Cartografia Por Danielle Freire

CAMPO DE ESTUDOS DA GEOGRAFIA QUE REFLETE SOBRE AS FORMAS 1. Escala Cartográfica

DE ORIENTAÇÃO E LOCALIZAÇÃO NOS ESPAÇOS GEOGRÁFICOS. DE
DEFINIÇÃO: INDICA A RELAÇÃO ENTRE O TAMANHO DOS OBJETOS
MANEIRA ESPECÍFICA, TRATA DA CONCEPÇÃO, PRODUÇÃO, ESTUDO E
REPRESENTADOS NA PLANTA, CARTA OU MAPA E O TAMANHO DELES
DISSEMINAÇÃO DE MAPAS.
NA REALIDADE.
O QUE É UM MAPA, PARA QUE SERVE E QUAIS SÃO OS PODE SER GRÁFICA OU NUMÉRICA. A PRIMEIRA É A
PARÂMETROS QUE O CONSTITUEM? REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE VÁRIAS DISTÂNCIAS DO TERRENO
SOBRE UMA LINHA RETA GRADUADA. JÁ A SEGUNDA INDICA A
FORMA DE REPRESENTAÇÃO RELAÇÃO ENTRE O COMPRIMENTO DE UMA LINHA NA CARTA E
REGRAS (PADRÕES)
DO ESPAÇO GEOGRÁFICO O COMPRIMENTO REAL CORRESPONDENTE DO TERRENO.
TÍTULO [INFORMA OS FENÔMENOS
0 250M 500M 750M
REPRESENTADOS]
ESCALA [INDICA A PROPORÇÃO ENTRE
E= 1/25000 OU 1: 25000
A REPRESENTAÇÃO E A REALIDADE, E
VALOR NO MAPA X VALOR NA REALIDADE
PERMITE CALCULAR AS DISTÂNCIAS
LEITURA: A REALIDADE FOI REDUZIDA 25000 VEZES
NO TERRENO COM BASE EM MEDIDAS
FEITAS NO MAPA] OBS 1: DIFERENTE DE ESCALA GEOGRÁFICA! ESTA DEFINE A ESCALA DA
LEGENDA [MOSTRA O SIGNIFICADO ANÁLISE GEOGRÁFICA, O RECORTE ESPACIAL: LOCAL, REGIONAL,
DOS SÍMBOLOS UTILIZADOS]
N NACIONAL OU MUNDIAL. APESAR DISSO, ESSAS DUAS CATEGORIAS
ORIENTAÇÃO [INDICAÇÃO DOS
APRESENTAM UMA PROFUNDA RELAÇÃO. POR EXEMPLO, A ANÁLISE
PONTOS CARDEAIS]
DE FENÔMENOS LOCAIS NECESSITA DE PLANTAS EM ESCALA
LOCALIZAÇÃO [COORDENADAS
GEOGRÁFICAS OU ALFANUMÉRICAS] GRANDE, JÁ A ANÁLISE DE FENÔMENOS MUNDIAIS EXIGE MAPAS EM
ESCALA PEQUENA. OU SEJA, QUANTO MAIOR A ESCALA DE ANÁLISE
SEU OBJETIVO FUNDAMENTAL É PERMITIR O REGISTRO E A GEOGRÁFICA, MENOR A ESCALA CARTOGRÁFICA, E VICE-VERSA.
LOCALIZAÇÃO DOS ELEMENTOS CARTOGRAFADOS (DE ACORDO
COM DIFERENTES INTERESSES E PROPÓSITOS) E FACILITAR A
ORIENTAÇÃO NO ESPAÇO GEOGRÁFICO.
QUESTÃO IMPORTANTE: NÃO HÁ UMA FORMA CERTA OU
Grande Pequena
ERRADA DE REPRESENTAR O MUNDO, MAS CADA UMA DELAS
EXPRESSA UM PONTO DE VISTA DE UM ESTADO NACIONAL OU
DE UM POVO. A CARTOGRAFIA EXPRESSA, EM CADA UM DE Muitos detalhes Poucos detalhes
SEUS PRODUTOS, UM PONTO DE VISTA SOBRE O MUNDO, UMA Área pequena Área maior (MAIOR
VERSÃO DA REALIDADE GEOGRÁFICA. (MENOR escala escala geográfica -
VEMOS NA CARTOGRAFIA, COMO EM OUTROS CAMPOS DO geográfica – local) nacional, global)
CONHECIMENTO CIENTÍFICO, A MATERIALIZAÇÃO DE IDEAIS Ex: waze, planta de Ex: mapa-múndi
ETNOCÊNTRICOS E EUROCÊNTRICOS, MAS NÃO DEVEMOS NOS uma praça
ESQUECER DE QUE A TERRA É UM PLANETA ESFÉRICO, EM
MOVIMENTO NO ESPAÇO SIDERAL; PORTANTO NÃO EXISTE NEM
ACIMA NEM ABAIXO.
OBS 2: ATENTE-SE SEMPRE A UNIDADE DE MEDIDA INFORMADA NO
TEXTO OU QUESTÃO!! Carta Planta

KM HM DAM M DM CM MM 1.representação plana; É um caso particular de carta. A

2.escala média ou grande; representação se restringe a uma
3.desdobramento em folhas área muito limitada e a escala é
2. Representações cartográficas: grande, consequentemente o
articuladas de maneira sistemática;
2.1 TIPOS DE REPRESENTAÇÕES CARTOGRÁFICAS: número de detalhes é bem maior.
4.limites das folhas constituídos
PODEM SER CLASSIFICADOS COMO TOPOGRÁFICOS OU TEMÁTICOS
NAS CARTAS TOPOGRÁFICAS AS VARIAÇÕES DA SUPERFÍCIE DA por linhas convencionais –
TERRA SÃO REPRESENTADAS COM MAIOR GRAU DE paralelos e meridianos;
DETALHAMENTO E A LOCALIZAÇÃO É MAIS PRECISA. (TORNA 5.destinada à avaliação precisa de
POSSÍVEL IDENTIFICAR A POSIÇÃO PLANIMÉTRICA – direções e distâncias, e à
FENÔMENOS GEOGRÁFICOS REPRESENTADOS NO PLANO, NA localização de pontos e áreas com
HORIZONTAL – E A ALTIMÉTRICA – REPRESENTAÇÃO VERTICAL, mais detalhes e a fins
ALTITUDE DO RELEVO). topográficos.
UM MAPA TEMÁTICO CONTÉM INFORMAÇÕES SELECIONADAS
SOBRE DETERMINADO FENÔMENO OU TEMA DO ESPAÇO
GEOGRÁFICO: NATURAIS - GEOLOGIA, RELEVO, HIDROGRAFIA,
VEGETAÇÃO, CLIMA - OU SOCIAIS – POPULAÇÃO, ORGANIZAÇÃO 3. Projeções cartográficas
POLÍTICO-ADMINISTRATIVA, INDÚSTRIAS, URBANIZAÇÃO,
É O RESULTADO DE UM CONJUNTO DE OPERAÇÕES MATEMÁTICAS QUE
AGRICULTURA.
PERMITE REPRESENTAR NO PLANO, TENDO COMO REFERÊNCIA
2.2 Formas de representações cartográficas: PARALELOS E MERIDIANOS, OS FENÔMENOS QUE ESTÃO DISPOSTOS
(definições do IBGE) NA SUPERFÍCIE ESFÉRICA. PORÉM, QUALQUER QUE SEJA A PROJEÇÃO
ADOTADA, SEMPRE HAVERÁ ALGUM TIPO DE DISTORÇÃO NAS ÁREAS,
NAS FORMAS OU NAS DISTÂNCIAS DA SUPERFÍCIE TERRESTRE
Globo Mapa
REPRESENTADAS, PELA IMPOSSIBILIDADE DE REPRODUZIR
PERFEITAMENTE UMA SUPERFÍCE TRIDIMENSIONAL PARA UMA PLANA.
Superfície esférica, em escala 1.representação plana;
ESSAS DISTORÇÕES SÃO ESCOLHIDAS SEGUNDO DIFERENTES
pequena, dos aspectos naturais e 2.geralmente em escala pequena;
artificiais de uma figura planetária,
INTERESSES E PROPÓSITOS.
3.área delimitada por acidentes
com finalidade cultural e ilustrativa. ALGUNS PRESSUPOSTOS:
naturais (bacias, planaltos,
NÃO HÁ DISTORÇÃO PERCEPTÍVEL SOMENTE EM
chapadas, etc.), e limites político-
REPRESENTAÇÕES DE ESCALA SUFICIENTEMENTE GRANDE, COMO
administrativos;
É O CASO DAS PLANTAS, NAS QUAIS NÃO É NECESSÁRIO
4.destinado a fins temáticos,
CONSIDERAR A CURVATURA DA TERRA.
culturais ou ilustrativos.
TODAS APRESENTAM UM CENTRO DE PROJEÇÃO, DEFINIDO PELO
CONTATO ENTRE A SUPERFÍCIE TERRESTRE E A DA PROJEÇÃO,
ONDE A DISTORÇÃO É NULA. SENDO ASSIM, AS DISTORÇÕES
SERÃO NÃO SÓ MAIORES EM ESCALA PEQUENA, COMO TAMBÉM
Anamorfose : AS ÁREAS DOS PAÍSES (OU OUTRO TERRITÓRIO QUANTO MAIS PERIFÉRICO AO CENTRO DA PROJEÇÃO.
QUALQUER) SÃO MOSTRADAS EM TAMANHOS PROPORCIONAIS À AS PROJEÇÕES PODEM SER CLASSIFICADAS DE ACORDO COM AS
IMPORTÂNCIA DE SUA PARTICIPAÇÃO NO FENÔMENO REPRESENTADO. PROPRIEDADES DE SUAS DISTORÇÕES EM CONFORMES,
UMA DAS MAIS CONHECIDAS ANAMORFOSES É A QUE MOSTRA O EQUIVALENTES, EQUIDISTANTES OU AFILÁTICAS, DEPENDENDO
TAMANHO DOS PAÍSES CONSIDERANDO O NÚMERO DA POPULAÇÃO E DAS PROPRIEDADES GEOMÉTRICAS PRESENTES NA RELAÇÃO
SUA PARTICIPAÇÃO EM RELAÇÃO AO TOTAL MUNDIAL. GLOBO TERRESTRE/MAPA-MÚNDI.
 PODEM SER AGRUPADAS EM TRÊS CATEGORIAS PRINCIPAIS,
DEPENDENDO DA FIGURA GEOMÉTRICA EMPREGADA EM SUA
CONSTRUÇÃO: CILÍNDRICAS (AS MAIS COMUNS), CÔNICAS,
AZIMUTAIS OU PLANAS.
CONFORME
ÂNGULOS SÃO IDÊNTICOS AO DO GLOBO, SEJA EM UM MAPA-MUNDI,
SEJA NUM MAPA REGIONAL.
NESSE TIPO DE PROJEÇÃO, AS FORMAS TERRESTRES SÃO
REPRESENTADAS SEM DISTORÇÃO, PORÉM COM ALTERAÇÃO DO
TAMANHO DE SUAS ÁREAS. APENAS NAS PROXIMIDADES DO CENTRO
DE PROJEÇÃO, NESTE CASO O EQUADOR, É QUE SE VERIFICA
DISTORÇÃO MÍNIMA. QUANTO MAIOR O DISTANCIAMENTO A PARTIR
DESSA LINHA IMAGINÁRIA, MAIOR É A DISTORÇÃO.
EX: MERCATOR(1569), PROJEÇÃO CILÍNDRICA CONFORME,
CRIADO NO CONTEXTO HISTÓRICO DAS GRANDES NAVEGAÇÕES
EUROPEIAS. SEU INTERESSE FUNDAMENTAL ERA FACILITAR A
NAVEGAÇÃO, POIS POSSIBILITAVA REPRESENTAR COM PRECISÃO
A REDE DE COORDENADAS GEOGRÁFICAS E OS ÂNGULOS
OBTIDOS PELA BÚSSOLA.
EQUIVALENTES
AS ÁREAS MANTÊM-SE PROPORCIONALMENTE IDÊNTICAS ÀS DO
GLOBO TERRESTRE, EMBORA AS FORMAS ESTEJAM DEFORMADAS EM
COMPARAÇÃO COM A REALIDADE.
UM EXEMPLO DESSE TIPO DE PROJEÇÃO É O MAPA-MÚNDI DE PETERS,
ELABORADO PELO HISTORIADOR E CARTÓGRAFO ALEMÃO ARNO
PETERS, E PUBLICADO PELA PRIMEIRA VEZ EM 1973. EMBORA ESSA
PROJEÇÃO NÃO TENHA ROMPIDO COM UMA VISÃO DE MUNDO
EUROCÊNTRICA ELA ACABA POR DAR DESTAQUE AOS PAÍSES DE BAIXAS
LATITUDES. PORTANTO, ATENDE AOS ANSEIOS DOS ESTADOS
INDEPENDENTES NO CONTEXTO DAS LUTAS DECOLONIAIS APÓS A IIGM,
PAÍSES CONSIDERADOS SUBDESENVOLVIDOS.
OUTRO EXEMPLO É O MAPA-MÚNDI DE HOBO-DYER (2002),
CENTRADO NA ÁFRICA, QUE MOSTRA O HEMISFÉRIO SUL EM
DESTAQUE.
EQUIDISTANTES
NOS MAPAS-MÚNDI COM PROJEÇÃO AZIMUTAL OU PLANA
EQUIDISTANTE, A REPRESENTAÇÃO DAS DISTÂNCIAS ENTRE AS
REGIÕES É PRECISA.
ADOTA-SE COMO CENTRO DA PROJEÇÃO UM PONTO QUALQUER DO
PLANETA PARA QUE SEJA POSSÍVEL MEDIR A DISTÂNCIA ENTRE ESSE
PONTO E QUALQUER OUTRO. POR ISSO, ESSE TIPO DE PROJEÇÃO É
UTILIZADO ESPECIALMENTE PARA DEFINIR ROTAS AÉREAS OU
MARÍTIMAS. NO CENTRO DA PROJEÇÃO PODE-SE SITUAR A CAPITAL
DE UM PAÍS, UMA BASE AÉREA, A SEDE DE UMA EMPRESA
TRANSNACIONAL, ETC. ENTRETANTO, ELA APRESENTA ENORMES
DISTORÇÕES NAS ÁREAS E NAS FORMAS DOS CONTINENTES, QUE SÃO
SIGNIFICATIVAS COM O AFASTAMENTO DO PONTO CENTRAL.
A PROJEÇÃO EQUIDISTANTE MAIS COMUM É CENTRADA EM UM
DOS POLOS, GERALMENTE O POLO NORTE. (EX: EMBLEMA
UTILIZADO PELAS NAÇÕES UNIDAS).
 AFILÁTICAS
ESSA PROJEÇÃO NÃO PRESERVA NENHUMA DAS PROPRIEDADES DE
CONFORMIDADE, EQUIVALÊNCIA OU EQUIDISTÂNCIA, MAS EM
COMPENSAÇÃO NÃO DISTORCE O PLANETA DE FORMA TÃO
ACENTUADA COMO AS OUTRAS PROJEÇÕES.
ATUALMENTE É COMUM A UTILIZAÇÃO DE PROJEÇÕES COM MENORES
ÍNDICES DE DISTORÇÃO PARA O MAPEAMENTO DA SUPERFÍCIE
TERRESTRE, O QUE PRIVILEGIA ESTE TIPO DE PROJEÇÃO. SUA
UTILIZAÇÃO É COMUM SOBRETUDO EM ATLAS ESCOLARES, DEVIDO ÀS
DISTORÇÕES MENORES NAS ÁREAS E FORMAS DOS CONTINENTES.
UM EXEMPLO É A PROJEÇÃO DE ROBINSON (1961). SEGUNDO O
IBGE: “É UMA PROJEÇÃO AFILÁTICA (NÃO É CONFORME NEM
QUIVALENTE NEM EQUIDISTANTE) E PSEUDOCILÍNDRICA (NÃO
POSSUI NENHUMA SUPERFÍCIE DE PROJEÇÃO, PORÉM
APRESENTA CARACTERÍSTICAS SEMELHANTES ÀS DA PROJEÇÃO
CILÍNDRICA).
4. Tecnologias modernas utilizadas na cartografia
AS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO CRIADAS E
COMPLEXIFICADAS A PARTIR DA III RI, TÊM POSSIBILITADO A
UTILIZAÇÃO DE NOVAS TÉCNICAS DE COLETA E PROCESSAMENTO DE
DADOS DO ESPAÇO GEOGRÁFICO. A REVOLUÇÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA-
INFORMACIONAL RECONFIGUROU AS PERSPECTIVAS NO CAMPO
CARTOGRÁFICO, POSSIBILITANDO O DESENVOLVIMENTO DE MAPAS
CADA VEZ MAIS PRECISOS.
EQUIPAMENTOS FOTOGRAMÉTRICOS, IMAGENS CAPTADAS POR
SATÉLITES, MAPAS DIGITAIS, SISTEMA DE POSICIONAMENTO
GLOBAL (GPS) E SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS (SIG)
SÃO RECURSOS TECNOLÓGICOS QUE TÊM CONTRIBUÍDO PARA A
POPULARIZAÇÃO DA CARTOGRAFIA.
ESSAS TECNOLOGIAS PERMITEM OBSERVAR A SUPERFÍCIE DA
TERRA DESDE ESCALAS PEQUENAS (POUCO DETALHADAS) ATÉ
ESCALAS GRANDES (RICAS EM DETALHES).
SENSORIAMENTO REMOTO
É UM CONJUNTO DE TÉCNICAS DE CAPTAÇÃO E REGISTRO DE
IMAGENS À DISTÂNCIA, SEM CONTATO DIRETO COM O ELEMENTO
REGISTRADO, POR MEIO DE DIFERENTES TIPOS DE SENSORES. ESTA
TÉCNICA POSSIBILITA A OBSERVAÇÃO E OBTENÇÃO DE INFORMAÇÕES
DA SUPERFÍCIE TERRESTRE, OU DE QUALQUER OUTRO ASTRO,
ATRAVÉS DE SENSORES INSTALADOS EM SATÉLITES ARTIFICIAIS,
AERONAVES E ATÉ MESMO BALÕES.
EM QUALQUER TIPO DE SENSOR, AS IMAGENS SÃO CAPTADAS
POR MEIO DA RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA QUE SE SITUA ENTRE O
ESPECTRO VISÍVEL E O DE MICRO-ONDAS.
A ESCALA DA IMAGEM OBTIDA É LIMITADA PELA SENSIBILIDADE
DO SENSOR UTILIZADO.
AS INFORMAÇÕES CAPTADAS PELO SENSORIAMENTO REMOTO
PODEM SER PROCESSADAS DIGITALMENTE E RESULTAM EM
IMAGENS BASTANTE PRECISAS.
SISTEMA DE POSICIONAMENTO E NAVEGAÇÃO POR SATÉLITES
UM SISTEMA GLOBAL DE POSICIONAMENTO E NAVEGAÇÃO É
COMPOSTO DE TRÊS SEGMENTOS:
ESPACIAL: CONSTELAÇÃO DE SATÉLITES EM ÓRBITA DA TERRA;
CONTROLE TERRESTRE: ESTAÇÕES DE MONITORAMENTO E
ANTENAS DE RECEPÇÃO NA SUPERFÍCIE;
USUÁRIOS: APARELHOS RECEPTORES MÓVEIS OU ACOPLADOS A
VEÍCULOS TERRESTRES, AÉREOS OU AQUÁTICOS.
ESSE COMPLEXO SISTEMA SERVE PARA LOCALIZAR COM PRECISÃO
UM OBJETO OU PESSOA, ASSIM COMO FORNECER SUA VELOCIDADE
(CASO ESTEJA EM MOVIMENTO) NA SUPERFÍCIE TERRESTRE OU NUM
PONTO QUALQUER PRÓXIMO A ELA. INICIALMENTE, FOI PROJETADO
PARA USO MILITAR, MAS ATUALMENTE APRESENTA DIVERSOS USOS
CIVIS.
ESSAS TECNOLOGIAS SÃO MOBILIZADAS EM DIVERSAS AÇÕES
ESTRATÉGICAS ESTATAIS, TAIS COMO:
IDENTIFICAR COM EXATIDÃO OS LIMITES DE FAZENDAS
IMPRODUTIVAS A SEREM DESAPROPRIADAS PARA REFORMA
AGRÁRIA;
CONTROLAR QUEIMADAS EM FLORESTAS E DESMATAMENTOS;
DEMARCAR LIMITES FRONTEIRIÇOS, ENTRE OUTRAS FINALIDADES.
Por Danielle Freire