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CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO DO DISTRITO FEDERAL – UNIPLAN

CURSO: LICENCIATURA EM HISTÓRIA


DISCIPLINA: CARTOGRAFIA
PROFESSOR: MARCO TULIO

Roteiro 12 – Tipos de escalas qualitativas/Escalas “grandes” e “pequenas”/Observações importantes

1. Tipos qualitativos de escalas – além dos três tipos de escalas quantitativas existem dois tipos
qualitativos de escalas. Esses dois tipos não são encontrados em nenhuma carta topográfica:
1.1. Escalas comparativas – esta é uma escala visual, onde, simultaneamente se comparam dois
mapas para determinar qual deles tem a escala maior. Isto se baseia em uma das leis
matemáticas que diz: “se tratando de frações com numeradores iguais (por exemplo, para ocaso
das escalas numéricas), é maior a fração (relação) que tem o menor denominador”. Assim, a
escala 1/50.000 é maior que a de 1/100.000. Porém, a escala 1/50.000, é menor que a de
1/25.000. As cartas topográficas de escalas maiores podem conter mais detalhes, ou maior
conteúdo, mas representam uma área menor do que as das cartas de escalas menores

Esta terminologia é boa, muito usada e lógica, mas causa muitos problemas ao se ele começar a
complicá-la, pensando nas cartas em folhas de papel de tamanhos diferentes ou esquecendo-se
daquela lei matemática que diz que um meio (1/2) é maior um oitavo (1/8).

1.2. Escalas intuitivas – o segundo tipo qualitativo de escala é o intuitivo, que consiste em
denominar se uma escala é pequena, média ou grande. Esta denominação varia nas
diversas disciplinas científicas de acordo com seus diversos interesses

Sendo assim, a escala média para um geólogo é diferente da escala média para um arquiteto
ou geógrafo urbano. Em geral, as cartas e mapas com escalas de 1:1.000.000 ou menor (como
a de um mapa de todo o Brasil ou um mapa-múndi) são considerados pequenas. As cartas de
escalas médias são as de 1:100.000 até as de 1:25.000 e as de escalas grandes são as maiores
de 1:25.000
Para evitar confusão, é preciso lembrar que a expressão “mapa de escala pequena” não
significa o mesmo que “mapa pequeno”. Este último se refere ao tamanho do papel. Por
exemplo: um mapa pequeno (ou seja, feito numa FOLHA DE PAPEL PEQUENA) pode
apresentar uma escala grande, enquanto um mapa grande (ou seja, feito numa FOLHA
DE PAPEL GRANDE) do Brasil na sala de aula é de escala pequena

2. OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
2.1. Quanto maior o denominador de uma escala numa fração representativa, menor ela é. A
escala de 1:50.000, por exemplo, é somente um quinto da escala de 1:10.000

2.2. Quanto menor o denominador, maior é a escala. A escala de 1:2.000 é cinco vezes maior que
a de 1:10.000

2.3. Se um mapa numa escala, por exemplo, de 1:50.000 for ampliado para uma escala de
1:10.000, passará a ser cinco mais extenso e cinco vezes mais largo. O novo mapa terá vinte
e cinco vezes o tamanho da folha requerida para o mapa originalmente numa escala menor

2.4. Quanto maior for a escala do mapa, menor será a porção da superfície da Terra que pode
ser representada numa folha de tamanho conveniente, porém maior o número de detalhes
(número de características) que podem ser apresentados

2.5. Quanto menor a escala, maior a porção da superfície terrestre que pode ser representada
numa folha do tamanho conveniente, porém, será menor o número de detalhes que poderão
ser apresentados

2.6. Os padrões mundiais devem certamente ser representados numa escala pequena, porque o
propósito é mostrar a distribuição de fenómeno em toda a superfície terrestre

2.7. Os detalhes da topografia ou a configuração da superfície de qualquer região podem ser


mostrados satisfatoriamente nos mapas de escala de 1:100.000 ou maiores

2.8. A Carta Internacional do Mundo (CIM) está sendo feita na escala de 1:100.000 (uma
polegada por 16 milhas ou 1 cm equivalente a 10 km). Os mapas de parede dos continentes
geralmente têm escala pequena de aproximadamente 1:7.000.000)

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