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Eu Sou o que Sou, Sanctus Germanus. Sim. Irmão Santo. Irmão Sagrado.
[Adamus ri.]
Por favor, por favor. [Sandra traz o café.] Vou pegar o café; você fica com o
cão [referindo-se ao novo cãozinho dela]. Obrigado. Muito obrigado. Estão
vendo? Nem é preciso pedir. Está lá quando se precisa – o cão, não o café.
[Risadas]
Este é o Shoud [ele queria dizer que é a Série] Caminhando, a Vida sem
Poder. Chamo assim, porque é o momento de simplesmente caminharem pra
longe dessas coisas que não servem mais pra vocês. É o momento de
simplesmente caminharem largando, bem, a sua velha história. É o momento
de caminharem deixando essa biologia. É o momento de caminharem
deixando essa mente. Caminharem em direção ao que sonharam, em direção
ao que sabem que está lá, mas que não podiam imaginar com a mente atual,
com o corpo atual. É o momento de simplesmente caminharem, e é
exatamente isso que vamos fazer.
É interessante chegar a este ponto, porque estou com vocês há seis anos
agora, indo para o nosso sétimo ano, e sei que, às vezes, muitos de vocês
dizem: “Mas quando vamos realmente chegar lá? Quando vamos começar a
fazer truques de mágica e manifestar ouro a partir do ar e todas essas outras
coisas?” Sim, sim. [A plateia aprova e aplaude.] Ah. Mas eu sei que essas
coisas são casuais pra vocês. Elas não são realmente importantes. [Mais
risadas] Eu sei o que érealmente importante – o que é realmente, realmente
importante. É simplesmente essa reconexão consigo mesmos. É. Com isso,
tudo mais é casual, incidental.
Eu adoro o “e”, porque ele significa que vocês podem ser humanos, vocês
podem ter suas questões, vocês podem ter problemas e não ter nada disso.
Essa é a real liberdade, quando vocês podem atuar em todas as arenas, em
todas as dimensões, quando escolherem. Vocês simplesmente não deslizam
pra fora dessa coisa de ser um humano parcialmente consciente e vão pra
esse ser ascenso grandioso que se senta no topo da montanha, entoando e
meditando. Não. É o “e”. São todas essas coisas, e isso é a verdadeira
liberdade. Verdadeira liberdade.
Mas isso me entristece um pouco, às vezes; outras vezes, me faz rir. Volto
pra uma das questões originais que fiz aos Shaumbra: Será que as pessoas,
será que vocês estão realmente prontos pra liberdade? O fato é que a maioria
não está, e tudo bem. Tudo bem até começarem a falar de liberdade. As
pessoas desejam, querem a liberdade, lutam pela liberdade, mas, ainda
assim, elas realmente não estão prontas pra ela. Não estão. Elas querem uma
experiência humana aprimorada, mas não a verdadeira liberdade.
Então, aqui, enquanto entramos em nosso sétimo ano, tenho que honrar cada
um e todos vocês por estarem aqui. Muitos foram embora e, com razão, com
satisfação, porque é difícil fazer este trabalho que todos nós estamos fazendo
com uma dispersão de consciência e de desejos. É difícil fazer isso quando
existem aqueles que só estão nessa pra arranjar uma identidade humana
melhor, mas sem assumirem um verdadeiro compromisso consigo mesmos
enquanto seres espirituais, enquanto deuses; aqueles que só levam a coisa
superficialmente ou, pior ainda, aqueles que realmente só estão tentando
pegar energia. Nós tínhamos isso. Na época de Tobias, particularmente.
Aqueles que vinham às reuniões só pra pegar energia; realmente não ouviam
uma palavra, realmente não sentiam uma conexão, mas sentiam que era um
ótimo lugar pra roubar energia.
Vieram durante anos. Foram embora, porque não é mais um bom lugar pra
se roubar energia. Não é. Vocês não estão permitindo. Vocês não estão
jogando mais aquele velho jogo. Então, eles foram pra outros lugares. Ou não
viram fascínio suficiente acontecendo em suas vidas, truques de mágica, ou
não havia alienígenas suficientes.
Agora, vocês viram nestes últimos anos em que estamos juntos, vocês viram
qual é o programa. Não vou fazer essas grandes promessas de sonho a
vocês. Não posso. Posso dizer um pouco sobre o que vocês estão vivenciando
neste momento e pra onde podem ir, potencialmente. O que realmente faço,
além das minhas palavras quando estamos conversando, é tentar mexer,
ativar aquele lugar em vocês que já sabe. Mas não posso dar isso pra vocês.
Só posso talvez inspirar ou tentar ajudá-los a reconhecer isso, tentar ajudá-
los a reconhecer do que isso realmente se trata.
Eles não queriam realmente a verdadeira liberdade que a cura daria. Eles
querem atenção. Querem um alívio temporário. Mas, vejam bem, vocês já os
viram; eles estão voltando. Vão trocar uma doença por outra. Vão trocar uma
questão dramática emocional por outra.
Agora, sei que muitos de vocês têm tido suas questões – físicas e mentais –,
mas vocês não fazem isso com drama, pra chamar atenção ou roubar
energia. Vocês têm isso, porque estão fazendo uma enorme transformação
em seu corpo, em sua psicologia, em sua consciência e, às vezes, essas
transformações são, bem, são significativas. Elas despertarão uma doença;
despertarão um desequilíbrio pra que vocês possam liberar a coisa. Ninguém
pode curá-los. Vocês estão trazendo essas coisas pra que possam liberá-las.
E vocês têm feito exatamente isso, o que alguns podem chamar de milagre, e
que deixa muitos simplesmente surpresos. Como vocês podem liberar algo
como câncer ou uma doença quando os médicos dizem que é quase
impossível? Vocês estão aprendendo que vocês podem. Não através da
vontade, não através de afirmações positivas, não com qualquer esforço, mas
simplesmente com consciência, escolhendo.
Então, vocês trazem essas questões pra sua vida, e eu sei que são muitas,
sejam questões emocionais, psicológicas, questões de saúde dramáticas,
questão de equilíbrio, de equilíbrio mental. Vocês trazem essas coisas pra que
possam liberá-las; pra que possam, de fato, ver a sabedoria e a alegria nelas,
e possam liberá-las sem esforço.
É difícil para a maioria das pessoas entender essa parte de ser sem esforço,
porque os humanos estão acostumados e programados pra forçar as coisas a
funcionarem, empregando energia e força, usando poder, pra fazer algo
mudar. Mas os verdadeiros Magos entendem que não há, absolutamente,
nenhuma necessidade dessa força ou desse poder. Os Magos entendem que é
simplesmente uma questão de fazer essa escolha e sair do caminho do
humano.
Por favor, entendam que, o que quer que seja escolhido – não apenas pelo
modo de sobrevivência humana, mas pelo modo de graça do Eu Sou –, virá,
simplesmente, sem esforço. Isso será desafiador. Desafiador, porque vocês
vão sentir que vocês, o humano, não está fazendo nada e o humano precisa
se esforçar, precisa pressionar, precisa usar de poder.
O que vocês vão aprender aqui nestes próximos 11 Shouds nossos é que não
há necessidade de forçar nada. Vai parecer estranho. Vai parecer que vocês
estão andando do lado de fora numa rua cheia de gente, sem roupa,
totalmente nus. É sério, porque vai ser estranho e vocês vão sentir... O que
vocês esqueceram? O que as pessoas vão dizer?
Bem, primeiro, elas não vão ver vocês. Não é tipo o conto das roupas do
imperador. Elas não vão ver vocês, porque estão num campo de batalha
totalmente diferente chamado poder. Elas não vão ver vocês; não vão se
importar com vocês, a menos que vocês escolham que elas façam isso.
Vocês vão se sentir nus, porque não estarão com a armadura de poder que
todos usam por aí. Vocês vão se sentir vulneráveis por um tempo e, depois,
vão perceber que não há mais necessidade dessa armadura. Não há mais
necessidade desse poder em sua vida. E, então, vocês vão perceber que as
coisas simplesmente virão pra vocês de um jeito que a mente humana jamais
sonhou ou imaginou. Isso será um outro desafio.
Vocês estão muito acostumados a pensar no que vocês querem, mas isso
geralmente não vem de pensamentos verdadeiros. Eles não são realmente de
vocês. Pertencem a seus ancestrais. Pertencem à consciência de massa.
Realmente não são seus. Vocês estão tão acostumados a pensar em termos
de coisas básicas – salário, carro que funcione, casa em que possam dormir e
esse tipo de coisa – e nada disso realmente importa. Realmente não. Eu sei
que para o humano... “Ah, mas tenho que ter essas coisas primeiro.” Não. De
fato, vocês vão perceber que elas simplesmente não importam.
E vocês vão chegar num ponto, este ano, em que vão ficar malucos, primeiro
consigo mesmos e depois comigo, e vão dizer: “Por que perdi tanto tempo,
tantas existências, perseguindo coisas tão humanas e esquecendo
completamente ou não vendo o que era realmente importante? Por que perdi
tanto tempo com coisas que estariam aí de qualquer jeito, se eu tivesse
simplesmente me permitido passar para o próximo nível de consciência? Por
que fui tão cego, focando as contas a pagar, a minha alimentação, um
emprego, essas coisas, quando tudo isso simplesmente está lá naturalmente
quando sou livre?”
Essas coisas... É engraçado, por um lado, e triste, por outro. É engraçado ver
todo esse esforço indo pra coisas mundanas, realmente mundanas.
Sobrevivência – que coisa tão mundana! É um aborrecimento, e é por isso
que vocês estão aqui. Vocês reconheceram que era um aborrecimento. É
triste ver o quanto da existência e do potencial de uma pessoa é perdido, de
certa forma, quando, na realidade, essas coisas são sempre atendidas. Tenho
que frisar isso aqui. Essas coisas com as quais vocês se preocupam, as coisas
básicas... Tobias falou sobre elas anos atrás – abundância, saúde,
relacionamentos e, até certo ponto, autoestima... mas essas coisas básicas
são automaticamente atendidas na vida sem poder. Essas coisas vêm
automaticamente de um jeito que vocês não podem imaginar.
Vocês vão perceber, e não digo isso pra bancar o espertinho... vocês vão
perceber que essa enorme barreira chamada morte não é algo tão importante
assim. Não é algo realmente ruim nem temeroso. E o fato é que todos vocês
têm a morte bem ao lado, como um relógio fazendo tique-taque: “Quando vai
acontecer?” E vocês ficam desejando viver até 150 anos, mas vocês
provavelmente meio que sabem. Vocês dizem: “Eh, talvez eu não passe
muito dos 80 ou dos 90.” Alguns estão preocupados por causa do histórico
familiar, em que a questão de saúde pode levar vocês agora ou no ano que
vem. Então, há essa coisa enorme com relação à morte e ela, de fato, não é
algo ruim.
Posso ouvir a mente gritando neste momento: “O que quer dizer com não ser
tão ruim?!” Bem, me acompanhem um instante. Leva a dor embora – a dor
que vocês podem ter sentido com uma doença, um acidente de carro ou algo
assim. E digamos que seja em paz, no meio da noite, que de repente, sem
muito trauma nem muita ladainha, vocês percebam: “Ah, estou morto.”
Vocês olham pra baixo, como essa câmera apontando pra vocês [referindo-se
à nova câmera de filmar instalada no teto que faz uma panorâmica do alto];
vocês olham pra baixo e: “Oh, nossa! É o meu corpo estirado na cama, e ah!
Estou livre. Estou livre.”
Na verdade, é... Não estou ouvindo muitas risadas aqui. [Agora, alguns riem
e Adamus também.] Mas isso é uma grande barreira, todo esse medo da
morte. Prende vocês numa espécie de arapuca. A morte não é tão ruim
assim. Na verdade, é meio engraçada. Não recomendo que tentem esta noite.
Isso veio do Cauldre, com essa coisa médica – qual é mesmo a advertência
nesses casos? Não tente fazer isso em casa.
ADAMUS: Certo, certo, certo, certo. [Algumas risadas] Mas fugi do assunto.
Voltando ao ponto, se eu conseguir me lembrar qual era. [Adamus ri.]
Essas coisas não importam, essas com que vocês se preocupam agora. E
vocês vão ficar chateados, consigo mesmos e depois comigo, em algum
momento, talvez dentro de seis meses e vão dizer: “Por que perdi tanto
tempo me preocupando com coisas que já tinham sido providenciadas?” Por
vocês mesmos. “Por que me preocupei com essas coisas mundanas?”
Vejam bem, é incrível o que acontece, quando entramos na vida sem poder.
A vida de vocês vai virar de ponta a cabeça, de diversas maneiras, e tudo
bem. É o “e”. Vocês ainda vão estar aqui e ainda vão continuar existindo e a
vida de vocês vai virar de cabeça pra baixo e vai ser algo incrível e divertido,
porque dessa vez não será a partir de uma perspectiva singular. Não vai ser
tipo: “Ah, minha vida inteira está virando de cabeça pra baixo.” Vai ser
assim: “Ah, minha vida está virando de cabeça pra baixo e eu sou um ser
grandioso livre. Não importa!” Vocês vivenciam tudo isso.
E vocês vão perceber que há coisas que vão acontecer na sua vida que
estarão além do que este humano aqui poderia sequer imaginar, porque,
preciso dizer pra vocês agorinha mesmo, enquanto estamos entrando nesta
nova Série, vocês estarão sendo muito limitados naquilo que imaginam pra si
mesmos. Muito limitados. É meio como se vocês fossem artistas, com todo
um estúdio repleto de telas, pincéis, tinta acrílica e tinta a óleo e
equipamento de solda e tudo mais pra compor uma obra de arte, e pegassem
uma caixinha de lápis de cor, lápis de cor escolar, de criança, e uma folhinha
de papel, e a rasgassem no meio porque não iriam querer desperdiçar, e
desenhassem naquele pedacinho. [Algumas risadas]
E é isso que vocês vão perceber, que os sonhos do humano eram muito
limitados, muito limitados mesmo. Entendo por que o humano sonha, mas
são sonhos realmente fracassados. São. Digo, não que vocês sonhem com o
fracasso, mas é isso. Vocês sonham algo tão humano e que, depois, não
funciona e, então, aos poucos, com o tempo, vocês param de sonhar. Aos
poucos, devagarzinho, vocês se contêm com relação aos sonhos, porque é
assim: “Ah, isso não funcionou. Foi tolice.” Não. Não era tolice de vocês. Na
verdade, vocês não sonharam além do humano. Vocês não se abriram para
os sonhos do Eu Sou. E, assim que fizermos isso, assim que caminharmos
para além das limitações e dos sonhos humanos, caminharmos para a vida
sem o poder, todas essas coisas estarão bem aí – trabalho, dinheiro – e vocês
vão perceber, com uma grande gargalhada: “Por que fiquei tão focado
naquilo quando aquilo já estava aqui?” Não é mágica. Nós vamos entrar na
física este ano, explicar por que não é mágica. É apenas consciência. E só.
Mais nada.
Será um grande ano. Vou já dizendo que vai ser de longe o nosso maior ano
de todos, de longe. Eu não disse o mais fácil, eu disso o maior. [Adamus ri.]
Nosso maior ano de todos, porque, como vamos vivenciar hoje, vou fazer
várias coisas com vocês, mas, particularmente, vamos fazer meio que um...
eh... um DreamWalk. Vou falar menos e vamos ter mais experiências,
experiências pessoais de vocês, [sorrindo] ao menos hoje, talvez não no resto
do ano.
O poder, neste momento, é um ímã maior do que o não poder. Um dia, não
será, mas por enquanto é um ímã maior. Então, se disserem “Bem, vou ficar
um pouco sem poder” e tentarem dar aquele passinho de bebê, vocês vão ser
puxados de volta pelo poder do ímã, bem forte – muito, muito forte –, e vão
ficar desapontados consigo mesmos. Vão dizer: “Bem, não deu muito certo.”
E vão ficar chateados consigo mesmos primeiro por serem uns imbecis
espirituais e, depois, vão ficar chateados comigo. “Bem, Adamus fala aquilo
tudo e nada funciona.”
Bem, já vou dizendo logo, vocês têm a oportunidade de entrar numa vida
sem poder em que não precisam da luta. Vocês não precisam da pressão.
Vocês não precisam do atrito de viver num mundo de poder, mas entrem por
inteiro. Entrem por inteiro nessa, não só um pouquinho. Não dá muito certo.
Machuca, na verdade.
Então, o que significa “maior”? Maior ano? Maior ano, pois vocês vão ver as
maiores transformações. Vocês vão ver a maior mudança de consciência e
não será nada do que a mente acha agora. Não será, porque, se vocês estão
dizendo “Ah, que ótimo. Vou conseguir caminhar sobre a água e vou saber de
tudo...”, não, não, não, não. Não, não, não. [Algumas risadas] Há algo que
vai muito além.
Será que percebem que lá, há mil e quinhentos, mesmo mil anos, a maioria
das pessoas eram escravas? Não só algumas. A maioria das pessoas era
propriedade dos membros da realeza. Propriedade! E o que é ainda mais
estranha é que elas nem questionavam isso. Não era precisa um monte de
guarda, de exércitos ou de polícia pra manter os escravos como escravos,
porque vocês não questionavam. Era o seu quinhão na vida.
Agora, havia uma espécie de camada, pode-se dizer, que mantinha vocês na
linha. E um dos meus assuntos favoritos... pra não se falar a respeito... é a
Igreja Católica Romana. Ela era um ótimo... para aqueles de vocês com esse
histórico... peguem qualquer igreja, coloquem no lugar e é o mesmo makyo.
A igreja mantinha vocês no seu lugar. As crenças tão inconscientes num Deus
que realmente não existe – graças a Deus por isso [Algumas risadas] –, mas
que diziam que vocês tinham que ser servos. Vocês tinham que servir Deus.
Vocês tinham que servir seus mestres. Vocês tinham que levar uma vida
difícil de sofrimento, porque era isso que Deus exigia. E sabem que vocês
acreditavam! Vocês nem questionavam isso lá atrás. E isso se propagou.
Sem eu mesmo me dar tapinhas nas costas, porque vou deixar Linda fazer
isso aqui.
E vocês dizem: “Tudo bem, mas nos Estados Unidos a primeira prática de
democracia data de 1776.” Nãh. Não era realmente uma democracia até, na
verdade, na minha opinião, cerca de 40 ou 50 anos atrás, e ainda não é a
verdadeira liberdade. Ainda existem aqueles que não têm os mesmos direitos
do que os outros. Está muito melhor do que era há 300, 500 anos, mas,
meus caros, ainda não há liberdade. Não se enganem. Não se iludam.
A jornada espiritual, pra mim, é uma tentativa boa e sincera do humano, mas
falha, de ser livre. As jornadas espirituais estão repletas de makyo, estão, e
de líderes, gurus e tudo mais que vem de fora de vocês. As jornadas
espirituais são uma distração, na melhor das hipóteses. Jornadas espirituais
costumam ser uma grande armadilha que leva as pessoas a voltarem
infinitamente para novas encarnações. E o que elas fazem? Voltam direto pra
estrada espiritual.
Agora, eu sei que alguns de vocês por aí, talvez um ou dois mesmo aqui,
estão assim: “Ohh! Lá está o Adamus implicando com tudo.” Certamente.
[Algumas risadas] Por que não?! Quase sinto como se eu tivesse um rifle
diante de um barril de água cheio de peixes. [Adamus ri.] É fácil. É fácil
implicar com tudo. É fácil dar uma olhada realmente com senso de humor em
tudo na vida de vocês – um grande senso de humor – e perceber que tudo
veio de um lugar de consciência limitada.
Então, por favor, entendam, na vida sem poder, não vamos voltar e consertar
corpos e cérebros. Não vamos voltar e tentar consertar velhas coisas. Por
quê? Sabem por quê? Por que não vamos? Primeiro, porque é um “e” que
ainda está aí e ainda pode existir. Vocês vão olhar pra trás num dia este ano
e vão perceber como a vida era singular e linear até agora. Era como: “Por
que eu achava que tinha que continuar seguindo esse caminho humano
linear, tentando me remendar, me consertar, me curar? Pfft! Por quê?”
Digo explorar. Não vamos ter que fabricar uma coisa. Não vamos desenvolver
nada. Não vamos tentar criar novas identidades. Está tudo lá, e vocês vão
acordar em sua consciência um dia e dizer: “Hah! Por que desperdicei tanto
tempo tentando consertar o que eu achava que estava quebrado, em vez de
simplesmente me abrir pra tudo que eu sou? Incrível. Por que desperdicei
tanto tempo tentando seguir uma carreira, pagar minhas contas, ter um carro
pra dirigir, quando já estava tudo providenciado? Por que fui tão
inconsciente?” Então, é pra onde nós vamos este ano.
Como Explicar?
Vamos fazer uma pequena viagem aqui. Não é um merabh ainda nem
um DreamWalk. Isso vai ser uma pré-viagem. Vamos viajar, porque
podemos. Lembram do “e”? Então, vocês não vão tentar mandar esse
humano de volta 100 anos, pra época de 1915, vocês só vão fazer a coisa do
“e”, certo? Calados. Parem de pensar. [Adamus ri.] É muito simples. Estamos
de volta a 1915. “É, mas...” Calados! Isso são os velhos olhos humanos
vendo a coisa. Estamos de volta a 1915, tudo bem? [A plateia diz: “Tudo
bem.”] Certo. Fiu!
Então, quero que vocês... Essa é uma história real! É real. [Alguns aplausos]
E deu muito trabalho, mas... [Mais risadas; alguém diz: “Sei, sei.”]
Assim, estamos em 1915 e vocês estão com esse dispositivo que levaram no
tempo. Vocês têm esse dispositivo. Estamos 100 anos atrás no tempo. Vocês
têm esse dispositivo chamado iPhone, ou outra imitação barata qualquer que
vocês tenham chamada Android. Eu ajudei a criar a Apple. Sim, não dá pra
ser imparcial nisso.
Então, eu tentei trabalho com o Bill Gates. Mas já tentaram trabalhar com um
engenheiro? [Adamus ri.] Não dá muito certo. “Windows?” Eu disse.
“Windows?! Pfft!”
Agora, vocês têm esse iPhone e vão sair e distribuir alguns, explicando
rapidamente como funciona. Vocês não vão falar sobre o futuro. Vocês estão
no momento, 1915, e vão explicar rapidamente o que esse telefone faz, mas
vocês vão ficar meio confusos com as palavras, porque as pessoas não
entendem muita coisa. Então, vocês têm que descrevê-lo em termos de
1915. E eu tenho duas perguntas pra vocês. E Linda vai levar o microfone por
aí.
A primeira pergunta é: Como vocês vão explicar o celular e o que ele pode
fazer? E o que as pessoas farão com ele? O que as pessoas farão?
Ah, aqui, nas mãos delas, está um pedaço de mágica. Pensem em termos de
1915, termos humanos em 1915. O que será que vão querer fazer com esse
telefone? Vocês sabem o que ele faz. Eles não entendem nada.
ADAMUS: É.
SUE: É.
ADAMUS: Elas matam, sim. Matam. É. Então, você está segurando essa
coisa. Alguém tem um que eu possa usar? Um iPhone. Não quero a imitação
barata do Android.
PETE: Não faz muita coisa porque não tem antena de celular! [Risadas]
SUE: Sim!
ADAMUS: Ah, tá. Então, me diga, agora, 1915; explique três coisas fáceis. O
que esse dispositivo faz?
SUE: Mostra potencial. Bem, não vão entender isso também. [Ela ri.]
ADAMUS: ... olhar, é claro. E, então, vão querer jogar longe. [Ele finge que
vai lançar o celular.]
SUE: É.
ADAMUS: A pizza vai ficar fria antes de terminarmos aqui. [Ela ri.] Bem, o
que isso fará por elas? Vou dar uma pista.
SUE: Fotos.
ADAMUS: Sim.
SUE: Certo. Podem ver...
ADAMUS: Você tem boas fotos aí? [Ele pergunta à dona do celular.]
KERRI: Ah, é.
ADAMUS: Certo.
ADAMUS: Podem ouvir vozes. Ótimo. Não, eu gostei! [Ela ri.] Podem ouvir...
Claro, [apontando pra cabeça dele] já podiam fazer isso. Então, podem ouvir
vozes, ver fotos e o que mais?
Agora, você conhece o potencial do que essa coisa faz e, sim, temos torres e
todo o resto disponível agora. Construímos tudo pra que funcionasse em
1915. O que as pessoas vão fazer com esse dispositivo incrível?
ADAMUS: É, mas digamos que você tenha mostrado a elas algumas coisas. O
que elas tentariam fazer?
ADAMUS: Porque elas não sabem como fazer nada. Excelente. Certo. Ótimo.
LARA: Eu diria que elas podem se conectar com as pessoas de qualquer lugar
do mundo, que elas podem aprender novas coisas, que podem...
LARA: Hah-hã.
LARA: Isso.
ADAMUS: E mais alguma coisa, o que mais? Você aprendeu a tocar violoncelo
no celular?
LARA: Elas podem jogar jogos com outras pessoas. Eu não faço isso, mas sei
que dá pra jogar e se conectar dessa forma.
ADAMUS: Certo, ótimo. E o que elas vão fazer com isso agora? Você entrega
o celular pra elas e o que elas vão fazer?
LARA: Acho que talvez vão tentar jogar hóquei com isso, usando os tacos.
LARA: É.
ADAMUS: Vou provar uma coisa aqui daqui a pouco. Vocês todos vão ficar de
queixo caído!
EDITH: Oh!
ADAMUS: Edith! Edith! Então, o que você vai dizer às pessoas que isso faz?
EDITH: Que vai complicar a vida delas além da conta. [Muitas risadas e
alguns aplausos]
ADAMUS: Há muita verdade nisso aí, minha cara. E o que elas vão fazer com
isso quando você entregar pra elas?
EDITH: Oh.
ADAMUS: Digo, sim, porque você vai dar uma rápida demonstração, dizendo:
“Faça assim, faça assado.” Mas como elas vão utilizar isso na vida delas?
EDITH: Acho que todo mundo respondeu as únicas coisas em que posso
pensar. Não sei, vão jogar, ver fotos, ouvir música.
ADAMUS: Certo.
EDITH: Não acho que elas possam se tornar conscientes de que são o Eu Sou
o que Sou. [Risadas]
ADAMUS: Não, talvez não. Ótimo. Vou provar uma coisa aqui. Mais uma
pessoa, bem rápido.
ADAMUS: Mais uma. Muito rápido. É difícil, desafiador. É o seu telefone. [Ele
fala com Kerri.]
KERRI: Elas vão ficar com medo e vão guardar escondidinho. Depois, vão
investigá-lo tarde da noite, debaixo das cobertas, quando ninguém puder vê-
las.
KERRI: Uh, não. Bem, se baixarem pornografia, aposto que fariam isso
também! [Mais risadas] Mas eu não faço isso. Nã-não.
KERRI: Hein?
ADAMUS: O que você vai dizer a elas que esse dispositivo faz?
KERRI: Hum, me deu branco. [Adamus ri.] Ah, é seu melhor amigo portátil.
Quando nada mais restar, vocês ainda têm seu telefone e podem olhar o
Facebook.
Então, quando colocamos isso nesse contexto, levando vocês pra 100 anos
atrás – o que, na verdade, não é assim tão longe, mas era totalmente
diferente –, ponto número um: A consciência muda rapidamente e vocês nem
mesmo podem começar a ficar conscientes da coisa até que a coisa aconteça.
Vocês voltam 100 anos – era muito diferente. Não só a tecnologia. Meus
amigos, a consciência era muito diferente. Vocês tentam explicar algo que
conhecem agora, que já dão como coisa certa agora; mas só existe desde
2007. Oito anos, pessoal. Vocês teriam dificuldade, se voltassem pra 2006 e
tentassem explicar o que esse dispositivo viria a fazer.
Digo isso tudo porque o que vai acontecer com vocês, conosco, neste
próximo ano, vai ser algo dessa mesma escala, ou bem maior. É difícil
imaginar, difícil colocar em palavras, então, não tentem, por favor. Por favor,
não comecem a tentar planejar o que vai acontecer, porque eu posso garantir
a vocês que será algo totalmente diferente. Mas, por favor, permitam que
aconteça.
Isso é que eu queria dizer, o primeiro ponto de hoje. Será que dá pra vocês,
por favor, saírem do caminho e permitirem o está pra vir? O humano não tem
que planejar nada e não pode. Vocês não conseguiriam imaginar, há dez
anos, o que isso faria por vocês, muito menos há 100 anos.
Segundo ponto com relação a isso: O que as pessoas fariam? Vocês fazem
uma pequena viagem no tempo, vocês voltam e dão a elas esse dispositivo, e
algumas explicações; o que elas vão fazer? Infelizmente, a natureza humana
diz que vão fazer uma dentre diversas coisas. Levar vocês pras autoridades.
Verdade. Elas vão ter tanto medo – tanto medo – que não vão saber o que
fazer. Então, elas vão entregar vocês. Ou vão encontrar um meio de usar
esse dispositivo – que vocês carregam no bolso hoje, que conhecem bem,
que é seu melhor amigo –, vão encontrar um meio de pegar esse dispositivo
e se destruírem, destruírem suas vidas pessoais. É muito pra conseguirem
lidar. Vão ficar sobrecarregadas com isso. Vão encontrar um jeito, na vida
pessoal delas, de tentar desenvolver essa identidade humana a partir de
1915, sem conseguir lidar com a tecnologia e a liberdade disponíveis nesse
telefonezinho. Vão destruir a própria vida. Isso acontece com tanta
frequência entre os humanos, eles se autodestruírem. Não conseguem lidar
com a coisa. Dizem que querem algo maior e melhor. Não conseguem lidar.
Cada um de vocês – cada um de vocês – sabe disso por experiência própria.
Ou vão usá-lo pra explodir o mundo. Alguém vai dizer: “Ah, com este
dispositivo, podemos criar novas armas. Podemos espionar os bandidos.
Podemos acumular riqueza e poder, e poder e poder e poder.” Eu garanto
que, se isso aparecesse em 1915, se vocês voltassem, as pessoas usariam
isso pra adquirir poder de algum tipo. Manipular os amigos, os colegas de
trabalho, as autoridades governamentais, o mundo – não importa. Iriam usar
isso pelo poder.
Então, o segundo ponto com relação a isso: quando entrarmos neste ano,
não haverá poder. E, quando coisas novas surgirem pra vocês, elas não vão
ser usadas pelo poder, de forma alguma. Não usem nada pelo poder. Vocês
ficarão tentados. Vocês serão seduzidos. Vocês darão desculpas pra mim e
pra outros Shaumbra. Outros Shaumbra vão dizer: “Não faça isso. Você não
precisa conseguir isso do lado de fora. Você não precisa, pelo que estamos
aprendendo, adquirir mais coisas para a identidade humana.” E vão
argumentar, dizendo como o Adamus está errado e como eles estão errados e
como o Adamus controla todo mundo.
Este dispositivo também permite que vocês estejam em qualquer lugar que
escolherem. Agora, eu digo “qualquer lugar que vocês escolherem”; não faz
seu corpo sumir e aparecer noutro lugar do mundo. Estamos no “e” agora.
Estamos no “e”. Seu corpo vai ficar bem aí, mas a sua consciência pode estar
em dois lugares. E vocês vão perguntar: “Bem, de que interessa se não posso
levar meu corpo?”
Duas coisas. Vocês vão perceber que não precisam dele. Vocês estão tão
amarrados ao corpo que querem levá-lo quando viajam pra outros universos
e dimensões? É sério? Vocês reclamam dele, que fica doente, peida e faz
todas essas coisas [risadas], e querem levá-lo?? A verdadeira bilocação é
uma questão de consciência, não do corpo físico. [Ele aponta o laser pra si
mesmo de novo; algumas risadas] Sim. Vocês não precisam dele.
Mas se afastem do pensamento que diz: “Ah, eu tenho que levar este corpo.”
E aquele negócio que fazem em Star Trek? Vaporizam ou desmaterializam.
[Alguém diz: “Me ‘teleporte’.”] Me “teleporte”... Mas qual é o processo? Ah,
vocês são um monte de nerds de Star Trek. Vocês todos sabem a resposta.
[Adamus ri.] Não é desintegrar este corpo e colocá-lo noutro lugar. Este
corpo permanece onde está, e sem qualquer poder – ouçam o que eu digo,
sem poder, sem empenho; vai ser estranho, mas simplesmente batendo os
saltinhos um no outro três vezes [referência ao Mágico de Oz] – de repente,
vocês estão em Kansas. [Algumas risadas] Então, da próxima vez, não batam
os saltinhos. Da próxima vez, só batam na testa e vocês vão pra onde
quiserem.
Vocês não precisam levar o corpo, está bem? Vocês estão no “e” agora. De
repente, vocês caminham pra fora da singularidade em direção a Tudo que É
e vocês têm todo o saber do corpo. Então, é como se o corpo estivesse lá em
espírito – gostei; o corpo está lá em espírito –, mas não tem que estar lá
fisicamente. E, então, na verdade, o legal é que é tão bom quanto, ou
melhor. Vocês têm todo o saber, vocês têm todas as padronizações do corpo.
Vocês sabem como é. Então, por que levar um corpo realmente? Por que não
levar o melhor do corpo? E, portanto, vocês estarão lá. Portanto, os outros
poderão vê-los quando vocês quiserem que eles os vejam e não vê-los
quando não quiserem que eles os vejam.
Então, agora, vocês têm esse dispositivo que neutraliza emoções. Por que eu
diria isso? Bem, vocês vão descobrir, se já não descobriram, que as emoções
são algo muito tênue, barato, falso e carregado de poder, se comparado à
sensualidade. Quem precisa de emoções quando se tem a verdadeira
sensualidade, a capacidade de sentir – a capacidade de realmente sentir – em
cada nível diferente, além dos sentidos físicos?
Vocês sabem qual é a diferença entre ter emoção com alguém ou consigo
mesmos e, digamos, ouvir uma canção realmente boa, que toca vocês, e
vocês têm um sentimento, mas não emoção? E vocês sabem que é real, e é
assim: “Oh!” Realmente toca vocês com sensualidade nos ouvidos, mas o
corpo e tudo mais ganham vida por um instante. Quem precisa de emoções
que vocês têm sentimentos ou sensualidade?
É por isso que este pequeno dispositivo neutraliza emoções, a pedidos. Basta
apertar este botão. [Adamus aponta o dispositivo pro rosto dele.] Ah, não!
[Algumas risadas] Eu sou um piloto num avião... [Mais risadas] Então, certo.
Ele permite que vocês coloquem a consciência, sem esforço, onde quiserem
que ela esteja.
E vou chamar isto de iYammer. [Risadas] O iYammer. (N. da T.: Ele brinca
com iPhone e I Am, Eu Sou, em inglês, criando o iYammer, ou seja, o
dispositivo Eu Sou.) Tudo bem. Alguém pode, por favor, registrar esse nome
pra mim imediatamente – iYammer. I-y-a-m-m-e-r, iYammer, iYammer. [Ele
ri.]
Por favor, levante-se, minha cara. Mas que diabo... Aqui, tome, sinta. [Ele
entrega o “iYammer” pra ela.]
ADAMUS: Claro.
ADAMUS: Não. Não. [Algumas risadas] Não. Nós estamos aqui. Estamos aqui.
ADAMUS: Não, estamos aqui. Aquela foi uma experiência. Agora, estamos
neste momento. Estamos no estúdio. É, e estamos aqui agora, mas eu trouxe
um dispositivo, digamos, que do futuro. Eu trouxe isso pros Shaumbra neste
momento. Estou vindo de... não 100 anos, mas vou dizer que de uns 27 anos
no futuro, com o iYammer e o entrego a alguns Shaumbra. Ele tem muitos
atributos. Tantos, muito mais do que um simples iPhone, mas os importantes
aqui são que ele neutraliza as emoções, atrai energia, o quanto escolherem
atrair – ele traz – e permite que vocês coloquem a consciência onde quiserem
que ela esteja. Não no corpo físico, mas, de certa forma, fisicamente. O que
você vai fazer com isso? Assim como entregamos ao pessoal de 1915 o
iPhone, eu estou entregando isso pra você agora. O que você vai fazer com
isso?
JULIE: Claro.
ADAMUS: Certo.
SCOTT: Oh, ele está indo pra todos os lugares. Eu iria pro fundo do mar.
Nunca fiz isso, então eu iria explorar...
SCOTT: É, explorar, sei lá, navios afundados. Coisas que eu nunca faria
normalmente, a menos que eu tentasse planejar alguma coisa.
Pete! Me ajude, Pete! Pelo amor de Pete! Você tem o iYammer. O que você
vai fazer com ele?
PETE: Posso fazer tudo isso. Estou aprendendo a fazer tudo isso agora.
ADAMUS: Mas isso é um presente meu pra você. Você não pode jogar meu
presente fora.
ADAMUS: Veja, Pete, eu gosto de você, mas estou pegando de volta meu
maldito presente.
ADAMUS: Vou dar pra outra pessoa. Ahh, Sart! Me ajude, Sart. Bom, Sart vai
ganhar o iYammer agora. O que você vai fazer com ele?
ADAMUS: Tudo bem, legal, mas o que você vai fazer com ele?
ADAMUS: Me dê um exemplo. O que você vai fazer mais tarde hoje com ele?
DAVID: É, hum...
ADAMUS: David.
ADAMUS: O que você vai criar hoje às 5 da tarde? O que você vai criar?
ADAMUS: Tá.
ADAMUS: Se não funciona, saia dessa. Faça outra coisa, por favor.
DAVID: Obrigado.
ADAMUS: Com certeza. Deixe pra lá. Agora, o que vai fazer com o meu
iYammer?
DAVID: Então, que tal um orgasmo 24 horas por dia, sete dias na semana.
[Risadas e alguns aplausos]
DAVID: É.
ADAMUS: Não é com você, Cristo [olhando pra cima], mas... não, não...
Jesus. [Risadas] Bom, é um começo.
Agora, ele neutraliza as emoções. Atrai energias e você pode ir pra qualquer
lugar simplesmente fazendo a coisa do Eu Sou. Pra qualquer lugar. O que
você vai fazer? Me dê outra coisa. Você está tendo esse grande orgasmo. E
agora?
TAD: [inaudível]
ADAMUS: Acho bom. Acho bom. Você venha aqui pra frente.
TAD: [suspirando] Eu iria pra todo lugar. Eu atiraria em mim mesma... Que
diabos está acontecendo lá em cima naquela estrela? Vou lá ver. Eu me
projetaria pra lugares que não consigo nem imaginar, mas sei que existem. E
talvez eu fique esbelta e alta, sabe, uma mulher linda e vou andar por aí...
Farei o que diabos eu quiser fazer.
TAD: [Ela demonstra, se empertigando.] Algo assim. Não sei. [Adamus faz
uma careta; risadas]
ADAMUS: Me dê um exemplo. Qual é?! Você está sendo nebulosa. Pra onde...
TAD: Eu, eu... Eu teria experiência que me permitiriam... Meu cérebro está
falando agora. Há coisas lá fora que...
De todas as coisas, David talvez foi o único que chegou perto de acertar o
sino, ter um orgasmo 24 horas por dia, sete dias na semana. Nós sabemos de
onde ele está vindo. [Risadas] E sabemos que vai ter muitos amigos. [Mais
risadas] É melhor arranjar um telefone sem o número na lista. [Mais risadas]
Eu não teria escrito um roteiro melhor pra este dia, se eu tentasse. Não teria.
Vocês fizeram isso pra mim. Vocês escreveram este clássico brilhante. Isto é
um clássico. O que alguém faz com um iPhone? Como vocês explicam o
iPhone em 1915? O que vão fazer com ele? E vocês ficam empacados com as
palavras. Vocês não conseguiam explicar. Respostas fracas. Fracas. E eu
estava tentando demonstrar a questão que coloquei, sabendo que eu ia dar a
vocês um iYammer, sabendo que ele está a caminho, está sendo despachado
agora mesmo. Vocês vão receber um iYammer, e será que estão realmente
prontos pra ele?
O que quero dizer é que o eu humano não consegue saber o que fazer, nem
mesmo imaginar o que vem por aí, e este iYammer está chegando. Digo, está
no e-mail. Está a caminho. Não é nem mesmo um presente meu; é de vocês
pra vocês mesmos. E, quando vocês o receberem, saiam da frente, tirem seu
eu humano da frente.
Vocês acabaram de ver o que acontece... [Risadas] Eu não teria escrito algo
melhor. O humano para e pensa que é limitado, mas nós estamos indo pra
onde não há limitações. Eu não preciso que o humano vá, mas preciso que o
Eu Sou vá.
Quando receberem esse presente do Eu Sou... E estou falando sério que ele
neutraliza as emoções. Ele atrai energias. Ele permite que vocês estejam
onde escolherem estar, sem pensar nisso, sem tentar conjurar isso nem
imaginar isso, porque vocês não conseguem. O humano não consegue.
Assim, deixem que o seu Eu Sou, deixem que o Você real se manifeste. Ele
sabe o que fazer. Sabe exatamente como é atrair energia, automaticamente,
pro que ele quiser, sem se segurar, sem entrar no poder, sem ter desejos
humanos limitados e imperfeitos. Ele sabe o que fazer com toda essa energia.
Ele, Vocês, a parte que é mais do que apenas humana, pode estar em
qualquer lugar a qualquer momento. É muito fácil. Vocês não precisam ir pras
Escolas de Mistério pra saber fazer isso, colocar a consciência em qualquer
lugar. Mas, se é com o esforço e o poder do humano que vão fazer isso,
vocês não chegarão a lugar algum além da frustração, porque o humano,
como viram neste exemplo, realmente não entende, não sabe, não rompe a
imaginação. E o que ele deseja são coisas muito humanas. E não estou
querendo derrubar o humano. Eu sou um neste exato momento em que sou
um Mestre Ascenso. É a experiência mais gloriosa, mas que também pode
segurar vocês, se isso for tudo que vocês se permitirem ser.
Vocês viram isso neste lindo – eu não teria feito melhor – exemplo de
limitação, de medo, demakyo, de falta de inspiração. Então, por favor,
humanos, quando isso chegar pra vocês, o iYammer, saiam do caminho pra
que vocês por inteiro possam seguir para o próximo nível.
Não há poder aqui. Ele vai se desintegrar quando usado pelo poder. Então,
por favor, saiam da frente de vocês. Ótimo.
Vamos respirar bem fundo com isso. Oh! Ahhh! Ah, ahhh.
Além do Poder
Quero fazer duas coisas agora. Não temos muito tempo, mas temos todo o
tempo do mundo. Ambos. É o e. Nunca, jamais, novamente, deve haver ou
um ou o outro. É sempre e, e isso vai diferenciar vocês das outras pessoas. E
vai, como eu disse, em cerca de seis meses, vai deixá-los doidos, dizendo:
“Como você não nos disse isso antes?”
Mas eu quero fazer uma breve experiência. É como um DreamWalk, mas são
vocês caminhando consigo mesmos.
Assim, respirem fundo aqui e lembrem-se do iYammer. Ele permite que vocês
estejam em qualquer lugar que escolham estar, talvez não com o corpo físico,
talvez não com o seu cérebro, mas o iYammer permite que vocês estejam
onde quiserem. Não há vontade. Não há força.
[A música começa.]
Estamos passando agora para uma era totalmente nova, chamada Sem
Poder. E, como eu disse antes, não é... Vocês não mantêm um pé no poder e
outro fora. Vocês simplesmente vão além.
O poder é uma ilusão daqueles que não entendem que eles, que a consciência
deles cria toda a energia necessária pra tudo.
Nada precisa ser obtido fora. Nada precisa ser pego dos outros.
À medida que seguimos além do poder, vocês entram num mundo totalmente
diferente, num mundo muito diferente. É um mundo muito libertador. E vocês
percebem que estão atraindo energia naturalmente. Percebem que sempre
atraíram, mas talvez não do tipo que vem de uma escolha consciente.
Vocês percebem que nunca, novamente, precisarão de outra pessoa pra ter a
energia que vocês naturalmente atraem – a partir do campo de vocês, do
campo universal, de onde for, não importa –, mas vocês a atraem
naturalmente. Ela vem pra vocês.
E a mente humana vai tentar se meter, dizendo: “Bem, como isso veio parar
aqui?” E: “Tem algo suspeito nisso? É algum tipo de truque?” E vocês vão
dizer: “Humano, cale a boca. Coma. Você atraiu isso. Veio pra você.” Assim é
a vida sem poder.
Anos e anos atrás, acho que foi Adamus... ou melhor, Tobias – eu sou
Adamus. [Algumas risadas] Tobias disse: “Vem pra vocês. Vem pra vocês.” E
vem mesmo. Indo além do poder, isso vem pra vocês.
A vida sem poder significa o reconhecimento de que tudo está aí e sempre vai
estar. E uma parte de sua condição humana vai gritar, dizendo: “Mas você
não entende; e se...? Já tentei isso antes e não deu certo.”
Não há esforço nisso. Não é pra ficar tentando entender. Nem analisar. Não
há nada a ser focado. Vocês já estão lá.
Não é um trabalho difícil. Não exige esforço algum. Vocês estão lá. Agora,
permitam-se vivenciar isso.
Eu sei. Eu sei que vocês estão com os pensamentos voando na cabeça agora
mesmo: “Mas e se...?” E: “Como eu devo fazer isso? O que...?” Shhhh. É
apenas aquela voz humana. Mas, lembrem-se que é o“e”, uma vida onde a
consciência, o Eu Sou atrai tudo que é necessário. Atrai, sim.
[A música termina.]
Merabh do Caminhar
[A música começa.]
Vocês não têm que trabalhar em nada aqui. Virá pra vocês. Basta me
acompanharem enquanto eu sirvo de guia pra vocês.
Agora, vou dizer outra coisa que vocês vão vivenciar enquanto seguimos em
nossa jornada aqui. É que as coisas mudam e está tudo bem. Em outras
palavras, vocês podem estar imaginando uma mansão, mas as coisas e a
paisagem mudarem ou a casa ou o estilo mudarem. E, para a mente humana,
isso é frustrante, mas, para o “e”, é apropriado. A mente humana quer que
as coisas sejam estáveis e constantes, cada tijolo no lugar. Mas, no “e”, tudo
pode mudar.
Assim, agora, estamos prestes a entrar em sua mansão, mas vou lhes dizer
mais uma coisa. Ela está repleta de cômodos, mas não tem corredores nem
saguões. Vocês estão acostumados a casas ou prédios com corredores e
saguões e cômodos saindo deles, mas não aqui. Não aqui.
Vamos seguir de cômodo em cômodo, sem passar por saguões. E eles podem
mudar, e tudo bem.
Agora, sintam a sala. Vocês podem ver o rosto, o corpo de todos da sua
família.
[Pausa]
Eles estão vendo vocês? Estão cientes de que vocês estão aí? Estão
interagindo com vocês?
[Pausa]
É uma sensação agradável aqui ou é uma sala em que vocês não se sentem
muito à vontade? O que eles estão fazendo? A propósito, tudo bem se as
coisas mudarem e se movimentarem.
[Pausa]
Sintam ao redor. Quais são os rostos dos amigos de infância, talvez, colegas
da escola? Esta sala está cheia ou são poucos os que estão aqui? Eles estão
reparando em vocês ou vocês estão invisíveis? Vocês conseguem vê-los ou
estão meio sem rosto?
[Pausa]
[Pausa]
[Pausa]
[Pausa]
[Pausa]
E, nesta sala, estão todos os amores e os amantes que vocês tiveram nesta
existência. Não importa por quanto tempo. Pode ter sido por um dia, pode ter
sido por dez anos, 30, 50 anos. Não importa, mas aqui estão todos que
realmente tocaram seu coração.
[Pausa]
[Pausa]
[Pausa]
É agradável ou desconfortável?
[Pausa]
[Pausa]
É um lugar de clareza ou um lugar de confusão?
[Pausa]
[Pausa]
[Pausa]
Vocês sabem que grande parte de sua vida é gasta no trabalho, gasta em
escritórios, fábricas ou lojas. Grande parte de sua vida. Mas é engraçado, a
maioria das pessoas realmente não presta muita atenção nisso. Acho que é
algo que pensam que precisam fazer e, muitas vezes, nem se relacionam com
as pessoas, mas muita coisa acontece aqui, no trabalho. Pensem nos
personagens que vocês encontraram ou como eles os consideram um
personagem.
Assim, respirem bem fundo nesta sala de sócios e colegas de trabalho. Vocês
têm histórias incríveis aqui, de fato. Pessoas que vocês encontram só de
passagem, coisa comum no trabalho, mas, é, algumas pessoas que vocês
querem esquecer e pessoas que realmente fizeram uma diferença na sua
vida.
Então, eu peço a vocês que realmente sintam. E vou dar uma dica. Sei que
vocês podem sentir, mas vocês estão tentando ligar os pontos. Muitas vezes,
eles vieram até vocês, particularmente quando vocês eram novinhos, através
de um brinquedo, às vezes, através de um animal de estimação – eles não
eram os bichinhos, mas vinham até vocês através deles – e, muitas vezes,
como o que seus pais chamavam de amigos imaginários. Eles estão aqui
agora nesta sala.
[Pausa]
[Pausa]
Como é esta sala pra vocês? É agradável? Vocês poderiam ficar aqui muito
tempo?
[Pausa]
[Pausa]
Vocês podem sentir a proximidade, algo mais próximo do que amigos, mais
próximo do que amantes, até mais próximo do que sua família biológica. Eles
eram muito próximos a vocês, como ninguém mais.
[Pausa]
Mas vocês podem também sentir um leve senso de, bem, de abandono. Por
que eles partiram?
[Pausa]
Por que eles foram embora noite afora sem dizer nada, nem dar uma
explicação?
[Pausa]
Mas não vamos nos prender aqui por mais tempo. É hora de caminhar, meus
amigos. É hora de caminhar.
[Pausa]
[Pausa]
[Pausa]
E vou lhes dar uma pequena pista. Pode ser tudo isso, e.
[Pausa]
[Pausa]
[Pausa]
É um lugar em que poderiam ficar? Bem, isso não importa. Temos que
continuar caminhando, meus amigos. Temos que continuar caminhando. Há
mais lugares pra visitarmos.
[Pausa]
[Pausa]
É claro ou é confuso?
[Pausa]
Sem corpo, sem mente. É agradável, confortável? É um lugar em que
gostariam de ficar ou querem voltar pro corpo e pra mente?
[Pausa]
[Pausa]
[Pausa]
[Pausa]
[Pausa]
[Pausa]
Respirem bem fundo, porque vamos caminhar além de Deus. Além de Deus,
sim. Podem perguntar: “Existe alguma coisa além de Deus?” E eu digo:
“Vamos descobrir.”
[A música para.]
[Pausa]
Não há corpo. Não há mente. Não há família. Não há guias espirituais. Não há
amantes. Não há vidas passadas. Não há natureza. Nada.
[Pausa]
Nada.
Qual é a sensação?
Sem nada em volta, apenas vocês. Sem distrações, nada ao que comparar.
Nenhuma história e nenhum futuro.
Aqui, não há batalhas consigo mesmos nem batalhas com os outros. Não há
nada, exceto vocês. Nenhum corpo com que lidar. Nenhum poder. Nenhuma
emoção.
Apenas vocês.
[Pausa]
[Pausa]
É o Eu Sou. Eu Existo.
[Pausa]
Não “Eu Existo, se tiver uma família” ou “Eu Existo, se houver anjos” ou “Eu
Existo, se há vidas passadas” nem “Eu Existo, se houver um futuro.” Não há
nada, apenas “Eu Existo”.
Não há história a ser superada. Não há futuro a ser planejado ou com o qual
se preocupar.
Não há poder aqui. Não há fome do corpo nem da mente, nem da alma, aqui.
Apenas Eu Existo.
[Pausa]
Isto é vocês. Não há Deus. Não há energia. Não há nada, além de vocês. Eu
Sou.
Vocês ainda podem estar em todas as outras salas. Vocês podem estar com a
família. Vocês podem estar com os amigos, os amantes, os anjos, a natureza
e tudo mais. Vocês podem estar em todos esses outros lugares, mas jamais
deixem de estar aqui.
Estejam aqui sempre e estejam onde mais escolherem estar, mas estejam
aqui sempre.
Minha querida Linda fará, bem devagar, uma respiração com vocês, enquanto
eu aproveito este momento precioso pra voltar pro meu Eu Existo, voltar pro
meu Eu Sou.
E, com isso, meus caros amigos, como vocês já sabem, tudo está bem em
toda a criação e no nada. Obrigado. O prazer é todo meu. Obrigado.
Você pode distribuir livremente este texto em uma base não-comercial, sem
nenhum custo. Por favor, inclua as informações na sua totalidade, incluindo as
notas de rodapé. Todos os outros usos devem ser aprovados por escrito por
Geoffrey Hoppe, Golden, Colorado. Ver contatos página no site:
www.crimsoncircle.com
Eu Sou o que Sou, Capitão Adamus do ótimo navio HMS Soberania. [Geoffey
está fantasiado de capitão de navio do tempo dos piratas tradicionais.]
Vamos respirar bem fundo e, sim, mulher, estou pronto para o café agora.
[Risadas]
SANDRA: Onde?!
EDITH: Nossa!
ADAMUS: É preciso ser um pouco teatral – “Sim, mulher! Cadê meu café?
Agh!”
ADAMUS: Isso! Arhh! [Ele dá um gole no café.] Arhhh!! [Mais risadas] Está
tão bom quanto o último.
Então, presenteiem meus ouvidos com um bom “Aargh” de pirata, está bem?
ADAMUS: Não soou como se estivessem prontos pra navegar por territórios
desconhecidos. Dá pra presentearem meu outro ouvido com um bom
“Aarrgh!”?
ADAMUS: Ahh! Era isso que eu queria ouvir. Eu queria saber se estou
embarcando com Arrgonautas. [Risadas] Com Arrgonautas, sim. Sabem os
astronautas; eles vão pra lua. Os arrgonautas vão pra onde eles quiserem.
Aarrgh! Aarrgh! [Algumas risadas]
Assim, Shaumbra, vamos respirar bem fundo neste dia, pois estamos indo
pra outros lugares. Estamos na Série Caminhando. Provavelmente, não foi
um nome muito adequado; deveria ter sido Voando, Planando, sim, com um
monte de Arrgonautas.
Então, o que está reservado pra hoje? O que está reservado pra nós? Uma
jornada. Uma mudança. Uma alteração. Algo que, provavelmente, vocês vêm
sentindo há alguns dias e, com certeza, hoje – “Algo está diferente; algo está
mudando.” – e vocês estão absolutamente certos. Sigam sua intuição. Sigam
seu saber. Não tentem bloquear com a mente quando o corpo ou a própria
mente se sentirem meio esquisitos. Não bloqueiem. Chamem, incorporem,
sejam isso, porque mudanças estão chegando. Mudanças significativas.
E é pra isso que vocês estão aqui. É exatamente pra isso que vocês estão
aqui. Pioneiros da consciência, piratas, piratas espirituais, indo pra novos
lugares aonde poucos foram, se é que alguém foi.
Vou precisar do quadro de escrever aqui, por favor. Não se levantem todos de
uma vez. [Adamus ri quando ninguém se mexe.] Vou tentar de novo. Preciso
do quadro de escrever aqui. Sim. Reparem como eles estão correndo.
Então, quero fazer... antes de sairmos em nossa jornada hoje... quero fazer
uma rápida revisão, uma revisão bem rápida. Vocês já ouviram isso muitas
vezes, mas é importante levar pra consciência, avivar a consciência.
ADAMUS: Ótimo.
ADAMUS: Ótimo.
Pequena Revisão
A consciência é tudo. Tudo. Ponto final. Sem nenhum se, e ou mas com
relação a isso. A consciência é o começo e o fim. Tudo começa com a
consciência. Cadê o pilot? Ótimo. E, como já me viram desenhar muitas e
muitas vezes, este círculo com o ponto no centro representa a consciência.
Sei que já sabem, mas tendem a esquecer.
É o “Eu Existo”. E não o “Eu Existo com qualquer coisa em volta de mim.” No
verdadeiro “Eu Existo”, não há nada. Nem mesmo o escuro. Nem a escuridão.
Nem a quietude. É o nada, seja do que for.
Não existem anjos. Não existo eu. Não existe passado. Não existe futuro. Só
existem vocês – “Eu Existo.” Quanto alcançam esse estado, quando
vocês realmente, realmente o vivenciam, tudo que é muito humano, tudo que
é muito trivial desaparece, porque vocês percebem que
vocês sempre existiram, sempre, e sempre existirão.
Mudanças Vindouras
Até certo ponto, aqueles que estão no que chamam de Nova Era ou na
espiritualidade é que se interessaram por ela. Mas, até certo ponto também,
eles a trataram com o mesmo nível demakyo que tratam todas as outras
coisas – seus guias espirituais, seus rituais e tudo mais. Mas este símbolo
simples está prestes a mudar a forma com que a humanidade tem
experiências, e vai mudar na existência de vocês.
Foi dito, não muito tempo atrás, por um físico renomado que “a consciência
não tem lugar na ciência, e deve ser incluída na mesma categoria dos
dragões, das fadas e dos unicórnios”. E ele está certo. Está absolutamente
correto, porque a ciência entende as coisas que são lineares e que se pode
duplicar. A ciência entende suas fórmulas. A ciência tem sua própria forma de
consciência limitada.
Existem unicórnios, meus amigos. Talvez não correndo pelas ruas da sua
cidade natal ou outras cidades. Existem dragões, e eles estão dentro de cada
um de vocês e também do lado de fora. Existem fadas. Existem devas e
elementais que desempenham um papel muito importante na natureza, na
força vital deste planeta. Eles são reais, talvez não quantificáveis pela ciência,
porque a ciência tem uma visão um tanto míope das coisas. Só olha de uma
perspectiva linear.
Irá confundi-los, porque a consciência não pode ser medida de jeito nenhum.
Não há energia na consciência, como vocês sabem pelas nossas conversas.
Irá confundi-los, porque a consciência não pode ser vista. Não pode ser
controlada e, quase sempre, os resultados da nova consciência são
imprevisíveis, não trilham os mesmos caminhos da ciência linear, da ciência
atual.
Em outras palavras, como vocês sabem pelas nossas conversas sobre Nova
Energia, a Nova Energia não é como a Velha Energia. Ela não é sempre a
mesma cada vez que é aplicada a uma situação. Ela muda cada vez que é
aplicada a uma situação. Na consciência e ciência atuais, se vocês aplicam
uma fórmula a alguma coisa, então, ela se aplicaria indefinidamente até que
fossem colocados outros fatores. Com a Nova Energia, não é dessa forma. Ela
muda cada vez que é usada.
Então, a ciência não está examinando por ela. Ela vai confundir a ciência.
Mas, meus amigos, cada um e todos vocês já têm o saber sobre a
consciência. E, particularmente, nos próximos anos, haverá um avanço
significativo na ciência, na tecnologia e na física. Um progresso significativo
que não é visto no planeta há mil anos ou mais, um progresso semelhante à
descoberta de que a Terra não é plana. Dá pra perceber que algumas pessoas
ainda acreditam nisso, de que a Terra é plana? Ah, elas trazem o passado
para o Agora. Querem continuar acreditando nisso. E, de certa forma, se
vocês entenderem a dinâmica da consciência, perceberão que para elas é
verdade.
O mundo é plano e, portanto, tudo que elas veem valida que a Terra é plana.
Vocês podem mostrar imagens tiradas do espaço, pelos astronautas, não
pelos Arrgonautas, que mostram um disco redondo, e elas ainda insistirão
que ela é plana. Insistirão que o disco está assim [com a palma da mão na
vertical], em vez de estar assim [na horizontal].
Mas vocês verão mudanças nesses próximos anos. Primeiro, no que são
consideradas teorias bizarras: elas vão se tornar cada vez mais aceitáveis
pela física e ciência convencionais. Isso mudará a percepção no planeta e,
eventualmente, mudará o modo como o planeta opera, mudará os sistemas
de crenças, mudará todo o modo como o planeta é energizado.
Posso dizer agora mesmo que a física que despontará, primeiro na teoria e
depois como um pensamento reconhecido, vai sacudir as religiões deste
planeta. As religiões, elas não mudam há milhares de anos, e elas detêm
poder sobre as pessoas. As religiões não, sinto muito, mas elas realmente
não ensinam nada sobre o verdadeiro Espírito e o Eu, a alma. Então, isso vai
causar muitas mudanças aí, além de tudo mais.
Essas mudanças estão vindo porque existem pessoas – não muitas, mas
existem pessoas como vocês – que acessaram esse saber há um tempo,
tiveram esse despertar interior. Vocês sabem que existe algo mais. Podem
argumentar que vocês só querem acreditar que exista algo mais. Bem, isso
também contribui. Mas vocês sabem que existe algo mais, e é o que mantém
vocês seguindo em frente apesar de todas as dificuldades, apesar das muitas
jornadas difíceis, apesar dos problemas na sua vida. Vocês sabem e, neste
momento, vocês sabem que a coisa está perto. Bem perto. Vocês podem
sentir. E é meio assustador quando vocês percebem que as coisas vão mudar
drasticamente.
Vocês são aqueles que, por muitas existências agora, milhares e milhares de
anos, exploraram a consciência, quer vocês saibam disso, quer considerem
assim ou não. Alguns chamaram a isso de “além”, mas é apenas algo
diferente. Outros chamaram de fantasia, o que não é. Não dá pra ser
fantasia, em outras palavras, invencionice. Tem suas origens noutro lugar.
Esses pensamentos de vocês, esses sonhos que vocês têm, eles não são
inventados, não são crenças, fantasias. Eles vêm de um lugar dentro de
vocês, daquele saber que existe algo mais.
Não sei se o humano em geral está pronto pra isso. É como a pergunta que
fiz anos atrás: A humanidade está pronta para a liberdade? E todo mundo,
oh, balançou a cabeça: “Sim, liberdade, liberdade.” Mas eu ainda pergunto
isso, porque a liberdade requer responsabilidade. Liberdade por si mesmos
exige uma tremenda responsabilidade. Nada de pegar ou roubar dos outros.
Nada de culpar os outros. É uma tremenda responsabilidade dizer: “Eu Sou.
Eu Sou o criador. Não há nada no meu caminho. Não há nada me impedindo
de ser próspero, saudável ou o que for.” Isso é liberdade. Isso é ser um
criador, mas também exige uma tremenda responsabilidade, responsabilidade
por si enquanto criador.
Assim, estou dizendo tudo isso como preparação para o que vamos fazer
hoje. Estou dizendo tudo isso pra ajudar a realmente ancorar o entendimento
de que a consciência é tudo. Ela é o que cria. A consciência é o que atrai
energia. A consciência é o que criou este universo inteiro e todos os outros
universos.
Não é realmente ciência, mas será. Não é realmente considerado ainda como
algo da física, mas será. Mas é tudo, essa coisa chamada consciência que
vocês são. É tudo.
Vai ser estranho olhar pra trás daqui a 20, 30 anos. Vai ser estranho para as
futuras gerações dizer: “O que havia de errado com aquele pessoal lá atrás
nos séculos 19, 20, 21? Eles não entendiam nada de consciência. Não fazia
realmente parte nem do vocabulário. Digo, havia a palavra, mas ninguém
sabia o que ela significava.” Eles vão olhar pra trás, gerações à frente, e ficar
perplexos, atordoados, que os humanos, desta época, não entendessem
sequer os princípios básicos da consciência.
E, repito, isto não é algo espiritual. Não é Nova Era. Não é filosófico. É o
centro de todas as coisas no universo, no omniverso, onde for. É por isso que
tenho sido tão rígido com vocês, ao falar sobre o “Eu Existo”, fazê-los
vivenciar o “Eu Existo”, entender a consciência e entender a diferença entre
consciência e energia. Vocês ouvem as palavras e estão começando a
entender, mas ainda tendem a emparelhar as duas coisas – consciência e
energia, como sendo a mesma coisa, e não são.
Com a verdadeira consciência, tudo isso meio que entra no lugar. A vida
entra em sincronia. As coisas simplesmente acontecem e o carro-chefe de
tudo é a consciência. Onde vocês querem que sua consciência esteja?
Vocês são o Eu Sou. Vocês são o Eu Existo. Não há cérebro. Não há corpo.
Não há nada disso. Vocês não precisam disso. Apenas da pura consciência.
Mas entendam, meus caros, quando vocês usam o iYammer, quando vocês
vão além dos limites do corpo e da mente, o sentido da percepção, o modo
como vocês percebem as coisas vai mudar. Não esperem que vão atravessar
paredes ou viajar pra outras dimensões e ter olhos ou ter o sentido da
audição. Primeiro, vocês não precisam disso; segundo, isso limita a
experiência; e, terceiro, é só o pequeno eu, é o simples eu humano.
Vocês podem viajar; podem seguir pra essas outras esferas facilmente, bem
facilmente, enquanto Eu Sou, mas não esperem ver com os olhos, ouvir com
os ouvidos. Digamos que há todo um conjunto diferente de sentidos nas
outras esferas. É preciso tempo pra se acostumar. Mas, de repente, quando
vocês se permitem usar esses sentidos, esses sentidos humanos não físicos,
de repente, vocês se lembrarão que esses são seus sentidos naturais.
Os olhos são uma forma não natural de perceber a realidade. Realmente são.
Eles limitam a experiência. Vocês devem ser capazes de ver tudo ao redor,
ou perceber tudo ao redor. Vocês devem ter visão perfeita em qualquer
distância física, mas os olhos limitam tudo isso.
Agora, para resumir o que cobrimos até agora, não muito... Falamos de
consciência; que ela émuito importante. Falamos das mudanças que vão
ocorrer, particularmente, nos próximos dois anos mais ou menos. Não a
mudança em si, mas o começo da mudança, a revelação de que a consciência
está no centro de tudo, a revelação no ambiente da física e, por fim, na
ciência.
Vocês já sabem disso. Vocês não têm que esperar que saia nos jornais. Vocês
não têm que esperar que aconteçam os debates. Vocês já sabem. Vocês só
não sabem que sabem. Vocês ficam inseguros com o seu saber. Vocês não
sabem como definir o seu saber neste momento, mas estou pedindo que
confiem em si mesmos, que permitam, porque as coisas vão mudar.
Uma Ilustração
Vou pedir agora que distribuam uma folha de papel a cada um aqui, incluindo
eu. [A equipe distribui folhas de papel.] Uma folha de papel, nada de caneta
nem lápis. É parte de nossa experiência de hoje. Os que estão acompanhando
de casa, peguem uma folha de papel. De qualquer tamanho, não importa. De
qualquer cor, não importa. Fazem tantas perguntas... “De que tamanho? De
que cor? Pode ter coisa escrita?” Não quero saber. Só um pedaço de papel.
Só um pedaço de papel. Ótimo. Obrigado.
Agora, a maioria já sabe fazer isso, mas vou demonstrar aqui. Quero que
façam um aviãozinho de papel. Vocês dobram a folha ao meio no sentido do
comprimento. [Ele demonstra.] Eh, estão vendo? Isto é o que tínhamos
antes; isto é o que temos agora. Certo, é assim que começamos o
aviãozinho. Alguns sabem fazer aviõezinhos de maneira sofisticada. Então,
façam.
LINDA: Oooh!
ADAMUS: Certo. Então, vocês têm algo que se parece com isto.
Agora, sim, alguns de vocês conseguem fazer isso ficar bem bonitinho.
Costumam fazer muitos aviões de papel. Mãos lerdas, mentes lerdas.
[Adamus ri.] Certo. Ótimo, ótimo. Então, começamos aqui, agora estamos
aqui. Agora, vocês dobram aqui. Estão vendo? Dobrem ao meio aqui pra ficar
com este formato. Certo, agora, vamos fazer as asas. Então, dobrem um lado
pra cima e terão uma asa. E, depois, dobrem o outro lado pra cima e terão
duas asas. Ótimo. Agora, vocês têm um aviãozinho básico de papel. Incrível,
não é? Incrível o que fazemos aqui no Círculo Carmesim. [Algumas risadas]
SART: Inacreditável.
ADAMUS: Inacreditável. E voltarei aqui um pouco pra dizer que o que vocês
vão descobrir, no lugar pra onde estão indo, o que vocês vão descobrir é
Vocês, é o Eu Sou. Isso será bem diferente do pequeno eu, digo, do euzinho
dentro de vocês. Há uma senhora diferença. Vocês vão perceber que esse
pequeno eu tem gritado, berrado: “Eu, eu, eu, eu, eu.” E é realmente: “Eu
Sou. Eu Sou. Eu Sou.” Essa é a descoberta.
O pequeno eu vai parar de gritar “eu”, porque, enfim, vai começar a se sentir
seguro. Na verdade, enfim, vai começar a se sentir reconhecido. O humano, o
pequeno humano, o humano egoísta, de repente, vai se sentir reconhecido.
Vai sentir que está sendo amparado. Vai sentir, então, liberdade pra ter suas
experiências de eu pequeno, mas sem toda essa choramingação, sem toda a
insistência birrenta. Então, pra onde vamos, o que vocês vão descobrir é o Eu
Sou.
Assim, vocês todos têm seus aviões de papel prontos. Por favor, se levantem
e, daqui a pouco, vou pedir que joguem todos eles pra este lado, por favor, e
os que estiverem perto da câmera, se possível, certifiquem-se de jogar por
cima da câmera, para criar um efeito bonito. E, antes de lançarmos os aviões,
Cauldre e Linda me chamaram a atenção para a segurança consciente. Então,
usem as mãos pra criar um visor acima dos olhos em caso de um avião
errante ir na sua direção, ou coloquem seus óculos de segurança, se
forem nerds. [Risadas]. Coloquem seus óculos, óculos escuros ou o que for.
Protejam os olhos; o resto do corpo vai ficar bem. E, quanto eu contar até
três aarghs – aargh, aargh, aargh; aargh, aargh, aargh – a gente lança os
aviões. Protejam os olhos. Aargh. Aargh. Aargh! Isso! [A plateia lança os
aviões e faz “Uoooou!”]
Ótimo. Excelente. Ótimo, alguns aviões bem legais aqui. Agora, foi divertido,
não foi? [A plateia concorda.]
Qual é o objetivo disso? [Alguém diz: “Eu não sei!”] Eu não jogava aviões de
papel há um tempão e achei que ia ser divertido! [Adamus ri e a plateia
também.]
Vamos continuar. Vamos passar para o próximo ponto. Vamos para o objetivo
do dia, o motivo pelo qual estamos aqui. [A plateia ainda está rindo e
lançando os aviões.] Espero que seja só papel enrolado e não papel higiênico
voando desse jeito. E, por favor, da próxima vez que fizerem isso, peguem
um maço de dinheiro e joguem pra cá.
A Natureza da Realidade
Alguns vão ouvir isto e não vão entender nada de nada. Vão embora, vão
desligar os monitores em casa e vão dizer: “Foi interessante, mas talvez
meio sci fi (ficção científica).” E tudo bem.
Dá pra limpar essa sujeirada aqui? [Ele está se referindo aos aviões de papel;
algumas risadas] Estou tentando dar uma palestra. Alguém pode limpar isso?
Sou um Mestre Ascenso. Fica parecendo que estou pisando em lixo por todo
lugar. Vão reciclar isso ou só jogar fora? [As pessoas se mexem pra pegar
todos os aviões de papel.]
EDITH: Eu queria saber onde foi parar a bandana vermelha que o Dave
estava usando.
LINDA: Quem?
ADAMUS: Edith!
LINDA: Obrigada.
ADAMUS: Onde está a bandana? [Alguém grita “É!!” enquanto Dave pega a
bandana.] Você poderia colocar a bandana?! Pra sossegar a Edith.
Digo, pfft! Edith, Edith, você está muito interessada no Dave, Edith. [A plateia
faz “ooooh!”]
Então, agora, pelo que pude observar, algumas pessoas vão argumentar o
que vou dizer, outras realmente não vão se importar, outras dirão que era
um bando de esquisitos da Nova Era surtando, o que não é verdade. E
outras, como vocês, vão fazer “aha” e depois vão fazer outro “aha” e outro
“aha” e mais e mais “ahas”, e é pra isso que estamos aqui.
SART: Manda ver! [Alguém diz: “Rufem os tambores.” E a plateia faz som de
tambores rufando.]
Vocês não se deslocam no espaço e no tempo. O espaço e o tempo é que se
deslocam, passando por vocês.
Então, pode-se dizer, nesta analogia aqui, que o filme que já deu a volta na
frente do projetor é o passado; o filme que ainda vai passar e receber a luz é
o futuro; e, bem aqui [mostrando o centro do risco que representa o filme no
desenho], aquele quadro que está passando na lente do projetor e está sendo
iluminado, esse é o momento do Agora.
Então, pode-se dizer que vocês estão sempre nesse momento do Agora, mas
o problema é que, no velho entendimento de tempo, espaço e física, vocês de
fato não estão aqui. A maioria das pessoas não opera aqui, no nível da
projeção. Estão aqui em cima [no futuro]. Elas pensam: “Ah, o que vai
acontecer quando passar o próximo quadro do filme?” E: “Oh! Coisas
terríveis.” Estão ou preocupadas ou com medo do futuro. E também estão
aqui embaixo [no passado], em algum ponto do rolo que já passou, dizendo:
“Oh! Eu não devia ter feito isso, e eu me arrependo de ter feito isso. Pobre de
mim, sou vítima de todas as circunstâncias.” Então, elas não estão aqui. Elas
não estão mais no ponto exato da projeção, no ponto de consciência. Então, é
muito fácil pra elas acreditar que elas estão se deslocando no espaço-tempo.
Mas, de fato, não estão. De fato, vocês não estão.
E isso, meus amigos, por mais relativamente simples que seja, pode soar
para alguns de vocês como algo absolutamente profundo. Vocês vão vivenciar
isso na vida de vocês. O jeito velho com que um objeto se desloca no espaço-
tempo versus o novo entendimento de que ele está passando por vocês. É
física radical, mas também é basicamente a física verdadeira.
A vida de vocês neste planeta é regulada – tem sido regulada – pelo espaço-
tempo. Vocês caíram nessa. Vocês aceitaram o espaço-tempo, aceitaram que
vocês se deslocam nele. Vocês acreditam que nascem, passam pela vida e
depois morrem, e associam determinados anos pra isso. E fazem
determinadas coisas. Vocês se deslocam no tempo e no espaço. Vocês
passam de hoje para amanhã no tempo e no espaço, e a coisa é muito linear.
Mas o fato é que não é.
O fato é que não é o tempo que define vocês, que define o movimento de
vocês, seu passado, presente e futuro. Não é o tempo que faz isso. A
realidade é que aqui está a consciência, [desenhando] um círculo com um
ponto. Aqui está a consciência e o Espaço-Tempo se desloca, passando por
vocês [desenhando uma seta atravessando o circumponto]. E, ao fazer isso,
ele cria a gravidade, G, que mantém todas as coisas.
Agora vocês vão vivenciar isso, que é a razão pela qual estamos aqui. É por
isso que nós nos propusemos a sair numa jornada hoje. Vocês vão vivenciar
isso e vão falar para algumas pessoas sobre isso. [Alguém diz: “Não!”] E elas
vão... [Ele ri.] Temos alguém sábio aqui. Ela disse: “De jeito nenhum!”
[Risadas] Mas garanto que vão, garanto que vocês vão ter uma experiência
com isso – não sei se daqui a uma semana, um mês, não importa. Vocês vão
ter uma experiência com um efeito profundo na vida de vocês, que vai
sacudir seus sistemas de crenças, sacudir todas as coisas a que vocês se
prendem, especialmente velhas emoções e velhas limitações. Vocês vão ter
um desses “deslumbramentos”, um desses momentos “aha”, e vão sair pela
rua contando pras pessoas, ou pelo menos pros amigos e pros vizinhos,
tentando tirá-los do espaço-tempo. É, hã-ham. Certo. Certo. E não importa. E
vocês vão perceber essa profunda beleza.
Vocês vão observar, enquanto tentam falar com as pessoas sobre isso, vocês
vão observar como o espaço-tempo se desloca, passando por elas. Vocês vão
observar como a consciência delas, os pensamentos delas e tudo mais criam
o fluxo ou o movimento. Mas o que é mais importante é a gravidade, a
sucção que mantém as coisas.
Próximo objeto cênico. Tenho sempre que ter objetos cênicos à mão.
[Adamus ri, enquanto pega uma bola vermelha.] A maioria das pessoas só
vai aceitar o fato de que, quando uma bola é lançada... [Ele joga a bola e
alguém pega.] Boa pegada! ... de que, quando uma bola é lançada assim, ela
está simplesmente se deslocando no tempo e no espaço, e que o tempo e o
espaço são uma constante, porque vocês jogam a bola de volta [a pessoa
joga a bola de volta pra ele] e dá pra prever e facilmente determinar sua
velocidade, sua curva e tudo mais. Mas só porque há um senso comum, ah,
meio que uma hipnose da consciência de massa com relação a tempo e
espaço. E é verdade. É verdade e também, ao mesmo tempo, é verdade que
vocês têm seu próprio Espaço-Tempo.
Parece estranho de início, porque vocês dizem: “Bem, não, meus olhos me
dizem que essa bola está se movendo.” [Alguém diz: “É impressão.”]
Experimentem. É impressão, certamente. E não é um truque de mágica. Não
é um sistema de crença. Isto é realidade.
Bon
É uma palavra muito simples. Vou pedir que sintam essa palavra um instante.
Não pensem muito nela, mas é uma palavra simples: bon. B-o-n, bon. B-o-n.
ADAMUS: Bem, também podem ser duas, se quiser – Be-on. Nunca pensei
nisso antes. Estão vendo como ela é brilhante? Ela entende como duas
palavras. Be-on. Não, é bon.
ADAMUS: Não, bon. B-o-n, bon. B-o-n. Acho que podia ser Be-on. Be-on.
Mas é bon. Bon seria como um holograma, como um tecido, mas não um
tecido físico. É como um holograma que prevalece em todo lugar aonde a
consciência vai.
Os cientistas realmente não... eh, eles nem conhecem isso. Mas, para ajudar
vocês a entenderem, no centro está o bon e ele cria, então, o que os
cientistas conhecem um pouco – o plasma. Plasma. Não plasma sanguíneo,
mas plasma como aquela substância que... Sabiam que o plasma é a
substância que prevalece em qualquer coisa no universo? Mas muito, muito
pouco realmente se discute sobre ele.
Perguntas? Vamos pegar o microfone pra que todos no universo possam ouvi-
la. Então, uma pergunta rápida, e vou aceitar perguntas, até certo ponto,
porque são muitas as perguntas.
MARY SUE: Então, energia não passa de uma impressão que se tem?
ADAMUS: Energia é uma impressão, mas muito, muito real. Energia é uma
forma de bon que está servindo vocês. Pode-se dizer – e, repito, aqui fica um
pouco complicado –, mas pode-se dizer que o bon é o que alguns chamariam
de Campo de Energia Unificado. Mas há equívocos com relação a isso.
Vou demonstrar mais uma coisa enquanto estamos conversando. [Ele vai
para o quadro.] O elemento Espaço-Tempo é como um funil ou, para os que
sabem o que é um tubo de Venturi, o tubo que lida com a dinâmica dos
fluidos. Basicamente, [desenhando o tubo de Venturi] se um líquido estiver
fluindo num recipiente e esse recipiente ficar mais estreito num ponto e voltar
a ficar mais largo noutro ponto, vai ocorrer uma certa pressão. Há tempo e
espaço aqui [no recipiente]. Isto se chama tubo de Venturi. Esse tubo é para
líquidos, mas o sistema pode ser aplicado a outras coisas. Quando o fluxo
vem por aqui e o recipiente fica mais estreito, o que acontece? [Alguém diz:
“O fluxo acelera.”] Acelera. Com certeza. Temos pessoas inteligentes aqui. O
que mais acontece? [Alguém diz: “Flui mais rápido.”] Flui mais rápido. Bem,
acelera, flui mais rápido é tudo a mesma coisa. [Risadas] Quase. Flui mais
rápido. A pressão aumenta e a energização é maior, o potencial de energia é
maior. Pode-se dizer que isso é causado pela pressão e pela velocidade, mas,
indo mais fundo aí, há mais energia nesse mesmo fluido enquanto ele
atravessa o tubo de Venturi, não só por causa da velocidade e da pressão,
mas porque está ativado agora. Foi ativado.
Agora, o que seria isto [a parte estreita]? Isto é o momento do Agora. Isto é
o passado [parte larga antes da parte estreita]. E isto seria o futuro [parte
larga depois da parte estreita]. Então, [escrevendo no desenho que acabou
de fazer] isto é passado, Agora e futuro. E esse é um dos princípios do
movimento do Espaço-Tempo ao redor de vocês.
Um Sonho
Se Cauldre não se importar, vou compartilhar um sonho que ele teve outra
noite. Ele não se importa. Heh, nem consegui encontrá-lo no momento. Como
ele vai se importar? [Risadas] Ele está dormindo.
Assim, no sonho – vou contar uma parte dele –, no sonho, ele e um grupo,
provavelmente vocês, estavam sendo perseguidos, é claro, e encontraram
refúgio num ferro velho, junto de tralhas, carros e caminhões, e onde havia
um galpão industrial. Encontraram refúgio lá e ficaram observando um trem,
a toda velocidade, vindo nos trilhos em direção a eles, quando o trem
simplesmente parou. Ele não foi reduzindo a velocidade. Ele parou de
repente, sem aquele tempo de reação do trem. O trem simplesmente parou
logo ali.
Essa é a beleza da coisa. Vocês podem estar num ou no outro. Vocês podem
estar em ambos ao mesmo tempo, num ou noutro; não importa. Quando
vocês compreendem a flexibilidade do Espaço-Tempo, do bon, vocês nem
mesmo têm que se preocupar com isso.
Daí, a outra coisa era que Cauldre estava num carro velho, não sei por que
num carro velho, seguindo pela estrada, tentando encontrar os que foram
levados como prisioneiros; levados pra onde ele achava que levariam todo
mundo e, certamente, eles estavam lá, mas havia uma festa com todo
mundo. [Risadas] Uma grande celebração, onde bebiam um ótimo vinho, não
aqueles vinhos em caixa, mas vinho de garrafa mesmo, um ótimo vinho. A
questão é que havia uma celebração e ninguém realmente tinha sido preso.
Havia, enfim, uma celebração com todos vocês dizendo: “Conseguimos.”
Vocês nunca foram capturados, nunca foram acusados por nada. Era só uma
grande celebração no final. Essa é uma forma de dizer que vocês passarão
por momentos difíceis, se realmente escolherem dar uma olhada nisso em
sua vida. Vocês vão passar por momentos difíceis, mas, no final, está a
liberdade. A liberdade.
Sendo assim, vamos... [Ele joga a bola de novo.] Ela não se moveu; o
Espaço-Tempo se moveu. É esquisito.
Agora, eu gostaria que vocês realmente sentissem isso. Então, vamos reduzir
as luzes. Vamos colocar uma música legal de Espaço-Tempo.
Vejam aonde estamos indo, quando digo que estamos na Série Caminhando.
Estamos indo além – estamos mesmo indo além – dessas velhas restrições de
tempo e espaço.
Vamos reduzir estas luzes. [Edith quer fazer uma pergunta.] Guarde suas
perguntas pra você.
“Eu Existo”, Edith. “Eu Existo.” Diga isso pra si mesma. Shh shh shh.
Pode gerar irritação, por sinal. “Ah! Tenho estas perguntas...” Não, vocês não
têm. Você já sabe a resposta, Edith. Todos vocês já sabem a resposta.
Vou pedir que fiquem bem quietos. Vocês podem se mexer e se coçar um
pouco, mas, em geral, fiquem quietos.
Vocês são essa luz, essa luz do projetor sobre a qual falei.
[Pausa]
[Pausa]
[Pausa]
[Pausa]
O seu carro realmente não está se movendo quando vocês dirigem; o Espaço-
Tempo está. O próprio Espaço-Tempo de vocês está, mesmo combinado com
o espaço-tempo da consciência de massa, mas o carro não está se movendo.
Vocês não estão realmente se movendo. O tecido, esse holograma, está se
movendo, e servindo vocês.
[Pausa]
[Pausa]
Quando vocês estão assim parados, quando não há muito movimento físico e
um fluxo menor de pensamento que o normal, quando vocês estão parados
assim, há uma proporção ou uma dinâmica diferente desse movimento que
passa por vocês. Há um fluxo melhor, vocês diriam. Não necessariamente
mais rápido ou mais lento, apenas com uma ressonância diferente, uma
dinâmica diferente.
Quando vocês estão nesse estado caótico, ele age de maneira muito, muito
diferente. Ele ainda está servindo vocês; não está tentando trabalhar contra
vocês. Ele só se comporta de maneira diferente, respondendo de maneira
diferente à sua consciência.
Depois, vocês percebem que estavam tentando ser o objeto que se desloca
no tempo e no espaço. Vocês eram subservientes ao deus espaço-tempo,
mas agora não. Agora, ele vai trabalhar pra vocês.
Respirem bem fundo e vou pedir a vocês, agora, que realmente sintam –
sintam nesse próximo mês – como o Espaço-Tempo está aí pra servir vocês.
Sintam como ele flui por vocês. Parem de vez em quando, sentem-se – não
estamos falando de meditação aqui; estamos falando de sentir o fluxo,
percebê-lo.
Vocês podem senti-lo, literalmente, com o corpo físico. Pode ser um tipo
diferente de sensação, mas sintam como ele flui. Sintam a diferença entre
como vocês tentavam trabalhar o seu caminho no continuum espaço-tempo,
batalhando, se esforçando, se esgotando e, agora, que tudo isso muda.
Vocês podem debater a física o dia inteiro. Vocês podem usar as fórmulas
atuais e os sistemas comprovados pra dizer que não é verdade; ou podem se
permitir sentir isso, viver isso na sua realidade. Essa é a prova máxima.
Não é filosofia. Não é religião. Não é Nova Era. É o modo como as coisas são.
Por favor, para todos aqui, todos que estão acompanhando online, discutam
sobre isso na mídia social. Discutam consigo mesmos. Mas a coisa mais
importante – além de todas as discussões, todo o debate, “Adamus está
ficando maluco? Será que eu estou ficando maluco? –, a coisa mais
importante é se permitir sentir isso, ou vivenciar isso em sua própria vida.
Se nada acontecer, se tiver sido apenas uma tarde agradável aqui no estúdio,
então, que seja. Voltem para a Terra plana. [Algumas risadas] Ou sintam isso
na sua vida. Não importa.
ADAMUS: E nunca esqueçam que tudo está bem em toda a sua criação.
LINDA: Então, respirem bem fundo. E realmente sintam essa mensagem que
Adamus compartilhou conosco. Essa mensagem que vai afetar todo esse
próximo mês, se vocês escolherem assim. Obrigada por estarem aqui, com a
Série Caminhando, o Shoud, com Adamus Saint-Germain. Mas quero fazer
um reconhecimento especial ao meu marido, meu querido Geoffrey Hoppe.
Preciso que vocês saibam, quero que vocês saibam que ele estava muito
nervoso e apreensivo com o que ia canalizar hoje, muito agitado e realmente
preocupado. E, como acabei de ver alguém dizendo, “Por quê?” Bem, é o jeito
dele. Mas, eu estava sentada, prestando atenção, e foi tão divertida e linda a
mensagem, que nós poderíamos, por favor, dar uma salva de palmas pro
Geoffrey. Nós o amamos, Geoffey. Nós o amamos, Geoffrey. [Linda e todos
da plateia aplaudem.] Assim, com isso, nós veremos vocês no primeiro
sábado de novembro. Obrigada por estarem conosco. Obrigada. Obrigada.
Aargh!
Você pode distribuir livremente este texto em uma base não-comercial, sem
nenhum custo. Por favor, inclua as informações na sua totalidade, incluindo as
notas de rodapé. Todos os outros usos devem ser aprovados por escrito por
Geoffrey Hoppe, Golden, Colorado. Ver contatos página no site:
www.crimsoncircle.com
[Dedicado a Pete Gibbons, um participante de longa data dos Shouds, que fez
a passagem em 29 de outubro de 2015.]
Bem-vindos, queridos Shaumbra. [Sandra traz café pra ele.] Ah! Na hora
certa. Foi mágico, intuitivo. Gracias [A plateia diz: “Ééé!” E alguns aplaudem.]
Obrigado. Hum. Pode colocar um pouco de baunilha?
SANDRA: De quê?
ADAMUS: Baunilha.
ADAMUS: Ehh, no seu bolso? No mercado? Não... Por favor, não. [Mais
risadas]
Meus caros amigos, pelo menos vocês conseguem rir e sorrir. Agora... Estou
trazendo o final aqui pro início. Mas, quando vocês não conseguem mais rir,
quando não conseguem sorrir, é causa perdida. Realmente é. Então, toda
aquela coisa de estar no meio de uma verdadeira psicose é... [Risadas] De
repente, vocês ficam encurralados na realidade. Não é mais só um jogo.
Ah, e quantos de vocês conhecem pessoas que conseguem rir da vida? Elas
não conseguem. Elas a levam muito a sério. Elas não conseguem sorrir nem
rir nem têm aquele brilho nos olhos. Não vocês. Não, nenhum de vocês. Mas
quantas pessoas vocês conhecem – amigos e parentes? Ah, estão todos
presos nessa psicose da vida e a vida realmente se torna uma psicose para
muitas pessoas.
Tratarei disso mais tarde, mas, agora, sejam bem-vindos ao nosso encontro
sagrado. E tenho que perguntar por que essa palavra “sacred” (sagrado) é
tão parecida (em inglês) com a palavra “scared” (assustado)? [Risadas]
Mudem duas letrinhas e temos “scared”. Por que tudo isso
é scary (assustador) e também sacred (sagrado)? Hum. É scary (assustador),
porque vocês saem da norma.
Vocês largam todo o treinamento, largam todas as regras. Vocês largam tudo
que disseram que era normal, porque, muito simples, vocês não conseguem
mais ser normais. Não conseguem. Vocês sabem que tem algo mais, e tem.
Mas como chegar lá? Como chegar lá é a grande questão. Vocês sabem disso,
no cotidiano, vocês sabem. Vocês estão cansados de saber. Vocês sabem que
tem algo mais. Vocês estão ficando sem paixão, estão esgotados, deprimidos
– eu sinto as energias de vocês –, tão enjoados disso tudo. Vocês não
querem morrer, mas não querem mais viver, realmente, não assim.
É por isso, de fato, que vocês ainda conseguem rir. Vocês sabem que existe
algo mais. Vocês conseguem brincar, porque sabem que isto é uma grande
ilusão psicótica. E é. Oh! Vou pegar no pé de alguns hoje. [Alguém faz
“ééé!”.] Talvez no seu. [Risadas] É. Intencionalmente. Pegar no pé, de
propósito, premeditadamente.
ADAMUS: Vou fazer isso um pouco melhor hoje do que tenho feito. Farei um
pouco mais. Vou pegar no pé de propósito, porque, primeiro, é disso que
vocês precisam; segundo, é isso que vocês querem; e, terceiro, é isso que
gosto de fazer. [Risadas] Então, assim será.
Vou dizer coisas que não serão muito bem aceitas fora do âmbito mundial de
nossa família Shaumbra.
LINDA: Awww.
ADAMUS: Então, já vou avisando, vou dizer algumas coisas que serão tiradas
de contexto. Mas, meus caros, há uma certa, ou melhor, há muita verdade
nisso tudo. Nisso tudo.
Pete
Ele disse: “Não é pra mim. Estou pronto.” E Pete não estava com medo da
morte. O pouco medo que havia, ele foi capaz de vencê-lo. E, assim, muito
tranquilamente, ele fez a passagem.
Muitas pessoas sonham com a própria morte antes de morrerem. Não estou
falando de sonhos em que vocês estão caindo, caindo, caindo até bater no
chão. Mas, de certa forma, são ensaios da morte antes de vocês morte. É, dá
um certo saber, um conforto, para quando, enfim, se faz a passagem. Não
com todos os detalhes, mas só a verdadeira passagem. Então, Pete partiu
quatro dias antes de seu corpo morrer.
Imaginem como foi para Pete, que está com um grande sorriso no rosto,
olhar seu corpo e dizer: “Fui! Fui! Acabou! Estou fora! Chega!” E, aqui, para
sua frustração, os médicos estavam tentando reviver o corpo. Os médicos
estavam tentando entender o que deu errado e, claro, não conseguiram,
porque não havia nada realmente errado, por si só; era simplesmente a hora
de Pete.
LINDA: Ohh!
ADAMUS: Quantos já não foram a um funeral com lágrimas de crocodilo, não
muito sinceras? Quantos de vocês conhecem pessoas que foram a um funeral
e que uma ou duas semanas antes da morte da pessoa diziam que filha da
puta ela era. [Linda se exalta.] E vão ao funeral e ficam: “Oh! Oh! Oh!” [Ele
finge chorar.]
Então, isso não alarmou Pete, em particular. Não foi grande coisa. Ele já
estava além de muitas das conexões familiares. Já estava além disso. Mas é
estranho observar, e digo uma coisa, é meio surreal, porque alguns de vocês
já tiveram uma experiência assim. Mas é estranho ver a si mesmo. Não quero
dizer que vocês ficam olhando pra baixo. Isso é um preceito humano. Mas
vocês meio que estão lá e meio que não estão. Meio que estão na sala, mas
meio que não estão. De certa forma, é como Pete está aqui hoje. Mas ele
também está comigo do outro lado, meio que em ambos os lados. E os
médicos – bum, bum, bum – batendo no peito de vocês e enfiando agulhas, e
vocês assim: “Me deixem ir.”
Assim...
ADAMUS: Ah! Ótimo. Então, Pete, olhando pra baixo, já estava quase
impaciente, esperando o corpo ser liberado e, mesmo antes disso, já estava
vindo pro outro lado, percebendo: “É mais real aqui do que é do outro lado.”
Claro, eu estava lá. Claro, outros Shaumbra que partiram nestes últimos oito
a dez anos, particularmente, fizeram a mesma coisa – pra estar aí, estar aí
pros outros Shaumbra que vão fazer a iluminação encarnada; estar aí
porque é difícil ficar aqui. Pete vai dizer a vocês logo, logo. É muito difícil. E
não é um problema ir pro outro lado. Não há uma dor real na morte, se
alguém está temendo isso. Não é tão ruim. Não é que Pete tenha se sentido
incompleto. Ele se sente muito, muito completo.
E percebe que onde ele está agora não se trata da ascensão. Ele talvez nunca
mais volte pra outra existência. Ele não precisa. Não tem a ver com
ascensão. Na verdade, não se trata de iluminação, não. Só tem a ver com
estar no Eu Sou. E, Pete, tremendamente feliz neste momento, em ambos os
lados do véu, estará aqui com cada um de vocês que escolherem ficar. E, se
não escolherem, não é vergonha nenhuma.
Pete ficou tremendamente aliviado sem o corpo físico. Seu corpo era uma
distração pra ele, como é pra muitos de vocês. Mas, mais do que tudo, Pete
ficou aliviado por se livrar de tantas limitações da mente humana.
Agora, a mente humana não morre nem parte quando o ser parte. E, de fato,
mesmo quando o corpo morre, o corpo físico cessa, a mente, na verdade... a
parte humana da consciência, a mente humana, na verdade, continua por um
tempo. Ela não se integra de imediato, a menos que a pessoa esteja muito
consciente. Isso leva um tempinho.
Pete ficou surpreso de que, mesmo depois que o corpo morreu, a mente
ainda estava lá, ainda estava falando, e ele pensou: “Bem, o corpo está
morto. A mente não deveria parar, os pensamentos não deveriam parar?”
Não, eles podem continuar. Para Pete, só por alguns dias; para outros, por
anos – até muitos anos depois; pra todos vocês, pra todos vocês, será fácil. A
coisa mental vai parar de imediato, porque vocês estão começando a
entender algo chamado consciência.
Uma das... Pete tinha várias coisas interessantes a dizer, e ele gostaria de
voltar aos Shouds com frequência. Mas uma das coisas que ele percebeu, e
foi algo muito profundo, fez ele dizer: “Vivam a vida ao máximo ou vão
embora. Com certeza, vivam ao máximo.” E ele percebeu ao fazer a
passagem que uma das coisas que ele fazia nesta vida era se segurar. Todos
os humanos se seguram, em diversos graus.
Vivam a vida ao máximo. Vivam sem se segurar. Vivam como viram nesse
vídeo lindo. [Ele está se referindo ao vídeo Viva la Vida, de David Garrett, que
passou antes da canalização.] É a vida. Isso é a vida.
E ele me pediu pra dizer isso pra vocês hoje, porque ele foi embora. Ele sabia
que não viveria ao máximo, e não sentia, fisicamente nem financeiramente,
que poderia fazer isso. Então, ele partiu e ficou feliz com o que fez, feliz por
não ficar se arrastando por mais outros cinco, dez, vinte anos.
Claro, o que vocês tentam fazer é voltar, andar pra trás, ir pro que faziam
antes, e vocês sabem que não funciona. Vocês sabem que não funciona.
Então, vocês se sentem como se estivessem nesse abismo escuro, num vácuo
sem nada, e vocês estão. É uma posição difícil para se estar. É uma
posição realmente difícil, mas é quando mais vocês conhecem o seu Eu. Não
a si mesmos como persona humana, mas é quando vocês conhecem o Eu
Sou. É quando vocês descobrem, como Pete: “Eu existo. Mesmo nesse nada,
eu existo.” É isso.
O seu eu humano não consegue e não deve tentar fazer isso. É pra permitir.
E como vocês lutam com isso, trabalham, se esforçam e como ficam
frustrados... Tem a ver com permitir.
Soa como algo simples, mas é complicado, porque requer confiança, deixar ir,
permitir. Permitir o quê? Vocês descobrirão. Vocês descobrirão.
Uma Pergunta
LINDA: Oh-oh!
LINDA: Oh-oh!
ADAMUS: Sim. Eu sei que vocês adorariam ficar sentados me escutando, mas
quero ouvir o que vocês têm a dizer.
Tudo bem, pergunta: Qual é a maior coisa com que vocês se preocupam em
sua vida humana cotidiana enquanto humanos? A maior coisa com que vocês
se preocupam em sua... Pode ficar escrevendo? [Ele fala com Tad.] ... em sua
vida humana cotidiana, a preocupação que mais consome tempo e que é uma
obsessão em sua vida humana cotidiana?
ANDY: É!
ADAMUS: Do quê?
ADAMUS: Ótimo. Vou lhe dar uma ajudinha. Esse tempo todo gasto se
preocupando com os outros é uma enorme distração pra você. “Vou me
preocupar com o mundo.” Pufft, por quê, eu não sei. “Vou me preocupar com
o mundo, pra que eu possa tirar a atenção de mim mesmo.” Aah, é, na
verdade, uma distração criativa brilhante. O quanto você já ajudou o mundo
nessa preocupação toda?
ANDY: Uh, acho que talvez algumas vezes eu tenha feito isso...
ANDY: Obrigado.
ANDY: É.
ADAMUS: Ótimo. Mas digamos... qual é a única coisa com a qual você se
permite ser obcecado em relação a si mesmo? Com o que você se preocupa
quando reserva um tempinho de preocupação pra si? Com o que você se
preocupa?
ADAMUS: Certo.
ANDY: Obrigado.
ADAMUS: [rindo] Você pode dar oito, se quiser, e ainda não vai ser
suficiente.
ADAMUS: Saúde e dinheiro. Ah, ótimo, ótimo. Quanto tempo você gasta se
preocupando com sua saúde?
JANE: Muitíssimo.
JANE: Bastante!
JANE: Viver.
ADAMUS: Sim, é.
JANE: Não.
JANE: Ocasionalmente.
JANE: Provavelmente.
JANE: Sim.
JANE: Não.
ADAMUS: Certo, que bom. Então, você está gastando todo esse tempo
ficando obcecada com isso, e isso está custando muito dinheiro. E, aí, você
fica trabalhando em algo que realmente não quer pra fazer dinheiro a fim de
pagar as obsessões com a saúde sem ficar dura.
JANE: Isso.
JANE: Bem, eu tenho sentido muita coisa no corpo nos últimos cinco anos.
Muita dor nos nervos e coisas desse tipo. Mas não é como se eu tivesse
câncer...
ADAMUS: Oh! Nossa! Sou vidente! Ah! O que está acontecendo, Jane?
JANE: E tem os meus pés. Nos últimos dois anos e meio, meus pés doem.
ADAMUS: Sei.
ADAMUS: É, estabilizada.
JANE: O solo, é.
JANE: Sim.
JANE: Sim.
JANE: Sim.
JANE: É.
ADAMUS: Tudo bem. Hoje, vamos tratar disso, mas você não vai acreditar.
Hoje, nós todos vamos fazer uma experiência pra sair disso. Vamos entrar
nessa coisa toda de espaço-tempo,bon e ir além. Você não vai acreditar de
início.
ADAMUS: E a maioria de vocês não vai acreditar. Mas, então, vocês vão
começar a perceber: “Oh, droga! Se essa é a única porta, vou seguir por aí.
Se é o único caminho pra ir além, vou seguir por ele.” Mesmo que pareça ser
uma rua de mão única, indo na direção errada, mesmo que pareça que entrar
por essa porta só leve vocês à loucura. Mas o que é loucura? O que é estar
louco? Vou tratar disso daqui a pouco, o que vai irritar as pessoas.
Tudo bem. Posso lhe dizer uma coisa. Vou olhar dentro dos seus olhos – está
escuro aí, então, vou precisar de luz. Não tem nada, fisicamente, errado com
você. Só alguns desequilíbrios estranhos sem importância, mas eles vão se
ajustar. Não tem nada...
JANE: Como?
ADAMUS: Desculpe?
JANE: Sim.
ADAMUS: Será que você está pronta – digo, realmente pronta, loucamente
pronta, furiosamente pronta – pra sair dessa?
JANE: Sim!
ADAMUS: Certo. E será que você está pronta, do tipo não importa o que for
preciso – Pete está rindo e olhando pra você agora –, será que você está
pronta pra viver ou pra ir embora? Viver ou... [Linda reage.] O quê?! Viver ou
ir embora. Estou dizendo ir embora do prédio, ir embora do Círculo
Carmesim. [Algumas risadas] Tenho que perguntar isso: está pronta pra
viver ou pra ir embora? Já chegou nesse ponto?
ADAMUS: Isso.
JANE: Eu só não sei como.
ADAMUS: Certo. Vamos chegar lá. Vamos chegar lá. E você vai dizer: “Ah,
isso – não. Não vai funcionar.” E depois você vai perceber que vai. É. Vai
parecer meio estranho no início. Vai fazer seu corpo se sentir realmente
estranho.
ADAMUS: Bem, então, você ri do seu corpo. Ha, ha, ha, ha, ha! Veja bem, é
sério, é muito importante rir quando vocês têm essas coisas físicas. Quando
vocês chegam nesse ponto, quando conseguem rir de si mesmos, até com
relação às coisas físicas, então vocês estão perto. Vocês estão prontos pra
iluminação encarnada. Mas quando esse corpo é um monstro gigante, que
causa ansiedade e distração, então, vocês não estão prontos pra iluminação
encarnada.
DAVID: Sim.
ADAMUS: Força vital. Você quer dizer que está sem energia?
DAVID: Isso.
DAVID: Isso.
DAVID: É.
DAVID: Sabe como é, eu... Mas, não, eu não faço nada disso com frequência.
[Adamus está rindo.] E...
ADAMUS: Sim, é. Veja, na verdade, você pode ter uma ótima refeição no...
Cauldre está me dizendo Taco Bell. [A plateia faz “eww”.] Não? Qualquer
outro lugar, menos lá, mas, tudo bem.
O que eu ouço, David – e isso vale pra todos vocês, e Pete tem muito a ver
com isso tudo –, quando vocês fazem algo que gostam de fazer, a energia vai
estar lá. Mas, muitas vezes, vocês não sabem o que realmente gostam de
fazer. Muitas vezes, vocês se limitam, porque dizem que se trata de dinheiro,
e não se trata.
DAVID: Certo.
DAVID: Obrigado.
ADAMUS: É. E...
LINDA: O quê?!
DAVID: Eu sei.
LINDA: Você tem paixão por refazer tudo que Tobias fez.
ADAMUS: Com certeza. [Linda ri.] Mas essa é uma das questões do
momento, a paixão. Quando se fica esgotado com a vida que se conhece é
algo psicótico – não você (David), mas o mundo é psicótico. Quando não é
certo, mas não se sabe como sair dessa, a coisa vai drenar seu dinheiro, sua
energia, sua alegria e todo o resto. Então, vamos retomar isso. É. Certo.
DAVID: Obrigado.
DAVID: Obrigado.
DAVID: Éééé! [A plateia vibra e aplaude enquanto Linda ri bem alto.] Ééé!!
Que bom!
ADAMUS: Certo.
LINDA: Oh! Não temos nada melhor pra fazer! Vamos fazer isso!
ADAMUS: É essa a questão. Isso é algo ligado a todos vocês. Estou olhando
pela sala. Estou tentando não apontar pra ninguém em particular, mas essa
coisa toda... Jane, você expressou isso muito bem. Vejam: “Estou
preocupada com minha saúde e com dinheiro.” Mas, então, você tem que
trabalhar e isso leva embora a alegria e a paixão. Este é o Shoud do Pete, em
vários sentidos. Vivam bem ou vão embora. É isso. É isso. E estamos nesse
ponto, e é ótimo – pra mim. Pra vocês, é uma droga, é difícil. [Risadas]
Vivam ou vão embora. Vivam de maneira grandiosa, gozem a vida, fiquem
bem. Vivam com estilo ou vão embora. Resume-se a isso, porque, de outra
forma, não funciona muito bem.
Certo, mais duas pessoas. Rapidinho, rapidinho. Temos muito que fazer hoje.
Sim? Ahhh!
TIFFANY: Oooh.
TIFFANY: É.
TIFFANY: Bom, é dia de Shoud. Eu chego aqui e não me preocupo com nada.
Eu me sento aqui e toda a minha... tudo vai realmente bem.
ADAMUS: Claro.
ADAMUS: Sei.
TIFFANY: É, todo dia. [Adamus ri.] Todo santo dia. Não, estou falando sério,
porque eu me sento aqui e você faz a pergunta. É como se eu não me
preocupasse com droga nenhuma. Tudo está muito bom. Apesar de...
ADAMUS: Apesar.
TIFFANY: Apesar...
ADAMUS: Apesar.
ADAMUS: Ah, sim, sei. Mas por que alguém ficaria constrangido com os
Shaumbra assistindo de toda parte do mundo? [Algumas risadas]
ADAMUS: Vou colocar de outra forma. Quando alguém está realmente aberto
e é sincero, todo mundo sente e isso ajuda as pessoas.
TIFFANY: Verdade.
ADAMUS: Então, veja o que você está fazendo pra salvar o mundo.
ADAMUS: Certo, mas isso não é... Digo, por que isso... Achei que você ia nos
contar uma coisa...
TIFFANY: É!
ADAMUS: Então, o que você está fazendo com relação a essa coisa de
envelhecer?
TIFFANY: Huum...
ADAMUS: “Eu sou jovem, eu sou jovem, eu sou jovem.” [Adamus ri.]
TIFFANY: Eu cuido da minha pele, eu corro e eu faço yoga.
ADAMUS: Certo.
TIFFANY: E eu me divirto.
ADAMUS: Sei.
TIFFANY: Hãh-hah.
TIFFANY: É.
ADAMUS: Mas, às vezes, você faz isso de outras maneiras. Mas por quê?!
Bum! Bum! Bum! Bum!
TIFFANY: É, eu rio.
ADAMUS: É.
ADAMUS: Sei.
TIFFANY: Mas as outras pessoas dizem coisas, pensam coisas e fazem coisas,
e eu fico meio, fico meio...
ADAMUS: Não vou aceitar isso como resposta, se você não se importa.
TIFFANY: É.
ADAMUS: Vou tratar desse assunto daqui a pouquinho, mas quero que você
perceba isso, assim como muitos outros, que está dando um passo adiante e
depois se maltratando. Aí, se sente culpada com relação a dar um passo
adiante. Não faz sentido. Certo? É psicótico.
TIFFANY: Hãn-ham.
TIFFANY: Obrigada.
ADAMUS: Sim.
ADAMUS: Isso.
SAMUEL: Eh... Bastante com o modo como recebo e sou recebido.
SAMUEL: E...
SAMUEL: Bem, tem a ver em como isso acaba, essa coisa de dar um passo
adiante, ficar ansioso com isso e depois me maltratar um pouco.
SAMUEL: É.
ADAMUS: [rindo] Ótimo. Falo sério. Por quê? Por que não está dando muito
certo?
SAMUEL: Humm...
ADAMUS: Se você tivesse que dizer como as outras pessoas o definiriam, que
palavras usaria?
SAMUEL: Independente.
ADAMUS: Sei. Essa é uma definição ruim. “Oh, que droga de garoto
independente.” [Algumas risadas] O que mais?
SAMUEL: Inteligente.
SAMUEL: É.
SAMUEL: Engraçado.
ADAMUS: Engraçado. As pessoas usam isso como algo negativo?
ADAMUS: Ótimo.
SAMUEL: É, sim.
ADAMUS: O que mais? Tem mais uma coisa aqui. Como você acha que as
pessoas o veem.
ADAMUS: Ridículo.
SAMUEL: É, ou insensível.
ADAMUS: Sei.
SAMUEL: É.
SAMUEL: É, isso.
ADAMUS: É. Não realista. E em que área de trabalho você está, meu caro?
ADAMUS: Mas é algo que se encaixa perfeitamente. Bom, o modo como você
vê que as pessoas o veem é sendo inteligente, o que elas chamariam de
arrogante; engraçado, que elas chamariam de portador de um senso de
humor distorcido, meio louco. Independente, que quer dizer que...
SAMUEL: É.
SAMUEL: É.
ADAMUS: Mas você usa essa plataforma do trabalho que você faz dando
consultoria às patentes e aos direitos autorais possíveis, porque você usa os
outros pra perceber a si mesmo.
SAMUEL: Isso.
ADAMUS: E você pode ver seus próprios sonhos através dos sonhos deles.
SAMUEL: Isso.
SAMUEL: Ah-hah.
ADAMUS: Mas o que acontece se você parar de usar as pessoas pra perceber
a si mesmo?
SAMUEL: Esse é um pensamento assustador. Não fui muito longe com isso.
ADAMUS: Certo. É mais fácil ver a si mesmo através dos olhos dos outros.
SAMUEL: É.
SAMUEL: É.
E, enfim, o Pete. Pode entregar o microfone ao Pete? Pete, sua resposta. Com
o que você se preocupava mais? [Linda coloca o microfone na cadeira vazia
de Pete.] Certo, obrigado. Foi uma boa resposta, e você escreva isso no
quadro, por favor. Então... [Risadas e Tad escreve “Nada”.] Oh! Pete está
dizendo que eu deveria repetir em voz alta. Vocês não conseguem ouvir o
Pete? [Alguém diz que não.] Um pouco mais alto, Pete.
[Pausa breve]
Não, não está resolvendo, Pete. A resposta do Pete é que ele se preocupava
mais com saber se estava fazendo certo. Essa era a grande preocupação
dele: “Estou fazendo isso direito?” – aos olhos dos outros ou em como você
se vê [dirigindo-se ao Samuel] através dos outros. “Estou fazendo direito” em
termos de “Será que estou me controlando o suficiente pra manter [dirigindo-
se à Jane] minha saúde e minhas finanças?” Em termos de “Será que estou
fazendo o certo” ou também “O que estou fazendo de errado? Meu nível de
energia [dirigindo-se ao David] está baixo. O que estou fazendo de errado?”
E, aí, vocês tentam pensar num jeito de entender tudo isso e não conseguem.
Nada funciona. E é isso que Pete quer dizer com “Viva bem ou vá embora”. É
isso.
Não há certo. Não há mais, não pra vocês. Talvez haja certo e errado para as
pessoas aí fora, mas vocês chegaram neste ponto e não há nada mais de
certo ou errado. É algo muito difícil, porque sua mente vai gritar. Sua mente
quase vai insistir nisso, porque ela está acostumada a uma vida baseada no
julgamento, no certo e no errado.
A maioria das pessoas passa a vida inteira tentando tornar melhor a vida do
pequeno humano. Elas rezam pros deuses pra tornar a vida um pouco mais
fácil. Elas oram a Deus, não pela iluminação, não pela realização, não pela
clareza, não. Elas simplesmente oram por algum dinheiro a mais pra
gastarem com mais médicos. Elas rezam pra que algumas outras pessoas
gostem delas um pouco mais. Elas rezam por uma vida mais fácil. E, meus
caros amigos, isso não vai acontecer. Não vai acontecer, e eu digo isso com
um grande sorriso no rosto.
Vida Humana
A vida deveria ser uma experiência, mas isso está longe de ser verdade,
realmente, a vida pros humanos neste planeta. A vida pode ser uma linda e
incrível experiência, mas isso está longe de ser verdade neste planeta. Os
humanos estão sofrendo. Os humanos estão ficando enlouquecidos e vão
continuar assim. Digo, nesses próximos anos, vocês vão ver isso cada vez
mais. Eles vão enlouquecer, porque a vida se tornou desumana.
A vida se tornou... bem, imaginem uma coisa. Vocês vão ao zoológico passar
o dia e pensam: “Será uma experiência grandiosa ir ao zoológico e ver os
diferentes animais. Vou comprar bichos de pelúcia pra levar pra casa e vou
comer um lanche, algodão doce, pipoca, tomar refrigerante e tudo mais lá.”
Será um dia divertido. Vocês vão ao zoológico e começam a andar por lá. Vão
até a jaula dos macacos, a jaula dos leões e vão ver os elefantes. Vocês ficam
tão entretidos que se esquecem que estão no zoológico. Vocês se esquecem
que vieram ter uma experiência, visitar o lugar. E, logo, o mundo exterior, a
realidade, a verdadeira realidade se dissolve. Vocês esquecem. Agora, vocês
estão presos no zoológico e, em breve, estarão numa dessas jaulas. Logo,
estarão presos. Ficarão encurralados. Logo, estarão sentados na jaula e vão
reparar as pessoas vindo provocá-los, examiná-los e, então, rapidamente,
vocês estarão rosnando pra elas. [Algumas risadas]
Vocês ficam tão presos na jaula do zoológico que o que vocês fazem é tentar
limpar a jaula e rezar por uma comida um pouco melhor. Vocês rezam por
um pouco mais de aquecimento naquelas noites frias. Vocês rezam pelo
companheirismo daqueles que estão presos na jaula com vocês. Vocês
esquecem que isso não é a realidade. Vocês esquecem que isso não é real.
Mas vocês insistem nisso. Vocês trabalham. Vocês tentam ser animais
melhores presos no zoológico. Vocês tentam ser mais inteligentes do que
alguns outros animais. Vocês tentam evitar envelhecer no zoológico. Vocês
tentam ser macacos bem bonitos no zoológico. Vocês esquecem que não
pertencem ao lugar. E, ainda pior, todos os demais também se esquecem.
Então, vocês estão num dilema, meus amigos, e estão emperrados nesse
dilema, como se estivessem num lugar intermediário. A vida. A vida dos
velhos padrões era psicótica, é psicótica. O mundo é desumano neste
momento. Só polir as arestas – fingindo que estamos todos felizes, fingindo
que a vida vai ser melhor amanhã – é uma droga. Não funciona, e vocês
sabem disso. Vocês estão nesse ponto.
Vocês estão nesse ponto... Também não é um ponto ruim. Nesse ponto de
quase avançar. “E depois? Pra onde vamos a partir daqui neste mundo
enlouquecido, psicótico e patético?”
Alguns vão dizer: “Ohh! Adamus está falando mal dos humanos. Nós amamos
os humanos. Vamos fazer um círculo de oração esta noite com velhas e
cânticos.” Vocês fazem isso dentro da jaula de vocês. Vocês fazem isso
dentro do zoológico, e não é algo real. E vocês podem fazer. Vocês vão se
sentir melhor até amanhã de manhã ou talvez o outro dia. Depois, vão voltar
direto pra onde estavam.
Outros vão dizer: “Adamus não gosta de humanos. Adamus é tão arrogante.”
Não. Eu sei, eu sinto a dor de vocês. Eu sinto a sensação de vocês de que vão
explodir, a sensação de não saberem se querem ficar ou se querem partir.
Isso é o pior, como Pete lhes contou.
Vivam bem ou vão embora. Do contrário, vocês vão enlouquecer. Não apenas
na loucura mental humana, que, no final, acaba, mas enlouquecer na alma.
Digo, uma loucura profunda. Vocês não querem isso, que gosto de chamar de
loucura do Leão Vermelho, e não há necessidade disso.
Este mundo é psicótico. Eu não estou falando mal dos humanos, das pessoas.
Os humanos são legais, mas acreditam nesta coisa aqui. Acreditam no amor.
Falam de amor e o que eu vejo em muitos é carência. Falam de caridade e o
que eu vejo em muitos é culpa. Falam de felicidade e tudo que eu vejo é a
cenoura na frente do cavalo, que o impulsiona para mais um dia. Falam de
religião e seus deuses, mas tudo que vejo é controle. Falam de progresso e
tudo que vejo é distração. Falam de fazer a coisa certa pelo bem de todos, e
tudo que vejo são eles tentando obter mais pra si mesmos.
Será que estou meio cansado dos humanos? Não, eu amo os humanos. Eu
sou, eu fui um. Eu digo “eu sou, eu fui”, porque estive aí, e ainda estou.
Ainda me identifico com isso. Ainda brilho a minha condição humana onde
quer que eu vá, mas eu também saí do zoológico. Levei 100.000 anos. Já não
contei a vocês a história? [Risadas; alguém diz: “Não ouvi.” E: “Conte.”]
Conte, por favor. Qualquer dia, pode sair o filme que David queria fazer. O
filme “Saint Germain e Seu Cristal de 100.000 Anos.” Ah, daria um ótimo
filme. E quem faria o protagonista? Alguém... Cauldre está dizendo Robert
Downey, Jr. É. (N. da T.: Para quem não souber, é o protagonista da
franquia Homem de Ferro.)
Então, 100.000 anos sentado num cristal. Assim é o filme. Até que um dia:
“Oh, eu me coloquei aqui, eu posso me tirar daqui.” E assim é o filme. Leva
uns cinco minutos pra ser feito. É isso. [Adamus ri.]
Eu já disse antes. Se estão querendo ouvir algo novo. Vou continuar dizendo
de outras maneiras até que vocês tenham aquele grande “aha”.
Vocês não vão chegar lá através da sua condição humana. Então, uma vez
que percebam isso, uma vez que estejam prontos pra deixar ir, uma vez que
percebam que este é um mundo altamente enlouquecido e que vocês não vão
consertá-lo, vocês não vão parar de envelhecer nem acabar com os
problemas de saúde e todas essas outras coisas presentes dentro da jaula do
zoológico... Simplesmente não vão. Uma vez que vocês percebam isso,
então, todas essas coisas, de repente, se resolvem por conta própria. Não
porque vocês trabalharam a saúde nem porque estão tratando do
envelhecimento, do dinheiro ou do que for, porque vocês terão ido além.
Vocês saíram para além de tudo isso.
Estou chateado com o mundo neste momento, porque sei o que ele pode ser.
Eu sei o que pode ser uma experiência. Estou chateado, porque vejo a
gravidade, vejo a consciência de massa puxando as pessoas cada vez mais
fundo e mais fundo. E o que elas fazem? Elas tomam pílulas. Fazem todo tipo
de terapia. Se matam. Vão pra guerra. Este é um planeta que continua em
guerra. São ladrões. São assaltantes. São guerreiros. E eu sei que alguns já
estão escrevendo seus e-mails: “Adamus está dizendo todas essas coisas
ruins dos humanos.” Estou mentindo? Estou inventando? [A plateia diz que
não.] Acho que não. Acho que é psicótico fingir que não é assim. E a questão
é que está ficando pior.
Mas, para vocês, meus amigos, vocês estão numa posição engraçada,
estranha, incomum, desconfortável. Vocês estão no mundo e não estão nele.
Vocês tentam tornar sua vida humana melhor a partir da sua condição
humana. Eu falo sobre isso, particularmente, no Keahak, sobre o humano
egoísta que tenta consertar as coisas, que tenta tornar as coisas melhores.
Vocês só estão ajeitando um pouco a jaula no zoológico. É isso. Então, o que
fazer? O que fazer? Hum.
É pra entender, primeiro – entender a mente e o corpo; entender a
consciência, sobre a qual sempre falamos –, e depois é pra enlouquecer. E é
onde nós estamos.
Fantasia
Fantasia significa não ter que pensar a coisa, dar sentido, lógica. Quando
pensam em fantasia, há uma certa felicidade. “Ah! Fantasia, o mundo da
fantasia!” E aí dizem pra vocês: “É tudo fantasia.” Quem são os doidos aqui?
Aqueles que estão aceitando a consciência desumana da vida? Ou os que
estão dizendo: “Chega. Chega.”
Então, de certa forma, sonhar é como uma fantasia, mas existe uma fantasia
ainda maior, uma liberação ainda maior, e é isso que eu gostaria de fazer
hoje. Colocaremos música daqui a pouco.
A fantasia vai além da lógica, vai além dos controles convencionais da mente.
Fantasias não são invencionices. Nada é invencionice, porque tudo do qual
vocês estão conscientes é real. Tudo do qual vocês estão conscientes. Não dá
pra criarem invencionices. Não dá. Vocês podem, mentalmente, guiar e
direcionar os pensamentos e tal, mas nada que surgir é invencionice. É tudo
muito, muito real.
Então, essa tem sido a pergunta há muito tempo: “Como seguimos além?
Como caminhamos?” Vamos começar com a fantasia.
Agora, esse vai ser o desafio. Vamos colocar música daqui a pouco e sua
mente vai ficar tagarelando, e tudo bem. Não tentem pará-la. Vocês vão ficar
se perguntando se estão fazendo direito. Não dá pra fazerem errado. Vocês
podem ficar se perguntando se são bons em fantasiar. Mas não há bom nem
ruim. Vocês se perguntarão acerca da própria definição de fantasia. Não há
nenhuma. Fantasia quer dizer apenas ir além. Não vamos eliminar a mente
nem os pensamentos regulares. Vamos apenas vivenciar ir além. É uma
experiência; não quero que forcem nada. Nada. Será desconfortável.
A fantasia está bem aqui. Está disponível. E é essa passagem, essa passagem
pra fora do zoológico. Vai fazer com que vocês se perguntem: “O que vai
acontecer? De certo modo, era seguro no zoológico, porque todos os animais
estavam enjaulados. O que acontece aqui fora?” Vou dar uma pequena pista.
Vocês já estiveram lá antes. Na verdade, lá é o seu verdadeiro lar, não o
zoológico. Não é realmente um mundo desconhecido. Só não tem feito parte
da consciência ultimamente; ultimamente significando nos últimos cinco
milhões de anos. [Algumas risadas] Vocês só não estão realmente
familiarizados com ele.
Entrando na Fantasia
[A música começa.]
... além dos pensamentos, além das rotinas e das preocupações da vida. É o
que chamam de fantasia, mas é realmente realidade. Gosto de chamar de
fantasia, porque dá a vocês permissão pra sair da mente. E talvez, pra vocês,
fantasia signifique unicórnios e elfos, gnomos. Eles são parte disso. São reais.
De fato, são muito, muito reais.
Fantasia pode ser fantasia científica, tipo ficção científica. Fantasia científica,
quando falamos do Espaço-tempo passando por vocês. A maioria das pessoas
diria: “Isso é fantasia. É tudo invenção.” Mas não é. E o que eu adoro é que
vocês sabem, sabem intuitivamente, que é real.
Fantasia é quando vocês podem se expandir. Não vocês querendo dizer mais
eu humano, mas o seu eu Eu Sou. Vocês percebem como tem sido difícil pra
consciência Eu Sou de vocês ficar presa nessa jaula no zoológico por tanto
tempo? Ela não aguenta mais. Não aguenta. E todo esse tormento em vocês,
toda essa irritação, toda essa impaciência e angústia foram uma coisa boa.
Foram uma coisa boa, acreditem ou não – todas as questões de saúde, os
problemas financeiros e tudo mais –, porque os deteve de entrar mais fundo
nessa jaulinha fétida do zoológico.
Eram Vocês. Foi o Eu Sou dizendo: “Isso não está certo. Não está certo.
Existe algo mais.”
Vocês não conseguem chegar lá, pensando num caminho pra isso. Vocês não
conseguem chegar lá estando do lado de dentro. Então, vocês, enfim,
chegaram ao ponto de, simplesmente, permitir. Vocês chegaram ao ponto da
fantasia.
Já posso ouvir as palavras, as pessoas que não são Shaumbra, fora do Círculo
Carmesim, dizendo: “Ah, olha só eles. Fantasia. Vão ficar inventando coisas
agora.” Não. Não. Vocês só estão retornando pra si mesmos. Voltando pra
quem realmente são.
Vejam, porque nessa fantasia não estamos trazendo junto mais nada. Não
estamos trazendo forças externas, cristais sagrados, arcanjos nem todo o
resto. Trata-se apenas de vocês, voltando pra vocês mesmos.
Vocês saíram numa busca e o que encontraram foi o seu Eu.
O que está lá fora, o que reside além, o que está na fantasia – e que significa
simplesmente mais, não mais da mesma coisa, mas mais –, o que reside lá
fora não é apenas um humano ajeitadinho, um humano que não envelhece
nem um humano que não fica doente nunca. Não. O que reside lá fora é o
Vocês além da condição humana. Vocês ainda serão humanos. É o “e”. Mas o
que reside fora é um lugar onde vocês não precisam pensar. Onde vocês não
têm mais que pensar.
Agora, algumas pessoas ficariam muito assustadas com isso. Mas vocês
chegam aqui fora na fantasia e percebem que não precisam pensar, planejar,
nem trabalhar duro, se esforçar e usar de poder.
Fora, nesse além, nesse lugar de fantasia, vocês percebem que não há esse
negócio de fazer coisas certas ou erradas. Existe a experiência, é claro. Mas
não há esse negócio de fazer o certo ou o errado.
Aqui fora, não há corpo com o qual se preocupar, nenhum corpo físico com o
qual se preocupar.
Aqui fora, é tudo tão criativo, tão brilhantemente criativo que seja o que for
que venha do seu coração assim será. Isso é criatividade – consciência
brilhando na tela do bon, atraindo todas as energias pra que vocês possam
vivenciar o seu Eu.
Vocês vão ser desafiados pelos pensamentos: “Bem, será que estou
inventando isso? Será que isso é só uma diversão ou distração? Será que isso
vai realmente fazer alguma coisa acontecer?”
O humano vai dizer: “Bem, o que isso significa? Como eu faço isso?” Shh! É
fantasia.
[Pausa]
Acho que se pode dizer que as coisas estão meio que completando um ciclo.
Uma fantasia da infância, a abertura – quando crianças, vocês não pensavam
em tudo, vocês não se angustiavam com tudo; vocês, simplesmente, tinham
experiências –, e nós meio que estamos voltando, mas de uma forma
diferente.
Então, chegamos a um ponto aqui, por assim dizer. Vocês estão dispostos a
dar permissão a si mesmos pra estar num mundo de fantasia? Não significa
se livrar do velho mundo. Vocês ainda vão ter suas coisas humanas, mas
vocês se dão permissão? Ah! Alguns estão pensando muito no momento.
Vocês vão se dar permissão pra estar também do lado de fora do zoológico,
estar também na fantasia?
Vocês dizem: “Bem, o que isso vai fazer? O que isso vai fazer com os meus
pensamentos? O que os outros vão pensar de mim? Isso afetará minha
saúde? Será que vou ficar preso lá fora? Será que vou adorar tanto essa
fantasia que não vou voltar? Será que ficarei delirando? Será que vou
despencar do precipício nas minhas pequenas fantasias?”
Fantasia é permitir, mas permitir estar fora dos limites desse humano
limitado.
[Pausa]
Vocês se tornaram tão bons nesse jogo de viver no zoológico, tão bons nisso,
que será um desafio agora entrar nessa fantasia. Será um desafio. O que
fazer? Vocês vão tentar fazer ambas as coisas. Não de uma forma “e”, mas
vão gostar de fantasiar de vez em quando e, depois, vão ser puxados de
volta. O bonito da fantasia dos Shaumbra, dessa porta, é que, quando vocês
realmente se permitirem vivenciar isso, vocês vão perceber o quanto é
libertador.
Então, esta seria uma ótima hora, e lugar, se assim escolherem, pra se dar
permissão pra estar na fantasia, bem como no mundo regular. Mas também
ter essa fantasia além. E o bonito disso é que vocês não precisam fazer nada.
Tudo vem até vocês.
Vocês não têm que ficar aqui se esforçando. Vem pra vocês.
Quero agradecer especialmente ao Pete por estar aqui. Ele diz que voltará
para os Shouds. Não é preciso guardar uma cadeira pra ele; ele vai ficar
flutuando. Um agradecimento muito especial a ele e ao trabalho que ele fará,
ajudando, auxiliando, meio que estando por aí.
Um dos maiores desafios nessa coisa toda é essa gravidade, essa sucção que
é criada e que os mantém do lado de dentro. Mas, mesmo assim, há o desejo
de sair, e, então, vocês ficam presos no meio, sentindo como se fossem
enlouquecer. Vocês não vão. Vocês não vão, não, com certeza.
LINDA: Assim, com isso, eu gostaria de agradecer a todos por estarem aqui.
E teremos um pouco de música pra celebrar nossa saída. Obrigada
novamente a Geoff, canalizando Adamus Saint Germain. E, novamente,
obrigada a todos vocês que estão acompanhando online [...]. Obrigada por
estarem aqui, e vamos celebrar esta experiência com a música de ninguém
mais do que Marty, o Caraca. Lá vamos nós.
Você pode distribuir livremente este texto em uma base não-comercial, sem
nenhum custo. Por favor, inclua as informações na sua totalidade, incluindo as
notas de rodapé. Todos os outros usos devem ser aprovados por escrito por
Geoffrey Hoppe, Golden, Colorado. Ver contatos página no site:
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ADAMUS: Você não se lembra. Obrigado pelo café com baunilha [falando com
Sandra], e será que eu poderia ter um pouco de Kahlua [um licor de café]
aqui hoje?
LINDA: Não.
SANDRA: Não.
ADAMUS: Acho que vou ficar querendo. Oh, humm [Mais risadas].
Shaumbra, quero que vocês percebam uma coisa aqui. Eu me sinto muito
mais confortável com estas roupas, em vez do que Cauldre costuma usar.
[Adamus está usando cartola e fraque como os personagens de Um Conto de
Natal, de Charles Dickens.]
LINDA: Assustador.
Isso exige uma certa loucura, talvez muita loucura. Exige muito humor. Muito
humor. Exige um bom equilíbrio dentro de si pra ser capaz de quebrar as
normas. Ah, este é um mundo cheio de normas.
ADAMUS: Eu conheço ele. Ele é um amigão. Faz parte do Clube dos Mestres
Ascensos. É verdade.
Então, vocês são capazes de rir, vocês são capazes de viver, vocês são
capazes de ir além, e é por isso que eu adoro trabalhar com cada um e todos
vocês. Adoro o tempo que passamos juntos.
LINDA: Uh-oh.
LINDA: Humm?
ADAMUS: Eu vi seu olhar. [A câmera foca a Edith.] Aí está a Edith. Ah, Edith,
faça de novo. Ele colocou a câmera em você.
ADAMUS: Você vai ficar com um é noutro lugar. [Mais risadas, e a plateia faz
“Ohh!”] No seu cérebro, é óbvio. Óbvio. Você está linda hoje, minha querida.
EDITH: Obrigada.
ADAMUS: Sim. Ela está. Realmente está. Você parece mais jovem. Você
parece mais leve, Edith. Agora, Edith, você é como uma celebridade no
mundo inteiro. Você fez aquele olhar de novo. [Risadas] Você é como uma
celebridade no mundo inteiro. As pessoas assistindo, pensam: “Como será
que está Edith este mês? O que Edith... Será que ela vai ser insolente com o
Adamus?” Mas é como se um fardo tivesse sido removido. O que aconteceu?
EDITH: Obrigada.
ADAMUS: Mas por que você parece um pouco mais jovem, um pouco mais
leve do que o normal?
EDITH: Sim.
EDITH: É.
Como prato número um, teremos perguntas e respostas com a plateia, então,
preparem-se; qualquer um pode receber o microfone a qualquer instante.
Nunca se sabe, pois o Grinch está na sala, levando esse microfone. [Linda
está vestida de Grinch, personagem natalino de Dr. Seuss.] Quer estejam
aqui pela primeira vez, quer sejam os frequentadores assíduos, como dizem,
vocês podem receber o microfone hoje. Hum.
Primeira Pergunta
Então, a primeira pergunta é... E você está pronto, Grinch, com o microfone?
SAM: Seis.
ADAMUS: Seis.
SAM: Seis.
ADAMUS: É, sei.
ADAMUS: Certo, não muito empolgado. Certo. No ano que vem, 2016,
acredito que seja... Qual a sua aspiração, na mesma escala?
ADAMUS: Isso soa como um dez pra mim. [Eles riem.] Naturalmente. Ótimo.
Vou implicar com você – digo, conversar com você um pouco mais. [Algumas
risadas]
SAM: Ah-hãh.
ADAMUS: ... relaxar, ter as coisas acontecendo. Bom, você reparou nesse
padrão?
SAM: Sim, é.
ADAMUS: É, é.
ADAMUS: O que você vai fazer pra ser mais natural em tudo isso?
SAM: É.
ADAMUS: É, é.
SAM: É improvável.
SAM: É.
SAM: É.
ADAMUS: Sete! Um pouco melhor do que o Sam. Ótimo. Está satisfeita com
isso? [Ela dá uma risadinha.] Acho que sabemos a resposta.
CHERYL: Siiim!
ADAMUS: Espere um pouco – “Eu escolho.” Ótimo. Vocês todos estão aí. Eu
sei que vocês todos estão aí. Mas será que você consegue permitir?
ADAMUS: Isso não foi muito... [Ele fala meio que gaguejando.]
CHERYL: Não pareceu, não soou muito animador, não é? [Ela ri.]
ADAMUS: Não. Bem, é, não, não, não, não, não. Não, vocês todos
escolheram isso e, portanto, vai acontecer. E o que torna a coisa difícil e
penosa, às vezes, é que vocês não estão permitindo. Vocês não estão
permitindo a confiança, saber que é real. Ainda fica aquela dúvida
– ainda fica aquela pergunta – “Será que é real tudo isso?” Será que a gente
está se reunindo assim uma vez por mês pra passar um momento pândego
junto, pra compartilhar risadas, pra...
ADASMUS: Pra se aliviar um pouco do tédio da vida diária? Ou: Será que isso
está realmente acontecendo? [Ela pensa.] Você está diferente agora do que
estava há cinco anos?
ADAMUS: Sim.
CHERYL: Tremendamente.
CHERYL: Obrigada.
CHERYL: Certo.
ADAMUS: ... foi meio que assim: “Ela está em close no vídeo agora...” [Ela
ri.] Se afastou.
ADAMUS: Isso.
CHERYL: Estou confiando mais no Universo, que as coisas estão vindo pra
mim.
ADAMUS: Ótimo, porque o universo vai dar um tapa em você sempre que
possível.
ADAMUS: Sei.
ADAMUS: Ótimo.
ADAMUS: Ótimo. Então, sete, gostei desse número. O que vai acontecer
neste próximo ano?
ADAMUS: Mais duas pessoas. A mesma pergunta pra depois eu fazer outra.
Como se saíram na escala de naturalidade? Querendo dizer que a iluminação
está vindo pra vocês, mas com que frequencia vocês se preocupam com isso
e ficam estressados com isso? Sim, minha cara?
ADAMUS: Pelo menos um nove. O que você faz? Que conselho pode dar aos
Shaumbra aqui e aos que estão acompanhando no mundo todo pra
permitirem isso, essa evolução natural para a iluminação?
ADAMUS: Bom, há uma verdade nisso e, sendo assim, vai acontecer com
todo mundo aqui. Por que envelhecer? O que tem a ver?
ADAMUS: Há. Então, se não se importa, vou seguir na mesma linha. Você
tem medo da morte?
NANCY: Não.
ADAMUS: É, e não deveria ter. Tem medo de ter uma doença? Doença física.
NANCY: Não.
ADAMUS: Ótimo. Ótimo, porque muitos se preocupam tanto com isso que
nem vivem realmente. Eles se preocupam com uma doença iminente; Bem, o
“universo” vai dar isso pra eles.
WOLFGANG: Eu?
ADAMUS: Ohh! [Linda ri.] Oooh. Quem poderia imaginar? [Wolfgang gargalha
e Adamus aponta pra si mesmo, como se dissesse “eu poderia”.] Então,
engenheiro de software, e por que você é tão mental?
ADAMUS: Nem tanto. Pelo menos, você veio parar aqui no Colorado.
ADAMUS: Por que você veio pra cá? Pro Shoud, naturalmente.
ADAMUS: Uau! [Eles riem.] Bum! Vou lhe dizer uma coisa. Com base no que
vamos fazer aqui hoje, com base no quanto você estiver aberto pra receber
isso. E digamos que isso vá mudar algumas coisas na sua mente e você vá
pra essa grande celebração, programação, aprendizagem de engenharia
de software e você não entenda nada. Você vai ficar sentado lá, com o
professor, os palestrantes falando, e você vivencie todas aquelas coisas que
os engenheiros de software fazem, não sei; você está lá fazendo as coisas e,
simplesmente, não entende nada. É como se não estivesse acontecendo.
Você perde o que é dito, vamos supor. Você fica perdido. E aí? O que você vai
fazer? Vai pegar o avião, voltar pra casa e, sei lá, pedir demissão? Vai ficar se
perguntando o que está errado? Sim, você vai se perguntar o que está
errado. [Wolfgang gargalha.] Vai. Você está lá sentado e simplesmente não
entende nada. Não entende. O que você vai fazer, então? Dá um branco.
Alguns de vocês sentiram isso recentemente? [A plateia diz que sim.] Coisas
que vocês fazem há anos e mais anos, tantos anos que se tornaram peritos, e
chega um dia, vocês estão na frente do computador, supostamente fazendo
algo, e percebem que estão sentados há três horas e nada aconteceu aqui em
cima [na mente]. O que você vai fazer?
WOLFGANG: Uh. Minha vida tomaria outro rumo, acho eu. [Risadas]
WOLFGANG: Pffff!
ADAMUS: Pfff! Muitos “pffff’s” hoje. É. Será que tem algo errado com o
microfone? [Wolfgang ri.] E se você não passar no teste? Será o fim do
mundo?
ADAMUS: Não, não, não. Você vai ficar mal consigo mesmo? “Que
programador ruim eu sou.”
Agora, você pode passar no teste, e você passará, de fato. [Wolfgang ri.]
Você vai passar no teste, mas agora também terá esse potencial que eu
acabei de lhe dar e você vai pensar sobre isso, porque você já pensa, e vai
dizer pra si mesmo: “Sabe, nossa, eu era tão linear e limitado. Eu estava
realmente muito focado no próximo teste e no seguinte, mas, uh-uh, existe
algo mais.” E talvez você ainda possa ser um programador. Talvez, apenas
talvez, fazer programações além – muito além – do que você jamais
imaginou. Não mais as programações em termos lineares locais.
ADAMUS: É, sim.
WOLFGANG: Quando eu vim pra cá, eu tinha essa pergunta em mente, certo.
Eu conquistei meu diploma em engenharia elétrica e, depois, fiz meu Ph.D.,
e, então, vou fazer esse exame importante e tudo mais. Bom, é só uma linha,
onde os exames ficam vindo uns atrás dos outros e...
ADAMUS: Ehhh, não, diplomas são ótimos. Você mostra alguma coisa pra si
mesmos, mas o que você faz a partir daí? E o irritante é... Vou deixar você
ficar com tudo isso e fazer uma síntese. É, não é tão ruim. Vou chutar o seu
traseiro, se continuar na mente. Vou tirar você dessa coisa, porque existe
algo além disso, e vou tocar neste assunto de novo daqui mais um pouco.
Mas, obrigado.
WOLFGANG: Obrigado.
Até agora, o que houve foram sacudidelas, nuances e ajustes, mas agora
vem o ponto de ruptura e nada fica como antes. E é por isso que hoje, vamos
fazer, particularmente, um trabalho, Timothy, com essa coisa de sair da
mente. Sim. É. Ótimo.
Segunda Pergunta
ADAMUS: Tá.
ADAMUS: Tá.
ADAMUS: Tá. Então, a próxima parte dessa pergunta e: Então, como elas
percebem o mundo ao redor; de maneira mais positiva ou mais negativa?
DAVID: Sim.
ADAMUS: Certo.
DAVID: Obrigado.
ADAMUS: Boa resposta, David. [Alguns poucos aplausos] Que aplauso formal.
[David ri.]
LARA: Negativas.
ADAMUS: Tipo, digamos, zero é neutro e tem menos um, menos dois, menos
três, e vai ficando cada vez pior.
LARA: Então, indo até dez, menos dez, eu diria talvez, um menos sete ou
oito.
LARA: É.
LARA: Acho que, neste momento, tudo que está acontecendo no mundo.
ADAMUS: Tudo.
LARA: É.
LARA: É.
ADAMUS: É?
LARA: Sim.
LARA: Isso, é.
LARA: Não.
LARA: É, sim.
ADAMUS: É. Então, você diria sete e sete – menos sete, menos sete.
LARA: Ah-hãh.
ADAMUS: Tudo bem. Ótimo. Mais duas pessoas, querida Linda. Obrigado.
Boas observações. Mais duas pessoas.
JULIE: Excelente.
JULIE: Ah-hãh.
JULIE: Então, depende. Vejo pessoas que vão de três a dez. Então...
ADAMUS: Três a dez. Certo, então você acha que é... Como um todo, que
número você daria?
JULIE: É similar.
ADAMUS: Similar.
JULIE: Isso.
ADAMUS: Cara, estamos bem mal hoje, aqui. [Eles riem.] E, falando mais do
mundo, quais são as principais coisas, as questões que elas consideram muito
negativas?
ADAMUS: Política. Certo, mas quando elas chegam pra falar com você, quais
são as questões que elas realmente abordam, além das pessoais, quando
falam da vida?
JULIE: O que vejo muito quando falo com as pessoas sobre a vida é que
muitas têm tanto medo que não fazem o que querem nem o que lhes daria
prazer, o que gostariam de fazer.
ADAMUS: É, tudo bem. E de onde elas acham que vem essa depressão e essa
ansiedade? É só uma coisa biológica que acontece?
JULIE: Essa é a histórias que muitas pessoas apresentam.
ADAMUS: Sei.
ADAMUS: Certo. Qual a porcentagem das pessoas que procuram por você
buscando uma indicação? E obviamente você não prescreve, mas pode
recomendar. Qual a porcentagem daquelas que já querem medicamentos
antes de chegar até você?
ADAMUS: Trinta por cento. Tudo bem. É bem alta. Bem alta. Certo. Ótimo.
Excelente. Excelente. Mais uma. Mais uma pessoa.
LINDA: Tudo bem. Preciso ir pra este lado da sala. Vejamos. Hum, mmm,
mmm. Hum, hum, hum.
ADAMUS: Em geral, como as pessoas se veem? Sim? Sim, minha cara? Você
está linda hoje.
ADAMUS: Está.
CAROLINE: Obrigada.
ADAMUS: Isso.
CAROLINE: Acho que a maioria das pessoas não tem uma impressão muito
boa de si, e acho que fomos condicionados pela igreja e pela educação que
recebemos. E aprender a amar a si mesmo eu acho que é uma das coisas
mais difíceis que temos que fazer na vida.
ADAMUS: É, sim.
CAROLINE: E eu acho que, com os Shaumbra, isso é uma das... Nós estamos
aprendendo a vivenciar e a aceitar isso, veja bem, que nós somos pessoas
lindas. Somos pessoas maravilhosas, e é isso que está crescendo, essa
experiência crescente que nos ajuda.
CAROLINE: Acho que mais pro negativo. É triste, mas acho, veja bem, que,
com todas as coisas que estão acontecendo à nossa volta, como nós
podemos, veja bem... é difícil ver a luz.
E, entendam, eu digo isso o tempo todo, que tudo de que precisam vocês já
têm. Tudo. Vocês não precisam de mais nada. É bom falar com as pessoas de
vez em quando, sim, mas não tem nada que cure tudo. Não adianta tomar
medicamentos, drogas – legais ou ilegais – nem outras coisas. Vocês já têm
tudo dentro de si. Mas há muita pressão no momento. É muito fácil se
distrair.
Vocês viram isso acontecer com outros que se sentaram nestas cadeiras aqui
antes – e não que precisassem se sentar aqui –, mas, de repente, surge o
novo guru na cidade. De repente, surge um produto novo. De repente, tem
uma nova... como é essa droga que proporciona essas viagens psicodélicas
espirituais? Ele está sorrindo lá trás. [Algumas risadas] Então, é muito fácil se
distrair e experimentar essas coisas novas, particularmente, quando se está
triste, particularmente quando se está perguntando: “O que está acontecendo
no mundo neste momento? É uma loucura. É uma loucura muito grande aí
fora.”
Não estou dizendo que elas se sintam ótimas com relação a si mesmas. Não
estou dizendo que as pessoas estão, vejam bem, realmente se sentindo
satisfeitas interiormente, porque o nível de felicidade, vejam bem, é uma
coisa engraçada de se medir. Mas há, provavelmente, menos felicidade no
mundo agora – pessoas satisfeitas consigo mesmas –, menos felicidade do
que havia há 30 anos, 50 anos. De um jeito interessante, muitas pessoas
estão perdidas no momento. Entendam, muitas pessoas, vocês, em
particular, têm uma vida boa. Vocês têm carros, computadores, casas, coisas
desse tipo; muitas pessoas não têm. Vocês, em geral, têm uma vida muito
boa e ficam se perguntando: “Bem, o que eu deveria fazer? Onde eu deveria
ir? E agora?” E, para os Shaumbra, isso é mais intenso. Mas as pessoas em
geral chegaram num certo ponto de necessidade material na vida que ficam
entediadas, perturbadas, mesmo tristes. É.
Elas não estão muito confortáveis; elas não têm uma boa impressão global do
mundo. Se perguntarem às pessoas como estará a vida delas daqui a cinco
ou dez anos – não só aos Shaumbra, mas a quaisquer pessoas –, de fato, vou
dizer que cerca de 5,5 a talvez 6. Se eu perguntar a elas: “Onde você vai
estar daqui a dez anos?” “Bem, vou ter aprendido mais coisas. Vou ganhar
um pouco mais de dinheiro no meu trabalho. Vou ter talvez um pouco mais
de amigos. Vou ter um carro novo; estou querendo um há tempos.” Vejam,
elas meio que fazem projetos. Não grandes projetos. Digo, não projetam
grandes coisas. Um pouco mais de dinheiro. Vejam, quando vocês perguntam
a alguém quanto mais você acha que estará fazendo daqui a 10 anos? A
resposta média, quando eu pergunto ou sinto, a resposta média é cerca de 20
a 22% mais. Isso é meio triste. Entendam, é muito triste. É pra isso que as
pessoas vivem.
Mas, ao menos, estão indo numa direção ascendente. Quando a pergunta é
sobre como veem o mundo: “Onde o mundo vai estar daqui a 10, 20 anos?” É
assustador o que as pessoas pensam. Realmente assustador. As respostas
vão de: “Não consigo imaginar daqui a cinco anos, quanto mais 10 anos. Não
sei. O mundo está num ponto de desequilíbrio meio estranho.”
O fato dessa questão toda é que é meio interessante. O fato é que – vamos
falar sobre isso noProGnost – o mundo vai para lugares incríveis. A maioria
das pessoas não consegue ver isso neste momento.
O Mundo Hoje
Vai dizer tudo, e não é ficção científica, meus amigos. É viável aqui, hoje. Só
não está no mercado ainda. E o custo será muito baixo, e vai reduzir cada
vez mais. Um pequeno dispositivo que diz a temperatura do seu corpo, a
densidade óssea, a saúde do seu coração, melhor do que um médico poderia
dizer agora, depois de passarem uma semana sentados na frente dele. Não é
ficção cientifica. É viável. Está disponível. Digo, está nos laboratórios.
Quero que sintam... Vou falar muito mais sobre isso no ProGnost, mas quero
que sintam isso, neste momento. Tudo isso está aqui por causa da
consciência, por causa da percepção e, nesse caso, percepção de que existe
muito mais coisa na vida. Deveria existir muito mais coisa na vida. Deveria
existir muito mais coisa na vida e na espiritualidade. Vocês ampliaram os
limites da vida e da espiritualidade, da religião. Vocês disseram: “Tem que ter
mais, e estou pronto pra isso.” E, portanto, está aqui.
Mas esse “aqui” também está causando um grande conflito no planeta neste
momento. Essa coisa de consciência também está provocando um movimento
anticonsciência. Anticonsciência: “Vamos nos fechar. Vamos voltar para as
velhas maneiras. Não vamos ser livres. A liberdade é muito difícil. A liberdade
é, bem, é muito livre. Dá muito trabalho. Vamos voltar para o básico de
rotinas, padrões, sistemas de crenças, hierarquias, organizações. Vamos
voltar pro mental.”
Essas escolas de tijolo e argamassa que estão aqui agora vão virar depósitos.
Vão ser usadas pro cultivo de maconha no Colorado. [Muitas risadas] Só no
Colorado, obviamente. Está tudo mudando. Ah, e a beleza é que vocês
ajudaram a iniciar isso. Sim, vocês: “O pequeno velho eu.” É, vocês que
pensavam: “Ah, só estou trabalhando pra resolver meus problemas na vida.”
Não, vocês estão trabalhando na consciência. Todas essas questões com as
quais vocês lutam e perguntam: “Como eu lido com isso? Como eu lido
comigo mesmo?” Essa é a verdadeira Universidade da Consciência.
Todos esses probleminhas que vocês achavam que tinham; vocês estavam
realmente assumindo problemas de consciência do mundo. Todos os
pequenos desafios eram realmente... Já falei pra vocês milhares de vezes;
eles realmente não são de vocês, mas vocês os assumem como faz um ator.
Vocês dizem: “Oh, é um problema meu e eu tenho essas coisas.” Não. Já
perceberam que a maioria das pessoas não tem esse tipo de preocupação
quase obsessiva que vocês têm? Do tipo: “O que é a vida?” E: “Quem sou
eu?” Esse tipo de coisa. Mas vocês têm, e é isso que está mudando tudo. Mas
não é sobre isso que quero falar.
Isso vai gerar coisas interessantes. Ele está no limite. Não consegue lidar
com mais dados ouinput. Vocês sabem disso. Fatos, números e coisas do
pensamento. Não consegue, ainda que as pessoas estejam tentando fazer
isso. E tem todas essas coisas; vocês tomam ginseng pra expandir o cérebro.
Não, não, não, não, não. Mas, enfim, o cérebro está em seu máximo no
mundo desenvolvido basicamente, mas logo estará assim em todos os
lugares. Ele não consegue lidar com mais nada.
Vocês sabem disso. Vocês veem isso todos os dias. Vocês veem isso
acontecendo com vocês, e também com as outras pessoas. Elas
simplesmente não aguentam mais, porque o cérebro também é o centro das
emoções. Isso, normalmente, é desprezado pelos cientistas sociais, mas o
cérebro também é o lugar das emoções. Então, o que acontece é que o
cérebro, não sendo mais capaz de absorver mais nada, mais nada, o cérebro
e as emoções simplesmente se trancam. Ficam entorpecidos. E, então, o que
acontece, o que vocês veem são as pessoas recuando, indo pro seu mundinho
novamente. E ouvi Cauldre usar um termo antes: elas vivem em silos.
Confinadas. Um silo aqui é aquela coisa emocional agradável que está ao
redor. Vocês sabem, o silo, na agricultura, é feito de concreto.
Então, elas vivem em seus silos. Vivem de forma linear local. Começam a
dizer que estão simplificando a vida. Elas não estão simplificando; estão
apenas se fechando, se retirando. Mas há um dilema interessante aí. A mente
não quer se fechar, mesmo estando em sua capacidade máxima. Ela alcançou
a capacidade máxima. Mas a mente, então, começa a se rebelar e,
rapidamente, ela fica furiosa.
Algumas pessoas vão, então, tentar se tornar mais inteligentes, mas elas vão
é enlouquecer. Elas realmente vão enlouquecer. E, aí, vão buscar drogas,
vitaminas, medicamentos, suplementos e tudo mais pra tentar acalmar um
pouco a mente.
Existem algumas pessoas muito inteligentes, muito inteligentes por aí, mas
mesmo elas estão na capacidade máxima, e isso é perfeito. Isso é perfeito, e
onde vocês estão é perfeito, porque pra onde vamos a partir daqui, como
falei em nosso encontro passado, é para além da mente.
Tem que ser assim. Simplesmente, tem que ser. É hora de... Quer chamem
de fantasia, quer chamem de saber, o que for, vocês têm que dar o salto
agora.
Agora mais do que nunca é hora de termos dois mundos. Já falamos sobre
isso. Vocês viram que isso ia acontecer há coisa de uns quinze anos. Agora é
hora de termos dois mundos. E vocês vão viver assim por um tempo, por um
bom tempo, e está tudo bem.
Dois mundos. E, Linda – oh, Grinch – pode ir pro quadro, por favor.
ADAMUS: O mundo vai ser... E eu vou usar formas diferentes para descrevê-
lo. Divida a folha em duas colunas.
LINDA: Tudo bem.
Pensadores e Sabedores
ADAMUS: Não. Foi um exemplo muito bom, porque eles estavam seguindo
um caminho linear local. Local querendo dizer... Já perceberam quantas
pessoas no planeta nunca viveram a mais de 25 milhas, 35 ou 40 quilômetro
de onde cresceram! Isso é algo local. Algumas pessoas viajam um pouco,
mas a maioria passará cerca de 99,9% do tempo no seu ambiente local. Isso
não é algo ruim. Digo, vocês escolhem um lugar que gostam, vivem lá e
ficam familiarizados com ele, mas o que também acontece é que as pessoas
ficam com o modo de pensar local. Local, limitado. E é assim em tudo que
fazem. Também no modo de pensarem, e o pensamento não é criativo. Isso
não leva a lugar nenhum.
Pensadores Sabedores
(Criativos)
ADAMUS: Sim, senhora. Então, vocês vão ver este mundo dividido em dois. E
o engraçado é que os Sabedores são aqueles que estão, no momento,
absolutamente permitindo, absolutamente confiando em si mesmos, deixando
que venha o fluxo criativo, aliviando a pressão na mente, porque, uma vez
que alguém se permite ser Sabedor, um ser criativo, isso acaba com uma
tremenda pressão da mente. E a mente para de fazer seus joguinhos de
emoções e problemas, de se preocupar e de fazer o que ela faz melhor – lidar
basicamente com dados, fatos e números, lembrar da história e saber como
se comportar neste ambiente. É isso que a mente faz melhor, mas ela não é
muito boa em pensar noutras coisas.
Então, vamos ter um mundo de Pensadores e Sabedores. Vocês são os
Sabedores, com o saber, a gnost. Vocês vão além do pensamento. A mente
está no limite e, de repente, vocês dão aquele salto em direção ao saber.
LINDA: Poder?
LINDA: Autoenergia.
Pensadores Sabedores
Locais e Lineares (Criativos)
- Poder - Autoenergia
Sim. Aqui [no lado dos Pensadores], temos a mente, é claro, o cérebro em
sua capacidade total. É essa coisa de usar só 20% da mente. Vocês podem
estar usando só 20% da sua vida, de suas verdadeiras aptidões, mas a sua
mente, vocês estão usando ela toda.
Então, aqui temos a mente, sim, e aqui, é claro, a gnost.
ADAMUS: Ai. Ai. Do lado esquerdo, temos o que vou chamar de gravidade.
Gravidade. Escreva uma palavra embaixo da outra, Gravidade e Espaço-
tempo. As pessoas estão aí. Estão presas aí.
ADAMUS: Sim, por favor. Elas estão presas aí. Vocês vão perceber – vocês
estão começando a perceber – que, na realidade, é o Espaço-tempo que
passa por vocês; vocês não se deslocam através dele. É uma coisa enorme
quando vocês começam a perceber isso. É meio estranho de início, mas,
quando começam a perceber, é algo enorme. Então, vocês não precisam
disso [mostrando o lado dos Sabedores]. Nós nem mesmo precisamos de
uma palavra aqui, porque... Sim, precisamos de uma palavra.
Aqui [no lado dos Pensadores], gravidade é uma força de oposição. Se deixar
cair uma coisa... [Linda se assusta quando Adamus larga uma garrafa
d’água.] Deixando cair uma coisa, há uma força de oposição. Cai no chão.
Deste lado [dos Sabedores], colocamos apenas gravidade com um sinal de
mais. A gravidade vai servir vocês. A gravidade vai servir vocês.
A gravidade tem uma energia própria embutida nela o tempo todo. Ela é
neutra, mas, na realidade em que vocês estão, tudo cai no chão. Mas eles
vão perceber que toda a energia necessária existe na gravidade neste
planeta, mas essa é outra conversa.
LINDA: Físico.
LINDA: Sensual?
- Autoenergia
- Poder
- Mente - Gnost
- Gravidade - Gravidade +
- Espaço-tempo
- Percepção Sensual
- Físico
- “E”
Dois Mundos
Poderíamos seguir nisso indefinidamente, mas temos outras coisas pra fazer
hoje. Quero que vocês comecem a ver o mundo... Neste momento, o mundo
está se transformando em dois mundos como nunca antes. Vou proclamar
esta data – 5 de dezembro de 2015 – como a data em que, de repente,
percebemos que há dois mundos, oficialmente dois mundos.
É uma boa notícia, mas também tem a má notícia. Boa notícia e má notícia.
Tem muito propagador de kumbaya que não vai gostar disso. “Ah, somos
todos um só mundo.” O negócio é que não, não são. Não, vocês não são.
Assim, quero que estejam conscientes dessas coisas, porque vocês ainda
estão vivendo no meio disso tudo [que pertence ao lado dos Pensadores].
Vocês vieram de tudo isso. Está entranhado no seu sistema. E tudo isso, tudo
isso, vai tentar puxar vocês de volta, quando tentarem passar pra cá [pro
lado dos Sabedores]. Vai sugar vocês de volta e dizer: “Você é um ser físico.
[Ele finge que dá um chute em alguém.] Você consegue sentir como isso dói.
Você é um ser emocional-mental. Você é linear. Você é limitado. Você deve
estar maluco se acha que pode desafiar a gravidade, o tempo e o espaço.
Você é doido.” Tudo isso vai tentar puxar vocês de volta. Tudo isso vai tentar
manter vocês presos lá. E vocês já vivenciaram isso. Mas a realidade é que
vocês estão passando, naturalmente, pro lado de cá [dos Sabedores]. É por
isso que perguntei no início: Como se saíram este ano sendo o seu eu
natural?
Não é a sua mente que está passando pra cá. Não é porque vocês tiveram
aulas de espiritualidade que estão passando pra cá. Não é porque comeram
determinado tipo de alimento que estão passando pra cá. Vocês estão
passando pra cá [pros Sabedores] só porque é o movimento natural, a
expansão natural e também o seu desejo.
E tenho que colocar mais uma coisa na lista aqui [no lado dos Pensadores].
Vou colocar paixão. E quando digo paixão é a velha paixão humana, vejam
bem, aquilo que empolga vocês, que faz com que sigam em frente. A
propósito, há uma enorme queda global com relação à paixão,enorme queda
entre os indivíduos. Mas, se formos medir globalmente, a paixão está
despencando. As pessoas não sabem mais o que fazer.
Pensadores Sabedores
- Poder - Autoenergia
- Mente - Gnost
- Gravidade
- Gravidade +
- Espaço-tempo
- Percepção Sensual
- Físico
- Paixão - “E”
Vocês vêm pra cá pra este lado [dos Sabedores] e percebem que paixão é
algo fora de moda. [Adamus ri.] Gostei.
Então, oficialmente, hoje, vou deixar marcado como o dia que os dois
mundos começaram. Vem acontecendo há um bom tempo, mas está aqui,
agora. A maior diferença será entre Pensadores e Sabedores, aqueles que
ainda estão na mente, tentando entender as coisas com a mente. Não que a
mente seja ruim, mas ela está no limite. Absolutamente no limite.
Mês passado, quando nos reunimos, falei sobre fantasia e falei sobre muitas
dessas coisas, mas eu disse que a fantasia era a saída. Era a saída para além.
A fantasia, permitir-se ir além da mente para coisas que a mente julgaria
como sendo impossíveis, inacreditáveis, inventadas. Ir para a fantasia, que é
tão real como tudo isto; é real de um jeito diferente. Talvez não real do jeito
físico, local e linear, mas ainda assim real.
Esse salto para além, além da mente é um grande salto, porque a mente fica
apavorada. A mente fica: “O que vai acontecer?” Shhh! Mente, é tudo
natural. É tudo natural.
Querida mente, assim como o corpo, cada célula do corpo tem esperado,
guardado um lugar para a luz entrar. Querida mente, assim também você
esperou tanto por esse salto para agnost, o além. É uma forma diferente de
sentir, pensar, que nos tira da coisa linear local para coisa exponencial global
e exponencial cósmica. Não será a mesma plataforma; não terá a mesma
base para a realidade. É totalmente diferente. E ainda estaremos aqui,
fazendo isso. E ainda seremos capazes de sentir com nossos sentidos
humanos. Mas estamos indo praquele algo mais. E o engraçado, querida
mente, o engraçado, nesta data oficial agora... é engraçado, porque eu disse
e está escrito [no quadro]; e, se está escrito, é oficial [Risadas]... neste dia
oficial do reconhecimento de dois mundos neste planeta, o mundo dos
Pensadores e o mundo dos Sabedores... querida mente, nesta data, sem
qualquer esforço, vou me permitir, de forma muito natural, a estar aí.
Mente, você não será capaz de entender tudo isso de imediato. Pode não
fazer qualquer sentido pra você, mas é pra onde estamos indo. E vamos
naturalmente, sem forçar, sem nos esforçar, sem pensar.
O que é isso? Ah, isso é “I Wish You a Merry Christmas” [se referindo à
musica]. Mas o que é isso? Esse saber, onde está? O que ele faz? Shhh.
Assim, querida mente, não vamos pensar nisso, só vamos permitir, porque,
querida mente, se você começar a pensar, então, será algo apenas mental.
Então, não é realmente o saber. Então, vamos só nos sentar aqui nesta
energia bastante confortável, escutar algumas músicas natalinas deliciosas e
vamos até lá. Bem, de fato, vamos deixar que venha até nós.
Não há um roteiro pra fazer isso. É só permitir. Mas, vejam bem, é até
engraçado, não restou mais nada no momento. Como eu disse, a mente está
no limite. As pessoas falam dos desafios neste planeta – alimento,
combustível, água e tudo mais –, mas o verdadeiro desafio é que a mente
não consegue mais absorver nada, nem deve.
Então, agora, damos à luz os Sabedores. Isso daria um ótimo filme de ficção
científica,Sabedores versus Pensadores. Damos à luz os Sabedores. E o
engraçado em relação a eles é que eles vivem o momento. Eles permitem
que tudo flua até eles. Eles não têm que pensar em nada. É uma vida mais
fácil porque a coisa simplesmente está lá. Eles não têm nem mesmo que
pensar nela.
Quando digo “que está lá”, não estou falando de dinheiro, saúde nem coisas
desse tipo. Estou falando do saber que responde às grandes perguntas, do
saber que resolve as grandes questões que os indivíduos ou o planeta
enfrentam, sem nenhum pensamento. Isso é engraçado. É sem pensar.
“Dá pra me ensinar a fazer isso?”, vão perguntar. “Não.” [Adamus ri.] Vocês
vão ter que repensar sua própria jornada pra chegar a este ponto, aquilo que
vocês achavam que já tinham começado, que achavam que seria uma
jornada espiritual, mas que realmente não é.
Aconteceu. E, meus amigos, quanto menos tentarem, quanto menos se
esforçarem, quando menos lutarem com isso, como muitos estão fazendo
bem agora, mais acontecerá. A coisa emerge. A coisa vem. Vocês não
precisam sair e buscá-la nem ganhá-la de alguma forma. Acontece. Vocês
não têm que ser inteligentes. Na verdade, é melhor que não sejam muito
inteligentes. Isso costuma ser um empecilho.
Vocês não têm que encontrar um sentido pra isso através do velho jeito do
Pensador. Ah! O velho jeito do Pensador era complicado.
Vocês não têm que se preocupar que a coisa desapareça, como acontece com
a mente. É o que adoro com relação aos Pensadores. Eles pensam, pensam e
pensam e, depois, perdem tudo.Puf! Vai embora.
Vocês envelhecem. A memória falha. Sabem pra onde vai tudo? Vai pra
fantasia. Vai praquele outro mundo que sempre esteve aí. E, então, todo
mundo começa a dizer: “Olhem. Ficou maluco.” Não. Maluquice é permanecer
no zoológico.
Então, o incrível, a verdadeira bênção é que vocês não têm que fazer droga
nenhuma pra chegar até isso, além de, simplesmente, permitir esse estado
natural. E, repito, a mente vai dizer: “Bem, eu já cheguei lá? Consegui? Ou
eu estava dormindo?” Shhh! Vocês conseguiram. Vocês conseguiram. “Tá,
mas onde está?” Vocês verão. Vocês verão. Aparecerá de diferentes formas
interessantes. Algumas formas que irão, ah, surpreendê-los; outras que irão
confundi-los; e outras formas que irão deixá-los terrivelmente
desconfortáveis, porque vão tirá-los das velhas rotinas.
Por isso fiz aquela pergunta antes. Você [dirigindo-se ao Wolfgang] vai pra
essas aulas; aprende programação de software superavançada, mais
avançada, mas digamos que seja como uma tela em branco. O tempo inteiro
em que você está lá, você não compreende nada. Não faz sentido. “Ah, não!
O que está errado comigo?! Tem algo errado?” Não. [A câmera mostra o
Wolfgang.] Não, porque, de fato, como Sabedor, agora, você ainda vai ter o
conhecimento da programação de software. Ainda estará lá, mas, de repente,
algo muda e você vai saber um código que não é de zeros e uns. Você vai
saber o código que é o universo, o código que é consciência e luz. Você vai
além da codificação de softwares eletrônicos para a codificação da verdadeira
consciência. É muito mais divertido. Muito mais. [A câmera mostra o
Wolfgang de novo, agora sorrindo.] E, então, toda essa programação
de software, bem, deixe isso pros mais jovens, sabia? Deixe pros outros,
porque você vai acessar entendimento incríveis, mais profundos, que estão
além da mente.
Vou dizer uma coisa agora: é uma adaptação meio difícil essa, porque ela é
uma ruptura. O saber é uma tecnologia de ruptura.
A propósito, tecnologias de ruptura, eu as adoro. Elas vão mudar o mundo.
Elas estão à sua volta. Mas a primeira, no momento, que é de ruptura... é
tecnologia, mas é realmente uma consciência de ruptura que entra na vida de
vocês, tornando-os Sabedores. Essa será a parte difícil. Vai mudar coisas em
sua vida, mas, vejam bem, nesta altura, vocês já estão acostumados a isso.
Nesta altura, vocês já são profissionais nisso.
Assim, vamos respirar bem fundo e, sem força nem esforço... Estão vendo,
não é estranho? É assim: “Bem, como fazer algo sem força nem esforço?” É
uma das primeiras lições, uma das primeiras experiências, eu diria, de um
Sabedor. Isso não exige força nem esforço.
Sendo um Sabedor
Assim, esse é um ponto muito interessante. Então, vamos passar pra outra
coisa. Vocês esperam sentir algo – uma descarga elétrica passando pelo
corpo ou aqueles calafrios que sobem e descem. Vocês esperam uma
resposta biofísica de algum tipo pra acharem que funcionou. E o que vocês
vão perceber, como Sabedores, é que vocês não têm que sentir nada. Na
verdade, normalmente, vocês não sentem. Ah! Vocês vão dizer: “Mas, então,
como eu sei que algo aconteceu?” Bem, vocês são Sabedores. Aproveitem
isso.
Bem, eis o que acontece. Não há resposta biofísica pra essa mudança, pro
saber, pra algo do tipo que acabou de acontecer aqui – transformação de
Pensadores em Sabedores. Não há uma resposta real, além, eu diria, da
maior resposta que vocês podem obter: vocês vão se sentir meio cansados,
meio sonolentos, vejam bem. Mas essa é a energia aqui hoje.
Mas o que acontece é porque há, pode-se dizer, uma sondagem sendo feita
tanto pelo seu cérebro como pela sua consciência, que diz: “Será que algo
aconteceu? Não sentimos nada. Aconteceu alguma coisa?” Então, vocês ficam
sondando. Isso estimula o novo sentido – de fato, o sentido natural, mas pra
vocês será um novo sentido –, a percepção sensual, o novo sentir.
Vocês têm cinco sentidos físicos mais o cérebro. Seu corpo, vocês estão
acostumados com ele. Mas, de repente, vai haver um estímulo do verdadeiro
sentir.
Podemos chamar de sentidos angélicos ou o que for, mas são a sua aptidão
natural para perceber realidades, no plural. Se Linda pudesse... oh, o Grinch
acordou agora. Sua aptidão natural para sentir realidades. Pode escrever isso
numa outra folha do quadro? Apenas: “Sua aptidão natural para sentir
realidades.” Realidades, no plural. Vai reavivar, como diriam, aquela velha
aptidão natural pra perceber, pra sentir.
LINDA: Como é?
ADAMUS: Suas aptidões naturais para perceber realidades. Então, elas vão
despertar naturalmente. E, de repente, vocês vão ter uma estranha... Não é
nem um sentir. Não é biofísico. Vocês só vão ter, de repente, uma estranha
sensação. E vai ser estranha, porque não estará localizada no corpo nem
realmente no cérebro. E vocês vão dizer: “Alguma coisa está acontecendo.” É
quando vocês vão saber que estão despertando – ou reavivando – esse
sentido. Esse sentido.
Assim, vamos respirar bem fundo. Falamos muito. Foi realmente uma grande
distração.
Vou mudar de rumo aqui, um pouco. E, John, podemos ter uma música
normal de merabh, não natalina.
[A música começa.]
Quero reconhecer todos vocês que meio que sabiam que isso ia acontecer, de
qualquer forma.
O maior desafio que vejo neste planeta é que o cérebro não pode
compreender o que vem depois – nem a tecnologia, nem a filosofia, nem os
desafios. A mente não será capaz de lidar com nada disso. Alguns vão tentar
colocar as máquinas pra fazer isso, os computadores pra fazer isso. Mas
vocês e eu sabemos que um computador é, simplesmente, uma extensão da
mente. Então, vão tentar com a inteligência artificial dos computadores, e
não vai dar muito certo também. Mas um grupo muito pequeno, mas incrível,
neste planeta, vai transcender esse negócio de ser Pensador. São, agora, os
Sabedores.
É, quero deixar vocês com isso, fazendo uma observação muito diferente.
Tremendas mudanças estão ocorrendo – vocês estão muito cientes das que
estão ocorrendo dentro de vocês; mas tremendas mudanças estão ocorrendo
no planeta neste momento – e elas têm a ver com liberdade. Têm a ver com
ir além da mente, que faz parte da equação da liberdade. E o que vocês estão
vendo no planeta neste momento é uma resistência – resistência a uma
consciência mais elevada, resistência pra sair da era mental. A resistência é
natural. É meio que um resultado da importância da mudança. Sempre que
há uma mudança numa realidade, isso cria meio que um vácuo, uma
gravidade, um empuxo.
Então, é isso que está acontecendo bem agora no planeta de vocês. Vocês
estão vendo isso e isso vai continuar. Vocês veem em termos de terrorismo,
em termos de religião, política, comércio bancário. Mas, meus amigos, todos
esses sistemas são os que estão a caminho do fim. Eles não vão partir
graciosamente, é óbvio. Eles estão tentando se agarrar ao poder. Eles estão
tentando manter as velhas maneiras de fazer as coisas.
Mas eles usam isso como ponto de partida, e o que eles realmente
conseguem é minar a confiança. Eles incitam medo. Provocam uma grande
distração. Fazem com que as pessoas agora foquem apenas isso, falar sobre
atos terroristas. Quanto da conversa, no mês passado, desde que nos
reunimos, quanto da conversa sobre as notícias, no bebedouro [do trabalho],
foi sobre terrorismo?
E eles minam as coisas tão bem. Minam o tecido da vida, quando, de repente,
eles são seus vizinhos. Aquele casal simpático que vivia na porta ao lado.
Vocês não sabiam que eles estavam fazendo explosivos pra sair matando
dezenas, centenas de pessoas. Isso é minar. Isso é medo. Isso vai fazer com
que vizinhos virem as costas pra vizinhos. Isso vai fazer com que amigos
suspeitem de amigos. Isso vai até fazer com que famílias questionem, se
perguntem sobre seus próprios familiares. Não é preciso muito, entendam.
Não são mais necessários exércitos.
Tudo isso, em última instância, tem a ver com poder, tem a ver com a
mente, com se prender ao velho. Tudo isso é uma resistência à liberdade.
As sugestões hipnóticas podem ficar latentes por anos. Não é incomum agora
ter um implante colocado há vinte anos e que ainda é eficaz hoje em dia
quando acionado. O gatilho pode ser uma combinação de sons ou palavras.
Às vezes, estão até em fórmulas matemáticas e – aham – em programas
de software.
E eu digo isso porque quero que vocês entendam que pode virar um medo
geral aí fora. E eu sei, mesmo quando digo isso, que vocês ficam se
perguntando: “Ah, minha nossa. Fui eu? Será que fui eu? Será que fui
hipnotizado? Será que estou hipnotizado agora?” [Algumas risadas quando
Adamus gesticula as mãos como se estivesse hipnotizando as pessoas.]
Então, eu queria assinalar isso, porque, sim, será um mundo louco esse aí
fora. Não, vocês não precisam se preocupar com relação a isso pra vocês,
mas o mundo vai ficar cada vez mais louco. Temos uma convergência de
tecnologia e da mente chegando à capacidade máxima; temos uma
convergência de um desequilíbrio no mundo do ter e do não ter. Todo o
inferno vai ser liberado – de uma maneira muito boa.
Vejam, aqui mesmo, a querida Linda, de Grinch, “Oh!” Não. Não, meus caros.
Quero que vocês aproveitem este momento. Quero que vocês aproveitem
este dia pra reconhecerem duas palavras. Não é pra dizer “eca”; é pra dizer
“uau!”
Agora, neste momento, deixem que o saber entre. O que vem em seguida
pra vocês, fora do caminho linear? O que vem em seguida pro planeta,
seguindo além do caminho linear? O caminho linear pode ser “eca”, mas o
que vem em seguida, quando se combina uma tecnologia crescendo
exponencialmente, quando se combina isso com a consciência, a percepção, a
criatividade, quando se combina a mente em sua capacidade máxima,
quando se combina o desejo das pessoas para que algo melhor aconteça
neste planeta? E então?
Ou significa evolução?
E, com isso, meus amigos, sempre, sempre, sempre saibam que tudo está
bem em toda a criação.
LINDA: Então, com isso, peço que fiquem mais um instante e respirem bem
fundo, pra inspirar e sentir esses últimos potenciais, essas últimas
declarações de Adamus, pra deixá-las que realmente se integrem a vocês.
Respirem bem fundo. E permitam. Então, com isso, eu agradeço por estarem
aqui conosco, o Círculo Carmesim. [...] Obrigada por estarem aqui.
Voltaremos no sábado, acredito que dia 2 de janeiro, para o primeiro Shoud
de 2016. Então, obrigada. Obrigada a Geoffrey por canalizar Adamus.
Obrigada a todos por participarem. Obrigada! Boas Festas! Obrigada.
Você pode distribuir livremente este texto em uma base não-comercial, sem
nenhum custo. Por favor, inclua as informações na sua totalidade, incluindo as
notas de rodapé. Todos os outros usos devem ser aprovados por escrito por
Geoffrey Hoppe, Golden, Colorado. Ver contatos página no site:
www.crimsoncircle.com
ADAMUS: Tem razão. Por isso que eu pedi. [Risadas; ele dá um gole.] Humm.
Ah! Existem coisas muito boas quando somos humanos. Ah, não se tem um
café como este nas esferas angélicas. Não se tem nas esferas angélicas esse
tipo de prazer e paixão que vocês têm. Só aqui. Só aqui. Não tem nada como
isto. Nada.
Mas, ainda assim, por outro lado, todos vocês estão prontos pra cair fora
daqui. [Risadas] E, embora pareça contradição, não é, de forma alguma.
Vocês sabem que há mais coisa. Vocês sabem que há mais coisa por aí afora.
Vocês sabem que, de certo modo, vocês estão presos num zoológico,
voltando praquela analogia, em que vamos ficar martelando hoje. [Adamus
ri.] Vocês sabem que vocês estão prontos pra ir pra outro lugar, e a parte
bonita é que vocês jamais poderiam imaginar – as religiões e os grupos
espirituais e da Nova Era jamais vão entender – é que vocês fazem ambas as
coisas. Vocês ficam no “e”. Vocês permanecem como humanos, curtindo a
beleza, a inspiração que acabaram de ver na tela, a beleza de comer um bolo
de aniversário, como fizemos ainda pouco. Pra quem está
acompanhando online, estava cheio de açúcar. Não é pra menos que eles
estejam tão felizes. [Risadas] Esse é o segredo: encher de açúcar.
Então, aqui estamos nós em nosso primeiro Shoud de 2016. Estamos aqui
nesta reunião chamada Shoud. O Shoud é onde todos nós, todos vocês
trazem em conjunto suas energias, trazem suas esperanças e seus medos,
trazem suas inspirações, trazem seus “pneus furados” da vida, bem pra cá.
Mas é aqui que nós permitimos, então, que eles se abram e expandam. É
aqui que trazemos um pedacinho de cada um de vocês pra criar a mensagem
em tempo real, não preparada com antecedência; pra criar a mensagem no
momento de suas vidas.
Não é somente útil, espero, pra vocês ouvir o que já está dentro de vocês, o
que vocês já estão sabendo e, às vezes, pensando, mas isso cria o livro, a
história desses piratas e pioneiros que entraram na Nova Energia de uma
forma que a maioria dos outros humanos jamais imaginou, jamais sonhou.
E, é claro, não preciso dizer porque vocês já sabem, é difícil às vezes – claro
que é –, sair de uma forma de realidade e entrar em muitas formas de
realidade enquanto permanecem no corpo humano. Voltando lá no início dos
ensinamentos de Tobias, eles tratavam de permanecer no corpo, se abrir e
permitir essa coisa chamada iluminação ou realização no declínio das horas
ou dos dias de sua vida.
O modo como fizeram os outros Mestres é relativamente fácil. É fácil ter uma
inspiração grandiosa e a realização no leito de morte. É relativamente fácil.
Mas fazer isso enquanto ainda estão caminhando junto dos outros, enquanto
ainda estão lidando com as maneiras do mundo, da humanidade e da Velha
Energia? Isso é difícil, e é o que vocês estão fazendo.
Então, vamos seguir em 2016. Será, bem, não quero defini-lo, porque vou
pedir que vocês o definam daqui a pouco. Vai ser um ano e tanto. Vai ser um
ano também de... como já sabem que eu faço... de liquidar com alguns,
porque não há lugar onde estamos indo praqueles que estão se afundando
em makyo.
ADAMUS: Expulsar, fazer ir embora, ir pra outro lugar. Que vão pra outro
lado, pra outro grupo que talvez seja mais compatível. Não tem lugar, como
eu disse, e é com pesar que digo isso, praqueles que insistem em praticar a
falta, insistem em praticar a ignorância, que insistem em praticar a limitação.
Não há lugar. E, por mais estranho que pareça, muitos, muitos humanos
preferem isso. Realmente preferem. Gostam de estudar a metafísica, o
espiritual. Isso dá a eles uma espécie de distração temporária. Mas o que
vamos fazer será pra valer. Estamos indo pra onde pouquíssimos chegaram
antes. Sim. [Adamus ri; alguns riem e aplaudem por causa da semelhança de
sua afirmação com a citada na série de TV Jornada nas Estrelas.]
LINDA: Uou!
LINDA: Uou.
Assim, queridos Shaumbra, vamos respirar fundo com isso. Bem fundo. Ah!
É ótimo ficar de pé aqui com todos vocês, estar aqui com todos vocês,
sabendo aquilo pelo que têm passado, sabendo que o pior já passou.
Verdade. É. Sim! [Alguns vibram e outros aplaudem.] Mas... e, e, ainda terão
desafios, mas temos isto. Temos esta coisa chamada Shoud. Temos nossos
encontros. Fazemos aqui, pessoalmente, enquanto humanos; também
fazemos nas outras esferas.
Confie em Si Mesmo
Todo o tempo que vocês gastam perguntando... “Será que fiz a coisa certa
nesta existência? Será que fiz o trabalho certo? Será que tirei férias no
momento certo?” Todas essas coisas, deixem ir. Liberem isso. A resposta é
muito, muito simples: Vocês não conseguem cometer erros. Não conseguem.
LINDA: Humm.
Vocês vão descobrir que ficarão bem menos cansados, bem menos
estressados, bem menos confusos, se perceberem que não conseguem
cometer erros. Não conseguem.
Então, nem mesmo tentem não cometer nenhum erro. [Algumas risadas]
Curtam a vida. Tudo vem pra vocês. Vem até vocês. Essa é uma das coisas
que vocês vão realmente perceber este ano; as coisas vêm até vocês. Então
parem de questionar. Parem de duvidar. Vocês não conseguem cometer
erros. Isso não é um alívio e tanto? Vocês não conseguem cometer erros.
Realmente não conseguem. [Alguns aplausos] É muito, muito simples
mesmo. Isso libera vocês pra realmente curtirem a vida, estarem na vida.
Duas Perguntas
ADAMUS: [Mary Sue está relutante.] Oh, tá, ela não queria. [Eles riem.]
ADAMUS: Lembre-se, você não faz nada errado, mas outras pessoas podem
fazer com que você faça. [Risadas]
LINDA: Ohhh!
ADAMUS: Então, foi perfeito. [A plateia também está fazendo “Ohh!”]
LINDA: Ohhh!
ADAMUS: Eu também!
ADAMUS: Ótimo. Então, vamos trazer o quadro. Linda vai se preparar com o
microfone.
ADAMUS: Mary Sue vai escrever no quadro pra se acostumar com um novo
tipo de fama.
LINDA: Uh-oh.
~ Pergunta: Parte 1
LINDA: 2016.
LINDA: Entendi.
ADAMUS: 2016.
Agora, lembrem-se, vocês não estarão fazendo previsões, não é bem isso.
Trata-se de sentir o que está acontecendo no planeta. Como será este ano?
Se tivessem que fazer de 2016... Se fosse um livro, “2016” como título...
Vocês sabem, títulos devem ter três, quatro, talvez cinco palavras no
máximo. Qual seria o título desse livro sobre 2016 para a humanidade?
Então, comece, Linda. E venha pro quadro pra escrever. [Ele fala com Mary
Sue.] Eu gostaria que fizesse uma linha vertical no meio e escrevesse agora
do lado esquerdo.
LINDA: Vou convocar uma das crianças Nash. E podem decidir quem vai ser o
representante da família Nash.
ADAMUS: Não me parecem muito crianças. [Os três já são adultos formados.]
SCOTT: Oh.
SCOTT: Percepção daquelas pra abrir os olhos. Percepção para abrir os olhos.
ADAMUS: Vão ter... Oh! Ah! Ahh! Ou, pode ser que eles se enterrem ainda
mais fundo?
SCOTT: É.
SCOTT: É.
ADAMUS: É. Ou, pode ser que alguns humanos abram os olhos, à maneira do
despertar, mas outros certamente irão fechar os olhos. Vão fechar.
Possivelmente. Ótimo.
SCOTT: Mesmo que a percepção pra abrir olhos chegue até eles.
SCOTT: Sim.
ADAMUS: Acho que os olhos deles já estão fechados agora, mas sim. Ótimo.
Mas gostei que você disse que as coisas vão estar acontecendo este ano.
Sim. Ótimo.
LINDA: Certo. Vamos ver onde vamos parar aqui. Da, da, da, da na, da. Da,
da, da na [sussurrando].
ADAMUS: Vamos pra irmã dele. [A plateia grita: “Ohhh!”] Você passou pro
seu irmão. E você? Cinco palavras. Você já sabe. Eu já vi o que você estava
pensando, mas que não queria necessariamente dizer.
LINDA: Vamos lá. Você está tão bonita. Levante-se! Ela está de carmesim.
Alô!
LADONNA: Humm. Acho que vamos superar o medo este ano. Houve muito
medo no ano passado.
LADONNA: Shaumbra.
ADAMUS: Ou o globo?
LADONNA: Oh.
ADAMUS: O planeta.
ADAMUS: O planeta?
LADONNA: Isso.
LADONNA: É.
ADAMUS: Ahh! Ouviram isso? “É o que eu quero.” Não foi o que eu perguntei.
LINDA: Ohhh.
ADAMUS: Menos medo. Tudo bem. Vamos colocar isso aqui [no quadro]:
“Menos medo.”
LADONNA: Isso.
CHERYL: Ham-hamm.
ADAMUS: Vamos colocar assim. Ótimo [falando com Mary Sue], você está
fazendo um trabalho...
ADAMUS: Está fazendo um ótimo trabalho aí. Agora vocês sabem como é
tentar escrever no quadro, com toda esta energia e escrever direito.
[Algumas risadas] Normalmente, vocês escrevem direito. Não precisam nem
pensar. Mas aqui em cima: “Como se escreve ‘mas’? [Algumas risadas]
ADAMUS: M-a-i-s.
MARY SUE: Com i. [Eles riem.]
CHERYL: Obrigada.
ADAMUS: Obrigado.
LINDA: Certo.
ADAMUS: Ah, talvez eu estivesse sentindo você, não ela. Ah, está tão claro.
CHAD: Oh!
ADAMUS: Certo.
CHAD: Eu diria uma escolha pela ignorância consciente. Acho que há uma
escolha que, veja bem, o mundo terá que fazer. E, às vezes, há uma
expansão em todas as áreas, mas as pessoas ficarão meio... as pessoas que
focam o medo, o terror e as coisas locais – seja arma ou o que for, pra elas,
é tudo local – e eu acho que a escolha pela ignorância consciente é uma
escolha consciente de deixar como está.
ADAMUS: Ótimo. É. O que está atrás da porta número um, dois ou três.
Ignorância, Estupidez e Tolice. [Adamus imita um apresentador de game
show.] É. [Risadas] Vocês escolhem o que vão querer, porque é tudo a
mesma coisa. Ótimo.
LINDA: Certo.
ADAMUS: Jovem Shaumbra. Vocês todos são jovens Shaumbra no meu livro.
ADAMUS: Não, é sério. Um Shaumbra velho está com uns 900 anos; vocês
são jovens. É, você érealmente jovem. [Risadas]
WYATT: Sim, eu sou.
ADAMUS: É.
WYATT: Uma lacuna. É, tipo, a descrição de tudo que já está ali, mas
também uma lacuna entre as pessoas que continuam curtindo as rotinas, tipo
uma restrição de energia que elas ficam mantendo, e elas acham que lutar
contra as restrições é melhor do que largá-las.
LINDA: Ah!
ADAMUS: É, é. Ótimo. Foi uma boa observação. Uma lacuna; é mais como
uma separação. Falamos em nosso último Shoud sobre os Pensadores e os
Sabedores, e dá pra fazer muitas interpretações com isso. Mas, sim, é como
uma lacuna, como um abismo no planeta. E vai ficar ainda mais desafiador
viver nele. Ótimo. Mais duas pessoas.
ADAMUS: Sim.
ADAMUS: Certo.
ADAMUS: Boa observação. E você está certa. E tudo mais entre uma coisa e
outra. Em outras palavras, as pessoas que enterram a cabeça na areia e
sabem que não deveriam ficar lá e se tornam intoleráveis e
intolerantes – ambas as coisas, de fato –, e é mais ou menos isso que está
acontecendo agora no planeta. As pessoas estão – acho que tem um termo
que vocês usam – se fechando em casulos, se afastando, se retraindo de
muitas maneiras e, ao mesmo tempo, não conseguem suportar isso. Não dá
pra suportar. Não é natural se fechar, é, e ficar com a cabeça na areia.
Ótimo. Obrigado.
LINDA: Certo.
LINDA: Espere, espere, espere. Sinto que há uma força... Preciso passar pra
este lado da sala. [Adamus ri quando ela entrega o microfone.] O olhar, é o
olhar às vezes. Linda adora você. Ela chegaria aí e lhe daria um grande
abraço, se pudesse. Ela não conseguiu passar no meio das cadeiras. Ela pode
ir aí e lhe dar um abraço. É, sim, é.
ADAMUS: Mas sinta isso um instante. Diferente. Não pense. Você está
pensando.
Tudo bem, próxima pessoa. Ah, não. É só. Certo. Próxima pergunta.
Então, temos uma lista aqui. Vamos voltar a ela e conferi-la mais adiante
este ano. Está boa, mas não ótima.
LINDA: Ohh.
ADAMUS: Veja, foram respostas meio que de nível B. Vou esperar mais dos
Shaumbra no futuro. Tudo bem? Combinado. Porque vocês esperam mais de
si mesmos. Qual é?! Meio capenga. Umas coisinhas boas... [Linda se admira.]
Fique quieta! É meio capenga. [Risadas; Linda se admira de novo.] Daahhh!
Ela me diz isso o tempo todo. [Risadas da Linda] Especialmente às duas da
manhã. Quando tento conversar com os Shaumbra: “Cale a boca! Cale a
boca! Adamus, sai daqui.”
Certo, então, não está muito boa [a lista]. É isso? Não tem nada importante
aí? Nada que... não, não, não.
ADAMUS: Vou dá-la num minuto. [Adamus ri.] Pode ter certeza. Edith...
[Risadas] Edith, vou lhe dizer uma coisa sobre um Mestre. Um Mestre nunca
faz uma pergunta sem saber a resposta.
LINDA: Ohhh!
ADAMUS: Ótimo. Certo. Segunda parte. Segunda parte, aqui. [Ele fala com
Mary Sue e mostra onde ela vai escrever.] Agora, vocês todos vão... Na
verdade, entrem nas mídias sociais. Vocês acham que estas foram boas
respostas? [Ele olha pra câmera.] Porque as respostas de vocês aí em casa,
vejam, foram realmente boas. Mas vocês não tinham um microfone na sua
cara...
LINDA: Ohh.
~ Pergunta: Parte 2
LINDA: Oh.
Sintam isso um instante. Não pensem nisso. Vocês são Sabedores agora,
estão lembrando? Não são Pensadores. Como será pra vocês? Não,
necessariamente, como diriam, os seus desejos e esperanças. Mas pra onde
vai seguir o barco da sua vida agora? Onde isso tudo está levando vocês?
Que tipo de ano será este?
Certo, vamos começar, cinco palavras ou menos, pra vocês, este ano. Ah!
Ótimo. Kerri, Kerri, Kerri.
ADAMUS: Oi.
KERRI: Claro!
ADAMUS: Ótimo.
ADAMUS: Eh, você já ultrapassou suas cinco palavras, mas tudo bem.
[Adamus ri.]
KERRI: Oh, merda! Tudo bem. Vou recomeçar. Desatar todos os nós.
KERRI: Isso.
ADAMUS: Gostei.
KERRI: A maior parte dos ancestrais, e isso já está quase feito, acredito eu.
ADAMUS: Digo...
KERRI: Aaahhhhhh!
ADAMUS: É, é.
ADAMUS: Certo. Ótimo. Qual é a parte mais difícil desse negócio de desatar
nós? É no físico ou no emocional?
KERRI: Bom, costumava ser muito no emocional, mas isso foi diminuindo.
Depois que a coisa do iYammer chegou.
KERRI: E agora eu... ah, essa é minha parte favorita – e você não vai aprovar
[falando com Linda] –, mas eu me importei com a porra das coisas pela
última vez! Eu disse “foda-se”, chega disso.
ADAMUS: Bom, vejam, agora, a coisa aqui não está mais capenga. Vamos
partir pra um novo território!
KERRI: Mandem tudo a merda, Shaumbra! [Adamus ri.] Acabem com essa
porra. Desculpe, Linda. [Ela ri.] Não fique sem graça.
SART: É!
KERRI: É.
ADAMUS: É, sim.
ADAMUS: É.
KERRI: Me desculpe por isso. [Ela fala com Alaya, que está sentada à frente
dela.]
KERRI: Não foi no seu cabelo, não. [Alaya está sacudindo o cabelo.]
LINDA: O cabelo dela está pegando fogo, mas não é nada de mais!
ADAMUS: “Não toque...” Ela está dizendo: “Não me toque.” Bem, foi muito
bom saber.
KERRI: Obrigada.
KERRI: Por que eu acabei com toda essa... vou dizer “biiiip”. Vou dizer “biiip”.
Mandei tudo à “biiip” porque era doloroso ficar com isso!
ADAMUS: Ótimo!
ADAMUS: Claro.
KERRI: É.
KERRI: É, eles não gostam dessa palavra com “f”. Eles vão reclamar.
ADAMUS: ... obrigado. Então, o que temos aqui? Desatar os nós. Isso, foi o
que pensei.
KERRI: Ah, é!
ADAMUS: Foi o que pensei que tínhamos escrito. [Risadas] Tá, ótimo. Então,
será um ano para desatar os nós.
ADAMUS: Adorei.
KERRI: Graciosamente.
KERRI: Sim.
ADAMUS: ... como foi esse desatar e onde você chegou com esse negócio de
largar tudo.
ADAMUS: Mas o que aconteceu, eu não vou dizer a esta altura. [Adamus ri.]
KERRI: Adamus.
KERRI: Diga.
ADAMUS: ... e dizer... você não tem nenhum outro lugar pra ir.
KERRI: O quê?!
ADAMUS: Kerri.
KERRI: O quê?
ADAMUS: Assim como muitos outros... Não havia outro lugar pra ir.
ADAMUS: Então, vá pra onde realmente quer ir, e é o que está acontecendo.
KERRI: Tá certo.
ADAMUS: Ótimo.
KERRI: Obrigada.
KERRI: Obrigada.
KERRI: Obrigada.
KERRI: Obrigada.
ADAMUS: Ótimo. Mais duas pessoas, cinco palavras ou menos pra este ano.
Sim? Cinco palavras ou menos com relação a você este ano. Que tipo de ano
será?
CAROLINE: Sim.
ADAMUS: Não há nada pra consertar. Então, você acaba que nem um
cachorro, correndo atrás do próprio rabo. Nunca vai alcançá-lo. Não tem nada
pra consertar – saúde, mente, valores, coração, alma –, nada. É uma
impressão equivocada, como uma falta de consciência: “Tenho que consertar
alguma coisa em mim.” Todo mundo, basicamente, está hipnotizado com
esse negócio de consertar alguma coisa e cuidar dos outros, duas das
maiores camadas de hipnose: “Você tem que consertar isso. Tem aquilo de
errado com você. Você não está muito certo.” Bom... [Adamus ri.] Não muito
certo na velha definição de certo e errado. Então, você tem que consertar
alguma coisa. Você não tem, de fato, a menos que acredite nisso e, então,
continue tentando consertar uma coisa e aí outra coisa quebra pra fazer você
consertar. Não há nada a ser consertado. Então, vamos realmente respirar
bem fundo com isso. Não a nada a consertar. Nem uma coisinha.
LINDA: Não, homem, um. Não, não, desculpe. Homens podem dois, mulheres
só um.
LINDA: Mas é pra cheirar pum que cura câncer. [Alguém grita: “O quê?!” e
outros riem.]
ADAMUS: Vocês...
LINDA: O dióxido de enxofre dos peidos vai curar o câncer. Deu nas notícias!
ADAMUS: [Alguém se levanta pra pegar água.] E ele está até saindo! Não
aguentou mais. Está pensando: “Vou dar no pé.”
ADAMUS: Tá bom.
ADAMUS: Vocês todos estão me ajudando a chegar onde eu quero. [Linda ri.]
Então, vamos lá... onde estávamos? Certo, nada a consertar. Não há nada a
consertar. Parem de tentar consertar tudo e fazer coisas estranhas pra isso,
porque vocês só vão estar dizendo pra si mesmos que gostam de consertar a
si mesmos e que tem mais coisa pra ser consertada, então, vocês vão
quebrar alguma coisa ou alguma coisa vai ter que quebrar pra ser
consertada. Então, parem de tentar se consertar, está bem?
Agora estamos chegando em algum lugar. Certo? Meio que saímos da inércia
e termos... isto e aquilo. Funções do corpo, agora. Mais umas duas respostas.
Este vai ser o ano de... Kathleen?
ADAMUS: Certo.
ADAMUS: Certo.
ADAMUS: Ótimo.
LINDA: Ooh.
ADAMUS: Uau. É.
ADAMUS: Então, cinco palavras ou menos. [Ele está contando.] Jesse Cook,
concertos, viagens...
KATHLEEN: Dançar mais.
KATHLEEN: Sair.
KATHLEEN: Mil.
ADAMUS: Mil, provavelmente, sim, desde que você realmente curtiu a vida.
Tudo bem. Mais uma pessoa e, então, preciso chegar onde quero chegar.
Temos muito trabalho pra fazer aqui hoje e eu entendo...
DAVID: Percepção.
DAVID: Surgimento.
ADAMUS: Certo, a última. Não, mais uma depois, pra você, querida. Você
está adorável hoje, hum! Ótimo. Sim?
ELIZABETH: Tem a ver com me amar. Quero agradecer a você pela Ala na
Nuvem sobre Mágoas ou seja lá qual for o nome [referindo-se ao DreamWalk
for Releasing Emotional Wounds (para Liberar Feridas Emocionais)]. Teve
uma há coisa de um ano mais ou menos, que foi boa.
ADAMUS: Sei.
ELIZABETH: Mas gostei mais desta, com a conclusão pra todas essas coisas
ditas “mágoas”, sendo que a melhor coisa foi sobre permitir se amar e
questionar por que fazer ou não, ou até que ponto e assim por diante.
ADAMUS: Então, como você colocaria isso em cinco palavras ou menos pra
este ano?
ADAMUS: Aula na nuvem, Emotional Wounds. Não posso viver sem isso.
Continue. [Mais risadas]
ELIZABETH: Em cada ferida, não importa qual seja ela, com relação a se
mesmo ou aos outros, há sempre um elemento de amor.
ADAMUS: Sei. Você não é boa com matemática, não é? [Algumas risadas]
ADAMUS: Já. Já, muito obrigado. Obrigado. Ótimo. Sim, mais uma pessoa.
Bem aí.
ADAMUS: Ótimo.
MULHER SHAUMBRA 3: ... no mês passado, e eu sei que sei que sou um
ponto de luz onde estou neste novo lugar, e é um impacto muito grande.
ADAMUS: Ótimo.
Resposta de Adamus
O que eu digo sobre isso tudo – pra vocês, pro mundo, pra tudo mais, uma
palavra –, porque eu sou um Mestre; tudo se resume a uma única palavra.
ADAMUS: Desestruturação.
LINDA: Ohh.
LINDA: Oh.
LINDA: Uau.
LINDA: Oh.
ADAMUS: E não significa que precisa haver medo, mas haverá. Não significa
que haver caos, mas haverá; ou violência, mas haverá; ou ignorância, mas
haverá muito disso. Será um ano de total desestruturação, com tudo e todos
alucinando.
LINDA: Legal.
ADAMUS: Vai virar de ponta a cabeça. Não, realmente vai ser legal. Linda
lançou um breve comentário aqui do lado. “Legal.” Vai ser realmente legal, e
é exatamente onde as coisas precisam estar. Não dá mais pra sustentar o
jeito velho, tedioso, capenga, baseado no poder. Não dá. Nem um de vocês
quer isso.
Agora, eu sei que vocês gostariam que alguém chegasse e lançasse pozinho
mágico no planeta inteiro e ajeitasse tudo. Não vai acontecer. Vai ser um ano
de rupturas, desestruturações, e isso vai fazer com que algumas pessoas
enterrem a cabeça na areia ou seja lá onde for. Vai fazer com que algumas
pessoas certamente despertem. Vai provocar lacunas e abismos, e é tudo
muito apropriado.
Entendam, pode-se dizer, mais ou menos, que este planeta entrou numa
nova era, numa nova consciência lá atrás no final dos anos 1980, por ali.
Alguns associam isso à Convergência Harmônica e à Concordância
Harmônica, o que, em parte, é verdade. Foi um mecanismo de entrega de
energia. Não foi por causa de um alinhamento que as coisas aconteceram; o
alinhamento trouxe as energias, e isso está sempre acontecendo. Sempre há
alinhamento e as energias estão sempre chegando, mas muitas vezes elas
passam direto. As pessoas não estão prontas pra isso. Então, elas passam
direto. Voltam depois de outra foram, em outro momento. Mas pode-se dizer
que os humanos estavam realmente preparados naquele momento pra
energia – energia como resultado da consciência.
LINDA: Oooohh.
Quando vocês se mudam pra uma casa nova ou fazem uma reforma na casa
em que estão, é uma coisa que meio que desestrutura tudo, mas com o
objetivo de virar um lugar melhor, mais agradável. Desestruturações
acontecem ao longo do caminho. Vai acontecer este ano.
Pode ser que uma desestruturação faça com que vocês adoeçam de repente e
tenham que sair de onde estejam, mas isso é apenas por um propósito,
realmente, da consciência, de vocês, seres humanos conscientes.
É Este
Este é o ano do Mestre em vida. É este, e vamos voltar em dezembro pra dar
uma olhada nisso. Vamos dar uma grande festa pra todos que ainda
estiverem aqui. [Algumas risadas] Vocês ainda vão estar aqui.
SART: Fantasiados!
ADAMUS: Vocês ainda vão estar aqui. Sim, fantasiados. É. Vamos fazer uma
grande festa e vamos dar uma olhada nisso, mas este é o ano do Mestre. É
este, meus caros amigos Shaumbra. É este. Temos falado muito, nos
preparado muito; é este. É agora ou não vai acontecer esse tipo de coisa por
um bom, bom tempo.
Algumas vezes, vocês vão se lançar contra a parede, vão desabar no chão
chorando. Quero que parem, nesse momento, respirem fundo e percebam
que está tudo absolutamente perfeito. É. Vocês vão abrir mão dessas velhas
coisas que realmente não servem pra vocês.
Agora...
KERRI: Não estou assustada.
ADAMUS: Você não está assustada. [Risadas] Uma voz vindo da escuridão:
“Não estou assustada! Será que alguém pode, por favor, jogar uma corda,
uma lanterna e comida, mas não estou assustada?”
Vocês vão permitir tê-lo. Vocês vão ficar muito confusos com ele, e depois
vão, enfim, compreendê-lo. Alguns de vocês já estão com ele se
manifestando na sua vida, mas não estão certos do que é. Deixem-me
explicar o Sentido do Mestre. Pode escrever no quadro, Linda? Vou pedir à
Linda que escreva. Bem no alto, em letras maiúsculas, O SENTIDO DO
MESTRE.
Para que tudo seja sentido – vamos voltar a umas noções básicas aqui –,
para que tudo seja sentido, vocês precisam de determinadas qualidades.
Número um – e escreva isso centralizado; vamos colocar uns cinco itens,
cinco ou seis, centralizados – número um, PERCEPÇÃO. Vocês precisam ter
percepção.
Uma pessoa que está consciente, mesmo no nível mais básico – aqui, no nível
Eu Sou –, emite, irradia uma luz pra todos. É por isso que as pessoas
sentem, percebem algo diferente em todos vocês. Elas não sabem o que é;
isso deixa elas confusas. Isso, na verdade, causa uma perturbação nelas. Elas
se debatem com isso até achar uma forma de se afastar, porque isso não se
enquadra na bela caixa hipnótica delas. Então, elas se afastam. Mas vocês
têm luz.
Pra quem fez o Keahak, ou está fazendo o Keahak, vocês podem voltar pro
Diagrama da Criação Básico.
Daqui [mostrando no quadro], a partir da luz vem a ENERGIA.
Energia, já falamos sobre ela – isso é básico, sei que já falamos
disso –, mas energia é essencialmente a compaixão da alma que
fica tão condensada, tão dentro de si mesma que, na verdade,
passa por um processo de cristalização que a transforma em
energia. É a consciência com inteligência... inteligência não, com
percepção suficiente pra se dar um meio de vivenciar a si mesma, e isso é
energia.
Poder é como sacarina. É artificial. Não existem pessoas suficientes que não
vão... que não se amam nem se respeitam o suficiente pra estarem em sua
própria energia. Elas não se consideram dignas o suficiente pra ter a própria
energia pra suas próprias criações, então, elas pegam a energia dos outros.
Estão inconscientes ou cegas para o fato de que não existe poder. Vocês não
precisam da energia dos outros. Está tudo bem aí dentro de vocês, pode-se
dizer, em quantidades ilimitadas. Há em profusão.
Bem, é assim pra muitos de vocês. Vocês estavam no velho jogo de poder e,
de repente, saíram dele, mas sentem como se estivessem caindo, porque,
bem, vocês não estão mais naquela velha dinâmica. Mas no instante antes de
atingirem o fundo, de repente, vocês percebem: “Eu sou o que Sou. Esta é
a minha luz, de ninguém mais. Esta é a minha energia, de ninguém mais.”
Mas fugi do assunto aqui.
O próximo item da lista, a próxima coisa que vocês têm é aquilo
que temos tratado ultimamente. Vocês têm... vou chamar de
movimento aqui. MOVIMENTO. É a próxima coisa.
Isso torna vocês muito pequenos, quando pensam assim: “Eu tenho que me
mover por todo o grande universo.” Mas vocês mudam de perspectiva e, de
repente, percebem que tudo está se movendo e passando por vocês. Tudo.
Tudo vem pra vocês. Se não estiverem conscientes, se não tiverem
percepção ou não estiverem, como dizer, prontos, ainda assim tudo vai
passar por vocês, mas vocês não estarão naquele ponto de conexão pra
utilizar isso. Vai passar direto, mas voltará depois. Vocês não conseguem
fazer errado.
Então, pra sentirem qualquer coisa, vocês têm que ter um grau de
percepção; vocês criam, automaticamente, e irradiam essa coisa chamada
luz; vocês usufruem da energia sem poder, e agora existe o movimento.
Agora vocês têm uma experiência viva e a partir daí – o próximo item no final
– vocês são capazes de ter uma IMPRESSÃO. De perceber com os sentidos,
sentir, ter sensação.
Walter Russell
Agora, vou dar um exemplo antes de continuarmos. Mary Sue – Mary Sue
Dickerson – uma mulher linda, inteligente, muito inteligente e tímida.
[Adamus ri.] Como é que é estar aqui na frente?
ADAMUS: Ótimo. Então, ela tem estudado, sentido e passado por algumas
experiências pessoais incríveis, que ela realmente compartilhou com muitas
pessoas, e fica se questionando, é claro, porque isso é o que um Shaumbra
faz. Mas, em seus estudos, ela se deparou com algo com o qual, na verdade,
nem mesmo ela sabe que está intimamente envolvida, voltando lá atrás.
Então, ela tem estudado uma pessoa. Traga o microfone pra ela, por favor?
Quem você tem estudado ou o que você anda estudando?
MARY SUE: Walter Russell.
ADAMUS: Walter Russell. Pode escrever isso noutra folha [falando com
Linda]? E nos fale um pouco sobre Walter Russell.
MARY SUE: Ele entrou num estado divino por 39 dias e noites e, quando
saiu...
ADAMUS: 1921. Aproximadamente, quando ele viveu? De que ano até que
ano?
ADAMUS: Noventa e dois. Nada mal. Nada mal. E de onde ele era?
ADAMUS: Oh, Mark Twain. [Ela ri e a plateia faz “Ooh!”] Não, é uma boa
companhia, se me perguntarem. E quem mais?
MARY SUE: Ele disse pra que ele o guardasse por mil anos, porque então o
mundo poderia estar pronto pra ele.
ADAMUS: História verídica. Bem verdadeira. E qual é o seu papel nisso tudo?
ADAMUS: Será que podemos dizer isso aqui? Não é pra dizermos. Diga
alguma coisa.
MARY SUE: Fui a segunda mulher dele? [Ela ri.] Não sei.
ADAMUS: Não, não. Não a segunda mulher, mas... bom, chegou perto. Certo.
ADAMUS: Não façam “oh” pra mim. Façam pra ela! Bem... Bem...
MARY SUE: Não sei nada sobre ela. Você vai ter que me falar sobre ela.
ADAMUS: Depois. Depois. [Ela ri.] Então, você esteve muito envolvida em
ajudá-lo a se inspirar.
ADAMUS: Certo. E não precisamos contar pras mulheres dele, que estão
mortas de qualquer forma. [Ela ri.] E ele foi casado com a primeira mulher
por quanto tempo?
MARY SUE: Cinquenta e cinco anos.
MARY SUE: Outra mulher surgiu, ligou pra ele e ele disse: “Tenho ouvido sua
voz há décadas.”
ADAMUS: Agora, precisamos parar bem aí. Esse era um homem sábio ou o
quê? “Ah, sim. Eu tenho ouvido sua voz há décadas. [Risadas] E qual é o seu
signo?” Certo. Então, ela também devia ser bem velha.
ADAMUS: É, tipo uns 35 anos mais nova, então, é um pouco. Certo. Então,
agora, eu trouxe você aqui e lhe pergunto uma coisa. Você andou
trabalhando e o que percebeu com esse trabalho que tem feito? Quieta num
canto com essa coisa, e o que percebeu?
ADAMUS: Foi uma piada. Certo. Digo, isso não é uma crítica. Foi piada.
Universo sem substância. Mas, não, é num nível mais pessoal relacionado a
Russell e a mim.
ADAMUS: Há muito mais tempo, muito mais tempo do que conhecia ele, mas
nós não... Não, nós não... [Risadas]
ADAMUS: Não, isso que você descobriu ao longo do caminho – sem colocar
palavras na sua boca, mas... – era: “Oh, parece tanto com o que Adamus
tem falado...”
ADAMUS: Certo.
MARY SUE: E a parte que eu sinto que você desempenhou, e foi uma grande
parte,...
MARY SUE: ... está me ajudando a entender que meu eu humano não precisa
saber de tudo.
ADAMUS: Isso.
ADAMUS: Sim, tá. Assim está ótimo. Isso vai pra minha lápide espiritual: “Ele
tornou isso divertido.” Tudo bem.
Então, a razão pela qual eu quis trazê-la aqui foi por duas coisas: você tem
estudado, escreveu uma espécie de artigo, mas está hesitante em, primeiro,
torná-lo público e, segundo, dar o próximo passo, certo?
ADAMUS: É, uau.
ADAMUS: Puxa. Então, se você não fizer isso, você vai enlouquecer. Então,
por que seguir com toda a frustração e a dúvida? Foi meio que um acordo em
que você disse: “Tá, não vamos esconder isso por mil anos, mas vamos
trazer no momento certo.” Mas, com uma, digamos, Nova Energia, porque
grande parte do material é bem difícil de se ler.
MARY SUE: É.
ADAMUS: Bem, bem difícil e meio maçante, mas com pontos muito, muito
bons. Ele não era um cara engraçado.
MARY SUE: É.
ADAMUS: É, viu?
ADAMUS: Claro. E Walter entendeu direito muito sobre isso. Ele teve sua
consciência cósmica durante quase 40 dias. Quase chegou lá, mas Jesus
disse: “Não. Sou o único com 40. [Ela ri.] Você fez menos quatro horas.” Mas
houve muitos princípios. Ele teve um bom entendimento. Só numa coisa
importante eu discordo dele, mas não vamos tratar disso. Mas ele tinha uma
percepção e tanto e estava muito à frente do seu tempo. Ele e Tesla estavam
muitíssimo à frente do tempo deles.
Mas o que está acontecendo agora? Eles estão voltando. Não reencarnando,
mas eles estão voltando através de gente como você e através de vocês
todos, porque essas coisas não são segredos. De fato, não é nada complexo,
mas pessoas como Walter, entram na cabeça e se tornam muito acadêmicas.
Mas a coisa está voltando agora.
Então, primeiro, a razão pela qual eu a trouxe aqui é lembrar você disso;
segundo, pare de duvidar de si mesma; terceiro, ele quer que você continue
e você quer continuar a desenvolver isso. Pegue o material essencial e
continue escrevendo. Então, quando vai publicar isso?
ADAMUS: Eu sei que é uma boa pergunta, mas invente uma data. Qualquer
uma, basta inventar. Quando você vai... Eles estão morrendo... Vocês não
estão todos morrendo de curiosidade? [A plateia está animada.] Querem o
primeiro capítulo? [A plateia diz que sim.] Certo. Você quer cobrar ou
distribuir de graça?
ADAMUS: Você tem duas opções. Não é muito difícil. Ou uma ou outra.
ADAMUS: Talvez esse deva ser pra dar o gostinho, veja bem, de graça?
Lindo trabalho. O momento está certo, e cada um de vocês tem algo. Cada
um de vocês tem alguma coisa – uma história pra contar, uma experiência
pra compartilhar, verdades – verdades mesmo – e vão rir de vocês e não
importa. Todos os tipos de seres riram de Russell.
Ele foi, vejam bem, ele foi realmente afastado das sociedades acadêmicas e
filosóficas. Ele morreu sem qualquer... é por isso que vocês não conhecem
seu nome. Ele morreu sem reconhecimento. Na verdade, no final, ele nem
ligava, mas meio que o consumiu não ser reconhecido pelo que tinha feito.
Informações simples, incríveis, sobre como o universo funciona e muito
consistente com o que falamos aqui, porque nós falamos aqui sobre a
verdade de vocês e é uma verdade universal. E só quando se entra no
cérebro, se pensa demais, se duvida demais e se complica tudo é que se foge
ligeiramente do rumo.
Então, voltando ao ponto: É preciso percepção que irradia uma luz, que então
aproveita a energia que entra em movimento – energia ativada em
movimento –, criando uma impressão da realidade. Faz sentido? É
relativamente simples? Se fosse Walter, ele entraria em todas essas teorias
acadêmicas; mas eu vou deixar a coisa bem simples. Então, para sentir
qualquer coisas, vocês precisam destas etapas muito simples, que se
encerram na impressão. É onde vocês estão no momento. Vocês estão no
meio da etapa de impressão.
Mas vocês sabem, e eu sei que vocês sabem, que a impressão não é tão real.
A impressão é muito limitada e vocês estão gritando pra sair disso. Vocês
sabem que existe mais coisa. Vocês sabem que existem aquilo que chamam
de melhor, mais feliz e todo o resto. Tudo isso são palavras pra descrever
“existe algo mais”. E existe. Essa é a boa notícia.
Os Sentidos Humanos
Certo, agora, vamos dar uma olhada nos cinco sentidos humanos de vocês,
que são seus mecanismos sensoriais. Quero que imaginem um instante...
Bem, vamos lá e... Vocês têm cinco sentidos humanos que funcionam quase
que o tempo todo. Vamos lá e fechem os olhos um instante. Vocês, de
repente, perdem o sentido da visão. Sua mente cria uma visão própria,
porque ela vê através dos olhos, então, pode recriar imagens em sua cabeça.
Mas essas imagens na cabeça – este é um ponto muito importante –, essas
imagens em sua cabeça são apenas uma representação artificial das imagens
que chegaram pelos olhos. Então, quando digo maçã, vocês veem uma maçã
porque a mente cria uma aparência de maçã, mas ainda assim é limitada.
[Pausa]
[Pausa longa]
O que acontece a uma pessoa que perde todos os cinco sentidos primários?
Elas enlouquecer. A mente não consegue lidar com isso.
Os sentidos são uma extensão de sua mente. A mente usa essas cinco coisas
para reunir, interpretar e medir dados e criar a sua realidade. É assim que
vocês vivem. Isso e a sua mente criam a sua realidade. É assim que vocês
têm impressões de tudo, de tudo, tudo ao redor.
Vocês podem abrir os olhos quando quiserem. Vocês estão com a visão
novamente – chuu!Milagres acontecem.
Existe uma coisa chamada Sentido do Mestre, que não faz sentido para os
outros sentidos. Vou ilustrar mais ou menos como ele funciona. [Ele vai para
o quadro.]
Então, é muito difícil sair disso, e a falácia, o problema das religiões e dos
programas de autodesenvolvimento é que todos ainda usam os cinco sentidos
e a mente pra tentar imaginar como ter uma vida melhor. Mas tudo que
vocês estarão fazendo é se tornando um animal melhor no zoológico. Só isso.
Vocês ainda estarão sentindo a realidade a partir desses sentidos humanos
bastante limitados. Eles são lineares. São muito lineares. Vocês ainda estarão
tentando interpretar a vida a partir deles.
O Sentido do Mestre está fora de tudo isso. O Sentido do Mestre não está
atrelado ao cérebro nem ao humano nem ao físico. Mas os humanos ainda
tentam fazer isso [apontando pra seta da realidade], e acabam indo pros dois
lados [desenhando outra ponta de seta à esquerda]. Eles tentam interpretar o
passado e o futuro, e isso é muito linear. Permanece tudo a mesma coisa e
gera mais mesmice, até que alguém aparece – alguém como Walter Russell,
como vocês todos – dizendo: “Não. Tem algo diferente. Eu sei. Eu sei que
tem algo diferente, mas que se dane, toda vez que tento entender, toda vez
que tento sentir, não há nada lá.” Vejam, essa é a frustração. Vocês sabem
que está lá, mas tentam usar os cinco sentidos muito elementares e o
cérebro pra entender. Não funciona.
O que fazer? É muito frustrante: “Bem, mas de que outra forma eu faço isso?
É o que eu tenho. Eu tenho cinco sentidos. Tenho uma mente. Como fazer
isso?”
Bem, antes de entrarmos nesse ponto, quero que vocês percebam uma coisa:
que isto é linear [apontando pra seta no quadro]. Isto é um movimento –
movimento, que inclui tempo, espaço e todo o resto –, é uma realidade
baseada no movimento e no tempo, interpretada através dos sentidos. Mas,
como acabamos de dizer [desenhando abaixo da seta, uma seta na vertical
apontando pra baixo], existem outros movimentos, outras dimensões, outras
coisas acontecendo. Que não são lineares; vocês só não têm o sentido para
entender o que está acontecendo lá.
A propósito, vocês percebem que não tem tanto tempo assim na história
desde que entenderam que existia um zero? Não tem. Digo, foi uma grande
revelação. “Uau! Existe um zero.” E, então, a pessoa que disse isso foi
decapitada no dia seguinte. [Leve pausa] É uma boa história. [Adamus
gargalha.] Está bem, dois dias depois. [Algumas risadas] Por quê? Porque
isso desestruturava o pensamento corrente. “Como pode haver um zero?
Começamos pelo um.” E não tem muito tempo que entenderam isso: “Ah, é,
existe um zero.” E, depois, o pobre coitado que apresentou os números
negativos – “Como é possível ter números negativos?” – foi aprisionado e
torturado. E, mais tarde: “Ah, sim. Existem números negativos.”
Bem, existem também números que vão nesta direção [verticalmente pra
cima e pra baixo cruzando o traço horizontal] e alguns bem inteligentes vão
dizer: “Acho que não, Adamus.” Sim, existem. Existe um 1, 2, 3, 4 que segue
nesta direção [verticalmente pra cima] e números que seguem nesta direção
[verticalmente pra baixo] e números que vão nesta direção e nesta direção
[duas diagonais se cruzando]. Mas, quando vocês só sentem linearmente
[mostrando a primeira seta], só de forma local e mental, vocês não verão
isso. Vocês não verão. E, quando tentarem usar os sentidos comuns pra
chegar aqui e aqui e em todo lugar [apontando pra todos os traços
entrecruzados]... Vejam, há um 4 ali em cima. Quando... Ah, fico tão
empolgado com o rumo que estamos tomando! Quando os físicos e os
cientistas, enfim, entenderem que, quando se combina este 4 [da horizontal]
com este 4 [da vertical] – e este 4 aqui em cima [o da vertical] está numa
realidade totalmente diferente, numa dimensão totalmente diferente que não
pode ser notada, mas está lá –, quando eles entenderem isso, será
construída a ponte ou a passagem para o entendimento da verdadeira física
quântica.
Neste momento, eles estão divagando pela física quântica. Estão tentando
entendê-la através dos sentidos normais. Quando entenderem que tem um 4
aqui e um 4 aqui e um 4 aqui no fundo e mais um aqui embaixo [assinalando
todas as direções], vocês começarão a ligar uns com os outros e, então, terão
a verdadeira expansibilidade exponencial, a evolução.
Neste momento, temos uma evolução meio que arrastada, linear, com base
nos cinco sentidos. É lenta e não vai mais funcionar. Será desestruturada este
ano, e essa desestruturação vai causar um verdadeiro inferno. Vão rir de
quem quer que apresente teorias sobre matemática nas diferentes
dimensões, assim como fizeram com Walter Russell pelas tantas coisas que
ele apresentou. Mas que descobrimos, posteriormente, que eram reais.
Então, vão dizer que há cinco sentidos e uma mente. Não se chega onde
vocês estão tentando chegar – na iluminação, na realização – usando isso.
Então como vocês chegam lá? Isso é que é frustrante, e o que muitos de
vocês têm se perguntado ultimamente. É a frustração e a paixão: “Como
chegar lá?”
É muito simples. Nós voltamos pra uma coisa muito, muito básica. É... Oh,
Linda vai criticar [o jeito com que ele escreve; ele entrega a caneta pra ela].
É – escreva você, por favor –Percepção Básica. Escreva isso no topo.
Percepção Básica. O que é isso?
Eu Existo. Eu Existo.
Venho pedindo a vocês, faz anos, que sintam isso. Não pensem, mas sintam
“Eu Existo”. Muitos se entediaram porque continuaram pensando.
Continuaram tentando definir isso como algo que isso não é,
necessariamente. Continuaram tentando sentir com a mente e ficaram
esperando: “Bem, não sinto meu corpo formigar.” Ou: “Não vejo nada.
Não...” Não. Não vão mesmo. É o Sentido do Mestre que entende isso. Ele
não é nada parecido com os cinco sentidos humanos. Não é nada parecido
com a mente.
Quando Walter teve sua epifania, ele tentou escrever sobre isso. Escreveu um
pouquinho, mas de fato foi muito mental, e mesmo seus livros não
expressam o que é. E ele mesmo reprovou seus livros, dizendo: “Como
alguém escreve algo dizendo que a mente simplesmente não compreende? Eu
sei que vivenciei isso”, disse ele, e ele vivenciou, “mas não consigo
descrever.” Porque ele estava tentando descrever em termos sensoriais e em
termos mentais que são muito, muito limitados. Então, ele não conseguia
escrever sobre isso.
O que vocês fazem, então? O Sentido do Mestre. Como vocês chegam lá?
Voltam pra Percepção Básica. Escreva abaixo [Linda] “Eu Existo”. Não é um
pensamento; é um saber. Não é mantra nem meditação; é uma percepção.
Essa é a coisa mais desafiadora de todas pra ser ensinada, pois leva um bom
tempo pra alguém chegar até aqui. Realmente leva. Você pega uma pessoa
na rua, que leva uma vida normal, regular, relativamente inconsciente, você
pega essa pessoa e não pode simplesmente trazê-la pra cá, como ouvi na
história de Cauldre e Linda e as entrevistas que fizeram [comentado na
abertura]. E o que parece muito óbvio e sensato pra vocês, pra outra pessoa
– poww! –, ela vai explodir. Digo, o corpo delas, a mente e tudo mais.
Leva um bom tempo pra se chegar neste ponto – muitas palavras ao longo de
muitos anos e muitas canalizações pra se chegar neste ponto – e agora
estamos e, de certa forma, não posso ensinar isto a vocês. Posso dizer que
está lá. Posso falar do Sentido do Mestre, e a mente vai perguntar: “Mas o
que é? De onde vem? É de que tamanho? Como posso melhorá-lo? Quero isso
na minha vida já. Não sinto nada. Não sinto nada.” Puffff. Tudo bem. É por
isso que eu disse no início do dia que vocês iriam se lançar contra a parede
até fazerem o quê? [A plateia diz: “Permitirmos.”] Permitirem, certamente. E
vocês estão prontos, e não conseguem errar. Na verdade, vocês não serão
capazes de evitar. Isso é que é engraçado. Vai estar aqui para cada um e
todos vocês.
Vou meio que quebrar minhas próprias regras. É, se você faz as regras, você
pode quebrá-las, é o que dizem. [Algumas risadas] E vou colocar uma
musiquinha de merabh e vamos simplesmente permitir o Sentido do Mestre,
e a sua mente dirá: “Mas o que é? Onde está?” Seus sentidos vão tentar
senti-lo e não conseguirão. E, então, vocês vão ficar realmente quietos.
ADAMUS: Claro, por que não? Gaste papel. As questões na vida não se
tratam do meio ambiente, da fome no planeta, nem mesmo da energia no
planeta. Tudo isso é distração. A questão é: Será que vocês conseguem ser o
Eu Sou? A questão... papel, pastel, não importa. Quando a consciência
humana se eleva até determinado ponto, vocês percebem que estavam
olhando e trabalhando pro lado errado do camelo o tempo todo. [Risadas e
alguém pergunta: “Pode curar câncer?”] Sim, não os camelos. Não, não. Mas
são grandes distrações. É tudo linear. É tudo alvo dos cinco sentidos.
Muito esforço está sendo direcionado pra essas coisas, e isso só vai
provocar... São jogos de poder e são apenas novas interpretações da Velha
Energia e dos jogos de poder, mas não vou falar disso.
Eu acabei de mover aquele vaso; levei-o pra outro lugar. Não precisei tocá-lo.
Não fiz qualquer esforço. Minha luz trouxe energia interdimensional que o
moveu. Edith está olhando pra trás: “Não vi; ele ainda está lá.” Certo.
[Risadas]
Mas a questão é que vocês estão tão familiarizados com a realidade de estar
sob Pressão, com uma dinâmica de gasto energético, que vocês não sentem
nada além disso, porque cada um dos sentidos humanos foi condicionado e
hipnotizado para aquela fatia de realidade. Mas há muito mais. Para cada
qualidade da física, há muitas outras qualidades também. Mas vocês não vão
vê-las, ouvi-las, tocá-las, cheirá-las, saboreá-las nem serem capazes de
entendê-las com a mente. Vocês saem da mente. Vocês vão além da mente.
Vocês usam a mente – vejo que alguns estão tentando usar a mente – para
os fenômenos psíquicos. “Mova aquele pote – hummm – daquele pedestal.
Hummm.” Ainda estão usando Pressão. Pressão absoluta. Pressão absoluta. É
a dinâmica absoluta de fazer as coisas acontecerem sem permiti-las.
Então, aqui vocês usam esforço e força pra fazer algo acontecer [desenhando
a mesma seta pra direita e escrevendo “esforço” e “força” acima dela]. Vocês
acham que movem as coisas ao longo da vida, seja estudando, se formando,
tendo um emprego ou simplesmente limpando a garagem. Vocês acham que
estão movendo as coisas. Ah, minha letra saiu terrível. Vocês acham que
movem as coisas na vida. Vocês estão negando o fato essencial de que tudo
está se movendo independentemente de vocês. Tudo já está em movimento,
por causa de sua luz. Então, vocês acham que precisam se esforçar, forçar as
coisas a acontecerem na vida, tipo energia psíquica. Sei que cada um de
vocês já tentou isso antes, mover um objeto sem tocá-lo. Vocês se ferraram,
porque usaram os cinco sentidos humanos e esforço.
Sua mente não consegue compreender isso. Ela diz: “Que merda, preciso
pensar nessa coisa se movendo, né? Preciso imaginar que ela está se
movendo.” Não, não precisa. É o Sentido do Mestre. Ele entende. Vocês não
precisam fazer abracadabra, porque só estão lidando com a realidade sob
Pressão. Estão lidando com a mente, com os sentidos. De repente, vocês
percebem que o Sentido do Mestre já moveu. Não exigiu qualquer esforço.
Foi permitir.
“Mas eu não tenho que começar fazendo algo? Não preciso escolher?” Não.
Na verdade, não.
“Mas será que não tenho... E se eu fizer errado? E se aquele pote sair
quicando pela sala e matar alguém?” Vocês estão pensando de novo como
humanos. Vocês estão de volta ao zoológico. Vocês são animais no zoológico.
Vocês já sabem que é perfeito o Sentido do Mestre. É incrível.
A propósito, vou falar sobre mais uma coisa antes do merabh, porque
aquela pizza está quente agorinha. O que é mais importante, pizza ou
realização? [A plateia grita: “Realização!”] Ambas!Ambas! [Adamus
gargalha.] Ambas! Qual é?! Vamos viver. Merda! Quem disse... Estão vendo?
Vejam, vocês estavam seguindo por esse caminho [mostrando a seta
horizontal]: “Ah, temos que mover para...” Não, não. Pizza, realização, tudo
de uma vez.
Hipnose
Vocês têm graus variados de hipnose, porque esses cinco sentidos e a mente
são vulneráveis à hipnose. Vulneráveis. É por isso que vocês fazem coisas
que não são realmente suas, fazem coisas que não gostam de fazer, repetem
padrões que tentam quebrar usando a força e o esforço chamado força de
vontade, e não funciona. Não funciona. Vocês ficam hipnotizados. E, então,
tentam sair disso. Como vocês tentam sair? Através da mente, através da
hipnose, através de seus sentidos animais no zoológico. Vocês tentam sair
daquilo em que estão e acabam se enterrando ainda mais fundo. Vocês se
tornam cada vez mais animais do zoológico.
Vocês não podem ser hipnotizados. Ou melhor, a parte de vocês que não
pode ser hipnotizada é o Sentido do Mestre, é a fantasia, é a imaginação.
Ninguém pode hipnotizar a sua imaginação; não pode, nem a sua fantasia.
Uns dois Shouds atrás, eu usei uma palavra importante, fantasia. Pra liberar
a si mesmos. Isso não pode ser hipnotizado jamais.
Eu não iria à lada psiquiátrica de um hospital. Não, não iria. De fato, os mais
fáceis são aqueles que tomam antidepressivos. Esses são realmente fáceis.
Estão muito abertos de diversas maneiras, exceto a eles mesmos. Então, eu
ficaria longe deles do mesmo jeito. Não é possível hipnotizar a fantasia, a
imaginação nem o Sentido do Mestre.
Os sentidos humanos, eles são hipnotizáveis. Isso não é de todo ruim. Digo,
vocês podem se divertir. A mente é, definitivamente, hipnotizável. Mas essa
outra parte... esse Sentido do Mestre não pode ser hipnotizado. É a liberação
de vocês. Muitos se preocuparam com isso desde que falamos do telefone
tocando. Rrra [se espantando]. Outros ficaram com fobia de telefone. Não
vão mais atender o telefone. [Adamus ri.] Não importa quem esteja ligando.
“Não posso atender. Devem estar querendo me hipnotizar.” Querem saber?
Eles vão fazer outra coisa, tocar sininhos ou disparar a câmera fotográfica.
[Risadas porque Dave está tirando fotos.] Certo.
Vamos respirar bem fundo para o Sentido do Mestre. É pra lá que vamos.
Vocês têm cinco sentidos humanos; nós vamos seguir além deles. Vamos
fazer uma curva acentuada de 90 graus, uma curva de 90 graus ao longo do
caminho e perceber que, se existem cinco sentidos humanos, existem cinco
não sentidos, ou 15 ou 1.000 ou apenas um.
[A música começa.]
Ahh! Respirem bem fundo. Smack! [Ele manda um beijo pra câmera.] Eu amo
todos vocês. Realmente amo.
Eu estava esperando, com receio, este momento. “Com receio”, ela disse,
“Por que com receio?” Oh, é uma coisa difícil de se ensinar. Uma coisa que
não se sente com a mente, nem com os dedos nem dá pra cheiras. Não, não
dá pra ver. Não dá pra ouvir. Bem, temos a música, mas...
Respirem bem fundo.
Eu estava temeroso, de certa forma, dizendo pra mim mesmo: “Será que sou
bom o bastante pra ensinar isso?” [Muitas risadas e “Ohhhs”]
E daí eu acordei do meu sonho babaca e disse: “É claro que posso ensinar
isso!” Assim como cada um de vocês. Despertem desse sonho babaca, viu?
LINDA: Uou!
Ah, e a propósito, vocês sabem disso, não sabem? Eu sei. Existem muito mais
coisas. Existem muito mais coisas que vocês não vão sentir usando aquilo
com o qual estavam acostumados a trabalhar e não podem sequer pensar
numa forma de chegar lá. Esse foi o problema do querido Walter. Ele tentou
pensar num caminho. Ele tinha muitas informações boas, mas ficou muito
mental, e eu digo: “Walter, calado. Permita. Permita.”
[Pausa]
Vamos voltar uma ou duas etapas atrás, ou ainda mais longe. Estão
lembrando? Eu disse que a realização é um desdobramento natural. É um
desdobramento sem esforço. Peguem aquela curva acentuada em direção ao
não esforço. Saiam desse caminho linear em direção ao não esforço absoluto.
[Pausa]
Nós vamos permitir essa coisa que chamo de Sentido do Mestre, uma
forma bem diferente de realização. Também não é mental. Essa é a beleza
disso. Essa é a melhor coisa com relação a isso. O Sentido do Mestre não é
mental. Não é uma nova forma de pensar. O Sentido do Mestre está
totalmente fora das velhas bases.
Não exige qualquer esforço. Nenhum esforço. Não precisa de um sinal nem
de súplicas. Lembrem-se, a sua luz criar energia, que entra em movimento e
vem até vocês. Só depende de vocês recebê-la.
[Pausa]
Não quero saber o quanto foram bons ou ruins, o quanto foram inteligentes
ou burros, se são homem ou mulher, se viveram cinco existências ou
quinhentas. Não importa.
Sem esforço, por favor. Sei que parece estranho, mas não há Pressão aqui.
[Pausa]
[Pausa]
Outros usaram nomes diferentes. Eu gosto do Sentido do Mestre. Outros
tentaram chamá-lo de coisas diferentes. Não importa. Está além do modo
como vocês atualmente detectam, medem e avaliam a vida ao redor.
É o Sentido do Mestre.
Ele mudará sua vida. Irá libertá-los do zoológico. E vocês não precisam
nunca, jamais, se preocupar em voltar.
[Pausa]
Fiquei tão desconcertado quando meu Sentido do Mestre veio pra mim em
caráter permanente. Vejam, eu tinha experimentado um pouquinho dele
algumas vezes, tinha tido alguma percepção sobre ele. Mas quando ele
estava lá, eu realmente tentava enquadrá-lo em tudo mais. Tentei enquadrá-
lo na mente e ele não se enquadrou. Tentei enquadrá-lo nos meus sentidos
humanos que, bem, eram tudo que eu realmente conhecia naquele momento.
Mas ele não se enquadrou. Então, por fim, parei de tentar. E, depois, só
depois, a luz do meu Sentido do Mestre realmente brilhou. Depois, e somente
depois, quando parei de tentar.
[Pausa]
Ele move energia de uma forma muito diferente. Ele move energia pra isso,
pra vocês, com o que eu chamo de graça, de facilidade. Mas eu me lembro de
tentar usar minha força, minha pressão, meio que toda aquela dinâmica de
causa e efeito como parte da realidade linear. Eu tentei, não funcionou.
[Pausa]
Tudo bem. Vocês não vão fazer isso errado, se sua mente ficar tagarelando
ou se tentarem vê-lo. Vocês não vão errar, mas aproveitem pra pegar aquela
curva de 90 graus ao mesmo tempo.
[Pausa]
[Pausa longa]
Estão vendo como é fácil? O engraçado é que alguns de vocês estão dizendo:
“Mas nada está acontecendo.” Não, não com os sentidos humanos, não. Nem
vocês querem isso. Vocês perguntam: “Mas então como vou saber se algo
está acontecendo?” Porque vocês estão permitindo.
Não dá pra sentir da velha forma nem pensar da velha forma. É meio que
aquela velha coisa Zen. “Como eu sei que estou aqui?” “Porque Eu Sou.”
“Como eu sei que o Sentido do Mestre está aqui?” “Porque ele está.” Não
poderia ser mais simples que isso.
[Pausa]
“Como eu sei que não estou simplesmente inventando isso?” Vocês inventam
tudo. Vocês foram hipnotizados pra inventarem sua vida assim como todos
inventam as deles, e vocês receberam um grande “f-se” inventado. É tudo
invenção.
Então, por que não inventar, permitir o que vocês realmente são, o que vocês
realmente querem?
[Pausa]
É sem esforço o Sentido do Mestre. Ele está aqui. A ninguém está sendo
negado. Se ficarem frustrados – “Cadê ele? Não consigo sentir.” –, está tudo
bem. Vocês respiram fundo e permitem.
Respirem bem fundo. Ah! Ooh! Bem, acho que consegui ensinar isso.
[Adamus ri.]
É, vou voltar pro Clube dos Mestres Ascensos esta noite e dizer: “Caramba!”
[Risadas] “Eu sabia que eles iam captar. Eu sabia que era a hora.”
Assim, meus queridos amigos, vamos prosseguir com isso. Temos muitas
coisas acontecendo este ano. Dãh! Óbvio. Temos muito que fazer, mas
saímos nessa outra direção agora. Vai parecer estranho, irreal às vezes. Será
que está realmente lá? Será que é realmente tangível? Mas, lembrem-se, não
se trata mais daquela vida linear de cinco sentidos. Vocês nunca vão chegar à
Avenida da Iluminação dessa forma. Nunca.
Assim, vamos respirar bem fundo. E vocês sabem como vamos terminar isto.
Vocês sabem que vamos respirar bem fundo juntos e dizer “Feliz Ano Novo!”
[A plateia diz: “Feliz Ano Novo!”]
Obrigado, meus queridos amigos. Que o Sentido do Mestre esteja com vocês.
[Aplausos da plateia]
LINDA: Então, com isso, permitam que esse sentimento e que essa
experiência se integrem a vocês. Permaneçam respirando, continuem
permitindo, e obrigada por estarem aqui. Com Geoffrey Hoppe canalizando
Adamus. Obrigada, Geoffrey Hoppe! [Aplausos de Linda e da plateia] Por
canalizar Adamus, por ser tão corajoso. Obrigada a todos na plateia e todos
que estão acompanhando online, à nossa equipe, esse grupo incrível que
torna isto possível. Estaremos de volta aqui, acredito – é o primeiro sábado
do mês –, acredito que seja no dia 6 de fevereiro. Então, com isso, obrigada.
Fiquem bem e Feliz Ano Novo! Obrigada!
Você pode distribuir livremente este texto em uma base não-comercial, sem
nenhum custo. Por favor, inclua as informações na sua totalidade, incluindo as
notas de rodapé. Todos os outros usos devem ser aprovados por escrito por
Geoffrey Hoppe, Golden, Colorado. Ver contatos página no site:
www.crimsoncircle.com
© Copyright 2010 Geoffrey Hoppe, Golden, CO 80403
ENTÃO, RECOMPONHA-SE,
INTEGRE-SE, AGORA.
ENTÃO, RECOMPONHA-SE,
INTEGRE-SE, AGORA.
QUAL O PROBLEMA?
QUAL O PROBLEMA?
QUAL O PROBLEMA COM VOCÊ?
DESTRUIU, DESPEDAÇOU?
DIVIDIU, DISSIPOU?
PARTIU SEU PEQUENO CORAÇÃO EM DOIS?
O QUE FOI JÁ PASSOU.
SE QUER ALGO NOVO,
SIMPLESMENTE, RECOMPONHA-SE,
INTEGRE-SE,
AGORA.
Ah, sim, antes de tudo, meu café. [Sandra traz o café.] Cauldre não bebe –
obrigado, Sandra, e peço desculpas por Cauldre ter chamado seu cão de
atrapalhado [risadas pela referência ao que Geoffrey disse na abertura]; ela
não achou engraçado –, mas Cauldre não bebe café à tarde, mas – ah! –
como sou eu que vou estar nesta condição humana com vocês por um tempo,
vou de café. Hum.
Pedras Preciosas
Então, esse Mestre novato perguntou: “Adamus, por que você escolheu 14 de
fevereiro para a mensagens aos Shaumbra? Por que não 1o de janeiro? Por
que não do seu aniversário? Por que não outra data...” Nossa! [Ele chega
perto da câmera.] A câmera, com todas essas pessoas olhando de todas as
partes do mundo. [Ele faz uma cara engraçada pra câmera; algumas risadas]
Hum.
LINDA: [Linda chega apontando.] Eu sei que você não tem nenhuma pedra
preciosa. O que tem no seu bolso?
ADAMUS: Aquelas joias não são pra você, querida! [Muitas risadas; Linda
está se abanando.] Então... [rindo] ohhh, agora Cauldre parou de canalizar
por um instante aqui. [Mais risadas] Tem que voltar. Tem que voltar. Tudo
bem.
Agora, primeiro, nem acho que Valentine fosse santo na época. Eles meio que
o tornaram santo depois desse fato. Não conseguiam nem se decidir qual
Valentine. Não havia só um Valentine; havia vários.
Potenciais
Agora, hoje, os bolsos de Cauldre estão vazios, por causa da Linda, que
assegurou que não haveria nada lá, ou eu distribuiria dinheiro, muito
dinheiro. Mas, em vez disso, eu gostaria de distribuir potenciais hoje. Agora,
realmente há potenciais aqui pra todos. Todos.
ADAMUS: Mas você tem que reconhecer o potencial. Você tem que
reconhecer que ele está de pé bem aqui.
ADAMUS: Você tem que reconhecer... Oi. Ele está bem aí, mas, sim. Certo.
Sinto muito, Walter. Mas você tem esse potencial. Ele ficaria mais do que feliz
de trabalhar com você.
Agora, Mary Sue vai dizer: “Mas eu não sei canalizar. Isso não é só pra –
aham –, pra elite?” [Adamus ri.] Esse era Cauldre, não eu. Pare com isso.
[Algumas risadas] Mas você pode. Você sabe canalizar? Basta abrir a boca e
falar, ou começar a escrever. Você sai da mente, deixa de ter dúvida e vai.
E, Patricia. Ah, Patricia. Ali. Patricia, olá. Patricia, você meio que tem
trabalhado com coisas mais práticas na vida – coisas comuns da vida
humana –, mas agora este potencial, que é tão radiante ao seu redor neste
momento... Se puder tirar uma foto [falando com Dave], veria o quanto você
está radiante! É um potencial pra acontecer agora. Essa – como se diz? –
essa criatividade, essa inspiração incrível, está em volta de você. Eu posso
ver. Todo mundo pode ver. Agora, você pode acrescentar sua luz a ela. Está
aí. E você não pensa nisso, não se preocupa com isso. Não vá, depois, ficar
lendo a transcrição desta sessão tipo umas 50 vezes: “O que ele disse? O que
ele falou nas entrelinhas?” Não! Está aqui, bem agora, e basta respirar. Essa
criatividade surge, essa inspiração que fará você realizar alguma coisa, bem,
que não estava, necessariamente, esperando realizar. Ela não é linear. Não é
como uma extensão do que você fez antes. É algo diferente. É.
Scott. Scott. Ohhhh, sim. Você tem um potencial tamanho e é seu e de seu
parceiro. Há uma situação médica em andamento. É realmente uma
questão – verdadeiramente, literalmente, uma questão de ficar ou partir pra
seu parceiro, mas grande parte disso tem como base você. Embora pareça
que seu parceiro, seu querido, esteja atravessando essa situação traumática,
ela é realmente sua. Veja, ele está assumindo isso por você. Você tem
potencial pra ficar e ter a vida do jeito que sempre quis, sem todos os demais
fardos, ter clareza e ficar pra realmente curtir a vida. Você se pergunta isso,
às vezes. Você se pergunta: “Será que posso realmente curtir a vida? Isso é
possível? Talvez seja melhor na Nova Terra.” E o seu parceiro está fazendo
isso por você. E você tem o potencial, neste momento, com a sua escolha.
Mas também vou me estender um pouco mais, se estiver tudo bem pra você.
ADAMUS: Vou entrar no lado pessoal. Nós não rezamos. Não fazemos
nenhuma cerimônia. Mas o que nós fazemos é... Vamos todos jogar luz sobre
o potencial. Para o seu parceiro, que é Sam?
SCOTT: Samuel.
ADAMUS: Samuel. Pra seu parceiro, e pra você. Vamos acrescentar nossa luz
ao potencial deles de uma vida alegre, neste momento.
Não vamos forçar uma cura. Não vamos tentar impor uma cura, porque isso
seria falta de compaixão. Vamos, simplesmente, ser Mestres. Vocês vão ser
os Mestres que são. Vão estar no que chamo de Presença Inefável. Vou tratar
disso mais tarde, mas simplesmente ficamos lá, todos nós, neste momento.
Vocês não têm que saber como ele é, onde ele está, qual a sua condição. Não
há nada a fazer com isso. Simplesmente, iluminar potenciais que podem, do
contrário, ser difíceis de se ver, para as pessoas, pra você e pro Samuel.
Então, vamos fazer isso agora mesmo, se estiver tudo bem pra você.
SCOTT: Eu adoraria.
ADAMUS: Certo. Então, todos aqui, e online, respirem fundo, e vamos apenas
trazer nossa luz. Sem orações. Sem forçar. Sem tentar curar. É como acender
a luz numa grande sala escura, pra poderem ver tudo que está lá, incluindo o
potencial de uma vida verdadeiramente alegre, e uma vida de alegria juntos.
Ah, olá, Teresa. Olá. Pode se levantar? Isso, obrigado. Na verdade, vou até
você, porque acho que assim todos poderão ver.
Então, o que você faz é respirar bem fundo e iluminar os potenciais. Abra-se
pra coisas que você não estava vendo com os velhos olhos. Você entra no
Sentido do Mestre.
Primeiro, realmente não importa aonde vá, como você ouviu. Segundo, a
resposta, o saber vai estar lá quando você respirar bem fundo, e ele está
vindo neste momento. E a resposta pode levar dias, talvez uma semana mais
ou menos pra se revelar, mas ela estará lá. Então, pare de se estressar. Um
grande abraço. [Eles se abraçam; a plateia faz: “Aww.”] Oh, eu gosto desses
momentos “aww”. É. [Risadas] São tão bons pra todos nós. Certo.
Oh, eu poderia seguir o dia inteiro com isso, mas temos muito que falar, mas
vou falar com você, Paul.
PAUL: Sim.
ADAMUS: Então, Paul, existem muitos potenciais ao redor, mas, ahh, como
eu digo isso? Você meio que se sente mais confortável com a incerteza, às
vezes, e tem algo meio que... não pressionando, mas realmente presente.
Está mesmo aí pra você, mas você fica meio assim: “Bom, não tenho
certeza.” E: “Talvez eu...” Posso ser honesto com você?”
PAUL: Claro!
ADAMUS: Você brinca com isso, mas você fica: “Talvez já seja tarde para um
grande projeto. Talvez eu não tenha energia. Talvez seja melhor ficar com o
que é seguro.” Então, haja um potencial de não ser realmente muito seguro,
mas divertido. Digo, é realmente divertido.
PAUL: Obrigado.
Mas vamos voltar pro Mês de Saint Germain. [Adamus ri.] Tem tudo a ver
com potenciais. Eu realmente costumava distribuir gemas, lindas joiazinhas,
como uma espécie de lembrete do potencial para todos, na vida, daquilo para
o qual não estavam abertos.
Há uma grande diferença entre abrir-se pra uma coisa e perseguir uma coisa.
Vejam, perseguir como se faz com metas, como ficar sentado e dizer: “Vou
planejar isso.” Há uma grande diferença em simplesmente se abrir aos
potenciais. Estão todos aí. Estão todos aí, quer se preocupem com o que
fazer em seguida, pra onde ir, quer estejam só passando tempo, entendam,
vivendo suas últimas décadas neste planeta. Basta se abrirem, e isso não
exige qualquer esforço ou trabalho. Vocês, simplesmente, reconhecem que
estão abertos pro que for e, então, estará lá. E depois é pra fazer uma
escolha: o que vocês querem fazer?
Assim, vamos respirar bem fundo pra todos os potenciais que estão na vida
de vocês. todas as coisas. Não há mais limites como costumava haver. Não
há mais escassez nem insignificância. Há fartura. E sabem de uma coisa?
Vocês não têm que se esforçar. Realmente, não. Não têm que pensar nisso.
Simplesmente, permitam se abrir. E só. Brilhem sua luz sobre os próprios
potenciais.
Primeira Pergunta
Seguindo. Linda, com o microfone, por favor. Seguindo, vou fazer umas
perguntas e a primeira pergunta é: por que eu sempre faço perguntas? Se,
Linda, você puder... É uma boa pergunta pra começar. Por que eu sempre
faço perguntas, normalmente no início dos Shouds? Qualquer um [falando
com Linda]. No início dos Shouds. Por quê?
TAD: Você quer acessar nossa energia pra ver onde estamos no momento.
Ver se estamos de babaq... cheios de makyo ou...
ADAMUS: Não, eu faço isso bem antes de vocês chegarem aqui. É. Mas está
bem.
ADAMUS: É, já esteve!
ADAMUS: Sim. Então, por que faço perguntas no início de nossos encontros?
TAD: Bem, pra eu responder a isso... Faz com que eu esteja aqui.
ADAMUS: Obrigado. Ótimo. Ótimo. Mais duas pessoas. Faz você estar aqui.
Porque... Acham que já não sei a resposta antes de sequer perguntar? Sim.
Por que eu pergunto?
MARY SUE: Acho que definimos nossa realidade pelas perguntas que
fazemos.
MARY SUE: E, depois, eu diria que isso nos ajudaria... colocando em palavras,
isso nos ajuda a entender onde nós estamos.
ADAMUS: Mais duas pessoas. Por que gosto de fazer perguntas pra começar
nossos Shouds mensais? Adoro a reação quando a pessoa... quando Linda
entrega o microfone pra alguém.
TIFFANY: Não.
ADAMUS: Não.
ADAMUS: Na, já que tocou nisso. Fui eu que pedi pra ela cantar? Fui eu que
toquei no assunto? Vá em frente. É com você.
TIFFANY: Não.
ADAMUS: Veja, eu digo isso, porque você teve uma razão pra dizer isso. Não
foi só coincidência. Não fui eu que pedi. Ninguém ficou sussurrando no seu
ouvido. Acho que não. [Ela ri.] Certo?
ADAMUS: Bem, vamos fazer um novo potencial. Aqui, deixe-me lhe dar uma
destas gemas de potencial. Aqui está. [Ele faz o gesto de entregar a gema e
ela a pega.]
TIFFANY: Obrigada.
ADAMUS: Sim. E não a gaste num lugar só. [Ela ri.] Então, agora, você tem
esse potencial. Você se abre e é assim: “Ah, minha nossa. O potencial está
aqui.” O que você vai fazer com ele?
TIFFANY: Cantar? Oh, puta merda. Tudo bem. [Cantando] Feliz Mês de Saint
Germain pra todos vocês!!
ADAMUS: Ótimo.
ADAMUS: Sim, sim. Tenho certeza de que vai pro topo das paradas. Sim,
sim. Obrigado. Agora, você está dizendo: “Não é que é bom?” Você
mergulhou nesse potencial.
TIFFANY: É, mas é claro que vou assistir a isso. Vou me ver tipo 50 vezes e
me criticar.
ADAMUS: Sim, sim, sim. É, sim. É, não é engraçado como os humanos fazem
isso? Vejam, por que não ficar apenas no presente, no Momento Inefável? Por
que não ficar no presente e fazer o que for? Mas vocês vão voltar, olhar e
criticar. E é assim: “Como eu estava? Como me saí? Deus, que estupidez.
Nossa, se eu tivesse...” Fiquem no presente. Quem se importa? Não voltem e
fiquem olhando. Por favor, não. Não, mesmo. Certo.
LINDA: Mais?
LINDA: Certo.
ADAMUS: Tudo certo. Por que faço perguntas? [Risadas] Edith, Edith, Edith!
Como está você?
EDITH: Desculpe.
EDITH: Não.
ADAMUS: Não.
ADAMUS: Ah, você. Oh, você estava pensando isso! [Risadas] Eu sabia que
vinha de algum lugar, que eu gosto de ridicularizar as pessoas. Por que eu
faço perguntas?
EDITH: Você gosta de ver que nós nos amamos e de nos deixar alerta e
permitindo.
Alerta! Alerta. Estamos todos participando. Alerta – pra estar presente. Todos
vocês, quer estejam aqui ou acompanhando online, quando eu faço a
pergunta, todos dizem de pronto. “O que eu diria se recebesse o microfone
da Linda? O que eu diria? Ah, nossa. Linda, não me dê o microfone.” Isso traz
consciência. Traz uma energia de força vital pra estes encontros, quando faço
as perguntas. Vem de todos nós, todos nós envolvidos [olhando pra câmera],
fazendo parte disso. E as perguntas também são boas, porque são todas
oportunas. São, literalmente, baseadas naquilo pelo qual estamos passando
aqui, no momento. Então, ótimo.
Próxima pergunta, a menos que Linda... Tem mais alguém que você...?
ADAMUS: Certo.
ADAMUS: Certo.
Segunda Pergunta
Ótimo, próxima pergunta. Qual é a principal coisa que tem acontecido desde
o início do ano? São só o quê? São 35, 36 dias. Que dinâmica é essa que vem
acontecendo desde o primeiro dia do ano? Ótimo. Caraca!
ADAMUS: Olá.
CARACA: Eu diria...
ADAMUS: É, sim.
ADAMUS: É, obrigado.
ADAMUS: Gostei.
CARACA: É.
CARACA: Isso.
CARACA: É que as coisas estão ficando... estão rolando cada vez mais,
aumentando e ficando piores, e todo mundo está tendo cada vez mais
dúvida, se sentindo mais assustado. Ou, como nós, Shaumbra, estamos
ficando cada vez mais durões. [Algumas risadas]
CARACA: É.
ADAMUS: Obrigado. É. Não volte e escute isso. [Risadas]
ADAMUS: Bem, não, foi ótimo! Foi ótimo. Por isso. Porque aí você pega algo
que foi bom – você tem senso de humor, é encantador, espirituoso – e fica
pensando: “O que foi que eu disse? Quero ver de novo.” E aí você...
ADAMUS: Ou então fica dizendo: “Por que fiquei de pé com a mão no bolso?
O que foi aquilo?” E... [Marty está rindo.] Você está no presente. Certo.
Obrigado. Boa resposta. Mais duas.
Primeiro dia do ano, o que tem acontecido? Como vocês definiriam isso?
Primeiro dia do ano.
LINDA: Vejamos.
ADAMUS: Ah, sim. É, mesmo que estivesse sentada lá no final, ela achava
um jeito de alcançá-la.
SRA. HENRY: É.
ADAMUS: Ótimo.
SRA. HENRY: É.
ADAMUS: Gostei.
ADAMUS: Ótimo.
ADAMUS: Primeiro dia do ano. O que tem acontecido? Vocês têm tido que
lidar realmente com o quê?
ADAMUS: Escolher a vida. É. Veja, é uma boa resposta. É ruim, mas é boa.
Isso traz tudo à tona, veja bem, e eu estou estimulando isso. Estou
instigando isso. Estou provocando toda essa discussão neste momento.
DIANE: Ham-hamm.
DIANE: Ham-hamm.
ADAMUS: É, ótimo.
DIANE: Certo.
LINDA F: Bastante.
LINDA F: Sim.
LINDA F: Viajar.
ADAMUS: Ótimo. Ótimo. Excelente. Qual é o primeiro lugar pra onde você
vai?
ADAMUS: Sei.
ADAMUS: Águas termais. Ótimo. Que bom que você não disso Colorado
Springs. [Risadas] Fica a uma hora daqui. Algumas pessoas não pensam
grande. É assim: “Bem, acho que vou fazer uma grande viagem a Colorado
Springs. Vou visitar o Jardim dos Deuses numa tarde dessas.” E é assim.
Certo. Ótimo. Obrigado. Mais uma pessoa. Mais uma. O que está acontecendo
desde o primeiro dia do ano? Tem uma... uma notável energia Shaumbra.
ADAMUS: É.
JOHN: É.
ADAMUS: Ótimo.
JOHN: Sim.
ADAMUS: Esta vai pra trás e pra frente, ao mesmo tempo, e pra cima e pra
baixo.
JOHN: É.
ADAMUS: E não faz sentido. Como uma montanha-russa pode ir pra frente e
pra trás? Não faz sentido. Mas realmente faz. Ótimo. Obrigado. Obrigado por
ter vindo.
Minha resposta, o que eu tenho observado, a razão pela qual fiz essa
pergunta, é muito simples: dúvida. Dúvida. Alguns disseram isso ou
chegaram perto. Dúvida.
Não que vocês precisem fazer alguma coisa. Vocês não precisam. Não
precisam fazer nada. Vocês podem viajar. Podem ficar só de bobeira. Mas aí
vocês não fazem nada e é muito, muito desafiador quando algo dentro de
vocês está querendo muito fazer alguma coisa, particularmente nesta última
existência de vocês. Sair em grande estilo, sair tendo um surto de extrema
criatividade, inspiração e coisas que vocês sempre quiseram fazer neste
planeta. Nem que seja só dizer pro planeta: “Tô fora!” [Adamus mostra os
dois dedos do meio; algumas risadas] De um jeito grandioso. “Tô fora daqui.
Divirtam-se no chiqueiro!” [Muitas risadas]
Não, estou usando isso como exemplo pra... Vocês querem se soltar, vocês
querem, mas não se soltam e sufocam isso. Não estou recomendando que
vocês todos saiam e façam isso amanhã, mas não têm sentido isso? Vocês
ficam assim: “Estou tão fora disso!”
Vejam, sei que alguns fizeram isso nos tempos de escola. Chegavam em
certo ponto – alguns no ensino médio, outros na universidade – e um dia
acordavam e diziam: “Isso não é pra mim. Talvez seja pros outros, mas não é
pra mim. Não vou ficar mais dois ou três anos fazendo isso.” Alguns de vocês
falaram isso, vejam bem, poucos meses antes de se formarem. “Este não é o
meu caminho. Pode ser pros outros. Estou tão fora disso aqui. Não sei o que
vou fazer. Não sei pra onde vou. Não sei como vou sobreviver, mas
certamente não vou ficar mais nesse inferno tedioso. Vou ser eu mesmo.”
Então, é por isso que vocês são os piratas Shaumbra. É por isso que vocês
são incríveis e é por isso que eu levanto essa questão.
Há muita dúvida neste momento. Fiquem bem com a dúvida. Vejam, quando
começarem a duvidar da dúvida, ah, nossa, vão ficar com uma grande dor de
cabeça. [Adamus ri.] Fiquem bem com a dúvida. É só o pequeno eu do
passado tentando encontrar segurança, tentando protegê-los.
Terceira Pergunta
Agora, aqui estão vocês, hoje, enquanto seres que entram na mestria. Vocês
passaram por tempos difíceis. Vocês passaram por essa euforia inicial do
despertar – “Ah! Tem algo mais.” – e agora aqui estão vocês, vários anos
depois, tendo passado por tanta coisa. Que duas ou três coisas vocês diriam?
Então, será como se estivessem na frente de uma turma. Vocês são Mestres,
vocês são professores, e vocês têm um tempo limitado, então precisam ser
objetivos. O que vocês vão dizer a esse grupo de seres recém-despertos?
Quais são os, digamos, dois ou três principais pontos? Ou, se preferirem, um
principal ponto. O que vocês vão dizer a eles sobre esta jornada? Que
conselho sábio vocês vão dar a eles?
Então, Linda, venha pro quadro e faça essa coisa no tablet mágico e...
Tecnologia, é incrível. Ela fica de pé ali e vai aparecer lá. Inacreditável. O que
vem depois? Então, o que vamos fazer é uma atuação. Lembrem-se de
respirar fundo, porque alguns de vocês já estão surtando. [Algumas risadas]
Atuação da consciência. É tudo representação. Certo?
Então, Linda vai chamá-los, mas vai ficar de pé aqui escrevendo, o que
significa que vocês terão que subir aqui...
LINDA: Ohhh!
ADAMUS: ... até esta cadeira. Então, Linda, você escolhe. Vou me afastar.
LINDA: Sart.
ADAMUS: Sart. Então, você está falando com.... [Risadas] Agora é quando
vocês ficam sabendo se estão na lista boa ou na lista ruim da Linda. [Mais
risadas] Não estou dizendo qual é qual.
SART: Não escutem ninguém. Só a si mesmos, logo de cara. O que mais? Ah,
sejam como Sart. [Risadas]
ADAMUS: Isso não é uma contradição? [Mais risadas] Você não acabou de
dizer – alguém mais captou isso, ou só eu?: “Escutem a si mesmos e
ninguém mais. Sejam como Sart.” [Mais risadas]
ADAMUS: Certo. E Linda vai escrever isso. Podemos ter o tablet mágico?
Certo.
ADAMUS: Certo.
SART: Curtam a vida! Façam o que quiserem quando quiserem fazer. Sei que
é difícil ter dinheiro assim e todas aquelas coisas boas que pensam em ter,
mas façam o que vocês quiserem, quando quiserem fazer.
[Sart pensa.]
Porque, pra mim, isso parece moleza. Vão sair pela porta dizendo “Oh!”,
maravilhados. E não tem nada mais que queira compartilhar? Só estou
dizendo.
SART: Sigam seus sonhos, porque é isso que eles são. São bons. [Adamus
olha pra plateia buscando a resposta; algumas risadas] Isso foi makyo?
ADAMUS: Eu não disse isso, mas a plateia meio que disse. [Mais risadas]
Bem, se vocês fossem todos humanos despertando: “Ah, sim, sim, sim!” Mas
vocês não são humanos despertando. Vocês estão entrando na mestria.
Vocês não vão dizer: “Sim, sim, sim.” Vocês vão perguntar: “Não estamos
falando do elefante branco na sala?” E tem, sim, um elefantão branco na
sala. Essa é só minha opinião. Você está no palco, Mestre. Então: “Escutem a
si mesmos, curtam a vida, sigam seus sonhos. Viva!” Vamos fazer um pôster
com um gatinho e depois... [Risadas, inclusive de Adamus]
SART: Uau!
LINDA: Tá. Oh, oh, outra pessoa. Que seria... seria a doutora.
CHERYL: Obrigada.
CHERYL: A primeira coisa que acho que é muito, muito importante é amar a
si mesmos. Muitos de nós crescemos em meio a todos os tipos de maus-
tratos e coisas que nos disseram e que não são verdade. São limitações.
Então, liberem as limitações e amem esse ser incrível e maravilhoso que
vocês são.
Digo isso primeiro, porque a segunda coisa é que vocês têm uma estrada dos
infernos pela frente. [Algumas risadas] É difícil. É desafiador. É muito duro. É
assustador. É aterrorizante. Mas, se vocês se amarem e confiarem em si,
confiarem no criador que vocês são, vocês ficarão bem e chegarão onde
querem chegar. [Alguns aplausos]
CHERYL: Obrigada.
DAVID: É.
DAVID: Farei isso. [Adamus ri.] Tudo vai dar certo. Tudo vai dar certo. Tudo
vai ficar bem. Sua condição humana não é responsável por sua iluminação,
seu despertar.
LINDA: Certo.
ADAMUS: É.
DAVID: Ao mesmo tempo, passar por esse processo vai gerar uma tremenda
ansiedade e dúvida, e essa é a hora de verdadeiramente confiarem em si
mesmos e se aceitarem, e saberem que nunca, jamais, vocês fazem algo
errado. Então, curtam a vida, respirem e permitam. E permitir é a coisa mais
simples, mas também a mais difícil que farão, porque vocês duvidarão disso
um dia após o outro. Mas simplesmente permitam.
LINDA: Certo, a próxima será Jan Luce. [Jan está surpresa; Adamus ri.]
JAN: Acho que a coisa que me ajudou mais a prosseguir foi saber que não se
cometem erros. Acho que foi o maior momento “aha” pra mim, porque em
toda a minha vida eu sempre achei que o que quer que eu fizesse não era o
certo. Que eu não estava seguindo a coisa certa. Que eu não estava fazendo
a coisa certa. Então, pra mim, alguém me dizer que eu não estava
cometendo erros foi muito forte. Então, dizer a vocês que tudo que fazem
está bem, que vocês não cometem erros, acho que é a melhor coisa que
posso dizer a vocês.
ADAMUS: “Não cometem erros.” Ótimo. E você faz isso na sua vida? Digo, é
uma coisa fácil de se fazer?
ADAMUS: Ótimo.
JAN: Foi...
JAN: Entrei?
ADAMUS: Entrou.
JAN: Ah.
ADAMUS: Obrigado.
JAN: Obrigada.
ADAMUS: Muito chá. [Adamus ri.] Mas você canalizou esse nervosismo
transformando-o em paixão, e dava pra se sentir isso. Foi muito, muito bom.
Obrigado. Última pessoa.
LINDA: JoAnne.
JOANNE: Você só quer que eu mostre a camisa do Broncos. [Ela está usando
a camisa laranja “18”, de Peyton Manning, que jogará no Super Bowl
amanhã, o campeonato anual de futebol americano; Broncos é um time de
Denver, Colorado.]
LINDA: Bom, você está usando a camisa de um cara realmente de alta classe.
Ham-hamm.
JOANNE: É verdade.
ADAMUS: É.
JOANNE: Bem, ele está um pouco ocupado agora. Ele vai assistir depois.
JOANNE: Pessoal, vai machucar. Vocês vão ter que liberar muitas coisas que
vêm carregando vida após vida após vida. Vai machucar. Então, sugiro que
cuidem de si. Façam exercício. Comam muita comida fresca, tomem muita
água e se amem. Dancem o máximo que puderem. Liberem muita coisa.
Confiem em mim quando digo isso. E tem outra coisa. Não se desgastem com
coisa pequena. Não sejam tão duros consigo mesmos. Não somos perfeitos.
Quem quer ser perfeito? Não se desgastem com coisa pequena e se divirtam,
certo? Woo-hoo!
ADAMUS: Ah, você não precisa de microfone. Vá em frente. Linda, você era
professora. Aqui está sua turma de novatos no despertar, os virgens do
despertar. Então, o que você diria a eles? Quer que eu escreva?
LINDA: Tem que ser algo que ainda não foi dito?
ADAMUS: Não. Qualquer coisa que você quiser. Qualquer coisa que quiser.
ADAMUS: Certo.
Resposta de Adamus
LINDA: Sério?!
Esse “você” que está sentado aqui neste momento com esse grande sorriso
de makyo na cara... [Alguém diz: “Ohh!” E alguns riem.] Isso é o que eu
diria.
Vocês percebem que não é o humano que segue em direção à perfeição, não
é o humano que tenta ser um humano melhor. Aquilo que vocês desejavam
de coração e alma é ser o divino, ser o Eu Sou. Então, serão tempos, mais
momentos sim do que não, em que vocês vão se sentir absolutamente mal.
Será um pesadelo, e – e – todos vocês passarão por isso. Todos vocês, sem
exceção, no final, chegarão à mestria, e não será nada do que pensam agora.
Não será nada como imaginaram que seria. Será infinitamente melhor. Terá
bem mais potenciais. Terá muito mais significado, e vocês não só falarão de
amar a si mesmos, mas amarão a si mesmos em cada momento. Isso é o que
vocês podem esperar.
Os próximos anos serão difíceis. Eu sei. Passei por isso, e esse grupo que veio
antes de vocês, chamado Shaumbra, eles sabem como é difícil. Mas quero
que vocês saibam agora mesmo, enquanto estão no início de seu despertar
em direção à mestria, que nós – não apenas eu, mas nós – estaremos com
vocês em cada passo do caminho. Eu pessoalmente, os que vieram realizar a
mestria nesta existência e que se autodenominam Shaumbra, os que
caminharam por alguns dos mais difíceis momentos, nós estaremos com
vocês em cada passo do caminho. Isso é o que eu diria.
Não estamos tentando recrutar pessoas pra isso. Não estamos tentando
vender as maravilhas da iluminação, de modo algum. Na realidade, nós,
todos nós, temos feito um excelente trabalho de afastar as pessoas.
[Algumas risadas] Mas justamente por isso. Por que pintar um quadro
demakyo para as pessoas quando essa é a coisa mais difícil que farão?
Quando se verão entre a cruz e a espada, em sua última vida na Terra,
provavelmente? Quando enfrentarão um dos piores medos e desafios e se
perguntarão se vão conseguir vencê-los, se perguntarão se isso está em seu
interior?
E, então, as melhores coisas escritas que foram ditas aqui – [pra Linda] se
puder mostrar: confiar, permitir. Isso é o básico depois que passam pelo
início do despertar e começam a seguir em direção à mestria. Confiar e
permitir. Confiar e permitir antes de se amarem, sim, mas esse ainda é um
conceito nebuloso por aí – amar a si mesmo. Parece bom; poucas pessoas
realmente sabem como fazer isso. Isso vem mais tarde. Confiar, permitir e
entender que realmente não conseguem errar, embora vão pensar que sim.
Vão pensar que cometeram o maior e mais estúpido dos erros: ter entrado
nessa. E então vão perceber que foi o maior presente que poderiam dar a si
mesmos.
Assim, vamos respirar fundo. Ah! Sim, e esses foram só os meus comentários
iniciais. [Adamus ri.]
Bom... Mas eu quero comentar o que vocês todos sentiram e ouviram aqui
hoje. Muita sabedoria, e vocês estavam olhando praquele “vocês” de 10, 15
anos atrás. Vocês pegaram as verdades simples que aprenderam e, agora,
estão compartilhando, e são capazes de fazer isso com humor também.
Verdadeiramente incrível. Cada um de vocês teve flashes na mente. O que
vocês diriam a esse grupo de 50 que estão começando a despertar? E o que
encorajo vocês a fazerem é entrar nessa coisa de mídia social e compartilhar
com os outros. Eh! Compartilhem, mas sem crítica. Sem crítica.
Compartilhem. Mostrem. Quais são as duas ou três coisas que diriam pra
esse grupo?
Sandra, pode me trazer mais café quente? Digo, bem quente. Esse ficou frio,
de repente.
ADAMUS: Sim. Com um pouco de creme, sem açúcar, feito agorinha. Não da
garrafa. [Algumas risadas]
ADAMUS: Não, não, não. Façam aí. Vocês têm uma máquina aí atrás.
Obrigado. Ei, eu sou um Mestre. E ela também é. Ela pode dizer,
tranquilamente: “Faça você.” E eu provavelmente faria. [Algumas risadas]
Sim. É um potencial.
O Sentido do Mestre
Então, entramos agora no Sentido do Mestre, e vou falar sobre ele por um
tempo. Vou falar sobre os cinco sentidos humanos e alguns de vocês vão ficar
entediados e dizer: “Ele continua falando sobre isso.” Sim, até vocês
perceberem. Há uma grande diferença entre ter informações, os fatos e
números, e realmente incorporar, perceber e trazer isso pra experiência. Eu
vou continuar falando sobre os sentidos humanos e o Sentido do Mestre. E,
por favor, repito, chega de todos esses comentários: “Quero algo novo a cada
mês.” Não, vocês só querem coisas pra se distraírem. Isto é a essência de
onde estamos neste exato momento. Certo.
O que estou dizendo a vocês, agora, queridos Mestres em ser, o que estou
dizendo a vocês é pra ficarem bem com isso. Quando começarem a sentir
uma completa desorientação, vertigem, falta de relação espacial, digo, do
tipo que nunca tiveram antes, fiquem bem com isso, porque, se resistirem, se
tentarem voltar pro chamado ponto de referência, sua jaula, se tentarem
voltar, vocês vão anular os efeitos dessa condição de ser temporal e ser
atemporal.
[A música começa.]
Vocês sentem a suavidade da água. Mesmo que ela esteja empurrando vocês,
é como um fluxo ao redor.
Vocês podem sentir sua presença. Ela tem uma presença definida, essa água.
E está sempre lá. Esse fluxo é relativamente consistente, está sempre lá.
Espaço e tempo são como o rio. Foi como um grande salto chegar ao
entendimento de que vocês não estão seguindo no tempo e no espaço, de
que eles estão fluindo através e ao redor de vocês. E, agora, neste exemplo,
no rio, vocês os sentem vindo em direção a vocês, e isso meio que faz
sentido: “Ah, é, o tempo e o espaço é que estão fluindo.”
Mas o que acontece é que agora há uma constante – o fluxo do rio. Ele é
constante, está sempre lá, a ponto de vocês esquecerem que estão no rio.
Vocês realmente começam a esquecer que há um fluxo. Vocês esquecem que
há uma espécie de força. Vocês sentem a corrente. Vocês esquecem que há
uma resistência ou um atrito. [Linda leva o café pra ele.]
Então, logo, logo, vocês começam a aceitar isso. Nunca questionam, nunca se
perguntam como é não ter isso. Está sempre lá. Há uma conexão.
É assim que é, é assim que tem sido pra vocês o fluxo do tempo e do espaço.
Mexam a perna, mexam a mão no rio. Mergulhem. Coloquem a cabeça na
água. Ela responde a vocês. Flui ao redor de vocês.
Certo, vamos respirar bem fundo com isso. Essa é, mais ou menos, a
sensação geral, a dinâmica de tempo e espaço.
Para o humano típico, o rio flui até ele, através dele e segue adiante. Ele não
reconhece sequer isso. Ele acha que está andando pelo tempo e pelo espaço,
mas ele está no rio. O que acontece quando vocês entram no Sentido do
Mestre é que, de repente, vocês se veem numa situação diferente e é assim.
[Coloquem] uma música.
Agora, vocês estão numa grande e linda piscina aquecida. Só vocês. Ninguém
mais. Água agradável, limpa e aquecida. E vocês vão pra debaixo d’água, se
deixam submergir, meio que flutuando. Essa grande piscina está com água
aquecida, bem na temperatura do corpo, então, vocês nem chegam a reparar
na água.
E ela não está se movendo; só está lá. Não há pressão. Não há força. Vocês
meio que estão flutuando. Permitam sentir isso um instante.
[Pausa]
Isso é mais ou menos como se fosse atemporal. Essa água está no momento
do Agora. Não está empurrando vocês. Não está indo pra lugar nenhum.
Vocês estão numa piscina de potenciais, potenciais atemporais.
[Pausa]
Vocês ficam só flutuando. Sem serem puxados pra cá e pra lá. Só flutuando.
A Presença Inefável, o Eu Sou rodeado por esse oceano de potenciais que
existem além do tempo e do espaço. Isso é que essa água representa – todos
os potenciais.
Não importa se vocês estão aqui nesta piscina de água, neste tempo e espaço
sem movimento. Não importa se, neste momento, vocês estão escolhendo
algo que o humano no rio pensava que estava na sua infância, porque não há
tempo nem espaço, Mestres. Não há passado. Há apenas a Presença Inefável.
Não importa.
Aquela criança que vocês foram, aquela criança que estava insegura em
algum momento está aqui, agora, junto com o Mestre. O Mestre, que alguns
diriam que é do futuro. Mas não. Eles estão aqui nesta piscina, com vocês,
neste momento.
Aqueles seus aspectos com os quais vocês lutavam estão nesta piscina, neste
momento, juntamente com o Eu totalmente integrado que vocês são. Estão
todos bem aqui, totalmente integrados.
Vejam, não precisa haver tempo e espaço lineares. Vocês não precisam mais
ficar de pé no rio. Diabos, os outros nem percebem que há um rio. Vocês
podem ficar nesta piscina.
Essa criança que vocês foram que se sentia tão insegura pode estar aqui,
bem agora, na absoluta segurança desta piscina, bem com esse Mestre. Esse
Mestre que vocês estão tentando se tornar está bem aqui.
De repente, tudo muda. De repente, essa criança insegura não está mais
insegura. Esse adulto que fracassou algumas vezes não é mais um fracasso.
Essa pessoa que está tentando se tornar Mestre não está mais tentando,
porque, de repente, todos os potenciais são iluminados neste lugar sem
tempo nem espaço. Vocês já estão lá.
Vocês não têm que curar a criança. Vocês não têm que justificar os erros.
Vocês não têm que tentar ser Mestre. Estão todos aqui.
[Pausa]
Vocês prefeririam que dissesse “Oh, vocês vão aprender a se amar, será uma
alegria só e vocês terão...”?
LINDA: Sim!
Estou fazendo o papel da mente. “O que está pensando? Você já fez isso
antes. Lembra quando você se permitiu ter essas fantasias frívolas, com
unicórnios e tudo mais, e o seu makyo? Estou tentando ajudá-lo. Volte pro
maldito rio agora mesmo, como todo mundo. Fique lá e o rio vai passar. O
que está pensando nessa piscina? E se a piscina for de outra pessoa?
[Risadas] E se tiver jacaré nessa piscina? Você nem pode estar... você não
tem uma piscina. Você não tem dinheiro suficiente pra ter uma piscina. E está
boiando numa piscina?! E se houver jacarés que você não consegue ver,
porque isso pode acontecer.” [Risadas; Adamus ri.]
Então, preparem-se pra isso. Está tudo bem pra vocês? Agora que vocês já
sabem que isso vai acontecer, agora vão poder dizer: “Ah, sim, eu me
lembro. Falamos sobre isso. Ah, agora não vou me preocupar. Agora, estou
bem.”
Nesse estado atemporal, o que acontece é... Estou usando exemplos clássicos
– a criança ferida, o adulto fracassado e todo o resto; e o Mestre, o Mestre
Ascenso integrado, que vai ao Clube dos Mestres Ascensos à noite, e os
aspirantes a Mestres – estão todos lá. E vocês olham pra si como Mestres
Ascensos, como quase Mestres, vocês olham e pensam: “Ah, eu consegui.
Não lá longe no futuro; nesta piscina, nesta presença. Eu consegui.” E essa
criancinha maltratada que se sentia insegura e tudo mais, que vocês
tentavam curar, desenvolver e fazer com ela tudo que não precisavam
fazer... só precisa ficar lá e dizer: “Oh! Ei, deu certo. Ótimo. Vou voltar a
brincar agora, me divertir e não me preocupar com os resultados, porque deu
tudo certo.”
Quando vocês estavam no rio e ele ficava só fluindo, fluindo, fluindo, vejam,
ele não estava, de fato, respondendo pessoalmente a vocês. Mas, agora, na
piscina, começa a responder pessoalmente. É incrível.
Então, essa foi a primeira coisa. A segunda coisa... [Linda fica zombando.]
Vamos respirar fundo com isso. Temos a noite toda. [Ele fala com Linda.]
Vocês [Linda e Caudre] só viajam amanhã à noite. [Algumas risadas] Vamos
falar de uma segunda coisa.
Lugar Nenhum
Certo, [rindo] se uma árvore cai na floresta e não tem ninguém lá pra ouvir,
vai fazer barulho?
Eu elaborei essa pergunta, por sinal, nas Escolas de Mistério. Fiz muitas
coisas que nunca contei a vocês. [Algumas risadas] Então, se... E essa era
uma boa pergunta na Escola de Mistério. Então, se a árvore cai e ninguém
está lá pra ouvir, será que faz barulho? Sim ou não? [A plateia fica pensando
e alguém pergunta: “Isso importa?”] Sim e não, mais ou menos. Mas não,
realmente, porque... Podemos seguir nesse buraco de rato um tempão. Pra
qualquer coisa ser real, existir, se manifestar, a consciência precisa estar
presente. É. Consciência.
Então, agora, vocês podem argumentar: “Tá, mas essa árvore cai e ainda faz
barulho porque pode-se colocar um dispositivo pra medir...” – microfones,
estatômetros ou seja lá qual for o nome – “... e vão registrar um barulho.”
Bem, esse dispositivo não é parte da consciência ao medir isso?
Então, bom, esse argumento não serve porque a consciência estava presente.
Na verdade, podemos levar isso quase para um nível científico. Se ela caiu e
vocês não estavam lá, não há consciência lá. E também não tem o dispositivo
sensorial de vocês que é o ouvido. Na verdade, não faz nenhum som; faz
uma vibração. Os ouvidos é que interpretam as coisas como sons. É. E a
pergunta, então, seria: Faz alguma vibração? Mas vamos nos ater à coisa
original, faz barulho? Não, se vocês não estiverem lá. E eu uso isso como
exemplo pra dizer também que, com o Sentido do Mestre, superem o fato de
que precisam ouvir. É a presença que está lá. E pode ser uma vibração que
se percebe, pode ser algo diferente de ouvir ou mesmo ver. Isso dá um outro
Shoud inteiro.
Se a consciência nunca foi lá, será que todas essas outras dimensões
existem? E a razão pela qual eu apresento essa pergunta... A propósito, a
resposta é não. A resposta é não. A consciência precisa estar presente para
qualquer coisa se manifestar, se tornar real; do contrário, não existe.
Eu trago isso porque a próxima coisa que vocês vão perceber com o Sentido
do Mestre é que vocês vão a lugares, agora – vocês sozinhos, vocês em
grupo –, vocês vão a lugares que vocês presumiam que existiam, que
assumiam que estavam lá. Vocês vão a dimensões; saem em jornadas para
lugares que não existem. São chamados de Lugar Nenhum. Não existem.
Ninguém esteve lá. Ninguém...
Vocês vão, em seu estado de ser atemporal e não espacial, a lugares que não
estão nos céus. Não existem. E, no Sentido do Mestre, isso fará total
sentido – ir a um lugar que nem está lá. Faz total sentido, mas, para o
humano, esse é um desafio e tanto. É a velha pergunta: “Bem, se a árvore
cai e ninguém está lá, isso faz barulho?” Se ninguém esteve lá, será que
existe?
Vocês vão a... Não são realmente dimensões; são estados de consciência,
estados de ser. E, quando vocês vão lá, a mente humana, o humano que está
no rio, vai duvidar disso. É por isso que, bem no início deste longo Shoud, no
comecinho, eu disse: “O que tem acontecido desde o primeiro dia do ano?” E,
basicamente, a resposta foi “dúvida”.
Vocês vão lá com a consciência, com a percepção, mas vocês vão a esses
estados de ser mais ou menos com a mente. A mente vai estar consciente
disso, vai duvidar e vai dizer: “A menos que já estivesse lá...”, as esferas
Próximas da Terra, os estados de sonho. “A menos que já existisse, como eu
poderia estar aqui? Se não criei, não me esforcei pra chegar, subitamente
estou aqui, mas nunca existiu isso aqui antes, então, devo estar ficando
maluco. Devo ter inventado tudo isso.” E vocês não estão malucos. Não
inventaram.
Existem esferas pra onde vocês irão que não são esferas de arcanjos, nem
esferas de famílias espirituais, nem galáxias. São lugares que não existem
neste momento. Estão no potencial grandioso de Lugar Nenhum. E vocês vão
pra lá, geralmente em jornadas individuais, geralmente sozinhos. Será
muitíssimo confuso pra mente. Ela quer pontos de referência. Quer o rio de
tempo e espaço. Quer uma definição. Quer algo. E vocês vão lá no que eu
chamo de Presença Inefável; indescritível, mesmo para... especialmente para
a mente. Indefinível. E já vou dizendo... assim como vocês falaram pros
estudantes que estão despertando, agora estou falando pra vocês, os
Mestres... vai ser estranho e lindo ao mesmo tempo.
[A música começa.]
Então, vocês todos conhecem as cores. Vocês estavam portando cores muito
bonitas aqui, hoje. E vocês estão familiarizados com o espectro de cores.
Muitos sabem como misturar cores pra obter outras cores. Mas um exemplo
de ir a um lugar em que ninguém nunca foi, que não existe e que, de fato,
não trabalharam pra criá-lo, é como uma cor que nunca notaram antes. Nem
ninguém também. Uma cor. Não é verde, nem azul, laranja, preto ou branco,
mas ainda assim é uma cor.
O Sentido do Mestre compreende isso totalmente, e não precisa ser uma cor
cósmica nem algo que os anjos veem e os humanos não. O Mestre tem o
saber de que há cores que nunca existiram, nunca foram vistas nem mesmo
por Deus. Jamais, jamais.
Agora, isso é forte pra mente. É realmente muito forte. A mente fica: “Bem,
não, alguém teve que fazê-la. Eu só vou olhar.”
Uma coisa é dizer que vocês vão sair numa jornada... digamos que, num
feriado, vocês vão pra algum lugar em que estiveram antes. Coisa que muitas
pessoas também fazem. Viajam no feriado, e vão pro mesmo lugar. Talvez
mudem de hotel, mas o lugar é o mesmo. É confortável. Ou, então, às vezes,
duas pessoas dizem: “Ah! Quero ir pro Japão. Nunca estive lá.” Mas outras
pessoas já estiveram. Ele já está lá.
Então, meio que faz sentido. Vocês sobem num avião, seguem pro Japão,
pela primeira vez, mas o lugar sempre esteve lá. Bem, esteve por um bom
tempo. Então, vocês vivenciam o que outras pessoas já vivenciaram há
tempos, comem comidas que outras pessoas têm comido há tempos.
O que acontece, se vocês saírem numa jornada pra um lugar que não existe,
que não tem uma história? E onde ninguém jamais esteve, mas que, de
repente, está lá. É muito incrível.
Mas, então, a mente vai dizer: “Você está se afogando. Respire! Você vai
enlouquecer. Lembra quando você fez isso antes? Pare! Volte!” E é quando
vocês, enquanto Mestres, com o Sentido do Mestre, respiram bem fundo em
sua presença e percebem que não estão enlouquecendo. Vocês estão saindo
do zoológico.
Vamos respirar bem fundo com isso e perceber que, aumentando ainda mais
a confusão, vocês vão vivenciar isso simultaneamente com o chamado eu
“rato de rio”. [Risadas] Vocês vão vivenciar isso simultaneamente, enquanto
dirigem pela rua, vão ao supermercado, enfrentam o trânsito, pensam nos
filhos, no que precisam fazer mais tarde, nas contas a pagar. Vai acontecer
simultaneamente, na Presença Inefável.
E é quando vocês respiram bem fundo e dizem: “Estou tão “dentro” do meu
Sentido do Mestre...”
Tornar-se atemporal, ir a lugares que não existem nem nunca existiram não é
coisa de maluco. É apenas parte da mestria.
O eu humano vai gritar. Vai tentar fazer de tudo pra impedir vocês. Vai ter
dúvida. A dúvida que vocês vêm sentindo desde o primeiro dia do ano. E é
quando vocês respiram fundo e dizem:
Você pode distribuir livremente este texto em uma base não-comercial, sem
nenhum custo. Por favor, inclua as informações na sua totalidade, incluindo as
notas de rodapé. Todos os outros usos devem ser aprovados por escrito por
Geoffrey Hoppe, Golden, Colorado. Ver contatos página no site:
www.crimsoncircle.com
Podeis esforçar-vos por ser como eles, mas não procureis fazê-los como vós,
Porque a Vida não anda para trás e não se demora com os dias passados.
Vós sois os arcos dos quais vossos filhos são arremessados como flechas
vivas.
O arqueiro mira o alvo na senda do infinito e vos estica com toda a sua força
Para que suas flechas se projetem, rápidas e para longe.
Ahh! Meus queridos amigos, vamos respirar bem fundo com isso.
Adoro que os Shaumbra tenham classe, estilo. Adoro que, quando fazem
qualquer coisa, seja colocar um vídeo como esse [referindo-se ao vídeo “On
Children”], que foi feito bem aqui no Círculo Carmesim, não em outro
lugar. Quando colocam um vídeo como esse, quando fazem qualquer coisa
na vida, não importa o que seja, vocês fazem com estilo e com classe. Isso
faz uma diferença. Isso significa que vocês estão colocando sua energia na
coisa. Estão colocando a sua criatividade.
A maioria das pessoas simplesmente faz coisas. Elas fazem de maneira
repetitiva, sem infundir sua consciência, sua paixão, sua energia. Mas vocês
estão começando a colocar seu Eu em suas criações, a se colocarem nelas.
Isso exige um grande passo. É um passo corajoso colocar seu Eu em sua
vida, em suas criações.
Se não for assim, não vale a pena. Não vale a pena fazer nada. Se não
fizerem com paixão no coração, não vale a pena fazer. Daí, vão passar cada
dia repetindo os mesmos passos indefinidamente. Vocês entram numa rotina
de vida mundana, enfadonha. Mas quando colocam o coração, mesmo
sabendo que pode ser um grande risco – alguém pode rejeitar, talvez não
gostem, pode não dar certo –, não importa. Ao menos, vocês estão vivendo.
Agora, vou pegar meu café. [Algumas risadas]
Vamos falar mais sobre isso hoje, mas, no momento, eu gostaria de registrar
uma impressão energética deste momento, quer vocês estejam aqui no
estúdio, quer estejam acompanhandoonline, ou posteriormente. Façam uma
impressão energética – não uma imagem visual, mas uma imagem energética
– de vocês e de tudo ao redor de vocês neste momento. Tirem essa foto
energética.
[Pausa]
E, depois, quando encerrarmos aqui, hoje, tirem outra. Vocês verão como
vocês podem afetar as mudanças em sua vida. Sutilmente, talvez,
discretamente, talvez, mas vocês sentirão a diferença, se tirarem outra foto
energética de si mesmos e da sua realidade no final disto aqui.
Uma Pergunta
Começaremos hoje com uma pergunta. Adoro começar com perguntas; faz
com que todos acordem, e sintam os potenciais e as possibilidades.
LINDA: Dãh!
ADAMUS: E peço que realmente sintam isso. Peço que sintam, enquanto
Linda busca na plateia quem vai pegar primeiro o microfone.
LINDA: Claro.
ADAMUS: Conversando com ele, assim como com Blavatsky, mas, eh, ela
sempre cheirava a fumo velho. [Algumas risadas] Mas, com certeza, ele foi
um dos verdadeiros professores neste planeta e é agora um Mestre Ascenso
e, na verdade, está disponível para ser canalizado.
LINDA: Hum.
ADAMUS: Hum. Mas é melhor que sejam bons escritores, ou que, ao menos,
estejam dispostos a colocar o coração nisso.
LINDA: Hum.
TAD: Enfim...
ADAMUS: Que nome... como você se denominaria? Que papel você está
desempenhando?
TAD: É. Ela está lá [apontando pro alto], vocês sabem, mas olhando. Vocês
estão se divertindo... enfim.
TAD: Não sei se ela tá achando bom, mas, enfim, eu convidei ela pra cá pra
baixo.
TAD: Ambas.
ADAMUS: Ambas.
TAD: Ambas.
ADAMUS: Certo.
TAD: É.
ADAMUS: Então, Linda sussurrou no seu ouvido e disse: “Não importa o que
ele perguntar, diga ‘ambas’.”
TAD: Porque...
ADAMUS: É.
TAD: Bem, é preciso fazer uma escolha consciente. Tem que ter uma escolha,
um foco, um caminho. Você tem que escolher pra estar na coisa, mas, como
você diz, vai acontecer de qualquer forma, então, realmente, sabe, dane-se,
digo...
ADAMUS: Tudo bem. Parece meio ao contrário, mas tudo bem. É, sim.
TAD: Obrigada.
ADAMUS: Sei. [Alguns aplausos] Obrigado. Isso faz calor? [Ele está se
referindo à enorme peruca que ela está usando.]
TAD: Fará...
ANDY: Acho que ela acertou o prego em cheio, porque, na minha mente, é
preciso fazer uma escolha consciente pra chegar lá.
ADAMUS: Certo.
ADAMUS: Certo.
ANDY: É. Ótimo.
JEANNE: Acho que eu aceitei antes de vir pra esta existência e meu humano
escolheu seguir esse caminho.
JEANNE: Mas meu humano, veja bem, em determinado ponto, meu humano,
ainda criança, meu humano escolheu – digo, meu humano aceitou –, e eu
dancei com isso, depois bloqueei isso e tornei a escolher isso. Então, quando
a vida... eu não consegui seguir com a vida sem...
ADAMUS: Então, você está tendendo mais pra onde, no momento, escolha ou
aceitação?
JEANNE: Aceitação.
ADAMUS: Aceitação?
JEANNE: Aceitação.
ADAMUS: Aceitação.
ADAMUS: Ótimo. Boas respostas até agora. Pra onde vamos com isso?
LINDA: Scott.
SCOTT: Acho...
ADAMUS: Ambas.
ADAMUS: Sei.
LINDA: Ow!
LINDA: Ow!
ADAMUS: É o que parece. Estou lendo as energias aqui. Então, como está se
saindo com a aceitação?
SCOTT: Acho que eu estava indo muito bem até dois dias atrás, e agora eu,
tudo bem, estou precisando de uma ajudinha.
ADAMUS: É.
SCOTT: Então...
ADAMUS: Muito bem. “Muito bem” é outro desses termos para “realmente
está uma droga, mas não estou disposto ainda a admitir a derrota.” [Eles
riem.]
ADAMUS: Adoro os humanos. Não dizem o que realmente querem dizer, mas
se a gente sente a energia por trás das palavras que alguém diz, a história é
totalmente diferente. Bom, pelo menos você está sorrindo.
ADAMUS: Bom, não. Então, as coisas ficaram bem difíceis. O que está
acontecendo?
SCOTT: Ehh, só, hum... Eu disse às pessoas quando cheguei aqui desta vez
que o mês passado, resumindo, foi uma linda confusão. Eu vejo uma linda
cocriação, mas foram os mais loucos, eu acho, momentos que já tive nesta
vida. Então...
SCOTT: É.
ADAMUS: Mas é uma coisa muito, muito, muito boa, e eu vou falar sobre
isso.
SCOTT: Não sei se eu teria conseguido lidar com esse nível de intensidade há
dez anos, talvez nem mesmo há cinco anos.
SCOTT: É.
ADAMUS: É. É.
SCOTT: É.
ADAMUS: Ótimo.
SCOTT: Então, eu... quanto a isso, estou muito orgulhosos de mim mesmo
por...
SCOTT: É.
ADAMUS: Não apenas uma. É um único foco, mas são muitas e muitas outras
questões em volta disso.
SCOTT: Ham-hamm.
SCOTT: Sim.
SCOTT: Ham-hamm.
ADAMUS: Elas não vão mais funcionar. Não vão, e é assustador quando as
coisas com as quais você contava, fossem clichês que dizia pra si mesmo,
fossem coisas tipo projetar-se no futuro e tudo estar bem, fossem padrões e
rotinas adotados... Bem, nossa, se é pra sair na foto... [Linda gargalha.]
Vamos todos entrar nela. Tudo bem. [Ele vai até a plateia.]
LINDA: Está bem.
ADAMUS: Vou entrar nela. E ainda vou continuar falando com você...
SCOTT: Distração, é.
ADAMUS: ... porque você é a coisa mais importante pra mim no momento.
Mas... [Risadas quando Adamus se junta a Sart e Linda pra uma foto.] Então,
as velhas ferramentas não funcionam mais, e é por isso... é por
isso... Algumas coisas. Eu adoro uma distração.
SCOTT: Uh huh.
SCOTT: Bem, estou procurando um sítio. Seria mais fácil. [Eles riem.]
ADAMUS: Mas você faz alguma coisa pra se distrair, quebrar o padrão, sair
disso. Então, ótimo.
SCOTT: Certo.
SCOTT: É, parece isso, como no Shoud passado, quando você falou pra ir pra
um espaço que eu não... que, pra mim, não existe.
ADAMUS: Exatamente.
SCOTT: E, então...
ADAMUS: Exatamente.
ADAMUS: É. E, então, você tenta existir indo pro espaço que não existe,
porque nunca esteve lá, e você é derrotado instantaneamente, antes de
sequer ir. Então, você só diz: “Vou fazer isso. Não vou pensar sobre isso.” E,
então, você está lá.
SCOTT: Certo.
ADAMUS: Ótimo.
SCOTT: Obrigado.
ADAMUS: ... Porque, do contrário, não estaria assim. Não é preciso ser
Mestre Ascenso pra saber isso! [Mais risadas] Deus! Olhe este visual! Sim?
NANCY: Porque eu sempre senti como se estivesse sendo puxada pra direção
que preciso ir.
ADAMUS: Repito, não é preciso ser Mestre Ascenso pra saber isso. Alguma
ideia de onde vem esse puxão?
ADAMUS: Suponho.
NANCY: É.
ADAMUS: Sei.
MULHER SHAUMBRA: É. É.
ADAMUS: Ótimo. É.
LINDA: Hum.
ADAMUS: Sim.
CARACA: É, isso.
CARACA: Olhem! Elvis! [Mais risadas] Hum, vou dar uma de joão-sem-braço
e dizer ambas.
ADAMUS: Ambas.
CARACA: Uau.
ADAMUS: Certo.
ADAMUS: Uau!
CARACA: Chocante.
ADAMUS: A aceitação.
CARACA: Isso.
ADAMUS: Certo.
CARACA: A escolha vem primeiro, mas, então, é preciso aceitar o
“tuta nerda” que vem junto.
CARACA: Isso.
ADAMUS: Tuta nerda! Ótimo. Ótimo. Certo, então, pra você, no momento,
trata-se mais de aceitação, mas a escolha veio antes.
ADAMUS: Certo.
CARACA: É.
Vocês não estão conduzindo a iluminação. Vocês não são responsáveis por
sua iluminação, como eu já disse tantas vezes. Isso não se baseia no que
acontece aqui em cima [na mente], em como vocês pensam uma forma de
realizar isso, em como tentam forçar que aconteça. É verdadeiramente uma
questão de aceitação. Aceitação verdadeira de seu Eu Sou, de seu Eu alma.
Já está acontecendo, e a pergunta hoje para todos, como uma forma de
validação, é: Conseguem aceitar isso?
Não é algo governado por um conselho angélico. O Espírito não está fazendo
isso. Não há guias espirituais, arcanjos, nada disso. Vocês sabem. Está vindo
do Eu Sou. E vocês não podem pensar nisso como uma escolha do Eu Sou; é
a evolução da alma, e vai acontecer de um jeito ou de outro, mais cedo ou
mais tarde, para todo mundo, mas vocês todos estiveram aqui neste planeta
mais vezes do que os outros. Vocês tiveram mais existências. Vocês foram os
seres originais aqui neste planeta. Vocês fizeram isso. Vocês fizeram
praticamente tudo e, na evolução da alma, isso significa que é hora da
integração agora. É hora de reunir tudo isso num grandioso crescendo, como
ao final da música, como em toda a música, as luzes, as energias se reunindo
– [ele bate uma palma na outra] – e se integrando. Então, será que vocês
podem, por favor, se permitirem aceitar isso? Parem de pensar que precisam
ser aqueles que planejam e definem a coisa. Vocês não têm que fazer isso.
Não.
Assim, vamos respirar bem fundo com isso. Ahh! Hum. Ótimo.
ADAMUS: Sim, levaram embora meu quadro de escrever, dizendo que não
ficava bem na câmera.
Certo, quatro pontos principais hoje. O primeiro ponto sobre o qual falarei
hoje...
Mais cedo ou mais tarde, isso vai se romper. A energia não pode permanecer
estática. A energia não pode permanecer numa forma eternamente. Mais
cedo ou mais tarde, ela se liberta, volta a seu estado original. Nada pode
permanecer igual pra sempre. Nada pode permanecer igual pra sempre,
exceto a consciência, exceto a consciência. Todo o resto muda.
Mas temos este planeta, este planeta que vem evoluindo há milhões, milhões
e milhões de anos, e temos a biologia humana. Temos a natureza. Temos os
pensamentos e tudo mais. Eles entram em padrões.
LINDA: Insano.
ADAMUS: Qualquer palavra que queiram pra descrever o mês. Vocês dizem e
eu repito. Aterrador? [Alguém diz: “Lindo.”] Lindo. Obrigado.
LINDA: Intenso.
ADAMUS: Intenso já foi dito. Sim? [Alguém diz: “Caótico.”] Caótico, com
certeza. [Alguém diz: “Desestruturado.”] Desestruturado, grande momento.
Grande momento. [Alguém diz: “Chocante.”] Chocante, impressionante.
[Alguém diz: “Com um dia extra.”] Glorioso. Com um dia extra. [Algumas
risadas e alguém grita: “Yeah!”] Por que não? Vamos colocar um dia extra.
Polarizado. Lindo.
LINDA: Humm.
LINDA: Ham-hamm.
ADAMUS: Vamos falar sobre isso. Ohh! Estão ficando mais estranhos?
LINDA: Humm!
LINDA: Hum.
ADAMUS: Por que – vou fugir do assunto um instante aqui –, por que tão
pouco trabalho real tem sido feito com relação aos sonhos, pra entender os
sonhos? Existem livros por aí e institutos do sono e do sonho, mas eles não
fazem ideia do que está acontecendo.
ADAMUS: E depois acordam e dizem: “O que foi isso?” Ou pior ainda: “Não
me lembro dos meus sonhos.” Vocês sonham pelo menos em doze níveis
diferentes de uma vez à noite. Vocês estão sonhando neste momento, mas
isso é totalmente diferente. Então, voltando ao ponto aqui.
Tudo Novo
LINDA: Hum.
ADAMUS: Hum. Uau. “O que isso significa? Vou ter um carro novo? [Algumas
risadas] Eu reclamo e meu...” É. É, realmente.
Agora, voltando pra simples premissa de que tudo tem seguido padrões há
um bom tempo, a coisa muda devagar – essa é a verdadeira frustração de
vocês. Que droga que muda tão devagar – tudo isso que segue padrões. De
repente, num certo ponto, pode-se dizer, meio que um limiar foi atingido no
planeta. Então, agora, tudo tem que ser novo em vez de renovado.
LINDA: Nu! [Risadas] (N. da T.: Quando Adamus disse “novo”, usou a palavra
“knewed”, pouco usada no caso, cuja pronúncia é semelhante a “nude”, ou
seja, “nu”.)
ADAMUS: Novo. Se alguém tirar a roupa e sair correndo por aí agora, eu vou
entender. [Mais risadas]
Tudo será novo. Agora, vou falar mais sobre isso, com detalhes, em nosso
ProGnost do meio do ano. A tecnologia está servindo de suporte pra isso. A
tecnologia não está provocando isso, mas a tecnologia está servindo de
suporte.
Tudo será novo, e vai ser diferente, porque vocês dizem: “Certo, bem, nossa,
eu me mudei pra uma casa nova, então, isso não é uma coisa nova na minha
vida?” Nah. Isso é um ciclo. É só... ainda é uma casa. Só é uma mudança de
um lugar pra outro lugar. É uma renovação, em vem de ser algo totalmente
novo.
Vocês dizem: “Bem, me demiti do trabalho e consegui outro, que paga mais e
de que eu gosto mais.” Bem, isso é uma renovação. Não é algo novo. Ou
vocês dizem: “Troquei meu carro por um novo.” Não, ainda é um carro. Não é
algo novo; é só algo renovado. É como as existências de vocês, vejam bem.
Vocês vêm numa existência e é assim: “Bem, é uma nova encarnação.” Não é
bem assim. Vocês só renovaram um velho contrato pra voltar novamente na
velha biologia e na velha mente.
Uma coisa engraçada aconteceu em fevereiro. Tudo vai ter que ser novo, fora
de ciclo, fora de padrão e, por mais que pareça maravilhoso, deve ser
terrivelmente assustador para a maioria das pessoas, que não vocês, porque
isso é o que vocês queriam. Tudo ser novo.
Vocês já estão vendo isso, e vão continuar vendo e vai continuar a ser
intenso, a menos que vocês saibam o que realmente está acontecendo
energeticamente. Vocês vão ver isso – Linda citou o exemplo antes – na
política. Vai ser tudo novo. A velha maneira de fazer... Acho que você antes
estava falando das eleições... Algo tem que acontecer pra estourar com tudo.
Tem que acontecer. Tem que acontecer. [Alguns aplausos]
ADAMUS: Sim, mas ao mesmo tempo em que eu digo isso, vocês dizem:
“Bem, olhem quem está trazendo a coisa nova, quem é o mensageiro, o
provocador da coisa. Um ridículo.” Ou o que quer que achem. Não tenho
preferência nem por um nem por outro. E vocês dizem: “Mas um idiota?”
Bem, olhem o que está acontecendo. Não se trata de um idiota, e sim que as
coisas estão mudando. Algo tinha que sacudir a árvore. Algo tinha que
desmantelar as coisas, estourar com tudo, e está acontecendo, e muitas
pessoas estão ficando bem assustadas, porque isso está tirando sua base de
poder. Está acabando com seus ciclos, seus padrões, seus níveis de conforto.
Elas estão apavoradas.
Apavoradas, com medo. Espero que vocês todos estejam com uma boa dose
de medo ultimamente. [Adamus ri.] Não, eu falo sério, porque o medo exerce
uma energia inacreditável na coisa. É uma combinação das dinâmicas de
energias magnética, gravitacional e elétrica, sugando tudo. É o que acontece
quando vocês entram no medo verdadeiro. Tenho certeza de que todos
sentiram um medo absolutamente real. Não só um nervosismo, mas um
medo verdadeiro. É assim – se puderem visualizar um instante –, o medo faz
com que tudo entre em colapso, faz com que tudo se comprima e se contraia
e entre meio que numa escuridão. A coisa tenta encontrar segurança, mas
não é seguro, não importa o que for. No medo, vocês tentam sair da
existência, deixam de brilhar sua luz. Essa é a última coisa que querem fazer.
Na verdade, o medo, às vezes, pode ser uma força muito, muito dinâmica
para a mudança. Pode explodir com tudo, porque o medo leva vocês ao nível
central das coisas. O medo não liga pro makyo. Vocês tentam
o makyo quando têm medo, e não funciona. O medo não liga pra clichês
bacaninhas. Vocês dizem: “Bem, vou fazer uma massagem pra sair do medo
que estou sentindo.” Acho que não. Vocês nem saem da porta, quando estão
com muito medo. Como vão receber uma massagem?
Então, o medo tem essa incrível... É como o buraco negro das forças
gravitacional, elétrica e magnética. Suga tudo. Mas, depois, explode com
tudo. Explode todas as velhas estruturas, se vocês assim permitirem.
As pessoas ficam presas no medo por muito tempo, às vezes. Elas ficam
presas, particularmente quando se trata de medicamentos. Sinto muito trazer
isto à tona, mas eles não são uma coisa boa. Vocês começam a tomar
remédio pra superar o medo e, de repente, ficam presos aí. Vocês, no final,
conseguem sair, mas, para a maioria, esse medo de “Ah, meu Deus, o que
vai acontecer depois?” pode ser uma coisa incrível. Leva vocês até seu
momento da verdade e luz, o que é realmente importante. Então, voltando ao
ponto principal.
Tudo será novo agora. Este planeta não pode mais permanecer em ciclos.
Quanto tempo isso vai levar? Não sei. Não é realmente a parte importante –
centenas, milhares de anos, quem sabe? – está mais para centenas –, mas as
coisas vão mudar agora. Em vez de uma renovação, vai se estabelecer um
caminho para o novo. Podem passar por algumas renovações mais, antes de
passar para algo novo. Podem se destruir antes de passar para algo novo,
mas as coisas vão ser novas. Observem. Prestem atenção agora ao que está
acontecendo no mundo. Muitos de vocês meio que se retiraram em suas
cavernas, sem querer ver o que está acontecendo no mundo, mas agora é
uma boa hora pra sair e observar como essa dinâmica se estabelece no
mundo. Tem muito a ver com o que falei no ProGnost, mas são apenas forças
que estão apoiando a passagem para o novo.
O que é novo? Significa algo que sai da velha rotina. Algo que é, pode-se
dizer, quântico. Algo que é tão diferente de como era feito antes que será
difícil sequer tentar imaginá-lo. Difícil entendê-lo, pelo menos com a velha
mente humana, porque a velha mente humana está na renovação, em vez de
passar para o novo.
Mas isso levanta outra questão, de que a primeira coisa que vocês vão
reparar, e já estão reparando, ao entrar no novo... A propósito, não é
interessante? New (novo, em inglês) é pronunciado como a palavra k-n-e-w,
a palavra em inglês, knew (saber). Então, é como saber sobre o novo (em
inglês, knew new). [Algumas risadas] Vocês sabiam que tudo ia se tornar
novo. Sim, knew new. Você [Linda] pode escrever isso.
LINDA: Oh.
ADAMUS: Então, tudo se torna novo e isso começa, como sabem, com a
mente e o corpo, com vocês pessoalmente, e começa com coisas sobre as
quais temos falado – Liberdade Ancestral (Ancestral Freedom). Isso foi difícil,
bem mais difícil do que vocês possam ter imaginado, bem mais difícil do que
eu falei pra vocês que seria, pra muitos de vocês, porque passaram
existências no mesmo padrão ou ciclo ancestral.
Assim, vocês vão reparar isso em seu corpo. Vocês não vão apenas reciclar,
renovar esse corpo. E muitos de vocês estão realmente se esforçando pra
fazer isso. Estão mentalmente pensando: “Vou ficar mais jovem. Vou ficar
mais saudável.” Não. Vocês passam pro novo. Vocês não vão apenas fortificar
ou juvenescer o corpo atual.
ADAMUS: Não. Então, desista de tentar. [Linda suspira.] Não, e estou falando
sério. Essa foi, de fato, uma ótima observação da querida Linda de Eesa.
“Que droga! Todo esse tempo, eu tenho usado loções, tentado pensar
positivo com a minha mente. Tenho tentado ficar mais jovem e trazer
energias joviais pro meu corpo.” Vocês só estão renovando algo velho, algo
que realmente vocês não querem tanto assim,...
ADAMUS: ... em vez de passar pro novo. [Algumas risadas] Em vez de ir pro
novo.
O que é novo? O que é novo quando se trata da biologia? Não importa. [Linda
suspira de modo exasperado.] Vocês não precisam pensar como fazer isso –
não conseguem mesmo. Então, o que fazer? [Algumas pessoas dizem:
“Permitir.”] Permitir, aceitar. Vocês podem fazer uma escolha, dizendo:
“Certo, vou pro novo.” Sem saber o que é realmente, sem saber o que
acontece depois, mas permitindo. Então, deixem que aconteça. E vocês vão
ter seus momentos de puro medo, terror ou dúvida. Eu não sei o que é pior:
dúvida ou medo? O que vocês acham que é pior? [Alguém diz: “Dúvida.”]
Dúvida. Eu tendo a concordar. Tendo a concordar. Dúvida. A dúvida é
incômoda. A dúvida é cinzenta, enfadonha e meio que é como ser sufocado
lentamente ao longo de um período de cinco anos. Veja, só agonizando. Ao
contrário do medo – blaghhh![como se fosse esganado] –, que vocês sentem
de imediato. [Algumas risadas]
Então, vai acontecer com seu corpo, ficar novo. O que é isso? Não importa.
Vai acontecer de qualquer jeito. Isso é que é engraçado. É como a piada da
iluminação – vai acontecer de qualquer jeito. [Algumas risadas] Vocês podem
se preocupar. É, vocês riem. É. Não, na verdade, é um ponto muito bonito e
eu acredito que foi Kuthumi quem primeiro trouxe isso pro Círculo Carmesim
muitos anos atrás. Mas vai acontecer de qualquer jeito. De certa forma,
pode-se dizer que já aconteceu, mas por que se preocupar? Por que se
preocupar? E soa muito bem, muito filosoficamente bem, mas aí vocês saem
porta afora e ficam: “Ehhh! Estou ficando preocupado!” Porque estão
seguidos padrões. Vocês meio que estão nos velhos padrões.
Vem pra sua mente – novo – e a mente não entende, realmente não gosta. A
mente está tentando se renovar. A mente está tentando enganar vocês e a si
mesma ao pensar que vocês estão trabalhando em algo juntos e que meio
que vão resolver as coisas aqui [na cabeça], vejam bem, chamar a equipe de
reconstrução psiquiátrica e meio que consertar as coisas, porque elas ficaram
meio fora de equilíbrio ali. E vocês vão passar uma mão de tinta, colocar um
tapete novo e tentar ignorar o cheiro ruim que sempre está lá. Ooh. Sim, é
verdade que a mente fede. São os pensamentos velhos. Vocês sabem, os
velhos pensamentos são como queijo passado na geladeira. É assim: “Ohh!
Oh!”
LINDA: O quê?!
ADAMUS: [A plateia faz “ugh!” e Adamus ri.] Então, vai acontecer com os
pensamentos de vocês. O novo. Acostumem-se a isso. Vai ser assustador de
início, porque vocês vão sentir como se estivessem perdidos. Vão tentar
voltar pros padrões. Vão tentar voltar pras coisas como eram feitas antes,
pros ciclos. Vocês estão tentando polir os ciclos um pouco e torná-los um
pouco melhor. Esqueçam. A mente vai pro novo – pra uma nova forma de
pensar.
LINDA: Ohh!
ADAMUS: Não, é verdade! É preciso estar pra ficar aqui fazendo isso vida
após vida após vida após vida sem parar pra dizer: “Espere aí. Do que se
trata isso? O que eu quero fazer?” Então, não, todos os humanos são
psicóticos, de certa forma. Alguns de forma bem, bem ampla. Os que
questionam são os menos psicóticos, mas são os que se acham mais
psicóticos. É. Os que questionam são, de fato, os sãos, mas então eles se
comparam com os verdadeiramente psicóticos, os que estão contentes com o
padrão, e então acham que algo está errado com eles. Não, de jeito nenhum.
Assim, esse novo... Tudo será novo. Tudo. E não é só uma frase bonitinha.
Não é algo que vai acontecer, digamos, daqui a 20 ou 30 anos. Já começou.
Cruzamos esse limiar, esse ponto uma ou duas semanas atrás. Vocês
sentiram uma sobrecarga, e não foi coincidência que escolhi a data de 14 de
fevereiro de 2016, lá atrás, para o nosso “Vamos continuar nos encontrando?
[Adamus ri.] E quanto vamos nos beijar?” [Mais risadas] Porque dava pra
sentir que estaríamos chegando num ponto crítico nesta época. O
novo site [do Crimson Circle], coisas novas na sua vida.
O novo é maravilhoso. Todo mundo quer o novo – ou acha que quer o novo –
, mas o que realmente fazem é renovar. O verdadeiro novo é muito, muito
diferente. Vai se apresentar na tecnologia. Vai se apresentar nos negócios.
Vai se apresentar em tudo, desde a saúde até os relacionamentos.
Vocês descobriram isso na própria vida. Quando tentam voltar atrás e fazer
agora do jeito velho, não funciona. Então, façam algo novo na vida.
Assustador até certo ponto, mas é muito libertador e muito novo. É muito
diferente. Façam algo novo.
[Pausa curta]
Tanto tempo assim, eh? [Adamus ri.] O silêncio paira sobre a plateia. Não,
quando foi a última vez que realmente fizeram algo novo? Digo, novo. Não só
pegar uma rua diferente pra ir trabalhar. Isso é só pegar uma rua diferente.
Mas algo bem novo, que nunca fizeram antes, que não saibam qual será o
resultado? Isso é, de fato, uma boa definição pra novo – vocês não terem
ideia de qual será o resultado, mas fazerem a coisa. [Alguém diz: “E eu me
inscrevi no Keahak.”] Você se inscreveu no Keahak, estão vendo? Isso foi
algo novo. Algo tão novo que vocês não conheçam o resultado.
O mundo vai ser novo. Nada pode mais ser apenas renovado. Digo, haverá
ciclos de tentativas de renovação e, depois, tudo vai estourar. Vocês podem
aplicar isso em cada faceta importante da vida. Em tudo. E eu conheço
muitas pessoas que vão especular e travarão conversas na mídia social: “O
que ele quer dizer com isso?” Tudo vai ser novo. Pode ter que se desfazer
primeiro, mas depois surge o novo. Tudo. Qualquer coisa em que possam
pensar será nova, incluindo as velhas tradições. As velhas tradições. Ah, vai
ser difícil pra elas, qualquer que seja a velha instituição ou tradição.
E, vejam bem... Cauldre não está gostando do exemplo, mas vou falar assim
mesmo. Não estou justificando nada, mas dando a vocês um exemplo de
como as coisas funcionam. Existem muitos templos lindos, antigos, que são
sagrados, ao redor do mundo, e grupos, organizações e religiões que os
reverenciam. Que os mantêm. Eles se tornaram lugares sagrados pras
pessoas. Não que isso seja certo ou errado, é só como é. E então chegam
terroristas e explodem com eles, e o mundo grita: “Ahh! Olhem o que os
terroristas estão fazendo.” Bom, de certa forma, são os terroristas ou aquela
energia é que precisa ser destravada?
LINDA: Eghhhh!
ADAMUS: Ehhh, vejam. Agora, não estou dizendo que é algo bom ou ruim. Só
estou dizendo...
LINDA: Ughhh!
Imaginem desta maneira. Tudo está girando. Tudo está girando e, às vezes,
os padrões do giro são um pouco mais amplos e um pouco mais lentos, às
vezes, ficam mais rápidos e mais estreitos, mas a coisa continua girando e
girando sem parar. Às vezes, os ciclos da vida são reluzentes. Vocês
acrescentam um pouco de tinta. Tiram o pó. Dão brilho. Fazem uma limpeza,
mas os ciclos seguem indefinidamente. Isso é reciclar. Isso é renovar. E não
vai funcionar.
Então, agora, vocês têm esses ciclos e eles se aplicam a cada faceta da vida,
cada instituição, tudo em que possam pensar. Então, tudo isso segue seus
padrões, seus ciclos e, depois, viram algo novo. Em outras palavras, saem
dos ciclos, dos padrões, do ritmo. Vão pra algo novo. Tudo vai ser assim.
2. A Física da Mudança
ADAMUS: Ponto número dois: a física da mudança. Você está com pressa?
LINDA: Não.
LINDA: Ha-hamm.
LINDA: Claro.
ADAMUS: Não sei como funciona, não sei qual será o resultado, mas é novo e
estou disposto a me aventurar aí, porque sou um novo tipo de cara. [Risadas]
LINDA: Certo, vou colocar uma página em branco pra você bagunçar como
quiser. Tome. Olha isso. Olha isso. Nós conseguimos.
ADAMUS: Nossa!
ADAMUS: Nossa!
ADAMUS: Desculpe, mas vou pra luz. [Ele leva o púlpito pra outro lugar mais
iluminado.]
ADAMUS: Sim, sim. Então, isso é luz, vindo das outras esferas pra este
planeta. Isso é um feixe de luz. Vou falar aqui da física da mudança pra que
vocês entendam mais ou menos o que está acontecendo. Ao longo do
caminho, a luz atrai energia que chega em positivos... digamos que em
positivos e negativos que se alinham pelo raio de luz. [Adamus desenha
sinais de menos e de mais junto da linha.] E isso é apenas uma
representação, não é um desenho literal aqui, mas eles se alinham.
Assim, essa luz vem pra realidade. A energia é trazida pra cá. A energia se
acumula ao longo das linhas de luz, e se junta com base na consciência e no
nível de aceitação, que é produzido pela escolha – que significa dizer: “Tudo
bem, que seja.” É produzido pela escolha e, então, todas essas energias
estão alinhadas e a realidade é criada em diversos níveis diferentes. Então,
isso se repete toda vida, alinhando as energias.
ADAMUS: Então, ótimo! Viram como desapareceu? Mais cedo ou mais tarde
tudo explode e acaba. [Algumas risadas] E o que temos ainda é aquele fluxo
de luz chegando. A luz é basicamente um raio de consciência, então, não vai
mudar. Agora, temos esse fluxo de luz chegando e o que fazemos? O que
fazemos? Voltamos pros positivos e negativos? Não. Voltamos pra energia
que está, de fato, reunida. Vocês têm os positivos e negativos numa esfera
de consciência. [Ele deseja os sinais de menos e de mais juntos dentro de
pequenos círculos.] Esses positivos e negativos, agora, não estão mais da
dualidade e na polaridade, mas estão unidos. São trazidos juntos. Isso é
novo. Não é uma nova pintura nem uma limpeza. Não se trata de trazer com
uma cara nova os mesmos velhos padrões de energia positiva e negativa.
Não se trata mais de dualidade. Essas melequinhas aqui não são...
LINDA: Melequinhas?
De repente, vocês estão num lugar como este, mas também percebem que
as paredes, o chão, o teto, tudo não é mais estático ou estável. É tudo fluido.
Está tudo mudando, e isso traz um enorme senso de desconforto.
Tudo com relação a vocês vai ser novo. Vocês podem passar por alguns ciclos
de renovação primeiro. É quase como se sondassem: “Será que estou
realmente pronto pra isso? Será que realmente acredito nisso? Será que
estou realmente aceitando algo que vai acontecer de qualquer jeito?” Então,
vocês vão tentar renovar ou reciclar primeiro, mas depois vem o novo.
Quando vocês sabem disso, quando têm a sabedoria com relação a isso, nem
chega a ser tão assustador. Conseguem imaginar tudo isso acontecendo...?
Conseguem imaginar, de certo modo, o que os Mestres Ascensos, que vieram
antes de vocês, vivenciaram? Eles estavam por aí por conta própria, na maior
parte do tempo. Não tinham reuniões como esta. Nem entendiam realmente
coisas como canalização ou comunicação multidimensional. Eles caminhavam
por conta própria. Era assustador. Um inferno de experiência, terrivelmente
assustadora, que os dilacerava por dentro. Então, aqui, pelo menos, temos a
beleza e o benefício de fazer isso juntos.
Tudo está virando algo novo neste planeta. Pode levar um tempo e,
certamente, haverá dificuldades. As dificuldades vêm da resistência, de não
permitir o que está naturalmente acontecendo de qualquer jeito. Toda
energia busca resolução, busca voltar pra um estado puro de serviço à
consciência.
LINDA: Certo.
ADAMUS: Como tem sido pra vocês pensar numa forma de fazer as coisas?
LULU: Oh.
LULU: Tudo foi feito, foi tentado e estou dando um basta agora.
ADAMUS: Sei. Sei, é só, é... Pensar uma forma de chegar à iluminação ou
mesmo de viver a vida é algo falho. Não funciona.
LULU: Não.
LULU: Bom, o que eu percebi é que, quando eu era pequena, tudo acontecia
facilmente, e eu permitia isso.
ADAMUS: Certo.
LULU: Não.
ADAMUS: ... permaneça nos padrões ou ciclos a vida inteira. Então, está tudo
bem. Mas você não vai permanecer. Não dá.
LULU: Eu vou, mas sinto, ao mesmo tempo, que estou meio que forçando a
coisa. Como se estivesse numa caixinha, sabendo que preciso arrebentá-la...
LULU: ... mas ainda continuo lá dentro. Então, isso me deixa kkchh.
ADAMUS: Está tudo bem, porque o que acontece... está mesmo tudo bem,
porque algo acontecerá pra romper com essa caixa. Ela não pode ficar lá.
Digo, é assustador quando se pensa nisso. É tipo: “Oh, meu Deus. Minha
caixinha, minha proteção, minha...” É a coisa na qual você não quer estar.
Então, algo – se você resistir, se tentar desesperadamente renová-la apenas
–, algo vai acontecer e arrebentar com ela.
ADAMUS: Isso. Isso. E posso dizer com qual traseiro você deve começar?
Com o seu próprio.
ADAMUS: É, sim.
ADAMUS: Sei, sei. É, mas tem que chutar pra você andar pra frente, não pra
baixo. Certo.
Mais uma ou duas pessoas. Ahh, ótima escolha, digo, pra dar sua
contribuição. [Algumas risadas] Como esse negócio de pensar, Timothy?
Não pense, Timothy. [Risadas] Sabe de uma coisa? Na falta de coisa melhor –
quase não dá mesmo pra se ajudar –, você se diverte com isso. Pare de
trabalhar demais as coisas e pensar demais em tudo.
Temos mais alguém aqui, com a mão levantada. Ah, uma voluntária de
verdade. Não um voluntário da Linda. É, então, como está indo esse negócio
de pensar pra você?
ADAMUS: É, dãh! É.
ADAMUS: Certo.
HENRIETTE: ... hoje, que é: Esse tudo novo... esse corpo físico novo... É
assim mesmo que fica o corpo, como se fosse quebrar ou sentindo coisas que
são completamente estranhas a toda a sua existência passada? É parte
disso... será que estou sentindo parte desse processo de ir pro novo? Ou é
um reflexo, bem, do mês de fevereiro que foi muito intenso? Eu tive uma
grande oportunidade de trabalho, sinto muito prazer com o resultado, mas,
depois de uma semana de intensidade, meu corpo sentiu a rebordosa.
ADAMUS: Claro. Eu vou responder a maior parte disso no ponto número três,
que vou trazer daqui a pouco. Mas, nesse ínterim, você está sentindo o
seguinte: houve uma mudança quântica, pode-se dizer, nas últimas semanas,
no nível, basicamente, que a consciência atingiu pra desencadear essa coisa
de tudo ir pro novo. E isso não acontecia antes. Era como, pode-se dizer,
tudo se renovasse em diferentes ritmos e em diferentes níveis de
intensidade. Tudo se renovava, mas agora tudo é novo. Tudo. Pode me falar
de um assunto, uma questão, um tema, e tudo será novo. Qualquer coisa. A
natureza. A natureza. Ela levará mais tempo. São os padrões mais antigos
deste planeta, e levará o tempo mais longo pra passar pro novo. Mas o que
chamamos de ciclos das estações, ciclos de vida e morte da natureza em si,
que não se importa em morrer – vejam, isso não afetou como os humanos
são –, mesmo isso vai mudar, os padrões todos vão.
Ponto número três: a coisa que mais fica no seu caminho, mais do que
qualquer outra coisa, a coisa que mais atrapalha vocês são vocês mesmos.
LINDA: Ooh.
ADAMUS: Digo, vocês sabiam disso, mas eu queria dizer aqui como meu
ponto número três. A coisa que mais fica no seu caminho são vocês mesmos.
É por isso que eu comecei com a pergunta, a pergunta simples: “Iluminação,
vocês a aceitam ou escolhem?” Está acontecendo. Já vem acontecendo. Vai
ser algo novo. É natural. É a evolução, e está mesmo além da evolução. É a
revolução.
E a alma, a alma está sempre no novo. Ela nunca se renova; é sempre nova.
Então, vocês também serão, mas vocês ficam no próprio caminho.
ADAMUS: Vocês dizem que sim, e eu sei que falam sério. Eu sei que falam
sério. Mas será que estão dispostos a desistir desse plano reserva? E, às
vezes, ele é meio indefinido, meio nebuloso; vocês não sabem muito bem o
que ele é, mas, vejam, o plano reserva pode ser só: “Vou aos Shouds. Vou
acompanhar online, mas vou deixar que outros façam primeiro pra ter certeza
de que não vão desaparecer no nada. Esse é meu plano reserva. Serei o
número quatro ou cinco... bom, na verdade, seis ou sete.”
Será que estão dispostos a desistir desse plano reserva? Porque a maior coisa
que está no caminho são vocês. Vocês acham que estão escolhendo a
iluminação? Não. A escolha da iluminação, pela perspectiva da mente
humana, era apenas o acordo final: “Tudo bem, está acontecendo. Certo,
vamos chegar lá.” E isso fez com que coisas acontecessem em paralelo.
Trouxe um equilíbrio mais saudável. Mas será que vocês realmente estão
prontos pra desistir desse plano reserva, desse cenário de “e se?”?
E eu tenho que dizer. Todo mundo tem esses planos. Todo mundo. É uma
característica humana: “Tenho que ter planos reserva. E se não der certo? O
que eu faço depois?” A mente se projeta no que chama de futuro, mas não é.
É a mesma droga, só que num dia diferente. E ela se projeta lá e pergunta:
“E se?” Então, isso cria um plano reserva. É como colocar cimento nas rodas
de um carro. É como grudar partes que deveriam se movimentar. Esse plano
reserva diminui a marcha de tudo. E o plano reserva foi criado pela dúvida.
Dúvida. “Não sei se isso é real.”
Vou contar uma coisa sobre a realidade. Espero que se permitam sentir isso.
Não importa se isso já foi realizado antes. Não importa se há realmente
conselhos angélicos e um Conselho Carmesim. Não importa se há um Saint
Germain. Não importa se há um Deus. Não importa se vocês veem as coisas
meio que de cima pra baixo, e vocês meio que estão na base de todo o ciclo
de sobras da criação. Não importa se há uma Nova Terra. Não importa se há
sequer essa coisa chamada Espírito. Não importa nem um pouco, porque, no
momento em que vocês permitem a consciência com relação a isso, isso
passa a ser assim.
Pode ser que nunca tenha havido nada chamado iluminação, que nunca um
Mestre iluminado tenha andado na face da Terra. Pode ser que tenha sido só
a biologia tediosa, evoluindo de alga até isto, ao longo de milhões e milhões
de anos, e que isso não foi criado por energias, nem Deus, nem nada disso.
Sabem do que mais? O engraçado é que não importa, porque, no momento
em que a sua consciência está lá, então, assim é. Então, vocês criaram o
Deus. Então, vocês criaram o novo. Vocês criaram algo fora do velho ciclo.
Vocês criaram Saint Germain e Adamus. Não importa se nunca tivesse
existido antes.
Vocês podem criar isso de baixo pra cima e pode ser que esteja sendo criado
de cima pra baixo. Realmente não importa. O que importa é se a sua
consciência está lá. Então, assim será. Então, os universos e as dimensões
serão criados.
Não importa se o tempo era uma constante e a energia era apenas energia,
porque, no momento em que vocês sonham com algo além, então a coisa
acontece. É isso que adoro na criação. Funciona de ambas as maneiras. É de
cima pra baixo e é de baixo pra cima. Isso é que é incrível.
E antes que vocês todos surtem e perguntem: “Oh, meu Deus, não há
realmente nada maior que eu?” Sim e não. Ambos. Esse é o verdadeiro “e” da
coisa. Essa é mais ou menos a parte ausente que as religiões e a filosofia não
reconhecem. Não reconhecerão, porque isso seria o mesmo que reconhecer o
verdadeiro criador – vocês.
Tem que haver outro criador, o grande criador, o melhor criador. E, então,
eles não reconhecerão que, de fato, ambas as coisas vêm juntas. Incrível.
A maior coisa que fica no seu caminho são vocês. O pensamento é o que
quero dizer com “vocês”. O planejamento, o projeto, os planos reserva, os “e
se?”, o “tenho que trabalhar uma forma de chegar à iluminação; tenho que
fazer valer meu caminho pra iluminação; tenho que sofrer pra alcançar a
iluminação.” Saiam do caminho de vocês. Acredito que Tobias tenha dito isso
há muitos anos? Tratem de sair do próprio caminho.
Saiam e curtam a vida. Façam algo que sempre quiseram fazer. Escapem pro
novo, mas parem de tentar planejar e projetar toda a coisa. Vai acontecer de
qualquer jeito.
Tudo vai ser novo neste planeta – biologia, ciência, matemática, política,
bancos, tecnologia,tudo. As doenças vão pra algo novo. Talvez novas
doenças, mas vão pra algo novo. Tudo vai ser novo. É um desses fenômenos.
Falando aqui entre nós, um grupo pequeno dos que estão online, dos que
estão aqui. Vocês vão olhar pra trás daqui a cinco, dez anos e dizer: “Oh,
meu Deus. Tudo passou a ser novo.” As pessoas ao redor do mundo vão ficar
malucas e “O que está acontecendo?” e vão lidar com todo tipo de dilema
relacionado a isso e vocês vão dizer: “É só algo novo.” Então, ótimo.
ADAMUS: Ah, não vamos desperdiçar espaço digital aí. Vamos conservar o
máximo possível. [Algumas risadas] Sim. Ponto número quatro, no
mesmo slide. Nahhh! Vamos colocar num novoslide! Vamos abrir um
novo slide. Certo, ótimo.
E, ponto número quatro, pra juntar tudo. Eu acho... eu sinto uma música
de merabh surgindo neste momento. [Adamus ri e alguém está dizendo:
“Que bom.”]. “Oh, que bom”, ele diz, “Pare de falar aí; vou dormir um
pouquinho.”
[A música começa.]
Vamos reduzir as luzes também pra que as pessoas assistindo online não
vejam vocês dormindo.
LINDA: Certo.
Neste momento, não forcem pra tentar entender. Apenas percebam. Sintam.
[Pausa]
4. Não Tenham Pressa
Agora, como ponto número quatro – aham –, como ponto número quatro,
uma coisa simples, fácil.
Depois de tudo que falamos hoje, tudo sobre mudanças, tudo sobre coisas
novas, tudo sobre “será que a iluminação é algo que vocês escolhem ou algo
que vocês aceitam?”, depois de tudo isso, o ponto número quatro é: não
tenham pressa. Não tenham pressa.
Não há pressa pra isso. Existe um único fator que exerce alguma influência,
mas... tem um fator. O período entre agora e a morte. Vocês dizem: “Bem,
quero que aconteça antes de eu morrer.” Mas vamos passar pro novo com
relação a isso. Vamos ser totalmente novos.
Vocês dizem: “Bem, o que isso significa, que eu continuo vivendo? Digo...” E
se for tão fora da caixa, tão diferente do velho ciclo de vida e morte que,
absolutamente, isso não importe mais?
E se a morte não for como vocês lembram que seja? Se não for aquele
momento final no corpo humano em que, de repente – eghhh! –, vocês
batem as botas? E se for algo novo também?
Então, não há realmente pressa pra iluminação, porque a morte era a única
medida real, o barômetro, a razão pra se apressar pra iluminação. Bem, isso
e sair da condição atual de vida, mas a morte era o maior fator, a maior
questão. Uau.
Neste momento, o Eu Sou que vocês são está pedindo que vivam, tenham
paixão, curtam toda a experiência da iluminação, do novo.
A alma, o Eu Sou vai dizer pra vocês: “Eu quero vivenciar isso através de
vocês. Quero vivenciar ir pro novo, ir pra iluminação e pra realização. Então,
vá devagar pra que possamos vivenciar isso juntos.”
O Eu Sou, a alma vai dizer: “Isso é o que eu queria sentir, o que queria
perceber, o que eu queria ser. Então, humano, pare de negar isso a nós dois.
Vá devagar. Não estamos mais no tempo. Não somos mais lineares. Por
favor, vamos vivenciar a realização. Vamos vivenciar a transição de uma
dinâmica de energia para muitas dinâmicas de energia.”
A alma está dizendo: “É por isso que estamos aqui neste momento. Não é
como ir à faculdade, ver se podemos nos graduar em três anos em vez de
quatro ou cinco.” Pra alguns, sete ou oito. “Não estamos tentando cumprir
um percurso com obstáculos aqui.”
O humano está dizendo: “Bem, você não sabe como é difícil isto aqui. Você
não sabe.” E a alma diz: “Vamos apenas vivenciar a beleza disso, então.
Vamos só vivenciar a alegria e a paixão, a transformação das energias.
Vamos vivenciar a nova criação, juntos, então.”
O Eu Sou diz: “Não sou quem tornou isso difícil. Foi você. Você ficou no
caminho. Você tentou interferir com tudo isso. Você tentou pensar em como
fazer isso, trabalhar isso. Eu nunca pedi que fizesse isso. Você tentou ser o
instigador, o planejador mestre. Eu nunca pedi que fizesse isso. Então, dá pra
sair do caminho, se juntar comigo e se divertir, sentir, perceber a experiência
da iluminação.”
O Eu Sou está dizendo: “Veja, é como sentar ao ar livre numa linda noite de
verão, longe da cidade, num lugar calmo, e olhar pro céu juntos; ver estrelas
cadentes, observar as galáxias, sentir a energia incrível do cosmos. É como
sentar e fazer isso juntos, em vez de você, querido humano, ficar pensando
que tem que fazer todo o trabalho e que não vai dar certo sem você; em vez
de você ficar pensando que seus pensamentos estão fazendo essas estrelas
cadentes cruzarem o céu; em vez de você ficar pensando que tudo vai
despencar se você fechar os olhos um instante.”
“Assim”, diz o Eu Sou, “vamos sentar aqui juntos olhando as estrelas. Vamos
curtir a beleza do momento, em vez de tentar manter tudo junto, tentar
consertar tudo, tentar fazer acontecer.”
O Eu Sou está dizendo: “Vamos sentar aqui juntos – você e eu, humano, Eu
Sou – e curtir a profunda beleza de nossa criação. Não há pressa. Não dá pra
adiantar a noite pra virar logo dia. Não dá pra apressar os movimentos
naturais da consciência.”
O Eu Sou diz: “Veja, estamos vivenciando tudo isso na forma humana. Foi o
que combinamos. Estamos aqui compartilhando essa experiência. Então,
agora, dane-se, dá pra se permitir vivenciar isso tudo?”
[Pausa]
Você, o humano, pensa: “Ah, todos esses pensamentos que tive. Estou até
pensando nos meus pensamentos agora. Pensar, como se fosse fazer
diferença. Pensar, eh, realmente não me levou muito longe.”
E, então, nesse lindo momento entre você e o Eu Sou, sentados juntos nessa
maravilhosa noite de verão, olhando todas as estrelas piscando lá longe, o Eu
Sou estende sua bela mão de luz pra você e diz: “Querido humano que Eu
Sou, poderia pegar minha mão? Pegue minha mão um instante. Não depende
de você. Eu só peço que aproveite a experiência, que viva a experiência, que
sinta a experiência. É tudo que estou pedindo. O resto foi providenciado.
“Assim, querido humano, querido humano, não tenha pressa. Tenha paixão e
aproveite a vida. Eu sempre estarei aqui, mesmo que não pareça que
estamos sentados aqui, nesta noite estrelada. Eu sempre estarei aqui.
“E, lembre-se, querido humano, isso tudo será novo. Todo o planeta será
novo. E, não importa o que aconteça, lembre-se que tudo está bem em toda
a criação.”
Obrigado, queridos Shaumbra. Até o mês que vem. Esperem que tudo mude.
Obrigado. Obrigado. [Aplausos da plateia]
LINDA: Então, com isso, eu gostaria de pedir que a gente permanecesse com
a boa respiração profunda. Deixemos que esta experiência se integre. Mas,
neste momento, simplesmente, respiremos fundo e vamos celebrar. Um
agradecimento especial ao Geoffrey Hoppe por canalizar Adamus Saint
Germain. Vocês não podem imaginar o quanto – talvez possam... Ele coloca
uma quantidade incrível de energia nisso e é simplesmente incrível, pra mim,
testemunhar isso todas essas vezes. Então, agradeçam Adamus, mas
também Geoffrey Hoppe por canalizar Adamus. [Aplausos da plateia e alguém
fala algo que ficou inaudível.] Obrigada. Então, quer estejam [de novo aqui],
quer estejam escutando ou assistindo, voltem pra cá no mês que vem, se
desejarem. Estaremos aqui no primeiro sábado do mês, no mesmo horário,
no mesmo lugar. Muito obrigada. Vivam a vida e divirtam-se! Uau! E
permitam! Obrigada! Obrigada! [Entra o vídeo do início novamente.]
Tradução de Inês Fernandes – mariainesfernandes@globo.com
Você pode distribuir livremente este texto em uma base não-comercial, sem
nenhum custo. Por favor, inclua as informações na sua totalidade, incluindo as
notas de rodapé. Todos os outros usos devem ser aprovados por escrito por
Geoffrey Hoppe, Golden, Colorado. Ver contatos página no site:
www.crimsoncircle.com
Expansão
Antes de iniciarmos o Primeiro Ato, vou transmitir meus insights com relação
à expansão de vocês. [Mais informações sobre a expansão do CCCC aqui (em
inglês).] Essa expansão do estúdio, que é na verdade um lugar bem modesto,
mas cheio de energia e consciência, a expansão que inclui o novo local vai
acontecer de qualquer forma. Vai se apresentar aqui. Por quê? Porque cada
um e todos vocês também estão expandindo.
Então, esse próximo passo, esse próximo passo na expansão de seu local
físico é simbólico para seus passos em direção a muitos locais.
Assim, vamos respirar fundo com isso e iniciar o Primeiro Ato com o Amado
Saint Germain, depois que me trouxerem o café.
ADAMUS: Com licença. [Ele dá um gole.] Então... [Ele vai até o púlpito,
entrega o iPad que estava lá pra Linda e leva o púlpito ao centro do palco.]
Primeiro Ato
Eu ainda estou com vocês como Saint Germain. Eu venho até vocês, é claro,
durante muitos de nossos encontros, como Adamus. Eu venho até vocês, às
vezes, em nossas conversas pessoais, no éter, como Saint Germain e como
Adamus, dependendo do dia, dependendo do humor de vocês, dependendo
da conexão que for necessária. Mas venho até vocês como Saint Germain
com muita frequência, lembrando-os de por que estão aqui. É fácil esquecer.
Como tantas vezes eu disse, tantas vezes Tobias disse, é muito fácil esquecer
a razão pela qual estão aqui. É muito fácil ser puxado de volta para as
maneiras do Velho.
A maioria das pessoas está aqui neste planeta no momento passando por um
ciclo evolucionário. A maioria está aqui por causa de um trabalho, por causa
de suas famílias cármicas. A maioria está aqui para tornar a vida um
pouquinho melhor. Muitos estão aqui pela fama, pelo dinheiro e pelo poder.
Alguns poucos estão aqui pela autodescoberta. Mas vocês estão aqui por algo
inteiramente, inteiramente diferente. Vocês estão aqui pela iluminação, pela
realização, pela conclusão de uma jornada muito, muito longa neste planeta,
que os conduziu por uma quantidade surpreendente de existências
extraordinárias, fazendo-os passar pela mesma quantidade de mortes e
vivenciar as maiores situações de escuridão deste planeta, bem como as de
grande luz.
Tem sido difícil, às vezes. Vocês ficam perdidos no meio do caminho, e têm
medo de nunca encontrarem o percurso de volta, de volta pra si mesmos.
Vocês têm medo de não se lembrarem de como voltar. Mas devo dizer a cada
um e todos vocês que vocês não conseguem deixar de lembrar. Vocês podem
jogar por um longo tempo o jogo de estarem perdidos. Podem jogar o jogo de
estarem numa identidade que não é verdadeiramente vocês, mas jamais
deixarão de se lembrar. Isso volta. É o Fruto da Rosa de que Tobias falava há
tantos anos. Ele está lá, sempre, chamando vocês de volta pra si mesmos.
Assim, com frequência, vocês esquecem do motivo pelo qual estão aqui nesta
existência, e então entram nesse conflito interno entre o eu humano e o ser
iluminado. O eu humano quer se tornar igual aos outros. Ele se compara às
outras pessoas. Ele tenta se enquadrar numa família biológica que não é
necessariamente a sua verdadeira família. Entes queridos, sim, nessa família.
Muitas experiências incríveis, sim, nessa família. Mas, em última análise, não
é quem vocês realmente são.
Quando falo com os Shaumbra sobre quais são suas qualidades mais
admiráveis, algumas no topo da lista são dedicação, comprometimento.
Algumas dessas coisas no topo da lista são tenacidade, o puro desejo e
esforço e, sim, tudo isso os trouxe até aqui. Mas é hora de deixar essas
coisas no passado.
Foi sobre isso que falei a cada um e todos vocês nas outras esferas. E alguns
se lembram. Pra alguns, foi uma experiência bem consciente. Mas foi sobre
isso que falei a vocês anos antes de Tobias sequer aparecer, quando vim até
vocês como a Chama Violeta e disse: “Agora, agora é a hora. Vocês estão
prontos. Estarei com vocês em cada passo do caminho. Mas são vocês que
darão cada passo. São vocês que terão que permitir. Não posso fazer isso por
vocês.”
Saber
A música que tocou antes em seu vídeo de introdução é uma música muito
especial – especial em sua composição, especial no modo como foi executada
e cantada, mas também especial porque, juntos, nós a infundimos com a
própria essência do saber, essa coisa que orienta vocês. A coisa que
realmente orienta vocês; não a obstinação, a determinação, a dedicação, sua
força interior pessoal – isso é o que vocês acham que os trouxe até aqui, mas
foi o saber que realmente fez isso.
Respirem fundo no saber, a coisa que realmente os trouxe até este ponto, o
lembrete constante, apesar de todos os desafios, toda a adversidade em sua
vida, todos os momentos em que pensaram em dar meia volta e voltar. É o
saber. É o Eu Sou que trouxe vocês até aqui.
Então, que a música no coração de vocês seja como a música que acabaram
de ouvir. E que as palavras e a energia da música, da canção, sejam
traduzidas livremente assim: “Querida Alma, que você esteja aqui comigo.
Querida Alma, que possamos ficar juntos novamente. Querida Alma, nosso
tempo chegou.”
É o convite para o Eu Sou, Aqui. “Eu Sou, Aqui, o humano, o divino, o
passado e o futuro. Eu Sou, Aqui. Onde quer que eu escolha ser, seremos
juntos, aqui, todos nós, humano, divino, passado, presente, o que nunca foi
realizado e o que se ateve a padrões. Eu, nós somos, aqui.”
Essa é a canção da alma: “Eu Sou, Aqui. Não mais singular, não mais
sozinho, não mais seguindo para um lugar qualquer. Eu Sou, Aqui, sem lugar
pra ir e sem necessidade de ir para algum lugar. Eu Sou, Aqui. E de agora em
diante tudo vem até mim. Não sou eu que vou até coisa alguma.” Tudo,
desde o café até a vida, a energia e tudo de que precisarem vem até aqui.
Segundo Ato
Segundo Ato.
Bem-vindos, meus caros. Boa energia na sala hoje. Boa energia pra todos
vocês que estão acompanhando online.
Vamos começar nossa sessão com uma pergunta, é claro. Com uma
pergunta. Eu via quando vocês faziam as perguntas e respostas com Tobias
anos atrás. Vocês todos de pé na fila, esperando pra fazerem as mesmas
perguntas que tinham sido feitas no mês anterior e no mês antes desse, com
grande expectativa de chegarem na frente e fazerem as mesmas perguntas
que tinham sido feitas antes. Então, agora, sou eu que faço as perguntas,
porque sei que vocês têm as respostas. Assim, querida Linda, pegue o
microfone, por favor, e prepare-se.
O que É Novo?
Desde nosso encontro no mês passado, nesses últimos 30, 31 dias, o que é
novo na vida de vocês? O que é novo na vida de vocês?
Comece, por favor [Linda]. Sim. Falamos sobre o novo em nosso último
encontro. Eu disse que tudo será novo. Nada mais será renovado. O planeta
esteve numa posição de renovação, com ciclos constantes que se repetiam –
sim, expandindo um pouco, como se mudasse um pouco o estilo de se
vestir –, mas uma coisa engraçada aconteceu no mês de fevereiro, logo
depois daMensagem de Saint Germain aos Shaumbra (aqui). Algo aconteceu.
Cruzamos um limiar neste planeta, não só vocês, mas tudo no planeta será
novo. Algumas coisas continuarão em seus ciclos de renovação por um
tempo, mas, mais cedo ou mais tarde, tudo será novo. Esse foi o ponto
crucial de nossa conversa no mês passado.
Então, na vida de vocês, nos últimos 30 dias, o que é novo? Sim, por favor.
SCOTT: Só diversão.
ADAMUS: Só diversão.
SCOTT: É algo novo. Meu cabelo. Decidi deixar meu cabelo crescer. [Ele está
usando uma peruca comprida e um boné de baseball.]
ADAMUS: Sei, sei. Mas parece que vocês fazem parte de um grupo, uma
organização.
LINDA: Espere, espere. Você disse o que mudou desde o mês passado e,
quando olhei em volta da sala, esta foi clara e obviamente, uma das
mudanças mais drásticas. [Risadas]
ADAMUS: Realmente. O que – vamos lá, levante-se, por favor – o que isso
representa? Você tem um boné interessante. Tem mais cabelo do que antes e
outras coisas, uma camiseta de pirata. É. O que isso representa? O novo em
você?
ADAMUS: Ah, ótimo, ótimo. Gostei. Gostei. [Scott ri.] Será que não vi você
num comício político ultimamente? [Risadas] É. Revistaram você pra ver se
portava arma de fogo antes de vir pra cá? [Scott ri.] É. Ótimo. Ótimo. Vai
bater em alguém hoje? Esmurrar a cara de alguém?
SCOTT: Oh, vejamos. Meu irmão está na cidade. [Scott mostra o irmão, que
está sentado ao lado dele.]
SCOTT: Tá.
ADAMUS: Mas não é algo novo. Digo, seu irmão é um cara legal. Sim, sim.
Mas o que é novo?
SCOTT: Acho que o que é novo é... O fato de que muita coisa não mudou no
último mês é algo novo, porque o ponto de interrogação está ainda maior.
Parece que há mais incerteza.
ADAMUS: Tá, não sei bem o que dizer... ahem, makyo... ou não queira
ludibriar o ludibriador ou não sei bem. [Scott ri.]
LINDA: Ohh!
ADAMUS: É mais ou menos tudo a mesma coisa, mas o que você disse? Você
disse que queria que Saint Germain voltasse com...
SCOTT: É.
SCOTT: Bem, não, eu acho que eu estava esperando mais mudanças no mês
passado e elas não aconteceram.
ADAMUS: Certo. Então, menos mudanças do que o normal? É o que você está
dizendo?
SCOTT: ... eram – como era aquilo que você disse antes? – os padrões, os
padrões que se repetem.
ADAMUS: Sei.
SCOTT: É.
ADAMUS: Então, algo novo aconteceu, você só não sabe que diabos foi.
SCOTT: Certo.
ADAMUS: Ótimo.
ADAMUS: Sua família espiritual, não sua família biológica. Sim. Ótimo. Certo,
obrigado.
JAN: Oh.
ADAMUS: Sim. Então, nos últimos 30 dias, o que é novo? Vamos lá, levante-
se.
JAN: Caramba. Todo mês penso em ficar melhor nisto aqui [de falar ao
microfone], e não fico.
ADAMUS: Sei, sei. [Adamus ri.] Já tentou praticar em casa? Tipo pegar um
microfone e fingir que está lá com milhões de pessoas assistindo e fingir que
está pronta pra isso?
JAN: Não.
ADAMUS: Não.
JAN: É.
ADAMUS: É. É.
JAN: Eu me vi...
ADAMUS: Isso é bom. Pode parar bem aí. [Eles riem.] Pode parar...
ADAMUS: Certo.
JAN: Mas descobri que tornei isso uma prática no último mês e estou... [Ela
começa a chorar.] Eu uso a frase “Eu Sei que Eu Sei”.
ADAMUS: Essa é uma boa frase. “Eu sei que eu sabia. Eu sabia que eu sei. Eu
sabia que eu sabia.” É. Sim. Dá até pra escrever um livro pra criança. É.
Ótimo.
JAN: Respiração consciente e relembrar a mim mesma que Eu Sei que Eu Sei.
JAN: Eu Seeeeiiiii!
JAN: Eu Seeeiiiiii.
ADAMUS: Foi bom, mas você não vai entrar na ópera assim, mas vamos
tentar novamente.
JAN: Eu Seeeiiii.
JAN: Eu Seeeeiiiiii.
ADAMUS: Ótimo e o ar condicionado ajudou. [Eles riem.] Belo timing.
Obrigado. Obrigado. E, agora, então, você relaxa assim. Você se diverte com
isso, porque se for “Eu sei. Eu sei.” [falando meio tenso]... Lembre-se do que
eu disse no primeiro ato. Sem se esforçar no caminho. Vocês todos se
orgulham das cicatrizes de combate e de sua força e determinação. [Ele
cospe.] Nós vamos seguir além disso agora.
LINDA: Ohh!
LINDA: Ooh!
ADAMUS: Não foi muito grande, mas: “Ooh!” [Mais risadas] Até sentir isso,
toda essa troca de energia no corpo, porque você está permitindo. Você não
está pensando nem se estressando. Você só está: “Eu Sei. Ah! Eu Sei!”
Assim. Certo. Prossiga.
JAN: É.
ADAMUS: É.
JAN: Eu Sei.
EDITH: Sim.
ADAMUS: Ótimo. Com todo esse dinheiro danado que você vem conseguindo,
eu também pediria! [Agora com Jan] Vá em frente. [Algumas risadas]
JAN: Me desculpe. Já fiz.
JAN: É.
ADAMUS: Claro.
ADAMUS: Por que não pediu antes? “Ei, todo mundo, vamos fazer isso
juntos!”
JAN: Ei, vamos fazer isso junto, gente. Certo, um, dois, três.
ADAMUS: Obrigado.
JAN: Perfeito.
LINDA: A propósito, o filho dela Shaumbra, Russell Anderson, fez uma coisa
nova incrível. Como é a música que ele faz? É bem única e maravilhosa.
LINDA: Alternativa.
JAN: É como um rock alternativo. É, bem... Ele fez um vídeo chamado “Liquid
Lady”.
ADAMUS: É, sim.
JAN: Obrigada.
ADAMUS: Obrigado. Certo. O que é novo? Até agora temos um irmão vindo
pra cidade e aprender a respirar. Tudo bem. [Linda ri.]
ADAMUS: Dallas. Não, não. Você não é... Digo, você pode viver em Dallas. Se
importa de levantar? Também vou me levantar. Eu me levanto pra baixo.
[Algumas risadas quando ele desce do palco.] Antes de Dallas.
TANIA: Houston.
ADAMUS: Houston. Ehhh. Diga alguma coisa. Diga Eu Sou o que Sou.
ADAMUS: No microfone.
TANIA: Sim.
ADAMUS: Basileia.
TANIA: Novo?
ADAMUS: Novo.
ADAMUS: ... então, não é realmente algo novo, é? É a mesma coisa velha, só
que num outro lugar. Mas não é realmente algo novo. Humm.
TANIA: É diferente.
Certo. Quero que vocês sintam o que é novo, o que é realmente novo. E a
mudança de um lugar físico pra outro lugar físico não é realmente algo novo;
é só estar de mudança. Por que isso está acontecendo? Porque algo noutro
nível está mudando. Está fazendo com que o mundo externo mude, mas é
por causa de algo novo que aconteceu com você interiormente.
ADAMUS: Ahh! Ela quer que eu diga. Está bem. Você estava conectada
profundamente a muitas coisas do seu passado – digo, vidas passadas,
mesmo coisas desta vida, meio que permanecendo na mesma área, na
mesma região, fazendo as mesmas conexões e tal – e algo dentro de você
um tempo atrás disse: “Chega de tudo isso.”
TANIA: Sim.
ADAMUS: “Vou deixar pra lá amigos, família e tudo mais.” Isso é novo.
ADAMUS: Ah! Ah! Ahhh! Ahh! Ah! E, de fato, é a coisa perfeita pra se dizer:
“Eu não tive que fazer nada, simplesmente aconteceu.” Com certeza, e é
exatamente onde entra o novo. Ele acontece. O humano diz: “Bem, o que eu
tenho que fazer? E que tal planejar? Será que tenho que me sentar e
meditar, entoar alguma coisa e fazer tudo mais?” E simplesmente acontece. E
eu quero que cada um de vocês comece a ficar consciente disso. Vocês
dizem: “Bem, eu não sei. Aconteceu.” Não, vocês, você permitiu que
acontecesse. Isso é novo. Isso é que é realmente novo. Certo. Ótimo.
Obrigado. Não está feliz por ter vindo aqui? [Alguns aplausos]
LINDA: Certo, deixe-me ver. Ah, aqui, estou curiosa com isso.
ADAMUS: Ah, sim. Ah! O que é novo? Pegou um lugar bom hoje.
LINDA: Não!
EDITH: Sim.
MULHER SHAUMBRA 1: Bem, então, tentei fazer uma ideia e imaginar o que
seria, mas não consegui.
ADAMUS: Oh.
ADAMUS: Coisas novas. Certo. Então, você ficou entusiasmada com o novo. E
aconteceu algo novo?
ADAMUS: Aconteceu, e é mais ou menos sobre isso que vamos falar hoje. O
humano continua fazendo as mesmas velhas coisas e pensa que algo novo é
estar consciente da respiração, o que é legal, mas não é algo novo. Ou mais
mudanças do que nunca – que não é algo novo, pois sempre acontecem – e o
humano pensa: “Bem, eu me mudei pra um lugar diferente. Isso é novo.”
Isso é o mesmo velho ciclo, com um ajuste ligeiramente diferente. Então, eu
quero que vocês comecem a se tornar conscientes do que é realmente novo.
Tudo bem. Então, você fica entusiasmada com o novo. Você não acha que
nada novo aconteceu, porque você está procurando aqui fora e se pergunta:
“Cadê? Onde está?” Porque quer algo diferente na sua vida, já que vocês
todos estão cansados de ficarem presos às mesmas velhas coisas. Vejam, é
uma posição meio engraçada pra se estar. Vocês realmente estão cansados
de ficarem presos nas mesmas velhas coisas, e quando peço voluntários,
“Quem gostaria de voltar noutra existência?”, todos ficam: “Oh, oh. Não.”
[Algumas risadas]
ADAMUS: Mas, quando digo “Bem, será que estão prontos pra iluminação
agora mesmo?”, ficam assim: “Bem, uh, hum.” Então, vocês meio que estão
nessa fase do dilema.
ADAMUS: Tudo bem. Então, algo novo aconteceu, sim. [Ela olha pra ele
interrogativamente e Adamus ri.] Algo novo e novo não tem que ser externo.
Algo mudou dentro de você.
ADAMUS: É.
ADAMUS: Sim, bem, não realmente. Mas, veja bem, e digo com total honra e
respeito, mas é o humano achando que ele tem mais clareza. Nah. Não é
bem assim, Não, não. O humano ainda tem mais dúvida do que nunca, e
ainda tenta entender tudo, e não vai. E o humano ainda usa algumas
palavras que dizemos aqui, tentando humanizá-las, e não é assim. Vou dizer
pra você daqui a pouco; não quero revelar agora.
LINDA: Certo.
ADAMUS: Sim?
MULHER SHAUMBRA 2: Mas não é nem de perto aquela coisa enorme que
costumava ser.
ADAMUS: Bom, ah, vamos parar de usar “mas”. Os humanos são “mas” e os
Mestres divinos são “e”. [Ela está rindo.] São! Os humanos são um grande
“mas”. Sempre há um “mas” lá. É pra ser “e”. Então, vamos...
ADAMUS: Grande parte de você está dizendo: “Oh, eu realmente gosto mais
do Saint Germain.” E é como...
MULHER SHAUMBRA 2: E.
ADAMUS: Não, ambos. Eu sou “e”. Não era só, veja bem, um Saint Germain e
agora um Adamus. É um “e”.
ADAMUS: Exatamente. Então, você estava mesmo no alvo até que o “mas”
entrou no caminho.
ADAMUS: É.
ADAMUS: É.
MULHER SHAUMBRA 2: A falta de autoconfiança está se dissolvendo. Estou
bem mais perto de quem eu sou. Eu vejo isso. Eu sinto isso. E tem um “mas”
aqui e outros ali.
LINDA: Aghhhh!
ADAMUS: Não, não, não! Eu só... Vamos só... Vou explicar pra você. Eu
acredito em parte disso, porque eu creio que você esteja realmente... Alguns
de vocês estão se sentindo melhor e os muros estão mais baixos e há menos
“mas” em suas vidas, mas ainda existem muros e “mas”. Eles ainda estão lá.
E sabem de uma coisa? Eles não vão deixar de existir, e está tudo bem.
ADAMUS: É, sim. Isso! E tudo bem. Vejam, quando vocês tentam acabar com
uma identidade, dizendo: “Vou deixar de ser essa pessoa de quem nunca
gostei e vou trabalhar uma forma de ir além dessa pessoa, e vou pensar
nisso, e vou rezar pra não ser essa pessoa”, uma coisa engraçada acontece.
ADAMUS: Não funciona. Vocês se tornam ainda mais essa pessoa de quem
não gostam. Então, o que vocês fazem é respirar fundo e dizer: “Ah! Eu sou
essa pessoa...”
MULHER SHAUMBRA 2: E.
ADAMUS: Exatamente. Então, nós vamos pro “e”. Essa é a mágica. Isso é
liberdade. Então, vocês realmente descobrem que gostavam daquela pessoa
dos muros e do “mas”. É assim: “Bem, foi uma criação interessante, cheia de
dúvida, medo, ansiedade, perturbação e todo o resto. É incrível e eu sou
divino também. Eu também sou um grande criador. E, e, e.”
MULHER SHAUMBRA 2: É!
ADAMUS: Certo.
ADAMUS: É. Como ela está chegando em sua vida? Digo, como é isso?
ADAMUS: Tome cuidado. Você está bem próximo do terreno do makyo aqui.
DAVID: É.
DAVID: Isso.
ADAMUS: É. É. Motorizada.
ADAMUS: Elétrica. Tá. Tudo bem, certo. É. Uau. Teve que ter licença pra
fazer isso?
DAVID: Não.
DAVID: É.
ADAMUS: Quase.
DAVID: Mas era algo que eu evitava, mas fui em frente e fiz assim mesmo.
ADAMUS: É. Ótimo. Então, muito bem. Isso é um novo legal. É. Foi gracioso,
uma forma de graça, acho eu.
ADAMUS: Ótimo. Gostei. Gostei. Fazer algo de que se gosta pode dar um
certo arrepio. Tudo bem. Ótimo. Obrigado. Obrigado a todos.
Então, temos uma combinação de novo do mês que passou – ter um irmão
que veio pra cidade, respirar, cortar árvores com serras elétricas e algumas
outras coisas.
Eu fiz a pergunta sobre o que é novo porque a mente vai pro velho. O que é
novo? “Bem, nossa, eu comprei uma roupa nova.” Você comprou uma roupa
nova muitas vezes antes. A maioria de vocês. Alguns ainda vestem as
mesmas. Mas vocês dizem, vejam bem: “Eu me mudei.” É algo legítimo, mas
qual foi a razão subjacente pra se mudar? Vocês já se mudaram muitas vezes
antes. Isso, em si, não é novo. Vocês vivenciaram algo um pouco diferente,
neste caso, a graça de ir pra esse lugar, mais ou menos. Mas eu não
qualificaria isso pra lista do que é novo de Adamus.
Muitas vezes, vocês tentaram ficar – como dizer – mais relaxados ou não tão
esquizofrênicos, nervosos, preocupados com tudo. Isso não durava muito.
Mas, no mês passado, cada um de vocês se permitiu ter uma pequena
experiência de sair do próprio caminho.
Uma Experiência
Agora, esse novo significa algo que vocês jamais realmente se permitiram
vivenciar. E eu gostaria de demonstrar isso aqui. Eu gostaria de fazer... Este
é o nosso dia de experiência em três atos. Então, eu gostaria de demonstrar
isso. E, se puderem, todos, por favor, se levantem. E aqueles que estão na
primeira fileira, por favor, vão lá pro fundo, pra última fileira, atrás das
cadeiras da última fileira. Todos, por favor, ponham as mãos na cadeira à sua
frente. Segurem – coloquem as mãos nela. Não precisam agarrar, basta
colocar as mãos nela. Os que foram lá pra trás, também encontrem uma
cadeira onde pôr as mãos.
Agora, respirem bem fundo. E eu quero que vocês... Isto é só uma coisa
experimental. Quero que vocês imaginem um instante, segurando essa
cadeira, segurando o espaldar da cadeira, como algo que estiveram
segurando na maior parte da vida. Segurando algo. Seu passado. Segurando
coisas como um trabalho ou a família. E os que estão acompanhando online,
por favor, sim, levantem-se, vão pra trás da cadeira.
Às vezes, vocês seguram de modo bem firme. Então, isso acontece muito, eu
vejo com vocês, quando vivenciam um trauma físico, vocês se seguram de
modo bem firme. “Tenho que segurar minha saúde. Tenho que segurar meu
corpo. Não posso deixar que essa doença me atinja. Tenho que segurar meu
equilíbrio físico, porque isso é o que eu tenho como parte mais básica da
minha natureza humana. Eu tenho que segurar isso.”
Esse vento chega em vocês, essa força chega em vocês – a vida em si,
trabalhos, contas, pagamentos, fazer dinheiro, ter o suficiente na mesa:
“Tenho que me segurar, porque esse vento, essa força pode me jogar longe.
Tenho que me segurar.”
Alguns dias, mesmo quando liberam um pouco a tensão, vocês ainda mantêm
a mão na cadeira. Alguns dias, vocês se tranqüilizam e, depois, dizem: “Oh,
esse foi um bom mês, porque o muro estava mais baixo. Eu me segurei com
menos força.” Mas vocês ainda mantiveram a mão na coisa que estavam
segurando. Vocês ainda se seguram, seguram os pensamentos, o corpo, a
identidade, porque esse fluxo constante de energia está vindo até vocês,
vindo como um vento e, às vezes, mesmo que esse vento reduza um pouco e
vocês se tranqüilizem, de repente, o vento volta e vocês se agarram
novamente. Então, o que vocês fazem? Vocês acabam sempre ficando presos.
Vocês se seguram às crenças e às informações e aos materiais espirituais.
Quero que vocês percebam algo aqui, agora. Esse vento, esse zumbido de
energia não vem, de fato, da frente. Ele, na verdade, vem de trás, de trás de
vocês. É a gravidade. É a energia. É a sucção da consciência de massa. E,
todo esse tempo, vocês se seguraram, pensando que era o vento no seu
rosto.
[Pausa]
É o velho... e vem pelas costas, não pela frente. Ele suga vocês, não empurra
vocês pela frente.
[Pausa]
E agora eu quero que vocês percebam algo. [A música com o ruído silencia.]
É a coisa mais importante que vou dizer hoje. A coisa nova pra vocês, que
podem levar um tempo pra perceber ou mesmo sentir e entender. Mas eu
digo que a energia não precisa ser violenta. A energia não precisa exercer
força, nem pela frente, nem por trás, nem por cima, nem por baixo. Vocês
podem tirar as mãos da cadeira que não vão cair.
Energia sem Força
Vocês têm captado esse zumbido, esse ruído infernal, terrível e constante da
energia, porque estão sintonizados nele. Vocês assumiram que ele vinha pela
frente, como o vento, quanto o tempo todo ele estava, na verdade, puxando
vocês pelas costas. Mas, agora, parem um instante.
O novo é essa energia não precisar exercer força. Ela pode exercer pra outras
pessoas, que podem viver com esse zumbido, esse ruído constante, quase
insuportável. Quero que vocês sintam a energia agora com a graça que ela
tem. [O ar condicionado começa a fazer barulho.] Matem o ar condicionado,
por favor. Sintam a energia em sua graça...
Fácil. Sem ruídos. Calma. Sem empurrá-lo nem puxá-los. Nada que imponha
resistência.
Todos acreditam que a energia exerce força e o que vai realmente diferenciar
vocês dos outros é a percepção de que ela não exerce. Não significa que a
energia não esteja lá. Podem vir pra frente e se sentar.
Não significa que a energia não esteja presente, e isso é o que a maioria das
pessoas pensaria. “Não sinto nada. Não sinto aquela pressão constante pela
frente ou por trás. Não sinto nada, então é porque não deve haver energia
nenhuma. Então, tenho que entrar novamente no drama, no ruído, pra
acreditar que existe uma energia.” E isso não é verdade. Isso é muito simples
e básico, mas ainda assim poucos sequer percebem. Eles estão naquele
ruído.
John [Kuderka], coloque o ruído novamente. Quero que vocês ouçam esse
ruído. Esse é o ruído... E eu fiquei com Cauldre procurando trilhas e mais
trilhas até encontrar alguma que exemplificasse o ruído da consciência
humano. [O ruído recomeça.] Aumente um pouco mais.
É assim. É assim que a maioria das pessoas vive a cada dia. Não estou
dizendo que haja, literalmente, um barulho, mas é assim o ruído constante
da energia. E, então, elas acreditam que é assim mesmo, e criam ainda mais
ruídos e tentam atrair ainda mais energia. E, quando a energia é suficiente,
tentam criar mais ruídos. Elas vivem nesse estado barulhento, quase infernal,
até que se acostumam a ele e pensam que ele é real. Até que ficam tão
acostumadas a ele que, quando o volume aumenta ou diminui um pouco, elas
dizem: “Bem, isso é novo. Tive algo novo este mês, o barulho diminuiu um
pouquinho.” Mas ainda é barulho. Ainda é viver com o barulho.
Energia – lembrem-se disso; escreva [Linda], por favor –, energia não precisa
exercer força pra ser real.
LINDA: Energia...
ADAMUS: Energia não precisa exercer força pra ser real. Energia não precisa
fazer esse barulho. Energia não precisa exercer força pra ser real. Na tela
[Linda], por favor. Pode ser tranquila, e ela ainda estará lá e na mesma
quantidade. Pode ser gentil e graciosa e ainda estará lá, na mesma
quantidade, mas agora será mais rica, mais muldimensional do que todo
aquele barulho com que vocês viviam. E o barulho, ele entra na sua cabeça. E
esse barulho está nos seus pensamentos, o que faz com que seus
pensamentos sejam sugados de volta pro velho. E vocês acham que é uma
pressão vindo assim [de frente] pra vocês. E todo o tempo não é. Faz todo
mundo pensar que é o vento vindo pra vocês, que é a força da energia vindo
pra vocês. E o engraçado é que está sugando vocês pelas costas enquanto
vocês ficam lutando com a coisa na frente.
A energia não precisa exercer força pra ser real. [Linda está tentando
escrever.] Problemas? [Algumas risadas]
Isso fez sentido? [Alguns dizem que sim.] Sim e não. Isso é “e”. Isso é “e”.
Se não se lembrarem de mais nada deste dia, deste mês, lembrem-se disto.
De agora em diante, na vida de vocês, vocês não têm que medir força com a
energia. Mas todo mundo está treinado, todo mundo está hipnotizado pra
fazer isso. E todo mundo é levado por essa coisa. Quando as pessoas
precisam fazer algo na vida, elas têm um grande projeto: “Certo, tenho que
aceitar esse barulho e acrescentar mais ruídos a esse barulho.” E o barulho
entra na mente e entra na vida de vocês e vocês acham, então, que estão
fazendo algo e acham que estão fazendo algo novo, porque têm mais barulho
do que antes. Não. Não é assim.
Vocês podem estar na graça da energia, de uma energia silenciosa que serve
vocês de maneira graciosa, sem esforço e que realiza cem vezes mais do que
quem usa o barulho da energia. E não esgota vocês. Não desgasta o corpo de
vocês. Não faz vocês pensarem. Não deixa vocês com dúvidas.
Assimilem isso.
A energia pode ser gentil e, ainda assim, expansiva. A energia não precisa
fazer qualquer barulho e ser mais dinâmica do que todo o barulho da velha
consciência. E isso é novo. É pra onde vocês estão indo. Está lá. Vocês não
podem pensar nisso. Digo, vocês não podem formar pensamentos com
relação a isso, porque, daí, voltarão pro barulho. Não é quase uma
contradição interessante? Vocês voltam rapidinho pro barulho, assim.
Nada a que resistir, nada com que lutar, nada a que se segurar.
E a mente diz: “Mas eu não sinto nada.” E é assim: “Cale a boca, mente.
Você não está sentindo o velho barulho. Cale a boca, mente, porque assim
que eu entrar nessa, vou ser sugado de volta pro barulho.”
Não será como era o velho. Não ficará rangendo nem fazendo barulho, e nem
vai deixá-los altos em picos de emoção. Vejam bem, vocês ficaram viciados
nisso: “Vamos alcançar o auge da mente hoje.” Não estou falando de drogas;
estou falando de estar à toda. “Vamos ficar animados aqui, motivados,
estimulados, empolgados.” É como um vício. É barulho. É apenas mais
barulho, e depois vocês escorregam de novo pro barulho da depressão. Nada
disso. É sem a força agora, sem o barulho.
Imaginem a mente. Ela tem todos esses pensamentos sempre surgindo, está
sempre tentando entender tudo e sempre tentando segurar coisas, mas, de
repente, vocês vão ter umas ondas se propagando – khuu! khuu! whooosh! –
e será assim: “Bem, isso foi meio diferente. Eu me pergunto o que está
acontecendo aqui.” E, então, a velha mente vai dizer: “Ah, é melhor parar
com isso. É perigoso. É uma atividade perigosa.” E vocês vão dizer: “Não.
Eram ondas se propagando. E, veja, eram pensamentos, mas não eram
barulhentos. Eram pensamentos, mas eles não se questionavam.”
Mas, com base no que estamos falando aqui hoje, então, vocês, de repente,
vão pensar: “Estou lembrando que o Saint Germain falou sobre isso.” – Não,
foi Adamus. – “Adamus falou sobre não precisar do barulho. Talvez tenha
sido isso. Uau! Talvez eu vá me abrir um pouquinho mais. Talvez eu comece
a perceber que essa coisa aqui [referindo-se à sua pessoa], essa coisa
humana, não é a única coisa. Talvez eu comece a perceber que não se trata
de nenhum anjo divino dourado que vem e entra no meu corpo e, de repente,
me transforma e vira minha alma gêmea, minha companhia e...” Não, é
apenas a percepção de que há esse “e” sem todo o barulho ao mesmo tempo.
Lindo.
Então, vamos acabar agora com essa coisa de se esforçar ao longo da vida,
de tornar isso difícil. Muito difícil. Não é divertido.
É assim que é 24 horas por dia. E as pessoas ainda tentam arranjar mais
barulho. É assim: “Ah, sim. Isso é que é ser criativo. É só fazer mais
barulho.” Vocês ainda estão no barulho. E os pregadores religiosos dizem pra
vocês: “Bem, o barulho é o inferno. É a sua punição. É Deus ficando
aborrecido com vocês por todos os seus pecados.” E, então, vocês têm ainda
mais barulho. “Oh! Sou um pecador, e agora Deus está furioso comigo
também.” E isso traz ainda mais barulho.
LINDA: Ohh!
LINDA: Ohhh!
ADAMUS: Por um tempinho. [Adamus ri. E manda um beijo pra Linda.] Amo
você, também.
Então, onde estávamos? Sim, a energia não precisa de força pra ser real. Ela
é tranquila. É bela. É gentil. Nós vamos além do barulho.
Dá pra tirar algumas fotos de todos eles? Eles estão tão intrigados hoje. [Ele
fala com Dave, o fotógrafo.] Estão mudando e... Pode ficar ali [Dave] com a
Linda. Use o ombro dela pra apoiar a câmera. [Adamus ri.] Ótimo.
Quero relacionar algumas coisas muito rapidamente. Queria ter mais tempo
pra isso, mas tenho um compromisso hoje à noite, então, vou me apressar
aqui. [A plateia faz “Oooh!”] Eu não disse que era com uma pessoa ou um
ser. Eu só tenho outra coisa pra fazer. [Algumas risadas] Certo. A plateia está
se perguntando: “”Cadê o Saint Germain? Onde está o Saint Germain?”
ADAMUS: Quero que vocês percebam, mais ou menos onde vocês estão em
todo esse processo. Estou simplificando muito, mas, ei, por que não?
ADAMUS: Prestem bastante atenção. Escreva rápido [Linda]. Aqui vamos nós.
LINDA: O quê?!
ADAMUS: Não tem espaço. Veja. Oh! Oh! Oh! Oh! Quase saiu da tela! Oh!
Bum! Estar emfamília/comunidade.
Então, depois disso, vocês evoluíram para o que vou chamar de sociedade.
Só duas palavras aqui: sociedade/produtividade.
LINDA: Tá bem.
LINDA: Oh.
Agora, a maioria das pessoas ainda está aqui [mostrando esse último nível].
A maioria das pessoas está neste nível aqui. Estão em
sociedade/produtividade. Não restaram mais muitos membros de tribos.
Então, houve um grande salto, um salto enorme. E esse salto foi para o que
vou chamar de Deus/universo.
Alguns meio que se graduaram nessa coisa de Deus/universo. Podem ter tido
alguns sentimentos ou experiências incríveis, mas, de repente, passaram a
contemplar a existência de algo mais. Mas é externo. Está fora. Certamente,
não está aqui [dentro de si], nessa fase. Não são muitos os humanos que
estão nesta fase. Digo, em termos percentuais, em termos numéricos, mas o
suficiente está.
Depois, o passo seguinte, que não inclui muitos – existem alguns que falam
sobre isso, mas poucos se enquadram aqui –, vou chamar de atenção plena.
ADAMUS: É. Novo! [Risadas] N-o-v-o. É por isso que eu disse pra escrever
direito. N-o-v-o.Novo. Novo, e é pra onde nós vamos. Estamos, agora, dando
esse passo pro novo.
E novo é o “e”. É permitir-se ter muros baixos, muros altos. É permitir-se ser
incompetente, cheirar mal e todo o resto e dizer tudo bem e – e, não mais
“mas”, “e”. Certo.
Assim, com isso, meus caros amigos. Vamos respirar bem fundo. Qual foi a
única coisa que pedi que lembrassem? E não volte praquela folha ou sei lá
como se diz, essa coisa [no iPad]. Não volte pra lá. O que pedi, que era a
coisa mais importante de hoje? [A plateia diz: “Energia não tem força.”] A
energia não precisa de força pra ser real. E vocês podem encurtar isso:
Energia não exerce força, a menos que vocês queiram. Energia é graciosa
sem o barulho. Deixem que ela sirva vocês.
E, com isso, foi um prazer estar aqui com vocês como parte do Segundo Ato.
Vamos interromper por dez segundos, antes de começarmos o Terceiro Ato.
Terceiro Ato
[A música começa.]
Aumentem a música.
Cada DreamWalk agora será, simplesmente, deixar que a coisa venha até
vocês.
Vocês não têm que fazer nada. Deixem que venha até vocês. Vocês não têm
que trabalho para o Novo.
Vocês não têm que trabalhar para o Novo; ele vem até vocês.
Não tem todo aquele barulho, toda a comoção. Vocês nem precisam saber o
que é Novo. Não têm que implorar nem se esforçar por ele, sentar de
determinada maneira ou respirar de determinada forma.
O Novo vem até vocês. Vocês não precisam saber o que vão fazer com ele, o
quanto ele é grande.
[Pausa]
Eu pedi a Cauldre que pusesse uma música muito especial pra isso, uma
música com flautas, porque a flauta é um lindo instrumento. Escutem um
instante.
[Pausa longa]
[Pausa]
Ou será que esse desejo ardente não é de voltar pra um estado natural, um
estado de “e”? Um desejo ardente de voltar como uma pessoa divina
multidimensional, o ser que vocês são.
[Pausa]
[Pausa]
[Pausa]
Será que a tristeza vem de deixar pra trás tantas coisas na vida?
É de um sonho?
Ou de ambos?
[Pausa]
[Pausa]
É essa flauta que está chamando por vocês? Ela, na verdade, sempre esteve
aí, mas vocês não conseguiam escutá-la com tanto barulho.
[Pausa]
Essa flauta da alma – “Aqui estou eu, pra quando você estiver pronto.” –,
como um pássaro solitário, só esperando, clamando de um galho de árvore.
Essa pomba solitária.
[Pausa]
Eu adorava tocar flauta, porque, pra mim, eram ambos. Tipo a melancolia de
partir, largar as velhas maneiras, a velha casa, as velhas energias,
recordando como isso era, como eram os tempos antigos, os velhos tempos.
[Pausa]
[Pausa]
Saber que era hora de partir. Querer ir, mas ainda sentir uma ponta de
tristeza.
Eu adorava tocar flauta, porque, de certo modo, era tão solitária, tão
tranquila. Era esse desejo ardente.
[Pausa]
[Pausa]
“Eu Sou, Aqui. Nada mais de batalhar, nada mais de se esforçar, nada mais
de tentar entender. Eu permito. Eu deixo ir e permito.”
[Pausa]
E, ao fazer isso, vocês ouvem essa flauta. Ela vem da alma. Esteve esperando
por vocês, esperando por este momento.
[Pausa]
E aqui estamos nós em nosso DreamWalk. Não como os outros, mas aqui
estamos nós. Temos música de flauta ao redor, representando o passado,
representando essa espera da alma. E aqui estamos nós, deixando que o
Novo venha até nós. É fácil assim.
A energia não precisa de força. A energia não precisa ser difícil. A energia não
precisa ser o vento no rosto, seja no seu dia a dia, seja na iluminação.
[Pausa]
Nos DreamWalks, antigamente, nós íamos lá. Fazíamos uma jornada. Mas
nunca mais faremos um DreamWalk assim. Daqui pra frente, a coisa vem até
nós.
A energia flui em paz, sem força, sem tensão, sem arestas, sem polaridade. A
maioria das pessoas nunca reconheceria isso, porque acham que ela precisa
ter força, ser grande, dinâmica, enlouquecida. Não.
Estão vendo como é fácil? Vocês não precisam trabalhar pra isso.
Simplesmente, está lá. Flui pra dentro de vocês. E o que está fluindo hoje é a
energia do Novo.
A energia do Novo.
É uma energia muito graciosa. Que não tem barulho, como aquele ruído. É
doce. Não tem agenda, além de servir vocês.
Não precisa ser difícil. Não precisa ter força. Não precisa ter resistência. Não
precisa machucar.
Vocês não têm que persegui-la. Não têm que pensar em como obtê-la. Não
têm que trabalhar pra isso.
Eu sei que todas essas coisas trouxeram vocês até aqui. Eu sei que vocês
acham que ainda vão ter que usá-las, mas eu lhes digo, agora mesmo, que
isso não novo. Isto é que é, bem aqui.
[Pausa]
[Pausa]
A energia não precisa ter força pra ser real. Pode ser muito calma, muito
tranquila.
Linda dirá algumas palavras aqui antes de começar o vídeo, mas manteremos
a quietude. E, muito calmamente, encerraremos esta parte, este ato,
relembrando a todos que tudo está bem em toda a criação.
E assim é.
LINDA: E assim é. Então, como Adamus nos pediu, vamos manter as luzes
reduzidas. Quer estejam acompanhando online ou aqui no estúdio,
permaneçam respirando profundamente. E permitam que essa música e essa
apresentação, sem forçar, estejam com vocês. Assim, respirem bem fundo.
Permaneçam respirando profundamente, enquanto a música toca pra todos
nós.
SHAUMBRA:
“Uma família numa jornada compartilhada.”
~ Tobias
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