerados pelas Comissões Municipais de Emprego. Pelo simples fato de
utilizarmos as informações geradas nos próprios Municípios geradores de suas necessidades,
aumentamos consideravelmente as chances de sucesso deste Programa, através da formatação de um
PROJETO por período específico afim de atender as metas propostas no Plano Plurianual - PPA.
Sabemos que o Estado de São Paulo é constituído por 645 Municípios. Também sabemos que
não há Instituição que possua Sedes e Subsedes em todos estes Municípios. As diferenças Regionais e
Geográficas orienta a construção de Projetos de Qualificação Profissional para 07 (sete) grupos regionais,
cada um composto por um grupo de Municípios com características semelhantes e agrupados por regiões
administrativas.
Associado à distribuição de Bolsas de Auxílio e Transporte**, oferecemos aos alunos que não
possuem renda uma chance real de conclusão do curso.
** Cada aluno que comprove que não possui renda, recebe uma bolsa auxílio no valor de R$330,00 para
cada mês de curso, desde que tenha sua frequência comprovada.
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Dessa forma, o Programa Estadual de Qualificação, além de atuar como um programa que orienta
à Ocupação Profissional, também atua como Combate à Pobreza Extrema e ao risco social.
36
* Valores não contingenciados!
Pela leitura das imagens acima, retiradas da LOA 2018 podemos afirmar:
- O Orçamento anual para a SERT é de: R$195.629.312,00;
- O Orçamento do Programa Qualificação Profissional, é de: R$70.734.519,00;
- Somente a Ação Qualificação Profissional é 36,2% do total do orçamento da SERT, o que
demonstra a importância financeira desta ação para a Execução Orçamentária.
49
5. HISTÓRICO
Em meio a um cenário histórico caracterizado pela fragmentação dos saberes, começam a surgir,
a partir da década de 70, experiências na área de qualificação profissional que merecem análises mais
apuradas, posto que nascem como um embrião de uma nova concepção de educação que visa integrar os
conteúdos da educação regular aos relacionados ao trabalho, com um forte enfoque na cidadania.
Estas novas práticas passam a incorporar uma visão transdisciplinar de educação, à medida que
se distanciam do ensino pautado na divisão de disciplinas, integrando conhecimentos e inserindo o
educando como agente da construção do seu conhecimento, valorizando seu saber acumulado e sua
história de vida.
A análise das ações praticadas pela Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho ao longo da
história não podem ser feitas desvinculadas do contexto político e socioeconômico do país. É temerário
negligenciar os efeitos da ditadura militar na construção de políticas públicas e, da mesma forma,
desconsiderar que o desemprego não se constituía como uma realidade para grande parte da população.
Nesse sentido, as ações eram pontuais e marcadas pela ausência de planejamento que
dialogasse diretamente com o dinamismo da economia.
Em meados dos anos 1970 a Secretaria viabiliza o Programa Intensivo de Preparação da Mão-de-obra
(PIPMO), com recursos provenientes do Ministério da Educação. Os cursos eram conveniados com
exclusivamente com as prefeituras, com exceção apenas ao SENAI que, na capital paulista, oferecia
cursos no campo da construção civil. Outra frente para qualificação profissional era propiciada pelas
diretorias regionais da Secretaria, as quais recebiam recursos orçamentários do estado de São Paulo
suficientes para firmar contratos com instrutores e aquisição de material didático. Paralelamente, ocorriam
oficinas com verbas limitadas à compra de, por exemplo, máquinas de costura, as quais eram utilizadas
para a oferta dos cursos. Após o curso, os educandos faziam uso do maquinário para desenvolver alguma
atividade remunerada.
A implantação do Sistema Nacional de Emprego (SINE) ocorreu na esfera nacional em 1975, por
meio do Decreto nº 76.403. No início este tinha como objetivo realizar a intermediação da força de
trabalho, disponibilizando serviços via postos de atendimento. Concomitante a essa função, visava criar
um sistema de informações relativas ao mercado de trabalho, associado a um banco de dados sobre os
trabalhadores, de forma a fornecer informações ao sistema educacional para possíveis adequações às
ações de formação. Este foi implantado no estado de São Paulo apenas em 1984, quase uma década
após sua criação.
Em 1988, a SERT se estrutura para implantar no estado de São Paulo o Seguro Desemprego e o
Programa de Geração de Emprego e Renda - PROGER e promover a ampliação da oferta de cursos de
50
qualificação com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador, criado no âmbito do Ministério do
Trabalho e Emprego.
Na segunda metade dos anos 1990 as ações da Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho
são estruturadas para enfrentar um novo cenário no mundo do trabalho: o da reorganização produtiva.
Cenário este acompanhado de níveis importantes de desemprego.
O Ministério do Trabalho e Emprego, por sua vez, cria em 1995 o PLANFOR, Plano Nacional de
Qualificação do Trabalhador cujos objetivos eram: requalificar os trabalhadores desempregados e ou os
que estavam ameaçados por ele, ampliar as vias de formação profissional existentes no país e incorporar
novas experiências nesse campo (Posthuma, 1999). Era meta do plano, em 1999, qualificar 20% da
População Economicamente Ativa (PEA), ou seja, 3 milhões de trabalhadores.
A SERT insere-se nesse processo e estabelece convênios com várias instituições com tradição,
ou não, na formação profissional. Paralelamente, buscou alternativas ao tradicional modelo de formação
profissional que passamos a relatar.
Dadas as características de uma nova fase da economia marcada pela reorganização produtiva e
altos níveis de desemprego nos anos 1990, a SERT, em 1996, propõe um amplo debate com
representantes da sociedade civil acerca do futuro do emprego e da formação profissional. Inova-se, neste
sentido, a forma de conceber uma política pública, à medida que esta pauta-se pela percepção daqueles
que estão diretamente envolvidos no assunto. Desse encontro resultou o desenho do Programa
Aprendendo a Aprender composto por três projetos, quais sejam:
_ Observatório do futuro do trabalho, com o papel de analisar o mercado de trabalho de forma prospectiva
e não simplesmente diagnóstica, indicando os principais focos de contratação de pessoal e, dessa
maneira, antecipar o planejamento para a formação profissional;
_ Habilidades básicas, específicas e de gestão; cujo intuito era discutir novas metodologias de forma a
articular os conhecimentos específicos aos da formação integral; e,
Assim, a partir das análises elaboradas pelo Observatório, a comunidade as qualificava, trazendo
reflexões sobre a realidade local e eram priorizados os experimentos, cursos de formação profissional
construídos com a colaboração de, no mínimo, três segmentos: empresários, trabalhadores e poder
público, a serem desenvolvidos nos Centros Públicos.
51
A metodologia previa a realização de experimentos, seguidos de um debate sobre acertos e
dificuldades e, só então, estes eram sistematizados, impressos e disponibilizados para instituições
executoras da formação profissional.
O intuito com esse novo desenho era que ele fosse, gradativamente, sendo incorporado ao Plano
Estadual de Qualificação, como forma de associar as medidas de cunho quantitativo aos aspectos
vinculados à qualidade e à adequação dos cursos de formação profissional.
No início dos anos 2000 o PLANFOR passa por profundas alterações, limitando os convênios para
a execução da formação profissional resultando em uma revisão das estratégias de continuidade aos
programas de formação profissional.
Em 2007, a Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho faz uma opção de reorientar as atividades de
qualificação profissional, tendo em vista alterar um quadro que apresentava as seguintes características:
2. gama de cursos ofertados por instituições sem reconhecimento na área de qualificação profissional,
_ reformatação dos cursos de qualificação profissional, incluindo, entre outros aspectos, a definição de um
carga horária média padrão para os cursos; e a elaboração de novos conteúdos e material didático,
voltado à formação integral dos participantes.
52
A meta estabelecida para o período compreendido entre 2008 e 2010 é oferecer qualificação a 1%
da PEA paulista (População Economicamente Ativa) – o equivalente a 180 mil trabalhadores
desempregados ou em vias de perder seu posto de trabalho sendo 30 mil em 2008, 60 mil em 2009 e 90
mil em 2010.
Neste sentido, os cursos promovidos nesta etapa do PEQ trabalham com a metodologia
horizontal, de valorização do conhecimento do aluno e de aperfeiçoamento dos conhecimentos gerais que
já portam, sejam voltados para a conscientização dos conteúdos que domina, seja para ampliar o
horizonte de oportunidades de trabalho, por meio de uma definição mais clara de seus anseios
profissionais, voltada à lapidação de sua comunicação verbal e escrita, ou acesso à informática.
A premissa que orientou tal decisão foi baseada na história recente marcada pelo estabelecimento
de convênios, que resultou em cursos realizados por entidades com capacidade técnica desigual em
termos de acúmulo de conhecimento nesse campo e, fundamentalmente, guardando coerência limitada
frente às demandas do mercado de trabalho. (tirei essa parte para não abrir muitas frentes de
debate...)Dessa forma, o Plano é executado em 2008 pelo Centro Estadual de Educação Tecnológica
Paula Souza – CEETEPS, SENAC e SENAI.
Tratou-se, em termos gerais, de investigar as ocupações mais demandadas nas várias localidades
e as necessidades de qualificação a elas associadas, de modo a permitir uma sintonia entre os cursos e
as vagas oferecidas, aproximando, de forma contínua, a oferta e a demanda por trabalho, emprego e
geração de renda.
A elaboração desse diagnóstico teve como ponto de partida uma campanha de sensibilização dos
municípios paulistas para as questões atinentes à qualificação profissional. Foram realizadas oficinas de
trabalho em 90 municípios cuja população seria igual ou superior a 100 mil habitantes, fossem sedes de
região de governo ou região administrativa ou, ainda, de relevância estratégica na microrregião.
54
Ainda para compor o diagnóstico, tratou-se da captação de informações sobre o mercado de
trabalho tanto as de caráter secundário, quais sejam:
informações do sistema de indicadores municipais da Fundação SEADE e de outras fontes, tais como
RAIS – Relação Anual de Informações Sociais – e CAGED – Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados; como de caráter primário, a partir da aplicação de questionários sobre a prática da
formação profissional nos municípios.
Nesse âmbito foram realizadas pesquisas nos 645 municípios do estado de São Paulo, as quais
levantaram informações na área do emprego, entre as quais:
oferta de cursos de qualificação profissional nos anos anteriores (tipo de cursos, entidades qualificadoras,
público alvo etc.); situação e características das Comissões Municipais de Emprego; e serviços de
atendimento a trabalhadores e empresas.
Esse conjunto de informações deu base à composição do banco de dados SIM-Trabalho (Sistema
de Informações Municipais da área de Trabalho), que juntamente com os resultados das oficinas,
orientaram a escolha dos cursos e dos municípios para realização da qualificação profissional no biênio
2008-2009. Os municípios7 que participaram desse processo foram os selecionados para abrigarem os
cursos propostos. Pesou para essa decisão, além das características populacionais já apresentadas, sua
representatividade regional em termos da concentração do PIB e da PEA no estado de São Paulo,
respectivamente 83% e 73%.
Para o biênio 2008-2009 foi prevista a execução dos cinco primeiros cursos demandados em cada
localidade, conforme apontado no diagnóstico.
Finalmente, a definição do número de vagas que caberia a cada município, foi calculada
proporcionalmente ao contingente da PEA local, garantindo-se, entretanto, um número mínimo de 150
vagas por município.
Os cursos foram iniciados em meados de agosto de 2008, disponibilizando cerca de 30 mil vagas
distribuídas em 89 municípios.
Dentre estas, foram disponibilizadas vagas junto à Associação para Valorização e Promoção de
excepcionais - AVAPE e Associação de Deficientes Visuais e Amigos - ADEVA, responsáveis pela
qualificação profissional de pessoas com restrição intelectual e física (AVAPE) e visual (ADEVA).
Para viabilizar a participação dos inscritos foram instituídos benefícios adicionais para transporte
(dois passes) e alimentação (lanche) dos cursistas nos dias de aula.
Para garantir a adequação no uso de material didático de conteúdos gerais e, o alcance dos
objetivos do Programa de Qualificação, os monitores contratados pelas instituições participaram de um
programa de capacitação pedagógica organizado pela FUNDAP.
Finalmente, previu-se uma avaliação dos cursos de qualificação e de seu significado e impacto na
vida dos participantes, a ser realizada junto aos egressos do Programa, em dois momentos no ano de
2009: em janeiro e julho.
Com isso, a SERT encerra um primeiro ciclo de qualificação profissional realizado após seu re-
planejamento em 2007, e pode traçar novas diretrizes para a continuidade das atividades nos anos de
2010 e subseqüentes.
6.4. Definições
O Programa de Qualificação Profissional do Trabalhador do Estado de São Paulo, executado pela
Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho – SERT-SP, foi definido a partir das necessidades do
mercado de trabalho nos municípios, visando o desenvolvimento de uma política pública de educação
profissional permanente, qualificando e requalificando parte da População Economicamente Ativa (PEA)
com maior grau de exclusão social.
56
Com o desenvolvimento das habilidades específica e geral, este programa visa capacitar o
trabalhador seguindo os requisitos exigidos pelo mercado de trabalho, cujas mudanças criam novas
ocupações, alterando perfis ocupacionais e redefinindo relações de trabalho, tendo como objetivos:
Os cursos deverão oferecer, OBRIGATORIAMENTE, não ultrapassando 20% (vinte por cento) da carga
horária total, conhecimentos sobre:
Saúde;
Segurança no Trabalho;
Educação e Legislação Ambiental;
Direitos Humanos, sociais e trabalhistas;
Informação e orientação profissional, gestão do trabalho aplicados à realidade local, às
necessidades do(a) trabalhador(a) e ao mercado de trabalho.
Tais conhecimentos podem ser apresentados de forma transversal, incluídos nas habilidades
básicas ou mesmo inseridos nas habilidades específicas ou técnicas.
Como parte de um Sistema Público de Emprego e Renda, a qualificação deve ser vista como um
mecanismo integrador das demais políticas de emprego e renda, entre elas: intermediação de mão-de-
obra, seguro-desemprego e Programas de Geração de Emprego e Renda da Secretaria do Emprego e
Relações do Trabalho.
6.5. POPULAÇÃO-ALVO
O Programa Estadual de Qualificação Profissional do Trabalhador, adota como foco geral de
atendimento a PEA (População Economicamente Ativa), definindo como prioridade visando proporcionar o
acesso da população descrita: pessoas desocupadas, pessoas sob riscos de desocupação, pequenos e
micro-produtores e pessoas que trabalham em condições autônomas.
Segundo as diretrizes do Programa, é necessário garantir para esses quatro grupos de pessoas
com maior dificuldade de acesso ao trabalho e a outras alternativas de qualificação profissional, por razões
de pobreza, baixa escolaridade e outros fatores de discriminação e seletividade no mercado.
57
Cada um desses grupos exige estratégias e metodologias diferenciadas de qualificação
profissional do trabalhador, formatadas segundo a trajetória percorrida por essas categorias, sua situação
atual e perspectivas junto ao mercado de trabalho.
58
Em uma apresentação (em PowerPoint) desenvolvida pela CPER, explicando como as Demandas
podem surgir, podemos verificar:
59
Pelo quadro acima, podemos afirmar que:
- o conjunto de solicitações para qualificação profissional nos 645 municípios paulistas, reúnem todas as
Áreas de Atividade Econômica;
- transformam-se em DEMANDAS e irão compor os PROCESSOS para CONTRATAÇÃO e posterior
execução das ações previstas realizando o PEQ – PROGRAMA ESTADUAL DE QUALIFICAÇÃO.
Todo o conjunto de informações/solicitações envolvem inúmeros problemas, dos quais podemos destacar:
A QUANTIDADE:
Ao totalizar as quantidades das demandas recebidas, durante o período inicial ao das ações de
qualificação propriamente ditas, chegamos a um número superior a 300.000 vagas em milhares de cursos
nomeados de forma desordenada (ver demanda já formatada no Anexo II deste documento).
Através de uma avaliação financeira rápida, tomando como base para o valor hora/aula/aluno de R$7,20
(média histórica dos contratos firmados), em um curso com uma carga horária média de 220 horas,
teremos:
300.000 vagas x R$7,20 x 220 horas = R$475.200.000,00
Ou seja, para atender toda a demanda solicitada, necessitaríamos de um orçamento anual de
quase QUINHENTOS MILHÕES.
Conclusão: Como o orçamento atual da CPER para a Qualificação Profissional é de cerca de 50
milhões – praticamente 1/10 (um décimo) do que o necessário para atender todas as solicitações, somos
60
obrigados a ESCOLHER a quem atender e de uma maneira DEMOCRÁTICA, realizar um corte LINEAR
de forma a tentar atender as demandas mais urgentes ou mais bem justificadas.
Tal corte linear nos valores, agregado a tentativa de atender a todos de maneira igualitária nos
leva aos valores semelhantes nos diferentes processos apresentados. Claro que ainda temos outros
fatores a considerar, como ainda será demonstrado.
Este é somente um exemplo – e dos mais simples – devemos considerar as qualificações mais
complexas, em um quadro econômico regional também bastante complexo, como é o caso do Estado de
São Paulo.
61
como os Equipamentos e Instrumentos que os profissionais desta Ocupação utilizam em seu dia a dia
profissional.
O quadro abaixo mostra o exemplo da Ocupação: Mecânico de Manutenção de Máquinas Industriais:
Outras normativas fundamentais são as normas da ABNT que possuem amparo legal quanto a quesitos
técnicos e procedimentos. As normas NR do Ministério do Trabalho também devem ser cumpridas, pois
determinam a Segurança e a Medicina no Trabalho.
Ainda existem outras dezenas de normas e leis a serem seguidas na formatação do PEQ – para
tanto a CPER disponibiliza o Manual para Novos Projetos – Cumprindo a Legislação.
É de responsabilidade dos Técnicos da CPER, durante a elaboração do TR, a perfeita adequação
da legislação aqui apresentada e as ações do PEQ nas diferentes regiões Administrativas do Estado de
São Paulo, levando em consideração o Foco Econômico de cada uma dessas Regiões. Para tanto,
62
utilizam-se os dados do IBGE, bem como as informações formatadas pelo Observatório do Emprego da
SERT SP e do SEADE:
A presente publicação, Ocupações de referência para o
Programa Estadual de Qualificação, oferece ao gestor público estadual
e municipal subsídios para definição e priorização de cursos de
qualificação nos municípios paulistas. Para cada município são
apresentadas as 20 ocupações com mais empregos formais em 2009,
segundo a Relação Anual de Informações Sociais – Rais, as que se
revelaram mais dinâmicas na criação de postos de trabalho entre 2006
e 2009, em termos de variação relativa e absoluta, e as ocupações
mais pretendidas pelos trabalhadores e aquelas com maior oferta de
vagas pelas empresas entre 2009 e 2010, segundo dados do sistema
eletrônico de intermediação de mão de obra da Sert, o Emprega SP.
63
Composta por representantes das três esferas da Administração Pública, sob a coordenação da
Receita Federal do Brasil, a Subcomissão é responsável pela definição e atualização das subclasses
CNAE, bem como sua disseminação e orientação aos órgãos que a adotam.
Cabe ao IBGE, e mais especificamente à equipe de classificação que atua na Coordenação das
Estatísticas Econômicas e Classificações da Diretoria de Pesquisas, a responsabilidade do
desenvolvimento, manutenção e disseminação dos instrumentos centrais da classificação, incluindo a
publicação das notas explicativas, a atualização do banco de descritores no nível das subclasses, a
gestão do aplicativo Pesquisa CNAE, além da operação da Central de Dúvidas.
A tabela seguinte mostra a complexidade das Áreas Econômicas quando mostra que existem 21 grandes
categorias e 1301 subclasses dessas categorias. Este é o “universo” que o PEQ pretende atender no nível
econômico.
64
Importante observar o número destacado na parte superior da tabela acima: 1301 subclasses das
21 Grandes Categorias Econômicas da Classificação Nacional de Atividades Econômicas, ou seja, além
das milhares de ocupações descritas na CBO, ainda temos que avaliar as 1.301 subclasses econômicas,
fonte para tomada de decisões na formatação do PEQ.
Uma das exigências mais recentes é com relação à Lei de Resíduos Sólidos do Ministério do Meio
Ambiente. Os programas dos cursos devem tratar das ações previstas nesta lei, orientando para o seu
cumprimento.
65
Como tentamos demonstrar, são muitos os fatores a serem considerados na formatação
adequada do PEQ. Podemos relembrar:
- Demandas por Tipologia da Qualificação;
- Demandas por Quantidade – avaliação das reais necessidades;
- Foco Econômico da Região a ser contemplada;
- Distribuição, análise e orientação por Regiões Administrativas e suas Economias;
- Estudos de Mercado de Trabalho – Observatório do Emprego;
- Adequação à CBO – Conteúdo Programático, Laboratórios, etc.;
- Adequação a Classificação Nacional de Atividades Econômicas;
- Adequação à ABNT, NR, Lei de Resíduos Sólidos – Conteúdo Programático;
- Adequação ao ORÇAMENTO;
Uma das formas que a CPER (nesta administração) encontrou para minimizar os erros e aumentar
a chance de sucesso na coleta das informações foi desenvolver os Manuais para Apresentação de Novos
Projetos. Com mais de 200 páginas no total, disponibilizado em CD para aqueles que buscam a SERT SP
com interesse em apresentar suas Demandas de Qualificação Profissional:
66
É sempre importante relembrar que o Estado de São Paulo possui 645 Municípios, sendo que uma grande
parte destes possui ―características de Estado‖ se comparados em termos de população, orçamento,
dimensão, etc. Mostramos o Mapa para melhor visualizar:
67
6.8.4. O PEQ como um “TODO”
Ainda com relação ao Orçamento, como não temos o recurso disponível para atender toda a
Demanda é feito um corte LINEAR em todas as ações por Setor Econômico, visando a priorizar
igualitariamente a todos.
Por exemplo, para o Setor da Construção Civil, se tivéssemos todo o recurso necessário, os processos
teriam os seguintes valores aproximados:
R$10.000.000,00 para Municípios onde o foco é a Alvenaria Estruturada, ou seja, pequenas e
médias construções e,
R$15.000.000,00 para Municípios onde o foco é a Alvenaria Racionalizada, ou seja, grandes
construções.
6.8.5. As Instituições:
Podemos afirmar que:
Não existe uma Instituição que tenha Sedes ou Subsedes nos 645 Municípios do Estado de São
Paulo;
Quanto maior a exigência em relação à quantidade de Municípios a serem atendidos, maior será o
valor médio da hora/aula/aluno;
Se restringirmos a quantidade de Municípios imaginando o deslocamento dos alunos para aqueles
onde houvesse uma sede da Entidade, o Valor do projeto seria IMPRATICÁVEL;
Na subdivisão dos Municípios por semelhanças: econômica, de necessidade de tipo de curso,
tamanho da demanda, entre outros, consideramos que a Entidade contratada faça ―parcerias‖ para a
execução do Contrato, como a utilização de Escolas, Espaços e até mesmo Locações (que são
apresentadas nas planilhas orçamentárias constantes no Plano de Trabalho avaliado em cada processo).
As Garantias de Execução e a Supervisão deverão resguardar o Estado de possíveis
irregularidades ou ônus por não cumprimento dos contratos.
7. LEGISLAÇÃO
Articulação dos Instrumentos de Planejamento
A Secretaria de Planejamento e Gestão, a partir da progressiva integração entre os três
instrumentos de planejamento público, o Plano Plurianual - PPA, a Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO
e a Lei Orçamentária Anual - LOA pretende contribuir para a evolução e aperfeiçoamento da gestão
pública.
O PPA pode ser considerado a consolidação de uma visão unificada em relação aos problemas,
prioridades e estratégias do Governo do Estado de São Paulo, embutindo uma proposta de trabalho
conjunto de todas as suas instâncias, para o período de quatro anos. Mapeia os objetivos estratégicos de
cada pasta, bem como a definição de suas prioridades e metas ao longo desse período. A Lei de Diretrizes
68
Orçamentárias (LDO) feita para o período de um ano, aponta as prioridades na alocação dos recursos e a
Lei Orçamentária, também anual, define os valores para as ações por grupos de despesas e controla o
valor total por programas.
Legislação Orçamentária
Natureza_(atualizada).
Decreto nº 61.061, de 16 de janeiro de 2015 - Fixa normas para a execução orçamentária e financeira do
o Decreto nº 60.066, de 15 de janeiro de 2014 - Fixa normas para a execução orçamentária e financeira do
exercício de 2014.
o Anexo III da Portaria Conjunta CAF-CEDC-CO nº 1, de 17 de janeiro de 2014.
69
o PPA
PPA 2016-2019
O Governo contribui com a melhoria da qualidade de vida das pessoas que moram no Estado de
São Paulo, realizando grandes obras, como novos hospitais, escolas e linhas de metrô, e ofertando aos
cidadãos serviços públicos como, por exemplo, o ensino fundamental e médio e os atendimentos de
saúde, tais como cirurgias, internações e transplantes.
A construção dessas grandes e importantes obras e a prestação de serviços públicos mais ágeis e
com mais qualidade exigem antes de tudo planejamento. Para viabilizar tudo isso, o Governo elabora um
plano chamado Plano Plurianual (PPA).
70
O PPA é uma Lei que define, para um período de quatro anos, as diretrizes e os objetivos
estratégicos de Governo e os programas governamentais, com metas para cada área de atuação:
educação, saúde, saneamento, habitação, transportes, energia, entre outras.
Por meio de seus programas, a lei do PPA vincula as prioridades de Governo aos orçamentos de
cada ano. Os programas indicam o que as Secretarias pretendem fazer e quanto isso vai custar e
mensuram os avanços por meio de indicadores.
Para o PPA 2016-2019, os programas serão elaborados , com base no Orçamento por Resultados
(OpR). Esta é a metodologia adotada pelo Governo do Estado de São Paulo para elaborar, executar e
avaliar os programas com foco nos resultados almejados pelo Governo, conforme Decreto nº 61.174, de
18 de março de 2015, Art. 3º, § 2º.
71
Em linhas gerais, funciona assim:
O Governo projeta a mudança que quer promover na sociedade. As Secretarias de Estado e suas
entidades vinculadas planejam como produzir essa mudança por meio de seus programas e, então,
estimam os recursos necessários para atingir o resultado pretendido.
Assim, o Governo utiliza com mais eficiência os recursos provenientes dos impostos pagos pelos
cidadãos e, em contrapartida, oferece à população do Estado de São Paulo serviços públicos mais ágeis e
com mais qualidade.
BASE LEGAL
Os instrumentos legais que fundamentam a existência de Plano Plurianual são o ponto de partida para a
compreensão da sua importância. Constituição Federal Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo
estabelecerão:
I - o plano plurianual;
§ 1º - A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e
metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as
relativas aos programas de duração continuada.
72
§ 2º - A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública
federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração
da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de
aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
§ 5º - A lei orçamentária anual compreenderá: I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus
fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas
pelo Poder Público; II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou
indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;
§ 7º - Os orçamentos previstos no § 5º, I e II, deste artigo, compatibilizados com o plano plurianual, terão
entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional. § 9º - Cabe à
lei complementar:
§ 3º - As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem
ser aprovadas caso:
§ 4º - As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas quando
incompatíveis com o plano plurianual.
§ 6º - Os projetos de lei do plano plurianual, das diretrizes orçamentárias e do orçamento anual serão
enviados pelo Presidente da República ao Congresso Nacional, nos termos da lei complementar a que se
refere o art. 165, § 9º.
Constituição Estadual Art. 174 - Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão, com observância dos
preceitos correspondentes da Constituição Federal:
I – o plano plurianual
§ 1º - A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e
metas da administração pública estadual para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as
relativas aos Programas de duração continuada.
73
§ 2º - A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública
estadual, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração
da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de
aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
§ 2º - As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas quando
incompatíveis com o plano plurianual.
§ 1º - Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem
prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize sua inclusão, sob pena de crime de
responsabilidade.
Art. 5º - O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a
lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei complementar:
§ 5º - A lei orçamentária não consignará dotação para investimento com duração superior a um exercício
financeiro que não esteja previsto no plano plurianual ou em lei que autorize sua inclusão, conforme
disposto no § 1º do art. 167 da Constituição.
Art. 15 - Serão consideradas não autorizadas, irregulares e lesivas ao patrimônio público a geração de
despesa ou assunção de obrigação que não atendam o disposto nos arts. 16 e 17. Art. 16 - A criação,
expansão ou aperfeiçoamento da ação governamental que acarrete aumento da despesa será
acompanhado de: ...II – declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação
orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e compatibilidade com o plano plurianual e com a
lei de diretrizes orçamentárias.
Art. 17 - Considera-se obrigatório de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida
provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por
período superior a dois exercícios. ...
§ 4º - A comprovação referida no
74
§ 2º, apresentada pelo proponente, conterá as premissas e metodologia de cálculo utilizadas, sem prejuízo
do exame de compatibilidade da despesa com as demais normas do plano plurianual e da lei de diretrizes
orçamentárias. A LRF (Lei de Responsabilidade fiscal) trata ainda da questão da transparência da gestão
fiscal em seus artigos 48 e 49. Art. 48. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será
dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de
diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da
Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos.
Parágrafo único. A transparência será assegurada também mediante:
III – adoção de sistema integrado de administração financeira e controle, que atenda a padrão mínimo de
qualidade estabelecido pelo Poder Executivo da União e ao disposto no art. 48-A. Art. 48-A. Para os fins a
que se refere o inciso II do parágrafo único do art. 48, os entes da Federação disponibilizarão a qualquer
pessoa física ou jurídica o acesso a informações referentes a:
I – quanto à despesa: todos os atos praticados pelas unidades gestoras no decorrer da execução da
despesa, no momento de sua realização, com a disponibilização mínima dos dados referentes ao número
do correspondente processo, ao bem fornecido ou ao serviço prestado, à pessoa física ou jurídica
beneficiária do pagamento e, quando for o caso, ao procedimento licitatório realizado;
II – quanto à receita: o lançamento e o recebimento de toda a receita das unidades gestoras, inclusive
referente a recursos extraordinários. Art. 49. As contas apresentadas pelo Chefe do Poder Executivo
ficarão disponíveis, durante todo o exercício, no respectivo Poder Legislativo e no órgão técnico
responsável pela sua elaboração, para consulta e apreciação pelos cidadãos e instituições da sociedade.
Parágrafo único. A prestação de contas da União conterá demonstrativos do Tesouro Nacional e das
agências financeiras oficiais de fomento, incluído o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
Social, especificando os empréstimos e financiamentos concedidos com recursos oriundos dos
orçamentos fiscal e da seguridade social e no caso das agências financeiras, avaliação circunstanciada do
impacto fiscal de suas atividades no exercício.
75
LDO – Lei nº
2015 R$ 70.734.519,00
15.549/2014
2012 - 2015
LEI N° 14.925
LOA - Lei nº 15.646 R$ 70.734.519,00
LDO- Lei nº R$
PPA 2016
LOA - Lei nº R$
LDO – Lei nº R$
2017
LOA - Lei R$
LDO – Lei R$
2018
LOA - Lei nº R$
O Plano Pluri Anual 2016 - 2019 é uma lei que define, para um período de quatro anos, as
diretrizes e os objetivos estratégicos de Governo e os programas governamentais, com
A leitura
paraque podemos
área defazer do gráfico acimasaúde,
é que asaneamento,
Ação 11.333.2302.4230 foi prevista no PPA
metas cada atuação: educação, habitação, transportes,
2012/2015, continua no PPA 2016/2019 como contínua, ou seja, está presente nas LOAs de 2016 a 2019.
energia, entre outras.
fonte: Secretaria de Planejamento e Gestão do Estado de São Paulo
de Vagas em Qualificação
de Vagas em Qualificação
Profissional em 10% do
Profissional em 10% do
Profissional em 10% do
Orçamento de 2016
Orçamento de 2017
Orçamento de 2018
78
10. Disponibilizar a todos os alunos/treinandos matriculados: material didático, material de consumo e
equipamentos de boa qualidade necessários para as aulas técnicas, (origem comprovada e de preferência
produzida no território brasileiro) para uso em sala de aula durante a execução dos cursos.
11. Fazer constar em todos os formulários, cartazes, folhetos, anúncios e matérias na mídia, bem como no
material didático, livros, apostilas, certificados, relatórios, vídeos e em outros meios de divulgação, a
identificação do Estado de São Paulo através do brasão, conforme norma estadual a ser fornecida por
esta Secretaria.
12. Disponibilizar corpo técnico (coordenadores, pesquisadores, consultores pedagógico-técnicos e
instrutores) capacitado para a realização dos cursos, encaminhando obrigatoriamente a esta Secretaria a
comprovação da formação do responsável técnico e corpo docente.
13. A Instituição deverá atentar quando da contratação de prestadores de serviços autônomos para a
execução dos cursos, onde os mesmos deverão ser inscritos (Prefeituras) e recolher as devidas taxas
junto ao INSS, ISSQN, FGTS, IRRF.
14. A Instituição não poderá, em hipótese alguma, iniciar os cursos antes da assinatura do devido contrato
com a SERT e respectiva publicação no Diário Oficial, bem como iniciar com turmas incompletas sem a
devida autorização da SERT.
15. A Instituição não poderá remanejar turmas cujas situações estiverem em andamento.
16. Ocorrendo diferenças com um número menor de alunos em relação ao total proposto pelo Plano de
Trabalho, implicará em desconto com a devolução financeira por parte da instituição:
16.1. Será caracterizado como EVASÃO o treinando que frequentar mais de 25% e menos de 75% do
curso. Será considerado CONCLUINTE o aluno que obtiver acima de 75% de frequência;
16.2. Os treinandos que frequentarem menos de 25% serão caracterizados como DESISTENTES e não
poderão ser inclusos na Relação de Alunos Matriculados, e nem no Diário de Classe.
16.3. Caso o número de vagas não seja atendido em sua totalidade, o cálculo da EVASÃO será efetuado
mediante o número de treinandos inscritos nas turmas em questão.
17. Remeter à SERT, quando solicitada, qualquer informação técnica ou financeira, conforme estabelecido no
Plano de Trabalho;
18. Participar, quando convocada, dos eventos que permitam transparência do processo de execução dos
cursos de qualificação profissional, especialmente fóruns locais, oficinas técnicas, congressos, salas de
vídeo conferência, entrevistas, entre outros.
19. Realizar a avaliação ensino-aprendizagem dos treinandos e fornecer CERTIFICADO DE CONCLUSÃO,
constando em seu verso a carga horária e o conteúdo programático do curso, conforme modelo próprio
definido e assinado pela SERT. Apresentar OBRIGATORIAMENTE, à SERT, LISTAS ASSINADAS pelos
treinandos comprovando o recebimento do Certificado. (Obs.: Conferir os treinandos constantes nos
Diários de Classe com a Lista de Certificação).
79
20. Manter sob guarda da Instituição, toda documentação comprobatória da execução Física e Financeira,
para possível verificação por parte da SERT e outros órgãos competentes, quando se fizer necessário, por
um período mínimo de 05 (cinco) anos.
21. Não poderá haver qualquer ônus para o aluno na realização do curso (salvo em situações em que este
não possa receber o auxílio transporte e então deva arcar com esta despesa, sendo esta a única situação
prevista).
22. Todo o corpo docente deverá ser selecionado e, integralmente, remunerado pela CONTRATADA, sendo
de sua exclusiva responsabilidade todos os impostos, taxas, encargos trabalhistas, previdenciários,
securitários, fiscais e comerciais decorrentes da execução dos serviços objeto do contrato.
Impende ressaltar que a não observação das orientações e dos itens elencados, implicará em
prejuízo à própria Instituição, podendo ensejar rescisão contratual. O repasse financeiro estará
diretamente vinculado ao cumprimento das determinações e disposições supramencionadas.
Com cerca de 220 mil habitantes em uma área de apenas um quilômetro quadrado na periferia sul
de São Paulo, a "cidade" de Heliópolis é uma selva de barracos que podem ter até quatro ou cinco
andares.
Em uma tarde típica, as ruas de Heliópolis são tomadas por homens instalando sistemas de som
80
automotivo, mulheres vendendo coxinhas recém fritas, irmãos dando um trato no visual na barbearia da
rua. À noite, gente de toda a favela vêm para beber, comer e dançar ao som de funk e rap que sai das
caixas de som que tomam os porta-malas dos carros.
A economia da favela não parou, graças a milhares de migrantes que deixaram regiões pobres do
País em busca de trabalho na capital paulista.
Eles recomeçam a vida como cozinheiras, porteiros, domésticas ou operários. Não raramente,
recebem menos que o salário mínimo (R$ 29,33 por dia), uma vez que a maioria recebe em dinheiro vivo,
sem vínculo formal.
Os dois anos de severa recessão, somados a um aumento no custo de vida, levaram membros
das classes mais baixas da população a virar empreendedores. Foi a forma que eles encontraram para,
como eles dizem, "colocar leite na geladeira".
Jamille Campos, 29, é uma dessas empreendedoras. Após trabalhar três anos como faxineira em
uma pequena fábrica de silício para um patrão abusivo, ela decidiu ser a própria chefe.
Por anos, Jamille vendeu lanches e doces para complementar a renda, e queria expandir o menu para
sanduíches de grelhados. Ela e o marido, Andeilson Araújo, compraram então uma nova geladeira e uma
pequena fritadeira. Pagaram um vizinho para transformar a frente da casa em uma fachada de comércio.
No meio do ano passado, ela abriu o trailer de lanches, lucrando, em média R$ 1.200 por mês.
Quatro horas de trabalho durante a hora do rush rendem mais que a jornada completa como faxineira.
"Não temos ambição de riqueza", ela diz. "Ganhamos o bastante para pagar as despesas e
comprar para a nossa filha o que ela quer."
Grande parte dos chefes de família de Heliópolis são mães ou avós que mantêm três – por vezes,
quatro – empreendimentos. Após voltar do trabalho, essas mulheres revendem produtos de beleza para
amigos ou salões de beleza, vendem bolos na porta de casa, costuram e até criam produtos de limpeza
orgânicos.
Enquanto a recessão força fábricas a demitirem e classes mais ricas a reduzirem o consumo,
muitas, como Jamille Campos, focam em criar oportunidades econômicas dentro da comunidade.
81
De acordo com um estudo conduzido em todo o País, 40% dos moradores de favelas querem abrir
o próprio negócio. A média nacional é de 23%. Entre os empreendedores, 51% são mulheres, e 73% se
identificam como negros ou pardos.
"Classes mais pobres sempre correram riscos", afirma o responsável pelo estudo, Dorival Mata
Machado, presidente do Instituto Data Popular. "Elas não têm medo da recessão ou da dívida inerente ao
empreendedorismo, uma vez que já estão acostumados a viver com pouco ou quase nada. A classe
média, contudo, está acostumada com o conforto de ter uma poupança", compara.
Da favela à novela
Investidores têm começado a notar o potencial econômico das favelas. Dino Oliveira, 48, que se
considera como membro da elite, é um dos quatro investidores na construção do primeiro shopping de
Heliópolis. O que era uma fábrica de papel abandonada vai virar um espaço para cem lojas (tocadas por
residentes locais), brinquedoteca e uma praça de alimentação.
"A periferia urbana tem um imenso potencial de consumo, mas os investidores só notaram isso
agora", afirma Oliveira, dono de conjuntos comerciais no centro da cidade. "Enquanto bairros nobres e de
classe média estão saturados de prédios comerciais, eles ainda estão em falta nas favelas."
Apesar de ainda haver muito preconceito em relação a favelas, Oliveira acredita que a imagem
dessas comunidades mudou após as novelas I love Paraisópolis e Babilônia, centradas nas favelas.
"De repente, as favelas entraram em nossas salas", afirma Oliveira. "Gente que temia favelas agora diz
que pode haver algo a ser descoberto ali."
Oliveira afirma que o valor do metro quadrado em Heliópolis subiu de R$ 2 mil reais para R$ 5 mil
no ano passado. Enquanto isso, o mercado imobiliário estagnou em partes mais ricas da cidade. O aluguel
de um espaço comercial não sai por menos de R$ 120 o metro quadrado – mas o preço deve quase
dobrar até 2019.
Valorização imobiliária
Viver em Heliópolis não é mais tão barato. A favela foi urbanizada, recebe água e eletricidade e
está conectada à cidade por meio de linhas de ônibus e metrô. Quem quer alugar uma moradia de um
quarto vai pagar pelo menos 800 reais – o dobro do preço praticado na Paraisópolis, a maior favela de
São Paulo. E isso é sem considerar as contas água, luz e internet.
"Por falta de meios para alugar um espaço extra, muita gente está transformando a própria
cozinha em restaurante, e salas em lojas", afirma Angela Ferreira, presidente da Coopersol, uma
cooperativa de economia solidária local.
O Brasil começa a olhar para as suas favelas. Com isso, talvez o País possa aprender algumas
lições de negócios. Por Katherine Jinyi Li, no Plus55.
Matéria 01:
Com mais de 200 mil habitantes, a comunidade de Heliópolis é considerada a maior de São Paulo
e a segunda do País. Atualmente, o bairro passa por transformações em várias áreas, como urbanização,
construção de moradias, eliminação de áreas de riscos e saneamento básico, entre outras.
A área social, que envolve educação e empregabilidade, também está recebendo atenção
especial. Por intermédio da Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho, foram disponibilizadas 450
vagas para cursos de qualificação profissional. Os moradores de Heliópolis puderam escolher entre os
seguintes cursos: técnico de vendas, atendimento e recepção e auxiliar administrativo. A
profissionalização faz parte do Programa Estadual de Qualificação Profissional (PEQ), do governo de São
Paulo.
―A desigualdade social no Brasil é espantosa e sabemos que os maiores índices de desemprego
são encontrados em comunidades de baixa renda‖, a qualificação profissional possibilita que o trabalhador
desempregado volte mais rápido ao mercado de trabalho.
De acordo com o ex-presidente do MSTI e articulador do processo, Maksuel Costa, os estudantes
receberam uma bolsa-auxílio de R$ 330. Ele explica que a qualificação vai atender a uma demanda da
comunidade. “Muita gente está com dificuldade de retornar ao trabalho porque não possui nenhum curso
técnico. Agora, eles têm a chance de se qualificar e ter um diferencial”, ressaltou.
O Programa Estadual de Qualificação Profissional (PEQ) é voltado para pessoas maiores de 16
anos, porém, a faixa etária dos alunos está entre 30 e 59 anos. Geralmente, pessoas que não concluíram
o ensino fundamental. Os cursos foram definidos de acordo com os segmentos com maior demanda e
83
atendem cidadãos que estão no auge da capacidade produtiva, têm grandes responsabilidades familiares
e menos chance de voltar para a escola.
As aulas têm carga horária de cerca de 160 horas. Estão divididos em habilidades gerais (40
horas) – com reforço do ensino básico (português, matemática, conhecimentos gerais e cidadania) – e em
habilidades específicas (120 horas), com aulas teóricas e práticas sobre a profissão.
Ao se formarem, os alunos foram encaminhados aos Postos de Atendimento ao Trabalhador
(PAT) ou para o Programa Time do Emprego, que tem como objetivo auxiliar a inserção ou retorno ao
mercado de trabalho.
Fonte: Imperador Press
84
Uma das formaturas dos Cursos de Qualificação Profissional
Aula inaugural onde foram apresentadas as normativas dos Cursos de Qualificação Profissional, bem
como a distribuição dos alunos em horários, salas e turmas.
Matéria 02:
Em complemento, o secretário José Luiz Ribeiro, deixou palavras de incentivo aos participantes.
“Hoje, vocês têm uma oportunidade ímpar de se qualificarem e irem para o mercado de trabalho mais
preparados. Encarem essa oportunidade com garra e força de vontade, pois os frutos desses esforços
virão. Contem conosco”.
Histórias de luta
Maria Helena, 31 anos, saiu do nordeste para tentar a vida em São Paulo. Diante da dificuldade de
entrar no mercado de trabalho, a nova estudante decidiu correr atrás de qualificação. “Quando eu soube
do curso fiquei ansiosa e feliz, pois há tempos que quero voltar a estudar, mas não tinha recurso para
isso”. Maria Helena sobrevive graças à ajuda do marido que atualmente é o único trabalhador ativo do lar.
“Meu marido que banca todas as despesas da nossa casa e o desejo que tenho é de um dia poder ajudá-
lo. Tenho fé que depois desse curso, eu vou conseguir”, conta Maria.
O PEQ
86
O PEQ foi lançado em junho de 2008. Ele busca capacitar o aluno para aumentar suas
possibilidades de inserção no mercado de trabalho. Os cursos têm carga horária de 160 horas. Estão
divididos em habilidades gerais – com reforço do ensino básico (português, matemática, conhecimentos
gerais e cidadania) – e em habilidades específicas, com aulas teóricas e práticas sobre a profissão. Os
participantes que não possuem renda recebem bolsa-auxílio e auxílio-transporte. No ano passado o
programa qualificou 3.090 trabalhadores, em 18 municípios
Desde o início deste ano, o PEQ realizou turmas em diversas regiões e municípios do Estado,
entre eles, Campinas, Araras, Indaiatuba, Jundiaí, Monte Mor, São Pedro, Várzea Paulista, Itapeva, Itaí,
Piraju, Sorocaba, Itu, Cajamar, Embu das Artes e Embu Guaçu.
Ana Silvestre
Assessoria de imprensa da Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho (SERT)
ARTIGO 01:
'Classe média' da favela de Heliópolis alterna conforto, dívidas e dificuldade
Paulo Toledo Piza e Tatiana Santiago Do G1 SP
Valdeci Gasparino reformou a casa, comprou eletrodomésticos e investe
na educação dos filhos. O morador de Heliópolis, no entanto, enfrenta
dificuldades para pagar as dívidas do cartão (Foto: Paulo Toledo Piza/G1)
O promotor de vendas Valdeci Gasparino, de 41 anos, vive com conforto
em uma casa com dois andares, TV de LCD, carro zero, mas luta contra as
dívidas que acumulou no cartão de crédito. Já sua vizinha, a aposentada Maria
José Marques, de 72 anos, paga as contas com dificuldade. Ambos se encaixam
no novo critério de classe média definido pelo governo, mas suas famílias vivem
realidades opostas em Heliópolis, segunda maior favela de São Paulo.
Segundo estimativa do G1, com base em dados do Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), 56,4% das famílias que vivem em favelas da cidade de São Paulo já fariam parte da nova
classe média brasileira. Outros 4% dos domicílios seriam de classe alta na capital paulista.
A Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República considera classe média
famílias "com baixa probabilidade de passarem a ser pobres no futuro próximo", com renda per capita entre R$
291 e R$ 1.019 por mês.
No total, estima-se que o Brasil tenha 104 milhões de pessoas na classe média, o que representa
53% da população. Segundo os critérios da secretaria, quem vive com mais de R$ 1.019 por mês pertence à
classe alta.
Nos chamados aglomerados subnormais - favelas, invasões, grotas, comunidades, baixadas ou vilas-
pelo menos metade dos domicílios já estaria na classe média.
Com 41,1 mil moradores em 12,1 mil domicílios, Heliópolis, Zona Sul da cidade, é um deles. Em
tamanho, perde apenas para Paraisópolis, onde moram 42,8 mil moradores em mais de 13 mil residências.
Gasparino, que está há 33 anos na comunidade, conta que, aos 8 anos, foi morar com os pais em um
barraco na favela. "Era numa área de risco, não tinha nada. A luz era puxada do poste, água era buscada num
lugar com tambor. Nem tinha esgoto. Nem lugar para lavar roupa."
Anos depois, beneficiada por programas habitacionais, a família foi viver na casa atual. Primeiro só com
dois cômodos em um terreno de 118 metros quadrados. Com o tempo, Gasparino passou a juntar dinheiro para
reforma. Agora, a casa tem dois andares, cinco cômodos em cada. A meta do promotor de vendas é construir
mais um andar.
Não que a gente não queira pagar [as dívidas], é que as condições chegam num limite que ou você
come ou paga a conta"
87
Endividado
Com os avanços, Gasparino, que não tem ensino superior completo, conta também que hoje consegue
dar importância aos estudos dos filhos.
A filha de 22 anos está prestes a se formar em Administração em uma instituição particular. O filho, de
17 anos, deve entrar na faculdade no ano que vem.
Gasparino, no entanto, terá de vencer um inimigo comum a boa parte da classe média brasileira: a
dívida no cartão de crédito. Após trabalhar anos e anos, ele afirma ter conseguido verba suficiente para comprar
eletrodomésticos de ponta, como netbook, TV de LCD de 42 polegadas, sistema de som e carro zero quilômetro,
mas diz que estourou o limite de três cartões.
"Você começa com uma coisa pequenininha, vai crescendo e acaba perdendo o controle, não tendo
condições de pagar", diz o morador.
Apesar da renda de sua família girar em torno de R$ 4 mil mensais, a dívida parece estar longe de
acabar, principalmente por conta dos juros. "Não que a gente não queira pagar, é que as condições chegam
num limite que ou você come ou paga a conta", completa.
Diariamente ele trabalha oito horas. Sua mulher chega a ficar 12 horas em uma gráfica onde atua como
colaboradora. Para relaxar, sai para jantar com a família, pede uma pizza ou viaja com amigos. "Como não pago
aluguel, dá para alugar uma casa na praia e passar um feriado, com direito a churrasco e tudo o mais", conta.
Aposentada, Maria depende do SUS para cuidar da saúde e
paga com dificuldades as contas de água e luz da casa onde vive (Foto:
Paulo Toledo Piza/G1)
Mesmo com as dificuldades, ele diz que fez amigos e criou dois
filhos sem temer a violência. "Acredito que é mais perigoso hoje em dia
morar no Morumbi ou em bairros mais nobres do que viver aqui.
Bandidagem está em todos os lugares, mas não vai mexer com quem
está aqui dentro."
'Não tem vida mansa'
A aposentada Maria José Marques, de 72 anos, também está na classe média definida pelo governo,
mas vive realidade diferente.
Ao contrário do vizinho, ela não tem plano de saúde e depende do SUS para cuidar de um problema
que tem no coração. O único luxo é um computador.
A renda da casa gira em cerca de R$ 2,4 mil, o suficiente para manter, com dificuldade, a idosa, seu
marido, dois filhos e dois netos. Em termos per capita, seria de R$ 400, um pouco acima dos R$ 291 que
delimitam a classe média.
Assim como a família de Gasparino, Maria José chegou a Heliópolis há mais de 30 anos, de
Governador Valadares, em Minas Gerais. Ela também foi beneficiada por programas habitacionais.
A gente não tem vida mansa. Vive com dificuldade, mas vamos vivendo"
Com o estudo que teve, ela conta que aprendeu a ler pouco, mas não a escrever. As oportunidades de
emprego se limitaram a vagas com salário baixo.
Com seis filhos crescendo e os dois cômodos de casa cada vez mais ocupados, ela diz que decidiu
sacrificar parte da felicidade. "Eu era auxiliar de limpeza de uma empresa onde eu amava trabalhar. Mas pedi
para que me mandassem embora, para conseguir dinheiro para arrumar os quartinhos para dormir".
Quando os filhos chegaram à adolescência, abandonaram os estudos para ajudar na renda de casa.
Com o tempo, os filhos foram saindo e os ganhos, diminuindo. Hoje, ela consegue viver com auxílio de uma das
filha com quem divide o teto. "Ela que paga as contas de água, de luz. Sempre com dificuldade, mas dá um jeito.
A gente não tem vida mansa. Vive com dificuldade, mas vamos vivendo."
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Para se divertir, Maria José Marques diz que gosta de ir à missa. Semanalmente ela caminha até uma
igreja perto de casa, onde ouve o sermão do padre, comunga e conversa com amigas. Questionada se sonha
com algo, disse que gostaria de ver a sala com piso de ladrilho, o telhado mais firme, além de outras
modificações na casa. "O que mais quero é renovar minha casinha. Eu penso: 'Será que vou morrer deixando
minha casinha desse jeito?'"
Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), também conhecida como Grande São Paulo, é
a maior região metropolitana do Brasil, com cerca de 21,2 milhões de habitantes, e uma das dez regiões
metropolitanas mais populosas do mundo. Reúne 39 municípios do estado de São Paulo em intenso
processo de conurbação. O termo refere-se à extensão da capital paulista, formando com
seus municípios lindeiros uma mancha urbana contínua. Ela foi instituída por uma lei federal de 1973. No
entanto, sua existência legal e política dependia da aprovação de uma lei estadual específica, de acordo
com a Constituição Federal de 1988, no 3.º parágrafo do artigo 25, que atribuiu aos Estados a
responsabilidade pela criação das regiões metropolitanas.
89
Outras regiões próximas a São Paulo são também regiões metropolitanas do estado,
como Campinas, Baixada Santista, Vale do Paraíba e Sorocaba; outras cidades próximas compreendem
aglomerações urbanas em processo de conurbação, como Jundiaí.
O chamado Complexo Metropolitano Expandido, megalópole da qual a Grande São Paulo faz parte,
ultrapassa os 32,2 milhões de habitantes, aproximadamente 75% da população do estado. As regiões
metropolitanas de Campinas e de São Paulo, são interligadas pela aglomeração Urbana de Jundiaí, e
formam a primeira macrometrópole do hemisfério sul, unindo 72 municípios, que juntos abrigam 12%
da população brasileira.
Apesar de mais emprego formal, 40% dos moradores de favelas querem empreender
Estudo mostra que 53% dos moradores de favelas têm emprego com carteira assinada, 18% trabalham
como autônomos, 17% atuam na informalidade e 7% são empregadores - por Sarah Fernandes, da
VALDMIR PLATONOW/ABR
90
Política social: estudo mostra que um em cada quatro lares tem pelo menos um
morador que recebeu o Bolsa Família
São Paulo – O emprego formal é um dos principais responsáveis pela melhoria das condições de vida dos
moradores das favelas nos últimos anos, de acordo com pesquisa do Instituto Data Favela, divulgada hoje
(3) e realizada com apoio do Instituto Data Popular e da Central Única das Favelas (Cufa). Apesar disso,
quatro em cada dez moradores de favelas sonham em abrir um negócio próprio.
Deles, 51% são mulheres e 87% disseram que já tomaram alguma iniciativa para tornar viável o projeto
nos últimos 12 meses. Ao todo, 53% dos moradores de favelas têm emprego com carteira assinada, 18%
trabalham como autônomos, 17% atuam na informalidade e 7% são empregadores.
―São pessoas que passaram a ter direito a férias ou 13º, mas que não estão acomodadas nessa situação.
Exatamente por isso que querem empreender‖, afirma o presidente do Instituto Data Popular, Renato
Meirelles. ―A classe C da favela cresceu graças ao emprego formal e vai continuar crescendo graças ao
empreendedorismo. O crédito tem sido um aliado importante para que essas pessoas melhorem de vida
cada vez mais. O grande desafio é não deixar que o credito enrole a vida delas. Junto com o aumento do
consumo tem que vir um processo de educação financeira.‖
A maioria dos potenciais empreendedores (63%) quer montar o negócio na própria comunidade e 19%, em
bairro próximo. Não ter chefe é a principal vantagem para 29% dos que querem empreender. Para 22%, a
melhor coisa de um negócio próprio é ter uma fonte de renda, enquanto 20% querem ganhar mais, 11%,
fazer o que gostam, e 8% pensam em liberdade de horário.
―Parece que a geração de mais de 20 milhões de empregos formais nos últimos 12 anos ocorreu
naturalmente, mas não ocorreu. A questão da empregabilidade é um esforço do governo brasileiro‖,
afirmou a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, durante a
apresentação da pesquisa, em São Paulo.
As 12,3 milhões de pessoas que vivem em favelas movimentam R$ 68,6 bilhões por ano. Ainda assim, o
programa Bolsa Família tem papel importante na complementação de renda dos moradores de favelas: um
em cada quatro lares tem pelo menos um morador que recebeu o benefício. O índice chega a 58% em
Fortaleza, 40% em Recife e 32% em Belém.
―A economia capitalista é desigual. Há um discurso vulgar de que o pobre está consumindo e ostentando.
Não! Ostentação é aquela Avenida Paulista com Mercedes-Benz e lojas com bolsas de R$ 12 mil. Isso é
ostentação e nunca foi condenado como tal. Aí quando o favelado compra o carro do ano, faz churrasco
no fim de semana e viaja de avião é ostentação?‖, questiona o presidente da Cufa, Preto Zezé.
91
Paraisópolis: 74% dos moradores com emprego fixo trabalham no Morumbi
Prefeitura e governos estadual e federal investiram quase 500 milhões de reais em obras de saneamento,
pavimentação e edificações de moradias neste ano
Por Pedro Marcondes de Moura
A notícia logo se espalhou pelas 28 agitadas ruas de Paraisópolis. O Banco do Brasil está prestes a
operar ali. A agência representa mais uma da série de inaugurações na segunda maior favela de São
Paulo — fica atrás de Heliópolis, no Sacomã, com 120 000 moradores. ―Temos Bradesco, casa lotérica,
loja da Porto Seguro e até Casas Bahia‖, orgulha-se a estudante Juliana Gonçalves, 27 anos, que mora
desde sempre em Paraisópolis, na Vila Andrade, bairro vizinho do Morumbi. Todos os investimentos foram
feitos nos últimos dois anos.
―Estamos conversando com outras grandes empresas‖, diz Gilson Rodrigues, presidente da associação
local, sem revelar nomes. Antes de funcionar, elas precisam passar pelo crivo de um conselho de
lideranças comunitárias. ―Queremos preservar os negócios já existentes‖, explica Gilson. Há 8 000
estabelecimentos comerciais em Paraisópolis. A maioria botecos, barracas de roupas ou pequenas
mercearias sem registro de funcionamento. Existem, porém, sete lojas de material de construção, cinco
supermercados e doze padarias de médio ou grande porte. Além de 230 salões de cabeleireiro e quatro
academias de ginástica, onde parte dos 90 000 moradores cuidam do visual.
Paraisópolis nasceu nos anos 20 de um loteamento de 2 200 pequenos terrenos. Chamado de Fazenda
do Morumbi, o local permaneceu desocupado por mais de duas décadas, até ser invadido por migrantes
nordestinos, atraídos pela promessa de emprego na construção civil. Em 1970, 20 000 pessoas já
ocupavam o espaço irregularmente.
Hoje, 74% da população economicamente ativa está empregada no bairro do Morumbi ou no entorno.
Outros 21% trabalham na própria favela. Não precisam atravessar as quinze entradas que separam em
poucos metros a favela das residências vizinhas de alto padrão. A favela passa por um amplo projeto de
urbanização desde 2006. A prefeitura e os governos estadual e federal investiram quase 500 milhões de
reais em obras de saneamento básico, pavimentação de vielas e edificações de moradias neste ano.
Alguns terrenos estão sendo legalizados — 90% dos domicílios, entretanto, ainda se mantêm irregulares,
ou seja, não têm escritura nem pagam IPTU. Fios de alta tensão se entrelaçam, o que pode provocar um
curto a qualquer momento.
Os barracos, em sua maioria improvisados, feitos de madeira, não possuem rede de esgoto. Quando
chove, as vielas de barro se transformam num lamaçal, o que impede a entrada dos carros de coleta de
lixo e até de ambulâncias. ―O Grotão vive isolado de tudo. Os agentes de saúde nunca aparecem‖, diz o
auxiliar de pedreiro Rodivaldo Sousa. Outra questão de difícil resolução é o elevado número de
92
ocorrências de tráfico de drogas. A Rua Doutor Laerte Setúbal, uma travessa da Avenida Giovanni
Gronchi, é o ponto de tráfico mais famoso dali, onde garotos ricos costumam buscar crack, cocaína e
maconha.
Muitos conseguiram prosperar neste ambiente. ―Fiz a minha vida aqui. Tudo o que tenho consegui dentro
de Paraisópolis‖, conta o ex-servente de pedreiro José Francisco, dono há dezesseis anos da KI-Pizza.
Com faturamento mensal declarado de 90 000 reais, Francisco diz possuir, além da casa de quatro
andares, onde funciona o negócio, fazenda, residências alugadas, terrenos e uma caminhonete último
modelo. O segredo do sucesso, segundo ele, é trabalhar com exigência e não desmerecer a freguesia:
―Não é porque estou numa favela que vou oferecer produtos de segunda categoria.‖
Escondidas em ruas estreitas, pelo menos 22 favelas resistem em áreas nobres de São Paulo. A
falta de projetos municipais de reurbanização para núcleos de bairro faz algumas ocupações já
completarem mais de 60 anos. O número de imóveis passa de 1,6 mil, com a estimativa de que eles
abriguem pelo menos 6 mil moradores que estão no fim da fila por uma habitação popular.
Levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo, com informações da Secretaria Municipal da
Habitação, mostra que há ocupações em Vila Mariana, Campo Belo, Itaim-Bibi, Aclimação, Brooklin e Vila
Madalena, nas zonas sul e oeste. A maioria está distante de grandes avenidas e, por isso, chega a passar
despercebida. No entanto, com exceção de Jan Breughel e Brooklin 2, todas as demais estão listadas no
Plano Municipal de Habitação, com remoção prevista até 2024.
Na Favela Mauro, no Planalto Paulista, zona sul, a venda de drogas ocorre durante todo o dia e a
lista de "clientes" inclui vizinhos da comunidade. Foi lá que, há nove anos, o estudante Gustavo Pereira,
de 22 anos, comprou a cocaína que consumiu antes de matar a avó e a empregada da casa a facadas, no
mesmo bairro.
Nas comunidades mais organizadas, que têm associações de moradores, os "inconvenientes" são
evitados. "Aqui, nós temos até horários para festas. Elas só podem ocorrer entre 8 horas e 22 horas. E, de
preferência, sem tocar funk, que ninguém gosta", diz Cícera Vieira, de 37 anos, presidente da Associação
de Moradores da Favela Mário Cardim, na Vila Mariana. Cícera diz que não tem, porém, como evitar o
consumo de drogas na comunidade, embora garanta que não existe tráfico no local. As informações são do
jornal O Estado de S. Paulo.
93
MORADIA
Estudo avalia município com população acima de 20 mil; nenhuma cidade ultrapassa 75% de
habitações adequadas
Favelas chegam a 48% das cidades de SP
WAGNER OLIVEIRA da Agência Folha
A tendência de favelização não está perdoando nem o interior de São Paulo, considerado a
segunda região mais rica do país. Pesquisa realizada em 118 municípios paulistas com população acima
de 20 mil habitantes revela que quase a metade -48%- apresenta, em maior ou menor grau, habitações
em condições inadequadas.
A pesquisa verificou ainda que nenhuma das cidades pesquisadas ultrapassa o índice de 75% de
habitações em condições adequadas. Na Europa, esse percentual fica frequentemente acima de 95%.
Os critérios utilizados para a classificação dos municípios em relação à adequação das habitações foram
localização, tipo de construção e número de habitantes por cômodo. Ainda foram considerados os
aspectos ligados à infra-estrutura urbana, como asfaltamento, rede de esgoto, abastecimento de água,
coleta de lixo e iluminação pública.
O Estado tem 220 municípios com mais de 20 mil habitantes no Estado, mas apenas 118
participaram do estudo.
Oito das 14 cidades com maiores índices de habitações inadequadas estão na Grande São Paulo.
Embu-Guaçu aparece tendo apenas 1,3% de sua área urbana regularizada e adequada para a construção
de moradias.
Isso não quer dizer, no entanto, que suas habitações e prédios comerciais estejam localizados em áreas
de favela. A pesquisa estabeleceu como parâmetro dados fornecidos pelas próprias prefeituras para fazer
a classificação. Assim, não basta a cidade ter boas casas e não apresentar documentação de habite-se,
por exemplo.
Falta de moradias
Metodologia
As cidades responderam a um amplo questionário sobre diversos temas referentes à administração.
Raquel Rolnik acredita que, estatisticamente, os dados fornecidos pelos 118 municípios correspondem ao
quadro real do restante das cidades que não responderam ao questionário.
94
Os municípios que responderam têm uma população de cerca de 24 milhões de habitantes, que
representam 71,4% dos cerca de 33,7 milhões de habitantes do Estado.
A questão central do trabalho foi saber se as obrigações quanto a políticas urbanas estabelecidas pela
Constituição de 88 conseguiram explicitar o cumprimento da função social da cidade e da propriedade
urbana. Elas tiveram de criar, após a Constituição, novos instrumentos, como o Imposto Predial Territorial
e Urbano.
A pesquisa também usou dados fornecidos pela Fundação Seade e Secretaria do Estado do Meio
Ambiente, além dos censos realizados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 96 e
91.
Santo Amaro
Favela do Comando
Favela do Buté
Favela do Zóião
Levanta Saia
Favela da Laje
Favela da Chacará
Favela Edit
Brooklin e Campo Belo
Morro do Piolho
Favela Do Canão
Espraiada
Favela da Conde
Buraco Quente (Parte no Jabaquara)
Jardim Ângela
Jardim Vera Cruz
Vila do Sol
Fábio Luiz
Menininha
Jardim Guarujá (embora também considerado Capão Redondo)
Jardim Nakamura
Jardim Herculano
Jardim Aracati
Jardim Horizonte Azul
Jardim dos Reis
Morro do Índio
Rocinha
Vila Calú
Caverinha
Olaria
Kagohara
Santa Lucia
Sédinha
Vila Gilda
Jardim Thomas
Jardim Capela
Chacara São Judas/Angela
Parque Novo Santo Amaro
Fujihara
Thomas II
Piraporinha
Capão Redondo
Jardim Jangadeiro/Jardim Soraia (Abílio Cesar)
Jardim São Bento Novo
98
Jardim Letícia (Jardim Guarujá)
Parque Indepêndecia
Jardim Guarujá
Valo Velho
Morro do Índio (Jd. Jangadeiro)
Favela do Godoy
Jardim Comercial
Jardim Tres Estrelas
Jardim Imbé
Jardim Sonia Ingá
Céu Capão Redondo
Jardim Lídia (Pq. Maria Helena)
Chácara Santa Maria (Valo Velho/Jd. Guarujá)
Jardim Maracá
favela da Av. Comendador Santanna
Jardim Vaz De Lima
Favela Grissom
Av.Sabin (FUNDÃO/Morro do S (Estrada de Itapecerica, favela ao lado do METRO)
Jardim Vale das Virtudes
Jardim Marcelo
Favela do Storck
Cohab Adventista
Favela em torno da RUA DA SAFRA/AV. ELLIS MAAS
Jardim São Luís e Parque Guarapiranga
Fim de Semana
Jardim Capelinha (TAMBÉM Jd. Fim de Semana)
União Três Favelas
Jardim Ibirapuera - Jd. São Luis (Grande Jardim Ibirapuera - Salgueiro Do Campo)
Jardim Monte Azul
Campo do Cajú
Campo do Astro
Parque Figueira Grande
Parque Santo Antônio
Piraporinha
Jardim Bandeirantes
Jardim Santa Margarida
Jardim Coimbra
Jardim Regina
Jardim Maria Alice
Vila Remo
Cai Cai (Europa - JD Dulce)
Novo Santo Amaro
Favela do Jardim Boa Vista(Zona Sul)
Chácara Santana
Jardim Thomas
Jardim São Francisco (Grande Jardim São Francisco)
Jardim Sousa (Antena da Record - Av. Guarapiranga)
Pq. Guarapiranga (Rua Hicavo)
Riviera
Jardim Santa Lucia
Jardim Herculano
Parque Japão
Favelas da Antena da Record
99
Jardim Universal
Jardim Alfredo
Favelas em torno do Terminal Guarapiranga, e Guarapirão
Campo Limpo
Jardim Ingá ( morro da Lua - Ingá I )
Jardim São Roque ( Jd. Ingá II )
Rua Caruxa e Região - Vila das Belezas
Parque Arariba
Parque Regina
Jardim Novo Oriente
Jardim Catanduva
Jardim Rebouças
Jardim Das Palmas
Jardim Olinda
Jardim Campo Limpo
Jardim Paris - Satmo C. Limpo
Jardim Umarizal
Inocoop Campo Limpo
Jardim Helga
Jardim São Januario
Jardim Piracuama
Jardim Santa Efigenia
Jardim Pirajussara
Jardim Sto. Antonio ( favela ao lado do Term. João Dias - Carrefour João Dias )
Jardim Maria Virginia/ Jd.Faria Lima/ Hollanda
Cidade Dutra
Vila da Paz ( Av. Interlagos )
Jardim Iporanga
Jardim Esmeralda
Jardim IV Cetenário
Jardim Primavera
JARDIM ORION
Vila da Paz Avenida Interlagos]])
Favela Manuel de Teffé (Entre o Autódromo de Interlagos e o Rio Jurubatuba)
Favela da 20 (próxima ao Largo do Rio Bonito)
Favela da 19 (próxima ao Largo do Rio Bonito)
Cheba
Jardim Graúna
Favela do Tudo
Dilazer
Tangará
Jardim Cristal
Maraba 1
Cidade Ademar/Interlagos
Vila Joaniza: (Toda Região da Avenida Yervant Kissajikian)
Vila Missionária: (Toda Região da Avenida Yervant Kissajikian)
Vila Constancia: (Vila Joaniza)
Vila Romano: (Rua Sant'Ana x Travessa do Fernando)
Jardim São Jorge (toda região: (Avenida Eduardo Pereira Ramos)
Jardim São Carlos: (américanopolis)
Jardim Selma: (Grande Jardim Selma)
Rua Zike Tuma: (Jd. Ubirajara, Abacateiro)
Jardim Niteroi: (Rua Samuel Arnold- Jd. Maria Luiza e Ubirajara)
100
Jardim Maria Luiza: (Jd. Niteroi)
Jardim Ubirajara: (Abacateiro, Zike Tuma)
Cidade Júlia I e II: (Jardim Miriam. Jardim Luso)
Jardim Luso: (Cidade Júlia/Jd. Miriam)
Vila Clara: (Jardim miriam, Av. Cupece, divisa com Diadema)
Vila ÉLIDA: (divisa com Diadema)
Parque Primavera: (Cid. Júlia, Missionária)
Vila Império (Caixa d' Agua, Americanopolis, V.Missionária)
Favelas do Jardim Consórcio (Favelas da Subprefeitura de Cid. Ademar-Interlagos, Yervant)
Rua Guaicuri (Rua começa na Vila Missionária ao lado do sacolão do povo e termina na Cidade
Júlia)
Morro da Macumba (Favela atras do Shopping Interlagos e ao lado do Hospital Pedreira)
Favelas de toda Avenida Yervant Kissajikian (Tudo Região da Joaniza, missionária,- Cidade
Ademar)
Vila Inglesa (favela atras da Universidade Ibirapuera)
Jardim Umuarama/Vila Inglesa/Rua Do Mar e José Neves (Favela da Coreia)
Abacateiro (Jardim Ubirajara, Jardim S. Jorge)
Rua Carlos Facchina & Delfino Facchina (Favelas do Zaíra e Buraco do Sapo)
Grajaú
Jardim Novo Marilda
Jardim Sabia
Favela da ilha
Buracanã
Sussego
Morro das mandiócas
3 Corações
Jardim Campinas
Jardim Itajai
Jardim Marilda ( Região do Jardim Varginha, com algumas casas de classe média)
Jardim Varginha
Vila Boi - ( Região do Jardim Lucélia )
favela Semolina
Jardim Novo Marilda
Jardim Novo Marilda
Cantinho do Céu
Jardim São Bernardo
Beira Mar
Jardim Noronha
Cipramar
Encanto da Alegria
favela do Jardim Prainha
Jardim Gaivotas
Jardim Toca
Favela da 27
Favela do Sucupira
Jardim Azano
Jardim Eliana
Lago Azul
Mandiocal ( Região do Jardim Lucélia )
Favela da Nascente ( Região do Jardim Lucélia )
Favela 7 de Setembro
Vila Rubi
Parque Res Cocaia
101
Jardim Bororé
Jardim Novo Horizonte
Jardim Myrna
Jardim Lucélia
Grajaú
Parelheiros
Chácara Eldorado
Casa Grande
Morro do Cruzeiro
Beira Rio
Jardim Iporã
Jardim dos Álamos
Recanto Campo Belo
Vilela
Aruam
Jardim Almeida
Jardim Alviverde
Jardim Das Fontes
Jardim Do Centro
Jardim Herplin
Jardim Itaim
Jardim Juçara
Jardim Maria Amália
Jardim Maria Borba
Jardim Nova Era
Jardim Palmeiras
Jardim Paulo Afonso
Jardim Ramala
Jardim Santa Cruz
Jardim Santa Terezinha
Jardim Santa Fé
Jardim São Joaquim
Jardim Silveira
Jardim Progresso
Jardim Vera Cruz
Vila Bororé
Vila Esperança
Vila Isabel
Vila Nova Esperança
Vila Roschel
Vila Rocha
Vila Marcelo
Vinte e Cinco
Balneario Novo São José
Pedreira - Cidade Ademar
Jardim Apurá I e II: (Pilão, Colegio Mourão - Jardim Apurá)
Eldorado: ( Eldorado/mata virgem já na Divisa de Diadema )
Vila Guacuri I e II (Parque Dorotéia II/Guacuri)
Parque Dorotéia (Vila Guacuri/Estr. do Alvarenga)
Jardim Rubilene
Favelas ao redor do Céu Alverenga
Favelas do Ponto Final das Lotação Pedreira (atras do Céu Alvarenga)
Balneario São Francisco
102
Mar Paulista/Estr. do Alvarenga
Jardim Ingai - Conjunto Jardim Ingai
Parque Primavera
Pedreira
Rua Antonio do Campo
Jardim Palmares (Pedreira/Sabará)
Jardim Pantanal (Clube da Turma, Divisa de Diadema)
Jardim Santa Lucia (Vl. GuacuriI/Clube da Turma)
Socorro
Jardim 3 Marias
Região Sudeste
Comunidade Heliópolis. Ao fundo, prédios circulares desenhados por Ruy Ohtake. E mais ao fundo, a
cidade de São Caetano do Sul
Ipiranga
Heliópolis
Vila Mariana
Favela Mario Cardim
Favela Souza Ramos
Favela do Buracão I e II
Favela Coronel Luís Alves
Favela Vila Clementino
Saúde
Mauro I
Mauro II
Cingapura Imigrantes
Boqueirão
Vila Brasilina
Vila Moraes
Jabaquara
Favela Divinéia
Favela Rocinha Paulistana
Favela Alba
Favela Henrique Mindlin
Favela Taquaritiba
Favela Babilônia
Favela Beira Rio
Favela Souza Dantas
Favelinha
103
Favela Vietnã
Favela Nova Minas Gerais
Favela Guian Corruíras
Favela Imprensa Colonos
Brooklyn-Jabaquara
Favela da 19
Favela da Santos
Favela da Muzambinho
Galiano
Paloma
Bela má
Favela da Atos
Favela Azul
Favela da 5
Favela da Balão
Favela Balão 2
Favela da Vila Clara
Sacoma
Favela do Dia
São Pedro
Morro Azul
Favela Jd. Maria Estela
Favela da Paz
Jd.São Savério
Morro da USP
Boca da Onça
Fazendinha
Bronx
Favela do Jd.Celeste
Morro do Vitão
Vila Prudente
Favelão
Morrão / Vila Califórnia
Morro do Pel
Barróca
Favela da Coral
São Lucas
Amadeu
André da Cunha Fonseca
Mangue
Juruva
João Rodrigues Pires
Linhas Corrente
Pinheirinho
Canindé
Favela da Piscina
Tatuapé
Pau Queimado
Michelon
Parte Baixa
Favelinha
Teleatlas
Esmaga Sapo
104
Mooquem
RD13
Sapopemba
Vila Primavera (Sapopemba)
Vila Júlio
Jardim Dona Sinhá
Colina
Mata Porco
Colorado
Favela do Mangue
Jardim Elba
Casinha 12
Jardim Adutora
Parque Santa Madalena II
Aricanduva
Vila Rica
Vila Nova York
Vila Primavera
Jardim Santo Eduardo
Jardim Imperador
Jardim Dona Sinhá
Jardim das Rosas
Plastiquinho
Colina
Cingapura
Vila Formosa
Buraco Quente
Capão do Embira
Vila Embira
Jd. Santo Eduardo
Cangaiba
Caixa D'agua
Favela do Bato
Favela do Arizona
Morro da fé
Favela do Danfer
Favela do Pira
Vila do Sapo
maestro
entre rios
favela do riozinho
pantanal
Jd. castelo
Penha
Favela do Jau
Morro da fé
favela do Cingapura
Favela do Pé Sujo
Viela do Guguinha (Gabriela Mistral)
Região Oeste
105
Obras de urbanização de Paraisópolis.
Butantã
Jardim Jaqueline ( Butantã e Vila Sônia )
Favela do Sapé
Favela do Jardim Boa Vista
Favela do Jadrim Vertentes
Favela do Jardim São Jorge Arpoador
Favela São Remo
Obera
Polop
Vila Dalva
Pinheirinho
Saprèdio
Vila Nova Esperança
Goteira
Jd D' Abril
Vila Olímpia
Coliseu (Funchal)
Jaguaré
Vila Nova Jaguaré
Mutirão
Morumbi
Real Parque (em processo de regularização, pois recebeu o status de bairro)
Jardim Colombo
Vila Praia
Porto Seguro
Vila Andrade
Paraisópolis (A 2ª maior favela de São Paulo)
Favela Morro da Vila Andrade (Grande Complexo da Vila Andrade): Rua Dom Salomão Ferraz,
Rua Alexandre Archipenco, Rua Campo Novo do Sul, Rua Canto Bonito, Rua Maria José da Conceição.
(Favelas próxima a Est. Vila das Belezas e Giovanni Gronchi, e Av. Carlos Caldeira Filho)
Favela da Pullman
Rio Pequeno
São Remo
Sapé
Favela da Vila Dalva
Ponta da Praia
Inferninho
Polop
1010
Rua 8 (Jd. São Domingos)
Favelinha L.G
106
Esmaga Sapo
Favela do Jardim João XXIII
Paredão
Baixada do Sapo
Serra Pelada
Vila Sônia
Favela do Jardim Guaraú
Favela do Jardim Jaqueline
Jardim Taboão
Região Leste
Cidade Líder
Três Cocos
Favela Maria Luiza
JD IPANEMA
Morubixaba
Favela da Caixa
Ermelino Matarazzo
Vila Dania Mungo Park
Veronia I / Rua Das Criança / Crias
Veronia II / Buraco Quente
Dona Lola
Favela São Jorge
Parque Boturussu
Figueira da Polinésia
Vila Guaraciaba
Teólogo John Wesley
Sampei Sato
Balapapesp
Dario da Costa Matos
Córrego Mongagua
Boaventura Rodriguez da Silva
Parque Linear Dario da Costa
Parque Linear Castro Lopes
Parque Linear Baia dos Pinheiros
Carmo
Sapolandia
Sta.Terezinha
Santa Inês
Pantanal
Morro do Querosene
Gaiola dos Onze Garotos
Colorado
Ponte Rasa
Jardim Cotinha
Vila Constância
Anajazeira
Manuel Asson
Antonio Kirsten
Breno
São Severo
Candido Borges Monteiro
107
Monte Sagrado
Vila União
São Mateus
Ibiracatu
Vila Flavia
Jd.9 de julho
Pro Morar 1
Caboré
Vovozinha
24
Mocambus
Ilha
São Roberto
Mascaranhas de Morais
Casinha 12
Jardim Dona Sinhá
Jardim da conquista
Jardim Vera Cruz
Jardim 5 de julho
Vila Gil
Iguatemi
São Miguel
Roland Berigan
Favela Jd Ipê
Favela Do Pantanal
Vila Islâmica
Domitilia D´Abril
Vila Progresso
Vila Taquari
Favela Xavantes
São Rafael
São Francisco Global
Quaresma Delgado
Jardim Vera Cruz
Pouso do Capim Grosso
Quilometro Vinte Oito
Rio Claro II
Sertanistas
Vila Bela II
Manoel da Luz Drumond
Félix Flamengo
Roberto Pires Maciel
Cipoaba
jardim rodolpho pirani
Parque das flores
Morro do sabao
Jardim santo andre
Vila Curuça
JD. Quississano
Luiza Rosa
Favela do Nazaré / Jardim Nazaré III
Jardim Campos I
Jardim Jaragua
108
Ximboca / Jardim Nazaré
Mandrágoras
Bartira
Tachã
Vila Nitro Operária
Vila Nova Curuça
Vila Jacuí
Pantanal 2
Maria Santana
Parque Guarani Mogno
Jardim São Carlos
Ventura Branco
São Carlos Córrego
Jardim São Carlos Alojamento
Santana
Vila Jóia
Jardim das Camélias
Jardim Guarani
Jardim Limoeiro
Mari
Guaianazes
Malvinas
Buraco do Sapo
Porteira
Casinhas
Jardim Etelvina
Jardim Aurora
Jardim Moreno
Inacio Monteiro
Cidade Tiradentes
Chabilandia
Itaim Paulista
Favela do Santana Agreste
Conjunto Hab. Enconsta Norte
Favela da 2
Favela Jd Oliveira
Favela Jd Camargo Velho
Favela Jd Camargo Novo
Favela Do Cocó(Jd Nelia)
Tijuco Preto
Favela da Vivi
Favela Do Boi
Favela da Victoria
Derrubados
Favela da 9
Favela Bagdá(Jd Nelia)
Favela Jd Nélia
Vila Seabra
Fazendinha do Téo(Jd Nelia)
Cripa
Favela Jd Laura
Jd Laura
Jd Nelia
109
Jd Camargo´s
Jd Campos
Jd Oliveira
Favela Jd Elza
Chacara Dona Olivia
Cid Kemel
Favela Do Esmaga Sapo
Favela Jd Robru
Agua Vermelha
Invasão Nelia
Favela Do Bandecchi(Jd Nelia)
Favela Jd Olga
Jd Olga
Jd Miriam
Buraco
Viela Cruzeiro
APoena
Mauá
Cocheira
Jardim Zaira
Morro do Careca
Morro do Sabão
Núcleo Pajussara
Chacara Maria Francisca
Chafik/ Macuco
Buraco Quente
Caixa Dágua
Pedreirinha
Morro do Kibom
Carneiro
Morro do Bumba
Salgueiro
Santa Rosa
Macuco
Oratorio
Santo André
Tamarutaca
Jardim Santo André
Capuava
Ciganos de Utinga
Missionários
Sacadura Cabral
Sítio dos Vianas
Sorocaba
Ipiranga
Toledana
Recreio da Borda do Campo
Vila Suíça
Jardim Ipanema
Jardim Santa Cristina
110
Jardim Telles de Menezes
Vila João Ramalho
Cidade São Jorge
Represa
Vila Tibiriçá
Centre-Ville
Cidade São Jorge
Favela do Cruzado(Desativada)
Vila Guaraciaba
Jardim Cristiane
Gamboa(Desativada)
Jardim Bom Pastor
Favela do Bita
Vila junqueira
Morro da Kibom(Desativada)
Baronesa
Vila Palmares
Fazenda da Juta
Carapicuíba
Favela da Municipal
Favela do Kiriri
Favela do Chiclete
Nova Prata
Favela do Dema
Favela do Cemitério
Favela do Murão
Favela da Reciclagem
São Bernardo do Campo
Estoril
Alto Industrial
Alto da Boa Vista
Battistini
Novo Parque
Jardim Calux
Jardim Das Oliveiras
Jardim Farina
Jardim Jussara
Jardim Limpão
Jardim Nascimento
Jardim Nossa Senhora de Fátima
Jardim Petroni
Jardim Regina
Jardim Represa
Jardim Thelma
Jardim Trieste
Jardim Silvina
Parque Esmeralda
Parque Imigrantes
Parque São Bernardo
Vila Carminha
Vila Esperança
Vila Euro
Vila Ferreira
111
Vila Industrial
Vila Jurubeba
Vila Mariana
Vila São Pedro
Vila Tosi
Favela do Areião
Favela Nova Divinéia
Favela do D.E.R
Favela Cabeça da vaca
Capelinha
Montanhão
Sítio Bom Jesus
Cafezal
Diadema
Favela do Casão
Favela City
Pombal
Eldorado
Morro do Samba
Favela da Coca
Pau do Café
Favela da Fumaça
Jd. Gazuza
Favela Naval
Jardim dos Eucaliptos
Jardim Maria Helena
Favela do Inamar
Favela do Marilene
Favela do Pantanal
Favela do Noevo
Favela do Vermelhão
Favela do Caixote em pé
Vila Nogueira
Diadema
Favela da Torre
Borel
Marginal Z
Guarulhos
Marcos freire
Sta. Rita
jd.arapongas
buraco quente(buracão)
jd.vermelhao
tijuco preto
Jd. Planalto
Jd. Marilena
Bananal
Novo Recreio
Monteiro Lobato
Favela Flóra
Favela Anita Garibaldi
Jardim Nova Guarulhos
Favela rua dos trabalhadores (Ponte Alta)
112
Jd. Nova Ponte Alta
Fortaleza
Favela do Presídio
Favela do 100, Presidente Dutra
Dona Maria Luiza, Pimentas
Favela São Rafael
Crepusculo
Vale dos Machados
Favela do Piolho
Portélinha
Inférninho
Pantanal
Favela do SESI
MED
Morro do Amor
Calipal
Caquizal
9 de julho
Favela do 12
Favela do 13
Favela do 15
Favela cidade jd Cumbica
Jd Novo Portugal
Favela Hatsuta
Industrial
Vila Operária
Chatuba
Barueri
Favela dos Baixinhos
Comporta
Favela Da Pica-Pau
Osasco
Favela da 13
Portella
Morro do piolho
Morro do sabão
31
Casinhas
Helena Maria
Portal dos bandeirantes
Munhoz
113
A Licitante deverá considerar a Lista de Comunidades (favelas) apresentada a seguir, para fazer o
estudo de custos de locais para os cursos a serem implantados.
Os locais dos cursos, não serão, necessariamente no interior das comunidades, mas em seu
entorno e preferencialmente nas Associações de Moradores ou Movimentos destes.
12. OS CURSOS
A SERT, após a experiência adquirida nas execuções anteriores, elegeu a seguinte lista de cursos
a serem oferecidos nas ações deste Edital:
ASSISTENTE ADMINISTRATIVO
ATENDIMENTO E RECEPÇÃO
AUXILIAR DE COZINHA
CORTE E COSTURA
ELETRICISTA - INSTALADOR RESIDÊNCIAL
ENCANADOR
MANICURE E PEDICURE
OPERADOR DE CAIXA
OPERADOR DE EDITORAÇÃO ELETRONICA
PANIFICAÇÃO
PEDREIRO - ALVENARIA
SOLDADOR
TÉCNICAS DE VENDAS
O Plano de Trabalho Anexo II, deverá ser desenvolvido levando-se em consideração toda a lista
de cursos acima determinados.
Para o Planejamento / Cronograma / Plano de Curso, deverá ser obedecida a CLASSIFICAÇÃO
BRASILEIRA DE OCUPAÇÕES do Ministério do Trabalho e o Catálogo de Cursos FIC do Ministério da
Educação, sob pena de desclassificação por não atendimento do Edital.
114
12.2 - A QUANTIDADE DE ALUNOS - TOTAL DESTE EDITAL
A quantidade de alunos, objeto deste edital é de 3.600 pessoas.
Considerando a distribuição em turmas de 30 alunos, deveremos ter 120 turmas.
O prazo para a conclusão de todas as turmas é de 06 meses. O pagamento / Cronograma Físico
Financeiro obedecerá as regras deste Edital.
A distribuição de locais e turmas, obedecendo os itens 11.1 e 12 deverá fazer parte do
Planejamento, objeto a ser entregue e aprovado para o Primeiro Pagamento.
Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998;
e dá outras providências.
"(...)
Art. 1o Esta Lei institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, dispondo sobre seus
princípios, objetivos e instrumentos, bem como sobre as diretrizes relativas à gestão integrada e
ao gerenciamento de resíduos sólidos, incluídos os perigosos, às responsabilidades dos
geradores e do poder público e aos instrumentos econômicos aplicáveis.
§ 2o Esta Lei não se aplica aos rejeitos radioativos, que são regulados por legislação
específica.
Art. 2o Aplicam-se aos resíduos sólidos, além do disposto nesta Lei, nas Leis nos 11.445,
de 5 de janeiro de 2007, 9.974, de 6 de junho de 2000, e 9.966, de 28 de abril de 2000, as normas
estabelecidas pelos órgãos do Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama), do Sistema
Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS), do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade
Agropecuária (Suasa) e do Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial
(Sinmetro).
(...)"
Todo projeto deve estar envolvido no aproveitamento de resíduos. É evidente que a ação de
realizar CURSOS DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL gera resíduos.
Atendendo o que determina a Lei, o Licitante deverá desenvolver um PLANO DE GESTÃO DE
RESÍDUOS que deverá ser apresentado conjuntamente com o PLANO DE CURSO e com a
DEMONSTRAÇÃO DE CUSTOS, juntos em um mesmo arquivo, um para cada LOTE de interesse, de
acordo com as normativas deste Edital.
A gestão dos resíduos é a ferramenta ideal para a separação e a destinação final ecologicamente
correta para cada um dos componentes do nosso lixo, seja uma empresa (pequena, média ou grande) ou
um condomínio residencial ou comercial. Pelo menos para quem tem interesse em ser reconhecido como
`ecologicamente correto`. Através da gestão do lixo, é possível identificar os resíduos. Para isso, a
caracterização, ou seja, conhecer intimamente o lixo de cada departamento ou divisão ou andar é a tarefa
inicial.
É preciso saber a origem dos resíduos, a quantidade, o tipo, a maneira de acondicionar, como é
feito o destino final, quem coleta, quem faz coleta seletiva e se o material é doado ou vendido. Ou seja, o
lixo não desaparece num toque de mágica!
A Prefeitura é a responsável direta pelo lixo da Cidade. Isso inclui a coleta e a destinação final do
lixo domiciliar, fiscalização dos geradores que não cumprem a lei, organização da coleta seletiva com as
cooperativas de catadores e, portanto, a missão de deixar a cidade sem lixo. Consideramos interessante
que o Licitante mantenha parceria com a Prefeitura na execução das ações aqui destacadas.
116
13.3 OS CONCEITOS DE ÉTICA, CIDADANIA E BALANÇO SOCIAL DEVEM
ESTAR PRESENTES NAS AÇÕES DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
ÉTICA
Na filosofia, o campo que se ocupa da reflexão sobre a moralidade humana recebe a denominação de
ética. Esses dois termos, ética e moral, têm significados próximos e, em geral, referem-se ao conjunto de
princípios ou padrões de conduta que regulam as relações dos seres humanos com o mundo em que
vivem.
Uma educação ancorada em tais princípios, de acordo com Puig (1998, p.15), deve converter-se em um
âmbito de reflexão individual e coletiva que permita elaborar racionalmente e autonomamente princípios
gerais de valor, princípios que ajudem a defrontar-se criticamente com realidades como a violência, a
tortura ou a guerra. De forma específica, para esse autor, a educação ética e moral deve ajudar na
análise crítica da realidade cotidiana e das normas sociomorais vigentes, de modo que contribua para
idealizar formas mais justas e adequadas de convivência.
CIDADANIA
Ninguém nasce cidadão, mas torna-se cidadão pela educação. Porque a educação atualiza a
inclinação potencial e natural dos homens à vida comunitária ou social.
Cidadania é, nesse sentido, um processo. Processo que começou nos primórdios da
humanidade e que se efetiva através do conhecimento e conquista dos direitos humanos, não como algo
pronto, acabado; mas, como aquilo que se constrói.
Assim como a ética a cidadania é hoje questão fundamental, quer na educação, quer na
família e entidades, para o aperfeiçoamento de um modo de vida.
Não basta o desenvolvimento tecnológico, científico para que a vida fique melhor. É
preciso uma boa e razoável convivência na comunidade política, para que os gestos e ações de
cidadania possam estabelecer um viver harmônico, mais justo e menos sofredor.
BALANÇO SOCIAL
Balanço Social é um conjunto de informações demonstrando atividades de uma entidade
privada com a sociedade que a ela está diretamente relacionada, com objetivo de divulgar sua gestão
econômico-social, e sobre o seu relacionamento com a comunidade, apresentando o resultado de sua
responsabilidade social.
Diante da deficiência do Estado em suprir nossas severas demandas sociais, empresas atuam
cada vez mais de forma proativa e incorporam um discurso social mais justo. São pelas razões acima que,
em face de uma crescente cobrança por transparência, não basta hoje atuar de forma responsável, mas é
preciso mostrar resultados. Por isso, empresas demonstram sua performance social em relatórios
corporativos das mais diversas formas e modelos.
A partir de 01.01.2006 a Resolução CFC 1.003/2004 aprovou a NBC T 15 - Informações de
Natureza Social e Ambiental, tratando especificamente dos procedimentos para evidenciação de
informações de natureza social e ambiental, com o objetivo de demonstrar à sociedade a participação e a
responsabilidade social da entidade.
Destaque-se que as Normas Contábeis são de utilização obrigatória pelas empresas e
profissionais, independentemente do porte empresarial.
A cada dia que passa estamos nos convencendo que a natureza é a única fonte de recursos
naturais limitados, que os habitantes do nosso planeta dispõe para sobreviver. A distribuição do meio
ambiente provocada pelo ser humano retarda e prejudica gravemente o processo de desenvolvimento
social e econômico, quer pela falta de políticas de conscientização da população e das empresas, pela
falta de programas alternativos na exploração e decomposição de lixos ou resíduos provenientes de seus
recursos naturais. O objetivo geral desse tópico é mostrar a importância da gestão ambiental na
construção civil e como objetivos específicos o método de gestão mais eficaz, baseado na família ISO
14000, que é o Sistema de Gestão Ambiental, conhecimento apenas por S G A ( Sistema de Gestão
Ambiental).
117
13.4 OS PRINCIPAIS TÓPICOS DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
(SGA):
Conceitos Básicos
Gestão Ambiental é a administração do exercício de atividades econômicas e sociais de
forma a utilizar de maneira racional os recursos naturais, renováveis ou não. A gestão ambiental
deve visar o uso de práticas que garantam a conservação e preservação da biodiversidade, a
reciclagem das matérias-primas e a redução do impacto ambiental das atividades humanas sobre
os recursos naturais. Fazem parte também do arcabouço de conhecimentos associados à gestão
ambiental técnicas para a recuperação de áreas degradadas, técnicas de reflorestamento,
métodos para a exploração sustentável de recursos naturais, e o estudo de riscos e impactos
ambientais para a avaliação de novos empreendimentos ou ampliação de atividades produtivas.
A prática da gestão ambiental introduz a variável ambiental no planejamento empresarial, e
quando bem aplicada, permite a redução de custos diretos - pela diminuição do desperdício de
matérias-primas e de recursos cada vez mais escassos e mais dispendiosos, como água e
energia - e de custos indiretos - representados por sanções e indenizações relacionadas a danos
ao meio ambiente ou à saúde de funcionários e da população de comunidades que tenham
proximidade geográfica com as unidades de produção da empresa. Um exemplo prático de
políticas para a inserção da gestão ambiental em empresas tem sido a criação de leis que obrigam
a prática da responsabilidade pós-consumo.
De acordo que a sociedade vai se conscientizando da necessidade de se preservar o meio
ambiente, a opinião pública começa a pressionar o meio empresarial a buscar meios de
desenvolver suas atividades econômicas de maneira mais racional. O mercado consumidor passa
a selecionar os produtos que consome em função da responsabilidade social das empresas que
os produzem. Desta forma, surgiram várias certificações, tais como as da família ISO14000, que
atestam que uma determinada empresa executa suas atividades com base nos preceitos da
gestão ambiental.
Segundo Dyllick (2000), proteção ambiental custa dinheiro. Mas é também correto que a renúncia
à proteção ambiental custa dinheiro da mesma forma – freqüentemente até mais.
No decorrer dos anos, os recursos ambientais têm sido extensivamente explorados pela
humanidade, porém a questão ambiental tornou-se, nas últimas décadas, objeto de estudo e
preocupação em razão de um quadro problemático, no que diz respeito ao bem estar ambiental das
grandes cidades.
SGA – é a administração racional dos recursos naturais de modo que preserve a biodiversidade.
Para que desde o início, na fase de planejamento, haja sucesso, antes é preciso que seja
implantando um SGA, e aqui estão apresentados os motivos favoráveis e as necessidades para que uma
organização elabore, desenvolva, implemente e mantenha um SGA , segundo ISO 14001. Uma empresa
de construção civil pode implementar um sistema de gerenciamento ambiental por inúmeros motivos, entre
eles:
- definição e exigência de clientes;
- interesse em conquistar ou de ampliar mercado;
118
- interesse em demonstrar bons resultados ambientais para a população, clientes, vizinhos etc.
Concluiu-se que para verificar se uma organização civil está necessitada da implementação de um
sistema ambiental, basta fazer as perguntas constantes do escopo a seguir. Se alguma das respostas das
perguntas abaixo for SIM, essa organização está necessitando da implementação de um SGA.
A Organização necessita atender a alguma Legislação Ambiental ou alguma definição normativa
ambiental ou a alguma outra exigência ambiental estabelecida?
A Organização está necessitando melhorar sua performance ambiental?
O gerenciamento das condições ambientais da Organização constitui elevada responsabilidade?
O gerenciamento ambiental está demandando muito tempo dos profissionais e muitos recursos da
Organização?
Os objetivos empresariais da Organização envolvem objetivos ambientais?
Assim, pode-se afirmar,de acordo com Souza (1995), que os benefícios decorrentes da
implementação de um SGA são:
Acesso a novos mercados e melhoria na competitividade empresarial;
Melhoria no Desempenho ambiental da Organização e atendimento a legislações;
Facilidade na identificação de causas de problemas e seus solucionamentos;
Evitar desperdícios e redução de custos;
Redução e eliminação de riscos e responsabilidade ambientais;
Melhoria de imagem e melhoria na relação com os funcionários, clientes, fornecedores,
vizinhos, fiscalização ambiental e outros detentores de interesses;
Acesso a capital de baixo custo e a seguros.
Todos os cursos objeto deste Edital, descritos no item 12, terão 160 horas de aulas ao todo,
distribuídas da seguinte forma:
40 (quarenta)horas de Temas Fundamentais
120 (cento e vinte) horas de Conteúdos Técnicos (com o mínimo de exigências determinadas na
CBO), com pelo menos 40 horas de aulas práticas, quando assim for o exigido pela descrição da
ocupação na Classificação Brasileira de Ocupações - CBO.
4 (quatro) horas de aula diárias.
Consideramos como 01(uma) hora/aula uma aula de 60 minutos.
Intervalo para lanche de 20 minutos.
Todos os cursos deverão ser oferecidos de acordo com as especificações elencadas nos itens
12 e 14, assegurado um núcleo curricular que contemple Conteúdos Gerais e Conteúdos Específicos.
14.4 TÉCNICA
Para a definição dos Cursos, a Classificação Brasileira de Ocupações – CBO do Ministério do
Trabalho e Emprego deve ser utilizada. As ocupações descritas no CBO devem servir de parâmetros para
a formatação dos Cursos Propostos no item 10, quanto a conteúdo, equipamentos, insumos e
competências.
Como Técnica, ainda podemos normatizar:
Utilizar Material Didático próprio, com Lista de Atividades pré-concebidas;
Promover a Leitura utilizando métodos de ―Interpretação de Textos‖;
Promover Dinâmicas em Grupo, incentivando os relacionamentos pessoais, o trabalho em equipe,
cuidados com a aparência;
Utilizar Equipamentos de Proteção Individual ou Coletiva, conforme o caso.
Em todas as ações, envolver:
- Ética, Sustentabilidade e Meio Ambiente;
- Comprometimento;
- Organização, Limpeza e Higiene;
- Cidadania, Sociabilidade, Legislação;
- Direitos e Deveres; Legislação;
- Propriedade Intelectual, Propriedade Industrial, Direito Autoral; Legislação;
- Busca por Melhorias; Ações Contínuas;
- Empregabilidade e Qualificação Contínua.
Os tópicos acima deverão ser tratados como ―temas transversais‖ e deverão estar presentes
em todo o material didático, bem como nas atividades do curso.
121
14.5 ESPECIFICAÇÕES DOS CURSOS E MATERIAL DIDÁTICO
Outras Informações
O material didático do aluno deverá ser fornecido na primeira semana do início de aula da turma.
O fornecimento desse material está condicionado ao uso em sala de aula, não podendo ser cobrada ou
exigida a sua devolução para reaproveitamento. Após a entrega o aluno passa a ser o proprietário do
material, podendo levá-lo para casa.
Além dos Cadernos de Conteúdos Gerais e Específico, deverá ser disponibilizado para cada aluno
material de consumo, composto por lápis, borracha, caneta, pasta, caderno e demais itens necessários ao
acompanhamento do curso. Neste momento, não elencamos materiais de consumo e equipamentos, que
deverão ser descritos nos Planos de Curso.
122
Todo material disponibilizado aos alunos, deve vir obrigatoriamente acompanhado do brasão do
Estado de São Paulo e dos Logotipos da Secretaria do Emprego do Estado de São Paulo, do Programa
Estadual de Qualificação e dos outros programas da Coordenação de Políticas de Emprego e Renda,
conforme modelo a ser disponibilizado em meio eletrônico à CONTRATADA.
Caberá, ainda, à CONTRATADA oferecer todas as ferramentas, equipamentos, instrumentos e
todo o material didático complementar e necessário para as atividades teóricas, práticas e laboratoriais
previstas nos conteúdos programáticos de cada curso. Tal material deve seguir os parâmetros das
descrições da classificação Brasileira de Ocupações – CBO, para a formação dos cursos propostos.
Entende-se como Material Didático/Consumo, todo material utilizado em sala de aula, como parte
do aprendizado e instrução dos treinandos. Os materiais de consumo disponibilizados aos alunos não
poderão retornar a Instituição. Este item contempla, também, a confecção de certificados de conclusão.
Todos devem estar previstos, especificados e aprovados pela SERT. Não são caracterizados como
materiais de consumo/didáticos: bens duráveis e/ou materiais permanentes.
A CONTRATADA fica obrigada a divulgar os cursos que serão realizados pelos meios de
comunicação, tais como, busdoor, faixas, panfletos, anúncios, sites, entre outros, sempre com o brasão do
Estado de São Paulo e com os logotipos já descritos no item 8.5.3.
Os Alunos deverão ser inscritos nos cursos pela CONTRATADA e seu registro deverá
obrigatoriamente ser inserido no Sistema de Acompanhamento dos Cursos de Qualificação – ―Sistema
PEQ‖, antes do início de cada curso, e atualizado semanalmente.
Os cursos deverão ter início em, no máximo, 10 (dez) dias, após a formação das turmas e a
respectiva autorização da SERT.
123
Todo o corpo docente deverá ser selecionado e, integralmente, remunerado pela CONTRATADA,
sendo de sua exclusiva responsabilidade todos os impostos, taxas, encargos trabalhistas, previdenciários,
securitários, fiscais e comerciais decorrentes da execução dos serviços objeto do contrato.
A Contratada deverá Cadastrar todo o seu Quadro de Funcionários junto à SERT em tabela
própria da SERT, com um mini currículo de cada profissional. Tal documentação é parte integrante da
prestação de contas.
14.9 TRANSPORTE
O fornecimento de subsídio para transporte aos alunos, durante a participação nos cursos, será de
responsabilidade da CONTRATANTE que disponibilizará, através do Banco do Brasil pelo Convênio
Renda Cidadã seu pagamento. Este valor está incluído na Bolsa Auxílio e está vinculado à comprovação
de freqüência no curso.
14.10 ALIMENTAÇÃO
124
A CONTRATADA deverá fornecer aos participantes dos cursos de qualificação, em todas as
aulas, um lanche prevendo variabilidade e padrão nutricional adequados ao público e às estações
climáticas e observância constante quanto à qualidade dos produtos e com etiqueta de validade. Como
sugestão de composição do lanche segue proposta.
Para composição dos lanches a serem fornecidos aos alunos deve-se combinar, obrigatoriamente, um
item de cada coluna.
125
A CONTRATADA deverá prestar quaisquer esclarecimentos que a CONTRATANTE solicitar, por
escrito, em meio eletrônico, por email ou outra forma de comunicação, bem como elaborar pareceres e
informações ou apresentar documentos originais ou cópias se solicitadas.
14.13 FORMATURA
A CONTRATADA deverá organizar formaturas, em período aproximado de até 15 (quinze) dias
após o término dos cursos, em data submetida à aprovação da SERT e com entrega de certificados aos
participantes concluintes, conforme modelo a ser disponibilizado, em meio eletrônico, à CONTRATADA.
No dia da Formatura, todos os certificados deverão ser entregues aos presentes. Para os concluintes que
faltarem no dia da Formatura, a CONTRATADA deverá fazer com que os Certificados cheguem às mãos
dos concluintes, por meio de CEDEX ou outra forma que garanta a integridade da entrega e do
documento.
A organização da cerimônia deve prever, obrigatoriamente, a exposição de banners com o brasão
do Estado de São Paulo e com os Logotipos descritos neste Edital.
A agenda de formaturas deverá, obrigatoriamente, ser repassada para a CPER/SERT e para o
CERIMONIAL da SERT, permitindo que os representantes do Estado de São Paulo possam participar e
que a Formatura siga os procedimentos formais do Estado de São Paulo.
A CONTRATADA deverá utilizar o documento elaborado pela SERT que orienta a execução de
Formaturas.
1ª Parcela 25% (vinte e cinco por cento) do valor do contrato, paga no prazo de trinta dias,
contados desde a data da assinatura do contrato, mediante apresentação de Relatórios do
PLANEJAMENTO e Organização, Desenvolvimento do Conteúdo Programático dos Cursos,
Elaboração de Material Didático e Planilhas de Execução com Datas, Prazos e Locais já
definidos. Todas as planilhas necessárias para abertura de Turmas no Sistema PEQ devem
ser entregues preenchidas incluindo o Cadastro de Profissionais como Coordenadores
Locais e Instrutores. Somente após a APROVAÇÃO DEFINITIVA esta parcela será paga e a
CONTRATADA poderá iniciar as atividades de Execução dos Cursos;
3ª Parcela: 35% (trinta e cinco por cento) do valor do contrato, mediante comprovação da
EXECUÇÃO de 60% de cursos concluídos,ou seja, de 2160 alunos distribuídos em turmas de
30 alunos cada, totalizando 72 turmas durante o exercício de 2018. A comprovação deverá ser
feita através de Prestação de Contas Final, Entrega de um CD, devidamente digitalizadas com
todas as informações do item 14.17.
Para efeito de cálculo para desconto de alunos evadidos, este é realizado por TURMA utilizando-
se os seguintes critérios:
Quando ultrapassar os 50% de evasão, esta Secretaria receberá os treinandos concluintes como
contrapartida, não sendo efetuado o pagamentos dos mesmos;
Quando o número de concluintes for maior que o número de contratados e ainda estiver dentro
dos 10% de evasão, a diferença será lançada como contrapartida, não sendo considerados os evadidos;
Quando o número de inscritos da turma não atingir o número de treinandos contratados e tiver
evasão acima dos 10% e abaixo dos 50% a Instituição receberá apenas o valor referente aos treinandos
concluintes;
Caso o número de inscritos ultrapasse o número de vagas, a EVASÃO será calculada mediante a
meta prevista no Plano de Trabalho, sendo o restante caracterizado como Contrapartida da Instituição.
Caso o número de vagas não seja atendido em sua totalidade, o cálculo da EVASÃO será
efetuado mediante o número de treinandos inscritos nas turmas em questão. Diferenças a maior serão
consideradas como contrapartida da Instituição.
127
14.16 PRESTAÇÃO DE CONTAS
No processo de prestação de contas, a CONTRATADA deverá apresentar Relatório Técnico de Execução
acompanhado dos seguintes documentos originais:
o Diários de Classe e listas de presença das turmas concluídas e que fazem parte desta
prestação de contas parcial - documentos originais e devidamente assinados pelos
alunos, professor, responsável técnico e pedagógico e CD com todos os documentos
digitalizados;
o Nota fiscal correspondente a esta prestação de contas parcial (emitida somente após o
cálculo do desconto por evasão de alunos);
o Diários de Classe e listas de presença das turmas concluídas e que fazem parte desta
prestação de contas final (que não constam das anteriores);
o Nota fiscal correspondente a esta prestação de contas final (que não constam das
anteriores) emitida somente após o cálculo do desconto por evasão.
Guarda de documentos
A guarda dos documentos deverá ocorrer pelo prazo mínimo de 5 (cinco) anos, contados da
aprovação da prestação de contas da SERT, relativa ao exercício do repasse da última parcela dos
recursos pactuados no instrumento. A Instituição CONTRATADA deverá manter arquivo relativo a
comprovação de gastos por rubrica correspondente à Planilha de Custos preenchida como proposta na
Licitação referente a este TERMO DE REFERÊNCIA. Esta poderá, a qualquer momento, ser indagada
sobre tais documentos, que deverão ser apresentados.
129
15. CRONOGRAMA FÍSICO FINANCEIRO DO PROJETO
Distribuição dos pagamentos ao longo do período de execução:
Assinatura Pagamento
Pagamento 2ª Parcela Pagamento 3ª Parcela
Abril 1ª Parcela
Julho Setembro
(previsto) Maio
2018
Valor da parcela, baseado no valor total do contrato
25% 40% 35%
25% (vinte e cinco por cento)
do valor do contrato, paga no
prazo de trinta dias, contados
desde a data da assinatura do
contrato, mediante
apresentação de Relatórios
do PLANEJAMENTO e
Organização,
Desenvolvimento do
Conteúdo Programático
dos Cursos, Elaboração de
Material Didático e
25% (vinte e cinco por cento) do
Planilhas de Execução 25% (vinte e cinco por cento) do valor do
valor do contrato, mediante
com Datas, Prazos e contrato, mediante comprovação da
comprovação da EXECUÇÃO de
Locais já definidos. Todas EXECUÇÃO de 60% de cursos
40% de cursos concluídos,ou
as planilhas necessárias concluídos,ou seja, de 2160 alunos
seja, de 1440 alunos distribuídos
distribuídos em turmas de 30 alunos
para abertura de Turmas em turmas de 30 alunos cada,
cada, totalizando 72 turmas durante o
no Sistema PEQ devem ser totalizando 48 turmas durante o
exercício de 2018.
entregues preenchidas exercício de 2018.
incluindo o Cadastro de
Profissionais como
Coordenadores Locais e
Instrutores. Somente após
a APROVAÇÃO
DEFINITIVA esta parcela
será paga e a
CONTRATADA poderá
iniciar as atividades de
Execução dos Cursos;
= Previsão de pagamentos.
130
ANEXO II
MODELO DE PLANILHA DE PROPOSTA
Encaminhamos, através do presente documento, os Preços Finais, negociados por ocasião da realização
da Sessão Pública, referente ao Certame Licitatório acima citado.
PLANILHA DE PREÇOS
CUSTO
CUSTO
QUANTIDADE PERÍODO TOTAL
GRUPO ITEM DESCRIÇÃO UNIDADE UNITÁRIO
MENSAL (MESES) DO
(R$)
ITEM
1.1 Coordenador Pedagógico Horas
1
1.2 Coordenador Técnico Horas
RECURSOS 1.3 Instrutor Horas
HUMANOS
1.4 Outros Profissionais Horas
Subtotal do Grupo 1
2.1 Coordenador Pedagógico %
2.2 Coordenador Técnico %
2
ENCARGOS
2.3 Instrutor %
2.4 Outros Profissionais %
Subtotal do Grupo 2
Apostila de Conteúdos Gerais -
Padrão SERT - Encadernada -
3.1 Unitário
4 cores.
3 Item a ser entregue ao Aluno
MATERIAL
DIDÁTICO Apostila de Conteúdos
Específicos - Padrão SERT -
3.2 Unitário
Encadernada, 4 cores.
Item a ser Entregue ao Aluno
131
Material Didático
Complementar para uso na
3.3 Aprendizagem como cópia de Unitário
CDs e DVDs. Item a ser
utilizado nas salas de aula.
3.4 Certificado de Conclusão Unitário
Subtotal do Grupo 3
Material de consumo, a ser
disponibilizado ao aluno
Descrever:
Exemplo: Pasta plástica com
alça e zíper - nylon em duas
4.1 kit
cores, caneta esferográfica
azul, dois lápis número dois,
borracha plástica, caderno 50
folhas pautadas encadernado
com espiral
Alimentação conforme edital –
4.2 kit, um para cada aluno em kit
cada dia de aula.
Material de Consumo 1 Inserir
Descrever: unidade
4.3
Exemplo: kilos de carne para o conforme
Curso de Açougueiro descrição
4 Material de Consumo 2
MATERIAL DE
CONSUMO
Descrever:
Exemplo: Kit de consumo
composto de 3 kilos de farinha, Inserir
20 ovos, 4 litros de leite, 2 unidade
4.4
potes de margarina, 2 kilos de conforme
açúcar, 0,3 kg de sal, 3 descrição
tabletes de fermento para cada
aluno por mês. - Curso de
Panificação
Material de Consumo 3
Descrever: Inserir
Exemplo: 20 metros de fio unidade
4.5
flexível 4 mm² para cada aluno conforme
por mês - Curso de Eletricidade descrição
Residencial
4.6 ... (inserir ou retirar linhas)
4.7 ... (inserir ou retirar linhas)
Subtotal do Grupo 4
Locação de Salas de Aula
Aluguel
5.1 Curso .............................
R$
5 (inserir ou retirar linhas)
MÓVEIS,
Locação de Equipamentos
EQUIPAMENTOS Aluguel
E LOCAL 5.2 Curso.................................
R$
(inserir ou retirar linhas)
5.3 Locação de Equipamentos Aluguel
132
Curso................................. R$
(inserir ou retirar linhas)
Locação de Equipamentos
Curso................................. Aluguel
5.4
(inserir ou retirar linhas) R$
Locação de Equipamentos
Aluguel
5.5 Curso.................................
R$
(inserir ou retirar linhas)
Locação de Móveis
Descrever: Aluguel
5.6
Exemplo: 300 carteiras R$
universitárias, 20 lousas, etc
Subtotal do Grupo 5
Serviço
6.1 Manutenção do Espaço Físico
R$
Manutenção dos Serviço
6 6.2
Equipamentos R$
MANUTENÇÃO
Serviço
6.3 Outros (descrever)
R$
Subtotal do Grupo 6
Conta de Água por local
7.1 R$
(previsto)
Conta de Luz por local
7.2 R$
(previsto)
7 Conta de Telefone e Internet
CUSTOS 7.3 R$
FIXOS
por local (previsto)
7.4 Limpeza - por local - por mês R$
Seguros
7.5 R$
Descrever
Subtotal do Grupo 7
Panfletos para Divulgação da
8.1 unitário
Inscrição
Faixas para Divulgação da
8.2 unitário
Inscrição
8
Cartaz Interno para cada Sala
PUBLICIDADE 8.3 unitário
de Aula
Banner Externo para cada
8.4 unitário
Local
Subtotal do Grupo 8
9.1 Análise de Fornecedores horas
9.2 Lixeiras Seletivas Unit
9
SISTEMA DE 9.3 Custos com Transporte Km
GESTÃO
Outros Inserir
AMBIENTAL 9.4
Descrever: unidade
Subtotal do Grupo 9
10 10.1 Benefícios Diretos e Indiretos %
133
OUTROS (BDI)
GASTOS (Taxa de Administração, por
exemplo)
Outros Inserir
10.2
Descrever: unidade
Subtotal do Grupo 10
TOTAL
GRUPO
A coluna "GRUPO" agrupa itens de despesa com características semelhantes. A Licitante pode inserir "ITENS" caso
considere importante destacar sua MEMÓRIA DE CÁLCULO a fim de esclarecer melhor seus custos parciais frente
a sua proposta técnica e pedagógica.
A coluna "DESCRIÇÃO" aponta, de forma simplificada, a descrição deste item de despesa. A Licitante pode inserir
"ITENS" caso considere importante destacar sua MEMÓRIA DE CÁLCULO a fim de esclarecer melhor seus custos
parciais frente a sua proposta técnica e pedagógica.
Coluna "DESCRIÇÃO"
Os ITENS "4" e "5" levam em consideração que os diferentes cursos apresentam custos distintos para cumprir as
necessidades pedagógicas e de competência profissional.
Nesta etapa, a Licitante já fez seu estudo pedagógico dos cursos, levando em consideração a Legislação exigida.
Para o correto preenchimento da Planilha Orçamentária deverá considerar as informações já prestadas nos Planos
de Curso como insumos, equipamentos, dias de curso e demais informações que impactam diretamente no custo de
cada ação, tornando seu projeto exeqüível do ponto de vista financeiro e legal do ponto de vista pedagógico.
Alguns cursos irão demandar mais ou menos insumos ou equipamentos, levando-se em consideração as
necessidades pedagógicas e práticas indicadas nas descrições das ocupações descritas na Classificação Brasileira
de Ocupações.
Em todos os casos, deve-se considerar o Objeto e a pertinência do cálculo para fins de cumprimento do objeto,
conforme item V - DA SESSÃO PÚBLICA E DO JULGAMENTO sub item 2.1 - Serão desclassificadas as propostas:
a) cujo objeto não atenda as especificações, prazos e condições fixadas no Edital.
A Licitante poderá acrescentar ou retirar linhas da planilha. A descrição deverá deixar claro o item de consumo e
para qual curso está calculando.
Coluna "UNIDADE"
A coluna "UNIDADE" deve demonstrar como a Licitante está medindo o item. Exemplo:
- horas de assistência (exemplo para remuneração de coordenadores);
- hora aula (exemplo para remuneração de instrutores);
- m² de área de pintura (exemplo para o curso de pintura e texturização);
- m³ de massa de reboco (exemplo para o curso de instalações de alvenaria);
- diárias - para locação de instrutores;
134
- R$ por mês - para aluguel de espaço físico;
- R$ por mês para aluguel de equipamentos;
- segurados - para cálculo de seguro de acidentes pessoais;
- Kilos de .........................- para itens de consumo nos cursos de culinária, açougueiro, entre
outros;
- Km - Kilometros - para custo em viagens;
- m - metros - fiação para o curso de eletricidade residencial;
- Kit lanche;
- Kit Material de consumo para o aluno;
- R$ - para custo em Reais por um determinado período
Observação Importante: Para a distribuição de turmas nos 13 cursos propostos, considerar uma divisão igualitária
entre cursos e turmas.
Cálculo
Os cálculos que deverão relacionar as diferentes colunas são parte integrante da planilha e sua lógica pode ser
questionada. Portanto, devem ser conferidos independentemente se realizados de forma automática através de
planilha (Excel por exemplo).
TOTAL
O valor "TOTAL" irá demonstrar o custo total para o cumprimento do objeto. Este deverá ser utilizado para o custo
médio do valor hora/aula/aluno global.
135
PLANO DE TRABALHO
MODELO A SER UTILIZADO COMO BASE MÍNIMA PARA PROPOSTA
O texto que se apresenta em itálico e na cor vermelha serve como referência. A Licitante
deverá substituí-lo por texto pertinente com sua proposta pedagógica e financeira. A correlação
entre o pedagógico e o financeiro será avaliada com a intenção de saber se a proposta atende ou
não as exigências do edital.
1 - OBJETIVO GERAL
Atenção: Um projeto pode ter mais de um objetivo, geralmente tem-se um objetivo geral e outros específicos
(decomposição do geral), mencione todos, tendo o cuidado de formular objetivos específicos que
contribuam para o alcance do objetivo geral e que, também, possibilitem verificação do cumprimento do
projeto.
2 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS
2.1
2.2
2.3
2.4
2.5
2.6
...
1B.
1C.
2. 2A.
2B.
2C.
O cronograma situa no tempo as ações ou procedimentos necessários para a realização do projeto. Deve
ser apresentado em forma de tabela, por itens e não em texto.
...
4 - TÉCNICA E METODOLOGIA
137
(Em que princípios e experiências se baseia a metodologia a ser utilizada?)
5 - METODOLOGIA – O CURSO –
Curso:
Competências:
Habilidades:
Curso:
Competências:
Habilidades:
(listar a legislação, normas, bases científicas, federais, estaduais e municipais que regem ou
interferem de algum modo em qualquer parte do Projeto)
6 - MÉTODOS DE CONTROLE
138
CRONOGRAMA COMPLETO POR DIA LETIVO
CURSO: ..............................................................
Conteúdo Carga
Horária
Técnicas Didáticas Processo Avaliação
01 ... hs.
02 ... hs. (Utilização de Material Didático;
03 ... hs.
04 ... hs. Exposição de Temas; (Controle da Freqüência;
05 ... hs.
06 ... hs. Discussão em Grupo; Acompanhamento da evolução
em sala;
07 ... hs.
Apresentação Individual de
08 ... hs.
determinado parecer; Apresentação de Seminários;)
09 ... hs.
10 ... hs. Pesquisa na Internet de forma
11 ... hs. orientada, seguindo os planos de
12 ... hs. Atividades;
13 ... hs.
14 ... hs. Uso de Quadro Branco;
15 ... hs.
16 ... hs. Uso de Projetor e Tela;
17 ... hs.
18 ... hs. Uso de Aparelho de Som;
19 ... hs.
20 ... hs. Anotações na Apostila;)
21 ... hs.
Uso do Equipamento: ...
22 ... hs.
.......................
23 ... hs.
24 ... hs. Uso dos Insumos: ...
25 ... hs. ....................................
26 ... hs.
27 ... hs.
28 ... hs.
29 ... hs.
30 ... hs.
31 ... hs.
32 ... hs.
33 ... hs.
139
34 ... hs.
35 ... hs.
36 ... hs.
37 ... hs.
38 ... hs.
39 ... hs.
40 ... hs.
É imprescindível a descrição de cada dia de aula, atendendo ao determinado neste Edital, para todos os dias
de aula, definindo quais aulas serão práticas e quais equipamentos deverão ser utilizados, bem como quais
insumos e sua quantidade. Se necessário um local exclusivo (como por exemplo temos: hortas, espaços
simulados de oficinas, canteiro de obras, açougue, padaria, cozinha, entre outros) este deverá ser
especificado! Este documento é o que será dado ao professor para que ele tenha uma referência exata das
competências diárias que ele deve produzir.
Este documento contém informações pedagógicas que serão confrontadas com a proposta financeira com
com a finalidade de avaliar se a Licitante atende ou não o Edital.
8. PARCERIAS
Neste item, a Licitante deverá descrever as parcerias que já existem para a realização das ações do
Edital, ou, pelo menos, quais parcerias serão formalizadas para tanto.
140
9. ENCAMINHAMENTO AO TRABALHO / GERAÇÃO DE RENDA / ACOMPANHAMENTO DE
EGRESSOS.
Neste Item, a Licitante deverá descrever as ações destinadas ao encaminhamento ao Emprego dos alunos
“concluintes”.
É importante ressaltar que estas ações são de extrema importância para o sucesso do Projeto. A Entidade
Executora poderá fazer uso de inúmeras “ferramentas” para alcançar o objetivo de Encaminhar ao Trabalho
/ Renda, principalmente com a formalização de parcerias. As metas devem ser claras e mensuráveis. Não
basta apresentar “intenções” ou parcerias “frágeis” como cartas de intenção ou encaminhamento ao
Sistema Público de Emprego. Para que as metas possam ser “aferidas”, estas ações devem estar em
consonância com o Acompanhamento de Egressos.
Eventos:
Destina-se a apresentar o projeto para a Comunidade, com a presença dos patrocinadores, destacando a
importância e abrangência do projeto. Deverá contemplar: Apresentação, Folder do Projeto, Cadastro de
Visitantes, Cartazes e área de divulgação dos Patrocinadores, bem como um coquetel de finalização.
Impressos:
Manual de Execução do Projeto (Metodologia) - Impressão de 100 Exemplares;
Apostila ...................................... - Impressão de 1.300 Exemplares;
Apostila ....................................... - Impressão de 1.300 Exemplares;
Apostila ....................................... - Impressão de 1.300 Exemplares;
Apostila ....................................... - Impressão de 1.300
Exemplares;Apostila ................... - Impressão de 100 exemplares;
Teste: ......................................... - 1 Acompanha a 1ª Ação (2.000)
DVD ........................................... - 1 unidade para cada part.
Envelope do DVD - 1 Acompanha o DVD (2.000);
Crachá - 1 Acompanha a 1ª Ação (1.300);
Pasta - 1 Acompanha a 1ª Ação (1.300);
Caderno - 1 Acompanha a 1ª Ação (1.300);
Questionário de Inscrição - Impressão de 2.500 Exemplares;
Folder do Projeto - Impressão de 2.000 Exemplares;
Certificados - Impressão de 4.800 Exemplares;
Impressos “Visuais”
141
11. PROJETO GRÁFICO
Obrigatoriedades:
- O uso do Brasão do Estado de São Paulo é Obrigatório!
- O uso dos logotipos da SERT SP / QUALIFICAÇÃO é OBRIGATÓRIO!
- A Placa de Identificação do Projeto (dentro da sala) é OBRIGATÓRIA!
- As Ações de Publicidade que envolvem EVENTOS, deverão ser comunicadas a SERT SP / QUALIFICAÇÃO para
que esta envie um representante.
- Logotipos Oficiais em todo o Material Impresso:
- Apostilas;
- Cadernos;
- Estatuto do Idoso;
- Pastas;
- Etiquetas;
- Banners;
- Cartazes;
- Documentos de Controle;
- Ficha de Inscrição;
- Outros.
- Logotipos Oficiais na página do Site do Projeto;
- Logotipos Oficiais nos releases para imprensa;
- Logotipos Oficiais na Camiseta/Boné dos Alunos;
Título Previsto
Frente (1ª capa) Verso (4ªcapa) Descrição Prevista
Apostila: .............................
Dimensão: A4 ou similar
Impressão Frente e Verso
Quantidade de páginas: 120
(prevista)
Quantidade de Cores: 04
cores
Encadernação: espiral preta,
capa plástica translúcida e
contra capa plástica
translúcida.
142
Apostila: .............................
Dimensão: A4 ou similar
Impressão Frente e Verso
Quantidade de páginas: 120
(prevista)
Quantidade de Cores: 04
cores
Encadernação: espiral preta,
capa plástica translúcida e
contra capa plástica
translúcida.
Apostila: .............................
Dimensão: A4 ou similar
Impressão Frente e Verso
Quantidade de páginas: 120
(prevista)
Quantidade de Cores: 04
cores
Encadernação: espiral preta,
capa plástica translúcida e
contra capa plástica
translúcida.
Apostila: .............................
Dimensão: A4 ou similar
Impressão Frente e Verso
Quantidade de páginas: 120
(prevista)
Quantidade de Cores: 04
cores
Encadernação: espiral preta,
capa plástica translúcida e
contra capa plástica
translúcida.
143
Apostila: .............................
Dimensão: A4 ou similar
Impressão Frente e Verso
Quantidade de páginas: 120
(prevista)
Quantidade de Cores: 04
cores
Encadernação: espiral preta,
capa plástica translúcida e
contra capa plástica
translúcida.
Avaliação:
(...) (...)
Imagem Descrição
144
Pasta em PVC cristal com fecho zip e impressão em silk
screen. Uso dos logotipos da SERT.
Dimensão: Ofício
145
Banner para Exposição (fora das salas)
Tamanho: 1,6 x 1,0 m
Confeccionado em lona branca, com dois varais e cordame para
fixação.
04 cores
PROJETO
Cartaz de identificação do Projeto (dentro das salas)
Formato A2.
Adesivo fixado em placa plástica.
04 cores
PROJETO
(...) (...)
11.1.5 – Certificados
(dimensão: ....x..... , 04 cores, peso do papel:....g/m², impressão frente e verso)
(Obrigatório uso dos Logotipos – usar modelo da SERT SP)
146
12. GARANTIAS DE EXECUÇÃO
Neste item, a Entidade Executora deverá determinar as ações que garantirão a execução total do projeto, frente a
situações diversas como:
O presente anexo será avaliado para fins de cumprimento da Legislação Específica. Caberá ao
licitante preencher seus campos de forma objetiva e se atentar para o cumprimento da legislação e das
boas práticas do tema. Sua análise será em avaliar se a proposta atende ou não as exigências do Edital.
O entendimento do tema, baseado no exposto neste mesmo Edital faz parte da capacidade da Licitante
em atender suas exigências.
Considerações Iniciais:
A Licitante deverá indicar o porque da necessidade de um plano de gestão de resíduos sólidos,
Aplicado a: Documento de
Tópico Ação Agente Executor
(exemplos) Comprovação
1.1 Aquisição preencher preencher
1.2 Curso preencher preencher
1. Classificar os Aulas preencher preencher
resíduos sólidos 1.3
segundo normas ... Outros preencher preencher
da ABNT; Acrescentar ... ... ...
linhas conforme
necessário
2. Constituir 2.1 Aquisição preencher preencher
148
fluxogramas de 2.2 Curso preencher preencher
processo e 2.3 Aulas preencher preencher
sistemas para ... Outros preencher preencher
identificação de Acrescentar ... ... ...
pontos de geração linhas conforme
de Resíduos; necessário
3.1 Aquisição preencher preencher
3.2 Curso preencher preencher
3. Auxiliar na
3.3 Aulas preencher preencher
Implantação do
... Outros preencher preencher
SGA;
Acrescentar ... ... ...
linhas conforme
necessário
4.1 Aquisição preencher preencher
4.2 Curso preencher preencher
4. Supervisionar a 4.3 Aulas preencher preencher
execução do SGA; ... Outros preencher preencher
Acrescentar ... ... ...
linhas conforme
necessário
5.1 Aquisição preencher preencher
5. Supervisionar a 5.2 Curso preencher preencher
destinação 5.3 Aulas preencher preencher
adequada dos ... Outros preencher preencher
resíduos; Acrescentar ... ... ...
linhas conforme
necessário
6.1 Aquisição preencher preencher
6. Auxiliar nas
6.2 Curso preencher preencher
práticas de
6.3 Aulas preencher preencher
Organização,
... Outros preencher preencher
Higiene e
Acrescentar ... ... ...
Segurança;
linhas conforme
necessário
7.1 Aquisição preencher preencher
7.2 Curso preencher preencher
7. Executar análise 7.3 Aulas preencher preencher
crítica; ... Outros preencher preencher
Acrescentar ... ... ...
linhas conforme
necessário
8.1 Aquisição preencher preencher
8.2 Curso preencher preencher
8. Emitir relatórios 8.3 Aulas preencher preencher
pertinentes. ... Outros preencher preencher
Acrescentar ... ... ...
linhas conforme
necessário
9.1 Aquisição preencher preencher
9.2 Curso preencher preencher
9. Analisar
9.3 Aulas preencher preencher
Resultados
... Outros preencher preencher
Acrescentar ... ... ...
149
linhas conforme
necessário
10.1 Aquisição preencher preencher
10.2 Curso preencher preencher
10.3 Aulas preencher preencher
10. Relações com
... Outros preencher preencher
a Sociedade
Acrescentar ... ... ...
linhas conforme
necessário
Observação Importante:
A tabela acima é orientativa e apresenta parâmetros mínimos para a apresentação do Sistema de
Gestão Ambiental a ser cumprido durante a realização dos cursos e ações descritos neste Edital. A critério
da Licitante, esta poderá incluir outras ações, sob sua responsabilidade.
150
ANEXO III
MODELOS DE DECLARAÇÕES
ANEXO III.1
(Local e data).
_______________________________
(Nome/assinatura do representante legal)
151
ANEXO III.2
DECLARO, ainda, que a pessoa jurídica que represento conduz seus negócios de forma a
coibir fraudes, corrupção e a prática de quaisquer outros atos lesivos à Administração Pública,
nacional ou estrangeira, em atendimento à Lei Federal nº 12.846/ 2013 e ao Decreto Estadual
nº 60.106/2014, tais como:
152
III – comprovadamente, utilizar-se de interposta pessoa física ou jurídica para ocultar ou
dissimular seus reais interesses ou a identidade dos beneficiários dos atos praticados;
IV – no tocante a licitações e contratos:
a) frustrar ou fraudar, mediante ajuste, combinação ou qualquer outro
expediente, o caráter competitivo de procedimento licitatório público;
b) impedir, perturbar ou fraudar a realização de qualquer ato de procedimento
licitatório público;
c) afastar ou procurar afastar licitante, por meio de fraude ou oferecimento de
vantagem de qualquer tipo;
d) fraudar licitação pública ou contrato dela decorrente;
e) criar, de modo fraudulento ou irregular, pessoa jurídica para participar de licitação
pública ou celebrar contrato administrativo;
f) obter vantagem ou benefício indevido, de modo fraudulento, de modificações
ou prorrogações de contratos
celebrados com a administração pública, sem autorização em lei, no ato convocatório
da licitação pública ou nos
respectivos instrumentos contratuais; ou
g) manipular ou fraudar o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos celebrados
com a administração pública;
V – dificultar atividade de investigação ou fiscalização de órgãos, entidades ou agentes
públicos, ou intervir em sua atuação, inclusive no âmbito das agências reguladoras e dos
órgãos de fiscalização do sistema financeiro nacional.
(Local e data).
_______________________________
(Nome/assinatura do representante legal)
153
ANEXO III.3
ATENÇÃO: ESTA DECLARAÇÃO DEVE SER APRESENTADA APENAS POR LICITANTES QUE
SEJAM ME/EPP, NOS TERMOS DO ITEM 4.1.4.3. DO EDITAL.
(Local e data).
_______________________________
(Nome/assinatura do representante legal)
154
ANEXO III.4
ATENÇÃO: ESTA DECLARAÇÃO DEVE SER APRESENTADA APENAS POR LICITANTES QUE
SEJAM COOPERATIVAS, NOS TERMOS DO ITEM 4.1.4.4. DO EDITAL.
(Local e data).
_______________________________
(Nome/assinatura do representante legal)
155
ANEXO IV
156
II - Multa correspondente à diferença de preço da realização de novo procedimento licitatório,
visando à complementação ou contratação da obrigação não cumprida.
§ 1° - A base de cálculo para multa referida no inciso I será o valor original da contratação
reajustado até a data da aplicação da penalidade pela variação da UFESP, ou de outro índice que venha a
substituí-la.
§ 2° - As multas estabelecidas nos incisos I e II são alternativas, devendo a Administração optar, a
seu critério, por uma delas.
Artigo 4° - Quando o interessado, de forma injustificada, recusar-se a assinar, aceitar ou retirar o
contrato ou instrumento equivalente, dentro do prazo estabelecido pela Administração, ensejará a
aplicação de multa de 30% (trinta por cento) do valor do ajuste.
Artigo 5° - O valor da multa será descontado do primeiro pagamento após sua imposição,
respondendo por ela a garantia oferecida e os pagamentos futuros pela diferença, se houver, facultado o
recolhimento ao tesouro do Estado.
Parágrafo único - Se à multa for superior ao valor da garantia prestada, além da perda desta,
responderá o contratado pela sua diferença, que será descontada dos pagamentos eventualmente devidos
pela Administração ou cobrada judicialmente.
Artigo 6° - Não ocorrendo o pagamento da multa no prazo de 30 (trinta) dias, contados na data do
recebimento da necessária notificação, proceder-se-á à cobrança judicial.
Artigo 7° - Ressalvado o disposto no parágrafo 2° do artigo 3°, as multas são autônomas e a
aplicação de uma não exclui a da outra.
Artigo 8° - As multas serão corrigidas, monetariamente, de acordo como a variação da UFESP, até
a data de seu recolhimento.
Artigo 9º - A aplicação de multa prevista nesta Resolução será apurada em procedimento
administrativo, assegurada a defesa prévia, que deverá ser apresentada no prazo de 05 (cinco) dias úteis,
contados do recebimento da notificação.
Artigo 10 - Da aplicação da multa caberá recurso administrativo que poderá ser interposto e
entregue no protocolo desta Secretaria de Estado, nos termos do parágrafo 4º do artigo 109, da Lei
Federal nº 8.666/93 e suas alterações, no prazo de 05 (cinco) dias úteis, a contar do recebimento de sua
notificação.
Artigo 11 - As normas estabelecidas nesta Resolução deverão constar, obrigatoriamente, em todos
os instrumentos convocatórios de licitações em geral.
Artigo 12 - As disposições dos itens anteriores aplicam-se, também, aos contratos ou instrumentos
substitutivos que, nos termos da legislação vigente, forem realizados com dispensa ou inexigibilidade de
licitação.
Artigo 13 - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições
em contrário.
OBS: insira aqui a cópia do ato normativo que disciplina a aplicação de sanções administrativas
no âmbito da sua Secretaria de Estado ou autarquia. A edição neste Anexo IV é livreOBS:
insira aqui a cópia do ato normativo que disciplina a aplicação de sanções administrativas no
âmbito da sua Secretaria de Estado ou autarquia. A edição neste Anexo IV é livre.
157
ANEXO V
MINUTA DE TERMO DE CONTRATO
PARÁGRAFO PRIMEIRO
O objeto contratual executado deverá atingir o fim a que se destina, com eficácia e qualidade
requeridas.
PARÁGRAFO SEGUNDO
O regime de execução deste contrato é o de empreitada por preço global .
159
A execução dos serviços deverá ter início em ___/___/___, nos locais indicados no
Termo de Referência, correndo por conta da CONTRATADA todas as despesas decorrentes e
necessárias à sua plena e adequada execução, em especial as atinentes a seguros, transporte,
tributos, encargos trabalhistas e previdenciários.
O contrato terá vigência de 06 (seis) meses, a contar da data estabelecida para início dos
serviços.
PARÁGRAFO PRIMEIRO
O prazo de vigência poderá ser prorrogado por sucessivos períodos, iguais até o limite de 60
(sessenta) meses, nos termos e condições permitidos pela legislação vigente.
PARÁGRAFO SEGUNDO
A CONTRATADA poderá se opor à prorrogação de que trata o parágrafo anterior, desde que o
faça mediante documento escrito, recepcionado pelo CONTRATANTE em até 90 (noventa)
dias antes do vencimento do contrato ou de cada uma das prorrogações do prazo de vigência.
PARÁGRAFO TERCEIRO
Eventuais prorrogações serão formalizadas mediante celebração dos respectivos termos de
aditamento ao contrato, respeitadas as condições prescritas na Lei Federal nº 8.666/1993.
PARÁGRAFO QUARTO
A não prorrogação do prazo de vigência contratual por conveniência da CONTRATANTE não
gerará à CONTRATADA direito a qualquer espécie de indenização.
PARÁGRAFO QUINTO
Dentre outras exigências, a prorrogação somente será formalizada caso os preços mantenham-
se vantajosos para o CONTRATANTE e consistentes com o mercado, conforme pesquisa a ser
realizada à época do aditamento pretendido.
PARÁGRAFO SEXTO
Não obstante o prazo estipulado no caput, a vigência nos exercícios subsequentes ao da
celebração do contrato estará sujeita à condição resolutiva, consubstanciada esta na
inexistência de recursos aprovados nas respectivas Leis Orçamentárias de cada exercício para
atender as respectivas despesas.
160
PARÁGRAFO SÉTIMO
Ocorrendo a resolução do contrato, com base na condição estipulada no Parágrafo Sexto desta
Cláusula, a CONTRATADA não terá direito a qualquer espécie de indenização.
161
XII - apresentar, quando exigido pelo CONTRATANTE, os comprovantes de pagamento
dos salários e de quitação das obrigações trabalhistas (inclusive as previstas em
Acordos e Convenções Coletivas de Trabalho) e previdenciárias relativas aos
empregados da CONTRATADA que atuem ou tenham atuado na prestação de serviços
objeto deste contrato;
XIII - identificar todos os equipamentos e materiais de sua propriedade, de forma a não
serem confundidos com similares de propriedade do CONTRATANTE;
XIV - obedecer às normas e rotinas do CONTRATANTE, em especial as que disserem
respeito à segurança, à guarda, à manutenção e à integridade das informações
existentes ou geradas durante a execução dos serviços;
XV - implantar, de forma adequada, a planificação, execução e supervisão permanente
dos serviços, de maneira a não interferir nas atividades do CONTRATANTE, respeitando
suas normas de conduta;
XVI - reexecutar os serviços sempre que solicitado pelo CONTRATANTE, quando
estiverem em desacordo com as técnicas e procedimentos aplicáveis;
XVII - guardar sigilo em relação às informações ou documentos de qualquer natureza de
que venha a tomar conhecimento, respondendo, administrativa, civil e criminalmente por
sua indevida divulgação e incorreta ou inadequada utilização;
XVIII - manter bens e equipamentos necessários à realização dos serviços, de qualidade
comprovada, em perfeitas condições de uso, em quantidade adequada à boa execução
dos trabalhos, cuidando para que os equipamentos elétricos sejam dotados de sistema
de proteção, de modo a evitar danos na rede elétrica;
XIX – submeter à CONTRATANTE relatório mensal sobre a prestação dos serviços,
relatando todos os serviços realizados, eventuais problemas verificados e qualquer fato
relevante sobre a execução do objeto contratual;
XX – fornecer à equipe alocada para a execução dos serviços os equipamentos de
proteção individual adequados à atividade, o necessário treinamento e fiscalizar sua
efetiva utilização;
XXI - prestar os serviços por intermédio da equipe indicada nos documentos
apresentados na fase de habilitação, a título de qualificação técnica, quando exigida.
PARÁGRAFO PRIMEIRO
A CONTRATADA não poderá oferecer, dar ou se comprometer a dar a quem quer que seja,
tampouco aceitar ou se comprometer a aceitar de quem quer que seja, por conta própria ou por
intermédio de outrem, qualquer pagamento, doação, compensação, vantagens financeiras ou
benefícios de qualquer espécie relacionados de forma direta ou indireta ao objeto deste
contrato, o que deve ser observado, ainda, pelos seus prepostos, colaboradores e eventuais
subcontratados, caso permitida a subcontratação.
162
PARÁGRAFO SEGUNDO
Em atendimento à Lei Federal nº 12.846/2013 e ao Decreto Estadual nº 60.106/2014, a
CONTRATADA se compromete a conduzir os seus negócios de forma a coibir fraudes,
corrupção e quaisquer outros atos lesivos à Administração Pública, nacional ou estrangeira,
abstendo-se de práticas como as seguintes:
I – prometer, oferecer ou dar, direta ou indiretamente, vantagem indevida a agente público,
ou a terceira pessoa a ele relacionada;
II – comprovadamente, financiar, custear, patrocinar ou de qualquer modo subvencionar a
prática dos atos ilícitos previstos em Lei;
III – comprovadamente, utilizar-se de interposta pessoa física ou jurídica para ocultar ou
dissimular seus reais interesses ou a identidade dos beneficiários dos atos praticados;
IV – no tocante a licitações e contratos:
a) frustrar ou fraudar, mediante ajuste, combinação ou qualquer outro expediente, o
caráter competitivo de procedimento licitatório público;
b) impedir, perturbar ou fraudar a realização de qualquer ato de procedimento
licitatório público;
c) afastar ou procurar afastar licitante, por meio de fraude ou oferecimento de
vantagem de qualquer tipo;
d) fraudar licitação pública ou contrato dela decorrente;
e) criar, de modo fraudulento ou irregular, pessoa jurídica para participar de licitação
pública ou celebrar contrato administrativo;
f) obter vantagem ou benefício indevido, de modo fraudulento, de modificações
ou prorrogações de contratos celebrados com a administração pública, sem
autorização em lei, no ato convocatório da licitação pública ou nos respectivos
instrumentos contratuais; ou
g) manipular ou fraudar o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos celebrados
com a administração pública;
V – dificultar atividade de investigação ou fiscalização de órgãos, entidades ou agentes
públicos, ou intervir em sua atuação, inclusive no âmbito das agências reguladoras e dos
órgãos de fiscalização do sistema financeiro nacional.
PARÁGRAFO TERCEIRO
O descumprimento das obrigações previstas nos Parágrafos Primeiro e Segundo desta
Cláusula Quarta poderá submeter a CONTRATADA à rescisão unilateral do contrato, a critério
da CONTRATANTE, sem prejuízo da aplicação das sanções penais e administrativas cabíveis
e, também, da instauração do processo administrativo de responsabilização de que tratam a
Lei Federal nº 12.846/2013 e o Decreto Estadual nº 60.106/2014.
163
CLÁUSULA QUINTA – DAS OBRIGAÇÕES E DAS RESPONSABILIDADES DO
CONTRATANTE
Ao CONTRATANTE cabe:
I - exercer a fiscalização dos serviços, designando servidor responsável pelo acompanhamento
da execução contratual e, ainda, pelos contatos com a CONTRATADA;
II - fornecer à CONTRATADA todos os dados e informações necessários à execução do objeto
do contrato;
III - efetuar os pagamentos devidos, de acordo com o estabelecido neste ajuste;
IV - expedir autorização de serviços, com antecedência mínima de ____ (_____) dias
úteis da data de início de sua execução.
V- permitir aos técnicos e profissionais da CONTRATADA acesso às áreas físicas
envolvidas na execução deste contrato, observadas as normas de segurança;
VI - (...)
PARÁGRAFO PRIMEIRO
A fiscalização não exclui e nem reduz a integral responsabilidade da CONTRATADA, mesmo
perante terceiros, por quaisquer irregularidades constatadas na prestação dos serviços,
inclusive quando resultantes de utilização de pessoal inadequado ou sem a qualificação técnica
necessária, inexistindo, em qualquer hipótese, corresponsabilidade por parte do
CONTRATANTE.
PARAGRAFO SEGUNDO
A ausência de comunicação, por parte do CONTRATANTE, referente a irregularidades ou
falhas, não exime a CONTRATADA do regular cumprimento das obrigações previstas neste
contrato e no Anexo I do Edital.
A CONTRATADA obriga-se a executar os serviços objeto deste contrato pelo preço total
de R$ ________(______________), mediante os seguintes valores unitários:
(...)
164
PARÁGRAFO PRIMEIRO
Nos preços acima estão incluídos, além do lucro, todas as despesas e custos diretos e
indiretos relacionados à prestação dos serviços, tais como tributos, remunerações, despesas
financeiras e quaisquer outras necessárias ao cumprimento do objeto desta licitação, inclusive
gastos com transporte.
PARÁGRAFO SEGUNDO
Caso a CONTRATADA seja optante pelo Simples Nacional e, por causa superveniente à
contratação, perca as condições de enquadramento como microempresa ou empresa de
pequeno porte ou, ainda, torne-se impedida de beneficiar-se desse regime tributário
diferenciado por incorrer em alguma das vedações previstas na Lei Complementar Federal nº
123/2006, não poderá deixar de cumprir as obrigações avençadas perante a Administração,
tampouco requerer o reequilíbrio econômico-financeiro, com base na alegação de que a sua
proposta levou em consideração as vantagens daquele regime tributário diferenciado.
PARÁGRAFO TERCEIRO
Os preços a que se refere o caput serão reajustados anualmente, mediante a aplicação
da seguinte fórmula paramétrica:
Onde:
R = parcela de reajuste;
P0 = preço inicial do contrato no mês de referência dos preços ou preço do contrato
no mês de aplicação do último reajuste;
IPC/IPC0 = variação do IPC FIPE - Índice de Preço ao Consumidor, ocorrida entre o
mês de referência de preços, ou o mês do último reajuste aplicado, e o mês de
aplicação do reajuste.
PARÁGRAFO QUARTO
A periodicidade anual de que trata o Parágrafo Terceiro será contada a partir de
____________, que será considerada a data de referência dos preços.
165
CLAUSULA OITAVA – DOS RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS
PARAGRÁFO ÚNICO
No(s) exercício(s) seguinte(s), correrão à conta dos recursos próprios para atender às
despesas da mesma natureza, cuja alocação será feita no início de cada exercício financeiro.
O objeto deste contrato, em cada uma de suas parcelas, será recebido provisoriamente
em até 15 (quinze) dias úteis, contados da data de recepção pela Administração do
relatório de execução dos serviços do mês acompanhado da nota fiscal/fatura
representativa da prestação dos serviços.
PARÁGRAFO PRIMEIRO
PARÁGRAFO SEGUNDO
PARÁGRAFO TERCEIRO
166
O objeto deste contrato, em cada uma de suas parcelas, será recebido provisoriamente
em até 15 (quinze) dias úteis, contados da data de recepção pela Administração do
relatório de execução dos serviços do mês acompanhado da nota fiscal/fatura
representativa da prestação dos serviços.
PARÁGRAFO PRIMEIRO
PARÁGRAFO SEGUNDO
PARÁGRAFO TERCEIRO
PARÁGRAFO QUARTO
PARÁGRAFO PRIMEIRO
Os pagamentos serão realizados mediante depósito na conta corrente bancária em nome da
CONTRATADA no Banco do Brasil S/A, conta nº _______, Agência nº _______ , de acordo
com as seguintes condições:
I – em até 30 (trinta) dias, contados da data de entrega da nota fiscal/fatura, ou de sua
reapresentação em caso de incorreções, na forma e local previstos nesta Cláusula.
II - A discriminação dos valores dos serviços deverá ser reproduzida na nota fiscal/fatura
apresentada para efeito de pagamento.
PARÁGRAFO SEGUNDO
Havendo atraso nos pagamentos, por culpa da CONTRATANTE incidirá correção monetária
sobre o valor devido na forma da legislação aplicável, bem como juros moratórios, a razão de
0,5% (meio por cento) ao mês, calculados “pró-rata tempore”, em relação ao atraso verificado.
PARÁGRAFO TERCEIRO
Constitui condição para a realização dos pagamentos a inexistência de registros em nome da
CONTRATADA no “Cadastro Informativo dos Créditos não Quitados de Órgãos e Entidades
Estaduais – CADIN ESTADUAL”, o qual deverá ser consultado por ocasião da realização de
cada pagamento. O cumprimento desta condição poderá se dar pela comprovação, pela
CONTRATADA, de que os registros estão suspensos, nos termos do artigo 8º da Lei Estadual
nº 12.799/2008.
PARAGRAFO QUARTO
168
A CONTRATANTE poderá, por ocasião do pagamento, efetuar a retenção de tributos
determinada por lei, ainda que não haja indicação de retenção na nota fiscal apresentada ou
que se refira a retenções não realizadas em meses anteriores.
PARÁGRAFO QUINTO
O recolhimento do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN deverá ser feito em
consonância com o artigo 3º e demais disposições da Lei Complementar Federal nº 116/2003,
e respeitando as seguintes determinações:
I - Quando da celebração do contrato, a CONTRATADA deverá indicar a legislação municipal
aplicável aos serviços por ela prestados, relativamente ao ISSQN, esclarecendo,
expressamente, sobre a eventual necessidade de retenção do tributo, pelo tomador dos
serviços;
II - Caso se mostre exigível, à luz da legislação municipal, a retenção do ISSQN pelo tomador
dos serviços:
a) O CONTRATANTE, na qualidade de responsável tributário, deverá reter a quantia
correspondente do valor da nota-fiscal, fatura, recibo ou documento de cobrança
equivalente apresentada e recolher a respectiva importância em nome da CONTRATADA
no prazo previsto na legislação municipal.
b) Para tanto, a CONTRATADA deverá destacar o valor da retenção, a título de
“RETENÇÃO PARA O ISS” ao emitir a nota fiscal, fatura, recibo ou documento de
cobrança equivalente. Considera-se preço do serviço a receita bruta a ele correspondente,
sem nenhuma dedução.
III - Caso, por outro lado, não haja previsão de retenção do ISSQN pelo tomador dos serviços:
a) A CONTRATADA deverá apresentar declaração da Municipalidade competente com a
indicação de sua data-limite de recolhimento ou, se for o caso, da condição de isenção;
b) Mensalmente a CONTRATADA deverá apresentar comprovante de recolhimento do
ISSQN por meio de cópias autenticadas das guias correspondentes ao serviço executado
e deverá estar referenciado à data de emissão da nota fiscal, fatura ou documento de
cobrança equivalente;
c) Caso, por ocasião da apresentação da nota fiscal, da fatura ou do documento de
cobrança equivalente, não haja decorrido o prazo legal para recolhimento do ISSQN,
poderão ser apresentadas cópias das guias de recolhimento referentes ao mês
imediatamente anterior, devendo a CONTRATADA apresentar a documentação devida
quando do vencimento do prazo legal para o recolhimento.
d) a não apresentação dessas comprovações assegura ao CONTRATANTE o direito de
sustar o pagamento respectivo e/ou os pagamentos seguintes.
PARÁGRAFO SEXTO
169
Por ocasião da apresentação ao CONTRATANTE da nota fiscal, fatura, recibo ou
documento de cobrança equivalente, a CONTRATADA deverá fazer prova do
recolhimento mensal ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS por meio das
Guias de recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à
Previdência Social - GFIP.
I - As comprovações relativas ao FGTS a serem apresentadas, que deverão corresponder
ao período de execução e por tomador de serviço, são as seguintes:
a) Protocolo de Envio de Arquivos, emitido pelo “Conectividade Social”;
b) Guia de Recolhimento do FGTS – GRF, gerada e impressa pelo SEFIP, com a
autenticação mecânica ou acompanhada do comprovante de recolhimento bancário
ou o comprovante emitido quando o recolhimento for efetuado pela internet;
c) Relação dos Trabalhadores Constantes do Arquivo SEFIP-RE;
d) Relação de Tomadores/Obras – RET;
II - Se por ocasião da apresentação da nota fiscal, da fatura, do recibo ou do documento
de cobrança equivalente não houver decorrido o prazo legal para recolhimento do FGTS,
poderão ser apresentadas cópias das guias de recolhimento referentes ao mês
imediatamente anterior, devendo a CONTRATADA apresentar a documentação devida
quando do vencimento do prazo legal para recolhimento.
III - a não apresentação dessas comprovações assegura ao CONTRATANTE o direito de
sustar o pagamento respectivo e/ou os pagamentos seguintes.
PARÁGRAFO ÚNICO
Eventual alteração será obrigatoriamente formalizada pela celebração de prévio termo aditivo
ao presente instrumento, respeitadas as disposições da Lei Federal nº 8.666/1993.
170
CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA – DA RESCISÃO
O contrato poderá ser rescindido, na forma, com as consequências e pelos motivos previstos
nos artigos 77 a 80 e 86 a 88, da Lei Federal nº 8.666/1993.
PARÁGRAFO ÚNICO
A CONTRATADA reconhece desde já os direitos do CONTRATANTE nos casos de rescisão
administrativa, prevista no artigo 79 da Lei Federal nº 8.666/1993, bem como no artigo 1º, §2º,
item 3, do Decreto Estadual nº 55.938/2010, com a redação que lhe foi dada pelo Decreto
Estadual nº 57.159/2011, na hipótese da configuração de trabalho em caráter não eventual por
pessoas físicas, com relação de subordinação ou dependência, quando a CONTRATADA for
sociedade cooperativa.
PARÁGRAFO PRIMEIRO
A sanção de que trata o caput desta Cláusula poderá ser aplicada juntamente com as multas
previstas no Anexo IV do Edital indicado no preâmbulo deste instrumento, garantido o
exercício de prévia e ampla defesa, e deverá ser registrada no CAUFESP, no “Sistema
Eletrônico de Aplicação e Registro de Sanções Administrativas – e-Sanções”, no endereço
www.esancoes.sp.gov.br, e também no “Cadastro Nacional de Empresas Inidôneas e
Suspensas – CEIS”, no endereço http://www.portaltransparencia.gov.br/ceis.
PARÁGRAFO SEGUNDO
As sanções são autônomas e a aplicação de uma não exclui a de outra.
PARÁGRAFO TERCEIRO
O CONTRATANTE reserva-se no direito de descontar das faturas os valores correspondentes
às multas que eventualmente forem aplicadas por descumprimento de cláusulas contratuais,
ou, quando for o caso, efetuará a cobrança judicialmente.
171
PARÁGRAFO QUARTO
A prática de atos que atentem contra o patrimônio público nacional ou estrangeiro, contra
princípios da administração pública, ou que de qualquer forma venham a constituir fraude ou
corrupção, durante a licitação ou ao longo da execução do contrato, será objeto de instauração
de processo administrativo de responsabilização nos termos da Lei Federal nº 12.846/ 2013 e
do Decreto Estadual nº 60.106/2014, sem prejuízo da aplicação das sanções administrativas
previstas nos artigos 87 e 88 da Lei Federal nº 8.666/1993, e no artigo 7º da Lei Federal nº
10.520/2002.
PARÁGRAFO PRIMEIRO
A garantia deverá assegurar, qualquer que seja a modalidade escolhida, o pagamento
de:
I. prejuízo advindo do não cumprimento do objeto do contrato e do não
adimplemento das demais obrigações nele previstas;
II. prejuízos causados à contratante ou a terceiro durante a execução do contrato;
III. multas moratórias e punitivas aplicadas pela contratante à contratada;
IV. obrigações trabalhistas, fiscais e previdenciárias, relacionadas à execução do
Contrato, não adimplidas pela contratada;
PARÁGRAFO SEGUNDO
A cobertura prevista no Parágrafo Primeiro abrangerá todos os fatos ocorridos durante a
vigência contratual, ainda que o sinistro seja comunicado pela contratante após a
superação do termo final de vigência da garantia.
PARÁGRAFO TERCEIRO
A garantia em dinheiro deverá ser efetuada em favor da contratante por meio de guia
própria de recolhimento em conta do Tesouro do Estado no Banco do Brasil, que
contemple a devida correção monetária do valor depositado.
172
PARÁGRAFO QUARTO
Se a CONTRATADA optar pela modalidade seguro-garantia, das condições especiais da
respectiva apólice deverá constar expressamente a cobertura de todos os eventos
descritos nos Parágrafos Primeiro e Segundo desta Cláusula Décima Quinta. Caso a
apólice não seja emitida de forma a atender a cobertura prevista neste Parágrafo Quarto,
a licitante vencedora poderá apresentar declaração, firmada pela seguradora emitente da
apólice, atestando que o seguro-garantia apresentado é suficiente para a cobertura de
todos os eventos descritos Parágrafos Primeiro e Segundo desta Cláusula Décima
Quinta.
PARÁGRAFO QUINTO
No caso de alteração do valor do contrato, reajuste ou prorrogação de sua vigência, a
garantia deverá ser readequada ou renovada nas mesmas condições e parâmetros,
mantido o percentual de que trata o caput desta Cláusula Décima Quinta.
PARÁGRAFO SEXTO
Se o valor da garantia for utilizado total ou parcialmente em pagamento de qualquer
obrigação, a contratada obriga-se a fazer a respectiva reposição no prazo máximo de
[______] ([por extenso]) dias úteis, contados da data em que for notificada, sob pena de
rescisão do contrato e aplicação das sanções nele previstas.
PARÁGRAFO SÉTIMO
Não serão aceitas garantias que incluam outras isenções de responsabilidade que não
as seguintes:
I. Caso fortuito ou força maior;
II. Descumprimento das obrigações pela CONTRATADA decorrentes de atos ou fatos
imputáveis exclusivamente à CONTRATANTE;
PARÁGRAFO OITAVO
Após a aferição do cumprimento integral de todas as obrigações contratuais, será
considerada extinta a garantia com a devolução da apólice, carta fiança ou autorização
para o levantamento de importâncias depositadas e, quando em dinheiro, será atualizada
monetariamente, conforme dispõe o § 4º do art. 56 da Lei Federal nº 8.666/1993.
E assim, por estarem as partes justas e contratadas, foi lavrado o presente instrumento em 2
(duas) vias de igual teor e forma que, lido e achado conforme pela CONTRATADA e pela
CONTRATANTE, vai por elas assinado para que produza todos os efeitos de Direito, na
presença das testemunhas abaixo identificadas.
__________________________ __________________________
Secretaria do Emprego e Relações CONTRATADA
Do Trabalho do Estado de São Paulo
TESTEMUNHAS:
__________________________ __________________________
(nome, RG e CPF) (nome, RG e CPF)
174
ANEXO VI
TERMO DE CIÊNCIA E DE NOTIFICAÇÃO
Objeto:
Contratada: ...................................................................................
_________________________________ __________________________________
CONTRATANTE CONTRATADA
Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho (Razão Social da empresa Contratada)
NOTA: Este Termo deverá ser firmado obrigatoriamente pela Contratante e Contratada por ocasião
da assinatura do Contrato.
175