1) O documento discute os conceitos de simbolização e convenções cartográficas e suas diferenças.
2) São apresentadas as características e critérios para escolha de símbolos em mapas, incluindo expressão, eficácia e legibilidade.
3) Aspectos importantes da simbolização como proporcionalidade, adequação à escala e associação são explicados.
1) O documento discute os conceitos de simbolização e convenções cartográficas e suas diferenças.
2) São apresentadas as características e critérios para escolha de símbolos em mapas, incluindo expressão, eficácia e legibilidade.
3) Aspectos importantes da simbolização como proporcionalidade, adequação à escala e associação são explicados.
1) O documento discute os conceitos de simbolização e convenções cartográficas e suas diferenças.
2) São apresentadas as características e critérios para escolha de símbolos em mapas, incluindo expressão, eficácia e legibilidade.
3) Aspectos importantes da simbolização como proporcionalidade, adequação à escala e associação são explicados.
legenda e convenção; definição de símbolos cartográficos; características dos símbolos Bora lá falar de símbolos cartográficos, pois vários aspectos são importantes para fazer uma boa leitura de um mapa Noções gerais – uma das grandes vantagens de um mapa ou outro documento cartográfico é a sua universalidade. Na realidade ele não precisaria ter uma linguagem escrita padronizada para que possa ser analisado e interpretado. A interpretação de um mapa pode ser realizada, em princípio, sem que se conheça totalmente a linguagem escrita, apenas reconhecendo a linguagem gráfica associada Qualquer linguagem (especialmente no caso da linguagem gráfica) utiliza símbolos para poder traduzir uma ideia ou um determinado fenômeno. Pela associação de símbolos, chega-se perfeitamente a uma analogia e mesmo a comparação de fenômenos que permitirá a sua sintetização, visando facilitar a comunicação visual Num mapa são registrados fenômenos geográficos e, em consequência, as informações que os traduzem, logo podem ser consideradas um inventário dos fenômenos representados. Por ser um documento informativo, o mapa tem que ser completo, ou seja, tem que ser fiel àquilo que se deseja representar. Isto pode, de certa forma, prejudicar a legibilidade do objeto a ser representado Logo, a informação deve ser tratada para poder representar o fenômeno de acordo com essas características. Não deve apenas registrá-lo, sob pena de não representar o fenômeno de forma coerente, criando-se uma simbolização ou convenções que traduzam com fidelidade a informação cartográfica representada no mapa Exemplo: a representação de uma cidade por um círculo pequeno trata-se de uma generalização, visto que poucas áreas urbanas têm limites circulares. Quando muitas cidades são representadas pelo mesmo tipo de símbolos (como o caso dos círculos, para cidades), o processo é chamado de “simbolização”. No processo de mapeamento, depois de um fenômeno ter sido selecionado (por exemplo, um rio) e geometricamente simplificado (nesse caso reduzido a um ponto ou círculo) se usa um símbolo descritivo para “apresentar” visualmente o fenômeno ao leitor do mapa Diferença entre: 1. Legendas – são símbolos gráficos, geométricos ou não, feitos com o concurso das variáveis visuais e funcionam como uma proposta do elaborador ao leitor do mapa. É uma indicação de como o leitor deverá decodificar os símbolos criados para aquela representação em particular EXEMPLOS DE LEGENDAS EM MAPAS 2. Convenções – são formadas por símbolos de entendimento amplo, universal, utilizados geralmente em mapas, cartas e plantas que representam temas gerais, como é o caso dos mapas políticos, das cartas topográficas, das cartas náuticas e das plantas urbanas. Dito de outra forma: convenções são símbolos universalmente aceitos e utilizados para elaboração cartográfica Definições de símbolos cartográficos – símbolos e convenções cartográficas são os elementos que se dispõe para representar cartograficamente a informação geográfica, dentro de uma linguagem gráfica pré-estabelecida. Outra forma de definir um símbolo cartográfico é afirmar que se trata de uma indicação gráfica, numérica, alfabética ou abreviatura, representada num mapa ou outro documento gráfico, a qual, por convenção, uso ou referência a uma legenda, representa um fenômeno, característica geográfica específica ou um acidente geográfico Características dos símbolos (ou sinais) cartográficos: 1. Símbolos convencionais – são símbolos puramente esquemáticos que são colocados nos mapas de escalas pequenas, onde os aspectos da realidade só podem ser mostrados de forma figurativa. Exemplo: colocar linhas curvas genéricas em um mapa de escala pequena, representando correntes marinhas
2. Sinais simbólicos – são assim denominados por serem símbolos
que lembram, pela sua forma, aquilo que representam. Exemplo: colocar um grupo de miniaturas de árvores em um mapa, representando uma floresta. São quase sempre símbolos convencionais e, portanto, bem conhecidos 3. Pictogramas – constituem uma classe de símbolos especialmente elaborados com a finalidade de representar por meio de ícones, os quais chamam a atenção pela sua forma diretamente relacionada com o que representam. Entre esses símbolos estão os ideogramas, figuras utilizadas na representação de conceitos culturais e político-ideológico. Exemplo: uma linha reta, com pequenas linhas transversais, dispostas em espaços regulares, representando os trilhos de uma estrada de ferro 4. Símbolos regulares – em geral, são símbolos distribuídos de maneira simétrica no interior de uma superfície. Exemplo: triângulos de mesmo tamanho, representando um montanha de determinada altitude
através do uso de figuras geométricas planas, como círculos, quadrados e triângulos, ou volumétricas, como esferas, cubos, pirâmides, oferecendo a possibilidade de comparação entre os dados representados Definição de simbolização – na fase de elaboração de um mapa, é o momento em que símbolos e sinais convencionais pré-programados são escolhidos para representarem determinados fenômenos geográficos, utilizando ou não determinados padrões para uma melhor comunicação entre quem fez o mapa e o seu público-alvo Critérios para escolha dos símbolos – existem alguns critérios ou qualidades considerados fundamentais para que uma representação cartográfica seja considerada boa. Os principais critérios para seleção de símbolos de um mapa são:
1. Expressão – se trata da qualidade de um mapa que destaca e
valoriza os aspectos considerados mais importantes da temática que representa. É inconcebível um mapa de solos que dê mais destaque aos rios e à vegetação. Para ser expressivo, é preciso que se evite uma simbologia confusa, permitindo ao usuário ler o mapa sem ter que recorrer constantemente à legenda 2. Eficácia – é a qualidade ideal para toda a representação cartográfica. Um mapa é mais eficaz quanto menor for o tempo e o esforço para se extrair dele o máximo de informações. Para ser eficaz, o mapa deve: a) ser “útil” ou ser capaz de responder a todas as indagações que estejam ao alcance da sua proposta; b) ser conciso, mostrando apenas aquilo que interessa e que é indispensável à compreensão do assunto representado; c) ser preciso é uma característica fundamental. Essa precisão é condicionada à escala do mapa e à escala dos dados representados. De preferência, deve-se observar o grau de generalização que a representação encerra 3. Legibilidade – imagine-se um mapa que representa taxas, percentuais ou densidades, em que o grau de detalhamento permite a existência de vinte classes a serem representadas por tonalidades de cinza ou mesmo por uma gradação de cores cujas tonalidades estejam bem próximas. Ou um mapa que sintetiza várias informações temáticas e ainda utiliza um fundo com representações do relevo e da hidrografia. O uso excessivo de símbolos torna o mapa ilegível, pois dificulta a obtenção da informação. Portanto, para ser legível um mapa tem que usar as variáveis visuais de forma harmônica e equilibrada. A harmonia é encontrada na busca por um conjunto agradável e eficiente formado por uma composição de cores, símbolos e letreiro 4. Convenções do mapeamento – se será utilizada uma convenção universal ou local para escolher determinado símbolo
5. Clareza e a facilidade na interpretação de um
símbolo – ou seja, se os símbolos utilizados serão interpretados como um complexo ou conjunto de símbolos ou como elementos individualizados 6. Critério “último” para escolha de um símbolo – mesmo que exista uma convenção para a simbolização de um determinado objeto, a maneira final de usar símbolo depende, em parte, de preferências e normas utilizadas por quem elaborou o mapa Aspectos importantes da simbolização: 1. Proporcionalidade – as convenções cartográficas abrangem símbolos que, atendendo às exigências da técnica, do desenho e da reprodução fotográfica, representam, de modo mais expressivo, os diversos acidentes do terreno e objetos topográficos em geral. Elas permitem ressaltar esses acidentes do terreno, de maneira proporcional à sua importância, principalmente sob o ponto de vista das aplicações da carta 2. Adequação à escala – se o símbolo é indispensável em qualquer tipo de representação cartográfica, a sua variedade ou a sua quantidade acha-se, sempre, em função da escala do mapa. Deve haver rigor nas dimensões e formas características de cada símbolo, a fim de se manter, sobretudo, a homogeneidade que deve predominar em todos os trabalhos da mesma categoria. Quando a escala da carta permitir, os acidentes topográficos são representados de acordo com a grandeza real e as particularidades de suas naturezas. O símbolo é, ordinariamente, a representação mínima desses acidentes 3. Associação – deve-se relacionar os elementos geográficos à símbolos que sugiram a aparência do assunto corno este é visto pelo observador, no terreno. A posição de uma legenda é escolhida de modo a não causar dúvidas quanto ao objeto a que se refere. Tratando-se de localidades, regiões, construções, obras públicas e objetos congêneres, bem como acidentes isolados, o nome deve ser lançado, sem cobrir outros detalhes importantes
A Diferença Básica Entre o Diodo Zener e o Diodo Retificador É Que o Diodo Zener Opera Na Região de Ruptura Ao Passo Que o Diodo Retificador Será Danificado Se Atingir Esta Região