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ANDREIA MAIA FERNANDES - ANDCRISTAO@YAHOO.COM.

BR
CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2024

FRATERNIDADE E
AMIZADE SOCIAL
ANDREIA MAIA FERNANDES - ANDCRISTAO@YAHOO.COM.BR

ORAÇÃO DA CF 2024

Fraternidade e Amizade Social


"Vós sois todos irmã os e irmãs" (cf. Mt 23,8)

Deus Pai,
vós criastes todos os seres humanos
com a mesma dignidade.
V ós os resgatastes pela vida,
morte e ressurreiçã o do vosso Filho, Jesus Cristo,
e os tornastes filhos e filhas, santificados no Espírito.

Ajudai- nos, nesta Quaresma,


a compreender o valor da amizade social
e a viver a beleza da fraternidade humana aberta a todos,
para além dos nossos gostos, afetos e preferências,
num caminho de verdadeira penitência e conversã o.

Inspirai-nos um renovado compromisso


batismal com a construçã o de um mundo novo,
de diálogo, justiça,igualdade e paz,
conforme a Boa - Nova do Evangelho.
Ensinai- nos a construir uma sociedade solidária,
sem exclusã o,indiferença,violência e guerras.
E que Maria, vossa Serva e nossa Mã e,
nos eduque, para fazermos vossa santa vontade.
Am ém!
ANDREIA MAIA FERNANDES - ANDCRISTAO@YAHOO.COM.BR

CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2024


Tema: Fraternidade e Amizade Social
Lema: "Vós sois todos irmãos e irmã s" (cf. Mt 23,8)

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A.
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CF NA CATEQUESE COM
ADOLESCENTES E OS
PASSOS DA PAIXÃO

Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB)


ANDREIA MAIA FERNANDES - ANDCRISTAO@YAHOO.COM.BR

Direção- Geral:
Mons. Jamil Alves de Souza
Secretário- Executivo para as Campanhas da CNBB:
Pe. Jean Poul Hansen
Autoria:
Pe. Jânison de Sá Santos
Angela Cristina Bach Ribeiro
Durval Rosa Neto
Flávia Carla Nascimento
José Renato da Luz
SirleiTerezinha Kogos
Thaisa Karina Kogos
Edição:
Joã o Vítor Gonzaga Moura
Gabriel Neves da Cruz
Revisão:
Vinícius Pereira Sales
Arte do Cartaz da CF 2024:
Samuel Sales
Wanderley Santana
Projeto Gráfico e capa:
Henrique Billygran Santos de Jesus
Diagramação:
Suelen Rodrigues da Silva
Impressão:
Foxy Gr áfica e Editora

C /48c CNBB - Conferência Nacional dos Bispos do Brasil / Campanha da Fraternidade 2024: CF na Catequese com
adolescentes e os passos da Paixão. Brasília: Edições CNBB, 2023.

40p.: 14 x 21 cm
ISBN: 978-65 -5975-231-7

1. Campanha da Fraternidade 2024;


2. CNBB;
3. Fraternidade e Amizade Social.
CDU: 264.342

Edições CNBB
SAAN Quadra 3, Lotes 590/600
Zona Industrial - Brasília -DF
CEP: 70.632-350
Fone: 0800 940 3019 / (61 ) 2193-3019
E-mail: vendas@edicoescnbb.com.br
www.edicoescnbb.com.br
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1° ENCONTRO
"Vós sois todos irmãos e irmãs"
(cf. Mt 23,8)

OBJETIVOS
• Conhecer o tema e o lema da Campanha da Fraternidade de 2024;
• Refletir sobre o tema da CF 2024 à luz da Palavra de Deus e
dos ensinamentos da Igreja;
• Permitir que os adolescentes percebam a diversidade de
pessoas que existem no mundo e que, independentemente
das situações que diferenciam estas pessoas (religiã o, clas-
se social, características físicas e psíquicas, diversidade de
opiniões e ideias,dentre outros),o olhar que o cristã o deve ter
é sempre de acolhimento às diversas realidades existentes;
• Conscientizar sobre a necessidade de construir a unidade
em meio à pluralidade, superando divisõ es e polariza ções;
• Despertar para a ções concretas de construçã o da
fraternidade.

AMBIENTAÇÃO
1. Preparar o ambiente do encontro colocando em destaque
a Palavra de Deus, o cartaz da CF 2024 e uma vela grande,
simbolizando que Jesus é a luz que guia nossas vidas;
2. Recortar de jornais e revistas imagens de pessoas bem dife-
rentes entre si (exemplos: imagens de pessoas de diversas
etnias, pessoas de religiões variadas; pessoas deficientes;
pessoas de classes sociais diferentes,dentre outros). 0 objeti-
vo é criar um mosaico deimagens com pessoas diferentes,mas
que unidas representam os diversos rostos da humanidade;
3. Providenciar uma folha em branco para cada catequizando;
4. Marcar antecipadamente no Catecismo da Igreja Católica os
pará grafos a serem lidos no 2.2. (0 que a Igreja nos ensina?);
5. Preparar cartõ es com a Ora çã o da CF (um para cada
catequizando).

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1. CONVERSA INICIAL (ver a realidade)


Catequista: Quero acolher a todos com um grande abraç o e
peç o que cada um tamb ém abrace os irmãos aqui presentes, prin-
cipalmente aqueles que participam pela primeira vez dos nossos
encontros. Vamos cantar (ou ouvir) uma música, para iniciarmos
o encontro com alegria.
Canto de acolhida (o equipe de canto deve escolher um canto
animado. Caso não haja equipe de canto disponível para ajudar
nesse momento, o catequista pode selecionar um canto animado
no próprio celular ).
Todos: Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.
Amém!
Catequista: A Palavra de Deus nos mostra que os discí pulos
pediram a Jesus que os ensinasse a rezar. Para atender a essa
solicitaçã o, Jesus os ensinou a Ora çã o do Pai - Nosso, instruindo -
-os a pedir ao Pai, entre outras coisas, que “venha a nós o vosso
Reino”. Rezemos:
Todos: Pai nosso...
Catequista: Iniciando nosso encontro, vamos refletir sobre
uma primeira questã o:
Como será o Reino de Deus? Será este um Reino de amor,
uniã o, fraternidade e bondade; ou de divisõ es, intrigas, falta de
solidariedade? (Deixar que falem )
Catequista: Para refletir melhor sobre tudo que dissemos,
vou contar uma pequena história que envolveu três amigos em
uma cidade do interior do nosso país:

Amigos com opiniões diferentes


Marcos,Luiz e Carlos eram três amigos que moravam próximos
e se conheceram fazendo exercícios em uma academia de muscu-
la ção. Com o passar do tempo, começaram a se reunir às 5 horas
da manhã para caminhar, durante uma hora, antes de a academia
abrir. Todos já eram adultos, casados e tinham seus filhos. Logo
também as esposas e os filhos dos três fizeram amizade e as famí -
lias passaram a partilhar os momentos de folga,indo viajar juntas
ou se encontrando para jantar e falar sobre a vida.
Um belo dia, mais precisamente em uma quarta-feira, à s
vésperas de uma eleiçã o presidencial que muito acirrava as

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conversas da cidade, Carlos perdeu a hora e nã o foi caminhar com


os amigos. Quando Marcos e Luiz chegaram à academia, perce-
beram que Carlos já estava lá e que havia no seu carro um adesivo
do candidato que era oposto ao candidato que Marcos e Luiz acre -
ditavam ser o melhor.
Ao chegar em casa, Marcos disse a sua esposa:
- Vamos mudar a programaçã o de sexta. Convide a família do
Luiz para vir jantar essa semana aqui em casa, mas nã o convide o
Carlos e a famí lia dele!
A esposa de Marcos, espantada, questionou:
- Por que nã o chamar nossos amigos para jantar? Voc ês
brigaram? Ele fez alguma coisa pra você?
Marcos respondeu:
- Descobri que ele vai votar no outro candidato e nã o no meu!
E o pior de tudo é que está usando um adesivo do tal candidato no
carro!
Neste momento a esposa de Marcos, com muita sabedoria,
disse:
- Voc ê também nã o usa o adesivo do seu candidato? Quando
foi que nesta família passamos a separar as pessoas pela posiçã o
política, pela condiçã o social, religiã o ou algo parecido? Como
seremos bons cristã os, deixando de conviver com quem pensa
diferente de nós? Lembra daquela frase repetida pela Banda
Teatro M á gico: "Os opostos se distraem, os dispostos se atraem"!
Entã o Marcos parou para refletir e lembrou que Jesus era
amigo de todos,inclusive daqueles que ninguém queria seramigo.
Ele acolhia aqueles que eram marginalizados e ouvia a todos,
independente de classe social, local de nascimento ou compre-
ensã o sobre realidades do mundo. Então concluiu que nã o seria
correto da parte dele trocar a amizade de Carlos apenas porque
pensavam diferente em um ponto, mas tinham tantas coisas em
comum. Por isso, falou à esposa:
- Esqueça o que falei sobre o Carlos. A amizade de nossas
famí lias vale mais que uma eleiçã o de alguém que nem sequer
sabe que nós existimos.
Por fim, na sexta - feira à noite, as tr ês famílias jantaram
alegremente, falando de diversos assuntos que agradavam a
todos, enquanto os assuntos de política foram deixados de lado.

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Momento de partilha:
• A partir desta histó ria, o que podemos refletir sobre fraterni-
dade e amizade?
• 0 Reino de Deus pertence à queles que acolhem ou à queles
que vivem isolados em suas próprias convicções?
• Alguém já deixou de lado um amigo, apenas porque ele pen-
sava diferente sobre algum assunto?
Catequista: 0 tema da Campanha da Fraternidade desse
ano é "Fraternidade e Amizade Social”. Esse tema foi inspirado na
Carta Encíclica do Papa Francisco intitulada Fratelli Tutti, publi-
cada em 03 de outubro de 2020, que trata justamente sobre a
Fraternidade e a Amizade Social. E o lema da Campanha é “Vós sois
todos irmã os e irmãs" (cf. Mt 23,8), conforme nos ensinou Jesus.
( Apresentar o cartaz da CF 2024 e pedir que todos leiam juntos o tema e o
lema )
• Será que a história que ouvimos pode ser associada ao tema
da CF 2024?

2. MOMENTO DA ESCUTA (iluminar )

2.1. 0 que a Palavra de Deus nos diz?


Catequista: Vamos escutar agora a Palavra de Deus a fim de
que ela ilumine nossas reflexõ es.

PASSOS PARA A LEITURA BÍBLICA


(orientados pelo catequista)
1. Escute atentamente a leitura bíblica, procurando compreender o que
a Palavra diz (O catequista, ou um dos adolescentes escolhido previamente,
lê pausadamente o texto do Evangelho segundo São João 4, 4 -15 );
2. Ou ça novamente o texto e perceba o que chamou mais sua atenção ( A
mesma pessoa que leu anteriormente deve reler o texto de Jo 4, 4 -15 );
3. Partilhe com o colega ao lado a palavra ou frase que mais lhe chamou
a atençã o ( Deixar que falem );
4. Os judeus e os samaritanos eram povos amigos? Jesus deixou de
oferecer a gra ça da salva çã o à mulher samaritana? ( Deixar que falem );

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5. Existe algu ém do seu convívio que você nã o aceita por pensar dife-
rente, por possuir uma f é diferente ou mesmo por não pertencer ão seu grupo
de amigos?
6. Lembre desta pessoa e pense em uma forma de se aproximar dela,
fazendo com que se sinta acolhida. Inspire- se nos exemplos de Jesus, que
sempre acolheu a todos.

2.2. 0 que a Igreja nos ensina ?


Catequista: 0 Catecismo da Igreja Católica apresenta alguns
ensinamentos que nos ajudam a compreender melhor a neces-
sidade de vivermos na fraternidade. Gostaria de convidar duas
pessoas para que lessem os pará grafos a seguir:
( Deixar marcados antecipadamente no Catecismo os pará grafos a serem
lidos, para agilizar )
Leitor(a) 1: Todos os homens são chamados ao mesmo fim,
que é o pr óprio Deus. Existe certa semelhança entre a unidade das
pessoas divinas e a fraternidade que os homens devem estabe -
lecer entre si, na verdade e no amor. 0 amor ao pr ó ximo é insepa -
rá vel do amor a Deus (CIgC, n. 1878).
Leitor(a) 2: 0 respeito pela pessoa humana passa pelo
respeito deste princípio: "Que cada um respeite o próximo, sem
exceçã o, como 'outro eu', levando em consideraçã o antes de tudo
sua vida e os meios necessá rios para mantê -la dignamente”.
Nenhuma lei seria capaz, por si só, de fazer desaparecer os
temores, os preconceitos, as atitudes de orgulho e egoísmo que
constituem obstá culos para o estabelecimento de sociedades
verdadeiramente fraternas. Esses comportamentos só podem
cessar com a caridade, que vê em cada homem um “próximo”, um
irmã o (CIgC, n. 1931).
Catequista: Atrav és do Catecismo da Igreja Cató lica n ós
aprendemos que devemos viver na unidade e na fraternidade,
respeitando o pr óximo como um “outro eu". Mas infelizmente
existem pessoas que nã o respeitam nem a si mesmas e muito
menos os outros.
• Voc ês já presenciaram momentos em que algu é m nã o acei-
tou outras pessoas, por elas serem de diferentes grupos

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étnicos, sociais, religiosos, dentre outros? Como voc ês rea -


giram ao ver aquela situaçã o? ( Deixar que falem )
• Algu ém entre nós já foi vítima de desrespeito,preconceito ou
teve dificuldade de aceitaçã o em algum grupo social? Caso
alguém já tenha vivido isso, como se sentiu naquela situa -
çã o? ( Deixar que falem )
Catequista: Partindo das lições do Catecismo e das experi-
ências que partilhamos, podemos perceber que nosso papel como
cristã os é olhar a todos, independente de quem seja, com um
olhar de caridade, o mesmo olhar com que Jesus olhou as pessoas
que encontrou pelos caminhos. 0 outro deve perceber que, em
cada um de n ó s, encontrou um irmã o, um amigo. Deve se sentir
acolhido e pertencente à comunidade.
“Vós sois todos irmã os e irmã s” (cf. Mt 23,8). Essa é a orien-
taçã o de Jesus para nós e é isso que a Igreja quer nos fazer
recordar com o lema da Campanha da Fraternidade de 2024!

3. COMPROMETIDOS COM O
PROJETO DE DEUS (agir )
(O catequista pega as imagens de pessoas diferentes recortadas de jornais e
revistas e convida o grupo para ficar de pé,formando um cí rculo )
Catequista: Agora vou colocar em nosso meio, no chã o da
sala, algumas imagens. Trata - se de pessoas bem diferentes
entre si. Vamos caminhar ao redor das imagens e observar cada
uma com atençã o ( Dar um tempo para que todos caminhem e
observem as imagens ).
Catequista: Olhando para o conjunto dessas imagens, o que
mais lhes chamou a atenção? ( Deixar que falem )
Catequista: Como é maravilhoso perceber a grande diver-
sidade entre as pessoas. Olhando para essas fotos, vale a pena
refletir sobre algumas palavras do Papa Francisco:1 "Cada homem
e cada mulher é como uma peça num imenso mosaico, que já é
belo em si mesmo, mas só comp õe uma imagem juntamente com
os outros azulejos, na convivialidade das diferenças”.

1 FRANCISCO. Discurso aos participantes na plenária do Dicastério para o Diálogo Inter-


-Religioso. (Discursos) Sala Clementina, 6 de junho de 2022.

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Infelizmente a beleza da diversidade, dentro desse grande


mosaico humano, nem sempre é entendida e valorizada. Algumas
vezes ela acaba se tornando motivo para discriminaçã o e exclusã o.
Sã o diversas as causas pelas quais os seres humanos nã o conse-
guem viver em harmonia. Que respostas nós, como seguidores de
Jesus, podemos dar frente a ausência de fraternidade?
a. Diante dos problemas decorrentes das diferenças étnicas
dos povos, o que podemos fazer como humanidade? 0 que
podemos fazer como comunidade? 0 que eu posso fazer
individualmente?
b. Diante das injustiças decorrentes das diferenças de classes
sociais entre as pessoas, o que podemos fazer como huma-
nidade? 0 que podemos fazer como comunidade? 0 que eu
posso fazerindividualmente?
c. Diante dos conflitos causados pelas diferentes crenças re-
ligiosas das pessoas, o que podemos fazer como humanida -
de? 0 que podemos fazer como comunidade? 0 que eu posso
fazer individualmente?
d. Diante da polarizaçã o decorrente das diferentes visões po-
líticas existentes, o que podemos fazer como humanidade?
0 que podemos fazer como comunidade? 0 que eu posso fa-
zerindividualmente?
(O catequista entrega uma folha para cada catequizando e os orienta a
pegarem lápis ou caneta)
Catequista: Cada um vai receber uma folha de papel na qual
escreverá uma a çã o concreta que se compromete a realizar em
resposta à s questões que foram levantadas anteriormente. Essa
folha será levada para casa, para que o compromisso assumido
nã o caia no esquecimento.

4. MOMENTO ORANTE (celebrar )


Catequista: Neste momento, olhemos novamente para
as fotos que estã o espalhadas no centro da sala, formando um
grande mosaico, e fa çamos algumas preces, rogando a Deus que
nos perdoe pelas vezes em que nã o soubemos acolher o outro
como irmã o. Pe çamos também que Deus perdoe a todos aqueles
que nã o vivem a Fraternidade. Depois de cada prece, nossa
resposta será:

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Todos: Concedei- me um cora çã o acolhedor.


1. Senhor Jesus, diante das pessoas que possuem origem
étnica diferente da minha.
2. Senhor Jesus, diante das pessoas deficientes.
3. Senhor Jesus, diante das pessoas que praticam outras
religiões.
4. Senhor Jesus, diante das pessoas que possuem orien-
taçã o política diferente da minha.
5. Senhor Jesus, diante das pessoas que possuem condiçã o
social diferente da minha.
6. Senhor Jesus, diante das pessoas idosas e dos doentes.
7. Senhor Jesus, diante de todas as pessoas.
{ Motivar para outras preces espontâneas)

Catequista: Na busca por nos comprometermos ainda mais


com o seguimento de Jesus, vamos cantar/rezar a Ora çã o de Sã o
Francisco:
Senhor, Fazei - me um instrumento de vossa paz. Onde houver
ódio, que eu leve o amor. Onde houver ofensa, que eu leve o perdã o.
Onde houver disc órdia, que eu leve a uniã o. Onde houver dúvida,
que eu leve a f é. Onde houver erro, que eu leve a verdade. Onde
houver desespero, que eu leve a esperança. Onde houver tris-
teza, que eu leve a alegria. Onde houver trevas, que eu leve a luz!
Ó Mestre, Fazei que eu procure mais: consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido; amar, que ser amado. Pois é
dando, que se recebe. Perdoando, que se é perdoado e é morrendo
que se vive para a vida eterna! Am ém.

5. ORAÇÃO CONCLUSIVA
{ Entregar os cartões com a Oração da CF 2024 )

Catequista: Finalizemos nosso momento celebrativo rezando


juntos a Ora çã o da CF 2024 (2a capa).

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6. TESTEMUNHAR A FÉ NO DIA A DIA (rever )


Catequista: Como compromisso deste encontro,temos duas
propostas:
1. Colocar em prática a a çã o concreta que foi escrita na folha,
em resposta à s questões que foram levantadas durante o
encontro de hoje;
2. Prestar atençã o nos ambientes de convívio (família, escola,
igreja, catequese, clube, vizinhos, etc...) e verificar se existe
alguém que nã o é acolhido nestes grupos. Ao reconhecer
alguém que nã o se sente acolhido, tomar a iniciativa de ir ao
encontro desta pessoa, proporcionando a ela a oportunidade
de ter um novo amigo e de seracolhido nos seus meios sociais,
afinal é muito mais fácil participar de uma atividade, quando
temos algué m para nos introduzir naquela comunidade.

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2° ENCONTRO
"Zaqueu, desce depressa! Hoje eu devo
ficar na tua casa" (Lc 19,5b)

OBJETIVOS
• Compreender e aprofundar o conceito de Amizade Social;
• Incentivar e promover iniciativas de reconcilia çã o entre pes -
soas, famílias, comunidades e grupos;
• Buscar iniciativas de comunhã o e fraternidade, capazes de
estimular a cultura do encontro.

AMBIENTAÇÃO
1. Preparar o ambiente do encontro colocando em destaque
Bí blia, uma vela grande, a cruz e o cartaz da CF 2024;
2. Copiar cada uma das frases do Papa Francisco, contidas no
2.2 (0 que a Igreja nos ensina?) em tiras de papel ou imprimir
essas frases em folha A 4 (uma frase em cada folha);
3. Providenciar uma folha em branco para cada catequizando;
4. Preparar uma folha com a ora çã o do Magnificat, apresenta -
da no momento orante (4) e a Ora çã o da CF 2024 para cada
catequizando.

1. CONVERSA INICIAL ( ver a realidade)


Catequista: Sejam todos bem - vindos! Vamos iniciar nosso
encontro com grande alegria. Hoje somos convidados a dar um
aperto de mã o ou um abra ç o em nossos colegas da catequese.
Al ém disso, vamos nos acolher mutuamente com um sorriso e
uma palavra de encorajamento, simbolizando o nosso compro-
misso de nos tornarmos verdadeiros amigos, atentos à s necessi-
dades dos que nos cercam e dispostos a oferecer o ombro amigo
sempre que for preciso.
Canto de acolhida: a equipe de canto deve escolher um canto
animado (sugestão - Dança da amizade).

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Obs.: Caso não haja equipe de canto disponível para ajudar nesse momento,
o catequista pode selecionar um canto animado no próprio celular .
Catequista: Unidos em ora çã o, vamos fazer o sinal da cruz e
pedir a Deus que nos ajude a cultivar a fraternidade, a amizade e
o respeito:
T. Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. Amém!
Catequista: A Palavra de Deus nos mostra que um “ Amigo fiel
é poderosa proteção: quem o encontrou, encontrou um tesouro”
(Sr 6,14). Quem já teve a felicidade de experimentar amizades
verdadeiras e sinceras sabe muito bem a riqueza que é ter um
bom amigo. Alguns de voc ês gostariam de partilhar com o grupo
suas experiências de amizade? ( Deixar que falem )
Catequista: Mas ao longo do caminho tamb ém podem surgir
divergências e desentendimentos, até mesmo entre melhores
amigos. Nesses momentos temos que saber buscar a reconci-
liaçã o. Para nos ajudar a compreender melhor a importância do
perdã o, vamos ouvir uma história:

Aprender a escrever na areia2


Dois amigos resolveram viajar para uma cidade muito
distante. Para chegar à quela cidade, deveriam percorrer um longo
trajeto pelo litoral brasileiro, pegando vários ônibus e caronas,
o que é sempre uma tarefa á rdua e até mesmo perigosa. Essa
empreitada exige muito companheirismo e colaboração.
Em certo ponto da viagem, os dois amigos discutiram por um
motivo insignificante. 0 mais velho deles xingou o outro, gritou
com ele e chegou até a lhe dar uma bofetada no rosto, achando
que estava com a razã o.
0 amigo que foi ofendido saiu dali em sil êncio e escreveu
na areia da praia: "Hoje, meu melhor amigo bateu em meu rosto”.
E logo veio uma onda e apagou seu escrito. Entã o ele escreveu
novamente na areia. E o vento trouxe outra onda, que apagou mais
uma vezo seu escrito.
Em seguida, apesar da discussã o, seguiram a viagem juntos,
mas em silêncio e chegaram em uma outra praia, de á guas mais
agitadas, onde resolveram tomar banho. Ali o amigo que tinha

2 ória Valor do Perdão, disponível em: https://edicoescnbb.info/58Per70x7.


Adaptado da hist

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sido ofendido perdeu o equilíbrio, come ç ou a afundar na á gua e já


estava quase se afogando. Entã o imediatamente o outro se apro -
ximou e o salvou.
Ao recuperar-se, o homem, que por pouco nã o perdeu a vida,
pegou uma faca e escreveu numa pedra: “Hoje meu melhor amigo
salvou a minha vida".
Intrigado, o amigo mais velho perguntou:
— Por que depois que te bati você escreveu na areia e agora
escreveu na pedra?
Sorrindo, o outro respondeu:
— Quando um grande amigo nos ofende, devemos escrever
na areia, para que o vento do esquecimento e as ondas do perdã o
apaguem as marcas da ofensa, mas quando ele nos faz algo de
maravilhoso, devemos gravar na pedra, onde nada pode apagar.
Catequista: 0 que voc ês acharam da história? É possí vel
construir uma amizade verdadeira sem estarmos abertos ao
perdã o? Voc ês sabem dar uma nova chance para os amigos,depois
de um desentendimento? 0 que essa história pode nos ensinarem
relaçã o ao tema e ao lema da Campanha da Fraternidade 2024?
( Deixar que falem )

2. MOMENTO DA ESCUTA (ILUMINAR )

2.1. 0 que a Palavra de Deus nos diz?


Catequista: Jesus sempre procurou dar uma segunda
chance para as pessoas. Ele nã o ficava preso a rótulos e sabia
que seu olharamoroso, sua compaixã o e seus gestos acolhedores
poderiam transformar até os corações mais endurecidos. Vamos
ver um exemplo disso no Evangelho, deixando que a Palavra de
Deus ilumine nossas reflex ões.

PASSOS PARA A LEITURA BÍBLICA


Corientados pelo catequista )
1. Cada um vai pegar sua bíblia e encontrar a passagem do Evangelho
de Lucas 19,1-10;

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2. Em seguida vamos ler a passagem do Evangelho, em silêncio, e


perceber o que o texto diz. Procure ver qual é a palavra ou frase que mais lhe
chama a atençã o;
3. Se algu ém quiser, pode dizer em voz alta palavra ou frase que mais
chamou a atençã o na leitura bí blica ( Momento de partilha);
4. Certamente Jesus conhecia o passado de Zaqueu, mas preferiu
escrever na areia os erros daquele homem e deu a ele a alegria de entrar em
sua casa. Leia o texto novamente e perceba as principais a ções de Jesus e as
a ções de Zaqueu, descritas pelo Evangelista Lucas;
5. Como você agiria se estivesse no lugar de Jesus? E se estivesse no
lugar de Zaqueu? Faça um momento de ora çã o, pedindo a Deus um cora çã o
misericordioso e aberto a dar uma segunda chance a todos;
.
6 Para finalizar, fa ça seu compromisso com o Senhor. Pense numa
a çã o concreta, na qual você pode ser a fonte de reconcilia çã o para alguém,
ou até mesmo entre alguns membros de sua família ou de sua comunidade,
que estejam precisando dar uma segunda chance uns aos outros, por meio
do perdã o.

2.2. 0 que a Igreja nos ensina ?


Catequista: 0 tema da CF 2024 é “Fraternidade e Amizade
Social". Neste encontro já falamos de amizade e tamb ém da
importância do perdã o e da reconciliaçã o entre amigos. Agora
queremos aprofundar o conceito de Amizade Social, para que
possamos viver essa CF com todo empenho. E nada melhor do que
iniciar esse caminho de novas descobertas a partir daquilo que o
Papa Francisco nos ensina na Carta Encíclica FratelliTutti.

Orientaçõ es ao catequista: As frases a seguir devem ser prepa-


radas antecipadamente em tiras de papel ou em folhas A4.0 catequista vai
entregar essas frases a dez catequizandos, para que cada um leia uma delas.
Ap ós a leitura de cada frase, o catequista deve colocá- las em um local onde
todos possam ver com facilidade.

Catequista: Vamos ouvir atentamente algumas frases do


Papa, procurando perceber qual delas nos chama mais a atenção.
1. Amizade Social é "amor que ultrapassa as barreiras da
geografia e do espaço” (FT, n.1).

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2. Amizade Social é “uma fraternidade aberta, que permite


reconhecer, valorizar e amartodas as pessoas,independente
da sua proximidade física" (FT, n.1).
3. Amizade Social é um amor “desejoso de abraçar a todos”
(FT, n. 3).
4. Amizade Social é comunicar com a vida o amor de Deus, recu-
sando impor doutrinas (cf. FT, n. 4).
5. Amizade Social é viver livre do desejo de domí nio sobre os
outros (cf. FT, n. 4).
6. Amizade Social é “o amor que se estende para além das fron-
teiras” (FT, n. 99), "para todo ser vivo" (FT, n. 59).
7. Amizade Social é "o amor que rompe as cadeias que nos
isolam e separam, lançando pontes; o amor que nos permite
construir uma grande família na qual todos nós podemos nos
sentirem casa (...). Amor que sabe de compaixã o e dignidade”
(FT, n. 62).
8. Amizade Social é a nossa "voca çã o para formar uma comuni-
dade feita de irmã os que se acolhem mutuamente e cuidam
uns dos outros" (FT, n. 96).
9. Amizade Social é “a capacidade diá ria de alargar o meu
círculo, chegar à queles que espontaneamente nã o sinto
como parte do meu mundo de interesses, embora se encon-
trem perto de mim” (FT, n. 97).
10. Amizade Social é amor que "implica algo mais do que uma
série de a ções benéficas. As a ções derivam de uma uniã o que
olha cada vez mais para o outro, considerando- o precioso,
digno e bom, independentemente das aparências físicas ou
morais. 0 amor ao outro por ser quem é impele- nos a procu-
rar o melhor para a sua vida" (FT, n. 94).
Catequista: Agora que já ouvimos a leitura das frases da
Carta Encíclica Fratelli Tutti sobre a Amizade Social e perce-
bemos aquela que mais nos chamou a atenção, todos terã o alguns
instantes para compartilhar essa frase e fazer seus comentários
a respeito dela ( Deixar que falem ).

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3. COMPROMETIDOS COM O
PROJETO DE DEUS (agir )
Catequista: Chegou o momento de buscarmos iniciativas
concretas de comunhã o e fraternidade. Tendo como pano de
fundo as definições de Amizade Social do Papa Francisco, vamos
olhar novamente para o encontro de Jesus com Zaqueu. Diante
desse episódio, poderíamos nos fazer uma pergunta importante:
0 que fez com que esse encontro fosse tã o especial, a ponto
de Zaqueu mudar completamente seu ponto de vista e seu modo
de viver?
Certamente um dos fatores que desencadeou essa mudança
foi forma como Jesus agiu no encontro. Ele nã o apenas cruzou
a
o caminho de Zaqueu, nã o passou rapidamente por ele. 0 Senhor
o encontrou com todo o seu ser, com toda a sua atençã o voltada
para aquele homem. Nã o teve pressa, porque nã o tinha outros
mil compromissos na agenda. Naquele momento o compromisso
de Jesus era com Zaqueu, que estava ali, diante dele, na árvore,
esperando uma chance de ver o Senhor. E Jesus foi mais fundo
nesse encontro, Ele foi à casa de Zaqueu, entrou na vida dele. Isso
deu qualidade ao encontro. Zaqueu se sentiu acolhido, amado,
compreendido. Nã o se sentiu excluí do ou descartado.
Jesus é especialista na cultura do encontro. Com Ele somos
chamados a superar a cultura da indiferença, para construir laç os
de fraternidade e amizade. É justamente isso que já aprendemos
com as palavras do Papa Francisco, quando ele nos mostrou que a
Amizade Social é “o amor que rompe as cadeias que nos isolam e
separam, lançando pontes; o amor que nos permite construir uma
grande famí lia na qual todos nós podemos nos sentir em casa (...).
Amor que sabe de compaixã o e dignidade” (FT, n. 62).
Entã o, o que nós podemos fazer para nos tornar promotores
da cultura do encontro nos diversos ambientes em que vivemos?
Vamos fazer uma atividade que nos servirá de treinamento.

PASSOS DA ATIVIDADE
( conduzidos pelo catequista)

1. Pense em um gesto concreto voc ê que pode fazer, nesse momento,


para iniciar sua promoção da cultura do encontro ( Instante para pensarem).

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2. Formem duplas e cada um terá um minuto para realizar o gesto que


pensou, inspirado nos gestos de Jesus durante o encontro com Zaqueu.
Aqueles que preferirem poderã o dizer algumas palavras ao colega ou até
mesmo cantar alguma cançã o (Tempo para realizarem a atividade ).
3. Ap ós esse breve treinamento, eu vou entregar uma folha para que
vocês façam (individualmente) uma lista de iniciativas concretas que
ajudem a construir pontes e aproximar as pessoas na famí lia, na escola, na
comunidade e em outros locais. Essas iniciativas ter ã o sempre como obje-
tivo promovera cultura do encontro.

4. MOMENTO ORANTE (celebrar )


( Entregar aos catequizandos a folha com o Magnificat e a Oração da
Campanha da Fraternidade)
Catequista: Maria foi uma das grandes promotoras da
cultura do encontro. Antes mesmo do nascimento de Jesus,
quando Ele ainda estava em seu ventre, ela nã o ficou parada, nã o
ficou indiferente em relaçã o aos outros. Um exemplo disso foi o
fato de que,quando o Anjo Gabriel lhe contou que sua prima Isabel
tamb ém estava grá vida, ela partiu apressadamente ao encontro
de Isabel. E nesse encontro,tã o especial e feliz, Maria pronunciou
um lindo Cântico — o Magnificat. Vamos rezar juntos esse c ântico:
A minh'alma engrandece o Senhor e se alegrou o meu espirito em
Deus, meu Salvador, pois, ele viu a pequenez de sua serva, desde
agora as geraçõ es hã o de chamar- me de bendita. 0 Poderoso fez
em mim maravilhas e Santo é o seu nome! Seu amor, de gera çã o
em gera çã o, chega a todos que o respeitam. Demonstrou o poder
de seu braç o, dispersou os orgulhosos. Derrubou os poderosos de
seus tronos e os humildes exaltou. De bens saciou os famintos
e despediu, sem nada os ricos. Acolheu Israel, seu servidor, fiel
ao seu amor, como havia prometido aos nossos pais, em favor de
Abra ã o e de seus filhos para sempre.
Catequista: Rezemos agora a Ora ção da CF 2024 (2a capa).

5. TESTEMUNHAR A FÉ NO DIA A DIA (rever )


Catequista: Temos três atividades a serem realizadas
durante essa semana.

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1. Reúna seus familiares e amigos e conte a eles a história


“Aprender a escrever na areia". Em seguida, promova um
momento de reflexã o sobre a importância do perdã o entre os
familiares e amigos.
2. Realize a a çã o concreta, pela qual voc ê se prop ôs a ser a fonte
de reconciliaçã o para alguém, ou até mesmo entre alguns
membros de sua famí lia ou de sua comunidade que estejam
precisando dar uma segunda chance uns aos outros, por
meio do perdã o.
3. Pegue sua lista deiniciativas concretas para construir pontes
e aproximar as pessoas na família, na escola, na comunidade
e em outros locais e coloque-a em prática.

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3° ENCONTRO
"E quem é o meu próximo?" (Lc 10,29b)

OBJETIVOS
• Perceber que a diversidade entre as pessoas nã o diminui
nossa individualidade, mas nos ajuda a compreender que
precisamos uns dos outros para construir um mundo melhor;
• Compreender que o cristã o é chamado a se fazer próximo de
todos, especialmente dos mais fragilizados;
• Identificar as decisõ es concretas que, como sal da terra e
luz do mundo, podemos tomar para transformar as diversas
realidades desafiadoras que se apresentam na sociedade
atual.

AMBIENTAÇÃ O
1. Preparar o ambiente do encontro colocando em destaque a
Bí blia, o cartaz da CF 2024, uma vela grande (simbolizando
que Jesus é a luz que guia nossas vidas) e um pote/vidro com
sal (representando que Jesus é quem dá sabor à s nossas
vidas);
2. Colocar a Bí blia, a vela e o pote de sal sobre um tecido ou
toalha vermelha (para simbolizar que o Espírito Santo nos
conduz para que sejamos sal da terra e luz do mundo);
3. Marcar antecipadamente no Catecismo da Igreja Católica os
pará grafos a serem lidos no 2.2 (0 que a Igreja nos ensina?).

1. CONVERSA INICIAL (ver a realidade)


Catequista: Quero acolher a todos de forma calorosa. Vamos
dar um abraç o em cada colega e desejar a todos que a paz de
Cristo reine em nosso meio. Enquanto realizamos esse gesto,
vamos cantar com alegria.
Canto de acolhida ( a equipe de canto deve escolher um canto
animado. Sugestão: Quero te dar a paz. Caso não haja equipe de

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canto disponível para ajudar nesse momento, o catequista pode


selecionar um canto animado no próprio celular ).
Catequista: Vamos fazer o sinal que nos identifica como
cristã os, pedindo que a Santíssima Trindade nos inspire a viver
cada vez mais unidos, como irmã os.
Todos: Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.
Amém!
Catequista:Inúmeras vezes os Evangelhos nos mostram que
Jesus se retirava para longe da multidã o e se colocava em oraçã o,
a fim de sintonizar seu coraçã o com o Pai. Seguindo o exemplo do
Senhor, vamos rezar a ora çã o que Ele mesmo nos ensinou. Essa
ora çã o nos mostra que somos todos irmã os e que temos um Pai,
ao qual podemos recorrer sempre.
Todos: Pai nosso...
Catequista: Para iniciar nossas reflexões de hoje, vamos
olhar para a vela e o pote de sal que estã o sobre o tecido vermelho.
• Olhando para a vela, lembramos que Jesus é a luz do mundo,
Ele ilumina nossos caminhos e nos ajuda a andar com segu-
rança pelas estradas da vida;
• Ao contemplar o sal, também nos remetemos a Jesus, pois é
Ele quem dá sabor às nossas vidas.
Mas precisamos ir além dessas grandes constatações, pois
em certa ocasiã o Jesus disse que nós também somos “sal da terra
e luz do mundo” (cf. Mt 5,13 -16). 0 que será que Ele queria nos
ensinar ao dizer isso? Vamos dialogar um pouco sobre as funções
da luz e do sal em nosso dia a dia (Momento de partilha ).
• Para que serve o sal?
• 0 que acontece se o sal é utilizado em uma quantidade
incorreta?
• Para que serve a luz?
• Como nos sentimos quando falta luz?
Catequista: Coloquemos nosso foco na Campanha da
Fraternidade de 2024. De que forma podemos ser sal e luz em
relaçã o à construçã o da Fraternidade e da Amizade Social? (Deixar
que falem )

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2. MOMENTO DA ESCUTA (iluminar)

2.1. 0 que a Palavra de Deus nos diz??


Catequista: A Palavra de Deus conduz nossos passos. Nela
encontraremos pistas para compreender nosso papel como cris-
tã os, chamados a ser sal e luz frente às situações concretas do
mundo. A Palavra também nos faz perceber como podemos fazer
a diferença na vida das pessoas, tornando- nos próximos delas.
Deixemo-nos iluminar pela Palavra de Deus.
[O texto a seguir apresenta a pará bola do bom samarí tano ( Lc 10, 25-57 ).
Esse texto pode ser apresentado aos catequizandos de vá rias formas - pode
ser lido de maneira dinamizada, pode ser contado com o uso de fantoches,
pode ser encenado por um grupo de catequizandos previamente preparados
ou pode ser apresentado de alguma outra maneira interessante, conforme a
criatividade do catequista.]

PASSOS PARA A LEITURA BÍBLICA


(orientados pelo catequista )
1. Vamos acompanhar o texto bíblico que está no Evangelho de Jesus
Cristo segundo Lucas (Lc 10,25- 37). Escute atentamente a Palavra, procu-
rando compreender o que Deus está dizendo por meio dela (0 catequista lê
ou apresenta o texto da forma que escolheu );
2. Ouça novamente o texto e perceba o que mais chamou sua atençã o
(0 catequista relê o texto de Lc 10,25 -37 );
3. Na parábola que Jesus contou aparecem vá rios personagens — o
homem caí do, os assaltantes, o sacerdote, o levita, o samaritano, o dono da
pensã o. Com qual deles você se identifica? Por qu ê? ( Deixar que falem );
4. Agora que já percebemos como Jesus respondeu à pergunta sobre
“quem é o pr óximo?”, vamos formar duplas para conversar sobre o que cada
um compreendeu em relaçã o à resposta de Jesus e sobre quem foi sal da
terra e luz do mundo nessa pará bola;
5. Se alguma dupla quiser partilhar com todo o grupo de catequese o
que mais chamou a atençã o no ensinamento de Jesus, pode se manifestar
( Deixar que falem );
6. No final da passagem bíblica, Jesus fala “Vai e faze o mesmo”. Hoje
essas palavras sã o para nó s, que somos chamados a ser sal da terra e luz
do mundo, construindo a Fraternidade e a Amizade Social. Como podemos

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fazer a diferença na vida das pessoas, a exemplo daquele samaritano? Você


lembra de alguém que precisa da sua ajuda? Que gesto concreto você pode
fazer durante a semana para tornar- se próximo dessa pessoa? ( Instante
para que pensem )

2.2 . 0 que a Igreja nos ensina ?


Catequista: 0 Catecismo da Igreja Católica nos apresenta
muitos ensinamentos que vã o ao encontro daquilo que estamos
refletindo. Gostaria de convidar duas pessoas para que lessem os
pará grafos a seguir:
Leitor(a) 1: Ao nascer, o homem nã o dispõe de tudo aquilo
que é necessário ao desenvolvimento de sua vida corporal e espi-
ritual. Precisa dos outros. Percebem - se diferenças relacionadas à
idade, às aptidões físicas, às aptidões intelectuais ou morais, aos
intercâmbios de que cada um p ôde se beneficiar, à distribuiçã o
das riquezas. Os “talentos” nã o sã o igualmente distribuí dos
(CIgC, n. 1936).
Leitor(a) 2: Essas diferenç as pertencem ao plano de Deus.
Ele quer que cada um receba do outro aquilo que precisa e que
aqueles que dispõ em de “talentos" específicos comuniquem seus
benefí cios aos que deles precisam. As diferenç as estimulam e até
obrigam as pessoas à generosidade, à benevolência e à partilha;
conduzem as culturas ao enriquecimento mútuo (CIgC, n.1937).
Catequista: Mas infelizmente existem muitas diferenças
e desigualdades injustas que atingem milhõ es de homens e
mulheres. Essas desigualdades foram geradas pelo egoí smo
humano e nã ofazem parte do plano de Deus.Diante delas,devemos
ser sal da terra e luz do mundo. Vejamos o que o Catecismo nos
mostra nessas situações:
Leitor(a) 1: 0 dever de tornar-se o próximo do outro e servi-
- lo ativamente torna-se ainda mais urgente quando este se acha
mais carente, em qualquer setor que seja. “Todas as vezes que
fizestes isso a um destes mais pequeninos, que sã o meus irmã os,
foi a mim que o fizestes!" - Mt 25, 40 (CIgC, n. 1932).
Catequista: 0 dever de nos tornarmos pr óximos dos outros
se estende a todos, inclusive à queles que pensam ou agem de
forma diferente da nossa. Foi exatamente isso que o samaritano
da pará bola fez. Ele ajudou o homem caído no caminho, porque

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teve compaixão, porque o olhou como um irmã o, sem se preo -


cupar com as diferenças de várias ordens que poderiam existir
entre eles.
Partindo destas liçõ es do Catecismo podemos perceber que
nosso papel como cristã os é acolher e ajudar a todos, como os
primeiros ap óstolos faziam, a fim de cumprir a vontade de Jesus.
Se falta caridade no mundo, o primeiro responsá vel sou “EU”, que
sou chamado a ser sal da terra e luz do mundo. 0 verdadeiro cristã o
é aquele que reconhece que pode fazer mais para melhorar a vida
dos outros.

3. COMPROMETIDOS COM O
PROJETO DE DEUS (agir )
Catequista: Todos nós precisamos assumir a responsabili-
dade de fazer a diferenç a na vida das pessoas, pois “somos todos
irmã os e irmãs", como nos lembra o lema da CF 2024. Vamos ouvir
agora uma história que traz o exemplo de alguém que soube ser
"sal da terra e luz do mundo” para muitas pessoas.

A professora que fez a diferença


Corria a dé cada de 1930, quando Joana, uma professora
rec ém - formada, da primeira turma de mulheres que fizeram
magist ério na Capital, decidiu mudar-se para uma pequena
cidade do interior de seu estado, a fim de trabalhar com a alfabe -
tizaçã o de crianças do Ensino Fundamental. Passados dois anos
de trabalho, encontrou o seu grande amor, um jovem sonhador,
que queria crescer na vida administrando uma pequena fazenda,
comprada em sociedade com os irmã os, em um lugar bem longe
da cidade onde moravam.
Após um ano de namoro, veio o casamento e lá se foram
os dois, viver o sonho de Amadeu no “meio do mato". A fazenda
era grande e nela moravam diversas outras famí lias, que traba-
lhavam para o casal. Como a escola era muito longe, as crianç as
da fazenda nã o tinham oportunidade de estudar. Compadecida
com a situaçã o das crianças, Joana pediu ao esposo que constru-
ísse uma sala na fazenda para que ela pudesse dar aula para todos
os filhos dos funcionários. E Joana foi além, comprou inclusive
todo o material escolar necessário para os alunos. Mas, como as

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crianç as tinham idades variadas e estavam em séries diferentes,


a professora precisava se desdobrar para ensinar a todos.
0 tempo passou e Joana também teve seus filhos. Dos dez
filhos que teve, oito nasceram e estudaram na fazenda, com as
outras crianças. Quando chegou o momento de os filhos mais
velhos entrarem no que hoje chamamos de Ensino M édio, a
famí lia tomou a decisão de se mudar para uma cidade maior,
onde os meninos pudessem avançar nos estudos. Mas Joana nã o
esqueceu de seus alunos e conseguiu, junto ao governo do estado,
que fossem enviados professores para a localidade, para que
iniciassem uma escola, pois as poucas famílias que lá habitavam
inicialmente, agora haviam se multiplicado.
0 que faltou contar sobre esta professora e seu marido foi
o fato de serem cató licos fervorosos e conscientes de seu papel
frente aos irmã os. Eles sabiam que nã o poderiam permitir que
aquelas crianças ficassem sem estudo, fadadas a permanecer
na ignorância e sem perspectiva de uma vida melhor. Aquilo que
Joana desejava para seus filhos, era o mesmo que desejava para
os filhos dos seus funcionários.
Hoje, quase um sé culo depois, esta localidade possui uma
escola e uma comunidade viva, formada por pessoas alegres,
que puderam inclusive comprar suas próprias terras e dar aos
filhos condições de vida mais digna. Este exemplo é um, dentre
muitos, de pessoas que decidiram dedicar - se para que os irmãos
pudessem ter uma vida melhor.Joana e seu esposo fizeram a dife -
rença na vida de toda uma comunidade. Foram verdadeiramente
“sal da terra e luz do mundo” para aquelas crianç as.
Catequista: A partir deste exemplo, o que podemos refletir
quanto à experiência de se fazer próximo e se doar concretamente
para a edificação da comunidade? ( Deixar que falem )
Catequista: Muitas vezes nã o conseguimos fazer o bem que
desejamos, nã o conseguimos ser caridosos com os outros e nã o
sabemos acolher quem é diferente de nós. Jesus faz um alerta
em relaçã o a isso: “Se o sal perder o sabor, com que será salgado?
Nã o servirá para mais nada, senã o para ser jogado fora e pisado
pelos passantes" (Mt 5,13b). Em duplas, vamos comentar o que
compreendemos sobre esse alerta do Jesus (Instante de partilha ).

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Inspirados na parábola do bom samaritano (Lc 10, 25-37) e


na histó ria da Professora que fez a diferença naquela comuni-
dade, vamos pensar sobre as seguintes questões:
1. 0 que cada um de nós pode fazer em favor do próximo?
2. 0 que podemos fazer como comunidade para corrigir os
problemas que existem em nossa cidade e que afetam as
pessoas mais vulneráveis?
3. Podemos realizar algumas a çõ es em conjunto, como turma
de catequese, para transformar alguma realidade de nossa
comunidade, de nosso bairro ou até mesmo de nossa cidade?
( Deixar que falem )
4. Caso nã o cheguemos a uma proposta concreta hoje, vamos
observaras realidades à nossa volta durante essa semana e
trazer novas sugestõ es no pr óximo encontro.

4. MOMENTO ORANTE (celebrar )


Catequista: Vamos nos aproximar da vela, do sal e do tecido
vermelho, para realizar nosso momento orante. Primeiramente
vamos apresentara Deus algumas realidades que o Papa Francisco
chama de “sombras de um mundo fechado". Após cada realidade
apresentada, vamos dizer juntos:
Todos: Senhor, fazei- nos sal da terra e luz no mundo e
ajudai- nos a transformar essa realidade.
1. Diante da fome, da miséria e da indiferenç a em rela çã o aos
sofrimentos dos outros.
2. Diante de todo tipo de bullying e diante da intolerância, da
agressividade e da violência.
3. Diante do aborto, da eutanásia e de todas as situações nas
quais a vida é ameaçada.
4. Diante da corrup çã o, da ganância e da devasta çã o ambiental.
5. Diante da realidade do consumo e tráfico de drogas.
6. Diante da intolerância religiosa.

Agora peçamos ao Espírito Santo que guie nossa vida no


caminho da unidade, da amizade e da fraternidade, para que um
dia possamos dizer que somos um só rebanho, guiado por Jesus,
nosso bom Pastor. Após cada pedido, nossa resposta será:
Todos: Concedei- nos for ça para evangelizar.

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1. Divino Espírito Santo, diante das pessoas que nã o buscam a


Deus.
2. Divino Espírito Santo,diante das pessoas que praticam o mal.
3. Divino Espírito Santo, diante das pessoas que semeiam a
discórdia.
4. Divino Espírito Santo, diante das pessoas que sã o egoístas.
5. Divino Espírito Santo,diantedaspessoasquesã ointolerantes.
6. Divino Espírito Santo, diante de todas as pessoas com as
quais convivemos.

Catequista: Finalizemos nosso momento orante com uma


cançã o.

5. CANTO FINAL
(4 equipe de canto deveescolher um canto apropriado.Sugestão “ Estrangeiro
aqui” - Missionário Shalom. Caso não haja equipe de canto disponível para
ajudar no encontro, o catequista pode selecionar um canto no próprio
celular.)

6. TESTEMUNHAR A FÉ NO DIA A DIA (rever )


Catequista: Temos três atividades a serem realizadas
durante essa semana.
1. Durante a leitura da Palavra de Deus, cada um lembrou
de uma pessoa que precisa de ajuda e se comprometeu a
realizar um gesto concreto durante a semana para se fazer
pr óximo dessa pessoa.
2. Reúna suafamíliae,se possí vel,tamb ém os vizinhos e amigos
mais próximos e leia para eles a parábola do bom samaritano
(Lc 10, 25 -37), motivando- os a seguirem o ensinamento com
o qual Jesus conclui a pará bola "Vai e faze o mesmo”.
3. Peça a ajuda de seus familiares e amigos para encontrar, a
partir das realidades à sua volta, uma proposta concreta de
a çõ es que possam ser realizadas em conjunto, com a turma
de catequese, para transformar as realidades críticas da
comunidade, do bairro ou até mesmo da cidade.

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OS SETE PASSOS DE JESUS


NO CAMINHO DO CALVÁRIO
"Amou- os até o fim" (Jo 13,1)

OBJETIVOS
• Valorizar a espiritualidade quaresmal;
• Associar as dores que a ausência da Fraternidade e da Ami -
zade Social desencadeiam no coração humano com as dores
que Jesus sentiu durante a Via -Sacra;
• Despertar para a ções concretas de construçã o da Fraternida -
de, a fim de que as dores pela sua ausência sejam aliviadas.

AMBIENTAÇÃO
1. Esse momento pode ser realizado dentro do salã o paroquial,
dentro da igreja ou em um local aberto, como uma praça ou
as ruas próximas da comunidade (Obsser á organizado no
estilo da Via-Sacra, mas adaptado para os sete passos de
Jesus a caminho do Calvário);
2. Providenciar sete velas grandes e preparar sete cartazes.
Cada um deles deve ter a imagem de um dos sete passos de
Jesus a caminho do Calvá rio,com seu respectivo título. Obs.:
Os sete passos serã o descritos na sequência do texto;
3. Preparar sete pontos de parada para a caminhada de reflexã o
dos sete passos de Jesus. Em cada ponto deve estar fixado,
em um local de destaque, o cartaz com a imagem do respec -
tivo passo e deve ser colocada uma mesinha, sobre a qual
deve estar uma vela grande ( apagada ). As velas serã o acesas
pelo catequista durante a caminhada dos sete passos;
4. Providenciar caixa def ósforos para que as velas sejam acesas
durante o trajeto. Essa caixa deve ficar com o catequista;
5. Providenciar uma cruz para ser levada durante a caminhada.
Escolher antecipadamente sete catequizandos, para que
cada um segure a cruz em um dos passos de Jesus;

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6. Marcar na Bíblia as passagens a serem lidas em cada um


dos sete passos e escolher previamente os leitores de cada
momento. No texto há uma parte que será conduzida pelo
catequista, uma parte conduzida pelo leitor 1 e os textos
bí blicos, que podem ser lidos por um segundo leitor ou pelo
pr óprio catequista, caso ache mais conveniente.
( ObsOs sete passos de Jesus no caminho do Calvário também podem ser
encenados por um grupo de catequizandos, preparados antecipadamente )

CAMINHANDO COM JESUS


Catequista: Hoje vamos caminhar com Jesus, seguindo
seus passos a caminho do Calvário. Juntos queremos fazer
mem ória da caminhada de Nosso Senhor, percorrendo com Ele
sete passos desse caminho marcado pela dor e pelo sofrimento,
que o conduziu até o lugar onde sua vida seria entregue como ato
supremo de amor.
Leitor(a) 1: 0 coraçã o de Jesus foi dilacerado, mas o amor
venceu, a vida triunfou e desse coraçã o ferido brotaram sangue
e á gua, transbordaram amor, miseric órdia e vida plena para
todos nós. Mas ainda hoje o coraçã o de Nosso Senhor continua
sendo ferido pela nossa indiferença diante das necessidades dos
outros. Entã o queremos associar a dor de Jesus aos desafios que
a Campanha da Fraternidade de 2024 nos apresenta, reconhe -
cendo o que ainda não conseguimos perceber, que somos todos
irmã os e irmã s.
Catequista: Mas nã o queremos parar na tristeza e na dor.
Em cada passo desse caminho doloroso, queremos encontrar
luzes para encher nossos corações de esperança, pois, mesmo
no caminho doloroso, Jesus continuou realizando gestos impor-
tantes, deixando - nos palavras de consolo e principalmente encon-
trou pessoas pelo caminho. Ele nã o deixou de promover a cultura
do encontro, mesmo em meio a muita dor e incompreensã o.
Caminhemos com Ele para aprender o seu modo de enfrentar os
desafios com esperança, na certeza de que a vitória da vida já foi
alcançada, pela Ressurreiçã o do Senhor.

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1. PRIMEIRO PASSO: A AGONIA DE JESUS


NO HORTO DAS OLIVEIRAS
(0 grupo se aproxima do local preparado com o cartaz do primeiro passo. 0
catequizando quefoi escolhido para carregar a cruz nesse passo, vai com ela
à frente. Obs.: Essa mesma orientação vale para o início de todos os passos
seguintes)
Catequista: Iniciemos nosso caminho realizando o sinal da
cruz:
Todos: Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.
Amém!
Leitor(a) 1: No início da reflexã o de cada um dos sete passos
de Jesus no caminho do Calvário, faremos uma breve ora çã o e um
canto.
Catequista: Jesus, manso e humilde de coraçã o.
Todos: Fazei o nosso coraçã o semelhante ao vosso.
Canto: Te amarei, Senhor (Pe. Zezinho )
Leitor(a) 1: N ós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos
bendizemos!
Todos: Porque, pela vossa santa Cruz, remistes o mundo!
Catequista: Jesus sabia que estava chegando a hora de sua
Paixã o. Entã o, Ele chamou alguns de seus discí pulos e pediu que
vigiassem, enquanto Ele iria rezar. Ouçamos o texto do Evangelho
que nos apresenta esse primeiro passo do Senhor no caminho
para o Calvário.
(0 catequista ou o leitor 2, escolhido previamente, lê o texto de Mc 14,32-37 )

Leitor(a) I: Nos momentos de dificuldade, todos nós preci-


samos de amigos que permaneçam ao nosso lado, dando- nos
suporte para enfrentarmos com coragem as situa ções desfavo -
rá veis. Mas os amigos de Jesus dormiram no momento que Ele
mais precisou. Nã o conseguiram ser presenç a atenta e vigilante.
No entanto, Jesus conhecia seus corações e sabia que só o Pai
poderia ajudá - lo naquele momento.
Catequista: Nesse instante vamos olhar para a vela apagada
e lembrar das várias pessoas que se sentem sozinhas, na solidã o.
Sã o pessoas que nã o têm amigos para ajudá -las nos momentos
difí ceis ou talvez até tenham amigos, mas eles estã o tão imersos

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em suas próprias ocupações que ficaram adormecidos e indife-


rentes à dor do outro. E,assim como Jesus, no momento da agonia
no Horto das Oliveiras, talvez essas pessoas solitárias só possam
contar mesmo com o Pai do céu (Instante para reflexão ).
Leitor(a) 1: Mas nós somos impelidos a transformar essa
triste realidade. Como seguidores de Jesus, chamados a ser sal
da terra e luz do mundo, queremos nos comprometer a iluminar
a vida daqueles que se sentem sozinhos. Queremos que possam
experimentar o sabor e a alegria de sentir que podem encontrar
em n ós irmã os e amigos verdadeiros.
Catequista: Como sinal de nosso compromisso de iluminar a
realidade da indiferenç a diante de tantas pessoas que se sentem
sozinhas, desamparadas e imersas na solidã o, vamos acender
essa primeira vela do caminho de Jesus (O catequista acende a
primeira vela ).
Leitor(a) 1: Jesus nos ensinou que somos todos irmã os e
irmãs e que temos um Pai que cuida de nós. Vamos rezar a Ora çã o
do Pai-Nosso, enquanto nos dirigimos para o local no qual medi-
taremos sobre o segundo passo do caminho de Jesus rumo ao
Calvário. 0 catequizando que carrega a cruz seguirá à nossa frente.
Todos: Pai nosso...

2. SEGUNDO PASSO: A PRIS ÃO DE JESUS


Catequista: Jesus, manso e humilde de cora çã o.
Todos: Fazei o nosso cora çã o semelhante ao vosso.
Canto: Te amarei, Senhor (Pe. Zezinho)
Leitor(a) 1: N ós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos
bendizemos!
Todos: Porque, pela vossa santa Cruz, remistes o mundo!
Catequista: Jesus experimentou a dor de ser traído por um
de seus discípulos. Vamos ouviratentamente o texto do Evangelho
segundo Sã o Marcos, que narra o triste episó dio da prisã o
do Senhor.
(O catequista ou o leitor 2, escolhido previamente, lê o texto de Mc 14,43-46 )

Leitor(a) 1: 0 individualismo acirrado que envolve nossa


sociedadefaz com quealgumas pessoassó levem em consideraçã o

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seus pr óprios interesses. Em vista disso, estas pessoas se tornam


capazes de passar por cima de tudo e de todos, até mesmo dos
amigos, para alcanç ar os pr óprios objetivos, desconsiderando
completamente os sentimentos dos outros. Esse tipo de compor-
tamento traz consequências bastante tristes, que acabam
gerando ciclos de agressividade, violência, traiçã o, corrupçã o,
dentre outros graves problemas que minam a fraternidade.
Catequista: Nesse instante vamos olhar para a vela apagada
e lembrar das vezes em que nós fomos envolvidos pelo desejo de
olhar apenas para nossos próprios interesses, desconsiderando
os sentimentos dos outros. Quantos conflitos e má goas podemos
ter gerado dentro de nossa família, de nosso círculo de amizades
e de nossa comunidade com esse tipo de comportamento. Como
Judas, talvez tenhamos traí do as pessoas que mais nos amam
e até mesmo traímos o próprio Jesus, desconsiderando o seu
mandamento do amor. Fa çamos um breve exame de consciência
(Instante para reflexão).
Leitor(a) 1: Jesus tem um coraçã o rico em miseric órdia e
está sempre aberto a nos dar o perdã o, quando nos arrependemos
com sinceridade. Deixemos que a luz do Senhor vá iluminando as
sombras do individualismo que podem ter nos roubado a alegria
da fraternidade. Queremos perceber no outro um irmã o e um
amigo e não um concorrente ou um rival. Só assim daremos o
verdadeiro testemunho cristã o no meio do mundo, evidenciando
que o amorfraterno é o grande la ço que nos une.
Catequista: Como sinal de nosso compromisso de iluminar
a realidade do individualismo com a luz da vida fraterna, vamos
acendera segunda vela do caminho de Jesus ( O catequista acende
a segunda vela ).
Leitor(a) 1: Rezemos a Ora ção que Jesus nos ensinou,
enquanto nos dirigimos, atrás da cruz, para o local no qual medita -
remos sobre o terceiro passo do caminho de Jesus rumo ao Calvário
Todos: Pai nosso...

3. TERCEIRO PASSO: O ENCONTRO DE JESUS


COM MARIA, SUA QUERIDA MÃ E
Catequista: Jesus, manso e humilde de coraçã o.
Todos: Fazei o nosso coraçã o semelhante ao vosso.

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Canto: Te amarei, Senhor (Pe. Zezinho)


Leitor(a) 1: N ós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos
bendizemos!
Todos: Porque, pela vossa santa Cruz, remistes o mundo!
Catequista: Dentre tantos encontros protagonizados por
Jesus, talvez esse tenha sido o mais doloroso. Imaginemos as
lá grimas que Maria derramou ao ver seu filho querido sendo
maltratado e zombado por tantos, enquanto carregava a cruz
até o Calvário. A troca de olhares entre essa mã e e seu filho deve
ter sido um misto de amor e dor, de encorajamento e tristeza, de
indignaçã o e, ao mesmo tempo, de confiança de que aquilo nã o
seria o fim.
Leitor(a) 1: Olhando para a terceira vela apagada, façamos
um instante de silêncio e procuremos perceber que as lá grimas de
Maria nã o sã o as únicas. Muitas outras mã es continuam chorando
por seus filhos, que morrem a cada dia de forma violenta,injusta e
cruel. Eles tamb ém sã o nossos irmãos. 0 que dever íamos ter feito
para que essas mortes pudessem ser evitadas? Como poder íamos
ter sido mais fraternos? (Instante de silêncio)
Catequista: Enquanto a terceira vela estiver sendo acesa,
vamos pedir perdã o a Jesus pelas inúmeras vezes que fomos indi-
ferentes aos sofrimentos de nossos irmã os. Que essa luz simbo-
lize nosso compromisso de nã o deixar que outras mã es precisem
derramar suas lá grimas por seus filhos. Lembre especialmente da
sua mã e e faça o propósito de nã o a fazer sofrer ou chorar por você.
Leitor(a) 1: Vamos rezar a Ora çã o da Ave Maria, pedindo que
a nossa M ã e do Céu nos ajude a fazer tudo que seu Filho Jesus
nos ensinou. Enquanto rezamos, seguiremos atrás da cruz, para
o local no qual meditaremos sobre o quarto passo do caminho de
Jesus rumo ao Calvário.
Todos: Ave, Maria...

4. QUARTO PASSO: SIMÃO CIRENEU AJUDA


JESUS A CARREGAR A CRUZ
Catequista: Jesus, manso e humilde de coraçã o.
Todos: Fazei o nosso coração semelhante ao vosso.
Canto: Te amarei, Senhor (Pe. Zezinho)

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Leitor(a) 1: Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos


bendizemos!
Todos: Porque, pela vossa santa Cruz, remistes o mundo!
Catequista: Vamos ouvir com atençã o a narraçã o do
Evangelista Lucas.
(0 catequista ou o leitor 2, escolhido previamente, lê o texto de Lc 23,26 )

Leitor(a) 1: Nã o sabemos se Simã o Cireneu já conhecia Jesus


antes do episódio no qual ele ajudou o Senhor a carregar a cruz.
0 fato é que ele se fez próximo e deu um pouco de alí vio a Jesus
naquela ocasiã o tã o dolorosa.
Catequista:Isso nos recorda as Palavras do Papa Francisco,
na Carta Encí clica Fratelli Tutti, ao mostrar- nos que a Amizade
Social é “ a capacidade diária de alargar o meu círculo, chegar
àqueles que espontaneamente não sinto como parte do meu
mundo de interesses, embora se encontrem perto de mim”
(FT, n. 97). Será que n ós seríamos capazes de ter a mesma atitude
do Cireneu? Será que temos parado para ajudar nossos irmã os a
carregar suas cruzes de cada dia? (Instante para reflexão )
Leitor(a) 1: Nesse momento vamos olhar para a vela apagada
e lembrar das vezes em que nós nã o fomos capazes de perceber
que a cruz dos outros estava pesada demais para eles e que preci-
savam de nossa ajuda. Fa ç amos um breve exame de consciência,
pedindo perdã o a Deus pela nossa indiferença diante do sofri-
mento dos outros (Instante para reflexão ).
Catequista: Como discípulos de Jesus, chamados a ser sal
da terra e luz do mundo, queremos nos comprometer a iluminar
a vida daqueles que passam por sofrimentos e dificuldades de
qualquer natureza. Queremos que percebam que podem contar
conosco para ajudar a carregar as suas cruzes. Como sinal de
nosso compromisso de sermos "cireneus” na vida de cada pessoa
que estiver precisando de nossa ajuda, vamos acender a quarta
vela do caminho de Jesus (0 catequista acende a quarta vela ).
Leitor(a) 1: Jesus nos ensinou a pedir ao Pai que venha a
n ós o seu Reino. A Fraternidade é um dos grandes sinais de que
já estamos experimentando o reinado de Deus em nossas vidas.
Catequista: Nesse momento rezaremos a Oraçã o do
Pai -Nosso, de mã os dadas, para que possamos sentir que nã o
estamos sozinhos ao carregar as cruzes que a vida nos apresenta.

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Todos: Pai nosso...


Leitor(a) 1: Agora vamos nos dirigir para o local no qual
meditaremos sobre o quinto passo do caminho de Jesus rumo
ao Calvário. 0 catequizando que carrega a cruz seguirá a nossa
frente.

5. QUINTO PASSO: VER Ó NICA ENXUGA


O ROSTO DE JESUS
Catequista: Jesus, manso e humilde de coração.
Todos: Fazei o nosso coração semelhante ao vosso.
Canto: Te amarei, Senhor (Pe. Zezinho)
Leitor(a) 1: N ós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos
bendizemos!
Todos: Porque, pela vossa santa Cruz, remistes o mundo!
Catequista: A Tradiçã o cristã registra este gesto bonito
de uma mulher que se aproxima de Jesus e lhe enxuga o rosto.
É Ver ónica que, com coragem, vence a multidã o, se aproxima
do Senhor e enxuga seu rosto cansado, marcado pela dor e pelo
sofrimento. Naquele rosto desfigurado pelo sofrimento, Ver ónica
consegue ver a beleza resplandecente da face de Cristo, que
caminha para sua entrega total em nosso favor, por amor e para
nossa salva çã o.
Leitor(a) 1: S ó o amor é capaz de olhar além das apar ên-
cias e ver o essencial, o que está no cora çã o das pessoas,
independentemente de sua raç a, cren ç a, opiniã o ou qualquer
outra coisa. Somos todos irmã os! Ao olhar para a vela apagada,
queremos relembrar de tantos rostos desfigurados pela solidã o,
pelo abandono, pela exclusã o social, pela fome, pelas drogas,
pelas doenç as e por tantos outros fatores contrários ao desejo
de Jesus de que vivamos todos como irmã os e cuidemos uns dos
outros (Instante para reflexão).
Catequista: Enquanto a quinta vela estiver sendo acesa,
vamos pedir a Jesus que sejamos instrumentos de transfor-
ma çã o na vida de todos aqueles que estã o com seus rostos desfi-
gurados pelos inúmeros sofrimentos gerados pela nossa falta
de solidariedade e fraternidade. Que essa luz simbolize nosso
compromisso de seguir o exemplo de Verónica, levando um pouco

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de alento a tantas faces sofridas. Queremos reaprender a cuidar


uns dos outros como irmã os.
Leitor(a) 1: Rezemos a Ora çã o que Jesus nos ensinou,
enquanto caminhamos, atrás da cruz, para o local no qual medita -
remos sobre o sexto passo do caminho de Jesus rumo ao Calvá rio.
Todos: Pai nosso...

6. SEXTO PASSO: JESUS CONSOLA AS MULHERES


DE JERUSALÉM
Catequista: Jesus, manso e humilde de coração.
Todos: Fazei o nosso cora çã o semelhante ao vosso.
Canto: Te amarei, Senhor (Pe. Zezinho)
Leitor(a) 1: N ós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos
bendizemos!
Todos: Porque, pela vossa santa Cruz, remistes o mundo!
Catequista: Mesmo em meio a muita dor e sofrimento,Jesus
encontrou forças para consolar algumas mulheres que choravam
pela sua trajetória dolorosa. Ouçamos o texto do Evangelho que
nos apresenta o sexto passo do Senhor no caminho para a cruz.
(0 catequista ou o leitor 2, escolhido previamente, lê o texto de Lc 23,27-28 )

Leitor(a) 1: Jesus sabia que sua Paixã o e morte na cruz


não eram o fim, mas faziam parte de um projeto de salva çã o. Na
Última Ceia, Ele já havia deixado claro que estava entregando a
vida por amor à humanidade, ferida pelo pecado e pela morte.
Então Ele olha para aquelas mulheres e as consola, dizendo que
suas lá grimas nã o devem ser derramadas por Ele, mas por elas
mesmas e por seus filhos, que terã o muito sofrimento pela frente
na caminhada da vida.
Catequista: Voltemos nossa atençã o para dois pontos
centrais desse episó dio. Primeiro olhemos para as mulheres, que
souberam chorar e se compadecer com o sofrimento de Jesus.
Será que somos capazes de chorar com os que choram e se alegrar
com os que se alegram? Ou vivemos fechados em nosso mundo,
indiferentes aos sofrimentos dos outros? (Instante para reflexão )
Leitor(a) 1: Olhando para a vela apagada,vamos refletir sobre
o segundo aspecto que chama a atençã o nesse sexto passo de

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Jesus a caminho do Calvário. Ele foi capaz de deixar sua dor em


segundo plano, para consolar as mulheres e alertá - las sobre os
sofrimentos futuros. Será que nós conseguimos deixar nossas
dores e preocupações de lado para consolaraqueles que precisam
de nosso ombro amigo? Será que estamos dispostos a ser luz,
quando nossos semelhantes passam por momentos de escu-
ridã o? (Instante para reflexão)
Catequista: Como seguidores de Cristo, Luz do mundo,
queremos nos comprometer a iluminar os momentos de escuridão
daqueles que passam dificuldades e sofrimentos de qualquer
natureza, oferecendo nossas palavras de consolo e nosso ombro
amigo. E como sinal desse compromisso, vamos acender a sexta
vela do caminho de Jesus (O catequista acende a sexta vela ).
Leitor(a) 1: Rezemos a Oraçã o da Ave - Maria, pedindo que
esta mulher tã o especial na Igreja nos ajude a consolar todas as
mulheres que convivem conosco e que estã o passando por algum
tipo de sofrimento. Enquanto rezamos,caminharemos para o local
no qual meditaremos sobre o último passo do caminho de Jesus
rumo ao Calvá rio. 0 catequizando que carrega a cruz seguirá à
nossa frente.
Todos: Ave, Maria...

7. SÉTIMO PASSO: CRUCIFIXÃO E MORTE DE JESUS


Catequista: Jesus, manso e humilde de coraçã o.
Todos: Fazei o nosso cora ção semelhante ao vosso.
Canto: Te amarei, Senhor (Pe. Zezinho)
Leitor(a) 1: N ós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos
bendizemos!
Todos: Porque, pela vossa santa Cruz, remistes o mundo!
Catequista: Jesus foi crucificado e morto! Doou toda a sua
vida por amor a cada um de nós! Um amor sem fim, eterno, capaz
de tudo suportar para nos salvar. Ou çamos o Evangelho segundo
Lucas sobre a crucificaçã o do Senhor.
(O catequista ou o leitor 2, escolhido previamente, lê o texto de Lc 23,33 )

Leitor(a) I: Naquele momento Jesus nã o disse nenhuma


palavra de ó dio aos que o crucificavam. E ainda foi capaz de dizer:

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Pai, perdoai- lhes! Eles nã o sabem o que fazem! (cf. Lc 23, 34a).
Da sua dor só brotou amor! Vamos ouvir a sequência dos
acontecimentos:
(O catequista ou o leitor 2, escolhido previamente lê o texto de Lc 23,44 -47 )

Catequista: Jesus morreu entregando seu Espírito ao Pai.


E, diante dos sinais da morte do Senhor, o centuriã o glorificou a
Deus e reconheceu que Jesus era realmente justo! Mais do que
isso,Ele é o Filho de Deus,quefoi capaz de amar- nos at é as ú ltimas
consequências. Vamos olhar para a última vela do nosso caminho.
Ela está apagada. Aparentemente a morte apaga as esperanças de
todos nós.
Leitor(a) 1: No entanto, a história de Jesus nã o acabou com
a morte na cruz! Ele ressuscitou, o amor venceu e a vida triunfou!
Pensemos por alguns instantes em todas as atitudes de morte
que envolvem o ser humano — violência, guerras, disputas de
poder, irmã o lutando contra irmã o, aborto, eutanásia, consumo
de drogas, entre outras (Instante de reflexão).
Catequista: Diante de tudo isso, precisamos nos colocar
ao lado de Jesus. Precisamos ser luz nessas sombras de morte.
Precisamos mostrar ao mundo que a luz da fraternidade, da soli-
dariedade e da amizade é capaz de iluminar qualquer uma dessas
trevas, pois a Luz da Ressurreiçã o do Senhor já envolveu todas
as instâncias da história humana. Enquanto a última vela estiver
sendo acesa, vamos fazer juntos a nossa Profissã o de f é, ates-
tando mais uma vez que cremos no Deus Uno e Trino, esse Deus
que nos quer unidos, vivendo a cada dia como irmã os e irmãs!
Todos: Creio em Deus Pai...
Leitor(a) 1: Queremos finalizar nosso caminho de ora çã o de
mã os dadas,rezando mais uma vez a ora çã o que Jesus nos ensinou:
Todos: Pai nosso...
Catequista: Agora vamos dar um aperto de mã os ou um
abra ç o nos amigos da catequese, para celebrarmos nossa frater-
nidade e amizade. Enquanto isso, vamos cantar com alegria!

CANTO FINAL ( Por Sua Morte, a Morte Viu o Fim )


.
( Obs : o catequista pode escolher outro canto, apropriado para o momento )

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“ Vós sois todos
irmãos e irmãs”
(cf. Mt 23,8)

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CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2024


24 de março - Domingo de Ramos:
Coleta Nacional da Solidariedade
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(§) © (§)(*)(§)
www.edicoescnbb.com.br
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ORAÇÃO DA CF 2024

Fraternidade e Amizade Social


"V ós sois todos irmã os e irmãs" (cf. Mt 23,8)

Deus Pai,
v ós criastes todos os seres humanos
com a mesma dignidade.
V ós os resgatastes pela vida,
morte e ressurreiçã o do vosso Filho, Jesus Cristo,
e os tornastes filhos e filhas, santificados no Espírito.

Ajudai- nos, nesta Quaresma,


a compreender o valor da amizade social
e a viver a beleza da fraternidade humana aberta a todos,
para além dos nossos gostos, afetos e prefer ências,
num caminho de verdadeira penitência e conversã o.

Inspirai- nos um renovado compromisso


batismal com a construçã o de um mundo novo,
de diálogo, justiça,igualdade e paz,
conforme a Boa - Nova do Evangelho.
Ensinai- nos a construir uma sociedade solidária,
sem exclusã o,indiferença, violência e guerras.
E que Maria, vossa Serva e nossa Mã e,
nos eduque, para fazermos vossa santa vontade.
Amém!
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TEMOS UMA LINHA COMPLETA DE SUBSÍDIOS
PARA APOI Á-LO NESSA MISSÃO .
CF na Catequese com crianças e as
Cartaz e Banner (P, M e G) Dores de Maria

Cartão com Ora çã o, Cartaz adesivo


e Adesivo Lema Jovens na CF

Texto-Base CF na Escola - Ensino Fundamentai


(1o ao 5o ano)

Manual CF na Escola - Ensino Fundamental


(6o ao 9 o ano)

Círculos Bíblicos CF na Escola - Ensino Médio

Via -Sacra e Via Lucis

Retiro Popular Quaresmal

Terço da Amizade Social

Adoraçã o Eucarística, Celebraçã o Fraternidade e Amizade Social na


Penitenciai e Celebração Ecuménica Economia de Francisco e Clara

CF na Catequese com adolescentes Fraternidade e Amizade Social


^
^ e os Passos da Paixã o na Amazô nia

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