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1.

INTRODUÇÃO

Atualmente percebe-se uma necessidade de um engajamento diante das novas


tecnologias, visto que alunos de Ensino Superior estão exigentes, participativos e mais
informados, não admitem aulas que deixe de acrescentar valor e podemos ver um
interesse do docente em manter a atenção e o interesse dos alunos em suas aulas, usando
várias abordagens didáticas diferentes em suas atividades.

Desde a última década do século XX temos observado ampla expansão das


instituições de nível superior que buscam suprir a demanda por profissionais cada vez
mais qualificados. Somente no Brasil o número de alunos universitários quase que
dobrou no período de 2001 a 2010, alcançando o notável montante de 6,5 milhões de
ingressos nos cursos de graduação e 173 mil na pós-graduação, conforme demonstram
os dados do Censo da Educação Superior naquele país. (MEC, 2011). Já em dados mais
atualizados em 2016, as matrículas de graduação atingem o total de 8.048.701, o que
representa incremento de 0,3% em relação à edição anterior, bem como aumento de
2,8% em relação a 2014. (MEC, 2016). Onde se observou que a cada ano obtêm-se
aumentos significativos no crescimento de alunos universitários. A pesquisa teve como
problemática conhecer a eficácia das diversas práticas de ensino-aprendizagem
aplicadas em alunos do Ensino Superior sustentada pelo objetivo geral: Saber os
resultados das práticas de ensino aprendizagem em alunos do Ensino Superior. Diante
do exposto surgiu a hipótese de que o educador vem buscando facilitar o ensino-
aprendizagem utilizando a didática a seu favor. A metodologia utilizada foi à revisão
bibliográfica, consiste em reunir os dados nos quais a investigação será baseada em
artigos, jornais, artigos e livros.

2. RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO NO ENSINO SUPERIOR


O processo do ensino-aprendizagem tem como papel fundamental na interação
do professor em sala de aula, uma vez que manter um bom relacionamento entre
professor-aluno torna a aula mais atrativa e com maior interesse de ambas as partes.
Conforme Masseto (2015, p. 57) afirma “Por mediação pedagógica se estende a atitude,
o comportamento do professor que se coloca como um facilitador e incentivador ou
motivador da aprendizagem, que se apresenta com a disposição de ser uma ponte entre o
aprendiz e sua aprendizagem.”.

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A relação professor-aluno, o professor assume o papel de investigador,
pesquisador, orientador e coordenador, o aluno deve ser tratado de acordo com seu
desenvolvimento mental e social. Na avaliação nada é mensurável, tendo como base
vários critérios, (SANTOS, 2016).

Com as mudanças ocorridas no processo de ensino-aprendizagem ao longo dos


anos, na atualidade o papel do professor sofre mudanças igualmente do aprendiz (o
aluno). A tecnologia agrega-se a educação, num mundo onde os alunos estão conectados
as informações, portando conhecimentos válidos a sua vida acadêmica, portanto se
tornado o centro do aprendizado, ultrapassando o modelo tradicional do ensino. Para
Souza e Morales (2015, p. 19) “Nas metodologias ativas de aprendizagem, o
aprendizado se dá a partir de problemas e situações reais; os mesmos que os alunos
vivenciarão depois na vida profissional, de forma antecipada, durante o curso.”.

Segundo Gesser (2012), ao aderir um tipo de metodologia e/ou estratégias o


professor terá posição de detentor ou mediador, afetando diretamente sua relação com o
aluno. No método tradicional a relação é marcada pelo autoritarismo do professor-
aluno, apenas memorização reprodução do conhecimento.

A construção do conhecimento é um caminho logo e desafiador, portanto cabe


ao professor ter flexibilidade, agir de forma democrática, incentivando e visando o
pleno desenvolvimento do aluno.
De acordo com Almeida (2015, p.3):
Impor-se na sala de aula, como se fosse o detentor do conhecimento e o
“dono do saber ou da razão”, não é o melhor caminho. O professor que age
de forma imperativa, sem diálogo, sem ouvir as justificativas dos discentes,
está influenciando-o a perder o interesse pela a aula.

A corresponsabilidade do professor-aluno fortalece o trabalho desenvolvido,


conhecer seus alunos, suas necessidades, expectativas associadas aos conteúdos
abordados da disciplina lecionada proporcionam um ótimo rendimento. Acreditar acima
de tudo na capacidade dos alunos, ainda que haja momentos mesmo que adultos deixem
maturidade a desejar, praticar empatia, pois o professor também está sujeito a tal
situação.

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2.1 PRÁTICAS DE ENSINO APRENDIZAGEM UTILIZADAS NO ENSINO
SUPERIOR

Segundo Santos (2016), Cabe ao educador observar e desenvolver um estilo


próprio para facilitar a aprendizagem dos alunos incentivando-os a pesquisar os
conteúdos. O de avaliação feedback e auto avaliação, o professor é facilitador da
aprendizagem. Cabe ao aluno um papel essencialmente ativo, e suas atividades básicas
entre outras, deverão consistir em: observar, experimentar, comparar, relacionar,
analisar, justapor, compor, encaixar, levantar hipóteses, argumentar, etc. E ao professor
cabe orientação necessária para que os objetos sejam explanados pelos alunos, sem
jamais oferecer-lhe solução pronta.

Os alunos concretos que estão hoje dentro do ensino superior são de perfil muito
variado, devido à ampliação de acesso ao ensino superior. Então como pensar numa
formação de professor para esse quadro? Em termos legais não há nada estabelecido
segundo pesquisas feitas. O que acontece é que muitas instituições de Ensino Superior
estão tomando para si a proposição de criar uma política voltada para a formação de
seus professores, estas experiências são muito importantes, trazem repercussão e
acarretando vários exemplos. No estudo de Torres (2014) refere-se que as instituições
desenvolvem a formação de professores através de ações, programas e espaços
formativos tensionados pela ausência de politicas estatais contributivas para
delineamento do perfil do professor da Educação Superior.

Oliskovicz e Piva (2012) relata que as principais práticas de ensino


aprendizagem são as estratégias, métodos e técnicas utilizadas para designar aspectos
relativos à ideia de “como ensinar” ou de como aplicar práticas. Todavia, o autor
esclarece cada um desses termos: estratégias (é uma palavra emprestada a terminologia
militar e trata-se de uma descrição dos meios disponíveis pelo professor para atingir os
objetivos específicos); método (é o caminho a seguir para alcançar um fim e ele indica
as grandes linhas de ação, sem de deter em operacionaliza-las); técnicas (é o
operacionalização de método, por exemplo, se um professor utilizar um método ativo
para atingir seus objetivos, poderá operacionaliza-los através da utilização das
diferentes técnicas de dinâmica em grupo); e procedimentos (é a maneira de efetuar
alguma coisa , consiste em descrever as atividades desenvolvidas pelo professor e
alunos).

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3. METODOLOGIA

Este estudo foi desenvolvido por meio de revisão bibliográfica onde as bases de
dados utilizadas foram artigos, livros, jornal e revistas voltadas à temática. A pesquisa
tem caráter exploratório e qualitativo. Dentre os artigos destacam-se: Metodologias
ativas na docência contábil: reflexões sobre a prática em sala de aula; A pedagogia
universitária e suas relações com as políticas institucionais para a formação de
professores de educação superior; Editorial convidado: aprendizagem ativa; Abordagens
pedagógicas na formação de enfermeiros, A aprendizagem ativa aumenta o desempenho
dos alunos em ciências, engenharia e matemática.

A busca foi realizada entre 2017 a março de 2019, os descritores utilizados na


busca foram: Didática. Ensino Superior. Eficácia da didática. Destacando as práticas de
ensino aprendizagem utilizadas pelos autores, no período entre 2009 a 2018. Os dados
foram analisados com recurso à análise estatística descritiva, sendo posteriormente
apresentados sob a forma da eficácia, metodologias e os autores para a análise do
ensino-aprendizagem nas diferentes abordagens pedagógicas utilizadas pelos autores
aplicadas no Ensino Superior. Foram selecionados 11 artigos, 7 livros, Journal Jel e 3
revistas relacionados a temática, de acordo com os critérios e os períodos de tempo.

Os artigos utilizados para a construção da tabela foram voltados para os cursos:


Contabilidade, Enfermagem, Administração, Física, Matemática, Engenharia, Ciências
e Pedagogia. Os cursos foram escolhidos devido às variações das didáticas utilizadas,
ainda as diferentes áreas do conhecimento.

As principais abordagens utilizadas pelos docentes nas Universidades ou


Instituições de Ensino entre elas estão: os métodos de ensino; ambientes de
aprendizagem; recursos instrucionais; as tecnologias na educação; e as avaliações,
resultando na amostra das abordagens no ensino voltados para alunos do curso Superior,
finalizando assim a discussão.

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Figura 1- Fluxograma dos procedimentos de dados

Fonte: elaborado pelas autoras, 2019.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Após análise crítica dos dados foi encontrado resultados em que se destacam
Santos (2016) com o método expositivo; Farrel (2009), Scott Freman et al (2014),
Henrique, Prado e Vieira (2014), Horizon Report (2014), Weimer (2012) com as
metodologias ativas; Sheldon (2011), Gesser (2012) com o uso das Tecnologias da
Informação e Comunicação (TICS); André (2014), Galocha C, Poleto SS, Tavares M.
(2017), Malheiros (2015) utilizando os ambientes virtuais e avaliação da aprendizagem;
Greg Kearsley (2011) com os novos ambientes da aprendizagem; Mesquita (2012)
outros métodos de ensino.

Os resultados encontrados no presente estudo sugerem que as metodologias


ativas obtiveram maiores e melhores benefícios diretamente nos discentes comparado a
outras maneiras de práticas de ensino aprendizagem. Entretanto a poucos estudos
relacionados às práticas utilizadas envolvendo as metodologias expositivas, TICS,
ambientes virtuais, a novos ambientes de aprendizagem e também a outros métodos de
ensino inovadores.

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4.1 METODOLOGIAS EXPOSITIVAS
Segundo Santos, (2016) a aplicação do método expositivo está subentendida
como uma relação professor-aluno, o professor é o agente, o aluno é o ouvinte. O
trabalho intelectual do aluno será iniciado, propriamente, após a exposição do professor,
quando então realizará os exercícios propostos. Tal tipo de método tem por pressuposto
basear a aprendizagem no exercício do aluno. A motivação para a realização do trabalho
em sala de aula e é, portanto, extrínseca e dependerá de características pessoais do
professor para manter o aluno interessado e atento.

4.2 METODOLOGIAS ATIVAS

Os autores Farrell (2009), Scott Freman et.al (2014) Medeiros et.al (2016)
Henriques, Prado e Vieira (2014) e Weimer (2012). Obtiveram resultados que reforçam
os benefícios tanto para os discentes quanto para as universidades ou instituições de
ensino superior com a prática de metodologias ativas.

Farrel (2009) classifica as metodologias ativas como a nova ciência da


aprendizagem, onde relata que essa forma de aprendizado ativo permite que os alunos
assumam o controle ativo de sua própria aprendizagem, enfatizando o engajamento
ativo no processamento profundo de informações.

Scott Freman et.al (2014), em seu estudo grandioso envolvendo mais de 200
estudos distintos em disciplinas de ciências, tecnologia, engenharias e matemática,
relata que as práticas de atividades ativas só obtiveram sua eficácia associada a aulas
com metodologias expositivas, concordando com os resultados de Santos (2016). Os
resultados sistematicamente apontam uma diminuição de um terço nos índices de
repetência e uma melhoria considerável na compreensão conceitual dos estudantes.
Além da melhora do desempenho acadêmico.

Ainda de acordo com as práticas de atividades ativas Henriques, Prado e Vieira


(2014), relata que no Brasil há apenas algumas experiências de aprendizagem ativa em
andamento ou em gestação, refere-se a um estudo feito na USP onde foi realizada uma
amostra em uma sala projetada do curso de Física e Mecânica em todas as turmas
iniciais desses cursos, tanto de licenciatura como de bacharel aplicou-se essa
metodologia. E todas as turmas obtiveram resultados promissores. Na mesma linha de
pensamento, Medeiros et.al (2016), relatou em seu estudo realizados com alunos de
Ciências Contábeis da Universidade Federal do Rio Grande do Norte que as

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metodologias ativas leva a um engajamento dos alunos na aprendizagem, onde a pratica
ativa intitulada como ‘Aprendendo Projetando’ trouxe uma experiência enriquecedora,
tanto pelo incentivo na busca por maiores conhecimentos teórico sobre a referida
metodologia, como também pelo fato de se assumir a função de conduzir, articular e
direcionar a aprendizagem dos alunos, tarefa essa que estará presente em rotina
profissional futura.

Ainda sobre as metodologias ativas Weimer (2012) em seu estudo sobre as dez
maneiras de promover o envolvimento do aluno ele relata que, “as descobertas
reconhecem que a aprendizagem ativa em grupos, relacionamentos entre pares e
habilidades sociais são importantes para envolver os alunos.”

4.3 TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TICS)

Já Sheldon (2011) em seu livro: The Multiplayer Classroom: Designing


Coursework as a Game (A Sala de Aula Multijogador: Projetando o Curso como um
Jogo) utilizando a prática de Tecnologias da Informação e Comunicação (TICS), indaga
os autores afirmando que através dessa prática de ensino aprendizagem, que há
envolvimento dos alunos, aumento de notas e frequência em sala de aula, usando da
prática de jogos estruturados e capazes de serem aplicados para qualquer idade e nível
de ensino.

Gesser (2012) concorda em partes com o autor e comenta que com o advento das
novas tecnologias alguns avanços na educação, especialmente na Educação Superior,
vêm sendo registrados. As maiores contribuições têm sido observadas nas metodologias
empregadas para se fazer o ensino e, consequentemente, nas diferentes formas de
materialização do currículo, de aquisição ou de acesso às informações para a efetivação
da aprendizagem. Entendemos por novas tecnologias um conjunto de meios que se
utiliza através da informática, do computador, da internet, do CD-ROM, da hipermídia,
da multimídia, de ferramentas para educação a distância – como chats, grupos ou lista
de discussão, correio eletrônico etc. e de outros recursos e linguagens digitais que se
dispõem atualmente para uso no mercado. Este arsenal de possibilidades tecnológicas
pode tanto auxiliar quanto dispersar a atenção dos estudantes, especialmente em cursos
universitários.

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4.4 METODOLOGIAS EM AMBIENTES VIRTUAIS

Na prática de ensino aprendizagem em ambientes virtuais, André (2014) refere-se


a essa prática com a mesma preocupação de Gesser (2012), A disponibilização de um
determinado conteúdo em um ambiente virtual de aprendizagem nem sempre pode ser
considerada como “aprendizagem”, relata que em universidades de ensino à distância a
interação com o aluno se dá através de mensagens, fórum, mails, postagem na
plataforma e também através da sala de tutoria onde o aluno pode deixar sua dúvida que
será respondida pelo tutor. E mesmo com tanta oportunidade de interação, muitos
tutores, se queixam que os alunos não frequentam as tutorias e nem entram em contato.
Segundo estes tutores, os alunos geralmente aparecem quando está perto das avaliações
para tirar dúvidas, diante disso torna-se uma prática de pouca interação entre educador e
aluno e visa à tecnologia e transmissão de conteúdo.
4.5 METODOLOGIAS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Os autores Galocha C, Poleto SS, Tavares M. (2017) e Malheiros (2015),
concordam em relação as práticas avaliativas que não restam dúvidas, principalmente no
ensino superior, de que o ato de avaliar quase sempre gera uma polêmica justamente
porque, nesse ato, não se levam em conta preceitos básicos para a aplicação da
avaliação. Galocha C, Poleto SS, Tavares M. (2017), afirma que: apesar do
entendimento do processo de avaliação ser global e envolver diversas dimensões, a
avaliação das aprendizagens dos alunos ainda se circunscreve, maioritariamente a uma
avaliação classificatória, um momento de penalização do aluno sem ter em consideração
que o processo de aprendizagem é indissociável do ensino e que, por esse motivo,
implica a adoção de outros processos de avaliação que contribuam para o progresso da
aprendizagem do educando. Malheiros (2015) refere-se que as avaliações que buscam
encaixar alunos no conceito de bom ou ruim tendem a ser excludentes, conceitua que
avaliar é refletir sobre o avanço real e potencial do aluno no processo de aprendizagem.
Observou-se que, quando se trata de avaliação no ensino superior, a corrente
predominante tende ao tecnicismo, pelo fato de que, nessa fase de aquisição de
conhecimentos nas universidades, o educando já aprendeu e desenvolveu suas
habilidades e competências e, realmente, busca-se um aprimoramento do cognitivo,
visando, consequentemente, a qualificação e formação de profissionais.

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4.6 METODOLOGIAS EM NOVOS AMBIENTES DE APRENDIZAGEM

Greg Kearsley (2011), em seu livro refere-se sobre práticas utilizadas em


ambientes on-line, relata que os adultos utilizam cada vez mais os computadores para
uma educação continuada e treinamentos relacionados ao trabalho, do mesmo modo os
estudantes de universidades e escolas. No entanto enfatiza que o simples fato de que
essas oportunidades de aprendizagem existir não é uma garantia que estão sendo usadas
com eficácia.

4.7 OUTROS MÉTODOS DE ENSINO

Mesquita (2012) em seu estudo feito em docentes e suas práticas aplicadas em


ensino aprendizagem em sala de aula nas turmas de enfermagem, concorda com o
pensamento do autor, que os educadores possam compreender como desenvolver a
prática e ter o discernimento do que é ser útil na formação dos seu discentes. Não
adianta ter práticas inovadoras no ensino aprendizagem se os docentes nem sempre
estão sabendo usá-las de maneira que traga resultados de sucesso em sala de aula. Em
sua pesquisa aplicada a prática do método do arco observou que educando e educadores
estão em constante interação, desenvolve habilidade de descobrir e resolver problemas
da realidade concreta.

Os autores entram em concordância no geral que as mudanças do cenário social,


os avanços tecnológicos e o aumento das ofertas formativas nas universidades e
instituições de ensino, surgem também a necessidade de se repensar as ações didáticas
dentro do ambiente em sala de aula, de forma que possam alcançar de maneira
significativa o novo formato de aluno, garantindo também a estes sujeitos uma educação
de qualidade.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

As diferentes metodologias aplicadas em sala de aula nas Intuições e


Universidades podem ser consideradas de cunho fundamental no processo de ensino-
aprendizagem. A relação entre professor-aluno ditará a eficácia dos métodos. Com
destaque para as metodologias ativas que vem ganhando crescimento entre os docentes
em sua aplicação no Ensino Superior.

Com esse estudo, notaram-se os benefícios das metodologias ativas quais


consistem em centralizar a construção do conhecimento ao aluno, o docente atuando

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como mediador. As atividades realizadas em conjunto estimulam os alunos a
compartilharem informações agregando na construção do conhecimento. Tornando a
aula interessante e eficiente no processo de ensino-aprendizagem. Quanto a método
expositivo observou-se a desmotivação dos alunos, atuando como sujeitos passivos do
conhecimento, ouvintes em sala de aula, estando a critério do docente as atividades
realizadas. No entanto obtiveram um resultado significativo quanto ao número de
repetência.

Na atualidade, o mundo encontra-se interligado, todos conectados as inovações


tecnológicas, assim percebe-se a tentativa da integração das tecnologias as metodologias
educacionais. Entretanto os alunos que adentram o Ensino Superior são variáveis em
faixa-etária, ainda os docentes em sua grande maioria não possuem bom relacionamento
ao uso das tecnologias. Nessa perspectiva, se faz necessário à qualificação continuada
dos docentes, ainda cursos, oficinas, programações voltadas para os alunos, ofertadas no
ambiente universitário para maior contato e aprimoramento das utilizações tecnológicas.

Ainda voltadas às inovações tecnológicas, surge em pauta à educação à


distância, qual forma divisória entre os docentes e alunos. Considera-se o papel do
docente como fundamental no processo de ensino-aprendizagem, as afetividades
existentes entre ambos influenciam ao estimulo e interesse do aluno a permanência em
sala de aula. Relação essa qual o Ensino a distância ainda se encontra no processo de
aprovação no campo acadêmico. Contudo proporciona aos alunos a inserção no Ensino
Superior, em frente a fatores de custo, jornada de trabalho intensa, entre outros.

Destaca-se que não se pretende esgotar as discussões desta temática com este
trabalho, pois a pesquisa pode ser estendida de diversas formas em estudos futuros: as
abordagens metodológicas encontram-se ligadas à eficácia das técnicas e as mudanças
ocorridas na sociedade, enfatizando o pleno desenvolvimento do maior envolvido o
educando. Com compromisso e corresponsabilidade do professor-aluno, visando uma
educação de qualidade.

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