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OS MATERIAIS DO CÍRCULO CARMESIM

Série "Caminhando: A Vida Sem Poder"

SHOUD 1: “Caminhando: A Vida Sem Poder1” – Apresentando ADAMUS,


canalizado por Geoffrey Hoppe

Apresentando ao Círculo Carmesim


em 5 de setembro de 2015
www.crimsoncircle.com

Eu Sou o que Sou, Sanctus Germanus. Sim. Irmão Santo. Irmão Sagrado.
[Adamus ri.]

Eu Sou o que Sou, Adamus Saint-Germain.

Por favor, por favor. [Sandra traz o café.] Vou pegar o café; você fica com o
cão [referindo-se ao novo cãozinho dela]. Obrigado. Muito obrigado. Estão
vendo? Nem é preciso pedir. Está lá quando se precisa – o cão, não o café.
[Risadas]

Caminhando – A Vida sem Poder

Assim, meus caros amigos, bem-vindos a este encontro. Ah! Bem-vindos ao


começo da nossa nova série de Shouds. Sempre adoro quando começamos
um novo Shoud, com tantas coisas empolgantes vindo pra nós neste próximo
ano.

Este é o Shoud [ele queria dizer que é a Série] Caminhando, a Vida sem
Poder. Chamo assim, porque é o momento de simplesmente caminharem pra
longe dessas coisas que não servem mais pra vocês. É o momento de
simplesmente caminharem largando, bem, a sua velha história. É o momento
de caminharem deixando essa biologia. É o momento de caminharem
deixando essa mente. Caminharem em direção ao que sonharam, em direção
ao que sabem que está lá, mas que não podiam imaginar com a mente atual,
com o corpo atual. É o momento de simplesmente caminharem, e é
exatamente isso que vamos fazer.

É interessante chegar a este ponto, porque estou com vocês há seis anos
agora, indo para o nosso sétimo ano, e sei que, às vezes, muitos de vocês
dizem: “Mas quando vamos realmente chegar lá? Quando vamos começar a
fazer truques de mágica e manifestar ouro a partir do ar e todas essas outras
coisas?” Sim, sim. [A plateia aprova e aplaude.] Ah. Mas eu sei que essas
coisas são casuais pra vocês. Elas não são realmente importantes. [Mais
risadas] Eu sei o que érealmente importante – o que é realmente, realmente
importante. É simplesmente essa reconexão consigo mesmos. É. Com isso,
tudo mais é casual, incidental.

Sim, vocês podem, na verdade, manifestar coisas do ar, quando quiserem,


mas vocês não têm esse desejo avassalador de fazer isso. Vocês não estão
tentando escapar da prisão do eu humano, porque vocês já são livres. Vocês
já estão fora dela.
Adoro trabalhar com os Shaumbra, adoro me chamar de Professor da
Liberdade. Desculpe-me por lhe causar sono. Que grande bocejo. Ela está
pensando: “Vamos logo pegar o ouro. Esqueça todo o resto.” [Algumas
risadas] Menos falação, mais ouro. Sim. Já posso ver as camisetas.

Gosto de me chamar de Professor da Liberdade, porque, em última instância,


é o que a iluminação é. É isso. Iluminação, ascensão: termos requintados
para liberdade. Liberdade do quê? Liberdade de todos os velhos obstáculos,
toda a velha identidade, todas as coisas que seguram vocês. Liberdade de
fazer qualquer coisa e isso inclui o “e”.

Eu adoro o “e”, porque ele significa que vocês podem ser humanos, vocês
podem ter suas questões, vocês podem ter problemas e não ter nada disso.
Essa é a real liberdade, quando vocês podem atuar em todas as arenas, em
todas as dimensões, quando escolherem. Vocês simplesmente não deslizam
pra fora dessa coisa de ser um humano parcialmente consciente e vão pra
esse ser ascenso grandioso que se senta no topo da montanha, entoando e
meditando. Não. É o “e”. São todas essas coisas, e isso é a verdadeira
liberdade. Verdadeira liberdade.

Mas isso me entristece um pouco, às vezes; outras vezes, me faz rir. Volto
pra uma das questões originais que fiz aos Shaumbra: Será que as pessoas,
será que vocês estão realmente prontos pra liberdade? O fato é que a maioria
não está, e tudo bem. Tudo bem até começarem a falar de liberdade. As
pessoas desejam, querem a liberdade, lutam pela liberdade, mas, ainda
assim, elas realmente não estão prontas pra ela. Não estão. Elas querem uma
experiência humana aprimorada, mas não a verdadeira liberdade.

Então, aqui, enquanto entramos em nosso sétimo ano, tenho que honrar cada
um e todos vocês por estarem aqui. Muitos foram embora e, com razão, com
satisfação, porque é difícil fazer este trabalho que todos nós estamos fazendo
com uma dispersão de consciência e de desejos. É difícil fazer isso quando
existem aqueles que só estão nessa pra arranjar uma identidade humana
melhor, mas sem assumirem um verdadeiro compromisso consigo mesmos
enquanto seres espirituais, enquanto deuses; aqueles que só levam a coisa
superficialmente ou, pior ainda, aqueles que realmente só estão tentando
pegar energia. Nós tínhamos isso. Na época de Tobias, particularmente.
Aqueles que vinham às reuniões só pra pegar energia; realmente não ouviam
uma palavra, realmente não sentiam uma conexão, mas sentiam que era um
ótimo lugar pra roubar energia.

Vieram durante anos. Foram embora, porque não é mais um bom lugar pra
se roubar energia. Não é. Vocês não estão permitindo. Vocês não estão
jogando mais aquele velho jogo. Então, eles foram pra outros lugares. Ou não
viram fascínio suficiente acontecendo em suas vidas, truques de mágica, ou
não havia alienígenas suficientes.

Alienígenas. Agora, eu podia vender entrada com esse negócio de alienígena,


se fôssemos falar de seres alienígenas e essas outras esferas. Mas, de fato,
isso nem é importante. Não estão na forma humana. Não passaram pelas
experiências. Não chegam nem perto de vocês em matéria de estarem
conscientes ou iluminados. Não estão mesmo. Só porque têm pele escamosa
verde e vivem num planeta diferente em algum lugar não significa que sejam
sábios como vocês são ou afetuosos como vocês são. E só porque vêm de
uma dimensão ou galáxia distante não significa que têm mais conhecimento,
saber e intuição do que vocês.
Então, fomos capazes de seguir em frente. Literalmente, convidei-os a sair, e
agora o que restou é um grupo essencial ao redor de todo este planeta que
está, certamente, permitindo a sua liberdade. Agora podemos chegar em
algum lugar.

Agora, vocês viram nestes últimos anos em que estamos juntos, vocês viram
qual é o programa. Não vou fazer essas grandes promessas de sonho a
vocês. Não posso. Posso dizer um pouco sobre o que vocês estão vivenciando
neste momento e pra onde podem ir, potencialmente. O que realmente faço,
além das minhas palavras quando estamos conversando, é tentar mexer,
ativar aquele lugar em vocês que já sabe. Mas não posso dar isso pra vocês.
Só posso talvez inspirar ou tentar ajudá-los a reconhecer isso, tentar ajudá-
los a reconhecer do que isso realmente se trata.

Já se foi o tempo em que os buscadores espirituais de coisas novas ficavam


se pendurando na gente. E já faz tempo que se foram os que buscavam cura
física rápida. Não fazemos curas aqui. Eu não faço. Vocês fazem. Então, eles
foram pra outros lugares, porque realmente não querem ser curados,
realmente não querem. Do contrário, eles se curariam. Essa é uma afirmação
dura, que já fiz antes, mas que agora cada um de vocês está começando a
entender.

Eles não queriam realmente a verdadeira liberdade que a cura daria. Eles
querem atenção. Querem um alívio temporário. Mas, vejam bem, vocês já os
viram; eles estão voltando. Vão trocar uma doença por outra. Vão trocar uma
questão dramática emocional por outra.

Agora, sei que muitos de vocês têm tido suas questões – físicas e mentais –,
mas vocês não fazem isso com drama, pra chamar atenção ou roubar
energia. Vocês têm isso, porque estão fazendo uma enorme transformação
em seu corpo, em sua psicologia, em sua consciência e, às vezes, essas
transformações são, bem, são significativas. Elas despertarão uma doença;
despertarão um desequilíbrio pra que vocês possam liberar a coisa. Ninguém
pode curá-los. Vocês estão trazendo essas coisas pra que possam liberá-las.
E vocês têm feito exatamente isso, o que alguns podem chamar de milagre, e
que deixa muitos simplesmente surpresos. Como vocês podem liberar algo
como câncer ou uma doença quando os médicos dizem que é quase
impossível? Vocês estão aprendendo que vocês podem. Não através da
vontade, não através de afirmações positivas, não com qualquer esforço, mas
simplesmente com consciência, escolhendo.

Então, vocês trazem essas questões pra sua vida, e eu sei que são muitas,
sejam questões emocionais, psicológicas, questões de saúde dramáticas,
questão de equilíbrio, de equilíbrio mental. Vocês trazem essas coisas pra que
possam liberá-las; pra que possam, de fato, ver a sabedoria e a alegria nelas,
e possam liberá-las sem esforço.

É difícil para a maioria das pessoas entender essa parte de ser sem esforço,
porque os humanos estão acostumados e programados pra forçar as coisas a
funcionarem, empregando energia e força, usando poder, pra fazer algo
mudar. Mas os verdadeiros Magos entendem que não há, absolutamente,
nenhuma necessidade dessa força ou desse poder. Os Magos entendem que é
simplesmente uma questão de fazer essa escolha e sair do caminho do
humano.

Na verdade, de certa forma, Cauldre realmente resumiu todo este Shoud no


início, dizendo: “As coisas acontecem em níveis que o humano não entende
nem deve ter que entender. Mas é pra tirar esse humano do caminho pra que
o Eu Sou possa produzir algo maior do que sua mente ou imaginação possa
sequer elaborar.”

Há tanta coisa nisso aí, Shaumbra. Vocês lutam e trabalham arduamente, às


vezes, com o que seu pensamento, de humano preso e limitado, gostaria de
ter. E, então, vocês tentam usar poder pra que a coisa aconteça. Vocês
tentam forçar a coisa. E, então, vocês são tão duros consigo mesmos quando
a coisa não funciona do jeito que o humano quer que funcione que vocês se
punem. Tentem, agora, simplesmente, sair do caminho. Tentem perceber
que, à medida que formos avançando aqui, vocês terão desejos humanos,
questões e preocupações humanas; mas também terão o “e”. Vocês também
terão, pode-se dizer, a perspectiva divina, uma perspectiva muito livre e
aberta.

Por favor, entendam que, o que quer que seja escolhido – não apenas pelo
modo de sobrevivência humana, mas pelo modo de graça do Eu Sou –, virá,
simplesmente, sem esforço. Isso será desafiador. Desafiador, porque vocês
vão sentir que vocês, o humano, não está fazendo nada e o humano precisa
se esforçar, precisa pressionar, precisa usar de poder.

O que vocês vão aprender aqui nestes próximos 11 Shouds nossos é que não
há necessidade de forçar nada. Vai parecer estranho. Vai parecer que vocês
estão andando do lado de fora numa rua cheia de gente, sem roupa,
totalmente nus. É sério, porque vai ser estranho e vocês vão sentir... O que
vocês esqueceram? O que as pessoas vão dizer?

Bem, primeiro, elas não vão ver vocês. Não é tipo o conto das roupas do
imperador. Elas não vão ver vocês, porque estão num campo de batalha
totalmente diferente chamado poder. Elas não vão ver vocês; não vão se
importar com vocês, a menos que vocês escolham que elas façam isso.

Vocês vão se sentir nus, porque não estarão com a armadura de poder que
todos usam por aí. Vocês vão se sentir vulneráveis por um tempo e, depois,
vão perceber que não há mais necessidade dessa armadura. Não há mais
necessidade desse poder em sua vida. E, então, vocês vão perceber que as
coisas simplesmente virão pra vocês de um jeito que a mente humana jamais
sonhou ou imaginou. Isso será um outro desafio.

Vocês estão muito acostumados a pensar no que vocês querem, mas isso
geralmente não vem de pensamentos verdadeiros. Eles não são realmente de
vocês. Pertencem a seus ancestrais. Pertencem à consciência de massa.
Realmente não são seus. Vocês estão tão acostumados a pensar em termos
de coisas básicas – salário, carro que funcione, casa em que possam dormir e
esse tipo de coisa – e nada disso realmente importa. Realmente não. Eu sei
que para o humano... “Ah, mas tenho que ter essas coisas primeiro.” Não. De
fato, vocês vão perceber que elas simplesmente não importam.

E vocês vão chegar num ponto, este ano, em que vão ficar malucos, primeiro
consigo mesmos e depois comigo, e vão dizer: “Por que perdi tanto tempo,
tantas existências, perseguindo coisas tão humanas e esquecendo
completamente ou não vendo o que era realmente importante? Por que perdi
tanto tempo com coisas que estariam aí de qualquer jeito, se eu tivesse
simplesmente me permitido passar para o próximo nível de consciência? Por
que fui tão cego, focando as contas a pagar, a minha alimentação, um
emprego, essas coisas, quando tudo isso simplesmente está lá naturalmente
quando sou livre?”
Essas coisas... É engraçado, por um lado, e triste, por outro. É engraçado ver
todo esse esforço indo pra coisas mundanas, realmente mundanas.
Sobrevivência – que coisa tão mundana! É um aborrecimento, e é por isso
que vocês estão aqui. Vocês reconheceram que era um aborrecimento. É
triste ver o quanto da existência e do potencial de uma pessoa é perdido, de
certa forma, quando, na realidade, essas coisas são sempre atendidas. Tenho
que frisar isso aqui. Essas coisas com as quais vocês se preocupam, as coisas
básicas... Tobias falou sobre elas anos atrás – abundância, saúde,
relacionamentos e, até certo ponto, autoestima... mas essas coisas básicas
são automaticamente atendidas na vida sem poder. Essas coisas vêm
automaticamente de um jeito que vocês não podem imaginar.

Ah, eu sei. Vejo os caminhos lineares da mente que vocês percorrem, às


vezes. Vocês planejam uma vida. “O que tenho que fazer com relação a este
emprego? O que tenho que fazer com relação às coisas do dia a dia do
humano? O que tenho que fazer com relação ao meu corpo e ao que como, e
com relação às químicas e todo o resto?” E, então, a coisa para por aí. Fica
limitada a isso. E tudo, então, é desenvolvido em torno dessas coisas básicas
da sobrevivência humana.

Vocês vão perceber, e não digo isso pra bancar o espertinho... vocês vão
perceber que essa enorme barreira chamada morte não é algo tão importante
assim. Não é algo realmente ruim nem temeroso. E o fato é que todos vocês
têm a morte bem ao lado, como um relógio fazendo tique-taque: “Quando vai
acontecer?” E vocês ficam desejando viver até 150 anos, mas vocês
provavelmente meio que sabem. Vocês dizem: “Eh, talvez eu não passe
muito dos 80 ou dos 90.” Alguns estão preocupados por causa do histórico
familiar, em que a questão de saúde pode levar vocês agora ou no ano que
vem. Então, há essa coisa enorme com relação à morte e ela, de fato, não é
algo ruim.

Posso ouvir a mente gritando neste momento: “O que quer dizer com não ser
tão ruim?!” Bem, me acompanhem um instante. Leva a dor embora – a dor
que vocês podem ter sentido com uma doença, um acidente de carro ou algo
assim. E digamos que seja em paz, no meio da noite, que de repente, sem
muito trauma nem muita ladainha, vocês percebam: “Ah, estou morto.”
Vocês olham pra baixo, como essa câmera apontando pra vocês [referindo-se
à nova câmera de filmar instalada no teto que faz uma panorâmica do alto];
vocês olham pra baixo e: “Oh, nossa! É o meu corpo estirado na cama, e ah!
Estou livre. Estou livre.”

Na verdade, é... Não estou ouvindo muitas risadas aqui. [Agora, alguns riem
e Adamus também.] Mas isso é uma grande barreira, todo esse medo da
morte. Prende vocês numa espécie de arapuca. A morte não é tão ruim
assim. Na verdade, é meio engraçada. Não recomendo que tentem esta noite.
Isso veio do Cauldre, com essa coisa médica – qual é mesmo a advertência
nesses casos? Não tente fazer isso em casa.

LINDA: Apenas para fins de entretenimento.

ADAMUS: Certo, certo, certo, certo. [Algumas risadas] Mas fugi do assunto.
Voltando ao ponto, se eu conseguir me lembrar qual era. [Adamus ri.]

Essas coisas não importam, essas com que vocês se preocupam agora. E
vocês vão ficar chateados, consigo mesmos e depois comigo, em algum
momento, talvez dentro de seis meses e vão dizer: “Por que perdi tanto
tempo me preocupando com coisas que já tinham sido providenciadas?” Por
vocês mesmos. “Por que me preocupei com essas coisas mundanas?”

Vejam bem, é incrível o que acontece, quando entramos na vida sem poder.
A vida de vocês vai virar de ponta a cabeça, de diversas maneiras, e tudo
bem. É o “e”. Vocês ainda vão estar aqui e ainda vão continuar existindo e a
vida de vocês vai virar de cabeça pra baixo e vai ser algo incrível e divertido,
porque dessa vez não será a partir de uma perspectiva singular. Não vai ser
tipo: “Ah, minha vida inteira está virando de cabeça pra baixo.” Vai ser
assim: “Ah, minha vida está virando de cabeça pra baixo e eu sou um ser
grandioso livre. Não importa!” Vocês vivenciam tudo isso.

E vocês vão perceber que há coisas que vão acontecer na sua vida que
estarão além do que este humano aqui poderia sequer imaginar, porque,
preciso dizer pra vocês agorinha mesmo, enquanto estamos entrando nesta
nova Série, vocês estarão sendo muito limitados naquilo que imaginam pra si
mesmos. Muito limitados. É meio como se vocês fossem artistas, com todo
um estúdio repleto de telas, pincéis, tinta acrílica e tinta a óleo e
equipamento de solda e tudo mais pra compor uma obra de arte, e pegassem
uma caixinha de lápis de cor, lápis de cor escolar, de criança, e uma folhinha
de papel, e a rasgassem no meio porque não iriam querer desperdiçar, e
desenhassem naquele pedacinho. [Algumas risadas]

E é isso que vocês vão perceber, que os sonhos do humano eram muito
limitados, muito limitados mesmo. Entendo por que o humano sonha, mas
são sonhos realmente fracassados. São. Digo, não que vocês sonhem com o
fracasso, mas é isso. Vocês sonham algo tão humano e que, depois, não
funciona e, então, aos poucos, com o tempo, vocês param de sonhar. Aos
poucos, devagarzinho, vocês se contêm com relação aos sonhos, porque é
assim: “Ah, isso não funcionou. Foi tolice.” Não. Não era tolice de vocês. Na
verdade, vocês não sonharam além do humano. Vocês não se abriram para
os sonhos do Eu Sou. E, assim que fizermos isso, assim que caminharmos
para além das limitações e dos sonhos humanos, caminharmos para a vida
sem o poder, todas essas coisas estarão bem aí – trabalho, dinheiro – e vocês
vão perceber, com uma grande gargalhada: “Por que fiquei tão focado
naquilo quando aquilo já estava aqui?” Não é mágica. Nós vamos entrar na
física este ano, explicar por que não é mágica. É apenas consciência. E só.
Mais nada.

Assim, vamos respirar bem fundo enquanto seguimos Caminhando.

O que Vem pela Frente

Será um grande ano. Vou já dizendo que vai ser de longe o nosso maior ano
de todos, de longe. Eu não disse o mais fácil, eu disso o maior. [Adamus ri.]
Nosso maior ano de todos, porque, como vamos vivenciar hoje, vou fazer
várias coisas com vocês, mas, particularmente, vamos fazer meio que um...
eh... um DreamWalk. Vou falar menos e vamos ter mais experiências,
experiências pessoais de vocês, [sorrindo] ao menos hoje, talvez não no resto
do ano.

LINDA: O que quer dizer com “maior”?

ADAMUS: Vou chegar lá.


Assim, hoje, vamos fazer duas coisas. Primeiro, vamos fazer... eh, só uma
caminhada – não umDreamWalk; essa caminhada – em direção à vida sem o
poder. Já começamos isso no Keahak e os Keahakers (participantes do
Keahak) podem dizer que isso muda as coisas. Nós vamos para um outro
nível com isso, hoje, para a vida sem poder. Então, essa é uma das coisas...
Vou realmente pedir a vocês que tenham certeza de que sabem que estão
fazendo uma escolha pra isso, porque, se disserem “Vou testar a água dessa
falta de poder”, não vai funcionar. Vocês não podem experimentar só um
pouquinho, porque serão puxados de volta para o poder.

O poder, neste momento, é um ímã maior do que o não poder. Um dia, não
será, mas por enquanto é um ímã maior. Então, se disserem “Bem, vou ficar
um pouco sem poder” e tentarem dar aquele passinho de bebê, vocês vão ser
puxados de volta pelo poder do ímã, bem forte – muito, muito forte –, e vão
ficar desapontados consigo mesmos. Vão dizer: “Bem, não deu muito certo.”
E vão ficar chateados consigo mesmos primeiro por serem uns imbecis
espirituais e, depois, vão ficar chateados comigo. “Bem, Adamus fala aquilo
tudo e nada funciona.”

Bem, já vou dizendo logo, vocês têm a oportunidade de entrar numa vida
sem poder em que não precisam da luta. Vocês não precisam da pressão.
Vocês não precisam do atrito de viver num mundo de poder, mas entrem por
inteiro. Entrem por inteiro nessa, não só um pouquinho. Não dá muito certo.
Machuca, na verdade.

Então, o que significa “maior”? Maior ano? Maior ano, pois vocês vão ver as
maiores transformações. Vocês vão ver a maior mudança de consciência e
não será nada do que a mente acha agora. Não será, porque, se vocês estão
dizendo “Ah, que ótimo. Vou conseguir caminhar sobre a água e vou saber de
tudo...”, não, não, não, não. Não, não, não. [Algumas risadas] Há algo que
vai muito além.

Vejam, a consciência é uma coisa interessante, porque vocês são verdadeiros


pioneiros da consciência ou piratas da consciência, e a consciência é
engraçada porque, quando vocês não a têm ou estão limitados, vocês não
percebem o que ela faz. Vocês não percebem como a consciência muda a
história, num período de tempo incrivelmente curto.

Só há mil e quinhentos anos, a consciência era muito diferente. Pensem,


ou sintam por um instante. Não pensem, sintam por um instante. Muitos de
vocês estavam encarnados há mil, mil e quinhentos, dois mil anos. Sua
mente humana agora pensa: “Ah, era eu, mas eu não tinha carro nem
Internet e vestia roupas engraçadas, mas era assim lá atrás.” Não, não, não,
não, não, não. Vocês quase não tinham consciência.

Será que percebem que lá, há mil e quinhentos, mesmo mil anos, a maioria
das pessoas eram escravas? Não só algumas. A maioria das pessoas era
propriedade dos membros da realeza. Propriedade! E o que é ainda mais
estranha é que elas nem questionavam isso. Não era precisa um monte de
guarda, de exércitos ou de polícia pra manter os escravos como escravos,
porque vocês não questionavam. Era o seu quinhão na vida.

Agora, havia uma espécie de camada, pode-se dizer, que mantinha vocês na
linha. E um dos meus assuntos favoritos... pra não se falar a respeito... é a
Igreja Católica Romana. Ela era um ótimo... para aqueles de vocês com esse
histórico... peguem qualquer igreja, coloquem no lugar e é o mesmo makyo.
A igreja mantinha vocês no seu lugar. As crenças tão inconscientes num Deus
que realmente não existe – graças a Deus por isso [Algumas risadas] –, mas
que diziam que vocês tinham que ser servos. Vocês tinham que servir Deus.
Vocês tinham que servir seus mestres. Vocês tinham que levar uma vida
difícil de sofrimento, porque era isso que Deus exigia. E sabem que vocês
acreditavam! Vocês nem questionavam isso lá atrás. E isso se propagou.

Sem eu mesmo me dar tapinhas nas costas, porque vou deixar Linda fazer
isso aqui.

LINDA: [acariciando-o nas costas] Ooooh.

ADAMUS: Tapinha nas costas.

LINDA: [dando tapinhas nas costas dele] Ooh.

ADAMUS: Eu, juntamente com alguns outros estimados e agora Grandes


Mestres Ascensos, fomos os primeiros a falar abertamente sobre liberdade.
Abertamente. Dá pra imaginar isso? Lá atrás, há 500 anos, se a gente falasse
abertamente sobre liberdade... [Adamus coloca a mão na garganta, como se
fosse enforcado.] É. Falar abertamente sobre liberdade. Vocês teriam sido
presos, tentariam por 10 minutos e seriam enforcados, queimados ou
guilhotinados de imediato. Agora nos podemos falar sobre isso assim, mas a
consciência era muito diferente.

A consciência era inconsciente. E eu poderia ficar aqui dando um exemplo


atrás do outro. Será que percebem que, neste mundo, a primeira
manifestação de democracia verdadeira não existia até coisa de 100 anos
atrás? E vocês dizem: “Ah, não, mas os gregos...” Não, não, não, não, não,
meus amigos. Os gregos e os ro... nem tanto os romanos, mas os gregos,
não, elespensavam na democracia. Contemplavam a democracia e tinham
certas atividades democráticas com a elite. Com a elite, mas não era algo
aberto a todo mundo. Eu nem consideraria como sendo democracia, quando
não é algo aberto. Só porque se tem dez caras ricos, sentados, e votando
sobre como o resto do império deve funcionar, isso não é democracia.

E vocês dizem: “Tudo bem, mas nos Estados Unidos a primeira prática de
democracia data de 1776.” Nãh. Não era realmente uma democracia até, na
verdade, na minha opinião, cerca de 40 ou 50 anos atrás, e ainda não é a
verdadeira liberdade. Ainda existem aqueles que não têm os mesmos direitos
do que os outros. Está muito melhor do que era há 300, 500 anos, mas,
meus caros, ainda não há liberdade. Não se enganem. Não se iludam.

Então, voltando ao ponto, qualquer que fosse o ponto. [Algumas risadas]


Consciência. Neste próximo ano, vocês terão oportunidade de se tornar bem
mais conscientes, ter mais saber, e isso irá surpreendê-los, às vezes, durante
o ano. Escrevam o que estou dizendo, por favor, pra si mesmos ou pra
compartilhar: o quanto vocês antes eram inconscientes, o quanto vocês
achavam que estavam numa jornada espiritual, mas, na verdade, eram
inconscientes.

A jornada espiritual, pra mim, é uma tentativa boa e sincera do humano, mas
falha, de ser livre. As jornadas espirituais estão repletas de makyo, estão, e
de líderes, gurus e tudo mais que vem de fora de vocês. As jornadas
espirituais são uma distração, na melhor das hipóteses. Jornadas espirituais
costumam ser uma grande armadilha que leva as pessoas a voltarem
infinitamente para novas encarnações. E o que elas fazem? Voltam direto pra
estrada espiritual.
Agora, eu sei que alguns de vocês por aí, talvez um ou dois mesmo aqui,
estão assim: “Ohh! Lá está o Adamus implicando com tudo.” Certamente.
[Algumas risadas] Por que não?! Quase sinto como se eu tivesse um rifle
diante de um barril de água cheio de peixes. [Adamus ri.] É fácil. É fácil
implicar com tudo. É fácil dar uma olhada realmente com senso de humor em
tudo na vida de vocês – um grande senso de humor – e perceber que tudo
veio de um lugar de consciência limitada.

E, vejam bem, não vamos continuar tentando reparar a consciência limitada.


Não vamos ficar tentando consertá-la e torná-la melhor e dizer como a vida
era difícil. Não, não vamos. Não estamos aqui pra consertar o que foi.
Estamos aqui pra nos abrir pra algo que é totalmente, totalmente, livre e
novo. “Livre”, já que tem liberdade, “novo”, já é algo que nunca trouxeram
pra sua vida antes; sempre esteve lá, mas vocês nunca o trouxeram.

Então, por favor, entendam, na vida sem poder, não vamos voltar e consertar
corpos e cérebros. Não vamos voltar e tentar consertar velhas coisas. Por
quê? Sabem por quê? Por que não vamos? Primeiro, porque é um “e” que
ainda está aí e ainda pode existir. Vocês vão olhar pra trás num dia este ano
e vão perceber como a vida era singular e linear até agora. Era como: “Por
que eu achava que tinha que continuar seguindo esse caminho humano
linear, tentando me remendar, me consertar, me curar? Pfft! Por quê?”

“Por que curar – digo, emocionalmente, fisicamente, espiritualmente –, por


que curar quando posso simplesmente ser e?” Vocês ainda podem continuar
tendo isso. Vocês ainda podem ter o eu humano destroçado, patético,
limitado e teimoso. [Algumas risadas] Por que não, quando se pode também
ter o “e”? E, na vida sem poder, o que importa é entrar no “e”, não consertar
o idiota. Vamos deixá-lo continuar existindo.

Esse é o milagre, a bênção, a beleza da coisa. É tipo: vamos fazer tudo.


Vamos ter tudo. Vamos estar conscientes do Eu Sou e de todas
as personas diferentes que ele pode carregar. Dá muito menos trabalho do
que tentar consertar o eu humano, Irmão John. Deixe o Irmão John continuar
fazendo as coisas do Irmão John, mas vamos explorar o que mais existe.

Digo explorar. Não vamos ter que fabricar uma coisa. Não vamos desenvolver
nada. Não vamos tentar criar novas identidades. Está tudo lá, e vocês vão
acordar em sua consciência um dia e dizer: “Hah! Por que desperdicei tanto
tempo tentando consertar o que eu achava que estava quebrado, em vez de
simplesmente me abrir pra tudo que eu sou? Incrível. Por que desperdicei
tanto tempo tentando seguir uma carreira, pagar minhas contas, ter um carro
pra dirigir, quando já estava tudo providenciado? Por que fui tão
inconsciente?” Então, é pra onde nós vamos este ano.

Como Explicar?

Antes de prosseguirmos, tenho uma pergunta a fazer. Se alguém estiver com


o celular, pode querer desligá-lo agora. [Ele ri.] Se eles estiverem ligados.
Mas tenho uma pergunta importante pra fazer, porque tem a ver com
celulares.

Vamos fazer uma pequena viagem aqui. Não é um merabh ainda nem
um DreamWalk. Isso vai ser uma pré-viagem. Vamos viajar, porque
podemos. Lembram do “e”? Então, vocês não vão tentar mandar esse
humano de volta 100 anos, pra época de 1915, vocês só vão fazer a coisa do
“e”, certo? Calados. Parem de pensar. [Adamus ri.] É muito simples. Estamos
de volta a 1915. “É, mas...” Calados! Isso são os velhos olhos humanos
vendo a coisa. Estamos de volta a 1915, tudo bem? [A plateia diz: “Tudo
bem.”] Certo. Fiu!

Certo. Estamos de volta em 1915 e vamos fazer um joguinho aqui. Vocês


levaram seu iPhone ou seu iPad. Percebam que o iPhone só vai ser criado
em... quando foi, 2007? Estamos em 1915. Ele vai ser criado em 2007, o iPad
em 2010. É. A propósito, eu tenho que levar crédito pelo nome. Sim, porque
Steve Jobs queria chamá-lo de Cool Phone (Telefone Legal) ou, na verdade,
Door Pad (Tablet Porta), pra ser melhor que Windows (Janelas), e... [A
plateia geme.] Ele tinha todos esses nomes horríveis. Ele era péssimo em dar
nome pras coisas, e eu disse: “Steve, Steve”, eu disse, “o que esse telefone
realmente faz? O que ele faz?” E ele disse: “Bem, ele meio que me dá
liberdade. É pra mim, é I (Eu).” Eu disse: “É isso! O iPhone. I Am
phone(Telefone Eu Sou).”

Então, quero que vocês... Essa é uma história real! É real. [Alguns aplausos]
E deu muito trabalho, mas... [Mais risadas; alguém diz: “Sei, sei.”]

Assim, estamos em 1915 e vocês estão com esse dispositivo que levaram no
tempo. Vocês têm esse dispositivo. Estamos 100 anos atrás no tempo. Vocês
têm esse dispositivo chamado iPhone, ou outra imitação barata qualquer que
vocês tenham chamada Android. Eu ajudei a criar a Apple. Sim, não dá pra
ser imparcial nisso.

LINDA: Você tem estoque dele?

ADAMUS: Não preciso de estoque. Eu o possuo energeticamente,


cosmeticamente... ou cosmicamente! [Risadas] Ou cosmeticamente! [Ele ri.]

Então, eu tentei trabalho com o Bill Gates. Mas já tentaram trabalhar com um
engenheiro? [Adamus ri.] Não dá muito certo. “Windows?” Eu disse.
“Windows?! Pfft!”

Mas, enfim, estamos em 1915. Agora, imaginem isso. Levem a consciência


pra lá – vapt! – assim. Não pensem nisso; vocês estão lá. Vocês têm esse
iPhone que levaram e vão... vocês levaram outros também... vocês vão
distribuir, não sei, uma dúzia, duas dúzias desses iPhones lá em 1915.

Lembrem-se, 1915. Automóveis – só começando a aparecer; poucas pessoas


tinham carro, mas isso já estava se tornando um furor na época.
Eletricidade – poucas casas tinham luz; algumas empresas tinham, mas,
certamente, não em todas as cidades nem em todas as casas. Telefones –
algumas pessoas tinham, a maioria não. E linhas compartilhadas, falando de
mudança de consciência. Dá pra imaginar linhas compartilhadas? Alguém
aqui é velho o suficiente pra ter falado numa dessas? [Poucas pessoas dizem
que sim.] Sim, sim. Ou pobres o suficiente pra ter falado numa dessas?
[Adamus ri.]

Agora, vocês têm esse iPhone e vão sair e distribuir alguns, explicando
rapidamente como funciona. Vocês não vão falar sobre o futuro. Vocês estão
no momento, 1915, e vão explicar rapidamente o que esse telefone faz, mas
vocês vão ficar meio confusos com as palavras, porque as pessoas não
entendem muita coisa. Então, vocês têm que descrevê-lo em termos de
1915. E eu tenho duas perguntas pra vocês. E Linda vai levar o microfone por
aí.

A primeira pergunta é: Como vocês vão explicar o celular e o que ele pode
fazer? E o que as pessoas farão com ele? O que as pessoas farão?

Ah, aqui, nas mãos delas, está um pedaço de mágica. Pensem em termos de
1915, termos humanos em 1915. O que será que vão querer fazer com esse
telefone? Vocês sabem o que ele faz. Eles não entendem nada.

Então, Linda, vamos escolher nosso primeiro candidato.

LINDA: Certo. Escolher alguém?

ADAMUS: É.

LINDA: Tá certo. Posso fazer isso.

ADAMUS: 1915. Primeiro, de maneira muito simples, minha querida, o que


você vai dizer que ele faz?

SUE: Realmente não faço ideia.

ADAMUS: Boa resposta, de fato.

SUE: É.

ADAMUS: É. Mas aqui está você, segurando o celular e as pessoas, você


sabe, certo... “O que é isso?”, a pessoa pergunta. “O que é isso, minha cara?”

SUE: Bem, tá, não é pra falar que é do futuro...

ADAMUS: Não, não.

SUE: Certo. É tipo...

ADAMUS: Porque, senão, elas matam você.

SUE: É. [Algumas risadas] Eu fiz isso, é. [Ela ri.]

ADAMUS: Elas matam, sim. Matam. É. Então, você está segurando essa
coisa. Alguém tem um que eu possa usar? Um iPhone. Não quero a imitação
barata do Android.

KERRI: Eu tenho o verdadeiro bem aqui.

ADAMUS: O verdadeiro bem aqui, sim. É o último modelo?

KERRI: Claro que é.

ADAMUS: Obrigado. Do contrário... Certo, então, aqui está você segurando


este dispositivo, por favor, e o que vai dizer às pessoas agora? Primeiro, o
que ele faz?

PETE: Não faz muita coisa porque não tem antena de celular! [Risadas]

ADAMUS: Bem, talvez eu tenha construído algumas.


SUE: Ah.

PETE: Ah, você mudou a coisa.

ADAMUS: Chama-se imaginação criativa, meu caro.

SUE: Tudo bem.

PETE: Ei, eu... [comentário inaudível; muitas risadas]

ADAMUS: Ah! Ah! E você tem um iPhone, senhor?

PETE: Eu, não! Eu tenho um Android.

ADAMUS: A-ha! É o que eu digo! [Risadas] É o que eu digo!

SUE: Sim!

ADAMUS: Adoro vocês, pessoal. Certo, primeiro...

SUE: Certo, agora, meu filho é engenheiro, então, eu penso como um


engenheiro também.

ADAMUS: Ah, tá. Então, me diga, agora, 1915; explique três coisas fáceis. O
que esse dispositivo faz?

SUE: Mostra potencial. Bem, não vão entender isso também. [Ela ri.]

ADAMUS: E, veja, as pessoas vão querer pegar e vão querer...

SUE: Mexer nisto.

ADAMUS: ... olhar, é claro. E, então, vão querer jogar longe. [Ele finge que
vai lançar o celular.]

SUE: Não, não jogue. Não.

ADAMUS: Certo, mas é isso que elas farão.

SUE: É.

ADAMUS: Então, rápido, rápido. Temos muito o que fazer hoje.

SUE: Tá, temos que andar.

ADAMUS: A pizza vai ficar fria antes de terminarmos aqui. [Ela ri.] Bem, o
que isso fará por elas? Vou dar uma pista.

SUE: Tudo bem.

ADAMUS: Podem ver fotos.

SUE: Fotos.

ADAMUS: Sim.
SUE: Certo. Podem ver...

ADAMUS: Você tem boas fotos aí? [Ele pergunta à dona do celular.]

KERRI: Podem assistir a vídeos.

ADAMUS: Eles não sabem o que é vídeo.

SUE: Não, em 1915.

KERRI: Ah, é.

ADAMUS: Certo.

SUE: Então, fotos. Podem ver fotos.

ADAMUS: Tá. Certo. E o que mais podem fazer?

SUE: Podem ouvir vozes nele.

ADAMUS: Podem ouvir vozes. Ótimo. Não, eu gostei! [Ela ri.] Podem ouvir...
Claro, [apontando pra cabeça dele] já podiam fazer isso. Então, podem ouvir
vozes, ver fotos e o que mais?

SUE: Música. Podem ouvir música nele.

ADAMUS: E ouvir música. Agora, elas vão ficar totalmente impressionadas.


Claro, você terá que demonstrar pra elas, que estão totalmente perplexas.

Agora, você conhece o potencial do que essa coisa faz e, sim, temos torres e
todo o resto disponível agora. Construímos tudo pra que funcionasse em
1915. O que as pessoas vão fazer com esse dispositivo incrível?

SUE: Elas não têm ideia do que fazer com ele.

ADAMUS: É, mas digamos que você tenha mostrado a elas algumas coisas. O
que elas tentariam fazer?

SUE: Me matar. [Ela ri.]

ADAMUS: Sim. Sim. Mas continue na brincadeira. O que fariam em seguida?

SUE: Bem, roubá-lo de mim.

ADAMUS: Exatamente. Certo. E que bem isso traria pra elas, se o


roubassem?

SUE: Nenhum, porque elas não o entenderiam.

ADAMUS: Porque elas não sabem como fazer nada. Excelente. Certo. Ótimo.

SUE: Que bom.

ADAMUS: Vamos adiante. Sim, foi ótimo.


Próximo. Mesma pergunta. O que vocês vão dizer pra elas que essa coisa faz
e o que elas vão fazer com isso depois? [Linda entrega o microfone pra Lara,
que passa pro Marty.]

MARTY [CARACA]: Você é a expert em iPhone.

LARA: Eu diria que elas podem se conectar com as pessoas de qualquer lugar
do mundo, que elas podem aprender novas coisas, que podem...

ADAMUS: Que novas coisas elas aprenderiam?

LARA: Elas poderiam aprender a tocar, uh, violoncelo. Poderiam aprender a


tocar violoncelo.

ADAMUS: Certo. Naquela caixinha?

LARA: Hah-hã.

ADAMUS: Certo. Ótimo, ótimo.

LARA: Isso.

ADAMUS: E mais alguma coisa, o que mais? Você aprendeu a tocar violoncelo
no celular?

LARA: Estou trabalhando nisso. [Eles riem.]

ADAMUS: Convido você a vir aqui no palco no mês que vem.

LARA: Oh, uau.

ADAMUS: Com o violoncelo.

LARA: É bom que eu vá.

ADAMUS: É. [Eles riem.]

LARA: Elas podem jogar jogos com outras pessoas. Eu não faço isso, mas sei
que dá pra jogar e se conectar dessa forma.

ADAMUS: Certo, ótimo. E o que elas vão fazer com isso agora? Você entrega
o celular pra elas e o que elas vão fazer?

LARA: Acho que talvez vão tentar jogar hóquei com isso, usando os tacos.

ADAMUS: Jogar hóquei.

LARA: É.

ADAMUS: Hóquei. Era famoso em 1915?

LARA: Não sei. [Ela ri.]

ADAMUS: Acho que... Estou pesquisando... Não. Só no Canadá, sim.

LARA: Ah, tá. É.


ADAMUS: Não era conhecido no resto do mundo. É. Certo, ótimo. Mais duas
pessoas.

LINDA: Tudo bem.

ADAMUS: Vou provar uma coisa aqui daqui a pouco. Vocês todos vão ficar de
queixo caído!

EDITH: Oh!

ADAMUS: Edith! Edith! Então, o que você vai dizer às pessoas que isso faz?

EDITH: Que vai complicar a vida delas além da conta. [Muitas risadas e
alguns aplausos]

ADAMUS: Há muita verdade nisso aí, minha cara. E o que elas vão fazer com
isso quando você entregar pra elas?

EDITH: Apertar a tela.

ADAMUS: Não, não fisicamente, mas...

EDITH: Oh.

ADAMUS: Digo, sim, porque você vai dar uma rápida demonstração, dizendo:
“Faça assim, faça assado.” Mas como elas vão utilizar isso na vida delas?

EDITH: Acho que todo mundo respondeu as únicas coisas em que posso
pensar. Não sei, vão jogar, ver fotos, ouvir música.

ADAMUS: Certo.

EDITH: Não acho que elas possam se tornar conscientes de que são o Eu Sou
o que Sou. [Risadas]

ADAMUS: Não, talvez não. Ótimo. Vou provar uma coisa aqui. Mais uma
pessoa, bem rápido.

LINDA: Certo, mais uma. Ohh.

ADAMUS: Mais uma. Muito rápido. É difícil, desafiador. É o seu telefone. [Ele
fala com Kerri.]

KERRI: Elas vão ficar com medo e vão guardar escondidinho. Depois, vão
investigá-lo tarde da noite, debaixo das cobertas, quando ninguém puder vê-
las.

ADAMUS: É isso que você faz? [Risadas]

KERRI: Uh, não. Bem, se baixarem pornografia, aposto que fariam isso
também! [Mais risadas] Mas eu não faço isso. Nã-não.

ADAMUS: A pornografia já tinha sido inventada em 1915?

KERRI: Hum, sim. Ah, sim.


ADAMUS: Sim, sim, sim. Tudo bem. Mas você esqueceu, o que vai dizer a
elas que isso faz?

KERRI: Hein?

ADAMUS: O que você vai dizer a elas que esse dispositivo faz?

KERRI: Hum, me deu branco. [Adamus ri.] Ah, é seu melhor amigo portátil.
Quando nada mais restar, vocês ainda têm seu telefone e podem olhar o
Facebook.

ADAMUS: Ei, está ficando muito pessoal! [Risadas]

KERRI: Vocês podem ir ao Facebook e ver as pessoas que estão saindo de


férias. [Risadas]

ADAMUS: Isso é triste. [Adamus ri.]

KERRI: É triste. Um pouco.

ADAMUS: Certo, obrigado. Muitíssimo obrigado.

Então, quando colocamos isso nesse contexto, levando vocês pra 100 anos
atrás – o que, na verdade, não é assim tão longe, mas era totalmente
diferente –, ponto número um: A consciência muda rapidamente e vocês nem
mesmo podem começar a ficar conscientes da coisa até que a coisa aconteça.

Vocês voltam 100 anos – era muito diferente. Não só a tecnologia. Meus
amigos, a consciência era muito diferente. Vocês tentam explicar algo que
conhecem agora, que já dão como coisa certa agora; mas só existe desde
2007. Oito anos, pessoal. Vocês teriam dificuldade, se voltassem pra 2006 e
tentassem explicar o que esse dispositivo viria a fazer.

Digo isso tudo porque o que vai acontecer com vocês, conosco, neste
próximo ano, vai ser algo dessa mesma escala, ou bem maior. É difícil
imaginar, difícil colocar em palavras, então, não tentem, por favor. Por favor,
não comecem a tentar planejar o que vai acontecer, porque eu posso garantir
a vocês que será algo totalmente diferente. Mas, por favor, permitam que
aconteça.

Se recebessem esse dispositivo lá em 2006 – digamos 2005, dez anos atrás


– e dissessem: “O que gostariam que este dispositivo fizesse por vocês?”
Vocês não poderiam sequer imaginar o que ele pode fazer agora, dez anos
depois. Não poderiam. Vocês estavam limitados.

Isso é que eu queria dizer, o primeiro ponto de hoje. Será que dá pra vocês,
por favor, saírem do caminho e permitirem o está pra vir? O humano não tem
que planejar nada e não pode. Vocês não conseguiriam imaginar, há dez
anos, o que isso faria por vocês, muito menos há 100 anos.

Segundo ponto com relação a isso: O que as pessoas fariam? Vocês fazem
uma pequena viagem no tempo, vocês voltam e dão a elas esse dispositivo, e
algumas explicações; o que elas vão fazer? Infelizmente, a natureza humana
diz que vão fazer uma dentre diversas coisas. Levar vocês pras autoridades.
Verdade. Elas vão ter tanto medo – tanto medo – que não vão saber o que
fazer. Então, elas vão entregar vocês. Ou vão encontrar um meio de usar
esse dispositivo – que vocês carregam no bolso hoje, que conhecem bem,
que é seu melhor amigo –, vão encontrar um meio de pegar esse dispositivo
e se destruírem, destruírem suas vidas pessoais. É muito pra conseguirem
lidar. Vão ficar sobrecarregadas com isso. Vão encontrar um jeito, na vida
pessoal delas, de tentar desenvolver essa identidade humana a partir de
1915, sem conseguir lidar com a tecnologia e a liberdade disponíveis nesse
telefonezinho. Vão destruir a própria vida. Isso acontece com tanta
frequência entre os humanos, eles se autodestruírem. Não conseguem lidar
com a coisa. Dizem que querem algo maior e melhor. Não conseguem lidar.
Cada um de vocês – cada um de vocês – sabe disso por experiência própria.

Ou vão usá-lo pra explodir o mundo. Alguém vai dizer: “Ah, com este
dispositivo, podemos criar novas armas. Podemos espionar os bandidos.
Podemos acumular riqueza e poder, e poder e poder e poder.” Eu garanto
que, se isso aparecesse em 1915, se vocês voltassem, as pessoas usariam
isso pra adquirir poder de algum tipo. Manipular os amigos, os colegas de
trabalho, as autoridades governamentais, o mundo – não importa. Iriam usar
isso pelo poder.

Então, o segundo ponto com relação a isso: quando entrarmos neste ano,
não haverá poder. E, quando coisas novas surgirem pra vocês, elas não vão
ser usadas pelo poder, de forma alguma. Não usem nada pelo poder. Vocês
ficarão tentados. Vocês serão seduzidos. Vocês darão desculpas pra mim e
pra outros Shaumbra. Outros Shaumbra vão dizer: “Não faça isso. Você não
precisa conseguir isso do lado de fora. Você não precisa, pelo que estamos
aprendendo, adquirir mais coisas para a identidade humana.” E vão
argumentar, dizendo como o Adamus está errado e como eles estão errados e
como o Adamus controla todo mundo.

Meus amigos, eu já vou dizendo, se alguém lá em 1915 recebesse um iPhone,


usaria pra ter poder e, em última instância, pra causar destruição. Nós não
vamos entrar no poder. Não precisamos dele. Vocês não precisam dele.
Respirem um instante e sintam se isso é o certo pra vocês, a vida sem poder.
Vocês não precisam dele, de forma alguma.

O que Está Vindo

Assim, próxima pergunta. Vou preparar o contexto. Próxima pergunta. Aqui


estamos nós no ano de 2015 e vocês recebem um dispositivo. Vocês recebem
um dispositivo que atrai energia simplesmente através da escolha. Não vou
dizer com o que se parece o dispositivo, mas digamos que se pareça com
isto. [Ele está segurando o controle remoto, que é pequeno.] É muito
simples. Atrai energia através da escolha, sempre que precisarem. E este
dispositivo também neutraliza as emoções, as emoções de vocês. Não as de
outras pessoas, mas as de vocês. Neutraliza emoções, meio assustador. Uau.
Vou experimentar agora mesmo. [Adamus aponta o laser vermelho do
controle remoto pra si mesmo e faz uma cara engraçada; risadas, inclusive
dele.] Neutraliza emoções.

Este dispositivo também permite que vocês estejam em qualquer lugar que
escolherem. Agora, eu digo “qualquer lugar que vocês escolherem”; não faz
seu corpo sumir e aparecer noutro lugar do mundo. Estamos no “e” agora.
Estamos no “e”. Seu corpo vai ficar bem aí, mas a sua consciência pode estar
em dois lugares. E vocês vão perguntar: “Bem, de que interessa se não posso
levar meu corpo?”
Duas coisas. Vocês vão perceber que não precisam dele. Vocês estão tão
amarrados ao corpo que querem levá-lo quando viajam pra outros universos
e dimensões? É sério? Vocês reclamam dele, que fica doente, peida e faz
todas essas coisas [risadas], e querem levá-lo?? A verdadeira bilocação é
uma questão de consciência, não do corpo físico. [Ele aponta o laser pra si
mesmo de novo; algumas risadas] Sim. Vocês não precisam dele.

Agora, na realidade, nas aplicações práticas, quando vocês permitem que a


consciência esteja onde querem que ela esteja, vocês levam consigo – e
vocês se tornam bem mais hábeis em levar – os atributos do físico; não o
físico, de fato, mas os atributos do físico. Como se fosse uma impressão
energética. Como se fosse o saber inerente à consciência de como é estar no
corpo e, portanto, vocês estão.

Mas se afastem do pensamento que diz: “Ah, eu tenho que levar este corpo.”
E aquele negócio que fazem em Star Trek? Vaporizam ou desmaterializam.
[Alguém diz: “Me ‘teleporte’.”] Me “teleporte”... Mas qual é o processo? Ah,
vocês são um monte de nerds de Star Trek. Vocês todos sabem a resposta.
[Adamus ri.] Não é desintegrar este corpo e colocá-lo noutro lugar. Este
corpo permanece onde está, e sem qualquer poder – ouçam o que eu digo,
sem poder, sem empenho; vai ser estranho, mas simplesmente batendo os
saltinhos um no outro três vezes [referência ao Mágico de Oz] – de repente,
vocês estão em Kansas. [Algumas risadas] Então, da próxima vez, não batam
os saltinhos. Da próxima vez, só batam na testa e vocês vão pra onde
quiserem.

Vocês não precisam levar o corpo, está bem? Vocês estão no “e” agora. De
repente, vocês caminham pra fora da singularidade em direção a Tudo que É
e vocês têm todo o saber do corpo. Então, é como se o corpo estivesse lá em
espírito – gostei; o corpo está lá em espírito –, mas não tem que estar lá
fisicamente. E, então, na verdade, o legal é que é tão bom quanto, ou
melhor. Vocês têm todo o saber, vocês têm todas as padronizações do corpo.
Vocês sabem como é. Então, por que levar um corpo realmente? Por que não
levar o melhor do corpo? E, portanto, vocês estarão lá. Portanto, os outros
poderão vê-los quando vocês quiserem que eles os vejam e não vê-los
quando não quiserem que eles os vejam.

No entanto, eu já vi que teremos um problema aqui. Já posso... As mentes


humanas de vocês estão se mexendo aqui. Sinto cheiro de poder, e ele fede
como merda de cachorro, ou foi o nosso novo Dottie [cãozinho da Sandra e
do Joe]. Não, não. Tudo bem. [Algumas risadas] Porque estou falando sobre
isso e, de repente, alguém já está fazendo isso. Indo pro poder. “Oooh! Vou
estar em dois lugares, então, vou fazer uma coisa”. Não importa o quê. E já
colocaram o poder lá. Superem isso. Vai machucar mesmo, se fizerem isso
usando de poder.

Lembrem-se do meu exemplo. Vocês dão o iPhone pra alguém lá em 1915.


Meus caros, a pessoa vai se destruir toda ou destruir vocês ou destruir o
mundo. Então, ano entrem nessa. Lembrem-se disso. Coloquem isso na
consciência quando pensarem que podem ir pra qualquer lugar.

Então, agora, vocês têm esse dispositivo que neutraliza emoções. Por que eu
diria isso? Bem, vocês vão descobrir, se já não descobriram, que as emoções
são algo muito tênue, barato, falso e carregado de poder, se comparado à
sensualidade. Quem precisa de emoções quando se tem a verdadeira
sensualidade, a capacidade de sentir – a capacidade de realmente sentir – em
cada nível diferente, além dos sentidos físicos?
Vocês sabem qual é a diferença entre ter emoção com alguém ou consigo
mesmos e, digamos, ouvir uma canção realmente boa, que toca vocês, e
vocês têm um sentimento, mas não emoção? E vocês sabem que é real, e é
assim: “Oh!” Realmente toca vocês com sensualidade nos ouvidos, mas o
corpo e tudo mais ganham vida por um instante. Quem precisa de emoções
que vocês têm sentimentos ou sensualidade?

É por isso que este pequeno dispositivo neutraliza emoções, a pedidos. Basta
apertar este botão. [Adamus aponta o dispositivo pro rosto dele.] Ah, não!
[Algumas risadas] Eu sou um piloto num avião... [Mais risadas] Então, certo.
Ele permite que vocês coloquem a consciência, sem esforço, onde quiserem
que ela esteja.

Agora, a pergunta... Linda com o microfone, eu correndo contra o tempo,


mas não quero saber... A pergunta é: O que vocês vão fazer com isso? Ele
atrai energia – schifffzt! – como um ímã, e é todo de vocês, pra tudo que
precisarem, quiserem ou desejarem. Ele atrai energia. Neutraliza emoções. E
permite que vocês coloquem a consciência, a percepções onde quiserem.
Linda com o microfone. O que vocês vão fazer?

E vou chamar isto de iYammer. [Risadas] O iYammer. (N. da T.: Ele brinca
com iPhone e I Am, Eu Sou, em inglês, criando o iYammer, ou seja, o
dispositivo Eu Sou.) Tudo bem. Alguém pode, por favor, registrar esse nome
pra mim imediatamente – iYammer. I-y-a-m-m-e-r, iYammer, iYammer. [Ele
ri.]

Por favor, levante-se, minha cara. Mas que diabo... Aqui, tome, sinta. [Ele
entrega o “iYammer” pra ela.]

JULIE: Tudo bem.

ADAMUS: Sinta. Isso.

JULIE: Bom, primeiro eu iria a um lugar e brincaria no oceano.

ADAMUS: Claro.

JULIE: E, então, eu pensaria em me destruir. Sim, eu estaria brincando. Só


brincando em algum lugar.

ADAMUS: Claro, destruir. Tudo bem. Se destruir, é.

JULIE: Nadando, mergulhando e brincando.

ADAMUS: Então, você vai de nadar com os golfinhos a se destruir.

JULIE: Você disse que nós... Não está falando de 1915?

ADAMUS: Não. Não. [Algumas risadas] Não. Nós estamos aqui. Estamos aqui.

JULIE: Está bem.

ADAMUS: Não, estamos aqui. Aquela foi uma experiência. Agora, estamos
neste momento. Estamos no estúdio. É, e estamos aqui agora, mas eu trouxe
um dispositivo, digamos, que do futuro. Eu trouxe isso pros Shaumbra neste
momento. Estou vindo de... não 100 anos, mas vou dizer que de uns 27 anos
no futuro, com o iYammer e o entrego a alguns Shaumbra. Ele tem muitos
atributos. Tantos, muito mais do que um simples iPhone, mas os importantes
aqui são que ele neutraliza as emoções, atrai energia, o quanto escolherem
atrair – ele traz – e permite que vocês coloquem a consciência onde quiserem
que ela esteja. Não no corpo físico, mas, de certa forma, fisicamente. O que
você vai fazer com isso? Assim como entregamos ao pessoal de 1915 o
iPhone, eu estou entregando isso pra você agora. O que você vai fazer com
isso?

JULIE: Eu ainda quero brincar. Ir a muitos lugares, ter muitas experiências


com muitas coisas.

ADAMUS: Certo. Dê um exemplo.

JULIE: Começar viajando e...

ADAMUS: Dê um exemplo de pra onde você vai viajar.

JULIE: Viajar pra Europa.

ADAMUS: Você pode pegar um avião pra isso.

JULIE: Eu sei, mas...

ADAMUS: Mas e que tal outras dimensões?

JULIE: Claro.

ADAMUS: Certo.

JULIE: Eu já faço isso. Então...

ADAMUS: Me devolva o iYammer. [Risadas] É meu. É a prova do que eu


disse.

JULIE: Eu não sei...

ADAMUS: É a prova do que eu disse. Ir pra Europa? Você tem um iYammer e


vai pra Europa? Vá pra outra dimensão! Vá pro inferno. [Risadas] Digo, pra
ver como é que é, e depois escolha voltar. E vá pro céu. Vá explorar.
O humano iria pra Europa. Pra onde o seu espírito quer ir? Pra onde a sua
alma quer ir? Ohh!

Certo, próximo, aqui. [Ele lança o dispositivo pra alguém.] O iYammer é


indestrutível. É. Não pode ser destruído. Certo.

O que você vai fazer com isso, Scott? Pode se levantar?

SCOTT: Claro. Eu sei, porque eu estava pensando em viajar também. Meu


irmão está viajando pra todo lugar.

ADAMUS: Pra onde você viajaria?

SCOTT: Oh, ele está indo pra todos os lugares. Eu iria pro fundo do mar.
Nunca fiz isso, então eu iria explorar...

ADAMUS: Fundo do mar.


SCOTT: Bem, é, o oceano.

ADAMUS: Você quer dizer mergulhando?

SCOTT: É, explorar, sei lá, navios afundados. Coisas que eu nunca faria
normalmente, a menos que eu tentasse planejar alguma coisa.

ADAMUS: Me devolva meu iYammer. [Risadas]

Pete! Me ajude, Pete! Pelo amor de Pete! Você tem o iYammer. O que você
vai fazer com ele?

PETE: [confundindo-se e falando pro iYammer em vez de falar pro microfone]


Talvez algo como...

LINDA: Ei, ei, ei!

ADAMUS: Ah, é, é. [Risadas] Certo, você recebeu um iMic e um iYammer.


[Mais risadas] O que você vai fazer com ele?

PETE: Jogar fora.

ADAMUS: Por quê?

PETE: Porque não preciso dele.

ADAMUS: Isso é verdade.

PETE: Posso fazer tudo isso. Estou aprendendo a fazer tudo isso agora.

ADAMUS: Certo, certo. Certo.

PETE: Certo, como parte da minha ascensão.

ADAMUS: Mas isso é um presente meu pra você. Você não pode jogar meu
presente fora.

PETE: Tudo bem, vou guardá-lo, então. [Risadas]

ADAMUS: Veja, Pete, eu gosto de você, mas estou pegando de volta meu
maldito presente.

PETE: Tudo bem!

ADAMUS: Vou dar pra outra pessoa. Ahh, Sart! Me ajude, Sart. Bom, Sart vai
ganhar o iYammer agora. O que você vai fazer com ele?

SART: Vou curtir a vida.

ADAMUS: Tudo bem, legal, mas o que você vai fazer com ele?

SART: Vou fazer mágica pelo resto da minha existência aqui.

ADAMUS: Me dê um exemplo. O que você vai fazer mais tarde hoje com ele?

SART: Vou comer pizza. [Muitas risadas]


ADAMUS: Me devolva isso! David! David, sonhe – depois você pega o
microfone – sonhe! Ah, por que comigo?! [Adamus soluça; algumas risadas]
Por quê!?

DAVID: É, hum...

ADAMUS: David.

DAVID: Vou me tornar o criador consciente...

ADAMUS: Tá, tá, tá, tá.

DAVID: ... que eu sei que eu sou. [Algumas risadas]

ADAMUS: Como?! O que você vai fazer?

DAVID: Bem, como exemplo...

ADAMUS: O que você vai criar hoje às 5 da tarde? O que você vai criar?

DAVID: Tem um jogo chamado Diskball.

ADAMUS: Tá.

DAVID: É, que, na verdade, é um jogo aeróbico que ajuda o corpo a entrar


em equilíbrio, trazendo energia do movimento e alegria na vida.

ADAMUS: Quanto tempo faz que essa ideia surgiu?

DAVID: Bem, já conheço há um bom tempo!

ADAMUS: Saia dessa e vá pra outra coisa.

DAVID: Tá, então...

ADAMUS: Se não funciona, saia dessa. Faça outra coisa, por favor.

DAVID: Obrigado.

ADAMUS: Com certeza. Deixe pra lá. Agora, o que vai fazer com o meu
iYammer?

DAVID: Está certo. Vivenciar realmente a alegria de mim mesmo.

ADAMUS: Qual é?! Me dê um exemplo!

DAVID: Tá, hum...

ADAMUS: Ele neutraliza emoções. Em outras palavras, permite que você


tenha sentimentos sensuais verdadeiros, se sabe o que quero dizer.

DAVID: Então, que tal um orgasmo 24 horas por dia, sete dias na semana.
[Risadas e alguns aplausos]

ADAMUS: Tá. Enfim!


DAVID: É! Hein?

ADAMUS: Enfim, quebramos a barreira.

DAVID: É.

ADAMUS: É um começo, pelo amor de Cristo.

DAVID: É um bom começo.

ADAMUS: Não é com você, Cristo [olhando pra cima], mas... não, não...
Jesus. [Risadas] Bom, é um começo.

Agora, ele neutraliza as emoções. Atrai energias e você pode ir pra qualquer
lugar simplesmente fazendo a coisa do Eu Sou. Pra qualquer lugar. O que
você vai fazer? Me dê outra coisa. Você está tendo esse grande orgasmo. E
agora?

DAVID: Certo. Vou explorar as dimensões e, de fato, ao fazer isso, também


vou compartilhar o potencial da minha condição Eu Sou com quem quer que
eu escolha... [Adamus faz uma cara de confuso, de quem não está
acreditando.] Não. [Ele ri.]

ADAMUS: Compartilhar uma ova! Vão matar você primeiro!

DAVID: É, bem, vão ter que me achar primeiro.

ADAMUS: Gah! Ahh!

DAVID: Vou me “teleportar”. Vou...

ADAMUS: Me dê isso! Me dê o meu maldito iYammer! [Risadas] Certo, essa é


a última.

TAD: [inaudível]

ADAMUS: Acho bom. Acho bom. Você venha aqui pra frente.

EDITH: Vamos lá, Tad.

ADAMUS: Certo. Isso.

TAD: [suspirando] Eu iria pra todo lugar. Eu atiraria em mim mesma... Que
diabos está acontecendo lá em cima naquela estrela? Vou lá ver. Eu me
projetaria pra lugares que não consigo nem imaginar, mas sei que existem. E
talvez eu fique esbelta e alta, sabe, uma mulher linda e vou andar por aí...
Farei o que diabos eu quiser fazer.

ADAMUS: Como que você andaria?

TAD: [Ela demonstra, se empertigando.] Algo assim. Não sei. [Adamus faz
uma careta; risadas]

ADAMUS: É. Eu compraria a versão deluxe do iYammer nesse caso! [Mais


risadas]
TAD: Talvez seja eu baixinha, tentando parecer esbelta... Enfim, eu iria pra
todo lugar que nem sei se poderia ir e teria experiências que o meu
humano...

ADAMUS: Me dê um exemplo. Qual é?! Você está sendo nebulosa. Pra onde...

TAD: Nebulosa. Eu iria pra uma nebulosa. [Risadas]

ADAMUS: Claro. Eu tenho amigos lá. Vou dizer o nome deles.

TAD: Obrigada. Eu beberia cerveja noutro lugar.

ADAMUS: Ligue pra eles do seu iPhone primeiro.

TAD: Eu, eu... Eu teria experiência que me permitiriam... Meu cérebro está
falando agora. Há coisas lá fora que...

ADAMUS: Me dê isso! Me dê isso! Dê o microfone pra ela. [Porque ela ia


entregar pra ele.] Pra ela. [Ele aponta pra Linda.]

TAD: Pra ela.

ADAMUS: Pra ela.

Comprova exatamente o que eu disse. Vocês estão partindo de uma


perspectiva humana. Vocês recebem esse dispositivo mágico, assim como as
pessoas em 1915 receberam um iPhone que faz coisas incríveis, mas vocês
recebem agora esse dispositivo mágico, o iYammer, e vão pra Europa?! Isso é
um sonho de meeer...??! E vocês vão nada debaixo d’água, buscando navios
afundados?! O que eu...?! Conseguem ver como é engraçado? E vocês vão, o
quê?, viajar? É isso que vocês querem? Será que isso é iluminação – viajar
pra algum lugar?

De todas as coisas, David talvez foi o único que chegou perto de acertar o
sino, ter um orgasmo 24 horas por dia, sete dias na semana. Nós sabemos de
onde ele está vindo. [Risadas] E sabemos que vai ter muitos amigos. [Mais
risadas] É melhor arranjar um telefone sem o número na lista. [Mais risadas]

Eu não teria escrito um roteiro melhor pra este dia, se eu tentasse. Não teria.
Vocês fizeram isso pra mim. Vocês escreveram este clássico brilhante. Isto é
um clássico. O que alguém faz com um iPhone? Como vocês explicam o
iPhone em 1915? O que vão fazer com ele? E vocês ficam empacados com as
palavras. Vocês não conseguiam explicar. Respostas fracas. Fracas. E eu
estava tentando demonstrar a questão que coloquei, sabendo que eu ia dar a
vocês um iYammer, sabendo que ele está a caminho, está sendo despachado
agora mesmo. Vocês vão receber um iYammer, e será que estão realmente
prontos pra ele?

Ir pra Europa, nadar debaixo d’água e ter orgasmos. [Risadas e alguns


aplausos] Nós chegamos nisso? [Adamus ri.] Esse é o nosso divisor de
águas? [Mais risadas]

O que quero dizer é que o eu humano não consegue saber o que fazer, nem
mesmo imaginar o que vem por aí, e este iYammer está chegando. Digo, está
no e-mail. Está a caminho. Não é nem mesmo um presente meu; é de vocês
pra vocês mesmos. E, quando vocês o receberem, saiam da frente, tirem seu
eu humano da frente.
Vocês acabaram de ver o que acontece... [Risadas] Eu não teria escrito algo
melhor. O humano para e pensa que é limitado, mas nós estamos indo pra
onde não há limitações. Eu não preciso que o humano vá, mas preciso que o
Eu Sou vá.

Quando receberem esse presente do Eu Sou... E estou falando sério que ele
neutraliza as emoções. Ele atrai energias. Ele permite que vocês estejam
onde escolherem estar, sem pensar nisso, sem tentar conjurar isso nem
imaginar isso, porque vocês não conseguem. O humano não consegue.
Assim, deixem que o seu Eu Sou, deixem que o Você real se manifeste. Ele
sabe o que fazer. Sabe exatamente como é atrair energia, automaticamente,
pro que ele quiser, sem se segurar, sem entrar no poder, sem ter desejos
humanos limitados e imperfeitos. Ele sabe o que fazer com toda essa energia.

Ele, Vocês, a parte que é mais do que apenas humana, pode estar em
qualquer lugar a qualquer momento. É muito fácil. Vocês não precisam ir pras
Escolas de Mistério pra saber fazer isso, colocar a consciência em qualquer
lugar. Mas, se é com o esforço e o poder do humano que vão fazer isso,
vocês não chegarão a lugar algum além da frustração, porque o humano,
como viram neste exemplo, realmente não entende, não sabe, não rompe a
imaginação. E o que ele deseja são coisas muito humanas. E não estou
querendo derrubar o humano. Eu sou um neste exato momento em que sou
um Mestre Ascenso. É a experiência mais gloriosa, mas que também pode
segurar vocês, se isso for tudo que vocês se permitirem ser.

Vocês viram isso neste lindo – eu não teria feito melhor – exemplo de
limitação, de medo, demakyo, de falta de inspiração. Então, por favor,
humanos, quando isso chegar pra vocês, o iYammer, saiam do caminho pra
que vocês por inteiro possam seguir para o próximo nível.

Não há poder aqui. Ele vai se desintegrar quando usado pelo poder. Então,
por favor, saiam da frente de vocês. Ótimo.

Vamos respirar bem fundo com isso. Oh! Ahhh! Ah, ahhh.

Além do Poder

Quero fazer duas coisas agora. Não temos muito tempo, mas temos todo o
tempo do mundo. Ambos. É o e. Nunca, jamais, novamente, deve haver ou
um ou o outro. É sempre e, e isso vai diferenciar vocês das outras pessoas. E
vai, como eu disse, em cerca de seis meses, vai deixá-los doidos, dizendo:
“Como você não nos disse isso antes?”

Então, neste momento, eu gostaria que reduzissem as luzes. Vamos fazer


duas experiências. A primeira que eu gostaria de fazer com vocês... Estou
tentando decidir qual eu faço primeiro... Bom, primeiro a curta, porque não
precisamos de muito tempo. Vamos caminhar além do poder. Além do poder.
Então, John, queremos a música alternativa, não a primeira que foi composta
pra hoje.

Mas eu quero fazer uma breve experiência. É como um DreamWalk, mas são
vocês caminhando consigo mesmos.

Assim, respirem fundo aqui e lembrem-se do iYammer. Ele permite que vocês
estejam em qualquer lugar que escolham estar, talvez não com o corpo físico,
talvez não com o seu cérebro, mas o iYammer permite que vocês estejam
onde quiserem. Não há vontade. Não há força.

[A música começa.]

Estamos passando agora para uma era totalmente nova, chamada Sem
Poder. E, como eu disse antes, não é... Vocês não mantêm um pé no poder e
outro fora. Vocês simplesmente vão além.

O poder é uma ilusão daqueles que não entendem que eles, que a consciência
deles cria toda a energia necessária pra tudo.

Nada precisa ser obtido fora. Nada precisa ser pego dos outros.

Toda a energia já está no interior.

À medida que seguimos além do poder, vocês entram num mundo totalmente
diferente, num mundo muito diferente. É um mundo muito libertador. E vocês
percebem que estão atraindo energia naturalmente. Percebem que sempre
atraíram, mas talvez não do tipo que vem de uma escolha consciente.

Vocês percebem que nunca, novamente, precisarão de outra pessoa pra ter a
energia que vocês naturalmente atraem – a partir do campo de vocês, do
campo universal, de onde for, não importa –, mas vocês a atraem
naturalmente. Ela vem pra vocês.

Usando uma pequena analogia, quase um clichê. É como levantar de manhã,


sentir fome, ter que sair e caçar um animal pra comer e, depois, tirar a pele
dele, cozinhá-lo e só então comê-lo. É assim que tem sido e é assim que é
pra maioria das pessoas – ter que correr atrás de tudo.

A diferença aqui, na vida sem poder, é que vocês se levantam de manhã e


têm aquela sensação realmente maravilhosa de estar com um pouco de fome.
Vocês sabem que é muito sensual. Ah! Alimentar o corpo; é uma sensação
tão boa... E vocês vão, abrem a porta da frente e a refeição já está lá, cozida,
pronta pra ser ingerida. E é aquilo que vocês querem comer.

E a mente humana vai tentar se meter, dizendo: “Bem, como isso veio parar
aqui?” E: “Tem algo suspeito nisso? É algum tipo de truque?” E vocês vão
dizer: “Humano, cale a boca. Coma. Você atraiu isso. Veio pra você.” Assim é
a vida sem poder.

Anos e anos atrás, acho que foi Adamus... ou melhor, Tobias – eu sou
Adamus. [Algumas risadas] Tobias disse: “Vem pra vocês. Vem pra vocês.” E
vem mesmo. Indo além do poder, isso vem pra vocês.

É uma realidade muito, muito diferente, e vocês não conseguem controlá-la


ou manipulá-la.

A vida sem poder significa o reconhecimento de que tudo está aí e sempre vai
estar. E uma parte de sua condição humana vai gritar, dizendo: “Mas você
não entende; e se...? Já tentei isso antes e não deu certo.”

Meus amigos, é tipo “agora ou nunca”. É tipo “confiar ou regredir”.

Assim, estamos entrando nesta era, nesta dimensão, nesta consciência da


vida sem poder.
Não façam nada agora, por favor, se estiverem se perguntando: “Bem, o que
eu tenho que fazer? O quanto vou ter que trabalhar pra isso?” Não. Vocês já
estão lá.

Conseguem entender isso? Vocês já estão lá.

Isto não é mágica. É apenas consciência.

Não há esforço nisso. Não é pra ficar tentando entender. Nem analisar. Não
há nada a ser focado. Vocês já estão lá.

E isso é que é incrível; foi feito sem poder.

Agora, a única coisa que o humano precisa fazer é permitir. Só isso.

Então, respirem fundo. Vocês estão agora na vida sem poder.

Quando se pegarem dizendo, pegarem seu eu humano dizendo: “Sim, mas e


se...?” Basta shhhh! Vocês estão na vida sem poder. Vocês não precisam
trabalhar aí. Vocês já estão lá. Agora, observem como as coisas mudam,
como elas ficam diferentes.

Não é um trabalho difícil. Não exige esforço algum. Vocês estão lá. Agora,
permitam-se vivenciar isso.

Eu sei. Eu sei que vocês estão com os pensamentos voando na cabeça agora
mesmo: “Mas e se...?” E: “Como eu devo fazer isso? O que...?” Shhhh. É
apenas aquela voz humana. Mas, lembrem-se que é o“e”, uma vida onde a
consciência, o Eu Sou atrai tudo que é necessário. Atrai, sim.

Vamos respirar fundo, enquanto passamos para a próxima parte do que eu


queria fazer com vocês hoje.

Vamos respirar fundo.

[A música termina.]

Merabh do Caminhar

Agora, vamos fazer tipo um merabh-walk, DreamWalk. Estou fazendo as duas


coisas juntas, o que normalmente, antes, eu não teria feito. Mas agora nós
podemos.

Assim, vamos respirar bem fundo e deixar a música começar.

[A música começa.]

Juntem-se a mim nesta experiência. Primeiro, respirando bem fundo e,


simplesmente, se permitindo estar na experiência. Vocês não têm que pensar
muito aqui. Tudo virá pra vocês.

Vocês não têm que trabalhar em nada aqui. Virá pra vocês. Basta me
acompanharem enquanto eu sirvo de guia pra vocês.

Assim, respirem bem fundo.


E, se puderem, imaginem uma grande mansão, uma mansão com muitos,
muitos, muitos cômodos. Pode ser contemporânea, pode ser clássica antiga,
mas uma verdadeira mansão. E eu gosto que minhas mansões tenham em
volta alguns lagos, riachos talvez, natureza. Mas façam do jeito que quiserem
na sua mansão.

E mais do que apenas vê-la, peço que vocês a sintam.

E lembrem-se que, com o iYammer, vocês podem estar onde escolherem


estar, sem esforço. Vocês simplesmente estão lá.

Agora, vou dizer outra coisa que vocês vão vivenciar enquanto seguimos em
nossa jornada aqui. É que as coisas mudam e está tudo bem. Em outras
palavras, vocês podem estar imaginando uma mansão, mas as coisas e a
paisagem mudarem ou a casa ou o estilo mudarem. E, para a mente humana,
isso é frustrante, mas, para o “e”, é apropriado. A mente humana quer que
as coisas sejam estáveis e constantes, cada tijolo no lugar. Mas, no “e”, tudo
pode mudar.

Então, não se incomodem, enquanto entramos na experiência, se as coisas se


transformarem, mudarem, não permanecerem num estado físico sólido 3D.

Assim, agora, estamos prestes a entrar em sua mansão, mas vou lhes dizer
mais uma coisa. Ela está repleta de cômodos, mas não tem corredores nem
saguões. Vocês estão acostumados a casas ou prédios com corredores e
saguões e cômodos saindo deles, mas não aqui. Não aqui.

Vamos seguir de cômodo em cômodo, sem passar por saguões. E eles podem
mudar, e tudo bem.

Então, agora, vamos entrar. E entramos no primeiro cômodo. Neste cômodo,


está a sua família biológica desta existência, quer estejam mortos agora, quer
estejam vivos ainda. Estão todos da sua família lá – irmãos, irmãs, pais, tias,
tios, sobrinhos, sobrinhas, primos, primas, todos. E eu peço que vocês
estejam muito presentes na sala, a sua consciência. Vocês.

Agora, sintam a sala. Vocês podem ver o rosto, o corpo de todos da sua
família.

[Pausa]

Eles estão vendo vocês? Estão cientes de que vocês estão aí? Estão
interagindo com vocês?

[Pausa]

É uma sensação agradável aqui ou é uma sala em que vocês não se sentem
muito à vontade? O que eles estão fazendo? A propósito, tudo bem se as
coisas mudarem e se movimentarem.

[Pausa]

É hora de seguirmos em frente.

Assim, respirem fundo e vamos caminhar agora. Vamos caminhar para o


cômodo seguinte. Lembrem-se, sem saguões nem corredores. Simplesmente,
caminhamos para a próxima sala. E, nessa sala, estão aqueles que foram e
são seus amigos na vida.

Sintam ao redor. Quais são os rostos dos amigos de infância, talvez, colegas
da escola? Esta sala está cheia ou são poucos os que estão aqui? Eles estão
reparando em vocês ou vocês estão invisíveis? Vocês conseguem vê-los ou
estão meio sem rosto?

[Pausa]

Tem um sentimento de amor, de camaradagem ou um sentimento de traição?

[Pausa]

Reparem que, às vezes, não é necessariamente o que vocês esperavam que


fosse – os rostos, aqueles que aparecem, aqueles que vocês notam.

Esta sala é agradável? É um lugar em que vocês gostariam de ficar por


bastante tempo? Ou se sentem sufocados, limitados ou apenas
desconfortáveis?

[Pausa]

Eles estão cientes de vocês? O que estão fazendo?

[Pausa]

Os seus pensamentos, a sua consciência está, na verdade, noutro lugar, fora


desta sala?

[Pausa]

Vamos respirar bem fundo. É hora de seguir caminhando. Temos outros


cômodos pra visitar. É hora de entrar em nossa próxima sala.

E, nesta sala, estão todos os amores e os amantes que vocês tiveram nesta
existência. Não importa por quanto tempo. Pode ter sido por um dia, pode ter
sido por dez anos, 30, 50 anos. Não importa, mas aqui estão todos que
realmente tocaram seu coração.

[Pausa]

Todos os seus amores e amantes.

[Pausa]

São muitos ou só uns poucos?

[Pausa]

É agradável ou desconfortável?

[Pausa]

Eles reparam em vocês ou vocês estão invisíveis aqui?

[Pausa]
É um lugar de clareza ou um lugar de confusão?

[Pausa]

Assim, respirem bem fundo neste cômodo de amores e amantes. É hora de


caminhar. Caminhar pra nossa próxima sala.

Nesta sala, estão aqueles que vocês chamam de colegas de trabalho, em


seus empregos, desde que estiveram empregados. Seriam seus chefes, seus
pares, seus subordinados, todos eles ao longo dos anos. Vejam bem, há uma
espécie de vínculo especial – estranho, mas especial – quando as pessoas vão
para o mesmo lugar pra trabalhar. Têm as mesmas metas e padrões básicos,
pode-se dizer. É como se fossem todos atirados nesse ambiente com
estranhos que possuem uma missão de trabalho no que fazem.

Agora, aqui, nesta sala de colegas de trabalho, membros de equipes, sócios,


eles estão vendo vocês ou vocês estão invisíveis?

[Pausa]

Este é um lugar agradável? É bom estar de volta aqui? Ou é um lugar que


vocês sentem que tira de vocês as energias da vida?

[Pausa]

Vocês sabem que grande parte de sua vida é gasta no trabalho, gasta em
escritórios, fábricas ou lojas. Grande parte de sua vida. Mas é engraçado, a
maioria das pessoas realmente não presta muita atenção nisso. Acho que é
algo que pensam que precisam fazer e, muitas vezes, nem se relacionam com
as pessoas, mas muita coisa acontece aqui, no trabalho. Pensem nos
personagens que vocês encontraram ou como eles os consideram um
personagem.

Assim, respirem bem fundo nesta sala de sócios e colegas de trabalho. Vocês
têm histórias incríveis aqui, de fato. Pessoas que vocês encontram só de
passagem, coisa comum no trabalho, mas, é, algumas pessoas que vocês
querem esquecer e pessoas que realmente fizeram uma diferença na sua
vida.

Mas, bem, é hora de caminhar, então se recomponham. Temos mais salas


pra visitar.

Recomponham-se, enquanto seguimos pra nossa próxima sala. Esta sala é a


mais interessante, porque, nesta sala, estão aqueles que foram seus guias;
aqueles que vocês chamaram de guias espirituais, amigos angélicos que
trabalharam com vocês nesta existência e em algumas outras também. E eles
estão aqui.

Não em corpo físico. Talvez vocês nem sequer se lembrem deles ou os


reconheçam, mas eles estão aqui.

Então, eu peço a vocês que realmente sintam. E vou dar uma dica. Sei que
vocês podem sentir, mas vocês estão tentando ligar os pontos. Muitas vezes,
eles vieram até vocês, particularmente quando vocês eram novinhos, através
de um brinquedo, às vezes, através de um animal de estimação – eles não
eram os bichinhos, mas vinham até vocês através deles – e, muitas vezes,
como o que seus pais chamavam de amigos imaginários. Eles estão aqui
agora nesta sala.

[Pausa]

Eles estão cientes de vocês?

[Pausa]

Como é esta sala pra vocês? É agradável? Vocês poderiam ficar aqui muito
tempo?

[Pausa]

Não se esforcem muito tentando torná-los seres físicos ou humanos.


Permitam-se apenas sentir a energia deles. Como vocês os sentem e como é
diferente, bem, digamos, da sala dos colegas de trabalho ou da sala da
família biológica?

[Pausa]

Vocês podem sentir a proximidade, algo mais próximo do que amigos, mais
próximo do que amantes, até mais próximo do que sua família biológica. Eles
eram muito próximos a vocês, como ninguém mais.

[Pausa]

Mas vocês podem também sentir um leve senso de, bem, de abandono. Por
que eles partiram?

[Pausa]

Por que eles foram embora noite afora sem dizer nada, nem dar uma
explicação?

[Pausa]

Mas não vamos nos prender aqui por mais tempo. É hora de caminhar, meus
amigos. É hora de caminhar.

Entramos em nosso próximo cômodo, um cômodo muito interessante, na


verdade, porque aqui, neste cômodo, estão todas as suas vidas passadas
humanas; cada aspecto que foi uma vida passada, cada expressão de
existência desde que vieram aqui pra Terra, todos bem aqui.

[Pausa]

Existem rostos ou está tudo meio embaralhado?

Quais são os verdadeiros sentimentos nesta sala? É um sentimento de


identidade? Um sentimento de indiferença? Um sentimento, talvez, meio
semelhante ao que tiveram na sala da família biológica?

Esta sala das vidas passadas é agradável?

Vocês veem rostos?


Eles veem vocês?

[Pausa]

É um lugar em que querem permanecer?

[Pausa]

Gostariam de permanecer aqui com as vidas passadas?

Há clareza ou é tudo meio denso e confuso?

E vou lhes dar uma pequena pista. Pode ser tudo isso, e.

Mas é hora de respirar fundo e caminhar. Vamos caminhar.

Na realidade, vamos caminhar pra fora. Vamos sair da mansão, em direção


aos belos arredores, à natureza.

Ah, a natureza. Vamos parar aqui mesmo. Sintam a natureza.

Eu descobri, no meu trabalho com os Shaumbra, que a natureza é realmente


a coisa mais preciosa para os Shaumbra, para o humano. Mais preciosa do
que Deus, mais preciosa do que a família, a coisa de que sentirão mais falta.

Sintam ao redor a natureza. Qual é a sensação?

[Pausa]

Como difere das salas que acabamos de visitar?

[Pausa]

Sintam a diferença na energia aqui fora na natureza – o céu, as árvores, o


solo, os lindos animais. Como difere das salas na casa?

[Pausa]

É um lugar em que poderiam ficar? Bem, isso não importa. Temos que
continuar caminhando, meus amigos. Temos que continuar caminhando. Há
mais lugares pra visitarmos.

[Pausa]

Eu gostaria de levar vocês agora a um lugar muito interessante. É


simplesmente um lugar além do corpo e da mente. Só isso, um lugar em que
vocês não têm corpo, em que vocês não têm mente. Não é tão difícil de
imaginar, talvez para o humano, mas vocês são muito mais.

Aqui, qual é a sensação?

[Pausa]

É claro ou é confuso?

[Pausa]
Sem corpo, sem mente. É agradável, confortável? É um lugar em que
gostariam de ficar ou querem voltar pro corpo e pra mente?

[Pausa]

Não importa. É hora de seguir em frente. É hora de caminharmos para Deus.


Para Deus. Qual é a sensação?

[Pausa]

Qual é a sensação de estar na presença de Deus?

[Pausa]

Há clareza? É diferente da sala com a família biológica ou da sala com os


amantes ou com os amigos? De que maneira é diferente, se for diferente?

[Pausa]

Há aceitação e amor? Ou parece de alguma forma limitante?

[Pausa]

Sintam essa coisa que vocês chamam de Deus.

[Pausa]

Respirem bem fundo, porque vamos caminhar além de Deus. Além de Deus,
sim. Podem perguntar: “Existe alguma coisa além de Deus?” E eu digo:
“Vamos descobrir.”

Assim, respirem fundo e vamos caminhar.

E, agora, vamos entrar no nada.

[A música para.]

Nada. O nada absoluto.

[Pausa]

Não há corpo. Não há mente. Não há família. Não há guias espirituais. Não há
amantes. Não há vidas passadas. Não há natureza. Nada.

[Pausa]

Nada.

[Pausa mais longa]

Qual é a sensação?

Sem nada em volta, apenas vocês. Sem distrações, nada ao que comparar.
Nenhuma história e nenhum futuro.

Não há nada, exceto vocês.


Não há falhas aqui e também não há êxitos.

Aqui, não há batalhas consigo mesmos nem batalhas com os outros. Não há
nada, exceto vocês. Nenhum corpo com que lidar. Nenhum poder. Nenhuma
emoção.

Apenas vocês.

Não há morte aqui.

Não há dor aqui.

Não há metas, planos, lutas. Nada.

[Pausa]

Nada. Nem mesmo a escuridão. Nem mesmo a quietude. Nada.

[Pausa]

É o Eu Sou. Eu Existo.

[Pausa]

Não “Eu Existo, se tiver uma família” ou “Eu Existo, se houver anjos” ou “Eu
Existo, se há vidas passadas” nem “Eu Existo, se houver um futuro.” Não há
nada, apenas “Eu Existo”.

Não há história a ser superada. Não há futuro a ser planejado ou com o qual
se preocupar.

Há apenas o Eu Existo. Eu Sou.

Não há poder aqui. Não há fome do corpo nem da mente, nem da alma, aqui.
Apenas Eu Existo.

[Pausa]

Jamais deixem este lugar.

Nunca parem de vir aqui, jamais.

Isto é vocês. Não há Deus. Não há energia. Não há nada, além de vocês. Eu
Sou.

Não parem de vir aqui nunca.

Vocês ainda podem estar em todas as outras salas. Vocês podem estar com a
família. Vocês podem estar com os amigos, os amantes, os anjos, a natureza
e tudo mais. Vocês podem estar em todos esses outros lugares, mas jamais
deixem de estar aqui.

Jamais deixem de estar com o seu Eu, o seu Eu Sou.

Tudo mais é apenas uma atuação da consciência. Isto é a consciência.

Tudo mais é uma expressão e uma experiência, mas isto é a consciência.


Não precisa de nada. Nem de comida, nem de dinheiro, nem de poder, nem
de pessoas, nem de deuses, nem de anjos, de nada. Não há passado nem
presente. É só o Eu Existo.

Estejam aqui sempre e estejam onde mais escolherem estar, mas estejam
aqui sempre.

Respirem bem fundo e, nessa respiração, agora, deste lugar do Eu Existo,


agora expandam a consciência, a percepção, a vida dentro de sua mansão.
Façam aqueles cômodos ficarem do jeito que vocês quiserem. Escolham
quem vocês querem que esteja nas salas. Estejam com a natureza ao redor
da mansão. Mas, sempre, sempre, estejam neste espaço de nada, exceto
vocês.

Respirem bem fundo, meus queridos amigos, enquanto caminhamos em


direção à vida sem poder, a novas dimensões, a novas experiências, mas
voltem pra vocês. Voltem pro Eu Existo.

Respirem bem fundo.

Minha querida Linda fará, bem devagar, uma respiração com vocês, enquanto
eu aproveito este momento precioso pra voltar pro meu Eu Existo, voltar pro
meu Eu Sou.

Só um rápido lembrete de que vocês todos receberão seus iYammers, de


graça, como cortesia, que chegará pra vocês em breve. Façam bom uso dele,
mas nunca pelo poder.

E, com isso, meus caros amigos, como vocês já sabem, tudo está bem em
toda a criação e no nada. Obrigado. O prazer é todo meu. Obrigado.

LINDA: E assim é. Então, eu convido vocês pra ficarem um pouco mais. Eu


convido vocês a continuarem respirando fundo. E vou me estender um pouco
mais, pois quero que cada um de nós permaneça com esse sentimento.
Adamus nos conduziu através dessa linda experiência. Simplesmente,
reparem no que estão sentindo. Respirem com a experiência e permitam
integrá-la em cada respiração. Respirem bem fundo. Permaneçam respirando
fundo. Deixem a sua experiência fluir com a respiração. Permitam-se
permanecer respirando nessa integração. Respirem com a sensação que
tiveram. Adamus nos convida a trazer isso pra nossas vidas, a permitir isso.
Continuem respirando fundo. Permaneçam com vocês mesmos. Esta é uma
experiência linda, então, permitam que ela continue a expandir. Permitam
que ela seja a base pra seguirem caminhando, na vida sem poder.
Respiremos cada um de nós, talvez, com um pouco de gratidão por Adamus
ter compartilhado essa experiência conosco. Mas, mais do que qualquer coisa,
cuidem-se, respirem profundamente e, antes, onde quer que estejam, aqui
sentados no estúdio ou em casa, onde quer que estejam, permaneçam
respirando um pouco mais. Respirem enquanto retornam pro seu corpo. É tão
fácil ir tão longe nessa experiência! Respirem na volta pra este corpo. E
deixem as energias fluírem todo o percurso até os pés. Peço que mexam os
dedos dos pés pra se ligarem à terra e batam os pés no chão, só pra terem
certeza de que estão aterrados. Mas fiquem com a experiência, respirando.
Assim, com isso, eu gostaria de agradecer a todos vocês, a todos que estão
no estúdio, a todos que estão acompanhando online [...]. Obrigada por
estarem aqui conosco. Respirem bem fundo. E voltem em 3 de outubro pra
celebrar a vida conosco. Então, obrigada a todos, obrigada a Geoffrey Hoppe
por canalizar Adamus novamente, obrigada à nossa equipe e ao maravilhoso
grupo de nosso estúdio. Obrigada.

Tradução de Inês Fernandes – mariainesfernandes@globo.com

Os materiais do Círculo Carmesim com Tobias, Adamus Saint-Germain e


Kuthumi lal Singh têm sido oferecidos gratuitamente desde agosto de 1999.

O Círculo Carmesim representa uma rede mundial de anjos humanos,


chamados de Shaumbra, que estão entre os primeiros a fazer a transição para
a Nova Energia. Enquanto eles vivenciam as alegrias e desafios da ascensão,
tornam-se os Standards para os outros seres humanos em sua jornada de
descobrir o Deus interior.

Os encontros do Círculo Carmesim acontecem mensalmente em Denver,


Colorado, onde Adamus apresenta as informações mais recentes através de
Geoffrey Hoppe. Essas reuniões do Círculo Carmesim estão abertas ao público
e todos são bem-vindos.

Se você estiver lendo isto e sentir um sentido da verdade e conexão, você é


realmente um Shaumbra. Você é um professor e um guia para os humanos e
os anjos também. Permita que a semente da divindade cresça dentro de você
neste momento e por todos os tempos que virão. Você nunca está sozinho,
pois existe a família que está por todo o mundo e os anjos que estão ao seu
redor.

Você pode distribuir livremente este texto em uma base não-comercial, sem
nenhum custo. Por favor, inclua as informações na sua totalidade, incluindo as
notas de rodapé. Todos os outros usos devem ser aprovados por escrito por
Geoffrey Hoppe, Golden, Colorado. Ver contatos página no site:
www.crimsoncircle.com

© Copyright 2010 Geoffrey Hoppe, Golden, CO 80403

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OS MATERIAIS DO CÍRCULO CARMESIM
Série "Caminhando: A Vida Sem Poder"

SHOUD 2: “Caminhando 2” – Apresentando ADAMUS, canalizado por


Geoffrey Hoppe

Apresentando ao Círculo Carmesim


em 3 de outubro de 2015
www.crimsoncircle.com

Eu Sou o que Sou, Capitão Adamus do ótimo navio HMS Soberania. [Geoffey
está fantasiado de capitão de navio do tempo dos piratas tradicionais.]

Ahh! Queridos Shaumbra, queridos Shaumbra, saudações, saudações,


saudações. Temos uma tripulação de ótima aparência aqui hoje! [A maioria
da plateia está vestida de pirata, lembrando que em outubro os americanos
celebram o Halloween fantasiados.] Vocês não estão cheirando muito bem
[falando como pirata], mas o visual está ótimo, todos arrumados para nossa
viagem em direção a novas terras, novos territórios. Hum.

Vamos respirar bem fundo e, sim, mulher, estou pronto para o café agora.
[Risadas]

SANDRA: Onde?!

ADAMUS: Bem, quero que me entregue o café, mulher!

EDITH: Nossa!

ADAMUS: Sim, e se possível...

SANDRA: Que negócio é esse de “mulher”?

ADAMUS: É preciso ser um pouco teatral – “Sim, mulher! Cadê meu café?
Agh!”

SANDRA: Vou ser essa “mulher”.

ADAMUS: Isso! Arhh! [Ele dá um gole no café.] Arhhh!! [Mais risadas] Está
tão bom quanto o último.

Então, presenteiem meus ouvidos com um bom “Aargh” de pirata, está bem?

ADAMUS E A PLATEIA: Aarrrgh!!

ADAMUS: Não soou como se estivessem prontos pra navegar por territórios
desconhecidos. Dá pra presentearem meu outro ouvido com um bom
“Aarrgh!”?

ADAMUS E A PLATEIA: [mais alto] Aarrrggggh!!!

ADAMUS: Ahh! Era isso que eu queria ouvir. Eu queria saber se estou
embarcando com Arrgonautas. [Risadas] Com Arrgonautas, sim. Sabem os
astronautas; eles vão pra lua. Os arrgonautas vão pra onde eles quiserem.
Aarrgh! Aarrgh! [Algumas risadas]

Assim, Shaumbra, vamos respirar bem fundo neste dia, pois estamos indo
pra outros lugares. Estamos na Série Caminhando. Provavelmente, não foi
um nome muito adequado; deveria ter sido Voando, Planando, sim, com um
monte de Arrgonautas.

Então, o que está reservado pra hoje? O que está reservado pra nós? Uma
jornada. Uma mudança. Uma alteração. Algo que, provavelmente, vocês vêm
sentindo há alguns dias e, com certeza, hoje – “Algo está diferente; algo está
mudando.” – e vocês estão absolutamente certos. Sigam sua intuição. Sigam
seu saber. Não tentem bloquear com a mente quando o corpo ou a própria
mente se sentirem meio esquisitos. Não bloqueiem. Chamem, incorporem,
sejam isso, porque mudanças estão chegando. Mudanças significativas.

E é pra isso que vocês estão aqui. É exatamente pra isso que vocês estão
aqui. Pioneiros da consciência, piratas, piratas espirituais, indo pra novos
lugares aonde poucos foram, se é que alguém foi.

Vou precisar do quadro de escrever aqui, por favor. Não se levantem todos de
uma vez. [Adamus ri quando ninguém se mexe.] Vou tentar de novo. Preciso
do quadro de escrever aqui. Sim. Reparem como eles estão correndo.

Então, quero fazer... antes de sairmos em nossa jornada hoje... quero fazer
uma rápida revisão, uma revisão bem rápida. Vocês já ouviram isso muitas
vezes, mas é importante levar pra consciência, avivar a consciência.

Como está se sentindo, minha querida?

LINDA: Animada. Estou bem.

ADAMUS: Ótimo.

LINDA: Estou animada com a competição dos piratas.

ADAMUS: Ah, sei. Sei.

LINDA: Sim, sim, uma distração total e maravilhosa.

ADAMUS: Ótimo.

Pequena Revisão

A consciência é tudo. Tudo. Ponto final. Sem nenhum se, e ou mas com
relação a isso. A consciência é o começo e o fim. Tudo começa com a
consciência. Cadê o pilot? Ótimo. E, como já me viram desenhar muitas e
muitas vezes, este círculo com o ponto no centro representa a consciência.
Sei que já sabem, mas tendem a esquecer.

É o “Eu Existo”. E não o “Eu Existo com qualquer coisa em volta de mim.” No
verdadeiro “Eu Existo”, não há nada. Nem mesmo o escuro. Nem a escuridão.
Nem a quietude. É o nada, seja do que for.

Não existem anjos. Não existo eu. Não existe passado. Não existe futuro. Só
existem vocês – “Eu Existo.” Quanto alcançam esse estado, quando
vocês realmente, realmente o vivenciam, tudo que é muito humano, tudo que
é muito trivial desaparece, porque vocês percebem que
vocês sempre existiram, sempre, e sempre existirão.

Vocês mudarão a natureza de suas expressões e de suas impressões. Vocês


mudarão suas experiências. Vocês mudarão o saber do Eu Sou. Mas o “Eu
Existo” sempre, sempre existirá. Isso é básico. E este simples círculo com um
ponto no meio, meus caros, vai mudar o curso da história humana num
futuro não muito distante. Esse simbolozinho simples bem ali vai mudar as
coisas na existência de vocês.

Mudanças Vindouras

No momento, há pouco, se houver, saber sobre a consciência e sua relação


com a vida em si. Os cientistas não consideram a consciência quando fazem
seus experimentos, quando apresentam suas teorias. Poucos abordaram esse
assunto de consciência.

Até certo ponto, aqueles que estão no que chamam de Nova Era ou na
espiritualidade é que se interessaram por ela. Mas, até certo ponto também,
eles a trataram com o mesmo nível demakyo que tratam todas as outras
coisas – seus guias espirituais, seus rituais e tudo mais. Mas este símbolo
simples está prestes a mudar a forma com que a humanidade tem
experiências, e vai mudar na existência de vocês.

Foi dito, não muito tempo atrás, por um físico renomado que “a consciência
não tem lugar na ciência, e deve ser incluída na mesma categoria dos
dragões, das fadas e dos unicórnios”. E ele está certo. Está absolutamente
correto, porque a ciência entende as coisas que são lineares e que se pode
duplicar. A ciência entende suas fórmulas. A ciência tem sua própria forma de
consciência limitada.

Agora, eu não sou contra a ciência. Passei muitos, muitos anos, em


existências passadas, defendendo a ciência numa época em que havia uma
quantidade tremenda de superstições, uma quantidade tremenda de controle
das organizações religiosas que negavam a ciência básica. Então, através de
uma organização chamada Os Illuminati, que era um grupo de cientistas,
filósofos e matemáticos, nós, eles, trouxemos pra este planeta um
entendimento do que acabaria se tornando o método científico, que utiliza
fatos como base, para determinar, em parte, a natureza atual da realidade.
Mas a ciência, como muitas outras empreitadas humanas, ficou presa nos
próprios jogos de poder, presa nas próprias limitações, tornou-se muito
fechada, muito limitada e restrita, e agora olha para a natureza da realidade
através apenas de seus olhos ou de sua perspectiva, quando há muito mais
por aí.

Existem unicórnios, meus amigos. Talvez não correndo pelas ruas da sua
cidade natal ou outras cidades. Existem dragões, e eles estão dentro de cada
um de vocês e também do lado de fora. Existem fadas. Existem devas e
elementais que desempenham um papel muito importante na natureza, na
força vital deste planeta. Eles são reais, talvez não quantificáveis pela ciência,
porque a ciência tem uma visão um tanto míope das coisas. Só olha de uma
perspectiva linear.

Assim, esse físico estava absolutamente correto em sua observação de que a


consciência não pertence à ciência. Mas ela é muito real e muito importante
e, em breve, a ciência começará a levá-la para seu domínio, começará a
considerá-la, a consciência, como o fator.

Irá confundi-los, porque a consciência não pode ser medida de jeito nenhum.
Não há energia na consciência, como vocês sabem pelas nossas conversas.
Irá confundi-los, porque a consciência não pode ser vista. Não pode ser
controlada e, quase sempre, os resultados da nova consciência são
imprevisíveis, não trilham os mesmos caminhos da ciência linear, da ciência
atual.

Em outras palavras, como vocês sabem pelas nossas conversas sobre Nova
Energia, a Nova Energia não é como a Velha Energia. Ela não é sempre a
mesma cada vez que é aplicada a uma situação. Ela muda cada vez que é
aplicada a uma situação. Na consciência e ciência atuais, se vocês aplicam
uma fórmula a alguma coisa, então, ela se aplicaria indefinidamente até que
fossem colocados outros fatores. Com a Nova Energia, não é dessa forma. Ela
muda cada vez que é usada.

Então, a ciência não está examinando por ela. Ela vai confundir a ciência.
Mas, meus amigos, cada um e todos vocês já têm o saber sobre a
consciência. E, particularmente, nos próximos anos, haverá um avanço
significativo na ciência, na tecnologia e na física. Um progresso significativo
que não é visto no planeta há mil anos ou mais, um progresso semelhante à
descoberta de que a Terra não é plana. Dá pra perceber que algumas pessoas
ainda acreditam nisso, de que a Terra é plana? Ah, elas trazem o passado
para o Agora. Querem continuar acreditando nisso. E, de certa forma, se
vocês entenderem a dinâmica da consciência, perceberão que para elas é
verdade.

O mundo é plano e, portanto, tudo que elas veem valida que a Terra é plana.
Vocês podem mostrar imagens tiradas do espaço, pelos astronautas, não
pelos Arrgonautas, que mostram um disco redondo, e elas ainda insistirão
que ela é plana. Insistirão que o disco está assim [com a palma da mão na
vertical], em vez de estar assim [na horizontal].

Mas vocês verão mudanças nesses próximos anos. Primeiro, no que são
consideradas teorias bizarras: elas vão se tornar cada vez mais aceitáveis
pela física e ciência convencionais. Isso mudará a percepção no planeta e,
eventualmente, mudará o modo como o planeta opera, mudará os sistemas
de crenças, mudará todo o modo como o planeta é energizado.

Isso levanta um ponto importante do qual trataremos antes de sairmos em


nossa jornada. As mudanças que estão vindo são o que vocês chamariam de
quânticas ou mágicas, mas realmente elas não são. Só que a mente... [A
grande aranha da decoração de Halloween começa a descer do teto; risadas
de Adamus e da plateia] Que bela distração! Ah, quer um golinho de café?
[Ele segura o café pra aranha.] Tire suas patas daí! É. Isso. Tenho amigos em
todas as esferas. Obrigado [falando com a aranha], foi um prazer revê-la. É.
Foi. Vá fazer uma teia noutro lugar. Obrigado.

Onde eu estava? Na minha longa dissertação sobre as mudanças que vão


ocorrer no planeta, e a pergunta que eu faço – ligada de maneira muito
apropriada ao vídeo musical que vocês acabaram de assistir [Freedom, de
Pharrell Williams] – é: O planeta está pronto pra essas mudanças? O planeta
está pronto para uma alteração quântica na física, uma mudança que
destruirá tantas teorias que estão por aí agora mesmo?
Essas teorias e práticas da ciência, bem, elas oferecem – ou ofereciam – uma
perspectiva da realidade. Mas aqueles que ajudaram a criá-las, aqueles que
continuam a trabalhar com elas, pesquisá-las, investiram pesadamente nelas.
E não são apenas as instituições, os físicos, os cientistas, os laboratórios e as
universidades que fazem parte disso. Mas isso se propaga em produtos e
bens manufaturados; se propaga em sistemas de crenças, desde grupos
espirituais ou religiosos. Há um enorme investimento na maneira como as
coisas são agora e uma enorme resistência, de fato, a qualquer mudança
real.

Mudança é uma dessas coisas engraçadas que as pessoas sempre querem,


mas não querem realmente. Querem uma pequena melhoria na vida. Mas,
tendo a oportunidade para uma grande mudança, não sabem se realmente
estão prontas pra ela. Eu não sei se o planeta vai ser capaz de absorver ou
aguentar o choque de parte da nova física que está atualmente sendo
providenciada. Eu não sei se isso vai causar uma elevação e evolução
significativas na consciência, ou vai provocar guerras, batalhas ou grandes
discórdias. Discórdias em todos os níveis – acadêmicos, corporativos,
culturais, governamentais, em tudo. Eu não sei se o planeta está
verdadeiramente pronto. Mas vai acontecer. Vai acontecer de qualquer forma.

Será muito interessante ver como os humanos responderão e reagirão. Será


interessante ver se aqueles que investiram na ciência limitada atual, bem
como em tudo mais, conseguirão permitir essa nova maneira de ser.

Posso dizer agora mesmo que a física que despontará, primeiro na teoria e
depois como um pensamento reconhecido, vai sacudir as religiões deste
planeta. As religiões, elas não mudam há milhares de anos, e elas detêm
poder sobre as pessoas. As religiões não, sinto muito, mas elas realmente
não ensinam nada sobre o verdadeiro Espírito e o Eu, a alma. Então, isso vai
causar muitas mudanças aí, além de tudo mais.

Essas mudanças estão vindo porque existem pessoas – não muitas, mas
existem pessoas como vocês – que acessaram esse saber há um tempo,
tiveram esse despertar interior. Vocês sabem que existe algo mais. Podem
argumentar que vocês só querem acreditar que exista algo mais. Bem, isso
também contribui. Mas vocês sabem que existe algo mais, e é o que mantém
vocês seguindo em frente apesar de todas as dificuldades, apesar das muitas
jornadas difíceis, apesar dos problemas na sua vida. Vocês sabem e, neste
momento, vocês sabem que a coisa está perto. Bem perto. Vocês podem
sentir. E é meio assustador quando vocês percebem que as coisas vão mudar
drasticamente.

Vocês são aqueles que, por muitas existências agora, milhares e milhares de
anos, exploraram a consciência, quer vocês saibam disso, quer considerem
assim ou não. Alguns chamaram a isso de “além”, mas é apenas algo
diferente. Outros chamaram de fantasia, o que não é. Não dá pra ser
fantasia, em outras palavras, invencionice. Tem suas origens noutro lugar.
Esses pensamentos de vocês, esses sonhos que vocês têm, eles não são
inventados, não são crenças, fantasias. Eles vêm de um lugar dentro de
vocês, daquele saber que existe algo mais.

E o que vai mudar neste planeta é a consciência, a percepção da percepção.


Alguns podem não chamar de consciência num primeiro momento. Podem dar
a isso outros nomes, mas tudo se resume a essa coisa simples – a
consciência.
Imaginem um instante que, de repente, alguns cientistas e físicos comecem a
considerar a consciência nas equações da ciência e da matemática. Imaginem
alguns dizendo que há algo além da pesquisa e do desenvolvimento lineares
típicos que costumam ser feitos; que há algo por trás de tudo isso, e que é o
elemento da consciência. E começarem a considerar seriamente que há algo
mais, como fez Einstein ao considerar a teoria da relatividade – tempo,
espaço, gravidade. Ele considerava seriamente, sabia que havia algo mais,
apesar do que parecia e do que outros diziam. Ele lutou com isso anos a fio,
tentando traduzir numa fórmula simples, tentando, de certa forma, provar
isso. E não foi, inicialmente, recebido com “ohs”, “ahs” e com aceitação. Não,
foi rejeitado, como é a maioria dos conceitos revolucionários ou
evolucionários.

Mas, nos próximos anos, essa variável da consciência vai começar a se


revelar cada vez mais. Vai mudar o entendimento da física e da ciência e, por
fim, mudará a vida aqui no planeta. Tudo, coisas simples como fontes de
energia, fontes de combustível; tudo, desde a forma como as coisas são
distribuídas no planeta até o entendimento de onde viemos, de onde vocês
vieram. Tudo está pronto para a mudança.

Não sei se o humano em geral está pronto pra isso. É como a pergunta que
fiz anos atrás: A humanidade está pronta para a liberdade? E todo mundo,
oh, balançou a cabeça: “Sim, liberdade, liberdade.” Mas eu ainda pergunto
isso, porque a liberdade requer responsabilidade. Liberdade por si mesmos
exige uma tremenda responsabilidade. Nada de pegar ou roubar dos outros.
Nada de culpar os outros. É uma tremenda responsabilidade dizer: “Eu Sou.
Eu Sou o criador. Não há nada no meu caminho. Não há nada me impedindo
de ser próspero, saudável ou o que for.” Isso é liberdade. Isso é ser um
criador, mas também exige uma tremenda responsabilidade, responsabilidade
por si enquanto criador.

Assim, estou dizendo tudo isso como preparação para o que vamos fazer
hoje. Estou dizendo tudo isso pra ajudar a realmente ancorar o entendimento
de que a consciência é tudo. Ela é o que cria. A consciência é o que atrai
energia. A consciência é o que criou este universo inteiro e todos os outros
universos.

Não é algo espiritual. Todo esse entendimento não é espiritual.


Definitivamente, não é Nova Era. Definitivamente, não é algo religioso, mas
nem mesmo espiritual, porque, no minuto em que começamos a agregar a
isso qualidades espirituais, entramos em sistemas de crenças, deuses e
muitas coisas que, na verdade, limitam o entendimento da consciência.

Não é realmente ciência, mas será. Não é realmente considerado ainda como
algo da física, mas será. Mas é tudo, essa coisa chamada consciência que
vocês são. É tudo.

Vai ser estranho olhar pra trás daqui a 20, 30 anos. Vai ser estranho para as
futuras gerações dizer: “O que havia de errado com aquele pessoal lá atrás
nos séculos 19, 20, 21? Eles não entendiam nada de consciência. Não fazia
realmente parte nem do vocabulário. Digo, havia a palavra, mas ninguém
sabia o que ela significava.” Eles vão olhar pra trás, gerações à frente, e ficar
perplexos, atordoados, que os humanos, desta época, não entendessem
sequer os princípios básicos da consciência.

E, repito, isto não é algo espiritual. Não é Nova Era. Não é filosófico. É o
centro de todas as coisas no universo, no omniverso, onde for. É por isso que
tenho sido tão rígido com vocês, ao falar sobre o “Eu Existo”, fazê-los
vivenciar o “Eu Existo”, entender a consciência e entender a diferença entre
consciência e energia. Vocês ouvem as palavras e estão começando a
entender, mas ainda tendem a emparelhar as duas coisas – consciência e
energia, como sendo a mesma coisa, e não são.

Com algumas experiências recentes que fizemos para entrar na consciência,


coisas como o recente merabh de andar pela casa e depois sair e liberar tudo,
estando no nada, alguns de vocês estão realmente começando a entender.
Meio que fez soar a campainha dentro de vocês, esse “Eu Existo”, essa
consciência, arrancando todo o makyo. Arrancando todos os velhos sistemas
de crenças. E lavando coisas que vocês achavam que eram seus problemas,
suas questões e tudo mais. E, de repente, vocês percebem: “Eu Existo.” A
morte não importa. Seus parentes não importam. Seu trabalho não importa.
Quando digo que não importa, significa que vocês têm dedicado um esforço e
foco indevidos a essas coisas. Elas não importam.

Com a verdadeira consciência, tudo isso meio que entra no lugar. A vida
entra em sincronia. As coisas simplesmente acontecem e o carro-chefe de
tudo é a consciência. Onde vocês querem que sua consciência esteja?

Em nosso encontro do mês passado, eu disse que esse dispositivo chamado


iYammer... [Ele pega um controle remoto bem pequeno.] Na falta de um
dispositivo melhor... Acho que encolheu. [Risadas] O iYammer ficou menor. É
o que acontece com a tecnologia, tudo fica menor. Então, vocês têm o
iYammer. O que vão fazer com ele? E sei que deixei alguns em apuros ao
dizer pra irem além. Ir pra outras esferas. Nessas outras esferas, a
experiência será diferente da experiência de vocês na vida humana, mas vão
além. Abram-se. Não tenham medo.

Mas também – isto é muito importante, toquei nesse assunto em nosso


encontro sobre Merlin, na Romênia, uma semana atrás –, não esperem que,
quando saírem, quando forem além, quando se permitirem estar conscientes
de sua percepção, em outras palavras, no Eu Sou, não esperem que vocês
vão arrastar junto seu humano egoísta.

Há essa expectativa sobre a qual falei ao grupo, a de que vocês vão


atravessar paredes. Todo mundo acha que é muito mágico atravessar
paredes, e eu disse, é, com certeza, é muito fácil de se fazer. Vocês
simplesmente fazem, mas não esperem levar carne e ossos. Isso é o egoísta,
o seu eu humano egoísta.

É meio estranho, é um paradoxo, porque, por um lado, vocês dizem: “Ah!


Este corpo. Ele fica velho. Ele fica cansado. Ah, carne e sangue, é...” Mas
ainda assim querem levá-lo junto, ao atravessar paredes ou ir a outras
dimensões. Por quê? Não é vocês. Esse é o humano egoísta, pequeno e
imaturo. Mas tudo bem. Se reconhecerem isso, se ficarem conscientes de que
esse é o eu humano que, por um lado, diz que quer mágica, quer viajar pra
outras partes do cosmos e, por outro lado, diz: “Bem, mas eu insisto que
meu corpo e meu cérebro vão junto.” Não. Não vão. Na verdade, vocês não
querem isso. Vocês realmente, realmente não querem isso, que limita vocês.

Vocês são o Eu Sou. Vocês são o Eu Existo. Não há cérebro. Não há corpo.
Não há nada disso. Vocês não precisam disso. Apenas da pura consciência.

Contrapondo-se a isso, temos a forma em que alguns de vocês ainda estão,


até certo ponto, a forma em que a maioria dos humanos está, que é a do
pequeno eu. O pequeno eu. Por um lado, vocês têm o Eu Sou, o magnífico, o
livre, o soberano, o criativo Eu Sou. E, por outro, vocês têm o pequeno eu, o
imaturo, o egoísta, o simples humano. Tudo bem. Não estamos falando de
eliminá-lo; estamos falando de abrir a perspectiva para o Eu Sou,
que pode atravessar paredes. Vocês não precisam levar o corpo. Fizemos isso
na Romênia. Atravessamos e observamos a nós mesmos a partir do outro
lado.

Mas entendam, meus caros, quando vocês usam o iYammer, quando vocês
vão além dos limites do corpo e da mente, o sentido da percepção, o modo
como vocês percebem as coisas vai mudar. Não esperem que vão atravessar
paredes ou viajar pra outras dimensões e ter olhos ou ter o sentido da
audição. Primeiro, vocês não precisam disso; segundo, isso limita a
experiência; e, terceiro, é só o pequeno eu, é o simples eu humano.

Vocês podem viajar; podem seguir pra essas outras esferas facilmente, bem
facilmente, enquanto Eu Sou, mas não esperem ver com os olhos, ouvir com
os ouvidos. Digamos que há todo um conjunto diferente de sentidos nas
outras esferas. É preciso tempo pra se acostumar. Mas, de repente, quando
vocês se permitem usar esses sentidos, esses sentidos humanos não físicos,
de repente, vocês se lembrarão que esses são seus sentidos naturais.

Os olhos são uma forma não natural de perceber a realidade. Realmente são.
Eles limitam a experiência. Vocês devem ser capazes de ver tudo ao redor,
ou perceber tudo ao redor. Vocês devem ter visão perfeita em qualquer
distância física, mas os olhos limitam tudo isso.

Então, o que estou dizendo aqui, antes de seguirmos em nossa jornada, é


que vocês são o Eu Sou; reconheçam o pequeno eu. Vocês têm o Eu Sou,
mas vocês têm o pequeno eu, o humano egoísta. Não digo isso de maneira
depreciativa. Não digo isso de maneira negativa, mas ele está aí, e tende a
tentar assumir o controle. Ele reclama muito, se revolta muito e desfigura
muito vocês. Vocês desmoronam. Vocês se tornam, de certa forma, vítimas
do pequeno eu. Chega. Basta. Não mais. Vamos ser seres maduros no Eu
Sou. Não mais pequenos seres humanos egoístas, malcriados, que insistem
em fazer as coisas de maneira trivial. Vocês são o Eu Sou, então, comecem a
agir assim. Ótimo.

Agora, para resumir o que cobrimos até agora, não muito... Falamos de
consciência; que ela émuito importante. Falamos das mudanças que vão
ocorrer, particularmente, nos próximos dois anos mais ou menos. Não a
mudança em si, mas o começo da mudança, a revelação de que a consciência
está no centro de tudo, a revelação no ambiente da física e, por fim, na
ciência.

Vocês já sabem disso. Vocês não têm que esperar que saia nos jornais. Vocês
não têm que esperar que aconteçam os debates. Vocês já sabem. Vocês só
não sabem que sabem. Vocês ficam inseguros com o seu saber. Vocês não
sabem como definir o seu saber neste momento, mas estou pedindo que
confiem em si mesmos, que permitam, porque as coisas vão mudar.

Uma Ilustração

Vou pedir agora que distribuam uma folha de papel a cada um aqui, incluindo
eu. [A equipe distribui folhas de papel.] Uma folha de papel, nada de caneta
nem lápis. É parte de nossa experiência de hoje. Os que estão acompanhando
de casa, peguem uma folha de papel. De qualquer tamanho, não importa. De
qualquer cor, não importa. Fazem tantas perguntas... “De que tamanho? De
que cor? Pode ter coisa escrita?” Não quero saber. Só um pedaço de papel.
Só um pedaço de papel. Ótimo. Obrigado.

Agora, a maioria já sabe fazer isso, mas vou demonstrar aqui. Quero que
façam um aviãozinho de papel. Vocês dobram a folha ao meio no sentido do
comprimento. [Ele demonstra.] Eh, estão vendo? Isto é o que tínhamos
antes; isto é o que temos agora. Certo, é assim que começamos o
aviãozinho. Alguns sabem fazer aviõezinhos de maneira sofisticada. Então,
façam.

Em seguida, virem pra dentro ambas as pontas, digo, dobrem os cantos de


um dos lados, vincando; primeiro um canto e depois o outro.

LINDA: Oooh!

ADAMUS: Certo. Então, vocês têm algo que se parece com isto.

Agora, sim, alguns de vocês conseguem fazer isso ficar bem bonitinho.
Costumam fazer muitos aviões de papel. Mãos lerdas, mentes lerdas.
[Adamus ri.] Certo. Ótimo, ótimo. Então, começamos aqui, agora estamos
aqui. Agora, vocês dobram aqui. Estão vendo? Dobrem ao meio aqui pra ficar
com este formato. Certo, agora, vamos fazer as asas. Então, dobrem um lado
pra cima e terão uma asa. E, depois, dobrem o outro lado pra cima e terão
duas asas. Ótimo. Agora, vocês têm um aviãozinho básico de papel. Incrível,
não é? Incrível o que fazemos aqui no Círculo Carmesim. [Algumas risadas]

SART: Inacreditável.

ADAMUS: Inacreditável. E voltarei aqui um pouco pra dizer que o que vocês
vão descobrir, no lugar pra onde estão indo, o que vocês vão descobrir é
Vocês, é o Eu Sou. Isso será bem diferente do pequeno eu, digo, do euzinho
dentro de vocês. Há uma senhora diferença. Vocês vão perceber que esse
pequeno eu tem gritado, berrado: “Eu, eu, eu, eu, eu.” E é realmente: “Eu
Sou. Eu Sou. Eu Sou.” Essa é a descoberta.

O pequeno eu vai parar de gritar “eu”, porque, enfim, vai começar a se sentir
seguro. Na verdade, enfim, vai começar a se sentir reconhecido. O humano, o
pequeno humano, o humano egoísta, de repente, vai se sentir reconhecido.
Vai sentir que está sendo amparado. Vai sentir, então, liberdade pra ter suas
experiências de eu pequeno, mas sem toda essa choramingação, sem toda a
insistência birrenta. Então, pra onde vamos, o que vocês vão descobrir é o Eu
Sou.

Assim, vocês todos têm seus aviões de papel prontos. Por favor, se levantem
e, daqui a pouco, vou pedir que joguem todos eles pra este lado, por favor, e
os que estiverem perto da câmera, se possível, certifiquem-se de jogar por
cima da câmera, para criar um efeito bonito. E, antes de lançarmos os aviões,
Cauldre e Linda me chamaram a atenção para a segurança consciente. Então,
usem as mãos pra criar um visor acima dos olhos em caso de um avião
errante ir na sua direção, ou coloquem seus óculos de segurança, se
forem nerds. [Risadas]. Coloquem seus óculos, óculos escuros ou o que for.
Protejam os olhos; o resto do corpo vai ficar bem. E, quanto eu contar até
três aarghs – aargh, aargh, aargh; aargh, aargh, aargh – a gente lança os
aviões. Protejam os olhos. Aargh. Aargh. Aargh! Isso! [A plateia lança os
aviões e faz “Uoooou!”]
Ótimo. Excelente. Ótimo, alguns aviões bem legais aqui. Agora, foi divertido,
não foi? [A plateia concorda.]

Qual é o objetivo disso? [Alguém diz: “Eu não sei!”] Eu não jogava aviões de
papel há um tempão e achei que ia ser divertido! [Adamus ri e a plateia
também.]

Vamos continuar. Vamos passar para o próximo ponto. Vamos para o objetivo
do dia, o motivo pelo qual estamos aqui. [A plateia ainda está rindo e
lançando os aviões.] Espero que seja só papel enrolado e não papel higiênico
voando desse jeito. E, por favor, da próxima vez que fizerem isso, peguem
um maço de dinheiro e joguem pra cá.

A Natureza da Realidade

Vou apresentar não uma teoria. É, na verdade, a realidade. Alguns podem


chamar de teoria, mas é a realidade. Vou apresentar isso.

Cauldre está um pouco nervoso com esta canalização, porque, diferente da


maioria das vezes em que temos um Shoud, eu não lhe contei muita coisa. E,
quando conto, é mentira. [Algumas risadas] É só pra distrair ele. Mas, sobre
este, eu conversei com ele outra noite. Expliquei o que íamos fazer, incluindo
os aviões de papel, e ele ficou nervoso com isso. Eu não, porque não tenho
que lidar com a ira dos outros; ele tem.

Mas vou apresentar um conceito básico fundamental sobre a realidade que


fará com que alguns ergam as sobrancelhas, que fará alguns dizerem:
“Adamus está totalmente perdido.” Vai fazer com que alguns tenham debates
acalorados. Pode sair na Internet. Pode chegar à comunidade acadêmica e a
maioria das pessoas de lá vai combater esse conceito. A maioria não
entenderá nem aceitará. Mas, nos próximos cinco, dez, quinze anos, não
importa, haverá pesquisa suficiente e entendimento suficiente, coisas
suficientes da teoria quântica e algumas pessoas vão começar a dizer: “Ah!
Entendi. Entendi.” E, então, vão começar a aplicar isso aos fundamentos da
física, da matemática e de outros empreendimentos científicos.

Alguns vão ouvir isto e não vão entender nada de nada. Vão embora, vão
desligar os monitores em casa e vão dizer: “Foi interessante, mas talvez
meio sci fi (ficção científica).” E tudo bem.

Dá pra limpar essa sujeirada aqui? [Ele está se referindo aos aviões de papel;
algumas risadas] Estou tentando dar uma palestra. Alguém pode limpar isso?
Sou um Mestre Ascenso. Fica parecendo que estou pisando em lixo por todo
lugar. Vão reciclar isso ou só jogar fora? [As pessoas se mexem pra pegar
todos os aviões de papel.]

LINDA: Qual foi o objetivo disso? Qual foi o objetivo?!

ADAMUS: Distração! Total distração. É. No mês que vem, vamos usar


bambolês. Por que não? [A plateia faz “ohh!”] Obrigado.

Então, a propósito, quando...

EDITH: Onde é? [Adamus para, enquanto Edith e Acidente (Dave) estão


conversando.]
ADAMUS: Vocês querem compartilhar alguma coisa com todo mundo?
[Risadas]

EDITH: Claro, com você.

ADAMUS: Ótimo. Comigo, ótimo.

EDITH: Eu queria saber onde foi parar a bandana vermelha que o Dave
estava usando.

ADAMUS: Muito importante. [Mais risadas] No meio de uma observação das


mais profundas, ela quer saber – é com isso que tenho que lidar –, ela quer
saber onde está a bandana vermelha do David – do Acidente.

LINDA: Quem?

ADAMUS: Edith!

LINDA: Obrigada.

ADAMUS: Bem no meio de uma revelação do que será discutido e debatido


pelos físicos – não necessariamente a partir do que diremos aqui hoje, mas o
conceito que será discutido e debatido – algo que vai mudar o mundo, que
vai mudar o seu mundo... vamos falar da sua... Onde está?

ACIDENTE (DAVE): É uma bandana muito bacana. Realmente...

ADAMUS: Onde está a bandana? [Alguém grita “É!!” enquanto Dave pega a
bandana.] Você poderia colocar a bandana?! Pra sossegar a Edith.
Digo, pfft! Edith, Edith, você está muito interessada no Dave, Edith. [A plateia
faz “ooooh!”]

A propósito, sempre que a energia ficar tensa e presa – e vocês podem


sentir; não têm que pensar, podem sentir –, sempre que sentirem essa
tensão crescer, algo está acontecendo. O ar ficou pesado, se distraiam.
Certamente, se distraiam. As pessoas estão ficando mentais, se distraiam.
Então, podemos voltar renovados e entrar realmente no assunto, e é o que
acabamos de fazer. Os aviões de papel, ah, a bandana do Dave, o que for – o
suporte atlético dele e tudo mais. [Risadas] É uma distração.

Então, agora, pelo que pude observar, algumas pessoas vão argumentar o
que vou dizer, outras realmente não vão se importar, outras dirão que era
um bando de esquisitos da Nova Era surtando, o que não é verdade. E
outras, como vocês, vão fazer “aha” e depois vão fazer outro “aha” e outro
“aha” e mais e mais “ahas”, e é pra isso que estamos aqui.

Lembrem-se, é um grupo muito pequeno neste planeta que está afetando a


consciência, porque a maioria das pessoas não sabe o que é isso. A maioria
das pessoas acha que estar “consciente” é estar acordado e respirando. Isso
é a consciência limitada. E ela é maior, bem maior que isso. Assim, aqui está
minha colocação sobre a natureza da realidade. [Adamus para e depois ri.]

SART: Manda ver! [Alguém diz: “Rufem os tambores.” E a plateia faz som de
tambores rufando.]
Vocês não se deslocam no espaço e no tempo. O espaço e o tempo é que se
deslocam, passando por vocês.

Certamente, é uma contradição. Certamente, é uma revelação, uma


revolução no pensamento corrente. O tempo e o espaço estão passando por
vocês neste momento; não são vocês que estão se deslocando neles.

De fato, nenhum objeto se desloca no espaço e no tempo. O pensamento


atual é que um objeto se desloca no espaço e no tempo. E vamos considerar
espaço e tempo como uma unidade interligada. Chamaremos de Espaço-
Tempo, como uma coisa só. Não dá realmente pra ter um sem o outro. É
possível, mas a coisa toda desmorona. Então, vamos chamar de Espaço-
Tempo. E o pensamento atual é que um objeto se desloca no espaço-tempo.
Portanto, a proporção com que o objeto se move determina o tempo e
determina o espaço em si. E o fato é que isso não é verdade.

Na física atual, na física quântica, é realmente o Espaço-Tempo que se


desloca, passando por vocês. Quando vocês lançaram os aviões de papel, eles
não se moveram. Foi o espaço e o tempo que se moveram. Ahh! Ahh! [As
pessoas na plateia dizem coisas como: “Legal!” e “Yesss!”] Que tal um aargh
agora?! Aargh! Aargh!

Então, todo mundo tem uma impressão da realidade de que há um único


espaço-tempo. E o movimento de um objeto nesse espaço-tempo cria a
gravidade. E isso não é verdade. É, de fato, o objeto – vocês, sua consciência
agora solidificada num corpo humano – com o Espaço-Tempo se deslocando.

Vejam desta forma. Alguns sabem como eram os antigos projetores de


filmes. Tinham os rolos de filme, que ficavam rodando, e havia uma luz que
passava pelo filme, projetando a imagem na tela. Então, é a mesma coisa
neste caso, no fato de que o Espaço-Tempo é que se desloca. O Espaço-
Tempo seria como o... [Ele desenha um projetor.] Digamos que temos o
nosso projetor com a luz aqui, e o filme fica passando. O projetor não se
move. O projetor não está escaneando o filme. O projetor... a luz está
parada; o filme está se movendo, passando e criando a ilusão, numa tela em
algum lugar, de uma imagem se movendo. Mas vocês – consciência, luz –
não estão realmente se movendo.

“Hum”, vocês dizem. Então, quando mexo os braços de Cauldre, vocês


diriam: “Bem, isso não é movimento?” De fato, não. De fato, não. É uma
impressão de que algo está se movendo. O humano acredita que é o braço
que se move, mas, de fato, é o Espaço-Tempo que se move. Humm. Humm.

Então, pode-se dizer, nesta analogia aqui, que o filme que já deu a volta na
frente do projetor é o passado; o filme que ainda vai passar e receber a luz é
o futuro; e, bem aqui [mostrando o centro do risco que representa o filme no
desenho], aquele quadro que está passando na lente do projetor e está sendo
iluminado, esse é o momento do Agora.

Então, pode-se dizer que vocês estão sempre nesse momento do Agora, mas
o problema é que, no velho entendimento de tempo, espaço e física, vocês de
fato não estão aqui. A maioria das pessoas não opera aqui, no nível da
projeção. Estão aqui em cima [no futuro]. Elas pensam: “Ah, o que vai
acontecer quando passar o próximo quadro do filme?” E: “Oh! Coisas
terríveis.” Estão ou preocupadas ou com medo do futuro. E também estão
aqui embaixo [no passado], em algum ponto do rolo que já passou, dizendo:
“Oh! Eu não devia ter feito isso, e eu me arrependo de ter feito isso. Pobre de
mim, sou vítima de todas as circunstâncias.” Então, elas não estão aqui. Elas
não estão mais no ponto exato da projeção, no ponto de consciência. Então, é
muito fácil pra elas acreditar que elas estão se deslocando no espaço-tempo.
Mas, de fato, não estão. De fato, vocês não estão.

É um conceito muito interessante, mas também é uma realidade. O Espaço-


Tempo se desloca, passando por vocês neste momento. E, quando faz assim,
cria um efeito gravitacional. Quando uso a palavra gravidade, estou falando
de algo mais do que apenas a gravidade de Newton, algo caindo no chão.
Gravidade, neste caso, é uma sucção. Ela condensa. Cria a densidade. Então,
quando o espaço e o tempo passam por vocês neste momento, eles criam um
efeito gravitacional, e não apenas uma gravidade física. Não acontece só no
seu corpo, pois essa verdadeira gravidade, de fato, segura, aprisiona os
pensamentos e as emoções.

Imaginem um instante os seus pensamentos e as suas emoções como se


fossem objetos físicos sendo sugados pela gravidade. Então, vocês começam
a acreditar que as coisas que aconteceram no passado são reais, e elas não
são. Não do jeito que vocês têm a impressão de que elas são. Elas são muito,
muito diferentes, mas a gravidade prende essas coisas aí.

A gravidade mantém os sistemas de crenças – sistemas de crenças


individuais, sistemas de crenças culturais. Ela mantém os sistemas de
crenças religiosos. Então, o tempo e o espaço passando pelas pessoas bem
agora estão não só criando a realidade física, o que as pessoas chamam de
3D, como também fazendo com que as pessoas acreditem que essa é a única
coisa real. Esse efeito gravitacional faz com que as pessoas digam: “Bem, é
assim. O mundo é plano. É assim. É estupidez pensar que o mundo poderia
ser redondo. As pessoas na parte de baixo cairiam.” Então, a gravidade do
tempo e do espaço não apenas prende os objetos físicos, mas também as
crenças, os pensamentos, as limitações e tudo mais.

É absolutamente incrível esse efeito gravitacional, como ele mantém tudo


junto. Tudo preso. Tudo sólido. Tudo imutável.

A gravidade do tempo e do espaço ajuda a criar as experiências, o que


chamam de experiências sólidas e reais. Ajuda a mantê-los focados através
dos olhos, dos ouvidos e dos sentidos físicos, em vez de através daquele
saber que vocês têm de que há muito mais. Enquanto o Espaço-Tempo se
desloca, passando por vocês, ativado pela consciência, ativado pela
consciência, cria a gravidade que mantém tudo isso. E vocês tentam romper
isso o tempo inteiro através do quê? Através da sua consciência, da
consciência limitada da mente. Vocês tentam quebrar esse padrão. O saber
diz: “Existe algo fora desta jaula em que vivo.” Mas, quando vocês pensam
nisso, quando tentam entender, o Espaço-Tempo passa ainda mais rápido por
vocês. O Espaço-Tempo provoca mais efeito gravitacional que conserva o fato
de vocês estarem aprisionados.

E isso, meus amigos, por mais relativamente simples que seja, pode soar
para alguns de vocês como algo absolutamente profundo. Vocês vão vivenciar
isso na vida de vocês. O jeito velho com que um objeto se desloca no espaço-
tempo versus o novo entendimento de que ele está passando por vocês. É
física radical, mas também é basicamente a física verdadeira.

A maioria das pessoas tem a impressão de que isto é o tempo [desenhando


um quadrado] e de que elas se deslocam nele [desenhando uma linha
cortando o quadrado]. E elas marcam isso no relógio. Elas dizem: “Sim, levou
tal tempo pra fazer tal coisa.” A maioria das pessoas acha que o espaço-
tempo é uma coisa definida, inegável e quase imutável. E não é. Não é.

A vida de vocês neste planeta é regulada – tem sido regulada – pelo espaço-
tempo. Vocês caíram nessa. Vocês aceitaram o espaço-tempo, aceitaram que
vocês se deslocam nele. Vocês acreditam que nascem, passam pela vida e
depois morrem, e associam determinados anos pra isso. E fazem
determinadas coisas. Vocês se deslocam no tempo e no espaço. Vocês
passam de hoje para amanhã no tempo e no espaço, e a coisa é muito linear.
Mas o fato é que não é.

O fato é que não é o tempo que define vocês, que define o movimento de
vocês, seu passado, presente e futuro. Não é o tempo que faz isso. A
realidade é que aqui está a consciência, [desenhando] um círculo com um
ponto. Aqui está a consciência e o Espaço-Tempo se desloca, passando por
vocês [desenhando uma seta atravessando o circumponto]. E, ao fazer isso,
ele cria a gravidade, G, que mantém todas as coisas.

O Espaço-Tempo não é sólido. Não é uma variável constante. Ele muda. E


muda do David (McMaster) para o David (Schemel). Mesmo que vocês dois
tenham o mesmo nome, é diferente. Seu Espaço-Tempo é diferente do
Espaço-Tempo do outro David. Cada vez que você se desloca, há uma
variável de Espaço-Tempo passando por você, que é diferente dos
movimentos do outro David. O Espaço-Tempo que está passando por você,
David, é determinado por seus pensamentos, por seus sistemas de crenças,
por suas ações físicas e pelo nível de consciência que você se permite ter.
Isso tudo determina o fluxo ou o movimento do Espaço-Tempo que passa por
você. E é diferente do seu [do outro David], porque os seus pensamentos são
diferentes, as suas ações são diferentes.

Há dois efeitos gravitacionais diferentes ocorrendo entre estes dois


[apontando ambos os Davids]. E vocês dizem: “Calma aí, Adamus. Eu
pensava que o Espaço-Tempo era uma constante e que a gravidade era uma
constante.” Não. E, quando vocês liberam isso – o fato de que há uma força
ou um poder que determina seu nível de vida, sua gravidade, seu fluxo na
vida; quando vocês conseguem liberar o fato de que há um deus tempo por
aí, um deus espaço-tempo por aí, o que não há, quando vocês liberam o fato
de que há algum poder além de vocês – vocês começam a vivenciar a
liberdade.

Agora vocês vão vivenciar isso, que é a razão pela qual estamos aqui. É por
isso que nós nos propusemos a sair numa jornada hoje. Vocês vão vivenciar
isso e vão falar para algumas pessoas sobre isso. [Alguém diz: “Não!”] E elas
vão... [Ele ri.] Temos alguém sábio aqui. Ela disse: “De jeito nenhum!”
[Risadas] Mas garanto que vão, garanto que vocês vão ter uma experiência
com isso – não sei se daqui a uma semana, um mês, não importa. Vocês vão
ter uma experiência com um efeito profundo na vida de vocês, que vai
sacudir seus sistemas de crenças, sacudir todas as coisas a que vocês se
prendem, especialmente velhas emoções e velhas limitações. Vocês vão ter
um desses “deslumbramentos”, um desses momentos “aha”, e vão sair pela
rua contando pras pessoas, ou pelo menos pros amigos e pros vizinhos,
tentando tirá-los do espaço-tempo. É, hã-ham. Certo. Certo. E não importa. E
vocês vão perceber essa profunda beleza.

Vocês vão observar, enquanto tentam falar com as pessoas sobre isso, vocês
vão observar como o espaço-tempo se desloca, passando por elas. Vocês vão
observar como a consciência delas, os pensamentos delas e tudo mais criam
o fluxo ou o movimento. Mas o que é mais importante é a gravidade, a
sucção que mantém as coisas.

Agora, vocês dizem: “Mas espere um segundo. Já fizeram muitos


experimentos científicos e existem determinadas propriedades da gravidade
que são... elas simplesmente existem. É a física da Terra. E você está nos
dizendo, Adamus, agora, que todo mundo tem seu próprio Espaço-Tempo?
Que não existe um grande e único espaço-tempo? Todo mundo tem o próprio
nível de gravidade, que mantém as coisas, que mantém a realidade da forma
que é? Então, como é isso? Nós temos o nosso próprio Espaço-Tempo ou há
um grande deus espaço-tempo?”

É tudo individual. É o seu Espaço-Tempo individual, sua gravidade, motivada


pela consciência, e é o seu também [dirigindo-se para outra pessoa]. Mas
precisa haver, devido à gravidade do espaço-tempo, precisa haver um
consenso, um entendimento mútuo. É como um espaço-tempo comunitário.

A maioria das pessoas, na verdade, tem satisfação em abrir mão de seu


próprio Espaço-Tempo soberano e aceitar o deus espaço-tempo. Elas dizem:
“É assim que as coisas são. Eu só tenho que correr atrás. Os ponteiros do
relógio se movem num determinado ritmo; os objetos se movem no espaço
num determinado ritmo. É assim que as coisas são.”

Próximo objeto cênico. Tenho sempre que ter objetos cênicos à mão.
[Adamus ri, enquanto pega uma bola vermelha.] A maioria das pessoas só
vai aceitar o fato de que, quando uma bola é lançada... [Ele joga a bola e
alguém pega.] Boa pegada! ... de que, quando uma bola é lançada assim, ela
está simplesmente se deslocando no tempo e no espaço, e que o tempo e o
espaço são uma constante, porque vocês jogam a bola de volta [a pessoa
joga a bola de volta pra ele] e dá pra prever e facilmente determinar sua
velocidade, sua curva e tudo mais. Mas só porque há um senso comum, ah,
meio que uma hipnose da consciência de massa com relação a tempo e
espaço. E é verdade. É verdade e também, ao mesmo tempo, é verdade que
vocês têm seu próprio Espaço-Tempo.

Quando vocês começarem a entender as implicações disso, é quando


conseguirão ficar invisíveis. Vocês simplesmente saem do tempo. Vocês ainda
existem. Vocês ainda têm um corpo físico. Vocês ainda têm o seu Eu Sou.
Mas vocês simplesmente saem do tempo das pessoas. Vocês simplesmente se
retiram da variável da consciência de massa.

É incrível, porque é mágico, porque vocês ainda podem observá-las, vocês


ainda podem estar com elas, mas elas não vão ver vocês. Elas não saberão
que vocês estão lá, a menos que vocês escolham estar. Vocês controlam,
vocês possuem seu próprio Espaço-Tempo.

O que é Espaço-Tempo? E como ele prevalece? Bem, isso leva a muitas


discussões interessantes. Vejam bem, neste momento, esta bola não está se
movendo. [Ele está jogando a bola pro alto e pegando.] Os aviões de papel
de vocês não estavam se movendo. Aquela aranha... ela se moveu. [Risadas]
Aquela aranha não se moveu. É meio estranho; parece incômodo de início. “O
que você quer dizer com...” [A aranha desce novamente.] É, é. [Risadas]
Legal ter você aqui, de novo. Olhe, pegue. [Ele finge que vai jogar a bola pra
aranha.]

Parece estranho de início, porque vocês dizem: “Bem, não, meus olhos me
dizem que essa bola está se movendo.” [Alguém diz: “É impressão.”]
Experimentem. É impressão, certamente. E não é um truque de mágica. Não
é um sistema de crença. Isto é realidade.

Agora, observem enquanto jogo a bola no ar, e esperem um pouco, se


afastem da velha crença de que “estamos todos suspensos no espaço-
tempo”, no deus espaço-tempo, e observem enquanto jogo a bola agora –
pra cima, não pra vocês. Eu jogo a bola pra cima, e simplesmente olhem pra
ela da perspectiva de que, quando eu jogo, o Espaço-Tempo é que está se
movendo. O Espaço-Tempo está se movendo. A bola, de fato, não está, mas
o Espaço-Tempo está. Ele está mudando para acomodar a consciência que
escolheu jogar a bola. Ele está se alterando para acomodar o desejo de jogar
e agarrar a bola. A bola, Cauldre, vocês não estão realmente se movendo.

Estranho de início. Hummmm. Estranho no começo, mas, de repente, quando


vocês deixam a coisa se estabelecer – hummm, deixem que isso se
acomode –, vocês começam a ver e perceber isso de maneira diferente. E,
um dia desses, em breve, vocês vão dizer: “Entendi agora. Entendi.” Isso é
uma alteração quântica e, de repente, a vida se torna divertida, porque vocês
percebem que o espaço-tempo não é esse continuum do qual falam tanto,
que controla vocês, de jeito nenhum. Ele está servindo vocês, e isso faz uma
profunda diferença.

A crença atual, de que a Terra é plana, é que o espaço-tempo é constante,


relativamente constante. A crença atual é que vocês estão dentro do espaço-
tempo. É como o tigre na jaula, com a porta aberta. O tigre está na jaula e
diz: “Estou preso aqui. Esta é a minha realidade. É aqui que eu existo.” A
droga da porta está aberta, como está pra cada um e todos vocês.

O Espaço-Tempo se desloca, passando por vocês. Vocês é que são a


constante. Vocês são a consciência. Isso é profundo.

Bon

O que é Espaço-Tempo? Essa é uma pergunta interessante. E até onde ele


vai? Bem, há uma palavra melhor, na verdade, que usamos para o Espaço-
Tempo, porque esse é um termo relativamente limitado. A palavra que
usamos para Espaço-Tempo é... Você quer escrever isso, Linda? Porque a
letra do Cauldre é terrível.

É uma palavra muito simples. Vou pedir que sintam essa palavra um instante.
Não pensem muito nela, mas é uma palavra simples: bon. B-o-n, bon. B-o-n.

LINDA: Uma palavra?

ADAMUS: Uma... [Ele para e faz uma careta; risadas]

LINDA: Isso é uma palavra?!

ADAMUS: Bem, também podem ser duas, se quiser – Be-on. Nunca pensei
nisso antes. Estão vendo como ela é brilhante? Ela entende como duas
palavras. Be-on. Não, é bon.

ELIZABETH: B-y-o-n-d, by-ond?

ADAMUS: Não, bon. B-o-n, bon. B-o-n. Acho que podia ser Be-on. Be-on.
Mas é bon. Bon seria como um holograma, como um tecido, mas não um
tecido físico. É como um holograma que prevalece em todo lugar aonde a
consciência vai.

É a forma com que a consciência percebe e vivencia a si mesma. É um


holograma com o qual a consciência é capaz de ver, sentir, vivenciar – não
ver com os olhos, mas sentir, vivenciar –,conhecer-se. Isso é o centro de
tudo em toda a criação. Não é uma substância. Não é mensurável por
nenhuma ciência atual.

Os cientistas realmente não... eh, eles nem conhecem isso. Mas, para ajudar
vocês a entenderem, no centro está o bon e ele cria, então, o que os
cientistas conhecem um pouco – o plasma. Plasma. Não plasma sanguíneo,
mas plasma como aquela substância que... Sabiam que o plasma é a
substância que prevalece em qualquer coisa no universo? Mas muito, muito
pouco realmente se discute sobre ele.

Um buraco negro é, basicamente... Aqui é onde Cauldre fica nervoso, porque


ele não é físico... Mas um buraco negro é, basicamente, plasma altamente,
altamente, altamente condensado. Então, do bon vem o plasma. Do plasma
vêm coisas como os íons, o modo como os nêutrons, prótons e átomos e tudo
mais funcionam. Mas o bon está bem no centro disso. Pode-se dizer que
o bon é o Espaço-Tempo, mas é mais do que apenas o espaço-tempo que
vocês conhecem enquanto humanos; espaço, tempo, ambos sendo lineares.

O bon é como o palco para a consciência, ou a tela na qual a consciência


atua. O bon, ou o Espaço-Tempo, existe em todas as esferas. Vocês têm essa
coisa chamada espaço-tempo, que é exclusiva da jornada humana, mas, se
forem a outras dimensões, há uma forma de Espaço-Tempo, precisa haver,
mas é o bon. Não é o tempo, como no relógio, nem o espaço, como numa
extensão. É simplesmente um parâmetro, uma variável que está lá para
atender a consciência, porque a consciência não é energia. A consciência não
é uma realidade física.

A consciência escolhe ter algo, um algo central, no qual vivencia a si mesma.


A maior experiência de vocês aqui na Terra é o espaço-tempo, que permite
que vocês façam tudo que fazem – espaço, tempo e gravidade. Assim,
o bon existe em todo lugar para o qual a consciência se aventura e no qual
tem experiências. Muda de dimensão pra dimensão, de certa forma. Seu
efeito, o modo como permite que a consciência tenha experiências é
diferente, mas o elemento básico ainda está lá. Então, pode-se dizer, mais ou
menos, que uma forma de Espaço-Tempo existe em todas as dimensões, mas
não necessariamente nos mesmos moldes em que existe aqui. Uma forma de
gravidade, de sucção ou de atração existe em todas as dimensões, mas com
um toque diferente do que aquela que vocês têm aqui.

Mas deixem-me voltar para o ponto principal. O ponto da reunião de hoje


aqui é que o Espaço-Tempo, o bom, está se deslocando, passando por vocês.
Está servindo vocês. Vocês não estão – vocês não estão – servindo o Espaço-
Tempo. Ele serve vocês.

Perguntas? Vamos pegar o microfone pra que todos no universo possam ouvi-
la. Então, uma pergunta rápida, e vou aceitar perguntas, até certo ponto,
porque são muitas as perguntas.

MARY SUE: Então, energia não passa de uma impressão que se tem?
ADAMUS: Energia é uma impressão, mas muito, muito real. Energia é uma
forma de bon que está servindo vocês. Pode-se dizer – e, repito, aqui fica um
pouco complicado –, mas pode-se dizer que o bon é o que alguns chamariam
de Campo de Energia Unificado. Mas há equívocos com relação a isso.

Existe o Campo, o reservatório que está bem aqui e em todo lugar, de


potencial de energia que está num estado absolutamente neutro. Não tem
nenhuma carga positiva ou negativa. Está esperando que a consciência o
ative. Está esperando, então, tornar-se energia ativada, energia positiva ou
negativa. Está esperando transformar-se em plasma. Está esperando pela
ativação, em última instância, nos átomos, nas moléculas e em tudo mais na
realidade de vocês que for capacitado pela gravidade. A gravidade, repito
mais uma vez, sendo o tempo e o espaço.

Vou demonstrar mais uma coisa enquanto estamos conversando. [Ele vai
para o quadro.] O elemento Espaço-Tempo é como um funil ou, para os que
sabem o que é um tubo de Venturi, o tubo que lida com a dinâmica dos
fluidos. Basicamente, [desenhando o tubo de Venturi] se um líquido estiver
fluindo num recipiente e esse recipiente ficar mais estreito num ponto e voltar
a ficar mais largo noutro ponto, vai ocorrer uma certa pressão. Há tempo e
espaço aqui [no recipiente]. Isto se chama tubo de Venturi. Esse tubo é para
líquidos, mas o sistema pode ser aplicado a outras coisas. Quando o fluxo
vem por aqui e o recipiente fica mais estreito, o que acontece? [Alguém diz:
“O fluxo acelera.”] Acelera. Com certeza. Temos pessoas inteligentes aqui. O
que mais acontece? [Alguém diz: “Flui mais rápido.”] Flui mais rápido. Bem,
acelera, flui mais rápido é tudo a mesma coisa. [Risadas] Quase. Flui mais
rápido. A pressão aumenta e a energização é maior, o potencial de energia é
maior. Pode-se dizer que isso é causado pela pressão e pela velocidade, mas,
indo mais fundo aí, há mais energia nesse mesmo fluido enquanto ele
atravessa o tubo de Venturi, não só por causa da velocidade e da pressão,
mas porque está ativado agora. Foi ativado.

O Espaço-Tempo funciona de maneira semelhante. De certa forma, é como


um funil [desenhando], e aqui [na parte larga] ele se move numa proporção
diferente e tem um potencial diferente para atrair energia do que aqui [na
parte estreita].

Agora, o que seria isto [a parte estreita]? Isto é o momento do Agora. Isto é
o passado [parte larga antes da parte estreita]. E isto seria o futuro [parte
larga depois da parte estreita]. Então, [escrevendo no desenho que acabou
de fazer] isto é passado, Agora e futuro. E esse é um dos princípios do
movimento do Espaço-Tempo ao redor de vocês.

Se vocês estiverem presentes, se estiverem conscientes – não do tempo, mas


conscientes de si mesmos, conscientes de sua percepção, do “Eu Existo” –, a
proporção do fluxo do Espaço-Tempo será diferente. Mas ele não estará
necessariamente mais rápido. Na realidade, vocês vão começar a entender
que, de fato, parece que ele segue mais lento. Mas realmente não. Todas as
outras coisas seguirão mais lentas, mas a impressão é a de que as coisas
estarão mais devagar.

Quando vocês estão no momento do Agora, o fluxo do Espaço-Tempo é mais


harmonioso, é mais compatível, é mais útil a vocês do que quando vocês
estão pendurados no passado ou pendurados no futuro. Essa é a razão da
física para estar no Agora, não é porque é legalzinho, mas porque tem um
efeito dramático sobre vocês. Em vocês.
Vamos voltar para o assunto principal. Onde está a minha bola? [Alguém a
joga pra ele.] Sim. A bola realmente não se moveu. Estranho, mas não se
moveu. O Espaço-Tempo se moveu. E, quando eu jogo a bola, quando a
lanço no ar, o Espaço-Tempo se move e cria a gravidade, uma sucção que
conserva a matéria física, a matéria emocional, a matéria da crença, criando
a realidade. Isto é lindo – a capacidade de vocês, enquanto consciência, fazer
com que isso aconteça. Considerando que a consciência não tem braços e
pernas nem cérebro ou olhos, vocês fazerem isso acontecer como resultado
da sua consciência, é algo realmente incrível! Realmente incrível.

E quando vocês também podem aprender a sair do espaço-tempo da


consciência de massa e entrar no seu próprio Espaço-Tempo, quando podem
aprender que não dependem mais do deus espaço-tempo e que são
verdadeiramente seres soberanos com o próprio bon, o próprio plasma, o
próprio tudo, então vocês estão livres. Interessante, muito interessante.

O eu gostaria de fazer agora é parar de falar sobre isso e começar a trazer a


experiência disso. Então, vou falar só mais uma coisa. Alguns de vocês
realmente têm se sentido estranhos nos últimos poucos dias, têm tido sonhos
esquisitos. E, acredito que, mesmo antes de se reunirem aqui, algumas
pessoas da equipe estavam falando da distorção do tempo. Acho que ouvi
uma conversa aqui do tipo: “O tempo não está estranho de dois dias pra cá?”
Certamente. Certamente.

Vocês vão descobrir que o tempo e o espaço estão começando a afrouxar.


Estão se tornando mais flexíveis, mas isso nem sempre traz uma sensação de
conforto no início, quando o corpo ainda é regido pela velha crença de tempo
e espaço, permanecendo no velho movimento. Quando vocês saem daí, vai
parecer estranho. Há uma desorientação. O cérebro e, particularmente, os
sonhos ficam estranhos.

Um Sonho

Se Cauldre não se importar, vou compartilhar um sonho que ele teve outra
noite. Ele não se importa. Heh, nem consegui encontrá-lo no momento. Como
ele vai se importar? [Risadas] Ele está dormindo.

Assim, no sonho – vou contar uma parte dele –, no sonho, ele e um grupo,
provavelmente vocês, estavam sendo perseguidos, é claro, e encontraram
refúgio num ferro velho, junto de tralhas, carros e caminhões, e onde havia
um galpão industrial. Encontraram refúgio lá e ficaram observando um trem,
a toda velocidade, vindo nos trilhos em direção a eles, quando o trem
simplesmente parou. Ele não foi reduzindo a velocidade. Ele parou de
repente, sem aquele tempo de reação do trem. O trem simplesmente parou
logo ali.

Esse é um bom exemplo, antes de tudo, de perseguição. Quem perseguia


eram aqueles que acham que vocês são loucos e correm atrás de vocês
dizendo: “O que há de errado com esse pessoal?” Vocês sabem que vocês
estão quebrando alguns velhos paradigmas e algumas pessoas não vão
gostar disso. Vão dizer: “Vocês estão inventando tudo isso. É tudo tolice.
Estupidez. Provem cientificamente.” E é quando eu volto a dizer que teve um
físico notório que disse que a consciência não tinha lugar na ciência. Que ela
pertencia às esferas dos unicórnios, das fadas e todo o resto. E é verdade,
até certo ponto.
Então, vocês estão entrando na consciência e muitos não vão gostar, e vão
dizer: “Isso é invenção de vocês. Provem.” Vocês não têm que provar nada.
Não têm que provar, porque vocês não estão tentando mudar essa gente;
vocês estão usando isso pra vocês. E não têm que provar merda nenhuma.

Então, o trem tinha acabado de parar sem desacelerar, e é assim que


acontece. Isso também representa o movimento das coisas na vida de vocês,
os trens da sua vida, as coisas que estão seguindo um caminho linear e que
puxam uma carga pesada enorme – emocional, histórica ou outra qualquer –
que vai seguindo pelo trilho –, e vapt! – a coisa para com o entendimento de
que o Espaço-Tempo se desloca, passando por vocês. Simplesmente para.

De repente, o trem parou, mas o que aconteceu depois? Um monte de


soldados desceu do trem e começou a perseguir Cauldre e o restante de
vocês que estavam com ele. Ah, não! Soldados em perseguição. Eles vão
continuar tentando desacreditá-los, dizendo que vocês são loucos, dizendo
que devem consultar um especialista, dizendo que vocês devem tentar ser
normais. Não funciona.

Então, eles estavam em perseguição, o que representa, é claro, os outros que


não concordam com vocês. E não importa. Quando foram se aproximando
cada vez mais, Cauldre, de repente, gritou pra todo mundo: “Não há mais
tempo. Fiquem invisíveis.” E alguns escutaram e, instantaneamente, mesmo
que ainda estivessem lá na forma física, mesmo que ainda estivessem
presentes naquele momento do tempo – eles não foram pra outro lugar, não
transformaram o corpo num feixe de luz e se transportaram pra outra
galáxia –, eles simplesmente saíram do continuum tempo,
do continuum tempo da consciência de massa. É isso! Tão simples quanto
dizer: “Eu escolho.” Nenhum esforço é necessário. Nenhuma luta. “Estou fora
do continuum tempo da consciência de massa.” E entraram no deles próprios.

Essa é a beleza da coisa. Vocês podem estar num ou no outro. Vocês podem
estar em ambos ao mesmo tempo, num ou noutro; não importa. Quando
vocês compreendem a flexibilidade do Espaço-Tempo, do bon, vocês nem
mesmo têm que se preocupar com isso.

Alguns outros, é claro, não ouviram. Ficaram cheios de medo, entraram em


pânico, foram perseguidos pelos soldados, e foram pegos.

Daí, a outra coisa era que Cauldre estava num carro velho, não sei por que
num carro velho, seguindo pela estrada, tentando encontrar os que foram
levados como prisioneiros; levados pra onde ele achava que levariam todo
mundo e, certamente, eles estavam lá, mas havia uma festa com todo
mundo. [Risadas] Uma grande celebração, onde bebiam um ótimo vinho, não
aqueles vinhos em caixa, mas vinho de garrafa mesmo, um ótimo vinho. A
questão é que havia uma celebração e ninguém realmente tinha sido preso.
Havia, enfim, uma celebração com todos vocês dizendo: “Conseguimos.”
Vocês nunca foram capturados, nunca foram acusados por nada. Era só uma
grande celebração no final. Essa é uma forma de dizer que vocês passarão
por momentos difíceis, se realmente escolherem dar uma olhada nisso em
sua vida. Vocês vão passar por momentos difíceis, mas, no final, está a
liberdade. A liberdade.

É o tempo e o espaço que se deslocam, passando por todos os objetos. Todos


os objetos. E pelo cachorro de vocês, onde quer que ele esteja, passam por
ele, por causa de vocês. Passam por estas paredes. Não passam só por
vocês, mas por tudo. O fluxo do tempo e do espaço, do bon, neste momento,
está servindo vocês, se assim escolherem.

Sim, o espaço-tempo da consciência de massa ainda está lá. Vocês podem


estar nele; vocês podem estar fora dele. Vocês podem estar em ambos de
uma vez. É uma liberação.

Sendo assim, vamos... [Ele joga a bola de novo.] Ela não se moveu; o
Espaço-Tempo se moveu. É esquisito.

Uma Experiência de Espaço-Tempo

Agora, eu gostaria que vocês realmente sentissem isso. Então, vamos reduzir
as luzes. Vamos colocar uma música legal de Espaço-Tempo.

A propósito, estou usando uma terminologia aqui que é comum para a


maioria dos ouvintes. [A música começa.] Não é, necessariamente, o que
chamariam de precisa em termos de física ou ciência. E estou fazendo isso
deliberadamente para que o entendimento seja claro e mútuo. Não
considerem as palavras sozinhas, mas vejam todo o conceito, a realidade.
Vejam a coisa toda.

Vejam aonde estamos indo, quando digo que estamos na Série Caminhando.
Estamos indo além – estamos mesmo indo além – dessas velhas restrições de
tempo e espaço.

Vamos reduzir estas luzes. [Edith quer fazer uma pergunta.] Guarde suas
perguntas pra você.

“Eu Existo”, Edith. “Eu Existo.” Diga isso pra si mesma. Shh shh shh.

Pode gerar irritação, por sinal. “Ah! Tenho estas perguntas...” Não, vocês não
têm. Você já sabe a resposta, Edith. Todos vocês já sabem a resposta.

A propósito, é uma coisa boa de se fazer, quando tiverem uma pergunta


sobre a sua vida, sobre qualquer coisa; permitam-se receber a resposta. Ela
já está aí. Essa é a beleza da coisa. Já está aí.

Mas, se o pequeno eu humano ficar insistindo, constantemente, “Preciso


saber, preciso saber”, vocês vão ficar constantemente indo pra fora de si
mesmos. Vocês já sabem. Já.

Vamos respirar fundo.

Vou pedir que fiquem bem quietos. Vocês podem se mexer e se coçar um
pouco, mas, em geral, fiquem quietos.

E eu gostaria que sentissem, percebessem – realmente percebessem neste


momento – o tempo e o espaço passando por vocês. Vocês são a constante.
A consciência de vocês é a constante. Ela sempre está aí. Sempre, sempre,
sempre, sempre está no momento do Agora. A consciência não sai do
momento do Agora.

O pequeno eu humano egoísta pode sair. Pode ir ao passado e ao futuro.


Mas, no momento do Agora, está a consciência. A consciência é o momento
do Agora.
Vocês são a constante.

Vocês são essa luz, essa luz do projetor sobre a qual falei.

E, se puderem, permitam-se sentir que estão indo além da mente e mesmo


do que chamam de pensamento racional, e permitam-se perceber que o
Espaço-Tempo está passando por vocês... passando por vocês.

Agora, o Espaço-Tempo também está passando por essa música. A música,


de fato, não está seguindo no Espaço-Tempo.

Escutem um instante. Escutem.

[Pausa]

O pensamento convencional é o de que essa música está no espaço. Ela tem


um elemento do tempo, uma batida, um ritmo e também uma quantidade
específica de minutos. O pensamento convencional diria que a música está no
espaço-tempo, mas alterem a perspectiva por um instante.

O Espaço-Tempo está, de fato, passando pela música.

O que é a música? É uma criação da consciência. Um criador consciência


reuniu uma série de, na falta de palavra melhor, vibrações. Melhor, impulsos.
E, neste momento, a música não está se movendo, o que está é o Espaço-
Tempo.

Escutem a música a partir dessa nova perspectiva.

[Pausa mais longa]

Quando a consciência está presente, a música é ativada. Do contrário, não há


nada. Mas, quando a consciência está presente no momento do Agora para
perceber a música, ela é ativada. E o que vocês ouvem, de fato, é o fluxo do
Espaço-Tempo.

A sua consciência tem percepção. Os ouvidos estão ouvindo, é claro. Mas,


mais do que qualquer coisa, vocês se permitiram estar abertos, permitindo
isso.

Alguns diriam: “Bem, isso é uma gravação digital.” Não. É o tempo e o


espaço se deslocando por entre os padrões da criação, fazendo com que uma
ressonância seja percebida como música.

Respirem fundo e escutem. É quase como um rio de Espaço-Tempo fluindo.

[Pausa]

Vocês são seres de consciência, e essa consciência ativa a energia.

Vocês criam porque vocês são consciência, e as criações ativam as energias.


E as energias evocam esse elemento do Espaço-Tempo, ou o que prefiro
chamar de bon, e o rio começa a fluir. O rio se move. Este rio, este lindo rio
de vida, agora, flui, passando por vocês.
O seu coração não está se movendo. Ah, as pessoas têm a impressão de que
ele está, mas a realidade é o Espaço-Tempo que está se movendo. Vocês são
a constante.

[Pausa]

Quando joguei a bola no ar, o que estava realmente se contorcendo,


mudando e se movendo era o Espaço-Tempo. A bola, de certo modo, estava
em seu próprio Espaço-Tempo, criando a própria gravidade, dando a
impressão para os olhos humanos de que estava se movendo. Mas olhem pra
ela agora, sentindo, percebendo o que realmente estava acontecendo – o
movimento do Espaço-Tempo.

[Pausa]

O seu carro realmente não está se movendo quando vocês dirigem; o Espaço-
Tempo está. O próprio Espaço-Tempo de vocês está, mesmo combinado com
o espaço-tempo da consciência de massa, mas o carro não está se movendo.
Vocês não estão realmente se movendo. O tecido, esse holograma, está se
movendo, e servindo vocês.

[Pausa]

Sintam isso agora. Sintam esse holograma da vida, o bon, o Espaço-Tempo,


passando por vocês, por seus pensamentos, por seu corpo. Ele está servindo
vocês, meus amigos.

[Pausa]

Quando vocês estão assim parados, quando não há muito movimento físico e
um fluxo menor de pensamento que o normal, quando vocês estão parados
assim, há uma proporção ou uma dinâmica diferente desse movimento que
passa por vocês. Há um fluxo melhor, vocês diriam. Não necessariamente
mais rápido ou mais lento, apenas com uma ressonância diferente, uma
dinâmica diferente.

O Espaço-Tempo se move de maneira muito diferente de quando vocês estão


atrasados pro trabalho, quando estão em pânico, quando pensam que vão se
atrasar para um encontro, quando se preocupam com o que o chefe vai dizer,
quando se preocupam em como vai ser se chegarem atrasados pra reunião,
especialmente sabendo que não estão realmente preparados pra ela. E,
então, vocês começam a pensar em todas as vezes que chegaram atrasados.
Vejam, agora vocês estão no passado e estão no futuro. O espaço-tempo
reage de maneira diferente aqui.

Quando vocês estão nesse estado caótico, ele age de maneira muito, muito
diferente. Ele ainda está servindo vocês; não está tentando trabalhar contra
vocês. Ele só se comporta de maneira diferente, respondendo de maneira
diferente à sua consciência.

E o Mestre entende que ele pode comandar o bon, o Espaço-Tempo, esse


holograma; ele pode comandar esse holograma pra servi-lo.

De repente, o tempo parece expandir.

De repente, a história começa a mudar.


De repente, o Mestre está no momento do Agora.

De repente, as velhas coisas não são mais importantes.

De repente, as questões do pequeno eu humano não são mais importantes.


Os dramas não são mais importantes. A batalha com a vida, pela vida, não é
mais tão importante.

De repente, o Mestre, no momento do Agora, percebe que o Espaço-Tempo


está respondendo a ele, que o holograma está respondendo à sua consciência
– não aos seus pensamentos, mas à sua consciência – e, de repente, o nível
de pânico e de ansiedade reduz cada vez mais. É a ressonância, a liberdade
que alguém tem consigo mesmo e é a capacidade de deixar esse holograma
servi-lo, em vez de ser ao contrário; de repente, tudo muda.

De repente, a pessoa sai do velho tempo e do velho espaço. De repente, ela


está no próprio Espaço-Tempo. Ela e os outros podem coexistir. Ela e a
consciência de massa podem coexistir. Mas, de repente, ela agora está
operando – vocês estão agora operando – no próprio Espaço-Tempo, por
escolha, por permitir.

De repente, todas as coisas com as quais vocês costumavam se preocupar


não são mais significantes.

De repente, vocês não estão mais presos numa jaula.

De repente, o passado e o futuro realmente não são mais importantes ou


sequer existem.

De repente, as perguntas acabam.

De repente, as coisas com que vocês costumavam se preocupar passam a ser


insignificantes.

Neste espaço, sentindo o Eu Sou, permitindo este holograma, o bon, servi-


los, de repente, vocês percebem: “Eu Sou um criador.”

De repente, todas as questões do pequeno eu humano deixam de ter


importância e vocês se perguntam por que haviam se esforçado tanto. Vocês
se perguntam o porquê de todas as batalhas. Vocês se perguntam por que as
coisas, com tanta frequencia, não seguiam o caminho de vocês.

Depois, vocês percebem que estavam tentando ser o objeto que se desloca
no tempo e no espaço. Vocês eram subservientes ao deus espaço-tempo,
mas agora não. Agora, ele vai trabalhar pra vocês.

Nesse reconhecimento, vocês, de fato, reavaliam todas as coisas que


consideram importantes, ou sem importância. Vocês percebem que qualquer
coisa é possível.

Vocês estão no momento do Agora. Vocês voltam pra consciência.

É simples. Não é complicado. Não é linear. É o Eu Sou.

Respirem fundo e sintam como o Espaço-Tempo está passando por vocês.

Ele flui ao seu redor.


Agora, há uma grande, grande diferença. Quando vocês percebem que
o bon está passando por vocês, que esse holograma está passando por
vocês; quando vocês percebem isso, a gravidade muda.

É como um fator decisivo: a gravidade muda.

No velho cenário, em que vocês eram o objeto que se deslocava no tempo e


no espaço, a gravidade era muito brutal. A gravidade era profunda e densa.
Era difícil se livrar dela. Ela segurava vocês. Mas a variável da gravidade
muda quando se percebe que se é a constante e o Espaço-Tempo é que se
move.

O elemento da gravidade, que costumava confiná-los em seus pensamentos,


em seu corpo, em seus sonhos e suas aspirações, em tudo, a gravidade que
tornava o corpo velho, a gravidade que mantinha vocês em ciclos de
encarnação, de repente, muda. A força G é diferente.

Quando uma pessoa permite ou percebe que o Espaço-Tempo está lá pra


servi-la, os efeitos da gravidade, da atração, do fato de que ela mantém as
coisas na realidade, de repente, mudam.

E é de onde vamos continuar em nosso próximo encontro.

Respirem bem fundo e vou pedir a vocês, agora, que realmente sintam –
sintam nesse próximo mês – como o Espaço-Tempo está aí pra servir vocês.
Sintam como ele flui por vocês. Parem de vez em quando, sentem-se – não
estamos falando de meditação aqui; estamos falando de sentir o fluxo,
percebê-lo.

Vocês podem senti-lo, literalmente, com o corpo físico. Pode ser um tipo
diferente de sensação, mas sintam como ele flui. Sintam a diferença entre
como vocês tentavam trabalhar o seu caminho no continuum espaço-tempo,
batalhando, se esforçando, se esgotando e, agora, que tudo isso muda.

O que estamos vendo é primordial para a diferença entre a Terra plana e a


Terra redonda, a diferença entre a velha percepção de consciência do espaço-
tempo e algo que, de fato, é bem mais real.

Vocês podem debater a física o dia inteiro. Vocês podem usar as fórmulas
atuais e os sistemas comprovados pra dizer que não é verdade; ou podem se
permitir sentir isso, viver isso na sua realidade. Essa é a prova máxima.

Não é filosofia. Não é religião. Não é Nova Era. É o modo como as coisas são.

Observem a própria vida nesses próximos 30 dias, não só o fluxo, mas


também a diferença na força G, no efeito gravitacional. E, quando falo de
gravidade, repito, é da capacidade de solidificar, de manter a realidade.
Observem como isso muda em sua vida.

Vamos respirar bem fundo, meus queridos amigos. Nós caminhamos,


seguimos além.

Por favor, para todos aqui, todos que estão acompanhando online, discutam
sobre isso na mídia social. Discutam consigo mesmos. Mas a coisa mais
importante – além de todas as discussões, todo o debate, “Adamus está
ficando maluco? Será que eu estou ficando maluco? –, a coisa mais
importante é se permitir sentir isso, ou vivenciar isso em sua própria vida.

Se nada acontecer, se tiver sido apenas uma tarde agradável aqui no estúdio,
então, que seja. Voltem para a Terra plana. [Algumas risadas] Ou sintam isso
na sua vida. Não importa.

Vamos respirar bem fundo. Temos muito que caminhar, e este é só o


começo.

Com isso, vamos ter mais um último “aargh” dos Arrgonautas.

ADAMUS E A PLATEIA: Aarghhhh!

ADAMUS: E nunca esqueçam que tudo está bem em toda a sua criação.

Aargh! Meus queridos Shaumbra, é aargh. Aargh! [A plateia vibra e aplaude;


jogam um aviãozinho de papel pra ele e ele pega e sai rindo.]

LINDA: Então, respirem bem fundo. E realmente sintam essa mensagem que
Adamus compartilhou conosco. Essa mensagem que vai afetar todo esse
próximo mês, se vocês escolherem assim. Obrigada por estarem aqui, com a
Série Caminhando, o Shoud, com Adamus Saint-Germain. Mas quero fazer
um reconhecimento especial ao meu marido, meu querido Geoffrey Hoppe.
Preciso que vocês saibam, quero que vocês saibam que ele estava muito
nervoso e apreensivo com o que ia canalizar hoje, muito agitado e realmente
preocupado. E, como acabei de ver alguém dizendo, “Por quê?” Bem, é o jeito
dele. Mas, eu estava sentada, prestando atenção, e foi tão divertida e linda a
mensagem, que nós poderíamos, por favor, dar uma salva de palmas pro
Geoffrey. Nós o amamos, Geoffey. Nós o amamos, Geoffrey. [Linda e todos
da plateia aplaudem.] Assim, com isso, nós veremos vocês no primeiro
sábado de novembro. Obrigada por estarem conosco. Obrigada. Obrigada.
Aargh!

Tradução de Inês Fernandes – mariainesfernandes@globo.com

Os materiais do Círculo Carmesim com Tobias, Adamus Saint-Germain e


Kuthumi lal Singh têm sido oferecidos gratuitamente desde agosto de 1999.

O Círculo Carmesim representa uma rede mundial de anjos humanos,


chamados de Shaumbra, que estão entre os primeiros a fazer a transição para
a Nova Energia. Enquanto eles vivenciam as alegrias e desafios da ascensão,
tornam-se os Standards para os outros seres humanos em sua jornada de
descobrir o Deus interior.

Os encontros do Círculo Carmesim acontecem mensalmente em Denver,


Colorado, onde Adamus apresenta as informações mais recentes através de
Geoffrey Hoppe. Essas reuniões do Círculo Carmesim estão abertas ao público
e todos são bem-vindos.

Se você estiver lendo isto e sentir um sentido da verdade e conexão, você é


realmente um Shaumbra. Você é um professor e um guia para os humanos e
os anjos também. Permita que a semente da divindade cresça dentro de você
neste momento e por todos os tempos que virão. Você nunca está sozinho,
pois existe a família que está por todo o mundo e os anjos que estão ao seu
redor.

Você pode distribuir livremente este texto em uma base não-comercial, sem
nenhum custo. Por favor, inclua as informações na sua totalidade, incluindo as
notas de rodapé. Todos os outros usos devem ser aprovados por escrito por
Geoffrey Hoppe, Golden, Colorado. Ver contatos página no site:
www.crimsoncircle.com

© Copyright 2010 Geoffrey Hoppe, Golden, CO 80403

www.novasenergias.net/circulocarmesim Site Oficial do Circulo Carmesim.


Todos os direitos reservados.

OS MATERIAIS DO CÍRCULO CARMESIM

Série "Caminhando: A Vida Sem Poder"

SHOUD 3: – Apresentando ADAMUS, canalizado por Geoffrey Hoppe

Apresentando ao Círculo Carmesim


em 7 de novembro de 2015
www.crimsoncircle.com

[Dedicado a Pete Gibbons, um participante de longa data dos Shouds, que fez
a passagem em 29 de outubro de 2015.]

Eu Sou o que Sou, Adamus of Sovereign Domain.

Bem-vindos, queridos Shaumbra. [Sandra traz café pra ele.] Ah! Na hora
certa. Foi mágico, intuitivo. Gracias [A plateia diz: “Ééé!” E alguns aplaudem.]
Obrigado. Hum. Pode colocar um pouco de baunilha?

SANDRA: De quê?

ADAMUS: Baunilha.

SANDRA: Onde tem? [Risadas]

ADAMUS: Ehh, no seu bolso? No mercado? Não... Por favor, não. [Mais
risadas]
Meus caros amigos, pelo menos vocês conseguem rir e sorrir. Agora... Estou
trazendo o final aqui pro início. Mas, quando vocês não conseguem mais rir,
quando não conseguem sorrir, é causa perdida. Realmente é. Então, toda
aquela coisa de estar no meio de uma verdadeira psicose é... [Risadas] De
repente, vocês ficam encurralados na realidade. Não é mais só um jogo.

Ah, e quantos de vocês conhecem pessoas que conseguem rir da vida? Elas
não conseguem. Elas a levam muito a sério. Elas não conseguem sorrir nem
rir nem têm aquele brilho nos olhos. Não vocês. Não, nenhum de vocês. Mas
quantas pessoas vocês conhecem – amigos e parentes? Ah, estão todos
presos nessa psicose da vida e a vida realmente se torna uma psicose para
muitas pessoas.

Tratarei disso mais tarde, mas, agora, sejam bem-vindos ao nosso encontro
sagrado. E tenho que perguntar por que essa palavra “sacred” (sagrado) é
tão parecida (em inglês) com a palavra “scared” (assustado)? [Risadas]
Mudem duas letrinhas e temos “scared”. Por que tudo isso
é scary (assustador) e também sacred (sagrado)? Hum. É scary (assustador),
porque vocês saem da norma.

Vocês largam todo o treinamento, largam todas as regras. Vocês largam tudo
que disseram que era normal, porque, muito simples, vocês não conseguem
mais ser normais. Não conseguem. Vocês sabem que tem algo mais, e tem.
Mas como chegar lá? Como chegar lá é a grande questão. Vocês sabem disso,
no cotidiano, vocês sabem. Vocês estão cansados de saber. Vocês sabem que
tem algo mais. Vocês estão ficando sem paixão, estão esgotados, deprimidos
– eu sinto as energias de vocês –, tão enjoados disso tudo. Vocês não
querem morrer, mas não querem mais viver, realmente, não assim.

É por isso, de fato, que vocês ainda conseguem rir. Vocês sabem que existe
algo mais. Vocês conseguem brincar, porque sabem que isto é uma grande
ilusão psicótica. E é. Oh! Vou pegar no pé de alguns hoje. [Alguém faz
“ééé!”.] Talvez no seu. [Risadas] É. Intencionalmente. Pegar no pé, de
propósito, premeditadamente.

LINDA: Que novidade! [Mais risadas]

ADAMUS: Vou fazer isso um pouco melhor hoje do que tenho feito. Farei um
pouco mais. Vou pegar no pé de propósito, porque, primeiro, é disso que
vocês precisam; segundo, é isso que vocês querem; e, terceiro, é isso que
gosto de fazer. [Risadas] Então, assim será.

Vou dizer coisas que não serão muito bem aceitas fora do âmbito mundial de
nossa família Shaumbra.

LINDA: Awww.

ADAMUS: E vão tirar a coisa do contexto, deturpá-la, distorcê-la e tudo mais.


Mas, para todos que estão pensando agora em mandar e-mails depois, vocês
já sabem que há uma verdade no que eu digo. É por isso... [Linda suspira
alto.] ... que vai... [Adamus ri.] Acho que precisamos de aplausos, risadas e
essas coisas gravadas. Ficam suspirando aqui. “Ohh! Que ansiedade, que
angústia – o que ele vai fazer hoje?” Eu vou fazer o que vocês querem que eu
faça e o que você quer fazer. [Ele fala com Linda, que suspira novamente.]
Avançar! [As pessoas aplaudem e algumas vibram.]
LINDA: Vocês aplaudem agora. Agora, vocês ficam aplaudindo!

ADAMUS: Então, já vou avisando, vou dizer algumas coisas que serão tiradas
de contexto. Mas, meus caros, há uma certa, ou melhor, há muita verdade
nisso tudo. Nisso tudo.

Pete

Antes de prosseguirmos, eu também gostaria... Pete quer que eu fale um


pouco sobre sua passagem, porque diversas coisas aconteceram. E Pete está
bem aqui. Não estou falando pelas costas, por trás do corpo dele. [Adamus ri,
bem como algumas pessoas da plateia.] Essa foi engraçada. Certo, primeira
pegada no pé: “Ohh! Ele está falando de gente morta.” Vocês todos vão
morrer. Riam disso. Pete riu quando fez a passagem.

Ele tomou uma decisão semiconsciente, um tempinho atrás, dizendo que, na


verdade, queria trabalhar com cada um de vocês, com todos vocês. Como ele
poderia estar em serviço da melhor forma? Ele examinou sua vida, examinou
sua idade, examinou seu corpo – seu corpo ancestral – e disse: “Posso fazer
melhor e ajudar os Shaumbra estando do outro lado.” Ele disse isso, apesar
de tudo que falamos sobre a iluminação encarnada, pois ele não sentia que
era pra ele. E tudo bem. Vocês não têm que escolher isso. Não é, de fato,
uma meta.

Ele disse: “Não é pra mim. Estou pronto.” E Pete não estava com medo da
morte. O pouco medo que havia, ele foi capaz de vencê-lo. E, assim, muito
tranquilamente, ele fez a passagem.

E o importante é que a verdadeira passagem ocorreu quatro dias antes de


seu corpo físico morrer. Não é quando o corpo físico morre que vocês
morrem, que vocês fazem a passagem. A passagem ocorre antes disso,
mesmo no caso de quase todos os acidentes considerados catastróficos,
mesmo no caso de violência, de guerra e coisas desse tipo. Há um saber da
alma de que sua condição humana vai encerrar essa expressão antes que isso
aconteça.

Muitas pessoas sonham com a própria morte antes de morrerem. Não estou
falando de sonhos em que vocês estão caindo, caindo, caindo até bater no
chão. Mas, de certa forma, são ensaios da morte antes de vocês morte. É, dá
um certo saber, um conforto, para quando, enfim, se faz a passagem. Não
com todos os detalhes, mas só a verdadeira passagem. Então, Pete partiu
quatro dias antes de seu corpo morrer.

Imaginem como foi para Pete, que está com um grande sorriso no rosto,
olhar seu corpo e dizer: “Fui! Fui! Acabou! Estou fora! Chega!” E, aqui, para
sua frustração, os médicos estavam tentando reviver o corpo. Os médicos
estavam tentando entender o que deu errado e, claro, não conseguiram,
porque não havia nada realmente errado, por si só; era simplesmente a hora
de Pete.

A família se reuniu e manifestou lágrimas vagas e falsas, que... [Algumas


risadas] É o dia de pegar no pé! [Mais risadas] Tudo bem. [Adamus ri.] Aqui
vamos nós. Certo? É hora de um pouco de honestidade aqui.

LINDA: Ohh!
ADAMUS: Quantos já não foram a um funeral com lágrimas de crocodilo, não
muito sinceras? Quantos de vocês conhecem pessoas que foram a um funeral
e que uma ou duas semanas antes da morte da pessoa diziam que filha da
puta ela era. [Linda se exalta.] E vão ao funeral e ficam: “Oh! Oh! Oh!” [Ele
finge chorar.]

Então, isso não alarmou Pete, em particular. Não foi grande coisa. Ele já
estava além de muitas das conexões familiares. Já estava além disso. Mas é
estranho observar, e digo uma coisa, é meio surreal, porque alguns de vocês
já tiveram uma experiência assim. Mas é estranho ver a si mesmo. Não quero
dizer que vocês ficam olhando pra baixo. Isso é um preceito humano. Mas
vocês meio que estão lá e meio que não estão. Meio que estão na sala, mas
meio que não estão. De certa forma, é como Pete está aqui hoje. Mas ele
também está comigo do outro lado, meio que em ambos os lados. E os
médicos – bum, bum, bum – batendo no peito de vocês e enfiando agulhas, e
vocês assim: “Me deixem ir.”

E a família se reúne em lágrimas, mas, realmente, vamos ser honestos,


pensando no testamento. [Adamus dá uma risadinha.] Edith, é verdade. Vai
acontecer. Sabe como é, é o que os humanos fazem: “Buhuu – mas e o
testamento?”

Assim...

LINDA: Hummm. [Adamus ri.]

ADAMUS: Ah! Ótimo. Então, Pete, olhando pra baixo, já estava quase
impaciente, esperando o corpo ser liberado e, mesmo antes disso, já estava
vindo pro outro lado, percebendo: “É mais real aqui do que é do outro lado.”
Claro, eu estava lá. Claro, outros Shaumbra que partiram nestes últimos oito
a dez anos, particularmente, fizeram a mesma coisa – pra estar aí, estar aí
pros outros Shaumbra que vão fazer a iluminação encarnada; estar aí
porque é difícil ficar aqui. Pete vai dizer a vocês logo, logo. É muito difícil. E
não é um problema ir pro outro lado. Não há uma dor real na morte, se
alguém está temendo isso. Não é tão ruim. Não é que Pete tenha se sentido
incompleto. Ele se sente muito, muito completo.

E percebe que onde ele está agora não se trata da ascensão. Ele talvez nunca
mais volte pra outra existência. Ele não precisa. Não tem a ver com
ascensão. Na verdade, não se trata de iluminação, não. Só tem a ver com
estar no Eu Sou. E, Pete, tremendamente feliz neste momento, em ambos os
lados do véu, estará aqui com cada um de vocês que escolherem ficar. E, se
não escolherem, não é vergonha nenhuma.

Pete ficou tremendamente aliviado sem o corpo físico. Seu corpo era uma
distração pra ele, como é pra muitos de vocês. Mas, mais do que tudo, Pete
ficou aliviado por se livrar de tantas limitações da mente humana.

Agora, a mente humana não morre nem parte quando o ser parte. E, de fato,
mesmo quando o corpo morre, o corpo físico cessa, a mente, na verdade... a
parte humana da consciência, a mente humana, na verdade, continua por um
tempo. Ela não se integra de imediato, a menos que a pessoa esteja muito
consciente. Isso leva um tempinho.

Pete ficou surpreso de que, mesmo depois que o corpo morreu, a mente
ainda estava lá, ainda estava falando, e ele pensou: “Bem, o corpo está
morto. A mente não deveria parar, os pensamentos não deveriam parar?”
Não, eles podem continuar. Para Pete, só por alguns dias; para outros, por
anos – até muitos anos depois; pra todos vocês, pra todos vocês, será fácil. A
coisa mental vai parar de imediato, porque vocês estão começando a
entender algo chamado consciência.

Uma das... Pete tinha várias coisas interessantes a dizer, e ele gostaria de
voltar aos Shouds com frequência. Mas uma das coisas que ele percebeu, e
foi algo muito profundo, fez ele dizer: “Vivam a vida ao máximo ou vão
embora. Com certeza, vivam ao máximo.” E ele percebeu ao fazer a
passagem que uma das coisas que ele fazia nesta vida era se segurar. Todos
os humanos se seguram, em diversos graus.

Vivam a vida ao máximo. Vivam sem se segurar. Vivam como viram nesse
vídeo lindo. [Ele está se referindo ao vídeo Viva la Vida, de David Garrett, que
passou antes da canalização.] É a vida. Isso é a vida.

Nada de se segurar. “Não importa.” Pete me contou. “Não importa o que as


pessoas pensem de vocês. Realmente não importa, porque o julgamento
delas não tem significado. E tudo que pensem de vocês baseia-se na
definição que têm do que acham que elas devem ser e que vocês devem ser.
Vivam a vida ao máximo absoluto. De maneira louca, se os outros assim
disserem. Não importa. De maneira irresponsável – significando irresponsável
pros outros. Responsável pra si, mas irresponsável, sem ligar pros outros.
Vivam a vida ao máximo ou vão embora.”

E ele me pediu pra dizer isso pra vocês hoje, porque ele foi embora. Ele sabia
que não viveria ao máximo, e não sentia, fisicamente nem financeiramente,
que poderia fazer isso. Então, ele partiu e ficou feliz com o que fez, feliz por
não ficar se arrastando por mais outros cinco, dez, vinte anos.

Vivam ao Máximo ou Vão Embora

Vivam a vida ao máximo absoluto, ou vão embora. Isso é difícil, porque a


maioria das pessoas dirá: “Bem, vou tentar. Vou tentar e vou continuar
tentando.” Como Pete observou de imediato, é patético. É patético quando
vocês insistem nos mesmos velhos padrões, embora saibam que há mais do
que isso. É patético quando vocês têm medo de viver ao máximo. É patético
quando ficam levando uma vidinha. Vivam ao máximo ou vão embora,
exatamente como ele fez. Ou vão embora, porque, no final, vocês só vão ficar
frustrados. No final, vocês, basicamente, de certa forma, só estão se julgando
quando vivem de maneira falsa, quando levam essa vidinha.

É quando entra a questão do scared (assustado) e do sacred (sagrado). O


que vocês estão fazendo é algo sagrado. Realmente é. Mas é assustador, e
talvez essa seja a coisa pela qual talvez não esperassem quando entraram
nisso tudo. É assustador, porque o corpo se sente diferente, às vezes. Vocês
ficam se perguntando o que está acontecendo com ele e, para os Shaumbra,
em particular, cerca de 99% do que está acontecendo com o corpo de vocês
são ajustes para um estado mais elevado de consciência. Não é que estejam
doentes. Vocês vão ficar doentes, mas é uma espécie de liberação, de
limpeza. E eu sei que é horrível. Vocês sentem, às vezes, como se fossem
morrer. Vocês entram na mente: “O que está errado comigo? O que estou
fazendo de errado?” Nada. É um ajuste. E, se vocês realmente forem embora,
o corpo deixá-los na mão, a única coisa que vai acontecer é que vocês vão
morrer. E vocês vão morrer de qualquer forma. Então, vamos rir disso. [Só
Adamus ri.] Eh, que grupo difícil. [Adamus ri de novo.] Ah! Quando vocês
conseguem rir da morte realmente os problemas são superados.

Mas é assustador, porque, mesmo além da morte física, é mais assustador o


que acontece aqui em cima [apontando pra cabeça]. Na verdade, é mais fácil
lidar com o corpo do que com o que acontece aqui em cima. E as coisas
começam a mudar, a ficar estranhas, e é algo desorientador, aterrorizante, e
vocês ficam se perguntando se estão fazendo a coisa certa. Vocês se sentem
como se estivessem ficando realmente paranoicos. Vocês não estão, mas
sentem como se estivessem. E vocês sentem como se todos os pensamentos
fossem malucos. Nenhuma organização da mente, os controles, nenhum
truque antigo funciona mais. E então vem o desespero. A mente fica bem
desesperada. O que vocês vão fazer?

Claro, o que vocês tentam fazer é voltar, andar pra trás, ir pro que faziam
antes, e vocês sabem que não funciona. Vocês sabem que não funciona.

Então, vocês se sentem como se estivessem nesse abismo escuro, num vácuo
sem nada, e vocês estão. É uma posição difícil para se estar. É uma
posição realmente difícil, mas é quando mais vocês conhecem o seu Eu. Não
a si mesmos como persona humana, mas é quando vocês conhecem o Eu
Sou. É quando vocês descobrem, como Pete: “Eu existo. Mesmo nesse nada,
eu existo.” É isso.

Então, é algo sagrado, sim; assustador, muito, muito. E o interessante é que


vocês são um grupo difícil, porque vocês continuam pedindo mais. [Duas
pessoas riem.] E continuam rindo. Duas pessoas riram. Vocês continuam
pedindo mais. É difícil, meus amigos, mas vamos ter uma conversinha daqui
a alguns meses. Acho que mencionei, alguns Shouds atrás, que no dia 14 de
fevereiro iríamos conversar e perguntar: “Onde estamos? Como será que
estão se saindo na permissão da realização, do reconhecimento da
iluminação?” E uso essas palavras com muito cuidado – permissão da
realização. Não é pra trabalharem nisso. Não é pra trabalharem nisso.

O seu eu humano não consegue e não deve tentar fazer isso. É pra permitir.
E como vocês lutam com isso, trabalham, se esforçam e como ficam
frustrados... Tem a ver com permitir.

Soa como algo simples, mas é complicado, porque requer confiança, deixar ir,
permitir. Permitir o quê? Vocês descobrirão. Vocês descobrirão.

Assim, vamos respirar bem fundo com isso.

Uma Pergunta

Eu tenho uma pergunta. Precisaremos do quadro de escrever aqui; Linda com


o microfone. É o momento que eu mais gosto...

LINDA: Oh-oh!

ADAMUS: ... fazer esse negócio de perguntas e respostas com os Shaumbra.

LINDA: Oh-oh!
ADAMUS: Sim. Eu sei que vocês adorariam ficar sentados me escutando, mas
quero ouvir o que vocês têm a dizer.

Assim, respirem bem fundo. A pergunta é... Enquanto Linda prepara o


microfone... E eu peço que não respondam com makyo aqui. A propósito,
essa é outra coisa que Pete mencionou assim que fez a passagem: “Ohhh! Eu
estava repleto de makyo.” E é tipo: “Não diga, Pete. Não diga.” É. E, na
verdade, ele disse que essa foi uma das maiores coisas que fez: perceber o
própriomakyo e rir dele. Perceber o próprio makyo.

Tudo bem, pergunta: Qual é a maior coisa com que vocês se preocupam em
sua vida humana cotidiana enquanto humanos? A maior coisa com que vocês
se preocupam em sua... Pode ficar escrevendo? [Ele fala com Tad.] ... em sua
vida humana cotidiana, a preocupação que mais consome tempo e que é uma
obsessão em sua vida humana cotidiana?

LINDA: E, feliz aniversário, Andy.

ADAMUS: Feliz aniversário, Andy. [Alguns aplausos] Feliz aniversário, e


muitos mais pela frente.

ANDY: Qual é a pergunta? [Risadas]

ADAMUS: Você está canalizando o Pete?! [Mais risadas] O que o preocupa


mais? Enquanto eu humano, na vida diária, o que o preocupa mais?

ANDY: Infelizmente, eu me preocupo com o bem-estar dos outros. E estou


percebendo que preciso me preocupar mais comigo.

ADAMUS: Certo. Preocupar-se com os outros. E quanto tempo você gasta se


preocupando com os outros?

ANDY: Metade do meu tempo, ou mais.

ADAMUS: Ooh! Nossa! Lá se vai outra vida boa. Preocupando-se com os


outros.

ANDY: É!

ADAMUS: É! [Eles riem.] Hum. Houston, temos um problema. Certo, ótimo.


Dizendo o que vem lá de dentro de você, por que você faz isso?

ANDY: Eu achava que tinha que salvar o mundo.

ADAMUS: Do quê?

ANDY: Parece, agora, que preciso salvá-lo de mim. [Risadas]

ADAMUS: Ótimo. Vou lhe dar uma ajudinha. Esse tempo todo gasto se
preocupando com os outros é uma enorme distração pra você. “Vou me
preocupar com o mundo.” Pufft, por quê, eu não sei. “Vou me preocupar com
o mundo, pra que eu possa tirar a atenção de mim mesmo.” Aah, é, na
verdade, uma distração criativa brilhante. O quanto você já ajudou o mundo
nessa preocupação toda?

ANDY: Não muito.


ADAMUS: [rindo] O quanto tem atrapalhado?

ANDY: Uh, acho que talvez algumas vezes eu tenha feito isso...

ADAMUS: Nahh! Nem um pouco. Nem um pouco. Não.

ANDY: Nem um pouco?

ADAMUS: Não tem qualquer efeito.

ANDY: Obrigado.

ADAMUS: Sim, sim.

ANDY: Me livro da culpa, pelo menos, certo?

ADAMUS: É. É. Bem, da culpa ou de alguém dizendo: “Nossa! É muito tempo


e não chegou a lugar nenhum.” Então, pode haver uma culpa por isso. É.
Tudo bem.

ANDY: É.

ADAMUS: Ótimo. Mas digamos... qual é a única coisa com a qual você se
permite ser obcecado em relação a si mesmo? Com o que você se preocupa
quando reserva um tempinho de preocupação pra si? Com o que você se
preocupa?

ANDY: Com a minha alegria no futuro.

ADAMUS: Certo.

ANDY: E, assim, é claro, eu a elimino do presente.

ADAMUS: Dãh! Ótimo.

ANDY: Estou aprendendo! Estou aprendendo! [Algumas risadas]

ADAMUS: Mas é meio engraçado quando se percebe isso. Vejam bem,


quando vocês conseguem rir disso, é meio engraçado. É tipo: “Nossa, cara!
Olha o que estou fazendo! Estou me preocupando com a alegria no futuro, de
modo que não tenho nenhuma agora. O futuro nunca chega. Eu não tenho
alegria. Em vez disso, vou me preocupar com os outros.” [Algumas risadas]

ANDY: Muito bem. É isso.

ADAMUS: É! Não, e, quando você percebe, é realmente muito engraçado,


porque, de repente, você não está mais preso aí. É. Passa a ser só um jogo.

ANDY: E, então, as coisas começam a acontecer.

ADAMUS: Começam. Ótimo. Feliz aniversário.

ANDY: Obrigado.

ADAMUS: É. Ótimo. Próximo. Com o que você se preocupa mais na vida


humana cotidiana? O que a preocupa mais? E, a propósito, vamos finalizar
depois com o Pete. Ele quer compartilhar seus insights. Vejam só, vocês
morrem e, subitamente, se tornam filósofos. [Risadas] Ele está rindo.
Prossiga. O que a preocupa mais?

JANE: Posso dar duas respostas?

ADAMUS: [rindo] Você pode dar oito, se quiser, e ainda não vai ser
suficiente.

JANE: Saúde e dinheiro.

ADAMUS: Saúde e dinheiro. Ah, ótimo, ótimo. Quanto tempo você gasta se
preocupando com sua saúde?

JANE: Muitíssimo.

ADAMUS: Quanto dinheiro está gastando em coisas...

JANE: Bastante!

ADAMUS: [rindo] Agora temos um problema de dinheiro! Ha! Engraçado


como isso funciona: saúde e dinheiro. O que realmente está acontecendo?

JANE: Estou me distraindo.

ADAMUS: Sim. Está. Por quê?

JANE: Porque é assustador.

ADAMUS: A sua saúde ou a distração?

JANE: Viver.

ADAMUS: Sim, é.

JANE: Passar por esse processo.

ADAMUS: É. Preciso perguntar: O que a preocupa com relação à sua saúde?


Digo, o que está acontecendo com a saúde que a deixa preocupada? Você
está doente?

JANE: Não. [Eles riem.]

ADAMUS: Está vendo como faz sentido?

JANE: Bom, eu tenho muita...

ADAMUS: Você já ficou realmente, realmente, realmente doente? Digo, do


tipo estar quase morrendo?

JANE: Não.

ADAMUS: Gripes, resfriados?

JANE: Ocasionalmente.

ADAMUS: Sei, sei. Ocasionalmente.


JANE: É.

ADAMUS: Catapora, sarampo?

JANE: Provavelmente.

ADAMUS: É. Nada sexualmente... Não, não quero saber. [Risadas] Não.


Então, você está me dizendo que nunca teve realmente qualquer problema
grave de saúde. Sua família – eles têm muitas questões de saúde?

JANE: Alguns, sim. É.

ADAMUS: Não mentais. Físicas.

JANE: Sim.

ADAMUS: Sim, está certo. Mas nada que realmente se sobressaia?

JANE: Esclerose múltipla.

ADAMUS: Esclerose múltipla. Certo. Você tem esclerose múltipla?

JANE: Não.

ADAMUS: Certo, que bom. Então, você está gastando todo esse tempo
ficando obcecada com isso, e isso está custando muito dinheiro. E, aí, você
fica trabalhando em algo que realmente não quer pra fazer dinheiro a fim de
pagar as obsessões com a saúde sem ficar dura.

JANE: Isso.

ADAMUS: Você percebe como isso não faz sentido?

JANE: Bem, eu tenho sentido muita coisa no corpo nos últimos cinco anos.
Muita dor nos nervos e coisas desse tipo. Mas não é como se eu tivesse
câncer...

ADAMUS: O que os médicos dizem sobre essa dor nos nervos?

JANE: Nunca sabem o que está errado.

ADAMUS: Oh! Nossa! Sou vidente! Ah! O que está acontecendo, Jane?

JANE: Sintomas da ascensão?

ADAMUS: [Adamus ri.] Claro. É...

JANE: E tem os meus pés. Nos últimos dois anos e meio, meus pés doem.

ADAMUS: Sei.

JANE: E não importa o que eu faça, continuam doendo.

ADAMUS: Sem pensar, o que está relacionado aos pés, simbolicamente?

JANE: Seguir em frente. Sim, eu sei.


ADAMUS: O quê?

JANE: Seguir em frente.

ADAMUS: Seguir... Ficar na Terra, estar ancorada!

JANE: Sei, é verdade.

ADAMUS: É, estabilizada.

JANE: O solo, é.

ADAMUS: Então, você tem tudo isso acontecendo. É um jogo interessante, se


não se importa que eu diga isso – talvez eu vá pegar no seu pé.

JANE: Não, tudo bem.

ADAMUS: É um jogo interessante. Você quer sair dele.

JANE: Sim.

ADAMUS: Eu sei que quer.

JANE: Sim.

ADAMUS: Nós conversamos.

JANE: Sim.

ADAMUS: Mas você não sabe como.

JANE: É.

ADAMUS: Tudo bem. Hoje, vamos tratar disso, mas você não vai acreditar.
Hoje, nós todos vamos fazer uma experiência pra sair disso. Vamos entrar
nessa coisa toda de espaço-tempo,bon e ir além. Você não vai acreditar de
início.

JANE: Tudo bem.

ADAMUS: E a maioria de vocês não vai acreditar. Mas, então, vocês vão
começar a perceber: “Oh, droga! Se essa é a única porta, vou seguir por aí.
Se é o único caminho pra ir além, vou seguir por ele.” Mesmo que pareça ser
uma rua de mão única, indo na direção errada, mesmo que pareça que entrar
por essa porta só leve vocês à loucura. Mas o que é loucura? O que é estar
louco? Vou tratar disso daqui a pouco, o que vai irritar as pessoas.

Tudo bem. Posso lhe dizer uma coisa. Vou olhar dentro dos seus olhos – está
escuro aí, então, vou precisar de luz. Não tem nada, fisicamente, errado com
você. Só alguns desequilíbrios estranhos sem importância, mas eles vão se
ajustar. Não tem nada...

JANE: Como?

ADAMUS: Desculpe?

JANE: Como eles vão se ajustar?


ADAMUS: Deixando eles se ajustarem. Você permite que o corpo se ajuste.
Ele se ajusta. O corpo é mais inteligente do que a mente. O corpo é mais
inteligente do que a mente. Então, você simplesmente permite. Há sempre
coisas que não vão bem com o corpo desde o dia que em que se nasce até o
dia que em que se morre. Há sempre algo em processo de ajuste. Há níveis
químicos, níveis eletromagnéticos. Há desequilíbrios entre os órgãos. Você
fica quieta, você deixa que eles voltem a se equilibrar, e eles vão se
equilibrar. Automaticamente. Isso é que é bonito no corpo. Mas é preciso ser
capaz de permitir. E é assustador, porque é tipo... bom, se não permitir, veja
bem, se ficar controlando tudo isso, o que pode dar errado?

JANE: Ham-hamm. Pode piorar.

ADAMUS: Bem, de fato, é só quando se fica controlando que as coisas dão


errado, se acaba ficando sem dinheiro... e vocês tomam todos esses... Cada
vez... É uma dessas declarações de pegar no pé. Cada vez que vocês tomam
suplementos, cada vez que ficam obcecados com uma terapia externa, fora
algum trabalho com o corpo, coisa que todos vocês precisam fazer – uma
massagem; o trabalho que você faz [falando com Lara] – fora isso, cada vez
que vocês tomam remédio, entram nessas terapias estranhas, bebem água
diamante e toda essa porcariada, vocês estão dizendo ao corpo que não
confiam nele. [Linda faz um som de desaprovação.] E o corpo é tão bom, tão
inteligente, que diz: “Tudo bem, vou entrar na sua brincadeira e vou sair do
equilíbrio porque amo você, e parece que é isso que você quer.” Então, essas
peculiaridades e esquisitices vão ficar acontecendo. E vocês vão ao médico e
ele diz: “Não tem nada de errado com você.” Daí, vocês vão a outros médicos
até acharem um que diga: “Tem algo errado com você.” Mas não tem! Então,
é estranho.

Posso perguntar uma coisa pra você, querida Jane?

JANE: Sim.

ADAMUS: Será que você está pronta – digo, realmente pronta, loucamente
pronta, furiosamente pronta – pra sair dessa?

JANE: Sim!

ADAMUS: Ou é só tudo bem?

JANE: Não, não é só tudo bem.

ADAMUS: Certo. E será que você está pronta, do tipo não importa o que for
preciso – Pete está rindo e olhando pra você agora –, será que você está
pronta pra viver ou pra ir embora? Viver ou... [Linda reage.] O quê?! Viver ou
ir embora. Estou dizendo ir embora do prédio, ir embora do Círculo
Carmesim. [Algumas risadas] Tenho que perguntar isso: está pronta pra
viver ou pra ir embora? Já chegou nesse ponto?

JANE: Sim! Eu me pergunto isso o tempo todo.

ADAMUS: Tudo bem.

JANE: E estou pronta pra viver.

ADAMUS: Isso.
JANE: Eu só não sei como.

ADAMUS: Certo. Vamos chegar lá. Vamos chegar lá. E você vai dizer: “Ah,
isso – não. Não vai funcionar.” E depois você vai perceber que vai. É. Vai
parecer meio estranho no início. Vai fazer seu corpo se sentir realmente
estranho.

JANE: Que ótimo. [Risadas]

ADAMUS: Bem, então, você ri do seu corpo. Ha, ha, ha, ha, ha! Veja bem, é
sério, é muito importante rir quando vocês têm essas coisas físicas. Quando
vocês chegam nesse ponto, quando conseguem rir de si mesmos, até com
relação às coisas físicas, então vocês estão perto. Vocês estão prontos pra
iluminação encarnada. Mas quando esse corpo é um monstro gigante, que
causa ansiedade e distração, então, vocês não estão prontos pra iluminação
encarnada.

Ótimo. Mais duas pessoas. É. David?

DAVID: Sim.

ADAMUS: Com o que você se preocupa no nível humano cotidiano?

DAVID: Com a minha energia vital.

ADAMUS: Energia vital... Oh, como assim?

DAVID: Bem, é uma droga e, francamente, eu não estou vivendo. Eu...

ADAMUS: Força vital. Você quer dizer que está sem energia?

DAVID: Isso.

ADAMUS: Quer ficar parado o dia todo?

DAVID: Isso.

ADAMUS: Sei. Mal consegue reunir energia pra vir a um Shoud?

DAVID: Não, isso é...

ADAMUS: Isso é bom.

DAVID: Isso é bom.

ADAMUS: Certo. Ótimo.

DAVID: É.

ADAMUS: Dificuldade de sair pra fazer compras?

DAVID: Na verdade, eu gosto de fazer compras.

ADAMUS: Certo. Dificuldade pra sair e comer num bom restaurante?

DAVID: Eu gosto de sair.


ADAMUS: Minha nossa! Então, qual é o problema aqui?! [Muitas risadas]

DAVID: Sabe como é, eu... Mas, não, eu não faço nada disso com frequência.
[Adamus está rindo.] E...

ADAMUS: Por que não faz com frequência?

DAVID: Bem, por questão de dinheiro.

ADAMUS: Certo. Isso é estranho.

DAVID: É bobagem, eu sei.

ADAMUS: Sim, é. Veja, na verdade, você pode ter uma ótima refeição no...
Cauldre está me dizendo Taco Bell. [A plateia faz “eww”.] Não? Qualquer
outro lugar, menos lá, mas, tudo bem.

O que eu ouço, David – e isso vale pra todos vocês, e Pete tem muito a ver
com isso tudo –, quando vocês fazem algo que gostam de fazer, a energia vai
estar lá. Mas, muitas vezes, vocês não sabem o que realmente gostam de
fazer. Muitas vezes, vocês se limitam, porque dizem que se trata de dinheiro,
e não se trata.

DAVID: Certo.

ADAMUS: É como a questão da Jane – saúde e dinheiro. Andam de mãos


dadas. Vocês gastam muito com a saúde, então, não há dinheiro que chegue,
porque vai tudo... E então ela tem que trabalhar e fazer tudo isso. É
maluquice. Digo, é realmente maluquice, mas sabem de uma coisa? Todos os
dias, bilhões de pessoas – aproximadamente seis bilhões – ao redor do
mundo, se levantam e fazem exatamente o que estou dizendo. Mas não falam
sobre isso, porque não percebem, e não riem disso, porque estão presos aí.
Mas nós estamos numa posição em que conseguimos falar sobre isso e rir
disso.

Eu verifiquei em você, se não se importa, fiz um rápido exame enquanto


conversamos.

DAVID: Obrigado.

ADAMUS: É. E...

LINDA: Ohhh! [Risadas] O quê?!

ADAMUS: Foi um exame da energia.

LINDA: O quê?!

ADAMUS: E foi... [Risadas]

LINDA: Nossa mãe‼

ADAMUS: Você não incomodou. Foi...

DAVID: Não mesmo.


ADAMUS: ... foi um exame da energia não invasivo. O seu nível de energia
está bom. Está bom. Não tem realmente nada de errado com a energia. É –
oh, Linda, tome nota –, é a paixão. É a paixão. E, para tantos de vocês, é
como se estivessem presos nessa zona intermediária, vejam bem, vivendo
uma vida que é uma droga, vivendo uma vida desumana e se perguntando
por que o corpo está doendo, onde está sua energia e por que falta dinheiro.
Meus amigos, não faz sentido, de jeito nenhum, e vocês sabem disso.

DAVID: Eu sei.

ADAMUS: E podem rir disso, e é meio...

DAVID: Ha, ha, ha‼ Chega!

ADAMUS: E é meio engraçado. E a paix... Eu quero retomar nosso


[workshop] Passion (Paixão). Eu sei, a aula sobre paixão foi originalmente
ministrada por Tobias. Podemos fazer o workshopPaixão em duas, talvez três
sessões.

LINDA: Você tem paixão por refazer tudo que Tobias fez.

ADAMUS: Com certeza. [Linda ri.] Mas essa é uma das questões do
momento, a paixão. Quando se fica esgotado com a vida que se conhece é
algo psicótico – não você (David), mas o mundo é psicótico. Quando não é
certo, mas não se sabe como sair dessa, a coisa vai drenar seu dinheiro, sua
energia, sua alegria e todo o resto. Então, vamos retomar isso. É. Certo.

DAVID: Obrigado.

ADAMUS: Pelos Shaumbra. É.

DAVID: Obrigado.

ADAMUS: E agora eu vou realmente irritar alguém aqui – Linda.

LINDA: Haaah! Por que você nunca me erra?!

ADAMUS: Porque será uma aula gratuita.

LINDA: [gritando] Ohhhh!

DAVID: Éééé! [A plateia vibra e aplaude enquanto Linda ri bem alto.] Ééé!!
Que bom!

ADAMUS: Certo.

LINDA: Oh! Não temos nada melhor pra fazer! Vamos fazer isso!

ADAMUS: Não têm nada melhor pra fazer.

LINDA: Vamos fazer, então! [Ela continua rindo.]

ADAMUS: É essa a questão. Isso é algo ligado a todos vocês. Estou olhando
pela sala. Estou tentando não apontar pra ninguém em particular, mas essa
coisa toda... Jane, você expressou isso muito bem. Vejam: “Estou
preocupada com minha saúde e com dinheiro.” Mas, então, você tem que
trabalhar e isso leva embora a alegria e a paixão. Este é o Shoud do Pete, em
vários sentidos. Vivam bem ou vão embora. É isso. É isso. E estamos nesse
ponto, e é ótimo – pra mim. Pra vocês, é uma droga, é difícil. [Risadas]
Vivam ou vão embora. Vivam de maneira grandiosa, gozem a vida, fiquem
bem. Vivam com estilo ou vão embora. Resume-se a isso, porque, de outra
forma, não funciona muito bem.

Certo, mais duas pessoas. Rapidinho, rapidinho. Temos muito que fazer hoje.
Sim? Ahhh!

TIFFANY: Oooh.

ADAMUS: Te pegamos, não foi?

TIFFANY: É.

ADAMUS: Você achou que ia se esconder aí atrás.

TIFFANY: É, mais ou menos.

ADAMUS: É, sim, sim.

TIFFANY: Não tenho permissão pra usar meu makyo, certo?

ADAMUS: Certo. Não, não tem.

TIFFANY: Tudo bem. Hum...

ADAMUS: Mas você pode fazer o que quiser.

TIFFANY: Bom, é dia de Shoud. Eu chego aqui e não me preocupo com nada.
Eu me sento aqui e toda a minha... tudo vai realmente bem.

ADAMUS: Claro.

TIFFANY: Digo, realmente, realmente bem.

ADAMUS: Sei.

TIFFANY: Então, mas, depois...

ADAMUS: Antes de chegar aqui ou quando chega aqui?

TIFFANY: Não. Não, no dia Shoud, eu percebo como tudo é ótimo.

ADAMUS: Deveríamos fazer mais isso, então.

TIFFANY: É, todo dia. [Adamus ri.] Todo santo dia. Não, estou falando sério,
porque eu me sento aqui e você faz a pergunta. É como se eu não me
preocupasse com droga nenhuma. Tudo está muito bom. Apesar de...

ADAMUS: Apesar.

TIFFANY: Apesar...

ADAMUS: Apesar.

TIFFANY: ... apesar de nem sempre isso ser verdade.


ADAMUS: Certo. Me fale das coisas, então...

TIFFANY: Mas é meio constrangedor, e eu realmente não quero falar sobre


isso.

ADAMUS: Ah, sim, sei. Mas por que alguém ficaria constrangido com os
Shaumbra assistindo de toda parte do mundo? [Algumas risadas]

TIFFANY: É meio constrangedor.

ADAMUS: Vou colocar de outra forma. Quando alguém está realmente aberto
e é sincero, todo mundo sente e isso ajuda as pessoas.

TIFFANY: Verdade.

ADAMUS: Então, veja o que você está fazendo pra salvar o mundo.

TIFFANY: É uma história verdadeira. Está bem.

ADAMUS: Oh! Trata-se dos outros, não de você. [Algumas risadas]

TIFFANY: Então, a verdade é que eu entro nessa preocupação obsessiva


realmente estúpida com relação à idade.

ADAMUS: O que tem de errado nisso?

TIFFANY: Eu quero ficar jovem e linda pra sempre.

ADAMUS: Certo, mas isso não é... Digo, por que isso... Achei que você ia nos
contar uma coisa...

TIFFANY: Não faço ideia.

ADAMUS: ... realmente interessante.

TIFFANY: Não sei por que é importante.

ADAMUS: Digo, só envelhecer?

TIFFANY: É!

ADAMUS: Então, o que você está fazendo com relação a essa coisa de
envelhecer?

TIFFANY: Bem, estou tentando permanecer jovem de toda maneira possível.

ADAMUS: Como você faz isso?

TIFFANY: Eu me sinto jovem.

ADAMUS: Como você faz isso?

TIFFANY: Huum...

ADAMUS: “Eu sou jovem, eu sou jovem, eu sou jovem.” [Adamus ri.]
TIFFANY: Eu cuido da minha pele, eu corro e eu faço yoga.

ADAMUS: Certo.

TIFFANY: E eu me divirto.

ADAMUS: Sei.

TIFFANY: Então, eu me sinto jovem. Mas é uma bobagem.

ADAMUS: Posso realmente ser sincero com você?

TIFFANY: Por favor.

ADAMUS: Não. [Adamus ri.]

TIFFANY: Por favor.

ADAMUS: Mas você se maltrata.

TIFFANY: Hãh-hah.

ADAMUS: Por quê? [Ela pensa.] Digo, mesmo mentalmente...

TIFFANY: Por alguma razão, eu...

ADAMUS: Você se maltrata mentalmente; é o principal.

TIFFANY: É.

ADAMUS: Mas, às vezes, você faz isso de outras maneiras. Mas por quê?!
Bum! Bum! Bum! Bum!

TIFFANY: Acho que é um hábito. Eu concordo com você. Eu me maltrato.

ADAMUS: Certo. Mas eu ressalto que...

TIFFANY: Estou achando isso mais hilário, pelo menos.

ADAMUS: Ótimo. Ótimo. Pelo menos, ria...

TIFFANY: É, eu rio.

ADAMUS: ... antes de se punir. [Adamus ri.]

TIFFANY: Eu rio. Eu rio. E, como eu disse, no dia do Shoud, eu venho aqui e é


assim: tudo está ótimo. Digo, examino tudo. E estou fazendo dinheiro. Estou
me divertindo. Só faço o trabalho que eu quero fazer. Tenho todos estes
amigos maravilhosos.

ADAMUS: É.

TIFFANY: Digo, está tudo ótimo.

ADAMUS: Mas e a ansiedade, perto da depressão, às vezes? De onde isso


vem? Por que está aí? Por que você se maltrata?
TIFFANY: Acho que é porque eu tenho que lidar com outras pessoas.
[Risadas, especialmente de Linda.] Se fosse só eu e meus amigos, então,
seria fácil.

ADAMUS: Sei.

TIFFANY: Mas as outras pessoas dizem coisas, pensam coisas e fazem coisas,
e eu fico meio, fico meio...

ADAMUS: Não vou aceitar isso como resposta, se você não se importa.

TIFFANY: Tudo bem.

ADAMUS: É uma ótima desculpa, mas... Digo, em parte, é verdade. As outras


pessoas podem realmente pegar sua energia, mas vejo que os seus
momentos obscuros são quando você está sozinha consigo mesma. E é
como...

TIFFANY: Tudo bem. Como eu acabo com isso?

ADAMUS: Boa pergunta. [Ela ri.]

TIFFANY: Estou pronta.

ADAMUS: Ah, você quer que eu responda!

TIFFANY: É.

ADAMUS: Ah, tudo bem.

TIFFANY: É, quero que você diga...

ADAMUS: Vou tratar desse assunto daqui a pouquinho, mas quero que você
perceba isso, assim como muitos outros, que está dando um passo adiante e
depois se maltratando. Aí, se sente culpada com relação a dar um passo
adiante. Não faz sentido. Certo? É psicótico.

TIFFANY: Hãn-ham.

ADAMUS: Ótimo. Obrigado. E obrigado por se abrir.

TIFFANY: Obrigada.

ADAMUS: Mais uma pessoa e depois o Pete.

LINDA: Mais uma.

ADAMUS: Sim.

LINDA: Está bem.

ADAMUS: Todos estamos envelhecendo bem. Então, não se trata bem de


envelhecer. Há muitas outras coisas. Sim?

SAMUEL: É. Com o que eu me preocupo?

ADAMUS: Isso.
SAMUEL: Eh... Bastante com o modo como recebo e sou recebido.

ADAMUS: Muito bom. Excelente.

SAMUEL: E...

ADAMUS: E... prossiga.

SAMUEL: Bem, tem a ver em como isso acaba, essa coisa de dar um passo
adiante, ficar ansioso com isso e depois me maltratar um pouco.

ADAMUS: É. E, no final, tem a ver realmente, de certa forma, com o modo


como você está recebendo a si mesmo...

SAMUEL: É.

ADAMUS: ... enquanto é visto pelos olhos dos outros.

SAMUEL: Sim, sim.

ADAMUS: É. E como você está se saindo com isso?

SAMUEL: Ultimamente, não muito bem.

ADAMUS: [rindo] Ótimo. Falo sério. Por quê? Por que não está dando muito
certo?

SAMUEL: Humm...

ADAMUS: Se você tivesse que dizer como as outras pessoas o definiriam, que
palavras usaria?

SAMUEL: Como as outras pessoas me definem?

ADAMUS: Isso mesmo.

SAMUEL: Independente.

ADAMUS: Sei. Essa é uma definição ruim. “Oh, que droga de garoto
independente.” [Algumas risadas] O que mais?

SAMUEL: Inteligente.

ADAMUS: “Urghh! Esse cara se acha tão esperto.”

SAMUEL: É, digo, você está ridicularizando o processo, dizendo como eu uso


isso contra mim.

ADAMUS: Ah, com certeza. É.

SAMUEL: É.

ADAMUS: E o que mais?

SAMUEL: Engraçado.
ADAMUS: Engraçado. As pessoas usam isso como algo negativo?

SAMUEL: Não. Não quero dizer que sejam coisas negativas.

ADAMUS: Certo. É como elas veem você. Tudo bem.

SAMUEL: É. Era essa a pergunta, certo?

ADAMUS: Você é engraçado?

SAMUEL: Eu rio de mim, às vezes. [Risadas]

ADAMUS: Ótimo.

SAMUEL: É, sim.

ADAMUS: O que mais? Tem mais uma coisa aqui. Como você acha que as
pessoas o veem.

SAMUEL: Meio ridículo, talvez.

ADAMUS: Ridículo.

SAMUEL: É, ou insensível.

ADAMUS: Sei.

SAMUEL: É.

ADAMUS: Insensível ou talvez fora da realidade.

SAMUEL: É, isso.

ADAMUS: É. Não realista. E em que área de trabalho você está, meu caro?

SAMUEL: No momento, estou em consultoria, vendas, lidando com clientes e


seus sonhos.

ADAMUS: Então, é isso. Obrigado.

SAMUEL: Sabe como é.

ADAMUS: Mas é algo que se encaixa perfeitamente. Bom, o modo como você
vê que as pessoas o veem é sendo inteligente, o que elas chamariam de
arrogante; engraçado, que elas chamariam de portador de um senso de
humor distorcido, meio louco. Independente, que quer dizer que...

SAMUEL: ... não dou a mínima.

ADAMUS: É, sim, isso.

SAMUEL: É.

ADAMUS: Tá. “Só pensa em si mesmo e em mais nada.”

SAMUEL: “O que esse cara vai fazer por mim?” É.


ADAMUS: É, é. E você está fazendo um trabalho muito criativo ao lidar com
os sonhos das pessoas, que é realmente... O trabalho que você está fazendo
tem a ver, em última instância, com os seus próprios sonhos.

SAMUEL: É.

ADAMUS: Mas você usa essa plataforma do trabalho que você faz dando
consultoria às patentes e aos direitos autorais possíveis, porque você usa os
outros pra perceber a si mesmo.

SAMUEL: Isso.

ADAMUS: E você pode ver seus próprios sonhos através dos sonhos deles.

SAMUEL: Isso.

ADAMUS: É um bonito arranjo.

SAMUEL: Ah-hah.

ADAMUS: Mas o que acontece se você parar de usar as pessoas pra perceber
a si mesmo?

SAMUEL: Esse é um pensamento assustador. Não fui muito longe com isso.

ADAMUS: Tá, é. Tudo bem.

SAMUEL: Ou eu tento e a coisa se torna grande muito rapidamente. Passa a


ficar fora do meu alcance no momento presente.

ADAMUS: Certo. É mais fácil ver a si mesmo através dos olhos dos outros.

SAMUEL: É.

ADAMUS: Outros humanos são ótimos espelhos, porque você vê de imediato


se elas, bem [fazendo cara de estranhamento], olham como se você
estivesse cheirando mal ou riem de você. Se elas se aproximam ou se
afastam de você. E isso fornece um parâmetro: “Eu me sentiria atraído por
mim, ou ficaria ofendido comigo?”

SAMUEL: É.

ADAMUS: Isso é muito comum. Obrigado. Obrigado.

E, enfim, o Pete. Pode entregar o microfone ao Pete? Pete, sua resposta. Com
o que você se preocupava mais? [Linda coloca o microfone na cadeira vazia
de Pete.] Certo, obrigado. Foi uma boa resposta, e você escreva isso no
quadro, por favor. Então... [Risadas e Tad escreve “Nada”.] Oh! Pete está
dizendo que eu deveria repetir em voz alta. Vocês não conseguem ouvir o
Pete? [Alguém diz que não.] Um pouco mais alto, Pete.

[Pausa breve]

Não, não está resolvendo, Pete. A resposta do Pete é que ele se preocupava
mais com saber se estava fazendo certo. Essa era a grande preocupação
dele: “Estou fazendo isso direito?” – aos olhos dos outros ou em como você
se vê [dirigindo-se ao Samuel] através dos outros. “Estou fazendo direito” em
termos de “Será que estou me controlando o suficiente pra manter [dirigindo-
se à Jane] minha saúde e minhas finanças?” Em termos de “Será que estou
fazendo o certo” ou também “O que estou fazendo de errado? Meu nível de
energia [dirigindo-se ao David] está baixo. O que estou fazendo de errado?”
E, aí, vocês tentam pensar num jeito de entender tudo isso e não conseguem.
Nada funciona. E é isso que Pete quer dizer com “Viva bem ou vá embora”. É
isso.

Ele gastou, como muitos de vocês estão gastando, um tempo enorme se


preocupando: “Será que estou fazendo direito?” Seja na espiritualidade, seja
no trabalho, seja na saúde, seja no envelhecer [dirigindo-se à Tiffany] ou
seja no que for. “Será que estou fazendo certo?”

Não há certo. Não há mais, não pra vocês. Talvez haja certo e errado para as
pessoas aí fora, mas vocês chegaram neste ponto e não há nada mais de
certo ou errado. É algo muito difícil, porque sua mente vai gritar. Sua mente
quase vai insistir nisso, porque ela está acostumada a uma vida baseada no
julgamento, no certo e no errado.

Vocês chegaram neste ponto e é muito frustrante. Vocês querem fazer o


certo. Vocês querem fazer muitas coisas certas. Vocês querem essa droga
chamada iluminação ou realização encarnada, porque vocês sabem que é
possível. Mas vocês não sabem se vocês estão fazendo isso direito ou não. E,
então, há esse esforço desesperado do humano que tenta fazer a coisa
certa. Ele não consegue, e eu quero que vocês se lembrem dessa questão,
até que ela se concretize dentro de vocês. Ele não consegue. Esse humano
não consegue, de jeito nenhum.

A maioria das pessoas passa a vida inteira tentando tornar melhor a vida do
pequeno humano. Elas rezam pros deuses pra tornar a vida um pouco mais
fácil. Elas oram a Deus, não pela iluminação, não pela realização, não pela
clareza, não. Elas simplesmente oram por algum dinheiro a mais pra
gastarem com mais médicos. Elas rezam pra que algumas outras pessoas
gostem delas um pouco mais. Elas rezam por uma vida mais fácil. E, meus
caros amigos, isso não vai acontecer. Não vai acontecer, e eu digo isso com
um grande sorriso no rosto.

Vida Humana

A vida é realmente um pé no saco. [Algumas risadas] A vida humana é


realmente um pé no saco. E é agora que vou começar meu discurso que vai
irritar um monte de pessoas.

A vida humana é desumana. É. A vida e os humanos chegam ao ponto de


serem patéticos. Patéticos, realmente tristes. E Pete, se ninguém mais, está
balançando a cabeça, dizendo que sim, porque agora ele percebe isso. Ele é
um recém-chegado, acabou de fazer a passagem. [Algumas risadas] E ele
percebe que tem toda essa conversa de... “Ah, devemos amar a vida.
Devemos amar as outras pessoas.” Dane-se tudo isso. Falo sério, dane-se,
porque o que eu vejo, constantemente, são as pessoas tentando cada vez
mais, se esforçando desesperadamente, pra tornar melhor a vida do pequeno
humano egoísta. E vocês sabem que isso não funciona.

Vocês passaram desse ponto em que dizem: “Vou só limpar a caixinha em


que eu vivo. Vou tentar torná-la mais arrumada. Vou me deixar mais feliz.
Vou continuar fazendo cursos de felicidade e tomando pílulas de felicidade.”
Não funciona. Chega um ponto em que vocês percebem que a vida é
realmente patética.

A vida deveria ser uma experiência, mas isso está longe de ser verdade,
realmente, a vida pros humanos neste planeta. A vida pode ser uma linda e
incrível experiência, mas isso está longe de ser verdade neste planeta. Os
humanos estão sofrendo. Os humanos estão ficando enlouquecidos e vão
continuar assim. Digo, nesses próximos anos, vocês vão ver isso cada vez
mais. Eles vão enlouquecer, porque a vida se tornou desumana.

A vida se tornou... bem, imaginem uma coisa. Vocês vão ao zoológico passar
o dia e pensam: “Será uma experiência grandiosa ir ao zoológico e ver os
diferentes animais. Vou comprar bichos de pelúcia pra levar pra casa e vou
comer um lanche, algodão doce, pipoca, tomar refrigerante e tudo mais lá.”
Será um dia divertido. Vocês vão ao zoológico e começam a andar por lá. Vão
até a jaula dos macacos, a jaula dos leões e vão ver os elefantes. Vocês ficam
tão entretidos que se esquecem que estão no zoológico. Vocês se esquecem
que vieram ter uma experiência, visitar o lugar. E, logo, o mundo exterior, a
realidade, a verdadeira realidade se dissolve. Vocês esquecem. Agora, vocês
estão presos no zoológico e, em breve, estarão numa dessas jaulas. Logo,
estarão presos. Ficarão encurralados. Logo, estarão sentados na jaula e vão
reparar as pessoas vindo provocá-los, examiná-los e, então, rapidamente,
vocês estarão rosnando pra elas. [Algumas risadas]

Vocês ficam tão presos na jaula do zoológico que o que vocês fazem é tentar
limpar a jaula e rezar por uma comida um pouco melhor. Vocês rezam por
um pouco mais de aquecimento naquelas noites frias. Vocês rezam pelo
companheirismo daqueles que estão presos na jaula com vocês. Vocês
esquecem que isso não é a realidade. Vocês esquecem que isso não é real.
Mas vocês insistem nisso. Vocês trabalham. Vocês tentam ser animais
melhores presos no zoológico. Vocês tentam ser mais inteligentes do que
alguns outros animais. Vocês tentam evitar envelhecer no zoológico. Vocês
tentam ser macacos bem bonitos no zoológico. Vocês esquecem que não
pertencem ao lugar. E, ainda pior, todos os demais também se esquecem.

É psicótico. Digo, é realmente algo psicótico. A verdadeira psicose não está


nas pessoas que tentam ser independentes, não está em vocês, não naqueles
que dizem: “Isto não está certo.” Os que são psicóticos são aqueles que
tentam tornar um pouco melhor a jaula no zoológico, e não são vocês.

Então, vocês estão num dilema, meus amigos, e estão emperrados nesse
dilema, como se estivessem num lugar intermediário. A vida. A vida dos
velhos padrões era psicótica, é psicótica. O mundo é desumano neste
momento. Só polir as arestas – fingindo que estamos todos felizes, fingindo
que a vida vai ser melhor amanhã – é uma droga. Não funciona, e vocês
sabem disso. Vocês estão nesse ponto.

Vocês estão nesse ponto... Também não é um ponto ruim. Nesse ponto de
quase avançar. “E depois? Pra onde vamos a partir daqui neste mundo
enlouquecido, psicótico e patético?”

Alguns vão dizer: “Ohh! Adamus está falando mal dos humanos. Nós amamos
os humanos. Vamos fazer um círculo de oração esta noite com velhas e
cânticos.” Vocês fazem isso dentro da jaula de vocês. Vocês fazem isso
dentro do zoológico, e não é algo real. E vocês podem fazer. Vocês vão se
sentir melhor até amanhã de manhã ou talvez o outro dia. Depois, vão voltar
direto pra onde estavam.

Outros vão dizer: “Adamus não gosta de humanos. Adamus é tão arrogante.”
Não. Eu sei, eu sinto a dor de vocês. Eu sinto a sensação de vocês de que vão
explodir, a sensação de não saberem se querem ficar ou se querem partir.
Isso é o pior, como Pete lhes contou.

Vivam bem ou vão embora. Do contrário, vocês vão enlouquecer. Não apenas
na loucura mental humana, que, no final, acaba, mas enlouquecer na alma.
Digo, uma loucura profunda. Vocês não querem isso, que gosto de chamar de
loucura do Leão Vermelho, e não há necessidade disso.

Este mundo é psicótico. Eu não estou falando mal dos humanos, das pessoas.
Os humanos são legais, mas acreditam nesta coisa aqui. Acreditam no amor.
Falam de amor e o que eu vejo em muitos é carência. Falam de caridade e o
que eu vejo em muitos é culpa. Falam de felicidade e tudo que eu vejo é a
cenoura na frente do cavalo, que o impulsiona para mais um dia. Falam de
religião e seus deuses, mas tudo que vejo é controle. Falam de progresso e
tudo que vejo é distração. Falam de fazer a coisa certa pelo bem de todos, e
tudo que vejo são eles tentando obter mais pra si mesmos.

Será que estou meio cansado dos humanos? Não, eu amo os humanos. Eu
sou, eu fui um. Eu digo “eu sou, eu fui”, porque estive aí, e ainda estou.
Ainda me identifico com isso. Ainda brilho a minha condição humana onde
quer que eu vá, mas eu também saí do zoológico. Levei 100.000 anos. Já não
contei a vocês a história? [Risadas; alguém diz: “Não ouvi.” E: “Conte.”]
Conte, por favor. Qualquer dia, pode sair o filme que David queria fazer. O
filme “Saint Germain e Seu Cristal de 100.000 Anos.” Ah, daria um ótimo
filme. E quem faria o protagonista? Alguém... Cauldre está dizendo Robert
Downey, Jr. É. (N. da T.: Para quem não souber, é o protagonista da
franquia Homem de Ferro.)

Então, 100.000 anos sentado num cristal. Assim é o filme. Até que um dia:
“Oh, eu me coloquei aqui, eu posso me tirar daqui.” E assim é o filme. Leva
uns cinco minutos pra ser feito. É isso. [Adamus ri.]

Sim, estou um pouco cansado no momento com a humanidade, porque ela


está muito emperrada. As comunicações, por um lado, meio que ajudaram as
pessoas a ter liberdade e independência, mas sabem o que aconteceu? Com
toda a formidável tecnologia, as comunicações, a conectividade global e todo
o resto, os humanos aproveitam um breve momento de liberdadezinha e
depois usam essa mesma tecnologia, essas comunicações e tudo mais pra
imergirem ainda mais fundo na jaula do zoológico. Eles pegam essa mesma
coisa que poderia ter fornecido libertação, mais liberdade, pra este mundo e
agora usam pra ficarem ainda mais presos na psicose.

Vocês estão num lugar engraçado – ha ha ha –, engraçado. Vocês estão bem


no meio dele. Vocês têm essa gravidade puxando vocês a cada dia, a cada
momento, e ainda assim vocês sabem que isso não é real. Vocês sabem que
existe algo mais. Vocês são interessantes, porque, por mais difícil que as
coisas tenham sido, vocês ainda querem mais. E vocês vão insistir nisso, e
esse é o motivo pelo qual eu adoro vocês. Vocês vão insistir nisso até
conseguirem sair, até estarem fora da jaula e do zoológico, e puderem rir
disso.
E, então, quando acontecer isso, meus amigos, as coisas com as quais se
preocupavam aqui... quando vocês forem além, saírem do zoológico, ficarem
de fora nos portões e rirem de tudo isso, vocês perceberão que foi só uma
experiência. Vocês saem e, nesse ponto, então, vocês podem voltar em
qualquer momento e nunca mais ficarão presos de novo. Nunca mais serão
puxados pela gravidade do zoológico, da jaula e de tudo mais. Nunca.

É quando, minha cara [dirigindo-se à Tiffany], o envelhecimento cessa, de


certa forma, porque você estará fora do tempo nessa altura. Mas você não
vai encontrar uma forma de sair a partir do ponto de vista humano patético –
sinto muito – patético, do humano egoísta. Você [dirigindo-se à Jane] não
consegue superar os problemas de saúde ou financeiros estando dentro
deles.Não dá, e essa é a minha colocação de hoje.

Eu já disse antes. Se estão querendo ouvir algo novo. Vou continuar dizendo
de outras maneiras até que vocês tenham aquele grande “aha”.

Os problemas de saúde, o foco na saúde é psicótico em si – neurótico,


ambos –, e eles não são os culpados, de forma alguma. E vocês não vão
resolvê-los. Eles vão piorar, assim como as outras coisas, porque vocês
continuam entrando cada vez mais fundo. A gravidade agarra vocês pelas
pernas e arrasta vocês pra baixo.

Vocês não vão chegar lá através da sua condição humana. Então, uma vez
que percebam isso, uma vez que estejam prontos pra deixar ir, uma vez que
percebam que este é um mundo altamente enlouquecido e que vocês não vão
consertá-lo, vocês não vão parar de envelhecer nem acabar com os
problemas de saúde e todas essas outras coisas presentes dentro da jaula do
zoológico... Simplesmente não vão. Uma vez que vocês percebam isso,
então, todas essas coisas, de repente, se resolvem por conta própria. Não
porque vocês trabalharam a saúde nem porque estão tratando do
envelhecimento, do dinheiro ou do que for, porque vocês terão ido além.
Vocês saíram para além de tudo isso.

Então, as coisas se equilibram. Então, vocês nunca se preocuparão com a


saúde novamente ou, caso se preocupem, será de uma forma divertida. De
uma forma em que é apenas um jogo. Mas, aí, vocês se cansarão do jogo e
passarão pra outra coisa.

Estou chateado com o mundo neste momento, porque sei o que ele pode ser.
Eu sei o que pode ser uma experiência. Estou chateado, porque vejo a
gravidade, vejo a consciência de massa puxando as pessoas cada vez mais
fundo e mais fundo. E o que elas fazem? Elas tomam pílulas. Fazem todo tipo
de terapia. Se matam. Vão pra guerra. Este é um planeta que continua em
guerra. São ladrões. São assaltantes. São guerreiros. E eu sei que alguns já
estão escrevendo seus e-mails: “Adamus está dizendo todas essas coisas
ruins dos humanos.” Estou mentindo? Estou inventando? [A plateia diz que
não.] Acho que não. Acho que é psicótico fingir que não é assim. E a questão
é que está ficando pior.

Mas, para vocês, meus amigos, vocês estão numa posição engraçada,
estranha, incomum, desconfortável. Vocês estão no mundo e não estão nele.
Vocês tentam tornar sua vida humana melhor a partir da sua condição
humana. Eu falo sobre isso, particularmente, no Keahak, sobre o humano
egoísta que tenta consertar as coisas, que tenta tornar as coisas melhores.
Vocês só estão ajeitando um pouco a jaula no zoológico. É isso. Então, o que
fazer? O que fazer? Hum.
É pra entender, primeiro – entender a mente e o corpo; entender a
consciência, sobre a qual sempre falamos –, e depois é pra enlouquecer. E é
onde nós estamos.

A loucura é algo definido como estando fora da norma. Então, a loucura é


boa. Psicose é algo definido pela... A pessoa psicótica deixa de ter orientação,
embasamento ou conexão com a realidade. Mas, quando a definição de
psicose é escrita, dentro do zoológico, por um de seus habitantes, usando o
zoológico em si como referência, é porque algo está errado. E é por isso que
digo: os humanos são psicóticos e são desumanos, não humanos.

A humanidade, a humanidade básica é incrível. Mas estar na humanidade


significa estar numa experiência. Não é uma punição. Significa estar numa
experiência. Só isso. Não significa ser o resultado final. Vocês nunca, jamais,
em tempo algum, poderão aperfeiçoar a sua humanidade. Não é pra ser
assim. Significa apenas estar numa experiência. E todos os habitantes do
zoológico estão tentando aperfeiçoá-la.

Fantasia

O que nós fazemos? Entramos em algo muito simples. Há muitas formas de


definir isso. Vou manter o mais simples possível, porque, em último caso,
trata-se de ser capaz de ir além da mente. Chama-se fantasia. Fantasia. É
como quero chamar isso.

Fantasia significa não ter que pensar a coisa, dar sentido, lógica. Quando
pensam em fantasia, há uma certa felicidade. “Ah! Fantasia, o mundo da
fantasia!” E aí dizem pra vocês: “É tudo fantasia.” Quem são os doidos aqui?
Aqueles que estão aceitando a consciência desumana da vida? Ou os que
estão dizendo: “Chega. Chega.”

Fantasia – a pura e simples fantasia. Vocês vivenciam grande parte dela


quando sonham. Sonhar é um estado relativamente interessante de ser,
porque os sonhos não vêm de um lugar de tempo e espaço. Os sonhos não
têm a gravidade regular da vida humana, aquela tração normal que a vida
humana tem.

Quando sonham, especialmente aqueles de vocês que lembram dos sonhos,


vocês percebem: “Minha mente, minha mente humana não poderia ter
inventado isso.” De onde isso está vindo? Porque a mente não poderia ter
inventado. Eles são, em parte, fantasia, mas a mente interpreta em níveis
que possam ser compreendidos, em símbolos que ela possa entender.
Quando sonham, vocês se liberam. Não totalmente, mas de certa forma.

Então, de certa forma, sonhar é como uma fantasia, mas existe uma fantasia
ainda maior, uma liberação ainda maior, e é isso que eu gostaria de fazer
hoje. Colocaremos música daqui a pouco.

Fantasias são interessantes. As crianças adoram, porque elas ainda são


muito... Ah, as crianças costumavam se manter abertas até os oito, nove
anos de idade; agora, até os dois ou três anos. Elas vão pro zoológico. Elas
se tornam muito mentais. Estão ficando muito programadas.
Aqui estão vocês, certamente não mais crianças, entrando na fantasia. E a
mente vai dizer, quando vocês permitirem se abrir a isso: “Ah, estou
inventando tudo isso.” Ou: “Isso é só fantasia.” Ou: “Não tenho qualquer
controle.” Ou: “Isso não vai fazer qualquer diferença na minha vida.” O que
não é verdade, de modo algum.

A fantasia vai além da lógica, vai além dos controles convencionais da mente.
Fantasias não são invencionices. Nada é invencionice, porque tudo do qual
vocês estão conscientes é real. Tudo do qual vocês estão conscientes. Não dá
pra criarem invencionices. Não dá. Vocês podem, mentalmente, guiar e
direcionar os pensamentos e tal, mas nada que surgir é invencionice. É tudo
muito, muito real.

Então, essa tem sido a pergunta há muito tempo: “Como seguimos além?
Como caminhamos?” Vamos começar com a fantasia.

Agora, esse vai ser o desafio. Vamos colocar música daqui a pouco e sua
mente vai ficar tagarelando, e tudo bem. Não tentem pará-la. Vocês vão ficar
se perguntando se estão fazendo direito. Não dá pra fazerem errado. Vocês
podem ficar se perguntando se são bons em fantasiar. Mas não há bom nem
ruim. Vocês se perguntarão acerca da própria definição de fantasia. Não há
nenhuma. Fantasia quer dizer apenas ir além. Não vamos eliminar a mente
nem os pensamentos regulares. Vamos apenas vivenciar ir além. É uma
experiência; não quero que forcem nada. Nada. Será desconfortável.

Vamos trabalhar com a fantasia. Vamos trabalhar com essa abertura, e


vocês vão achar que estão malucos. Como eu disse antes, sagrado e
assustador estão intimamente ligados. Vocês vão se sentir desconfortáveis.
Vão sentir: “Ah, isso não é pra mim. Isso é brincadeira de criança. Estamos
inventando isso tudo.” Quero que respirem fundo. Quero que parem um
instante. Que outra saída vocês têm? Que outra porta vocês têm para levá-
los além do mundo muito limitado, agora se tornando desumano? Que outra
saída vocês têm pra ir além?

A fantasia está bem aqui. Está disponível. E é essa passagem, essa passagem
pra fora do zoológico. Vai fazer com que vocês se perguntem: “O que vai
acontecer? De certo modo, era seguro no zoológico, porque todos os animais
estavam enjaulados. O que acontece aqui fora?” Vou dar uma pequena pista.
Vocês já estiveram lá antes. Na verdade, lá é o seu verdadeiro lar, não o
zoológico. Não é realmente um mundo desconhecido. Só não tem feito parte
da consciência ultimamente; ultimamente significando nos últimos cinco
milhões de anos. [Algumas risadas] Vocês só não estão realmente
familiarizados com ele.

Assim, vamos respirar bem fundo. Vamos reduzir as luzes. Fantasia.


Aumentem um grau o ar condicionado pra esquentar; estamos congelando os
participantes aqui hoje. Vamos fazer com que vão embora antes da hora.

Vamos respirar bem fundo e relaxar. Sim, coloquem os casacos. Certo. Já


aumentamos o ar? Joe? Vamos desligar o aparelho de uma vez. Não
queremos o barulho. Certo. Vocês têm que estar confortáveis pra serem
capazes de estar na fantasia.

E, a propósito, alguns de vocês, eu não disse fantasia sexual. Eu só disse


fantasia. [Risadas] Meu Deus! Tem sempre uns dois, sempre. Sinto muito,
Sart.
SART: Yeah!

ADAMUS: Sinto muito. [Adamus ri.]

Entrando na Fantasia

Vamos respirar bem fundo, colocar música e, simplesmente, relaxar. Relaxar.

Entendam, há um mundo aí fora – ele sempre esteve lá...

[A música começa.]

... além dos pensamentos, além das rotinas e das preocupações da vida. É o
que chamam de fantasia, mas é realmente realidade. Gosto de chamar de
fantasia, porque dá a vocês permissão pra sair da mente. E talvez, pra vocês,
fantasia signifique unicórnios e elfos, gnomos. Eles são parte disso. São reais.
De fato, são muito, muito reais.

Fantasia pode ser fantasia científica, tipo ficção científica. Fantasia científica,
quando falamos do Espaço-tempo passando por vocês. A maioria das pessoas
diria: “Isso é fantasia. É tudo invenção.” Mas não é. E o que eu adoro é que
vocês sabem, sabem intuitivamente, que é real.

Fantasia é quando vocês podem se expandir. Não vocês querendo dizer mais
eu humano, mas o seu eu Eu Sou. Vocês percebem como tem sido difícil pra
consciência Eu Sou de vocês ficar presa nessa jaula no zoológico por tanto
tempo? Ela não aguenta mais. Não aguenta. E todo esse tormento em vocês,
toda essa irritação, toda essa impaciência e angústia foram uma coisa boa.
Foram uma coisa boa, acreditem ou não – todas as questões de saúde, os
problemas financeiros e tudo mais –, porque os deteve de entrar mais fundo
nessa jaulinha fétida do zoológico.

Eram Vocês. Foi o Eu Sou dizendo: “Isso não está certo. Não está certo.
Existe algo mais.”

Tudo isso os impediu de entrar em mais e mais existências de limitação, de


consciência de massa, sendo um animal enjaulado, estando num mundo
desumano. De certa forma, tudo isso foi uma benção. Outros estão tão
adormecidos, tão contentes com sua jaula, mas vocês não. Vocês dizem:
“Existe algo mais. Tem que existir.” E existe.

Vocês não conseguem chegar lá, pensando num caminho pra isso. Vocês não
conseguem chegar lá estando do lado de dentro. Então, vocês, enfim,
chegaram ao ponto de, simplesmente, permitir. Vocês chegaram ao ponto da
fantasia.

Já posso ouvir as palavras, as pessoas que não são Shaumbra, fora do Círculo
Carmesim, dizendo: “Ah, olha só eles. Fantasia. Vão ficar inventando coisas
agora.” Não. Não. Vocês só estão retornando pra si mesmos. Voltando pra
quem realmente são.

Vejam, porque nessa fantasia não estamos trazendo junto mais nada. Não
estamos trazendo forças externas, cristais sagrados, arcanjos nem todo o
resto. Trata-se apenas de vocês, voltando pra vocês mesmos.
Vocês saíram numa busca e o que encontraram foi o seu Eu.

Vocês saíram nessa longa busca, tentando encontrar respostas para o


significado da vida, respostas para a criação, respostas para os problemas, e
o que encontraram foi o seu Eu. Não o eu humano egoísta, aquele pequeno
eu humano que acha que deve atravessar paredes. Não o pequeno eu
humano que acha que vai se teletransportar pro outro lado do mundo com o
corpo e com a mente. Não. Não o pequeno eu humano que quer esfregar as
mãos, dizer palavras mágicas e, de repente, fazer ouro aparecer. Não. Isso é
só polir as grades do zoológico, da jaula. Não.

O que está lá fora, o que reside além, o que está na fantasia – e que significa
simplesmente mais, não mais da mesma coisa, mas mais –, o que reside lá
fora não é apenas um humano ajeitadinho, um humano que não envelhece
nem um humano que não fica doente nunca. Não. O que reside lá fora é o
Vocês além da condição humana. Vocês ainda serão humanos. É o “e”. Mas o
que reside fora é um lugar onde vocês não precisam pensar. Onde vocês não
têm mais que pensar.

Agora, algumas pessoas ficariam muito assustadas com isso. Mas vocês
chegam aqui fora na fantasia e percebem que não precisam pensar, planejar,
nem trabalhar duro, se esforçar e usar de poder.

Aqui fora simplesmente é. Não há batalhas. Não há lutas. Não há enigmas.


Não há segredos. Não há a complexidade da mente.

Fora, nesse além, nesse lugar de fantasia, vocês percebem que não há esse
negócio de fazer coisas certas ou erradas. Existe a experiência, é claro. Mas
não há esse negócio de fazer o certo ou o errado.

Aqui fora, não há corpo com o qual se preocupar, nenhum corpo físico com o
qual se preocupar.

Aqui fora, é tudo tão criativo, tão brilhantemente criativo que seja o que for
que venha do seu coração assim será. Isso é criatividade – consciência
brilhando na tela do bon, atraindo todas as energias pra que vocês possam
vivenciar o seu Eu.

Vocês não vão chegar lá através do pensamento, nem identificando grandes


segredos ou mistérios nem nada disso. Trata-se apenas da fantasia.

Vocês vão ser desafiados pelos pensamentos: “Bem, será que estou
inventando isso? Será que isso é só uma diversão ou distração? Será que isso
vai realmente fazer alguma coisa acontecer?”

Só depende de vocês. Meu trabalho é apenas mostrar essa porta, mostrar


que há todo um outro mundo, uma outra consciência, uma outra forma de
ser. E tudo que têm que fazer é deixar-se vivenciar isso. A fantasia.

O humano vai dizer: “Bem, o que isso significa? Como eu faço isso?” Shh! É
fantasia.

[Pausa]

Precisei passar um tempinho considerando qual seria a melhor palavra, o que


seria essa porta. Então, eu senti todos vocês e senti os Shaumbra pelo
mundo afora e meio que foi uma palavra universal; uma palavra que faz
vocês sorrirem, uma palavra que, de certa forma, evoca muitas memórias da
infância. Ah! Algumas das maiores fantasias que vocês tiveram quando
crianças, e que eram reais.

Acho que se pode dizer que as coisas estão meio que completando um ciclo.
Uma fantasia da infância, a abertura – quando crianças, vocês não pensavam
em tudo, vocês não se angustiavam com tudo; vocês, simplesmente, tinham
experiências –, e nós meio que estamos voltando, mas de uma forma
diferente.

Então, chegamos a um ponto aqui, por assim dizer. Vocês estão dispostos a
dar permissão a si mesmos pra estar num mundo de fantasia? Não significa
se livrar do velho mundo. Vocês ainda vão ter suas coisas humanas, mas
vocês se dão permissão? Ah! Alguns estão pensando muito no momento.

Vocês vão se dar permissão pra estar também do lado de fora do zoológico,
estar também na fantasia?

Vocês dizem: “Bem, o que isso vai fazer? O que isso vai fazer com os meus
pensamentos? O que os outros vão pensar de mim? Isso afetará minha
saúde? Será que vou ficar preso lá fora? Será que vou adorar tanto essa
fantasia que não vou voltar? Será que ficarei delirando? Será que vou
despencar do precipício nas minhas pequenas fantasias?”

Meus amigos, a alternativa é voltar pro zoológico. Vão fechar os portões e


vocês vão entrar na sua jaulinha – naquela jaulinha fétida –, recebendo os
restos de comida que atiram pra vocês todos os dias, com a porta trancada.
Essa é a alternativa. Não acho que nenhum de vocês está pronto pra isso; do
contrário, vocês não estariam aqui.

Fantasia é permitir, mas permitir estar fora dos limites desse humano
limitado.

[Pausa]

Vocês se tornaram tão bons nesse jogo de viver no zoológico, tão bons nisso,
que será um desafio agora entrar nessa fantasia. Será um desafio. O que
fazer? Vocês vão tentar fazer ambas as coisas. Não de uma forma “e”, mas
vão gostar de fantasiar de vez em quando e, depois, vão ser puxados de
volta. O bonito da fantasia dos Shaumbra, dessa porta, é que, quando vocês
realmente se permitirem vivenciar isso, vocês vão perceber o quanto é
libertador.

Vocês perceberão como os verdadeiros psicóticos são aqueles que vivem no


zoológico e nunca tentam escapar. Isso é algo psicótico.

Então, esta seria uma ótima hora, e lugar, se assim escolherem, pra se dar
permissão pra estar na fantasia, bem como no mundo regular. Mas também
ter essa fantasia além. E o bonito disso é que vocês não precisam fazer nada.
Tudo vem até vocês.

Lembram-se do que falamos no mês passado? Tudo vem pra vocês.

Vocês não têm que ficar aqui se esforçando. Vem pra vocês.

Então, vocês estão prontos?


Vamos respirar bem fundo, bem fundo mesmo.

Respirem bem fundo. Oh!

Quero agradecer especialmente ao Pete por estar aqui. Ele diz que voltará
para os Shouds. Não é preciso guardar uma cadeira pra ele; ele vai ficar
flutuando. Um agradecimento muito especial a ele e ao trabalho que ele fará,
ajudando, auxiliando, meio que estando por aí.

Um dos maiores desafios nessa coisa toda é essa gravidade, essa sucção que
é criada e que os mantém do lado de dentro. Mas, mesmo assim, há o desejo
de sair, e, então, vocês ficam presos no meio, sentindo como se fossem
enlouquecer. Vocês não vão. Vocês não vão, não, com certeza.

Assim, vamos respirar bem fundo, Shaumbra. Sintam as energias do


dia. Ufffa! E, com isso, vamos dizer as últimas palavras juntos. Como
sempre...

ADAMUS E A PLATEIA: Tudo está bem em toda a criação.

ADAMUS: Obrigado. Obrigado. [Aplausos da plateia]

LINDA: Assim, com isso, eu gostaria de agradecer a todos por estarem aqui.
E teremos um pouco de música pra celebrar nossa saída. Obrigada
novamente a Geoff, canalizando Adamus Saint Germain. E, novamente,
obrigada a todos vocês que estão acompanhando online [...]. Obrigada por
estarem aqui, e vamos celebrar esta experiência com a música de ninguém
mais do que Marty, o Caraca. Lá vamos nós.

[Marty toca sua música na guitarra.]

Tradução de Inês Fernandes – mariainesfernandes@globo.com

Os materiais do Círculo Carmesim com Tobias, Adamus Saint-Germain e


Kuthumi lal Singh têm sido oferecidos gratuitamente desde agosto de 1999.

O Círculo Carmesim representa uma rede mundial de anjos humanos,


chamados de Shaumbra, que estão entre os primeiros a fazer a transição para
a Nova Energia. Enquanto eles vivenciam as alegrias e desafios da ascensão,
tornam-se os Standards para os outros seres humanos em sua jornada de
descobrir o Deus interior.
Os encontros do Círculo Carmesim acontecem mensalmente em Denver,
Colorado, onde Adamus apresenta as informações mais recentes através de
Geoffrey Hoppe. Essas reuniões do Círculo Carmesim estão abertas ao público
e todos são bem-vindos.

Se você estiver lendo isto e sentir um sentido da verdade e conexão, você é


realmente um Shaumbra. Você é um professor e um guia para os humanos e
os anjos também. Permita que a semente da divindade cresça dentro de você
neste momento e por todos os tempos que virão. Você nunca está sozinho,
pois existe a família que está por todo o mundo e os anjos que estão ao seu
redor.

Você pode distribuir livremente este texto em uma base não-comercial, sem
nenhum custo. Por favor, inclua as informações na sua totalidade, incluindo as
notas de rodapé. Todos os outros usos devem ser aprovados por escrito por
Geoffrey Hoppe, Golden, Colorado. Ver contatos página no site:
www.crimsoncircle.com

© Copyright 2010 Geoffrey Hoppe, Golden, CO 80403

www.novasenergias.net/circulocarmesim Site Oficial do Circulo Carmesim.

OS MATERIAIS DO CÍRCULO CARMESIM


Série "Caminhando: A Vida Sem Poder"

SHOUD 4: – Apresentando ADAMUS, canalizado por Geoffrey Hoppe

Apresentado ao Círculo Carmesim


em 5 de dezembro de 2015
www.crimsoncircle.com

Eu Sou o que Sou, Professor Adamus, o Eu Sou Dickens, Saint Germain. [A


plateia aplaude e vibra.]

Bem-vindos, queridos Shaumbra, a este encontro altamente energizado.


Bem-vindos todos vocês que estão acompanhando online, todos vocês que se
reúnem aqui neste dia. Ah!

Fantasias adoráveis, adoráveis, interessantes, incríveis. [Muitos membros da


plateia estão usando fantasias natalinas.] Há um certo algo mais em se
arrumar. Há um certo algo mais em mudar a rotina típica e que faz vocês se
sentirem diferente. De fato, afeta as células do corpo. Afeta, e afeta também
a mente. Abre a mente para novas possibilidades. Mas as células no seu
corp... Ehh. [Adamus para e olha para Sart, que está vestido de mulher; a
plateia ri.] Sim, ehh, é, abre a mente para muitas possibilidades novas. Me
desculpe, madame, mas que banheiro você usou no intervalo? [Mais risadas]

SART: Não me lembro.

ADAMUS: Você não se lembra. Obrigado pelo café com baunilha [falando com
Sandra], e será que eu poderia ter um pouco de Kahlua [um licor de café]
aqui hoje?
LINDA: Não.

SANDRA: Não.

ADAMUS: Acho que vou ficar querendo. Oh, humm [Mais risadas].

Assim, bem-vindos, queridos Shaumbra. Sim. Quando vocês se arrumam,


como Sart pode lhes dizer, vocês se sentem diferentes. [Risadas] Isso toca
cada célula do seu corpo. Vocês deixam de ficar restritos a uma velha rotina
de serem apenas, ah, digamos, células masculinas. Vocês têm ambas. Você
não se sente mais leve com esses sapatos? [Sart responde que sim com a
cabeça e mostra o sapato feminino que está usando.] Sim, sim. Ah, sim, sim.
[Adamus ri.]

Shaumbra, quero que vocês percebam uma coisa aqui. Eu me sinto muito
mais confortável com estas roupas, em vez do que Cauldre costuma usar.
[Adamus está usando cartola e fraque como os personagens de Um Conto de
Natal, de Charles Dickens.]

EDITH: Você está lindo.

ADAMUS: Obrigado. Obrigado. Como sempre. [Algumas risadas] Passei a


maior parte da minha última existência com uma cartola destas. Não com
bonés, mas com uma cartola de cavalheiro. Sim, e a bengala é pro Cauldre.
Ele está ficando com uma idade avançada. [Mais risadas] Quero que vocês
deem uma olhada, sintam a energia aqui neste momento.

Aqui estamos nós, em 5 de dezembro de 2015. Aqui estamos nós reunidos


num mundo que está mudando rapidamente. Falaremos sobre isso hoje. Este
é o padrão, o epítome para a nova espiritualidade neste planeta. Isto não é a
Nova Era. Não, na Nova Era, acho que as pessoas estariam sentadas,
ajoelhadas ou o que fosse, com muito mais devoção, seriedade. Sem rir
muito. Isto não é a Igreja Católica, de modo algum. Imaginem ir vestido
assim pra Igreja Católica. [Algumas risadas] Humm.

SART: Eu seria excomungado. [Adamus ri.]

LINDA: Assustador.

ADAMUS: Ele viraria padre de imediato.

LINDA: Ohh!! Ohh!! [A plateia aplaude e ri.] Ohh!

ADAMUS: Como eu estava dizendo, este é – se puderem sentir –, este é o


exemplo da nova... não é nem mesmo espiritualidade. É apenas consciência,
e vocês são aqueles que são loucos o suficiente pra serem pioneiros aí. Vocês
são aqueles que estão caminhando e indo além.

Isso exige uma certa loucura, talvez muita loucura. Exige muito humor. Muito
humor. Exige um bom equilíbrio dentro de si pra ser capaz de quebrar as
normas. Ah, este é um mundo cheio de normas.

Estamos aqui hoje, e isto, obviamente, não é uma mesquita, e não me


importo se você não gostou. [Adamus olha pra câmera e ri.] Vou falar com
Maomé sobre você, se continuar – [Linda suspirando] – rezando pra mim
assim.
LINDA: Cale a boca!

ADAMUS: Eu conheço ele. Ele é um amigão. Faz parte do Clube dos Mestres
Ascensos. É verdade.

Então, vocês são capazes de rir, vocês são capazes de viver, vocês são
capazes de ir além, e é por isso que eu adoro trabalhar com cada um e todos
vocês. Adoro o tempo que passamos juntos.

Assim, hoje, vamos ter quatro pratos na refeição de Adamus...

LINDA: Uh-oh.

ADAMUS: ... da consciência. Sim. No primeiro prato, a entrada, teremos


perguntas bem relevantes numa interação com a plateia. Então, preparem-se
pra receber o microfone hoje. Edith, por que está revirando os olhos?
[Algumas risadas]

LINDA: Humm?

ADAMUS: Eu vi seu olhar. [A câmera foca a Edith.] Aí está a Edith. Ah, Edith,
faça de novo. Ele colocou a câmera em você.

EDITH: Oh, eu estava com um cisco no olho. [Risadas]

ADAMUS: Você vai ficar com um é noutro lugar. [Mais risadas, e a plateia faz
“Ohh!”] No seu cérebro, é óbvio. Óbvio. Você está linda hoje, minha querida.

EDITH: Obrigada.

ADAMUS: Sim. Ela está. Realmente está. Você parece mais jovem. Você
parece mais leve, Edith. Agora, Edith, você é como uma celebridade no
mundo inteiro. Você fez aquele olhar de novo. [Risadas] Você é como uma
celebridade no mundo inteiro. As pessoas assistindo, pensam: “Como será
que está Edith este mês? O que Edith... Será que ela vai ser insolente com o
Adamus?” Mas é como se um fardo tivesse sido removido. O que aconteceu?

LINDA: Ah, espere. Você quer o microfone?

ADAMUS: Sim, sim, o microfone.

EDITH: Eu só... ah.

LINDA: Uau, oh. Tome.

ADAMUS: Este é um momento Edith.

EDITH: Obrigada.

ADAMUS: Vamos fazer um filme inteiro, algum dia – Momentos da Edith.


[Algumas risadas quando Edith revira os olhos de novo.] O que está havendo
com seus olhos hoje, minha querida? O que há com seus olhos? Eles, eles
ficam, tipo, ficam se revirando – Humm-mmm-mmm-mmm – assim.
[Adamus fica revirando os olhos; mais risadas] Então, Edith, o que é? Você
parece mais jovem.
EDITH: É que estou me sentindo tão confortável comigo mesma – eu me amo
tanto –, que não dá pra deixar de revirar os olhos. [Risadas]

ADAMUS: Mas por que você parece um pouco mais jovem, um pouco mais
leve do que o normal?

EDITH: Bom, eu estou mais jovem!

ADAMUS: Ótimo. Algo acontecendo com a sua biologia?

EDITH: É claro. Estou sempre saudável.

ADAMUS: Sempre saudável.

EDITH: Sim.

ADAMUS: Ehh, hum.

EDITH: É.

ADAMUS: Tem estado um pouco melhor ultimamente. Ehh, falaremos disso


mais tarde. Obrigado.

Como prato número um, teremos perguntas e respostas com a plateia, então,
preparem-se; qualquer um pode receber o microfone a qualquer instante.
Nunca se sabe, pois o Grinch está na sala, levando esse microfone. [Linda
está vestida de Grinch, personagem natalino de Dr. Seuss.] Quer estejam
aqui pela primeira vez, quer sejam os frequentadores assíduos, como dizem,
vocês podem receber o microfone hoje. Hum.

O prato número dois será a conversa, a palestra, as observações, os


esclarecimentos. No prato dois. O prato número três será um merabh pessoal
sobre fantasia, além da mente. Sim. O prato quatro... [Alguém diz: “Ou fora
da mente.”] Bem, fora da mente. Bem, é fora do corpo. Não sei quanto à
mente.

O prato número quatro, ah... Vou fazer um suspense; é um mistério. Será


determinado mais tarde. [Alguém faz “Oooh”.] Ooh. Sim. Então, é
empolgante. Empolgante.

Primeira Pergunta

Então, a primeira pergunta é... E você está pronto, Grinch, com o microfone?

LINDA: Ah, sim. Ah, sim.

ADAMUS: A primeira pergunta é... Aqui estamos nós, no fim do ano; é


sempre uma boa hora pra avaliar como foi o ano pra vocês, dar uma olhada
nas novas resoluções – que eu chamo de mentiras pessoais –, aquilo que
vocês vão fazer no ano que vem. Então, a primeira pergunta é: Neste ano,
em 2015, numa escala de um a dez, com dez sendo a nota mais alta, a
melhor, e um sendo a mais baixa, a pior, como vocês se saíram ao tentar ser
naturais? Como se saíram ao tentar permitir? Como se saíram ao tentar se
manter fora de toda a turbulência mental e permitir que essa coisa chamada
iluminação viesse naturalmente pro seu corpo e pra sua mente?
Adorei a bengala.

LINDA: É, estamos vendo.

ADAMUS: Numa escala de um a dez, como se saíram sendo naturais em


2015? Sintam isso um instante. O quanto foram naturais? Hum.

Certo. Linda, estamos prontos com o microfone. [Adamus pega o café na


mesinha e derruba uma vela.] Oops. [Alguém diz: “Oh, merda.”; algumas
risadas; Dave pega a vela do chão e coloca na mesinha de novo.] Obrigado. É
uma vela mágica. Nunca é consumida. Sim?

SAM: Seis.

ADAMUS: Seis.

SAM: Seis.

ADAMUS: É um número inspirador?

SAM: Pode ser.

ADAMUS: Pode ser.

SAM: Claro, por que não?

ADAMUS: É, sei.

SAM: É um ótimo número.

ADAMUS: Ótimo número, sim. Digo, você... Se eu tivesse perguntado, no


final do ano passado, como você faria pra ser natural, permitir que as coisas
viessem pra você, permitir sua própria iluminação, no corpo, na mente, você
teria se contentado com um seis?

SAM: Eu não teria ficado muito empolgado. Provavelmente, não.

ADAMUS: Certo, não muito empolgado. Certo. No ano que vem, 2016,
acredito que seja... Qual a sua aspiração, na mesma escala?

SAM: Simplesmente, vou deixar que seja o que for.

ADAMUS: Isso soa como um dez pra mim. [Eles riem.] Naturalmente. Ótimo.
Vou implicar com você – digo, conversar com você um pouco mais. [Algumas
risadas]

SAM: Tudo bem.

ADAMUS: Então, eu vejo esse negócio de parar, começar, parar, começar,


pensar, retroceder, pensar, ter problemas...

SAM: Ah-hãh.

ADAMUS: ... relaxar, ter as coisas acontecendo. Bom, você reparou nesse
padrão?
SAM: Sim, é.

ADAMUS: É, é.

ADAMUS: E onde você está neste momento, hoje, nesse padrão?

SAM: Acho que em retroceder, em tudo que você disse.

ADAMUS: Tudo que eu disse. Certo.

SAM: Até hoje.

ADAMUS: O que você vai fazer pra ser mais natural em tudo isso?

SAM: Bem, pensar sobre isso é mais ou menos como entrar


no looping novamente.

ADAMUS: Mais ou menos.

SAM: É.

ADAMUS: Mais ou menos.

SAM: Então, eu não sei se há uma boa em saber isso.

ADAMUS: Você vai parar de pensar?

SAM: Se eu vou parar de pensar?

ADAMUS: É, é.

SAM: É improvável.

ADAMUS: Improvável, altamente improvável. Tudo bem.

SAM: É.

ADAMUS: Ótimo. Certo. Obrigado.

SAM: É.

ADAMUS: Próximo. Onde vocês estão – numa escala de um a dez – em


permitir sua iluminação no corpo, na mente, e em deixar tudo vir
naturalmente?

CHERYL: Eu diria sete.

ADAMUS: Sete! Um pouco melhor do que o Sam. Ótimo. Está satisfeita com
isso? [Ela dá uma risadinha.] Acho que sabemos a resposta.

CHERYL: Bem, é claro, eu preferiria que a minha iluminação fosse agora


mesmo e que eu tivesse tudo...

ADAMUS: Claro. Bem, pode ser.

CHERYL: Certo, bem, eu escolho que seja agora mesmo.


ADAMUS: Tudo bem, mas você consegue permitir isso? Ah!

CHERYL: Siiim!

ADAMUS: Espere um pouco – “Eu escolho.” Ótimo. Vocês todos estão aí. Eu
sei que vocês todos estão aí. Mas será que você consegue permitir?

CHERYL: Acho que sim, é. [Ela responde meio insegura.]

ADAMUS: Isso não foi muito... [Ele fala meio que gaguejando.]

CHERYL: Não pareceu, não soou muito animador, não é? [Ela ri.]

ADAMUS: Não. Bem, é, não, não, não, não, não. Não, vocês todos
escolheram isso e, portanto, vai acontecer. E o que torna a coisa difícil e
penosa, às vezes, é que vocês não estão permitindo. Vocês não estão
permitindo a confiança, saber que é real. Ainda fica aquela dúvida
– ainda fica aquela pergunta – “Será que é real tudo isso?” Será que a gente
está se reunindo assim uma vez por mês pra passar um momento pândego
junto, pra compartilhar risadas, pra...

LINDA: Momento pândego?

ADAMUS: ... se vestir ou se despir. [Algumas risadas]

LINDA: Momento pândego?

ADASMUS: Pra se aliviar um pouco do tédio da vida diária? Ou: Será que isso
está realmente acontecendo? [Ela pensa.] Você está diferente agora do que
estava há cinco anos?

CHERYL: Ah, minha nossa!

ADAMUS: Sim.

CHERYL: Tremendamente.

ADAMUS: Sim. De que maneira?

CHERYL: [pensando] Estou muito...

ADAMUS: Só um instante. [Adamus afasta alguma coisa, movimentando a


mão perto da cabeça dela.] Ótimo.

CHERYL: Obrigada.

ADAMUS: Tinha uma entidade se aproximando demais. Muito simpática,


mas...

CHERYL: Certo.

ADAMUS: ... foi meio que assim: “Ela está em close no vídeo agora...” [Ela
ri.] Se afastou.

CHERYL: “Então, vou aparecer no vídeo com ela.”

ADAMUS: Isso.
CHERYL: Estou confiando mais no Universo, que as coisas estão vindo pra
mim.

ADAMUS: Ah, o universo, universo besteirão. O universo não sabe de nada.


Me desculpe. Eu sei o que você quer dizer, mas não gosto desse termo. O
universo. O quê? O quê? Eu Sou.

CHERYL: Estou confiando mais em mim, na minha condição Eu Sou e estar


nisso.

ADAMUS: Ótimo, porque o universo vai dar um tapa em você sempre que
possível.

CHERYL: É, tem sido assim.

ADAMUS: Já repararam? Sempre que o universo puder pregar uma peça em


vocês, sempre que o universo puder dar uns tapas em vocês, ele vai, porque
o universo é só energia que fica esperando, parada lá, esperando numa
posição neutra, esperando pela consciência – ou pela falta de consciência – e
ele vai dar bofetadas em vocês. Mas, sim, são vocês que criam isso.

CHERYL: Eu me amo mais do que costumava me amar.

ADAMUS: Ótimo. Ótimo.

CHERYL: Estou aceitando mais que eu sou.

ADAMUS: Sei.

CHERYL: Gostando de quem eu sou.

ADAMUS: Ótimo.

CHERYL: Porque eu acho que sou bem agradável. [Ela ri.]

ADAMUS: Também acho.

CHERYL: Ah, obrigada. Eu acho o mesmo de você. [Ela ri.]

ADAMUS: Obrigado. Admiração mútua. Certo, é.

CHERYL: Ah, é verdade! É verdade! [Ambos riem.]

ADAMUS: Ótimo. Então, sete, gostei desse número. O que vai acontecer
neste próximo ano?

CHERYL: Vou permitir estar mais aberta.

ADAMUS: Ótimo. Numa escala de um a dez...

CHERYL: É, pelo menos...

ADAMUS: Pelo menos – pelo menos, é...

CHERYL: Pelo menos um dez.


ADAMUS: Certo. Ótimo, obrigado.

CHERYL: Muito obrigada.

ADAMUS: Mais duas pessoas. A mesma pergunta pra depois eu fazer outra.
Como se saíram na escala de naturalidade? Querendo dizer que a iluminação
está vindo pra vocês, mas com que frequencia vocês se preocupam com isso
e ficam estressados com isso? Sim, minha cara?

NANCY: Acho que um oito, talvez um nove.

ADAMUS: Sim, eu lhe daria um nove. De verdade. Sim.

NANCY: Que bom.

ADAMUS: Eu senti, observei e... Sim. Ótimo. E no ano que vem?

NANCY: Pelo menos um nove.

ADAMUS: Pelo menos um nove. O que você faz? Que conselho pode dar aos
Shaumbra aqui e aos que estão acompanhando no mundo todo pra
permitirem isso, essa evolução natural para a iluminação?

NANCY: Bem, eu acho que envelhecer realmente ajuda bastante. [Risadas e


alguns aplausos]

ADAMUS: Bom, há uma verdade nisso e, sendo assim, vai acontecer com
todo mundo aqui. Por que envelhecer? O que tem a ver?

NANCY: Não sei. Há uma liberdade em envelhecer.

ADAMUS: Há. Então, se não se importa, vou seguir na mesma linha. Você
tem medo da morte?

NANCY: Não.

ADAMUS: É, e não deveria ter. Tem medo de ter uma doença? Doença física.

NANCY: Não.

ADAMUS: Ótimo. Ótimo, porque muitos se preocupam tanto com isso que
nem vivem realmente. Eles se preocupam com uma doença iminente; Bem, o
“universo” vai dar isso pra eles.

NANCY: Bem, se eu ficar doente, eu só vou morrer.

ADAMUS: Exatamente. Você vai me visitar e visitar os outros. Temos um


ótimo Clube dos Mestres Ascensos. Vou dar um passe pra você ou talvez você
venha a ter seu próprio passe, se sabe o que quero dizer. [Ela ri.] Então,
ótimo. Obrigado.

Mais um. Onde você está, numa escala de um a dez, em naturalidade?

WOLFGANG: Eu?

ADAMUS: Sim. Sim.


WOLFGANG: Oh.

ADAMUS: Isso acontece aqui no Círculo Carmesim. Nós passamos o


microfone.

WOLFGANG: Tudo bem.

ADAMUS: Como os nativos costumavam passar o cachimbo da paz. Nós


passamos o microfone.

WOLFGANG: [rindo] Três.

ADAMUS: Três. Então, você é um cara mental.

WOLFGANG: Eu sou. [Ele ri.]

ADAMUS: Sim, sim. Que tipo de trabalho você faz?

WOLFGANG: Sou engenheiro de software.

ADAMUS: Ohh! [Linda ri.] Oooh. Quem poderia imaginar? [Wolfgang gargalha
e Adamus aponta pra si mesmo, como se dissesse “eu poderia”.] Então,
engenheiro de software, e por que você é tão mental?

WOLFGANG: Pppffbbb! Eu diria que é porque há realmente muitas coisas com


as quais se preocupar.

ADAMUS: Sim, há, se você gosta de se preocupar com as coisas. [Wolfgang


ri.] E você tem uma mente muito aguçada, uma mente bastante treinada. E é
bem interessante que você esteja aqui hoje [Wolfgang é da Alemanha.],
porque vamos fazer uma coisa com relação a isso. Então, você fica muito
mental com as coisas. Você pensa demais. Você agita a mente. O quanto isso
o afetou este ano?

WOLFGANG: Humm. Nem tanto.

ADAMUS: Nem tanto. Pelo menos, você veio parar aqui no Colorado.

WOLFGANG: É! [Ele ri.]

ADAMUS: Por que você veio pra cá? Pro Shoud, naturalmente.

WOLFGANG: Para um treinamento de uma semana em engenharia


de software, em Boulder.

ADAMUS: Uau! [Eles riem.] Bum! Vou lhe dizer uma coisa. Com base no que
vamos fazer aqui hoje, com base no quanto você estiver aberto pra receber
isso. E digamos que isso vá mudar algumas coisas na sua mente e você vá
pra essa grande celebração, programação, aprendizagem de engenharia
de software e você não entenda nada. Você vai ficar sentado lá, com o
professor, os palestrantes falando, e você vivencie todas aquelas coisas que
os engenheiros de software fazem, não sei; você está lá fazendo as coisas e,
simplesmente, não entende nada. É como se não estivesse acontecendo.
Você perde o que é dito, vamos supor. Você fica perdido. E aí? O que você vai
fazer? Vai pegar o avião, voltar pra casa e, sei lá, pedir demissão? Vai ficar se
perguntando o que está errado? Sim, você vai se perguntar o que está
errado. [Wolfgang gargalha.] Vai. Você está lá sentado e simplesmente não
entende nada. Não entende. O que você vai fazer, então? Dá um branco.
Alguns de vocês sentiram isso recentemente? [A plateia diz que sim.] Coisas
que vocês fazem há anos e mais anos, tantos anos que se tornaram peritos, e
chega um dia, vocês estão na frente do computador, supostamente fazendo
algo, e percebem que estão sentados há três horas e nada aconteceu aqui em
cima [na mente]. O que você vai fazer?

WOLFGANG: Boa pergunta. Então...

ADAMUS: Eu sei. [Wolfgang gargalha.]

WOLFGANG: Vai ter um teste final no treinamento, é claro. Tenho pensado o


que aconteceria se eu não passasse nesse teste.

ADAMUS: Sim. E se não passar?

WOLFGANG: Uh. Minha vida tomaria outro rumo, acho eu. [Risadas]

ADAMUS: Você está pronto pra isso?

WOLFGANG: Pffff!

ADAMUS: Pfff! Muitos “pffff’s” hoje. É. Será que tem algo errado com o
microfone? [Wolfgang ri.] E se você não passar no teste? Será o fim do
mundo?

WOLFGANG: Não, claro que não.

ADAMUS: Não, não, não. Você vai ficar mal consigo mesmo? “Que
programador ruim eu sou.”

WOLFGANG: Em parte, sim. [Ele ri.]

ADAMUS: É, vai. “Que programadorzinho.” Sim. O que você faria com?


[Wolfgang suspira.] Eu vou lhe dizer o que você faria, porque entrarei na sua
mente de engenheiro de software. Você vai dizer: “Tudo isso é apropriado.”
Não há nada errado. Não há nada errado em ficar só olhando pra tela do
computador. Não vai ser porque você está ficando velho, está sentindo a
diferença de fusos horários ou de altitude, nem nada disso. Tudo isso é
apropriado. Você não passa no teste; você coloca um grande sorriso na cara
e diz: “Estava na hora. Estava na hora e pronto.”

Agora, você pode passar no teste, e você passará, de fato. [Wolfgang ri.]
Você vai passar no teste, mas agora também terá esse potencial que eu
acabei de lhe dar e você vai pensar sobre isso, porque você já pensa, e vai
dizer pra si mesmo: “Sabe, nossa, eu era tão linear e limitado. Eu estava
realmente muito focado no próximo teste e no seguinte, mas, uh-uh, existe
algo mais.” E talvez você ainda possa ser um programador. Talvez, apenas
talvez, fazer programações além – muito além – do que você jamais
imaginou. Não mais as programações em termos lineares locais.

WOLFGANG: É, claro, eu andava pensando nisso. [Ele gargalha.] Porque é o


que eu sempre faço.

ADAMUS: É, sim.
WOLFGANG: Quando eu vim pra cá, eu tinha essa pergunta em mente, certo.
Eu conquistei meu diploma em engenharia elétrica e, depois, fiz meu Ph.D.,
e, então, vou fazer esse exame importante e tudo mais. Bom, é só uma linha,
onde os exames ficam vindo uns atrás dos outros e...

ADAMUS: Isso, e quantos...

WOLFGANG: ... realmente não importa.

ADAMUS: Quantos diplomas você tem?

WOLFGANG: Acho que tenho diplomas demais. [Risadas]

ADAMUS: Ehhh, não, diplomas são ótimos. Você mostra alguma coisa pra si
mesmos, mas o que você faz a partir daí? E o irritante é... Vou deixar você
ficar com tudo isso e fazer uma síntese. É, não é tão ruim. Vou chutar o seu
traseiro, se continuar na mente. Vou tirar você dessa coisa, porque existe
algo além disso, e vou tocar neste assunto de novo daqui mais um pouco.
Mas, obrigado.

WOLFGANG: Obrigado.

ADAMUS: Obrigado. Muito obrigado. [Aplausos da plateia]

LINDA: Obrigada por ter espírito esportivo.

ADAMUS: Quanto mais vocês conseguem tolerar? Tolerar do caminho linear,


da mente, até mesmo da perseguição de metas espirituais, onde, sei lá, há
10, 20, 30 anos vocês diziam: “Esta é a única coisa importante pra mim
agora?” Quanto mais de tudo isso? E é nesse ponto em que estamos, em que
vocês estão; é um ponto de ruptura.

Até agora, o que houve foram sacudidelas, nuances e ajustes, mas agora
vem o ponto de ruptura e nada fica como antes. E é por isso que hoje, vamos
fazer, particularmente, um trabalho, Timothy, com essa coisa de sair da
mente. Sim. É. Ótimo.

Segunda Pergunta

A próxima pergunta que vou fazer é: Os humanos, como eles se avaliam – as


pessoas em geral se avaliam? É mais positiva ou mais negativa a impressão,
a avaliação que fazem de si mesmas? É mais positiva ou negativa? Digo,
como as pessoas realmente se sentem com relação a si mesmas? Em geral, é
pra melhor ou pra pior? Sim, pra melhor ou pra pior? A avaliação que fazem
de si, David, e não necessariamente você, mas as pessoas em geral.

DAVID: As pessoas em geral estariam pra pior.

ADAMUS: Pra pior. Tudo bem. E por quê?

DAVID: Elas ficam se julgando, tentando viver uma vida perfeita.

ADAMUS: Tá.

DAVID: O que é impossível, como sabemos.


ADAMUS: Certo. A avaliação que fazem de si mesmas tende a ser, bem, você
diz, mais pro lado negativo do que pro positivo. É tipo um ponto pro lado
negativo, dois pontos? É muito? Como é isso?

DAVID: É... Conscientemente, é de um jeito, e, subconscientemente, é de


outro.

ADAMUS: Tá.

DAVID: Subconscientemente, a avaliação tende a ser mais negativa.


Conscientemente, nem é tão ruim.

ADAMUS: Tá. Então, a próxima parte dessa pergunta e: Então, como elas
percebem o mundo ao redor; de maneira mais positiva ou mais negativa?

DAVID: Mais negativa.

ADAMUS: Mais negativa.

DAVID: Ainda mais agora, nestes tempos.

ADAMUS: Então, temos um negativo em dobro.

DAVID: Sim.

ADAMUS: Um negativo em dobro, certo, porque elas são negativas com


relação a elas mesmas e são muito negativas com a impressão que têm do
mundo ao redor. O que tem de negativo no mundo ao redor, pra elas?

DAVID: Não está funcionando direito, segundo elas.

ADAMUS: Certo.

DAVID: Seja na política, no terrorismo, nos impostos, na igualdade, na


liberdade.

ADAMUS: Ótimo. Excelente. Boa observação. Sim, é um acúmulo de coisas


contra elas. Ótimo. Certo. Ótimo, obrigado. Próximo.

DAVID: Obrigado.

ADAMUS: Boa resposta, David. [Alguns poucos aplausos] Que aplauso formal.
[David ri.]

Sim. Então, a primeira parte da pergunta: As pessoas em geral são mais


negativas ou positivas com relação à impressão que têm de si mesmas?

LARA: Negativas.

ADAMUS: Negativas. O quanto negativas?

LARA: Hum. Bastante.

ADAMUS: Tipo, digamos, zero é neutro e tem menos um, menos dois, menos
três, e vai ficando cada vez pior.
LARA: Então, indo até dez, menos dez, eu diria talvez, um menos sete ou
oito.

ADAMUS: Menos sete é bem ruim. Uau. Se eu estivesse começando a vida e


quisesse ter uma carreira, eu me tornaria psicólogo ou psiquiatra, tendo isso
como base, ou farmacêutico, um dos três. É tudo a mesma coisa. Então, elas
são bem negativas, bem negativas com relação a si mesmas. E como elas
veem o mundo?

LARA: Bem, acho que provavelmente do mesmo jeito.

ADAMUS: Do mesmo jeito.

LARA: É.

ADAMUS: Tá, tudo bem.

LARA: Faz sentido.

ADAMUS: É. E o que é negativo pra elas quando se trata do mundo?

LARA: Acho que, neste momento, tudo que está acontecendo no mundo.

ADAMUS: Tudo.

LARA: É.

ADAMUS: É uma boa maneira de resumir. Tudo.

LARA: É.

ADAMUS: Me dê duas coisas que venham à mente no momento. Negativas.

LARA: Bom, o terrorismo que está acontecendo.

ADAMUS: Sim. Ele afeta você?

LARA: O de Paris me afetou muito.

ADAMUS: É?

LARA: Sim.

ADAMUS: Afetou você?

LARA: Sim, muito.

ADAMUS: É. E os desta semana?

LARA: Escolhi não entrar em sintonia com eles e aí, não.

ADAMUS: Certo. Não entrou em sintonia?

LARA: Isso, é.

ADAMUS: Tá. Você pensa muito nisso?


LARA: Não, não penso.

ADAMUS: Hum. Tudo bem.

LARA: Não.

ADAMUS: Ótimo. Tudo bem.

LARA: Mas pensava, veja bem, umas duas semanas atrás.

ADAMUS: É emocionalmente desgastante.

LARA: É, sim.

ADAMUS: É energeticamente exaustivo. Quando examino os campos de


energia das pessoas, dos grupos ou o que for, depois de incidentes como os
de Paris ou San Bernardino, os níveis de energia – não só de algumas
pessoas, mas de todo mundo – vai lá pra baixo. Há uma combinação de
entorpecimento e tristeza, que é uma combinação interessante.

LARA: Sim, é isso mesmo.

ADAMUS: É. Então, você diria sete e sete – menos sete, menos sete.

LARA: Ah-hãh.

ADAMUS: Tudo bem. Ótimo. Mais duas pessoas, querida Linda. Obrigado.
Boas observações. Mais duas pessoas.

LINDA: Ah, vamos perguntar a uma orientadora.

ADAMUS: Oh, uau.

LINDA: Sim. A propósito, ela quer se tornar uma orientadora Shaumbra, se


precisarem de uma. Podem receber apoio da Julie Mack. [Adamus ri.]
Conselheira espiritual da Nova Energia.

ADAMUS: Poderíamos mostrar na tela o número e o e-mail dela.

JULIE: Excelente.

ADAMUS: Sim. Então...

LINDA: Ela fará sessões por telefone.

ADAMUS: ... como as pessoas se veem. Você trabalha com pessoas...

JULIE: Ah-hãh.

ADAMUS: ... num ambiente de orientação. Pessoas comuns ou pessoas


Shaumbra?

JULIE: Vejo uma diversidade. Então...

ADAMUS: Uma diversidade.

JULIE: Vejo, sim, vejo Shaumbra e indivíduos conscientes.


ADAMUS: Sei, tudo bem.

JULIE: Então, depende. Vejo pessoas que vão de três a dez. Então...

ADAMUS: Três a dez. Certo, então você acha que é... Como um todo, que
número você daria?

JULIE: Eu ia dizer sete.

ADAMUS: Sete. Sete ou menos sete?

JULIE: Menos sete.

ADAMUS: Menos sete.

JULIE: Bom, falando da massa, sim.

ADAMUS: A consciência de massa tem uma impressão negativa de si. Tudo


bem. Certo, e como elas veem o mundo?

JULIE: É similar.

ADAMUS: Similar.

JULIE: Isso.

ADAMUS: Cara, estamos bem mal hoje, aqui. [Eles riem.] E, falando mais do
mundo, quais são as principais coisas, as questões que elas consideram muito
negativas?

JULIE: Vejo, definitivamente, que, sempre que eventos mundiais acontecem,


as pessoas ficam muito negativas com relação...

ADAMUS: No dia a dia, se você fosse...

JULIE: Com relação à política no momento.

ADAMUS: Política. Certo, mas quando elas chegam pra falar com você, quais
são as questões que elas realmente abordam, além das pessoais, quando
falam da vida?

JULIE: Depressão e ansiedade. Todo mundo... Vejo isso em muitas e muitas


pessoas.

ADAMUS: Elas sabem por que sentem isso?

JULIE: O que vejo muito quando falo com as pessoas sobre a vida é que
muitas têm tanto medo que não fazem o que querem nem o que lhes daria
prazer, o que gostariam de fazer.

ADAMUS: Elas meio que se fecham. Num casulo.

JULIE: Isso mesmo. Com certeza.

ADAMUS: É, tudo bem. E de onde elas acham que vem essa depressão e essa
ansiedade? É só uma coisa biológica que acontece?
JULIE: Essa é a histórias que muitas pessoas apresentam.

ADAMUS: É. E elas pedem remédios?

JULIE: Eu não prescrevo, mas definitivamente... depende.

ADAMUS: Sei.

JULIE: Eu atraio pessoas que costumam não querer usar medicamentos.

ADAMUS: Certo. Qual a porcentagem das pessoas que procuram por você
buscando uma indicação? E obviamente você não prescreve, mas pode
recomendar. Qual a porcentagem daquelas que já querem medicamentos
antes de chegar até você?

JULIE: Provavelmente, cerca de 30%.

ADAMUS: Trinta por cento. Tudo bem. É bem alta. Bem alta. Certo. Ótimo.
Excelente. Excelente. Mais uma. Mais uma pessoa.

LINDA: Tudo bem. Preciso ir pra este lado da sala. Vejamos. Hum, mmm,
mmm. Hum, hum, hum.

ADAMUS: Em geral, como as pessoas se veem? Sim? Sim, minha cara? Você
está linda hoje.

CAROLINE: Ah, obrigada.

ADAMUS: Está.

CAROLINE: Obrigada.

ADAMUS: Como as pessoas se veem, numa escala de um a dez?

CAROLINE: Numa escala de um a dez, como elas se veem?

ADAMUS: Isso.

CAROLINE: Acho que a maioria das pessoas não tem uma impressão muito
boa de si, e acho que fomos condicionados pela igreja e pela educação que
recebemos. E aprender a amar a si mesmo eu acho que é uma das coisas
mais difíceis que temos que fazer na vida.

ADAMUS: É, sim.

CAROLINE: E, quando alguém dirige um cumprimento a você, às vezes, é


difícil agradecer, porque não acreditamos em nós mesmos.

ADAMUS: Pois aceite os meus cumprimentos, realmente.

CAROLINE: Bem, você é simplesmente maravilhoso.

ADAMUS: É, eu meio que sou. [Risadas]

LINDA: Tão sincero.


ADAMUS: E você também. Bem, de certo modo, é engraçado – agora que
você levantou essa questão –, quando se cumprimenta alguém, como elas
ficam quase resistindo a isso? Elas se encolhem ou: “Ah, nossa.” Ou: “Que
nada.” Ou isso acaba despertando algo dentro delas, quase uma raiva, às
vezes. É muito estranho.

Eu gostaria de ver um mundo em que alguém pudesse cumprimentar o outro,


dizendo: “Nossa, você parece mais jovem hoje.” E, em vez de o outro dizer
um monte de bobagem em troca, dizer simplesmente: “Com certeza.” Como
a Edith fez. “Com certeza, porque estou vivendo e sou jovem.” Sim. Eu devia
juntar as duas. Enfim, então, a impressão que os humanos têm de si, numa
escala de um a dez, não é muito boa.

CAROLINE: Não é muito boa.

ADAMUS: Você daria um cinco?

CAROLINE: Pra todo mundo? Ou está falando de mim?

ADAMUS: Sim, em geral. Todo mundo.

CAROLINE: Acho que provavelmente um cinco.

ADAMUS: Cinco, está bem.

CAROLINE: E eu acho que, com os Shaumbra, isso é uma das... Nós estamos
aprendendo a vivenciar e a aceitar isso, veja bem, que nós somos pessoas
lindas. Somos pessoas maravilhosas, e é isso que está crescendo, essa
experiência crescente que nos ajuda.

ADAMUS: E agora a mesma pergunta, mas, numa escala de um a dez, como


as pessoas veem o mundo? Numa escala de um a dez, pende mais pro lado
positivo ou mais pro negativo?

CAROLINE: Acho que mais pro negativo. É triste, mas acho, veja bem, que,
com todas as coisas que estão acontecendo à nossa volta, como nós
podemos, veja bem... é difícil ver a luz.

ADAMUS: É. Ótimo. Muito obrigado.

CAROLINE: Não tem de quê.

Impressões das Pessoas

ADAMUS: Então – estamos aqui reunidos hoje, na sala e também online –,


então, há uma tristeza. Há uma tristeza entre os Shaumbra. Há uma tristeza
e uma pergunta: “O que está acontecendo? O que vai acontecer em
seguida?” E é muito fácil, a propósito, em momentos como este, distrair-se
com o mais recente produto, programa ou pessoa, com gurus, cristais, algum
novo unguento que deixa as coisas mais claras, e não vai. Não vai.

E, entendam, eu digo isso o tempo todo, que tudo de que precisam vocês já
têm. Tudo. Vocês não precisam de mais nada. É bom falar com as pessoas de
vez em quando, sim, mas não tem nada que cure tudo. Não adianta tomar
medicamentos, drogas – legais ou ilegais – nem outras coisas. Vocês já têm
tudo dentro de si. Mas há muita pressão no momento. É muito fácil se
distrair.

Vocês viram isso acontecer com outros que se sentaram nestas cadeiras aqui
antes – e não que precisassem se sentar aqui –, mas, de repente, surge o
novo guru na cidade. De repente, surge um produto novo. De repente, tem
uma nova... como é essa droga que proporciona essas viagens psicodélicas
espirituais? Ele está sorrindo lá trás. [Algumas risadas] Então, é muito fácil se
distrair e experimentar essas coisas novas, particularmente, quando se está
triste, particularmente quando se está perguntando: “O que está acontecendo
no mundo neste momento? É uma loucura. É uma loucura muito grande aí
fora.”

Mas, chegando ao ponto, de fato, examinando isso energeticamente, as


pessoas estão mais satisfeitas com a impressão que têm de si do que estão
com o mundo. As pessoas se julgam muito, mas, ao menos, sabem onde
estão suas fraquezas. Sabem, em geral, quais são seus pontos fortes.
Sabem, mais ou menos, onde estão. Há muita confusão quanto a isso
também, mas, em geral, elas se sentem melhor em seu ambiente linear local.

Não estou dizendo que elas se sintam ótimas com relação a si mesmas. Não
estou dizendo que as pessoas estão, vejam bem, realmente se sentindo
satisfeitas interiormente, porque o nível de felicidade, vejam bem, é uma
coisa engraçada de se medir. Mas há, provavelmente, menos felicidade no
mundo agora – pessoas satisfeitas consigo mesmas –, menos felicidade do
que havia há 30 anos, 50 anos. De um jeito interessante, muitas pessoas
estão perdidas no momento. Entendam, muitas pessoas, vocês, em
particular, têm uma vida boa. Vocês têm carros, computadores, casas, coisas
desse tipo; muitas pessoas não têm. Vocês, em geral, têm uma vida muito
boa e ficam se perguntando: “Bem, o que eu deveria fazer? Onde eu deveria
ir? E agora?” E, para os Shaumbra, isso é mais intenso. Mas as pessoas em
geral chegaram num certo ponto de necessidade material na vida que ficam
entediadas, perturbadas, mesmo tristes. É.

Mas, em geral, as pessoas se sentem melhor em relação a seu ambiente


linear local – elas mesmas, o entorno imediato –, porque sabem mais ou
menos o que vai acontecer no dia seguinte. É como eu digo tantas vezes,
predizer o futuro é muito, muito fácil. Amanhã será muito parecido com
ontem para a maioria das pessoas. E elas ficam satisfeitas com isso. Ficam
realmente satisfeitas com isso, até que começam a despertar. Então, isso vira
um inferno.

Elas não estão muito confortáveis; elas não têm uma boa impressão global do
mundo. Se perguntarem às pessoas como estará a vida delas daqui a cinco
ou dez anos – não só aos Shaumbra, mas a quaisquer pessoas –, de fato, vou
dizer que cerca de 5,5 a talvez 6. Se eu perguntar a elas: “Onde você vai
estar daqui a dez anos?” “Bem, vou ter aprendido mais coisas. Vou ganhar
um pouco mais de dinheiro no meu trabalho. Vou ter talvez um pouco mais
de amigos. Vou ter um carro novo; estou querendo um há tempos.” Vejam,
elas meio que fazem projetos. Não grandes projetos. Digo, não projetam
grandes coisas. Um pouco mais de dinheiro. Vejam, quando vocês perguntam
a alguém quanto mais você acha que estará fazendo daqui a 10 anos? A
resposta média, quando eu pergunto ou sinto, a resposta média é cerca de 20
a 22% mais. Isso é meio triste. Entendam, é muito triste. É pra isso que as
pessoas vivem.
Mas, ao menos, estão indo numa direção ascendente. Quando a pergunta é
sobre como veem o mundo: “Onde o mundo vai estar daqui a 10, 20 anos?” É
assustador o que as pessoas pensam. Realmente assustador. As respostas
vão de: “Não consigo imaginar daqui a cinco anos, quanto mais 10 anos. Não
sei. O mundo está num ponto de desequilíbrio meio estranho.”

Quando perguntam a elas sobre o mundo daqui a 10 anos, como será, a


maioria – não todas, mas a maioria – das pessoas diz que elas estarão
vivendo em ambientes altamente protegidos, criados emocional ou
fisicamente. Em outras palavras, elas vão se retirar pra mundinhos cada vez
menores, porque o mundo aí fora está ficando cada vez mais assustador. O
mundo aí fora está cheio de medo no momento e a maioria das pessoas,
quando perguntam a elas sobre a humanidade daqui a 10 anos, quase ficam
enjoadas, porque elas veem o que está acontecendo agora.

O fato dessa questão toda é que é meio interessante. O fato é que – vamos
falar sobre isso noProGnost – o mundo vai para lugares incríveis. A maioria
das pessoas não consegue ver isso neste momento.

O Mundo Hoje

Como eu disse no Keahak na semana passada, a tecnologia está crescendo


exponencialmente. Em si, é um grande negócio, mas as implicações, os
motivos e as implicações são incríveis. A tecnologia está crescendo num ritmo
sem precedentes. Alguns de vocês, doutores muito inteligentes, devem
conhecer a Lei de Moore, que diz que, basicamente, a eficácia da velocidade
da tecnologia do seu computador dobra a cada dois anos, de fato, a cada
cerca de 18 a 19 meses, e o preço cai pela metade a cada dois anos. Está
ficando mais barato, mais rápido, melhor e por uma razão, por uma única
razão neste planeta: a consciência. Não a inteligência, não porque tivemos
grandes inventores que vão de Tesla a Edison, Steve Jobs e alguns outros.
Não por causa deles. Esses foram os que se tornaram os representantes ou
os divulgadores da tecnologia, mas eles realmente não a inventaram. Eles só
a pegaram no ar. Eles eram talentosos o suficiente pra conseguirem captar o
que a consciência estava mudando.

A tecnologia está crescendo exponencialmente, e vai mudar o mundo. Mas,


entendam, que fique bem claro, a única razão pela qual a tecnologia está
crescendo a ponto de, daqui a uns dois anos, robozinhos estarem limpando
sua casa, cortando suas unhas do pé, dirigindo seu carro e fazendo todas
essas coisas é a consciência, é por causa da consciência. Se a consciência não
tivesse se aclarado, nada disso estaria acontecendo. Portanto, a tecnologia, o
resultado da consciência, está forçando um crescimento exponencial e uma
enorme mudança neste planeta no momento.

Não acredito em previsões, mas observo as tendências. Em outras palavras,


examino as energias das pessoas, do planeta, do cosmos. As coisas serão
muito diferentes neste planeta em dez anos. Alguns diriam que isso é bom e
outros diriam que é ruim, dependendo da sua perspectiva.

A tecnologia fará isso, e vocês carregarão um dos meus iYammers [pegando


o pequeno controle remoto], e esse iYammer escaneará seu corpo em
aproximadamente cinco segundos e dirá todas as coisas básicas – pressão
sanguínea, batimentos cardíacos e coisas desse tipo –, mas também dirá se
há uma tendência pra ficarem doentes. Dirá qual o seu índice de massa
corporal. Dirá se vão pegar um resfriado daqui a duas semanas, ou uma
gripe. Dirá muito mais coisas esse pequeno iYammer do que aquilo que
possivelmente vocês poderiam saber, agora, quando vão ao médico fazer
um checkup. E ainda pagam um montão de dinheiro e esperam um tempão
pra obter os resultados, além de ficarem sem entender que diabos significa
aquilo quando leem os resultados, porque ninguém entende o que os médicos
falam. Vocês vão olhar oiYammer e ele dirá tudo pra vocês. Vai dizer:
“Elizabeth, hoje sua saúde está muito, muito boa, mas sugerimos que coma
um pouco mais de alimentos alcalinos. Você tem uma predisposição para
pegar um resfriado daqui a três ou quatro semanas, então, sugerimos que
tome vitamina C.” Ou o que for.

Vai dizer tudo, e não é ficção científica, meus amigos. É viável aqui, hoje. Só
não está no mercado ainda. E o custo será muito baixo, e vai reduzir cada
vez mais. Um pequeno dispositivo que diz a temperatura do seu corpo, a
densidade óssea, a saúde do seu coração, melhor do que um médico poderia
dizer agora, depois de passarem uma semana sentados na frente dele. Não é
ficção cientifica. É viável. Está disponível. Digo, está nos laboratórios.

Há alguns anos, em nosso encontro do Salto Quântico, em 2007, se vocês se


lembrarem da minha mensagem, eu disse: “Neste momento, enquanto
estamos sentados aqui...” Onde foi mesmo? Em Taos, Novo México, é claro.
“Enquanto estamos sentados aqui, há cientistas trabalhando em laboratórios
neste momento buscando a cura para doenças como diabetes e câncer.” Vou
deixar o câncer de lado. Câncer é um grande jogo político. Sinto muito se não
gostam que eu diga isso, mas é. É um jogo financeiro e político agora. Mas,
neste momento, os cientistas estão trabalhando na cura para coisas que,
anteriormente, eram consideradas incuráveis. Neste momento, cientistas
estão trabalhando em tecnologias que, lá em 2007, teriam parecido
inimagináveis. Mas elas estão aqui. Estão aqui.

Quero que sintam... Vou falar muito mais sobre isso no ProGnost, mas quero
que sintam isso, neste momento. Tudo isso está aqui por causa da
consciência, por causa da percepção e, nesse caso, percepção de que existe
muito mais coisa na vida. Deveria existir muito mais coisa na vida. Deveria
existir muito mais coisa na vida e na espiritualidade. Vocês ampliaram os
limites da vida e da espiritualidade, da religião. Vocês disseram: “Tem que ter
mais, e estou pronto pra isso.” E, portanto, está aqui.

Mas esse “aqui” também está causando um grande conflito no planeta neste
momento. Essa coisa de consciência também está provocando um movimento
anticonsciência. Anticonsciência: “Vamos nos fechar. Vamos voltar para as
velhas maneiras. Não vamos ser livres. A liberdade é muito difícil. A liberdade
é, bem, é muito livre. Dá muito trabalho. Vamos voltar para o básico de
rotinas, padrões, sistemas de crenças, hierarquias, organizações. Vamos
voltar pro mental.”

Há um enorme problema potencial neste planeta agora, mas eu adoro e


vocês vão adorar quando eu disser. Adoro porque o tempo é agora, e o
problema é... Ah! Adoro isso. Adoro isso, e isso é a chave para o nosso
trabalho; é a chave para o que vocês estão fazendo.

O problema é que as coisas estão acontecendo muito rapidamente. Ah, a


tecnologia e a educação. Percebem que todo o sistema educacional vai ser
dizimado nos próximos dez anos porque a programação linear local não
funciona? Enviar crianças pra uma sala de aula sem o verdadeiro
entendimento de sua saúde, de suas mentes, de seus desejos ou de sua
criatividade? Esse é um lugar onde a criatividade foi abolida. Enviá-las pra
uma sala de aula não vai mais funcionar. Em vez disso, as crianças ficarão
sentadas em casa em seus computadores e conectadas com pessoas ao redor
do mundo, não apenas em sua pequena comunidade. E elas receberão
orientação de um professor de verdade, e de alguns robôs também. Mas elas
vão aprender em seu próprio ritmo e no próprio nível desejado.

Essas escolas de tijolo e argamassa que estão aqui agora vão virar depósitos.
Vão ser usadas pro cultivo de maconha no Colorado. [Muitas risadas] Só no
Colorado, obviamente. Está tudo mudando. Ah, e a beleza é que vocês
ajudaram a iniciar isso. Sim, vocês: “O pequeno velho eu.” É, vocês que
pensavam: “Ah, só estou trabalhando pra resolver meus problemas na vida.”
Não, vocês estão trabalhando na consciência. Todas essas questões com as
quais vocês lutam e perguntam: “Como eu lido com isso? Como eu lido
comigo mesmo?” Essa é a verdadeira Universidade da Consciência.

Todos esses probleminhas que vocês achavam que tinham; vocês estavam
realmente assumindo problemas de consciência do mundo. Todos os
pequenos desafios eram realmente... Já falei pra vocês milhares de vezes;
eles realmente não são de vocês, mas vocês os assumem como faz um ator.
Vocês dizem: “Oh, é um problema meu e eu tenho essas coisas.” Não. Já
perceberam que a maioria das pessoas não tem esse tipo de preocupação
quase obsessiva que vocês têm? Do tipo: “O que é a vida?” E: “Quem sou
eu?” Esse tipo de coisa. Mas vocês têm, e é isso que está mudando tudo. Mas
não é sobre isso que quero falar.

Quero falar que há um dilema muito interessante neste planeta. Adoro um


dilema; outras pessoas não vão gostar, mas eis o dilema: [Ele aponta pra
cabeça.] o cérebro. Não a minha cartola. Minha cartola não é o dilema!
Alguns ficaram: “É mesmo? A cartola dele?” Não, o cérebro, a mente, como
eu disse no Keahak.

Então, alguns dizem que os humanos só usam 20% do cérebro, da mente.


Vou dizer uma coisa: elas usam 100% todos os dias e com esforço. [Adamus
ri.] Realmente usam. Não há uma parte sequer do cérebro que não seja
usada! Todos os dias, cada parte da mente desenvolvida está sendo usada.
Agora, às vezes, ela fica entediada e faz coisas como palavras cruzadas ou o
que for, mas está sendo usada de qualquer jeito. Há um
tremendo input/output acontecendo o tempo inteiro.

O cérebro está em seu máximo. A tecnologia crescendo dessa maneira, a


consciência se expandindo dessa maneira – o cérebro está ferrado. [Risadas]
Eu ia dizer fodido, mas... [Mais risadas e alguns aplausos] Mas é Natal e...
[Adamus ri.] É. Estou usando a terminologia de vocês. Vocês sabem como é;
quando algo está realmente... quando não há mais esperança: “Esse time de
futebol está...” Ou: “Aquela pessoa...” Ou o que for. O cérebro está ferrado,
totalmente ferrado. Está no limite. Não consegue lidar com o que vem em
seguida, e essa é uma afirmação interessante, incrível.

Isso vai gerar coisas interessantes. Ele está no limite. Não consegue lidar
com mais dados ouinput. Vocês sabem disso. Fatos, números e coisas do
pensamento. Não consegue, ainda que as pessoas estejam tentando fazer
isso. E tem todas essas coisas; vocês tomam ginseng pra expandir o cérebro.
Não, não, não, não, não. Mas, enfim, o cérebro está em seu máximo no
mundo desenvolvido basicamente, mas logo estará assim em todos os
lugares. Ele não consegue lidar com mais nada.
Vocês sabem disso. Vocês veem isso todos os dias. Vocês veem isso
acontecendo com vocês, e também com as outras pessoas. Elas
simplesmente não aguentam mais, porque o cérebro também é o centro das
emoções. Isso, normalmente, é desprezado pelos cientistas sociais, mas o
cérebro também é o lugar das emoções. Então, o que acontece é que o
cérebro, não sendo mais capaz de absorver mais nada, mais nada, o cérebro
e as emoções simplesmente se trancam. Ficam entorpecidos. E, então, o que
acontece, o que vocês veem são as pessoas recuando, indo pro seu mundinho
novamente. E ouvi Cauldre usar um termo antes: elas vivem em silos.
Confinadas. Um silo aqui é aquela coisa emocional agradável que está ao
redor. Vocês sabem, o silo, na agricultura, é feito de concreto.

Então, elas vivem em seus silos. Vivem de forma linear local. Começam a
dizer que estão simplificando a vida. Elas não estão simplificando; estão
apenas se fechando, se retirando. Mas há um dilema interessante aí. A mente
não quer se fechar, mesmo estando em sua capacidade máxima. Ela alcançou
a capacidade máxima. Mas a mente, então, começa a se rebelar e,
rapidamente, ela fica furiosa.

A mente está em seu limite máximo, mas continua tentando, tentando,


tentando, tentando. Foi programada pra seguir em frente não importa como.
Foi programada pra ter sempre fluxos de pensamentos, informações e mesmo
sonhos se desenrolando. Não foi programada nem autorizada a se fechar por
um tempo. Nem mesmo à noite, nem quando vocês estão sonhando. A mente
não para. Funciona 24 horas por dia.

Então, temos esse dilema no planeta agora. Os humanos estão no limite do


cérebro, que não consegue lidar com mais nada além, mas as coisas
continuam vindo. Mais e mais coisas estão vindo por causa da tecnologia, o
resultado da consciência. O que vamos fazer?

Algumas pessoas vão, então, tentar se tornar mais inteligentes, mas elas vão
é enlouquecer. Elas realmente vão enlouquecer. E, aí, vão buscar drogas,
vitaminas, medicamentos, suplementos e tudo mais pra tentar acalmar um
pouco a mente.

Existem algumas pessoas muito inteligentes, muito inteligentes por aí, mas
mesmo elas estão na capacidade máxima, e isso é perfeito. Isso é perfeito, e
onde vocês estão é perfeito, porque pra onde vamos a partir daqui, como
falei em nosso encontro passado, é para além da mente.

Tem que ser assim. Simplesmente, tem que ser. É hora de... Quer chamem
de fantasia, quer chamem de saber, o que for, vocês têm que dar o salto
agora.

Agora mais do que nunca é hora de termos dois mundos. Já falamos sobre
isso. Vocês viram que isso ia acontecer há coisa de uns quinze anos. Agora é
hora de termos dois mundos. E vocês vão viver assim por um tempo, por um
bom tempo, e está tudo bem.

Dois mundos. E, Linda – oh, Grinch – pode ir pro quadro, por favor.

LINDA: Com prazer.

ADAMUS: O mundo vai ser... E eu vou usar formas diferentes para descrevê-
lo. Divida a folha em duas colunas.
LINDA: Tudo bem.

Pensadores e Sabedores

ADAMUS: O mundo vai estar dividido em Pensadores e


Sabedores. Pensadores na coluna da esquerda e Sabedores na coluna da
direita [falando com Linda]. Essas serão as maiores diferenças, e não haverá
muitos Sabedores. Um Sabedor é alguém que usa a gnost. Um Sabedor é
alguém que... Vou parar um instante e explicar uma coisa.

Bom, os queridos Cauldre e Linda reclamaram da minha súbita mudança


quando achavam que iam filmar o DreamWalker Birth e, de repente, fizemos
outra coisa. Mas um Sabedor segue com o barco. Não reclama. Não...

LINDA: Podemos reclamar um pouquinho. [Algumas risadas]

ADAMUS: Não. Foi um exemplo muito bom, porque eles estavam seguindo
um caminho linear local. Local querendo dizer... Já perceberam quantas
pessoas no planeta nunca viveram a mais de 25 milhas, 35 ou 40 quilômetro
de onde cresceram! Isso é algo local. Algumas pessoas viajam um pouco,
mas a maioria passará cerca de 99,9% do tempo no seu ambiente local. Isso
não é algo ruim. Digo, vocês escolhem um lugar que gostam, vivem lá e
ficam familiarizados com ele, mas o que também acontece é que as pessoas
ficam com o modo de pensar local. Local, limitado. E é assim em tudo que
fazem. Também no modo de pensarem, e o pensamento não é criativo. Isso
não leva a lugar nenhum.

Assim, vocês vão ter um mundo agora dividido em Pensadores e Sabedores.


E, abaixo de Sabedores, coloque entre parênteses Criativos. Criativos. E,
repito, quando uso o termo criativo, estou simplesmente falando de ir
exponencialmente... [Escreva] Criativos.

LINDA: Criativos? Embaixo...

ADAMUS: Criativos. C-r-i...

LINDA: Embaixo de Sabedores?

Pensadores Sabedores
(Criativos)

ADAMUS: Sim, senhora. Então, vocês vão ver este mundo dividido em dois. E
o engraçado é que os Sabedores são aqueles que estão, no momento,
absolutamente permitindo, absolutamente confiando em si mesmos, deixando
que venha o fluxo criativo, aliviando a pressão na mente, porque, uma vez
que alguém se permite ser Sabedor, um ser criativo, isso acaba com uma
tremenda pressão da mente. E a mente para de fazer seus joguinhos de
emoções e problemas, de se preocupar e de fazer o que ela faz melhor – lidar
basicamente com dados, fatos e números, lembrar da história e saber como
se comportar neste ambiente. É isso que a mente faz melhor, mas ela não é
muito boa em pensar noutras coisas.
Então, vamos ter um mundo de Pensadores e Sabedores. Vocês são os
Sabedores, com o saber, a gnost. Vocês vão além do pensamento. A mente
está no limite e, de repente, vocês dão aquele salto em direção ao saber.

É um grande salto. É realmente um pequeno salto. É um pequeno salto


quando vocês o dão, mas é um grande salto quando vocês pensam nele com
antecedência.

Então, continuando no quadro aqui, Linda. Temos, na categoria dos


Pensadores, a característica de serem locais e lineares.

LINDA: Locais e lineares.

ADAMUS: Locais e lineares. Quando vocês começam a contemplar o mundo, o


cosmos, vocês não são mais Pensadores locais e lineares. Quando vocês
começam a contemplar o mundo, todo o cosmos, de repente, vocês precisam
sair do pensamento, porque a mente não sabe fazer isso. De repente, vocês
precisam entrar no saber, na gnost.

Então, aqui nesta coluna, também temos o poder.

LINDA: Poder?

ADAMUS: Poder. Poder. O mundo é um grande jogo de poder, e o poder é


uma ilusão da mente. Não existe poder. É tudo uma ilusão. Não existe poder
em lugar nenhum, até que alguém, de fato, acredite nele e comece a vivê-lo.
Mas vocês têm toda essa equação do poder no planeta. O que vocês veem
nas notícias agora tem tudo a ver com poder. Falarei disso depois. Tem tudo
a ver com poder.

Vocês vão perceber, no entanto, como Sabedores, que... Continuando...


Fique aqui, Grinch... que, em vez de poder, tudo é autoenergia. Autoenergia.

LINDA: Autoenergia.

Pensadores Sabedores
Locais e Lineares (Criativos)
- Poder - Autoenergia

ADAMUS: Isso. Autoenergia. Autoenergia significa que, enquanto consciência,


vocês atraem toda a energia pra vocês, quer ela já esteja em seu ser físico,
quer ela esteja em seu campo. Vocês a atraem e ela está lá. Vocês não
precisam de poder, porque sua consciência produz toda a energia de que
precisam. Então, vocês começam a parecer mais jovens, Edith, é, quando
param de pensar tanto.

Sim. Aqui [no lado dos Pensadores], temos a mente, é claro, o cérebro em
sua capacidade total. É essa coisa de usar só 20% da mente. Vocês podem
estar usando só 20% da sua vida, de suas verdadeiras aptidões, mas a sua
mente, vocês estão usando ela toda.
Então, aqui temos a mente, sim, e aqui, é claro, a gnost.

LINDA: [bate a mão no suporte das folhas] Ai.

ADAMUS: Ai. Ai. Do lado esquerdo, temos o que vou chamar de gravidade.
Gravidade. Escreva uma palavra embaixo da outra, Gravidade e Espaço-
tempo. As pessoas estão aí. Estão presas aí.

LINDA: Espaço-tempo embaixo?

ADAMUS: Sim, por favor. Elas estão presas aí. Vocês vão perceber – vocês
estão começando a perceber – que, na realidade, é o Espaço-tempo que
passa por vocês; vocês não se deslocam através dele. É uma coisa enorme
quando vocês começam a perceber isso. É meio estranho de início, mas,
quando começam a perceber, é algo enorme. Então, vocês não precisam
disso [mostrando o lado dos Sabedores]. Nós nem mesmo precisamos de
uma palavra aqui, porque... Sim, precisamos de uma palavra.

Aqui [no lado dos Pensadores], gravidade é uma força de oposição. Se deixar
cair uma coisa... [Linda se assusta quando Adamus larga uma garrafa
d’água.] Deixando cair uma coisa, há uma força de oposição. Cai no chão.
Deste lado [dos Sabedores], colocamos apenas gravidade com um sinal de
mais. A gravidade vai servir vocês. A gravidade vai servir vocês.

Na verdade, há toda essa busca por energia no planeta e, nossa, ficam


colocando painéis solares, pensando se eles vão ficar fora de moda,
e estão fora de moda; isso é que é engraçado. [Adamus ri.] Se vão gastar
muito dinheiro no ano que vem com painéis solares, sinto muito, porque a
verdadeira energia neste planeta – a verdadeira energia fácil, disponível – é a
gravidade. Vocês sabem que a força de gravidade no planeta é que faz [a
garrafa d’água] cair. Ela também faz... ela tem o mesmo potencial pra fazer
isso subir. Tem. Os cientistas vão achar que estou maluco, mas sou eu que
vou rir por último daqui uns dois anos.

A gravidade tem uma energia própria embutida nela o tempo todo. Ela é
neutra, mas, na realidade em que vocês estão, tudo cai no chão. Mas eles
vão perceber que toda a energia necessária existe na gravidade neste
planeta, mas essa é outra conversa.

Deste lado [dos Pensadores], escreva físico.

LINDA: Físico.

ADAMUS: Físico. Vocês vivem em corpos físicos e os Sabedores vão perceber


que o corpo físico é, simplesmente, uma das ferramentas sensoriais de que
eles dispõem. Apenas uma. Então, não tenho certeza do que escrever
daquele lado [dos Sabedores], a não ser... Coloque apenaspercepção sensual.

LINDA: Sensual?

ADAMUS: Percepção sensual. O corpo físico é a forma de vocês perceberem a


realidade. Nele, estão os seus sentidos e a sua mente. Mas há um sentido,
muitos sentidos, na verdade, além desses e que não estão associados ao
corpo. Então, vocês vão começar a viver numa realidademuito “e”. [Adamus
gesticula para Linda escrever “E” no quadro.]
Pensadores Sabedores

Locais e Lineares (Criativos)

- Autoenergia
- Poder

- Mente - Gnost

- Gravidade - Gravidade +
- Espaço-tempo
- Percepção Sensual
- Físico
- “E”

Dois Mundos

Poderíamos seguir nisso indefinidamente, mas temos outras coisas pra fazer
hoje. Quero que vocês comecem a ver o mundo... Neste momento, o mundo
está se transformando em dois mundos como nunca antes. Vou proclamar
esta data – 5 de dezembro de 2015 – como a data em que, de repente,
percebemos que há dois mundos, oficialmente dois mundos.

LINDA: Uau. Uau. Uau.

ADAMUS: Vem acontecendo há um tempo. Houve todo um processo em


andamento e, então – bum! –, estamos aqui. Oficialmente, dois mundos.

É uma boa notícia, mas também tem a má notícia. Boa notícia e má notícia.
Tem muito propagador de kumbaya que não vai gostar disso. “Ah, somos
todos um só mundo.” O negócio é que não, não são. Não, vocês não são.

Assim, quero que estejam conscientes dessas coisas, porque vocês ainda
estão vivendo no meio disso tudo [que pertence ao lado dos Pensadores].
Vocês vieram de tudo isso. Está entranhado no seu sistema. E tudo isso, tudo
isso, vai tentar puxar vocês de volta, quando tentarem passar pra cá [pro
lado dos Sabedores]. Vai sugar vocês de volta e dizer: “Você é um ser físico.
[Ele finge que dá um chute em alguém.] Você consegue sentir como isso dói.
Você é um ser emocional-mental. Você é linear. Você é limitado. Você deve
estar maluco se acha que pode desafiar a gravidade, o tempo e o espaço.
Você é doido.” Tudo isso vai tentar puxar vocês de volta. Tudo isso vai tentar
manter vocês presos lá. E vocês já vivenciaram isso. Mas a realidade é que
vocês estão passando, naturalmente, pro lado de cá [dos Sabedores]. É por
isso que perguntei no início: Como se saíram este ano sendo o seu eu
natural?

Não é a sua mente que está passando pra cá. Não é porque vocês tiveram
aulas de espiritualidade que estão passando pra cá. Não é porque comeram
determinado tipo de alimento que estão passando pra cá. Vocês estão
passando pra cá [pros Sabedores] só porque é o movimento natural, a
expansão natural e também o seu desejo.

E tenho que colocar mais uma coisa na lista aqui [no lado dos Pensadores].
Vou colocar paixão. E quando digo paixão é a velha paixão humana, vejam
bem, aquilo que empolga vocês, que faz com que sigam em frente. A
propósito, há uma enorme queda global com relação à paixão,enorme queda
entre os indivíduos. Mas, se formos medir globalmente, a paixão está
despencando. As pessoas não sabem mais o que fazer.

Pensadores Sabedores

Locais e Lineares (Criativos)

- Poder - Autoenergia

- Mente - Gnost
- Gravidade
- Gravidade +
- Espaço-tempo
- Percepção Sensual
- Físico
- Paixão - “E”

Vocês vêm pra cá pra este lado [dos Sabedores] e percebem que paixão é
algo fora de moda. [Adamus ri.] Gostei.

LINDA: Ha, ha, ha.


ADAMUS: Paixão está fora de moda. Vocês não precisam desse estímulo
externo. Vocês não precisam mais desses pequenos gatilhos dentro de vocês.
Vocês realmente não precisam mais nem da palavra “paixão”. Agora, sei que
é terrível abandonar suas velhas paixões: “Qual é o meu propósito? Por que
estou aqui?” Calem a boca. Só... [Adamus ri.]

Paixão é uma palavra que vai desaparecer do vocabulário de vocês, porque


vocês não vão ter que sair em busca de paixão. Vocês não vão ter que se
apaixonar por si mesmos a cada dia. Vocês não vão ter que... Está sempre aí.
Veja, é simplesmente o Eu Sou. “Estou vivendo.” Quem precisa ter todas
essas paixões, seja, sei lá, coleção de moedas, corrida de bicicleta ou o que
for a sua paixão. Cada momento é a paixão, mas paixão é uma palavra que
sairá do seu vocabulário. Então, não há uma palavra correspondente deste
lado [dos Sabedores]. Quem precisa dela quando vocês estão vivos e
conscientes?

Então, oficialmente, hoje, vou deixar marcado como o dia que os dois
mundos começaram. Vem acontecendo há um bom tempo, mas está aqui,
agora. A maior diferença será entre Pensadores e Sabedores, aqueles que
ainda estão na mente, tentando entender as coisas com a mente. Não que a
mente seja ruim, mas ela está no limite. Absolutamente no limite.

Mês passado, quando nos reunimos, falei sobre fantasia e falei sobre muitas
dessas coisas, mas eu disse que a fantasia era a saída. Era a saída para além.
A fantasia, permitir-se ir além da mente para coisas que a mente julgaria
como sendo impossíveis, inacreditáveis, inventadas. Ir para a fantasia, que é
tão real como tudo isto; é real de um jeito diferente. Talvez não real do jeito
físico, local e linear, mas ainda assim real.

Esse salto para além, além da mente é um grande salto, porque a mente fica
apavorada. A mente fica: “O que vai acontecer?” Shhh! Mente, é tudo
natural. É tudo natural.

Querida mente, assim como o corpo, cada célula do corpo tem esperado,
guardado um lugar para a luz entrar. Querida mente, assim também você
esperou tanto por esse salto para agnost, o além. É uma forma diferente de
sentir, pensar, que nos tira da coisa linear local para coisa exponencial global
e exponencial cósmica. Não será a mesma plataforma; não terá a mesma
base para a realidade. É totalmente diferente. E ainda estaremos aqui,
fazendo isso. E ainda seremos capazes de sentir com nossos sentidos
humanos. Mas estamos indo praquele algo mais. E o engraçado, querida
mente, o engraçado, nesta data oficial agora... é engraçado, porque eu disse
e está escrito [no quadro]; e, se está escrito, é oficial [Risadas]... neste dia
oficial do reconhecimento de dois mundos neste planeta, o mundo dos
Pensadores e o mundo dos Sabedores... querida mente, nesta data, sem
qualquer esforço, vou me permitir, de forma muito natural, a estar aí.

Mente, você não será capaz de entender tudo isso de imediato. Pode não
fazer qualquer sentido pra você, mas é pra onde estamos indo. E vamos
naturalmente, sem forçar, sem nos esforçar, sem pensar.

Querida mente, nesta data, 5 de dezembro de 2015, vamos colocar umas


músicas de Natal bem bacanas, se elas já estiverem prontas [falando com
John Kuderka]. Vamos colocar umas músicas natalinas bem legais e vamos
simplesmente permitir isso naturalmente.

[Uma música animada de Natal começa.]


Merabh para Permitir o Saber

O que é isso? Ah, isso é “I Wish You a Merry Christmas” [se referindo à
musica]. Mas o que é isso? Esse saber, onde está? O que ele faz? Shhh.

Vejam, se tentarem entender... Podemos reduzir estas luzes? Isto é


um merabh, acreditem ou não. Metade das pessoas já está dormindo.
Tínhamos que fazer um merabh. [Algumas risadas]

Assim, querida mente, não vamos pensar nisso, só vamos permitir, porque,
querida mente, se você começar a pensar, então, será algo apenas mental.
Então, não é realmente o saber. Então, vamos só nos sentar aqui nesta
energia bastante confortável, escutar algumas músicas natalinas deliciosas e
vamos até lá. Bem, de fato, vamos deixar que venha até nós.

Isso não envolve processo. Nenhum pensamento. Nenhuma análise. Apenas


permitir.

Não há um roteiro pra fazer isso. É só permitir. Mas, vejam bem, é até
engraçado, não restou mais nada no momento. Como eu disse, a mente está
no limite. As pessoas falam dos desafios neste planeta – alimento,
combustível, água e tudo mais –, mas o verdadeiro desafio é que a mente
não consegue mais absorver nada, nem deve.

Então, agora, damos à luz os Sabedores. Isso daria um ótimo filme de ficção
científica,Sabedores versus Pensadores. Damos à luz os Sabedores. E o
engraçado em relação a eles é que eles vivem o momento. Eles permitem
que tudo flua até eles. Eles não têm que pensar em nada. É uma vida mais
fácil porque a coisa simplesmente está lá. Eles não têm nem mesmo que
pensar nela.

Quando digo “que está lá”, não estou falando de dinheiro, saúde nem coisas
desse tipo. Estou falando do saber que responde às grandes perguntas, do
saber que resolve as grandes questões que os indivíduos ou o planeta
enfrentam, sem nenhum pensamento. Isso é engraçado. É sem pensar.

Vocês estão muito acostumados a pensar, infundindo pouquíssima


criatividade e pegando um caminho muito lógico para as coisas. Então, vai
parecer bem estranho ser um Sabedor, porque, simplesmente, vai estar lá.
As pessoas vão dizer: “Bem, como você sabe?” “Porque eu sou um Sabedor.”
[Algumas risadas]

Simplesmente, acontece. “Bem, de onde você tirou isso?” “Aconteceu.” É,


vocês não vão dizer: “Não sei.” [Adamus ri.] “Aconteceu.”

“Bem, você estudou pra isso?” Não. Aconteceu.”

“Que tipo de preparação você faz?” Nenhuma. Aconteceu.”

“Dá pra me ensinar a fazer isso?”, vão perguntar. “Não.” [Adamus ri.] Vocês
vão ter que repensar sua própria jornada pra chegar a este ponto, aquilo que
vocês achavam que já tinham começado, que achavam que seria uma
jornada espiritual, mas que realmente não é.
Aconteceu. E, meus amigos, quanto menos tentarem, quanto menos se
esforçarem, quando menos lutarem com isso, como muitos estão fazendo
bem agora, mais acontecerá. A coisa emerge. A coisa vem. Vocês não
precisam sair e buscá-la nem ganhá-la de alguma forma. Acontece. Vocês
não têm que ser inteligentes. Na verdade, é melhor que não sejam muito
inteligentes. Isso costuma ser um empecilho.

Vocês não têm que encontrar um sentido pra isso através do velho jeito do
Pensador. Ah! O velho jeito do Pensador era complicado.

Vocês não têm que se preocupar que a coisa desapareça, como acontece com
a mente. É o que adoro com relação aos Pensadores. Eles pensam, pensam e
pensam e, depois, perdem tudo.Puf! Vai embora.

Vocês envelhecem. A memória falha. Sabem pra onde vai tudo? Vai pra
fantasia. Vai praquele outro mundo que sempre esteve aí. E, então, todo
mundo começa a dizer: “Olhem. Ficou maluco.” Não. Maluquice é permanecer
no zoológico.

Então, o incrível, a verdadeira bênção é que vocês não têm que fazer droga
nenhuma pra chegar até isso, além de, simplesmente, permitir esse estado
natural. E, repito, a mente vai dizer: “Bem, eu já cheguei lá? Consegui? Ou
eu estava dormindo?” Shhh! Vocês conseguiram. Vocês conseguiram. “Tá,
mas onde está?” Vocês verão. Vocês verão. Aparecerá de diferentes formas
interessantes. Algumas formas que irão, ah, surpreendê-los; outras que irão
confundi-los; e outras formas que irão deixá-los terrivelmente
desconfortáveis, porque vão tirá-los das velhas rotinas.

Por isso fiz aquela pergunta antes. Você [dirigindo-se ao Wolfgang] vai pra
essas aulas; aprende programação de software superavançada, mais
avançada, mas digamos que seja como uma tela em branco. O tempo inteiro
em que você está lá, você não compreende nada. Não faz sentido. “Ah, não!
O que está errado comigo?! Tem algo errado?” Não. [A câmera mostra o
Wolfgang.] Não, porque, de fato, como Sabedor, agora, você ainda vai ter o
conhecimento da programação de software. Ainda estará lá, mas, de repente,
algo muda e você vai saber um código que não é de zeros e uns. Você vai
saber o código que é o universo, o código que é consciência e luz. Você vai
além da codificação de softwares eletrônicos para a codificação da verdadeira
consciência. É muito mais divertido. Muito mais. [A câmera mostra o
Wolfgang de novo, agora sorrindo.] E, então, toda essa programação
de software, bem, deixe isso pros mais jovens, sabia? Deixe pros outros,
porque você vai acessar entendimento incríveis, mais profundos, que estão
além da mente.

Assim, a mente, a mente do planeta está no seu limite máximo. As pessoas


vão continuar tentando usá-la, tentando melhorá-la. Vão infundi-la com
químicas, mais pensamentos e tudo mais, tentando estimulá-la, tentando
expandi-la, novamente, de forma linear. Isso não vai muito longe.

Mas, para os Sabedores – os intuitivos, os criativos, os que acessam


a gnost –, vocês, de repente, saltam pra um nível totalmente diferente. E... e
vocês ainda terão a mente, mas ela não será mais a força dominante. Vocês
ainda terão todos os fatos, números, memórias e tudo mais, mas eles não
guiarão mais o seu navio.

Vou dizer uma coisa agora: é uma adaptação meio difícil essa, porque ela é
uma ruptura. O saber é uma tecnologia de ruptura.
A propósito, tecnologias de ruptura, eu as adoro. Elas vão mudar o mundo.
Elas estão à sua volta. Mas a primeira, no momento, que é de ruptura... é
tecnologia, mas é realmente uma consciência de ruptura que entra na vida de
vocês, tornando-os Sabedores. Essa será a parte difícil. Vai mudar coisas em
sua vida, mas, vejam bem, nesta altura, vocês já estão acostumados a isso.
Nesta altura, vocês já são profissionais nisso.

Assim, vamos respirar bem fundo e, sem força nem esforço... Estão vendo,
não é estranho? É assim: “Bem, como fazer algo sem força nem esforço?” É
uma das primeiras lições, uma das primeiras experiências, eu diria, de um
Sabedor. Isso não exige força nem esforço.

Sendo um Sabedor

Lembrem-se, nosso velho mundo aqui [referindo-se ao quadro] – força,


poder, esforço, gravidade e todo o resto –, o Sabedor percebe que fazer esse
tipo de mudança exponencial não exige poder. Não exige energia, nem força.
Que droga! Droga, isso é difícil, de certo modo, pra algumas pessoas. Não pra
Shea, o que é ótimo [falando com alguém lá]. Mas pra outros é assim: “Tá,
mas eu não senti nada.” Isso é ótimo. É realmente ótimo, porque não é pra
sentir. Sentir vem dos velhos sentidos físicos. Sentir vem da mente e da
emoção. Então, não, vocês não vão sentir nada de imediato. Podemos
encerrar a música. Não quero que entrem demais no espírito natalino aqui.
[Algumas risadas]

Assim, esse é um ponto muito interessante. Então, vamos passar pra outra
coisa. Vocês esperam sentir algo – uma descarga elétrica passando pelo
corpo ou aqueles calafrios que sobem e descem. Vocês esperam uma
resposta biofísica de algum tipo pra acharem que funcionou. E o que vocês
vão perceber, como Sabedores, é que vocês não têm que sentir nada. Na
verdade, normalmente, vocês não sentem. Ah! Vocês vão dizer: “Mas, então,
como eu sei que algo aconteceu?” Bem, vocês são Sabedores. Aproveitem
isso.

Bem, eis o que acontece. Não há resposta biofísica pra essa mudança, pro
saber, pra algo do tipo que acabou de acontecer aqui – transformação de
Pensadores em Sabedores. Não há uma resposta real, além, eu diria, da
maior resposta que vocês podem obter: vocês vão se sentir meio cansados,
meio sonolentos, vejam bem. Mas essa é a energia aqui hoje.

Mas o que acontece é porque há, pode-se dizer, uma sondagem sendo feita
tanto pelo seu cérebro como pela sua consciência, que diz: “Será que algo
aconteceu? Não sentimos nada. Aconteceu alguma coisa?” Então, vocês ficam
sondando. Isso estimula o novo sentido – de fato, o sentido natural, mas pra
vocês será um novo sentido –, a percepção sensual, o novo sentir.

Vocês têm cinco sentidos físicos mais o cérebro. Seu corpo, vocês estão
acostumados com ele. Mas, de repente, vai haver um estímulo do verdadeiro
sentir.

Podemos chamar de sentidos angélicos ou o que for, mas são a sua aptidão
natural para perceber realidades, no plural. Se Linda pudesse... oh, o Grinch
acordou agora. Sua aptidão natural para sentir realidades. Pode escrever isso
numa outra folha do quadro? Apenas: “Sua aptidão natural para sentir
realidades.” Realidades, no plural. Vai reavivar, como diriam, aquela velha
aptidão natural pra perceber, pra sentir.

LINDA: Como é?

ADAMUS: Suas aptidões naturais para perceber realidades. Então, elas vão
despertar naturalmente. E, de repente, vocês vão ter uma estranha... Não é
nem um sentir. Não é biofísico. Vocês só vão ter, de repente, uma estranha
sensação. E vai ser estranha, porque não estará localizada no corpo nem
realmente no cérebro. E vocês vão dizer: “Alguma coisa está acontecendo.” É
quando vocês vão saber que estão despertando – ou reavivando – esse
sentido. Esse sentido.

Assim, vamos respirar bem fundo. Falamos muito. Foi realmente uma grande
distração.

O que acabaram de fazer? Vocês disseram: “Tudo bem, estou disposto a ir


além do cérebro e não sei o que é isso, mas tudo bem pra mim ir até lá.” Está
tudo bem pra vocês? [A plateia diz que sim.] Ótimo. Ótimo. Certo.

Vamos respirar bem fundo. Bem fundo.

Vou mudar de rumo aqui, um pouco. E, John, podemos ter uma música
normal de merabh, não natalina.

Vamos respirar bem fundo.

[A música começa.]

Merabh para a Mudança

E eu quero dar reconhecimento a todos vocês que vão se permitir,


naturalmente, passar de uma consciência de Pensador para uma consciência
de Sabedor ou consciência Eu Sou.

Quero reconhecer todos vocês que meio que sabiam que isso ia acontecer, de
qualquer forma.

O maior desafio que vejo neste planeta é que o cérebro não pode
compreender o que vem depois – nem a tecnologia, nem a filosofia, nem os
desafios. A mente não será capaz de lidar com nada disso. Alguns vão tentar
colocar as máquinas pra fazer isso, os computadores pra fazer isso. Mas
vocês e eu sabemos que um computador é, simplesmente, uma extensão da
mente. Então, vão tentar com a inteligência artificial dos computadores, e
não vai dar muito certo também. Mas um grupo muito pequeno, mas incrível,
neste planeta, vai transcender esse negócio de ser Pensador. São, agora, os
Sabedores.

É, quero deixar vocês com isso, fazendo uma observação muito diferente.

Tremendas mudanças estão ocorrendo – vocês estão muito cientes das que
estão ocorrendo dentro de vocês; mas tremendas mudanças estão ocorrendo
no planeta neste momento – e elas têm a ver com liberdade. Têm a ver com
ir além da mente, que faz parte da equação da liberdade. E o que vocês estão
vendo no planeta neste momento é uma resistência – resistência a uma
consciência mais elevada, resistência pra sair da era mental. A resistência é
natural. É meio que um resultado da importância da mudança. Sempre que
há uma mudança numa realidade, isso cria meio que um vácuo, uma
gravidade, um empuxo.

Então, é isso que está acontecendo bem agora no planeta de vocês. Vocês
estão vendo isso e isso vai continuar. Vocês veem em termos de terrorismo,
em termos de religião, política, comércio bancário. Mas, meus amigos, todos
esses sistemas são os que estão a caminho do fim. Eles não vão partir
graciosamente, é óbvio. Eles estão tentando se agarrar ao poder. Eles estão
tentando manter as velhas maneiras de fazer as coisas.

Estão fazendo isso através do que chamam de terrorismo, mas o que o


terrorismo realmente faz é instilar medo, enfraquecer a confiança. Eles estão
fazendo isso... e não são tantos assim, na verdade. Esses atos terroristas que
vocês veem não representam nações lutando contra outras nações. Não são,
de fato, religiões lutando contra religiões. Às vezes, parece talvez uma coisa
religiosa, mas as religiões são produtos da mente. E, quando a mente tenta
se agarrar ao poder, o ponto de acesso mais fácil pra resistir à mudança – um
dos mais fáceis – é através da religião.

Todas as religiões representam poder. Todas vêm da mente. Então, quando


um terrorista busca organizar um evento, quando um terrorista procura
motivações, é fácil recorrer à religião. É fácil hipnotizar as pessoas, incitar as
pessoas, fazer isso empunhando a bandeira do paraíso.

Os terroristas realmente não são religiosos. Realmente não são. Há muita


retórica, muita hipnose, mas realmente não são. Não têm mais consciência
do que um grão de areia.

Mas eles usam isso como ponto de partida, e o que eles realmente
conseguem é minar a confiança. Eles incitam medo. Provocam uma grande
distração. Fazem com que as pessoas agora foquem apenas isso, falar sobre
atos terroristas. Quanto da conversa, no mês passado, desde que nos
reunimos, quanto da conversa sobre as notícias, no bebedouro [do trabalho],
foi sobre terrorismo?

E eles minam as coisas tão bem. Minam o tecido da vida, quando, de repente,
eles são seus vizinhos. Aquele casal simpático que vivia na porta ao lado.
Vocês não sabiam que eles estavam fazendo explosivos pra sair matando
dezenas, centenas de pessoas. Isso é minar. Isso é medo. Isso vai fazer com
que vizinhos virem as costas pra vizinhos. Isso vai fazer com que amigos
suspeitem de amigos. Isso vai até fazer com que famílias questionem, se
perguntem sobre seus próprios familiares. Não é preciso muito, entendam.
Não são mais necessários exércitos.

Tudo isso, em última instância, tem a ver com poder, tem a ver com a
mente, com se prender ao velho. Tudo isso é uma resistência à liberdade.

Uma das maiores ferramentas usadas de maneira bastante eficaz é a


hipnose. Em cerca de dez minutos, uma pessoa considerada normal, uma
pessoa com um trabalho comum, uma pessoa que sempre tentou fazer o
bem, em dez minutos, uma pessoa pode se tornar terrorista, sem nem
mesmo saber disso. Sem saber.

A hipnose funciona muito bem porque a mente é linear e local. A mente é


suscetível. A hipnose funciona melhor quando a pessoa é mental, digo, fica
muito na mente. É bem mais fácil hipnotizar alguém considerado inteligente
do que o idiota da cidade. Que bom que existem os idiotas da cidade.

Assim, quando ouvirem coisas como o que aconteceu em Paris ou San


Bernardino, quando ouvirem sobre aviões caindo de repente do céu e todas
essas coisas, e se perguntarem o que está acontecendo, é a hipnose, e a
hipnose pode estar latente. Não pensem em termos do velho relógio de bolso,
sabem como é: “Você está ficando com sono.” Os métodos para hipnotizar
estão muito refinados, e ficam vindo o tempo todo. Vocês só não se dão
conta.

As sugestões hipnóticas podem ficar latentes por anos. Não é incomum agora
ter um implante colocado há vinte anos e que ainda é eficaz hoje em dia
quando acionado. O gatilho pode ser uma combinação de sons ou palavras.
Às vezes, estão até em fórmulas matemáticas e – aham – em programas
de software.

E eu digo isso porque quero que vocês entendam que pode virar um medo
geral aí fora. E eu sei, mesmo quando digo isso, que vocês ficam se
perguntando: “Ah, minha nossa. Fui eu? Será que fui eu? Será que fui
hipnotizado? Será que estou hipnotizado agora?” [Algumas risadas quando
Adamus gesticula as mãos como se estivesse hipnotizando as pessoas.]

Hipnose é uma coisa bem assustadora, e é um subproduto da mente, de uma


sociedade mental. Por isso, é tão fácil. Quem precisa de bombas? Quem
precisa de militares quando os vizinhos foram hipnotizados? De repente, o
telefone toca três vezes e para de tocar. De repente, o telefone toca duas
vezes e para de tocar. E, então, toca uma vez, e todos os sinais estão lá e
esse casal simpático e feliz descendo a rua, de repente, possui uma tática.

E agora mesmo alguns de vocês estão perguntando: “Adamus, onde você


quer chegar com isso? Está me assustando.” Com certeza, mas quero que
vocês percebam uma coisa. Quero que vocês voltem pra cá [apontando pro
quadro]. Vire a página novamente. [Linda faz isso.] Hipnose só afeta os
Pensadores. Só afeta os Pensadores. Não alcança quem está no saber.

Então, se estiverem se perguntando, se estiverem pensando “Fui


hipnotizado? Estou vulnerável a isso?”, quando permitem o saber, não. Não,
vocês não foram e não estão vulneráveis. Não estão suscetíveis a isso,
porque com a forma com que esse sentido, o verdadeiro sentido do Eu Sou
trabalha, vocês não conseguem ser limitados pela linearidade. Não
conseguem.

Quando o sentido realmente começa a se integrar à sua vida, há uma busca


criativa constante por mais respostas, mais potenciais, mais experiências.
Então, uma vez que vocês vão além do linear, do local, e estão com esse
sentido do Eu Sou, nunca se limitarão a um pensamento hipnótico.

O saber é exponencial. Cresce. Sente. Sabe de todas as formas. A mente é


linear. Por isso, é muito fácil colocar um implante hipnótico num
direcionamento linear que se mantém seguindo um caminho linear. Ele não
explora naturalmente outras esferas, então esse implante hipnótico
permanece. Mas, com o saber, vocês não podem ser hipnotizados. Não
podem.

Então, eu queria assinalar isso, porque, sim, será um mundo louco esse aí
fora. Não, vocês não precisam se preocupar com relação a isso pra vocês,
mas o mundo vai ficar cada vez mais louco. Temos uma convergência de
tecnologia e da mente chegando à capacidade máxima; temos uma
convergência de um desequilíbrio no mundo do ter e do não ter. Todo o
inferno vai ser liberado – de uma maneira muito boa.

Vejam, aqui mesmo, a querida Linda, de Grinch, “Oh!” Não. Não, meus caros.
Quero que vocês aproveitem este momento. Quero que vocês aproveitem
este dia pra reconhecerem duas palavras. Não é pra dizer “eca”; é pra dizer
“uau!”

Vocês são os Sabedores. Vocês são os criativos. O que vem em seguida? O


que vem em seguida pra vocês? Seguir além da linearidade.

Agora, neste momento, deixem que o saber entre. O que vem em seguida
pra vocês, fora do caminho linear? O que vem em seguida pro planeta,
seguindo além do caminho linear? O caminho linear pode ser “eca”, mas o
que vem em seguida, quando se combina uma tecnologia crescendo
exponencialmente, quando se combina isso com a consciência, a percepção, a
criatividade, quando se combina a mente em sua capacidade máxima,
quando se combina o desejo das pessoas para que algo melhor aconteça
neste planeta? E então?

O que vem do saber, não da mente? O que é possível?

Sim, a mudança. Sistemas, tecnologias, padrões de ruptura, de ruptura. Mas


será que é preciso ser algo ruim, à maneira do velho Pensador? De jeito
nenhum. E é onde vocês entram. É onde a fantasia, que não é fantasia de
modo algum, o saber, a imaginação entram.

Todas essas coisas de ruptura – tecnologia, sistemas, padrões, vibrações...


Será que ruptura significa destruição?

Ou significa evolução?

Vamos respirar fundo com isso.

E, com isso, meus amigos, sempre, sempre, sempre saibam que tudo está
bem em toda a criação.

Obrigado, meus queridos amigos. Obrigado. [Aplausos da plateia]

LINDA: Então, com isso, peço que fiquem mais um instante e respirem bem
fundo, pra inspirar e sentir esses últimos potenciais, essas últimas
declarações de Adamus, pra deixá-las que realmente se integrem a vocês.
Respirem bem fundo. E permitam. Então, com isso, eu agradeço por estarem
aqui conosco, o Círculo Carmesim. [...] Obrigada por estarem aqui.
Voltaremos no sábado, acredito que dia 2 de janeiro, para o primeiro Shoud
de 2016. Então, obrigada. Obrigada a Geoffrey por canalizar Adamus.
Obrigada a todos por participarem. Obrigada! Boas Festas! Obrigada.

Tradução de Inês Fernandes – mariainesfernandes@globo.com


Os materiais do Círculo Carmesim com Tobias, Adamus Saint-Germain e
Kuthumi lal Singh têm sido oferecidos gratuitamente desde agosto de 1999.

O Círculo Carmesim representa uma rede mundial de anjos humanos,


chamados de Shaumbra, que estão entre os primeiros a fazer a transição para
a Nova Energia. Enquanto eles vivenciam as alegrias e desafios da ascensão,
tornam-se os Standards para os outros seres humanos em sua jornada de
descobrir o Deus interior.

Os encontros do Círculo Carmesim acontecem mensalmente em Denver,


Colorado, onde Adamus apresenta as informações mais recentes através de
Geoffrey Hoppe. Essas reuniões do Círculo Carmesim estão abertas ao público
e todos são bem-vindos.

Se você estiver lendo isto e sentir um sentido da verdade e conexão, você é


realmente um Shaumbra. Você é um professor e um guia para os humanos e
os anjos também. Permita que a semente da divindade cresça dentro de você
neste momento e por todos os tempos que virão. Você nunca está sozinho,
pois existe a família que está por todo o mundo e os anjos que estão ao seu
redor.

Você pode distribuir livremente este texto em uma base não-comercial, sem
nenhum custo. Por favor, inclua as informações na sua totalidade, incluindo as
notas de rodapé. Todos os outros usos devem ser aprovados por escrito por
Geoffrey Hoppe, Golden, Colorado. Ver contatos página no site:
www.crimsoncircle.com

© Copyright 2010 Geoffrey Hoppe, Golden, CO 80403

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Todos os direitos reservados.
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OS MATERIAIS DO CÍRCULO CARMESIM


Série "Caminhando: A Vida Sem Poder"

SHOUD 5: – Apresentando ADAMUS, canalizado por Geoffrey Hoppe

Apresentado ao Círculo Carmesim


em 2 de janeiro de 2016
www.crimsoncircle.com

Eu Sou o que Sou, Adamus of Saint Germain.

LINDA: Mulher natural? [Risadas pela referência à música no vídeo que


acabou de passar.]

ADAMUS: Eu fui. Eu fui. Eu poderia ser.


Bem-vindos, caros Shaumbra. [Sandra traz o café.] Ahh! Sem nem mesmo
ter que pensar nele. Ahhh! É com leite de cabra?

SANDRA: Você não gostou.

ADAMUS: Tem razão. Por isso que eu pedi. [Risadas; ele dá um gole.] Humm.
Ah! Existem coisas muito boas quando somos humanos. Ah, não se tem um
café como este nas esferas angélicas. Não se tem nas esferas angélicas esse
tipo de prazer e paixão que vocês têm. Só aqui. Só aqui. Não tem nada como
isto. Nada.

Mas, ainda assim, por outro lado, todos vocês estão prontos pra cair fora
daqui. [Risadas] E, embora pareça contradição, não é, de forma alguma.
Vocês sabem que há mais coisa. Vocês sabem que há mais coisa por aí afora.
Vocês sabem que, de certo modo, vocês estão presos num zoológico,
voltando praquela analogia, em que vamos ficar martelando hoje. [Adamus
ri.] Vocês sabem que vocês estão prontos pra ir pra outro lugar, e a parte
bonita é que vocês jamais poderiam imaginar – as religiões e os grupos
espirituais e da Nova Era jamais vão entender – é que vocês fazem ambas as
coisas. Vocês ficam no “e”. Vocês permanecem como humanos, curtindo a
beleza, a inspiração que acabaram de ver na tela, a beleza de comer um bolo
de aniversário, como fizemos ainda pouco. Pra quem está
acompanhando online, estava cheio de açúcar. Não é pra menos que eles
estejam tão felizes. [Risadas] Esse é o segredo: encher de açúcar.

Assim, Shaumbra, aqui estamos nós em nosso primeiro Shoud de 2016. O


ano realmente não faz diferença, mas faz. Pro humano, é uma forma de
medida. Pro humano, é movimento, alguma coisa acontecendo, uma forma
de olhar pro passado, uma forma de olhar pra onde vamos à frente. E posso
lhes dizer agora mesmo: 2016 será um ano muito diferente. Hum.

Então, aqui estamos nós em nosso primeiro Shoud de 2016. Estamos aqui
nesta reunião chamada Shoud. O Shoud é onde todos nós, todos vocês
trazem em conjunto suas energias, trazem suas esperanças e seus medos,
trazem suas inspirações, trazem seus “pneus furados” da vida, bem pra cá.
Mas é aqui que nós permitimos, então, que eles se abram e expandam. É
aqui que trazemos um pedacinho de cada um de vocês pra criar a mensagem
em tempo real, não preparada com antecedência; pra criar a mensagem no
momento de suas vidas.

Não é somente útil, espero, pra vocês ouvir o que já está dentro de vocês, o
que vocês já estão sabendo e, às vezes, pensando, mas isso cria o livro, a
história desses piratas e pioneiros que entraram na Nova Energia de uma
forma que a maioria dos outros humanos jamais imaginou, jamais sonhou.

E, é claro, não preciso dizer porque vocês já sabem, é difícil às vezes – claro
que é –, sair de uma forma de realidade e entrar em muitas formas de
realidade enquanto permanecem no corpo humano. Voltando lá no início dos
ensinamentos de Tobias, eles tratavam de permanecer no corpo, se abrir e
permitir essa coisa chamada iluminação ou realização no declínio das horas
ou dos dias de sua vida.

O modo como fizeram os outros Mestres é relativamente fácil. É fácil ter uma
inspiração grandiosa e a realização no leito de morte. É relativamente fácil.
Mas fazer isso enquanto ainda estão caminhando junto dos outros, enquanto
ainda estão lidando com as maneiras do mundo, da humanidade e da Velha
Energia? Isso é difícil, e é o que vocês estão fazendo.

Então, vamos seguir em 2016. Será, bem, não quero defini-lo, porque vou
pedir que vocês o definam daqui a pouco. Vai ser um ano e tanto. Vai ser um
ano também de... como já sabem que eu faço... de liquidar com alguns,
porque não há lugar onde estamos indo praqueles que estão se afundando
em makyo.

LINDA: O que você quer dizer com “liquidar”?

ADAMUS: Expulsar, fazer ir embora, ir pra outro lugar. Que vão pra outro
lado, pra outro grupo que talvez seja mais compatível. Não tem lugar, como
eu disse, e é com pesar que digo isso, praqueles que insistem em praticar a
falta, insistem em praticar a ignorância, que insistem em praticar a limitação.
Não há lugar. E, por mais estranho que pareça, muitos, muitos humanos
preferem isso. Realmente preferem. Gostam de estudar a metafísica, o
espiritual. Isso dá a eles uma espécie de distração temporária. Mas o que
vamos fazer será pra valer. Estamos indo pra onde pouquíssimos chegaram
antes. Sim. [Adamus ri; alguns riem e aplaudem por causa da semelhança de
sua afirmação com a citada na série de TV Jornada nas Estrelas.]

LINDA: Uou!

ADAMUS: É, sim, profundo.

LINDA: Uou.

ADAMUS: Eu, como mencionei antes, eu ajudei a escrever os roteiros.

Assim, queridos Shaumbra, vamos respirar fundo com isso. Bem fundo. Ah!

É ótimo ficar de pé aqui com todos vocês, estar aqui com todos vocês,
sabendo aquilo pelo que têm passado, sabendo que o pior já passou.
Verdade. É. Sim! [Alguns vibram e outros aplaudem.] Mas... e, e, ainda terão
desafios, mas temos isto. Temos esta coisa chamada Shoud. Temos nossos
encontros. Fazemos aqui, pessoalmente, enquanto humanos; também
fazemos nas outras esferas.

Confie em Si Mesmo

Vou dizer uma coisa antes de entrarmos em nossas perguntas e respostas:


Confiem verdadeiramente em si mesmos. Sei que muitas vezes o maior
problema dos Shaumbra é que vocês ficam se questionando. Vocês
perguntam: “Será que estou fazendo a coisa certa? Será que estou no lugar
certo? Será que estou pensando o certo? Será que estou comendo os
alimentos certos?” Tem muito questionamento ruim e dúvida.

Conseguem se imaginar um instante pegando toda a percepção e toda a


energia que gastam se questionando e aplicar isso sendo gratos a si mesmos?
Sim, toda essa energia: “Será que me levantei pelo lado direito da cama
hoje? Será que li o livro certo? Talvez eu deva ler outros livros. Será que eu
disse as coisas certas?” E quase sempre: “Será que pensei as coisas certas?”
Hoje, nós vamos dissipar todo esse negócio de ficar pensando. Vamos muito
além, porque isso deixa vocês muito travados, muito presos às coisas, ficar
pensando, e vocês ainda estão pensando. [Algumas risadas] Mas vocês terão
uma nova ferramenta.

Todo o tempo que vocês gastam perguntando... “Será que fiz a coisa certa
nesta existência? Será que fiz o trabalho certo? Será que tirei férias no
momento certo?” Todas essas coisas, deixem ir. Liberem isso. A resposta é
muito, muito simples: Vocês não conseguem cometer erros. Não conseguem.

LINDA: Humm.

ADAMUS: Não conseguem. Vocês podem tentar e, às vezes, podem sentir


uma dor emocional ou física, mas vocês realmente não cometem erros. E isso
não é só uma metáfora engraçadinha. Eu falo sério. Vocês não conseguem.
Não conseguem deixar de ler os livros certos ou ir aos lugares certos nem
nada disso. Não conseguem. Vocês têm uma coisa entranhada em vocês que
vai muito além de suas aptidões humanas, das aptidões do eu humano. Está
tão funda dentro de vocês que vai guiá-los apesar do humano, e esse
costuma ser o desafio. O desafio costuma ser que o humano pensa: “Bem,
deve ser deste jeito.” Mas esse sistema de orientação divino vai levar vocês
lá.

Vocês vão descobrir que ficarão bem menos cansados, bem menos
estressados, bem menos confusos, se perceberem que não conseguem
cometer erros. Não conseguem.

Então, nem mesmo tentem não cometer nenhum erro. [Algumas risadas]
Curtam a vida. Tudo vem pra vocês. Vem até vocês. Essa é uma das coisas
que vocês vão realmente perceber este ano; as coisas vêm até vocês. Então
parem de questionar. Parem de duvidar. Vocês não conseguem cometer
erros. Isso não é um alívio e tanto? Vocês não conseguem cometer erros.
Realmente não conseguem. [Alguns aplausos] É muito, muito simples
mesmo. Isso libera vocês pra realmente curtirem a vida, estarem na vida.

Duas Perguntas

Então, agora, vamos começar o interrogatório. Vamos precisar do quadro pra


escrever aqui. Vamos precisar que a Linda siga com o microfone e de um
voluntário pra escrever no quadro.

LINDA: Mary Sue quer escrever no quadro.

ADAMUS: [Mary Sue está relutante.] Oh, tá, ela não queria. [Eles riem.]

LINDA: Não, eu sei que ela é capaz.

ADAMUS: Lembre-se, você não faz nada errado, mas outras pessoas podem
fazer com que você faça. [Risadas]

LINDA: [falando com Mary Sue] Tudo bem?

MARY SUE: Sim.

ADAMUS: É bastante apropriado, porque você é um dos meus alvos hoje.

LINDA: Ohhh!
ADAMUS: Então, foi perfeito. [A plateia também está fazendo “Ohh!”]

LINDA: Ohhh!

ADAMUS: Foi perfeito.

LINDA: E ela está vestida de roxo!

ADAMUS: Eu também!

LINDA: É, eu também! [Adamus ri.]

ADAMUS: Ótimo. Então, vamos trazer o quadro. Linda vai se preparar com o
microfone.

LINDA: Tudo bem.

ADAMUS: Mary Sue vai escrever no quadro pra se acostumar com um novo
tipo de fama.

LINDA: Uh-oh.

ADAMUS: Uh-oh. Ahh!

~ Pergunta: Parte 1

Então, a pergunta é... Estamos no começo de 2016; vamos voltar e olhar


isso, porque Jean vai nos lembrar de fazer isso. Vamos voltar e olhar pra isso
no final do ano. Eu vou pedir que vocês, com cinco palavras ou menos,
descrevam o ano a partir do ponto de vista da humanidade, de um ponto de
vista global. Cinco palavras ou menos sobre este ano. Pode ser uma palavra,
duas, três, quatro, cinco; depois de cinco, não, vocês ficam sem o microfone.
Descrevam que tipo de ano será para este planeta.

LINDA: 2016.

ADAMUS: 2016, sim.

LINDA: Entendi.

ADAMUS: 2016.

Agora, lembrem-se, vocês não estarão fazendo previsões, não é bem isso.
Trata-se de sentir o que está acontecendo no planeta. Como será este ano?
Se tivessem que fazer de 2016... Se fosse um livro, “2016” como título...
Vocês sabem, títulos devem ter três, quatro, talvez cinco palavras no
máximo. Qual seria o título desse livro sobre 2016 para a humanidade?

Então, comece, Linda. E venha pro quadro pra escrever. [Ele fala com Mary
Sue.] Eu gostaria que fizesse uma linha vertical no meio e escrevesse agora
do lado esquerdo.

LINDA: Está precisando de mais papel. Estão pegando outro pacote.

ADAMUS: Precisamos de mais papel.


LINDA: Tudo bem.

ADAMUS: E o papel virá até nós.

LINDA: E ele virá. Certo.

ADAMUS: É assim que acontece.

Então, 2016, cinco palavras ou menos. O que foi? Pode começar.

LINDA: Vou convocar uma das crianças Nash. E podem decidir quem vai ser o
representante da família Nash.

ADAMUS: As crianças Nash. Ah, sim.

LINDA: As crianças Nash, todas as três.

ADAMUS: Não me parecem muito crianças. [Os três já são adultos formados.]

LINDA: Mas são. O irmão mais velho convocou todos eles.

ADAMUS: E eles vão deixar você falar, Scott.

SCOTT: Oh.

LADONNA [irmã do Scott]: Ele é o do meio.

ADAMUS: O do meio. [Risadas] Está sentado no meio, está no meio da vida,


no meio de uma...

SCOTT: Percepção daquelas pra abrir os olhos. Percepção para abrir os olhos.

ADAMUS: Percepção pra abrir os olhos, descrevendo... Tudo bem, ótimo.


Então, você está assumindo que muitos humanos abrirão os olhos.

SCOTT: Bom, vão ter que acabar abrindo, acho eu.

ADAMUS: Vão ter... Oh! Ah! Ahh! Ou, pode ser que eles se enterrem ainda
mais fundo?

SCOTT: É.

ADAMUS: Só estou dizendo. É uma possibilidade.

SCOTT: É.

ADAMUS: É. Ou, pode ser que alguns humanos abram os olhos, à maneira do
despertar, mas outros certamente irão fechar os olhos. Vão fechar.
Possivelmente. Ótimo.

SCOTT: Mesmo que a percepção pra abrir olhos chegue até eles.

ADAMUS: Fechar os olhos?

SCOTT: Sim.
ADAMUS: Acho que os olhos deles já estão fechados agora, mas sim. Ótimo.
Mas gostei que você disse que as coisas vão estar acontecendo este ano.
Sim. Ótimo.

LINDA: Certo. Vamos ver onde vamos parar aqui. Da, da, da, da na, da. Da,
da, da na [sussurrando].

ADAMUS: Vamos pra irmã dele. [A plateia grita: “Ohhh!”] Você passou pro
seu irmão. E você? Cinco palavras. Você já sabe. Eu já vi o que você estava
pensando, mas que não queria necessariamente dizer.

LADONNA: Não. [Ela ri.]

LINDA: Vamos lá. Você está tão bonita. Levante-se! Ela está de carmesim.
Alô!

LADONNA: Humm. Acho que vamos superar o medo este ano. Houve muito
medo no ano passado.

ADAMUS: Nós, tipo você, eu e os Shaumbra?

LADONNA: Shaumbra.

ADAMUS: Ou o globo?

LADONNA: Oh.

ADAMUS: O planeta.

LADONNA: Bem, acho que vamos tentar superar o medo.

ADAMUS: O planeta?

LADONNA: Isso.

ADAMUS: Tudo bem.

LADONNA: É o que eu quero.

ADAMUS: Vamos voltar à lista em dezembro. [Adamus ri.]

LADONNA: É o que eu quero. É o que eu quero.

ADAMUS: É o que você quer. Ah!

LADONNA: É.

ADAMUS: Ahh! Ouviram isso? “É o que eu quero.” Não foi o que eu perguntei.

LINDA: Ohhh.

ADAMUS: O que você sente? Vamos para a realidade. Sim, é o que eu


também quero. Mas sinta este mundo, este planeta, todas as pessoas. Pra
onde elas estão indo este ano?

LADONNA: [pensando] Hum.


ADAMUS: Oh, você sabia antes. Eu só captei o que estava dentro de você,
bem a seu alcance.

LADONNA: [suspirando] Humm. [Algumas risadas] Humm. [Pausa] Acho que


todos nós vamos tentar ter menos medo.

ADAMUS: Menos medo. Tudo bem. Vamos colocar isso aqui [no quadro]:
“Menos medo.”

LADONNA: Isso.

ADAMUS: Para a população.

LADONNA: Porque houve muito medo no ano passado, ou há coisa de dois...

ADAMUS: Ah, sim! Sim.

LADONNA: Isso tem que acabar.

ADAMUS: De repente, o vento soprará do oeste, levando o medo embora do


planeta. [Risadas] É, sim. Pode ser. Pode ser. É, tá. É. Não estou julgando
aqui. [Algumas risadas] Menos medo para o planeta. Tá, vamos voltar a isso
depois.

LINDA: Vamos perguntar a uma psicóloga.

ADAMUS: Certo. Parece um game show – “Vamos perguntar à psicóloga!”


[Algumas risadas] É.

CHERYL: Eu diria que vamos continuar com a violência.

ADAMUS: Continuar com a violência. Vai ter mais ou menos violência?

CHERYL: A mesma de sempre.

ADAMUS: Uma violência mais criativa ou a mesma velha violência?

CHERYL: Bem, com mais tecnologia envolvida.

ADAMUS: Sei. Uma violência mais técnica?

CHERYL: Ham-hamm.

ADAMUS: Vamos colocar assim. Ótimo [falando com Mary Sue], você está
fazendo um trabalho...

LINDA: Você ia dizer bom?

ADAMUS: Está fazendo um ótimo trabalho aí. Agora vocês sabem como é
tentar escrever no quadro, com toda esta energia e escrever direito.
[Algumas risadas] Normalmente, vocês escrevem direito. Não precisam nem
pensar. Mas aqui em cima: “Como se escreve ‘mas’? [Algumas risadas]

MARY SUE: Com i.

ADAMUS: M-a-i-s.
MARY SUE: Com i. [Eles riem.]

ADAMUS: Com i. Tá. Ótimo, obrigado.

CHERYL: Obrigada.

ADAMUS: Obrigado.

LINDA: Certo.

ADAMUS: Certo. A energia está se movimentando aqui. Vamos fazer...

LINDA: Ah, espere, espere! Ah! Mais um Nash. [Risadas]

LADONNA: Mais um Nash!

CHAD [irmão do Scott]: Está bem. Eu diria...

ADAMUS: Ah, talvez eu estivesse sentindo você, não ela. Ah, está tão claro.

CHAD: Oh!

ADAMUS: Certo.

CHAD: Eu diria uma escolha pela ignorância consciente. Acho que há uma
escolha que, veja bem, o mundo terá que fazer. E, às vezes, há uma
expansão em todas as áreas, mas as pessoas ficarão meio... as pessoas que
focam o medo, o terror e as coisas locais – seja arma ou o que for, pra elas,
é tudo local – e eu acho que a escolha pela ignorância consciente é uma
escolha consciente de deixar como está.

ADAMUS: Ótimo. É. O que está atrás da porta número um, dois ou três.
Ignorância, Estupidez e Tolice. [Adamus imita um apresentador de game
show.] É. [Risadas] Vocês escolhem o que vão querer, porque é tudo a
mesma coisa. Ótimo.

LINDA: Certo.

ADAMUS: Na verdade, eu gostei. Há muito disso, porque é o que muitas


pessoas fazem. Elas realmente têm a escolha certa diante delas, mas com
frequência optam pela ignorância, pela estupidez ou pela “falta de
consciência”, que é um jeito melhor de dizer, mas é tolice mesmo. Elas
escolhem isso, às vezes por medo, às vezes porque estão viciadas na falta de
consciência. Elas realmente estão viciadas nisso, e vou explicar o porquê
antes de encerrarmos o dia. Talvez não aqui, mas antes de encerrarmos o
dia. [Adamus ri.] Pra alguém, talvez não vocês, mas vou explicar isso. Vamos
prosseguir.

LINDA: Vamos ouvir um jovem Shaumbra.

ADAMUS: Jovem Shaumbra. Vocês todos são jovens Shaumbra no meu livro.

LINDA: Não, este é realmente jovem.

ADAMUS: Não, é sério. Um Shaumbra velho está com uns 900 anos; vocês
são jovens. É, você érealmente jovem. [Risadas]
WYATT: Sim, eu sou.

ADAMUS: É.

WYATT: Uma lacuna.

ADAMUS: Lacuna, certo.

WYATT: Uma lacuna. É, tipo, a descrição de tudo que já está ali, mas
também uma lacuna entre as pessoas que continuam curtindo as rotinas, tipo
uma restrição de energia que elas ficam mantendo, e elas acham que lutar
contra as restrições é melhor do que largá-las.

ADAMUS: É, muito bem.

WYATT: E tem aquelas que chegaram no ponto, quase passando o ponto de


virada, então, existe mesmo uma lacuna.

ADAMUS: Tão jovem e tão sábio.

LINDA: Ah!

ADAMUS: Uau. Uau.

LINDA: Tão sábio. [Alguns aplausos]

ADAMUS: É, é. Ótimo. Foi uma boa observação. Uma lacuna; é mais como
uma separação. Falamos em nosso último Shoud sobre os Pensadores e os
Sabedores, e dá pra fazer muitas interpretações com isso. Mas, sim, é como
uma lacuna, como um abismo no planeta. E vai ficar ainda mais desafiador
viver nele. Ótimo. Mais duas pessoas.

LINDA: Tudo bem.

ADAMUS: O que está acontecendo no planeta?

MULHER SHAUMBRA 1: Eu?

ADAMUS: Sim, sim.

LINDA: Você levantou a mão antes. Eu vi.

MULHER SHAUMBRA 1: Ah, levantei?

ADAMUS: Sim.

LINDA: Talvez a sua alma tenha levantado. Não sei. [Risadas]

MULHER SHAUMBRA 1: Acho duas coisas distintas. As pessoas enterrando a


cabeça na areia cada vez mais porque não conseguem lidar com que o que
está acontecendo.

ADAMUS: Certo.

MULHER SHAUMBRA 1: E depois o que eu chamo de “chega; a revolução foi


deflagrada.”
ADAMUS: Certo. Nenhuma tolerância.

MULHER SHAUMBRA 1: Muitas pessoas estão ficando doentes e cansadas, até


que enfim, e eu acho que vamos ouvir sobre isso, ver isso ainda mais em
toda parte. E depois as pessoas que, sabe, não conseguem lidar com isso.

ADAMUS: Boa observação. E você está certa. E tudo mais entre uma coisa e
outra. Em outras palavras, as pessoas que enterram a cabeça na areia e
sabem que não deveriam ficar lá e se tornam intoleráveis e
intolerantes – ambas as coisas, de fato –, e é mais ou menos isso que está
acontecendo agora no planeta. As pessoas estão – acho que tem um termo
que vocês usam – se fechando em casulos, se afastando, se retraindo de
muitas maneiras e, ao mesmo tempo, não conseguem suportar isso. Não dá
pra suportar. Não é natural se fechar, é, e ficar com a cabeça na areia.
Ótimo. Obrigado.

LINDA: Certo.

ADAMUS: Mais uma pessoa.

LINDA: Espere, espere, espere. Sinto que há uma força... Preciso passar pra
este lado da sala. [Adamus ri quando ela entrega o microfone.] O olhar, é o
olhar às vezes. Linda adora você. Ela chegaria aí e lhe daria um grande
abraço, se pudesse. Ela não conseguiu passar no meio das cadeiras. Ela pode
ir aí e lhe dar um abraço. É, sim, é.

MULHER SHAUMBRA 2: Diferente, animador. [Ela tenta entregar o microfone


de volta pra Linda.]

ADAMUS: Diferente e animador.

LINDA: Ele não terminou ainda com você.

ADAMUS: [rindo] É, é. Nunca é fácil assim.

LINDA: Ele não terminou ainda.

ADAMUS: Diferente e animador. Diferente de que maneira?

MULHER SHAUMBRA 2: Não sei. Vai ser diferente. [Ela ri.]

ADAMUS: Diferente. Tudo bem.

MULHER SHAUMBRA 2: Ah, sim.

ADAMUS: Mas sinta isso um instante. Diferente. Não pense. Você está
pensando.

MULHER SHAUMBRA 2: Ah.

ADAMUS: Pensando. Você está pensando. Pensando. É, seu telefone vai


tocar. Não! Mas eu estava distraindo você. Então, certo, agora que você
parou de pensar, você já sabe. Diferente porque...

MULHER SHAUMBRA 2: Nunca aconteceu antes. Nunca aconteceu antes.

ADAMUS: Tudo bem. Ótimo. E qual foi a outra palavra?


MULHER SHAUMBRA 2: Animador.

ADAMUS: Animador. Realmente. Pra quem? Donald Trump. [Algumas risadas]


Ele vem falar aqui no próximo Shoud. Do que vocês estão falando? Ah, estou
brincando! [Mais risadas] O que ele está trazendo? Vamos lá. Algumas
mudanças. Quebrando algumas velhas maneiras. É. [Alguns dizem: “Bernie
Sanders.”] Bernie Sanders é outro. Pra quem não é dos Estados Unidos,
vocês têm aquele socialista maluco... uh, vocês têm... [Risadas] Ele mesmo!
E ele não se importa. Não quer saber. Tudo bem, não vamos tratar de política
aqui. Faremos isso depois.

Tudo bem, próxima pessoa. Ah, não. É só. Certo. Próxima pergunta.

LINDA: Você disse mais duas.

ADAMUS: Tem razão.

Então, temos uma lista aqui. Vamos voltar a ela e conferi-la mais adiante
este ano. Está boa, mas não ótima.

LINDA: Ohh.

ADAMUS: Veja, foram respostas meio que de nível B. Vou esperar mais dos
Shaumbra no futuro. Tudo bem? Combinado. Porque vocês esperam mais de
si mesmos. Qual é?! Meio capenga. Umas coisinhas boas... [Linda se admira.]
Fique quieta! É meio capenga. [Risadas; Linda se admira de novo.] Daahhh!
Ela me diz isso o tempo todo. [Risadas da Linda] Especialmente às duas da
manhã. Quando tento conversar com os Shaumbra: “Cale a boca! Cale a
boca! Adamus, sai daqui.”

Certo, então, não está muito boa [a lista]. É isso? Não tem nada importante
aí? Nada que... não, não, não.

EDITH: Qual é a sua resposta?

ADAMUS: Vou dá-la num minuto. [Adamus ri.] Pode ter certeza. Edith...
[Risadas] Edith, vou lhe dizer uma coisa sobre um Mestre. Um Mestre nunca
faz uma pergunta sem saber a resposta.

LINDA: Ohhh!

ADAMUS: Do contrário, desçam desse lindo pedestal que construíram pra si


mesmos. Vocês sempre precisam ter a resposta.

EDITH: Você está corretíssimo. [Linda se admira.]

ADAMUS: Quero ouvir isso de novo.

EDITH: Você está corretíssimo, querido Adamus.

ADAMUS: Podem aumentar o volume do microfone? [Mais risadas]

EDITH: Você é tão inteligente, lindo e maravilhoso.

ADAMUS: E eu amo você.


ADAMUS E EDITH: Smack! [Alguns aplausos depois do beijinho dos dois.]

ADAMUS: Ótimo. Certo. Segunda parte. Segunda parte, aqui. [Ele fala com
Mary Sue e mostra onde ela vai escrever.] Agora, vocês todos vão... Na
verdade, entrem nas mídias sociais. Vocês acham que estas foram boas
respostas? [Ele olha pra câmera.] Porque as respostas de vocês aí em casa,
vejam, foram realmente boas. Mas vocês não tinham um microfone na sua
cara...

LINDA: Ohh.

ADAMUS: ... e todo mundo vendo.

~ Pergunta: Parte 2

Então, segunda parte da pergunta. Basicamente, é a mesma pergunta, mas,


em vez de globalmente, cinco palavras ou menos... Como será este ano pra
vocês? Pra vocês.

LINDA: Oh.

ADAMUS: É, o ano de vocês.

Sintam isso um instante. Não pensem nisso. Vocês são Sabedores agora,
estão lembrando? Não são Pensadores. Como será pra vocês? Não,
necessariamente, como diriam, os seus desejos e esperanças. Mas pra onde
vai seguir o barco da sua vida agora? Onde isso tudo está levando vocês?
Que tipo de ano será este?

Certo, vamos começar, cinco palavras ou menos, pra vocês, este ano. Ah!
Ótimo. Kerri, Kerri, Kerri.

KERRI: Oi, você.

ADAMUS: Oi.

KERRI: Senti sua falta também.

ADAMUS: Poderia se levantar?

KERRI: Claro!

ADAMUS: Ótimo.

KERRI: Hum, pra mim, este ano, ele só se trata de mim.

ADAMUS: Eh, você já ultrapassou suas cinco palavras, mas tudo bem.
[Adamus ri.]

KERRI: Oh, merda! Tudo bem. Vou recomeçar. Desatar todos os nós.

ADAMUS: Desatar os nós.

KERRI: Isso.

ADAMUS: Gostei.
KERRI: A maior parte dos ancestrais, e isso já está quase feito, acredito eu.

ADAMUS: Quase feito.

KERRI: Sim, sim.

ADAMUS: Digo...

KERRI: Quando estava desatando os nós eu ficava: “Aaaahhhh! Ohhh!” [Ela


agita os braços.] E agora é assim: “Oh, oh.” [Mais calma].

ADAMUS: Faria isso de novo?

KERRI: Aaahhhhhh!

ADAMUS: É, é.

KERRI: Mais ou menos assim.

ADAMUS: Certo. Ótimo. Qual é a parte mais difícil desse negócio de desatar
nós? É no físico ou no emocional?

KERRI: Bom, costumava ser muito no emocional, mas isso foi diminuindo.
Depois que a coisa do iYammer chegou.

ADAMUS: Sei, sei.

KERRI: E agora eu... ah, essa é minha parte favorita – e você não vai aprovar
[falando com Linda] –, mas eu me importei com a porra das coisas pela
última vez! Eu disse “foda-se”, chega disso.

ADAMUS: Bom, vejam, agora, a coisa aqui não está mais capenga. Vamos
partir pra um novo território!

KERRI: Mandem tudo a merda, Shaumbra! [Adamus ri.] Acabem com essa
porra. Desculpe, Linda. [Ela ri.] Não fique sem graça.

ADAMUS: Pelo menos, movimentou a energia.

SART: É!

KERRI: É, é isso aí.

ADAMUS: Movimentou a energia.

KERRI: É.

ADAMUS: É, sim.

KERRI: Mas é verdade. Me livrei de tudo.

ADAMUS: É, tudo bem.

KERRI: Não me importo mais.

ADAMUS: É.
KERRI: Me desculpe por isso. [Ela fala com Alaya, que está sentada à frente
dela.]

ADAMUS: É. [Adamus ri.]

KERRI: Não foi no seu cabelo, não. [Alaya está sacudindo o cabelo.]

LINDA: O cabelo dela está pegando fogo, mas não é nada de mais!

ADAMUS: “Não toque...” Ela está dizendo: “Não me toque.” Bem, foi muito
bom saber.

KERRI: Obrigada.

ADAMUS: É. O que é o principal nisso tudo? Por quê? Digo...

KERRI: Por que eu acabei com toda essa... vou dizer “biiiip”. Vou dizer “biiip”.
Mandei tudo à “biiip” porque era doloroso ficar com isso!

ADAMUS: Sei, sei. Mas quero dizer...

KERRI: Eu me prendia a todas essas coisas que mandei à “biiip”.

ADAMUS: Talvez isso tenha trazido um pouco de respeito por si mesma?

KERRI: Bem, sim! [Adamus ri.]

ADAMUS: Ótimo!

KERRI: Enfrentei um Mestre e disse: “F-se” você também.

ADAMUS: Claro.

KERRI: Foi um ponto de virada.

ADAMUS: Essas coisas não incomodam os Mestres.

KERRI: É.

ADAMUS: Essas coisas só incomodam outros humanos.

KERRI: É, eles não gostam dessa palavra com “f”. Eles vão reclamar.

ADAMUS: Claro, claro. Ah, já estão reclamando.

KERRI: Certamente. “F-se” vocês também. Eu não ligo.

ADAMUS: Digo, não, realmente enquanto você estava falando, o Facebook se


acendeu.

KERRI: Bom, “f-se” o Facebook, porque vocês são um bando de reclamões!


[Adamus gargalha enquanto ela fala pra câmera.] Todo esse argumento
sobre pagar por isso aqui? Qual é, agora?!

ADAMUS: É, Certo, bem...


KERRI: Que ruim.

ADAMUS: ... obrigado. Então, o que temos aqui? Desatar os nós. Isso, foi o
que pensei.

KERRI: Ah, é!

ADAMUS: Foi o que pensei que tínhamos escrito. [Risadas] Tá, ótimo. Então,
será um ano para desatar os nós.

KERRI: Não desatar tipo superficialmente, na confusão, indo parar na ala


psiquiátrica, mas desatar com graciosidade.

ADAMUS: Adorei.

KERRI: Graciosamente.

ADAMUS: Ótimo. Vamos verificar no final do ano...

KERRI: Sim.

ADAMUS: ... como foi esse desatar e onde você chegou com esse negócio de
largar tudo.

KERRI: Parece que você não está me levando a sério.

ADAMUS: Estou... já sei que aconteceu.

KERRI: Mas foi de um jeito lindo.

ADAMUS: Mas o que aconteceu, eu não vou dizer a esta altura. [Adamus ri.]

KERRI: [suspirando] Oh, ainda bem.

ADAMUS: Eu já sei que... Kerri.

KERRI: Adamus.

ADAMUS: Vou olhar pra você diretamente nos olhos...

KERRI: Diga.

ADAMUS: ... e dizer... você não tem nenhum outro lugar pra ir.

KERRI: O quê?!

ADAMUS: Você não tem outro lugar pra ir.

KERRI: Vocês me deixaram vir pra cá.

ADAMUS: Não, quero dizer... [Risadas] Vamos nos reunir no Conselho


Carmesim hoje à noite...

KERRI: Eu me pergunto isso, às vezes, também.

ADAMUS: ... e falar sobre isso! [Adamus gargalha.]


KERRI: Sei, sei. Eu me pergunto quando eu venho dirigindo pra cá: “Será que
vão me deixar entrar?”

ADAMUS: Kerri.

KERRI: O quê?

ADAMUS: Assim como muitos outros... Não havia outro lugar pra ir.

KERRI: Falando sério. Você está certo.

ADAMUS: Então, vá pra onde realmente quer ir, e é o que está acontecendo.

KERRI: Pra minha condição Eu Sou.

ADAMUS: Vocês tentaram tudo e tudo foi um fracasso, desmoronou ou vocês


não toleraram. Então, você vai dar o próximo passo.

KERRI: Tá certo.

ADAMUS: Ótimo.

KERRI: Obrigada.

ADAMUS: Respire bem fundo. [Ela inspira profundamente.] Obrigado por


compartilhar. Obrigado por...

KERRI: Obrigada.

ADAMUS: ... animar o dia.

KERRI: Obrigada.

ADAMUS: Sim, você sempre dá um pouco de cor.

KERRI: Obrigada.

ADAMUS: Ótimo. Mais duas pessoas, cinco palavras ou menos pra este ano.
Sim? Cinco palavras ou menos com relação a você este ano. Que tipo de ano
será?

CAROLINE: Para me amar.

ADAMUS: Gostei. Ótimo. Que coisa você fará pra se amar?

CAROLINE: Perceber que está tudo bem simplesmente ser eu.

ADAMUS: Exatamente. Sem tentar consertar você. Certo?

CAROLINE: Sim.

ADAMUS: Não há nada pra consertar. Então, você acaba que nem um
cachorro, correndo atrás do próprio rabo. Nunca vai alcançá-lo. Não tem nada
pra consertar – saúde, mente, valores, coração, alma –, nada. É uma
impressão equivocada, como uma falta de consciência: “Tenho que consertar
alguma coisa em mim.” Todo mundo, basicamente, está hipnotizado com
esse negócio de consertar alguma coisa e cuidar dos outros, duas das
maiores camadas de hipnose: “Você tem que consertar isso. Tem aquilo de
errado com você. Você não está muito certo.” Bom... [Adamus ri.] Não muito
certo na velha definição de certo e errado. Então, você tem que consertar
alguma coisa. Você não tem, de fato, a menos que acredite nisso e, então,
continue tentando consertar uma coisa e aí outra coisa quebra pra fazer você
consertar. Não há nada a ser consertado. Então, vamos realmente respirar
bem fundo com isso. Não a nada a consertar. Nem uma coisinha.

Parem um instante. O quanto vocês passam a vida, não só se questionando,


mas tentando consertar alguma coisa? “Eh, mas eu vi nas notícias hoje que
se deve beber mais que...” Como era, Linda? Você até reagiu. Não se deve
beber mais do que o quê? Meio copo de vinho por dia, se for...

LINDA: Não, homem, um. Não, não, desculpe. Homens podem dois, mulheres
só um.

ADAMUS: Ah, vejam, é.

LINDA: Mas é pra cheirar pum que cura câncer. [Alguém grita: “O quê?!” e
outros riem.]

ADAMUS: Vocês...

LINDA: Deu nas notícias!

ADAMUS: Você e Kerri precisam sentar...

LINDA: [gritando] Deu nas notícias! [Risadas]

ADAMUS: Vocês precisam se sentar juntas.

LINDA: O dióxido de enxofre dos peidos vai curar o câncer. Deu nas notícias!

ADAMUS: [Alguém se levanta pra pegar água.] E ele está até saindo! Não
aguentou mais. Está pensando: “Vou dar no pé.”

LINDA: Eu vi mesmo nas notícias!

ADAMUS: Tá bom.

LINDA: Digo, qual é!?

ADAMUS: Vocês todos estão me ajudando a chegar onde eu quero. [Linda ri.]

Então, vamos lá... onde estávamos? Certo, nada a consertar. Não há nada a
consertar. Parem de tentar consertar tudo e fazer coisas estranhas pra isso,
porque vocês só vão estar dizendo pra si mesmos que gostam de consertar a
si mesmos e que tem mais coisa pra ser consertada, então, vocês vão
quebrar alguma coisa ou alguma coisa vai ter que quebrar pra ser
consertada. Então, parem de tentar se consertar, está bem?

LINDA: Você está bonito hoje. [Ela ri.]

ADAMUS: Ela está tentando me distrair e distrair vocês todos de uma


afirmação que foi feita há alguns minutos, que tem de fato uma certa valia
científica, mas a maioria das pessoas não vai praticar a arte de cheirar
flatulência a fim de curar câncer. [Risadas] Não vai, não quero saber. Farão
qualquer outra coisa. Realmente farão, e nem quero tocar nesse assunto.

Agora estamos chegando em algum lugar. Certo? Meio que saímos da inércia
e termos... isto e aquilo. Funções do corpo, agora. Mais umas duas respostas.
Este vai ser o ano de... Kathleen?

LINDA: Não, não, David. David.

ADAMUS: Oh, David. Oh.

LINDA: Ele está com o microfone.

ADAMUS: Mas ela estava prontinha.

LINDA: Não, ele está com o microfone. Você...

ADAMUS: Não quero saber.

LINDA: ... então, Kathleen.

ADAMUS: É, depois voltamos pro David.

LINDA: Está bem.

ADAMUS: É. Temos um vínculo energético aqui. O ano vai ser?

KATHLEEN: Pra escolher curtir a vida.

ADAMUS: Certo.

KATHLEEN: Escolher pra mim.

ADAMUS: Certo.

KATHLEEN: Visitar lugares, assistir a concertos.

ADAMUS: Ótimo.

KATHLEEN: Eu já tenho entrada pra ver Jesse Cook (músico francês).

ADAMUS: Tudo bem.

LINDA: Ooh.

ADAMUS: Uau. É.

KATHLEEN: E ele está vindo aqui pra Boulder.

LINDA: Cadê o bilhete? Está na sua bolsa?

KATHLEEN: Hum, é um e-ticket. [Linda está rindo.] É um e-ticket. Vou ter


que imprimir.

ADAMUS: Então, cinco palavras ou menos. [Ele está contando.] Jesse Cook,
concertos, viagens...
KATHLEEN: Dançar mais.

ADAMUS: Sei. Tudo bem.

KATHLEEN: Sair.

ADAMUS: Curtir. Curtir. Quanto tempo tem? Digo, quantas vidas...

KATHLEEN: Muito tempo.

ADAMUS: Quantas existências? Por alto. Vinte?

KATHLEEN: Mil.

ADAMUS: Mil, provavelmente, sim, desde que você realmente curtiu a vida.
Tudo bem. Mais uma pessoa e, então, preciso chegar onde quero chegar.
Temos muito trabalho pra fazer aqui hoje e eu entendo...

LINDA: Mais duas pessoas.

ADAMUS: ... que a pizza está vindo. Mais duas. David.

DAVID: Sentir minha condição Eu Sou, meu Eu Existo.

ADAMUS: Certo. Resumindo...

DAVID: Percepção.

ADAMUS: ... em cinco palavras ou menos.

DAVID: Surgimento.

ADAMUS: Surgimento. Gostei. Ótimo. Surgimento. Ótimo. Gostei.

LINDA: Última pessoa.

ADAMUS: Certo, a última. Não, mais uma depois, pra você, querida. Você
está adorável hoje, hum! Ótimo. Sim?

ELIZABETH: Tem a ver com me amar. Quero agradecer a você pela Ala na
Nuvem sobre Mágoas ou seja lá qual for o nome [referindo-se ao DreamWalk
for Releasing Emotional Wounds (para Liberar Feridas Emocionais)]. Teve
uma há coisa de um ano mais ou menos, que foi boa.

ADAMUS: Sei.

ELIZABETH: Mas gostei mais desta, com a conclusão pra todas essas coisas
ditas “mágoas”, sendo que a melhor coisa foi sobre permitir se amar e
questionar por que fazer ou não, ou até que ponto e assim por diante.

ADAMUS: Então, como você colocaria isso em cinco palavras ou menos pra
este ano?

ELIZABETH: Ah, desculpe! Tudo bem.

ADAMUS: Ligaram a tomada da tirada promocional aí. [Algumas risadas]


ELIZABETH: É, eu sei. Eu faço isso pra você.

ADAMUS: Aula na nuvem, Emotional Wounds. Não posso viver sem isso.
Continue. [Mais risadas]

ELIZABETH: Em cada ferida, não importa qual seja ela, com relação a se
mesmo ou aos outros, há sempre um elemento de amor.

ADAMUS: Sei. Você não é boa com matemática, não é? [Algumas risadas]

ELIZABETH: Não, sou a pior que alguém já conheceu.

ADAMUS: É óbvio. Cinco palavras ou menos. [Risadas]

ELIZABETH: Obrigada. Já acabou?

ADAMUS: Já. Já, muito obrigado. Obrigado. Ótimo. Sim, mais uma pessoa.
Bem aí.

MULHER SHAUMBRA 3: Paz transformadora.

ADAMUS: Paz transformadora, uh...

MULHER SHAUMBRA 3: E estabilidade.

ADAMUS: Paz transformadora do quê? Paz, como um aspecto ou paz, como...

MULHER SHAUMBRA 3: Como no Eu Sou.

ADAMUS: Tudo bem.

MULHER SHAUMBRA 3: Eu sou a paz.

ADAMUS: Você é a paz, certo.

MULHER SHAUMBRA 3: Como é a paz?

ADAMUS: O que isso... é.

MULHER SHAUMBRA 3: E paz... Consegui manifestar uma extraordinária


transformação...

ADAMUS: Ótimo.

MULHER SHAUMBRA 3: ... no mês passado, e eu sei que sei que sou um
ponto de luz onde estou neste novo lugar, e é um impacto muito grande.

ADAMUS: Ótimo. É, sim. E eu gostaria que você, se pudesse, compartilhasse,


quando fosse apropriado – não agora –, mas compartilhasse o que realmente
aconteceu.

MULHER SHAUMBRA 3: Seria uma honra.

ADAMUS: Ótimo.

MULHER SHAUMBRA 3: Obrigada.


ADAMUS: Ótimo. É uma linda história.

MULHER SHAUMBRA 3: Sim. Obrigada.

ADAMUS: Ótimo. Obrigado. Obrigado a todos pelas contribuições, mais ou


menos. [Risadas e alguém diz: “Uau.”] Uau. Doeu. E obrigado por escrever
[falando com Mary Sue].

Então, temos um monte de coisa no quadro. Vamos voltar a isso. Quero


assegurar que você [Dave] tire uma foto disso aqui. Como eu digo, ele fica
clicando [referindo-se ao Dave]. Como acontece, eu não sei. Então, vamos
voltar e dar uma olhada nisso no final do ano, e vocês vão ficar: “Oh! Mas eu
realmente queria dizer isso e aquilo e não disse. Mas só fiz chover no
molhado. Foi só blá, blá, blá.” Tudo bem.

Resposta de Adamus

O que eu digo sobre isso tudo – pra vocês, pro mundo, pra tudo mais, uma
palavra –, porque eu sou um Mestre; tudo se resume a uma única palavra.

LINDA: Humm. [Linda faz som de “dddrrrrr”.]

ADAMUS: Isso é um telefone tocando? [Adamus ri.]

LINDA: Era um tambor. Foi um tamborzinho. Estou ansiosa!

ADAMUS: Uma única palavra...

LINDA: Comi muito açúcar.

ADAMUS: Desestruturação.

LINDA: Ohh.

ADAMUS: Um ano totalmente desestruturado.

LINDA: Oh.

ADAMUS: Totalmente. Desestruturação para o planeta.

LINDA: Uau.

ADAMUS: Será um daqueles anos “Oh Meu Deus”.

LINDA: Oh.

ADAMUS: E não significa que precisa haver medo, mas haverá. Não significa
que haver caos, mas haverá; ou violência, mas haverá; ou ignorância, mas
haverá muito disso. Será um ano de total desestruturação, com tudo e todos
alucinando.

LINDA: Legal.

ADAMUS: Vai virar de ponta a cabeça. Não, realmente vai ser legal. Linda
lançou um breve comentário aqui do lado. “Legal.” Vai ser realmente legal, e
é exatamente onde as coisas precisam estar. Não dá mais pra sustentar o
jeito velho, tedioso, capenga, baseado no poder. Não dá. Nem um de vocês
quer isso.

Agora, eu sei que vocês gostariam que alguém chegasse e lançasse pozinho
mágico no planeta inteiro e ajeitasse tudo. Não vai acontecer. Vai ser um ano
de rupturas, desestruturações, e isso vai fazer com que algumas pessoas
enterrem a cabeça na areia ou seja lá onde for. Vai fazer com que algumas
pessoas certamente despertem. Vai provocar lacunas e abismos, e é tudo
muito apropriado.

Entendam, pode-se dizer, mais ou menos, que este planeta entrou numa
nova era, numa nova consciência lá atrás no final dos anos 1980, por ali.
Alguns associam isso à Convergência Harmônica e à Concordância
Harmônica, o que, em parte, é verdade. Foi um mecanismo de entrega de
energia. Não foi por causa de um alinhamento que as coisas aconteceram; o
alinhamento trouxe as energias, e isso está sempre acontecendo. Sempre há
alinhamento e as energias estão sempre chegando, mas muitas vezes elas
passam direto. As pessoas não estão prontas pra isso. Então, elas passam
direto. Voltam depois de outra foram, em outro momento. Mas pode-se dizer
que os humanos estavam realmente preparados naquele momento pra
energia – energia como resultado da consciência.

Então, as coisas mudaram bastante. Vocês podem pesquisar e listar todas as


mudanças tecnológicas, avanços da medicina, curas, política, tudo. Vocês
podem começar a buscar e vão dizer: “Cara, as coisas realmente vêm
mudando muito desde o final dos anos 1980.”

Grande parte disso veio se alinhando, se estruturando, se preparando,


fazendo leves alterações e mudanças. Assim como costuma ser antes de um
grande terremoto. Há uma série de pequenos terremotos e, então, acontece
o grandão, aquele que destrói tudo. Pode-se dizer que a mesma coisa está
acontecendo agora no planeta. Tudo está meio que mudando, se alinhando
de um jeito que vai desencadear uma espécie de destruição – eh,
desestruturação pra Terra...

LINDA: Oooohh.

ADAMUS: Só estou vendo se vocês estão acordados. Desencadear padrões de


desestruturação pra Terra que são apropriados para uma transformação.
Algumas pessoas não vão gostar. Algumas não vão ficar pra ver. Outras vão
enterrar a cabeça na areia. Mas está acontecendo. E não é pra ter medo, de
modo algum. Vejo que alguns de vocês [olhando pra câmera] já estão
prontos pra digitar alguma coisa sobre isso. Não é pra ter medo, seja o que
for. De jeito nenhum.

Quando vocês se mudam pra uma casa nova ou fazem uma reforma na casa
em que estão, é uma coisa que meio que desestrutura tudo, mas com o
objetivo de virar um lugar melhor, mais agradável. Desestruturações
acontecem ao longo do caminho. Vai acontecer este ano.

Vou pedir a vocês agora mesmo que celebrem essas desestruturações, no


âmbito global e no pessoal. No âmbito pessoal, acontecerão
desestruturações, mas não serão do tipo que vocês vivenciavam no passado,
vejam bem, questões com o corpo ou mesmo questões emocionais. Haverá
questões-padrão na vida de vocês – desestruturações no modo como a
abundância vem até vocês, desestruturações no modo como vocês sonham à
noite, desestruturações em como a sua energia é administrada. Nada disso é
ruim. Então, não se questionem. Não pensem que fizerem algo errado.

Pode ser que uma desestruturação faça com que vocês adoeçam de repente e
tenham que sair de onde estejam, mas isso é apenas por um propósito,
realmente, da consciência, de vocês, seres humanos conscientes.

Desestruturações no trabalho, desestruturações na conexão com a família, e


todo o resto. Podem aceitar agora mesmo que todas essas desestruturações
estão vindo pra vocês, não pros outros, mas pra vocês, por causa de
vocês? Vocês. Muitos sistemas precisam ser desestruturados porque, do
contrário, vocês continuariam seguindo esses sistemas e não chegariam a
lugar algum, e a vida não mudaria. E vocês ficariam, então, muito, muito
frustrados. Entendam, quando a vida não muda – é a mesma monotonia todo
dia, o mesmo lixo passando pela cabeça de vocês, os mesmos problemas na
vida –, isso é terrível. É uma infelicidade. Mas vocês vão passar por essas
desestruturações que mudam os padrões pra mudar sua vida e torná-
los verdadeiros Mestres neste planeta.

Assim, vamos respirar fundo com isso. Chega de ficarem se questionando.


Chega de ficarem com todas essas dúvidas. Muito tempo e energia gastos
nisso.

Vamos respirar bem fundo com isso.

É Este

Este é o ano do Mestre em vida. É este, e vamos voltar em dezembro pra dar
uma olhada nisso. Vamos dar uma grande festa pra todos que ainda
estiverem aqui. [Algumas risadas] Vocês ainda vão estar aqui.

SART: Fantasiados!

ADAMUS: Vocês ainda vão estar aqui. Sim, fantasiados. É. Vamos fazer uma
grande festa e vamos dar uma olhada nisso, mas este é o ano do Mestre. É
este, meus caros amigos Shaumbra. É este. Temos falado muito, nos
preparado muito; é este. É agora ou não vai acontecer esse tipo de coisa por
um bom, bom tempo.

Vocês não tolerariam. Eu conheço vocês. Não tolerariam se eu dissesse, bem,


vocês podem voltar, fazer isso na próxima existência ou na outra ou sei lá
quando. Vocês não tolerariam. Então, vocês determinaram a dinâmica pra ser
este ano, e não é por causa do ano do calendário; é por causa de onde
acontece de estarmos nesse calendário. É este.

Então, não seria natural que houvesse muitas desestruturações? E


desestruturações não são algo ruim. Podem ser coisas muito, muito boas.
Mas é este, Kerri. É este.

Algumas vezes, vocês vão se lançar contra a parede, vão desabar no chão
chorando. Quero que parem, nesse momento, respirem fundo e percebam
que está tudo absolutamente perfeito. É. Vocês vão abrir mão dessas velhas
coisas que realmente não servem pra vocês.

Agora...
KERRI: Não estou assustada.

ADAMUS: Você não está assustada. [Risadas] Uma voz vindo da escuridão:
“Não estou assustada! Será que alguém pode, por favor, jogar uma corda,
uma lanterna e comida, mas não estou assustada?”

O Sentido do Mestre (e seus componentes)

Vamos tratar agora de um ponto muito importante, um ponto muito


importante, porque somos Mestres agora; vocês estão aqui; um ponto muito
importante. Chama-se Sentido do Mestre. Sentido do Mestre.

Vocês vão permitir tê-lo. Vocês vão ficar muito confusos com ele, e depois
vão, enfim, compreendê-lo. Alguns de vocês já estão com ele se
manifestando na sua vida, mas não estão certos do que é. Deixem-me
explicar o Sentido do Mestre. Pode escrever no quadro, Linda? Vou pedir à
Linda que escreva. Bem no alto, em letras maiúsculas, O SENTIDO DO
MESTRE.

Para que tudo seja sentido – vamos voltar a umas noções básicas aqui –,
para que tudo seja sentido, vocês precisam de determinadas qualidades.
Número um – e escreva isso centralizado; vamos colocar uns cinco itens,
cinco ou seis, centralizados – número um, PERCEPÇÃO. Vocês precisam ter
percepção.

Agora, a maioria das pessoas não está consciente de que precisa


ter percepção. Não, é sério. Alguns de vocês estavam conversando
antes sobre as pessoas estarem se tornando ainda menos conscientes, se
fechando, enterrando a cabeça na areia, e elas não têm nenhum sentido de
percepção. Não estão nem um pouco conscientes.

Número dois... [falando com Linda e mostrando] desenhe uma


seta a partir daqui e depois escreva a próxima palavra. Número
dois, para ser capaz de sentir algo, a segunda coisa que ocorre é
que vocês precisam ter luz. LUZ. L-u-z. Escreva no centro, logo
abaixo. Vocês têm que ter luz.

A luz ocorre naturalmente. Quando há consciência, a percepção Eu Sou – não


mental, mas uma percepção Eu Sou, uma percepção do tipo Eu Existo –
basicamente emite, irradia luz. Não esse tipo de luz [das lâmpadas], mas tem
sido chamada de luz da paixão, uma luminosidade. Então, vocês têm luz. A
luz vem do que chamariam de alma, de percepção. A luz emana quando há
percepção.

Uma pessoa que está consciente, mesmo no nível mais básico – aqui, no nível
Eu Sou –, emite, irradia uma luz pra todos. É por isso que as pessoas
sentem, percebem algo diferente em todos vocês. Elas não sabem o que é;
isso deixa elas confusas. Isso, na verdade, causa uma perturbação nelas. Elas
se debatem com isso até achar uma forma de se afastar, porque isso não se
enquadra na bela caixa hipnótica delas. Então, elas se afastam. Mas vocês
têm luz.

Pra quem fez o Keahak, ou está fazendo o Keahak, vocês podem voltar pro
Diagrama da Criação Básico.
Daqui [mostrando no quadro], a partir da luz vem a ENERGIA.
Energia, já falamos sobre ela – isso é básico, sei que já falamos
disso –, mas energia é essencialmente a compaixão da alma que
fica tão condensada, tão dentro de si mesma que, na verdade,
passa por um processo de cristalização que a transforma em
energia. É a consciência com inteligência... inteligência não, com
percepção suficiente pra se dar um meio de vivenciar a si mesma, e isso é
energia.

Energia é, como sabem pelas nossas conversas, ela é neutra, absolutamente


neutra até ser ativada pela paixão e pelo desejo, não pelo pensamento; até
ser ativada. Então, a energia vem servir o Mestre. A energia está lá pra servir
vocês. Nunca trabalhar contra vocês, nunca ser acumulada por vocês nem
por ninguém. E, aqui, neste cenário bem aqui [apontando ao lado da palavra
“energia”]... Se tiver espaço – pode escrever em letrinha pequena. É onde
a DINÂMICA DO PODER entra em ação. Esse tem sido um problema da
criação há muito tempo, porque existem muitos, muitos seres neste planeta e
em outros lugares que confundem poder com a verdadeira energia.

Poder é como sacarina. É artificial. Não existem pessoas suficientes que não
vão... que não se amam nem se respeitam o suficiente pra estarem em sua
própria energia. Elas não se consideram dignas o suficiente pra ter a própria
energia pra suas próprias criações, então, elas pegam a energia dos outros.
Estão inconscientes ou cegas para o fato de que não existe poder. Vocês não
precisam da energia dos outros. Está tudo bem aí dentro de vocês, pode-se
dizer, em quantidades ilimitadas. Há em profusão.

Essa coisinha engraçada aqui – a dinâmica do poder – é o que faz acontecer


muitas coisas interessantes em toda a criação. Vocês têm sugado as tetas do
poder por um longo tempo. [Algumas risadas] E, e… ei, escutem, se a Kerri
pôde falar aquilo... [Mais risadas] Vocês vêm sendo seduzidos pelo poder há
muito tempo – ficou melhor? –, seduzidos pelo poder há muito tempo, e
estão, enfim, percebendo que não precisam dele. Mas uma coisa engraçada
acontece. Vocês entram naquela lacuna, da qual você falou antes [dirigindo-
se ao Wyatt], e dizem: “Tudo bem, vou largar o poder.” Mas, ohhh! Então,
fica aquela grande lacuna, um vazio, e, de repente, é assim: “Não tenho mais
energia e estou perdendo tudo que tenho. Estou caindo no abismo porque
não tenho o poder, a velha energia do poder.”

Uma coisa engraçada acontece. Já tiveram aqueles sonhos em que estão


caindo, caindo, caindo, caindo, caindo num buraco escuro e profundo, “Meu
Deus, o que vai acontecer? Vou morrer. Vou me esborrachar quando atingir o
fundo”, e, de repente, no instante antes da batida, digo, um milímetro antes
de se esborracharem, de repente, vocês se transformam? De repente, vocês
não se esborracham no chão, se transformam num grande pássaro e voam
pra longe ou, de repente, vocês param e se erguem.

Bem, é assim pra muitos de vocês. Vocês estavam no velho jogo de poder e,
de repente, saíram dele, mas sentem como se estivessem caindo, porque,
bem, vocês não estão mais naquela velha dinâmica. Mas no instante antes de
atingirem o fundo, de repente, vocês percebem: “Eu sou o que Sou. Esta é
a minha luz, de ninguém mais. Esta é a minha energia, de ninguém mais.”
Mas fugi do assunto aqui.
O próximo item da lista, a próxima coisa que vocês têm é aquilo
que temos tratado ultimamente. Vocês têm... vou chamar de
movimento aqui. MOVIMENTO. É a próxima coisa.

Movimento. Eu uso essa palavra e ela representa tempo e espaço,


e atividade, e passado e futuro e tudo mais, porque vocês, de fato,
não estão se movendo, como dissemos uns dois Shouds atrás.
Vocês não estão se movendo. Tudo está se movendo e passando
por vocês. Mas, aqui em cima [na mente] e em cada um de seus sentidos
humanos, vocês foram treinados, programados, hipnotizados, o que for, pra
pensar que vocês estão se movendo.

Isso torna vocês muito pequenos, quando pensam assim: “Eu tenho que me
mover por todo o grande universo.” Mas vocês mudam de perspectiva e, de
repente, percebem que tudo está se movendo e passando por vocês. Tudo.
Tudo vem pra vocês. Se não estiverem conscientes, se não tiverem
percepção ou não estiverem, como dizer, prontos, ainda assim tudo vai
passar por vocês, mas vocês não estarão naquele ponto de conexão pra
utilizar isso. Vai passar direto, mas voltará depois. Vocês não conseguem
fazer errado.

Então, pra sentirem qualquer coisa, vocês têm que ter um grau de
percepção; vocês criam, automaticamente, e irradiam essa coisa chamada
luz; vocês usufruem da energia sem poder, e agora existe o movimento.
Agora vocês têm uma experiência viva e a partir daí – o próximo item no final
– vocês são capazes de ter uma IMPRESSÃO. De perceber com os sentidos,
sentir, ter sensação.

Agora, eu mencionei antes a Mary Sue, ela escreveu no quadro.


Poderia vir aqui um instante?

MARY SUE: Tudo bem.

ADAMUS: Ótimo. Sente aqui no lugar da Linda [na cadeira em que


ela fica].

Walter Russell

Agora, vou dar um exemplo antes de continuarmos. Mary Sue – Mary Sue
Dickerson – uma mulher linda, inteligente, muito inteligente e tímida.
[Adamus ri.] Como é que é estar aqui na frente?

MARY SUE: Bom.

ADAMUS: Ótimo. Então, ela tem estudado, sentido e passado por algumas
experiências pessoais incríveis, que ela realmente compartilhou com muitas
pessoas, e fica se questionando, é claro, porque isso é o que um Shaumbra
faz. Mas, em seus estudos, ela se deparou com algo com o qual, na verdade,
nem mesmo ela sabe que está intimamente envolvida, voltando lá atrás.

MARY SUE: Certo.

ADAMUS: Muito mais envolvida do que você sabe no momento.

Então, ela tem estudado uma pessoa. Traga o microfone pra ela, por favor?
Quem você tem estudado ou o que você anda estudando?
MARY SUE: Walter Russell.

ADAMUS: Walter Russell. Pode escrever isso noutra folha [falando com
Linda]? E nos fale um pouco sobre Walter Russell.

MARY SUE: Ele entrou num estado divino por 39 dias e noites e, quando
saiu...

ADAMUS: Ficou maluco. Certo. É. [Algumas risadas]

MARY SUE: [rindo] Correto.

ADAMUS: Bem, ele ficou.

MARY SUE: Ele tinha um novo conceito do universo.

ADAMUS: Um novo conceito do universo. E quando foi isso?

MARY SUE: Foi em 1921.

ADAMUS: 1921. Aproximadamente, quando ele viveu? De que ano até que
ano?

MARY SUE: Ele nasceu em 1870 e alguma coisa e morreu em 1962.

ADAMUS: Com aproximadamente que idade?

MARY SUE: Noventa e dois anos.

ADAMUS: Noventa e dois. Nada mal. Nada mal. E de onde ele era?

MARY SUE: Ele nasceu em Boston.

ADAMUS: Boston. E quem eram alguns de seus amigos?

MARY SUE: Mark Twain.

ADAMUS: Oh, Mark Twain. [Ela ri e a plateia faz “Ooh!”] Não, é uma boa
companhia, se me perguntarem. E quem mais?

MARY SUE: Thomas Watson...

ADAMUS: Thomas Watson.

MARY SUE: ... da IBM.

ADAMUS: IBM, é. E quem mais?

MARY SUE: Uh... [Adamus sussurra: “Tesla.”] Tesla. Nikola Tesla.

ADAMUS: Nikola Tesla.

MARY SUE: E ele conhecia Einstein também.

ADAMUS: E conhecia Einstein. Eles não se encontravam o tempo todo, mas...


Então, ele era uma boa companhia. Agora, esse é um nome novo pra muita
gente. [Alguém pergunta: “Por quê?”] Por quê? E o que... Talvez você não
saiba disso, mas o que Tesla disse a ele sobre seu trabalho?

MARY SUE: Ele disse pra...

ADAMUS: Você sabe!

MARY SUE: Ele disse pra que ele o guardasse por mil anos, porque então o
mundo poderia estar pronto pra ele.

ADAMUS: História verídica. Bem verdadeira. E qual é o seu papel nisso tudo?

MARY SUE: Aconteceu que eu ouvi uma entrevista sobre ele.

ADAMUS: Não, o papel real.

MARY SUE: Oh.

ADAMUS: Qual era o seu envolvimento com Walter?

MARY SUE: Ohh! Não faço ideia! [Eles riem.]

ADAMUS: Será que podemos dizer isso aqui? Não é pra dizermos. Diga
alguma coisa.

MARY SUE: Humm, eu conhecia ele?

ADAMUS: Sim, bom, é bastante óbvio. Como? Invente.

MARY SUE: Humm.

ADAMUS: Invente qualquer coisa!

EDITH: Você foi a segunda mulher dele.

MARY SUE: Fui a segunda mulher dele? [Ela ri.] Não sei.

ADAMUS: Não, não. Não a segunda mulher, mas... bom, chegou perto. Certo.

MARY SUE: A primeira mulher dele?

ADAMUS: Perto. É como uma esposa, mas não...

MARY SUE: Ohhhh! [A plateia ri e faz “Ohhhh!”]

ADAMUS: Não façam “oh” pra mim. Façam pra ela! Bem... Bem...

MARY SUE: Não sei nada sobre ela. Você vai ter que me falar sobre ela.

ADAMUS: Depois. Depois. [Ela ri.] Então, você esteve muito envolvida em
ajudá-lo a se inspirar.

MARY SUE: Certo.

ADAMUS: Certo. E não precisamos contar pras mulheres dele, que estão
mortas de qualquer forma. [Ela ri.] E ele foi casado com a primeira mulher
por quanto tempo?
MARY SUE: Cinquenta e cinco anos.

ADAMUS: Cinquenta e cinco anos. É muito tempo. E, então, o que aconteceu?

MARY SUE: Outra mulher surgiu, ligou pra ele e ele disse: “Tenho ouvido sua
voz há décadas.”

ADAMUS: Agora, precisamos parar bem aí. Esse era um homem sábio ou o
quê? “Ah, sim. Eu tenho ouvido sua voz há décadas. [Risadas] E qual é o seu
signo?” Certo. Então, ela também devia ser bem velha.

MARY SUE: Ela era um pouco mais nova que ele.

ADAMUS: É, tipo uns 35 anos mais nova, então, é um pouco. Certo. Então,
agora, eu trouxe você aqui e lhe pergunto uma coisa. Você andou
trabalhando e o que percebeu com esse trabalho que tem feito? Quieta num
canto com essa coisa, e o que percebeu?

MARY SUE: Me ajudou a entender o conceito de um universo sem substância.

ADAMUS: É. Certo. Isso é um grande nada. [Algumas risadas] Foi piada.

MARY SUE: Certo.

ADAMUS: Foi uma piada. Certo. Digo, isso não é uma crítica. Foi piada.
Universo sem substância. Mas, não, é num nível mais pessoal relacionado a
Russell e a mim.

MARY SUE: Eu conhecia você?

ADAMUS: Há muito mais tempo, muito mais tempo do que conhecia ele, mas
nós não... Não, nós não... [Risadas]

MARY SUE: [rindo] Ah, tá.

ADAMUS: Não, isso que você descobriu ao longo do caminho – sem colocar
palavras na sua boca, mas... – era: “Oh, parece tanto com o que Adamus
tem falado...”

MARY SUE: Certo. Certo. Eu...

ADAMUS: Você ficou surpresa. Você ficou pasma.

MARY SUE: Bem, eu...

ADAMUS: Você ficou muito empolgada.

LINDA: [gritando] Deixa ela falar! [Adamus ri.]

MARY SUE: Me ajudou... O que você... Certo. Me ajudou a entender que eu


sou consciência, e isso me ajudou a assumir a responsabilidade por mim
mesma e o que acontece comigo.

ADAMUS: Certo.
MARY SUE: E a parte que eu sinto que você desempenhou, e foi uma grande
parte,...

ADAMUS: É, tudo bem.

MARY SUE: ... está...

ADAMUS: Espere um pouco, antes de prosseguir. [Adamus pega um lenço e


finge secar as lágrimas dos olhos; risadas.]

MARY SUE: ... está me ajudando a entender que meu eu humano não precisa
saber de tudo.

ADAMUS: Isso.

MARY SUE: Que eu posso confiar em mim...

ADAMUS: Não, sobre mim. [Risadas]

MARY SUE: Oh. Você tornou isso divertido?

ADAMUS: Sim, tá. Assim está ótimo. Isso vai pra minha lápide espiritual: “Ele
tornou isso divertido.” Tudo bem.

Então, a razão pela qual eu quis trazê-la aqui foi por duas coisas: você tem
estudado, escreveu uma espécie de artigo, mas está hesitante em, primeiro,
torná-lo público e, segundo, dar o próximo passo, certo?

MARY SUE: Sim.

ADAMUS: Certo. Pare de se questionar.

MARY SUE: Tá.

ADAMUS: Certo. Porque você assumiu um compromisso com Walter, há


muito tempo, de que iria dar continuidade ao seu trabalho.

MARY SUE: Uau.

ADAMUS: É, uau.

MARY SUE: Tudo bem.

ADAMUS: Puxa. Então, se você não fizer isso, você vai enlouquecer. Então,
por que seguir com toda a frustração e a dúvida? Foi meio que um acordo em
que você disse: “Tá, não vamos esconder isso por mil anos, mas vamos
trazer no momento certo.” Mas, com uma, digamos, Nova Energia, porque
grande parte do material é bem difícil de se ler.

MARY SUE: É.

ADAMUS: Bem, bem difícil e meio maçante, mas com pontos muito, muito
bons. Ele não era um cara engraçado.

MARY SUE: É.

ADAMUS: Não como algumas pessoas que eu conheço.


MARY SUE: E você me ajudou hoje, definindo energia também.

ADAMUS: É, viu?

MARY SUE: Porque isso sempre ficou confuso pra mim.

ADAMUS: Claro. E Walter entendeu direito muito sobre isso. Ele teve sua
consciência cósmica durante quase 40 dias. Quase chegou lá, mas Jesus
disse: “Não. Sou o único com 40. [Ela ri.] Você fez menos quatro horas.” Mas
houve muitos princípios. Ele teve um bom entendimento. Só numa coisa
importante eu discordo dele, mas não vamos tratar disso. Mas ele tinha uma
percepção e tanto e estava muito à frente do seu tempo. Ele e Tesla estavam
muitíssimo à frente do tempo deles.

Mas o que está acontecendo agora? Eles estão voltando. Não reencarnando,
mas eles estão voltando através de gente como você e através de vocês
todos, porque essas coisas não são segredos. De fato, não é nada complexo,
mas pessoas como Walter, entram na cabeça e se tornam muito acadêmicas.
Mas a coisa está voltando agora.

Então, primeiro, a razão pela qual eu a trouxe aqui é lembrar você disso;
segundo, pare de duvidar de si mesma; terceiro, ele quer que você continue
e você quer continuar a desenvolver isso. Pegue o material essencial e
continue escrevendo. Então, quando vai publicar isso?

MARY SUE: Boa pergunta.

ADAMUS: Eu sei que é uma boa pergunta, mas invente uma data. Qualquer
uma, basta inventar. Quando você vai... Eles estão morrendo... Vocês não
estão todos morrendo de curiosidade? [A plateia está animada.] Querem o
primeiro capítulo? [A plateia diz que sim.] Certo. Você quer cobrar ou
distribuir de graça?

MARY SUE: Não pensei sobre isso ainda.

ADAMUS: Bem, pense rápido.

MARY SUE: Tá.

ADAMUS: Você tem duas opções. Não é muito difícil. Ou uma ou outra.

MARY SUE: Cobrar.

ADAMUS: Cobrar. Certo. Ótimo. Ótimo. Obrigado.

MARY SUE: Tudo bem. [Alguns aplausos]

ADAMUS: E então vai ser sua incumbência dar o próximo passo.

MARY SUE: Tá certo.

ADAMUS: OK. Quando vamos ter isso?

MARY SUE: Daqui a pelo menos um ano.


ADAMUS: Não, não, não, não, não. O primeiro... o que você já escreveu um
pouco mais caprichado.

MARY SUE: Certo. Humm...

ADAMUS: Talvez esse deva ser pra dar o gostinho, veja bem, de graça?

MARY SUE: Tá, esse pode ser de graça.

ADAMUS: É, poderia ser de graça. Tudo bem.

LINDA: Poderia entrar na revista?

ADAMUS: É muito longo, mas os excertos podem e o restante


por download online.

MARY SUE: Certo, posso deixar mais curto.

ADAMUS: Isso, certo. Ótimo.

MARY SUE: Tá.

ADAMUS: Certo, obrigado. Obrigado.

MARY SUE: Obrigada.

ADAMUS: Então, não duvide de si mesma. [A plateia aplaude.] Sim. Lindo,


lindo.

Lindo trabalho. O momento está certo, e cada um de vocês tem algo. Cada
um de vocês tem alguma coisa – uma história pra contar, uma experiência
pra compartilhar, verdades – verdades mesmo – e vão rir de vocês e não
importa. Todos os tipos de seres riram de Russell.

Ele foi, vejam bem, ele foi realmente afastado das sociedades acadêmicas e
filosóficas. Ele morreu sem qualquer... é por isso que vocês não conhecem
seu nome. Ele morreu sem reconhecimento. Na verdade, no final, ele nem
ligava, mas meio que o consumiu não ser reconhecido pelo que tinha feito.
Informações simples, incríveis, sobre como o universo funciona e muito
consistente com o que falamos aqui, porque nós falamos aqui sobre a
verdade de vocês e é uma verdade universal. E só quando se entra no
cérebro, se pensa demais, se duvida demais e se complica tudo é que se foge
ligeiramente do rumo.

Então, voltando ao ponto: É preciso percepção que irradia uma luz, que então
aproveita a energia que entra em movimento – energia ativada em
movimento –, criando uma impressão da realidade. Faz sentido? É
relativamente simples? Se fosse Walter, ele entraria em todas essas teorias
acadêmicas; mas eu vou deixar a coisa bem simples. Então, para sentir
qualquer coisas, vocês precisam destas etapas muito simples, que se
encerram na impressão. É onde vocês estão no momento. Vocês estão no
meio da etapa de impressão.

Mas vocês sabem, e eu sei que vocês sabem, que a impressão não é tão real.
A impressão é muito limitada e vocês estão gritando pra sair disso. Vocês
sabem que existe mais coisa. Vocês sabem que existem aquilo que chamam
de melhor, mais feliz e todo o resto. Tudo isso são palavras pra descrever
“existe algo mais”. E existe. Essa é a boa notícia.

Os Sentidos Humanos

Certo, agora, vamos dar uma olhada nos cinco sentidos humanos de vocês,
que são seus mecanismos sensoriais. Quero que imaginem um instante...
Bem, vamos lá e... Vocês têm cinco sentidos humanos que funcionam quase
que o tempo todo. Vamos lá e fechem os olhos um instante. Vocês, de
repente, perdem o sentido da visão. Sua mente cria uma visão própria,
porque ela vê através dos olhos, então, pode recriar imagens em sua cabeça.
Mas essas imagens na cabeça – este é um ponto muito importante –, essas
imagens em sua cabeça são apenas uma representação artificial das imagens
que chegaram pelos olhos. Então, quando digo maçã, vocês veem uma maçã
porque a mente cria uma aparência de maçã, mas ainda assim é limitada.

Imaginem um instante, agora, que vocês percam totalmente o sentido da


visão, sua visão externa, sua capacidade de abrir os olhos e ver coisas ao
redor e a sua visão interior. Não há representação artificial de imagens
chegando ao cérebro. Vocês perdem tudo. Só imaginem isso por um
momento. Não se esforcem demais; deixem acontecer. A vida, de repente,
muda. A vida se torna muito, muito diferente sem a visão.

[Pausa]

E o paladar. De repente, vocês perdem esse sentido do paladar. Puf! Saiu


pela janela. Vocês não o têm mais. Suas papilas gustativas param de
funcionar. Vocês nunca mais sentem o gosto da comida. Vocês vão recordar o
gosto de biscoitos, brócolis e hambúrgueres ou, para os veganos,tofu. Vocês
têm uma lembrança disso, mas nunca sentirão o gosto novamente. Esse
sentido foi embora junto com sua visão.

E, de repente, vocês perdem o sentido do olfato. Ele desaparece na mesma


hora que o paladar desaparece. Nada de sentir mais cheiros. Nunca mais
cheirar uma rosa. Vocês nunca mais vão sentir o cheiro da flatulência de que
a Linda estava falando [algumas risadas], então, essa cura para o câncer não
vai funcionar pra vocês. Nunca sentir o cheiro de um dia de primavera, do
frescor no ar. Nunca mais sentir o cheiro da pessoa amada, o odor de outra
pessoa. Vocês perdem essa capacidade juntamente com o paladar,
juntamente com a visão.

Então, vocês perdem o sentido do tato. As terminações nervosas da pele, que


permitem que vocês sintam seu corpo, sintam quando fazem carinho num
cachorro, sintam quando colocam a mão na água... Uma sensação e um
pouco de pressão. Nunca mais serão capazes de sentir como é abraçar outro
humano. Vocês perdem isso. Acabou.

E, por último, vocês perdem o sentido da audição.

[Pausa longa]

O que acontece a uma pessoa que perde todos os cinco sentidos primários?
Elas enlouquecer. A mente não consegue lidar com isso.

A mente tentará criar novos sentidos. Primeiro, ela tentará recuperar os


antigos. Quando não acontecer, ela tentará criar novos, mas será tarde
demais. Vocês enlouquecerão se perderem seus mecanismos sensoriais.
Vocês sairão da mente.

Os sentidos são uma extensão de sua mente. A mente usa essas cinco coisas
para reunir, interpretar e medir dados e criar a sua realidade. É assim que
vocês vivem. Isso e a sua mente criam a sua realidade. É assim que vocês
têm impressões de tudo, de tudo, tudo ao redor.

A mente bloqueia qualquer outra coisa. A mente bloqueia, basicamente, todos


os outros movimentos, luzes, energias que surgem, porque ela não é capaz
de senti-los com esses cinco sentidos e ela mesma. Este é um ponto muito,
muito importante.

Vocês podem abrir os olhos quando quiserem. Vocês estão com a visão
novamente – chuu!Milagres acontecem.

Então, um ponto muito importante: a realidade é baseada nos cinco sentidos.


Todo mundo os utiliza. Todo mundo – mesmo num caminho espiritual, num
caminho religioso, envolvido nalgum tipo de autodesenvolvimento,
desenvolvimento pessoal – usa esses cinco sentidos para entender a
realidade.

Voltemos à nossa analogia do zoológico. Se estiverem no zoológico, presos no


zoológico, e continuarem a pensar e a sentir como animais, vocês nunca
sairão do zoológico. Nunca sairão, porque vocês estarão usando os sentidos
para sobreviver no zoológico, viver no zoológico, talvez, algumas vezes,
pensar em sair do zoológico, mas vocês se tornam complacentes com o
zoológico. E vocês usam os sentidos, seus sentidos animais, agora,
exclusivamente para permanecerem no zoológico, mesmo que abram os
portões. E isso é exatamente o que acontece com os humanos. Cinco
sentidos, sentidos muito antigos, muito rudimentares, são utilizados para
interpretar a realidade, mas há muito mais em toda a volta.

Mais sobre o Sentido do Mestre

Existe uma coisa chamada Sentido do Mestre, que não faz sentido para os
outros sentidos. Vou ilustrar mais ou menos como ele funciona. [Ele vai para
o quadro.]

O Sentido do Mestre não depende desses outros sentidos e, raramente, se


conecta com eles. O Sentido do Mestre abre novos mundos, mas, David, você
nunca será capaz de saborear esses mundos, nem mesmo pensar sobre esses
mundos ou ouvir esses mundos, porque é preciso um Sentido do Mestre fora
desta pequena realidade. Não dos sentidos humanos. Eles não funcionam lá,
nem deveriam mesmo funcionar.

Seus sentidos humanos continuarão funcionando nesta realidade, neste


ambiente, mas vocês entram nas outras – vocês diriam – dimensões,
realidade, possibilidades e potenciais e eles não funcionam mais, e essa é a
parte difícil.

Esta é a informação mais difícil e mais desafiadora de todas as que já tentei


ensinar aos futuros ou já Mestres, porque vocês vão, desesperadamente,
tentar usar seus cinco sentidos humanos e sua mente para interpretar algo
que já está aí, mas não pode ser percebido pelos sentidos.
Vamos parar um instante para considerar isso. Vocês são um dispositivo
sensorial – paladar, visão, audição, olfato e tato. Lembrem-se do que
acabamos de fazer; eu levei tudo isso embora. O que acontece? Vocês
enlouquecem, porque não conseguem... Vocês não são capazes de continuar
interpretando a realidade, então, vocês enlouquecem. E nesse enlouquecer,
uma coisa boa acontece: vocês saem da mente. Vocês vão além da mente,
mas seu corpo, provavelmente também morrerá, porque ele precisa de
retorno, de feedback constante.

Então, vou desenhar um exemplo. Os humanos, basicamente, vivem numa


realidade linear [desenhando uma seta na horizontal apontando pra direita]
com seus cinco sentidos – o que indicarei aqui com o número cinco [acima da
seta] –, todos acostumados a esta realidade muito linear. Esta realidade é
real. Ela existe. Está aqui, mas tudo ao longo desta linha de realidade é
interpretada pelos sentidos e pela mente. Tudo. (Observação: Para ver as
ilustrações de Adamus, acompanhe o vídeo original ou abra o arquivo pdf.)

Então, é muito difícil sair disso, e a falácia, o problema das religiões e dos
programas de autodesenvolvimento é que todos ainda usam os cinco sentidos
e a mente pra tentar imaginar como ter uma vida melhor. Mas tudo que
vocês estarão fazendo é se tornando um animal melhor no zoológico. Só isso.
Vocês ainda estarão sentindo a realidade a partir desses sentidos humanos
bastante limitados. Eles são lineares. São muito lineares. Vocês ainda estarão
tentando interpretar a vida a partir deles.

O Sentido do Mestre está fora de tudo isso. O Sentido do Mestre não está
atrelado ao cérebro nem ao humano nem ao físico. Mas os humanos ainda
tentam fazer isso [apontando pra seta da realidade], e acabam indo pros dois
lados [desenhando outra ponta de seta à esquerda]. Eles tentam interpretar o
passado e o futuro, e isso é muito linear. Permanece tudo a mesma coisa e
gera mais mesmice, até que alguém aparece – alguém como Walter Russell,
como vocês todos – dizendo: “Não. Tem algo diferente. Eu sei. Eu sei que
tem algo diferente, mas que se dane, toda vez que tento entender, toda vez
que tento sentir, não há nada lá.” Vejam, essa é a frustração. Vocês sabem
que está lá, mas tentam usar os cinco sentidos muito elementares e o
cérebro pra entender. Não funciona.

O que fazer? É muito frustrante: “Bem, mas de que outra forma eu faço isso?
É o que eu tenho. Eu tenho cinco sentidos. Tenho uma mente. Como fazer
isso?”

Bem, antes de entrarmos nesse ponto, quero que vocês percebam uma coisa:
que isto é linear [apontando pra seta no quadro]. Isto é um movimento –
movimento, que inclui tempo, espaço e todo o resto –, é uma realidade
baseada no movimento e no tempo, interpretada através dos sentidos. Mas,
como acabamos de dizer [desenhando abaixo da seta, uma seta na vertical
apontando pra baixo], existem outros movimentos, outras dimensões, outras
coisas acontecendo. Que não são lineares; vocês só não têm o sentido para
entender o que está acontecendo lá.

Seguindo na mesma linha [desenhando um traço horizontal abaixo da seta


vertical], vocês têm a matemática. Esse é um bom exemplo, a matemática
[fazendo um risco pra marcar o meio e escrevendo o número 0]. E segue [à
direita] do 0, 1, 2, 3, 4 e [à esquerda] -1, -2, -3, -4.

A propósito, vocês percebem que não tem tanto tempo assim na história
desde que entenderam que existia um zero? Não tem. Digo, foi uma grande
revelação. “Uau! Existe um zero.” E, então, a pessoa que disse isso foi
decapitada no dia seguinte. [Leve pausa] É uma boa história. [Adamus
gargalha.] Está bem, dois dias depois. [Algumas risadas] Por quê? Porque
isso desestruturava o pensamento corrente. “Como pode haver um zero?
Começamos pelo um.” E não tem muito tempo que entenderam isso: “Ah, é,
existe um zero.” E, depois, o pobre coitado que apresentou os números
negativos – “Como é possível ter números negativos?” – foi aprisionado e
torturado. E, mais tarde: “Ah, sim. Existem números negativos.”

Bem, existem também números que vão nesta direção [verticalmente pra
cima e pra baixo cruzando o traço horizontal] e alguns bem inteligentes vão
dizer: “Acho que não, Adamus.” Sim, existem. Existe um 1, 2, 3, 4 que segue
nesta direção [verticalmente pra cima] e números que seguem nesta direção
[verticalmente pra baixo] e números que vão nesta direção e nesta direção
[duas diagonais se cruzando]. Mas, quando vocês só sentem linearmente
[mostrando a primeira seta], só de forma local e mental, vocês não verão
isso. Vocês não verão. E, quando tentarem usar os sentidos comuns pra
chegar aqui e aqui e em todo lugar [apontando pra todos os traços
entrecruzados]... Vejam, há um 4 ali em cima. Quando... Ah, fico tão
empolgado com o rumo que estamos tomando! Quando os físicos e os
cientistas, enfim, entenderem que, quando se combina este 4 [da horizontal]
com este 4 [da vertical] – e este 4 aqui em cima [o da vertical] está numa
realidade totalmente diferente, numa dimensão totalmente diferente que não
pode ser notada, mas está lá –, quando eles entenderem isso, será
construída a ponte ou a passagem para o entendimento da verdadeira física
quântica.

Neste momento, eles estão divagando pela física quântica. Estão tentando
entendê-la através dos sentidos normais. Quando entenderem que tem um 4
aqui e um 4 aqui e um 4 aqui no fundo e mais um aqui embaixo [assinalando
todas as direções], vocês começarão a ligar uns com os outros e, então, terão
a verdadeira expansibilidade exponencial, a evolução.

Neste momento, temos uma evolução meio que arrastada, linear, com base
nos cinco sentidos. É lenta e não vai mais funcionar. Será desestruturada este
ano, e essa desestruturação vai causar um verdadeiro inferno. Vão rir de
quem quer que apresente teorias sobre matemática nas diferentes
dimensões, assim como fizeram com Walter Russell pelas tantas coisas que
ele apresentou. Mas que descobrimos, posteriormente, que eram reais.

Então, vão dizer que há cinco sentidos e uma mente. Não se chega onde
vocês estão tentando chegar – na iluminação, na realização – usando isso.
Então como vocês chegam lá? Isso é que é frustrante, e o que muitos de
vocês têm se perguntado ultimamente. É a frustração e a paixão: “Como
chegar lá?”

É muito simples. Nós voltamos pra uma coisa muito, muito básica. É... Oh,
Linda vai criticar [o jeito com que ele escreve; ele entrega a caneta pra ela].
É – escreva você, por favor –Percepção Básica. Escreva isso no topo.
Percepção Básica. O que é isso?

Eu Existo. Eu Existo.

Venho pedindo a vocês, faz anos, que sintam isso. Não pensem, mas sintam
“Eu Existo”. Muitos se entediaram porque continuaram pensando.
Continuaram tentando definir isso como algo que isso não é,
necessariamente. Continuaram tentando sentir com a mente e ficaram
esperando: “Bem, não sinto meu corpo formigar.” Ou: “Não vejo nada.
Não...” Não. Não vão mesmo. É o Sentido do Mestre que entende isso. Ele
não é nada parecido com os cinco sentidos humanos. Não é nada parecido
com a mente.

Quando Walter teve sua epifania, ele tentou escrever sobre isso. Escreveu um
pouquinho, mas de fato foi muito mental, e mesmo seus livros não
expressam o que é. E ele mesmo reprovou seus livros, dizendo: “Como
alguém escreve algo dizendo que a mente simplesmente não compreende? Eu
sei que vivenciei isso”, disse ele, e ele vivenciou, “mas não consigo
descrever.” Porque ele estava tentando descrever em termos sensoriais e em
termos mentais que são muito, muito limitados. Então, ele não conseguia
escrever sobre isso.

O que vocês fazem, então? O Sentido do Mestre. Como vocês chegam lá?
Voltam pra Percepção Básica. Escreva abaixo [Linda] “Eu Existo”. Não é um
pensamento; é um saber. Não é mantra nem meditação; é uma percepção.

Eu disse lá atrás que vocês ficariam enjoados e cansados de me ouvir falar


sobre isso, porque vocês querem que seja shazam, uma mágica. Vocês
querem uma coisa que desperte os cinco sentidos humanos, a única coisa que
vocês acham que conhecem no momento.

Vocês voltam para o “Eu Existo”, a percepção Eu Sou e o Sentido do Mestre,


que é muito difícil de se tentar ensinar, mas muito fácil de se vivenciar e, de
repente, vocês seguem de modo exponencial. Vocês têm um saber que não
sabem como nem por que o têm.

De repente, vocês estão além do tempo e do espaço e, de repente, vocês


percebem aquilo sobre o qual tenho falado há anos, de que, de repente, o
futuro está bem aqui. O que não é resolvido nesse momento é resolvido
noutra dimensão e, de repente, está aqui. Sempre esteve, vocês vão
perceber, mas vocês o perdiam porque só o estavam sentindo através dos
cinco sentidos e da mente.

Quando alguém se abre para o Sentido do Mestre, que não é algo


excepcional, mas que não vamos explicar em termos mentais, nem tentar
colocar num diagrama – nunca, jamais tentem fazer isso... Quando o Sentido
do Mestre se abre e é aceito e permitido, e vocês tiram do caminho suas
malditas mãos, seus olhos, ouvidos e tudo mais, porque... Não tentem
transformar isso num sentido humano. Quando vocês o permitem, quando
vocês se deixam enlouquecer pra perceber que ele está lá, quando vocês
não pensam nele nem tentam construí-lo em seu cérebro ou vê-lo com os
olhos, quando vocês simplesmente percebem que ele está lá, tudo muda. O
jogo muda. E é isso que 2016 vai trazer e essa é desestruturação e a beleza
de tudo isso.

Essa é a coisa mais desafiadora de todas pra ser ensinada, pois leva um bom
tempo pra alguém chegar até aqui. Realmente leva. Você pega uma pessoa
na rua, que leva uma vida normal, regular, relativamente inconsciente, você
pega essa pessoa e não pode simplesmente trazê-la pra cá, como ouvi na
história de Cauldre e Linda e as entrevistas que fizeram [comentado na
abertura]. E o que parece muito óbvio e sensato pra vocês, pra outra pessoa
– poww! –, ela vai explodir. Digo, o corpo delas, a mente e tudo mais.

Leva um bom tempo pra se chegar neste ponto – muitas palavras ao longo de
muitos anos e muitas canalizações pra se chegar neste ponto – e agora
estamos e, de certa forma, não posso ensinar isto a vocês. Posso dizer que
está lá. Posso falar do Sentido do Mestre, e a mente vai perguntar: “Mas o
que é? De onde vem? É de que tamanho? Como posso melhorá-lo? Quero isso
na minha vida já. Não sinto nada. Não sinto nada.” Puffff. Tudo bem. É por
isso que eu disse no início do dia que vocês iriam se lançar contra a parede
até fazerem o quê? [A plateia diz: “Permitirmos.”] Permitirem, certamente. E
vocês estão prontos, e não conseguem errar. Na verdade, vocês não serão
capazes de evitar. Isso é que é engraçado. Vai estar aqui para cada um e
todos vocês.

Vou meio que quebrar minhas próprias regras. É, se você faz as regras, você
pode quebrá-las, é o que dizem. [Algumas risadas] E vou colocar uma
musiquinha de merabh e vamos simplesmente permitir o Sentido do Mestre,
e a sua mente dirá: “Mas o que é? Onde está?” Seus sentidos vão tentar
senti-lo e não conseguirão. E, então, vocês vão ficar realmente quietos.

Barulho versus Silêncio

A propósito, preciso mencionar duas coisas antes. Quietude. Os humanos


falam demais. Tem barulho chegando o tempo todo e é linear. É percebido
através de diversos sentidos diferentes. Não só pelos ouvidos, mas pelo
toque, vocês podem sentir o som. Mas ele vem assim [desenhando a seta na
horizontal novamente, com a ponta pra direita].

Tudo na vida tem – não quero chamar de um oposto, mas – um aspecto


diferente relacionado. Então, nós temos, vamos dizer, barulho, aqui
[escrevendo “barulho” acima da seta]. Há sempre... Há um oposto de
gravidade, ou há uma diferença de gravidade. Oposto não é a palavra certa.
Há um... vamos chamar de “anti”. Não significando contra, apenas
significando que é diferente. Então, tudo tem esse outro aspecto que não é
sentido, normalmente, pelos sentidos humanos.

O silêncio é, simplesmente, a outra direção do barulho [desenhando a outra


ponta da seta à esquerda e escrevendo “silêncio” acima], num plano muito
linear. Silêncio, porque na maneira típica de pensar, vocês acham que estão
sentindo o silêncio; vocês só estão sentindo um pouco mais de quietude.
Nunca há realmente silêncio.

Mas o silêncio existe. Tem que existir. Se há barulho, há silêncio. Se há


gravidade, há a não gravidade. Vocês estão acostumados à força de
gravidade, à força que puxa as coisas pra baixo, à força que é o oposto da
que puxa as coisas pra cima. Mas ambas são, de fato, qualidades humanas
lineares e sensuais. O verdadeiro silêncio é assim: ocorre ali, ocorre lá e
ocorre aqui [desenhando uma seta pra baixo, outra pra cima e outra na
diagonal com relação à primeira seta]. Mas vocês não estão cientes dele,
porque vocês buscam o silêncio através dos sentidos humanos. Não o
encontrarão. Só encontrarão um pouco mais de quietude.

É a mesma... A dinâmica nesta realidade é a da Pressão. Escreva isso, por


favor [falando com Linda]; temos que deixá-la alerta aqui. Pressão.

LINDA: Noutra folha?

ADAMUS: Claro, por que não? Gaste papel. As questões na vida não se
tratam do meio ambiente, da fome no planeta, nem mesmo da energia no
planeta. Tudo isso é distração. A questão é: Será que vocês conseguem ser o
Eu Sou? A questão... papel, pastel, não importa. Quando a consciência
humana se eleva até determinado ponto, vocês percebem que estavam
olhando e trabalhando pro lado errado do camelo o tempo todo. [Risadas e
alguém pergunta: “Pode curar câncer?”] Sim, não os camelos. Não, não. Mas
são grandes distrações. É tudo linear. É tudo alvo dos cinco sentidos.

Muito esforço está sendo direcionado pra essas coisas, e isso só vai
provocar... São jogos de poder e são apenas novas interpretações da Velha
Energia e dos jogos de poder, mas não vou falar disso.

Realidade sob Pressão

Vocês vivem numa realidade sob Pressão. Tudo requer a dinâmica da


pressão, de forçar coisas ou ter coisas sendo forçadas pra cima de vocês.
Quando querem realizar algo na vida, vocês precisam se esforçar, lutar e
forçar a coisa. Quando querem mover o vaso, o vaso de Saint Germain, em
cima daquele pedestal, vocês têm que... [Tem um vaso na sala com o nome
Saint Germain.] E vocês nem mesmo pensam mais nisso. Vocês só vão lá e
levantam, exercem uma força sobre ele. Esse é apenas um aspecto da
realidade.

Eu acabei de mover aquele vaso; levei-o pra outro lugar. Não precisei tocá-lo.
Não fiz qualquer esforço. Minha luz trouxe energia interdimensional que o
moveu. Edith está olhando pra trás: “Não vi; ele ainda está lá.” Certo.
[Risadas]

Mas a questão é que vocês estão tão familiarizados com a realidade de estar
sob Pressão, com uma dinâmica de gasto energético, que vocês não sentem
nada além disso, porque cada um dos sentidos humanos foi condicionado e
hipnotizado para aquela fatia de realidade. Mas há muito mais. Para cada
qualidade da física, há muitas outras qualidades também. Mas vocês não vão
vê-las, ouvi-las, tocá-las, cheirá-las, saboreá-las nem serem capazes de
entendê-las com a mente. Vocês saem da mente. Vocês vão além da mente.

Eu quero mencionar uma outra coisa, rapidamente, antes de resumir isso


tudo e de fazermos nosso merabh, porque a pizza está chegando.

Vocês usam a mente – vejo que alguns estão tentando usar a mente – para
os fenômenos psíquicos. “Mova aquele pote – hummm – daquele pedestal.
Hummm.” Ainda estão usando Pressão. Pressão absoluta. Pressão absoluta. É
a dinâmica absoluta de fazer as coisas acontecerem sem permiti-las.

Vocês fizeram as coisas acontecerem, a vida inteira, embora com esforço, às


vezes, mas se esqueceram sempre de que, se pegarem um ângulo de 90
graus, não é necessário usar esforço. Em vez de fazer acontecer, vocês
permitem. Fazer acontecer ainda será real. Vou desenhar. Alguns estão se
perguntando do que diabos estou falando.

Então, aqui vocês usam esforço e força pra fazer algo acontecer [desenhando
a mesma seta pra direita e escrevendo “esforço” e “força” acima dela]. Vocês
acham que movem as coisas ao longo da vida, seja estudando, se formando,
tendo um emprego ou simplesmente limpando a garagem. Vocês acham que
estão movendo as coisas. Ah, minha letra saiu terrível. Vocês acham que
movem as coisas na vida. Vocês estão negando o fato essencial de que tudo
está se movendo independentemente de vocês. Tudo já está em movimento,
por causa de sua luz. Então, vocês acham que precisam se esforçar, forçar as
coisas a acontecerem na vida, tipo energia psíquica. Sei que cada um de
vocês já tentou isso antes, mover um objeto sem tocá-lo. Vocês se ferraram,
porque usaram os cinco sentidos humanos e esforço.

Há outra forma de fazer isso [desenhando, abaixo da seta, outra seta na


vertical pra baixo]. Não pra substituir isto [a seta horizontal], não pra, de
repente, ascender linearmente. Vocês não fazem isso. É o “e”. Vocês, de
repente, percebem que não há esforço absoluto, nem força, nem tentativas.

Sua mente não consegue compreender isso. Ela diz: “Que merda, preciso
pensar nessa coisa se movendo, né? Preciso imaginar que ela está se
movendo.” Não, não precisa. É o Sentido do Mestre. Ele entende. Vocês não
precisam fazer abracadabra, porque só estão lidando com a realidade sob
Pressão. Estão lidando com a mente, com os sentidos. De repente, vocês
percebem que o Sentido do Mestre já moveu. Não exigiu qualquer esforço.
Foi permitir.

“Mas eu não tenho que começar fazendo algo? Não preciso escolher?” Não.
Na verdade, não.

“Mas será que não tenho... E se eu fizer errado? E se aquele pote sair
quicando pela sala e matar alguém?” Vocês estão pensando de novo como
humanos. Vocês estão de volta ao zoológico. Vocês são animais no zoológico.
Vocês já sabem que é perfeito o Sentido do Mestre. É incrível.

A propósito, vou falar sobre mais uma coisa antes do merabh, porque
aquela pizza está quente agorinha. O que é mais importante, pizza ou
realização? [A plateia grita: “Realização!”] Ambas!Ambas! [Adamus
gargalha.] Ambas! Qual é?! Vamos viver. Merda! Quem disse... Estão vendo?
Vejam, vocês estavam seguindo por esse caminho [mostrando a seta
horizontal]: “Ah, temos que mover para...” Não, não. Pizza, realização, tudo
de uma vez.

Hipnose

Mais uma coisa. Já falamos de hipnose e que os humanos estão todos


hipnotizados, mesmo vocês em variados graus. Uma vez que tenham os cinco
sentidos funcionando e isso é só o que usam, vocês ficam vulneráveis à
hipnose, suscetíveis a ela. Sei que alguns se preocuparam: “Oh, será que o
telefone vai tocar e, de repente, vou até o shopping, levando uma
metralhadora?” [Alguém diz: “Ai, ai.”] Ai, ai, um dia como outro qualquer.
[Algumas risadas] Não! Eu disse que vocês não fazem nada errado.

Vocês têm graus variados de hipnose, porque esses cinco sentidos e a mente
são vulneráveis à hipnose. Vulneráveis. É por isso que vocês fazem coisas
que não são realmente suas, fazem coisas que não gostam de fazer, repetem
padrões que tentam quebrar usando a força e o esforço chamado força de
vontade, e não funciona. Não funciona. Vocês ficam hipnotizados. E, então,
tentam sair disso. Como vocês tentam sair? Através da mente, através da
hipnose, através de seus sentidos animais no zoológico. Vocês tentam sair
daquilo em que estão e acabam se enterrando ainda mais fundo. Vocês se
tornam cada vez mais animais do zoológico.

Vocês não podem ser hipnotizados. Ou melhor, a parte de vocês que não
pode ser hipnotizada é o Sentido do Mestre, é a fantasia, é a imaginação.
Ninguém pode hipnotizar a sua imaginação; não pode, nem a sua fantasia.
Uns dois Shouds atrás, eu usei uma palavra importante, fantasia. Pra liberar
a si mesmos. Isso não pode ser hipnotizado jamais.

Se eu estivesse procurando um bom assunto pra hipnose, eu não iria a um...


Estou tentando pensar numa palavra politicamente correta. Ei, vamos fazer
uma coisa pra 2016: nada de politicamente correto. Dá muito trabalho. Eu
não iria ao manicômio, ao hospício, a um asilo de loucos, como quiserem
chamar. Eu não iria lá tentar hipnotizar. Não dá pra hipnotizar essas pessoas
maravilhosas. Não da. Elas já estão fora da mente! Não dá pra hipnotizar o
que não está lá. Elas já estão fora. Simplesmente não se adequam a ninguém
mais. Não, não, não. Eu não iria lá. Eu iria ao shopping... Eu iria – Cauldre
está me dizendo –, eu iria ao Walmart. [A plateia resmunga.] Tem muita
gente lá. Muitos compradores. É um ótimo lugar pra hipnotizar alguém: “Você
comprará essa junk food.” Eh, já vão comprar mesmo, então não é um bom
exemplo. [Algumas risadas]

Eu não iria à lada psiquiátrica de um hospital. Não, não iria. De fato, os mais
fáceis são aqueles que tomam antidepressivos. Esses são realmente fáceis.
Estão muito abertos de diversas maneiras, exceto a eles mesmos. Então, eu
ficaria longe deles do mesmo jeito. Não é possível hipnotizar a fantasia, a
imaginação nem o Sentido do Mestre.

Os sentidos humanos, eles são hipnotizáveis. Isso não é de todo ruim. Digo,
vocês podem se divertir. A mente é, definitivamente, hipnotizável. Mas essa
outra parte... esse Sentido do Mestre não pode ser hipnotizado. É a liberação
de vocês. Muitos se preocuparam com isso desde que falamos do telefone
tocando. Rrra [se espantando]. Outros ficaram com fobia de telefone. Não
vão mais atender o telefone. [Adamus ri.] Não importa quem esteja ligando.
“Não posso atender. Devem estar querendo me hipnotizar.” Querem saber?
Eles vão fazer outra coisa, tocar sininhos ou disparar a câmera fotográfica.
[Risadas porque Dave está tirando fotos.] Certo.

Vamos respirar bem fundo para o Sentido do Mestre. É pra lá que vamos.

Vocês têm cinco sentidos humanos; nós vamos seguir além deles. Vamos
fazer uma curva acentuada de 90 graus, uma curva de 90 graus ao longo do
caminho e perceber que, se existem cinco sentidos humanos, existem cinco
não sentidos, ou 15 ou 1.000 ou apenas um.

Merabh do Sentido do Mestre

Vamos colocar uma música pra merabh, John.

[A música começa.]

Vamos reduzir as luzes. Se o rapaz da pizza entrar, convidem ele pra se


sentar conosco. [Ele dá um gole no café.] Deem uma boa gorjeta pra ele.

Ahh! Respirem bem fundo. Smack! [Ele manda um beijo pra câmera.] Eu amo
todos vocês. Realmente amo.

Eu estava esperando, com receio, este momento. “Com receio”, ela disse,
“Por que com receio?” Oh, é uma coisa difícil de se ensinar. Uma coisa que
não se sente com a mente, nem com os dedos nem dá pra cheiras. Não, não
dá pra ver. Não dá pra ouvir. Bem, temos a música, mas...
Respirem bem fundo.

Eu estava temeroso, de certa forma, dizendo pra mim mesmo: “Será que sou
bom o bastante pra ensinar isso?” [Muitas risadas e “Ohhhs”]

SART: Essa foi a primeira coisa que ele disse hoje.

ADAMUS: “Sou Mestre o bastante entre os Mestres Ascensos pra ensinar


isso? Kuthumi faria um trabalho melhor? [Com uma voz tristonha.] Talvez
Tobias não devesse ter partido tão cedo. [Mais risadas] Talvez ele devesse ter
ensinado isso. El Morya, oh, ele é tão lindo. Eles iriam escutá-lo.”

E daí eu acordei do meu sonho babaca e disse: “É claro que posso ensinar
isso!” Assim como cada um de vocês. Despertem desse sonho babaca, viu?

LINDA: Uou!

ADAMUS: É verdade. Eu disse que não ia ser politicamente correto. Exige


muito esforço.

Ah, e a propósito, vocês sabem disso, não sabem? Eu sei. Existem muito mais
coisas. Existem muito mais coisas que vocês não vão sentir usando aquilo
com o qual estavam acostumados a trabalhar e não podem sequer pensar
numa forma de chegar lá. Esse foi o problema do querido Walter. Ele tentou
pensar num caminho. Ele tinha muitas informações boas, mas ficou muito
mental, e eu digo: “Walter, calado. Permita. Permita.”

O Sentido do Mestre, acho que se pode dizer que é intuitivo. É um saber. É


simples. Vocês perceberão que as palavras são um sentido limitado, assim
como os outros sentidos humanos. são muito limitadas.

Então, chegamos a este ponto. Trata-se simplesmente de permitir. Agora,


está tudo bem pensar. Na verdade, está, porque vocês não podem evitar
isso. E, então, vocês vão ficar se perguntando se fizeram direito. Mais tarde,
vão ficar se perguntando: “Como trago isso de volta?” Não trazem.

Lembrem-se do que falamos antes. A criação está em movimento; vocês,


não. Vocês só deixam que ela venha até vocês.

[Pausa]

Vocês só deixam que venha até vocês.

Vamos voltar uma ou duas etapas atrás, ou ainda mais longe. Estão
lembrando? Eu disse que a realização é um desdobramento natural. É um
desdobramento sem esforço. Peguem aquela curva acentuada em direção ao
não esforço. Saiam desse caminho linear em direção ao não esforço absoluto.

[Pausa]

Eu gostaria de tomar uma pequena resolução aqui, enquanto entramos neste


ano, de que, toda vez que vocês pensarem que precisam aplicar esforço pra
sua realização, sua mestria – esforço mental, físico, emocional –,
simultaneamente, nós pegaremos uma curva de 90 graus em direção ao não
esforço. Vocês podem fazer ambas as coisas.
Então, vocês sentirão esse não esforço. Vocês sentirão de alguma forma esse
Sentido do Mestre – não, não vou chamar de sexto sentido, e vocês também
não, porque isso é permanecer no linear –, mas, de repente, perceberão que
ele sempre esteve aí.

Só não era sentido.

Não era reconhecido, percebido.

Um tempo atrás, eu disse que substituiríamos a palavra ascensão por


iluminação. Depois, eu disse pra substituirmos iluminação por realização. O
que é realização? É simplesmente, bem, sentir, mas além dos cinco sentidos
humanos, além daquilo a que estavam acostumados.

Lembrem-se de que eu disse que este ano será realmente de


desestruturação. Desestruturação significando que vamos desestruturar esse
vício ou sedução dos cinco sentidos humanos. E não fiquem surpresos se,
bem, digamos que sua audição fique meio estranha ou seus olhos pareçam
não funcionar como funcionavam antes. Seja o que for. Tudo que estou
dizendo é que vamos desestruturar alguns velhos padrões. Vocês não vão
substituir sua visão humana atual por uma megavisão, tipo megavisão
biônica. Não se trata disso, porque vocês ainda estariam sendo lineares.

Nós vamos permitir essa coisa que chamo de Sentido do Mestre, uma
forma bem diferente de realização. Também não é mental. Essa é a beleza
disso. Essa é a melhor coisa com relação a isso. O Sentido do Mestre não é
mental. Não é uma nova forma de pensar. O Sentido do Mestre está
totalmente fora das velhas bases.

Não exige qualquer esforço. Nenhum esforço. Não precisa de um sinal nem
de súplicas. Lembrem-se, a sua luz criar energia, que entra em movimento e
vem até vocês. Só depende de vocês recebê-la.

[Pausa]

Vai parecer meio estranho de início, o que é bem compreensível quando há


um desejo de usar os sentidos ou a mente pra entender isso. É meio estranho
não se esforçar e permitir. Vocês até tentam fazer exercícios mentais pra, ah,
expandi-la. Vocês ficam se imaginando forçando a si mesmos a expandir,
tornando maior a mente ou o que for. Também não funciona.

Vamos entrar em algo totalmente fora do domínio dos sentidos atuais, e eu


incluo a mente como um sentido; totalmente fora desse domínio. É só pra
vocês permitirem, receberem.

Não quero saber o quanto foram bons ou ruins, o quanto foram inteligentes
ou burros, se são homem ou mulher, se viveram cinco existências ou
quinhentas. Não importa.

Sem esforço, por favor. Sei que parece estranho, mas não há Pressão aqui.

[Pausa]

O Sentido do Mestre é quase indescritível. Está além da física, ciência e


matemática atuais. Mas vão chegar lá.

[Pausa]
Outros usaram nomes diferentes. Eu gosto do Sentido do Mestre. Outros
tentaram chamá-lo de coisas diferentes. Não importa. Está além do modo
como vocês atualmente detectam, medem e avaliam a vida ao redor.

É o Sentido do Mestre.

Ele mudará sua vida. Irá libertá-los do zoológico. E vocês não precisam
nunca, jamais, se preocupar em voltar.

Estejam neste momento pra si mesmo sem esforço.

Respirem bem fundo.

[Pausa]

Fiquei tão desconcertado quando meu Sentido do Mestre veio pra mim em
caráter permanente. Vejam, eu tinha experimentado um pouquinho dele
algumas vezes, tinha tido alguma percepção sobre ele. Mas quando ele
estava lá, eu realmente tentava enquadrá-lo em tudo mais. Tentei enquadrá-
lo na mente e ele não se enquadrou. Tentei enquadrá-lo nos meus sentidos
humanos que, bem, eram tudo que eu realmente conhecia naquele momento.
Mas ele não se enquadrou. Então, por fim, parei de tentar. E, depois, só
depois, a luz do meu Sentido do Mestre realmente brilhou. Depois, e somente
depois, quando parei de tentar.

O Sentido do Mestre não contém poder. Nenhum poder de qualquer espécie.

[Pausa]

Ele move energia de uma forma muito diferente. Ele move energia pra isso,
pra vocês, com o que eu chamo de graça, de facilidade. Mas eu me lembro de
tentar usar minha força, minha pressão, meio que toda aquela dinâmica de
causa e efeito como parte da realidade linear. Eu tentei, não funcionou.

[Pausa]

Tudo bem. Vocês não vão fazer isso errado, se sua mente ficar tagarelando
ou se tentarem vê-lo. Vocês não vão errar, mas aproveitem pra pegar aquela
curva de 90 graus ao mesmo tempo.

Há uma antiPressão, antigravidade. Antissentidos. É isso que estamos


permitindo.

O Sentido do Mestre não é humano.

[Pausa]

Não somos mais animais no zoológico.

[Pausa longa]

Respirem bem fundo.

Estão vendo como é fácil? O engraçado é que alguns de vocês estão dizendo:
“Mas nada está acontecendo.” Não, não com os sentidos humanos, não. Nem
vocês querem isso. Vocês perguntam: “Mas então como vou saber se algo
está acontecendo?” Porque vocês estão permitindo.

Não dá pra sentir da velha forma nem pensar da velha forma. É meio que
aquela velha coisa Zen. “Como eu sei que estou aqui?” “Porque Eu Sou.”

“Como eu sei que o Sentido do Mestre está aqui?” “Porque ele está.” Não
poderia ser mais simples que isso.

“Mas eu não tenho que trabalhar pra isso?” Só se quiserem.

[Pausa]

“Como eu sei o que é esse Sentido do Mestre?”, vocês podem perguntar.


Porque vocês sempre o tiveram.

“Como eu sei que não estou simplesmente inventando isso?” Vocês inventam
tudo. Vocês foram hipnotizados pra inventarem sua vida assim como todos
inventam as deles, e vocês receberam um grande “f-se” inventado. É tudo
invenção.

Então, por que não inventar, permitir o que vocês realmente são, o que vocês
realmente querem?

[Pausa]

Estou ficando com tanta fome! [Adamus ri.]

É sem esforço o Sentido do Mestre. Ele está aqui. A ninguém está sendo
negado. Se ficarem frustrados – “Cadê ele? Não consigo sentir.” –, está tudo
bem. Vocês respiram fundo e permitem.

Lembrem-se daquela curva acentuada de 90 graus, saindo da Avenida Linear


e pegando a Alameda da Fantasia. É um atalho para a Autoestrada da
Iluminação, que no final vai dar na Realização.

Certo. Respirem bem fundo.

Respirem bem fundo, queridos Shaumbra.

Respirem bem fundo. Ah! Ooh! Bem, acho que consegui ensinar isso.
[Adamus ri.]

É, vou voltar pro Clube dos Mestres Ascensos esta noite e dizer: “Caramba!”
[Risadas] “Eu sabia que eles iam captar. Eu sabia que era a hora.”

Assim, meus queridos amigos, vamos prosseguir com isso. Temos muitas
coisas acontecendo este ano. Dãh! Óbvio. Temos muito que fazer, mas
saímos nessa outra direção agora. Vai parecer estranho, irreal às vezes. Será
que está realmente lá? Será que é realmente tangível? Mas, lembrem-se, não
se trata mais daquela vida linear de cinco sentidos. Vocês nunca vão chegar à
Avenida da Iluminação dessa forma. Nunca.

Então, vamos permitir as outras perspectivas. Não apenas a perspectiva


física. Nós permitimos que todas as outras perspectivas comecem a se
manifestar.
Vai parecer estranho. Garanto a vocês. Vai ser, definitivamente, estranho.
Mas, depois, vocês vão entender que isso é muito natural, e que ser aquele
animal no zoológico por tanto tempo é que não era um estado natural.

Assim, vamos respirar bem fundo. E vocês sabem como vamos terminar isto.
Vocês sabem que vamos respirar bem fundo juntos e dizer “Feliz Ano Novo!”
[A plateia diz: “Feliz Ano Novo!”]

E tudo está bem em toda a criação.

Obrigado, meus queridos amigos. Que o Sentido do Mestre esteja com vocês.
[Aplausos da plateia]

LINDA: Então, com isso, permitam que esse sentimento e que essa
experiência se integrem a vocês. Permaneçam respirando, continuem
permitindo, e obrigada por estarem aqui. Com Geoffrey Hoppe canalizando
Adamus. Obrigada, Geoffrey Hoppe! [Aplausos de Linda e da plateia] Por
canalizar Adamus, por ser tão corajoso. Obrigada a todos na plateia e todos
que estão acompanhando online, à nossa equipe, esse grupo incrível que
torna isto possível. Estaremos de volta aqui, acredito – é o primeiro sábado
do mês –, acredito que seja no dia 6 de fevereiro. Então, com isso, obrigada.
Fiquem bem e Feliz Ano Novo! Obrigada!

Tradução de Inês Fernandes – mariainesfernandes@globo.com

Os materiais do Círculo Carmesim com Tobias, Adamus Saint-Germain e


Kuthumi lal Singh têm sido oferecidos gratuitamente desde agosto de 1999.

O Círculo Carmesim representa uma rede mundial de anjos humanos,


chamados de Shaumbra, que estão entre os primeiros a fazer a transição para
a Nova Energia. Enquanto eles vivenciam as alegrias e desafios da ascensão,
tornam-se os Standards para os outros seres humanos em sua jornada de
descobrir o Deus interior.

Os encontros do Círculo Carmesim acontecem mensalmente em Denver,


Colorado, onde Adamus apresenta as informações mais recentes através de
Geoffrey Hoppe. Essas reuniões do Círculo Carmesim estão abertas ao público
e todos são bem-vindos.

Se você estiver lendo isto e sentir um sentido da verdade e conexão, você é


realmente um Shaumbra. Você é um professor e um guia para os humanos e
os anjos também. Permita que a semente da divindade cresça dentro de você
neste momento e por todos os tempos que virão. Você nunca está sozinho,
pois existe a família que está por todo o mundo e os anjos que estão ao seu
redor.

Você pode distribuir livremente este texto em uma base não-comercial, sem
nenhum custo. Por favor, inclua as informações na sua totalidade, incluindo as
notas de rodapé. Todos os outros usos devem ser aprovados por escrito por
Geoffrey Hoppe, Golden, Colorado. Ver contatos página no site:
www.crimsoncircle.com
© Copyright 2010 Geoffrey Hoppe, Golden, CO 80403

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Todos os direitos reservados.
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OS MATERIAIS DO CÍRCULO CARMESIM


Série "Caminhando: A Vida Sem Poder"

SHOUD 6: – Apresentando ADAMUS, canalizado por Geoffrey Hoppe

Apresentado ao Círculo Carmesim


em 6 de fevereiro de 2016
www.crimsoncircle.com

Tradução da música no vídeo de abertura (trechos da animação O


Profeta, de Kahlil Gibran, com a canção Hypnosis, de Damien Rice,
que faz parte da trilha sonora):

QUANDO VOCÊ SABE QUEM VOCÊ É


E CONSEGUE ENXERGAR ATRAVÉS DOS VÉUS,
SEUS VELHOS MEDOS
SE TORNAM VENTO NA VELA DO BARCO.
ENTÃO, SEU CORAÇÃO ARDE, LIVRE
DA HIPNOSE DO SEU MUNDO.

QUANDO VOCÊ SABE QUEM VOCÊ É,


— A ESCURIDÃO, A LUZ —,
O AMOR AMA TUDO,
PORQUE O AMOR NÃO DISPUTA.
O QUE PASSOU É UM SONHO.
O QUE NÃO ESTÁ AQUI NÃO É O QUE PARECE.

ENTÃO, RECOMPONHA-SE,
INTEGRE-SE, AGORA.

QUANDO VOCÊ SABE QUEM VOCÊ É


E NÃO TEM NADA A ESCONDER,
O AMOR ESTÁ A SEUS PÉS
E AS MÃOS A SEU LADO.
QUANDO O QUE VOCÊ OUVE
SÃO SUAS PALAVRAS,
O SILÊNCIO SEMPRE PODE SER OUVIDO.

QUANDO VOCÊ SABE QUEM VOCÊ É,


VOCÊ NÃO CONSEGUE EVITAR SE DESPRENDER,
VOCÊ SABE QUE NINGUÉM ESTÁ CERTO
E SABE QUE VOCÊ NÃO SABE.
O PARADOXO
SE TORNA MENOS ABSURDO
QUANDO SUA HIPNOSE
SE DESFAZ.

ENTÃO, RECOMPONHA-SE,
INTEGRE-SE, AGORA.

QUAL O PROBLEMA?
QUAL O PROBLEMA?
QUAL O PROBLEMA COM VOCÊ?
DESTRUIU, DESPEDAÇOU?
DIVIDIU, DISSIPOU?
PARTIU SEU PEQUENO CORAÇÃO EM DOIS?
O QUE FOI JÁ PASSOU.
SE QUER ALGO NOVO,
SIMPLESMENTE, RECOMPONHA-SE,
INTEGRE-SE,
AGORA.

ENTÃO, RECOMPONHA-SE, INTEGRE-SE, AGORA. (3X)

TUDO QUE EU TENHO


É TUDO QUE EU PRECISO.
E TUDO QUE EU PRECISO
ESTÁ AQUI,
AGORA.

Eu Sou o que Sou, Adamus of Sovereign Domain.

Ahh! Bem-vindos de volta.

Ah, sim, antes de tudo, meu café. [Sandra traz o café.] Cauldre não bebe –
obrigado, Sandra, e peço desculpas por Cauldre ter chamado seu cão de
atrapalhado [risadas pela referência ao que Geoffrey disse na abertura]; ela
não achou engraçado –, mas Cauldre não bebe café à tarde, mas – ah! –
como sou eu que vou estar nesta condição humana com vocês por um tempo,
vou de café. Hum.

Então, eu estava no Clube dos Mestres Ascensos outra noite... [Algumas


risadas] Sempre é, em parte, verdade e, em parte, floreio. Eu estava...
Temos biscoitos no chão aqui. Bem, obrigado. Obrigado por trazê-los pra
mim. São seus, Edith? Ah, são seus [da mulher sentada atrás da Edith].

EDITH: São dela.

ADAMUS: Obrigado. [Risadas enquanto ele pega o prato de biscoitos.] Tenho


o que comer. Tenho café. Hum. [Ele dá uma mordida num biscoito.] Quer
um? [Entrega o prato à Linda.]

LINDA: Não, obrigada.

Pedras Preciosas

ADAMUS: Eu estava no Clube dos Mestres Ascensos outra noite. [Mais


risadas] Em parte, é verdade. É o meu presente. Vou distribuir presentes
hoje. Vou explicar nesta história. Vou distribuir presentes.
Eu estava no Clube dos Mestres Ascensos outra noite e um dos Mestres
novatos perguntou: “Adamus, por que você escolheu o mês de fevereiro – 14
de fevereiro, particularmente – para dar essa mensagem aos Shaumbra?”
Porque, é claro, no Clube dos Mestres Ascensos, todos sabem. Todos sabem.
Vão participar, assistir, ver como um Mestre dos Mestres faz isso. [Algumas
risadas]

Então, esse Mestre novato perguntou: “Adamus, por que você escolheu 14 de
fevereiro para a mensagens aos Shaumbra? Por que não 1o de janeiro? Por
que não do seu aniversário? Por que não outra data...” Nossa! [Ele chega
perto da câmera.] A câmera, com todas essas pessoas olhando de todas as
partes do mundo. [Ele faz uma cara engraçada pra câmera; algumas risadas]
Hum.

“Por que escolheu 14 de fevereiro?” E eu disse: “Querido colega Mestre...” –


Mestre júnior, mas não deixa de ser um colega Mestre. Eu disse: “Há uma
boa razão pra isso. Há uma boa razão, porque, de fato, o nome original do
feriado [referindo-se ao dia de Saint Valentine (São Valentino), 14 de
fevereiro, quando se comemora o Dia dos Namorados, nos EUA] – de fato,
era o mês inteiro – era Dia de Saint Germain (São Germano).” [A plateia não
acredita muito na história e alguém pergunta: “Sério?”] Não, eu vou explicar.
Vou explicar. [Adamus ri.] É verdade. Vocês gostam de duvidar! Que falta de
senso de humor de vocês. Porque, de fato... Agora, esta é a parte verdadeira.
[Risadas] Na minha vida como Saint Germain, minha última existência, eu
tinha o hábito de distribuir pedras preciosas. Não muito grandes, mas
pedrinhas, tipo...

LINDA: [Linda chega apontando.] Eu sei que você não tem nenhuma pedra
preciosa. O que tem no seu bolso?

ADAMUS: Aquelas joias não são pra você, querida! [Muitas risadas; Linda
está se abanando.] Então... [rindo] ohhh, agora Cauldre parou de canalizar
por um instante aqui. [Mais risadas] Tem que voltar. Tem que voltar. Tudo
bem.

Então, eu tinha o hábito de distribuir gemas – diamantes, safiras, rubis –,


pedras pequenas. Eu tinha o hábito de entregá-las e sempre com uma
mensagem pra quem eu entregava, sempre lembrando a pessoa do que
realmente era a vida, do que poderia ser. A maioria pegava a joia, a gema,
literalmente, e corria pra tentar vendê-la de imediato, mas algumas pessoas
entendiam o que ela realmente significava.

Então, inicialmente, o dia, o mês se chamava “Mês de Saint Germain”.


Verdade – se houvesse algum registro que pudesse validar isso. Mas, de fato,
havia um movimento pra chamá-lo de Mês de Saint Germain. No entanto,
mudaram isso, por causa do poder que viria se chamar – aham – de Igreja.
Eles estavam muito confusos. Sabiam que tinham que trocar de nome, de
Mês de Saint Germain, a distribuição de gemas e joias, pra outra coisa.
Então, vieram com esse nome de Saint Valentine (São Valentino).

Agora, primeiro, nem acho que Valentine fosse santo na época. Eles meio que
o tornaram santo depois desse fato. Não conseguiam nem se decidir qual
Valentine. Não havia só um Valentine; havia vários.

Fizeram uma pequena pesquisa e encontraram um Valentine que, de fato,


tinha casado muitos soldados, particularmente os soldados romanos, com
mulheres judias, e os soldados de outras nacionalidades que estavam
conquistando países.

Agora, isso não é difícil de se fazer, casar homens e mulheres, jovens,


entendam. Então, virou Dia de Saint Valentine, não mês de Saint Germain.
Mas sugiro que talvez devêssemos fazer uma petição ao Vaticano pra reverter
isso. [Algumas risadas] Mas, na verdade, eu distribuía gemas e joias.

Potenciais

Agora, hoje, os bolsos de Cauldre estão vazios, por causa da Linda, que
assegurou que não haveria nada lá, ou eu distribuiria dinheiro, muito
dinheiro. Mas, em vez disso, eu gostaria de distribuir potenciais hoje. Agora,
realmente há potenciais aqui pra todos. Todos.

O que é um potencial? Algo que ainda precisa ser escolhido e vivenciado. E


cada um de vocês tem potenciais tremendos. Difícil de vê-los, às vezes.
Vocês tendem a ver apenas o que está bem na cara de vocês. Vocês tendem
a ver as coisas com as quais estão lutando, as coisas que vocês temem, e
vocês tendem a ficar meio limitados por causa disso. Mas, hoje, vamos abrir
alguns potenciais.

Eu gostaria de começar... Mary Sue. Você tem um potencial, neste momento,


de trazer Walter [Russell], canalizar Walter.

MARY SUE: Tá.

ADAMUS: Mas você tem que reconhecer o potencial. Você tem que
reconhecer que ele está de pé bem aqui.

MARY SUE: Oi.

ADAMUS: Você tem que reconhecer... Oi. Ele está bem aí, mas, sim. Certo.
Sinto muito, Walter. Mas você tem esse potencial. Ele ficaria mais do que feliz
de trabalhar com você.

Agora, Mary Sue vai dizer: “Mas eu não sei canalizar. Isso não é só pra –
aham –, pra elite?” [Adamus ri.] Esse era Cauldre, não eu. Pare com isso.
[Algumas risadas] Mas você pode. Você sabe canalizar? Basta abrir a boca e
falar, ou começar a escrever. Você sai da mente, deixa de ter dúvida e vai.

MARY SUE: Tá.

ADAMUS: Esse potencial está aqui pra você.

MARY SUE: Obrigada.

ADAMUS: Sim. Ah! Respire fundo com isso.

E, Patricia. Ah, Patricia. Ali. Patricia, olá. Patricia, você meio que tem
trabalhado com coisas mais práticas na vida – coisas comuns da vida
humana –, mas agora este potencial, que é tão radiante ao seu redor neste
momento... Se puder tirar uma foto [falando com Dave], veria o quanto você
está radiante! É um potencial pra acontecer agora. Essa – como se diz? –
essa criatividade, essa inspiração incrível, está em volta de você. Eu posso
ver. Todo mundo pode ver. Agora, você pode acrescentar sua luz a ela. Está
aí. E você não pensa nisso, não se preocupa com isso. Não vá, depois, ficar
lendo a transcrição desta sessão tipo umas 50 vezes: “O que ele disse? O que
ele falou nas entrelinhas?” Não! Está aqui, bem agora, e basta respirar. Essa
criatividade surge, essa inspiração que fará você realizar alguma coisa, bem,
que não estava, necessariamente, esperando realizar. Ela não é linear. Não é
como uma extensão do que você fez antes. É algo diferente. É.

Então, respire fundo com isso.

Oh. É melhor do que distribuir gemas, não é? Em vez de receberem... [A


plateia diz: “É!”] Ah, é. Ah, é. Metade do grupo diz que sim, metade...
[Risadas] “Não.”

Scott. Scott. Ohhhh, sim. Você tem um potencial tamanho e é seu e de seu
parceiro. Há uma situação médica em andamento. É realmente uma
questão – verdadeiramente, literalmente, uma questão de ficar ou partir pra
seu parceiro, mas grande parte disso tem como base você. Embora pareça
que seu parceiro, seu querido, esteja atravessando essa situação traumática,
ela é realmente sua. Veja, ele está assumindo isso por você. Você tem
potencial pra ficar e ter a vida do jeito que sempre quis, sem todos os demais
fardos, ter clareza e ficar pra realmente curtir a vida. Você se pergunta isso,
às vezes. Você se pergunta: “Será que posso realmente curtir a vida? Isso é
possível? Talvez seja melhor na Nova Terra.” E o seu parceiro está fazendo
isso por você. E você tem o potencial, neste momento, com a sua escolha.
Mas também vou me estender um pouco mais, se estiver tudo bem pra você.

SCOTT: Ah, sim.

ADAMUS: Vou entrar no lado pessoal. Nós não rezamos. Não fazemos
nenhuma cerimônia. Mas o que nós fazemos é... Vamos todos jogar luz sobre
o potencial. Para o seu parceiro, que é Sam?

SCOTT: Samuel.

ADAMUS: Samuel. Pra seu parceiro, e pra você. Vamos acrescentar nossa luz
ao potencial deles de uma vida alegre, neste momento.

Não vamos forçar uma cura. Não vamos tentar impor uma cura, porque isso
seria falta de compaixão. Vamos, simplesmente, ser Mestres. Vocês vão ser
os Mestres que são. Vão estar no que chamo de Presença Inefável. Vou tratar
disso mais tarde, mas simplesmente ficamos lá, todos nós, neste momento.
Vocês não têm que saber como ele é, onde ele está, qual a sua condição. Não
há nada a fazer com isso. Simplesmente, iluminar potenciais que podem, do
contrário, ser difíceis de se ver, para as pessoas, pra você e pro Samuel.

Então, vamos fazer isso agora mesmo, se estiver tudo bem pra você.

SCOTT: Eu adoraria.

ADAMUS: Certo. Então, todos aqui, e online, respirem fundo, e vamos apenas
trazer nossa luz. Sem orações. Sem forçar. Sem tentar curar. É como acender
a luz numa grande sala escura, pra poderem ver tudo que está lá, incluindo o
potencial de uma vida verdadeiramente alegre, e uma vida de alegria juntos.

Vamos respirar bem fundo com isso.


Vocês achavam que eu estava brincando quando disse que deveria ser o Mês
de Saint Germain. Ahh. E o engraçado é que cada um e todos vocês podem
fazer isso. Cada um e todos vocês podem fazer isso em suas vidas.

Ah, olá, Teresa. Olá. Pode se levantar? Isso, obrigado. Na verdade, vou até
você, porque acho que assim todos poderão ver.

É tão normal um humano ficar confuso, particularmente quando está


entrando em sua mestria. “O que tenho que fazer? Onde devo viver? E
agora?” Ah! E a ansiedade que surge por causa disso. A ansiedade, as noites
sem descanso: “Será que estou fazendo direito? Será que estou fazendo
errado?” Vamos parar bem aí. Vamos iluminar um potencial. [Adamus aperta
vários interruptores, acendendo mais luzes; risadas] Vamos iluminar um
potencial. Colocar uma luz num potencial de coisas que você não estava
sequer vendo. Veja, você fica meio que na mente, e linear: “O que o Espírito
quer que eu faça?” E você tenta falar comigo sobre isso e eu digo: “Não
importa.” Eu realmente disse isso.

Então, o que você faz é respirar bem fundo e iluminar os potenciais. Abra-se
pra coisas que você não estava vendo com os velhos olhos. Você entra no
Sentido do Mestre.

Primeiro, realmente não importa aonde vá, como você ouviu. Segundo, a
resposta, o saber vai estar lá quando você respirar bem fundo, e ele está
vindo neste momento. E a resposta pode levar dias, talvez uma semana mais
ou menos pra se revelar, mas ela estará lá. Então, pare de se estressar. Um
grande abraço. [Eles se abraçam; a plateia faz: “Aww.”] Oh, eu gosto desses
momentos “aww”. É. [Risadas] São tão bons pra todos nós. Certo.

Oh, eu poderia seguir o dia inteiro com isso, mas temos muito que falar, mas
vou falar com você, Paul.

PAUL: Sim.

ADAMUS: Então, Paul, existem muitos potenciais ao redor, mas, ahh, como
eu digo isso? Você meio que se sente mais confortável com a incerteza, às
vezes, e tem algo meio que... não pressionando, mas realmente presente.
Está mesmo aí pra você, mas você fica meio assim: “Bom, não tenho
certeza.” E: “Talvez eu...” Posso ser honesto com você?”

PAUL: Claro!

ADAMUS: Você brinca com isso, mas você fica: “Talvez já seja tarde para um
grande projeto. Talvez eu não tenha energia. Talvez seja melhor ficar com o
que é seguro.” Então, haja um potencial de não ser realmente muito seguro,
mas divertido. Digo, é realmente divertido.

PAUL: Gosto de coisas divertidas.

ADAMUS: Você gosta de coisas divertidas, mas geralmente de coisas


divertidas livres de risco. Meio como... [Algumas risadas] Você assumiu
muitos riscos no início da vida – grandes, grandes riscos – e então você
disse: “Vou ficar no espaço seguro.” Mas posso lhe dizer que você não está
realmente, totalmente feliz nesse espaço seguro. É meio chato. Mas, então,
você diz: “Bem, o que eu tenho que fazer?” E ehh ehh, deh-da. É, tipo, você
vai pra esse potencial, pra esse espaço iluminado e, então, você não se
preocupa com isso. Não pensa nisso. Você não se preocupa se vai voltar pros
velhos hábitos. Você não se preocupa se vai estar buscando segurança. É tão
certo e faz tão bem que simplesmente acontece. Você faz isso. Obrigado.

PAUL: Obrigado.

ADAMUS: Ótimo. Então, poderíamos continuar seguindo, mas temos outras


coisas pra tratar. Então, podem reduzir essas luzes ofuscantes. Ah, não.
Deixem elas fortes, porque nós vamos fazer uma coisa. [Algumas risadas]

Mas vamos voltar pro Mês de Saint Germain. [Adamus ri.] Tem tudo a ver
com potenciais. Eu realmente costumava distribuir gemas, lindas joiazinhas,
como uma espécie de lembrete do potencial para todos, na vida, daquilo para
o qual não estavam abertos.

Há uma grande diferença entre abrir-se pra uma coisa e perseguir uma coisa.
Vejam, perseguir como se faz com metas, como ficar sentado e dizer: “Vou
planejar isso.” Há uma grande diferença em simplesmente se abrir aos
potenciais. Estão todos aí. Estão todos aí, quer se preocupem com o que
fazer em seguida, pra onde ir, quer estejam só passando tempo, entendam,
vivendo suas últimas décadas neste planeta. Basta se abrirem, e isso não
exige qualquer esforço ou trabalho. Vocês, simplesmente, reconhecem que
estão abertos pro que for e, então, estará lá. E depois é pra fazer uma
escolha: o que vocês querem fazer?

Assim, vamos respirar bem fundo pra todos os potenciais que estão na vida
de vocês. todas as coisas. Não há mais limites como costumava haver. Não
há mais escassez nem insignificância. Há fartura. E sabem de uma coisa?
Vocês não têm que se esforçar. Realmente, não. Não têm que pensar nisso.
Simplesmente, permitam se abrir. E só. Brilhem sua luz sobre os próprios
potenciais.

Respirem bem fundo.

Primeira Pergunta

Seguindo. Linda, com o microfone, por favor. Seguindo, vou fazer umas
perguntas e a primeira pergunta é: por que eu sempre faço perguntas? Se,
Linda, você puder... É uma boa pergunta pra começar. Por que eu sempre
faço perguntas, normalmente no início dos Shouds? Qualquer um [falando
com Linda]. No início dos Shouds. Por quê?

TAD: Você quer acessar nossa energia pra ver onde estamos no momento.
Ver se estamos de babaq... cheios de makyo ou...

ADAMUS: Não, eu faço isso bem antes de vocês chegarem aqui. É. Mas está
bem.

TAD: Não posso dizer “não sei”, mas...

ADAMUS: É, não pode dizer “não sei”.

TAD: Não. Então...

ADAMUS: É, porque, se disser, você vai pro “purgatório do eu não sei”.


[Risadas]
TAD: E eu já estive lá.

ADAMUS: É, já esteve!

TAD: É, eu... Sim! É...

ADAMUS: Sim. Então, por que faço perguntas no início de nossos encontros?

TAD: Bem, pra eu responder a isso... Faz com que eu esteja aqui.

ADAMUS: Obrigado. Ótimo. Ótimo. Mais duas pessoas. Faz você estar aqui.
Porque... Acham que já não sei a resposta antes de sequer perguntar? Sim.
Por que eu pergunto?

MARY SUE: Acho que definimos nossa realidade pelas perguntas que
fazemos.

ADAMUS: Sim, vocês definem. Sim, definimos.

MARY SUE: E, depois, eu diria que isso nos ajudaria... colocando em palavras,
isso nos ajuda a entender onde nós estamos.

ADAMUS: Sim, ótimo.

MARY SUE: Certo.

ADAMUS: Mais duas pessoas. Por que gosto de fazer perguntas pra começar
nossos Shouds mensais? Adoro a reação quando a pessoa... quando Linda
entrega o microfone pra alguém.

TIFFANY: Pra levarmos um susto dos infernos quando chega o microfone.

ADAMUS: Isso! [Risadas] Com certeza! Essa foi boa.

LINDA: Você andou conversando com a Kerri. [Tiffany ri.]

ADAMUS: É. Sabem como é fácil chegar aqui, se sentarem confortáveis pra


assistir ao show e meio que entrarem numa espécie de calmaria. Quando
sabem que o microfone está por perto e tentam evitá-lo... A propósito, uma
dica: se não quiserem receber o microfone, não fiquem dizendo
psiquicamente: “Linda, não quero o microfone...” [Risadas]

TIFFANY: Eu estava dizendo isso.

ADAMUS: Porque tudo que ela ouve é: “Quero o microfone! Quero o


microfone!” Então, sim, é uma boa resposta. Você acabou de levar um susto
dos infernos?

TIFFANY: Não.

ADAMUS: Não.

TIFFANY: Mas, normalmente... E eu estava fazendo isso: “Não, eu não. Eu


não.” Então...

ADAMUS: É, sim. Isso, agora você entendeu. Mas não é bom?


TIFFANY: É.

ADAMUS: Você pega o microfone e ah! Isso.

TIFFANY: Querem que eu cante pra vocês?

ADAMUS: Claro. [Risadas]

TIFFANY: Não, não querem. Não, não querem, não.

ADAMUS: Na, já que tocou nisso. Fui eu que pedi pra ela cantar? Fui eu que
toquei no assunto? Vá em frente. É com você.

TIFFANY: Não, não vou. Não vou cantar.

ADAMUS: Você tem que cantar.

TIFFANY: Não.

ADAMUS: Sim, sim. Cante.

TIFFANY: Não vou fazer isso. [Ela ri.]

ADAMUS: Veja, eu digo isso, porque você teve uma razão pra dizer isso. Não
foi só coincidência. Não fui eu que pedi. Ninguém ficou sussurrando no seu
ouvido. Acho que não. [Ela ri.] Certo?

TIFFANY: Tenho ficado meio constrangida, ultimamente, de falar na frente


das pessoas. Eu me sinto meio desconfortável. Então, talvez seja isso.

ADAMUS: Bem, vamos fazer um novo potencial. Aqui, deixe-me lhe dar uma
destas gemas de potencial. Aqui está. [Ele faz o gesto de entregar a gema e
ela a pega.]

TIFFANY: Obrigada.

ADAMUS: Sim. E não a gaste num lugar só. [Ela ri.] Então, agora, você tem
esse potencial. Você se abre e é assim: “Ah, minha nossa. O potencial está
aqui.” O que você vai fazer com ele?

TIFFANY: Cantar? Oh, puta merda. Tudo bem. [Cantando] Feliz Mês de Saint
Germain pra todos vocês!!

ADAMUS: Ótimo.

TIFFANY: Que tal? [Ela ri e alguns aplaudem.]

ADAMUS: Sim, sim. Tenho certeza de que vai pro topo das paradas. Sim,
sim. Obrigado. Agora, você está dizendo: “Não é que é bom?” Você
mergulhou nesse potencial.

TIFFANY: É, mas é claro que vou assistir a isso. Vou me ver tipo 50 vezes e
me criticar.

ADAMUS: Sim, sim, sim. É, sim. É, não é engraçado como os humanos fazem
isso? Vejam, por que não ficar apenas no presente, no Momento Inefável? Por
que não ficar no presente e fazer o que for? Mas vocês vão voltar, olhar e
criticar. E é assim: “Como eu estava? Como me saí? Deus, que estupidez.
Nossa, se eu tivesse...” Fiquem no presente. Quem se importa? Não voltem e
fiquem olhando. Por favor, não. Não, mesmo. Certo.

LINDA: Mais?

ADAMUS: Não, vou passar pra próxima pergunta.

LINDA: Ah, puxa! Quero pedir a uma celebridade que responda.

ADAMUS: Tudo bem, tudo bem, tudo bem.

LINDA: Certo.

ADAMUS: Tudo certo. Por que faço perguntas? [Risadas] Edith, Edith, Edith!
Como está você?

EDITH: Zip-a-dee-doo-dah! Zip-a-dee-ay! [cantando; algumas risadas]

ADAMUS: Dona Edith, sim.

EDITH: Desculpe.

ADAMUS: Edith, por que sempre faço estas perguntas?

EDITH: Porque você se diverte. Você gosta disso.

ADAMUS: Gosto. Por quê?

EDITH: Porque você é esperto. [Algumas risadas]

ADAMUS: Dãh! Porque... Estava pensando que é porque eu quero ridicularizar


as pessoas?

EDITH: Não.

ADAMUS: Não.

MULHER SHAUMBRA 1: Eu estava.

ADAMUS: Ah, você. Oh, você estava pensando isso! [Risadas] Eu sabia que
vinha de algum lugar, que eu gosto de ridicularizar as pessoas. Por que eu
faço perguntas?

EDITH: Você gosta de ver que nós nos amamos e de nos deixar alerta e
permitindo.

ADAMUS: Sim, eu ficaria com a parte de deixar alerta. Sim, sim.

Alerta! Alerta. Estamos todos participando. Alerta – pra estar presente. Todos
vocês, quer estejam aqui ou acompanhando online, quando eu faço a
pergunta, todos dizem de pronto. “O que eu diria se recebesse o microfone
da Linda? O que eu diria? Ah, nossa. Linda, não me dê o microfone.” Isso traz
consciência. Traz uma energia de força vital pra estes encontros, quando faço
as perguntas. Vem de todos nós, todos nós envolvidos [olhando pra câmera],
fazendo parte disso. E as perguntas também são boas, porque são todas
oportunas. São, literalmente, baseadas naquilo pelo qual estamos passando
aqui, no momento. Então, ótimo.

Próxima pergunta, a menos que Linda... Tem mais alguém que você...?

LINDA: Não, está...

ADAMUS: Certo.

LINDA: Por enquanto, está ótimo.

ADAMUS: Certo.

Segunda Pergunta

Ótimo, próxima pergunta. Qual é a principal coisa que tem acontecido desde
o início do ano? São só o quê? São 35, 36 dias. Que dinâmica é essa que vem
acontecendo desde o primeiro dia do ano? Ótimo. Caraca!

CARACA [Marty]: Olá!

ADAMUS: Olá.

CARACA: Eu diria...

ADAMUS: Você está ótimo, Caraca.

CARACA: Ah, obrigado.

ADAMUS: É, sim.

CARACA: É, digo o mesmo de você, amigo.

ADAMUS: É, obrigado.

CARACA: Certo. [Adamus ri.] Eu diria um belo punhado de incerteza.

ADAMUS: Gostei.

CARACA: É.

ADAMUS: Um belo punhado de incerteza.

CARACA: Isso.

ADAMUS: Alguma razão pra isso?

CARACA: É que as coisas estão ficando... estão rolando cada vez mais,
aumentando e ficando piores, e todo mundo está tendo cada vez mais
dúvida, se sentindo mais assustado. Ou, como nós, Shaumbra, estamos
ficando cada vez mais durões. [Algumas risadas]

ADAMUS: Sei, sei. Ótimo. Obrigado.

CARACA: É.
ADAMUS: Obrigado. É. Não volte e escute isso. [Risadas]

CARACA: Oh! Não seria coisa de durão.

ADAMUS: Bem, não, foi ótimo! Foi ótimo. Por isso. Porque aí você pega algo
que foi bom – você tem senso de humor, é encantador, espirituoso – e fica
pensando: “O que foi que eu disse? Quero ver de novo.” E aí você...

CARACA: [falando pelo nariz] Eu falei pelo nariz.

ADAMUS: Oh! É, falei pelo nariz.

CARACA: Oh, tinha uma meleca no meu nariz!

ADAMUS: Linda chama de morcego na caverna. [Risadas] Oh! Ou...

CARACA: Que gracinha.

ADAMUS: Ou então fica dizendo: “Por que fiquei de pé com a mão no bolso?
O que foi aquilo?” E... [Marty está rindo.] Você está no presente. Certo.
Obrigado. Boa resposta. Mais duas.

Primeiro dia do ano, o que tem acontecido? Como vocês definiriam isso?
Primeiro dia do ano.

LINDA: Vejamos.

ADAMUS: Linda está procurando.

LINDA: A Sra. Henry.

ADAMUS: Ah, sim. É, mesmo que estivesse sentada lá no final, ela achava
um jeito de alcançá-la.

SRA. HENRY: Hum... ah...

ADAMUS: A gente precisa é de um microfone grandão daqueles que


sobrevoam a plateia.

LINDA: Não, eu gosto do exercício. Posso testar minha flexibilidade.

ADAMUS: Não, você pode mexer nos controles do microfone.

LINDA: Não, gosto da minha flexibilidade.

ADAMUS: Então, agora, nós distraímos você. O que tem acontecido?

SRA. HENRY: A superação da dúvida.

ADAMUS: Ah, certo.

SRA. HENRY: É.

ADAMUS: Ótimo.

SRA. HENRY: Sim, sim. Despertou isso.


ADAMUS: A sua própria dúvida?

SRA. HENRY: A dúvida do grupo e, depois, pessoalmente, a minha.

ADAMUS: Sim, sim.

SRA. HENRY: É.

ADAMUS: Gostei.

SRA. HENRY: Muita dúvida.

ADAMUS: Ótimo.

LINDA: Certo. Obrigada. Mais?

ADAMUS: Claro. Mais três.

LINDA: Tudo bem.

ADAMUS: Primeiro dia do ano. O que tem acontecido? Vocês têm tido que
lidar realmente com o quê?

DIANE: Escolher a vida.

ADAMUS: Escolher a vida. É. Veja, é uma boa resposta. É ruim, mas é boa.
Isso traz tudo à tona, veja bem, e eu estou estimulando isso. Estou
instigando isso. Estou provocando toda essa discussão neste momento.

DIANE: Ham-hamm.

ADAMUS: É. No ProGnost, no Keahak, mesmo nos Shouds e em nossas


conversas pessoais, estou provocando isso. Essa coisa toda de Nova Terra,
Velha Terra, pra onde nós vamos a partir daqui? É doloroso. Digo, podíamos
estar fazendo coisas legais tipo Kumbaya, mas, não, acho que realmente
precisamos caminhar, seguir em frente mesmo, realmente, agora. Então,
sim. É. “Será que devo ficar?” É difícil. É difícil.

DIANE: Essa é a questão.

ADAMUS: Essa é a grande questão. E, quando vocês examinam essa


pergunta – “Será que devo ficar?” –, sem muita luz sobre os potenciais,
quando vocês examinam “Vai levar mais cinco, 10, 20, 30 anos nessa mesma
coisa?”, é bem tenebroso. Não soa muito bem. Então, é por isso que estamos
no Mês de Saint Germain, abrindo os potenciais.

DIANE: Ham-hamm.

ADAMUS: É, ótimo.

DIANE: Certo.

ADAMUS: Obrigado. Ah, adorei. Sim. E dá pra vocês sentirem – antes de


Linda entregar esse microfone pra alguém –, dá pra sentirem como é...?
Conseguem sentir as camadas de energia se movimentando, neste momento,
na sala? É uma coisa grande e pequena, e é como se vocês quisessem chorar
e quisessem rir. É, está tudo aí. Hum. Sim? Como definiria?
LINDA F: Pra mim, trata-se de liberdade. Eu vendi minha casa. Sinto que há
potenciais.

ADAMUS: Maravilha. Ótimo. Ganhou muito dinheiro com a casa?

LINDA F: Bastante.

ADAMUS: Bastante. Que bom.

LINDA F: Sim.

ADAMUS: Ótimo. E o que vai fazer agora?

LINDA F: Viajar.

ADAMUS: Ótimo. Ótimo. Excelente. Qual é o primeiro lugar pra onde você
vai?

LINDA F: Bem, o Havaí está na pauta.

ADAMUS: Sei.

LINDA F: Flórida e as águas termais.

ADAMUS: Águas termais. Ótimo. Que bom que você não disso Colorado
Springs. [Risadas] Fica a uma hora daqui. Algumas pessoas não pensam
grande. É assim: “Bem, acho que vou fazer uma grande viagem a Colorado
Springs. Vou visitar o Jardim dos Deuses numa tarde dessas.” E é assim.
Certo. Ótimo. Obrigado. Mais uma pessoa. Mais uma. O que está acontecendo
desde o primeiro dia do ano? Tem uma... uma notável energia Shaumbra.

LINDA: Estou tentando ir pra lá e pra cá.

ADAMUS: Eles estão passando o microfone, Linda! [Adamus ri.] Continua


vindo pra cá. Sim?

JOHN: Bem, um imenso passeio de montanha-russa, então...

ADAMUS: É.

JOHN: É.

ADAMUS: Ótimo.

JOHN: Liberdade, com certeza.

ADAMUS: Esse negócio de montanha-russa é que... Sabe como a montanha-


russa sobe e desce?

JOHN: Sim.

ADAMUS: Esta vai pra trás e pra frente, ao mesmo tempo, e pra cima e pra
baixo.

JOHN: É.
ADAMUS: E não faz sentido. Como uma montanha-russa pode ir pra frente e
pra trás? Não faz sentido. Mas realmente faz. Ótimo. Obrigado. Obrigado por
ter vindo.

Minha resposta, o que eu tenho observado, a razão pela qual fiz essa
pergunta, é muito simples: dúvida. Dúvida. Alguns disseram isso ou
chegaram perto. Dúvida.

É um momento de dúvida intensa; dentro de vocês, dilacerando vocês de


diversas formas, e dúvida com relação ao mundo e o vem em seguida. Digo,
há sempre um grau de dúvida, mas agora a dúvida é muito profunda. É digna
de nota e está realmente operando em níveis muito profundos. Dúvida sobre
se estão fazendo a coisa certa, e vocês não estão sozinhos nisso. Quando
outros Mestres, os pouquíssimos que fizeram esse caminho antes de vocês,
quando eles chegaram nesse ponto, havia muita dúvida. É um terreno
instável. É uma montanha-russa que vai pra frente e pra trás ao mesmo
tempo. É um questionamento sobre o que fazer e, com muita frequência,
vocês não veem toda a luz do potencial; vocês olham o passado, de onde
estão vindo, tentando projetar o futuro.

E vocês sentem dentro de si que algo vai se romper. Patricia, particularmente


aqui, é um exemplo; algo pronto pra se romper. Mas aí vocês começam a
analisar a coisa. Começam a avaliar mentalmente e a usar o passado pra
comparar, como se fosse, ao menos, uma referência, e dizem: “Mas será que
consigo realmente fazer isso?” E, então, vocês duvidam de si mesmos e
fazem como Paul, que tem essas grandes ideias, inspirações incríveis – o cara
é um Mestre –, mas opta pela segurança. Me perdoe por usá-lo de exemplo,
mas você opta pela segurança, assim como muitos de vocês.

Não que vocês precisem fazer alguma coisa. Vocês não precisam. Não
precisam fazer nada. Vocês podem viajar. Podem ficar só de bobeira. Mas aí
vocês não fazem nada e é muito, muito desafiador quando algo dentro de
vocês está querendo muito fazer alguma coisa, particularmente nesta última
existência de vocês. Sair em grande estilo, sair tendo um surto de extrema
criatividade, inspiração e coisas que vocês sempre quiseram fazer neste
planeta. Nem que seja só dizer pro planeta: “Tô fora!” [Adamus mostra os
dois dedos do meio; algumas risadas] De um jeito grandioso. “Tô fora daqui.
Divirtam-se no chiqueiro!” [Muitas risadas]

Não, estou usando isso como exemplo pra... Vocês querem se soltar, vocês
querem, mas não se soltam e sufocam isso. Não estou recomendando que
vocês todos saiam e façam isso amanhã, mas não têm sentido isso? Vocês
ficam assim: “Estou tão fora disso!”

Vejam, sei que alguns fizeram isso nos tempos de escola. Chegavam em
certo ponto – alguns no ensino médio, outros na universidade – e um dia
acordavam e diziam: “Isso não é pra mim. Talvez seja pros outros, mas não é
pra mim. Não vou ficar mais dois ou três anos fazendo isso.” Alguns de vocês
falaram isso, vejam bem, poucos meses antes de se formarem. “Este não é o
meu caminho. Pode ser pros outros. Estou tão fora disso aqui. Não sei o que
vou fazer. Não sei pra onde vou. Não sei como vou sobreviver, mas
certamente não vou ficar mais nesse inferno tedioso. Vou ser eu mesmo.”
Então, é por isso que vocês são os piratas Shaumbra. É por isso que vocês
são incríveis e é por isso que eu levanto essa questão.

Há muita dúvida neste momento. Fiquem bem com a dúvida. Vejam, quando
começarem a duvidar da dúvida, ah, nossa, vão ficar com uma grande dor de
cabeça. [Adamus ri.] Fiquem bem com a dúvida. É só o pequeno eu do
passado tentando encontrar segurança, tentando protegê-los.

Certo, respirem bem fundo com isso.

Terceira Pergunta

A próxima na lista de perguntas. Ah. Vamos fazer uma pequena


representação aqui, tudo bem? Vocês estão diante de um grupo de cerca de,
ah, 50 pessoas. São humanos que estão despertando. Acabaram de ler
o Conversas com Deus – Conversas Comigo Mesmo, como dizia Kuthumi.
Estão inspirados. Eles se abriram de forma expressiva ou algo aconteceu em
suas vidas. Estão começando a despertar. Vocês sabem o que é isso, como
foi há 10, 15 anos. Vocês conhecem esse nível de inspiração meio que
ingênua: “Ah, meu Deus, olha o que eu descobri.”

Agora, aqui estão vocês, hoje, enquanto seres que entram na mestria. Vocês
passaram por tempos difíceis. Vocês passaram por essa euforia inicial do
despertar – “Ah! Tem algo mais.” – e agora aqui estão vocês, vários anos
depois, tendo passado por tanta coisa. Que duas ou três coisas vocês diriam?

Então, será como se estivessem na frente de uma turma. Vocês são Mestres,
vocês são professores, e vocês têm um tempo limitado, então precisam ser
objetivos. O que vocês vão dizer a esse grupo de seres recém-despertos?
Quais são os, digamos, dois ou três principais pontos? Ou, se preferirem, um
principal ponto. O que vocês vão dizer a eles sobre esta jornada? Que
conselho sábio vocês vão dar a eles?

Então, Linda, venha pro quadro e faça essa coisa no tablet mágico e...
Tecnologia, é incrível. Ela fica de pé ali e vai aparecer lá. Inacreditável. O que
vem depois? Então, o que vamos fazer é uma atuação. Lembrem-se de
respirar fundo, porque alguns de vocês já estão surtando. [Algumas risadas]
Atuação da consciência. É tudo representação. Certo?

Então, Linda vai chamá-los, mas vai ficar de pé aqui escrevendo, o que
significa que vocês terão que subir aqui...

LINDA: Ohhh!

ADAMUS: ... até esta cadeira. Então, Linda, você escolhe. Vou me afastar.

LINDA: Sart.

ADAMUS: Sart. Então, você está falando com.... [Risadas] Agora é quando
vocês ficam sabendo se estão na lista boa ou na lista ruim da Linda. [Mais
risadas] Não estou dizendo qual é qual.

Então, Sart, você está diante de um grupo de, aproximadamente, 50.000, se


incluir a câmera...

SART: Olá, Shaumbra!

LINDA: Eu queria que você não fosse tão tímido.

SART: Estou tentando não ser.


ADAMUS: O que você diria?

SART: Não escutem ninguém. Só a si mesmos, logo de cara. O que mais? Ah,
sejam como Sart. [Risadas]

ADAMUS: Ah, Sart, eu...

SART: Eu sou mesmo...

ADAMUS: Isso não é uma contradição? [Mais risadas] Você não acabou de
dizer – alguém mais captou isso, ou só eu?: “Escutem a si mesmos e
ninguém mais. Sejam como Sart.” [Mais risadas]

SART: Tudo bem. Essa sai fora.

ADAMUS: Certo. E Linda vai escrever isso. Podemos ter o tablet mágico?
Certo.

LINDAL Então, o que ele disse que valha a pena escrever?

ADAMUS: Nada. [Risadas]

SART: Ei! A primeira parte foi boa!

ADAMUS: Ele disse: “Nada importa.” É. “Escutem a si mesmos.”

LINDA: Tudo bem.

ADAMUS: Certo.

SART: Curtam a vida! Façam o que quiserem quando quiserem fazer. Sei que
é difícil ter dinheiro assim e todas aquelas coisas boas que pensam em ter,
mas façam o que vocês quiserem, quando quiserem fazer.

ADAMUS: Está certo. Agora, este é um grupo de humanos que estão


despertando, e vão ter uma jornada e tanto pela frente. Mais alguma coisa
que você gostaria de compartilhar antes de sair do palco? Mais alguma coisa
sobre passar do despertar para a mestria?

[Sart pensa.]

Porque, pra mim, isso parece moleza. Vão sair pela porta dizendo “Oh!”,
maravilhados. E não tem nada mais que queira compartilhar? Só estou
dizendo.

SART: Sigam seus sonhos, porque é isso que eles são. São bons. [Adamus
olha pra plateia buscando a resposta; algumas risadas] Isso foi makyo?

ADAMUS: Eu não disse isso, mas a plateia meio que disse. [Mais risadas]
Bem, se vocês fossem todos humanos despertando: “Ah, sim, sim, sim!” Mas
vocês não são humanos despertando. Vocês estão entrando na mestria.
Vocês não vão dizer: “Sim, sim, sim.” Vocês vão perguntar: “Não estamos
falando do elefante branco na sala?” E tem, sim, um elefantão branco na
sala. Essa é só minha opinião. Você está no palco, Mestre. Então: “Escutem a
si mesmos, curtam a vida, sigam seus sonhos. Viva!” Vamos fazer um pôster
com um gatinho e depois... [Risadas, inclusive de Adamus]
SART: Uau!

ADAMUS: É. Obrigado. Obrigado. Próximo. E, a propósito, não é fácil estar


aqui em cima.

LINDA: Quer uma tela pra cada pessoa?

ADAMUS: Não, continue escrevendo. Não sei como vai ser.

LINDA: Tá. Oh, oh, outra pessoa. Que seria... seria a doutora.

ADAMUS: E você também pode ir até a plateia entregar o microfone pra


alguém...

LINDA: Certo, obrigada.

ADAMUS: E voltar correndo pra cá.

LINDA: Eu posso fazer isso.

CHERYL: Obrigada.

ADAMUS: Por favor. Agora, você tem 50 humanos recém-despertos.

CHERYL: Que seres lindos, maravilhosos.

ADAMUS: Sim, sim.

CHERYL: A primeira coisa que acho que é muito, muito importante é amar a
si mesmos. Muitos de nós crescemos em meio a todos os tipos de maus-
tratos e coisas que nos disseram e que não são verdade. São limitações.
Então, liberem as limitações e amem esse ser incrível e maravilhoso que
vocês são.

Digo isso primeiro, porque a segunda coisa é que vocês têm uma estrada dos
infernos pela frente. [Algumas risadas] É difícil. É desafiador. É muito duro. É
assustador. É aterrorizante. Mas, se vocês se amarem e confiarem em si,
confiarem no criador que vocês são, vocês ficarão bem e chegarão onde
querem chegar. [Alguns aplausos]

ADAMUS: Na verdade, você teve uma presença, aqui, bastante plausível.


Bastante plausível. Sim. Consigo ver você realmente fazendo isso.

CHERYL: Tenho feito há anos.

ADAMUS: Ah, que maravilha. Ótimo.

CHERYL: Obrigada.

ADAMUS: Obrigado. Obrigado. Linda, quem será seu próximo voluntário?

LINDA: Certo, vou chamar David McMaster.

ADAMUS: Oh! David. Vou sentar na sua cadeira.


DAVID: Bem, a primeira coisa que eu recomendaria é que se levantem,
coloquem a cabeça entre as pernas e deem um beijo de despedida na sua
bunda. [Algumas risadas]

LINDA: Não vou escrever isso.

DAVID: É.

ADAMUS: Você poderia demonstrar, David? [Mais risadas]

DAVID: Este é o momento em que eu vou à plateia com o microfone.

LINDA: Me dê algo que eu possa escrever.

DAVID: Tá. Então, vamos respirar fundo com isso.

EDITH: Você pode beijar seu traseiro quando chegar em casa.

DAVID: Farei isso. [Adamus ri.] Tudo vai dar certo. Tudo vai dar certo. Tudo
vai ficar bem. Sua condição humana não é responsável por sua iluminação,
seu despertar.

LINDA: Como se resume isso?

ADAMUS: “Tudo vai ficar bem. O humano não é responsável.”

LINDA: Certo.

ADAMUS: É.

DAVID: Ao mesmo tempo, passar por esse processo vai gerar uma tremenda
ansiedade e dúvida, e essa é a hora de verdadeiramente confiarem em si
mesmos e se aceitarem, e saberem que nunca, jamais, vocês fazem algo
errado. Então, curtam a vida, respirem e permitam. E permitir é a coisa mais
simples, mas também a mais difícil que farão, porque vocês duvidarão disso
um dia após o outro. Mas simplesmente permitam.

ADAMUS: [aplaudindo] Obrigado. [Alguns aplausos]

LINDA: Muito legal. Próximo?

ADAMUS: Muita sabedoria na sala. Ótimo, ótimo. Próximo.

LINDA: Certo, a próxima será Jan Luce. [Jan está surpresa; Adamus ri.]

ADAMUS: É a lista da Linda. Reparem que eu sou o cara bonzinho. Não


chamo ninguém. Vá em frente.

JAN: Acho que a coisa que me ajudou mais a prosseguir foi saber que não se
cometem erros. Acho que foi o maior momento “aha” pra mim, porque em
toda a minha vida eu sempre achei que o que quer que eu fizesse não era o
certo. Que eu não estava seguindo a coisa certa. Que eu não estava fazendo
a coisa certa. Então, pra mim, alguém me dizer que eu não estava
cometendo erros foi muito forte. Então, dizer a vocês que tudo que fazem
está bem, que vocês não cometem erros, acho que é a melhor coisa que
posso dizer a vocês.
ADAMUS: “Não cometem erros.” Ótimo. E você faz isso na sua vida? Digo, é
uma coisa fácil de se fazer?

JAN: Não, ainda estou trabalhando nisso. [Ela ri.] É.

ADAMUS Mas é uma coisa muito boa de se entender.

JAN: Sim, acho que sim.

ADAMUS: Ótimo.

JAN: Foi...

ADAMUS: E como você se sente de pé aqui?

JAN: Um pouco nervosa.

ADAMUS: Ótimo. Certo, mas você entrou num potencial hoje.

JAN: Entrei?

ADAMUS: Entrou.

JAN: Ah.

ADAMUS: Ficar de pé aqui, assim.

JAN: Uau! [Ela ri.]

ADAMUS: Sim, sim.

JAN: Certo! [Alguns aplausos]

ADAMUS: Obrigado.

JAN: Obrigada.

ADAMUS: Certo, mais duas pessoas.

LINDA: Estou acompanhando.

ADAMUS: Tenho outras coisas a abordar.

E agora todos estão pensando: “Ah, que bom. Só mais um depois do


próximo. Ainda bem que só tem 2% de chance de eu ser chamado. Não deve
ser eu” Sim?

MULHER SHAUMBRA 2: Boa tarde. Um dos maiores presentes deste processo


que vivenciei é abrir-se para o permitir e permitir o Eu Existo, mas não só
permitir o Eu Existo, mas sentir o Eu Existo no interior, dentro de mim, e
sentir isso tão profundamente que se começa a viver o Eu Existo nas
atividades diárias. E isso tem sido um presente e tanto, realmente entrar no
sentimento profundo em relação a isso e no permitir. E saber que,
juntamente com os sentidos humanos, nós entramos no Sentido do Mestre,
de ir além da mente, além dos cinco sentidos. Nós nos abrimos a esse grande
potencial que, simplesmente, permitimos e é um sentimento que acho que o
humano não consegue ter. Ir além dele com a noção de ultrapassar os cinco
sentidos, ultrapassar o estado mental. E vocês se abrem a essa expansão do
infinito, de permitir esse Eu Existo dentro de vocês pra se tornarem o infinito
sem começo, sem fim, sem encerramento e sentir isso dentro de vocês.

ADAMUS: Ótimo. Sentiram a paixão?

MULHER SHAUMBRA 2: Obrigada.

ADAMUS: Digo, você estava meio nervosa.

MULHER SHAUMBRA 2: Estou muito nervosa. Sim! [Ela ri.]

ADAMUS: Tá, mas, de fato, você...

MULHER SHAUMBRA 2: Tomei muito chá antes. [Alguns aplausos]

ADAMUS: Muito chá. [Adamus ri.] Mas você canalizou esse nervosismo
transformando-o em paixão, e dava pra se sentir isso. Foi muito, muito bom.
Obrigado. Última pessoa.

LINDA: JoAnne.

JOANNE: Você só quer que eu mostre a camisa do Broncos. [Ela está usando
a camisa laranja “18”, de Peyton Manning, que jogará no Super Bowl
amanhã, o campeonato anual de futebol americano; Broncos é um time de
Denver, Colorado.]

LINDA: Bom, você está usando a camisa de um cara realmente de alta classe.
Ham-hamm.

JOANNE: É verdade.

ADAMUS: É.

JOANNE: Oi, Peyton. [Eles riem.] Certo. Vai machucar.

ADAMUS: Você acha que Peyton está assistindo?

JOANNE: Claro que está!

ADAMUS: Oh, tudo bem.

JOANNE: Somos amiguinhos.

ADAMUS: Tá, tudo bem. [Ela ri.]

JOANNE: Bem, ele está um pouco ocupado agora. Ele vai assistir depois.

ADAMUS: Sim, sim. É.

JOANNE: Pessoal, vai machucar. Vocês vão ter que liberar muitas coisas que
vêm carregando vida após vida após vida. Vai machucar. Então, sugiro que
cuidem de si. Façam exercício. Comam muita comida fresca, tomem muita
água e se amem. Dancem o máximo que puderem. Liberem muita coisa.
Confiem em mim quando digo isso. E tem outra coisa. Não se desgastem com
coisa pequena. Não sejam tão duros consigo mesmos. Não somos perfeitos.
Quem quer ser perfeito? Não se desgastem com coisa pequena e se divirtam,
certo? Woo-hoo!

ADAMUS: Obrigado. [Alguns aplausos] Obrigado. E, eu esqueci, tem mais


uma pessoa que quero que fale. Querida Linda.

LINDA: Vou te matar...

ADAMUS: Ah, você não precisa de microfone. Vá em frente. Linda, você era
professora. Aqui está sua turma de novatos no despertar, os virgens do
despertar. Então, o que você diria a eles? Quer que eu escreva?

LINDA: Tem que ser algo que ainda não foi dito?

ADAMUS: Não. Qualquer coisa que você quiser. Qualquer coisa que quiser.

LINDA: [suspirando] Vou chorar.

ADAMUS: Seria uma boa dizer isso.

LINDA: A vida é uma experiência linda, se vocês permitirem que seja e


aceitarem isso. E, quando fizerem isso, o seu verdadeiro Eu Sou
imediatamente estará lá pra vocês. [Alguém diz: “Lindo.” E a plateia
aplaude.]

ADAMUS: Certo.

LINDA: Não é justo. Todos os outros... blegh!

ADAMUS: Obrigado. Obrigado. Certo, e podemos reduzir as luzes um pouco


pra não ficarem ofuscando os olhos de vocês.

Resposta de Adamus

A aula de Adamus para os estudantes recém-despertos será um pouco


diferente, como podem imaginar.

LINDA: Sério?!

ADAMUS: Número um... Agora, vocês todos são os recém-despertos. Número


um: não tem volta. Esqueçam isso. É tarde demais. Deviam ter pensado nisso
antes. [Risadas] Vocês estão tão... [Alguém diz: “Ferrados.” E muitos riem.]
Eu não ia dizer ferrados, como alguém disse. Eu ia dizer que vocês estão tão
dentro do despertar agora. Ferrados. Esse é o meu ponto número um.

Meu ponto número dois: qualquer identificação, qualquer imagem que


tenham de si será destruída, despedaçada, pulverizada nos próximos cinco,
10, talvez 20 anos. Superem isso, porque vai acontecer. Vai acontecer.

Esse “você” que está sentado aqui neste momento com esse grande sorriso
de makyo na cara... [Alguém diz: “Ohh!” E alguns riem.] Isso é o que eu
diria.

MULHER SHAUMBRA 3: Mas é verdade.

ADAMUS: Sim. É verdade. Basta lembrarem.


MULHER SHAUMBRA 3: É.

ADAMUS: Como falei pra todos vocês um tempo atrás.

Onde eu estava? Naquele grande sorriso de makyo na cara neste momento.


Lembrem-se, porque vai levar um bom tempo até sorrirem novamente.
[Risadas e comentários; alguém diz: “Aproveitem agora.”] Estou tratando
desse elefante aqui, porque o caminho do despertar à mestria muda tudo.

Vocês percebem que não é o humano que segue em direção à perfeição, não
é o humano que tenta ser um humano melhor. Aquilo que vocês desejavam
de coração e alma é ser o divino, ser o Eu Sou. Então, serão tempos, mais
momentos sim do que não, em que vocês vão se sentir absolutamente mal.

LINDA: Isso é empolgante...

ADAMUS: Emocionalmente... Shh! [para Linda] Estou falando. Alguém devia


ter dito isso a todos vocês 15 anos atrás, certo?

Emocionalmente e fisicamente. E, quando isso acontece, entendam que é


parte do despertar. Talvez não precise acontecer nas futuras gerações. Talvez
os verdadeiros pioneiros, como vocês, passem por isso e iluminem o
caminho, suavizem o caminho. Talvez. Mas vocês vão ser virados do avesso.
Vocês vão ter um confronto com seus próprios demônios e dragões.

Será um pesadelo, e – e – todos vocês passarão por isso. Todos vocês, sem
exceção, no final, chegarão à mestria, e não será nada do que pensam agora.
Não será nada como imaginaram que seria. Será infinitamente melhor. Terá
bem mais potenciais. Terá muito mais significado, e vocês não só falarão de
amar a si mesmos, mas amarão a si mesmos em cada momento. Isso é o que
vocês podem esperar.

Os próximos anos serão difíceis. Eu sei. Passei por isso, e esse grupo que veio
antes de vocês, chamado Shaumbra, eles sabem como é difícil. Mas quero
que vocês saibam agora mesmo, enquanto estão no início de seu despertar
em direção à mestria, que nós – não apenas eu, mas nós – estaremos com
vocês em cada passo do caminho. Eu pessoalmente, os que vieram realizar a
mestria nesta existência e que se autodenominam Shaumbra, os que
caminharam por alguns dos mais difíceis momentos, nós estaremos com
vocês em cada passo do caminho. Isso é o que eu diria.

Assim, vamos respirar bem fundo. [Alguns aplausos] Obrigado. Obrigado.


Obrigado. Porque eu quero tratar do elefante que está na sala com todos
vocês. Eu quero tratar desse fato que estraçalha vocês em muitos níveis.
Coloca vocês diante de partes de vocês que vocês não queriam encarar.

Não estamos tentando recrutar pessoas pra isso. Não estamos tentando
vender as maravilhas da iluminação, de modo algum. Na realidade, nós,
todos nós, temos feito um excelente trabalho de afastar as pessoas.
[Algumas risadas] Mas justamente por isso. Por que pintar um quadro
demakyo para as pessoas quando essa é a coisa mais difícil que farão?
Quando se verão entre a cruz e a espada, em sua última vida na Terra,
provavelmente? Quando enfrentarão um dos piores medos e desafios e se
perguntarão se vão conseguir vencê-los, se perguntarão se isso está em seu
interior?
E, então, as melhores coisas escritas que foram ditas aqui – [pra Linda] se
puder mostrar: confiar, permitir. Isso é o básico depois que passam pelo
início do despertar e começam a seguir em direção à mestria. Confiar e
permitir. Confiar e permitir antes de se amarem, sim, mas esse ainda é um
conceito nebuloso por aí – amar a si mesmo. Parece bom; poucas pessoas
realmente sabem como fazer isso. Isso vem mais tarde. Confiar, permitir e
entender que realmente não conseguem errar, embora vão pensar que sim.
Vão pensar que cometeram o maior e mais estúpido dos erros: ter entrado
nessa. E então vão perceber que foi o maior presente que poderiam dar a si
mesmos.

Assim, vamos respirar fundo. Ah! Sim, e esses foram só os meus comentários
iniciais. [Adamus ri.]

De fato, o que eu quero dizer antes de passarmos para a próxima coisa...


Reparem na sabedoria que se apresentou aqui. Reparem na sabedoria que
veio através de todos vocês, quando chegaram aqui e falaram. E, sim, há
uma tendência, às vezes, de mostrar um pouco demakyo. Vejam, vocês estão
diante de um grupo, numa transmissão pro mundo todo, mas estão
começando a tratar de algumas coisas que são importantes pra vocês. Essa é
a sabedoria de vocês. Isso é o que vocês aprenderam e é o que vocês vão
compartilhar. E vamos abrir esse potencial, aqui, no Mês de Saint Germain.
Vamos abrir esse potencial pra todos vocês, enquanto professores, quer
estejam diante de um grupo de 50, que estão começando a despertar porque
o livro de vocês acabou de sair... um livro que diz: “Iluminação: Não Faça
Isso.” [Risadas] Não, estou falando sério. Seria um grande título.

Entendam, se fizessem um livro chamado “Iluminação: O Caminho, as Rosas


e os Biscoitos”, seria igual ao que todos fazem. É. “Iluminação: Fique em
Casa”. [Adamus ri.] Eu ouvi esse. “Iluminação: Não Faça Isso” e, então, em
letras miúdas embaixo: “A menos que assuma totalmente um compromisso
consigo mesmo.” Um bestseller, com certeza. Só o título; não importa
realmente o que foi escrito dentro, mas... [Algumas risadas]

Bom... Mas eu quero comentar o que vocês todos sentiram e ouviram aqui
hoje. Muita sabedoria, e vocês estavam olhando praquele “vocês” de 10, 15
anos atrás. Vocês pegaram as verdades simples que aprenderam e, agora,
estão compartilhando, e são capazes de fazer isso com humor também.
Verdadeiramente incrível. Cada um de vocês teve flashes na mente. O que
vocês diriam a esse grupo de 50 que estão começando a despertar? E o que
encorajo vocês a fazerem é entrar nessa coisa de mídia social e compartilhar
com os outros. Eh! Compartilhem, mas sem crítica. Sem crítica.
Compartilhem. Mostrem. Quais são as duas ou três coisas que diriam pra
esse grupo?

Certo, vamos respirar bem fundo e seguir em frente. O Sentido do Mestre.

Sandra, pode me trazer mais café quente? Digo, bem quente. Esse ficou frio,
de repente.

SANDRA: Tudo bem.

ADAMUS: Sim. Com um pouco de creme, sem açúcar, feito agorinha. Não da
garrafa. [Algumas risadas]

SART: Você tem que ir pro Starbucks.


ADAMUS: Sem açúcar, com creme. Feito agora.

LINDA: Quer que ela vá ao Starbucks?

ADAMUS: Não, não, não. Façam aí. Vocês têm uma máquina aí atrás.
Obrigado. Ei, eu sou um Mestre. E ela também é. Ela pode dizer,
tranquilamente: “Faça você.” E eu provavelmente faria. [Algumas risadas]
Sim. É um potencial.

SANDRA: Ainda tenho essa oportunidade? [Risadas]

ADAMUS: Não, acabou de expirar. É, expirou.

O Sentido do Mestre

Então, entramos agora no Sentido do Mestre, e vou falar sobre ele por um
tempo. Vou falar sobre os cinco sentidos humanos e alguns de vocês vão ficar
entediados e dizer: “Ele continua falando sobre isso.” Sim, até vocês
perceberem. Há uma grande diferença entre ter informações, os fatos e
números, e realmente incorporar, perceber e trazer isso pra experiência. Eu
vou continuar falando sobre os sentidos humanos e o Sentido do Mestre. E,
por favor, repito, chega de todos esses comentários: “Quero algo novo a cada
mês.” Não, vocês só querem coisas pra se distraírem. Isto é a essência de
onde estamos neste exato momento. Certo.

A primeira coisa que vocês vão perceber no Sentido do Mestre, e alguns


[olhando pra câmera] já perceberam, a primeira coisa é a desorientação no
tempo. A primeira coisa. É o básico. É a introdução. E, assim como vocês
falaram pros estudantes antes, pros estudantes despertando, e passaram pra
eles duas ou três coisas, agora vou falar com vocês, os Mestres, e dizer que a
primeira coisa que vocês vão perceber com o Sentido do Mestre é uma
desorientação no tempo. Isso pode deixá-los com enjoo. Pode fazê-los sentir
realmente como se estivessem desmoronando, como se não tivessem mais
pontos de referência, e pode certamente fazê-los sentir que estão ficando
loucos.

Acabam certas coisas básicas a que vocês se prendiam – tempo e espaço,


sendo a mais básica. Vocês começam a transformar isso e podem achar que
estão ficando malucos.

O que estou dizendo a vocês, agora, queridos Mestres em ser, o que estou
dizendo a vocês é pra ficarem bem com isso. Quando começarem a sentir
uma completa desorientação, vertigem, falta de relação espacial, digo, do
tipo que nunca tiveram antes, fiquem bem com isso, porque, se resistirem, se
tentarem voltar pro chamado ponto de referência, sua jaula, se tentarem
voltar, vocês vão anular os efeitos dessa condição de ser temporal e ser
atemporal.

No Sentido do Mestre, vamos além do tempo. É mais ou menos diferente. E,


a propósito, vocês vão conseguir ser ambos ao mesmo tempo, e isso
realmente vai ser confuso pra mente. É a montanha-russa que vai pros dois
lados na mesma hora. É realmente desorientador pra mente, e tudo bem.
Então, estou dizendo isso como um dos dois ou três pontos importantes daqui
pra frente, assim como vocês disseram aos estudantes como é iniciar o
despertar. Vocês vão perder seus pontos de referência.
Rio de Espaço-tempo

Imaginem um instante, se puderem, que vocês estão de pé num rio com a


água na altura dos ombros. É um rio pequeno, e a água está passando por
vocês. Não é uma correnteza forte, não vai derrubá-los, mas vocês sentem a
água. E vamos fazer como se fosse um merabh. Vamos colocar uma música.
Então, vocês estão de pé... E vamos reduzir essas luzes.

[A música começa.]

Então, vocês estão de pé no rio de águas límpidas, é claro, e vocês podem


sentir o fluxo da água ao redor do corpo. Vocês sentem a temperatura.
Sentem que há uma força, uma pressão, enquanto a água passa por vocês.

Vocês sentem a suavidade da água. Mesmo que ela esteja empurrando vocês,
é como um fluxo ao redor.

Vocês podem sentir sua presença. Ela tem uma presença definida, essa água.
E está sempre lá. Esse fluxo é relativamente consistente, está sempre lá.

Esse fluxo, a sensação da água fluindo ao redor do corpo é um constante


lembrete de que vocês estão no rio, de que estão na água. Fica dizendo,
continuamente: “Você está aqui. Você está vivo. Você existe.” Porque vocês
podem sentir a água passando em volta de vocês.

O espaço e o tempo são assim. Há um constante fluxo. Há uma espécie de


pressão constante. Há uma espécie do que chamo de delicada resistência,
uma resistência agradável. Em outras palavras, vocês podem senti-la. E,
nesse caso, espaço e tempo estão passando por vocês, como podem sentir.
Estão em cada parte da sua biologia, cada parte da sua mente.

Espaço e tempo são como o rio. Foi como um grande salto chegar ao
entendimento de que vocês não estão seguindo no tempo e no espaço, de
que eles estão fluindo através e ao redor de vocês. E, agora, neste exemplo,
no rio, vocês os sentem vindo em direção a vocês, e isso meio que faz
sentido: “Ah, é, o tempo e o espaço é que estão fluindo.”

E, se vocês mexerem a mão na água, ou a perna, o tempo e o espaço ou,


neste caso, a água responde. Vocês não estão correndo pelo rio. Vocês não
estão empurrando o rio quando andam. Ele flui ao redor de vocês. Esse é
realmente o modo como funciona todo o princípio de Espaço-tempo.

Mas o que acontece é que agora há uma constante – o fluxo do rio. Ele é
constante, está sempre lá, a ponto de vocês esquecerem que estão no rio.
Vocês realmente começam a esquecer que há um fluxo. Vocês esquecem que
há uma espécie de força. Vocês sentem a corrente. Vocês esquecem que há
uma resistência ou um atrito. [Linda leva o café pra ele.]

É uma constante. Ela ancora vocês e, na verdade, o fluxo do rio realmente


nunca muda, nem a temperatura, nem coisa alguma. Está sempre lá, igual.

Então, logo, logo, vocês começam a aceitar isso. Nunca questionam, nunca se
perguntam como é não ter isso. Está sempre lá. Há uma conexão.
É assim que é, é assim que tem sido pra vocês o fluxo do tempo e do espaço.
Mexam a perna, mexam a mão no rio. Mergulhem. Coloquem a cabeça na
água. Ela responde a vocês. Flui ao redor de vocês.

Assim é o tempo e o espaço. E é assim que acontece com os humanos.

Certo, vamos respirar bem fundo com isso. Essa é, mais ou menos, a
sensação geral, a dinâmica de tempo e espaço.

É a isso que vocês estão acostumados. Mas, como vocês já começaram a


reparar, isso está começando a mudar. Está começando a mudar. Aqui está
um exemplo da diferença.

Piscina Atemporal de Potenciais

Para o humano típico, o rio flui até ele, através dele e segue adiante. Ele não
reconhece sequer isso. Ele acha que está andando pelo tempo e pelo espaço,
mas ele está no rio. O que acontece quando vocês entram no Sentido do
Mestre é que, de repente, vocês se veem numa situação diferente e é assim.
[Coloquem] uma música.

[A música começa novamente.]

Agora, vocês estão numa grande e linda piscina aquecida. Só vocês. Ninguém
mais. Água agradável, limpa e aquecida. E vocês vão pra debaixo d’água, se
deixam submergir, meio que flutuando. Essa grande piscina está com água
aquecida, bem na temperatura do corpo, então, vocês nem chegam a reparar
na água.

E ela não está se movendo; só está lá. Não há pressão. Não há força. Vocês
meio que estão flutuando. Permitam sentir isso um instante.

[Pausa]

Isso é mais ou menos como se fosse atemporal. Essa água está no momento
do Agora. Não está empurrando vocês. Não está indo pra lugar nenhum.
Vocês estão numa piscina de potenciais, potenciais atemporais.

[Pausa]

Eles estão lá. Vocês estão lá.

Isso é atemporalidade e é a primeira coisa que vão perceber como Mestres:


“Isso é bom, mas o que eu faço com isso? Entããão... Eu só fico flutuando
numa piscina de água aquecida. O que eu tenho que fazer?”

Primeiro, estejam conscientes da diferença entre estarem no rio que se move


e, agora, imersos nessa piscina de água aquecida. Existem semelhanças.
Ambos têm água. Mas todo o resto é meio diferente.

Aqui é atemporal, o que eu chamo de Momento Inefável, de Presença


Inefável. Inefável significa sem descrição. Algo que não se tenta quantificar,
que não se tenta definir.

Vocês ficam só flutuando. Sem serem puxados pra cá e pra lá. Só flutuando.
A Presença Inefável, o Eu Sou rodeado por esse oceano de potenciais que
existem além do tempo e do espaço. Isso é que essa água representa – todos
os potenciais.

É também tempo e espaço, mas é muito diferente do rio, porque, no


momento em que vocês escolhem agora vivenciar algo, no momento em que
escolhem ser criativos, no momento em que escolhem se expressar, de
repente, essa água sem movimento, esse tempo e espaço que não se move,
de repente, é ativado. De repente. Então, ele se move perfeitamente,
inteiramente, em resposta ao desejo de vocês. Mas, diferente do rio, não flui
pra eternidade. Vocês podem mudá-lo. Podem movê-lo. Podem adaptá-lo, ou
melhor, ele se adapta a vocês, no momento em que vocês escolhem alguma
coisa. E está fora do tempo e do espaço.

Não importa se vocês estão aqui nesta piscina de água, neste tempo e espaço
sem movimento. Não importa se, neste momento, vocês estão escolhendo
algo que o humano no rio pensava que estava na sua infância, porque não há
tempo nem espaço, Mestres. Não há passado. Há apenas a Presença Inefável.

Não importa.

Não importa, aqui, nesta piscina de potenciais de tempo e espaço, se vocês


escolhem vivenciar algo que o humano lá no rio acha que está no futuro –
acha que está lá adiante, em algum lugar, e não aqui nesta piscina – porque
é atemporal.

Para o humano isso é incompreensível: “Como pode ser?” O humano esteve


no rio por existências, mais existências, mais existências, e não conhece nada
além do rio. Ele confia no rio. Depende do rio. Usa o rio pra justificar sua
existência. Mas, aqui, no Sentido do Mestre, são só vocês nessa piscina
aquecida de potenciais de Espaço-tempo.

Aquela criança que vocês foram, aquela criança que estava insegura em
algum momento está aqui, agora, junto com o Mestre. O Mestre, que alguns
diriam que é do futuro. Mas não. Eles estão aqui nesta piscina, com vocês,
neste momento.

Aqueles seus aspectos com os quais vocês lutavam estão nesta piscina, neste
momento, juntamente com o Eu totalmente integrado que vocês são. Estão
todos bem aqui, totalmente integrados.

Vejam, não precisa haver tempo e espaço lineares. Vocês não precisam mais
ficar de pé no rio. Diabos, os outros nem percebem que há um rio. Vocês
podem ficar nesta piscina.

Essa criança que vocês foram que se sentia tão insegura pode estar aqui,
bem agora, na absoluta segurança desta piscina, bem com esse Mestre. Esse
Mestre que vocês estão tentando se tornar está bem aqui.

Não há separação. Não há distância. Estão todos aqui.

E, de repente, algo muito engraçado começa a acontecer, algo muito


profundo começa a acontecer. Vejam, eles sempre estiveram aqui. Sempre,
sempre. Eles sempre estiveram juntos e, de repente, essa criança, essa
criança ferida e insegura percebe que também está integrada ao Mestre.
Também. E.
O humano que vocês acham que são neste momento, que está tentando
encontrar um caminho pelo rio, tentando se tornar o Mestre, de repente,
percebe, nessa atemporalidade, que o Mestre já está aqui. Não há mais
separação, e podem todos estar aqui. Podem todos compartilhar desta
Presença Inefável.

De repente, tudo muda. De repente, essa criança insegura não está mais
insegura. Esse adulto que fracassou algumas vezes não é mais um fracasso.
Essa pessoa que está tentando se tornar Mestre não está mais tentando,
porque, de repente, todos os potenciais são iluminados neste lugar sem
tempo nem espaço. Vocês já estão lá.

Vocês não têm que curar a criança. Vocês não têm que justificar os erros.
Vocês não têm que tentar ser Mestre. Estão todos aqui.

[Pausa]

E, então, de repente, neste lindo momento: “Estou me afogando! O que eu


estava pensando?! Estou debaixo d’água. Estou flutuando nesta
piscina. Bleggh! Eghh! Estou me afogando! Cadê... tenho que pegar ar!” Isso
vai acontecer. [Risadas com a cara que Linda faz.]

Vocês prefeririam que dissesse “Oh, vocês vão aprender a se amar, será uma
alegria só e vocês terão...”?

LINDA: Sim!

ADAMUS: Estou dizendo desde já o que vai... [Adamus ri.]

LINDA: Sim! Hoje, sim!

ADAMUS: Estou dizendo desde já que isso vai acontecer.

LINDA: [rindo] Deus!

ADAMUS: Porque a primeira coisa que vocês percebem com o Sentido do


Mestre é que existe atemporalidade e que vocês vão estar no tempo também.
Vocês ainda vão estar no rio e vão estar na piscina, em ambos ao mesmo
tempo. E vocês vão ficar como se estivéssemos agora assim: “Oh, eu
realmente gostei disso. A música é tão legal.”

A propósito, é do novo álbum do Yoham, Merabh Zone. [Adamus ri.] E vocês


vão ficar: “Ah, isso é tão legal. Estou na piscina, só flutuando.” E, então, não
mais que de repente, vocês vão ter aquela percepção de merda: “Não
consigo respirar! Quanto tempo fiquei debaixo d’água?” É o humano gritando,
dizendo: “O que está errado com você?! Você tem todo esse lance espiritual,
mas está se esquecendo dos aspectos práticos como a necessidade de
respirar. E você precisa ter um emprego e precisa comer. E você tem todos
esses problemas do passado. E não consegue pagar o aluguel.”

Estão vendo o que acontece? Vão se acostumando. [Algumas risadas] Vão se


acostumando.

E também vai haver uma desorientação de proporções significativas. Que não


será ignorada por aqueles que, ao contrário, gostariam que tudo fosse lindo e
maravilhoso.
Presença Inefável

Vocês vão se sentir totalmente desorientados, fisicamente. O seu corpo...


bem, vocês já estão passando por isso, mas o corpo vai sentir: “O que está
acontecendo?” Vai dar aquele grito, que nem eu fiz, dizendo: “Você está se
afogando!” Vai ser o seu corpo dizendo: “Onde está o rio?! Precisamos do rio!
Você está louco?! ‘Permita-se ter esta experiência’ – o que está errado com
você?! Volte pro rio imediatamente. Sem aquela força, sem a pressão, sem
ficar de pé no rio durante intermináveis existências, você vai morrer. Você vai
pirar. Você vai enlouquecer.”

Estou fazendo o papel da mente. “O que está pensando? Você já fez isso
antes. Lembra quando você se permitiu ter essas fantasias frívolas, com
unicórnios e tudo mais, e o seu makyo? Estou tentando ajudá-lo. Volte pro
maldito rio agora mesmo, como todo mundo. Fique lá e o rio vai passar. O
que está pensando nessa piscina? E se a piscina for de outra pessoa?
[Risadas] E se tiver jacaré nessa piscina? Você nem pode estar... você não
tem uma piscina. Você não tem dinheiro suficiente pra ter uma piscina. E está
boiando numa piscina?! E se houver jacarés que você não consegue ver,
porque isso pode acontecer.” [Risadas; Adamus ri.]

E isso é a realidade, meus amigos. Assim como vocês falaram pros


estudantes que estão entrando no despertar, estou falando pra vocês que
estão entrando no Sentido do Mestre. A primeira coisa que vocês perdem é o
equilíbrio ou a rigidez do tempo. É bem legal no início, porque você só vão
ficar flutuando nessa atemporalidade, nessa Presença Inefável, assim: “Oh,
Deus, como isso é bom. É tão libertador.” E, então, de repente – [bang!] –,
realidade. A velha realidade. A realidade do rio.

Então, preparem-se pra isso. Está tudo bem pra vocês? Agora que vocês já
sabem que isso vai acontecer, agora vão poder dizer: “Ah, sim, eu me
lembro. Falamos sobre isso. Ah, agora não vou me preocupar. Agora, estou
bem.”

Assim, vocês vão sentir os efeitos da atemporalidade. Aceitem. Sejam


ousados e corajosos. Abram-se para os potenciais, está bem? Está bem? Este
é o Mês de Saint Germain – historicamente, este sempre será o Mês de Saint
Germain. Abram-se para os potenciais que existem na atemporalidade.

Nesse estado atemporal, o que acontece é... Estou usando exemplos clássicos
– a criança ferida, o adulto fracassado e todo o resto; e o Mestre, o Mestre
Ascenso integrado, que vai ao Clube dos Mestres Ascensos à noite, e os
aspirantes a Mestres – estão todos lá. E vocês olham pra si como Mestres
Ascensos, como quase Mestres, vocês olham e pensam: “Ah, eu consegui.
Não lá longe no futuro; nesta piscina, nesta presença. Eu consegui.” E essa
criancinha maltratada que se sentia insegura e tudo mais, que vocês
tentavam curar, desenvolver e fazer com ela tudo que não precisavam
fazer... só precisa ficar lá e dizer: “Oh! Ei, deu certo. Ótimo. Vou voltar a
brincar agora, me divertir e não me preocupar com os resultados, porque deu
tudo certo.”

Então, vocês perdem toda essa noção de tempo e, na atemporalidade, é


incrível, porque vocês não têm mais os falsos véus e a falsa separação da
vida linear que tinham, ficando de pé no rio.
Mas vocês se sentirão, às vezes, enjoados. Por favor, não comecem a tomar
remédio pra vertigem nem nada disso. Talvez um suplemento natural, mas
façam algum exercício. Façam algum exercício. Aí é que vocês vão ficar
realmente desorientados, porque... [Adamus ri.] Não, é sério, façam
exercício, não pra tentar forçar vocês a voltarem pro rio, mas pra liberar, em
primeiro lugar, o conceito que vocês tinham de estar lá. E, quando
terminarem com o exercício, vão pra piscina, a piscina aquecida. E
apropriem-se dela, por sinal, e se livrem dos jacarés, se houver algum.

E, de repente, vocês perceberão: “Ei, essa coisa de Espaço-tempo...” – que


realmente faz parte da projeção de plasma no Bon e todo o resto, a sua
realidade – “Toda essa coisa de Espaço-tempo foi, de certa forma, um grande
truque.” Espaço e tempo são como a água, a água aquecida numa piscina
bacana à sua disposição. Vocês podem flutuar lá por um bom tempo. É uma
grande piscina de potenciais. É só isso. Vocês flutuam, relaxam, fazem o que
quiserem enquanto flutuam, escutam música. E, então, no momento em que
desejarem se expressar e ter uma experiência, ter a criatividade se
manifestando com tudo, então, vocês começam a sentir a correnteza, o
movimento agora do tempo e do espaço em resposta absoluta a vocês.

Quando vocês estavam no rio e ele ficava só fluindo, fluindo, fluindo, vejam,
ele não estava, de fato, respondendo pessoalmente a vocês. Mas, agora, na
piscina, começa a responder pessoalmente. É incrível.

De repente, vocês veem o que podem criar, mas, no momento em que


começam a brincar com isso, na grande piscina, no momento em que
começam a brincar, vocês vão ouvir aquele grito do humano que está de pé
no rio, dizendo: “Você está se afogando! O que está fazendo?” No momento
em que vocês começam, basicamente, a se mexer e a se expressar na
piscina, vocês sentem como o tempo e o espaço realmente respondem,
realmente trazem as energias. É muito simples, impressionante e incrível que
o humano vá gritar: “Ficou maluco agora. Tá doido. O que está pensando?
Pra onde vai?” É quando você dá uma gargalhada, abre um grande sorriso e
diz: “Não importa.” Porque, bem, sintam isso. O que é realmente mais real?
O que é mais verdadeiro pra vocês?

Então, essa foi a primeira coisa. A segunda coisa... [Linda fica zombando.]

Vamos respirar fundo com isso. Temos a noite toda. [Ele fala com Linda.]
Vocês [Linda e Caudre] só viajam amanhã à noite. [Algumas risadas] Vamos
falar de uma segunda coisa.

Lugar Nenhum

Certo, [rindo] se uma árvore cai na floresta e não tem ninguém lá pra ouvir,
vai fazer barulho?

Eu elaborei essa pergunta, por sinal, nas Escolas de Mistério. Fiz muitas
coisas que nunca contei a vocês. [Algumas risadas] Então, se... E essa era
uma boa pergunta na Escola de Mistério. Então, se a árvore cai e ninguém
está lá pra ouvir, será que faz barulho? Sim ou não? [A plateia fica pensando
e alguém pergunta: “Isso importa?”] Sim e não, mais ou menos. Mas não,
realmente, porque... Podemos seguir nesse buraco de rato um tempão. Pra
qualquer coisa ser real, existir, se manifestar, a consciência precisa estar
presente. É. Consciência.
Então, agora, vocês podem argumentar: “Tá, mas essa árvore cai e ainda faz
barulho porque pode-se colocar um dispositivo pra medir...” – microfones,
estatômetros ou seja lá qual for o nome – “... e vão registrar um barulho.”
Bem, esse dispositivo não é parte da consciência ao medir isso?

Então, bom, esse argumento não serve porque a consciência estava presente.

EDITH: Talvez tenha uma raposa ou um esquilo que vão ouvir.

ADAMUS: Talvez tenha uma raposa ou um esquilo, mas é preciso ter


consciência suficiente pra conseguir falar com a raposa ou o esquilo e
perguntar: “Fez um barulho ontem à tarde, às 3:45h?” [Algumas risadas] E,
então, se vocês tivessem esse tipo de consciência, talvez eles estivessem lá
quando a árvore caiu e, talvez, tenha havido um barulho, mas, se não
estivessem lá, será que houve?

Na verdade, podemos levar isso quase para um nível científico. Se ela caiu e
vocês não estavam lá, não há consciência lá. E também não tem o dispositivo
sensorial de vocês que é o ouvido. Na verdade, não faz nenhum som; faz
uma vibração. Os ouvidos é que interpretam as coisas como sons. É. E a
pergunta, então, seria: Faz alguma vibração? Mas vamos nos ater à coisa
original, faz barulho? Não, se vocês não estiverem lá. E eu uso isso como
exemplo pra dizer também que, com o Sentido do Mestre, superem o fato de
que precisam ouvir. É a presença que está lá. E pode ser uma vibração que
se percebe, pode ser algo diferente de ouvir ou mesmo ver. Isso dá um outro
Shoud inteiro.

O que quero fazer agora, em relação a isso, é desenvolver essa pergunta: Um


espaço existe sem consciência? Sem consciência. Outras dimensões por aí,
que nunca foram, necessariamente, visitadas nem abriguem seres com alma,
será que elas existem, então? Esta é a pergunta da árvore e do som na
floresta feita para Mestres.

Se a consciência nunca foi lá, será que todas essas outras dimensões
existem? E a razão pela qual eu apresento essa pergunta... A propósito, a
resposta é não. A resposta é não. A consciência precisa estar presente para
qualquer coisa se manifestar, se tornar real; do contrário, não existe.

Eu trago isso porque a próxima coisa que vocês vão perceber com o Sentido
do Mestre é que vocês vão a lugares, agora – vocês sozinhos, vocês em
grupo –, vocês vão a lugares que vocês presumiam que existiam, que
assumiam que estavam lá. Vocês vão a dimensões; saem em jornadas para
lugares que não existem. São chamados de Lugar Nenhum. Não existem.
Ninguém esteve lá. Ninguém...

EDITH: E a Nova Terra?

ADAMUS: E a Nova Terra? É um assunto totalmente diferente. É um assunto


totalmente diferente, Edith, que não quero tratar neste momento.

Vocês vão, em seu estado de ser atemporal e não espacial, a lugares que não
estão nos céus. Não existem. E, no Sentido do Mestre, isso fará total
sentido – ir a um lugar que nem está lá. Faz total sentido, mas, para o
humano, esse é um desafio e tanto. É a velha pergunta: “Bem, se a árvore
cai e ninguém está lá, isso faz barulho?” Se ninguém esteve lá, será que
existe?
Vocês vão a... Não são realmente dimensões; são estados de consciência,
estados de ser. E, quando vocês vão lá, a mente humana, o humano que está
no rio, vai duvidar disso. É por isso que, bem no início deste longo Shoud, no
comecinho, eu disse: “O que tem acontecido desde o primeiro dia do ano?” E,
basicamente, a resposta foi “dúvida”.

Vocês vão lá com a consciência, com a percepção, mas vocês vão a esses
estados de ser mais ou menos com a mente. A mente vai estar consciente
disso, vai duvidar e vai dizer: “A menos que já estivesse lá...”, as esferas
Próximas da Terra, os estados de sonho. “A menos que já existisse, como eu
poderia estar aqui? Se não criei, não me esforcei pra chegar, subitamente
estou aqui, mas nunca existiu isso aqui antes, então, devo estar ficando
maluco. Devo ter inventado tudo isso.” E vocês não estão malucos. Não
inventaram.

Existem esferas pra onde vocês irão que não são esferas de arcanjos, nem
esferas de famílias espirituais, nem galáxias. São lugares que não existem
neste momento. Estão no potencial grandioso de Lugar Nenhum. E vocês vão
pra lá, geralmente em jornadas individuais, geralmente sozinhos. Será
muitíssimo confuso pra mente. Ela quer pontos de referência. Quer o rio de
tempo e espaço. Quer uma definição. Quer algo. E vocês vão lá no que eu
chamo de Presença Inefável; indescritível, mesmo para... especialmente para
a mente. Indefinível. E já vou dizendo... assim como vocês falaram pros
estudantes que estão despertando, agora estou falando pra vocês, os
Mestres... vai ser estranho e lindo ao mesmo tempo.

E, quando pensarem sobre isso, ou melhor, sentirem isso, vão querer um


ponto de referência. Vão querer algo que... Sempre digo que a mente é
associativa. Precisa de algo para associar tudo, mas vocês vão perceber
coisas que... Bem, um bom exemplo... É um bom momento pra colocar uma
música. E vamos fazer um merabhzinho com isso. [Algumas risadas]

Eu vou dar a vocês um bom exemplo, enquanto a música toca.

[A música começa.]

Então, vocês todos conhecem as cores. Vocês estavam portando cores muito
bonitas aqui, hoje. E vocês estão familiarizados com o espectro de cores.
Muitos sabem como misturar cores pra obter outras cores. Mas um exemplo
de ir a um lugar em que ninguém nunca foi, que não existe e que, de fato,
não trabalharam pra criá-lo, é como uma cor que nunca notaram antes. Nem
ninguém também. Uma cor. Não é verde, nem azul, laranja, preto ou branco,
mas ainda assim é uma cor.

O Sentido do Mestre compreende isso totalmente, e não precisa ser uma cor
cósmica nem algo que os anjos veem e os humanos não. O Mestre tem o
saber de que há cores que nunca existiram, nunca foram vistas nem mesmo
por Deus. Jamais, jamais.

Agora, isso é forte pra mente. É realmente muito forte. A mente fica: “Bem,
não, alguém teve que fazê-la. Eu só vou olhar.”

Não. Há cores. Há espectros. Há dimensões que não existem, mesmo na


mente de Deus. Existem lugares e espaços onde vocês estarão que ninguém
nunca, jamais esteve, e vocês vão se perguntar como eles estão lá. Vocês
vão se perguntar quem os criou, e há quanto tempo – esses lugares pra onde
vocês irão –, e a quem eles pertencem. E vocês vão perceber que ninguém
nunca esteve lá, jamais.

Isso é o que se chama de criatividade e Bon juntos. Essa inspiração, essa


paixão, no pano de fundo do Bon, a tela onde qualquer realidade pode ser
criada, e que ninguém fez.

Uma coisa é dizer que vocês vão sair numa jornada... digamos que, num
feriado, vocês vão pra algum lugar em que estiveram antes. Coisa que muitas
pessoas também fazem. Viajam no feriado, e vão pro mesmo lugar. Talvez
mudem de hotel, mas o lugar é o mesmo. É confortável. Ou, então, às vezes,
duas pessoas dizem: “Ah! Quero ir pro Japão. Nunca estive lá.” Mas outras
pessoas já estiveram. Ele já está lá.

Então, meio que faz sentido. Vocês sobem num avião, seguem pro Japão,
pela primeira vez, mas o lugar sempre esteve lá. Bem, esteve por um bom
tempo. Então, vocês vivenciam o que outras pessoas já vivenciaram há
tempos, comem comidas que outras pessoas têm comido há tempos.

O que acontece, se vocês saírem numa jornada pra um lugar que não existe,
que não tem uma história? E onde ninguém jamais esteve, mas que, de
repente, está lá. É muito incrível.

Mas, então, a mente vai dizer: “Você está se afogando. Respire! Você vai
enlouquecer. Lembra quando você fez isso antes? Pare! Volte!” E é quando
vocês, enquanto Mestres, com o Sentido do Mestre, respiram bem fundo em
sua presença e percebem que não estão enlouquecendo. Vocês estão saindo
do zoológico.

Vamos respirar bem fundo com isso e perceber que, aumentando ainda mais
a confusão, vocês vão vivenciar isso simultaneamente com o chamado eu
“rato de rio”. [Risadas] Vocês vão vivenciar isso simultaneamente, enquanto
dirigem pela rua, vão ao supermercado, enfrentam o trânsito, pensam nos
filhos, no que precisam fazer mais tarde, nas contas a pagar. Vai acontecer
simultaneamente, na Presença Inefável.

E é quando vocês respiram bem fundo e dizem: “Estou tão “dentro” do meu
Sentido do Mestre...”

É quando vocês param e se lembram deste dia, quando alguns de vocês


subiram no palco, tentando transmitir aos recém-despertos, transmitir o que
vai acontecer com eles, falar do que virá em seguida enquanto seguem do
despertar para a mestria. Vocês vão se lembrar que foi uma distração
brilhante neste Mês de Saint Germain, uma forma brilhante que encontrei de
conseguir, agora, dizer pra vocês o que acontece, agora, com o Sentido do
Mestre.

Tornar-se atemporal, ir a lugares que não existem nem nunca existiram não é
coisa de maluco. É apenas parte da mestria.

O eu humano vai gritar. Vai tentar fazer de tudo pra impedir vocês. Vai ter
dúvida. A dúvida que vocês vêm sentindo desde o primeiro dia do ano. E é
quando vocês respiram fundo e dizem:

ADAMUS E A PLATEIA: Tudo está bem em toda a criação.


ADAMUS: Com isso, meus queridos Shaumbra, divirtam-se até nos
encontrarmos novamente. Obrigado. Obrigado. [Aplausos da plateia]

LINDA: E assim é. Eu peço que cada um de nós permaneça respirando


profundamente. Não só neste momento, mas em cada momento que for
apropriado pra vocês. Continuem respirando fundo. Respirem fundo. Essa é
uma verdadeira ferramenta da mestria. Neste momento, vamos encerrar esta
apresentação, agradecendo a Geoffrey Hoppe, acho que agradecendo –
agradecendo? [todos dizem que sim] – por canalizar Adamus Saint Germain.
Obrigada por vocês estarem aqui e por participarem. E, enquanto
encerramos, agradecemos novamente a equipe, a plateia e todos que estão
acompanhando. Vamos passar o vídeo [do início] novamente. E, só pra
lembrá-los, enquanto terminamos, ele é, de fato, baseado na animação O
Profeta, de Kahlil Gibran, e a canção é Hypnosis, de Damien Rice. Então, é
com esse vídeo que iremos terminar. Obrigada. Esperamos vê-los novamente
em breve, no primeiro sábado de março. Muito obrigada. Obrigada por
estarem aqui. Obrigada.

Tradução de Inês Fernandes – mariainesfernandes@globo.com

Os materiais do Círculo Carmesim com Tobias, Adamus Saint-Germain e


Kuthumi lal Singh têm sido oferecidos gratuitamente desde agosto de 1999.

O Círculo Carmesim representa uma rede mundial de anjos humanos,


chamados de Shaumbra, que estão entre os primeiros a fazer a transição para
a Nova Energia. Enquanto eles vivenciam as alegrias e desafios da ascensão,
tornam-se os Standards para os outros seres humanos em sua jornada de
descobrir o Deus interior.

Os encontros do Círculo Carmesim acontecem mensalmente em Denver,


Colorado, onde Adamus apresenta as informações mais recentes através de
Geoffrey Hoppe. Essas reuniões do Círculo Carmesim estão abertas ao público
e todos são bem-vindos.

Se você estiver lendo isto e sentir um sentido da verdade e conexão, você é


realmente um Shaumbra. Você é um professor e um guia para os humanos e
os anjos também. Permita que a semente da divindade cresça dentro de você
neste momento e por todos os tempos que virão. Você nunca está sozinho,
pois existe a família que está por todo o mundo e os anjos que estão ao seu
redor.

Você pode distribuir livremente este texto em uma base não-comercial, sem
nenhum custo. Por favor, inclua as informações na sua totalidade, incluindo as
notas de rodapé. Todos os outros usos devem ser aprovados por escrito por
Geoffrey Hoppe, Golden, Colorado. Ver contatos página no site:
www.crimsoncircle.com

© Copyright 2010 Geoffrey Hoppe, Golden, CO 80403

www.novasenergias.net/circulocarmesim Site Oficial do Circulo Carmesim.


Todos os direitos reservados.
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OS MATERIAIS DO CÍRCULO CARMESIM
Série "Caminhando: A Vida Sem Poder"

SHOUD 7: – Apresentando ADAMUS, canalizado por Geoffrey Hoppe

Apresentado ao Círculo Carmesim


em 5 de março de 2016
www.crimsoncircle.com

Poema de Kahlil Gibran, Vossos Filhos não São Vossos Filhos, em


inglês On Children, cantado por Damien Rice, no vídeo de abertura:

Vossos filhos não são vossos filhos.


São os filhos e as filhas da ânsia da Vida por si mesma.
Eles vêm através de vós, mas não de vós.
E, embora vivam convosco, não vos pertencem.
Podeis outorgar-lhes vosso amor, mas não vossos pensamentos,
Porque eles têm seus próprios pensamentos.
Podeis abrigar seus corpos, mas não suas almas,
Pois suas almas moram na mansão do amanhã,
Que vós não podeis visitar nem mesmo em sonho.

Podeis esforçar-vos por ser como eles, mas não procureis fazê-los como vós,
Porque a Vida não anda para trás e não se demora com os dias passados.
Vós sois os arcos dos quais vossos filhos são arremessados como flechas
vivas.
O arqueiro mira o alvo na senda do infinito e vos estica com toda a sua força
Para que suas flechas se projetem, rápidas e para longe.

Que vosso encurvamento na mão do arqueiro seja vossa alegria,


Pois assim como ele ama a flecha que voa
Ama também o arco que permanece estável.

Que vosso encurvamento na mão do arqueiro seja vossa alegria,


Pois assim como ele ama a flecha que voa
Ama também o arco que permanece estável.

(Versão em português do link: http://pensador.uol.com.br/frase/NzQxNDU/.)

Eu Sou o que Sou, Adamus of Sovereign Domain.

Ahh! Meus queridos amigos, vamos respirar bem fundo com isso.

Adoro que os Shaumbra tenham classe, estilo. Adoro que, quando fazem
qualquer coisa, seja colocar um vídeo como esse [referindo-se ao vídeo “On
Children”], que foi feito bem aqui no Círculo Carmesim, não em outro
lugar. Quando colocam um vídeo como esse, quando fazem qualquer coisa
na vida, não importa o que seja, vocês fazem com estilo e com classe. Isso
faz uma diferença. Isso significa que vocês estão colocando sua energia na
coisa. Estão colocando a sua criatividade.
A maioria das pessoas simplesmente faz coisas. Elas fazem de maneira
repetitiva, sem infundir sua consciência, sua paixão, sua energia. Mas vocês
estão começando a colocar seu Eu em suas criações, a se colocarem nelas.
Isso exige um grande passo. É um passo corajoso colocar seu Eu em sua
vida, em suas criações.

Se não for assim, não vale a pena. Não vale a pena fazer nada. Se não
fizerem com paixão no coração, não vale a pena fazer. Daí, vão passar cada
dia repetindo os mesmos passos indefinidamente. Vocês entram numa rotina
de vida mundana, enfadonha. Mas quando colocam o coração, mesmo
sabendo que pode ser um grande risco – alguém pode rejeitar, talvez não
gostem, pode não dar certo –, não importa. Ao menos, vocês estão vivendo.
Agora, vou pegar meu café. [Algumas risadas]

SANDRA: Eu estava esperando.

ADAMUS: Sim, obrigado. [Alguns aplausos]

SANDRA: Eu sabia que você pegaria a qualquer momento.

ADAMUS: Obrigado. E é por isso que adoro trabalhar com o Círculo


Carmesim, agora que estamos seguindo em frente. Tomamos essa decisão
algumas semanas atrás. Vamos seguir adiante, seguir em direção a essa
coisa chamada iluminação encarnada, que é algo muitodiferente, repleto de
paixão, arriscado e assustador. Há momentos em que vocês querem voltar
para o mundano, porque era seguro. Mas vocês e eu sabemos que vocês não
conseguem mais viver assim. Vocês não viverão mais assim. Vocês irão
embora antes de viver assim novamente.

Vamos falar mais sobre isso hoje, mas, no momento, eu gostaria de registrar
uma impressão energética deste momento, quer vocês estejam aqui no
estúdio, quer estejam acompanhandoonline, ou posteriormente. Façam uma
impressão energética – não uma imagem visual, mas uma imagem energética
– de vocês e de tudo ao redor de vocês neste momento. Tirem essa foto
energética.

[Pausa]

E, depois, quando encerrarmos aqui, hoje, tirem outra. Vocês verão como
vocês podem afetar as mudanças em sua vida. Sutilmente, talvez,
discretamente, talvez, mas vocês sentirão a diferença, se tirarem outra foto
energética de si mesmos e da sua realidade no final disto aqui.

Assim, vamos respirar bem fundo com isso.

Uma Pergunta

Começaremos hoje com uma pergunta. Adoro começar com perguntas; faz
com que todos acordem, e sintam os potenciais e as possibilidades.

LINDA: Isso significa microfone?

ADAMUS: Sim, por favor. Então, a pergunta de abertura de hoje, e é uma


pergunta desafiadora, é uma pergunta esotérica. Não tem resposta certa ou
errada, mas terá uma resposta de Adamus, é claro. [Risadas]

LINDA: Dãh!
ADAMUS: E peço que realmente sintam isso. Peço que sintam, enquanto
Linda busca na plateia quem vai pegar primeiro o microfone.

LINDA: Vocês não podem se esconder.

ADAMUS: A iluminação é algo que se escolhe ou algo que se aceita?

A iluminação é algo que se escolhe ou algo que se aceita? E, enquanto vão


pensando, antes de Linda entregar o microfone, só quero mencionar também
que tanto Kuthumi quanto eu passamos um tempo com Kahlil Gibran [cujo
poema foi cantado no vídeo], trabalhando com ele.

LINDA: Claro.

ADAMUS: Conversando com ele, assim como com Blavatsky, mas, eh, ela
sempre cheirava a fumo velho. [Algumas risadas] Mas, com certeza, ele foi
um dos verdadeiros professores neste planeta e é agora um Mestre Ascenso
e, na verdade, está disponível para ser canalizado.

LINDA: Hum.

ADAMUS: Hum. Mas é melhor que sejam bons escritores, ou que, ao menos,
estejam dispostos a colocar o coração nisso.

LINDA: Hum.

ADAMUS: Então, a pergunta é: A iluminação é algo que vocês escolhem ou


aceitam? Linda, microfone; plateia, respostas.

LINDA: Certo. É imediato... sei pra onde tenho que ir.

ADAMUS: Sim, interessante. Você está meio diferente.

TAD [caracterizada como a personagem Roseanne Roseannadanna, de Gilda


Radner, do programa humorístico americano Saturday Night Live]: Não sei
por quê. Não faço ideia. Bem, não sou... Eu vim lá de cima. Vocês estão se
divertindo pra caralho e eu só... [Risadas] Eu fiz A Vida do Mestre (The
Master’s Life). Fiquei quatro dias de cama. Meus pés fedem. Minha barriga
dói. Ah, nossa, é horrível.

ADAMUS: Então, como você...

TAD: Enfim...

ADAMUS: Que nome... como você se denominaria? Que papel você está
desempenhando?

TAD: Oh, Roseanne Roseannadanna.

ADAMUS: Ah! Ótimo, ótimo, ótimo.

TAD: É. Ela está lá [apontando pro alto], vocês sabem, mas olhando. Vocês
estão se divertindo... enfim.

ADAMUS: E poderia explicar ao pessoal um pouco sobre – bem aqui, Rose –


Roseanne Roseannadanna.

TAD: Bem, eu era uma personagem de Gilda Radner. Vocês provavelmente


nem eram nascidos ainda, mas isso foi lá no início do programa Saturday
Night Live e ela era muito... era uma personagem ótima e Gilda morreu e ela
está lá em cima nas Esferas Próximas há um bom tempo.
ADAMUS: Trabalhando com você, estou vendo.

TAD: Bom, ela está tentando.

ADAMUS: É, sim. Está tentando. [Adamus e a plateia riem.]

TAD: Não sei se ela tá achando bom, mas, enfim, eu convidei ela pra cá pra
baixo.

ADAMUS: Ela colocava paixão na atuação, em seus papéis, e não se


segurava. Criticada por muitos, mas é um exemplo de “se vai fazer, faça com
vida e paixão”. Então, qual é sua resposta à pergunta?

TAD: Ambas.

ADAMUS: Ambas.

TAD: Ambas.

ADAMUS: Certo.

TAD: É.

ADAMUS: Ótimo, ótimo. Certo, por quê? [Alguns aplausos]

TAD: Eu esqueci qual era a pergunta, mas eu sabia a resposta. [Muitas


risadas] Juro! Eu sabia! Eu tinha a resposta e agora se puder repetir a
pergunta.

ADAMUS: Então, Linda sussurrou no seu ouvido e disse: “Não importa o que
ele perguntar, diga ‘ambas’.”

TAD: Ambas. Eu não disse “eu não sei”.

ADAMUS: Eu não sei.

TAD: Porque...

ADAMUS: É.

TAD: ... não cola.

ADAMUS: Então, ambas. Certo. Vamos começar com escolher.

TAD: Bem, é preciso fazer uma escolha consciente. Tem que ter uma escolha,
um foco, um caminho. Você tem que escolher pra estar na coisa, mas, como
você diz, vai acontecer de qualquer forma, então, realmente, sabe, dane-se,
digo...

ADAMUS: Então, o que você colocaria primeiro, a aceitação ou a escolha?

TAD: Acho que eu preciso aceitar primeiro e, depois, escolher.

ADAMUS: Tudo bem. Parece meio ao contrário, mas tudo bem. É, sim.

TAD: Aceitar a escolha. [Adamus ri.] Certo.

ADAMUS: Ótimo. Ótimo, obrigado.

TAD: Obrigada.

ADAMUS: Obrigado pela resposta.


TAD: Obrigada.

ADAMUS: Sei. [Alguns aplausos] Obrigado. Isso faz calor? [Ele está se
referindo à enorme peruca que ela está usando.]

TAD: Fará...

ADAMUS: Fará. [Adamus ri.]

TAD: ... daqui a pouco. Eu.. é.

ADAMUS: Ótimo. Ótimo. Próximo. A iluminação é algo que se escolhe ou algo


que se aceita?

ANDY: Acho que ela acertou o prego em cheio, porque, na minha mente, é
preciso fazer uma escolha consciente pra chegar lá.

ADAMUS: Certo.

ANDY: Mas nunca se chega realmente lá. É preciso permitir.

ADAMUS: Certo.

ANDY: Então, é meio como...

ADAMUS: Então, é como a coisa da galinha e do ovo. Quem vem primeiro, a


escolha ou a aceitação?

ANDY: Sendo um humano, gosto da parte da escolha.

ADAMUS: Você gosta da parte da escolha.

ANDY: Porque é algo que eu posso fazer.

ADAMUS: Tudo bem. Ótimo. Por que a galinha atravessou a estrada?

ANDY: [fazendo uma leve pausa] Eu desisto. Por quê?

ADAMUS: Não sei. Venho perguntando isso há séculos. [Algumas risadas]


Ninguém sabe a resposta. Eu só...

ANDY: Vamos ter que achar uma galinha.

ADAMUS: Bem, é. Isso. Sim.

ANDY: É. Ótimo.

ADAMUS: Ótimo. Próximo. Iluminação – é escolha ou é aceitação?

JEANNE: Também concordo, ambas.

ADAMUS: Ambas, e como é sua coisa da galinha e do ovo?

JEANNE: Acho que eu aceitei antes de vir pra esta existência e meu humano
escolheu seguir esse caminho.

ADAMUS: Certo, por que você precisaria escolher, então?

JEANNE: Porque meu humano gosta...

ADAMUS: Gosta de se meter aqui e ali.

JEANNE: ... de perambular na dualidade.


ADAMUS: É. É.

JEANNE: Mas meu humano, veja bem, em determinado ponto, meu humano,
ainda criança, meu humano escolheu – digo, meu humano aceitou –, e eu
dancei com isso, depois bloqueei isso e tornei a escolher isso. Então, quando
a vida... eu não consegui seguir com a vida sem...

ADAMUS: Então, você está tendendo mais pra onde, no momento, escolha ou
aceitação?

JEANNE: Aceitação.

ADAMUS: Aceitação?

JEANNE: Aceitação.

ADAMUS: Tudo bem. Ótimo.

JEANNE: Simplesmente aceitação, é.

ADAMUS: Aceitação.

JEANNE: É. O humano tem apenas que permitir.

ADAMUS: Ótimo. Boas respostas até agora. Pra onde vamos com isso?

LINDA: Até agora?

ADAMUS: Até agora.

LINDA: Até agora?

ADAMUS: Nós vamos ver mais algumas.

LINDA: Está bem.

ADAMUS: Iluminação. Trata-se de escolha ou de aceitação?

LINDA: Scott.

SCOTT: Acho...

ADAMUS: Se não se importar de levantar...

SCOTT: Ah, claro. É.

ADAMUS: ... pra que todos possam vê-lo sempre.

SCOTT: Acho que é ambas.

ADAMUS: Ambas.

SCOTT: Devido ao poder do “e”.

ADAMUS: Sei.

SCOTT: E acontece simultaneamente. Assim que escolhe, já existe, de


imediato, noutra realidade.

ADAMUS: Como você está se saindo com a aceitação, Scott?

SCOTT: Hum. Estou fazendo o melhor possível no momento. [Ele ri.]


ADAMUS: E quanto é esse melhor? É, sempre soa um pouco como evitar se
comprometer...

SCOTT: Boa pergunta. [Ele ri.]

ADAMUS: “Estou fazendo o possível.” Significa, na verdade, que “estou


fracassando [risadas], mas estou fracassando aos poucos.”

LINDA: Ow!

ADAMUS: Estou fracassando aos poucos. [Eles riem.]

LINDA: Ow!

ADAMUS: É o que parece. Estou lendo as energias aqui. Então, como está se
saindo com a aceitação?

SCOTT: Acho que eu estava indo muito bem até dois dias atrás, e agora eu,
tudo bem, estou precisando de uma ajudinha.

ADAMUS: É.

SCOTT: Então...

ADAMUS: Muito bem. “Muito bem” é outro desses termos para “realmente
está uma droga, mas não estou disposto ainda a admitir a derrota.” [Eles
riem.]

SCOTT: Pode ser um pouco.

ADAMUS: Adoro os humanos. Não dizem o que realmente querem dizer, mas
se a gente sente a energia por trás das palavras que alguém diz, a história é
totalmente diferente. Bom, pelo menos você está sorrindo.

SCOTT: Sim, é verdade.

ADAMUS: É. É um daqueles sorrisos. [Algumas risadas quando Adamus dá


um sorriso forçado.] Então, é. [Scott entrega o microfone pra Linda.] Devolva
o microfone. Ainda não acabamos.

LINDA: Oh! Tudo bem.

ADAMUS: Bom, não. Então, as coisas ficaram bem difíceis. O que está
acontecendo?

LINDA: Sinto muito, Scott.

ADAMUS: O que está acontecendo?

SCOTT: Ehh, só, hum... Eu disse às pessoas quando cheguei aqui desta vez
que o mês passado, resumindo, foi uma linda confusão. Eu vejo uma linda
cocriação, mas foram os mais loucos, eu acho, momentos que já tive nesta
vida. Então...

ADAMUS: Caos elegante.

SCOTT: Caos elegante. Isso.

ADAMUS: É. Veja, isso é realmente uma coisa muito boa.

SCOTT: É, é... isso.


ADAMUS: Difícil de se enfrentar.

SCOTT: É.

ADAMUS: Mas é uma coisa muito, muito, muito boa, e eu vou falar sobre
isso.

SCOTT: Não sei se eu teria conseguido lidar com esse nível de intensidade há
dez anos, talvez nem mesmo há cinco anos.

ADAMUS: É, nem um ou dois anos atrás, talvez.

SCOTT: É.

ADAMUS: É. É.

SCOTT: É.

ADAMUS: Ótimo.

SCOTT: Então, eu... quanto a isso, estou muito orgulhosos de mim mesmo
por...

ADAMUS: Um pequeno conselho...

SCOTT: Tudo bem.

ADAMUS: ... do tio Adamus?

SCOTT: Sim. [Algumas risadas]

ADAMUS: Você está lutando com coisas neste momento.

SCOTT: É.

ADAMUS: Não apenas uma. É um único foco, mas são muitas e muitas outras
questões em volta disso.

SCOTT: Ham-hamm.

ADAMUS: Você está tentando resolvê-las com suas velhas ferramentas.

SCOTT: Sim. Sim. Eu entendo.

ADAMUS: Os velhos estratagemas. Os velhos artifícios.

SCOTT: Sei, o modo “entender”. É.

ADAMUS: Porque meio que funcionava antes.

SCOTT: Sim.

ADAMUS: Parcialmente, em todo caso, e as velhas ferramentas o conduziam


pelas crises.

SCOTT: Ham-hamm.

ADAMUS: Elas não vão mais funcionar. Não vão, e é assustador quando as
coisas com as quais você contava, fossem clichês que dizia pra si mesmo,
fossem coisas tipo projetar-se no futuro e tudo estar bem, fossem padrões e
rotinas adotados... Bem, nossa, se é pra sair na foto... [Linda gargalha.]
Vamos todos entrar nela. Tudo bem. [Ele vai até a plateia.]
LINDA: Está bem.

ADAMUS: Vou entrar nela. E ainda vou continuar falando com você...

SCOTT: Distração, é.

ADAMUS: ... porque você é a coisa mais importante pra mim no momento.
Mas... [Risadas quando Adamus se junta a Sart e Linda pra uma foto.] Então,
as velhas ferramentas não funcionam mais, e é por isso... é por
isso... Algumas coisas. Eu adoro uma distração.

SCOTT: Uh huh.

ADAMUS: E eu adoro uma distração intencional consciente, porque os


humanos e os Shaumbra tendem a se prender aos padrões, aos velhos
padrões: “Vamos voltar a fazer isso. Vamos voltar a... Se tudo mais falhar,
diabos, vamos meditar, entoar cânticos ou coisas desse tipo, ou mesmo
voltar a rezar.” Então, vocês entram numa rotina, e eu adoro a distração,
porque tira do mental por um instante. Aciona de repente a consciência. Tipo
quando vocês puxam um elástico e soltam principalmente no pulso, isso meio
que muda as coisas. A distração aciona a consciência, colocando-a noutro
lugar. Veja, a consciência está na tensão de tudo aquilo pelo qual você está
passando e você fica tentando entender tudo usando as velhas ferramentas.
Bem, você se distrai, se for preciso. Você faz alguma coisa pra se distrair.
Você pula de uma janela – janela do primeiro andar, é claro. [Algumas
risadas] Do primeiro andar, ou...

SCOTT: Bem, estou procurando um sítio. Seria mais fácil. [Eles riem.]

ADAMUS: Mas você faz alguma coisa pra se distrair, quebrar o padrão, sair
disso. Então, ótimo.

SCOTT: Certo.

ADAMUS: Então, você está lutando, está tentando usar as velhas


ferramentas, e não vão funcionar.

SCOTT: É, parece isso, como no Shoud passado, quando você falou pra ir pra
um espaço que eu não... que, pra mim, não existe.

ADAMUS: Exatamente.

SCOTT: E, então...

ADAMUS: Exatamente.

SCOTT: ... saber que é do outro lado.

ADAMUS: É. E, então, você tenta existir indo pro espaço que não existe,
porque nunca esteve lá, e você é derrotado instantaneamente, antes de
sequer ir. Então, você só diz: “Vou fazer isso. Não vou pensar sobre isso.” E,
então, você está lá.

SCOTT: Certo.

ADAMUS: Ótimo.

SCOTT: Obrigado.

ADAMUS: Obrigado. Próximo.


LINDA: Adamus, veja, Geoff se vestiu de maneira muito inteligente hoje. [A
plateia concorda.]

ADAMUS: Que tal, eu vesti Cauldre?...

LINDA: Nahhh! [Risadas]

ADAMUS: ... Porque, do contrário, não estaria assim. Não é preciso ser
Mestre Ascenso pra saber isso! [Mais risadas] Deus! Olhe este visual! Sim?

NANCY: Pra mim, eu acho que é aceitar.

ADAMUS: Aceitar. Tudo bem.

NANCY: Porque eu sempre senti como se estivesse sendo puxada pra direção
que preciso ir.

ADAMUS: Sei. Puxada por quem?

NANCY: Eu me pergunto. [Eles riem.]

ADAMUS: Repito, não é preciso ser Mestre Ascenso pra saber isso. Alguma
ideia de onde vem esse puxão?

NANCY: Sim, Yogananda.

ADAMUS: Humm, alguma ideia de onde vem o puxão de Yogananda?


Yogananda não vai puxar, a menos que outra coisa esteja presente.

NANCY: Eu mesma, suponho.

ADAMUS: Suponho.

NANCY: É.

ADAMUS: É. É. É. Se eu tivesse um Prêmio de Adamus, eu daria a você hoje,


mas não acho que... [Sart oferece um dos que ele tem.] Esses são seus pra
guardar pra sempre. É. No mês que vem. Voltaremos aos Prêmios de
Adamus, mas obrigado por sua resposta.

LINDA: O que você queria? Tinha uma solicitação especial?

ADAMUS: Prêmios de Adamus?

LINDA: Não! Tarde demais pra isso.

ADAMUS: Alguém se importaria de dar o seu? [Dizem que não.] Coloque


como a próxima coisa da lista.

LINDA: Vou arranjar alguns. Eu arranjo alguns.

ADAMUS: Ótimo, ótimo.

LINDA: Mas não hoje.

ADAMUS: Não hoje.

LINDA: Não hoje.

ADAMUS: No mês que vem, certo. Iluminação, trata-se de escolha ou


aceitação?
MULHER SHAUMBRA: [suspirando] Bem, de início, eu pensei, bem, escolha, é
claro. E, então, eu pensei, bem, ambos, naturalmente. E, depois, eu pensei,
bem, não, é aceitação, e eu repetiria, exatamente, o que a bela Nancy disse,
porque é exatamente o que eu sinto. É como ter que aceitar, precisar estar
num espaço de aceitação e, depois, poder escolher.

ADAMUS: Sei.

MULHER SHAUMBRA: Acho que é a aceitação primeiro.

ADAMUS: Interessante. Da perspectiva humana, soa como algo de trás pra


frente, mas é interessante. É.

MULHER SHAUMBRA: É. É.

ADAMUS: Ótimo. É.

LINDA: Hum.

ADAMUS: Hum. Mais uma pessoa.

LINDA: Mais uma.

ADAMUS: Sim.

LINDA: Oh, vamos para o Caraca.

ADAMUS: Todo mundo está “Caraca! Caraca!” É, sim. É. É.

CARACA [Marty]: Cara, é melhor eu dizer alguma coisa boa! [Risadas]

ADAMUS: Ou causar uma distração rapidamente, uma coisa ou outra.

CARACA: É, isso.

ADAMUS: Uma distração rapidamente.

CARACA: Olhem! Elvis! [Mais risadas] Hum, vou dar uma de joão-sem-braço
e dizer ambas.

ADAMUS: Ambas.

CARACA: Uau.

ADAMUS: Certo.

CARACA: Chocante, né?!

ADAMUS: Uau!

CARACA: Chocante.

ADAMUS: Uau. Então, novamente, temos a galinha e o ovo. Quem vem


primeiro? Qual está mais predominante na sua vida neste momento?

CARACA: A aceitação, certamente.

ADAMUS: A aceitação.

CARACA: Isso.

ADAMUS: Certo.
CARACA: A escolha vem primeiro, mas, então, é preciso aceitar o
“tuta nerda” que vem junto.

ADAMUS: Desculpe. Como é que é?

CARACA: Tuta nerda.

ADAMUS: Tuta nerda.

CARACA: Isso.

ADAMUS: Nova gíria?

CARACA: Claro, por que não?

ADAMUS: Claro. Ótimo, ótimo.

CARACA: Sou bom em inventar essas coisas.

ADAMUS: Tuta nerda! Ótimo. Ótimo. Certo, então, pra você, no momento,
trata-se mais de aceitação, mas a escolha veio antes.

CARACA: Definitivamente. Definitivamente.

ADAMUS: Certo.

CARACA: É.

ADAMUS: Ótimo. Boas respostas. Na verdade, todas foram boas respostas.


Está ficando cada vez mais difícil deixar vocês sem chão, realmente difícil, e
vocês que estão em casa, provavelmente estão dizendo: “Sim, é isso. Ambas.
Ambas.”

E agora a resposta de Adamus? É ambas. É ambas. No entanto, um


fenômeno é interessante, e alguns de vocês acertaram em cheio e, depois,
duvidaram de si mesmos porque eu implantei a dúvida. [Algumas risadas] A
iluminação é que acontece primeiro. A iluminação vem antes. Todo o caminho
até a iluminação e, por fim, a aceitação vieram primeiro.

É interessante. É o padrão da evolução depois de muitas existências no


planeta, depois de muitas experiências, acabar alcançando o final da cadeia
de experiências, basicamente, dizendo: “Certo, quantas experiências mais
vou ter no planeta? O que mais eu, alma, realmente escolho fazer?” Em
algum ponto, esse processo de iluminação começou com a dinâmica
consciência/energia que faz parte da evolução. Começou.

Então, nesse ponto interessante, vocês escolheram isso. O humano escolheu


isso. O humano já sabia que muitas coisas estavam acontecendo em sua
vida. Muitas coisas estavam mudando. Vocês se sentiam diferentes de outras
pessoas. Vocês estavam passando por um monte de turbulência interna e,
em determinando momento, fosse algo acionado por um livro, um guru ou
qualquer outra coisa, o humano escolheu.

A escolha pela iluminação foi, simplesmente, uma validação de algo que já


estava ocorrendo. Vocês fizeram uma escolha, enquanto humanos – fosse
uma escolha pela iluminação ou pelo despertar –, dizendo: “Eu escolho isso
como meu direcionamento, como minha realização.” Vocês quase que podem
ouvir a alma rindo, uma doce risada, que diz: “Já estava acontecendo.” Vocês
só estão, enfim, reconhecendo e validando isso. Vocês, como humanos, não
estão mais resistindo nem lutando. Vocês, enfim, estão aceitando algo que
estava acontecendo de qualquer forma.
É uma pergunta interessante e meio do tipo a galinha e o ovo, mas eu queria
que todos vocês estivessem conscientes de que toda essa jornada para a
iluminação – ou, na verdade, todo o processo da iluminação encarnada –
estava acontecendo, e vem acontecendo há muito tempo. Talvez não de
maneira consciente. Talvez o humano não estivesse consciente disso, mas
era a evolução da alma. Vai acontecer de qualquer jeito e, quando vocês
pararam em determinado momento e disseram “A iluminação, isso é o que eu
escolho pra minha vida agora”, foi como se juntassem essas energias,
validando o que já estava acontecendo, atenuando a separação entre a vida
humana e a alma e, de fato, integrando-as numa unidade.

Assim, quando vocês escolheram isso conscientemente, quando sabiam que


estavam despertando, quando sabiam que esse era o caminho desta
existência, foi como se o espírito desse uma doce risada, dizendo: “Está
acontecendo de qualquer forma. Agora, querido humano, será que você
consegue aceitar?”

Vocês não estão conduzindo a iluminação. Vocês não são responsáveis por
sua iluminação, como eu já disse tantas vezes. Isso não se baseia no que
acontece aqui em cima [na mente], em como vocês pensam uma forma de
realizar isso, em como tentam forçar que aconteça. É verdadeiramente uma
questão de aceitação. Aceitação verdadeira de seu Eu Sou, de seu Eu alma.
Já está acontecendo, e a pergunta hoje para todos, como uma forma de
validação, é: Conseguem aceitar isso?

Não é algo governado por um conselho angélico. O Espírito não está fazendo
isso. Não há guias espirituais, arcanjos, nada disso. Vocês sabem. Está vindo
do Eu Sou. E vocês não podem pensar nisso como uma escolha do Eu Sou; é
a evolução da alma, e vai acontecer de um jeito ou de outro, mais cedo ou
mais tarde, para todo mundo, mas vocês todos estiveram aqui neste planeta
mais vezes do que os outros. Vocês tiveram mais existências. Vocês foram os
seres originais aqui neste planeta. Vocês fizeram isso. Vocês fizeram
praticamente tudo e, na evolução da alma, isso significa que é hora da
integração agora. É hora de reunir tudo isso num grandioso crescendo, como
ao final da música, como em toda a música, as luzes, as energias se reunindo
– [ele bate uma palma na outra] – e se integrando. Então, será que vocês
podem, por favor, se permitirem aceitar isso? Parem de pensar que precisam
ser aqueles que planejam e definem a coisa. Vocês não têm que fazer isso.
Não.

Assim, vamos respirar bem fundo com isso. Ahh! Hum. Ótimo.

Linda, precisaremos de você aqui de volta com o tablet mágico.

LINDA: Oh, minha nossa.

ADAMUS: Sim, levaram embora meu quadro de escrever, dizendo que não
ficava bem na câmera.

LINDA: Ah, coitadinho. Haah!

ADAMUS: Então, agora, ela tem o tablet mágico de escrever.

Certo, quatro pontos principais hoje. O primeiro ponto sobre o qual falarei
hoje...

1. Tudo Passa por Evoluções


Tudo passa por evoluções, ciclos. Tudo, desde vocês à natureza, ao que
chamamos de tempo e de experiência. A alma passa por evoluções. O
humano, bem mais que a alma, o humano passa por uma série de ciclos e
tende a ficar preso em seus padrões.

Há uma energia elétrica, uma magnética e uma gravitacional que,


literalmente, coloca o humano em seus ciclos, em seus padrões. E o humano
tende a permanecer nesses ciclos, repetindo-os. Um exemplo simples: vidas
passadas, encarnação – uma repetição, uma repetição que ocorre
indefinidamente. Por causa das dinâmicas, isso atrai – a luz de vocês atrai –
energias elétricas, gravitacionais e magnéticas que, então, os mantêm nesses
ciclos.

Mais cedo ou mais tarde, isso vai se romper. A energia não pode permanecer
estática. A energia não pode permanecer numa forma eternamente. Mais
cedo ou mais tarde, ela se liberta, volta a seu estado original. Nada pode
permanecer igual pra sempre. Nada pode permanecer igual pra sempre,
exceto a consciência, exceto a consciência. Todo o resto muda.

Mas temos este planeta, este planeta que vem evoluindo há milhões, milhões
e milhões de anos, e temos a biologia humana. Temos a natureza. Temos os
pensamentos e tudo mais. Eles entram em padrões.

Os padrões são maravilhosos, de certo modo, porque vocês ficam bem


familiarizados com as energias, com a experiência. Mas os padrões também
têm um jeito de segurá-los. Esse é realmente um dos grandes desafios.
Vejam bem, vocês passam por toda essa coisa mental: “O que está errado
comigo?” Vocês podem se livrar de cerca de 99,99% disso, porque não se
trata do que está errado com vocês, mas de ficar preso a esses padrões que
vocês sabem que não são mais adequados.

Mas a mente humana, porque ela é muito padronizada, muito estruturada,


literalmente, tentará entrar mais fundo nesses padrões. Ela entrará mais
fundo em si mesma pra tentar encontrar a resposta, e não vai conseguir. É
quando vocês enlouquecem, as coisas na sua vida mudam ou vocês ficam tão
mal com o que estão vivenciando que, enfim, começam a aceitar e a permitir.
Enfim, começam a dizer: “Ei, a velha maneira não está mais funcionando.
Tentei milhares de vezes e não vai funcionar, então, eu desisto. Deixo pra lá.
Não entrego a um ser desconhecido, Espírito, Deus, anjos nem nada disso; eu
simplesmente deixo pra lá. Ponto final. Não tenho mais que continuar com
isso indefinidamente.” Então, vocês liberam, e as mudanças ocorrem.

Os humanos e este planeta... tudo neste planeta, nesta dimensão, tem


mantido padrões há muito tempo. Os padrões são divertidos. Vejam bem, são
muito menos assustadores. Os padrões são divertidos porque, quando vocês
fecham o ciclo – entendam, vocês estão seguindo esses padrões, esses ciclos
de vidas e tudo mais –, é meio engraçado, porque vocês voltam a vivenciar
isso de novo e, talvez, assimilem o que perderam da primeira vez, ou da
segunda, ou da 847a vez. [Algumas risadas] Mas, depois de um tempo, é
assim: “Tá, entendi agora. Assimilei.”

Então, em determinado ponto, isso se rompe, acaba. Em determinado ponto,


há consciência suficiente, há aceitação suficiente, para, de repente, todos os
padrões começarem a se desmantelar. Eles começam a desmoronar –
primeiro num nível muito pessoal dentro de vocês e, depois, num nível bem
global – e é isso que está acontecendo neste momento.

Uma coisa interessante aconteceu em fevereiro, uma coisa muito


interessante. Eu ouvi a conversa prévia em que vocês disseram que fevereiro
foi intenso, que fevereiro foi um mês frustrante. Podemos listar as palavras,
mas intenso, frustrante, assustador, divertido... Mais algum adjetivo?
[Risadas]

LINDA: Insano.

ADAMUS: Qualquer palavra que queiram pra descrever o mês. Vocês dizem e
eu repito. Aterrador? [Alguém diz: “Lindo.”] Lindo. Obrigado.

LINDA: Intenso.

ADAMUS: Intenso já foi dito. Sim? [Alguém diz: “Caótico.”] Caótico, com
certeza. [Alguém diz: “Desestruturado.”] Desestruturado, grande momento.
Grande momento. [Alguém diz: “Chocante.”] Chocante, impressionante.
[Alguém diz: “Com um dia extra.”] Glorioso. Com um dia extra. [Algumas
risadas e alguém grita: “Yeah!”] Por que não? Vamos colocar um dia extra.
Polarizado. Lindo.

LINDA: Politicamente incorreto. [Mais risadas]

ADAMUS: Politicamente incorreto. Momentos de êxtase absoluto. Sonhos


estranhos.

LINDA: Humm.

ADAMUS: Os sonhos estão ficando cada vez mais estranhos.

LINDA: Ham-hamm.

ADAMUS: Vamos falar sobre isso. Ohh! Estão ficando mais estranhos?

LINDA: Humm!

ADAMUS: O que está acontecendo com os sonhos?

LINDA: Hum.

ADAMUS: Por que – vou fugir do assunto um instante aqui –, por que tão
pouco trabalho real tem sido feito com relação aos sonhos, pra entender os
sonhos? Existem livros por aí e institutos do sono e do sonho, mas eles não
fazem ideia do que está acontecendo.

Vocês passam um terço da vida em estado de sonho. A maioria das pessoas


nem liga: “Eh, foi só um sonho.” Devem estar brincando! Vocês devem estar
brincando que, com tudo isso acontecendo por aí, as pessoas digam: “Eh, eu
só estava sonhando.” Como se fosse um desenho animado passando na
mente a noite inteira? Como se não tivessem nada melhor pra fazer do que
passar essa merda pela mente? [Algumas risadas]

LINDA: Como é que é?

ADAMUS: E depois acordam e dizem: “O que foi isso?” Ou pior ainda: “Não
me lembro dos meus sonhos.” Vocês sonham pelo menos em doze níveis
diferentes de uma vez à noite. Vocês estão sonhando neste momento, mas
isso é totalmente diferente. Então, voltando ao ponto aqui.

Uma coisa interessante aconteceu em fevereiro e a maioria de vocês sentiu


isso, num nível ou noutro. Mas o que fazer? Vocês tratam como tratam os
sonhos: “Ah, foi só um mês.” Tipo: “Espero que não aconteça de novo tão
cedo.” [Algumas risadas] Vocês não ligam e dizem: “São só as energias que
estão em alta.” Mas o que realmente estava acontecendo nesse mês? O que
realmente aconteceu nesse mês? Bem, deixem-me explicar.

LINDA: Tudo bem. [Algumas risadas]

ADAMUS: Certo. Um fenômeno interessante.

Tudo Novo

Então, depois de milhões, milhões, milhões e milhões de anos estando nesses


ciclos que mudam muito, muito, muito devagar; depois de milhões de anos
tendo basicamente a mesma biologia e o mesmo processo mental; milhões de
anos com a natureza passando por sua evolução, seus processos de
vida/morte, sua renovação e, depois, seu processo de morte ano após ano
após ano; depois de éons com as coisas seguindo padrões ou ciclos,
renovando-se; renovando-se, mas isso quer dizer pegar as mesmas energias
velhas e meio que remodelá-las, talvez fazendo uma poda da árvore de
energia, mas, basicamente, apenas fazendo uma renovação. Uma coisa
interessante aconteceu do meio pro final de fevereiro.

Este planeta se tornou inovador em vez de renovador. O que eu quero dizer


com isso? Isso significa que a consciência, o desejo e a paixão alcançaram
determinado ponto, neste planeta, nunca alcançado antes, de que tudo daqui
pra frente terá que ser novo.

LINDA: Hum.

ADAMUS: Hum. Uau. “O que isso significa? Vou ter um carro novo? [Algumas
risadas] Eu reclamo e meu...” É. É, realmente.

Agora, voltando pra simples premissa de que tudo tem seguido padrões há
um bom tempo, a coisa muda devagar – essa é a verdadeira frustração de
vocês. Que droga que muda tão devagar – tudo isso que segue padrões. De
repente, num certo ponto, pode-se dizer, meio que um limiar foi atingido no
planeta. Então, agora, tudo tem que ser novo em vez de renovado.

LINDA: Nu! [Risadas] (N. da T.: Quando Adamus disse “novo”, usou a palavra
“knewed”, pouco usada no caso, cuja pronúncia é semelhante a “nude”, ou
seja, “nu”.)

ADAMUS: Novo. Se alguém tirar a roupa e sair correndo por aí agora, eu vou
entender. [Mais risadas]

Tudo será novo. Agora, vou falar mais sobre isso, com detalhes, em nosso
ProGnost do meio do ano. A tecnologia está servindo de suporte pra isso. A
tecnologia não está provocando isso, mas a tecnologia está servindo de
suporte.

Tudo será novo, e vai ser diferente, porque vocês dizem: “Certo, bem, nossa,
eu me mudei pra uma casa nova, então, isso não é uma coisa nova na minha
vida?” Nah. Isso é um ciclo. É só... ainda é uma casa. Só é uma mudança de
um lugar pra outro lugar. É uma renovação, em vem de ser algo totalmente
novo.

Vocês dizem: “Bem, me demiti do trabalho e consegui outro, que paga mais e
de que eu gosto mais.” Bem, isso é uma renovação. Não é algo novo. Ou
vocês dizem: “Troquei meu carro por um novo.” Não, ainda é um carro. Não é
algo novo; é só algo renovado. É como as existências de vocês, vejam bem.
Vocês vêm numa existência e é assim: “Bem, é uma nova encarnação.” Não é
bem assim. Vocês só renovaram um velho contrato pra voltar novamente na
velha biologia e na velha mente.

Uma coisa engraçada aconteceu em fevereiro. Tudo vai ter que ser novo, fora
de ciclo, fora de padrão e, por mais que pareça maravilhoso, deve ser
terrivelmente assustador para a maioria das pessoas, que não vocês, porque
isso é o que vocês queriam. Tudo ser novo.

Vocês já estão vendo isso, e vão continuar vendo e vai continuar a ser
intenso, a menos que vocês saibam o que realmente está acontecendo
energeticamente. Vocês vão ver isso – Linda citou o exemplo antes – na
política. Vai ser tudo novo. A velha maneira de fazer... Acho que você antes
estava falando das eleições... Algo tem que acontecer pra estourar com tudo.
Tem que acontecer. Tem que acontecer. [Alguns aplausos]

LINDA: É o caminho! É o caminho!

ADAMUS: Sim, mas ao mesmo tempo em que eu digo isso, vocês dizem:
“Bem, olhem quem está trazendo a coisa nova, quem é o mensageiro, o
provocador da coisa. Um ridículo.” Ou o que quer que achem. Não tenho
preferência nem por um nem por outro. E vocês dizem: “Mas um idiota?”

Bem, olhem o que está acontecendo. Não se trata de um idiota, e sim que as
coisas estão mudando. Algo tinha que sacudir a árvore. Algo tinha que
desmantelar as coisas, estourar com tudo, e está acontecendo, e muitas
pessoas estão ficando bem assustadas, porque isso está tirando sua base de
poder. Está acabando com seus ciclos, seus padrões, seus níveis de conforto.
Elas estão apavoradas.

Apavoradas, com medo. Espero que vocês todos estejam com uma boa dose
de medo ultimamente. [Adamus ri.] Não, eu falo sério, porque o medo exerce
uma energia inacreditável na coisa. É uma combinação das dinâmicas de
energias magnética, gravitacional e elétrica, sugando tudo. É o que acontece
quando vocês entram no medo verdadeiro. Tenho certeza de que todos
sentiram um medo absolutamente real. Não só um nervosismo, mas um
medo verdadeiro. É assim – se puderem visualizar um instante –, o medo faz
com que tudo entre em colapso, faz com que tudo se comprima e se contraia
e entre meio que numa escuridão. A coisa tenta encontrar segurança, mas
não é seguro, não importa o que for. No medo, vocês tentam sair da
existência, deixam de brilhar sua luz. Essa é a última coisa que querem fazer.

Na verdade, o medo, às vezes, pode ser uma força muito, muito dinâmica
para a mudança. Pode explodir com tudo, porque o medo leva vocês ao nível
central das coisas. O medo não liga pro makyo. Vocês tentam
o makyo quando têm medo, e não funciona. O medo não liga pra clichês
bacaninhas. Vocês dizem: “Bem, vou fazer uma massagem pra sair do medo
que estou sentindo.” Acho que não. Vocês nem saem da porta, quando estão
com muito medo. Como vão receber uma massagem?

Então, o medo tem essa incrível... É como o buraco negro das forças
gravitacional, elétrica e magnética. Suga tudo. Mas, depois, explode com
tudo. Explode todas as velhas estruturas, se vocês assim permitirem.

As pessoas ficam presas no medo por muito tempo, às vezes. Elas ficam
presas, particularmente quando se trata de medicamentos. Sinto muito trazer
isto à tona, mas eles não são uma coisa boa. Vocês começam a tomar
remédio pra superar o medo e, de repente, ficam presos aí. Vocês, no final,
conseguem sair, mas, para a maioria, esse medo de “Ah, meu Deus, o que
vai acontecer depois?” pode ser uma coisa incrível. Leva vocês até seu
momento da verdade e luz, o que é realmente importante. Então, voltando ao
ponto principal.

Tudo será novo agora. Este planeta não pode mais permanecer em ciclos.
Quanto tempo isso vai levar? Não sei. Não é realmente a parte importante –
centenas, milhares de anos, quem sabe? – está mais para centenas –, mas as
coisas vão mudar agora. Em vez de uma renovação, vai se estabelecer um
caminho para o novo. Podem passar por algumas renovações mais, antes de
passar para algo novo. Podem se destruir antes de passar para algo novo,
mas as coisas vão ser novas. Observem. Prestem atenção agora ao que está
acontecendo no mundo. Muitos de vocês meio que se retiraram em suas
cavernas, sem querer ver o que está acontecendo no mundo, mas agora é
uma boa hora pra sair e observar como essa dinâmica se estabelece no
mundo. Tem muito a ver com o que falei no ProGnost, mas são apenas forças
que estão apoiando a passagem para o novo.

O novo vai afetar o governo, as finanças – vejam bem, todas as típicas


categorias –, a alimentação, a saúde e tudo mais. Muitas vão ruir primeiro,
mas depois se tornarão algo novo.

O que é novo? Significa algo que sai da velha rotina. Algo que é, pode-se
dizer, quântico. Algo que é tão diferente de como era feito antes que será
difícil sequer tentar imaginá-lo. Difícil entendê-lo, pelo menos com a velha
mente humana, porque a velha mente humana está na renovação, em vez de
passar para o novo.

Mas isso levanta outra questão, de que a primeira coisa que vocês vão
reparar, e já estão reparando, ao entrar no novo... A propósito, não é
interessante? New (novo, em inglês) é pronunciado como a palavra k-n-e-w,
a palavra em inglês, knew (saber). Então, é como saber sobre o novo (em
inglês, knew new). [Algumas risadas] Vocês sabiam que tudo ia se tornar
novo. Sim, knew new. Você [Linda] pode escrever isso.

LINDA: Que parte?

ADAMUS: Knew new. [Mais risadas]

LINDA: Tá, esse é o ponto número dois?

ADAMUS: Não, é só uma distração.

LINDA: Oh.

ADAMUS: Então, tudo se torna novo e isso começa, como sabem, com a
mente e o corpo, com vocês pessoalmente, e começa com coisas sobre as
quais temos falado – Liberdade Ancestral (Ancestral Freedom). Isso foi difícil,
bem mais difícil do que vocês possam ter imaginado, bem mais difícil do que
eu falei pra vocês que seria, pra muitos de vocês, porque passaram
existências no mesmo padrão ou ciclo ancestral.

Até dizer conscientemente: “Estou saindo disso.” Dizer: “Estou liberando as


energias ancestrais.” Bem, vocês estavam escolhendo, estavam validando um
processo que aconteceria de qualquer jeito. Não foram vocês que o fizeram;
estava acontecendo. Enfim, vocês deram a aprovação, pode-se dizer,
validaram a coisa, o que permite que vocês, então, aceitem isso que já
estava acontecendo na sua vida.
Quando finalmente disseram “É, tudo bem, família, estou me liberando”,
muitos de vocês provavelmente descobriram: “Ah, já estava acontecendo
mesmo.”

Assim, vocês vão reparar isso em seu corpo. Vocês não vão apenas reciclar,
renovar esse corpo. E muitos de vocês estão realmente se esforçando pra
fazer isso. Estão mentalmente pensando: “Vou ficar mais jovem. Vou ficar
mais saudável.” Não. Vocês passam pro novo. Vocês não vão apenas fortificar
ou juvenescer o corpo atual.

LINDA: Que droga! É verdade?!

ADAMUS: Não. Então, desista de tentar. [Linda suspira.] Não, e estou falando
sério. Essa foi, de fato, uma ótima observação da querida Linda de Eesa.
“Que droga! Todo esse tempo, eu tenho usado loções, tentado pensar
positivo com a minha mente. Tenho tentado ficar mais jovem e trazer
energias joviais pro meu corpo.” Vocês só estão renovando algo velho, algo
que realmente vocês não querem tanto assim,...

LINDA: Tem certeza?

ADAMUS: ... em vez de passar pro novo. [Algumas risadas] Em vez de ir pro
novo.

O que é novo? O que é novo quando se trata da biologia? Não importa. [Linda
suspira de modo exasperado.] Vocês não precisam pensar como fazer isso –
não conseguem mesmo. Então, o que fazer? [Algumas pessoas dizem:
“Permitir.”] Permitir, aceitar. Vocês podem fazer uma escolha, dizendo:
“Certo, vou pro novo.” Sem saber o que é realmente, sem saber o que
acontece depois, mas permitindo. Então, deixem que aconteça. E vocês vão
ter seus momentos de puro medo, terror ou dúvida. Eu não sei o que é pior:
dúvida ou medo? O que vocês acham que é pior? [Alguém diz: “Dúvida.”]
Dúvida. Eu tendo a concordar. Tendo a concordar. Dúvida. A dúvida é
incômoda. A dúvida é cinzenta, enfadonha e meio que é como ser sufocado
lentamente ao longo de um período de cinco anos. Veja, só agonizando. Ao
contrário do medo – blaghhh![como se fosse esganado] –, que vocês sentem
de imediato. [Algumas risadas]

Vejam, o engraçado no medo é que vocês, de repente, sentem a vida, ao


menos o desejo por ela, de um jeito horrível, como uma experiência de quase
morte, do tipo: “Ah, meu Deus! Estou vivo, mas vou morrer daqui a pouco.”
[Algumas risadas] A dúvida é assim: “Bem, eu não sei. Será que estou vivo?
Será que estou morto?” E: “Por que estou tendo esses pensamentos?” E: “Eu
não deveria pensar nisso? Não sei o que devo fazer.” Eh, sh... isso é dúvida.
Vejam, é uma energia feia, feia.

Então, vai acontecer com seu corpo, ficar novo. O que é isso? Não importa.
Vai acontecer de qualquer jeito. Isso é que é engraçado. É como a piada da
iluminação – vai acontecer de qualquer jeito. [Algumas risadas] Vocês podem
se preocupar. É, vocês riem. É. Não, na verdade, é um ponto muito bonito e
eu acredito que foi Kuthumi quem primeiro trouxe isso pro Círculo Carmesim
muitos anos atrás. Mas vai acontecer de qualquer jeito. De certa forma,
pode-se dizer que já aconteceu, mas por que se preocupar? Por que se
preocupar? E soa muito bem, muito filosoficamente bem, mas aí vocês saem
porta afora e ficam: “Ehhh! Estou ficando preocupado!” Porque estão
seguidos padrões. Vocês meio que estão nos velhos padrões.

Vem pra sua mente – novo – e a mente não entende, realmente não gosta. A
mente está tentando se renovar. A mente está tentando enganar vocês e a si
mesma ao pensar que vocês estão trabalhando em algo juntos e que meio
que vão resolver as coisas aqui [na cabeça], vejam bem, chamar a equipe de
reconstrução psiquiátrica e meio que consertar as coisas, porque elas ficaram
meio fora de equilíbrio ali. E vocês vão passar uma mão de tinta, colocar um
tapete novo e tentar ignorar o cheiro ruim que sempre está lá. Ooh. Sim, é
verdade que a mente fede. São os pensamentos velhos. Vocês sabem, os
velhos pensamentos são como queijo passado na geladeira. É assim: “Ohh!
Oh!”

LINDA: O quê?!

ADAMUS: [A plateia faz “ugh!” e Adamus ri.] Então, vai acontecer com os
pensamentos de vocês. O novo. Acostumem-se a isso. Vai ser assustador de
início, porque vocês vão sentir como se estivessem perdidos. Vão tentar
voltar pros padrões. Vão tentar voltar pras coisas como eram feitas antes,
pros ciclos. Vocês estão tentando polir os ciclos um pouco e torná-los um
pouco melhor. Esqueçam. A mente vai pro novo – pra uma nova forma de
pensar.

Falei sobre isso recentemente, particularmente no Keahak – a propósito,


inscrevam-se para o programa do ano que vem; será mais dinâmico do que
os outros.

Falamos no Keahak e aqui sobre entrar no Sentido do Mestre, e isso é o novo.


É o novo para a mente. E a mente vai tentar, vai fingir que vai entender o
Sentido do Mestre. A mente vai dizer: “Sim, o Sentido do Mestre é isso e é
assim que ele funciona.” Não. Vocês só estão tentando renovar a mente.
Vocês vão sair da mente e entrar no Sentido do Mestre. Pode acontecer
enquanto estiverem dirigindo pela rua. Pode acontecer a qualquer momento,
mas vai acontecer. Vai acontecer, com certeza.

Voltamos à pergunta: Trata-se de fazer uma escolha ou trata-se de aceitar o


que já está acontecendo? Vocês aceitam. Quando escolhem, é tipo assim:
“Ah, tudo bem. Entendi. Já estou seguindo pela estrada no carro a 200
quilômetros por hora. Agora, só vou aceitar que estou.” Vocês já estão na
iluminação. Deveria ser um grande conforto pra vocês. Realmente um grande
conforto. E também há o seguinte: “Bem, mas não tenho que fazer alguma
coisa? Será que não... digo, eu não deveria...?” Shh! [Alguém diz:
“Respirar.”] Respirar. Façam algo apaixonadamente. Criem um vídeo legal.
Escrevam um livro, o que for, e não se preocupem com o modo como isso vai
acontecer. Só façam alguma coisa. Entrem na vida, se não for por outro
motivo, que seja como uma distração.

Então, a mente está mudando totalmente. Vocês se preocupam com isso.


Vocês se preocupam e dizem: “Oh, Deus. Estou deprimido.” Ou: “Minha
nossa, estou psicótico.” Tá, tudo bem. Bom, sabem de uma coisa? Todo
mundo está. É. Todo mundo está. Juntem-se ao clube. [Algumas risadas]
Não, tenho sentido as energias e os humanos estão totalmente perturbados.

LINDA: Ohh!

ADAMUS: Não, é verdade! É preciso estar pra ficar aqui fazendo isso vida
após vida após vida após vida sem parar pra dizer: “Espere aí. Do que se
trata isso? O que eu quero fazer?” Então, não, todos os humanos são
psicóticos, de certa forma. Alguns de forma bem, bem ampla. Os que
questionam são os menos psicóticos, mas são os que se acham mais
psicóticos. É. Os que questionam são, de fato, os sãos, mas então eles se
comparam com os verdadeiramente psicóticos, os que estão contentes com o
padrão, e então acham que algo está errado com eles. Não, de jeito nenhum.
Assim, esse novo... Tudo será novo. Tudo. E não é só uma frase bonitinha.
Não é algo que vai acontecer, digamos, daqui a 20 ou 30 anos. Já começou.

Cruzamos esse limiar, esse ponto uma ou duas semanas atrás. Vocês
sentiram uma sobrecarga, e não foi coincidência que escolhi a data de 14 de
fevereiro de 2016, lá atrás, para o nosso “Vamos continuar nos encontrando?
[Adamus ri.] E quanto vamos nos beijar?” [Mais risadas] Porque dava pra
sentir que estaríamos chegando num ponto crítico nesta época. O
novo site [do Crimson Circle], coisas novas na sua vida.

O novo é maravilhoso. Todo mundo quer o novo – ou acha que quer o novo –
, mas o que realmente fazem é renovar. O verdadeiro novo é muito, muito
diferente. Vai se apresentar na tecnologia. Vai se apresentar nos negócios.
Vai se apresentar em tudo, desde a saúde até os relacionamentos.

As famílias serão novas. As famílias seguem um padrão, desde que as


pessoas começaram a fornicar. [Algumas risadas] E esse padrão sempre
existiu na base familiar, no núcleo familiar. E algumas pessoas vão tentar
voltar, mais do que nunca, pra renovação ou pro que eu chamo de velho. Vão
tentar retroceder, porque isso as assusta mais que o diabo. E elas acham que
é algo assim: “O diabo está fazendo tudo isso.” Ou: “A humanidade está
desequilibrada.” Ou: “Deus está insatisfeito.” Elas dão todas essas desculpas
sem sentido pra voltar pro passado, e isso não vai funcionar pra elas. Não
vai.

Vocês descobriram isso na própria vida. Quando tentam voltar atrás e fazer
agora do jeito velho, não funciona. Então, façam algo novo na vida.
Assustador até certo ponto, mas é muito libertador e muito novo. É muito
diferente. Façam algo novo.

Quando foi a última vez que fizeram algo novo na vida?

[Pausa curta]

Tanto tempo assim, eh? [Adamus ri.] O silêncio paira sobre a plateia. Não,
quando foi a última vez que realmente fizeram algo novo? Digo, novo. Não só
pegar uma rua diferente pra ir trabalhar. Isso é só pegar uma rua diferente.
Mas algo bem novo, que nunca fizeram antes, que não saibam qual será o
resultado? Isso é, de fato, uma boa definição pra novo – vocês não terem
ideia de qual será o resultado, mas fazerem a coisa. [Alguém diz: “E eu me
inscrevi no Keahak.”] Você se inscreveu no Keahak, estão vendo? Isso foi
algo novo. Algo tão novo que vocês não conheçam o resultado.

O humano faz a coisa segura. E fazer a coisa segura significa permanecer na


renovação, em vez de dizer: “Quero romper totalmente com isso. Não sei o
que vai acontecer. É assustador e é libertador. É assustador e está repleto de
paixão. É assustador e, nossa, por que não fiz algo novo antes? Por que
esperei tanto tempo?”

E então o que acontece? A dúvida. Então, vocês começam a se perguntar:


“Bem, talvez eu não devesse. Talvez seja melhor esperar. Talvez eu...” Não,
simplesmente, façam algo realmente novo na vida. Surpreendam a si
mesmos, atordoem-se fazendo algo totalmente novo. E depois observem.

O mundo vai ser novo. Nada pode mais ser apenas renovado. Digo, haverá
ciclos de tentativas de renovação e, depois, tudo vai estourar. Vocês podem
aplicar isso em cada faceta importante da vida. Em tudo. E eu conheço
muitas pessoas que vão especular e travarão conversas na mídia social: “O
que ele quer dizer com isso?” Tudo vai ser novo. Pode ter que se desfazer
primeiro, mas depois surge o novo. Tudo. Qualquer coisa em que possam
pensar será nova, incluindo as velhas tradições. As velhas tradições. Ah, vai
ser difícil pra elas, qualquer que seja a velha instituição ou tradição.

E, vejam bem... Cauldre não está gostando do exemplo, mas vou falar assim
mesmo. Não estou justificando nada, mas dando a vocês um exemplo de
como as coisas funcionam. Existem muitos templos lindos, antigos, que são
sagrados, ao redor do mundo, e grupos, organizações e religiões que os
reverenciam. Que os mantêm. Eles se tornaram lugares sagrados pras
pessoas. Não que isso seja certo ou errado, é só como é. E então chegam
terroristas e explodem com eles, e o mundo grita: “Ahh! Olhem o que os
terroristas estão fazendo.” Bom, de certa forma, são os terroristas ou aquela
energia é que precisa ser destravada?

LINDA: Eghhhh!

ADAMUS: Ehhh, vejam. Agora, não estou dizendo que é algo bom ou ruim. Só
estou dizendo...

LINDA: Ughhh!

ADAMUS: ... pra observarem, observarem como acontece. E não estou


dizendo pra saírem por aí explodindo templos antigos.

LINDA: Oh, grata pelo aviso. [Risadas]

ADAMUS: Não é preciso, porque algo – se não for um terrorista, será um


terremoto. Se não for um terremoto, será um meteoro caindo dos céus e
– bum! – explodindo tudo. Chegamos num ponto neste planeta, só nas
últimas semanas, onde tudo vai ser algo novo.

Imaginem desta maneira. Tudo está girando. Tudo está girando e, às vezes,
os padrões do giro são um pouco mais amplos e um pouco mais lentos, às
vezes, ficam mais rápidos e mais estreitos, mas a coisa continua girando e
girando sem parar. Às vezes, os ciclos da vida são reluzentes. Vocês
acrescentam um pouco de tinta. Tiram o pó. Dão brilho. Fazem uma limpeza,
mas os ciclos seguem indefinidamente. Isso é reciclar. Isso é renovar. E não
vai funcionar.

Então, agora, vocês têm esses ciclos e eles se aplicam a cada faceta da vida,
cada instituição, tudo em que possam pensar. Então, tudo isso segue seus
padrões, seus ciclos e, depois, viram algo novo. Em outras palavras, saem
dos ciclos, dos padrões, do ritmo. Vão pra algo novo. Tudo vai ser assim.

Algumas coisas tentarão, desesperadamente, permanecer nos padrões,


permanecer nos ciclos, e isso será justificado da seguinte forma: “É assim
que é pra ser e é assim que Deus quer que seja. É assim que sempre fizemos
há éons e, portanto, vamos continuar fazendo.” E depois será como pegar
aquele elástico no pulso e puxá-lo, puxá-lo e puxá-lo até ele arrebentar e
bater. E então virar algo novo. Então, passar pro nível seguinte de realidade.
É tudo causado pela mudança na consciência.

Se acharam que fevereiro foi intenso, esperem março.

LINDA: Que legal.

ADAMUS: Ou abril. Estamos em março. Ou abril ou maio. Mas, quando


tiverem sabedoria, vão entender que o que está acontecendo é que tudo no
planeta – isso não se aplica a todo o universo –, mas tudo neste planeta está
virando algo novo.
Observem as pessoas que vocês conhecem enquanto elas tentam permanecer
nos padrões. Observem as pessoas que conhecem enquanto suas vidas são
afetadas por algo, porque, no novo, o que acontece é que – se eu tivesse o
meu quadro pra desenhar, eu desenharia isso. Mas, no novo, isso...

LINDA: Você quer? Qual é, você consegue.

ADAMUS: Não, ponto número dois: a física da mudança.

2. A Física da Mudança

LINDA: A física da mudança?

ADAMUS: É, a física da mudança.

LINDA: Esse é só o número dois?!

ADAMUS: Sim, teremos dez.

LINDA: Ohh! A física da mudança.

ADAMUS: Ponto número dois: a física da mudança. Você está com pressa?

LINDA: Não.

ADAMUS: Está se divertindo?

LINDA: Ha-hamm.

ADAMUS: Uh huh. Certo. Ótimo, ótimo. [Algumas risadas] A física da


mudança. Então, vai me pedir pra desenhar nessa coisa? [Ele faz uma
careta.]

LINDA: Claro.

ADAMUS: Ah, isso é novo. Está tudo bem pra mim.

LINDA: Ahhh! [A plateia faz “Ahhh” também e alguns aplaudem.]

ADAMUS: Não sei como funciona, não sei qual será o resultado, mas é novo e
estou disposto a me aventurar aí, porque sou um novo tipo de cara. [Risadas]

LINDA: Certo, vou colocar uma página em branco pra você bagunçar como
quiser. Tome. Olha isso. Olha isso. Nós conseguimos.

ADAMUS: Nossa!

LINDA: Veja você.

ADAMUS: Nossa!

LINDA: Veja você.

ADAMUS: Certo. Tenho que ser mais...

LINDA: Está conseguindo?

ADAMUS: Desculpe, mas vou pra luz. [Ele leva o púlpito pra outro lugar mais
iluminado.]

LINDA: Você está conseguindo, não tem problema.


ADAMUS: Então... [Ele desenha uma linha diagonal. Obs.: Para ver os
desenhos de Adamus, abra o arquivo pdf ou o vídeo desta
mensagem.] Nossa! [Algumas risadas] Isso é obra do diabo! [Risadas]

LINDA: Quer outra página?

ADAMUS: Não! Quero essa mesma.

LINDA: Ah, quer?

ADAMUS: Sim, sim. Então, isso é luz, vindo das outras esferas pra este
planeta. Isso é um feixe de luz. Vou falar aqui da física da mudança pra que
vocês entendam mais ou menos o que está acontecendo. Ao longo do
caminho, a luz atrai energia que chega em positivos... digamos que em
positivos e negativos que se alinham pelo raio de luz. [Adamus desenha
sinais de menos e de mais junto da linha.] E isso é apenas uma
representação, não é um desenho literal aqui, mas eles se alinham.

Assim, essa luz vem pra realidade. A energia é trazida pra cá. A energia se
acumula ao longo das linhas de luz, e se junta com base na consciência e no
nível de aceitação, que é produzido pela escolha – que significa dizer: “Tudo
bem, que seja.” É produzido pela escolha e, então, todas essas energias
estão alinhadas e a realidade é criada em diversos níveis diferentes. Então,
isso se repete toda vida, alinhando as energias.

Às vezes, esses sinais de mais e de menos, seguindo junto do fluxo de luz,


meio que se reajustam entre si. Percebem que ficaram muito desordenados,
desordenados demais, que se aglutinaram. Então, às vezes, eles meio que
refazem o padrão, tentando se equilibrar. Mas, mais cedo ou mais tarde, toda
energia, como dizia Tobias há muito tempo, a energia busca resolução. A
energia não quer ficar presa em padrões. Então, mais cedo ou mais tarde...
[Ele se pergunta sobre o tablet.] Como tiramos tudo isso daqui?

LINDA: Certo. Certo. Toque aqui.

ADAMUS: [sussurrando] Nova página.

LINDA: [sussurrando também] Nova página bem aí.

ADAMUS: Então, ótimo! Viram como desapareceu? Mais cedo ou mais tarde
tudo explode e acaba. [Algumas risadas] E o que temos ainda é aquele fluxo
de luz chegando. A luz é basicamente um raio de consciência, então, não vai
mudar. Agora, temos esse fluxo de luz chegando e o que fazemos? O que
fazemos? Voltamos pros positivos e negativos? Não. Voltamos pra energia
que está, de fato, reunida. Vocês têm os positivos e negativos numa esfera
de consciência. [Ele deseja os sinais de menos e de mais juntos dentro de
pequenos círculos.] Esses positivos e negativos, agora, não estão mais da
dualidade e na polaridade, mas estão unidos. São trazidos juntos. Isso é
novo. Não é uma nova pintura nem uma limpeza. Não se trata de trazer com
uma cara nova os mesmos velhos padrões de energia positiva e negativa.
Não se trata mais de dualidade. Essas melequinhas aqui não são...

LINDA: Melequinhas?

ADAMUS: ... mais dualidade.

Assim, novo significa totalmente diferente e é realmente estranho pro corpo e


pra mente. Eles não entendem isso. Estão acostumados há séculos, éons,
milhões de anos aos positivos e negativos. Estão acostumados a uma
determinada forma das forças magnética, gravitacional e elétrica trabalhando
com energias para criar a realidade e, agora, tudo desaparece. E, agora, de
repente, há basicamente uma energia de unidade, uma energia singular, com
o masculino e o feminino reunidos, o positivo e o negativo agora no mesmo
lugar, sem dar mais pra diferenciá-los. Isso é novo. Isso é novo.

De repente, vocês estão num lugar como este, mas também percebem que
as paredes, o chão, o teto, tudo não é mais estático ou estável. É tudo fluido.
Está tudo mudando, e isso traz um enorme senso de desconforto.

Quando isso acontece com vocês, surge um enorme senso de dúvida e


desconforto e um desejo de voltar pra velha maneira, porque vocês
conhecem a velha maneira. Surge um sentimento que é assim: “Estou
fazendo algo errado aqui, e tenho que parar agora mesmo. Estou perdido.”
Mas, meus caros amigos, vocês não estão. Não estão mesmo.

Tudo com relação a vocês vai ser novo. Vocês podem passar por alguns ciclos
de renovação primeiro. É quase como se sondassem: “Será que estou
realmente pronto pra isso? Será que realmente acredito nisso? Será que
estou realmente aceitando algo que vai acontecer de qualquer jeito?” Então,
vocês vão tentar renovar ou reciclar primeiro, mas depois vem o novo.

Quando vocês sabem disso, quando têm a sabedoria com relação a isso, nem
chega a ser tão assustador. Conseguem imaginar tudo isso acontecendo...?
Conseguem imaginar, de certo modo, o que os Mestres Ascensos, que vieram
antes de vocês, vivenciaram? Eles estavam por aí por conta própria, na maior
parte do tempo. Não tinham reuniões como esta. Nem entendiam realmente
coisas como canalização ou comunicação multidimensional. Eles caminhavam
por conta própria. Era assustador. Um inferno de experiência, terrivelmente
assustadora, que os dilacerava por dentro. Então, aqui, pelo menos, temos a
beleza e o benefício de fazer isso juntos.

Vamos respirar bem fundo agora.

Tudo está virando algo novo neste planeta. Pode levar um tempo e,
certamente, haverá dificuldades. As dificuldades vêm da resistência, de não
permitir o que está naturalmente acontecendo de qualquer jeito. Toda
energia busca resolução, busca voltar pra um estado puro de serviço à
consciência.

Sintam isso um instante. Toda energia, tudo na vida, simplesmente está aí


pra servir a consciência de vocês. Ao longo do caminho, foi distorcida e
alterada, presa, esmagada, mentalizada, no sentido de que vocês tentavam
pensar uma forma de fazer tudo. Mas essa energia, que está agora se
fundindo, saindo da dualidade, indo pro novo, essa energia está
simplesmente aí pra servir vocês.

O engraçado é que vocês perdem um tempo tremendo pensando numa forma


de... Como...? Precisamos do microfone aqui. Como vocês têm se saído em
pensar numa forma de fazer isso? Só por curiosidade.

LINDA: Certo.

ADAMUS: Como tem sido pra vocês pensar numa forma de fazer as coisas?

LINDA: Vejamos. Humm.

ADAMUS: A resposta é tão óbvia que chega a doer.

LULU: É, deu pra sentir aqui. [Ela ri.]


ADAMUS: Como?

LULU: Certo. Qual é a pergunta? [Eles riem.]

ADAMUS: A pergunta é: Você está acordada ou dormindo? Não, não. Essa


não era a pergunta.

LULU: Oh.

ADAMUS: A pergunta é: Todos os pensamentos que você teve na vida – você


não é uma pensadora obsessiva, mas é uma pensadora séria –, o quanto eles
realmente serviram pra você?

LULU: Bom, estou pronta pra desistir.

ADAMUS: Certo. Ótimo.

LULU: Tudo foi feito, foi tentado e estou dando um basta agora.

ADAMUS: Sei. Sei, é só, é... Pensar uma forma de chegar à iluminação ou
mesmo de viver a vida é algo falho. Não funciona.

LULU: Não.

ADAMUS: Tenho certeza de que a maioria de vocês sabe que o grande


sentido de... como queiram chamar... sucesso ou realização vem quando
menos se espera. Os momentos estranhos, as coisas engraçadas que
acontecem. Quando vocês pensam numa forma de fazer algo, simplesmente
isso não é muito bem-sucedido.

LULU: Bom, o que eu percebi é que, quando eu era pequena, tudo acontecia
facilmente, e eu permitia isso.

ADAMUS: Certo.

LULU: Quando fiquei consciente do que eu fazia, comecei a pensar nisso e a


trombar com as coisas o tempo todo.

ADAMUS: Exatamente. Exatamente. E não vai funcionar, a menos que você...

LULU: Não.

ADAMUS: ... permaneça nos padrões ou ciclos a vida inteira. Então, está tudo
bem. Mas você não vai permanecer. Não dá.

LULU: Não vou.

ADAMUS: É. A evolução, a mudança, o novo veio pra sua vida há muito


tempo, quer você soubesse disso ou não, e agora é só uma questão de...
você vai aceitar isso? É.

LULU: Eu vou, mas sinto, ao mesmo tempo, que estou meio que forçando a
coisa. Como se estivesse numa caixinha, sabendo que preciso arrebentá-la...

ADAMUS: Sei, sei.

LULU: ... mas ainda continuo lá dentro. Então, isso me deixa kkchh.

ADAMUS: Está tudo bem, porque o que acontece... está mesmo tudo bem,
porque algo acontecerá pra romper com essa caixa. Ela não pode ficar lá.
Digo, é assustador quando se pensa nisso. É tipo: “Oh, meu Deus. Minha
caixinha, minha proteção, minha...” É a coisa na qual você não quer estar.
Então, algo – se você resistir, se tentar desesperadamente renová-la apenas
–, algo vai acontecer e arrebentar com ela.

LULU: É, estou só esperando pra chutar alguns traseiros. [Ela ri.]

ADAMUS: Isso. Isso. E posso dizer com qual traseiro você deve começar?
Com o seu próprio.

LULU: Com o meu próprio. Hummm.

ADAMUS: É, sim.

LULU: Eu já chutei o meu há muito tempo. [Ela ri.]

ADAMUS: Sei, sei. É, mas tem que chutar pra você andar pra frente, não pra
baixo. Certo.

LULU: Certo. Obrigada.

ADAMUS: Mais uma ou duas pessoas. Fugi do assunto um pouco, mas, às


vezes, me admiro com a quantidade de energia gasta com pensamentos pra
fazer acontecer coisas que já estão acontecendo de qualquer jeito. É como se
estivessem andando de carro – gosto de analogias com carros; eu nunca
dirigi um, e gostaria de dirigir. [Algumas risadas] Mas vocês estão dirigindo o
carro, e é um desses carros inteligentes que faz tudo sozinho. Vocês estão na
estrada andando a 100 quilômetros por hora, e ele está fazendo tudo, mas aí
vocês pensam que deviam abrir a porta, sair e empurrá-lo pra que ele andar
mais rápido. Mas é assim que funciona esse negócio de pensar. Está tudo
acontecendo. Ele está seguindo pela estrada. Por que vocês acham que têm
que sair e empurrá-lo? É até perigoso, na verdade, a 100 quilômetros por
hora.

Mais uma ou duas pessoas. Ahh, ótima escolha, digo, pra dar sua
contribuição. [Algumas risadas] Como esse negócio de pensar, Timothy?

TIMOTHY: Funcionando muito mal.

ADAMUS: É, obrigado. E agora o que você vai fazer?

[Ele faz uma pausa.]

Não pense, Timothy. [Risadas] Sabe de uma coisa? Na falta de coisa melhor –
quase não dá mesmo pra se ajudar –, você se diverte com isso. Pare de
trabalhar demais as coisas e pensar demais em tudo.

Sabe o que vai mudar, Timothy, e todo mundo? A matemática. A matemática


era uma forma de medir ou entender a realidade. Era basicamente isto
[apontando pro desenho que fez], o movimento da energia e da luz. E as
fórmulas matemáticas, elas são maravilhosas, porque reduzem as coisas a
matemática, do jeito antigo. Mas a matemática vai desaparecer. Vai explodir
e será assim: “Ah, meu Deus. O que vamos fazer? Sem matemática, o mundo
vai ruir.” Eh, o mundo vai ruir de qualquer jeito.

Dá pra imaginar um instante... sintam, porque não podem pensar nisso.


Imaginem, sintam por um instante, algo que está além da matemática, além
do um, dois, três, quatro, cinco, etc., etc., que está além do pi, que está além
da álgebra e da trigonometria. [Pausa ligeira] Uau! A mente não consegue
compreender isso, mas isso é o novo e vai acontecer. Vai acontecer. Algo tão
novo que substitui a matemática. Fenomenal! Agora, os matemáticos dirão
que isso não pode acontecer, mas eles ainda não entenderam o infinito.
TIMOTHY: Verdade.

ADAMUS: Verdade. Tudo bem, obrigado. Obrigado. Certo.

Temos mais alguém aqui, com a mão levantada. Ah, uma voluntária de
verdade. Não um voluntário da Linda. É, então, como está indo esse negócio
de pensar pra você?

HENRIETTE: Está me dando...

ADAMUS: Pode se levantar?

HENRIETTE: Bem, está me dando dores de cabeça.

ADAMUS: É, dãh! É.

HENRIETTE: E eu realmente tenho uma pergunta me sufocando...

ADAMUS: Certo.

HENRIETTE: ... hoje, que é: Esse tudo novo... esse corpo físico novo... É
assim mesmo que fica o corpo, como se fosse quebrar ou sentindo coisas que
são completamente estranhas a toda a sua existência passada? É parte
disso... será que estou sentindo parte desse processo de ir pro novo? Ou é
um reflexo, bem, do mês de fevereiro que foi muito intenso? Eu tive uma
grande oportunidade de trabalho, sinto muito prazer com o resultado, mas,
depois de uma semana de intensidade, meu corpo sentiu a rebordosa.

ADAMUS: Sim, claro.

HENRIETTE: E essa minha resistência própria do humano é por causa do meu


velho padrão ou é parte de um novo? Eu realmente quero entender isso,
porque...

ADAMUS: Oh, eu vou responder...

HENRIETTE: ... estou sentindo coisas que são loucas agora.

ADAMUS: Claro. Eu vou responder a maior parte disso no ponto número três,
que vou trazer daqui a pouco. Mas, nesse ínterim, você está sentindo o
seguinte: houve uma mudança quântica, pode-se dizer, nas últimas semanas,
no nível, basicamente, que a consciência atingiu pra desencadear essa coisa
de tudo ir pro novo. E isso não acontecia antes. Era como, pode-se dizer,
tudo se renovasse em diferentes ritmos e em diferentes níveis de
intensidade. Tudo se renovava, mas agora tudo é novo. Tudo. Pode me falar
de um assunto, uma questão, um tema, e tudo será novo. Qualquer coisa. A
natureza. A natureza. Ela levará mais tempo. São os padrões mais antigos
deste planeta, e levará o tempo mais longo pra passar pro novo. Mas o que
chamamos de ciclos das estações, ciclos de vida e morte da natureza em si,
que não se importa em morrer – vejam, isso não afetou como os humanos
são –, mesmo isso vai mudar, os padrões todos vão.

E vocês estão começando a sentir e isso se reflete na matemática e na


ciência. Certamente na ciência. Tudo vai ser novo. E vai exercer uma
tremenda pressão nas pessoas, porque elas acham que querem o novo, mas
não estamos falando de uma propaganda publicitária aqui. Não estamos só
falando do novo e melhor desodorante. Estamos falando de tudo ser novo. E
o interessante é que vocês estão liderando essa empreitada. Vocês estão
liderando a empreitada e estão sentindo isso no corpo.
Ponto número três. Ponto número três no quadro. Faça isso aí desaparecer.
[Linda tira o desenho da tela.] Tão melhor do que desperdiçar papel.

3. O que Mais Fica em Seu Caminho São Vocês Mesmos

Ponto número três: a coisa que mais fica no seu caminho, mais do que
qualquer outra coisa, a coisa que mais atrapalha vocês são vocês mesmos.

LINDA: Ooh.

ADAMUS: Digo, vocês sabiam disso, mas eu queria dizer aqui como meu
ponto número três. A coisa que mais fica no seu caminho são vocês mesmos.
É por isso que eu comecei com a pergunta, a pergunta simples: “Iluminação,
vocês a aceitam ou escolhem?” Está acontecendo. Já vem acontecendo. Vai
ser algo novo. É natural. É a evolução, e está mesmo além da evolução. É a
revolução.

E a alma, a alma está sempre no novo. Ela nunca se renova; é sempre nova.
Então, vocês também serão, mas vocês ficam no próprio caminho.

Vocês acham que precisam forçar a iluminação na vida. Vocês ouvem as


palavras e dizem: “Tá, vou parar de forçar a barra.” Mas vocês escondem as
coisas nos bolso, em todos eles. Vocês escondem as coisas: “Tá, vou pro
novo. Vou deixar ir tudo. Vou aceitar.” Mas vocês sempre têm um plano
reserva. “Tá, só deu merda. Pelo menos, ainda me resta isso.” [Linda se
exalta. Adamus ri.] “Pelo menos, ainda tenho meu plano reserva.” E vou
pedir uma coisa pra vocês agora, uma coisa difícil. Será que estão dispostos a
desistir do plano reserva centrado no humano, focado na mente?

LINDA: Humm. [Alguém diz que sim.]

ADAMUS: Vocês dizem que sim, e eu sei que falam sério. Eu sei que falam
sério. Mas será que estão dispostos a desistir desse plano reserva? E, às
vezes, ele é meio indefinido, meio nebuloso; vocês não sabem muito bem o
que ele é, mas, vejam, o plano reserva pode ser só: “Vou aos Shouds. Vou
acompanhar online, mas vou deixar que outros façam primeiro pra ter certeza
de que não vão desaparecer no nada. Esse é meu plano reserva. Serei o
número quatro ou cinco... bom, na verdade, seis ou sete.”

Será que estão dispostos a desistir desse plano reserva? Porque a maior coisa
que está no caminho são vocês. Vocês acham que estão escolhendo a
iluminação? Não. A escolha da iluminação, pela perspectiva da mente
humana, era apenas o acordo final: “Tudo bem, está acontecendo. Certo,
vamos chegar lá.” E isso fez com que coisas acontecessem em paralelo.
Trouxe um equilíbrio mais saudável. Mas será que vocês realmente estão
prontos pra desistir desse plano reserva, desse cenário de “e se?”?

E eu tenho que dizer. Todo mundo tem esses planos. Todo mundo. É uma
característica humana: “Tenho que ter planos reserva. E se não der certo? O
que eu faço depois?” A mente se projeta no que chama de futuro, mas não é.
É a mesma droga, só que num dia diferente. E ela se projeta lá e pergunta:
“E se?” Então, isso cria um plano reserva. É como colocar cimento nas rodas
de um carro. É como grudar partes que deveriam se movimentar. Esse plano
reserva diminui a marcha de tudo. E o plano reserva foi criado pela dúvida.
Dúvida. “Não sei se isso é real.”

Vou contar uma coisa sobre a realidade. Espero que se permitam sentir isso.
Não importa se isso já foi realizado antes. Não importa se há realmente
conselhos angélicos e um Conselho Carmesim. Não importa se há um Saint
Germain. Não importa se há um Deus. Não importa se vocês veem as coisas
meio que de cima pra baixo, e vocês meio que estão na base de todo o ciclo
de sobras da criação. Não importa se há uma Nova Terra. Não importa se há
sequer essa coisa chamada Espírito. Não importa nem um pouco, porque, no
momento em que vocês permitem a consciência com relação a isso, isso
passa a ser assim.

Pode ser que nunca tenha havido nada chamado iluminação, que nunca um
Mestre iluminado tenha andado na face da Terra. Pode ser que tenha sido só
a biologia tediosa, evoluindo de alga até isto, ao longo de milhões e milhões
de anos, e que isso não foi criado por energias, nem Deus, nem nada disso.
Sabem do que mais? O engraçado é que não importa, porque, no momento
em que a sua consciência está lá, então, assim é. Então, vocês criaram o
Deus. Então, vocês criaram o novo. Vocês criaram algo fora do velho ciclo.
Vocês criaram Saint Germain e Adamus. Não importa se nunca tivesse
existido antes.

Vocês podem criar isso de baixo pra cima e pode ser que esteja sendo criado
de cima pra baixo. Realmente não importa. O que importa é se a sua
consciência está lá. Então, assim será. Então, os universos e as dimensões
serão criados.

Não importa se o tempo era uma constante e a energia era apenas energia,
porque, no momento em que vocês sonham com algo além, então a coisa
acontece. É isso que adoro na criação. Funciona de ambas as maneiras. É de
cima pra baixo e é de baixo pra cima. Isso é que é incrível.

Então, se vocês se preocupam com o plano reserva, se preocupam com o que


vai acontecer, não importa, porque vocês, basicamente, o criaram, o
permitiram. Não vem da mente humana; vem de permitir, e então será.
Então, assim será.

E antes que vocês todos surtem e perguntem: “Oh, meu Deus, não há
realmente nada maior que eu?” Sim e não. Ambos. Esse é o verdadeiro “e” da
coisa. Essa é mais ou menos a parte ausente que as religiões e a filosofia não
reconhecem. Não reconhecerão, porque isso seria o mesmo que reconhecer o
verdadeiro criador – vocês.

Tem que haver outro criador, o grande criador, o melhor criador. E, então,
eles não reconhecerão que, de fato, ambas as coisas vêm juntas. Incrível.

A maior coisa que fica no seu caminho são vocês. O pensamento é o que
quero dizer com “vocês”. O planejamento, o projeto, os planos reserva, os “e
se?”, o “tenho que trabalhar uma forma de chegar à iluminação; tenho que
fazer valer meu caminho pra iluminação; tenho que sofrer pra alcançar a
iluminação.” Saiam do caminho de vocês. Acredito que Tobias tenha dito isso
há muitos anos? Tratem de sair do próprio caminho.

Saiam e curtam a vida. Façam algo que sempre quiseram fazer. Escapem pro
novo, mas parem de tentar planejar e projetar toda a coisa. Vai acontecer de
qualquer jeito.

Toda essa coisa de iluminação vem sendo desempenhada há muito tempo.


Quando vocês pensavam que estavam escolhendo, que estavam fazendo
acontecer, não estavam. Vocês só estavam reconhecendo isso.
É fácil falar, é difícil fazer – sair do próprio caminho –, porque as dinâmicas
da vida aí fora pregam que vocês devem querer a segurança, a precaução.
Mas parem um instante e considerem o que eu disse. Tudo vai ser novo
agora.

Tudo vai ser novo neste planeta – biologia, ciência, matemática, política,
bancos, tecnologia,tudo. As doenças vão pra algo novo. Talvez novas
doenças, mas vão pra algo novo. Tudo vai ser novo. É um desses fenômenos.
Falando aqui entre nós, um grupo pequeno dos que estão online, dos que
estão aqui. Vocês vão olhar pra trás daqui a cinco, dez anos e dizer: “Oh,
meu Deus. Tudo passou a ser novo.” As pessoas ao redor do mundo vão ficar
malucas e “O que está acontecendo?” e vão lidar com todo tipo de dilema
relacionado a isso e vocês vão dizer: “É só algo novo.” Então, ótimo.

E ponto número quatro.

LINDA: Um novo slide? Ou o mesmo slide?

ADAMUS: Ah, não vamos desperdiçar espaço digital aí. Vamos conservar o
máximo possível. [Algumas risadas] Sim. Ponto número quatro, no
mesmo slide. Nahhh! Vamos colocar num novoslide! Vamos abrir um
novo slide. Certo, ótimo.

E, ponto número quatro, pra juntar tudo. Eu acho... eu sinto uma música
de merabh surgindo neste momento. [Adamus ri e alguém está dizendo:
“Que bom.”]. “Oh, que bom”, ele diz, “Pare de falar aí; vou dormir um
pouquinho.”

[A música começa.]

Vamos reduzir as luzes também pra que as pessoas assistindo online não
vejam vocês dormindo.

LINDA: Você ainda está no quarto ponto?

ADAMUS: Sim, no quarto ponto. Estamos começando esse ponto.

LINDA: Certo.

ADAMUS: Vamos respirar bem fundo enquanto a música suave começa.

Ahh! Antes de prosseguirmos, eu pedi que registrassem uma impressão mais


cedo. Sintam novamente. Sintam novamente. Não tentem medir nem
quantificar, mas sentir de verdade. Com um sentimento verdadeiro, vocês
não precisam quantificar nem medir. Não precisam colocar em palavras.
Lembrem-se, lá atrás, quando falei sem definição, nenhuma definição? Isso
foi no início da vida do Mestre. Algo mudou aqui e em vocês.

Simplesmente, sintam isso um instante. O que foi que mudou?

Bem, realmente não importa. Vocês entenderão depois.

Neste momento, não forcem pra tentar entender. Apenas percebam. Sintam.

Durante nossa conversa e durante minhas distrações, as coisas mudaram ao


seu redor.

[Pausa]
4. Não Tenham Pressa

Agora, como ponto número quatro – aham –, como ponto número quatro,
uma coisa simples, fácil.

Depois de tudo que falamos hoje, tudo sobre mudanças, tudo sobre coisas
novas, tudo sobre “será que a iluminação é algo que vocês escolhem ou algo
que vocês aceitam?”, depois de tudo isso, o ponto número quatro é: não
tenham pressa. Não tenham pressa.

Muitos de vocês estão tentando apressar o caminho pra iluminação, pensando


demais, forçando demais. Por quê? Por quê? Está acontecendo de qualquer
jeito.

Enquanto estamos sentados aqui, enquanto eu distraio vocês, está


acontecendo. Não se baseia no tempo. Não se baseia em valores. Não é nem
mesmo uma quantidade. É imensurável. E vocês não estão correndo contra
outras pessoas pra chegar lá. Não há realmente nada que possam fazer com
relação a outro humano: “Será que sou mais iluminado que você?” É só que...
não importa. Nem mesmo é uma questão.

Não há pressa pra isso. Existe um único fator que exerce alguma influência,
mas... tem um fator. O período entre agora e a morte. Vocês dizem: “Bem,
quero que aconteça antes de eu morrer.” Mas vamos passar pro novo com
relação a isso. Vamos ser totalmente novos.

E se esse velho, velho, velho ciclo da morte, a condição da morte, e se isso


for novo? E se a morte não for o que era em outras existências? Vejam, vocês
estão aplicando um velho valor da morte pra regular o ritmo pra sua
iluminação. “Só faltam 20, 30, 40 anos”, vocês dizem. “Vou chegar lá antes
disso e tenho que reservar pelo menos alguns anos pra curtir a iluminação.”
Mas e se até o valor da morte for novo?

Vocês dizem: “Bem, o que isso significa, que eu continuo vivendo? Digo...” E
se for tão fora da caixa, tão diferente do velho ciclo de vida e morte que,
absolutamente, isso não importe mais?

E se a morte não for como vocês lembram que seja? Se não for aquele
momento final no corpo humano em que, de repente – eghhh! –, vocês
batem as botas? E se for algo novo também?

Então, não há realmente pressa pra iluminação, porque a morte era a única
medida real, o barômetro, a razão pra se apressar pra iluminação. Bem, isso
e sair da condição atual de vida, mas a morte era o maior fator, a maior
questão. Uau.

E, então, vocês jogam o fardo em cima de vocês. Vocês dizem: “Nossa, se eu


não conseguir nesta existência, se não me iluminar antes de morrer, então,
vou ter que voltar e começar tudo de novo. Espero me lembrar de parte
disto. Espero que não seja tão difícil na próxima existência.” E, então, vocês
ficam: “Ugh! Outra existência?” Vejam, e então há essa pressão constante:
“Tenho que me apressar. Tenho que me apressar.” Mas por quê?

A pressa, em si, está atrapalhando vocês no caminho. A pressa está ficando


mental, criando um cronograma pra isso e depois usando como medida pra
se avaliarem. Será que estão a 60% da iluminação? Será que 90%? E, de
repente, vocês voltam pro ciclo do tempo, voltam pro ciclo de vida/morte,
voltam a tentar entender, voltar a pensar que estão escolhendo a iluminação,
em vez de simplesmente permiti-la.
Não tenham pressa, porque vocês – enquanto humanos – não estão fazendo
isso, afinal de contas. Não é responsabilidade de vocês. Nunca foi.

Neste momento, o Eu Sou que vocês são está pedindo que vivam, tenham
paixão, curtam toda a experiência da iluminação, do novo.

Uma coisa engraçada acontece: uma dinâmica muito interessante. Vocês


tentam apressar a iluminação, vocês tentam forçá-la, vocês tentam sair dos
velhos ciclos, o mais rápido possível, mas o Eu Sou, na verdade, não vai
deixá-los fazer isso. Não vai deixá-los correr pra iluminação e no processo de
ir pra iluminação. Não vai deixar que vocês pulem a mais linda experiência
que já tiveram enquanto estão na forma humana.

O Eu Sou vai dizer: “Devagar. Não é uma corrida. Vá devagar. É assim


que eu quero vivenciar, que nós queremos vivenciar juntos.”

A alma, o Eu Sou vai dizer pra vocês: “Eu quero vivenciar isso através de
vocês. Quero vivenciar ir pro novo, ir pra iluminação e pra realização. Então,
vá devagar pra que possamos vivenciar isso juntos.”

O Eu Sou, a alma vai dizer: “Isso é o que eu queria sentir, o que queria
perceber, o que eu queria ser. Então, humano, pare de negar isso a nós dois.
Vá devagar. Não estamos mais no tempo. Não somos mais lineares. Por
favor, vamos vivenciar a realização. Vamos vivenciar a transição de uma
dinâmica de energia para muitas dinâmicas de energia.”

A alma está dizendo: “É por isso que estamos aqui neste momento. Não é
como ir à faculdade, ver se podemos nos graduar em três anos em vez de
quatro ou cinco.” Pra alguns, sete ou oito. “Não estamos tentando cumprir
um percurso com obstáculos aqui.”

O Eu Sou está dizendo: “Vamos apenas vivenciar isso.”

O humano está dizendo: “Bem, você não sabe como é difícil isto aqui. Você
não sabe.” E a alma diz: “Vamos apenas vivenciar a beleza disso, então.
Vamos só vivenciar a alegria e a paixão, a transformação das energias.
Vamos vivenciar a nova criação, juntos, então.”

O Eu Sou diz: “Não sou quem tornou isso difícil. Foi você. Você ficou no
caminho. Você tentou interferir com tudo isso. Você tentou pensar em como
fazer isso, trabalhar isso. Eu nunca pedi que fizesse isso. Você tentou ser o
instigador, o planejador mestre. Eu nunca pedi que fizesse isso. Então, dá pra
sair do caminho, se juntar comigo e se divertir, sentir, perceber a experiência
da iluminação.”

O Eu Sou está dizendo: “Veja, é como sentar ao ar livre numa linda noite de
verão, longe da cidade, num lugar calmo, e olhar pro céu juntos; ver estrelas
cadentes, observar as galáxias, sentir a energia incrível do cosmos. É como
sentar e fazer isso juntos, em vez de você, querido humano, ficar pensando
que tem que fazer todo o trabalho e que não vai dar certo sem você; em vez
de você ficar pensando que seus pensamentos estão fazendo essas estrelas
cadentes cruzarem o céu; em vez de você ficar pensando que tudo vai
despencar se você fechar os olhos um instante.”

“Assim”, diz o Eu Sou, “vamos sentar aqui juntos olhando as estrelas. Vamos
curtir a beleza do momento, em vez de tentar manter tudo junto, tentar
consertar tudo, tentar fazer acontecer.”

O Eu Sou está dizendo: “Vamos sentar aqui juntos – você e eu, humano, Eu
Sou – e curtir a profunda beleza de nossa criação. Não há pressa. Não dá pra
adiantar a noite pra virar logo dia. Não dá pra apressar os movimentos
naturais da consciência.”

O Eu Sou diz: “Veja, estamos vivenciando tudo isso na forma humana. Foi o
que combinamos. Estamos aqui compartilhando essa experiência. Então,
agora, dane-se, dá pra se permitir vivenciar isso tudo?”

[Pausa]

Agora, você, o humano, respira fundo e ri de si mesmo, pensando em como


tem tentado mover montanhas e elas não foram pra muito longe; pensando
em como tem tentado entender tudo isso e com tanto esforço, tanta luta.

Você, o humano, pensa: “Ah, todos esses pensamentos que tive. Estou até
pensando nos meus pensamentos agora. Pensar, como se fosse fazer
diferença. Pensar, eh, realmente não me levou muito longe.”

E, então, nesse lindo momento entre você e o Eu Sou, sentados juntos nessa
maravilhosa noite de verão, olhando todas as estrelas piscando lá longe, o Eu
Sou estende sua bela mão de luz pra você e diz: “Querido humano que Eu
Sou, poderia pegar minha mão? Pegue minha mão um instante. Não depende
de você. Eu só peço que aproveite a experiência, que viva a experiência, que
sinta a experiência. É tudo que estou pedindo. O resto foi providenciado.

“Querido humano, consegue viver a vida? Consegue ter paixão? Consegue


permitir que suas criações se manifestem? Consegue permitir que seus
sonhos se realizem? Isso é tudo que eu peço, querido humano. O resto já foi
providenciado.

“Assim, querido humano, querido humano, não tenha pressa. Tenha paixão e
aproveite a vida. Eu sempre estarei aqui, mesmo que não pareça que
estamos sentados aqui, nesta noite estrelada. Eu sempre estarei aqui.

“E, lembre-se, querido humano, isso tudo será novo. Todo o planeta será
novo. E, não importa o que aconteça, lembre-se que tudo está bem em toda
a criação.”

Obrigado, queridos Shaumbra. Até o mês que vem. Esperem que tudo mude.
Obrigado. Obrigado. [Aplausos da plateia]

LINDA: Então, com isso, eu gostaria de pedir que a gente permanecesse com
a boa respiração profunda. Deixemos que esta experiência se integre. Mas,
neste momento, simplesmente, respiremos fundo e vamos celebrar. Um
agradecimento especial ao Geoffrey Hoppe por canalizar Adamus Saint
Germain. Vocês não podem imaginar o quanto – talvez possam... Ele coloca
uma quantidade incrível de energia nisso e é simplesmente incrível, pra mim,
testemunhar isso todas essas vezes. Então, agradeçam Adamus, mas
também Geoffrey Hoppe por canalizar Adamus. [Aplausos da plateia e alguém
fala algo que ficou inaudível.] Obrigada. Então, quer estejam [de novo aqui],
quer estejam escutando ou assistindo, voltem pra cá no mês que vem, se
desejarem. Estaremos aqui no primeiro sábado do mês, no mesmo horário,
no mesmo lugar. Muito obrigada. Vivam a vida e divirtam-se! Uau! E
permitam! Obrigada! Obrigada! [Entra o vídeo do início novamente.]
Tradução de Inês Fernandes – mariainesfernandes@globo.com

Os materiais do Círculo Carmesim com Tobias, Adamus Saint-Germain e


Kuthumi lal Singh têm sido oferecidos gratuitamente desde agosto de 1999.

O Círculo Carmesim representa uma rede mundial de anjos humanos,


chamados de Shaumbra, que estão entre os primeiros a fazer a transição para
a Nova Energia. Enquanto eles vivenciam as alegrias e desafios da ascensão,
tornam-se os Standards para os outros seres humanos em sua jornada de
descobrir o Deus interior.

Os encontros do Círculo Carmesim acontecem mensalmente em Denver,


Colorado, onde Adamus apresenta as informações mais recentes através de
Geoffrey Hoppe. Essas reuniões do Círculo Carmesim estão abertas ao público
e todos são bem-vindos.

Se você estiver lendo isto e sentir um sentido da verdade e conexão, você é


realmente um Shaumbra. Você é um professor e um guia para os humanos e
os anjos também. Permita que a semente da divindade cresça dentro de você
neste momento e por todos os tempos que virão. Você nunca está sozinho,
pois existe a família que está por todo o mundo e os anjos que estão ao seu
redor.

Você pode distribuir livremente este texto em uma base não-comercial, sem
nenhum custo. Por favor, inclua as informações na sua totalidade, incluindo as
notas de rodapé. Todos os outros usos devem ser aprovados por escrito por
Geoffrey Hoppe, Golden, Colorado. Ver contatos página no site:
www.crimsoncircle.com

© Copyright 2010 Geoffrey Hoppe, Golden, CO 80403

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OS MATERIAIS DO CÍRCULO CARMESIM
Série "Caminhando: A Vida Sem Poder"

SHOUD 8: – Apresentando ADAMUS, canalizado por Geoffrey Hoppe

Apresentado ao Círculo Carmesim


em 2 de abril de 2016
www.crimsoncircle.com

Eu Sou o que Sou, Adamus Ben Saint-Germain.

Bem-vindos, queridos Shaumbra. Bem-vindos ao nosso encontro, a este lugar


muito especial.
Hoje, teremos uma experiência em três atos. Três atos. E o primeiro será
com Saint Germain, o Amado Saint Germain. O segundo será com Adamus. E
o terceiro será com vocês em umDreamWalk para o Novo.

Então, vamos respirar bem fundo. Hoje teremos uma experiência.

Expansão

Antes de iniciarmos o Primeiro Ato, vou transmitir meus insights com relação
à expansão de vocês. [Mais informações sobre a expansão do CCCC aqui (em
inglês).] Essa expansão do estúdio, que é na verdade um lugar bem modesto,
mas cheio de energia e consciência, a expansão que inclui o novo local vai
acontecer de qualquer forma. Vai se apresentar aqui. Por quê? Porque cada
um e todos vocês também estão expandindo.

É simbólico para as mudanças pelas quais todos vocês estão passando. É


preciso crescer, e vai continuar crescendo. Não ficará só nesse local aqui do
lado; vai além e mais além, porque, quando cada um e todos vocês respiram
fundo, saem do próprio caminho e permitem, vocês expandem. Muito além da
esfera física, muito além da singularidade enquanto humanos, vocês
expandem para o Eu Sou, Aqui, que pode ser qualquer lugar. Podem ser
muitos lugares simultaneamente. Isso é iluminação.

Iluminação não é ser um humano psíquico, poderoso, superinteligente e


perfeito. De jeito nenhum. Esse humano ainda existirá com todas as suas
falhas, todas as suas risadas, todas as suas lágrimas e todas as suas
maneiras humanas. E, então, vocês se encontram no Eu Sou, Aqui, que são
todos os lugares de uma vez.

Então, esse próximo passo, esse próximo passo na expansão de seu local
físico é simbólico para seus passos em direção a muitos locais.

Assim, vamos respirar fundo com isso e iniciar o Primeiro Ato com o Amado
Saint Germain, depois que me trouxerem o café.

LINDA: Ah, já está aqui.

ADAMUS: Preciso que me entreguem. [Algumas risadas]

LINDA: Sandra acabou de trazê-lo. Ela antecipou sua necessidade.

ADAMUS: Com licença. [Ele dá um gole.] Então... [Ele vai até o púlpito,
entrega o iPad que estava lá pra Linda e leva o púlpito ao centro do palco.]

LINDA: Obrigada, eu acho. [Mais risadas]

ADAMUS: Primeiro Ato.

Primeiro Ato

SAINT GERMAIN: Eu Sou o Amado Saint Germain e eu conheço cada um e


todos vocês, mesmo antes dos tempos de Tobias. Cada um e todos vocês,
nas Escolas de Mistério, em muitas, muitas existências, em seus estados de
sonho e em seu despertar.
Eu já conhecia vocês antes de eu vir pra cá assumir depois de Tobias. Eu
estive com cada um e todos vocês envolto pela minha Chama Violeta, nos
dias da Chama Violeta, sabendo que vocês estavam despertando e entrando
num mundo inteiramente diferente.

Eu sabia que ficaríamos afastados durante os tempos de Tobias. Foi a época


do acalento de Tobias e seu profundo amor e compreensão. Foi a época da
gentileza de Tobias, mas eu sabia que eu estaria de volta. Eu sabia que, se
conseguissem passar pelos primórdios do despertar nos tempos de Tobias,
nós estaríamos juntos novamente nos tempos da iluminação, e aqui estamos
nós. Aqui estamos nós.

Eu ainda estou com vocês como Saint Germain. Eu venho até vocês, é claro,
durante muitos de nossos encontros, como Adamus. Eu venho até vocês, às
vezes, em nossas conversas pessoais, no éter, como Saint Germain e como
Adamus, dependendo do dia, dependendo do humor de vocês, dependendo
da conexão que for necessária. Mas venho até vocês como Saint Germain
com muita frequência, lembrando-os de por que estão aqui. É fácil esquecer.
Como tantas vezes eu disse, tantas vezes Tobias disse, é muito fácil esquecer
a razão pela qual estão aqui. É muito fácil ser puxado de volta para as
maneiras do Velho.

A maioria das pessoas está aqui neste planeta no momento passando por um
ciclo evolucionário. A maioria está aqui por causa de um trabalho, por causa
de suas famílias cármicas. A maioria está aqui para tornar a vida um
pouquinho melhor. Muitos estão aqui pela fama, pelo dinheiro e pelo poder.
Alguns poucos estão aqui pela autodescoberta. Mas vocês estão aqui por algo
inteiramente, inteiramente diferente. Vocês estão aqui pela iluminação, pela
realização, pela conclusão de uma jornada muito, muito longa neste planeta,
que os conduziu por uma quantidade surpreendente de existências
extraordinárias, fazendo-os passar pela mesma quantidade de mortes e
vivenciar as maiores situações de escuridão deste planeta, bem como as de
grande luz.

Tem sido difícil, às vezes. Vocês ficam perdidos no meio do caminho, e têm
medo de nunca encontrarem o percurso de volta, de volta pra si mesmos.
Vocês têm medo de não se lembrarem de como voltar. Mas devo dizer a cada
um e todos vocês que vocês não conseguem deixar de lembrar. Vocês podem
jogar por um longo tempo o jogo de estarem perdidos. Podem jogar o jogo de
estarem numa identidade que não é verdadeiramente vocês, mas jamais
deixarão de se lembrar. Isso volta. É o Fruto da Rosa de que Tobias falava há
tantos anos. Ele está lá, sempre, chamando vocês de volta pra si mesmos.

Assim, com frequência, vocês esquecem do motivo pelo qual estão aqui nesta
existência, e então entram nesse conflito interno entre o eu humano e o ser
iluminado. O eu humano quer se tornar igual aos outros. Ele se compara às
outras pessoas. Ele tenta se enquadrar numa família biológica que não é
necessariamente a sua verdadeira família. Entes queridos, sim, nessa família.
Muitas experiências incríveis, sim, nessa família. Mas, em última análise, não
é quem vocês realmente são.

Vocês tentam se enquadrar no trabalho. Vocês tentam se enquadrar numa


determinada maneira de parecer e de agir. Mas, como já descobriram, não
funciona. Não funciona quando é algo singular. Só funciona quando é,
simplesmente, um aspecto ou uma expressão “e” de si mesmos.
Vocês podem ser ambas as coisas. Vocês podem, realmente, meio que se
enquadrar, mais ou menos. Nem sempre é confortável, mas vocês podem. E
agora vocês percebem que podem ser quem vocês realmente são. Vocês
podem ser o Eu Sou. Podem ser ambos.

Onde Vocês Estão

São pouquíssimos humanos, pouquíssimos mesmo, que chegaram assim tão


longe no caminho. E nunca houve um grupo de humanos de todos os lugares
do mundo que tivesse chegado a esta posição. É uma posição de desafio e de
dificuldade, porque vocês estão mudando. Vocês estão mudando essa
identidade. Estão mudando seus pensamentos. Sua biologia está mudando. E
o humano teme o que está acontecendo. O humano tenta parar um processo
que é natural, que vai acontecer de qualquer forma. E, ao fazer isso, gera
muito mais estresse, muito mais dúvida e realmente não deixa que vocês,
que cada um e todos vocês, aproveitem essa coisa que chamamos de
iluminação encarnada. Não permite que vocês aproveitem as dinâmicas de
passar do ser humano físico para o humano multidimensional, divino e tudo
mais, tudo junto.

Vocês se preocupam se estão fazendo direito e, como Adamus e eu temos


dito tantas vezes, vocês não conseguem fazer de modo errado. Mas vocês,
certamente, podem acabar com grande parte da diversão, da facilidade e
graça se preocupando, se afligindo, deixando o humano tentar controlar e
conduzir um processo que o eu humano não tem que controlar nem conduzir.
Na realidade, ele não deve fazer isso. Vocês tentam manipular o Deus dentro
de si, manipular a partir do humano dentro de si, e simplesmente não
funciona.

Vocês chegaram neste ponto através de sua tenacidade, obstinação,


determinação e dedicação, mas daqui em diante essas qualidades não são
admiráveis. Essas qualidades não funcionarão. Essas qualidades irão, de fato,
provocar uma gravidade que irá arrastá-los novamente para as velhas
maneiras, os velhos pensamentos, as velhas dúvidas e os velhos problemas.

Quando falo com os Shaumbra sobre quais são suas qualidades mais
admiráveis, algumas no topo da lista são dedicação, comprometimento.
Algumas dessas coisas no topo da lista são tenacidade, o puro desejo e
esforço e, sim, tudo isso os trouxe até aqui. Mas é hora de deixar essas
coisas no passado.

E sei que vocês se orgulham de como conseguiram enfrentar algumas das


maiores adversidades da vida de vocês. Vocês se orgulham de terem sido
capazes de ir fundo, se manter, conservar a determinação, e isso os fez
atravessar muita coisa até agora. Mas essa qualidade não funciona mais
daqui pra frente.

A qualidade do autoamor e da autoaceitação, de humano pra humano, a


qualidade do que chamam de confiar e que eu chamo de permitir é que vai
conduzi-los daqui pra frente. A qualidade da graciosa aceitação do Eu Sou é
que vai levá-los daqui pra frente. A mente não consegue abarcar isso. A
mente acha que está sendo desprezada, que está sendo negada por algo que
ela sente que foi conquistado por ela, quando a pessoa simplesmente permite
o divino, a graça e a facilidade.
A mente dirá: “Mas a única coisa que você tinha de reserva, a única coisa que
o trouxe até este ponto, a única coisa que o tornou diferente e especial foi
essa tenacidade, essa determinação, essa vontade da mente.” Mas ela não
funcionará daqui pra frente. É a confiança, o permitir e a graça. É dar aquela
respirada profunda no saber, aquele entendimento profundo de que tudo é
muito, muito natural, e aquela capacidade de se desprender.

É um passo enorme. Muito poucos – pouquíssimos – chegarão assim tão


longe, muito menos nesse ponto em que permitem e, ao permitir, saber que
tudo muda. O modo como se pensa, a relação com o corpo, o nascimento, a
vida e a morte em si, a impressão sobre a vida que se teve até então, a
impressão que está contida em suas memórias, a impressão sobre o mundo
externo e tudo ao seu redor. Tudo isso muda, e pode ser assustador,
alarmante, mas também pode ser igualmente incrível, mágico, maravilhoso.
Foi pra isso mesmo que vocês vieram pra cá.

Foi sobre isso que falei a cada um e todos vocês nas outras esferas. E alguns
se lembram. Pra alguns, foi uma experiência bem consciente. Mas foi sobre
isso que falei a vocês anos antes de Tobias sequer aparecer, quando vim até
vocês como a Chama Violeta e disse: “Agora, agora é a hora. Vocês estão
prontos. Estarei com vocês em cada passo do caminho. Mas são vocês que
darão cada passo. São vocês que terão que permitir. Não posso fazer isso por
vocês.”

Saber

A música que tocou antes em seu vídeo de introdução é uma música muito
especial – especial em sua composição, especial no modo como foi executada
e cantada, mas também especial porque, juntos, nós a infundimos com a
própria essência do saber, essa coisa que orienta vocês. A coisa que
realmente orienta vocês; não a obstinação, a determinação, a dedicação, sua
força interior pessoal – isso é o que vocês acham que os trouxe até aqui, mas
foi o saber que realmente fez isso.

Então, nós – vocês, eu mesmo e os outros que trabalham com vocês


– infundimos isso nessa música como um lembrete do saber e, agora, nesta
experiência, eu gostaria que ela fosse tocada novamente. Sem o vídeo, só a
música.

Respirem fundo no saber, a coisa que realmente os trouxe até este ponto, o
lembrete constante, apesar de todos os desafios, toda a adversidade em sua
vida, todos os momentos em que pensaram em dar meia volta e voltar. É o
saber. É o Eu Sou que trouxe vocês até aqui.

Assim, respirem fundo no saber, na transmissão de energia contida nesta


música.

[A música toca: “Quanta Qualia”, com Hayley Westenra.]

Então, que a música no coração de vocês seja como a música que acabaram
de ouvir. E que as palavras e a energia da música, da canção, sejam
traduzidas livremente assim: “Querida Alma, que você esteja aqui comigo.
Querida Alma, que possamos ficar juntos novamente. Querida Alma, nosso
tempo chegou.”
É o convite para o Eu Sou, Aqui. “Eu Sou, Aqui, o humano, o divino, o
passado e o futuro. Eu Sou, Aqui. Onde quer que eu escolha ser, seremos
juntos, aqui, todos nós, humano, divino, passado, presente, o que nunca foi
realizado e o que se ateve a padrões. Eu, nós somos, aqui.”

Essa é a canção da alma: “Eu Sou, Aqui. Não mais singular, não mais
sozinho, não mais seguindo para um lugar qualquer. Eu Sou, Aqui, sem lugar
pra ir e sem necessidade de ir para algum lugar. Eu Sou, Aqui. E de agora em
diante tudo vem até mim. Não sou eu que vou até coisa alguma.” Tudo,
desde o café até a vida, a energia e tudo de que precisarem vem até aqui.

Vamos respirar bem fundo com isso.

Contido nessa música está o lembrete do saber.

E assim concluímos o Primeiro Ato, com aplausos. [Aplausos da plateia]

Segundo Ato

Segundo Ato.

ADAMUS: Eu Sou o que Sou, Adamus of Sovereign Domain.

Bem-vindos, meus caros. Boa energia na sala hoje. Boa energia pra todos
vocês que estão acompanhando online.

Vamos começar nossa sessão com uma pergunta, é claro. Com uma
pergunta. Eu via quando vocês faziam as perguntas e respostas com Tobias
anos atrás. Vocês todos de pé na fila, esperando pra fazerem as mesmas
perguntas que tinham sido feitas no mês anterior e no mês antes desse, com
grande expectativa de chegarem na frente e fazerem as mesmas perguntas
que tinham sido feitas antes. Então, agora, sou eu que faço as perguntas,
porque sei que vocês têm as respostas. Assim, querida Linda, pegue o
microfone, por favor, e prepare-se.

O que É Novo?

Desde nosso encontro no mês passado, nesses últimos 30, 31 dias, o que é
novo na vida de vocês? O que é novo na vida de vocês?

Comece, por favor [Linda]. Sim. Falamos sobre o novo em nosso último
encontro. Eu disse que tudo será novo. Nada mais será renovado. O planeta
esteve numa posição de renovação, com ciclos constantes que se repetiam –
sim, expandindo um pouco, como se mudasse um pouco o estilo de se
vestir –, mas uma coisa engraçada aconteceu no mês de fevereiro, logo
depois daMensagem de Saint Germain aos Shaumbra (aqui). Algo aconteceu.
Cruzamos um limiar neste planeta, não só vocês, mas tudo no planeta será
novo. Algumas coisas continuarão em seus ciclos de renovação por um
tempo, mas, mais cedo ou mais tarde, tudo será novo. Esse foi o ponto
crucial de nossa conversa no mês passado.

Então, na vida de vocês, nos últimos 30 dias, o que é novo? Sim, por favor.

Ahh! Bem, Linda...


SCOTT: Surpresa, surpresa.

ADAMUS: Antes de prosseguirmos aqui, Linda, você precisa buscar


explicações. Lucy, você tem explicações a dar. O que – nossos caros
convidados – o que significam esses bonés? De onde vieram?

SCOTT: Só diversão.

ADAMUS: Só diversão.

SCOTT: É algo novo. Meu cabelo. Decidi deixar meu cabelo crescer. [Ele está
usando uma peruca comprida e um boné de baseball.]

ADAMUS: Sei, sei. Mas parece que vocês fazem parte de um grupo, uma
organização.

LINDA: Espere, espere. Você disse o que mudou desde o mês passado e,
quando olhei em volta da sala, esta foi clara e obviamente, uma das
mudanças mais drásticas. [Risadas]

ADAMUS: Realmente. O que – vamos lá, levante-se, por favor – o que isso
representa? Você tem um boné interessante. Tem mais cabelo do que antes e
outras coisas, uma camiseta de pirata. É. O que isso representa? O novo em
você?

SCOTT: Só uma distração divertida pra fugir de outras distrações.

ADAMUS: Ah, ótimo, ótimo. Gostei. Gostei. [Scott ri.] Será que não vi você
num comício político ultimamente? [Risadas] É. Revistaram você pra ver se
portava arma de fogo antes de vir pra cá? [Scott ri.] É. Ótimo. Ótimo. Vai
bater em alguém hoje? Esmurrar a cara de alguém?

SCOTT: Não. Não.

ADAMUS: Não, não.

SCOTT: Iria contra o lema do boné.

ADAMUS: Certo, é. “Torne a América Gentil Novamente.” Ótimo, ótimo.


Gostei. Certo. O que é novo na sua vida?

SCOTT: Oh, vejamos. Meu irmão está na cidade. [Scott mostra o irmão, que
está sentado ao lado dele.]

ADAMUS: Isso não é novo. Ele já esteve na cidade antes. Então, é. É


diferente. É uma mudança.

SCOTT: Tá.

ADAMUS: Mas não é algo novo. Digo, seu irmão é um cara legal. Sim, sim.
Mas o que é novo?

SCOTT: Acho que o que é novo é... O fato de que muita coisa não mudou no
último mês é algo novo, porque o ponto de interrogação está ainda maior.
Parece que há mais incerteza.
ADAMUS: Tá, não sei bem o que dizer... ahem, makyo... ou não queira
ludibriar o ludibriador ou não sei bem. [Scott ri.]

LINDA: Ohh!

ADAMUS: É mais ou menos tudo a mesma coisa, mas o que você disse? Você
disse que queria que Saint Germain voltasse com...

SCOTT: É.

ADAMUS: Isso! É. [Adamus ri.] É mais delicado...

SCOTT: Bem, não, eu acho que eu estava esperando mais mudanças no mês
passado e elas não aconteceram.

ADAMUS: Menos mudanças, e isso é novo.

SCOTT: Sim. Ficaram mais incertezas, um vazio maior, mais caos.

ADAMUS: Certo. Então, menos mudanças do que o normal? É o que você está
dizendo?

SCOTT: Não, bem – sim, mais mudanças do que o normal, porque...

ADAMUS: Mais mudanças.

SCOTT: ... eram – como era aquilo que você disse antes? – os padrões, os
padrões que se repetem.

ADAMUS: Sim, sim.

SCOTT: Era como o previsto.

ADAMUS: Sei.

SCOTT: E então agora não houve previsão.

ADAMUS: Você teve sonhos estranhos?

SCOTT: Tive. [Adamus ri.] Tive. Não lembro deles agora.

ADAMUS: “Não lembra.” Sei, tá. É, tudo bem.

SCOTT: É.

ADAMUS: Então, algo novo aconteceu, você só não sabe que diabos foi.

SCOTT: Tenho certeza de que aconteceu, é.

ADAMUS: Ah, aconteceu. Certo.

SCOTT: Certo.

ADAMUS: Ótimo.

SCOTT: Você vai me dizer?


ADAMUS: Não, não, não. [Eles riem.] Vou dizer pra todo mundo daqui a
pouco. Posso apertar sua mão, cavalheiro? [Ele fala com o irmão do Scott.] É.
Bom conhecê-lo. Você vem de uma boa família.

LINDA: Você já viu ele antes!

ADAMUS: Sua família espiritual, não sua família biológica. Sim. Ótimo. Certo,
obrigado.

SCOTT: Certo. Claro.

ADAMUS: Obrigado. Próximo.

LINDA: Ahh, Jan.

JAN: Oh.

ADAMUS: Sim. Então, nos últimos 30 dias, o que é novo? Vamos lá, levante-
se.

JAN: Caramba. Todo mês penso em ficar melhor nisto aqui [de falar ao
microfone], e não fico.

ADAMUS: Sei, sei. [Adamus ri.] Já tentou praticar em casa? Tipo pegar um
microfone e fingir que está lá com milhões de pessoas assistindo e fingir que
está pronta pra isso?

JAN: Não.

ADAMUS: Não.

JAN: Talvez não seja uma das coisas que eu...

ADAMUS: Se eu fosse estar na plateia, certamente eu faria isso.

JAN: É.

ADAMUS: É. É.

JAN: Tem que anotar pra lembrar.

ADAMUS: Sim, anote. É, praticar, praticar, praticar.

JAN: Praticar, praticar. Hum, algo novo...

ADAMUS: Algo novo. Trinta dias. [Adamus faz um som de tique-taque de


relógio.]

JAN: Eu me vi...

ADAMUS: Isso é bom. Pode parar bem aí. [Eles riem.] Pode parar...

JAN: Tá, tudo bem.

ADAMUS: ... desista do microfone e, sim. Não, mas você se viu...?


JAN: Como falar sobre isso? Não sou uma pessoa que respire de maneira
consciente, necessariamente.

ADAMUS: Certo.

JAN: Mas descobri que tornei isso uma prática no último mês e estou... [Ela
começa a chorar.] Eu uso a frase “Eu Sei que Eu Sei”.

ADAMUS: Sei, ótimo.

JAN: Bem mais do fazia antigamente.

ADAMUS: Essa é uma boa frase. “Eu sei que eu sabia. Eu sabia que eu sei. Eu
sabia que eu sabia.” É. Sim. Dá até pra escrever um livro pra criança. É.
Ótimo.

JAN: Pode ser.

ADAMUS: É, obrigado. Então, nos últimos 30 dias, respiração consciente?


Certo.

JAN: Respiração consciente e relembrar a mim mesma que Eu Sei que Eu Sei.

ADAMUS: Isso! E, realmente, isso vai além de lembrar a si mesma, quando


você tem que pensar nisso: “Eu Sei que Eu Sei.” Porque, às vezes, você fica:
“Oh, o que eu sei?” Mas é assim, não, você faz isso com a respiração
consciente: “Eu Sei.” Assim. E acontece. “Eu Sei.” E, então, não fica
pensando sobre como você sabe. Você simplesmente sabe. É. Com a
respiração. Vamos tentar isso juntos. Eu Seeeeeiiiiiii [cantando].

JAN: Eu Seeeeiiiii!

ADAMUS: Assim. Veja, representando um pouco, fazendo uma interpretação!


Vamos lá! [Ela está rindo.] Acorde, se sacuda! Vamos tentar de novo.

JAN: Eu Seeeiiiiii.

ADAMUS: Foi bom, mas você não vai entrar na ópera assim, mas vamos
tentar novamente.

JAN: Tudo bem.

ADAMUS: Eu Seeeeeeeeiiiii! Assim. [Ela suspira.]

LINDA: Feito um sapo. [Algumas risadas]

JAN: Eu Seeeiiii.

ADAMUS: Certo, mais uma vez.

JAN: Você quer com música?

ADAMUS: Claro. Quem vai tocar?

JAN: Eu Seeeeiiiiii.
ADAMUS: Ótimo e o ar condicionado ajudou. [Eles riem.] Belo timing.
Obrigado. Obrigado. E, agora, então, você relaxa assim. Você se diverte com
isso, porque se for “Eu sei. Eu sei.” [falando meio tenso]... Lembre-se do que
eu disse no primeiro ato. Sem se esforçar no caminho. Vocês todos se
orgulham das cicatrizes de combate e de sua força e determinação. [Ele
cospe.] Nós vamos seguir além disso agora.

LINDA: Ohh!

ADAMUS: Eu não cuspi realmente... muito. [Algumas risadas, quando ele


esfrega o pé no local que supostamente havia cuspido.] Você respira fundo –
“Eu Sei” – e deixa... Até sentir o corpo formigando, quase como se fosse um
orgasmo de corpo inteiro.

LINDA: Ooh!

ADAMUS: Então, você... Você teve um? [Algumas risadas]

LINDA: Mais tarde. Mais tarde.

ADAMUS: Eu ouvi um “Ooh! Ooh!” [Risadas]

LINDA: Mais tarde.

ADAMUS: Não foi muito grande, mas: “Ooh!” [Mais risadas] Até sentir isso,
toda essa troca de energia no corpo, porque você está permitindo. Você não
está pensando nem se estressando. Você só está: “Eu Sei. Ah! Eu Sei!”
Assim. Certo. Prossiga.

JAN: Oh, quer que eu faça de novo?

ADAMUS: Sim, quero que faça. É. Está brincando!? Sim!

JAN: É.

ADAMUS: É.

JAN: É que tem um milhão de pessoas assistindo.

ADAMUS: Você quer chocolate?

JAN: [rindo] Pode ajudar. [Ela pensa.]

ADAMUS: Oi, Edith. Como vai?

EDITH: Muito bem.

ADAMUS: [sussurrando] Estou esperando ela.

JAN: Eu Sei.

ADAMUS: Você pediu aquele dinheiro?

EDITH: Sim.

ADAMUS: Ótimo. Com todo esse dinheiro danado que você vem conseguindo,
eu também pediria! [Agora com Jan] Vá em frente. [Algumas risadas]
JAN: Me desculpe. Já fiz.

ADAMUS: Foi uma distração.

JAN: Sinto muito.

ADAMUS: Foi uma distração intencional, porque você estava entrando na


mente.

JAN: É.

ADAMUS: Vamos fazer juntos. Eu Seeeiiiiii [cantando]!

JAN: Posso fazer com todo mundo junto?

ADAMUS: Claro.

JAN: Está bem.

ADAMUS: Claro! Você pode fazer o que quiser. Você é Mestre.

JAN: Está certo.

ADAMUS: Por que não pediu antes? “Ei, todo mundo, vamos fazer isso
juntos!”

JAN: Ei, vamos fazer isso junto, gente. Certo, um, dois, três.

EVERYONE: Eu Seeeeeeeiiiiiiiiiiiii [cantando]!

ADAMUS: Obrigado.

JAN: Perfeito.

ADAMUS: Obrigado. Lindo. Lindo.

LINDA: A propósito, o filho dela Shaumbra, Russell Anderson, fez uma coisa
nova incrível. Como é a música que ele faz? É bem única e maravilhosa.

JAN: É meio alternativa...

LINDA: Alternativa.

ADAMUS: O que é isso? Propaganda durante o meu show?

LINDA: É, sim, isso mesmo. Como é que se chama?

JAN: É como um rock alternativo. É, bem... Ele fez um vídeo chamado “Liquid
Lady”.

ADAMUS: Liquid Lady.

JAN: É sobre viagem no tempo e...

ADAMUS: Oh, ótimo.


JAN: ... buracos negros e estar em dimensões diferentes.

ADAMUS: Excelente. Traga da próxima vez.

LINDA: É, o filho dela Shaumbra...

ADAMUS: Coloque na mesa. E venda.

LINDA: ... Russell, o filho dela Shaumbra.

ADAMUS: Traga da próxima vez. É.

LINDA: Sim, sim.

ADAMUS: É, sim.

JAN: Obrigada.

ADAMUS: Obrigado. Certo. O que é novo? Até agora temos um irmão vindo
pra cidade e aprender a respirar. Tudo bem. [Linda ri.]

Próximo. O que é novo? Ah. Bem-vinda. O que é novo?

TANIA: Estar aqui.

ADAMUS: Estar aqui.

TANIA: Com certeza.

ADAMUS: De onde você é?

TANIA: Venho de muitos lugares diferentes.

ADAMUS: Humm, me dê uma dica.

TANIA: A dica é Dallas.

ADAMUS: Dallas. Não, não. Você não é... Digo, você pode viver em Dallas. Se
importa de levantar? Também vou me levantar. Eu me levanto pra baixo.
[Algumas risadas quando ele desce do palco.] Antes de Dallas.

TANIA: Houston.

ADAMUS: Houston. Ehhh. Diga alguma coisa. Diga Eu Sou o que Sou.

TANIA: Eu Sou o que Sou.

ADAMUS: No microfone.

TANIA: Eu Sou o que Sou.

ADAMUS: Você não é de Houston. [Mais risadas] Vamos tentar novamente.


De onde você é?

TANIA: Eu nasci em Lisboa, Portugal. Cresci em Basileia (Suíça).

ADAMUS: Então, eu nasci ali perto.


TANIA: Sei. Sim.

ADAMUS: Ótimo, ótimo.

TANIA: Sim.

ADAMUS: E onde mais?

TANIA: Depois de Basileia,...

ADAMUS: Basileia.

TANIA: ... França. Perto da Alemanha.

ADAMUS: Deixe-me abraçá-la. [A plateia faz “Awww”.] França. Awww. Ohh,


ohh! França. Certo. Po que diabos foi parar em Houston? [Risadas] Bem, não
vamos falar disso. O que é novo nos últimos 30 dias?

TANIA: Trinta dias.

ADAMUS: Trinta dias.

TANIA: Novo?

ADAMUS: Novo.

TANIA: Eu me mudei de Houston pra Dallas, aeroportos americanos e nova


cidade, novas pessoas, novo trabalho.

ADAMUS: Isso é bem novo.

TANIA: Bem novo.

ADAMUS: É bem novo. Certo. Mas você já se mudou antes, óbvio...

TANIA: Sim, mas não dessa maneira.

ADAMUS: ... então, não é realmente algo novo, é? É a mesma coisa velha, só
que num outro lugar. Mas não é realmente algo novo. Humm.

TANIA: É diferente.

ADAMUS: É diferente, mas não é novo. Estão me acompanhando?

Certo. Quero que vocês sintam o que é novo, o que é realmente novo. E a
mudança de um lugar físico pra outro lugar físico não é realmente algo novo;
é só estar de mudança. Por que isso está acontecendo? Porque algo noutro
nível está mudando. Está fazendo com que o mundo externo mude, mas é
por causa de algo novo que aconteceu com você interiormente.

TANIA: Acho que é uma conexão com tudo ao mesmo tempo.

ADAMUS: Sim, sim.

TANIA: Sim. Percepção, isso que você chama de percepção.


ADAMUS: Sim, mas algo específico. Tem alguma coisa. Você não precisa se
lembrar ou dizer neste momento, mas é como se algo fizesse um clique
dentro de você. Algo que foi novo.

TANIA: Eu vim aqui por causa de você; me ajude com isso.

ADAMUS: Ahh! Ela quer que eu diga. Está bem. Você estava conectada
profundamente a muitas coisas do seu passado – digo, vidas passadas,
mesmo coisas desta vida, meio que permanecendo na mesma área, na
mesma região, fazendo as mesmas conexões e tal – e algo dentro de você
um tempo atrás disse: “Chega de tudo isso.”

TANIA: Sim.

ADAMUS: “Vou deixar pra lá amigos, família e tudo mais.” Isso é novo.

TANIA: E aconteceu. Mas eu não fiz nada.

ADAMUS: Ah! Ah! Ahhh! Ahh! Ah! E, de fato, é a coisa perfeita pra se dizer:
“Eu não tive que fazer nada, simplesmente aconteceu.” Com certeza, e é
exatamente onde entra o novo. Ele acontece. O humano diz: “Bem, o que eu
tenho que fazer? E que tal planejar? Será que tenho que me sentar e
meditar, entoar alguma coisa e fazer tudo mais?” E simplesmente acontece. E
eu quero que cada um de vocês comece a ficar consciente disso. Vocês
dizem: “Bem, eu não sei. Aconteceu.” Não, vocês, você permitiu que
acontecesse. Isso é novo. Isso é que é realmente novo. Certo. Ótimo.
Obrigado. Não está feliz por ter vindo aqui? [Alguns aplausos]

Certo, mais duas pessoas. O que é novo?

LINDA: Certo, deixe-me ver. Ah, aqui, estou curiosa com isso.

ADAMUS: Ah, sim. Ah! O que é novo? Pegou um lugar bom hoje.

MULHER SHAUMBRA 1: Peguei.

ADAMUS: Chegou cedo aqui?

MULHER SHAUMBRA 1: Tenho amigos que chegar aqui mais cedo.

ADAMUS: Ohh! Ohh! Pessoas que guardaram o lugar pra você?

MULHER SHAUMBRA 1: Isso.

ADAMUS: Isso é permitido aqui?

LINDA: Não!

EDITH: Sim.

MULHER SHAUMBRA 1: Eu cheguei aqui bem cedo também.

ADAMUS: Bem cedo. Certo. Certo. Então, vamos deixar passar.

MULHER SHAUMBRA 1: Tudo bem.


ADAMUS: Porque, na verdade, eu já ia perguntar pra você se poderia se
sentar lá no fundo.

MULHER SHAUMBRA 1: Tá bom.

ADAMUS: É, ótimo. O que é novo?

MULHER SHAUMBRA 1: Fiquei entusiasmada com o potencial de algo novo


depois de todas essas existências.

ADAMUS: Certo. Gostei. Ela ficou entusiasmada.

MULHER SHAUMBRA 1: Isso.

ADAMUS: E ficou entusiasmada com relação a quê?

MULHER SHAUMBRA 1: Bem, então, tentei fazer uma ideia e imaginar o que
seria, mas não consegui.

ADAMUS: Oh.

MULHER SHAUMBRA 1: Mas pelo menos tem um potencial.

ADAMUS: Ah. Bem, você ficou entusiasmada com algo novo...

MULHER SHAUMBRA 1: O potencial de...

ADAMUS: ... que não sabia o que era.

MULHER SHAUMBRA 1: ... coisas novas depois de todas essas existências.

ADAMUS: Coisas novas. Certo. Então, você ficou entusiasmada com o novo. E
aconteceu algo novo?

MULHER SHAUMBRA 1: Não que eu esteja ciente.

ADAMUS: Ooh, droga!

MULHER SHAUMBRA 1: Sinto muito.

ADAMUS: Ela disse: “Não que eu esteja ciente.” Aconteceu.

MULHER SHAUMBRA 1: Certo.

ADAMUS: Aconteceu, e é mais ou menos sobre isso que vamos falar hoje. O
humano continua fazendo as mesmas velhas coisas e pensa que algo novo é
estar consciente da respiração, o que é legal, mas não é algo novo. Ou mais
mudanças do que nunca – que não é algo novo, pois sempre acontecem – e o
humano pensa: “Bem, eu me mudei pra um lugar diferente. Isso é novo.”
Isso é o mesmo velho ciclo, com um ajuste ligeiramente diferente. Então, eu
quero que vocês comecem a se tornar conscientes do que é realmente novo.

Tudo bem. Então, você fica entusiasmada com o novo. Você não acha que
nada novo aconteceu, porque você está procurando aqui fora e se pergunta:
“Cadê? Onde está?” Porque quer algo diferente na sua vida, já que vocês
todos estão cansados de ficarem presos às mesmas velhas coisas. Vejam, é
uma posição meio engraçada pra se estar. Vocês realmente estão cansados
de ficarem presos nas mesmas velhas coisas, e quando peço voluntários,
“Quem gostaria de voltar noutra existência?”, todos ficam: “Oh, oh. Não.”
[Algumas risadas]

MULHER SHAUMBRA 1: Certo.

ADAMUS: Mas, quando digo “Bem, será que estão prontos pra iluminação
agora mesmo?”, ficam assim: “Bem, uh, hum.” Então, vocês meio que estão
nessa fase do dilema.

MULHER SHAUMBRA 1: Certo.

ADAMUS: Tudo bem. Então, algo novo aconteceu, sim. [Ela olha pra ele
interrogativamente e Adamus ri.] Algo novo e novo não tem que ser externo.
Algo mudou dentro de você.

MULHER SHAUMBRA 1: Sim.

ADAMUS: Certo. Alguma ideia do que pode ter sido?

MULHER SHAUMBRA 1: Acho...

ADAMUS: Fale claro [no microfone].

MULHER SHAUMBRA 1: Tá bem.

ADAMUS: É.

MULHER SHAUMBRA 1: Eu tenho mais clareza com relação a ser a criadora da


minha realidade.

ADAMUS: Sim, bem, não realmente. Mas, veja bem, e digo com total honra e
respeito, mas é o humano achando que ele tem mais clareza. Nah. Não é
bem assim, Não, não. O humano ainda tem mais dúvida do que nunca, e
ainda tenta entender tudo, e não vai. E o humano ainda usa algumas
palavras que dizemos aqui, tentando humanizá-las, e não é assim. Vou dizer
pra você daqui a pouco; não quero revelar agora.

MULHER SHAUMBRA 1: Tudo bem. Obrigada.

ADAMUS: Certo. Quero mais duas pessoas e, depois, faremos a grande


revelação.

LINDA: A grande revelação? Certo, deixe-me ver.

ADAMUS: Mais dois. Mas talvez alguém chegue lá...

LINDA: Certo.

ADAMUS: ... antes que eu fale.

LINDA: Chegue lá?

ADAMUS: Sim?

MULHER SHAUMBRA 2: Houve uma enorme mudança em que minha falta de


autoconfiança está se dissolvendo imensamente.
ADAMUS: Ótimo.

MULHER SHAUMBRA 2: Em vez de haver um muro enorme, é como se


estivesse na altura do joelho agora.

ADAMUS: Mas ainda é um muro.

MULHER SHAUMBRA 2: Ainda é um muro.

ADAMUS: Ainda é um muro.

MULHER SHAUMBRA 2: Mas não é nem de perto aquela coisa enorme que
costumava ser.

ADAMUS: Você... Posso interromper um instante. Já interrompi.

MULHER SHAUMBRA 2: Sim. Sempre.

ADAMUS: Bom, ah, vamos parar de usar “mas”. Os humanos são “mas” e os
Mestres divinos são “e”. [Ela está rindo.] São! Os humanos são um grande
“mas”. Sempre há um “mas” lá. É pra ser “e”. Então, vamos...

MULHER SHAUMBRA 2: A questão do...

ADAMUS: Grande parte de você está dizendo: “Oh, eu realmente gosto mais
do Saint Germain.” E é como...

LINDA: Sim, sim. Traga ele de volta!

MULHER SHAUMBRA 2: Amém pra isso!

LINDA: Cadê ele?

ADAMUS: Amém. Veja, mas aqui está o segredo. É “e”.

MULHER SHAUMBRA 2: E.

ADAMUS: Não, ambos. Eu sou “e”. Não era só, veja bem, um Saint Germain e
agora um Adamus. É um “e”.

MULHER SHAUMBRA 2: Certamente.

ADAMUS: É um “e”, e vocês podem ser assim também.

MULHER SHAUMBRA 2: Também estou mais perto disso.

ADAMUS: Exatamente. Então, você estava mesmo no alvo até que o “mas”
entrou no caminho.

MULHER SHAUMBRA 2: Sim.

ADAMUS: É.

MULHER SHAUMBRA 2: E ainda está no caminho.

ADAMUS: É.
MULHER SHAUMBRA 2: A falta de autoconfiança está se dissolvendo. Estou
bem mais perto de quem eu sou. Eu vejo isso. Eu sinto isso. E tem um “mas”
aqui e outros ali.

ADAMUS: Alguns muros, alguns “mas”. Sim.

MULHER SHAUMBRA 2: Mas bem menos do que antigamente. Tem mais e. Eu


estou bem mais perto e estou sentindo isso e estou bem mais feliz com quem
eu sou e com o lugar onde estou do que nunca.

ADAMUS: Certo. [Alguns aplausos] Ótimo. Ótimo. Acredito nisso um tantinho


assim. [Ele mostra com os dedos.]

LINDA: Aghhhh!

ADAMUS: Não, não, não! Eu só... Vamos só... Vou explicar pra você. Eu
acredito em parte disso, porque eu creio que você esteja realmente... Alguns
de vocês estão se sentindo melhor e os muros estão mais baixos e há menos
“mas” em suas vidas, mas ainda existem muros e “mas”. Eles ainda estão lá.
E sabem de uma coisa? Eles não vão deixar de existir, e está tudo bem.

Não estamos tentando destruir os muros e explodir os “mas”. Estamos


simplesmente dizendo: “Tenho essas coisas humanas. Tenho o humano que
duvida, que não confia, que é paranoico, esquizofrênico, doido e que pertence
a um culto.” [Ela ri.] E...

MULHER SHAUMBRA 2: E que quer bater em algumas pessoas no lugar em


que vive.

ADAMUS: É, sim. Isso! E tudo bem. Vejam, quando vocês tentam acabar com
uma identidade, dizendo: “Vou deixar de ser essa pessoa de quem nunca
gostei e vou trabalhar uma forma de ir além dessa pessoa, e vou pensar
nisso, e vou rezar pra não ser essa pessoa”, uma coisa engraçada acontece.

MULHER SHAUMBRA 2: Não funciona.

ADAMUS: Não funciona. Vocês se tornam ainda mais essa pessoa de quem
não gostam. Então, o que vocês fazem é respirar fundo e dizer: “Ah! Eu sou
essa pessoa...”

MULHER SHAUMBRA 2: E.

ADAMUS: E! E, então, de repente, é como viram antes no trecho do vídeo A


Vida do Mestre, Parte 2, de repente, em vez de uma única vela, há duas
velas. “Oh! Oh! Eu sou divino também.” E depois outra vela: “Uau! Eu sou um
alienígena.” E outra vela: “Oh! Eu sou um ator notável.” E outra vela: “E sou
este ser miserável, mas estou me divertindo com o papel.” De repente, vocês
têm liberdade. Vocês deixam de ser singulares: “Estou trabalhando os meus
muros. Estou deixando os muros mais baixos. Estou reduzindo o “mas”...”
Veja...

MULHER SHAUMBRA 2: Estou em cima do muro.

ADAMUS: Exatamente. Então, nós vamos pro “e”. Essa é a mágica. Isso é
liberdade. Então, vocês realmente descobrem que gostavam daquela pessoa
dos muros e do “mas”. É assim: “Bem, foi uma criação interessante, cheia de
dúvida, medo, ansiedade, perturbação e todo o resto. É incrível e eu sou
divino também. Eu também sou um grande criador. E, e, e.”

MULHER SHAUMBRA 2: É!

ADAMUS: Isso é novo.

MULHER SHAUMBRA 2: Sim!

ADAMUS: Isso é novo! Eu quero tocar a sineta – ehh-ehh-ehh –, isso é novo!

MULHER SHAUMBRA 2: O “e” está lá e está presente muito mais agora do


que nunca.

ADAMUS: É! Sim, com certeza. E essa é a re-e-sposta. [Algumas risadas]

MULHER SHAUMBRA 2: Que gracinha.

ADAMUS: Certo.

MULHER SHAUMBRA 2: Muito bonitinho.

ADAMUS: Muito bonitinho. Próximo. Mais um e, então, revelaremos. Linda


está andando com o microfone. Ah, bem aqui com o David. David, o que é
novo?

DAVID: Mais graça em minha vida.

ADAMUS: É. Como ela está chegando em sua vida? Digo, como é isso?

DAVID: Humm... [Ele pensa.]

ADAMUS: Tome cuidado. Você está bem próximo do terreno do makyo aqui.

DAVID: Bem próximo. [Algumas risadas]

ADAMUS: Derrapando bem em cima dessa linha estreita.

DAVID: Sei, sei. Talvez eu já tenha cruzado essa linha. É.

ADAMUS: Mas quem sou eu pra chamar de makyo.

DAVID: É.

ADAMUS: Mas eu sinto, também, a sinceridade. Como a graça está chegando


em sua vida?

DAVID: Ela não é nada em que eu possa colocar meu dedo.

ADAMUS: E você nem quer isso. [Linda ri.] Continue.

DAVID: E é mais como um saber.

ADAMUS: Certo. Mas me dê um exemplo. A graça, no mês passado, como ela


se apresentou na sua vida cotidiana?
DAVID: [Ele pensa.] Algumas semanas atrás, acabei comprando uma serra
elétrica de polo ajustável, e então aparei minhas árvores e coisa e tal, e meio
que isso me assustou, mas eu me diverti e a coisa fluiu.

ADAMUS: Tipo viver no limite.

DAVID: Isso.

ADAMUS: É. É. Motorizada.

DAVID: É, elétrica, rrrrrrr... rrrrrr... [Ele imita o som de motor.]

ADAMUS: Elétrica. Tá. Tudo bem, certo. É. Uau. Teve que ter licença pra
fazer isso?

DAVID: Não.

ADAMUS: Mas quase.

DAVID: É.

ADAMUS: Quase.

DAVID: Mas era algo que eu evitava, mas fui em frente e fiz assim mesmo.

ADAMUS: Está certo.

DAVID: E depois acabei me divertindo por fazer, e foi uma mudança.

ADAMUS: É. Ótimo. Então, muito bem. Isso é um novo legal. É. Foi gracioso,
uma forma de graça, acho eu.

DAVID: Bem, não houve a resistência que havia no passado.

ADAMUS: Você meio que não ligou?

DAVID: Bem, na verdade, eu entrei de cabeça e me diverti. É.

ADAMUS: Ótimo. Gostei. Gostei. Fazer algo de que se gosta pode dar um
certo arrepio. Tudo bem. Ótimo. Obrigado. Obrigado a todos.

Então, temos uma combinação de novo do mês que passou – ter um irmão
que veio pra cidade, respirar, cortar árvores com serras elétricas e algumas
outras coisas.

Eu fiz a pergunta sobre o que é novo porque a mente vai pro velho. O que é
novo? “Bem, nossa, eu comprei uma roupa nova.” Você comprou uma roupa
nova muitas vezes antes. A maioria de vocês. Alguns ainda vestem as
mesmas. Mas vocês dizem, vejam bem: “Eu me mudei.” É algo legítimo, mas
qual foi a razão subjacente pra se mudar? Vocês já se mudaram muitas vezes
antes. Isso, em si, não é novo. Vocês vivenciaram algo um pouco diferente,
neste caso, a graça de ir pra esse lugar, mais ou menos. Mas eu não
qualificaria isso pra lista do que é novo de Adamus.

O novo que está acontecendo na vida de vocês neste momento passa


despercebido, está inconsciente, porque acontece num nível interior de modo
lindo, simples e sem esforço. E o novo que vocês vivenciaram no mês
passado, cada um em seu grau, está tirando vocês do caminho um
pouquinho. Facilitando as coisas. Tirando o “mas” de vocês e entrando no “e”.

SART: Yeah! [Algumas risadas]

ADAMUS: Fazendo-os relaxar um pouquinho. Sair do seu próprio caminho.


Isso é novo.

Muitas vezes, vocês tentaram ficar – como dizer – mais relaxados ou não tão
esquizofrênicos, nervosos, preocupados com tudo. Isso não durava muito.
Mas, no mês passado, cada um de vocês se permitiu ter uma pequena
experiência de sair do próprio caminho.

Havia muito pensamento relacionado a isso antes. Falamos do Eu Sou, do


divino, e havia muito pensamento: “Tá, vamos deixá-lo vir.” Mas era um
pensamento. Não era realmente fazer isso. E, nos últimos 30 dias,
com muito atropelo, muita ansiedade e muitas noites acordados até tarde,
2:30h, naqueles dias do tipo “Vou acordá-lo quer tenha que trabalhar ou não
amanhã.” Nós dissemos: “Dá pra se desprender o suficiente pra deixar aquela
nesga de luz entrar, pra sentir como é e saber que está tudo bem, que o
humano não controla tudo isso.” É um grande passo. Isso é novo.

Tivemos muitos pensamentos, muitas conversas, mas não muitas


experiências relacionadas a isso. É algo enorme. Vocês podem nem ter
percebido com o eu humano, com o eu do “mas”. Vocês talvez nem estejam
conscientes, mas então as coisas começaram a mudar, mais ou menos, como
se tivessem ido pra um local diferente, como se tentassem fazer algo um
pouco diferente. Isso não é o novo; isso é o resultado ou a manifestação do
que é novo. A disposição para mudar, transformar, mas isso, em si, não é o
novo. O novo é o momento de deixar ir, de desprender-se. Isso é algo
grande. Isso é algo imenso.

O novo que vocês vão começar a vivenciar, geralmente, não é detectável.


Vou falar sobre isso daqui a pouco, mas não é algo que venha da mente. O
novo vem de um lugar diferente dentro de vocês. E vocês podem nem mesmo
estar conscientes do que está acontecendo, do que é novo.

Uma Experiência

Agora, esse novo significa algo que vocês jamais realmente se permitiram
vivenciar. E eu gostaria de demonstrar isso aqui. Eu gostaria de fazer... Este
é o nosso dia de experiência em três atos. Então, eu gostaria de demonstrar
isso. E, se puderem, todos, por favor, se levantem. E aqueles que estão na
primeira fileira, por favor, vão lá pro fundo, pra última fileira, atrás das
cadeiras da última fileira. Todos, por favor, ponham as mãos na cadeira à sua
frente. Segurem – coloquem as mãos nela. Não precisam agarrar, basta
colocar as mãos nela. Os que foram lá pra trás, também encontrem uma
cadeira onde pôr as mãos.

[Uma música suave com um ruído abafado começa.]

Agora, respirem bem fundo. E eu quero que vocês... Isto é só uma coisa
experimental. Quero que vocês imaginem um instante, segurando essa
cadeira, segurando o espaldar da cadeira, como algo que estiveram
segurando na maior parte da vida. Segurando algo. Seu passado. Segurando
coisas como um trabalho ou a família. E os que estão acompanhando online,
por favor, sim, levantem-se, vão pra trás da cadeira.

A maioria de vocês segura o que chamam de identidade, do que consideram


ser os grandes bens da vida – sua força, dedicação, determinação,
inteligência, obstinação. Vocês se prendem a essas coisas, porque há uma
sensação de que tem uma força, tipo um vento, vindo na sua direção,
constantemente soprando. E vocês têm que se segurar.

Às vezes, vocês seguram de modo bem firme. Então, isso acontece muito, eu
vejo com vocês, quando vivenciam um trauma físico, vocês se seguram de
modo bem firme. “Tenho que segurar minha saúde. Tenho que segurar meu
corpo. Não posso deixar que essa doença me atinja. Tenho que segurar meu
equilíbrio físico, porque isso é o que eu tenho como parte mais básica da
minha natureza humana. Eu tenho que segurar isso.”

Esse vento chega em vocês, essa força chega em vocês – a vida em si,
trabalhos, contas, pagamentos, fazer dinheiro, ter o suficiente na mesa:
“Tenho que me segurar, porque esse vento, essa força pode me jogar longe.
Tenho que me segurar.”

Alguns dias, mesmo quando liberam um pouco a tensão, vocês ainda mantêm
a mão na cadeira. Alguns dias, vocês se tranqüilizam e, depois, dizem: “Oh,
esse foi um bom mês, porque o muro estava mais baixo. Eu me segurei com
menos força.” Mas vocês ainda mantiveram a mão na coisa que estavam
segurando. Vocês ainda se seguram, seguram os pensamentos, o corpo, a
identidade, porque esse fluxo constante de energia está vindo até vocês,
vindo como um vento e, às vezes, mesmo que esse vento reduza um pouco e
vocês se tranqüilizem, de repente, o vento volta e vocês se agarram
novamente. Então, o que vocês fazem? Vocês acabam sempre ficando presos.
Vocês se seguram às crenças e às informações e aos materiais espirituais.

Quero que vocês percebam algo aqui, agora. Esse vento, esse zumbido de
energia não vem, de fato, da frente. Ele, na verdade, vem de trás, de trás de
vocês. É a gravidade. É a energia. É a sucção da consciência de massa. E,
todo esse tempo, vocês se seguraram, pensando que era o vento no seu
rosto.

É, na verdade, um puxão. Não um empurrão. E, quanto mais vocês resistem,


mais vocês se prendem, mais intenso é esse puxão, essa sucção, essa tração
no corpo, na singularidade, na mente, no velho. É isso que é.

[Pausa]

É o velho... e vem pelas costas, não pela frente. Ele suga vocês, não empurra
vocês pela frente.

[Pausa]

E agora eu quero que vocês percebam algo. [A música com o ruído silencia.]
É a coisa mais importante que vou dizer hoje. A coisa nova pra vocês, que
podem levar um tempo pra perceber ou mesmo sentir e entender. Mas eu
digo que a energia não precisa ser violenta. A energia não precisa exercer
força, nem pela frente, nem por trás, nem por cima, nem por baixo. Vocês
podem tirar as mãos da cadeira que não vão cair.
Energia sem Força

A energia não precisa exercer qualquer força. Sintam isso um instante.

Vocês têm captado esse zumbido, esse ruído infernal, terrível e constante da
energia, porque estão sintonizados nele. Vocês assumiram que ele vinha pela
frente, como o vento, quanto o tempo todo ele estava, na verdade, puxando
vocês pelas costas. Mas, agora, parem um instante.

O novo é essa energia não precisar exercer força. Ela pode exercer pra outras
pessoas, que podem viver com esse zumbido, esse ruído constante, quase
insuportável. Quero que vocês sintam a energia agora com a graça que ela
tem. [O ar condicionado começa a fazer barulho.] Matem o ar condicionado,
por favor. Sintam a energia em sua graça...

Fácil. Sem ruídos. Calma. Sem empurrá-lo nem puxá-los. Nada que imponha
resistência.

Todos acreditam que a energia exerce força e o que vai realmente diferenciar
vocês dos outros é a percepção de que ela não exerce. Não significa que a
energia não esteja lá. Podem vir pra frente e se sentar.

Não significa que a energia não esteja presente, e isso é o que a maioria das
pessoas pensaria. “Não sinto nada. Não sinto aquela pressão constante pela
frente ou por trás. Não sinto nada, então é porque não deve haver energia
nenhuma. Então, tenho que entrar novamente no drama, no ruído, pra
acreditar que existe uma energia.” E isso não é verdade. Isso é muito simples
e básico, mas ainda assim poucos sequer percebem. Eles estão naquele
ruído.

John [Kuderka], coloque o ruído novamente. Quero que vocês ouçam esse
ruído. Esse é o ruído... E eu fiquei com Cauldre procurando trilhas e mais
trilhas até encontrar alguma que exemplificasse o ruído da consciência
humano. [O ruído recomeça.] Aumente um pouco mais.

[Pausa enquanto o ruído abafado toca bem alto.]

É assim. É assim que a maioria das pessoas vive a cada dia. Não estou
dizendo que haja, literalmente, um barulho, mas é assim o ruído constante
da energia. E, então, elas acreditam que é assim mesmo, e criam ainda mais
ruídos e tentam atrair ainda mais energia. E, quando a energia é suficiente,
tentam criar mais ruídos. Elas vivem nesse estado barulhento, quase infernal,
até que se acostumam a ele e pensam que ele é real. Até que ficam tão
acostumadas a ele que, quando o volume aumenta ou diminui um pouco, elas
dizem: “Bem, isso é novo. Tive algo novo este mês, o barulho diminuiu um
pouquinho.” Mas ainda é barulho. Ainda é viver com o barulho.

Energia – lembrem-se disso; escreva [Linda], por favor –, energia não precisa
exercer força pra ser real.

LINDA: Energia...

ADAMUS: Energia não precisa exercer força pra ser real. Energia não precisa
fazer esse barulho. Energia não precisa exercer força pra ser real. Na tela
[Linda], por favor. Pode ser tranquila, e ela ainda estará lá e na mesma
quantidade. Pode ser gentil e graciosa e ainda estará lá, na mesma
quantidade, mas agora será mais rica, mais muldimensional do que todo
aquele barulho com que vocês viviam. E o barulho, ele entra na sua cabeça. E
esse barulho está nos seus pensamentos, o que faz com que seus
pensamentos sejam sugados de volta pro velho. E vocês acham que é uma
pressão vindo assim [de frente] pra vocês. E todo o tempo não é. Faz todo
mundo pensar que é o vento vindo pra vocês, que é a força da energia vindo
pra vocês. E o engraçado é que está sugando vocês pelas costas enquanto
vocês ficam lutando com a coisa na frente.

A energia não precisa exercer força pra ser real. [Linda está tentando
escrever.] Problemas? [Algumas risadas]

LINDA: Estou meio distraída.

ADAMUS: Meio distraída.

Isso fez sentido? [Alguns dizem que sim.] Sim e não. Isso é “e”. Isso é “e”.
Se não se lembrarem de mais nada deste dia, deste mês, lembrem-se disto.
De agora em diante, na vida de vocês, vocês não têm que medir força com a
energia. Mas todo mundo está treinado, todo mundo está hipnotizado pra
fazer isso. E todo mundo é levado por essa coisa. Quando as pessoas
precisam fazer algo na vida, elas têm um grande projeto: “Certo, tenho que
aceitar esse barulho e acrescentar mais ruídos a esse barulho.” E o barulho
entra na mente e entra na vida de vocês e vocês acham, então, que estão
fazendo algo e acham que estão fazendo algo novo, porque têm mais barulho
do que antes. Não. Não é assim.

Vocês podem estar na graça da energia, de uma energia silenciosa que serve
vocês de maneira graciosa, sem esforço e que realiza cem vezes mais do que
quem usa o barulho da energia. E não esgota vocês. Não desgasta o corpo de
vocês. Não faz vocês pensarem. Não deixa vocês com dúvidas.

O barulho provoca dúvidas em vocês. E o engraçado é que o barulho nem


vem de onde a maioria das pessoas pensa que ele vem. A energia não precisa
exercer força pra ser real. A energia em seu estado mais puro se apresenta
sem qualquer força.

Assimilem isso.

A energia pode ser gentil e, ainda assim, expansiva. A energia não precisa
fazer qualquer barulho e ser mais dinâmica do que todo o barulho da velha
consciência. E isso é novo. É pra onde vocês estão indo. Está lá. Vocês não
podem pensar nisso. Digo, vocês não podem formar pensamentos com
relação a isso, porque, daí, voltarão pro barulho. Não é quase uma
contradição interessante? Vocês voltam rapidinho pro barulho, assim.

Respirem fundo aqui, neste momento.

Sem qualquer força. Isso é o Eu Sou.

Nada a que resistir, nada com que lutar, nada a que se segurar.

E a mente diz: “Mas eu não sinto nada.” E é assim: “Cale a boca, mente.
Você não está sentindo o velho barulho. Cale a boca, mente, porque assim
que eu entrar nessa, vou ser sugado de volta pro barulho.”

A energia não precisa de força, não precisa de comoção, não precisa de


barulho. E vocês podem ser totalmente criativos, construir certamente o que
quiserem, realizar o que quiserem, ser quem quiserem ser, sem o barulho.
Ela está aí, a energia está ao redor, pronta, esperando pra servir vocês.

Vivendo sem Barulho

A primeiríssima coisa que vão reparar no novo é uma redução do barulho. A


primeiríssima coisa que vão reparar quando saírem do próprio caminho –
quando se abrirem um pouco, quando permitirem um vislumbre do “e”,
pararem de se preocupar, pararem de se segurar na cadeira –, a
primeiríssima coisa que vão reparar é que não há barulho. E, então, a mente
vai dizer: “Bem, nada está acontecendo aqui. Não estou fazendo direito,
porque não tem barulho. Será que não devo...?” Não. A coisa estará lá, se
vocês pararem e permitirem.

Não será como era o velho. Não ficará rangendo nem fazendo barulho, e nem
vai deixá-los altos em picos de emoção. Vejam bem, vocês ficaram viciados
nisso: “Vamos alcançar o auge da mente hoje.” Não estou falando de drogas;
estou falando de estar à toda. “Vamos ficar animados aqui, motivados,
estimulados, empolgados.” É como um vício. É barulho. É apenas mais
barulho, e depois vocês escorregam de novo pro barulho da depressão. Nada
disso. É sem a força agora, sem o barulho.

A mente será o primeiro lugar, seus pensamentos serão o primeiro lugar,


realmente, em que isso se manifesta. Não será na sua vida aqui fora. Mas a
primeira coisa que vão reparar quando permitirem, quando saírem do próprio
caminho, saírem do caminho humano, saírem do “mas” e entrarem no “e”,
vocês vão reparar que os pensamentos serão diferentes. Os pensamentos
serão menos barulhentos. Não estou falando de drama. Não estou falando de
depressão versusentusiasmo. Tudo isso são níveis de barulho. Depressão é
um nível de barulho, como qualquer um de vocês que já ficou deprimido
certamente entende. Estou falando dos pensamentos.

Imaginem a mente. Ela tem todos esses pensamentos sempre surgindo, está
sempre tentando entender tudo e sempre tentando segurar coisas, mas, de
repente, vocês vão ter umas ondas se propagando – khuu! khuu! whooosh! –
e será assim: “Bem, isso foi meio diferente. Eu me pergunto o que está
acontecendo aqui.” E, então, a velha mente vai dizer: “Ah, é melhor parar
com isso. É perigoso. É uma atividade perigosa.” E vocês vão dizer: “Não.
Eram ondas se propagando. E, veja, eram pensamentos, mas não eram
barulhentos. Eram pensamentos, mas eles não se questionavam.”

Um pensamento que não se questiona. Entendam, todo pensamento que


vocês têm, atualmente, ele se questiona. Está inculcado, enraizado em vocês
que todo pensamento deve se questionar. De repente, vocês vão ter um
pensamento, como uma pequena onda que se propaga: “Oh! Esse
pensamento não se questionou. Foi diferente. Esse pensamento saiu do
zoológico! Uau!” E, então, vocês vai se questionar. [Ele ri.]

Mas, com base no que estamos falando aqui hoje, então, vocês, de repente,
vão pensar: “Estou lembrando que o Saint Germain falou sobre isso.” – Não,
foi Adamus. – “Adamus falou sobre não precisar do barulho. Talvez tenha
sido isso. Uau! Talvez eu vá me abrir um pouquinho mais. Talvez eu comece
a perceber que essa coisa aqui [referindo-se à sua pessoa], essa coisa
humana, não é a única coisa. Talvez eu comece a perceber que não se trata
de nenhum anjo divino dourado que vem e entra no meu corpo e, de repente,
me transforma e vira minha alma gêmea, minha companhia e...” Não, é
apenas a percepção de que há esse “e” sem todo o barulho ao mesmo tempo.
Lindo.

E, bem rapidamente aqui, então, esse ponto importante: a energia não


precisa exercer força, barulho, drama, comoção. Pode ser tranquila. Pode ser
bem graciosa e, ainda assim, bem dinâmica.

Então, vamos acabar agora com essa coisa de se esforçar ao longo da vida,
de tornar isso difícil. Muito difícil. Não é divertido.

Encontrem um jeito de garantir que possam escutar essa trilha sonora do


ruído, sempre que quiserem lembrar como é a velha vida. Não, é sério. Vocês
precisam voltar de vez em quando. Toque novamente, John, por favor. Só o
ruído. Eu quero que vocês se lembrem de como é. Trabalhei cuidadosamente
pra escolher isso e ter a representação exata desse incômodo.

[Pausa enquanto a música com o ruído toca novamente.]

É assim que é 24 horas por dia. E as pessoas ainda tentam arranjar mais
barulho. É assim: “Ah, sim. Isso é que é ser criativo. É só fazer mais
barulho.” Vocês ainda estão no barulho. E os pregadores religiosos dizem pra
vocês: “Bem, o barulho é o inferno. É a sua punição. É Deus ficando
aborrecido com vocês por todos os seus pecados.” E, então, vocês têm ainda
mais barulho. “Oh! Sou um pecador, e agora Deus está furioso comigo
também.” E isso traz ainda mais barulho.

E o facilitador nova era dirá: “Não, vamos acalentar o barulho. Vamos


encontrar significado e amor no barulho. E vamos todos aceitar o barulho,
porque somos todos um.” [Ele cospe.]

LINDA: Oh, meu Deus. [Algumas risadas]

ADAMUS: Estou dizendo a vocês o que acontece. E os psicólogos dirão: “De


onde veio esse barulho? E como você se sente com relação a esse barulho? E
será que você consegue ficar mais à vontade com esse barulho? E por que
você está tentando resistir ao barulho? Todo mundo tem barulho. Você
tomaria esse remédio pro barulho? Ele vai deixar o barulho muito mais
agradável pra você.” Mas ainda é barulho. E o ateu vai dar um tiro em si
mesmo e não se preocupar com isso, porque, então...

LINDA: Ohh!

ADAMUS: ... o barulho cessa!

LINDA: Ohhh!

ADAMUS: Por um tempinho. [Adamus ri. E manda um beijo pra Linda.] Amo
você, também.

Então, onde estávamos? Sim, a energia não precisa de força pra ser real. Ela
é tranquila. É bela. É gentil. Nós vamos além do barulho.

Certo, vamos respirar bem fundo.

Dá pra tirar algumas fotos de todos eles? Eles estão tão intrigados hoje. [Ele
fala com Dave, o fotógrafo.] Estão mudando e... Pode ficar ali [Dave] com a
Linda. Use o ombro dela pra apoiar a câmera. [Adamus ri.] Ótimo.
Quero relacionar algumas coisas muito rapidamente. Queria ter mais tempo
pra isso, mas tenho um compromisso hoje à noite, então, vou me apressar
aqui. [A plateia faz “Oooh!”] Eu não disse que era com uma pessoa ou um
ser. Eu só tenho outra coisa pra fazer. [Algumas risadas] Certo. A plateia está
se perguntando: “”Cadê o Saint Germain? Onde está o Saint Germain?”

LINDA: Parece que você lê mente. [Mais risadas]

ADAMUS: Quero que vocês percebam, mais ou menos onde vocês estão em
todo esse processo. Estou simplificando muito, mas, ei, por que não?

Camadas da Experiência Humana

Certo. Então, se olharem para as camadas, os níveis que os humanos


atravessam, a camada número um... Se puder escrever [Linda]... Outra
página, por favor.

LINDA: Tudo bem.

ADAMUS: Prestem bastante atenção. Escreva rápido [Linda]. Aqui vamos nós.

Primeira camada da... Escreva embaixo. Vamos fazer como se fosse um


gráfico em pirâmide. Certo, escreva embaixo. O primeiro nível é: Entrar na
3D. Entrar no barulho.

LINDA: O que é pra escrever?

ADAMUS: 3D. Entrar na 3D. É tornar-se 3D/físico. É a primeira coisa. Todo


mundo fez isso. Todo mundo que já foi humano. Vocês saem do estado
angélico e agora entram no estado humano. É um choque. É barulhento. É
um inferno de experiência, mas é realmente um choque para o ser. Então,
esse é o primeiro nível de todo esse ciclo neste planeta, chegar, tornar-se
físico, algo que vocês nunca, jamais, esquecerão. Vocês carregarão isso pra
onde forem, tanto o choque quanto a beleza disso.

Depois disso, o ciclo evolucionário passa para o que eu chamaria de estar em


família/comunidade. Então, vocês chegaram aqui, tiveram algumas
encarnações. Alguns meio que ficaram por conta própria, mas acabaram
evoluindo para uma família. Escreva... Não, deixe a coisa simples.
Família/comunidade. Apague essa outra porcaria. Só... [Algumas risadas]

LINDA: O quê?!

ADAMUS: Não tem espaço. Veja. Oh! Oh! Oh! Oh! Quase saiu da tela! Oh!
Bum! Estar emfamília/comunidade.

Vocês aprenderam, depois de muitas existências, vocês aprenderam a estar


numa família. Quando primeiro vieram, a coisa da família não era algo
natural. Digo, vocês nasciam, mas, então, ou seus pais comiam vocês
[algumas risadas] ou vocês fugiam e faziam outra coisa. Depois de muitas
existências, vocês entraram na energia familiar, energia da família e de
comunidade. Vocês precisaram ter uma comunidade em determinado ponto.
Vocês meio que precisavam se reunir com alguns da família, com outras
famílias, meio que pra se protegerem. Bem, isso foi bem lá atrás, em suas
primeiras encarnações. Mas era como se fosse uma mentalidade de tribo. As
pessoas da tribo não gostam, necessariamente, umas das outras, mas
descobrem que [essa relação] é conveniente. É uma boa proteção.

Então, depois disso, vocês evoluíram para o que vou chamar de sociedade.
Só duas palavras aqui: sociedade/produtividade.

LINDA: Tá bem.

ADAMUS: Depois de muitas existências, entraram na sociedade. Não mais


uma simples comunidade, mas tinham agora uma sociedade inteira, uma
cultura. Vocês, então, aprenderam a ser produtivos. Vocês tinham que sair e
fazer alguma coisa.

LINDA: Sociedade – e o que mais? Tive um probleminha tecnológico. E o


quê?

ADAMUS: Produtividade... Barra, produtividade.

E vocês passaram muitas existências assim, muitas e muitas existências.


Vocês realmente ficaram bons em manter-se em sociedade, trabalhar dentro
de uma cultura, ser produtivo, fosse cultivando, arranjando um emprego ou
ficando sentados num cubículo, mas aprenderam a fazer isso muito bem. E
vocês verão, enquanto prosseguimos aqui, que em cada camada e cada nível
vocês meio que foram ficando, aos poucos, mais e mais presos e com mais e
mais barulho. Vejam, o nível da família/comunidade, não havia muito
barulho, mas vocês entraram em sociedade/produtividade e, se tivéssemos
mais espaço aqui... colocaríamos mais uma barra e educação.

LINDA: Oh.

ADAMUS: Educação. Não precisa escrever. Mas vocês começaram a se


educar, porque foi assim que se adaptaram à sociedade e à produtividade.
Vocês receberam educação, então, aprenderam direitinho a se enquadrar na
sociedade e a se tornar um membro produtivo dela. É realmente algo muito
barulhento. Muito barulhento.

Agora, a maioria das pessoas ainda está aqui [mostrando esse último nível].
A maioria das pessoas está neste nível aqui. Estão em
sociedade/produtividade. Não restaram mais muitos membros de tribos.
Então, houve um grande salto, um salto enorme. E esse salto foi para o que
vou chamar de Deus/universo.

Em algum ponto, os que passaram por essas etapas começaram a dizer:


“Deve haver alguma coisa mais além disto.” A contemplar Deus, o universo,
olhar as estrelas à noite e dizer: “Ah, tem tanta coisa lá fora. Devemos ser só
um pontinho.” Ou: “Tem a mão de Deus nisso tudo.” É uma contemplação. É
uma exteriorização. E pode-se contestar quantas pessoas estão conscientes
disto em suas vidas [mostrando o nível Deus/universo]. Muitos disseram a
elas, como membros produtivos da sociedade, que precisavam acreditar em
Deus ou ir à igreja. A maioria dos fiéis realmente não acredita em Deus. Não
acredita. Eles têm medo de não acreditar, mas nunca sentiram Deus
realmente. Vejam, é engraçado. Eles nunca sentiram. Pensaram nisso, mas
nunca tiveram a experiência de Deus.

Alguns meio que se graduaram nessa coisa de Deus/universo. Podem ter tido
alguns sentimentos ou experiências incríveis, mas, de repente, passaram a
contemplar a existência de algo mais. Mas é externo. Está fora. Certamente,
não está aqui [dentro de si], nessa fase. Não são muitos os humanos que
estão nesta fase. Digo, em termos percentuais, em termos numéricos, mas o
suficiente está.

Essa fase é, na verdade, uma das mais aderentes. Mais barulhentas. E é


aquela coisa que fizemos antes, o vento no rosto, que é a gravidade puxando
vocês por trás, e as pessoas ficam presas aqui. Há muito medo aqui, o que
torna o barulho ainda maior, e então elas rezam pra Deus pedindo paz e o
barulho fica ainda maior.

Depois, o passo seguinte, que não inclui muitos – existem alguns que falam
sobre isso, mas poucos se enquadram aqui –, vou chamar de atenção plena.

LINDA: Atenção plena.

ADAMUS: Atenção plena. E eu uso esse termo especificamente. De repente,


vocês vão pra dentro. Não se trata apenas de contemplar Deus fora. Trata-se
de vocês. Trata-se do seu Eu. Trata-se de cuidar de si. Vocês se tornam mais
atentos ao Eu. E a maioria de vocês estava ou está aqui. Já passaram por
isso ou estão atualmente cumprindo parte disso. Atenção plena. Vocês
passaram do externo para o interno. Mas eu chamo de atenção plena por
uma razão. Porque vocês pensam nisso, ou eles pensam nisso. Está na
mente. Tentando entender. Dizendo: “Quem sou eu? Como eu cuido de mim
mesmo? Sou um ser independente, mas como eu me relaciono com Deus?”
Mas é algo muito mental. Bem mental e muitos ficam presos na atenção
plena. Ela acaba se tornando uma outra prática, um outro hábito. Fica velha
bem rapidamente.

E, então, no final, no topo da pirâmide... Está pronta [Linda] pra isso?

LINDA: Não. [Algumas risadas]

ADAMUS: Mas quero que escreva direito.

LINDA: Egh! [Mais risadas] É uma palavra grande?

ADAMUS: É. Novo! [Risadas] N-o-v-o. É por isso que eu disse pra escrever
direito. N-o-v-o.Novo. Novo, e é pra onde nós vamos. Estamos, agora, dando
esse passo pro novo.

Saindo de tudo isso [das outras camadas]. Vamos honrá-las, reconhecê-las,


mas dizer: “Estamos indo pro novo aqui.” E é uma passo enorme. Isso muda
tudo. E é assustador. E vocês não sabem que diabos está acontecendo. E a
única forma de entrar no novo é saindo do próprio caminho. Não se consegue
entrar no novo com a atenção plena, pensando nisso. Então, pouquíssimos
sequer chegarão aqui, porque vão tentar pensar numa forma de fazer isso.
Novo significa permitir. Podemos usar essas palavras, agora, como sinônimos
– “novo” e “permitir”. É a mesma coisa. Novo. E é pra onde vamos. Pro novo.

E novo é o “e”. É permitir-se ter muros baixos, muros altos. É permitir-se ser
incompetente, cheirar mal e todo o resto e dizer tudo bem e – e, não mais
“mas”, “e”. Certo.

Assim, com isso, meus caros amigos. Vamos respirar bem fundo. Qual foi a
única coisa que pedi que lembrassem? E não volte praquela folha ou sei lá
como se diz, essa coisa [no iPad]. Não volte pra lá. O que pedi, que era a
coisa mais importante de hoje? [A plateia diz: “Energia não tem força.”] A
energia não precisa de força pra ser real. E vocês podem encurtar isso:
Energia não exerce força, a menos que vocês queiram. Energia é graciosa
sem o barulho. Deixem que ela sirva vocês.

E, com isso, foi um prazer estar aqui com vocês como parte do Segundo Ato.
Vamos interromper por dez segundos, antes de começarmos o Terceiro Ato.

Eu Sou o que Sou, Adamus, ao serviço de vocês. Obrigado.

E a multidão aplaude. [A plateia aplaude e vibra.]

Terceiro Ato

Respirem bem fundo, enquanto iniciamos o Terceiro Ato. A cortina abre e,


mais uma vez, todos aplaudem de maneira esfuziante. [Aplausos da plateia]
As luzes são reduzidas. As luzes são reduzidas. Todas as luzes, porque agora
vamos fazer um DreamWalk. Não um merabh. Ummerabh é o que vocês
fazem quando estamos mudando a consciência. Mas agora é nossa
experiência do terceiro ato de hoje, então, vamos fazer um DreamWalk.

[A música começa.]

Aumentem a música.

Um DreamWalk para Entrar no Novo

Um DreamWalk é uma experiência. E vamos fazer este DreamWalk de um


jeito um pouco diferente de como fazíamos antes. Abaixem um pouquinho a
música. Sim. [A música fica menos estridente.]

Todos vocês já seguiram comigo em DreamWalks pra outras esferas – as


esferas astrais noHalloween. Seguiram comigo até as cavernas de cristal.
Foram comigo nesses DreamWalks às esferas Próximas da Terra, às terras
dos mortos. E nunca faremos mais um DreamWalk assim, porque
cada DreamWalk agora será com as coisas vindo até vocês.

Cada DreamWalk agora será, simplesmente, deixar que a coisa venha até
vocês.

É o espaço e o tempo que se movem.

É a energia que se move, vindo até vocês.

Nosso DreamWalk de hoje é para entrar no Novo. No Novo. Vocês não


precisam levantar um dedo. Não precisam segurar o encosto de uma cadeira.

Vocês não têm que fazer nada. Deixem que venha até vocês. Vocês não têm
que trabalho para o Novo.

Vocês não têm que trabalhar para o Novo; ele vem até vocês.

Não tem todo aquele barulho, toda a comoção. Vocês nem precisam saber o
que é Novo. Não têm que implorar nem se esforçar por ele, sentar de
determinada maneira ou respirar de determinada forma.
O Novo vem até vocês. Vocês não precisam saber o que vão fazer com ele, o
quanto ele é grande.

Ele vem até vocês.

Isso é novo, em si. É uma forma diferente de fazer isso.

[Pausa]

É novo. Vem até vocês.

Eu pedi a Cauldre que pusesse uma música muito especial pra isso, uma
música com flautas, porque a flauta é um lindo instrumento. Escutem um
instante.

[Pausa longa]

Há um desejo ardente na flauta. Um desejo ardente.

[Pausa]

Às vezes, vocês pensam que é um desejo ardente de voltar – memórias,


lugares antigos, tempos antigos?

Ou será que esse desejo ardente não é de voltar pra um estado natural, um
estado de “e”? Um desejo ardente de voltar como uma pessoa divina
multidimensional, o ser que vocês são.

Eu adorei tocar flauta na minha existência como Saint Germain – piano e


flauta –, porque há esse desejo ardente, mas será que ele vem do passado?
Ou vem do que é Novo?

[Pausa]

Essa solidão e quietude.

[Pausa]

Tanta profundidade nessa flauta.

[Pausa]

Será que a tristeza vem de deixar pra trás tantas coisas na vida?

Ou é o desejo ardente desse relacionamento novo entre o divino e o humano?

É de um sonho?

Ou de ambos?

[Pausa]

É a tristeza e o desejo ardente?

É um adeus à singularidade, ao barulho, ao esforço?


É a velha casa que estão deixando pra trás – o trabalho árduo, muito
barulho?

[Pausa]

É essa flauta que está chamando por vocês? Ela, na verdade, sempre esteve
aí, mas vocês não conseguiam escutá-la com tanto barulho.

A flauta, a alma, o Eu Sou... esperando, só esperando o seu permitir. A flauta


que sempre chamou: “Venha pra mim.”

[Pausa]

Essa flauta da alma – “Aqui estou eu, pra quando você estiver pronto.” –,
como um pássaro solitário, só esperando, clamando de um galho de árvore.
Essa pomba solitária.

A alma fica esperando até que o humano esteja pronto.

[Pausa]

Eu adorava tocar flauta, porque, pra mim, eram ambos. Tipo a melancolia de
partir, largar as velhas maneiras, a velha casa, as velhas energias,
recordando como isso era, como eram os tempos antigos, os velhos tempos.

[Pausa]

A flauta que era o convite de adeus...

[Pausa]

Saber que era hora de partir. Querer ir, mas ainda sentir uma ponta de
tristeza.

[Pausa mais longa]

Eu adorava tocar flauta, porque, de certo modo, era tão solitária, tão
tranquila. Era esse desejo ardente.

[Pausa]

Ao mesmo tempo, a flauta era o Novo chegando.

[Pausa]

“Eu Sou, Aqui. Nada mais de batalhar, nada mais de se esforçar, nada mais
de tentar entender. Eu permito. Eu deixo ir e permito.”

[Pausa]

E, ao fazer isso, vocês ouvem essa flauta. Ela vem da alma. Esteve esperando
por vocês, esperando por este momento.

[Pausa]

E aqui estamos nós em nosso DreamWalk. Não como os outros, mas aqui
estamos nós. Temos música de flauta ao redor, representando o passado,
representando essa espera da alma. E aqui estamos nós, deixando que o
Novo venha até nós. É fácil assim.

A energia não precisa de força. A energia não precisa ser difícil. A energia não
precisa ser o vento no rosto, seja no seu dia a dia, seja na iluminação.

E agora vem o Novo.

[Pausa]

Nos DreamWalks, antigamente, nós íamos lá. Fazíamos uma jornada. Mas
nunca mais faremos um DreamWalk assim. Daqui pra frente, a coisa vem até
nós.

A energia flui em paz, sem força, sem tensão, sem arestas, sem polaridade. A
maioria das pessoas nunca reconheceria isso, porque acham que ela precisa
ter força, ser grande, dinâmica, enlouquecida. Não.

A energia flui neste momento. Flui a partir da flauta.

Estão vendo como é fácil? Vocês não precisam trabalhar pra isso.
Simplesmente, está lá. Flui pra dentro de vocês. E o que está fluindo hoje é a
energia do Novo.

A energia do Novo.

É uma energia muito graciosa. Que não tem barulho, como aquele ruído. É
doce. Não tem agenda, além de servir vocês.

Não precisa ser difícil. Não precisa ter força. Não precisa ter resistência. Não
precisa machucar.

Vocês não têm que persegui-la. Não têm que pensar em como obtê-la. Não
têm que trabalhar pra isso.

Eu sei que todas essas coisas trouxeram vocês até aqui. Eu sei que vocês
acham que ainda vão ter que usá-las, mas eu lhes digo, agora mesmo, que
isso não novo. Isto é que é, bem aqui.

[Pausa]

Oh, como vocês se esforçaram, e pensaram tanto...

Pensar e se esforçar são palavras semelhantes. Como vocês se esforçaram e


o quanto pensaram... Por quê? Por quê?

Aqui em nosso DreamWalk, o Novo vem até vocês. Sintam.

Vocês nem mesmo precisam inspirá-lo; ele está lá.

Vamos respirar bem fundo, cada um de nós. Respirem bem fundo.

[Pausa]

Respirem bem fundo. E vamos manter as luzes reduzidas. A música vai


diminuir.
Respirem bem fundo neste lindo dia.

A energia não precisa ter força pra ser real. Pode ser muito calma, muito
tranquila.

Vamos respirar fundo e encerrar nossa sessão. Mas vou pedir, ao


encerrarmos o dia, ao me despedir neste dia, que passemos o vídeo do início
novamente. Ele é muito apropriado. A letra, a música, a melodia, as imagens,
e vamos usar isso pra encerrar nosso dia.

Linda dirá algumas palavras aqui antes de começar o vídeo, mas manteremos
a quietude. E, muito calmamente, encerraremos esta parte, este ato,
relembrando a todos que tudo está bem em toda a criação.

E assim é.

LINDA: E assim é. Então, como Adamus nos pediu, vamos manter as luzes
reduzidas. Quer estejam acompanhando online ou aqui no estúdio,
permaneçam respirando profundamente. E permitam que essa música e essa
apresentação, sem forçar, estejam com vocês. Assim, respirem bem fundo.
Permaneçam respirando profundamente, enquanto a música toca pra todos
nós.

Clique aqui para assistir ao vídeo “Quanta Qualia – Faces of Shaumbra”.

Tradução do início do vídeo:

SHAUMBRA:
“Uma família numa jornada compartilhada.”
~ Tobias

Tradução do final do vídeo:

Existem famílias biológicas,


famílias angélicas
e, então, vem
a Família Shaumbra.

Vocês são honrados e amados.

LINDA: Sintam a conexão. Voltaremos aqui em 6 de maio [na verdade, o


primeiro sábado será no dia 7 de maio]. Obrigada por estarem aqui.

Tradução de Inês Fernandes – mariainesfernandes@globo.com


Os materiais do Círculo Carmesim com Tobias, Adamus Saint-Germain e
Kuthumi lal Singh têm sido oferecidos gratuitamente desde agosto de 1999.

O Círculo Carmesim representa uma rede mundial de anjos humanos,


chamados de Shaumbra, que estão entre os primeiros a fazer a transição para
a Nova Energia. Enquanto eles vivenciam as alegrias e desafios da ascensão,
tornam-se os Standards para os outros seres humanos em sua jornada de
descobrir o Deus interior.

Os encontros do Círculo Carmesim acontecem mensalmente em Denver,


Colorado, onde Adamus apresenta as informações mais recentes através de
Geoffrey Hoppe. Essas reuniões do Círculo Carmesim estão abertas ao público
e todos são bem-vindos.

Se você estiver lendo isto e sentir um sentido da verdade e conexão, você é


realmente um Shaumbra. Você é um professor e um guia para os humanos e
os anjos também. Permita que a semente da divindade cresça dentro de você
neste momento e por todos os tempos que virão. Você nunca está sozinho,
pois existe a família que está por todo o mundo e os anjos que estão ao seu
redor.

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