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FACULDADE DE CUIABÁ

SINDROME DE CROUZON

Monografia apresentada à Faculdade Fauc,como


exigência parcial para conclusão do Curso de Especialização
em Arteterapia, sob orientação do professor Ocir.

MÔNICA AUXILIADORA SAMPAIO DE MENDONÇA


MÔNICA AUXILIADORA SAMPAIO DE MENDONÇA

SINDROME DE CROUZON

FACULDADE DE CUIABÁ
CUIABÁ- MT
2008
Dedico a minha família que sempre
me apoiou durante o curso.
Agradeço a Deus, presença constante
em minha vida.
A todos os professores, que sempre me
ajudaram de diferentes maneiras para
juntos conseguirmos chegar ao final de
mais uma etapa.

RESUMO
Sou professora da escola estadual Bela Vista, onde funciona salas
do ensino fundamental e ensino médio e uma sala de educação especial,
onde são atendidas crianças com deficiência mental e síndrome de Down,
por uma educadora com dedicação exclusiva para os mesmos.
Como sabemos, quando uma criança nasce com uma deficiência,
começa por ela e sua família uma longa história de dificuldades.
Não é apenas a deficiência que torna difícil a sua existência, mas
a atitude das pessoas e da sociedade diante da sua condição.
A forma de conceber a deficiência socialmente e de lidar com os
seus portadores tem variado ao longo do séculos, bem como o seu
atendimento.
E não foi diferente com o aluno João Paulo de Souza Lima, que
freqüenta a escola e tem como deficiência Síndrome de Crouzon.
Como professora da escola me coloquei a disposição para um
trabalho individual com atividades, que facilitam o seu desenvolvimento
psico-motor e cognitivo através da arte.

SÚMARIO
RESUMO......................................................................................................................05

INTRODUÇÃO............................................................................................................07

CAPITULOS I
1.1 Relato de Caso........................................................................................................11

CAPITULO II
2.2 A Arte terapia........................................................................................................16

CAPITULO III
3.3 Atividades Terapêuticas Utilizadas.....................................................................19

ANEXOS......................................................................................................................20

CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................................41

BIBLIOGRAFIA........................................................................................................42

CAPITULO I
Histórico

Síndrome de Crouzon foi descrita em 1912, como malformações


craniofaciais associadas ao encerramento prematuro das suturas cranianas.
Podemos comparar o crânio com uma esfera constituída por fragmentos ou
pedaços ósseos próximos entre si que, com a idade, acabam se fechando
definitivamente e constituindo um todo. As linhas que, na vida fetal e nos
primeiros meses de vida, separam os ossos constituintes do crânio, se
denominam suturas e os ossos que cercam as confluências das suturas, se
denominam fontanelas. A existência transitória das suturas e fontanelas tem
um sentido: o continente ósseo que atua como proteção do cérebro, e que
tem que permitir o crescimento do mesmo, e além disso, ser o mais
hermético possível para incrementar sua função protetora.
Fatores relacionados com o ambiente onde a criança esta
inserida e os estímulos a que ela é submetida podem ter um papel
fundamental no seu desenvolvimento.
Existem também indícios, de que estas mutações estejam
relacionados com a idade paterna avançada.
Em alguns países, como Canadá têm relatado uma incidência de
1 por cada 25000 nascidos vivos. Apesar de a 30-60% são casos
esporádicos, pelas recentes mudanças, é considerada uma doença
hereditária autossômica dominante, uma mutação no braço curto do
cromossomo 10 que origina a interrupção do receptor do fator de
crescimento fibroblastos.
Estes pacientes são caracterizadas por proptose ocular
hipertelorismo, estrabismo divergente, meia palavra hipoplasia facial nariz
no pico, lábio superior abreviado, pode ocorrer Prognatismo mandibular
progressiva fusão das vértebras , além hidrocefalia e seios durais aberrante
entre outras alterações.
A hérnia crônica amídala (Doença Chia ri) associada a um
encerramento prematuro do sutura lambo Idea na fossa posterior em
pacientes com doença cranioestenose Crouzon presente progressivos
hidrocefalia.
Estas mutações foram identificadas através do DNA, a investigar a biópsia
de vilosidades coriónicas amostragem na 11 ª. gestacional semanas,
confirmando o diagnóstico após o final da gravidez por meio de análise de
tecidos placentário.
A síndrome de Crouzon é um defeito congênito no qual afeta o
crânio e os ossos da face. Parte das placas do crânio, chamadas suturas se
fundem, e restringem o crescimento do cérebro, causando severas
deformidades na face. Os doentes com este tipo de síndrome apresentam
aspectos peculiares no crânio e na face: crânio braquicéfalo, com
encurtamento da porção antero-posterior e alargamento da transversal,
exoftalmo bilateral, hipertelorismo ocular, lábio superior curto, hipoplasia
do maxilar superior, nariz em “ bico de papagaio”, prognatismo relativo,
má oclusão dentária, desvio do septo nasal, boca permanentemente semi-
aberta em virtude de macroglossia em alguns casos ou pela dificuldade de
respirar pelas vias nasais, palato ogival e curto. Os problemas que podem
ocorrer com a síndrome são, perda do conduto auditivo de leve a severa,
falta dos canais auditivos, deformidade no ouvido médio, problemas de
visão por lesão na córnea causada por exposição à conjutiva ou keratite,
estrabismo ou nistagmo, escoliose.
Estas diferenças são encontradas nas articulações do cotovelo,
quadril, dedos, e ou pés, se manifestando com deformidade.
Devido a uma gama de problemas associados com a síndrome de Crouzon,
crianças, adolescentes e adultos com esta síndrome devem ser avaliados e
acompanhados por um grupo de especialistas craniofacial. O tratamento
médico geralmente é de indicação da cirurgia, com o objetivo de reduzir as
pressões na cabeça e corrigir as deformidades dos ossos do crânio e da
face. O momento adequado para realizar a cirurgia é antes de 1 ano de vida
da criança, já que os ossos são mais maleáveis e terão mais facilidade em
trabalhar com eles. A fisioterapia trabalha com as limitações da criança
tentando readaptá-la e adequá-la ao padrão normal de desenvolvimento
neuro-psico-motor. O que deve ser feito, é um trabalho de libertação e
desenvolvimento, essa idéia nos remete ao nosso grande pensador
comprometido com a vida.
Segundo Paulo Freire (1987), um pensador comprometido
com a vida, não pensa idéias, e sim a existência. Em Pedagogia do
Oprimido relata-nos sua experiência em cinco anos de exílio, mostrando o
papel da conscientização, numa educação realmente libertadora, o "medo
da liberdade".Relata ainda em uma de suas obras, que a libertação é um
“parto”, pois a superação da opressão exige o abandono da condição
“servil”, que faz com que muitas pessoas simples apenas obedeçam a
ordens, sem, contudo questionas ou lutar pela transformação da realidade,
fato motivado especialmente pelo medo.
CAPITULO II
Relato de Caso

João Paulo se Souza Lima, nasceu em 01 de Julho de 1991,


em Cuiabá/Mato Grosso, filho de Iodete Souza Lima, residentes no Bairro
Jardim Vitória nesta Capital.
Aos 28 anos Iodete, sua mãe, sem se preocupar em ficar
grávida, não tomou nenhuma precaução, em evitar uma gravidez.
De repente, se viu em uma situação difícil, gestante, e o
suposto pai não quisera assumir o filho.
Ela então, passou por momentos difíceis, sem condições
financeira não fez o pré-natal, contava somente com ajuda da mãe, e ainda
com dois filhos do casamento anterior.
Sentiu-se mal, procurou o hospital Geral, onde por parto
normal deu a luz a criança que nasceu com uma deficiência física, mais
conhecida por lábios leoporino ou fisura palatal.
Permaneceu no hospital durante dez dias, até que a criança
ficasse mais forte, pois o mesmo tinha que ser alimentado através de um
algodão molhado no leite.
Retornando para casa, a vida continuou, com dificuldades
financeira sem poder trabalhar, com filhos pequenos, que sobreviviam com
a ajuda de sua mãe.
Atenta ao desenvolvimento psico-motor do seu filho, percebeu
que o mesmo não firmava o pescoço. Assim, ela retornou ao hospital Geral,
onde lhe fora informado que isso era normal e que em São Paulo poderia
ser feita a cirurgia na boca da criança.
A mãe mais uma vez, se encontrou em desespero, pois não
tinha as mínimas condições para arcar com a cirurgia, e a mesma nem
plano de saúde possuía.
Nesse ínterim, chegou em Cuiabá, o Dr. Henrique Laboissier,
cirurgião plástico, que trabalhava no hospital e se comoveu, com a situação
da mãe em estado de desespero.
Aos 3 meses de idade a criança fizera a primeira cirurgia, onde
o mesmo ficou muito mal, uma vez que era uma criança franzina e se
encontrava muito fraca.
A criança foi crescendo, e tendo um bom desenvolvimento, fora
matriculado na APAE, onde permaneceu até o ano de 1999. Na instituição
teve um bom resultado, pois lá contavam com profissionais como
neurologistas e fonoaudiólogas, que o acompanhavam em seu
desenvolvimento.
Ainda sem condições financeiras muito precária , sua mãe fora
morar num bairro distante e passou a trabalhar ainda mais longe, no
município de Chapada dos Guimarães, não tendo condições de levar a
criança para estudar.
Com os irmãos já crescidos e estudando, João Paulo, foi estudar
numa escola pública estadual que possui sala especial.
Sua mãe continuou procurando por informações que pudesse
melhorar o desempenho de seu filho na escola.
Foi aí , que a mesma procurou a UNIC- Universidade de
Cuiabá, onde o seu filho pode iniciar um tratamento dentário, onde
conseguiu também fazer a cirurgia do “céu da boca”(fenda palatino).
Hoje, é uma criança alegre, tem uma boa socialização, tanto em
casa como na escola. Adora assistir desenhos que passam na televisão,
gosta de animais, ainda tem um cachorro, seu animal de estimação.
Gosta de ficar sozinho, se isola e fica brincando com sacolas,
juntando uma a uma até formar uma bola.
É muito cuidadoso e ciumento com os seus brinquedos,
reconhece o ônibus, o trajeto que faz da sua casa até a escola.
Hoje aos 14 anos, ainda franzino, estuda em uma escola pública,
consegue escrever e recortar.
É um aluno carinhoso, meigo, porém em determinados
momentos apresenta-se hostil com os colegas e com a professora.
Sua relação com o irmão Gutenberg é instável, pois alguma
vezes quando seu irmão lhe pede para ajudar em casa, fica muito zangado,
e ainda xinga o irmão de alguns palavrões. Ambos tem o costume de
chegar atrasados na escola, o que dificulta o desenvolvimento.
Embora afetuoso e com uma inter-relação de qualidade, começa
a demonstrar características de nova definição nos contornos de sua
personalidade.
Dentre essas mudanças estão mudança brusca de humor e
temperamento em casa, porém na escola é sempre tranqüilo, gosta das
aulas, e sempre que faz uma atividade se nega a entregar para a professora.
O que se percebe-se que gosta das atividades aplicadas pela professora. O
aluno demonstra dificuldades de concentração, se dispersa com facilidade.
É visível a dificuldade em expressar seus pensamentos, devido a
sua deficiência. As vezes, torna-se irritado, quando não é compreendido ou
entendido.
Aprecia atividades de jogos e brincadeiras, o que propicia a
construção do processo de conhecimento de si mesmo, ou seja, o brincar
ajuda a se desenvolver e estar em interação com outras crianças e dessa
forma, aprender muitos significados do mundo social e cultural.
Está sendo trabalhado a construção da escrita do seu nome, que
é o grande marco da sua identificação, também o nome da escola, alfabeto
maiúsculo e minúsculo. Apresenta uma boa coordenação motora na escrita,
ainda com dificuldade na realização de atividades que envolve atenção,
memorização, percepção espacial e temporal, tais como: longe, perto,
embaixo, em cima, mãos para trás, e outros.
Aprecia muito ouvir historinhas, mesmo com dificuldades de
memorizar a seqüência da história, de desenhar alguns personagens, que é
algumas vezes representados por “risquinhos”e “bolinhas”. Não se
preocupa com a posição e a ordem em que aparecem os personagens.
A literatura também é um ótimo recurso, pois estimula a
imaginação da criança e torna o trabalho mais significativo e prazeroso.
O aluno, as vezes reconhece as cores, as vezes não. Há
momentos em que consegue relacionar as cores com objetos da sala, ou
com cores da sua roupa.
Tem apreço também a trabalhos que envolvam pintura,
recorte, colagem, percebendo assim, a satisfação em conseguir realizar
trabalhos onde o resultado do trabalho promove a motivação e não a
decepção, tornando-o mais sociável e com equilíbrio.
Trabalha com vontade e entusiasmo em todas as atividades que lhe são
aplicadas, se apegando aos trabalhos, se negando inclusive em deixa-los na
escola.
Reconhece os numerais até 9, mas ainda com dificuldade de
relacionar com quantidade.
Gosta muito de danças, o que contribui na elaboração dos
movimentos, buscando assim, a sua criatividade e também na descoberta de
habilidades.
Na questão da sexualidade, se encontra mais aflorada, elogia
as colegas, professora. Em uma ocasião, o mesmo com a distração da
professora, pego nos seios da mesma, e sem se sentir envergonhado ficou
sorrindo.
Sabe elogiar com criatividade, e ainda quando a sua professora
foi a escola de vestido, elogiou-a, dizendo que estava bonita.
Enfim, no que se refere a sua mentalidade, com o
desenvolvimento e libertação de seus sentidos, é um aluno capaz e
inteligente, o que é preciso desenvolver as suas melhores qualidades de
dentro de si.
Hoje posso dizer que o aluno já tem mais disciplina, pois
através das regras houve uma grande mudança. Assim, podemos verificar
que estes alunos precisam de um pouco de carinho e atenção, mais voltadas
ao desenvolvimento interior.
CAPITULO III
Arte terapia

A arteterapia é uma forma terapêutica que serve de recurso


expressivo que conecta o mundo externo e o mundo interno do indivíduo.
Ela se baseia no entendimento que o processo criativo envolvido
na atividade artística é terapêutico e enriquecedor da qualidade de vida das
pessoas.
Por meio de criar a arte, refletir sobre os processos e trabalhos
artisticos resultantes, pessoas podem ampliar o conhecimento de si e dos
outros, aumentar a auto-estima, lidar melhor com sintomas, stress,
experiencias traumaticas, deficiencias mentais, desenvolver recusros
fisicos, cognitivos, emocionais e desfrutar do prazer vitalizador do fazer
artistico.
As linguagens plásticas, poéticas e musicais, dentre outras, podem
ser mais adequadas à expressão e elaboração do que é apenas vislumbrado,
ou seja, esta complexidade implica na apreensão simultânea de vários
aspectos da realidade. Esta é a qualidade do que ocorre na intimidade
psíquica; um mundo de constantes percepções e sensações, pensamentos,
fantasias, sonhos e visões, sem a ordenação moral da comunicação verbal
do cotidiano.
É um caminho através do qual cada individuo pode encontrar
possibilidades de expressão para, através de técnicas e materiais artisticos,
processar, elaborar e redimensionar suas dificuldades na vida.
É uma terapia que através da estimulação da expressão, do
desenvolvimento da criatividade, favorece a liberação de emoções, de
conflitos internos, de imagens perturbadoras do inconsciente. Dessa forma,
o profissional deve estar habilitado a conduzir os modos e recursos
didáticos adequados para apresentar as informações, observando sempre a
necessidade de introduzir formas artísticas, porque ensinar arte com arte é o
caminho mais eficaz. Em outras palavras, o texto literário, a canção e a
imagem trarão mais conhecimento ao aluno e serão mais eficazes como
portadores de informação e sentido.
Contato com ansiedades, conteúdos reprimidos, medos, melhora a
coordenação motora, mais e melhores saidas no dia a dia, processo de
individualização, equilibrio fisico, mental e espiritual.
São técnicas materiais da arteterapia que podem ser utilizadas na,
água, argila, areia, corpo, desenho, pintura, colagem, sucata,escultura,
massa, papel marchê, durepox, teatro, dança, literatura,enfim todas as
formas de arte
Existem duas linhas a interpretativa onde se interpreta todo
material produzido, e a não interpretativa, onde o terapeuta não interpreta,
embora entenda o conteudo da criação. A arte por si é regenerativa, pois
libera todos os nossos “fantasmas”.
Na escola, é trabalhado o desenvolvimento da criatividade, e o
processo que o criar envolve, o medo da expressão, do julgamento,
ansiedade, auto-estima, segurança em grupo
CAPITULO III
ATIVIDADES TERAPEUTICAS UTILIZADAS

A primeira atividade trabalhada, fora o conto da “ A formiga e


a cigarra”, onde após contada a história em etapas, para a fixação do conto.
Após cada aluno desenharam em papel A4, e contaram a história cada qual
de sua forma.
No momento em que se contava a história falei sobre o
chocolate quente, onde o aluno João Paulo, disse estar sentindo o gosto e o
cheiro do chocolate, trabalhando assim os sentidos do olfato e visão.
Após a reflexão do conto, fora feitos indagações sobre a moral
da história para verificar a fixação e entendimento. O aluno João Paulo,
respondeu que ele ajuda a sua mãe em casa, assim o objetivo com essa
atividade, fora assertivo, uma vez que o aluno conseguiu não só memorizar
a história como também entender a moral da história.
Na aula seguinte, fora trabalhado outro conto, o do “Corvo e a
raposa”, onde os alunos entravam na cena. Copiaram o desenho do quadro.
Nas datas comemorativas, fora feito trabalhos como o da “
viola de coxo”, que foi uma atividade de pintura. E o aluno João Paulo
muito caprichoso, gostou tanto do trabalho que mais uma vez se recusava a
deixar com a professora.
Foi aplicado trabalhos de dobraduras, que foram
desenvolvidas perfeitamente, sem dificuldades. Nas aulas livres de trabalho
sobre meio ambiente, com objetivo de para trabalhar a criatividade e
ensinar sobre preservação, o aluno fez vários peixinhos com restos de lápis
que haviam sido apontados.
O que mais o deixou encantado e entusiasmado foi na aula
de textura, onde o aluno até se recusou a entregar o seu trabalho a
professora.
O objetivo do trabalho com textura, é de trabalhar as cores,o
tato em se tratando de superfície lisa ou áspera.
Quando se mostra uma cor ao aluno e pede que ele pegue um
objeto na mesma cor, este consegue desenvolver perfeitamente.
Na aula de colagem com palitos, a professora desenhou no
quadro para que os alunos copiassem e colassem com palitos, com o
objetivo de lhes ensinar sobre noção de espaço.
Anexos
CONSIDERAÇÕES FINAIS

Vivemos numa sociedade com muitos preconceitos, onde a


classe menos favorecida, e ainda aqueles com problemas genéticos se vêem
ainda mais discriminados.
A Arteterapia é um caminho onde através do estimulo, o
individuo pode encontrar uma maneira de se libertar do preconceito. Isso
porque ,a sociedade ainda se fecha e acha que uma criança portadora deste
tipo de deficiência é um ser incapaz de sentir e aprender tudo o que uma
pessoa normal sem quaisquer deficiências.

Verifiquei com o estudo, que grande parte das crianças


portadoras dessa síndrome, já sofreram algum tipo de repressão
preconceituosa por conta dessas características, ocorre que esses portadores
tem que se desenvolver como qualquer outro que não seja portador. As
condições financeiras ruim também influência no lado negativo, já que
muitas pessoas preferem se fechar, ou esconder seus entes que sofrem desse
tipo de síndrome.
Neste estudo podemos concluir que é muito importante que nós
professores que temos esse conhecimento, possamos lutar e trabalhar pelo
melhor dessas crianças, que tem muito a nos ensinar também.

Bibliografia

1.FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 28 ed. Rio de Janeiro, Paz e


Terra, 1987. (Col. O Mundo, Hoje). V. 21. 184 p.

2. CHEVALIER, J; GHEERBRANT, A - Dicionário de símbolos. Mitos,


sonhos, costumes, gestos, formas, figuras, cores, números. 10. ed.. Rio de
Janeiro, José Olympio, 1996.

3. COLL, C et al - Desenvolvimento psicológico e educação. Porto


Alegre, Artes Médicas, 1995.

4. COSTA, R X - Educação especial por meio da arte. In: MINISTÉRIO


DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. Integração. Ano 7, n.19,
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5. FERREIRA, A B H - Novo dicionário da língua portuguesa. 2. ed. Rio


de Janeiro, Nova Fronteira, 1986.

6. PHILIPPINI, A - Arteterapia, um caminho. In: Imagens de


Transformação. v.1, n. 1, p. 04-07, out. 1994.

7.PHILIPPINI, A - Cartografias da coragem. Rotas em arteterapia. Rio de


Janeiro, Pomar, 2000.
8 PILLAR, A D - Fazendo artes na alfabetização. Artes plásticas e
alfabetização. 4. ed. Porto Alegre, Kuarup, 1990.

9. REILY, L H - Atividades de artes plásticas na escola. São Paulo,


Pioneira, 1986.

10. WONG, W - Princípios de forma e desenho. São Paulo, Martins


Fontes, 1998.

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