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BD1- Cap 2 11/6/23

Unidade 3 – Normalização
qIntrodução
Ø Dependência Funcionais
Ø Dependência Triviais e Não-Triviais
Ø Formas Normais
ü 1ª Forma Normal
ü 2ª Forma Normal
ü 3ª Forma Normal
ü Forma Normal de Boyce -Codd

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Introdução
qOs atributos de uma relação não podem
ser colocados ao acaso, pois, dessa
forma, o mais certo é perder-se
informação. Para evitar estes
problemas, existem mecanismo bem
definidos que nos ajudam a “afinar” o
nosso esquema, passo a passo. A este
processo chama-se Normalização.

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Definição
O QUE ENTENDES qÉ o processo que permite a
POR simplificação da estrutura de uma base
NORMALIZAÇÃO?
de dados de modo que esta se apresente
num estado óptimo sem duplicação de
informação. (DAMAS, 2005, p.121)
q A normalização é um processo simples
que essencialmente tem por objectivo
mover grupos repetidos de informação

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Objectivo da Normalização Normalização


qÉ permitir criar um conjunto de tabelas qO sucesso na implementação de qualquer SI
numa base de dados livre de informação está directamente ligado à sua performance,
redundante e que possa ser modificado de isto é, os serviços fornecidos pelo SGBD
forma correcta e consistente. devem ser fiáveis e eficientes no
Ø Minimizar ou eliminar a redundância da processamento quer no armazenamento de
informação; dados.
Ø Melhorar a performance do sistema pois qDuas ameaças pairam sobre todas as bases
não existe informação redundante; de dados, limitando ou reduzindo a sua
Ø Permitir a integridade referencial entre eficiência: Redundância de dados;
entidades. Existência de valores NULL.
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Problemas que a redundância pode


Redundância trazer a um SBD
qÉ referido como “algo por excesso e ü Problemas de manutenção: Uma simples
desperdício”. Significa o armazenamento alteração ou remoção pode implicar o acesso a
repetido do mesmo dados. várias partes de BD tornando-se difícil manter a
qA redundância entre os dados não pode ser coerência dos dados armazenados
completamente eliminada. As chaves ü Custos de espaço de armazenamento: Ocupar
espaço com algo que não acrescenta nada ao que
estrangeiras são também uma forma de
já existe armazenado.
redundância que decorrem, directamente, da
ü Problema de desempenho: A proliferação de
forma própria de associar os dados no MR
tabelas origina problemas aumentando o acesso
a disco
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Normalização Dependências Funcionais


qExistem regras às quais a estrutura de qDiz-se que existe uma dependência funcional
informação deve obedecer para que se possa XàY entre dois conjuntos de atributos X e
afirmar qual o nível de normalização da Y, se uma instância de valores dos atributos
estrutura. A essas regras dá-se habitualmente de Y. Ou seja, não existem duas instâncias
o nome de “Formas Normais” e são 5+1; distintas de Y. para uma mesma instância de
— 1ª Forma Normal (1FN); • Formal Normal de X.
— 2ª Forma Normal (2FN); Boyce-Codd (FNBC; qSe XàY, então existe uma dependência
— 3ª Forma Normal (3FN)
• 4ª Forma Normal
funcional entre X e Y em que X determina Y
(4FN);
• 5ª Forma Normal (5FN) ou, o que é o mesmo, Y depende de X.
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Dependências Funcionais Dependências Triviais e Não-Triviais


qUma DFC diz-se Trivial se, numa
qEstamos perante uma Dependência
Funcional Completa quando a chave relação, for impossível não a
primária é composta por mais do que um satisfazer.
atributo e qualquer dos outros atributos tem qUma DF diz-se trivial se e só se a
de ser identificado pela totalidade da chave e
não apenas por parte dela. parte direita da sua expressão for
qPor definição, se XàY, então a um subconjunto da sua parte
correspondência entre X e Y é do tipo 1:1 ou esquerda.
M:1 qEx: {Aluno, Curso, Disciplina}à
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Regras de Inferência e Axiomas de


Armostrong
Primeira Forma Normal (1FN)
qA manipulação de DF obedece aos qUma relação diz-se que está na 1FN quando:
chamados axiomas de amostrong, cujo Ø Não contém atributos multivalor;
conteúdo é bastante intuitivo: Ø Não contém grupos repetitivos.
qChama-se Fecho de F, ao conjunto de todas — Numa linha da tabela, cada coluna contém
as dependências funcionais inferidas de F apenas um único valor (pode ser valor
(denomina-se F) NULL) e que esse valor deve ser atómico.
Regras deAxiomas
Inferênciade
— Pela simples aplicação da 1FN é possível
Armostrong
(Derivadas dos Axiomas)
Reflexibilidade
Decomposição B éàum
Se A então A à de
subconjunto
BC, àCAà B
B eA,Aentão implementar informaticamente uma
Aumentatividade
União Se A
A à B, A à AC
B eentão à BCe A à BC
C, então aplicação com capacidade de fazer pesquisa
Transitividade
Pseudo-Transitividade Se A
Aà B
B ee B
BKàà
C,C,
então à Cà C
A AK
então em tabelas.
Composicao Se AàB e CàD, então ABàCD
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Segunda Forma Normal (2FN) Terceira Forma Normal (3FN)


q Uma relação diz-se que está na 2FN se: q Uma relação na 3FN é uma relação em que,
Ø Está na 1FN; além de estar na 2FN, não existe dependências
Ø Todos os atributos não dependem funcionalmente da funcionais entre os atributos não-chave. Cada
totalidade da chave.
atributo deve depender apenas da chave
q A uma dependência XàY, diz-se DF parcial, se
primária da relação.
existir algum atributo A que possa ser retirado de X e
a dependência se mantenha. q A DF XàY pertencente à relação R diz-se
q Uma relação 2FN é uma relação em que, além de Dependência Transitiva se existir um conjunto
estar na 1FN, todos os atributos não pertencentes a A de atributos que não é subconjunto de
qualquer chave candidata devem depender da
totalidade da chave e não apenas de partes dela.
nenhuma chave de R e se verificarem as
dependências funcionais XàA e AàY.
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Revisão

"A ciência será sempre uma busca e


jamais uma descoberta. É uma
viagem, nunca uma chegada. "

Karl Popper

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Etapa da normalização Unidade 4 - Desenho de BDR


qSistema de Informação
qCiclo de vida de um SI
üPlaneamento, Análise
qCiclo de Vida de BD
qDiagrama E-A

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Funções do DBA Funções do DBA


Resumidamente, um DBA deve gerenciar os bancos de dados
de um ou mais sistemas (geralmente muitos sistemas). Em q Fazer backup do BD:
detalhes, as tarefas que ele deve realizar são: Efetuar backups dos BD's e garantir que eles sejam recuperáveis.
q Avaliar o hardware do Servidor de BD: Avaliar e definir o q Gerenciar usuários de BD: Criar usuários de BD e dar a eles
hardware necessário para instalar o BD e comportar os privilégios de acesso aos dados, priorizando sempre a segurança dos
seus dados e acessos. dados, ou seja, os usuários devem ter o menor privilégio possível de
q Instalar o Software do BD: acesso aos dados para evitar riscos desnecessários e proteger o BD
Instalar o Software do BD, instalar atualizações e como um todo.
correções de bugs e tudo o que for necessário para
manter a estrutura física e lógica do BD. q Recuperar o BD em caso de falhas:
Definir e implementar estratégias e planos para recuperar o BD em
q Planejar e Implementar o BD: caso de falhas.
Definir e criar tabelas, indices e outros objetos de BD.
q Monitorar e ajustar a performance do BD: Monitorar
q Criar e abrir o BD:
Criar o BD e garantir que ele esteja disponível para os constantemente a performance do BD para identificar gargalos de
usuários. desempenho e definir/implementar soluções para otimizar o seu
desempenho.
q Manter o tempo de resposta de acesso aos dados de acordo com as
MSc. Bernardo Kilulo expectativas do usuários é o objetivo principal destaKilulo
MSc. Bernardo tarefa.

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O QUE SE
ENTENDES POR
SISTEMA DE “É a disposição das partes
INFORMAÇÃO? de um todo, que de
maneira coordenada
formam uma estrutura
organizada, com finalidade
de executar uma ou mais
actividades”

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Qualidade da Informação Sistema Informação


q Podemos agrupar os constituintes de um sistema
A qualidade das decisões tomadas numa
de informação nos seguintes grupos:
organização depende da correção, da ü Pessoas
actualidade e do significado contido na ü Hardware
ü Software
informação fornecida aos decisores. Por ü Bases de Dados;
isso a informação deve ser: ü Aplicações de Informáticas
ü Procedimentos (Administrativos, locais)
ØActualidade
ØCorrecção ØDisponibilidade q As bases de dados têm um ciclo de vida com um
conjunto de fases mais ou menos definidas. Esse
ØRelevância ØLegibilidade ciclo denomina-se CVBD e faz parte de um outro
ciclo de vida mais amplo, o CVSI
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Definição
qO CVSI consiste num conjunto de
fases necessária ao desenvolvimento de
um SI.
O Que é um qO Ciclo de Vida do Desenvolvimento
CVSI? de Sistemas (SDLC – Systems
Development Life Cycle), conhecido
também como “Ciclo de vida do
software” refere-se aos estágios de
concepção, projecto, criação e
implementação de um SI.
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CVSI
qÉ composto por cinco fases: 3. Desenho detalhado do sistema
1. Planeamento: Fase que permite
qFase em que se aumenta o nível de
establecer uma visão geral do que se
detalhe do desenho do sistema,
pretende fazer. É neste fase que se
incluindo ecrãs, sistema de menus,
determina os objectivos e se leva a
layout dos relatórios, ligação a
efeito um estudo inicial sobre a
periférico especiais (leitores de código
viabilidade de todo os sistema.
de barra, impressoras, etc.),
2. Análise: Fase que permite
especificação e afinação das regras de
documentar as necessidades reveladas
negócio, etc.
pelos utilizadores e na qual se faz o
desenho lógico do sistema.
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Fases do CVSI
4. Implementação: Fase em que é feita a
instalação dos SGBD, criadas as tabelas, feita
a programação das aplicações e respectivo
teste. CVSI,
5. Manutenção: Fase restante da vida do Apresentação
sistema em que se faz a correcção de erros, se Normal
melhoram alguns dos aspectos já
implementados, se adicionam novas
funcionalidades, se evolui para novas
plataformas, etc.
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Este ciclo associa-se a uma cascata Manutenção


Planeamento qEstão identificados quatro de
Análise manutenção de sistema:
1. Manutenção correctiva;
Desenho
2. Manutenção adaptativa;
Implementação
3. Manutenção preventiva;
Manutenção 4. Manutenção perfectiva.
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Manutenção correctiva Manutenção Adaptativa


qEsta manutenção é feita para corrigir e qPossíveis causas originadoras de manutenção
eliminar os erros que não foram detectados adaptativa:
durante a fase de desenvolvimento e teste do qMudanças na legislação:
sistema. Por muito exaustivo que sejam os ü Alterações na aplicação das taxas de
testes, existem sempre erros, vulgarmente impostos (IVA, IRS, IRC, etc); Moeda.
denominados “Bugs”, que irão passar sem
qAlterações Tecnológicas:
serem detectados.
ü SO (Windwos vs Linux); LP (COBOL,
qExemplos: Datas mal validadas ou
POO); Mudanças de Hw(Leitores de código
formatadas; Inteiros negativos o que faz o
de barra, ecrãs tácteis, plotteres)
sistema abortar a execução.
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Manutenção Preventiva
qTrata-se de um tipo que tem como objectivo
evitar problemas futuros os melhorar o
actual estado de coisas, nomeadamente a sua
fiabilidade, robustez, etc.
qEx. De acções que podem ser feita
preventivamente:
ü Compactação da BD ou de algumas tabelas
de modo a reduzir o espaço ocupado por esta
e evitar a fragmentação dos dados.
Conversões de valores int em long int.
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CVDB Estudo Inicial


q A implementação de uma BD tem um ciclo de vida
próprio (CVBD – DBLC) que faz parte do CVSI a qA primeira fase do CVDB consiste na
que pertence, mas que, pela sua importância, também
merece um estudo com algum pormenor. elaboração de um estudo inicial que
1. Estudo inicial – Avaliação da situação da analise cada um dos seguintes itens:
organização.
2. Desenho – Criação do modelo conceptual;
qAnalisar o estado da organização
3. Implementação e carregamento – Instalar e carregar qIdentificar problemas e restrições
o SGBD;
4. Teste e avaliação – Teste, avaliação e afinação da
qDefinir objectivos
BD. qDefinir a extensão e os limites
5. Operação – Objectivo do desenvolvimento da BD;
6. Manutenção e avaliação – Correção, alterações e
melhorias. MSc. Bernardo Kilulo MSc. Bernardo Kilulo

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Desenho Desenho - Desenho Conceptual


qA realização de um desenho correcto da BD qO processo de desenho conceptual é
é um atributo efectivo e importante para desenvolvido em três fases principais:
gestão dos recursos da organização de forma — Análise de dados de requisitios: as fontes de
atempada e de acordo com os planos informação para levar a cabo esta análise
previamente estabelecidos. são.
ü Criação do desenho conceptual; ü Utilizadores finais; Utilizadores
ü Seleção do SGBD; especializados; Sistema actual.
ü Criação do desenho lógico; — Modelização dos dados: DEA
ü Criação do desenho físico. — Verificação do modelo de dados.
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Desenho – Seleção do SGBD Desenho – Criação do Desenho Lógico


— São factores críticos para a sua selecção os que — Especificamente no que se refere a um
a seguir se apresentam:
SGBD relacional, o desenho lógico
— Arquitectura: Verificar se é ou não baseado no
MR. Se usa a SQL inclui a especificação de:
— Requisitos de hardware: Verificar se — Tabela, Views, Índices, Transacções,
necessário de um Mainframe, se Hw Controlo de acessos, Especificações de
— Característica do SGBD –
chaves (PK, FK) e das relações entre as
— Plataforma
— Custo – Deverá ser feito um estudo rigoroso tabelas, Especificações de integridade
sobre os custos aquisição manutenção. referencial, CONSTRAINTS, etc.
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Desenho – Criação do Desenh. Físico.


— O desenho físico passa pela
definição de detalhes específico.
Ainda assim, sobrem muitas
opções…
—www.bernardokilulo.wordpre
ss.com
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DIAGRAMA ENTIDADE-ASSOCIAÇÃO
Entidades
qO DEA é também frequentemente qNum DEA as entidades são
representada por rectângulos dentro dos
referenciado como Modelo
quais deve ser colocada a designação da
Entidade-Relação.
entidade.
qTrata-se de uma representação Curso Disciplina Aluno
gráfica da realidade que tem como qEm geral como uma entidade algo
objectivo apresentar rápido e palpável, utiliza-se um substantivo
claramente as entidades envolvidas singular para a identificar. Alunos,

e a forma como estas se relacionam Professores e


Disciplinas

entre si. MSc. Bernardo Kilulo MSc. Bernardo Kilulo

Relações Relações
q“Uma relação corresponde a uma
qNormalmente é representada apenas uma
lógica entre entidades indicando a
associação/relação, embora existam na
forma como as duas entidades se realidade, duas relações.
relacionam.” Damas, (p. 96). 1. Entre Aluno e Disciplina (Relação: Frequenta);
qAs relações entre entidades são 2. Entre Disciplina e Aluno (Relação: É Frequentada);
representadas no DEA através de Frequenta
Aluno Disciplina
uma linha une as entidades que
É Frequentada
relaciona.
Frequenta
Aluno Disciplina
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As relações são classificadas de acordo com


Tipos de Representação o seguinte conjunto de característica:

Aluno
Frequenta
Disciplina
üGrau – Nº de entidades envolvidas na
Representação de Crow´s Foot
relação.
qÉ através das relações establecidas entre üObrigatoriedade – Revela o carácter
entidades que é possível ligar dois conjuntos opcional ou obrigatório com que as
distintos e aceder a ambos como se tratasse
de uma estrutura única. entidades participam na relação
üCardinalidade – Relação de
Frequenta
Aluno Disciplina ocorrência de uma entidade com as
Representação de Chen respectiva ocorrências na outra com
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que tem a relação MSc. Bernardo Kilulo

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Grau - Relação unária


qAs relações mas comuns são aquelas que
existem entre duas entidades (relação
binárias, mas podem existir relações unárias,
ternárias … Empregado

Aluno
Frequenta
Disciplina qSe eu só empregado da organização, também
qNesta relação apenas pretendemos o meu chefe será empregado da organização.
armazenar informação sobre que alunos O mesmo irá acontecer com os meus
frequentam que disciplina. subalternos que também terão de ser
Aluno
Frequenta
Disciplina empregado e irão todos estar presente na
entidade empregado. Assim existe uma
relação “Chefia” entre a entidade empregado
Sala com ela própria.
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Exemplo
Obrigatoriedade Pertence
Departamento Funcionário
—A participação de entidade A e B numa
relação R pode ser opcional ou qNuma relação entre Dpto e Funcionário,
obrigatória. podemos afirmar que um funcionário
pertence obrigatoriamente a um
— Numa relação binária teremos que
departamento
estudar a existência de obrigatoriedade Pertence
nas duas entidades participantes na Departamento Funcionário

relação.
qPodem não existir funcionários para algum
—A representação de uma dos departamentos, coloca-se uma bola no
obrigatoriedade faz-se colocando um lado da entidade a qual não existe a
traço vertical na entidade que é obrigatoriedade.
obrigatória a ter as ocorrências
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relacionais.

Cardinalidade Formas para saber uma relação


qEntre as ligações podem ser de dois
1. Aponte para uma das entidades com a sua mão
tipos: esquerda e para outra com a mão direita;
üLigações do tipo “um” 2. Coloque em seguida a seguinte questão: Para
üLigações do tipo “muito” uma ocorrência da entidade esquerda, quantas
ocorrências é que irão existir na outra entidade?
“A cardinalidae de uma relação consiste 3. Se a resposta for 0 ou 1 então a ligação à direita é
no nº relacionado de ocorrências para do tipo 1
cada uma das entidades envolvidas nessa 4. Se a resposta for 0,1,2,3,… então a ligação à
relação.” Damas, (p. 101) direita é do tipo N.
5. Repita este procedimento mas trocando as
qAs cardinalidades mais habituas são:
entidades analisadas para saber qual é ligação do
üRelações 1:1; 1:N; M:N MSc. Bernardo Kilulo
outro lado. MSc. Bernardo Kilulo

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Exemplos Relação 1:N


Pertence
Departamento Funcionário
Pertence
Departamento Funcionário q Existe uma relação do tipo 1:N entre as
entidades A e B quando, para cada ocorrência
da entidade A podem existir duas ou mais ou
Pertence
Departamento Funcionário ocorrências na entidade B e para cada
ocorrência de B, quanto muito, existe uma
ocorrência em A.
Departamento
Pertence
Funcionário q Regra: Numa relação entre duas entidades do
tipo 1:N, a relação entre ela é establecida da
Obrigatoriedade seguinte forma: a entidade do lado N recebe
como atributo a PK da entidade do lado 1.
Cardinalidade
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Relação M:N
Exemplo
qDepartamento(Cod_Dep, Nome_Dep, Factura
Contém
Produto
Morada, Telefone) —A interpretação da relação acima permite-
qFuncionário(BI, Nome, Morada, Telefone, nos afirmar que:
Estado_Civil, Gênero, Cod_Dep) — Numa factura podem existir vários (n)
Inácio produtos referenciados;
Roberto
D1
Feliciana — Um produto pode ser referenciado em várias
D2
Ângela
D6
Carlos (n) facturas.
D8
Elivâcio
D4
José Factura Produto
Contém

Tem Factura Está


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Álgebra Relacional Operações


qManeira teórica de se manipular o qFundamentais qAdicionais
banco de dados relacional;
ØSeleção ØIntersecção de
qLinguagem de consulta procedural. conjutos
ØProjeção
Ø Usuários especificam os dados
ØProduto cartesiano ØJunção natural
necessários e como obtê-los
ØRenomear ØDivisão
q Consiste de um conjunto de operações
ØUnião ØAgregação
ØEntrada: uma ou duas relações
ØDiferença de conjuntos
ØSaída: uma nova relação resultado

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Álgebra Relacional: Seleção Exemplo de Seleção

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Álgebra Relacional: Projeção Exemplo de Projeção

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Álgebra Relacional: Produto


Cartesiano

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Álgebra Relacional: Renomear Álgebra Relacional: Renomear


qExemplos
Øcomprador (cliente)
Ø(código, nome, rua, saldo, vendedor)
(cliente)
Øcomprador (código, nome, rua, saldo,
vendedor) (cliente)
qObservação: indicada para ser
utilizada quando uma relação é usada
mais do que uma vez para responder à
MSc. Bernardo Kilulo consulta. MSc. Bernardo Kilulo

SQL: SELECT-FROM-WHERE
— SELECT <lista de atributos>
FROM <lista de tabelas> [WHERE
condições de seleção]
— SQL Álgebra
Relacional
— SELECT projeção
— FROM produto cartesiano
— WHERE seleção
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Álgebra Relacional: Junção Sintaxe da Junção


qConcatena tuplas relacionadas de duas
relações
qPassos:
1. forma um produto cartesiano das
relações
2. faz uma seleção forçando igualdade
sobre os atributos que aparecem nas
relações

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Exemplo Outros tipos de Junções

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Álgebra Relacional: Junção

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Álgebra Relacional: Divisão


— Divisão de duas relações R e S
– todos os valores de um atributo de
R que
— fazem referência a todos os valores
de um atributo de S
— Utilizada para consultas que
incluam o termo para todos ou em
todos
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