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CADERNO DE

GEOGRAFIA

CADERNO 1- PISM I

Equipe Organizadora
Ataliba Fernando Domingos da Costa
Idevarte José de Aredes Junior

Coordenador do Estágio
Ataliba Fernando Domingos da Costa

Estagiário
Idevarte José de Aredes Junior
1. REPRESENTAÇÕES DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
*Cartografia
*Hemisférios, fusos e zonas terrestres.
*Representação da superfície terrestre: projeções cartográficas, distorções e escalas. Tipos de mapeamentos
temáticos.
*Cartografia como linguagem e sistematização de conhecimento estratégico.
*Cartografia e o uso de novas tecnologias: GPS, Produtos de sensoriamento remoto e SIGs

A cartografia, como sabemos, é a área do conhecimento responsável pela elaboração e estudo dos mapas
e representações cartográficas em geral, incluindo plantas, croquis e cartas gráficas. Essa área do conhecimento
é de extrema utilidade não só para os estudos em Geografia, mas também em outros campos, como a História e a
Sociologia, pois, afinal, os mapas são formas de linguagem para expressar uma dada realidade.
Existem, dessa forma, alguns conceitos básicos de Cartografia que nos permitem entender os elementos
dessa área de estudos com uma maior facilidade. Saber, por exemplo, noções como as de escala, legenda e
projeções auxilia-nos a identificar com mais facilidade as informações de um mapa e as formas utilizadas para
elaborá-lo.
Confira, a seguir, um resumo dos principais conceitos da Cartografia:
Mapa – um mapa é uma representação reduzida de uma dada área do espaço geográfico. Um mapa temático, por
sua vez, é uma representação de um espaço realizada a partir de uma determinada perspectiva ou tema, que pode
variar entre indicadores sociais, naturais e outros.

Plantas – representação cartográfica realizada a partir de uma escala muito grande, ou seja, com uma área muito
pequena e um nível de detalhamento maior. É muito utilizada para representar casas e moradias em geral, além
de bairros, parques e empreendimentos.

Orientação – é a determinação de ao menos um dos pontos cardeais, importante para representar a direção da
área de um mapa. Alguns instrumentos utilizados na determinação da orientação cartográfica são a Rosa dos
Ventos, a Bússola e o aparelho de GPS.

Latitude – é a distância, medida em graus, entre qualquer ponto da superfície terrestre e a Linha do Equador, que
é um traçado imaginário que se encontra a uma igual distância entre o extremo norte e o extremo sul da Terra.

Longitude – é a distância, medida em graus, entre qualquer ponto da superfície terrestre e o Meridiano de
Greenwich, outra linha imaginária que é empregada para definir a separação dos hemisférios leste e oeste.

Paralelos – são as linhas imaginárias traçadas horizontalmente sobre o planeta ou perpendiculares ao eixo de
rotação terrestre. Os principais paralelos são a Linha do Equador, os Trópicos de Câncer e Capricórnio e os Círculos
Polares Ártico e Antártico. Todo paralelo da Terra possui um valor específico de latitude, que pode variar de 0º a
90º para o sul ou para o norte.

Meridianos – são as linhas imaginárias traçadas verticalmente sobre o planeta ou paralelas ao eixo de rotação
terrestre. O principal meridiano é o de Greenwich, estabelecido a partir de uma convenção internacional. Todo
meridiano da Terra possui um valor específico de longitude, que pode variar entre 0º e 180º para o leste ou para o
oeste.

Elementos Internos dos mapas


Os mapas procuram representar da melhor maneira fatos e aspectos que compõem o espaço geográfico.
Para tanto, existem vários tipos de mapas, os quais devem apresentar obrigatoriamente os seguintes elementos:
Título: o título já destaca o tipo de mapa com o qual estamos lidando e de onde é
Escala: pode ser numérica ou gráfica mostra a relação entre a representação no mapa e o seu tamanho real.
Legenda: símbolos ou convenções cartográficas que indicam o significado dos símbolos e cores usados no mapa.
Orientação: é o procedimento usado para determinarmos a nossa posição em relação aos pontos cardeais.
Fonte/Data: são dados de suma importância, pois indicam o lugar onde os dados foram coletados e a época em
que foi produzida a representação.

Escalas
Em Cartografia, a escala indica a relação entre as distâncias reais (no terreno) e essas mesmas distâncias
representadas nos mapas. É importante lembrar que “As escalas referem-se tão somente a medidas lineares, isto
é, a distâncias. Quando nos referimos a superfícies, impõe-se outra escala, ou seja, da área. ”

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As escalas podem ser de dois tipos: numéricas e gráfica.

Escala numérica: É representada por uma fração, onde o numerador corresponde à distância no mapa e o
denominador à distância real, no terreno. Assim, uma escala de 1:100.000 estará indicando que 1cm no mapa
equivale a 100.000cm no terreno.
Para que possamos saber quantos quilômetros cada centímetro do mapa está representando, basta
fazermos a redução: uma escala de 1:250.000 indica que 1cm equivale a 250.000cm no terreno, que por sua vez
corresponde a 2.500m ou 2,5km.
São conhecidas algumas formas de representação da escala numérica. Uma escala de 1 por 50.000 seria
representada na Inglaterra 1/50.000, no Brasil e na maioria dos países da seguinte forma: 1:50.000.

Escala gráfica: É representada por um segmento de reta seccionada ou dividida:


Nas folhas em 1:250.000 do IBGE, costuma-se representar além da escala gráfica, a escala em milhas
terrestres.
A escala de um mapa é tanto maior quanto menor for o denominador, ou seja quanto maiores as escalas
mais detalhes serão representados; quanto menores forem as escalas menos detalhes serão representados
Quanto à grandeza, as escalas podem ser assim classificadas:
- grande escala - até 1:250.000
- média escala - de 1:250.000 a 1:1.000.000
- pequena escala ou mínima - acima de 1:1.000.000
Para publicações oficiais, cada país costuma adotar a escala que mais lhe convém, em função, por
exemplo, de sua capacidade ou de seus recursos. Os países desenvolvidos geralmente possuem cartas
topográficas bem detalhadas, com escalas que variam de 1:25.000 a 1:100.000. Os países pobres geralmente,
adotam cartas topográficas com informações muito generalizadas, na escala de 1:1.000.000 ou pouco diferente
desta.
Geralmente na utilização de mapas, serem algumas dificuldades com relação a três elementos:
- a medida no terreno ou distância real (D)
- a medida no mapa ou distância gráfica (d)
- o denominador da escala (E)
Conhecendo dois desses elementos, o terceiro será revelado através de cálculos fáceis, com as seguintes
fórmulas:

D=d.E d = D/E E = D/d

Exemplificando: numa carta do Distrito Federal na escala 1:100.000, desejamos saber qual a distância entre a
Praça dos Três Poderes e a Praça Municipal, correspondendo, na carta, a 5,2 cm.
Aplicando a fórmula, teremos:
100.000 x 5,2 = 520.000 ou 5,20km

É importante lembrar que “As escalas se referem tão somente a medidas lineares, isto é, a
distâncias. Quando nos referimos a superfícies, impõe-se outra escala, ou seja, da área”.

Convenções Cartográficas
Os cartógrafos usam uma variedade de símbolos para representar as características do espaço e
diferenciar elementos da paisagem. Esses símbolos são identificados em uma legenda, que em geral aparece em
um dos cantos inferiores do mapa.
A legenda é uma espécie de código: é indispensável consulta-la para decifrar a linguagem do mapa.
Os símbolos utilizados na representação de um fenômeno qualquer no mapa correspondem à sua
legenda. Os mais utilizados são as linhas, as cores e os símbolos.
As linhas são utilizadas para representar fenômenos de distribuição linear, como ferrovias, rodovias, rios,
canais, fronteiras, etc.
As cores e os símbolos representam fenômenos de várias ordens e muitas vezes falam por si só. Quando
necessário, as legendas explicativas acompanham o mapa.

Temas Convenções

Hidrografia Sempre na cor – são utilizadas linhas (cursos de rios) ou áreas coloridas desta
cor (lagos, açudes, oceanos e mares)
Rodovias Cor: Vermelha, Vermelha e branca
Linhas contínuas ou tracejada vermelha e branca

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Ferrovias Cor: Preta - Linhas contínuas cortadas verticalmente com pequenos
segmentos de retas como se fossem dormentes
Cobertura vegetal Cor: Verde - Áreas (manchas), regulares ou irregulares, contínuas ou não, a
qual é incorporada uma retícula para especificar o tipo de cobertura.
Limites Cor: Preta - Linhas tracejadas, pontilhadas ou mistas dependendo dos
elementos que se quer cartografar.
Relevo Cor: Marrom e suas variantes – serão empregadas linhas ou áreas coloridas
dependendo da variante que se quer fotografar.
Paisagem urbana Cor: Varia com a escala - Polígonos, linhas, figuras, e símbolos que exprimam
elementos dessa paisagem.

Localização no espaço
Localizar-se no espaço torna-se cada vez mais necessário no mundo, é através dessa localização que
agimos e interagimos com os nossos semelhantes e também com o planeta da forma mais sustentável possível.
Por exemplo, imaginemos que estamos em um navio, navegando pelo Oceano Atlântico em direção a África. De
repente ocorre um defeito nos motores do navio. O comandante tem que pedir socorro. Como ele fará para que o
navio seja localizado na imensidão do Oceano Atlântico?
Precisaremos nesta e em outras situações de conhecimentos sobre Coordenadas Geográficas ( latitude e
longitude ).
As Coordenadas Geográficas (latitude e longitude) é quem nos dão condições para localizar qualquer
ponto sobre a superfície terrestre. São medidas em grau, minuto e segundo. As coordenadas geográficas foram
determinadas por meio de observações astronômicas e satélites geodésicos.

Os paralelos e os meridianos são indicados por graus de circunferências. Um grau (1°) equivale a uma
das 360 partes iguais em que a circunferência pode ser dividida. Um grau, por sua vez, divide-se em 60 minutos
(60') e cada minuto pode ser divido em 60 segundos (60"). Assim, um grau é igual a 59 minutos e 60 segundos.

Os paralelos são linhas paralelas ao Equador, sendo que a própria linha imaginária do Equador é um
paralelo. O 0º corresponde ao equador, o 90º ao polo norte e o -90º ao polo sul.

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Os meridianos são linhas perpendiculares ao Equador que vão do Polo Norte ao Polo Sul e cruzam com
os paralelos. Todos os meridianos possuem o mesmo tamanho e o ponto de partida para numeração é o meridiano
que passa pelo observatório de Greenwich, na Inglaterra. Logo, o meridiano de Greenwich é o meridiano principal
(0°). A leste de Greenwich, os meridianos são medidos por valores crescentes até 180º e, a oeste, suas medidas
são decrescentes até o limite de -180º.

A partir dos meridianos e paralelos, foram estabelecidas as coordenadas geográficas que são medidas em
graus e, a partir das coordenadas geográficas, é possível localizar qualquer ponto da superfície da Terra.

Coordenadas Geográficas
Para determinar a posição, ou localização, de um ponto situado na superfície da Terra, utilizamos linhas
imaginárias (paralelos e meridianos), que são medidas em grau, minutos e segundos. Essas linhas são imaginárias
e estão presentes nos mapas, apenas para orientar seus usuários.
Para localizarmos qualquer ponto sobre a superfície terrestre precisamos conhecer suas Coordenadas
Geográficas (latitude e longitude). É através destas coordenadas que obtemos a localização absoluta de qualquer
ponto na superfície do planeta.

A - Paralelos: são as linhas imaginárias que determinam a latitude.


B - Meridianos: são as linhas imaginárias que determinam a longitude.

Latitude - a Terra tem uma forma quase esférica, com achatamento nos polos (geoide) é apresentada nos mapas,
dividida em duas metades por uma linha imaginária, denominada Linha do Equador (palavra de origem latina
aequatore, que significa " o que iguala “). A linha do Equador, está situada a igual distância dos polos, divide a
terra em duas metades: o Hemisfério Norte ou Setentrional e o Hemisfério Sul ou Meridional. As linhas imaginárias
paralelas (paralelos) ao equador determinam A latitude que é a distância em graus de um lugar qualquer da
superfície terrestre até a linha do equador.
Para a latitude a distância em graus será de 0° na linha do equador até 90° para o norte ou 90° para o sul.

Longitude - A longitude é determinada por meio dos meridianos, sempre em relação ao meridiano principal, que
ficou definido como, Meridiano de Greenwich (0° de longitude) que também divide a terra em duas metades, o
hemisfério oriental (leste) e o hemisfério ocidental (oeste).

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FUSOS HORÁRIOS

Os fusos horários, também denominados zonas horárias, foram criados através de uma reunião composta
por representantes de 25 países em Washington, capital estadunidense, em 1884. Nessa ocasião foi realizada uma
divisão do mundo em 24 fusos horários distintos.
O fuso referencial para a determinação das horas é o Greenwich (Inglaterra), cujo centro é 0°. Esse
meridiano, também denominado inicial, atravessa parte da Europa e da África. A hora determinada pelo fuso de
Greenwich recebe o nome de GMT. A partir disso, são estabelecidos os outros limites de fusos horários.
A Terra realiza seu movimento de rotação girando de oeste para leste em torno do seu próprio eixo, por
esse motivo os fusos a leste de Greenwich (marco inicial) têm as horas adiantadas (+); já os fusos situados a oeste
do meridiano inicial têm as horas atrasadas (-).

Projeções cartográficas

Projeções cartográficas são representações da superfície esférica da Terra em um plano, possibilitando


a construção de um mapa. Um mapa corresponde à representação aproximada da superfície terrestre em um plano
utilizando as coordenadas geográficas. Essa construção se dá por meio de um sistema plano de paralelos e
meridianos (representados por linhas), ou seja, as projeções cartográficas.
Existem diversos tipos de projeções que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),
representam cada uma um determinado aspecto, como a dimensão e a forma. As projeções, por representarem
uma superfície esférica, apresentam deformações, sendo assim, nenhuma representa fielmente essa superfície,
pois nunca estará livre de distorções.

1) Projeção plana ou azimutal: corresponde à projeção em que a superfície terrestre é projetada sobre um plano
tocante. O ponto tocante ao plano normalmente representa ou o polo norte ou o polo sul. Nessa projeção, os
paralelos e meridianos são projetados formando círculos concêntricos. Essa projeção pode ser de três tipos: polar,

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equatorial e oblíqua. É normalmente utilizada para representar áreas menores.

Projeção cônica representa regiões continentais. Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
2) Projeção cônica: corresponde à projeção em que a superfície terrestre é projetada sobre um cone tocante.
Assim, para planificar a área esférica, a base utilizada é um cone. Nessa projeção, os meridianos convergem para
os polos e os paralelos formam arcos concêntricos. Assim, as deformações aumentam conforme há o afastamento
do paralelo que se encontra em contato com o cone. Esse tipo de projeção é normalmente utilizado para representar
regiões continentais.

Projeções cilíndricas representam normalmente o mapa-múndi. Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e


Estatística.
3) Projeção cilíndrica: corresponde à projeção cuja superfície esférica terrestre é projetada sobre um cilindro
tocante. Assim, para planificar a área esférica, a base utilizada é um cilindro. Normalmente, as regiões polares
nessa projeção são representadas com exagero. Esse tipo de projeção geralmente é utilizado para representar o
globo como um todo, como o mapa-múndi.

Modelos de projeções

Devido aos variados tipos de projeções cartográficas, foram desenvolvidos diversos modelos de projeções
cartográficas por muitos geógrafos, cartógrafos e estudiosos da área. Os modelos mais conhecidos são:

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Projeção de Mercator

Projeção de Mercator. Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

A Projeção de Mercator, apresentada em 1569 pelo cartógrafo Gerhard Mercator, corresponde a


uma projeção cilíndrica, cujos paralelos (linhas retas horizontais) e meridianos (linhas retas verticais) cruzam-se em
ângulos retos. Nessa projeção, a superfície sofre deformação no sentido leste-oeste e os polos apresentam-se em
exagero. Há preservação dos ângulos e deformação das áreas.

Projeção de Peters

Projeção de Peters. Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estátistica.

A Projeção de Peters foi apresentada em 1973 pelo historiador Arno Peters. Contudo, a versão de Peters
é uma reformulação de uma representação de 1885, proposta por James Gall. Assim, essa projeção é também
conhecida como Projeção Gall-Peters.
Essa projeção corresponde a uma projeção cilíndrica equivalente e sua principal característica é o achatamento no
sentido leste-oeste e a deformação no sentido norte-sul. Essa característica dá a impressão de que os países em
altas latitudes são menores, dando maior destaque aos países “menos desenvolvidos”. O modelo de Peters,
portanto, conserva as áreas, mas deforma ângulos e formas.

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Projeção de Robinson

Projeção de Robinson. Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

A Projeção de Robinson foi proposta em 1961 pelo geógrafo e cartógrafo Arthur H. Robinson. Ela
corresponde a uma projeção afilática e pseudocilíndrica apesar de não possuir nenhuma superfície de projeção,
suas características assemelham-se à projeção cilíndrica. Nessa projeção, há alteração das formas e das áreas.
A representação dos meridianos ocorre por meio de curvilíneas e os paralelos por linhas retas. A intenção
dessa projeção é reduzir as distorções angulares, o que gera uma distorção mínima das áreas continentais, sendo,
portanto, considerada a projeção que melhor apresenta as massas de terra.

Mapas temáticos
Os mapas geográficos temáticos são aqueles que abordam temas específicos. Eles são importantes, pois
revelam dados e informações específicas sobre países, regiões, continentes, cidades e etc. Esses mapas temáticos
podem apresentar aspectos políticos, físicos, populacionais, ambientais, econômicos, entre outros.
Mapa Político - mostra a divisão política de um país, continentes, estados. Exemplo: Mapa Político do Brasil (mostra
a divisão do Brasil em estados).
Mapa Físico – mostra o relevo (planaltos, planícies, serras, cordilheiras e etc.). Exemplo: Mapa do Brasil Físico.
Mapa de Fusos Horários – destaca os fusos horários num país ou no mundo. Exemplo: Planisfério Fusos Horários.
Mapa Climático – mostra os climas de um país, continente ou região específica. Os mapas de clima mostram os
tipos de climas existentes na região abordada.
Mapa de Regiões Hidrográficas – destaca bacias hidrográficas e rios que as compõem. Exemplo: Mapa
Hidrográfico da Europa.
Mapa de Vegetação – abordam os principais tipos de vegetação (matas, florestas, campos, cerrados, vegetação
litorânea, etc.) de uma região. Exemplo: Mapa da Vegetação dos Estados Unidos.
Mapa de Impactos Ambientais – mostra, numa determinada região, as áreas que tiveram desmatamento,
desertificação, processos de erosão, ocupações irregulares. Exemplo: Mapa de Impactos Ambientais do Brasil.
Mapa Demográfico – mostra as regiões com mais ou menos concentração populacional. A densidade demográfica
(habitantes por km²) é usada como referência. Exemplo: Mapa do Brasil População.

Os Sistemas de Informações Geográficas (SIG) - são equipamentos e meios tecnológicos para se estudar o
espaço terrestre. São utilizados por pesquisadores, empresas, ONGs, governos, serviços de inteligência, entre
outros.
Os SIGs resultam da combinação entre três tipos de tecnologias distintos: O sensoriamento remoto, o GPS e o
geoprocessamento.

Sensoriamento Remoto - consiste na utilização de ferramentas, como satélites e radares, para a captação de
informações e imagens acerca da superfície terrestre. Podem oferecer informações importantes, como a extensão
de uma área agrícola, o tamanho de uma determinada cobertura vegetal, localizar focos de incêndios e
desmatamentos, o movimento das massas de ar, entre outros.
Além do uso de satélites, o sensoriamento remoto pode funcionar através do uso de fotografias aéreas, o
que também é chamado de aerofotogrametria. Tal procedimento se faz com a realização de fotografias tiradas em
câmeras acopladas em aviões e helicópteros.

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GPS [Sistema de Posicionamento Global - é um aparelho que está se difundindo cada vez mais no cotidiano das
pessoas. Apoiado com uma cobertura de dezenas de satélites, o GPS pode emitir informações de qualquer local
do mundo, a partir das coordenadas geográficas. Além de informar as posições de latitude e longitude, o GPS hoje
pode informar endereços, ensinar rotas mais curtas para se chegar a um determinado local e, até mesmo, gravar
os caminhos percorridos e informar a velocidade de deslocamento.

REFERÊNCIAS

https://brasilescola.uol.com.br/geografia/sig.htm
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/projecoes-cartograficas.htm
https://www.suapesquisa.com/geografia/mapas_tematicos.htm
https://www.educabras.com/enem/materia/geografia/o_estudo_da_geografia/aulas/coordenadas_geograficas_mo
vimentos_da_terra_e_fusos_horarios
https://www.sogeografia.com.br/Conteudos/GeografiaFisica/coordenadas_geo/
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/conceitos-basicos-cartografia.htm
https://geografiacriticanaveia.wordpress.com/representacao-do-espaco-geografico/

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