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1. INTRODUÇÃO
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Embora Edgar F. Codd tenha proposto cinco formas normais, as três primeiras (1NF, 2NF e
3NF) são mais comumente aplicadas na prática, pois geralmente são suficientes para garantir
a eficiência e a integridade dos bancos de dados relacionais. As formas normais superiores,
como a 4ª e a 5ª forma normal, podem exigir um esforço adicional de complexidade no
projeto do banco de dados, e sua aplicação nem sempre resulta em benefícios claros que
justifiquem essa complexidade extra.
"1ª Forma Normal (1FN): toda relação deve ter uma chave primária e deve-se garantir que
todo atributo seja atômico."(ARAUJO, 2008, p. 37).
Figura 1- Tabela na primeira forma.
Foi estabelecida uma chave única "id" para identificação exclusiva de cada funcionário. Em
vez de armazenar tanto a idade quanto a data de nascimento, optou-se por manter apenas a
"idade" ,eliminando a redundância de dados.
Além disso, o campo "endereço", que era composto por múltiplas informações, foi dividido
em novas colunas separadas para facilitar a gestão de dados individuais, como bairro, cidade
e estado.
Essas mudanças buscam simplificar a estrutura do banco de dados, tornando-a mais eficiente
e organizada, seguindo as diretrizes da Forma 1.
A tabela atual apresenta um erro de dependencia parcial, onde a maioria das informações
está devidamente associada a chave composta,sendo às identificações 'ID_EMPREGADO' e
'ID_PROJETO' parte desta chave. O campo 'VERBA' está ligado apenas a 'ID_PROJETO',
violando os padrões de normalização de banco de dados, uma vez que 'VERBA' deveria se
relacionar tanto com 'ID_PROJETO' quanto com 'ID_EMPREGADO'.
“Uma tabela está na 3FN (Terceira Forma Normal) quando, além de estar na 2FN
(Segunda Forma Normal), não contém dependências transitivas."(ALEXANDRUK, 2011, p.
39)
.
Figura 3- Tabela na terceira forma
A dependência transitiva acontece quando um pedaço de informação (um atributo que não é
a chave principal) está ligado a uma parte da identificação única de um registro (a chave
primária) em vez de estar diretamente ligado ao conjunto completo dessa identificação.
Para resolver essa questão, é recomendável criar outra tabela na qual o atributo 'VERBA' e
sua dependência, ou seja, o relacionamento com ‘ID_PROJETO’, sejam armazenados
separadamente. Isso resultaria na divisão da tabela atual em duas.
Segundo Rezende (2012), a situação em que uma tabela demanda a junção excessiva de
outras para recuperar informações simples é denominada de "normalização em excesso".
Nesses casos, a desnormalização é uma alternativa viável, especialmente quando a
fragmentação extrema dos dados compromete a eficiência no acesso às informações.
Há momentos em que se considera a desnormalização das tabelas como uma estratégia para
reduzir as operações de entrada e saída, enquanto se busca aumentar a eficiência no
processamento de dados (CENGAGE, 2011, p. 194).
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Como resultado final deste trabalho podemos entender que a normalização desempenha um
papel crucial na redução da redundância dos dados em bancos de dados. Isso pode levar a
uma economia significativa de espaço de armazenamento e à melhoria da consistência dos
dados.
3. METODOLOGIA
Este trabalho científico adota uma abordagem qualitativa, com a pesquisa bibliográfica como
o método principal de coleta de dados. A pesquisa concentra-se na análise crítica e na
consulta de uma ampla gama de livros e fontes bibliográficas relevantes. Através da revisão
e síntese dessas fontes, nosso objetivo é adquirir informações substanciais que sustentem
nossas pesquisas e análises. Assim, a ênfase deste estudo está na pesquisa bibliográfica como
a principal fonte de informação e embasamento teórico.
5. REFERÊNCIAS