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A escala expressa é o tipo menos sofisticado, comumente destinada ao uso pelos leigos em
cartografia, não exigindo muita precisão numérica
1.2. Escala numérica ou fração representativa – fornece a relação entre o comprimento de uma
linha no mapa e o seu correspondente no terreno, em forma de fração, sempre com o valor
unitário (1) no numerador
Portanto, é representada pela fração (E= d/D) que relaciona dois valores que têm a mesma
unidade de medida (centímetro, metro, pés, polegadas, quilômetros). Por isto é importante
lembrar que a escala numérica não tem unidade desde que qualquer que sejam as unidades
elas se anulam numa fração. Este tipo de escala é a mais precisa para uso no cálculo de
distâncias exatas. Portanto esse é o tipo mais utilizado nas ciências, especialmente na
cartografia, geodésia, topografia, geografia e em qualquer estudo detalhado de uma área
terrestre. É válido notar nos exemplos a seguir que a distância no mapa é sempre estabelecida
antes e tendo como valor a unidade
Uma escala verbal de “2 cm equivale a 500 m” não deve ser traduzida como 2cm:500m. O correto
é escrevê-la como uma fração representativa: 1:25.000 ou 1/25.000 (pois, 500m = 50.000 cm,
portanto a relação é 2/50.000 que, simplificada (ou dividida por 2), resulta 1/25.000
1.3. Escala Gráfica – é constituída por um segmento de reta graduado, a partir de uma marca
zero que ainda indica o valor das distância terrestres correspondentes às medidas no mapa.
Esta graduação normalmente aparece em partes iguais, podendo ainda ter o primeiro intervalo,
subdividido em valores menores que os dos intervalos normais.
Quando esta subdivisão está à esquerda de zero é denominada “talão”. A figura a seguir mostra
várias formas de escalas gráficas.
Este tipo de escala é mais rápido e prático entre os três possíveis, por permitir que leia
diretamente na escala a distância do terreno no mapa, dispensando assim, os cálculos, por
vezes trabalhosos, de uma fração representativa.
Aproveitando uma faixa de papel, na figura a seguir, para “transferir” uma distância no mapa até
a escala gráfica, nem precisa usar a régua. Fazendo o papel “somar segmentos”, ou usando um
fio não elástico, se pode medir distâncias longo dos rios, estradas ou qualquer outra distância
curvilínea; depois de seguir a rota, se estica o fio e compara com a escala gráfica.
Numa carta topográfica, pelo menos uma dessas três representações de escala (expressa,
numérica ou gráfica) é encontrada . Às vezes, duas ou três dessas representações são incluídas
numa mesma carta, para facilitar a tarefa do leitor do mapa.