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INTRODUÇÃO
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A relação professor-aluno, o professor assume o papel de investigador,
pesquisador, orientador e coordenador, o aluno deve ser tratado de acordo com seu
desenvolvimento mental e social. Na avaliação nada é mensurável, tendo como base
vários critérios, (SANTOS, 2016).
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2.1 PRÁTICAS DE ENSINO APRENDIZAGEM UTILIZADAS NO ENSINO
SUPERIOR
Os alunos concretos que estão hoje dentro do ensino superior são de perfil muito
variado, devido à ampliação de acesso ao ensino superior. Então como pensar numa
formação de professor para esse quadro? Em termos legais não há nada estabelecido
segundo pesquisas feitas. O que acontece é que muitas instituições de Ensino Superior
estão tomando para si a proposição de criar uma política voltada para a formação de
seus professores, estas experiências são muito importantes, trazem repercussão e
acarretando vários exemplos. No estudo de Torres (2014) refere-se que as instituições
desenvolvem a formação de professores através de ações, programas e espaços
formativos tensionados pela ausência de politicas estatais contributivas para
delineamento do perfil do professor da Educação Superior.
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3. METODOLOGIA
Este estudo foi desenvolvido por meio de revisão bibliográfica onde as bases de
dados utilizadas foram artigos, livros, jornal e revistas voltadas à temática. A pesquisa
tem caráter exploratório e qualitativo. Dentre os artigos destacam-se: Metodologias
ativas na docência contábil: reflexões sobre a prática em sala de aula; A pedagogia
universitária e suas relações com as políticas institucionais para a formação de
professores de educação superior; Editorial convidado: aprendizagem ativa; Abordagens
pedagógicas na formação de enfermeiros, A aprendizagem ativa aumenta o desempenho
dos alunos em ciências, engenharia e matemática.
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Figura 1- Fluxograma dos procedimentos de dados
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Após análise crítica dos dados foi encontrado resultados em que se destacam
Santos (2016) com o método expositivo; Farrel (2009), Scott Freman et al (2014),
Henrique, Prado e Vieira (2014), Horizon Report (2014), Weimer (2012) com as
metodologias ativas; Sheldon (2011), Gesser (2012) com o uso das Tecnologias da
Informação e Comunicação (TICS); André (2014), Galocha C, Poleto SS, Tavares M.
(2017), Malheiros (2015) utilizando os ambientes virtuais e avaliação da aprendizagem;
Greg Kearsley (2011) com os novos ambientes da aprendizagem; Mesquita (2012)
outros métodos de ensino.
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4.1 METODOLOGIAS EXPOSITIVAS
Segundo Santos, (2016) a aplicação do método expositivo está subentendida
como uma relação professor-aluno, o professor é o agente, o aluno é o ouvinte. O
trabalho intelectual do aluno será iniciado, propriamente, após a exposição do professor,
quando então realizará os exercícios propostos. Tal tipo de método tem por pressuposto
basear a aprendizagem no exercício do aluno. A motivação para a realização do trabalho
em sala de aula e é, portanto, extrínseca e dependerá de características pessoais do
professor para manter o aluno interessado e atento.
Os autores Farrell (2009), Scott Freman et.al (2014) Medeiros et.al (2016)
Henriques, Prado e Vieira (2014) e Weimer (2012). Obtiveram resultados que reforçam
os benefícios tanto para os discentes quanto para as universidades ou instituições de
ensino superior com a prática de metodologias ativas.
Scott Freman et.al (2014), em seu estudo grandioso envolvendo mais de 200
estudos distintos em disciplinas de ciências, tecnologia, engenharias e matemática,
relata que as práticas de atividades ativas só obtiveram sua eficácia associada a aulas
com metodologias expositivas, concordando com os resultados de Santos (2016). Os
resultados sistematicamente apontam uma diminuição de um terço nos índices de
repetência e uma melhoria considerável na compreensão conceitual dos estudantes.
Além da melhora do desempenho acadêmico.
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metodologias ativas leva a um engajamento dos alunos na aprendizagem, onde a pratica
ativa intitulada como ‘Aprendendo Projetando’ trouxe uma experiência enriquecedora,
tanto pelo incentivo na busca por maiores conhecimentos teórico sobre a referida
metodologia, como também pelo fato de se assumir a função de conduzir, articular e
direcionar a aprendizagem dos alunos, tarefa essa que estará presente em rotina
profissional futura.
Ainda sobre as metodologias ativas Weimer (2012) em seu estudo sobre as dez
maneiras de promover o envolvimento do aluno ele relata que, “as descobertas
reconhecem que a aprendizagem ativa em grupos, relacionamentos entre pares e
habilidades sociais são importantes para envolver os alunos.”
Gesser (2012) concorda em partes com o autor e comenta que com o advento das
novas tecnologias alguns avanços na educação, especialmente na Educação Superior,
vêm sendo registrados. As maiores contribuições têm sido observadas nas metodologias
empregadas para se fazer o ensino e, consequentemente, nas diferentes formas de
materialização do currículo, de aquisição ou de acesso às informações para a efetivação
da aprendizagem. Entendemos por novas tecnologias um conjunto de meios que se
utiliza através da informática, do computador, da internet, do CD-ROM, da hipermídia,
da multimídia, de ferramentas para educação a distância – como chats, grupos ou lista
de discussão, correio eletrônico etc. e de outros recursos e linguagens digitais que se
dispõem atualmente para uso no mercado. Este arsenal de possibilidades tecnológicas
pode tanto auxiliar quanto dispersar a atenção dos estudantes, especialmente em cursos
universitários.
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4.4 METODOLOGIAS EM AMBIENTES VIRTUAIS
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4.6 METODOLOGIAS EM NOVOS AMBIENTES DE APRENDIZAGEM
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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como mediador. As atividades realizadas em conjunto estimulam os alunos a
compartilharem informações agregando na construção do conhecimento. Tornando a
aula interessante e eficiente no processo de ensino-aprendizagem. Quanto a método
expositivo observou-se a desmotivação dos alunos, atuando como sujeitos passivos do
conhecimento, ouvintes em sala de aula, estando a critério do docente as atividades
realizadas. No entanto obtiveram um resultado significativo quanto ao número de
repetência.
Destaca-se que não se pretende esgotar as discussões desta temática com este
trabalho, pois a pesquisa pode ser estendida de diversas formas em estudos futuros: as
abordagens metodológicas encontram-se ligadas à eficácia das técnicas e as mudanças
ocorridas na sociedade, enfatizando o pleno desenvolvimento do maior envolvido o
educando. Com compromisso e corresponsabilidade do professor-aluno, visando uma
educação de qualidade.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Hélio. A didática no Ensino Superior: Práticas e desafios.
Estação Científica - Juiz de Fora, nº 14, julho – dezembro, 2015.
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<https://periodicos.utfpr.edu.br/rbect/article/viewFile/1972/1857>. Data de Acesso: 07
de março de 2019.
FARRELL, J. Active learning: theories and research. 7 ed. Journal Jel, 2009.
Disponível em:< https://www.lookstein.org/journal/active-learning-theories-research/ >
Acesso em: 06 de março de 2019.
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MEDEIROS, J. T.; DANTAS, F. N.; MELO, C. M. M. D.; ARAÚJO, A. O.
Metodologias ativas na docência contábil: reflexões sobre a prática em sala de
aula. Congresso Internacional de Administração. Gestão Estratégica: Da crise à
Oportunidade. Natal – RN, 2016. Disponível em: <http://www.admpg.com.br/20
16/down.php?id=2067&q=1.> . Data de Acesso em: 06 de março de 2019.
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TORRES, Alda Roberta. A pedagogia universitária e suas relações com as
políticas institucionais para a formação de professores de educação superior. USP,
São Paulo, 2014. Disponível em: <http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/4
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